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Regulamento (UE) nº 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011, relativo à prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios Questões levantadas pela Indústria/ Respostas DGAV (Respostas a dúvidas apenas no âmbito do Reg. (UE) 1169/2011 – versão junho 2012)

Regulamento (UE) nº 1169/2011 do Parlamento … (UE) nº 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011, relativo à prestação de informação aos consumidores

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Regulamento (UE) nº 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011, relativo à prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios

Questões levantadas pela Indústria/ Respostas DGAV (Respostas a dúvidas apenas no âmbito do Reg. (UE) 1169/2011 – versão junho 2012)

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Nota introdutória Este documento foi desenvolvido no âmbito do Grupo de Trabalho de Regulamentação e Política Alimentar da FIPA e elenca as principais questões que têm sido colocadas às Autoridades Nacionais Competentes (DGAV- Direção Geral de Alimentação e Veterinária) desde a publicação do Reg. (UE) nº 1169/2011. Esta listagem está sujeita a alterações, decorrentes dos resultados das discussões entre Comissão Europeia e Estados-Membros e dos atos de execução previstos. Está dividido em sete secções, de acordo com o a estrutura do Regulamento:

1. Considerandos

2. Disposições gerais (Artigo 1º e 2º)

3. Princípios gerais da informação sobre os géneros alimentícios (Artigo 3º até Artigo 5º)

4. Requisitos gerais relativos à informação sobre os géneros alimentícios e responsabilidades dos operadores das empresas do setor alimentar

(Artigo 6º até Artigo 8º)

5. Informação obrigatória sobre os géneros alimentícios

5.1. Conteúdo e apresentação (Artigo 9º até Artigo 16º)

5.2. Disposições pormenorizadas sobre as menções obrigatórias (Artigo 17º até Artigo 28º)

5.3. Declaração nutricional (Artigo 29º até Artigo 35º)

6. Informações voluntárias sobre os géneros alimentícios (Artigo 36º e 37º)

7. Medidas nacionais (Artigo 38º até Artigo 45º)

8. Disposições de execução, disposições de alteração e disposições finais (Artigo 46º até Artigo 55º)

9. Anexos

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1. Considerandos

Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 

  Considerandos 

1.  Nem  todos  os  pontos  das  atuais diretivas  e  decretos‐lei  foram transferidos para o novo Reg.  Como é que pode  ser assegurado que o espírito  da  legislação  que  se  aplica  há décadas,  seja aplicado consistentemente no futuro?   2.  Dado  que  o  Reg.  relativo  aos  novos alimentos não  contém uma definição de nanotecnologia  mas,  por  outro  lado,  o este Reg. não se relaciona com o “ponto de corte” para os novos alimentos (15 de Maio  de  2007),  é  necessária  uma orientação  clara  sobre  o  que  está  no âmbito  das  novas  regras  de  rotulagem, caso  contrário  os  produtos  no mercado que  contêm  nanomateriais  através  de homogeneização  podem  ser considerados.  Além  disso,  é  de  grande importância  que  as  definições  sejam alinhadas  com  as  diferentes  legislações europeias. 

1. Importaria objetivar melhor a questão, pois o seu alcance não é para nós totalmente claro. Desde logo, haverá que ter presente que paralelamente a este Reg., continua a vigorar diversa legislação no âmbito  agroalimentar.  Por  outro  lado,  não  existe  no  contexto  deste  Reg.,  qualquer  inflexão  em relação ao espírito da legislação que vinha sendo aplicada.   As alterações / revogações produzidas são as seguintes: 

• Alteração ao Reg. 1924/2006  (alegações de saúde e nutricionais) – Atualizou‐se a  remissão (para o novo Reg.) e o âmbito da decl. nut obrigat. (retiradas proteínas e fibras); como regra a decl nut passa a ser obrigatória e não facultativa; 

• Alteração ao Reg. 1925/2006 (adição vitaminas e sais minerais) – Atualiza a remissão; • Revogação da diretiva 87/250 –  (as  tolerâncias para o TAV das bebidas alc. passam a estar 

contempladas no anexo XII do novo Reg.); • Revogação da diretiva 90/496 relativa à rotulagem nutricional dos G.A.; • Revogação  da  diretiva  1999/10  –  derrogações  relativas  à  especificação  da  quantidade  de  

ingredientes (edulc., prod. reconstit., etc); • Revogação da diretiva 2000/13 – (o espírito dos seus considerandos está todo contemplado 

no novo Reg.); • Revogação da diretiva 2002/67 (menção à cafeína e ao quinino); o quinino como aroma tem 

que ser descriminado na lista ingred; • Revogação  da  diretiva  2008/5  –  outras menções  obrigatórias  (ex‐  ác. Glicirrízico.  (está  no 

novo Reg.) Há  ainda  que  ter  presente  que  este  Reg.  será  sequenciado  através  de  legislação  diversa  que  irá decorrer de atos de execução e   de atos delegados por parte da Comissão e para a qual contribuirá igualmente todo um conjunto de relatórios a elaborar. Refira‐se  por  último  o  facto  dos  géneros  alimentícios  e  alimentos  para  animais  geneticamente modificados não serem abordados no presente Reg., existindo a esse nível legislação própria.  Relativamente ao  lote, trata‐se de um a diretiva que deverá ser transposta. Embora se trate de uma obrigação para a rastreabilidade do produto não faz parte da informação ao consumidor  2. Os  ingredientes contidos sob a forma de nanomateriais artificiais devem ser claramente  indicados na  lista de  ingredientes. Para o efeito, a palavra «nano» entre parêntesis deve  figurar a  seguir aos nomes destes ingredientes.  Anteve‐se que a futura revisão do Reg. 258/97 relativo a novos alimentos e ingredientes alimentares (iniciativa  já assumida pela atual Presidência Dinamarquesa) venha clarificar este assunto, (conforme aliás decorre do próprio considerando 25 do Reg). 

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2. Disposições gerais (Artigo 1º e 2º)

Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 

  Âmbito de aplicação (Art. 1º) 

1. Quando, para um determinado género alimentício, exista legislação vertical que defina  objetivamente  o  conteúdo  e campos  de  informação  nutricional  na rotulagem,  deverá  o  operador económico  cumprir  a  legislação  vertical ou  a  legislação horizontal de  rotulagem nutricional? 

1. De acordo com o nº 4 do art. 1º, este é aplicável sem prejuízo dos requisitos de rotulagem previstos nas disposições específicas da União aplicáveis a determinados géneros alimentícios. 

  Definições (Art. 2º) 

 1.  Até  que  ponto  os  alimentos embalados  (por  exemplo,  de  padaria, embalados  pré‐cortados  etc),  caem  na exigência  de  informação  alimentar completa?  2.  "Ingrediente  primário",  um ingrediente  ou  ingredientes  de  um género  alimentício  que  representem mais de 50 % do mesmo ou que  sejam habitualmente  associados  à denominação  deste  género  alimentício pelo  consumidor  e  para  os  quais,  na maior  parte  dos  casos,  é  exigida  uma indicação quantitativa;  O momento de cálculo é questionável: É calculado no momento de produção ou quando  já  é  produto  acabado.  Por exemplo,  qual  é  o  valor  de  referência para  bebidas  em  pó:  o  produto reconstituído  ou  o  pó  dentro  da embalagem? E um concentrado de fruta num  sumo  é  considerado  um ingrediente primário?  

1. A exigência da  informação alimentar completa apenas se coloca em relação aos géneros alimentícios pré‐embalados,  pelo  que  haverá  desde  logo  que  concluir  acerca  do  enquadramento  de  cada  um  dos produtos citados.   Os  produtos  de  padaria  que  se  enquadrem  na  venda  direta  ou  que  sejam  embalados  a  pedido  do consumidor, não  terão que  cumprir  a  informação  completa. Ao  abrigo do Reg.,  terão que  cumprir  as disposições do  art. 44  (menção dos  alergéneos e  além disso,  as eventuais disposições  implementadas pelos E.M.) que o Reg. permite . Os pré‐cortados, consideram‐se produtos não pré‐embalados e como tal terão que cumprir as disposições atrás referidas (art. 44) e as regras associadas à venda direta.  2. De acordo com o nº3 do anexo VIII, a regra geral a seguir, será atender à quantidade do ingrediente no momento da sua utilização, verificando‐se contudo as seguintes derrogações: 

• A quantidade mencionada, para os géneros alimentícios que tenham sofrido uma perda de humidade na  sequência  de  um  tratamento  térmico  ou  outro,  deve  ser  expressa  numa  percentagem  que corresponde à quantidade do(s) ingrediente(s) utilizado(s) em relação ao produto acabado, exceto se essa quantidade ou a quantidade  total de  todos os  ingredientes  indicados no rótulo  for superior a 100  %,  devendo  nesse  caso  a  quantidade  ser  indicada  em  função  do  peso  do(s)  ingrediente(s) utilizado(s) para preparar 100 g de produto acabado;  

• A quantidade dos  ingredientes voláteis é  indicada com base na sua proporção em peso no produto acabado;  

• A quantidade de ingredientes utilizados sob uma forma concentrada ou desidratada e reconstituídos durante o fabrico pode ser indicada com base na sua proporção em peso antes da concentração ou desidratação;  

• No caso dos géneros alimentícios concentrados ou desidratados que se destinam a ser reconstituídos por adição de água, a quantidade de ingredientes pode ser indicada com base na sua proporção em 

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Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV  3. Qual o campo visual principal de uma embalagem  cilíndrica ?  Será  que  têm vários  campos  visuais  e,  como  tal,  o campo  visual  principal  é  o  que  for escolhido pelo operador da empresa do sector alimentar ?  4. Quais são as  implicações da mudança da definição de "ingrediente"?  5. Existe alguma exceção para os agentes de transporte de aromas (carry‐over)?   

peso no produto reconstituído.   

O concentrado de fruta num sumo, poderá ser considerado um ingrediente primário, desde que cumpra pelo menos uma das premissas contempladas na definição: 

• Representar mais de 50 % do sumo ou; • Ser associado à denominação desse sumo (Sumos de fruta concentrados) 

 Sempre que o G.A.  seja  associado  à denominação  legal por um  ingrediente  caraterizador  esse  será o ingrediente primário, para o qual é geralmente exifgida uma indicação quantitativa: Ex. massapão – quantidade de amêndoa Bolonhesa – molho de tomate e carne no molho  3. As  respostas estão dadas na alínea  l) do Reg.. No caso de uma embalagem cilíndrica existem vários campos visuais e, portanto, o campo visual principal é o que for escolhido pelo operador da empresa do setor alimentar.  As menções denominação do G.A., quantidade líquida e TAV adquirido, devem figurar no mesmo campo visual.  Os elementos da declaração nutricional (sejam os obrigatórios, sejam os voluntários) devem ser incluídos num mesmo  campo  visual.  Devem  ser  apresentados  em  conjunto,  num  formato  claro  e,  conforme adequado, pela ordem de apresentação prevista no anexo XV do Reg.  As quantidades das substâncias objecto de uma alegação nutricional ou de saúde que não constem da rotulagem nutricional devem ser indicadas num mesmo campo visual.  4.  A  definição  de  ingrediente  foi  alterada  em  conformidade  com  os  Reg.s  1332/2008  e  1333/2008  e 1334/2008 (enzimas alimentares, aditivos alimentares e aromas alimentares). Passa a incluir também os aromas, enzimas e  ingredientes compostos na definição e por outro  lado esclarece que os resíduos não são ingredientes.  5. Sim, existe uma exceção para os agentes de transporte de aromas e para as substâncias que não sejam aditivos mas que sejam utilizadas da mesma  forma e com o mesmo  fim que os agentes de  transporte (Art.  20º,  alínea  c)).  Esta  exceção  existe,  contudo  se  o  agente  de  transporte  for  um  ingrediente potencialmente  alergéneo  deve  ser  analisada  esta  questão  com  cuidado,  garantindo  a  informação  ao consumidor.  

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3. Princípios gerais da informação sobre os géneros alimentícios (Artigo 3º até Artigo 5º)

Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 

  Objetivos gerais (Art. 3º) 

1. Quando se fala em esgotamento de stocks, entende‐se esgotamento do  produto  já  embalado,  ou  esgotamento das embalagens já impressas? 

1.  De  acordo  com  o  art.  referido,  durante  o  período  transitório,  poderão  ser  colocados  no mercado géneros alimentícios cuja  rotulagem não cumpra os novos  requisitos. O esgotamento referido,  refere‐se  a  existências  de  géneros  alimentícios  colocados  no mercado  (produto  já embalado).   

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4. Requisitos gerais relativos à informação sobre os géneros alimentícios e responsabilidades dos

operadores das empresas do setor alimentar (Artigo 6º até Artigo 8º)

Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 

  Responsabilidades (Art. 8º) 

 1.  Poderá  ponto  3  do  Art.  8  conduzir  a  auditorias  desnecessárias  aos operadores do setor alimentar? Em caso afirmativo, de que forma isto pode ser evitado? Quais as reais  implicações deste Art.? Precisamos esclarecer o que está no âmbito da indústria alimentar, a fim de evitar um aumento dos questionários.  2.  “Não  obstante  o  disposto  no  primeiro  parágrafo,  os  operadores  das empresas do  setor alimentar devem garantir que as menções  referidas no Art.  9º,  nº  1,  alíneas  a),  f),  g)  e  h),  constem  igualmente  da  embalagem exterior  em  que  os  géneros  alimentícios  pré‐embalados  são  apresentados para comercialização.” Isto  quer  dizer  que  os  operadores  são  obrigados  a  colocar  as menções  lá referidas  nas  caixas  de  transporte, mesmo  não  sendo  esta  a  unidade  de venda ao consumidor final?   3.  Quando  um  operador  situado  em  Portugal,  responsável  única  e exclusivamente  pela  comercialização,  adquire  um  produto  no  espaço europeu,  quem  é  o  responsável,  ou  seja  qual  a  entidade  a  constar  na rotulagem?  O  fabricante  situado  no  espaço  europeu  ou  a  entidade responsável pela comercialização em Portugal?  4. As informações têm que constar da embalagem exterior, mesmo no caso em que são totalmente visíveis (ex: recurso a sacos transparentes)?  5. O último parágrafo do ponto 7 do art. 8 refere que os operadores devem garantir que as menções do artigo 9, alíneas a), f), g) e h devem constar da embalagem exterior em que os G.A. pré‐embalados são apresentados. Isto é válido  para  os  retráteis?.  Tendo  em  conta  que  se  consegue  visualizar  o interior  das  unidades  de  venda  envoltas  em  retrátil,  e  assim  verificar  as menções  inscritas nos próprios pré‐embalados não será desnecessária esta informação? Por embalagem exterior  também se entende as box, ou mini‐Box utilizadas nas grandes superfícies? Ou seja também é necessário conter as menções atrás mencionadas (do art. 9)? 

1.  O  Reg.  aprofunda  e  alarga  o  âmbito  das  responsabilidades  dos operadores económicos,  complementando o que  já  se encontra disposto nessa  matéria  no  Reg.  178/2002.  A  futura  publicação  do  regime sancionatório associado  a esse Reg., permitirá  concretizar  as  implicações do Art. 8.3.  2.  As  menções  em  causa  são  a  denominação,  a  ddm  /dlc,  condições especiais  de  conservação  e  o  nome  do  operador.  As mesmas  deverão, constar igualmente da embalagem exterior em que os géneros alimentícios pré‐embalados  são  apresentados  para  comercialização  (caixas  de transporte) ainda que estas não se destinem ao consumidor final. (nº 7 b) do Art. 8).  3. De acordo com a alínea h) do nº1 do art. 9º conjugada com o nº 1 do art. 8º, constitui menção obrigatória na rotulagem do produto, a identificação do  operador  sob  cujo  nome  ou  firma  o  género  alimentício  é comercializado. Assim sendo, tal indicação dependerá da relação comercial que vier a ser estabelecida entre os 2 operadores e como tal da  inerente correspondência  que  vier  a  ser  traduzida  em  termos  de  rotulagem.  O responsável será por norma o operador Europeu, a menos que o produto seja comercializado sob marca do operador Nacional.  4. Considera‐se que desde que desde que seja possível visualizar a partir da embalagem  exterior  as menções  em  causa,  estará  cumprida  a  exigência citada.  5. Considera‐se que desde que desde que seja possível visualizar a partir da embalagem  exterior  as menções  em  causa,  estará  cumprida  a  exigência citada.    

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5. Informação obrigatória sobre os géneros alimentícios

5.1. Conteúdo e apresentação (Artigo 9º até Artigo 16º)

Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 

 

Lista de menções obrigatórias (Art. 9º) 

   

 1. Nos termos dos Art. 10º a 35º , e sem prejuízo das exceções previstas no presente capítulo, é obrigatória a indicação das seguintes menções:  a) A denominação do género alimentício; … Não deveria ser « denominação de venda do género alimentício »?   Com a entrada em vigor do novo acordo ortográfico em 2015 haverá mudanças nas menções  obrigatórias ?  Vamos  ter  que  a  partir  de  2015  alterar  as  menções  nos rótulos ?   2. E os elementos obrigatórios que não estão mencionados no Art. 9º (por exemplo, os códigos de lote)?  3.  «Embalado  em  atmosfera  protegida».  Não  será  «Embalado  em  atmosfera protetora»?  4.  Por  baixo  da  declaração  nutricional  deixa  de  ser  necessário  a  expressão  “As necessidades  nutricionais  individuais  variam  com  o  género,  idade,  peso  e  nível  de actividade  física  entre  outros  fatores”.  Pode  confirmar  isto?  A  única  expressão obrigatória,  caso  se  decida  colocar  a  %  do  valor  energético  e/ou  quantidade  de lípidos, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares proteínas e sal, é a de “Doses  de  referência  para  um  adulto médio  (8400  kJ/  2000  kcal)”  Pode  confirmar também?  5. Existe a possibilidade de em vez do nome do operador colocar o código da empresa da CODIPOR?  6. O local de proveniência ou o país de origem são aplicados em que condições e em que  G.A.?  Um  sumo,  um  néctar,  um  refrigerante,  uma  água,  uma  cerveja,  uma conserva de vegetal são abrangidos ? Significa o país de onde vem (caso este não seja o de origem)? Por exemplo quando o país A onde o género  foi produzido vende ao 

 1. No âmbito deste Reg as definições são para Denominação legal, corrente e descritiva, às quais a “venda” está subjacente  O acordo ortográfico entrou em vigor em 2009 com período de transição até 2015. O Reg. foi traduzido ainda de acordo com a anterior ortografia, facto que não  impede que os operadores  se  assim o entenderem, utilizem  já  a nova  ortografia.  O  novo  acordo  já  entrou  em  vigor,  mas  com  período transitório até 2015. A partir daí terá que ser cumprido na íntegra.   2.  Foi  publicada  a  Diretiva  2011/91/UE  que  estabelece  as  menções  ou marcas  que  permitem  identificar  o  lote  ao  qual  pertence  um  género alimentício. Esta diretiva terá que ser transposta até ocorrer a revogação do Dec. Lei 560/99 (que prevê a obrigação da indicação que permita identificar o lote – nº4 do art. 3º).  3. Erro de tradução  4. Sim conforme referido no nº5 do art. 34º.  5. Não. A alínea h) do nº1 do art. 9º determina que seja mencionado o nome ou  firma  e o  endereço do operador  responsável pela  informação  sobre o género alimentício.  6. ‐  A  Comissão  através  de  atos  de  execução,  irá  clarificar  o  âmbito  da aplicação da menção local de prov. ou país de origem; ‐  Um  sumo,  um  néctar,  um  refrigerante,  uma  cerveja,  uma  conserva poderão  ser  abrangidos  a  título  voluntário  por  esta  informação.,  ficando este aspeto pendente de definição por parte da Comissão, por via de atos delegados;  De acordo com o Cód. Aduaneiro Comunitário, são originárias de um país as 

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Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV país  B  e  este  vende  ao  país  C,  o  local  de  proveniência  é  o  país  B ?  É  aplicado unicamente quando o produto sofre  transformações  (e de que  tipo?) num país que não é o de origem?  7. Passa a ser proibida a alegação “Produto de/Made  in: EU/UE” como  indicação do local de proveniência de um determinado G.A. produzido num país UE, mesmo que o(s)  ingrediente(s) primário(s) de origem  vegetal provenham de um país  terceiro  à comunidade?  8.  Lista de  ingredientes  –  é necessário  indicar, para um determinado  aditivo,  para além da  função  tecnológica o número “E” e a sua designação por extenso? Ou, por outro  lado, mantém‐se a orientação da anterior  legislação em que após a  indicação da função tecnológica de um determinado aditivo, este deva ser designado quer pelo número CE ou pelo nome, com a exceção dos alergéneos que deverão ser  indicados pelo nome por extenso?   

mercadorias  inteiramente  obtidas  nesse  país.  Consideram‐se mercadorias inteiramente obtidas num país: 

• Os produtos do reino vegetal nele colhidos; • Os animais vivos nele nascidos e criados; • Os produtos obtidos a partir de animais vivos nele criados; 

 Uma  mercadoria  em  cuja  produção  intervieram  dois  ou  mais  países  é originária do país onde se realizou a última transformação ou operação de complemento de fabrico substancial, economicamente justificada, efetuada numa empresa equipada para esse efeito e que resulta na obtenção de um produto novo ou represente uma fase importante do fabrico.  7.  No  âmbito  da  CE  foi  constituído  um  grupo  de  trabalho  destinado  a abordar regras de execução associadas a este Reg., (nas quais se incluem as inerentes ao País de origem/local de proveniência, conforme dispõe o nº8 do art. 26º). Nesse contexto já foi abordada a eventual utilização da menção “made in” enquanto indicação de origem, mas não existe ainda uma posição definitiva sobre a mesma. Também o conceito de  local de proveniência  irá ser  melhor  clarificado,  pelo  que  a  resposta  à  questão  fica  subjacente  à adoção dos referidos atos de execução  8. A parte C do Anexo VII estabelece que (exceção feita às situações em que não  é  exigível  a  sua  indicação),  os  aditivos  alimentares  e  as  enzimas alimentares,  pertencentes  a  uma  das  categorias  aí  enumeradas,  são obrigatoriamente designados pela denominação dessa categoria, seguida da sua denominação específica ou, se  for o caso, do  seu número E. Estamos assim perante uma indicação que é alternativa, continuando pois a vigorar a orientação já contemplada na anterior legislação.  

 

Disponibilidade e localização da informação 

obrigatória sobre os géneros alimentícios (Art. 12.2) 

 1. “No caso dos géneros alimentícios pré‐embalados, a  informação obrigatória deve figurar diretamente na embalagem ou num rótulo fixado à mesma"  Por  embalagem  podemos  entender  unidade  de  venda  (e.g.  uma  embalagem  que agrupa alimentos pré‐embalados individuais)?  

 1. Depende da forma de comercialização: 

• Se  os  pré‐embalados  individuais  não  forem  comercializados  cada um  por  si,  a  exigência  da  informação  obrigatória,  coloca‐se  em relação ``a pré‐embalagem onde eles estão colocados; 

• Caso possam ser comercializados individualmente, a exigência será ao nível de cada pré‐embalagem individual. 

 Em  particular  e  no  que  à  declaração  da  quantidade  líquida  diz  respeito, deverá atender‐se ao disposto nos números 3 e 4 do Anexo IX.  

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Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 

 

Legibilidade (Art. 13º) 

  

 1. Qual é a definição de "maior superfície"?  2. Qual é a maior área de superfície de uma lata de refrigerante ou, por exemplo, de uma sopa instantânea?  3.  Deve  ser  interpretado  como  a  maior  área  de  superfície  de  um  lado  de  uma embalagem ou os 80 cm2 referem‐se a toda a embalagem?  4.  O  que  será  esperado  ser  definido  como  regras  de  legibilidade  para  além  do tamanho mínimo da fonte?  5.  O  Art.  13.1  estipula  que:  "[...]  a  informação  obrigatória  sobre  os  géneros alimentícios  deve  ser  inscrita  num  local  em  evidência,  de modo  a  ser  facilmente visível, claramente  legível e, quando adequado,  indelével. Nenhuma outra  indicação ou  imagem, nem qualquer outro elemento  interferente, pode esconder, dissimular, interromper ou desviar a atenção dessa informação.".   É permitido indicar a informação obrigatória em dobradiças gomadas, por exemplo?  6. No caso de embalagens ou recipientes cuja superfície maior seja inferior a 80 cm 2, o tamanho dos caracteres («altura de x» referida no nº 2) deve ser igual ou superior a 0,9 mm?  7.  No  caso  de  embalagens  ou  recipientes  cuja  face  maior  tenha  uma  superfície inferior  a  10  cm  2,  só  são  obrigatórias  na  embalagem  ou  no  rótulo  as  menções previstas no Art. 9º , nº 1, alíneas a), c), e) e f).   Qual a diferença entre “superfície maior” e “face maior”? Qual a “face maior” numa embalagem cilíndrica (lata, garrafa)?  8.  Nos  casos  em  que  a  "película"  exterior  é  parte  integrante  do  produto,  sem qualquer  outro  tipo  de  revestimento  ou  embalagem,  e  sobre  a  qual  é  aposto  um rótulo/etiqueta. O que considerar para aplicar estes Art.s? Será a dimensão do rótulo ou a dimensão da superfície onde o rótulo assenta? (exemplos: presunto, enchidos)  9. Relativamente à definição de “altura x”, qual o tamanho regulamentar que deverá ser  considerado  para  a  dimensão  designada  por  “corpo”,  usualmente  considerado pelas gráficas para definição do tamanho dos caracteres a imprimir? 

 1. A definição,  (que  já existia), adquire uma nova  importância neste Reg., pois tem implicações na obrigação em termos de legibilidade e obrigação de decl. Nutricional) : 

• No  caso de embalagens ou  recipientes  cuja  superfície maior  seja inferior a 80 cm2 , o tamanho dos caracteres («altura de x» referida no n o 2)  deve ser igual ou superior a 0,9 mm ; 

• Isenção de decl nut obrig. nos Géneros alimentícios em embalagens ou  recipientes cuja superfície maior  tenha uma área  inferior a 25 cm 2 ; 

 No  caso  de  embalagens  com  forma  regular  (ex.  em  forma  de paralelepípedo), a questão não se coloca (será a maior face). Noutro tipo de embalagens (ex. garrafas) é mais complexa, estando a Comissão a ponderar sobre a questão.  2. A Comissão entende que terá que esclarecer‐se o assunto, pois a lei terá que  ser  aplicada uniformemente. Vai‐se  refletir  sobre  isto, pois  considera não fazer sentido que nuns casos seja a parte visível (face visível) e noutros (ex.  latas  –  seja  a  parte  circular).  Irá  ponderar  alguns  casos  práticos,  não tendo ainda uma posição final sobre a questão.  3. As regras de  legibilidade estão definidas no Art. 13º do Reg.. O ponto 4 refere  que  a  Comissão,  através  de  atos  delegados,  deverá  estabelecer normas relativas à legibilidade  Nas pré‐embalagens de forma regular, trata‐se da maior área de superfície de um lado de uma embalagem (refira‐se que desta forma é mais vantajoso para os Operadores) 

4. Na definição de  legibilidade,  constam os elementos que determinam a legibilidade: 

O espaço entre as letras, o espaço entre as linhas, a espessura da escrita, a cor dos caracteres, o tipo de escrita, a relação entre a largura e a altura das letras, a superfície do material e o contraste significativo entre os caracteres escritos  e  o  fundo  em  que  se  inserem.  Sobre  eles  incidirão  as  regras  a estabelecer pela comissão  5. Não é permitido, pois a informação tem de estar disponível num local de evidência. 

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Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV  6. Sim  7.  Aparentemente  serão  sinónimos.  Quanto  à  face  maior  numa  garrafa (trata‐se  da mesma  questão  da  superf. maior),  é matéria  sobre  a  qual  a Comissão irá ainda decidir.  8. Será a dimensão da superfície em que o rótulo assenta.  9.  Deverá  atender‐se  ao  ponto  7  “corpo”,  da  legenda  do  anexo  IV  e  às dimensões que neste são contempladas.  

 Vendas à distância (Art. 14º) 

 1. Quais  são  as  implicações  práticas,  por  exemplo,  no  caso  de  entregas  de  pizzas online?  2. Será que o caso da venda de bolos via internet mas com pagamento após recolha cai nos termos deste Art.?  3. As empresas devem sempre indicar o código EAN?  4. No  caso das vendas à distância efetuadas pelas grandes  superfícies,  sobre quem recai  a  responsabilidade  do  fornecimento  da  informação  obrigatória  antes  da finalização da compra?  5.  Quais  os  requisitos  obrigatórios  que  têm  de  estar  à  disposição  do  consumidor depois  de  o  produto  ser  colocado  nas  máquinas  de  vending?  E  de  quem  é  a responsabilidade de as colocar, do  fabricante do produto ou do concessionário das máquinas?  

 1  Pizzas  online  são  G.A.  não  pré‐embalados,  pelo  que  para  além  do cumprimento das disposições existentes em termos de higiene e segurança alimentar, deverá ser fornecida informação sobre alergéneos e sobre outras disposições que sejam adotadas pelos EM.  2. Sim.  3. Não, o código EAN é voluntário.  4.  A  responsabilidade  terá  que  recair  sobre  as  grandes  superfícies (independentemente  das  obrigações  a  cumprir  por  parte  do  responsável pela comercialização do produto em relação à sua própria rotulagem.  5. Nas máquinas de vending, há que distinguir se os produtos estão ou não pré‐embalados,   

• produtos pré‐embalados, a responsabilidade será do operador sob cujo nome o produto é comercializado; 

• não pré‐embalados, a responsabilidade é partilhada (ex. alergéneos –  a  informação  terá  que  ser  prestada  pelo  concessionário, mediante informação que lhe é transmitida pelo fabricante).  

 

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Requisitos linguísticos (Art. 15º) 

 

 1. Dado que a exigência de que um produto precisa de ser rotulado na  língua oficial do EM deixou de existir pode, por exemplo, um produto  rotulado em espanhol  ser vendido em Portugal?  2. Quais são as implicações do Art. 15.1 para as lojas duty free (apenas em Inglês?)?  3. Qual a entidade portuguesa que define se uma língua é facilmente compreensível para os consumidores? por exemplo o espanhol ou  italiano podem ser considerados “uma língua facilmente compreensível” ? Portugal vai impor que as menções figurem no idioma português ?  4. Nas embalagens multilingues, se pelo menos numa das línguas o Reg. for cumprido, as  informações  referentes  aos  restantes  países  podem  estar  inseridas  num desdobrável/destacável posto na embalagem  (como existem em alguns cosméticos, exemplo abaixo)?  

  

 1.  Não  pois  não  é  evidente  que  a  língua  Espanhola  seja  facilmente compreensível para os consumidores de Portugal.  

 2.  Nenhuma  pois  as  exigências  serão  iguais  para  este  tipo  de estabelecimento. O  facto  de  existir  potencialmente muito maior  clientela que domine a  língua  Inglesa, não  justifica excluir quem não a domine, ao conferir um tratamento diferenciado. 

 3.  Considera‐se  que  o  Espanhol  ou  Italiano  não  são  línguas  facilmente compreensíveis em Portugal, pelo que não  se prevê alterar o disposto no dec.lei 560/99 e o deliberado no Acordão de Peeters  relativo à  língua em que deve ser prestada a informação aos consumidores nos G.A. 

 A  Entidade  Portuguesa  mais  habilitada,  será  à  partida  a  Sec.  Estado  da Cultura (ou o Organismo que venha a suceder ao Instituto Camões/ MNE).  

 4.  Não,  pois  conflitua  com  as  disposições  existentes  em  matéria  de apresentação  da  informação.  Estaria  assim  em  causa  a  apresentação  de menções  obrigatórias  em  2  formatos  distintos.  As  menções  obrigatórias devem  ser  inscritas  num  local  em  evidência  (que  não  é  o  caso  do desdobrável) e que permita ao consumidor sem violar de qualquer forma a embalagem exterior ter acesso a toda a informação obrigatória.  

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5.2. Disposições pormenorizadas sobre as menções obrigatórias (Artigo 17º até Artigo 28º)

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 Omissão da lista de 

ingredientes (Art. 19º) 

1. O queijo e o pão ralado dispensam sempre a colocação de subingredientes? E se forem aditivos também? 

 1.  A  alínea  d)  do  nº  1  do  art.  19º  prevê  que  não  seja  exigível  a  lista  de ingredientes para o queijo, desde que não lhe tenham sido adicionados outros ingredientes para além de produtos  lácteos, enzimas alimentares e culturas de microrganismos necessários para o seu fabrico ou, no caso dos queijos que não sejam frescos ou fundidos, o sal necessário ao seu fabrico. A alínea e) do mesmo nº  e  art.,  exclui  também  da  exigência  da  lista  de  ingredientes,  os  G.A. constituídos por um único  ingrediente, desde que  a denominação do  género alimentício permita determinar inequivocamente a natureza do ingrediente.  Por outro  lado, o art. 18º prevê que a  lista de  ingredientes enumere  todos os ingredientes do G.A.,  incluindo os aditivos  (que deverão atender à parte C do anexo  VII).  Apenas  não  será  obrigatória  a  sua  inclusão  nas  situações mencionadas no art. 20º.   Quanto ao pão  ralado a  interpretação não  se afigura  tão evidente  como a do queijo, contudo por analogia com o queijo, para um pão clássico resultante da amassadura de farinha com fermentos, poderá considerar‐se não ser necessária a  inclusão da  lista de  ingredientes. Não é  contudo evidente que o pão  ralado hoje  em  dia  disponível  seja  pão  produzido  “tradicionalmente”  que  depois  é tostado  e  ralado,  uma  vez  que  na  maioria  dos  casos  se  afigura  que  são adicionados  entre  outros,  alguns  aditivos  com  funções  tecnológicas  bem específicas. Nesses  casos  terá  que  incluir‐se  a  lista  de  ingredientes  conforme referido no 2º parágrafo desta resposta.  

 

Rotulagem de certas substâncias ou produtos que provocam alergias ou 

intolerâncias (Art. 21º) 

 1. Como é que se deve destacar a presença de alergéneos na lista  de  ingredientes?  Deve  ser  em  negrito,  itálico,  cores diferentes?  2.  Como  se  indicam  os  auxiliares  tecnológicos  como alergéneos? Como não são ingredientes, não estão autorizados a ser listados na lista de ingredientes como “Contém..."?  3. No caso de haver uma contaminação cruzada, como é que deve rotular? 

1. Segundo o Art. 21 1.b), o destaque  fica ao critério do operador. Poderá ser destacado  a negrito,  a  itálico,  com  cores diferentes ou  sublinhado  (Carateres, estilo ou cor de fundo). 

 2. A menção/regra “contém...”, aplica‐se às situações em que não existe lista de ingredientes,  pelo  que  será  uma  boa  solução.  Nesses  casos  poderão  existir referências a substâncias alergénicas na lista de ingredientes e fora dela.  3. Caso  se preveja que possa  vir  a  acontecer  com  alguma  frequência, poderá referir‐se através da menção “Pode conter vestígios de…devido a contaminação previsível.” 

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Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV  4. Os  alergéneos  podem  continuar  a  figurar  só  no meio  dos ingredientes  desde  que  o  nome  esteja  explícito,  sem necessidade  da  menção  “Contém”,  se  estes  estiverem  por exemplo a bold?  5. Se na  lista de  ingredientes se declara, por exemplo  farinha de trigo, é necessário referenciar o glúten, ou basta a indicação da  farinha?  O  que  é  efetivamente  considerada  a  “indicação clara do nome da substância – artigo 21º, 1.a)), a farinha ou o glúten?  (Ingredientes:  Farinha  de  trigo  ou  Ingredientes: Farinha de trigo (contém glúten))?  6.  Se  um  alergéneo  não  é  ingrediente,  mas  pode  estar presente  por  contaminação  cruzada,  continua  a  ser referenciado  após  a  lista  de  ingredientes  na  forma  “Pode conter …”?  (o  Reg.  só  é  explicito  para  o  caso  do  alergéneo estar presente num dos ingredientes.  7. O Anexo II – substâncias ou produtos que provocam alergias ou intolerâncias; Ponto 7 define:    7.  Leite  e  produtos  à  base  de  leite  (incluindo  lactose), excetuando:  a)  Lactossoro  utilizado  na  confeção  de  destilados  alcoólicos, incluindo álcool etílico de origem agrícola;  A questão prende‐se com a declaração de lactossoro que na legislação anterior estava indicado como Soros de Leite. Passa a ser obrigatório declarar na lista de ingredientes Lactossoro em vez de soro de leite? Se é assim o alergéneo não estará destacado. 

 4. De acordo com a alínea b) do art. 21º, o nome da substância ou do produto enumerados no anexo  II deve ser realçado através duma grafia que a distinga claramente da  restante  lista de  ingredientes,  sendo esta a  regra a adotar. Na falta de uma lista de ingredientes, a indicação das substâncias ou produtos que provocam alergias ou intolerâncias deverá incluir o termo «contém» antes dos seus nomes.  5. Considera‐se que será suficiente a indicação de farinha de trigo.  6. A alínea a) do nº3 do artº 36º prevê que a Comissão venha a adotar atos de execução  relacionados  com  informações  sobre  a  presença  eventual  e  não intencional nos géneros alimentícios de substâncias ou produtos que provocam alergias ou  intolerâncias. Atualmente ainda não existe nada de concreto nesse âmbito,  pelo  que  até  serem  adotados  os  referidos  atos,  o  operador,  poderá ,caso assim o entenda, utilizar a menção indicada.  7. Na  lista de  ingredientes deverá ser  indicado “soro de  leite”, menção que é mais esclarecedora para o consumidor. Muito embora “lactossoro” e “soro de leite”  sejam  expressões  equivalentes,  está  aqui  em  causa  uma  questão  de tradução ao nível do Reg. cuja retificação irá ser providenciada. 

 

  Quantidade líquida (Art. 23º) 

1. O que vai mudar e quais vão ser as consequências para as isenções nacionais em vigor? 

1. Não se verificam alterações.  

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Condições de conservação ou de 

utilização (Art. 25) 

 1.  "Manter  em  local  seco  e  fresco.".  Esta  é  uma  condição especial  de  conservação  e/ou  utilização  ou  é  rotulagem voluntária?  2.  Há  três  referências  às  condições  de  conservação  e/ou  de utilização  no  Reg.:  Art.  9º,  Art.  24º/Anexo  X.1  e  Art.  25º. Existem diferenças?  3.  Em que  situações  se prevê que  vá  ser obrigatório  colocar indicação de validade após abertura? 

1. Considera‐se ser uma condição especial de conservação.  2. Não, as condições de conservação estão sempre relacionadas com o período de vida útil dos produtos e portanto com a data de durabilidade mínima ou data de limite de consumo.  3.  Para  o  estabelecimento  desta  data  (período  de  vida  útil  do  produto)  o operador  deve  ter  em  conta,  entre  outros  aspetos,  os  definidos  no  Reg  (CE) 2073/2005,estabelecendo deste modo, condições de conservação que permitam garantir  que  o  g.a.  mantem  todas  as  condições  normais  de  utilização  pelo consumidor e em todas as fases da produção, transformação e distribuição, de acordo com a a) do nº3 do artº 14 do Reg (CE) 178/2002. 

 

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5.3. Declaração nutricional (Artigo 29º até Artigo 35º)

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  Rotulagem nutricional (Art. 30º) 

 1.  Se  for  caso  disso,  pode  ser  incluída  uma  declaração,  na proximidade  imediata da declaração nutricional, que  indique que o teor de sal se deve exclusivamente à presença de sódio naturalmente  presente.  Esta  declaração  pode  também  ser feita no  caso do  sódio  ser adicionado  como  componente de outro  ingrediente  que  não  o  NaCl  (por  exemplo exclusivamente  por  minerais  adicionados,  vitaminas  ou aditivos)? E se for adicionado como auxiliar tecnológico?  2.  Será  que  é  uma  lista  fechada  e,  portanto,  componentes desses constituintes não podem ser mencionados como tal na tabela nutricional (por exemplo ácidos gordos ómega‐3)?  3. No caso da rotulagem voluntária na frente da embalagem, "repetição" significa que qualquer  informação dada na parte de  trás da  embalagem deve  figurar  integralmente na  frente da embalagem? Por exemplo, podemos fornecer informações por  porção  na  parte  da  frente  em  adição  à  informação  por 100 g/ml na parte de trás?  

     

 1.  Segundo  o  Art.  30º,  1  b)  pode  ser  incluída  uma  declaração  na proximidade imediata da declaração nutricional que indique o teor de sal se deve exclusivamente à presença de sódio naturalmente presente.  Os  outros  exemplos  referidos,  não  se  enquadram  no  espírito  do  citado ponto 1b) do art. 30º. Outras  fontes, aditivos ou auxiliares  tecnológicos que aumentem o teor de sódio no alimento não permitem a utilização da menção. O  nº  2  do  art.  25º  prevê  que  para  permitir  a  conservação  ou utilização  adequadas  dos  G.A.  após  a  abertura  da  embalagem,  as condições especiais de conservação e/ou o prazo de consumo devem ser indicados,  quando  tal  for  adequado.  Trata‐se  de  uma  matéria  cuja decisão  compete  ao  operador  responsável  pela  comercialização  do produto.  2. Segundo o Art. 30.2, existe uma listagem de nutrientes que podem ser adicionados à declaração nutricional numa base voluntária.  Note‐se  que  a  informação  adicional  é  exaustiva,  isto  é,  não  é  possível declarar nutrientes voluntários para além daqueles que são indicados. No entanto,  de  acordo  com  o  Art.  49.2  "  As  quantidades  das  substâncias objecto  de  uma  alegação  nutricional  ou  de  saúde  que  não  constem  da rotulagem nutricional devem ser indicadas no mesmo campo visual que a rotulagem nutricional, e devem ser expressas nos termos dos Art. 31º, 32º e  33º. As unidades de medida utilizadas para  exprimir  a quantidade da substância devem ser adaptadas à substância em causa.".   Concluindo,  quando  os  operadores  decidirem  voluntariamente  colocar alegações  autorizadas,  as  quantidades  das  substâncias  objecto  de  uma alegação  nutricional  ou  de  saúde  que  não  constem  da  rotulagem nutricional devem ser indicadas no mesmo campo visual que a rotulagem nutricional  (ómega‐3  ou  beta‐glucanos,  por  exemplo).  Entende‐se  que esta  informação  não  está  obrigatoriamente  limitada  à  declaração nutricional. Trata‐se de uma  lista  fechada. Ómega 3  só pode  constar no âmbito das alegações e nas condições aí previstas.  

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Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 4.  De  que  forma  deve  ser  apresentada  a  informação nutricional  numa  embalagem  com  vários  compartimentos (e.g. vários bombons diferentes,  frutos secos distintos), cada um contendo produto diferente? Será a informação média de todos os componentes, ou individualizada? (sendo esta última a  correta,  na  maioria  dos  casos  não  haverá  espaço  de embalagem que consiga abarcar tanta informação?)  5.  Foi  na  sessão  dado  o  exemplo  de  um  fruto  seco  como estando  isento  da  declaração  nutricional,  por  ser  composto por  um  só  ingrediente.  Agora  acrescento,  se  na  fase  de maturação  a  esse  fruto  for  adicionado  um  conservante (situação muito vulgar), passa a ser sujeito à obrigação por já conter dois  ingredientes? Haverá grandes diferenças no que se  refere  à  informação  nutricional  quando  falamos  por exemplo de uma passa de uva  conservada por maturação e uma  passa  conservada  por  maturação  e  adição  de conservante químico?  6. O que é que no âmbito do Reg. é considerado nutriente: o sódio (artigo 2º, alínea s), ou o sal (referido na secção 3)?  7.  Temos  uma  unidade  de  venda  (tabuleiro)  com  vários pequenos godés de doces. Sendo que a unidade de venda é sempre  o  tabuleiro,  será  suficiente  que  seja  este  a  conter todas  as  informações  legais  em  termos  de  rotulagem?  Os godés individuais nunca constituem unidade de venda.  8.  Quando  se  faz  a  declaração  por  porção  em  adição  à declaração por 100g, pode declarar‐se só a energia ou  terão que se declarar  todos os outros nutrientes? Neste caso, não estaremos a fazer uma repetição.  9.  Para  os  produtos  de  Alimentação  Especial,  na  tabela  de informação  nutricional,  temos  de  seguir  obrigatoriamente  a ordem e os nutrientes definidos no anexo XV do Reg.?  10.  Podemos  continuar  a  declarar  sódio  em  vez  de  sal  na tabela de  informação nutricional para Alimentação  Especial, nomeadamente  em  fórmulas  infantis?  Porque  para  o consumidor  (mãe/pai)  é  confuso  aparecer  numa  fórmula 

3. Sim, pode segundo o Art. 30º nº 3. A  indústria definiu as alternativas possíveis  para  esta  informação.  De  acordo  com  o  nº2  do  Art.  33º,  as quantidades de nutrientes e/ou  a percentagem das doses de  referência definidas no anexo XIII parte B, podem ser expressas apenas por porção ou  por  unidade  de  consumo  (o  valor  energético  deve  ser  expresso  por 100g/100 ml e por porção ou unidade de consumo).  4.  Considera‐se  que  será  mais  esclarecedor  para  o  consumidor  a informação nutricional de cada um dos diferentes produtos, pelo que por norma deverá ser esta a regra a seguir.   5.  Tal  como  os  produtos  transformados  compostos  por  um  único ingrediente  ou  categoria  de  ingredientes,  os  aditivos  alimentares  estão isentos de declaração nutricional, pelo que se considera que a mesma não deverá  ser  exigível  no  exemplo  apresentado.  Contudo,  o  conservante químico deverá ser mencionado na rotulagem do produto.  6.  O  Considerando  37  do  Reg.,  refere  a  conveniência  de  utilizar  na rotulagem o termo «sal» em vez do termo correspondente do nutriente «sódio». Assim, a alínea b) do artº 30º prevê que a declaração nutricional inclua a quantidade de sal (entendido como teor equivalente de sal) e que a mesma seja calculada através da fórmula sal = sódio x 2,5.  7. Sim uma vez que os godés não constituem unidades de venda. Contudo se  estiverem  em  causa  produtos  aos  quais  seja  exigível  a  data  de durabilidade mínima, cada godé individual deverá conter tal menção.  8. De acordo com o disposto no artº 33º   e não estando em causa uma repetição, considera‐se que a declaração por porção deverá atender aos elementos obrigatórios indicados no artº 30º. Chama‐se a atenção para a futura adoção por parte da Comissão de atos de execução neste âmbito (conforme referido no ponto 5 do art. 33º).  9. Sim, uma vez que não existem disposições mais específicas a esse nível no que respeita aos produtos de alimentação especial.  10. Deverão ser seguidas as disposições do Reg. 1169/2011 (declarar sal), pois não existem disposições específicas para os produtos em causa.  11. A alegação em causa poderá continuar a ser utilizada, no âmbito do disposto  no  art.  6º  da    Diretiva  90/496  e  do  Dec.  Lei  167/2004.  Já  no 

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Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV infantil  a menção  de  sal  neste  tipo  de  produtos,  podendo induzir em erro.  11.  Podemos  manter  a  alegação  nutricional  “teor  de colesterol  reduzido”  após  implementação  do  Reg.  de Informação ao Consumidor?  12.  Na  Sessão  de  Esclarecimentos  de  dia  15  de março,  os participantes foram informados de que as empresas terão de colocar obrigatoriamente o termo “Energia”.  No entanto, especialmente para as embalagens bilingues ou multilingues,  a  colocação  do  termo  “Energia”  torna‐se impraticável.  Surge  agora o  esclarecimento de que nas  situações  em que apenas  é  repetida  a  informação  do  valor  energético  (e somente nestas), o ícone proposto pela FDE é admissível:  

 

contexto do Reg. Nº 1169/2011 o referido nutriente não está  incluído no conteúdo  da declaração  nutricional  (obrigatória  ou  complementar),  não sendo  inequívoco  o  preenchimento  de  uma  das  condições  gerais preconizadas no artº 5º do Reg. 1924/2006:   a) Ter  sido demonstrado que a presença, a ausência ou o  teor  reduzido, num  alimento  ou  numa  categoria  de  alimentos,  de  um  nutriente  ou  de outra  substância  objecto  de  alegação,  têm  um  efeito  nutricional  ou fisiológico  benéfico,  estabelecido  por  provas  científicas  geralmente aceites;  Como  tal,  considera‐se  que  a  alegação  em  causa  não  poderá utilizar‐se ao abrigo do Reg. Nº 1169/2011.  12.  ∙   O nº 3 do artº 30º do Reg. 1169/2011,  contempla a possibilidade de uma  repetição  parcial  da  declaração  nutricional  obrigatória,  podendo  a mesma assumir 2 modalidades: o Valor energético, ou o    Valor  energético  juntamente  com  as  quantidades  de  lípidos,  ácidos gordos saturados, açúcares e sal; ∙  Estando  em  causa uma  repetição do  valor  energético e  existindo uma expressão em percentagem das doses de referência, esta deverá ser clara, indicando expressamente que estão em causa 7% da dose de referência e remetendo para a menção  "doses de  refª para um adulto médio  ‐ 8400 KJ/2000 Kcal"; ∙  A  expressão  por  porção,  deverá  tal  como  a  expressão  por  100  grs., ocorrer nas unidades KJ e Kcal;  ∙ É  inequívoco que através da  inclusão do  termo energia na  repetição, a informação  seria  mais  clara/completa  para  o  consumidor.  Contudo consideramos  que  os  argumentos  apresentados  são  pertinentes, acrescendo‐se  a  isso  que  o  Reg.  apenas  obriga  a  uma  forma  de apresentação rígida no caso da decl nutric. obrigatória. Assim sendo, nas situações em que apenas é repetida a  informação do valor energético  (e somente  nestas),  considera‐se  admissível  o  ícone  apresentado (salvaguardando  que  sejam  providenciados  os  demais  aspectos  acima referidos). De  igual modo e por uma questão de coerência, entendemos que  tal  modalidade  deverá  ser  igualmente  válida  para  embalagens monolingue;   ∙ Já nos casos em que ocorra uma repetição mais alargada (Valor energético juntamente com as quantidades de lípidos, ácidos gordos saturados, açúcares e sal), consideramos que os argumentos apresentados não deverão ser atendidos; 

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Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 

 Cálculo (Art. 31º) 

 

1.  Enquanto  a  Comissão  não  adota  regras  pormenorizadas relativas a eventuais desvios, como encara a DGAV este tema?  2.  Quando  a  informação  for  fornecida  para  o  género alimentício pronto para consumo  (conforme 2º parágrafo), é também  obrigatória  a  informação  tal  como  é  vendido,  ou basta a primeira forma? 

  1.  É  responsabilidade  do  operador,  que  deve  estar  em  condições  de fornecer  evidências do modo de  cálculo,  tendo presente  a  forma  como deverão ser estabelecidos os valores declarados.  2.  De  acordo  com  o  disposto  no  artigo  citado,  considera‐se  que  a informação  em  causa  poderá  ser  fornecida  de  forma  alternativa, cabendo  a  decisão  ao  operador.  A  mesma  deverá  ser  sempre perfeitamente clara para o consumidor.  

 Expressão por porção ou por unidade de consumo 

(Art. 33º) 

 1. A fim de assegurar a aplicação uniforme da expressão da declaração nutricional por porção e por unidade de consumo, e de proporcionar ao consumidor uma base uniforme de comparação, a Comissão deve adoptar, por meio de atos de execução e tendo em conta os padrões de consumo reais dos consumidores e as recomendações nutricionais, regras sobre a expressão por porção ou por unidade de consumo para categorias específicas de géneros alimentícios. Esses atos de execução são adoptados segundo o procedimento de exame a que se refere o nº 2 do Art. 46º.  Podemos utilizar porções antes de estarem definidas por meio dos atos de execução?  Mesma questão para todos os atos de execução previstos no Reg. podemos adoptar critérios já utilizados anteriormente, mas que serão objecto de avaliação futura por parte da Comissão?  

1.   

• Não, apenas podem  ser utilizadas as porções previstas ao abrigo da atual legislação (DL 167/2004 republicado pelo DL 54/2010);  

• Não  há  no  Reg.  disposições  no  sentido  de  ser  obrigatório interromper essa utilização, devendo ser cumpridos os requisitos mencionados no nº1 do artº 35º. 

 

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 Menções adicionais 

(Art. 32.5) 

1. A sigla “VDR” pode ser utilizada para as doses de referência de energia e nutrientes, que não sejam vitaminas e minerais, na  declaração  nutricional  e  na  menção  adicional  tal  como “VDR  –  Doses  de  referência  para  um  adulto  médio  (8400 kJ/2000 kcal)?  

 1. Os Valores Diários de Referência (VDR) foram lançados, a nível europeu pela FDE e a nível nacional pela FIPA, como parte do compromisso para a Plataforma  Europeia  sobre  Dieta,  Atividade  Física  e  Saúde.  A implementação  dos  VDR  aumentou  rapidamente  nos  últimos  anos  e muitos  operadores  continuam  a  querer  declarar  os  VDR  numa  base voluntária.  Considera‐se que a continuação da possibilidade de utilizar a sigla VDR é muito importante para a indústria agroalimentar.  Matéria a esclarecer junto da Comissão.  

 

Rotulagem nutricional Quantidades insignificantes 

(Art. 34.5) 

1.  O  que  são  quantidades  negligenciáveis?  Quais  serão  os valores limite prováveis para "negligenciável"?   2.  Já podemos aplicar esta  regra ou precisamos esperar até que a Comissão desenvolva os atos de execução?  a. A rotulagem com * é possível?  b. É possível rotular"< 0,1"?  c. É possível rotular "zero"? 

1. e 2. Matéria a definir pela Comissão.   

 

Formas de expressão e de apresentação complementares 

(Art. 34.1) 

1. Haverá sugestões de apresentação por parte do DGAV, que sirvam de guias de aplicação ?  1. Trata‐se de um assunto a ser ponderado na DGAV. 

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6. Informações voluntárias sobre os géneros alimentícios (Artigo 36º e 37º)

(Sem questões)

7. Medidas nacionais (Artigo 38º até Artigo 45º)

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 Bebidas alcoólicas 

(Art. 41º)  

1. Enquanto não forem adoptadas as disposições da União referidas no Art. 16º, nº 4, os  Estados‐Membros  podem manter  as medidas  nacionais  relativas  à  enumeração dos ingredientes das bebidas com título alcoométrico volúmico superior a 1,2 %.  Portugal vai manter a  imposição  relativamente à enumeração dos  ingredientes das bebidas alcoólicas com titulo alcoométrico volúmico superior a 1,2% ? 

1.  Não  foram  fixadas  em  Portugal  regras  para  as bebidas alcoólicas.  O operador pode indicar voluntariamente, seguindo nesse  caso  a  enumeração  por  ordem  decrescente de quantidade dos ingredientes.   

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8. Disposições de execução, disposições de alteração e disposições finais (Artigo 46º até Artigo 55º)

Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 

 

 Períodos de transição  

(Art. 54º, 55º) 

 De acordo com Art. 55º, o Reg. é aplicável a partir de 3 anos após a entrada em vigor (5 anos para a rotulagem nutricional, caso esta não tenha sido fornecida numa base voluntária).  No entanto, o Reg. não prevê que as empresas possam implementar gradualmente as disposições do Reg. numa base voluntária entre a entrada em vigor do Reg. (20 dias após  a  publicação  no  Jornal  Oficial  da  UE)  e  a  data  de  aplicação  (3  anos  após  a entrada em vigor), com excepção dos Art. relativos à rotulagem nutricional (no caso da rotulagem nutricional não ter sido  fornecida numa base voluntária) e Parte B do Anexo  VI. Como  consequência,  parece  não  haver  nenhuma  disposição  legal  que  permite  às empresas ajustarem‐se ao novo Reg. no período anterior à data de aplicação do Reg.. 1.  Como  pode  ser  assegurado  que  as  empresas  têm  a  possibilidade  de  ajustar gradualmente  os  seus  produtos  ao  novo  Reg.? 2. Quando um operador do setor alimentar vende produtos on‐line que são rotulados de acordo com as novas disposições, deve também fornecer todos os dados através das novas tecnologias?  

1. A partir do momento em que o Reg. entrou em vigor não existe nenhuma disposição que impeça as empresas  de  se  adaptarem  gradualmente  os  seus produtos ao novo Reg..  Correto.  O  período  de  transição  previsto  visa precisamente isso. Contudo em relação a aspetos a contemplar em atos de execução e atos delegados, isso é prematuro.  2. Sim, de acordo com o Reg. todos os dados devem estar disponíveis com excepção do  lote e do prazo de validade (Art. 14º). Deverá fornecer a informação obrigatória. 

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9. Anexos  

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Definições específicas a que se refere o nº4 do 

Art.2º (Anexo I) 

 

 1.  Por  "valor médio"  entende‐se  o  valor  que melhor  represente  a  quantidade  do nutriente contido num dado género alimentício e que tenha em conta as tolerâncias devidas  à  variabilidade  sazonal,  aos  hábitos  de  consumo  e  a  outros  factores  que possam influenciar o valor efectivo.  Existem especificações para as tolerâncias ?  

1. Não existem especificações para as tolerâncias. Estão a  ser  trabalhadas pela Comissão ao nível de um documento de orientação. 

 

Géneros alimentícios isentos de declaração nutricional obrigatória 

(Anexo V) 

1. Os queijos estão  incluídos na  lista de géneros alimentícios  isentos de declaração nutricional obrigatória? 

1.  Estarão  isentos  aqueles  que  se  enquadram  no nº2 do anexo V. 

 

Menções obrigatórias que acompanham a 

denominação do géneros alimentício (Anexo VI) 

“A denominação do género alimentício deve incluir ou ser acompanhada da indicação do estado físico em que se encontra o género alimentício ou do tratamento específico a que  foi  submetido  (por exemplo, em pó,  recongelado,  liofilizado, ultracongelado, concentrado, fumado) quando a omissão desta indicação for susceptível de induzir o comprador em erro.”  1. O que significa exactamente "recongelado"?  2. A exigência de colocação de matéria gorda e colagénio/proteína é só para carnes picadas  simples,  ou  para  preparados  de  carne/  transformados  com  carne  picada também?  3. Os  fatiados  de  charcutaria  estão  incluídos  no  Anexo  VI  –  6  (fiambre,  presunto, mortadela, etc)? 

1.  Recongelar  é  voltar  a  congelar;  produto descongelado e voltado a congelar.  2. A parte B do  anexo VI  remete especificamente para os requisitos relativos à designação de “carne picada”,  pelo  que  se  consideram  excluídas  outras categorias como sejam os preparados de carne e os produtos à base de carne.  3.  Trata‐se  de  produtos  à  base  de  carne  com  as aparências  indicadas no anexo VI, pelo que estão incluídos no citado anexo. 

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  Anexo VII (Partes A, B e C) 

O Reg. estabelece que estes  " Podem  ser agrupados na  lista de  ingredientes  sob a designação  de  "Óleos  vegetais",  imediatamente  seguida  da  enumeração  de indicações  da  origem  específica  vegetal,  e  pode  ser  seguida  da  menção  "Em proporções variáveis". Se forem agrupados, os óleos vegetais são incluídos na lista de ingredientes,  nos  termos  do  nº  1  do Art.  18º,  em  função  do  peso  total  dos  óleos vegetais presentes. "  1. Tendo em consideração os debates políticos sobre esta questão e o  texto acima, pode‐se  interpretar que a ordem dos óleos vegetais na embalagem é definida pela quantidade de óleos usados no respectivo produto? Seria importante esclarecer isto, salvaguardando a flexibilidade da indústria, tanto quanto possível.   2. Será que vai ser necessário declarar "Óleos vegetais: Óleo de girassol totalmente hidrogenado,  óleo  de  coco  parcialmente  hidrogenado,  óleo  de  palma"  ou  vai  ser possível  afirmar  "  óleos  vegetais  totalmente  e  parcialmente  hidrogenados:  de girassol,  de  coco,  de  palma"?  Além  disso,  será  possível  declarar  "óleo  de  girassol totalmente  hidrogenado"  ou  será  que  têm  de  se  declarar  "Óleo  vegetal:  Óleo  de girassol totalmente hidrogenado "?  3.  No  Anexo  VII,  parte  B,  nº  2  a  tradução  está  mal  feita  para  o  caso  da gordura/matéria gorda? Na versão em inglês está “or” e na versão em português está “quer”.  4. Até ao momento declaramos os levedantes como "Levedantes químicos" para que o consumidor seja  informado que estão a ser utilizados substâncias químicas e não levedura. No novo Reg. a categoria passa a  ser  "Levedantes" o que  se pode  tornar confuso para o consumidor. Esta designação é correta?  

1. Sim  2. Será possível afirmar: 

• " óleos vegetais totalmente e parcialmente hidrogenados:  de  girassol,  de  coco,  de palma"); 

• "óleo de girassol totalmente hidrogenado"  3.  “either…  or”  tem  o  mesmo  significado  que “quer… quer”  4.  De  acordo  com  a  parte  C  do  anexo  VII,  a designação  deverá  incluir  a  denominação  dessa categoria  (levedante),  seguida  da  sua  designação específica ou se for o caso, do seu número E. 

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 Doses de referência 

(Anexo XIII)  

Parte A — Doses Diárias de Referência de Vitaminas e Sais Minerais (Adultos) 1.  Vitaminas  e  sais minerais  que  podem  ser  declarados  e  respectivos  Valores  de Referência do Nutriente (VRN) 2. Quantidade significativa de vitaminas e sais minerais De um modo geral, devem ser  tomados em consideração os seguintes valores para decidir o que constitui uma quantidade significativa:  — 15 % dos valores de referência do nutriente especificado no ponto 1 fornecido por 100 g ou 100 ml no caso de produtos que não sejam bebidas, ou  Até  hoje  a  expressão  que  é  definida  em  legislação  e  utilizada  na  informação nutricional é DDR (Dose Diária Recomendada).   Ao  abrigo  deste  Anexo  vamos  passar  a  ter  que  designar  como  VRN  (Valores  de Referência do Nutriente)? 

Questão a esclarecer junto da Comissão. 

 

Rotulagem  nutricional  ‐ Expressão e apresentação da declaração nutricional (Anexo XV)  e  Doses de referência (Anexo XIII ‐ Parte B)  

 1. O Reg. estipula o uso da palavra "Energia". O termo "Calorias" pode continuar a ser utilizado? Lípidos ou gordura? Erro de tradução?  2. O valor da energia deve ser rotulado em kJ e kcal, ou em kcal ou kJ?  3. Ao repetir os nutrientes na parte da frente da embalagem, é obrigatório declarar a energia  também como  "kJ  / kcal" ou pode  ser apenas kcal  (por exemplo como nos ícones dos VDR)?  4. O termo "VDR" pode continuar a ser utilizado ou teremos de nos referir sempre a "doses de referência"?  5. Atualmente não existe valor de referência para Fibras no Reg. Que valor pode ser utilizado?  6. Ainda é permitido rotular componentes individuais de um nutriente (por exemplo, ácidos  gordos  ómega  3  como  um  componente  do  lípido),  agora  que  o  termo  "ou componentes"  foi  excluído?  É  possível  mencionar  na  declaração  nutricional substâncias que não as substâncias mencionadas no Anexo XV, como os ácidos gordos ómega 3?  7. A menção "Doses de referência para um adulto médio  (8400 kJ/2000 kcal)" pode ser indicada através de * ou vai contra o termo “em proximidade”  

 1. Não pode  ser utilizado o  termo “calorias”; deve ser utilizado “lípidos”.  2.  Da  leitura  do  Reg.  verifica‐se  que  o  valor  da energia dever ser rotulado em kJ e kcal.  3. Deve ser rotulado em kJ e kcal.  4. A  indústria definiu as alternativas possíveis para esta informação (consultar Guia da FDE).  5. Aguarda‐se esclarecimento da Comissão.  6. Não. De  acordo  com  o  Reg.  só  é  permitido  no âmbito das alegações.  7. Pode ser indicada através de *  8. Não.  9. Ordem kJ/kcal  10. “Declaração nutricional”.  

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Nº  Tema/Artigo  Questões  Resposta DGAV 8.  Considerando  que,  de  acordo  com  a  nova  legislação,  a  rotulagem  nutricional  é obrigatória, as empresas podem continuar a fornecer rotulagem nutricional da UE + rotulagem de acordo com a legislação de países terceiros?  9. Na  tabela  nutricional  teremos  de  apresentar  os  valores  de  energia  pela  ordem kJ/kcal,  ou  podemos  apresentá‐los  como  kcal/kJ?.  No  ícone  energético  onde apresentamos o respectivo VDR podemos apresentar apenas o valor em kcal?  10.  Na  embalagem,  o  que  chamar  à  tabela  nutricional?  Declaração  nutricional  / rotulagem nutricional / informação nutricional  11. Quais são as unidades de arredondamento definidas para a tabela nutricional?  12. É usual agruparmos todas as vitaminas e minerais, por exemplo o sódio costuma aparecer no  grupo dos minerais  e não pela ordem que  aparece no Reg., podemos manter assim?  13. Por que ordem se pode declarar os ácidos gordos polinsaturados de cadeia longa (DHA/ARA…), podemos continuar a declarar “dentro” dos lípidos?  14. A  seguir  aos  ácidos  gordos  polinsaturados,  podemos  especificar  que  são  ácido linoleico e/ou ácido alfa‐linolénico? O mesmo para os açúcares, podemos especificar quais os açúcares (lactose, sacarose…)?  15. A taurina, L‐carnitina, pode continuar a ser declarada nas proteínas?  

11. A esclarecer pela Comissão  12. Não pois de  acordo  com o nº1 do  artº 34º, o conteúdo  da  declaração  nutricional,  deverá  ser apresentado pela ordem prevista no anexo XV.  13.  Poderão  ser  declarados  tal  como  previsto  no anexo  XV,  (mencionando  apenas  ácidos  gordos polinsaturados sem maior detalhe).  14.  Estas matérias  têm  vindo  a  ser  abordadas  no âmbito  do  grupo  de  trabalho  criado  ao  nível  da Comissão. No que respeita à declaração nutricional e salvaguardando uma clarificação mais formal que será  expetável,  existe  o  entendimento  de  que  a lista  em  causa  é  “fechada”, nos  termos  indicados no artº 30º e do anexo XV do Reg.  15. A  lista  do  anexo  XV  (declaração  nutricional)  é “fechada”, nos  termos  indicados  no  artº 30º  e do anexo XV do Reg. Assim, os aminoácidos  indicados deverão contabilizar‐se para cálculo da quantidade de  proteínas  a  declarar,  mas  não  poderão  ser discriminados na lista.