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RELAÇÃO JURÍDICA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL = formação do PROCESSUAL = formação do processo processo Estabelecida entre autor, juiz Estabelecida entre autor, juiz e réu = RELAÇÃO TRIANGULAR e réu = RELAÇÃO TRIANGULAR JUIZ AUTOR RÉU

RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL = formação do processo Estabelecida entre autor, juiz e réu = RELAÇÃO TRIANGULAREstabelecida entre autor, juiz e réu = RELAÇÃO

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RELAÇÃO JURÍDICA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL = formação PROCESSUAL = formação

do processodo processo

• Estabelecida entre autor, juiz e réu Estabelecida entre autor, juiz e réu = RELAÇÃO TRIANGULAR= RELAÇÃO TRIANGULAR

JUIZ

AUTOR RÉU

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• Formação da relação jurídica Formação da relação jurídica processualprocessual

– 1ª etapa – relação linear – autor e juiz – 1ª etapa – relação linear – autor e juiz – ajuizamento da inicial :ajuizamento da inicial :

Art. 263 do CPC: considera-se Art. 263 do CPC: considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 de pois que for validamente citado.art. 219 de pois que for validamente citado.

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• 2ª etapa = completa-se a relação 2ª etapa = completa-se a relação jurídica processual com a citação jurídica processual com a citação válida do réu.válida do réu.

– Art. 219 do CPC: A citação válida torna Art. 219 do CPC: A citação válida torna prevento o juízo, induz em prevento o juízo, induz em litispendência e faz litigiosa a coisa; e, litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda que ordenada por juiz ainda que ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição devedor e interrompe a prescrição

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Atos processuaisAtos processuais

• Conceito: “ ato processual é toda Conceito: “ ato processual é toda manifestação de vontade humana manifestação de vontade humana com o fim de criar, modificar, com o fim de criar, modificar, conservar ou extinguir relação conservar ou extinguir relação jurídica processual” ( Wambier);jurídica processual” ( Wambier);

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Publicidade dos atos Publicidade dos atos processuaisprocessuais

• Regra geral= atos processuais são Regra geral= atos processuais são públicos;públicos;

• Exceção= tramitam em segredo de Exceção= tramitam em segredo de justiça – art.155 CPC:justiça – art.155 CPC:

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Classificação dos atos Classificação dos atos processuaisprocessuais

• Segundo o CPC:Segundo o CPC:

• Atos das partes = autor e réu ( 158 a 161);Atos das partes = autor e réu ( 158 a 161);

• Atos dos agentes de jurisdiçãoAtos dos agentes de jurisdição

– Atos do juiz ( 162 a 165);Atos do juiz ( 162 a 165);

– Atos do escrivão (166 a 167).Atos do escrivão (166 a 167).

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Atos das partesAtos das partes

• Autor, réu, terceiros intervenientes;Autor, réu, terceiros intervenientes;• Classificação:Classificação:

I- ATOS DE OBTENÇÃOI- ATOS DE OBTENÇÃO = visam a = visam a satisfação de um pedido – busca-se um satisfação de um pedido – busca-se um resultado favorável no processo.resultado favorável no processo.

•Subdividem-se em:Subdividem-se em:

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A) atos postulatórios = são dirigidos ao juiz A) atos postulatórios = são dirigidos ao juiz com o objetivo de alcançar uma com o objetivo de alcançar uma consequência que aproveita a quem o consequência que aproveita a quem o pratica. Ex: petição inicial, contestação.pratica. Ex: petição inicial, contestação.

b)b) Atos de evento físico =não há pedido Atos de evento físico =não há pedido expresso ao juiz, portanto, não são expresso ao juiz, portanto, não são requeridos ao juiz, mas a própria parte o requeridos ao juiz, mas a própria parte o atende. Ex: recolhimento de custas. atende. Ex: recolhimento de custas.

c)c) Atos instrutórios: não apresentam Atos instrutórios: não apresentam requerimento, nem suposição de requerimento, nem suposição de resultados, mas visam forma a convicção do resultados, mas visam forma a convicção do juiz. Ex: produção de provasjuiz. Ex: produção de provas

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• II- ATOS DISPOSITIVOS =II- ATOS DISPOSITIVOS = são aqueles em são aqueles em que as partes dispõem de um direito que que as partes dispõem de um direito que possuem. Subdividem-se em:possuem. Subdividem-se em:

– A) atos submissivosA) atos submissivos = submissão aquilo que a = submissão aquilo que a outra parte postula. Ex: reconhecimento jurídico d outra parte postula. Ex: reconhecimento jurídico d pedido;pedido;

– B) atos de desistênciaB) atos de desistência = quando a parte deixa de = quando a parte deixa de cumprir um ônus processual. Ex: parte deixa de cumprir um ônus processual. Ex: parte deixa de arrolar testemunhas, deixa de recorrer.arrolar testemunhas, deixa de recorrer.

– C) negócios jurídicos processuaisC) negócios jurídicos processuais = = manifestações bilaterais praticadas em conjunto manifestações bilaterais praticadas em conjunto pelas partes.Ex: adiamento de audiência, pelas partes.Ex: adiamento de audiência, conciliação.conciliação.

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ATOS DO JUIZATOS DO JUIZ• Art. 162 do CPC:Art. 162 do CPC:

• A) sentença;A) sentença;• B) decisões interlocutórias;B) decisões interlocutórias;• C) despachos.C) despachos.

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ATOS DO ESCRIVÃOATOS DO ESCRIVÃO

• Escrivão= realiza atos de escrivaninha;Escrivão= realiza atos de escrivaninha;

• Autos = constituição física do processo;Autos = constituição física do processo;

• Atos do escrivão = regras burocráticas Atos do escrivão = regras burocráticas que o escrivão deve seguir para que o escrivão deve seguir para autuação dos processos.autuação dos processos.

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• Outros atos do escrivão:Outros atos do escrivão:

• Atos de documentação= escrivão Atos de documentação= escrivão transfere documentalmente as transfere documentalmente as declarações das partes para o processo declarações das partes para o processo ( sujeitos processuais);( sujeitos processuais);

• Atos de comunicação = expedição dos Atos de comunicação = expedição dos mandados de intimação e citação;mandados de intimação e citação;

• Atos de logística = assessoria do juiz = Atos de logística = assessoria do juiz = depósito de bens e valores do processo, depósito de bens e valores do processo, presença em audiência pra lavratura do presença em audiência pra lavratura do termo de audiência.termo de audiência.

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• Atos ordinatórios:Atos ordinatórios:

Atos praticados pelo escrivão Atos praticados pelo escrivão independentemente de despacho independentemente de despacho judicial.judicial.

Ex: intimação testemunhas arroladasEx: intimação testemunhas arroladas

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ATOS PROCESSUAIS POR MEIO ATOS PROCESSUAIS POR MEIO ELETRÔNICOELETRÔNICO

• Lei 11.419/2006 - processo eletrônicoLei 11.419/2006 - processo eletrônico

• Art. 154 do CPC – disciplinar a prática Art. 154 do CPC – disciplinar a prática de atos processuais por meio eletrônicode atos processuais por meio eletrônico– Exigências = prévio cadastramento;Exigências = prévio cadastramento;– Assinatura digital através de certificado Assinatura digital através de certificado

eletrônicos (Autoridade Certificadora eletrônicos (Autoridade Certificadora Credenciada).Credenciada).

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Princípio da Princípio da instrumentalidadeinstrumentalidade

Art. 154 do CPC: Os atos e termos processuais Art. 154 do CPC: Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados os atos reputando-se válidos os que, realizados os atos que, realizados de outro modo, lhe preencham que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.a finalidade essencial.

- - Por regra geral, não existe forma para a prática Por regra geral, não existe forma para a prática dos atos processuais, exceto quando dos atos processuais, exceto quando expressamente prevista pela norma, e ainda assim, expressamente prevista pela norma, e ainda assim, ou seja, mesmo quando há expressa exigência de ou seja, mesmo quando há expressa exigência de forma, forma, serão tidos como válidos os atos serão tidos como válidos os atos praticados de outro modo se sua finalidade praticados de outro modo se sua finalidade essencial for alcançadaessencial for alcançada. . - Com isto prestigia-se o conteúdo do ato e não sua - Com isto prestigia-se o conteúdo do ato e não sua forma = forma = inexistência de prejuízos para as inexistência de prejuízos para as partes ou para o processo.partes ou para o processo.

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VernáculoVernáculo

• Art. 156. Em todos os atos e termos do Art. 156. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo.processo é obrigatório o uso do vernáculo.

• Proibição do uso de idiomas estrangeiros;Proibição do uso de idiomas estrangeiros;

• Textos estrangeiros – traduzidos por Textos estrangeiros – traduzidos por tradutor oficial;tradutor oficial;

• Expressões em latim?Expressões em latim?

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• Acórdão:Acórdão:

Art. 163 do CPC: Recebe a denominação de Art. 163 do CPC: Recebe a denominação de acórdão o julgamento proferido pelos acórdão o julgamento proferido pelos tribunais.tribunais.

• Forma das petições – assinadas e datadas – Forma das petições – assinadas e datadas – art. 159;art. 159;

• Direito aos recibos das petições, arrazoados, Direito aos recibos das petições, arrazoados, papéis e documentos – Art. 160papéis e documentos – Art. 160

• Acrescentar nos autos cota marginais ou Acrescentar nos autos cota marginais ou interlineares - juiz determina riscá-las – interlineares - juiz determina riscá-las – multa de ½ salário mínimo – Art. 161.multa de ½ salário mínimo – Art. 161.

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SUJEITOS DO SUJEITOS DO PROCESSOPROCESSO

São sujeitos do processo: partes e São sujeitos do processo: partes e seus procuradores, juiz, ministério seus procuradores, juiz, ministério

público e os serventuários da justiçapúblico e os serventuários da justiça

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1 Conceito de parte: 1 Conceito de parte:

as partes são os sujeitos parciais do as partes são os sujeitos parciais do processo – autor e réu – que são, processo – autor e réu – que são, respectivamente, aquele que formula respectivamente, aquele que formula pedido em juízo, relativo à pretensão pedido em juízo, relativo à pretensão de que se diz titular, mediante o de que se diz titular, mediante o exercício da ação contra aquele que exercício da ação contra aquele que se pede a tutela jurisdicional.se pede a tutela jurisdicional.

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2- Capacidade processual2- Capacidade processual Art. 7º do CPC: Toda pessoa que se acha no Art. 7º do CPC: Toda pessoa que se acha no

exercício dos seus direitos tem capacidade para exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.estar em juízo.

2.1 Capacidade de direito2.1 Capacidade de direito – capacidade que todos – capacidade que todos tem, basta ser pessoa física ou jurídica. tem, basta ser pessoa física ou jurídica. 2.2 Capacidade de fato ou de exercício do direito2.2 Capacidade de fato ou de exercício do direito::Nem todos possuem. Tem capacidade de fato ou de Nem todos possuem. Tem capacidade de fato ou de exercício do direito todos aqueles que podem praticar exercício do direito todos aqueles que podem praticar os atos da vida civil. Assim, os absolutamente os atos da vida civil. Assim, os absolutamente incapazes precisam ser representados em juízo por incapazes precisam ser representados em juízo por seu representante legal. Os relativamente incapazes seu representante legal. Os relativamente incapazes serão assistidos por seus representantes legais ( art. 8 serão assistidos por seus representantes legais ( art. 8 do CPC).do CPC).2.3 Capacidade postulatória2.3 Capacidade postulatória – advogados – advogados devidamente inscritos na OABdevidamente inscritos na OAB

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3- Curador especial ou curador do ausente – art. 9º do CPC3- Curador especial ou curador do ausente – art. 9º do CPC;;

capacidade postulatória = inciso IIcapacidade postulatória = inciso II

4- Autorização marital e outorga uxória – Art. 10 do CPC;4- Autorização marital e outorga uxória – Art. 10 do CPC;

RESP - AÇÃO ANULATÓRIA RESP - AÇÃO ANULATÓRIA DEDE TÍTULO TÍTULO DEDE CRÉDITO - CRÉDITO - FALSIFICAÇÃO FALSIFICAÇÃO DEDE ASSINATURA ASSINATURA DEDE CÔNJUGE - HIPOTECA - CÔNJUGE - HIPOTECA - INEFICAZ - OFENSA ART. 535 CPC INEXISTÊNCIA - AUSÊNCIA INEFICAZ - OFENSA ART. 535 CPC INEXISTÊNCIA - AUSÊNCIA DEDE PREQUESTIONAMENTO. - Na constância da sociedade conjugal, o PREQUESTIONAMENTO. - Na constância da sociedade conjugal, o marido não pode, sem o consentimento da mulher, hipotecar bens marido não pode, sem o consentimento da mulher, hipotecar bens imóveis, ou gravá-los imóveis, ou gravá-los dede ônus real, qualquer que seja o regime ônus real, qualquer que seja o regime dede bens (CC. Art. 235, I). - É nula a alienação bens (CC. Art. 235, I). - É nula a alienação dede bem imóvel, na bem imóvel, na constância da sociedade conjugal, sem a constância da sociedade conjugal, sem a outorga uxóriaoutorga uxória. - Hipoteca . - Hipoteca incide sobre imóvel, ou é eficaz ou não o é. Não existe meia hipoteca. incide sobre imóvel, ou é eficaz ou não o é. Não existe meia hipoteca.

4.1 - 4.1 - regime de casamento?regime de casamento?

- sistema atual?- sistema atual? - reforma do CPC?- reforma do CPC?

4.2 - união estável?4.2 - união estável? - sistema atual?- sistema atual? - reforma do CPC?- reforma do CPC?

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5- Suprimento judicial - Art. 11 do 5- Suprimento judicial - Art. 11 do CPC;CPC;

- autorização marital ou outorga uxória;- autorização marital ou outorga uxória;

- juízo da vara de família;- juízo da vara de família;

- procedimento de jurisdição voluntária- procedimento de jurisdição voluntária

6- Formas especiais de representação 6- Formas especiais de representação processual art. 12;processual art. 12;

7- Regularização da representação 7- Regularização da representação processual – Art. 13processual – Art. 13

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Dos deveres das partes e Dos deveres das partes e dos seu procuradores – Art. dos seu procuradores – Art.

14 e s do CPC14 e s do CPC

• Dever de probidade = vinculado aos Dever de probidade = vinculado aos preceitos e deveres éticos preceitos e deveres éticos profissionais ao longo do processo;profissionais ao longo do processo;

• - O descumprimento do disposto no - O descumprimento do disposto no artigo 14 gera sanções – parágrafo artigo 14 gera sanções – parágrafo único;único;

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Artigo 15Artigo 15

• Utilização de expressões injuriosas Utilização de expressões injuriosas no processono processo

• Poder de polícia do juiz na audiência Poder de polícia do juiz na audiência = cassar a palavra.= cassar a palavra.

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Da responsabilidade das Da responsabilidade das partes por dano processualpartes por dano processual

• Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu ou interveniente.pleitear de má-fé como autor, réu ou interveniente.

• Má-fé é a intenção malévola de prejudicar – equipara-se Má-fé é a intenção malévola de prejudicar – equipara-se a culpa grave e ao erro grosseiro;a culpa grave e ao erro grosseiro;

• A responsabilidade daquele que de má-fé causa dano A responsabilidade daquele que de má-fé causa dano processual será apurada nos mesmos autos, não processual será apurada nos mesmos autos, não havendo necessidade de ser ajuizada ação autônoma havendo necessidade de ser ajuizada ação autônoma para tanto;para tanto;

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• Somente as partes respondem por Somente as partes respondem por dano processual;dano processual;

• O juiz e o MP não respondem. O O juiz e o MP não respondem. O juiz, somente responde no caso do juiz, somente responde no caso do art 133 do CPC, I = quando retardar art 133 do CPC, I = quando retardar injustificadamente o processo ou injustificadamente o processo ou deixar de praticar ato que deveria deixar de praticar ato que deveria praticar de ofício;praticar de ofício;

• Advogado – parte responde por Advogado – parte responde por perdas e danos e não o advogado, perdas e danos e não o advogado, podendo exercer o direito de podendo exercer o direito de regresso contra o advogado;regresso contra o advogado;

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Artigo 15Artigo 15

“ “ É defeso ás partes e seus advogados empregar expressões É defeso ás partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz , injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz , de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las. de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las.

Parágrafo único: quando as expressões injuriosas forem proferidas Parágrafo único: quando as expressões injuriosas forem proferidas em defesa oral, o juiz advertirá o advogado que não as use, sob em defesa oral, o juiz advertirá o advogado que não as use, sob pena de lhes ser cassada a palavra.” pena de lhes ser cassada a palavra.”

- referem-se a expressões inconvenientes ou ofensivas- referem-se a expressões inconvenientes ou ofensivas

- imunidade do advogado – a imunidade profissional do advogado - imunidade do advogado – a imunidade profissional do advogado garantida pelo Código de Ética da OAB não , não alberga os garantida pelo Código de Ética da OAB não , não alberga os excessos profissionais em afronta a honra de qualquer dos excessos profissionais em afronta a honra de qualquer dos profissionais envolvidos no processo – sendo o mesmo responsável profissionais envolvidos no processo – sendo o mesmo responsável pelos danos causados as partes no exercício de sua profissão;pelos danos causados as partes no exercício de sua profissão;

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Litigância de má-fé - art. Litigância de má-fé - art. 17 do CPC17 do CPC

• Litigante de má-fé = é a parte que no Litigante de má-fé = é a parte que no processo, age de forma maldosa, com processo, age de forma maldosa, com dolo ou culpa, causando dano à parte dolo ou culpa, causando dano à parte contrária;contrária;

• Improbus litigator = Improbus litigator = é a parte que se é a parte que se utiliza de procedimentos escusos com utiliza de procedimentos escusos com objetivo de vencer o processo ou que, objetivo de vencer o processo ou que, sabendo ser difícil ou impossível vencer, sabendo ser difícil ou impossível vencer, prolonga deliberadamente o andamento prolonga deliberadamente o andamento do processo procrastinando o feito;do processo procrastinando o feito;

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• A litigância de má-fé independe do resultado da A litigância de má-fé independe do resultado da demanda;demanda;

• Rol do art. 17 é taxativo;Rol do art. 17 é taxativo;

• Multa – art. 18 = fixada de ofício ou a requerimento da parte;Multa – art. 18 = fixada de ofício ou a requerimento da parte;– Pelo juiz ou tribunal;Pelo juiz ou tribunal;– Valor 1% valor da causa;Valor 1% valor da causa;– Mais indenização do prejuízos (perdas e danos) que esta Mais indenização do prejuízos (perdas e danos) que esta

sofreu;sofreu;

– Honorários e demais despesas que efetuouHonorários e demais despesas que efetuou..– Valor da indenização = não superior a 20% sobre o valor da Valor da indenização = não superior a 20% sobre o valor da

causacausa– Dois ou mais litigantes de má-fé – responsabilidade – Dois ou mais litigantes de má-fé – responsabilidade –

distribuição proporcional da multa ou condenação solidária;distribuição proporcional da multa ou condenação solidária;– Condenação na sentença.Condenação na sentença.

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• RECURSO ESPECIAL - LIQUIDAÇÃO RECURSO ESPECIAL - LIQUIDAÇÃO DEDE SENTENÇA SENTENÇA DEDE IMPROCEDÊNCIA - IMPROCEDÊNCIA - RECONHECIMENTO RECONHECIMENTO DE LITIGÂNCIA DE LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉDE MÁ-FÉ DOS AUTORES DA AÇÃO E DOS AUTORES DA AÇÃO E CONDENAÇÃOCONDENAÇÃO DESTES À REPARAÇÃO DESTES À REPARAÇÃO AOS DANOS PROCESSUAIS (...) I - O AOS DANOS PROCESSUAIS (...) I - O reconhecimento da reconhecimento da litigância de má-félitigância de má-fé acarreta ao improbus litigator a acarreta ao improbus litigator a imposição imposição dede multa, multa, dede caráter punitivo, caráter punitivo, bem como a bem como a condenaçãocondenação à reparação à reparação pelos prejuízos processuais decorrentes pelos prejuízos processuais decorrentes dede sua conduta processual, esta sua conduta processual, esta dede caráter indenizatório. caráter indenizatório.