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RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO Prof a . Dr a . Maria do Socorro Vieira dos Santos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI FACULDADE DE MEDICINA MÓDULO: MB0302 RELAÇÃO P ARASITO-HOSPEDEIRO

Relacão parasito-hospedeiro 2015

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RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO

Profa. Dra. Maria do Socorro Vieira dos Santos

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

FACULDADE DE MEDICINA

MÓDULO: MB0302 – RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO

INTRODUÇÃO 2

Por que algumas pessoas adoecem?

Onde a doença ocorre e por que naquele lugar?

Quando a doença ocorre e por que apresenta variações em sua ocorrência?

TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS

AGENTE

HOSPEDEIRO

MEIO AMBIENTE

VETOR

Condições climáticas;

Condições sócio-econômico-

culturais.

Dose infectante;

Tempo de exposição;

Local de entrada;

Multiplicação;

Virulência.

Fatores genéticos;

Estado nutricional;

Idade;

Sexo;

Status imunológico.

É o agente causador ou responsável pela origem da doença.

Pode ser um vírus, bactéria, fungo, protozoário, helminto.

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AGENTE ETIOLÓGICO

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DICIONÁRIO DE PARASITOLOGIA

Parasito (bactérias, fungos, protozoários, vírus, etc.), inclusive helmintos, capazes de produzir infecção ou doença infecciosa (OMS, 1973).

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AGENTE INFECCIOSO

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Distribuição Geográfica das Parasitoses

• Presença de hospedeiros susceptíveis ;

• Migrações humanas;

• Condições ambientais favoráveis umidade

temperatura, ventilação, altitude;

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Distribuição Geográfica das Parasitoses

• Densidade populacional;

• Hábitos higiênicos;

• Baixas condições de vida.

É a prevalência usual determinada doença com relação a área.

Normalmente, considera-se como endêmica a doença cuja incidência permanece constante por vários anos, dando uma idéia de equilíbrio entre a doença e a população, ou seja, é o número esperado de casos de um evento em determinada epóca.

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ENDEMIA

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Sem risco

Baixo risco

Médio risco

Alto risco

Área endêmica região onde uma parasitose ocorre

permanentemente, como a área de Malária na Amazônia.

FOCO NATURAL DE PARASITOSE

Mosquito do gênero

Anopheles Esquizonte de

Plasmodium falciparum

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Risco de Infecção

É a probabilidade de ocorrer determinada infecção no ambiente ou meio onde circula o agente infeccioso.

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Risco de Infecção

Foco natural de certa doença nem todos os indivíduos adoecem devido a mecanismos protetores naturais e ao desenvolvimento de imunidade, seja devido às condições pessoais relacionadas com fatores sócio-econômicos, culturais ou mesmo comportamentais.

É a ocorrência em uma região de casos que ultrapassam nitidamente a incidência normalmente esperada de uma doença e derivada de uma fonte comum de infecção ou propagação.

Exemplo: Varíola

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EPIDEMIA OU SURTO EPIDÊMICO

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São epidemias que ocorrem ao mesmo tempo em vários países.

Exemplo: Peste bubônica (Idade Média), Gripe Espanhola ( séc. XX), AIDS

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PANDEMIA

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POR QUE OCORREM CASOS GRAVES DE DOENÇAS E EPIDEMIAS DE

PARASITOSES NO MUNDO

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ALTERAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL

BAIXAS CONDIÇÕES HIGIÊNICAS E ALIMENTARES

Multiplicação do vetor e do parasito

Hospedeiro suscetível alterações imunológica e nutricional

FATORES QUE CONDICIONAM A SAÚDE OU A DOENÇA

Doença que circula indiferentemente entre humanos e animais, isto é, tanto os humanos quanto os animais funcionam como hospedeiro do agente.

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ANFIXENOSE

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Exemplo: Doença de Chagas

Trypanosoma cruzi pode circular nos seguintes tipos de ciclo:

Ciclo silvestre gambá-triatomineo-gambá

Ciclo peridomestico ratos, cão-triatomíneo- ratos, cão

Ciclo domestico humano-triatomíneo- humano, cão, gato-triatomíneo-cão, gato

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Doença exclusivamente humana.

Exemplo: Filariose bancroftiana

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ANTROPONOSE

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Doença primária de animais, que pode ser transmitida aos humanos.

Exemplo: Brucelose o homem é um hospedeiro acidental

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ANTROPOZOONOSE

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CADEIAS ALIMENTARES 23

www.planetaterranaweb.com.br

Consumidores secundários são os carnívoros que se alimentam de herbívoros;

Consumidores terciários são os carnívoros que se alimentam de outros carnívoros.

Cadeia Predadora

o Tamanho maior ou similar;

o Destruição da presa;

o População inferior a da presa.

Tipos de Cadeias Alimentares

Cadeia Parasitária

o Tamanho bastante reduzido;

o Normalmente não destrói o ser parasitado;

o População muito maior que a do hospedeiro;

Tipos de Cadeias Alimentares

FORMAS DE ASSOCIAÇÃO 33

É uma associação desarmônica na qual exemplares da mesma espécie (competição intra-específica) ou de espécies diferentes (inter-específica) lutam pelo mesmo abrigo ou alimento.

Exemplo moscas Calliphoridae e Sarcophagidae larvas se desenvolvem em cadáveres

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Competição

A sobrevivência de uma espécie depende da eliminação de outra espécie.

Exemplo hemípteros alimentam-se de insetos

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Predatismo

Quando os organismos de espécies diferentes vivem em intima associação, havendo beneficio mútuo.

Exemplo associação que ocorre no intestino de cupins com os protozoários do gênero Hypermastiginita

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Mutualismo

Associação entre organismos onde há uma troca de vantagens elevada, onde esses seres são incapazes de viver isoladamente.

Exemplo asssociação de protozoários que digerem celulose no rúmen de bovinos

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Simbiose

É a associação harmônica entre duas espécies, onde uma obtém vantagens (o hóspede) sem prejuízos para o (hospedeiro).

Exemplo Entamoeba coli vivendo no intestino grosso humano

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Comensalismo

Quando na associação entre dois organismos de espécies diferentes, uma delas busca apenas abrigo ou meio de transporte.

Exemplo a veiculação de ovos de Dermatobia hominis por moscas e mosquitos / vírus da dengue e Aedes aegypti

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Foresia

E a associação entre seres vivos, na qual existe unilateralidade de benefícios, ou seja, o hospedeiro é espoliado pelo parasito, pois fornece nutriente e abrigo para esse, promovendo danos ao hospedeiro.

Exemplo Tunga penetrans (bicho-do-pé) parasita a pele do porco ou do homem.

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Parasitismo

TIPOS DE CICLO 42

Se o parasito exigir apenas uma espécie de hospedeiro para completar seu ciclo biológico.

Exemplo A. lumbricoides, Enterobius vermicularis

43

Monoxenos

São aqueles que necessitam passar obrigatoriamente por dois ou mais hospedeiros.

44

Heteroxenos

Um deles é o hospedeiro definitivo e os demais são hospedeiros intermediários, para que os parasitos possam completar seu ciclo biológico.

As duas fases do ciclo (larva e adulto) ocorrem no mesmo hospedeiro.

Exemplo Hymenoleptis nana

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Autoxenos

É o organismo que apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual.

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HOSPEDEIRO DEFINITIVO

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É o organismo que apresenta o parasito em fase larvária ou assexuada.

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HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO

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É o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento, mas permanece encistado até que o hospedeiro definitivo o ingira.

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HOSPEDEIRO PARATÊNICO OU DE TRANSPORTE

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ESPECIFICIDADE PARASITÁRIA 49

Alta especificidade

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Estenoxenos

Exemplo Trichuris trichiura específico da espécie humana

Pouca especificidade

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Oligoxenos

Exemplo Plasmodium malariae homem e primatas

http://vivianlunt.4t.com/Pages/P_malariae_trophozoite_bandform2.jpg

Ampla especificidade

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Eurixenos

Exemplo Toxoplasma gondii

TIPOS DE ADAPTAÇÃO 53

ADAPTAÇÕES MORFOLÓGICAS

Representadas por perdas ou atrofia de órgãos locomotores, aparelho digestivo, etc.

Exemplo Cestoda que não apresentam tubo digestivo.

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Degenerações

Taenia saginata

Principalmente nos órgãos de fixação, resistência ou proteção e reprodução.

Exemplo alguns helmintos possuem órgãos de fixação muito forte, como lábios, ventosas, acúleos, bolsa copuladora.

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Hipertrofia

Escólex de um cestóide provido de 4 ventosas e de uma coroa de acúleos

ADAPTAÇÕES BIOLÓGICAS

Para suplantar as dificuldades de atingir novo hospedeiro e escaparem da predação externa, os parasitos são capazes de produzir grandes quantidades de ovos, cistos ou formas infectantes.

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Capacidade Reprodutiva

Hermafroditismo

Exemplo: proglote madura de Taenia solium

Partenogêmese Desenvolvimento de um ovo sem interferência de espermatozóide.

Exemplo: Strongyloides stercoralis

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Tipos de Reprodução

Poliembrionia reprodução de formas jovens

Exemplo: Schistosoma mansoni

Esquizogonia divisão nuclear seguida da divisão do citoplasma, constituindo indivíduos isolados ou merozoítos.

Exemplo: Plasmodium sp.

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Tipos de Reprodução

AÇÃO DO PARASITO SOBRE O HOSPEDEIRO 62

Mecânica 63

É uma ação exercida pela presença do

parasito em determinado órgão, podendo ser

uma ação obstrutiva ou destrutiva durante

sua migração.

64

Exemplo o enovelamento do Ascaris lumbricoides no intestino delgado humano provocando a necrose de segmento da alça

Mecânica

http://www.graphicshunt.com/health/images/ascaris_lumbricoides-479.htm

Espoliativa 65

Quando o parasito absorve nutrientes ou

mesmo sangue do hospedeiro.

Exemplo Ancylostomatidae ingere

sangue da mucosa intestinal

para obtenção de Fe e O2.

http://missinglink.ucsf.edu/lm/virus_and_parasites/hookworm.html

Traumática 66

Quando o parasito promove traumas no

hospedeiro na forma adulta e larvária.

Exemplo fase adulta a fixação dos

ancilostomídeos na mucosa duodenal

fase larvária a migração de larvas de

helmintos no fígado ou nos pulmões

Tóxica 67

Algumas espécies produzem enzimas ou

metabólitos que podem lesar o hospedeiro.

Exemplo metabólitos do Ascaris

lumbricoides

Imunogênica 68

Quando partículas antigênicas de parasitos

sensibilizam tecidos do hospedeiro,

aumentando a resposta imunitária, a qual

agrava a parasitose.

Exemplo Malária, Doença de Chagas,

Leishmanioses.

Irritativa 69

Deve-se a presença constante do parasito

que, sem produzir lesões traumaticas, irrita o

local parasitado.

Exemplo ação dos lábios do Ascaris

lumbricoides na mucosa intestinal.

Inflamatória 70

O próprio parasito ou produtos de seu

metabolismo estimulam o afluxo de células

inflamatórias locais.

Exemplo a formação de

granulomas em torno de ovos

de Schistosoma mansoni.

http://en.wikipedia.org/wiki/Schistosoma

Anoxia 71

Quando ocorre grande consumo de oxigênio

pelo parasito nas hemácias, podendo

provocar anóxia generalizada.

Exemplo o parasitismo de hemácias pelos

plasmódios ou em infecções

maciças pelos ancilostomídeos.

Plasmodium vivax

Penetração e desenvolvimento, ou multiplicação, de um agente infeccioso (vírus, bactérias, protozoários e helmintos) dentro do organismo de humanos ou animais.

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INFECÇÃO

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É o alojamento, desenvolvimento e a reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou vestes.

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INFESTAÇÃO

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CLASSIFICAÇÃO DO PARASITAS 74

SEGUNDO HÁBITO ALIMENTAR

Estenotrófico 76

Alimenta-se de apenas de um tipo de alimento

Exemplo insetos exclusivamente sugadores de plantas; hematófagos

Phlebotomus

Euritrófico 77

Alimenta-se de várias substâncias

Exemplo Taenia solium quimo intestinal Ancylostoma duodenale quimo e sangue

SEGUNDO HABITAT

Ectoparasitas 79

Sarcoptes scabei (sarna)

Pediculus humanus (piolho)

Phthirus pubis (chato)

Parasitas de Órgãos e Tecidos 80

Entamoeba histolytica Giardia duodenale

Protozoários intestinos

Aproximadamente 50% dos

portadores são assintomáticos

81

Protozoários vagina e uretra

Trichomonas vaginalis

Parasitas de Órgãos e Tecidos

82

Platelmintos intestinos

Taenia saginata Taenia solium

Hymenolepis nana

Parasitas de Órgãos e Tecidos

83

Nematelmintos intestinos

Ancylostoma duodenalis (amarelão)

Ascaris lumbricoides (lombriga)

Enterobius vermicularis (oxiúro)

Parasitas de Órgãos e Tecidos

Acomete 30% da

população

mundial

Parasitas dos Sistemas Circulatório e Linfático

84

Protozoários tripanossomas africanos sangue

Parasitas dos Sistemas Circulatório e Linfático

85

Platelmintos Schistosoma mansoni veias do sistema porta

Parasitas dos Sistemas Circulatório e Linfático

86

Nematelmintos Wuchereria bancrofti – filárias vasos linfáticos e sangue

Parasitas Intracelulares 87

Protozoários

Trypanosoma cruzi células musculares lisas,

nervosas ou reticulares e plasma

16-18 milhões de pessoas

infectadas no Brasil

88

Leishmania spp macrófagos,

fígado e pele

Parasitas Intracelulares

Parasitas Intracelulares

89

Toxoplasma gondi vários tecidos

Plasmodium spp glóbulos vermelhos

SEGUNDO MECANISMOS DE

TRANSMISSÃO

Indiretos 91

Vetores e hospedeiros intermediários

o Vetores mecânicos moscas, mutucas, baratas

o Vetores biológicos carrapatos, mosquitos

Indiretos

92

Protozoários

Leishmania spp Trypanosoma cruzi Plasmodium spp

Santa Catarina (2004) caldo-de-cana

24 pessoas foram infectadas, com três óbitos Pará e Amazonas (2006 e 2007) açaí

170 casos e 10 óbitos

Indiretos

93

Nematelmintos

Onchocerca volvulus Loa loa

Indiretos

94

Água, alimentos e fômites contaminados

Entamoeba histolytica

Ascaris lumbricoides (lombriga)

12% da população

mundial é portadora da

E. histolytica

Indiretos

95

Solos

Necator americanus Ancylostoma duodenale

OMS + 1,3 bilhão de pessoas no planeta,

65 mil óbitos (anemia)

Regiões tropicais e subtropicais

Diretos 96

Indivíduo para indivíduo

Pediculus humanus (piolho)

Phthirus pubis

(chato)

Diretos

97

Congênita

Protozoários

Diretos

98

Sexual

Trichomonas vaginalis

Protozoários

Parasitoses ocasionais 99

Mecanismos especiais de transmissão

Artrópodes

Larvas de moscas

Tunga penetrans

(bicho-de-pé)

Carrapatos

Reflete a carga parasitaria no sangue do hospedeiro.

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PARASITEMIA

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É a associação entre os seres vivos, em que existe unilateralidade de beneficios, sendo um dos associados prejudicados pela associação. Desse modo, o parasito é o agressor, o hospedeiro é o que alberga o parasito.

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PARASITISMO

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Endoparasito: o que vive dentro do corpo do hospedeiro Ancylostoma duodenale

Ectoparasito: o que vive externamente ao corpo do hospedeiro Pediculus humanus (piolho)

Hiperparasito: o que parasita outro parasita E. histolytica sendo parasitado por fungos (Sphoerita endogena)

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EPIDEMIOLOGIA 103

CAUSAS GLOBAIS DE MORTE

Fonte: OMS (1977)

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Casos novos Óbitos Prevalência

estimada

_______________________________________________________________________________

Malária .................... 300-500 milhões 1,5-2,7 milhões ...

Tricomoníase .......... 170 “ ... 113.000.000

Amebíase ................ 48 “ 70 mil ...

Leishmaníases:

tegumentares ...... 1,5 “ ... 9.500.000

viscerais .............. 500 mil 80 “ 2.500.000

Tripanossomíases:

americana ........... 300 “ 45 “ 18.000.000

africana ............... 150 “ 100 “ 400.000

Ascaríase ............... ... 60 “ 250.000.000

Ancilostomíase ...... ... 65 “ 151.000.000

Oncocercíase ......... ... 45 “ 17.700.000

Esquistossomíases ... 20 “ 200.000.000

_______________________________________________________________________________

A OMS (1997) estimou ocorrerem no mundo:

Leva a óbito 100.000 pessoas por ano

25% da população da América latina

Endêmica em aproximadamente 150 países

INFORME OMS-OPS (2012)

Enfermidades desatendidas na América Latina e no

Caribe em comparação com outras enfermidades

transmissíveis

Em Bairros Pobres 108

Elefantiase filaríasie linfática

Elefantíase da perna direita em paciente com infecção filariana

(Doc. de J.C. de Holanda)

Em Bairros Pobres 109

Leptospirose

Lepra enfermidade de Hansen

Em Zonas Rurais e Agrícolas 110

Febre de corais esquistossomíases

No Brasil, existem entre 3 e 6

milhões de pessoas infectadas,

muitas com retocolite, mas outras

com hepatoesplenomegalia.

Em Zonas Rurais e Agrícolas 111

Fasciolíase

Leishmaniase visceral e cutânea

Fascíola hepatica

Em Zonas Rurais e Agrícolas 112

Doença de Chagas tripanosomíase americana

Cisticercoses e triquinoses

Olho direito: opacidade vítrea

com contornos regulares

sugerindo cisticerco intra-ocular.

Em Comunidades Indígenas 113

Cegueira de rios Onchocerca volvulus

Oncocercose

acomete principalmente os índios das etnias Yanomami e Ye Kuana

Em Comunidades Indígenas 114

Enfermidades parasitárias da pele

escabioses

Sarcoptes scabiei

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NEVES, D. P. et al. Parasitologia Humana - 10ª. ed. – São Paulo: Atheneu, 2002.

REY, Luís. Parasitologia - 4ª. ed. – Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A., 2013.

REY, Luís. Bases da Parasitologia Médica - 2ª. ed. – Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A., 2002.

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