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Revista Odontológica de Araçatuba, v.35, n.2, p. 15-18, Julho/Dezembro, 2014 15 RELATO DE CASO CLÍNICO DE HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA REPORTOFCASEHYPERPLASIAFIBROUSINFLAMMATORY Rosana Mara Giordano de BARROS 1 Kimberley dos Santos Moura CAMPOS 2 Lais Maksoud CABRAL 3 RESUMO Na clínica odontológica, as patologias representadas por aumentos de volume são extremamente importantes. Dentre as lesões mais predominantes enquadra-se a hiperplasia fibrosa inflamatória que apresenta-se como uma lesão proliferativa benigna decorrente de um traumatismo crônico de baixa intensidade, sendo o mais frequente o uso de próteses dentárias parciais ou totais mal adaptadas. Clinicamente, caracteriza-se como uma massa nodular, geralmente séssil e de coloração rósea a eritematosa. Por não possuir achado bibliográfico na literatura, o presente estudo tem por objetivo descrever um caso clínico de hiperplasia fibrosa inflamatória não originada por aparelho protético dentário, diagnosticado em uma paciente do sexo feminino, no complexo de clínicas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A terapêutica adotada foi a remoção cirúrgica completa da lesão. A proservação do caso, realizada duas semanas após a cirurgia, revelou um bom reparo tecidual. UNITERMOS: Patologia Bucal; Hiperplasia; Diagnóstico. INTRODUÇÃO A hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é uma lesão proveniente de uma reação do tecido conjuntivo fibroso, decorrente de trauma crônico de baixa intensidade, representado geralmente pelo uso de prótese dentária parcial ou total mal adaptada. Entretanto, pode ainda ter como fatores etiológicos: dentes fraturados, raízes residuais, higiene bucal inadequada, restaurações mal adaptadas, diastemas e outros traumas. 1,2 A HFI pode apresentar outras sinonímias como epúlide fissurada, tumor por lesão de dentadura, epúlide por dentadura, ou ainda hiperplasia fibrosa traumática. 3,4 Contudo, ela é denominada melhor como hiperplasia fibrosa inflamatória. 2 Essa lesão acomete preferencialmente o sexo feminino, adultos de meia idade ou mais velhos com prevalência pela sexta década de vida. 5,6 Sua localização pode acometer qualquer área da mucosa bucal, mas é frequentemente observada na região anterior da maxila e mandíbula e na região de fundo de sulco vestibular. Observando a variável raça, a concentração de ocorrências foi soberana em indivíduos leucodermas, em relação aos xantodermas. 3,4 Em relação às características clínicas, a HFI pode se apresentar como um processo exofítico, ou como uma placa bem definida, de consistência firme ou flácida quando submetida à palpação. A base pode ser séssil ou pediculada, com coloração semelhante à mucosa ou eritematosa, de crescimento lento, 1 - Doutora pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2 - Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 3 - Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul sendo geralmente assintomática. A superfície caracteriza-se como lisa, podendo se apresentar como um molde negativo da câmara de sucção. 2 Histologicamente tal patologia apresenta um epitélio pavimentoso estratificado freqüentemente hiperplásico, ceratinizado, alternando áreas de hiperceratose e paraceratose. O tecido conjuntivo caracteriza-se como denso e fibroso em lesões mais antigas, exibindo usualmente um infiltrado de células inflamatórias crônicas, ou pode se apresentar como um tecido de granulação em lesões jovens. 7 Estudos demonstram a presença de sinais displásicos no epitélio das hiperplasias fibrosas inflamatórias. 8,9 A displasia epitelial representa um conjunto de distúrbios na maturação celular com potencial de malignização. A observação e a interpretação da presença desses sinais displásicos podem mudar significativamente o diagnóstico, o prognóstico e o tratamento da referida lesão. 10,11 A realização da biópsia é importante para confirmar o diagnóstico de hiperplasia fibrosa inflamatória, visto que ela faz diagnóstico diferencial com lipofibroma, neurofibroma, rabdomioma, leiomioma, tumores de glândulas salivares menores e também com o granuloma piogênico e o fibroma ossificante periférico. 12,13 O procedimento terapêutico mais indicado para o tratamento da HFI é a remoção cirúrgica da lesão. 3 Outras terapêuticas, adotadas em determinados casos, são a microabrasão, o uso do laser ou a crioterapia. 2

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Revista Odontológica de Araçatuba, v.35, n.2, p. 15-18, Julho/Dezembro, 2014 15

RELATO DE CASO CLÍNICO DE HIPERPLASIA FIBROSAINFLAMATÓRIA

REPORTOFCASEHYPERPLASIAFIBROUSINFLAMMATORY

Rosana Mara Giordano de BARROS1

Kimberley dos Santos Moura CAMPOS2

Lais Maksoud CABRAL3

RESUMONa clínica odontológica, as patologias representadas por aumentos de volume sãoextremamente importantes. Dentre as lesões mais predominantes enquadra-se ahiperplasia fibrosa inflamatória que apresenta-se como uma lesão proliferativa benignadecorrente de um traumatismo crônico de baixa intensidade, sendo o mais frequente ouso de próteses dentárias parciais ou totais mal adaptadas. Clinicamente, caracteriza-secomo uma massa nodular, geralmente séssil e de coloração rósea a eritematosa. Por nãopossuir achado bibliográfico na literatura, o presente estudo tem por objetivo descrever umcaso clínico de hiperplasia fibrosa inflamatória não originada por aparelho protético dentário,diagnosticado em uma paciente do sexo feminino, no complexo de clínicas da Faculdadede Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A terapêutica adotada foia remoção cirúrgica completa da lesão. A proservação do caso, realizada duas semanasapós a cirurgia, revelou um bom reparo tecidual.

UNITERMOS: Patologia Bucal; Hiperplasia; Diagnóstico.

INTRODUÇÃOA hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é uma

lesão proveniente de uma reação do tecido conjuntivofibroso, decorrente de trauma crônico de baixaintensidade, representado geralmente pelo uso deprótese dentária parcial ou total mal adaptada.Entretanto, pode ainda ter como fatores etiológicos:dentes fraturados, raízes residuais, higiene bucalinadequada, restaurações mal adaptadas, diastemase outros traumas.1,2

A HFI pode apresentar outras sinonímias comoepúlide fissurada, tumor por lesão de dentadura,epúlide por dentadura, ou ainda hiperplasia fibrosatraumática.3,4 Contudo, ela é denominada melhor comohiperplasia fibrosa inflamatória.2

Essa lesão acomete preferencialmente o sexofeminino, adultos de meia idade ou mais velhos comprevalência pela sexta década de vida.5,6 Sualocalização pode acometer qualquer área da mucosabucal, mas é frequentemente observada na regiãoanterior da maxila e mandíbula e na região de fundo desulco vestibular. Observando a variável raça, aconcentração de ocorrências foi soberana em indivíduosleucodermas, em relação aos xantodermas.3,4

Em relação às características clínicas, a HFIpode se apresentar como um processo exofítico, oucomo uma placa bem definida, de consistência firmeou flácida quando submetida à palpação. A base podeser séssil ou pediculada, com coloração semelhanteà mucosa ou eritematosa, de crescimento lento,1 - Doutora pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul2 - Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul3 - Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

sendo geralmente assintomática. A superfíciecaracteriza-se como lisa, podendo se apresentarcomo um molde negativo da câmara de sucção.2

Histologicamente tal patologia apresenta umepitélio pavimentoso estratificado freqüentementehiperplásico, ceratinizado, alternando áreas dehiperceratose e paraceratose. O tecido conjuntivocaracteriza-se como denso e fibroso em lesões maisantigas, exibindo usualmente um infiltrado de célulasinflamatórias crônicas, ou pode se apresentar como umtecido de granulação em lesões jovens.7

Estudos demonstram a presença de sinaisdisplásicos no epitélio das hiperplasias fibrosasinflamatórias.8,9 A displasia epitelial representa umconjunto de distúrbios na maturação celular compotencial de malignização. A observação e ainterpretação da presença desses sinais displásicospodem mudar significativamente o diagnóstico, oprognóstico e o tratamento da referida lesão.10,11

A realização da biópsia é importante paraconfirmar o diagnóstico de hiperplasia fibrosainflamatória, visto que ela faz diagnóstico diferencialcom lipofibroma, neurofibroma, rabdomioma,leiomioma, tumores de glândulas salivares menorese também com o granuloma piogênico e o fibromaossificante periférico. 12,13O procedimento terapêuticomais indicado para o tratamento da HFI é a remoçãocirúrgica da lesão.3 Outras terapêuticas, adotadas emdeterminados casos, são a microabrasão, o uso dolaser ou a crioterapia.2

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Por representar a lesão proliferativa nãoneoplásica mais prevalente encontrada na boca, deacordo com os levantamentos epidemiológicosachados na bibliografia, é importante que o cirurgiãodentista se atente às características clínicas paraestabelecer um correto diagnóstico e terapêutica paracada caso.5,14 Por não ser usualmente descrito naliteratura, o presente artigo se propõe a relatar umcaso clínico de HFI não originada por prótese dentária.

RELATO DE CASO CLÍNICOPaciente do gênero feminino, 28 anos,

vendedora, natural de Campo Grande (MS), casada,compareceu ao complexo de clínicas da FAODO nodia 12 de junho de 2014, sendo atendida na disciplinade Estomatologia e Radiologia II. Os sinais vitaisapresentados pela paciente foram: pressão arterial120/80 mmHg e temperatura de 36,5° C.

Na anamnese geral, foi cons tatadosangramento ao escovar os dentes, com necessidadede tratamento periodontal, e presença de gastrite,apesar de não fazer uso de medicamentos. Éconsiderada uma pessoa nervosa e apresentaproblemas com o período de menstruação. Entretanto,não tem pressão alta, hemorragia, diabetes e não éalérgica a nenhum medicamento. Além disso, não éfumante, não faz uso de drogas e nem de bebidaalcoólica com frequência.

Na anamnese bucal, verificou-se mastigaçãoapenas do lado esquerdo da boca e hábito deonicofagia. Em relação à higiene oral, faz uso do fiodental e escova os dentes duas vezes ao dia.

Ao exame clínico extra bucal, não foi observadanenhuma pigmentação ou ulceração. A simetria facial,as cadeias ganglionares, assim como a articulaçãotemporo-mandibular (ATM) aparentavam normalidade.

No exame clínico intra-oral, os lábios estavamnormais, a mucosa jugal apresentava linha alba e a línguaedentada. O assoalho bucal, palato mole, orofaringe eglândulas salivares estavam aparentemente normais. Foiobservada restaurações em alguns elementos dentários,assim como lesão cariosa. As gengivas possuíampigmentações melânicas e recessão gengival noselementos 44 e 45.

Na região de palato duro, notou-se uma lesãonodular elevada de tecido mole, assintomática, bemdelimitada, de formato globoso, medindoaproximadamente 6,5 mm de diâmetro e 2 mm dealtura, pediculada com coloração rosa pálidosemelhante à cor da mucosa adjacente, com possíveldiagnóstico de lesão de glândulas salivares menoresou hiperplasia fibrosa inflamatória (Figura 1). Devido aisso, a paciente foi encaminhada à clínica de EstágioObrigatório Integrado em Estomatologia, Radiologia ePatologia, onde foi atendida no dia 18 de junho de 2014.Segundo relato, a lesão do palato apareceu háaproximadamente 10 anos e gerava incômodo aodeglutir, não tendo nenhuma etiologia específica, sendoque nunca fez uso de aparelhos protéticos.

Figura 1- Aspecto clínico da lesão.

Para a remoção cirúrgica, optou-se pela biópsiado tipo excisional. Após bochecho com solução dedigluconato de clorexidina 2% por 1 minuto, realizou-se a assepsia do campo operatório com solução dedigluconato de clorexidina 0,12%. Sob anestesia local,foi feita uma incisão em forma de cunha no pedículoda lesão, removendo esta com pequena margem desegurança. Devido à facilidade de estancamento dofluxo sanguíneo através da coaptação dos bordos comgaze, não houve necessidade de sutura. Por isso, aterapêutica medicamentosa instituída foi uso internode dipirona sódica 500 mg frasco 30 gotas de 6 em 6horas, durante 2 dias, ou enquanto houvesse dor.

O fragmento removido foi imediatamentedepositado em um tubo compatível com o tamanhoda lesão contendo solução de formaldeído a 10% eenviado para estudo histopatológico. A análisemicroscópica demonstrou mucosa bucal revestida portecido epitelial pavimentoso estratificado acantótico.Subjacente, o tecido é constituído de fibras de tecidoconjuntivo fibroso e vasos sanguíneos congestos, compresença de células inflamatórias mononuleadas.Através do laudo, concluiu-se que a lesão se tratavade uma hiperplasia fibrosa inflamatória (Figura2).

Figura 2- Aspectos histológicos da lesão.

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A proservação do caso, realizada quinze diasapós a remoção cirúrgica da lesão, revelou um ótimoprocesso de reparo tecidual (Figura 3). A fim de auxiliara escovação sem traumatizar o local, foi aindareceitado bochecho com solução de digluconato declorexidina 2%, por um período de 7 dias.

Figura 3 - Proservação do caso após 15 dias.

DISCUSSÃOAs carac terís t icas clínicas do caso

apresentado são compatíveis com quadros dehiperplasia fibrosa inflamatória descritos na literatura,onde apresentando-secomo um processo exofítico,bem delimitado, de cor semelhante à mucosaadjacente, pediculada, assintomática, de crescimentolentoe sem envolvimento ósseo.1,2,3

Além disso, esta patologia acomete com maiorfreqüência o gênero feminino3,4, assim como a pacienteacompanhada no complexo de clínicas da FAODO nadisciplina de Estomatologia e Radiologia II.

Há um consenso na literatura de queaetiopatogenia da hiperplasia fibrosa inflamatóriapossui estreita relação com trauma crônico de baixaintensidade, sendo o mais comum o uso de aparelhosprotét icos dentários com adaptaçãoinsatisfatória.1,3,4,15Porém, o caso clínico em questãonão apresentou etiologia aparente, já que a pacientenão usava aparelhos protéticos.

A terapêutica cirúrgica consagrada na literaturaé a biópsia excisional, onde a lesão é removidacompletamente, com margem de segurança.3,12,16 Porisso, no presente caso clínico foi adotada estaconduta, seguido de estudo histopatológico.

Os aspectos microscópicos condizem com amaioria dos achados bibliográficos. Ambos relatamumepitélio pavimentoso estratificadofreqüentementehiperplásico eceratinizado, que pode exibir alteraçõesinflamatórias, como exocitose, acantose e proliferaçãodos cones epiteliais.3,7

Não foi constatada displasia epitelial no casoclínico descrito, embora já tenham sido reportadoscasos no acervo literário disponível.8,9

O tecidoconjuntivo normalmente apresenta-sedenso e fibroso, com presença de vasos congestos.Infiltrado inflamatório crônico pode ser observado.3,7Nocorte histológico do presente estudo, as célulasinflamatórias apresentaram-se escassas.

Diversos autores consideram o prognósticoexcelente - o que está de acordo com a paciente emacompanhamento - desde que seja removido o agenteetiológico e orientações de higiene oral sejamtransmitidas de forma clara ao paciente.17

CONCLUSÃOA hiperplasia fibrosa inflamatória acomete, em

sua maioria, usuários de próteses dentárias maladaptadas. Entretanto, outros agentes podemdesencadear tal condição. Por isso, o cirurgião-dentista deve estar atento às particularidades de cadacaso, para instituir um correto diagnóstico e tratamentoadequado, a fim derestabelecer a saúde bucal dopaciente. Se possível, é necessário, além da remoçãocirúrgica, a eliminação do agente traumático.

ABSTRACTIn the dental clinic, the conditions represented byvolume increases are extremely important. Among themost prevalent injury fits inflammatory fibroushyperplasia presents as a benign proliferative lesionarising from a chronic injury of low intensity, the mostcommon being the use of partial dentures or poorlyadapted totals. Clinically, it is characterized as anodular mass, usually sess ile and pinkisherythematous. Not having found literature in theliterature, this study aims to describe a case ofinflammatory fibrous hyperplasia not caused by dentalprosthetic device, diagnosed in a female patient inthe clinical complex of the Dental School of the FederalUniversity of Mato Grosso do Sul. the adoptedtreatment was complete surgical removal of the lesion.Follow up of the case, held two weeks after surgery,showed a good tissue repair.

UNITERMS: Oral Pathology, Hyperplas ia ,Diagnosis.

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ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:

[email protected] Manoel Inácio de Souza, 1304, Santa Fé.

79021190 - Campo Grande, MS.

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