RELATÓRIO 2: COMPORTAMENTOS - montepio.org · Menos de um décimo (9,4%) dos associados tem um perfil alimentar ideal. O perfil de risco é O perfil de risco é de 23,8% para os

EDIÇÃO 2015

RELATÓRIO 2: COMPORTAMENTOS

Dezembro 2016

Gabinete de Estudos Sociais e Mutualistas

PRO.MO SAÚDE 2015 – Comportamentos

Associação Mutualista Montepio | GESM 2

Índice

Introdução 3

Sumário executivo 4

Caracterização da amostra e procedimentos 6

Auto-reporte 8

Perfil de alimentação 8

Consumo de vinho 10

Consumo de cerveja ou bebidas brancas 12

Consumo de café 14

Consumo de tabaco 17

Idas ao médico nos últimos 12 meses 19

Última ida ao dentista 21

Terapias complementares 23

Satisfação com o peso 26

Instrumentos de auto-avaliação 28

Atividade física 28

Solidão e isolamento social 30

Coping religioso 32



Introdução

O Pro.Mo Saúde é um estudo epidemiológico, cuja 1ª edição foi realizada em 2015, através

da aplicação de um inquérito por questionário e a realização de um mini check-up. A

epidemiologia estuda a ocorrência e distribuição de eventos relacionados com saúde em

populações específicas, bem como as suas causas – e.g. ambientais, nutricionais,

genéticas. Tem como finalidade a aplicação dos conhecimentos adquiridos na promoção da

saúde e prevenção da doença. A transição demográfica alterou os padrões de morbilidade

(incidência ou prevalência de uma doença ou de todas as doenças numa determinada

população) e mortalidade, passando as doenças não–comunicáveis a serem a maior causa

de morte no mundo inteiro. As causas mais significativas das doenças não–comunicáveis,

nomeadamente as doenças cardiovasculares e a diabetes, são comportamentais. A

identificação desses comportamentos, a medição da força de associação entre

comportamento (input) e patologia (output), a implementação de medidas de promoção da

saúde e prevenção da doença e a monitorização dos resultados dessas medidas, são as

formas mais eficazes de melhorar a saúde e bem-estar de uma população.

Neste relatório apresenta-se uma caracterização de comportamentos auto-reportados no

questionário e indicados através de instrumentos de auto-avaliação.



Sumário executivo

A 1ª edição do Pro.Mo Saúde contou com a participação de 675 associados, dos 18 aos

88 anos, 52% dos quais são mulheres. A faixa etária com maior peso é a dos 30-39 anos,

com 27%. Quando divididos por habilitações literárias, os associados com formação superior

representam mais de metade da amostra, com 51%. No ranking dos distritos/regiões

autónomas com mais participantes encontram-se Lisboa (21%), Porto (14%) e Açores

(14%). Os distritos de Bragança, Guarda, Beja e Portalegre não chegam ao 1% cada.

Os dados obtidos na 1ª edição do Pro.Mo Saúde indicam que menos de um décimo

(9,4%) dos associados tem um perfil alimentar ideal, 68,5% tem um perfil alimentar

intermédio e 22,2% um perfil alimentar de risco.

O consumo diário de vinho é partilhado por 11,3% dos associados, enquanto 30% afirma

raramente ou nunca consumir vinho.

A cerveja ou as bebidas brancas são consumidas diariamente por 2,8% dos associados

e 41,1% declara nunca ou raramente consumir este tipo de bebidas.

Mais de metade (59,2%) dos associados consome café diariamente e 16,2% nunca ou

raramente consome.

A percentagem de associados fumadores é de 16,2% e 5,2% fuma 10 ou mais cigarros

por dia.

Nos últimos 12 meses 22,8% dos associados não foi nenhuma vez ao médico,

enquanto 19,7% foram 5 ou mais vezes.

Cerca de dois terços (66,8%) dos associados foram ao dentista há menos de 1 ano,

27,5% foram ao dentista há mais de 1 e menos de 5 anos e 5,2% há mais de 5 anos.

Mais de metade (57,2%) dos associados já usou terapias complementares e 23,5% usa

regularmente.

À pergunta “Em relação ao seu peso, nos últimos 12 meses está a tentar:” mais de metade

(53,4%) dos associados respondeu que está a tentar perder peso e 17,1% respondeu

que nada está a fazer em relação ao seu peso.

Quase um terço (32,6%) dos associados tem um nível baixo de atividade física e 38,3%

um nível elevado de atividade física.

Cerca de um quarto (25,7%) dos associados apresenta níveis moderados de solidão e

isolamento social.

Quase metade (49,8%) dos associados apresenta níveis baixos de coping religioso.





Caracterização da amostra e procedimentos

A primeira edição do Pro.Mo Saúde foi realizada em 2015, tendo a recolha de dados

ocorrido entre maio e outubro.

O universo do estudo Pro.Mo Saúde constitui-se por todos os associados efetivos do

Montepio, com 18 ou mais anos, a 31 de dezembro de 2015.

O estudo foi divulgado através do site institucional do Montepio, da newsletter, da rede de

balcões da Caixa Económica e para todos os colaboradores do Montepio, através da

intranet. O período de inscrição decorreu nos meses de abril a outubro de 2015, durante o

qual se inscreveram 2.349 associados, dos quais 520 (22,14%) participaram. Procedeu-se a

uma amostra aleatória estratificada por sexo, idade e distrito de residência, sendo

convidados a participar 8.319 associados, dos quais 155 (1,86%) participaram. No total

participaram 675 associados, dos 18 aos 88 anos.

O tratamento dos dados foi efetuado através do SPSS 19.

Tabela 1. Caracterização da amostra, por sexo

PRO.MO SAÚDE 2015

SEXO População % Associados % Pro.Mo %

Masculino 4.940.800 47,50% 310.511 49,06% 321 47,56%

Feminino 5.460.200 52,50% 322.420 50,94% 354 52,44%

Total 10.401.000 100% 632.931 100% 675 100%

Tabela 2. Caracterização da amostra, por faixa etária

PRO.MO SAÚDE 2015

FAIXA ETÁRIA População % Associados % Pro.Mo %

0-19 2.055.970 19,77% 108.898 17,21% 8 1,19%

20-29 1.134.380 10,91% 61.941 9,79% 42 6,22%

30-39 1.478.826 14,22% 126.728 20,02% 184 27,26%

40-49 1.555.093 14,95% 132.471 20,93% 176 26,08%

50-59 1.443.907 13,88% 91.431 14,45% 133 19,70%

60-69 1.226.515 11,79% 66.473 10,50% 92 13,63%

70-79 919.720 8,84% 32.668 5,16% 31 4,59%

80+ 586.655 5,64% 12.321 1,95% 9 1,33%

Total 10.401.066 100% 632.931 100% 675 100%



Tabela 3. Caracterização da amostra, por habilitações literárias

PRO.MO SAÚDE 2015

HABILITAÇÕES LITERÁRIAS População % Associados % Pro.Mo %

Sem o 1º Ciclo do EB 788.500 8,88% 1.995 0,38% 4 0,62%

1º Ciclo do EB 2.117.500 23,84% 68.734 13,22% 27 4,21%

2º Ciclo do EB 996.000 11,21% 16.903 3,25% 16 2,49%

3º Ciclo do EB 1.817.000 20,45% 73.542 14,15% 78 12,15%

Ensino Secundário 1.702.300 19,16% 193.716 37,28% 190 29,60%

Licenciatura

1.462.100 16,46% 164.751 31,70%

270 42,06%

Mestrado 45 7,01%

Doutoramento 12 1,87%

Total 8.883.400 100% 519.641 100% 642 100%

Tabela 4. Caracterização da amostra, por distrito/região autónoma

PRO.MO SAÚDE 2015

DISTRITO/REGIÃO AUTÓNOMA Associados % Pro.Mo %

Lisboa 169.807 27,20% 143 21,19%

Porto 114.346 18,31% 94 13,93%

R.A. Açores 24.074 3,86% 94 13,93%

Setúbal 54.385 8,71% 71 10,52%

Leiria 19.980 3,20% 42 6,22%

Faro 30.749 4,92% 36 5,33%

Braga 50.293 8,06% 31 4,59%

Santarém 20.541 3,29% 28 4,15%

Aveiro 37.872 6,07% 26 3,85%

R.A. Madeira 15.698 2,51% 26 3,85%

Castelo Branco 14.844 2,38% 21 3,11%

Viseu 13.267 2,12% 12 1,78%

Coimbra 18.359 2,94% 10 1,48%

Évora 7.741 1,24% 10 1,48%

Viana do Castelo 8.114 1,30% 9 1,33%

Vila Real 5.146 0,82% 7 1,04%

Bragança 5.487 0,88% 5 0,74%

Guarda 6.914 1,11% 5 0,74%

Beja 2.679 0,43% 3 0,44%

Portalegre 4.058 0,65% 2 0,30%

Total 624.354 100% 675 100%



Auto-reporte

Perfil de alimentação

A nova Roda dos Alimentos, segundo recomendação da Direção Geral de Saúde, é

composta por 7 grupos de alimentos, os quais indicam a proporção de peso com que cada

um deles deve ter na alimentação diária: cereais e derivados, tubérculos – 28%; hortícolas –

23%; fruta – 20%; lacticínios – 18%; carnes, pescado e ovos – 5%; leguminosas – 4%;

gorduras e óleos – 2%

Os participantes foram divididos em três grupos – ideal, intermédio e risco – conforme a sua

alimentação diária se aproxima/afasta do recomendado pela nova Roda dos Alimentos.

Menos de um décimo (9,4%) dos associados tem um perfil alimentar ideal. O perfil de risco é

de 23,8% para os homens e 20,6% para as mulheres. Um terço (33,3%) dos associados que

tem até ao 2º ciclo do ensino básico, tem um perfil de risco, enquanto nos associados com

formação superior este valor é de 18%. Na região autónoma da Madeira o perfil de risco é

partilhado por 34,6% dos associados e nos distritos de Faro, Braga e Lisboa este valor é de

20%.

Gráfico 1.1. Perfil de alimentação

Gráfico 1.2. Perfil de alimentação, por sexo

9,4

68,5

22,2

Ideal Intermédio Risco

9,3 9,4

66,9 69,9

23,8 20,6

Homens Mulheres




Gráfico 1.3. Perfil de alimentação, por faixa etária

Gráfico 1.4. Perfil de alimentação, por habilitações literárias

Gráfico 1.5. Perfil de alimentação, por distrito/região autónoma

9,3 7,8 9,0 13,6

6,8 10,3 11,1

67,4 71,7 67,1 64,8

70,5 62,1

88,9

23,3 20,6 24,0 21,6 22,7 27,6

18-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


8,9 10,5 7,4 10,4

57,8 59,2 69,5 71,6

33,3 30,3 23,2

18,0

Até ao 2º Ciclo do EB 3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior


20,0 14,3

9,5 10,0 6,6 9,5 5,1 3,8

60,0 65,7

61,9 70,0 72,5 69,8 68,4

61,5

20,0 20,0 28,6

20,0 20,9 20,6 26,6

34,6

Braga Faro Leiria Lisboa Porto Setúbal Açores Madeira




Consumo de vinho

Quase um terço (30%) dos associados raramente ou nunca consome vinho. A percentagem

de mulheres que consome vinho diariamente é de 5,1%, enquanto nos homens essa

percentagem é de 20,2%. Mais de metade (61,1%) dos associados entre os 20 e os 29 anos

nunca ou raramente consome vinho, enquanto nos associados dos 60 aos 69 anos esta

percentagem é de 20,7%. Nos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico, o

consumo diário de vinho é de 13,6%, enquanto nos associados com formação superior este

é de 8,3%. No distrito de Braga 26,7% dos associados consome diariamente vinho. No

distrito de Faro a percentagem de associados que consome vinho diariamente é de 2,9%.

Gráfico 2.1. Consumo de vinho

Gráfico 2.2. Consumo de vinho, por sexo

30,0 28,7 29,0

12,3

Nunca/raramente 1-4 vezes/MÊS 2-6 vezes/SEMANA Diariamente

15,6

43,0

29,8 27,8 34,4

24,2 20,2

5,1

Homens Mulheres




Gráfico 2.3. Consumo de vinho, por faixa etária

Gráfico 2.4. Consumo de vinho, por habilitações literárias

Gráfico 2.5. Consumo de vinho, por distrito/região autónoma

80,0

61,1

32,4 28,7

24,8 20,7 24,1

33,3

20,0 22,2

40,2

27,5 27,2

19,5 17,2 13,9 22,9

34,1 28,8 37,9

31,0

44,4

2,8 4,5 9,6

19,2 21,8 27,6 22,2

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


29,5 29,7 30,0 30,1

25,0 27,0 26,3

31,0 31,8

18,9

29,5 30,7

13,6

24,3

14,2

8,3



20,0 14,7

21,4

35,7

25,8 29,0

27,8

38,5

23,3

47,1

40,5

22,1 24,7 25,8

27,8

19,2

30,0

35,3

28,6 27,9 31,5

37,1

27,8

38,5

26,7

2,9

9,5

14,3 18,0

8,1

16,5

3,8





Consumo de cerveja ou bebidas brancas

A cerveja ou as bebidas brancas são consumidas diariamente por 2,8% dos associados. A

percentagem de homens que nunca ou raramente consome cerveja ou bebidas brancas é

de 22,3%, enquanto nas mulheres essa percentagem é de 58,3%. Mais de metade (56,8%)

dos associados que tem até ao 2º ciclo do ensino, básico raramente ou nunca consome

cerveja ou bebidas brancas, enquanto nos associados com formação superior esta

percentagem é de 39,1%. No distrito de Braga, 6,7% dos associados consome diariamente

cerveja ou bebidas brancas, enquanto no distrito de Leiria e na região autónoma da Madeira

o consumo diário é nulo.

Gráfico 3.1. Consumo de cerveja ou bebidas brancas

Gráfico 3.2. Consumo de cerveja ou bebidas brancas, por sexo

41,1 39,1

16,9

2,8


22,3

58,3

43,5 35,0

28,2

6,6 6,0

Homens Mulheres




Gráfico 3.3. Consumo de cerveja ou bebidas brancas, por faixa etária

Gráfico 3.4. Consumo de cerveja ou bebidas brancas, por habilitações literárias

Gráfico 3.5. Consumo de cerveja ou bebidas brancas, por distrito/região autónoma

60,0

41,7 41,9

37,8 38,4 44,7 44,8

66,7

40,0 44,4

40,8 42,7

33,6 37,6 37,9

11,1 11,1 16,2 17,7

22,4

12,9 17,2

11,1 2,8 1,1 1,8

5,6 4,7

11,1

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


56,8

47,3

38,7 39,1 34,1

28,4

43,0 40,0

6,8

16,2 15,6 19,1

2,3 8,1

2,7 1,8



26,7 32,4

54,8

46,0

35,2 41,0 42,3 40,0

35,3 35,7 38,1 44,3

41,0

30,8 26,7 26,5

9,5 12,2

17,0 15,4

26,9

6,7 5,9 3,6 3,4 2,6

Braga Faro Leiria Lisboa Porto Açores Madeira




Consumo de café

Mais de metade (59,2%) dos associados consome café diariamente. Um quinto (20,1%) das

mulheres nunca ou raramente consome café, enquanto nos homens essa percentagem é de

12%. Na faixa etária dos 20 aos 29 anos, 27,8% dos associados nunca ou raramente

consome café, enquanto nos associados dos 60 aos 69 anos esta percentagem é de 7%.

Quase dois terços (64,1%) dos associados com formação superior consome café

diariamente, enquanto nos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico essa

percentagem é de 38,6%. No distrito de Leiria o consumo diário de café é partilhado por

78,6% dos associados. Já na região autónoma dos Açores essa percentagem é de 41,8%.

Gráfico 4.1. Consumo de café

Gráfico 4.2. Consumo de café, por sexo

16,2

8,2

16,4

59,2


12,0

20,1

9,6 6,9

16,6 16,2

61,8 56,9

Homens Mulheres




Gráfico 4.3. Consumo de café, por faixa etária

Gráfico 4.4. Consumo de café, por habilitações literárias

Gráfico 4.5. Consumo de café, por distrito/região autónoma

40,0

27,8

19,6 14,5 16,8

7,0

13,8 11,1 5,6

12,8 5,4 4,8

9,3 10,3 11,1

40,0

13,9 8,9

16,3 19,2 26,7

17,2 22,2 20,0

52,8 58,7

63,9 59,2 57,0 58,6

55,6

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


15,9 20,3 17,0 15,0 13,6 10,8

7,4 7,4

31,8

17,6 17,6 13,5

38,6

51,4 58,0

64,1





3,3

17,6 14,3 14,3 19,1 16,4

24,1

11,5 6,7 2,9 5,7 10,1 4,9

15,2 11,5 16,7 17,6

7,1

20,0 11,2 14,8

19,0 26,9

73,3

61,8

78,6

60,0 59,6 63,9

41,8 50,0


Nunca/raramente 1-4 vezes/MÊS 2-6 vezes/SEMANA 1-3 vezes/DIA



Consumo de tabaco

A percentagem de associados fumadores é de 16,2%, sendo que 5,2% fuma 10 ou mais

cigarros por dia. Nos homens a percentagem de fumadores é de 16,3% e nas mulheres é de

16,1%. Entre os 30 e os 39 anos a percentagem de fumadores é de 20,5%, enquanto na

faixa etária dos 70 anos em diante essa percentagem é nula. A percentagem de fumadores

nos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico é de 14%, enquanto nos

associados com formação superior esta é de 15,9%. No distrito de Faro 35,3% dos

associados é fumador, enquanto no distrito de Leiria esta percentagem é de 9,5%.

Gráfico 5.1. Consumo de tabaco

Gráfico 5.2. Consumo de tabaco, por sexo

83,8

11,0 5,2

Não fuma < 10 cigarros/dia >= 10 cigarros/dia

83,7 84,0

9,0 12,8 7,3 3,3

Homens Mulheres




Gráfico 5.3. Consumo de tabaco, por faixa etária

Gráfico 5.4. Consumo de tabaco, por habilitações literárias

Gráfico 5.5. Consumo de tabaco, por distrito/região autónoma

85,7 86,1 79,4 82,0 80,5

93,1 100,0 100,0

14,3 8,3 11,1 12,6 16,3

5,7 5,6 9,4 5,4 3,3 1,1

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


86,0 86,7 81,6 84,0

7,0 8,0 13,7 10,7 7,0 5,3 4,7 5,2

Até ao 2º Ciclo doEB

3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior


66,7 64,7

90,5 87,1 89,0 79,0 77,9

88,5

13,3

26,5

7,1 10,7 9,9 16,1 11,7 11,5

20,0

8,8 2,4 2,1 1,1 4,8 10,4





Idas ao médico nos últimos 12 meses

Nos últimos 12 meses, 22,8% dos associados não foi nenhuma vez ao médico, enquanto

19,7% foram 5 ou mais vezes. A percentagem de homens que não foi ao médico nos últimos

12 meses é de 25,8% e de mulheres é 20,1%. Na faixa etária dos 70 aos 79 anos 46,7%

foram ao médico 5 ou mais vezes, enquanto na faixa etária dos 20 aos 29 essa

percentagem é de 13,9%. Na região autónoma da Madeira 34,6% dos associados não foram

ao médico nenhuma vez nos últimos 12 meses, enquanto no distrito de Leiria essa

percentagem passa a 11,9%.

Gráfico 6.1. Idas ao médico

Gráfico 6.2. Idas ao médico, por sexo

22,8

39,1

18,4 19,7

Nenhuma vez 1-2 vezes 3-4 vezes 5 ou mais vezes

25,8 20,1

40,8 37,5

16,7 20,1

16,7 22,4

Homens Mulheres




Gráfico 6.3. Idas ao médico, por faixa etária

Gráfico 6.4. Idas ao médico, por habilitações literárias

Gráfico 6.5. Idas ao médico, por distrito/região autónoma

42,9

30,6

24,4 22,8 26,8

15,7

3,3

22,2

28,6

38,9 37,2 40,7 41,7 41,6

26,7

33,3

16,7 18,9 19,2

13,4

24,7 23,3

11,1

28,6

13,9

19,4 17,4

18,1 18,0

46,7

33,3

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


19,1 23,1

20,5 24,2

40,4 39,7 41,1 37,6

21,3 17,9 19,5

17,7 19,1 19,2 18,9 20,5





Última ida ao dentista

Cerca de dois terços (66,8%) dos associados foram ao dentista há menos de 1 ano. Na faixa

etária dos 40 aos 49 anos, a percentagem de associados que foi ao dentista há menos de 1

ano é de 73,7% e na faixa etária dos 20 aos 29 anos é de 47,2%. Mais de metade (51,1%)

dos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico foi ao dentista há menos de 1 ano,

enquanto nos associados com formação superior essa percentagem é de 70,9%. No distrito

de Braga, 75,9% dos associados foram ao dentista nos últimos 12 meses, enquanto no

distrito de Santarém essa percentagem é de 55,6%.

Gráfico 7.1. Última ida ao dentista

Gráfico 7.2. Última ida ao dentista, por sexo

13,3

27,8

11,9

20,7 18,7 23,8

25,6

34,6 36,7

47,2 42,9 41,4

38,5

27,0

41,5 42,3

20,0

5,6

23,8

16,4

24,2

28,6

15,9 15,4

30,0

19,4 21,4 21,4

18,7 20,6 17,1

7,7



66,8

27,5

5,2 0,5

< 1 ano 1 a 5 anos > 5 anos Não sabe



Gráfico 7.3. Última ida ao dentista, por faixa etária

Gráfico 7.4. Última ida ao dentista, por habilitações literárias

66,0 67,6

27,7 27,4

5,7 4,7 0,7 0,3

Homens Mulheres


71,4

47,2

65,4 73,7

67,7 68,2 62,1

33,3

47,2

29,6 24,6

26,6 23,9 20,7

44,4

14,3

5,6 4,5 1,2 5,6 6,8

17,2

22,2

0,6 0,6 1,1

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+




Gráfico 7.5. Última ida ao dentista, por distrito/região autónoma

Terapias complementares

Mais de metade (57,2%) dos associados já usou terapias complementares (e.g. osteopatia,

shiatsu, reiki) e 23,5% usa regularmente. A percentagem de mulheres a usar regularmente

terapias complementares é de 30% e nos homens é de 16,3%. Nos associados entre os 30

e os 39 anos a percentagem dos que já usou terapias complementares é de 61,5%,

enquanto nos associados dos 50 aos 59 anos é de 46,8%. Entre os associados que têm até

ao 2º ciclo do ensino básico, 37,2% já utilizou terapias complementares, enquanto nos

associados com formação superior essa percentagem é de 60,4%. No distrito de Faro,

70,6% dos associados já utilizou terapias complementares, enquanto no distrito de Setúbal

essa percentagem é de 48,4%.

51,1

60,5 66,7

70,9

33,3 32,9 29,1

24,2

13,3 6,6 3,7 4,6 2,2 0,0 0,5 0,3



65,4

75,9

62,9 57,1

70,7 74,7

55,6

63,5 65,4

57,7

30,8

20,7

37,1 31,0

23,6 20,9

33,3

25,4 29,5

38,5

3,8 0,0

11,9

5,7 4,4 3,7

11,1 5,1 3,8

7,4

Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira




Gráfico 8.1. Terapias complementares

Gráfico 8.2. Terapias complementares, por sexo

Gráfico 8.3. Terapias complementares, por faixa etária

19,3

57,2

23,5

Nunca usou Já usou Usaregularmente

27,0

12,3

56,7 57,7

16,3

30,0

Homens Mulheres

Nunca usou Já usou Usa regularmente



Gráfico 8.4. Terapias complementares, por habilitações literárias

Gráfico 8.5. Terapias complementares, por distrito/região autónoma

42,9

22,2 19,0 16,3

21,8 20,7 16,0

11,1

42,9

61,1 61,5 60,2

46,8

59,8 56,0

33,3

14,3 16,7 19,6

23,5

31,5

19,5

28,0

55,6

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


34,9 34,7

16,9 15,3

37,2

48,6 58,7 60,4

27,9

16,7 24,3 24,2



34,6

20,7 14,7

9,5 13,6 14,4

23,1 21,0 29,9

23,1

53,8

65,5 70,6

54,8 57,1 56,7 57,7

48,4 54,5

61,5

11,5 13,8 14,7

35,7 29,3 28,9

19,2

30,6

15,6 15,4





Satisfação com o peso

À pergunta “Em relação ao seu peso, nos últimos 12 meses está a tentar:” mais de metade

(53,4%) dos associados respondeu que está a tentar perder peso e 17,1% respondeu que

nada estava a fazer em relação ao seu peso. Nas mulheres, 54,5% está a tentar perder

peso, enquanto nos homens a percentagem é de 52,2%. Nos associados dos 40 aos 49

anos, 61,2% está a tentar perder peso, enquanto na faixa etária dos 20 aos 29 essa

percentagem é de 42,9%. Cerca de um quarto (24,4%) dos associados, que tem até ao 2º

ciclo do ensino básico, nada está a fazer em relação ao seu peso, enquanto nos associados

com formação superior essa percentagem é de 17,5%. Na região autónoma dos Açores

65,8% dos associados está a tentar perder peso, enquanto no distrito de Braga essa

percentagem é de 37,9%.

Gráfico 9.1. Satisfação com o peso

Gráfico 9.2. Satisfação com o peso, por sexo

53,4

27,6

1,9

17,1

Perder peso Manter peso Aumentar peso Nada

52,2 54,5

26,8 28,3

2,0 1,8

19,0 15,4

Homens Mulheres




Gráfico 9.3. Satisfação com o peso, por faixa etária

Gráfico 10.4. Satisfação com o peso, por habilitações literárias

Gráfico 10.5. Satisfação com o peso, por distrito/região autónoma

66,7

42,9

51,4

61,2

53,3 53,6

42,9

11,1 16,7

28,6 31,8

20,6

28,3 29,8 32,1 33,3

14,3

2,9 0,6 0,8

16,7 14,3 13,9 17,6 17,5 16,7

25,0

55,6

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


48,8

59,2 54,6

51,6

24,4 28,2 26,5 28,7

2,4 1,4 1,6 2,2

24,4

11,3 17,3 17,5



37,9

50,0 56,1

50,7 46,0

54,1

65,8 61,5

31,0 29,4 26,8 30,9 28,7

21,3 21,1

30,8

3,4 2,4 2,9 1,1 4,9

1,3

27,6

20,6 14,6 15,4

24,1 19,7

11,8





Instrumentos de auto-avaliação

Atividade física

A aplicação do International Physical Activity Questionnaire – IPAQ, desenvolvido como um

instrumento de monitorização transnacional de atividade/inatividade física, permitiu

classificar os participantes em 3 escalões de atividade: baixo, moderado e elevado.

Quase um terço (32,6%) dos associados tem um nível baixo de actividade física e 38,3% um

nível elevado de atividade física. Nos homens o nível elevado de actividade física é

partilhado por 43,5%, enquanto nas mulheres este é de 33,6%. Nos associados entre os 70

e os 79 anos a percentagem de nível elevado de atividade física ascende aos 46,4%,

enquanto na faixa etária dos 40 aos 49 anos este é de 30,7%. Cerca de um quarto (25,6)

dos associados que tem até ao 2º ciclo do ensino básico, tem um nível baixo de atividade

física, enquanto nos associados com formação superior esta percentagem é de 32,4%. No

distrito de Braga 56,7% dos associados tem um nível baixo de atividade física, enquanto no

distrito do Porto essa percentagem é de 27,8%

Gráfico 11.1. Nível de atividade física

Gráfico 11.2. Nível de atividade física, por sexo

32,6 29,1

38,3

Baixo Moderado Elevado

28,8 36,0

27,8 30,4

43,5

33,6

Homens Mulheres




Gráfico 11.3. Nível de atividade física, por faixa etária

Gráfico 11.4. Nível de atividade física, por habilitações literárias

Gráfico 11.5. Nível de atividade física, por distrito/região autónoma

14,3

40,0 38,5 35,5

31,2

22,1

10,7

33,3 28,6

22,9 21,2

33,7

31,2 32,6

42,9

22,2

57,1

37,1 40,2

30,7

37,6

45,3 46,4 44,4

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


25,6

43,2

29,8 32,4 32,6

21,6

28,7 30,9

41,9 35,1

41,5 36,7



56,7

42,9

31,7 27,9 27,8 29,0

38,5

28,0 26,7 31,4 29,3

32,9

26,7

33,9

21,8 20,0 16,7

25,7

39,0 39,3

45,6

37,1 39,7

52,0





Solidão e isolamento social

A Escala de Solidão da UCLA é usada para medir os níveis de solidão e isolamento social.

Cerca de um quarto (25,7%) dos associados apresenta níveis moderados de solidão e

isolamento social. Nos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico, 2,7% apresenta

níveis elevados de solidão e isolamento social, enquanto nos associados com formação

superior essa percentagem é de 1,3%. No distrito de Leiria, 36,6% apresenta níveis

moderados de solidão e isolamento social, enquanto na região autónoma da Madeira essa

percentagem é de 11,5%.

Gráfico 12.1. Solidão e isolamento social

Gráfico 12.2. Solidão e isolamento social, por sexo

1,3

25,7

72,9

Elevado Moderado Baixo

1,7 0,9

24,9 26,5

73,4 72,6

Homens Mulheres




Gráfico 12.3. Solidão e isolamento social, por faixa etária

Gráfico 12.4. Solidão e isolamento social, por habilitações literárias

Gráfico 12.5. Solidão e isolamento social, por distrito/região autónoma

2,3 2,6 1,2

33,3

24,2 25,1 26,7 21,4

28,9 33,3

28,6

66,7 75,8 72,6 73,3 76,1

69,9 66,7 71,4

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


2,7 1,6 1,3

29,7 28,4 28,0 23,3

67,6 71,6 70,3

75,4



3,3 3,0 1,1 1,4

23,3 29,4

36,6 32,8 25,3 22,0 19,7

11,5

73,3 70,6 63,4 64,2

73,6 78,0 78,9 88,5





oping religioso

O Brief RCOPE é um instrumento que mede o papel que a religião tem nos processos de

enfrentar momentos de crise, trauma e transição, através do coping (forma de lidar com um

problema) positivo.

Quase metade (49,8%) dos associados apresenta níveis baixos de coping religioso. Nos

homens, 11,6% apresenta níveis elevados de coping religioso, enquanto nas mulheres essa

percentagem é de 18,7%. Na faixa etária dos 20 aos 29 anos, 2,8% dos associados exibe

níveis elevados de coping religioso, enquanto na faixa etária dos 70 aos 79 anos a

percentagem é de 28%. Nos associados com formação superior, 11,7% apresenta níveis

elevados de coping religioso, enquanto nos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino

básico este valor é de 31,6%. No distrito de Lisboa, 67% dos associados apresenta níveis

baixos de coping religioso, enquanto no distrito de Leiria esse valor é de 31,7%.

Gráfico 13.1. Coping religioso

Gráfico 13.2. Coping religioso, por sexo

49,8

34,9

15,3

Baixo Intermédio Elevado

59,4

41,1

29,0 40,2

11,6 18,7

Homens Mulheres




Gráfico 13.3. Coping religioso, por faixa etária

Gráfico 13.4. Coping religioso, por habilitações literárias

Gráfico 13.5. Coping religioso, por distrito/região autónoma

100,0

52,8 50,0 44,6

50,0 54,9 52,0

33,3 44,4

37,6 42,2

34,2

19,5 20,0 16,7

2,8 12,4 13,3 15,8

25,6 28,0

50,0

0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+


36,8 42,0

54,6 50,3

31,6 33,3 31,4 38,0

31,6 24,6

14,1 11,7

Até ao 2º Ciclo doEB

3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior




34,6

43,3

50,0

31,7

60,7

51,1 50,0 53,3 54,8

46,2

57,7

46,7

32,4

39,0

23,7

37,5 38,5

31,7

23,3

46,2

7,7 10,0

17,6

29,3

15,6 11,4 11,5

15,0

21,9

7,7



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RELATÓRIO 2: COMPORTAMENTOS - montepio.org · Menos de um décimo (9,4%) dos associados tem um perfil alimentar ideal. O perfil de risco é O perfil de risco é de 23,8% para os