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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIENCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS ARTHUR MALISKI DA SILVA ALEXANDRA MAZUR AUGUSTO ARAUJO VUITIK GUILHERME BORELA TATIM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Relatório 23 - Ensaios Não-Destrutivos

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Relatório

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSASETOR DE CIENCIAS AGRRIAS E DE TECNOLOGIADEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ARTHUR MALISKI DA SILVAALEXANDRA MAZURAUGUSTO ARAUJO VUITIKGUILHERME BORELA TATIM

ENSAIOS NO DESTRUTIVOS

PONTA GROSSA

2014ARTHUR MALISKI DA SILVAALEXANDRA MAZURAUGUSTO ARAUJO VUITIKGUILHERME BORELA TATIM

ENSAIOS NO DESTRUTIVOS

Trabalho apresentado disciplina de Ensaios e Caracterizao de Materiais do Curso de Engenharia de Materiais, 3 srie, da Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG.

Prof. Guilherme Forbeck

PONTA GROSSA2014

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SUMRIO

1INSPEO POR PARTCULAS MAGNTICAS31.1APLICAES, VANTAGENS E LIMITAES31.2TIPOS DE EQUIPAMENTOS41.3PARMETROS PARA ANLISE52ENSAIOS POR CORRENTES PARASITAS62.1APLICAES DAS CORRENTES PARASITAS92.2VANTAGENS92.3LIMITAES103ENSAIOS POR LQUIDOS PENETRANTES103.1FINALIDADE DO ENSAIO103.2PRINCPIOS BSICOS113.3VANTAGENS E LIMITAES DO ENSAIO143.3.1Vantagens143.3.2Limitaes.15REFERNCIAS16

INSPEO POR PARTCULAS MAGNTICAS

O mtodo de inspeo por partculas magnticas uma forma de localizar descontinuidades na superfcie de um material ferromagntico. A tcnica leva em conta o fato de que quando o material magnetizado os defeitos superficiais formam descontinuidades magnticas na direo transversal ao campo [1].As descontinuidades so detectadas aplicando finas partculas ferromagnticas na superfcie da pea. Essas partculas so organizadas pelos campos magnticos descontnuos, indicando a localizao, tamanho, forma e extenso dos defeitos. As partculas magnticas podem ser aplicadas diretamente na superfcie ou com o auxlio de gua ou leo [1].Os materiais ferromagnticos mais comuns incluem as ligas de ferro, nquel e cobalto. A maioria dos aos endurecidos por precipitao adquirem comportamento ferromagntico aps o envelhecimento. Essa caracterstica persiste at a temperatura de Curie, que para a maioria dos ferromagnticos corresponde a 760C [1].

APLICAES, VANTAGENS E LIMITAES

A tcnica utilizada principalmente para avaliar peas automotivas e aeroespaciais entre as vrias etapas do processo produtivo. Essas indstrias normalmente possuem uma escala de inspees a ser executada ao longo dos turnos, sem que a produo seja interrompida [1].As principais vantagens da utilizao de partculas magnticas so que elas permitem observar trincas pequenas e rasas, inclusive aquelas que no aparecem na superfcie. Embora as trincas internas sejam detectadas de forma mais sutil do que as superficiais, os diversos tipos de aparelho disponveis para essa anlise permitem estudar peas com dimenses variadas [1].Entretanto, como qualquer outra tcnica, as partculas magnticas possuem algumas limitaes. A principal delas o fato da anlise se restringir a materiais ferromagnticos, e a exigncia de campos muito fortes com um grande consumo de energia para peas muito grandes. Deve-se atentar para que os contatos eltricos do equipamento no danifiquem a pea por um aquecimento localizado. Alm disso, pode ser necessria a limpeza e desmagnetizao da pea aps a anlise [1].Para melhores resultados, o campo magntico deve estar alinhado de modo a interceptar o plano com maior densidade de descontinuidades. Mesmo assim, necessrio conhecimento tcnico e experincia do analista [1].

TIPOS DE EQUIPAMENTOS

De acordo com o tamanho do equipamento, tipo e magnitude de magnetizao, os equipamentos podem ser classificados em: portteis, mveis, fixos e multidirecionais. Os aparelhos portteis pesam de 16 a 40 kg, podendo ser transportados facilmente at a pea, podendo produzir correntes de meia onda de 750 a 500 A. Esta a principal desvantagem do equipamento, que incapaz de fornecer correntes mais elevadas para estudar peas maiores [1].J os aparelhos portteis fornecem campos magnticos mais potentes. So mais robustos, mas possuem um jogo de peas que facilita o seu transporte para determinadas aplicaes. Sua corrente varia de 1500 a 6000 A. Equipamentos estacionrios normalmente so utilizados para peas muito grandes, assumindo valores de corrente de at 20000 A. Sua abertura varia de 0,3 a 3,7 m [1]. possvel que um mesmo equipamento tenha mais de uma fonte de campo magntico, sendo possvel produzir campos alinhados a vrias direes ao mesmo tempo. Isso permite detectar descontinuidades em vrios planos com apenas uma anlise [1].Na figura abaixo esto representados alguns esquemas para anlise de peas variadas.

Figura 1: Aparatos utilizados para estudo de placas planas e variadas peas cilndricas.

Fonte: [1]

PARMETROS PARA ANLISE

O primeiro parmetro a ser considerado o tipo de corrente utilizada. Normalmente usada corrente alternada para avaliar trincas superficiais ou muito prximas da superfcie. Enquanto que para trincas internas recomendvel utilizar a corrente contnua por conta da sua maior uniformidade na direo longitudinal [1].O mtodo de magnetizao deve ser adequado para que os campos residuais produzidos pelos defeitos sejam facilmente detectveis. Quando se utiliza partculas secas, recomendvel magnetizar a pea e em seguida aplicar as partculas, na chamada magnetizao descontnua. Esse mtodo evita mascarar os campos residuais. Para partculas acompanhadas de gua ou leo, a pea estudada deve estar continuamente magnetizada. Este processo tambm indicado para estudar aos de baixo carbono [1].O tamanho das partculas deve ser levado em considerao. Partculas muito grandes dificilmente so organizadas pelos campos magnticos residuais; por outro lado, as muito finas acabam se acumulando em regies indesejadas, confundindo os resultados. Quanto forma, partculas levemente cilndricas so preferidas, pois esse formato permite uma polarizao e organizao mais gil do que as partculas esfricas [1].

ENSAIOS POR CORRENTES PARASITAS

Os ensaios por correntes parasitas, tambm conhecidos por correntes de Eddy ou correntes de Feucalt, baseiam-se no princpio da induo eletromagntica. Ao contrrio da maioria dos outros mtodos, que se aplicam apenas na deteco de descontinuidades, os ensaios por correntes parasitas possibilitam tambm a determinao de certas caractersticas fsicas, tais como medio de espessuras de camadas, condutividade eltrica, permeabilidade magntica, etc; assim como a diferenciao de metais quanto composio qumica, dureza, microestrutura, tratamento trmico, etc [2].Este mtodo bastante similar tcnica de aquecimento por induo utilizada em processos de solda e tmpera por induo. Ambas as tcnicas dependem do princpio de induo eletromagntica para induzir correntes parasitas numa pea disposta dentro ou nas proximidades de uma ou mais bobinas de induo. O aquecimento consequncia das perdas de energia produzidas pelo fluxo de correntes parasitas na pea, por um comportamento resistivo. Em ambos os casos, o chamado efeito pelicular (skin effect) determina a escolha da frequncia de operao [2].Diferentemente da tcnica de aquecimento por induo, o ensaio por correntes parasitas utiliza potncias menos elevadas para a anlise da amostra, e a bobina utilizada mais complexa no segundo caso, sendo composta por um primrio e um secundrio, ou invs de apenas um primrio no caso de aquecimento por induo [2].No mtodo de ensaios no destrutivos por correntes parasitas, a pea a ser ensaiada disposta dentro de uma bobina, ou em contato com uma sonda, pela qual circula uma corrente alternada, chamada corrente de excitao, como demonstra a Figura 2.

Figura 2 Dois tipos comuns de bobinas de inspeo e os padres de fluxo de correntes parasitas geradas pela corrente nas bobinas. Bobinas solenoides so aplicadas para peas cilndricas ou tululares, enquanto a bobina do tipo panqueca usada para superfcies planas.

Fonte: [2]

Nas proximidades da bobina gerado um campo eletromagntico chamado de campo primrio (HP), o qual induz um fluxo de correntes parasitas na pea sendo ensaiada. As correntes parasitas induzidas na pea, por sua vez, geram um segundo campo eletromagntico, chamado de campo secundrio (HS) o qual tem sentido contrrio ao primrio. Desta maneira o campo magntico resultante observado pode ser representado por HP- HS [2].Variaes nas caractersticas do material sendo ensaiado, tais como composio qumica, dureza, espessura de camadas endurecidas, condio do tratamento trmico, descontinuidade, geometria, dimenses, etc, produzem uma mudana do fluxo de correntes parasitas, e como consequncia, uma variao do campo secundrio (HS), do campo resultante (HP HS) e da impedncia [2].O processamento da tenso induzida da bobina gera um resultado que pode ser mostrado num instrumento analgico ou digital, num aparelho com tubo de raios catdicos, num registrador grfico, entre outros mtodos, para uma posterior anlise dos resultados.A Figura 3 a seguir, mostra a distoro do fluxo de correntes parasitas em um cilindro, devido presena de descontinuidades. Figura 3 - Representao de distoro de fluxo de correntes parasitas.

Fonte: [2]

A intensidade do campo primrio depende fundamentalmente da intensidade da corrente de excitao (I), a intensidade do campo secundrio depende da condutividade eltrica (), da permeabilidade magntica () e das caractersticas geomtricas () do material sendo ensaiado, assim como da frequncia (f) da corrente de excitao, isto :HS = (,,f, )Portanto, a intensidade do campo eletromagntico resultante ser: HT = HP- HS = (I) - (,,f, )De forma geral, nos ensaios por correntes parasitas:

As variaes de permeabilidade magntica () correspondem a variaes na dureza do material. As variaes locais de condutividade eltrica () correspondem a variaes na liga do material. As variaes locais de condutividade eltrica () correspondem a descontinuidades superficiais no material.

APLICAES DAS CORRENTES PARASITAS

Diversas aplicaes do mtodo de correntes parasitas podem ser citadas, entre elas: Deteco de descontinuidades em metais ferrosos e no ferrosos. Medio de condutividade eltrica em metais no magnticos. Medio de espessuras de camadas no condutivas sobre metais condutores no magnticos. Medio de espessuras de camadas no magnticas sobre metais magnticos. Diferenciaes de metais quanto composio qumica, dureza, microestrutura, etc.

VANTAGENS

O mtodo das correntes parasitas apresenta tima sensibilidade na deteco de descontinuidades superficiais, e aplicado tanto a materiais ferrosos e no ferrosos. As indicaes so imediatas, e no a necessidade de materiais de consumo.Esse mtodo possibilita elevadas velocidades de inspeo, e no exige uma preparao superficial rigorosa das peas e serem ensaiadas. A grande versatilidade do mtodo permite que o mesmo seja utilizado com sucesso em inmeras aplicaes.LIMITAES

Uma das limitaes apresentadas por esse mtodo a profundidade de penetrao limitada do ensaio, dependendo da frequncia e do material ensaiado. Em muitas aplicaes, a elevada sensitividade do mtodo s variadas propriedades e caractersticas de uma amostra pode se tornar uma desvantagem. Algumas variveis que no so de interesse podem causar erros de interpretao, como sinais que mascaram outras variveis crticas. Esse ensaio apresenta algumas dificuldades na obteno de registros permanentes, alm de que as peas a serem ensaiadas precisam ter geometria uniforme em alguns casos. Por fim, o investimento inicial pode ser elevado para certas aplicaes

ENSAIOS POR LQUIDOS PENETRANTES

O ensaio por lquidos penetrantes um mtodo desenvolvido especialmente para a deteco de descontinuidades essencialmente superficiais, e ainda que estejam abertas na superfcie do material.Este mtodo, se iniciou antes da primeira guerra mundial, principalmente pela indstria ferroviria na inspeo de eixos, porm tomou impulso quando em 1942, nos EUA, foi desenvolvido o mtodo de penetrantes fluorescentes. Nesta poca, o ensaio foi adotado pelas indstrias aeronuticas, que trabalhando com ligas no ferrosas, necessitavam um mtodo de deteco de defeitos superficiais diferentes do ensaio por partculas magnticas (no aplicvel a materiais no magnticos). A partir da segunda guerra mundial, o mtodo foi se desenvolvendo, atravs da pesquisa e o aprimoramento de novos produtos utilizados no ensaio, at seu estgio atual [3].

FINALIDADE DO ENSAIO

O ensaio por lquidos penetrantes presta-se a detectar descontinuidades superficiais e que sejam abertas na superfcie, tais como trincas, poros, dobras, etc., podendo ser aplicado em todos os materiais slidos e que no sejam porosos ou com superfcie muito grosseira [3]. muito usado em materiais no magnticos como alumnio, magnsio, aos inoxidveis austenticos, ligas de titnio, e zircnio, alm dos materiais magnticos. tambm aplicado em cermica vitrificada, vidro e plsticos [3].

PRINCPIOS BSICOS

O mtodo consiste em fazer penetrar na abertura da descontinuidade um lquido. Aps a remoo do excesso de lquido da superfcie , faz-se sair da descontinuidade o lquido retido atravs de um revelador. A imagem da descontinuidade fica ento desenhada sobre a superfcie.Podemos descrever o mtodo em seis etapas principais no ensaio , quais sejam [3]:

a) Preparao da superfcie - Limpeza inicialAntes de se iniciar o ensaio, a superfcie deve ser limpa e seca. No devem existirgua, leo ou outro contaminante. Contaminantes ou excesso de rugosidade, ferrugem, etc, tornam o ensaio no confivel.

Figura 4: Preparao e limpeza inicial da superfcie.

Fonte: [3]

b) Aplicao do Penetrante:Consiste na aplicao de um lquido chamado penetrante, geralmente de cor vermelha, de tal maneira que forme um filme sobre a superfcie e que por ao do fenmeno chamado capilaridade penetre na descontinuidade. Deve ser dado um certo tempo para que a penetrao se complete.

Figura 5: Tempo de penetrao do lquido na abertura.

Fonte: [3]

c) Remoo do excesso de penetrante.Consiste na remoo do excesso do penetrante da superfcie, atravs de produtos adequados , condizentes com o tipo de lquido penetrante aplicado , devendo a superfcie ficar isenta de qualquer resduo na superfcie.

Figura 6: Remoo do excesso de lquido da superfcie.

Fonte: [3]

d) RevelaoConsiste na aplicao de um filme uniforme de revelador sobre a superfcie. O revelador usualmente um p fino (talco) branco. Pode ser aplicado seco ou em suspenso, em algum lquido. O revelador age absorvendo o penetrante das descontinuidades e revelando-as. Deve ser previsto um determinado tempo de revelao para sucesso do ensaio.

Figura 7: Aplicao do revelador e observao da indicao.

Fonte: [3]

e) Avaliao e InspeoAps a aplicao do revelador, as indicaes comeam a serem observadas, atravs da mancha causada pela absoro do penetrante contido nas aberturas, e que sero objetos de avaliao.A inspeo deve ser feita sob boas condies de luminosidade, se o penetrante do tipo visvel (cor contrastante com o revelador) ou sob luz negra, em rea escurecida, caso o penetrante seja fluorescente.A interpretao dos resultados deve ser baseada no Cdigo de fabricao da pea ou norma aplicvel ou ainda na especificao tcnica do Cliente.Nesta etapa deve ser preparado um relatrio escrito que mostre as condies do ensaio, tipo e identificao da pea ensaiada, resultado da inspeo e condio de aprovao ou rejeio da pea.Em geral a etapa de registro das indicaes bastante demorada e complexa, quando a pea mostra muitos defeitos. Portanto , o reparo imediato das indicaes rejeitadas com posterior reteste, mais recomendvel.

Figura 8: Absoro do lquido, pelo revelador, de dentro da abertura.

Fonte: [3]

f) Limpeza ps ensaioA ltima etapa, geralmente obrigatria, a limpeza de todos os resduos de produtos, que podem prejudicar uma etapa posterior de trabalho da pea (soldagem,usinagem, etc).

VANTAGENS E LIMITAES DO ENSAIOVantagens

Poderamos dizer que a principal vantagem do mtodo a sua simplicidade. fcil de fazer de interpretar os resultados. O aprendizado simples, requer pouco tempo de treinamento do inspetor [3].Como a indicao assemelha-se a uma fotografia do defeito, muito fcil de avaliar os resultados. Em contrapartida o inspetor deve estar ciente dos cuidados bsicos a serem tomados (limpeza, tempo de penetrao, etc), pois a simplicidade pode se tornar uma faca de dois gumes.No h limitao para o tamanho e forma das peas a ensaiar, nem tipo de material; por outro lado, as peas devem ser susceptveis limpeza e sua superfcie no pode ser muito rugosa e nem porosa.O mtodo pode revelar descontinuidades (trincas) extremamente finas (da ordem de 0,001 mm de abertura) [3].

Limitaes.

S detecta descontinuidades abertas para a superfcie, j que o penetrante tem que entrar na descontinuidade para ser posteriormente revelado. Por esta razo, a descontinuidade no deve estar preenchida com material estranho [3].A superfcie do material no pode ser porosa ou absorvente j que no haveria possibilidade de remover totalmente o excesso de penetrante, causando mascaramento de resultados.A aplicao do penetrante deve ser feita numa determinada faixa de temperatura. Superfcies muito frias (abaixo de 10C) ou muito quentes (acima de 52C) no so recomendveis ao ensaio.Algumas aplicaes das peas em inspeo fazem com que a limpeza seja efetuada da maneira mais completa possvel aps o ensaio (caso de maquinaria para indstria alimentcia, material a ser soldado posteriormente, etc). Este fato pode tornar-se limitativo ao exame, especialmente quando esta limpeza for difcil de fazer [3].

Figura 9: Junta soldada contendo trinca visual.

Fonte: [3]

REFERNCIASx1.A. Lindgren, Magnetic Particle Inspection, Nondestructive Evaluation and Quality Control, Vol 17, ASM Handbook, ASM International, 1989, p 89128.2.ASM Committee on Eddy Current Inspection, Eddy Current Inspection, Nondestructive Evaluation and Quality Control, Vol 17, ASM Handbook, ASM International, 1989, p 164194.3.ANDREUCCI, Ricardo. Lquidos Penetrantes, Ed Julho 2003, So Paulo.

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