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Atividade experimental Qual será o papel de diferentes corantes sobre as células da epiderme do bolbo da cebola e das células do parênquima da batata? Professora: Paula Castelhano Biologia/Geologia Ano letivo 2011/2012 ilva Fernandes ; nº11; 1 0ºA

Relatório actividade experimental - batata & cebola

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Actividade experimental - batata

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Page 1: Relatório   actividade experimental - batata & cebola

Atividade experimentalQual será o papel de diferentes corantes sobre as células da

epiderme do bolbo da cebola e das células do parênquima da batata?

Professora: Paula CastelhanoBiologia/Geologia

Ano letivo 2011/2012

Inês Silva Fern

andes; nº11; 1

0ºA

Page 2: Relatório   actividade experimental - batata & cebola

Lado Conceptual

Teoria

Teoria celular

Princípios

Célula - É a unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos. Para que seja possível observar os seus componentes ao MOC, é necessário recorrer a diversas técnicas de coloração, até porque , excetuando alguns plastos, os organelos não apresentam cor.

Bolbo da cebola (Allium Cepa)– É constituído por várias folhas carnudas e imbricadas que se chamam túnicas. Cada túnica é recoberta por duas epidermes – uma na face côncava e outra na face convexa - , sendo cada uma delas formada por uma única comada de células, separadas por uma parede celular constituída por celulose incolor.

Parênquima da batata (Solanum Tuberosum) - É um tubérculo subterrâneo, muito empregue na alimentação sendo constituído por células que formam um tecido – o parênquima amiláceo, com forma arredondada, em que o citoplasma apresenta inúmeros corpúsculos elípticos – os Amiloplastos – são organitos que têm como principal função o armazenamento de uma substância de reserva – o amido, sob a forma de grãos de amido. Encontram-se em células de certas raízes, caules, semente e frutos, tem origem em proplastos e cloroplastos e podem apresentar vários aspetos (Fg .2)

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Lado Conceptual

Coloração celular - As estruturas celulares apresentam um fraco contraste óptico, pelo que a sua observação se torna muito difícil. Para ultrapassar este problema recorre-se à coloração celular. Este processo vai permitir destacar algumas estruturas celulares por contraste com as restantes, na medida em que alguns componentes celulares têm a capacidade de absorver certos corantes, enquanto que outros não.

Corantes vitais - A coloração pode se dar em material fixado ou em material vivo, quando então é adequado o uso de corantes vitais (como o vermelho neutro), que devido a baixa toxidade às células, não as mata, suspendendo os seus processos, que são o objetivo deste tipo de coloração.

Célula vegetal - Têm algumas diferenças importantes, em relação às células animais. As maiores diferenças são a existência de cloroplastos, parede celular e vacúolos. Ao contrário das células animais, as vegetais não possuem centríolos.

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Lado Conceptual

Conceitos

Célula;Bolbo da Cebola;Parênquima da

Batata;Amiloplastos;Célula Vegetal;

Coloração Celular;Corantes Vitais;

Solução de Vermelho Neutro;

Solução de Lugol;Água Iodada

Técnica do corte;Técnica do esfregaço;

Solução de Vermelho Neutro – É um corante que, usado a baixa concentração, penetra na célula sem a matar (corante vital), assim, enquanto a célula se mantiver viva, o citoplasma e os organitos permanecem incolores, introduzindo-se o corante no vacúolo. Solução de Lugol – É um corante não vital que põe em evidência determinadas estruturas celulares.Água Iodada – Permite-nos uma melhor visualização do citoplasma, e dos organelos citoplasmáticos.

Técnica do corte - Consiste em cortar o material biológico em finas camadas, susceptíveis de serem atravessadas por raios luminosos. Técnica do esfregaço - Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colónia sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. (Fg.1)

(Fg.1) – Técnica do esfregaço

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Lado Processual

Procedimento

Atividade experimental nº2

• Cortar uma batata a meio e, com o auxílio de uma lâmina, retirar da polpa da batata uma fina película.• Com a ajuda da pinça colocar a películas entre a lâmina e a lamela.

Utilizando como meio de montagem a água.

• Observar ao microscópio a preparação, primeiro com a

objetiva de menor ampliação e a seguir com a maior.

• Com a objetiva de grande ampliação, foca um grão de amido.• Repetir os passos usando como meio de montagem a água iodada

ou a solução de Lugol

Atividade experimental nº1

• Com uma pinça, descacar um fragmento da epiderme da face

côncava de uma túnica da cebola.• Com o auxílio de uma pipeta de Pasteur colocar uma gota de água

sobre uma lâmina.• Com a pinça, transferir o

fragmento da epiderme para a lâmina, e de seguida com a ajuda

de uma agulha de dissecção cobrir com uma lamela.

• Observar em pequena ampliação, na média e com a de maior

ampliação.• Repetir os passos anteriores

usando como meio de montagem a solução de Vermelho Neutro.

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Lado Processual (Discussão/crítica/conclusão)

O objetivo da atividade experimental conhecer a constituição da célula eucariótica vegetal ao M.C.O, possibilitar a identificação de diferentes estruturas celulares da célula vegetal, e verificar que os diferentes corantes actuam de modo diferente sobre as estruturas celulares. Comecei por preparar todo o material, para dar inicio à atividade, seguidamente com ajuda de uma pinça descasquei um fragmento da epiderme da cebola (técnica do corte) e com a ajuda de uma pipeta de Pasteur, deitei uma gota de água sobre o fragmento. Depois coloquei a lamela segundo a técnica de montagem, com o auxílio de uma agulha deixando cair lentamente, para impedir a formação de bolhas de ar e coloquei na platina. Dei inicio à observação. Inicialmente observei com a pequena ampliação até a maior. À medida que observava regulava os parafusos para obter uma melhor focagem da imagem e do campo de observação, sempre registando os acontecimentos (em fotos). Repeti os passos anteriores, utilizando desta vez como meio de montagem a solução de vermelho neutro, pois a cebola apresenta um fraco contraste óptico, pelo que a sua observação se tornou difícil, para isso recorri à coloração celular, isto permite destacar algumas estruturas celulares. Usei o vermelho de neutro, este que é um corante vital, pois apresenta uma baixa toxicidade às células, não as matando. Assim sendo, o vermelho neutro é um corante que, usado em baixa concentração, penetrana célula sem a matar (corante vital), introduzindo-se vacúolo, corando-o de vermelho. Procedi á observação da preparação no M.O.C., utilizando a objetiva demenor ampliação, seguida das restantes objetivas. Efetuei os registos necessários. Fiz o esquema do que observei, e identifiquei as estruturas aí presentes. E assim dei como terminada a minha 1º atividade experimental.

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Lado Processual (Discussão/crítica/conclusão -> continuação)

Dei inicio à 2º atividade experimental desta vez com o parênquima da batata. Com o auxílio de uma lâmina, retirei da polpa da batata uma fina película. Com a ajuda da pinça coloquei a película entre a lâmina e a lamela, utilizando como meio de montagem a água. Observei então com a primeira objetiva de menor ampliação e a seguir com a maior, fui registando os acontecimentos (em fotos). Com isto repeti os passos anteriores usando desta vez como meio de montagem a água iodada ou a solução de Lugol, neste caso foi a água iodada. Seguidamente observei a preparação com a objetiva de maior ampliação, onde foquei um grão de amido, devido à existência de amiloplastos que são organitos que têm como principal função o armazenamento de uma substância de reserva – o amido, sob a forma de grãos de amido. Encontram-se em células de certas raízes, caules, semente e frutos, tem origem em proplastos e cloroplastos e podem apresentar vários aspetos. Dei por terminada a minha 2º atividade experimental. Em suma poderei dizer que cada corante atua de forma específica e divergente sobre a célula, logo deveremos ter em conta as estruturas que se desejam observar e a partir de tal escolher o corante a utilizar, de forma a tornar o trabalho simples e concreto. Assim sendo, posso dizer que a água iodada cora os amiloplastos e a solução de vermelho neutro cora os vacúolos .

(Fg.2) – Exemplos de vários grãos de amido

Grão simples da batata (com hilo)

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Lado Processual (Registos)Legenda (Fg.4)1 – Vacúolo 2 – Parede Celular3 - Núcleo

Legenda (Fg.6)

1 – Gão de amido do parênquima da batata

Fg..3 – Epiderme da cebola sem coloração;

Fg.4 – Epiderme da Cebola com a solução vermelho neutro

Fg.5 – Parênquima da batata Fg. 6 – Grãos de amido no parênquima da batata

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