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Relatório actividades contas gerencia 2013

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Relatório Actividades e Contas de Gerência 2013

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Índice

Relatório de Atividades 2013

Apresentação .................................................... 5

A Associação em Números ............................... 7

Órgãos Sociais ................................................. 11

Nota de Abertura ............................................ 13

Relatório de Atividades .................................. 15

Área da 1ª e 2ª Infância .......................... 16

Área da 3ª Infância e Juventude ............. 19

Área Sócio-Comunitária .......................... 22

Área de Idosos ........................................ 27

Outras Áreas ........................................... 36

Contas de Gerência 2013 ............................... 41

Anexo ...................................................... 47

Certificação e Parecer do Conselho Fiscal ...... 69

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Apresentação

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Apresentação

Relatório de Atividades 2013

A Associação Luís Pereira da Mota, também designada por ALPM é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, dirigindo a sua atividade para as crianças, jovens, idosos e famílias.

Com sede em Loures, Rua Avelar Brotero/Praceta António Francisco da Silva Penetra, foi de acordo com os estatutos fundada em 30 de Dezembro de 1915, contudo tal como cada vez mais conhecemos já existia à décadas como Irmandade Terceiros de S. Francisco.

Ao longo da 1ª e 2ª Republica e até ao 25 de Abril de 1974 desenvolveu a sua ação apoiando os “desvalidos da sorte”, através da distribuição de alimentos quando “a fome grassava em Loures”, medicamentos, guarida e garantindo um funeral digno quando nem isso era possível garantir por parte das famílias.

Após 25 de Abril e ao longo destes últimos 40 anos foi capaz de se adaptar à realidade social criando respostas para o combate à pobreza e exclusão social, contribuindo para a criação de uma sociedade mais justa e solidária.

Foi assim que ao longo destes 40 anos foi criando estruturas de apoio à Comunidade, intervindo sempre que não existiam ou eram insuficientes as respostas para a resolução dos problemas que foram surgindo.

Foi a criação de estruturas de apoio à Infância (creche, creche familiar, Pré escolar, Atividades de Tempos Livres).

Foi a criação de estruturas de apoio à Comunidade.

Foi a intervenção junto das famílias realojadas nos Bairros Sociais através de projetos de luta contra a Pobreza.

Foi a criação de estruturas de apoio aos Idosos (Centros de Convívio, Centros de Dia, Serviços de Apoio Domiciliário e Lares).

Foi a criação de estruturas de apoio a crianças em risco e toxicodependentes.

Foi o apoio às famílias através do Apoio Social, Rendimento Social de Inserção e Cantina Social.

Foi a capacitação de competências sociais e profissionais no âmbito da formação profissional. A ação da ALPM tem-se pautado pela definição de objetivos claros em torno da melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados procurando dar resposta às necessidades reais das pessoas que a procuram.

Os objetivos da ALPM são:

• Contribuir para a prevenção e reparação de vulnerabilidades sociais como situações de risco, dependência, exclusão e carência económica;

• Contribuir para a inclusão social e melhoria da qualidade de vida da Comunidade.

• Promover o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais para a autonomia dos indivíduos e das famílias;

• Desenvolver estruturas de proteção aos idosos;

• Colaborar com as famílias na educação das suas crianças e jovens;

• Colaborar com os demais organismos na resolução dos problemas que pela sua natureza estrutural interfiram direta ou indiretamente com os fins prosseguidos pela ALPM.

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A Associação em Números

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A Associação em Números

Relatório de Atividades 2013

10 milhões de euros de património

5,6 milhões de euros de orçamento de exploração para 2014

12 viaturas ligeiras

7 viaturas ligeiras de mercadorias

1 Autocarro

1 Carrinha adaptada

Áreas de Intervenção

1ª e 2ª Infância 72 crianças em creche familiar 74 crianças em creche 200 crianças em Pré escolar

3ª Infância e Juventude 94 crianças/jovens em ATL

Área de Idosos

199 Idosos em Lar (em Loures e Apelação) 95 Idosos em Apoio Domiciliário (em Loures e Apelação) 50 Idosos em Centro de Dia (em Loures e Apelação) 50 Idosos em Centro de Convívio (em Loures)

Área Socio Comunitária

200 Famílias em Apoio Social 150 Famílias em RSI 16 crianças em Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em risco 120 refeições diárias em Cantina Social - Banco de Ajudas técnicas com 41 empréstimos de camas articuladas e cadeira de rodas - Cedência de roupas, mobiliário e eletrodomésticos a 141 utentes

265 colaboradores 31 voluntários

1.126 refeições diárias fornecidas (almoço e jantar) Dezembro/2013 349.940 refeições fornecidas em 2013 (almoço e

jantar)

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A Associação em Números

Relatório de Atividades 2013

Protocolos/Parcerias

� Agrupamento de Escolas nº1 de Loures � Associação para a Integração de Pessoas com Necessidades Especiais � Cabeleireira Elsa Costa � Câmara Municipal de Loures � Centro de Emprego (IEFP) � Centro de Saúde de Loures � Clinica Sorrir Sempre � Colégio Pedro Arrupe � Curpi-Apelação � Crescer Ser � Direção Geral de Reinserção Social � Entrajuda – Banco Alimentar – Banco Bens Doados – Consultadoria em Gestão � Escola Ensino Artístico Catujal � Escola Profissional Gustave Eiffel � Escola Superior Tecnologias e Saúde � Farmácia Anamar � Fundação Agir Hoje � Fundação Ernesto Roma � Gesloures � Hospital Beatriz Ângelo � ISCTE � J.I. Nosso Mundo � Junta de Freguesia de Loures � Luso-Formatar/Escola Profissional de Artes, Tecnologia e Desporto � Ministério do Trabalho e Solidariedade � Ministério da Educação � Modelo Continente � NOL (Novo Oculista de Loures) � Ordem dos Advogados – Deleg. Loures � Ordem dos Psicólogos � Pastelaria Rebuçado � Pingo Doce � Projeto Escolhas � PSP � Rede Social � Rotary Club de Loures � Saber Infinito � Servilusa � Universidade Lusófona

Participação em estruturas da Comunidade

� CPCJ � Comissão Social Inter Freguesias de Camarate, Apelação e Unhos � Comissão Social Inter Freguesias de Loures, Lousa, Fanhões e Bucelas � Conselho Local de Ação Social � Conselho Municipal de Educação � Conselho Municipal de Juventude � Conselho Municipal de Proteção Civil � Conselho Municipal de Segurança � Conselho Geral do Agrupamento de Escolas nº1 de Loures

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Órgãos Sociais

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Órgãos Sociais

Relatório de Atividades 2013

Mesa da Assembleia Geral

P r e s i d e n t e – José António de Carvalho Barreira – Sócio nº 284

1º Secretário – António Alberto Mendes Maurício – Sócio nº 281

2º Secretário – Manuel Carpinteiro da Cruz – Sócio nº 152

Direção

P r e s i d e n t e – José Maria Silva Lourenço – Sócio nº 79

Vice-Presidente – Jorge Manuel Firmino Batista – Sócio nº 2424

S e c r e t á r i o – Maria Adelaide Cruz – Sócia nº 2367

T e s o u r e i r o – Luís Patrício da Silva – Sócio nº 395

V o g a i s – Carla Maria Batista – Sócia nº 1005

– Lúcia Maria Henriques Silva – Sócia nº 3609

– Nelson Manuel Malcata Simões – Sócio nº 2628

S u p l e n t e s – José Manuel Bastos Dias – Sócio nº 658

– Manuel Fialho Forjaz Rodrigues – Sócio nº 2366

Conselho Fiscal

P r e s i d e n t e – Eugénio André da Purificação Carvalho – Sócio nº 268

V o g a i s – Ernesto Vicente Malvas Pereira – Sócio nº 60

– Domingos Capitão Esteves – Sócio nº 24

S u p l e n t e s – Vítor Manuel Maria Pereira – Sócio nº 379

– António Augusto Luís dos Santos – Sócio nº 180

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Nota de Abertura

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Nota de Abertura

Relatório de Atividades 2013

O agravamento da situação económica e social durante o ano de 2013 e a necessidade de serem completados os projetos que estamos a desenvolver obrigou-nos a um grande esforço para vencer as barreiras e cumprir com os objetivos propostos.

Ao longo dos anos sempre as IPSS’s estiveram na linha da frente como Entidades intervenientes na resolução dos mais variados problemas sociais com que no dia-a-dia são confrontadas.

A ALPM durante 2013 mais uma vez deu prioridade ao combate à pobreza e exclusão social, não deixando de dar toda a atenção a uma gestão equilibrada procurando garantir a manutenção e aumento dos postos de trabalho.

Foi um ano de grandes decisões: realçamos pela negativa o encerramento da Comunidade Terapêutica a Casa de Saída para Reinserção de Ex-toxicodependentes e a não renovação do protocolo das AEC

S (Atividades Extra

Curriculares no âmbito do 1º Ciclo) na medida em que colocavam em causa a sustentabilidade da Instituição e os postos de trabalho dos restantes trabalhadores.

Realçamos pela positiva a decisão de reestruturar e reorganizar o Centro de Atividades de Tempos Livres e a abertura de novos equipamentos sociais.

A ALPM demonstrou ter capacidade de resposta, resultante da sua experiência centenária em prol dos mais carenciados, bem como a capacidade e experiencia dos seus Dirigentes e Colaboradores.

Reforçámos a intervenção social aumentando a resposta no âmbito da Creche, ATL, Lar, Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Cantina Social;

Melhorámos as condições de trabalho dos nossos colaboradores e melhorámos as condições de atendimento social à comunidade.

Continuamos a desenvolver as parcerias existentes com Entidades Públicas e Privadas.

Abrimos as portas à comunidade através da cedência dos espaços para iniciativas que têm visado o bem-estar coletivo.

Procurámos estar presentes no dia-a-dia das pessoas e da comunidade e continuaremos a privilegiar a gestão criteriosa dos recursos existentes e a apostar na iniciativa, na inovação e na melhoria da qualidade dos serviços prestados, bem como no trabalho em rede, procurando percorrer o futuro com segurança, adotando as medidas de intervenção que se considerarem necessárias para a preservação da autonomia e sustentabilidade da ALPM.

Não podemos deixar de reconhecer e realçar a excelente cooperação e colaboração estabelecida com alguns dos Parceiros; estas parcerias foram fundamentais para o êxito da Intervenção e determinantes para os resultados que apresentamos.

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Relatório de Atividades

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Relatório de Atividades 2013

ÁREA da 1ª e 2ª INFÂNCIA

Creche

A creche é um equipamento de natureza socioeducativa, vocacionado para o apoio à comunidade/família e à criança, dando resposta a crianças até aos 36 meses.

Em Setembro de 2013, com a entrada em funcionamento do novo equipamento, foi possível o alargamento desta resposta social, com acordo com a Segurança Social desde 1979 para funcionamento de uma sala com capacidade para 18 crianças, passou a funcionar com 6 salas, com capacidade para 76 crianças – 2 salas de berçário; 2 salas para crianças dos 12 aos 24 meses e 2 salas para crianças dos 24 aos 36 meses.

Desta forma foi possível dar resposta às solicitações das famílias, integrar as crianças que se encontravam em lista de espera e criar condições físicas mais adequadas, uma vez que houve uma melhoria muito significativa ao nível do espaço físico, equipamentos e mobiliário.

A entrada em funcionamento de um maior número de salas obrigou também a algumas alterações ao quadro de pessoal. Foi necessário reorganizá-lo, de forma a rentabilizar os recursos humanos existentes e contratar o número de elementos necessários ao abrigo de programas de emprego do IEFP. No entanto, houve sempre a preocupação de contratar pessoas que possuem as competências requeridas para assegurar os níveis adequados de qualidade para a prestação dos cuidados necessários e favorecimento do bem-estar integrado das crianças.

Creche familiar

A creche familiar iniciou a sua atividade em Outubro de 1989, como resposta alternativa à Creche tradicional. A principal diferença é que na Creche Familiar o serviço é prestado na casa de uma ama, cujo trabalho é enquadrado e supervisionado por uma equipa constituída por Educadoras de Infância. Atualmente a ALPM tem 18 Amas na freguesia de Loures, com capacidade para 72 crianças.

Ao longo do ano todo o trabalho realizado com as crianças da creche e creche familiar teve como objetivo o desenvolvimento harmonioso de cada criança, tendo em conta o ritmo e características individuais, estimulando a vivência diária e a aquisição de novas competências.

No início do ano letivo foi revista a documentação pedagógica, com base nos manuais da qualidade que permitiu avaliar a aplicação do projeto pedagógico e criar registos mais adequados de observação, verificação e avaliação, que se foram reformulando sempre que necessário.

Atividades

Ao longo do ano foram desenvolvidas atividades que fizeram parte do projeto pedagógico:

• Ao encontro do imaginário - foi um projeto que pretendeu desenvolver e estimular o contato com as histórias, as diversas personagens e diferentes emoções. As crianças manipularam os livros, exploraram através de imagens e sons. Este projeto foi consolidado com idas à biblioteca de Loures, assistindo á hora do conto.

• Dramatização de histórias - ao longo do ano houve a participação dos Encarregados de Educação, que se deslocaram a casa das amas e à sala de creche, com manipulação de fantoches.

• A família - teve como objetivo valorizar a importância do conceito da família de cada criança. Desenvolveram-se atividades onde se partiu à descoberta das suas raízes, onde o contato com os Avós (utentes do Centro de Dia) foi privilegiado através de histórias, da confeção de marmelada e atividades de sala com os Encarregados de Educação. Festejou-se o dia da Família.

• Intercâmbio de valências e datas calendarizadas- vivenciaram-se e celebraram-se as datas festivas, envolvendo a Creche Familiar, a Creche, o Pré-escolar, o ATL, a Área de Idosos - Casa de Santa Tecla, o Centro de Dia de Loures e Encarregados de Educação.

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Pré- escolar

A resposta social de Pré-escolar, funciona desde Maio de 1979. Em Setembro de 2010 foi concluída a 1ª fase das obras, financiadas pelo Programa de Alargamento da Rede do Pré-escolar e inauguradas novas instalações constituídas por 8 salas, com capacidade para 200 crianças entre os 3 e os 5 anos.

O ano de 2013 caraterizou-se pela aplicação da documentação pedagógica, elaborada com base nas orientações e metas curriculares do Ministério da Educação (Gave). Desta forma foi possível implementar o projeto pedagógico, acompanhado de registos de observação e recursos de verificação e avaliação, que foram alvo de reformulações, sempre que necessário.

Foram realizadas reuniões trimestrais com os Encarregados de Educação com o objetivo de transmitir e avaliar os vários projetos que decorreram. Efetuaram-se reuniões individuais de atendimento sobre as aprendizagens dos educandos.

Atividades

De acordo com os objetivos propostos para o pré-escolar promoveram-se os seguintes projetos:

• “Alimentação saudável” - valorizou-se a importância de hábitos alimentares saudáveis. Foram elaborados cartazes alusivos à temática, construíram-se rodas dos alimentos com a participação dos Encarregados de Educação, as crianças e “Avós” do Centro de Dia confecionaram sopa. Terminou-se a exploração desta temática com a participação de uma nutricionista que esclareceu a curiosidade das crianças e dúvidas dos Encarregados de Educação, elaborando ementas saudáveis.

• “As Tutorias” - pretendeu-se que as crianças desenvolvessem a noção de respeito pelo próximo, independentemente da idade ou características. No início do ano letivo, 2013/2014, de forma a integrar as crianças novas que chegaram ao pré-escolar, foi atribuído a cada uma um Tutor ou Padrinho. Este elemento teve e tem como função auxiliar nos espaços físicos, nas atividades de sala, nas rotinas e acompanhar as brincadeiras.

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• “A Vindima” - recreando as vindimas, dentro da própria sala de aula, as crianças tiveram oportunidade de

pisar as uvas, em grandes alguidares, após a visualização de áudio visual sobre o tema. No final, provaram o sumo de uva e partilharam-no com os Encarregados de Educação.

• “ Porque caem as folhas no outono?”- partindo desta simples questão, as crianças descobriram a diferença entre as árvores de folha caduca e árvores de folha persistente e concluíram o projeto com um desenho.

• “A calçada portuguesa”- surge após a colocação da calçada junto ao edifício exterior da Instituição. As crianças em colaboração com os Encarregados de Educação, realizaram um levantamento de informação sobre a história da calçada. Surgiram pequenas construções individuais através das plásticas, construíram- se inúmeros padrões, realizou-se uma exposição alusiva ao tema.

• “ O traje Saloio” - surge do projeto da horta e do fato de existirem Avós da região saloia. Deu-se a conhecer através de registos fotográficos e antigos postais os trajes dos Avós que, em Loures predominavam e que estavam relacionados com a agricultura. A cada traje associavam-se atividades específicas, em que os cantares predominavam. Eclodiu com a festa de encerramento de atividades onde ao som de cantares tradicionais, docentes e crianças desfilaram de lavadeiras, leiteiras e agricultores.

• “Vai e Vem” - uma sacola com um livro de histórias que todos os fins-de-semana viajava até à casa das crianças promovendo o incentivo á leitura e interação escola- famílias. E também através de uma pequena personagem - a zebra Miguel, com a qual se construíram inúmeras histórias narradas por crianças e Encarregados de Educação.

• “Exploração dos livros do Plano Nacional de Leitura” - O elefante diferente que espantava toda a gente” e a “ A zebre Zézé” foram livros que nos auxiliaram a explorar o tema cidadania, valorizando a importância do respeito pelo próximo.

• Intercâmbio de respostas da ALPM datas calendarizadas - vivenciaram-se e celebraram-se as datas festivas, envolvendo a Creche Familiar, a Creche, o Pré-escolar, o ATL, a Casa de Santa Tecla, o Centro de Dia de Loures e Encarregados de Educação.

Saídas ao exterior

Foram realizados passeios ao exterior e visitas de estudo: “Hora do Conto” na biblioteca José Saramago; ”Hora do Conto” na Bébéteca /Biblioteca D Dinis em Odivelas; Visita ao Oceanário de Lisboa; Concerto na Aula Magna “ Quinta da Amizade”; Teatro Maria Matos “ As aventuras de Kiko”;Teatro Papa Léguas “ Kéketem”;Teatro Armando Cortês “ A flauta magica”; Visita ao jardim zoológico de Lisboa; CCB - Exposição das Marionetas; Museu da Eletricidade; Museu do Traje; Quinta do Conventinho.

Datas festivas

Foram comemoradas datas especiais: o S. Martinho, a Festa de Natal, o Dia de Reis, Desfile infantil de carnaval, Dia do Pai, Festa da Primavera, Dia da Mãe, Dia Mundial da Criança, Festa de final de ano e Festa das atividades extra curriculares.

Parcerias

Estiveram envolvidos em algumas iniciativas a Camara Municipal de Loures, Junta de Freguesia e Centro de Saúde de Loures.

Atividades extra curriculares

As crianças que frequentam o pré-escolar puderam inscrever-se e frequentar as seguintes atividades:

• Natação - aulas orientadas pelos professores de natação da Gesloures 1x por semana- aulas de 45 minutos;

• Musica - aulas lecionadas por um professor, na sede da instituição – 1x por semana com a duração de 30 minutos;

• Inglês - aulas lecionadas pelos docentes do instituto Language Project – 2xs por semana com a duração de 30 minutos cada.

• Praia - Semana de praia no mês de junho

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ÁREA DA 3ª INFÂNCIA E JUVENTUDE

Centro de Atividades de Tempos Livres

O Centro de Atividades de Tempos Livres dá resposta à população de Loures há 34 anos. No entanto, com o aparecimento do conceito “Escola a tempo Inteiro”, regulada no Despacho n.º 12 591/2006, a abertura dos ATL nas escolas, o serviço de refeições em todas as escolas do ensino básico e o acréscimo da componente escolar com as Atividades de Enriquecimento Curricular, foi afetado o funcionamento do ATL tradicional, que se deparou com uma redução progressiva e significativa do número de crianças.

Face a esta realidade, foi-se constatando que a existência desta resposta estaria em causa e o ano de 2013 foi marcado por uma decisão que implicou alguns desafios: procedemos a uma total restruturação do espaço de ATL, esta, tão profunda que implicou mudança de paradigma de intervenção, reajuste dos serviços prestados, criação de alguns serviços que não existiam anteriormente, adaptação dos recursos humanos e inclusivamente a mudança de espaço físico.

O novo A.T.L., pretende dar resposta, por um lado, à necessidade de apoio ao estudo que as famílias não conseguem colmatar, e por outro lado, ao incremento da atividade lúdica, fundamental para o desenvolvimento psicossocial da criança,/jovem, ou seja, abrangendo várias áreas do

desenvolvimento/conhecimento. Temos como objetivo que as crianças cresçam e se desenvolvam nas melhores condições de modo a atingirem as metas preconizadas para cada etapa da Educação Básica, prescritas na Lei de Bases do Sistema Educativo Português, também para que cresçam socialmente saudáveis, desenvolvendo competências de socialização com os seus pares.

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Mudança de instalações e otimização de recursos humanos

Integração da Área Jovem no ATL

A Área Jovem funcionou autonomamente durante 17 anos até Outubro de 2013. Esta resposta social tinha como princípios orientadores, estimular o desenvolvimento global do jovem no respeito pelas suas características individuais, assim como incentivar a participação das famílias no processo de crescimento/ aprendizagem do jovem e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade. O público-alvo da Área Jovem eram jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos de idade.

Com as novas instalações do ATL e como forma de rentabilização dos recursos humanos e do espaço físico foi celebrado com a Segurança Social Protocolo de ATL para 170 Crianças/Jovens, com idades até aos 18 anos ou 9º de Escolaridade e decidiu-se integrar a Área Jovem no ATL.

Mudança de Instalações

Em Outubro de 2013 mudámos de instalações, passando de um edifício que estava situado no Bairro das Sapateiras, que em termos de localização não era um espaço apelativo, para um novo edifício, localizado no complexo da ALPM, onde, acima de tudo, foi pensado o bem-estar das crianças/jovens e reunidas as condições físicas para um melhor desempenho escolar. Assim sendo, o ATL foi instalado num edifício de dois pisos destinado exclusivamente a atividades lúdico-pedagógicas e num edifício contíguo com três salas onde decorre o apoio ao estudo.

Estas salas são destinadas única e exclusivamente ao serviço de apoio ao estudo, onde não só os frequentadores do ATL realizam as suas tarefas escolares, mas também crianças/jovens que só têm apoio ao estudo e não frequentam o ATL.

É com muito agrado que constatamos que este espaço de estudo corresponde totalmente à nossa expectativa inicial, já que quando foi idealizada tinha como objetivo que as crianças/jovens ao estarem num espaço diferente ficassem mais concentrados, melhorando assim o seu desempenho escolar e os resultados são visíveis.

Apoio ao Estudo

O Apoio ao estudo é um dos serviços mais solicitados pelos Encarregados de Educação, não só pelas sistemáticas alterações aos Programas Escolares como também, pela, dificuldade sentida pelas famílias.

Atividades de Enriquecimento Curricular

Durante o ano letivo de 2012/2013 a ALPM, foi a Entidade responsável pelo desenvolvimento das Atividades de Enriquecimento Curricular na EB1 de Loures. Com o intuito de cumprir o protocolo celebrado com a Câmara Municipal de Loures, foram contratados 4 professores a tempo parcial e afetas 2 Ajudantes de Ação Direta a tempo inteiro neste serviço. No final do ano letivo a análise financeira revelou o prejuízo financeiro que as AEC´s, representavam para a ALPM e a Direção decidiu a não renovação da parceria.

Recursos Humanos

No primeiro semestre de 2013, enquanto funcionou nas antigas instalações, o ATL contava com 7 monitores e 2 motoristas. Com a restruturação do serviço, 4 dos monitores de ATL foram integrados noutras valências da Associação (Creche, Pré-escolar e Casa de Santa Tecla). No novo ATL foram integrados 2 monitores da Área Jovem e para as salas de apoio ao estudo, foram convidados dois colaboradores com habilitações adequadas à função de Professores.

Atualmente o ATL funciona com 4 monitores e as Salas de Apoio ao Estudo com 2 professores a tempo inteiro.

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Alargamento do Serviço de Transportes Escolares

No início do ano letivo de 2013/2014 foi feito o alargamento da rede de transportes para 7 escolas na Freguesia de Loures, sendo efetuados diariamente cerca de 65 serviços de transporte, nos quais as Crianças/Jovens são transportadas para as várias escolas. Este serviço implica a utilização de 2 carrinhas de 9 lugares, um autocarro e 3 motoristas a tempo inteiro.

Voluntariado

Em todas as respostas sociais valorizamos o trabalho dos voluntários e o ATL/Sala de Estudo não são exceção; também aqui contamos com a sua colaboração. A Sala de Estudo tem o privilégio de contar com 2 professores voluntários que apoiam as crianças/jovens na realização das suas tarefas escolares.

Atividades

Todo o programa de ATL é pensado com o objetivo de fomentar a curiosidade para novas aprendizagens, culturas ou tradições, em suma, tudo se resume à “busca pelo conhecimento” fundamental para o desenvolvimento psicossocial da criança/jovem. Este objetivo é alcançado de várias formas: através de ateliers temáticos, visitas, jogos e outras atividades.

Durante 2013 no ATL e Área Jovem, foram realizados Ateliers de Expressão Plástica, Culinária, Jardinagem, Vídeos, Torneios de Jogos de Sala e Jogos de Tabuleiro, Pesquisa Literária, etc.. Foram muito diversificadas as atividades desenvolvidas: realização de coroas para o Dia de Reis, máscaras para o Carnaval, Flores em Origami; confeção de pão com chouriço, pizza e gelados; JumpingClay onde as crianças/jovens construíram porta-chaves com a temática dos Angry Birds; tardes de cinema; realização de uma churrascada em família e um torneio de Just Dance na WII; elaboração de quadros e outras obras de arte que no final da semana estiveram em exposição e produção de 5 vídeos pela Área Jovem - sobre a Pobreza (com a parceria do ISCE, Café Belcanto e CATL), um Clip com o título “Dá-me a Mão”, um episódio piloto do Telejornal, Apanhados Em Sala (onde foram filmados e produzidos pequenos takes do dia a dia dos jovens) e 2 sessões do Harlem Shake (1 sessão na Área Jovem e 1 sessão no ATL).

No que respeita a passeios e visitas, salientamos: a visita à Escola de Surf Rui Meira, na Lagoa de Albufeira, uma semana de praia e atividades no Parque de Santo António; um piquenique no Parque das Conchas; visita à Fabrica de Queijos Teté passando a tarde desse dia em Montachique; Visita ao Castelo de Almourol e ao Castelo de São Jorge (no Castelo de São Jorge fomos guiados pelo “Rei D. Manuel”); uma visita animada à Quinta do Conventinho com personagens da época; o ateliê “A brincar construímos o passado” no Museu de São Roque; uma Caça ao Bicho em Montachique e um dia de atividades no Parque Engenheiro Ministro dos Santos.

Frequências

A média de frequências no ATL até Agosto de 2013 foi de 61 crianças/jovens. Com a entrada em funcionamento do novo ATL de Setembro a Dezembro de 2013 a média mensal passa para 92 crianças/jovens.

Ofertas Educativas

Atividades Extracurriculares

Em termos de oferta extracurricular foram planeadas algumas atividades, nas quais as crianças que frequentam o ATL se podem inscrever: o Karaté e Zumba Kids.

Durante o período de permanência das crianças/jovens no espaço de ATL foram desenvolvidas algumas atividades específicas: Oficina de Expressão Plástica, Oficina de Culinária, Oficina de SomVid, Oficinas Pedagógicas e Oficina Histórias aos Retalhos.

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ÁREA SÓCIO-COMUNITÁRIA

Programas de Férias

Durante os períodos de férias escolares o ATL esteve aberto a crianças externas e foi elaborado um plano de trabalho específico que incluiu atividades diversificadas tais como: Sessões de Cinema, Oficinas de Expressão Plástica, Jogos Aquáticos, Jogos Tradicionais, Passeios e Espetáculos, Reciclagem, Torneios de Matraquilhos, Damas, Xadrez, Ping-Pong, Semana de Praia, Acantonamentos e Desportos Radicais.

Centro de Acolhimento Temporário “ Casa da Palmeira “

A Casa da Palmeira destina-se a acolher crianças e jovens em situação de perigo, (art. 3º, da Lei 147/99 de 1 de Setembro, Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo - LPCJP), garantindo os cuidados adequados às suas necessidades e proporcionando condições que promovam os direitos das crianças consagrados na Convenção dos Direitos da Criança nomeadamente o direito à educação, bem-estar e desenvolvimento integral.

A Casa destina-se a acolher crianças e jovens em situação de risco, com idades compreendidas entre os 0 e os 12 anos de idade, tendo capacidade para 16.

Projetos de Vida

Durante o ano 2013 como resultado da nossa intervenção e dos diversos parceiros em cada processo, foi possível o desfecho de 8 projetos de vida - registaram-se 3 adoções, 3 regressos à família de origem, uma integração em Lar de Infância e Juventude e uma integração em Residência de Ensino Especializado. Quando observamos que o regresso à família de origem é um dos desfechos com maior incidência sentimo-nos evidentemente enaltecidos, principalmente durante um período sociológico em que as famílias se deparam com tantas dificuldades financeiras, o facto de algumas se terem organizado e receberem os filhos é para todos sinal de dever cumprido.

Parcerias Institucionais

Para que a ação seja proveitosa é sempre determinante que exista uma articulação eficaz com todos os intervenientes em cada processo. A criança é sempre o centro da nossa atenção e, a par com esta, surge a família de origem, que quando possível tentamos que esteja envolvida

em todo o processo. A nossa intervenção é feita com a participação de vários parceiros institucionais: os Tribunais, as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, as Equipas de Crianças e Jovens, a Equipa de Apoio Técnico ao Tribunal de Lisboa, os Hospitais Beatriz Ângelo, São Francisco Xavier, Fernando da Fonseca e Dona

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Estefânia. Articulamos também com a Equipa de adoções do Centro Distrital da Segurança Social assim como com a Equipa de Admissões. Enquadradas na freguesia temos ainda como parceiros: o Centro de Saúde de Loures o Agrupamento de Escolas Luís de Sttau Monteiro, a Câmara Municipal de Loures e a Ordem dos Advogados – Delegação de Loures.

Integração em Equipamentos de Infância e Similares

Foi ainda durante o ano de 2013 que se determinou que todas as crianças deveriam ser integradas em equipamentos de infância e juventude, ao contrário do que acontecia até então. Assim, foram integradas em Creche 5 crianças, 1 em Pré-escolar, 9 em Escolas de Ensino Regular, 8 em ATL; 9 frequentam o Centro Estudos Saber Infinito e uma criança treina no Futebol Clube do Murteirense.

Parcerias/Protocolos

Muitas da atividades referidas anteriormente são consequência direta das parcerias formais que estabelecemos durante 2013. O resultado dos contactos com varias entidades foi o seguinte: 9 crianças frequentam o Centro de Estudos Saber Infinito de forma gratuita; todas as crianças têm tratamento dentário gratuito, graças à parceria com a Clinica Sorrir Sempre; os bolos de aniversário das crianças são uma oferta da Pastelaria Rebuçado; o Novo Oculista de Loures faculta todos os óculos e reparações dos mesmos; os cortes de cabelo são oferecidos pela Cabeleireira Elsa Costa e o Pingo Doce de Loures oferece-nos semanalmente excedentes alimentares.

Voluntariado

O voluntariado sempre foi determinante para o bom funcionamento das IPSSs. Para a Casa da Palmeira é imprescindível, uma vez que contamos com estes para nos ajudar a mimar as nossas crianças. Durante 2013 contámos com a participação de 15 voluntários.

Atividades

Com o objetivo de melhorar os registos e organização dos processos individuais e para a definição do projeto de vida de cada criança, de acordo com o tempo previsto na lei, foram elaborados os PSEI’s (Planos Sócio-Educativos), informações e relatórios sociais para diferentes Entidades (tribunais e CPCJ’s), realizado o acompanhamento escolar das crianças, garantido o acompanhamento adequado a cada criança ao nível da sua saúde física e mental e organizadas atividades culturais, lúdicas e desportivas:

Assistiram a 3 peças de teatro na Biblioteca José Saramago, “Gisela”, “o Tigre na Rua” e “Por Outras Palavras”; no Teatro da Trindade foram ver a Peça de Teatro “Zorro”, no Teatro dos Bombeiros Voluntários de Loures assistiram à “História de um Dragão” Na casa as crianças receberam na casa a “Hora do Conto” e o “Teatro de Fantassos”.

De referir também uma ida ao Cinema ao LoureShopping ver o filme “A Revolta dos Perus” e o almoço num restaurante em São João da Talha, que foi oferecido pelo Clube Motard de São João da Talha. Durante as Férias de Verão, as crianças participaram no programa de Ocupação de Tempos Livres da Câmara Municipal de Loures e foram passar uma quinzena na Colónia Balnear “O Século”.

No final do ano letivo o aproveitamento escolar deixou toda a equipa muito satisfeita uma vez que superou as espectativas dado que todas as crianças transitaram de ano.

Foram festejados com as famílias e a equipa da Casa da Palmeira, Aniversários e a Passagem de Ano. No Natal à semelhança do que aconteceu em anos anteriores, foi possível que todas as crianças fossem passar o Natal com pessoas voluntárias e algumas com as famílias de origem e que a Casa da Palmeira encerrasse e todos pudessem desfrutar de um Natal em ambiente familiar.

Durante o mês de Dezembro foram promovidas diversas iniciativas de angariação de produtos e bens, os quais agradecemos ao Banco Português de Investimento – Balcão de Bucelas (TV, Brinquedos, Produtos de Higiene, Cheque Donativo), Associação Pétalas D´Ideias (Brinquedos; Roupa e Produtos de Higiene),Centro de Estudos

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Saber Infinito (Brinquedos; Livros e Produtos de Higiene), Centro de Saúde de Loures (Roupas; Brinquedos), Cláudia Vieira (a atriz que é Madrinha da Casa da Palmeira) ofereceu Brinquedos e recebemos também várias ofertas de anónimos.

Formação

Todos os colaboradores da Casa da Palmeira que fizeram formação durante o ano de 2013, nas mais diversas áreas, desde Primeiros Socorros a Gestão de Conflitos, passando por Higiene e Segurança Alimentar, Psicologia do Luto, Gestão de Tempo e de Stress e Avaliação e Diagnóstico do Risco e do Perigo.

Comunidade Terapêutica “Crescer em Loures”

A Comunidade Terapêutica (CT) “Crescer em Loures” uma resposta social da ALPM, foi uma Unidade de Saúde Especializada destinada ao tratamento, em regime Residencial, de adolescentes e jovens adultos do sexo masculino, consumidores e dependentes de substâncias aditivas. A estrutura da CT assentava num modelo com características de tratamento organizado em quatro fases, sendo que estas fases refletiam o desenvolvimento no processo terapêutico no âmbito pessoal e social de cada residente. O tratamento na CT era encarado como uma medida transitória com o objetivo de repor as condições psicossociais essenciais à reinserção do Residente e não como um acolhimento de longa duração;

Os resultados com as despesas de funcionamento desta resposta foram sempre preocupantes e após o Relatório de Contas de 2012, constatou-se que as despesas de funcionamento e manutenção da C.T. colocavam em sério risco toda a sustentabilidade financeira da ALPM chegando mesmo a ameaçar a sua sobrevivência. Após uma pesarosa e refletida decisão, foi decidido que não poderíamos continuar a ter em funcionamento a referida Resposta Social e, desta forma a C.T. “Crescer em Loures” cessou atividade a 30 de Abril de 2013.

Durante todo o processo de encerramento tivemos sempre em consideração os interesses dos utentes que estavam em tratamento para que a situação interferisse o mínimo possível no desenrolar do seu Projeto de Vida. À data de encerramento (30 de Abril de 2013), dos 8 residentes que tínhamos em tratamento nessa data 3 saíram com Alta Clinica, 4 foram encaminhados para a Comunidade Terapêutica Casa da Barragem com o objetivo de continuarem o tratamento e 1 foi encaminhado para a Casa de Saída, onde permaneceu até Junho, tendo nessa data Alta Clinica.

A C.T. “Crescer em Loures” existia como resposta social em Loures desde 2006. O seu encerramento foi uma decisão muito difícil mas, ainda assim, necessária.

Atendimento Integrado / Ação Social

O atendimento Integrado teve início em Abril de 2011, com assinatura de protocolo com a Segurança Social. A participação da Associação Luís Pereira da Mota é feita através de duas técnicas de Ação Social pertencentes à Equipa Territorial Norte assegurando o Atendimento/Acompanhamento dos indivíduos e famílias residentes na Freguesia de Loures, geralmente, em situação de pobreza e exclusão social. De Janeiro a Dezembro de 2013, foram movimentados um total de 333 Processos Familiares, sendo que destes 93 reportam-se a Processos Familiares Novos, decorrentes de agregados que recorreram pela primeira vez ao atendimento social, em situação de vulnerabilidade sócio- económica. Apesar de todas as dificuldades inerentes ao acesso ao Sistema Informático da Segurança Social, dos 491 atendimentos efetuados, 331 foram registados no Processo Familiar a etapa do atendimento e em 123 foram registadas todas as etapas inclusive o diagnóstico. Verifica-se que em igual período foram efetuadas propostas de apoios económicos -2 da rubrica HIV/Sida, 4 da rubrica Toxicodependência e 27 pela rubrica Carência. Como forma a apoiar situações de grave vulnerabilidade sócio económica, a ALPM atribuiu 23 cabazes alimentares.

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Cantina Social

A Cantina Social é uma resposta social desenvolvida num equipamento já existente, destinada ao fornecimento de refeições a pessoas e/ou famílias económicas e socialmente desfavorecidas. Esta resposta tinha capacidade para a distribuição de 80 refeições diárias que são distribuídas de segunda-feira a domingo, tendo no final do ano aumentado para 120.

Encaminhamentos Várias são as respostas dadas pelo serviço de Atendimento Integrado, muitas das quais em articulação com outras instituições. Na sequência destas parcerias foram efetuados 76 encaminhamentos para Banco Alimentar, 61 para os Serviços de Rendimento Social de Inserção, integrações em Lares de Idosos, encaminhamentos esses que, de uma forma geral, resultam de denúncias de idosos que se encontram isolados/ “abandonados” pelas famílias, 16 Apoios Económicos/ Jurídicos e 14 para Cantina Social. Este serviço dá também resposta a situações de emergência dado que regularmente surgem denúncias de abandono, maus-tratos e violência doméstica, nas quais as técnicas se deslocam ao domicílio (por vezes acompanhados por agentes da PSP) para avaliarem a situação do agregado. Nestes casos, sempre que possível, é feito o encaminhamento imediato para a resposta existente. Durante 2013 foram realizadas 96 visitas domiciliárias, 71 com sucesso e 25 sem sucesso.

Rendimento Social de Inserção

No âmbito do Rendimento Social de Inserção (RSI) foi celebrado, em Junho de 2007, um Protocolo de Cooperação entre o Instituto de Segurança Social, I.P./Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa e a Associação Luís Pereira da Mota. Com uma equipa de trabalho composta por 3 Técnicos Gestores e 2 Ajudantes de Ação Direta, tem como área geográfica de intervenção a Freguesia de Loures. O principal objetivo da equipa é desenvolver tarefas inerentes ao acompanhamento das famílias beneficiárias da medida.

O Protocolo foi estabelecido para o acompanhamento de 150 agregados familiares e a renovação é feita por períodos de 2 anos com base na avaliação da execução das ações de acompanhamento dos beneficiários do RSI.

Durante 2013 acompanhámos 160 agregados mensalmente, num total de 443 indivíduos.

Durante este período de tempo, foram realizados 1271 atendimentos a beneficiários do Rendimento Social de Inserção (mais 44% do que em 2012); foram efetuadas 721 Visitas Domiciliarias, 599 com sucesso e 182 sem sucesso; foram efetuadas 16 autonomizações de utentes e a equipa esteve presente na totalidade das reuniões do Núcleo Local de Intervenção.

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Atividades

Cantinho Girassol

No atendimento efetuado pela Equipa RSI, pudemos constatar que os utentes abrangidos pela nossa intervenção têm graves carências ao nível de aquisição de bens de primeira necessidade, tais como roupas, produtos de higiene, etc.

Foi criado o espaço denominado “Cantinho Girassol” com o objetivo de fornecer aos utentes alguns bens de primeira necessidade. Este apoio existe desde 2006 e durante o ano de 2013 foram efetuados 209 apoios, mais 80% do que em 2012 (48 Apoios Alimentares, 77 Apoios de Vestuário, 60 de Produtos de Higiene, 10 de Mobiliário e 14 de Material Escolar). Estes apoios têm sido de extrema importância para muitas famílias pois sem eles enfrentariam ainda mais dificuldades.

Projeto Mais Saúde, Mais Vida

Este projeto visa, através da criação de um contexto bastante informal e prático, contribuir para a obtenção de competências e incentivar à adoção de estilos de vida saudáveis.

Em termos dos objetivos específicos, pretendemos contribuir para melhorar a qualidade de vida do agregado; promover a responsabilização familiar, alterar os hábitos e modos de vida; sensibilizar para os cuidados básicos de saúde; modificar os hábitos alimentares; incutir hábitos de higiene pessoal, alimentar e dotar de competências de gestão orçamental doméstica.

No âmbito deste projeto foram feitas 18 sessões de sensibilização, com um total de 114 presenças, sobre Gestão do Orçamento Familiar, Alimentação Saudável e Higiene habitacional e corporal. No global verificamos qua a adesão dos beneficiários foi de 89%.

Projeto Guia

No âmbito deste projeto procedemos à seleção de 29 utentes com baixas qualificações com intuito de participarem nas sessões de sensibilização para integração de formação profissional, administradas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, como parceiro do Núcleo Local de Intervenção.

De uma maneira geral os utentes participaram ativamente nas sessões, após as quais foram encaminhados para diferentes ofertas formativas. Assim, destes, 8 foram encaminhados para as competências básicas, 15 foram inscritos para formação através do IEFP, 3 foram encaminhados para o Programa Vida Ativa, 2 para Português para Estrangeiros, 1 foi encaminhado para Curso de Estética.

Projeto EnriqueSer

O Projeto surgiu da necessidade de dar continuidade às ações de enriquecimento pessoal e social da população-alvo que tem como características principais o analfabetismo, baixa escolaridade, fraca participação cívica e que dificilmente seriam encaminhados para outros projetos por não possuírem competências básicas. Neste contexto, sentiu-se a necessidade de criar um projeto que desse espaço à partilha de conhecimento e experiência dos nossos utentes através de ações mensais com conteúdos lúdico-pedagógicos.

As atividades desenvolvidas foram diversas, desde o, visionamento de filmes temáticos intitulados “ A esperança encontra-se onde menos se espera” e “América”, seguidos de um debate, animações na Biblioteca José Saramago, “Pataquipatacolá adota família”, “Coisas do Coração” e “ Histórias de pé de Flôr “,sessão de partilha de costumes culturais etnográficos, aula de movimento e a elaboração de um boneco de neve alusivo ao Natal.

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ÁREA DE IDOSOS

Centro de Apoio Integrado - Loures

Durante o ano de 2013, um dos fatores mais importantes na área de idosos foi a inauguração do “Centro de Apoio Integrado”, no qual foram integradas as respostas sociais já existentes – Apoio Domiciliário, Centro de Dia, Centro de Convívio e Residência e entrada em funcionamento de uma nova resposta - a Estrutura Residencial, que veio colmatar uma necessidade na Freguesia de Loures e que veio ao encontro do desejo dos nossos Associados. Este equipamento iniciou o seu funcionamento em Maio com a mudança do Centro de Dia de Loures (Centro de Dia, Centro de Convívio e SAD) e em Julho com a integração dos utentes da anterior Residência e com a admissão progressiva de utentes para a estrutura residencial. A entrada em funcionamento desta nova resposta social obrigou a uma reorganização de serviços, passando pelo recrutamento e criação de uma nova equipa de Ajudantes de Ação Direta, reforço da equipa de limpeza e reorganização dos serviços de cozinha e refeitório. A equipa técnica também foi reforçada, garantindo uma multidisciplinariedade necessária para trabalhar com esta população. Assim, fazem parte desta equipa a Responsável de Setor, a Técnica de Serviço Social/Coordenadora de Área e Animadora Sociocultural. Enfermagem e Fisioterapia No sentido de dar resposta às necessidades na área da saúde, foi criado o serviço de Enfermagem e Fisioterapia. A enfermagem é assegurada por duas Enfermeiras diariamente, tendo sido possível dar um acompanhamento adequado aos utentes, ao nível da distribuição da terapêutica, acompanhamento do estado de saúde geral e de situações específicas de saúde. A Fisioterapia - este sector foi alvo de algumas alterações, tanto em termos de equipa, como de equipamento, organização e estrutura. Assim, no final de 2013, a equipa passou a ser composta por 1 fisioterapeuta (a meio tempo) e 1 técnica de reabilitação (a tempo inteiro). Foram criados dois espaços – um espaço para tratamentos individualizados e específicos e outro espaço para exercício (pequeno ginásio), no qual foram colocados equipamentos adequados para os utentes em acompanhamento na fisioterapia e outros utentes que apenas queiram fazer exercício físico. Estas alterações permitiram melhorar a qualidade do serviço e o acompanhamento de um maior número de utentes na estrutura Residencial e também no Serviço de Apoio Domiciliário. Atendimentos e Integração de novos utentes Ao longo do ano de 2013 foram inúmeros os atendimentos e visitas domiciliárias efetuadas pela Técnica de Serviço Social para análise, esclarecimentos e integração nas Respostas Sociais que fazem parte da área de idosos. Assim, em termos contabilísticos, durante o ano foram integrados 21 utentes no Serviço de Apoio Domiciliário, 15 utentes em Centro de Dia, 23 em Estrutura Residencial e 9 em Centro de Convívio.

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Relativamente aos utentes de Estrutura Residencial, houve necessidade de desenvolver um trabalho diferenciado, dada a especificidade da resposta social e as necessidades dos utentes. Foi necessário um acompanhamento personalizado, de forma a facilitar a integração dos novos utentes.

Atividades O plano de atividades foi desenvolvido tendo em conta os recursos, as necessidades e expectativas dos utentes, no sentido de promover o seu bem-estar, a integração social e o reforço da auto estima. Atividades de Animação Socio cultural

Os utentes, de acordo com as suas capacidades, desenvolveram atividades motoras/físicas, cognitivas, de expressão plástica e criativa, dramática, passeios, colónia de praia, passeios, visitas culturais e comemoração de datas festivas. Algumas destas atividades foram desenvolvidas com outras respostas sociais da ALPM (1ª2ª infância ou Casa de St.ª Tecla) ou em parceria com instituições externas. Os vários ateliers mantiveram a sua dinâmica: artes criativas, artes decorativas, Arraiolos, Informática/boletim informativo, ginástica e movimento corporal. Em Outubro demos início a um novo atelier – o da costura e foi introduzida uma nova atividade; com o apoio de uma voluntária, foi possível implementar, aos sábados, Yoga do Riso. Com a mudança para as novas instalações, foi possível desenvolver um conjunto de atividades no exterior, das quais salientamos a horta pedagógica. Em Junho comemoraram-se os Santos populares; pela primeira vez foi uma realização conjunta entre a área da infância e a área de idosos, contando com a atuação dos meninos e idosos, que finalizou com uma grande sardinhada. Com o alargamento do número de utentes, a comemoração do Natal passou a ser realizada ao fim de semana para poder contar com a participação dos familiares. De salientar que durante o ano, a equipa de animação contou com o apoio de 3 estagiários da mesma área.

Outras atividades dinamizadas Um dos fatores importantes a salientar é a participação ativa de alguns utentes no funcionamento de alguns serviços: a Cafetaria é um exemplo; a funcionar diariamente, é assegurada por 4 utentes voluntários que frequentam o Centro de Convívio. Para dar vida às novas instalações, em Setembro de 2013 iniciou-se uma articulação muito estreita entre as crianças do Jardim de Infância e um grupo de idosos que, com o apoio e participação voluntária da Prof. de pintura estão a executar telas decorativas para decorar os vários espaços.

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Participação na Comunidade O trabalho em parceria com a Camara Municipal de Loures ou com a Instituições que compõem a Comissão Social Inter-freguesias continuou de uma forma muito próxima e articulada. Para além destas mantemos articulação com outras entidades: Hospital Beatriz Ângelo, Centro de Saúde de Loures, Junta de Freguesia de Loures, PSP de Loures, Instituições e de Ensino Superior e Escolas do concelho. De referir também a articulação com a Câmara Municipal de Loures na gestão do Banco de Ajudas Técnicas, tendo sido possível ao longo do ano fazer 22 empréstimos de equipamentos. De salientar a doação feita pelo Rotary Club de Loures de 3 cadeiras de rodas, 3 camas articuladas e 2 colchões anti-escaras, permitindo assim aumentar o número de pessoas beneficiadas. A ALPM também dispõe de alguns equipamentos, tendo apoiado com cedências 8 pessoas.

Casa de Santa Tecla - Apelação

A Casa de Santa Tecla é um equipamento social que congrega em si um conjunto de respostas sociais

orientadas especialmente para o apoio à população idosa e seus familiares. Propriedade da Segurança Social e entregue à gestão da Associação Luís Pereira da Mota desde Abril de 1997, a Casa de Santa Tecla tem acordo para 131 idosos em Lar, 20 em SAD (Serviço de Apoio Domiciliário) e 20 em Centro de Dia. A partir destas instalações são também fornecidas à comunidade 40 refeições diárias no âmbito da resposta Cantina Social.

Sendo um edifício de construção antiga (o edifício inicial reporta à década de 50, sujeito a adaptações em meados dos anos 70 e construção de uma ala nova durante os anos 80) este equipamento apresenta uma dimensão considerável e necessidades de manutenção e reparações constantes. Por outro lado, a sua dimensão continua a revelar-se um desafio constante à humanização do seu funcionamento e à adequação dos seus espaços físicos às necessidades dos residentes. Neste ponto, as barreiras arquitetónicas, por um lado, e o nível de dependência dos residentes, por outro, constituem duas variáveis que permanentemente surgem e que requerem a nossa atenção e/ou intervenção.

Neste contexto este equipamento foi dotado de um quadro de pessoal que foi pensado para dar resposta a duas vertentes: os sectores operativos, que asseguram as necessidades de vida diária dos utentes e nos quais se enquadram as categorias: Ajudantes de Ação Direta, Serviços Gerais, Cozinha e Lavandaria e também as necessidades ao nível dos cuidados de saúde. Assim, a este nível, temos uma equipa com profissionais nas áreas da Clínica Geral, Psiquiatria, Psicologia,

Enfermagem e Fisioterapia. De destacar igualmente as intervenções na área do Serviço Social e da Animação, fundamentais no acompanhamento e qualidade de vida dos nossos utentes.

Serviço Social

Ao longo do ano de 2013 foram realizadas 46 admissões em Lar, uma das quais de carácter temporário. Procedeu-se ao encerramento de 38 processos, dos quais 32 devido a óbitos e 6 por regressos ao domicílio. Todos estes processos envolveram 135 sessões de atendimento. Relativamente à resposta social de Centro de Dia não foram realizadas admissões por ausência de solicitações ou por incapacidade de resposta face ao grau de dependência dos candidatos, assim como, por ausência de transporte, dado o isolamento do equipamento. Nesta resposta saíram 4 utentes, 3 dos quais devido à sua integração na Casa de Santa Tecla.

No Serviço de Apoio Domiciliário deu-se entrada a 8 novos utentes e verificou-se a saída de 11 utentes, 3 dos quais por óbito, 2 por integração em Lar (Casa de Santa Tecla) e os restantes por terem deixado de necessitar

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destes serviços. Todas estas diligências envolveram a realização de 36 atendimentos e 16 Visitas Domiciliárias durante as admissões efetuadas e o acompanhamento aos serviços prestados.

Realizaram-se também 7 Reuniões entre a Técnica de Serviço Social e a Equipa de SAD de forma a uma melhor intervenção junto dos utentes.

Desde o início do ano, segundo as orientações da Segurança Social, foi necessário proceder à revisão de todos os processos de SAD para que fossem asseguradas as atuais exigências legais. Durante esta atualização, verificaram-se algumas desistências de utentes que, tendo apenas um serviço, recusaram o alargamento para os 2 serviços mínimos. De acordo com a nova legislação foi ainda revisto o Regulamento Interno do Serviço de Apoio Domiciliário. Tendo em conta, também, as exigências legais para esta Resposta Social demos continuidade à elaboração de PI’s e procedemos à sua revisão, o mesmo acontecendo com o Centro de Dia.

Para além de todos os procedimentos registados e contabilizados, foram também realizados múltiplos contactos diários com utentes, famílias e técnicos de entidades externas. Todos estes contactos e atendimentos não foram registados porque fazem parte do quotidiano da intervenção realizada pela Técnica de Serviço Social na Instituição. Estes contactos não programados são uma constante e revelam-se fundamentais na resposta às necessidades específicas de cada utente, sua família e serviços da comunidade.

Mensalmente foram elaborados os mapas de frequência de cada uma das respostas sociais e foi dada continuidade à gestão e ocupação de vagas da Segurança Social de acordo com as orientações e procedimentos solicitados por aquele Organismo. Procedeu-se também ao levantamento de dados e atualização da Carta Social.

Ao longo do ano, participámos em 4 Reuniões da Comissão Social Inter-freguesias Apelação, Frielas e Unhos da Rede Social, atualmente constituída como Comissão Social Inter-freguesias Camarate, Unhos e Apelação.

Demos continuidade à receção de pedidos e procedimentos inerentes à gestão do Banco das Ajudas Técnicas em articulação com a Câmara Municipal de Loures.

No âmbito do Programa de Emergência Alimentar foi dada continuidade ao serviço da Cantina Social, com o fornecimento de refeições diárias à comunidade.

Caracterização dos utentes

A 31 de Dezembro encontravam-se em Lar 125 utentes, dos quais 52% do sexo masculino. Verificou-se que 36% dos utentes possuem idade igual ou superior a 85 anos. Entre as mulheres, esta percentagem é de 50%.

2

7

3

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7

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35 - 49 50 - 59 60 - 64 65 - 69 70 - 74 75 - 79 80 - 84 >= 85

Utentes por Idade e Género

Total Homens

Total Mulheres

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Relativamente ao grau de dependência, apenas 22% dos utentes são autónomos (6,5% entre as mulheres e 15% entre os homens). Em baixo estão apresentados a caracterização dos utentes por grau de dependência.

Psicologia

A criação de laços resultantes da relação terapêutica facilita a expressão das necessidades o que potencia todo o trabalho subsequente ao nível do Apoio Psicológico. Salienta-se o trabalho desenvolvido ao nível do acolhimento/integração de 25 novos utentes; Intervenção psicológica para a identificação e intervenção em situações problemáticas, em momentos de crise, doença/dependência e em 15 processos de acompanhamento na morte e luto.

Ou ainda, um acompanhamento mais direcionado e regular de cerca de 50 utentes.

Por outro lado, foi trabalhada a manutenção das capacidades físicas e cognitivas através de processos de estimulação cognitiva.

8

15

27

10

Autónomos

ParcialmenteDependentesDependentes

Grandes Dependentes

Utentes por Nível de Dependência (Mulheres)

19

25

16

5

Utentes por Nível de Dependência (Homens)

Autónomos

Parcialmente Dependentes

Dependentes

Grandes Dependentes

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Com o objetivo último, de promover o bem-estar físico, emocional e a satisfação das necessidades dos utentes o nosso trabalho impõe uma estreita relação de colaboração com os Colaboradores, Equipa de Saúde e restantes Técnicos. Relação, que pressupõem encaminhamento de consultas, reuniões periódicas e atendimentos. Na continuidade deste trabalho incluímos, também, o apoio e acompanhamento a 20 familiares.

Relativamente aos colaboradores, registamos o acompanhamento no processo de seleção e apoio à sua estabilidade emocional através de atendimentos pontuais que abrangeram 11 casos.

Demos continuidade à Coordenação da Equipa de Animação e houve ainda lugar a colaboração na elaboração dos Projetos: EDP Solidária 2013 e CLAS.

Fisioterapia

Durante o ano de 2013, o gabinete de fisioterapia, utilizou uma avaliação sistemática planeada e executaram-se programas específicos de intervenção, em tratamentos individuais, tratamentos em classe e tratamentos a acamados, conforme está explicito no gráfico de patologias apresentado. Ao longo do ano, como se pode avaliar pelos gráficos, houve uma grande afluência aos tratamentos, entre manutenções e entradas novas, sendo os tratamentos individualizados em gabinete os de maior número, seguindo-se os tratamentos em classe e por último os tratamentos a acamados. É de referir que alguns pacientes acamados, em tratamento acabam por melhorar e seguir com a mesma terapêutica no gabinete, isto explica o menor número de acamados ativos nos gráficos.

309

14

Ano 2013Nº de Utentes novos casos

Individuais

Classe

Acamados

13181

45

Ano 2013Nº total de

Tratamentos/Intervenções

Individuais

Classe

Acamados

9

4

5

6

57

13

49

Ano 2013 Nº de Patologias ( casos )

em tratamento

AVC´s

Traumatismos vários

Lombalgias

Dorsalgias

Cervicalgias

Fraturas

Artroses

Sistema Nervoso

Sistema Respiratório

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Animação

O plano de atividades de 2013 foi concebido de acordo com os interesses e necessidades dos utentes das várias valências e da oferta que a Instituição conseguiu promover, tendo como objetivos, desenvolver e estimular competências pessoais e sociais.

De forma a promover a intergeracionalidade foram realizadas diversas atividades ao longo do ano com Instituições de crianças e jovens, nomeadamente o Colégio Pedro Arrupe, Escola de Ensino Artístico do Catujal (D’Artes de Loures) e o Jardim de Infância Nosso Mundo e Projeto Escolhas, estes, no âmbito das iniciativas da Rede Social - Partilha de Gerações.

As iniciativas desenvolvidas visam a valorização das experiências de vida, partilha de saberes e o próprio convívio entre diferentes gerações.

Por outro lado, o convívio social com idosos foi igualmente desenvolvido com diversas Instituições das quais destacamos o CURPI-Apelação, Associação de Reformados da Freguesia de Bucelas, e CAI com os quais realizámos atividades lúdicas diversas, proporcionando-lhes vários momentos de partilha e animação.

Foram realizadas outras atividades semanalmente em que evidenciamos atividades lúdico-recreativas, culturais, desportivas, sociais, intelectuais/formativas e religiosas/espirituais com a perspetiva de potenciar o bem-estar físico e psicológico indo de encontro às necessidades individuais e coletivas.

Salientamos a realização de ateliers vários onde foram concebidos trabalhos com diversas técnicas e materiais, desde a costura, tricot, barro, pintura/desenho, reciclados e outros (…) cujas receitas foram posteriormente utilizadas na preparação e conceção das festas temáticas.

57

108

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Lúdico- Recreativas Culturais Desportivas Sociais Int/Formativas Religiosas/Espirituais

ATIVIDADES

Nº sessões Média utentes

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Relatório de Atividades 2013

A estimulação cognitiva é uma área prioritária do trabalho da animação onde se conjuga o lúdico com a promoção dos recursos cognitivos quer para os doentes já com Demência mas também numa perspetiva de prevenção para os outros idosos. Os jogos, a música, o movimento, dramatização, a informática, expressão plástica/trabalhos manuais, entre outros são alguns dos elementos utilizados para esta intervenção.

Em colaboração com a equipa de Animação tivemos uma Estagiária da Escola Superior de Educação de Lisboa do 1º ano e até Outubro uma voluntária que assegurou a atividade “Informática”

Enfermagem

Tendo por objetivos assegurar os cuidados de saúde personalizados em articulação com a médica assistente cabe aos enfermeiros de serviço assegurar a preparação e administração de terapêutica prescrita. Assim, diariamente, foram preparados cerca de 1500 comprimidos, 8 Administrações Subcutâneas, 2 Administrações Intramusculares, 30 Aplicações Inalatórias, 20 Aplicações Tópicas e 15 Oftálmicas.

Durante o ano foram executados 1800 pensos. Foram realizadas durante o ano 900 Consultas de Triagem que resultaram em 600 consultas de Clínica Geral no Lar. Apesar de não contabilizadas, foram diariamente efetuadas ações de encaminhamento de utentes ao Serviço de Urgência Hospitalar e outros serviços de saúde externos bem como a preparação e encaminhamento de utentes para a realização de exames complementares de diagnóstico.

Da mesma forma, foram durante todo o ano, assegurados os procedimentos necessários à organização, coordenação, execução e supervisão dos Cuidados prestados nos 3 níveis de prevenção. Foram utilizados meios e técnicas próprias de Enfermagem com vista à manutenção e recuperação da saúde, nomeadamente ao nível da respiração, alimentação, eliminação, integridade cutânea e mobilidade. Neste contexto foram realizados e registados, nos processos individuais dos utentes os registos dos sinais vitais, glicémias capilares, pensos e todos os registos de enfermagem mais pertinentes.

Para além das 10 horas formação inicial dirigida às Ajudantes de Ação Direta foram também asseguradas 12h de Formação, integradas no Projeto Qualidade+Social.

Consultas Médicas

De acordo com o encaminhamento da equipa Técnica, durante 2013 foram realizadas 115 consultas de psiquiatria relacionadas com problemas de natureza comportamental, na sua maior parte por Demências, Perturbações psicóticas e afetivas e situações de dependência do álcool.

Resultante do encaminhamento e triagem realizados pela equipa de enfermagem foram programadas e efetuadas 600 consultas de Clínica Geral.

Em articulação com os diversos serviços de saúde da comunidade foi assegurado o transporte e acompanhamento a 440 consultas externas.

ÁREAS DE SUPORTE E LOGÍSTICA

FORMAÇÃO

A prioridade em 2013 foi globalizar o processo formativo para todas as áreas da Instituição (com incidência particular para os recentes colaboradores do novo Equipamento-Estrutura Residencial Idosos), aumentar o número de formadores e direcionar os conteúdos para as necessidades identificadas pelos colaboradores e coordenadores de cada área. A aquisição de competências a nível pessoal e profissional proporcionou a valorização efetiva dos recursos humanos da organização.

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35

Relatório de Atividades 2013

Formação Interna

Realizaram-se 11 Ações de Formação, 4 Ações de Sensibilização e ainda, 4 Ações de Formação concedidas por entidade externa. Alcançámos um volume de formação global de 1309 horas para 200 participações. O número de Formadores/Oradores internos subiu para 16, pertencentes a áreas diferenciadas, quer em termos de formação profissional quer, de área de funcionamento dentro da Organização.

Formação Externa

A ALPM sendo uma Entidade Formadora Acreditada pode proporcionar formação a pessoas externas à Instituição. Nestes moldes foram executadas 3 Ações de Sensibilização e 11 Ações de Formação, estas, através do Projeto Qualidade + Social, uma parceria com o Município de Loures. Participámos na formação de 161 colaboradores de 23 Instituições do concelho de loures que desenvolvem respostas sociais na área de Idosos e/ou Crianças. Tivemos o contributo de 13 Formadores, dos quais 4 são internos. Conseguimos concretizar com este projeto 97 horas de Formação que contabilizam 1443 horas de volume de formação.

0

50

100

150

200

Acções deFormação Acções de

Sensibilização Acções dadaspor Entidade

Externa

11 44

199

8 22

76 112

68

Nº de acções Horas Formandos

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Nº de Acções Horas Formandos

36,3

168

11

97

161

Acções Sensibilização Acções de Formação

Page 36: Relatório actividades contas gerencia 2013

36

Relatório de Atividades 2013

De salientar as parcerias com a Escola Superior de Tecnologias da Saúde, SNIPI (Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância) Servilusa, Fundação Ernesto Roma, Câmara Municipal de Loures entre outros que nos proporcionaram ações valorativas para o desempenho das funções dos colaboradores.

A formação externa dos Colaboradores estendeu-se ainda à participação em diversos Congressos, workshops e Ações de Informação e Sensibilização.

Todo o processo apresenta um ciclo de atividades e intervenções diretas, periódicas, planeadas e em estreita articulação com todos os sectores de trabalho, entidades envolvidas e colaboradores.

MARKETING

O gabinete de Marketing da Associação Luís Pereira da Mota está em funcionamento desde 2012 dando apoio/resposta em todas as Áreas em que a ALPM opera. Sendo uma atividade onde a articulação com os meios e a comunicação digital tem especial enfoque, o marketing também participa nas seguintes áreas:

• Participação nas campanhas de angariação de fundos e géneros;

• Apoio na criação e gestão de eventos de todas as Áreas de Intervenção;

• Execução da comunicação institucional e não institucional com criação de peças gráficas para as campanhas e eventos que ao longo do ano se vão desenvolvendo;

• Gestão das redes sociais da ALPM;

• Gestão de uma base de dados para divulgação de atividades e campanhas institucionais;

• Execução de toda a cobertura fotográfica e vídeo dos principais eventos e criação de peças multimédia;

Em 2013 a área de Marketing esteve envolvido em vários eventos, nos quais concentrou a sua capacidade de resposta a todas as tarefas envolvidas nos processos de planeamento e preparação, nomeadamente:

• Campanhas 2013 - IRS e Ações Solidárias;

• Inauguração do CAI (Centro de Apoio Integrado);

• Festa de Final de Ano;

• Festa do Espírito Santo;

• Festa de Natal da Infância;

• Representação da ALPM em alguns eventos institucionais;

Atividades

• Otimização dos contactos institucionais utilizando as redes sociais e institucionais para divulgação das atividades da ALPM.

• Participação no planeamento no novo site institucional;

• Manutenção das redes sociais da ALPM – colocação de notícias e divulgação de atividades

• Reorganização do espaço de produção interna de audiovisuais, montagem de equipamentos de som e vídeo;

• Produção e edição de vídeo, fotografia, design gráfico, impressão de divulgação de eventos.

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37

Relatório de Atividades 2013

ÁREA ADMINISTRATIVA Com a mudança e a integração dos vários serviços nas novas instalações, o alargamento da capacidade de algumas respostas sociais e a entrada em funcionamento da estrutura residencial para idosos, foi necessário fazer algumas reestruturações na forma de distribuição dos elementos que asseguram o trabalho administrativo. Foram alocados dois elementos específicos para atendimento, admissão de utentes, processamento de mensalidades, admissão de sócios e cobrança de quotas.

Os serviços administrativos, como estrutura de suporte a todas as áreas da ALPM, asseguraram a manutenção do expediente administrativo, organização de arquivo, apoio à contabilidade, organização/gestão de sócios, mensalidades e atendimento a clientes, articulação com diversas Entidades e entrega mensal de Mapas de Frequência. Ao nível da gestão dos recursos humanos executaram as atividades relativas a candidaturas a programas de emprego, admissão de pessoal, articulação com a segurança social e finanças, processamento de salários, gestão de férias e faltas. Em termos de otimização do serviço, foi efetuada a informatização dos processos dos utentes de SAD, Estrutura residencial, área da infância e de toda a correspondência recebida e expedida. AREA FINANCEIRA Nesta área, 2013 foi um ano pautado por uma profunda análise financeira à ALPM, cujos resultados revelaram a necessidade de contenção de custos e de reorganização de algumas áreas de forma a garantir a sustentabilidade da ALPM.

Foram implementados mapas mensais de controlo de despesas, de forma a dotar a Direção de informação contabilística que tenha em conta as necessidades de gestão, possibilitando análises de custos relativas às atividades desenvolvidas em cada área.

RECURSOS HUMANOS Admissões/contratações de colaboradores: Ao nível dos recursos humanos, 2013 foi um ano de contenção no que respeita a novas admissões e /ou criação de novos postos de trabalho. Foi feita uma análise dos recursos de cada área e a avaliação rigorosa de novas necessidades. Através da cooperação com o Centro de emprego foram apresentadas 17candidaturas às medidas Estimulo/ 2013 CEI e CEI + face a necessidades temporárias de colaboração. Avaliação de Desempenho: Em 2013 foi adquirido software específico para criar um novo instrumento de avaliação de desempenho, pois o modelo anterior revelou algumas deficiências e discrepâncias. Ao longo do ano a Direção Técnica e Coordenadoras de Área trabalharam na definição dos perfis profissionais para cada área de atividade e na criação de um novo modelo, baseado em competências pessoais e técnicas especificas para cada categoria profissional que consideramos importantes para a melhoria dos serviços que prestamos.

Page 38: Relatório actividades contas gerencia 2013

38

Relatório de Atividades 2013

ÁREA DO APROVISIONAMENTO/COMPRAS

Ao nível dos aprovisionamentos, o ano de 2013 foi um ano de consolidação do setor de

aprovisionamento/compras, na medida em que foi nomeado um novo elemento para exercer funções nesta

área, sendo possível colocar em funcionamento o programa de gestão de stocks.

Nesta área o trabalho desenvolvido teve duas vertentes específicas:

− Uma vertente cuja atividade passou especificamente pelas compras - encomendas de produtos e serviços,

controlo da entrada e saída de produtos, gestão de stocks, pedido e análise de propostas de fornecimento,

receção e contatos com fornecedores.

− Uma vertente que passou pela responsabilidade de organização, gestão e manutenção dos espaços de

armazenagem e pelo acondicionamento e distribuição de produtos e bens doados, de acordo com as

necessidades e solicitações de cada área. As doações podem ser verificadas no respetivo mapa:

DONATIVOS EM ESPÉCIE

ENTIDADES Grupo Jerónimo

Martins (Pingo Doce)

Banco Alimentar

Grupo Sonae (Modelo &

Continente)

ENTRAJUDA (Banco Bens Doados)

VALOR

3.810,07€

61.347,69€

15.008,13€

3.372,00€

PRODUTOS

• Sobremesas

• Refeições prontas

• Bolos

• Pão

• Iogurtes

• etc

• Frutas

• Legumes

• Iogurtes

• Bolachas

• etc

• Brinquedos

• Material Escolar

• Produtos Higiene

• Têxteis

• etc

• Roupas

• Produtos Higiene

• etc

Estes sãos alguns dos produtos que estas Entidades nos doaram ao longo do ano de 2013.

Estes bens são para consumo das diversas áreas da Instituição e para apoiar os agregados familiares, que são

acompanhados e encaminhados pela equipa de RSI – Rendimento Social de Inserção e Ação Social, por se

encontrarem numa situação de carência económica e vulnerabilidade social.

Page 39: Relatório actividades contas gerencia 2013

39

Relatório de Atividades 2013

VOLUNTARIADO Na área do voluntariado, 2013 foi o ano de reorganização, pois o número de voluntários tem aumentado e tornou-se necessário o seu enquadramento e acompanhamento. Foi nomeado um técnico responsável por esta área, que passou a fazer as entrevistas de seleção de voluntários, a articular a oferta de voluntários com as necessidades das várias respostas sociais, a promover ações de formação e um encontro anual de voluntários. Permitiu também um reconhecimento e visibilidade de todo o trabalho desenvolvido pelos voluntários, cujo contributo é muito importante no trabalho desenvolvido pela ALPM. Loures, 26 de Fevereiro de 2014 A Direção

– José Maria Silva Lourenço

– Jorge Manuel Firmino Batista

– Maria Adelaide Cruz

– Luís Patrício da Silva

– Carla Maria Batista

– Lúcia Maria Henriques Silva

– Nelson Manuel Malcata Simões

– José Manuel Bastos Dias

– Manuel Fialho Forjaz Rodrigues

Page 40: Relatório actividades contas gerencia 2013
Page 41: Relatório actividades contas gerencia 2013

Contas de Gerência 2013

Page 42: Relatório actividades contas gerencia 2013

42

Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 EURO

RUBRICAS NOTAS DATAS

31-12-2013 31-12-2012 ACTIVO

Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis 5 9.760.641,67 8.902.452,28

Investimentos financeiros 616,63 498,80

9.761.258,30 8.902.951,08

Ativo corrente

Inventários 6 12.449,88 14.536,99 Clientes 7 72.507,24 78.500,38

Adiantamentos a fornecedores 9 885,13 1.571,10 Estado e outros entes públicos 10 70.089,61 211.358,48

Associados 20.613,50 22.695,50

Outras contas a receber 7 161.934,98 1.072.002,41

Diferimentos 13.472,66 4.466,66

Caixa e depósitos bancários 4 205.565,16 104.793,25

557.518,16 1.509.924,77

Total do ativo 10.318.776,46 10.412.875,85

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

Fundos patrimoniais

Fundos 8 149.875,98 149.875,98

Resultados transitados 8 69.961,77 214.962,40

Outras variações nos fundos patrimoniais 8 e 13 5.081.673,64 5.440.877,08

5.301.511,39 5.805.715,46

Resultado líquido do período 8 37.046,55 -145.000,63

Total do fundo de capital 5.338.557,94 5.660.714,83

Passivo não corrente Financiamentos obtidos 11 2.318.306,38 2.854.858,73

2.318.306,38 2.854.858,73

Passivo corrente

Fornecedores 9 200.265,80 79.924,44

Adiantamentos de clientes 7 78.668,56 59.892,33 Estado e outros entes públicos 10 128.124,23 126.167,27

Associados 57.800,50 6.000,00

Financiamentos obtidos 11 1.413.310,84 860.000,00

Outras contas a pagar 9 783.742,21 765.318,25

2.661.912,14 1.897.302,29

Total do passivo 4.980.218,52 4.752.161,02

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 10.318.776,46 10.412.875,85

Técnico Oficial de Contas A Direção

Page 43: Relatório actividades contas gerencia 2013

43

Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 EURO

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS PERÍODOS

2013 2012

Vendas e serviços prestados 12 1.464.982,58 1.427.420,23

Subsídios, doações e legados à exploração 13 2.883.681,31 2.830.288,93

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 6 -557.383,83 -538.727,77

Fornecimentos e serviços externos 14 -1.105.360,50 -1.068.624,72

Gastos com o pessoal 15 -2.910.679,42 -2.945.171,92

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -6.227,59 0,00

Outros rendimentos e ganhos 12 427.611,36 418.407,62

Outros gastos e perdas 16 -18.692,34 -36.374,30

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 177.931,57 87.218,07

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 -133.181,72 -117.673,27

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 44.749,85 -30.455,20

Juros e rendimentos similares obtidos 12 4.345,40 2.342,75

Juros e gastos similares suportados 11 e 16 -12.048,70 -116.888,18

Resultado antes de impostos 37.046,55 -145.000,63

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00

Resultado líquido do período 37.046,55 -145.000,63

Técnico Oficial de Contas

A Direção

Page 44: Relatório actividades contas gerencia 2013

44

Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2012

EURO

DESCRIÇÃO NOTAS

Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe

Total dos Fundos

Patrimoniais Fundos

Resultados transitados

Outras variações nos

fundos patrimoniais

Resultado líquido do

período Total

Posição no início do período 2012 1 8 149.875,98 186.269,19 3.262.230,11 28.693,21 3.627.068,49 3.627.068,49

Alterações no período

Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 28.693,21 75.417,81 -28.693,21 75.417,81 75.417,81

2 0,00 28.693,21 75.417,81 -28.693,21 75.417,81 75.417,81

Resultado líquido do período 3 -145.000,63 -145.000,63 -145.000,63

RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3 -173.693,84 -69.582,82 -69.582,82

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO Fundos Subsídios, doações e legados 2.103.229,16 0,00 2.103.229,16 2.103.229,16 Outras operações

5 0,00 0,00 2.103.229,16 0,00 2.103.229,16 2.103.229,16

Posição no fim do período 2012 6=1+2+3+5 8 149.875,98 214.962,40 5.440.877,08 -145.000,63 5.660.714,83 5.660.714,83 A Direção

Técnico Oficial de Contas

Page 45: Relatório actividades contas gerencia 2013

45

Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2013

EURO

DESCRIÇÃO NOTAS

Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe Total dos Fundos

Patrimoniais Fundos

Resultados transitados

Outras variações

nos fundos patrimoniais

Resultado líquido do

período Total

Posição no início do período 2013 6 8 149.875,98 214.962,40 5.440.877,08 -145.000,63 5.660.714,83 5.660.714,83

Alterações no período Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais -145.000,63 69.185,07 145.000,63 69.185,07 69.185,07

7 0,00 -145.000,63 69.185,07 145.000,63 69.185,07 69.185,07

Resultado líquido do período 8 37.046,55 37.046,55 37.046,55

RESULTADO EXTENSIVO 9=7+8 182.047,18 106.231,62 106.231,62

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO Fundos Subsídios, doações e legados Outras operações -428.388,51 0,00 -428.388,51 -428.388,51

10 0,00 0,00 -428.388,51 0,00 -428.388,51 -428.388,51

Posição no fim do período 2013 11=6+7+8+10 8 149.875,98 69.961,77 5.081.673,64 37.046,55 5.338.557,94 5.338.557,94

Técnico Oficial de Contas A Direção

Page 46: Relatório actividades contas gerencia 2013

46

Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE FLUXOS DE CAIXA

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 EURO

RUBRICAS NOTAS PERÍODOS

2013 2012

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimentos de clientes e utentes 1.537.406,86 1.401.172,65

Recebimentos de subsídios 2.883.681,31 2.830.288,93

Pagamento a fornecedores -1.549.125,04 -1.641.616,10

Pagamentos ao pessoal -2.923.773,59 -2.897.591,97

Caixa gerada pelas operações -51.810,46 -307.746,49

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 0,00 0,00

Outros recebimentos/pagamentos 580.891,62 781.076,02

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 529.081,16 473.329,53

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis -1.158.361,87 -2.458.742,69 Ativos intangíveis 4

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 105.000,00 50.000,00

Investimentos financeiros 620.342,83 1.209.937,02

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) -433.019,04 -1.198.805,67

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos 16.758,49 769.723,51

Doações 0,00 27.987,34

Pagamentos respeitantes a:

Juros e gastos similares -12.048,70 -116.888,18

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) 4.709,79 680.822,67

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 100.771,91 -44.653,47

Efeito das diferenças de câmbio 0,00 0,00

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 104.793,25 149.446,72

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 205.565,16 104.793,25

Técnico Oficial de Contas A Direção

Page 47: Relatório actividades contas gerencia 2013

47

Contas de Gerência 2013

ANEXO

Exercício de 2013

1. Identificação da entidade:

1 – Designação da entidade: Associação Luís Pereira da Mota 2 – Sede: Rua Avelar Brotero, nº 42 – 42A, Loures 3 – Natureza da atividade: A Associação Luís Pereira da Mota (ALPM) assume como missão

colocar práticas de qualidade e inovadoras ao serviço do desenvolvimento da comunidade, promovendo a autonomia e o bem-estar das pessoas em todas as fases da sua vida, envolvendo e valorizando simultaneamente todos os colaboradores, associados, fornecedores, parceiros e membros numa perspetiva de melhoria contínua e satisfação pessoal.

As quantias apresentadas nas notas seguintes são referidas em euros. As notas não mencionadas não se aplicam à Entidade ou respeitam a factos ou situações não materialmente relevantes ou que não ocorreram no exercício de 2013.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

2.1 – Referencial contabilístico utilizado: As demonstrações financeiras encontram-se preparadas de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março.

O Anexo II do referido Decreto, refere que o Sistema de Normalização Contabilística para Entidades do Setor Não Lucrativos é composto por:

• Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF);

• Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 105/2011 de 14 de Março;

• Código de Contas (CC) – Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março;

• NCRF-ESNL – Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de Março.

2.2 – Indicação e justificação das disposições do ESNL que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras:

Não foram derrogadas quaisquer disposições do ESNL.

2.3 – Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior:

Page 48: Relatório actividades contas gerencia 2013

48

Contas de Gerência 2013

As contas do balanço e da demonstração dos resultados são comparáveis com as do exercício anterior.

2.4 – Adoção pela primeira vez das NCRF-ESNL – divulgação transitória:

A adoção da NCRF-ESNL ocorreu pela primeira vez em 2012, pelo que à data da transição do referencial contabilístico anterior (Plano Oficial de Contas das Instituições Particulares de Solidariedade Social - POCIPSS) para este normativo é 1 de Janeiro de 2012.

Salientamos que as demonstrações financeiras do ano de 2012 foram as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com as NCRF-ESNL.

3. Principais políticas contabilísticas:

3.1 – Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras: As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF). Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a Entidade continuará a operar no futuro previsível, assumindo não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as ESNL, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins. Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas respetivas contas das rubricas Devedores e credores por acréscimos e Diferimentos. As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os utentes. A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade depende da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras influenciarem. Itens que não são materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevante para que sejam discriminados nas notas deste anexo. Devido à importância dos ativos e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados. A informação comparativa deve ser divulgada, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas contabilísticas devem ser levados a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:

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Contas de Gerência 2013

a) A natureza da reclassificação; b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; c) Razão para a reclassificação. A Entidade optou pelas bases de mensuração abaixo descritas. 3.2 – Políticas de reconhecimento e mensuração Ativos fixos tangíveis Os bens adquiridos são mensurados ao custo de aquisição, o qual inclui as despesas adicionais de compra. Posteriormente são mantidos ao custo histórico líquidos das respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas. De ressalvar que o custo histórico não inclui o respetivo valor do IVA nos casos em que foi solicitada a restituição deste imposto ao abrigo do Decreto-Lei n.º 20/90, de 13 de Janeiro. As depreciações são efetuadas tendo por base as taxas definidas fiscalmente, sendo que a Entidade considera que refletem adequadamente a vida útil estimada dos bens, sendo apresentadas como segue:

Edifícios e outras construções 25-50 anos Equipamento básico 8-12 anos Equipamento de transporte 4-5 anos Equipamento administrativo 3-5 anos Associados As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de associados que se encontram com saldo no final do período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade estão registados no ativo pela quantia realizável.

Valores a receber Os valores a receber são inicialmente mensurados ao custo, podendo posteriormente ser reduzidos pelo reconhecimento de perdas por imparidade, sendo esta perda apenas reconhecida quando existe evidência objetiva de que a Entidade não receberá a totalidade dos montantes em dívida.

Caixa e equivalentes de caixa A caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a doze meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito. Fundos patrimoniais A rubrica Fundos constitui o interesse residual nos ativos após dedução dos passivos. Os Fundos Patrimoniais são compostos por:

• Fundos atribuídos pelos fundadores da Entidade ou terceiros;

• Fundos acumulados e outros excedentes;

• Subsídios, doações e legados que o Governo ou outro instituidor, ou a norma legal aplicável a cada entidade, estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.

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Contas de Gerência 2013

Rendimentos e gastos Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de Outros ativos ou passivos conforme sejam valores a receber ou a pagar. Subsídios governamentais Os subsídios governamentais são reconhecidos inicialmente quando existe uma certeza razoável que o subsídio será recebido e que a Entidade irá cumprir com as condições associadas à atribuição do subsídio. Os subsídios que compensam a entidade pela aquisição de um ativo são reconhecidos inicialmente no capital próprio e registados em resultados numa base sistemática de acordo com a vida útil do ativo. Os subsídios que compensam a entidade por despesas incorridas são reconhecidos inicialmente como diferimento (passivo) e registados na demonstração dos resultados numa base sistemática, no mesmo período em que as despesas são reconhecidas. Provisões Periodicamente, a Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos acontecimentos e dos quais devam ser objeto de reconhecimento ou de divulgação. Assim, a Entidade reconhece uma Provisão quando tem uma obrigação presente resultante de um evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um exfluxo que seja razoavelmente estimado. O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação é o montante que a Entidade reconhece como provisão, tendo em conta os riscos e incertezas intrínsecos à obrigação. Na data de relato, as Provisões são revistas e ajustadas para que assim possam refletir melhor a estimativa a essa data. Por sua vez, os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, no entanto são divulgados sempre que a possibilidade de existir exfluxo de recursos que incorporem contributos para o desenvolvimento das atividades presentes e futuras da entidade. Tal como os Passivos Contingentes, os Ativos Contingentes também não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, ocorrendo a sua divulgação apenas quando for provável a existência de um influxo. Estado e outros entes públicos O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto a pagar. Nos termos do n.º 1 do artigo 10.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC) estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC): a) As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa;

b) As instituições particulares de solidariedade social, bem como as pessoas coletivas àquelas legalmente

equiparadas;

c) As pessoas coletivas de mera utilidade pública que prossigam, exclusiva ou predominantemente, fins

científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência, solidariedade social ou defesa do meio

ambiente.

Assim, a ALPM encontra-se isenta de IRC ao abrigo do atrás descrito.

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Contas de Gerência 2013

4. Fluxos de caixa:

4.1 – Comentário dos Órgãos Sociais sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso: Não existem saldos indisponíveis para uso. 4.2 – Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

Descrição 2013 2012

Numerário 4.146,44 2.356,78

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 201.418,72 -42.563,53

Outras disponibilidades 0,00 145.000,00

Caixa e seus equivalentes 205.565,16 104.793,25

Caixa e depósitos bancários constantes do balanço 205.565,16 104.793,25

Saldos credores de depósitos evidenciados no passivo 0,00 0,00

5. Ativos fixos tangíveis:

5.1 – Divulgações por cada classe de ativos fixos tangíveis:

Exercício de 2013

Movimentos

Rubricas

Total Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Outros ativos fixos tangíveis

Ativos fixos tangíveis em

curso

Saldo inicial:

Valor de aquisição 1.744.819,95 2.900.793,23 397.368,03 560.398,70 179.043,39 65.505,64 4.716.764,36 10.564.693,30

Depreciação acumulada 0,00 -529.261,89 -297.270,80 -554.699,94 -147.968,00 -133.040,39 0,00 -1.662.241,02

Valor líquido inicial 1.744.819,95 2.371.531,34 100.097,23 5.698,76 31.075,39 -67.534,75 4.716.764,36 8.902.452,28

Movimentos do ano:

Aquisições 0,00 798.383,23 231.347,88 0,00 889,29 0,00 0,00 1.030.620,40

Alienações -20.176,37 -62.772,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -82.949,07

Transferências 0,00 4.716.764,36 -73.164,67 0,00 0,00 73.164,67 -4.716.764,36 0,00

Depreciação do exercício 0,00 -71.041,22 -45.562,54 -2.448,00 -9.704,08 -4.425,88 0,00 -133.181,72

Reg. da depr. das alienações 0,00 43.699,78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 43.699,78

Total de movimentos -20.176,37 5.425.033,45 112.620,67 -2.448,00 -8.814,79 68.738,79 -4.716.764,36 858.189,39

Saldo final:

Valor de aquisição 1.724.643,58 8.353.168,12 628.715,91 560.398,70 179.932,68 65.505,64 0,00 11.512.364,63

Depreciação acumulada 0,00 -556.603,33 -415.998,01 -557.147,94 -157.672,08 -137.466,27 0,00 -1.824.887,63

Valor líquido final 1.724.643,58 7.796.564,79 212.717,90 3.250,76 22.260,60 1.204,04 0,00 9.760.641,67

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Contas de Gerência 2013

Exercício de 2012

Movimentos

Rubricas

Total Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Outros ativos fixos tangíveis

Ativos fixos tangíveis em

curso

Saldo inicial:

Valor de aquisição 1.744.819,95 2.979.385,86 393.797,38 571.622,66 179.043,39 65.505,64 2.713.443,37 8.647.618,25

Depreciação acumulada 0,00 -499.559,69 -348.292,36 -556.430,46 -142.205,64 -57.598,28 0,00 -1.604.086,43

Valor líquido inicial 1.744.819,95 2.479.826,17 45.505,02 15.192,20 36.837,75 7.907,36 2.713.443,37 7.043.531,82

Movimentos do ano:

Aquisições 0,00 8.697,00 3.570,65 0,00 0,00 0,00 2.003.320,99 2.015.588,64

Alienações 0,00 -87.289,63 0,00 -11.223,96 0,00 0,00 0,00 -98.513,59

Depreciação do exercício 0,00 -61.833,24 -24.832,03 -11.941,44 -11.605,80 -7.460,76 0,00 -117.673,27

Reg. da deprec. das alienações 0,00 32.131,04 6.620,13 13.671,96 5.843,44 1.252,11 0,00 59.518,68

Total de movimentos 0,00 -108.294,83 -14.641,25 -9.493,44 -5.762,36 -6.208,65 2.003.320,99 1.858.920,46

Saldo final:

Valor de aquisição 1.744.819,95 2.900.793,23 397.368,03 560.398,70 179.043,39 65.505,64 4.716.764,36 10.564.693,30

Depreciação acumulada 0,00 -529.261,89 -366.504,26 -554.699,94 -147.968,00 -63.806,93 0,00 -1.662.241,02

Valor líquido final 1.744.819,95 2.371.531,34 30.863,77 5.698,76 31.075,39 1.698,71 4.716.764,36 8.902.452,28

As bases de mensuração utilizadas dos ativos fixos tangíveis têm uma vida útil finita, sendo utilizado o método da linha reta no registo das amortizações, imputadas numa base sistemática pelo período de vida útil que estimámos, conforme descrito na Nota 3.2. 5.2 – Existência e quantias de restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis dados como garantia de passivos: Existem ativos, edifícios e outras construções, dados como garantia de passivos, financeiros. 5.3 – Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de um custo de outros ativos, durante um período: A depreciação reconhecida no ano é de 133.181,72 euros.

5.4 – Montante e natureza dos bens do património histórico, artístico e cultural: Não existem bens desta natureza.

6. Inventários:

6.1 – Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada.

Os inventários são inicialmente reconhecidos pelo seu custo de aquisição ou de produção, o qual inclui os custos de compra, de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local atual e na sua condição. Subsequentemente, são mensurados e apresentados pelo mais baixo entre o custo histórico e o valor realizável líquido.

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Contas de Gerência 2013

6.2 – Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas.

Categoria de Inventários 2013 2012

Mercadorias:

Mercadorias 0,00 6.519,09

Valor final de mercadorias 0,00 6.519,09

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo:

Matérias-primas 12.449,88 8.017,90

Valor final de Matérias 12.449,88 8.017,90

Valor bruto inventários 12.449,88 14.536,99

Perdas por imparidade acumuladas inventários 0,00 0,00

Valor líquido inventários 12.449,88 14.536,99

6.3 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período.

Natureza 2013 2012

Inventário inicial 14.536,99 12.697,55

Compras 555.296,72 440.632,56

Reclassificação e regularização de inventários 0,00 99.934,65

Inventário final 12.449,88 14.536,99

Gasto dos inventários vendidos e consumidos 557.383,83 538.727,77

7. Clientes e outras contas a receber:

7.1 – Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras. Categorias de ativos e passivos financeiros: Os instrumentos financeiros detidos pela Entidade encontram-se mensurados ao custo ou custo amortizado, menos qualquer perda por imparidade, ou, nos casos aplicáveis, ao justo valor, com as alterações de justo valor a serem reconhecidas na demonstração dos resultados. O detalhe da rubrica de clientes apresenta-se como segue:

Natureza 2013 2012

Clientes/utentes conta corrente 72.507,24 72.272,79

Clientes/utentes de cobrança duvidosa 6.227,59 6.227,59

Total bruto 78.734,83 78.500,38

Perdas por imparidade acumuladas -6.227,59 0,00

Total líquido 72.507,24 78.500,38

Adiantamentos de clientes - Cauções 78.668,56 59.892,33

A exposição da Entidade ao risco de crédito é atribuível às contas a receber da sua atividade normal. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas por imparidade para

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Contas de Gerência 2013

cobranças duvidosas que foram estimadas pela Entidade de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. A Entidade entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. A 31 de Dezembro 2013 não temos indicações de que não serão cumpridos os prazos normais de recebimento dos valores incluídos em clientes não vencidos e em clientes vencidos para os quais não existe imparidade registada. O detalhe das outras contas a receber apresenta-se como segue:

Natureza 2013 2012

Adiantamentos operações com outro pessoal 733,00 1.608,00

Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 1.906,50

Entidades devedoras por subsídios 115.849,22 1.026.210,42

Outros devedores 45.352,76 42.277,49

Total 161.934,98 1.072.002,41

8. Fundos Patrimoniais:

A variação ocorrida, nos anos de 2012 e 2013, nos Fundos Patrimoniais encontra-se devidamente evidenciada na Demonstração das alterações nos Fundos Próprios.

9. Fornecedores e outras contas a pagar:

9.1 — Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras. Categorias de ativos e passivos financeiros: Os instrumentos financeiros detidos pela Entidade encontram-se mensurados ao custo ou custo amortizado, menos qualquer perda por imparidade, ou, nos casos aplicáveis, ao justo valor, com as alterações de justo valor a serem reconhecidas na demonstração dos resultados. O detalhe da rubrica de fornecedores apresenta-se como segue:

Natureza 2013 2012

Fornecedores conta corrente 200.265,80 79.924,44

Total 200.265,80 79.924,44

Adiantamentos a fornecedores 885,13 1.571,10

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Contas de Gerência 2013

As outras contas a pagar apresentam-se como segue:

Natureza 2013 2012

Pessoal 1.523,53 4.296,51

Remunerações a liquidar 361.866,82 377.709,37

Fornecedores de investimentos 115.171,61 86.180,05

Outros acréscimos de gastos 3.697,48 4.186,63

Outros credores 301.482,77 292.945,69

Total 783.742,21 765.318,25

10. Estado e outros entes públicos:

A rubrica do Estado e outros entes públicos respeita às seguintes naturezas:

Natureza 2013 2012

Ativo corrente Passivo corrente Ativo corrente Passivo corrente

Retenção de impostos sobre rendimentos 0,00 29.639,67 0,00 21.961,41

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 70.089,61 0,00 211.358,48 0,00

Contribuições para a Segurança Social 0,00 98.400,98 0,00 104.205,86

Outras tributações 0,00 83,58 0,00 0,00

Total 70.089,61 128.124,23 211.358,48 126.167,27

11. Financiamentos obtidos:

Os financiamentos obtidos respeitam às seguintes dívidas:

Tipo de financiamento obtido Passivo não

corrente Passivo corrente Total

Empréstimos bancários 2.318.306,38 1.413.310,84 3.731.617,22

11.1 – Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos: Os custos de empréstimos obtidos foram reconhecidos como um gasto no período no valor de 12.048,70 euros.

12. Rédito:

12.1 – Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços.

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Contas de Gerência 2013

O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos, e é reconhecido quando os riscos e vantagens inerentes à posse dos ativos vendidos são transferidos para o comprador, no caso da venda, e é reconhecido com referência à sua execução relativamente aos serviços prestados.

12.2 – Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de:

Natureza 2013 2012

Prestações de serviços:

Quotas e mensalidades 1.149.507,88 1.126.601,11

Quotizações e inscrições 60.809,50 67.233,00

Promoções para captação de recursos 0,00 4.148,42

Comparticipação de utentes 254.665,20 229.437,70

Total de prestações de serviços 1.464.982,58 1.427.420,23

Outros rendimentos e ganhos:

Rendimentos suplementares 38.729,05 21.021,32

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 65.750,71 200,00

Imputação de subsídios para investimentos 69.185,07 75.417,81

Outros 253.946,53 321.768,49

Total de outros rendimentos e ganhos 427.611,36 418.407,62

Juros, dividendos e outros rendimentos:

Juros obtidos 4.345,40 2.342,75

Total de Juros, dividendos e outros rendimentos 4.345,40 2.342,75

No Apêndice I apresentamos a prestação de contas por tipologia de valências.

13. Subsídios, doações e legados à exploração:

13.1 — Política contabilística adotada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras. Os subsídios do Governo são reconhecidos após existir segurança de que a Entidade cumprirá as condições a eles associadas e que os subsídios serão recebidos. Em termos de contabilização: Os subsídios do Governo relacionados com resultados serão registados como rendimentos caso os gastos já estejam incorridos, ou a rendimentos diferidos na proporção dos gastos a incorrer. Os subsídios do Governo relacionados com ativos são inicialmente contabilizados nos Fundos patrimoniais e, subsequentemente, imputados a rendimentos durante a vida útil do ativo caso sejam ativos depreciáveis ou amortizáveis, ou, mantidos nos Fundos patrimoniais, caso esses ativos não sejam depreciáveis ou não amortizáveis. 13.2 — Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou.

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Contas de Gerência 2013

Os rendimentos provenientes dos Subsídios decompõem-se da seguinte forma:

Descrição 2013 2012

Subsídios do Estado e outros entes públicos 2.883.568,71 2.825.888,40

Subsídios de outras entidades 112,60 45,80

Outros 0,00 4.354,73

Total 2.883.681,31 2.830.288,93

As outras variações nos fundos patrimoniais respeitam a subsídios e doações, conforme segue:

Descrição 2013 2012

Subsídios

Autarquias 2.011.162,02 2.023.251,46

Instituto Segurança Social - PARES 1.111.058,17 1.409.721,00

DREL 405.676,45 414.307,81

Casa da Palmeira 262.907,60 267.475,04

Ministério da Saúde 182.936,76 212.556,24

Junta Freguesia 199.666,67 200.000,00

Sec. Est. Habit./Renov. Urbana 125.726,85 131.476,77

Outros 109.246,91 115.586,15

Doações

Diversos Particulares 393.885,03 393.885,03

Isaura S. Marques 87.289,64 87.289,64

Salvador Caetano 37.409,84 37.409,84

Heranças 34.776,94 27.987,34

Câmara Municipal de Loures 24.939,89 24.939,89

Daniel Carvalho 23.942,30 23.942,30

CCAM - Loures 15.562,41 15.562,41

Secretaria Estado Ins. Social 12.469,96 12.469,96

Outros 43.016,20 43.016,20

Total 5.081.673,64 5.440.877,08

No Apêndice II pode ser verificado o mapa de controlo dos subsídios para investimentos. 13.3 — Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio do Governo que foram reconhecidas. Não aplicável. 13.4 — Benefícios sem valor atribuído, materialmente relevantes, obtidos de terceiras entidades. A ALPM tem obtido diversos apoios referentes a géneros alimentares, nomeadamente, através do Banco Alimentar, Continente e MARL.

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58

Contas de Gerência 2013

13.5 — Principais doadores/fontes de fundos Os principais doadores de fundos têm sido a Segurança Social e o Município de Loures.

14. Fornecimentos e serviços externos:

Os fornecimentos e serviços externos decompõem-se da seguinte forma, por ordem de grandeza:

Natureza 2013 2012

Honorários 251.153,21 283.454,80

Outros fluidos 108.237,52 100.668,79

Limpeza, higiene e conforto 88.048,89 88.192,02

Eletricidade 95.009,91 78.560,38

Vigilância e segurança 82.164,13 63.069,48

Trabalhos especializados 61.594,80 61.646,53

Conservação e reparação 64.380,17 57.936,94

Diversos 354.771,87 335.095,78

Total 1.105.360,50 1.068.624,72

15. Gastos com pessoal:

Os gastos com pessoal decompõem-se da seguinte forma:

Natureza 2013 2012

Remunerações do pessoal 2.339.905,93 2.394.274,96

Encargos sobre remunerações 480.844,14 486.471,59

Seguros de acidentes de trabalho 13.146,76 41.245,99

Outros gastos com o pessoal 76.782,59 23.179,38

Total 2.910.679,42 2.945.171,92

O número médio de pessoas ao serviço da Entidade foi de 254.

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59

Contas de Gerência 2013

16. Outros gastos e perdas e gastos e perdas de financiamento:

Os outros gastos e perdas e os gastos e perdas de financiamento decompõem-se da seguinte forma:

Natureza 2013 2012

Outros gastos e perdas:

Impostos 10.542,27 12.010,00

Correções relativas a períodos anteriores 7.123,55 14.424,44

Outros não especificados 1.026,52 9.939,86

Total de outros gastos e perdas: 18.692,34 36.374,30

Gastos e perdas de financiamento:

Juros suportados 12.048,70 116.888,18

Total de gastos e perdas de financiamento 12.048,70 116.888,18

17. Acontecimentos após a data do balanço:

17.1 — Autorização para emissão: a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e indicação de quem autorizou. A Direção autorizou a emissão das demonstrações financeiras na data estipulada no relatório da Direção. b) Indicação sobre se os proprietários, ou outros, têm o poder de alterar as demonstrações financeiras após esta data. Os associados detêm o poder de alterar as demonstrações financeiras após a data acima referida. 17.2 — Atualização da divulgação acerca de condições à data do balanço. Indicação sobre se foram recebidas informações após a data do balanço acerca de condições que existiam à data do balanço. Em caso afirmativo, indicação sobre se, face às novas informações, foram atualizadas as divulgações que se relacionam com essas condições. Não existiram situações significativas que alterem a posição financeira relatada.

Técnico Oficial de Contas A Direção

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Contas de Gerência 2013

APÊNDICE

I

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62

Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Unidade Monetária:

Euros

RENDIMENTOS E GASTOS

Total

TOTAL 1ª e 2ª Infância

3ª Infância e Juventude

3ª Idade Área Socio

Comunitária

Vendas e serviços prestados 504.569,13 77.431,75 846.921,11 36.060,59 1.464.982,58 Subsídios, doações e legados à exploração 649.573,16 208.083,38 1.589.771,11 436.253,66 2.883.681,31 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (85.634,52) (31.502,45) (391.527,14) (48.719,72) (557.383,83) Fornecimentos e serviços externos (342.598,80) (70.775,57) (610.406,63) (81.579,50) (1.105.360,50) Gastos com o pessoal (714.312,63) (245.940,18) (1.494.249,86) (456.176,75) (2.910.679,42) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (2.273,69) (863,77) (2.528,39) (561,74) (6.227,59) Outros rendimentos e ganhos 114.213,95 43.635,41 198.046,89 71.715,11 427.611,36 Outros gastos e perdas (7.633,60) (2.768,53) (6.532,45) (1.757,76) (18.692,34)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

115.903,00 (22.699,96) 129.494,64 (44.766,11) 177.931,57

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (46.223,80) (15.329,16) (33.816,09) (37.812,67) (133.181,72)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

69.679,20 (38.029,12) 95.678,55 (82.578,78) 44.749,85

Juros e rendimentos similares obtidos 1.959,33 695,06 1.258,17 432,84 4.345,40 Juros e gastos similares suportados (9.275,38) (262,21) (322,20) (2.188,91) (12.048,70)

Resultados antes de impostos 62.363,15 (37.596,27) 96.614,52 (84.334,85) 37.046,55

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período 62.363,15 (37.596,27) 96.614,52 (84.334,85) 37.046,55

Page 63: Relatório actividades contas gerencia 2013

63

Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Unidade Monetária: Euros

RENDIMENTOS E GASTOS 1ª e 2ª INFÂNCIA

TOTAL Creche Familiar

Creche Tradicional

Pré-Escolar

Vendas e serviços prestados 125.497,35 71.196,08 307.875,70 504.569,13 Subsídios, doações e legados à exploração 204.415,91 79.674,74 365.482,51 649.573,16 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (13.265,24) (7.824,35) (64.544,93) (85.634,52) Fornecimentos e serviços externos (185.410,83) (15.586,94) (141.601,03) (342.598,80) Gastos com o pessoal (122.539,75) (115.119,87) (476.653,01) (714.312,63) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (303,28) (227,31) (1.743,10) (2.273,69) Outros rendimentos e ganhos 15.704,29 9.429,45 89.080,21 114.213,95 Outros gastos e perdas (1.117,36) (684,94) (5.831,30) (7.633,60)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

22.981,09 20.856,86 72.065,05 115.903,00

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (1.968,75) (6.473,78) (37.781,27) (46.223,80)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 21.012,34 14.383,08 34.283,78 69.679,20

Juros e rendimentos similares obtidos 308,39 163,57 1.487,37 1.959,33 Juros e gastos similares suportados (2.097,40) (517,31) (6.660,67) (9.275,38)

Resultados antes de impostos 19.223,33 14.029,34 29.110,48 62.363,15

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período 19.223,33 14.029,34 29.110,48 62.363,15

Page 64: Relatório actividades contas gerencia 2013

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Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Unidade Monetária:

Euros

RENDIMENTOS E GASTOS 3ª INFÂNCIA E JUVENTUDE

TOTAL ATL AEC's Clube da Malta Ludoteca

Vendas e serviços prestados 73.673,68 0,00 1.607,60 2.150,47 77.431,75

Subsídios, doações e legados à exploração 66.524,36 37.800,00 65.330,53 38.428,49 208.083,38

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (16.213,24) 0,00 (6.456,43) (8.832,78) (31.502,45)

Fornecimentos e serviços externos (46.004,34) 0,00 (11.014,03) (13.757,20) (70.775,57)

Gastos com o pessoal (133.126,40) (51.618,04) (42.928,07) (18.267,67) (245.940,18)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (303,28) 0,00 (227,31) (333,18) (863,77)

Outros rendimentos e ganhos 24.634,40 0,00 8.032,63 10.968,38 43.635,41

Outros gastos e perdas (1.346,21) 0,00 (597,96) (824,36) (2.768,53)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

(32.161,03) (13.818,04) 13.746,96 9.532,15 (22.699,96)

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (8.261,33) 0,00 (3.709,65) (3.358,18) (15.329,16)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

(40.422,36) (13.818,04) 10.037,31 6.173,97 (38.029,12)

Juros e rendimentos similares obtidos 409,79 0,00 125,05 160,22 695,06

Juros e gastos similares suportados (262,21) 0,00 0,00 0,00 (262,21)

Resultados antes de impostos (40.274,78) (13.818,04) 10.162,36 6.334,19 (37.596,27)

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período (40.274,78) (13.818,04) 10.162,36 6.334,19 (37.596,27)

Page 65: Relatório actividades contas gerencia 2013

65

Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Unidade Monetária:

Euros

RENDIMENTOS E GASTOS ÁREA SOCIO-COMUNITÁRIA

TOTAL Com. Terapêutica

Casa de Saída

CAT RSI Apoio a Famílias

Cantina Social

Vendas e serviços prestados 28.714,41 476,64 2.368,11 697,44 698,05 3.105,94 36.060,59 Subsídios, doações e legados à exploração 358,81 0,00 222.671,54 82.485,53 74.669,44 56.068,34 436.253,66 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (2.817,93) 0,00 (10.743,88) (1.712,38) (1.696,76) (31.748,77) (48.719,72) Fornecimentos e serviços externos (20.135,18) (1.392,63) (38.868,77) (6.653,70) (5.413,56) (9.115,66) (81.579,50) Gastos com o pessoal (64.093,41) (8.471,85) (186.637,00) (105.361,47) (69.345,95) (22.267,07) (456.176,75) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (30,52) 0,00 (318,23) (31,14) (30,52) (151,33) (561,74) Outros rendimentos e ganhos 38.701,93 21,79 24.001,81 2.171,28 2.148,45 4.669,85 71.715,11 Outros gastos e perdas (264,83) 0,00 (839,25) (150,26) (148,86) (354,56) (1.757,76)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

(19.566,72) (9.366,05) 11.634,33 (28.554,70) 880,29 206,74 (44.766,11)

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (22.656,28) (11,00) (14.050,54) (270,96) (268,68) (555,21) (37.812,67)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

(42.223,00) (9.377,05) (2.416,21) (28.825,66) 611,61 (348,47) (82.578,78)

Juros e rendimentos similares obtidos 98,47 0,00 176,02 47,34 47,06 63,95 432,84 Juros e gastos similares suportados (1.264,89) 0,00 0,00 (461,28) (462,74) 0,00 (2.188,91)

Resultados antes de impostos (43.389,42) (9.377,05) (2.240,19) (29.239,60) 195,93 (284,52) (84.334,85)

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período (43.389,42) (9.377,05) (2.240,19) (29.239,60) 195,93 (284,52) (84.334,85)

Page 66: Relatório actividades contas gerencia 2013

66

Contas de Gerência 2013

Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Unidade

Monetária: Euros

RENDIMENTOS E GASTOS

3ª IDADE

TOTAL Lar Sede

Centro de Dia L.

Centro de Convívio L.

Serv. Ap. Domic. L

Lar STEC Centro de Dia STEC

Serv. Ap. Domic. STEC

Vendas e serviços prestados 70.691,09 61.441,55 5.048,98 116.382,85 552.755,24 8.076,97 32.524,43 846.921,11 Subsídios, doações e legados à exploração 55.441,73 30.143,30 15.673,09 246.748,11 1.142.181,63 14.516,95 85.066,30 1.589.771,11 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

(4.919,80) (23.344,37) (2.314,79) (79.892,10) (245.345,82) (5.164,21) (30.546,05) (391.527,14)

Fornecimentos e serviços externos (13.720,22) (21.664,50) (5.883,07) (44.448,71) (503.013,63) (5.401,47) (16.275,03) (610.406,63) Gastos com o pessoal (78.304,02) (57.305,43) (17.606,01) (225.987,48) (1.040.754,05) (11.931,45) (62.361,42) (1.494.249,86) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (151,33) (75,98) (15,56) (985,20) (1.073,01) 0,00 (227,31) (2.528,39) Outros rendimentos e ganhos 9.314,45 17.577,25 2.929,15 31.589,64 128.855,56 301,77 7.479,07 198.046,89 Outros gastos e perdas (433,42) (197,36) (36,32) (2.366,52) (2.916,70) (21,12) (561,01) (6.532,45)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

37.918,48 6.574,46 (2.204,53) 41.040,59 30.689,22 377,44 15.098,98 129.494,64

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (18.449,10) (317,83) (58,19) (7.835,42) (6.243,47) (39,12) (872,96) (33.816,09)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

19.469,38 6.256,63 (2.262,72) 33.205,17 24.445,75 338,32 14.226,02 95.678,55

Juros e rendimentos similares obtidos 98,90 40,73 6,66 442,23 556,38 8,59 104,68 1.258,17 Juros e gastos similares suportados (188,48) 0,00 0,00 0,00 0,00 (133,67) (0,05) (322,20)

Resultados antes de impostos 19.379,80 6.297,36 (2.256,06) 33.647,40 25.002,13 213,24 14.330,65 96.614,52

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período 19.379,80 6.297,36 (2.256,06) 33.647,40 25.002,13 213,24 14.330,65 96.614,52

Page 67: Relatório actividades contas gerencia 2013

67

Contas de Gerência 2013

APÊNDICE

II

Page 68: Relatório actividades contas gerencia 2013

68

Relatório e Contas 2013 | ALPM

Page 69: Relatório actividades contas gerencia 2013

Certificação e Parecer do Conselho Fiscal

Page 70: Relatório actividades contas gerencia 2013
Page 71: Relatório actividades contas gerencia 2013
Page 72: Relatório actividades contas gerencia 2013
Page 73: Relatório actividades contas gerencia 2013

ASSOCIAÇÃO LUIS PEREIRA DA MOTA

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Nos termos das disposições legais que regulamentam a atividade da Associação Luís Pereira da Mota, vem o Conselho Fiscal apresentar o relatório da sua atividade durante o ano de 2013 bem como o parecer sobre o relatório e contas apresentado pela Direção.

1. Ao longo do ano, o Conselho Fiscal reuniu com regularidade, tendo analisado diversa documentação e acompanhado a atividade através das informações prestadas pela Direção e pelos serviços. Foi dada especial atenção à aplicação das normas definidas pelas Entidades Oficiais que regulamentam a atribuição de apoios.

2. O Balanço, a Demonstração de Resultados e respetivos anexos, foram elaborados

em conformidade com os princípios contabilísticos aplicáveis. Da análise efetuada, realçamos os seguintes aspetos:

• Não completo cumprimento dos objetivos operacionais propostos no Plano de Atividades de 2013, devido ao atraso na abertura prevista dos equipamentos.

• O resultado líquido é positivo, pese embora a manutenção de algumas

respostas sociais deficitárias.

• Conclusão dos projetos das novas instalações e início do seu funcionamento em pleno.

3. Este Conselho Fiscal analisou o “Certificado Legal de Contas” emitido pelo Revisor

Oficial de Contas, o qual não apresenta enfases nem reservas.

4. Assim, o Conselho Fiscal propõe à Assembleia-geral que aprove:

• O Relatório e Contas do exercício de 2013

• Votos de louvor aos membros da Direção, pela sua dedicação no desempenho nas suas funções.

Loures, 06 de Março de 2014

O CONSELHO FISCAL

Eugénio Carvalho

Ernesto Malvas

Domingos Capitão Esteves

António Santos