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2014 Relatório Anual Consolidado Casa Moreira Salles Banco Federal de Crédito S.A. Novo Data Center

Relatório Anual Consolidado

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  • 2014Relatrio Anual Consolidado

    Casa Moreira Salles Banco Federal de Crdito S.A.

    Novo Data Center

  • ndice

    11 Contexto A-4 Contexto macroeconmicoA-7 Contexto do Ita Unibanco HoldingA-10 Contexto deste relatrio 22 Nosso perfilA-13 Em nmeros A-14 Destaques de 2014 A-19 Nossa histria

    A-24 Nosso negcio A-36 Pontos fortes competitivos A-37 Nossas aes

    33 Nossa governana A-44 Nossas prticas A-44 Estrutura da administraoA-56 Principais diferenas entre as prticas de governana corporativa no Brasil e nos EUA

    44 Nossa gesto de riscoA-60 Fatores de risco A-66 Gerenciamento de riscos e capital A-81 Ambiente regulatrio

    55 DesempenhoA-97 Desempenho financeiroA-136 Demonstraes Contbeis Consolidadas (IFRS)

    77 AnexosA-181 GRI Global Reporting InitiativeA-196 Informaes estatsticas selecionadas A-197 Taxas de cmbioA-198 Consideraes para detentores de ADS A-205 Glossrio

    66 SustentabilidadeA-138 Performance sustentvelA-138 MaterialidadeA-142 Gesto e governana de sustentabilidade

    A-143 Estratgia de sustentabilidade nos negcios

    A-151 Engajamento dos stakeholdersA-172 EcoeficinciaA-178 Investimentos e gastos ambientaisA-178 Mudanas climticas

    CAPITAL FINANCEIRO

    CAPITAL INTELECTUAL

    CAPITAL SOCIAL E DE RELACIONAMENTO

    CAPITAL HUMANO

    CAPITAL MANUFATURADO

    CAPITAL NATURAL

    Neste Relatrio identificamos os capitais mencionados em nosso Relato Integrado por meio dos icones ilustrados abaixo:

    Para saber mais sobre o nosso Relato Integrado consulte a pgina A-145 deste Relatrio.

    https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=30https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=17https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=20https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=17https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=20https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=27https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=33https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=17https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=27https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=30https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=20https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=34https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=20https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=27https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=33https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=34https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=20https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=27https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=17

  • 11Contexto

    Anos 20: Fachada da Casa Moreira Salles

    Anos 30: Em 1935, o Itauseg se tornou Companhia Seguradora Brasileira

    Anos 40: Primeiro Conselho de Administrao do Banco Central de Crdito S.A.

    https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=30

  • A-4Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Contexto

    Contexto macroeconmico

    Contexto globalA crise de 2008 no mercado financeiro global afetou significativamente a economia mundial. A crise gerou: i) recesso e aumento do desemprego nas principais economias do mundo; ii) reduo nos investimentos em escala global; iii) reduo na disponibilidade de crdito e liquidez; e iv) uma retrao geral nos volumes de transaes nos mercados de capitais no mundo inteiro. A economia mundial e os mercados de crdito e de capital apresentaram uma recuperao substancial em relao a 2008, mas a condio dos mercados financeiros globais ainda est relativamente frgil.

    Atualmente, a economia mundial se caracteriza por perspectivas de crescimento divergentes. Enquanto a economia dos EUA deve crescer a taxas de 3,2% em 2015 e 2,9% em 2016 (de acordo com o Survey of Professional Forecasters do Federal Reserve Bank of Philadelphia), a zona do euro e o Japo provavelmente enfrentaro dificuldades para aumentar o crescimento de suas economias. Na China, a expanso econmica est desacelerando e o crescimento em outros mercados emergentes tem sido lento.

    O crescimento na zona do euro melhorou no segundo semestre de 2013 e continuou em ritmo moderado em 2014. Mais fundamentalmente, a consolidao fiscal tem ocorrido em pases europeus e a confiana e as condies financeiras melhoraram quando comparadas s de 2013, criando condies para a manuteno desse crescimento moderado. Crescimento modesto, o elevado hiato do produto e os preos das commodities mais baixos empurraram a inflao na zona do euro para um nvel negativo: - 0,2% em 2014. O Banco Central Europeu (BCE) respondeu queda da inflao e ao crescimento moderado ao longo do ano cortando as taxas de juros em junho e setembro de 2014, anunciando operaes direcionadas de refinanciamento de longo prazo, adotando medidas para aumentar a liquidez e estabelecendo um programa para a aquisio de certos tipos de ativos de emisso privada. Adicionalmente, o BCE anunciou em janeiro de 2015 que comprar mensalmente 60 bilhes em ativos, incluindo ttulos governamentais, a partir de maro de 2015 at, pelo menos, setembro de 2016.

    As medidas de polticas monetrias inditas que vm sendo implantadas pelos pases desenvolvidos, desde 2008, criaram um perodo de liquidez significativamente maior para os mercados emergentes, que impulsionou os preos dos ativos. Contudo, na medida em que a economia dos Estados Unidos se recupera e as perspectivas de crescimento continuarem positivas, espera-se que o Federal Reserve inicie um ciclo de alta de juros. De acordo com a ata da reunio de dezembro do Federal Open Market Committee (FOMC), a maioria dos membros do comit indicou que seria apropriado comear a elevar as taxas de juros em meados de 2015.

    Estruturar uma sada suave desse perodo de estmulo monetrio extraordinrio continua sendo um desafio para os prximos anos. Essa transio pode resultar em uma maior volatilidade dos preos de ativos nos mercados emergentes, podendo potencialmente impactar nossos resultados operacionais.

    A atividade econmica dos Estados Unidos se fortaleceu em 2014, apresentando crescimento real do PIB de 2,4%, uma melhoria em comparao ao crescimento de 2,2% em 2013. Aps uma forte

    desacelerao no primeiro trimestre, quando o PIB dos EUA diminuiu 2,1% em uma base anualizada, o PIB cresceu a taxas anualizadas de 4,6%, 5,0% e 2,2% nos segundo, terceiro e quarto trimestres de 2014, respectivamente. Houve, em mdia, criao de 260 mil empregos por ms no ano de 2014. A taxa de desemprego nos Estados Unidos recuou para 5,6% em dezembro de 2014, o menor nvel desde junho de 2008. De acordo com pesquisas, as confianas dos empresrios e dos consumidores mantiveram-se em nveis elevados.

    Na China, o PIB cresceu 7,3% no quarto trimestre de 2014, quando comparado ao mesmo perodo de 2013, continuando em sua tendncia de desacelerao. Os formuladores de polticas chineses mostram sinais de comprometimento com as reformas de mdio prazo, para melhorar a produtividade, e de que esto aceitando uma taxa de crescimento menor, porm mais balanceada. A expectativa que as reformas ajudem a reequilibrar a economia e sustentem o crescimento no mdio prazo, embora ainda existam alguns riscos de implantao desses planos.

    Na Amrica Latina, as economias tm mostrado taxas de crescimento mais baixas em 2014 do que no ano anterior. Mxico uma exceo. Embora as polticas domsticas e o crescimento global mais elevado devam contribuir para a recuperao de muitos pases da regio, esperamos que a retomada seja lenta devido aos preos mais baixos das commodities.

    A tabela abaixo mostra as taxas de crescimento real do PIB em sete pases da Amrica Latina para os anos findos em 31 de dezembro (exceto quando indicado) de 2014 2013, 2012, 2011 e 2010.

    CRESCIMENTO REALDO PIB (%)

    PARA O ANO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE

    2014 2013 2012 2011 2010

    Argentina(1) (2,5) 3,3 (0,4) 5,2 8,2Chile(2) 1,9 4,2 5,5 5,8 5,8

    Colmbia(3) 4,6 4,9 4,0 6,6 4,0

    Mxico(4) 2,1 1,4 4,0 4,0 5,1

    Paraguai(5) 4,4 14,2 (1,2) 4,3 13,1

    Peru(6) 2,4 5,8 6,0 6,5 8,5Uruguai(7) 3,5 5,1 3,3 5,2 7,8(1) IGA (ndice General de Actividad), uma aproximao do PIB. Fonte: OJF (Orlando J. Ferreres & Asociados S.A.).(2) Fonte: Banco Central de Chile.(3) Fonte: Banco de la Repblica.(4) Fonte: Instituto Nacional de Estadstica y Geografa. (5) Fonte: Banco Central del Paraguay.(6) Fonte: Banco Central de Reserva del Per. (7) Fonte: Banco Central del Uruguay.

    Fonte: Ita Unibanco Holding and Bureau de Estatsticas do Trabalho (BLS) dos EUA

    2008 2015201420132012201120102009

    Criao de Empregos nos Estados Unidos Setores de Bens, Servios e Construo

    (sazonalmente ajustado, em milhares)

    Mdia mensal Mdia trimestral

    400

    -800

    -600

    -400

    -200

    0

    200

    https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=30

  • A-5Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Os problemas fiscais nas economias avanadas, a desacelerao nos pases desenvolvidos, a inflao e outros problemas nos pases em desenvolvimento, em particular na Amrica Latina, podem ter um impacto sobre o futuro crescimento do Brasil e, portanto, nos resultados de nossas operaes.

    Contexto brasileiroNa qualidade de banco brasileiro, cujas atividades so preponderantemente realizadas no Brasil, somos afetados de forma significativa pelas condies econmicas, polticas e sociais do pas. Nos ltimos anos, fomos beneficiados pela estabilidade geral da economia, com crescimento mdio do Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente 4,4% a.a., de 2004 a 2011, que levou ao aumento nos emprstimos e depsitos bancrios. O PIB brasileiro cresceu 1,8% em 2012, 2,7% em 2013 e 0,1% em 2014, refletindo parcialmente uma desacelerao no crescimento potencial.

    Em abril de 2013, o Banco Central do Brasil iniciou um ciclo de aperto monetrio, elevando a taxa de juros de referncia, paga aos detentores de ttulos emitidos pelo governo brasileiro e negociados por meio do SELIC (Sistema Especial de Liquidao e Custdia), de 7,25% em maro de 2013 para 11,00% em abril de 2014. Em outubro de 2014, o Banco Central retomou o ciclo de contrao monetria. Em dezembro de 2014, a taxa Selic chegou a 11,75%. O recente aumento nas taxas de juros tambm deflagrou um aumento da TR (Taxa Referencial), de aproximadamente 0,05% ao ms em dezembro de 2013 para cerca de 0,11% ao ms, em dezembro de 2014. Como proporo do PIB, o saldo de emprstimos bancrios cresceu para 58,9% em dezembro de 2014, em comparao com 56,1% em dezembro de 2013.

    A inflao de preos ao consumidor manteve-se em nveis elevados em 2014. A taxa de inflao em doze meses medida pelo IPCA (ndice de Preos ao Consumidor Amplo) atingiu 6,41% em dezembro de 2014, acima da meta de 4,5%.

    Espera-se que o ciclo de aperto monetrio implantado pelo Banco Central, desde abril de 2013, mantenha a inflao sob controle, embora possa tambm impactar a atividade domstica. Se a inflao persistir ou a atividade econmica se enfraquecer, a renda familiar poder diminuir em termos reais, causando elevao das taxas de inadimplncia no sistema bancrio brasileiro.

    Durante os ltimos trs anos, o governo brasileiro adotou uma poltica fiscal expansionista, que resultou na queda do supervit primrio do setor pblico de 3,1% do PIB em 2011 para -0,6% do PIB em 2014. A reduo do supervit primrio, combinada com o recente aumento nos custos de financiamento da dvida do governo brasileiro, tem contribudo para a presso sobre a dvida pblica. A necessidade de ajuste fiscal, apesar dos desafios associados sua implementao, deve levar a uma tendncia de consolidao fiscal ao longo dos prximos anos, gerando efeitos positivos sobre a confiana e o crescimento.

    Alm disso, o Brasil passou por uma grande quantidade de alteraes regulatrias, relacionadas s exigncias de reservas e de capital dos bancos e a outras polticas macroprudenciais (por exemplo, controles de capital). Em setembro de 2012, o compulsrio adicional sobre depsitos vista diminuiu de 6,0% para zero e, em maro de 2013, o compulsrio adicional dos depsitos a prazo caiu de 12,0% para 11,0%. Em maro de 2014, a regra que reduzia os juros aplicveis ao compulsrio sobre os depsitos a prazo foi revogada, conforme determinado pelo Banco Central em julho de 2013. O objetivo dessa reduo foi estimular a transferncia de liquidez das instituies financeiras maiores para as menores e gerou a injeo de mais de R$ 46 bilhes em instituies financeiras de pequeno porte. Em junho de 2014, os depsitos compulsrios sobre recursos vista aumentaram de 44% para 45%.

    Fonte: Ita Unibanco Holding e Banco Central

    14%

    12%

    10%

    8%

    6%2008 2009 201520142013201220112010

    Selic (taxa de juros nominal)

    CDISelic

    Fonte: Ita Unibanco Holding e Banco Central

    60%

    30%

    35%

    40%

    45%

    50%

    55%

    2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

    Crdito Total (em % do PIB)

    Fonte: Ita Unibanco Holding e IBGE

    8%

    7%

    6%

    5%

    4%

    3%

    2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

    Taxa de Inflao em 12 meses (IPCA)

    Fonte: Ita Unibanco Holding e IBGE

    Crescimento do PIB (%)

    2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    5,0

    (0,2)

    7,6

    3,9

    1,8

    2,7

    0,1

  • A-6Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Em agosto de 2014, o Banco Central introduziu algumas alteraes no requerimento de capital dos bancos em mais um movimento de convergncia ao modelo de Basileia III. Os fatores ponderadores de risco (FPR) de 150% e 300%, aplicveis ao crdito para consumo com prazos superiores a 36 e 60 meses, respectivamente, foram reduzidos para 75%. Alm disso, o critrio para uma empresa pertencer ao segmento de varejo, que tem menor FPR, foi alterado, permitindo que mais empresas fossem classificadas nesse segmento.

    O Banco Central tambm alterou as regras para os depsitos compulsrios sobre recursos a prazo. Para o perodo de doze meses a partir de agosto de 2014, 60% dos depsitos compulsrios sobre recursos a prazo no sero remunerados (100% eram remunerados taxa Selic). Os bancos podem utilizar esse montante no remunerado para financiamentos de veculos e, desde outubro, de capital de giro. O uso desses depsitos permitido somente quando o montante de crdito concedido for superior mdia da concesso do primeiro semestre de 2014. Esses depsitos tambm podem ser usados para o financiamento de motocicletas ou para a aquisio de carteiras de crdito de instituies financeiras elegveis. Alm disso, as regras de elegibilidade dessas instituies ficaram menos restritivas.

    O real depreciou em relao ao dlar dos Estados Unidos, atingindo R$ 2,66 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2014, em comparao com R$ 2,39 por US$ 1,00 em 2 de janeiro de 2014. O fortalecimento do dlar sobre as principais moedas do mundo foi o principal fator da desvalorizao do real em relao ao dlar. Em 24 de maro de 2015, o Banco Central anunciou que descontinuar o programa de swap cambial (iniciado em 22 de agosto de 2013). O Banco Central tambm informou que ir rolar integralmente os swaps cambiais com vencimentos a partir de 1 de maio, 2015.

    O atual dficit em conta-corrente (saldo lquido do comrcio de produtos e servios e transferncias internacionais) alcanou 4,2% do PIB em dezembro de 2014, um aumento em relao a dezembro de 2013 (3,6%). Apesar do aumento do dficit, o Brasil mantm sua solvncia externa, com reservas internacionais no valor de US$ 374 bilhes e dvida externa de US$ 348,5 bilhes (nmeros de dezembro de 2014).

    O mercado de crdito continuou a desacelerar em 2014. O crescimento anual real dos emprstimos no Brasil se reduziu de 8,1%, no final de 2013, para 4,6%, em dezembro de 2014. O crescimento do total de novos emprstimos diminuiu de uma taxa mdia anual real de 5,1% em dezembro de 2013 para -0,9% ao final de 2014. O crescimento das operaes de crdito livre continuou a diminuir. A inadimplncia nos emprstimos s famlias caiu de 4,1%, do total de emprstimos efetuados at dezembro de 2013, para 3,7%, em dezembro de 2014. A inadimplncia nos emprstimos a empresas no financeiras permaneceu em torno de 2,0% durante 2014.

    As eleies gerais brasileiras foram realizadas em outubro de 2014 para a presidncia da Repblica, os governos estaduais, o Senado Federal, a Cmara dos Deputados e os poderes legislativos estaduais. O segundo turno das eleies para a presidncia do Brasil ocorreu em 26 de outubro de 2014, no qual Dilma Rousseff foi reeleita como presidente do Brasil. O governo, desde ento, deu incio a um processo de ajuste fiscal, anunciando medidas de austeridade que visam melhorar as condies fiscais e realinhar preos monitorados.

    A tabela a seguir apresenta o crescimento real do PIB, a taxa de inflao, a variao cambial e as taxas de juros no Brasil referentes aos exerccios findos em 31 de dezembro de 2014, 2013, 2012, 2011 e 2010:

    PARA O ANO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE

    2014 2013 2012 2011 2010

    Crescimento real do PIB %(1) 0,1 2,7 1,8 3,9 7,6Taxa de inflao IGP-DI %(2) 3,8 5,5 8,1 5,0 11,3

    Taxa de inflao IPCA %(3) 6,4 5,9 5,8 6,5 5,9

    Variao cambial % (R$/US$)(4) 13,4 14,6 8,9 12,6 (4,3)

    TR % (taxa de juros de referncia)(5) 1,01 0,53 0,00 1,07 0,66

    CDI % (taxa de juros interbancria)(6) 11,51 9,78 6,94 10,87 10,64

    SELIC % (taxa de juros overnight)(6) 11,58 9,90 7,16 10,90 10,66CDS soberano 5 anos(7) 200,8 193,8 108,4 161,6 111,3

    (1) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, ou IBGE. Informao de 2014 se refere aos 12 meses findos em 30 de setembro de 2014.

    (2) Fonte: ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna, publicado pela Fundao Getulio Vargas.(3) Fonte: ndice de Preos ao Consumidor Amplo, publicado pelo IBGE.(4) Fonte: Banco Central (taxas acumuladas no perodo), nmeros positivos significam depreciao do real. A

    informao para 31 de maro de 2015 20,4.(5) Fonte: Taxa referencial para o crdito imobilirio, publicada pelo Banco Central. Informao apresentada em % a.a.(6) Fonte: Banco Central (acumulada em dezembro de 2014). Informao apresentada em % a.a.(7) Fonte: Bloomberg (final do perodo). Swap de crdito (Credit default swap ou CDS) uma medida do risco-pas

    (pontos-base). A informao para 31 de maro de 2015 281,7.

    Fonte: Ita Unibanco Holding e Banco Central

    2,50

    2,70

    1,50

    1,70

    1,90

    2,10

    2,30

    2008 2015201420132012201120102009

    Taxa de Cmbio Nominal (R$/US$)

    Fonte: Ita Unibanco Holding e Banco Central

    - 115

    - 95

    - 75

    - 15

    5

    25

    - 55

    - 35

    2008 2015201420132012201120102009

    Swaps Cambiais do Banco Central (estoque, em bilhes de dlares)

  • A-7Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Contexto do Ita Unibanco Holding

    Mensagem do Presidente do Conselho da Administrao

    Pedro Moreira SallesPresidente do Conselho da Administrao

    Caro acionista,

    Celebramos, em 2014, nove dcadas desde a fundao da casa bancria Moreira Salles, primeira empresa financeira que deu origem ao Ita Unibanco. A anlise da histria nos mostra o quanto estamos ligados ao desenvolvimento do Brasil e como o nosso permanente desejo de crescer com o pas nos transformou numa instituio que superou o sonho dos nossos fundadores. Desde aquele correspondente bancrio em Poos de Caldas, cujo departamento contava com pouco mais de 200 clientes no incio da dcada de 1920, o constante investimento no crescimento orgnico das nossas operaes e a realizao de dezenas de fuses e aquisies criaram a formidvel organizao que somos hoje. Em 2014 nossos ativos ultrapassam R$ 1,1 trilho.

    Atualmente somos o maior banco privado do Brasil e da Amrica Latina, estamos presentes em mais de 18 pases e continuamos a expandir nossas operaes no exterior. A unio do nosso banco no Chile com o CorpBanca, que ainda est aguardando aprovaes, nos elevar da stima para a quarta posio no ranking dos maiores bancos daquele pas, criando uma plataforma para crescimento e busca de novas oportunidades de negcios no setor financeiro no Chile, na Colmbia e na Amrica Central. GRI G4-6

    Para suportar nossos negcios inauguramos, no incio de maro, nosso novo data center, um dos maiores e mais modernos do mundo.

    A estratgia que adotamos, a partir de 2011, de expanso da carteira de crdito com operaes de menor risco, foco em seguros e servios e contnua melhoria de nossos indicadores de eficincia, se revelou acertada.

    Temos apresentado resultados slidos e fundamentos que asseguram nossa sustentabilidade. Nosso lucro lquido, em 2014, atingiu R$ 21,9 bilhes, com retorno sobre o patrimnio lquido de 24,3%(1). GRI G4-9

    Nossa despesa de proviso com crditos de liquidao duvidosa caiu em 2014, apesar do crescimento de 9,9% de nossa carteira de crdito. Os produtos de crdito consignado e imobilirio, que conferem menor inadimplncia e mais garantias para a nossa carteira, foram os que mais se expandiram no ano, crescendo 79,5% e 18,8%, respectivamente. Nosso ndice de inadimplncia acima de 90 dias atingiu, em dezembro, 3,1%, sendo o menor desde a fuso entre Ita e Unibanco.

    Aumentamos nossas receitas advindas das operaes de seguros e servios. Esses produtos tm crescente importncia para nossa instituio, contribuindo para uma menor volatilidade do nosso resultado, uma vez que so menos impactados pelos ciclos econmicos do que as atividades de crdito. Nossa operao de seguros baseada no modelo de bancassurance, priorizando os produtos que podem ser oferecidos atravs de nossos diversos canais bancrios. Em linha com essa estratgia, alienamos, em outubro de 2014, nossa operao de grandes riscos, cujos clientes so mdias e grandes empresas com aplices de valores segurados elevados. O efeito dessa operao foi refletido nos resultados do 4 trimestre de 2014.

    O crescimento de nossas receitas de seguros e servios e o aumento controlado de nossas despesas fizeram com que nosso ndice de eficincia melhorasse 1,9 ponto percentual em 2014. Estamos constantemente revisando nossos processos e buscando oportunidades para fazer mais com menos.

    Mesmo aps 90 anos, temos grande orgulho de sermos uma empresa contempornea, gil, com uma cultura forte, um propsito engajador e um cuidado permanente com nossa reputao. Possumos, h onze anos, a marca mais valiosa do Brasil e nossas aes esto includas nas carteiras dos principais ndices de sustentabilidade do mundo. E o que queremos hoje? Continuar crescendo, como resultado de uma viso muito clara: satisfazer nossos clientes e obter performance sustentvel em nossos negcios.

    Em linha com essa viso, implantamos, em fevereiro deste ano, uma nova estrutura organizacional para nossa administrao. As mudanas tm por objetivo garantir uma preparao suave e segura para o processo sucessrio de nosso CEO, Roberto Setubal, que atingir a idade limite para ocupar seu cargo atual em 2017, e enderear desafios mais imediatos relacionados conjuntura econmica atual. Dessa forma, nosso comit executivo passa a ser composto por, alm do Presidente Executivo, trs Diretores Gerais e dois Vice-Presidentes: Diretor-Geral de Varejo, Diretor-Geral de Atacado, Diretor-Geral de Tecnologia e Operaes, Vice-Presidente das reas Finanas e Riscos e Vice-Presidente das reas Jurdico e Pessoas. Uma estrutura mais enxuta e gil, que dar foco aos temas prioritrios do banco: eficincia, simplificao e satisfao do cliente.

    Cordialmente.

    (1) Atribuvel aos acionistas controladores.

  • A-8Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Mensagem do Diretor-Presidente GRI G4-1

    Roberto SetubalPresidente Executivo e CEO

    Prezado(a) leitor(a),

    Encerramos o ano de 2014 com um lucro lquido de R$ 21,9 bilhes, um aumento de 32,3% em comparao a 2013, e rentabilidade anualizada sobre o patrimnio lquido mdio(1) de 24,3%, um dos melhores resultados desde a fuso entre Ita e Unibanco, reflexo da melhora contnua na qualidade operacional do banco. Nossa base de capital evoluiu, o ndice de Basileia alcanou 16,9% em dezembro de 2014, 0,3 p.p. superior a dezembro de 2013. Esses resultados apresentados so consequncia de uma reduo no apetite de risco, foco na expanso dos servios ao cliente, e com controle rgido das despesas. Iniciados em 2011, permitiram uma reduo na nossa despesa de proviso com crditos de liquidao duvidosa, aumento das receitas de seguridade & servios, e crescimento das despesas alinhado inflao, com consequente melhora no ndice de eficincia.

    A carteira de crdito total registrou aumento de 9,9% em relao a 31 de dezembro de 2013, atingindo R$ 452,4 bilhes. Apresentamos crescimento em carteiras de menor risco, como o crdito consignado e imobilirio. Como consequncia, a inadimplncia atingiu 3,1%, o menor nvel desde a fuso entre Ita e Unibanco. importante observar que em 2014 a carteira de crdito isoladamente atingiu retorno equivalente ao custo de capital do banco, fato somente possvel pela reviso do apetite de risco em 2011. Em 2014 o lucro lquido(2) das operaes de crdito foi de R$ 9,3 bilhes.

    A receita de servios e resultado de seguros, parte central de nossa estratgia, cresceu 13,2%. A aquisio da REDE em 2012, a integrao da operao da Credicard e a venda da operao de seguros de grandes riscos so iniciativas estratgicas com foco no crescimento das nossas receitas no financeiras e atividades de seguros massificados, tipicamente relacionados ao varejo bancrio. A forte rentabilidade dos servios financeiros e seguros esto associados forte presena do banco de varejo no mercado e nossa habilidade de vender servios e seguros aos clientes do banco. Em 2014 o lucro lquido(1) das atividades de seguros & servios foi de R$ 11,4 bilhes.

    Durante 2014 nossas despesas cresceram apenas 6,6%, e alcanamos um melhor ndice de eficincia ajustado ao risco, 64,3% no acumulado do ano, o melhor de nossa histria. Nossos investimentos e esforos esto voltados para o desenvolvimento de plataformas e servios que se utilizem do melhor da tecnologia, objetivando simplificar e facilitar a vida de nossos clientes, com foco em mobilidade e convenincia. Nosso novo Data Center, no interior de So Paulo, que exigiu investimentos de mais de R$ 3 bilhes, teve as obras concludas conforme o planejado e as configuraes da infraestrutura de ambientes realizadas com sucesso. Demos incio ao processo de migrao dos nossos sistemas e servios, com trmino previsto para o segundo semestre de 2016. Com isso, nossa capacidade de processamento para alocao de dados ser multiplicada em 25 vezes.

    Na Amrica Latina, obtivemos algumas das aprovaes regulatrias necessrias para a fuso entre o Banco Ita Chile e o CorpBanca, e esperamos concluir a fuso societria ainda em 2015.

    Em 2015, permaneceremos com a mesma estratgia que foi iniciada em 2011, que vem nos trazendo bons resultados, por conta de ser menos cclica dada a participao das receitas de seguridade & servios. Estamos posicionados para enfrentar um ambiente desafiador em 2015.

    Convido-o para a leitura do nosso Relatrio Anual Consolidado, que pelo segundo ano integra o 20-F e o prospecto de dvida, e nessa edio apresenta linguagem mais objetiva, que gerou reduo do relatrio mantendo profundidade de seu contedo.

    Agradecemos a todos os acionistas e clientes pela confiana que nos depositada.

    Boa leitura!

    (1) Atribuvel aos acionistas controladores. (2) Lucro lquido atribudo aos acionistas controladores.

  • A-9Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Estratgia de negciosO nosso Conselho de Administrao responsvel pela definio das diretrizes de nossa estratgia e das nossas subsidirias. As decises estratgicas tomadas pelo Conselho de Administrao so apoiadas pelo Comit de Estratgia, que fornece dados e informaes sobre as nossas reas de negcios. As atividades e as responsabilidades do Comit de Estratgia vo desde a avaliao das oportunidades de investimentos e diretrizes oramentrias at o aconselhamento e o apoio ao Diretor-Presidente para monitorar a nossa estratgia consolidada. O Comit de Estratgia apoiado pelo Subcomit de Cenrios Econmicos, que fornece dados macroeconmicos para subsidiar as discusses sobre estratgias, investimentos e oramentos. Consulte a seo Nossa Governana, item Estrutura da Administrao, Comits do Conselho de Administrao, Comit de Estratgia para maiores informaes.

    Expanso das nossas operaes no Brasil e no exteriorNosso objetivo expandir as operaes no Brasil e no exterior. Em janeiro de 2014, firmamos um acordo com o CorpBanca e seus acionistas controladores para a fuso do Banco Ita Chile e CorpBanca, que estar sob nosso controle. Algumas das aprovaes por rgos regulatrios necessrias para a concluso dessa operao j foram obtidas. Em agosto de 2014, reafirmando nosso compromisso com o mercado chileno e nossa viso de sermos o maior banco privado no mercado da Amrica Latina, ampliamos o acordo de associao celebrado em 2011 com a Munita, Cruzat & Claro S.A. Corredores de Bolsa, uma corretora de valores, e a MCC Securities Inc. (MCC), obtendo participao total na MCC.

    Em 2013, realizamos uma srie de transaes com o objetivo de expandir nossas operaes no Brasil. Em dezembro de 2013, conclumos a aquisio da totalidade das aes do Banco Citicard S.A. e da Citifinancial Promotora de Negcios S.A., por aproximadamente R$ 2,8 bilhes em dinheiro, incluindo a marca Credicard. Na Amrica Latina, adquirimos o Citibank Uruguai em 28 de junho de 2013, incluindo as operaes de cartes de crdito e de banco de varejo. Adicionalmente, para consolidar e expandir nossas operaes na Europa, em 2013, conclumos a transferncia da administrao central e da sede da nossa unidade de Banco de Atacado na Europa por meio de uma fuso internacional do Banco Ita BBA International, banco com sede em Portugal com o Ita BBA International plc (antigo Ita BBA International Limited). Consulte a seo Nosso Perfil, item Nossos Negcios, Nossos Negcios Internacionais, Ita BBA International para maiores detalhes sobre os negcios da Ita BBA International.

    Em 2012, tivemos sucesso na obteno da parcela restante de 49,9% de participao da REDE, dos acionistas minoritrios, pelo valor de R$ 11,8 bilhes, por meio de oferta pblica. Em 9 de julho de 2012, celebramos um acordo de associao com o Banco BMG S.A., para a oferta, distribuio e comercializao de emprstimos consignados. Tambm recebemos autorizao dos rgos reguladores da Colmbia para estruturar nossas operaes de banco de investimentos e de atacado por meio do Ita BBA S.A. Colmbia.

    Foco nas receitas no decorrentes de jurosEstamos constantemente buscando implantar e focar a venda de novos produtos e servios que acreditamos agregar valor a nossos clientes e que, ao mesmo tempo, possibilitem o crescimento de nossa receita de prestao de servios. Esse aumento se deve principalmente ao crescimento da quantidade de pacotes e servios vendidos. Novas contrataes de pacotes de servios de conta-corrente e ajuste de servios fornecidos aos nossos clientes de renda mais alta, Uniclass, pela nossa unidade de negcios Ita Empresas tambm contriburam para esse crescimento.

    Alm disso, continuamos a nos concentrar no aumento das receitas de servios securitrios, operando com base no modelo de bancassurance, focado na comercializao de seguros massificados de pessoas e patrimoniais, amplamente comercializados pelo varejo bancrio. Como parte dessa estratgia, em outubro de 2014 anunciamos a alienao da operao de seguros de grandes riscos para o grupo ACE e a resciso antecipada dos acordos operacionais entre a Via Varejo S.A. e nossa controlada Ita Seguros S.A. relativos oferta de seguro de garantia estendida nas lojas do Ponto Frio e das Casas Bahia.

    Consulte a seo Nosso Perfil, item Destaques de 2014 para maiores detalhes sobre a Operao de Seguros de Grandes Riscos e a Via Varejo S.A.

    Melhoria contnua da eficinciaEm 2010, estabelecemos um Programa de Eficincia com o objetivo de identificar, implantar e monitorar custos e receitas, alm de promover uma forte cultura de eficincia operacional. Em 2012, 2013 e 2014, nosso foco foi a reduo de custos desnecessrios, promovendo a simplificao e a centralizao de processos e descries de cargos, promovendo ganhos de sinergia e combinando a administrao de algumas unidades de negcios.

    Nosso objetivo tambm est voltado simplificao de nossa estrutura para apoiar o crescimento. Nosso compromisso o de melhorar processos, simplificar operaes, sermos mais eficazes em tudo o que fazemos, com o claro propsito de atingir a satisfao do cliente. Como exemplo de como nos propomos a atender essas expectativas, no incio de 2013 anunciamos alteraes em nossa estrutura executiva, que possibilitou a organizao de nossas operaes de forma mais simples e eficaz. As mudanas ajudaram a melhorar nosso ndice de eficincia e nosso ndice de eficincia ajustado ao risco, em 2014.

    Crescimento da nossa carteira de crdito com manuten-o da qualidade dos ativosO crescimento de nossa carteira de crdito e a manuteno da qualidade dos ativos so questes centrais para a nossa estratgia. Buscamos continuamente aprimorar nossos modelos de gesto de risco, nossas previses econmicas e os modelos de cenrios. Pretendemos aumentar o volume mdio de nossas operaes de crdito para manter e at ampliar nossa participao no mercado, dependendo do tipo de produto, segmento e cliente, inclusive por meio do desenvolvimento de novos produtos para grupos especficos.

    Nos ltimos trs anos nosso foco voltou-se para a melhoria da qualidade de nossos ativos, por meio de maior seletividade na concesso do crdito, alterando nosso mix da carteira de crdito, com prioridade para a venda de produtos de risco mais baixo, como crdito imobilirio e emprstimo consignado reduzindo a originao de carteiras de risco mais elevado, como o de financiamento de veculos.

    Desenvolvimento de fortes relaes com os clientes com base em sua segmentaoContinuaremos a trabalhar na estratgia de segmentao e identificao das necessidades dos clientes e na melhoria do relacionamento com nossa base de clientes, bem como aumentar a nossa penetrao no mercado. Acreditamos que as nossas ferramentas e estratgias de segmentao de clientes proporcionam uma importante vantagem competitiva conquistada ao longo de mais de 25 anos. O nosso objetivo satisfazer as necessidades financeiras dos clientes, por meio de uma ampla carteira de produtos, que inclui a venda cruzada de produtos bancrios e securitrios e a venda por meio de uma variedade de canais. Estamos focados em prestar os melhores servios do mercado, para manter e aumentar a satisfao do cliente e aumentar a lucratividade da carteira.

  • A-10Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Em 2013, transferimos nossa rea de atendimento a mdias empresas (empresas com receita anual entre R$ 30 milhes e R$ 300 milhes) de nosso segmento de Banco Comercial Varejo para o segmento de Banco de Atacado. A partir do primeiro trimestre de 2013, comeamos a transio e o atendimento desses clientes atravs do Ita BBA. A partir de 2014, comeamos a desenvolver um modelo diferenciado de negcios, que nos permite oferecer servios de mais alta qualidade e crescimento sustentvel para atingir uma posio proeminente no mercado. Consulte a seo Desempenho, item Demonstraes financeiras consolidadas (IFRS), Nota 34 informao sobre segmento, para mais detalhes.

    Contexto deste relatrioEsta edio do nosso relatrio anual reflete as mudanas estruturais e conceituais do relatrio anual de 2013. Empreendemos mudanas, em 2014, na busca por inovao, transparncia e eficincia na apurao das informaes e na comunicao com o pblico de interesse. Este relatrio unifica o contedo dos principais relatrios confeccionados anualmente, como o Formulrio 20-F, o Relatrio Anual e o Prospecto de Dvida do Programa de Notas de Mdio Prazo (Programa MTN). O Formulrio 20-F, documento disponibilizado na Securities and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos da Amrica, foi a referncia para o contedo do relatrio aqui apresentado.

    O relatrio anual descreve nossa estratgia, estrutura, atividades e operaes, usando uma linguagem simples e direta para se tornar acessvel para todos os pblicos que possam vir a consultar este relatrio.

    As informaes apresentadas esto em linha com o Pronunciamento 13 do Comit de Orientao para Divulgao de Informaes ao Mercado (CODIM), uma iniciativa conjunta de entidades brasileiras que representam o mercado de capitais, com foco em melhorar a transparncia e divulgao de informaes no mercado de capitais brasileiro.

    O relatrio rene dados apurados no perodo de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014, apresentando a nossa estrutura corporativa e de negcios, governana e desempenho financeiro, entre outros assuntos. A descrio de nossos desafios para 2015 no mdio e longo prazos fruto das entrevistas com executivos e alinhada com nossas teleconferncias trimestrais de resultados. O relatrio tambm abrange informaes sobre todas as organizaes sujeitas ao controle ou influncia significativa do Ita Unibanco Holding S.A. Quaisquer potenciais alteraes ou impactos sobre os dados coletados como resultado de certas transaes, a aquisio ou venda de ativos ou outras alteraes significativas para os negcios sero sinalizados ao longo deste relatrio. O relatrio anual est dividido nas seguintes sees: (i) Contexto, (ii) Nosso Perfil, (iii) Nossa Governana, (iv) Nossa Gesto de Risco, (v) Desempenho, (vi) Sustentabilidade e (vii) Anexos. GRI G4-3 | G4-28 | G4-30

    A auditoria das nossas demonstraes contbeis, em IFRS, realizada pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC).

    Documentos disponibilizadosEstamos sujeitos s exigncias de informaes aplicveis aos emissores privados estrangeiros previstas na Lei de Bolsas de Valores (Exchange Act). Dessa forma, somos obrigados a arquivar relatrios e outras informaes na SEC, inclusive os relatrios anuais no Formulrio 20-F e os relatrios no Formulrio 6-K. Os relatrios e outras informaes por ns arquivados na SEC podem ser examinados e copiados nas

    instalaes de consulta pblica mantidas pela SEC na 100 F Street, N.W., Washington, D.C. 20549, e nos escritrios regionais da SEC localizados em 500 West Madison Street, Suite 1400, Chicago, Illinois 60661 e na 233 Broadway, New York, New York 10279. Cpias dos materiais podem ser obtidas por correio, solicitando-as Public Reference Room da SEC, em 100 F Street, N.W., Washington, D.C. 20549, mediante o pagamento de taxas determinadas. O pblico pode obter informaes sobre o funcionamento da Public Reference Room da SEC contatando a SEC nos Estados Unidos pelo telefone 1-800-SEC-0330. Alm disso, a SEC mantm o website no endereo www.sec.gov, no qual possvel acessar esses materiais por meio eletrnico, inclusive este relatrio anual e seus respectivos anexos. Tambm arquivamos demonstraes contbeis e outros relatrios peridicos na CVM, localizada Rua Sete de Setembro, 111 Rio de Janeiro RJ 20050 901 Brasil. A CVM mantm um website no endereo www.cvm.gov.br.

    Cpias de nosso relatrio anual no Formulrio 20-F estaro disponveis para consulta, mediante solicitao, em nossos escritrios localizados Praa Alfredo Egydio de Souza Aranha 100, Torre Conceio, 9 andar So Paulo SP 04344-902 Brasil.

    Os investidores podem solicitar uma cpia impressa deste relatrio anual no Formulrio 20-F, inclusive das nossas demonstraes contbeis completas auditadas referentes ao ltimo exerccio fiscal, sem custo, ao nosso Departamento de Relaes com Investidores, pelo e-mail [email protected], mencionando as informaes para contato e o endereo completo. Comentrios e sugestes em relao a este relatrio podem ser enviados ao mesmo endereo eletrnico. GRI G4-31

    Lendo este RelatrioNeste relatrio, os termos:

    Ita Unibanco Holding, Grupo Ita Unibanco, ns ou nosso referem-se ao Ita Unibanco Holding S.A. (anteriormente Banco Ita Holding Financeira S.A.) e todas as suas controladas e coligadas consolidadas, exceto onde especificado ou exigido pelo contexto de outra forma;

    Ita Unibanco refere-se ao Ita Unibanco S.A. (anteriormente Banco Ita S.A.) com todas as suas controladas consolidadas, exceto onde especificado ou exigido pelo contexto de outra forma;

    Ita BBA refere-se ao Banco Ita BBA S.A. e suas controladas consolidadas, exceto onde especificado ou exigido pelo contexto de outra forma;

    Brasil refere-se Repblica Federativa do Brasil; governo brasileiro refere-se ao governo federal da Repblica

    Federativa do Brasil; Banco Central o Banco Central do Brasil; CMN o Conselho Monetrio Nacional; CVM a Comisso de Valores Mobilirios; aes preferenciais e aes ordinrias referem-se s aes

    preferenciais e ordinrias autorizadas e em circulao sem valor nominal; ADSs referem-se s nossas Aes Depositrias Americanas (um

    ADS representa uma ao preferencial); R$, reais ou real so reais, a moeda oficial do Brasil; e US$,dlares ou dlares dos EUA so dlares dos Estados Unidos.

    Adicionalmente, acrnimos utilizados repetidamente neste relatrio anual, termos tcnicos e expresses especficas do mercado sero explicados ou detalhados na seo Anexos, item Glossrio, assim como o nome completo de nossas principais controladas e outras entidades referenciadas neste relatrio anual. GRI G4-17

    http://www.sec.govhttp://www.cvm.gov.br

  • A-11Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    A data-base para as informaes quantitativas deste relatrio 31 de dezembro de 2014 para saldos e o acumulado em 2014 para informaes de resultados, exceto quando indicado de outra forma. Sem prejuzo para o precedente, as informaes contidas nos sites ou acessveis atravs deles mencionadas neste relatrio anual no fazem parte deste documento nem foram incorporadas para referncia.

    Nosso ano fiscal termina em 31 de dezembro, e as aluses neste relatrio anual a qualquer ano fiscal especfico referem-se ao perodo de doze meses findo em 31 de dezembro daquele ano. GRI G4-28

    As informaes constantes deste relatrio anual so precisas apenas com referncia data em que foram feitas ou data deste relatrio anual, conforme o caso. Nossas atividades, situao financeira e patrimonial, resultado das operaes e perspectivas podem ter mudado desde essa data.

    Este documento contm informaes, incluindo dados estatsticos, sobre determinados mercados e nossa posio competitiva. Exceto quando indicado de forma diferente, essas informaes so retiradas ou derivadas de fontes externas. Indicamos o nome da fonte externa em cada caso em que os dados da indstria so apresentados neste relatrio anual. Ns no podemos garantir a preciso das informaes extradas de fontes externas, ou que, em relao s estimativas internas, um terceiro que utiliza mtodos diferentes obteria as mesmas estimativas que ns.

    As informaes contidas ou acessveis atravs dos websites mencionados neste relatrio anual no fazem parte deste relatrio, a menos que especifiquemos que so incorporadas por referncia e faam parte deste relatrio. Todas as referncias neste relatrio aos websites so referncias textuais inativas e apenas para informao.

    Informaes prospectivasEste relatrio anual contm informaes que so ou podem constituir informaes prospectivas, de acordo com o significado da Seo 27A da Lei das Sociedades por Aes de 1933 dos Estados Unidos da Amrica, conforme alterada, e Seo 21E da Lei das Sociedades por Aes de 1934 dos Estados Unidos da Amrica, conforme alterada. Tais informaes prospectivas se baseiam, em grande parte, nas nossas expectativas e projees atuais com respeito a acontecimentos futuros e tendncias financeiras que afetam nossas atividades. Essas informaes prospectivas esto sujeitas a riscos, incertezas e suposies que incluem, entre outros riscos:

    Condies gerais econmicas, polticas e comerciais no Brasil e as variaes nos ndices de inflao, nas taxas de juros e de cmbio, e o desempenho dos mercados financeiros;

    Condies gerais econmicas e polticas no exterior e, em particular, nos pases onde operamos;

    Normas governamentais e legislao fiscal e respectivas alteraes; Turbulncias e volatilidades nos mercados financeiros globais; Aumentos nas exigncias referentes a reservas e depsitos compulsrios; Regulao e liquidao do nosso negcio de forma consolidada; Obstculos para os detentores de nossas aes e ADSs receberem

    dividendos; Falha ou violao de nossos sistemas ou infraestrutura operacionais e

    de segurana; Fortalecimento da concorrncia e consolidao do setor; Alteraes em nossas carteiras de crdito e no valor dos nossos

    ttulos e valores mobilirios e derivativos; Perdas associadas s exposies das contrapartes. Nossa exposio dvida brasileira pblica; Metodologias incorretas de precificao de produtos de seguro,

    previdncia e capitalizao e reservas inadequadas; Eficcia de nossas polticas de gerenciamento de risco; Danos nossa reputao; Capacidade de nosso acionista controlador de dirigir nosso negcio; Dificuldades na integrao dos negcios adquiridos ou incorporados; e Outros fatores de risco expostos na seo Nosso gerenciamento de risco, item Fatores de risco.

    As palavras acreditar, poder, dever, estimar, continuar, prever, pretender, esperar e semelhantes so usadas para caracterizar declaraes prospectivas, mas no so formas exclusivas de identificao de tais declaraes. No assumimos qualquer obrigao de atualizar publicamente ou rever informaes prospectivas devido a novas informaes, acontecimentos futuros ou outros fatores. Em vista desses riscos e incertezas, as informaes, os fatos e as circunstncias prospectivos expostos neste relatrio anual podem no vir a ocorrer. Nossos resultados e desempenho efetivos podem diferir substancialmente daqueles previstos nessas informaes prospectivas.

    Sobre nossas informaes contbeisNossas demonstraes contbeis consolidadas, includas neste relatrio anual, so preparadas de acordo com as normas internacionais de relatrio financeiro International Financial Reporting Standards (IFRS) , emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Adotamos o IFRS pela primeira vez em 1 de janeiro de 2010, e nossas demonstraes contbeis consolidadas relativas aos exerccios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 foram as nossas primeiras demonstraes contbeis consolidadas apresentadas nesse padro. Todas as informaes contbeis consolidadas referentes aos exerccios de 2014, 2013, 2012, 2011 e 2010, includas neste relatrio, foram elaboradas em conformidade com o IFRS emitido pelo IASB.

    Usamos prticas contbeis adotadas no Brasil, aplicveis para instituies autorizadas a operar pelo Banco Central para o reporte aos nossos acionistas brasileiros, em registros na Comisso de Valores Mobilirios (CVM), e para a apurao de pagamento de dividendos e de passivos fiscais.

    O Conselho Monetrio Nacional (CMN) determinou que as instituies financeiras que atendem certos critrios, como o Ita Unibanco Holding, devero apresentar demonstraes contbeis consolidadas de acordo com o IFRS.

    Os dados referentes aos segmentos foram extrados de nossos sistemas de relatrios gerenciais e no esto baseados no IFRS, nem foram elaborados de acordo com esse padro contbil.

    Consulte a seo Desempenho, item Demonstraes contbeis consolidadas (IFRS), Nota 34 Informaes por segmento, para mais detalhes sobre as principais diferenas entre nossos sistemas de relatrios gerenciais e as demonstraes contbeis consolidadas de acordo com o IFRS.

    Nossas demonstraes contbeis consolidadas referentes a 31 de dezembro de 2014 e 2013 e ao perodo de doze meses terminado em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012 foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, uma empresa de auditoria independente, conforme declarado no parecer includo na seo Desempenho, item Desempenho Financeiro deste relatrio.

    Consulte a seo Desempenho, item Demonstraes contbeis consolidadas (IFRS), Nota 2 Polticas contbeis significativas, para mais detalhes sobre as principais polticas contbeis aplicadas na preparao de nossas demonstraes contbeis consolidadas de acordo como IFRS.

  • 22Nosso perfil

    Anos 50: Fachada do Banco Federal de Crdito S.A.

    https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=17https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=27https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=30https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=20https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=34

  • A-13Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Nosso perfil

    Em nmeros

    Dados financeiros selecionados IFRSOs dados financeiros apresentados devem ser lidos em conjunto com

    (em milhes de R$, exceto porcentagens)

    ATIVOEXERCCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE VARIAO

    2014 2013 2012 2011 2010 2014- 2013 %2013- 2012 %

    2012- 2011 %

    2011- 2010 %

    Disponibilidades 17.527 16.576 13.967 10.668 10.172 951 5,7 2.609 18,7 3.299 30,9 496 4,9Depsitos Compulsrios no Banco Central 63.106 77.010 63.701 98.053 85.776 (13.904) (18,1) 13.309 20,9 (34.352) (35,0) 12.277 14,3Aplicaes em Depsitos Interfinanceiros 23.081 25.660 23.826 27.821 14.835 (2.579) (10,1) 1.834 7,7 (3.995) (14,4) 12.986 87,5Aplicaes no Mercado Aberto 208.918 138.455 162.737 92.248 88.682 70.463 50,9 (24.282) (14,9) 70.489 76,4 3.566 4,0Ativos Financeiros Mantidos para Negociao 132.944 148.860 145.516 121.889 115.497 (15.916) (10,7) 3.344 2,3 23.627 19,4 6.392 5,5Ativos Financeiros Designados a Valor Justo Atravs do Resultado 733 371 220 186 306 362 97,6 151 68,6 34 18,3 (120) (39,2)Derivativos 14.156 11.366 11.597 8.754 7.777 2.790 24,5 (231) (2,0) 2.843 32,5 977 12,6Ativos Financeiros Disponveis para Venda 78.360 96.626 90.869 47.510 44.539 (18.266) (18,9) 5.757 6,3 43.359 91,3 2.971 6,7Ativos Financeiros Mantidos At o Vencimento 34.434 10.116 3.202 3.105 3.170 24.318 240,4 6.914 215,9 97 3,1 (65) (2,1)Operaes de Crdito e Arrendamento Mercantil Financeiro, Lquidas 430.039 389.467 341.271 322.391 274.843 40.572 10,4 48.196 14,1 18.880 5,9 47.548 17,3

    Operaes de Crdito e Arrendamento Mercantil Financeiro 452.431 411.702 366.984 346.264 294.837 40.729 9,9 44.718 12,2 20.720 6,0 51.427 17,4(-) Proviso para Perdas em Operaes de Crdito e Arrendamento Mercantil

    (22.392) (22.235) (25.713) (23.873) (19.994) (157) 0,7 3.478 (13,5) (1.840) 7,7 (3.879) 19,4

    Outros Ativos Financeiros 53.649 47.592 44.492 40.254 40.945 6.057 12,7 3.100 7,0 4.238 10,5 (691) (1,7)Investimentos em Empresas No Consolidadas 4.090 3.931 3.005 2.544 2.948 159 4,0 926 30,8 461 18,1 (404) (13,7)gio 1.961 1.905 - - - 56 2,9 1.905 100,0 - - - - Imobilizado, Lquido 8.711 6.564 5.628 5.358 4.801 2.147 32,7 936 16,6 270 5,0 557 11,6Ativos Intangveis, Lquido 6.134 5.797 4.671 3.825 2.934 337 5,8 1.126 24,1 846 22,1 891 30,4Ativos Fiscais 35.243 34.742 32.412 26.088 24.142 501 1,4 2.330 7,2 6.324 24,2 1.946 8,1Bens Destinados Venda 196 117 117 85 78 79.00 67,5 - - 32 37,6 7 9,0Outros Ativos 13.921 12.142 9.923 7.357 5.637 1.779 14,7 2.219 22,4 2.566 34,9 1.720 30,5Total do Ativo 1.127.203 1.027.297 957.154 818.136 727.082 99.906 9,7 70.143 7,3 139.018 17,0 91.054 12,5Ativos mdios remunerados(1) 955.416 882.472 784.686 721.686 585.125 72.944 8,3 97.786 12,5 63.000 8,7 136.561 23,3Ativos mdios no remunerados(1) 97.526 83.025 70.758 69.134 65.044 14.501 17,5 12.267 17,3 1.624 2,3 4.090 6,3Ativos mdios totais(1) 1.052.942 965.497 855.444 790.820 650.169 87.445 9,1 110.053 12,9 64.624 8,2 140.651 21,6(1) Calculamos o saldo mdio com base nos saldos contbeis mensais. Consulte a seo Anexos Informaes Estatsticas Selecionadas, item Dados Mdios de Balano Patrimoniais para maiores detalhes.

    (em milhes de R$, exceto porcentagens)

    PASSIVOEXERCCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE VARIAO

    2014 2013 2012 2011 2010 2014-2013 %2013-2012 %

    2012-2011 %

    2011-2010 %

    Depsitos 294.773 274.383 243.200 242.636 202.688 20.390 7,4 31.183 12,8 564 0,2 39.948 19,7Captaes no Mercado Aberto 288.683 266.682 267.405 185.413 199.657 22.001 8,2 (723) (0,3) 81.992 44,2 (14.244) (7,1)Passivos Financeiros Mantidos Para Negociao 520 371 642 2.815 1.335 149 40,2 (271) (42,2) (2.173) (77,2) 1.480 110,9Derivativos 17.350 11.405 11.069 6.747 5.671 5.945 52,1 336 3,0 4.322 64,1 1.076 19,0Recursos de Mercados Interbancrios 122.586 111.376 97.073 90.498 62.599 11.210 10,1 14.303 14,7 6.575 7,3 27.899 44,6Recursos de Mercados Institucionais 73.242 72.055 72.028 54.807 44.513 1.187 1,6 27 0,0 17.221 31,4 10.294 23,1Outros Passivos Financeiros 71.492 61.274 50.255 44.119 41.012 10.218 16,7 11.019 21,9 6.136 13,9 3.107 7,6Provises de Seguro e Previdncia Privada 109.778 99.023 90.318 70.904 56.864 10.755 10,9 8.705 9,6 19.414 27,4 14.040 24,7Passivos de Planos de Capitalizao 3.010 3.032 2.892 2.838 2.603 (22) (0,7) 140 4,8 54 1,9 235 9,0Provises 17.027 18.862 19.209 15.990 14.457 (1.835) (9,7) (347) (1,8) 3.219 20,1 1.533 10,6Obrigaes Fiscais 4.465 3.794 7.109 7.408 12.110 671 17,7 (3.315) (46,6) (299) (4,0) (4.702) (38,8)Outros Passivos 23.660 20.848 19.956 18.625 16.021 2.812 13,5 892 4,5 1.331 7,1 2.604 16,3Total do Passivo 1.026.586 943.105 881.156 742.800 659.530 83.481 8,9 61.949 7,0 138.356 18,6 83.270 12,6Capital Social 75.000 60.000 45.000 45.000 45.000 15.000 25,0 15.000 33,3 - - - - Aes em Tesouraria (1.328) (1.854) (1.523) (1.663) (628) 526 (28,4) (331) 21,7 140 (8,4) (1.035) 164,8Capital Adicional Integralizado 1.508 984 888 738 490 524 53,3 96 10,8 150 20,3 248 50,6Reservas Integralizadas 8.210 13.468 22.423 24.279 16.904 (5.258) (39,0) (8.955) (39,9) (1.856) (7,6) 7.375 43,6Reservas a Integralizar 16.301 12.138 7.379 5.561 3.615 4.163 34,3 4.759 64,5 1.818 32,7 1.946 53,8Resultado Abrangente Acumulado (431) (1.513) 1.735 26 494 1.082 (71,5) (3.248)(187,2) 1.709 6.573,1 (468) (94,7)Total do Patrimnio Lquido dos Acionistas Controladores 99.260 83.223 75.902 73.941 65.875 16.037 19,3 7.321 9,6 1.961 2,7 8.066 12,2Participaes de Acionistas No Controladores 1.357 969 96 1.395 1.677 388 40,0 873 909,4 (1.299) (93,1) (282) (16,8)Total do Patrimnio Lquido 100.617 84.192 75.998 75.336 67.552 16.425 19,5 8.194 10,8 662 0,9 7.784 11,5Total do Passivo e Patrimnio Lquido 1.127.203 1.027.297 957.154 818.136 727.082 99.906 9,7 70.143 7,3 139.018 17,0 91.054 12,5Passivos Mdios Remunerados(1) 793.069 738.535 649.026 572.622 464.214 54.534 7,4 89.509 13,8 76.404 13,3 108.408 23,4 Passivos Mdios No Remunerados(1) 169.247 148.215 130.293 150.813 128.220 21.032 14,2 17.922 13,8 (20.520) (13,6) 22.593 17,6 Patrimnio Lquido Total Mdio(1) 90.626 78.747 76.125 67.385 57.736 11.879 15,1 2.622 3,4 8.740 13,0 9.649 16,7 Passivo e Patrimnio Lquido Total Mdio(1) 1.052.942 965.497 855.444 790.820 650.169 87.445 9,1 110.053 12,9 64.624 8,2 140.651 21,6 (1) Calculamos o saldo mdio com base nos saldos contbeis mensais. Consulte a seo Anexos - Informaes Estatsticas Selecionadas, item Dados Mdios de Balano Patrimoniais para maiores detalhes.

    a seo Desempenho, item Resultados e Demonstraes Contbeis Consolidadas (IFRS), contidos neste relatrio anual.

    Os dados constantes das tabelas a seguir so extrados de nossas demonstraes contbeis consolidadas auditadas, referentes aos exerccios apresentados, elaboradas de acordo com o IFRS emitido pelo International Accounting Standards Board (IASB), salvo indicao contrria.

    https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=17https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=27https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=30https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=20https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/RI/pdf/pt/Relato_Integrado_2014.pdf#page=34

  • A-14Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    (em milhes de R$, exceto porcentagens)

    DEMONSTRAO DO RESULTADOEXERCCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE VARIAO

    2014 2013 2012 2011 2010 2014-2013 %2013-2012 %

    2012-2011 %

    2011-2010 %

    Produto Bancrio 91.657 79.387 81.172 74.276 69.415 12.270 15,5 (1.785) (2,2) 6.896 9,3 4.861 7,0 Perdas com Crditos e Sinistros (15.801) (14.870) (21.354) (16.072) (12.938) (931) 6,3 6.484 (30,4) (5.282) 32,9 (3.134) 24,2 Margem Operacional 75.856 64.517 59.818 58.204 56.477 11.339 17,6 4.699 7,9 1.614 2,8 1.727 3,1 Despesas Gerais e Administrativas (42.550) (39.914) (38.080) (35.674) (34.632) (2.636) 6,6 (1.834) 4,8 (2.406) 6,7 (1.042) 3,0 Despesas Tributrias (5.063) (4.341) (4.497) (4.166) (4.164) (722) 16,6 156 (3,5) (331) 7,9 (2) 0,0 Participao no Resultado de Empresas no Consolidadas 565 603 175 (113) 349 (38) (6,3) 428 244,6 288 (254,9) (462) (132,4)Imposto de Renda e Contribuio Social Correntes (7.209) (7.503) (7.716) (6.956) (4.042) 294 (3,9) 213 (2,8) (760) 10,9 (2.914) 72,1 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 262 3.160 3.491 3.315 (1.494) (2.898) (91,7) (331) (9,5) 176 5,3 4.809 (321,9)Lucro Lquido 21.861 16.522 13.191 14.610 12.494 5.339 32,3 3.331 25,3 (1.419) (9,7) 2.116 16,9 Lucro Lquido Atribuvel aos Acionistas Controladores 21.555 16.424 12.634 13.837 11.708 5.131 31,2 3.790 30,0 (1.203) (8,7) 2.129 18,2 Lucro Lquido Atributvel aos Acionistas no Controladores

    306 98 557 773 786 208 212,2 (459) (82,4) (216) (27,9) (13) (1,7)

    (em milhes de R$, exceto nmero de aes)

    LUCROS E DIVIDENDOS POR AO EXERCCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE2014 2013 2012 2011 2010Lucro bsico por ao(1) (2)

    Ordinrias 3,94 3,01 2,31 2,52 2,13 Preferenciais 3,94 3,01 2,31 2,52 2,13

    Lucro bsico por ao(1) (2)

    Ordinrias 3,92 3,00 2,30 2,52 2,12 Preferenciais 3,92 3,00 2,30 2,52 2,12

    Dividendos e juros sobre o capital prprio por ao(3)

    Ordinrias 1,22 1,03 1,00 0,97 0,86 Preferenciais 1,22 1,03 1,00 0,97 0,86

    Mdia ponderada das aes em circulao(1)

    Ordinrias 2.770.034.003 2.770.034.003 2.770.034.003 2.770.033.973 2.770.033.970 Preferenciais 2.699.460.382 2.692.213.780 2.696.697.363 2.710.432.134 2.718.609.630

    Mdia ponderada do nmero de aes em circulao diludoOrdinrias 2.770.034.003 2.770.034.003 2.770.034.003 2.770.033.973 2.770.033.970 Preferenciais 2.724.080.698 2.713.733.080 2.715.295.033 2.730.583.350 2.743.229.665

    (1) As informaes por ao relacionadas a 2013, 2012, 2011 e 2010 foram ajustadas retrospectivamente pela distribuio de bonificao de aes ocorrida em 2014.(2) O lucro por ao foi calculado seguindo o mtodo Duas Classes estabelecido pelo IAS 33 - Lucro por Ao. Consulte a seo Ita Unibanco, item Informaes para o investidor Histria de pagamento de dividendos para mais

    detalhes sobre nossas duas classes de aes. Consulte a seo Desempenho, item Demonstraes Contbeis Consolidadas (IFRS), Nota 28 - Lucro por ao para maiores detalhes sobre o clculo do lucro por ao.(3) Consulte a seo Ita Unibanco, item Informaes para o investidor Histria de pagamento de dividendos e Nossa Gesto de Risco Ambiente Regulador para mais detalhes. Consulte a seo Desempenho, item Demonstraes

    Contbeis Consolidadas (IFRS), Nota 21b Patrimnio lquido para maiores detalhes.

    (em US$)

    EXERCCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE2014 2013(1) 2012(1) 2011(1) 2010(1)

    Dividendos e juros sobre o capital prprio por ao(2)(3)

    Ordinrias 0,46 0,44 0,49 0,52 0,52 Preferenciais 0,46 0,44 0,49 0,52 0,52

    (1) As informaes por ao relacionadas a 2013, 2012, 2011 e 2010 foram ajustadas retrospectivamente pela distribuio de bonificao de aes ocorrida em 2014.(2) Nos termos da legislao societria brasileira, podemos pagar juros sobre patrimnio lquido como alternativa ao pagamento de dividendos aos nossos acionistas. Consulte a seo Ita Unibanco, item Informaes para o investidor

    Histria de Pagamento de dividendos e Nossa Gesto de Risco Ambiente Regulador para maiores detalhes sobre juros sobre patrimnio lquido.(3) Convertido de reais para dlares dos Estados Unidos pela taxa de cmbio de venda estabelecida pelo Banco Central no final do exerccio em que os dividendos ou os juros sobre patrimnio lquido foram pagos ou declarados,

    conforme o caso.

    RENTABILIDADE E DESEMPENHO EXERCCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE2014 2013 2012 2011 2010

    Margem financeira lquida(1)(4) 4,9 5,4 6,2 5,8 7,0Retorno sobre os ativos mdios(2)(4) 2,0 1,7 1,5 1,7 1,8Retorno sobre o patrimnio lquido mdio(3)(4) 24,1 20,9 16,6 20,5 20,3

    LIQUIDEZ EXERCCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE2014 2013 2012 2011 2010

    Emprstimos e arrendamento mercantil como porcentagem do total de depsitos(5)

    153,5 150,0 150,9 142,7 145,5

    Patrimnio Lquido total como porcentagem do total dos ativos(6)

    8,9 8,2 7,9 9,2 9,3

    (1) Receita lquida de juros dividida pela mdia dos ativos remunerados.(2) Lucro lquido atribuvel aos controladores dividido pela mdia do total dos ativos.(3) Lucro lquido atribuvel aos proprietrios da controladora dividido pelo patrimnio lquido mdio.(4) Os saldos mdios so calculados mensalmente. Consulte Anexos Informaes Estatsticas Selecionadas, item

    Dados Mdios de Balano Patrimonial e Taxa de Juros para informaes mais detalhadas sobre nossos ativos, passivos e patrimnio lquido mdios referentes aos exerccios findos em 31 de dezembro 2014, 2013 e 2012.

    (5) Operaes de crdito e arrendamento mercantil no final do exerccio divididas pelo total de depsitos no final do exerccio.

    (6) Total do patrimnio lquido no final do exerccio dividido pelo total de ativos no final do exerccio.

    ndices consolidados selecionados Destaques de 2014 GRI G4-13

    Eventos societrios e parcerias

    Ita CorpBancaEm 29 de janeiro de 2014, celebramos um acordo com o CorpBanca e seus acionistas controladores visando a fuso das operaes do Banco Ita Chile e do CorpBanca. Algumas das aprovaes regulatrias exigidas para a concluso dessa operao j foram asseguradas. GRI G4-22

  • A-15Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Reorganizao societria GRI G4-22 | G4-23Em 31 de janeiro de 2014, reorganizamos nossa estrutura societria para transferir as atividades de tesouraria institucional e do segmento corporate banking (grandes empresas) do Ita BBA para o Ita Unibanco, incluindo as carteiras de ttulos e valores mobilirios e de crdito e todos os outros ativos e passivos relacionados com essas atividades. O Ita BBA manteve suas atividades de banco de investimento e gesto de caixa. No existe mais qualquer pendncia de aprovaes regulatrias.

    Associao com o BMG GRI G4-22Em 29 de abril de 2014, por meio de nossa subsidiria Ita Unibanco S.A., celebramos um acordo de unificao de negcios com o Banco BMG S.A. (Banco BMG), que estabelece os termos e condies para unificao dos negcios de crdito consignado do Banco BMG e do Banco Ita BMG Consignado S.A. (Ita BMG Consignado). A operao foi concluda em 25 de julho de 2014, aps todas as aprovaes regulatrias competentes terem sido obtidas. Como resultado da unificao de negcios, a participao do Banco BMG no capital total e votante do Ita BMG Consignado aumentou de 30% para 40% por meio de aumento de capital totalmente subscrito e integralizado pelo Banco BMG.

    Operao de Seguros de Grandes Riscos Em 4 de julho de 2014, assinamos um contrato com a ACE INA International Holdings, Ltd. (ACE), para a venda de todas as aes detidas na Ita Seguros Solues Corporativas S.A. (ISSC) para a ACE Seguradora S.A. A ISSC conduzia as operaes de seguros de grandes riscos para o Grupo Ita Unibanco, tendo como clientes empresas de mdio e grande porte com aplices contendo grandes valores segurados. A operao foi concluda em 31 de outubro de 2014, aps todas as aprovaes regulatrias competentes terem sido obtidas.

    TecBanEm 17 de julho de 2014, assinamos um novo acordo de acionistas da Tecban, por meio do qual os bancos signatrios substituiro, em at quatro anos, parte de sua rede externa de Terminais de Autoatendimento (TAA) por equipamentos da Rede Banco 24Horas, administrados pela TecBan. Para fins deste acordo, uma rede externa de TAAs consiste de TAAs localizados (i) fora do sistema bancrio da agncia da respectiva instituio financeira; ou (ii) em local onde o acesso no restrito, exclusivo ou controlado, como, por exemplo, equipamento instalado em shopping centers, postos de gasolina, supermercados, etc. O acordo de acionistas entrou em vigor em 14 de novembro de 2014.

    Via Varejo S.A.Em 1 de outubro de 2014, os acordos operacionais entre o Ita Seguros S.A. e a Via Varejo S.A. relativos oferta de seguro de garantia estendida nas lojas do Ponto Frio e das Casas Bahia foram rescindidos antes do vencimento de seus prazos. Como resultado dessa resciso antecipada pela Via Varejo S.A., esta empresa pagou ao Ita Seguros S.A. o valor de R$ 584 milhes em 8 de outubro de 2014, que corresponde, na sua maior parte, restituio dos valores desembolsados pelo Ita Seguros S.A. nos termos desses acordos, devidamente ajustados.

    Consulte a seo Desempenho, item Demonstraes Contbeis Consolidadas (IFRS), Nota 3 Desenvolvimento de negcios, para mais informaes.

    Em linha com a nossa estratgia de aumentar a eficincia em nossos negcios e servios, continuando nossos esforos em 2013, em 2014 anunciamos diversas inovaes, oferecendo maior convenincia para os nossos clientes. Novos recursos esto sendo disponibilizados por meio de nossos canais digitais (Internet Banking e Mobile Banking) e investimentos esto sendo feitos para aprimorar e criar ferramentas novas para atender a expanso desses canais (veja o quadro acima), proporcionando qualidade nas operaes em um ambiente gil, moderno e seguro. Esses novos recursos e aprimoramentos incluem:

    Personnalit Digital ampliamos nosso modelo de relacionamento com o cliente, no qual os servios so proporcionados exclusivamente online. Nessa nova plataforma, os gerentes de relacionamento oferecem servios aos clientes das 7h at meia-noite, de segunda a sexta-feira. Consultores especializados em investimentos, cmbio e crdito imobilirio tambm esto disponveis nesse horrio. Os servios podem ser oferecidos por telefone, SMS, videoconferncia, chat online ou e-mail.

    Uniclass Digital por meio desta nova plataforma, gerentes de relacionamento remotamente atendem aos clientes e esto disponveis em horrios diferentes das agncias fsicas. O gerente e o cliente comunicam-se de vrias maneiras, como por telefone, SMS e chat online, permitindo uma interao remota rpida e muito conveniente.

    Novo caixa eletrnico totalmente reprojetado, a navegao no novo caixa eletrnico fcil, rpida e intuitiva para o cliente, com telas menores e mais simples. Assim, este canal ganha um incentivo a mais para ser usado, em linha com nossa estratgia de operaes.

    Loja Virtual de Seguros com o propsito de aumentar a oferta a no correntistas e a presena de nossos produtos em canais eletrnicos, ampliamos nossa loja virtual de seguros (www.lojadesegurositau.com.br), um empreendimento pioneiro no mercado de seguros. Alm dos produtos de seguros de acidentes pessoais e residencial, no ltimo trimestre de 2014, tambm disponibilizamos o seguro de viagens por intermdio da loja virtual de seguros e intensificamos a disseminao desses servios na mdia digital.

    iTempo a plataforma (www.itau.com.br/itempo) que compreende nossos servios inovadores e de convenincia, proporcionando mais tempo livre e convenincia a nossos clientes. Os destaques dessa plataforma em 2014 foram:

    Tecnologia

    2010 2014

    40% Canais tradicionais(agncias, caixas eletrnicos, telefone)

    60% Canais digitais (internet e mobile banking)

    2013

    47%

    43%42%

    38

    53%

    57%58%

    62%

    20122011

    Volume de transaes

    GRI G4-13

    http://www.lojadesegurositau.com.brhttp://www.lojadesegurositau.com.brhttp://www.itau.com.br/itempo

  • A-16Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Ita APPs mantendo constantes melhorias e desenvolvimento de nossos canais digitais, disponibilizamos novas verses dos nossos aplicativos. Consulte o item Marketing e canal de Mobile Banking;

    Ita SMS acesso simplificado a informaes de conta-corrente, como saldos e extratos, ou saldo de carto de crdito. Os clientes podem enviar um SMS grtis para o nmero 4828 e receber a informao solicitada imediatamente; e

    Expanso do servio de pagamentos via caixa eletrnico faturas dos cartes Itaucard, boletos de qualquer banco e contas de gua, gs e luz podem ser pagas com carto de dbito de outros bancos nos nossos caixas eletrnicos.

    Cada vez mais inserida no cotidiano dos negcios em 2014, a rea de tecnologia desenvolveu solues para os nossos clientes com foco na mobilidade e convenincia, intensificando a oferta e atendimento em canais digitais e aplicativos mobile.

    Alexandre de BarrosVice-Presidente do Ita Unibanco Tecnologia em 2014

    Todos os projetos de TI so executados conjuntamente com as reas de negcios, jurdico e marketing, levando em considerao os aspectos de sustentabilidade. Cabe ressaltar que todos os projetos so sujeitos anlise de valuation para serem aprovados e priorizados.

    Temos processos de contingncia de local de trabalho e de recuperao de desastres para nossos principais negcios. Nossa unidade de backup tambm est localizada no Estado de So Paulo. Ambos os data centers primrios e secundrios possuem sistemas de alimentao dedicados e geradores desenvolvidos para iniciar automaticamente sempre que houver um blecaute.

    DataCenterDynamics Brazil Awards Conquistamos a premiao na categoria Inovao em um Mega-Data Center. O prmio DataCenterDynamics Awards reconhece a inovao, liderana e forma de pensar inovadora no setor brasileiro de data center.

    First Annual Brill Award for Efficient IT O projeto Estao de Tratamento de Efluentes (ETE), implantado no Centro Tecnolgico de So Paulo, foi premiado em 2014, na categoria Operational Data Center Upgrade (Latin America). Essa premiao foi concedida pelo Uptime Institute.

    Top of Mind Internet 2014 Em uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, fomos o banco mais lembrado para a pergunta: Qual a primeira marca de que voc se lembra, quando pensa em internet? Fomos reconhecidos na categoria de Bancos, desde que a pesquisa foi criada, em 2007.

    Efinance 2014 Recebemos prmios nas categorias Microcrdito e Engenharia de Programa. Patrocinado pela revista Executivos Financeiros, o prmio reconhece as mais inovadoras solues, implementaes e aplicaes nas reas de TI e Telecom das instituies financeiras.

    Prmio Relatrio Bancrio Recebemos o prmio Solues para o Mtodo de Pagamento com relao ao aplicativo Ita Tokpag. O Relatrio Bancrio promovido por Cantarino Brasileiro, empresa de marketing dedicada a cobrir o setor bancrio brasileiro.

    Prmios e reconhecimentosEm 2014 recebemos uma srie de prmios e reconhecimentos que contriburam para fortalecer nossa reputao. Algumas das nossas principais conquistas e dos mais importantes prmios esto listados a seguir:

    IR Magazine Awards Brazil 2014 Concedido pela IR Magazine, em parceria com o Instituto Brasileiro de Relaes com Investidores (IBRI), este prmio reflete o resultado de uma pesquisa sobre as empresas brasileiras com as melhores prticas de Relaes com Investidores, conduzida pela Fundao Getulio Vargas (FGV), com aproximadamente 400 administradores de carteira e analistas de investimento. Fomos reconhecidos em sete categorias em 2014: Grand Prix para o melhor programa de Relaes com Investidores (large cap), Melhor uso de tecnologia (large cap), Melhor Teleconferncia, Melhor encontro com Investidores (large cap), Melhor Relatrio Anual, Melhor desempenho em relaes com investidores no perodo de 2005-2014 (large cap) e Melhor Relaes com Investidores no Setor Financeiro.

    Prmio Apimec Pela sexta vez, recebemos o prmio Companhia Aberta Categoria A, oferecido pela Associao dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec) relativo a 2013. Este prmio concedido a empresas com desempenho destacado em relacionamentos com o mercado, considerando componentes como transparncia, tempestividade e qualidade.

    Latin American Executive Team 2014 Organizado pela revista Institutional Investor, o ranking obtido por meio de pesquisa realizada com gestores de fundos de investimentos e de penses (analistas buy side), corretoras e bancos de investimento (analistas sell side) com atuao na Amrica Latina. Vencemos seis das oito categorias: Melhor Relaes com Investidores pelos analistas Sell e Buy Sides; Melhor CEO pelos analistas Sell e Buy Sides; Melhor CFO de Bancos pelos analistas Buy Side e Melhor Profissional de Relaes com Investidores pelos analistas Buy Side.

    Worlds Best Banks 2014 Organizado pela revista Global Finance, os vencedores deste prmio so escolhidos por meio de uma pesquisa com analistas, executivos e consultores de instituies financeiras. Fomos reconhecidos nas seguintes categorias:

    Best Emerging Markets Banks in Latin America 2014 para o Banco Ita Paraguay e o Ita Unibanco;

    Worlds Best Investment Banks 2014 para o Ita BBA nas categorias Best Investment Bank e Best Equity Bank em Regional Winners Latin America, e instituio financeira destaque em Country Winners Brazil; e

    Worlds Best Trade Finance Banks 2014 para o Ita BBA em Country Winners Brazil pelo sexto ano consecutivo.

    As Empresas Mais Admiradas do Brasil Promovida pela revista Carta Capital, fomos os vencedores no segmento de banco de varejo e o Ita BBA venceu no segmento Corporate Bank.

    As Empresas Mais Admiradas do Brasil Promovido pela revista Carta Capital, ficamos em primeiro lugar na categoria Banco de Varejo e o Ita BBA conquistou a categoria Banco de Atacado.

    Bank of The Year 2014 Fomos eleitos o banco do ano nas Amricas pela revista britnica The Banker. Tambm fomos reconhecidos na categoria banco do ano no Brasil, Paraguai e Uruguai.

    GRI G4-13

  • A-17Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    Empresas Notveis Consumidor Moderno Fomos destaque no setor bancrio na pesquisa conduzida pela revista Consumidor Moderno em parceria com institutos de pesquisa e consultorias especializadas, com base em levantamentos conduzidos em 2013 sobre percepes de consumidores e clientes.

    15 Prmio Consumidor Moderno de Excelncia em Servios ao Cliente Promovido pelo Grupo Padro, essa premiao reconhece anualmente as companhias com as melhores prticas em servios ao consumidor. Na edio de 2014 vencemos na categoria Bancos.

    2nd Annual Reactions Latin America Awards Publicada pela revista britnica Reactions, estas premiaes reconhecem as principais seguradoras da Amrica Latina no ano de 2013. Fomos eleitos nas categorias Best Latin America Investment Bank e Best Brazil Insurer Overall.

    Global Counsel Awards 2014 O Ita BBA recebeu o prmio como melhor equipe jurdica na categoria Regulatrio (Servios Financeiros). Esta foi a primeira vez que um banco brasileiro recebeu esta premiao, o que nos coloca em posio de destaque em comparao com outras instituies financeiras com operaes globais. O prmio promovido pela International Law Office, que elege os vencedores a partir da anlise de mais de quatro mil indicaes feitas por advogados do setor corporativo e scios de escritrios de advocacia, em vrias categorias.

    Melhores e Maiores Na 41 edio da pesquisa da revista Exame, fomos reconhecidos por nossos resultados em 2013. O ranking avalia dados dos maiores grupos no Brasil, como patrimnio lquido e receita lquida. Vencemos nas seguintes categorias:

    os100 maiores bancos na Amrica Latina, em termos de patrimnio; os 200 maiores grupos empresariais no Brasil, em termos de receita

    lquida; e os 50 maiores bancos no Brasil, em termos de patrimnio.

    Prmio de Ouvidorias Brasil 2014 Em julho de 2014 fomos reconhecidos por ter uma das dez melhores ouvidorias do Pas. O prmio uma iniciativa da revista Consumidor Moderno e avalia os melhores cases de ouvidoria, implantados com foco em inovao, obedecendo aos critrios de desempenho, governana, alianas, integrao e responsabilidade social.

    Valor 1000 em agosto de 2014, conquistamos o 1 lugar no ranking da rea financeira nas seguintes categorias: (i) Maior em patrimnio lquido e (ii) Melhor resultado operacional sem equivalncia patrimonial. Realizado pelo jornal Valor Econmico, o anurio analisa os balanos em IFRS do ano anterior das mil maiores empresas do Brasil em termos de receita lquida.

    Prmio Aberje 2014 (So Paulo) em outubro de 2014 conquistamos o 1 lugar na categoria Publicao Especial por nosso Relato Integrado 2013. Os temas vencedores foram Conectando informaes sobre nossa estratgia e capacidade de gerar valor ao longo do tempo e Comunicao de Programas, Projetos e Aes Esportivas devido campanha pela internet Envolver e engajar os colaboradores do Banco Oficial da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e patrocinador oficial da Seleo Brasileira

    Cash Management Survey 2014 fomos reconhecidos pelo stimo ano consecutivo como Best Cash Management Bank in Brazil pela revista Euromoney, uma das mais importantes publicaes do mercado financeiro. Fomos tambm eleitos Best Cash Management Bank in Latin America pela revista Euromoney.

    Prmio Comunicao Fomos eleitos Anunciante do Ano 2014 pela Associao Brasileira de Propaganda (ABP).

    Top 1000 World Banks em junho de 2014 fomos escolhidos como os lderes entre os bancos na Amrica do Sul e na Amrica Central por Nvel I do capital regulatrio (Tier 1 capital).

    Latin Finances Banks of the Year 2014 fomos nomeados pela revista LatinFinance, considerada a principal fonte de inteligncia do mercado financeiro na Amrica Latina e no Caribe, como o banco do ano no Paraguai e no Uruguai. A publicao tambm nomeou o Ita BBA o melhor banco de investimento do ano no Brasil.

    Latin America Syndicated Loan of the Year fomos reconhecidos pela revista LatinFinance pela maior e mais abrangente operao de emprstimo sindicalizado efetuada por uma instituio financeira da Amrica Latina: a operao de US$ 1,5 bilho que incluiu trs bancos estruturados e 35 bancos participantes de 147 pases.

    3rd Annual North American Structured Products Conference Vencemos em trs categorias em Structured Retail Products Awards. Fomos reconhecidos nas categorias Best Sales, Brazil, Best COE Wrapped Sales, Brazil e Best Private Banking Product, Brazil.

    Dow Jones Sustainability World Index 2014/2015 Pela 15 vez consecutiva fomos selecionados para compor o ndice. Somos o nico banco latino-americano a participar do ndice desde sua criao, em 1999.

    ndice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa 2014/2015 Em 2014, fomos selecionados para compor este ndice pelo dcimo ano consecutivo. As empresas que compem o ndice mantm o padro em investimento socialmente responsvel e atuam como negcios de referncia no Brasil.

    Carbon Disclosure Project Latin America Fomos reconhecidos entre dez companhias, nomeados Lderes em Transparncia na Edio 2014 do questionrio Mudanas Climticas. As Lderes em Transparncia so as companhias com pontuao do CDP no top 10%, com base em pesquisas.

    Guia Exame de Sustentabilidade Fomos nomeados pela revista Exame a companhia mais sustentvel do ano na categoria Instituies Financeiras, Bancos e Seguradoras. Esse reconhecimento um dos mais importantes do setor no Brasil.

    Eventos Subsequentes

    Ita Unibanco anuncia nova estrutura administrativada HoldingEm linha com o processo de transio j comunicado ao mercado, em 23 de fevereiro de 2015 foram anunciadas mudanas estruturais na

    GRI G4-13

  • A-18Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    direo da Ita Unibanco Holding S.A., presidida por Roberto Setubal, que passou a ter um comit executivo composto por 3 diretores gerais e 2 vice-presidentes.

    Marco Bonomi assume a Diretoria Geral de Varejo (DGV), liderando os negcios de Agncias, Cartes e Rede, Imobilirio, Seguros, Veculos e Crdito. A rea de Marketing tambm fica sob sua liderana.

    Candido Bracher passa a liderar a Diretoria Geral de Atacado (DGA), frente dos negcios de grandes e mdias corporaes, de Asset Management, de Private Bank e de Custdia, alm dos negcios da Amrica Latina, que ficam sob a liderana de Ricardo Marino, que at ento estava no comit executivo da holding.

    Marcio Schettini assume a Diretoria Geral de Tecnologia, Operaes e Eficincia. Com isso, liderar todas as operaes que viabilizam os negcios da DGV e da DGA, alm das atividades de Compras, Administrao Predial e um dos maiores data centers do mundo que o banco inaugurou em maro de 2015.

    Claudia Politanski continua como Vice-Presidente das reas Jurdico e Ouvidoria e passa a acumular as reas de Pessoas, Comunicao Corporativa e Relaes Institucionais e Governamentais.

    Eduardo Vassimon se mantm como Vice-Presidente de Riscos e assume tambm a rea de Finanas e Controladoria, passando a responder como CFO da Holding. Marcelo Kopel, nesta estrutura, ser indicado para diretor de Relaes com Investidores da organizao. Caio David, Vice-Presidente de Finanas e CFO da Holding at o momento, passa a liderar a Tesouraria Institucional, que fica alocada na DGA.

    Nosso objetivo fazer a transio para o futuro de forma suave e segura e enderear os desafios mais imediatos do banco. As prioridades continuam sendo eficincia e simplificao. Tecnologia tambm um grande desafio para ns, j que essencial para viabilizar nossa agenda de eficincia e simplificao, mas tambm pela conjuntura que atravessamos, com inmeras inovaes que tm transformado o mundo e a indstria bancria. Da a importncia dessas mudanas que estamos anunciando hoje, afirma Roberto Setubal.

    Com as mudanas, deixam o Comit Executivo da holding trs vice-presidentes do Ita Unibanco e um do Ita BBA:

    Alexandre de Barros, Vice-Presidente da rea de Tecnologia, deixa o posto e permanece no banco como Consultor e Assessor Especial da DGTO.

    Zeca Rudge, Vice-Presidente de Marketing, Pessoas, Eficincia, Compras, Patrimnio, encerra sua carreira no banco e assumir a Vice-Presidncia do Conselho de Administrao da Porto Seguro, como nosso representante.

    Alfredo Setubal, Vice-Presidente de Asset Management, Custdia e Private Bank, alm de diretor de Relaes com Investidores, deixa a vida executiva do banco e ocupar a presidncia da Itasa, continuando como membro do Conselho de Administrao do Ita Unibanco.

    Daniel Gleizer, Vice-Presidente de Tesouraria Institucional, deixa a instituio, conforme anunciado h alguns meses.

    Estas mudanas demonstram nosso enorme dinamismo e vo fortalecer ainda mais a Ita Unibanco Holding. O objetivo continua sendo o de nos renovarmos constantemente, a fim de que possamos continuar criando valor para nossos colaboradores, acionistas, oferecer produtos e servios mais modernos e melhores para nossos clientes e contribuir para a transformao e desenvolvimento da sociedade, finaliza Roberto Setubal.

    Aliana com MasterCard no mercado de solues de pagamento no BrasilEm 13 de maro de 2015 por meio de nossa subsidiria Ita Unibanco S.A., celebramos um contrato com a MasterCard Brasil Solues de Pagamento Ltda. para criar uma aliana no mercado de solues de pagamento no Brasil (Aliana Estratgica).

    Pelo prazo de 20 anos da Aliana Estratgica, o Ita Unibanco e a MasterCard vo operar uma nova rede de pagamentos eletrnicos, por meio de uma sociedade controlada pela MasterCard, na qual o Ita Unibanco ter determinados direitos de veto e de aprovao. Essa nova rede de pagamentos eletrnicos ir operar sob uma bandeira de aceitao nacional e internacional.

    Nossos objetivos ao criar a Aliana Estratgica so (a) enfocar a ampliao de seus negcios de emisso e adquirncia, principalmente relacionados nova rede de solues de pagamento; (b) ter acesso a novas tecnologias de solues de pagamento; (c) obter importantes ganhos de escala e eficincia; e (d) beneficiar-se da expertise da MasterCard na gesto de bandeiras de solues de pagamento.

    A eficcia da Aliana Estratgica est sujeita satisfao de algumas condies precedentes, incluindo a aprovao das autoridades regulatrias competentes. No se espera que a Aliana Estratgica cause impacto material nos resultados do Ita Unibanco neste ano.

    GRI G4-13

  • A-19Relatrio Anual 2014

    SustentabilidadeContexto NossoperfilNossa

    governanaNossa gesto

    de risco Desempenho Anexos

    ITA UNIBANCO

    1924 Autorizao de Funcionamento da Casa Moreira Salles

    1944 Fundao do Banco Central de Crdito S.A.

    1945 Incio das operaes do Banco Central de Crdito S.A.

    Anos 1940 a anos 1960

    Mudana da razo social para Banco Federal de Crdito S.A., depois Banco Federal Ita e, posteriormente, Federal Ita Sul Americano S.A., aps fuses com outros bancos brasileiros

    Surgimento do Banco Ita Amrica aps fuso do Banco da Amrica com Federal Sul Americano

    Fuses da Casa Bancria Moreira Salles, Banco Machadense e Casa Bancria de Botelhos, dando origem ao Banco Moreira Salles, posteriormente Unio de Bancos Brasileiros S.A.

    Constituio do BIB Banco de Investimentos do Brasil

    Anos 1970 a anos 1990

    Incorporao do Banco Aliana, marco da expanso na regio Nordeste

    Incorporaes de bancos nacionais, como o Banco Unio Comercial, o que tornou o Ita segundo maior banco privado do Pas

    Aquisio do Banco Francs e Brasileiro S.A. (BFB), antecessor do Ita Personnalit

    Aquisio dos bancos estaduais Banerj e Bemge

    Aquisies de outras instituies financeiras, como o Banco Nacional, o que fez do Unibanco uma das trs maiores instituies financeiras do Pas

    Anos 2000 a anos 2010

    Aquisio dos bancos estaduais Banestado e Beg, do Banco Fiat, e das operaes brasileiras do Bank Boston, ampliando a presena no segmento de alta renda e do BBA Creditanstalt, antecessor do Ita BBA, maior banco de atacado do Pas

    Incorporao do Banco Bandeirantes e do Credibanco, colocando o Unibanco entre os cinco maiores bancos da Amrica Latina e como o terceiro maior banco privado do Brasil

    ITA UNIBANCO

    2008 Associao entre Ita e Unibanco, anunciada em 3 de novembro2009 Associao com a Porto Seguro em 24 de agosto

    2012 Associao com o Banco BMG para operaes com crdito consignado Aquisio da totalidade de aes em circulao da Redecard

    Nossa histria

    Linha do Tempo

    As trajetrias da antiga Casa Moreira Salles, fundada em 1924, e do antigo prdio de escritrios do Banco Central de Crdito na cidade de So Paulo so inseparveis da

    histria do desenvolvimento brasileiro. As atividades da Casa Moreira Sales concentraram-se no interior do Estado de Minas Gerais, mais especificamente na regio de Poos de Caldas, com o objetivo de proporcionar crdito e outros servios menores a clientes at aquela poca predominantemente ausentes nas regies interioranas. Com o desenvolvimento desse potencial, a Casa Moreira Salles cresceu em importncia, concentrando-se cada vez mais no negcio de crdito em detrimento do segmento de varejo de mercadorias.

    Com a ampliao de seu negcio financeiro, a operao atingiu o status de Banco Moreira Salles, aps sua primeira operao de fuso em 4 de