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Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior Agrária
Relatório Anual de Curso
Curso de Licenciatura em Biotecnologia
Ponte de Lima, Dezembro 2012
Índice
1 Introdução .............................................................................................................................................. 5 1.1 A Escola responsável pela lecionação do ciclo de estudos ......................................................... 5
1.2 Enquadramento do documento, com a referência dos seus objetivos ........................................ 5
2 Ciclo de Estudos .................................................................................................................................... 6 2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos ............................................................................................ 6
2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos:......................................................................................... 6
2.1.2 Publicação do plano de Estudos em Diário da Republica ................................................... 6
2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos ................................................................ 6
2.1.4 Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março .................................................................................................................................... 7
2.1.5 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março .................................................................................................................... 7
2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau ................................................. 7
2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006) ............................................................... 7
2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo ................................................................. 7
2.1.9 Condições de acesso e ingresso.......................................................................................... 7
2.1.10 Regime de funcionamento .................................................................................................... 7
2.1.11 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos ........................................... 7
2.1.12 Objetivos definidos para o ciclo de estudos. ........................................................................ 7
2.1.13 Coerência dos objetivos definidos com a missão e objetivos da instituição ........................ 9
2.1.14 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos ................................................................................................................................. 10
2.2 Estrutura Curricular .................................................................................................................... 11
2.2.1 Ciclo de estudos estruturado em ramos ............................................................................. 11
2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau de licenciado ...................................................................................................................................... 11
2.2.3 Plano de Estudos................................................................................................................ 11
2.2.4 Estágios e Períodos de Formação em Serviço .................................................................. 14
3 Organização Interna e Mecanismos da Qualidade ............................................................................. 16 3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo ....................................................... 16
3.2 Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão ................ 16
3.3 Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos ............................ 17
3.4 Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. ........... 17
3.5 Avaliação das qualificações e das competências dos docentes ................................................ 18
3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos ................................................... 18
3.7 Outras vias de avaliação/acreditação ........................................................................................ 19
4 Recursos Materiais .............................................................................................................................. 19 4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis .................................................................................... 19
4.2 Recursos Materiais – Equipamentos .......................................................................................... 19
4.3 Recursos financeiros .................................................................................................................. 20
5 Parcerias .............................................................................................................................................. 21 5.1 Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos ......................................................... 21
5.2 Promoção da cooperação interinstitucional ............................................................................... 23
5.3 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas ............................................. 24
6 Pessoal Docente e Não Docente ........................................................................................................ 29 6.1 Pessoal Docente ........................................................................................................................ 29
6.1.1 Distribuição de Serviço Docente ........................................................................................ 29
6.1.2 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral ............................................... 30
6.1.3 Percentagem de docentes do ciclo de estudos a tempo integral ....................................... 30
6.1.4 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos. .......................................................................................................................................... 30
6.1.5 Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por um período superior a três anos ........................................................................................................ 30
6.1.6 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor ............................................ 31
6.1.7 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor ................................... 31
6.1.8 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista ................................ 31
6.1.9 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista ....................... 31
6.1.10 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano ..................................................................................................... 31
6.1.11 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano ..................................................................................................... 31
6.1.12 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre (pré-Bolonha) ......................................................................................................................... 31
6.1.13 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre (pré-Bolonha) ......................................................................................................................... 31
6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos ................................................................. 31
6.3 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos .................... Erro! Marcador não definido.
6.3.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de estudos. ................................................................................................................................ 31
6.3.2 Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos ............ 32
6.3.3 Avaliação do desempenho ................................................................................................. 32
7 Estudantes ........................................................................................................................................... 33 7.1 Caracterização dos Estudantes ................................................................................................. 33
7.1.1 Caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos: género, idade, região de proveniência e origem socioeconómica ............................................................................ 33
7.1.2 Procura do ciclo de estudos ............................................................................................... 35
7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem ........................................................................................... 35
7.2.1 Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes. ................................................................................................ 36
7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica ........... 39
7.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego .................................................................................................................. 39
7.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem .................................................................................................... 40
7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de créditos .............................................................................................................................. 43
8 Processos - Formação ........................................................................................................................ 48 8.1 Objetivos de aprendizagem ........................................................................................................ 48
8.2 Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS ...................................................................................................... 49
8.3 Periodicidade da Revisão curricular ........................................................................................... 55
9 Resultados Académicos ...................................................................................................................... 56 9.1 Sucesso Escolar ......................................................................................................................... 57
9.1.1 Taxas de aprovação de Inscritos (taxa de inscritos) e taxa de avaliados .......................... 57
9.1.2 Classificação Final por UC– Média, Máxima e Mínima ...................................................... 58
9.2 Empregabilidade ......................................................................................................................... 59
9.3 Internacionalização ..................................................................................................................... 60
10 Análise SWOT do Ciclo de Estudos .................................................................................................... 61 10.1 Missão e Objetivos ..................................................................................................................... 61
10.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade .................................................. 62
10.3 Recursos materiais e parcerias .................................................................................................. 63
10.4 Pessoal docente e não docente ................................................................................................. 64
10.5 Estudantes .................................................................................................................................. 65
10.6 Processos ................................................................................................................................... 66
10.7 Resultados Académicos. ............................................................................................................ 67
11 Proposta de ações de melhoria ........................................................................................................... 68 11.1 Missão e Objetivos ..................................................................................................................... 68
11.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade .................................................. 70
11.3 Recursos materiais e parcerias .................................................................................................. 70
11.4 Pessoal docente e não docente ................................................................................................. 72
11.5 Estudantes .................................................................................................................................. 72
11.6 Processos ................................................................................................................................... 73
11.7 Resultados Académicos ............................................................................................................. 74
Introdução
1.1 A Escola responsável pela lecionação do ciclo de estudos
A Escola Superior Agrária (ESA) é uma das Unidades Orgânicas integrantes do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). Foi criada em 1985 através do Decreto do Governo n.º 46/85
de 22 de Novembro.
Aliada a uma forte carga histórica, transportada pela importância cultural e arquitetónica das
suas instalações, excelentemente recuperadas pelo Arquiteto Fernando Távora, a ESA apresenta
uma qualificada e dinâmica equipa de docentes com uma grande diversidade de competências e
meios laboratoriais e informáticos que permitem desenvolver projetos de ensino, I&D e apoio à
comunidade.
A ESA-IPVC é um centro de formação humana, cultural, científica e técnica de nível superior,
ao qual cabe ministrar a preparação para o exercício de atividades profissionais altamente
qualificadas e promover o desenvolvimento da região em que se insere, sendo suas atribuições:
a) a realização de cursos conducentes à obtenção, nos termos da lei, do grau de licenciatura
e de mestrado;
b) a realização de cursos de especialização tecnológica (CETs) e outros cursos de pequena
duração, creditáveis com certificados ou diplomas adequados;
c) a organização ou cooperação em atividades de extensão educativa, cultural e técnica;
d) a realização de trabalhos de investigação aplicada e de desenvolvimento experimental;
e) a organização ou cooperação na organização de cursos de formação profissional
relacionados com os seus domínios de atividade, não diretamente enquadrados no sistema escolar;
f) o estabelecimento de acordos, convénios e protocolos de cooperação com organismos
públicos ou privados, nacionais, estrangeiros ou internacionais, nos termos dos estatutos do IPVC.
Localizada no concelho de Ponte de Lima, é a única Escola Superior Agrária inserida no
subsistema de ensino superior politécnico da Região Agrária de Entre Douro e Minho.
1.2 Enquadramento do documento, com a referência dos seus objetivos
A crescente procura de cursos de biotecnologia por parte dos jovens que ingressam no ensino
superior, a adequação da formação do corpo docente, assim como dos recursos materiais às
exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino, justificaram a criação do Curso de
Licenciatura em Biotecnologia na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
(ESA-IPVC), com início no ano letivo de 2006/2007, seguindo as orientações do modelo de Bolonha.
O presente relatório tem por finalidade apresentar a forma como foram concretizados os
objetivos do Processo de Bolonha, durante o ano letivo de 2011/12, no curso de licenciatura em
Biotecnologia da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, dando assim
cumprimento ao disposto no artigo art.º 66-A do Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho de 2008.
Este relatório também tem por objetivo ser um instrumento de síntese quer de informação,
quer das análises realizadas a diferentes níveis dos processos de formação na ESA e no IPVC,
incluindo elementos resultantes do processo de auto avaliação dos alunos, da Comissão de Curso,
do Conselho Pedagógico e relativos a alguns processos de desenvolvimento do curso ou de apoio ao
seu desenvolvimento. Pretende-se que seja um documento que contribua de forma relevante para a
necessária avaliação interna e externa deste curso.
É importante salientar que este Relatório de Acompanhamento do Processo de Bolonha, relativo ao
ano letivo de 2011/2012, se refere ao sexto ano de funcionamento deste curso de Licenciatura da
ESA-IPVC, contemplando, pela quarta vez, uma análise à globalidade do plano de estudos do
referido curso.
O presente relatório foi elaborado com base nas seguintes fontes de informação:
i) Dados publicados pela Direcção-Geral do Ensino Superior relativos ao CNAES;
ii) Dados fornecidos pelos Serviços Académicos e Observatório do IPVC relativos aos
resultados de candidatura ao CNAES e Concursos Especiais, dados académicos e
inquérito a antigos alunos;
iii) Relatório de auto-avaliação da Escola Superior Agrária do IPVC relativo ao ano letivo
de 2011/2012;
iv) Inquéritos a antigos alunos;
v) Planos e relatórios de unidades curriculares relativos ao ano letivo de 2011/2012;
vi) Relatório Erasmus Survey – Alunos estrangeiros em mobilidade Erasmus, 2011/2012;
vii) Relatório de Atividades da Licenciatura em Biotecnologia da ESA-IPVC, de 2012;
viii) Relatórios de Concretização do Processo de Bolonha de 2006/2007 a 2010/2011;
ix) Relatório de Acreditação Preliminar de Ciclo de Estudos em Funcionamento
(CEF/0910/16162);
2. Ciclo de Estudos
2.1. Caracterização do Ciclo de Estudos
2.1.1. Designação do Ciclo de Estudos
Licenciatura em Biotecnologia
2.1.2. Publicação do plano de Estudos em Diário da Republica
A Portaria 714A/2006, de 14 de Julho autoriza a ESA-IPVC a conferir o grau de licenciado em
Biotecnologia. As áreas científicas e o plano de estudos do referido curso foram aprovados pela
Portaria 1431/2007, de 2 de Novembro.
2.1.3. Área científica predominante do ciclo de estudos
Tecnologia dos processos químicos - Biotecnologia
2.1.4. Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março
524
2.1.5. Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março
524
2.1.6. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau
180
2.1.7. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006)
3 anos
2.1.8. Número de vagas aprovado no último ano letivo
24
2.1.9. Condições de acesso e ingresso
Biologia e Geologia ou Física e Química ou Matemática
2.1.10. Regime de funcionamento
Regime Diurno, organizado por semestres. Cada semestre é constituído por 20 semanas de
atividade académica, que inclui 16 semanas de atividade letiva, mais 2 semanas para recuperação
dos elementos de avaliação contínua e 2 semanas para avaliação em exame final.
2.1.11. Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos
Ana Cristina Pontes de Barros Rodrigues
2.1.12. Objetivos definidos para o ciclo de estudos
Este ciclo de estudos tem como principal objetivo a formação de técnicos de nível superior na
área da Biotecnologia, proporcionando-lhes uma boa preparação técnica e tecnológica,
eminentemente profissionalizante, que confira competências para o desenvolvimento,
acompanhamento, análise, avaliação e otimização de processos biotecnológicos. É dada especial
atenção às aplicações da Biotecnologia nos sectores agrícola, alimentar e ambiental.
De uma forma geral, o Licenciado em Biotecnologia, explorando todos os recursos pessoais e
técnico-científicos adquiridos ao longo do curso, deverá: dominar as Ciências Biotecnológicas nas
principais áreas de intervenção (biotecnologia agrícola, alimentar e ambiental); estar capacitado para
ser um leitor ao longo da vida, atributo fundamental num mundo em rápida mudança; estar apto para
organizar, planificar e executar tarefas, em parceria intelectual, integrando equipas de trabalho
multidisciplinares; possuir capacidade de comunicação oral e escrita, bem como iniciativa e espírito
empreendedor, que lhe permitam executar estudos técnicos e projetos de I&D; demonstrar
capacidade de análise e síntese, a par da capacidade de gestão da informação.
Poderão valorizar-se as competências do Licenciado em Biotecnologia em domínios técnicos e
científicos como o do conhecimento dos sistemas biológicos a nível celular e molecular; dos
processos biotecnológicos clássicos de produção; dos microrganismos intervenientes nos processos
biotecnológicos e respetivos fatores de crescimento e produção; das diferenciações celulares como
bases morfológicas e funcionais da diversidade biológica; das características estruturais e funcionais
das células e dos tecidos fatores de crescimento; dos mecanismos fisiológicos que ocorrem nos
animais de interesse zootécnico, assim como em espécies vegetais; dos métodos utilizados na
Genética clássica, como o mapeamento de genes e de marcadores genéticos; das técnicas de
manipulação de DNA, incluindo a sua extração, quantificação e amplificação por PCR e hibridação
por FISH; dos marcadores genéticos, nomeadamente a aplicação de QTL no melhoramento; de
técnicas moleculares para autenticação e rastreabilidade; das metodologias para isolar, purificar e
imobilizar enzimas; das técnicas de extração e purificação de compostos intra e extracelulares, para
valorização de produtos nas áreas alimentares e ambientais; de ferramentas bioinformáticas para
análise de sequências, genomas e estruturas moleculares; de modelos matemáticos capazes de
descrever os processos biológicos, permitindo o controlo, a otimização e o dimensionamento dos
sistemas.
Na área de intervenção da Biotecnologia Agrícola, conferem-se competências para, em
particular, desenvolver aplicações biotecnológicas com vista à obtenção de variedades de plantas
com características melhoradas, mais produtivas, mais tolerantes a condições adversas, resistentes a
herbicidas e pragas; atuar ao nível do diagnóstico de doenças genéticas, desenvolvimento de novas
vacinas e hormonas de crescimento; executar um programa de micropropagação, micorrização e
bacterização de espécies florestais e agrícolas; atuar no teatro da produção integrada, recolhendo,
avaliando e produzindo organismos de interesse para a produção vegetal, incluindo agentes de
biocontrolo e de promoção de crescimento das plantas.
No domínio da Biotecnologia Alimentar, conferem-se competências para, especificamente,
identificar, selecionar e melhorar microrganismos industriais para produção de enzimas, aminoácidos,
agentes anti-microbianos, compostos responsáveis por características organoléticas diferenciadas,
produtos de valor acrescentado, novos produtos alimentares, em particular, no domínio dos alimentos
funcionais; otimizar os processos de produção de fermentos e produtos alimentares fermentados;
dominar os mecanismos de produção de biomassa e metabolitos; otimizar técnicas de conservação e
transformação de alimentos; aplicar técnicas moleculares para autenticação e rastreabilidade de
produtos alimentares.
Na área da Biotecnologia Ambiental, conferem-se competências para identificar e selecionar
microrganismos e plantas intervenientes em processos ambientais específicos; implementar e
monitorizar processos de tratamento biológico de águas residuais, tratamento biológico de resíduos
sólidos, controlo de emissões gasosas mediante a utilização de biofiltros, produção de bioenergia e
técnicas de biorremediação, com vista à redução da poluição de ecossistemas aquáticos e terrestres;
selecionar indicadores biológicos para avaliar o estado dos ecossistemas; desenvolver processos
tecnológicos com vista à obtenção de produtos com menor impacte ambiental.
As competências do Licenciado em Biotecnologia no domínio social incluem a formação
quanto aos princípios e regras éticas e deontológicas e legais relativas ao exercício da profissão,
nomeadamente as ferramentas necessárias para uma adequada resolução dos dilemas e conflitos
éticos, proporcionando o desenvolvimento contínuo de valores e atitudes profissionais que possam
ser classificadas como eticamente corretas no âmbito da prática biotecnológica. Competências na
área da gestão integrarão, igualmente, o perfil do Licenciado em Biotecnologia.
2.1.13. Coerência dos objetivos definidos com a missão e objetivos da instituição
O IPVC é uma instituição pública de ensino superior (ES) que produz, difunde e transfere
conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo da
vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado no
desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço europeu
do ES.
Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de
pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.
Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos, culturais, sociais e
económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as parcerias consideradas
necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação concertada das
comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em particular, autarquias,
serviços e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição.
Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural, servido por
um sistema de direção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os recursos e orientado
para os seus objetivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços organizados que servem,
transversalmente, toda a instituição.
Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que assegura a
formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da capacidade de
empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores, atrativos, suportados
em novas tecnologias e um ambiente académico estimulante. Desenvolve os seus processos
formativos com grande proximidade ao tecido social e económico visando a aproximação dos
estudantes ao seu papel social futuro e à realidade do mundo empresarial e do trabalho.
Neste contexto, os objetivos do curso de licenciatura em Biotecnologia coadunam-se com os
objetivos e missão do IPVC, na medida em que se trata de um projeto de ensino e formação
direcionado para as necessidades dos formandos e as necessidades de todo o tecido social que o
IPVC procura servir, apostando num ensino de excelência, através da implementação e
desenvolvimento de novas ferramentas de trabalho, como sistemas de informação pelo uso de novas
tecnologias e sistemas de gestão de qualidade e da formação avançada, formação contínua e
formação pedagógica quer dos docentes quer dos alunos. O desenho curricular encontra-se centrado
na aprendizagem e no espírito crítico do Aluno, valorizando inovação, investigação, espírito de equipa
e empreendedorismo, estimulando a curiosidade, a capacidade de análise e de síntese, as
perspetivas interdisciplinares, a independência de julgamento, os valores éticos e sociais muito mais
do que a mera aquisição de informação e fornecimento de factos. A conceitualização de leitor ao
longo da vida, numa abordagem de ensino contínuo ao longo da vida, está presente, em grande
relevância, na formação deste profissional.
O Curso de Licenciatura em Biotecnologia é um projeto da ESA-IPVC, em colaboração com
outras instituições públicas e privadas, de aposta num ensino de excelência, acompanhando sempre
a evolução científica, pedagógica e das novas tecnologias, das necessidades dos alunos e sempre
orientado para a sociedade a que serve.
O Meio Social e a Região onde a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima se insere, assim
como a ausência da oferta formativa em Biotecnologia, com cariz profissionalizante e politécnico,
quer nesta área de influência, quer na região transfronteiriça da Galiza, com a qual existe já um
interessante intercâmbio entre Instituições de Ensino Superior, justificaram a criação do Curso de
Licenciatura em Biotecnologia na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
(ESA-IPVC), com início no ano letivo de 2006/2007. A Região Norte apresenta uma extensão de
cerca de 21 278 km2, representando cerca de 3 530 800 habitantes e uma elevada densidade
populacional de 166 habitantes por km2. Compreende, ainda, na sua região de influência áreas
geográficas com população jovem (Ave e Cávado), de perfil caracteristicamente urbano (com elevada
consciência ambiental e preocupação relativamente à segurança alimentar) e, simultaneamente,
regiões de grande dinamismo produtivo (elevada concentração de produção leiteira e hortofrutícola,
produção vitivinícola na região litoral do Entre Douro e Minho, indústrias alimentares) e de importante
património genético (raças autóctones, variedades hortofrutícolas regionais e elevada biodiversidade
florestal).
É ainda de salientar que o funcionamento da licenciatura de biotecnologia na ESA-IPVC serve
de sustentação e reforço técnico-científico a outros projetos educativos desta UO, designadamente
ao nível das licenciaturas em Engenharia agronómica e Engenharia do Ambiente, assim como de
outros tipos de oferta formativa (Cursos de Formação Especializada e de 2º ciclo), oferendo aos
alunos da ESAPL e do IPVC, e profissionais do tecido empresarial da região uma maior possibilidade
de desenhar a formação que mais lhes convém em termos profissionais.
2.1.14. Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos
A apresentação do Ciclo de Estudos, seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais,
assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do IPVC
(www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são dinamizadas
reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no ciclo de estudos para a divulgação dos
objetivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a apresentação dos
objetivos específicos dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta informação também é
disponibilizada através da plataforma de e-learning do IPVC (http://elearning.ipvc.pt).
2.2. Estrutura Curricular
O plano de estudos do curso de licenciatura em Biotecnologia inclui 26 unidades curriculares
(24 obrigatórias e 2 optativas) e um estágio/projeto individual (Quadro 1.2).
As unidades curriculares de opção permitem conferir ao estudante a possibilidade de optar entre
percursos formativos alternativos, segundo as linhas de orientação do Modelo de Bolonha. Assim, o
plano de estudos inclui: i) a unidade curricular de Ciências do Solo no 2º semestre do 1º ano, como
UC optativa, podendo os alunos, em alternativa, optar pela inscrição numa UC das Opções do Grupo
I (Quadro 1.2); ii) a unidade curricular de Tecnologias de Informação Geográfica no 2º semestre do 3º
ano, como UC optativa, podendo os alunos, em alternativa, optar pela inscrição numa UC das
Opções do Grupo II (Quadro 1.2).
2.2.1. Ciclo de estudos estruturado em ramos
Não aplicável
2.2.2. Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau de licenciado
No Quadro 1.1 apresentam-se as áreas científicas e o nº de créditos que devem ser reunidos
para a obtenção do grau ou diploma.
QUADRO 1.1 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma
Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais (1)
Ciências Exatas CE 12 0
Ciências Sociais CS 9 0
Ciências Naturais CN 42 12
Ciências Económicas e Empresariais CEE 0 5
Ciências de Engenharia ENG 18 6
Ciências Agrárias AGR 12 18
Ciências Biotecnológicas CBT 68 0
Ciências Ambientais AMB 0 22
Ciências Alimentares ALI 6 0
Áreas científicas acima descritas 168 12 (1) Número de créditos das áreas científicas optativas, necessários para a obtenção do grau ou diploma.
2.2.3. Plano de Estudos
No Quadro 1.2 apresenta-se o plano de estudos.
1º Semestre curricular
UC Ano/Sem Área
Científica Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS
OBS
Matemática Semestral
CE 162 T: 32; PL: 32; TP: 32; OT: 16 6
Biologia Celular e Molecular Semestral
CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6
Química Semestral
CN 162 T: 16; PL: 48; OT: 16 6
Bioquímica Semestral
CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6
Introdução à Biotecnologia Semestral
CBT 162 T:16; PL:26; OT:16; S:16; O:6 6
2º Semestre curricular
UC Ano/Sem Área
Científica Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Fisiologia Animal e Vegetal Semestral
CN 162 T: 32; PL: 48; OT: 16 6
Genética Clássica e
Molecular Semestral CN 162
T:32; PL:38: OT:16; S: 10 6
Microbiologia Semestral
CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6
Produção Agrícola Semestral
AGR 162 TP:32; TC:24; OT:16; O:8 6
Ciências do Solo Semestral
CN 162 T:32; PL:32; TC:16; OT:16 6 Optativa
(1)
(1) Escolha entre opções do grupo I
3º Semestre curricular
UC Ano/Sem Área
Científica Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Cultura de Tecidos Semestral
CBT 162 T: 16; PL: 43; OT: 16; O: 5 6
Estatística e Delineamento
Experimental Semestral CE 162
PL: 48: TP: 32; OT: 16 6
Tecnologia Enzimática Semestral
CBT 135 T: 16; PL: 48; OT: 16 5
Engenharia Genética Semestral
ENG 189 T:16; PL:64; OT:16; S:8; O:8 7
Economia e Gestão Semestral
CEE 162 T:16; TP:42; OT:16; S:6 6
4º Semestre curricular
UC Ano/Sem Área
Científica Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Biotecnologia Agrícola Semestral
CBT 162 T: 16; PL: 48; OT: 16; O: 16 6
Ecologia Semestral
CN 162 T: 32; PL: 28; 6
Melhoramento e Recursos Semestral AGR 162 T:16; PL:26; OT:16; S:6; O:16 6
Genéticos
Processos de Separação Semestral
ENG 162 T:16; PL:60; OT:16; S:4 6
Modelação de Processos Semestral
ENG 162 T:16; PL:54; OT:16; O:10 6
5º Semestre curricular
UC Ano/Sem Área
Científica Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Projeto Integrado Semestral
CBT 162 PL: 80; OT: 32; 6
Biotecnologia Ambiental Semestral
CBT 324 T:32; PL:98; OT:32; S:4; O:10 12
Biotecnologia Alimentar Semestral
CBT 324 T:32; PL:98; OT:32; S:4; O:10 12
6º Semestre curricular
UC Ano/Sem Área
Científica Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Segurança Alimentar Semestral
ALI 162 T: 32; PL: 32; OT: 16; S: 8 6
Legislação e Bioética Semestral
CS 81 T: 16; TP; 32; OT: 16 3
Tecnologias de Informação
Geográfica Semestral
ENG 162 T: 16; PL: 64; OT: 16 6 Optativa
(2)
Projeto Individual Semestral
CBT 405 15
(2) Escolha entre opções do grupo II
Opções do Grupo I
UC Ano/Sem Área
Científica Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Plantas Ornamentais e
Olericultura Semestral AGR 162 T: 32; PL: 32; OT: 16; O: 16 6
Fruticultura e Viticultura Semestral
AGR 162 T: 32; TC: 48; OT: 16 6
Conservação e Recuperação
Biofísica Semestral AMB 162
T:16; PL:56; OT:16; O:8 6
Tecnologias de Informação
Geográfica Semestral ENG 162 T: 16; PL: 64; OT: 16 6
Optativa
(2)
Opções do Grupo II
UC Ano/Sem Área
Científica Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Planeamento e Análise de
Projeto CEE
Semestral 135
T: 16; PL: 16; TP:32 ; OT:16 5*
Energia e Ambiente AMB Semestral
108 T:16; PL: 27; OT:16; O:5 4*
Proteção Integrada AGR Semestral
162 T: 32; PL: 32; OT: 16; O: 8 6
Ecologia da Paisagem CN Semestral
162 T16; PL:24; OT16; O:24 6
*Obrigatório completar um total de 6 ECTS
2.2.4. Estágios e Períodos de Formação em Serviço
A organização do ciclo de estudos assenta numa lógica de aprendizagem, consolidação e
aplicação de conhecimentos e competências em áreas específicas da biotecnologia, através da
sequência definida para os conteúdos e métodos de ensino-aprendizagem das unidades curriculares
que o constituem. Os primeiros semestres visam conferir uma formação inicial em áreas disciplinares
de base e estruturantes, desenvolvendo e consolidando conhecimentos teóricos e competências
práticas laboratoriais, de pesquisa, análise e comunicação de dados nos domínios da biologia celular
e molecular, microbiologia, cultura de tecidos e engenharia genética, posteriormente aplicados em UC
específicas da biotecnologia agronómica, alimentar e ambiental.
A autonomia técnico-científica dos alunos é reforçada no último ano, através da realização de um
projeto de investigação na UC de Projeto Integrado, desenvolvido maioritariamente sob orientação
tutória, e finalmente pela realização do Estágio e Projeto Individual (15 ECTS). Este tem por objetivos
desenvolver no estudante: i) as suas competências práticas na resolução de problemas e a sua
capacidade e autonomia técnico-científica, traduzida em atividades de investigação, análise,
experimentação, planeamento e execução de projetos; ii) fomentar a sua capacidade de iniciativa e
decisão e, iii) aumentar a sua capacidade de contextualização/adaptação a um espaço e ambiente
profissional.
Inserido no ensino superior politécnico, de natureza eminentemente prática e profissionalizante, este
estágio pode assumir as modalidades: i) Trabalho Experimental, de caráter técnico-científico, onde se
pretende que o estudante desenvolva os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos, ao longo do
curso e os aplique de uma forma sistemática e eficiente ao projeto de estágio; ii) Projeto, no qual se
pretende que o estudante estruture com base nos meios técnicos e económicos disponíveis um
projeto nas suas fases de caraterização, execução e avaliação; ou iii) Estágio Profissionalizante, no
qual se pretende que o estudante seja capaz de: a) relacionar e aplicar os conhecimentos teóricos e
práticos à realidade da atividade de uma empresa ou instituição na sua área de formação; b) integrar
conhecimentos, refletir e desenvolver, com juízo crítico, aplicações da biotecnologia nas suas
diferentes áreas de intervenção; c) propor, elaborar e implementar soluções biotecnológicas,
inovadoras e sustentáveis; d) adquirir, desenvolver e aplicar os conhecimentos na supervisão ou
coordenação das atividades da empresa ou instituição de acolhimento.
A realização do Estágio e Projeto Individual traduz-se, com frequência, em oportunidades para a
realização de atividades extracurriculares indutoras de experiências profissionais futuras, seja ao
nível da conceção, execução, exposição, gestão e avaliação, seja como incentivo à capacidade de
ação-decisão e à autonomia nos processos. Realça-se que têm surgido diversas situações de alunos
estagiários serem convidados para dar continuidade ao trabalho por convite das instituições
acolhedoras, ou passarem a colaboradores efetivos através de concursos a estágio profissional. Os
temas e locais de estágio dos alunos inscritos à UC de Estágio e Projeto Individual em 2011/2012 são
apresentados no Quadro 1.3.
2.2.4.1. Indicação dos locais de estágio
Segundo informação fornecida pela Direção da ESA-IPVC, o documento FOR-05/02 foi
implementado no presente ano letivo (2012/13), pelo que não existe informação disponível neste
formato sobre o ano de 2011/12. A informação descrita no Quadro a seguir apresentado foi recolhida
pela comissão de estágios e faz referência a alunos cujos planos de estágio foram entregues no início
do 2º semestre do ano 2011/12.
Quadro 1.3 – Tema e local de estágio dos alunos inscritos à UC de Estágio e Projeto Individual do
Curso de Licenciatura em Biotecnologia, em 2011/2012
Aluno Tema de Estágio Local de Estágio
Rui Silva
Virginie Pinheiro Estudo comparativo da qualidade microbiológica
de diferentes tipos de amostras de alimentos congeladas e após descongelação
Laboratório de Microbiologia da Silliker Portugal, SA.
Patricia Monte Aplicação da técnica FISH na identificação da
bactéria filamentosa Tipo 0581 em sistemas de lamas ativadas
Centro de Engenharia Biológica, Instituto de Biotecnologia e
Bioengenharia, Universidade do Minho
Carla Tavares
ICBAS - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
Ângela Sousa Avaliação da atividade coagulante de estrato de sementes de Moringa oleífera no tratamento de
águas residuais
Centro de Engenharia Biológica, Instituto de Biotecnologia e
Bioengenharia, Universidade do Minho
Cátia Costa
Avaliação da capacidade adsorvente de sementes de Moringa oleifera no tratamento de
águas residuais
Centro de Engenharia Biológica, Instituto de Biotecnologia e
Bioengenharia, Universidade do Minho
Cristina Gondar
Caracterização das águas residuais resultantes do processo de conservação do peixe e
dimensionamento de um reator anaeróbio Ambisys
Áurea Leonor Cerqueira Gomes
Estación Fitopatolóxica do
Areeiro. Pontevedra, Espanha
Fábia Susana Oliveira
Fernandes
Centro de Engenharia Biológica, Instituto de Biotecnologia e
Bioengenharia, Universidade do Minho
Sara Cristiana Lopes
Peixoto
Centro de Engenharia Biológica, Instituto de Biotecnologia e
Bioengenharia, Universidade do Minho
Diana ESA-IPVC
Número total de instituições acolhedoras Nº total estágios
11
3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade
3.1. Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
A aprovação da criação dos Ciclos de Estudo (CE) é da competência do Presidente, com parecer da
Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP), do Conselho Académico e do Conselho Técnico-
Científico (CTC).O Coordenador de Curso (CC),em colaboração com a Comissão de Curso, elabora o
relatório anual do CE, que é apreciado pela Direção e pelo CP da Escola. Este relatório pode conter
propostas de alteração ou ações de melhoria do CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes.
As propostas de revisão ao plano de estudos são apresentadas pelo CC e submetidas ao CTC, com
parecer da Direção e do CP e validação final do Presidente do IPVC. O CC articula com os
responsáveis das UCs a atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e garante o seu
bom funcionamento. Anualmente, os coordenadores de curso identificam as necessidades de serviço
docente do curso. Com base nessa informação, as áreas científicas, através dos seus grupos
disciplinares, propõem contratação, renovação de contratos e distribuição de serviço docente aos
diretores das UO’s que enviam à respetiva comissão técnico-científica para aprovação em CTC e
homologação pela Presidência.
A Comissão de Curso da Licenciatura em Biotecnologia é constituída pelos seguintes docentes:
- Ana Cristina Pontes de Barros Rodrigues (Coordenadora)
- Ana Isabel Oliveira Faria Ferraz
- Maria Luísa Roldão Marques Moura
- Álvaro Inácio Teixeira Queiroz
Integram ainda a Comissão de Curso o aluno representante do curso de Licenciatura em
Biotecnologia no Conselho Pedagógico, e um aluno eleito pelos seus pares como delegado do curso.
3.2. Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada
de decisão
A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, Conselho
Técnico-Científico, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Comissões de Curso, interação nas
Áreas Científicas e Grupos Disciplinares. Além disso, essa participação é ainda promovida em
reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação do funcionamento do IPVC,
intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como a preparação de materiais
pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências, júris de provas, etc.
A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho
Geral, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, intervenção das Associações e Federação de
Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão
Social.
3.3. Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de
estudos
O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),
certificado desde 2008, organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do ensino
e demais atividades de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado pelo Gabinete de Avaliação e
Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua dos ciclos de estudos e
procura o comprometimento de todos os atores neste processo. O GAQ apoia as Coordenações de
Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação com órgãos e serviços que
intervém nas atividades administrativas, científicas e pedagógicas. Anualmente, é implementado um
Programa de Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e ações corretivas. São elaborados
Relatórios Anuais das UC’s e de Curso que permitem, juntamente com os Relatórios das auditorias,
Relatórios de Auscultação às partes interessadas e com os resultados dos indicadores de
desempenho dos processos relacionados com o ensino e aprendizagem, efetuar uma análise do grau
de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria para o ciclo de estudo.
3.4. Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo
de estudos.
O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação
das partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e
reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições
empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de Ensino elaborado
semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da escola, dos docentes e
das UC’s e do ciclo de estudos no seu todo. É continuamente monitorizada informação relativa a
candidaturas e colocações, caracterização dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade
para o ciclo de estudos, que juntamente com os relatórios resultantes das auditorias internas e dos
processos de auscultação e avaliação da satisfação, são usados para a avaliação periódica do ciclo
de estudos e reportados no Relatório anual de Curso. Com base nos resultados, são definidas ações
de melhoria.
São também elaborados, no final de cada semestre, os relatórios de UC, os quais são posteriormente
analisados pela Comissão de Curso, com o propósito de identificar oportunidades de melhoria no
funcionamento e na concretização dos objetivos de cada UC. Nas reuniões da Comissão de Curso,
realizadas no final de cada semestre, são ainda ouvidos os Alunos membros da Comissão de Curso,
os quais fornecem informações relevantes (recolhidas previamente por consulta aos restantes alunos
do curso) sobre o funcionamento das UC.
3.5. Avaliação das qualificações e das competências dos docentes
O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de
valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de todos.
Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de aprendizagem
contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância da contribuição de cada um;
identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho; aceitação das responsabilidades; avaliar o
seu desempenho, em função de objetivos e metas; estimular o reforço das suas competências,
conhecimentos e experiência e sua partilha; a discussão aberta de problemas e questões relevantes.
O Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC (Despacho
14652/2012 de 13 de novembro), define os mecanismos para a identificação dos objetivos do
desempenho docente para cada período de avaliação, explicitando a visão da instituição, nos seus
diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um quadro de referência claro para a valorização das
atividades dos docentes e estabelece, ainda, as regras para alteração do posicionamento
remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente
do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As medidas para a atualização do corpo docente não
poderão ser vistas, no momento atual, afastadas da obrigação legal das instituições de ensino
superior criarem condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a sua formação
avançada, como condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e
do acesso à carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC, organizado
pela ADISPOR, permitiu um impulso na formação avançada dos docentes do ensino superior
politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação
avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo
docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à participação em
formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência do
Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do Processo de gestão dos
Recursos Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de
Formação, apoia a política de formação da instituição. A instituição assume que a qualidade do
ensino & aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços se baseia nas qualificações e
competências dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da
Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de satisfação dos colaboradores do IPVC. Através
do RJIES e dos Estatutos, todas estas informações são debatidas a nível das direções das UO’s, das
áreas científicas, do Conselho de Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-Científico, Académico e
Pedagógico e das Comissões de Curso.
3.6. Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos
Os relatórios de Curso são analisados em Conselho Pedagógico e são divulgados à
comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em reuniões de docentes e
de estudantes do CE, em particular, pela Comissão de Curso. As ações de melhoria propostas são
submetidas à Direção da Escola e no caso de envolverem modificações ao plano de estudos,
também ao CTC. As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos
responsáveis e prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações
implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade da CC que reporta à Direção e regista
no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias,
acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da
responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e dos
objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da Qualidade
para Revisão do Sistema.
3.7. Outras vias de avaliação/acreditação:
O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de
2009, tendo sido sujeito a uma auditoria pela A3ES em Maio de 2012.
4. Recursos Materiais
4.1. Recursos Materiais – Áreas disponíveis
A Escola Superior Agrária do IPVC tem 7 000 m2 de área coberta: laboratórios de ensino e de
investigação, salas de aulas teóricas e práticas, biblioteca, estruturas de apoio audiovisuais e de
informática (3 salas de computadores), gabinetes, serviços administrativos e académicos e refeitório,
um auditório com meios audiovisuais e de tradução simultânea, uma residência de estudantes e
espaços desportivos. As áreas agrícolas e florestais correspondem a 34 ha. Incluem-se ainda, dois
laboratórios nas áreas das TIG, um de Cartografia Digital e Deteção Remota e outro de SIG com 22
Workstations, plotter, rede e servidor cartográfico e uma listagem extensa de software licenciado e de
dados de base.
A rede informática em fibra ótica facilita as atuais dinâmicas de colaboração ao nível do ensino e
I&DT. Possibilita-se a pesquisa bibliográfica através da página web da Escola, na biblioteca do
conhecimento on-line, que reúne as principais editoras de revistas científicas internacionais.
4.2. Recursos Materiais – Equipamentos
Para além da listagem que consta do Pedido de Acreditação Preliminar de Ciclo de Estudos
em Funcionamento (PAPCEF) foram posteriormente adquiridos pela ESA-IPVC os equipamentos
indicados no Quadro 1.4. A concretização do projeto QREN-ON2-SAIECT-IETIEFE, visando a
aquisição de equipamento e material de laboratório, revelou-se fundamental para melhorar/reforçar a
capacidade letiva e de investigação da ESA-IPVC na área da biotecnologia.
Quadro 1.4. Equipamento adquirido pela ESA-IPVC desde 2010/2011
Tipo de Equipamento Número
Medidor de biogás 1
Câmara de fluxo laminar 1
Liofilizador para temperaturas de -80º C 1
Tinas de electroforese e fontes de alimentação 1
Tinas de Western-blot 1
Torre de Potter 1
Medidor de área foliar 1
Equipamento de mensuração de variáveis ambientais em estábulos 1
Microcentrifugas mini-spin 1
Centrifuga refrigerada 1
Incubadora orbital 1
Refratómetros digitais 2
Viscosímetro 1
Titulador automático 1
Cabines de prova 10
Bomba de vácuo para Liofilizador 1
Eletrobombas 2
Gerador de hidrogénio 99,999% 1
Incubadora com agitação e temperatura controlada 1
Caudalímetro, pequena capacidade 4
Cromatografia líquida de alta resolução (HPLC) 1
Cromatografia gasosa (GC) 1
Bomba peristáltica com regulação de caudal, 4 canais de alimentação
2
Sistema Bioblog para identificação de microrganismos 1
4.3. Recursos financeiros
Os recursos financeiros disponíveis para o ciclo de estudos cumprir os seus objetivos de
forma sustentada no ano de 2012 foi de 1500 euros destinados a visitas de estudo, seminários e
deslocação de oradores convidados, mais 500 euros para aquisição de bibliografia, verbas alocadas
em Centro de Custos gerido e supervisionado por Direção da ESA e Serviços Centrais do IPVC.
O curso de licenciatura em Biotecnologia é financiando através das receitas de propinas e de
dotação orçamental própria. Tais recursos financeiros permitem o pagamento da carga horária ao
corpo docente do IPVC afeto ao curso, assim como o pagamento de despesas com docentes-
convidados, com a realização de visitas de estudo e com os materiais e equipamentos necessários às
aulas laboratoriais e de campo.
5. Parcerias
5.1. Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos
A cooperação e o conhecimento sobre o desenvolvimento estão a constituir uma área de grande
importância para o IPVC. A missão do IPVC, no âmbito do Plano Estratégico 2008-2013, elege a
cooperação como uma “aposta clara” com os países de língua portuguesa. De entre os valores
consagrados na Missão da instituição destacam-se a “Cidadania” e a “Solidariedade”. Um dos eixos
do Plano Estratégico – Relações com a Sociedade e Internacionalização – confere, em sintonia com
as orientações da cooperação internacional, uma particular ênfase ao espaço lusófono, devendo o
IPVC ser um “parceiro atento e ativo em prol do desenvolvimento sustentável, da luta contra a
pobreza e da educação para o desenvolvimento”. É, com este espírito, que se pretende consolidar
uma estratégia para o enraizamento da cooperação para o desenvolvimento no IPVC e nas suas
unidades orgânicas nos próximos anos.
O IPVC, através da Escola Superior Agrária (ESA), tem desenvolvido uma ação proactiva no âmbito
da Associação de Ensino Superior de Ciências Agrárias dos Países de Língua Portuguesa
(ASSESCA-PLP), tendo participado no II Seminário, realizado no estado de Mato Grosso – Brasil, em
Novembro de 2009, e na reunião realizada, em Bragança, em Janeiro de 2010.
Em 25 de Novembro de 2009 foi assinado um Protocolo de Intenções entre o IPVC e a Fundação
Universidade Federal de Mato Grosso, a Universidade Estadual de Mato Grosso e a Secretaria de
Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso. Esse Protocolo tem como objetivo a cooperação
técnica, científica, educacional e cultural entre os participes, visando o desenvolvimento e a execução
conjunta de Programas e Projetos e o intercâmbio em assuntos educacionais, culturais e
tecnológicos.
Com base numa visita de trabalho, realizada por docentes da ESA/IPVC, em 2008, à região do
Huambo – Angola, foi acordada uma proposta de colaboração entre a ESA/IPVC e a ONG ADRA
(Associação para o Desenvolvimento Rural de Angola) para as áreas da produção agropecuária,
segurança alimentar e nutricional e controlo da poluição hídrica. Em Janeiro de 2009, a ESA/IPVC
elaborou uma proposta de Projeto de Desenvolvimento Rural para a região do Huambo com a
participação da ADRA, IPVC, Instituto de Investigação Agronómica de Angola, Faculdade de Ciências
Agrárias da Universidade Agostinho Neto, Instituto Médio Agrário do Huambo, Centro de Fitologia de
Angola e a União de Associações de Camponeses da Caála.
Ao nível da mobilidade de docentes e alunos no âmbito dos países lusófonos, refere-se que a
ESA/IPVC colaborou no 1º mestrado (2007/2009) em Engenharia do Ambiente (ramo de
Geoambiente) da Universidade Agostinho Neto (Angola)/Faculdade de Ciências da Universidade do
Porto. A colaboração baseou-se na lecionação das disciplinas de Remediação de Solos e Estudos de
Caso e na orientação de teses. Mantém-se continuidade da colaboração do IPVC para a 2ª edição do
mesmo mestrado (2013/2015). Tem havido mobilidade de alunos da ESA/IPVC para Cabo Verde, no
âmbito de Estágios de fim de curso, nas áreas da Enfermagem Veterinária e da Agronomia.
No que se refere a parcerias internacionais, no âmbito do programa de mobilidade Erasmus, as
entidades parceiras na área das ciências agrárias e ambientais são:
i) Universidad Politécnica de Valencia (ETSIA);
ii) Universidad de León;
iii) Universidad de Santiago de Compostela;
iv) Universitá Degli Studi della Tuscia;
v) Universitá Degli Studi di Napoli Federico II;
vi) Università Degli Studi Di Teramo;
vii) Wroclaw University of Environmental and Life Sciences..
O IPVC conta com estruturas e medidas de apoio à concretização das parcerias existentes e ao
estabelecimento de novas parcerias, através do Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional
(GMCI) e o Gabinete de Estudos para a Educação e Desenvolvimento (GEED). Os programas de
Cooperação Internacional em que o IPVC participa são: Erasmus Mobilidade, Erasmus Mundus,
Erasmus Intensive Language Courses (EILC), Leonard da Vinci e Comenius.
Existem ainda parcerias internacionais no âmbito de projetos, com ligação ao ciclo de estudos, entre
as quais se destacam as seguintes:
- BIOEMPRENDE: Desarollo Transfronterizo de Empresas Biotecnológicas, Galicia - Portugal
POCTEP [2008-2011] em parceria com Fundação Universidade de Vigo, BIC Galicia, EOSA
Consultores, entre outros;
- BIO_SOS: Biodiversity Multiresource Monitoring System: from Space to species: FP7-SPA-2010-1-
263435
- EcoSensing (Indicators, methods, and protocols for reporting and monitoring the condition of
biodiversity and ecosystems in changing rural landscapes):PTDC/AGR-AAM/104819/2008
- BIODIV_GNP (Biodiversidad vegetal amenazada Galicia-Norte de Portugal: conocer, gestionar e
implicar): POCTEP nº 0479_BIODIV_GNP_1_E
- SIAC – I&ES, Inovação e Empreendedorismo Sustentado, em parceria com Escuela de Negocios
Caixanova – Vigo e BioValley do Alto Reno (Estudo de benchmarking clusterial na área da
Biotecnologia, envolvendo visita de docente do curso ao BioValley do Alto Reno, em Estrasburgo);
- TECNOMED: redes e ações de novas tecnologias na floresta mediterrânica; SUDOE Interrreg III-B;
SO2/4.1/E23
- EBONE (European Biodiversity Observation Network): ENV-CT-2008-212322;
- IND_CHANGE - Ferramentas de modelação baseadas em indicadores para prever alterações na
paisagem e promover a aplicação da investigação sócio-ecológica na gestão adaptativa do território:
PTDC/AAG-MAA/4539/2012
A ESA-IPVC tem ainda parcerias com várias entidades nacionais, com ligação ao curso de
Biotecnologia, que têm vindo a colaborar no âmbito da UC de Estágio e Projeto Individual, em
Jornadas e Seminários, na realização de visitas de estudo no âmbito de várias UC do curso, em
projetos de investigação, entre outras atividades. O conjunto dessas entidades inclui:
i) Águas do Noroeste;
ii) Lipor;
iii) Gintegral;
iv) Leal & Soares, Lda.,
v) Plantit – Hortas Ecológicas;
vi) Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho – Instituto de
Biotecnologia e Bioengenharia;
vii) LEPAE – Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente e Energia da
Universidade do Porto;
viii) CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade – Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto;
ix) BIC Minho - Oficina da Inovação do Minho
x) Instituto Empresarial do Minho
xi) Ambisys
xii) Europac Kraft Viana
xiii) CVR - Centro de Valorização de Resíduos
xiv) WeDoTech
xv) Simbiente – Engenharia e Gestão Ambiental, Lda.;
xvi) Laticínios das Marinhas;
xvii) UNICER, SA;
xviii) CenTI
xix) Direção Regional de Agricultura de Entre‐Douro‐e‐Minho;
xx) Direção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território Norte;
xxi) Associações Regionais de Desenvolvimento do Vale do Lima (ADRIL) e do Vale do
Minho (ADRIMINHO);
xxii) Associação dos Criadores de Bovinos da Raça Barrosã (AMIBA);
xxiii) Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota (APACRA);
xxiv) CPC – Castro, Pinto & Costa, Lda
xxv) entre outras.
5.2. Promoção da cooperação interinstitucional
O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projetos I&D, com apoio da
OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e para cooperação em projetos de
ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A identificação de oportunidades para
estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode ser desencadeado pelos
órgãos dirigentes do IPVC e das Escolas, por Coordenadores de Curso, Áreas Científicas, Docentes,
Investigadores ou por qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados
pelos preponentes ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O
estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais entre
instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de acordos com
Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.
5.3. Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas
O relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público, e com
outras entidades, incluindo instituições da região que lecionam ciclos de estudos similares, decorre do
relacionamento dos docentes e alunos do curso com entidades externas, tais como empresas do
sector público e privado, associações, cooperativas, outras instituições de ensino superior, centros de
investigação, entidades da administração pública central, regional, local, sobretudo no âmbito da UC
de Estágio e Projeto Individual e na organização de várias atividades curriculares e extra-curriculares
como visitas de estudo, o envolvimento dos estudantes na elaboração de trabalhos curriculares em
articulação com as entidades externas, o desenvolvimento de trabalhos de estágio, a organização de
Seminários, Jornadas, Workshops, entre outras iniciativas de natureza técnico-científica.
É ainda de referir a colaboração entre o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), o Instituto Politécnico
do Porto (IPP) e o Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), que integram com o IPVC a
Associação de Politécnicos do Norte (APNOR), assim como a recente criação do CIMOipvc integrado
no CIMO – Centro de Investigação de Montanha, do IPB.
No âmbito deste curso, o IPVC conta também com várias parcerias de instituições da região que
lecionam ciclos de estudos similares, o que é evidenciado por estágios de alunos realizados no
Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho – Instituto de Biotecnologia e
Bioengenharia, a participação de docentes da ESA-IPVC em júris de provas de Mestrado da UM,
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FC-UP) e na Universidade de Trás os Montes e
Alto Douro (UTAD) e na orientação e co-orientação de dissertações; verifica-se ainda a integração de
docentes do Departamento de Engenharia Biológica da UM, da UTAD e da FC-UP no corpo docente
de Mestrados da ESA-IPVC.
O relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas é também evidenciado pela realização
do workshop “Empreendedorismo em Biotecnologia: desafios e oportunidades”, a 14 de Dezembro
de 2011, com o objetivo de apresentar/divulgar os resultados do projeto Bioemprende. O projecto
Bioemprende – Recursos para o desenvolvimento transfronteiriço de empresas biotecnológicas
(www.bioemprende.eu), integrado no Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal
2007/2013 (POCTEP - 006-BIOMPRENDE-1-E), financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento
Regional (FEDER), tem como objetivo promover a cooperação entre os agentes envolvidos no sector da
Biotecnologia da Euro-região Galiza - Norte de Portugal e fornecer recursos para identificar oportunidades
de negócio, melhorar a aptidão dos bioempreendedores, aumentar a competitividade das empresas
através da biotecnologia e gerar sinergias resultantes da construção de uma rede de empresas
biotecnológicas. Neste contexto, o workshop “Empreendedorismo em Biotecnologia – Desafios e
Oportunidades” dirigido a atuais e futuros empreendedores, alunos de cursos de Licenciatura e Mestrado,
investigadores, docentes, empresários, técnicos de empresas e responsáveis técnicos da administração e de
associações locais e regionais, teve os seguintes objetivos específicos:
i. Identificar os principais agentes do sector biotecnológico na Euro-Região Galiza – Norte de Portugal e
promover o estabelecimento de parcerias e de plataformas colaborativas;
ii. Dar a conhecer um conjunto de instrumentos, desenvolvidos no âmbito do projecto Bioemprende,
realçando as suas potencialidades no apoio ao empreendedorismo em Biotecnologia;
iii. Demonstrar a importância da biotecnologia para a inovação dos processos e a criação de novas
empresas ou implementação de novas linhas de negócio em empresas já existentes;
iv. Promover a região Galiza – Norte de Portugal como uma bio-região.
Este Workshop incluiu um conjunto de apresentações que evidenciaram a relevância dos instrumentos
desenvolvidos no âmbito do projeto Bioemprende e as suas potencialidades no apoio, quer à criação de
empresas de base biotecnológica, quer ao estabelecimento de redes colaborativas e plataformas tecnológicas
que visem a consolidação desses mesmos projetos empresariais:
Programa do Workshop
14:30h Sessão de abertura do workshop
14:50h
15:10h
15:30h
15:50h
16:10h
Diagnóstico do Sector Biotecnológico: a importância das redes colaborativas e plataformas
tecnológicas
Ana Cristina Rodrigues (ESA-IPVC, Coordenadora da Licenciatura em Biotecnologia)
O Observatório do Bioemprende
Ana Giráldez (BIC Galicia) e Lourenço Ribeiro (IEMinho – Instituto Empresarial do Minho)
O Geoportal do Bioemprende
Joaquim Mamede Alonso (ESA-IPVC, Responsável Centro SIG da ESA-IPVC)
Contributo das incubadoras para o desenvolvimento do projeto empresarial: O caso da
Plantit – Hortas e Jardins Ecológicos
Susana Caseiro (Sócia-gerente da Plantit)
Oportunidades para o Desenvolvimento de Negócios Biotecnológicos no Sector dos Vinhos
16:30h
João Cabral Almeida (Enólogo)
Encerramento do workshop com prova de vinhos documentada
Os alunos da Licenciatura em Biotecnologia relacionam-se com o tecido empresarial, o setor público
e outras entidades no âmbito das suas atividades também através de visitas de estudo e trabalhos de
que são exemplo:
- 1 visita de estudo no âmbito UC de Biotecnologia ambiental, à ETAR de Ponte de Lima –
AdNoroeste;
- 3 visitas de estudo no âmbito da UC de Ecologia: a) Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e S.
Pedro d´Arcos (Ponte de Lima), b) Paisagem Protegida de Corno de Bico (Paredes de Coura) e c)
Parque Natural do Litoral Norte (Esposende);
- 2 visitas de estudo, no âmbito da UC de Melhoramento e Recursos Genéticos, à Federação das
Raças Autóctones (S. Torcato) - Centro de Recolha de Sémen (Guimarães) (S. Torcato –
Guimarães); b) Banco de Germoplasma (Braga)
- 1 visita de estudo, integrada na UC de Biotecnologia Agrícola, à empresa de produção e
comercialização de cogumelos Sousacamp, unidade de vila Flor;
- 3 visitas de estudo realizadas no âmbito da UC de Biotecnologia alimentar: a) Laticínios das
Marinhas; b) UNICER, SA. E c) Proenol.
O relacionamento com as entidades externas é ainda evidenciado pelas parcerias que envolvem
docentes da ESA-IPVC em projetos de I&DT com outras instituições nacionais, dos quais se podem
destacar:
- BIOEMPRENDE: Desarollo Transfronterizo de Empresas Biotecnológicas, Galicia - Portugal
POCTEP [2008-2011] em parceria com Fundação Universidade de Vigo, BIC Galicia, EOSA
Consultores, BIC Minho - Oficina da Inovação do Minho e o Instituto Empresarial do Minho (IEMinho);
- Projecto “A agro-ecologia e a conservação da biodiversidade em paisagens rurais de elevado valor
natural no concelho de Melgaço”. IPVC e CIBIO. Medida: Gestão Activa de Espaços Protegidos e
Classificados do PO-NOR
- SIMBionN – Sistema de Informação e Monitorização de Biodiversidade do Norte de Portugal, O 3-2-
14-1-1192 [2009-2010]
- Projecto CEI_13584: Compostagem de espécies infestantes, no âmbito do Sistema de Incentivos à
I&DT, integrado no Programa Operacional Temático Factores de Competitividade/ Pólo de
Competitividade e Tecnologia das Indústrias de Base Florestal, apoiado pelo FEDER no âmbito do
Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013, promovido pela Leal & Soares SA com a co-
promoção do IPVC e da Universidade de Coimbra, 2010-2012.
- Projeto SIAC – I&ES, Inovação e Empreendedorismo Sustentado, em parceria com Escuela de
Negocios Caixanova – Vigo, Expoente - Serviços de Economia e Gestão, S.A e BioValley do Alto
Reno (Estudo de benchmarking clusterial na área da Biotecnologia, envolvendo visita de docente do
curso ao BioValley do Alto Reno, em Estrasburgo; identificação e caracterização de casos de
empreendedorismo em biotecnologia, a nível nacional: Simbiente – Engenharia e Gestão Ambiental,
Lda; CPC – Castro, Pinto & Costa, Lda; Biotempo – Consultoria em Biotecnologia, Lda; INNO –
Laboratório Veterinário; Anselmo Mendes Vinhos, Lda.);
- PRODER – Promoção do conhecimento e desenvolvimento de competências (Frutech)
No âmbito da UC de Introdução à Biotecnologia, do 1º semestre do 1º ano, os alunos participaram no
Congresso Nacional MicroBiotec’11 e no Workshop “Empreendedorismo em Biotecnologia: desafios e
oportunidades”, onde foram apresentados os resultados do projeto Bioemprende. No âmbito da UC
de Fisiologia Animal e Vegetal, também do 1º ano do curso, os alunos participaram no Congresso
Internacional de Valorização de Produtos Tradicionais. Estas iniciativas contribuíram para a
integração dos alunos em atividades de investigação e inovação, logo desde o 1º ano do curso e para
promover o contacto/relacionamento com as entidades externas.
Destaca-se ainda a participação de alunos do curso em congressos com apresentações em poster
e/ou comunicações resultantes de trabalhos desenvolvidos no âmbito de UCs do curso,
designadamente na UC de Estágio e Projeto Individual, ou enquadrados em projetos de investigação
e/ou prestação de serviços:
i) Barros, A., Silva, C., Cardoso, A. P. e Rodrigues, A. C. (2011). Dyeing of wool
using an enzymatic system. In: MicroBiotec’11, 1 – 3 de Dezembro 2011, Braga,
Portugal.
ii) Castro, A. M., Ferraz, A. I, Carvalho, J. Castro, F. (2011). Removal of copper (II),
chloride and methylene blue using eggshell residues as low-cost biosorbent. In:
MicroBiotec’11, 1 – 3 de Dezembro 2011, Braga, Portugal;
iii) A. C. Rodrigues, A. Ferraz, R. Macho and J. M. Alonso (2012). Assessment of the Pollution Loads
of Dairy Farming Wastewaters in the Northwest Region of Portugal. In: Congresso Internacional
EcoSTP – Ecotechnologies for wastewater treatment, da International Water Association, Santiago de
Compostela, 25 – 27 de Junho.
No quadro 5.1 descrevem-se as ações de divulgação da oferta formativa da ESA/IPVC em 2011/201.
Destaca-se que no dia Aberto da escola participaram cerca de 120 alunos. No âmbito das escolas
profissionais agrícolas foram visitadas as de S. Tirso, Marco de Canaveses, Fermil de Basto, Casa
Escola Campo Verde- Vila do Conde, Vagos e Ponte de Lima.
Quadro 5.1 - Ações de divulgação da oferta formativa da ESA-IPVC em 2011/2012
DESCRIÇÃO DA ACÇÃO RECURSOS
NECESSÁRIOS RESPONSÁVEL DATAS PARTICIPANTES
Participação na Feira das Profissões, Colégio D. Dinis
(Porto) Material
divulgação
Ana Cristina Rodrigues, Ana Isabel Ferraz
16 de Fevereiro
Gabinete de Promoção e Imagem; Docentes da ESA
Participação na Feira das Profissões, Escola
Secundária D. Afonso Sanches (Vila do Conde)
Material divulgação
Ana Cristina Rodrigues, Ana Isabel Ferraz
24 Fevereiro de 2012
Gabinete de Promoção e Imagem; Docentes da ESA
Participação na Feira das Profissões, Escola
Secundária D. Maria (Braga)
Material divulgação
Ana Cristina Rodrigues, Joaquim
Alonso
20 Março de 2012
Gabinete de Promoção e Imagem; Docentes da ESA
Participação na Feira da Trofa
Material divulgação
Jorge Agostinho e Sandra Silva
4 a 6 Março
Gabinete de Promoção e Imagem; Alunos e Docentes da ESA
Participação no evento de divulgação e esclarecimento
de oferta formativa no Ensino Sup. (Escola
Secundária de Melgaço)
Susana Mendes e Joaquim Alonso
19 Março Gabinete de Promoção e Imagem;
Docentes da ESA
Visita de alunos do Colégio D. Diogo de Sousa, Braga
Jorge Agostinho,
Coordenadores de Curso
23 Março Coordenadores/Comissões de
Curso; Presidente do CP; Alunos; Direção da ESA-IPVC
Participação na Feira Agro, Braga
Stand Novo Material de divulgação
Jorge Agostinho e Sandra Silva
31/Março a 3/Abril
Gabinete de Promoção e Imagem; Alunos e Docentes da ESA
Participação na I Mostra do IPVC
1 Stand por curso de licenciatura
16 e 17 de
Maio Gabinete de Promoção e Imagem;
Alunos e Docentes da ESA
Festa do Vinho Verde, Ponte de Lima; Concurso de VV – Organizado ESA/IPVC
Stand Jorge Agostinho
Ana Paula Susana Mendes
14 Junho Alunos, Funcionários e Docentes da
ESA
Dia Aberto Material
divulgação
Pedro Araújo, Sandra Silva e Associação de
Estudantes
4 Maio
- EPAMAC (CET Cuidados Veterinários, CET GATER, Produção Agrícola e Turismo - Escola D. Afonso Henriques - Vila das Aves
Spots Publicitários nas rádios locais
Jorge Agostinho e
Sandra Silva 20/Junho a
20/Julho Ondas do Lima, Antena Minho, Onda
Viva, 93.5 e Alto Minho
Visitas Escolas Profissionais Agrícolas
Brochuras e brindes
Jorge Agostinho Maio/ Junho
Jorge Agostinho e Sandra Silva
Comemoração do Ano Internacional da Floresta
Brochuras e Brindes
Jorge Agostinho 3 de Junho ECOESA e Associação de
Estudantes
6. Pessoal Docente e Não Docente
6.1. Pessoal Docente
6.1.1. Distribuição de Serviço Docente
Docente Grau
Académico Categoria Área Científica
Regime Tempo (%)
UC Lecionadas no Curso
Álvaro Inácio Teixeira Queiroz
Mestre Professor Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100% Estatística e Delineamento Exper.
Biologia Celular e Molecular
Ana Cristina Rodrigues
Doutor Professor Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100% Modelação de Processos Biotecnologia Ambiental
Projeto Integrado
Ana Isabel Ferraz Doutor Professor Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100% Introdução à Biotecnologia
Processos de Separação Projeto Integrado
Ana Paula Vale Mestre Professor Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100% Biologia Celular e Molecular
Segurança Alimentar
Ana Sofia Rodrigues
Doutor Equiparada a Assistente do
2º Triénio
Ciências da Vida e da Terra
35% Introdução à Biotecnologia
Produção Agrícola
António Maria Ferreira Cardoso
Doutor Professor Adjunto
Educação e Ciências Sociais
100% Legislação e Bioética
Cláudio A. Paredes
Mestre Equiparado a Assistente do
2º Triénio
Ciências da Vida e da Terra
100% Tecnol. Infor. Geográfica
Fernando Jorge Simões Nunes
Doutor Professor Adjunto
Ciências Económicas e Empresariais
100% Economia e Gestão
Isabel de Maria Cardoso Mourão
Doutor Professora
Coordenadora Ciências da Vida e
da Terra 100% Ecologia
Isabel Maria Afonso Paula
Doutor Assistente do
2º Triénio Ciências da Vida e
da Terra 100%
Tecnologia Enzimática Biotecnologia Alimentar
Segurança Alimentar Projeto Integrado
Joana Lopes Nogueira Santos
Mestre Equiparada a Assistente do
2º Triénio
Educação e Ciências Sociais
100% Estatística e Delineam. Exp
Joaquim Mamede Alonso
Mestre Equiparado a
Professor Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100% Tecnol. Infor. Geográfica
Joaquim Orlando Lima Cerqueira
Mestre Equiparado a Assistente do
2º Triénio
Ciências da Vida e da Terra
100% Produção Agrícola
Fisiologia Animal e Vegetal
José Carlos Medeira Santos
Doutor Professor Adjunto
Ciências Económicas e Empresariais
100% Economia e Gestão
José Manuel Gonçalves Pires
Mestre Professor Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100% Produção Agrícola
José Pedro Pinto Araújo
Doutor Professor Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100% Projeto Integrado
José Raul Oliveira Rodrigues
Doutor Professor Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100% Ciências do Solo
Produção Agrícola
Docente Grau
Académico Categoria Área Científica
Regime Tempo (%)
UC Lecionadas no Curso
Juan Javier Castillo Sanchez
Doutor Professor Adjunto
Ciências Exatas 100% Química
Introdução à Biotecnologia
Júlio César Oliveira Lopes
Mestre Equiparado a
Professor Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100% Bioquímica
Engenharia Genética Projeto Integrado
Luís Miguel Mesquita de Brito
Doutor Professor
Coordenador Ciências da Vida e
da Terra 100%
Estatística e Del. Exper. Fisiologia Animal e Vegetal
Ciências do Solo Biotecnologia Ambiental
Projeto Integrado
Maria Laura Costa Soares
Mestre Equiparada a Assistente do
2º Triénio
Ciências da Vida e da Terra
100% Bioquímica
Produção Agrícola
Maria Luísa Marques Moura
Doutor Professora
Adjunta Ciências da Vida e
da Terra 100%
Microbiologia Biotecnologia Agrícola
Sandra Cristina Gonçalves Silva
Mestre Equiparada a Assistente do
2º Triénio Ciências Exatas 100% Matemática
Susana Miguel Mendes Moura
Mestre Equiparada a Assistente do
2º Triénio
Ciências da Vida e da Terra
100% Biologia Celular e Molecular
Cultura de Tecidos Ciências do Solo
Teresa Cristina Madureira
Mestre Equiparada a Assistente do
2º Triénio
Ciências Económicas e Empresariais
100% Matemática
Alexandrina Lima Rodrigues
Doutor Assistente Convidada
50% Química a)
Sofia Isabel Vieira de Sousa
Doutor Assistente Convidada
50% Física b)
Joana Gabriela Laranjeira da Silva
Doutor Assistente Convidada
50% Microbiologia c)
Notas: (a) De 10/01/2012 a 09/11/2012, em substituição do docente Javier Javier Castillo Sanchez
que se encontrava em situação de faltas por doença; (b) De 01/03/2012 a 31/08/2012, em
substituição do docente Javier Javier Castillo Sanchez que se encontrava em situação de faltas por
doença; (c) De 01/04/2012 a 30/09/2012, em substituição do docente Maria Luísa Roldão Marques de
Moura que se encontrava em situação de faltas por doença.
6.1.2. Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral
24.
6.1.3. Percentagem de docentes do ciclo de estudos a tempo integral:
85,7 % (dos 4 docentes a tempo parcial, 3 lecionaram parte das UC por motivos de faltas por
doença dos docentes contratados a 100%)
6.1.4. Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos.
24.
6.1.5. Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por um período superior a três anos
85,7%.
6.1.6. Número de docentes em tempo integral com grau de doutor
12.
6.1.7. Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor
50,0%.
6.1.8. Número de docentes em tempo integral com o título de especialista
0.
6.1.9. Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista
0%.
6.1.10. Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano
12.
6.1.11. Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano
50,0 % (considerando os docentes em tempo integral); 48,0 % (considerando o nº total de
docentes).
6.1.12. Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre (pré-Bolonha)
12.
6.1.13. Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre (pré-Bolonha)
50,0 % (considerando os docentes em tempo integral); 48,0 % (considerando o nº total de
docentes).
6.2. Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos
6.2.1. Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de estudos.
A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal,
com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de Serviços
Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços Técnicos,
Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gabinete Comunicação e Imagem,
Gabinete Mobilidade e Cooperação Internacional, Gabinete Avaliação e Qualidade e a OTIC.
O pessoal não docente da ESA-IPVC apoia todos os cursos através dos serviços de apoio que realiza
nomeadamente no Balcão Único, Serviços Académicos, Serviços de Informática, Serviços de
Laboratório, Biblioteca, Serviços de Manutenção e Conservação e outros serviços. O Quadro 6.2
apresenta uma listagem do pessoal não docente afeto ao ciclo de estudos.
Os Serviços Agrários são realizados por empresa em regime de prestação de serviços, sendo
a organização e gestão dos trabalhos coordenados pelo Bacharel José Fernando Monteiro Durão.
Quadro 6.2 – Pessoal não docente afeto à lecionação do curso de Licenciatura em Biotecnologia
Nome Categoria Habilitações Académicas
Adelino Tito Vieira Barros de Morais Assistente Técnico Licenciado
Alberto Gonçalves Mesquita Assistente Técnico Mestre
Ana Maria Silva Ferreira Correia Assistente Operacional 12º ano de escolaridade
Corina Ferreira Soares Assistente Operacional 6º ano de escolaridade
José Fernando Monteiro Durão Técnico Superior Bacharelato
Luís Armando Soares Morais Técnico de Informática Curso complementar do ensino secundário
Manuel Pereira da Rocha Barros Técnico Superior Licenciado
Maria da Conceição Barbosa Reis Velho Assistente Operacional 9º ano de escolaridade
Maria da Conceição Ferreira Marinho Assistente Técnica 12º ano de escolaridade
Maria da Rocha Gonçalves Técnica Superior Bacharelato
Maria de Fátima de Sousa R. Esteves Técnica Superior Bacharelato
Maria Helena G. Ferreira Carvalhosa Assistente Operacional 9º ano de escolaridade
Maria Ofélia Lima de Brito Técnica de Informática 12º ano de escolaridade
Maria Pereira Peixoto Assistente Operacional 4º ano de escolaridade
Maria Rosalina Peixoto Barbosa Lopes Assistente Operacional 12º ano de escolaridade
Rosália Maria Marinho Pinheiro Lacerda Assistente Técnica 12º ano de escolaridade
Sara da Costa Brito Assistente Operacional 4º ano de escolaridade
Virgílio Miguel Marques Peixoto Técnico Superior Licenciado
6.2.2. Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos
A qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos está descrita em
quadro do ponto anterior. Neste ano letivo o pessoal não docente não notificou a frequência de
cursos de formação avançada ou contínua.
6.2.3. Avaliação do desempenho
A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo de
avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na
responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o
avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é efetuada
através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre através de
preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida em reunião entre
o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da Comissão Paritária para a
Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC, com o conhecimento do
Avaliado.
7. Estudantes
7.1. Caracterização dos Estudantes
7.1.1. Caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos: género, idade, região de proveniência e origem socioeconómica
No ano de 2011/2012, encontravam-se inscritos no curso de Biotecnologia, 71 alunos, ou seja, cerca
de 17,5 % do número total de alunos inscritos nos cursos de 1º Ciclo da Escola Superior Agrária do
IPVC (405 alunos), mantendo-se idêntico ao de 2010/2011. A distribuição de alunos pelos 3 anos do
ciclo de estudos é equilibrada, conforme se verifica pelos dados do Quadro 7.1.
Em 2011/2012, o curso de Biotecnologia foi maioritariamente frequentado por alunos do género
feminino (Quadro 7.2), à semelhança do que se verificou também no ano anterior. Relativamente à
faixa etária, predominam alunos entre os 20 e os 23 anos, representando cerca de 62 % dos alunos
inscritos no curso, tendo 90 % dos alunos inscritos no curso até 23 anos, uma idade que pode ser
considerada típica para alunos do 1º ciclo de estudos.
A frequência no curso de 10 % de alunos com 24 ou mais anos de idade pode justificar-se pelo
ingresso de alunos via candidaturas especiais, nomeadamente pelo concurso especial para maiores
de 23 anos e detentores de diplomas de Cursos de Especialização Tecnológica, mas também casos
de reingresso e mudança e transferência de curso. A população de alunos Trabalhadores Estudantes
(TE) tem vindo a ser, historicamente, baixa, na ordem dos 5 % (dados de 2010/2011), podendo estar
associada a alunos de faixas etárias mais elevadas.
Quadro 7.1 – Distribuição de alunos pelos anos curriculares
Ano Curricular N.º Alunos
1º 23
2º 20
3º 28
Total 71
Quadro 7.2 – Alunos inscritos: distribuição por idade e género
Género %
Masculino 18
Feminino 82
Idade %
Até 20 anos 28
20-23 anos 62
24-27 anos 3
28 e mais anos 7
Considerando a região de proveniência dos alunos do ciclo de estudos, verifica-se que a quase
totalidade provém da região Norte (Quadro 7.3), sendo desta forma notória a atratividade regional da
licenciatura em Biotecnologia da ESA-IPVC. Para este facto devem contribuir as diversas ações de
divulgação que o IPVC e a ESA-IPVC desenvolveram, sendo que estas decorrem com maior
incidência nesta região do país (Quadro 5.1).
Quadro 7.3 – Caracterização dos estudantes por origem
Região %
Norte 94
Centro 6
Lisboa 0
Alentejo 0
Algarve 0
Ilhas 0
Relativamente à origem sócio-cultural dos alunos desta licenciatura verifica-se que a maioria provém
de famílias com escolaridade até ao nível básico 3 (71 %), sendo reduzida a percentagem de alunos
com pais diplomados do ensino superior (apenas 4%). A maioria dos alunos tem os pais empregados
(Quadro 7.4).
Quadro 7.4 – Caraterização dos Estudantes por origem socio-cultural
Escolaridade dos Pais %
Superior 4
Secundário 26
Básico 3 25
Básico 2 30
Básico 1 16
Situação Profissional dos
Pais %
Empregados 70
Desempregados 5
Outros 25
7.1.2. Procura do ciclo de estudos
A caracterização dos alunos que ingressaram em 2011/2012, representada no Quadro 7.5, considera
o número de vagas disponibilizadas e o número candidatos e de alunos colocados na 1ª fase, assim
como as notas de entrada, nos anos letivos de 2008/2009, 2009/10, 2010/11 e 2011/2012.
De acordo com os dados apresentados no Quadro 7.5, verifica-se que, dos 4 anos letivos em análise,
o ano de 2011/2012 foi o que registou o menor nº de candidatos na 1ª fase do CNAES. Atendendo
ao nº total de vagas disponíveis, verifica-se que nos cursos de área científica igual ou afim tem vindo
a diminuir desde 2009. No entanto, o nº total de vagas disponíveis no ensino superior apresentou
uma tendência inversa, o que pode justificar a menor procura pela dispersão dos candidatos pelas
novas ofertas formativas.
Quadro 7.5 – Número de vagas, candidatos e alunos colocados no Curso de Licenciatura em
Engenharia do Ambiente: 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior de 2009/10 a
2011/12.
2008/2009 2009/10 2010/11 2011/12
Nº de vagas 24 24 24 24
Candidatos 117 85 109 74
Candidatos 1.ª Opção 15 8 9 4
Colocados 24 23 24 16
Colocados 1.ª opção 12 8 8 4
Nota de Candidatura do Último Colocado
pelo Contingente Geral
137,0 113,6 115,2 114,2
Nota de média de Entrada 137,2 131,4 128 131,6
De facto, segundo a lista de vagas para o ensino superior universitário e politécnico divulgada pelo
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em 2010/2011 abriram 53410 vagas, o que
representa um aumento de 2058 vagas em relação ao ano anterior, evidenciando a tendência
crescente de oferta no Ensino Superior. No entanto, uma análise mais detalhada permite concluir
que, no caso de cursos de Licenciatura/1º Ciclo (L1) e Mestrado Integrado (MI) em Biotecnologia e
áreas afins (Bioengenharia/Engenharia Biológica/Engenharia Química e Biológica/Engenharia
Biotecnológica), o número de vagas manteve-se igual, diminuindo, até, ligeiramente, nalguns casos,
relativamente ao ano 2010/2011. A mesma tendência foi já registada no ano letivo anterior. Sendo
também tradicional a procura dos estudantes ser maior para o sistema de ensino universitário,
justifica-se neste cenário uma menor procura no ensino politécnico em ofertas formativas disponíveis
também nas universidades, onde em particular na área da Biotecnologia/Engenharia Biológica
predomina a oferta de cursos de mestrado integrado, inexistente no ensino superior politécnico.
Neste contexto, observou-se, de acordo com os dados apresentados no Quadro 7.5, uma diminuição
do nº de candidatos ao curso de Licenciatura em Biotecnologia da Escola Superior Agrária de Ponte
de Lima – Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESAPL – IPVC), na 1ª fase do CNAES de
2011/12, relativamente ao ano lectivo anterior. De facto, segundo os dados publicados pela Direcção-
Geral do Ensino Superior, no ano de 2011, a Licenciatura em Biotecnologia da ESAPL - IPVC
registou 74 candidatos na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES).
Este valor representa, relativamente ao ano de 2010 (109 candidatos), uma diminuição de cerca de
30 % no nº de candidatos na 1ª fase do CNAES.
Em 2011/2012 o curso preencheu 16 das 24 vagas disponíveis na 1ª fase do CNAES, correspondente
a uma taxa de ocupação relativa de 67 %, preenchendo 83 % das vagas nas restantes fases do
concurso geral de acesso ao ensino superior e nos concursos para alunos com diploma de
especialização tecnológica e para os candidatos maiores de 23 anos. Salienta-se ainda que todos os
candidatos com 1ª opção para o curso de Biotecnologia foram de facto colocados.
No que respeita à classificação dos alunos colocados, constata-se uma ligeira diminuição da nota de
candidatura do último colocado pelo contingente geral (114,2 em 2011/12 e 115,2 em 2010/11) mas,
por outro lado, um aumento da nota média de entrada, de 128 para 131,6.
Nesta análise, importa ainda referir que a aprovação do curso de 2º ciclo na área da Biotecnologia
(proposto para avaliação pela A3ES durante o ano letivo de 2011/2012) revelar-se-á fundamental
para aumentar a atratividade no IPVC por percursos formativos nesta área, oferecendo a
possibilidade de continuidade dos estudos neste domínio, assim como o reforço do número e
qualidade dos recursos humanos e materiais nesta área de ensino. Não obstante, os dados
apresentados justificam a definição de soluções que visem uma maior divulgação e procura junto de
públicos escolares e aceitação junto dos futuros e potenciais empregadores em simultâneo a
adequações internas com vista ao reforço das dinâmicas positivas e ganhos de eficácia e eficiência.
7.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem
7.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.
Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes,
estando definido um horário de atendimento para o efeito. O Conselho Pedagógico da Escola e o
Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão representados e que
permitem discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor
providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional
que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade internacional.
O curso apresenta uma matriz de ensino-aprendizagem progressivamente focada em competências
profissionais sem perder a possibilidade de definição de percursos individuais. Este desiderato
obtém-se, seja pela possibilidade de realização de unidades curriculares opcionais, pelo envolvimento
em atividades (extra)curriculares específicas, internas e/ou externas, seja ainda pela realização das
atividades inerentes ao trabalho final de curso. Neste nível, convém sublinhar: i) o papel da
coordenação/comissão de curso na orientação/informação relativamente às UC de opção; ii) o papel
dos responsáveis por UCs na coordenação da UC e dos restantes docentes envolvidos, com vista ao
cumprimento dos objetivos propostos no plano de UC, assim como na informação relativa a aspetos a
melhorar, incluindo a revisão/adequação dos conteúdos programáticos inicialmente previstos (através
da elaboração dos relatórios de UC); e ainda iii) o papel da Comissão de Estágios na proposta de
temas para o desenvolvimento do Estágio e Projeto Individual, no âmbito do curso.
Considerando, como atrás referido, que o sucesso ao nível do processo de ensino-aprendizagem é
uma preocupação central na gestão e funcionamento do curso de Licenciatura em Biotecnologia,
desenvolveu-se um conjunto de atividades e ações, entre as quais se destacam as seguintes:
i. aposta em metodologias de avaliação contínua com um peso significativo e crescente de
tempo, que incluem elementos de natureza prática desenvolvidos ao longo do semestre e que
facilitem a distribuição temporal das tarefas e um maior envolvimento/abertura potencial dos
discentes para estas atividades;
ii. desenvolvimento, pela coordenação de curso, de um Calendário da Avaliação Contínua que
tenta programar racionalmente as inúmeras atividades de avaliação de natureza prática e
teórica;
iii. inclusão nos programas curriculares de aulas tutórias de apoio, em cada unidade curricular;
as aulas tutórias apresentam um carácter complementar às aulas presenciais e ao trabalho
autónomo do aluno, revelando-se fundamentais para a discussão e apoio em aspetos ou
elementos particulares da unidade curricular e das temáticas associadas;
iv. continuação da exploração das potencialidades da plataforma e-learning Moodle, na qual são
disponibilizados os sumários, materiais pedagógicos de apoio e outra informação; esta
plataforma tem-se manifestado de enorme utilidade e utilização crescente, por parte de toda a
comunidade escolar, em particular pelos estudantes trabalhadores;
v. desenvolvimento de horários escolares adequados às especificidades de unidades
curriculares com um número elevado de alunos, em particular, estudantes trabalhadores, os
quais, normalmente, apresentam taxas de insucesso mais elevadas; para tanto,
disponibilizam-se, em certas UC, aulas ao fim da tarde e noite, de forma a possibilitar uma
maior frequência presencial;
vi. manifestação de uma particular atenção aos estudantes trabalhadores, seja pelo reforço e
disponibilidade dos docentes em facultar materiais de apoio presencialmente ou via
plataforma e-learning, seja ao nível da formulação de horários adequados, seja no apoio ao
nível do período de recuperação que ocorre entre o período letivo presencial e o início do
período normal de exames;
vii. participação ativa no curso através da docência, acompanhamento de visitas e a realização
de eventos com a participação docentes, investigadores e técnicos de outras instituições com
experiência prática relevante;
viii. efetivação de ações formativas, auxiliadoras dos alunos na pesquisa, organização de
bibliografia, e elaboração de trabalhos práticos.
ix. no 2º semestre do 3º ano, tenta-se concentrar o horário das UCs Segurança Alimentar,
Legislação e Bioética e Tecnologias de Informação Geográfica (ou outra UC de opção II, na
qual se tenham registado mais inscrições de alunos do curso de Biotecnologia) nos dois
primeiros dias da semana, de modo a permitir que os alunos possam dedicar os restantes
três dias da semana de trabalho ao Projeto Individual.
Ao nível das ações realizadas neste último ano podem destacar-se, as seguintes:
i) implementação de diversas ações integradas nas unidades curriculares (conferências,
visitas de estudo, etc.), as quais permitem alargar o âmbito de competências em diversos
temas, bem como promover o contacto e o interesse dos alunos, que se reflete na sua
atitude ao nível das aulas teóricas e práticas;
ii) a organização, no início do ano letivo 2011/2012, pela Direção da ESA-IPVC, juntamente
com a Comissão de Curso de Licenciatura em Biotecnologia e os Serviços da Ação
Social do IPVC, de uma sessão de receção e acolhimento dos Novos Alunos; o programa
visou a apresentação dos objetivos, do plano de estudos, das metodologias de trabalho a
adotar na generalidade das unidades curriculares do curso, assim como das atividades
extracurriculares a desenvolver; nesta sessão deu-se, ainda, particular destaque à
estrutura curricular do curso e à forma como foram contempladas as premissas do
Modelo de Bolonha na criação deste ciclo de estudos; Esta sessão contou com a
participação e testemunho de um recém-licenciado em Biotecnologia pela ESAPL - IPVC,
Yolanda Afonso, membro da equipa do projeto Geraz com Querença;
iii) a concretização do projeto QREN-ON2-SAIECT-IETIEFE, visando a aquisição de
equipamento e material de laboratório, reforçando a capacidade letiva e de investigação
da ESA-IPVC na área da biotecnologia;
iv) a realização, durante o ano letivo de 2011/2012, de diversas reuniões da Comissão do
Curso de Biotecnologia com a presença dos representantes dos alunos para assegurar o
bom funcionamento e o alcance dos objetivos deste curso de Licenciatura, bem como a
melhoria contínua da qualidade do ensino.
O insucesso é um problema seriamente considerado por esta Comissão de Curso. Para tal, têm vindo
a ser desenvolvidas e propostas estratégias de (re)organização dos curricula, programação atempada
das atividades semestrais, ações centradas em grupos de alunos específicos (turmas, trabalhadores
estudantes, entre outros), ou mesmo, apoio individualizado. Face aos indicadores de desempenho
apresentados ao longo de todo este relatório, importa continuar este trabalho e corrigir eventuais
situações não conformes aos desejos de todos nós: o sucesso académico e profissional dos nossos
alunos e a sua realização plena como cidadãos.
7.2.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um
Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e saúde
e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são ainda promovidas
atividades extracurriculares que estimulam a participação na comunidade académica (e.g Jornadas
técnico-científicas e workshops com temáticas específicas dos cursos). As Associações e a
Federação Académica, em articulação com o Provedor do Estudante, têm como função a defesa dos
interesses dos estudantes e a sugestão de ações de melhoria das condições de ensino e de estímulo
da participação na comunidade. O Dia do IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro,
Semana Académica e Semanas Culturais são eventos, também, promovidos com essa finalidade.
Estas medidas são monitorizadas através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo
os resultados considerados para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações
de melhoria.
Outras atividades realizadas na ESA-IPVC, promovidas ou fortemente apoiadas pela
Associação de Estudantes tal como a Desfolhada, o Concurso Gastronómico e o Jantar de Natal,
envolvem a participação de estudantes, docentes e não docentes, o que contribuirá também para
uma saudável integração dos estudantes em toda a comunidade escolar.
7.2.3. Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego
A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta
aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do autoemprego
durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente uma das
capacitações que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de concursos de ideias
(Poliempreende e Start Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de emprego online onde são
publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos estudantes do IPVC em particular. Através
dos Serviços de Ação Social os alunos candidatam-se a bolsas de estudo que são concedidas com
base nas regras definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa de
Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa reforçar as condições para o desenvolvimento da oferta
de atividades profissionais em tempo parcial pela instituição aos estudantes, em condições
apropriadas ao desenvolvimento simultâneo da sua atividade académica.
7.2.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem
Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino
(IASQE). Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a se pronunciar sobre
questões relacionadas com o curso, funcionamento das UC’s e desempenho dos docentes. Deste
processo resulta um relatório que é comunicado às Escolas, Áreas Científicas, Docentes e
Estudantes, analisado ainda no Conselho Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com
base nos quais são definidas medidas de melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda
consideradas as reclamações e sugestões apresentadas pelos Estudantes no âmbito do ciclo de
estudo. Complementarmente, é realizado um inquérito anual aos utilizadores das bibliotecas. A
informação resultante do processo de auscultação dos estudantes é analisada no âmbito do Relatório
Anual de Curso. Estes resultados são considerados para o processo de avaliação do desempenho
docente. É elaborado ainda um inquérito aos estudantes ERASMUS que é analisado pelos cursos em
que há mobilidade.
No que respeita à opinião dos alunos sobre as UC do curso, mantém-se, à semelhança de anos
anteriores, a apreciação geral positiva das UC do curso, que se acentua à medida que as disciplinas
analisadas se inserem em semestres de anos letivos mais avançados. Tal situação, presume-se,
deverá ter a ver com o facto de os alunos já estarem mais evoluídos no seu processo formativo
(como alunos, mas também como cidadãos), e, também, porque estão em causa UC mais
específicas ao âmbito do curso.
Para as questões “O programa despertou o meu interesse” e “O programa é relevante para o curso
frequentado” as respostas foram sempre acima de 75 % de concordância, destacando a apenas a UC
de Matemática com 50 %. Estes resultados apontam para uma elevada motivação para o curso, que
se traduz também na avaliação global muito positiva do ciclo de estudos (Figuras 8.5 e 8.6).
A opinião dos alunos para as questões “A componente teórica foi adequada aos objetivos da UC” e “A
componente prática foi adequada aos objetivos da UC” também demonstra globalmente satisfação,
em geral acima dos 80 %.
Para a questão “Tive facilidade em compreender os conteúdos abordados”, verifica-se que as
maiores dificuldades dos alunos são sentidas em UC do 1º ano, em particular na Matemática, na
Biologia Celular e Molecular e na Genética Clássica e Molecular. No entanto, a apreciação do
desempenho escolar, realizada no ponto 9.1 do presente relatório, demonstra que, apesar das
dificuldades sentidas na compreensão dos conteúdos destas UC, as taxas de aprovação a Biologia
Celular e Molecular e Genética Clássica e Molecular foram de 60% e 56%, respetivamente, enquanto,
por outro lado, a Matemática foi a UC com a taxa de reprovação mais elevada em 2011/2012, de
77%. Esta apreciação justifica que as medidas de promoção do sucesso escolar devem ser mantidas,
nomeadamente a existência de uma turma extra para Matemática, adequando-se às especificidades
identificadas anualmente.
Em termos de recursos bibliográficos, foram identificadas algumas UC mais carenciadas,
designadamente Legislação e Bioética, Segurança Alimentar, Biotecnologia Ambiental, Biotecnologia
Alimentar e Biologia Celular e Molecular. A futura aquisição de livros será orientada prioritariamente
para bibliografia de suporte a estas UC.
Para a questão “Tive facilidade no acesso e utilização dos meios laboratoriais necessários” as
respostas também demonstram globalmente uma satisfação por parte dos alunos, com resposta de
75% de concordância para a maioria das UC do curso. Foi, no entanto, identificado um caso com
níveis de satisfação mais baixos, tratando-se de uma UC que, pela sua natureza e objetivos de
aprendizagem específicos, não usa recursos laboratoriais (Legislação e Bioética).
Relativamente à opinião dos alunos sobre o curso, os indicadores globais de satisfação, específicos
do curso de Licenciatura em Biotecnologia, evidenciam uma apreciação positiva (Figuras 7.1 e 7.2).
Constata-se que a percentagem de alunos que considera que a carga horária anual do curso é
adequada é de cerca de 90 %. Já uma percentagem menor de Alunos considera a distribuição da
carga horária por aulas teóricas e práticas adequada (entre 75 e 80%). A opinião dos Alunos
relativamente a esta questão, embora seja considerada globalmente positiva, indicia a necessidade
de reforçar a componente prática de algumas UC do curso, o que parece ser corroborado pela
indicação de um nº de horas de dedicação semanal (para além das horas de contacto) superior ao
valor estimado pelo docente, para algumas UC (Quadro 8.1). No entanto, na avaliação individual das
UC anteriormente referida, a opinião dos alunos demonstra, de um modo geral, que a carga teórica e
prática das UC é adequada aos objetivos das UC, podendo considerar-se que a distribuição das
aulas atual é bem avaliada e adequada aos objetivos de aprendizagem definidos para as UC em
particular e do curso como um todo.
Destaca-se ainda que nas questões C2 e C5 as respostas evidenciam uma concordância acima dos
75 % com as expectativas dos alunos e face à correspondência a necessidades da vida profissional.
Figura 7.1 - Resultado do Inquérito de Opinião sobre o Curso de Licenciatura em
Biotecnologia da ESA-IPVC, 2011/2012 (nº inquiridos: 22).
Figura 7.2 - Resultado do Inquérito de Opinião sobre o Curso de Licenciatura em
Biotecnologia da ESA-IPVC (Valorização Qualitativa), 2011/2012 (nº inquiridos: 22).
À semelhança dos anos letivos anteriores, os resultados do inquérito relativamente à opinião dos
alunos sobre a disponibilidade e desempenho dos docentes ao nível das metodologias de ensino a
que recorrem, o grau de exigência, a pontualidade/assiduidade, a dinamização do processo ensino-
aprendizagem, e os elementos de apoio ao estudo, evidenciam um quadro muito positivo. Este
aspeto mostra, em termos gerais, um contexto muito interessante na relação entre os docentes e os
alunos que interessa explorar nas estratégias e projetos educativos atuais e futuros da instituição.
As respostas às questões colocadas, para o 1º e 2º semestre, são apresentadas nos Quadros 7.6 e
7.7. Considerando-se a média das percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de
satisfação da atividade letiva da Escola Superior Agrária é, para o 1º semestre, de 88,7 % e para o 2º
semestre, de 90,4 %.
Quadro 7.6 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da atividade letiva para
os cursos lecionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano
Letivo 2011/2012, 1º Semestre
Quadro 7.7 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da atividade letiva para
os cursos lecionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano
Letivo 2011/2012, 2º Semestre
O grau de satisfação relativo ao atendimento dos alunos na Escola Superior Agrária, considerando as
horas de contacto letivo, as horas de atendimento dos docentes, e a sua qualidade foi de 90,2 % no
1º semestre, e de 92,5 % no 2º semestre (Quadros 7.8 e 7.9).
Quadro 7.8 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento aos
alunos para os cursos lecionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior
Agrária, Ano Letivo 2011/2012, 1º Semestre
Quadro 7.9 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento aos
alunos para os cursos lecionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior
Agrária, Ano Letivo 2011/2012, 2º Semestre
7.2.5. Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de créditos
O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação
para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS
Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação com
os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos estudos e
o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino superior. Este serviço é
transversal a toda a instituição e serve todos os ciclos de estudo. Como instrumento para a
equivalência de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que define o
plano de estudos a frequentar em mobilidade para o aluno, nacional ou estrangeiro. Outras
competências obtidas pelo estudante em mobilidade, para além do plano de estudos definido, são
objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento ao Diploma.
A divulgação e promoção da mobilidade dos alunos do IPVC é também assegurada através de uma
sessão de esclarecimento realizada antes do período de candidaturas às bolsas de mobilidade
Erasmus em todas as Escolas. Na ESA esta sessão é divulgada entre todos os alunos de licenciatura
e Mestrado, contando com a participação de representantes do GMCI e o Coordenador Erasmus da
ESA.
A divulgação e promoção da mobilidade entre os parceiros internos e externos é ainda assegurada
pela organização anual de um evento por parte do GMCI. Em 2009, 2010 e 2011 este evento
assumiu a forma de “Semana Internacional IPVC” (Programas apresentados nas Figuras 7.1 a 7.3).
Participaram nestes eventos membros do Gabinete Internacional, Coordenadores Institucionais e
Departamentais dos Programas de mobilidade, e docentes das Instituições parceiras do IPVC.
No ano de 2012 foi organizada, em colaboração com a Fórum Estudante, o evento “Geração
ERASMUS” (Programa apresentado na Figura 7.4), integrado na Mostra do IPVC que dedicou uma
tarde a este tema, com a participação de alunos enviados e recebidos no âmbito de programa de
mobilidade Erasmus (estudos e estágio), com a apresentação das respetivas experiências. Decorreu
ainda a apresentação do Livro “Fair e Store” por Arminda Fernandes, uma antiga aluna do IPVC que
participou num programa de mobilidade Erasmus na Dinamarca.
Figura 7.1 – Programa da Semana Internacional do IPVC de 2009.
Figura 7.2 – Programa da Semana Internacional do IPVC de 2010.
Figura 7.3 – Programa da Semana Internacional do IPVC de 2011.
Figura 7.4 – Programa do evento “Geração Erasmus” Mostra do IPVC, 2012.
8. Processos - Formação
8.1. Objetivos de aprendizagem
A licenciatura em Biotecnologia caracteriza-se por um ensino marcadamente aplicado e uma
formação predominantemente profissionalizante, promovendo a formação de profissionais bem
preparados para o exercício da profissão, com competências que lhe permitam contribuir para o
desenvolvimento de aplicações tecnológicas nas áreas da biotecnologia agrícola, alimentar e
ambiental.
Na vertente da biotecnologia agrícola, os conhecimentos teóricos e práticos sobre fisiologia animal e
vegetal, melhoramento genético e cultura de tecidos, permitem que este profissional esteja apto a
intervir nos domínios da agro-biotecnologia e da biotecnologia vegetal industrial. A sua formação
prática permitir-lhe-á, em particular, desenvolver aplicações biotecnológicas com vista ao
melhoramento da resistência a herbicidas, a pragas e doenças e a stresses abióticos, assim como ao
melhoramento das propriedades nutritivas e organoléticas dos alimentos e intervir na conservação
dos recursos genéticos, tanto vegetais como animais, participando ou coordenando levantamentos de
variabilidade genética de uma raça ou cultivar.
As valências relativas à biotecnologia alimentar ou ambiental, que visam a aquisição de competências
ao nível do controlo da componente biológica de processos, podem ser reforçadas em apenas uma
das duas áreas possibilitando uma maior especialização e capacidade de atuação na área escolhida,
contexto que poderá ser especialmente útil a estudantes com uma vida profissional já ativa.
No que respeita à formação para a atuação na área alimentar, os conhecimentos sobre bioprocessos,
catálise enzimática, catálise microbiana e segurança alimentar conferem competências para atuar no
desenvolvimento de alimentos com maior valor nutricional, bem como na melhoria e otimização de
técnicas de conservação e transformação de alimentos. Além disso, os conhecimentos sobre
engenharia genética, aliados ao espírito de inovação, permitem-lhe, não só intervir no
desenvolvimento de produtos biotecnologicamente modificados, intimamente relacionados com a
biotecnologia agrícola, mas também atuar ao nível do controlo da qualidade e segurança alimentar.
Um outro aspeto importante desta formação, é a preparação de licenciados capazes de
equacionarem e minimizarem o impacte ambiental das atividades industriais biotecnológicas, através
da intervenção no próprio processo de fabrico. Assim, na área da biotecnologia ambiental, os
conhecimentos sobre ecologia, microbiologia e modelação de bioprocessos patentes no plano
obrigatório do curso, integrados com conhecimentos sobre gestão de resíduos sólidos, tecnologias de
tratamento de águas de abastecimento e efluentes, e a conservação e recuperação biofísica,
constantes do grupo de opções III, permitem, na especialização na área ambiental, contribuir para o
desenvolvimento de novas opções tecnológicas, tendo em vista a proteção e restauração da
qualidade do ambiente e, portanto, o desenvolvimento sustentado.
Considerando que cada UC do plano de estudos do curso confere competências e apresenta
objetivos específicos, que convergem para os objetivos gerais do CE, o nível de cumprimento dos
objetivos de cada UC é avaliado e reportado no relatório de UC, elaborado pelo docente responsável
da mesma, no final de cada semestre letivo. Os resultados apresentados nos relatórios de UC são,
posteriormente analisados em reunião da Comissão de Curso e integrados no Relatório Anual do
Curso.
8.2. Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes
corresponde ao estimado em ECTS
Em 2011/2012 a avaliação dos ECTS, pelos alunos, para as Unidades Curriculares das Licenciaturas
ministradas na Escola Superior Agrária foi efetuada através dos resultados dos Inquéritos à
Qualidade do Ensino, e consta dos Relatórios de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária,
referentes ao ano letivo de 2011/2012, para o 1º e o 2º Semestre, publicados pelo Gabinete de
Avaliação do IPVC.
A participação dos alunos nestes inquéritos foi de 40 % no S1 e de 31,4 % no S2, mantendo-se na
ordem de grandeza do ano letivo anterior, o que demonstra que as estratégias e mecanismos
facilitadores e incentivadores de participação dos alunos nestes processos de avaliação têm vindo a
surtir algum efeito, sendo no entanto necessário dar continuidade ao trabalho já desenvolvido neste
âmbito, melhorando aspetos como antecipar as datas em que os inquéritos são efetivamente
disponibilizados on-line para períodos do semestre onde possa haver um acompanhamento mais
eficaz do seu preenchimento correto, nomeadamente através da identificação precoce de problemas
informáticos/erros no formulário que impedem os alunos de finalizar o preenchimento do inquérito.
Assim, apesar de a informação recolhida ser considerada relevante para o presente relatório, é de
salvaguardar que corresponde à auscultação de menos de 50 % de alunos do curso.
Nos Relatórios de Auto-avaliação, a apresentação dos resultados da avaliação de ECTS é realizada
de acordo com o número de horas semanais dedicadas ao estudo para a generalidade das Unidades
Curriculares de cada curso de Licenciatura da ESA-IPVC (Figuras 8.1 e 8.2) e o número de horas
semanais dedicadas a cada Unidade Curricular do curso de Licenciatura em Biotecnologia (Figuras
8.3 e 8.4).
Figura 8.1 – Nº de horas semanais de dedicação a todas as Unidades Curriculares dos Cursos de
Licenciatura da ESA-IPVC. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Letivo
2011/2012, 1º Semestre.
Figura 8.2 – Nº de horas semanais de dedicação a todas as Unidades Curriculares dos Cursos de
Licenciatura da ESA-IPVC. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Letivo
2011/2012, 2º Semestre.
De acordo com os resultados obtidos nos Inquéritos à Qualidade do Ensino para o 1º e 2º semestre
letivos de 2011/2012, apresentados nas Figuras 8.1 e 8.2, respetivamente, manteve-se a coerência
na perceção e indicação, por parte dos Alunos, do nº de horas semanais dedicadas ao estudo para
todas as unidades curriculares do curso, para além das horas de contacto, já verificada no ano
letivo anterior, tendo os alunos apontado, tanto para o 1º como para o 2 semestre de 2011/112,
para cerca de 10 – 12 horas semanais de dedicação à generalidade das UC do curso de
Licenciatura em Biotecnologia. Importa referir que em 2009/2010 as respostas dadas pelos Alunos
de Biotecnologia ao Inquérito à Qualidade do Ensino indicavam valores muito diferentes entre ambos
os semestres, sendo de 10 h/semana no 1º semestre e de cerca de 21 h/semana no 2º semestre.
Figura 8.3 – Nº de horas semanais de dedicação a cada uma das Unidades Curriculares do 1º
semestre do curso de Licenciatura em Biotecnologia. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola
Superior Agrária, Ano Letivo 2011/2012, 1º Semestre.
Figura 8.4 – Nº de horas semanais de dedicação a cada uma das Unidades Curriculares do 2º
semestre do curso de Licenciatura em Biotecnologia. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola
Superior Agrária, Ano Letivo 2011/2012, 2º Semestre.
No que respeita à avaliação das horas de trabalho autónomo dos alunos por parte dos docentes,
apresenta-se, no Quadro 8.1, o valor estimado por cada docente responsável por UC (no relatório de
UC realizado anualmente), considerando: i) a leitura individual (e.g. livros, artigos, sebentas jornais,
internet, outros); ii) a elaboração de trabalhos escritos individuais (e.g., relatórios de trabalhos,
resolução de problemas); iii) a elaboração de trabalhos escritos em grupo (e.g. relatórios de
trabalhos, resolução de problemas); iv) a elaboração de outro tipo de trabalhos (não textuais)
(produção de software, etc.); v) Orientação docente e esclarecimento de dúvidas (extra sala de aula);
vi) Preparação de apresentações (power point e/ou orais); e vii) outras.
A análise dos resultados apresentados nas Figuras 8.3, 8.4 e no Quadro 8.1, permite constatar que, à
semelhança do que se tem vindo a verificar em anos letivos anteriores, o nº de horas semanais de
dedicação à generalidade das UC do curso indicado pelos Alunos é inferior ao valor apontado pelos
docentes. De facto, de acordo com os resultados do inquérito aos docentes, o tempo semanal de
trabalho autónomo pelos alunos é, em média, de 0,53 h/ECTS, correspondendo a 15,9 h
semanais/semestre, aproximadamente (Quadro 8.1).
Quadro 8.1 – Opinião dos docentes sobre o nº de horas semanais que o aluno despende com cada
unidade curricular (dados dos relatórios de UC 2011/2012) e sua relação com a opinião dos Alunos
segundo os dados do Inquérito à Qualidade do Ensino 2011/12
Unidade curricular Tempo de trabalho autónomo pelo aluno (h) estimado pelo
docente
Tempo de trabalho autónomo pelo aluno (h) indicado pelos
Alunos
Matemática 3,0 2,1
Química 4,0 2,3
Bioquímica 3,0 6,0
Biologia Celular e Molecular 4,0 2,5
Estatística e delineamento experimental 4,5 1,5
Economia e gestão 5,5 2,0
Cultura de tecidos 3,0 1,8
Engenharia genética 3,5 1,8
Biotecnologia ambiental 7,0 3,0
Introdução à biotecnologia 4,0 3,3
Tecnologia enzimática 3,0 2,2
Projeto integrado 4,5 3,5
Biotecnologia alimentar 5,0 3,2
Biotecnologia agrícola 4,5 1,8
Ecologia 3,5 1,5
Melhoramento e recursos genéticos 4,0 1,8
Processos de separação 3,5 2,5
Modelação de processos 3,5 2,2
Fisiologia Animal e Vegetal 3,0 3,3
Ciências do Solo (Optativa) 4,5 2,6
Produção Agrícola 4,5 3,2
Microbiologia 3,5 4,0
Biotecnologia Agrícola 3,0 1,7
Genética Clássica e Molecular 4,4
Segurança Alimentar 4,0 5,8
Legislação e Bioética 2,5 1,5
Proteção Integrada (UC de opção) 5,0 3,0
Tecnologias de Informação Geográfica (Optativa)
3,5 6,4
Total 87,5 (0,53h/ECTS)
Da análise das Figuras 6.5 e 6.6 e dos dados do Quadro 6.5, é de evidenciar que os alunos
continuam a indicar, para a maioria das UC, um nº de horas de dedicação às unidades curriculares
inferior à estimada pelos docentes. Tal facto poderá ter decorrido da alteração ao plano de estudos
realizada em 2009/10 (ajuste da carga horária de algumas unidades curriculares, em particular
aquelas de natureza estruturante e aplicada, no sentido de reduzir 1 h/semana às aulas de orientação
tutória para aumentar a carga horária das aulas práticas em 1 h/semana), que resultou da análise aos
Inquéritos à Qualidade do Ensino realizados aos alunos em anos transatos, que apontavam a
necessidade do reforço das aulas práticas, e dos Relatórios Anuais de Concretização do processo de
Bolonha, que sugeriam a revisão da carga horária e do funcionamento das aulas de orientação
tutória. Estas alterações foram implementadas segundo as orientações da Presidência do IPVC e do
Conselho Diretivo da ESA. De um modo geral, para a maioria das UC, verifica-se que o reforço de
aulas práticas terá resultado na diminuição da necessidade de trabalho individual dos alunos. O
impacte desta alteração foi já notado e comentado no que se refere ao aproveitamento escolar de
algumas UC em 2010/2011, revelando-se também benéfico quanto à satisfação dos alunos no que
respeita à carga horária do curso. Contudo, este resultado indicia também a necessidade de dar
continuidade à sensibilização dos Alunos para a importância da leitura e pesquisa individual,
preparação prévia para as aulas práticas laboratoriais, etc, como já foi referido no relatório do ano
letivo anterior. Esta ação de sensibilização por parte dos docentes parece já ter surtido algum efeito
ao nível de algumas UC do curso (e.g., Bioquímica, FAV, Microbiologia, Segurança Alimentar e TIG),
para as quais os Alunos apontam um nº de horas de dedicação semanal (para além das horas de
contacto) superior ao valor estimado pelo docente, tal como é referido nos Inquéritos de Auto-
avaliação (Quadro 8.1). Este resultado poderá indiciar a necessidade de se proceder a um ajuste da
carga horária destas UC.
Os planos curriculares das UC incluem informação sobre os objetivos e competências, os conteúdos
programáticos, metodologias, avaliação e bibliografia recomendada. Nas aulas práticas é notório o
recurso a metodologias que envolvem o “saber fazer”, tanto através de aulas laboratoriais (em
laboratórios analíticos e informáticos), como pelo desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e
projeto, frequentemente aplicados a casos de estudo e envolvendo instituições/entidades parceiras
da ESA-IPVC, assegurando que as competências específicas das UC sejam adquiridas, em função
dos objetivos da UC. São ainda frequentes metodologias de avaliação com recurso a apresentações
orais seguidas de discussão dos trabalhos práticos, contribuindo para o reforço de competências
pessoais transversais às várias UC do curso. Os trabalhos práticos desenvolvidos são considerados
como elementos de avaliação com percentagens variáveis na classificação final.
A participação em atividades técnico-científicas inclui ainda atividades já descritas em 5.3 pois
denotam simultaneamente o relacionamento do ciclo de estudos com entidades parceiras,
nomeadamente: i) a organização de seminários convidando técnicos, docentes e investigadores de
entidades externas; ii) realizando visitas de estudo, inclusive com a finalidade de recolha de
informação para a elaboração de trabalhos práticos; iii) o desenvolvimento de trabalhos de revisão
bibliográfica, experimentais e de projeto com recurso a pesquisa bibliográfica de natureza técnico-
científica; iv) a participação em eventos técnico-científicos extracurriculares (Jornadas, Seminários,
Workshops, etc.) em função das oportunidades disponíveis ano a ano; v) o desenvolvimento de
trabalhos de estágio integrados em projetos a decorrer na ESA-IPVC ou noutras instituições
acolhedoras, e o vi) o incentivo à publicação de trabalhos desenvolvidos no âmbito das UC de Projeto
Integrado e/ou Projeto Individual de estágio em eventos técnico-científicos.
Em 2011/2012, os alunos da Licenciatura em Biotecnologia participaram ainda nos seguintes eventos
técnico-científicos:
i) Congresso Nacional MicroBiotec’11, 1 – 3 de Dezembro 2011, Braga, Portugal;
ii) 6º. Encontro Nacional de Empresas de Biotecnologia BIOMEET 2011, integrado no
MicroBiotec’11, 1 – 3 de Dezembro 2011, Braga, Portugal;
iii) Workshop “Empreendedorismo em Biotecnologia: desafios e oportunidades”, com
apresentação dos resultados do projeto Bioemprende e prova de vinhos documentada, 5
de Dezembro de 2011, ESA-IPVC;
iv) I Congresso Internacional de Valorização de Produtos Tradicionais, 3 – 5 de Maio 2012,
ESA-IPVC;
v) WORKSHOP_ I9EIBT_APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS INOVADORAS DE BASE
TECNOLÓGICA – “Inovar com sucesso nos negócios biotecnológicos”, 11 de Setembro
2012, Avepark, Guimarães;
vi) Conferência - I&ES “Inovação e Empreendedorismo Sustentado: 15 Casos de Sucesso
Nacionais e Estudo de Benchmarking Internacional, dia 23 de março de 2012, no auditório
do IEMinho;
vii) 2ª Edição do “Silicon Valley comes to Lisbon & Viana do Castelo”, 17-18 de Novembro
2011 (transmitido em direto na ESA-IPVC).
8.3. Periodicidade da Revisão curricular
A revisão curricular tem sido discutida na comissão de curso tendo-se identificado oportunidades de
melhoria pontuais, tendo por base a análise dos relatórios de Curso anuais, as relatórios de Auto-
avaliação da ESA-IPVC, os Planos e os relatórios de UC, as reuniões periódicas da Comissão de
Curso, onde os alunos que a integram participam também trazendo os contributos dos colegas de
curso.
Tratando-se de um curso de 1º ciclo, foi estipulada a periodicidade mínima de revisão do curso de 3
em 3 anos. Os programas das UC são revistos com uma periodicidade igual aos anos de duração do
respetivo ciclo de estudos, sem prejuízo de serem alterados no decorrer deste intervalo de tempo
sempre que seja identificada essa necessidade.
Desde a sua entrada em vigor, o curso foi alvo de 1 revisão, que incidiu principalmente na alteração
da carga horária de algumas UC do curso em 2009/2010 (reforço da carga horária de aulas práticas
com redução de horas de orientação tutória), que resultou da análise aos Inquéritos à Qualidade do
Ensino realizados aos alunos em anos transatos, que apontavam a necessidade do reforço das aulas
práticas, e dos Relatórios Anuais de Concretização do processo de Bolonha, que sugeriam a revisão
da carga horária e o funcionamento das aulas de orientação tutória. Estas alterações foram
implementadas segundo as orientações da Presidência do IPVC e do Conselho Diretivo da ESA-
IPVC.
Durante o ano letivo de 2012/2013 a comissão de curso irá analisar detalhadamente o
relatório anual do curso referente a 2011/2012 e dar início à implementação e monitorização das
ações de melhoria propostas. No entanto, a opinião recolhida junto dos alunos através dos relatórios
de auto-avaliação da ESA, das reuniões da Comissão de Curso, dos inquéritos aos antigos aluno e
também de entidades externas (e.g., supervisores de estágios curriculares) sugerem que o curso se
encontra estruturado de forma ainda atual, tendo-se incorporado ao longo dos anos novos
conhecimentos entretanto adquiridos ao nível das respetivas unidades curriculares e efetuado
alterações pontuais no sistema de avaliação, com o objetivo de contribuir para o sucesso escolar e o
cumprimento dos objetivos das UC.
9. Resultados Académicos
Quadro 9.1 – Alunos diplomados do curso de Licenciatura em Biotecnologia
Curso 2009/10 20010/11 20011/12
N.º diplomados 16 19 9
N.º diplomados em N anos 4 15 6
N.º diplomados em N +1 anos 12 4 3
N.º diplomados N+2 anos 0 0 0
N.º diplomados em mais de N+2 anos 0 0 0
(dados fornecidos pelo GAQ)
Nota: os dados relativos a 2011/12 são provisórios, com data de referência Novembro/2012,
não permitindo concluir acerca da eficiência formativa do curso de Licenciatura em
Biotecnologia relativamente ao ano letivo de 2011/2012. Importa referir que, a esta data,
vários alunos se encontravam ainda na fase de conclusão e entrega e/ou a aguardar as
provas do Projeto Individual (estágio final), não sendo, por isso, considerados para efeitos de
contabilização de diplomados, podendo induzir a uma subestimação da eficiência formativa
do curso.
9.1. Sucesso Escolar
9.1.1. Taxas de aprovação de Inscritos (taxa de inscritos) e taxa de avaliados
Em 2011/2012, as Taxas de Aproveitamento (Aprovados/Inscritos), apresentadas no Quadro 9.2,
foram, de um modo geral, elevadas À semelhança do que aconteceu no ano letivo anterior,
verificaram-se, para a UC de Economia e Gestão, taxas de aproveitamento bastante satisfatórias, de
71% em 2011/2012. Importa recordar que esta UC teve as taxas de aproveitamento efetiva e relativa
mais baixas, no ano letivo de 2009/2010, com valores de 37,5 % e 28,13 %, respetivamente.
A taxa de aprovação efetiva a Matemática (33%) manteve-se semelhante à do ano letivo anterior
(34,9%). Estes resultados são pouco satisfatórios e sugerem a necessidade de rever as medidas já
implementadas na sequência das recomendações efetuadas nos Relatórios de Concretização do
Processo de Bolonha referentes aos anos 2009/2010 e 2010/2011 ou a definição de novas medidas
para incentivar os alunos à avaliação no âmbito desta unidade curricular.
Por outro lado, verificou-se uma ligeira diminuição da taxa de aprovação efetiva, para a UC de
Genética Clássica e Molecular, de 65,5% em 2010/2011 para 56% em 2011/2012. Será importante
tentar averiguar a(s) causa(s) desta tendência e definir ações de melhoria, sempre que possível.
Importa ainda referir que, à data de realização do presente relatório anual do curso, não é possível
dispor da informação do nº de alunos efetivamente aprovados a esta UC, pois a data limite para
entrega do Relatório do Projeto Individual de Estágio é 15 de Dezembro, sendo frequente a
realização das respetivas apresentações orais e discussões durante o mês de Janeiro do ano
seguinte.
Quadro 9.2 – Taxas de aprovação de inscritos e de avaliados
Nome Disciplina Aprov. Repr. Total Amost. Taxa de aprovação
(%)
Matemática 15 30 45 33
Química 21 3 25 84
Bioquímica 19 3 22 86
Produção Agrícola 19
19 100
Microbiologia 19 1 20 95
Ciências do Solo 17 7 24 71
Estatística e Delineamento Experimental 20 1 21 95
Economia e Gestão 17 6 24 71
Proteção Integrada 16
16 100
Tecnologia de Informação Geográfica 5 2 7 71
Biotecnologia Agrícola 19 1 20 95
Melhoramento e Recursos Genéticos 14 2 16 88
Segurança Alimentar 20 1 21 95
Cultura de Tecidos 16 3 19 84
Engenharia Genética 17
17 100
Genética Clássica e Molecular 15 12 27 56
Ecologia 17 1 18 94
Biotecnologia Ambiental 20 2 23 87
Modelação de Processos 16 1 17 94
Legislação e Bioética 19 1 20 95
Biologia Celular e Molecular 12 8 20 60
Introdução à Biotecnologia 18 4 22 82
Fisiologia Animal e Vegetal 14 9 23 61
Tecnologia Enzimática 12 8 20 60
Processos de Separação 19 4 23 83
Projecto Integrado 21
21 100
Biotecnologia Alimentar 16 4 21 76
Projecto Individual
28
9.1.2. Classificação Final por UC– Média, Máxima e Mínima
Quadro 9.3 – Classificação final por UC média, máxima e mínima, considerando valores de 0 a 20
Nome Disciplina Amostragem Nota Final
Disciplina AVG Nota Final
Disciplina MAX Nota Final
Disciplina MIN
Matemática 26 8,42 16 2
Química 23 13,52 17 8
Bioquímica 22 11,73 15 5
Produção Agrícola 19 13,89 16 11
Microbiologia 19 12,53 14 10
Ciências do Solo 24 10,04 14 5
Genética Clássica e Molecular 22 10,41 14 5
Biologia Celular e Molecular 19 9,47 16 4
Introdução à Biotecnologia 21 13,43 16 8
Fisiologia Animal e Vegetal 22 10,41 16 3
Estatística e Delineamento Experimental 20 13,95 17 10
Economia e Gestão 24 9,96 15 5
Protecção Integrada 1 17,00 17 17
Biotecnologia Agrícola 19 14,89 18 12
Melhoramento e Recursos Genéticos 15 12,67 17 5
Cultura de Tecidos 17 12,24 17 6
Engenharia Genética 17 13,82 17 12
Ecologia 18 13,39 17 8
Modelação de Processos 16 14,94 18 13
Tecnologia Enzimática 16 11,56 16 1
Processos de Separação 22 13,41 17 6
Proteção Integrada 15 14,60 17 12
Tecnologia de Informação Geográfica 5 16,00 18 13
Segurança Alimentar 20 13,15 16 11
Biotecnologia Ambiental 21 15,24 18 8
Legislação e Bioética 19 14,16 17 12
Projeto Integrado 21 16,57 18 15
Biotecnologia Alimentar 20 12,95 17 4
Os resultados apresentados no Quadro 9.3 evidenciam a tendência observada já em anos anteriores,
de aumento da classificação média global de cada ano curricular do 1º para o 3º ano do curso. Em
2011/2011, a classificação média foi de sendo de 11,4 no 1º ano, de 14,8 no 2º ano e de 14,7 no 3º
ano. Este resultado realça, mais uma vez, o melhor desempenho dos alunos em unidades
curriculares específicas das áreas científicas predominantes no curso de Licenciatura em
Biotecnologia da ESA-IPVC, em particular das ciências biotecnológicas e ciências de engenharia. As
classificações médias globais ocorridas no 2º e no 3º ano do curso foram superiores às registadas no
ano letivo anterior (13,6 e 14,0, respetivamente).
9.2. Empregabilidade
O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos estudantes através
de um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e está implementada desde
Fevereiro de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto de resposta que permita, desde já, a
resposta à questão 7.1.4 do ACEF. Desta forma, o enquadramento da empregabilidade dos
diplomados do ciclo de estudo é efetuado considerando os dados do Instituto de Emprego e
Formação Profissional, descritos no Relatório do GPEARI-MCTES “A procura de emprego dos
diplomados com habilitação superior”.
De facto, o número de resposta ao inquérito é pouco representativo da situação dos diplomados em
Biotecnologia, tendo sido registadas apenas 11 respostas. Por outro lado, os elementos fornecidos
pelo IEFP, I.P. do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social apresentam resultados apenas até
Dezembro de 2011, o que também é manifestamente insuficiente para a análise detalhada do período
a que este relatório se refere. Em Dezembro de 2011, o número de diplomados do ciclo de estudos
inscritos nos Centros de Emprego do IEFP era de 22 (Quadro 9.4). Este valor corresponde a menos
de 50% dos diplomados do curso desde 2008/2009.
Quadro 9.4 – Desempregados registados com par estabelecimento/curso válido, por par
estabelecimento/curso, situação de procura de emprego e tempo de inscrição, diplomados entre 2008
e 2011, Dezembro de 2011 (Continente)
O sistema de monitorização promovido pelo Observatório do IPVC será fundamental para avaliar o
real valor e interesse profissional das competências adquiridas do presente curso e a respetiva
empregabilidade efetiva, e para apoiar os alunos na inserção profissional e também para a definição
de formações pós-graduadas e de mestrados que satisfaçam carências formativas identificadas nos
diplomados do IPVC. Desta forma, torna-se necessária a definição de medidas de incentivo ao
preenchimento destes inquéritos.
9.3. Internacionalização
No que respeita à mobilidade de docentes, no ano letivo de 2011-2012, foi atribuída uma bolsa de
mobilidade a um docente da ESA para a deslocação a Universidade de Santiago de Compostela, com
os objetivos de: i) apresentar seminários técnicos temáticos; ii) divulgar os projetos de ensino, de
investigação e de inovação da ESA-IPVC; iii) reforçar a criação de parcerias nestes domínios entre as
duas instituições, nomeadamente no incentivo dos alunos da Instituição de acolhimento a realizarem
períodos de formação na ESA-IPVC; iv) potenciar a integração e o reconhecimento da ESA-IPVC na
rede de instituições Europeias com competências nos domínios da agricultura biológica, biotecnologia
agrícola, alimentar e ambiental, da engenharia do ambiente, da engenharia agronómica e do
ordenamento do território.
No Quadro 9.5 constam os dados de internacionalização dos alunos de Biotecnologia em 2011/2012.
Relativamente a alunos nacionais em programas de mobilidade, foram atribuídas três bolsas: uma
para o 1º semestre na Universidade de Santiago de Compostela, Campus de Lugo (Espanha) e duas
para a Wroclaw University of Environmental and Life Science (Polonia). Estas últimas foram
prolongadas no segundo semestre na categoria de ERASMUS free-mover.
Durante o 1º semestre do ano 2011/12 frequentou a ESA-IPVC um aluno da Università degli Studi di
Napoli Federico II (Itália) e um aluno da Universidade de Vigo durante o primeiro e segundo semestre.
Quadro 9.5 – Nível de Internacionalização do ciclo de estudos
Área de
estudo
Desempregados que concluiram o curso entre 2008 e 2011
Total em
2010
Diplomados
de
2007/2008 a
2010/2011
Primeiro emprego Novo emprego
Total < 6 meses
6 a <12
meses ≥12 meses < 6 meses
6 a <12
meses ≥12 meses
524 4 1 1 2 1 1 10 6 22
Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos
Alunos estrangeiros 2
Alunos em programas internacionais 3
Docentes estrangeiros 1
Docentes em programas internacionais 1
10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos
10.1. Missão e Objetivos;
Pontos fortes
Importância de um curso de licenciatura com este âmbito e objetivos.
Experiência de ensino da ESA-IPVC em áreas de aplicação da biotecnologia, designadamente nas
áreas das ciências agrárias, ciências e tecnologias do Ambiente e ciências alimentares.
Definição clara dos propósitos do curso, dos objetivos e adequação das parcerias.
Natureza multidimensional e multidisciplinar do curso.
Forte articulação dos objetivos e funcionamento do curso com o projeto científico, educativo e cultural
do IPVC.
Reforço da qualidade dos recursos humanos e dos recursos materiais disponíveis para este projeto
de ensino.
Pontos fracos
Evolução considerável e intensa dos referenciais científicos de enquadramento ao curso, o que torna
os métodos de ensino exigentes ao nível da produção e atualização de novos conteúdos.
Aumentar a quantidade do empreendedorismo associados ao curso.
Oportunidades
Reforço das áreas de ensino da ESA-IPVC.
Articulação com projetos e unidades de I&DT existente no IPVC.
Maior colaboração com o tecido institucional regional, nacional e internacional.
Possibilidade de continuidade dos ciclos de estudo a alunos internos ou alunos/profissionais
formados por outras instituições.
Promoção da criação de redes de conhecimento, de trabalho e ensino a nível regional/transfronteiriço
potenciando e favorecendo a continuidade de projetos de ensino, investigação e inovação no IPVC e
na região com apoio em projetos com alunos graduados.
Reforço do trabalho colaborativo entre docentes e investigadores do IPVC e destes com centros de
investigação e redes de trabalho nacionais e internacionais.
Apoio e contributo para a economia regional e transfronteiriça, e para a promoção das atividades
relacionadas com as áreas de aplicação do curso.
Constrangimentos
As limitações impostas pela atuais condições e modelos de financiamento do ensino superior.
Aposta na formação por parte de empresas e apoio aos respetivos colaboradores.
Financiamento para apoios à colaboração interinstitucional e internacionalização.
Aumento da oferta formativa aos alunos em áreas curriculares alternativas.
10.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade
Pontos fortes
SGGQ certificado pela ISO 9001 desde Jan. de 2009.O âmbito do Sistema centra-se no processo
ensino&aprendizagem mas considerando todos os processos de suporte ao mesmo (ver Manual da
Qualidade), incluindo os processos de gestão estratégica, cooperação internacional, gestão
académica, RH, projetos, infraestruturas, higiene e segurança e serviços de apoio (bibliotecas,
alojamento, alimentação ,bolsas). Existência de metodologias de monitorização e controlo de activ.,
com definição anual de objetivos, indicadores e metas para cada processo com base no Plano
Estratégico e na Politica da Qualidade Destaca-se o Inquérito de aval. da qualidade de ensino,
realizado semestralmente aos estudantes, as auditorias internas ao longo do ano e os inquéritos de
aval. da satisfação de estudantes, colaboradores e entidades externas e os balanços da qualidade
relativos ao desempenho do SGGQ. Com os novos estatutos, o IPVC definiu uma estrutura de
decisão hierárquica eficiente e congregando vários níveis de participação.
Pontos fracos
Reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos estudantes e a sua
participação no mesmo ainda reduzido.
São ainda pouco robustas as metodologias de auscultação de antigos estudantes e das entidades
empregadoras, a participação das mesmas e a inclusão de especialistas externos nos processos de
criação e revisão dos ciclos de estudos.
Baixa eficiência do sistema de gestão documental, de sistemas de acompanhamento de indicadores
de desempenho e de recolha de informação.
Oportunidades
Integrar o Programa de avaliação institucional da Ass. das Universidades Europeias. Participação no
exercício experimental de auditoria, por parte da A3ES, ao SIGGQ do IPVC e possível acreditação do
mesmo. Envolver mais os estudantes nas auditorias internas ao sistema e na elaboração dos
relatórios de curso. Maior envolvimento dos órgãos consultivos e de gestão na estrutura e gestão dos
processos do SIGGQ. Ajustar as metodologias de auditoria aos critérios e referenciais propostos pela
A3ES. Melhorar os SI e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de informação/documentos de
suporte, a monitorização de indicadores de desempenho e a tomada de decisão para melhoria
continua. Implementação de sistema de workflow, que reduza o papel nos fluxos documentais e
melhorar integração dos SI administrativos entre si. Propor certificação pelas normas internacionais
de TIC do IPVC DataCenter, dotado de características de segurança de dados e de estrutura de rede
que permitem a sua submissão.
Constrangimentos
Poucos recursos humanos disponíveis e elevados custos financeiros associados às oportunidades
identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade;
Adversidade e dificuldade de adoção por alguns agentes;
A necessidade de ajustar processos gerais a situações específicas de cada Unidade Orgânica.
10.3. Recursos materiais e parcerias;
Pontos fortes
Desenvolvimento científico, cumprimento dos requisitos legais, aumento das capacidades técnicas e
tecnológicas da ESA-IPVC.
Corpo docente (internos e colaboradores) com qualificação firmada e crescente nas áreas de
intervenção do curso, e um forte envolvimento e articulação com outras instituições de ensino
superior, centros de investigação e outras parcerias da administração e do tecido empresarial.
Articulação institucional relevante com o tecido socioeconómico regional, nacional e tranfronteiriço
reforçado através de protocolos de parceria.
Instalações/equipamentos adequados às necessidades do curso, reforçados pela criação das
Unidades Laboratoriais nas áreas da Biotecnologia Ambiental, Biodiversidade e Recursos Genéticos,
além do aumento considerável dos recursos afetos ao Centro de Geomática e Sistemas Ambientais.
Qualidade de funcionamento dos equipamentos, do sistema de informação e da rede informática
interna;
Crescente dinamização de atividades de divulgação do curso e consolidação do relacionamento com
entidades parceiras através da colaboração em trabalhos de estágio, Seminários, Jornadas,
Workshops.
Pontos fracos
Processo inicial de adaptação a novas metodologias de ensino inovadores (e-learning) que funcionam
numa base de complemento às aulas e ao fornecimento de materiais presenciais.
Dimensão da ESA-IPVC e a dificuldade de gerar economias de escala em termos da gestão dos
recursos afetos.
Necessidade de reforço da presença do curso em redes temáticas, redes de trabalho e conhecimento
internacionais com viabilidade de acesso a financiamento regular e contínuo.
Oportunidades
Aumento das possibilidades de financiamento da investigação, inovação e desenvolvimento
tecnológico ao nível da Estratégia 2020 para o período 2014-2020
Melhoria das condições e um forte incentivo à investigação, ensino e formação por contrato com
parceiros regionais e (inter)nacionais.
Possibilidade de valorizar os recursos materiais adquiridos ou a adquirir nos projetos aprovados.
Possibilidade de inserção profissional e de resposta aos países lusófonos emergentes de África e
América do Sul.
Constrangimentos
Inexistência de um centro de investigação no IPVC que centralize e organize os projetos e processos
de investigação dispersos pela iniciativa de pequenos grupos ou concentrada em unidades de
investigação internos e centros de investigação externos aos quais os docentes pertencem.
Modelos e práticas coerentes de manutenção dos custos de operação dos recursos materiais
existentes.
10.4. Pessoal docente e não docente;
Pontos fortes
Excelente relação do corpo docente e do corpo não docente com os estudantes;
Qualidade dos mecanismos de programação e comunicação entre os envolvidos;
Práticas de ensino-aprendizagem centradas nas necessidades dos alunos, com acesso alargado
destes a meios laboratoriais e acompanhamento tutório ao longo dos trabalhos das UC, por docentes
e técnicos não docentes, incluindo nos trabalhos finais de curso;
Ganhos recentes da quantidade e da relevância das atividades de I&D na instituição, em particular
pelo envolvimento dos docentes e dos alunos finalistas em projetos e grupos de I&D.
Pontos fracos
Dificuldade em manter trabalhos curriculares e de investigação de laboratório em contínuo por
limitações do número de técnicos de laboratório (pessoal não docente);
A dificuldade de manter/assegurar a multiplicidade de responsabilidades em atividades ao nível da
docência, investigação e serviços especializados e cargos de gestão/administrativos;
A necessidade de aumentar a quantidade de colaboração de docentes/profissionais com experiencia
relevante.
Oportunidades
Corpo docente multidisciplinar, agregador para as diversas áreas científicas e de ensino do IPVC que
se relacionam com o curso, assim como interessado na criação de uma unidade de investigação que
integre a área das ciências biotecnológicas;
Possibilidade de fixar docentes e investigadores de qualificação académica e profissional crescente e
continuar linhas de investigação, ensino e formação com um percurso relevante na ESA-IPVC e de
interesse regional e transfronteiriço.
Constrangimentos
Estabilidade do corpo docente e não docente;
A necessidade de assegurar a motivação do corpo docente, não docente e alunos;
Acesso a formação específica para o cumprimento e melhoria de processos;
Possibilidade de abertura e acesso a fundos de apoio à cooperação internacional.
10.5. Estudantes;
Pontos fortes
Forte domínio, incentivo e participação dos alunos para as novas tecnologias de ensino-
aprendizagem e de comunicação;
Forte capacidade e motivação para a inserção dos alunos em projetos e trabalhos de investigação;
Utilização de trabalhos de grupo para desenvolver competências de trabalho em equipa integrando
elementos com formação de base distinta, contribuindo para o desenvolvimento do espírito crítico e
integração de conhecimentos multidisciplinares;
Continuidade de alguns alunos licenciados para cursos de mestrado em alternativa ou em
complementaridade à atividade profissional;
Disponibilidade e vontade dos alunos em promover o autoemprego;
Pontos fracos
Financiamento e custos associados à inscrição e frequência de cursos de licenciatura;
Os custos e as dificuldades logísticas de transporte para a ESA-IPVC;
Insuficiente intenção e possibilidade de mobilidade (inter)nacional;
Baixa participação de alunos estrangeiros;
Dificuldade em articular a atividade académica com a vida profissional;
Necessidade de lecionar em horários alargados por forma a incluir os estudantes trabalhadores em
UC com maior insucesso escolar;
Dificuldade na integração de todos os tópicos de UCs com o envolvimento de muitos docentes;
Dificuldade no domínio da Língua Inglesa
Oportunidades
Valorização do conhecimento e da aprendizagem;
Valorização profissional de competências técnicas e profissionalizantes;
Valorização da participação em atividades extracurriculares através do Suplemento ao Diploma;
Continuação para segundos ciclos de estudo;
Inserção em projetos de investigação, inovação e empreendedorismo ou prestação de serviços de
elevado valor acrescentado.
Aumento da iniciativa empresarial, no desenvolvimento de processos e produtos biotecnológicos
inovadores.
Constrangimentos
A dificuldade de emprego tendo em conta a situação económica.
Os custos de educação a suportar pelos estudantes e respetivas famílias, que também se reflete na
dificuldade em concretizar a participação em períodos de mobilidade internacional.
.
10.6. Processos;
Pontos fortes
Abertura e colaboração dos docentes e não docentes para a implementação e melhoria dos
processos de ensino/aprendizagem dos estudantes.
Desenvolvimento de novos processos com fins pedagógicos e administrativos.
Forte dinâmica de implementação de inovação organizacional e processual.
Participação crescente dos alunos nos processos de monitorização, avaliação e melhoria do curso.
Elevado grau de satisfação dos alunos com o curso, atividade letiva e atendimento aos alunos.
Pontos fracos
Processo ensino-aprendizagem é prejudicado pela repartição da UC por vários docentes, o que
implica cuidados na distribuição de serviço docente e articulação nos conteúdos, metodologias e
avaliação da UC;
Insuficiente experiência de colaboração institucional com entidades internacionais e a necessidade de
reforçar a posição do IPVC a este nível aproveitando a experiência individual dos docentes.
Reduzida utilização dos instrumentos internos ao curso, e em particular a nível institucional, de
monitorização do sucesso do ensino-aprendizagem.
Necessidade de reforçar a monitorização das saídas profissionais dos licenciados na sua relação com
a implementação de ações de melhoria.
Auscultação das partes interessadas externas ainda pouco consolidada na integração dos alunos em
atividades técnico-científicas.
Oportunidades
Desenvolvimento de novos métodos e ferramentas para a gestão de processos/gestão da qualidade.
Novos referenciais de gestão da qualidade total no IPVC.
Constrangimentos
Dificuldade na comunicação da nova oferta formativa junto dos atuais e potenciais públicos.
Os custos e as dificuldades da normalização de processos.
10.7. Resultados Académicos.
Pontos fortes
Tendência de melhoria do aproveitamento escolar médio.
Diversidade de formas e tipos de avaliação centrada na aquisição de diferentes tipos de
competências;
Publicação de calendário de avaliação contínua com forte articulação entre docentes minimizando
sobreposição de elementos de avaliação.
Período de recuperação como oportunidade de melhoria de elementos de avaliação prática
(Relatórios de trabalhos/projetos)
A existência do estágio curricular é um forte contributo para a integração dos alunos em atividades de
I&D;
Forte incentivo as competências de natureza tecnológica e profissionalizante.
Realização de trabalhos/projetos curriculares de natureza técnico-científica e em articulação com
entidades parceiras ao longo do ciclo de estudos e reforçada pela UC de Estágio e Projeto Individual.
Pontos fracos
Dificuldade de articulação entre as atividades desenvolvidas no âmbito do estágio com as atividades
das restantes UC do 6º semestre.
Assegurar abordagens e desenvolvimento de temáticas específicas do curso em UC comuns a outros
ciclos de estudos.
Baixa taxa de aprovação à UC de Matemática, resultando na acumulação de ECTS para o ano letivo
seguinte com possibilidade de condicionar o aproveitamento a outras UC.
Elevada resistência e esforço necessário à utilização de bibliografia em inglês por parte dos Alunos..
Oportunidades
Valorização externa do aproveitamento escolar enquanto elemento de promoção profissional dos
alunos e sinal da eficiência de encargos com o curso;
Possibilidade de aumentar dinâmicas e atividades de promoção do sucesso escolar
Constrangimentos
Dificuldade de articular atividades letivas com as obrigações profissionais dos TE.
Necessidade de desenvolver metodologias de ensino e avaliação em articulação com alunos TE.
Necessidade de valorizar os bons resultados finais com uma maior inserção ou promoção profissional
do Licenciado em Biotecnologia.
11. Proposta de ações de melhoria
11.1. Missão e Objetivos
Debilidades
1 - Maior nível de integração entre os projetos de ensino da ESA e do IPVC, em geral; adequar
sistematicamente os temas das unidades curriculares às aplicações da biotecnologia nas suas
diferentes áreas de intervenção (agronomia, alimentação e Ambiente) e reforçar a partilha de
recursos e de unidade curriculares com outros cursos de grau similar das diversas unidades
orgânicas do IPVC.
2 - Necessidade de formalizar mais parcerias através de protocolos à escala regional e nacional;
Procurar ainda um maior ajustamento a problemas e potencialidades do quadro regional e nacional e
a necessidade de aumentar a diversidade de instituições colaboradoras.
3 - Importância de estabelecer mais parcerias a nível internacional, em particular no espaço lusófono;
Aumentar o nível de internacionalização seja na participação de docentes e alunos no curso com o
aumento da mobilidade com as instituições protocoladas, em particular reforçar a comunicação e
partilha de projetos com países lusófonos
1 - Aumentar o número de iniciativas (reuniões de coordenação dos cursos, do numero de visitas de
estudo, de propostas) comuns entre os cursos no sentido de estender o plano de
atividades/programação atual
2 - Formalizar protocolos e estreitar as relações e a auscultação com um conjunto de entidades com
quem a ESA e a licenciatura de Engenharia do Ambiente tem uma colaboração atual
3 - Identificar e a avançar com parcerias, propostas e projetos comuns com entidades a nível
internacional, em particular no espaço lusófono
Proposta de melhoria
Ação de melhoria Objetivo
Meta
Indicador Tempo
(meses)
Responsável Prioridade
1 - Aumentar o número de iniciativas
(reuniões de coordenação dos cursos,
do número de visitas de estudo, de
propostas comuns) entre os cursos no
sentido de estender o plano de
atividades/programação atual
Número de reuniões entre
as coordenações de curso
Número de visitas
Propostas de organização
ou outras iniciativas
conjuntas
9
Alta
2 - Formalizar protocolos e estreitar as
relações e a auscultação com um
conjunto de entidades com quem a
ESA e a licenciatura em Biotecnologia
tem uma colaboração atual
Número de protocolos 9 Alta
3 - Identificar e avançar com parcerias,
propostas e projetos comuns com
entidades a nível internacional, em
particular no espaço lusófono
Parcerias estabelecidas
Protocolos
Projetos
12 Alta
11.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;
Debilidades
1. Baixo reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos
estudantes e a sua participação no mesmo.
2. Gestão documental e de sistemas de acompanhamento de indicadores de desempenho e
de recolha de informação pouco eficiente.
3. Ferramentas de avaliação de desempenho do sistema interno de garantia da qualidade
ainda não totalmente adaptados aos referenciais e critérios propostos pela A3ES.
Proposta de melhoria
Ação de melhoria Objetivo Meta
Indicador Tempo (meses)
Responsável Prioridade
1. Melhorar a participação dos estudantes no sistema interno de garantia da qualidade, incluindo aumento da taxa de participação nos inquéritos à qualidade de ensino; integração nas equipas de auditorias internas ao sistema e nas equipas de elaboração dos relatórios de curso.
Taxa de participação dos estudantes nos inquéritos online à qualidade de ensino; Número de auditorias com participação de estudantes
9 Alta
2. Melhorar os sistemas de informação e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de informação/documentos de suporte ao sistema e a monitorização de indicadores de desempenho e a tomada de decisão para a melhoria continua. Implementação de sistema de workflow. que permita a redução do papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos sistemas de informação administrativos entre si.
Número de processos com sistema de workflow implementado; Tempo de decisão de ações para resposta a não-conformidades detetadas no sistema; tempo de resposta a reclamações
18 Média
3. Nível de cumprimento dos referenciais de autoavaliação (com base no relatório de auditoria realizada pela agência)
Nível de cumprimento dos referenciais de auto-avaliação (com base no relatório de auditoria realizada pela agência)
12 Alta
4. Promover a participação de entidades externas na revisão/melhoria dos planos curriculares
Nº entidades envolvidas Nº contributos
12 Alta
11.3. Recursos materiais e parcerias
Debilidades
1. Insuficiência de equipamentos em áreas e/ou laboratórios específicos ao nível de apoio a algumas
atividades de aulas práticas.
2. A necessidade de aumentar a quantidade e qualidade de equipamento no apoio a linha de
investigação em que se enquadrem os alunos, bem como de consumíveis
3. Dificuldade de programação e realização de visitas de estudo e apoio à realização de estágios de
curta duração dos alunos e docentes
Proposta de melhoria
Ação de melhoria Objetivo
Meta
Indicador Tempo (meses)
Responsável Prioridade
1. Aquisição e operacionalização de equipamentos em áreas e/ou laboratórios específicos ao nível de apoio a algumas atividades de aulas práticas.
Nº equipamentos adquiridos Valor do investimento realizado (euros)
18 Média
2. Aumento do número de candidaturas a projetos de investigação e de aquisição de equipamento da instituição de apoio ao curso
Nº candidaturas apresentadas Nº candidaturas realizadas Nº projetos aprovados Valor projetos aprovados (euros)
18 Média
3. Realização de visitas de estudo e apoio à realização de estágios de curta duração dos alunos e docentes
12 Alta
4. Criação da bolsa de estágios, a ser gerida pela Comissão de Estágios da ESA-IPVC
Aumentar o nº de parcerias e fomentar o relacionamento com entidade externas
Nº parcerias e/ou protocolos
12 Comissão de Estágios da ESA-IPVC / Direção
Alta
Realização das 1as Jornadas em
Biotecnologia
Aumentar o nº de parcerias e fomentar o relacionamento com entidade externas
Nº de participantes nas Jornadas
12 CCurso Alta
11.4. Pessoal docente e não docente
Debilidades
1. A importância de alargar a formação ao nível do doutoramento ou de acreditação de especialistas
à totalidade dos docentes envolvidos no curso
2. A necessidade de aumentar mobilidade dos docentes e dos alunos e da disponibilidade para
envolvimento e assumir responsabilidade em atividades extracurriculares de interesse para a
instituição (cargos/atividades de gestão, coordenação ou investigação)
3. A importância de atualização e formação específica para o pessoal não docente em novas áreas,
métodos e equipamentos
Proposta de melhoria
Ação de melhoria Objetivo Meta
Indicador Tempo (meses)
Responsável Prioridade
1. Incentivar e promover o término do doutoramento ou a acreditação de especialistas aos docentes
Nº doutoramentos terminados Nº especialistas reconhecidos
18 Alta
2. Aumentar a mobilidade dos docentes/dos alunos e contabilizar na carga docente os cargos/atividades de gestão, coordenação ou investigação em paralelo à carga letiva
Nº bolsas de mobilidades aprovadas Nº bolsas de mobilidade apoiadas Nº docentes envolvidos em cargos Nº de horas consideradas em cargos/responsabilidade
18 Média
3. Promoção da atualização e formação específica para o pessoal não docente em novas áreas, métodos e equipamentos
Nº técnicos Envolvidos Nº ações de formação realizadas
12 Alta
11.5. Estudantes
Debilidades
1. Embora em sentido ascendente, a taxa de participação dos estudantes estrangeiros é
relativamente diminuta
2. Os alunos disponíveis ou com possibilidade de participar em programas de mobilidade é baixo
3. A importância de aumentar os níveis de empregabilidade e de aumentar os casos de
empreendedorismo
4. A importância de reforçar as competências dos alunos em áreas e temáticas complementares
como sejam as línguas estrangeiras
5. A importância de envolver os alunos em projetos de investigação e aumentar a sua participação
em produção técnico-científica
Proposta de melhoria
Ação de melhoria Objetivo Meta
Indicador Tempo (meses)
Responsável Prioridade
1. Aumentar os alunos estrangeiros do espaço europeu e espaço lusófono no curso
Nº alunos estrangeiros
12 Alta
2. Aumentar o número e o período de mobilidade de alunos do curso em universidades estrangeiras no âmbito dos acordos ERASMUS ou de qualquer outro enquadramento.
Nº alunos portugueses em mobilidade
12 Alta
3. Melhorar o apoio direto e continuo ao aluno ao nível da inserção profissional e em projetos de empreendedorismo seja no quadro da Comissão de Curso ou por outros órgãos do IPVC.
Nº alunos envolvidos em empreendedorismo Nº estágios apoiados
12 Média
5. Aumentar a quantidade de atividades cursos extracurriculares disponíveis para os alunos (ex. Inglês, Castelhano,..) e a quantidade de bibliografia disponível para consulta aos estudantes
Nº de atividades desenvolvidas Nº alunos participantes
18 Alta
6. Envolver os alunos em projetos de investigação e aumentar a sua participação na produção técnico-científica
Nº alunos envolvidos Nº publicações Nº de outros produtos técnic-cinetificos
12 Alta
11.6. Processos
Debilidades
1 – Implementação contínua e melhoria dos processos previstos no Sistema de Gestão da Qualidade
do IPVC associada a uma divulgação junto de toda a comunidade escolar com um plano de melhoria
e instrumentos tecnológicos monitorização de processos.
2 - A importância de envolver os alunos em órgãos estudantis, órgãos de gestão da instituição e
atividades de natureza extracurricular em paralelo à divulgação do Suplemento ao Diploma
3 - A experiencia mostra a importância do estabelecimento e divulgação formal de alguns
procedimentos administrativos e pedagógicos que não estejam claros atualmente.
Proposta de melhoria
Ação de melhoria Objetivo Meta
Indicador Tempo (meses)
Responsável Prioridade
1. Implementação e monitorização direta de processos com a recolha direta de indicadores de uso na plataforma de gestão da qualidade e na plataforma e-learning
Nº de alunos inscritos na plataforma Nº ações de divulgação Tempo de acesso na plataforma
12 Média
2. Envolver os estudantes em órgãos estudantis, órgãos de gestão da instituição e atividades de natureza extracurricular em paralelo à
Nº de alunos em órgãos Nº atividades desenvolvidas pro estudantes
12 Alta
divulgação do Suplemento ao Diploma
Nº de reuniões com alunos Nº ações de divulgação do Suplemente ao DIploma Nº alunos que pedem o Suplemente ao DIploma
3. Identificação, estabelecimento e divulgação formal de alguns procedimentos administrativos e pedagógicos que não estejam claros e previstos atualmente.
Nº processos propostos Nº processos desenvolvidos
12 Média
11.7. Resultados Académicos
Debilidades
1 – Torna-se necessário desenvolver mecanismos de apoio direto, e de colaboração contínua, com todas as
instituições e parceiros com vista a melhorar o sucesso ao nível do limite do prazo estabelecido para a conclusão
do Estágio e Projeto Individual;
2 - É necessário divulgar resultados e trabalhos académicos realizados no âmbito do curso, com destaque
para eventos e publicações de divulgação técnica e científica, com trabalho realizado no âmbito dos
trabalhos finais;
3 – Falta de bibliografia específica, sobretudo para as UC Legislação e Bioética, Segurança Alimentar,
Biotecnologia Ambiental, Biotecnologia Alimentar e Biologia Celular e Molecular.
Proposta de melhoria
Ação de melhoria Objetivo Meta
Indicador Tempo (meses)
Responsável Prioridade
Implementar ações de melhoria indicados nos relatórios de UC para sistema de avaliação, conteúdos programáticos, metodologias de ensino, organização de visitas de estudo
Nº de ações de melhoria implementadas
Início de 2012/3013
Alta
Reforçar articulação entre docentes em UC partilhadas
Melhorar articulação entre conteúdos programáticos intra e inter UC e coordenar participação em atividades curriculares e extracurriculares
Nº visitas estudo realizadas em articulação com 2 ou + UC Nº atividades curriculares ou extracurriculares organizadas em articulação com 2 ou + UC
Início de 2012/3013
Alta
Incentivar trabalho autónomo dos alunos Melhorar desempenho académico e ganhos de autonomia
Horas trabalho autónomo indicadas pelo aluno
Início de 2012/3013
Alta
Aquisição bibliografia
(para as UC: L&B, Seg. Alim, Biotec Amb, Biotec
Aumentar a bibliografia relacionada
Nº de livros/revistas/jornais/.. relacionados com o curso
12 Alta
Alim e BCM) (para as UC: L&B, Seg. Alim, Biotec Amb, Biotec Alim e BCM)
com o curso
Reforçar a consulta de bibliografia em inglês nas
UC
Aumentar a fluência em inglês dos estudantes
Nº de UC com bibliografia em inglês; Nº de apresentações orais em inglês
12 Alta
Definir de forma adequada o âmbito, os objetivos, e a programação (que pode incluir, se pertinente, a entrega de produtos intermédios) como forma de melhorar a qualidade e antecipar a entrega e defesa do Relatório Final de Curso.
18 Média
Adaptar conteúdos programáticos das aulas práticas aos objetivos de aprendizagem específicos de cada ciclo de estudos, em UC comuns (e.g, Produção Agrícola)
12 Alta
Manter turma extra a matemática 12 Alta
Ponte de Lima, 31 de Dezembro de 2012
O Coordenador do Curso,
(Ana Cristina Rodrigues)