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Relatório Anual de Informações
2011
Aprovado pelo Conselho Deliberativo
na 178º Reunião, em 21/3/2012
Ceres – Fundação de Seguridade Social SHCN-CL 202 Bloco C Brasília/DF CEP: 70832-535
Telefone: (61) 2106-0200 Fax: (61) 2106-0267 Site: www.ceres.org.br
0800 979 2005 email: [email protected]
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SUMÁRIO
1. Introdução 5
Mensagem Conselho Deliberativo 6
Mensagem Conselho Fiscal 7
Mensagem Diretoria Executiva 8
Destaques em 2011 9
Programa de Educação Financeira e Previdenciária 9
Receitas e Despesas Previdenciais Consolidadas 11
Redução da taxa de juros da Meta Atuarial para 2012 14
Alteração da Forma de Precificação dos Ativos de Renda Fixa 15
Mudanças nas regras de concessão de empréstimos 16
Certificação de dirigentes e profissionais 16
Fiscalização da Previc 17
Avaliação da Estrutura Técnico-Operacional da Ceres 17
O Comitê de Seguridade 18
A Ceres na visão dos Participantes 18
2. Alterações do Estatuto e Regulamento 20
Ceres autorizada a administrar Planos Instituídos 20
Limitação dos mandatos dos Órgãos Colegiados 20
3. Demonstrativo de Investimentos 21
Investimentos em Relação aos Recursos Garantidores 21
Rentabilidade dos Planos 30
Rentabilidade por Plano de Benefícios 32
Limites de aplicação dos Planos 34
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011 36
Gestão dos Investimentos 37
4. Demonstrativo Patrimonial e de Resultados dos Planos de Benefícios 38
Balanço Patrimonial Consolidado 38
RAI 2011| 3
Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS) 39
Demonstração do Ativo Líquido (DAL) e da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) por plano de benefício 40
Embrapa Básico 40
Embrapa-FlexCeres 41
Embrater Básico 42
Ceres Básico 43
Ceres-FlexCeres 44
Epagri Básico 45
Epagri Saldado 46
Epagri-FlexCeres 47
Emater Básico 48
Emater Saldado 49
Emater-FlexCeres 50
Epamig Básico 51
Epamig Saldado 52
Epamig-FlexCeres 53
Cidasc FlexCeres 54
5. Despesas Administrativas dos Planos de Benefícios 56
Plano de Gestão Administrativa 56
Metas estabelecidas no PGA 58
6. Pareceres 60
Parecer Atuarial 60
Método de financiamento, premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial dos planos de benefícios 60
Qualidade da base cadastral utilizada 61
Parecer Atuarial do Plano Embrapa Básico 61
Parecer Atuarial do Plano Embrapa-FlexCeres 65
Parecer Atuarial do Plano Embrater Básico 69
Parecer Atuarial do Plano Ceres Básico 72
Parecer Atuarial do Plano Ceres-FlexCeres 74
Parecer Atuarial do Plano Epagri Básico 79
Parecer Atuarial do Plano Epagri Saldado 81
Parecer Atuarial do Plano Epagri-FlexCeres 84
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Parecer Atuarial do Plano Emater Básico 88
Parecer Atuarial do Plano Emater Saldado 91
Parecer Atuarial do Plano Emater-FlexCeres 94
Parecer Atuarial do Plano Epamig Básico 98
Parecer Atuarial do Plano Epamig Saldado 101
Parecer Atuarial do Plano Epamig-FlexCeres 104
Parecer Atuarial do Plano Cidasc-FlexCeres 109
Comentários finais dos planos de benefícios 113
Relatório dos Auditores Independentes 114
Parecer do Conselho Fiscal 115
Manifestação do Conselho Deliberativo 123
7. Resumo da Política de Investimentos 2012 124
Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado 124
Cenários Macroeconômicos 125
Alocação de Recursos 127
Limites por Modalidade de Investimento 128
Instrumentos Derivativos 128
Taxa Mínima Atuarial/Índice de Referência 128
Meta de Rentabilidade 128
Apreçamento dos Ativos Financeiros 129
Avaliação dos Riscos 129
Princípios de Responsabilidade Socioambiental 129
Anexo 1 130
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2011 130
Anexo 2 169
Glossário 169
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1. INTRODUÇÃO
O Relatório Anual de Informações é de periodicidade anual, em atendimento ao
disposto na Resolução CGPC 23/2006. Consoante às exigências da boa governança
corporativa, da transparência e das exigências da legalidade, foi adotado o modelo
proposto pela Comissão Técnica de Controles Internos e Compliance da Abrapp para a
elaboração do Relatório Anual de Informações 2011.
O objetivo principal é apresentar aos conselheiros, às patrocinadoras e
participantes, de forma resumida, as principais realizações desenvolvidas no referido
ano, as demonstrações patrimoniais e contábeis, a política e demonstrativo de
investimentos dos planos de benefícios dos patrocinadores Embrapa, Emater-MG,
Epagri, Epamig, Cidasc e Ceres, acompanhadas dos pareceres atuariais, dos auditores
independentes e dos conselhos Fiscal e Deliberativo. Espera-se, dessa forma,
racionalizar a divulgação das informações fundamentadas na legislação em vigor
focando nos resultados de maior impacto nos planos de benefícios.
Os números de 2011 apresentados no presente relatório mostram aos
participantes que estão em fase contributiva que seus benefícios serão assegurados e
aos assistidos a tranqüilidade de que terão, todos os meses, as suas suplementações
efetuadas. Além disso, mostram às empresas patrocinadoras que a decisão de
instituírem planos de previdência complementar e confiarem sua gestão à Ceres foi uma
decisão estratégica de valorização e preservação do capital humano.
Assim, em consonância com os princípios, regras e práticas de governança
corporativa, a Ceres cumpriu com a sua missão, assegurando proteção previdenciária
aos participantes e às suas famílias com qualidade, ética e transparência.
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MENSAGEM CONSELHO DELIBERATIVO
O Conselho Deliberativo começou os trabalhos em 2011 com nova composição.
Em função de término de mandatos, três membros do Colegiado foram renovados, um
dos membros indicados pela Embrapa e os dois membros eleitos pelos participantes e
assistidos da Patrocinadora.
Deliberações importantes foram aprovadas e implantadas, tanto na seguridade
como nos investimentos, fortalecendo princípios de governança corporativa, com
transparência e participação. A inscrição de companheiros homoafetivos nos planos de
benefícios administrados pela Ceres foi tema de deliberação do Conselho Deliberativo. A
partir do reconhecimento pelo Superior Tribunal Federal (STF) da união estável entre
casais do mesmo sexo como entidade familiar, a orientação do Colegiado foi para que a
Ceres acate a inscrição dos companheiros homoafetivos nos Planos de Benefícios,
desde que seja feita a comprovação dos requisitos legais e regulamentares.
A Ceres, mesmo com as turbulências marcantes na economia em 2011,
permanece forte, segura e preparada para assegurar o pagamento dos benefícios dos
participantes dos diversos planos de benefícios. Novos participantes foram conquistados
e passaram a contar com a garantia de um futuro digno para si e para a sua família. A
cada exercício, os Conselheiros, Dirigentes e o corpo funcional estão mais capacitados
para promover a tranqüilidade da família Ceres, no presente e no futuro.
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MENSAGEM CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal é o órgão responsável pelo efetivo controle da gestão da
Ceres. Cabe a seus membros a elaboração de relatórios semestrais que atestem a
suficiência e a qualidade dos controles internos referentes à gestão dos ativos e passivos
e à execução orçamentária dos planos de benefícios administrados pela Fundação.
Buscou-se em 2011 aperfeiçoar a avaliação e o acompanhamento da gestão
financeira da Ceres, tendo como consequência a proposição de medidas saneadoras e o
pleno atendimento às exigências dos órgãos reguladores. Essas incumbências tiveram
como alvo monitorar e avaliar as atividades por meio de relatórios gerenciais destinados
aos Conselhos Deliberativo e Fiscal e à Diretoria Executiva.
O calendário de reuniões mensais, previamente fixado, permitiu a programação e
a organização dos trabalhos que buscaram alertar, sugerir e indicar providências para a
melhoria da gestão. A divulgação das pautas e das matérias a serem apreciadas pelo
Conselho Fiscal com antecedência viabilizou a participação efetiva dos seus membros,
agilizando o acompanhamento da legislação bem como a análise dos resultados
alcançados.
Com o objetivo de aprimorar a capacitação de seus membros foram realizadas
visitas a outras Fundações e houve o incentivo à participação dos conselheiros fiscais em
eventos de treinamento e reuniões com os órgãos fiscalizadores.
Preocupados em emitir informações concisas e claras, os membros do Conselho
Fiscal realizaram estudos sobre a Política de Investimentos e sobre o Plano de Trabalho
da Ceres para 2011 que resultaram na proposição de indicadores compatíveis para a
efetividade do controle e do acompanhamento mensal das metas previstas. Em conjunto
com a Gerência de Controle, foram inseridas informações ao Relatório de Controle
Interno e ao Sumário Executivo com o objetivo de enriquecê-lo com dados que permitam
melhor entendimento da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo.
Em 2011, mais uma vez, o Conselho Fiscal não poupou esforços em garantir aos
patrocinadores, participantes e assistidos um futuro seguro com qualidade de vida.
Assim, ao findar o ano temos plena consciência do dever cumprido.
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MENSAGEM DIRETORIA EXECUTIVA
A Ceres, criada em fevereiro de 1979 pela Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) e pela extinta Embrater para administrar planos de benefícios
similares ao da Previdência Oficial, completou em 2011 32 anos de existência com
muitos motivos para comemorar.
Parte estratégica do processo de gestão de pessoas dos patrocinadores Embrapa,
Emater-MG, Epagri, Epamig, Cidasc e da própria Ceres, os planos de benefícios
encerraram o ano com 11.792 participantes, registrando um crescimento de 5,98% em
relação a 2010. O total de assistidos passou de 5.562 em 2010 para 5.685, refletindo um
aumento de 2,21% no período.
Em adoção aos princípios de governança corporativa e da gestão baseada em
risco na Ceres avalia-se a contribuição de cada área, processo, sistema, independente
dos limites funcionais da empresa prescritos em seu organograma. Dessa forma, agrega-
se ao tradicional entendimento de risco o conceito de riscos como situações ou eventos
em que os objetivos da entidade não estejam sendo atingidos. Assim, a atividade de
gestão de riscos é construída como um desdobramento do planejamento estratégico,
mobilizando esforços e prioridades em torno do alcance das metas e dos resultados
esperados.
O patrimônio dos planos de benefícios totalizou R$ 3.345 milhões em dezembro
de 2011. Os planos de previdência complementar administrados encerraram o ano em
equilíbrio ou superavitários, exceto pelo plano da extinta Embrater. Os recursos
arrecadados com as contribuições das empresas patrocinadoras e dos participantes
foram investidos, visando ao crescimento do patrimônio de forma a garantir o pagamento
dos benefícios oferecidos pelos planos. Foram honrados os compromissos previdenciais
com participantes e assistidos tendo sido pagos de R$ 186,45 milhões em
suplementações.
A eficiência do gerenciamento das despesas administrativas se apresenta como
tema de reconhecida relevância quando se considera a necessidade de defesa dos
interesses de participantes, assistidos e patrocinadores. Nesse sentido, a taxa de
administração praticada, de 0,4% das despesas sobre o ativo total, reflete o trabalho
ativo e a gestão compartilhada, na qual Conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria
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Executiva, de forma independente porém convergente em objetivos e metas, têm
conduzido a Fundação.
DESTAQUES EM 2011
Os destaques referem-se às principais conquistas e avanços obtidos pela
Fundação em 2011 no cumprimento de sua missão.
A família Ceres cresceu. A Fundação encerrou o ano com o total de 17.477
associados, sendo 5.685 assistidos e 11.792 participantes, um crescimento de cerca de
6% com relação a 2010.
Os compromissos foram honrados, com R$ 186.45 milhões pagos em benefícios a
5.685 assistidos.
O ano foi marcado pelos mesmos problemas do passado recente, que
continuaram presentes tanto no cenário externo como no doméstico. No terceiro trimestre
de 2011, o mercado financeiro viveu o pior período desde a crise de 2008. Apesar da
adversidade do cenário econômico mundial, o ano de 2011 foi encerrado com
rentabilidade acumulada de 20,31%, um resultado 7,25% acima da meta atuarial.
Em agosto, o Conselho Deliberativo da Ceres aprovou a indicação de Wenceslau
J. Goedert para assumir a função de Diretor Superintendente da Fundação, em
substituição a Manoel Moacir Costa Macêdo, cujo mandato terminou em dezembro de
2011. Indicado pela Embrapa, o futuro Diretor Superintendente esteve presente nas
atividades da Ceres por meio de um processo estruturado de sucessão viabilizado pelas
patrocinadoras e pela Ceres.
Além destes, merecem registro os seguintes acontecimentos:
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO F INANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA
Em 2011, as ações de educação financeira e previdenciária, em sua maioria, ficaram
focadas nos planos de benefícios do patrocinador Embrapa. Foi adotada uma estratégia
de abordagem direta dos empregados dos patrocinadores não inscritos nos planos de
previdência complementar. Após promover o levantamento da quantidade de não
participantes por Unidade em cada patrocinador, perfil etário e salarial, endereços
eletrônico e residencial desse grupo, a estratégia consistiu no envio de correspondências
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e/ou e-mail aos não participantes contendo três simulações de adesão aos planos de
previdência, com níveis de contribuição mínimo, médio e máximo, e um trabalho paralelo
junto às Chefias de Unidade e Gestores de Previdência Complementar para estímulo à
adesão aos planos de previdência complementar. Após o envio das cartas foi partiu-se
para o contato direto com os não participantes por meio da Gerência de Relacionamento,
que realizou trabalho de esclarecimento de dúvidas e captação de novas inscrições. Ao
todo, foram enviadas 1.741 correspondências, o que corresponde a 95% do total de
empregados do patrocinador Embrapa não inscritos no plano de previdência
complementar. O nível de adesão está apresentado na Tabela 1.
Tabela 1. Evolução do Nível de Adesão
2007 2008 2009 2010 2011 Embrapa 72,6 73,9 74,6 77,2 81,9 Ceres 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Epagri 69,6 69,3 69,3 67,4 69,2 Emater-MG 75,8 76,4 77,0 78,6 79,3 Epamig 59,0 64,6 62,6 64,3 65,8 Cidasc - - - 8,3 14,3
Fonte: Ceres, Relatório Anual 2009 e Relatório Gerencial, Gerência de Benefícios, 2011
Ocorreu uma evolução do quadro da Ceres devido, principalmente, ao ingresso de novos
participantes no plano Embrapa-FlexCeres, que cresceu mais de 11%, conforme
apresentado. (Tabela 2).
Tabela 2. Quadro Social da Ceres
Participantes Assistidos Total Plano
2010 2011 2010 2011 2010 2011 Embrapa Básico 4.032 3.885 3.869 3.944 7.901 7.829 Embrapa-FlexCeres 2.947 3.732 9 23 2.956 3.755 Embrater Básico 0 0 67 67 67 67 Ceres Básico 0 0 9 5 9 5 Ceres -FlexCeres 65 62 4 3 69 65 Epagri Básico 0 0 447 443 447 443 Epagri -FlexCeres 1.577 1.555 210 243 1.787 1.798 Emater Básico 5 4 593 589 598 593 Emater-FlexCeres 1.729 1.715 95 107 1.824 1.822 Epamig Básico 0 0 215 214 215 214 Epamig -FlexCeres 659 657 44 47 703 704 Cidasc -FlexCeres 113 182 0 0 113 182 Total 11.127 11.792 5.562 5.685 16.689 17.477 Planos Básicos 4.037 3.889 5.200 5.262 9.237 9.151 Planos FlexCeres 7.090 7.903 362 423 7.452 8.326
Fonte: Ceres, Relatório Gerencial/Gerência de Estatística e Atuária, 2011
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RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIAIS CONSOLIDADAS
AS RECEITAS PREVIDENCIAIS
As receitas previdenciais são constituídas basicamente pelos aportes feitos pelos
patrocinadores, participantes e assistidos, embora existam outras receitas menores,
originárias de outras fontes como remuneração sobre contribuições, atualização
monetária de depósitos judiciais e de empréstimos entre planos, apropriações e ajustes
de benefícios a receber e de exercícios anteriores, portabilidade e taxas de
administração e risco. Em 2011, as receitas previdenciais totais foram de R$ 192,94
milhões, superiores em 12,5% às receitas do ano de 2010 que somaram R$ 171,43
milhões (Gráfico 1).
(Em R$ Mil)
Gráfico 1 – Comparativo das Receitas Previdenciais Fonte: Ceres, Gerência de Benefícios 2011
As receitas provenientes das patrocinadoras, no valor de R$ 99,9 milhões, representam
mais de 50% do total das receitas de 2011, enquanto 43,15% do total das receitas são
originários de participantes. Cerca de R$ 2,2 milhões referem-se basicamente aos juros e
correções monetárias aplicadas sobre contribuições contratadas no ano de 2011 sendo
31,18% inferior ao valor apurado em 2010. A redução teve como principal razão a
amortização do saldo das contribuições contratadas, passando de R$ 19 milhões em
2010 para R$ 9 milhões em 2011.
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Os valores classificados como “outras receitas” representam quase 4% do total de
receitas apurado. Tais valores referem-se, principalmente, à Atualização Monetária de
Depósitos Judiciais com R$ 4,10 milhões; à atualização monetária do empréstimo entre
planos, com R$ 2,26 milhões; e à Portabilidade com R$ 870 mil.
A distribuição das receitas por patrocinador e plano está apresentada na Tabela 3.
Destacam-se os planos patrocinados pela Embrapa com mais de 72,8% do total das
receitas, dos quais R$ 97,8 milhões foram do Plano Embrapa Básico e R$ 42,6 milhões
do Embrapa-FlexCeres. As receitas dos planos patrocinados pela Epagri totalizaram R$
28,4 milhões, dos planos da Emater-MG R$ 18,7 milhões, da Epamig R$ 3,3 milhões, da
Ceres R$ 712 mil e da Cidasc R$ 1,1 milhão.
Tabela 3. Receitas Previdenciais em 2011
(R$ 1,00) Patrocinadora/Plano Patrocinadora Participante/Assistido Outros Total
Embrapa 67.713.115 66.215.377 6.526.352 140.454.844 Básico 47.882.586 43.988.218 5.936.252 97.807.055 FlexCeres 19.830.530 22.227.159 590.100 42.647.789 Embrater - 201.631 11.204 212.835 Básico - 201.631 11.204 212.835 Ceres 423.555 272.469 16.352 712.376 Básico 228.183 29.830 15.976 273.988 FlexCeres 195.372 242.639 376 438.388 Epagri 18.361.109 7.402.158 2.662.206 28.425.473 Básico 10.623.351 1.000.526 949.883 12.573.759 FlexCeres 4.799.988 5.660.455 226111 10.686.554 Saldado 2.937.770 741.178 1.486.212 5.165.160 Emater 11.163.884 7.087.627 480.044 18.731.555 Básico 1.805.542 1.099.429 464.201 3.369.173 FlexCeres 4.498.123 5.831.061 12798 10.341.981 Saldado 4.860.218 157.137 3.045 5.020.400 Epamig 1.725.734 1.526.120 57.749 3.309.603 Básico 486.089 105.019 39.025 630.134 FlexCeres 1.100.595 1.384.632 17911 2.503.138 Saldado 139.050 36.469 813 176.331 Cidasc 515.823 554.626 27.303 1.097.752 FlexCeres 515.823 554.626 27.303 1.097.752 Total 99.903.220 83.260.008 9.781.210 192.944.438 Básico 61.025.750 46.424.653 7.416.541 114.866.945 FlexCeres 30.940.432 35.900.572 874.598 67.715.602 Saldado 7.937.038 934.783 1.490.071 10.361.892
Fonte: Ceres, Gerência de Benefícios, 2011
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AS DESPESAS PREVIDENCIAIS
As despesas previdenciais totais em 2011 foram de R$ 214,27 milhões, um crescimento
de 21,09% em relação a 2010, quando somaram R$ 176,96 milhões (Tabela 4).
Tabela 4. Despesas Previdenciais em 2011
(R$ 1,00)
Discriminação 2010 2011
Aposentadorias 146.704.733 158.830.006
Pensões 21.072.765 23.649.517
Auxílios 2.476.786 1.984.143 Pecúlios 1.523.158 2.012.023 Resgates e Portabilidades 2.829.850 3.244.169 Outras Despesas 2.348.216 24.551.289 Total 176.955.508 214.271.147
Fonte: Ceres, Gerência de Benefícios, 2011
No ano de 2011 foram concedidos 641 benefícios, um aumento de 7,01% em
comparação a 2010, quando foram concedidos 599 benefícios. As despesas com
aposentadorias e pensões totalizaram R$182,4 milhões, equivalente a 85,16% das
despesas previdenciais totais. O valor classificado como “Outras Despesas” refere-se
aos resgates, portabilidades, tarifas bancárias, atualização monetária sobre aporte de
recursos, empréstimo entre planos, seguro dos benefícios de riscos e ajustes de
exercícios anteriores.
Quando detalhadas por patrocinador, a maior concentração de despesas ocorre na
Embrapa, que responde por 74% do total, seguida da Epagri com 12,4% e Emater-MG
com 9%. Destaca-se a situação do plano Embrater Básico, sub judice na Justiça Federal,
responsável por despesas que somaram R$ 6,04 milhões, valor equivalente a 2,8% das
despesas previdenciais totais em 2011 (Tabela 5).
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Tabela 5. Despesas Previdenciais realizadas em 2011
(R$ 1,00) Patrocinadora/Plano Correntes Outros Total
Embrapa 139.027.828 19.683.803 158.711.631 Básico 138.466.276 19.683.543 158.149.819 FlexCeres 561.552 260 561.812 Embrater 3.777.749 2.263.722 6.041.471 Básico 3.777.749 2.263.722 6.041.471 Ceres 583.153 46.028 629.180 Básico 507.544 46.028 553.572 FlexCeres 75.609 - 75.609 Epagri 25.896.990 697.324 26.594.313 Básico 15.133.701 697.324 15.831.025 FlexCeres 1.260.850 - 1.260.850 Saldado 9.502.438 - 9.502.438 Emater 17.817.169 1.541.978 19.359.146 Básico 15.064.200 1.541.978 16.606.178 FlexCeres 711.654 - 711.654 Saldado 2.041.314 - 2.041.314 Epamig 2.609.570 198.255 2.807.825 Básico 1.638.559 198.255 1.836.813 FlexCeres 383.652 - 383.652 Saldado 587.360 - 587.360 Cidasc 7.400 120.180 127.580 FlexCeres 7.400 120.180 127.580 Total 189.719.858 24.551.289 214.271.147 Básico 174.588.029 24.430.848 199.018.877 FlexCeres 3.000.717 120.441 3.121.158 Saldado 12.131.112 - 12.131.112
Fonte: Ceres, Gerência de Benefícios, 2011
REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS DA META ATUARIAL PARA 2012
O Conselho Deliberativo aprovou a Política de Investimentos da Ceres para 2012 com a
redução da taxa de juros da meta atuarial dos planos Básicos e Saldados e do Índice de
Referência dos planos FlexCeres para 5,25%. A medida visa adequar a Política de
Investimentos ao cenário econômico atual.
A adoção de metas que não sejam realistas no futuro próximo, e que possam gerar
déficits difíceis de serem equacionados é um preocupação não apenas dos fundos de
pensão, mas também dos órgãos reguladores e fiscalizadores. A realidade do cenário
econômico torna quase impossível ganhos nos patamares anteriores, de 5,75% ao ano.
As medidas domésticas voltadas a uma política fiscal mais conservadora, relacionadas à
proposta do governo federal de contenção dos gastos públicos e redução do déficit
RAI 2011| 15
público para 30% do PIB, a manutenção de um superávit primário de no mínimo 3,3% ao
ano, e as medidas adotadas pelo Banco Central visando reduzir a disponibilidade de
crédito, juntamente com a redução da taxa básica de juros (Selic) estão refletindo
negativamente na taxa de juros dos títulos públicos.
Os investimentos sofrem impacto pelo desempenho da Bolsa de Valores e pela
acentuada redução nas taxas de remuneração nos títulos privados de renda fixa,
principalmente para os emissores considerados de baixo risco de crédito, como é o caso
do governo federal. Nesse segundo caso, a taxa praticada pelo mercado está muito
próxima, por vezes até abaixo, da taxa de juros de 5,75% que vinha sendo praticada pela
Ceres, o que vinha aumentando significativamente o risco de déficits atuariais para os
planos de benefícios.
A análise do cenário para 2012 fortalece a expectativa de que as taxas reais de juros no
Brasil serão ainda menores. Diversos analistas de mercado sinalizam que as taxas reais
de juros precisam ser mais realistas, ao redor de 4,5% ao ano, em um futuro não muito
distante.
ALTERAÇÃO DA FORMA DE PRECIFICAÇÃO DOS ATIVOS DE RENDA F IXA
Em vez de precificar os títulos a vencimento a Ceres passou a precificá-los a mercado.
Na precificação a mercado, o preço do ativo é dado pelo valor monetário de negociação,
ou seja, pelas ofertas de compras e venda do mercado. Na precificação a vencimento o
valor do título é o custo de aquisição acrescido dos juros e da correção monetária de
vencimento. As duas formas de obtenção do valor do título destinam-se a propiciar o
registro contábil adequado a cada situação, mas não alteram o direito do investidor em
relação ao título. A mudança representou um incremento de R$ 233.467.964 nos ativos
do segmento de renda fixa.
Com essa medida a Diretoria Executiva da Ceres cumpre o seu papel de assegurar que
os recursos garantidores dos planos administrados sejam aplicados de modo a obter, no
mínimo, a rentabilidade equivalente à Meta Atuarial, para os planos de Benefício Definido
(BD),e ao Índice de Referência, para os planos de Contribuição Variável (CV), de modo a
garantir o pagamento dos benefícios considerando os princípios de segurança,
rentabilidade, solvência, liquidez e transparência
RAI 2011| 16
MUDANÇAS NAS REGRAS DE CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS
A Diretoria Executiva, seguindo determinação do Conselho Deliberativo e recomendação
do Conselho Fiscal, modificou os procedimentos de concessão de empréstimo, visando
proteger o patrimônio dos planos de benefícios administrados pela Ceres.
As solicitações de empréstimo passaram a ser avaliadas com base em procedimentos de
análise de crédito, em que um dos critérios observados é a data prevista da concessão
da aposentadoria programada do participante. As concessões passaram a ser feitas
após aprovação da Diretoria Executiva nos dias 15 e 30 de cada mês.
CERTIFICAÇÃO DE DIRIGENTES E PROFISSIONAIS
A profissionalização da gestão dos fundos de pensão é uma meta perseguida pelo
sistema de Previdência Complementar e a certificação de dirigentes e profissionais está
prevista na legislação específica do segmento. Segundo o Instituto de Certificação dos
Profissionais de Seguridade Social (ICSS), por meio de um processo de aferição de
conhecimento e/ou habilidades em determinada área com o objetivo de atestar a sua
competência no exercício do cargo ou função, a certificação representa o
reconhecimento dos esforços de qualificação dos profissionais da Seguridade.
Entre dirigentes e empregados, a Ceres possui nove profissionais certificados. No
Conselho Deliberativo, quatro dos seis membros estão certificados pelo ICSS: José João
Reis, representante do patrocinador Embrapa; José Mauro Gonçalves Dias,
representante do patrocinador Emater-MG; e Raimundo Araújo e Selma Beltrão, ambos
representantes dos participantes e assistidos do patrocinador Embrapa.
No Conselho Fiscal, Edil Manke, representante dos participantes e assistidos do
patrocinador Embrapa, possui a certificação. Sebastião Cardoso, Presidente,
representante dos participantes e assistidos do patrocinador Emater-MG; Adélio Martins
representante do patrocinador Embrapa e Antônio René Sabatini, representante do
patrocinador Epagri estão em processo de certificação.
Na Diretoria Executiva, Dante Scolari está certificado pelo ICSS. Na Gerência de
Investimentos, o Gerente Sergio Reis e o Analista Victor Carvalho, possuem a
certificação da ANBID Série 20 (CPA-20). A ANBID é a principal entidade certificadora
dos profissionais do mercado financeiro brasileiro.
RAI 2011| 17
F ISCALIZAÇÃO DA PREVIC
Nos período de junho a setembro de 2011 a Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (Previc), órgão fiscalizador dos fundos de pensão, realizou uma
fiscalização de rotina na Ceres. A auditoria teve como foco a Supervisão Baseada em
Risco, o exercício das práticas de gestão da Diretoria Executiva e dos Conselhos
Deliberativo e Fiscal, previstos no Guia de Melhores Práticas da Previc, além da
fiscalização dos planos Cidasc-FlexCeres e Embrapa Básico. Ao analisar a postergação
desde 2004 da cobrança da taxa adicional de contribuição no plano Embrapa Básico, a
fiscalização concluiu que a medida era indevida e determinou oficialmente que o
acréscimo de 3,55% e 1,25% nas taxas de contribuição extraordinária patronal e média
dos participantes, respectivamente, fosse imediatamente cobrado, sob pena de autuação
dos dirigentes estatutários (conselheiros e diretores). A Ceres, ao acatar esta
determinação, propôs que a cobrança fosse feita a partir de abril de 2012, em respeito à
decisão do Conselho Deliberativo, proposta aceita formalmente pela Previc.
AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA TÉCNICO-OPERACIONAL DA CERES
Foi contratada a consultoria da KPMG com o objetivo de promover a analise da estrutura
técnico-operacional da Ceres e apresentar uma proposta de adequação aos melhores
conceitos e práticas adotadas pelo segmento de previdência complementar fechada. O
escopo do trabalho compreendeu a execução de serviços de avaliação da estrutura
técnico-operacional da Fundação abordando: i) Identificação dos processos operacionais
e seu mapeamento; ii) Análise dos fluxos e rotinas dos processos e suas oportunidades
de melhoria funcionais; iii) Análise da adequabilidade das atribuições e distribuição de
atividades dos empregados nas respectivas gerências; iv) Análise do organograma da
Ceres quanto à compatibilidade do seu atual formato, tendo em vista a administração dos
atuais planos de benefícios, a perspectiva da gestão de novos planos de benefício no
que se refere à capacidade do atual quadro de pessoal para absorver a gestão de novos
planos e o seu limite, estabelecendo a melhor relação de número de empregados versus
o número de participantes.
O trabalho foi desenvolvido iniciando-se com o planejamento, passando para a avaliação
da estrutura atual, proposição do modelo futuro, análise de gaps entre o modelo atual e o
modelo proposto, análise da capacidade instalada e, por fim, as recomendações e
RAI 2011| 18
propostas de adequação. Durante a fase de avaliação da estrutura atual foi levantada a
situação vigente da Ceres em relação à Cadeia de Valor, Estrutura Organizacional,
Processos e Tecnologia da Informação, bem como da análise da Capacidade
Operacional. A proposição de modelo futuro foi desenvolvida levando-se em
consideração boas práticas de governança e características do segmento de previdência
complementar fechada. Posteriormente, desenvolveu-se a análise de gaps, identificando
pontos de melhoria nos processos, atividades e estrutura. O trabalho foi finalizado com a
proposição de recomendações e propostas de adequação.
O COMITÊ DE SEGURIDADE
O Comitê de Seguridade da Ceres, que passou a atuar com novo formato em 2011, teve
seu Regimento Interno reformulado e aprovado pelo Conselho Deliberativo e conta agora
com 7 membros permanentes e 4 indicados. São membros permanentes o Presidente do
Conselho Deliberativo da Ceres, a Diretoria Executiva, o Gerente de Benefícios, o
Gerente de Estatística e Atuária, o Gerente de Controle e o Gerente Jurídico. Os
membros indicados são os representantes dos Comitês Consultivos de Planos dos
patrocinadores Cidasc, Epamig, Epagri e Emater-MG.
A CERES NA VISÃO DOS PARTICIPANTES
Foi realizada em outubro de 2011 a décima pesquisa anual de imagem e satisfação.
Foram entrevistados 426 participantes e 167 assistidos, que avaliaram a gestão, a
comunicação, os produtos e serviços oferecidos pela Fundação. Também foram
mensurados os níveis de educação financeira e previdenciária dos entrevistados. Os
índices apurados refletem uma imagem positiva e consolidada e indicam que as
estratégias de gestão estão alinhadas com as necessidades dos participantes e
assistidos.
Os resultados mostram que a imagem da Ceres continua positiva, com 94% de
aprovação, e a gestão bem avaliada. Quase 9 entre 10 participantes avaliam a gestão
como ótima ou boa, resultado igual ao de 2009 (86%) e próximo ao registrado em 2008
(90%). Além disso, três entre cada cinco entrevistados não identificam ponto negativo na
Ceres
RAI 2011| 19
Para 97% dos entrevistados, participar do plano de previdência complementar foi uma
decisão correta e a confiança de que irá receber o benefício de aposentadoria indica a
credibilidade e a segurança em relação à gestão da Ceres. A pesquisa apontou que 94%
dos participantes e assistidos têm confiança de que a Fundação pagará ou continuará
pagando os benefícios. O índice de satisfação com os planos de benefícios é de 86%.
Dos benefícios oferecidos, o empréstimo é o mais conhecido, seguido da aposentadoria.
Quanto aos veículos utilizados para obter informações sobre a Ceres, observou-se um
aumento na utilização do site. O Jornal Ceres ainda é o veículo mais utilizado para este
fim, conforme responderam 53% do público pesquisasdo, mas uma parcela de 42%
declarou utilizar também o site como fonte de informação. A avaliação do Atendimento e
da Comunicação pelos participantes foi positiva, com índices de 85% e 87% de
satisfação, respectivamente.
RAI 2011| 20
2. ALTERAÇÕES DO ESTATUTO E REGULAMENTO
No ano de 2011, houve duas alterações no Estatuto da Ceres. A aprovação foi
publicada no Diário Oficial da União do dia 31 de março, Portaria 157. Os regulamentos
dos planos de benefícios não foram alterados, permanecendo a versão vigente com
aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
CERES AUTORIZADA A ADMINISTRAR PLANOS INSTITUÍDOS
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) aprovou alterações
no Estatuto, autorizando a Fundação a administrar planos de previdência complementar
oferecidos por pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial aos seus
associados, os chamados Planos Instituídos. A autorização para administrar Planos
Instituídos é uma oportunidade de ampliar a cobertura previdenciária da Ceres para
diferentes entidades de classes, sindicatos e associações.
LIMITAÇÃO DOS MANDATOS DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
O período de mandato dos membros da Diretoria Executiva continua sendo de quatro
anos. No entanto, as reconduções sucessivas não são mais permitidas, ficando limitadas
a apenas uma recondução. Trata-se de mais uma prática que vem fortalecer o modelo de
governança corporativa adotado pela Ceres. As mudanças representam a adequação da
entidade aos novos cenários da previdência complementar fechada.
RAI 2011| 21
3. DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS
A gestão dos ativos dos planos de benefícios definida na Política de Investimentos
estabelece uma estratégia de investimento e macroalocação dos recursos por
modalidade de grupo de planos de benefícios. O resumo das principais despesas
incorridas na gestão dos recursos, inclusive nas carteiras de gestão terceirizada, também
com posição 31/12/2011 estão consolidadas no demonstrativo dos investimentos
realizados. Destacam-se os segmentos de renda fixa, renda variável, imóveis e
operações com participantes, assim como os resultados obtidos nesses segmentos.
INVESTIMENTOS EM RELAÇÃO AOS RECURSOS GARANTIDORES
O valor total dos Recursos Garantidores é formado pelos ativos disponíveis e de
investimentos deduzidos de suas correspondentes exigibilidades. Os valores por
segmento de aplicação e os percentuais relativos aos recursos garantidores dos planos
de benefícios estão apresentados na Tabela 6.
Tabela 6. Recursos Garantidores Consolidado dos Planos e Alocações em 2011 e 2010
Item Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010 (R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 3.345.321.020 2.796.271.075
Renda Fixa 2.576.355.526 77,04% 2.120.106.364 75,85%
Renda Variável 459.842.279 13,75% 410.117.859 14,67%
Investimentos Estruturados 124.772.102 3,73% 71.874.334 2,57% Imóveis 87.092.185 2,60% 87.149.106 3,12% Empréstimos 95.472.745 2,85% 104.836.670 3,75%
Financiamentos Imobiliários 1.786.183 0,05% 2.186.742 0,08%
B) Disponível 119.684 0,00% 220.517 0,01%
C) Exigibilidades -1.327.832 -0,04% -1.301.895 -0,05%
Programa de Investimentos do Passivo -639.673 -0,02% -653.117 -0,02% Exigível Contingencial de Investimentos -688.159 -0,02% -648.778 -0,02%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 3.344.112.872 2.795.189.697
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
A gestão dos ativos com foco nos compromissos atuariais é feita com base na
ferramenta Asset Liability Management (ALM). As metodologias dos estudos de ALM
utilizados foram definidas de acordo com as características dos planos de benefícios. A
avaliação de qual metodologia aplicar teve como base a análise da capacidade dos
RAI 2011| 22
planos de benefício definido (BD) em gerar superávit e dos planos de contribuição
variável (CV) em apresentar rentabilidade adequada para o risco incorrido.
Os planos foram segmentados em três grupos, de acordo com suas características:
a. Grupo I: Epagri, Emater-MG e Epamig;
b. Grupo II: Embrapa e Ceres (Básico), Epagri, Emater-MG e Epamig;
c. Grupo III: Embrapa, Epagri, Emater-MG, Epamig, Cidasc e Ceres.
Para os planos de benefícios estruturados na modelagem de benefício definido
(Básicos e Saldados) foi utilizado o modelo de ALM estocástico. Nesse modelo, avalia-se
a evolução estocástica para os próximos dez anos das carteiras escolhidas para
alocação dos investimentos. Para os planos de contribuição variável, os chamados
FlexCeres, foi utilizado um modelo de otimização de ativos com o objetivo de auxiliar a
Ceres na avaliação de algumas carteiras ótimas de investimento com a melhor
expectativa da relação retorno e risco.
O resultado é uma sinalização de percentuais dos recursos de cada plano de
benefício a ser direcionado aos segmentos de aplicação, chamada de Alocação Objetivo,
necessária para que não haja um descompasso entre o passivo e o ativo. Os percentuais
de Alocação Objetivo indicam a melhor alocação sugerida e dependem diretamente do
Cenário Base. Em função de possíveis alterações no Cenário Base, o modelo de
otimização de ativos contempla uma margem operacional: os limites inferior e superior.
Estes limites são acompanhados pela Superintendência Nacional de Previdência
Complementar – Previc e servem como parâmetros para a alocação. Os resultados
do estudo de ALM são apresentados em tabelas, que demonstram os percentuais de
Alocação Objetivo e os Limites Inferior e Superior da alocação.
As decisões para atender os percentuais de Alocação Objetivo obedecem a uma
visão estratégica de longo prazo e sua implementação não implicará em ajustes
imediatos dos percentuais atuais dos ativos. As informações referentes aos
investimentos em relação aos recursos garantidores por plano de benefícios estão
apresentadas nas Tabelas de 7 a 22.
RAI 2011| 23
Tabela 7. Recursos Garantidores do Plano Embrapa Básico e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010 (R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 2.364.670.040 2.014.115.975
Renda Fixa 1.816.848.243 76,86% 1.522.006.011 75,60%
Renda Variável 319.029.951 13,50% 292.651.507 14,54%
Investimentos Estruturados 96.080.540 4,06% 55.336.209 2,75%
Imóveis 67.515.084 2,86% 67.558.602 3,36%
Empréstimos 63.933.641 2,70% 74.969.392 3,72%
Financiamentos Imobiliários 1.262.582 0,05% 1.594.254 0,08%
B) Disponível 77.612 0,00% 139.903 0,01%
C) Exigibilidades -965.769 -0,04% -943.248 -0,05%
Programa de Investimentos do Passivo -491.077 -0,02% -495.722 -0,02%
Exigível Contingencial de Investimentos -474.691 -0,02% -447.526 -0,02%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 2.363.781.884 2.013.312.629
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
Tabela 8. Recursos Garantidores do Plano Embrapa-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 146.753.839 94.556.276
Renda Fixa 110.698.629 75,44% 69.104.495 73,09%
Renda Variável 28.742.929 19,59% 20.040.467 21,19%
Investimentos Estruturados 392.275 0,27% 231.924 0,25%
Imóveis 0 0,00% 0 0,00%
Empréstimos 6.920.006 4,72% 5.179.390 5,48%
Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00%
B) Disponível 18 0,00% 539 0,00%
C) Exigibilidades -12.837 -0,01% -3.457 0,00%
Programa de Investimentos do Passivo -12.837 -0,01% -3.457 0,00%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 146.741.021 94.553.358
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 24
Tabela 9. Recursos Garantidores do Plano Embrater Básico e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 569 1.095
Renda Fixa 0 0,00% 0 0,00%
Renda Variável 0 0,00% 0 0,00%
Investimentos Estruturados 0 0,00% 0 0,00%
Imóveis 0 0,00% 0 0,00%
Empréstimos 0 0,00% 0 0,00%
Financiamentos Imobiliários 569 100,00% 1.095 98,22%
B) Disponível 0 0,00% 20 1,78%
C) Exigibilidades 0 0,00% 0 0,00%
Programa de Investimentos do Passivo 0 0,00% 0 0,00%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 569 1.115
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
Tabela 10. Recursos Garantidores do Plano Ceres Básico e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 13.154.573 2.327.621
Renda Fixa 9.599.940 72,98% 1.764.569 75,80%
Renda Variável 1.776.624 13,51% 228.152 9,80%
Investimentos Estruturados 500.499 3,80% 67.683 2,91%
Imóveis 348.989 2,65% 82.780 3,56%
Empréstimos 902.854 6,86% 155.543 6,68%
Financiamentos Imobiliários 25.667 0,20% 28.893 1,24%
B) Disponível 2.551 0,02% 948 0,04%
C) Exigibilidades -2.172 -0,02% -583 -0,03%
Programa de Investimentos do Passivo -2.172 -0,02% -583 -0,03%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 13.154.951 2.327.987
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 25
Tabela 11. Recursos Garantidores do Plano Ceres-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 3.047.328 2.373.486
Renda Fixa 2.084.752 68,41% 1.687.211 70,77%
Renda Variável 627.644 20,60% 442.849 18,57%
Investimentos Estruturados 10.373 0,34% 6.133 0,26%
Imóveis 0 0,00% 0 0,00%
Empréstimos 324.558 10,65% 237.293 9,95%
Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00%
B) Disponível 33 0,00% 10.815 0,45%
C) Exigibilidades -26 0,00% -56 0,00%
Programa de Investimentos do Passivo -26 0,00% -56 0,00%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 3.047.334 2.384.245
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
Tabela 12. Recursos Garantidores do Plano Epagri Básico e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 60.592.014 49.526.385
Renda Fixa 48.773.039 80,55% 39.704.697 80,23%
Renda Variável 5.590.278 9,23% 4.767.813 9,63%
Investimentos Estruturados 2.603.475 4,30% 1.499.183 3,03%
Imóveis 1.844.925 3,05% 1.846.189 3,73%
Empréstimos 1.602.130 2,65% 1.505.642 3,04%
Financiamentos Imobiliários 178.167 0,29% 202.862 0,41%
B) Disponível 4.018 0,01% 4.476 0,01%
C) Exigibilidades -43.561 -0,07% -43.615 -0,09%
Programa de Investimentos do Passivo -11.518 -0,02% -13.406 -0,03%
Exigível Contingencial de Investimentos -32.043 -0,05% -30.209 -0,06%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 60.552.471 49.487.246
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 26
Tabela 13. Recursos Garantidores do Plano Epagri Saldado e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 316.993.023 263.190.874
Renda Fixa 247.062.707 77,95% 200.974.388 76,37%
Renda Variável 42.611.037 13,44% 39.750.851 15,11%
Investimentos Estruturados 12.248.135 3,86% 7.054.832 2,68%
Imóveis 8.593.215 2,71% 8.599.098 3,27%
Empréstimos 6.415.520 2,02% 6.729.430 2,56%
Financiamentos Imobiliários 62.408 0,02% 82.275 0,03%
B) Disponível 10.928 0,00% 17.862 0,01%
C) Exigibilidades -54.456 -0,02% -61.664 -0,02%
Programa de Investimentos do Passivo -54.456 -0,02% -61.664 -0,02%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 316.949.494 263.147.072
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
Tabela 14. Recursos Garantidores do Plano Epagri-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 80.216.659 63.021.391
Renda Fixa 61.938.091 77,22% 50.050.967 79,42%
Renda Variável 16.739.474 20,87% 11.762.199 18,66%
Investimentos Estruturados 280.025 0,35% 165.559 0,26%
Imóveis 0 0,00% 0 0,00%
Empréstimos 1.259.069 1,57% 1.042.667 1,65%
Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00%
B) Disponível 1.107 0,00% 745 0,00%
C) Exigibilidades -4.896 -0,01% -1.627 0,00%
Programa de Investimentos do Passivo -4.896 -0,01% -1.627 0,00%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 80.212.870 63.020.509
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 27
Tabela 15. Recursos Garantidores do Plano Emater Básico e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 143.304.790 127.375.226
Renda Fixa 116.225.834 81,12% 104.151.831 81,78%
Renda Variável 13.428.385 9,37% 12.379.855 9,72%
Investimentos Estruturados 6.681.787 4,66% 3.847.814 3,02%
Imóveis 4.726.807 3,30% 4.730.043 3,71%
Empréstimos 2.112.564 1,47% 2.124.851 1,67%
Financiamentos Imobiliários 129.413 0,09% 140.832 0,11%
B) Disponível 5.480 0,00% 10.026 0,01%
C) Exigibilidades -29.726 -0,02% -33.622 -0,03%
Programa de Investimentos do Passivo -29.726 -0,02% -33.622 -0,03%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 143.280.545 127.351.631
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
Tabela 16. Recursos Garantidores do Plano Emater Saldado e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 103.144.261 84.512.202
Renda Fixa 74.460.530 72,20% 58.208.180 68,89%
Renda Variável 13.973.939 13,55% 12.781.454 15,13%
Investimentos Estruturados 3.543.183 3,44% 2.041.494 2,42%
Imóveis 2.456.042 2,38% 2.457.724 2,91%
Empréstimos 8.583.555 8,32% 8.888.661 10,52%
Financiamentos Imobiliários 127.011 0,12% 134.690 0,16%
B) Disponível 4.151 0,00% 5.709 0,01%
C) Exigibilidades -15.439 -0,01% -20.829 -0,02%
Programa de Investimentos do Passivo -15.439 -0,01% -20.829 -0,02%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 103.132.972 84.497.082
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 28
Tabela 17. Recursos Garantidores do Plano Emater-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 40.744.570 27.527.700
Renda Fixa 32.054.621 78,67% 20.938.229 76,05%
Renda Variável 8.094.732 19,87% 6.120.426 22,23%
Investimentos Estruturados 113.983 0,28% 67.390 0,24%
Imóveis 0 0,00% 0 0,00%
Empréstimos 481.234 1,18% 401.655 1,46%
Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00%
B) Disponível 25 0,00% 4.734 0,02%
C) Exigibilidades -291 0,00% -703 0,00%
Programa de Investimentos do Passivo -291 0,00% -703 0,00%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 40.744.305 27.531.731
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
Tabela 18. Recursos Garantidores do Plano Epamig Básico e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 143.304.784 10.473.548
Renda Fixa 116.225.834 81,12% 8.499.471 81,17%
Renda Variável 13.428.385 9,37% 1.019.515 9,74%
Investimentos Estruturados 6.681.781 4,66% 344.643 3,29%
Imóveis 4.726.807 3,30% 427.178 4,08%
Empréstimos 2.112.564 1,47% 182.388 1,74%
Financiamentos Imobiliários 129.413 0,09% 354 0,00%
B) Disponível 5.480 0,00% 1.343 0,01%
C) Exigibilidades -29.726 -0,02% -3.309 -0,03%
Programa de Investimentos do Passivo -29.726 -0,02% -3.309 -0,03%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 143.280.539 10.471.582
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 29
Tabela 19. Recursos Garantidores do Plano Epamig Saldado e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 44.412.410 37.659.313
Renda Fixa 33.025.425 74,67% 27.575.259 73,57%
Renda Variável 5.990.152 13,54% 5.417.438 14,45%
Investimentos Estruturados 1.691.313 3,82% 974.322 2,60%
Imóveis 1.180.235 2,67% 1.181.043 3,15%
Empréstimos 2.525.286 5,71% 2.511.252 6,70%
Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00%
B) Disponível 2.354 0,01% 2.807 0,01%
C) Exigibilidades -188.827 -0,43% -179.788 -0,48%
Programa de Investimentos do Passivo -7.403 -0,02% -8.746 -0,02%
Exigível Contingencial de Investimentos -181.425 -0,41% -171.042 -0,46%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 44.225.937 37.482.332
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
Tabela 20. Recursos Garantidores do Plano Epamig FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 9.632.797 6.623.774
Renda Fixa 7.517.404 78,02% 5.068.901 76,50% Renda Variável 1.905.618 19,78% 1.406.370 21,22%
Investimentos Estruturados 27.176 0,28% 16.067 0,24%
Imóveis 0 0,00% 0 0,00%
Empréstimos 182.600 1,90% 132.436 2,00%
Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00%
B) Disponível 3.032 0,03% 2.839 0,04%
C) Exigibilidades -75 0,00% -198 0,00%
Programa de Investimentos do Passivo -75 0,00% -198 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 9.635.755 6.626.415
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 30
Tabela 21. Recursos Garantidores do Plano Cidasc-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010 (R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 1.311.685 362.298
Renda Fixa 1.074.729 81,77% 286.582 77,96% Renda Variável 233.446 17,76% 75.283 20,48%
Investimentos Estruturados 732 0,06% 433 0,12%
Imóveis 0 0,00% 0 0,00%
Empréstimos 2.778 0,21% 0 0,00%
Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00%
B) Disponível 2.605 0,20% 5.306 1,44%
C) Exigibilidades -14 0,00% -9 0,00%
Programa de Investimentos do Passivo -14 0,00% -9 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 1.314.276 367.595
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
Tabela 22. Recursos Garantidores do Plano Ceres Administrativo (PGA) e Alocações em 2011 e 2010
Item
Total em 2011
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
Total em 2010
(R$1,00)
% sobre Recursos
Garantidores
A) Segmentos de Aplicação 5.563.788 3.765.228
Renda Fixa 5.563.788 100,04% 3.765.228 99,89%
Renda Variável 0 0,00% 0 0,00%
Investimentos Estruturados 0 0,00% 0 0,00%
Imóveis 0 0,00% 0 0,00%
Empréstimos 0 0,00% 0 0,00%
Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00%
B) Disponível 4.862 0,09% 11.260 0,30%
C) Exigibilidades -7.081 -0,13% -7.015 -0,19%
Programa de Investimentos do Passivo -7.081 -0,13% -7.015 -0,19%
Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%
D) Recursos Garantidores (A+B+C) 5.561.570 3.769.473
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RENTABILIDADE DOS PLANOS
A rentabilidade nominal de todos os investimentos em 2011, calculada pelo método da
Taxa Interna de Retorno – TIR, foi de 20,3% e a meta atuarial, considerando a taxa de
RAI 2011| 31
juros de 5,75% e a variação do INPC de 6,08%, foi de 12,2%. A rentabilidade atuarial em
2011 foi de 7,2% (Tabela 23)
Informações mais detalhadas sobre a rentabilidade nos diferentes segmentos de
aplicação e por plano estão apresentadas nas Tabelas 23 a 26.
Tabela 23. Rentabilidade Nominal e Atuarial em 2011
Segmentos R$ Nominal Real
(Atuarial) % sobre
Total
Renda Fixa 2.576.355.526 26,36% 12,64% 77,01% Renda Variável 459.842.279 -11,13% -20,78% 13,75% Investimentos Estruturados 124.772.102 55,84% 38,92% 3,73% Imóveis 87.092.185 14,77% 2,31% 2,60% Operações com Participantes (a+b) 97.258.928 12,86% 0,61% 2,91%
a) Empréstimos 95.472.745 12,59% 0,37% 2,85% b) Financiamentos Imobiliários 1.786.183 26,60% 12,85% 0,05%
Total/Rentabilidade Consolidada 3.345.321.020 20,31% 7,25%
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
No segmento de renda fixa, o retorno foi de 26,4% devido, em grande parte, à
reclassificação dos ativos para marcação a marcado.
No segmento de renda variável, representado principalmente pelo fundo exclusivo
Agrociência, a rentabilidade foi negativa em 11,1%. A crise econômica nos países da
zona do Euro e o fraco crescimento da economia americana, ainda reflexo da bolha
imobiliária de 2008, impactaram negativamente o mercado acionário brasileiro, com o
Ibovespa, principal índice da bolsa, caindo 18,1% no ano.
No segmento de investimentos estruturados, composto pelos FIPs, FMIEEs e Fundos de
Investimentos Imobiliários (FII), o resultado positivo de 55,8% teve como principal fator a
alteração na precificação do FII Água Branca em fevereiro de 2011, quando passou a ser
cotado pela bolsa de valores de São Paulo.
No segmento de Operações com Participantes, a carteira de empréstimo simples
apresentou rentabilidade atuarial de 0,37%, recuperando-se em relação ao exercício
anterior, quando a rentabilidade atuarial foi negativa em 3,3%. Na carteira de
financiamento imobiliário a rentabilidade foi de 26,6% devido, basicamente, à política em
vigor de renegociação de saldos devedores.
No segmento de Imóveis, composto pela carteira de imóveis para renda e um imóvel
para uso próprio, a rentabilidade atuarial foi de 2,3%.
RAI 2011| 32
RENTABIL IDADE POR PLANO DE BENEFÍCIOS No Grupo I (Tabela 24), formado pelos planos Básicos da Epagri, Emater-MG e Epamig,
as macro-alocações foram semelhantes em relação aos segmentos de investimentos,
cabendo destacar:
I. Renda Fixa – os investimentos foram feitos por meio dos fundos exclusivos Eros
e Tranquilidade. A reclassificação dos ativos para marcação a mercado impactou
positivamente os retornos destes fundos, sendo o retorno mais expressivo no
Fundo Tranquilidade.
II. Operações com Participantes - Epagri Básico: A diferença de rentabilidade do
plano deveu-se, principalmente, ao acordo realizado no mês de outubro referente
a financiamento imobiliário.
Tabela 24. Rentabilidade nos Planos do Grupo I: Epagri Básico, Emater Básico e Epamig Básico
Acumulada no ano por Segmento de Aplicação Acumulada no ano
Planos Renda Fixa
Renda Variável
Investimentos Estruturados
Imóveis Operações
com Participantes
Nominal Real
(Atuarial)
Epagri Básico 29,55% -11,02% 56,29% 14,77% 23,71% 25,55% 11,92%
Emater Básico 28,04% -11,18% 56,20% 14,77% 17,52% 23,99% 10,53%
Epamig Básico 29,67% -11,15% 56,61% 14,77% 17,41% 25,56% 11,93%
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
No Grupo II (Tabela 25), formado pelos planos Básicos da Embrapa e da Ceres, e
Saldados da Epagri, Emater-MG e Epamig, as macro-alocações foram semelhantes,
cabendo destacar:
I. Renda Fixa – os investimentos foram feitos por meio dos fundos exclusivos
Eros e Tranquilidade. A reclassificação dos ativos para marcação a
mercado impactou positivamente os retornos destes fundos, cujo retorno
mais expressivo ocorreu no Fundo Tranquilidade.
II. Operações com Participantes – as diferenças nas rentabilidades dependem
da demanda pelos empréstimos e pagamentos realizados pelos
participantes de cada patrocinador. No caso do plano Embrapa Básico, a
baixa rentabilidade esta relacionada à elevação da inadimplência dos
tomadores de empréstimos.
RAI 2011| 33
Tabela 25. Rentabilidade nos Planos Grupo II: Embrapa Básico, Ceres Básico, Epagri Saldado, Emater Saldado, Epamig Saldado
Acumulada no ano por Segmento de Aplicação Acumulada no ano
Planos Renda Fixa
Renda Variável
Investimentos Estruturados
Imóveis Operações
com Participantes
Nominal Real
(Atuarial)
Embrapa Básico 26,79% -11,31% 55,84% 14,77% 11,61% 20,29% 7,23%
Ceres Básico 26,62% -11,00% 55,83% 14,77% 21,06% 21,41% 8,23%
Epagri Saldado 25,95% -11,35% 55,80% 14,77% 16,00% 20,17% 7,12%
Emater Saldado 25,59% -11,31% 55,17% 14,77% 17,19% 19,54% 6,56%
Epamig Saldado 26,39% -11,30% 55,52% 14,77% 15,62% 20,48% 7,40%
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
No Grupo III (Tabela 26), formado pelos planos FlexCeres da Embrapa, Ceres, Epagri,
Emater-MG, Epamig e Cidasc cabe destacar a rentabilidade nos segmentos de
aplicação em renda fixa e operações com participantes:
I. Renda Fixa – assim como nos planos dos grupos I e II, os investimentos
foram feitos por meio dos fundos exclusivos Eros e Tranquilidade. A
reclassificação dos ativos para marcação a mercado impactou positivamente
os retornos destes fundos.
II. Operações com Participantes – as diferenças nas rentabilidades dependem
da demanda pelos empréstimos e pagamentos realizados pelos
participantes de cada patrocinador. A rentabilidade apresentada pelo
Cidasc-Flex Ceres é referente a 8 meses, uma vez que os empréstimos
tiveram início em maio de 2011.
Tabela 26. Rentabilidade nos Planos do Grupo III: Embrapa-FlexCeres, Ceres-FlexCeres, Epagri-FlexCeres, Emater-FlexCeres, Epamig-FlexCeres e Cidasc-FlexCeres
Acumulada no ano por Segmento de Aplicação Acumulada no ano Planos
Renda Fixa
Renda Variável
Investimentos Estruturados
Imóveis Operações com
Participantes
Nominal Real (Referência)
Embrapa-FlexCeres 18,28% -8,97% -3,73% - 10,60% 11,00% -1,28%
Ceres-FlexCeres 19,23% -9,32% -3,73% - 17,26% 11,58% -0,77%
Epagri-FlexCeres 19,70% -9,30% -3,73% - 16,70% 12,01% -0,38%
Emater-FlexCeres 18,68% -8,76% -3,73% - 16,95% 11,62% -0,73%
Epamig-FlexCeres 19,31% -9,07% -3,73% - 17,08% 11,98% -0,41%
Cidasc-FlexCeres 17,60% -9,30% -3,71% - 9,80% 10,72% -1,54%
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 34
Para efeito de comparação, é apresentada na Tabela 27 a variação de alguns
indicadores econômicos em 2011.
Tabela 27. Variação de alguns Indicadores Econômicos em 2011 (Em %)
Índice Variação
IBOVESPA -18,10% U$$-COMERCIAL 9,85% CDI 11,51% SELIC 11,61% Poupança 7,43% IGP-M 5,10% IGP-DI (FGV) 5,01% INPC (IBGE) 6,08% Meta Atuarial (INPC + 5,75%) 12,18% Índice de Referência (INPC + 6%) 12,44% Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
L IMITES DE APLICAÇÃO DOS PLANOS
Os percentuais de alocação dos investimentos dos Planos Básicos da Embrapa e Ceres
e Saldados da Epagri, Emater-MG e Epamig, nos diferentes segmentos de aplicação, os
limites previstos na Resolução CMN nº 3.792 e aqueles aprovados na Política de
Investimentos para 2011 por segmento de aplicação estão apresentados na Tabela 28.
Tabela 28. Percentuais de Alocação dos Planos Básicos da Embrapa e Ceres e Saldados da Epagri, Emater-MG e Epamig nos segmentos de aplicação e limites de enquadramento
Planos Limites da Política de Investimentos
Limites da Resolução CMN
3.792/2009 Segmentos de Aplicação Embrapa
Básico Ceres
Básico Epagri
Saldado Emater Saldado
Epamig Saldado
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
Renda Fixa 78,03% 74,11% 79,09% 73,17% 75,81% 32% 100% 0% 100% Títulos Públicos 54,20% 50,77% 52,68% 47,82% 51,71% 0% 100% Títulos Privados 23,83% 23,34% 26,41% 25,35% 24,10% 0% 80% Renda Variável 12,13% 12,15% 12,10% 12,22% 12,19% 5% 25% 0% 70% Nível 1 4,94% 4,95% 4,93% 4,98% 4,96% 0% 70% Nível 2 0,07% 0,07% 0,07% 0,06% 0,07% 0% 45% Novo Mercado 5,02% 5,04% 5,01% 5,09% 5,06% 0% 60% Outros 2,10% 2,09% 2,09% 2,09% 2,10% 0% 35% Investimentos Estruturados 4,07% 3,80% 3,87% 3,44% 3,83% 0% 20% 0% 20% Fundo de Participações 0,98% 0,91% 0,93% 0,82% 0,91% 0% 20% Fundo de Empresa Emergente 0,85% 0,79% 0,81% 0,71% 0,81% 0% 20% Fundo Imobiliário 2,24% 2,10% 2,13% 1,91% 2,11% 0% 10% Imóveis 2,86% 2,65% 2,71% 2,38% 2,67% 0% 8% 0% 8% Aluguéis e Renda 2,86% 2,65% 2,71% 2,38% 2,67% 0% 8% Op. com Participantes 2,74% 7,06% 2,04% 8,46% 5,71% 0% 15% 0% 15% Empréstimos 2,71% 6,86% 2,02% 8,34% 5,71% 0% 15% Financiamento Imobiliário 0,03% 0,20% 0,02% 0,12% 0,00% 0% 15%
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 35
Os percentuais de alocação dos investimentos dos Planos Básicos da Epagri, Emater-
MG e Epamig nos diferentes segmentos de aplicação, os limites previstos na Resolução
CMN nº 3.792 e aqueles aprovados na Política de Investimentos para 2011 por segmento
de aplicação estão apresentados na Tabela 29.
Tabela 29. Percentuais de Alocação dos Planos Básicos da Epagri, Emater-MG e Epamig nos segmentos de aplicação e limites de enquadramento
Planos Limites da Política de Investimentos
Limites da Resolução CMN
3.792/2009 Segmentos de Aplicação Epagri Básico
Emater Básico
Epamig Básico
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
Renda Fixa 81,38% 81,97% 80,92% 42% 100% 0% 100% Títulos Públicos 63,34% 60,11% 63,51% 0% 100% Títulos Privados 18,04% 21,86% 17,41% 0% 80% Renda Variável 8,22% 8,34% 8,26% 0% 15% 0% 70% Nível 1 3,34% 3,39% 3,36% 0% 70% Nível 2 0,08% 0,09% 0,09% 0% 45% Novo Mercado 3,33% 3,36% 3,31% 0% 60% Outros 1,47% 1,50% 1,50% 0% 35% Investimentos Estruturados 4,30% 4,66% 5,08% 0% 20% 0% 20% Fundo de Participações 1,04% 1,13% 1,24% 0% 20% Fundo de Empresa Emergente 0,91% 0,98% 1,08% 0% 20% Fundo Imobiliário 2,35% 2,55% 2,76% 0% 10% Imóveis 3,05% 3,30% 3,62% 0% 8% 0% 8% Aluguéis e Renda 3,05% 3,30% 3,62% 0% 8% Operações com Participantes 1,93% 1,56% 2,94% 0% 15% 0% 15% Empréstimos 1,93% 1,47% 2,65% 0% 15% Financiamento Imobiliário 0,00% 0,09% 0,29% 0% 15%
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
Os percentuais de alocação dos investimentos dos Planos FlexCeres nos diferentes
segmentos de aplicação, os limites previstos na Resolução CMN nº 3.792 e aqueles
aprovados na Política de Investimentos para 2011 por segmento de aplicação estão
apresentados na Tabela 30.
RAI 2011| 36
Tabela 30. Percentuais de Alocação dos nos segmentos de aplicação e limites de enquadramento
Planos Limites da Política de
Investimentos
Limites da Resolução CMN
3.792/2009 Segmentos de Aplicação
Embrapa Flex
Cidasc Flex
Ceres Flex
Epagri Flex
Emater Flex
Epamig Flex
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
Renda Fixa 76,77% 83,01% 69,81% 78,63% 80,02% 79,36% 5% 100% 0% 100%
Títulos Públicos 31,92% 31,93% 30,93% 36,33% 34,16% 35,53% 0% 100%
Títulos Privados 44,85% 51,08% 38,88% 42,30% 45,86% 43,83% 0% 80%
Renda Variável 18,08% 16,36% 19,01% 19,27% 18,34% 18,26% 5% 35% 0% 70%
Nível 1 8,62% 7,53% 9,08% 9,20% 8,75% 8,70% 0% 70%
Novo Mercado 6,86% 6,40% 7,20% 7,30% 6,95% 6,93% 0% 60%
Outros 2,60% 2,43% 2,73% 2,77% 2,64% 2,63% 0% 35%
Investimentos Estruturados 0,27% 0,06% 0,34% 0,35% 0,28% 0,28% 0% 20% 0% 20%
Fundo Imobiliário 0,27% 0,06% 0,34% 0,35% 0,28% 0,28% 0% 10%
Op. com Participantes 4,72% 0,21% 10,65% 1,57% 1,18% 1,90% 0% 15% 0% 15%
Empréstimos 4,72% 0,21% 10,65% 1,57% 1,18% 1,90% 0% 15%
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
RAI 2011| 37
GESTÃO DOS INVESTIMENTOS
A custódia dos investimentos sob responsabilidade da Fundação Ceres é feita pelo
Banco Bradesco e a gestão dos investimentos é feita por diferentes administradores e
gestores específicos ( Tabela 31).
Tabela 31. Gestão dos Investimentos
CustodianteBanco Bradesco S.A
FundoSegmento
AdministradoAdministrador Gestor
Volume de Recursos (31/12/2011)
FII Agua Branca IE COIN - DTVM LTDA Coinvalores CCVM Ltda. 47.850.000,18FII Hermes IE Rio Bravo DTVM Ltda. Rio Bravo DTVM Ltda. 7.725.266,66FII RB Capital IE Citibank DTVM S.A RB Capital Investimentos Ltda 13.423.876,71FIP Brasil Agronegócio IE Bem DTVM Ltda BRZ Investimentos Ltda 1.904.150,92FIP Angra Infra IE Bem DTVM Ltda AG Angra Inv. Ltda. 13.408.843,21
FIP Brasil Mezanino IE Darby Stratus Adm Inv. Ltda Darby Stratus Adm de Inv. Ltda 4.369.611,52FIP Caixa Ambiental IE Caixa Econômica F Banco Santander Brasil S/A 4.625.768,48FIP Gov e Gestão II IE Banco Santander S.A. Governança & Gestão Invest. Ltda. 5.521.263,36FMIEE Empreendedor Brasil IE Bem DTVM Ltda BRZ Investimentos 10.895.832,74FMIEE Fipac Participações IE DGF Gestão de Fundos Ltda DGF Gestão de Fundos Ltda. 2.673.247,98FMIEE Mercato Alimentos IE Bem DTVM Ltda Mercatto Gestão de Recursos Ltda 5.086.126,98FMIEE Nordeste II IE Rio Bravo DTVM Ltda. Rio Bravo 7.288.113,01FIA Patrimonio Brasil Private Equity RV PATRIA INV. E PART. LTDA Pátria investimentos 37.652,72FIA Fator Sinergia III RV Banco Fator S/A FAR -Fator Administração de Recursos 17.916.574,88FIA Fator Sinergia IV RV Banco Fator S/A FAR -Fator Administração de Recursos 19.825.641,09
Fundo Exclusivo Administrador GestorVolume de Recursos
(31/12/2011)
FI Multimercado Tranquilidade RF Caixa Econômica Federal Ceres Fundação de Seguridade Social 1.817.520.663,61FI Multimercado EROS RF Caixa Econômica Federal Ceres Fundação de Seguridade Social 758.632.021,22FIA Agrociência RV Fator Doria S/A Ceres Fundação de Seguridade Social 415.721.976,65
Ações Administrador GestorVolume de Recursos
(31/12/2011)
Vale Rio Doce RV Ceres Ceres Fundação de Seguridade Social 6.062.546,00
Nota do Tesouro Nacional Administrador GestorVolume de Recursos
(31/12/2011)
Notas do Tesouro Nacional - C RF Ceres Ceres Fundação de Seguridade Social 202.840,72Total 3.160.692.018,64
Legenda:FII - Fundo de Investimentos ImobiliárioFIP -Fundo de Investimentos em ParticipaçõesFMIEE - Fundo de Investimentos em Empresas EmergentesFIA - Fundo de Investimentos em AçõesIE - Investimentos EstruturadosRV - Renda VariávelRF - Renda Fixa
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011
(agosto a dezembro de 2011)
RAI 2011| 38
4. DEMONSTRATIVO PATRIMONIAL E DE RESULTADOS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS
O Balanço Patrimonial tem por finalidade apresentar a posição financeira e
patrimonial da Ceres. As informações divulgadas neste Relatório comparam o patrimônio
em dezembro de 2011 com dezembro de 2010.
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
Tabela 32. Demonstração do Balanço Patrimonial Consolidado
(R$ Mil)
Ativo Exercício 12/2011
12/2010* Passivo Exercício 12/2011
12/2010*
DISPONÍVEL 120 221 EXIGÍVEL OPERACIONAL 36.307 219.917
Gestão Previdencial 34.722 28.280
REALIZÁVEL 3.416.426 2.885.481 Gestão Administrativa 945 984
Gestão Previdencial 68.020 86.860 Investimentos 640 653
Gestão Administrativa 3.085 2.345
Investimentos 3.345.321 2.796.276 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 11.772 10.059
Títulos Públicos 203 307 Gestão Previdencial 8.377 7.424
Créditos Privados e Depósitos 0 0 Gestão Administrativa 2.706 1.981
Ações 6.062 0 Investimentos 688 654
Fundos de Investimento 3.154.427 2.601.514
Derivativos 0 0 PATRIMÔNIO SOCIAL 3.369.647 2.846.806
Investimentos Imobiliários 87.092 87.149 Patrimônio de Cobertura do Plano 3.318.796 2.813.739
Empréstimos 95.473 104.837 Provisões Matemáticas 3.339.695 2.814.316
Financiamentos Imobiliários 1.275 2.187 Benefícios Concedidos 1.951.165 1.762.188
Depósitos Judiciais/Recursais 511 5 Benefícios a Conceder 1.962.200 1.653.979
Outros Realizáveis 278 278 (-) Provisões Matemáticas a Constituir 573.670 601.851
Equilíbrio Técnico -20.899 -577
PERMANENTE 1.181 1.081 Resultados Realizados -20.899 -577
Imobilizado 931 821 (-) Déficit Técnico Acumulado 20.899 577
Intangível 250 260 Fundos 50.852 33.066
Fundo Previdencial 35.862 21.399
Fundos Administrativos 6.153 4.285
Fundos dos Investimentos 8.836 7.382
Total do Ativo 3.417.727 2.886.782 Total do Passivo 3.417.727 2.886.782 Fonte: Ceres, Gerência de Contabilidade 2011
Notas: 1) As Notas Explicativas estão apresentadas no Anexo 1. 2i) Reclassificado conforme Nota Explicativa 145.1. do Balanço Patrimonial. A Reclassificação contábil dos Depósitos Judiciais foi realizada em atendimento à Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011. Os depósitos judiciais/recursais foram reclassificados, passando de conta “redutora” do exigível contingencial para conta “devedora” do realizável das gestões: previdencial, administrativa e investimentos.
RAI 2011| 39
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL (DMPS)
A Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS) consolidada destina-se à
evidenciação das alterações do patrimônio social da EFPC e apresenta as adições e
destinações ocorridas no exercício, sendo que esses acréscimos/decréscimos no
patrimônio social em 31/12/2011 correspondem à formação das provisões atuariais, do
equilíbrio técnico e dos fundos, conforme especificado no item “3” do Demonstrativo.
Tabela 33. Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS)
(R$ Mil) Descrição 2011 2010 Variação (%)
A) Patrimônio Social – início do exercício 2.846.806 2.525.434 12,73 1. Adições 751.861 513.167 46,51
(+) Contribuições Previdenciais 185.662 164.373 12,95 Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 549.081 333.259 64,76 Receitas Administrativas 14.822 14.259 5,61 Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Administrativa 842 420 100,39
(+) Constituição de Fundos de Investimentos 1.454 1.080 34,62 2.Destinações -229.020 -191.795 19,41
(-) Benefícios -214.271 -176.956 -21,09 Resultado Negativo dos investimentos – Gestão Previdencial -4 -100,00 Constituição de Contingências – Gestão Previdencial -953 -1.472 -35,25
(-) Despesas Administrativas -13.070 -13.363 -2,19 (-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial -726 0,00
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 522.841 321.372 62,29 (+/-) Provisões Matemáticas 525.379 376.408 39,58
Superávit (Déficit) Técnico do Exercício -20.322 -67.057 -69,69 Fundos Previdenciais 14.462 9.849 46,85 Fundos Administrativos 1.868 1.092 71,13
(+/-) Fundos dos Investimentos 1.454 1.080 34,62 B) Ativo Líquido – final do exercício (1+3+4) 3.369.647 2.846.806 18,37
Fonte: Ceres, Gerência de Contabilidade 2011
RAI 2011| 40
DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO L ÍQUIDO (DAL) E DA MUTAÇÃO DO ATIVO L ÍQUIDO (DMAL) POR PLANO DE BENEFÍCIO
A Demonstração do Ativo Líquido (DAL) destina-se a evidenciar os componentes
patrimoniais dos planos de benefícios no final do exercício comparativamente ao
exercício anterior. A Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) destina-se à
evidenciação das alterações do ativo líquido dos planos de benefícios, apresentando as
adições e destinações ocorridas no exercício, sendo que esses acréscimos/decréscimos
no ativo líquido em 31/12/2011 correspondem à formação das provisões atuariais, do
equilíbrio técnico e dos fundos previdenciais, conforme especificado no item “3” do
Demonstrativo. As informações divulgadas neste Relatório comparam o patrimônio em
dezembro de 2011 com o patrimonio em dezembro de 2010.
Nas Tabelas 34 a 63 estão apresentados os resultados contábeis de cada plano de
benefícios administrado pela Ceres: Embrapa Básico, Embrapa-FlexCeres, Embrater
Básico, Ceres Básico, Ceres-FlexCeres, Epagri Saldado, Epagri-FIexCeres, Emater
Saldado, Emater-FlexCeres, Epamig Saldado, Epamig-FlexCeres, Cidasc-FlexCeres.
EMBRAPA BÁSICO
Tabela 34. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Embrapa Básico
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 2.412.870 2.071.462 46,48 Disponível 78 140 -44,52 Recebível 48.122 57.206 -15,88 Investimento 2.364.670 2.014.116 17,40
Títulos Públicos 203 307 -33,88 Fundos de Investimento 2.231.541 1.869.472 19,37 Investimentos Imobiliários 67.515 67.559 -0,06
Empréstimos 63.934 74.969 -14,72 Financiamentos Imobiliários 751 1.594 -52,88 Depósitos Judiciais/Recursais 511 0,00 Outros Realizáveis 215 215 0,00
2. Obrigações 17.315 14.997 15,46 Operacional 10.405 9.401 10,68 Contingencial 6.910 5.596 23,49 3. Fundos Não Previdenciais 9.730 7.715 26,12 Fundos Administrativos 3.834 2.624 46,09 Fundos dos Investimentos 5.896 5.091 15,83 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 2.385.825 2.048.750 16,45 Provisões Matemáticas 2.355.541 2.005.312 17,46 Superávit/Déficit Técnico 30.284 43.438 -30,28
RAI 2011| 41
Tabela 35. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Embrapa Básico
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%) A) Ativo Líquido – início do exercício 2.048.750 1.843.023 11,16 1. Adições 498.995 339.326 47,05
(+) Contribuições 97.807 95.069 2,88 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 401.188 244.257 64,25
2.Destinações -161.922 -133.599 21,20 (-) Benefícios -158.150 -128.533 23,04 (-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial -695 -1.113 -37,57 (-) Custeio Administrativo -3.077 -3.953 -22,16
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 337.074 205.727 63,84 (+/-) Provisões Matemáticas 350.228 267.205 31,07 (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício -13.154 -61.478 -78,60
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 2.385.824 2.048.750 16,45 C) Fundos não previdenciais 9.730 7.714 26,12 Fundos Administrativos 3.834 2.624 46,09 Fundos dos Investimentos 5.896 5.090 15,83
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 20,29% e 7,23% no ano, respectivamente. Em um ano com resultado negativo no segmento de renda variável, este resultado foi bastante expressivo devido, principalmente, à mudança na classificação dos ativos de renda fixa, que agora estão classificados como títulos para negociação.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 3.077 mil e em 2010 R$ 3.953 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 4.830 mil em 2011 e de R$ 4.788 mil em 2010. A redução apresentada no custeio administrativo previdencial do plano em 2011 se deu em função da aplicação de tabela de ajustes entre os planos, aprovada na mesma 157ª reunião do Conselho Deliberativo. A referida tabela foi extinta para o exercício de 2012.
EMBRAPA-FLEXCERES
Tabela 36. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Embrapa-FlexCeres
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 151.955 98.253 54,66 Disponível 1 -96,62 Recebível 5.201 3.696 40,70 Investimento 146.754 94.556 55,20
Ações 3.086 0 0,00 Fundos de Investimento 136.748 89.377 53,00 Empréstimos 6.920 5.179 33,61
2. Obrigações 253 183 38,12 Operacional 253 183 38,12 3. Fundos Não Previdenciais 818 615 33,00 Fundos Administrativos 553 446 23,91 Fundos dos Investimentos 265 169 57,01 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 150.884 97.455 54,82 Provisões Matemáticas 132.525 85.588 54,84 Fundos Previdenciais 18.359 11.867 54,71
RAI 2011| 42
Tabela 37. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Embrapa-FlexCeres
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 97.457 60.858 60,14 1. Adições 55.694 37.762 47,48
(+) Contribuições 42.648 29.457 44,78 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 13.046 8.306 57,07
2.Destinações -2.265 -1.164 94,52 (-) Benefícios -562 -329 70,64 (-) Custeio Administrativo -1.703 -835 103,93
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 53.429 36.598 45,99 (+/-) Provisões Matemáticas 46.937 31.303 49,94 (+/-) Fundos Previdenciais 6.492 5.296 22,61
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 150.886 97.457 54,82 C) Fundos não previdenciais 818 615 33,00 Fundos Administrativos 553 446 23,91 Fundos dos Investimentos 265 169 57,01
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 11% e -1,28% no ano, respectivamente. Esse resultado foi decorrente da maior participação no segmento de renda variável, que apresentou resultado negativo de -8,97% no ano. Para o FlexCeres, o efeito da mudança na classificação dos ativos de renda fixa foi pequeno, insuficiente para anular o efeito de renda variável.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 1.703 mil e em 2010 R$ 835 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 256 mil em 2011 e de R$ 178 mil em 2010. O aumento do custeio administrativo previdencial do plano em 2011 ocorreu, basicamente, em função de novas inscrições.
EMBRATER BÁSICO
Tabela 38. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Embrater Básico
(R$ Mil)
Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 173 195 -11,37 Recebível 173 194 -11,16 Investimento 1 1 -48,00
Financiamentos Imobiliários 1 1 -48,00 2. Obrigações 22.835 17.391 31,31 Operacional 22.188 16.830 31,84 Contingencial 647 561 15,34 3. Fundos Não Previdenciais 2 2 1,73 Fundos dos Investimentos 2 2 1,73 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) -22.664 -17.198 31,79 Provisões Matemáticas 28.678 26.817 6,94 Superávit/Déficit Técnico -51.342 -44.015 16,65
RAI 2011| 43
Tabela 39. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Embrater Básico
(R$ Mil)
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício -17.197 -12.257 40,30 1. Adições 661 336 96,13
(+) Contribuições 213 243 -12,58 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão
Previdencial 448 93 379,63
2.Destinações -6.127 -5.276 16,12
(-) Benefícios -6.041 -5.273 14,56 (-) Resultado Negativo dos Investimentos – Gestão
Previdencial -4 -100,00
(-) Constituição de Contingência – Gestão Previdencial -86 0,00 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) -5.467 -4.940 10,86
(+/-) Provisões Matemáticas 1.861 640 191,00 (+/-) Superávit (Défict) Técnico do Exercício -7.327 -5.580 31,33
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) -22.663 -17.197 31,79 C) Fundos não previdenciais 2 2 1,73 Fundos dos Investimentos 2 2 1,73
RENTABILIDADE do Plano: O plano possui somente alocações no segmento de operações com participantes, referentes a contratos antigos de financiamento imobiliário.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O plano não participa do critério de rateio do custeio administrativo em função de sua situação financeira e patrimonial. A não apropriação do custeio administrativo no plano se justifica pela necessidade de cobertura financeira de suas obrigações pelos planos básicos administrados pela Ceres.
CERES BÁSICO
Tabela 40. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Ceres Básico
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 13.237 2.400 451,58 Disponível 3 1 168,96 Recebível 79 71 11,27 Investimento 13.155 2.328 465,15 Fundos de Investimento 11.876 2.060 476,15 Investimentos Imobiliários 349 83 321,58 Empréstimos 903 156 480,45 Financiamentos Imobiliários 26 29 -11,17 Outros Realizáveis 1 321,87 2. Obrigações 46 40 15,27 Operacional 46 40 15,27 3. Fundos Não Previdenciais 109 27 313,25 Fundos Administrativos 19 3 583,83 Fundos dos Investimentos 90 24 282,33 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 13.081 2.333 460,61 Provisões Matemáticas 13.081 2.333 460,61
RAI 2011| 44
Tabela 41. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL)
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%) A) Ativo Líquido – início do exercício 2.333 2.260 3,22 1. Adições 2.514 397 533,64
(+) Contribuições 274 93 195,33 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 2.240 304 636,91
2.Destinações -578 -324 78,36 (-) Benefícios -554 -320 72,93 (-) Custeio Administrativo -24 -4 530,42
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 1.936 73 2.560,28 (+/-) Provisões Matemáticas 1.936 73 2.560,28
4. Operações Transitórias 8.811 0,00 (+/-) Operações Transitórias 8.811 0,00
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 13.080 2.333 463,23 C) Fundos não previdenciais 109 27 313,25
(+/-) Fundos Administrativos 19 3 553,83 (+/-) Fundos dos Investimentos 90 24 282,33
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 21,41% e 8,23% no ano, respectivamente. Em um ano com resultado negativo no segmento de renda variável, este resultado foi bastante expressivo devido, principalmente, à mudança na classificação dos ativos de renda fixa, que agora estão classificados como títulos para negociação.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 24 mil e em 2010 R$ 4 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 27 mil em 2011 e de R$ 6 mil em 2010. O aumento dos custeios administrativos do plano em 2011 ocorreu, basicamente, em função da incorporação do plano saldado, em janeiro/2011.
CERES-FLEXCERES
Tabela 42. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Ceres-FlexCeres
(R$ Mil)
Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 3.059 2.393 27,85 Disponível 11 -99,70 Recebível 12 9 39,25 Investimento 3.048 2.373 28,39
Ações 68 0,00 Fundos de Investimentos 2.655 2.136 24,27 Empréstimos 325 237 36,77
2. Obrigações 12 5.115,26 Operacional 12 5.115,26
3. Fundos Não Previdenciais 22 14 62,68 Fundos Administrativos 9 5 95,57 Fundos dos Investimentos 13 9 45,25
5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 3.025 2.379 27,18 Provisões Matemáticas 2.583 2.183 18,34 Fundos Previdenciais 442 196 125,57
RAI 2011| 45
Tabela 43. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL)
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 2.379 1.742 36,60
1. Adições 731 685 6,73
(+) Contribuições 438 455 -3,73 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 293 230 27,45
2.Destinações -85 -48 77,24
(-) Benefícios -76 -39 93,88 (-) Custeio Administrativo -9 -9 4,40
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 646 637 1,43 (+/-) Provisões Matemáticas 400 617 -35,12 (+/-) Fundos Previdenciais 246 20 1.108,16
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 3.025 2.379 27,18
C) Fundos não previdenciais 22 14 62,68 (+/-) Fundos Administrativos 9 5 95,57 (+/-) Fundos dos Investimentos 13 9 45,25
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 11,58% e -0,77% no ano, respectivamente. Esse resultado foi decorrente da maior participação no segmento de renda variável, que apresentou resultado negativo de -9,32% no ano. Para o FlexCeres, o efeito da mudança na classificação dos ativos de renda fixa foi pequeno, insuficiente para anular o efeito de renda variável.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 9 mil e em 2010 R$ 10 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 6 mil em 2011 e de R$ 5 mil em 2010 .
EPAGRI BÁSICO
Tabela 44. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epagri Básico
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 67.427 58.380 15,50 Disponível 4 4 -10,24 Recebível 6.831 8.850 -11,81 Investimento 60.592 49.526 22,34
Fundos de Investimento 56.961 45.966 23,92 Investimentos Imobiliários 1.845 1.846 -0,07
Empréstimos 1.602 1.505 6,41 Financiamentos Imobiliários 178 203 -12,17 Outros Realizáveis 6 6 0,00
2. Obrigações 1.395 1.160 20,26 Operacional 1.309 1.083 20,86 Contingencial 86 77 11,70 3. Fundos Não Previdenciais 507 385 31,51 Fundos Administrativos 145 103 40,09 Fundos dos Investimentos 362 282 28,36 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 65.525 56.835 15,29 Provisões Matemáticas 65.525 56.835 15,29
RAI 2011| 46
Tabela 45. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epagri Básico
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 56.835 56.279 0,99 1. Adições 24.728 14.978 65,09
(+) Contribuições 12.574 8.642 45,50 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 12.154 6.336 91,80
2.Destinações -16.037 -14.422 11,19 (-) Benefícios -15.831 -14.205 11,45 (-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial -7 0,00 (-) Custeio Administrativo -199 -217 -8,50
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 86.691 556 1.463,26 (+/-) Provisões Matemáticas 8.691 556 1.463,26
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 65.526 56.835 15,29 C) Fundos não previdenciais 507 386 31,51 Fundos Administrativos 145 104 40,09 Fundos dos Investimentos 362 282 28,36
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 25,55% e 11,92% no ano, respectivamente. Em um ano com resultado negativo no segmento de renda variável, este resultado foi bastante expressivo devido, principalmente, à mudança na classificação dos ativos de renda fixa, que agora estão classificados como títulos para negociação.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 199 mil e em 2010 R$ 217 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 119 mil em 2011 e de R$ 120 mil em 2010.
EPAGRI SALDADO
Tabela 46. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epagri Saldado
(R$ Mil)
Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 324.856 276.972 17,29 Disponível 11 18 -38,82 Recebível 7.852 13.763 -42,95 Investimento 316.993 263.191 20,44
Fundos de Investimento 301.894 247.753 21,85 Investimentos Imobiliários 8.593 8.599 -0,07
Empréstimos 6.416 6.729 -4,66 Financiamentos Imobiliários 62 82 -24,15 Outros Realizáveis 28 27 0,00
2. Obrigações 183 173 5,80 Operacional 183 173 5,80 3. Fundos Não Previdenciais 1.305 1.022 27,67 Fundos Administrativos 470 349 34,61 Fundos dos Investimentos 835 673 24,07 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 323.368 275.777 17,26 Provisões Matemáticas 323.368 275.777 17,26
RAI 2011| 47
Tabela 47. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epagri Saldado
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 275.777 246.208 12,01
1. Adições 57.558 37.851 52,07
(+) Contribuições 5.165 6.506 -20,60 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 52.393 31.345 67,15
2.Destinações -9.967 -8.282 20,36
(-) Benefícios -9.502 -7.780 22,14 (-) Custeio Administrativo -465 -502 -7,38
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 47.591 29.589 60,95 (+/-) Provisões Matemáticas 47.591 29.589 60,95
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 323.368 275.777 17,26
C) Fundos não previdenciais 1.305 1.022 27,67 Fundos Administrativos 470 349 34,61 Fundos dos Investimentos 835 673 24,07
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 20,17% e 7,12% no ano, respectivamente. Em um ano com resultado negativo no segmento de renda variável, este resultado foi bastante expressivo devido, principalmente, à mudança na classificação dos ativos de renda fixa, que agora estão classificados como títulos para negociação.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 465 mil e em 2010 R$ 502 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 638 mil em 2011 e de R$ 612 mil em 2010 . A redução apresentada no custeio administrativo previdencial do plano em 2011 se deu em função da aplicação de tabela de ajustes entre os planos, aprovada na mesma 157ª reunião do Conselho Deliberativo. A referida tabela foi extinta para o exercício de 2012.
EPAGRI-FLEXCERES
Tabela 48. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epagri-FlexCeres
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 81.225 63.211 28,50 Disponível 1 1 48,66 Recebível 1.007 189 432,66 Investimento 80.217 63.021 27,28
Ações 1.812 0,00 Fundos de Investimentos 77.146 61.979 24,47
Empréstimos 1.259 1.042 20,75 2. Obrigações 1.137 380 199,13 Operacional 1.137 380 199,13 3. Fundos Não Previdenciais 276 201 37,19 Fundos Administrativos 226 153 47,53 Fundos dos Investimentos 50 48 4,30 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 79.812 62.630 27,43 Provisões Matemáticas 69.903 56.765 23,14 Fundos Previdenciais 9.909 5.865 68,95
RAI 2011| 48
Tabela 49. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epagri-FlexCeres
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%) A) Ativo Líquido – início do exercício 62.630 47.907 30,73 1. Adições 18.830 15.873 18,63
(+) Contribuições 10.686 9.842 8,59 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 8.144 6.031 35,03
2.Destinações -1.648 -1.150 43,23 (-) Benefícios -1.261 -824 52,96 (-) Custeio Administrativo -387 -326 18,67
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 17.182 14.723 16,71 (+/-) Provisões Matemáticas 13.138 12.182 7,85 (+/-) Fundos Previdenciais 4.044 2.541 59,21
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 79.812 62.630 27,43 C) Fundos não previdenciais 276 201 37,19 Fundos Administrativos 226 153 47,53 Fundos dos Investimentos 50 48 4,30
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 12,01% e -0,38% no ano, respectivamente. Esse resultado foi decorrente da maior participação no segmento de renda variável, que apresentou resultado negativo de -9,3% no ano. Para o FlexCeres, o efeito da mudança na classificação dos ativos de renda fixa foi pequeno, insuficiente para anular o efeito de renda variável.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 387 mil e em 2010 R$ 326 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 155 mil em 2011 e de R$ 132 mil em 2010. O aumento do custeio administrativo previdencial do plano em 2011 se deu em função da aplicação de tabela de ajustes entre os planos, aprovada na mesma 157ª reunião do Conselho Deliberativo. A referida tabela foi extinta para o exercício de 2012.
EMATER BÁSICO
Tabela 50. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Emater Básico
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 146.895 131.940 11,33 Disponível 5 10 -45,34 Recebível 3.585 4.555 -21,30 Investimento 143.305 127.375 12,51
Fundos de Investimento 136.321 120.364 13,26 Investimentos Imobiliários 4.727 4.730 -0,07
Empréstimos 2.113 2.125 -0,58 Financiamentos Imobiliários 129 141 -8,11 Outros Realizáveis 12915 15 0,00
2. Obrigações 2.030 1.878 8,11 Operacional 828 836 -0,92 Contingencial 1.202 1.042 15,34 3. Fundos Não Previdenciais 1.060 817 29,66 Fundos Administrativos 248 168 47,81 Fundos dos Investimentos 812 649 24,97 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 143.805 129.245 11,27 Provisões Matemáticas 143.805 129.245 11,27
RAI 2011| 49
Tabela 51. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Emater Básico
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 129.244 123.610 4,56 1. Adições 31.579 20.462 54,33
(+) Contribuições 3.369 4.088 -17,59 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 28.210 16.374 72,28
2.Destinações -17.019 -14.828 14,78 (-) Benefícios -16.606 -14.233 16,68 (-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial -160 -359 -55,47 (-) Custeio Administrativo -253 -236 6,96
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 14.560 5.634 158,41 (+/-) Provisões Matemáticas 14.560 5.634 158,41
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 143.804 129.244 11,27 C) Fundos não previdenciais 1.059 817 29,66 Fundos Administrativos 248 168 47,81 Fundos dos Investimentos 811 649 24,97
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 23,99% e 10,53% no ano, respectivamente. Em um ano com resultado negativo no segmento de renda variável, este resultado foi bastante expressivo devido, principalmente, à mudança na classificação dos ativos de renda fixa, que agora estão classificados como títulos para negociação.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 253 mil e em 2010 R$ 236 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 301 mil em 2011 e de R$ 315 mil em 2010 . O aumento do custeio administrativo previdencial do plano em 2011 se deu em função da aplicação de tabela de ajustes entre os planos, aprovada na mesma 157ª reunião do Conselho Deliberativo. A referida tabela foi extinta para o exercício de 2012. O custeio administrativo de investimentos tende a crescer menos e/ou até a reduzir em função de um crescimento menor do patrimônio, haja vista a condição de maturidade dos planos básicos.
EMATER SALDADO
Tabela 52. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Emater Saldado
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 103.853 85.106 22,03 Disponível 4 6 -27,30 Recebível 705 588 19,74 Investimento 103.144 84.512 22,05
Fundos de Investimento 91.970 73.023 25,95 Investimentos Imobiliários 2.456 2.458 -0,07
Empréstimos 8.583 8.888 -3,43 Financiamentos Imobiliários 127 135 -5,70 Outros Realizáveis 8 8 0,00
2. Obrigações 32 34 +5,56 Operacional 32 34 -5,56 3. Fundos Não Previdenciais 574 462 24,10 Fundos Administrativos 260 247 5,14 Fundos dos Investimentos 314 215 45,87 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 103.247 84.610 22,03 Provisões Matemáticas 103.247 84.610 22,03
RAI 2011| 50
Tabela 53. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Emater Saldado
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 84.609 72.883 16,09 1. Adições 21.329 14.051 51,79
(+) Contribuições 5.020 3.920 28,06 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 16.309 10.131 60,98
2.Destinações -2.692 -2.325 15,82 (-) Benefícios -2.041 -1.757 16,21 (-) Custeio Administrativo -651 -568 14,60
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 18.637 11.726 58,92 (+/-) Provisões Matemáticas 18.637 11.726 58,92
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 103.246 84.609 22,03 C) Fundos não previdenciais 574 462 24,10 Fundos Administrativos 260 247 5,14 Fundos dos Investimentos 314 215 45,87
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 19,54% e 6,56% no ano, respectivamente. Em um ano com resultado negativo no segmento de renda variável, este resultado foi bastante expressivo devido, principalmente, à mudança na classificação dos ativos de renda fixa, que agora estão classificados como títulos para negociação.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 651 mil e em 2010 R$ 568 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 206 mil em 2011 e de R$ 196 mil em 2010 . O aumento do custeio administrativo previdencial do plano em 2011 ocorreu em função da aplicação de tabela de ajustes entre os planos, aprovada na mesma 157ª reunião do Conselho Deliberativo. A referida tabela foi extinta para o exercício de 2012.
EMATER-FLEXCERES
Tabela 54. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Emater-FlexCeres
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 41.759 28.294 47,59 Disponível 5 -99,47 Recebível 1.014 761 33,23 Investimento 40.745 27.528 48,01
Ações 874 0,00 Fundos de Investimentos 39.390 27.126 45,21
Empréstimos 481 402 19,81 2. Obrigações 18 16 10,61 Operacional 18 16 10,61 3. Fundos Não Previdenciais 193 66 190,59 Fundos Administrativos 177 52 237,40 Fundos dos Investimentos 16 14 14,43 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 41.548 28.212 47,27 Provisões Matemáticas 36.694 26.261 39,73 Fundos Previdenciais 4.854 1.951 148,83
RAI 2011| 51
Tabela 55. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Emater-FlexCeres
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
Ativo Líquido – início do exercício 28.212 17.661 59,73 1. Adições 14.179 11.400 24,38
(+) Contribuições 10.342 8.962 15,40 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 3.837 2.438 57,41
2.Destinações -843 -850 -0,90 (-) Benefícios -712 -733 -2,94 (-) Custeio Administrativo -131 -117 11,90
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 13.336 10.550 26,42 (+/-) Provisões Matemáticas 10.433 8.966 16,36 (+/-) Fundos Previdenciais 2.903 1.584 83,39
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 41.547 28.211 47,27 C) Fundos não previdenciais 193 67 190,59 Fundos Administrativos 177 53 237,40 Fundos dos Investimentos 16 14 14,43
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 11,62% e -0,73% no ano, respectivamente. Esse resultado foi decorrente da maior participação no segmento de renda variável, que apresentou resultado negativo de -8,76% no ano. Para o FlexCeres, o efeito da mudança na classificação dos ativos de renda fixa foi pequeno, insuficiente para anular o efeito de renda variável.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 131 mil e em 2010 R$ 117 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 73 mil em 2011 e de R$ 52 mil em 2010 . O aumento do custeio administrativo previdencial do plano em 2011 se deu em função da aplicação de tabela de ajustes entre os planos, aprovada na mesma 157ª reunião do Conselho Deliberativo. A referida tabela foi extinta para o exercício de 2012.
EPAMIG BÁSICO
Tabela 56. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epamig Básico
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 12.152 10.978 10.69 Disponível 1 1 -32,38 Recebível 373 503 -25,97 Investimento 11.778 10.474 12,46
Fundos de Investimento 11.123 9.862 12,78 Investimentos Imobiliários 427 427 -0,07
Empréstimos 227 183 24,43 Financiamentos Imobiliários 1 2 0,00 Outros Realizáveis 201 196 2,86
2. Obrigações 162 162 0,27 Operacional 39 34 15,34 Contingencial 105 72 45,57 3. Fundos Não Previdenciais 46 27 69,95 Fundos Administrativos 59 45 31,04 Fundos dos Investimentos 11.846 10.710 10,60 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 10.344 9.506 8,81 Provisões Matemáticas 1.502 1.204 24,76
RAI 2011| 52
Tabela 57. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epamig Básico
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 10.710 10.991 -2,55 1. Adições 3.054 1.890 61,52
(+) Contribuições 630 495 27,24 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 2.424 1.395 73,69
2.Destinações -1918 -2.171 -11,65 (-) Benefícios -1.837 -2.109 -12,91 (-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial -5 0,00 (-) Custeio Administrativo -76 -62 22,47
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 1.136 -281 -504,72 (+/-) Provisões Matemáticas 838 -410 -304,33 (+/-) Fundos Previdneciais 298 129 130,55
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 11.846 10.710 10,60 C) Fundos não previdenciais 105 72 45,57
(+/-) Fundos Administrativos 46 27 69,95 (+/-) Fundos dos Investimentos 59 45 31,04
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 25,56% e 11,93% no ano, respectivamente. Em um ano com resultado negativo no segmento de renda variável, este resultado foi bastante expressivo devido, principalmente, à mudança na classificação dos ativos de renda fixa, que agora estão classificados como títulos para negociação.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 76 mil e em 2010 R$ 62 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 25 mil em 2011 e de R$ 27 mil em 2010. O custeio administrativo de investimentos nos planos Básicos tende a crescer menos e/ou até a reduzir em função de um crescimento menor do patrimônio, haja vista a condição de maturidade dos planos básicos.
EPAMIG SALDADO
Tabela 58. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epamig Saldado
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 44.526 37.754 17,94 Disponível 2 3 -16,13 Recebível 112 92 20,75 Investimento 44.412 37.659 17,93
Fundos de Investimento 40.703 33.963 19,94 Investimentos Imobiliários 1.180 1.181 -0,07
Empréstimos 2.525 2.511 0,56 Outros Realizáveis 4 4 0,00
2. Obrigações 192 184 4,40 Operacional 11 13 -17,93 Contingencial 181 171 6,07 3. Fundos Não Previdenciais 207 192 7,84 Fundos Administrativos 91 78 16,43 Fundos dos Investimentos 116 114 1,92 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 44.127 37.378 18,05 Provisões Matemáticas 43.967 37.378 17,63 Superávit/Déficit Técnico 160 0,00
RAI 2011| 53
Tabela 59. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epamig Saldado
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 37.378 32.877 13,69 1. Adições 7.539 5.135 46,82
(+) Contribuições 176 798 -77,89 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 7.363 4.337 69,75
2.Destinações -790 -634 24,75 (-) Benefícios -587 -478 22,90 (-) Custeio Administrativo -203 -156 30,42
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 6.749 4.501 49,93 (+/-) Provisões Matemáticas 6.589 4.501 46,37 (+/-) Superávit(Déficit) Técnico do Exercício 160 0,00
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 44.127 37.378 18,05 C) Fundos não previdenciais 207 192 7,84 Fundos Administrativos 91 78 16,43 Fundos dos Investimentos 116 114 1,92
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 20,48% e 7,40% no ano, respectivamente. Em um ano com resultado negativo no segmento de renda variável, este resultado foi bastante expressivo devido, principalmente, à mudança na classificação dos ativos de renda fixa, que agora estão classificados como títulos para negociação.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 203 mil e em 2010 R$ 156 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 91 mil em 2011 e de R$ 88 mil em 2010. O aumento do custeio administrativo previdencial do plano em 2011 se deu em função da aplicação de tabela de ajustes entre os planos, aprovada na mesma 157ª reunião do Conselho Deliberativo. A referida tabela foi extinta para o exercício de 2012.
EPAMIG-FLEXCERES
Tabela 60. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epamig-FlexCeres
(R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 9.905 6.837 44,88
Disponível 3 3 6,80
Recebível 269 210 28,10
Investimento 9.633 6.624 45,43
Ações 204 0,00
Fundos de Investimentos 9.246 6.491 42,44
Empréstimos 183 133 37,88
2. Obrigações 11 9 31,25
Operacional 11 9 31,25
3. Fundos Não Previdenciais 69 20 246,99
Fundos Administrativos 62 15 300,71
Fundos dos Investimentos 7 5 63,16
5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 9.825 6.808 44,31
Provisões Matemáticas 9.203 6.557 40,35
Fundos Previdenciais 622 251 147,60
RAI 2011| 54
Tabela 61. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epamig-FlexCeres
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 6.809 4.148 64,15 1. Adições 3.445 2.877 19,74
(+) Contribuições 2.503 2.292 9,20 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 942 585 61,06
2.Destinações -429 -216 98,21 (-) Benefícios -384 -180 113,36 (-) Custeio Administrativo -45 -36 23,12
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 3.016 2.661 13,37 (+/-) Provisões Matemáticas 2.646 2.444 8,27
370 217 70,93 B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 9.825 6.809 44,31 C) Fundos não previdenciais 69 20 246,99 Fundos Administrativos 62 15 300,71 Fundos dos Investimentos 7 4 63,16
RENTABILIDADE DO PLANO: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 11,98% e -0,41% no ano, respectivamente. Esse resultado foi decorrente da maior participação no segmento de renda variável, que apresentou resultado negativo de -9,07% no ano. Para o FlexCeres, o efeito da mudança na classificação dos ativos de renda fixa foi pequeno, insuficiente para anular o efeito de renda variável.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 45 mil e em 2010 R$ 36 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 17 mil em 2011 e de R$ 12 mil em 2010 .
C IDASC FLEXCERES
Tabela 62. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Cidasc-FlexCeres
(R$ Mil)
Demonstração do Ativo Líquido (DAL) 2011 2010 Variação (%)
1. Ativos 1.428 406 249,38 Disponível 2 5 -50,91 Recebível 114 41 176,42 Investimento 1.312 362 262,05
Ações 19 0,00 Fundos de Investimentos 1.290 362 256,06
Empréstimos 3 0,00 2. Obrigações 12 8 44,23 Operacional 12 8 44,23 3. Fundos Não Previdenciais 14 0,00 Fundos Administrativos 14 0,00 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 1.402 400 250,17 Provisões Matemáticas 1.229 336 265,92 Fundos Previdenciais 173 64 168,06
RAI 2011| 55
Tabela 63. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Cidasc-FlexCeres
(R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) 2011 2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido – início do exercício 400 0,00
1. Adições 1.190 453 162,87
(+) Contribuições 1.098 438 150,58 (+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 92 14 533,35
2.Destinações -188 -52 260,42
(-) Benefícios -128 -28 355,13 (-) Custeio Administrativo -60 -24 153,85
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 1.002 400 150,17 (+/-) Provisões Matemáticas 894 336 165,92 (+/-) Fundos Previdenciais 108 64 68,06
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 1.402 400 250,17
C) Fundos não previdenciais 14 0,00 Fundos Administrativos 14 0,00
RENTABILIDADE do Plano: As rentabilidades nominal e atuarial do plano foram de 10,72% e -1,54% no ano, respectivamente. Esse resultado foi decorrente da maior participação no segmento de renda variável, que apresentou resultado negativo de -9,3% no ano. Para o FlexCeres, o efeito da mudança na classificação dos ativos de renda fixa foi pequeno, insuficiente para anular o efeito de renda variável.
CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª reunião do Conselho Deliberativo, de 21 de outubro de 2008, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2011, o custeio administrativo previdencial monta R$ 60 mil e em 2010 R$ 24 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou a importância de R$ 2 mil em 2011 e de R$ 0 em 2010. O movimento crescente dos custeios administrativos se justifica pelo crescimento do plano que foi implantado em janeiro de 2010.
RAI 2011| 56
5. DESPESAS ADMINISTRATIVAS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS
As despesas administrativas dos planos de benefícios fazem parte do Plano de
Gestão Administrativa (PGA), cujo orçamento é aprovado anualmente pelo Conselho
Deliberativo.
PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
Tabela 64. Demonstração do Plano de Gestão Administrativa
(R$ Mil) Descrição 2011 2010 Variação (%)
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 4.285 3.193 34,20
1. Custeio da Gestão Administrativa 15.663 14.455 8,37
1.1. Receitas 15.663 14.455 8,37
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 7.282 7.065 3,08
Custeio Administrativo dos Investimentos 6.745 6.554 2,91
Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 577 416 38,75
Resultado Positivo dos Investimentos 842 420 100,39
Outras Receitas 217 156.287,79
2.Despesas Administrativas -13.795 -13.363 3,24
2.1. Administração Previdencial -7.214 -6.861 5,15
Pessoal e encargos -4.455 -4.161 7,08
Treinamentos/congressos e seminários -46 -91 -49,26
Viagens e estadias -108 -117 -7,35
Serviços de terceiros -602 -904 -33,39
Despesas gerais -1.149 -1.487 -22,73
Depreciações e amortizações -128 -101 26,60
Contingências -726 0,00
2.2. Administração dos Investimentos -6.581 -6.502 1,22
Pessoal e encargos -4.461 -4.189 6,59
Treinamentos/congressos e seminários -51 -95 -46,46
Viagens e estadias -106 -122 -12,86
Serviços de terceiros -647 -466 38,68
Despesas gerais -1.188 -1.528 -22,27
Depreciações e amortizações -128 -101 26,60
4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 1.868 1.092 71,13
5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 1.868 1.092 71,13
B) Ativo Líquido – final do exercício (A+5+6) 6.153 4.285 43,61
Fonte: Ceres, Gerência de Contabilidade, 2011
RAI 2011| 57
Tabela 65. Custos Relevantes da Gestão Administrativa
(R$ Mil) Descrição 2011
Pessoal, Encargos e Outros Despesas com Pessoal e Encargos 8.916 Despesas com Treinamentos e Outros 311 Despesas com Suprimentos 1.932 Amortizações e Depreciações 256 Taxa de Fiscalização da Previc - TAFIC 266 Outras Despesas 725 Auditorias Auditoria Contábil 49 Consultorias Consultoria Atuarial 128 Consultoria de Gestão/Planejamento 315 Consultoria de Recursos Humanos 5 Consultoria Jurídica 239 Consultoria de Informática – Sistemas de Informação 424 Consultorias de Investimentos 90 Custódia, Controladoria e Taxas FIA, FIP, FMIEE e FII 290 Fundos Exclusivos (Eros, Tranquilidade e Agrociência)* 553 Administração dos Fundos Exclusivos Fundos Exclusivos (Eros, Tranquilidade e Agrociência)* 229
Fonte: Ceres, Gerência de Controle , 2011 *Os valores correspondentes são contabilizados dentro das carteiras dos Fundos.
A despesa administrativa fechou o ano totalizando R$ 13.795 mil. Considerando que o
orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo foi R$ 14.027mil, houve um saldo
orçamentário de R$ 232 mil, que corresponde a 1,65% do montante aprovado.
Tabela 66. Evolução das Despesas Administrativas
(R$ mil) 2010 2011
Valor Valor Variação Valor Valor Variação Item
Previsto Realizado % Previsto Realizado %
Administração Previdencial 6.937 6.861 -1,10 7.265 6.851 -5,69% Pessoal e Encargos 4.388 4.160 -5,19 4.628 4.609 Serviço de Terceiros 940 1.112 18,32 901 602 Despesas Gerais 1.500 1.487 -10,72 1.636 1.512 Depreciação e Amortização 109 101 -7,24 98 128 Administração dos Investimentos 6.658 6.502 -2,34 6.763 6.944 2,69% Pessoal e Encargos 4.287 4.189 -2,27 4.308 4.618 Serviço de Terceiros 787 683 -13,23 860 647 Despesas Gerais 1.482 1.528 -5,60 1.502 1.551 Depreciação e Amortização 102 101 -0,37 91 128 Total 13.595 13.363 -1,71 14.027 13.795 -1,65%
Fonte: Ceres, Gerência de Administração, 2011
RAI 2011| 58
METAS ESTABELECIDAS NO PGA
A eficiência do gerenciamento das despesas administrativas se apresenta como tema de
reconhecida relevância quando se considera a necessidade de defesa dos interesses de
participantes, assistidos e patrocinadores.
As despesas administrativas são consolidadas no Plano de Gestão Administrativa (PGA),
no qual são estimadas as entradas e definidos os recursos para a execução dos
propósitos e metas estabelecidas pela Ceres para um determinado período de tempo.
O estudo “Divulgação das Despesas Administrativas do exercício de 2010 das Entidades
Fechadas de Previdência Complementar” divulgado pela Previc em 2011 buscou
contribuir para o aumento da profissionalização da gestão operacional dos fundos de
pensão no Brasil e para o fortalecimento da cultura previdenciária. Para tanto, avaliou
292 fundos de pensão divididos em 5 grupos segundo critério de ativo total apresentado
no balancete de DEZ/2010, sendo o Grupo E composto por entidades com ativos de até
R$ 100 milhões e, no extremo oposto, o grupo A representando entidades com ativo total
acima de R$ 15 bilhões. Na Tabela 67 são apresentados os resultados consolidados dos
indicadores de despesas administrativas dos grupos de entidades.
Tabela 67. Evolução das Despesas Administrativas
(Em R$ 1,00)
Grupos de EFPC
Classificação por Ativo Total (R$)
Quantidade de EFPCs
Quantidade de Planos
População Volume de Ativo Total
Acumulado (R$)
Média Aparada Despesas per capita
%Despesas sobre o
Ativo Total
GRUPO E Até 100 milhões
75 98 150.490 3.299.027.413 1.006 2,36
GRUPO D 100 milhões a 500 milhões
100 169 521.555 24.609.629.036 777 0,86
GRUPO C 500 milhões a 2 bilhões
78 318 829.045 76.631.422.910 873 0,56
GRUPO B* 2 bilhões a 15 bilhões
35 336 890.693 181.991.894.116 1.083 0,41
GRUPO A Acima de 15 bilhões
4 65 484.059 277.623.440.335 951 0,20
Total - 282 986 2.875.842 564.155.413.813 885 1,10
Fonte: Previc,Série Estudos, Divulgação das Despesas Administrativas do exercício de 2010 das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, 2011. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/3_120209-141812-765.pdf
* A Ceres foi incluída no Grupo B. Em 2010, contava com 15 planos, população de 15.823 associados, ativo total de R$ 2.884 milhões, despesas per capita de R$ 844,54 e taxa de despesa administrativa sobre o ativo total de 0,46 %.
RAI 2011| 59
Conforme informado no estudo, o percentual de despesas sobre o ativo total apresenta
estrutura cadente à medida que o porte das entidades aumenta, sugerindo um processo
de ganhos de escala nas operações dos planos de benefícios. Na despesa per capita, os
resultados refletem a existência de diferentes modelos de negócios e a heterogeneidade
do sistema brasileiro, o que se traduz nas diferentes estruturas de custos por
participante.
Os resultados elencados no PGA da Ceres em 2011 foram:
1. Despesa administrativa em relação ao patrimônio. Meta prevista: 0,45%.
Resultado obtido: 0,40%.
2. Despesa administrativa em relação às receitas previdenciais. Meta prevista:
8,30%. Resultado obtido: 7,53%.
3. Despesa administrativa per capita. Meta prevista: custo médio menor ou igual a
R$ 775,20 por participante/assistido. Resultado obtido: R$ 789,37 por
participante/assistido.
4. Taxa de carregamento (percentual sobre a soma das receitas administrativas +
despesas com a folha de benefícios). Meta prevista: 4,10%. Resultado obtido:
3,73%.
A taxa de carregamento corresponde a um percentual apurado sobre a soma do valor
anual das receitas previdenciais e do valor anual da folha de benefícios. O limite legal da
taxa de carregamento anual para os fundos de previdência privada fechados é de 9%,
conforme define a Resolução CGPC N.º 29, de 31 de agosto de 2009.
Portanto, os indicadores mostram que as metas do PGA em 2011 aprovadas pelo
Conselho Deliberativo foram plenamente atingidas. De acordo com o estudo divulgado
pela Previc, a taxa da despesa administrativa da Ceres, de 0,40%, ficou abaixo da média
apresentada pelo Grupo B, de 0,41%, composto pelas entidades do porte da Fundação.
RAI 2011| 60
6. PARECERES
PARECER ATUARIAL
Os pareceres atuariais tem por objetivo apresentar as considerações sobre as avaliações
atuariais dos planos de benefícios administrados pela Ceres – Fundação de Seguridade
Social, elaboradas na data-base de 31/12/2011.
As avaliações realizadas pela Consultoria Atuarial tomou por base as normas estatutárias
e regulamentares dos planos, bem como a legislação previdenciária aplicável às
Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPCs, todos em vigor na data-
base da avaliação atuarial, especialmente a Resolução do Conselho de Gestão da
Previdência Complementar n.º 18, de 28 de março de 2006, que estabelece as bases
técnicas para a estruturação de planos de benefícios e a Instrução n.º 09 da
Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, de 14 de dezembro
de 2010, que normatiza as demonstrações atuariais dos planos de benefícios.
MÉTODO DE FINANCIAMENTO, PREMISSAS E HIPÓTESES UTILIZADAS NA
AVALIAÇÃO ATUARIAL DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS
As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram
definidos em conjunto com a Ceres, tendo sido mantidos o método atuarial e regimes
financeiros utilizados na avaliação de 31/12/2010, conforme constam na nota técnica
atuarial e nas demonstrações atuariais encaminhadas à PREVIC.
Quanto às hipóteses atuariais, os testes de aderência demonstraram a sua
adequabilidade em relação aos eventos biométricos, financeiros e salariais dos planos de
benefícios, as quais foram mantidas em sua maioria, exceto para as hipóteses relativas à
taxa de juros para todos os planos e à entrada em invalidez no caso do plano Embrapa
Básico. Nessa última, foi alterada a tábua TASA-1927 para a tábua IAPB-57 Fraca, pois
os testes de aderência vinham indicando a necessidade de revisão dessa hipótese no
referido plano. Quanto à hipótese de juros, em 31/12/2011, dando seguimento à prática
da entidade de revisão da taxa de juros, houve a redução da taxa de juros atuarial de
5,75% a.a. para 5,25% a.a., em sintonia com a tendência de redução dos juros registrada
na economia brasileira.
RAI 2011| 61
QUALIDADE DA BASE CADASTRAL UTILIZADA
Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro
de 2011 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento
encontra-se descrito em Nota Técnica Atuarial - NTA. Nossa opinião em relação aos
cadastros utilizados nestas reavaliações atuariais é que as informações neles constantes
são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante
e assistido que são de interesse para o estudo atuarial.
PARECER ATUARIAL DO PLANO EMBRAPA BÁSICO
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano sob análise é estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por
objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários
previstos em regulamento. Desde a implantação do Plano Embrapa-FlexCeres, em maio
de 2007, o plano Embrapa Básico se encontra em extinção, estando fechado a novas
inscrições. O plano de benefícios apresenta apenas um grupo de custeio.
O custo total do plano, apresentado na Tabela 68, composto pelo custo normal e
extraordinário, situou-se em 34,061% sobre o total dos salários-de-participação dos seus
participantes, tendo apresentado pequena variação em relação ao custo registrado na
avaliação de 2010, cujo percentual foi de 33,901%. Tal variação pode ser imputada,
principalmente, às mudanças nas hipóteses atuariais da tábua de entrada em invalidez e
à redução da taxa de juros.
Tabela 68. Custo do Plano Embrapa Básico
Tipo de Custo Total
Normal 16,120%
Dotação Inicial 2,320% Extraordinário1 15,621%
Total 34,061% Notas: (1) Neste custo está incluída a taxa de contribuição extraordinária dos assistidos de 0,280% sobre o valor do benefício, correspondente a 0,216% sobre a folha de salário-de-participação. O montante dessa contribuição extraordinária paga pelos assistidos atuais e futuros é de R$ 8.890.218, sendo R$ 4.235.819 referente aos atuais assistidos e R$ 4.654.399 relativos aos futuros assistidos.
RAI 2011| 62
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O plano de custeio para 2012 será mantido nos mesmos percentuais praticados no
exercício de 2011, uma vez que as alíquotas de contribuição da patrocinadora e dos
participantes e assistidos produzem um custeio na dimensão do custo total do plano.
Vale ressaltar que o prazo de financiamento da contribuição extraordinária necessário
para integralizar a reserva a amortizar corresponde a uma média de 9,70 anos. Esse
prazo é a média do tempo remanescente da elegibilidade à aposentadoria plena de cada
participante.
A contribuição total prevista para a patrocinadora será de 21,266% do total dos salários-
de-participação, enquanto que para os participantes ativos se estima uma contribuição
média de 12,579% e para os participantes assistidos de 0,216%, conforme apresentado
na Tabela 69. Os assistidos com data de início de benefício após 20/12/2022 e os
aposentados que recebem abono de aposentadoria pagam contribuição de 8,28% sobre
os benefícios, os demais assistidos pagam 0,28% sobre os benefícios.
Tabela 69. Custeio do Plano Embrapa Básico para 2012
Participante Patrocinadora
Ativo Assistido Total
21,266% 12,579% 0,216%(1) 34,061%
Notas: (1) Contribuição extraordinária dos assistidos de 0,280% sobre o valor do benefício, correspondente a 0,216% sobre a folha de salário-de-participação. Além dessa contribuição, os assistidos pagam 8% incidentes sobre os benefícios.
Tabela 70. Plano de Custeio para 2012: Contribuição Individual dos Participantes do Plano Embrapa Básico
Sobre o excedente do SP em relação % Sobre o Salário de
Participação 1 À metade do
Valor de Referência
Ao Valor de Referência
Contribuição Média
2,180% a 4,378% 2,906% 15,816% 12,579% Notas: (1) Calculada em função da idade do participante na data da inscrição. (2) Em % dos salários de participação na data desta avaliação.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Embrapa Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos
e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das
avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas,
RAI 2011| 63
que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de
financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à
realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de
custeio definidas para 2012 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
Quanto à situação atuarial, calculou-se uma provisão matemática total de R$
2.355.540.815, composta por R$ 1.387.533.211 relativos aos benefícios concedidos, R$
1.332.801.095 referente aos benefícios a conceder, e de provisões matemáticas a
constituir de R$ 364.793.491, as quais possuem um efeito redutor no cálculo das
provisões matemáticas totais.
Conforme se observa na Tabela 711 apresentada a seguir, o plano registrou um
superávit atuarial em 31/12/2011 originado, principalmente, pela revisão nos valores dos
ativos financeiros que compõem o patrimônio de cobertura do plano de benefícios.
Tabela 71. Situação Atuarial do Plano Embrapa Básico (Em R$ 1,00)
Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano - PCP 2.048.750.651 2.385.824.486 16,45% Provisões Matemáticas – PM 2.005.312.554 2.355.540.815 17,47% Superávit Técnico 43.438.097 30.283.671 -30,28% Superávit Técnico sobre as PM 2,17% 1,29% - Superávit Técnico sobre o PCP 2,12% 1,27% -
A rentabilidade dos investimentos do plano de benefícios, no exercício de 2011 foi de
20,29%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro
a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período
foi de 12,18%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de
5,75%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta atuarial, verifica-se
que a rentabilidade patrimonial real líquida foi de 7,23% ao ano.
A rentabilidade patrimonial em 2011 foi bastante superior à meta atuarial devido,
principalmente, à reclassificação dos títulos de renda fixa da categoria de títulos mantidos
até o vencimento para a categoria de títulos para negociação. Isto contribuiu para
RAI 2011| 64
amenizar os impactos, supracitados, decorrentes da redução da taxa de juros da meta
atuarial e da alteração da tábua de entrada em invalidez, as quais tiveram como
conseqüência uma elevação das provisões matemáticas.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios se encontra em situação de
equilíbrio atuarial conforme a tabela abaixo, possuindo um superávit técnico de R$
30.283.671, que será destinado à formação de reserva de contingência nos termos da
legislação vigente.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros e superávit
técnico.
Tabela 72. Balanço Atuarial em 31/12/2011 Ativo Passivo
Patrimônio de Cobertura do Plano 2.385.824.486 Benefícios Futuros 2.912.181.330 Contribuições Futuras 556.640.514 Benefícios Concedidos 1.387.533.211
Contribuição Normal 191.847.023 Benefícios a Conceder 1.524.648.118 Contribuição Extraordinária 348.245.370 Superávit Técnico 30.283.671 Jóia 16.548.121
Total 2.942.465.000 Total 2.942.465.000
Conforme foi comentado nos parágrafos anteriores, o superávit técnico registrado em
31/12/2011 teve como uma das principais origens a revisão de ativos financeiros que
compõem o patrimônio de cobertura do plano e, dessa forma, nosso entendimento é que
a natureza desse superávit está relacionada a fatores conjunturais
FUNDOS PREVIDENCIAIS
Na data desta reavaliação atuarial não existiam fundos previdenciais no plano sob
análise.
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PARECER ATUARIAL DO PLANO EMBRAPA-FLEXCERES
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo
benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco
estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos
benefícios, as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados
pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.
O plano Embrapa-FlexCeres foi implantado a partir de maio de 2007 e possui apenas um
grupo de custeio.
Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação
estão apresentados na Tabela 733.
Tabela 73. Custos em 31/12/2011 Tipo de Custo Taxas Médias
Benefícios de risco 1,086%
Patrocinadora 0,543% Participante 0,543%
Administrativo 0,506%
Patrocinadora 0,253% Participante 0,253%
Custo Total 1,592%
Patrocinadora 0,796% Participante 0,796%
Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Embrapa-FlexCeres
representavam, na data desta avaliação atuarial, 1,592% dos salários-de-participação,
observando-se uma redução no custo em relação ao percentual registrado na avaliação
de 31/12/2010, que foi de 1,878%.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
Na Tabela 744 está apresentado o plano de custeio para 2012, sendo as taxas de
contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os
benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias
observadas em 31/12/2011 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em
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função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do
plano.
Está sendo proposto manter o custeio para os benefícios de risco e administração para
2012, em 1,878%, conforme Tabela 744, no mesmo patamar praticado em 2011, apesar
da redução no custo para 1,592%, devido à possibilidade de ingresso ao plano de um
grupo de empregados não participantes, em decorrência de uma campanha de adesão
desses remanescentes prevista para 2012. Como o custo pode se alterar com o ingresso
de uma nova massa de participantes, por prudência, o custeio está sendo proposto ser
mantido acima do custo.
Tabela 74. Plano de Custeio para 2012
Tipo de Custeio Taxas Médias Benefícios programados 12,363%
Patrocinadora 5,813% Participante 6,550%
Benefícios de risco 1,372%
Patrocinadora 0,686% Participante 0,686%
Custeio administrativo 0,506%
Patrocinadora 0,253% Participante 0,253%
Custeio Total 12,363%
Patrocinadora 6,550% Participante 5,813%
O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os
respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,506%.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Embrapa-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores
biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios
quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a
fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito
através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões
matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de
métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e
aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
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SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de
custeio definidas para 2012 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
Conforme a Tabela 755, as provisões matemáticas do plano Embrapa-FlexCeres eram,
em 31/12/2011:
Tabela 75. Situação Atuarial do Plano Embrapa-FlexCeres
(Em R$ 1,00)
Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano 85.588.493 132.525.470 54,84% Provisões Matemáticas 85.588.493 132.525.470 54,84%
Benefícios Concedidos 430.591 838.514 94,74% Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco 1.616.162 - -100,00%
Benefícios Futuros 32.483.212 38.026.768 17,07% Contribuições Futuras (30.867.050) (38.026.768) 23,20%
Saldo de Contas dos Benefícios Programados 83.541.740 131.686.956 57,63% Equilíbrio Técnico - - -
As provisões matemáticas dos benefícios de risco foram reavaliadas com base nas
metas estabelecidas para os benefícios programados em 31/12/2011.
A rentabilidade dos investimentos do Plano Embrapa-FlexCeres, no exercício de 2011 foi
de 11,00%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de
janeiro a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período
foi de 12,44%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa equivalente no
período, que corresponde à taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a
rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade
patrimonial líquida situou-se abaixo da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade
líquida, descontada a meta atuarial, de -1,28% no período.
De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações
cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, notadamente pela
entrada de novos participantes no plano, pelas variações salariais ocorridas, pela
redução da taxa de juros e pela acumulação das contribuições e rentabilidades
patrimoniais nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A
provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de
novos benefícios no período e a redução integral da provisão matemática de benefícios a
RAI 2011| 68
conceder se deve à redução nos custos dos benefícios do plano, motivada pela adesão
de novos participantes com custo previdencial mais baixo e à manutenção do custeio que
vinha sendo praticado em 2011 para 2012, o qual apresenta um excedente em relação
ao custo, na expectativa de que ocorra uma estabilização da massa de participantes do
plano e, conseqüentemente, dos custos dos benefícios de risco.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na Tabela
766, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura do plano.
Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso
entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 76. Balanço Atuarial em 31/12/2011
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 132.525.470 Benefícios Futuros 170.552.238 Contribuições Futuras 38.026.768 Benefícios Concedidos 838.514
Risco 38.026.768 Benefícios a Conceder 169.713.724
Programados 131.686.956 Risco 38.026.768 Equilíbrio Técnico - Total 170.552.238 Total 170.552.238
FUNDOS PREVIDENCIAIS
O plano apresentava, em 31/12/2011, o montante de R$ 18.359.499,17 em saldos de
fundos previdenciais, assim dividido:
a) Fundo Coletivo de Desligamento: R$ 540.151,58
b) Fundo de Riscos – Auxílios e Pecúlios: R$ 4.587.839,84
c) Fundo de Riscos – Invalidez e Pensões: R$ 13.231.507,75
A constituição e finalidade do Fundo Coletivo de Desligamento estão previstas no
regulamento do plano de benefícios, e a constituição dos Fundos de Riscos foi feita com
base em contribuições regulamentares com a finalidade de cobertura de oscilações dos
benefícios de risco.
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PARECER ATUARIAL DO PLANO EMBRATER BÁSICO
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano de benefício não possui mais participantes ativos e, por esse motivo, não há
necessidade de se calcular custos de benefícios, uma vez que o plano se encontra em
fase de desacumulação de provisões matemáticas. O plano de benefícios possui apenas
um grupo de custeio.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O plano de custeio previsto para 2012 é composto de contribuições de 8% incidentes
sobre os benefícios dos assistidos.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Embrater Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos
e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das
avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas,
que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de regimes
financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e
assistidos do plano de benefícios.
Atualmente, o plano de benefícios conta apenas com aposentados e pensionistas e não
há mais patrimônio para cobertura das provisões matemáticas, gerando um déficit
técnico, sendo que os benefícios estão sendo pagos com recursos emprestados de
outros planos de benefícios da entidade, por força de decisão judicial, gerando um déficit
financeiro. Nos pareceres dos anos anteriores alertamos que a não adoção de uma
solução que previsse o aporte imediato de recursos para o plano implicaria na completa
exaustão do seu patrimônio e na conseqüente paralisação dos pagamentos de
benefícios aos aposentados e pensionistas, o que só não vem acontecendo em virtude
do fluxo de recursos que vem sendo aportado no plano sob comento originado dos
demais planos e que vem configurando uma dívida financeira deste plano para com os
demais.
Em 2011, não se registrou a solução definitiva para o equacionamento do déficit total,
técnico e financeiro, do referido plano, tendo ocorrido a continuidade dos pagamentos
RAI 2011| 70
dos benefícios aos aposentados e pensionistas com base em decisão liminar da Justiça
Federal - TRF, fato que obrigou a Direção da Ceres a utilizar recursos financeiros dos
demais planos de benefícios, de forma proporcional aos respectivos patrimônios, para o
cumprimento da decisão judicial.
Vale ressaltar que os recursos utilizados para pagar os benefícios, originários dos demais
planos estão sendo provisionados no plano Embrater Básico como empréstimo, os quais
serão devidamente restituídos aos planos de origem quando da regularização da
situação sob comento. Os mencionados empréstimos estão sendo remunerados pela
variação do INPC acrescida da taxa real de juros atuariais. Como conseqüência desse
provisionamento, o plano de benefícios apresentou o déficit financeiro devido à
insuficiência patrimonial destacada na Tabela 777.
Torna-se imprescindível que a administração da Ceres promova uma solução definitiva
que permita o equacionamento do elevado déficit total a que o plano está exposto, de
forma a não sobrecarregar financeiramente os demais planos, conforme determinado
pela decisão judicial que respalda a prática atualmente em vigor.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Dadas as peculiaridades desse plano de benefícios, o qual não possui mais participantes
ativos em seu quadro, não há como analisar a suficiência do plano de custeio, uma vez
que não são calculados os custos dos benefícios, já que o plano ultrapassou a fase de
acumulação de provisões matemáticas.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por
objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários
previstos em regulamento.
Atualmente, o plano de benefícios tem uma massa de segurados composta
exclusivamente por assistidos. Conforme se observa na Tabela 779, apresentada a
seguir, o plano registrou um déficit total em 31/12/2011, fato este que vem se repetindo
nas avaliações atuariais recentes.
RAI 2011| 71
Tabela 77. Situação Atuarial do Plano Embrater Básico
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Déficit Financeiro devido à Insuficiência Patrimonial – DF 17.197.363 22.664.250 31,79% Provisões Matemáticas - PM 26.817.423 28.678.344 6,94% Déficit Total (DF + PM) 44.014.786 51.342.594 16,65%
Déficit Total sobre as PM -164,13% -179,03% -
A rentabilidade do patrimônio previdencial do plano Embrater Básico, no exercício 2011,
não foi calculada em função da insuficiência patrimonial observada.
As variações observadas nas provisões matemáticas decorrem, principalmente, das
variações cadastrais ocorridas, dos reajustes nos valores dos benefícios e da alteração
da hipótese da taxa de juros.
Quanto à insuficiência patrimonial, a elevação decorre das necessidades de recursos ao
longo de 2011 para pagamento dos benefícios em fruição, bem como dos encargos
inerentes à operação de empréstimo entre o plano Embrater Básico e os demais.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011, SUA NATUREZA E RECOMENDAÇÃO PARA EQUACIONAMENTO
O resultado atuarial do plano Embrater Básico foi um déficit total no montante de
R$ 51.342.594, sendo um déficit financeiro de R$ 22.664.250 e um déficit técnico de R$
28.678.344, que vem sendo continuamente observada ao longo dos últimos anos, dada a
situação peculiar em que o plano se encontra, o que nos leva a classificar esse déficit
como de natureza estrutural.
A legislação em vigor prevê o equacionamento do déficit técnico mediante um esforço
conjunto de patrocinadora e participantes, incluindo-se os assistidos, na proporção de
suas contribuições para o plano de benefícios. Todavia, o plano sob análise não conta
mais com o patrocínio da Embrater, o que certamente dificulta a implementação de uma
solução baseada unicamente nas normas vigentes, dado que imputar apenas aos
assistidos o ônus do equacionamento do déficit exigiria deles um esforço financeiro
praticamente impossível de ser cumprido.
FUNDOS PREVIDENCIAIS
Na data desta reavaliação atuarial não existiam fundos previdenciais no plano sob
análise.
RAI 2011| 72
PARECER ATUARIAL DO PLANO CERES BÁSICO
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O custeio para o saldamento do Plano Ceres Básico é de responsabilidade integral da
patrocinadora. Para tanto, foi firmado um contrato entre a entidade e a patrocinadora do
plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao pagamento dos benefícios
dos participantes e assistidos. Além das contribuições patronais, estão previstas
contribuições dos assistidos. O plano de custeio detalhado está previsto na avaliação
atuarial.
Considerando-se que o plano Ceres Básico incorporou o plano Ceres Saldado, o plano
Ceres Básico mantém vinculado a si dois contratos de saldamento, oriundo dos planos
originais, cujos prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em
conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 18, de 28/03/2006,
do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CPGC.
Na data desta reavaliação, os dados dos contratos são: a) contrato 1: prazo residual de
110 (cento e dez) meses; b) contrato 2: prazo residual de 139 (cento e trinta e nove)
meses. Os fluxos dos valores do saldamento estão previstos na avaliação atuarial.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Ceres Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício
definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao
risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das
avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas,
que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de
financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à
realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio.
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VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por
objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários
previstos em regulamento.
Em 2011, ocorreu a incorporação do plano Ceres Saldado ao plano Ceres Básico,
remanescendo apenas este último como plano ativo. Assim, para efeito de comparação
com o resultado de 31/12/2010, foram somados os resultados dos dois planos à época,
conforme apresentados na Tabela 78.
Tabela 78. Situação Atuarial do Plano Ceres Básico
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 11.144.627 13.080.637 17,37%
Provisões Matemáticas 11.144.627 13.080.637 17,37%
Benefícios Concedidos 5.365.070 6.051.699 12,80%
Benefícios a Conceder 8.168.975 9.575.491 17,22%
Provisão Matemática a Constituir1 (2.389.418) (2.546.553) 6,58% Equilíbrio Técnico - - -
(1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação.
A rentabilidade dos investimentos do Plano Ceres Básico, no exercício de 2011 foi de
21,41%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro
a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de
12,18%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de
5,75%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial,
verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de 8,23% ao ano.
A rentabilidade patrimonial em 2011 foi superior à meta atuarial, devido principalmente a
reclassificação dos títulos de renda fixa da categoria de títulos mantidos até o
vencimento para a categoria de títulos para negociação. Isto contribuiu como uma das
principais causas para que a provisão matemática a constituir tivesse um crescimento
inferior ao crescimento das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a
conceder, que tiveram um aumento decorrente da redução da taxa de juros da meta
atuarial.
RAI 2011| 74
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não
tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2011 e,
portanto, não há comentários a fazer em relação à natureza do resultado atuarial.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 79. Balanço Atuarial do Plano Ceres Básico
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 13.080.637 Benefícios Futuros 15.627.190 Contribuições Futuras do Saldamento 2.546.553 Benefícios Concedidos 6.051.699 Benefícios a Conceder 9.575.491 Equilíbrio Técnico - Total 15.627.190 Total 15.627.190
FUNDOS PREVIDENCIAIS
Na data desta reavaliação atuarial não existiam fundos previdenciais no plano sob
análise.
PARECER ATUARIAL DO PLANO CERES-FLEXCERES
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo
benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco
estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos
benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela
variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.
No plano Ceres-FlexCeres estão os participantes que migraram para o Plano Ceres
Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido.
Os benefícios dos participantes migrantes foram calculados de forma a serem
suplementares aos valores garantidos no Plano Ceres Saldado e, caso as premissas
utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar
benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido.
RAI 2011| 75
Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação
estão apresentados na Tabela 80.
Tabela 80. Custos em 31/12/2011
Tipo de Custo Taxas Médias
Benefícios de risco 2,142%
Patrocinadora 1,071%
Participante 1,071%
Administrativo 0,274%
Patrocinadora 0,137%
Participante 0,137%
Custo Total 2,416%
Patrocinadora 1,208% Participante 1,208%
Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Ceres-FlexCeres
representavam, na data desta avaliação atuarial, 2,416% dos salários-de-participação,
observando-se uma elevação em relação ao custo registrado na avaliação de
31/12/2010, cujo percentual foi igual a 1,750%.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O custeio do plano é dividido entre a patrocinadora e os participantes ativos, sendo as
contribuições calculadas inicialmente em função do benefício suplementar necessário
para o participante atingir uma meta que, somada ao benefício do Plano Saldado,
gerasse um valor igual àquele ao qual o participante faria jus no plano de benefício
definido na data em que reunisse as condições de elegibilidade.
O plano de custeio para 2012 será composto conforme apresentado na Tabela 81, sendo
as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições
para os benefícios programados que constam da citada tabela correspondem às médias
observadas em 31/12/2011 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em
função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do
plano.
Está sendo proposto manter o custeio para os benefícios de risco e administração para
2012, em 1,750%, no mesmo patamar praticado em 2011, apesar do aumento no custo
para 2,416%, devido ao fato da massa de participantes ser reduzida, o que pode gerar
RAI 2011| 76
uma volatilidade no custo do plano. Desta forma, por uma questão de prudência, e
também por existir o fundo de risco, que dá total cobertura para essa relação do custo
ser inferior ao custeio, o custeio está sendo proposto ser mantido.
Tabela 81. Plano de Custeio para 2012
Tipo de Custeio Taxas Médias
Benefícios programados 9,811%
Patrocinadora 4,659%
Participante 5,152%
Benefícios de risco 1,476%
Patrocinadora 0,738%
Participante 0,738%
Custeio administrativo 0,274%
Patrocinadora 0,137%
Participante 0,137%
Custeio Total 11,561%
Patrocinadora 5,534% Participante 6,027%
O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os
respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,274%.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Ceres-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores
biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios
quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a
fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito
através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões
matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de
métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e
aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
RAI 2011| 77
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de
custeio definidas para 2012 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano,
devido a existência do fundo de risco.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
Conforme a Tabela 82, as provisões matemáticas do plano Ceres-FlexCeres eram, em
31/12/2011:
Tabela 82. Situação Atuarial do Plano Ceres-FlexCeres
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 2.182.967 2.583.289 18,34% Provisões Matemáticas 2.182.967 2.583.289 18,34%
Benefícios Concedidos 257.374 596.649 131,82% Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco 145.528 41.345 -71,59%
Benefícios do plano 672.964 625.457 -7,06% Contribuições futuras (527.436) (584.112) 10,75%
Saldo de Contas – Benefícios Programados 1.780.065 1.945.295 9,28% Equilíbrio Técnico - - -
A rentabilidade dos investimentos do Plano Ceres-FlexCeres, no exercício de 2011 foi de
11,58%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro
a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de
12,44%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa equivalente no período, que
corresponde à taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal
obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida
situou-se abaixo da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade líquida, descontada
a meta atuarial, de -0,77% no período.
De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações
cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, notadamente pela
entrada de novos participantes no plano, pelas variações salariais ocorridas, pela
redução da taxa de juros e pela acumulação das contribuições e rentabilidades
patrimoniais nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A
provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de
novos benefícios no período e a redução da reserva matemática de benefícios a
RAI 2011| 78
conceder se deve também às concessões de benefícios, pois a reserva migra para a
rubrica de benefício concedido e ao crescimento das contas individuais, que faz com que
as reservas matemáticas necessárias para financiar os benefícios de morte e invalidez
sejam menores, uma vez que são complementares aos saldos dessas contas.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na Tabela
83, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura do plano.
Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso
entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 83. Balanço Atuarial do Plano Ceres-FlexCeres
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 2.583.289 Benefícios Futuros 3.167.401 Contribuições Futuras 584.112 Benefícios a Conceder 2.570.752
Risco 584.112 Programados 1.945.295 Risco 625.457 Benefícios Concedidos 596.649
Equilíbrio Técnico - Total 3.167.401 Total 3.167.401
FUNDOS PREVIDENCIAIS
O plano apresentava, em 31/12/2011, o montante de R$ 442.324,68 em saldos de
fundos previdenciais, assim dividido:
a) Fundo Coletivo de Desligamento: R$ 38.220,71
b) Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade de Benefícios Concedidos:
R$ 101.097,77
c) Fundo de Riscos – Auxílios e Pecúlios: R$ 46.329,67
d) Fundo de Riscos – Invalidez e Pensões: R$ 256.676,53
A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstas no regulamento desse
plano.
RAI 2011| 79
PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAGRI BÁSICO
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano Epagri Básico é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões
matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de
benefícios apresenta apenas um plano de custeio.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O custeio para o saldamento do Plano Epagri Básico passou a ser de responsabilidade
da patrocinadora e dos participantes assistidos.
O custeio patronal será feito através de contrato de saldamento firmado entre a entidade
e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao
pagamento dos benefícios dos assistidos. Os prazos para a amortização do contrato de
saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela
Resolução nº 18, de 28/03/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar
– CPGC. Na data desta reavaliação o prazo residual do contrato de saldamento é de 127
(cento e vinte e sete) meses. O fluxo dos valores do saldamento está previsto na
avaliação atuarial
Além das receitas de saldamento, o custeio do plano se dará pelo aporte mensal de
contribuições dos participantes assistidos. Os assistidos com Data de Início de Benefício
após 20/12/2002 e os aposentados que recebem abono de aposentadoria contribuem
com8,42% das respectivas suplementações, sendo que essa taxa é composta por 8% de
contribuição normal e 0,42% de contribuição extraordinária, a taxa de contribuição dos
demais assistidos é de 0,42% da suplementação. A contribuição extraordinária
representava, na data desta reavaliação, o montante de R$ 779.792.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Epagri Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício
definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao
risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das
avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas,
que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de
financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à
realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
RAI 2011| 80
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por
objetivo oferecer aos seus assistidos e dependentes os benefícios previdenciários
previstos em regulamento.
O Plano Epagri Básico é composto apenas dos atuais aposentados e pensionistas, tendo
suas provisões escrituradas apenas nas contas de benefícios concedidos. Conforme a
avaliação atuarial de 31/12/2011, as provisões matemáticas desse plano alcançaram o
montante de R$ 65.525.281, distribuídas conforme a Tabela 84.
Tabela 84. Situação Atuarial do Plano Epagri Básico
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 56.834.830 65.525.281 15,29%
Provisões Matemáticas 56.834.830 65.525.281 15,29%
Benefícios Concedidos 157.163.889 170.031.783 8,19% Provisão Matemática a Constituir 1 (100.329.059) (104.506.502) 4,16%
Equilíbrio Técnico - - -
(1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação.
A rentabilidade dos investimentos do Plano Epagri Básico, no exercício de 2011 foi de
25,55%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro
a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de
12,18%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de
5,75%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial,
verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de 11,92% ao ano.
A rentabilidade patrimonial em 2011 foi superior à meta atuarial, devido principalmente a
reclassificação dos títulos de renda fixa da categoria de títulos mantidos até o
vencimento para a categoria de títulos para negociação. Isto contribuiu como uma das
principais causas para que a provisão matemática a constituir tivesse um crescimento
inferior ao crescimento das provisões matemáticas de benefícios concedidos, que
tiveram um aumento decorrente da redução da taxa de juros da meta atuarial.
RAI 2011| 81
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não
tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2011 e,
portanto, não há comentários a fazer em relação à natureza do resultado atuarial.
A Tabela 85 mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 85. Balanço Atuarial no Plano Epagri Básico
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de cobertura do Plano 65.525.281 Benefícios Futuros 170.031.783 Contribuições Futuras do Saldamento 104.506.502 Benefícios Concedidos 170.031.783 Equilíbrio Técnico - Total 170.031.783 Total 170.031.783
FUNDOS PREVIDENCIAIS
Na data desta reavaliação atuarial não existiam fundos previdenciais no plano sob
análise.
PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAGRI SALDADO
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano Epagri Saldado é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões
matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de
benefícios apresenta apenas um plano de custeio.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O custeio do plano prevê aportes da patrocinadora e dos assistidos. Para tanto, foi
firmado um contrato entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi
assegurar aos participantes benefícios proporcionais ao direito acumulado até a data do
saldamento, delegando à patrocinadora a responsabilidade por aportar os recursos
necessários para a formação e manutenção das reservas garantidoras dos benefícios.
Os assistidos contribuem com 8,00% dos respectivos benefícios.
Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em
conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 18, de 28/03/2006,
RAI 2011| 82
do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CPGC. Na data desta
reavaliação o prazo residual do contrato de saldamento é de 55 (cinqüenta e cinco)
meses. O fluxo dos valores do saldamento está previsto na avaliação atuarial.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Epagri Saldado, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos
e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das
avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas,
que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de
financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à
realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por
objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários
previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito
acumulado de cada participante na data do saldamento do plano. O Plano Epagri
Saldado é composto dos ativos que migraram do Plano Epagri Básico e dos assistidos
cujos benefícios já foram concedidos no plano saldado, cujas provisões matemáticas
estão apresentadas na Tabela 86.
Tabela 86. Situação Atuarial do Plano Epagri Saldado
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 275.777.544 323.368.210 17,26% Provisões Matemáticas 275.777.544 323.368.210 17,26%
Benefícios Concedidos 100.174.125 123.058.541 22,84% Benefícios a Conceder 184.789.977 201.786.835 9,20% Provisão Matemática a Constituir 1 (9.186.558) (1.477.166) -83,92%
Equilíbrio Técnico - - -
(1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação.
RAI 2011| 83
A rentabilidade dos investimentos do Plano Epagri Saldado, no exercício de 2011 foi de
20,17%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro
a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de
12,18%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de
5,75%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial,
verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de 7,12% ao ano.
A rentabilidade patrimonial em 2011, que foi bastante superior à meta atuarial contribuiu
com uma das principais causas para que a provisão matemática a constituir tivesse um
crescimento inferior ao crescimento das provisões matemáticas de benefícios
concedidos e a conceder, que tiveram um aumento decorrente da redução da taxa de
juros da meta atuarial.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não
tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2011 e,
portanto, não há comentários a fazer em relação à natureza do resultado atuarial.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 87. Balanço Atuarial Plano Epagri Saldado
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 323.368.210 Benefícios Futuros 324.845.376
Contribuições Futuras do Saldamento 1.477.166 Benefícios Concedidos
123.058.541
Benefícios a Conceder 201.786.835 Equilíbrio Técnico - Total 324.845.376 Total 324.845.376
FUNDOS PREVIDENCIAIS
Na data desta reavaliação não existiam fundos previdenciais vinculados ao plano.
RAI 2011| 84
PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAGRI-FLEXCERES
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo
benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco
estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos
benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela
variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.
No plano Epagri-FlexCeres estão os participantes que migraram para o Plano Epagri
Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido.
Os benefícios dos participantes migrantes foram calculados de forma a serem
suplementares aos valores garantidos no Plano Epagri Saldado, caso as premissas
utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar
benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido.
Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação
estão apresentados na Tabela 88.
Tabela 88. Custos em 31/12/2011
Tipo de Custo Taxas Médias
Benefícios de risco 1,990%
Patrocinadora 0,995%
Participante 0,995%
Custo administrativo 0,398%
Patrocinadora 0,199%
Participante 0,199%
Custo Total 2,388%
Patrocinadora 1,194% Participante 1,194%
Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Epagri-FlexCeres
representavam, na data desta avaliação atuarial, 2,388% dos salários-de-participação,
observando-se uma pequena elevação em relação ao custo registrado na avaliação de
31/12/2010, cujo percentual foi igual a 2,114%.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
RAI 2011| 85
O custeio do plano é dividido entre a patrocinadora e os participantes ativos, sendo as
contribuições calculadas inicialmente em função do benefício suplementar necessário
para o participante atingir uma meta que, somada ao benefício do Plano Saldado,
gerasse um valor igual àquele ao qual o participante faria jus no plano de benefício
definido na data em que reunisse as condições de elegibilidade.
O plano de custeio para 2012 será composto conforme apresentado na Tabela 89, sendo
as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições
para os benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias
observadas em 31/12/2011 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em
função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do
plano.
Está sendo proposto manter o custeio para os benefícios de risco e administração para
2012, em 2,114%, conforme Tabela 89, no mesmo patamar praticado em 2011, apesar
do aumento no custo para 2,388%, devido à possibilidade de ingresso ao plano de um
grupo de empregados não participantes, em decorrência de uma campanha de adesão
desses remanescentes prevista para 2012. Como o custo pode se alterar com o ingresso
de uma nova massa de participantes, por prudência, o custeio está sendo proposto ser
mantido. Além do mais, existe um fundo de risco que dá cobertura ao excedente do
custo, em relação ao custeio proposto.
Tabela 89. Plano de Custeio para 2012
Tipo de Custeio Taxas Médias
Benefícios programados 9,982%
Patrocinadora 4,750% Participante 5,232%
Benefícios de risco 1,716%
Patrocinadora 0,858%
Participante 0,858%
Custeio administrativo 0,398%
Patrocinadora 0,199%
Participante 0,199%
Custeio Total 12,096%
Patrocinadora 5,807% Participante 6,289%
RAI 2011| 86
O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os
respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,398%.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Epagri-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores
biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios
quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a
fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito
através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões
matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de
métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e
aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de
custeio definidas para 2012 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano,
devido a existência do fundo de risco.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
Conforme a Tabela 90, as provisões matemáticas do plano Epagri-FlexCeres eram, em
31/12/2011:
Tabela 90. Situação Atuarial do Plano Epagri–FlexCeres
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano 56.764.557 69.902.727 23,15% Provisões Matemáticas 56.764.557 69.902.727 23,15%
Benefícios Concedidos 9.088.775 13.735.358 51,12% Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco 3.158.574 2.247.984 -28,83%
Benefícios do plano 13.964.700 14.039.088 0,53% Contribuições futuras (10.806.126) (11.791.104) 9,11%
Saldo de Contas – Benefícios Programados 44.517.208 53.919.385 21,12% Equilíbrio Técnico - - -
A rentabilidade dos investimentos do Plano Epagri-FlexCeres, no exercício de 2011 foi
de 12,08%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de
janeiro a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período
RAI 2011| 87
foi de 12,01%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa equivalente no
período, que corresponde à taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a
rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade
patrimonial líquida situou-se abaixo da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade
líquida, descontada a meta atuarial, de -0,38% no período.
De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações
cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, notadamente pela
entrada de novos participantes no plano, pelas variações salariais ocorridas, pela
redução da taxa de juros e pela acumulação das contribuições e rentabilidades
patrimoniais nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A
provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de
novos benefícios no período e a redução da provisão matemática de benefícios a
conceder se deve também às concessões de benefícios, pois a reserva migra para a
rubrica de benefício concedido e ao crescimento das contas individuais, que faz com que
as provisões matemáticas necessárias para financiar os benefícios de morte e invalidez
sejam menores, uma vez que são complementares aos saldos dessas contas.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na Tabela
91, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura do plano.
Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso
entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 91. Balanço Atuarial do Plano Epagri-FlexCeres
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 69.902.727 Benefícios Futuros 81.693.831 Contribuições Futuras 11.791.104 Benefícios Concedidos 13.735.358
Risco 11.791.104 Benefícios a Conceder 67.958.473
Programado 53.919.385 Risco 14.039.088 Equilíbrio Técnico - Total 81.693.831 Total 81.693.831
RAI 2011| 88
FUNDOS PREVIDENCIAIS
O plano apresentava, em 31/12/2011, o montante de R$ 9.909.541,19 em saldos de
fundos previdenciais, assim dividido:
a) Fundo Coletivo de Desligamento: R$ 451.874,63
b) Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade de Benefícios Concedidos: R$
2.619.713,12
c) Fundo de Riscos – Auxílios e Pecúlios: R$ 195.082,86
d) Fundo de Riscos – Invalidez e Pensões: R$ 6.642.870,58
A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstas no regulamento do plano.
PARECER ATUARIAL DO PLANO EMATER BÁSICO
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano Emater Básico é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões
matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de
benefícios apresenta apenas um plano de custeio.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O custeio para o saldamento do Plano Emater Básico passou a ser de responsabilidade
da patrocinadora e dos participantes assistidos.
O custeio patronal será feito através de contrato de saldamento firmado entre a entidade
e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao
pagamento dos benefícios dos assistidos. Os prazos para a amortização do contrato de
saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela
Resolução nº 18, de 28/03/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar
– CPGC.
Na data desta reavaliação o prazo residual do contrato de saldamento é de 178 (cento e
setenta e oito) meses. O fluxo dos valores do saldamento está previsto na avaliação
atuarial
Além das receitas de saldamento, o custeio do plano se dará pelo aporte mensal de
contribuições dos participantes assistidos. Os assistidos com Data de Início de Benefício
RAI 2011| 89
após 20/12/2002 e os aposentados que recebem abono de aposentadoria contribuem
com 8,35% das respectivas suplementações, sendo que essa taxa é composta por 8%
de contribuição normal e 0,35% de contribuição extraordinária, a taxa de contribuição dos
demais assistidos é de 0,35% da suplementação. A contribuição extraordinária
representava, na data desta reavaliação, o montante de R$ 625.160.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Emater Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício
definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao
risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das
avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas,
que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de
financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à
realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por
objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários
previstos em regulamento.
Em novembro de 2007 foram implantados o Plano de Contribuição Variável e o Plano
Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus
dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no
Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico somente os assistidos.
Em função desta mudança, parte do patrimônio foi transferida para o Plano Saldado e
parte ficou no Plano Básico.
Assim, o Plano Emater Básico passou a ser composto, basicamente, dos atuais
aposentados e pensionistas, tendo suas provisões escrituradas apenas nas contas de
benefícios concedidos. Conforme a avaliação atuarial de 31/12/2011, as provisões
matemáticas desse plano alcançaram o montante de R$ 143.804.931, distribuídas
conforme a Tabela 92.
RAI 2011| 90
Tabela 92. Situação Atuarial do Plano Emater Básico
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 129.244.582 143.804.931 11,27%
Provisões Matemáticas 129.244.582 143.804.931 11,27%
Benefícios Concedidos 150.537.892 163.549.036 8,64% Benefícios a Conceder 128.626 153.473 19,32% Provisões Matemáticas a Constituir 1 (21.421.936) (19.897.578) -7,12%
Equilíbrio Técnico - - -
(1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação.
A rentabilidade dos investimentos do Plano Emater Básico, no exercício de 2011 foi de
23,99%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro
a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de
12,18%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de
5,75%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial,
verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de 10,53% ao ano.
A rentabilidade patrimonial em 2011 foi bastante superior à meta atuarial, devido
principalmente a reclassificação dos títulos de renda fixa da categoria de títulos mantidos
até o vencimento para a categoria de títulos para negociação. Isto contribuiu como uma
das principais causas para que a provisão matemática a constituir tivesse um
crescimento inferior ao crescimento das provisões matemáticas de benefícios concedidos
e a conceder, que tiveram um aumento decorrente da redução da taxa de juros da meta
atuarial.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não
tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2011 e,
portanto, não há comentários a fazer em relação à natureza do resultado atuarial.
A Tabela 93 mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
RAI 2011| 91
Tabela 93. Balanço Atuarial do Plano Emater Básico
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 143.804.931 Benefícios Futuros 163.702.509 Contribuições Futuras do Saldamento 19.897.578 Benefícios Concedidos 163.549.036 Benefícios a Conceder 153.473 Equilíbrio Técnico - Total 163.702.509 Total 163.702.509
FUNDOS PREVIDENCIAIS
Na data desta reavaliação atuarial não existiam fundos previdenciais no plano sob
análise.
PARECER ATUARIAL DO PLANO EMATER SALDADO
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano Emater Saldado é um plano saldado, onde não há mais acumulação de
provisões matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano.
O plano de benefícios apresenta apenas um plano de custeio.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O custeio do plano é de responsabilidade integral da patrocinadora, estando prevista
uma contribuição extraordinária de 9,14% incidente sobre os salários-de-participação. Os
assistidos contribuirão com uma alíquota de 8,00% incidente sobre os respectivos
benefícios.
Em 31/12/2011, o prazo restante de vigência da contribuição extraordinária de
responsabilidade da patrocinadora era de 146 (cento e quarenta e seis) meses. O fluxo
dos valores do saldamento está previsto na avaliação atuarial.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Emater Saldado, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos
e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das
avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas,
que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de
RAI 2011| 92
financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à
realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por
objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários
previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito
acumulado de cada participante na data do saldamento do plano.
Em novembro de 2007 foram implantados o Plano Emater-FlexCeres e o Plano Emater
Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus
dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no
Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico basicamente os
assistidos. Em função dessa mudança, parte do patrimônio foi transferida para o plano
Saldado e parte ficou no Plano Básico.
Assim, o Plano Emater Básico passou a ser composto basicamente pelos atuais
aposentados e pensionistas, enquanto os ativos passaram a compor o Plano Emater
Saldado, cujas provisões matemáticas estão apresentadas na Tabela 94, juntamente
com as provisões dos benefícios já concedidos no plano saldado.
Tabela 94. Situação Atuarial do Plano Emater Saldado
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 84.609.389 103.246.455 22,03%
Provisões Matemáticas 84.609.389 103.246.455 22,02%
Benefícios Concedidos 21.006.772 27.499.139 30,91% Benefícios a Conceder 131.767.730 148.255.837 12,51% Provisão Matemática a Constituir 1 (68.165.113) (72.508.521) 6,37%
Equilíbrio Técnico - - -
(1) Esse item se refere às contribuições futuras do plano de custeio para financiamento do saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação.
RAI 2011| 93
A rentabilidade dos investimentos do Plano Emater Saldado, no exercício de 2011 foi de
19,54%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro
a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de
12,18%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de
5,75%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial,
verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de 6,56% ao ano.
A rentabilidade patrimonial em 2011 foi superior à meta atuarial, devido principalmente a
reclassificação dos títulos de renda fixa da categoria de títulos mantidos até o
vencimento para a categoria de títulos para negociação. Isto contribuiu como uma das
principais causas para que a provisão matemática a constituir tivesse um crescimento
inferior ao crescimento das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a
conceder, que tiveram um aumento decorrente da redução da taxa de juros da meta
atuarial.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não
tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2011 e,
portanto, não há comentários a fazer em relação à natureza do resultado atuarial.
A Tabela 95 apresenta o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 95. Balanço Atuarial do Plano Emater Saldado
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 103.246.455 Benefícios Futuros 175.754.976 Contribuições Futuras do Saldamento 72.508.521 Benefícios a Conceder 148.255.837
Contribuições extraordinárias 72.508.521 Benefícios Concedidos 27.499.139 Equilíbrio Técnico - Total 175.754.976 Total 175.754.976
FUNDOS PREVIDENCIAIS
Na data desta reavaliação não existiam fundos previdenciais vinculados ao plano.
RAI 2011| 94
PARECER ATUARIAL DO PLANO EMATER-FLEXCERES
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo
benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco
estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos
benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela
variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.
No plano Emater-FlexCeres estão os participantes que migraram para o Plano Emater
Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido.
Os benefícios dos migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos
valores garantidos no Plano Emater Saldado e, caso as premissas utilizadas na
avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios
semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido.
Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação
estão apresentados na Tabela 96.
Tabela 96. Custos em 31/12/2011
Tipo de Custo Taxas Médias
Benefícios de risco 1,654%
Patrocinadora 0,827%
Participante 0,827%
Administrativo 0,158%
Patrocinadora 0,079%
Participante 0,079%
Custo Total 1,812%
Patrocinadora 0,906% Participante 0,906%
Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Emater-FlexCeres
representavam, na data desta avaliação atuarial, 1,812% dos salários-de-participação, ,
observando-se uma pequena redução em relação ao custo registrado na avaliação de
31/12/2010, cujo percentual foi igual a 1,902%.
RAI 2011| 95
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O plano de custeio para 2012 será composto conforme apresentado na Tabela 97,
sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As
contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela
correspondem às médias observadas em 31/12/2011 e podem sofrer modificações ao
longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas
pelos participantes do plano.
Está sendo proposto manter o custeio para os benefícios de risco e administração para
2012, em 1,902%, no mesmo patamar praticado em 2011, apesar da redução no custo
para 1,812%, devido à possibilidade de ingresso ao plano de um grupo de empregados
não participantes, em decorrência de uma campanha de adesão desses remanescentes
prevista para 2012. Como o custo pode se alterar com o ingresso de uma nova massa de
participantes, por prudência, o custeio está sendo proposto ser mantido acima do custo.
Tabela 97. Plano de Custeio para 2012
Tipo de Custeio Taxas Médias
Benefícios programados 9,634%
Patrocinadora 4,631% Participante 5,003%
Benefícios de risco 1,744%
Patrocinadora 0,872%
Participante 0,872%
Custeio administrativo 0,158%
Patrocinadora 0,079%
Participante 0,079%
Custeio Total 11,536%
Patrocinadora 5,582% Participante 5,954%
O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os
respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,158%.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Emater-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores
biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios
RAI 2011| 96
quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a
fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito
através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões
matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de
métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e
aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de
custeio definidas para 2012 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
Conforme a Tabela 98, as provisões matemáticas do plano Emater-FlexCeres eram, em
31/12/2011:
Tabela 98. Situação Atuarial do Plano de Benefícios Emater-FlexCeres
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 26.260.747 36.694.161 39,73% Provisões Matemáticas 26.260.747 36.694.161 39,73%
Benefícios Concedidos 2.954.584 4.758.040 61,04% Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco 3.251.322 2.663.696 -18,07%
Benefícios do plano 8.762.374 8.564.030 -2,26% Contribuições futuras (5.511.052) (5.900.334) 7,06%
Saldo de Contas – Benefícios Programados 20.054.841 29.272.425 45,96% Equilíbrio Técnico - - -
A rentabilidade dos investimentos do Plano Emater-FlexCeres, no exercício de 2011 foi
de 11,62%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de
janeiro a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período
foi de 12,44%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa equivalente no
período, que corresponde à taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a
rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade
patrimonial líquida situou-se abaixo da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade
líquida, descontada a meta atuarial, de -0,73% no período.
RAI 2011| 97
De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das
alterações cadastrais observadas no período entre as duas avaliações
atuariais, notadamente pela entrada de novos participantes no plano, pelas
variações salariais ocorridas, pela redução da taxa de juros e pela acumulação
das contribuições e rentabilidades patrimoniais nas contas individuais da
parcela de contribuição definida do plano. A provisão matemática de
benefícios concedidos aumentou em função da concessão de novos benefícios
no período e a redução da provisão matemática de benefícios a conceder se
deve também às concessões de benefícios, pois a reserva migra para a rubrica
de benefício concedido e ao crescimento das contas individuais, que faz com
que as reservas matemáticas necessárias para financiar os benefícios de
morte e invalidez sejam menores, uma vez que são complementares aos
saldos dessas contas.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na Tabela
99, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura do plano.
Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso
entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural.
A Tabela 99 mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 99. Balanço Atuarial do Plano Emater-FlexCeres
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 36.694.161 Benefícios Futuros 42.594.495 Contribuições Futuras 5.900.334 Benefícios a Conceder 37.836.455
Risco 5.900.334 Programado 29.272.425 Risco 8.564.030 Benefícios Concedidos 4.758.040
Equilíbrio Técnico - Total 42.594.495 Total 42.594.495
RAI 2011| 98
FUNDOS PREVIDENCIAIS
O plano apresentava, em 31/12/2011, o montante de R$ 4.854.245,22 em saldos de
fundos previdenciais, assim dividido:
a) Fundo Coletivo de Desligamento: R$ 109.845,99
b) Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade de Benefícios Concedidos: R$
1.174.134,69
c) Fundo de Risco – Auxílios e pecúlios: R$ 2.207.830,39
d) Fundo de Risco – Invalidez e Pensões: R$ 1.362.434,15
A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstas no regulamento desse
plano.
PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAMIG BÁSICO
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano Epamig Básico é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões
matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de
benefícios apresenta apenas um plano de custeio.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O custeio para o saldamento do Plano Epamig Básico passou a ser de responsabilidade
da patrocinadora e dos participantes assistidos.
O custeio patronal será feito através de contrato de saldamento firmado entre a entidade
e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao
pagamento dos benefícios dos assistidos. Os prazos para a amortização do contrato de
saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela
Resolução nº 18, de 28/03/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar
– CPGC.
Na data desta reavaliação o prazo do contrato de saldamento era de 157 (cento e
cinqüenta e sete) meses. O fluxo dos valores do saldamento está previsto na avaliação
atuarial.
RAI 2011| 99
Além das receitas de saldamento, o custeio do plano se dará pelo aporte
mensal de contribuições dos participantes assistidos. Os assistidos com Data
de Início de Benefício após 20/12/2002 e os aposentados que recebem abono
de aposentadoria contribuem com 8,39% das respectivas suplementações,
sendo que essa taxa é composta por 8% de contribuição normal e 0,39% de
contribuição extraordinária, a taxa de contribuição dos demais assistidos é de
0,39% da suplementação. A contribuição extraordinária representava, na data
desta reavaliação, o montante de R$ 77.840.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Epamig Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos
e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das
avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas,
que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de
financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à
realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por
objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários
previstos em regulamento.
Em janeiro de 2008 foram implantados o Plano de Contribuição Variável e o Plano
Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus
dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no
Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico somente os assistidos.
Em função desta mudança, parte do patrimônio foi transferida para o Plano Saldado e
parte ficou no Plano Básico.
Assim, o Plano Epamig Básico passou a ser composto apenas dos atuais aposentados e
pensionistas, tendo suas provisões escrituradas apenas nas contas de benefícios
RAI 2011| 100
concedidos. Conforme a avaliação atuarial de 31/12/2011, as provisões matemáticas
desse plano alcançaram o montante de R$ 10.343.845, distribuídas conforme a Tabela
100.
Tabela 100. Situação Atuarial do Plano Epamig Básico
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 9.506.257 10.343.845 8,81%
Provisões Matemáticas 9.506.257 10.343.845 8,81%
Benefícios Concedidos 17.107.141 18.284.452 6,88% Provisão Matemática a Constituir 1 (7.600.884) (7.940.607) 4,47%
Equilíbrio Técnico - - -
(1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação.
A rentabilidade dos investimentos do Plano Epamig Básico, no exercício de 2011 foi de
25,56%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro
a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de
12,18%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de
5,75%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial,
verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de 11,93% ao ano.
A rentabilidade patrimonial em 2011 foi superior à meta atuarial, devido principalmente a
reclassificação dos títulos de renda fixa da categoria de títulos mantidos até o
vencimento para a categoria de títulos para negociação. Isto contribuiu como uma das
principais causas para que a provisão matemática a constituir tivesse um crescimento
inferior ao crescimento das provisões matemáticas de benefícios concedidos, que
tiveram um aumento decorrente da redução da taxa de juros da meta atuarial.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não
tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2011 e,
portanto, não há comentários a fazer em relação à natureza do resultado atuarial.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
RAI 2011| 101
Tabela 101. Balanço Atuarial do Plano Epamig Básico
(Em R$ 1,00) Ativo Passivo
Patrimônio de Cobertura do Plano 10.343.845 Benefícios Futuros 18.284.452 Contribuições Futuras do Saldamento 7.940.607 Benefícios Concedidos 18.284.452 Equilíbrio Técnico - Total 18.284.452 Total 18.284.452
FUNDOS PREVIDENCIAIS
Com relação ao saldo do Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade - FORR, cujo
montante em 31/12/2011, é de R$ 1.502.294, registramos que o mesmo foi constituído
no ano de 2007, com base no excedente patrimonial. A finalidade desse fundo é dar
cobertura a eventuais oscilações de risco e rentabilidade no plano.
PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAMIG SALDADO
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano Epamig Saldado é um plano saldado, onde não há mais acumulação de
provisões matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano.
O plano de benefícios apresenta apenas um plano de custeio.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O custeio do plano é de responsabilidade integral da patrocinadora, sempre que o
resultado atuarial do plano ensejar aportes financeiros para o equacionamento de déficits
técnicos, o que não ocorreu no exercício encerrado em 31/12/2011, no qual, em função
do crescimento patrimonial, observou-se um pequeno superávit no resultado do plano, o
que teve como conseqüência a completa amortização do saldo do saldamento dos
benefícios previdenciais. Todavia, o saldamento ainda remanesce vigente por mais 131
(cento e trinta e um) meses e, no caso de surgimento de déficits técnicos no plano de
benefícios, a patrocinadora será responsável por aportar recursos para garantir o
equilíbrio técnico do plano. Por enquanto, a patrocinadora continuará a arcar com os
custos administrativos somente, cuja previsão encontra-se na avaliação atuarial.
Os assistidos contribuirão com uma alíquota de 8,00% incidente sobre os respectivos
benefícios.
RAI 2011| 102
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Epamig Saldado, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos
e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das
avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas,
que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de
financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à
realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por
objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários
previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito
acumulado de cada participante na data do saldamento do plano.
Em janeiro de 2008 foram implantados o Plano Epamig-FlexCeres e o Plano Epamig
Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus
dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no
Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico somente os assistidos.
Em função desta mudança, parte do patrimônio foi transferida para o Plano Saldado e
parte ficou no Plano Básico. Assim, o Plano Epamig Básico passou a ser composto
apenas dos atuais aposentados e pensionistas, enquanto os atuais ativos passaram a
compor o Plano Epamig Saldado, cujas provisões matemáticas estão apresentadas na
Tabela 102.
RAI 2011| 103
Tabela 102. Situação Atuarial do Plano Epamig Saldado
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 37.378.698 44.127.367 18,05%
Provisões Matemáticas 37.378.698 43.967.402 17,63%
Benefícios Concedidos 5.290.627 5.798.701 9,60%
Benefícios a Conceder 33.998.990 38.168.701 12,26% Provisão Matemática a Constituir 1 (1.910.919) - -100,00%
Superávit Técnico - 159.965 -
(1) Esse item se refere às contribuições futuras do plano de custeio para financiamento do saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação.
A rentabilidade dos investimentos do Plano Epamig Saldado, no exercício de 2011 foi de
20,48%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro
a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de
12,18%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de
5,75%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial,
verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de 7,40% ao ano.
A rentabilidade patrimonial em 2011 foi superior à meta atuarial, devido principalmente a
reclassificação dos títulos de renda fixa da categoria de títulos mantidos até o
vencimento para a categoria de títulos para negociação. Isto contribuiu como uma das
principais causas para que a provisão matemática a constituir tivesse um crescimento
inferior ao crescimento das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a
conceder, que tiveram um aumento decorrente da redução da taxa de juros da meta
atuarial.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado,
tendo apresentado um pequeno superávit técnico no balanço de 31/12/2011, o qual, em
nossa opinião, foi gerado pela boa rentabilidade patrimonial observada em 2011, o que
caracteriza esse resultado como sendo de natureza conjuntural.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
RAI 2011| 104
Tabela 103. Balanço Atuarial do Plano Epamig Saldado
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 44.127.367 Benefícios Futuros 43.967.402 Contribuições Futuras do Saldamento - Benefícios a Conceder 38.168.701
Contribuições extraordinárias - Benefícios Concedidos 5.798.701 Superávit Técnico 159.965 Total 44.127.367 Total 44.127.367
FUNDOS PREVIDENCIAIS
Na data desta reavaliação não existiam fundos previdenciais vinculados ao plano.
PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAMIG-FLEXCERES
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo
benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco
estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos
benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela
variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.
No plano Epamig-FlexCeres estão os participantes que migraram para o Plano Epamig
Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido.
Os benefícios dos migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos
valores garantidos no Plano Epamig Saldado e, caso as premissas utilizadas na
avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios
semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido.
Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação
estão apresentados na Tabela 104.
RAI 2011| 105
Tabela 104. Custos em 31/12/2011
Tipo de Custo Taxas Médias
Benefícios de risco 1,976%
Patrocinadora 0,988%
Participante 0,988%
Administrativo 0,272%
Patrocinadora 0,136%
Participante 0,136%
Custo Total 2,248%
Patrocinadora 1,124% Participante 1,124%
Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Epamig-FlexCeres
representavam, na data desta avaliação atuarial, 2,248% dos salários-de-participação,
observando-se uma pequena elevação em relação ao custo registrado na avaliação de
31/12/2010, cujo percentual foi igual a 1,854%.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O plano de custeio para 2012 será composto conforme apresentado na Tabela 105,
sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As
contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela
correspondem às médias observadas em 31/12/2010 e podem sofrer modificações ao
longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas
pelos participantes do plano.
Está sendo proposto manter o custeio para os benefícios de risco e administração para
2012, em 1,854%, conforme Tabela 105, no mesmo patamar praticado em 2011, apesar
do aumento no custo para 2,248%, devido à possibilidade de ingresso ao plano de um
grupo de empregados não participantes, em decorrência de uma campanha de adesão
desses remanescentes prevista para 2012. Como o custo pode se alterar com o ingresso
de uma nova massa de participantes, por prudência, o custeio está sendo proposto ser
mantido. Além do mais, existe um fundo de risco que dá cobertura ao excedente do
custo, em relação ao custeio proposto.
RAI 2011| 106
Tabela 105. Plano de Custeio para 2012
Tipo de Custeio Taxas Médias
Benefícios programados 9,172%
Patrocinadora 4,297% Participante 4,875%
Benefícios de risco 1,582%
Patrocinadora 0,791%
Participante 0,791%
Custeio administrativo 0,272%
Patrocinadora 0,136%
Participante 0,136%
Custeio Total 11,026%
Patrocinadora 5,224% Participante 5,802%
O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os
respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,272%.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Epamig-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores
biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios
quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a
fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito
através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões
matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de
métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e
aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de
custeio definidas para 2012 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano,
devido a existência do fundo de risco.
RAI 2011| 107
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
Conforme a Tabela 106, as provisões matemáticas do plano Epamig-FlexCeres eram, em
31/12/2011:
Tabela 106. Situação Atuarial do Plano Epamig-FlexCeres
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 6.557.328 9.203.491 40,35% Provisões Matemáticas 6.557.328 9.203.491 40,35%
Benefícios Concedidos 462.601 751.317 62,41% Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco 761.089 873.335 14,75%
Benefícios do plano 2.484.677 2.551.301 2,68% Contribuições futuras (1.723.588) (1.677.966) -2,65%
Saldo de Contas – Benefícios Programados 5.333.638 7.578.839 42,10% Equilíbrio Técnico - - -
A rentabilidade dos investimentos do Plano Epamig-FlexCeres, no exercício de 2011 foi
de 11,98%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de
janeiro a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período
foi de 12,44%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa equivalente no
período, que corresponde à taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a
rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade
patrimonial líquida situou-se abaixo da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade
líquida, descontada a meta atuarial, de -0,41% no período.
De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações
cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, notadamente pela
entrada de novos participantes no plano, pelas variações salariais ocorridas, pela
redução da taxa de juros e pela acumulação das contribuições e rentabilidades
patrimoniais nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A
provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de
novos benefícios no período e a redução da provisão matemática de benefícios a
conceder se deve também às concessões de benefícios, pois a reserva migra para a
rubrica de benefício concedido e ao crescimento das contas individuais, que faz com que
as reservas matemáticas necessárias para financiar os benefícios de morte e invalidez
sejam menores, uma vez que são complementares aos saldos dessas contas.
RAI 2011| 108
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na Tabela
107, onde o total das provisões matemáticas é igual ao total do patrimônio de cobertura
do plano. Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma,
nosso entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 107. Balanço Atuarial do Plano Epamig-FlexCeres
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 9.203.491 Benefícios Futuros 10.881.457 Contribuições futuras 1.677.966 Benefícios a Conceder 10.130.140
Risco 1.677.966 Programado 7.578.839 Risco 2.551.301 Benefícios Concedidos 751.317
Equilíbrio Técnico - Total 10.881.457 Total 10.881.457
FUNDOS PREVIDENCIAIS
O plano apresentava, em 31/12/2011, o montante de R$ 621.103,31 em saldos de
fundos previdenciais, assim dividido:
a) Fundo Coletivo de Desligamento: R$ 79.711,50
b) Fundo de Risco – Auxílios e Pecúlios: R$ 143.558,94
c) Fundo de Risco – Invalidez e Pensões: R$ 173.176,65
d) Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade de Benefícios Concedidos: R$
224.656,22
A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstas no regulamento desse
plano.
RAI 2011| 109
PARECER ATUARIAL DO PLANO C IDASC-FLEXCERES
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo
benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco
estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos
benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela
variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.
O plano Cidasc-FlexCeres foi implantado a partir de janeiro de 2010.
Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação
estão apresentados na Tabela 108.
Tabela 108. Custos em 31/12/2011
Tipo de Custo Taxas Médias
Benefícios de risco 0,768%
Patrocinadora 0,384%
Participante 0,384%
Custo administrativo 0,748%
Patrocinadora 0,374%
Participante 0,374%
Custo Total 1,516%
Patrocinadora 0,758% Participante 0,758%
Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Cidasc-FlexCeres
representavam, na data desta avaliação atuarial, 1,516% dos salários-de-participação,
observando-se uma pequena redução em relação ao custo registrado na avaliação de
31/12/2010, cujo percentual foi igual a 2,334%.
PLANO DE CUSTEIO PARA 2012
O plano de custeio para 2012 será composto conforme apresentado na Tabela 109,
sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As
contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela
correspondem às médias observadas em 31/12/2011 e podem sofrer modificações ao
RAI 2011| 110
longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas
pelos participantes do plano.
Está sendo proposto manter o custeio para os benefícios de risco e administração para
2012, em 3,386%, conforme Tabela 109, no mesmo patamar praticado em 2011, apesar
da redução no custo para 1,516%, devido à estrutura atual desse plano, cuja cobertura
dos benefícios de risco é por meio de um seguro. O valor do custo, de 1,516%, seria real,
caso a cobertura dos benefícios de risco fosse feita por meio do mutualismo do grupo de
participantes desse plano, porém, como não é possível fazer a gestão dessa cobertura
pelo próprio plano, em função do contingente de segurados ser insuficiente e do
montante patrimonial ser reduzido, é prudente manter o custeio no patamar de 2011 para
honrar com o custo do seguro e fortalecer a base patrimonial para no futuro administrar a
cobertura desses benefícios pelo próprio plano.
Tabela 109. Plano de Custeio para 2012
Tipo de Custeio Taxas Médias
Benefícios programados 8,883%
Patrocinadora 4,297% Participante 4,586%
Benefícios de risco 2,638%
Patrocinadora 1,319%
Participante 1,319%
Custeio administrativo 0,748%
Patrocinadora 0,374%
Participante 0,374%
Custeio Total 12,269%
Patrocinadora 5,990% Participante 6,279%
O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os
respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,748%.
PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO
O plano Cidasc-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de
contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores
biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios
quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a
RAI 2011| 111
fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito
através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões
matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de
métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e
aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.
SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO
Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de
custeio definidas para 2012 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano,
devido à atual estrutura de cobertura dos benefícios de risco ser por meio de seguro.
VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
Conforme a Tabela 110, as provisões matemáticas do plano Cidasc-FlexCeres eram, em
31/12/2011:
Tabela 110. Situação do Plano Cidasc-FlexCeres
(Em R$ 1,00) Rubrica 31/12/2010 31/12/2011 Variação
Patrimônio de Cobertura do Plano 336.047 1.229.658 265,92% Provisões Matemáticas 336.047 1.229,658 265,92%
Benefícios Concedidos - - - Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco - - -
Benefícios do plano 727.510 993.434 36,55% Contribuições futuras (727.510) (993.434) 36,55%
Saldo de Contas – Benefícios Programados 336.047 1.229.658 265,92% Equilíbrio Técnico - - -
A rentabilidade dos investimentos do Plano Cidasc-FlexCeres, no exercício de 2011 foi
de 10,72%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de
janeiro a dezembro de 2011 foi de 6,08%, então a meta atuarial para o mesmo período
foi de 12,44%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa equivalente no
período, que corresponde à taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a
rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade
patrimonial líquida situou-se abaixo da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade
líquida, descontada a meta atuarial, de -1,54% no período.
RAI 2011| 112
De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações
cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, notadamente pela
entrada de novos participantes no plano, pelas variações salariais ocorridas, pela
redução da taxa de juros e pela acumulação das contribuições e rentabilidades
patrimoniais nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A
provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de
novos benefícios no período e a redução da provisão matemática de benefícios a
conceder se deve também às concessões de benefícios, pois a reserva migra para a
rubrica de benefício concedido e ao crescimento das contas individuais, que faz com que
as provisões matemáticas necessárias para financiar os benefícios de morte e invalidez
sejam menores, uma vez que são complementares aos saldos dessas contas.
RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2011 E SUA NATUREZA
O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na Tabela
111, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura do plano.
Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso
entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural.
A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as
contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras,
bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.
Tabela 111. Balanço Atuarial do Plano Cidasc-FlexCeres
(Em R$ 1,00)
Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano 1.229.658 Benefícios Futuros 2.223.092 Contribuições Futuras 993.434 Benefícios Concedidos -
Risco 993.434 Benefícios a Conceder 2.223.092
Programado 1.229.658 Risco 993.434 Equilíbrio Técnico - Total 2.223.092 Total 2.223.092
Os riscos inerentes ao plano de benefícios, representados pelas provisões matemáticas
de benefícios a conceder referentes aos benefícios originados de invalidez e morte estão
lastreados integralmente por seguro contratado no mercado segurador brasileiro, que
tem por estipulante a entidade, estando previsto contratualmente que no caso de
RAI 2011| 113
ocorrência de evento gerador do benefício, a seguradora efetua o pagamento do capital
segurado, cujo valor equivale à provisão matemática necessária para, em conjunto com o
saldo de conta do participante, financiar todos os benefícios vitalícios devidos a ele ou
aos seus dependentes.
FUNDOS PREVIDENCIAIS
O plano apresentava, em 31/12/2011, o montante de R$ 172.736,26 em saldos de
fundos previdenciais, assim dividido:
a) Fundo Coletivo de Desligamento: R$ 6.659,17
b) Fundo de Riscos – Auxílios e Pecúlios: R$ 47.283,63
c) Fundo de Riscos – Invalidez e Pensões: R$ 118.793,46
A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstas no regulamento desse
plano.
COMENTÁRIOS FINAIS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS
Lembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo
das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em
premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis
econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica
da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento
das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre
os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros
mais apropriados à realidade do grupo de participantes e dependentes vinculados ao
plano de benefícios.
Este é o nosso parecer.
Brasília – DF, 16 de fevereiro de 2012.
Antonio Mário Rattes de Oliveira
MIBA 1.162
RAI 2011| 114
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
RAI 2011| 115
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal em atendimento ao artigo 65 do Estatuto da Ceres e da letra “i” do
item 17, das Normas Gerais, do Anexo “C” da Resolução/CGPC n° 28, de 26/01/2009 e
suas alterações, com base nas informações recebidas da Administração da Ceres, nas
Demonstrações Contábeis e suas Notas Explicativas, nos Pareceres Atuariais, no
Parecer da Auditoria Externa Independente, bem como nas análises efetuadas pelos
Conselheiros, apresenta a seguir o seu Parecer, incluindo fatos relevantes que ensejam
a conclusão final sobre as Demonstrações Contábeis do exercício financeiro de 2011.
I - Considerações sobre as Demonstrações Contábeis:
a) Os Demonstrativos Contábeis, Balanço Patrimonial, Demonstração Do Ativo
Líquido – DAL –, Demonstração Da Mutação Do Ativo Líquido – DMAL –, Demonstração
Do Plano De Gestão Administrativa – DPGA – e Demonstração Das Obrigações Atuariais
Do Plano – DOAP – estão de acordo com o exigido pela legislação.
b) Percebemos que houve um crescimento das Provisões Matemáticas de
Benefícios Concedidos em 10,7% em relação a 2010. As Provisões Matemáticas de
Benefícios a Conceder cresceram 18,6% em relação àquelas de 2010.
Observamos que em 2011 os investimentos, no Demonstrativo Balanço Patrimonial,
aumentaram 19,63% em relação ao ano de 2010. Verificamos inclusive, que o patrimônio
de cobertura dos planos, no Demonstrativo do Balanço Patrimonial, cresceu 17,95% em
relação ao exercício financeiro de 2010.
O primeiro fato se justifica pela reclassificação dos ativos na categoria “Títulos mantidos
até o Vencimento” para a categoria “Título para negociação”, ocorrida na elaboração dos
balanços anuais, conforme estabelece o artigo 6º da Resolução CGPC Nº 04 de
30/01/2002, onde majorou o valor dos ativos em R$ 240.548 mil.
O segundo fato se fundamenta pela a redução da meta atuarial dos planos de benefícios
Básicos (BD) e Saldados (SD) e a taxa de juros do índice de referência dos planos de
benefícios FlexCeres (CV) a partir de janeiro de 2012, saltando de 5,75% e 6%,
respectivamente, para 5,25%, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Ceres.
RAI 2011| 116
c) Verificamos que o Patrimônio Previdencial (Cobertura) foi suficiente para
garantir a cobertura patrimonial das Provisões Matemáticas (compromissos) dos Planos
de Benefícios, excetuando o do Plano da Embrater, cujo Patrimônio está negativo em R$
22.664 mil. Nos Planos Embrapa BD e Epamig BD o Patrimônio de Cobertura foi superior
as Provisões Matemáticas, gerando um superávit patrimonial de R$ 30.283 mil e R$ 159
mil, respectivamente. Cabe destacar, que os valores provenientes dos empréstimos entre
planos para pagamentos de benefícios do Plano da Embrater estão provisionados
contabilmente para perdas.
d) Atinente aos Fundos Previdenciais observamos que houve em 2011 um
crescimento 67,6%. O crescimento apresentado decorreu principalmente nos Fundos
Previdenciais dos Planos CV, com 70,1% em relação aos fundos constituídos em 2010.
e) As rentabilidades dos planos de benefícios Básicos e Saldados ficaram acima
de suas metas atuariais em 2011, mas nos Planos Flex Ceres todos apresentaram
resultados reais negativos, ou seja, as suas rentabilidades ficaram abaixo da meta
atuarial de 2010.
f) Verificamos que as fontes de recursos administrativas foram suficientes para
bancar os gastos administrativos com sobra de R$ 1.868 mil utilizada na constituição de
Fundo Administrativo, e, as fontes de recursos das contribuições dos planos de
benefícios transferidas para cobertura do custeio administrativo em 2011, representaram
um taxa de 8,5% sobre as contribuições correntes totais, sendo 4,64% para os
patrocinadores e 3,86% para os participantes.
g) O resultado de 2011 do Plano de Gestão Administrativa foi superavitário em R$
1.868 mil, sendo integralmente alocado no Fundo Administrativo que encerrou com o
montante de R$ 6.153 mil, representando um crescimento de 69,63% em relação ao
saldo do Fundo Administrativo em 2010. A taxa de carregamento foi de 3,44% em 2011,
valor abaixo do limite estabelecido pelo Conselho Deliberativo que era de 4,10%.
II - Considerações sobre os Pareceres Atuariais:
a) Os Pareceres Atuariais sobre os Planos de Benefícios administrados pela CERES,
emitido pela Assessoria Atuarial VESTING, assinados pelo responsável Técnico pelos
planos o atuário Antonio Mário Rattes de Oliveira, MIBA 1.162, relatam a situação
econômica, patrimonial e atuarial dos planos, demonstrando que todos estavam
RAI 2011| 117
equilibrados atuarialmente, excetuando o plano da EMBRATER. Os referidos pareceres
atendiam ao que estabelecem as Resoluções do CGPC: 028/09 e 18/06.
III) Considerações sobre o Parecer da Auditoria Ind ependente:
a) Sobre as demonstrações financeiras, o Relatório da Auditoria Independente ofereceu a seguinte opinião:
Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos que poderiam advir do assunto mencionado no
parágrafo “Base para opinião com modificação por limitação de escopo”, as demonstrações
financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira consolidada da Ceres- Fundação de Seguridade Social e
individual por plano de benefícios em 31 de dezembro de 2011, e o desempenho consolidado e
por plano de benefícios de suas operações para o exercício findo nessa data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência
Nacional de Previdência Complementar - Previc.
b) Os empréstimos entre planos destinados aos pagamentos dos benefícios do Plano da
Embrater foi apontado no Relatório da Auditoria Independente, como pode ser verificar a seguir:
Chamamos a atenção para a nota explicativa nº 6 (a), a Fundação possui registrado em 31 de
dezembro de 2011 no passivo do programa previdencial o montante de R$ 34.722 mil, dos quais
R$ 22.167 mil referem-se a obrigações referentes aos pagamentos dos benefícios do extinto
plano Embrater, pelos outros planos básicos administrados pela Ceres, efetuados em
atendimento à decisão judicial do Tribunal Regional Federal, datado de 15 de maio de 2006. Em
razão do atual estagio em que se encontram a patrocinadora e os tramites judiciais, não foi
possível determinar se os valores registrados serão realizados. Nossa opinião não contém
ressalvas sobre esse assunto.
c) Base para opinião com modificação por limitação de escopo
Conforme mencionado nas Notas Explicativas nº 3 e 7, em 31 de dezembro de 2011, a Entidade
possui registrados os montantes de R$11.771 mil referente à provisão para contingências e R$
68.020 mil dos quais R$ 39.779 mil referem-se a depósitos judiciais, respectivamente. Entretanto,
constatamos que a Entidade encontra-se em processo de aprimoramento dos controles internos
das contingências e dos depósitos judiciais com intuito de avaliar as inconsistências nos critérios
de avaliação, nos controles internos, nos critérios de reconhecimento e nas bases de
mensuração aplicáveis à constituição das provisões para contingências. Em função do atual
estágio deste processo, não foi possível concluir sobre a adequação do saldo da rubrica de
depósitos judiciais e provisões para contingências nos montantes de R$ 39.779 mil e R$ 11.771
mil, respectivamente e seus efeitos no passivo e resultado, naquela data.
RAI 2011| 118
d) A reclassificação dos ativos ocorrida no exercício de 2011 foi destacada no
Relatório da Auditoria Independente, como pode ser verificar a seguir:
Chamamos a atenção para a nota explicativa n° 5.1.2 .1 (c), a Fundação reclassificou títulos que
compõem os Fundos multimercados exclusivos “Eros” e “ Tranquilidade”, da categoria títulos
mantidos até o vencimento, para categoria títulos para negociação, gerando assim um efeito na
rentabilidade dos planos no montante de R$240.548 mil. Os motivos expostos pela diretoria da
Fundação, foi basicamente a redução da taxa da meta atuarial dos planos de benefícios básicos
(BD) e saldados (SD) e a taxa de juros do índice de referência dos planos de benefícios Flex
Ceres (CV), tendo em visto não possuir superávit acumulado. Em função do julgamento da
administração da Ceres utilizado para justificar a reclassificação da precificação dos TVM´s, o
resultado auferido no exercício de 2011, poderia ser substancialmente diferente caso a Fundação
mantivesse os respectivos títulos na categoria mantidos até o vencimento. Nossa opinião não
contém ressalva relacionada a esse assunto.
e) O Relatório da Auditoria Independente enfatiza considerações sobre aspectos fiscais,
apresentadas a seguir:
Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 3 (d), a Fundação possui registrado em 31 de
dezembro de 2011 no ativo do programa previdencial o montante de R$68.020 mil, dos quais
R$39.163 mil referem-se a depósito judicial decorrente de uma ação cautelar contra um auto de
infração lavrado pela União em 2003, em função de não ter sido recolhida a contribuição social
sobre o lucro líquido apurada no período de 1997 a 2001. A administração da Fundação,
embasada pela opinião dos assessores jurídicos, entende que a probabilidade de perda dessa
ação é remota. Adicionalmente, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 12, a Fundação
efetuou compensações de créditos oriundos de pagamento de tributos (IRRJ) efetuados a maior
com outros tributos de mesma natureza (PIS, COFINS e IOF), entretanto a Secretaria da Receita
Federal - SRF indeferiu essa compensação, dessa forma, a CERES ajuizou uma ação visando
obter o cancelamento dessa decisão administrativa da SRF, entretanto, o referido processo
encontra-se em primeira instância aguardando julgamento de mérito. As demonstrações
financeiras não incluem quaisquer ajustes relativos à exigibilidade dos créditos supracitados, por
entender a administração e seus assessores jurídicos que terão provável êxito. Nossa opinião
não contém modificação sobre esse assunto.
f) Atinente às provisões matemáticas a constituir dos planos de benefício, o Relatório
destaca alguns pontos:
Chamamos a atenção para a Nota Explicativa nº 8 tendo em vista que a Ceres possui em 31 de
dezembro de 2011, registrado como provisão matemática a constituir o montante de R$ 573.670,
dos quais R$2.547 mil corresponde ao plano Ceres Básico, R$ 19.898 mil ao plano Emater
Básico, R$ 72.508 mil ao plano Emater saldado, R$ 364.793 mil ao plano Embrapa Básico, R$
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104.506 mil ao plano Epagri Básico, R$ 1.477 ao plano Epagri saldado e R$ 7.941 Epamig
Básico, referentes a cobertura do custo do serviço passado. A obrigação das patrocinadoras dos
referidos planos está prevista no paragrafo único do artigo 19 da Lei Complementar nº109/2001,
no regulamento do Plano de Benefício, no contrato de adesão e no plano de custeio anual.
Nossa opinião não contem ressalvas sobre esse assunto.
Registramos que os apontamentos no item “c”, atinentes à provisão para contingências e
aos depósitos judiciais serão objeto de apreciação no Relatório Semestral do 2º
Semestre de 2011 deste Conselho.
IV - Considerações sobre as Notas Explicativas:
a) Os patrimônios dos planos foram suficientes para cobertura dos seus Passivos
Atuariais, não apresentando insuficiência de cobertura patrimonial, excetuando o Plano
da EMBRATER cuja situação encontra-se relatada nas Notas Explicativas:
A Lei nº 8.029, de 12/04/90, extinguiu a Embrater (Empresa Brasileira de Assistência
Técnica e Extensão Rural), ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
e uma das patrocinadoras instituidoras da Fundação Ceres.
A partir de abril de 1990 foram tomadas providências administrativas junto ao Liquidante
da patrocinadora para salvaguardar os direitos dos participantes que optaram pela sua
manutenção no plano. Em julho de 1991, foram iniciadas as providências para
ajuizamento da ação de cobrança, por meio de interpelações judiciais ao Liquidante da
Embrater e ao Secretário de Administração Federal, buscando posicionamento quanto ao
cumprimento das obrigações estatutárias assumidas pela patrocinadora, especialmente
na guarda dos recolhimentos, definidos no art. 12 do Estatuto.
Em 25/10/91, sem a manifestação dos interpelados, foi interposta ação de procedimento
ordinário contra a União, visando obter o recolhimento dos citados fundos. O valor da
dívida, atualizado pelo IGP-DI mais 1% a.m. representava, em 31/12/2001, R$ 361.035
mil. Tal atitude foi necessária, uma vez que a falta desse recolhimento acarretaria a
insuficiência do patrimônio do plano da Embrater, constituído para suportar os benefícios
aos ex-participantes daquela patrocinadora que optaram em manter a inscrição no plano
de seguridade.
RAI 2011| 120
De acordo com oficio nº 492/GAB/SPC/CGOF/95, de 8/8/95, da Secretaria de
Previdência Complementar-SPC , o processo referente à dívida citada, foi analisado pela
Comissão Especial de Apoio à Retirada de Patrocinadoras , merecendo parecer
favorável, nos termos da Resolução MPAS/SPC nº 06, de 07/04/88, o que propiciou
entendimentos administrativos com suspensão da ação de cobrança para possível
acordo. Entretanto, este acordo, por não ter sido realizado, ensejou a retomada do
processo judicial. Conforme a relação original entre a Ceres e a Embrater, a União, sua
sucessora legal, de acordo com a Lei nº 8.029, de 12/04/90, deverá satisfazer o débito
perante a Ceres.
A ação judicial movida contra a União foi julgada improcedente pela juíza da 4ª Vara
Federal em 17/11/94. A Ceres recorreu da sentença por meio de apelação junto ao
Tribunal Regional Federal da 1ª região. Em 14/05/98 foi publicado acórdão de
improcedência da apelação da Fundação. A Ceres opôs Embargos Infringentes, cujo
julgamento, ocorrido em 22/09/99, improveu mencionado recurso. Publicado o acórdão
em 14/02/00, foram opostos embargos de declaração, sendo negado provimento. Foram
interpostos Recursos Extraordinário e Especial, que foram indeferidos pelo Vice-
Presidente do TRF da 1ª Região. Contra essa decisão foram interpostos, no dia
07/11/03, dois agravos de instrumentos: um para o Supremo Tribunal Federal e outro
para o Superior Tribunal de Justiça.
A Fundação está aguardando apreciação de agravo regimental em agravo de
instrumento perante o Supremo Tribunal Federal, uma vez que o agravo inicial foi
improvido. O recurso interposto perante o Superior Tribunal de Justiça foi improvido, não
havendo outros recursos a serem aviados perante este Tribunal.
Em 31/12/2001, foi efetuada provisão para equilibrar o valor do fundo previdencial
(passivo) ao valor da dívida da Embrater registrada no realizável (ativo) da Gestão
Previdencial. Tanto a dívida (ativo) quanto o fundo (passivo) foram atualizados
monetariamente no exercício de 2002, gerando receitas e despesas previdenciais no
mesmo valor. Esse procedimento, apesar de não interferir no resultado, aumentava o
patrimônio total (ativo) e as obrigações (passivo), causando uma falsa ilusão de volume
do patrimônio.
Para melhor adequar os critérios contábeis, foi efetuada reclassificação desse valor no
montante de R$ 143.458 mil, como redutora do montante da dívida na conta “Outros
RAI 2011| 121
Realizáveis” do ativo. Dessa forma foi eliminado o efeito desse valor tanto no ativo
quanto no passivo, reduzindo o valor do patrimônio total (ativo), que seria de R$
1.057.586 mil, para R$ 914.128 mil em 31/12/2002. O valor de R$ 143.458 mil,
atualizado para 31/12/2011, monta R$ 743.598 mil, registrado na conta Outros
Realizáveis como provisão e redutora do ativo, não causando efeito patrimonial. Por
decisão judicial, a Ceres continua efetuando o pagamento dos benefícios aos assistidos
do plano.
b) A Ceres foi submetida a fiscalização da Previc em 2011 o que não resultou em
desconformidade contábil, conforme relatada nas Notas Explicativas:
A Ceres foi submetida, em setembro de 2011, a um processo de fiscalização conduzido
por uma equipe de auditores fiscais da Superintendência Nacional de Previdência
Complementar - PREVIC. A fiscalização concentrou-se nos planos Embrapa Básico (BD)
e no plano Cidasc-FlexCeres (CV). Essa Auditoria não reportou nenhuma falha grave ou
procedimento capaz de causar dano ao patrimônio dos participantes e as determinações
e recomendações foram prontamente atendidas pela Fundação.
c) A redução da Meta Atuarial ocorrida no exercício de 2011 foi relatada nas Notas
Explicativas, como pode ser verificar a seguir:
A redução da Meta Atuarial de 5,75% para 5,25% em 2011 visa, basicamente, atender as
diretrizes estabelecidas pela Política de Investimentos dos planos de benefícios, que com
a redução sistemática da taxa real de juros da economia brasileira, prevista para cerca
de 4% ao ano em 2012, dificilmente se encontrará papéis com taxa reais de juros acima
deste patamar.
d) A reclassificação dos ativos ocorrida no exercício de 2011 foi relatada nas
Notas Explicativas, como pode ser verificar a seguir:
Em observância ao disposto na Resolução CGPC nº 04, de 30 de janeiro de 2002 e por
ocasião da elaboração do balanço anual de 2011, foram reclassificados títulos que
compõem os Fundos Multimercados Exclusivos “EROS” e “TRANQUILIDADE” da
categoria de títulos “Mantidos até o Vencimento” para a categoria de títulos “Ativos para
Negociação”.
RAI 2011| 122
V - CONCLUSÃO:
O Conselho Fiscal, diante das considerações sobre os pareceres atuariais, da Auditoria
independente e dos resultados patrimoniais e econômicos, bem como sobre as
considerações apresentadas pelos Conselheiros sobre fatos relevantes, RESOLVE
aprovar as Demonstrações Contábeis do Exercício Financeiro de 2011, levando em
consideração as análises e conclusões destacadas anteriormente.
Brasília/DF, 07 de Março de 2012.
Sebastião Cardoso Barbosa Antônio Renê Sabatini de Oliveira Presidente Membro Titular
Representante dos participantes e assistidos da Emater-MG
Representante da Patrocinadora Epagri
Edil Manke Adélio Gonçalves Martins Membro Titular Membro Titular
Representante dos participantes e assistidos da Embrapa
Representante da Patrocinadora Embrapa
RAI 2011| 123
MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO
O Conselho Deliberativo da Ceres - Fundação de Seguridade Social, em sua 178ª
Reunião Ordinária, realizada no dia 21 de março de 2012, no desempenho de suas
atribuições legais e estatutárias, analisou as Demonstrações Contábeis da Fundação,
compreendendo o Balanço Patrimonial, a Demonstração da Mutação do Patrimônio
Social, a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa consolidada, a Demonstração
do Ativo Liquido por plano de benefícios, a Demonstração da Mutação do Ativo Liquido
por plano de benefícios e a Demonstração das Obrigações Atuariais dos Planos,
complementadas pelas Notas Explicativas relativas ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2011, e com base, ainda, no Relatório da Auditoria Independente – Grant
Thornton Auditores Independentes, nos Pareceres do Atuário – Atuarial Assessoria e
Consultoria Empresarial Ltda., relativos a cada Plano de Benefícios e do Conselho Fiscal,
aprovou, por unanimidade, as referidas demonstrações contábeis, nos termos constantes
dos referidos pareceres.
Brasília, 21 de março de 2012.
José Roberto R. Peres (Presidente) Antônio Carlos Theis
José João Reis José Mauro Gonçalves Dias
Raimundo Alves de Araújo Sela Lúcia Lira Beltrão
RAI 2011| 124
7. RESUMO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2012 A Política de Investimentos é um documento de obrigatoriedade legal, conforme
Resolução CMN nº 3792, do Conselho Monetário Nacional, aprovado pelo Conselho
Deliberativo da Ceres. Define as diretrizes de alocação dos investimentos distribuídos
entre os segmentos de renda fixa, renda variável, imóveis, operações com participantes e
investimentos estruturados.
A edição 2012 da Política de Investimentos dos planos de benefícios administrados e do
Plano de Gestão Administrativa (PGA) da Ceres foi aprovada pelo Conselho Deliberativo
em 1º de dezembro de 2011, conforme Ata da 177ª Reunião Ordinária.
ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO
Dante Daniel Giacomelli Scolari (Diretor de Investimentos) Contatos: Email [email protected] (61) 2106-0208
As premissas utilizadas para a definição das estratégias de investimento contemplam
projeções da evolução dos ativos, a liquidez necessária para fazer face aos
compromissos e a manutenção da solvência dos planos. Os recursos serão alocados
prioritariamente em empresas ou projetos socialmente responsáveis, ou seja, que criam
valor para todos os envolvidos, de modo a garantir segurança, rentabilidade, solvência,
liquidez e transparência ao patrimônio administrado.
Na gestão dos recursos três fundos exclusivos são utilizados como veículos de
investimentos: Eros e Tranquilidade (Renda Fixa) e Agrociência (Renda Variável). A
estratégia para o fundo Eros é de identificação de oportunidades de investimento com
risco aceitável em função das condições e expectativas do mercado. No fundo
Tranquilidade, destinado ao pagamento dos benefícios concedidos, a estratégia é
orientada para investimentos de prazos mais longos, preferencialmente atrelados à
variação de índices de preços e taxas pré-fixadas. No fundo Agrociência a estratégia é
superar o índice Bovespa.
Além dos fundos exclusivos, existem as carteiras próprias para os investimentos de cada
plano, com estratégias específicas conforme a realidade dos planos de benefícios
aprovadas nos Comitês Consultivos dos diferentes patrocinadores. Essa sistemática
significa que os planos podem apresentar diferentes rentabilidades.
RAI 2011| 125
CENÁRIOS MACROECONÔMICOS
IPCA 5,60% IGPM 5,29% Selic final período 10,50% IGPDI 5,19% INPC 5,40% Selic média 10,50%
Bolsa de Valores - Valorização de 17,38%
Fonte: Banco Central do Brasil, exceto projeção para Bolsa de Valores
Devido à dinâmica da economia, o acompanhamento dos cenários orientará as decisões
na gestão da carteira de ações (Renda Variável). Os setores considerados prioritários
para 2012 são os relacionados a Infraestrutura; Varejo e Consumo; Finanças e Bens de
Capital; Construção Civil, Commodities (agrícolas, metálicas, petróleo e gás); Logística e
Transportes, Papel e celulose e Siderurgia. Independente do setor, empresas com
grande potencial de geração de caixa e bom histórico de pagamento de dividendos serão
consideradas como alvo de investimento.
Para determinar a distribuição dos investimentos foi utilizado mais uma vez o Asset
Liability Management – ALM, um modelo de gestão cujo objetivo é compatibilizar
aplicação dos recursos dos planos com a projeção de pagamento dos benefícios. Para
os planos Básicos e Saldados, estruturados na modelagem de Benefício Definido,
avaliou-se a evolução das carteiras escolhidas para alocação dos investimentos para os
próximos 10 anos. Para os planos de Contribuição Variável, os FlexCeres, foi utilizado
um modelo de otimização de ativos com a avaliação de carteiras ótimas com melhor
expectativa da relação retorno e risco.
Os Planos Básicos da Epagri, Emater-MG e Epamig estão fechados para adesão e 99%
de seus participantes são aposentados. A estratégia de investimento prioriza alocação
em Renda Fixa, com remuneração igual ou superior à meta atuarial. Parte dos recursos
será aplicada em Renda Variável, visto que a média de idade dos aposentados (65 anos)
permite uma exposição restrita e controlada a tais ativos. Os Planos Básicos da Embrapa
e da Ceres e os Planos Saldados da Epagri, Emater-MG e Epamig possuem a mesma
meta atuarial (INPC + 5,25% ao ano), custeios semelhantes e massas de participantes
similares. O modelo de distribuição dos investimentos para esses planos estabelece uma
composição ótima de ativos de forma a maximizar a solvência, quando comparada aos
compromissos. Os FlexCeres não possuem meta atuarial, mas um Índice de Referência
que corresponde à variação do INPC mais uma taxa de 5,25% ao ano, sendo necessária
uma estratégia um pouco mais agressiva.
RAI 2011| 126
Veja, no quadro a seguir, um resumo das estratégias de alocação de recursos para cada
conjunto de planos:
Tabela 112. Resumo das Estratégias de Alocação de Recursos
Segmentos de Aplicação Planos Básicos
da Epagri, Emater-MG e Epamig
Planos Básicos da Embrapa e Ceres &
Saldados da Epagri, Emater-MG e Epamig
Planos FlexCeres
Renda Fixa 78,2% podendo variar
entre 42% e 100% 70,7% podendo variar
entre 32% e 100% 73% podendo variar
entre 5% e 100%
Renda Variável 9,6% podendo variar
entre 0% e 15% 15,6% podendo variar
entre 5% e 25% 20,2% podendo variar
entre 5% e 35%
Investimentos Estruturados 6% podendo variar entre
0% e 20% 6% podendo variar entre
0% e 20% 3% podendo variar entre
0% e 20%
Imóveis 3,8% podendo variar
entre 0% e 8% 3,5% podendo variar
entre 0% e 8%
Pode-se investir até 8%, se o mercado oferecer
bons negócios
Operações com participantes 2,4%, podendo variar
entre 0% e 15% 4,2% podendo variar
entre 0% e 15% 3,8% podendo variar
entre 0% e 15%
Resultados esperados Rentabilidade Nominal Consolidada de 11,36%
Rentabilidade Nominal Consolidada de 11,69%
Rentabilidade Nominal Consolidada de 13,22%
No Plano de Gestão Administrativa (PGA) são mantidos os registros contábeis de todas
as atividades administrativas da Ceres. Embora não seja um plano de benefícios, o PGA
tem um Índice de Referência equivalente à variação do INPC + 5,25% ao ano. A
ausência de passivo voltado ao cumprimento das obrigações referentes ao pagamento
de benefícios não justifica a elaboração de estudo de macroalocação de ativos, como
ocorre nos planos de benefícios. Os recursos do plano serão aplicados somente em
renda fixa. Espera-se que os ativos de investimentos do plano alcancem R$ 6,6 milhões,
refletindo um crescimento de 11,39% em 2012.
Com um horizonte de planejamento de 60 meses e definição de estratégias para cada
exercício, a Política de Investimentos é o documento que norteia todas as decisões de
alocação dos recursos de investimentos administrados pela Ceres para a gestão dos
recursos garantidores de cada plano de benefícios. A base legal para a sua formulação
é a Resolução nº 3.792/2009 do Conselho Monetário Nacional – CMN e os critérios e
preceitos do Manual de Governança Corporativa e Código de Ética da Ceres, dos
Códigos da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada - ABRAPP e da
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais – Anbima,
além de princípios e critérios de investimentos socialmente responsáveis.
RAI 2011| 127
ALOCAÇÃO DE RECURSOS
Tabela 113. Macroalocação dos Planos Básicos da Epagri, Emater-MG e Epamig
2012 Limites
Segmento de Aplicação Limite Legal
Alocação Ago/2011
Alocação Objetivo Limite
Inferior Limite
Superior Renda Fixa 100,00% 80,74% 78,20% 42,00% 100,00% Renda Variável 70,00% 8,95% 9,60% 0,00% 15,00% Investimentos Estruturados 20,00% 4,53% 6,00% 0,00% 20,00% Investimentos no Exterior 10,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Imóveis 8,00% 3,59% 3,80% 0,00% 8,00% Operações com Participantes 15,00% 2,18% 2,40% 0,00% 15,00%
Tabela 114. Macroalocação dos Planos Básico da Embrapa e Ceres e dos Planos Saldados da Epagri, Emater-MG
e Epamig
2012 Limites
Segmento de Aplicação Limite Legal
Alocação Ago/2011
Alocação Objetivo
Limite Inferior
Limite Superior
Renda Fixa 100,00
%75,60% 70,70% 32,00% 100,00%
Renda Variável 70,00% 13,80% 15,60% 5,00% 25,00%Investimentos Estruturados 20,00% 3,97% 6,00% 0,00% 20,00%Investimentos no Exterior 10,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Imóveis 8,00% 3,13% 3,50% 0,00% 8,00%Operações com Participantes 15,00% 3,50% 4,20% 0,00% 15,00%
Fonte: Ceres, Consultoria Mercer 2012, Elaboração Gerência de Investimentos
Tabela 115. Macroalocação dos Planos FlexCeres
2012 Limites
Segmento de Aplicação Limite Legal
Alocação Ago/2011
Alocação Objetivo
Limite Inferior
Limite Superior
Renda Fixa 100,00% 67,42% 73,00% 5,00% 100,00%Renda Variável 70,00% 28,73% 20,20% 5,00% 35,00%Investimentos Estruturados 20,00% 0,22% 3,00% 0,00% 20,00%Investimentos no Exterior 10,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Imóveis 8,00% 0,00% 0,00% 0,00% 8,00%Operações com Participantes 15,00% 3,63% 3,80% 0,00% 15,00%
Fonte: Ceres, Consultoria Mercer 2012, Elaboração Gerência de Investimentos
Tabela 116. Macroalocação do Plano de Gestão Administrativo (PGA)
(R$ Mil)
PLANO Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados
Imóveis Operações com
Participantes TOTAL
ADMINISTRATIVO 5.217 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0,0% 5.217
Fonte: Ceres, Gerência de Controle, 2011, Elaboração Gerência de Investimentos
RAI 2011| 128
L IMITES POR MODALIDADE DE INVESTIMENTO
A Ceres adota, de forma geral, os limites estabelecidos pela Resolução CMN nº 3792, de
24/09/2009. Algumas restrições são estabelecidas pela Política de Investimentos à
gestão interna de acordo com o segmento de aplicação.
INSTRUMENTOS DERIVATIVOS
As operações com derivativos serão realizadas com a finalidade de oferecer proteção até
o limite de 100% da posição no mercado à vista e até 25% para exposição, observando o
depósito de margem limitado a 15% da posição em títulos da dívida pública mobiliária
federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição financeira autorizada a
funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao IBOVESPA da carteira de cada plano ou
fundo de investimento. Os limites utilizados para o uso de derivativos de renda fixa e de
renda variável devem respeitar os limites legais estabelecidos pela Resolução nº
3.792/09 do CMN. Outros limites e diretrizes podem ser impostos pela Ceres em
regulamentos e mandatos específicos de fundos exclusivos e/ou carteiras administradas.
TAXA M ÍNIMA ATUARIAL/ÍNDICE DE REFERÊNCIA
Período de Referência Indexador Taxa de Juros 01/2012 a 12/2012 INPC 5,25%
META DE RENTABILIDADE
Segmento Meta de Rentabilidade
Renda Fixa INPC + 5,25%
Renda Variável INPC + 5,25%
Investimentos Estruturados (*) INPC + 5,25%
Imóveis INPC + 5,25%
Operações com Participantes INPC + 5,25%
(*) Para os FIPs, FMIEEs e FIIs, a comparação entre o retorno do investimento e a meta de rentabilidade será apurada no término dos respectivos períodos de desinvestimento, tendo em vista a peculiaridade desses fundos que geralmente não apresentam evolução do valor de suas cotas durante o período de investimento.
RAI 2011| 129
APREÇAMENTO DOS ATIVOS F INANCEIROS
Os ativos estão classificados de acordo com a Resolução n°04/2002 do MPAS/CGPC,
distribuídos entre as categorias Títulos para Negociação e Títulos Mantidos até o
Vencimento, conforme descrito na Política de Investimentos.
AVALIAÇÃO DOS R ISCOS
A Ceres possui uma estrutura de governança corporativa para assegurar que o processo
de gestão dos investimentos seja seguro, transparente, participativo e independente da
decisão de um único gestor, com o máximo de representatividade em todas as
instâncias, garantindo a participação de representantes de todos os planos
administrados, de seus patrocinadores, participantes e assistidos. As decisões relevantes
e que causam impacto na gestão da entidade ou dos planos de benefícios são tomadas,
prioritariamente, por órgãos colegiados, formados pelo Grupo de Análise Preliminar de
Investimentos - GAPI, pelo Comitê de Investimentos e pela Diretoria Executiva. Existem
também os Comitês Consultivos de Planos em todos os patrocinadores, que atuam como
órgãos auxiliares na discussão e elaboração da Política de Investimentos dos planos de
benefícios.
Além de sua estrutura de governança, os riscos de Mercado, Crédito, Liquidez, Legal e
Operacional e Sistêmico são abordados na Política de Investimentos.
PRINCÍPIOS DE RESPONSABIL IDADE SOCIOAMBIENTAL
Na estruturação desta política foram considerados os critérios e preceitos do Manual de
Governança Corporativa, o Código de Ética, os Códigos da Associação Brasileira das
Entidades de Previdência Privada - ABRAPP e da Associação Brasileira das Entidades
dos Mercados Financeiros e de Capitais – Anbima, além de princípios e critérios de
investimentos socialmente responsáveis.
A ÍNTEGRA DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE DA
CERES (WWW.CERES.ORG.BR) , EM DOCUMENTOS.
RAI 2011| 130
ANEXO 1
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Ceres é uma entidade fechada de previdência complementar, com fins não lucrativos,
multipatrocinada e gestora de multiplanos previdenciais, com sede e foro na cidade de
Brasília, Distrito Federal. É constituída sob a forma de Fundação e tem por objetivo
instituir e administrar planos de benefícios de caráter previdenciário aos empregados do
patrocinador. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tornou-se o
único patrocinador fundador em decorrência de extinção da Empresa Brasileira de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Embrater), determinada pela Lei nº 8.029, de 12
de abril de 1990, e da consequente retirada de patrocínio, homologada pelo Ministério da
Previdência e Assistência Social no Ofício nº 492/GAB/SPC/CGCOF, de 8 de agosto de
1995.
Posteriormente à criação da Ceres pela Embrapa e Embrater, a Emater-MG (Empresa de
Assitência Técnica e Extenção Rural do Estado de Minas Gerais), a Epamig (Empresa de
Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária
e Difusão de Tecnologia de Santa Catarina S.A) e a Cidasc (Companhia Integrada de
Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) foram admitidas, por adesão, como
patrocinadores da Fundação, além da própria Ceres. Em 31/12/2011, o quadro de
participantes e assistidos dos planos de benefícios administrados pela Ceres soma
17.477 pessoas, conforme demonstrado a seguir:
Participantes Embrapa Embrater Ceres Epagri Emater Epamig Cidasc Total
Ativos 7.617 0 62 1.555 1.719 657 182 11.792
Assistidos 3.967 67 8 686 696 261 0 5.685
Totais 11.584 67 70 2.241 2.415 918 182 17.477
RAI 2011| 131
BENEFÍCIO DEFINIDO BENEFÍCIO SALDADO CONTRIBUIÇÃO VARIÁVELEMBRAPA BÁSICO EPAGRI SALDADO EMBRAPA-FLEXCERES
EMBRATER BÁSICO EMATER SALDADO CERES-FLEXCERES
CERES BÁSICO EPAMIG SALDADO EPAGRI-FLEXCERES
EPAGRI BÁSICO EMATER-FLEXCERES
EMATER BÁSICO EPAMIG-FLEXCERES
EPAMIG BÁSICO CIDASC-FLEXCERES
A Ceres administra 15 planos de benefícios, sendo seis na modalidade de benefício
definido, três de benefício saldado e seis de contribuição variável, conforme quadro a
seguir:
2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras apresentadas foram elaboradas em conformidade com as
práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho
Nacional de Previdência Complementar - CNPC, que substituiu o Conselho de Gestão de
Previdência Complementar - CGPC e supervisionadas pela Superintendência Nacional
de Previdência Complementar - PREVIC que substituiu a Secretaria de Previdência
Complementar - SPC.
a.1) Contabilização por Gestão
Na estrutura contábil vigente, os segmentos necessários à administração das entidades
fechadas de previdência complementar são denominados gestão previdencial, gestão
assistencial, gestão administrativa e investimentos, sendo que a Ceres não opera a
modalidade assistencial. As funções de cada segmento estão assim especificadas:
Gestão Previdencial – congrega todas as atividades previdenciais da entidade, como
recebimentos de contribuições, pagamento de benefícios e constituição das provisões
atuariais.
Gestão Administrativa – assemelha-se a uma entidade prestadora de serviços
administrativos, tendo como usuários os demais segmentos da estrutura da entidade. É
responsável pelas operações administrativas, coordenando todo o funcionamento da
Fundação.
Investimentos – É destinado ao gerenciamento das aplicações financeiras dos recursos
existentes na entidade.
RAI 2011| 132
a.2) Resultado das operações
As adições e deduções previdenciais, as receitas e despesas administrativas e as
rendas/variações positivas e negativas dos investimentos são registradas pelo regime de
competência.
b) Balanços Patrimoniais
As contas do balanço patrimonial estão expressas em moeda das respectivas datas.
b.1) Ativo Disponível
Registra as disponibilidades existentes em caixa e bancos.
b.2) Ativo Realizável
O grupo realizável das gestões previdencial e administrativa registra os direitos normais
de suas atividades e, nos investimentos, abriga todas as aplicações dos recursos da
Fundação.
b.3) Ativo Permanente
É registrado pelo custo de aquisição, depreciado pelo método linear, à taxa anual de
acordo com a vida útil dos bens.
b.4) Passivo Exigível Operacional
O grupo registra as obrigações decorrentes das operações da entidade e está
subdividido em gestão previdencial, administrativa e investimentos.
b.5) Passivo Exigível Contingencial
Obedece à mesma estrutura de segregação por gestão e registra a ocorrência de fatos
que merecerão decisões futuras e que poderão ou não gerar desembolso.
b.6) Patrimônio Social
O grupo contábil congrega as contas das provisões atuariais, do equilíbrio técnico
(superávit/déficit) e dos fundos, sendo as seguintes funções de cada subgrupo:
Provisões Atuariais – registro do valor presente dos benefícios futuros líquidos das
contribuições dos planos de benefícios;
Equilíbrio Técnico – registro do excedente ou da necessidade patrimonial em relação aos
compromissos totais dos planos de benefícios;
RAI 2011| 133
Fundos – são os fundos constituídos atuarialmente para atender à gestão previdencial
dos planos de benefícios, os fundos de investimentos destinados à cobertura de
possíveis perdas por morte dos mutuários de empréstimos e de financiamentos e o fundo
administrativo constituído com o resultado entre os valores aportados de custeio
administrativo em relação às despesas administrativas incorridas.
c) Demonstrativos Contábeis
Os demonstrativos contábeis aprovados pela Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro
de 2011 são: Balanço Patrimonial, Demonstração da Mutação do Patrimônio Social
Consolidado (DMPS); Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios (DAL);
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios (DMAL);
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (DPGA); e Demonstração das
Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios (DOAP).
A definição de Ativo Líquido, intrínseco no DMAL, pode ser representada pela equação, a
seguir:
Ativo Líquido = ( 1 Ativo total – 2.1 Exigível Operacional – 2.2 Exigível Contingencial
– 2.3.2.2 Fundo Administrativo – 2.3.2.3 Fundos de Investimentos )
c.1) Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS
O demonstrativo, instituído pela Resolução CNPC nº 08/2011, substitui o “Demonstrativo
da Mutação do Ativo Líquido – DMAL Consolidado”. O DMPS Apresenta as adições e as
reduções ocorridas no Patrimônio Social, com os valores consolidados dos planos de
benefícios e do Plano de Gestão Administrativa.
c.2) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios (DMAL)
O demonstrativo apresenta as mutações do ativo líquido ocorridas no exercício, por plano
de benefícios.
c.3) Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios (DAL)
Esse demonstrativo apresenta a composição dos direitos e obrigações de cada plano de
benefícios, demonstrando a situação líquida de cobertura dos compromissos.
RAI 2011| 134
c.4) Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (DPGA) - Consolidada
Detalha as operações realizadas pelo plano de gestão administrativa como: custeio,
despesas, resultados dos investimentos administrativos e a constituição do fundo
administrativo.
c.5) Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios (DOAP)
Apresenta a composição do passivo atuarial dos planos de benefícios.
d) Investimentos
O registro e a avaliação de títulos e valores mobiliários estão em conformidade com a
Resolução CGPC nº 04, de 30 de janeiro de 2002 e alterações posteriores e são
classificados de acordo com a intenção da administração em:
Títulos para negociação – adquiridos com o propósito de serem negociados
independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, são ajustados pelo valor
de mercado em contrapartida ao resultado do período.
Títulos mantidos até o vencimento – quando há a intenção e a capacidade financeira
para sua manutenção até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição,
acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.
Os investimentos classificados como para negociação são reconhecidos pelo valor justo
acrescidos dos custos da transação e os investimentos classificados como títulos
mantidos até o vencimento são reconhecidos pelo custo amortizado, usando o método
da taxa efetiva de juros.
A atualização de títulos e créditos privados é calculada pelo método da taxa efetiva de
juros e reconhecida no período em que incorrerem.
As rendas ou variações positivas e as deduções ou variações negativas decorrentes de
variações no valor justo de ativos financeiros são reconhecidas no exercício em que
ocorrerem.
As ações de companhias negociadas em Bolsa de Valores estão registradas pelo valor
de aquisição, acrescido de corretagens e outras taxas incidentes, avaliadas pelo valor de
mercado, considerando a cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em
que a ação tenha sido negociada na Bolsa de Valores.
RAI 2011| 135
O valor de mercado ou valor justo dos investimentos é obtido mediante a utilização de
cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro
e de Capitais - Anbima , BM&FBovespa, CBLC e Custodiante.
d.1) Provisão para Perda
Em observância à Instrução SPC nº 34/2009, a provisão para perdas relativa aos direitos
creditórios de liquidação duvidosa é constituída da seguinte forma:
ATRASO (em dias) DE ATÉ
FAIXA DE PROVISÃO
CRÉDITOS ALCANÇADOS
61 120 25% Vencidos e vincendos 121 240 50% Vencidos e vincendos 241 360 75% Vencidos e vincendos
acima de 361 100% Vencidos e vincendos
Obs: Para contribuições previdenciais em atraso provisionam-se somente as parcelas vencidas.
d.2) Provisões para Perdas com Investimentos
Visando representar adequadamente seus investimentos, os valores aprovisionados
como perdas de investimentos e que tenham processos judiciais em andamento foram
atualizados monetariamente de acordo com a taxa Selic, conforme previstos na
legislação judiciária. A tabela abaixo demonstra a situação atual das provisões de
perdas com investimentos:
R$(MIL)
REGISTRO INSTITUIÇÃO PAPEL SALDO ATUALIZAÇÃO SALDO ATUAL
31/12/1994 BCO HERCULES RDB 923 64 987 29/2/2000 BCO CREFISUL DEB. Ñ CONV. 4.491 313 4.804 31/12/2003 CELPAR DEB. Ñ CONV. 4.917 343 5.260
30/9/2002 WIEST DEB. CONV. 1.916 133 2.049
31/8/2000 LORENZ DEB. CONV. 2.887 - 2.887
31/12/2000 FENICIAPAR DEB. CONV. 563 - 563
10.283 476 10.759 30/11/2005 FURNAS (1FCE4) 2.739 211 2.950
30/11/2005 FURNAS (1FCE3) 2.739 211 2.950
31/12/1999 BCO NACIONAL 2.982 208 3.190
31/12/1999 B. MERIDIONAL 11 - 11
31/12/1999 MESBLA 82 - 82
28/12/2001 COPAS 282 - 282
30/6/2008 SAM INDÚST. 63 - 63
8.898 630 9.528 31/12/2003 ÁGUA BRANCA FDO IMOB. 2.536 - 2.536 31/5/2005 ALUGUÉIS IMÓVEIS 305 - 305
27.436 1.483 28.919
TOTAL - DEBÊNTURES EMPRESAS
TOTAL - AÇÕES
TOTAL GERAL
RAI 2011| 136
d.3) Investimentos Imobiliários
Os investimentos imobiliários são reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição ou
construção, incluindo honorários, taxas, emolumentos e demais encargos incidentes
sobre a operação.
O valor justo dos investimentos imobiliários é obtido por meio de laudos de avaliação
determinado por empresa ou profissional legalmente habilitado. A carteira imobiliária da
Ceres é reavaliada anualmente.
A depreciação, exceto terrenos e imóveis em construção, é calculada à taxa linear de
acordo com o período de vida útil determinada em laudo de avaliação.
d.4) Empréstimos e Financiamentos
Estão registrados pelo valor atualizado dos débitos dos participantes oriundos de
empréstimos e de financiamentos imobiliários concedidos pela Fundação. Em atenção à
legislação vigente foram efetuadas, no ano de 2011, provisões para perdas no montante
de R$ 3.495 mil (Empréstimos R$ 3.453 mil, Financiamentos Imobiliários R$ 42 mil).
O aumento nas provisões para perdas na carteira de empréstimos decorre da entrada da
Ceres no SIAPE (Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos) do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em cumprimento ao Decreto nº 6.386,
de 29 de janeiro de 2008, cuja rigidez na definição da margem consignável e as
prioridades definidas para os descontos fizeram com que cerca de 30% dos participantes
da Embrapa que têm empréstimo não tivessem desconto de suas prestações na folha de
pagamento daquele Patrocinador. Apesar dos esforços de cobrança, houve aumento na
inadimplência, o que resultou no aumento da provisão para perdas.
As provisões acumuladas montam R$ 16.334 mil (Empréstimos R$ 9.108 mil,
Financiamentos Imobiliários R$ 7.226 mil). Apenas as provisões constituídas no exercício
atual, conforme quadro a seguir, influenciaram no resultado:
R$ (MIL) PROVISÕES 2011 2010 Empréstimos a Participantes 3.453 3.276 Financiamentos Imobiliários 42 - 85 TOTAL 3.495 3.191
RAI 2011| 137
e) Ativo Permanente
É composto pelos ativos, imobilizado, intangível e diferido. Está registrado pelo custo,
depreciado e amortizado, respectivamente, pelo método linear, de acordo com as taxas
de depreciação e amortização aprovadas em estudo realizado por Grupo de Trabalho da
Ceres, constituído pela Portaria DISUP nº 169/2010, para esse fim.
De acordo com o relatório apresentado, foram alterados os percentuais de depreciação
dos Móveis e Utensílios, que passou de 10% para 16% ao ano, e dos Refrigeradores
de Ar, que passou de 25% para 10% ao ano. O estudo levou em conta o tempo de vida
útil dos bens e a taxa de depreciação aplicada anteriormente. A mudança de metodologia
foi implementada pela empresa mantenedora do sistema de controle patrimonial,
mediante o recálculo dos itens que sofreram mudança de taxa, gerando um ajuste
contábil de R$ 215.964,22 (duzentos e quinze mil, novecentos e sessenta e quatro reais
e vinte e dois centavos), registrado como receita administrativa do PGA, em abril de
2011.
Os Bens Patrimoniais em 2011 estão demonstrados conforme quadro a seguir:
R$ (MIL) 2011 2010
DESCRIÇÃO CUSTO ATUALIZADO
TAXA a. a.
DEPRECIAÇÃO AMORTIZAÇÃO
VALOR CONTÁBIL
VALOR CONTÁBIL
IMOBILIZADO 1.974 1.043 931 821 Móveis e Utensílios 746 16% 338 408 288 Máquinas e Equipamentos 115 10% 78 37 48 Equipam. de Informática 935 20% 499 436 481 Refrigeradores de Ar 178 10% 128 50 4 INTANGÍVEL 564 314 250 260 Software 464 20% 295 169 184 Implantação Plano Cidasc 100 19 81 76 TOTAL GERAL 2.538 1.357 1.181 1.081
f) Fluxo dos Investimentos
Os resultados líquidos apurados mensalmente nos Investimentos foram transferidos às
Gestões Previdencial e Administrativa proporcionalmente aos recursos aplicados de cada
uma das gestões, totalizando R$ 549.923 mil, assim distribuídos:
R$ (MIL)
DESCRIÇÃO 2011 2010
Gestão Previdencial 549.081 333.254 Gestão Administrativa 842 420
TOTAL 549.923 333.674
RAI 2011| 138
g) Custeio e Custo Administrativo
O Custeio Administrativo pago pelos Planos de Benefícios ao Plano de Gestão
Administrativa (PGA) foi apropriado e transferido com base no critério de rateio aprovado
na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo, dos dias 20 e 21 de outubro de 2008,
aplicado sobre o valor das despesas administrativas orçadas para o exercício de 2011.
No exercício de 2011, a Gestão Previdencial e os Investimentos transferiram ao Plano de
Gestão Administrativa a título de custeio administrativo, o montante de R$ 14.027 mil,
distribuídos conforme quadro a seguir:
R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2011 2010 Gestão Previdencial 7.282 7.065 Investimentos 6.745 6.554 TOTAL 14.027 13.619
De acordo com a Resolução nº 29 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar
- CGPC, de 31 de agosto de 2009, as despesas de administração foram alocadas às
Gestões Previdencial e de Investimentos obedecendo à previsão orçamentária e estão
registradas no Plano de Gestão Administrativa de forma consolidada.
O valor do Custeio Administrativo para os planos de benefícios previsto no Orçamento de
2011, aprovado pelo Conselho Deliberativo, foi de R$ 14.027 mil e as despesas
administrativas somadas às contingências de PIS e Cofins totalizaram R$ 13.795 mil. O
valor das despesas administrativas mais contingências administrativas (R$ 13.795 mil)
representam 7,53% das receitas previdenciais correntes (R$ 183.228 mil).
O Fundo Administrativo é controlado de forma consolidada e acrescido pelo excedente
orçamentário do custeio administrativo, pelas taxas de administração de empréstimos e
financiamentos, pela remuneração dos investimentos e outras receitas administrativas,
conforme demonstrado a seguir:
R$ (MIL)
Saldo Anterior Excedente
Orçamentário Taxa ADM. Emp. / Fin.
Remuneração Investimentos
Outras Receitas
Saldo Atual
4.285 232 577 843 216 6.153
RAI 2011| 139
3. GESTÃO PREVIDENCIAL
No Realizável da Gestão Previdencial estão registrados os valores a receber dos
patrocinadores e participantes, inclusive valores ajuizados e/ou contratados (débitos
renegociados entre a Fundação e Patrocinadores), depósitos judiciais e outros valores a
receber, conforme demonstrados a seguir:
R$ (MIL)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Contribuições a Receber 16.059 11.492 Contribuições Contratadas 9.079 19.900 Depósito Judiciais 39.779 35.182 Empréstimos entre planos 22.167 16.811 Empréstimos entre planos – Provisão para Perdas -22.167 - Benefícios a Receber – 1994 3.099 3.472 Outros Valores a Receber 4 3 Total 68.020 86.860
a) A rubrica “Contribuições a Receber” refere-se às contribuições normais de
dezembro, contribuições do saldamento de planos e contribuições sobre 13º salário de
2011, a serem recebidas em 2012;
b) A rubrica “Contribuições Contratadas” provém de contribuições patronais não
recolhidas pelo patrocinador Epagri, as quais foram contratadas com garantia real em
agosto de 1999 para pagamento em 120 parcelas mensais. Em 3 de junho de 2009 foi
assinado um aditivo contratual de renegociação para pagamento do saldo em 35
parcelas mensais a partir de janeiro de 2010. Os valores são atualizados monetariamente
pela variação do INPC mais juros de 0,65% ao mês.
c) A rubrica “Empréstimos entre Planos” registra os “empréstimos dos planos
básicos” para cobertura das despesas do plano Embrater (patrocinadora extinta) em
atendimento à decisão judicial constante do Agravo de Instrumento nº
2006.01.00.015269-6/DF, do Tribunal Regional da 1ª Região, datado de 15 de maio de
2006.
Em 31/12/2011, os valores foram provisionados para perda nos planos básicos, no
mesmo critério de alocação dos empréstimos, de acordo com decisão do Conselho
Deliberativo na 177ª reunião, realizada nos dias 1º e 2 dezembro de 2011. O registro
contábil foi realizado no grupo de contas “Outras Deduções” da Gestão Previdencial,
RAI 2011| 140
impactando no resultado do exercício de cada plano, conforme demonstrado no quadro a
seguir:
R$ (MIL)
Plano Embrapa Básico
Plano Ceres Básico
Plano Epagri Básico
Plano Emater Básico
Plano Epamig Básico
Total
19.684 46 697 1.542 198 22.167
d) Na rubrica “Depósitos Judiciais” estão registrados todos os depósitos judiciais da
Gestão Previdencial, sendo que os valores relacionados a processos de benefícios e
reserva de poupança foram reclassificados e/ou transferidos do Exigível Contingencial
para grupo de contas específicas do Realizável, em atendimento à Instrução Previc nº
5/2011 e à Resolução CNPC nº 8/2011.
Neste item estão registrados os depósitos judiciais relativos ao processo da Contribuição
Social Sobre Lucro Líquido (CSLL), onde a Ceres foi autuada pela Delegacia da Receita
Federal por não ter recolhido a CSLL apurada entre 1997 e 2001. O processo
administrativo teve desfecho contrário à Ceres. Mesmo com o entendimento do órgão
administrativo superior favorável às entidades fechadas de previdência privada sobre a
questão, o qual julgaria o recurso desta Fundação contra a decisão inicial, este não foi
interposto por questão de forma quanto ao seu cabimento. A solução que melhor atendia
aos interesses dessa Fundação foi o ajuizamento de ação judicial, visando o não
recolhimento da CSLL, com depósito judicial no montante de R$ 27.728 mil, para
resguardar o patrimônio da Ceres. Esse valor foi atualizado monetariamente de acordo
com os índices previstos nos autos do processo e monta, em 2011, R$ 38.684 mil.
e) A rubrica “Benefícios a Receber”, no montante de R$ 3.099 mil, registra os
benefícios pagos indevidamente no período de julho de 1994 a novembro de 1998 que
estão sendo descontados em parcelas mensais nas folhas de pagamentos de benefícios;
f) O valor de R$ 4 mil, registrado em “Outros Valores a Receber”, é composto por
recebíveis que serão acertados na folha de benefícios e nas liquidações financeiras de
janeiro de 2012.
RAI 2011| 141
4. GESTÃO ADMINISTRATIVA
O Realizável da Gestão Administrativa congrega os valores a receber de empregados,
estoques de materiais de expediente e depósitos judiciais relativos ao PIS e à Cofins,
conforme demonstrados a seguir:
R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2011 2010 Responsabilidade de Empregados 269 243 Responsabilidade de Terceiros 5 7 Outros Recursos - Estoques 105 115 Depósitos Judiciais/Recursais – PIS e Cofins 2.706 1.981 Total 3.085 2.346
5. INVESTIMENTOS
COMPOSIÇÃO CONSOLIDADA DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2011 2010 Títulos Públicos 203 307 Notas do Tesouro Nacional - NTN 203 307 Ações 6.062 0 Companhias Abertas 6.062 0 Fundos de Investimentos 3.154.427 2.601.514 Fundos de Ações 453.502 409.840 Fundos Multimercados 2.576.153 2.119.800 Fundos Empresas Emergentes 25.943 20.933 Fundos de Participações 29.830 20.005 Fundos Imobiliários 68.999 30.936 Investimentos Imobiliários 87.092 87.149 Uso Próprio 4.168 4.249 Locados a Terceiros 16.634 17.006 Rendas de Participações 66.290 65.894 Operações com Participantes 96.748 107.023 Empréstimos 95.473 104.836 Financiamentos 1.275 2.187 Depósitos Judiciais 511 0 Outros Realizáveis 278 278 Total dos Investimentos 3.345.321 2.796.271
5.1.1 Ações – Companhias Abertas
A gestão própria da carteira de ações da Ceres, custodiada pelo Bradesco e posicionada
em conta da Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC, apresenta os seguintes
valores por plano de benefícios:
RAI 2011| 142
R$ (MIL) AÇÕES COMPANHIAS ABERTAS QUANT. SALDO 2011 SALDO 2011 PLANO EMBRAPA-FLEXCERES 81.600 3.086 0 PLANO CERES-FLEXCERES 1.800 68 0 PLANO EPAGRI-FLEXCERES 47.900 1.811 0 PLANO EMATER-FLEXCERES 23.100 874 0 PLANO EPAMIG-FLEXCERES 5.400 204 0 PLANO CIDASC-FLEXCERES 500 19 0 TOTAL 160.300 6.062 0
5.1.2 Fundos de Investimentos
5.1.2.1 Fundos Multimercados
R$ (MIL) DESCRIÇÃO EROS TRANQUILIDADE TOTAL Marcados para Negociação 758.649 1.804.971 2.563.620 Mantidos até o Vencimento 0 12.567 12.567 Transações a realizar - a pagar -17 -17 -34 TOTAL 758.632 1.817.521 2.576.153
a) De acordo com o artigo 110 da Instrução CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, e
com base na Decisão Conjunta CVM/SPC nº 12, de 7 de maio de 2008, a Fundação
deve informar as integralizações dos investimentos.
a-1) Títulos integralizados
Não houve integralizações de títulos nos Fundos de Investimentos em 2011.
b) De acordo com o artigo 1º da Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, os
títulos e valores mobiliários das carteiras próprias e dos fundos de investimentos
exclusivos devem ser registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e
emolumentos, e classificados nas categorias de “Títulos para Negociação” e “Títulos
Mantidos até o Vencimento”. Demonstra-se a seguir a composição e classificação dos
títulos.
b-1) Carteira Própria – “Títulos Mantidos Até o Vencimento”
R$ (MIL)
NTN-B TES.NAC. 143 01/04/2021 198 203
CUSTO DAAPLICAÇÃO
VALORNA CURVA
TÍTULOS EMISSOR QUANT. VENCIM.
RAI 2011| 143
b-2) Fundo Eros – “Títulos Marcados Para Negociação” R$ (MIL)
TÍTULOS EMISSOR QUANT. VENCIM. CUSTO APLICAÇÃO VALOR M ERCADOCCB SANASA 1 01/06/2012 9.879 1.261CRI RB CAPITAL 34 16/03/2023 10.415 10.633CDB PINE BANK 10.000 01/02/2012 10.000 10.183CDB FIBRA 5.000 01/02/2012 5.000 5.091CDB BICBANCO 5.000 01/02/2012 5.000 5.093CDB PARANA BANCO 10.000 01/02/2012 10.000 10.185CDB BRADESCO 20.000 10/08/2019 20.000 29.445
50.000 50.000 59.997DEB/S CSNA 2.000 01/02/2012 20.000 20.970DEB/S AUTOBAN 2.000 01/04/2012 20.000 2.974DEB/S TAMM S.A 1.000 01/08/2012 10.000 3.478DEB/S TELEMAR 1.000 01/03/2013 10.000 10.329DEB/S BRASILTELECOM 1.500 01/06/2013 15.000 10.316DEB/S ECOVIAS 500 01/11/2013 5.000 2.550DEB/S VALE 4.150 20/11/2013 41.500 41.845DEB/S CENTROVIAS 9.000 15/03/2017 9.142 11.194DEB/S VIA NORTE 6.000 15/03/2017 6.095 7.428DEB/S ROTA BANDEIRAS 1.000 15/02/2022 10.120 14.086DEB/S ECOPISTA 2.683 15/04/2022 2.764 3.214DEB/S ECOPISTA 2.683 15/01/2023 2.764 3.225DEB/S ECOPISTA 2.683 15/10/2022 2.766 3.223DEB/S ECOPISTA 2.683 15/07/2022 2.766 3.218DEB/S ALL 2.500 15/04/2018 25.221 29.188DEB/S COELCE 1.989 15/10/2018 20.101 20.127DEB/S SALUS 59 16/10/2018 20.113 20.176DEB/S CACHOEIRA PAULISTA 20.000 11/11/2023 20.348 20.370
63.430 243.700 227.911DPGE BMG 10.000 16/09/2014 10.000 14.027DPGE PINEBANK 10.000 29/10/2014 10.000 13.881DPGE BICBANCO 10.000 19/01/2015 10.000 13.685DPGE BANCOFIBRA 10.000 18/03/2015 10.000 13.232DPGE SOFISA 10.000 19/11/2015 10.000 11.927
50.000 50.000 66.752LFS ITAU 60 15/12/2016 30.000 35.502
LFT-A TES.NAC. 1.709 29/03/2014 2.834 1.634NTN-F TES.NAC. 20.000 01/01/2012 17.944 20.968NTN-B TES.NAC. 20.000 15/05/2015 30.882 43.473NTN-B TES.NAC. 20.000 15/08/2016 39.812 44.101NTN-B TES.NAC. 10.493 15/08/2020 20.853 23.263NTN-B TES.NAC. 9.697 15/08/2022 21.604 21.674NTN-B TES.NAC. 19.596 15/08/2030 41.933 44.420NTN-B TES.NAC. 9.504 15/08/2040 21.605 21.804NTN-B TES.NAC. 25.555 15/08/2045 44.733 58.115
114.845 221.422 256.850TDA-E TES.NAC. 6.875 01/09/2012 546 639TDA-E TES.NAC. 5.074 01/09/2013 386 458TDA-E TES.NAC. 4.119 01/09/2014 301 361
16.068 1.233 1.458FIDC CESP IV BEM DTVM LTDA 64 - 20.000 19.186FIC BRZ RECEBIVEIS BEM DTVM LTDA 9.460 - 10.000 11.515FIDC CELESC I MERCAN BANCO BEA S/A 20 - 20.000 6.342FIDC BICBANCO CRED CONCORDIA S/A 20.000 - 20.000 2.563FIDC CEDAE CEDAE 20.000 - 20.000 20.058FIDC GRUPO BR 2 SER OLIVEIRA TRUST 10.000 - 10.000 1.930FIDC POLICARD II OLIVEIRA TRUST 2.750 - 2.750 2.752FI EMISSOES PRIMARIA II BANCO PACTUAL 3.681 - 3.810 4.067FIDC SUL INVEST GRADUAL 36 - 3.800 3975
66.011 110.360 72.388NTN-O (compromissada) TES.NAC. 1.532 02/01/2012 3.295 3.295Contas a Pagar / Receber -18
Tesouraria 1-17
383.690 751.082 758.632TOTAL GERAL
TOTAL NTN- B
TOTAL TDA
TOTAL FUNDOS
TOTAL OUTROS
TOTAL CDB
TOTAL DEBÊNT.
TOTAL DPGE
RAI 2011| 144
b-3) Fundo Tranquilidade – “Títulos Marcados Para Negociação” R$ (MIL)
TÍTULOS EMISSOR QUANT. VENCIM. CUSTO APLICAÇÃO VALOR M ERCADO
CCB SANASA 1 15/05/2015 10.000 7.250CFT-E TES.NAC. 3.500 01/08/2012 2.626 8.483CCI PETRA 1 05/07/2019 7.724 7.778CDB VOTORANTIM 10.000 23/04/2012 10.000 16.857CDB BRADESCO 10.000 18/10/2012 10.000 17.077CDB VOTORANTIM 20.000 18/03/2013 20.000 33.894
40.000 40.000 67.828CRI RB CAPITAL 32 10/07/2017 9.511 5.758CRI RB CAPITAL 36 15/03/2021 12.082 14.273CRI WTORRE 9 17/06/2024 10.434 19.626
77 32.027 39.657DEB/S BNDESPAR 28.406 15/01/2012 30.743 39.166DEB/S PETROBRAS 7.200 01/08/2012 11.885 16.036DEB/S SUZANO 10.000 01/04/2014 9.649 17.209DEB/S ECOVIAS 449 01/05/2014 5.798 4.055DEB/S TRACTEBEL 143 15/05/2014 1.673 1.944DEB/S ECOVIAS 449 01/11/2014 5.546 3.910DEB/S VIA OESTE 1.000 01/01/2015 10.092 8.297DEB/S CEMIG 1.323 15/01/2015 13.559 16.560DEB/S ECORODOVIAS 10.000 15/05/2015 10.152 11.967DEB/S VIA OESTE 1.000 01/07/2015 10.092 6.978DEB/S ECORODOVIAS 10.000 15/11/2015 10.158 11.474DEB/S HYPERMARCAS 10.000 15/07/2016 10.044 11.927DEB/S BNDESPAR 12.000 15/01/2017 12.000 13.902DEB/S CTEEP 1.440 15/12/2017 14.524 17.261DEB/S ROTABANDEIRAS 1.000 15/07/2022 10.120 12.937
94.410 166.035 193.623DPGE CRUZEIRO DO SUL 10.000 20/05/2016 10.000 11.479DPGE BICBANCO 10.000 17/02/2016 10.000 11.235
20.000 20.000 22.714NTN-B TES.NAC. 33.957 15/05/2015 54.254 73.809NTN-B TES.NAC. 10.000 15/08/2016 19.728 22.050NTN-B TES.NAC. 10.000 15/05/2017 16.796 21.845NTN-B TES.NAC. 30.693 15/08/2020 52.073 68.052NTN-B TES.NAC. 55.653 15/08/2024 89.054 125.506NTN-B TES.NAC. 10.000 15/08/2030 20.560 22.668NTN-B TES.NAC. 97.698 15/05/2035 156.317 220.118NTN-B TES.NAC. 134.518 15/08/2045 217.096 305.911NTN-C TES.NAC. 43.434 01/07/2017 62.934 117.875NTN-C TES.NAC. 81.366 01/04/2021 129.618 217.756NTN-C TES.NAC. 46.677 01/01/2031 113.621 212.405NTN-F TES.NAC. 10.000 01/01/2012 8.809 10.484
563.996 940.860 1.418.479
FIDC NPADRO CPTM SEN BEM DTVM LTDA 10 - 10.000 5.481FIDC CEEE IV PACTUAL CTVM 18.987 - 18.987 16.931
PACTUAL EMISS PRIMAR PACTUAL CTVM 9.060.000 - 10.006 10.726TOTAL - FUNDOS 9.078.997 38.993 33.138
LFT-O (COMPROMISSADA) TES.NAC. 2.733 15/10/2012 60.117 6.020Contas a Pagar / Receber -18Tesouraria 1
-171.318.382 1.804.953
TOTAL OUTROSTOTAL GERAL
TOTAL DEBÊNTURES
TOTAL - NTN
TOTAL CDB
TOTAL CRI
TOTAL DPGE
CUSTO DAAPLICAÇÃO
VALOR DEMERCADO
VENCIM.QUANT.EMISSORFUNDOS
b-4) Fundo Tranquilidade – “Títulos Mantidos Até o Vencimento” R$ (MIL)
TÍTULOS EMISSOR QUANT. VENCIM.CUSTO DA
APLICAÇÃOVALOR DEMERCADO
CCI KAMATE 1 10/03/2021 11.241 12.567
1 11.241 12.567TOTAL CCI
RAI 2011| 145
c) Negociação e Reclassificação de Títulos
No encerramento do exercício, em 31/12/2011, foram reclassificados títulos que
compõem os Fundos Multimercados Exclusivos “EROS” e “TRANQUILIDADE” da
categoria de “Títulos Mantidos até o Vencimento” para a categoria de “Títulos para
Negociação”.
De acordo com Exposição de Motivos da Diretoria Executiva da Ceres, de 14 de
novembro de 2011, a reclassificação dos ativos visa, basicamente, à redução da meta
atuarial dos planos de benefícios Básicos (BD) e Saldados (SD) e da taxa de juros do
índice de referência dos planos de benefícios FlexCeres (CV).
As variações (ganhos e perdas) decorrentes dessa reclassificação foram imediatamente
reconhecidas no resultado do período, bem como a presente reclassificação não
descaracteriza a intenção e a capacidade financeira iniciais de mantê-los até o
vencimento, pelo fato de ter origem em motivo não previsto, conforme exposição de
motivos da diretoria executiva da Ceres, ocorrido após a data de seu registro na
categoria “Título mantidos até o Vencimento”.
Nos quadros a seguir apresentamos a composição dos títulos reclassificados nos Fundos
Exclusivos: “Eros” e “Tranquilidade” e o respectivo efeito na rentabilidade dos planos
administrados pela Ceres, em 31 de dezembro de 2011:
c-1) Títulos reclassificados no Fundo “EROS” R$ (MIL)
CÓDIGO ATIVO AQUISIÇÃO VENCIM. QUANT. A VENCIMENTO A MER CADO DIFERENÇA
21991592 DE252 05/05/2011 15/04/2018 2.500 27.454 29.188 1.73416386706 DE252 30/07/2010 15/01/2022 1.000 12.574 14.085 1.51119977487 DE252 17/03/2011 15/04/2022 2.683 3.074 3.214 14020172740 DE252 18/03/2011 15/07/2022 2.683 3.074 3.218 14420172739 DE252 18/03/2011 15/10/2022 2.683 3.074 3.223 14919977488 DE252 17/03/2011 15/01/2023 2.683 3.074 3.225 151
20578305 CRI 30/03/2011 16/03/2023 34 10.750 10.631 -119
16495935 DPGE 16/09/2009 16/09/2014 10.000 13.590 14.027 43716500313 DPGE 29/10/2009 29/10/2014 10.000 13.417 13.881 46416504852 DPGE 19/01/2010 19/01/2015 10.000 13.109 13.685 57616507182 DPGE 18/03/2010 18/03/2015 10.000 12.731 13.232 50116509472 DPGE 19/11/2010 19/11/2015 10.000 11.680 11.927 247
16292369 NTN-B 28/01/2009 15/05/2015 10.000 19.198 21.736 2.53816295866 NTN-B 24/11/2010 15/08/2016 10.000 21.375 22.051 67617459272 NTN-B 27/01/2011 15/08/2016 10.000 51.125 22.051 -29.07421176199 NTN-B 14/04/2011 15/08/2020 10.493 21.221 23.265 2.04424712091 NTN-B 13/07/2011 15/08/2030 10.000 21.951 22.668 71716298993 NTN-B 16/07/2009 15/05/2045 25.555 20.770 58.115 37.345
283.241 303.422 20.181TOTAL
RAI 2011| 146
c-1) Títulos reclassificados no Fundo “TRANQUILIDADE”
CÓDIGO ATIVO AQUISIÇÃO VENCIM. QUANT. VENCIMENTO MERCADO DIFERENÇA 16292370 NTN-B 14/12/2007 15/05/2015 10.000 20.242 21.736 1.494 16298187 NTN-B 06/08/2008 15/05/2015 2.928 5.885 6.364 479 16300509 NTN-B 01/09/2008 15/05/2015 10.000 20.015 21.736 1.721 16302301 NTN-B 16/09/2008 15/05/2015 10.000 19.889 21.736 1.847 16305386 NTN-B 30/01/2009 15/05/2015 1.029 2.086 2.237 151 17459274 NTN-B 24/11/2010 15/08/2016 10.000 21.375 22.050 675 16309959 NTN-B 26/02/2009 15/05/2017 10.000 19.897 21.845 1.948 16318758 NTN-B 15/01/2009 15/08/2020 10.693 21.072 23.708 2.636 16322401 NTN-B 18/02/2009 15/08/2020 10.000 19.964 22.172 2.208 16324830 NTN-B 25/11/2009 15/08/2020 10.000 20.652 22.172 1.520 16328473 NTN-B 12/03/2008 15/08/2024 10.000 19.917 22.552 2.635 16332135 NTN-B 09/04/2008 15/08/2024 10.000 19.813 22.552 2.739 16332136 NTN-B 12/06/2008 15/08/2024 20.437 40.206 46.088 5.882 16332143 NTN-B 27/01/2009 15/08/2024 2.116 4.172 4.772 600 16332153 NTN-B 28/04/2009 15/08/2024 13.100 25.542 29.542 4.000 25713939 NTN-B 10/08/2011 15/08/2030 10.000 20.872 22.668 1.796 16332163 NTN-B 09/06/2008 15/05/2035 10.000 19.196 22.530 3.334 16332170 NTN-B 11/06/2008 15/05/2035 10.000 18.974 22.530 3.556 16332187 NTN-B 08/07/2008 15/05/2035 10.000 18.847 22.530 3.683 16332190 NTN-B 03/09/2008 15/05/2035 430 807 969 162 16332193 NTN-B 08/01/2009 15/05/2035 1.948 3.562 4.389 827 16332197 NTN-B 15/01/2009 15/05/2035 22.197 41.544 50.011 8.467 16332200 NTN-B 04/03/2009 15/05/2035 10.000 18.896 22.530 3.634 16332203 NTN-B 05/03/2009 15/05/2035 22.212 41.967 50.045 8.078 16332207 NTN-B 16/04/2009 15/05/2035 10.911 20.536 24.583 4.047 16332211 NTN-B 08/07/2008 15/05/2045 20.000 37.962 45.483 7.521 16332214 NTN-B 05/09/2008 15/05/2045 10.000 18.503 22.741 4.238 16332217 NTN-B 10/09/2008 15/05/2045 10.000 18.472 22.741 4.269 16332220 NTN-B 22/10/2008 15/05/2045 10.000 16.188 22.741 6.553 16332224 NTN-B 05/03/2009 15/05/2045 11.180 20.792 25.425 4.633 16332227 NTN-B 16/03/2009 15/05/2045 10.000 18.356 22.741 4.385 16332277 NTN-B 14/05/2009 15/05/2045 20.308 37.281 46.183 8.902 16332326 NTN-B 13/05/2009 15/05/2045 15.000 27.539 34.112 6.573 16332399 NTN-B 15/10/2009 15/05/2045 4.000 7.918 9.097 1.179 16332471 NTN-B 11/11/2009 15/05/2045 10.000 19.483 22.741 3.258 16332580 NTN-B 11/12/2009 15/05/2045 14.030 27.621 31.906 4.285 16332704 NTN-C 17/05/2004 01/07/2017 9.776 23.640 26.531 2.891 16332751 NTN-C 21/05/2004 01/07/2017 13.594 32.950 36.893 3.943 16332798 NTN-C 26/05/2004 01/07/2017 10.064 24.401 27.313 2.912 16332891 NTN-C 01/06/2004 01/07/2017 10.000 24.294 27.138 2.844 16333632 NTN-C 17/05/2004 01/04/2021 27.262 61.809 72.960 11.151 16333633 NTN-C 26/05/2004 01/04/2021 23.980 54.654 64.176 9.522 16333634 NTN-C 07/01/2009 01/04/2021 1.660 3.990 4.443 453 16333641 NTN-C 09/01/2009 01/04/2021 3.250 7.759 8.698 939 16333694 NTN-C 31/03/2009 01/04/2021 25.110 57.231 67.201 9.970 24062383 NTN-C 24/05/2004 01/04/2021 54 123 145 22
RAI 2011| 147
16333743 NTN-C 21/06/2010 01/04/2021 50 114 134 20 16333791 NTN-C 17/05/2004 01/01/2031 32.677 118.854 148.697 29.843 16333830 NTN-C 26/05/2004 01/01/2031 9.000 32.928 40.955 8.027 16334586 NTN-C 11/11/2005 01/01/2031 5.000 17.438 22.753 5.315 16334634 NTN-F 18/07/2008 01/01/2012 10.000 10.482 10.484 2 16386723 CCB_P 15/05/2008 15/05/2015 1 7.057 7.250 193 16387438 CDB 23/04/2008 23/04/2012 10.000 16.688 16.857 169 16388589 CDBSU 18/10/2007 18/10/2012 10.000 16.880 17.077 197 16388592 CDBSU 18/03/2008 18/03/2013 20.000 32.998 33.894 896 16941608 CCI 15/04/2009 05/07/2019 1 7.805 7.778 -27 18047657 CRI 04/02/2011 15/03/2021 36 13.634 14.274 640 16389536 CFT 15/07/2004 01/08/2012 3.500 8.483 8.483 0 22600113 DPGE 20/05/2011 20/05/2016 10.000 10.805 11.480 675 23793196 DPGE 17/06/2011 17/06/2016 10.000 10.678 11.235 557 16389543 DE252 14/07/2008 15/01/2012 18.406 25.334 25.378 44 16389544 DE252 31/03/2009 15/01/2012 10.000 13.769 13.788 19 16390962 DE252 09/03/2006 01/08/2012 7.200 15.695 16.036 341 16390965 DE252 23/08/2004 01/04/2014 10.000 15.954 17.210 1.256 16391282 DE252 31/03/2009 01/05/2014 449 3.941 4.055 114 16391283 DE252 31/03/2009 15/05/2014 143 1.909 1.944 35 16391351 DE252 31/03/2009 01/11/2014 449 3.769 3.910 141 16391370 DE252 01/08/2007 01/01/2015 1.000 8.240 8.297 57 16392524 DE252 10/03/2010 15/01/2015 1.323 15.976 16.560 584 16394722 DE252 28/12/2009 15/05/2015 10.000 11.957 11.967 10 16395986 DE252 01/08/2007 01/07/2015 1.000 6.955 6.978 23 16397140 DE252 29/12/2009 15/11/2015 10.000 11.462 11.474 12 16397141 DE252 03/08/2010 15/07/2016 10.000 11.332 11.927 595 16397142 DE252 15/12/2010 15/01/2017 12.000 13.676 13.902 226 16397394 DE252 11/01/2010 15/12/2017 1.440 16.972 17.261 289 16397398 DE252 30/07/2010 15/07/2022 1.000 11.385 12.937 1.552 Total 1.520.064 1.740.431 220.367
Conforme apresentado no DRAA, a Fundação Ceres possui capacidade financeira e a
intenção de manter até o vencimento os títulos classificados como “Títulos Mantidos Até
o Vencimento”.
d) Participação dos Planos nos Fundos de Investimentos
Em observância ao parágrafo único do Artigo 8º da Resolução CGPC nº 4, de 30 de
janeiro de 2002, demonstra-se a seguir a representação percentual de participação dos
planos nos fundos de investimentos. Assim, as marcações dos títulos a vencimento e a
negociação bem como as integralizações, poderão ser calculadas para cada plano de
benefícios.
RAI 2011| 148
PLANOFDO
EROSFDO
TRANQ.FDO
AGROC.FDO
AÇÕESFDO
PARTIC.FDO
EMP. EMERG.FDO
MOBIL.
EMBRAPA BD 56,90% 76,20% 69,64% 77,52% 77,51% 77,51% 76,60%
EMBRAPA CV 13,53% 0,45% 6,17% 0,00% 0,00% 0,00% 0,57%
EMBRATER 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
PGA - ADM 0,73% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
CERES BD 0,33% 0,39% 0,39% 0,40% 0,40% 0,40% 0,40%
CERES CV 0,24% 0,02% 0,13% 0,00% 0,00% 0,00% 0,02%
EPAGRI BD 0,19% 2,60% 1,15% 2,12% 2,12% 2,12% 2,06%
EPAGRI SD 10,02% 9,41% 9,35% 9,87% 9,87% 9,87% 9,77%
EPAGRI CV 6,65% 0,63% 3,59% 0,00% 0,00% 0,00% 0,41%
EMATER BD 2,14% 5,50% 2,73% 5,43% 5,43% 5,43% 5,29%
EMATER SD 3,31% 2,71% 3,10% 2,82% 2,82% 2,82% 2,85%
EMATER CV 3,80% 0,18% 1,74% 0,00% 0,00% 0,00% 0,17%
EPAMIG BD 0,02% 0,51% 0,22% 0,49% 0,49% 0,49% 0,47%
EPAMIG SD 1,17% 1,33% 1,32% 1,36% 1,36% 1,36% 1,36%
EPAMIG CV 0,84% 0,06% 0,41% 0,00% 0,00% 0,00% 0,04%
CIDASC CV 0,14% 0,00% 0,05% 0,00% 0,00% 0,00% 0,001%TOTAIS 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Fundos de Ações R$ (MIL)
DESCRIÇÃO VALOR
FIA – FATOR SINERGIA 3 17.917
FIA – FATOR SINERGIA IV 19.826
FIA – PATRIM. BRASIL PRIV. EQUITE 37
FIA – AGROCIÊNCIA 415.722
TOTAL - FUNDO DE AÇÕES 453.502
Fundos de Empresas Emergentes R$ (MIL)
DESCRIÇÃO VALOR
FMIEE – FIPAC FPC 2.673
FMIEE – EMPREENDEDOR BRASIL 10.896
FMIEE – MERC ALIMENTOS 5.086
FMIEE – RB NORDESTE II 7.288
TOTAL 25.943
Fundos de Participações R$ (MIL)
DESCRIÇÃO VALOR
FIP - AG ANGRA INF 13.409
FIP - BR MEZANINO INFR 4.369
FIP - CAIXA AMBIENTAL 4.625
FIP - GOV E GESTÃO II 5.522
FIP - BRASIL AGRONEGOCIO 1.905
TOTAL 29.830
RAI 2011| 149
Fundos Imobiliários R$ (MIL)
DESCRIÇÃO VALOR
FII - AGUA BRANCA 47.851
FII – HERMES 7.725
FII - RB CAPITAL DESE 13.423
TOTAL 68.999
5.2 Investimentos Imobiliários
Os investimentos imobiliários (exceto os fundos imobiliários) possuem gestão
compartilhada entre os planos de benefício básicos e saldados na aplicação desses
recursos. Estão registrados pelo valor da última reavaliação realizada em 2009,
acrescidos e/ou decrescidos do saldo de reavaliações ocorridas e depreciados pelo
método linear às taxas determinadas pela vida útil de cada imóvel, constante dos
respectivos laudos de avaliação elaborados por empresas especializadas.
Demonstramos a seguir a posição consolidada dos Investimentos Imobiliários:
R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2011 2010 Var. (%) INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 87.092 87.149 -0,07 USO PRÓPRIO 4.168 4.249 -1,91 SHCN - CL 202 BLOCO "C 4.168 4.249 -1,91 LOCADAS A TERCEIROS 16.634 17.006 -2,19 EDIFÍCIO JOSÉ GUERRA - SP 9.517 9.709 -1,98 EDIFÍCIO CENESP - BLOCO "C" - SP 6.671 6.843 -2,51 EDIFÍCIO CENESP - BLOCO "J" - SP 446 454 -1,76 RENDAS E PARTICIPAÇÕES 66.290 65.894 0,6 CONJUNTO NACIONAL 35.117 36.268 -3,2 SHOPPING CENTER RECIFE 30.178 28.774 4,9 VENDA DE SHOPPING A RECEBER 995 852 16,8
5.3 Empréstimos e Financiamentos
Estão registrados pelo valor atualizado dos débitos dos participantes, oriundos de empréstimos e de financiamentos imobiliários concedidos pela Fundação. R$ (MIL)
EMPRÉSTIMOS Saldo
Devedor Provisão Perdas
Líquido 2011
Líquido 2010
Plano Embrapa Básico 72.146 8.211 63.935 74.969 Plano Embrapa-FlexCeres 7.466 546 6.920 5.179 Plano Ceres Básico 903 0 903 156 Plano Ceres Saldado * 0 0 0 776 Plano Ceres-FlexCeres 326 1 325 237 Plano Epagri Básico 1.607 5 1.602 1.506
RAI 2011| 150
Plano Epagri Saldado 6.540 124 6.416 6.729 Plano Epagri-FlexCeres 1.268 9 1.259 1.043 Plano Emater Básico 2.279 166 2.113 2.125 Plano Emater Saldado 8.609 25 8.584 8.889 Plano Emater-FlexCeres 481 0 481 402 Plano Epamig Básico 244 17 227 182 Plano Epamig Saldado 2.529 4 2.525 2.511 Plano Epamig-FlexCeres 183 0 183 133 TOTAL 104.581 9.108 95.473 104.837 * Plano Ceres Saldado incorporado ao Plano Ceres Básico, em 03/01/2011.
FINANCIAMENTOS Saldo Devedor
Provisão Perdas
Líquido 2011
Líquido 2010
Plano Embrapa Básico 5.141 4.389 752 1.594 Plano Embrater Básico 1 0 1 1 Plano Ceres Básico 335 309 26 29 Plano Ceres Saldado * 0 0 0 2 Plano Epagri Básico 1.295 1.117 178 203 Plano Epagri Saldado 1.069 1.007 62 82 Plano Emater Básico 401 272 129 141 Plano Emater Saldado 156 29 127 135 Plano Epamig Básico 103 103 0 0 TOTAL 8.501 7.226 1.275 2.187 * Plano Ceres Saldado incorporado ao Plano Ceres Básico, em 03/01/2011.
6. EXIGÍVEL OPERACIONAL
No Exigível Operacional estão registrados os valores a pagar, segregados por gestão de
origem, em 31 de dezembro de 2011.
a) Passivo da Gestão Previdencial
O saldo desta conta pode ser assim demonstrado:
R$ (MIL)
DESCRIÇÃO 2011 2010
Utilizações a Pagar (a-1) 1.545 1.554
Reserva de Poupança a Devolver (a-2) 11.010 9.915
Empréstimo Entre Planos (a-3) 22.167 16.811
Total 34.722 28.280
a-1) Na rubrica “Utilizações a Pagar” estão incluídos: R$ 1.408 mil referentes a Imposto
de Renda Retido na Fonte sobre os pagamentos de benefícios em dezembro de 2011, a
RAI 2011| 151
ser recolhido em janeiro de 2012, e R$ 137 mil, referente a valores a serem regularizados
entre planos, participantes e patrocinadoras.
a-2) A rubrica “Reserva de Poupança a Devolver” refere-se aos valores devidos aos
participantes que cancelaram suas inscrições nos planos de benefícios e que
permanecem vinculados aos quadros das patrocinadoras.
a-3) Na rubrica “Empréstimos Entre Planos” estão registrados os empréstimos devidos
pelo plano da extinta Embrater aos planos básicos das patrocinadoras Embrapa, Emater-
MG, Epagri, Epamig e Ceres, utilizados para pagamento dos benefícios do plano daquela
patrocinadora, conforme decisão judicial constante do Agravo de Instrumento nº
2006.01.00.015269-6/DF, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, datado de 15 de
maio de 2006. Em 31 de dezembro de 2011, os valores a receber registrados no
realizável dos planos básicos, credores dos empréstimos, foram provisionados para
perdas conforme Nota nº 3, letra “c”.
b) Passivo da Gestão Administrativa
Estão registradas nesta conta as obrigações com encargos sociais, tributos, salários,
provisões de férias e 13º salários, bem como os valores a pagar a fornecedores e
prestadores de serviços, conforme seguem demonstrados:
R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2011 2010
Tributos / Encargos Sociais / Fornecedores 420 501
Provisões de Férias 525 481
Outras Exigibilidades 0 2
Total 945 984
c) Passivo de Investimentos
O saldo representa os compromissos assumidos pela Fundação quando das operações
de investimentos que não foram liquidadas até a data do balanço, conforme seguem
demonstrados:
R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2011 2010 Parcelamento Tributos Imóveis - SP 523 553 Operações com Participantes 10 20 Outras Exigibilidades 107 80 Total 640 653
RAI 2011| 152
7. EXIGÍVEL CONTINGENCIAL
Refere-se aos valores atribuídos aos processos que tramitam nas esferas administrativas
ou judiciais de origem previdencial, administrativa e de investimentos, oriundos de
interpretações divergentes ou de condições e situações de solução indefinida, que
dependem de eventos ou decisões futuras e envolvem um grau de incerteza quanto à
efetiva ocorrência, em relação ao tempo e ao valor, podendo gerar ou não desembolso
financeiro pela Fundação.
De acordo com a Resolução CFC n° 1.180, de 2009, qu e aprovou a NBC - TG 25, estão
registradas as provisões para suportar as perdas consideradas prováveis nas ações de
pólo passivo, com base nas avaliações da Gerência Jurídica de Ceres, sendo que as
ações classificadas como “prováveis” foram avaliadas e estão com seus valores
estimados conforme informações da Área Jurídica e as ações das classes “possível” e
“remota” foram informadas pelo valor original da causa, conforme demonstrado a seguir:
R$ (MIL) DESCRIÇÃO PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA Gestão Previdencial 8.378 1.668 787 Gestão Administrativa 2.706 0 0 Investimentos 688 3.931 5.158
TOTAL 11.772 5.599 5.945
8. PROVISÕES MATEMÁTICAS R$ (MIL)
DESCRIÇÃO 2011 2010 Var. (%) PROVISÕES MATEMÁTICAS 3.339.695 2.814.316 18,67 Benefícios Concedidos 1.951.165 1.762.188 10,72 Benefícios a Conceder 1.962.200 1.653.979 18,64 Contribuição Definida 225.632 155.564 45,04 Benefício Definido 1.736.568 1.498.415 15,89 (-) Provisões Matemáticas a Constituir -573.670 -601.851 -4,68 (-) Serviço Passado -573.670 -601.851 -4,68
As provisões matemáticas foram estabelecidas com base em cálculos atuariais efetuados
pela Atuarial Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda e estão representadas nos
Demonstrativos das Obrigações Atuarias dos Planos de Benefícios.
A provisão matemática de benefícios concedidos de cada plano é o resultado dos direitos
(benefícios) e deveres (contribuições) dos aposentados e pensionistas. Neste caso, o
resultado apresenta o benefício líquido, já deduzido da contribuição que os assistidos
fazem ao plano.
RAI 2011| 153
A provisão matemática de benefícios a conceder de cada plano é o resultado dos direitos
(benefícios) e deveres (contribuições normais) dos participantes. Já a provisão
matemática a constituir de cada plano de benefícios é o resultado dos deveres
(contribuições especiais e jóias) dos participantes ou da patrocinadora, conforme o plano.
No total, as provisões matemáticas cresceram 18,67%, evoluindo de R$ 2.814.316 mil
em 2010, para R$ 3.339.695 mil em 2011. Desta variação, de uma forma geral, a maior
parte corresponde à redução da premissa da taxa de juros, de 5,75% para 5,25% ao ano,
utilizada nos cálculos atuariais das reservas matemáticas dos planos cujos benefícios
estão estruturados na modalidade de benefício definido. Nos planos cujos benefícios
estão estruturados na modalidade de contribuição variável, o aumento das reservas
constituídas é esperado devido ao acúmulo financeiro de contribuições, e respectiva
remuneração ao longo do ano de 2011.
A redução da Meta Atuarial de 5,75% para 5,25% em 2011 visa, basicamente, atender as
diretrizes estabelecidas pela Política de Investimentos em que, com a redução
sistemática da taxa real de juros da economia brasileira, prevista para cerca de 4% ao
ano nos próximos anos, dificilmente se encontrará papéis com taxa reais de juros acima
deste patamar.
As principais premissas adotadas na avaliação atuarial do ano de 2010 são:
PLANO BASE
CADASTRAL TAXA
DE JUROS
CRESCIMENTO REAL DE
SALÁRIOS
TÁBUA DE MORTALIDADE
Embrater Básico out/2011 5,25% Nula AT-83 Embrapa FlexCeres out/2011 5,25% Nula AT-83 Embrapa Básico out/2011 5,25% 1,50% AT-83 Ceres FlexCeres out/2011 5,25% Nula AT-83 Ceres Básico out/2011 5,25% Nula AT-83 Epagri Saldado out/2011 5,25% Nula AT-83 Epagri FlexCeres out/2011 5,25% Nula AT-83 Epagri Básico out/2011 5,25% Nula AT-83 Emater Saldado out/2011 5,25% Nula AT-83 Emater FlexCeres out/2011 5,25% Nula AT-83 Emater Básico out/2011 5,25% Nula AT-83 Epamig Saldado out/2011 5,25% Nula AT-83 Epamig FlexCeres out/2011 5,25% Nula AT-83 Epamig Básico out/2011 5,25% Nula AT-83 Cidasc FlexCeres out/2011 5,25% Nula AT-83
RAI 2011| 154
9. FUNDOS
Demonstram-se a seguir os Fundos Previdencial, Administrativo e de Investimentos.
R$ (MIL)
FUNDOS 2011 2010
PREVIDENCIAIS
Fundo Coletivo de Deligamento - FCD 1.226 741 Fundo de Oscil. Risco e Rentabilidade - FORR 1.503 1.204 Fundo Coletivo de Oscil. Rentab. Assistidos - FCORA 4.039 2.277 Fundo de Riscos - Auxílios e Pecúlios - FAP 7.257 3.894 Fundo de Riscos - Invalidez e Pensões - FRIP 21.837 13.283
TOTAL FUNDOS PREVIDENCIAIS 35.862 21.399
ADMINISTRATIVO
Fundo Administrativo do PGA 6.153 4.285
TOTAL FUNDO ADMINISTRATIVO 6.153 4.285
INVESTIMENTOS
Fundo Garantidor de Empréstimos 4.782 4.074 Fundo Garantidor de Financiamentos 4.054 3.308
TOTAL FUNDOS DE INVESTIMENTOS 8.836 7.382
TOTAL DOS FUNDOS 50.851 33.066
Os Fundos constituídos montam R$ 50.850 mil, distribuídos por Plano da seguinte forma:
a) Fundo Coletivo de Desligamento (FCD), constituído conforme o regulamento, com
base no saldo da conta patronal dos participantes que exerceram o resgate das reservas,
sendo:
R$ (MIL) EMBRAPA
FLEXCERES CERES
FLEXCERES EPAGRI
FLEXCERES EMATER
FLEXCERES EPAMIG
FLEXCERES CIDASC
FLEXCERES
540 38 452 110 80 6
b) Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade (FORR) do plano Epamig Básico (BD)
no montante de R$ 1.502 mil, constituído com o superávit do plano de benefício, com
base no Art. 7º da Resolução nº 26/2008, do CGPC, para garantia dos benefícios, em
face de eventos futuros incertos, de acordo com o parecer atuarial.
c) Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade dos Assistidos (FCORA), constituído
com base regulamentar, pelo excedente de rentabilidade em relação à meta atuarial,
sendo:
RAI 2011| 155
R$ (MIL) EMBRAPA
FLEXCERES CERES
FLEXCERES EPAGRI
FLEXCERES EMATER
FLEXCERES EPAMIG
FLEXCERES CIDASC
FLEXCERES
0 101 2.620 1.174 144 0
d) Os Fundos de Riscos (FAP e FIP) são constituídos e/ou revertidos de acordo com a
relação entre as Contribuições vertidas para o Risco e as Provisões Atuariais de
Benefícios de Riscos, conforme previsão regulamentar e parecer atuarial, sendo:
R$ (MIL)
FUNDO EMBRAPA
FLEXCERES CERES
FLEXCERES EPAGRI
FLEXCERES EMATER
FLEXCERES EPAMIG
FLEXCERES CIDASC
FLEXCERES
FAP 4.588 46 195 2.208 173 47
FIP 13.232 257 6.643 1.362 225 119
e) Fundo administrativo, no montante de R$ 6.153 mil, alocado totalmente na gestão
administrativa e que objetiva cobrir os possíveis excessos das despesas administrativas.
f) Fundos de Investimentos montam R$ 8.836 mil e destinam-se a suportar eventuais
perdas por morte de mutuários de empréstimos e/ou financiamentos imobiliários, são
constituídos em cada plano de benefícios de acordo com a taxa de cotas de quitação por
morte sobre as concessões de empréstimos e, no caso dos financiamentos imobiliários,
sobre o cálculo das prestações mensais.
10. RESULTADOS REALIZADOS
A Ceres apresentou, no ano de 2011, em todos os planos, um déficit de R$ 18.195 mil
decorrente, principalmente, da redução da taxa de juros nos cálculos atuariais de 5,75%
para 5,25% ao ano, conforme explicação na nota nº 8 - Exigível Atuarial. Desse valor, R$
4.559 mil foram ajustados nos contratos de saldamento dos planos básicos das
patrocinadoras Epagri, Emater-MG, Epamig e Ceres, assim como nos planos saldados
das patrocinadoras Epagri e Ceres. O déficit apresentado no plano Emater Saldado, de
R$ 4.343 mil, foi ajustado nas suas reservas a amortizar, e o superávit do plano Epamig
Saldado, de R$ 2.071 mil, foi ajustado nas suas reservas a amortizar R$ 1.911 e no
equilíbrio técnico o valor de R$ 160 mil, conforme Regulamento dos respectivos Planos .
Dessa forma, o resultado final do exercício após os ajustes citados ficou negativo em R$
20.322 mil, que somado ao déficit dos exercícios anteriores, no valor de R$ 577 mil,
resulta em um déficit acumulado de R$ 20.899 mil, conforme evidenciado no quadro a
RAI 2011| 156
seguir, em que apenas o plano de benefícios da extinta Embrater encontra-se deficitário,
conforme descrito na Nota nº 14. Excluindo o resultado negativo da ex-Embrater (R$
51.343 mil), o superávit acumulado seria de R$ 30.444 mil.
R$ (MIL)
PLANO
PATRIMÔNIO DE COBERTURA
PROVISÕES MATEMÁTICAS
RESULTADO
Embrapa Básico (BD) 2.385.825 2.355.541 30.284 Embrapa-FlexCeres (CV) 132.526 132.526 0 Embrater Básico (BD) -22.664 28.679 -51.343 Ceres Básico (BD) 13.081 13.081 0 Ceres-FlexCeres (CV) 2.583 2.583 0 Epagri Básico (BD) 65.525 65.525 0 Epagri Saldado (SD) 323.368 323.368 0 Epagri-FlexCeres (CV) 69.903 69.903 0 Emater Básico (BD) 143.805 143.805 0 Emater Saldado (SD) 103.246 103.246 0 Emater-FlexCeres (CV) 36.694 36.694 0 Epamig Básico (BD) 10.344 10.344 0 Epamig Saldado (SD) 44.127 43.967 160 Epamig-FlexCeres (CV) 9.203 9.203 0 Cidasc-FlexCeres (CV) 1.230 1.230 0 T O T A L 3.318.796 3.339.695 -20.899
11. VARIAÇÕES E RESULTADOS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS
A Demonstração das Mutações dos Ativos Líquidos (DMAL), a Demonstração dos Ativos
Líquidos dos Planos de Benefícios (DAL), a Demonstração do Plano de Gestão
Administrativa (DPGA) e a Demonstração das Obrigações Atuariais dos Planos de
Benefícios (DOAP) compõem as Demonstrações Contábeis obrigatórias apresentadas.
Comentamos a seguir as principais variações dos Planos de Benefícios e do Plano de
Gestão Administrativa:
11.1 PLANO EMBRAPA BÁSICO (BD)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 16,48% em
relação a 2010, passando de R$ 2.071.462 mil para R$ 2.412,870 mil e as obrigações
(contas a pagar, contingências e compromissos atuariais) cresceram 17,3%, passando
de R$ 2.022.934 mil para R$ 2.372.856 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação
da participação no fundo administrativo do PGA no valor de R$ 3.834 mil.
RAI 2011| 157
Apesar do ativo total ter crescido mais do que as obrigações, o déficit do exercício foi de
R$ 13.154 mil, em função do crescimento do patrimônio de cobertura do plano, de R$
337.074 mil, ter sido menor que o crescimento das reservas matemáticas, de R$ 350.228
mil. Esse déficit somado ao superávit acumulado até o ano de 2010, no valor de R$
43.438 mil, resultou num superávit acumulado em 2011 no montante de R$ 30.284 mil.
Nesse superávit está incluída a receita futura de R$ 94.306 mil, referente ao aumento
das contribuições de 20% para o patrocinador e de 11% para os participantes, com
previsão de início de cobrança para o mês de abril de 2012.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano Embrapa Básico foi de 20,29%, ficando
acima da meta atuarial de 12,18% (INPC + juros de 5,75% a.a), gerando uma
rentabilidade real de 7,23%.
11.2 PLANO EMBRAPA-FLEXCERES (CV)
No período, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 54,66% em
relação a 2010, passando de R$ 98.253 mil para R$ 151.955 mil e as obrigações (contas
a pagar e compromissos atuariais) cresceram 54%, passando de R$ 86.217 mil para R$
132.778 mil. As variações se justificam pelo ingresso crescente de participantes no plano.
Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação no fundo administrativo do
PGA no valor de R$ 553 mil.
A rentabilidade patrimonial nominal do plano Embrapa-FlexCeres alcançou 11%, ficando
abaixo do índice de referência de 12,44% (INPC + 6% a.a).
11.3 PLANO EMBRATER BÁSICO (BD) - (PATROCINADORA EXTINTA)
Em 2011 o ativo decresceu 11,28%, em relação a 2010, passando de R$ 195 mil para
R$ 173 mil e as obrigações (conta a pagar, contingências e compromissos com
assistidos) cresceram 16,52%, passando de R$ 44.208 mil para R$ 51.513 mil.
A redução no ativo total se deu em função de recebimentos de valores relativos ao
reajuste de benefícios de 1994, decrescendo de R$ 194 mil em 2010, para R$ 172 mil
em 2011. As obrigações do plano congregam tributos a recolher e valores a pagar
relativos aos empréstimos dos planos básicos da Embrapa, Ceres, Epagri, Emater-MG e
Epamig.
Não é possível calcular a rentabilidade patrimonial nominal do plano da Ex-Embrater,
tendo em vista que o seu patrimônio social é negativo. O déficit do plano aumentou em
RAI 2011| 158
16,65%, evoluindo de R$ 44.015 mil em 2010 para R$ 51.343 mil ao final de 2011. Esse
déficit decorre do não pagamento dos encargos de contribuições devidas pela
patrocinadora Embrater, extinta em 13/04/90, e pela dívida com os planos Básicos da
Embrapa, Ceres, Epagri, Emater-MG e Epamig.
11.4 PLANO CERES BÁSICO (BD)
O ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 451,5% em relação a
2010, passando de R$ 2.400 mil para R$ 13.236 mil e as obrigações (contas a pagar e
compromissos) cresceram 452,44%, passando de R$ 2.376 mil para R$ 13.126 mil. O
crescimento se deu em função da incorporação do Plano Ceres Saldado pelo plano
Ceres Básico, efetivada em 03 de janeiro de 2011. Compõe o patrimônio do plano a
marcação da participação no fundo administrativo do PGA no valor de R$ 19 mil.
O ativo total cresceu menos do que as obrigações e o crescimento do patrimônio de
cobertura do plano, de R$ 10.748 mil, foi menor que o crescimento das reservas
matemáticas, de R$ 11.958 mil. Com isso, o plano Ceres Básico apresentou um déficit de
R$ 157 mil no exercício que foi ajustado no contrato de saldamento, juntamente com o
saldamento do plano Ceres Saldado, de R$ 1.053 mil.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Ceres Básico alcançou o patamar de
21,41%, ficando acima da meta atuarial de 12,18% (INPC + juros de 5,75% a.a), gerando
uma rentabilidade real de 8,23%.
11.5 PLANO CERES-FLEXCERES (CV)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 27,83% em
relação a 2010, passando de R$ 2.393 mil para R$ 3.059 mil e as obrigações (contas a
pagar e compromissos com os participantes) cresceram 18,6%, passando de R$ 2.188
mil para R$ 2.595 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação no
fundo administrativo do PGA no valor de R$ 9 mil.
A rentabilidade patrimonial nominal do plano Ceres-FlexCeres alcançou 11,58%, ficando
abaixo do índice de referência de 12,44% (INPC + 6% a.a).
11.6 PLANO EPAGRI BÁSICO (BD)
No exercício, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações), cresceu 15,5%, em
relação a 2010, passando de R$ 58.380 mil para R$ 67.427 mil e as obrigações (contas
a pagar, contingências e compromissos) cresceram 15,18%, passando de R$ 58.099 mil
RAI 2011| 159
para R$ 66.920 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação no fundo
administrativo do PGA no valor de R$ 145 mil.
Apesar do ativo total ter crescido mais do que as obrigações, o déficit do exercício foi de
R$ 4.177 mil, em virtude do crescimento do patrimônio de cobertura do plano, de R$
8.691 mil, ter sido menor que o crescimento das reservas matemáticas, de R$ 12.868 mil.
O déficit foi ajustado no contrato de saldamento, firmado entre a patrocinadora e a Ceres,
sendo registrado no grupo de “Provisões Matemáticas a Constituir”, procedimento que
determina o equilíbrio do plano.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefício Epagri Básico foi de 25,55%,
ficando acima da meta atuarial de 12,18% (INPC + juros de 5,75% a.a), gerando uma
rentabilidade real de 11,92%.
11.7 PLANO EPAGRI SALDADO (SD)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 17,29% em
relação a 2010, passando de R$ 276.973 mil para R$ 324.856 mil e as obrigações (conta
a pagar e compromissos) cresceram 17,1%, passando de R$ 276.300 mil para R$
323.551 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação no fundo
administrativo do PGA no valor de R$ 470 mil.
O superávit do exercício, no montante de R$ 7.709 mil, se deu em função do crescimento
do patrimônio de cobertura do plano, de R$ 47.591 mil, ter sido maior que o crescimento
das reservas matemáticas, de R$ 39.882 mil. O superávit foi ajustado no contrato de
saldamento, firmado entre a patrocinadora e a Ceres, sendo registrado como “Provisões
Matemáticas a Constituir”, procedimento que determina o equilíbrio do plano.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefício Saldado da Epagri foi de
20,17%, ficando acima da meta atuarial de 12,18% (INPC + juros de 5,75% a.a), gerando
uma rentabilidade real de 7,12%.
11.8 PLANO EPAGRI-FLEXCERES (CV)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 28,5% em
relação a 2010, passando de R$ 63.211 mil para R$ 81.225 mil e as obrigações (contas
a pagar e compromissos atuariais) cresceram 23,99%, passando de R$ 57.297 mil para
R$ 71.040 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação no fundo
administrativo do PGA no valor de R$ 226 mil.
RAI 2011| 160
A rentabilidade patrimonial nominal do plano Epagri-FlexCeres foi de 12,01%, ficando
abaixo do índice de referência de 12,44% (INPC + juros de 6% a.a).
11.9 PLANO EMATER BÁSICO (BD)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 11,33% em
relação a 2010, passando de R$ 131.940 mil para R$ 146.895 mil e as obrigações
(contas a pagar, contingências e compromissos atuariais) cresceram 11,08%, passando
de R$ 131.291 mil para R$ 145.835 mil. Compõe o patrimônio do plano a participação no
fundo administrativo do PGA no valor de R$ 248 mil.
O superávit do exercício, no montante de R$ 1.524 mil, se deu em função do crescimento
do patrimônio de cobertura do plano, de R$ 14.560 mil, ter sido maior que o crescimento
das reservas matemáticas, de R$ 13.036 mil. O superávit foi ajustado no contrato de
saldamento, firmado entre a patrocinadora e a Ceres, sendo registrado como “Provisões
Matemáticas a Constituir”, procedimento que determina o equilíbrio do plano.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano Básico da Emater-MG foi de 23,99%,
ficando acima da meta atuarial de 12,18% (INPC + juros de 5,75% a.a), gerando uma
rentabilidade real de 10,53%.
11.10 PLANO EMATER SALDADO (SD)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 22,03% em
relação a 2010, passando de R$ 85.106 mil para R$ 103.853 mil e as obrigações (contas
a pagar e os compromissos atuariais) cresceram 21,66%, passando de R$ 84.890 mil
para R$ 103.279 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação no
fundo administrativo do PGA no valor de R$ 260 mil.
Apesar do ativo total ter crescido mais do que as obrigações, o déficit do exercício foi de
R$ 4.343 mil, em função do crescimento do patrimônio de cobertura do plano, de R$
18.637 mil, ter sido menor que o crescimento das reservas matemáticas, de R$ 22.980
mil. O déficit foi ajustado nas reservas matemáticas a constituir conforme previsto no
plano de custeio, sendo contabilizado no grupo “Provisões Matemáticas a Constituir”.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano Saldado da Emater-MG foi de 19,54%,
ficando acima da meta atuarial de 12,18% (INPC + juros de 5,75% a.a), gerando uma
rentabilidade real de 6,56%.
RAI 2011| 161
11.11 PLANO EMATER-FLEXCERES (CV)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 47,59% em
relação a 2010, passando de R$ 28.294 mil para R$ 41.759 mil e as obrigações (contas
a pagar e compromissos com os participantes) cresceram 39,43%, passando de R$
26.330 mil para R$ 36.712 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação da
participação no fundo administrativo do PGA no valor de R$ 177 mil.
A rentabilidade patrimonial nominal do plano Emater-FlexCeres foi de 11,62%, ficando
abaixo do índice de referência de 12,44% (INPC + juros de 6% a.a).
11.12 PLANO EPAMIG BÁSICO (BD)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 10,69% em
relação a 2010, passando de R$ 10.978 mil para R$ 12.152 mil e as obrigações (contas
a pagar, contingências e os compromissos atuariais) cresceram 8,39%, passando de R$
9.729 mil para R$ 10.545 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação
no fundo administrativo do PGA no valor de R$ 46 mil.
Apesar do ativo total ter crescido mais do que as obrigações, o déficit do exercício foi de
R$ 340 mil em função do crescimento do patrimônio de cobertura do plano, de R$ 837
mil, ter sido menor que o crescimento das reservas matemáticas, de R$ 1.177 mil. O
superávit foi ajustado no contrato de saldamento, firmado entre a patrocinadora e a
Ceres, sendo registrado como “Provisões Matemáticas a Constituir”, procedimento que
determina o equilíbrio do plano.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano Básico da Epamig foi de 25,56%, ficando
acima da meta atuarial de 12,18% (INPC + juros de 5,75% a.a), gerando uma
rentabilidade real de 11,93%.
11.13 PLANO EPAMIG SALDADO (SD)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 17,94%, em
relação a 2010, passando de R$ 37.754 mil para R$ 44.526 mil e as obrigações (contas
a pagar e compromissos atuariais) cresceram 17,32%, passando de R$ 37.640 mil para
R$ 44.159 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação no fundo
administrativo do PGA no valor de R$ 91 mil.
O superávit do exercício, no montante de R$ 2.071 mil, se deu em função do crescimento
do patrimônio de cobertura do plano, de R$ 6.748 mil, ter sido maior que o crescimento
RAI 2011| 162
das reservas matemáticas, de R$ 4.677 mil. Desse superávit, o valor de R$ 1.911 mil foi
ajustado nas reservas matemáticas a constituir, conforme previsto no plano de custeio
firmado entre a patrocinadora e a Ceres, e o valor de R$ 160 mil foi registrado como
superávit do plano.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano Saldado da Epamig foi de 20,48%, ficando
acima da meta atuarial de 12,18% (INPC + juros de 5,75% a.a), gerando uma
rentabilidade real de 7,4%.
11.14 PLANO EPAMIG-FLEXCERES (CV)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 44,87% em
relação a 2010, passando de R$ 6.837 mil para R$ 9.905 mil e as obrigações (contas a
pagar e compromissos atuariais) cresceram 40,02%, passando de R$ 6.581 mil para R$
9.215 mil. Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação no fundo
administrativo do PGA no valor de R$ 62 mil.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano Epamig-FlexCeres foi de 11,98%, ficando
abaixo do índice de referência de 12,44% (INPC + juros de 6% a.a).
11.15 PLANO CIDASC-FLEXCERES (CV)
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 249,14% em
relação a 2010, passando de R$ 409 mil para R$ 1.428 mil e as obrigações (contas a
pagar e compromissos atuariais) cresceram 261,05%, passando de R$ 344 mil para R$
1.242 mil. As variações se justificam pelo ingresso crescente de participantes no plano.
Compõe o patrimônio do plano a marcação da participação no fundo administrativo do
PGA no valor de R$ 14 mil.
A rentabilidade patrimonial nominal do plano Cidasc-FlexCeres foi de 10,72% ficando
abaixo do índice de referência de 12,44% (INPC + juros de 6% a.a).
11.16 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA
Em 2011, o ativo total (disponível, contas a receber, aplicações e bens de uso próprio)
cresceu 87,61% em relação a 2010, passando de R$ 5.277 mil para R$ 9.900 mil, as
obrigações (contas a pagar) cresceram 277,72%, passando de R$ 992 mil para R$ 3.747
mil, e o Fundo Administrativo cresceu 43,59% passando de R$ 4.285 mil para R$ 6.153
mil.
RAI 2011| 163
O crescimento patrimonial apresentado no Plano de Gestão Administrativa em 2011 se
deu, basicamente, pela reclassificação dos depósitos judiciais referentes às ações de
PIS e Cofins que, em 2010, estavam contabilizados em conta redutora do Exigível
Contingencial e foram transferidos para o Ativo Realizável em grupo de contas contábeis
especifico. Os depósitos judiciais estão relacionados ao Exigível Contingencial de mesmo
valor.
A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Gestão Administrativa foi de 16,85%
que, comparado à meta atuarial de 12,18% (INPC + juros de 5,75% a.a), gerou uma
rentabilidade real de 4,16%.
12. PIS, COFINS, IRRF E IOF
Em função da anistia concedida pela Medida Provisória nº 2.222/01, a Ceres recolheu a
maior, a título de imposto de renda, o valor de R$ 4,7 milhões no período de 1998 a
2001.
A Fundação efetuou então, em exercícios seguintes, a compensação deste crédito
(pagamento a maior) com outros tributos devidos (PIS, COFINS e IOF), mas a Receita
Federal indeferiu esta compensação. Baseada nesta decisão, a Ceres ajuizou uma ação
anulatória visando obter o cancelamento da decisão administrativa da Receita Federal,
que havia negado o pedido de compensação.
Nesta ação, o juiz deferiu a antecipação dos efeitos da tutela para suspender a
exigibilidade do recolhimento dos tributos compensados pela Ceres. O processo
encontra-se em primeira instância aguardando julgamento de mérito. A Fundação, caso
venha a ser condenada em definitivo para o recolhimento dos tributos compensados,
possui patrimônio suficiente para cobertura do pagamento.
13. CONSOLIDAÇÕES DO BALANÇO
Em atendimento ao disposto nos itens 28 e 29 da Instrução Normativa SPC nº 34, de 24
de setembro de 2009, as demonstrações contábeis devem ser apresentadas por plano e
consolidadas. Essa consolidação é registrada em balancete auxiliar, o antigo balancete
de operações comuns, anulando os valores a pagar e a receber entre os planos,
superávit e déficit técnico dentre outros. Na consolidação dos balancetes de 2011 foram
anuladas as seguintes operações:
R$ (MIL)
RAI 2011| 164
CONTA CONTÁBIL SINAL SINAL HISTÓRICO 1219010104 C 1.273 Conciliações de fluxos entre os Planos e PGA 1221050104 C 66 Conciliações de fluxos entre os Planos e PGA 2119010103 D 1251 Conciliações de fluxos entre os Planos e PGA 2129010101 D 88 Conciliações de fluxos entre os Planos e PGA 1223010101 D 380 Participações no Plano de Gestão Administrativa 2322020101 C 380 Participação dos Planos no Fundo Administrativo 2312010201 D 6.769 Ajuste do Resultado ( superávit / déficit ) 2312010101 C 6.769 Ajuste do Resultado ( superávit / déficit )
14. FATOS RELEVANTES
14.1 Reclassificação contábil dos Depósitos Judiciais
Em atendimento à Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011, os depósitos
judiciais/recursais foram reclassificados, passando de conta “redutora” do exigível
contingencial para conta “devedora” do realizável das gestões: previdencial,
administrativa e investimentos.
Em função dessa mudança na planificação contábil, em 2011, e para efeito de
comparabilidade, foi realizado um ajuste no demonstrativo balanço patrimonial de 2010,
sendo valores reclassificados conforme quadro a seguir:
R$ (MIL)
2011 2010
DEPÓSITOS JUDICIAIS/RECURSAIS REALIZÁVEL EXIGÍVEL
CONTINGENCIAL
Gestão Previdencial 592 592
Gestão Administrativa 1.981 1.981
Investimentos 5 5
TOTAL 2.578 2.578
14.2 Ativos Contingentes – expurgos inflacionários sobre OFND
Em novembro de 2010, foi emitida a certidão de trânsito em julgado da ação que a
Associação das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – ABRAPP moveu
contra o Fundo Nacional de Desenvolvimento – FND, referente à correção paga a menor,
no período de abril de 1990 a fevereiro de 1991, em virtude da substituição do índice de
atualização de IPC para BTN.
RAI 2011| 165
A Ceres faz parte dessa ação e, em observância à Resolução do Conselho Federal de
Contabilidade – CFC nº 1.180/2009, ao Pronunciamento Técnico nº 25 do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis – CPC e de acordo com orientação de sua Gerência
Jurídica, não registrou o montante a receber em função de ainda não se conhecerem os
valores a que cada entidade tem direito.
14.3 Redução da Taxa de Juros / Meta Atuarial
A redução da taxa de juros da Meta Atuarial de 5,75% para 5,25% em 2011 visa,
basicamente, atender as diretrizes estabelecidas pela Política de Investimentos dos
planos de benefícios. Com a redução sistemática da taxa real de juros da economia
brasileira, prevista para cerca de 4% ao ano em 2012, dificilmente se encontrarão papéis
com taxa reais de juros acima deste patamar, conforme nota nº 8.
14.4 Reclassificação de Ativos de Investimentos
Em observância ao disposto na Resolução CGPC nº 04, de 30 de janeiro de 2002, e por
ocasião da elaboração do Balanço Anual de 2011, foram reclassificados títulos que
compõem os Fundos Multimercados Exclusivos “EROS” e “TRANQUILIDADE” da
categoria de títulos “Mantidos até o Vencimento” para a categoria de títulos “Ativos para
Negociação”, conforme nota nº 5.1.2.1, alínea “c”.
14.5 Fiscalização PREVIC
A Ceres foi submetida, no período de junho a setembro de 2011, a um processo de
fiscalização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. A
fiscalização concentrou-se nos planos Embrapa Básico (BD) e no plano Cidasc-
FlexCeres (CV). Essa Auditoria não reportou nenhuma falha grave ou procedimento
capaz de causar dano ao patrimônio dos participantes. As determinações e
recomendações foram prontamente atendidas pela Fundação.
14.6 Termo de Ajustamento de Conduta - TAC
Em atenção à determinação do Relatório de Fiscalização nº 03/2011/CFDF/PREVIC, de
8 de setembro de 2011, foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, entre
os Dirigentes e Conselheiros da Ceres e a PREVIC, determinando a implementação das
contribuições diferidas previstas no plano de custeio do plano de benefícios Embrapa
Básico, a partir de abril de 2012.
RAI 2011| 166
14.7 Operações Transitórias - Incorporação do plano Ceres Saldado
O plano de benefícios Ceres Saldado foi incorporado ao plano de benefícios Ceres
Básico no dia 3 de janeiro de 2011, de acordo com aprovação da Superintendência
Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, conforme Ofício nº
4.606/CGTR/DITEC/PREVIC, de 22 de dezembro de 2010. Os registros contábeis foram
realizados na mesma data e a operação refletiu na elaboração do Demonstrativo da
Mutação do Ativo Líquido do plano Ceres Básico que apresentou a absorção do Ativo
Líquido do plano Ceres Saldado.
14.8 Provisão para Perdas dos Empréstimos ao plano Embrater
Em atendimento às regras das Provisões de Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLD e
em observância ao Pronunciamento nº 25, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis –
CPC, a Ceres registrou, em 31/12/2011, provisão para perdas dos valores a receber dos
planos básicos, relativos aos pagamentos de benefícios do plano básico de extinta
Embrater, conforme citado nas notas: nº 3, letra “c” e nº 6, letra “a-3”.
15. DÍVIDA DA EMBRATER
A Lei nº 8.029, de 12/04/90, extinguiu a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e
Extensão Rural - Embrater, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
e uma das patrocinadoras instituidoras da Fundação Ceres.
A partir de abril de 1990 foram tomadas providências administrativas junto ao Liquidante
da patrocinadora para salvaguardar os direitos dos participantes que optaram pela sua
manutenção no plano. Em julho de 1991, foram iniciadas as providências para
ajuizamento da ação de cobrança, por meio de interpelações judiciais ao Liquidante da
Embrater e ao Secretário de Administração Federal, buscando posicionamento quanto ao
cumprimento das obrigações estatutárias assumidas pelo patrocinador, especialmente na
guarda dos recolhimentos definidos no art. 12 do Estatuto.
Em 25/10/91, sem a manifestação dos interpelados, foi interposta ação de procedimento
ordinário contra a União, visando obter o recolhimento dos citados fundos. O valor da
dívida, atualizado pelo IGP-DI mais 1% a.m. representava, em 31/12/2001, R$ 361.035
mil. Tal atitude foi necessária, uma vez que a falta desse recolhimento acarretaria a
insuficiência do patrimônio do plano da Embrater, constituído para suportar os benefícios
RAI 2011| 167
aos ex-participantes daquela patrocinadora que optaram por manter a inscrição no plano
de seguridade.
De acordo com oficio nº 492/GAB/SPC/CGOF/95, de 8/8/95, da Secretaria de
Previdência Complementar - SPC, o processo referente à dívida, foi analisado pela
Comissão Especial de Apoio à Retirada de Patrocinadoras, merecendo parecer
favorável, nos termos da Resolução MPAS/SPC nº 06, de 07/04/88, o que propiciou
entendimentos administrativos com suspensão da ação de cobrança para possível
acordo. Entretanto, este acordo, por não ter sido realizado, ensejou a retomada do
processo judicial. Conforme a relação original entre a Ceres e a Embrater, a União, sua
sucessora legal, de acordo com a Lei nº 8.029, de 12/04/90, deverá satisfazer o débito
perante a Ceres.
A ação judicial movida contra a União foi julgada improcedente pela juíza da 4ª Vara
Federal em 17/11/94. A Ceres recorreu da sentença por meio de apelação junto ao
Tribunal Regional Federal da 1ª região. Em 14/05/98 foi publicado acórdão de
improcedência da apelação da Fundação. A Ceres opôs Embargos Infringentes cujo
julgamento, ocorrido em 22/09/99, improveu mencionado recurso. Publicado o acórdão,
em 14/02/00, foram opostos embargos de declaração, sendo negado o provimento.
Foram interpostos Recursos Extraordinário e Especial, indeferidos pelo Vice-Presidente
do TRF da 1ª Região. Contra essa decisão foram interpostos, em 07/11/03, dois agravos
de instrumento: um para o Supremo Tribunal Federal e outro para o Superior Tribunal de
Justiça.
A Fundação está aguardando apreciação de agravo regimental em agravo de
instrumento perante o Supremo Tribunal Federal, uma vez que o agravo inicial foi
improvido. O recurso interposto perante o Superior Tribunal de Justiça foi improvido, não
havendo outros recursos a serem aviados perante este Tribunal.
Em 31/12/2001, foi efetuada provisão para equilibrar o valor do fundo previdencial
(passivo) ao valor da dívida da Embrater registrada no realizável (ativo) da Gestão
Previdencial. Tanto a dívida (ativo) quanto o fundo (passivo) foram atualizados
monetariamente no exercício de 2002, gerando receitas e despesas previdenciais no
mesmo valor. Esse procedimento, apesar de não interferir no resultado, aumentava o
patrimônio total (ativo) e as obrigações (passivo), causando uma falsa ilusão de volume
do patrimônio. Para melhor adequar os critérios contábeis, foi efetuada reclassificação
RAI 2011| 168
desse valor no montante de R$ 143.458 mil, como redutora do montante da dívida na
conta “Outros Realizáveis” do ativo. Dessa forma foi eliminado o efeito desse valor tanto
no ativo quanto no passivo, reduzindo o valor do patrimônio total (ativo), que seria de R$
1.057.586 mil, para R$ 914.128 mil em 31/12/2002. O valor de R$ 143.458 mil,
atualizado para 31/12/2011, monta R$ 743.598 mil, registrado na conta Outros
Realizáveis como provisão e redutora do ativo, não causando efeito patrimonial. Por
decisão judicial, a Ceres continua efetuando o pagamento dos benefícios aos assistidos
do plano, conforme citado nas notas nº 3, letra “c” e nº 6, letra “a-3”.
16. EVENTOS SUBSEQUENTES
16.1 Contribuições Diferidas do plano de benefícios Embrapa Básico
As contribuições diferidas previstas no plano de custeio do Plano de Benefícios Embrapa
Básico – CNPB nº 1979000492, conforme nota nº 11.1, serão implementadas a partir de
abril de 2012 mediante Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, assinado em 23 de
janeiro de 2012.
_______________________________MANOEL MOACIR COSTA MACÊDO
Diretor Superintendente CPF 105.652.725-00
_______________________________RAFAEL EURIDES JABUONSKI
Diretor de Seguridade CPF 065 394 919-72
__________________________________DANTE DANIEL GIACOMELLI SCOLARI
Diretor de Investimentos CPF 161 825 610-68
____________________________ DINARTE MELO GOUVEIA Contador CRC-DF nº 14680
CPF 474.326.754-49
RAI 2011| 169
ANEXO 2
GLOSSÁRIO
Alguns dos termos técnicos utilizados no RAI 2011 são apresentados a seguir para
facilitar a leitura e análise das informações apresentadas neste relatório.
Ativo da Entidade - somatório de todos os bens e direitos acumulados pela Ceres,
considerando todos os planos de benefícios por ela administrados.
Ativo do Plano - somatório de todos os bens e direitos do Plano de Benefícios.
Avaliação Atuarial - estudo realizado periodicamente, apoiado em levantamento de
dados estatísticos da população estudada e em bases técnicas atuariais. Esta avaliação
permite ao atuário avaliar o valor dos compromissos e dos recursos necessários à
garantia da solvência e equilíbrio dos planos de benefícios.
Balanço Patrimonial - demonstrativo que tem por finalidade apresentar a posição
financeira e patrimonial da Ceres.
Benefício Definido (BD) - modalidade de benefício cuja metodologia de cálculo é
definida nos termos do Regulamento, sendo as contribuições determinadas
atuarialmente de forma a garantir a sua concessão e manutenção nos níveis inicialmente
contratados.
CGPC - Conselho de Gestão da Previdência Complementar.
Contribuição Definida (CD) – modalidade de benefício que tem como base de cálculo o
montante constituído pelas contribuições vertidas para seu custeio e o correspondente
líquido dos investimentos, apurado nos termos do Regulamento do Plano de Benefícios.
Contribuição Variável (CV) – modalidade de benefício que combina as modalidades BD
(Benefício Definido) e CD (Contribuição Definida), sendo que na fase de acumulação
apresenta características de um plano CD e na de acumulação de Benefício Definido
(BD).
Custeio Administrativo - valor destinado à cobertura das despesas decorrentes da
administração dos planos de benefícios da Ceres, conforme definido nos regulamentos e
respectivos planos de custeio.
RAI 2011| 170
Demonstração de Resultados de Exercício - demonstrativo que informa receitas e
despesas reconhecidas durante o exercício, de forma a evidenciar o resultado líquido
dos planos de benefícios da Ceres.
Demonstrações Contábeis - conjunto de relatórios emitidos anualmente pela Ceres,
compondo-se do balanço patrimonial, demonstrações de resultados, demonstrações dos
fluxos financeiros e respectivas notas explicativas às demonstrações contábeis.
Equilíbrio Técnico Atuarial – expressão utilizada para denotar a igualdade entre o total
dos recursos garantidores de um plano de benefícios, acrescido das contribuições
futuras e o total dos compromissos atuais e futuros desse plano.
Exigível Atuarial - conta contábil que registra o total das reservas matemáticas dos
planos de benefícios.
Hipóteses Atuariais - premissas ou hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e
financeiras utilizadas pelo atuário na elaboração da avaliação atuarial dos planos de
benefícios, adequadas às características do conjunto de participantes e ao respectivo
regulamento.
Meta Mínima Atuarial - valor mínimo esperado para o retorno de investimentos dos
recursos garantidores do plano de benefícios, geralmente fixado como sendo a taxa de
juros adotada na avaliação atuarial conjugada com o índice dos planos.
MPS - Ministério da Previdência Social.
Parecer Atuarial - documento elaborado pelo atuário, que certifica o nível de reservas e
a situação financeiro-atuarial do plano em determinada data. Este parecer expressa seus
comentários técnicos a respeito de métodos, hipóteses, dados e resultados obtidos na
avaliação atuarial dos planos de benefícios, faz recomendações e expressa conclusões
sobre a situação do plano ou qualquer assunto inerente a sua competência.
Passivo Atuarial - valor atual dos compromissos presentes e futuros do Plano de
Benefícios para com a sua massa de participantes na data da avaliação. É obtido por
meio de cálculos atuariais.
Plano de Custeio - documento de periodicidade anual, elaborado pelo atuário
responsável pelo acompanhamento do plano de benefícios, no qual é estabelecido o
nível de contribuição necessário à constituição das suas reservas garantidoras de
RAI 2011| 171
benefícios, fundos e provisões e à cobertura das demais despesas, em conformidade
com os critérios fixados pelo órgão regulador e fiscalizador.
Previc - Superintendência Nacional de Previdência Complementar (anteriormente
denominada Secretaria de Previdência Complementar - SPC ).
Recursos Garantidores - parcela do ativo destinada à cobertura dos benefícios
oferecidos pelo plano. Corresponde à diferença entre o ativo do plano e os exigíveis:
operacional, financeiro, administrativo e assistencial, bem como os fundos previdencial e
administrativo.
Reserva Matemática - valor monetário que designa os compromissos da Ceres em
relação a seus participantes em uma determinada data. Corresponde à soma da reserva
matemática de benefícios a conceder e a reserva matemática de benefícios concedidos.
Renda Fixa - aplicação que apresenta um rendimento predeterminado, podendo ser pré
ou pós-fixado. Pré-fixado - a taxa de juros é conhecida no momento da aplicação dos
recursos. Pós-fixado - é conhecido um indexador, acrescido de um cupom (taxa de juros
normalmente acima deste indexador), isto é, o indexador e os juros são conhecidos no
momento da operação embora não se saiba previamente qual será o comportamento
deste indexador.
Renda Variável – aplicação cujo rendimento não pode ser predeterminado. Os ativos
relacionados a este tipo de aplicação são ações de empresas, negociadas em bolsas de
valores. Ações - são títulos representativos do capital social de empresas com capital
aberto (as Sociedades Anônimas – S.A.); não têm prazo de resgate; podem ser
compradas ou vendidas a qualquer momento, exclusivamente em bolsas de valores.
Bolsas de Valores – instituições administradoras de mercados de ativos ou centros de
negociação de valores mobiliários, que utilizam sistemas eletrônicos de negociação para
efetuar compras e vendas desses valores. No Brasil, a principal Bolsa de Valores é a
BM&F Bovespa S/A (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros).
SPC - Secretaria de Previdência Complementar (atual Superintendência Nacional de
Previdência Complementar - Previc ).
Superávit Técnico - excedente patrimonial para cobertura dos compromissos do Plano
de Benefícios.