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Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso Relatório Anual de Progresso Ano letivo 2013/14

Relatório Anual de Progresso - aeamc.edu.pt · Projeto Sucesso + ... Artes, Clube de Xadrez, Clube de Proteção Civil e Clube de Arte e Ofícios. ... Relatório Anual de Progresso

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Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso

Relatório Anual de Progresso

Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso Rua Monte da Ínsua

Apartado 4090 4801-908 Caldas das Taipas

Telefone: 253 479 790

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso i

índice

1. Introdução ........................................................................................................................ 1

2. Execução dos objetivos e metas do contrato de autonomia ............................................. 2

2.1. Resultados escolares.................................................................................................. 2

2.2. Gestão curricular ....................................................................................................... 3

2.3. Organização escolar ................................................................................................... 4

2.4. Valorização do projeto Sucesso + ............................................................................... 5

2.5. Gestão e administração escolares .............................................................................. 5

3. Resultados escolares ........................................................................................................ 7

3.1. Avaliação interna ....................................................................................................... 7

3.1.1. Taxa de sucesso académico por ciclos e por anos ............................................... 7

3.1.2. Taxa de sucesso académico por disciplinas ......................................................... 9

3.2. Avaliação externa .................................................................................................... 12

3.2.1. Taxa de sucesso académico .............................................................................. 12

3.2.2. Classificação média .......................................................................................... 14

3.3. Sucesso escolar nas turmas vocacional, CEF e profissional ....................................... 16

3.3.1. Turma vocacional de 3.º ciclo ........................................................................... 16

3.3.2. Turma CEF Eletricista de Instalações – Tipo 2 ................................................... 17

3.3.3. Curso profissional Técnico de Instalações Elétricas ........................................... 18

3.4. Abandono escolar .................................................................................................... 19

4. Operacionalização do plano de ação estratégica, a identificação de boas práticas, as

redes de parcerias desenvolvidas e a autoavaliação efetuada ............................................... 20

4.1. Objetivo Estratégico Um - Melhorar os resultados escolares, quer a nível interno,

quer externo ....................................................................................................................... 20

4.1.1. Projeto Sucesso + ............................................................................................. 20

4.1.2. Programa Transições ........................................................................................ 25

4.1.3. Projeto Amora ................................................................................................. 26

4.2. Objetivo Estratégico Dois – Aumentar a cultura organizacional de cooperação e

avaliação ............................................................................................................................. 26

4.2.1. Aplicação do Modelo das Equipas Educativas ................................................... 26

4.2.2. Criação de comissões de trabalho em articulação com o conselho pedagógico. 27

4.2.3. Equipa de Autoavaliação do Agrupamento ....................................................... 30

4.3. Objetivo Estratégico Três – Diluir os níveis de indisciplina e de comportamentos

inadequados por parte dos alunos ...................................................................................... 31

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso ii

4.3.1. Projeto Cidadania e Disciplina .......................................................................... 31

4.3.2. Ocupação Plena dos Alunos ............................................................................. 31

4.4. Objetivo Estratégico Quatro – Diversificar a oferta educativa e formativa ................ 33

4.5. Objetivo Estratégico Cinco – Melhorar o nível de participação dos pais e

encarregados de educação na vida da escola ...................................................................... 33

4.6. Redes de Parcerias ................................................................................................... 34

5. Grau e cumprimento dos compromissos assumidos ....................................................... 37

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 1

1. Introdução

O território educativo do Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso

(AEAMC) estende-se por quatro freguesias do concelho de Guimarães: Ponte, Corvite-

-Prazins Santo Tirso, Prazins Santa Eufémia e Sande Vila Nova. A sede do agrupamento

está localizada na freguesia de Ponte, distando aproximadamente 6,5Km da sede do

concelho e cerca 14Km da sede do distrito (Braga).

Fazem parte do agrupamento seis escolas: Escola Básica Arqueólogo Mário

Cardoso (2.º e 3.º ciclo); Escola Básica de Cerca do Paço (1.º ciclo e jardim de infância);

Escola Básica de Corvite (1.º ciclo e jardim de infância); Escola Básica de Deserto (1.º

ciclo e jardim de infância); Escola Básica de Ponte (1.º ciclo e jardim de infância); e

Escola Básica de Sande Vila Nova (1.º ciclo).

No final do ano letivo 2012/13, tínhamos 1195 alunos, distribuídos pelos vários

ciclos da seguinte forma: 158 alunos no pré-escolar (8 grupos); 370 alunos no 1.º ciclo

(20 turmas); 218 alunos no 2.º ciclo (10 turmas); 385 alunos no ensino regular do 3.º

ciclo (18 turmas); 22 alunos na turma de ensino vocacional de 3.º ciclo (2 anos); 18

alunos na turma CEF de Eletricista de Instalações de nível 2; 18 alunos na turma

profissional de Técnico de Instalações Elétricas de 10.º ano.

O presente Relatório Anual de Progresso refere-se ao desenvolvimento do

Contrato de Autonomia, a que se refere o artigo 8.º da portaria n.º 265/2012, de 30 de

agosto, e está dividido em quatro partes.

Na 1.ª parte são apresentados o grau de execução dos objetivos e metas do

contrato de autonomia. De seguida, são apresentados os resultados escolares internos

e externos do presente ano letivo e a respetiva evolução relativamente ao ano

anterior. Na 3.ª parte, analisa-se a operacionalização do plano de ação estratégica,

incluindo a autoavaliação do AEAMC e a rede de parcerias estabelecidas e, por fim, é

feita uma reflexão sobre o grau de cumprimento dos compromissos assumidos pelo

agrupamento no seu contrato.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 2

2. Execução dos objetivos e metas do contrato de autonomia

2.1. Resultados escolares

Comparando os resultados do sucesso académico por ciclos de ensino,

podemos constatar que os valores dos três ciclos de ensino são relativamente altos. No

1.º e no 2.º ciclo, para além de mais elevados, os valores encontram-se muito

próximos (95% e 98%, respetivamente). Relativamente ao 3.º ciclo, os resultados são

ligeiramente inferiores (94%). Em termos de evolução, entre 2012/13 e 2013/2014, em

todos os ciclos regista-se um acréscimo (3,4%, 5,9% e 0,8%, respetivamente), como se

pode ver no Tabela 1.

Relativamente aos resultados da prova final de português (Tabela V), regista-se

uma subida significativa nos valores da taxa de sucesso nas provas finais dos alunos do

agrupamento nos três ciclos: no 1.º ciclo, a subida foi de 28,3 pontos percentuais,

chegando aos 92%; no 2.º ciclo, a mesma subida foi de 18,9 pontos percentuais,

atingindo os 86%; no 3.º ciclo, a taxa de sucesso chegou aos 80%, o que corresponde a

uma subida de 40 pontos percentuais. Para além destas subidas, registe-se, também,

que nos três ciclos o agrupamento ultrapassou largamente os valores nacionais.

Relativamente aos resultados da prova final de matemática (Tabela VI), regista-

se uma subida nos valores da taxa de sucesso nas provas finais dos alunos do

agrupamento nos três ciclos, mais significativa nos dois primeiros ciclos: no 1.º ciclo,

assistimos a uma subida de quase 25 pontos percentuais, chegando aos 91%; no 2.º

ciclo, a mesma subida foi de 20 pontos percentuais, atingindo os 60%; no 3.º ciclo, a

taxa de sucesso chegou próximo dos 57%, o que corresponde a uma subida de quase

17 pontos percentuais. Para além destas subidas, registe-se, também, que nos três

ciclos o agrupamento ultrapassou largamente os valores nacionais, sobretudo no 1.º e

no 2.º ciclo.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 3

Relativamente aos resultados académicos é feita uma análise mais exaustiva no

ponto 2, contudo, podemos já constatar que todos os objetivos estão a ser

cumpridos.

2.2. Gestão curricular

No início do ano letivo todos os conselhos de turma deram início à elaboração

de um Plano de Turma, usando um modelo elaborado por uma equipa de trabalho a

partir da experiência feita com os anteriores projetos de turma. Nas reuniões

intercalares do 1.º período ou sempre que foram detetadas dificuldades de

aprendizagem elaboraram-se Planos Pedagógicos de Acompanhamento Individual.

Nestes casos, os alunos puderam ser encaminhados para a sala de estudo, a biblioteca

ou tutoria, mediante proposta do conselho de turma e com o consentimento do

encarregado de educação.

Foi possível criar uma coadjuvação de 90 minutos na disciplina de matemática

do curso profissional de Técnico de Instalações Elétricas, o que permitiu melhorar o

rendimento da turma.

No 9.º ano manteve-se a oferta complementar de educação tecnológica, uma

vez que escola possui os recursos humanos necessários para o efeito, de acordo com o

n.º 12 do artigo 4.º do despacho n.º 7/2013, de 11 de junho.

Com os docentes colocados no agrupamento e sem recorrer a novas

contratações, conseguiu-se assegurar todos os apoios educativos necessários no 1.º

ciclo, 5 horas semanais de apoio ao estudo para todas as disciplinas do 2.º ciclo, e uma

hora de apoio de português e uma hora de apoio de matemática para todas as turmas

do 3.º ciclo.

Neste ano letivo, o AEAMC ofereceu durante todo o ano 4 clubes: Clube de

Artes, Clube de Xadrez, Clube de Proteção Civil e Clube de Arte e Ofícios. Para além

disso, o agrupamento desenvolveu e/ou participou em vários projetos,

nomeadamente Desporto Escolar (4 equipas: futsal, andebol, atletismo e ténis de

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 4

mesa), Educação para a Saúde, MeoKanal Educação, Parlamento dos Jovens, PNL,

revista escolar (A) Ponte, Projeto S. A. – Sensibilizar Ajuda. Para o próximo ano, já

foram aprovados mais dois clubes (Meteorologia e Arqueologia) e feita a candidatura

ao Programa Erasmus +.

Para além das turmas regulares, o agrupamento ofereceu o curso vocacional de

dois anos do 3.º ciclo, com as áreas vocacionais de noções básicas de finanças,

informática e eletricidade. Tivemos o último ano do curso CEF de Eletricista de

Instalações, tipo 2, e iniciámos o 10.º do curso profissional de Técnico de Instalações

Elétricas. Como se pode constatar pelas atas dos conselhos de turma, todas estas

ofertas apresentaram no final do ano um balanço muito positivo.

Assim, constata-se que todos os objetivos estão a ser cumpridos.

2.3. Organização escolar

Relativamente à organização escolar, o ano letivo 2012/13 marcou uma

viragem importante como a implementação do modelo das Equipas Educativas. Neste

âmbito, foram criadas as equipas educativas no 2.º e no 3.º ciclo. Para além disso

formaram-se outras equipas de trabalho (ver n.º 3) como por exemplo três novas

comissão de apoio ao conselho pedagógico. No próximo ano, manter-se-á este

paradigma, incorporando os conhecimentos adquiridos este ano e as sugestões

apresentadas no final do ano pelos vários grupos.

Para reduzir os níveis de ansiedade e stress, de falta de concentração e de

hiperatividade, nos anos de transição, nos anos de transição, o agrupamento, com a

colaboração do SPO, criou e aplicou o programa Transições no 4.º e no 6.º ano (ver n.º

4 alínea j), que foi feita com feita com os pais/encarregados de educação dos alunos

destes anos.

Assim, constata-se que todos os objetivos ao nível da organização escolar

estão a ser cumpridos.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

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2.4. Valorização do projeto Sucesso +

Uma vez que os níveis de indisciplina são relativamente baixos, decidiu-se

afetar mais recursos à sala de estudo, aos apoios individualizados e às tutorias.

Contudo, o Gabinete de Apoio ao Aluno, que reúne as valências de apoio tutorial e

resolução de problemas de indisciplina continua ativo embora com menos efetivos,

numa lógica de rentabilizar os recursos.

O agrupamento mantém uma equipa de autoavaliação estável desde 2010,

composta por docentes de todos os ciclos, representantes dos auxiliares operacionais,

dos pais e dos alunos, que reúne regularmente. Este ano foi feita a monitorização da

relação da escola com a família e do sucesso académico, a que devemos acrescentar a

avaliação dos apoios educativos (1.º ciclo), dos apoios individualizados (2.º e 3.º ciclo),

do apoio ao estudo (2.º ciclo) e das aulas de apoio de português e matemática (3.º

ciclo), e a avaliação dos clubes, projetos e do PAA.

O AEAMC tem neste momento 5 formadores acreditados e 7 em condições de

requerer a acreditação. Este ano foram feitas formações para docentes, auxiliares e

pais.

No presente ano letivo, foi feita com grande êxito a implementação dos

sumários eletrónicos.

A sala de estudo foi profundamente reformulada: mudou para uma sala maior,

que foi pintada em tons de azul e equipada com mobiliário novo e mais confortável.

Assim, constata-se que todos os objetivos ao nível do projeto Sucesso + estão

a ser cumpridos.

2.5. Gestão e administração escolares

A distribuição do serviço feita tendo em conta o perfil dos docentes e as suas

habilitações (ver n.º 4), nomeadamente a atribuição de titularidades e direções de

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

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turma, a atribuição de apoios educativos (1.º ciclo) e apoios ao estudo (2.º ciclo), assim

como os apoios individualizados.

A quarta-feira de tarde foi liberta de aulas para que o trabalho de grupo e das

equipas educativas pudesse realizar-se sem constrangimentos. A esmagadora maioria

dos docentes aplaudiram e gostariam de manter este modelo.

Foram feitas reuniões regulares do serviço de psicologia com os docentes da

educação especial, por forma a organizarem de forma articulada o seu trabalho. Mais

uma vez, foram utilizadas as quartas-feiras de tarde para estas reuniões. Infelizmente,

o AEAMC não pôde contratar nenhum terapeuta da fala nem um assistente social, tal

como estava previsto no contrato de autonomia.

Foi elaborado o Plano Plurianual de Atividades do Agrupamento, do qual fazem

parte planos setoriais, devidamente estruturados, exequíveis e passíveis de

monitorização sistemática (ex.: serviços administrativos, assistentes operacionais,

serviços técnico pedagógicos, clubes, projetos, programas, etc.)

Em toda as escolas do agrupamento realizaram-se reuniões trimestrais com as

associações de pais/encarregados de educação com vista a aumentar a cooperação

entre a escola e os encarregados de educação, a aumentar os níveis de participação

dos mesmos na vida da escola e a solicitar a participação destes na resolução dos

problemas.

Realizaram-se, também, reuniões trimestrais com os assistentes operacionais,

com vista a aumentar a sua eficiência pela motivação e pelo diálogo.

A direção incentiva o registo escrito e a avaliação sistemática de todos os atos

pedagógicos e organizativos, através da realização de atas e outros documentos de

apoio.

Resumindo, todos os objetivos ao nível da administração escolar estão a ser

cumpridos.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

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3. Resultados escolares

3.1. Avaliação interna

3.1.1. Taxa de sucesso académico por ciclos e por anos

A taxa de sucesso académico interno1 obtida no Agrupamento de Escolas

Arqueólogo Mário Cardoso (AEAMC) nos anos letivos 2012/13 e 2013/2014, por ciclos

e por ano de escolaridade, encontra-se traduzida na tabela I.

Comparando os resultados do sucesso académico por ciclos de ensino,

podemos constatar que os valores dos três ciclos de ensino são relativamente altos. No

1.º e no 2.º ciclo, para além de mais elevados, os valores encontram-se muito

próximos (95% e 98%, respetivamente). Relativamente ao 3.º ciclo, os resultados são

ligeiramente inferiores (94%). Em termos de evolução, entre 2012/13 e 2013/2014, em

todos os ciclos regista-se um acréscimo (3,4%, 5,9% e 0,8%, respetivamente), como se

pode ver no Tabela 1.

Fazendo a leitura por anos de escolaridade e relativamente ao 1.º ciclo,

excluindo o 1.º ano por não haver retenções (ponto 55 do Despacho Normativo n.º

6/2010, de 19 de Fevereiro), o 4.º ano é o que regista valores mais elevados (98%),

embora a diferença para o 3.º ano (95%) seja pouco significativa. O 2.º ano é o ano

com menor taxa de sucesso (89%).

No ciclo 2.º ciclo, destaca-se o 6.º ano por apresentar valores mais elevados

(98%); o 5.º ano apresentou uma taxa de sucesso de 96%. De referir, também, que

antes das provas finais da 2.ª fase 9 dos 123 alunos (7,3%) estavam em situação de não

aprovação e que finda aquela fase só três ficaram no 6.º ano.

1 Entende-se por taxa de sucesso académico interno, o valor percentual dos resultados globais da avaliação dos alunos, ou seja, traduz a taxa de transição/retenção, que incluiu o resultado das provas finais nacionais.

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No 3.º ciclo, sobressai o 8.º ano com 96%. O 7.º ano, por sua vez, registou uma

evolução negativa (decréscimo de 6%, relativamente ao ano anterior, situando-se nos

82%). Já o 9.º ano teve uma descida mínima (inferior a 2%), quedando-se nos 92%.

Deve acrescentar-se que no 9.º ano só dois alunos ficaram não aprovados após a

avaliação interna do 3.º período, não se inscrevendo para as provas finais. Após a 1.ª

chamada, ficaram não aprovados mais 7 alunos o que dá um total de 9 alunos, num

total de 118 (7,6%).

Globalmente, no Agrupamento, os resultados do sucesso académico, do ano

letivo 2013/14 foram superiores aos resultados do ano letivo anterior, tendo-se

verificado um acréscimo médio de 0,8%.

TABELA I – Taxa de sucesso académico por ciclos e por anos de escolaridade, nos anos letivos

2012/13 e 2013/14. Nos anos de provas finais, as taxas incluem já os resultados dos alunos

internos e/ou autopropostos nas provas finais da 2.ª fase/chamada.

1.º 96,1 100 3,9

2.º 88,6 89,2 0,6

3.º 88,1 95,1 7

4.º 94,7 96,8 2,1

1.º Ciclo do Ensino Básico 91,9 95,3 3,4

5.º 94,1 95,8 1,7

6.º 89,9 97,6 7,7

2.º Ciclo do Ensino Básico 92 96,7 4,7

7.º 87,8 81,6 -6,2

8.º 86,4 96,4 10

9.º 93,7 92,4 -1,3

3.º Ciclo do Ensino Básico 89,3 90,1 0,8

Média (1.º, 2.º e 3.º ciclo) 91,0 93,9 0,8

Variação 2012/13-

2013/14 (%)Ano de escolaridade 2012/13 2013/14

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3.1.2. Taxa de sucesso académico por disciplinas

A tabela II mostra a taxa de sucesso académico por anos de escolaridade e por

disciplina, no 1.º ciclo, nos anos letivos 2012/13 e 2013/14, incluindo a variação nos

últimos dois anos e a meta pré-definida pelo agrupamento, para cada disciplina para o

último daqueles anos.

No 1.º ano a taxas de sucesso nas disciplinas de português, matemática e

estudo do meio mantiveram-se em valores muito altos, oscilando entre os 90 e os

98%, já a disciplina de português teve uma descida ligeira, situando-se mesmo assim a

cima do 90%.

Tabela II – Taxa de sucesso académico por anos de escolaridade e por disciplina, no 1.º ciclo,

nos anos letivos 2012/13 e 2013/14, incluindo a variação.

Português 90,0 93,9 3,9 93,2 87,1 -6,1

Matemática 81,1 91,5 10,4 90,9 81,9 -9,0

Est. do Meio 93,3 100,0 6,7 100,0 95,7 -4,3

Média 88,1 95,1 7,0 94,7 88,2 -6,5

2012

/13

(%)

Var

. 201

2/13

-

2013

/14

(%)

2013

/14

(%)

2013

/14

(%)

3.º ano 4.º ano

2012

/13

(%)

DISCIPLINAS

Var

. 201

2/13

-

2013

/14

(%)

Português 90,0 93,9 3,9 93,2 92,6 -0,6

Matemática 81,1 91,5 10,4 90,9 87,2 -3,7

Est. do Meio 93,3 100,0 6,7 100,0 96,8 -3,2

Média 88,1 95,1 7,0 94,7 92,2 -2,5

3.º ano 4.º ano

DISCIPLINAS

2012

/13

(%)

2013

/14

(%)

Var

. 201

2/13

-

2013

/14

(%)

2012

/13

(%)

2013

/14

(%)

Var

. 201

2/13

-

2013

/14

(%)

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No 2.º ano, subiram ligeiramente no caso de português e estudo do meio, mas

a matemática praticamente manteve a mesma taxa de sucesso do ano anterior. Os

valores oscilaram entre os 85% a matemática e os 97% a estudo do meio, ficando o

português por uma taxa de sucesso de 92%.

No 3.º ano, as três disciplinas tiveram este ano uma taxa de sucesso mais alta

que no ano anterior, registando-se uma subida significativa a matemática, que passou

dos 81 para os 92%.

Os valores de português e de matemática do 4.º ano já incluem os resultados

das provas finais da 2.ª fase. Nas três disciplinas, mantiveram-se os valores do ano

anterior, ainda que com ligeiras descidas a matemática e a estudo do meio.

Deve referir-se que no final da 1.ª fase tinham tirado nível inferior a 3 a

português 12 alunos e a matemática 15 alunos. Após a realização das provas finais da

2.ª fase, 5 daqueles alunos melhoram a nota a português e três a matemática. Por fim,

acrescente-se que antes da 2.ª fase, havia 8 alunos na situação de não aprovado e que

após a conclusão desta fase, só três ficaram no 4.º ano, sendo que dois deles são

alunos com NEE.

No que se refere ao 2.º Ciclo, os dados da taxa de sucesso interno por disciplina

estão representados na tabela III. Se compararmos este ano letivo com o anterior,

verificamos que, no 5.º e no 6.º ano, todas as disciplinas tiveram melhores resultados.

A disciplina de matemática obteve as seguintes percentagens: cerca de 85% no 5.º ano

e quase 78% no 6.º ano. As disciplinas de educação visual, educação tecnológica,

educação musical, educação física e EMRC tiveram taxas de sucesso de 100%.

No 6.º ano, os valores de português e matemática incluem já os resultados das

provas finais de ciclo após a 2.ª fase. Após a realização das provas finais na 1.ª fase,

dos 123 alunos havia 22 com nível negativo a português e 30 com nível negativo a

matemática. Após a 2.ª fase, o número de alunos com nível inferior a 3 manteve-se a

matemática (75,6%) e reduziu a português, passando para 14 (88,6%).

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 11

Analisando a tabela IV, podemos verificar a evolução da taxa de sucesso interno

no 3.º ciclo, nos últimos dois anos. Verificamos que, relativamente ao ano letivo

anterior, houve decréscimo nalgumas disciplinas do 7.º e do 9.º ano. Já no 8.º todas as

disciplinas melhoraram a taxa de sucesso, sobretudo português, francês, CFQ e

História. Registamos, por sua vez, uma descida em educação visual no 7.º ano, e em

português, inglês e CFQ no 9.º ano.

Tabela III – Taxa de sucesso académico por anos de escolaridade e por disciplina, no 2.º ciclo,

nos anos letivos 2012/13 e 2013/14, incluindo a variação.

Português 82,7 86,3 3,6 79,4 88,6 9,2

Inglês 91,4 91,4 0,0 87,5 87,7 0,2

Matemática 81,7 85,1 3,4 64,7 75,6 10,9

CN 94,2 96,8 2,6 83,1 95,1 12,0

HGP 91,4 94,7 3,3 83,8 95,1 11,3

EV 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0

ET 100,0 100,0 0,0 99,3 100,0 0,7

EM 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0

EF 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0

EMRC 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0

Média 94,1 95,4 1,3 89,8 94,2 4,4

5.º ano 6.º ano

DISCIPLINAS

2012

/13

(%)

2012

/13

(%)

Var

.

2012

/13

-

2013

/14

(%)

Var

.

2012

/13

-

2013

/14

(%)

2013

/14

(%)

2013

/14

(%)

Relativamente à matemática a taxa de sucesso desceu no 7.º mas subiu no 8.º e

no 9.º ano; deve salientar-se a estabilidade dos valores nos três anos, entre os 62 e os

66%.

A disciplina de inglês manteve a taxa de sucesso no 7.º ano, subiu no 8.º ano e

desceu no 9.º ano; verifica-se, todavia, que, à semelhança da matemática, os valores

são muito semelhantes nos três anos deste ciclo, oscilando entre os 73 e os 75%.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

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A taxa de sucesso da disciplina de CFQ desceu ligeiramente no 7.º ano, subiu no

8.º ano e desceu no 9.º ano. Os valores são mais baixos no 9.º ano; nos três anos, os

valores oscilaram entre os 74% (9.º ano) e os 97% (8.º ano).

Tabela IV – Taxa de sucesso académico por anos de escolaridade e por disciplina, no 3.º ciclo,

nos anos letivos 2012/13 e 2013/14, incluindo a variação.

Português 81,3 84,7 3,4 81,7 94,3 12,6 91,8 81,4 -10,4

Inglês 74,3 75,0 0,7 67,4 73,6 6,2 94,2 74,8 -19,4

Francês 94,7 89,3 -5,4 86,6 99,3 12,7 89,1 100,0 10,9

Matemática 71,3 62,3 -9,0 60,0 65,7 5,7 61,8 62,7 0,9

CN 86,0 88,7 2,7 97,4 100,0 2,6 99,1 98,3 -0,8

CFQ 85,3 81,0 -4,3 78,9 97,1 18,2 90,3 73,9 -16,4

TIC 99,2 88,5 97,1 8,6 100,0

História 75,3 81,5 6,2 83,1 94,3 11,2 98,2 97,5 -0,7

Geografia 86,7 84,6 -2,1 85,4 94,3 8,9 99,1 98,3 -0,8

ET 100,0 100,0 0,0 99,3 100,0 0,7 97,4

EV 98,7 78,2 -20,5 95,5 99,3 3,8 92,9 100,0 7,1

EF 100,0 99,2 -0,8 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0

EMRC 100,0 99,2 -0,8 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0

Média 87,8 86,4 -2,5 86,4 93,5 7,0 93,4 89,7 -2,7

7.º ano 8.º ano 9.º ano

DISCIPLINAS

2012

/13

(%)

2013

/14

(%)

Var

.

2012

/13

-

2013

/14

(%)

2013

/14

(%)

Var

.

2012

/13

-

2013

/14

(%)

2013

/14

(%)

Var

.

2012

/13

-

2013

/14

(%)

2012

/13

(%)

2012

/13

(%)

3.2. Avaliação externa

3.2.1. Taxa de sucesso académico

Na tabela V podemos ver a taxa de sucesso académica obtida pelos alunos

internos na prova final de português no final da 1.ª fase, nos últimos dois anos. Na

tabela VI podemos ver a taxa de sucesso académica obtida pelos alunos internos na

prova final de matemática no final da 1.ª fase, nos últimos dois anos. Infelizmente,

desconhecemos os valores da taxa de sucesso nacional do ano letivo anterior, para o

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 13

2.º e para o 3.º ciclo, pelo que só podemos comparar os valores obtidos pelo

agrupamento com os obtidos a nível nacional, no presente ano letivo (2013/14).

Relativamente aos resultados da prova final de português (Tabela V), regista-se

uma subida significativa nos valores da taxa de sucesso nas provas finais dos alunos do

agrupamento nos três ciclos: no 1.º ciclo, a subida foi de 28,3 pontos percentuais,

chegando aos 92%; no 2.º ciclo, a mesma subida foi de 18,9 pontos percentuais,

atingindo os 86%; no 3.º ciclo, a taxa de sucesso chegou aos 80%, o que corresponde a

uma subida de 40 pontos percentuais. Para além destas subidas, registe-se, também,

que nos três ciclos o agrupamento ultrapassou largamente os valores nacionais.

Tabela V – Taxas de sucesso académico externo na prova final nacional de português no

agrupamento e a nível nacional, nos anos letivos 2012/13 e 2013/14.

AEAMC1 Nacional2 AEAMC Nacional

4.º 63,7 53,0 92,0 80,4

6.º 67,2 86,1 73,1

9.º 40,3 80,5 68,9

2012/13 (%) 2013/14 (%)3Ano de

escolaridade

Relativamente aos resultados da prova final de matemática (Tabela VI), regista-

se uma subida nos valores da taxa de sucesso nas provas finais dos alunos do

agrupamento nos três ciclos, mais significativa nos dois primeiros ciclos: no 1.º ciclo,

assistimos a uma subida de quase 25 pontos percentuais, chegando aos 91%; no 2.º

ciclo, a mesma subida foi de 20 pontos percentuais, atingindo os 60%; no 3.º ciclo, a

taxa de sucesso chegou próximo dos 57%, o que corresponde a uma subida de quase

17 pontos percentuais. Para além destas subidas, registe-se, também, que nos três

ciclos o agrupamento ultrapassou largamente os valores nacionais, sobretudo no 1.º e

no 2.º ciclo.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 14

Tabela VI – Taxas de sucesso académico externo na prova final nacional de matemática no

agrupamento e a nível nacional, nos anos letivos 2012/13 e 2013/14.

AEAMC1 Nacional2 AEAMC Nacional

4.º 65,9 68,0 90,8 62,0

6.º 40,3 60,3 43,8

9.º 40,0 56,7 52,4

Ano de

escolaridade

2012/13 (%) 2013/14 (%)3

Notas das Tabelas V e VI

1 Valores dos alunos internos no final da 1.ª fase, calculados a partir dos resultados das pautas extraídas

dos programas PFEB e ENEB.

2 Valores dos alunos internos no final da 1.ª fase, extraídos do relatório do GAVE (atualmente IAVE):

Análise Preliminar dos Resultados - Provas Finais de Ciclo, Exames Finais Nacionais 2013, de agosto de

2013 (http://www.gave.min-edu.pt/np3/24.html). Os valores referem-se à taxa de sucesso no final da 1.ª

fase.

3 Valores dos alunos internos no final da 1.ª fase, calculados a partir dos resultados das pautas extraídas

dos programas PFEB e ENEB (agrupamento) e dados apresentados pelo IAVE através dos órgãos de

comunicação (nacional).

3.2.2. Classificação média

Nas tabelas VII e VIII podemos ver a classificação média obtida pelos alunos

internos na prova final de português e matemática, no final da 1.ª fase, nos últimos

dois anos. As tabelas mostram, também, as classificações médias obtidas a nível

nacional, naquelas mesmas provas.

Relativamente às classificações médias de prova final de português (Tabela VII),

regista-se uma subida nos resultados obtidos pelos alunos do agrupamento, nos três

ciclos, mais significativa nos dois primeiros ciclos: no 1.º ciclo, assistimos a uma

subida de quase 18 pontos percentuais, chegando aos 69%; no 2.º ciclo, a mesma

subida foi de 7 pontos percentuais, atingindo os 63%; no 3.º ciclo, a taxa de sucesso

chegou aos 58%, o que corresponde a uma subida de quase 13 pontos percentuais.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

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Para além destas subidas, registe-se, também, que nos três ciclos o agrupamento

ultrapassou os valores nacionais, com uma diferença maior no 1.º e no 2.º ciclo.

Tabela VII – Classificação média da prova final nacional de português no agrupamento e a nível

nacional, nos anos letivos 2012/13 e 2013/14.

AEAMC Nacional AEAMC Nacional

4.º 51,6 48,8 69,4 62,2

6.º 55,6 51,8 63,0 57,9

9.º 45,7 49,0 58,2 56,0

Ano de

escolaridade

2012/13 (%)1 2013/14 (%)2

Tabela VIII – Classificação média da prova final nacional de matemática no agrupamento e a

nível nacional, nos anos letivos 2012/13 e 2013/14.

AEAMC Nacional AEAMC Nacional

4.º 56,2 56,9 66,7 56,1

6.º 46,6 49,6 49,4 47,3

9.º 45,1 44,6 50,3 53,0

Ano de

escolaridade

2012/13 (%)1 2013/14 (%)2

Notas das Tabelas VII e VIII

1 Valores disponibilizados pelo IAVE (anteriormente GAVE) na extranet do sítio www.gave.min-

edu.pt.

2 Valores dos alunos internos no final da 1.ª fase, calculados a partir dos resultados das pautas

extraídas dos programas PFEB e ENEB (agrupamento) e dados apresentados pelo IAVE através

dos órgãos de comunicação (nacional).

Relativamente às classificações médias de prova final de matemática (Tabela

VIII), regista-se uma subida nos resultados obtidos pelos alunos do agrupamento, nos

três ciclos, mais significativa no primeiro ciclo: no 1.º ciclo, assistimos a uma subida de

10 pontos percentuais, chegando aos 67%; no 2.º ciclo, a mesma subida foi de 3

pontos percentuais, atingindo os 49%; no 3.º ciclo, a taxa de sucesso chegou aos 50%,

o que corresponde a uma subida de 5 pontos percentuais. Para além destas subidas,

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 16

registe-se, também, que nos 1.º e 2.º ciclos o agrupamento ultrapassou os valores

nacionais, e no 3.º ciclo ficou cerca de 3 pontos abaixo da classificação média nacional.

3.3. Sucesso escolar nas turmas vocacional, CEF e profissional

3.3.1. Turma vocacional de 3.º ciclo

No agrupamento, temos em funcionamento uma turma vocacional de 3.º ciclo

(de dois anos) com 23 alunos. Durante do 1.º ano, três alunos pediram transferência

para outra escola e um aluno, a pedido do encarregado de educação, mudou para uma

turma do ensino regular, pelo que a turma agora só tem 19 alunos.

Na tabela IX podemos ver o número de módulos concluídos pelos 18 alunos

que continuam na turma, no final do 1.º ano: verifica-se que só 6 alunos têm módulos

em atraso nas disciplinas de português (4 alunos) e Ciências Ambientais (6 alunos);

constata-se, ainda, que três alunos só têm um módulo em atraso, dois alunos têm dois

módulos em atraso e só um tem três módulos em atraso.

Tabela IX – Módulos por concluir no final do ano letivo 2013/14, por disciplina

P CA

7 4 3 2

9 6 1

13 3 e 6 2

16 3 1

22 4 1

23 3 e 4 3 3

TOTAIS 4 6

N.º do

aluno

Módulos em atraso TOTAIS

Fonte: relatório de monitorização do final do ano do curso vocacional.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 17

Se acrescentarmos àqueles dados que os dezoito alunos realizaram com grande

sucesso, de acordo com o feedback apresentado pelos orientadores, a prática simulada

em empresas do concelho, avançando para o 2.º ano, podemos concluir que o 1.º ano

do curso vocacional foi um êxito.

3.3.2. Turma CEF Eletricista de Instalações – Tipo 2

No final deste ano letivo, tivemos o 2.º ano do CEF de Eletricista de Instalações,

tipo de 2, de nível 2. Trata-se do 3.º curso consecutivo CEF de Eletricista de Instalações.

No início do curso estavam inscritos 20 alunos, contudo um aluno pediu transferência

de escola ainda no 1.º ano e outro aluno, que entretanto completou os dezoito anos,

foi excluído por faltas no final do 1.º período deste ano, pelo que o curso acabou com

18 alunos (duas raparigas e 16 rapazes).

Após a atribuição da nota final de cada componente, pela aplicação das

respetivas fórmulas de cálculo, 15 alunos (83%) obtiveram a certificação escolar e a

certificação de qualificação profissional, dois alunos (11%) receberam só a certificação

escolar e um aluno não ficou aprovado. De acordo com as atas da equipa pedagógica,

o diretor de turma, o diretor de curso e a direção da escola fizeram tudo o que estava

ao seu alcance para que todos os alunos tivessem êxito no curso, à exceção de um

aluno.

Na componente sociocultural nenhum formando obteve média inferior a 3, na

componente científica só um aluno obteve média inferior a nível 3 e na componente

tecnológica três alunos obtiveram uma média negativa, pelo que não foram admitidos

a estágio.

Os estágios da componente prática foram realizados em empresas do concelho

ligadas à área de formação e cumpriu com todos os requesitos legais. A PAF – Prova de

Avaliação Final teve lugar no dia 23 de julho de 2014, perante um júri composto por

quatro elementos: diretor de curso, diretor de turma, representante da Associação

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 18

Industrial do Minho e uma personalidade de reconhecido mérito. Na componente

prática, três alunos obtiveram nível 5 e 9 receberam nível 4, ou seja 80% dos alunos

admitidos a estágio concluiram esta componente com nível superior a 3.

Pelo exposto, podemos concluir que este curso CEF foi concluído, à

semelhança dos cursos anteriores, com grande sucesso.

3.3.3. Curso profissional Técnico de Instalações Elétricas

Este ano tivemos uma turma de ensino profissional (10.º ano) de Técnico de

Instalações Elétricas. A turma começou com 20 alunos, mas durante o ano três alunos

pediram transferência de escola e um anulou a matrícula ao completar os 18 anos,

pelo que a turma está reduzida a 16 alunos do sexo masculino.

Na tabela X podemos ver o número de módulos concluídos pelos 16 alunos que

continuam na turma, no final do 1.º ano: 6 (38%) concluíram todos os módulos (33); 7

(44%) tinham 6 ou menos módulos em atraso e só três alunos (19%) é que tinham mais

de 6 módulos em atraso.

Tabela X – Módulos por concluir no final do ano letivo 2013/14, por disciplina

P AI TIC M DE

1 1 1

2 2 1 e 3 2 e 3 2 6

3 2 e 3 1 e 2 3 1, 2 e 3 1 e 2 10

4 2 e 3 1 e 2 1, 2 e 3 1, 2 e 3 1 e 2 12

7 2 1 e 3 3

8 2 1

11 2 e 3 1 e 2 1, 2 e 3 1 e 2 1 e 2 11

17 1 1

18 1 1 e 3 2 4

21 3 1 e 2 3

TOTAIS 7 7 11 15 12

N.º do

aluno

Módulos em atraso TOTAIS

Fonte: relatório de monitorização do final do ano do curso vocacional.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 19

Foram feitas recuperações de módulos, de acordo com o previsto no

regulamento do curso, nas disciplinas de português, área de integração e matemática.

Deve registar-se, ainda, que na aula de matemática foi possível coadjuvar em 90

minutos semanais o que permitiu melhorar o comportamento e o aproveitamento da

turma.

No global, o conselho de turma avaliou o aproveitamento de bom; por sua vez,

o comportamento e a assiduidade foram consideradas satisfatórias.

Assim, podemos considerar que o primeiro ano do curso profissional correu de

forma muito positiva.

3.4. Abandono escolar

No ano letivo 2012/13, a taxa de abandono escolar foi de 0%.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 20

4. Operacionalização do plano de ação estratégica, a identificação de

boas práticas, as redes de parcerias desenvolvidas e a

autoavaliação efetuada

De acordo com o nosso Projeto Educativo, o plano de ação delineado para o

Agrupamento pretende concretizar os cinco objetivos estratégicos que passamos a

enumerar:

4.1. Objetivo Estratégico Um - Melhorar os resultados escolares, quer a

nível interno, quer externo

4.1.1. Projeto Sucesso +

Para a concretização deste objetivo, que foi conquistado de forma bastante

satisfatória, segundo os resultados obtidos pelos alunos nas Provas Finais, contribuiu o

Projeto Sucesso +, nas suas várias vertentes, a saber:

a) Apoio Educativo, no 1.º ciclo do ensino básico

Esta modalidade de apoio educativo envolveu 74 alunos, ou seja, 20% do total

de alunos, sendo que as atividades desenvolvidas abrangeram: consolidação de

conhecimentos a Português e Matemática; consolidação de conhecimentos às

restantes disciplinas; desenvolvimento da expressão oral e escrita.

Destes 74 alunos, apenas 2 não apresentaram quaisquer progressos, os

restantes revelaram progressos mais ou menos significativos.

Concluindo, podemos referir como aspetos positivos dignos de registo os

seguintes:

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 21

- o número de horas disponibilizadas para esta modalidade de apoio;

- os resultados obtidos e o seu reflexo na aquisição de capacidades por parte

dos alunos;

- o caráter sistemático e contínuo dos apoios;

- a identificação precoce dos alunos com dificuldades;

- o contributo importante para a concretização dos objetivos e metas do

Projeto Educativo.

Feito o balanço dos resultados e apreciado o contributo desta medida

educativa para o sucesso escolar, concluiu-se que esta se revelou muito positiva, já

que foram visíveis os progressos dos alunos nas aprendizagens das disciplinas

envolvidas.

b) Apoio ao Estudo, no 2.º ciclo do ensino básico

Foram 216 os alunos que beneficiaram de Apoio ao Estudo: 94, do 5.º ano, e

122, do 6.º ano.

Foram as duas áreas prioritárias trabalhadas nestas aulas:

- o Português - trabalhando a consolidação de conhecimentos da língua

materna e o desenvolvimento da expressão escrita;

- a Matemática – reforçando a consolidação de conhecimentos e realizando

atividades vocacionadas para a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos

estruturantes de Matemática e atividades promotoras do desenvolvimento do

raciocínio lógico-matemático.

c) Aulas de Apoio Pedagógico Acrescido, no 3.º ciclo do ensino básico

Ao longo do ano letivo, foram disponibilizadas aulas de apoio pedagógico

acrescido a todas as turmas do 3.º ciclo, nas disciplinas de Português e Matemática.

Estiveram, assim, abrangidos por esta medida de apoio, na disciplina de Português,

152 alunos dos três anos de escolaridade, e 210 alunos na disciplina de Matemática,

segundo a seguinte distribuição percentual da tabela XI.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 22

Tabela XI – Distribuição percentual dos alunos que beneficiaram de aulas de apoio

pedagógico acrescido, por ano de escolaridade, nas disciplinas de Português e

Matemática

Fonte: Relatório Projeto Sucesso +

A avaliação da implementação desta medida de apoio demonstrou que a

maioria dos alunos que dela beneficiaram melhoraram significativamente os seus

resultados, sendo que manifestaram progressos evidentes nas suas aprendizagens, nas

duas disciplinas envolvidas, como revela tabela XII.

Tabela XII - Avaliação positiva no parâmetro progressão, nas disciplinas de Português e Matemática

Fonte: Relatório Projeto Sucesso +

Dos relatórios finais das aulas de apoio pedagógico acrescido, elaborados pelos

docentes responsáveis por esta medida educativa, no final do ano letivo, podemos

concluir que a maioria dos alunos que frequentou as aulas em apreço demonstrou

interesse pelas atividades e empenhou-se na concretização das mesmas, registando-se

um número considerável de alunos que conseguiu obter um nível superior a dois, nas

respetivas disciplinas curriculares, na avaliação final do ano letivo.

Ano de escolaridade

Português Matemática

7.º ano 38% 55%

8.º ano 34% 45%

9.º ano 42% 50%

Ano de escolaridade

Português Matemática

7.º ano 65% 49%

8.º ano 76% 70%

9.º ano 73% 30%

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 23

De assinalar, também, que mesmo os alunos que não conseguiram atingir o

nível três revelaram progressos, sendo que foram colmatadas algumas das suas

dificuldades, daí resultando maiores níveis de motivação para futuras aprendizagens,

pressuposto basilar para conquistarem o desejável sucesso académico.

Este ano letivo, foi possível facultar a duas turmas de 9.º ano aulas de apoio

pedagógico acrescido, na disciplina de Ciências Físico-Químicas. Realizada a avaliação

do impacto desta medida educativa nos resultados finais dos 25 alunos envolvidos,

pudemos constatar que 15 (60%) conseguiram ultrapassar as suas dificuldades, tendo

obtido nível superior a dois, na avaliação final do ano.

d) Aulas de Apoio Pedagógico Acrescido individualizado

Esta medida educativa destinada, prioritariamente, aos alunos que

frequentaram a Educação Especial contemplou 18 alunos, do 2.º ciclo, e 5 alunos, do

3.º ciclo e envolveu as disciplinas de Português e Matemática. Dos alunos atrás

mencionados 11 usufruíram de apoio individualizado na disciplina de Português e 12

na disciplina de Matemática.

A análise dos resultados obtidos por estes alunos revelou que 15 (65%)

obtiveram nível superior a três, nas respetivas disciplinas.

e) Sala de Estudo

A Sala de Estudo foi concebida para ser um espaço onde o aluno pode realizar

as suas tarefas escolares, onde pode encontrar um ambiente motivador para o estudo

das várias disciplinas, mas também um espaço onde o aluno encontra sempre um

professor que o pode apoiar na superação das dificuldades que vão surgindo aquando

da execução dos seus trabalhos escolares.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 24

Respeitando este espírito, a Sala de Estudo acolheu alunos cuja presença era

voluntária e alunos cuja frequência foi proposta pelo respetivo Conselho de Turma,

fruto das dificuldades manifestadas pelo aluno ao nível da organização e metodologia

de estudo e/ou trabalho, a fim de aí poder ser apoiado e motivado para a superação

das suas dificuldades.

Na tabela XIII podemos ver o número de presenças em regime voluntário,

distribuídas pelos diferentes anos de escolaridade.

Foram 146 os alunos propostos pelos Conselhos de Turma para a frequência

desta medida de apoio, tendo sido registadas 1908 presenças neste espaço.

Tabela XIII – Presenças voluntárias, por ano de escolaridade

Ano de escolaridade Presenças

5.º 479

6.º 674

7.º 465

8.º 583

9.º 152

VOC/CEF/PROF 140

Total 2493

Fonte: Relatório Projeto Sucesso +

Em jeito de conclusão, podemos afirmar que a implementação da Sala de

Estudo revelou-se muito positiva, havendo a assinalar os seguintes aspetos dignos de

menção:

- procedeu-se à adequação do mapa da Sala de Estudo às necessidades dos

alunos e à mobilização de professores para prestarem apoio a este espaço educativo,

possibilitando o seu acesso a todas as turmas do 2.º e 3.º ciclos;

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 25

- registou-se um número muito significativo de alunos envolvidos nesta medida

de apoio;

- os alunos que frequentaram a Sala de Estudo procuraram o apoio dos

professores presentes para a execução de tarefas escolares das várias disciplinas e

para a preparação para os testes.

4.1.2. Programa Transições

Apesar dos constrangimentos decorrentes da colocação de uma Psicóloga com

a atribuição de apenas dezoito horas destinadas à prestação de serviços no nosso

agrupamento, foi possível iniciar a implementação do Programa Transições,

vocacionado para os alunos em mudança de ciclo e respetivos encarregados de

educação.

Assim, foram realizadas, pela nossa psicóloga, ações de formação dirigidas aos

pais e encarregados de educação dos alunos que estavam a frequentar pela primeira

vez quer o primeiro ciclo, quer o segundo ciclo, a saber:

- “A transição para o primeiro ciclo” – ação dirigida aos pais e encarregados de

educação de alunos do 1.º ano, com o objetivo de refletir sobre o ingresso no 1.º ciclo

do ensino básico, as mudanças ao nível das exigências, horários de trabalho, postura

em sala de aula, materiais e aprendizagens.

- “A transição para o segundo ciclo” – ação dirigida aos pais e encarregados de

educação de alunos do 5.º ano, com o objetivo de refletir sobre o ingresso no 2.º ciclo

do ensino básico, as mudanças ao nível das exigências, horários de trabalho, postura

em sala de aula, materiais e aprendizagens, assim como, ao nível da autonomia e

responsabilidade.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 26

4.1.3. Projeto Amora

Tal como foi referido anteriormente, não foi disponibilizada à escola a

contratação de um(a) psicólogo(a) a tempo inteiro, o que inviabilizou a implementação

de alguns dos projetos constantes no Contrato de Autonomia estabelecido com o

Ministério da Educação, já que esta dependia inteiramente da concessão dos recursos

humanos explicitados no documento assinado pelas duas partes. Por isso, o Projeto

Amora, destinado aos alunos com mais potencialidades não foi ainda implementado,

ficando aprazado o seu início para o ano letivo 2014/15, visto nos ter sido dada a

possibilidade de contratarmos um psicólogo a tempo inteiro.

4.2. Objetivo Estratégico Dois – Aumentar a cultura organizacional de

cooperação e avaliação

4.2.1. Aplicação do Modelo das Equipas Educativas

Foram implementadas as Equipas Educativas, por ano de escolaridade, tendo

sido realizadas sete reuniões, sendo que, destas, três (uma no final de cada período)

contaram com a presença de todos os docentes que leccionavam o respetivo ano de

escolaridade – Equipas Educativas Alargadas – e destinaram-se à preparação conjunta

das reuniões de Conselho de Turma de avaliação de alunos.

Os assuntos tratados nas restantes reuniões abarcaram vários domínios:

- Planificação, articulação e desenvolvimento das atividades a desenvolver

com os alunos;

- Definição de estratégias a adotar, de acordo com o ritmo de aprendizagem

dos alunos;

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 27

- Definição das atividades/estratégias a desenvolver nas aulas de apoio;

- Definição de estratégias de gestão da sala de aula e mediação pedagógica;

- Reflexão sobre eventuais problemas disciplinares e respectivas estratégias

de resolução;

- Monitorização das aprendizagens dos alunos;

- Monitorização das atividades de apoio.

Da reflexão sobre a organização e dinâmica das Equipas Educativas – ponto de

discussão de uma das reuniões do terceiro período - os docentes consideraram que as

reuniões de equipas educativas alargadas foram muito importantes para uma

aplicação mais rigorosa e uniforme dos critérios de avaliação definidos em sede de

Departamento e aprovados pelo Conselho Pedagógico. No entanto, foi lamentado o

facto de, devido ao elevado número de docentes que lecionam cada ano de

escolaridade, não ser possível que a constituição das Equipas Educativas inclua todos

esses docentes, pois o funcionamento destes órgãos seria muito mais consequente.

4.2.2. Criação de comissões de trabalho em articulação com o conselho pedagógico

Foram criadas as seguintes comissões de trabalho de apoio ao Conselho

Pedagógico:

a) Secção de Avaliação do Desempenho Docente;

b) Comissão de Avaliação e Supervisão pedagógica;

c) Comissão de Articulação Curricular;

d) Comissão de Elaboração, Monitorização e Avaliação dos

Documentos Estruturantes.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 28

A coordenação de todas as comissões mencionadas foi da responsabilidade de

um dos elementos pertencentes ao Conselho Pedagógico, sendo que o número de

elementos que as constituíram variou de acordo com as diferentes especificidades e

competências. Todos estes grupos de trabalho tiveram na sua constituição a presença

de um dos elementos da Direção Executiva.

a) Secção de Avaliação do Desempenho Docente

Constituída por cinco elementos, um dos quais o Diretor do agrupamento que a

presidiu, esta comissão reuniu oito vezes, ao longo do ano, para dar consecução aos

procedimentos constantes na lei inerentes à avaliação do desempenho do corpo

docente.

b) Comissão de Avaliação e Supervisão Pedagógica

Esta comissão formada por seis elementos, sendo a Subdiretora do

agrupamento a representante da Direção Executiva, reuniu cinco vezes ao longo do

ano e assumiu as seguintes competências:

- a produção de documentos de carácter pedagógico, com vista à uniformização

de procedimentos;

- a análise de documentos de carácter curricular produzidos pelos diferentes

Departamentos/Grupos;

- a supervisão das atividades letivas e não letivas, por decisão do Conselho

Pedagógico;

- a elaboração de relatórios, apresentando soluções para a resolução dos

problemas;

- a apresentação de medidas para a elaboração dos Planos de Melhoria;

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 29

- a elaboração de um documento de autoavaliação do trabalho desenvolvido ao

longo do ano.

c) Comissão de Articulação

A Comissão de Articulação, formada por nove elementos, um dos quais o

adjunto da Direção Executiva, realizou sete reuniões, ao longo do ano, a fim de exercer

as competências que se seguem:

- acompanhamento/supervisão da aplicação da articulação curricular horizontal

e vertical, no contexto dos Planos de Turma e dos projetos e atividades em curso;

- acompanhamento/supervisão da aplicação da articulação vertical e horizontal,

ao nível de cada disciplina, Departamento e ciclo de ensino;

- elaboração de relatórios, apresentando o ponto de situação e soluções para

os problemas detetados;

- elaboração de um documento de autoavaliação do trabalho desenvolvido ao

longo do ano.

d) Comissão de Elaboração, Monitorização e Avaliação dos Documentos

Estruturantes

Este grupo de trabalho, constituído por dez elementos, incluindo a adjunta da

Direção Executiva, reuniu por seis vezes ao longo do ano letivo e desempenhou as

seguintes competências:

- elaboração, monitorização e avaliação dos documentos estruturantes do

agrupamento (Regulamento interno, Projeto Educativo do Agrupamento, Plano

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 30

Plurianual de Atividades, Plano Anual de Atividades…), segundo os moldes definidos

pelo Conselho Pedagógico;

- análise dos relatórios de avaliação apresentados pela equipa de autoavaliação

do agrupamento e restantes projetos de carácter pedagógico (Sucesso+, Cidadania e

Disciplina);

- elaboração de relatórios, apresentando soluções para a resolução dos

problemas detetados;

- elaboração de um documento de autoavaliação do trabalho desenvolvido ao

longo do ano.

O balanço do trabalho realizado por as comissões em apreço foi positivo,

havendo, no entanto, a apontar a falta de tempo disponível para dar resposta às

solicitações que foram surgindo, tendo sido necessário, em algumas ocasiões, que os

docentes disponibilizassem horas fora do seu horário de trabalho para a construção

atempada dos documentos solicitados e para o exercício das suas competências.

4.2.3. Equipa de Autoavaliação do Agrupamento

Durante o ano letivo de 2013/2014, os elementos da Equipa de Autoavaliação

do Agrupamento debruçaram-se sobre a monitorização dos resultados da aplicação do

Plano de Melhoria constante no relatório apresentado por esta equipa, no ano de

2012, sobre a Relação com o Exterior – a Família.

Do estudo desenvolvido, este grupo de trabalho concluiu que o Agrupamento

tem feito um esforço sério e consequente para melhorar a comunicação e a

cooperação entre os agentes educativos e a família, havendo progressos assinaláveis

em todos os critérios analisados – Participação, Promoção, Cooperação, Satisfação e

Envolvimento - conforme consta no relatório apresentado no final do ano letivo.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 31

4.3. Objetivo Estratégico Três – Diluir os níveis de indisciplina e de

comportamentos inadequados por parte dos alunos

4.3.1. Projeto Cidadania e Disciplina

O número de ocorrências disciplinares contabilizado no último ano letivo foi

bastante reduzido, registando-se casos pontuais de comportamentos inadequados por

parte dos alunos dentro do espaço escolar. A título de exemplo, podemos referir

apenas quatro medidas disciplinares sancionatórias que resultaram na suspensão do

aluno até três dias úteis, tendo como universo um total de cerca de 1100 alunos.

Por este motivo, os recursos humanos inicialmente disponibilizados para o

Gabinete de Apoio ao Aluno passaram a prestar apoio aos alunos na Sala de Estudo,

por forma a que a gestão dos recursos pudesse ser otimizada.

A resolução dos poucos problemas de cariz disciplinar que foram surgindo

foram solucionados pelos elementos da Direção Executiva que encaminharam os

alunos para a Sala de Estudo, para aí realizarem as tarefas solicitadas pelos professores

que aplicaram como medida disciplinar corretiva a ordem de saída da sala de aula,

sempre após diálogo/aconselhamento por parte do elemento da Direção

interveniente. A psicóloga da escola foi recorrentemente uma colaboradora preciosa

na prevenção da indisciplina e de comportamentos inadequados.

4.3.2. Ocupação Plena dos Alunos

Para a ocupação plena dos alunos, o agrupamento rentabilizou todas as

valências de que dispõe:

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 32

- as aulas de substituição sempre que a ausência de um docente foi previsível,

havendo lugar à aplicação de um plano de aula por parte do docente designado para o

efeito;

- a frequência da Biblioteca Escolar, onde os alunos puderam aceder a diversas

atividades: requisição de livros para leitura domiciliária ou na própria Biblioteca; ler

jornais e/ou revistas; realizar tarefas escolares; estudar, trabalhar em grupo; participar

em múltiplas atividades promovidas pela Biblioteca, em parceria com os

Departamentos Disciplinares; imprimir trabalhos; ver exposições temáticas; ver filmes;

jogar Xadrez/Damas; utilizar o computador para a realização de trabalhos ou para

efetuar pesquisas. A importância da Biblioteca Escolar na vida académica dos nossos

alunos pode avaliar-se pela média semanal de presenças dos alunos registadas em

documento próprio: 1053.

- a frequência da Sala de Estudo, havendo registo de 4401 presenças.

- a frequência de Clubes e Projetos de vocação diversa, abrangendo os alunos

de todos os ciclos de ensino, incluindo alunos da Educação Especial, a saber: Clube de

Xadrez (48 alunos participantes); Clube das Artes (8 alunos da Educação Especial);

Clube das Artes e Ofícios (19 alunos inscritos); Clube de Proteção Civil (todos os

alunos do agrupamento); Projeto Parlamento dos Jovens (todos os alunos do 9.º ano);

Projeto assembleia de Delegados (todos os Delegados de Turma); Projeto Desporto

Escolar (98 alunos participantes); Projeto PES (todos os alunos do agrupamento);

Projeto S. A. – Sensibilizar Ajuda (50 alunos inscritos); Revista Escolar (alunos de todo

o agrupamento); Plano Nacional de Leitura (alunos de todo o agrupamento); Projeto

“Brincar com as Palavras” (alunos do Jardim de Infância); MEO KANAL Educação

(alunos de todo o agrupamento).

Concluindo, a ocupação plena dos alunos é uma realidade evidente, sendo que

o agrupamento oferece a todos os alunos atividades variadas e motivadoras que

pretendem contribuir para a formação integral da sua personalidade.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

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4.4. Objetivo Estratégico Quatro – Diversificar a oferta educativa e

formativa

A oferta educativa e educativa do agrupamento abarcou três cursos de

vocacionados para a formação profissional e consequente integração na vida ativa, a

saber:

- Curso Vocacional de Eletricidade, Informática e Noções Básicas de Finanças,

de 1.º ano, constituído por 22 alunos, com uma taxa de sucesso de 91,3%;

- Curso de Educação e Formação de Eletricista de Instalações, do 2.º ano,

formado por 20 alunos, que agora finalizou, apresentando uma taxa de sucesso de

94,4%;

- Curso Profissional de Técnico de Instalações Elétricas, do 10.º ano,

constituído por 20 alunos, cujo sucesso académico atinge os 100%.

4.5. Objetivo Estratégico Cinco – Melhorar o nível de participação dos pais

e encarregados de educação na vida da escola

Relativamente à participação dos pais e encarregados de educação na vida da

escola, são vários os indicadores que nos levam a concluir que tem evoluído de forma

consistente e significativa:

- Todas as escolas têm uma Associação de Pais e Encarregados de Educação,

que conta a colaboração da Direção Executiva;

- O número de atividades constantes no Plano Anual de Atividades (PAA) do

agrupamento que envolvem a participação dos pais e encarregados de educação tem

aumentado, sendo que os agentes promotores revelam especial preocupação em

fomentar o seu envolvimento na vida escolar dos seus filhos/educandos;

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 34

- As próprias Associações de Pais promovem atividades, no âmbito do PAA do

agrupamento, com um impacto muito positivo em toda a comunidade educativa;

- Todos os Diretores de Turma têm dispõem de quarenta e cinco minutos no

seu horário para o atendimento de pais e encarregados de educação, sendo que

muitas vezes o fazem fora do seu horário de trabalho;

- Há pelo menos quatro reuniões anuais de pais e encarregados de educação

com o Diretor de Turma/Professor Titular de Turma, convocadas pela Direção da

Escola;

- Os pais revelam satisfação com o trabalho desenvolvido pela escola em

matéria de colaboração Escola/Família, como demonstra a conclusão do inquérito por

questionário realizado este ano letivo pela Equipa de Autoavaliação do agrupamento.

4.6. Redes de Parcerias

Foram estabelecidos protocolos com várias empresas do concelho, com vista à

realização de estágios para os alunos do Curso Vocacional de Eletricidade, Informática

e Noções Básicas de Finanças, de 1.º ano e do Curso de Educação e Formação de

Eletricista de Instalações, do 2.º ano.

Assim, os alunos do Curso Vocacional de Eletricidade, Informática e Noções

Básicas de Finanças realizaram o seu estágio nas empresas apresentadas na tabela

XIV.

Relativamente aos alunos do Curso de Educação e Formação de Eletricista de

Instalações, os alunos realizaram os seus estágios nas empresas apresentadas na

tabela XV.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

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Tabela XIV – Empresas onde os alunos do curso vocacional de 3.º ciclo estagiaram, no

ano letivo 2013/14

Empresas Atividade Principal Alunos envolvidos

A.M. Contabilidade Contabilidade 1

Sebastião & Martins S.A. Fabrico de Cartão Canelado 3

Castro & Filhos S.A Indústria de Madeiras 3

J. F. & Cunha, Lda Fabrico e Reparação Máquinas Industriais 1

Ribeiro & J. Freitas , Lda Vestuário 2

José Neves & Cª, Lda Fabrico de Papel e Cartão 2

Plantas da Fonte , Lda Comércio por grosso de plantas 2

Auto Magalhães Mecânica 1

TAREFA FEITA, Corte Têxtil LDA Têxtil 1

Ovopak Indústria de produção de ovos 2

Iber Cutelarias Cutelarias 1

Centro Social Cultural Desportivo e

Recreativo de Sande Vila Nova

Instituição de Utilidade Pública e de

Solidariedade Social 1

O balanço do trabalho desenvolvido pelos nossos alunos foi considerado, pelas

entidades parceiras, muito positivo, sendo que foi reiterada a total disponibilidade

para dar continuidade aos protocolos estabelecidos.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

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Tabela XV – Empresas onde os alunos do curso CEF de Eletricista de instalações de

nível 2 estagiaram, no ano letivo 2013/14

Empresas Atividade Principal Alunos envolvidos

Guimaelectra Instalações Elétricas 1

CR5 Segurança Alarmes e Segurança 2

Somirave Reparação, montagem e aluguer de máquinas 2

Somelos Indústria Têxtil 1

Paulino Fraga Miranda Instalações Elétricas 1

JOM Comércio de Artigos para o Lar 1

Eletrotaipas Electrónica - Equipamentos e Estudos 1

Arlindo e Pimenta Equipamentos Elétricos 1

Vertente Elétrica Instalações Elétricas 1

António Jorge Silva Teixeira Instalações Elétricas 1

TR Reparação de Eletrodomésticos 1

Eletrosilmar Reparações Elétricas 1

Segurtec Segurança 1

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

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5. Grau e cumprimento dos compromissos assumidos

a) Divulgar os valores, a missão e a visão do projeto educativo

A filosofia subjacente quer à construção dos documentos estruturantes, quer

ao funcionamento expectável de todo o ambiente escolar, é amplamente discutida

com os alunos durante o ano letivo. Esta filosofia contempla, entre outras ideias, os

princípios humanistas e solidários, alicerçados nos afetos.

Todos os documentos estruturantes, nomeadamente, o Projeto Educativo, o

Projeto Curricular de Agrupamento e o Plano Anual de Atividades estão disponíveis

para consulta na página eletrónica do agrupamento e são dados a conhecer aos alunos

e encarregados de educação, no início do ano letivo.

Desde há alguns anos que o AEAM organiza no mês de setembro o Dia do

Diploma. Nesta cerimónia, para a qual são convidados os pais/encarregados de

educação, são entregue diplomas os diplomas de mérito e valor excelência.

No mês de julho, comemora-se o Dia do Agrupamento, durante o qual toda a

comunidade educativa pode participar com atividades e que culmina com a Noite de

Talentos, organizada pela Associação de Pais da Escola Básica Arqueólogo Mário

Cardoso.

No presente ano letivo, o AEAMC entrou com grande sucesso no projeto MEO

KANAL Educação. O agrupamento tem dois canais, cada um com o seu docente

responsável: o canal Viva da Escola Básica Arqueólogo Mário Cardoso e o canal AMC

Kids da Escola Básica de Ponte dão visibilidade às atividades, projetos e clubes, e

faculta aos alunos conteúdos de âmbitos variados (científico, cultural, lúdico, etc.).

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 38

b) Desenvolver o plano de ação estratégica do contrato, de acordo com os

objetivos definidos

Este compromisso encontra-se exaustivamente analisado no ponto 3.

c) Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa

No presente ano letivo, às estruturas já existentes (conselho de diretores de

turma, departamentos e grupos disciplinares, equipa de autoavaliação, equipa da

Educação para a Saúde, equipa do projeto sucesso +, gabinete de apoio ao

aluno/controlo e disciplina e serviços técnicos pedagógicos), foram criadas outras

equipas de trabalho, com tempos semanais atribuídos, de modo a que grupos de

docentes pudessem refletir sobre determinadas questões, partilhar experiências e

elaborar estudos e/ou relatórios, que ajudem a direção a tomar decisões. Estamos a

falar das comissões de apoio ao conselho pedagógico, das equipas educativas, da

equipa responsável pelo PAA, clubes e projetos.

Relativamente às comissões foram criadas as seguintes: avaliação e supervisão

dos desempenhos organizacionais e dos docentes; elaboração, acompanhamento e

avaliação dos documentos estruturantes; e articulação e gestão curricular. Todas elas

são compostas por docentes de vários anos e ciclos de ensino, que reúnem sempre

que necessário, sob a presidência de um dos seus elementos, designado pelo diretor.

As equipas educativas são compostas por todos os docentes de cada ano do 2.º

e do 3.º ciclo e reúnem pelo menos quatro vezes por ano, sendo convocadas pelo

diretor. O presidente da reunião é designado pelo diretor, no início do ano letivo.

A equipa responsável pelo PAA, clubes e projetos coordena e acompanha a

planificação e avaliação das atividades que se realizam no agrupamento, incluindo as

dos clubes, dos projetos e das associações de pais.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 39

d) Envolver todos os atores escolares e membros da comunidade educativa na

inventariação dos problemas e na partilha de responsabilidades e sua

resolução

Os pais/encarregados de educação são representados nas reuniões intercalares

pelos representantes eleitos no início do ano letivo, podem participar através das

comissões de pais das várias escolas do agrupamento, estão representados na equipa

de autoavaliação e no grupo de focagem, que apoia a equipa de autoavaliação. Para

além disso, são frequentemente convidados a responder a questionários elaborados

pela equipa de autoavaliação sobre várias áreas de análise. Registe-se que esta

participação é feita a partir de uma amostra aleatória definida pela equipa antes da

elaboração dos questionários.

Os alunos do 2.º e do 3.º ciclo estão representados pelos delegados e

subdelegados de cada turma na assembleia de delegados do agrupamento, assim

como no conselho municipal de alunos. Há sempre um docente, designado

anualmente pelo diretor, que tem a responsabilidade de dar apoio e acompanhar o

funcionamento da assembleia.

e) Potenciar dispositivos para uma melhor e mais rigorosa divulgação da

informação e da comunicação entre a comunidade escolar

A direção incentiva o uso do e-mail como meio privilegiado de contacto e troca

de informação entre todos os funcionários do agrupamento, incluindo docentes,

auxiliares operacionais, técnicos administrativos e o serviço de psicologia. Para tal, há

alguns anos foi criado um endereço de e-mail institucional para todos os elementos da

comunidade escolar, que é atualizado anualmente. Todos os avisos, informações,

comunicados e convocatórias da direção executiva são afixados na sala de professores

e enviados por e-mail para todos os interessados.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 40

f) Potenciar uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem

Após a aprovação dos critérios de avaliação pelo conselho pedagógico, no

início do ano letivo, todos os docentes devem esclarecê-los e mandar registá-los no

caderno da disciplina, logo na primeira semana de aulas.

A avaliação diagnóstica é obrigatória em todas as disciplinas e deve ser feita

pelo menos no início do ano letivo, pelo que os grupos disciplinares devem registar em

ata a modalidade a utilizar.

As fichas de avaliação produzidas devem ser analisadas em grupo, das quais

deve ser arquivado um exemplar no respetivo dossiê.

Dentro de cada grupo disciplinar, são utilizadas grelhas de registo

uniformizadas de todos os elementos de avaliação, de acordo com os critérios de

aprovados pelo conselho pedagógico. Após as reuniões de avaliação, as grelhas ou

cópia delas, rubricadas pelos docentes, são entregues na direção executiva para

arquivar.

No final de cada período é feita uma análise dos resultados académicos pelos

grupos e departamentos, cujas conclusões e estratégias de melhoria são apresentadas

e aprovadas em conselho pedagógico. No final do ano é feita uma comparação com a

avaliação externa, no caso das disciplinas de português e matemática.

Com estas medidas, entendemos que há mais transparência e uma

preocupação maior com o cumprimento rigoroso dos critérios de avaliação pelos

docentes.

g) Gerir racionalmente os recursos humanos

A direção, sempre que possível, e cumprindo os normativos legais, geriu os

seus recursos humanos de modo a que docentes com ausência de componente letiva,

por força da distribuição da componente letiva no ano letivo 2012/13, pudessem

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 41

lecionar noutro grupo de docência ou nível de ensino, evitando, assim, eventuais

contratações.

Ao abrigo do n.º 3 do artigo 4.º do despacho n.º 7/2013, de 11 de junho, foram

colocados dois docentes, que pertencem ao grupo 110 (1.º ciclo), mas que não tinham

titularidade de turma, a lecionar nos grupos de educação física do 2.º (260) e do 3.º

(620) ciclo, uma vez que têm habilitações adequadas para o efeito.

Do mesmo modo, com um docente do grupo 110, que também não tinha

titularidade de turma, mas que possui habilitações profissionais para lecionar inglês no

2.º ciclo, o agrupamento pôde proporcionar a iniciação à língua inglesa nas turmas do

1.º ciclo, no âmbito da oferta complementar, de acordo com o artigo 9.º do decreto-lei

n.º 91/2013, de 10 de julho.

Por fim, as horas de crédito foram geridas de modo a assegurar todos os apoios

educativos necessários no 1.º ciclo, a assegurar 5 horas semanais de apoio ao estudo a

todas as turmas do 2.º ciclo e uma hora de apoio de português e outra hora de apoio

de matemática a todas as turmas do 3.º ciclo. Também se utilizaram duas horas de

crédito (90 minutos) para coadjuvação na disciplina de matemática do curso

profissional de Técnico de Instalações Elétricas, que permitiu melhorar o

aproveitamento dos alunos.

h) Promover formação de pessoal docente, não docente, discente e pais e

encarregados de educação, centradas nas necessidades do agrupamento

A direção do agrupamento fez, no início do ano letivo, um levantamento das

necessidades de formação junto dos docentes, dos auxiliares operacionais e outros

técnicos que trabalham no agrupamento. Tendo em conta os resultados do inquérito,

a observação direta e os Objetivos Estratégicos do Projeto Educativo foi estabelecido

um conjunto de ações de formação para o biénio 2013/14 – 2014/15: 19 para pessoal

docente; 4 para pessoal não docente; e uma para pais/encarregados de educação.

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 42

Registe-se ainda que o agrupamento conta nos seus quadros com 5 formadores

acreditados (entre docentes e técnicos) e com 7 docentes que pretendem e reúnem as

condições para pedir a acreditação junto do CCFCP.

i) Melhorar a comunicação com as famílias

Toda a informação importante para os pais/encarregados de educação como

início das aulas, lista de manuais escolares, data das reuniões, lista de turmas, lista de

docentes, pautas, eventos importantes como o Dia do Diploma e o Dia do

Agrupamento, assim como documentos estruturantes do agrupamento, estão

disponíveis atempadamente na página eletrónica do agrupamento.

Todos os professores titulares de turma e os diretores de durma dispõem de

sessenta minutos (1.º ciclo) ou quarenta e cinco minutos (2.º e 3.º ciclo) no seu horário

semanal para o atendimento de pais/encarregados de educação, sendo que muitas

vezes o fazem fora do seu horário de trabalho.

Há pelo menos quatro reuniões anuais de pais/encarregados de educação com

o diretor de turma/professor titular de turma, convocadas pela direção da escola.

No início do ano e antes de começo das aulas, diretor reúne com os pais de

todas as escolas do 1.º ciclo e jardins de infância.

j) Corresponsabilizar a Família no percurso escolar dos alunos e promover a

participação voluntária dos pais e encarregados de educação, potenciando

a sua adesão a programas de envolvimento das famílias na vida da escola

Foram realizadas, pelo técnico de psicologia, ações de formação dirigidas aos

pais e encarregados de educação dos alunos que estavam a frequentar pela primeira

vez quer o primeiro ciclo, quer o segundo ciclo, com o objetivo de refletir sobre o

ingresso no novo ciclo do ensino básico, as mudanças ao nível das exigências, horários

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 43

de trabalho, postura em sala de aula, materiais e aprendizagens, assim como o nível da

autonomia e responsabilidade.

Relativamente à participação dos pais e encarregados de educação na vida da

escola, são vários os indicadores que nos levam a concluir que tem evoluído de forma

consistente e significativa:

i. Todas as escolas têm uma Associação de Pais e Encarregados de

Educação, que conta com a colaboração da Direção Executiva;

ii. O número de atividades que consta do Plano Anual de Atividades (PAA)

do agrupamento e que envolve a participação dos pais/encarregados de

educação tem aumentado, sendo que os agentes promotores revelam

especial preocupação em fomentar o seu envolvimento na vida escolar

dos seus filhos/educandos;

iii. As próprias Associações de Pais promovem atividades, no âmbito do

PAA do agrupamento, com impacto muito positivo em toda a

comunidade educativa, nomeadamente no Dia do Agrupamento, com a

Noite de Talentos, e nas festas de final de ano, em todas as escolas do

1.º ciclo e jardins-de-infância;

iv. Todos os professores titulares de turma/diretores de turma dispõem de

sessenta (1.º ciclo) ou quarenta e cinco minutos (2.º e 3.º ciclo) no seu

horário semanal para o atendimento de pais/encarregados de

educação, sendo que muitas vezes o fazem fora do seu horário de

trabalho;

v. Tal como já referido anteriormente, há pelo menos quatro reuniões

anuais de pais/encarregados de educação com o professor titular de

turma/diretor de turma, convocadas pela direção da escola;

vi. Globalmente, os pais/encarregados de educação revelam satisfação ou

muita satisfação com o trabalho desenvolvido pela escola em matéria

de colaboração entre a escola e a família, como demonstra a conclusão

Relatório Anual de Progresso – Ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso 44

do inquérito por questionário realizado, este ano letivo, pela equipa de

autoavaliação do agrupamento.

Este documento foi feito de acordo os relatórios de autoavaliação elaborados

pelos diferentes grupos de trabalho e procura dar uma imagem objetiva e integral do

trabalho realizado no AEAMC.

Em jeito de conclusão, podemos afirmar que uma leitura atenta deste relatório

mostra que o AEAMC está a seguir o bom caminho no desenvolvimento do seu

contrato de autonomia.

Ponte, 29 de agosto de 2014

A Equipa de Autoavaliação do AEAMC

O Diretor do AEAMC

Artur da Silva Monteiro