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DGEstE DIREÇÃO SERVIÇOS REGIÃO ALENTEJO Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício, Évora Escola Básica Manuel Ferreira Patrício 1 RELATÓRIO ANUAL DE PROGRESSO DO CONTRATO DE AUTONOMIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EDUCATIVO julho de 2016 A equipa de supervisão do contrato de autonomia Diretora Isabel Gomes Isabel Afonso Helena Assude

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RELATÓRIO ANUAL DE PROGRESSO DO CONTRATO DE AUTONOMIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EDUCATIVO

julho de 2016

A equipa de supervisão do contrato de autonomia

Diretora Isabel Gomes

Isabel Afonso

Helena Assude

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ÍNDICE Introdução Viabilização e cumprimento do projeto educativo Sucesso Escolar dos alunos e combate ao abandono escolar

Indicadores de partida e metas de chegada

Metas associadas à Avaliação Externa

Interrupção precoce do percurso escolar, absentismo e indisciplina Inclusão e desenvolvimento social

Plano de inclusão Observatório da Qualidade Cívica

Observatório do aluno Projeto Diálogos Observatório da Indisciplina

Trabalho realizado no âmbito da Animação Sociocultural

Plano anual de atividades do agrupamento Oferta educativa

Projetos pedagógicos

Unidades de Ensino Estruturado (autismo, multideficiência, surdo-cegueira)

Projeto Integrado de Educação e Formação (PIEF)

Cursos Vocacionais (CV1 e CV2)

Apoio ao estudo/sala de estudo

Avaliação e acompanhamento do desempenho Considerações finais

3

4

6 6 7 7

8 8

11 11 13 14 16

18

19 19 20 21 22 24

25

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Introdução

O relatório que se apresenta traduz a avaliação no âmbito do desenvolvimento do regime

jurídico de autonomia da escola, consagrada pelo Decreto-Lei nº43/89, de 3 de fevereiro, e

ao abrigo do Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, com a nova redação que lhe foi dada

pelo Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho, e pela Portaria nº265/2012, de 30 de agosto, e

demais legislação aplicável, o Ministério da Educação e Ciência, através da DGAE e o

Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício.

A celebração do Contrato de Autonomia funda-se na equidade, prossegue objetivos de

qualidade, eficácia e assenta nos seguintes princípios orientadores que estão na base da

avaliação desenvolvida em torno dos seguintes objetivos operacionais:

I. Viabilizar o cumprimento de um projeto educativo de potencial para o

desenvolvimento do sistema educativo;

II. Promover o sucesso escolar dos alunos e o combate ao abandono escolar;

III. Garantir a equidade e a formação integral dos alunos através da inclusão e

desenvolvimento social;

IV. Executar o plano de atividades, sustentado nos eixos das ações que constam do

projeto educativo;

V. Diversificar a oferta educativa, através da criação de modalidades flexíveis de

gestão do currículo;

VI. Desenvolver instrumentos de avaliação e acompanhamento do desempenho.

O relatório é desenvolvido em torno dos seis pontos que satisfazem os objetivos

operacionais, acrescido, inicialmente de uma breve caraterização do agrupamento e de

considerações finais.

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Viabilização e cumprimento do projeto educativo

O projeto educativo do agrupamento visa congregar sinergias de forma concertada para

potenciar mudanças e inovações que contribuam para orientar o nosso trabalho, cujo tema é:

“A Bússola, orientação em autonomia”.

Os conceitos subjacentes a este projecto educativo orientaram-se fundamentalmente nos

seguintes eixos:

Eixo Norte - Orientação para a melhoria das aprendizagens

Eixo Sul - Orientação para a monitorização e divulgação do P.E.

Eixo Este - Orientação para a cultura e valores matriciais

Eixo Oeste - Orientação em rede

Os objetivos estratégicos consignados no projeto Educativo do Agrupamento enquadram as

atividades, em cada uma das seis Ações, como um conjunto de processos que visam combater

o insucesso escolar, reduzir a taxa de absentismo e indisciplina, mantendo a nulidade no que se

refere à taxa de abandono dos alunos e, ainda, complementar e enriquecer o processo de

ensino/aprendizagem com conteúdos lúdicos e motivadores, que facilitem o desenvolvimento

dos alunos, quer no plano do saber e das competências, quer no plano da construção da

identidade pessoal e formação cívica e, ainda, na vertente do empreendedorismo.

Para assegurar as nossas respostas foram desenvolvidos Projetos Pedagógicos, Oficinas

Pedagógicas, equipa do Espaço Com Tacto, Unidades (NEE), Pares Pedagógicos, diversificação

da oferta formativa com a criação dos cursos CV2,3/1 e PIEF e as Assessorias Pedagógicas e

CAF. A cooperação e o trabalho em rede concretizou-se através das parcerias com diversas

instituições, nomeadamente, a Universidade de Évora, a Câmara Municipal de Évora, o Centro

de Saúde, a APPACDM, o Chão de Meninos e a CPCJ.

As articulação curriculares foram garantidas nas transições pelas Equipas Pedagógicas (Pré

escolar/1.º ano; 4.º ano/5.ºano; 6.º ano/7.º ano), na horizontal através das Educadores Infância

com Assistentes Operacionais no âmbito da CAF, Professores Titulares de Turma com

Professores das AEC, Departamentos Curriculares, Equipas Pedagógicas e Conselhos de turma e

a articulação Vertical e da responsabilidade das Equipas Pedagógicas, Departamentos

Curriculares e AEC com respetivos Departamentos.

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O trabalho desenvolvido foi supervisionado pelos Coordenadores de Departamento, o qual

pressupõe a partilha de práticas pedagógicas e o acompanhamento, regulação e reflexão,

através do visionamento de aulas filmadas, numa perspetiva vertical. O coordenador observou as

aulas de docentes contratados e docentes de quadro, no entanto, no próximo ano letivo importa

avançar para uma supervisão horizontal.

Para avaliar a sua implementação, num universo de 120 docentes foi analisada uma

amostragem de 40%, com 48 inquéritos, onde se constata a grande adesão dos docentes às

ações do projeto educativo.

Ação nº1 Diversificação pedagógica

Ação nº2

Espaço Comtacto

Ação nº3

A escola na comunidade

Ação nº4

Caleidoscópio de culturas

Ação nº 5

Identidades

Ação nº 6

Regular e divulgar

43

28

33

40

31

20

Na análise de conteúdo, das respostas obtidas no questionário (ver relatório de avaliação do

PE), podemos constatar que é nítida a consciência e o conhecimento das ações, o que se

traduz no impacto da ação profissional dos professores e de todos os agentes educativo em

todo o processo de ensino aprendizagem.

Para o próximo ano letivo, pretende-se criar um Observatório Pedagógico, em que a supervisão de aulas funcione como cultura de aperfeiçoamento, confira sustentabilidade a todo o processo de melhoria do ensino aprendizagem, numa perspetiva verdadeiramente colaborativa (e não só cooperativa), em que se valorizem práticas pedagógicas bem sucedidas e se crie um clima de confiança e interajuda.

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Sucesso Escolar dos alunos e combate ao abandono escolar

O sucesso educativo dos alunos reflete e norteia a ação de toda a comunidade escolar e

educativa. Estes resultados permitem-nos dispor de elementos que ajudam a monitorizar,

trimestralmente e anualmente o sucesso/insucesso dos nossos alunos, a partir dos seus

objetivos, adquiridos e não adquiridos, nas várias áreas e dos níveis superiores a três

atribuídos que garantem a taxa de sucesso escolar.

Ciclo Indicador Junho 2015

META Valor 1º Período

Valor 2º Período

Valor 3º Período

Desvio à meta

1.º Ciclo

Taxa de insucesso

9,33%

5,49% 8,19% 7,71% 5,49% 0,00%

% de alunos com classificação

positiva a todas as disciplinas

18,10%

87,31% 76,89% 77,17% 79,54% -7,77%

2.º Ciclo

Taxa de insucesso 10,62%

6,92% 16,74% 19,34% 11,16% -4,24%

% de alunos com classificação

positiva a todas as disciplinas

34,87%

71,23% 59,92% 60,82% 70,20% -1,03%

3.º Ciclo

Taxa de insucesso 19,67%

7,31% 14,53% 16,96% 3,41% +3,90%

% de alunos com classificação

positiva a todas as disciplinas

50%

63,77% 45,76% 59,65% 70,50% +6,73%

No presente ano letivo ocorreu uma melhoria dos resultados da aprendizagem em relação

ao ano letivo anterior, podendo-se considerar que foram alcançadas as metas

contratualizadas. Em relação às metas gerais conseguiu-se atingir metade das metas

propostas, o 3º ciclo atingiu as duas metas contratualizadas, nos três ciclos de ensino a taxa

de insucesso diminui relativamente ao período anterior; também se verifica um aumento,

em todos os ciclos de ensino, da percentagem de alunos com positiva a todas as disciplinas.

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Quanto à Avaliação Externa, taxa de sucesso não foi alcançada nas duas disciplinas sujeitas

a exame nacional, ficando bastante aquém dos resultados alcançados no ano anterior.

Anos de Escolari

dade

Indicadores de sucesso em

junho de 2015

Metas de chegada Valores registados em junho

2016

9ºAno

Taxa de sucesso Português: 67,57% Taxa de sucesso Matemática: 35,14%

Português A- Distância da taxa de sucesso para o valor nacional - manter acima de -5% B - Distância da Classificação média para o valor nacional – melhorar 0,05

Matemática A- Distância da taxa de sucesso para o valor nacional - melhorar 5pp B - Distância da Classificação média para o valor nacional –melhorar 0,10

Taxa de sucesso Português: 56% Taxa de sucesso de Matemática: 22%

No que respeita à interrupção precoce do percurso escolar verifica-se que, no caso do

absentismo, foi alcançada a meta contratualizada. Quanto à taxa de abandono, o valor de

0,21% registado corresponde à ausência de 2 alunos, que se encontram fora de Portugal,

sem terem anulado a sua matrícula ou feito pedido de transferência. Esta situação foi

comunicada, pela equipa do Espaço Comtacto, às entidades competentes, nomeadamente, o

Ministério Público, Segurança Social e Comissão de proteção de Crianças e Jovens de Évora.

No presente ano letivo a taxa de indisciplina encontra-se ligeiramente acima do valor

registado no ano letivo anterior. Segundo o observatório da indisciplina, o pico registou-se

no 3º período, coincidindo com a fase em que houve uma redução significativa do número

de Assistentes Operacionais, por motivo de doença prolongada.

Indicadores de partida em junho de 2015

Metas de chegada Valores registados em junho 2016

Taxa de Abandono Escolar: 0% Manter abaixo dos 0,8% 0,21%

Taxa de Absentismo: 1,31% Manter abaixo dos 0,8% 0%

Taxa de Indisciplina/ Nº de medidas disciplinares por aluno: 0,03

Manter abaixo dos 0,10 0,04

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A existência de vários projetos deram resposta a algumas situações de conflito, conduzindo

à diminuição das participações de ocorrência e a uma cidadania mais ativa e participada.

Plano de Inclusão

O PIE está contemplado na Ação “Identidades”, integrada no Projeto Educativo TEIP do

Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício de Évora e cujo grande objetivo é manter

e reforçar o espírito identitário, o espírito de cidadania ativa, participada e

empreendedora.

Tendo este projeto um cariz essencialmente transversal, a dinâmica da sua implementação

ao nível de todo o Agrupamento pressupõe a dinamização e/ou envolvimento na

concretização de todas as atividades conducentes à concretização do Projeto Educativo

TEIP.

Assim, o Plano de Inclusão e Empreendedorismo colaborou, quer no desenvolvimento das

atividades promovidas pelos vários projetos em funcionamento, quer nos projetos com

ligação à componente curricular, propondo/dinamizando práticas de integração de todos

na Escola e na Comunidade, bem como, a promover a Identidade, compreender a

Diversidade e aprender a Tolerância e o Respeito pelos outros.

O Plano de Inclusão e Empreendedorismo continuou, no presente ano letivo, a trabalhar

diariamente em atividades de caráter solidário, cívico, ambiental, desportivo, cultural e

inclusivo, contribuindo ativamente para o desenvolvimento de uma cultura de

agrupamento e fomentando o sentido de pertença a este agrupamento.

Devido às suas características transversais, o PIE esteve envolvido e diversas atividades,

com graus de participação e envolvimento muito diferentes.

Apresentamos as Atividades realizadas este ano letivo, a rosa estão as atividades

dinamizadas e organizadas pelo PIE. Todas as outras atividades foram realizadas em

parceria com um ou mais, projetos ou estruturas da escola.

Inclusão e desenvolvimento social

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Alimentação Sustentável

Dia da Alimentação (16 de Outubro)

Eleição do Almoço Favorito e Saudável (3ºPeríodo)

Ações de Solidariedade Social

Dar e Receber - Recolha de Brinquedos e de Roupas

Dar e Receber - Feira Solidária

Ambiente Sustentável e Solidariedade Social

Papel por Alimentos

Cultura e Tradição Portuguesa

Dia de S. Martinho

Diferentes Culturas

Multiculturalidade do Agrupamento

o Levantamento: Algumas das nossas Diferenças

o O meu outro país é…

o As Culturas que estudamos - Semana das Línguas

o Etnia Cigana

o Outras Culturas

Emigrante ou Refugiado - E se fosse eu?

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Educação Especial

o “Conhecer melhor os alunos com deficiência da minha turma”

Integração e Bem-estar do Pessoal Docente e Não docente

Caminhada e Convívio para pessoal Docente e Não Docente

Organização e Decoração da Sala de Professores

Inclusão pelo Desporto

Boccia

Empreendedorismo

Formação de docentes em Empreendedorismo

Identidade ao Agrupamento

Semana Inclusiva, Semana com Vida

II Carta de Inclusão de 2016

Dia do Agrupamento (3 de junho)

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Observatório do Aluno

No presente ano letivo, analisando os dados obtidos no Observatório do Aluno, podemos

afirmar que houve uma participação mais ativa dos alunos na resolução dos problemas por

eles identificados. A monitorização efetuada pela equipa foi realizada em três fases distintas.

A primeira de Diagnóstico, com levantamento de aspetos positivos e negativos, utilizando

para isso a Grelha I. Esta grelha foi entregue na primeira reunião intercalar e permitiu a

identificação dos problemas em todo o agrupamento e meio envolvente.

No que respeita aos aspetos positivos são referenciados essencialmente os intervalos e

espaços físicos da escola. É ainda referido de forma expressiva as atividades realizadas em

sala de aula.

Os alunos identificaram como principais problemas alguns aspetos do espaço físico da

escola e alguns aspetos associados aos intervalos. O refeitório e a sala de aula são também

referenciados como tendo várias situações a melhorar. Como exemplo, apresentam-se dos

gráficos que traduzem as opiniões dos alunos:

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Na segunda fase do observatório do aluno, foram definidas as estratégias de implementação

para a resolução de uma ou mais questões identificadas, que foram discutidas nas

assembleias de turma e culminaram no preenchimento da Grelha II.

Todas as turmas efetuaram sessões no âmbito do Observatório do Aluno, mas apenas 15

turmas se envolveram ativamente na resolução dos problemas identificados e perante o

mesmo problema foram apresentadas diversas formas para a sua resolução.

Na terceira fase, que constituiu uma nova etapa no Observatório do aluno, foi feita uma

Avaliação do trabalho desenvolvido pelos alunos, expresso através do preenchimento da

Grelha III. Os resultados apresentam-se a seguir:

Pontos Fracos

Abolir na totalidade os conflitos sem necessidade de intervenção do adulto

Ouvir o outro

Poucas ações de sensibilização

Falta de apoio das entidades competentes

Falta de cumprimento das regras de convivência

Poucas melhorias nos espaços exteriores das escolas

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Pontos Fortes

Diminuição dos conflitos entre alunos

Aumento da autonomia na resolução de problemas

Aumento da capacidade de resolução dos problemas através do diálogo

Aumento do respeito por si mesmo e pelos outros

Melhoria do comportamento em sala de aula

Colaboração entre colegas em sala de aula

Melhoria do pavimento em frente do portão da Escola MFP

Melhoria na convivência no refeitório

Melhoria na decoração do refeitório

Reconhecimento da importância de seguir uma dieta saudável

Melhores práticas na utilização das casas de banho

Aumento do sentido de responsabilidade e de partilha

Projeto Diálogos

No presente ano letivo, no âmbito dos objetivos do projeto e na perspetiva de

continuidade do mesmo, como forma de dar resposta a níveis elevados de conflitualidade

em alunos do 2º ciclo, a equipa selecionou uma turma de 6º ano, nomeadamente a turma

B, devido às características do grupo turma, sendo necessária uma intervenção mais

específica e direcionada.

A intervenção realizada foi pensada numa perspetiva de prevenção secundária, permitindo

implementar algumas ações que possibilitaram o desenvolvimento de competências de

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comunicação, educação para os valores, o desenvolvimento de um autoconceito positivo e

realista e ainda elementos que facilitaram o aparecimento de relações interpessoais

positivas e de bem-estar.

Os objetivos estabelecidos foram corrigir o mais precocemente possível qualquer desvio da

normalidade, promovendo o aumento de competências dos alunos, como a imparcialidade,

a escuta ativa, a empatia, gerir a informação, atender aos interesses e necessidades,

acolher as emoções e sentimentos, que possibilitem e favoreçam um clima de convivência

positivo entre pares.

Observatório da Indisciplina

O Observatório da Indisciplina teve como objetivo analisar as participações de ocorrência

que se registaram no decorrer do presente ano letivo, sendo seu objetivo não só efetuar o

levantamento do número de participações de ocorrências como identificar, resolver e

tentar prevenir os casos de indisciplina

Frequências Percentagem

Ocorrências com 1 aluno envolvido 101 74,3%

Ocorrências com 2 aluno envolvido 15 11,0%

Ocorrências com 3 aluno envolvido 11 8,1%

Ocorrências com 4 aluno envolvido 4 2,9%

Ocorrências com 5 aluno envolvido 3 2,2%

Ocorrências com 6 aluno envolvido 2 1,5%

136 100

Das 136 ocorrências, 74,3 % foram situações de indisciplina onde só esteve envolvido um

aluno. No entanto, estiveram envolvidos em situações de indisciplina 82 alunos, o que

representa 7,4% do total dos alunos do agrupamento.

No que diz respeito ao nível de ensino, a grande percentagem concentra-se no 2º ciclo, não

só por existirem mais turmas e consequentemente mais alunos neste ciclo, como também,

pelo facto de existirem alunos em fase de adaptação após a transição do 1º para o 2º ciclo.

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Em alguns casos verifica-se a dificuldade dos alunos na adaptação aos vários docentes e pela

sua imaturidade registam-se também mais conflitos entre pares. No total de participações

apenas 16% resultaram em medidas disciplinares sancionatórias. Estes dados revelam que as

medidas corretivas foram adotadas com mais frequência, numa perspetiva pedagógica e

preventiva de comportamentos disruptivos.

Com objetivo de contribuir para um ambiente escolar mais saudável que promova a

disciplina, foram realizadas quatro sessões com os assistentes operacionais como forma de

dar resposta a integração de novos funcionários, onde foram trabalhadas as questões do

relacionamento interpessoal e o perfil do assistente operacional em contexto escolar. A

equipa dinamizou ainda três sessões de bem-estar, como forma de dar resposta ao stress,

através da estimulação sensorial por forma a reduzir os níveis de ansiedade e tensão que a

prática profissional envolve. As sessões foram dinamizadas também com o objetivo de

melhorar a interação entre os docentes potenciando o bem-estar de toda a comunidade

educativa. Foram também

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Trabalho realizado no âmbito da Animação Sociocultural

A Animação Sociocultural em contexto escolar, tem vindo a constituir-se como fator

essencial nos domínios da educação não formal, cultural e social do indivíduo, pressupondo

igualmente uma maior integração de cada um na comunidade escolar, através de estratégias

pedagógicas transversais às várias sensibilidades individuais e coletivas.

Através de uma metodologia lúdica, foram transmitidos valores sociais, afetivos,

comportamentais, culturais, bem como, competências educativas que contribuíram para

estruturar e aumentar a autoestima e autonomia dos alunos.

Com a realização de jogos os alunos desenvolveram o seu espírito de iniciativa, integração,

autonomia e poder de decisão em constante interação com o meio sociocultural. O jogo foi

utilizado como um elemento essencial para proporcionar inúmeras aprendizagens e uma

maior integração social. Estas dinâmicas são altamente benéficas, mas requerem uma

estrutura integrada e uma avaliação permanente face aos resultados que se vão obtendo.

Este tipo de atividades devem focar-se na realidade de cada comunidade escolar para que o

trabalho seja frutuoso para todos os intervenientes no processo.

O trabalho desenvolvido pela Animadora foi fundamental no desenvolvimento social, uma

vez que foi um elo impulsionador que criou e desenvolveu atividades, de uma forma lúdica,

recreativa e criativa, contribuindo para o desenvolvimento cultural, social e pessoal dos

alunos alvo da nossa intervenção.

A intervenção em contexto escolar no âmbito da Animação Sociocultural procurou promover

um bom clima relacional na escola onde se pudesse proporcionar aos alunos um ambiente

de motivação, exigência e gratificação tornando em última instância a escola mais ativa,

fundamentada na formação cívica e numa cultura de paz e de diálogo. O trabalho realizado

em equipa permitiu identificar situações prioritárias para a intervenção da equipa. As

atividades de Animação realizadas, quer nos períodos não letivos, quer no apoio a turmas e

alunos sinalizados, permitiu dar aos alunos deste agrupamento uma resposta alternativa aos

seus interesses e necessidades, prevenindo eventuais situações de indisciplina decorrentes

nos períodos não letivos.

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Ao longo do ano letivo foram realizadas atividades de animação nos períodos não letivos dos

intervalos e hora do almoço. As atividades foram destinadas aos alunos do 1º, 2º e 3º ciclo

que decorreram no pátio, no polivalente e campo de jogos.

Foram desenvolvidas atividades lúdicas, dança, de expressões plásticas, musicais, corporais,

dramáticas dinâmicas de grupo, jogos tradicionais, jogos de mesa e jogos de exterior.

Participaram nas atividades uma média de 301 alunos por mês.

Com a realização de jogos os alunos desenvolveram o seu espírito de iniciativa, integração,

autonomia e poder de decisão em constante interação com o meio sociocultural. O jogo foi

utilizado como um elemento essencial para proporcionar inúmeras aprendizagens e uma

maior integração social.

Para que melhor se compreenda todo o trabalho elaborado pela Animadora Sociocultural foi

elaborado um gráfico síntese com todas as atividades realizadas.

Gráfico Síntese das atividades

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Plano Anual de Atividades do Agrupamento

O Plano Anual de Atividades do Agrupamento (PAAA) concretiza a visão estratégica, a missão

do Agrupamento, as finalidades, objetivos e metas de chegada preconizados no Projeto

Educativo, elencando atividades e definindo prioridades no respeito pelo Regulamento

Interno e pelo Orçamento, Artigo 9.º A, ponto 2, alínea b), Decreto Lei n.º 137/2012, de 2 de

Julho. A Avaliação do Plano Anual de Atividades do Agrupamento foi elaborada a partir das

Checklists que espelham a atividade escolar, quer no âmbito de cada departamento, quer no

âmbito dos projetos desenvolvidos, em consonância com a realização das Ações consagradas

no Projeto Educativo.

Ações do Projeto

Educativo Departamentos

Ação nº1 Diversificação pedagógica

Ação nº2

Espaço ComTacto

Ação nº3

A escola na comunidade

Ação nº4

Caleidoscópio de culturas

Ação nº 5

Identidades

Ação nº 6

Regular e divulgar

Pré-escolar 133 6 157 111 33 93

1º Ciclo 1680 118 707 1947 385 362

Línguas 2516 184 165 1869 167 758

C.S.Humanas 1124 57 31 445 453 172

Mat e C.Exp. 2264 409 1290 1186 184 513

Expressões 1164 199 40 687 68 82

Ed.Especial 869 43 640 1394 210 123

Total de ações realizadas

9750 1016 3030 7639 1500 2103

Ao longo do presente ano letivo, foi realizado um número bastante significativo de

atividades nas seis Ações do Projeto Educativo, por parte de todos os Departamentos

Curriculares e/ ou Projetos, viabilizando assim o cumprimento integral de um projeto

educativo de potencial.

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Oferta Educativa

Com o objetivo de adaptar ou desenvolver modelos pedagógicos alternativos e inovadores

foram criados diversos projetos pedagógicos, espaços e percursos escolares alternativos

facilitadores de uma gestão flexível do currículo.

Projetos Pedagógicos

Tendo em vista combater o absentismo e abandono escolar e a promover o sucesso

educativo, congregaram-se todos os projetos desenvolvidos num mega projeto,

enquadrado na ação 4 do projeto educativo - Caleidoscópio de culturas, que reúne todos os

projetos que envolvem a comunidade e que a seguir se enunciam:

- Teenrock

- Promosaúde

- Biblioteca Escolar

- Plano Nacional de Leitura;

- Eco-escolas;

- Desporto escolar

- Rádio Malagueira

- Visitas de estudo temáticas fora da cidade de Évora

- Projetos emergentes e atividades no âmbito das várias disciplinas

As atividades que envolveram um maior número de participantes correspondem a:

- Biblioteca Escolar (867); - Plano Nacional de Leitura (542); - Projetos Emergentes (448); - PromoSaúde (295),

encontrando-se as atividades ligadas à Biblioteca Escolar e ao Plano Nacional de Leitura

a liderar a participação nesta ação, por desenvolverem atividades transversais às várias

disciplinas e ciclos de ensino, seguidas das atividades desenvolvidas no âmbito dos

Projetos Emergentes e PromoSaúde.

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Unidades de ensino estruturado(NEE) Nas unidades são criadas respostas específicas e diversificadas, para alunos com necessidades

educativas especiais de carácter permanente, e também desenvolvidas modalidades específicas de

educação dirigidas para o ensino bilingue de alunos surdos, de alunos com autismo e de alunos com

multideficiência e surdo cegueira congénita.

Constituem-se como respostas educativas de caráter organizativo e de funcionamento Específico,

nesta escola, as seguintes Modalidades Específicas de Educação para alunos com necessidades

educativas especiais de carácter permanente:

a Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdo

Cegueira Congénita;

a Unidade de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do

Autismo;

a Educação e Ensino Bilingue de Alunos Surdos

Todos, em conjunto, constituem os meios que permitem assegurar as respostas aos alunos deste

Agrupamento (124 alunos) com necessidades educativas especiais de carater permanente. O

atendimento a estes alunos, cujo objetivo é a sua inclusão social, possibilitou o acompanhamento

especializado a cerca de 99 alunos com Adequações Curriculares Individuais, permitindo que

grande parte destes alunos integrasse percursos educativos regulares, que os habilitassem às

escolhas profissionais existentes para todos os alunos.

Os restantes 25 alunos com problemáticas mais acentuadas têm a sua resposta educativa

especializada no contexto de um Currículo Específico Individual cujo objetivo é a sua preparação

para uma vida social com autonomia.

Constituíram-se então, como respostas educativas de carácter organizativo e de funcionamento

específico no Agrupamento as seguintes Modalidades Específicas de Educação para alunos com

necessidades educativas especiais de carácter permanente: a Educação e Ensino Bilingue de Alunos

Surdos, as Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do

Espectro do Autismo e a Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com

Multideficiência e Surdo cegueira Congénita.

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Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF)

Através do Programa de Apoio e Qualificação da Medida PIEF - Programa Integrado de Educação e

Formação, em 2015/16, o projeto principal do trabalho com os grupos turmas centrou-se no

combate ao forte absentismo registado, desse logo no 1.º período letivo e na diversificação de

integração social e pessoal, bekm como no aumento das ofertas formativas aos jovens.

Os resultados obtidos foram bastante satisfatórios.

Foi feito um trabalho intenso com a comunidade de Parceiros, CPCJ, CLDS 3G, Fundação Eugénio de

Almeida (empreendedorismo social e outros), bem como estreita articulação com Escolas

Secundárias da cidade e Profissionais (EPRAL e IEFP/CFP).

Metas obtidas

Turma

2º Ciclo - 6ºF

3º Ciclo -9ºD

Taxa de insucesso

6,48

50% (2 alunos)

0% (*)

% de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

77,83

25%

60% ( desvio de -3,77%)

(*) - 3 alunos concluíram o 3.º Ciclo, incluindo 2 das comunidades ciganas locais.

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Cursos Vocacionais

O Agrupamento assume-se como uma instituição que aposta na diversificação da oferta formativa

de qualidade para oferecer condições acrescidas para o cumprimento da escolaridade obrigatória,

nomeadamente através de uma via que responda às necessidades fundamentais dos alunos,

privilegiando a inclusão dos mesmos durante todo o seu percurso escolar.

Os Cursos Vocacionais permitem que os alunos tenham uma alternativa de formação que lhes

faculte ferramentas para enfrentarem o futuro, dotando-os de competências e conhecimentos

científicos, valorizando o sentido de responsabilidade, o espírito crítico, o respeito por regras e

normas relativas ao trabalho nos seus contextos individuais e coletivos. Este projeto pretendeu

através de uma resposta adequada e diversificada, proporcionar a igualdade de oportunidades,

reorientar o percurso escolar, combatendo o insucesso e dar a cada um a oportunidade de

encontrar o seu próprio caminho, cumprir a escolaridade obrigatória, adquirir conhecimentos em

disciplinas estruturantes e atingir os objetivos essenciais dos 2º e 3.ºciclos do Ensino Básico.

Ao desenvolver capacidades em áreas do domínio técnico e artístico-lúdico, esta oferta forneceu

uma integração facilitada no mundo do trabalho, preparando deste modo os jovens para

enfrentarem de forma mais sólida os desafios e contingências do mercado de trabalho.

Atendendo às condições organizacionais que a escola apresentou, no corrente ano letivo,

desenvolveu-se um Curso de Ensino Básico Vocacional de 3.º Ciclo, e um Curso de Ensino Básico

Vocacional misto de 2º e 3.º Ciclo com a duração de um e/ou dois anos letivos de acordo com o

disposto na Portaria nº341/2015, de 9 de outubro.

CV2

No Curso Vocacional 2, os resultados obtidos foram bastante satisfatórios, dado que todos os 13

alunos da turma cumpriram com sucesso todos os módulos de todas as disciplinas que integraram

o elenco modular do Curso. Sucesso 100%

Foram efetuados diversos contactos com entidades que se manifestaram interessadas e disponíveis

para cooperar com a escola no âmbito das atividades de Prática Simulada a desenvolver, tendo sido

assinados protocolos de colaboração que, permitiram operacionalizar a Prática Simulada,

componente obrigatória do Curso.

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Ao longo do ano, foi feito um trabalho intenso de articulação de intervenções com entidades

parceiras,nomeadamente, CPCJ, CLDS 3G, EMAT, APPACDM de Évora, APPC, Quinta Pedagógica do

Pomarinho, ADBES, Câmara Municipal de Évora, Associação Chão dos Meninos, Universidade de

Évora, Fundação Eugénio de Almeida (empreendedorismo social e outros) entre outras, bem como,

bem como estreita colaboração com Escolas Secundárias da cidade e Profissionais (EPRAL e

IEFP/CFP), de forma a apoiar alunos na escolha dos seus percursos para o futuro.

CV2,3 e CV3,2

O curso vocacional 2,3 e 6 alunos no curso vocacional 3,2. A turma do vocacional 2,3 teve a

d uração de um ano, dando equivalência ao 6º ano (2º ciclo). A turma vocacional 3,2 irá decorrer

em dois anos e dará equivalência ao 9º ano.

Quanto aos resultados obtidos foram bastante satisfatórios.

Quanto às Metas obtidas: o Insucesso foi de 0%. Todos os alunos realizaram todos os módulos que

faziam parte do currículo. Assim dos 12 alunos inscritos na turma 2,3 onze concretizaram o 6ºano

visto que um foi transferido para outra escola.

Dos 6 alunos inscritos na turma 3,2, todos obtiveram sucesso e transitaram para o 2º ano do curso

vocacional que lhe dará equivalência ao 9º ano.

Foi realizado um trabalho intenso com a comunidade de parceiros: APPCDM , Universidade de

Évora, Câmara Municipal, ADBES e Quinta do Pomarinho.

A prática simulada foi realizada este ano letivo nos seguintes parceiros: Universidade de Évora,

Câmara Municipal, ADBES

Na Quinta Pedagógica do Pomarinho e na APPCDM, foram realizadas algumas atividades ao longo

do ano com estes alunos.

Pode dizer-se que o balanço do trabalho realizado com os parceiros foi bastante positivo e que a

integração dos alunos foi muito boa.

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Apoio ao estudo / Salas de estudo

Em termos globais, nas aulas de Apoio ao Estudo e Salas de Estudo, a maioria dos alunos progrediram nos seus resultados em relação àqueles com que iniciaram estes apoios.

No 1º Ciclo a percentagem de sucesso foi bastante elevada em todos os anos letivos, nas disciplinas de Português e Matemática.

Português, a tabela seguinte traduz o número total de alunos, por escola e anos de

escolaridade, que beneficiaram de Apoio Educativo na disciplina de Português e respetiva

evolução.

Manuel F. Patrício Vista Alegre Cruz da Picada

Senhora da Glória Valverde

alunos com

apoio

com sucesso

alunos com

apoio

com sucesso

alunos com

apoio

com sucesso

alunos com

apoio

com sucesso

alunos com

apoio

com sucesso

1ºano 10 10 0 0 4 4 5 4 0 0

2ºano 17 15 2 1 4 4 3 2 5 4

3ºano 11 10 0 0 6 6 2 2 3 3

4ºano 11 11 0 0 5 5 4 4 4 3

Matemática, número total de alunos, por escola e anos de escolaridade, que beneficiaram

de Apoio Educativo e respetiva evolução.

Manuel F. Patrício Vista Alegre Cruz da Picada

Senhora da Glória Valverde

alunos com

apoio

com sucesso

alunos com

apoio

com sucesso

alunos com

apoio

com sucesso

alunos com

apoio

com sucesso

alunos com

apoio

com sucesso

1ºano 10 7 0 0 4 4 5 5 0 0

2ºano 7 7 2 1 4 4 3 1 5 4

3ºano 11 7 0 0 6 6 5 5 3 2

4ºano 11 10 0 0 6 5 3 3 4 3

As turmas intervencionadas com apoios educativos a matemática e a português são todas

as turmas do 2.º ano de escolaridade do Agrupamento, num total de 132 alunos.

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Os resultados apresentados, no 1º período, pelas turmas intervencionadas com o apoio

TEIP, nas áreas de português e matemática, servem como ponto de partida para a

determinação das metas a considerar ao nível das áreas intervencionadas no referido ano

de escolaridade.

As metas contratualizadas preconizam o aumento do sucesso em 2%, quer na área de

português quer na área de matemática. Pelo que ficaram definidas as seguintes metas para

o presente ano letivo: Português – 76,5% e Matemática - 82,92%.

Desta forma, podemos verificar que, relativamente a Português, a meta contratualizada foi

ultrapassada, apresentando um desvio positivo de 3,50%. No entanto, o mesmo não

aconteceu na área de Matemática, onde a meta não foi atingida, registando um desvio

negativo de 4,13%.

No 2º e 3º Ciclos os alunos a português em geral progrediram nas suas competências, superando a meta prevista.

A matemática, o aproveitamento oscilou ao longo do ano letivo, não conseguindo atingir a

meta estabelecido pelo agrupamento.

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Desenvolver instrumentos de avaliação e acompanhamento do

desempenho

O presente ano letivo foi o primeiro de um novo ciclo avaliativo de dois anos. Assim, foi

estabelecido um plano de ação para 2015/2017, sendo que, neste primeiro ano, o principal

objetivo seria a aplicação dos instrumentos de avaliação criados e aplicados no ciclo

avaliativo anterior.

Até final de abril, como estava previsto no cronograma, foram aplicados gradualmente os

questionários à comunidade educativa, permitindo assim que o Projeto Educativo do

Agrupamento fosse apresentado aos alunos dos diferentes ciclos de ensino. Os questionários

foram aplicados online (através da aplicação Google Docs) a todos os Docentes e aos alunos

dos 2º e 3º Ciclos, nestes casos a 10 alunos por turma. Aos alunos de 4º ano, em

representação do 1º Ciclo, os questionários foram aplicados em suporte papel, tal como

aconteceu com os Assistentes Operacionais (metade dos que estão atualmente ao serviço do

Agrupamento) e com os representantes e respetivos suplentes de Pais e Encarregados de

Educação de todas as turmas.

Neste momento, a equipa de Avaliação Interna está a concluir o lançamento de todos os

dados recolhidos através dos questionários em suporte informático para que, no próximo

ano letivo, seja feita uma análise dos mesmos, de modo a permitir a elaboração de um

relatório final bem como de um plano de melhoria.

Concluindo, a equipa de Avaliação Interna conclui o presente ano letivo com todas as

atividades cumpridas, de acordo com o previsto no cronograma elaborado no início dos seus

trabalhos, congratulando-se com a forma como todos os agentes educativos colaboraram no

processo de aplicação dos questionários.

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Considerações finais

O estabelecimento do Contrato de Autonomia entre Agrupamento de Escolas Manuel

Ferreira Patrício e o Ministério da Educação e Ciência assumiu-se como uma oportunidade

de promover valores éticos e esbater as diferenças sociais e manter uma cultura de

avaliação e monitorização com vista a uma maior eficiência e eficácia do Agrupamento. Na

sua missão de prestação de serviço público a toda a comunidade, constituiu um contributo

para o aprofundamento da nossa matriz identitária e contribuiu para o reconhecimento

interno e externo, da uniformidade e sustentabilidade da nossa organização pedagógica e

das nossas práticas educativas.

Em articulação com o projeto educativo o contrato de autonomia assume uma vertente de

projeto estratégico na promoção da coesão social e ajuda a garantir o sucesso educativo dos

alunos em função das metas estabelecidas. Conduziu a uma maior apropriação dos

princípios orientadores do Agrupamento, a uma clarificação dos domínios e dos

instrumentos e a uma explicitação dos compromissos com o MEC e parceiros.

De uma forma global, podemos registar que consideramos os compromissos assumidos com

o Ministério da Educação e Ciência totalmente cumpridos, tendo em conta os objetivos

atingidos e as condições específicas que levaram o agrupamento a registar vivências de

sucesso. A contratação da animadora sociocultural proporcionou o acompanhamento na

promoção da democracia e coesão social.

Como nota final, consideramos que o nosso Projeto Educativo, “A Bússola, orientação em

Autonomia”, tem sido central na mobilização de saberes construídos ao longo dos anos e de

recursos que continuarão a transformar a escola numa instituição de vivência e de

aprendizagem de culturas e da democracia.