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Seeding Energies Relatório Anual de Sustentabilidade Enel Brasil 2016

Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

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Mensagem da Administração | 04

Conhecendo a Enel | 06

Quem somos | 08

Governança corporativa e conduta ética | 24

Definindo prioridades | 34

Engajamento das partes interessadas | 40

Criação de valor e capitais | 42

Estratégia e Plano de Sustentabilidade | 44

Avanços do Plano em 2016 | 46

Plano de Sustentabilidade 2017-2019 | 49

Nosso desempenho | 54

Relacionamento responsável com as comunidades | 56

Nossas pessoas | 66

Inovação e eficiência operacional | 73

Nossos clientes | 80

Nossos fornecedores | 85

Ecoeficiência nas operações | 87

Anexos | 95

Indicadores de Desempenho GRI | 96

Sumário de conteúdo GRI | 106

Carta da Auditoria Externa | 113

Informações Corporativas | 115

Sumário

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4 Relatório de Sustentabilidade 2016

Mensagem da Administração

G4-1 G4-2

O ano de 2016 foi muito importante para a Enel no Brasil e

no mundo. Foi o ano em que decidimos unifi car nossa marca

de forma global, e o Brasil foi o segundo país na América

Latina a passar por esse processo. O compromisso do grupo

é usar a energia como instrumento de transformação da

sociedade, e uma identidade única reafi rma essa visão

global com todos os nossos públicos no país: clientes,

colaboradores, fornecedores, comunidades, parceiros e

demais grupos envolvidos no mercado de energia elétrica.

Cada vez mais vivemos em um ambiente aberto, em cons-

tante mutação, e isso tem levado a empresa a se tornar

um espaço de colaboração. Estamos consolidando no país

o posicionamento global do grupo, baseado na plataforma

Open Power – que se traduz em abrir nossa energia para

cada vez mais pessoas, mais usos, novas tecnologias e

mais parcerias. A integração da Enel Green Power Brasil,

subsidiária brasileira de energias renováveis do grupo Enel,

em uma gestão unifi cada no país, foi uma decisão decor-

rente dessa estratégia. A opção preferencial por projetos

de geração limpa, como hidrelétricas de pequeno e médio

porte e plantas solares e eólicas, reforça a decisão de con-

tribuir com a construção de uma matriz energética ainda

mais sustentável para o Brasil. Essa plataforma é baseada

também em inovação, que na empresa é fomentada em

diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas

áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-

trica e digitalização.

O ano também exigiu resiliência, diante da prolongada cri-

se que o país enfrenta. O setor sofreu o impacto da eco-

nomia em recessão com crescimento negativo. A redução

do mercado de energia elétrica em todos os segmentos

e queda na renda familiar elevaram os níveis de inadim-

plência e perdas comerciais, impactando negativamente

o resultado consolidado das nossas distribuidoras. Mes-

mo diante dessas difi culdades, a Enel Brasil alcançou um

Ebitda de R$ 1,8 bilhão, R$ 120 milhões superior ao apre-

sentado em 2015, e um lucro líquido de R$ 719 milhões,

22% acima do ano anterior. Esse resultado foi obtido em

virtude da diversidade de nossa carteira de ativos no Brasil,

que teve performance positiva nos negócios de geração

e transmissão. Apesar do cenário macroeconômico com-

plexo, continuamos com a estratégia de crescimento no

país, encerrando o ano como vencedora do Leilão realiza-

do pelo Programa Nacional de Desestatização – PND, para

aquisição da CELG Distribuição S.A. – CELG-D. Isso rea-

fi rma o compromisso do grupo Enel no Brasil, que, além

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de crescer, nos últimos três anos, tem investido 12% dos

recursos globais no Brasil, frente a um Ebitda gerado de

4% comparado ao total alcançado pelo grupo no mundo.

Desses investimentos, 62% foram aplicados na constru-

ção de novos parques solares e eólicos no país por meio

da Enel Green Power.

Do ponto de vista operacional, o ano foi de melhorias e

de investimentos recorde nas distribuidoras, com um apor-

te de R$ 1,5 bilhão, 16,6% acima do ano anterior. Com o

foco em qualidade, esses investimentos incluíram a exten-

são de rede para atender 217 mil novos consumidores e a

instalação de 1.066 novos equipamentos de telecontrole.

A Enel Distribuição Ceará (nova marca da Coelce), mes-

mo reconhecida mais uma vez com o prêmio de melhor

distribuidora do país pela Associação Brasileira de Distri-

buidoras de Energia Elétrica – Abradee, avançou nos seus

indicadores de qualidade, reduzindo 3,4 horas no tempo

de duração de interrupção do serviço (DEC). Também con-

quistamos progressos nos índices da Enel Distribuição Rio

(nova marca da Ampla), com redução de 5,5 horas nesse

mesmo indicador, fruto do grande plano de investimentos

que visa elevar os níveis de qualidade da empresa e promo-

ver a digitalização da rede.

Essa estratégia de modernização visa transformar toda a

estrutura do negócio, trazendo grandes oportunidades de

projetos em energia com a Enel Soluções, em especial na

geração distribuída e oferta a novos produtos e serviços,

inclusive para clientes que não possuem conta bancária

mas que podem acessá-los por meio de nossas faturas

de energia.

Prosseguimos assegurando mais efi ciência operacional às

nossas geradoras e transmissora, possibilitando uma ope-

ração mais sustentável do ponto de vista ambiental e eco-

nômico. A Enel Cien obteve o recorde histórico de dispo-

nibilidade para o Sistema Elétrico Brasileiro com 99,31%,

o maior desde 2011, quando a empresa foi equiparada à

uma concessionária do serviço público de transmissão.

Na hidrelétrica Enel Green Power Cachoeira Dourada foi

realizada a reforma completa de uma das unidades de ge-

ração, aumentando sua confi abilidade e disponibilidade de

operação. Também destacamos nossa área de comercia-

lização, que quadriplicou seu volume de energia vendida

para clientes livres no ano, chegando a 2.380 GWh e pre-

sença em 14 estados.

A gestão voltada para as pessoas continua sendo uma

de nossas prioridades. Os projetos de segurança foram

foco da nossa atenção, tanto em relação aos funcionários

e parceiros quanto à população. O programa Saber Viver

sensibilizou 6.300 eletricistas nas palestras de Disciplina

Operacional com foco em segurança. Alcançamos uma re-

dução de 5% do número de acidentes com afastamentos

em 2016 e reforçamos nossa programação de prevenção e

capacitação rumo ao objetivo de zerar os acidentes. O cui-

dado com as pessoas foi ainda demostrado pelo resultado

da pesquisa de clima que alcançou 85% no índice de En-

gajamento dos funcionários com a empresa, sendo a diver-

sidade um dos temas de destaque. Reconhecido também

externamente, nosso Programa de Diversidade e Inclusão

de Pessoas com Defi ciência no país foi premiado na Orga-

nização das Nações Unidas (ONU).

Dentro da nossa gestão da sustentabilidade, com os pro-

jetos voltados para a criação de valor compartilhado, bene-

fi ciamos cerca de 2,3 milhões de pessoas em iniciativas

de consumo consciente, educação, cultura e capacitação

que alcançaram, entre diversos resultados, R$ 2,5 milhões

de renda gerada nas comunidades. Continuamos em li-

nha com o cumprimento das metas da Enel relacionadas

aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da

ONU, com foco para: educação de qualidade, energias re-

nováveis, empregos dignos e crescimento econômico e

combate às mudanças climáticas. Essas metas integram

o Plano de Sustentabilidade da companhia, que reuniu

117 ações de todas as áreas, nas dimensões negócios e

governança, social e ambiental. Pelo nosso pioneirismo em

trazer a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável para

dentro da estratégia empresarial, trabalhamos em impor-

tantes iniciativas para o tema no país em parceria com o

Comitê Brasileiro do Pacto Global, onde a Enel, ao fi nal do

ano, foi eleita membro do board.

Tudo isso integra um panorama maior, que alia a busca por

efi ciência com novas soluções, que garantam equilíbrio

econômico, social e ambiental, criando valor para clientes,

sociedade e empresa. Essa busca deve ser constante para

um grupo que, como o nosso, deseja fazer parte do pro-

gresso social e do crescimento econômico do país.

Obrigado e boa leitura.

Mario Santos

Presidente do Conselho de Administração

Carlo Zorzoli Diretor-Presidente

Mensagem da Administração

Obrigado e boa leitura.

G4-1

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Conhecendo a Enel

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8 Relatório de Sustentabilidade 2016

Quem somosG4-2 G4-13

A Enel é uma das maiores empresas privadas do setor

elétrico brasileiro e lidera o desenvolvimento das fontes

renováveis de energia no país. Atuamos em toda a cadeia

energética, com atividades nas áreas de geração, distri-

buição, conversão, transmissão e comercialização, além

de soluções em energia. Nossa sede é em Niterói (RJ) e

mantemos operações de comercialização e prestação de

serviços em todo o território nacional. Sociedade anônima

de capital fechado, a companhia é controlada pela Enel

Américas e conta com a Enel Generación Perú como acio-

nista minoritária. A Enel Brasil possui participações majo-

ritárias em duas distribuidoras de energia Ampla Energia e

Serviços S.A. e Coelce – Companhia Energética do Ceará,

duas geradoras, Cachoeira Dourada S.A. e CGTF – Central

Geradora Termelétrica Fortaleza S.A. e uma transmissora

– Enel Cien S.A., além de uma sociedade de soluções em

energia, Enel Soluções S.A.

Em 2016, passamos a adotar a marca global da Enel no

Brasil, uma mudança que faz parte da nova identidade do

Grupo em todo mundo. Como resultado da transição, as

marcas das distribuidoras Ampla (RJ) e Coelce (CE) foram

alteradas para Enel Distribuição Rio e Enel Distribuição

Ceará, respectivamente. No mercado de geração de ener-

gia renovável, o Grupo atua através da subsidiária Enel

Green Power Brasil Participações Ltda.

Trabalhamos hoje em projetos que vão acrescentar, até

2018, 1,2 GW à nossa capacidade de geração. Somos lí-

deres em energia solar no país, tanto em capacidade ins-

talada quanto em portfólio de projetos. Nós operamos a

maior planta solar do Brasil, no estado de Pernambuco;

outras quatro usinas solares estão em fase de construção.

Além disso, estamos entre os maiores players eólicos do

mercado eólico brasileiro; operamos cerca de 20 Peque-

nas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em diversos estados;

uma usina hidrelétrica em Goiás; e uma usina termoelé-

trica de ciclo combinado (gás e vapor) no Ceará. Também

marcamos presença na comercialização (compra e venda

de energia convencional e incentivada no mercado livre)

em diversos estados. Para completar, contribuímos para a

integração energética entre os países do Mercosul, atuan-

do na conversão e transmissão de energia entre o Brasil e

a Argentina.

Em novembro de 2016, a Enel Brasil venceu o leilão de de-

sestatização para aquisição de aproximadamente 94,8 %

do capital social da Celg Distribuição S.A. (Celg D) – distri-

buidora de energia que opera no estado de Goiás. Com a

conclusão da operação que ocorreu em fevereiro de 2017,

a Enel Brasil passou a contar com cerca de 10 milhões

de clientes, se tornando o segundo maior grupo no setor

elétrico brasileiro, considerando o número total de con-

sumidores.

Para elaboração do conteúdo deste Relatório, não foram

considerados indicadores de desempenho da Enel Green

Power Brasil Participações Ltda. e da Celg D.

8

O Grupo Enel A Enel é uma empresa multinacional – um dos principais players integrados dos mercados globais de energia e gás.

Presente em mais de 30 países espalhados por quatro continentes, a companhia tem uma capacidade instalada de geração

de aproximados 90 GW e atende a mais de 61 milhões de usuários fi nais em todo o mundo. Essa energia é produzida por

fontes hidrelétricas, eólicas, geotérmicas, solares, termelétricas e nucleares. Quase metade da energia gerada pela Enel é

produzida sem emissão de dióxido de carbono, o que faz do Grupo um dos líderes na produção de energia limpa.

O Grupo Enel é formado por mais de 67 mil pessoas ao redor do mundo, cujo trabalho se baseia nos seguintes valores:

Responsabilidade, Inovação, Confi ança e Proatividade. Listada em 1999 na bolsa de valores de Milão, a Enel tem o maior

número de acionistas entre todas as companhias italianas, com 1,1 milhão de investidores institucionais e particulares.

O maior acionista da Enel é o Ministério italiano de Economia e Finança. Outras empresas do grupo estão listadas nas

Bolsas da Itália, Espanha, Rússia, Argentina, Brasil, Chile e Peru.

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RS

SC

PR

SP

MG

RJ

BA

TO

PI

CERN

ES

PA

MT

PBPE

ALSE

RO

AC

AM

AP

MA

RR

MS

GO

DISTRIBUIÇÃOENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ

GERAÇÃO TÉRMICAENEL GERAÇÃO FORTALEZA

RENOVÁVEISENEL GREEN POWERCACHOEIRA DOURADA

É a nova marca da CGTF. Termelétrica de ciclo combinado de gás e vapor, que integra o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CE).

É a nova marca da Coelce. Atende a quase 4 milhões de clientes no Ceará.

DISTRIBUIÇÃOENEL DISTRIBUIÇÃO RIOÉ a nova marca da Ampla. Atende a 3 milhões de clientes no Rio de Janeiro.

É a nova marca da hidrelétrica CDSA. A Enel Green Power Brasil atua em geração de energia solar, eólica, fotovoltaica e hidrelétrica.

COMERCIALIZAÇÃO*

CGTF – CENTRAL GERADORA TERMELÉTRICA FORTALEZAE ENEL GREEN POWER CACHOEIRA DOURADA

TRANSMISSÃOENEL CIEN

É transmissora e conversora da energia do Brasil (60 hertz) para a Argentina (50 hertz), e vice-versa.

SOLUÇÕES E SERVIÇOS ENERGÉTICOS*

ENEL SOLUÇÕES

A Enel Soluções fornece produtose serviços em infraestrutura, geraçãodistribuída e outros segmentos.

*Atuação nacional.

Negócios e mapa de atuação

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G4-4 G4-6 G4-8

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PESSOAS

2.499próprios

291estagiários e aprendizes

15.047parceiros

GERAÇÃO

985 MWde capacidade instalada total

3.665 GWh de energia gerada

TRANSMISSÃO

742,2 kmde linhas de transmissão

822,41 GWhde energia transmitida

DISTRIBUIÇÃO

8.153 MVAde capacidadeinstalada total

191.645 kmde linhas de distribuição

23.178 GWhde energia vendidae transportada

3,88 MWhde energia por cliente

CLIENTES

SOCIEDADE

17.837colaboradores

590,79 milclientes em serviços

200 clientesem geração

6,95 milhõesde clientes em distribuição

R$ 2,5 milhõesde renda gerada nas comunidades

2,3 milhõesde pessoas beneficiadas

490 líderes comunitários engajados

R$ 290,8 milhões em investimento social externo

OPERAÇÕES

R$ 95,6 milhõesinvestidos em melhorias da qualidade ambiental e despoluição

46,2 MWheconomizados com iniciativas de eficiência energética

R$ 203,27 milhõesem investimentosambientais totais

5.524 toneladasde materiais recicláveis coletados no projeto Ecoenel

R$ 2,19 bilhõesde dívida líquida

R$ 718,94 milhõesde lucro líquido

R$ 9,85 bilhões de receita operacional líquida

R$ 1,86 bilhãode EBITDA

FINANCEIROMEIO AMBIENTE

Enel no Brasil em números

10 Relatório de Sustentabilidade 2016

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PESSOAS

2.499próprios

291estagiários e aprendizes

15.047parceiros

GERAÇÃO

985 MWde capacidade instalada total

3.665 GWh de energia gerada

TRANSMISSÃO

742,2 kmde linhas de transmissão

822,41 GWhde energia transmitida

DISTRIBUIÇÃO

8.153 MVAde capacidadeinstalada total

191.645 kmde linhas de distribuição

23.178 GWhde energia vendidae transportada

3,88 MWhde energia por cliente

CLIENTES

SOCIEDADE

17.837colaboradores

590,79 milclientes em serviços

200 clientesem geração

6,95 milhõesde clientes em distribuição

R$ 2,5 milhõesde renda gerada nas comunidades

2,3 milhõesde pessoas beneficiadas

490 líderes comunitários engajados

R$ 290,8 milhões em investimento social externo

OPERAÇÕES

R$ 95,6 milhõesinvestidos em melhorias da qualidade ambiental e despoluição

46,2 MWheconomizados com iniciativas de eficiência energética

R$ 203,27 milhõesem investimentosambientais totais

5.524 toneladasde materiais recicláveis coletados no projeto Ecoenel

R$ 2,19 bilhõesde dívida líquida

R$ 718,94 milhõesde lucro líquido

R$ 9,85 bilhões de receita operacional líquida

R$ 1,86 bilhãode EBITDA

FINANCEIROMEIO AMBIENTE

11Quem somos

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12 Relatório de Sustentabilidade 2016

Principais indicadoresG4-9

PRINCIPAIS INDICADORES 2016 VAR. (%) 2015 2014 2013 2012

ECONÔMICO-FINANCEIROS (R$ MIL)

Receita operacional líquida 9.853.352  -3,6% 10.222.800 9.450.500 7.635.755 7.485.085

EBITDA 1.860.438 6,9% 1.740.125 2.341.190 2.139.905 2.330.047

Lucro líquido 718.944  22,4% 587.178 872.641 1.253.641 1.470.636

Dívida bruta 3.369.801 8,2% 3.115.045 3.070.926 2.559.287 2.450.353

Dívida líquida 2.198.872  -8,8% 2.409.934 1.976.542 736.759 1.020.398

MARGENS

Margem líquida 7,30%  1,54p.p. 5,75% 9,20% 16,40% 19,70%

Margem EBITDA 18,88%  1,83p.p. 17,05% 24,80% 28,00% 31,40%

OPERAÇÕES

DISTRIBUIÇÃO

Energia vendida e transportada (GWh) 23.178 0,4% 23.088 23.032 21.767 20.694

Número total de clientes (mil) 6.950 3,2% 6.734 6.500 6.298 6.047

Energia fornecida por cliente (MWh) 3,88 13,1% 3,43 3,55 3,46 3,42

Produtividade (MWh/colaborador próprio) 9.274 6,8% 8.683 8.546 8.146 7.788

Número de clientes/colaborador próprio 2.781 9,8% 2.532 2.409 2.357 2.275

Número de clientes/total de colaboradores 391 2,4% 382 404 425 381

Número de agências/lojas 259 -1,5% 263 263 265 270

Número de subestações 230 0,9% 228 225 223 219

Capacidade instalada (MVA) 8.153 -18,8% 10.041 7.368 7.208 7.008

Linhas de distribuição (km) 191.645 -3% 197.608 194.473 191.294 185.402

GERAÇÃO

Capacidade instalada (MW) 985 0% 984,6 984,6 984,6 984,6

Energia gerada (GWh) 3.665 -16,6% 4.398 5.444 5.109 5.176

Energia comercializada (GWh) 9.448 40,3% 6.733 6.419 6.891 7.300

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PRINCIPAIS INDICADORES 2016 VAR. (%) 2015 2014 2013 2012

OPERAÇÕES CONTINUAÇÃO

TRANSMISSÃO

Linhas de transmissão (km) 742,2 0% 742,2 723,2 723,2 723,2

Energia transmitida (GWh) 822,41  307,4% 267,48 2,4 0,3 76,82

Energia exportada para a Argentina (GWh) 496,47 230,2% 215,6 2,4 0,3 78,82

SERVIÇOS

Número de clientes 590.798  7,6% 548.631 611.488 670.700 619.172

COLABORADORES

Total de colaboradores 17.837  0,9% 17.626 16.058 14.831 15.879

Próprios 2.499 -6,2% 2.663 2.695 2.672 2.657

Parceiros 15.047  4% 14.463 12.781 11.611 12.580

Estagiários 282 -50,4% 464 540 494 614

Jovens-aprendizes 9 -75% 36 42 54 28

SOCIOAMBIENTAIS (R$ MIL)

Investimentos em meio ambiente 203.273 48% 137.380 85.173 72.865 77.456

Investimento social externo 290.800 -5,9% 308.188 335.795 345.061 146.337

Quem somos

G4-9

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GERAÇÃO*

Ao fi m de 2016, a capacidade total de geração de energia elétrica

instalada no Brasil era de 150.414 MW, o que representou um au-

mento de 9.552 MW em relação ao apurado em 2015. A produção

acumulada atingiu 540.047 GWh, valor 160 GWh superior ao verifi -

cado em 2015. A Enel encerrou o ano com uma capacidade insta-

lada de 985 MW – 6,54% do total nacional – e uma energia gerada

total de 3.665 GWh, 0,70% da produção nacional.

* Fonte: Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico (Ministério de Minas e Energia). ** Fonte: Aneel.

985 MWcapacidade instalada no fi nal de 2016

3.665 GWHenergia gerada total

Cadeia do setor elétrico brasileiro

14

BRASIL ENEL

150.414 MWcapacidade instalada no fi nal de 2016

540.047 GWHenergia gerada total

6,54%do total nacional

0,70%da produção nacional

Relatório de Sustentabilidade 2016

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TRANSMISSÃO*

Um total de 135.252 km de linhas compunha a rede brasileira de

transmissão em 2016. Essa infraestrutura transporta a energia em

tensões elevadas (acima de 138kV) entre as usinas geradoras e

as redes locais de distribuição. Houve uma expansão de 4,63% da

rede em comparação com 2015. As linhas da Enel somavam, ao

término de 2016, 9.732 km, operadas pelas empresas de distribui-

ção no Ceará e no Rio de Janeiro e pela Enel Cien.

DISTRIBUIÇÃO**

No Brasil, um conjunto de 63 concessionárias foi responsável pela

distribuição de energia elétrica para um universo de 80.737.339

unidades consumidoras em 2016. Desse total, 69.278.134 eram

clientes residenciais. Somadas, nossas duas distribuidoras aten-

deram a 6.950.119 unidades consumidoras no Rio de Janeiro e no

Ceará em 2016, 8% do total nacional.

COMERCIALIZAÇÃO**

A energia comercializada no mercado livre (voltado a clientes com consumo igual ou superior a 500 KWh) em 2016 repre-

sentou cerca de 27% do consumo nacional, porcentagem estável em comparação ao ano anterior. Atuante nesse mercado

com a Enel Geração Fortaleza e com a EGP Cachoeira Dourada, a Enel comercializou 9.448 GWh em 2016.

CONVERSÃO

A Enel Cien é autorizada pelos governos brasileiro e argen-

tino a fazer conversão de frequência de energia entre os

dois países (de 60 para 50 hertz e vice-versa).

6.950.119unidades consumidorasatendidas

135.252 Kmde linhas

de transmissão

9.732 Kmde linhas

de transmissão

7,2%do total nacional

80.737.339unidades consumidorasatendidas

6%do total nacional

BRASIL ENELBRASIL ENEL

27%do total nacional

BRASIL ENEL

9.448 GWHenergia comercializada

34.992 GWHenergia comercializada

15Quem somos

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16 Relatório de Sustentabilidade 2016

Contexto do mercado brasileiro

Em 2016, o setor elétrico sentiu os efeitos da prolongada

crise econômica e política que o país enfrenta. O desem-

prego em alta, a queda da renda familiar e o desaquecimen-

to da atividade de quase todos os segmentos produtivos

acarretaram redução no consumo e aumento da inadim-

plência (inclusive de órgãos públicos, num nível inédito).

De acordo com dados divulgados pela Empresa de Pesquisa

Energética (EPE), o consumo de energia elétrica no Brasil

em 2016 totalizou 460 GWh, o que representou uma queda

de 0,9% na comparação com o ano anterior. A retração

foi puxada principalmente pelo setor industrial, que caiu

2,9%, e refl ete a desaceleração generalizada da atividade

em quase todos os segmentos da economia. O impacto

também foi sentido no setor comercial, com redução de

2,5%, e entre os clientes residenciais, que consumiram

menos 1,4% em relação a 2015.

Segundo a Aneel, confi rmou-se a tendência de aumento da

potência total instalada no sistema (crescimento de 5,5%

em comparação ao ano anterior). Em números absolutos,

o aumento representou um recorde anual de nova capaci-

dade instalada de geração de energia elétrica adicionada na

matriz em um único ano. Quanto à hidrologia, os níveis nas

regiões Sul e Sudeste estiveram próximos da média histó-

rica, mas o ano foi um dos piores da história nos subsiste-

mas Norte e Nordeste – o que levou o Operador Nacional

do Sistema Elétrico (ONS) a esgotar reservatórios no Sul

e no Sudeste para compensar a baixa nas outras regiões.

Entre os movimentos mais relevantes no mercado brasi-

leiro, destacou-se a sanção presidencial, em novembro, da

Lei 13.360, que trouxe mudanças importantes na regula-

ção do setor – como o aperfeiçoamento na administração

dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético

(CDE), que passou a ser feita pela Câmara de Comercializa-

ção de Energia Elétrica (CCEE), e a alteração nos processos

de leilões de desestatização, o que tornará mais efi ciente

os processos de venda das distribuidoras da Eletrobrás.

A segunda etapa do leilão de transmissão 13/2015, realiza-

da em outubro de 2016, mostrou a retomada da confi ança

dos investidores nas oportunidades do segmento. Foram

negociados 21 dos 24 lotes oferecidos, com investimentos

de R$ 11,6 bilhões (92% da previsão inicial) e deságio mé-

dio de 12,07%.

Sobre contratação de energia

No ano, as distribuidoras de energia sofreram com a retra-

ção no mercado de distribuição de energia, principalmente

devido à crise econômica, gerando, por sua vez, exceden-

tes de energia contratada nas distribuidoras (sobras de

contratos de energia). Excedentes contratuais de até 5 por

cento têm o custo de compra da energia repassado para

os consumidores, enquanto o que passa disso tem que

ser vendido pelas distribuidoras no mercado spot de ele-

tricidade, o que gera prejuízo quando os preços spot estão

abaixo dos pagos pelas empresas na compra da energia.

Para amenizar o tema a Aneel criou fl exibilidades para as

distribuidoras descontratarem energia e analisa repassar

ao consumidor fi nal a sobra involuntária remanescente.

Reajuste tarifário

No campo das tarifas, em janeiro de 2016 a Aneel aprovou

a divisão da bandeira vermelha em dois patamares de pre-

ço: o primeiro com um valor de R$ 30/MWh e o segundo,

R$ 45/MWh, a depender do custo variável unitário (CVU)

das usinas térmicas acionadas. No mesmo mês, o valor da

bandeira amarela caiu de R$ 25/MWh para R$ 15/MWh, ou

R$ 1,50 por 100 kWh consumidos. Em dezembro, o Conse-

lho Nacional de Política Energética aprovou a resolução so-

bre a formação de preço do setor elétrico, com a defi nição

de um novo valor (R$ 4.650,00/MWh) da função do custo

de défi cit de energia, a partir de janeiro de 2017.

O reajuste médio aprovado para a Enel Distribuição Ceará

foi de 13%, sendo 11,5% na alta tensão e 13,6% na baixa

tensão, e passou a vigorar a partir de 22 de abril de 2016.

Para a Enel Distribuição Rio, o reajuste médio foi de 7,4%,

sendo 7,9% na alta tensão e 7,15% na baixa.

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Enel é Open Power

Open Power é o posicionamento estratégico global da Enel, que foi consolidado no Brasil em 2016. Signifi ca abrir o acesso

à energia a mais pessoas; abrir o universo da energia às novas tecnologias; abrir novas formas de gestão da energia; abrir

novos usos da energia; e abrir mais parcerias. Mais que um nome ou uma postura, é uma defi nição de estratégia: uma nova

forma de fazer, junto a colaboradores, parceiros, fornecedores e sobretudo, clientes.

Até 2030, cerca de 30% da demanda energética do planeta será suprida pela energia verde. O Open Power con-

fi rma o compromisso da Enel com fontes de energia renovável, tais como usinas hídricas, eólicas, solares, geotérmi-

cas, de biomassa e cogeração. Junto a nossos parceiros, priorizamos novas tecnologias ambientalmente amigáveis.

E para assumir as propostas do Open Power, nos baseamos nos valores fundamentais do grupo: Responsabilidade, Inova-

ção, Confi ança e Proatividade.

G4-2 G4-56

A estratégia global também defi ne nossa identidade: uma empresa moderna, aberta, fl exível e ágil, pronta para liderar a tran-

sição energética. Inspirada no Open Power, a nova identidade visual refl ete a diversidade do espectro de energia, a natureza

multifacetada de um grupo internacional com um leque crescente de serviços.

Com o Open Power, a Enel Brasil se apresenta como uma empresa aberta para acelerar a chegada do futuro. Seja intera-

gindo com a comunidade de empreendedores para desenvolver novas formas de gerar e distribuir energia, ou ouvindo os

clientes como aceleradores de processos, da forma mais efetiva possível. Uma plataforma de crescimento, que combina a

força de uma organização global com as oportunidades de um mundo novo, aberto e conectado.

VISÃO

Quem somos

ABRIR A ENERGIA PARA MAIS PESSOAS Usar e expandir as dimensões para alcançar e conec-

tar mais pessoas a uma energia segura e sustentá-

vel, em particular na América do Sul e África.

ABRIR A ENERGIA PARA NOVAS TECNOLOGIAS Orientar o desenvolver e aplicação de novas tecno-

logias para gerar e distribuir energia de forma mais

sustentável, em particular através de energias reno-

váveis e redes inteligentes.

ABRIR NOVAS FORMAS DE GERIR A ENERGIA Desenvolver novas formas que respondam às ne-

cessidades reais das pessoas, ajudando-as a usar e

gerir a energia de forma mais efi ciente, em especial

através de medidores inteligentes e da digitalização.

MISSÃO para 2025

Open Power para ajudar a solucionar alguns dos maiores desafi os do mundo

ABRIR A ENERGIA PARA NOVOS USOS Desenvolver novos serviços que utilizam a energia

para enfrentar os desafi os globais, com especial foco

em conectividade e mobilidade elétrica.

ABRIR PARA MAIS PARCERIAS Estar integrada a uma rede de colaboradores para

pesquisa, tecnologia, desenvolvimento de novos pro-

dutos e em marketing, para desenvolver novas solu-

ções, em conjunto.

17

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MAIO

JULHO

JUNHO

AGOSTO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

Um ano sustentável

Enel participou da 5ª edição da Conferência Anual da Global Reporting Initiative

(GRI), realizada em Amsterdã, que reuniu 1.500 líderes em sustentabilidade em todo o mundo. Fomos convidados a integrar o painel sobre “A De� ciência em Relatórios de Sustentabilidade”, falando do tema no Brasil e na Enel, com o case do nosso Programa de Diversidade e Inclusão de Pessoas com De� ciência.

A Enel no Rio foi sede do Encontro empresarial: Desafi os da Diversidade Corporativa que reuniu cerca de 100 colaboradores e convidados. O evento integrou a programação do Mês Ser Humano e foi realizado com o apoio da Rede Brasileira do Pacto Global e apresentação de cases de empresas e instituições.

A Enel foi convidada a participar da Conferência Ethos 360, no Rio de Janeiro, no painel "Gestão Sustentável: soluções para o engajamento da cadeia de valor", apresentando o case do Programa Parceiro Responsável.

Também participamos da Pós-Conferência da Global Reporting Initiative no Brasil (GRI), promovida no Rio de Janeiro para discutir os temas abordados na conferência mundial, e apresentamos a Estratégia de sustentabilidade e o processo de materialidade na Enel.

Ainda em junho, participamos do evento Sustainable Brands Rio 2016 (SB16 Rio), com um stand do Programa Ecoenel e na plenária Inovação com Propósito com o nosso case Innovability, estratégia que representa a missão da Enel de criar valor compartilhado e inovar por meio da sustentabilidade.

Participamos no Rio de Janeiro do Seminário Regional “Cenários Energéticos na América Latina”, organizado pelo World Energy Council, uma aliança formada por 90 países, que busca promover o acesso e o uso sustentável da energia. Ao lado de autoridades e especialistas em sustentabilidade e mudanças climáticas, a Enel abordou a visão do setor elétrico privado sobre as implicações da Conferência de Paris (COP21) na área energética. 

A Enel sediou duas das quatro edições do workshop “Da teoria à prática -Workshop do Guia dos ODS para as

empresas (SDG Compass)”. Em julho aconteceu a edição piloto no Rio de Janeiro e, em novembro, em Fortaleza, Belo Horizonte e São Paulo. O objetivo dos eventos, que reuniu cerca de 300 pessoas, foi orientar as empresas e organizações de diversos setores sobre como implementar os ODS de maneira estratégica, por meio da aplicação prática dos cinco passos do Guia SDG Compass. Os workshops, e sua metodologia, foram ministrados pela Enel, Itaú Unibanco, Vale, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e Global Reporting Initiative (GRI), por meio do GT ODS da Rede Brasil do Pacto Global.

18 Relatório de Sustentabilidade 2016

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MAIO

JULHO

JUNHO

AGOSTO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

19Quem somos

A Enel Distribuição Ceará foi reconhecida como destaque em responsabilidade social na Pesquisa de Satisfação da Comissão de Integração Energética (CIER), que reúne as empresas elétricas da América Latina e Caribe. Por esse reconhecimento, a Enel apresentou suas práticas durante o Seminário Internacional “Caminhos para a Excelência nos Serviços de Distribuição e Relacionamento com Clientes” (SICESD), em Assunção, no Paraguai.

A Enel participou do painel “Cidades do Século XXI: Energia sustentável para cidades sustentáveis” na 3ª Conferência das Nações Unidas

sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), realizada em Quito, no Equador. Nesse evento, que reuniu cerca de 36 mil pessoas de 167 países, foi aprovada a nova Agenda Urbana – documento que vai orientar a urbanização sustentável pelos próximos 20 anos.

Enel foi uma das 25 empresas reconhecidas no Brasil como Empresa Pró-Ética 2016, premiação coordenada pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União em parceria com o Instituto Ethos para empresas referência em seus programas de integridade e combate à corrupção.

Enel compôs o painel “Direitos Humanos – proteger, respeitar e remediar”, que enfatizou o papel das empresas nas questões trabalhistas e no combate às violações dos direitos humanos no Fórum Pacto

Global, realizado em São Paulo. O evento, cujo objetivo foi capacitar as corporações sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, contou com um público de 400 pessoas e painéis formados por especialistas nacionais e internacionais sobre as temáticas de integridade, meio ambiente, liderança, integridade, direitos humanos e parcerias.

Enel promoveu o seminário “Consumo de energia em comunidades de baixa renda” na sede da empresa. Organizado pela Fundação Enel, ONU-Habitat e Universidade Politécnica de Milão, o objetivo foi apresentar e discutir com acadêmicos e representantes do governo e sociedade civil, os resultados de uma pesquisa aplicada em comunidades no Rio de Janeiro e em regiões da Nigéria e do Peru.

Recebemos na sede da ONU em Nova Iorque o Reco-nhecimento Global "Boas Práticas para Trabalhadores com De� ciência" 2016 – por nosso programa de diversi-dade e inclusão de pessoas com defi ciência. A premiação, desenvolvida pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pes-soa com Defi ciência de São Paulo e apoio do Pacto Global, aconteceu durante a comemoração dos 10 anos da aprovação da Convenção sobre o Direito das Pessoas com Defi ciência.

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Em novembro de 2016, a marca corporativa global da

Enel foi adotada por todas as nossas empresas no

Brasil. As distribuidoras Ampla e Coelce, que operavam

respectivamente no Rio de Janeiro e no Ceará, passaram

a se chamar Enel Distribuição Rio e Enel Distribuição

Ceará. A Prátil, empresa de soluções em energia, foi

rebatizada Enel Soluções. Nossa empresa de transmissão

e conexão energética entre o Brasil e a Argentina deixou

de se chamar Endesa Cien e passou a ser Enel Cien. Enel

Green Power (EGP) Green Power passou a ser o nome da

Endesa Cachoeira, e a Endesa Fortaleza foi renomeada

como Enel Geração Fortaleza. A Enel Green Power Brasil,

cujas operações foram integradas às da Enel Brasil, não

teve mudanças de marca.

As novas marcas vieram acompanhadas por uma mudança

completa na identidade visual das empresas e pela

remodelação de seus portais na internet. A estratégia

envolve a criação de sinergias mais próximas entre as

subsidiárias da Enel e a busca de maior integração regional

na América Latina, onde o portfólio do Grupo ainda inclui

ativos com nomes e identidades visuais diferentes. Todas

essas mudanças estão alinhadas com os preceitos do

Nova marca global e presença na mídia

Open Power, que incentivam a abertura da energia para

mais pessoas e mais usos. Para marcar esse momento,

realizamos dois eventos: um no Rio de Janeiro e outro em

Fortaleza, para apresentar a nova marca aos jornalistas,

autoridades e principais stakeholders da Enel. Os eventos

contaram com uma apresentação institucional do country

manager, Carlo Zorzoli, e da palestra de Gil Giardelli,

infl uente nos setores de inovação e empreendedorismo

no país.

Em 2016, nossas empresas foram citadas na mídia (veículos

de comunicação impressos, televisivos, radiofônicos ou

digitais) em 9.733 reportagens. Oito entre 10 menções

(81,47% do total, ou em 7.929 artigos) foram positivas

em relação ao Grupo, com destaque para nossa atuação

em temas de sustentabilidade e iniciativas de combate

ao furto de energia elétrica e à inadimplência. Entre as

menções negativas, o fator mais citado foi a qualidade do

fornecimento. O levantamento de mídia considerou Enel

Distribuição Rio, Enel Distribuição Ceará, Enel Soluções,

Enel Cien, EGP Cachoeira Dourada, Enel Geração Fortaleza

e a Enel Brasil como um todo.

Relatório de Sustentabilidade 201620

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22 Relatório de Sustentabilidade 2016

GUIA EXAME DE SUSTENTABILIDADE Por mais um ano Enel Brasil integra a lista das empresas

modelo no país pelo Guia Exame de Sustentabilidade. O grupo

foi destaque entre as empresas do setor elétrico.

EMPRESA PRÓ-ÉTICA 2016

A Enel Brasil foi uma das 25 empresas reconhecidas pelo

Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral

da União (CGU) como uma empresa referência no questionário

Empresa Pro-Ética, em sua primeira participação. A banca

avaliadora inclui o Instituto Ethos, BMF & Bovespa, Instituto

ETCO e outras instituições relevantes.

PRÊMIO VALOR INOVAÇÃO BRASIL

A Enel Distribuição Ceará foi eleita a melhor empresa de ino-

vação do setor elétrico brasileiro, no ranking Valor Inovação

Brasil, realizado em parceria entre o jornal Valor Econômico e

a Consultoria Strategy&. A Enel Distribuição Rio conquistou a

terceira posição na categoria.

ÉPOCA NEGÓCIOS 360°

Na categoria Energia, a Enel Brasil fi cou em 2º lugar na dimen-

são "Capacidade de Inovar" do Anuário Época Negócios 360°.

"GC ADVANCED” PACTO GLOBAL

O relatório anual de sustentabilidade Enel Brasil 2015 alcançou

pelo quarto ano consecutivo o nível “GC Advanced” do Pacto

Global das Nações Unidas. Esta classifi cação é determinada

pelo relato e avanço das ações da companhia nas áreas de direi-

tos humanos, trabalho, meio ambiente e luta contra corrupção.

EMPRESA CIDADÃ

A Enel Brasil recebeu o certifi cado de Empresa Cidadã, do

conselho Regional de sustentabilidade do Rio de Janeiro

(CRC/RJ), por seu relatório anual de sustentabilidade 2015. O

prêmio é nacional e reconhece a qualidade das informações

contábeis e socioambientais publicadas pelas empresas.

SELO EMPRESA AMIGA DA CRIANÇA 2016

Pela primeira vez como holding, a Enel recebeu o selo Em-

presa Amiga da Criança concedido pela Fundação Abrinq.

O Programa mobiliza e reconhece empresas que desenvol-

vem ações sociais para a promoção e defesa dos direitos das

crianças e adolescentes. Além do selo, dois projetos foram re-

conhecidos como destaque em melhores práticas de projetos

sociais na região Centro-Oeste com a Plataforma Sinfonia do

Amanhã e o Geração Consciente. Desde 2007, as distribuido-

ras do grupo mantêm este selo.

PRÊMIO FIEC POR DESEMPENHO AMBIENTAL

A Enel Distribuição Ceará recebeu o Prêmio FIEC por Desem-

penho Ambiental, que tem por objetivo reconhecer as inicia-

tivas e a atuação das empresas em prol da preservação do

meio ambiente. O destaque da 12ª edição da premiação foi o

projeto Conta Verde, iniciativa que ajuda o cliente a compensar

a emissão de CO2 por meio da troca de resíduos sólidos com

descontos na conta de luz.

INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Prêmios e reconhecimentos recebidos em 2016

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RECONHECIMENTO GLOBAL “BOAS PRÁTICAS PARA TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA” 2016

Por seu programa de diversidade e inclusão de pessoas com

defi ciência,  a Enel obteve esse reconhecimento global, en-

tregue na sede da ONU durante evento de celebração de 10

anos da Convenção de Pessoas com Defi ciência. A premiação

envolveu projetos de 13 países e foi criado pela Secretaria de

Estado dos Direitos da Pessoa com Defi ciência de São Paulo

e suporte do Pacto Global da ONU.

O Programa de Diversidade e Inclusão, Gestão de Pessoas

com Defi ciência, foi premiado também, pela Associação Bra-

sileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro, na categoria

Recrutamento e Seleção.

Quem somos

PRÊMIO ABRADEE 2016

A Enel Distribuição Ceará foi eleita pela Abradee (Associação

Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica) a melhor distri-

buidora de energia do Brasil pela sexta vez. Na 18ª edição do

Prêmio Abradee, a empresa recebeu também o primeiro lugar

na categoria Responsabilidade Social.

RANKING MELHORES DA DINHEIRO, DA REVISTA ISTO É DINHEIRO

Pelo segundo ano consecutivo, a Enel Brasil conquistou

o primeiro lugar do setor elétrico no ranking As Melhores

da Dinheiro. Além de campeã geral do setor elétrico,

a Enel foi destaque nos critérios de Responsabilidade Social,

Sustentabilidade Financeira, Governança Corporativa, Inovação

e Qualidade e fi cou em segundo lugar em Recursos Humanos.

QUALIDADE PRÊMIO CIER 2016

A Enel Distribuição Ceará foi premiada com a Categoria Bronze

no setor elétrico pelo Índice de Satisfação com a Qualidade

Percebida (ISQP/ISCAL), através do Prêmio CIER 2016. Além

disso, a companhia conquistou também a maior evolução nos

atributos de Responsabilidade Social, garantindo seu segundo

prêmio na mesma edição.

PRÊMIO DELMIRO GOUVEIA

Promovido pelo jornal O Povo. A Enel Distribuição Ceará foi

premiada com o 3º lugar nas maiores empresas do CE e

4º lugar nas melhores em desempenho social acima de

R$ 90 milhões. A Enel Geração Fortaleza foi premiada em

5º lugar, na Categoria de Melhores em desempenho

econômico-fi nanceiro, acima de R$ 90 milhões.

PRÊMIO ELOY CHAVES 2016

A Enel Distribuição Ceará fi cou em 3º lugar no prêmio promo-

vido pela Associação Brasileira de Companhias energia Elétri-

ca (ABCE), que destaca as práticas de segurança do trabalho.

PRÊMIO CAPACETE DOURADO

A Enel Distribuição Ceará conquistou o prêmio por investir em

práticas de segurança no trabalho. Oferecido pela MSA – The

Safety Company, objetivo da premiação é incentivar profi ssio-

nais e empresas a adotarem ações para prevenir acidentes,

entre elas, o uso correto dos capacetes industriais.

SELO EMPRESA FAMILIARMENTE RESPONSÁVEL

A Enel Brasil foi certifi cada como empresa Familiarmente Res-

ponsável, pela Fundação Másfamilia, instituição europeia que

reconhece as organizações que se esforçam para manter um

ambiente de trabalho baseado na fl exibilidade, no respeito mú-

tuo e no compromisso.

PESSOAS

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24 Relatório de Sustentabilidade 2016

G4-DMA

G4-34 G4-LA12

Estrutura organizacionalNo Brasil, a estrutura de governança do grupo é formada por uma Assembleia Geral, um Conselho de Administração e uma

Diretoria Executiva, além de um Conselho Fiscal de caráter não permanente. Em 2016, a operação no Brasil passou a ser

comandada pelo Country Manager Carlo Zorzoli, italiano que atuava como presidente da Enel Green Power para a América

Latina desde 2015.

Assembleia GeralCanal de comunicação para que os acionistas deliberem sobre os assuntos da companhia e avaliem as demonstrações

fi nanceiras, o Relatório da Administração, a proposta de destinação do lucro líquido e pagamento de dividendos do

exercício anterior, além de eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, quando necessário.

Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração (CA) é responsável pelo estabelecimento de políticas e estratégias gerais, e tem como

função, entre outros compromissos, eleger os membros da Diretoria da companhia e supervisionar o exercício de suas

atribuições. Nosso mais alto órgão de governança, o Conselho de Administração, conta com quatro homens e uma

mulher, todos brancos. Quatro dos membros têm mais de 50 anos; o quinto está na faixa entre 30 e 50. Na data de

fechamento deste Relatório, havia uma cadeira vaga no Conselho.

Diretoria ExecutivaA Diretoria Executiva é responsável por coordenar e supervisionar as atividades da Enel Brasil. Seus membros são

eleitos pelo Conselho de Administração para mandatos de dois anos, sendo permitida a reeleição.

Conselho FiscalFiscaliza as atividades da administração, revê as demonstrações fi nanceiras, emite parecer sobre o relatório anual

e reporta suas conclusões aos acionistas. O Conselho Fiscal pode ser composto por três a cinco membros efetivos

e igual número de suplentes, acionistas ou não.

Norteada pelas práticas recomendadas pelo Instituto Brasi-

leiro de Governança Corporativa (IBGC) e pelas determina-

ções da Lei Sarbanes-Oxley, nossa atuação no Brasil segue

os preceitos do Grupo Enel, e é pautada no compromisso

com a transparência e na equidade no relacionamento com

os acionistas. Atendemos às recomendações do Commit-

tee of Sponsoring Organizations (Coso – Comissão Nacio-

nal sobre Fraudes em Relatórios Financeiros). Com ações

negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBo-

vespa), a Enel Distribuição Rio e da Enel Distribuição Ceará

também estão sujeitas às normas da Comissão de Valores

Mobiliários (CVM).

Dentro da nossa visão estratégica de evolução tecnológica

e as constantes mudanças no mercado, foi decidido criar

uma Diretoria de Inovação. Como evolução no sistema

de governança da companhia, registrou-se a criação do

Comitê de Segmento do Programa de Integridade, que é

composto pelas áreas do Jurídico, Recursos Humanos e

Auditoria Interna.

Governança corporativa e conduta ética

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Organograma

CONSELHO FISCAL

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

DIRETOR-PRESIDENTE

DIRETORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRA E DE PLANEJAMENTO E CONTROLE

DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO

DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

DIRETORIA DE SUSTENTABILIDADE

DIRETORIA DE SERVIÇOSE SEGURANÇA PATRIMONIAL

DIRETORIA DE REGULAÇÃO

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO

DIRETORIA DE COMPRAS

DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DE GERAÇÃO

DIRETORIA JURÍDICA

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE INFRAESTRUTURA E REDES

Quem somos 25

G4-34 G4-LA12

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26 Relatório de Sustentabilidade 2016

Gestão de riscos corporativos e operacionais

G4-2 G4-DMA

Uma metodologia própria do Grupo Enel, fundamentada na norma ISO 31000, baseia a identifi cação e a gestão dos princi-

pais riscos envolvidos nas nossas operações brasileiras. Cada área da empresa se responsabiliza pelas medidas de controle

e mitigação relativas às suas atividades. Os principais riscos corporativos ao negócio dividem-se nos seguintes grupos:

1. Mercado/commodity

(oscilações de preço da energia);

2. Regulatórios

(mudanças de normas e regulamentos aplicáveis à concessão

do serviço);

3. Operacionais

(disponibilidade e e�ciência das redes de distribuição e trans-

missão e das usinas de geração);

4. Financeiros

(variações de juros e moedas, falhas de controles internos);

5. Estratégicos

(planos de investimento, demandas de novos clientes, custo

de pessoal);

6. Socioambientais

(segurança do colaborador e do cliente no contato com as

redes elétricas, consumo de recursos naturais; atuação em

áreas de violência urbana e vulnerabilidade social);

7. Reputação e imagem

(relacionados à qualidade de serviços, conduta ética, aciden-

tes com a população);

8. Legais

(rescisões contratuais, processos trabalhistas e �scais)

MERCADO/COMMODITY Oscilações de preço da energia.

REGULATÓRIOS

Mudanças de normas e regulamentos aplicáveis à concessão.

OPERACIONAIS Disponibilidade e e�ciência das redes de distribuição e transmissão e das usinas de geração.

FINANCEIROSVariações de juros e moedas, falhas de controles internos.

ESTRATÉGICOSPlanos de investimento, demandas de novos clientes, custo de pessoal.

SOCIOAMBIENTAISSegurança do colaborador e do cliente no contato com as redes elétricas, consumo de recursos naturais; atuação em áreas de violência urbana e vulnerabilidade social.

REPUTAÇÃO E IMAGEMRelacionados à qualidade de serviços, conduta ética, acidentes com a população.

LEGAISRescisões contratuais, processos trabalhistas e �scais

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27

A Matriz de Riscos do Programa de Integridade é um sis-

tema de controle, com o objetivo de prevenir a ocorrência

de delitos penais (incluindo corrupção) nas empresas do

grupo Enel.

Os riscos específi cos sobre as operações de Distribuição

são relacionados à interrupção do fornecimento de ener-

gia (programada ou não programada), o que pode afetar

hospitais, centros de saúde e demais dependentes de dis-

positivos de saúde; perdas fi nanceiras por interrupção de

atividades econômicas; problemas no trânsito e na segu-

rança pública por falta de iluminação nas vias públicas. Há

também a possibilidade de uso inseguro e o risco de cho-

que elétrico ou incêndio, por falhas técnicas ou estruturais

ou por ligações irregulares com a rede. Nas atividades de

Geração e Transmissão, os impactos decorrem de ruídos

nas proximidades de subestações e redes de alta tensão.

Periodicamente revisamos o plano de contingência válido

para todas as empresas, que defi ne as condições gerais

para identifi car uma situação de emergência e todos os

procedimentos e instruções de operação, que são atualiza-

dos de acordo com a expansão e/ou modifi cações do sis-

tema elétrico. Para as distribuidoras, situações que podem

afetar um grande número de clientes e que colocam em

perigo, em maior ou menor grau, a integridade do sistema

elétrico, usamos o Manual para Ocorrência de Emergência

Máxima e o Procedimento de Emergência Máxima no Sis-

tema de Apoio Elétrico. As principais ocorrências no siste-

ma são simuladas de forma periódica, em conjunto com o

Operador Nacional do Sistema (ONS) e com a participação

de todos os potenciais envolvidos (como operadores, equi-

pe técnica, clientes e os órgãos públicos).

A Aneel regulamenta os prazos para o reestabelecimento

do fornecimento, e a Enel Distribuição Rio e a Enel Distri-

buição Ceará controlam seu cumprimento mediante indi-

cadores de desempenho específi co defi nidos pela agên-

cia. Em caso de contingência, as interrupções são analisa-

das a partir de critérios defi nidos nas regras estabelecidas

pelo agente regulador.

Todos os riscos identifi cados são tratados com procedi-

mentos de execução (PEXs), de operação (POP) e ambien-

tais. As Normas Técnicas Ambientais (NTA) estabelecem

os procedimentos de gestão do tema. Investimos em

orientação à população sobre o uso seguro de energia e

projetos de efi ciência; outros procedimentos internos tra-

tam da minimização de impactos em casos de acidentes

na rede, avisos antecipados em casos de suspensão de

fornecimento por falta de pagamento e desligamentos pro-

gramados para manutenção.

Em relação à comunicação externa a respeito de riscos

e contingências, as informações pertinentes em caso de

ocorrências graves são enviadas ao mesmo tempo para

as áreas técnicas diretamente envolvidas e para o público,

incluindo os meios de comunicação (imprensa, televisão,

rádio, etc.) e as redes sociais. Estas informações também

podem ser utilizadas pela Gerência de Relações Institucio-

nais. A Aneel recebe a comunicação das condições de con-

tingência diretamente dos órgãos de defesa do consumi-

dor; os clientes industriais são informados pelos gerentes

de contas. Sempre que há um evento caracterizado como

contingência são publicados boletins internos (Linha Dire-

ta) com informações relacionadas ao evento, de maneira

a tornar pública a informação e ajudar nas solicitações de

cada setor.

Sobre potenciais riscos advindos de nossas atividades de

transmissão, de acordo com uma pesquisa do Instituto de

Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) não existem

riscos para a saúde ou para a segurança das populações

que vivem próximas a essas instalações. O estudo, ba-

seado em medições e comparação com os limites reco-

mendados pelas principais normas internacionais sobre os

campos eletromagnéticos, concluiu que os campos elétri-

cos e magnéticos gerados são de baixa frequência.

Quem somos

G4-DMA

Page 29: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

Nossos princípios éticos G4-57 G4-58

G4-SO3 G4-DMA

Nossa gestão da ética corporativa é feita em conformidade com as Normas Éticas da Enel SpA, com o Plano de Tolerância

Zero com a Corrupção e com as Diretrizes 231, decreto italiano aplicável às subsidiárias do Grupo em outros países. Em

dezembro, os Conselhos de Administração das empresas do grupo Enel no Brasil aprovaram a adoção do Enel Programa

Global de Compliance (EPGC), que é uma ferramenta que defi ne uma série de medidas preventivas e orientadas à res-

ponsabilidade penal no âmbito empresarial, reforçando assim o compromisso Enel com os melhores modelos éticos e

jurídicos, aumentando e defendendo a reputação do grupo.  

Em 2016, a Enel Brasil foi reconhecida pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria da União (CGU) com

o selo Pró-Ética – criado para incentivar as organizações a adotarem políticas e ações necessárias para a criação de um

ambiente íntegro, que mitigue o risco de ocorrências de fraudes e corrupção. Durante o ano, 94% das nossas unidades de

negócio foram submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção.

Uma série de documentos formais disponíveis aos funcionários do grupo via intranet orientam a conduta do público interno

e o informam dos comportamentos e posturas esperadas. Destacam-se:

Determina padrões de conduta para os colaboradores no relacionamento com

colegas, clientes, fornecedores e com a sociedade, bem como os princípios

gerais que regem as atividades do Grupo no Brasil. Gestores, empregados

e fornecedores têm responsabilidades e compromissos defi nidos no Código, que

é incluído como anexo nos contratos com fornecedores e tema de divulgações

específi cas em quadros de avisos.

Defi ne as prioridades estratégicas para nossa gestão de sustentabilidade e nossos

compromissos externos com o tema.

Traz procedimentos que minimizam o risco de ilegalidades e punições penais

em relação às nossas atividades. Consiste em um processo de revisão, análise

e supervisão, através de diversas atividades de controle que se aplicam aos

processos ou atividades que se encontram expostos aos riscos de ocorrência

de infrações penais, como suborno, tráfi co de infl uência, lavagem de dinheiro,

entre outros. A gestão desta matriz é de responsabilidade da Auditoria Interna.

CÓDIGO DE ÉTICA

COMPROMISSO DE SUSTENTABILIDADE

MATRIZ DE RISCOS DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE

28 Relatório de Sustentabilidade 2016

Page 30: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

29

A Auditoria Interna avalia o cumprimento de normas e pro-

cedimentos relacionados às operações da Enel, abrangen-

do todas as áreas da companhia, além de analisar casos de

suspeita de fraude e corrupção. Está ligada administrativa-

mente à holding Enel no Brasil, com dependência funcional

à Enel SpA na Itália, a Auditoria Interna conta com um pro-

grama de auditoria anual, coordenado em nível corporativo.

Todas as unidades de negócio são avaliadas em relação a

riscos de delitos penais, em conformidade com o Modelo

de Prevenção de Riscos Penais (MPRP).

A Unidade de Controle Interno é a área que faz a avaliação,

validação e certifi cação dos controles internos que geram

as informações das demonstrações fi nanceiras das empre-

sas Enel no Brasil. Mantém uma comissão interna, com

avaliadores (supervisores e analistas técnicos), legitimado-

res (gerentes) e certifi cadores (diretores). O gerenciamen-

to dos controles internos é realizado por meio do sistema

GRCPC (Governance Risk Compliance – Process Control).

Já o Programa Parceiro Responsável, voltado ao relaciona-

mento com os fornecedores, também inclui capacitações

a respeito da Lei Anticorrupção e outros aspectos ligados à

ética. Qualquer situação envolvendo confl ito de interesse,

deve ser declarada ao gestor imediato e reportada à área

de Recursos Humanos e Organização.

Outros mecanismos de controle auxiliam a identifi car e

tratar questões relacionadas a temas éticos e compliance,

como o Canal Ético, que recebe denúncias sobre práticas

inadequadas em matéria de confi dencialidade, apropria-

ção indevida de recursos, confl itos de interesse, contas

e auditorias, meio ambiente, saúde e segurança, relações

com fornecedores. A gestão do canal é realizada por uma

empresa externa independente, responsável por receber

e direcionar as denúncias para a Auditoria Interna, garan-

tindo a confi dencialidade e o anonimato aos denunciantes.

A Ouvidoria Interna é voltada aos funcionários e também

oferece garantia de confi dencialidade em processos. As-

sim como o Canal Ético, sua gestão é feita por uma consul-

toria especializada externa.

Essa política global aborda os principais riscos a respeito de questões trabalhistas,

ambientais e de direitos das comunidades, além da tolerância zero com a corrupção.

Inclui princípios gerais de integridade corporativa e aborda temas específi cos como

subornos, doações, relacionamento com terceiros e denúncias de irregularidades.

Complementares ao Código de Ética, tratam das normas aplicáveis a colaboradores

que atuam diretamente com instâncias do poder público e dos limites aceitáveis

para recebimento e oferta de presentes.

POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS

PLANO DE TOLERÂNCIA ZERO COM A CORRUPÇÃO

PROTOCOLOS DE ATUAÇÃO COM A ORGANIZAÇÃO PÚBLICA E DE RECEBIMENTO E OFERTA DE PRESENTES

Quem somos 29

G4-DMA G4-57 G4-58

Page 31: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

30 Relatório de Sustentabilidade 2016

Análise do risco no Brasil em direitos trabalhistas

A primeira etapa do processo consistiu na aplicação de um

questionário de análise de riscos no âmbito dos direitos

trabalhistas, elaborado com base nas principais normas

internacionais. O questionário avaliou quatro temas em

particular: liberdade de associação, trabalho infantil, traba-

lho forçado e diversidade e inclusão. A pesquisa, no Brasil,

foi aplicada a nove categorias de stakeholders, incluindo

Foco em direitos humanos

Todas as nossas atividades são pautadas pelo respeito aos direitos humanos. Orientada pelos princípios gerais instituídos

pela Organização das Nações Unidas, nossa política sobre o tema também considera a gestão da sustentabilidade, as boas

práticas trabalhistas e o relacionamento da empresa com a sociedade. Entre outros aspectos, estão incluídos a tolerância

zero contra a corrupção, a promoção da diversidade étnica e de gênero, o combate a todo tipo de discriminação e à explo-

ração do trabalho infantil e/ou análogo ao escravo, além do respeito aos direitos das comunidades locais.

Processo de due dilligence

A observação desses princípios ganhou reforço em 2016 com o redesenho do processo de due dilligence de direitos

humanos no grupo, focando a análise primeiramente nos principais riscos percebidos nos países onde o grupo opera, a

iniciar pela América Latina. Para tanto o processo foi dividido em 5 estágios:

comunidade (Rede de Lideranças), universidades, clientes

(Conselhos de Consumidores), fornecedores e o público

interno. Os pesquisados foram levados a refl etir sobre os

riscos destes temas aqui no Brasil, por isso foram esco-

lhidos representantes de diversas regiões do país e ainda

aqueles que trabalham com questões nacionais. O risco

fi nal foi calculado a partir do cruzamento dos resultados

de frequência e gravidade de cada tema, e inseridos na

seguinte matriz:

AVALIAÇÃO DO RISCO NO PAÍS EM DIREITOS TRABALHISTAS

PLANO DE AÇÃO

MONITORAMENTO DO PLANO E REMEDIAÇÕES

AVALIAÇÃO DO RISCO NO PAÍS EM DIREITOS DA COMUNIDADE E MEIO AMBIENTE

AVALIAÇÃO DE IMPACTO

1 2

35

4

PRATICAS TRABALHISTASRejeição ao trabalho forçado ou compulsórioe ao trabalho infantil;

Respeito à diversidade e não discriminação;

Liberdade de associação e negociação coletiva;

Saúde e segurança;

Condições de trabalho justas e favoráveis.

RELACIONAMENTO COM AS COMUNIDADES

Respeito aos direitos das comunidades;

Integridade: Zero tolerância com a corrupção;

Privacidade e comunicações.

-

G4-DMA HR

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31

A consulta apontou que os riscos em direitos trabalhistas no Brasil foram considerados de nível médio a baixo. Os temas

de nível médio, considerados os maiores riscos na percepção dos públicos participantes, relacionam-se à diversidade,

com destaque para os aspectos de acessibilidade; e ao trabalho infantil, com destaque para a questão do envolvimento de

crianças e jovens em atividades criminosas no país (tráfi co de drogas, assaltos etc.).

A segunda etapa do processo está prevista para 2017 e focará nos temas relativos aos direitos das comunidades e meio

ambiente. Depois de todos os riscos levantados e a avaliação de impacto destes riscos nas nossas operações, será de-

senvolvido um plano de ação local para monitorar e remediar os impactos e riscos em direitos humanos da Enel no Brasil.

Grupos de Trabalho em Direitos Humanos

Em 2016, a Enel foi uma das empresas convidadas para ser facilitadora no primeiro treinamento corporativo sobre due

dilligence em direitos humanos realizado pelo GT de Direitos Humanos, que integramos, da Rede Brasil do Pacto Global.

Com base nos Princípios Norteadores para Empresas e Direitos Humanos da ONU, a capacitação, que envolveu cerca de

70 pessoas, buscou explorar os quatro aspectos principais do processo: avaliação de impacto, integração e ação, monito-

ramento, e comunicação e reporte. A Enel também participa do GT de Direitos Humanos e Empresas do Instituto Ethos.

Matriz de riscos

Quem somos

Classifi cação do risco

5

4

3

2

1

Frequente

Moderado

Ocasional

Remoto

Improvável

FRE

QU

ÊN

CIAFREQUÊNCIA

16 ≤ RPN ≤ 25Alto risco

12 ≤ RPN ≤ 16Risco de alta prioridade

8 ≤ RPN ≤ 12Risco para controle

1 ≤ RPN ≤ 8Risco aceitável

Crítico Muito grave Grave Mínimo Inexpressivo

RPN - Número de priorização do risco

GRAVIDADE

GRAVIDADE

5 4 3 2 1

-

X

LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO TRABALHO FORÇADO TRABALHO INFANTIL DIVERSIDADE

2,503,003,504,004,505,005,00

4,50

4,00

3,50

0,00

3,00

8,32RPN

6,71

GRAVIDADE

LIK

ELI

HO

OD

0,501,001,502,00 0,00

2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

7,088,3210,28

RISCO ACEITÁVEL

RISCO PARA CONTROLE

RISCO PARA CONTROLE

RISCO ACEITÁVEL

FRE

QU

ÊN

CIA

AVALIAÇÃO DO RISCO NO PAÍS EM DIREITOSTRABALHISTAS

PLANO DE AÇÃO

MONITORAMENTO DO PLANO E REMEDIAÇÕES

AVALIAÇÃO DO RISCO NO PAÍS EM DIREITOS DA COMUNIDADE E MEIO AMBIENTE

AVALIAÇÃO DO RISCO NO PAÍS EM DIREITOS DA COMUNIDADE E MEIO AMBIENTE

1 2

35

4

PRATICAS TRABALHISTASRejeição ao trabalho forçado ou compulsórioe ao trabalho infantil;

Respeito à diversidade e não-discriminação;

Liberdade de associação e negociação coletiva;

Saúde e segurança;

Condições de trabalho justas e favoráveis.

RELACIONAMENTO COM AS COMUNIDADESRespeito aos direitos das comunidades;

Integridade: Zero tolerância com a corrupção;

Privacidade e comunicações.

Frequente

Moderado

Ocasional

Remoto

Improvável

5

4

3

2

1

FRE

QU

ÊN

CIA

16 ≤ RPN ≤ 25Alto risco

12 ≤ RPN ≤ 16Risco de alta prioridade

8 ≤ RPN ≤ 12Risco para controle

1 ≤ RPN ≤ 8Risco aceitável

Crítico Muito grave Grave Mínimo Inexpressivo

GRAVIDADE

5 4 3 2 1

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32 Relatório de Sustentabilidade 2016

A gestão de sustentabilidade da Enel é alinhada com os

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da

Organização das Nações Unidas, subscritos pelo Grupo;

essa correlação é apontada neste Relatório com a

aplicação de ícones para identifi cação do ODS pertinente

a cada projeto. Os ODS foram assumidos em 2015 pelos

países que participam da ONU e reúnem 17 objetivos e

Compromissos externos com a sustentabilidade

G4-15

A Enel participa ativamente de associações e organizações

nacionais e internacionais que propõem estabelecer obje-

tivos em longo prazo e compromissos para promover uma

forma sustentável de fazer negócios. Por meio de nossa

matriz, integramos as iniciativas: Sustainable Energy for

All (SE4ALL), Global Compact Lead, Global Sustainable

Electricity Partnership (GSEP), CSR Europe, Sustainable

Business Roundtable (SBRT) e World Business Council for

Sustainable Development (WBCSD). Além dessas parce-

rias, a Enel, há vários anos, está presente nos mais im-

portantes índices de sustentabilidade, como o Dow Jones

Sustainability Index World, FTSE4Good, Euronext Vigeo,

STOXX Global ESG Leaders da e ECPI. Em 2016 a empresa

integrou a lista A do CDP (Carbon Disclosure Project), que

inclui as empresas que, em nível global, se destacam pela

efi cácia da sua estratégia em aproveitar as oportunidades e

gerenciar os riscos das mudanças climáticas.

169 metas a serem alcançadas pelo mundo até 2030, em

temas como erradicação da pobreza, educação, energia

limpa, mudança do clima, cidades sustentáveis, emprego e

crescimento econômico inclusivo. Todo o Grupo Enel está

comprometido com o apoio aos ODS e estabeleceu metas

globais para quatro dos 17 Objetivos:

AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA

Ações específi cas para combater as alterações climáticas, com o objetivo de alcançar a neutralidade de carbono até 2050

TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO

Promoção do emprego e do crescimento econômico inclusivo, sustentável e duradouro para 1,5 milhão de pessoas

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

Apoiar projetos educacionais para 400 mil pessoas até 2020

ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL

Proporcionar o acesso à energia justa, sustentável e moderna, benefi ciando 3 milhões de pessoas, principalmente na África, Ásia e América Latina

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33

Além da presença nos índices e compromissos fi rmados em nível global, que também orientam a gestão das nossas

operações no Brasil, destacamos algumas iniciativas e compromissos externos ligados à sustentabilidade corporativa que

participamos no país:

Pacto Global

Iniciativa das Nações Unidas (ONU) que dissemina dez prin-cípios relacionados a direitos humanos, direitos do trabalho, preservação do meio ambiente e combate à corrupção. Conta com mais de 12 mil organizações signatárias em todo o mun-do, entre elas a Enel no Brasil, desde 2005. No Brasil, parti-cipamos do Comitê Brasileiro do Pacto Global e integramos os grupos de trabalho: ODS, Energia e Clima, Anticorrupção e Engajamento e Comunicação. Ainda em 2016, Marcia Mas-sotti, Diretora de Sustentabilidade da Enel Brasil, foi eleita para integrar o Board, para um mandato de três anos, juntamente com empresas como Itaú Unibanco, BASF, B3 (antiga BM&-FBOVESPA) e CPFL.

Ainda no âmbito do Pacto Global, a empresa é signatária des-de 2011, dos Princípios do Empoderamento das Mulheres, iniciativa criada para promover a inclusão feminina universal no mercado de trabalho.

Empresa Amiga da Criança Abrinq

Pela primeira vez, a holding no Brasil foi reconhecida como uma Empresa Amiga da Criança. As duas distribuidoras da Enel são reconhecidas desde 2007 com o título que é concedido pela Fundação Abrinq a companhias que têm a infância e a juventu-de entre suas preocupações. O programa Empresa Amiga da Criança engaja o empresariado brasileiro na defesa dos direitos da criança e do adolescente, mobilizando e reconhecendo em-presas que realizam ações sociais para a promoção e defesa desses direitos.

Global Reporting Initiative (GRI)

Desde seu lançamento, a Enel e suas empresas no Brasil têm elaborado seus relatórios de sustentabilidade dentro da meto-dologia proposta pela GRI. Com milhares de relatórios em mais de 90 países, a GRI fornece os padrões mais amplamente utili-zados em relatórios e divulgação de sustentabilidade, permitin-do que empresas, governos, sociedade civil e cidadãos tomem melhores decisões com base em informações relevantes. Para assegurar qualidade do relato e a segurança dos dados apre-sentados, a Enel submete anualmente todos os indicadores e o conteúdo relatado à auditoria externa independente. Além da Enel integrar o Conselho de Stakeholders da GRI, e ser uma das organizações que apoiam o projeto ”Reporting 2025”, é uma empresa da Comunidade GRI Gold na Europa e, em 2017, também no Brasil.

Saiba mais sobre o Plano de Sustentabilidade da Enel e sua relação com os ODS no capítulo Plano de Sustentabilidade.

Instituto Ethos

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma organização não governamental pioneira no país criada com a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornan-do-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e justa. A Enel é associada desde 2007, e participa de dois grupos de trabalho: integridade e direitos humanos e empresas.

Criado em 2006 por iniciativa do Ethos, Patri, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e Comitê Bra-sileiro do Pacto Global, o Pacto Empresarial pela Integridade

e Contra a Corrupção, subscrito pela empresa desde sua cria-ção, aborda temas como corrupção de agentes públicos, crime organizado, sonegação fi scal e lavagem de dinheiro.

G4-15

33

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Defi nindo prioridades

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36 Relatório de Sustentabilidade 2016

O conteúdo deste Relatório se baseou em nossa matriz

de materialidade – o mapeamento e as avaliações das

questões de maior importância para as partes interessadas

e para a própria companhia. A matriz considerada para o

Processo de materialidade

G4-18 G4-19 G4-25 G4-26

O mais recente processo de materialidade foi feito para refl etir a adesão da Enel aos Objetivos do Desenvolvimento

Sustentável das Nações Unidas, efetuada em 2015, e aos 10 princípios do Pacto Global, além de considerar os avanços na

aplicação da metodologia de reporte da Global Reporting Initiative (GRI) e as diretrizes do Conselho Internacional para o Relato

Integrado (IIRC). Uma revisão dos temas apontados em 2015 foi feita em 2016, com uma depuração do conteúdo (indicadores

quantitativos e qualitativos e descrições de formas de gestão) abordado a respeito de cada tema neste Relatório.

OB

JETI

VO

42

Identificação de temas

Árvore de temas

Identificação de potenciais temas relevantespara stakeholders e empresa

Organização dos temas em uma estrutura hierárquica, dos mais gerais para os específicos

Identificaçãode stakeholders

Apontamento de stakeholders prioritários

Avaliação dos temasprioritários pelosstakeholders

Avaliação dos temas prioritários na estratégiacorporativa

Mapeamento de stakeholders

Árvore de stakeholders Posição dos temasno eixo vertical (Y)da matriz dematerialidade

Identificação de categorias relevantes de stakeholders para a empresa

Apontamento de stakeholders prioritários combase em sua relevância para a companhia, em termos de dependência influência e urgência

Análise dos resultadosdas iniciativas para envolver stakeholders,a fim de avaliar as prioridades apontadas nosnos diversos temas

Avaliação da estratégiada companhia alinhadaaos diversos temas

Organização dos temas em umaestrutura hierárquica, dos mais gerais paraos específicos

ES

TÁG

IOS

PR

OC

ES

SO

RE

SU

LTA

DO

PRINCÍPIO DE INCLUSÃO PRINCÍPIO DE RELEVÂNCIAPADRÃO AA1000 APS

Posição dos temasno eixo horizontal (X)da matriz de materialidade

A Enel realiza processos de materialidade desde 2008.

A metodologia desenvolvida considera normas internacio-

nais como a Accountability AA1000, assim como as dire-

trizes da GRI. Os Diálogos de Sustentabilidade realizados

pela companhia nos últimos anos incluem consultas aos

públicos de relacionamento interno e externos das empre-

sas do Grupo no Brasil, com o emprego de painéis presen-

ciais e questionários enviados por e-mail. Os temas apon-

tados por esses públicos como mais relevantes eram anali-

sados, não considerando de forma efetiva os resultados de

interações e demandas identifi cadas pelos stakeholders.

Os diferentes graus de engajamento e formas de comuni-

cação com cada grupo também foram levados em conta.

As informações reunidas formam a base empregada para

planejarmos nossas iniciativas de sustentabilidade.

Relatório foi elaborada em 2015 e atualizada em 2016, após

um processo de identifi cação e priorização de stakeholders

e temas para a gestão da sustentabilidade.

Para o processo de análise de prioridades realizado em

2016 para a gestão 2017 foi incluída a empresa EGP. Para

os indicadores de acompanhamento, foram consideradas

todas as empresas que têm seu desempenho consolidado

nas demonstrações fi nanceiras da Enel no Brasil, portan-

to, as empresas Enel Distribuição Rio, Enel Distribuição

Ceará, Enel Cien, Enel Soluções, Enel Geração Fortaleza, o

que não inclui EGP. Os dados fi nanceiros deste documento

seguem o padrão internacional de contabilidade (IFRS) e

as disposições da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por

Ações). Os indicadores socioambientais obedecem aos

critérios estabelecidos nas certifi cações de qualidade ISO

9001, ISO 14001, OHSAS 18001 e em normas técnicas bra-

sileiras relacionadas ao trabalho. A verifi cação de todos os

indicadores passa por auditoria externa.

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37

Suporte e Desenvolvimento de Comunidades Locais

BAIXA PRIORIDADES PARA AS PARTES INTERESSADAS

PR

IOR

IDA

DE

DA

EM

PR

ESA

ALTA

ALTA

SOCIAL AMBIENTAL ECONÔMICA

Gestão, Motivação e Desenvolvimento de Colaboradores

Relação Responsável com as Comunidades

Sustentabilidade na Cadeia de Suprimentos

Eficiência Energética e Serviços

Qualidade na Relação com o Cliente

Conduta Corporativa Justa

Energias Renováveis

Tecnologias Tradicionais

Governança

Inovação e Eficiência Operacional

Mitigação de ImpactosAmbientais

Estratégia para o Clima

Proteção à Biodiversidade e ao Capital Natural

Força Financeira

Responsabilidade no Uso da Água

8.

2.

3.

5.

1. 7.

13.

15.

16.

4.6.9.

10.

12.14.17.

11.

85

2

3

1

17

12

1114

1069

4

16

7

15

13

Saúde e Segurança Ocupacinal

No quadro abaixo, estão relacionados os 17 temas relevantes da Enel Brasil, classifi cados na ordem decrescente de relevância

para o negócio, sendo os 10 temas prioritários destacados na matriz. O eixo diagonal da matriz consolida a prioridade que as

partes interessadas atribuem a cada tema, de acordo sua importância. Na parte superior da matriz estão as questões sobre

as quais está previsto um alto nível de compromisso para os próximos anos.

Matriz de Materialidade 2016 – 2017

Temas relevantes

Defi nindo prioridades

G4-18

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Relatório de Sustentabilidade 2016

No diagrama da página anterior, os temas estão posicio-

nados de acordo com sua relevância para a empresa (eixo

vertical) e para as demais partes interessadas (eixo horizon-

tal). Os círculos marcados em posições mais elevadas em

relação à base do gráfi co mostram os temas que devem

merecer mais atenção e comprometimento estratégico da

Enel no médio e no longo prazo. Já os círculos posicionados

mais à direita do gráfi co indicam os temas mais citados nas

preocupações dos stakeholders e a respeito dos quais os

públicos esperam ações e compromissos defi nidos por par-

te da empresa.

Em relação à matriz de materialidade anterior, algumas

mudanças na priorização de temas foram apontadas e re-

lacionadas principalmente à inclusão da Enel Green Power

no leque das empresas administradas pela holding a partir

de 2017:

O tema que mais subiu na ordem de relevância foi

“Energias renováveis”. A reclassifi cação da importância do

assunto refl ete a estratégia da Enel de investir na descarbo-

nização de seu mix energético, a caminho do objetivo de,

até o ano 2050, zerar as emissões de carbono decorrentes

de suas operações. Para tanto, investimos na expansão da

geração de energia limpa e na pesquisa de soluções base-

adas em fontes eólicas, solares e hídricas. Leia mais em

Nosso desempenho, nas seções Efi ciência operacional e

Inovação, pesquisa e desenvolvimento.

Ainda a respeito dos impactos ambientais, também

ganhou mais relevância o tema “Responsabilidade no uso

da água”. Além de refl etir as medidas de redução de con-

sumo em nossos processos, o tema engloba a gestão de

recursos hídricos da Enel Geração Fortaleza – responsável

por praticamente todo o consumo de água e descarte de

efl uentes do Grupo no Brasil. Baseada em uma região afe-

tada pela escassez de chuvas, a empresa tem colaborado

com o planejamento hídrico conduzido pelas autoridades

locais (leia mais em Nosso desempenho, na seção Ecoefi -

ciência nas operações).

Sobre impactos sociais, o tema “Relacionamento res-

ponsável com as comunidades” ganhou mais relevância.

Como uma companhia que atende e se relaciona direta-

mente com milhões de pessoas, temos consciência da ne-

cessidade de gerar impactos positivos nas comunidades

(e que vão além da prestação de serviços). Com iniciativas

baseadas no conceito de criação de valor compartilhado

(CSV), atuamos em projetos de educação, consumo cons-

ciente, cidadania e apoio ao empreendedorismo. Além dis-

so, investimos permanentemente na segurança de nossas

operações, com a melhoria contínua de processos, capaci-

tações e planejamento para contingências. Esses aspectos

também são abordados em outro tema material, “Suporte

e desenvolvimento de comunidades locais”.

Outro tema de cunho social está ligado ao nosso pú-

blico interno. “Gestão, motivação e desenvolvimento de

colaboradores”, classifi cado em segundo lugar na ordem

de relevância. A gestão do tema passa por programas de

capacitação, planos de carreira, ações de integração e me-

lhoria interna de clima, além de políticas estruturadas com

foco em direitos humanos e estímulo à diversidade. As ini-

ciativas de valorização e desenvolvimento de nosso corpo

de colaboradores, que inclui funcionários próprios, estagiá-

rios, aprendizes e parceiros, são abordadas neste Relatório

no capítulo Nossa performance, seção Nossas pessoas.

38

Page 40: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

39

Limites internos e externos

Na tabela abaixo, apresentamos os limites internos e externos de cada um dos nossos temas materiais, apresentados em or-

dem decrescente de relevância para a companhia. Os “limites dentro da Enel” são as atividades que têm relação direta com a

gestão do tema em questão, e incluem o nosso público interno (empregados, parceiros, estagiários e aprendizes). Os “limites

fora” são os públicos externos da empresa, elencados pelo impacto que cada tema tem sobre eles. O quadro também inclui os

indicadores GRI que se relacionam especifi camente com os temas, conforme serão abordados neste Relatório.

G4-19 G4-20 G4-21

TEMA LIMITES DENTRO DA ENEL

LIMITES FORA DA ENEL

INDICADORES GRI RELACIONADOS

Segurança e saúde ocupacional

G4-LA5, G4-LA6, G4-LA8

Motivação, gestão e desenvolvimento de empregados

G4-LA1, G4-LA4, G4-LA9, G4-LA12, G4-LA13, G4-HR4, G4-HR5, G4-HR6

Relação responsável com a comunidade nas operações

G4-HR1, G4-SO1, G4-SO2, G4-SO11, EU22, EU25

Conduta corporativa justa G4-57, G4-58, G4-SO3, G4-SO6, G4-SO7, G4-SO8

Sustentabilidade na cadeia de suprimentos

G4-EC9, G4-EN32, G4-LA14, G4-HR10

Energias renováveis G4-EC2

Responsabilidade no uso da água

G4-EN8, G4-EN9, G4-EN12, G4-EN23

Suporte e desenvolvimento de comunidades locais

G4-SO1, G4-SO2, EU22, EU25, EU26, EU28, EU29, EU30. G4-DMA Acesso (ex-EU23)

Qualidade na relação com os clientes

G4-PR5, G4-PR7, G4-PR8, G4-DMA Provisão de informações (ex-EU24)

Efi ciência energética e serviços

G4-DMA Gestão da demanda (ex-EU7)

Governança G4-34, G4-56, G4-SO3, G4-SO4, G4-SO5

Inovação e efi ciência operacional

EU11, EU12, G4-DMA P&D (ex-EU8), G4-DMA Desastres & emergências (ex-EU21)

Mitigação de impactos ambientais

G4-EN2, G4-EN3, G4-EN6, G4-EN7, G4-EN15, G4-EN16, G4-EN18, G4-EN19, G4-EN22, G4-EN23, G4-EN29, G4-EN30, G4-EN31

Força fi nanceira G4-EC1, G4-EC2

Biodiversidade e proteção do capital natural

G4-EN12

Estratégia para o climaG4-EC2, G4-EN3, G4-EN6, G4-EN7, G4-EN15, G4-EN16, G4-EN18, G4-EN19, G4-EN30

Tecnologias tradicionais EU11, EU12

TRANSMISSÃO COMUNIDADES GOVERNO

INVESTIDORESGERAÇÃO DISTRIBUIÇÃO FORNECEDORES

CLIENTES

Defi nindo prioridades

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40 Relatório de Sustentabilidade 2016

G4-16 G4-18 G4-24G4-25 G4-26 G4-27

Assim como no relacionamento com os colaboradores, praticamos nossos Valores em todas as instâncias do engajamento com os demais stakeholders. A responsabilidade sobre temas sociais, econômicos e ambientais, a confi ança nas parcerias, a proatividade para melhorar continuamente a comunicação e o atendimento são as marcas dessa relação. No Brasil, apoiamos e participamos de diversas entidades. A presença nessas organizações é feita de forma coletiva e estratégica, nos seguintes níveis de atuação:

Órgãos de Governança (Conselho de Administração ou Diretoria)Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec); Federa-ção das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); Instituto Acende Brasil, Câmara Italiana; Comitê Brasileiro do Pacto Global.

Nossos grupos de stakeholders no Brasil são defi nidos durante o processo de construção da materialidade. Eles são

considerados de acordo com sua relevância, infl uência, dependência e seu impacto para o desempenho dos negócios,

e com os temas materiais mais relevantes para cada um deles. Saiba mais sobre esses públicos e como a empresa se

relaciona com eles:

Engajamento das partes interessadas

MEIOS DE COMUNICACÃOACIONISTAS, INVESTIDORES E MERCADO FINANCEIRO

FORNECEDORES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

CLIENTES COLABORADORES INSTITUIÇÕES – GOVERNO, ORGÃOS REGULADORES E JUDICIÁRIOS

ENTIDADES EMPRESARIAIS

SOCIEDADE CIVILE COMUNIDADES

Sustentabilidade na cadeia de fornecedoresSaúde e Segurança Ocupacional

WebsitePortal de Relacionamento com FornecedoresGrupos de trabalhos com fornecedoresOuvidoria de Fornecedores ([email protected])

Encontro de FornecedoresSeminário de Sustentabilidade para FornecedoresPrograma Parceiro Responsável

Gestão, desenvolvimento e motivação de colaboradores Saúde e segurança ocupacional

Chat interno com executivos Reuniões de diretorias e lideranças Ouvidoria Interna Reuniões com sindicatos e comunicados Pesquisas de clima Reuniões com a CIPA Canais de comunicação internos

Programas corporativos de formação e orientação profi ssional Campanhas internas Revisão de Desempenho Operacional (OPR) Comitês setoriais Programa Boas-vindas Banco de Ideias Programa Inspire Espaço Bem-ViverPublicações impressas e informações por meio de e-mail

Conduta éticaMitigação de impactos ambientaisQualidade na relação com os clientesEfi ciência energética e serviçosInovação e efi ciência operacional

Canais de atendimentoCentros de serviçoAplicativos para smartphonesOuvidoria ExternaConselho de ConsumidoresVisitas e reuniões com clientes corporativosPesquisa de satisfação

Investimentos na qualidade dos serviçosCampanhas de comunicação sobre consumo consciente e seguro de energiaPortais de internetPublicações e foldersComunicação e atendimento via Facebook e Twitter

Saúde e segurança ocupacionalConduta éticaSustentabilidade na cadeia de fornecedoresQualidade na relação com os clientesEfi ciência energética e serviços

Conselho de AdministraçãoAssembleias GeraisVisitas de acionistas e de representantes das unidades de negocio

Relatórios mensais de desempenho econômico-fi nanceiro e de fatos relevantesInformações fi nanceiras trimestrais auditadas das empresas controladasRelatório de Sustentabilidade

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41

Participação em projetos ou comitêsAssociação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget); Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage).

Contribuição superior às taxas de associaçãoAssociação dos Produtores Independentes de Energia (Apine); Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (no qual inte-gramos os grupos de trabalho sobre Direitos Humanos e Integridade); Meters & More; Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV); Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec); Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); Comitê Brasileiro do Pacto Global; Instituto Acende Brasil, Câmara Italiana; Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq).

MEIOS DE COMUNICACÃOACIONISTAS, INVESTIDORES E MERCADO FINANCEIRO

FORNECEDORES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

CLIENTES COLABORADORES INSTITUIÇÕES – GOVERNO, ORGÃOS REGULADORES E JUDICIÁRIOS

ENTIDADES EMPRESARIAIS

SOCIEDADE CIVILE COMUNIDADES

Mitigação dos impactos ambientaisInovação e efi ciência operacionalBiodiversidade e proteção do capital naturalRelação responsável com a comunidade nas operaçõesSuporte e desenvolvimento de comunidades locais

Diretoria de SustentabilidadeReuniões de associações

Projetos sociais e ambientaisRede de Lideranças ComunitáriasDiálogos com a ComunidadeAdesão ao Comitê Brasileiro do Pacto Global

Mitigação de impactos ambientaisSuporte e desenvolvimento de comunidades locaisConduta ÉticaInovação e efi ciência operacional

Diretoria e gerências de Regulação, Relações Institucionais, Mercado e GeraçãoReuniões de grupos de trabalho

Informes periódicos para a Abradee e outras entidadesParticipação em reuniões e premiações com entidades do setor

Mitigação de impactos ambientaisSuporte e desenvolvimento de comunidades locaisRelação responsável com a comunidade nas operaçõesInovação e efi ciência operacionalForça fi nanceira

Diretoria e gerências de Regulação, Relações Institucionais, Jurídica e MercadoReuniões e eventos com autoridades, órgãos e programas públicos

Relatórios, comunicadosInformações fi nanceiras trimestrais das empresasInformes periódicos para a AneelParticipação em projetos

Qualidade na relação com os clientesEfi ciência energética e ServiçosEnergia renovávelConduta éticaSuporte e desenvolvimento de comunidades locais

Diretoria de ComunicaçãoVisitas de jornalistas às empresas

Comunicados e coletivas para a imprensaEnvio de releases/notas para a imprensaEntrevistas

PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES

CANAIS DE RELACIONAMENTO

AÇÕES DE COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO

Defi nindo prioridades

LEGENDA

G4-16 G4-18 G4-24G4-25 G4-26 G4-27

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42 Relatório de Sustentabilidade 2016

G4-DMA G4-2

Além da defi nição dos temas materiais e da identifi cação

dos principais stakeholders ligados às nossas atividades,

também mostramos neste relatório os processos de cria-

ção de valor da Enel no Brasil. Sob a ótica da sustentabili-

dade, “criar valor” é muito mais do que apenas gerar resul-

tados fi nanceiros positivos. Inclui a avaliação dos impactos

positivos sociais, ambientais e econômicos, como o rela-

cionamento com comunidades, o uso racional de recursos

naturais, a contribuição que a empresa dá à mitigação das

mudanças climáticas, o posicionamento da marca Enel na

percepção de seus públicos e as atividades de desenvol-

vimento e valorização de seus funcionários, entre outros

temas.

No Brasil e no mundo, a principal forma de criação de valor

da Enel é a própria energia que a empresa gera, comercializa

e distribui. Como um dos maiores players do mercado brasi-

leiro, fornecemos a energia para que clientes domésticos e

empresariais ganhem em qualidade de vida e produtividade.

Dentro do posicionamento estratégico global Open Power,

trabalhamos para abrir essa oferta de energia para cada vez

mais pessoas, ampliando ainda mais o valor criado.

Em termos fi nanceiros, as receitas obtidas com nossos

produtos e serviços garantem a geração de valor econômi-

co para os acionistas e investidores – e são usadas também

na remuneração justa de nossos empregados e fornecedo-

res. São valores monetários que contribuem para estimular

a economia das regiões e, reinvestidos em equipamentos,

instalações, novas contratações e melhorias de processos,

asseguram a sustentabilidade fi nanceira da Enel, em um

ciclo virtuoso.

No âmbito social, a Enel orienta suas ações sob o concei-

to de criação de valor compartilhado (CSV). Investimos em

iniciativas de educação, voluntariado, empreendedorismo,

inclusão digital, entre outras. No campo ambiental, nossa

criação de valor passa pelo compromisso de buscar uma

matriz energética mais limpa, através do investimento em

fontes renováveis e em soluções inovadoras em produtos

e serviços; pelo monitoramento constante dos impactos

de nossas atividades e a implantação de iniciativas de mi-

tigação e redução; e pela atenção aos riscos e oportunida-

des advindos das mudanças climáticas. Saiba mais sobre

cada um desses aspectos no capítulo Nosso desempenho.

Nossos capitaisO processo da criação de valor da Enel envolve uma série de

capitais – os diferentes recursos dos quais uma organização

depende para criar seus produtos e serviços e/ou impactar

com as suas atividades. O conceito foi estabelecido pelo

Conselho Internacional de Relato Integrado (International

Integrated Reporting Council – IIRC), organização que

propõe uma abordagem mais ampla e conectada para

os relatos de desempenho corporativo, com ênfase nas

relações entre os capitais e como as empresas os usam

para criar valor. De acordo com as diretrizes do IIRC, os

seis capitais empregados no processo são: o fi nanceiro,

o manufaturado, o humano, o intelectual, o social e de

relacionamento e o natural.

Criação de valor e capitais

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43

O quadro a seguir apresenta, resumidamente, como usamos cada um desses capitais em nossas atividades:

CAPITAL DESCRIÇÃOCOMO É EMPREGADO PELA ENEL

NOSSOS RECURSOS EM CADA CAPITAL EM 2016

FINANCEIRO Conjunto de recursos disponíveis para a empresa investir na produção de bens ou na prestação de serviços

As receitas obtidas são empregadas em investimentos em infraestrutura, equipamentos e pessoal; remuneração dos funcionários e pagamentos a fornecedores; pagamentos de impostos; investimentos em programas sociais; e dividendos aos acionistas, entre outras aplicações

R$ 9,85 bilhões em receitaoperacional líquidaR$ 1,86 bilhões de EBITDAR$ 8,23 bilhões em valor adicionado distribuído

MANUFATURADO Objetos físicos – não naturais – utilizados na produção de bens ou nas atividades da empresa

Além de unidades de geração térmica, hidráulica, solar, eólica e fotovoltaica, mantemos linhas de distribuição e transmissão, estações de interconexão e prédios administrativos

O portfólio inclui:Uma usina hidrelétrica (EGP Cachoeira Dourada)Uma usina de ciclo combinado gás-vapor (Enel Geração Fortaleza)Estações de interconexão energética operadas pela Enel Cien

HUMANO Valores intangíveis baseados no conhecimento, com potencial de alavancar a criação de valor por meio de investimentos em pesquisa e inovação

Nossos colaboradores são estimulados permanentemente a desenvolver novas competências, em um ambiente interno que preza pela diversidade e pela integração

2.499 empregados próprios15.047 parceiros81,2 mil horas totais de treinamento e capacitaçãoPercentual de 85% no índice de Engajamento Sustentável (constatado na última pesquisa interna de clima)

INTELECTUAL Competências, capacidades e experiências dos funcionários, bem como suas motivações para inovar

Diversos programas estimulam o debate sobre inovação, visando a criação de processos, produtos e serviços para clientes e para a própria Enel

66 projetos apresentados no Inspire Empreendedores, programa de estímulo à inovação e a novos negócios76 projetos desenvolvidos desde 2012 no Programa de Pesquisa e DesenvolvimentoMais de 600 participantes no Inspire Deu Certo, evento anual de inovação aplicada a processos e produtos

SOCIAL E DE

RELACIONAMENTO

Relações com comunidades e outras partes interessadas; habilidade de compartilhar informações para aprimorar o bem-estar individual e coletivo

Mantemos constante contato com as comunidades atendidas por nossas empresas, buscamos compreender suas demandas e desenvolvemos uma variedade de projetos de cunho social

2,3 milhões de pessoas benefi ciadas por projetos nas comunidadesR$ 2,5 milhões de renda gerada nas comunidades39 mil pessoas benefi ciadas em iniciativas de 490 líderes comunitários engajados

NATURAL Insumos, renováveis ou não, utilizados para produção de bens e serviços ou impactados – de forma positiva ou negativa – pelas atividades do negócio

Nossa energia é produzida a partir de recursos naturais como fontes hídricas, luz solar, e ventos. Monitoramos o uso de materiais e o consumo de outros recursos em nossas atividades e investimos em projetos de ecoefi ciência, efi ciência energética e mitigação de impactos

Investimentos ambientais de R$ 203,2 milhões, aumento de 48% em comparação com 20152,05 milhões de m3 de água captada10,3 milhões de GJ de energia total consumida528,2 mil tCO2 e em emissões de GEE, 68% menos que em 2015

Defi nindo prioridades

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Estratégia e Plano de Sustentabilidade

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46 Relatório de Sustentabilidade 2016

Por entender a sustentabilidade como um vetor que orien-

ta todas as suas decisões e o desenvolvimento dos negó-

cios, procuramos integrar aspectos sociais e ambientais,

além dos econômicos, na estratégia de longo prazo e em

ações cotidianas. A atuação contempla os interesses das

partes interessadas e as necessidades das comunidades

locais, com o desenvolvimento de tecnologias renováveis

e o respeito ao meio ambiente.

Para sustentar esse direcionamento, um Plano de Susten-

tabilidade que envolve todas as áreas da companhia en-

G4-2

campa o planejamento estratégico e os projetos a serem

postos em prática. O Plano contempla um horizonte de

atuação de cinco anos e é revisto anualmente. Seu acom-

panhamento é sistematizado com o uso de indicadores

ambientais, sociais e de governança, que medem o atingi-

mento de metas propostas para o período. Suas iniciativas

se baseiam na criação de valor compartilhado (leia mais

a respeito no capítulo Nosso desempenho, em Relaciona-

mento responsável com a comunidade).

O Plano de Sustentabilidade 2016-2020 foi construído no Brasil, por meio de um projeto que mobilizou a alta direção –

diretores e gerentes – para a estratégia global de sustentabilidade da Enel e seus principais direcionadores, intitulado

“Processos Sustentáveis”. Esse projeto teve a duração de dois meses e envolveu 105 gestores em 16 encontros, presenciais

e por videoconferência, que somaram 23 horas de sensibilização. Por meio destes encontros, unimos ações de todas as

áreas com metas específi cas para o ano.

O Plano de Sustentabilidade 2016 teve um avanço global, aferido por indicadores, de 99,1%, uma melhoria substancial em

relação ao percentual registrado em 2015 (81,1%).

Todas as áreas da empresa foram envolvidas nas 117 iniciativas propostas. Confi ra os resultados e as principais iniciativas

do ano:

NEGÓCIOS E GOVERNANÇA

MEIO AMBIENTE

SOCIAL

NÚMERO TOTAL DE AÇÕES

AVANÇO GERAL BRASIL 2016

NÚMERO DE AÇÕESPOR DIMENSÃO

AVANÇO PORDIMENSÃO

531054

99,1%

93%

109%

95%

117

Estratégia e Plano de Sustentabilidade

Avanços do Plano em 2016

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47

TEMA OBJETIVOS GLOBAIS

INICIATIVAS DA ENEL NO BRASIL ODS

DIM

EN

O N

EGÓ

CIO

E G

OV

ER

NA

A

GOVERNANÇA SÓLIDA

Melhoria contínua do Programa de Conformidade no domínio da luta contra a corrupção

Revisão, realizada com consultoria especializada, do Programa de Integridade da companhia.

CRIAÇÃO DE VALOR ECONÔMICO FINANCEIRO

Efi ciência operacional: otimização do capital e redução de custos de caixa

Plano de melhoria da qualidade do fornecimento, através de investimentos na rede de distribuição das distribuidoras, para redução de DEC e FEC.

INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA OPERACIONAL

Aquisição de novos clientes:+ 4,7 milhões de novos clientes com energia e gás no período 2015-2019

239.762 novos clientes conectados na Enel Distribuição Rio e Enel Distribuição Ceará.

Criar aceleradoras de negócios que possam interceptar e gerar novas tendências tecnológicas em áreas de negócio do mundo elevando a taxa de inovação

66 projetos apresentados pelos próprios colaboradores, no Programa Inspire Empreendedores, visando a aceleração de negócios.

QUALIDADE DA RELAÇÃO COM O CLIENTE

Ofertas comerciais cada vez mais alinhadas com as necessidades e escolhas de clientes e serviços integrados

15 novos serviços oferecidos pelos aplicativos das empresas distribuidoras.

DESCARBONIZAÇÃO DO MIX ENERGÉTICO

Energy mix: 52% de capacidade de energia renovável instalada até 2019

81% do mix de energia produzido no Brasil, a partir de fontes renováveis.

DIM

EN

O A

MB

IEN

TAL

TEMÁTICAS AMBIENTAIS

Principais metas ambientais:

Redução das emissões específi cas de SO2 e NOx;

Redução do consumo específi co de água e da produção de resíduos

100% das certifi cações ISO 14001 mantidas para as empresas de Distribuição e Transmissão.

Plano de Sustentabilidade 2016

Estratégia e Plano de Sustentabilidade

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48 Relatório de Sustentabilidade 2016

TEMA OBJETIVOS GLOBAIS

INICIATIVAS DA ENEL NO BRASIL ODS

DIM

EN

O S

OC

IAL

GESTÃO, DESENVOLVIMENTO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES

Revisões salariais para reduzir as disparidades salariais entre gêneros, retendo talentos.

Realização de pesquisa e revisão de salário anual, para manter a equiparação de salários entre homens e mulheres.

Promoção do equilíbrio entre vida profi ssional e desenvolvimento das “iniciativas inteligentes do programa de trabalho”. Para 2016: projeto-piloto sobre “trabalho inteligente” na Itália.

Continuação do Programa Bem Viver de Qualidade de Vida para os colaboradores.

RELAÇÃO RESPONSÁVEL COM AS COMUNIDADES NA OPERAÇÃO E SUPORTE AO DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADES LOCAIS

O acesso à eletricidade: 3 milhões de benefi ciários no período 2015-2020, principalmente na África, Ásia e América Latina.

339.341 benefi ciados pelos Projetos de Sustentabilidade – categoria Acesso à Energia, auxiliando na meta global do ODS 7.

Desenvolvimento social e econômico: 500.000 benefi ciários no período 2015-2020.

52.692 benefi ciados pelos Projetos de Sustentabilidade – categoria Desenvolvimento Socioeconômico, auxiliando na metal global do ODS 8.

Educação: 400.000 benefi ciários no período 2015-2020.

53.960 benefi ciados pelos Projetos de Sustentabilidade – categoria Educação, auxiliando na meta global do ODS 4.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Maior redução na taxa combinada de lesões (LTIFR) e ausência do trabalho (LDR).

5.019 eletricistas que realizam atividades de risco elétrico capacitados para aumentar o nível de conhecimento em eletricidade básica.

Integração da segurança em políticas, processos e procedimentos.

100% de fornecedores de serviços da Enel Brasil, qualifi cados em segurança.

Iniciativas específi cas para fortalecer a conscientização e comprometimento dos colaboradores e prestadores de serviços de saúde e segurança e da promoção da cultura de segurança.

Programa Saber Viver – 6.300 eletricistas capacitados em Palestras de Disciplina Operacional feitas com o ex-capitão do BOPE, Rodrigo Pimentel.

SUSTENTABILIDADE NA CADEIA DE FORNECEDORES

Integração, fortalecimento e padronização de questões ambientais, segurança e de direitos humanos nos processos de qualifi cação e classifi cação do fornecedor.

Realização de Processo de Qualifi cação do Fornecedor e monitoramento dos contratos vigentes para verifi cação da existência de práticas não adequadas as políticas do grupo.

Fortalecimento da política de transparência ao longo de toda a cadeia.

Realização do Encontro com Fornecedores para promover ações que visam compartilhar práticas de governança para toda a cadeia de suprimentos.

Promoção de atividades de informação e de intercâmbio.

Realização do Programa Parceiro Responsável 2016, que envolveu 85 fornecedores nas diversas ações do ano.

EM CUMPRIMENTO AOS PRINCÍPIOS DEEMPODERAMENTO DAS MULHERES

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49

Nosso Plano de Sustentabilidade 2017-2019 está inserido num contexto maior: a estratégia global do Grupo para li-

dar com as transformações no setor de energia, com os desafi os e oportunidades decorrentes dessas mudanças.

As mais importantes tendências no mercado, os riscos emergentes, o engajamento com os públicos e o planejamento

estratégico da Enel fornecem insumos para o Plano de Sustentabilidade, que também observa os temas destacados por

nossa matriz de materialidade.

Os cenários considerados incluem os avanços na tecnologia, o crescimento populacional e as alterações no perfi l demográ-

fi co e os efeitos das mudanças climáticas. Além disso, é preciso lidar com o aumento no consumo e com a necessidade de

ampliar o acesso à energia para mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. Para nós, isso passa pelo investimento

em fontes renováveis e em avanços em inovação tecnológica em geração distribuída, transmissão e distribuição.

A estratégia mundial de sustentabilidade do Grupo inclui uma transformação cultural voltada aos colaboradores, com o

estímulo à diversidade, à inclusão e ao desenvolvimento pessoal e profi ssional. A adoção de um modelo de negócio com

baixo impacto sobre o capital fi nanceiro permitirá acelerar a expansão dos projetos de energia renovável – passo importante

rumo à descarbonização total de nosso mix energético até o ano 2050.

Para responder de forma sustentável e fl exível a este contexto, o modelo de negócio da Enel baseia-se num Plano Estraté-

gico desdobrado em quatro pilares principais do ponto de vista industrial e ambiental, social e de governança. Estes pila-

res são acompanhados pela digitalização e foco no cliente como alavancas para promover maior crescimento e efi ciência.

59

Digitalização

Pilares industriais

Eficiênciaoperacional

Crescimento industrial

Simplificação do grupo

Gestão do portifólio de ativos

Pilares de sustentabilidade

Engajamento das comunidades locais

Engajamento das pessoas com quem trabalhamos

Foco na eficiência operacionale inovação

Descarbonização do mix energético

G4-2

Foco no Cliente

Plano de Sustentabilidade 2017-2019

Estratégia e Plano de Sustentabilidade

G4-2

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50 Relatório de Sustentabilidade 2016

FOC

O N

O C

LIE

NTE

Pessoas>

> Crescimento daclasse média naseconomiasemergentes

Mudanças demográficas

Economia Global>

>

> Gestão de energiadescentralizada

Urbanização

Revolução digitale tecnológica

MA

TRIZ

DE

MA

TER

IALI

DA

DE

CO

NTE

XTO

DA

SU

STE

NTA

BIL

IDA

DE

PILARESENGAJAMENTO DE COMUNIDADES LOCAIS

ENGAJAMENTO DE COLABORADORES

INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA OPERACIONAL

DESCARBONIZAÇÃO DO MIX ENERGÉTICO

SAÚDE E SEGURANÇAOCUPACIONAL

GOVERNANÇASÓLIDA

SUSTENTABILIDADEAMBIENTAL

SUSTENTABILIDADE NA CADEIA DE FORNECEDORES

CRIAÇÃO DE VALORECONÔMICO E FINANCEIRO

DIG

ITA

LIZA

ÇÃ

O

PLA

NO

DE

SU

STE

NTA

BIL

IDA

DE

2017

-201

9

Meio Ambiente>

>

> Descarbonização do mixde energia

Escassez de recursosnaturais

Mudanças climáticas

FOCO: PESSOAS E CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL DENTRO DA CADEIA DE VALOR

Contexto da Sustentabilidade As revisões anuais no Plano de Sustentabilidade para as atividades no mundo e no Brasil incluem o contexto social,

ambiental e econômico no qual a Enel está inserida; seus diversos compromissos com a sociedade e com os demais

públicos de interesse; o Plano Estratégico de Negócios do Grupo; e a observação de padrões internacionais de governança

corporativa. Os temas materiais defi nidos para a empresa servem como foco para as iniciativas propostas no novo Plano.

Suporte e Desenvolvimento de Comunidades Locais

BAIXA PRIORIDADES PARA AS PARTES INTERESSADAS

PR

IOR

IDA

DE

DA

EM

PR

ESA

ALTA

ALTA

SOCIAL AMBIENTAL ECONÔMICA

Gestão, Motivação e Desenvolvimento de Colaboradores

Relação Responsável com as Comunidades

Sustentabilidade na Cadeia de Suprimentos

Eficiência Energética e Serviços

Qualidade na Relação com o Cliente

Conduta Corporativa Justa

Energias Renováveis

Tecnologias Tradicionais

Governança

Inovação e Eficiência Operacional

Mitigação de ImpactosAmbientais

Estratégia para o Clima

Proteção à Biodiversidade e ao Capital Natural

Força Financeira

Responsabilidade no Uso da Água

8.

2.

3.

5.

1. 7.

13.

15.

16.

4.6.9.

10.

12.14.17.

11.

85

2

3

1

17

12

1114

1069

4

16

7

15

13

Saúde e Segurança Ocupacinal

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51Estratégia e Plano de Sustentabilidade

ODS PILARES ESTRATÉGICOS PRINCIPAIS AÇÕES E METAS GLOBAIS

DIM

EN

O N

EGÓ

CIO

E G

OV

ER

NA

A

GOVERNANÇA SÓLIDA

Tema da Política de Diversidade para o Conselho de Administração para 2017.

Due Diligence em Direitos Humanos para 2017.

FOCO NO CLIENTE

Aquisição de novos clientes no mercado livre: + 15,7 milhões de clientes

entre 2017-2019.

Novas soluções de efi ciência energética e divulgação de novos

produtos e serviços.

Iniciativas para a promoção do consumo responsável

DIGITALIZAÇÃO

4,7 bilhões de euros para investimentos em digitalização (ativos, clientes, pessoas)

Disseminação da cultura de segurança de TI e mudança na conduta das pessoas

para reduzir riscos: realização de 15 eventos para compartilhamento de

conhecimento sobre cyber security.

Criação da Equipe de Emergência para casos de ICT e certifi cação com equipes

nacionais para 8 países atendidos pelo grupo. (Itália, Espanha, Romênia,

Argentina, Brasil, Peru, Colômbia e Chile).

Proteção para aplicações web expostas na internet com aplicações avançadas de

segurança digital: 100% das aplicações protegidas.

CRIAÇÃO DE VALOR ECONÔMICO E FINANCEIRO

Redução do Cash Cost: 7% entre 2017 – 2019.

Aumentar o EBITDA (4 bilhões de euros entre 2017 e 2019)

Aumento dos investimentos (12,4 bilhões de euros entre 2017 e 2019)

INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA OPERACIONAL

Inovação em infraestrutura em larga escala:

Armazenamento, carros eléctricos, redes e medidores inteligentes

(+18 milhões de medidores inteligentes instalados entre 2017 – 2019)

Promoção de parcerias globais e apoio a start-ups de alto potencial

(seleção de 40 novas start-ups).

Promover ações em linha com ONU da campanha “Making Cities Resilient”:

400 municípios atendidos até 2020.

DIM

EN

O A

MB

IEN

TAL DESCARBONIZAÇÃO

DO MIX ENERGÉTICO

Aumento da capacidade em renováveis: +8 GW entre 2017 e 2019.

Redução da Capacidade Térmica: -10.3 GW entre 2017 e 2019.

Redução nas emissões específi cas de CO2: < 350g CO2/kwh até 2020

(-25% em relação a 2007).

Retrofi tting ambiental em plantas selecionadas:

500 milhões de euros investidos entre 2017 – 2020.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Redução das emissões específi cas de SO2: -30% até 2020

Redução das emissões específi cas de NOX: - 30% até 2020

Redução de Partículas: - 70% até 2020

Redução do consumo específi co de água: - 30% até 2020

Redução da geração de resíduos: -20% até 2020.

Plano de Sustentabilidade 2017-2019O Plano 2017-2019 atualiza o do ano anterior e tem foco nos temas mais relevantes que apareceram a partir do processo

de materialidade realizado em 2016. A seguir, os objetivos globais da Enel que serão desdobrados no nível local de acordo

com as características e realidades de cada país.

Page 53: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

Relatório de Sustentabilidade 2016

ODS PILARES ESTRATÉGICOS PRINCIPAIS AÇÕES E METAS GLOBAIS

DIM

EN

O S

OC

IAL

ENGAJAMENTO DE COMUNIDADES LOCAIS

Acesso à Energia para 3 milhões de pessoas,

principalmente na África, Ásia e América Latina.

Desenvolvimento Social e Econômico para 1,5 milhão de benefi ciados.

Educação de Qualidade para 400.000 benefi ciados.

ENGAJAMENTO DOS COLABORADORES

Avaliação de desempenho para 100% dos funcionários que trabalham na

empresa por pelo menos 3 meses (99% de pessoas envolvidas e 94% de

pessoas entrevistadas para feedback, até 2020).

Pesquisa de Clima, com envolvimento de 100 % dos colaboradores e participação

de pelo menos 84% até 2020).

Implementação da Política de Diversidade e Inclusão:

garantir 50% das mulheres nos processos de seleção até 2020.

Promoção da cultura de viagens seguras

(em 100% dos países onde a Enel está presente).

SUSTENTABILIDADE NA CADEIA DE FORNECEDORES

100 % de fornecedores aprovados e avaliados para Aspectos de segurança:

introdução de critérios de saúde e segurança para os os principais

grupos de produtos.

100% de fornecedores aprovados avaliados para Aspectos ambientais:

introdução de critérios de avaliação de aspectos ambientais para os principais

grupos de produtos.

100% de fornecedores aprovados avaliados para direitos humanos ou ética

empresarial para os principais grupos de produtos.

SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

Melhoria contínua dos controles de segurança e inspeções no locais:

120 ECoS planejados até 2020.

Programas globais de sensibilização sobre prevenção e promoção da saúde:

17 inspeções realizadas entre 2017 – 2020.

52

EM CUMPRIMENTO AOS PRINCÍPIOS DEEMPODERAMENTO DAS MULHERES

Page 54: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

53

Todos os 17 ODS da ONU são abordados pelas ações do Plano, conforme mostra o quadro abaixo. Os Objetivos com os

quais a Enel se comprometeu especifi camente são tratados nos temas “Engajamento das comunidades locais” (ODS 4, 7

e 8) e “Descarbonização do mix energético” (ODS 13).

Estratégia e Plano de Sustentabilidade

Compromissos da Enel no alcance com os ODS

COMPROMETIMENTO PÚBLICO COM AS NAÇÕES UNIDAS ÁREAS COBERTAS PELA ENEL

SUST

ENTA

BIL

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54 Relatório de Sustentabilidade 2016

Nosso desempenho

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55

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56 Relatório de Sustentabilidade 2016

Em 2016, realizamos mais de 100 projetos de sustenta-

bilidade voltados às comunidades, benefi ciando mais de

2,3 milhões de pessoas. São iniciativas de educação para

o consumo consciente e de disseminação de conceitos e

práticas de sustentabilidade, como o combate ao desper-

dício e ao uso irregular de energia, ao apoio ao desenvol-

vimento local, à geração de renda e à democratização do

acesso à cultura – sempre voltadas à Criação de Valor Com-

partilhado (CSV – Creating Shared Value).

Acreditamos que compartilhar valor é a melhor forma de

desenvolver soluções inovadoras para um mundo cada vez

mais sustentável e inclusivo. Sob os princípios do CSV,

metodologia criada por Michael Porter e Mark R. Kramer,

buscamos agregar benefícios sociais e ambientais ao pro-

cesso de geração de resultados econômicos. Com isso,

esperamos causar um impacto positivo sobre a sociedade

que vá além da mera doação de recursos.

A criação de valor compartilhado envolve o engajamento

de todas as partes interessadas nas atividades da empre-

sa e o reconhecimento de suas demandas e prioridades;

essas informações são comparadas com as necessidades

do negócio e geram ações concretas que trazem repercus-

são positiva e colaborem com o desenvolvimento social e

econômico dos territórios em que atuamos. Essas ações

agregam benefício social e/ou ambiental ao processo de

criação de valor tradicional.

DIMENSÃO DEFINIÇÃO FORMA DE CRIAÇÃO DE VALOR

PRODUTO E MERCADO

Desenhar produtos, serviços e modelos de negócios que atendem à sociedade de forma mais abrangente

Abrir novos mercados atendendo necessidades de comunidades desassistidas

Novos modelos de distribuição e marketing

PRODUTIVIDADE DA CADEIA DE VALOR

Redefi nir a produtividade da cadeia de valor através de inovações sociais e/ou ambientais

Identifi car espaços de impacto positivo social/ambiental na cadeia de fornecimento visando o aumento da produtividade

Aumento da energia entre a empresa e sua cadeia de valor

DESENVOLVIMENTO LOCAL

Desenvolvimento saudável dos negócios gerando melhores condições sociais para a comunidade à sua volta

Trabalho colaborativo das empresas para gerar o desenvolvimento local de comunidades e do meio ambiente

Dimensões da criação de valor compartilhado (CSV)

G4-SO1 G4-DMAEU26 G4-S02Relacionamento

responsável com as comunidades

Em 2016, a Enel publicou e validou para todas as suas em-

presas no mundo sua Política nº 211: CSV – Processo de

defi nição e gestão, que determina como a sustentabilidade

deve ser transversal aos processos do Grupo e uma respon-

sabilidade compartilhada por todos, de acordo com o modelo

a seguir:

Page 58: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

5757

Modelo CSV (Criação de valor compartilhado)

MONITORAMENTO,AVALIAÇÃO E REPORTE

Monitoramento do processo,

mensuração dos impactos

e reporte dos indicadores-chave

DE STAKEHOLDERSIDENTIFICAÇÃO

Mapeamento e ponderação

dos stakeholders, e levantamento

de suas necessidades

EXECUÇÃO DOPLANO DE CSVImplementação das ações

definidas no Plano de CSV,

se necessário com a colabração

de parceiros estratégicos PLANO DE CSVDEFINIÇÃO DO

Definição de um plano de ação

para a criação de valor

compartilhado (CSV) em linha com

os temas prioritários levantados e

com os impactos analisados

ANÁLISE DE PRIORIDADESE RISCOS/OPORTUNIDADES EM POTENCIAL

Identificação dos temas prioritários

para os stakeholders e para a

companhia, identificação de

potenciais riscos/oportunidades

ANÁLISEDO CONTEXTO

Identificação dos fatores-chave

relacionados aos aspectos

sociais, econômicos e ambientais

das comunidades

Modelo CSV (Criação de valor compartilhado) Análise do contextoIdenti�cação dos fatores-chave relacionados aos aspectos sociais, econômicos e ambientais das comunidades Identi�cação de stakeholdersMapeamento e ponderação dos stakeholders, e levantamento de suas necessidades Análise de prioridades e riscos/oportunidades em potencialIdenti�cação dos temas prioritários para os stakeholders e para a companhia, identi�cação de potenciais riscos/oportunidades De�nição do Plano de CSVDe�nição de um plano de ação para a criação de valor compartilhado (CSV) em linha com os temas prioritários levantados e com os impactos analisados Execução do Plano de CSVImplementação das ações de�nidas no Plano de CSV, se necessário com a colabora-ção de parceiros estratégicos Monitoramento, avaliação e reporteMonitoramento do processo, mensuração dos impactos e reporte dos indicadores chave

67

Modelo CSV (Criação de valor compartilhado)

A criação de valor compartilhado por meio dos projetos de sustentabilidade trouxe resultados relevantes para os territórios

em que atuamos em 2016:

Nosso desempenho

2,3 milhões de pessoas benefi ciadas em 4 estados de atuação

R$ 2,5 milhões

de renda gerada nas comunidades

R$ 815

mil

de dívidas negociadas por meio de 787 parcelamentos oferecidos pelos projetos de sustentabilidade, tornando os clientes regularizados

5.488 cadastros de clientes de baixa renda em comunidades que não tinham acesso ao benefício

39

mil pessoas benefi ciadas em iniciativas de 490 líderescomunitários engajados

299

pessoas

contratadas a partir dos projetos

68% dos benefi ciados dos projetos de educação para o consumo consciente reduziram em média 20% do seu consumo de energia

G4-DMA

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Relatório de Sustentabilidade 2016

2016

2015

2014

Nosso investimento social externo somou R$ 290,8 mi-

lhões em 2016, um valor praticamente em linha com o

total investido no ano anterior. Os aportes foram feitos em

projetos realizados diretamente nas comunidades locais,

em subsídios ao programa Tarifa Social Baixa Renda, que

representa mais de 80% do total, e investimentos espe-

ciais decorrentes de um programa específi co do Estado do

Ceará. Além do montante citado, vale destacar os valores

investidos pelas distribuidoras em programas de efi ciência

energética em benefício da população no Rio de Janeiro e

no Ceará, que, em 2016, somaram R$ 33,7 milhões e estão

discriminados como investimentos ambientais.

290.800

Evolução dos investimentos sociais (em R$ mil)

308.188

335.795

As empresas de distribuição (Enel Distribuição Rio e Enel

Distribuição Ceará), de geração (EGP Cachoeira Dourada e

Enel Geração Fortaleza) e de transmissão (Enel Cien) pos-

suem práticas de avaliação de impactos nas comunidades

locais. Não há um processo estruturado para a Enel Solu-

ções. Assim, 83,3% das seis operações/empresas do Bra-

sil realizam avaliações de impacto ambiental e social, além

de publicarem os resultados dessas avaliações.

Foi realizado em 2015 um mapeamento de todas as ini-

ciativas sociais nos países de atuação da Enel e, a partir

desse levantamento e alinhada com os compromissos as-

sumidos pela empresa em relação aos Objetivos de De-

senvolvimento Sustentável, a Enel no Brasil vem atuando

dentro de três eixos específi cos: acesso à energia, desen-

volvimento econômico e social das comunidades e apoio

às comunidades locais.

Em consonância com a mudança da marca do Grupo no

Brasil, a estruturação e a nomenclatura dos projetos sociais

também foram modifi cadas em 2016, e em sua maioria,

incorporados em um único programa: o Enel Compartilha.

58

Investimento Social Externo em 2016G4-SO1

Page 60: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

59

É o programa de sustentabilidade da Enel Brasil combinando os três eixos de atuação social do Grupo em 11 linhas de ação,

que atuam para promover o consumo consciente e o acesso à energia a todas as pessoas. Estamos abertos a desenvolver

parcerias para compartilhar com a sociedade o valor gerado por nossos negócios. Ao mesmo tempo, agregamos às linhas

de negócio novas tecnologias e formas de relacionamento que também geram valor para a empresa.

São atividades realizadas que impulsionam o desenvolvimento socioeconômico, ajudam na melhoria da qualidade da edu-

cação de crianças e jovens e contribuem para o meio ambiente e o bem-estar das comunidades locais.

Programa Enel Compartilha

NOME CONCEITO EIXO DE ATUAÇÃO

ODS RELACIONADOS

ENEL COMPARTILHA OPORTUNIDADE

Projetos de capacitação para o mercado de trabalho, voltados a jovens e adultos nas comunidades do entorno onde atuamos, encaminhando-os e acompanhando seu desenvolvimento profi ssional.

Desenvolvimento social e econômico

ENEL COMPARTILHA EMPREENDEDORISMO

Desenvolve e apoia projetos que potencializam o desenvolvimento econômico de pessoas e grupos em comunidades de baixa renda, estimulando a formação de redes e associações produtivas comunitárias.

Desenvolvimento social e econômico

ENEL COMPARTILHA CONSUMO CONSCIENTE

Para promover o acesso à energia, o programa vai até a casa dos clientes ou em espaços comunitários para dialogar sobre o uso sustentável da energia elétrica e de outros recursos.

Acesso à Energia

ENEL COMPARTILHA EFICIÊNCIA

Desenvolve e implementa soluções em equipamentos e tecnologia para melhorar a efi ciência energética de casas de famílias de baixa renda, e de prédios comerciais e públicos. O programa também implementa soluções com geração distribuída de energia solar. O objetivo é tornar o consumo mais efi ciente e reduzir a conta de luz dos clientes atendidos.

Acesso à Energia

ENEL COMPARTILHA CIDADANIA

Leva informações e serviços às famílias em situação de vulnerabilidade social, reforçando seu reconhecimento e participação social como cidadãos. As famílias benefi ciadas são orientadas sobre o cadastro em benefícios sociais como a Tarifa Social de Energia (para terem direito a descontos na fatura) e algumas delas são acompanhadas em suas comunidades.

Acesso à Energia

Enel Compartilha

Nosso desempenho

EM CUMPRIMENTO AOS PRINCÍPIOS DEEMPODERAMENTO DAS MULHERES

G4-SO2

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60 Relatório de Sustentabilidade 2016

NOME CONCEITO EIXO DE ATUAÇÃO

ODS RELACIONADOS

ENEL COMPARTILHA ENERGIA NA ESCOLA

Iniciativas da empresa voltadas a professores e alunos para promover conhecimento sobre geração, transmissão e distribuição da energia e seu uso sustentável.

Acesso à Energia

ENEL COMPARTILHA INCLUSÃO DIGITAL

Potencializa o uso das ferramentas de informática e internet para promover o desenvolvimento social, aumentar a qualifi cação de jovens para o mercado de trabalho e facilitar o acesso a serviços públicos.

Desenvolvimento social e econômico

ENEL COMPARTILHA LIDERANÇA EM REDE

Reúne lideranças locais em reuniões mensais com o objetivo de formar parcerias e construir uma relação de proximidade entre a empresa e as comunidades onde atua, impulsionando o fortalecimento das organizações sociais e comunitárias.

Desenvolvimento social e econômico

ENEL COMPARTILHA ESPORTE E LAZER

Desenvolve um trabalho com jovens por meio de atividades esportivas utilizadas como ferramenta educacional e promove o acesso a espaços e atividades de lazer nas cidades.

Apoio às comunidades locais

ENEL COMPARTILHA CULTURA

Projetos que apoiam iniciativas culturais, incluindo apoio à leitura, à literatura, à produção audiovisual e à dança.

Apoio às comunidades locais

ENEL COMPARTILHA ATITUDE VERDE

Projetos de educação ambiental.Apoio às comunidades locais

Todo o trabalho de engajamento é facilitado pelas ações

do Enel Compartilha Liderança em Rede, que busca a cria-

ção de parcerias com as comunidades e clientes para a

realização de ações de desenvolvimento local e programas

sociais. Este relacionamento permite que as demandas da

população sejam identifi cadas, eliminadas ou tratadas de

forma mais efi ciente. A cada ano, um Fórum Anual é rea-

lizado em ambos os estados, para analisar o alcance das

iniciativas e debater temas como segurança no contato

com a rede de energia, inclusão social, empreendedoris-

mo, Tarifa Social Baixa Renda e outros.

As empresas de Distribuição, Geração e Transmissão (cor-

respondentes a 83,3% das empresas do Grupo no país)

realizam processos de avaliação de impactos de suas ati-

vidades sobre as comunidades de entorno. A percepção

sobre a presença da Enel nessas comunidades é aferida

com a Pesquisa de Satisfação dos Projetos Sociais, rea-

lizada anualmente. Outros levantamentos realizados pela

Abradee e pelas próprias distribuidoras também subsidiam

essa avaliação. Os resultados do IDAR (Índice de Desem-

penho da Área) de Responsabilidade Social da Abradee das

distribuidoras Enel têm aumentado nos últimos 3 anos.

No Rio, o crescimento desde 2014 foi de 11,3 pontos per-

centuais e no Ceará foi de 1,6, mesmo já estando com

um dos maiores índices do setor – 88,6. Essa pesquisa

é respondida pelos clientes das distribuidoras sobre oito

atributos que questionam sobre: promoção de programas

sociais, ações culturais, cuidado com o meio ambiente,

contribuição para desenvolvimento econômico, segurança,

entre outros.

Veja a seguir, o avanço das metas relacionadas aos ODS

no Brasil, por meio dos nossos projetos destaque dos

três eixos específi cos que trabalhamos: acesso à energia,

desenvolvimento econômico e social das comunidades e

apoio às comunidades locais.

G4-SO2

Page 62: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

61Nosso desempenho

Projetos focados em permitir que indivíduos de comunidades de baixa renda e rurais que tenham acesso à

energia, incluindo benefícios comerciais.

“Programa Luz Solidária”Rio de JaneiroCeará

Foco para o negócio Permitir que os participantes adquiram equipamentos com melhor custo-benefício, que permitem a redução do consumo residencial e, consequentemente, a capacidade de pagar a conta de energia.

O projetoÉ um projeto de crowdfunding no qual o cliente recebe um incentivo para mudar um eletrodoméstico de sua casa, por um outro eficiente, em troca da contribuição financeira para um projeto social.

Valor para EnelO projeto, por suas características, permite tanto a possibilidade de consumo consciente de energia, como estimula o apoio a projetos sociais locais de geração de renda, financiados a partir de parte do valor das vendas dos novos equipamentos.

Valor para os StakeholdersOs projetos sociais que são financiados pelo programa permitem o desenvolvimento socioeconômico das comunidades envolvidas, contribuindo para o empoderamento dos participantes e melhoria da autoestima social, muitas vezes prejudicada pela vulnerabilidade social do entorno.

Linha de Negócios: Distribuição

Subcategoria: Fomentando a Eficiência Energética

Bene�ciados 2016: 13.657

R$ 3,4 milhões distribuídos em descontos nas lojas para a compra de 1.841 equipamentos elétricos.

R$ 888 mil reais destinados para 28 instituições sociais, que beneficiaram 1.584 pessoas.

Acesso à energia

Acesso a uma energia limpa e acessível

2015

290.976

339.341

2016

+630.317 milbeneficiados no período 2015-2016

Contribuição Enel Brasil

2015 2020

Meta global

3.000.000 de bene�ciados

COMPROMISSO DA ENEL

O PROJETO

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62 Relatório de Sustentabilidade 2016

Projetos focados no desenvolvimento das comunidades, fomento à geração de renda e redes comunitárias.

O PROJETO

Desenvolvimento socioeconômicodas comunidades

“Enel CompartilhaLiderança em Rede”Rio de JaneiroCeará

Foco para o negócio Na área de concessão, cerca de 61% da população recebe menos de 2 salários mínimos e tem uma média de 9% de comprometimento de renda com contas de energia. Algumas áreas com baixa renda e violência urbana têm problemas com furto de energia e inadimplência dos clientes.

O projetoA metodologia do Enel Compartilha Liderança em Rede, consiste na consolidação de parcerias para construir um canal direto de levantamento das necessidades da sociedade. Em 2016 estavam em funcionamento 18 redes, com 490 líderes comunitários participantes.

Valor para EnelFortalecer a relação entre a comunidade e a empresa; Fomentar um diálogo mais estreito e o acesso às comunidades em risco.

Valor para os StakeholdersDesenvolvimento da liderança e promoção da organização comunitária; Contribui para o desenvolvimento social e econômico da comunidade; Promove a melhoria dos serviços de distribuição de eletricidade nas comunidades.

Local: Rio de Janeiro e CearáLinha de Negócios: Distribuição

Subcategoria: Transferência de conhecimentos e Capacitação de Pessoas locais.

Bene�ciados 2016: 28.857

Promoção de oportunidades e desenvolvimento socioeconômico.

COMPROMISSO DA ENEL

2015

87.795

52.692

2016

+140.487beneficiados no período 2015-2016

Contribuição Enel Brasil

2015 2020

Meta global

1.500.000 de bene�ciados

Page 64: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

63Nosso desempenho

Projetos de apoio a iniciativas comunitárias e de assistência social, promoção da educação, cultura, esporte,

lazer e proteção ambiental.

Apoio à comunidades locais – suporte à educação

“Plataforma Sinfonia do Amanhã”CearáRio Grande do Sul Goiás

Linha de Negócios: Geração e Distribuição

Subcategoria: Educação Bene�ciados 2016: 3.000

56 mil pessoas de público nas apresentações musicais locais.

Apoio para Educação

ENEL’S COMMITMENT

O PROJETO

2015

45.260

53.960

2016

+99.220beneficiados no período 2015-2016

2015 2020

Meta global

400.000 bene�ciados

Foco para o negócio Relacionamento com as comunidades das áreas de influência.

O projetoO Programa visa criar uma rede de colaboração entre as inciativas e as instituições patrocinadas pelas companhias do grupo Enel Brasil, trabalhando na área da educação musical. O objetivo é promover o acesso à cultura, o fortalecimento da cidadania, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dos beneficiados. A plataforma colaborativa fornece o compartilhamento de práticas de gestão e experiências entre estudantes e professores. O programa apoiou 18 iniciativas entre orquestras, grupos regionais e escolas de educação musical.

Valor para EnelEnraizamento local de acordo com o ODS 4 – Educação de Qualidade, que é meta estratégica da Enel.

Valor para os StakeholdersMelhorar a educação, pelo acompanhamento didático dos alunos, e a economia local.

Contribuição Enel Brasil

COMPROMISSO DA ENEL

Page 65: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

Relatório de Sustentabilidade 2016

Além desses programas, destacam-se outros projetos que foram desenhados para atender necessidades especifi cas das

regiões e negócios de atuação da holding:

EcoenelAtuante no Rio de Janeiro e no Ceará, o Ecoenel alia ges-

tão ambiental, ações sociais e tecnologia. Para participar,

os clientes dispõem de 198 pontos de coleta em 41 municí-

pios, para descartar corretamente o material reciclável que

descartam em suas casas: papel, vidro, metal, plástico, en-

tre outros objetos. Em troca, recebem bônus na sua conta

de luz, ou podem repassar o bônus para a conta de energia

de outra unidade consumidora (uma entidade benefi cente,

por exemplo). Todos os resíduos arrecadados pelos clientes

são repassados a recicladores, que garantem a destinação

correta dos materiais. Mais de R$ 1 milhão foi concedido

em bônus na conta de luz em 2016 com a arrecadação de

5.524 toneladas para 26.796 clientes participantes.

Ao oferecer bônus na conta de luz, o programa colabora

simultaneamente com o cliente - facilitando sua capacidade

pagamento – e com a empresa - em seus índices de arre-

cadação - aportando 2,2 milhões de reais em 2016 para a

companhia. No ano, 2.699 clientes pagaram 100% da con-

ta, ao menos uma vez, com seus resíduos e 6.159 faturas

tiveram a redução de 50% ou mais.

O programa também viabiliza a criação de novos postos

de trabalho para a comunidade em que está inserida e em

2016 foram mais de 240 mil reais de renda gerada através

das vagas oferecidas pelo projeto.

Conexão SocialDando continuidade ao projeto iniciado na comunidade de

Reta Velha, no município de Itaboraí (RJ), o projeto Cone-

xão Social foi para a comunidade Jardim Bom Retiro no

fi nal de 2015 e benefi ciou 3.907 pessoas com diversas

ações do programa Enel Compartilha. Em parceria com a

ONG Viva Rio, que realiza a articulação territorial por meio

de uma sede local, foram desenvolvidos projetos como

aceleração escolar, artesanato, capoeira, horta comunitária

e empreendedorismo.

Esse projeto é fruto de uma metodologia voltada para o

compartilhamento de valor entre empresa e sociedade e

o retorno obtido através de manutenções na rede, retirada

de conexões irregulares e negociação de dívidas é con-

vertido em benefícios e projetos voltados para as neces-

sidades locais. A instalação de quatro antenas de internet

WiFi livre para os moradores do bairro foi resultado desse

retorno e benefi ciou mais de 7 mil clientes. A redução de

perdas chegou a 19% no 6º mês do projeto e tem variado

em cerca de 10% no valor acumulado, o que refl ete uma

aderência dos moradores à proposta assim como sua na-

tureza sustentável e inovadora.

Conta ContigoNossas empresas de distribuição abrem a estrutura de suas

contas de luz para permitir que seus clientes contribuam

com instituições fi lantrópicas, além de desenvolver campa-

nhas específi cas com seus funcionários. É um estímulo ao

fi nanciamento de projetos em prol do desenvolvimento hu-

mano, da saúde e do cuidado com as pessoas. Mais de R$

20 milhões foram arrecadados pelos nossos clientes para

apoiar 51 instituições participantes do programa.

64

G4-DMA

Page 66: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

65

Tarifa Social e descontosO programa Tarifa Social Baixa Renda oferece descontos

de até 60% na conta de energia de clientes cadastrados

nos programas sociais do governo federal (Cadastro Único).

Subvencionado pelo governo, o programa benefi cia primor-

dialmente os consumidores de baixa renda per capita (igual

ou menor a meio salário mínimo por membro da família).

Comunidades quilombolas e indígenas podem ter descon-

tos anda maiores (na faixa de consumo até 50 kWh). O Tarifa

Social é regulado pela Resolução Normativa nº 572 (Aneel)

e as distribuidoras Enel realizam comunicações periódicas –

incluídas nas contas de luz ou em contatos presenciais, em

encontros comunitários ou conversas com os leituristas – a

respeito das regras e do cadastro no programa.

Praticamos uma política de concessão de descontos para

clientes que estavam em situação irregular no período an-

terior à implantação da medição eletrônica do consumo. O

escalonamento (descontos graduais) dos valores faturados

nas contas de energia visa garantir a manutenção do forne-

cimento após a regularização e a passagem para a medição

eletrônica. Os descontos são concedidos por um período

de até sete meses, adicionalmente, um contato telefônico,

feito por agentes comunitários (que fornecem informações

sobre o benefício e auxiliam na adaptação das famílias à

nova realidade de consumo).

Tarifa baixa renda

1.227.942

811.364

837.167

47%

31%

32%

2014

2015

2016

Percentual de domicílios “baixa renda” sobre o total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais)

Número de domicílios atendidos como “baixa renda”

Enel Distribuição Rio

279.125

134.304

136.001

12%

5,8%

6%

2014

2015

2016

Enel Distribuição Ceará

Nosso desempenho

UniversalizaçãoEm relação à sua área de atuação em distribuição, a Ane-

el considera o atendimento da Enel universalizado no Rio

de Janeiro e no Ceará. Entretanto, a porcentagem real de

domicílios não atendidos e de pedidos de novos atendi-

mentos varia a cada ano em decorrência do crescimento

vegetativo da população, porém não possuímos metodo-

logia para cálculo desse porcentual, pois entendemos que

por termos o atendimento universalizado, atendemos a

demanda da população conforme necessário. Em 2016, os

66 municípios cobertos pela Enel Distribuição Rio e as 184

cidades cobertas pela Enel Distribuição Ceará continuaram

a ter o atendimento universalizado e não havia metas a se-

rem cumpridas pelas empresas.

Potenciais impactos negativos das atividadesOs potenciais impactos negativos das operações de dis-

tribuição estão relacionados principalmente com a inter-

rupção do fornecimento de energia, seja programada ou

não, o que gera riscos aos consumidores dependentes de

aparelhos de saúde, incômodos, perdas fi nanceiras em

atividades econômicas, problemas no trânsito, inseguran-

ça em vias públicas à noite e outros danos materiais. Em

distribuição também existe a possibilidade de insegurança

e riscos de choques elétricos e incêndios por eventuais

cabos rompidos na rede e pelo contato irregular com a

mesma; situação que se agrava nas comunidades de bai-

xa renda, devido às instalações irregulares e uso de pipas

com fi o cortante perto da rede elétrica. As iniciativas de

educação que focam no uso seguro da energia orientam

sobre como evitar acidentes e procedimentos internos em

diversas áreas das empresas trabalham para minimizar os

impactos nas comunidades.

Nas atividades de geração e transmissão, os impactos de

operação se aplicam, em particular, ao ruído, que pode ser

identifi cado nas proximidades de subestações e redes de

alta tensão, e as atividades de criação de ativos, atualmen-

te pouco signifi cativas, pois as grandes obras ainda não fo-

ram concluídas; além disso, as empresas estão integradas

às comunidades e seguem rígidos controles ambientais.

G4-DMA EU26

Page 67: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

A gestão, a motivação e o estímulo ao desenvolvimento dos colaboradores são temas materiais para nossa estratégia.

Essa gestão contempla a meritocracia e o reconhecimento a quem contribui para o desenvolvimento e para os resultados

do Grupo. Apoiamos o aprendizado de novas competências e a inserção em novas áreas de trabalho. E mantemos pro-

gramas voltados à seleção e retenção de talentos, incentivos à inovação, promoção da diversidade e valorização do clima

organizacional. Tudo em prol de um ótimo ambiente de trabalho, que crie condições para que os funcionários se sintam

felizes e motivados.

A partir da consolidação do conceito Open Power, os Valores da Enel foram redefi nidos, e também foi criada uma lista de

dez Comportamentos Individuais, incentivados pela empresa para que os colaboradores o coloquem em prática no dia a

dia. A observação desses Valores e Comportamentos orienta e inspira toda a nossa cultura interna, o que inclui as iniciativas

da área de recursos humanos.

Nossas pessoasG4-10 G4-56 G4-LA1 G4-LA4 G4-LA5

G4-LA6 G4-LA8 G4-LA9 G4-LA12G4-LA13 G4-HR4 G4-DMA

Ao fi m de 2016 mantínhamos um total de 17.837 colaboradores, entre 2.499 empregados próprios, 282 estagiários,

9 jovens aprendizes e 15.047 parceiros. Em decorrência do perfi l do setor elétrico brasileiro, as mulheres representavam

24,1% do quadro total de empregados próprios. Nas áreas de apoio, elas representam 49,3% e, considerando os cargos

de dirigentes e gerentes, as mulheres representam 22,2% no total da empresa.

VALORES

COMPORTAMENTOS1. Tome decisões e assuma suas atividades com responsabilidade.

2. Adote e promova comportamentos seguros.

3. Busque excelência nos resultados.

4. Modifi que suas prioridades diante de mudanças.

5. Busque a satisfação de colegas e clientes.

RESPONSABILIDADE PROATIVIDADE

6. Reconheça os valores e as diferenças individuais.

7. Cumpra seus compromissos.

8. Sugira novas soluções.

9. Compartilhe informações.

10. Reconheça os méritos dos colegas.

CONFIANÇA INOVAÇÃO

Relatório de Sustentabilidade 201666

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Nosso desempenho

Total dos colaboradores, composição série histórica

3,3%CENTRO-OESTE

1,5%SUL

48,2%NORDESTE

47,0%SUDESTE

Empregados própriospor gênero

75,9%HOMENS

24,1%MULHERES

ESTAGIÁRIOS/APRENDIZES

EMPREGADOS PRÓPRIOS

PARCEIROS

582 2.657 12.580

500 2.663 14.463

291 2.499 15.047

2014

2015

2016

Empregados por região

Empregados por funçãoEmpregados por raça

70,23%BRANCOS

0,72%AMARELOS

0,0%INDÍGENAS

29,05%NEGROS (PRETOS E PARDOS)

51,5%ADMINISTRATIVOS E PESSOAL DE ESCRITÓRIO

37,7%OPERACIONAIS

9,6%GERENTES

1,2%DIRIGENTES

Empregados por faixa etária

15,45%ATÉ 30 ANOS DE IDADE

59,86%ENTRE 30 E 50 ANOS DE IDADE

24,69%MAIS DE 50 ANOS DE IDADE

67

G4-10 G4-LA12

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68 Relatório de Sustentabilidade 2016

As taxas de turnover mantiveram-se em baixa, de acordo

com a tendência dos anos anteriores, com rotatividade

voluntária em torno de 2,5 %. A variação negativa dos

números de estagiários e jovens aprendizes ocorreu

devido a uma revisão na defi nição estratégica pela

empresa no período. Em 2016, houve um acréscimo

no indicador por conta do Programa de Demissão

Voluntária na Enel Distribuidora Rio, realizado dentro

de um plano de redução de custos. Um total de

64 profi ssionais, que mantiveram salários e benefícios por

um ano, aderiram.

A variação negativa do número de admitidos no período

ocorreu devido ao estabelecimento de uma meta de

headcount menor, após alinhamento estratégico da

empresa. Já a variação positiva do número de desligados

no período ocorreu devido ao Plano de Demissão voluntária

estabelecido pela empresa no período.

DiversidadeEntendendo a relevância do tema para a construção de

uma empresa justa e competitiva, nosso compromisso

com a diversidade foi inicialmente expresso no Código de

Ética da companhia por meio do princípio de não discri-

minação. De forma mais refi nada, em 2013 foi lançada a

Política de Direitos Humanos, que deixa mais clara nossa

posição em seu princípio de respeito à diversidade.

Em 2015, após grande estudo interno e a realização de

grupos focais, a Enel determinou os campos centrais de

atuação no tema, como forma de tratar as questões mais

relevantes da diversidade dentro da companhia. Foi lança-

da então a Política de Diversidade que, além da não dis-

criminação, estabeleceu outros três princípios: Igualdade

de oportunidades e dignidade, Inclusão e Equilíbrio da vida

profi ssional-pessoal. A política também estabeleceu objeti-

vos claros em quatro campos de atuação: gênero, pessoas

com defi ciência, multiculturalidade e idade.

O investimento na diversidade de gênero abrange políticas

para inclusão de mulheres nas contratações e nos planos de

sucessão. A premissa é sempre manter a relação 50%/50%

no número de candidatos homens e mulheres para vagas

oferecidas, levando-se em conta a natureza dos postos

de trabalho oferecidos. Em relação à sucessão, de cada

três profi ssionais indicados ao menos um deve ser do

sexo feminino.

Em relação a pessoas com defi ciência, investimos em sua

formação e desenvolvimento com o programa Diversidade

e Inclusão de Pessoas com Defi ciência (PCDs). As PCDs

são contratadas e complementam sua formação durante o

período de um ano. Dentro do programa existe ainda uma

estrutura diferenciada para os funcionários paratletas, onde

parte da sua jornada obrigatória de trabalho é cumprida com

seus treinamentos esportivos. A proposta é auxiliar esses

atletas na transição para o mercado de trabalho após a

aposentadoria no esporte. A iniciativa conquistou o prêmio

Reconhecimento Global Boas Práticas para Trabalhadores

com Defi ciência, realização do Governo do Estado de São

Paulo apoiada pelo Pacto Global. O título foi recebido em

Nova York, na sede das Organização das Nações Unidas

(ONU), durante a comemoração dos 10 anos da aprovação

da Convenção sobre o Direito das Pessoas com Defi ciência.

O programa também conquistou o prêmio Ser Humano da

Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ).

De forma recorrente, são realizadas campanhas internas

de promoção da diversidade e divulgação dos canais de

denúncias disponíveis, caso haja situações de descumpri-

mento dos princípios estabelecidos pelo grupo. Nessas

campanhas também são abordadas questões relativas à

etnias e orientação sexual, reforçando a forma equânime

com que todos os colaboradores, próprios ou parceiros,

são tratados desde a etapa de seleção.

Desenvolvimento de carreira e benefíciosAnualmente, o trabalho dos colaboradores é avaliado em

um processo que considera os resultados operacionais

(metas estabelecidas entre os gestores e suas equipes no

começo de cada ano) e um diagnóstico do comportamen-

to do funcionário avaliado. Os 10 Comportamentos Indivi-

duais estabelecidos pelo Open Power são considerados

pré-requisitos no processo de progressão de carreira; as

avaliações de metas e comportamentais são usadas nos

Planos de Desenvolvimento Individual (PDI) dos emprega-

dos, em que são oferecidas diferentes oportunidades, de

acordo com suas necessidades e as contribuições poten-

ciais que cada um tem a oferecer.

Além da remuneração direta, entre os benefícios ofereci-

dos aos colaboradores com contrato de trabalho perma-

nente e em tempo integral estão previdência privada, em

que a empresa contribuiu com percentual idêntico ao do

EM CUMPRIMENTO AOS PRINCÍPIOS DEEMPODERAMENTO DAS MULHERES

G4-DMA G4-LA1

Page 70: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

empregado; plano de assistência médica e odontológica;

seguro de vida; licença-maternidade de 190 dias (70 dias

a mais que os 120 contemplados pela previdência ofi cial);

e cursos e treinamentos em competências como idiomas,

comunicação interpessoal, gerenciamento de projetos, de-

senvolvimento de liderança, entre outros. Mantemos ainda

um programa de job rotation, dentro do qual é oferecida re-

gularmente aos colaboradores a chance de ocupar postos

em outros estados e países. Isso ajuda a promover a troca

de experiências entre culturas, um valor que faz parte da

visão de negócios do Grupo.

Relações trabalhistasDefendemos a livre associação sindical e a busca pelo

diálogo entre empregados, fornecedores de serviços e re-

presentantes dos trabalhadores. Não foram identifi cadas

em 2016 operações nas quais os direitos de livre associa-

ção estivessem em risco. As normas internas de gestão

de pessoas seguem as convenções estabelecidas pela

Organização Internacional do Trabalho (OIT). Não há um

prazo específi co determinado pelos acordos coletivos para

notifi cação de mudanças operacionais e estruturais impor-

tantes. Quando ocorrem tais mudanças, os empregados

são notifi cados diretamente. Estas questões também são

tratadas nas reuniões mensais de planejamento estraté-

gico e são comunicadas nas atas de reuniões, livremente

acessíveis a todos.

Programa Bem-ViverÉ o nosso conjunto de iniciativas de qualidade de vida,

iniciado em 2004. A ideia é investir na promoção do bem-

-estar físico e mental e na integração dos colaboradores

por meio de ações diversifi cadas. Seus projetos se divi-

dem em cinco pilares: família, cidadania, esporte, saúde

e cultura, e abrangem os empregados em quatro estados

(Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul e Goiás) e no

Distrito Federal.

Destacam-se no portfólio do Bem Viver as iniciativas de in-

tegração entre a empresa e as famílias dos funcionários,

que renderam à Enel a certifi cação de Empresa Familiar-

mente Responsável (EFR), concedida pela Fundação Más-

familia. São encontros e eventos em datas festivas (Dia

das Mães, Dia dos Pais, Natal) e programas como o Orien-

tando o Futuro, voltado à orientação vocacional. Atividades

culturais, campanhas de saúde e voluntariado, prática de

esportes e uma política de home offi ce são algumas das

ações dos outros pilares.

We Are EnergyEntre as ações de integração entre a empresa, os colabo-

radores e suas famílias, o projeto We Are Energy merece

destaque especial. A iniciativa é direcionada aos fi lhos dos

funcionários do Grupo com idades entre 8 e 17 anos, para

promover discussões sobre a preservação do meio am-

biente e o uso de energias limpas. As crianças e jovens

vencedores são premiados com viagens para o exterior,

onde se reúnem com crianças de outros países e parti-

cipam de brincadeiras, laboratórios, excursões e outras

atividades educativas, sempre ligadas ao tema da susten-

tabilidade.

Pesquisa de ClimaA Enel Brasil apresentou resultados expressivos na última

pesquisa de clima de 2016, alcançando 85% no índice de

Engajamento Sustentável e 88% no índice de Seguran-

ça. Considerando o resultado geral e dos países, o Brasil se

destacou na maioria dos blocos, especialmente Diversida-

de e Inclusão. Este resultado refl ete o engajamento de Re-

cursos Humanos em conjunto com as áreas e os gestores.

69

G4-DMA G4-LA4 G4-HR4

Page 71: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

70 Relatório de Sustentabilidade 2016

Treinamento e capacitaçãoO processo de integração dos colaboradores começa com

o Programa Boas-Vindas, que fornece aos novos contra-

tados informações sobre os negócios do grupo e conhe-

cimentos sobre as empresas e seus diferentes setores.

Essa atenção à capacitação prossegue durante toda a pas-

sagem pela Enel e abrange todos os colaboradores, reali-

zadas de acordo com cada competência e necessidades

específi cas, voltadas ao aperfeiçoamento de habilidades

técnicas e de comportamento. O incentivo à participação

em conferências, seminários, cursos técnicos, MBA ou

programas de pós-graduação com foco técnico é cons-

tante, com atenção à formação de diversas habilidades

– comunicação; desenvolvimento pessoal, coordenação

e trabalho em equipe; negociação e fl exibilidade; orienta-

ção para resultados, planejamento e organização e tomada

de decisões.

As iniciativas de desenvolvimento de pessoal e retenção de

talentos incluem o Programa de Desenvolvimento Interna-

cional (PDI), no qual profi ssionais do grupo podem se ins-

crever para permanecer de um a três meses em uma área

afi m em uma das empresas do grupo no exterior. Em 2016,

foram 212 inscritos no Brasil e 10 selecionados a participar

do intercâmbio. Também há o incentivo à pós-graduação,

com um programa de MBA voltado às áreas de atuação,

em modelo de coparticipação: a companhia fi nancia 75%

das despesas e o colaborador custeia os 25% restantes.

No Rio de Janeiro, o curso é realizado no Ibmec, e em

Fortaleza, na Unifor (Universidade de Fortaleza). Todas as

cadeiras são desenvolvidas para os negócios do grupo e

cerca de 100 pessoas participam nos dois estados.

Programa de Voluntariado Rede do Bem Para nós, o voluntariado é uma ferramenta que potencializa

as mais diversas atividades da empresa e vai muito além

dos projetos sociais. Em 2016, a Rede do Bem – nossa

plataforma de ações de voluntariado – contou com mais

de 700 colaboradores cadastrados, entre funcionários pró-

prios, estagiários e parceiros. Mais de 2,5 mil pessoas fo-

ram benefi ciadas nas comunidades do entorno das empre-

sas do Grupo, em ações que envolveram 156 voluntários

participantes. Lançada em 2012, a Rede do Bem procura

estimular a cidadania e criar um ambiente de cooperação

entre os funcionários e as comunidades.

Com design e recursos semelhantes ao de uma rede social,

a plataforma digital da Rede do Bem permite uma partici-

pação ativa dos usuários, que podem cadastrar suas pró-

prias ações e conhecer outras atividades promovidas pela

empresa. Outra ferramenta disponível é a Troca de Talentos,

que possibilita o intercâmbio de conhecimentos técnicos ou

transversais por parte dos colaboradores e a formação de

grupos de interesses como fotografi a, viagem, e artes mar-

ciais. Em 2016 foram disponibilizados mais de 40 talentos.

Um exemplo de ação de voluntariado relevante em 2016 foi

o Energia para Ser Melhor, promovida pela Enel Soluções.

O programa incentiva os colaboradores a entregarem kits

de sustentabilidade para os novos clientes de energia solar.

Os voluntários apresentam possibilidades para a inclusão

de atitudes sustentáveis na rotina das famílias e empre-

sas que adquirem painéis solares. Os voluntários também

puderam atuar como padrinhos dos projetos inscritos no

programa Luz Solidária, ajudando no acompanhamento e

na gestão das iniciativas.

Outra ação de destaque da Rede do Bem foi o Natal com

Propósito. Foram promovidas cinco confraternizações soli-

dárias de Natal nas comunidades, nas quais foram entre-

gues brinquedos confeccionados pelos grupos produtivos

de projetos apoiados pela Enel Distribuição Rio e Enel Distri-

buição Ceará – comprados e doados pelos colaboradores da

empresa a crianças atendidas por nossos projetos sociais.

Programa SER – Sustentabilidade em RedeO Programa SER – Sustentabilidade em Rede faz a pro-

moção da cultura da sustentabilidade entre nosso público

interno. Instituído em 2015, o SER organiza iniciativas de

transformação – de espaços, processos e de pessoas –

para aumentar o engajamento dos colaboradores em torno

do planejamento estratégico e das diretrizes do Plano de

Sustentabilidade. São ações divididas em quatro pilares

G4-DMA G4-LA9

Page 72: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

(Ser Humano, Ser Social, Ser Ambiental e Ser Econômico), que incluíram em 2016 aspectos

como direitos humanos, voto consciente, controle fi nanceiro e cuidados com o meio am-

biente. Cada um dos pilares é abordado ao longo de um mês, com eventos e ações de

comunicação específi cos. Um total de 38 atividades foi desenvolvido durante o ano, com a

participação de mais de 1.700 pessoas (entre públicos interno e externos).

Além das ações temáticas dos pilares, o SER inclui campanhas internas de desenvolvi-

mento da sustentabilidade. Um exemplo de destaque em 2016 foi o programa Seu Lixo

Tem Valor, implementado na nossa sede em Niterói. As lixeiras individuais foram trocadas

por recipientes próprios para a coleta seletiva; ao término de cada expediente, os cola-

boradores devem dar a destinação correta aos resíduos acumulados, depositando-os nas

lixeiras apropriadas distribuídas pelo prédio. Além de aumentar a conscientização sobre a

importância da separação adequada de resíduos, o programa tem impacto social positivo:

o material reciclável recolhido é destinado ao projeto Ecoenel e os bônus gerados são apli-

cados no pagamento de contas de energia elétrica de famílias em situação de risco social.

Nosso Desempenho 71

Saúde e segurança do trabalhoDois temas fundamentais para o Grupo Enel, a saúde e segurança estão entre os 10 Comportamentos essenciais da

diretriz global Open Power. A segurança de nossos colaboradores e parceiros é encarada com o mesmo grau de respon-

sabilidade e reforçada por constantes programas de treinamento e capacitação. As iniciativas de segurança laboral são

concentradas no programa corporativo Saber Viver, que estimula atitudes preventivas que priorizem o respeito à vida na

execução das atividades operacionais e administrativas, para colaboradores próprios e para parceiros. O programa conta

com 12 Princípios e Cinco Regras de Ouro, que são exigidos para todos.

Entre as ações do Saber Viver, destaca-se a Safety Week, que mobiliza toda a empresa em prol de comportamentos indivi-

duais mais seguros. Entre as diferentes iniciativas realizadas no decorrer de uma semana, há simulações de incêndio e de

acidentes, palestras de saúde, inspeções e caminhadas de segurança, medição de pressão arterial e campanhas de vaci-

nação. A cultura de segurança é reforçada pelo projeto One Safety, baseado na observação do comportamento em campo:

um colaborador verifi ca como o outro está trabalhando e dá um feedback direto, apontando melhorias em potencial. Os

colaboradores também participaram em 2016 das Safety Walks, caminhadas de segurança e visitas de campo conduzidas

para sensibilizar a respeito da importância do cuidado com a vida.

G4-DMA

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A monitoria de segurança é um importante aliado durante as operações. A vigilância veicular com o emprego de câmeras

contribui para o cumprimento das normas durante atividades de risco. Dois centros de monitoramento, no Ceará e no Rio

de Janeiro, recebem e analisam as imagens das mais de 2 mil câmeras instaladas. O Índice de Prevenção de Acidentes

Laborais (Ipal) é acompanhado de forma permanente, de modo a aferir as condições de segurança de equipamentos, fer-

ramentas, materiais, ambiente de trabalho e veículos.

Os acidentes signifi cativos, graves ou fatais são tratados de acordo com a Política 106 da Enel, que prevê uma formação

de um grupo de análise, com a participação de empregados de diversas áreas (Segurança do Trabalho, Auditoria e a área

responsável pela atividade). Em 2016 ocorreram 76 acidentes, ante 80 ocorridos em 2015, o que representa uma queda de

5% nos números totais. Dos acidentes com afastamento registrados, 72 foram sem gravidade, 3 acidentes foram graves

e 1 fatal. Esses números colocam a companhia entre as mais seguras de seu setor, em comparação com outros players

brasileiros e internacionais. Contudo, a meta é aumentar ainda mais nossos indicadores de segurança: a meta para 2017 é

zerar todos os acidentes graves ou fatais.

Levamos nossa preocupação com a segurança e bem-estar para além de suas equipes, ao investir também na proteção

dos clientes e da população em geral. Todas as normas técnicas pertinentes ao trabalho de campo são respeitadas, com o

uso de equipamentos de proteção para trabalhadores e pessoas próximas às áreas de atuação. Em ocorrências nas áreas

nas quais opera, a Enel presta todo o atendimento necessário às pessoas e famílias atingidas.

Entre as nossas certifi cações de segurança, está a OHSAS 18001, relativa à gestão de segurança e saúde ocupacional

(SMS). A certifi cação, baseada em normas internacionais, tem caráter preventivo e comprova a prática de medidas e pro-

cessos para reduzir e controlar os riscos de saúde ocupacional no ambiente de trabalho.

Indicadores de segurança

Todos os nossos colaboradores são representados por comitês formais de saúde e segurança do trabalho. Em Enel Distri-

buição Rio e Ceará os acordos sindicais incluem uma série de disposições específi cas para os temas de saúde e segurança

do trabalho, como o oferecimento de planos de saúde, complementação à ajuda oferecida pelo governo para empregados

em licença por acidentes e o transporte para tratamentos médicos e fi sioterápicos para aqueles que sofreram acidentes

de trabalho. Nas empresas EGP Cachoeira Dourada, Enel Geração Fortaleza, Enel Cien e Enel Soluções, os convênios

coletivos e o Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais determinam que sejam oferecidos a todos os empregados

equipamentos de proteção pessoal (EPP) de acordo com as funções exercidas.

O Comitê Central de Segurança coordena as ações desenvolvidas por todas as empresas do grupo, com apoio dos Comi-

tês Internos de Prevenção de Acidentes (Cipa). Os Comitês atuam em todas as operações e escritórios, são responsáveis

pela elaboração do plano anual de segurança, execução de inspeções e proposição de melhorias nas ações desenvolvidas.

Nas reuniões mensais, os gerentes locais discutem iniciativas de prevenção de acidentes diretamente com os diretores e

prestadores de serviços.

Algumas das iniciativas desenvolvidas em 2016 que contribuíram para as reduções nos números de acidentes com fatalida-

de e/ou redução de acidentes com afastamento para os colaboradores são: implantação de detectores de tensão durante

trabalhos com eletricidade; e implantação de sistema de treinamento online para eletricista em NR 10; além disso, todos os

eletricistas que realizam atividades de uma nova ligação e emergência devem passar por uma certifi cação, que comprovem

que são capazes de realizar os trabalhos de forma segura.

72 Relatório de Sustentabilidade 2016

G4-DMA G4-LA5 G4-LA6 G4-LA8

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73Nosso desempenho

A inovação está no DNA do Grupo Enel e é um dos quatro

valores do posicionamento estratégico Open Power. A im-

portância do setor se refl etiu na decisão da criação de uma

Diretoria Executiva de Inovação, em 2016 e que se reporta

diretamente à Presidência.

Estruturamos nossa inovação em diversas áreas – Desen-

volvimento de Negócios; Parcerias e Start-ups (novas em-

presas inovadoras); Pesquisa e Desenvolvimento; Cultura e

Programa Inspire –, cada uma delas alinhada à identifi cação

de oportunidades de impulsionar os negócios. A inovação

pode ocorrer de três formas: incremental, com melhorias

de produtos e processos; tecnológica, com novas aplica-

ções em médio e longo prazos; e disruptiva, ao romper

barreiras e representar um grande impacto e alterar o mer-

cado. As quatro áreas buscam oportunidades tanto em fu-

turos negócios ou em desenvolvimento, sempre voltadas

à união entre inovação e sustentabilidade.

Em relação aos investimentos em pesquisa e inovação,

2016 foi mais um ano de grande progresso sobre o tema, o

que incluiu o fechamento de um dos maiores projetos em

andamento, a Cidade Inteligente Búzios. Além disso, em

2016 o progresso dos projetos de Microrredes (Dx) e as

novas adições de projetos como Kaplan (Gx) e WSN (Gx)

foram signifi cativas. O Programa de Pesquisa e Desen-

volvimento (P&D) superou intensos desafi os em 2016 em

seus principais projetos em andamento, especialmente o

Cidade Inteligente Búzios, o NO.V.A (Casa do Futuro) e o

Microrredes Inteligentes. Além disso, 2016 se caracterizou

como mais um ano de grande trabalho de fi nalização dos

projetos de pesquisa e desenvolvimento junto à Aneel.

Desde o início do processo de desenvolvimento, em 2012,

foram contemplados 76 projetos.

Nossos principais objetivos na implementação da inova-

ção e novos negócios em 2016 foram a solidifi cação das

ferramentas do programa Inspire, que envolve colabo-

radores de todo o Brasil, fornecedores e clientes; o en-

volvimento dos mentores de inovação do Inspire com as

práticas cotidianas inovadoras; e a análise dos resultados

dos projetos do Inspire Empreendedores. Este programa,

focado na geração de novos produtos ou serviços com

elevado potencial de crescimento, a quantidade de pes-

soas treinadas com a inovação na Enel e os resultados do

evento anual Innovation Day, que inclui os projetos que

mereceram mais destaque.

As áreas de interesse estratégico incluíram efi ciência ener-

gética, mobilidade elétrica, geração distribuída, serviços re-

sidenciais, a Internet das Coisas (IoT) e o armazenamento

de energia. O Inspire Empreendedores recebeu 66 projetos

que envolveram mais de 300 participantes. Os colaborado-

res apresentaram ideias em diferentes frentes, como pro-

dutos, processos e segurança. Os candidatos selecionados

apresentaram seus conceitos à Comissão Inspire e partici-

param de uma semana de treinamentos em ferramentas e

metodologias para a construção de novos negócios.

Algumas ideias mostradas já passam por desenvolvimento

em um modelo de start-up. Um exemplo é o projeto de

mapeamento da rede elétrica a partir de imagens captadas

por um carro em movimento, o que aumenta a produtivi-

dade dessa tarefa (uma obrigação legal das distribuidoras

brasileiras) e pode gerar oportunidades de novos negócios.

O serviço Energy to Go, que oferece baterias portáteis para

o carregamento de celulares, mediante pagamento de uma

taxa mensal, também foi um dos destaques de 2016.

Nossas iniciativas estruturadas voltadas ao pensamento

inovador incluem:

Rede Inspire: Projeto voltado à criação de novos mode-

los de negócios dentro da companhia, aberto a qualquer

colaborador da Enel. Programa está na segunda turma,

e qualquer funcionário pode criar um modelo de negócio

que vire uma start-up ou um MBA on the job. A proposta

é que as ideias inovadoras se tornem negócios, através de

spin off de parceria ou sendo incorporada pela empresa.

Inspire Deu Certo: evento anual de inovação, aberto a

todos os colaboradores, voltado à busca de novas for-

mas de realizar o trabalho. Em 2016 foram mais de 600

participantes, com foco na inovação no dia a dia. Entre

Inovação e efi ciência operacional

G4-DMA EU1 EU2 EU4EU11 EU12 EU28

EU29 EU30G4-EC1 G4-S08

Page 75: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

Relatório de Sustentabilidade 2016

as oportunidades oferecidas, estão a visibilidade para o

trabalho e a possibilidade de ascensão acelerada, com

benefícios para as empresas e a vida dos funcionários.

Através de workshops, propostas são criadas em grupos

de trabalho, tanto nas inovações dos processos quanto

em buscar novas formas de negócios.

Intraempreendedores: projeto que reforça a cultura

da inovação na empresa, oferecendo possibilidades

de desenvolvimento de carreira para funcionários.

Programa com DNA de inovability, tem como proposta

ouvir os clientes como aceleradores de processos, da

forma mais efetiva possível.

Avanços do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

Cidade Inteligente Búzios

O projeto – formalmente encerrado em 2016 junto a Aneel

– uniu a inovação de redes inteligentes com iniciativas de

integração com a sociedade e contemplou transformações

tecnológicas, econômicas, sociais e ambientais realizadas

na cidade fl uminense. Outra inovação é a forma de fi nan-

ciamento, com recursos próprios e por meio de crowdfun-

ding: desafi o é fi nanciar 50% do projeto, após a captação

do restante por parte dos autores e de outras partes en-

volvidas. Atualmente, a Enel patrocina três projetos, com

valor médio de R$ 10 mil. O foco está no incentivo ao uso

de energias renováveis, como painéis solares e microge-

radores eólicos. Búzios é o município brasileiro com maior

adesão às energias renováveis do conceito de geração dis-

tribuída pela proporção ao número de habitantes. 

O ano de 2016 marcou um avanço nos resultados de cada

pesquisa de bloco, incluindo a medição inteligente, gera-

ção distribuída e do meio ambiente. A fi nalização das pes-

quisas trouxe informações sobre todas as fases do projeto

e os seus resultados para a cidade e para o setor elétrico.

Em novembro, além de um workshop de encerramento,

enviamos à Aneel o relatório fi nal do projeto, formalizando

assim a sua conclusão. Outra importante ação foi o Desa-

fi o Solar 2016: uma competição de embarcações movidas

a energia solar, que contou com projetos inscritos por 24

universidades e instituições de referência no Brasil.

Microrrede Inteligente

Envolve o desenvolvimento e a operação de geração distri-

buída em um condomínio residencial no Ceará, para garan-

tir o abastecimento mesmo em caso de uma eventual fa-

lha no serviço de energia. O projeto engloba geração solar,

eólica, bateria para armazenamento de energia e controle

inteligente de cargas, envolvendo o cliente com a automa-

ção de seus eletrodomésticos. As Microrredes são siste-

mas descentralizados que imitam, em uma escala menor,

o grande sistema elétrico centralizado, gerando energia a

partir de fontes renováveis e com capacidade de se desco-

nectarem da rede principal, promovendo a transição para

uma energia de matriz limpa.

O projeto Microrrede Inteligente passou, em 2016, por mar-

cos importantes, como a instalação do sistema fotovoltaico

(conectado à unidade do Clube do consumidor) no condo-

mínio Alphaville Fortaleza, no Ceará. A mesma unidade,

além de receber o sistema de geração fotovoltaica, tam-

bém conta com um sistema de microgeração eólica com

74

G4-DMA

Page 76: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

75

duas turbinas, cada uma com 3,5kW. Além disso, em 2016,

houve avanços no desenvolvimento do sistema de medição

inteligente e nos sistemas de armazenamento de energia.

E-Car Sharing

A mobilidade elétrica, através da eletrifi cação dos meios

de transporte urbano, surge como alternativa aos moto-

res de combustão interna e à queima de combustíveis

fósseis, contribuindo com a melhoria da qualidade do ar

e redução da poluição sonora. Em 2016, o Grupo Enel deu

início ao projeto E-Car Sharing que visa incentivar a mobi-

lidade elétrica no país. Com a implantação do Centro de

Pesquisa em Mobilidade Elétrica – CPqMEL e de parcerias

com universidade, indústrias e prefeituras, o projeto busca

viabilizar o uso de veículos elétricos no Brasil de forma a

contribuir com o avanço tecnológico do parque de veículos

urbanos e a mobilidade sustentável.

Equipamentos para subestações

A empresa está investindo em projetos de desenvolvimen-

to de equipamentos. Um deles, para automação e contro-

le, atende aos padrões e à norma IEC 61850 para utilização

de usinas geradoras. Um segundo projeto envolve a nacio-

nalização de equipamento para monitoramento de grupos

geradores e sistemas auxiliares. O equipamento integra

comunicação serial RS232 e 485, protocolo Modbus e co-

nectividade em rede Ethernet e tem ampla utilização em

controle de grupos geradores e fontes renováveis, dentre

outros.

Módulo de avaliação solar

Grande projeto de avaliação de tecnologias de energia solar

é realizado pelas empresas de geração em conjunto com

diversas empresas do setor elétrico, com coordenação

da Associação dos Produtores Independentes de Energia

Elétrica (Apine) e execução pela Universidade Federal de

Santa Catarina, no âmbito da chamada pública nº13/2011

intitulada “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da

Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”.

Por meio da instalação de oito módulos de avaliação solar

fotovoltaica (FV) em diversos pontos do país, um dos im-

portantes objetivos foi analisar o desempenho de diferen-

tes tecnologias e geografi as.

A Enel é responsável por quatro módulos, com investimen-

to de R$ 6 milhões, localizados na Enel Green Power Ca-

Nosso desempenho

choeira Dourada, Enel Fortaleza, Enel Curva dos Ventos e na

instituição federal de ensino IFF – Cabo Frio. Toda a energia

gerada pelas plantas FV, com capacidade de 70kWp cada,

é utilizada para o consumo interno das Usinas, e no caso

do módulo instalado no IFF há o benefício da compensação

energética previsto na Res. 482/2012 da ANEEL. Durante a

avaliação das tecnologias FV foi possível observar forte cor-

relação das variáveis ambientais (temperatura, sujeira, es-

pectro, nebulosidade, etc.) no desempenho do sistema FV.

Biogás

A Enel investiu pouco mais de R$ 12 milhões por meio da

chamada pública Aneel nº14/2012 intitulada Projeto estra-

tégico: “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da

Geração de Energia Elétrica a partir de Biogás Oriundo de

Resíduos e Efl uentes Líquidos na Matriz Energética Brasi-

leira”, que visa incentivar a formulação de propostas sobre

os mecanismos de contratação e de mercado para a inser-

ção do biogás na matriz, capaz de contribuir, ao mesmo

tempo, para a solução problemas sociais, ambientais e

energéticos para o país.

Após prospecção, a Enel elegeu o aterro sanitário de Mi-

nas do Leão, o maior do Sul do país, que recebe 3 mil ton/

dia e atende 120 municípios da região, para a realização da

pesquisa. A usina é composta por seis unidades geradoras

de 1,426 MW e uma subestação com sete transformado-

res obtendo 8,5 MW de potência instalada. O biogás, rico

em metano, 25 vezes mais poluente que o gás carbônico,

é utilizado na geração de energia ao invés de ser queimado

ou lançado diretamente na atmosfera.

O projeto visou contribuir para a difusão e consolidação

de metodologias para a avaliação do potencial de produção

do biogás, adaptadas à realidade nacional, bem como sua

valoração econômica, prioritariamente através da geração

de energia elétrica, mas não exclusivamente.

Integração de baterias Para pesquisar as possibilidades de armazenamento de

energia, está em andamento um projeto de integração de

baterias com tecnologias distintas. O objetivo é tornar os

sistemas de armazenamento mais inteligentes e efi cientes,

a partir da alternância de utilização de tecnologias. Os me-

canismos poderão ser utilizados no carregamento de veí-

culos elétricos e no fornecimento de energia em situações

especiais, como horários de ponta e casos de blecaute.

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76 Relatório de Sustentabilidade 2016

Efi ciência operacional

Diante das difi culdades do cenário econômico e político em 2016, nos concentramos em estratégias para manter o nível de

crescimento, com ênfase na recuperação da Enel Distribuição Rio e uma maior atenção aos processos de gestão fi nanceira

em geral. Essas decisões estratégicas também consideraram a perspectiva da criação de valor compartilhado (CSV), que

orienta o planejamento de negócios, e as metas do nosso Plano de Sustentabilidade. Cada movimento é analisado a partir

dos impactos potenciais sobre todas as partes interessadas; a prioridade é buscar projetos e iniciativas que contribuam

para o desenvolvimento social e econômico das comunidades. Saiba mais sobre a criação de valor compartilhado da Enel

na seção Relacionamento responsável com as comunidades.

Em 2016, nossa receita bruta no Brasil apresentou uma queda de aproximadamente 2,77% em relação ao ano anterior,

refl exo da queda generalizada do consumo em decorrência da crise econômica. Já o valor adicionado líquido manteve-se

praticamente estável, resultando em um valor adicionado total a distribuir de R$ 8,23 bilhões (queda de 0,68% em relação

a 2015). O EBITDA registrado no ano fi cou em R$ 1,8 bilhão, apresentando aumento de 6,91 % em relação a 2015.

Distribuição

Reunidas, nossas distribuidoras venderam e transportaram

23.178 GWh em 2016, patamar estável em comparação

com o total de 2015 (23.092 GWh). Para 2017, o objetivo

é aumentar a convergência entre as boas práticas da Enel

Distribuição Ceará e as operações no Rio de Janeiro.

Financeiramente, os impactos da crise econômica foram

mais sentidos no Rio de Janeiro, com queda na receita bru-

ta e aumento da dívida líquida (por conta do fi nanciamento

do plano de investimentos e das elevadas taxas de juros).

A Enel Distribuição Rio recebeu um volume grande de in-

vestimentos aplicados diretamente na melhoria da qualida-

de na prestação de serviços. O avanço no nível de tecno-

logia nas operações faz parte de um plano de médio prazo

(três a cinco anos, a partir de 2016) para adequar a empresa

a níveis de performance acima dos exigidos pela Aneel.

Já a Enel Distribuição Ceará, reconhecida pela Abradee

como melhor distribuidora do Brasil em 2016, seguiu com

níveis de qualidade e atendimento estáveis; o desafi o para

a companhia é suprir a demanda represada no estado, um

processo que está sendo acompanhado pela Aneel. O de-

sempenho fi nanceiro foi positivo, com altas na receita bruta

e no lucro líquido e redução do percentual de dívida líquida.

Os indicadores de Duração Equivalente de Interrupção

(DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção (FEC), que

medem a qualidade do fornecimento de energia, apresen-

taram melhora em comparação com os de 2015. O nível de

perdas foi praticamente igual ao detectado no ano anterior,

13,62%TERCEIROS

5,82%EMPREGADOS

71,77%GOVERNO E SOCIEDADE

8,79%ACIONISTAS

Distribuição do valor adicionado(em %)

Desempenho fi nanceiro: série histórica(em R$ milhões)

LUCRO LÍQUIDO

EBTIDA

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

872,6 2.341 9.450

587,1 1.740 10.205

718,9 1.860 9.853

2014

2015

2016

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77Nosso desempenho

um desempenho em linha com a meta estabelecida para

o período tanto no Ceará quanto no Rio de Janeiro mesmo

com um cenário crítico no país de crise econômica. Os in-

vestimentos específi cos para redução das perdas de ener-

gia foram da ordem de R$ 164,9 milhões na Enel Distribui-

ção Rio e de R$ 35,4 milhões na Enel Distribuição Ceará.

Conformidade

Em 2016, a Enel Brasil sofreu 231 sanções administrativas ou judiciais pelo não cumprimento de leis e regulações, sendo

22 do órgão regulador, 58 de órgãos de defesa do consumidor e 151 de órgãos ambientais. Essas sanções representaram

um total de R$ 55.384.700,24. Não houve sanções não monetárias ou demandas resolvidas por arbitragem.

Geração

Em 2016, as operações de geração da Enel no Brasil foram

desmembradas. As usinas hidrelétricas passaram a ser

geridas pela Enel Green Power, e a gerência de Geração

Térmica foi criada para cuidar da Enel Geração Fortaleza. Em

termos operacionais, a Enel Geração Fortaleza teve um ano

atípico. O desempenho no primeiro semestre foi positivo

em resultados fi nanceiros e no nível de disponibilidade de

energia gerada. No segundo semestre, uma das três unida-

des de geração enfrentou problemas técnicos que levaram

à sua paralisação, o que reduziu a capacidade de geração

e a disponibilidade. As previsões iniciais do tempo neces-

sário para os reparos apontavam um prazo de até um ano;

com uma mobilização de funcionários de todas as áreas,

parceiros e fornecedores, as atividades foram reestabe-

lecidas em 104 dias. A parada impactou negativamente o

desempenho total da empresa, mas os bons resultados do

primeiro semestre foram sufi cientes para garantir números

positivos de EBITDA e margem de lucro ao fi m do ano.

De modo a mitigar os efeitos da prolongada seca que o esta-

do do Ceará enfrenta – a pior em um século – e reduzir sua

dependência do fornecimento público, a empresa começou

a desenvolver um projeto de dessalinização de água do mar.

Frequência equivalente de interrupção (FEC) por unidade consumidora(em vezes)

Duração equivalente de interrupçãopor unidade consumidora (DEC)(em horas)

Perdas globais(em GWh)

9,66

13,25

12,51

4,66

6,81

5,04

2014

2015

2016

21,79

27,80

22,29

10,22

12,26

8,81

2014

2015

2016

2.838

2.863

2.788

1.553

1.627

1.670

2014

2015

2016

Enel Distribuição Rio Enel Distribuição Rio

Enel Distribuição Rio

Enel Distribuição Ceará Enel Distribuição Ceará

Enel Distribuição Ceará

Perdas em transmissão e distribuição(perdas na rede elétrica em %)

19,40

12,54

2,37

Enel Distribuição Rio Enel Distribuição Ceará Enel Cien

G4-DMA EU11 EU28 EU29 EU30

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Relatório de Sustentabilidade 2016

TransmissãoA Enel Cien transmitiu 824,07 GWh em 2016. A potência total transmitida e o tempo de transmissão foram os maiores

desde 2012. As linhas de transmissão de alta tensão, incluindo as linhas em distribuição, totalizavam 9.725,67 km ao fi m de

2016, aumento de 4,8% em comparação a 2015. Em termos de perdas de energia, o percentual fi cou em 2,37%.

Energias renováveis e descarbonização do mix energético

A Enel assumiu publicamente o compromisso de zerar 100% das emissões de carbono provenientes de suas

operações em todo o mundo até o ano 2050. Para atingir esse objetivo, temos investido no Brasil em uma

variedade de projetos que visam essencialmente elevar a descarbonização de nosso mix energético – ou seja,

aumentar a participação de fontes renováveis e limpas na produção da energia que geramos, distribuímos e

vendemos no país.

Com a incorporação da Enel Green Power em 2016, passamos a gerir um portfólio de geração de energias

renováveis que inclui 842,4 MW de fontes eólicas, 889,6 MW de fontes hídricas e 819,6 MW de fontes solares.

Um marco importante para a empresa no ano foi a inauguração do Complexo Hidrelétrico de Apiacás, com

capacidade instalada total de 102 MW e composto por três centrais: Salto Apiacás (45 MW), Cabeça de Boi

(30 MW) e Fazenda (27 MW). As três usinas iniciaram a operação comercial mais de um ano antes do prazo

estabelecido pelas regras do leilão A-5 de 2013, em que o projeto foi concedido ao grupo. Juntas, as centrais têm

capacidade de gerar 490 GWh por ano, o sufi ciente para atender às necessidades de consumo de energia anual

de mais de 200 mil lares brasileiros, evitando a emissão de cerca de 280 mil toneladas de CO2 para a atmosfera.

Em energia solar, tivemos o início da construção da planta solar Horizonte, na região de Tabocas do Brejo Velho

(Bahia). A nova planta terá uma capacidade instalada de 103 MW e, quando concluída, será capaz de gerar

mais de 220 GWh por ano, o sufi ciente para atender às necessidades de consumo de mais de 108 mil lares

brasileiros – e evitando a emissão de cerca de 129 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Na Bahia, ainda estamos

construindo outros dois projetos de energia solar: Ituverava (254 MW) e Lapa (158 MW). No campo da energia

eólica, iniciamos em Cristalândia (também na Bahia) a implantação de um parque com capacidade instalada de

90 MW, que deve gerar até 350 GWh de energia limpa anualmente. Isso representa uma redução de mais de

118 mil toneladas de emissões de CO2. Outros cinco parques eólicos da Enel se localizam no mesmo estado,

em diversos estágios de desenvolvimento.

As unidades de geração de energia da Enel produziram 15,6% menos em comparação com o ano de 2015. A disponibilidade

de geração em Fortaleza foi de 83,06% e em Cachoeira Dourada foi de 90,34% já que para o Operador Nacional do Sistema

Elétrico (ONS) as paradas das UGs 05 e 09 foram consideradas como paradas planejadas e, portanto, desconsideradas para

efeito de cálculo de falhas. Em relação às horas paradas, foram 155 horas de paradas planejadas e 2.583,17 de paradas não

planejadas na Enel Geração Fortaleza e 10.679 horas de paradas planejadas e 1.100 de paradas não planejadas na Enel Green

Power Cachoeira Dourada. Quanto à efi ciência média das usinas em 2016, nossas plantas (todas de ciclo combinado) obtive-

ram um percentual de 48,8%. Prosseguiram durante o ano os trabalhos para a obtenção da certifi cação ISO 9001 (gestão e

controle da qualidade) em todas as empresas de geração, a fi m de manter um padrão de qualidade unifi cado.

Energia gerada, série histórica(%)

52,1

46,4

56,8

2014

2015

2016

HIDRÁULICA

CAPACIDADE DE GERAÇÃO (MW)

2016 2015 2014

Instalada 984,6 984,6 984,6

Hidráulica 658 658 658

Térmica 326,6 326,6 326,6

78

TÉRMICA

47,9

53,6

43,2

G4-DMA EU1 EU2 EU4 EU11 EU12

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79

Serviços energéticos

Em 2016, a divisão da Enel encarregada de oferecer serviços energéticos foi rebatizada como Enel Soluções. A mudança

veio acompanhada de uma nova postura estratégica, mais focada na área comercial e na proatividade na abordagem dos

clientes. Um site (www.enelsolucoes.com.br) foi criado para centralizar as ferramentas de marketing e a divulgação de

produtos e serviços da empresa. Os serviços e produtos da Enel Soluções abrangem:

Os investimentos do ano na área foram concentrados em projetos de energia solar. A geração distribuída teve um aumento

de 405% em comparação ao ano anterior. No Ceará, a Enel Soluções fornece energia gerada em um condomínio solar

instalado em Tabuleiro do Norte, com potência instalada de 1,1 MWp; o cliente é a rede de farmácias Pague Menos, que

mantém mais de 40 lojas no estado abastecidas com energia solar. Em São Paulo, a Enel fez a instalação dos painéis

solares no teto da nova sede da empresa de e-commerce Mercado Livre. São 2 mil painéis capazes de gerar 700 MWh por

ano de energia limpa – a maior planta de energia solar privada do país.

Também em 2016 foram desenvolvidas iniciativas voltadas ao aumento da efi ciência energética em duas instituições de

ensino. O Colégio Master, em Fortaleza (CE), recebeu 1.500 lâmpadas de LED instaladas pela Enel Soluções. O novo

sistema, responsável por 80% da iluminação do colégio, proporciona uma economia anual de R$ 36 mil nos gastos com

energia elétrica, além de evitar a emissão de cerca de 7,4 toneladas de CO2. No Rio de Janeiro, painéis fotovoltaicos

construídos no Colégio CEM foram responsáveis por uma economia da ordem de 90% nas despesas com eletricidade.

Investimentos

Nossas operações de distribuição no Rio de Janeiro e no Ceará receberam investimentos líquidos totais de aproximados

R$ 1,4 bilhão em 2016 (cerca de 16% a mais que em 2015), com ênfase especial em novas conexões e, especifi camente

no Rio de Janeiro, aportes na qualidade do sistema elétrico.

No segmento de geração, os investimentos totais fi caram na casa de R$ 74 milhões, soma cerca de 30% inferior à de 2015

– a queda no valor gasto em manutenção pela Enel Geração Fortaleza foi um fator determinante na redução.

Nosso desempenho

2014 20162015

Investimentos totais Enel:série histórica (em R$ milhões)

905,6 1.323,3 4.170,6

Empresas de distribuição total: investimento líquido (em R$ mil)

524.8 803.9 920.8

265.1 451.8 536.1

EnelDistribuição Rio

EnelDistribuição Ceará

Energia solar

Instalação de sistemas de microgeração solar.

Infraestrutura elétrica

Projetos, instalação, operação e manutenção

de redes, transformadores e demais equipa-

mentos.

Consultoria em efi ciência energética

Análise, monitoramento e gestão de consumo.

Automação empresarial

Aplicativos de telecontrole e programação de

consumo.

Qualidade e armazenamento de energia

Equipamentos para garantir estabilidade e

corrigir falhas no abastecimento.

Serviços de comercialização e cobrança

Gestão de canais de venda, arrecadação e

cobrança.

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80 Relatório de Sustentabilidade 2016

Qualidade na relação com os clientes é um tema material para nós. Isso se refl ete na busca pela efi ciência na prestação

dos serviços e no aprimoramento contínuo do atendimento. A gestão estratégica do relacionamento com os consumido-

res inclui investimentos voltados à estabilidade operacional no fornecimento de energia e ações voltadas à segurança da

população. Prosseguimos também com o avanço da digitalização de produtos, serviços e processos – o que eleva nossa

efi ciência em áreas como medição de consumo, manutenção preventiva e atendimento de demandas dos clientes. A efi cá-

cia dessas iniciativas se fez sentir em 2016, com a melhoria nos índices de satisfação do consumidor medidos pela Aneel,

em comparação com o ano anterior.

Registramos um aumento de 3,5% no número total de clientes em 2016, chegando a 7,5 milhões, com elevações em todas

as categorias (Distribuição, Geração e Serviços) e em regiões atendidas. Merecem atenção os aumentos expressivos na

quantidade de consumidores atendidos no mercado livre (+165%), em geração distribuída (+191%) e de comercializadoras

atendidas em geração (+233%). O número total de clientes em geração chegou a 200, aumentando 122% em relação a

2015. Enquanto na distribuição, alcançamos 6,95 milhões de clientes, com evolução de 3,2 %.

Nossos clientes G4-DMA EU3 EU22

EU25 G4-PR5 G4-S011

Composição de carteira de clientes em Distribuição(2016)

Clientes em distribuição, total Enel: série histórica(%)

49,96%

31,10%

22,7%21,04%

15,17%14,23% 13,06%

6,90%2,73%10,29%

2,53%10,27%

ENEL DISTRIBUIÇÃO RIO

ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ

RESIDENCIAL COMERCIAL SETOR PÚBLICO

RURAL INDUSTRIAL RESIDENCIALBAIXARENDA

44,0

44,1

44,0

2014

2015

2016

ENEL DISTRIBUIÇÃO RIO

56,0

55,9

56,0

ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ

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81Nosso Desempenho

A compra da Celg-D

Em fevereiro de 2017, a Enel adquiriu o controle da Celg-D, companhia responsável por aproximados 98,7% da distribuição de

energia elétrica no estado de Goiás. A aquisição estende a atuação da Enel no segmento para cinco estados. A negociação,

no valor de R$ 2,187 bilhões, se deu via leilão do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal. A Celg-D

atende a 237 municípios e possui cerca de três milhões de clientes.

Relacionamento e atendimentoComo uma das ações visando à melhoria contínua do

relacionamento com os clientes, foi criado em 2014 para

aumentar a percepção dos gestores sobre as efetivas ne-

cessidades dos consumidores, o Programa Hora do Cliente

que engloba ações que trazem para o dia a dia de nossos

responsáveis a importância de atender às expectativas dos

clientes. O ciclo 2016 do projeto contabilizou mais de mil

visitas a clientes, lojas e outras unidades da empresa e a

implementação de 176 ações voltadas para aumentar a sa-

tisfação com os serviços e produtos da Enel. As iniciativas

contaram com a participação de 336 colaboradores (264

responsáveis e 72 especialistas).

Com a execução do Plano Avante – conjunto de ações de-

senvolvidas nos municípios de Angra dos Reis, Niterói, São

Gonçalo e Campos e áreas adjacentes, além da região ser-

rana do estado – a Enel Distribuição Rio procurou avançar

em investimentos na rede, na melhoria dos indicadores de

desligamento programado e de falta de energia. O objeti-

vo: melhorar a imagem da empresa perante a sociedade e

resgatar o orgulho dos colaboradores e parceiros. Em 2016,

94% das ações planejadas para o projeto-piloto do Plano,

centrado na região serrana, foram efetivamente executadas.

Os websites da Enel Distribuição Rio (www.eneldistribuição.

com.br/rj) e da Enel Distribuição Ceará (www.eneldistribuição.

com.br/ce) oferecem as agências virtuais: espaços seguros

nos quais os clientes residenciais e corporativos podem

verifi car todas as informações sobre seu contrato, tirar dú-

vidas e pedir a segunda via de contas. Ainda pelo site, é

possível informar falhas no fornecimento de energia, trocar

a titularidade de contas e saber sobre o cronograma de

desligamentos programados.

O Projeto Renova, voltado a estimular o acesso dos clien-

tes aos canais digitais, investiu na criação de novos meios

de atendimento e no desenvolvimento dos canais já exis-

tentes. A ideia é automatizar a comunicação com o públi-

co, tornando-a mais efi ciente e melhorando sua relação

de custo/benefício para a Enel. Registramos uma queda

expressiva no número de atendimentos prestados via call

center ou presencialmente, nas lojas. No Ceará, o percen-

tual de atendimento via meios automatizados subiu de

35% para 49%; no Rio de Janeiro, a elevação foi de 30%

para 52%. O investimento no relacionamento via redes

sociais e aplicativos de comunicação instantânea (como o

Whatsapp e mensagens SMS) e a disseminação do app da

Enel para dispositivos móveis foram fatores determinantes

para o resultado. Cerca de 212 mil consumidores fi zeram

download do aplicativo nos dois estados.

Índices de satisfação Medido pelo Índice Aneel de Satisfação do Cliente (Iasc) –

pesquisa anual feita pela Aneel junto a clientes residenciais

em todo o país – o nível de satisfação em relação aos servi-

ços de distribuição da Enel aumentou em comparação com

2015, tanto no Rio de Janeiro quanto no Ceará. Já no Índice

de Satisfação com a Qualidade Percebida (ISQP), medido

por pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores de

Energia Elétrica (Abradee), a Enel Distribuição Ceará regis-

trou percentual superior (83,2%) à média de todo o sistema

brasileiro (78%), enquanto a Enel Distribuição Rio apresen-

tou melhora no resultado em relação ao ano anterior.

Outros levantamentos da Abradee, realizados com diferen-

tes tipos de clientes (como a Pesquisa de Grandes Clientes

e a Pesquisa de Satisfação Pessoa Jurídica Baixa-Tensão)

também subsidiam a Enel com informações sobre as de-

mandas e oportunidades de melhoria percebidas pelos

G4-DMA

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82 Relatório de Sustentabilidade 2016

DigitalizaçãoO uso mais intensivo da tecnologia digital nos processos internos, produtos e serviços é um dos temas contemplados pelo

Plano de Sustentabilidade do Grupo Enel. Estrategicamente, a expansão da digitalização visa aumentar nossa efi ciência

operacional, alavancar o crescimento industrial e a simplifi cação de processos e trazer mais assertividade na gestão dos

ativos. Dentro da gestão de sustentabilidade, a digitalização vai estreitar o engajamento com as comunidades locais e com

nossos colaboradores e colaborar no esforço de descarbonizaçáo do mix energético.

Globalmente, o Grupo assumiu a meta de substituir em todo o mundo, até 2019, 12 milhões de medidores de consumo

analógicos por aparelhos digitais – totalizando 48 milhões de medidores digitais em funcionamento. A mudança inclui ainda

a introdução de sistemas de controle remoto para as redes e mais conectividade entre as diversas áreas da empresa. No

Brasil, em 2016, a digitalização no setor de Distribuição avançou de forma expressiva no Rio de Janeiro. Instalamos 800

novos equipamentos de telecontrole na rede, que permitem identifi car com maior agilidade as eventuais falhas na rede, de

modo centralizado. O total de dispositivos de telecontrole instalados no país chegou a 4.423, e outros 1.136 devem entrar em

funcionamento ainda em 2017. Os novos equipamentos fazem parte de um investimento de R$ 390 milhões direcionados a

melhorias na qualidade dos serviços em distribuição, que se refl etiram na melhoria nos indicadores de Duração Equivalente

de Interrupção (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção (FEC).

Satisfação do cliente Satisfação do cliente

60,75 86,80

57,70 85,80

62,70 83,20

55,20 70,72

50,62 52,54

59,93 65,87

2014 2014

2015 2015

2016 2016

Índices de satisfação obtidos por pesquisasde outras entidades e/ou pesquisas próprias(Pesquisa Abradee, Vox Populi e Outras)e/ou Pesquisa Próprias

Índices de satisfação obtidos por pesquisasde outras entidades e/ou pesquisas próprias(Pesquisa Abradee, Vox Populi e Outras)e/ou Pesquisa Próprias

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa Iasc – Aneel

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa Iasc – Aneel

Enel Distribuição Rio (em %) Enel Distribuição Ceará (em %)

MASSIVO GRANDES CLIENTES GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Índice de satisfação do cliente

7,6

2014

2015

2016

Enel Soluções (em %)

6,836,6

7,956,83 7,66

8,98,77,7

consumidores. Planos de ação baseados nas informações

e nos resultados das pesquisas incluem a formação de

equipes multidisciplinares de colaboradores que atuam em

melhorias nos processos dos clientes de cada região. São

realizados treinamentos com eletricistas, leituristas, aten-

dentes e teleatendentes, sobre temas como história da

energia, preço da conta de luz, benefícios da eletricidade,

ética, valores pessoais e bom atendimento ao consumidor.

Com a apresentação de um novo site e um novo modelo de

relacionamento com os clientes, a Enel Soluções também

teve melhora nos índices de satisfação dos consumidores,

comprovada com uma pesquisa que registrou a nota 8,9

(em uma escala de 0 a 10) em termos de satisfação.

G4-DMA G4-PR5

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83

Outros avanços em telemetria possibilitaram a medição

de consumo e a obtenção de diversos tipos de dados de

forma remota. O uso de aplicativos e de sistemas de re-

lacionamento via internet também proporcionaram mais

agilidade no atendimento às demandas dos clientes. São

mudanças que integram uma nova plataforma de gestão

de relacionamento com os consumidores, baseada em

meios digitais, e que continua a ser desenvolvida em 2017.

Mais da metade (51%) dos atendimentos já é prestada por

meios automáticos, via site ou aplicativos para dispositivos

móveis.

Nas operações de Geração, sistemas digitais são usados

no acompanhamento em tempo real dos recursos disponí-

veis e na análise de desempenho das unidades de geração

térmica e de fontes renováveis. Também aumentamos a

presença de ferramentas digitais nos processos e propiciou

mais efi ciência no atendimento das demandas de TI. A in-

trodução da tecnologia SAS, aplicada à business intelligen-

Nosso desempenho

Segurança da população A Enel tem o compromisso de preservar e zelar pela segurança de seus clientes e população e por isso acompanha

anualmente os índices de acidentes com energia elétrica atuando em projetos para prevenção.  

Em 2016 foram registrados 36 acidentes fatais por eletrocussão, 22 acidentes graves, sendo 21 por eletrocussão e 1 de

trânsito, e 33 acidentes sem gravidade, totalizando 91 ocorrências com a população.

Ao longo do ano são feitas várias ações de conscientização sobre o uso seguro da energia através de nossas redes sociais

e projetos de sustentabilidade, como o Energia Segura, que tem como foco capacitar as Redes de Liderança sobre a

temática, para que os líderes multipliquem em suas comunidades informações de uso seguro da energia e cuidados para

a prevenção de acidentes, como riscos de contato de linhas e pipas com a rede e na construção civil. Em 2016 mais de 8

mil clientes participaram do projeto, que esteve presente em 29 municípios. Releases e matérias enviados para a imprensa

também abordam o tema e alertam para os perigos e são veiculados em meios de comunicação com grande alcance.

ATIVIDADE DA ENEL AÇÕES DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA DA POPULAÇÃO

PLANEJAMENTO DE RECURSOS ENERGÉTICOS

Durante a preparação dos projetos são realizados estudos, e os relatórios de impacto são apresentados ao órgão ambiental para revisão e aprovação

GERAÇÃO

Para evitar acidentes e atender às demandas de emergência, são realizadas inspeções e manutenção preventiva. São realizadas análises de risco das atividades durante a jornada de trabalho. As defi nições das medidas de controle, saúde e segurança são comunicadas aos trabalhadores

TRANSMISSÃO São realizadas inspeções das redes para identifi cação de anomalias e possíveis riscos para a população, em caso de queda de postes e cabos

DISTRIBUIÇÃO

Inspeções e manutenções preventivas buscam reduzir a frequência e a duração das interrupções, o que pode afetar a saúde e a segurança da população. Além disso, há a identifi cação e a notifi cação aos órgãos competentes sobre obras civis próximas à rede de energia que representem um risco para a segurança da população

USO DE ENERGIAIniciativas de orientação para o uso consciente e seguro da eletricidade, como mensagens na conta de luz, folhetos educativos, conferências educativas nas comunidades através de programas de responsabilidade social e campanhas de publicidade

ce (coleta, organização, análise, compartilhamento e moni-

toramento de informações que oferecem suporte a gestão

de negócio) da empresa, vai gerar redução de perdas em

cobranças e mais produtividade. E passamos a empregar

recursos de cloud computing em nosso sistema de arma-

zenamento e processamento de dados. A digitalização de

processos teve outro refl exo positivo: a redução do gasto

de papel e do número de impressões (leia mais em Gestão

de materiais, resíduos e mitigação de impactos ambientais).

G4-DMA

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84 Relatório de Sustentabilidade 2016

Diversas ações informativas, através de campanhas e ma-

teriais informativos em vários canais de comunicação, são

executadas para aumentar a conscientização sobre riscos

de acidentes. Em 2016, as comunicações foram realizadas

por redes sociais, quando a Enel trabalhou com temas

como economia de energia através de mudanças de atitu-

de no cotidiano, cuidados com a rede de energia elétrica

para prevenção de acidentes e informações para sensibili-

zação e combate ao furto de energia.

Faz parte desse esforço o projeto Enel Compartilha Consci-

ência Ampla Sobre Rodas, que aborda o consumo conscien-

te com o uso de uma carreta customizada – equipada com

um dispositivo que garante a acessibilidade de pessoas

em cadeiras de rodas ao interior do caminhão. Esta inicia-

tiva faz parte do modelo de inclusão e diversidade social

adotada pela Gerência de Sustentabilidade. Com uma di-

versidade de meios de comunicação (digitais e analógicos)

e um call center com capacidade para interação com de-

fi cientes auditivos, buscamos superar quaisquer barreiras

que difi cultem a compreensão e o reduzam o alcance das

informações divulgadas.

A maior parte dos acidentes se deve a contatos acidentais

na rede, acidentes em construção civil e cabos partidos. A

Enel em 2016, além das ações de conscientização, rea-

lizou melhorias nos processos internos de controle com

novos procedimentos e a contratação de uma consultoria

externa para registrar e acompanhar todas as ocorrências,

além de disponibilizar uma estrutura de apoio aos aciden-

tados e familiares,  com grande alcance de atendimento

nas áreas de concessão, que inclui, quando aplicável, as-

sistência hospitalar, psicológica e fi nanceira. O aumento

do número de equipamentos telecomandados nas redes

também propicia melhorias no tratamento de emergên-

cias, bem como as ações de manutenção preventiva na

rede e emergencial com priorização do atendimento em

casos de cabos partidos. 

Em 2016, no plano anual de Segurança da População, fo-

ram contempladas três principais ações: projetos de inves-

timentos que atuam na substituição e modernização das

redes existentes e sistemas de proteção; implementação

de novas funcionalidades na rede de distribuição, tornando-

-a ainda mais segura, e um estudo realizado pelo centro de

pesquisa internacional (CESI) para homologar uma nova so-

lução de proteção compatível com os novos equipamentos

adquiridos e para propor novas tecnologias de segurança da

rede de distribuição utilizando os equipamentos telecoman-

dados. Além disso, o plano de obras previstas para o perío-

do 2017-2021 inclui projetos de renovação da infraestrutura,

priorizando as áreas de maior possibilidade de ocorrências

de acidentes (condições da rede x densidade demográfi ca).

ConformidadeO total de solicitações de indenização por danos elétricos

em 2016 somou 2.327 pedidos (2.139 à Enel Distribuição

Rio, 188 à Enel Distribuição Ceará). Foram considerados

procedentes 1.407 pedidos no Rio de Janeiro e 55 no

Ceará. As informações referem-se às solicitações apresen-

tadas em juízo que tiveram como desfecho, em 2016, a

procedência da solicitação (reclamação), ou acordo fi rmado

para encerrar o processo.

O número de reclamações endereçadas à Justiça em 2016

atingiu 23.225 na Enel Distribuição Rio e 1.963 na Enel Dis-

tribuição Ceará. Esses totais consideram ações judiciais

apresentadas por consumidores em 2016, perante os Jui-

zados Especiais Cíveis e a Justiça comum.

Com a instalação de uma linha transmissora na localidade

de Funil (Itatiaia), duas pessoas precisaram ser deslocadas

de suas residências e um valor de R$ 1.673.640 foi pago

em indenizações a sete moradores da região. Foi a única

ocorrência de deslocamento de população registrada em

decorrência de nossas operações em 2016. A instalação da

linha de transmissão gerou, em contrapartida, 70 vagas de

trabalho (30 diretas e 40 indiretas, todas durante as obras).

Os novos equipamentos benefi ciaram uma população total

de 154 mil pessoas atendidas pela Enel Distribuição Rio.

Já no Ceará, as obras de expansão de linhas já existentes

geraram indenizações de R$ 3.384.810,00, pagas a um to-

tal de 256 pessoas.

Entre as causas principais de reclamações relacionadas a

impactos sociais, destacaram-se, de acordo com levanta-

mento dos dados recebidos pela Aneel, a conduta de em-

pregados e queixas referentes à condução de veículos, no

Rio de Janeiro. No Ceará, a maioria das reclamações se re-

feriu também à condução da frota. Devido às demandas de

clientes e a necessidade de uma melhor análise das quei-

xas, foram criadas novas classifi cações que deram mais

transparência ao processo. Em 2016, criamos 12 novos

motivos de reclamação relacionados a impactos sociais,

alavancando a quantidade de ingressos registrados. Além

disso, no mesmo ano, ocorreu um crescimento do volume

de atendimentos totais em ambas as empresas (+40%)

e consequentemente do número de reclamações (+10%).

G4-DMA EU22 EU25 G4-SO8 G4-SO11

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Além dos colaboradores próprios da Enel, os fornecedores possuem papel fundamental no desenvolvimento do nosso

negócio. Os principais fornecedores são empresas que prestam serviços de serviços elétricos e de consultorias, seguidas

de industrias que fabricam produtos elétricos. Os fornecedores são submetidos a auditorias trabalhista e fi scal, envolvendo

o processo de revisão, pagamento e cumprimento das obrigações para os funcionários. Todos esses contratos possuem

cláusulas que proíbem o trabalho infantil e forçado. Em 2016, nas inspeções de campo, esses riscos não foram identifi ca-

dos em qualquer uma das empresas contratadas.

As especifi cações técnicas dos contratos passam por revisão e aprovação da área de meio ambiente e 100% dos forne-

cedores contratados fi rmam acordos de responsabilidade ambiental (aplicação da ICA 02 – Norma de Controle Ambiental

– Especifi cação Técnica Ambiental e PG06 Procedimento de Inspeção Geral de Fornecedores).

As famílias globais de fornecedores são defi nidas por um comitê da América Latina, tratando-se de fornecedores de ser-

viços, e por um Comitê Mundial, quando se refere a fornecedores de materiais, uma vez que já são realizadas licitações

globais para a compra de equipamentos. Em 2016, por determinação da Enel SpA, todos os contratos globais de forneci-

mento foram revistos, com o desmembramento e renegociação de alguns deles. Não é praticada a preferência específi ca

por fornecedores locais.

No Brasil, algumas mudanças foram promovidas no modelo de contratação. Um sistema de pré-qualifi cação de fornecedo-

res começou a ser implementado na Enel Distribuição Rio, o que vai eliminar etapas do processo de seleção, reduzir riscos

de falhas no fornecimento de bens ou serviços e elevar o nível de isonomia da gestão da cadeia. Além da observação do

Código de Conduta, a empresa também passou a incluir cláusulas de integridade nos contratos com os fornecedores, uma

exigência global de compliance para todo o Grupo Enel.

Nossos fornecedores G4-12 G4-EC9 G4-LA14

G4-HR5 G4-HR6 G4-HR10G4-EN32 G4-DMA

Relacionamento e capacitaçãoPela primeira vez, em 2016 o Seminário de Sustentabilidade

para Fornecedores (que chegou à nona edição) foi realizado

de forma conjunta com o Encontro de Fornecedores, evento

anual que promove a premiação aos fornecedores de me-

lhor desempenho durante o ano. A união entre os eventos

contribuiu para aumentar a conscientização a respeito dos

temas ligados à sustentabilidade e sua importância para a

perenidade dos negócios. Em pesquisa realizada junto aos

parceiros que participaram do Seminário, 100% dos res-

pondentes classifi caram o evento como “muito bom” ou

“bom” e que os temas tratados foram relevantes para suas

empresas. Outros três encontros com os fornecedores en-

fatizaram a disseminação da cultura e dos valores da Enel.

Os encontros complementam as ações do Programa

Parceiro Responsável, que visa engajar e impulsionar os

fornecedores por meio de capacitações presenciais e in-

formações, para ampliar e incorporar uma gestão social e

ambientalmente responsável. Diversos aspectos são tra-

balhados nos encontros e capacitações, como segurança,

inovação, práticas de gestão e de governança. O boletim

Parceiro Responsável, enviado por e-mail mensalmente a

todos os fornecedores, mantém as empresas atualizadas

sobre esses e outros assuntos. Um total de 85 empresas,

incluindo fornecedores estratégicos, participou das ações

em 2016. Como reconhecimento à efi cácia das iniciativas,

a Enel foi convidada a apresentar o Programa em uma reu-

nião dos membros do Pacto Global da ONU, realizada em

São Paulo, e também (em conjunto com o Sebrae) na Con-

ferência Ethos 360, no painel “Gestão sustentável: solu-

ções para o engajamento da cadeia de valor”.

Nosso desempenho

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Avaliação de fornecedores

Na seleção e avaliação de desempenho de seus fornecedo-

res, buscamos uma relação de transparência. Implemen-

tado em 2015, o sistema VRS (Vendor Rating System), já

aplicado por outras empresas do Grupo Enel, permite que

o desempenho dos fornecedores no Brasil seja comparado

com o registrado em outros países. A avaliação é trimes-

tral. Para os fornecedores de materiais, o VRS considera a

qualidade (50%) e a pontualidade (50%) do desempenho.

Para os parceiros de serviços, o indicador é composto 30%

de qualidade, 30% de pontualidade, 25% de segurança e

15% de comportamento ético.

Além das análises técnicas e econômico-fi nanceiras, cri-

térios ambientais, trabalhistas e sociais são considerados

no processo. Auditorias regulares cobrem a conformidade

dos fornecedores em aspectos de legislação do trabalho,

saúde fi nanceira e fi scal. Todos os contratos de forneci-

mento incluem cláusulas que proíbem expressamente o

emprego de trabalho infantil e/ou análogo ao escravo. As

inspeções realizadas em 2016 para verifi cação desses te-

mas não identifi caram qualquer irregularidade. A avaliação

de critérios ambientais é considerada para 100% dos for-

necedores; os critérios trabalhistas e os temas relativos a

direitos humanos são abordados em todos os fornecedo-

res considerados críticos.

Os critérios para seleção de novos fornecedores conside-

ram a aderência das empresas postulantes aos princípios

do Pacto Global e às boas práticas de responsabilidade so-

cioambiental e o cumprimento das leis e normas trabalhis-

tas, incluindo normas de segurança. Os riscos aos quais

as empresas estão expostas são avaliados com a pesquisa

World-Check, metodologia aplicada mundialmente.

Relatório de Sustentabilidade 201686

G4-DMA G4-EN32 G4-LA14 G4-HR5 G4-HR6 G4-HR10

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A proteção do meio ambiente, com foco no desenvolvimento de fontes de energia renováveis e de projetos tecnicamente

inovadores, é um dos compromissos da companhia. Por essa razão, foi fi xada a meta de tornar a Enel uma empresa car-

bono zero até o ano 2050. A determinação de reduzir gradualmente as operações com geração térmica também atende a

este fi m. A Enel vem investindo cada vez mais em fontes renováveis de energia e na inovação como a garantia de novos

negócios no futuro, apostando desde já na transformação do setor energético.

O monitoramento e mitigação de impactos e riscos ambientais do Grupo seguem o Sistema de Gestão Ambiental (SGA),

certifi cado pela norma ISO 14001:2004, que oferece apoio ao controle efetivo dos impactos ambientais relacionados às

atividades exercidas. As unidades de geração e transmissão contam também com o suporte do Sistema de Informações

Ambientais Mensais (Siam), que permite monitoramento, avaliação e controle de indicadores e seus impactos.

Um sistema interno mede os impactos de todos os projetos, incluindo o valor dos investimentos socioambientais e qual

o retorno para o projeto. Esta avaliação não é realizada apenas por um viés fi nanceiro, todas as análises levam em conta

outros fatores de ganho para a companhia, inclusive em termos de imagem.

Desde janeiro de 2011, participamos do Pacto Global LEAD, um programa lançado pelo Pacto Global das Nações Unidas

que reúne as 56 principais empresas líderes nas áreas de sustentabilidade econômica, social e ambiental. Em 2013, a

companhia tornou-se membro do Conselho Diretor do programa.

Investimentos ambientais em 2016Um total de R$ 203,27 milhões foi aportado em investimentos ambientais em 2016. Isso representa um aumento de 48%

nos recursos destinados ao tema, na comparação com os gastos de 2015. Praticamente todo o valor dispendido corres-

pondeu aos investimentos feitos pelas empresas de Distribuição, principalmente em medidas de melhoria da qualidade

ambiental, arborização urbana, adequação de instalações e programas externos de efi ciência energética. Os aumentos mais

signifi cativos de gastos ocorreram nos programas de arborização urbana da Enel Distribuição Rio e nas medidas de qualidade

ambiental e despoluição adotadas pelas distribuidoras no Rio de Janeiro e no Ceará.

Ecoefi ciência nas operações

G4-EN2 G4-EN3 G4-EN6 G4-EN7 G4-EN8G4-EN9 G4-EN12 G4-EN15 G4-EN16G4-EN18 GA-EN19 G4-EN22 G4-EN23

G4-EN30 G4-EN31 G4-EC2

203.273

137.380

85.173

2016

2015

2014

G4-EN29

G4-DMAG4-PR9

Nosso desempenho

 Evolução dos investimentos ambientais (em R$ mil)

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Mudanças climáticas

A Enel considera a estratégia para o clima – a forma com que lidamos com as mudanças climáticas e as decisões tomadas

para mitiga-las – um de seus temas materiais no Brasil. A questão ganha importância ainda maior diante do compromisso

assumido pelo Grupo de zerar, até o ano 2050, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) resultantes de suas operações.

Nossas atividades no Brasil contemplam essa diretriz, o que se refl ete na identifi cação e na gestão dos riscos e oportu-

nidades advindos das mudanças no clima. Essa estratégia considera também o aumento nos investimentos em fontes

renováveis de geração e as iniciativas para a construção de uma matriz energética mais limpa, principalmente por parte da

Enel Green Power.

Riscos

Para a Enel Brasil, o risco mais signifi cativo associado às

mudanças climáticas é o da crise hídrica. A falta de chuvas

afeta diretamente a quantidade de água disponível nos re-

servatórios das usinas hidrelétricas e pode impactar a ge-

ração de energia de fontes hidráulicas. Os impactos poten-

ciais sobre nossas operações incluem:

Perdas fi nanceiras na Distribuição, por exposição involuntária

contratual;

Perdas fi nanceiras em Geração, por défi cit no mecanismo de

compensações (Generation Scaling Factor). Todas as usinas

hidrelétricas participam do Mecanismo de Realocação de

Energia (MRE), que visa o compartilhamento do risco hidroló-

gico. O GSF é a relação entre o volume de energia efetivamen-

te gerado pelo MRE e a garantia física total do mecanismo;

Quedas no setor produtivo causadas por racionamentos de

energia e diminuições voluntárias de consumo;

Aumento no custo da energia e no volume de emissões de

GEE, com o acionamento das usinas de geração térmica;

Possibilidade de recebimento de multas ou perda da certifi ca-

ção ISO 14001 por não conformidade com os compromissos

nacionais de redução de emissões. O Brasil assumiu na confe-

rência COP21, em Paris (2015), o compromisso de reduzir em

37% suas emissões de GEE até o ano 2025 e de avançar até

45% de redução até 2030 (em comparação com o ano-base

2005). Isso deverá determinar restrições, a exemplo da utili-

zação do gás SF6.

Oportunidades

Nossas principais oportunidades relacionadas às mudanças

climáticas residem nos investimentos em inovação. Através

de contínuas iniciativas na área, podemos melhorar a qua-

lidade nos serviços e expandir nossa oferta de produtos e

serviços de alto valor agregado.

Oferta de projetos de efi ciência energética para clientes in-

dustriais e comerciais, instalações de redes inteligentes e de

equipamentos de geração distribuída e a identifi cação de no-

vas fontes alternativas de geração de energia são exemplos de

oportunidades para empresas do setor elétrico;

O desenvolvimento de planos sazonais de operação e manu-

tenção e de tecnologias mais avançadas para manter a quali-

dade do serviço em fases críticas;

Maximização de ganhos com a descontração de energia da

Enel Geração Cachoeira Dourada para hedging e venda no

mercado à vista;

Estabelecimento de um histórico de emissões de GEE para o

estudo e a adoção de medidas voluntárias de redução, de for-

ma antecipada a eventuais obrigatoriedades legais. Com isso,

há uma evolução na gestão ambiental da Enel, com refl exos

positivos sobre nossa sustentabilidade.

Aumentos de custos de manutenção e operação de redes de-

correntes de eventos climáticos severos, assim como perdas

fi nanceiras em geração e distribuição decorrentes de volatili-

dade de preços da energia ainda não são contabilizados como

efeitos diretos de mudanças climáticas.

88 Relatório de Sustentabilidade 2016

Conta Verde

O Programa Conta Verde foi criado com o intuito de minimizar os impactos dos principais agentes causadores da poluição

atual, as emissões dos Gases de Efeito Estufa (GEE), a geração de lixo contaminante e uso ilimitado dos recursos naturais. O

cliente cadastrado no Conta Verde compensa suas emissões de CO2 por meio da reciclagem dos seus resíduos no Programa

Ecoenel, reduzindo o consumo dos recursos naturais para a produção de novos produtos, pensando no futuro das próximas

gerações. Em 2016, o programa atendeu 21.855 clientes e evitou a emissão de 11,5 toneladas de CO2 na atmosfera.

G4-EC2

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Nosso desempenho

Iniciativas de ecoefi ciência

O consumo total de energia na Enel Distribuição Rio, na

Enel Distribuição Ceará, na Enel Cachoeira Dourada e na

Enel Geração Fortaleza (que representam quase a totalida-

de do consumo do Grupo no país) caiu em 2016 na compa-

ração com 2015. No prédio sede da companhia, em Niterói

(RJ), e no prédio de Fortaleza (CE), foi realizada no ano pas-

sado a troca de lâmpadas convencionais por lâmpadas de

LED, a fi m de reduzir o consumo médio de energia, levan-

do a uma economia em relação ao ano anterior.

Na relação com os clientes, adotamos práticas para reduzir

o desperdício energético e reduzir a inadimplência e furto

de energia em famílias em situação de vulnerabilidade so-

cial. São projetos como o Atitude Verde, que ajuda o clien-

te a perceber os maiores ofensores de energia dentro de

casa (através do monitoramento em tempo real de consu-

mo energético da residência), o No Stand by que utiliza fi l-

tros de linha inteligentes que evitam o consumo de energia

em modo stand by de aparelhos domésticos, e o projeto

Bombeamento Solar, que realizou a instalação de bombas

movidas a energia solar em áreas onde até 90% da energia

furtada era utilizada no bombeamento de água.

A integração entre as áreas de Sustentabilidade e Inova-

ção trouxe soluções com foco em fontes renováveis e no

combate ao desperdício. O Projeto Cidade Inteligente, em

Búzios, voltado ao uso de painéis solares e microgeradores

eólicos, faz do balneário o município brasileiro com maior

adesão às energias renováveis. Já o Microrredes Ceará, ain-

da em teste, tem aplicações em condomínios residenciais

para utilizar a energia gerada pelo sol e vento como auxiliar

à rede elétrica padrão. Outra inovação vem do Programa

Inspire: o revestimento de casas com caixas tetra pak reci-

cladas, na comunidade do Jardim Bom Retiro, em São Gon-

çalo, para atuar como isolante térmico, reduzindo a tempe-

ratura em até 8ºC e gerando impacto no gasto energético.

A Enel Soluções atuou na conscientização sobre efi ciên-

cia energética e economia de energia. Kits educativos

com material informativos e brindes foram distribuídos

aos clientes, com conteúdos diferenciados para pessoas

físicas e empresas. As mesmas informações foram disse-

minadas ao público interno em todas as unidades da Enel.

O ano de 2016 também marcou uma virada na tecnologia

de rede de distribuição, com a instalação de equipamentos

de telecontrole, que otimizam o consumo. A partir de um

robusto investimento e uma tecnologia já testada em ou-

tros países, como Romênia, Colômbia e Chile, a iniciativa

está alinhada com o projeto de digitalização das redes, para

atender melhor a um número maior de clientes.

Estacionamento Solar

Instalado pela Enel Soluções na sede da Enel no Brasil,

em Niterói (RJ), um dos maiores estacionamentos solares

do Brasil em geração distribuída alcançou a marca de 92,5

MWh de geração de energia solar em dois anos de fun-

cionamento. O volume é sufi ciente para abastecer simul-

taneamente cerca de 19 casas com consumo médio de

200 KWh/mês.

A geração solar evitou a emissão de 11,5 toneladas de CO2

na atmosfera – o que seria emitido por mês, em média,

por onze carros que percorrem 17 quilômetros por dia. Para

reduzir quantidade equivalente de CO2 na atmosfera, seria

necessário plantar 70 árvores.

89

Page 91: Relatório Anual de Sustentabilidade 2016 - enel.com.br · diversas iniciativas de cultura interna e novos projetos nas áreas de medição inteligente, microrredes, mobilidade elé-trica

90 Relatório de Sustentabilidade 2016

EnergiaHouve um aumento de cerca de 12% em nosso consumo total de energia em 2016, na comparação com 2015. Analisando

o consumo por tipo de fonte, verifi camos um aumento, por parte das empresas de Distribuição, do uso de energia

proveniente de fontes hidrelétricas. O consumo de energia elétrica nas unidades e prédios administrativos, entretanto,

diminuiu cerca de 15,2%, em decorrência das iniciativas de consumo consciente e redução de impactos.

A Enel Soluções, uma das empresas do grupo, oferece produtos e serviços com foco na redução do consumo de energia.

Dentre os projetos já implantados encontram-se substituições de lâmpadas comuns por lâmpadas LED, otimização do uso

de equipamentos em processos produtivos industriais, instalação de placas solares em empreendimentos residenciais e

comerciais, entre outros. A redução total dos requisitos energéticos não é contabilizada.

Efi ciência energética

Os investimentos no programa de efi ciência energética

da Enel Brasil somaram aproximadamente R$ 33 milhões

em 2016. São atividades de fomento ao consumo racional,

troca de equipamentos por modelos mais modernos e efi -

cientes e de desenvolvimento de novas tecnologias – me-

lhorias em instalações elétricas em unidades de consumo,

com ou sem fi ns lucrativos. Ainda integram o programa

projetos de geração distribuída, voltados à implementa-

ção de iniciativas em regiões de baixo desenvolvimento

econômico e social. A maior parte dos investimentos se

concentrou em projetos voltados às comunidades de baixo

poder aquisitivo – cerca de 173 mil clientes neste segmen-

to foram benefi ciados por projetos de consumo consciente

de energia. Outro contingente de cerca de 34 mil clientes,

residentes em áreas com altas taxas de perdas, também

mereceu prioridade. Entre os projetos de chamada públi-

ca, foram destinados R$ 3,2 milhões para oito iniciativas

voltadas a clientes públicos e privados no Rio de Janeiro e

no Ceará. Com execução e fi nalização previstas para 2017,

também iniciamos três projetos-piloto para desenvolvi-

mento de novas tecnologias e serviços para os clientes.

As ações de substituição de equipamentos e de consumo

consciente de energia propiciaram uma economia de ener-

gia na ordem de 46.270 MWh/ano e uma redução de de-

manda de energia no horário da ponta equivalente a 11.167

kW. No ano, 59% dos clientes participantes dos projetos

destinados ao público residencial de baixa renda conse-

guiram reduzir seu consumo de energia. Registramos

também um total de 69.356 participações em eventos e

ofi cinas relativos aos temas do programa. Em 2016, 59%

dos participantes dos projetos para o público residencial de

baixa renda da Enel reduziram o consumo de energia e um

total de 69.356 consumidores foram benefi ciados pelos

projetos de conferências e workshops.

No âmbito do Programa Nacional de Conservação de Ener-

gia Elétrica (Procel), foram trocados 211.917 equipamentos

eletrodomésticos por modelos mais efi cientes (certifi ca-

dos com o selo Classe A do Procel). Os investimentos do

Programa de Efi ciência Energética da Enel benefi ciaram

ao todo 205.962 unidades consumidoras, com a troca de

11.689 refrigeradores, 797 aparelhos de ar condicionado,

348 chuveiros, 756 freezers, além de 198.327 lâmpadas.

Energia economizada, série histórica(em MWh)

Unidades atendidas, total Brasil

37.072 171.118

38.229 247.074

46.270 205.962

2014 2014

2015 2015

2016 2016

G4-DMA G4-EN3 G4-EN7

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91

EmissõesNosso compromisso em relação às emissões e a mitiga-

ção de seus impactos está presente entre as pautas do

Plano de Sustentabilidade. Na comparação com 2015, re-

duzimos em média 33% as emissões totais de gases de

efeito estufa (GEE) da empresa. Entre as ações que pro-

porcionaram a queda nas emissões, destacamos o corte

de consumo de combustíveis em fontes estacionárias,

a redução da compra de SF6 e a instalação de lâmpadas

LED. A redução das emissões na Enel Geração Fortaleza

contemplou uma solicitação específi ca feita pelo Operador

Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e ainda está alinhada

com a estratégia do grupo.

Vale ressaltar que o resultado das ações desenvolvidas

visando a redução das emissões, não são quantifi cados

separadamente. Com isso, o percentual de redução apre-

sentado, refl ete o acompanhamento das emissões totais

do grupo e não especifi camente das ações desenvolvidas

para este fi m durante o ano.

Entre as metas futuras (proporcionalmente conquistadas

no ano de 2016) está a redução das emissões específi cas

de CO2 e NOx em 30% em relação a 2010 – 2020. Entre as

ações apontadas em 2016, estava o acompanhamento das

emissões de CO2 nas operações de geração no Ceará por

meio do sistema de monitoramento online de emissões

(CEMS). Foi registrada a emissão total de 318,4 gCO2/kWh

gerado, inferior à meta de 380 gCO2/kWh estipulada pelo

Grupo para 2020.

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA 2016 2015 ∆%

ESCOPO 1 (tCO2e) 519.332,48 778.254,60 -33%

ESCOPO 2 (tCO2e) 7.163,75 4.072,10 76%

TOTAL (tCO2e) 526.496,23 782.326,70 -33%

INTENSIDADE DE EMISSÕES (gCO2e/kWh GERADO) 1 318,4 325,8 -2%

Metodologia de cálculo: As empresas Enel Rio e Enel Ceará inventariam os gases por meio da metodologia GHG Protocol, por sua vez a Enel Geração Fortaleza apresenta metodologia interna diferenciada. Empresas consideradas: Enel Distribuição Rio, Enel Distribuição Ceará, Enel Geração Fortaleza. As empresas EGP Cachoeira Dourada, Enel Cien e Enel Soluções não inventariam as emissões de GEE.¹ Apenas Enel Geração Fortaleza foi considerada no cálculo uma vez que Enel Geração Cachoeira não realiza o inventário de gases.

Nosso desempenho

Águas e efl uentesO ano de 2016 foi focado em efi cácia no controle dos recur-

sos hídricos, tanto no intuito de reduzir custos quanto de

investir em práticas sustentáveis. No prédio sede da com-

panhia, em Niterói (RJ), foi instalado um sistema de infome-

ters que localiza pontos de desperdício de água e sinaliza ao

gestor via um aplicativo de celular. Os projetos do ano tam-

bém incluíram a captação de água da chuva e a instalação

de caixas acopladas nas bacias sanitárias, visando à redução

de 10% do consumo de água dos prédios administrativos

no Rio de Janeiro e no Ceará, em relação ao ano anterior.

Localizada em uma região que enfrenta forte escassez hí-

drica, a Enel Geração Fortaleza tem participado de reuni-

ões com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do

Ceará (Cogerh) a fi m de garantir as reservas de água ne-

cessárias às suas operações e à população. O objetivo

em curto prazo é assegurar fornecimento seguro de água

de superfície (açude Castanhão), com monitoramento da

Cogerh. No entanto, o consumo de água da usina Enel Ge-

ração Fortaleza não impacta signifi cativamente a fonte hí-

drica e representa menos de 5% da capacidade do açude.

Foi iniciado também um estudo para implantação de uma

planta de dessalinização da água do mar para uso do pro-

cesso industrial na geração térmica, visando redução do

consumo proveniente das bacias hidrográfi cas da região

metropolitana de Fortaleza. Como integrante do Comitê de

Bacia Hidrográfi ca da região metropolitana de Fortaleza e

detentora de concessão expedida pelo Departamento de

Recursos Hídricos do Estado para uso da água, a empresa

G4-DMA G4-EN9 G4-EN15 G4-EN16 G4-EN18 G4-EN19 G4-EN22

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92 Relatório de Sustentabilidade 2016

Gestão de materiais, resíduos e mitigação de impactos ambientais

Captação total de água por fonte(%)

participa diretamente da gestão dos recursos hídricos do

estado, atendendo à demanda de consumo e respeitando

os níveis de reservatório.

As operações da Enel Cien, da Enel Distribuição Rio e da

Enel Distribuição Ceará não estão inseridas em zonas de

estresse hídrico ou com um signifi cativo potencial de con-

fl itos sobre o uso de recursos hídricos. O mesmo vale para

a EGP Cachoeira Dourada. A Agência Nacional de Águas

(ANA) mantém estudos sobre a segurança física das usinas

hidrelétricas no país, o que inclui o uso de recursos hídricos.

Houve uma redução de aproximadamente 25% no consu-

mo total de água da empresa em relação a 2015. As medi-

das de diminuição de consumo tomadas pela Enel Geração

Fortaleza foram o fator determinante para o resultado po-

sitivo. Em 2015, a unidade captou 3.23 milhões de metros

cúbicos de fontes superfi ciais, volume que foi reduzido para

1,95 milhão de metros cúbicos em 2016.

Os volumes apresentados se referem somente às empre-

sas geradoras de Fortaleza e Cachoeira Dourada, uma vez

que as demais empresas do grupo produzem efl uentes

do tipo sanitário. A quase totalidade (97,8%) do volume de

efl uentes descartados pela Enel no Brasil é de responsabi-

lidade da Enel Geração Fortaleza. A empresa tem contrato

com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece)

que permite o descarte, de acordo com a legislação, de

efl uentes industriais já tratados. A maior parte do volume

é direcionado para as plantas de tratamento de água e es-

gotos; a outra parte é tratada por tanques sépticos (nas

regiões que não dispõem de sistema público de esgoto).

A Cagece faz a equalização dos efl uentes e os destina ao

emissário, a 7 km da costa, no Oceano Atlântico, através

do porto de Pecém. O processo é licenciado e monitorado

pelo Departamento de Meio Ambiente do Ceará (Semace).

A partir de 2016, foi iniciada a coleta seletiva nas sedes, o

que colaborou com a redução de impactos e aumentou a

efi ciência do descarte realizado pelas equipes de serviços

gerais. Todas as lixeiras pessoais foram retiradas e deram lu-

gar às lixeiras com separador de resíduos, que fi cam nos an-

dares e são de uso comum. As sedes do Rio de Janeiro e de

Fortaleza substituíram os copos de plástico para água e café

por copos ecológicos, feitos a partir de fi bras de coco ou

papel reciclado. Esse projeto-piloto, iniciado em setembro,

foi inserido no programa SER – Sustentabilidade em Rede

e evitou o descarte de mais de 780 mil copos de plástico.

A ideia agora é ampliar a iniciativa para outras unidades.

Conduzidos pela área de TI, projetos de transformação

digital contribuíram para a diminuição do uso de papel,

como a automação de faturas (que dispensa documen-

tos impressos). Internamente, foram revistos os critérios

para uso das impressoras, o que resultou numa redução

de 98% das impressões coloridas e de 12% nas P&B. Um

programa de devolução de computadores não usados foi

implementado, o que permitiu um maior controle sobre o

inventário de máquinas efetivamente usadas.

O consumo de papel teve metas de redução estipuladas

para o ano. A redução proposta no consumo de papel era

0,1ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E CAPTURA DE AR-CONDICIONADO

94,7ÁGUAS SUPERFICIAIS

5,2ABASTECIMENTO DE ÁGUA MUNICIPAL OU OUTRAS COMPANHIAS

0,1ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E CAPTURA DE AR-CONDICIONADO

94,7ÁGUAS SUPERFICIAIS

5,2ABASTECIMENTO DE ÁGUA MUNICIPAL OU OUTRAS COMPANHIAS

G4-DMA G4-EN8 G4-EN9 G4-EN22 G4-EN23

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93

de 2,5%; o resultado foi uma diminuição de 31%. Outra

meta proposta – reduzir a zero o uso de óleos lubrifi cantes

contendo a substância química PCB – foi cumprida.

O objetivo de queda de 4% no consumo de gás SF6,

entretanto, não foi atingido.

O gasto de água também fi cou abaixo da meta proposta

(2,76% de redução além da meta). Nas empresas de Distri-

buição, foi iniciado um projeto de implantação de tanques

verticais capazes de reaproveitar água da chuva. Quando

plenamente funcional, a iniciativa pode proporcionar uma

economia de até R$ 341,5 mil por ano.

A destinação de resíduos é realizada por empresas especia-

lizadas e licenciadas para transporte, disposição, reciclagem

ou destinação apropriada de acordo com a natureza do mate-

rial. As empresas contratadas devem apresentar os manifes-

tos de resíduos, o que permite o rastreamento e a garantia

da destinação em conformidade com a legislação. Para as-

segurar o correto gerenciamento, as equipes operacionais

são treinadas em procedimentos específi cos sobre armaze-

namento e destinação de resíduos, seguindo as orientações

do Sistema de Gestão Ambiental e exigências legais.

Outros destaques entre as ações de mitigação, por em-

presa:

Enel Distribuição Ceará: após negociações com os ór-

gãos de fi scalização ambiental, a companhia foi dispen-

sada de apresentar o Relatório de Acompanhamento e

Monitoramento Ambiental (Rama) relativo a suas linhas

de distribuição de alta tensão. A economia resultante foi

de R$ 500 mil.

Enel Distribuição Rio: o descarte correto de resíduos

resultou na descontaminação de mais de 50 mil lâmpa-

das, 393 kg de cartuchos de toner e 261 kg de baterias,

202 toneladas de resíduos orgânicos e a reciclagem de

160,4 mil kg de óleo lubrifi cante. O aumento no número

de transformadores recuperados (1.024, praticamente

100% a mais que em 2016) justifi ca a grande quantidade

de óleo reciclado. Também houve economia de R$ 61, 3

mil (54,73%) nos gastos com a certifi cação do Sistema

de Gestão Ambiental.

EGP Cachoeira Dourada: o plano de ação da empresa

incluiu a aquisição de equipamentos próprios e melhoria

de instalações. Entre as iniciativas estudadas, destaca-

-se a possibilidade de criar canteiros de plantas (reduzin-

do custos para os projetos de refl orestamento) e a recu-

peração de óleos lubrifi cantes provenientes de galerias

de drenagem das casas de força – antes descartados

como resíduos e que agora podem ser reutilizados, de-

pois de descontaminados.

Enel Geração Fortaleza: com o aumento do ciclo de

concentração da água na torre de esfriamento, a com-

panhia logrou uma economia de R$ 1,08 milhão.

Enel Cien: contabilizou as seguintes quantidades de

resíduos eliminados de maneira correta: vidro (49,5 kg),

madeira (104,24 kg), plástico (295,86 kg), papelão (286 kg),

materiais contaminados (410,77 kg), lâmpadas fl uores-

centes (16,01 kg), lâmpadas de vapor (14,11 kg), baterias

(12,29 kg), dióxido de silício (457,9 kg), resina de âm-

bar (390 kg), cascalho contaminado (210,4 kg) e metal

(740,07 kg).

Impactos decorrentes do transporte de produtos e outros deslocamentos

Os impactos ambientais causados por nossas operações

de transporte são monitorados em relação a três temas

principais: consumo de energia (combustível), emissões

de GEE e poluição sonora. Esses impactos potenciais são

acompanhados com indicadores quantitativos precisos e

ações para mitiga-los estão incluídas em nossa gestão

ambiental.

Materiais provenientes de reciclagem

Em sua operação, EGP Cachoeira Dourada e Enel Geração

Fortaleza reaproveitam 100% de toalhas industriais retor-

náveis para limpeza de peças e equipamentos, que soma-

ram 1.233 kg e 190 kg, respectivamente, em 2016. No ano

a geradora hidrelétrica também tratou e reutilizou 100% do

óleo lubrifi cante (5.794 kg). Nas empresas de distribuição

do Rio e de Ceará, o óleo mineral reciclado correspondeu a

568.647 kg e 93.603 kg, respectivamente, corresponden-

do a 97,3% do total utilizado.

Nosso desempenho

G4-DMA G4-EN2 G4-EN23 G4-EN30

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94 Relatório de Sustentabilidade 2016

BiodiversidadeEm 2016, os maiores impactos das nossas operações sobre a biodiversidade continuaram concentrados nas redes de

distribuição e de transmissão instaladas em locais remotos, que cruzam estações ecológicas, parques e reservas. Somos

autorizados a fazer a poda e o corte de árvores; quando a compensação ambiental é necessária, é realizado o plantio de uma

a três árvores por árvore cortada. No Rio de Janeiro, mantemos o monitoramento das atividades realizadas em áreas de

proteção ambiental, com consultas aos órgãos ambientais competentes, e fazemos o controle de 100% das solicitações de

novas linhas a serem instaladas em áreas protegidas. Outros impactos eventuais (geração de resíduos, emissão de gases na

atmosfera e emissão de ruído, causados principalmente pelas operações de transporte) são classifi cados como reversíveis.

Entre as ações voltadas à preservação da biodiversidade em 2016, houve a criação de grupo de trabalho para elaboração do

Plano de Biodiversidade e a manutenção da proteção das espécies presentes na “lista vermelha” da União Internacional

para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) que habitam áreas protegidas nas proximidades das plan-

tas da companhia. A Enel continuou a apoiar o Projeto Periquito Cara Suja, realizado desde 2008 pela Associação Aquasis,

ONG da região de Caucaia (CE). A iniciativa é apoiada por recursos arrecadados com o programa Luz Solidária (ver mais

em Relação responsável com as comunidades). A associação começou diretamente sua intervenção na Serra de Baturité

por meio da instalação de caixas-ninho, oferecendo para essa espécie um ambiente de procriação favorável: o pássaro se

reproduz em cavidades naturais, mas há falta de vegetação natural na Serra, praticamente destruída para o plantio de café.

A Enel Cien estabeleceu algumas iniciativas de proteção em 2016, como o replantio proporcional no caso de remoção de

árvores (30 mudas replantadas para cada uma retirada, no caso de espécies ameaçadas, e 15 no caso de outras espécies) e

medidas de correção de processos de erosão ocorridos em áreas degradadas no entorno de suas instalações. Já a EGP Ca-

choeira Dourada adotou a biodiversidade como um objetivo estratégico em sua política ambiental. Como tal, passou a for-

necer recursos para o desenvolvimento de ações e programas de conservação e integração sustentável de seus negócios.

Conformidade Em 2016, as principais causas de sanções ambientais em geração foram os impactos causados pela construção da usina e

sua operação sem licença; em Distribuição, os principais processos ambientais são devidos à supressão irregular de vege-

tação, podas em árvores, mortes de animais causadas pelo contato com a rede de energia, destinação indevida de resíduos

sólidos e a construção de rede de energia em áreas ambientais protegidas sem autorização. Entre os anos de 2015 e 2016,

houve alteração na metodologia de contabilização de sanções ambientais: até 2015, considerava-se apenas os processos

iniciados no período de reporte, a partir de 2016 passou-se a contabilizar todos os processos ativos em 31 de dezembro de

2016, ou seja, contemplando também os processos iniciados em anos anteriores.

Ao todo, a Enel esteve envolvida em 195 processos judiciais no ano, sendo 185 de forma passiva e 10 de forma ativa.

O total de processos iniciados em 2016 foi 47 e somente uma sanção não monetária foi recebida; não houve processos

solucionados por mecanismos de arbitragem. O valor total das multas signifi cativas, não incluindo processos judiciais em

andamento – pois os valores podem ainda sofrer alterações – foi de R$ 5.346.211,83. 

Já o valor total das multas signifi cativas por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento de serviços

foi de R$ 11.802.954,77. Na distribuidora do Rio, essas multas são referentes à qualidade do serviço prestado, cobrança inde-

vida, danos elétricos e outros, totalizando R$ 10.816.368,21; já na distribuidora do Ceará, as principais causas de multas signi-

fi cativas foram a qualidade do serviço prestado, tarifas indevidas, danos elétricos e outros, totalizando R$ 986.586,56 no ano.

G4-DMA G4-EN12 G4-EN29 G4-PR9

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95Anexos

Os Anexos sáo parte integrante do Relatório Anual de Sustentabilidade Enel Brasil 2016

Anexos

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96 Relatório de Sustentabilidade 2016

Nosso desempenho

Relacionamento responsável com as comunidadesInvestimento Social Externo em 2016 (R$ mil)

 

Enel Distribuição

Rio

Enel Distribuição

CearáEnel Cien

Enel Green Power

Cachoeira Dourada

Enel Geração

FortalezaEnel

Holding Total

Projetos nas comunidades* 5.366 17.303 355 645 2.657 144 26.470

Outros investimentos sociais 41.933 222.397 NA NA NA NA 264.330

Tarifa Social Baixa Renda 41.933 198.046 NA NA NA NA 239.979

Investimentos Especiais 0 24.351 NA NA NA NA  24.351

Total 47.299 239.700 355 645 2.657 144 290.800

*Do total mencionado, 18,7 % correspondem a investimentos próprios, sendo o restante oriundo de benefícios fi scais. Além dos valores totais, o investi-mento em Efi ciência Energética nas distribuidoras, de R$ 33.676 milhões, está considerado na dimensão ambiental e é destinado a projetos com aborda-gem socioambiental nas comunidades.

Nossas pessoasNúmero de colaboradores

G4-10 2016 2015 2014

Número de empregados próprios 2.499 2.659 2.695

Homens 1.896 2.008 2.003

Mulheres 603 651 692

Sudeste 1.174 1.365 1.362

Nordeste 1.206 1.227 1.260

Centro-Oeste 82 46 50

Sul 37 21 23

Número de estagiários 282 464 540

Homens 145 246 280

Mulheres 137 218 260

Sudeste 150 262 307

Nordeste 125 190 222

Centro-Oeste 6 7 7

Sul 1 5 4

Número de jovens aprendizes 9 36 42

Homens 1 29 31

Mulheres 8 7 11

Sudeste 2 18 18

Nordeste 7 18 24

Centro-Oeste - - -

Sul - - -

Número de parceiros 15.047 14.463 12.781

Homens 12.621 11.825 10.290

Mulheres 2.426 2.638 2.491

Sudeste 8.321 8.404 7.311

Nordeste 6.530 5.855 5.251

Centro-Oeste 93 97 111

Sul 103 107 108

Temporários 0 39 -

Permanentes 15.047 14.424 12.781

Total Geral 17.837 17.622 16.058

Indicadores GRI

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97

Empregados por raça

G4-LA12 2016 %

Negros (pretos e pardos) 726 29,05%

Homens 603 24,13%

Mulheres 123 4,92%

Brancos 1.755 70,23%

Homens 1.283 51,34%

Mulheres 472 18,89%

Amarelos 18 0,72%

Homens 10 0,40%

Mulheres 8 0,32%

Indígenas 0 0,00%

Homens 0 0,00%

Mulheres 0 0,00%

Total 2.499 100,00%

Homens 1.896 75,87%

Mulheres 603 24,13%

Empregados por função

G4-LA12 2016 %

Dirigentes 29 1,2%

Homens 22 75,9%

Mulheres 7 24,1%

Gerentes 241 9,6%

Homens 191 79,3%

Mulheres 50 20,7%

Administrativos e pessoal de escritório 1.286 51,5%

Homens 804 62,5%

Mulheres 482 37,5%

Operacionais 943 37,7%

Homens 879 93,2%

Mulheres 64 6,8%

Total 2.499 100%

Empregados por faixa etária

G4-LA12 2016 %

Até 30 anos de idade 386 15,45%

Homens 263 10,52%

Mulheres 123 4,92%

Entre 30 e 50 anos de idade 1.496 59,86%

Homens 1.138 45,54%

Mulheres 358 14,33%

Mais de 50 anos de idade 617 24,69%

Homens 495 19,81%

Mulheres 122 4,88%

Anexos

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98 Relatório de Sustentabilidade 2016

Rotatividade

G4-LA1 2016 2015 2014

Número de admissões no período 140 236 201

Homens 106 183 125

Mulheres 34 53 76

Número de demissões no período 287 275 174

Homens 205 184 123

Mulheres 82 91 51

Número total de colaboradores 2.499 2.672 2.695

Homens 1.896 2.005 2.003

Mulheres 603 667 692

Taxa de novas contratações (%) 5,60% 8,83% 7,46%

Homens (%) 5,59% 9,13% 6,24%

Mulheres (%) 5,64% 7,95% 10,98%

Taxa de desligamentos (%) 11,48% 10,29% 6,46%

Homens (%) 10,81% 9,18% 6,14%

Mulheres (%) 13,60% 13,64% 7,37%

Taxa de rotativdade geral (%) 8,54% 8,0% 7,00%

Homens (%) 8,20% 7,4% 0,10%

Mulheres (%) 9,62% 9,7% 0,10%

Até 30 anos de idade (%) 12,95%  19,9% 9,80%

De 30 a 50 anos de idade (%) 7,25%  7,2% 3,00%

Mais de 50 anos de idade (%) 8,91%  3,0% 5,40%

Sudeste (%) 12,39% 11,4% 8,60%

Nordeste (%) 4,89% 4,4% 5,40%

Centro-Oeste (%) 8,54% 3,3% 1,00%

Sul (%) 5,41% 0,0% 6,50%

Tempo médio total de trabalho na empresa dos empregados desligados e que se desligaram no ano

G4-LA1 2016 Cachoeira Cien Ceará Rio Fortaleza Soluções Brasil

Homens                

Até 30 anos de idade  3,04 1,00 7,00 3,20 3,60 3,00 0,50 1,00

Entre 30 e 50 anos de idade  11,51 2,00 - 16,33 13,03 4,40 3,00 4,33

Mais de 50 anos de idade  27,73 5,00 - 29,38 28,34 - - 8,33

Mulheres                

Até 30 anos de idade  3,21 - 1,00 - 3,90 - - 2,50

Entre 30 e 50 anos de idade  11,09 - - 14,59 9,92 8,00 - 2,50

Mais de 50 anos de idade  28,7 - - 28,67 30,54 - - 5,00

Por região                

Sudeste  14,70 1,40 4,00 7,80 16,43 4,33 1,40 4,25

Nordeste  21,29 - - 22,99 3,00 7,00 4,00 -

Centro-Oeste  6,00 6,00 - - - - - -

Sul  0,00 - - - - - - -

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99

Tempo médio total de trabalho na empresa dos empregados desligados e que se desligaram no ano

G4-LA1 2016 2015 2014

Total dos colaboradores que saíram no ano 16,33 12,66 13,51

Homens 17,28 13,64 14,74

Mulheres 14,40 10,30 9,94

Até 30 anos de idade 1,86 2,35 3,05

Entre 30 e 50 anos de idade 8,86 10,18 11,16

Mais de 50 anos de idade 27,79 26,73 13,51

Diversidade | Proporção do salário médio das mulheres em relação aos homens

G4-LA13 2016 2015 2014 2013

Diretoria/gerência 107,40% 69,97% 72% 73%

Profi ssionais 90,35% 111,76% 116% 106%

Administrativo 119,52% 87% 81% 81%

Técnicos e operacionais 95,28% 86,15% 98% 0%

Média geral 107,17% 104,5% 98% 100%

Treinamento e capacitação | Treinamento e educação – por gênero

G4-LA9 Homens Mulheres Total

Média de horas de treinamento por empregado (h/pessoa) 33,11 30,59 32,50

Tempo total de treinamento (h) 62.772 18.447 81.219

Treinamento on-line: 3.233 511 3.744

Treinamento geral 3.233 511 3.744

Treinamento técnico/específi co - - -

Treinamento presencial: 59.539 17.936 77.475

Treinamento geral 16.524 5.601 22.125

Treinamento técnico/específi co 43.015 12.335 55.350

Número total de empregados treinados 1.014 345 1.431

Treinamento e capacitação | Treinamento e educação – por categoria funcional e gênero

G4-LA9

Diretores Gerência intermediária Administrativos e escritório Operários

H M Total H M Total H M Total H M Total

Média de horas de treinamento por empregado (h/pessoa)

78,80 76,00 78,12 88,34 76,66 85,92 30,11 28,07 29,34 22,71 8,62 21,75

Tempo total de treinamento (h)

1.734 532 2.266 16.873 3.833 20.706 24.206 13.530 37.736 19.960 552 20.511

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100 Relatório de Sustentabilidade 2016

Saúde e segurança no trabalho | Acidentes de trabalho – por genêro

Total Próprios Terceirizados

G4-LA6* Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Acidentes fatais 1 0 1 0 0 0 1 0 1

Por eletrocussão 1 0 1 0 0 0 1 0 1

Por quedas 0 0 0 0 0 0 0 0 0

No trânsito 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Acidentes graves 3 0 3 0 0 0 3 0 3

Por eletrocussão 3 0 3 0 0 0 3 0 3

Por quedas 0 0 0 0 0 0 0 0 0

No trânsito 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Acidentes sem gravidade 66 6 72 4 0 4 62 6 68

Total 70 6 76 4 0 4 66 6 72

Índice de frequência – por gênero ND ND 2,04 ND ND 0,79 ND ND 2,23

*Os acidentes reportados no relatório são somente acidentes com afastamento.

Saúde e segurança no trabalho | Acidentes de trabalho – por região

G4-LA6* NE SE Sul CO Total NE SE Sul CO Total NE SE Sul CO Total

Acidentes fatais 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

Por eletrocussão 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

Por quedas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

No trânsito 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Acidentes graves 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3

Por eletrocussão 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3

Por quedas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

No trânsito 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Acidentes sem gravidade 37 32 0 3 72 2 2 0 0 4 35 30 0 3 68

Total 41 32 0 3 76 2 2 0 0 4 39 30 0 3 72

Índice de frequência – por região ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND

Dias perdidos – por região NE SE Sul CO Total NE SE Sul CO Total NO SE Sul CO Total

Dias perdidos – por região ND ND ND ND ND 3 9 ND ND 12 ND ND ND ND ND

Horas trabalhadas – por região ND ND ND ND ND 2.381.714 2.134.182 76.960 170.560 4.763.416 ND ND ND ND ND

Taxa de gravidade – por região ND ND ND ND ND 1,3 4,2 ND ND 2,5 ND ND ND ND ND

*Os acidentes reportados no relatório são somente acidentes com afastamento.

Observações: Não há dados disponíveis de horas trabalhadas no ano por gênero e região, somente o total da empresa. Foi considerado que os dias perdidos de Enel Cien ocorreram proporcionalmente à porcentagem de homens e mulheres da empresa, pois não havia informação por gênero disponível. A informação não é material (representa 1,2% do total). Não há dados disponíveis de dias perdidos por terceirizados. Todos os dados de acidentes das empresas Enel Distribuição Rio e Enel Distribuição Ceará são referentes a acidentes com afastamento ou fatais.

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101

Efi ciência operacionalDemonstração de Valor Adicionado – Em R$ Mil

G4-EC1 2016 2015 2014

1- RECEITAS 15.359.136 15.832.851 12.077.528

Vendas de energia e serviços 13.666.916 14.355.735 ND

Disponibilização da rede de transmissão 312.942 315.492 ND

Receitas relativas à construção de ativos próprios 1.391.428 1.174.337 ND

Provisão para créditos de liquidação duvidosa -322.278 -157.618 ND

Outras receitas 310.128 144.905 ND

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores de impostos – ICMS, IPI, PIS e Confi ns) -7.225.806 -7.759.913 -6.598.398

Compra de energia -3.695.615 -4.694.642 ND

Custo do sistema de transmissão e CFRH -19.677 -18.853 ND

Encargos de uso da rede elétrica -463.212 -488.364 ND

Custo de construção -1.391.428 -1.174.337 ND

Material e serviços de terceiros -1.199.651 -1.115.574 ND

Recuperação de despesas – risco regulatório 0 0 ND

Outras despesas operacionais -456.223 -268.143 ND

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 8.133.330 8.072.938 5.479.130

4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO -578.214 -537.998 -567.596

5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 7.555.116 7.534.949 4.911.534

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 676.551 640.476 336.250

Resultado de equivalência patrimonial 0 0 ND

Receitas fi nanceiras 676.388 640.156 ND

Outras 163 320 ND

7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8.231.667 8.175.425 5.247.784

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO      

Pessoal 428.530 411.701 402.471

Salários, encargos sociais e benefícios 428.530 411.701 ND

Benefícios 39.289 32.789 ND

Participação nos lucros ou resultados: participações que não caracterizam complemento de salários 39.289 32.789 ND

Impostos, taxas e contribuições 5.982.286 6.306.259 2.973.762

Federais 3.010.833 3.443.522 ND

Estaduais 3.046.560 2.930.436 ND

Municipais 7.905 6.980 ND

( - ) Incentivos fi scais -83.012 -74.679 ND

Remuneração de capitais de terceiros 1.062.618 837.499 998.909

Juros e variações cambiais 607.668 514.007 ND

Outras despesas fi nanceiras 427.484 290.267 ND

Aluguéis 27.466 33.225 ND

Acionistas – Remuneração de capitais próprios 718.944 587.178 872.642

Participação dos não controladores 44.855 131.373 ND

Dividendo mínimo obrigatório 174.822 123.430 ND

Absorção de prejuízos 0 -17.928 ND

Reserva de reforço de capital de giro 499.267 350.303 ND

Anexos

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102 Relatório de Sustentabilidade 2016

Transmissão | Comprimento das linhas de distribuição e transmissão (km)

EU4 2016 Enel Distribuição Rio Enel Distribuição Ceará Enel Cien

Linhas de baixa tensão

Aéreas 69.923,36 18.647,37 51.275,99 -

Subterrâneas 167,90 20,90 147,00 -

Total 70.091,26 18.668,27 51.422,99 -

Linhas de média tensão

Aéreas 121.465,61 35.450,08 86.015,53 -

Subterrâneas 87,89 79,89 8,00 -

Total 121.553,50 35.529,97 86.023,53 -

Linhas de alta tensão

Aéreas 9.725,67 3.858,00 5.126,67 741,00

Subterrâneas - - - -

Total 9.725,67 3.858,00 5.126,67 741,00

Nossos clientesIndicadores de clientes

EU3

Enel Brasil consolidado Enel Distribuição Rio Enel Distribuição Ceará

2016 2015 2016 2015 2016 2015

Número total de Clientes em Distribuição 6.949.260 6.730.645 3.059.498 2.972.992 3.889.762 3.757.653

Número de Consumidores Atendidos – Cativos 6.027.045 5.217.361 2.610.211 2.606.788 3.416.834 2.610.573

Residencial convencional 4.031.274 4.033.338 2.247.799 2.234.129 1.783.475 1.799.209

Residencial baixa renda 973.490 945.708 126.278 134.344 847.212 811.364

Industrial 10.193 10.455 4.316 4.508 5.877 5.947

Comercial 320.397 325.260 146.061 148.589 174.336 176.671

Rural 624.678 604.933 66.665 66.786 558.013 538.147

Setor Público 66.277 64.779 18.759 18.093 47.518 46.686

Consumo próprio 722 729 321 327 401 402

Revenda 14 14 12 12 2 2

Consumidores ativos sem fornecimento 921.516 745.214 448.740 366.062 472.776 379.152

Número de Consumidores Atendidos – Livres 329 126 177 53 152 73

Industrial 135 74 65 34 70 40

Comercial 171 52 89 19 82 33

Serviço público 23 0 23 0 0 0

Consumidores em geração distribuída 681 233 370 89 311 144

EU3

Enel Brasil consolidado EGP Cachoeira Dourada Enel Geração Fortaleza

2016 2015 2016 2015 2016 2015

Número de clientes em geração 200 90 186 69 14 21

Distribuidoras 23 35 22 34 1 1

Comercializadoras 110 33 103 22 7 11

Clientes livres 66 22 60 13 6 9

EU3

Enel Soluções

2016 2015

Número de clientes em serviços 590.798 548.631

Pessoas físicas 590.322 547.837

Pessoas jurídicas 387 748

Clientes em geração distribuída 89 46

Segurança da população | Ocorrências (fatais, graves e sem gravidade)

EU25 2016 2015 2014

Acidentes fatais 36 29 25

Acidentes graves 22 22 7

Acidentes sem gravidade 33 12 10

Total 91 63 42

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103

Nossos fornecedoresProporção de gastos com fornecedores locais

G4-EC9

2016 2015

Locais Nacionais Globais Locais Nacionais Globais

Nº total de fornecedores 676 3 58 1.178 7 77

Valor das compras (R$ mil) 2.064.772 100.682 111.902 2.168.948 52.724 204.402

Proporção consolidada de compras 90,7% 4,4% 4,9% 89,4% 2,2% 8,4%

Anexos

Ecoefi ciência nas operações

Investimentos ambientais em 2016 | Total de investimentos e gastos com proteção ambiental, discriminado por tipo (R$ mil)

G4-EN31

Enel Brasil Consolidado

Enel Distribuição

Rio

Enel Distribuição

Ceará

Enel Cien

Enel Geração Fortaleza

Enel Green Power Cachoeira

Dourada

Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa: R$ 169.597 R$ 129.749 R$ 39.140 R$ 462 R$ 107 R$ 139

Adequação de instalações R$ 12.516 R$ 11.352 R$ 905 R$ 259 R$ - R$ -

Gestão de resíduos R$ 457 R$ 208 R$ 172 R$ 33 R$ 24 R$ 20

Auditorias ambientais R$ 218 R$ 30 R$ 146 R$ 4 R$ 13 R$ 25

Educação ambiental R$ 108 R$ 29 R$ 36 R$ 43 R$ - R$ -

Melhoria da qualidade ambiental/despoluição R$ 95.356 R$ 64.004 R$ 31.188 R$ - R$ 70 R$ 94

Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Industrial

R$ 1.270 R$ 891 R$379 R$ - R$ - R$ -

Arborização urbana R$ 59.672 R$ 53.235 R$ 6.314 R$ 123 R$ - R$ -

Investimentos em programas e/ou projetos externos R$ 33.676 R$ 16.575 R$ 17.101 R$ - R$ - R$ -

Programas de efi ciência energética R$ 33.676 R$ 16.575 R$ 17.101 R$ - R$ - R$ -

Ação socioambiental para a sociedade R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

Total R$ 203.273 R$ 146.324 R$ 56.241 R$ 462 R$ 107 R$ 139

Energia | Consumo de Energia (GJ)

G4-EN3 2016 Enel Brasil Enel Cien

Enel Distribuição

Ceará

Enel Distribuição

RioEnel Geração

Fortaleza

Enel Green Power

Cachoeira Dourada Enel Soluções 2015 2014

Fontes não renováveis

40.428.395,57 300,47 814,46 18.221.775,21

10.031.169,74 12.171.637,61 615,67 2.082,42

44.679.461,06 45.805.152,00

Compra de energia térmica 28.197.442,43 - - 18.187.655,86 10.009.786,56 - - - 25.722.302,06 25.924.793,00

Diesel 27.972,15 - 757,95 23.774,59 2.849,12 - 411,92 178,57 26.808,00 28.277,00

Gasolina 32.424,30 300,47 56,51 10.344,76 18.534,06 1.080,91 203,74 1.903,85 39.041,00 37.060,00

Gás Natural 12.170.556,70 - - - - 12.170.556,70 - - 18.891.310,00 19.815.022,00

Fontes renováveis 69.351.866,90 - - 29.676.327,60 39.675.496,33 1,85 19,19 21,94 63.655.492,54 56.649.407,00

Compra de energia hidrelétrica 66.405.237,90 - - 28.284.276,85 38.120.961,05 - - -

61.494.497,36 54.172.192,00

Compra de energia eólica 2.946.544,17 - - 1.392.050,75 1.554.493,42 - - - 2.160.807,18 2.476.757,00

Etanol 84,83 - - - 41,85 1,85 19,19 21,94 188,00 387,00

Biodiesel - - - - - - - - - 71,00

Energia elétrica 264.512,06 - - 52.451,07 78.765,02 117.495,97 15.800,00 - 312.071,78 318.220,20

Energia elétrica 264.512,06 ND ND 52.451,07 78.765,02 117.495,97 15.800,00 ND 312.071,78 318.220,20

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104 Relatório de Sustentabilidade 2016

Energia | Venda de Energia (GJ)

2016 Enel Brasil Enel Cien

Enel Distribuição

Ceará

Enel Distribuição

Rio

Enel Geração Fortaleza

Enel Green Power

Cachoeira Dourada Enel Soluções 2015 2014

Energia elétrica 99.657.526,94 - - 47.926.257,32 51.731.269,62 - - - 99.385.986,38 98.833.295,00

Considerados: energia elétrica vendida e transportada

99.657.526,94 - - 47.926.257,32 51.731.269,62 - - - 99.385.986,38 98.833.295,00

Energia | Consumo Total de Energia na Organização (GJ)

2016 Enel Brasil Enel Cien

Enel Distribuição

Ceará

Enel Distribuição

Rio

Enel Geração Fortaleza

Enel Green Power

Cachoeira Dourada Enel Soluções 2015 2014

10.387.247,59 300,47 814,46 24.296,55 -1.945.838,54 12.289.135,42 16.434,86 2.104,36 9.261.039,00 3.939.484,20

Energia | Consumo de energia – total

G4-EN3 G4-EN6 GJ ∆ GJ ∆%

2014 3.939.484 - -

2015 9.261.039 5.321.555 235%

2016 10.387.248 1.126.209 112%

Águas e afl uentes | Captação total de água por fontes (m³)

G4-EN8 Enel Brasil Ampla Coelce Cien CDSA CGTF

Águas superfi ciais 1.945.097,00 - - - - 1.945.097,00

Águas subterrâneas 1.910,60 - 257,20 1.653,40 - -

Águas pluviais - - - - - -

Abastecimento de água municipal ou outras companhias de água 106.861,10 73.926,10 28.502,00 - 4.433,00 -

Captura de ar-condicionado 7,74 7,74 - - - -

Consumo total (em m³) 2.053.876,44 73.933,84 28.759,20 1.653,40 4.433,00 1.945.097,00

Águas e afl uentes | Descarte de água

G4-EN22 Enel Brasil EGP Cachoeira Dourada Enel Geração Fortaleza

Volume total descartado (m³) 260.364,60 5.626,60 254.738,00

Destinação Emissários, corpo receptor Corpo receptor Emissários

Métodos de tratamentos Neutralização, ETE anaeróbia ETE anaeróbia Neutralização

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105

Gestão de materiais, resíduos e mitigação de impactos ambientais | Resíduos por peso e método de depósito

G4-EN23 2016

Enel Distribuição

Rio

Enel Distribuição

CearáEnel Cien

Enel Green Power

Cachoeira Dourada

Enel Geração

Fortaleza Método de disposição

Resíduos totais (toneladas) 29.020,5 7.300,7 20.345,0 629,4 47,1 698,3 -

Resíduos perigosos 3.338,1 2.510,5 163,2 622,0 18,1 24,3 -

Óleos usados 599,5 568,6 20,9 0,0 9,8 0,3 Reutilização/reciclagem, incineração

Lâmpadas 27,1 9,9 16,7 0,03 0,2 0,3 Trituração, captura do material pesado, descontaminação

Pilhas e baterias 23,3 0,0 0,3 0,01 3,3 19,7 Reciclagem, aterro classe I

Materiais contaminados¹ 947,7 320,9 0,0 621,2 1,7 4,0 Reprocessamento, incineração

Resíduos da saúde 0,1 0,0 0,0 0,05 0,0 0,0 Incineração

Cartuchos e tonner 0,4 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 Reutilização

Sucatas elétricas 125,0 0,0 125,0 0,0 0,0 0,0 Reciclagem

Outros 1.614,9 1.611,2 0,0 0,7 3,1 0,0 -

Resíduos não perigosos 25.682,4 4.790,2 20.181,8 7,4 29,0 674,0 -

Sucatas elétricas² 7.444,0 939,3 6.504,1 0,0 0,02 0,6 Reciclagem

Metal 399,6 373,3 6,6 0,7 14,3 4,7 Reciclagem

Plástico 185,3 182,0 1,5 0,3 1,1 0,4 Reciclagem, aterro

Papel / Papelão 684,9 673,1 7,6 0,3 2,5 1,5 Reciclagem, reutilização

Vidro 68,1 67,5 0,2 0,05 0,1 0,2 Reciclagem, aterro

Orgânicos 693,9 0,0 202,3 5,5 3,2 482,9 Aterro

Resíduos de Madeira 21,3 0,0 10,4 0,1 1,7 9,1 Reutilização

Resíduos de poda 13.578,6 129,4 13.449,2 0,0 0,0 0,0 Aterro

Outros 2.606,7 2.425,6 0,0 0,4 6,1 174,7 -

¹ Com óleo, amianto ou outras substâncias nocivas² Não perigosas

Gestão de materiais, resíduos e mitigação de impactos ambientais | Impactos decorrentes do transporte de produtos e outros deslocamentos

G4-EN30

Impactos Fins logísticos e deslocamento de público interno Ações de mitigação

Consumo de energia

A gasolina e o diesel são combustíveis utilizados na frota da empresa que provocam impactos ambientais: poluição atmosférica, gases de efeito estufa, chuva ácida (SO2), ozônio de baixa altitude (emissão de hidrocarboneto), problemas no desenvolvimento de plantas, emissão de aldeídos, entre outros. Em 2016, as atividades de operação e manutenção consumiram 1.624.720 litros de combustíveis (1.858 de etanol, 708.634 litros de diesel e 914.228 de gasolina).

Para reduzir esses impactos, a companhia diminuiu o número de viagens, agregou veículos elétricos à frota operacional e efetuou o monitoramento dos carros para evitar a emissão de fumaça preta. Nas empresas Enel Distribuição Rio e Ceará, nas quais há maior deslocamento de veículos, é feito o inventário dos gases de efeito estufa emitidos nas atividades administrativas dos edifícios-sede, da frota operacional e das viagens aéreas, mas não são segregadas a emissões referentes ao deslocamento do público interno de casa para o trabalho. Adicionalmente, as empresas mantêm carros elétricos para a execução de atividades operacionais. No encerramento de 2016, estavam em operação 12 veículos (10 em Enel Distribuição Rio e Ceará, 1 em Enel Cien e 2 em Enel Geração Fortaleza). Os procedimentos ambientais relativos ao controle das atividades potencialmente poluidoras são documentados e atualizados, sendo as emissões inventariadas com base na metodologia do GHG Protocol.

EmissõesO transporte não representa emissões signifi cativas, que totalizaram 3.295,2 toneladas de CO2e e são equivalentes apenas a 0,6% do total das emissões da empresa.

Poluição sonora

A poluição sonora pode provocar impacto à saúde do homem, por meio de efeitos auditivos e extra-auditivos, e também aos animais, fazendo com que saiam de um habitat para outro.

A companhia monitora os carros da frota operacional para evitar a emissão de ruído.

Anexos

*Para o cálculo do consumo total de combustíveis e emissões relacionadas foram consideradas apenas as distribuidoras Enel Rio e Enel Ceará uma vez que são as mais representativas (93%) e apresentam inventário de gases a partir da metodologia GHG.**As emissões relativas ao transporte na empresa Enel Geração Fortaleza não foram considerados uma vez que de acordo com a metodologia utilizada no inventário não houve reporte desta quantidade.

***

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106 Relatório de Sustentabilidade 2016

Conteúdos Padrões Gerais

Conteúdos padrões gerais Página/ resposta OmissõesPactoGlobal

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

G4-1

Declaração do decisor mais graduado da organização (p. ex.: seu diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia de sustentabilidade

4, 5

G4-2Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades: enfocar os principais impactos da organização sobre a sustentabilidade e seus efeitos para stakeholders.

4, 8, 17, 26, 42, 46, 49

PERFIL ORGANIZACIONAL

G4-3 Nome da organização Enel Brasil S.A.

G4-4 Principais marcas, produtos e serviços 9

G4-5 Localização da sede da organização Niterói (RJ)

G4-6

Número de países nos quais a organização opera e nome dos países nos quais a suas principais operações estão localizadas ou que são especifi camente relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório

9

G4-7 Natureza da propriedade e forma jurídica da organização

Sociedade anônima de capital fechado, a companhia é controlada pela Enel América e conta com a Chilectra Inversud e a Enel Generación Perú como acionistas minoritárias.

G4-8Mercados em que a organização atua (com discriminação geográfi ca, setores cobertos e tipos de clientes e benefi ciários)

9

G4-9 Porte da organização 12, 13

G4-10 Número total de empregados 66, 67, 96

G4-11Percentual do total de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva

Os acordos coletivos cobrem 96,9% dos empregados e 100% dos parceiros.

3

G4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da organização 85

G4-13Mudanças signifi cativas ocorridas no decorrer do período coberto pelo relatório em relação ao porte, estrutura, participação acionária ou cadeia de fornecedores da organização

8

G4-14Se e como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução

A Política de Meio Ambiente, Saúde e Segurança e o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) adotam o Princípio da Precaução, segundo o qual a ausência de absoluta certeza científi ca não é razão para adiar medidas efi cazes e economicamente viáveis para prevenir a ameaça de danos sérios ou irreversíveis ao meio ambiente ou à saúde humana. Nesse sentido, as empresas fazem levantamento periódico de aspectos ambientais e avaliação de não conformidades, para mitigar os impactos das operações sobre o meio ambiente.

Sumário de conteúdo da GRI

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107Anexos

Conteúdos padrões gerais Página/ resposta OmissõesPactoGlobal

G4-15Lista das cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa

32, 33 1e10

G4-16Lista da participação em associações (p. ex.: associações setoriais) e organizações nacionais ou internacionais de defesa

41 1e10

EU1Capacidade instalada (MW), por fonte de energia primária e regime regulatório

78

EU2Produção líquida de energia, por fonte de energia primária e regime regulatório

78

EU3Número de unidades consumidoras residenciais, industriais, institucionais e comerciais

80, 102

EU4Comprimento de linhas de transmissão e distribuição aéreas e subterrâneas, discriminadas por sistema regulatório

78, 102

EU5Alocação de permissões de emissão de CO2, apresentadas por mercado de carbono

A empresa não comercializa créditos de carbono.

ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES

G4-17Lista de todas as entidades incluídas nas demonstrações fi nanceiras consolidadas ou documentos equivalentes da organização

Para as informações deste relatório e para o processo de análise de prioridades foram consideradas todas as empresas que têm seu desempenho consolidado nas demonstrações fi nanceiras da Enel no Brasil: Enel Distribuição Rio, Enel Distribuição Ceará, Enel Soluções, Enel Cien, EGP Cachoeira Dourada, Enel Geração Fortaleza. Os dados fi nanceiros deste documento seguem o padrão internacional de contabilidade (IFRS) e as disposições da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações). Para efeitos do conteúdo deste Relatório, não foram considerados indicadores de desempenho da Enel Green Power.

G4-18Explicação do processo adotado para defi nir o conteúdo do relatório e os limites dos Aspectos

36, 38, 40, 41

G4-19Lista de todos os Aspectos materiais identifi cados no processo de defi nição do conteúdo do relatório

39

G4-20Para cada Aspecto material, relate o Limite do Aspecto dentro da organização

39

G4-21 Para cada Aspecto material, relate seu limite fora da organização 39

G4-22Efeito de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para essas reformulações

Não houve reformulações.

G4-23Alterações signifi cativas em relação a períodos cobertos por relatórios anteriores em Escopo e Limites de Aspecto

Não houve alterações.

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108 Relatório de Sustentabilidade 2016

Conteúdos padrões gerais Página/ resposta OmissõesPactoGlobal

ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS

G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização 40, 41

G4-25Base usada para a identifi cação e seleção de stakeholders para engajamento

36, 40, 41

G4-26

Abordagem adotada pela organização para envolver os stakeholders, inclusive a frequência do seu engajamento discriminada por tipo e grupo, com uma indicação de que algum engajamento foi especifi camente promovido como parte do processo de preparação do relatório

36, 40, 41

G4-27

Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento de stakeholders e as medidas adotadas pela organização para abordar esses tópicos e preocupações, inclusive no processo de relatá-las. Relate os grupos de stakeholders que levantaram cada uma das questões e preocupações mencionadas

40, 41

PERFIL DO RELATÓRIO

G4-28Período coberto pelo relatório (p. ex.: ano fi scal ou civil) para as informações apresentadas

01/01/2016 a 31/12/2016

G4-29 Data do relatório anterior mais recente (se houver) Ano de 2016

G4-30 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc.) Anual

G4-31Ponto de contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo

[email protected]

G4-32 Opção “de acordo” escolhida pela organização Essencial

G4-33Política e prática corrente adotadas pela organização para submeter o relatório a uma verifi cação externa

Verifi cação externa feita pela consultoria Ernst & Young.

GOVERNANÇA

G4-34

Estrutura de governança da organização, incluindo os comitês do mais alto órgão de governança. Identifi que todos os comitês responsáveis pelo assessoramento do conselho na tomada de decisões que possuam impactos econômicos, ambientais e sociais

24, 25

ÉTICA E INTEGRIDADE

G4-56Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização, como códigos de conduta e de ética

17, 66

G4-57

Mecanismos internos e externos adotados pela organização para solicitar orientações sobre comportamentos éticos e em conformidade com a legislação, como canais de relacionamento (p. ex.: ouvidoria)

29

G4-58

Mecanismos internos e externos adotados pela organização para comunicar preocupações em torno de comportamentos não éticos ou incompatíveis com a legislação e questões relacionadas à integridade organizacional, como encaminhamento de preocupações pelas vias hierárquicas, mecanismos para denúncias de irregularidades ou canais de denúncias

28, 29

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109

Conteúdos Padrões Específi cos

Aspectos materiais

Informações sobre forma de gestãoe indicadores

Página/ resposta Omissões

PactoGlobal

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

CATEGORIA ECONÔMICA

Gerenciamento da demanda

G4-DMA Programas de gestão de demanda, incluindo programas residenciais, comerciais, institucionais e industriais (antigo EU7)

90

Pesquisa e desenvolvimento

G4-DMA Atividade de pesquisa e desenvolvimento e despesas destinadas a fornecer energia elétrica confi ável e Promoção do Desenvolvimento Sustentável (antigo EU8)

73, 74 9

Efi ciência do sistema

G4-DMA Forma de gestão 77, 78

EU11 Efi ciência média de geração de usinas termelétricas, por fonte de energia e por sistema regulatório

77, 78

EU12 Percentual de perda de transmissão e distribuição em relação ao total de energia

77

Desempenho econômico

G4-DMA Forma de gestão 42

G4-EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído 101 2, 5, 7, 8, 9

G4-EC2 Implicações fi nanceiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização em decorrência de mudanças climáticas

88 13

Práticas de compras

G4-DMA Forma de gestão 85 1, 5, 8

G4-EC9 Proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes

85, 103 12

CATEGORIA AMBIENTAL

Materiais

G4-DMA Forma de gestão 92, 93 7, 8 e 9

G4-EN2 Percentual de materiais usados provenientes de reciclagem

93 8 e 9

Energia

G4-DMA Forma de gestão 90 7, 8 e 9

G4-EN3 Consumo de energia dentro da organização 90, 103 8 7, 8, 12, 13

G4-EN6 Redução do consumo de energia 104 8 e 9 7, 8, 12, 13

G4-EN7 Reduções nos requisitos energéticos de produtos e serviços

90 8 e 97, 8, 12, 13

Água

G4-DMA Forma de gestão 91, 92 7, 8 e 9

G4-EN8 Total de retirada de água por fonte 92, 104 8 6

G4-EN9 Fontes hídricas signifi cativamente afetadas por retirada de água

91, 92 86

Biodiversidade

G4-DMA Forma de gestão 94 7, 8 e 9

G4-EN12 Impactos signifi cativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços

94 8

Emissões

G4-DMA Forma de gestão 91 7, 8 e 9

G4-EN15 Emissões diretas de gases de efeito estufa (GEE) (Escopo 1)

91 83, 12, 13, 14, 15

G4-EN16 Emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da aquisição de energia (Escopo 2)

91 83, 12, 13, 14, 15

G4-EN18 Intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE)

91 7, 8 e 913, 14, 15

G4-EN19 Redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE)

91 813, 14, 15

Efl uentes e resíduos

G4-DMA Forma de gestão 91, 93 7, 8 e 9

G4-EN22 Descarte total de água, discriminado por qualidade e destinação

91, 92, 104 83, 6, 12, 14

G4-EN23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição

92, 93, 105 83, 6, 12

Anexos

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110 Relatório de Sustentabilidade 2016

Aspectos materiais

Informações sobre forma de gestãoe indicadores

Página/ resposta Omissões

PactoGlobal

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Conformidade

G4-DMA Forma de gestão 94 7, 8 e 9

G4-EN29 Valor monetário de multas signifi cativas e número total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos ambientais

94 8 16

Transportes

G4-DMA Forma de gestão 87 7, 8 e 9

G4-EN30 Impactos ambientais signifi cativos decorrentes do transporte de produtos e outros bens e materiais usados nas operações da organização, bem como do transporte de seus empregados

93, 105 11, 12, 13

Geral

G4-DMA Forma de gestão 87 7, 8 e 9

G4-EN31 Total de investimentos e gastos com proteção ambiental, discriminado por tipo

87, 103 8 7, 9, 12, 13, 14, 15, 17

Avaliação ambiental de fornecedores

G4-DMA Forma de gestão 86 7, 8 e 9

G4-EN32 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais

86

CATEGORIA SOCIAL – PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO

Emprego

G4-DMA Forma de gestão 68 1, 3 e 6

G4-LA1 Número total e taxas de novas contratações de empregados e rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região

68, 98, 99 5, 8

Relações trabalhistas

G4-DMA Forma de gestão 69 1, 3 e 6

G4-LA4 Prazo mínimo de notifi cação sobre mudanças operacionais e se elas estão especifi cadas em acordos de negociação coletiva

69 1 e 3 8

Saúde e segurança no trabalho

G4-DMA Forma de gestão 71, 72 1, 3 e 6

G4-LA5 Percentual da força de trabalho representada em comitês formais de saúde e segurança, compostos por empregados de diferentes níveis hierárquicos, que ajudam a monitorar e orientar programas de saúde e segurança no trabalho

72 3 8

G4-LA6 Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e número de óbitos relacionados ao trabalho, discriminados por região e gênero

72, 100 1 3, 8

G4-LA8 Tópicos relativos à saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos

72 1 8

Treinamento e educação

G4-DMA Forma de gestão 70 1, 3 e 6

G4-LA9 Número médio de horas de treinamento por ano, por empregado

70, 99

Diversidade e igualdade de oportunidades

G4-DMA Forma de gestão 24, 68 1, 3 e 6

G4-LA12 Composição dos grupos responsáveis pela governança e discriminação de empregados por categoria funcional, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade

24, 25, 67, 97 5, 8

Igualdade de remuneração

G4-DMA Forma de gestão 68 1, 3 e 6

G4-LA13 Razão matemática do salário e remuneração entre homens e mulheres, por categoria funcional e unidades operacionais relevantes

99 1 e 6

Avaliação de fornecedores em práticas trabalhistas

G4-DMA Forma de gestão 86

G4-LA14 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos a práticas trabalhistas

86 5, 8, 16

EM CUMPRIMENTO AOS PRINCÍPIOS DEEMPODERAMENTO DAS MULHERES

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111Anexos

Aspectos materiais

Informações sobre forma de gestãoe indicadores Página/ resposta Omissões

PactoGlobal

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

CATEGORIA SOCIAL – DIREITOS HUMANOS

Liberdade de associação e negociação coletiva

G4-DMA Forma de gestão 69 1 a 6

G4-HR4 Operações e fornecedores em que o direito de exercer a liberdade de associação e negociação coletiva possa estar sendo violado ou risco signifi cativo

69 1, 2 e 5

Trabalho infantil

G4-DMA Forma de gestão 85, 86 1 a 6

G4-HR5 Operações e fornecedores identifi cados como de risco para a ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas para contribuir para a efetiva erradicação do trabalho infantil

86 1, 2 e 5 8, 16

Trabalho forçado ou análogo ao escravo

G4-DMA Forma de gestão 86 1 a 6

G4-HR6 Operações e fornecedores identifi cados como de risco signifi cativo para a ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas para contribuir para a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou análogo ao escravo

86 1, 2 e 4 8

Direitos de povos indígenas e tradicionais

G4-DMA Forma de gestão 28, 29 1 a 6

G4-HR8 Número total de casos de violação de direitos indígenas e tradicionais e medidas tomadas

Em 2016 não ocorreram casos de violação de direitos indígenas e tradicionais nas empresas da Enel Brasil

1 e 2

Avaliação de fornecedores em direitos humanos

G4-DMA Forma de gestão 86 1 a 6

G4-HR10 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relacionados a direitos humanos

86 1 a 6

CATEGORIA SOCIAL – SOCIEDADE

Comunidades locais

G4-DMA Forma de gestão 56, 57

G4-SO1 Percentual de operações com programas implementados de engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local

58

G4-SO2 Operações com impactos negativos signifi cativos reais e potenciais nas comunidades locais

59, 60 1, 2

EU22 Número de pessoas deslocadas física e economicamente e indenização, discriminados por tipo de projeto

84

Prevenção e preparação para emergências e desastres

G4-DMA Medidas de planejamento de contingência, planos de manejo de desastre / emergência e programas de treinamento e planos de recuperação / restauração (antigo EU21)

27

Combate à corrupção

G4-DMA Forma de gestão 28 10

G4-SO3 Número total e percentual de operações submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção e os riscos signifi cativos identifi cados

28 10 16

Políticas públicas

G4-DMA Forma de gestão 28, 29

G4-SO6 Valor total de contribuições para partidos políticos e políticos, discriminado por país e destinatário/benefi ciário

Em 2016 não foram realizadas contribuições fi nanceiras a partidos políticos ou políticos.

Concorrência desleal

G4-DMA Forma de gestão 28, 29

G4-SO7 Número total de ações judiciais movidas por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados

Em 2016, não houve ações judiciais movidas por práticas monopolíticas ou contra a livre concorrência.

16

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112 Relatório de Sustentabilidade 2016

Aspectos materiais

Informações sobre forma de gestãoe indicadores Página/ resposta Omissões

PactoGlobal

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Conformidade

G4-DMA Forma de gestão 84

G4-SO8 Valor monetário de multas signifi cativas e número total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos

84 16

Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade

G4-DMA Forma de gestão 84

G4-SO11 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal

84 16

CATEGORIA SOCIAL – RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

Saúde e segurança do cliente

G4-DMA Forma de gestão 83, 84

EU25 Acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da empresa

84, 102

Rotulagem de produtos e serviços

G4-DMA Forma de gestão 81, 82

G4-PR5 Resultados de pesquisas de satisfação do cliente

82

Comunicação de marketing

G4-DMA Forma de gestão 28, 29

G4-PR7 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing

Em dezembrode 2016, a Enel Distribuição Ceará foi notifi cada pela IPDEC acercade um suposto incumprimento de regras de publicidade da cobrança de bandeiras tarifárias. O litígio ainda está no início e não há decisões preliminares

Privacidade do cliente

G4-DMA Forma de gestão 28, 29 1

G4-PR8 Número total de queixas comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes

Em 2016 não foram recebidas queixas comprovadasrelativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes

1

Conformidade

G4-DMA Forma de gestão 94

G4-PR9 Valor monetário de multas signifi cativas aplicadas em razão de não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços

94 16

 CATEGORIA SETORIAL – SUPLEMENTO SETORIAL ELETRIC UTILITIES

Acesso 

G4-DMA Programas, incluindo aqueles em parceria com o governo, para melhorar ou manter o acesso à eletricidade e serviços de suporte ao cliente (antigo EU23)

64, 65, 81, 90

   

 

EU26 Percentual da população não atendida em áreas com distribuição ou serviço regulamentados

 65     

EU28 Frequência das interrupções no fornecimento de energia

77      

EU29 Duração média das interrupções no fornecimento de energia

77      2

EU30 Fator de disponibilidade média da usina, discriminado por fonte de energia e sistema regulatório

77, 78       

Provisão de informações

G4-DMA Práticas para abordar barreiras linguísticas, culturais, de baixa alfabetização e defi ciência relacionadas ao acesso e uso seguro de serviços de eletricidade e suporte ao cliente (antigo EU24)

84       

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113Anexos

Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes

Página - 1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

São Paulo Corporate Towers Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1909 Torre Norte - 9º Andar - Itaim Bibi 04543-011 - São Paulo/SP, Brasil

Tel: (11) 2573-3000 Fax: (11) 2573-5780 ey.com.br

Relatório de Asseguração Limitada dos Auditores Independentes do Relatório Anual de Sustentabilidade da ENEL – Enel Brasil S.A. com base nas diretrizes do GRI, versão G4 e a opção de acordo “Essencial”. Aos Administradores e Associados da ENEL – Enel Brasil S.A. Niterói - RJ Introdução Fomos contratados pela ENEL - Enel Brasil S.A. para apresentar nosso relatório de asseguração limitada sobre os indicadores contidos no Relatório Anual de Sustentabilidade, com base nas diretrizes do GRI, versão G4, relativo ao período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016. Responsabilidades da administração da ENEL A administração da ENEL é responsável pela elaboração e apresentação de forma adequada das informações constantes no Relatório Anual de Sustentabilidade relativo ao período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016, de acordo com critérios, premissas e metodologias do Global Reporting Initiative - G4 (versão 4.0, e a opção de acordo “Essencial”) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas informações livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é expressar conclusão sobre os indicadores constantes no Relatório Anual de Sustentabilidade do Enel Brasil S.A. - ENEL, relativo ao período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016, com base no trabalho de asseguração limitada conduzido de acordo com o Comunicado Técnico do Ibracon (CT) № 07/2012, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade e elaborado tomando por base a NBC TO 3000 (Trabalhos de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, que é equivalente à norma internacional ISAE 3000, emitida pela Federação Internacional de Contadores, aplicáveis às informações não históricas. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas, incluindo requisitos de independência e que o trabalho seja executado com o objetivo de obter segurança limitada de que os indicadores constantes no Relatório Anual de Sustentabilidade da ENEL, para o período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016, estejam livres de distorções relevantes. Um trabalho de asseguração limitada conduzido de acordo com a NBC TO 3000 (ISAE 3000) consiste principalmente de indagações à administração e outros profissionais da ENEL que foram envolvidos na elaboração do Relatório Anual de Sustentabilidade, assim como pela aplicação de procedimentos analíticos para obter evidências que nos possibilite concluir na forma de asseguração limitada sobre o Relatório Anual de Sustentabilidade. Um trabalho de asseguração limitada requer, também, a execução de procedimentos adicionais, quando o auditor independente toma conhecimento de assuntos que o leve a acreditar que as informações constantes do Relatório Anual de Sustentabilidade podem apresentar distorções relevantes. Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão dos aspectos relativos à compilação e apresentação das informações constantes no Relatório Anual de Sustentabilidade de acordo com critérios, premissas e metodologias próprias da ENEL. Os procedimentos compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância, o volume de informações quantitativas e qualitativas

e os controles internos que serviram de base para a elaboração das informações constantes do Relatório Anual de Sustentabilidade para o período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016;

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Informações corporativas

Conselho de AdministraçãoPresidente: Mario Fernando de Melo Santos

Vice-Presidente: Luca D’Agnese

Antonio Basilio Pires de Carvalho e Albuquerque

Aurelio Ricardo Bustilho de Oliveira

Anna Brogi 

Diretoria – ExecutivaDiretor Presidente: Carlo Federico Vladimir Il‘ic Zorzoli

Diretor Administrativo, Financeiro e de Planejamento e Controle: Aurelio Ricardo Bustilho de Oliveira

Diretor Jurídico: Antonio Basilio Pires de Carvalho e Albuquerque

Diretor de Recursos Humanos e Organização: Carlos Ewandro Naegele Moreira

Diretor de Regulação: José Alves de Mello Franco

Diretor de Relações Institucionais: José Nunes de Almeida Neto

Diretora de Comunicação: Janaina Savino Vilella Carro

Diretora de Serviços e Segurança Patrimonial: Flávia da Silva Baraúna

Diretora de Compras: Margot Frota Cohn Pires

Diretora de Sustentabilidade: Marcia Massotti de Carvalho

Diretor de Tecnologia da Informação e Telecomunicações: Gabriel Maluly Neto

Diretor de Desenvolvimento de Negócios de Geração: Manuel Ricardo Soto Retamal

Diretor de Desenvolvimento e Negócios de Infraestrutura e Redes: Guilherme Gomes Lencastre

Diretor Adjunto: Matteo de Zan

Diretor Adjunto: André Osvaldo dos Santos

Diretora Adjunta: Cristine de Magalhães Marcondes

Diretor Adjunto: Roberto Zanchi 

EndereçoEnel Brasil S.A.Praça Leoni Ramos, 1, 7º andar, bloco 02 – São DomingosCEP 24210-205 – Niterói (RJ) – Brasil

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116 Relatório de Sustentabilidade 2016

Coordenação geral: Diretoria de Sustentabilidade

Coordenação de conteúdo: Ana Paula Caporal e Beatriz Stutzel Planejamento de Sustentabilidade e Gestão de Stakeholders

Redação e edição: Report Sustentabilidade

Projeto gráfi co: Flavia da Matta Design

Equipe de conteúdo

A Enel no Brasil agradece, especialmente, aos colaboradores que contribuíram com o fornecimento de informações e

conferência de dados para a produção deste relatório:

Abel Rochinha | Adriano da Silva | Adriana Carla Silva | Aldo de Jesus Pessanha | Alexandre Pinto de Brito Oliveira | Alexandre

Trindade Pires | Aline Ferreira de Oliveira | Aline Maia de Souza | Allan do Couto | Aloisio Antonio Baptista | Amanda Ribeiro

Leite| Ana Paula Pinheiro Azambuja Amaral | Ana Paula Steele | Anderson Francelino Muniz | André Oswaldo dos Santos |

Andréa Câmara Oliveira | Andréa Carvalho Alvarenga Fevereiro | Andressa Veríssimo Gomes | Antonio Guido Macchiarulo|

Aurelio Ricardo Bustilho De Oliveira | Brunna Bastos Paulino| Bruno Cecchetti | Bruno Chacaxiro Magalhães | Bruno De

Freitas Silva |Camila Lima Gadelha | Camila Ramos Borges | Carlos Alberto Silva Flores | Carlos Carvalho | Carlos Ewandro

Naegele Moreira | Carlos Gomes | Caroline Nilo | Cristina Paz| Cristine Maria Costa Juste| Christiane Sampaio Gusman |

Cirio Monteiro | Claudia Guimarães | Claudia Harfi eld | Claudia Maria Suanno | Cláudia Varricchio | Cleberson Modelli | Da-

niel Gomes Leite | Daniel Thurler | David Bruxel | Débora Pinho | Deise Damasceno |Diego Ricarte Cunha | Eduardo Dyer|

Eduardo Nogueira da Silva| Elaine Rangel| Elenice Barbosa | Eliane Correia | Emerson Caçador | Enivalda Oliveira | Eveline

Cavalcanti Thomaz| Fatima Mesquita |Felipe Vasconcelos| Fernando Andrade | Fernando Georges Marques Hayeck | Fernan-

do Porras | Flávia Baraúna| Flávio de Oliveira Coelho Martins | Flávio Rodrigues Soares | Flavio Telles de Almeida| Geovanna

Medice | Gesiel Pinheiro Rodrigues| Gilson Alves | Giovanni Mascarenhas | Gislainy Peixoto Mariano | Gislene Rodrigues

|Givaldo Nunes| Glauco Magalhães Carvalho Pereira| Guilherme Brasil | Gustavo Avilla | Henrique Cezar Silva | Herica Brum

Couto | Hugo De Barros Nascimento | Irapuã de Araújo| Ismalia Moraes| Jackson Adriano de Oliveira Viana | Janaina Vilella

| Jaqueline Santos Joaquim Marques | Joana Ferreira Vieira | João Carlos Costa | Joice Portella |Jonanthan Novaes | Jorge

Alexandre Barros de Almeida| Jorge Cardoso |José Carlos Alves | José Luiz de Araújo Almeida | Josiani Gonçalves| Julia

Dafl on| Juliana de Aquino Guimarães| Júlio Cezar Simões dos Santos | Kátia Salmito| Kícia Russano | Klendson Canuto |

Lenora Lopez| Leonardo Ferreira Onofre |Leonardo Frazão Garcia | Leonardo Gonçalves Pacheco | Leonardo Soares Oliveira|

Liliane Selouan | Luciana Moraes| Luciana Veras |Luciano Miranda |Luis Jara | Luiz Roberto Araújo da Silva | Lysia Maria

Lima | Marcelo Falcucci | Marcelo Paes Moreira | Marcelo Palácio | Marcia Sandra Roque |Márcio da Rocha Santos | Márcio

Lisandro | Marcos Alexandre Ries | Marcos Porto | Marcos Robério P. Grangeiro |Marcus de Albuquerque Thomé | Marcus

Rissel| Marcus Vinícius Montesano Floresta | Margot Frota Cohn| Maria Alice Luz Rabello | Maria Da Conceicao Lima | Maria

Eduarda Fischer | Maria Fernanda Carvalho De Aguiar| Maria Fernanda de Freitas | Marília Sales| Maurício Braga da Silva |

Mayara Marley |Natália De Souza Da Costa Xavier | Mirian Sampaio| Natally Esteves Morais | Nelson Alfredo Luna| Odailton

Arruda | Orestes Castañeda | Osvaldo Sena da Rosa Junior | Paula Pereira| Paulo Bastos| Paulo César Gomes | Paulo César

Samary Sampaio Júnior| Paulo Henrique Cavalcante | Paulo Roberto Maisonnave | Pedro Augusto Martins |Pedro Cyrino |

Pedro Werbest Alves Silva |Plinio Neto | Priscila de Oliveira| Raimundo Camara| Rafael Graça | Rachel Marques Marcato |

Ramon Castañeda| Rebecca da Mota Porto | Renann Soares| Ricardo Bonfi m |Ricardo Coelho | Rita Marques | Rizonaldo

Paes | Roberta Ruas do Nascimento | Roberto Mattos | Roberto Nunes Fonseca Junior | Roberto Trindade Furtado Fonseca

| Robson Alves | Robson Dias | Rodrigo Miguel de Oliveira | Rodrigo Oertel Campos | Rogério Costa Rodrigues| Samy Auad|

Sérgio Araújo |Socorro Pontes |Tatianna Togashi | Thiago Gurgel Bezerra | Thiago Rodrigues de Britto| Tiago Peixoto Werme-

linger Barbosa |Urbano Cirino |Vanessa Tambasco| Vinícius da Silva Luz | Virgílio Oliveira Campos Vilas Boas | Viviane Grillo

Coutinho | Viviane Marcelo | Weules Fernandes | William Espírito de Abreu | Yuza Carneiro|

Esclarecimentos adicionais sobre este relatório podem ser obtidos com Diretoria de Sustentabilidade:

[email protected]

Créditos

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Seeding Energies

Pessoas são nossa melhor forma de energia.

Energia que cresce e prospera graças a uma rede que conecta a todos nós.

Uma rede que nos permite compartilhar valores, ideias, experiências profi ssionais e paixões pessoais.

Para gerar, graças a contribuição de cada pessoa, valor para todos.

Na Enel, sustentabilidade também signifi ca isso.

www.enel.com.br