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Dados da CooperativaCooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda.Constituição: 09 de maio de 1988Início das Atividades: 11 de outubro de 1988Certicado BACEN: 879 de 05/09/1988Registro JUCEMG: 31400003193 de 19 de agosto de 1988Registro OCEMG: 652 de 13 de setembro de 1988Autorização para Livre Admissão: 10 de maio de 2006

Conselho de AdministraçãoJoão Batista Bartoli de Noronha - Presidente Fernando Romeiro de Cerqueira - Vice-PresidenteCélio Vieira da Fonseca - ConselheiroEunice Tavares da Silva Colombo - Conselheira

Diretoria ExecutivaGleydson Antunes da Costa - Diretor Superintendente AdministrativoWilian Berbert Tomaz - Diretor Superintendente de Negócios

Conselho Fiscal

EfetivosMarli de Melo Regli SilvaJoão Batista da SilvaRodrigo da Silva Ferreira

SuplentesCleiton MartinuzzoGilberto VieiraHeber Rodrigues

anual2017RELATÓRIO

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Sumário

04

05

07

11

21

21

24

26

31

42

Palavra do Presidente

Relatório da Administração

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas

Relatório dos Auditores Independentes

Parecer do Conselho Fiscal

Grácos de Evolução

Grácos de Operações de Crédito

Pré Assembléia e AGO

Dados das Agências

RELATÓRIO ANUAL 2017 3CREDICAF

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4 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

Palavra do PresidenteSenhoras e Senhores Associados!

Na Assembleia Geral Ordinária de 2018, encerramos mais um ciclo do atual Conselho de Administração. Foram quatro anos de muitos desaos, passamos por uma crise política que gerou reexos danosos na economia, ocasionando um dos maiores índices de desemprego já registrado no país, fatos que levaram a desaceleração da economia gerando crise em todos os setores.

Passamos também por problemas climáticos como a falta de chuvas e elevação da temperatura, fato que afeta diretamente a economia local, pois somos uma região dependente da agricultura. Porém mais uma vez, o Cooperativismo conduzido de forma séria e comprometida, sem abrir mão de seus valores e princípios demonstra que é a solução.

Em 2017, alcançamos um dos melhores resultados da história dos quase 30 anos do Sicoob Credicaf, na contramão do que aconteceu com a economia do país, deixando claro que estamos no caminho certo quando indicamos e oferecemos o Cooperativismo, no nosso caso o nanceiro, como solução para as comunidades onde atuamos.

Encerramos 2017 e o mandato do atual Conselho de Administração com a certeza do dever cumprido, como poderemos observar no quadro abaixo ca claro que crescemos de forma ordenada e constante, desenvolvemos as comunidades onde atuamos, praticamos a inclusão nanceira e social, pois todos aqui são bem vindos. Somos uma das poucas instituições nanceiras do país que não adota os chamados pacotes tarifários, fato que proporciona economia aos senhores associados, além de outros inúmeros benef íc ios como taxas de juros diferenciadas do mercado. Destacamos também a participação na feira de negócios da Coocafé, onde todos os custeios e nanciamentos foram com juros subsidiados, produtos e serviços de qualidade e com menor custo, opções de aplicações com melhores taxas, distribuição de resultados e atendimento a todos das comunidades.

Implantamos o novo regime de governança em nossa Cooperativa, de acordo com as diretrizes do Banco Central, onde há uma segregação de funções, e o Conselho de Administração atua nas ações estratégicas e a Diretoria Executiva ca focada no operacional, fato que gera maior prossionalismo e agilidade nos processos.

Em 2017 também concluímos o processo de reforma e readequação das nossas agências, hoje todas dentro de um padrão, tanto no layout o que gera maior visibilidade sistêmica como também em conforto e segurança para os associados e usuários.

Demonstrando o interesse pela comunidade, um dos princípios do Cooperativismo abrimos em outubro/2017 nossa mais nova agência, desta vez na cidade de Taparuba, ocupando assim todos os municípios de nossa área de atuação. Mais uma vez, na contramão do sistema nanceiro nacional onde foram fechadas quase 1.500 agências no ano de 2017, fato que levou inúmeras comunidades a carem sem atendimento bancário, uma exclusão nanceira em detrimento ao lucro desenfreado do capitalismo.

Por iniciativa dos nossos funcionários apoiamos a criação da Associação de Proteção Ambiental Águas das Matas de Minas – Projeto Ecoáguas, que tem como objetivos principais a preser vação e recuperação de nascentes e matas ciliares, retenção de águas de chuvas, tratamento do esgoto doméstico, recomposição de áreas degradadas e o que julgamos primordial que é a conscientização sobre a preservação do meio ambiente, buscando mudanças de comportamento, principalmente dos nossos jovens e de toda a comunidade.

Enm, foram inúmeras conquistas nesses quatro anos e só nos resta agradecer aos senhores associados e associadas pelo apoio, conança e participação, sem os quais jamais teríamos atingido nossos objetivos. Agradecemos também aos companheiros do Conselho Fiscal, Diretoria Executiva e quadro de funcionários, parceiros determinados e incansáveis em nossas batalhas diárias.

Que Deus continue nos abençoando!

Saudações Cooperativistas.

João Batista Bartoli de Noronha

Pelo Conselho de Administração

DESCRIÇÃO 2013 2014 2015 2016 2017Variação

2013x2017

ASSOCIADOS ATIVOS

ATIVOS TOTAIS

DEPÓSITOS

POUPANÇA

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

REPASSES BNDES

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

12.239

123.149.004,99

75.589.230,25

9.961.428,96

58.221.949,45

4.622.077,00

22.235.747,54

167.374.485,99

106.288.682,28

13.477.036,01

83.041.708,42

8.846.866,00

27.463.539,03

194.859.880,12

106.927.156,29

16.225.700,88

112.905.650,22

12.761.153,04

33.911.316,14

236.764.552,79

153.485.581,69

21.519.853,53

119.263.513,31

16.912.109,38

40.146.611,69

253.232.450,82

143.503.817,57

22.148.593,83

163.682.677,02

22.476.534,54

48.356.605,33

105,63%

89,85%

122,34%

181,14%

386,29%

117,47%

12.871 13.535 14.253 14.698 20,09%

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Relatório da AdministraçãoSenhores Associados,

S u b m e t e m o s à a p r e c i a ç ã o d e V. S . a s a s Demonstrações Contábeis do exercício ndo em 31/12/2017 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda - SICOOB CREDICAF na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional

Em 2017 o SICOOB CREDICAF completou 29 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No exercício de 2017, o SICOOB CREDICAF obteve um resultado de R$ 8.482.653,34 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 17,54%.

3. Ativos

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 68.882.841,31. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 172.709.476,51.

A car teira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Carteira Rural R$ 53.613.671,43 31,04%

Carteira Comercial R$ 119.095.805,08 68,96%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2017, o percentual de   da carteira, no montante de  .

4. Captação

As captações, no total de  144.780.679,70, encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista  R$ 31.909.765,28 22,04%

Depósitos a Prazo R$ 112.870.914,42 77,96%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2017 o percentual de 21,29% da captação, no montante de R$ 30.817.779,23

5. Patrimônio de Referência

O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDICAF era de R$ 48.356.605,33. O quadro de associados era composto por 15.177, no nal do exercício de 2017.

6. Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia

análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

O   S ICOOB CREDICAF adota a pol í t ica de classicação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 91,25% nos níveis de “A” a “C”.

7. Governança Corporativa

G ove r n a n ç a co r p o ra t i va é o co n j u n to d e mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados denir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis denidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e scalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de scalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação nanceira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplicar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e scais, além de ter uma

RELATÓRIO ANUAL 2017 5CREDICAF

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política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal

Eleito a cada 02 (dois) anos na AGO, com mandato até a AGO de 2018, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é vericar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros scais e as formas de exercê-las.

9. Código de Ética

Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDICAF aderiram, por meio de compromisso rmado, ao Código de Ética e de Conduta Prossional proposto pela Confederação Nacional d a s C o o p e r a t i v a s d o S I C O O B – S I C O O B CONFEDERAÇÃO e todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico especíco, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No exercício de 2017, a Ouvidoria do SICOOB C R E D I C A F re g i s t ro u 1 1 m a n i fe s t a ç õ e s d e cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas

principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

Das 11 reclamações, 03 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop

De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte nanceiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros.

As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014.

Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou liadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respec tivas contr ibuições ordinárias.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos associados pela preferência e conança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Lajinha, 26 de janeiro de 2018.

Conselho de Administração e Diretoria

6 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Demonstrações ContábeisCooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda.

SICOOB CREDICAF

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

Ativo 31/12/2017 31/12/2016

(Valores expressos reais – R$)

Circulante Nota 177.137.279,76 177.476.516,20

Disponibilidades 3.620.583,53 1.970.508,10

Relações Interfinanceiras 5 68.882.841,31 99.443.153,31

Centralização Financeira - Cooperativas 68.882.841,31 99.443.153,31

Operações de Crédito 6 103.740.074,88 74.402.359,71

Operações de Crédito 112.766.874,37 81.650.195,75

(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (9.026.799,49) (7.247.836,04)

Outros Créditos 7 852.084,44 1.606.774,38

Créditos por Avais e Fianças Honrados 380.371,30 329.326,83

Rendas a Receber 372.893,01 1.191.475,21

Diversos 344.640,00 315.166,14

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (245.819,87) (229.193,80)

Outros Valores e Bens 8 41.695,60 53.720,70

Outros Valores e Bens 2.502,00 -

Despesas Antecipadas 39.193,60 53.720,70

Realizável a Longo Prazo 61.083.088,49 45.916.812,08

Operações de Crédito 6 59.942.602,14 44.861.153,60

Operações de Crédito 59.942.602,14 44.861.153,60

Outros Créditos 7 1.140.486,35 1.055.658,48

Diversos 1.140.486,35 1.055.658,48

Permanente 15.012.082,57 13.371.224,51

Investimentos 9 8.227.467,26 7.012.541,27

Participações em Cooperativas 7.842.337,89 6.690.347,27

Outros Investimentos 385.129,37 322.194,00

Imobilizado em Uso 10 6.784.615,31 6.358.683,24

Imóveis de Uso 3.629.356,11 3.629.356,11

Outras Imobilizações de Uso 7.277.373,73 6.064.696,74

(Depreciações Acumuladas) (4.122.114,53) (3.335.369,61)

TOTAL DO ATIVO 253.232.450,82 236.764.552,79

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Passivo 31/12/2017 31/12/2016

Circulante Nota 193.027.125,96 190.538.507,44

Depósitos 11 143.503.817,57 153.485.581,69

Depósitos à Vista 31.909.765,28 33.707.205,41

Depósitos a Prazo 111.594.052,29 119.778.376,28

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12 1.276.862,13 -

Recursos Letras Imob, Hipotec, Créd Similares 1.276.862,13 -

Relações Interfinanceiras 39.052.608,44 28.904.915,07

Repasses Interfinanceiros 13 39.052.556,39 28.903.367,73

Correspondentes 52,05 1.547,34

Relações Interdependências 14 304.534,41 98.021,37

Recursos em Trânsito de Terceiros 304.534,41 98.021,37

Outras Obrigações 15 8.889.303,41 8.049.989,31

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 75.130,45 22.046,66

Sociais e Estatutárias 5.498.154,38 4.846.511,25

Fiscais e Previdenciárias 482.654,50 480.809,81

Diversas 2.833.364,08 2.700.621,59

Exigível a Longo Prazo 11.848.719,53 6.079.433,66

Relações Interfinanceiras 10.109.353,12 4.535.358,57

Repasses Interfinanceiros 13 10.109.353,12 4.535.358,57

Outras Obrigações 15 1.739.366,41 1.544.075,09

Diversas 1.739.366,41 1.544.075,09

Patrimônio Líquido 17 48.356.605,33 40.146.611,69

Capital Social 26.781.281,31 23.939.693,06

De Domiciliados no País 26.912.570,28 24.097.353,81

(Capital a Realizar) (131.288,97) (157.660,75)

Reserva de Lucros 19.590.162,72 14.553.843,23

Sobras Acumuladas 1.985.161,30 1.653.075,40

TOTAL 253.232.450,82 236.764.552,79

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

RELATÓRIO ANUAL 2017 7CREDICAF

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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda.SICOOB CREDICAF

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

31/12/2017 31/12/2016Nota

Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira 17.474.504,03 33.207.580,37 26.972.333,79

Operações de Crédito 6h 17.474.504,03 33.207.580,37 26.972.333,79

Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira (8.464.981,10) (18.175.641,62) (20.446.564,99)

Operações de Captação no Mercado 11 (4.422.300,62) (10.600.869,14) (12.948.963,40)

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses 13 (1.269.479,32) (2.423.526,36) (2.304.873,42)

Provisão para Operações de Créditos (2.773.201,16) (5.151.246,12) (5.192.728,17)

Resultado Bruto Intermediação Financeira 9.009.522,93 15.031.938,75 6.525.768,80

Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais (4.640.124,43) (6.231.653,12) (420.155,80)

Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços 1.443.118,84 2.789.268,59 2.418.244,42

Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias 404.350,10 773.575,31 735.325,78

Despesas (Dispêndios) de Pessoal (5.165.915,22) (9.832.300,18) (8.952.686,04)

Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas (4.641.052,06) (8.791.512,26) (7.329.052,56)

Despesas (Dispêndios) Tributárias (126.337,73) (242.861,67) (212.525,84)

Ingressos de Depósitos Intercooperativos 2.895.250,54 7.041.448,79 11.082.294,91

Outras Receitas (Ingressos) Operacionais 20 1.965.310,19 3.924.173,54 2.953.065,04

Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais 21 (1.414.849,09) (1.893.445,24) (1.114.821,51)

Resultado Operacional 4.369.398,50 8.800.285,63 6.105.613,00

Resultado Não Operacional 22 26.019,35 27.378,07 98.215,38

Resultado Antes da Tributação/Participações 4.395.417,85 8.827.663,70 6.203.828,38

Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos (94.104,91) (196.117,44) (255.289,52)

Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos (71.793,67) (148.892,92) (189.410,20)

Participação no Lucro (Sobra) (249.912,89) (412.103,19) (436.291,61)

Sobras / Perdas antes das Destinações 3.979.606,38 8.070.550,15 5.322.837,05

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO 17.d - (4.632.043,03) (1.653.075,40)

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - (661.720,43) (165.307,54)

Reserva Legal - (3.970.322,60) (1.487.767,86)

Sobras / Perdas antes dos Juros ao Capital 3.979.606,38 3.438.507,12 3.669.761,65

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 19 630.480,43 1.453.345,82 2.016.686,25

LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO 3.349.125,95 1.985.161,30 1.653.075,40

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(Valores expressos reais – R$)

2º Semestrede 2017

8 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda.SICOOB CREDICAF

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

(Valores expressos reais – R$)

Capital

Subscrito

Capital a

Realizar Legal

Saldos em 31/12/2015 19.155.630,60 (91.960,10) 13.066.075,37 1.781.570,27 33.911.316,14

Destinação de Sobras Exercício Anterior: - - - - -

Outros Fundos - - - (50.000,00) (50.000,00)

Ao Capital 1.727.449,70 - - (1.727.449,70) -

Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - - - (4.120,57) (4.120,57)

Movimentação de Capital: - - - - -

Por Subscrição/Realização 2.505.674,87 (65.700,65) - - 2.439.974,22

Por Devolução ( - ) (1.248.114,25) - - - (1.248.114,25)

Sobras ou Perdas Líquidas - - - 5.322.837,05 5.322.837,05

Provisão de Juros ao Capital - - - (2.016.686,25) (2.016.686,25)

Integralização de Juros ao Capital 1.958.898,85 - - - 1.958.898,85

IRRF Sobre Juros ao Capital (2.185,96) - - - (2.185,96)

Destinação das Sobras ou Perdas: - - - - -

. Fundo de Reserva - - 1.487.767,86 (1.487.767,86) -

. F A T E S - - - (165.307,54) (165.307,54)

Saldos em 31/12/2016 24.097.353,81 (157.660,75) 14.553.843,23 1.653.075,40 40.146.611,69

Saldos em 31/12/2016 24.097.353,81 (157.660,75)

14.553.843,23 1.653.075,40 40.146.611,69

Destinação de Sobras Exercício Anterior: - -

- - -

Outros Fundos - -

- (50.000,00) (50.000,00)

Constituição de Reservas - - 1.065.996,89 (1.065.996,89) -

Ao Capital 535.417,76 -

- (535.417,76) -

Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - -

- (1.660,75) (1.660,75)

Movimentação de Capital: - -

- - -

Por Subscrição/Realização 2.651.631,53 26.371,78 - - 2.678.003,31

Por Devolução ( - ) (1.769.430,99) - - - (1.769.430,99)

Sobras ou Perdas Líquidas - - - 8.070.550,15 8.070.550,15

Provisão de Juros ao Capital - - - (1.453.345,82) (1.453.345,82)

Integralização de Juros ao Capital 1.397.999,78 - - - 1.397.999,78

IRRF Sobre Juros ao Capital (401,61) - - - (401,61)

Destinação das Sobras ou Perdas: - - - - -

. Fundo de Reserva - - 3.970.322,60 (3.970.322,60) -

. F A T E S - - - (661.720,43) (661.720,43)

Saldos em 31/12/2017 26.912.570,28 (131.288,97) 19.590.162,72 1.985.161,30 48.356.605,33

Saldos em 30/06/2017 25.298.368,02 (193.170,20) 15.619.840,12 3.268.078,38 43.993.116,32

Movimentação de Capital: - - - - -

Por Subscrição/Realização 1.335.354,37 61.881,23 - - 1.397.235,60

Por Devolução ( - ) (1.118.750,28) - - - (1.118.750,28)

Sobras ou Perdas Líquidas - - - 3.979.606,38 3.979.606,38

Provisão de Juros ao Capital - - - (630.480,43) (630.480,43)

Integralização de Juros ao Capital 1.397.999,78 - - - 1.397.999,78

IRRF Sobre Juros ao Capital (401,61) - - - (401,61)

Destinação das Sobras ou Perdas: - - - - -

. Fundo de Reserva - - 3.970.322,60 (3.970.322,60) -

. F A T E S - - - (661.720,43) (661.720,43)

Saldos em 31/12/2017 26.912.570,28 (131.288,97) 19.590.162,72 1.985.161,30 48.356.605,33

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Eventos

Capital Reservas de Sobras Sobras ou

Perdas

Acumuladas

Totais

RELATÓRIO ANUAL 2017 9CREDICAF

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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda.SICOOB CREDICAF

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

Atividades Operacionais

Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação 4.395.417,85 8.827.663,70 6.203.828,38

IRPJ / CSLL (165.898,58) (345.010,36) (444.699,72)

Provisão para Operações de Crédito 1.076.441,24 1.778.963,45 3.257.423,14

Depreciações e Amortizações 423.900,22 811.814,97 712.625,53

Participação dos Funcionários nos Lucros (249.912,89) (412.103,19) (436.291,61)

Provisão de Juros ao Capital (630.480,43) (1.453.345,82) (2.016.686,25)

Baixa/ajustes no Imobilizado 4.437,15 (19.017,34) 12.224,50

Baixa/ajustes nos Investimentos - -

4.853.904,56 9.188.965,41 7.288.423,97

Aumento (Redução) em Ativos Operacionais

Operações de Crédito (14.651.494,19) (46.198.127,16) (9.615.286,23)

Outros Créditos 35.126,90 669.862,07 (558.384,41)

Outros Valores e Bens 120.786,92 12.025,10 (36.327,56)

Aumento (Redução) em Passivos Operacionais

Depósitos a Vista (1.561.090,94) (1.797.440,13) 7.111.755,06

Depósitos sob Aviso 215.544,66 303.228,90 419.843,72

Depósitos a Prazo 5.349.720,07 (8.487.552,89) 39.026.826,62

Recursos Letras Imob, Hipotec, Créd Similares 1.276.862,13 1.276.862,13 -

Outras Obrigações 474.694,36 1.034.605,42 6.009,71

Relações Interdependências 9.759,96 206.513,04 (10.648.889,65)

Relações Interfinanceiras 9.976.914,02 15.721.687,92 (246.168,34)

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 6.100.728,45 (28.069.370,19) 32.747.802,89

Atividades de Investimentos

Alienação de Imobilizações de Uso - - 15.050,43

Inversões em Imobilizado de Uso (878.038,63) (1.218.729,70) (1.547.615,21)

Inversões em Investimentos (351.285,59) (1.214.925,99) (1.441.371,32)

- -

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (1.229.324,22) (2.433.655,69) (2.973.936,10)

Atividades de Financiamentos

Aumento por novos aportes de Capital 1.397.235,60 2.678.003,31 2.439.974,22

Devolução de Capital à Cooperados (1.118.750,28) (1.769.430,99) (1.248.114,25)

Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar - (1.660,75) (4.120,57)

Integralização de Juros ao Capital 1.397.999,78 1.397.999,78 1.958.898,85

IRRF sobre Juros ao Capital (401,61) (401,61) (2.185,96)

FATES Sobras Exercício (661.720,43) (661.720,43) (165.307,54)

Outras Fundos - (50.000,00) (50.000,00)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos 1.014.363,06 1.592.789,31 2.929.144,75

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades 5.885.767,29 (28.910.236,57) 32.703.011,54

Modificações em Disponibilidades Líquida

No Início do Período 66.617.657,55 101.413.661,41 68.710.649,87

No Fim do Período 72.503.424,84 72.503.424,84 101.413.661,41

Variação Líquida das Disponibilidades 5.885.767,29 (28.910.236,57) 32.703.011,54

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

31/12/2017 31/12/2016

(Valores expressos reais – R$)

2º Semestrede 2017DESCRIÇÃO

10 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão doLeste de Minas Ltda. - SICOOB CREDICAF

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Valores expressos em reais, exceto quando especicado)

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de M inas Ltda - S ICOOB CREDICAF é uma cooperativa de crédito singular, instituição nanceira não bancária, fundada em 19/08/1988, liada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que dene a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O S I CO O B C R E D I C A F p o s s u i 8 Po s to s d e Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: DURANDE - MG, MARTINS SOARES - MG, MUTUM - MG, CONCEIÇÃO DE IPANEMA - MG, IPANEMA - MG, POCRANE - MG, CHALÉ - MG, TAPARUBA - MG

O SICOOB CREDICAF tem como at iv idade preponderante a operação na área creditícia, tendo como nalidade:

(I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência nanceira aos associados;

(II) A formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições nanceiras e aplicação de recursos no mercado nanceiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certicado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições nanceiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, c o n s i d e r a n d o a s N o r m a s B r a s i l e i r a s d e Contabilidade, especicamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 26/01/2018.

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições nanceiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) – Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Reticação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3 . 9 7 3 / 2 0 1 1 ; C P C 2 5 – Prov i s õ e s, Pa s s i vo s Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009; CPC 33 – Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº 4.424/2015.

RELATÓRIO ANUAL 2017 11CREDICAF

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3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registradas de acordo com o regime de competência.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema nanceiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identicados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações internanceiras de cur to prazo e de a l ta l iquidez , com r isco insignicante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos nanceiros pré-xados são registradas a valor futuro, reticadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-xadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suciente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos especícos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classicação das operações de crédito denindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que gura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edicações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa nalidade. Os ativos intangíveis com vida útil denida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

k) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o nal do contrato, quando calculáveis.

l) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência,

12 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

m) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e q u a n d o o s m o n t a n t e s e n v o l v i d o s f o r e m mensurados com suciente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em o p e r a ç õ e s c o n s i d e r a d a s c o m o a t o s n ã o -cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.

q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classicados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

r) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não nanceiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor

recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identicadas.

Em 31 de dezembro de 2017 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não nanceiros.

s) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

ŸEventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

ŸEventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2017.

4. Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Disponibilidades

3.620.583,53 1.970.508,10Relações interfinanceiras – centralização financeira 68.882.841,31 99.443.153,31Total 72.503.424,84 101.413.661,41

5. Relações internanceiras

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as aplicações em Relações Internanceiras estavam assim compostas:

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Centralização Financeira – Cooperativas (a) 68.882.841,31 99.443.153,31

Total 68.882.841,31 99.443.153,31

(a) Referem-se à centralização nanceira das disponibi l idades l íquidas da Cooperat iva , depositadas junto ao SICOOB Central Crediminas conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.

6. Operações de crédito

a) Composição da car teira de crédito por modalidade:

Modalidade

31/12/201731/12/2016

CirculanteNão

CirculanteTotal

Adiantamento a Depositante

355.153,71 355.153,71 321.762,62

Cheque Especial / Conta Garantida

9.922.489,43 9.922.489,43 8.539.367,17

Empréstimos 29.995.857,46 19.475.496,05 49.471.353,51 34.430.916,23

Financiamentos 20.718.611,85 28.688.170,44 49.406.782,29 35.796.133,88

Títulos Descontados 9.940.026,14 - 9.940.026,14 7.940.724,48

Financiamento Rural Próprio 3.422.387,80 2.526.898,35 5.949.286,15 6.222.971,97

Financiamento Rural Repasses 38.412.347,98 9.252.037,30 47.664.385,28 33.259.473,00

( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito (9.026.799,49) - (9.026.799,49) (7.247.836,04)

Total 103.740.074,88 59.942.602,14 163.682.677,02 119.263.513,31

RELATÓRIO ANUAL 2017 13CREDICAF

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b) Composição por tipo de operação, e classicação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Total em

31/12/2017

Provisões31/12/2017

Total em31/12/2016

Provisões31/12/2016

AA

-

Normal

781.938,90

- 547.450,02 -

A

0,50%

Normal

14.940.913,58

(74.704,86) 15.222.606,31 (76.113,07)

B

1%

Normal

111.334.323,55

(1.113.347,60) 84.025.614,65 (840.256,54)

B

1%

Vencidas

2.668.116,11

(26.681,27) 441.815,51 (4.418,16)

C

3%

Normal

26.866.933,60

(806.011,17) 16.104.175,04 (483.125,48)

C

3%

Vencidas

997.081,55

(29.912,56) 533.132,32 (15.993,98)

D

10%

Normal

5.411.770,20

(541.179,14) 2.242.193,32 (224.219,44)

D

10%

Vencidas

964.214,84

(96.421,86) 665.086,42 (66.508,67)

E

30%

Normal

1.469.917,67

(440.977,03) 752.985,76 (225.895,83)

E

30%

Vencidas

648.714,02

(194.614,97) 278.392,50 (83.517,79)

F 50% Normal 784.303,78 (392.153,43) 321.268,59 (160.634,37)

F 50% Vencidas 198.181,56 (99.091,17) 485.811,66 (242.905,94)

G 70% Normal 165.106,15 (115.574,76) 95.633,75 (66.943,66)

G 70% Vencidas 1.272.782,72 (890.951,40) 126.268,09 (88.387,70)

H 100% Normal 1.725.525,95 (1.725.525,95) 1.587.887,48 (1.587.887,48)

H 100% Vencidas 2.479.652,33 (2.479.652,33) 3.081.027,93 (3.081.027,93)

Total Normal 163.480.733,38 (5.209.473,93) 120.899.814,92 (3.665.075,86)

Total Vencido 9.228.743,13 (3.817.325,56) 5.611.534,43 (3.582.760,18)

Total Geral 172.709.476,51 (9.026.799,49) 126.511.349,35 (7.247.836,04)

Provisões (9.026.799,49) (7.247.836,04)

Total Líquido 163.682.677,02 119.263.513,31

c) Composição da carteira de crédito por faixa devencimento (em dias):

Descrição

Sem

Vencimento

Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total

Empréstimos

-

6.531.397,57 23.464.459,89 19.475.496,05 49.471.353,51Títulos Descontados

-

8.516.095,15 1.423.930,99 - 9.940.026,14Financiamentos - 3.227.001,65 17.491.610,20 28.688.170,44 49.406.782,29Financiamentos Rurais - 1.063.354,97 40.771.380,81 11.778.935,65 53.613.671,43Adiantamento a Depositantes 355.153,71 - - - 355.153,71Cheque Especial / Conta Garantida

9.922.489,43 - - - 9.922.489,43

Total 10.277.643,14 19.337.849,34 83.151.381,89 59.942.602,14 172.709.476,51

d) Composição da carteira de crédito por tipo deproduto e atividade econômica:

Descrição

Conta Corrente

Empréstimo / Financiamento

Título Descontado

Crédito Rural 31/12/2017% da

Carteira

Setor Privado -

Comércio

4.995.429,44

17.457.516,54 5.458.880,09 - 27.911.826,07 16%

Setor Privado -

Indústria

454.057,47

1.566.165,53 767.058,18 - 2.787.281,18 2%

Setor Privado - Serviços 1.132.292,16 6.854.971,31 1.010.048,79 - 8.997.312,26 5%

Pessoa Física 2.972.086,15 71.185.462,52 1.862.426,85 53.613.671,43 129.633.646,95 75%

Outros 723.777,92 1.814.019,90 841.612,23 - 3.379.410,05 2%

TOTAL 10.277.643,14 98.878.135,80 9.940.026,14 53.613.671,43 172.709.476,51 100%

Movimentação da provisão para créditos deliquidação duvidosa de operações de crédito:Descrição 31/12/2017 31/12/2016Saldo Inicial

7.247.836,04 3.990.412,90

Constituições/Reversões no período 5.134.637,33 5.050.573,76Transferência para Prejuízo no período (3.355.673,88) (1.793.150,62)Total 9.026.799,49 7.247.836,04

e) Concentração dos Principais Devedores:Descrição

31/12/2017

% Carteira Total 31/12/2016

% Carteira Total

Maior Devedor 3.061.417,03 2,00% 3.780.344,80 3,00%

10 Maiores Devedores 13.966.030,96 8,00% 12.286.161,09 10,00%

50 Maiores Devedores 33.985.272,09 20,00% 28.910.063,05 23,00%

f ) Movimentação de Créditos Baixadoscomo Prejuízo:Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Saldo inicial

5.085.989,31 4.428.537,56

Valor das operações transferidas

no período

3.355.673,88 1.793.150,62Valor das operações recuperadas no período (1.121.849,53) (1.040.519,30)Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas (156.330,37) (95.179,57)Total 7.163.483,29 5.085.989,31

g) Receitas de Operações de Crédito:Operações de Crédito 31/12/2017 31/12/2016

Rendas de Adiantamentos a depositantes

193.427,64 247.590,47

Rendas de Empréstimos

15.064.891,64 12.574.479,05

Rendas de Títulos Descontados

2.436.160,61 2.286.476,93

Rendas de Financiamentos

10.593.621,46 6.823.129,38

Rendas de Financiamentos Rurais -

Aplicações Livres

695.511,15 1.383.645,91

Rendas de Financiamentos Rurais -

Aplicações com Recursos Livres 686.278,28 -Rendas de Financiamentos Rurais -

Aplicações com Recursos Direcionados à Vista (Obrigatórios)

1.094.077,22 -

Rendas de Financiamentos Rurais - Aplicações Com Recursos Direcionados da Poupança Rural

112.372,61 -

Rendas de Financiamentos Rurais - Aplicações Com Recursos de Fontes Públicas

503,33 -

Rendas de Financiamentos Rurais - Aplicações Repassadas e Refinanciadas

1.163.958,01 2.433.832,98

Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 1.166.778,42 1.223.176,74

Rendas de Créditos por Avais e Fianças Honrados - 2,33

Total de Operações de Crédito 33.207.580,37 26.972.333,79

7. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Avais e Fianças Honrados

380.371,30 329.326,83

Rendas a Receber

(a)

372.893,01 1.191.475,21Devedores por Depósito e Garantia

(b)

1.140.486,35 1.055.658,48Títulos e Créditos a Receber (c) 33.889,90 24.518,03Devedores Diversos (d) 310.750,10 290.648,11(-) Provisão para Outros Créditos (e) (245.819,87) (229.193,80)Total 1.992.570,79 2.662.432,86

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$359.470,31), rendas a receber da previdência social - INSS (R$1.413,51), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$10.375,54) e outras (R$1.633,65);

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: COFINS sobre Atos Cooperativos (R$1.060.570,32) e outros (R$79.916,03);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$33.889,90);

(d) Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamentos de férias aos colaboradores (R$72.599,16), adiantamentos para despesas diversas (R$102.714,05), adiantamentos por conta de imobilizações (R$23.830,00), impostos e contr ibuições a compensar (R$16.541,81) , pendências a regularizar (R$36.225,23), diferenças d e c o m p e n s a ç ã o a r e c e b e r d o B A N CO O B (R$48.888,13) e outros (R$9.951,72).

(e) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classicação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Avais e Fianças

Honrados

Total em31/12/2017

Provisões31/12/2017

Total em31/12/2016

Provisões31/12/2016

E

30%

143.782,25

143.782,25 (43.134,69) 109.852,72 (32.955,84)

F 50% 21.264,17 21.264,17 (10.632,11) 24.147,54 (12.073,80)

G 70% 77.572,78 77.572,78 (54.300,97) 37.208,04 (26.045,63)

H 100% 137.752,10 137.752,10 (137.752,10) 158.118,53 (158.118,53)

Total Geral 380.371,30 380.371,30 (245.819,87) 329.326,83 (229.193,80)

Provisões (245.819,87) (245.819,87) (229.193,80)

Total Líquido 134.551,43 134.551,43 100.133,03

14 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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8. Outros valores e bensDescrição

31/12/2017 31/12/2016

Material em Estoque

2.502,00 -

Despesas Antecipadas 39.193,60 53.720,70

Total 41.695,60 53.720,70

Registram-se no grupo as despesas antecipadas, no montante de R$ 39.193,60, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados, contribuição cooperativista e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV, IPTU e IPVA.

9. InvestimentosO saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB e ações do BANCOOB.Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Participações em cooperativa central de crédito

7.842.337,89 6.690.347,27

Participações instituição financeira controlada cooperativa de crédito

385.129,37 322.194,00

TOTAL 8.227.467,26 7.012.541,27

10. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição

Taxa de Depreciação a.a.

31/12/2017 31/12/2016

Imobilizações em Curso

- 529.933,37 393.891,23

Terrenos

- 278.000,00 278.000,00

Edificações

4% 3.351.356,11 3.351.356,11

Móveis e Equipamentos

10% 3.355.975,89 2.733.228,80

Sistema de Processamento de Dados 20% 2.258.994,02 2.051.217,77

Sistemas de Comunicação 10% 144.511,03 130.679,29

Sistema de Transportes 20% 603.182,55 426.581,95

Sistema de Segurança 10% 384.776,87 329.097,70

TOTAL 10.906.729,84 9.694.052,85

Depreciação acumulada (4.122.114,53) (3.335.369,61)

TOTAL 6.784.615,31 6.358.683,24

(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo especíco após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

11. DepósitosÉ composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados denominados de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, cando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos nanceiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré xada. Suas remunerações pós xadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré xadas são calculadas o prazo nal da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Depósito à Vista

31.909.765,28 33.707.205,41

Depósito Sob Aviso 3.860.111,07 3.556.882,17

Depósito a Prazo 107.733.941,22 116.221.494,11Total 143.503.817,57 153.485.581,69

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.Despesas com Operações de Captação de Mercado:Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Despesas de Depósitos de Aviso Prévio

488.218,90 453.771,22

Despesas de Depósitos a Prazo

9.892.749,37 12.295.496,86

Despesas de Letras de Crédito do Agronegócio 3.862,13 -

Desp.Contribuição ao Fundo Garantidor 216.038,74 199.695,32

Total Despesas com Captação no Mercado 10.600.869,14 12.948.963,40

12. Recursos de Aceite e Emissão de Títulos Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Obrigações por Emissão de Letras de Crédito do Agronegócio 1.276.862,13 0,00

Total 1.276.862,13 0,00

As letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de emissão da Cooperativa que conferem direito de penhor sobre os direitos creditórios do agronegócio a elas vinculados (Lei nº 11.076/04).

13. Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos nanceiros e registram os recursos captados junto a outras instituições nanceiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneciados.

Despesas das relações internanceiras / obrigaçõespor empréstimos e repasses

Instituições

Taxa

Vencimento 31/12/2017 31/12/2016

BANCOOB

De 2,0% a 11,5% Diversos 46.970.410,30 32.926.783,72

Sicoob Central Crediminas 9,50% 08/2018 2.191.499,21 511.942,58

Total 49.161.909,51 33.438.726,30

Instituições 31/12/2017 31/12/2016

Cooperativa Central

(144.795,72) (59.601,82)

Bancoob (2.278.730,64) (2.245.271,60)

Total (2.423.526,36) (2.304.873,42)

14. Relações interdependências

Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordemDescrição

31/12/2017 31/12/2016

Concessionários de Serviços Públicos

75.707,07 59.654,34

Outros Recebimentos em Trânsito de Terceiros 228.827,34 38.367,03

Total 304.534,41 98.021,37

RELATÓRIO ANUAL 2017 15CREDICAF

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15. Outras Obrigações

15.1. Sociais e Estatutárias

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 75.130,45 22.046,66

Sociais e Estatutárias

5.498.154,38 4.846.511,25

Fiscais e Previdenciárias 482.654,50 480.809,81

Diversas 4.572.730,49 4.244.696,68

TOTAL 10.628.669,82 9.594.064,40

Descrição

31/12/2017 31/12/2016FATES -

Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 4.266.107,80 3.929.087,73

Cotas de capital a pagar (b) 797.934,73 500.377,54Participações nas Sobras (Lucros) (c) 403.856,96 392.712,70Outras obrigações 30.254,89 24.333,28Total 5.498.154,38 4.846.511,25

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo c o n s t i t u í d o p e l o r e s u l t a d o d o s a t o s n ã o cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classicação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social.

(c) Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de participação dos funcionários nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em 2018.

15.2 Fiscais e previdenciáriasAs obrigações scais e previdenciárias, classicadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar 79.827,29 105.025,60

Impostos e contribuições a recolher 402.827,21 375.784,21

Total 482.654,50 480.809,81

15.3 DiversasDescrição 31/12/2017 31/12/2016Cheques administrativos (a)

45.000,00 498.983,86

Despesas de Pessoal

1.347.743,50 1.262.335,65Outras Despesas Administrativas (b)

265.968,50 205.948,46Cheques Descontados (c) 101.075,77 45.516,08Credores Diversos – País (d) 571.346,16 497.062,12Provisão para Garantias Prestadas (e) 502.230,15 190.775,42Provisão para Passivos Contingentes (f) 1.739.366,41 1.544.075,09Total 4.572.730,49 4.244.696,68

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2017;

(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$14.947,67), aluguéis (R$6.249,42), processamento de dados (R$4.033,33), segurança e vigilância (R$48.433,38), manutenção e conservação de bens (R$25.224,34), t ranspor te (R$60.301,25) , p lano de saúde

Nível / Percentual de Risco / Situação

Coobrigações

Provisões Total em Provisões

31/12/2017 31/12/2016 31/12/2016

AA

979.034,64

- 3.632.302,73 -

A

0,5%

7.865.689,20

(39.331,81) 18.247.983,55 (91.243,98)

B

1%

21.174.004,53

(211.747,91) 2.700.632,00 (27.011,69)

C

3%

3.469.045,75

(104.072,52) 267.505,97 (8.025,30)

D

10%

323.953,70

(32.395,53) 98.590,59 (9.859,12)

E 30% 46.770,03 (14.031,10) 12.056,87 (3.617,07)

F 50% 17.746,61 (8.873,36) 6.183,47 (3.091,78)

G 70% 8.282,43 (5.797,70) 10.444,89 (7.311,43)

H 100% 85.980,22 (85.980,22) 40.615,05 (40.615,05)

Total 33.970.507,11 (502.230,15) 25.016.315,12 (190.775,42)

(f ) Considerando a avaliação dos consultores j u r í d i co s q u a n to à s c h a n ce s d e ê x i to e m d e t e r m i n a d o s q u e s t i o n a m e n t o s s c a i s e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida.

16. Instrumentos nanceiros

O S I CO O B C R E D I C A F o p e r a c o m d i ve r s o s instrumentos nanceiros, com destaque para disponibilidades, aplicações internanceiras de liquidez, relações internanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos nanceiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

Nos exercícios ndos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos nanceiros derivativos.

(R$16.714,72), seguro prestamista (R$76.606,34) e outras (R$13.458,05);

(c)Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2017;

(d) Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$432.324,74), pendências a r e g u l a r i z a r ( R $ 1 0 . 8 9 6 , 0 3 ) , d i f e r e n ç a s d e c o m p e n s a ç ã o a a c e r t a r c o m o B A N CO O B (R$24.977,15), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$69.506,14) e outros (R$33.642,10);

(e) Refere-se à contabilização, a partir de janeiro de 2017, da provisão para garantias nanceiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 31 de dezembro de 2017, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições nanceiras ociais. A provisão para garantias nanceiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneciários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir:

16 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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17. Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem dire i to em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Capital Social

26.781.281,31 23.939.693,06

Associados 15.177 15.445

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 60%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada 03 de março de 2017, os cooperados deliberaram pela distribuição das sobras do exercício de 2016, conforme abaixo:- R$50.000,00 - Constituição de outros fundos- R$1.065.996,89 – Fundo de Reservas- R$537.078,51 – distribuídos em conta capital para associados ativos e desligados.

d) Destinações estatutárias e legais

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Sobra líquida do exercício

6.617.204,33 3.306.150,80

Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES

0,00 0,00

Sobra líquida, base de cálculo das destinações 6.617.204,33 3.306.150,80

Destinações estatutárias (4.632.043,03) (1.653.075,40)

Reserva Legal – 60% e 45% (3.970.322,60) (1.487.767,86)Fundo de assistência técnica, educacional e social – 10% e 5% (661.720,43) (165.307,54)

Sobras à disposição da Assembleia Geral 1.985.161,30 1.653.075,40

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e a t e n d e r a o d e s e nv o l v i m e n t o d e s u a s Atividades;

O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Receita de prestação de serviços

2.373.981,41 2.010.190,83

Despesas específicas de atos não cooperativos

(603.306,57) (256.168,10)

Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos

(953.181,46) (751.087,29)

Resultado operacional 817.493,38 1.002.935,44

Receitas (despesas) não operacionais líquidas 27.378,07 98.215.38

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 844.871,45 1.101.150,82

Imposto de Renda e CSSL (344.286,30) (326.219,09)

Receita de Operações com Associados (810.160,96) (715.691,92)

Resultado de atos não cooperativos (lucro/prejuízo líquido) (309.575,82) (59.239,81)

19. Pagamento de Juros ao Capital

A Cooperativa provisionou e pagou juros ao capital próprio, remunerando o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130/09. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular Bacen nº 2.739/97.

20. Outros ingressos/rendas operacionaisDescrição 31/12/2017 31/12/2016

Recuperação de Encargos e Despesas

269.965,12 183.202,39

Reversão de Outras Provisões Operacionais

70.727,15 24.844,68

Reversão de Provisão para Garantias Prestadas 530.658,99 -

Rendas de Repasses Interfinanceiros

231.028,17 233.341,50

Atualização de Depósitos Judiciais 104.925,34 128.384,48

Rendas de Cartões 1.964.249,35 1.799.719,75

Dividendos 51.417,80 38.368,10

Distribuição de Sobras da Central 423.979,49 355.270,89

Outras Rendas Operacionais 277.222,13 189.933,25

Total 3.924.173,54 2.953.065,04

21. Outros dispêndios/despesas operacionaisDescrição

31/12/2017 31/12/2016

Descontos Concedidos em Renegociações

(95.558,49) (48.213,87)

Descontos Concedidos em Operações de Crédito

(170.467,31) (190.947,58)

Cancelamento de Tarifas Pendentes

(34.108,75) (29.650,69)

Contribuições ao Fundo Garantidor de Depósitos

(9.279,52) (8.147,72)

Provisão para Passivos Contingentes

(217.594,26) (237.770,45)

Passivo Trabalhistas - (20.000,00)

Despesas com Correspondentes Cooperativos (74.598,79) (65.582,98)

Outras Despesas Operacionais (163.667,24) (144.444,23)

Provisão para Garantias Prestadas (842.113,72) (67.839,99)

Contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Fraudes Externas (10.656,07) (5.559,97)

Contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Perdas Operacionais (3.620,68) (2.014,50)

Contribuições ao Fundo de Investimento em Tecnologia da Informação (271.780,41) (294.649,53)

Total (1.893.445,24) (1.114.821,51)

não cooperativos, quando positivos, são destinados ao FATES.

18. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

22. Resultado não operacional

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Lucros na Alienação de Valores e Bens

15.000,00 83.977,55

Ganhos de Capital

16.877,26 17.956,34

Rendas de Alugueis

6.000,00 -

Outras Rendas Não Operacionais

1.893,53 5.000,00

Total de Receitas Não Operacionais 39.770,79 106.933,89

Perdas de Capital (12.392,71) (4.586,58)

Despesas de Provisões Não Operacionais (0,01) -

Outras - (4.131,93)

Total de Despesas Não Operacionais (12.392,72) (8.718,51)

Resultado Líquido 27.378,07 98.215,38

RELATÓRIO ANUAL 2017 17CREDICAF

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23. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação especíca.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações nanceiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação duciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2017:

Montante das Operações Ativas

Valores% em Relação à Carteira Total

Provisão de Risco

P.R. –

Vínculo de Grupo Econômico

18.514,02 0,01% 1,00

P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 4.074.549,27 1,24% 17.992,33

TOTAL 4.093.063,29 1,24% 17.993,33

Montante das Operações Passivas 854.896,00 0,56%

Operações ativas e passivas – saldo em 2017:

Natureza da Operação de Crédito

Valor da Operação de Crédito

PCLD (Provisão para Crédito de

Liquidação Duvidosa)

% da Operação de Crédito em Relação à

Carteira Total

Cheque Especial

4.518,74

107,91 0,00%

Crédito Rural 769.977,55 10.252,50 1,00%

Empréstimo 30.693,30 279,16 0,00%

Financiamento 399.995,98 10.987,25 1,00%

Títulos Descontados 112.940,75 564,71 1,00%

Natureza da Operação de Crédito

Valor da Operação de Crédito

PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa)

% da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total

Cheque Especial

4.518,74 107,91 0%

Crédito Rural 769.977,55 10.252,50 1%

Empréstimo 30.693,30 279,16 0%

Financiamento 399.995,98 10.987,25 1%

Títulos Descontados 112.940,75 564,71 1%

Natureza dos Depósitos

Valor do Depósito

% em Relação à Carteira Total

Taxa Média - %

Depósitos a Vista 260.415,20 0,83% 0%

Depósitos a Prazo 1.618.034,07 1,43% 0,52%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

Natureza das Operações Ativas e Passivas

Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas

Desconto de Cheques

1,84%Empréstimos 1,36%Financiamento 1,83%

Aplicação Financeira - Pré Fixada 0,97%

Aplicação Financeira - Pós Fixada 96,09% CDI

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2017

Empréstimos e Financiamentos

0,24%

Títulos Descontados e Cheques Descontados 1,02%

Credito Rural 0,30%

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação duciária.

Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas

Crédito Rural

1.060.027,44

Empréstimos e Financiamentos 986.532,39

Títulos Descontados 177.875,62

As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes:No exercício de 2017 os benefícios monetários e legais destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:

Benefícios monetários e encargos no Exercício (R$)

Descrição

31/12/2017

Honorários

312.487,77

Gratificações da Diretoria 92.275,36

Conselheiros de Administração 321.411,43

FGTS Diretoria 27.286,54

INSS 151.457,45

Total 904.918,55

24. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.

O SICOOB CREDICAF em conjunto com outras cooperativas singulares é liada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas aliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos ser v iços econômico-nanceiros e assistenciais de suas liadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas liadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-nanceiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

18 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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O SICOOB CREDICAF responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016Ativo circulante -

Relações interfinanceiras -

centralização financeira (nota 5)

68.882.841,31 99.443.153,31

Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) 7.842.337,89 6.690.347,27Passivo circulante e não circulante - Relações interfinanceiras (nota 14)

2.191.499,21 511.942,58

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2017, foram auditadas por outros auditores independentes que e m i t i r a m r e l a t ó r i o d e a u d i t o r i a s o b r e a s demonstrações contábeis, datado de 22 de fevereiro de 2017, com opinião sem modicação.

25. Gerenciamento de Risco

25.1 Risco Operacional

As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identicação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

A metodologia de alocação de capital, para ns do N o v o A c o r d o d a B a s i l e i a , u t i l i z a d a p a r a determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sít io do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

25.2 Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Credicaf objetiva garantir a

aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolução CMN 4.090/2012, o Sicoob Credicaf aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

a) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identicação de fatores de risco, de classicação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência ao modelo de mensuração de risco (backtesting).

b) No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identicar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, uxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

c) Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, o Sicoob Credicaf possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liquidez da entidade.

25.3 Risco de Crédito

O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Credicaf objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Credicaf aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Sicoob), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Credicaf possui estrutura

RELATÓRIO ANUAL 2017 19CREDICAF

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compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de cr édito da entidade.

25.4 Gerenciamento de Capital

A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Credicaf objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuciência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Credicaf aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;

c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

26. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 31 de dezembro de 2017, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 33.970.507,11 - (31/12/2016 - R$ 25.016.315,12), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com outras instituições nanceiras.

27. Seguros contratados - Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada s u c i e n t e p e l a A d m i n i s t r a ç ã o e a g e n t e s seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

28. Índice de Basiléia

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização em 31 de dezembro de 2017.

29. Provisão para demandas judiciais

É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em d e t e r m i n a d o s q u e s t i o n a m e n t o s s c a i s e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões:

31/12/2017 31/12/2016

Descrição

Provisão para Contingências

Depósitos Judiciais

Provisão para Contingências

Depósitos Judiciais

COFINS 1.060.570,32 1.060.570,32 964.686,94 964.686,94

Trabalhistas - - 20.000,00 18.280,51

Outras contingências 678.796,09 79.916,03 559.388,15 72.691,03

Total 1.739.366,41 1.140.486,35 1.544.075,09 1.055.658,48

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDICAF, existem processos judiciais nos quais a cooperativa gura como polo pass ivo, os quais foram classicados com r isco de perda possível , totalizando R$ 259.120,55. Essas ações abrangem, basicamente, ações cíveis.

30. Outros assuntos

Foi publicada, em 23 de fevereiro de 2017, a Resolução CMN nº. 4.557 que dispõe sobre as estruturas de gerenciamento de riscos e de capital, com a consequente revogação, a partir de 24 de fevereiro de 2018, das Resoluções CMN n.º 3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011 e 4.090/2012.

Em razão disso, foi criada no Sicoob Confederação, a Superintendência de Gestão de Risco e Capitais, que vem promovendo a reestruturação administrativa e operacional para cumprimento das exigências previstas na Resolução CMN nº. 4.557/2017, de modo a atende-la plenamente a partir de fevereiro de 2018.

Lajinha, 26 de janeiro de 2018.

JOÃO BATISTA BARTOLI DE NORONHAPresidente do Conselho

WILIAN BERBERT TOMAZDiretor Superintendente de Negócios

GLEYDSON ANTUNES DA COSTADiretor Superintendente Administrativo

ANDRÉ LUIZ NERIContador – CRC/MG 075.675

20 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Relatório de Auditoria sobre as Demonstrações Contábeis

Ao Conselho de Administração, à Administração e

aos Cooperados da Cooperativa de Crédito de Livre

Admissão do Leste de Minas Ltda - SICOOB

CREDICAF - Lajinha - MG

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste

d e M i n a s L t d a - S I C O O B C R E D I C A F, q u e

compreendem o balanço patrimonial em 31 de

dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações

de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio

líquido e dos uxos de caixa para o exercício ndo

nessa data, bem como as correspondentes notas

explicativas, incluindo o resumo das principais

políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis

acima referidas apresentam adequadamente, em

todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e

nanceira do Cooperativa de Crédito de Livre

Admissão do Leste de Minas Ltda - SICOOB

CREDICAF em 31 de dezembro de 2017, o

desempenho de suas operações e os seus uxos de

caixa para o semestre ndo nessa data, de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil,

aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar

pelo Banco Central do Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as

normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Nossas responsabilidades, em conformidade com

tais normas, estão descritas na seção a seguir,

intitulada “Responsabilidades do auditor pela

auditoria das demonstrações contábeis”. Somos

independentes em relação à cooperativa, de acordo

com os princípios éticos relevantes previstos no

Código de Ética Prossional do Contador e nas

normas prossionais emitidas pelo Conselho Federal

de Contabilidade, e cumprimos com as demais

responsabilidades éticas de acordo com essas

normas. Acreditamos que a evidência de auditoria

obtida é suciente e apropriada para fundamentar

nossa opinião.

Outros assuntos

As demonstrações contábeis do Sicoob Credicaf

para o exercício ndo em 31 de dezembro de 2016

f o r a m e x a m i n a d a s p o r o u t r o s a u d i t o r e s

independentes que emitiram relatório em 17 de

fevereiro de 2017 com uma opinião sem modicação

sobre essas demonstrações contábeis.

Outras informações que acompanham as

demonstrações contábeis e o relatório do auditor

A administração da cooperativa é responsável por

essas outras informações que compreendem o

Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis

não abrange o Relatório da Administração e não

expressamos qualquer forma de conclusão de

auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações

contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o

Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar

se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações contábeis ou

com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou,

de outra forma, aparenta estar distorcido de forma

relevante. Se, com base no trabalho realizado,

concluirmos que há distorção relevante no Relatório

da Administração, somos requeridos a comunicar

esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da

governança pelas demonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e

adequada apresentação das demonstrações

contábeis de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições

nanceiras autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil e pelos controles internos que ela

determinou como necessários para permitir a

elaboração de demonstrações contábeis livres de

distorção relevante, independentemente se causada

por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a

administração é responsável pela avaliação da

capacidade de a cooperativa continuar operando,

RELATÓRIO ANUAL 2017 21CREDICAF

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divulgando, quando aplicável , os assuntos

relacionados com a sua continuidade operacional e

o uso dessa base contábil na elaboração das

demonstrações contábeis, a não ser que a

administração pretenda liquidar a cooperativa ou

cessar suas operações, ou não tenha nenhuma

alternativa realista para evitar o encerramento das

operações.

Os responsáveis pela governança da cooperativa são

aqueles com responsabilidade pela supervisão do

processo de elaboração das demonstrações

contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das

demonstrações contábeis.

Nossos objetivos são obter segurança razoável de

que as demonstrações contábeis, tomadas em

conjunto, estão livres de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro,

e emitir relatório de auditoria contendo nossa

opinião. Segurança razoável é um alto nível de

segurança, mas não uma garantia de que a auditoria

realizada de acordo com as normas brasileiras e

internacionais de auditoria sempre detectam as

eventuais distorções relevantes existentes. As

distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro

e s ã o c o n s i d e r a d a s r e l e v a n t e s q u a n d o ,

individualmente ou em conjunto, possam

inuenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as

decisões econômicas dos usuários tomadas com

base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo

com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria, exercemos julgamento prossional, e

mantemos ceticismo prossional ao longo da

auditoria. Além disso:

Ÿ Identicamos e avaliamos o risco de distorção

re levante nas demonstrações contábeis,

independente se causada por fraude ou erro,

planejamos e executamos procedimentos de

auditoria em resposta a tais riscos, bem como

obtemos evidência de auditoria apropriada e

suciente para fundamentar nossa opinião. O risco

de não detecção de distorção relevante resultante

de fraude é maior do que proveniente de erro, já

que a fraude pode envolver o ato de burlar os

controles internos, e conluio, falsicação, omissão

ou representações falsas intencionais.

Ÿ Obtemos o entendimento dos controles internos

relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados nas

circunstâncias, mas não com o objetivo de

expressarmos opinião sobre a ecácia dos

controles internos da cooperativa.

Ÿ Avaliamos a adequação das políticas contábeis

utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis e respectivas divulgações feitas pela

administração.

Ÿ Concluímos sobre a adequação do uso, pela

administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de

auditoria obtidas, se existe incerteza signicativa

em relação a eventos ou circunstâncias que

possam levantar dúvida signicativa em relação a

capacidade de continuidade operacional da

cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza

signicativa devemos chamar atenção em nosso

relatório de auditoria para as respectivas

divulgações nas demonstrações contábeis ou

incluir modicação em nossa opinião, se as

d ivulgações forem inadequadas. Nossas

conclusões estão fundamentadas nas evidências

de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.

Todavia, eventos ou condições futuras podem

levar a cooperativa a não mais se manter em

continuidade operacional.

Ÿ Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o

conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive

as divulgações e se as demonstrações contábeis

representam as correspondentes transações e os

eventos de maneira compatível com o objetivo de

apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela

governança a respeito, entre outros aspectos, do

alcance planejado, da época da auditoria e das

constatações signicativas de auditoria, inclusive as

eventuais deciências signicativas nos controles

internos que identicamos durante nossos

trabalhos.

Belo Horizonte/MG, 14 de fevereiro de 2018.

Elisângela de Cássia LaraContadora - CRC MG 086.574/O

CNAI 3.750

22 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Parecer do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda. – SICOOB CREDICAF, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após examinar as demonstrações nanceiras e o relatório da administração, relativos a 31 de dezembro de 2017 e 2016, com base no relatório dos Auditores Independentes – CNAC – Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa, emitido 14 de fevereiro de 2018, declara que os atos da administração representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, nas demonstrações nanceiras examinadas, a posição patrimonial e nanceira do SICOOB CREDICAF.

Lajinha (MG), 14 de fevereiro de 2018.

Conselheiros Efetivos:

Marli de Melo Regly SilvaCoordenadora do Conselho Fiscal

João Batista da SilvaSecretário do Conselho Fiscal

Rodrigo da Silva FerreiraConselheiro Fiscal Efetivo

RELATÓRIO ANUAL 2017 23CREDICAF

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Grácos de Evolução

ASSOCIADOS ATIVOS - GERAL

DEPÓSITO - GERAL (EM MIL R$)

OPERAÇÕES DE CRÉDITO - GERAL(EM MIL R$)

5.907

7.300

8.595

9.675

10.87311.633

12.23912.871

13.53514.253

14.698

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Poupança: R$ 22.742,00

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

14.486

27.797 29.98939.666

65.58258.271

75.589

106.289 106.927

153.486145.213

BNDES + Consignados

23.763 27.792 34.209 37.95053.418

76.089

58.221

83.041

112.905119.264

163.68320.299

29.055

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

24 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Grácos de Evolução

SOBRAS LÍQUIDAS ANTES DASDESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS(EM MIL R$)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

1.758 1.566

2.444

3.758

2.347

4.261 4.038

3.306

6.617

PATRIMÔNIO LÍQUIDO(EM MIL R$)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

5.8577.773

10.13912.234

15.318

19.48722.236

27.464

33.911

40.147

48.357

GANHO REALDescrição Valor

Tarifa Média Pacotes de Serviços dos Bancos (R$38,10 x 14.698 x 12) - (38,10 X 12 = R$457,20) 6.719.924,60

Juros de Aplicação Financeira (92/97% CDI) - Média Anual - R$109.522.000 377.303,00

Custeio repasse Insumos (R$31.938.719,00) ( 1,33% / 0,4965% ano) 3.531.589,77

Juros pagos ao Capital Social 1.453.345,82

Sobras a disposição da AGO

Total recebido pelos associados

Sobras Reservas Estatutárias

Resultado do Exercício 18.699.368,52

4.632.043,03

14.067.325,49

1.985.161,30

RELATÓRIO ANUAL 2017 25CREDICAF

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Grácos de Operação de Crédito

EVOLUÇÃO REPASSE BNDES - SALDO

2015 2016 2017

12.761.153

16.912.109

22.476.534

RECURSOS PRÓPRIOS - NÚMERO DE CONTRATAÇÕES

15.51218.382

45.179

36.939

42.418

47.552

40.065 40.946

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

RECURSOS PRÓPRIOS - VALOR CONTRATADO

68.400.338

93.494.652 90.960.146

71.765.911

96.248.413106.767.816

108.617.015

156.081.735

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

26 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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RECURSOS DE REPASSESCRÉDITO RURAL Nº DE CONTRATAÇÕES

1.226

998

1.927

1.520

954

1.430

1.118

1.604

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

RECURSOS DE REPASSES - CRÉDITO RURAL VALOR CONTRATADO

9.643.544 9.903.166

23.447.079 24.736.86621.927.805

40.395.324

26.452.271

44.261.270

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

JUROS DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO LIBERADAS

25,4%

8,9%

25,8%

29,7%

10,2%Até 0,68%

de 1,51 a 1,80%

de 0,69 a 1,50%

Acima de 2,00%

de 1,81 a 2,00%

RELATÓRIO ANUAL 2017 27CREDICAF

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28 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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RELATÓRIO ANUAL 2017 29CREDICAF

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30 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Pré assembléias e AGOSicoob Credicaf apresenta resultados

Após um roteiro de 08 pré-assembleias, realizadas nas cidades onde o Sicoob Credicaf possui agências, no dia 11 de março de 2017, o Sicoob Credicaf realizou sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), com mais de 200 participantes que ocorreu no Espaço Credicaf em Lajinha. Os associados tiveram a oportunidade e responsabilidade de debater e decidir sobre importantes temas de interesse da sociedade, como: Aprovação das contas; Destinação das sobras; Fixação do valor dos honorários e graticação dos membros do Conselho de Administração, cédula de presença dos membros do Conselho Fiscal; Fixação do valor global para pagamento aplicável aos membros da Diretoria Executiva; Autorização ao Conselho de Administração para deliberar sobre a remuneração ou não do capital integralizado pelos associados, entre outros;

Segundo o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credicaf, João Batista Bartoli de Noronha, esse trabalho de prestação de contas é uma obrigação do sistema cooperativo, sendo um dos diferenciais em relação às demais instituições. De acordo com o presidente, além dos ganhos já obtidos durante o ano, com menores custos, melhores taxas nas aplicações e menores juros nos empréstimos, o associado ainda participa das sobras que são distribuídas de acordo com critérios aprovados na assembleia;

Pré-assembleiasO cronograma das pré-assembleias iniciou no

dia 16 de fevereiro e estendeu-se até o dia 09 de março de 2017, totalizando 08 encontros passando pelas cidades de Pocrane, Chalé, Martins Soares, Ipanema, Durandé, Mutum, Conceição de Ipanema e por último em Imbiruçu. No total, houve a participação de 1.331 associados e visitantes.

Sorteio de 9 motos 0Km

O Sicoob Credicaf sorteou em cada pré-assembleia 1 moto para os associados da respectiva agência. Já na Assembleia Geral, foi sorteada mais 01 moto entre os associados presentes. Ao todo foram 09 cooperados que levaram uma moto 0Km para casa.

Foram ganhadores:Carlos Lúcio Arantes - LajinhaFrancisco Carlos Storck - DurandéRenan Emerick dos Santos – Martins SoaresSaulo José Vieira - MutumMaura Lacerda O. Ramos – C. de IpanemaJ. A. Filho Filito Ltda – ME - IpanemaSebastiao Nicácio de Sousa - PocranePaula Horsth Bacelar C. Fulanete – ChaléJosé Luis Alves – Moto Extra – Durandé

AGO 2017 AGO 2017

IbiruçuChalé Conceição de Ipanema Durandé

Ipanema Martins Soares Mutum Pocrane

RELATÓRIO ANUAL 2017 31CREDICAF

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No dia 29 de novembro de 2017, o Sicoob C r e d i c a f r e a l i z o u u m a A s s e m b l e i a G e r a l Extraordinária. O evento, que ocorreu na sede da cooperativa em Lajinha/MG, reuniu associados, que decidiram assuntos essenciais ao funcionamento da instituição.

A pauta foi composta de:

01.Reforma Geral do Estatuto Social

02.Reforma Geral do Regimento Eleitoral do Sicoob Credicaf

03.Aprovação do Plano e Política de Sucessão de Administradores

04.Aprovação da Política Institucional de Controles Internos e Conformidade

Assuntos diversos de interesse social

O Presidente do Conselho de Administração, João Bartoli de Noronha, falou sobre a importância do evento: “É nesta ocasião que os associados têm a oportunidade de participar das decisões da cooperativa e exercer seus direitos de forma transparente e democrática. Estamos aqui hoje cumprindo uma ação legal, conforme determinação do Banco Central do Brasil”.

Sicoob Credicaf realizaAssembleia Extraordinária

32 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Cooperativismo em AçãoCom o objetivo de difundir o cooperativismo

em nossa região, o Sicoob Credicaf realizou no ano de 2017, 117 atividades em Educação Cooperativista, contando com a participação de aproximadamente 6.000 pessoas. As atividades foram distribuídas em palestras, reuniões comunitárias, fóruns de debates, feiras de ciência e cultural, e visitas à sede da cooperativa.

CooperativismoEntendida como forma ideal de organização, a

ideologia do cooperativismo preza por um modelo socioeconômico que agrega o desenvolvimento da economia com progresso social; um sistema de cooperação baseado na reunião de pessoas com um interesse comum. Portanto, dentre os seus principais valores, está a democracia.

AçõesFizeram parte dos conteúdos e atividades

executadas no decorrer do ano de 2017, assuntos como: cooperativismo, sua origem, seus benefícios, seus diferenciais em relação às instituições com ns lucrativos, seus ramos de atuação, sustentabilidade, meio ambiente, cidadania, educação nanceira, e a história do Sicoob Credicaf.

Em parceria com a comunidade e o setor D E C O O P – D e p a r t a m e n t o d e E d u c a ç ã o Cooperativista – da cooperativa, foram realizadas reuniões e palestras nas escolas, associações, igrejas, bairros e comunidades rurais, com a participação de um público bem diversicado, como crianças, adolescentes, jovens, adultos, associados, lhos de associados, ou seja, toda comunidade onde a cooperativa está inserida.

A in ic iat iva levou à reexão sobre a preservação do meio ambiente, conscientizando as pessoas sobre o esgoto que jogam diretamente na n a t u r e z a , g e r a n d o u m a m u d a n ç a d e comportamento nas mesmas, como produzir menos lixo e separá-los, contribuindo para cidades e campos mais limpos, preservação das matas e nascentes, e a construção de fossas sépticas nas zonas rurais.

A educação nanceira levou para as pessoas um conteúdo prático e simples, sendo bem recebido pelos ouvintes que manifestaram a importância de se ter um planejamento nanceiro familiar, não só para a realização de sonhos, mas principalmente para reetir sobre o consumo, que quase sempre é exagerado e sem planejamentos.

A s s i m , p o d e m o s p e r c e b e r q u e o cooperativismo tem propiciado a realização de boas atitudes e verdadeiras transformações culturais em nossa região.

Para 2018, estão previstas novas atividades e projetos voltados para os associados e toda a comunidade. O objetivo é divulgar o cooperativismo, realizando ações concretas de solidariedade, fazendo com que o cooperativismo seja ainda mais reconhecido e percebido como um instrumento f o r t e e s o l i d á r i o p a r a o c r e s c i m e n t o e desenvolvimento regional.

RELATÓRIO ANUAL 2017 33CREDICAF

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Sicoob lança dois aplicativos de aberturade contas e novas funcionalidades

em sua Plataforma DigitalFaça Parte e o Conta Fácil, com o objetivo de oferecer ao público em geral novas experiências digitais para incrementar o relacionamento com os atuais e futuros cooperados, possibil itando maior confor to e praticidade nas mãos das pessoas.

A novidade abre um leque de possibilidades funcionais e vantagens que incluem a associação via smartphone e permite aos usuários, a total liberdade de abrir uma conta na maior instituição nanceira cooperativa do Brasil ou ter acesso a uma conta simplicada que melhor atenda às suas necessidades.

Agora, os dois Apps vêm se somar às mais de 140 funcionalidades de negócio que dispõe a plataforma, entre elas destacamos: pagamentos por meio da leitura automática de código de barras e da importação de arquivos PDF, depósitos de cheques com a câmera do celular, transferências com reaproveitamento das transações recentes, consulta e navegação, via Waze e Mapas, até os pontos de atendimento. Dois novos serviços são disponibilizados nesse canal para facilitar ainda mais a vida dos cooperados, o primeiro é o “Saque Digital”, onde o cooperado utilizando o mobile banking, seleciona o valor que deseja sacar de sua conta, se dirige a um dos 3.500 ATMs da rede, utiliza a câmera do celular para fazer a leitura de um QR Code na máquina e o dispositivo dispensa o dinheiro com agilidade e segurança.

O outro serviço denominado “Transferência Digital” permite ao cooperado enviar seus dados bancários de forma codicada e segura em um QR Code por meio de aplicativos de mensagens, e-mail ou mesmo leitura em tempo real dessa informação para realização de transferência de recurso entre cooperados com apenas alguns cliques.

Além do mobile e internet banking, o Sicoob foi a primeira instituição nanceira do país a disponibilizar um app no Facebook. O cooperado conta ainda com acesso por meio de Smart TVs e Smartwatchs para real ização de consultas de saldos e últ imos lançamentos da conta corrente.

Sicoob Faça ParteCom o App Sicoob Faça Parte, o usuário pode escolher, de acordo com a sua conveniência, a qual cooperativa deseja abrir sua conta e todo o processo de associação ocorre por meio de um smartphone.

Os processos de abertura de conta corrente são automatizados, onde são atribuídos limites de cheque especial e cartão múltiplo (débito e crédito). Após a conclusão da adesão, o novo cooperado utilizará o aplicativo Sicoobnet Celular para movimentação da conta.

Com novo aplicativo, todo o processo é digital sem a necessidade de ter que se deslocar à uma agência física. O grande diferencial é que ao inserir o CEP da residência o aplicativo indicará a localização da cooperativa mais próxima, pois no futuro se precisar de um atendimento pessoal o seu deslocamento será o menor possível.

Os aplicativos foram desenvolvidos de forma intuitiva o n d e a n av e g a ç ã o d a s t e l a s é s i m p l e s e o preenchimento dos campos são muito fáceis. As dúvidas serão respondidas dentro do próprio aplicativo por meio de um chat bot.

Sicoob Conta FácilO aplicativo Sicoob Conta Fácil está disponível a qualquer pessoa que queira abrir e movimentar uma conta digital simplicada de pagamento. Nesse app, o público tem a opor tunidade de fazer uma degustação do universo Sicoob mesmo sem ser cooperado. O relacionamento será somente por meio do mundo digital.

O alvo deste app é o público jovem, que gostaria de começar um relacionamento nanceiro onde ele possa fazer operações mais simples como depósito, saque, transferência. Poderá pagar suas contas e fazer recarga de celular, por exemplo.

A expectativa com o desenvolvimento dessas duas novas soluções digitais é a conquista de novos co o p e ra d o s e a i n c l u s ã o d o s j ove n s e n ã o bancarizados ao sistema nanceiro nacional por meio do cooperativismo. A experiência nanceira no mundo digital está cada dia mais difundida e utilizada pela sociedade e o aperfeiçoamento dos canais de relacionamento se torna primordial ao oferecer diferentes alternativas de acesso aos serviços nanceiros.

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Projeto ECOÁGUAS

Associação de proteçãoambiental águas das

matas de minasO Projeto ECOÁGUAS surgiu de uma iniciativa dos funcionários do Sicoob Credicaf diante da

degradação do meio ambiente e mudanças climáticas que estamos vivenciando.

Através da informação, conscientização e mobilização de recursos disponíveis, o projeto evidencia a

possibilidade de transformar nossa região, incentivando mudanças simples de atitudes. O objetivo é

promover o uso consciente da água, coleta seletiva do lixo, a não poluição do meio ambiente, e

desenvolver ações de preservação de nascentes, recomposição de áreas degradadas, arborização,

entre outras.

Desde sua fundação, com o apoio do Sicoob Credicaf e parceiros como: Emater, Senar, IEF, Cepec

Heringer, Prefeituras, escolas, SAAE, Secretarias, Câmaras Municipais e Igrejas, o projeto gerou ótimos

frutos, atuando em vários eventos, reuniões, cursos, fóruns e palestras, atingindo um público de mais

de 3.000 pessoas. De fato, as maiores conquistas foram o plantio de mais de 21 mil mudas de árvores

nativas da Mata Atlântica, 30 cursos de recuperação de nascentes na região (que gerou a recuperação

de 40 nascentes), implantação de 8 fossas sépticas e 4 estações de tratamento de esgoto (mini ETI), e

construção de mais de 1.000 caixas de contenção de águas de chuvas em lavouras de café.

RELATÓRIO ANUAL 2017 35CREDICAF

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Dia de Cooperar 2017Mais de 90 cooperativistas, de várias cidades do Estado de

Minas, participaram do Dia de Cooperar – Dia C.

Neste ano, a nona edição do evento, que teve como tema

“Atitudes simples que movem o mundo”, foi realizada no dia 01

de julho de 2017, com o objetivo de unir forças e realizar ações

contínuas, voluntárias e intercooperativas.

Em todas as comunidades onde o Sicoob Credicaf atua, foram

realizadas ações e atitudes solidárias como: visitas com café da

manhã a asilos e creches carentes, sorteios benecentes, festa

Julina e doações a entidades carentes da comunidade.

O Sicoob Credicaf participa desde o primeiro evento.

Acreditamos que nossas atitudes em conjunto com a comunidade

podem mover o mundo.

O p a r a t l e t a A u g u s t o Fe i t o s a

(Durandé/MG) participou nos dias

09,10,11 e 12 de junho de 2017, em

Brasília/DF, da 1 ª Copa Brasil de Tiro

E s p o r t i v o P a r a l í m p i c o , n a

modalidade Pistola de Ar 10 metros.

Augusto Feitosa é da cidade de

Durandé/MG, representante de

M i n a s G e r a i s n a c o m p e t i ç ã o,

participa do Projeto TEAR - Tiro

Espor t ivo Adaptado e de Alto

Rendimento, desenvolvido pelo

Clube de Tiro Guardiões do Caparaó,

da cidade de Manhuaçu/MG, já

conquistou vár ios podiuns na

modalidade Carabina mira aberta de

ar, e agora inicia na Pistola de ar. Seu

principal desao será a próxima

paraolimpíada que será realizada em

2020.

O Sicoob Credicaf tem o orgulho de

patrocinar o paratleta, que também é

funcionário na agência de Durandé.

Paratleta Mineiro patrocinado pelo

Sicoob Credicaf participa da

1ª Copa Brasil de Tiro Paralímpico

36 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Novo site Sicoob Credicaf

O site do Sicoob Credicaf está de cara nova, muito mais moderno, com novas funcionalidades, opções e informações para nossos associados.

Acesse: www.sicoobcredicaf.com.br

Novas instalações daagência de Chalé/MG

Sempre prezando pelo bom atendimento e satisfação dos associados, o Sicoob Credicaf inaugurou, no dia 31 de julho de 2017, as novas instalações da agência de Chalé/MG, que cou mais moderna. Os associados contarão com mais conforto e segurança, seguindo os padrões Sicoob.

Segundo a gerente da agência Sra. Avelina Ambrósio Pereira Soares Assis “as novas instalações facilitarão o cumprimento da missão da cooperativa, que é de g e r a r s o l u ç õ e s p a r a o s associados”.

RELATÓRIO ANUAL 2017 37CREDICAF

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Inauguração agência em Taparuba/MGO Sicoob Credicaf inaugurou, no dia 02 de outubro d e 2 0 1 7 , a s u a 9 ª a g ê n c i a , d e s t a ve z , e m Taparuba/MG. Localizada na Avenida Arminda Medeiros, nº 34, centro, a cooperativa passa a oferecer todos os serviços nanceiros disponíveis no sistema.

Além da comunidade e seus representantes, estavam presentes na solenidade: O Presidente do Conselho do Sicoob Credicaf Sr. João Noronha, O Vice-Presidente do Conselho Fernando Cerqueira, os Conselheiros Administrativos Célio Vieira da Fonseca e Eunice Colombo, os Conselheiros Fiscais Srª. Marli Regli, Sr.João Batista da Silva e o Sr. Rodrigo Ferreira, os Diretores Wilian Berbert e Gleydson Antunes, a Gerente Administrativa Regina Souza e o Prefeito de Taparuba Sr. Joaquim Carlos da Silva Neto.

A comunidade de Taparuba, que tem mais de 3 mil habitantes, tem como principal fonte de renda a atividade de pecuária leiteira e, até então, não contava com nenhuma instituição nanceira. A chegada da cooperativa gerou uma grande expectativa para a população local, que antes se deslocavam até a cidade vizinha para realizar suas transações nanceiras.

Mais uma vez, o Sicoob Credicaf está focado em gerar soluções nanceiras cooperativistas, promovendo o crescimento econômico e social da região e dos seus associados, e conta com uma equipe altamente qualicada para atender a população de Taparuba.

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Intercooperação Sicoob na6ª Feira de Négócios Coocafé

Nos dias 3, 4 e 5 de agosto de 2017, a Coocafé realizou a sua 6ª Feira de Negócios Coocafé, voltados para bons negócios e relacionamento com cooperados, familiares, parceiros e comunidade. Mesmo em um ano de adversidades a feira foi a maior já realizada pela cooperativa, apresentando um crescimento de mais de 50% em relação à edição anterior, tanto em público quanto em volume de negócios realizados.

O Evento, que foi realizado no Armazém da Coocafé no Areado, Lajinha-MG, contou com um número recorde de participantes, foram mais de 15 mil pessoas que passaram pelos três dias de feira.

O Sicoob Credicaf teve o prazer de compartilhar seu estande com outras cooperativas parceiras da região (Sicoob Credisudeste – Muriaé/Espera Feliz, Sicoob Credilivre – Manhuaçu e Sicoob Sul Serrano – Espírito Santo) com o intuito de praticar a intercooperação e gerar ainda mais soluções nanceiras.

Os associados aproveitaram a oportunidade e as condições especiais do evento, negociando com recursos de repasse a juros subsidiados para 100% das aquisições realizadas (Crédito Rural) e ainda, condições exclusivas na comercialização de consórcios. Foram mais de 1300 associados atendidos e satisfeitos com os negócios fechados.

Após participação em todas as edições com muito sucesso, o Sicoob Credicaf já se prepara para a próxima, e espera atender um número cada vez maior de associados e com condições cada vez melhores!

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Sicoob Credicaf patrocina 11º Concurso Coocafé

Qualidade Regional

O Evento, que foi realizado no dia 14 de novembro de 2017 em Lajinha/MG, recebeu cooperados e seus familiares, parceiros comerciais e institucionais, o conselho administrativo e scal e os colaboradores da Coocafé.

A Coocafé destacou a importância de produzir com qualidade, o apoio que oferece aos seus associados e à comunidade, e agradeceu às empresas parceiras. Na ocasião, o Diretor da Coocafé, Fernando Romeiro de Cerqueira, convidou a todos para assistirem o lançamento do vídeo sobre o Projeto Creating Shared Value (criando valor compartilhado), uma parceria entre a Nestlé, Sucana e Coocafé. O vídeo destaca os trabalhos sociais realizados pela cooperativa em prol da comunidade e das famílias de produtores.

Após a exibição do vídeo, deram início à premiação dos 20 melhores cafés de cada categoria (Natural e Cereja Descascado), chamando os ganhadores ao palco em ordem decrescente.

Todos os cooperados foram reconhecidos pela participação e caram extremamente felizes com mais um Concurso, que distribuiu mais de 40 mil reais em prêmios. Após as premiações, todos se confraternizaram com um jantar ao som de uma boa música.

O Sicoob Credicaf tem orgulho de patrocinar o evento e da parceria que existe com a Coocafé, pois ambas compartilham do mesmo ideal e estão sempre voltadas a gerar soluções e benefícios para nossa comunidade.

40 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Sistema Sicoob, supera expectativae naliza 2017 com saldos positivos

O maior Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil, Sicoob, divulga seu balanço do exercício de 2017. Os ativos totais somaram R$ 90,4 bilhões, um crescimento de 19,2% em relação ao ano anterior. Com aumento de 15% no resultado nanceiro, a marca contabilizou R$ 2,78 bilhões contra R$ 2,42 bilhões em 2016. Já o patrimônio líquido alcançou R$ 18,7 bilhões, um incremento de 14% ante R$ 16,4 bilhões registrados em 2017.

No período, as operações de crédito apresentaram variação positiva de 11,4%, passando de R$ 38,5 bilhões para R$ 42,9 bilhões. Os nanciamentos rurais e agroindustriais totalizaram R$ 12,3 bilhões, resultado 7,3% superior a 2016. A taxa média de juros praticada pelas cooperativas do Sicoob no crédito pessoal foi de 2,2% ao mês (29,7% ao ano), enquanto no mercado a média foi de 3,1% ao mês (44,3% ao ano).

Em depósitos totais, o Sicoob registrou acréscimo de 16,3%, alcançando R$ 55,7 bilhões versus R$ 47,9 bilhões referente ao ano anterior. Nos depósitos à vista a expansão foi de 28,4% e nos depósitos a prazo foi registrado crescimento de 13,9%. Já nos depósitos de poupança a evolução foi de 22,9%.

O Sicoob remunerou em R$ 720 milhões o capital social dos cooperados. Os cooperados também foram beneciados com aumento da capilaridade regional e pontos de atendimento, com o incremento de 165 novas agências, totalizando 2.697 pontos de atendimento, sendo que em cerca de 200 municípios o Sicoob é a única instituição nanceira presente. Ao todo são mais de 1,2 milhão de brasileiros que não eram atendidos pelo sistema bancário tradicional, elevando a inclusão n a n c e i r a p o r m e i o d o c o o p e r a t i v i s m o nanceiro.

Outros avançosEm dezembro de 2017 o Sicoob passou a ser a quinta maior rede de atendimento no Brasil, com 2.697 agências. Enquanto as instituições nanceiras tradicionais fecharam mais de 1.400 agências, o Sistema expandiu 5,7% em 2017 comparado com o ano anterior.

Paralelo ao crescimento da rede de atendimento, o Sicoob alcançou a marca histórica de 4 milhões de cooperados no nal de 2017. Desse total, cerca de 30% são Millennials (também conhecidos como geração Y). A evolução foi de 12,8% em relação ao ano de 2016, o que representa 456 mil novos cooperados.

A instituição ainda contribuiu para a redução do

desemprego no País, movimento contrário à realidade brasileira, ao expandir em 7,9% os postos de trabalho. Atualmente o Sicoob gera 37,7 mil empregos diretos em sua área de atuação.

Em consonância com as tendências do mercado, o Sicoob investiu R$250 milhões em tecnologia durante o ano de 2017. Além disso, as transações em canais digitais já representam 71% do total de operações do Sicoob, denotando os avanços tecnológicos do Sistema.

O crescimento do setor é atribuído a fatores relacionado à solidez e o reconhecimento da população das vantagens e diferenciais oferecidos pelas cooperativas como taxas mais baixas, participação nos resultados, amplo portfólio de produtos e serviços, entre outros. “O cooperativismo é um sistema vantajoso, a movimentação nanceira é menos onerosa ao correntista, não temos tantas tarifas como no sistema nanceiro tradicional, as cooperativas praticam a política do melhor juro, é mais baixo para quem toma e mais alto para quem aplica. Além disso, as cooperativas estão inseridas regionalmente e os resultados da instituição retornam para a região onde a cooperativa atua”, destaca Henrique Castilhano Vilares, presidente do Sicoob.

ReconhecimentoO Sicoob também foi reconhecido como o 39º maior grupo empresarial do Brasil pelo anuário Melhores e Maiores da Revista Exame. O ranking tem como base as informações nanceiras de grandes empresas do País, por meio de levantamento de demonstrações c o n t á b e i s c o m o p a r e c e r d e a u d i t o r e s independentes. Além disso, ocupou a 1ª colocação entre os grupos empresariais que mais cresceram por receita no setor de nanças no Anuário Valor Grandes Grupos.

Mais informações acesse: www.sicoob.com.br

RELATÓRIO ANUAL 2017 41CREDICAF

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Dados das Agências

Associados: 3.320Depósitos: R$ 51.319.627

Operações de Crédito: R$ 44.554.679Rua Dr. Rubens Boechat de Oliveira, 310 - Centro

Tel.: 33.3344.1490

Lajinha

MutumAssociados: 1.688

Depósitos: R$ 15.018.748Operações de Crédito: R$ 11.356.344

Rua Getúlio Vargas, 196 - CentroTel.: 33.3312.1849

Associados: 1.726Depósitos: R$ 19.918.980

Operações de Crédito: R$ 32.443.569Av. Álvaro Moreira da Silva, 734 - Centro

Tel.: 33.3342.1166

Durandé

Associados: 1.423Depósitos: R$ 14.298.537

Operações de Crédito: R$ 11.854.534Praça Catulino José Dutra, nº 28 - Centro

Tel.: 33.3342.2133

Martins Soares

42 RELATÓRIO ANUAL 2017CREDICAF

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Associados: 1.123Depósitos: R$ 5.484.677

Operações de Crédito: R$ 7.417.513Praça Nossa Senhora da Conceição, 125 - Centro

Tel.: 33.3317.1238

Conceição de Ipanema

Associados: 1.072Depósitos: R$ 7.229.422

Operações de Crédito: R$ 20.301.299Av. Cel José Maria Gomes,13 - Centro

Tel.: 33.3345.1368

Chalé

Associados: 2.814Depósitos: R$ 22.120.251

Operações de Crédito: R$ 27.294.833Av. 7 de Setembro, 355 - Centro

Tel.: 33.3314.2200

Ipanema

Associados: 1.295Depósitos: R$ 9.394.823

Operações de Crédito: R$ 7.155.461Av. Minas Gerais, 215 - Centro

Tel.: 33.3316.1203

Pocrane

Associados: 264Depósitos: R$ 1.245.157,28

Operações de Crédito: R$ 1.430.661Av. Arminda Medeiros, 35 - Centro

Tel.: 33.3314-8182

Taparuba

RELATÓRIO ANUAL 2017 43CREDICAF

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