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Relatório Anual 2011

Relatório Anual - Institucional · Mensagem da Diretoria É cada vez mais evidente a importância que os planos de previdência complementar têm no futuro das pessoas. E é isso

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Relatório Anual 2011

SumárioMensagem da Diretoria 5

Composição dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Diretoria 6

Glossário de documentos 7

Perfil dos Participantes 10

Rentabilidade mensal 11

Rentabilidade acumulada em 2011 comparada com índices de mercado 12

Evolução do patrimônio líquido 13

Informações sobre as despesas com a administração dos planos 14

Demonstrações Contábeis 15Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2011 15Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (Consolidado) 16Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (Consolidado) 17Demonstração das Mutações do Ativo Líquido - Plano de Aposentadoria FUTURA 18Demonstração do Ativo Líquido - Plano de Aposentadoria FUTURA 19Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Aposentadoria FUTURA 20

Notas Explicativas 21Contexto Operacional 21Apresentação das demonstrações contábeis 22Principais práticas contábeis 22Disponível 26Realizável 26Exigível Operacional 27Patrimônio social 28Movimentação das provisões matemáticas e fundos 29Governança, Gestão e Controles Internos 30Plano de Gestão Administrativa – PGA 30

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Informações sobre a política de investimentos 31Taxa mínima atuarial/índice de referência 31Documentação/responsáveis 31Controle de Riscos 32Alocação dos recursos 32

Resumo do Demonstrativo de Investimentos 33Política de investimento 33Benchmark (objetivo dos investimentos) 33Alocação de ativos em dezembro de 2011 33Gestão por gestor 34Rentabilidade do último mês 34Fundos de primeiro nível 34Composição das carteiras administradas 35Auditoria de gestão 35Responsável pela aplicação de recursos 35

Parecer Atuarial 36Estatísticas 36Hipóteses e Métodos Atuariais 37Patrimônio Social 39Patrimônio de Cobertura, Provisões e Fundos do Plano 39Plano de Custeio 40Conclusão 42

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis 43

Ata de reunião do Conselho Fiscal Realizada em 27/3/2012 45

Ata de reunião do Conselho Deliberativo Realizada em 27/3/2012 46

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Mensagem da DiretoriaÉ cada vez mais evidente a importância que os planos de previdência complementar têm no futuro das pessoas.

E é isso que norteia os passos da Futura II, que, em suas ações, procura sempre oferecer condições para os seus participantes buscarem um futuro mais tranquilo.

Uma dessas ações é elaborar, anualmente, este relatório de atividades da Entidade para que você possa acompanhar, na íntegra, todos os acontecimentos e números do ano anterior.

O Relatório Anual completo apresenta informações da Entidade como patrimônio, resultados dos planos, política e demonstrativos de investimentos, demonstrações contábeis, pareceres atuariais e dos auditores independentes, entre outras informações importantes.

Além desta versão completa do Relatório Anual da Futura II, onde você encontra todos os documentos de divulgação obrigatória na íntegra, você também recebeu uma versão impressa e resumida do material, na qual pode conferir todas informações aqui destacadas, em uma linguagem simples e objetiva.

Destacamos em 2011 a criação do Plano de Aposentadoria, administrado pela Futura II e destinado aos colaboradores das Empresas do Grupo Cosan e aos participantes oriundos do Plano de Aposentadoria Futura, que foi fechado para novas inscrições.

O novo plano pertence à modalidade de contribuição definida e é alinhado às melhores práticas de mercado. Os participantes receberam um folheto explicativo, detalhando as principais características e benefícios desse novo plano.

Aproveite esta excelente oportunidade para se atualizar sobre o seu plano de previdência e ter condições de planejar um futuro mais consciente.

Reafirmamos, assim, o nosso compromisso de continuar administrando o patrimônio do seu plano de forma eficaz, buscando sempre um retorno financeiro positivo e fazendo parte cada vez mais da sua vida.

Boa leitura!

Diretoria Executiva

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Composição dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e DiretoriaConselho Deliberativo

PresidenteMacos Marinho Lutz

ConselheirosMarcelo Eduardo MartinsJulio Fontana Neto

Conselho Fiscal

PresidenteJosé Cezário Menezes de Barros Sobrinho

ConselheirosGuilherme Bueno de Almeida PradoJoão Arthur Barroso Garcia de Souza

Diretoria

Diretora SuperintendenteSuzi Márcia Mateus Aguiar

DiretorasMaria Rita de Carvalho DrummondPaula Carvalho Benevides

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Glossário de documentosAta do Conselho DeliberativoAta da reunião do conselho deliberativo é o documento que formaliza os assuntos tratados em determinada reunião. Especificamente neste caso, a ata do conselho demonstra que seus membros estão cientes das demonstrações apresentadas e que aprovam seu conteúdo. Se necessário, podem constar da ata informações adicionais que sejam consideradas necessárias para sua liberação. O conselho deliberativo é responsável pelo controle, deliberação e orientação administrativa da entidade e por determinadas ações, tais como: aprovação dos cálculos atuariais, das demonstrações contábeis e dos planos de custeio da entidade e definição da política de investimentos, dentre outras.

Balanço patrimonialBalanço patrimonial é o documento que apresenta a posição do patrimônio da entidade em determinada data (normalmente em 31 de dezembro) e sempre comparando-o ao resultado do ano anterior. É composto pelo Ativo, que representa o conjunto dos bens e direitos da entidade (aplicação dos recursos), e pelo Passivo, que representa as obrigações da entidade (origem dos recursos).

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPAS)A demonstração da mutação do patrimônio social é aquela destinada a evidenciar as mudanças, em natureza e valor, ocorridas no patrimônio líquido da Entidade, em um determinado período de tempo. A finalidade deste documento é demonstrar as modificações ocorridas durante o exercício em todas as contas que compõem o grupo do Patrimônio Líquido. Faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra e indica a origem e o valor de cada acréscimo ou diminuição no Patrimônio Líquido durante o exercício.

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL)Demonstração da mutação do ativo líquido é o documento contábil elaborado para evidenciar em um determinado período (normalmente a data do balanço patrimonial), de forma consolidada e também por plano de benefícios, a movimentação (entradas e saídas) das contas que compõem o ativo líquido da entidade.

Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano (DOAP)Demonstração das obrigações atuariais do plano de benefícios é o documento destinado a apresentar, de forma analítica, as alterações realizadas nas provisões matemáticas e no equilíbrio técnico que influenciarão diretamente o patrimônio de cobertura do plano.

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Demonstração do Ativo Líquido (DAL)Demonstração do ativo líquido é o documento contábil que apresenta a posição financeira das contas patrimoniais que compõem o ativo líquido e também o patrimônio social. Este documento deve ser elaborado e apresentado por plano de benefícios e a sua data base deve acompanhar a data em que está posicionado o balanço patrimonial.

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (DPGA)Demonstração do plano de gestão administrativa é o documento que demonstra a movimentação realizada nas contas administrativas da entidade, apresentando, de forma clara e objetiva, todas as alterações que influenciaram o resultado do fundo administrativo.

Demonstrativo de InvestimentosO demonstrativo de investimentos é o documento elaborado e enviado trimestralmente para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc, que apresenta o valor dos investimentos dos planos de benefícios administrados pela entidade por segmento (renda fixa e variável), a distribuição e alocação dos recursos, os limites de alocação atual versus o que foi definido pela política de investimentos e os limites definidos na legislação vigente. Apresenta também a rentabilidade dos investimentos por segmento, a diferença entre a rentabilidade do segmento e a sua meta atuarial, os custos de gestão dos recursos e as modalidades de aplicação.

Notas Explicativas às Demonstrações ContábeisNotas explicativas às demonstrações contábeis é o documento que identifica a criação e evolução dos planos de benefícios administrados pela entidade e, além de resumir as principais práticas contábeis utilizadas, descreve os critérios adotados na apropriação das entradas e saídas e na avaliação dos elementos patrimoniais.

Parecer AtuarialParecer atuarial é o resultado de um estudo técnico (avaliação atuarial) realizado anualmente nos planos de benefícios administrados pela entidade. Este documento é elaborado e assinado por um atuário (profissional especializado em previdência) e deve trazer todas as informações pertinentes ao estudo realizado, como os principais resultados, as hipóteses utilizadas e, principalmente, a conclusão do atuário em relação ao estudo. As informações estatísticas e financeiras dos planos e suas respectivas regras regulamentares também são fundamentais para o estudo, que tem como objetivo principal avaliar a saúde financeira dos planos e determinar os custos que serão praticados no ano seguinte.

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Parecer do Auditor IndependenteParecer do Auditor é o documento resultante da auditoria realizada anualmente na entidade. O parecer do auditor é elaborado e assinado por um contador e deve expressar a opinião deste em relação às demonstrações contábeis e, principalmente, se as referidas demonstrações refletem a realidade e se estão de acordo com a legislação e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Parecer do Conselho FiscalParecer da reunião do conselho fiscal é o documento que apresenta a opinião do conselho fiscal sobre as demonstrações financeiras, fazendo constar todas as informações complementares que julgarem necessárias. O conselho fiscal, além de ser responsável pela fiscalização da entidade, deve zelar pela sua gestão econômico-financeira e também responder por algumas ações, destacando-se dentre as principais: examinar demonstrações financeiras, livros e documentos da entidade, acusar as irregularidades e sugerir medidas saneadoras, elaborar o relatório de controles internos do conselho fiscal.

Política de InvestimentosA política de investimentos é o documento que estabelece as regras e condições para a aplicação dos recursos dos planos de benefícios administrados pela entidade no mercado financeiro. Desenvolvida com base no grau de tolerância a risco e objetivos de investimentos de longo prazo, a finalidade da política de investimentos é garantir uma gestão prudente e eficiente, visando à manutenção do equilíbrio entre seus ativos (aplicações financeiras) e passivo (dívidas).

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Perfil dos ParticipantesEm dezembro de 2011 a Futura II contava com 401 participantes, em sua totalidade ativos, que representam os atuais empregados das empresas patrocinadoras.

Participantes Ativos401

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Perfil Conservador

Perfil Moderado

Perfil Agressivo

Rentabilidade mensalA rentabilidade mensal dos investimentos corresponde aos ganhos das aplicações financeiras líquidas das despesas com a gestão dos investimentos.

1.67%

0.70%

-0.12%

3.83%

0.17%0.36%

-0.09%

AGO

2.52%

3.16%

0.47%

0.88%

1.29% 1.18%

0.35%

SET OUT NOV DEZ

2.20%

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Rentabilidade acumulada em 2011 comparada com índices de mercado

IMA: IMA - Índice de Mercado Andima: mede a rentabilidade de uma carteira teórica de títulos públicos federais. O IMA é composto por um índice geral (IMA-Geral), que é calculado pela média ponderada de outros sub-índices (IMA-B, IMA-C, IRF-M e IMA-S). Cada um dos sub-índices, por sua vez, é calculado a partir de um tipo diferente de título: IMA-B - composto por títulos do tipo NTN-B; IMA-C - composto por títulos do tipo NTN-C; IRF-M - composto por títulos prefi xados (LTN e NTN-F); e IMA-S - composto por títulos atrelados à Selic (LFT).

IBrX: Índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na Bovespa.

CDI: Certificado de Depósito Interbancário. São títulos de emissão das instituições financeiras que lastreiam as operações do mercado interbancário.

-10%

-8%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

Perfil Conservador

Perfil Moderado

Perfil Agressivo IMA IBrX CDI

AGO SET OUT NOV DEZ

7.39%6,58%6,36%6,00%4,74%

0,00%

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Evolução do patrimônio líquidoO patrimônio líquido é constituído de ativo (bens e direitos) menos o exigível operacional (benefícios a serem pagos e taxa de administração dos investimentos).

Valores apresentados em R$

830.314,81

1.252.375,66

2.090.372,31

2.608.366,70

2.739.310,92

5.638.998,14

OUTJULABRJAN NOVAGOMAIFEV DEZSETJUNMAR

0,00

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Informações sobre as despesas com a administração dos planosAnualmente, a Futura II elabora o Plano de Gestão Administrativa - PGA, que estabelece o orçamento anual das despesas com a administração e gestão dos recursos dos planos, as quais são custeadas pelas patrocinadoras e pelos participantes (quando aplicável). As despesas com a gestão dos investimentos, apresentadas a seguir, são deduzidas da rentabilidade do plano. O gasto total da Futura II em 2011 foi de R$ 695 mil, sendo R$ 619 mil com a administração dos planos e R$ 76 mil com os investimentos.

Distribuição das despesas administrativas

Distribuição das despesas com investimentos

R$ 2.341,82 R$ 789,42Gestão de Recursos

R$ 72.421,02 Consultoria

R$ 27.000,00Auditoria

R$ 48.060,09Pis/Cofins e outras taxas

Pis/Cofins e outras taxas

R$ 36.779,80Outros prestadores

de Serviços

R$ 506.559,54Consultorias

R$ 900,00Outras despesas

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Ativo 2011 Passivo 2011

Disponível 109 Exigível operacional 478

Gestão previdencial 188

Realizável 6.008 Gestão administrativa 290

Gestão previdencial 409

Gestão administrativa 62

Investimentos 5.537 Patrimônio social 5.639

Fundos de investimento 5.537

Patrimônio de cobertura do plano 5.386

Provisões matemáticas 5.386

Benefícios a conceder 5.914

Provisões matemáticas a constituir

(528)

Fundos 253

Fundo administrativo 253

Total do Ativo 6.117 Total do Passivo 6.117

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2011

Em milhares de reais

Demonstrações Contábeis

Suzi Márcia Mateus de Aguiar Diretora Superintendente CPF nº 014.451.688-80

Rodrigo Francisco do Prado Silva Contador CRC nº 1SP221255/O-0 CPF nº 011.932.857-71

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Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (Consolidado)Período de 1º de julho (início das atividades) a 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

2011

A) Patrimônio Social - início do exercício -

1. Adições 6.471

(+) Contribuições previdenciais 5.477

(+) Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial 46

(+) Receitas administrativas 905

(+) Resultado positivo dos investimentos - gestão administrativa 43

2. Destinações (832)

(-) Benefícios (136)

(-) Resultado negativo dos investimentos - gestão previdencial (1)

(-) Despesas administrativas (695)

4. Operações Transitórias -

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 5.639

(+/-) Provisões matemáticas 5.386

(+/-) Fundos administrativos 253

B) Patrimônio Social - final do exercício (A+3+4) 5.639

Suzi Márcia Mateus de Aguiar Diretora Superintendente CPF nº 014.451.688-80

Rodrigo Francisco do Prado Silva Contador CRC nº 1SP221255/O-0 CPF nº 011.932.857-71

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Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (Consolidado)Período de 1º de julho (início das atividades) a 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

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A) Fundo Administrativo do exercício anterior -

1. Custeio da Gestão Administrativa 948

1.1. Receitas 948

Custeio administrativo da gestão previdencial 880

Custeio administrativo dos investimentos 25

Resultado positivo dos investimentos 43

2. Despesas Administrativas (695)

2.1. Administração Previdencial (619)

Serviços de terceiros (570)

Despesas gerais (49)

2.2. Administração dos Investimentos (76)

Serviços de terceiros (73)

Despesas gerais (3)

3. Resultado Negativo dos Investimentos -

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 253

5. Constituição, Reversão do Fundo Administrativo (4) 253

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 253

Suzi Márcia Mateus de Aguiar Diretora Superintendente CPF nº 014.451.688-80

Rodrigo Francisco do Prado Silva Contador CRC nº 1SP221255/O-0 CPF nº 011.932.857-71

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Demonstração das Mutações do Ativo Líquido - Plano de Aposentadoria FUTURAPeríodo de 1º de julho (início das atividades) a 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

2011

A) Ativo Líquido - início do exercício -

1. Adições 6.403

(+) Contribuições 6.357

(+) Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial 46

2. Destinações (1.017)

(-) Benefícios (136)

(-) Resultado negativo dos investimentos - gestão previdencial (1)

(-) Custeio administrativo (880)

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 5.386

(+/-) Provisões matemáticas 5.386

4. Operações Transitórias -

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 5.386

C) Fundos não previdenciais 253

(+/-) Fundo administrativo 253

Suzi Márcia Mateus de Aguiar Diretora Superintendente CPF nº 014.451.688-80

Rodrigo Francisco do Prado Silva Contador CRC nº 1SP221255/O-0 CPF nº 011.932.857-71

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Demonstração do Ativo Líquido - Plano de Aposentadoria FUTURAPeríodo de 1º de julho (início das atividades) a 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

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1. Ativo 5.826

Disponível 54

Recebível 662

Investimento 5.110

Fundos de investimento 5.110

2. Obrigações (187)

Operacional (187)

3. Fundos não previdenciais (253)

Fundos administrativos (253)

4. Resultados a Realizar -

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 5.386

Provisões matemáticas 5.386

Suzi Márcia Mateus de Aguiar Diretora Superintendente CPF nº 014.451.688-80

Rodrigo Francisco do Prado Silva Contador CRC nº 1SP221255/O-0 CPF nº 011.932.857-71

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Patrimônio de Cobertura do Plano (1+2) 5.386

1. Provisões Matemáticas 5.386

1.2. Benefícios a Conceder 5.914

Contribuição Definida 5.461

Saldo de Contas - parcela patrocinador(es)/instituidor(es) 1.482

Saldo de Contas - parcela participantes 3.979

Benefício Definido 453

1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (528)

Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Aposentadoria FUTURAPeríodo de 1º de julho (início das atividades) a 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Suzi Márcia Mateus de Aguiar Diretora Superintendente CPF nº 014.451.688-80

Rodrigo Francisco do Prado Silva Contador CRC nº 1SP221255/O-0 CPF nº 011.932.857-71

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Notas Explicativas

Contexto OperacionalA FUTURA II – Entidade de Previdência Complementar (doravante “Entidade”) é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar sem fins lucrativos, constituída em conformidade com a Lei Complementar nº. 109, de 29 de maio de 2001, autorizada a funcionar por prazo indeterminado pela Portaria nº. 496 do Ministério da Previdência Social – MPS, de 1º de julho de 2010, tendo iniciado suas atividades em 1º de julho de 2011.

A Entidade é dotada com autonomia administrativa patrimonial e financeira, tendo como objeto a administração e execução de planos de benefícios de natureza previdenciária, conforme definido nos Regulamentos dos Planos de Benefícios, tendo como Patrocinadoras as seguintes empresas:

z Cosan Combustíveis e Lubrificantes S/A.

z Cosan Operadora Portuária S/A.

z Cosan S/A Indústria e Comércio.

z Docelar Alimentos e Bebidas S/A.

z Radar Propriedades Agrícola S/A.

z Teaçu Armazéns Gerais S/A.

Os recursos necessários à consecução dos objetivos da Entidade provêm, portanto, dos esultandos dos recursos coletados e investidos, de acordo com normas estabelecidas pelas autoridades competentes.

A Entidade administra um Plano de Contribuição Variável inscrito sob o n° 2011.0009-47 no Cadastro Nacional dos Planos de Benefícios da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

Por meio da Portaria PREVIC nº. 212, de 29 de abril de 2011 publicada no D.O.U de 03 de maio de 2011, foi aprovada a adesão da Patrocinadora Cosan Combustíveis e Lubrificantes S/A.

Por meio da Portaria PREVIC nº. 329, de 24 de junho de 2011 publicada no D.O.U de 27 de junho de 2011, foi aprovada a adesão das Patrocinadoras Cosan Operadora Portuária S/A, Cosan S/A Indústria e Comércio, Docelar Alimentos e Bebidas S/A, Radar Propriedades Agrícola S/A, Teaçu Armazéns Gerais S/A.

Em 13 de setembro de 2011, através da Portaria PREVIC nº 512, publicada no D.O.U de 14 de setembro de 2011, foi aprovada a alteração do Regulamento do Plano de Aposentadoria FUTURA.

Em 31 de dezembro de 2011 a Entidade conta com 373 participantes ativos, 22 participantes aguardando benefício proporcional diferido e nenhum participante assistido.

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Apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações são apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, especificamente a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a NBC TE 11 e as práticas contábeis brasileiras.

De acordo com a Resolução CNPC n° 8, foi incluído o quadro Demonstração da Mutação do Patrimônio Social. Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPCs reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcionando informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC T 19.27.

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações. As sistemáticas aplicáveis à Entidade são Previdencial e Administrativa.

Principais práticas contábeisAs demonstrações contábeis são de responsabilidade da administração e foram elaboradas e apresentadas em conformidade com as normas contábeis específicas da PREVIC. Conforme constam destas diretrizes, as práticas contábeis adotadas pela Entidade são específicas para o segmento das EFPC e estão resumidas a seguir:

(a) Resultado das operaçõesO resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência.

(b) RealizávelO realizável previdencial e administrativo são apresentados pelos valores de realização e incluem, quando aplicável, as variações monetárias e os rendimentos proporcionais auferidos.

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(c) Investimentos – Ativo

(c.1) Títulos de renda fixa e renda variável

A PREVIC estabeleceu critérios para registro e avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários, cujos efeitos foram reconhecidos no resultado do período. Nos termos da Resolução CMN nº. 3.792 de 24 de setembro de 2009 e da Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, os títulos e valores mobiliários são classificados em duas categorias, de acordo com a intenção de negociação da administração na data da aquisição, atendendo aos seguintes critérios de contabilização:

z Títulos para negociação - registra os títulos com propósito de serem frequentemente negociados, independentemente do prazo a decorrer. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas não realizadas reconhecidos no resultado do exercício.

z Títulos mantidos até o vencimento - registra os títulos com vencimentos superiores a doze meses da data de aquisição e para os quais a Entidade tenha interesse e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento. Estes títulos são classificados como de baixo risco por agência de risco do País, os quais serão avaliados pela taxa intrínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável.

Sob o programa de investimentos, no ativo realizável, estão incluídas todas as aplicações de recursos da Entidade. As aplicações estão classificadas por modalidade, conforme descrito a seguir:

z Renda Fixa: Quotas de fundos de investimentos de renda fixa - estão registrados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma “pro rata” até a data de encerramento do Balanço. As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas da carteira são apropriadas em contas específicas diretamente vinculadas à modalidade de aplicação.

z Renda Variável: Aplicações no mercado de ações: estão demonstradas pelos valores das cotas informados pelos administradores dos fundos na data-base das demonstrações financeiras. As aplicações em ações são contabilizadas pelo custo de aquisição, acrescido das despesas de corretagem e outras taxas incidentes, sendo avaliadas pelo valor de mercado, considerando-se a cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação foi negociada em Bolsa de Valores, conforme passou a determinar a Resolução CGPC nº 25, de 30 de junho de 2008. Em caso de não haver negociação nos últimos seis meses, a avaliação é efetuada pelo valor patrimonial da ação, deduzidas as provisões para perdas, quando aplicável.

Para a obtenção dos valores de mercado dos títulos e valores mobiliários, são adotados os seguintes critérios:

I. Títulos públicos, com base nas taxas médias divulgadas pela Andima;

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II. Ações de companhias abertas, pela cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação tenha sido negociada na Bolsa de Valores; e

III. Fundos de investimentos, pelo valor da cota na data do balanço, informada pelo administrador do fundo.

As aplicações no segmento de renda fixa estão registradas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) e na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) e os investimentos em ações estão custodiados na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), por meio do Banco Bradesco S/A e Banco Itaú S.A., encarregados pela administração e gestão das carteiras de investimentos, em atendimento a Resolução CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009.

(d) Exigível operacionalSão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, estando representados pelas obrigações decorrentes de direito a benefícios pelos participantes, prestações de serviços de terceiros por terceiros, investimentos e obrigações fiscais.

(e) Patrimônio Social

(e.1) Provisões matemáticas

As provisões matemáticas dos planos de benefícios são determinadas em bases atuariais pelos e sob a responsabilidade dos consultores atuários externos, contratados pela Entidade e são constituídas para fazer face aos compromissos relativos aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes ou seus beneficiários, na forma prevista no Regulamento do Plano de Benefícios de cada Patrocinadora.

A provisão de benefícios a conceder representa a diferença entre o valor atual das obrigações futuras da Entidade e o valor atual das contribuições futuras das Patrocinadoras, conforme descrito a seguir:

I. Os benefícios do plano com a geração atual registram de acordo com o tipo do plano – Benefício Definido e Contribuição Definida, o valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício de prestação continuada.

II. Outras contribuições da geração atual registram o valor atual das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem realizadas pelas Patrocinadoras, excluindo-se toda e qualquer contribuição cujo recebimento dependa do ingresso de novos participantes no plano (ou de novos empregados das Patrocinadoras), bem como as contribuições a serem recolhidas pelas Patrocinadoras sobre o valor dos benefícios a serem pagos aos integrantes da geração atual.

relatório 2011 • futura II

24

III. O cálculo atuarial das provisões matemáticas tem por base o regime financeiro de capitalização.

A provisão matemática a constituir – serviço passado foi constituída em 31 de dezembro de 2011, sendo esta a primeira avaliação atuarial após o processo de implantação do plano com base na insuficiência para cobertura das provisões matemáticas apresentadas nesta data.

(e.2) Fundos – gestão administrativa

O Fundo Administrativo é constituído com as sobras das receitas aportadas pelas Patrocinadoras, exclusivamente para a cobertura das despesas com a administração do plano previdencial, atualizado mensalmente pela rentabilidade do plano.

(f) Operações AdministrativasEm conformidade com a Resolução CGPC n° 28 de 26 de janeiro de 2009, revogada pela CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, os registros das operações administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa – PGA, que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais.

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previdencial, Investimentos e Diretas), deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial, e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo. O saldo do Fundo Administrativo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações ou direitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos.

As receitas administrativas da Entidade são debitadas aos Planos Previdenciais em conformidade com o plano de custeio vigente.

Para a determinação do saldo do Fundo Administrativo de cada plano a Entidade utiliza o seguinte critério:

z Receitas: Alocadas diretamente a cada plano que as originou, sendo utilizadas as fontes de custeio previdencial e investimentos;

z Despesas Específicas: Alocadas diretamente ao plano que as originou; e

z Despesas Comuns: Utilização de critério de rateio que leva em consideração o total do patrimônio para a apuração do percentual de participação de cada plano nas despesas administrativas comuns.

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DisponívelRepresentado por depósitos à vista reconhecidos por seus valores em moeda nacional nas seguintes instituições financeiras:

2011

Imediato

Banco Bradesco S.A. 108

108

Vinculado

Banco Bradesco S.A. 1

1

Total do Disponível 109

Realizável

Gestão previdencial

Refere-se a valores de contribuições previdenciais normais e extraordinárias mensais devidas pelos patrocinadores e participantes.

2011

Recursos a receber

Contribuição do mês – Patrocinadoras 220

Contribuição do mês – Participantes 189

Total da Gestão Previdencial 409

Gestão administrativa

Registra os valores a receber decorrentes de operações da Gestão Administrativa e são compostos conforme segue:

2011

Contas a receber

Contribuições para Custeio – Patrocinadora (*) 38

Despesas Antecipadas 24

Total da Gestão Administrativa 62

(*) Refere-se aos valores a receber relativos às contribuições para o custeio administrativo devido pelas Patrocinadoras, previsto na avaliação atuarial.relatório 2011 • futura II

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Investimentos

(a) Composição da carteira:Em 31 de dezembro de 2011, a composição da carteira de títulos e valores mobiliários da Entidade, por montante e natureza dos investimentos, era a seguinte:

Natureza 2011

Títulos para negociação

Fundos de Investimentos – não exclusivos Privada 5.537

Total da carteira de investimentos 5.537

Em 31 de dezembro de 2011, os títulos e valores mobiliários, foram classificados como “títulos para negociação” e estão avaliados pelo valor de mercado.

(b) Composição da carteira por prazo de vencimento:

2011

VencimentoCusto

CorrigidoValor de Mercado

Títulos para Negociação

Fundos de Investimentos – não exclusivos Sem vencimento 5.537 5.537

Total da carteira de investimentos 5.537 5.537

Exigível Operacional

Gestão previdencial

2011

Benefícios a pagar 132

Retenções a recolher (*) 2

Outras exigibilidades (**) 54

Total de Gestão Previdencial 188(*) As retenções a recolher correspondem ao imposto de renda retido na fonte sobre a folha de restituições de

contribuições de participantes.(**) Outras exigibilidades refere-se a contribuições feitas a maior por participantes e que serão regularizadas em 2012.

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Gestão administrativa

2011

Contas a pagar - Serviços de terceiros 283

Retenções a recolher (*) 7

Total de Gestão Administrativa 290

(*) As retenções a recolher correspondem ao imposto de renda retido na fonte sobre nota fiscal referente a serviços de terceiros.

Patrimônio social

Provisões matemáticas

2011

Benefícios a conceder

Benefícios do plano com a geração atual 5.914

(-) Provisões matemáticas a constituir (528)

Total de Provisões Matemáticas 5.386

Fundos

O Fundo Administrativo é correspondente a diferença entre as receitas e despesas administrativas, acrescida do retorno dos investimentos.

2011

Administrativo 253

Total de Fundos 253

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Movimentação das provisões matemáticas e fundosA movimentação do exigível atuarial e dos fundos durante o período de 1º de julho a 31 de dezembro de 2011 pode ser resumida como segue:

Em 1° de julho de 2011

Constituição / (Reversão) no exercício

Em 31 de dezembro de

2011

Provisões matemáticas

Plano de Aposentadoria FUTURA - 5.386 5.386

Total de provisões matemáticas - 5.386 5.386

Fundos

Administrativo

Plano de Aposentadoria FUTURA - 253 253

Total de Fundos - 253 253

Hipóteses e métodos

As principais hipóteses econômicas, financeiras e demográficas utilizadas na apuração das provisões matemáticas foram:

z Hipóteses financeiras

Taxa real de juros: 5,0% a.a.

Projeção do crescimento real de salário: 1,5% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano: 0,0% a.a.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo: Não aplicável

Salários: 98%

Benefícios do plano: 98%

z Hipóteses Biométricas

Tábua de Mortalidade Geral: AT – 1983*

Tábua de Mortalidade de Inválidos: Não aplicável

Tábua de Entrada em Invalidez: RRB – 1944 modificada

Tábua de Rotatividade: Experiência Towers Watson

(*) Tábua segregada por sexo, constituída com base na AT-1983 Basic desagravada em 10%.

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z Regime financeiro e métodos atuariais

Regime financeiro de Capitalização

Para avaliação atuarial do benefício mínimo e projeção das contribuições futuras da Patrocinadora para os benefícios de pensão por morte dos participantes ativos e aposentadoria por invalidez foi adotado o método do Crédito Unitário Projetado e para os demais benefícios foi utilizado o método de Capitalização Financeira.

Governança, Gestão e Controles InternosEm 1° de outubro de 2004, foi aprovada pela CGPC, a Resolução nº. 13, que estabeleceu princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos.

Com o objetivo de aperfeiçoar as regras de governança e buscar o alinhamento com as regras da referida Resolução, a Entidade iniciou seu projeto de cadastro e acompanhamento das obrigações legais através de sistema e de auto-avaliação de riscos e controles, com o objetivo de identificar, mensurar, avaliar, controlar e monitorar os riscos existentes nos processos, buscando garantir a integridade financeira, administrativa, legal e operacional da Entidade.

Plano de Gestão Administrativa – PGAEm atendimento a Resolução CGPC n° 28 de 26 de janeiro de 2009, revogada pela CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, a Entidade elaborou o regulamento próprio do Plano de Gestão Administrativa – PGA sendo o mesmo aprovado pelo Conselho Deliberativo, observando os aspectos quantitativos e qualitativos dos recursos administrativos da Entidade.

Suzi Márcia Mateus de Aguiar Diretora Superintendente CPF nº 014.451.688-80

Rodrigo Francisco do Prado Silva Contador CRC nº 1SP221255/O-0 CPF nº 011.932.857-71

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Informações sobre a política de investimentosAs informações a seguir aplicam-se ao Plano de Aposentadoria Futura e ao Plano de Gestão Administrativa.

Taxa mínima atuarial/índice de referênciaIndexador por plano/segmento - período de referência: 1/2012 a 12/2012

Plano de Aposentadoria Futura

Participação Plano/segmento Percentual indexador Indexador Taxa de juros

85,00% Plano 100,00% IMA Geral 0,00%

15,00% Plano 100,00% IBrX 0,00%

100,00% Renda Fixa 100,00% IMA Geral 0,00%

100,00% Renda Variável 100,00% IBrX 0,00%

PGA

Participação Plano/segmento Percentual indexador Indexador Taxa de juros

100,00% Plano 100,00% CDI 0,00%

100,00% Renda Fixa 100,00% CDI 0,00%

Documentação/responsáveisData de aprovação pelo conselho deliberativo: 29/12/2011

Administrador estatutário tecnicamente qualificado

Segmento Nome Cargo

Plano Suzi Marcia Mateus de Aguiar 014.451.688-80Administradora do Plano de Pensão

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Controle de Riscos

Risco de mercadoAssociado às flutuações (volatilidade) nos preços dos ativos e nos níveis de taxas.

Risco de liquidezSurge da dificuldade em se conseguir encontrar compradores potenciais de um determinado ativo no momento e no preço desejado.

Risco de contraparte Associado às perdas que podem ocorrer caso a contraparte de um título não honre com os seus compromissos.

Risco legalAssociado a incertezas relacionadas ao não cumprimento de diretrizes legais.

Risco operacionalAssociado a possibilidade de perdas decorrentes de inadequação na especificação ou condução de processos, sistemas ou projetos da entidade.

Alocação dos recursosPeríodo de referência: 1/2012 a 12/2012

Plano de Aposentadoria Futura:

Perfil Conservador – 100% Renda Fixa

Perfil Moderado:

Segmento Mínimo Máximo Alvo

Renda fixa 70,00% 90,00% 80,00%

Renda variável 10,00% 30,00% 20,00%

Perfil Agressivo:

Segmento Mínimo Máximo Alvo

Renda fixa 50,00% 90,00% 60,00%

Renda variável 10,00% 50,00% 40,00%

O PGA seguirá o perfil conservador do plano de benefícios

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Resumo do Demonstrativo de InvestimentosA seguir, apresentamos o resumo do demonstrativo de investimentos do Plano de Benefícios Futura e do Plano de Gestão Administrativa - PGA.

Política de investimentoA Futura II Entidade de Previdência Complementar permite a aplicação dos seus recursos nos segmentos de renda fixa, renda variável, operações com participantes, imóveis, investimentos estruturados, investimentos no exterior.

Já para o Plano de Gestão Administrativa não há previsão para aplicação nos segmentos de renda variável, operações com participantes, imóveis, investimentos estruturados, investimentos no exterior.

Benchmark (objetivo dos investimentos) z Para renda fixa: é utilizado o IMA.

z Para renda variável: é utilizado o IBrX. Para operações com participantes: a ser definido.

z Para imóveis: a ser definido.

z Para investimentos estruturados: a ser definido.

z Para investimentos no exterior: a ser definido

z Para o Plano de Gestão Administrativa, o benchmark será apenas o IMA para Renda Fixa.

Alocação de ativos em dezembro de 2011

SegmentoPlano de Benefícios Futura PGA

R$ % R$ %

Renda fixa 4.738.922,34 91,78% 481.624,47 100,00%

Renda variável 424.676,52 8,22% - 0,00%

Total 5.163.598,86 100,00% 481.624,47 100,00%

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Gestão por gestor

Nome do gestorValor (R$) % do montante

terceirizadoPlano de Benefícios Futura PGA

Bradesco 5.057.074,54 471.688,62 100,00%

Total 5.057.074,54 471.688,62 100,00%

Rentabilidade do último mês

Nome do plano RF RV Total

Plano de Benefícios Futura 0,71% 1,73% 0,79%

PGA 0,76% - 0,76%

CDI 0,90% - -

IMA 0,47% - -

IBovespa - -0,21% -

IBrX - 1,52% -

IBrX50 - 0,99% -

85% IMA + 15% IBrX - - 0,63%

Fundos de primeiro nível

Nome do fundo CNPJ do fundo

Valor aplicado (R$)

Plano de Benefícios Futura

PGA

BRAM FIA IBRX ATIVO 09.564.065/0001-34 424.676,50 -

BRAM FI RF IMA GERAL 11.016.883/0001-44 4.677.773,62 426.409,33

Total 5.102.450,12 426.409,33

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Composição das carteiras administradas

Tipo de instrumentoValor aplicado (R$)

Plano de Benefícios Futura PGA

Disponível 54.053,82 54.481,85

Valores a pagar/receber 7.094,88 733,28

Total 61.148,70 55.215,13

Auditoria de gestão

Nome CNPJ Pessoa responsável Cargo

Ernst & Young Auditores Independentes

61.366.936/0001.25 Eduardo Wellichen Sócio

Responsável pela aplicação de recursos

Nome Telefone E-mail

Suzi Márcia Mateus de Aguiar (21) 3433-2455 [email protected]

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Parecer AtuarialPara fins da avaliação atuarial referente ao exercício de 2011 do Plano de Aposentadoria Futura da Futura II – Entidade de Previdência Complementar, foi utilizado o cadastro de dados individuais fornecido pela Futura II posicionado em 30/11/2011.

As empresas patrocinadoras do Plano de Aposentadoria Futura são: Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A.; Cosan Operadora Portuária S/A; Cosan S/A Indústria e Comercio; Radar Propriedades Agrícolas S.A.; Teaçú Armazéns Gerais S.A.; Docelar Alimentos e Bebidas S.A.

As patrocinadoras são solidárias entre si no que concerne às obrigações referentes à cobertura de benefícios oferecidos pela Futura II – Entidade de Previdência Complementar aos participantes e respectivos beneficiários do Plano de Aposentadoria Futura.

Os resultados da avaliação atuarial apresentados a seguir estão posicionados em 31/12/2011. A avaliação atuarial de 31/12/2011 corresponde à primeira avaliação do Plano de Aposentadoria Futura, cuja data efetiva é 01/04/2011.

Após a análise detalhada desses dados e correções feitas pela Futura II – Entidade de Previdência Complementar, verificou-se que os mesmos estavam suficientemente completos, não havendo necessidade de qualquer ajuste para realização da avaliação atuarial.

A responsabilidade sobre a veracidade e completitude das informações prestadas é inteiramente das patrocinadoras, do administrador do plano e de seus respectivos representantes legais, não cabendo ao atuário qualquer responsabilidade sobre as informações prestadas.

A avaliação atuarial a qual se refere este parecer reflete o regulamento vigente aprovado pela Portaria nº 512, de 13/09/2011, publicada no D.O.U. de 14/09/2011.

Estatísticas

Benefícios a Conceder 30/11/2011

Participantes ativos (considerando os autopatrocinados)

z Número 373

z Idade média (em anos) 37,6

z Tempo de serviço médio (em anos) 8,5

Participantes em aguardo de benefício proporcional1

z Número 22

1 Participantes desligados em período de opção pelos institutos.

Não há participantes assistidos na data base da avaliação atuarial.

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Hipóteses e Métodos AtuariaisO conjunto de hipóteses e métodos atuariais adotados nos cálculos atuariais resultou de um processo de interação entre a Towers Watson e a Futura II – Entidade de Previdência Complementar e contam com o aval das patrocinadoras do Plano de Aposentadoria Futura conforme determina a Resolução CGPC nº 18/2006.

Para a apuração das provisões matemáticas e custos foram utilizadas as seguintes hipóteses e métodos atuariais:

Hipóteses Econômicas e Financeiras 2011

Taxa real anual de juro 5,0% a.a.

Projeção do crescimento real de salário 1,5% a.a.

Projeção do crescimento real dos benefícios do plano 0,0% a.a.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo

z Salários 98%

z Benefícios do plano Não aplicável

Hipóteses Biométricas e Demográficas 2011

Tábua de Mortalidade Geral AT-1983 1

Tábua de Mortalidade de Inválidos Não aplicável

Tábua de Entrada de Invalidez RRB-1944 modificada

Tábua de Rotatividade Experiência Towers Watson

1 Tábua segregada por sexo, constituída com base na tábua AT-1983 Basic desagravada em 10%.

Outras hipóteses 2011

Probabilidade de aposentadoria100% na primeira idade elegível à aposentadoria normal

Composição familiar

z Benefícios concedidos Não Aplicável

z Benefícios a conceder

z Probabilidade de casados na aposentadoria 90%

A seguir descrevemos algumas razões para a seleção das principais hipóteses.

Taxa real anual de juro

A taxa real anual de juro, utilizada para trazer a valor presente os pagamentos dos benefícios definidos, deveria ser definida com base nas taxas de juros reais de títulos de longo prazo, de baixo risco de crédito, na data-base da avaliação atuarial.

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Essas taxas, em 16/12/2011, observadas nos títulos públicos (NTN-B), encontravam-se em torno de 5,6% a.a. No entanto, por conservadorismo e face às disposições contidas na Resolução nº 26/2008, as patrocinadoras optaram por fixar a taxa de juro em 5,0% a.a.

Projeção do crescimento real de salário

A taxa de projeção do crescimento real de salário deve ser baseada na política de recursos humanos de longo prazo da patrocinadora do plano de benefícios de modo a refletir o aumento real médio de salário que a empresa estima que um empregado tenha ao longo de toda a sua carreira.

A patrocinadora optou pela taxa da projeção do crescimento real de salário de 1,5% a.a. por considerar que essa taxa reflete a expectativa da empresa com relação à evolução futura média dos salários ao longo da carreira dos seus empregados.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo

Fator aplicado sobre os salários e benefícios, a fim de determinar um valor médio e constante, em termos reais, durante o período de um ano. Este fator é calculado em função do nível de inflação estimado e do número de reajustes, dos salários e benefícios, que ocorrerá durante o período de 12 meses.

A adoção de um fator de 98% reflete a expectativa de uma inflação anual de aproximadamente 4,5%.

Hipóteses Biométricas e Demográficas

As tábuas biométricas e demográficas são instrumentos que permitem medir as probabilidades de ocorrência de eventos, como morte, invalidez e desligamento de uma população em função da idade e do sexo.

Essas tábuas são selecionadas dentre um conjunto de tábuas geralmente aceitas no Brasil para a avaliação dos compromissos com benefícios de longo prazo.

A escolha da tábua de mortalidade que melhor se ajuste ao perfil dos participantes dos planos de benefícios tem sido um assunto amplamente discutido nos últimos anos pela empresa. Atualmente não existem tábuas brasileiras que representem a mortalidade de participantes dos fundos de pensão no Brasil.

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Regime Financeiro e Métodos Atuariais

Os benefícios e os institutos do Plano de Aposentadoria Futura são avaliados pelo regime de Capitalização, conforme métodos descritos a seguir:

z Método Crédito Unitário Projetado: benefício mínimo e projeção das contribuições futuras das patrocinadoras para os benefícios de pensão por morte e aposentadoria por invalidez;

z Capitalização Financeira: demais benefícios.

Comentários sobre os Métodos Atuariais

O método atuarial adotado na avaliação da parcela de benefício definido do plano gera custos ligeiramente crescentes, porém esse efeito pode ser minimizado, ou mesmo anulado, caso haja um afluxo suficiente de novos empregados.

Os métodos de financiamento são adequados à natureza do plano e atendem ao limite mínimo estabelecido no item 6 do Regulamento anexo a Resolução CGPC nº 18/2006.

Patrimônio SocialCom base no Balanço do Plano de Aposentadoria Futura da Futura II – Entidade de Previdência Complementar, o Patrimônio Social em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 5.638.998,14.

A Towers Watson não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos que compõem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado tendo se baseado na informação fornecida pela Futura II – Entidade de Previdência Complementar.

Patrimônio de Cobertura, Provisões e Fundos do PlanoCom base nos dados cadastrais, utilizando as hipóteses e os métodos anteriormente mencionados, certificamos que a composição do Patrimônio de Cobertura, Provisões e dos Fundos do Plano de Aposentadoria Futura em 31 de dezembro de 2011 é a seguinte:

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Valores em R$

Patrimônio de Cobertura do Plano 5.385.729,85

Provisões Matemáticas 5.385.729,85

z Benefícios Concedidos 0,00

z Benefícios a Conceder 5.913.809,02

z Contribuição Definida 5.461.286,88

— Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es) 1.481.837,22

— Saldo de Contas – Parcela Participantes 3.979.449,66

— Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado

154.773,83

— Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 222.162,32

— Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinador(es) (67.388,49)

— Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

z Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado

297.748,31

— Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 562.362,50

— Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinador(es) (264.614,19)

— Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

z Provisão Matemática a Constituir (528.079,17)

z Serviço Passado (528.079,17)

— Patrocinador(es) (528.079,17)

— Participantes 0,00

z Déficit Equacionado 0,00

z Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00

Equilíbrio Técnico 0,00

z Resultados Realizados 0,00

z Superávit Técnico Acumulado 0,00

— Reserva de Contingência 0,00

— Reserva Especial para Revisão de Plano 0,00

Fundos 253.268,29

z Fundo Administrativo 253.268,29

A Provisão Matemática a Constituir – Serviço Passado foi constituída em 31/12/2011, primeira avaliação atuarial após o processo de implantação do plano com base na insuficiência para cobertura das provisões matemáticas apresentadas nesta data.

Plano de CusteioNos meses de janeiro, fevereiro e março de 2012 deverão ser mantidas as taxas previstas no plano de custeio de 2011 e no período de abril de 2012 a março de 2013 deverão vigorar as taxas de custeio indicadas neste parecer.

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Patrocinadoras

De acordo com a Lei Complementar nº 109/2001, as patrocinadoras deverão efetuar, a partir de abril de 2012, as contribuições mensais equivalentes a 2,17% da folha de salários de participação, sendo 0,13% correspondente ao custo normal, mais 0,09% para cobertura das Provisões Matemáticas a Constituir - Serviço Passado e 1,95% para cobertura das despesas administrativas.

Adicionalmente, as patrocinadoras deverão efetuar as contribuições definidas no regulamento estimadas em 4,51% da folha de salários de participação.

O prazo remanescente de amortização da Provisão Matemática a Constituir – Serviço Passado é de 22 anos e 5 meses, contados a partir de 31/12/2011.

Participantes

As contribuições mensais dos participantes deverão ser praticadas conforme previsto no Regulamento do plano, que foram estimadas em 4,51% da folha de salários de participação.

Autopatrocinados

Os participantes autopatrocinados deverão efetuar, além das contribuições de participantes, as contribuições de patrocinadoras definidas acima. Com relação à contribuição para as despesas administrativas, deverão contribuir com 1,95% do salário de participação.

Benefícios Proporcionais Diferidos

Os participantes que optaram pelo benefício proporcional diferido deverão efetuar contribuição para as despesas administrativas, correspondente a 1,95% do salário de participação, sendo essas deduzidas da Conta de Participante.

Tendo em vista a natureza do plano e a vinculação, nesse tipo de plano, da contribuição patronal com os fatos efetivamente ocorridos tais como salários realmente pagos, contribuição realizada pelo participante e índice de adesão ao plano, as taxas de contribuição definida apresentadas neste Parecer são estimativas, podendo, portanto, deixar de coincidir com as taxas efetivamente praticadas.

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ConclusãoFace ao exposto, na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial anual regular do Plano de Aposentadoria Futura da Futura II – Entidade de Previdência Complementar, informamos que o plano encontra-se financeiramente equilibrado em conformidade com os princípios atuariais geralmente aceitos.

Towers Watson Consultoria Ltda.

Rio de Janeiro, 09 de março de 2012

Valéria Amadeu Monteiro MIBA nº 845

Rafael Silva MIBA nº 1.235

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeisAos Diretores, Participantes e Patrocinadores da Futura II Entidade de Previdência Complementar

Examinamos as demonstrações contábeis da Futura II Entidade de Previdência Complementar (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações da mutação do patrimônio social, do ativo líquido, da mutação do ativo líquido, do plano de gestão administrativa e das obrigações atuariais do plano para o período de 1º de julho (início das atividades) à 31 de dezembro de 2011, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações ContábeisA Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

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Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Futura II Entidade de Previdência Complementar em 31 de dezembro de 2011 e o desempenho de suas operações para o período de 1º de julho (início das atividades) a 31 de dezembro de 2011, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

São Paulo, 20 de março de 2012.

ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6

Eduardo Wellichen Contador CRC-1SP184050/O-6

Rafael Dominguez Barros Contador CRC-1SP208108/O-0

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Ata de reunião do Conselho Fiscal Realizada em 27/3/2012

Aos 27 (vinte e sete) dias do mês de março do ano de 2012, às 14 horas, na sede social na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.327, 2° andar, na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, reuniram-se os membros do Conselho Fiscal da Futura  II Entidade de Previdência Complementar, abaixo assinados. Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. José Cezário Menezes de Barros Sobrinho, que convidou a mim, Suzi Márcia Mateus de Aguiar, para secretariar a presente reunião, passando-se à deliberação sobre a seguinte Ordem do Dia:

ORDEM DO DIA: Analisar as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício de 2011 e emitir Parecer a ser encaminhado ao Conselho Deliberativo.

ESCLARECIMENTOS: De acordo com o disposto no inciso II do art. 54 do Estatuto vigente, foram abertos os trabalhos e constituída a Mesa. O Sr. Presidente informou que o objetivo da presente reunião é analisar as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício de 2011, bem como emitir um Parecer sobre estas, para envio ao Conselho Deliberativo, conforme determina o item 17 do Anexo C da Resolução CNPC n° 8, de 31/10/2011. Lembrou que a referida Resolução determina o envio de um rol de documentos contábeis à PREVIC comparativos com o exercício anterior. Entretanto, considerando que a aprovação da constituição da Entidade pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC ocorreu em 7/7/2010 e posteriormente houve a prorrogação do prazo para o início efetivo das suas atividades, os documentos foram elaborados sem a comparação exigida eis que em 201O a Entidade não havia entrado efetivamente em funcionamento. Em seguida o Sr. Presidente relacionou os documentos referentes às Demonstrações Contábeis: a) Balanço Patrimonial Consolidado; b) Demonstração da Mutação do Patrimônio Social DMPS (consolidada); c) Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (consolidada); d) Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios); e) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL; f) Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano - DOAP; g) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis consolidadas; h) Parecer emitido pela Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S.; e i) Parecer Atuarial emitido pela Towers Watson Consultaria Ltda., contendo os resultados da Avaliação Atuarial do exercício de 2011 do Plano de Aposentadoria Futura. Por fim, o Sr. Presidente ressaltou que o Parecer emitido por este Conselho deverá ser encaminhado ao Conselho Deliberativo juntamente com os documentos anteriormente listados para sua manifestação.

DELIBERAÇÕES: Após a análise dos documentos supracitados e verificado que as contas apresentadas pela Diretoria-Executiva estão em conformidade com o disposto na Resolução CNPC n° 8/2011, foi aprovada, por unanimidade, a emissão de um Parecer favorável às Demonstrações Contábeis da Futura II , as quais que refletem as atividades dessa Entidade durante o exercicio de 2011.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, encerrou-se a reunião para lavratura da ata que depois de lida e aprovada vai pelos presentes assinada.

José Cezário Menezes de Barros Sobrinho Presidente do Conselho Fiscal

João Arthur Barroso Garcia de Souza Conselheiro

Guilherme Bueno de Almeida Prado Conselheiro

Suzi Márcia Mateus de Aguiar Secretária

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Ata de reunião do Conselho Deliberativo Realizada em 27/3/2012

Aos 27 (vinte e sete) dias do mês de março do ano de 2012, às 14 horas, na sede social na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.327, 2° andar, na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, reuniram-se os membros do Conselho Deliberativo da Futura II Entidade de Previdência Complementar, abaixo assinados. Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Marcos Marinho Lutz, que convidou a mim, Suzi Márcia Mateus de Aguiar, para secretariar a presente reunião, passando-se à deliberação sobre a seguinte Ordem do Dia:

ORDEM DO DIA: Deliberar sobre as Demonstrações Contábeis da Futura II referentes ao exercício findo em 31/12/2011.

ESCLARECIMENTOS: De acordo com as disposições constantes no inciso VIl do art. 36 do Estatuto da Futura II foram abertos os trabalhos e constituída a Mesa. O Sr. Presidente esclareceu que o objetivo da presente reunião é deliberar, com base nos documentos apresentados, sobre as Demonstrações Contábeis Consolidadas relativas ao exercício findo em 31/12/2011, bem como conhecer os demais documentos exigidos pela legislação vigente. O Sr. Presidente informou que, conforme consta do item 17 do Anexo C da Resolução CNPC n° 8, de 31/10/2011, a Futura II deve apresentar, anualmente, à PREVIC os demonstrativos contábeis comparativos com o exercício anterior, pareceres e manifestação. Todavia, considerando que a aprovação da constituição da Entidade pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC ocorreu em 7/7/2010 e posteriormente houve a prorrogação do prazo para o início efetivo das suas atividades, os documentos foram elaborados sem a comparação exigida eis que em 2010 a Entidade não havia entrado efetivamente em funcionamento. Em seguida o Sr. Presidente listou os documentos que devem integrar as Demonstrações Contábeis a serem encaminhada à PREVIC: a) Balanço Patrimonial Consolidado; b) Demonstração da Mutação do Patrimônio Social- DMPS (consolidada); c) Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (consolidada); d) Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios); e) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL; f) Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano - DOAP; g) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis consolidadas; h) Parecer emitido pela Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S.; i) Parecer Atuarial emitido pela Towers Watson Consultaria Ltda., contendo os resultados da Avaliação Atuarial do exercício de 2011 do Plano de Aposentadoria Futura; j) Parecer do Conselho Fiscal; e k) Manifestação deste Conselho Deliberativo com a aprovação das Demonstrações Contábeis. Dando continuidade á reunião, o Sr. Presidente destacou que as Demonstrações Contábeis, acompanhadas do Parecer Atuarial e do Parecer dos Auditores Independentes, foram enviadas para análise do Conselho Fiscal da Futura II, que emitiu parecer favorável, e, posteriormente, as enviou a este Conselho para análise e deliberação. O Sr. Presidente salientou que, em atendimento ao disposto no art. 3° e no inciso I do art. 4° da Instrução MPS/SPC no 34, de 24/9/2009, as Demonstrações Contábeis anuais na forma da Resolução CNPC n° 8/2011 deverão ser enviadas eletronicamente ao órgão público competente por meio do Sistema de Captação de Dados disponível na página eletrônica do Ministério da Previdência Social - SICADI até 31/3/2012.

DELIBERAÇÕES: Após a análise dos documentos e ampla discussão pelos membros presentes, foram aprovadas, por unanimidade as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício de 2011 que refletem as operações financeiras e contábeis da Futura II no referido exercício.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, encerrou-se a reunão para lavratura da ata que depois de lida e aprovada vai pelos presentes assinada.

A presente confere com o original lavrado no livro de Atas de Reunião do Conselho Deliberativo da Futura II Entidade de Previdência Complementar.

Marcos Marinho Lutz Presidente do Conselho Deliberativo

Suzi Márcia Mateus de Aguiar Secretária

Julio Fontana Neto Conselheiro

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