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2015
RELATÓRIO
ATIVIDADES
// ÍNDICE //
APRESENTAÇÃO
AÇÃO SOCIAL EM NÚMEROS
CAPÍTULO I
ENQUADRAMENTO ORGÂNICO, ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO E ATIVIDADES
1. ENQUADRAMENTO ORGÂNICO 11
2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO 17
3. PROJETO SUSTENTABILIDADE NA AÇÃO SOCIAL 23
4. ATIVIDADES 29
4.1 APOIOS DIRETOS ................................................................................................................................ 30
4.1.1 BOLSAS 30
4.1.2 FAS 36
4.1.3 DIGITALL 40
4.1.4 FUNDO SOLIDÁRIO 43
4.2 APOIOS INDIRETOS ........................................................................................................................... 44
4.2.1 ALIMENTAÇÃO 44
4.2.2 ALOJAMENTO 68
4.2.3 APOIO MÉDICO 81
4.2.4. APOIO À INFÂNCIA 89
4.2.4.1 CRECHE 93
4.2.4.2 JARDIM DE INFÂNCIA 97
4.2.5 INTEGRAÇÃO E ACONSELHAMENTO 104
4.2.6 PASEP 110
4.3 OUTRAS ATIVIDADES ...................................................................................................................... 129
4.3.1 OFERTA INTEGRADA DE SERVIÇOS 129
4.3.2 SERVIÇOS DE CATERING 142
4.3.3 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO 146
5. RECURSOS HUMANOS 149
6. ÁREA FINANCEIRA 157
7. COMPRAS, LOGÍSTICA E MANUTENÇÃO 161
7.1 COMPRAS E LOGÍSTICA ................................................................................................................. 162
7.2 MANUTENÇÃO .................................................................................................................................. 165
8. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 169
9. PROTOCOLOS E PARCERIAS 175
10. PROJETOS PORTUGAL 2020 183
11. RECONHECIMENTO DE BOAS PRÁTICAS 191
12. APOIO À GESTÃO 197
12.1 APOIO JURÍDICO ............................................................................................................................ 198
12.2 HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR ..................................................................................... 201
12.3 COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 205
12.3.1 SAS E OS MEMBROS DA COMUNIDADE UC 205
12.3.2 SAS NA CAPTAÇÃO DE NOVOS PÚBLICOS 210
12.3.3 SAS COM AS SUAS PESSOAS 211
12.4 QUALIDADE E MELHORIA CONTÍNUA ................................................................................. 217
12.4.1 DESENVOLVIMENTO DO SGQ-UC NOS SAS 217
12.4.2 GESTÃO DE ELOGIOS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES (SIM@UC) 223
12.4.3 AUSCULTAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS 227
12.4.4 MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE E DO PLANEAMENTO
ESTRATÉGICO 228
CAPÍTULO II
PRESTAÇÃO DE CONTAS
13. PRESTAÇÃO DE CONTAS 233
13.1 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ....................................................................................................... 235
13.2 SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA ............................................................................. 238
13.3 INVESTIMENTO ................................................................................................................................ 245
CONCLUSÃO 249
ANEXOS 250
Anexo 1: Plano de Ação SAS 2015-2019 .............................................................................................. 250
5 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
APRESENTAÇÃO
Pelo segundo ano consecutivo, num contexto de fortes restrições orçamentais, os Serviços de
Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC) encerram um exercício com resultados líquidos e
operacionais positivos. Em 2014, os resultados líquidos foram de 506.239,87€ e os resultados operacionais
de 313.864,83€. Neste último exercício de 2015 foi possível ainda melhorar estes resultados, ascendendo
ao valor de 780.873,76€ o resultado líquido do exercício e ao valor de 662.240,78€ os resultados
operacionais.
Para estes extraordinários resultados contribuíram todos os 425 trabalhadores dos SASUC nas
suas diferentes áreas de atividades que ao longo do presente relatório são objeto de descrição e análise. O
relatório mantém a mesma estrutura do ano anterior, estando dividido em dois grandes capítulos. O
primeiro, referente ao enquadramento orgânico, estratégico e às atividades e o segundo referente à
prestação de contas.
Destacam-se, em particular, os excelentes resultados obtidos nas duas principais áreas de atuação
dos SASUC, a alimentação e os alojamentos.
Na área da alimentação, que consubstancia a face mais visível dos SASUC, dado o acesso às 17
unidades alimentares por todos os segmentos da comunidade universitária, sublinha-se o aumento do
número de refeições servidas, em quase 8%, invertendo claramente a tendência decrescente registada ao
longo da última década. Pensamos que esta tendência vem confirmar a estratégia ganhadora de diversificação
da oferta na área alimentar que temos vindo a implementar ao longo dos 3 últimos anos, traduzida,
designadamente, na abertura dos restaurantes universitários, no alargamento da oferta vegetariana a todas
as cantinas e na diversificação e aumento da qualidade das ementas que compõem a refeição social.
Na área dos alojamentos é de ressaltar o aumento da taxa de ocupação das residências
universitárias que são cada vez mais procuradas por outros públicos da comunidade universitárias e não
apenas pelos estudantes bolseiros. Os fortes investimentos que têm vindo a ser feitos na melhoria das
residências universitárias, e que são para continuar nos próximos anos, tornam cada vez mais atrativo este
tipo de alojamento, já por si bastante interessante dada a sua localização nos polos universitários e todas as
comodidades que lhe estão inerentes.
Noutras áreas, de menor impacto financeiro, mas de grande impacto para a comunidade
universitária, ressalta-se toda a área de atuação da Divisão de oferta Integrada de Serviços, designadamente
para a atividade desenvolvida pelo espaço costura e nova lavandaria e para a gestão do Centro Cultural
Dom Dinis, espaço polivalente cada vez mais utilizado pela comunidade universitária.
O ano de 2015 foi também marcado pela disponibilização de novas instalações para prestação
condigna de serviços à comunidade universitária.
Os Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança do Trabalho mudaram, em setembro, das velhas
instalações, onde há mais de 40 anos os serviços médicos da UC funcionavam, para excelentes instalações,
objeto de remodelação, no edifício da Faculdade de Medicina no Pólo I da UC. As condições de trabalho e
6 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
de atendimento da comunidade universitária aumentaram em larga escala, disso sendo reflexo o próprio
resultado do inquérito de satisfação realizado em dezembro.
Também em outubro foi possível abrir à comunidade universitária a nova Lavandaria, Espaço
Costura e Engomadoria que permitiu não só prestar novos serviços à comunidade universitária (lavandaria
self-service, engomadoria), mas também centralizar todas as lavandarias existentes em diversos espaços dos
SASUC, com nítidos ganhos de eficiência, diminuição de custos e rentabilização de recursos.
Nas áreas de suporte, são indissociáveis destes resultados as melhorias que têm vindo a ser
produzidas ao nível dos processos (gestão financeira, recursos humanos, compras e logística e manutenção)
e dos sistemas de informação, no sentido da agilização e uniformização de procedimentos, garantindo o
escrupuloso cumprimento da legislação de enquadramento. Este desafio de melhoria dos processos de
suporte continuará presente nos próximos anos, tentando acompanhar toda a dinâmica e inovação na área
da prestação de serviços à comunidade UC.
Os desafios continuam a ser muitos, tanto na área dos investimentos necessários em
infraestruturas de utilização intensíssima, como na adequação das respostas às novas exigências e
expectativas da comunidade UC, como na manutenção de níveis adequados de motivação dos trabalhadores.
Continuaremos, tal como já sucedeu em 2015, a procurar novas possibilidades de financiamento,
designadamente no âmbito do novo quadro comunitário de apoio, PT 2020, e através de submissão de
candidaturas de entidades privadas que apoiam projetos da área da economia social, no sentido de alargar
o apoio social aos estudantes da UC e destacar boas práticas de atuação dos SASUC. Disto foi exemplo o
reconhecimento obtido pelo PASEP no âmbito do prémio Manuel António da Mota, bem como o
reconhecimento pelo Ministério da Agricultura e do Mar da campanha de combate ao desperdício alimentar
e o reconhecimento dos próprios SASUC, enquanto entidade, nos prémios Salgado Zenha.
Partindo destes resultados históricos do ano 2015, o ano de 2016, marcado pelos 50 Anos dos
SASUC, continuará a assentar na consolidação do modelo de gestão por processos, no desenvolvimento e
melhoria dos sistemas de informação, na centralização de processos de suporte e de produção na área da
alimentação, na formalização de procedimentos e documentação a integrar o sistema de gestão da UC,
visando o aumento global da eficiência, da qualidade, da sustentabilidade e da satisfação da comunidade
universitária com os serviços prestados.
Regina Dias Bento
Administradora dos SASUC
7 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
AÇÃO SOCIAL EM NÚMEROS
2015 2014 Variação
Global Nº Trabalhadores 419 426 -7 -1,64%
Taxa de Absentismo 4,9% 4,3% 0.6 p.p.
Taxa de Cobertura por RP 65,60% 58,11% 7.49 p.p.
Grau de Execução Orçamental 99,33% 97,18% 2.15 p.p.
Resultado Operacional (%) 106,47% 103,06% 3.41 p.p.
Alimentação N.º de unidades alimentares 17 15 2 13%
N.º de lugares sentados 2.851 2.720 131 4,8%
Nº Refeições Servidas 925.849 859.395 66.454 7,7%
Nº Médio de Refeições/Dia 3.885 3.705 180 4,9%
Taxa de Cobertura por RP 90,5% 80,2% 10.3 p.p.
Taxa de Satisfação 68% 65% 3 p.p.
Alojamento N.º de residências 14 14 0 0%
Capacidade * 1.325 1.325 0 0%
Taxa de ocupação 87.01% 85,95% 1.06 p.p.
Nº candidaturas regime geral * 1.328 1.265 63 4,98%
Nº alojados regime geral * 1.106 1.077 29 2.69%
Taxa de Cobertura por RP 126.13% 105,24% 20.88 p.p.
Taxa de Satisfação 71,6% n.d.
Serviços de Saúde N.º de especialidades 9 7 2 28,57%
Nº Consultas 7.150 6.660 490 7,36%
Nº renovação medicação 461 384 77 20,05%
Atos enfermagem pagos 824 673 151 22,44%
Outros atos clínicos 1.783 2.552 -769 -30,13%
Taxa cobertura por RP 13,5 20,8% -7.3 p.p.
Taxa satisfação 82% n. d. -
Apoios Diretos
Bolsas Nº candidatos* 5.207 5.008 199 3,97%
Nº bolsas atribuídas* 3.461 2.662 799 30,02%
Nº indeferidos* 550 777 -227 -29,21%
Valor bolsa* Máximo 5.675€ 5.705,22€ -30,22 -0,53%
Mínimo 213€ 321€ -108 -33,64%
F.A.S Nº candidatos F.A.S propinas* n.a. 448 - -
Nº benefícios atribuídos* n.a. 335 - -
Nº F.A.S subsídio de emergência* n.a. 26 - -
PASEP (1) N.º de ofertas de atividades 42 20 22 110%
N.º de alunos apoiados 91 92 -1 -1,09%
N.º de colocações 149 125 24 19,2%
Apoio Infância
Creche Ocupação média 55,27 46,91 8 17,82%
Taxa de cobertura por RP 41,47% 27,54% 13.93 p.p.
Taxa satisfação n.d. 70%
Jardim de Infância Ocupação média 73 76 -3 -3,95%
Taxa de cobertura por RP 60.76% 63,01% -2.25 p.p.
Taxa satisfação n.d. 90%
* Indicadores aferidos com referência a ano letivo: 2015 – 2015/16 (a 31/12/2015); 2014 – 2014/15 (a 31/12/2014). (1) – Programa de Apoio Social a Estudantes através de Atividades de tempo Parcial que teve início a 2/12/2013 (2014 – 2013/14;
2015 – 2014/15)
CAPÍTULO I
ENQUADRAMENTO ORGÂNICO, ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO E ATIVIDADES
11 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
2
Desde a sua criação, em 1966, os SAS (então também com outra designação), foram enquadrados
segundo modelos diferentes, em momentos cuja significância importa relembrar.
Nos últimos 4 anos, as reestruturações orgânicas foram significativas, visando, tal como
preconizado no preâmbulo da revisão orgânica de 2012, a atualização ao enquadramento legal da Ação
Social no Ensino Superior pós entrada em vigor do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior
(RJIES - Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro). Esta atualização implicou, necessariamente, maior alinhamento
dos SAS com a Universidade de Coimbra, não só na ótica da racionalização de estruturas e melhor
aproveitamento de recursos comuns à Instituição de Ensino Superior, como na perspetiva da melhoria da
eficácia e eficiência das respostas da Ação Social da Universidade de Coimbra aos desafios de um novo
contexto de forte restrição orçamental e de elevada competição entre instituições de ensino superior.
O ano de 2015 distingue-se pela estabilização da estrutura orgânica que foi sendo definida ao longo
de 4 anos de intensas reestruturações.
ENQUADRAMENTO
ORGÂNICO
1
12 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014
ENQUADRAMENTO ORGÂNICO EM RETROSPETIVA
Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SAS) foram criados pelo Decreto-Lei n.º
47303, de 7 de novembro de 1966. Até meados da década de 80 do século XX encontravam-se na
dependência do Reitor da UC, embora entendidos como organismo dotado de personalidade jurídica e
governo autónomo.
A partir de 17 de maio de 1980, com a publicação do Decreto-Lei n.º 132/80, de 17 de maio, estes
Serviços foram instituídos como pessoas coletivas de direito público, dotados de autonomia administrativa
e financeira, na direta dependência do Ministério da Educação.
Este enquadramento foi revogado em 1993, com a publicação do Decreto-Lei n.º 129/93, de 22 de
abril, que veio estabelecer as bases da política de ação social no Ensino Superior, enquadrando o seu
desenvolvimento no âmbito das respetivas instituições de ensino, às quais competia definir o modelo de
gestão a adotar e a escolha dos instrumentos mais adequados para executar a política definida pelo Governo.
Com a publicação do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior - RJIES (Lei n.º 62/2007, de 10 de
setembro), os Serviços passaram a ter autonomia administrativa e financeira, nos termos e âmbito definidos
por lei e pelos estatutos da instituição de ensino superior a que estivessem adstritos, sendo sujeitos à
fiscalização exercida por fiscal único e as suas contas consolidadas com as da instituição. O RJIES também
revogou os artigos 12.º a 17.º do Decreto-Lei n.º 129/93, passando os Serviços de Ação Social a ser geridos
por um Administrador, sem competências próprias (apenas as delegadas pelo Reitor), deixando de ter um
órgão coletivo de gestão (Conselho Administrativo). Com a publicação dos Estatutos da Universidade de
Coimbra, a 1 de setembro de 2008, ficaram reunidas as condições para a criação do primeiro Regulamento
Orgânico dos SAS, a 12 de março de 2010 (D.R., 2.ª Série – n.º 50). Com esta alteração, os SAS passaram
as estar estruturados em 4 Direções de Serviços; 7 Divisões e 19 Serviços/Gabinetes na dependência direta
do Administrador, dos Diretores de Serviços ou dos Chefes de Divisão.
A missão dos SAS (artigo 28º dos Estatutos da Universidade de Coimbra) manteve como objetivo
primordial o apoio aos estudantes, concretizado em medidas de apoio social direto: bolsas de estudo e
auxílios de emergência; medidas de apoio social indireto: acesso à alimentação e ao alojamento, acesso a
serviços de saúde, apoio às atividades culturais e desportivas, acesso ao apoio psicopedagógico e ainda
outros tipos de apoios de carácter social, cultural e educativo.
Em 2012, operaram-se alterações significativas ao modelo orgânico e de gestão dos SAS,
impulsionadas pelo contexto nacional e internacional de forte restrição orçamental, com impacto direto na
redução do financiamento das instituições de Ensino Superior por via do orçamento de Estado. O Conselho
Geral de 7 de dezembro aprovou o documento “Perspetivas sobre os Serviços de Ação Social da
Universidade de Coimbra”, onde se preconizava uma dinâmica de mudança nas estruturas e processos dos
SAS, ao nível, quer das competências de gestão; quer de aspetos organizacionais; quer a nível da
sustentabilidade.
Em 17 de fevereiro de 2012 foi publicado o Regulamento Geral dos Serviços de Ação Social da
Universidade de Coimbra (Regulamento n.º 61/2012, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 35),
13 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
que define os SAS como um serviço da UC, ao qual cabe desenvolver a ação social universitária no âmbito
da UC. Como princípios da gestão administrativa, financeira e patrimonial define-se que os SAS são serviços
dotados de autonomia administrativa e financeira no âmbito da UC, encontrando-se sujeitos aos órgãos de
governo da Universidade no que toca à sua gestão administrativa, financeira, patrimonial e de recursos
humanos. Define-se ainda que estes Serviços estão sujeitos a fiscalização do Fiscal Único da Universidade;
consolidação de contas com a UC e que não dispõem de património imobiliário próprio. São designados
como órgãos dos SAS: o Conselho de Ação Social (enquanto órgão superior da ação social no âmbito da
UC, com competências para a definição e orientação do apoio a conceder a estudantes); o Conselho de
Gestão da Universidade (com competências para conduzir a gestão dos SAS no âmbito administrativo,
financeiro, patrimonial e de recursos humanos); o Reitor da UC (órgão superior de governo) e o
Administrador dos SAS (para assegurar a gestão corrente). Ao nível de orçamento e finanças, este
Regulamento determina ainda que os SAS apresentam o projeto do seu orçamento, com base na dotação
que lhes for atribuída pela Universidade e nas suas receitas próprias, competindo ao Conselho de Gestão
da Universidade aprovar o projeto de orçamento e o projeto de relatório e contas dos SAS.
Na sequência deste Regulamento e das perspetivas de mudança aprovadas, procedeu-se ainda à
reorganização da estrutura orgânica dos SAS, numa ótica de atualização ao contexto, com a necessária
racionalização das estruturas e melhor aproveitamento de recursos, eliminando redundâncias de serviços
entre a UC e os SAS, tendo em vista a determinação de possíveis complementaridades.
A nova estrutura orgânica ganhou forma com a publicação, a 16 de março de 2012, do Regulamento
Orgânico dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (Regulamento n.º 122/2012, publicado
em Diário da República, 2.ª série, n.º 55). Das alterações mais significativas destaca-se a redução de quatro
para duas Direções de Serviços, valorizando-se o enfoque na missão, em detrimento do enfoque na
estrutura. Foram ainda criadas, ao abrigo artigo 4.º do novo Regulamento Orgânico, equipas de projeto,
entendidas como estruturas provisórias, criadas pelo Administrador dos SAS, para responder a necessidades
não permanentes dos SAS ou visando a solução de novas questões ou exigências. No início de 2013, a
estrutura orgânica dos SAS compreendia, além das unidades formalmente definidas no Regulamento
Orgânico, três equipas de projeto, duas delas, na dependência do Administrador, determinaram a criação
de estruturas provisórias para desenvolvimento de processos da competência de unidades orgânicas dos
serviços de suporte (Equipa de Projeto Compras) e de serviços de apoio ao estudante (Equipa de Projeto
para Atribuição de Benefícios Sociais). A terceira equipa de projeto constituída, na dependência da Direção
de Serviços de Suporte à Atividade, visou a implementação das competências dos Serviços de Oferta
Integrada (estrutura fixa na orgânica dos SAS).
Em função da maior plasticidade da estrutura dos SAS decorrente do atual enquadramento
orgânico, que passou a incluir além de estruturas permanentes, as estruturas transitórias, o ano 2013 foi
marcado por mudanças tendentes à consolidação da nova configuração orgânica. Este movimento incluiu a
extinção de algumas equipas de projeto criadas em 2012, designadamente a equipa de projeto na área das
compras (que vigorou de julho de 2012 a julho de 2013); a equipa de projeto na área da atribuição de benefícios sociais
(que vigorou no ano letivo 2012/13) e a equipa de projeto para implementação dos Serviços de Oferta Integrada (que
vigorou de julho de 2012 a dezembro de 2013).
14 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2014
Em 2013 foram ainda constituídas novas equipas de projeto para aprofundamento da
reestruturação orgânica em curso, designadamente, no âmbito dos SASUC, a equipa de projeto para
implementação do “Programa de Apoio Social a Estudantes através de atividades de tempo Parcial” (PASEP),
constituída pelo Despacho n.º 12917/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 195, e, na
dependência da Reitoria da UC em articulação direta com a Administradora dos SAS, a equipa de projeto
“Sustentabilidade na Ação Social”, constituída pelo Despacho n.º 10379/2013, publicado no Diário da
República, 2.ª série, n.º 152, a 8 de agosto.
Na sequência da análise e da reflexão alargada efetuadas no âmbito do Projeto de Sustentabilidade
na Ação Social e tendo em conta o processo de alterações em curso das estruturas da Administração da
Universidade de Coimbra e dos SASUC, foram identificadas algumas atividades que assumiam natureza
idêntica ou complementar e cuja agregação se apresentava como meio conveniente e adequado aos
diferentes público-alvo, tendo em vista uma melhor prestação dos serviços e um melhor aproveitamento
dos recursos envolvidos. Por outro lado, durante o ano de 2014 verificou-se igualmente a necessidade de
proceder ao ajustamento dos Serviços de Oferta Integrada em função do seu crescimento e
reconhecimento na comunidade universitária.
Estas constatações determinaram nova alteração ao Regulamento Orgânico dos SAS aprovado em
março de 2012, com a publicação do Despacho n.º 4707/2014, de 1 de abril, que veio criar os Serviços de
Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho e transformar os Serviços de Oferta Integrada em Divisão de
Oferta Integrada de Serviços.
Os Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho, nova estrutura criada na dependência
da Administradora dos SAS, passaram a compreender as valências já existentes no âmbito dos cuidados de
saúde prestados aos estudantes e restante comunidade universitária e no âmbito da saúde ocupacional,
abrangendo esta última todos os trabalhadores do grupo Universidade de Coimbra, bem como a prestação
de serviços de medicina do trabalho e de segurança e saúde no trabalho a entidades externas,
nomeadamente a entidades públicas. Com a criação desta estrutura foram eliminados os Serviços Médicos
da UC, até aqui integrados na dependência da Direção de Serviços de Apoio ao Estudante.
Por seu lado, a Divisão de Oferta Integrada de Serviços passou a compreender competências para
a disponibilização à comunidade universitária de recursos com vista ao desenvolvimento de atividades
diversas, nomeadamente nas áreas de gestão de espaços e limpeza e tratamento de roupa, numa base de
eficiência económico-financeira. Esta Divisão compreende a Lavandaria, a Unidade de Gestão de Espaços e
Limpeza, o Centro Cultural D. Dinis e a Quinta de S. Marcos.
Em 2015, apenas há a destacar a prorrogação, até ao final do ano 2015, do período de duração do
projeto especial designado “Sustentabilidade na Ação Social” (Aviso n.º 2953/2015, publicado em Diário da
República, 2.ª série, n.º 55, de 19 de março de 2015), bem como a prorrogação, até 31 de agosto de 2016,
da equipa de projeto para assegurar a operacionalização do PASEP (Despacho n.º 8/2015 da Administradora
dos SASUC de 18 de setembro).
A 31 de dezembro de 2015, a estrutura orgânica dos SAS era a seguinte – Figura 1.1.
15 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 1.1 Organograma SAS, 5.ª revisão de 31/12/2015
17 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
O ano de 2015 foi marcado pelo encerramento do ciclo de planeamento estratégico 2011-2015 e
definição do novo ciclo de planeamento estratégico da UC para 2015-2019.
No início do ano realizou-se o último reporte anual do Plano Estratégico e de Ação 2011-2015,
tendo os SASUC procedido à monitorização, com referência a 31-12-2014, dos indicadores de atividade
definidos no Plano de Ação SASUC 2011-2015, complementada com uma análise qualitativa dos resultados
alcançados.
Este exercício de análise e reflexão sobre os resultados alcançados no final do ciclo de planeamento
estratégico constituiu um importante contributo para o estabelecimento das bases de partida do novo ciclo
de planeamento estratégico da UC.
ENQUADRAMENTO
ESTRATÉGICO
2
18 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
No que respeita à definição do novo ciclo de planeamento estratégico, no decurso do primeiro
semestre de 2015 a Reitoria da UC promoveu um conjunto de sessões de reflexão estratégica “A UC no
Contexto Global – horizonte 2025” com partes interessadas da UC, para análise, identificação e
categorização de elementos estruturantes da envolvente externa global – forças de mudança, tendências,
incertezas, oportunidades e riscos – tendo como referência o horizonte temporal 2025, na sequência das
quais se deu início à construção do quadro de definição estratégica para o Plano Estratégico da UC 2015-
2019, tendo os SASUC sido representados nessas reuniões pela respetiva Administradora.
A 24 de junho foi realizada, no Auditório da Reitoria, uma sessão de apresentação do planeamento
estratégico da UC, onde foram dados a conhecer à comunidade UC os principais resultados por pilar
estratégico do Plano 2011-2015 e as propostas de linhas orientadoras para o Plano Estratégico 2015-2019.
Nessa sessão participaram vários trabalhadores dos SASUC, tendo sido convidada toda a comunidade UC
a participar na construção do Plano Estratégico UC 2015-2019, designadamente através de envio de
comentários e sugestões em formulário em papel e online criado para o efeito.
A validação, pelo Conselho Geral, dos princípios e metas enunciados no projeto de Plano
Estratégico 2015-2019 ocorreu a 21 de setembro, tendo-se iniciado, em outubro, os trabalhos conducentes
à concretização do segundo nível de planeamento da UC – a elaboração dos Planos de Ação das
UO/Serviços da UC, em alinhamento com a estratégia da UC.
O novo Plano Estratégico da UC – Universidade Global – assume como visão: “A afirmação da
Universidade de Coimbra como a melhor universidade de língua portuguesa, protagonista de grandes
avanços do conhecimento, capaz de atrair os melhores estudantes e professores e contribuindo
decisivamente para o progresso e bem-estar da sociedade.”
Uma das novidades do Plano Estratégico UC 2015-2019 relaciona-se com a alteração do quadro
de formulação estratégica subjacente ao Plano, com a introdução explícita da vertente da sustentabilidade,
transversal e basilar a todos os pilares estratégicos (que são a investigação, o ensino, a comunidade, as
pessoas, os recursos económico-financeiros e as infraestruturas), englobando as áreas da
internacionalização, a cidadania e inclusão, a marca Universidade de Coimbra, a comunicação e o ambiente –
Figura 2.1.
19 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 2.1. Quadro de referência estratégica e áreas da sustentabilidade – Plano Estratégico UC 2015-2019
Para a definição do Plano de Ação SAS 2015-2019, alinhado com o Plano Estratégico da UC, foram
dinamizadas nos SASUC duas reuniões de trabalho – uma orientada para todos os dirigentes e
coordenadores dos diferentes serviços dos SASUC, a 21 de outubro; e uma reunião de estrutura,
envolvendo trabalhadores de diferentes áreas, a 26 de outubro. Na primeira reunião foram apresentadas as
principais linhas orientadoras do Plano Estratégico da UC, bem como a calendarização do processo e
discutidas opções para o desenvolvimento dos trabalhos de construção do Plano de Ação com o
envolvimento alargado dos trabalhadores dos SASUC. Na segunda reunião, após breve apresentação do
Plano Estratégico e do plano de trabalhos para a reunião, foram constituídos grupos de trabalho por
pilar/área de sustentabilidade onde se procuraram identificar ações a incluir no Plano. No final da reunião,
cada grupo apresentou as principais conclusões decorrentes do trabalho realizado – Figura 2.2.
20 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 2.2 Reunião de estrutura – Plano de Ação SAS 2015-2019 – 26/10/2015
Visando o alargamento da discussão e do envolvimento de todos os trabalhadores dos SASUC
neste processo de planeamento da ação dos SASUC a 4 anos, o documento onde foram compilados os
resultados dos trabalhos de grupo da reunião foi ainda remetido a todos os trabalhadores, solicitando o
envio de comentários/sugestões para a melhoria do documento a remeter à Divisão de Planeamento,
Gestão e Desenvolvimento (DPGD) da Administração da UC.
No início de novembro o Plano de Ação SAS 2015-2019 foi remetido para revisão pela DPGD e
posterior aprovação pelo Conselho Geral, apresentando-se, no quadro 2.1, os indicadores e respetivas
metas identificados por pilar/área de sustentabilidade para o período 2015-2019.
21 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Pilar/Área Meta Sit. Inicial
(2014) Meta 2019 Indicador
MIS
SÃ
O
INVESTIGAÇÃO
Aumentar o n.º de iniciativas de
empreendedorismo/inovação social promovidas por
UO/Serviços da UC nos SAS
0 2 n.º de iniciativas
ENSINO Reduzir a taxa de abandono escolar efetivo dos estudantes
apoiados pela ação social da UC
Alojados regime geral: n/d
Beneficiários PASEP: 0%
Beneficiários apoios
diretos: n/d
A monitorizar Taxa de abandono
escolar efetivo
COMUNIDADE
Aumentar em 25% o n.º de parcerias intrauniversitárias dos
SASUC 29 36 n.º de parcerias
Aumentar em 50% o n.º de parcerias extrauniversitárias dos
SASUC 14 21 n.º de parcerias
RE
CU
RS
OS
PESSOAS Estabelecer um plano pessoal de desenvolvimento para, no
mínimo, 20% do pessoal técnico 0% 20%
% de trabalhadores
com plano pessoal de
desenvolvimento
ECONÓMICO-
FINANCEIROS Obter financiamento no valor de 1 M€ nos programas 2020 € 0 1 M€
Volume de
financiamento
competitivo
INFRAESTRUTURAS
Garantir a cobertura total dos espaços úteis por fibra ótica
e rede wireless
Fibra ótica: 67%
Wireless: 45%
100%
100% Grau de cobertura
Assegurar a execução de 100% do plano de instalações dos
SAS para o quadriénio 0% 100%
Grau de execução do
plano
SU
ST
EN
TA
BILID
AD
E
INTERNACIONALIZAÇÃO
Alcançar 35% de utentes de nacionalidade estrangeira
alojados nas residências, 15% no apoio à infância e 20% nos
serviços de saúde
Alojados RU: 29%
Apoio Infância: 12%
Serv. Saúde: 18%
35%
15%
20%
% de utentes de
nacionalidade
estrangeira
CIDADANIA E
INCLUSÃO
Aumentar em 20% o número de beneficiários de apoios
sociais disponibilizados pela UC
Beneficiários: 481
Montante: 263.659€
577
316.390€ (FAS + PASEP)
MARCA UC Aumentar o reconhecimento da UC através do
reconhecimento de boas práticas dos SASUC 0 5 n.º prémios atribuídos
COMUNICAÇÃO
Aumentar em 30% o número de seguidores nas redes
sociais, n.º de visitas às páginas web e referências em órgãos
de comunicação social
3.843
1.089.948
169
4.995
1.419.932
220
n.º seguidores
n.º visitas
n.º ref. OCS
AMBIENTE
Triplicar a área de painéis solares de produção de energia
elétrica
Triplicar a área de painéis solares de produção de energia
térmica
Fotovoltaicos: 0 m2
Térmicos: 69,06 m2
A monitorizar
207,18 Áreas de painéis (m2)
Quadro 2.1 Metas do Plano de Ação SAS 2015-2019
22 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
23 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
O projeto especial “Sustentabilidade na Ação Social’’ foi criado por despacho do Sr. Reitor da UC
de 17 de Julho de 2013, publicado no DR, 2ª Série, nº 152, de 8 de Agosto de 2013, considerando a atual
conjuntura e as enormes dificuldades que da mesma resultam para as instituições de ensino superior, que
tem obrigado a Universidade de Coimbra a promover ações de natureza diversa no sentido de viabilizar e
assegurar um sistema de ação social forte, equitativo, justo e sustentável, capaz de garantir a igualdade de
oportunidades e de diluir as diferenças aos níveis do acesso, integração, frequência, realização pessoal e
sucesso escolar.
A ação desenvolveu-se no contexto da ação social, com uma orientação para a satisfação das
necessidades básicas dos estudantes, e tem os seguintes objetivos elencados no despacho de criação:
a) Proceder ao levantamento de modelos de ação social, caracterizando o seu âmbito, princípios de
equidade e sustentabilidade, dimensões e formas de organização e funcionamento;
b) Caracterizar a ação social direta e indireta, processos, instrumentos e práticas;
c) Efetuar o levantamento das valências da ação social e definir os serviços essenciais;
d) Identificar qualitativa e quantitativamente os apoios concedidos na Universidade de Coimbra;
PROJETO SUSTENTABILIDADE
NA AÇÃO SOCIAL
3
24 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
e) Identificar potenciais parceiros e outros interlocutores interessados, no sentido de promover a
concretização das respetivas ações em rede;
f) Identificar fontes e formas de captação de apoios externos à Universidade e ao Estado que possam
contribuir para a manutenção de uma intervenção social adequada às necessidades dos estudantes;
g) Analisar as formas de implementação dos processos, as metodologias de trabalho e os arranjos
organizacionais dos potenciais parceiros visando a identificação de condições comuns ou
complementares e encontrar soluções de oferta em contextos multilaterais;
h) Elaborar propostas fundamentadas de ações a desenvolver e de soluções a adotar que assegurem
eficiência e sustentabilidade;
A equipa de projeto foi constituída por cinco elementos, sendo quatro deles trabalhadores dos
Serviços de Ação Social da UC, tendo contado com a colaboração permanente de dois professores da UC
(o Prof.º Doutor Filipe Almeida da FEUC e a Prof.ª Doutora Cristina Albuquerque da FPCEUC), bem como
com a participação pontual do Prof. Doutor Fernando Licínio Lopes Martins da Faculdade de Direito da
UC, assim como com a particpação da Associação Académica de Coimbra, através do seu Presidente e do
estudante com o pelouro da ação social.
O projeto desenvolveu-se em quatro fases:
1ª Fase - Reflexão com base em análise documental e informação disponível;
2ª Fase - Diagnósticos de análise;
3ª Fase - Entrevistas e Brainstormings;
4ª Fase - Plano de Ação.
No contexto da primeira fase do projeto, o grupo de trabalho produziu um documento de relexão
inicial sobre a ação social na UC que identificou três eixos de intervenção nos quais a ação social se estrutura
e se desenvolve – Prevenção, Resposta e Desenvolvimento. Cada um desses três eixos decompõe-se em
dimensões de intervenção concreta, com fins específicos e possibilidades variáveis de interseção e de
sinergia entre si, tendo sido identificadas, na altura, nove dimensões de ação social – Figura 3.1.
Figura 3.1 Modelo de Ação Social Projetado
25 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Para cada uma dessas dimensões o grupo de trabalho elaborou um diagnóstico da situação atual,
documentos esses que serviram de suporte às sessões de brainstorming que decorreram nos meses de
Dezembro de 2013 e Janeiro de 2014, envolvendo elementos informados da UC/SAS e elementos externos,
da sociedade civil, que possibilitaram perspectivar aquelas dimensões por outros ângulos – Figura 3.2.
Figura 3.2 Cronograma das sessões de brainstorming
De seguida, já no âmbito da 4ª fase do projeto, foram elaborados planos de ação por dimensão na
sequência dos memorandos resultantes daquelas sessões de brainstorming, tendo sido identificadas 129
ações – Figura 3.3.
Figura 3.3 Plano de Ação 1
26 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
No eixo resposta muitas destas ações identificadas foram já implementadas pelos Serviços de Ação
Social e que constam deste relatório de atividades, podendo destacar-se, entre muitas outras, o Projeto
DigitALL - Apoio Social e Inclusão Digital aprovado pelo programa MONTEPIO Incentivo Superior, o
inquérito aos estudantes com bolsas DGES rejeitadas, o levantamento das bolsas de apoio aos estudantes
do ensino superior das diversas entidades, passando esta informação a constar da página web dos SAS, o
inquérito a aplicar aos estudantes nas residências para perceção de ofertas possíveis de refeição, a iniciativa
"Encontros Cozinhas do Mundo”, a elaboração de Check list com critérios de qualidade para o alojamento
de estudantes e a reformulação do portal UcAlojamento/UcAccommodation, o lançamento de concurso
público para um parceiro privado para modelo de funcionamento de Central de Reservas e de modelo de
Alojamento de Estudantes Universitários Internacionais em Residências Privadas que não se conseguiu
adjudicar, a integração dos serviços de saúde numa estrutura única e localizada num espaço comum e
partilhado com a consequente alteração do regulamento orgânico dos SAS e da Administração da UC,
implementação do ATL de Verão pelos Serviços de Apoio à Infância.
No âmbito do eixo desenvolvimento, os trabalhos focalizaram-se no desenvolvimento da Carta de
Princípios da Cidadania da UC e na apresentação de uma proposta de estrutura para a área da cidadania da
UC.
A proposta de Carta de Princípios da Cidadania da UC foi apresentada no Senado da Universidade
em Novembro de 2014 – Figura 3.4.
Figura 3.4 Carta de Princípio de Cidadania da Universidade de Coimbra
O projeto de sustentabilidade na ação social, tendo sido um projeto que forneceu contributos
relevantes no sentido de abrir novas perspetivas no desenho de um sistema de ação social sustentável, foi
prorrogado até ao final do ano 2015, com vista a concluir algumas ações ainda em curso, como sejam as do
eixo desenvolvimento.
27 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Em simultâneo, no âmbito do desenvolvimento do novo plano estratégico da UC para 2015-2019,
que decorreu durante o 1º semestre de 2015, foram integrados contributos decorrentes do projeto de
“Sustentabilidade na Ação Social”, tendo ficado plasmada na nova arquitetura do Plano Estratégico uma linha
transversal a todos os pilares estratégicos designada expressamente por “sustentabilidade”.
Além disso ficou prevista uma área de cidadania e inclusão de onde emergiram diversas iniciativas
que correspondem a questões tratadas no âmbito do projeto de “Sustentabilidade na Ação Social”,
designadamente o desenvolvimento de princípios e valores de cidadania, o fomento da participação cívica
dos estudantes e da comunidade académica em geral, a promoção de um ambiente de diversidade e
multiculturalidade inclusiva em todos os aspetos da vida académica, a valorização da vocação prioritária do
serviço público. Decorrentes destas iniciativas estão previstas ações que já vinham do plano de ação do eixo
desenvolvimento do projeto de “Sustentabilidade na Ação Social”, tais como, a elaboração de uma carta de
principios e valores de cidadania da UC, a elaboração de um plano de igualdade e a estrtuturação,
operacionalização e divulgação da política de voluntariado na UC.
28 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
29 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
foi realizado um inquérito dirigido aos estudantes da UC, no qual se constatou – no atual cenário
ATIVIDADES 4
30 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.1 APOIOS DIRETOS
A atribuição de apoios sociais diretos compreende a gestão de processos de atribuição de bolsas
de estudo (ao abrigo do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior
- Despacho n.º 8442-A/2012, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 120, de 22 de junho, retificado
pela Declaração de Retificação nº 151/2012, de 14 de agosto e alterado pelo Despacho nº 627/2014, de 14
de janeiro, pelo Despacho nº 10973-D/2014 de 27 de agosto e pelo Despacho n.º 7031-B/2015, de 24 de
junho) e a atribuição do Fundo de Apoio Social aos Estudantes da UC (FAS - programa de atribuição de
benefícios sociais com recurso a receitas próprias da Universidade de Coimbra).
Os processos de atribuição de bolsas de estudo e do FAS são geridos no âmbito das competências
do Núcleo de Bolsas, integrado na Divisão de Acolhimento e Integração da Direção de Serviços de Apoio
ao Estudante dos SAS.
Além da atribuição de apoios diretos (Bolsas e FAS), cuja abrangência dos apoios se encontra
definida nos respetivos Regulamentos, a ação dos SAS neste domínio compreende ainda a análise e
encaminhamento de situações que, pese embora traduzam necessidades de cariz socioeconómico com
potencial impacto na inclusão social e académica dos estudantes da UC, extravasam as competências dos
SAS no âmbito dos apoios a atribuir.
A par deste trabalho releva-se igualmente a ação desenvolvida em parceria com o Fundo Solidário,
que tem permitido assegurar respostas sociais alternativas às necessidades socioeconómicas dos estudantes
da UC (e de outras instituições de ensino superior da cidade de Coimbra), promotoras da integração e
prevenção do abandono no Ensino Superior.
4.1.1 BOLSAS
No ano civil de 2015, (que abrange os anos letivos de 2014/15 e 2015/16) é de referir a alteração
ao Regulamento de atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior através do Despacho
nº7031-A/2015 de 24 de junho que influencia a atribuição de bolsa em 2015/2016 e em que se destacam as
seguintes alterações:
a) Alteração do valor do rendimento per capita abaixo do qual os estudantes são elegíveis para a
atribuição de bolsas de estudo tendo o limite passado de 6.936,93€ em 2014/15 para 7.770,99€
em 2015/16;
b) Alteração das condições para que se possam considerar agregados unipessoais, estabelecendo
que terão de assegurar autonomamente a sua subsistência não podendo auferir um rendimento
anual inferior a seis vezes o indexante dos apoios sociais ou seja 2.515,32€;
c) Permitir a atribuição de bolsa sem exigência de aproveitamento escolar aos alunos que
efetuaram uma primeira mudança de curso e não beneficiaram de bolsa no primeiro curso em
que estiveram inscritos.
31 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
d) A possibilidade de atribuição de um mês adicional de complemento de alojamento aos
bolseiros deslocados durante 11 meses quando for comprovadamente demonstrada essa
necessidade decorrente da realização de atos académicos;
e) A consideração de parte dos lucros da empresa no cálculo do rendimento do agregado familiar,
quando algum dos seus membros detenha uma participação em sociedade por quotas;
f) Foram revogados os artigos que previam uma majoração na bolsa de referência e no
apuramento da capitação a considerar para agregados unipessoais ou constituídos pelo
requerente e um por um elemento menor de idade ou pelo requerente e um elemento de
maior idade.
Do exposto parece-nos de referir que as alterações introduzidas vão permitir que um maior
número de alunos venha a beneficiar de bolsa de estudo equivalente ao valor da propina enquanto que um
número de alunos, com algum significado, verá o valor das suas bolsas diminuídas.
No que respeita aos resultados finais do concurso do ano letivo de 2014/2015 foram atribuídas
bolsas a 3888 estudantes da UC, tendo sido recusadas 1172 candidaturas.
Quanto ao ano letivo de 2015/2016, com referência a 31 de dezembro de 2015, foram atribuídas
bolsas a 3461 estudantes, tendo sido despachados 4556 processos, o que corresponde a 87.05 % do total
de concorrentes. Analisando a situação do concurso 2015/16 a 31 de dezembro com referência ao período
homólogo do ano letivo anterior constata-se, no presente ano letivo, um maior número de concorrentes
(199) e um maior número de processos despachados – Quadro 4.1.1.1.
32 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
2015/16 (a 31/12/2015) 2014/15 (a 31/12/2014)
Variação
Nº % em rel. ao nº
concorrentes Nº
% em rel. ao
nº
concorrentes
Bolsas de estudo (1) 3461 66,47 2662 53,15 799
Processos recusados 550 10,56 777 15,52 -227
Processos em reanálise) 222 4,26 297 5,93 -75
Reclamações por motivo de rejeição (2)
22 0,42 22 0,44 0
Aguarda notificação do despacho 301 5,78
Despachados 4556 87,5 3758 75,04 798
Erros de dados 15 6 9
Aguarda documentos 80 77 3
Aguarda dados 42 -42
Aguarda notificação de entrevista 10
Total 105 2,02 125 2,5 -20
Processos Analisados 4661 89,51 3883 77,54 778
Em análise 546 10,49 1125 22,46 -579
Nº Concorrentes 5207 5008 199 (1) 2015/16: Existem 3329 processos de bolsa em estado aceite, estando132 processos em reclamação.
2014/15: Existem 2449 processos de bolsa em estado aceite, estando 112 processos em reclamação.
(3) 2015/16: Existem 154 processos em estado de reclamação (incluindo132 processos com bolsa)
2014/15: Existem 134 processos em estado de reclamação (incluindo 112 processos com bolsa)
Quadro 4.1.1.1 Atribuição de bolsas de estudo nos anos letivos 2015/16 e 2014/15 (com referência a 31/12)
O maior número de processos despachados a 31 de dezembro de 2015 (ano letivo 2015/16) em
relação ao período homólogo do ano letivo 2014/15 esteve diretamente relacionado com o aumento do nº
de Assistentes Sociais, a estabilização da plataforma informática de atribuição de bolsas (SICABE), gerida
pela Direção Geral do Ensino Superior (DGES) e a inserção da informação académica em tempo útil.
Em termos da evolução da atribuição de bolsas de estudo na UC nos últimos três anos letivos para
os quais estão disponíveis dados finais dos concursos - Quadro 4.1.1.2, constata-se no último ano uma
diminuição do número de bolseiros, mantendo-se a tendência da diminuição do número de concorrentes.
2012/2013 2013/2014 2014/2015
Nº % Nº % Nº %
Bolsas de estudo 3693 69,4 3938 75,18 3888 76,84
Processos recusados 1628 30,6 1300 24,82 1172 23,16
Total de
Candidaturas 5321 100 5238 100 5060 100
Quadro 4.1.1.2 Atribuição de Bolsas de Estudo na UC de 2012/13 a 2014/15
33 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Quanto aos motivos de indeferimento a 31 de dezembro de 2015 (ano letivo 2015/16), destacam-
se, à semelhança dos anos letivos anteriores, situações de indeferimento por exceder o limite de capitação
e por não cumprimento dos requisitos de aproveitamento escolar – Quadro 4.1.1.3.
Motivos de Indeferimento de Bolsa Nº %
Exceder o limite de capitação 237 43,09
Aproveitamento escolar 193 35,09
Instrução Incompleta 42 7,64
Conclusão curso Fora de prazo 22 4,00
Não matriculado 21 3,82
Património Mobiliário superior a 240*IAS 13 2,36
Estudante inscrito a menos de 30 ECTS 9 1,64
Não preenchimento condições elegibilidade 8 1,45
Situação tributária não regularizada 2 0,36
Cidadão s/ direito a residência permanente 2 0,36
Outros 1 0,18
Total 550 100
Quadro 4.1.1.3 Motivos de indeferimento de candidaturas a Bolsas em 2015/16 (com referência a 31/12/2015)
Da análise comparativa dos motivos de indeferimento nos últimos 3 anos letivos constata-se maior
representatividade de indeferimentos por excesso de capitação do agregado familiar e falta de
aproveitamento escolar – Quadro 4.1.1.4.
Motivos de Indeferimento de Bolsa 2012/2013 2013/2014 2014/15
Nº % Nº % Nº %
Exceder o limite de capitação 621 38,14 531 40,85 505 43,09
Aproveitamento escolar 569 34,95 515 39,62 445 37,97
Situação tributária não regularizada 157 9,64 10 0,77 4 0,34
Instrução incompleta do processo 124 7,62 111 8,54 106 9,04
Património Imobiliário> 240*IAS 44 2,7 20 1,54 16 1,37
Não matriculado 41 2,52 49 3,77 45 3,84
Conclusão curso fora de prazo 34 2,09 38 2,92 34 2,9
Não preenchimento de condições de elegibilidade 17 1,04 14 1,08 10 0,85
Cidadão sem direito a residência permanente em
Portugal 10 0,61 10 0,77 3 0,26
Agregado familiar sem rendimentos 3 0,18 1 0,08 3 0,26
Desistente 3 0,18 0 0 0 0
Outras Situações 5 0,31 1 0,08 1 0,09
Total de Indeferidos 1628 100 1300 100 1172 100
Quadro 4.1.1.4 Motivos de indeferimento de candidaturas a Bolsas de Estudo de 2012/13 a 2014/15
Analisando os dados dos últimos três anos letivos (excluindo os dados do concurso de 2015/16
por ainda se encontrar a decorrer), verifica-se uma diminuição significativa do número de concorrentes, e
uma diminuição do número de bolseiros no último ano – Gráfico 4.1.1.5.
34 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.1.1.1 Evolução do processo de atribuição de Bolsas de Estudo de 2011/12 a 2013/14
Considerando a experiência dos SAS na gestão do processo de atribuição de bolsas de estudo e
os contactos frequentes com os/as estudantes da UC, constata-se que o atual sistema de atribuição de
bolsas é muito deficitário em relação às necessidades dos/as estudantes, não sendo por vezes percetível
para aqueles a razão da não atribuição da bolsa ou do montante da mesma.
Seria assim fundamental que o Ministério procedesse à alteração deste Regulamento, revendo
alguns critérios de cálculos de rendimentos.
INTERVENÇÃO JUNTO DE ESTUDANTES COM BOLSA REJEITADA (2014/15)
Dando continuidade ao trabalho desenvolvido com a equipa de projeto “Sustentabilidade na Ação
Social” foi novamente lançado um inquérito aos alunos a quem foi rejeitada a bolsa de estudo em 2014/15.
Pretendeu-se, com este processo de auscultação, conhecer as imagens e projeções desta população relativas
ao indeferimento de bolsa; as implicações do indeferimento na vida pessoal e académica dos inquiridos; as
perspetivas sobre a continuidade dos estudos em resultado do indeferimento e verificar se tinham interesse
em novo contacto pelos SAS com vista à análise da situação na perspetiva de identificação de outros
possíveis apoios sociais.
A aplicação do inquérito ocorreu em duas fases – Dezembro de 2014 e Maio de 2015 – tendo-se
obtido 349 respostas, das quais 242 foram consideradas válidas (29.78% e 20.65%, respetivamente, do total
de processos indeferidos em 2014/15.
No que respeita concretamente à intervenção dos SAS neste processo e considerando a totalidade
dos respondentes ao inquérito (349 alunos), constatou-se que 120 (34.38%) respondentes assinalaram
interesse em receber contacto dos SAS para análise da situação e avaliação de respostas sociais alternativas
à bolsa de estudo e 229 (65.62%) manifestaram não ter esse interesse/necessidade ou nem sequer
possibilitaram a sua identificação, o que impossibilitou o acompanhamento e intervenção pelos SAS.
Dos 120 alunos que manifestaram interesse no apoio dos SAS, 90 foram, de facto, alvo de algum
tipo de intervenção, enquanto 30, por motivos vários mas que determinaram a falta de condições formais
36933938
3888
1628 13001172
5321 5238 5060
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
2012/2013 2013/2014 2014/2015
Bolsas de estudo
Processos recusados
Total de Candidaturas
35 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
para tal, não conseguiram beneficiar do apoio pretendido. Daqui resultou uma taxa de sucesso (isto é, de
capacidade de intervenção) de 75%.
Importa clarificar a forma de intervenção dos SAS que, considerando a complexidade que reveste
o trabalho social, se traduziu numa análise cuidada e se não sempre casuística, privilegiando-se o contacto
próximo e contextualizado. Neste contexto, os SAS intervieram junto dos interessados, por forma a
procurarem soluções para colmatar as dificuldades económicas, tendo, para tal realizado um total de 49
contactos de e-mail, 13 contactos telefónicos, 31 entrevistas pessoais e 5 encaminhamentos, nomeadamente
três situações para o Fundo Solidário, tendo alguns alunos sido alvo de mais do que uma intervenção.
Através destes contactos personalizados, os SAS procuraram encontrar respostas que permitissem
a identificação de soluções válidas e em tempo útil para colmatar as dificuldades registadas por aqueles
alunos que apresentavam evidentes carências socioeconómicas. E porque, recorde-se, no espírito da lei e
dos objetivos da ação social no ensino superior está o objetivo de garantir que ninguém deixe de estudar
por motivos de carência económica, foi assim possível encontrar respostas para um conjunto significativo
de estudantes que, de outra forma, ficariam irremediavelmente a descoberto de apoio.
No que respeita aos esquemas de apoio identificados como respostas sociais alternativas à bolsa,
nas 90 intervenções conseguidas, registaram-se 27 (30%) benefícios FAS propinas; 1 (1,1%) reanálises a
processos de candidatura a bolsa; 2 (2,2%) realizaram atividades PASEP e 1 (1,1%) benefício FAS – Subsídio
de Emergência.
Esta intervenção consubstancia a ação dos serviços e valoriza o papel que os SASUC têm e podem
ter na ação social. Não se conseguindo abranger necessariamente todos os necessitados de apoio social,
cabe-lhes uma tarefa que vai além das respostas mais formais e tradicionais, uma vez que a ação social – no
atual contexto – deverá ir claramente além através de outros instrumentos.
36 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.1.2 FAS
Pela deliberação do Senado, nº 43/2004 de 20 de outubro, foi criado, no ano letivo de 2004/2005,
o Fundo de Apoio Social aos Estudantes da UC (FAS) como um instrumento complementar ao regime das
bolsas de estudo.
O FAS tem o duplo objetivo de:
1. Comparticipar as despesas com propinas dos estudantes não bolseiros com manifestas e
comprovadas dificuldades económicas.
2. Fazer face a situações de comprovada emergência, entendidas como situações de grave risco
de sobrevivência de um aluno que não possui ou deixou de possuir os meios para prover às
suas necessidades básicas de alojamento, saúde e alimentação.
No primeiro caso dirige-se a alunos não bolseiros e o seu pedido faz-se através de candidatura ao
concurso anual e traduz-se na atribuição do montante das propinas efetivamente pagas ou no valor
correspondente à diferença entre a propina mínima e a propina máxima estabelecida em cada ano letivo
consoante a capitação do agregado familiar é inferior a 300.00€ ou de montante igual ou superior a este
valor. Abrange os alunos matriculados na UC em cursos de licenciatura ou mestrado, com aproveitamento
escolar no último ano letivo (realização no mínimo de 36 ECTS), não tenha beneficiado do FAS mais anos
do que o nº de anos do curso mais um ou dois anos, consoante o curso tenha a duração de 3 ou mais anos
e cuja capitação média mensal do agregado não seja superior ao valor da propina mínima (2014/2015 –
630,50€). A forma de cálculo da capitação considera os rendimentos líquidos do agregado e permite a
dedução de despesas de habitação e de encargos com a saúde dos elementos do agregado portadores de
doença crónica/prolongada.
No segundo caso, dirige-se a todos os alunos da UC que frequentem cursos de licenciatura ou
mestrado e estejam em comprovada situação de emergência. Este apoio, cujo montante não pode
ultrapassar o valor correspondente à diferença entre a propina mínima e a máxima, pode ser atribuído em
duas tranches, sendo o pedido, devidamente fundamentado, efetuado através de requerimento dirigido à
Administradora dos SAS.
CONCURSO FAS PROPINAS 2014/2015
Durante o ano económico de 2015 decorreu o concurso, atribuição e pagamento do FAS propinas
referente ao ano letivo de 2014/2015. O concurso decorreu de 24 de março a 30 de abril, tendo o prazo
sido prolongado até 25 de maio. O prolongamento do prazo do concurso decorreu da constatação de uma
diminuição acentuada do número de concorrentes em relação ao ano anterior, tendo igualmente sido
detetadas algumas dificuldades relacionadas com a plataforma informática através da qual se realizaram as
candidaturas. Os dados do concurso FAS propinas referente ao ano letivo 2014/15 sintetizam-se no
Quadro 4.1.2.1.
37 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Nº Alunos % Encargo (€)
Benefícios atribuídos 335 74,78 218,597,28
Benefícios Recusados 113 25,22
Total de Concorrentes 448 100
Quadro 4.1.2.1 Resultados do concurso FAS propinas 2014/2015
Dos motivos de indeferimento de candidaturas, destaca-se a não observância de requisitos de
aproveitamento escolar – Quadro 4.1.2.2.
Razões do Indeferimento Nº
% em rel.
ao nº
recusados
Condições de aproveitamento escolar 49 43,36
Exceder o limite de capitação 7 6,19
Ser bolseiro 32 28,32
Não matriculado 2 1,77
Instrução incompleta do processo 16 14,16
Não reúne condições de elegibilidade 5 4,42
Património mobiliário superior 240xIAS 2 1,77
Total 113 100
Quadro 4.1.2.2 Distribuição dos motivos de indeferimento de candidaturas no concurso FAS propinas 2014/2015
SUBSÍDIOS DE EMERGÊNCIA ATRIBUÍDOS/PAGOS
Durante o ano económico de 2015 entraram 43 requerimentos de estudantes a solicitar a
atribuição de subsídio de emergência por se encontrarem com carências económicas, tendo sido deferidos
pedidos referentes a 26 estudantes, correspondendo a um encargo anual de 7.732,23€.
Muitos dos pedidos efetuados estavam relacionados com a necessidade de pagamento das propinas
para regularização da matrícula. Os requerimentos foram analisados e sujeitos a despacho superior.
Sempre que justificado, foram os alunos encaminhados para outras instituições com vista à
resolução da situação ou a complementar o apoio concedido pelos SAS.
No ano económico de 2015 os apoios concedidos através do Fundo de Apoio Social (propinas e
subsídios de emergência) representaram um encargo de 226.329,51€, sendo 218.597,28€ referente a FAS
propinas e 7.732,23€ a subsídios de emergência.
No âmbito do Fundo de Apoio Social foi ainda disponibilizado, em 2014 e 2015, apoio humanitário
a estudantes sírios a frequentar a UC. O apoio traduziu-se em alojamento em residência universitária e
atribuição de credenciais de alimentação para assegurar duas refeições diárias nas cantinas dos SASUC. Em
2014 foram apoiados 5 estudantes sírios, com alojamento e alimentação, correspondendo a um montante
global de apoios de 10.075,31€. Em 2015 foram apoiados 7 estudantes sírios, igualmente com alojamento e
alimentação, correspondendo a um montante global de apoios de 20.013,81€.
38 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
ATRIBUIÇÃO DO FAS NOS ANOS LETIVOS 2012/2013 A 2014/2015
Da análise comparativa dos últimos três anos letivos de atribuição de benefícios no âmbito do FAS
constata-se, em 2013/2014, um ligeiro aumento do número de concorrentes e do número de atribuições
destes apoios. Verifica-se também um aumento significativo, em 2013/2014, do encargo assumido com o
pagamento do FAS propinas, resultante das alterações introduzidas em março de 2014 ao Regulamento,
designadamente a criação de dois escalões: o 1º respeitante ao valor da propina efetivamente paga e o 2º à
diferença entre a propina mínima e a máxima. Em 2014/15 verifica-se um ligeiro decréscimo dos benefícios
atribuídos - Quadro 4.1.2.3; Gráfico 4.1.2.1 e Quadro 4.1.2.4.
Anos Letivos Nº
Concorrentes
Atribuições Encargo (€)
Nº %
12/13 445 300 67,42 122 010,00
13/14 464 356 76,72 228 180,28
14/15 448 335 74,78 218 597,28
Quadro 4.1.2.3 e Gráfico 4.1.2.1 Evolução da atribuição do FAS propinas de 2012/13 a 2014/15
Anos Letivos Nº Requerimentos Atribuições
Encargo (€)
Nº %
12/13 33 19 57,58 6 909,43
13/14 31 17 54,84 6 663,19
14/15 43 26 60,47 7 732,23
Quadro 4.1.2.4 Evolução da atribuição do FAS subsídio de emergência 2012/13 a 2014/15
Os motivos de indeferimento dos pedidos de subsídio de emergência são, na sua maioria,
decorrentes do facto de os alunos não estarem inscritos na UC ou já terem terminado os cursos.
É de realçar que em 2014/15 foram incluídos no 1.º escalão (atribuição do valor da propina
efetivamente paga) 132 alunos, correspondente a um encargo de 129 815.23€ - Quadro 4.1.2.5.
445 464448
300
356335
0
100
200
300
400
500
12/13 13/14 14/15
Nº Concorrentes Atribuições Nº
39 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Nº de
estudantes c/
FAS
Encargo
assumido
Escalão 1 132 129 815,23
(pagamento de propina na totalidade)
Escalão 2 203 88 782,05
(pagamento da diferença entre a propina máxima e mínima)
Total 335 218 597,28
Quadro 4.1.2.5 FAS propinas 2013/14: Distribuição por escalões
No Quadro 4.1.2.6 sintetizam-se os principais indicadores da atribuição deste benefício da UC
nos últimos três anos letivos.
Anos
Letivos
Nº
Concorrentes/Requerimentos Nº Atribuições
Encargo (€) FAS Propinas
Subs.
Emergência Total FAS Propinas
Subsidio
Emergência Total %
12/13 445 33 478 300 19 319 66,74 128 919,43
13/14 464 31 495 356 17 373 75,35 234 843,47
14/15 448 43 491 335 26 361 73,52 226 329,51
Quadro 4.1.2.6 Evolução da atribuição do FAS (propinas e subsídio de emergência) de 2011/12 a 2013/14
40 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.1.3 DIGITALL
O Projeto DigitALL – Apoio Social e Inclusão Digital, surgiu no âmbito do Programa MONTEPIO
Incentivo Superior, ao qual os SASUC se candidataram com o objetivo de complementar o apoio prestado
aos estudantes da Universidade de Coimbra, nomeadamente através da atribuição de computadores
portáteis, a estudantes que, devido a carências económicas, não conseguem adquirir estas ferramentas que,
no atual contexto, constituem instrumentos fundamentais nos projetos educativos e curriculares no Ensino
Superior.
Este projeto pretendeu promover um mecanismo potenciador de justiça social, disponibilizando
aos estudantes com Necessidades Educativas Especiais e aos estudantes com comprovadas carências
socioeconómicas (desde que, neste último caso, evidenciassem aproveitamento escolar), um apoio efetivo
e de natureza material essencial que pudesse concorrer para a sua valorização e criação de maiores
capacidades e condições de estudo e de trabalho combatendo, por este meio, a sua exclusão digital e, por
conseguinte, a sua exclusão escolar.
Como fundamento desta perspetiva de candidatura, foi realizado um inquérito dirigido aos
estudantes da UC, no qual se constatou – no atual cenário de crise e carência económica – um evidente
desinvestimento na aquisição de material escolar e pedagógico, com consequentes implicações ao nível do
sucesso escolar.
Os resultados da candidatura foram conhecidos no final de 2014, tendo o projeto apresentado pela
UC sido aceite e objeto de financiamento no valor de 7.500€, pelo que a sua implementação decorreu em
2015.
No seguimento da aprovação da candidatura, os SASUC elaboraram o Regulamento de Concurso
ao Projeto DigitALL onde se definiu a tipologia e montante do apoio, o prazo e forma da candidatura, os
critérios de elegibilidade e de exclusão, a fórmula de cálculo da capitação, a forma de seleção dos candidatos
e os direitos e deveres da Universidade de Coimbra e dos beneficiários do programa.
O prazo de candidaturas inicialmente previsto, de 24 de março a 15 de abril de 2015, foi
prorrogado até dia 30 de abril de 2015 por solicitação dos estudantes, devido a este período corresponder
à pausa letiva da Páscoa.
Destinado exclusivamente a estudantes de 1.º ciclo da Universidade de Coimbra e com
comprovadas necessidades educativas especiais e/ou efetivas carências socioeconómicas, sem acesso a
outros apoios, o Programa DigitALL recebeu 93 candidaturas. Destas, 29% (27 candidaturas) cumpriram as
normas e foram aceites. As restantes 66 candidaturas foram excluídas por não cumprirem as normas do
programa. As causas da exclusão foram:
a) Serem bolseiro: 47 candidaturas (71,2%);
b) Serem detentores do grau académico de Licenciatura: 5 candidaturas (7,6%);
c) Instrução incompleta: 3 candidaturas (4,5%);
d) Não terem nacionalidade portuguesa: 3 candidaturas (4,5%);
41 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
e) Serem bolseiros e terem falta de aproveitamento escolar: 2 candidaturas (3,0%);
f) Não terem aproveitamento escolar no último ano em que estiveram inscritos: 2 candidaturas
(3,0%)
g) Terem mestrado (5º ano MI): 2 candidaturas (3,0%)
h) Serem bolseiro e detentores do grau académico de Licenciatura: 1 candidatura (1,5%)
i) Não estarem matriculados / inscritos na UC: 1 candidatura (1,5%)
A análise das candidaturas foi realizada por assistentes sociais dos SASUC de acordo com os
critérios de elegibilidade constantes do regulamento.
Todos os candidatos foram notificados, por correio eletrónico, do resultado da candidatura e as
listas de candidatos admitidos e excluídos foram publicadas na página dos SASUC
(http://www.uc.pt/sasuc/CP1_bolsas), a 16 de junho de 2015.
Uma vez concluído o processo de seleção dos candidatos, os SASUC iniciaram o procedimento de
aquisição dos computadores, tendo sido necessário efetuar um pedido especial à eSPAP para autorização
da aquisição dos computadores fora da Sistema Nacional de Compras Públicas, considerando que os
equipamentos propostos pela eSPAP não tinham as características pretendidas.
A verba atribuída aos SASUC pelo programa de financiamento MONTEPIO Incentivo Superior, no
valor de 7.500€, permitiu a aquisição de 21 computadores portáteis. Além da comparticipação de 25% do
custo total do projeto, previsto no Regulamento “Programa Montepio Incentivo Superior”, os SASUC
suportaram o montante que excedeu o orçamento, a despesa com a aquisição dos sistemas operativos, bem
como a despesa com as malas de transporte dos computadores portáteis.
Os obstáculos encontrados no procedimento de aquisição dos equipamentos tiveram implicações
no desenvolvimento do projeto com base na calendarização inicialmente definida, tendo a entrega dos
computadores aos beneficiários selecionados ocorrido no dia 11 de setembro, na Sala do Senado da UC,
em cerimónia presidida pelo Reitor da UC – Figura 4.1.3.1.
Figura 4.1.3.1 Cerimónia de entrega dos apoios DigitALL
Nesta cerimónia foram entregues os computadores portáteis, enquanto ferramentas de suporte
aos projetos educativos e curriculares dos estudantes da UC, tendo, no caso de estudantes com
necessidades educativas especiais, os equipamentos sido capacitados com tecnologia adaptada. Na cerimónia
42 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
foram ainda assinadas as cartas de compromisso entre a Universidade de Coimbra e os estudantes
beneficiários.
A avaliação deste apoio ocorreu em dois momentos – aquando da entrega dos computadores, para
avaliar as dificuldades sentidas pelo estudante antes de dispor do equipamento informático; e
posteriormente, para avaliar o impacto deste apoio na vida académica do beneficiário. Para o efeito foram
realizadas entrevistas por assistentes sociais dos SASUC, suportadas pelo preenchimento da ficha de
acompanhamento individual. Este instrumento irá permitir avaliar das repercussões deste projeto.
A adesão a este projeto/apoio revelou-se significativa e demonstrativa das dificuldades que muitos
estudantes que frequentam o ensino superior têm em adquirir equipamento informático, indispensável ao
desenvolvimento das atividades decorrentes da frequência deste nível de ensino.
O facto de mais de 50% dos candidatos excluídos serem bolseiros é elucidativo das dificuldades
que alguns destes estudantes sentem, designadamente pelo facto de as bolsas atribuídas serem muitas vezes
insuficientes e equivalentes apenas ao valor das propinas, não permitindo ao aluno disponibilidade
económica para aquisição deste tipo de equipamentos.
Este apoio direto pontual disponibilizado pelos SASUC em 2015, apenas possível pelo respetivo
enquadramento em oportunidade de financiamento adicional, revelou-se extremamente positivo para os
estudantes beneficiários. Considerando as conclusões decorrentes do desenvolvimento do projeto, será
importante, em futuras iniciativas que sejam também abrangidos nos critérios de elegibilidade estudantes
bolseiros, visando aumentar a eficácia dos apoios diretos da Ação Social no Ensino Superior e na UC na
promoção da integração e sucesso académico.
43 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.1.4 FUNDO SOLIDÁRIO
Como ação complementar aos apoios diretos geridos no âmbito das competências dos SAS –
Atribuição de Bolsas de Estudo e do Fundo de Apoio Social aos Estudantes da UC – destaca-se a parceria
com o Fundo Solidário.
Este projeto, iniciado em maio de 2010, pelo Instituto Universitário Justiça e Paz, tem por objetivo
apoiar jovens do Ensino Superior com manifestas dificuldades/carências económicas, de forma a evitar que
estes abandonem os seus estudos, alertando a comunidade académica e a população em geral para a defesa
da igualdade de oportunidades no acesso e sucesso académico, no ensino superior.
Para concretizar a eficácia destes apoios junto da comunidade universidade, este projeto dá forma
a uma rede que envolve os diversos serviços de apoio ao estudante na cidade de Coimbra, nomeadamente:
Instituto Universitário Justiça e Paz; SASUC; Provedoria do Estudante da UC; Serviços de Gestão Académica
da UC; Rede UC; Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC); Provedoria do
Estudante do IPC; Serviços de Ação Social da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC);
Provedoria do Estudante da ESEnfC; Centro de Acolhimento João Paulo II; Cáritas Diocesana de Coimbra
e Instituto de Emprego e Formação Profissional de Coimbra.
Este apoio valoriza a especificidade de cada caso e procura encontrar um apoio específico e
satisfatório, no sentido de cada estudante poder prosseguir os seus estudos. Com a ajuda da rede de
parceiros, tenta encontrar respostas, consoante as necessidades do estudante, mesmo que seja o
encaminhamento para outras respostas sociais de entidades externas. O Fundo solidário apoia o pagamento
de propinas, despesas de alojamento, alimentação e planos de estudos.
No ano letivo 2014/15, este projeto apoiou 125 estudantes (97 dos quais matriculados na UC). Os
apoios diretamente atribuídos pelo Fundo Solidário atingiram o montante de 28.121,13€, distribuídos em
apoios no pagamento de propinas (23.576,08€), rendas (3.217,02€), material escolar (316,38€), transportes
(20,00€), saúde (158,35€) e outros (833,30€). Os apoios atribuídos sob a forma de empréstimos cifraram-
se em 17.197,73€, distribuídos em apoios ao pagamento de propinas (12.199,38€), rendas (883,35€) e
outros (4.025,00€).
Além do encaminhamento de estudantes cujas necessidades de apoio extravasam as competências
dos SAS no âmbito da atribuição de apoios diretos, a colaboração dos SAS com o Fundo Solidário
contemplou ainda apoio indireto através da sensibilização de organizadores de eventos associados a serviços
de catering prestados pelos SASUC no sentido de canalizar donativos para esta instituição (ex.: jantares de
Natal promovidos pela Faculdade de Economia e Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho,
com recolha de donativos para o Fundo Solidário).
44 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.2 APOIOS INDIRETOS
4.2.1 ALIMENTAÇÃO
A missão dos SASUC no apoio à comunidade universitária passa, em larga medida, pela
disponibilização de serviços de alimentação de qualidade a toda a população universitária. Estes serviços
asseguram, não só a missão social subjacente à integração e garantia de igualdade de oportunidades na
frequência do Ensino Superior, designadamente com a disponibilização de refeições completas a preço social
(pequeno almoço, almoço, lanche e jantar) para qualquer estudante da UC, como contribui, através da
oferta de refeições diferenciadas para toda a comunidade UC, de forma acentuada, para a sustentabilidade
da Ação Social da UC, designadamente pelas receitas geradas por esta oferta.
A prestação de serviços de alimentação pelos SASUC enquadra-se no âmbito das competências da
Divisão de Alimentação, à qual compete gerir um conjunto de cantinas, bares e restaurantes, onde a
diversidade de oferta e a qualidade alimentar são tidas como metas. Para se poderem alcançar esses
objetivos, a Divisão de Alimentação conta com um conjunto de equipas distribuídas pelas diversas unidades
alimentares, coordenadas pelo Chefe de Divisão, contando com um apoio administrativo centralizado ao
qual competem, além de outras, ações de planeamento e de gestão dos recursos humanos afetos e o
controlo da produção, sendo ainda coadjuvadas pela equipa do Gabinete de Nutrição e Controlo Alimentar
como garante da segurança e qualidade alimentar.
Para o desempenho eficaz das atividades que asseguram, os serviços de alimentação dos SASUC
contam ainda com o apoio da Divisão de Compras e Logística, à qual compete, neste âmbito, garantir o
fornecimento atempado de todos os géneros alimentares e outros produtos e meios necessários à
prestação de serviços alimentares à comunidade UC. Critérios de eficiência, eficácia e economia movem
assim um conjunto de equipas que, individual e coletivamente, visa alcançar o objetivo de garantir um serviço
de qualidade com um custo equilibrado face às condições de funcionamento.
A atividade dos SASUC em 2015 no âmbito do apoio alimentar disponibilizado à comunidade UC
foi fortemente marcada pela disponibilização de novos serviços/ofertas visando a melhoria contínua dos
serviços de alimentação e o respetivo ajustamento às necessidades e expectativas da comunidade UC, bem
como pela melhoria dos recursos de suporte direto a esta atividade.
No que respeita à oferta alimentar, em 2015 destaca-se a abertura, em abril, de mais uma unidade
alimentar – o Bar do Departamento de Engenharia Mecânica (Bar do DEM). Com oferta da refeição social
e serviço de bar, esta nova unidade permitiu alargar a oferta alimentar disponibilizada pelos SASUC no Polo
II, contribuindo para reduzir o tempo de espera para atendimento no Complexo Alimentar do Polo II (CAP
II) no período de almoço, aspeto que, em 2014, tinha sido alvo de várias reclamações e motivo de
insatisfação da comunidade UC.
Salienta-se ainda, na ótica do ajustamento da oferta às necessidades da comunidade UC, a
disponibilização de ilha de saladas na unidade alimentar Restaurante Luzio Vaz, no Polo III, em fevereiro de
45 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
2015; o alargamento da oferta vegetariana a todas as cantinas como opção de refeição social, em junho; a
dinamização de workshops culinários dirigidos à comunidade UC, em junho e julho; a revisão da oferta
snack, em julho; a disponibilização de informação sobre alérgenos nas ementas, em setembro; a
disponibilização, também em setembro, de funcionalidade de pagamentos por contactless em todas as
unidades alimentares dos SASUC, com impacto na celeridade do atendimento; e a disponibilização de nova
oferta social com prato dieta, em novembro.
Na ótica da promoção da sustentabilidade ambiental desta atividade, foi implementada, em abril de
2015, uma Campanha contra o Desperdício Alimentar nas cantinas da UC, boa prática que foi reconhecida
externamente, em julho, com selo de reconhecimento “Prato Zero – Boas Práticas de Prevenção do
Desperdício Alimentar”.
No que se refere às melhorias dos recursos de suporte direto a esta atividade, concretamente
equipamentos e infraestruturas, destacam-se, em 2015, os investimentos realizados na melhoria das
condições da sala de reuniões da Casa da Pedra, designadamente com a aquisição de cadeiras condignas ao
espaço; aquisição de uma nova ilha de saladas para o Colégio de Jesus com o objetivo de melhorar a
capacidade de exposição em frio de produtos alimentares; aquisição de uma máquina de lavar utensílios de
grandes dimensões para a cozinha da Sala A; aquisição de duas máquinas de limpeza de pavimentos para o
Complexo Alimentar do Polo II e Restaurante Luzio Vaz no Polo III; colocação de esplanada no restaurante
universitário Colégio de Jesus; intervenções ao nível das coberturas das infraestruturas das unidades
alimentares Sala A e S. Jerónimo; intervenções na reparação de interiores de unidades alimentares
(Vermelhas, CAP II e REU), designadamente ao nível de pinturas de áreas técnicas, visando assegurar o
cumprimento de requisitos de higiene e segurança alimentar.
Destaca-se ainda, em março de 2015, a substituição dos tabuleiros existentes nas cantinas por
tabuleiros coloridos de plástico. Esta medida enquadra-se na estratégia de promoção da sustentabilidade
ambiental dos serviços de alimentação, permitindo a eliminação da utilização de papel para proteção dos
tabuleiros, trazendo adicionalmente uma imagem renovada às unidades alimentares - Figura 4.2.1.1.
Figura 4.2.1.1 Novos tabuleiros nas unidades alimentares
Por seu lado, no âmbito da formação interna de trabalhadores da Divisão de Alimentação, durante
este ano foram abrangidos 112 trabalhadores, num total de 1.134 horas de formação distribuídas pelas
seguintes ações de formação: Técnicas de Comunicação (825h / 33 trabalhadores); Alergénios Alimentares
(53h / 53 trabalhadores); Inglês para Atendimento (54h / 9 trabalhadores); Investigação de Acidentes e
46 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Incidentes/ Gestão de Resíduos/Regulamento REACH/CLP (12h / 1 trabalhador); NETPOS (58h / 58
trabalhadores); Pagamento com cartão UC (42h / 24 trabalhadores); Procedimentos de Gestão e
Preparação dos Alimentos (44h / 44 trabalhadores); RT (6h / 2 trabalhadores); e Ética e Deontologia (40h
/ 1 trabalhador).
No âmbito dos vários protocolos de colaboração estabelecidos pelos SASUC, durante o ano de
2015, foram acolhidos 33 estagiários na Divisão de Alimentação e 2 estagiários no Gabinete de Nutrição e
Controlo Alimentar. Os estágios foram promovidos maioritariamente (91%) no âmbito da formação em
contexto de trabalho da Escola Secundária Jaime Cortesão (19), do Colégio de São Martinho (3), da Escola
Superior da Mealhada (2) e do Agrupamento de Escolas Coimbra Centro (8). Foram ainda acolhidos dois
estagiários da Escola Superior de Saúde de Leira, no âmbito do Curso de Dietética e um estagiário da
ACAPO, no âmbito do Curso de Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade.
Ao nível da organização e gestão de recursos humanos da Divisão de Alimentação, durante o ano
de 2015, deu-se continuidade ao ajustamento da composição das equipas entre unidades alimentares,
visando a melhoria dos desempenhos ao nível da polivalência e produtividade, bem como a partilha de
experiências entre as diversas unidades de produção dos SASUC.
A redução das equipas afetas às unidades alimentares, que tem sido feita progressivamente desde
2012, conduziu aos necessários ajustamentos da capacidade produtiva instalada, levando, em alguns casos,
à centralização da confeção de refeições em apenas algumas unidades alimentares que, posteriormente
distribuem as refeições já confecionadas às restantes unidades alimentares. Como exemplos desta
centralização destacam-se a cozinha da Cantina São Jerónimo, que confeciona as refeições servidas aos seus
balcões e as refeições servidas no Bar da Letras e no restaurante universitário Colégio de Jesus, e a cozinha
do CAP II que confeciona as suas refeições e as refeições servidas no Bar do DEM e no restaurante
universitário Casa da Pedra.
Durante o ano de 2015, foi ainda consolidada a centralização do processo de desmanche, corte e
embalamento de carnes, nas instalações da Divisão de Compras e Logística (Armazém Central), iniciado no
ano de 2014, visando a uniformização no fornecimento às unidades produtivas e a racionalização de
recursos.
Ao nível da organização administrativa e da construção de peças de controlo da produção e venda,
embora se tenha dado um passo muito importante ao nível da uniformização das codificações no final do
ano de 2014, não foi ainda possível estabilizar o modelo de planeamentos das aquisições de géneros
alimentares face aos planos de ementas definidos ao longo do ano. Também o apuramento de custos
associados às unidades de venda de refeições com produção centralizada sofreu atrasos que carecem de
ser rapidamente recuperados. No final do ano de 2015, deu-se início ao planeamento do processo de
criação de armazéns setoriais que contribuirá para um melhor controlo de todo o trajeto das matérias
primas, desde a necessidade de aquisição até ao seu consumo.
No decorrer do ano de 2015, foi desenvolvido, com o apoio do Gabinete de Sistemas Informáticos
e de Informação (GSII), o sistema de gestão das cantinas SIGES NetPOS, abandonando-se definitivamente a
47 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
utilização do sistema implementado sob a forma de projeto piloto em 2013, avaliado no final de 2014 como
inadequado às especificidades de gestão das unidades alimentares pelos SASUC. O SIGES NetPOS foi alvo
de certificação pela AT, tendo-se também desenvolvido webservice para assegurar o pagamento dos serviços
de alimentação com Cartão UC, com benefícios para a celeridade do atendimento e controlo do processo
pela gestão. Com a criação das condições técnicas para uma adequada monitorização dos acessos às
unidades alimentares, a melhoria da informação de apoio à gestão que esta ferramenta possibilita fica apenas
condicionada pela generalização da utilização do Cartão UC no acesso a serviços de alimentação pela
comunidade universitária, desafio que se assume de extrema relevância para os SASUC responderem em
2016.
Com o objetivo de rentabilizar a capacidade de produção instalada e otimização de recursos
disponíveis, no decurso do ano de 2015, foi estabelecida parceria externa com o CASPAE – Centro de
Apoio Social de Pais e Amigos da Escola n.º 10 -, para fornecimento de refeições nos períodos de férias
escolares.
CARATERIZAÇÃO DAS UNIDADES E DA OFERTA ALIMENTAR
No final de 2015 encontravam-se em funcionamento 17 unidades alimentares, contabilizando-se
mais duas unidades em relação a 2014 – o restaurante universitário do Polo III, que em 2015 passou a ser
considerado uma unidade alimentar autónoma, considerando a especificidade da oferta alimentar
disponibilizada (restaurante buffet); e o Bar do Departamento de Engenharia Mecânica (Bar do DEM), cuja
gestão passou a ser assegurada pelos SASUC em abril de 2015.
O Bar do DEM no Polo II passou a disponibilizar refeições sociais confecionadas e transportadas a
partir do Complexo Alimentar do Polo II, para além de um serviço de bar em instalações pré-existentes.
Para a distribuição de refeições foi instalada uma linha de self-service sem qualquer encargo adicional para
os SASUC – Figura 4.2.1.2.
Figura 4.2.1.2. Nova unidade alimentar SASUC: Bar do DEM
48 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Com estas alterações na oferta, com a colocação de esplanada no restaurante universitário Colégio
de Jesus e com pequenos ajustamentos pontuais provocados essencialmente por degradação de algum
material, a capacidade instalada (n.º de lugares sentados) dos serviços de alimentação dos SASUC aumentou
131 lugares (5%), cifrando-se nos 2851 lugares sentados - Gráfico 4.2.1.1.
Gráfico 4.2.1.1 Capacidade (nº de lugares sentados) das Unidades Alimentares dos SASUC a 31-12-2014 e a 31-12-
2015
A colocação de esplanada do Colégio de Jesus não representou custos para os SASUC, tendo sido
assegurada no âmbito da relação comercial estabelecida entre os SASUC e o fornecedor de café Figura
4.2.1.3.
Figura 4.2.1.3 Esplanada do restaurante universitário Colégio de Jesus, colocada em 2015
As unidades alimentares dos SASUC encontram-se geograficamente distribuídas, de forma a
satisfazerem as necessidades da comunidade universitária, dispersa pelos diferentes Polos da UC – Quadro
4.2.1.1.
248
144
126
326
42
85
252
80
192
168
77
410
112
88
370
24
8
14
4
12
6
32
6
92
85
25
2
80
19
2
16
8
72
86
41
0
11
2
88
36
33
4
050
100150200250300350400450
2014 2015
49 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Localização Unidades Alimentares
Polo I Sala A; Sala B; Monumentais; S. Jerónimo; Químicas;
Sandwich Bar; Sereia; Restaurante Universitário Colégio
de Jesus e Bar da FLUC
Polo II
Complexo Alimentar do Polo II (CAP II); Restaurante
Universitário Casa da Pedra, Bar do Departamento de
Eng. Informática e Bar do Departamento de Engenharia
Mecânica
Polo III Cantina “Restaurante Luzio Vaz”; Restaurante
universitário do Polo III
FCDEFUC Cantina “Restaurante Estádio Universitário”
FEUC Vermelhas
Quadro 4.2.1.1 Distribuição geográfica das unidades alimentares dos SASUC
O ano de 2015, foi parco no lançamento de campanhas para novos produtos, primando
essencialmente pela estabilização das ofertas já iniciadas no ano anterior. A continuidade da oferta Buffet
de Saladas e Cozinhas do Mundo na Sala B, o alargamento da campanha da venda de gelados e águas na
tricicleta, a repetição, com êxito acrescido, da Operação Non Stop na cantina Restaurante Estádio
Universitário por ocasião da queima das fitas e festa das latas, são exemplos dessa estabilização de ações.
Destacam-se como novas ofertas do ano de 2015 o serviço de self-service de saladas na cantina
Restaurante Luzio Vaz, onde o utente pode servir-se livremente e guarnecer a seu gosto o prato base que
escolheu no balção da linha social. Essa experiência revelou-se positiva pelo que deverá será replicada
gradualmente a outros locais, no próximo ano. O alargamento da oferta vegetariana a todas as cantinas, os
workshops culinários dinamizados, as ofertas sazonais disponibilizadas à comunidade UC (ex.: Buffet Junino),
a inclusão de informação de alérgenos nas ementas, constituem exemplos das principais campanhas de
produtos e serviços que foi possível lançar ao longo do ano de 2015, e que se sintetizam no Quadro
4.2.1.2.
Campanhas de
divulgação Data de lançamento Observações Imagem ilustrativa
Cozinhas do Mundo 5 janeiro a 20 abril
Lançamento da oferta sazonal, na
Sala B, disponível no período
almoço. Esta oferta consistiu na
disponibilização de pratos típicos
de vários países em quinzenas
temáticas alusivas a quatro
continentes: Europa; América
Latina; Oriente; África
Sumo de Laranja
Natural (FLUC e
DEI)
14.01.2015
Disponibilização de sumo de
laranja natural no Bar da FLUC e
no Bar do DEI
50 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Campanhas de
divulgação Data de lançamento Observações Imagem ilustrativa
Workshops
Gastronómicos
Sopas: 29.01.2015
Cozinha rápida e barata:
25.02.2015 e 04.03.2015
Petiscos: 26.03.2015 e
08.04.2015
Batidos: 29.04.2015
Cozinha sem sal:
27.05.2015
Arraial gastronómico:
24.06.2015
Realização de 5 workshops
temáticos que culminaram com a
realização de um arraial
gastronómico para todos os participantes
Hamburger no DEI 02.02.2015
Lançamento da oferta do snack
hamburger no Bar do
Departamento de Engenharia
Informática
Ilha de saladas no
Restaurante do Polo
III
07.02.2015
Disponibilização de um serviço de
Self-service de saladas no
restaurante do Polo III
Novos Tabuleiros
Coloridos 09.03.2015
Substituição dos antigos tabuleiros
por tabuleiros “amigos do
ambiente” pois não requerem a
utilização dos toalhetes de papel
Folar da Páscoa 25.03.2015 Ofertas de artigos de pastelaria
associados a épocas festivas
Lançamento da
Campanha de
Redução do
Desperdício
Alimentar
06.04.2015
Campanha com o objetivo de
“Fazer com que a cor verde do
selo da nossa Universidade
corresponda à atitude
ecologicamente responsável de
todos os seus membros, através
da eliminação do desperdício de
alimentos”
Buffet de Saladas 04.05.2015 Oferta sazonal (snack), na Sala B,
disponível no período de almoço.
51 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Campanhas de divulgação
Data de lançamento Observações Imagem ilustrativa
Venda de gelados e
águas em Tricicleta 04.05.2015
Oferta móvel de gelados e águas
em tricicleta localizada na Rua
Larga
“Manjares no Paço” 07.06.2015
Viagem pela história da culinária
dos palácios reiais - Iniciativa
organizada pelo Turismo UC em
colaboração com o Teatrão e com
os SASUC
Pizza Bolonhesa Junho 2015
Lançamento de oferta da pizza
bolonhesa no Restaurante
Monumentais
Oferta vegetariana
em todas as cantinas
com oferta social
Junho 2015
Alargamento da oferta vegetariana
a todas as cantinas com oferta
social
Bufet Junino 12.06.2015 Lançamento de oferta alimentar
nos festejos dos Santos Populares
Xiribitatatatá Julho 2015
Lançamento da oferta
Xiribitatatatá (Receita das Sobras)
no seguimento da campanha de
redução do desperdício alimentar
Campanha de apoio
às matrículas
7 a 11 de setembro de
2015
Disponibilização de um quiosque
móvel com oferta alimentar aos
caloiros e famílias por ocasião da
semana das matrículas
Mudança instalações
do Sandwich Bar 14.09.2015
Mudança do Sandwich Bar para o
Complexo Central
52 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Campanhas de
divulgação Data de lançamento Observações Imagem ilustrativa
Alérgenos nas
ementas Setembro 2015
Identificação dos alérgenos
presentes nas refeições indicadas
nas ementas de refeição social
Contactless em todas
as cantinas Setembro 2015
Disponibilização de forma de
pagamento por contactless em
todas as cantinas, visando a
redução do tempo de espera para
atendimento
Snack com Tudo
Incluído 14.09.2015
Lançamento da oferta Snack com
possibilidade de inclusão de todos
os acompanhamentos que o
utente desejar, de acordo com a
oferta disponível
Campanha do Dia
Mundial da
Alimentação
16.10.2015
Abertura das portas das cantinas
do Restaurante Luzio e Polo III
para mostrar à comunidade
universitária os bastidores da
refeição social
Prato de Dieta 02.11.2015 Lançamento de nova oferta de
refeição social.
Bolo Rei e Broinhas
Doces 19.11.2015
Ofertas de artigos de pastelaria
associados a épocas festivas
Quadro 4.2.1.2 Campanhas de produtos/serviços no âmbito da oferta alimentar em 2015
Em 2015, deu-se continuidade ao projeto de controlo de desperdício de comida nas unidades
alimentares, apelando ao consumo adequado às necessidades individuais, com monitorização do desperdício
e promoção de medidas de otimização de processos e recursos. De abril a junho conseguiu-se uma redução
do desperdício alimentar em uma tonelada por mês.
O aproveitamento de parte dos géneros alimentares que tradicionalmente eram desprezadas na
confeção de refeições, bem como o reaproveitamento de alguns alimentos já confecionados mas não
consumidos passaram a constituir matéria-prima de qualidade para a elaboração de novos e saborosos
pratos. O famoso Xiribitatatatá, lançado no mês de Julho, na Sala A foi disso um bom exemplo. O prémio
“Selo de Reconhecimento de Práticas de prevenção do Desperdício Alimentar – PRA-TØ atribuído pelo
Ministério da Agricultura e do Mar em parceria com entidades da Sociedade Civil, na categoria ‘Receita das
Sobras’, constituiu um importante incentivo para a continuidade do projeto - Figura 4.2.1.4.
53 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.1.4 Chefe António Reis com o Xiribitatatatá
No Quadro 4.2.1.3 apresenta-se, de forma sumária, o tipo de serviços e a oferta alimentar
disponibilizados nas unidades alimentares dos SASUC em 2015.
Unidade
Alimentar
Refeição Social Refeições
Snack Bar/Cafetaria
Serviço
diversificado
Take A
way
Car
ne/P
eix
e
Vege
tari
ana
Die
ta
Snac
k
Piz
zas
e P
asta
s
Refe
ições
Ráp
idas
(sopa
+ b
aguete
)
Pequeno-a
lmoço
Lan
che
Outr
as
Buffet
Serv
iço à
mesa
Outr
os
Sala A X X X X X X X X X
Sala B X
Sandwich Bar X X X
Monumentais X X X
S. Jerónimo X X X X X X
Colégio de Jesus X X
Bar da FLUC X X X
Químicas X X X X X X X X X
Sereia X X X X (a) X
Estádio Universitário X X X X X X X (b) X
Vermelhas X X X X X
R. Luzio Vaz X X X X X X X X X
Bar do DEI X X
Bar do DEM X X X X X X
CAP II X X X X X X X X
Casa da Pedra X
(a) Fornecimento de refeições ao Jardim de Infância dos SASUC
(b) Fornecimento de refeições e serviços de apoio à realização das festas académicas (Queima das Fitas e Latada)
Quadro 4.2.1.3 Tipo de serviços e oferta, disponíveis nas unidades alimentares em 2015
54 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
A Divisão de Alimentação continuou a elaborar a sua oferta de ementas sociais com periodicidade
mensal, mantendo o preço de venda a variar entre 2,40€ (estudantes) e 4,10€ (não estudantes) 1. A partir
de 2 de novembro 2015 passou a ser divulgada a opção dieta na ementa social.
Relativamente às refeições de snack os preços mantiveram-se inalterados, a variar entre 2,10€ e
5,80€, sem qualquer diferenciação entre a população estudante e não estudante. Também os preços das
refeições rápidas (menu sopa + baguete ou sopa + ½ baguete) se mantiverem inalterados durante o ano de
2015, com preços a variar entre 1.00€ e 2.10€. Da mesma forma, o preço das refeições buffet
disponibilizadas na Casa da Pedra, no restaurante universitário Colégio de Jesus e no restaurante
universitário do Pólo III manteve-se inalterado (6,50€).
O período e horário de funcionamento das unidades alimentares sofreram ligeiras alterações em
2015, salientando-se as seguintes alterações de funcionamento:
Alteração do horário praticado no Sandwich bar, que passou a funcionar apenas até às
21h30 (em 2014 funcionava até à meia noite);
Ajustamento do horário das Monumentais que, passaram a encerrar entre as 15h e às 19h
e a fechar às 21h15 (em 2014 funcionava até às 21h30);
Alteração do horário das Químicas que, passaram a encerrar às 17h30 (em 2014
funcionava até às 18h);
Ajustamento do horário de funcionamento do CAP II que, passou a encerrar 1h entre às
18h e às 19h.
No Quadro 4.2.1.4 sintetiza-se o horário e período de funcionamento das unidades alimentares em 2015:
Unidade
Alimentar
Período/ Horário de Atendimento Observações
P. Almoço Almoço Jantar Cafetaria
Sala A 8h-11h 12h-15h 19h-21h30 8h-11h00
12h-16h45
Assegura toda a oferta de 2.ª a
6.ª feira e ao fim de semana
assegura apenas almoço e jantar (refeição social).
Sala B n.a. 12h-15h n.a. n.a.
Em maio passou a
disponibilizar ofertas sazonais
de 2.ª a 6.ª feira.
Sandwich Bar n.a. 11h-24h 2.ª a 6.ª feira.
Monumentais n.a. 12h-21h30 2.ª a 6.ª feira.
S. Jerónimo n.a. 12h-15h n.a. 12h-15h 2.ª a 6.ª feira.
Colégio de Jesus n.a. 12h-15h n.a. n.a. Iniciou atividade a 03/03.
2.ª a 6.ª feira.
Bar da FLUC 8h-18h n.a. 8h-18h Iniciou atividade a 01/09.
2.ª a 6.ª feira.
1, O preço da refeição social para estudantes é estipulado pelo Despacho nº 22 434/2002 (2.a série), que, no ponto 1, determina: “O
preço mínimo da refeição subsidiada no âmbito do sistema de ação social do ensino superior é fixado em 0,5% do salário mínimo
nacional em vigor no início de cada ano letivo e automaticamente atualizado no dia 1 de Outubro de cada ano civil.”. O preço da refeição social para trabalhadores da Administração Pública é fixado ao abrigo da Portaria n.º 421/2012, que no Artigo 2.º, ponto 1, estipula “ O preço de venda da refeição tipo a fornecer aos trabalhadores da Administração Pública nos refeitórios dos
serviços e organismos da administração central e local, bem como dos institutos públicos que revistam a natureza de serviços personalizados ou de fundos públicos, é fixado em 4,10€ (quatro euros e dez cêntimos), incluindo o imposto sobre o valor acrescentado”.
55 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Unidade
Alimentar
Período/ Horário de Atendimento Observações
P. Almoço Almoço Jantar Cafetaria
Químicas 8h-11h 12h-15h n.a. 12h-18h
Iniciou o serviço de Lanche a
22/01.
2.ª a 6.ª feira.
Sereia 9h-11h 12h-15h n.a. 9h-11h
12h-16h45
Iniciou serviços de Pequeno-
Almoço e Lanche em
novembro.
2.ª a 6.ª feira.
Estádio Universitário n.a. 12h-15h 19h-21h30 8h-21h30 8h-16h30*
2.ª a 6.ª feira. *aos sábados (cafetaria)
Vermelhas n.a. 12h-15h n.a. 12h-16h30 2.ª a 6.ª feira.
R. Luzio Vaz n.a. 12h-15h n.a. 8h-19h 2.ª a 6.ª feira.
Bar do DEI n.a. 12h-15h 8h-18h 2.ª a 6.ª feira.
CAP II 8h-11h 12h-15h 19h-21h30 12h-21h30 2.ª a 6.ª feira.
Casa da Pedra n.a. 12h-15h n.a. 12h-15h 2.ª a 6.ª feira.
Quadro 4.2.1.4 Horário e período de funcionamento das unidades alimentares em 2015
APOIO ALIMENTAR A ATIVIDADES CULTURAIS E DESPORTIVAS
A atividade da Divisão de Alimentação não se confinou à sua principal missão de fornecer
alimentação diária à comunidade universitária através da refeição social, de snack ou da oferta de um vasto
conjunto de pratos servidos nos seus restaurantes universitários e bares. A sua atividade passou também
pela prestação de serviços que, associados a determinadas épocas específicas da vivência académica,
assumem para a comunidade estudantil uma enorme importância. Estamos a falar do apoio à realização da
Universidade de Verão, das festas académicas da Latada e da Queima das fitas e de todo um conjunto de
atividades que vão desde os convívios académicos, a realização de congressos e os encontros de núcleos e
de tunas ou os tão requisitados jantares de curso – Quadro 4.2.1.5.
Ações de apoio à
realização de eventos Data / Período Parceiro(s) / Observações Imagem ilustrativa
Operação Queima das
Fitas 2015
08.05.2015
a
16.05.2015
Funcionamento ininterrupto do REU
para apoio alimentar nas festividades
da Queima das Fitas
Noites do Parque –
Queima das Fitas 2015
08.05.2014
a
16.05.2014
Fornecimento de baguetes no
recinto onde decorreram os festejos
noturnos da Queima das Fitas 2015
56 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Ações de apoio à
realização de eventos Data / Período Parceiro(s) / Observações Imagem ilustrativa
Cortejo Queima das
Fitas 2015 12.05.2015
Abertura do Sandwich Bar para
apoio ao cortejo da Queima das
Fitas 2015 e fornecimento de lunch-box ao staff de acompanhamento
Universidade de Verão
19.07.2014
a
24.07.2014
Apoio alimentar aos 350
participantes na atividade
Universidade de Verão
Operação Latada 2015
14.10.2015
a
18.10.2015
Funcionamento ininterrupto do REU
para apoio alimentar nas festividades
da Latada 2015
Quadro 4.2.1.5 Ações de apoio alimentar à realização de eventos promovidos pela comunidade académica em 2015
Além destes eventos, destaca-se ainda a colaboração dos SAS, através do apoio da Divisão de
Alimentação, com outras estruturas da comunidade UC, designadamente:
- Fornecimento de alimentação à organização e staff de apoio das festividades da queima das fitas e
da latada integradas no evento “Noite do Parque”.
- Fornecimento de alimentação aos participantes em encontros culturais e desportivos organizados
pelas estruturas da comunidade universitárias (p.e, encontros de tunas.);
- Fornecimento de jantares de curso integrados em comemorações e eventos culturais promovidos
diretamente pelos estudantes ou pelas suas organizações associativas.
N.º DE REFEIÇÕES SERVIDAS NAS UNIDADES ALIMENTARES
Durante o ano de 2015, registou-se um total de 925 849 refeições servidas nas unidades
alimentares. Este número representa um acréscimo absoluto de 66.454 refeições face ao ano de 2014,
correspondendo a um aumento percentual de 7,7%.
Comparando os valores do n.º de refeições servidas nas diferentes unidades alimentares entre os
anos de 2014 e 2015, constata-se que, no ano de 2015, conseguiu alcançar-se a tão desejada inversão da
tendência de diminuição do número de refeições servidas ao longo da última década – Gráfico 4.1.2.2.
57 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.2.1.2 Variação do nº de refeições servidas por unidade alimentar, em 2014 e 2015
Visando perceber o impacto do n.º de dias de funcionamento de cada unidade alimentar, nos
valores totais, registados anualmente de n.º de refeições servidas, apresenta-se, na tabela abaixo, o n.º médio
diário de refeições servidas por unidade alimentar em 2014 e 2015 - Quadro 4.2.1.6.
Quadro 4.2.1.6 Nº médio diário de refeições servidas por unidade alimentar em 2014 e 2015
Unidades alimentares 2014 2015 Evolução
Sala A 520 560
Amarelas+Sand 10 23
Sala B 63 57
Monumentais 247 225
S. Jerónimo 437 408
Colégio de Jesus 42 48
Bar da FLUC 81 71
Químicas 381 367
Vermelhas 186 188
Sereia 250 261
Bar do DEI 6 18
Bar do DEM 0 85
CAP II 669 656
REU 316 360
Casa da Pedra 33 52
Luzio Vaz 451 486
Rest. Univ. Polo III 13 20
TOTAL 3 705 3 885
N.º Médio diário de
refeições
58 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Num contexto marcado pela inversão da tendência de diminuição da procura de serviços de
alimentação pelos membros da comunidade universitária, constata-se que as refeições rápidas servidas no
Bar das Letras, no Bar do DEI e no Sandwich Bar foram as que registaram aumentos percentuais mais
significativos (154%, 191% e 97%, respetivamente). A Sala A e o REU foram as unidades alimentares que
mais contribuíram para o aumento global do número de refeições servidas no ano de 2015: a Sala A registou
um aumento percentual de 7 pontos (mais 11.506 refeições, em relação ao ano 2014) e o REU registou um
aumento percentual de 13 pontos (mais 10.239 refeições servidas, em relação ao ano de 2014).
A comprovar o sucesso da aposta dos SASUC na disponibilização da oferta de restaurantes
universitários (buffet) constata-se um significativo aumento do número de refeições desta tipologia na Casa
da Pedra, de 65% (mais 4.663 refeições, em relação ao ano de 2014) e no Colégio de Jesus, de 40% (mais
3.442 refeições, em relação ao ano de 2014).
No caso da cantina São Jerónimo verificou-se uma diminuição das refeições servidas, menos 3.574
refeições em relação ao ano de 2014, equivalente a uma quebra percentual de 3,9%. Apesar disso, a sua
produção aumentou, uma vez que a sua cozinha produziu as refeições servidas em regime de buffet no
restaurante universitário Colégio de Jesus e as refeições em regime de snack no Bar da Faculdade de Letras.
Independentemente de qualquer outra análise pertinente que possa ser realizada, nomeadamente
sobre a composição da refeição buffet servida no Colégio de Jesus comparando-a com a tradicional refeição
de snack, o volume de produção da cozinha da cantina São Jerónimo passou de 107.723 em 2014, para
117.574 em 2015. Estes valores refletem uma variação absoluta de 9.851 refeições, o que equivale a um
aumento percentual de 9,1%.
O Complexo Alimentar do Polo II registou um acréscimo de vendas diretas de mais 2.403 refeições
(1,6%). Além da produção vendida no local há ainda que contabilizar a produção na mesma cozinha das
refeições servidas em regime de buffet no restaurante Casa da Pedra e da venda de refeições sociais no bar
do Departamento de Engenharia Mecânica, a partir do dia 20 de abril de 2015. Verifica-se que o restaurante
Casa da Pedra serviu 11.064 refeições em 2015, mais 4.663 em comparação com o ano de 2014 em que
serviu apenas 7.127 refeições. Estes números representam uma variação absoluta de 4.663 refeições, o que
equivale a 65,4% e o Bar do Departamento de Engenharia Mecânica serviu, no ano em análise, 13.310
refeições. Assim, no seu conjunto a cozinha do Complexo Alimentar do Polo II produziu em 2015, face a
2014, mais 20.376 refeições, o que equivale a um acréscimo percentual de 12,9%.
A Cantina do Polo III (Luzio Vaz), cuja cozinha também confeciona as refeições do restaurante
universitário do Polo III, confecionou, no ano de 2015, mais 9.597 refeições registando um aumento de 9%.
O restaurante universitário do Polo III, que passou a funcionar em regime de buffet, serviu 4.320 refeições
em 2015, contra as 3.043 servidas em 2014, registando um acréscimo percentual de 42,0%. A cantina Luzio
Vaz também registou um aumento de refeições servidas (8%), passando de 103.379 refeições servidas em
2014 para, 111.699 refeições em 2015.
Nesta análise sobre o desempenho das cozinhas que servem mais do que uma unidade não
podemos deixar de referir o caso da cantina Sereia onde são produzidas também as refeições consumidas
59 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
na Creche e no Jardim de Infância. O cuidado redobrado que foi colocado na confeção dessas refeições
para um público tão especial, mereceu o reconhecimento daqueles setores. Considerando apenas as
refeições vendidas no seu balcão, o setor cresceu a produção em 14,1% como resultado das 58.387
refeições vendidas em 2015, face às 51.191 refeições servidas em 2014. O fornecimento da maioria das
refeições ao CASPAE a partir desta unidade alimentar contribuiu, em grande medida, para aquele
desempenho. O número de refeições contabilizadas como fornecidas à Creche e ao Jardim de Infância foi
de 7.158 para a primeira e 13.793 para o segundo.
No que se refere ao Complexo Central, embora o desempenho do restaurante Monumentais tenha
prejudicado grandemente o desempenho do conjunto, há que realçar o esforço de gestão realizado. A
inversão da tendência que se vinha verificando nos últimos anos revela-nos que, no conjunto das Salas A, B
e Monumentais, houve um acréscimo de 2,4% no número de refeições servidas em 2015, face ao ano de
2014. Passou-se no conjunto de 223.848 refeições em 2014, para 229.169 refeições em 2015, representando
um acréscimo absoluto de 5.321 refeições. De realçar ainda, o desempenho do Sandwich Bar (refeições
rápidas) que passou de 2.287 refeições servidas em 2014 para 4.507 servidas em 2015. As 2.220 refeições
servidas a mais representaram uma variação positiva percentual de 97,1 %. O desempenho da cantina
Monumentais carece de análise face aos dados particulares alcançados uma vez que, tendo passado de
52.024 refeições em 2014 para 45.630 em 2015, apresentou um decréscimo 6.394 refeições (12,3%). Essa
análise irá ser feita em 2016 esperando que daí resultem ganhos substanciais para a unidade.
Na cantina Vermelhas, o n.º médio diário de refeições servidas tem-se mantido estável nos últimos
anos. No ano de 2015, registou um ligeiro aumento de 4,1% de refeições servidas em relação ao ano de
2014, tendo passado de 35.520 para 36.980 refeições.
A cantina das Químicas apresentou um decréscimo de 2.562 refeições (-2,8%) face a 2014, tendo
passado de 92.214 refeições em 2014 para 89.650 em 2015. Esta diminuição do número de refeições
servidas estará diretamente relacionada com o elevado aumento do número de refeições servidas pelo Bar
das Letras e pelo Colégio de Jesus. No entanto, esta cantina desempenha um papel relevante pelo facto de
disponibilizar as ofertas de pequeno-almoço e lanche.
O REU acompanhou a tendência crescente das restantes unidades alimentares, tendo registado
mais 10.239 refeições servidas (12,6%). O bom desempenho desta unidade alimentar está também
relacionado com as ofertas extraordinárias disponibilizadas nos períodos da Queima das Fitas e Latada, bem
como com o funcionamento ao Sábado que tem vindo a registar uma procura crescente.
Constatou-se ainda que a nova unidade alimentar no Departamento de Engenharia Mecânica
(refeição social e refeições rápidas), que iniciou atividade em 2015, teve uma boa aceitação pela comunidade
universitária., uma vez que, em apenas 8 meses de laboração, conseguiu atingiu o expressivo valor de 13.310
refeições servidas.
Considerando a variação do número de refeições servidas nos períodos de refeição almoço
e jantar, em 2014 e 2015, constata-se que o aumento do n.º de refeições servidas em 2015 ocorreu de
forma equivalente em ambos os períodos – aumento de 8% ao almoço e, aumento de 7% ao jantar - Gráfico
4.1.2.3.
60 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.2.1.3 Variação do nº de refeições servidas ao almoço e jantar, em 2014 e 2015
Por sua vez, no número de refeições servidas ao fim de semana verificou-se, pelo segundo
ano consecutivo, um acréscimo de vendas, tendo-se registado um total de 44.304 refeições em 2015, mais
2.029 (5%) do que em 2014. Este acréscimo justifica-se, em grande medida, pelo funcionamento aos sábados,
durante todo o ano, da cafetaria da cantina do Estádio Universitário com oferta de refeições snack (oferta
iniciada em outubro de 2013). Em 2015, manteve-se a oferta de refeições sociais aos fins-de-semana na Sala
A durante todo o ano, exceto em agosto, em que o funcionamento ao fim de semana foi assegurado pela
cantina Químicas.
Na variação global do n.º de refeições servidas por tipologia (social carne/peixe; social
vegetariana; social dieta; snack, refeições rápidas, take away e restaurante universitário), a única quebra
identificada registou-se nas refeições snack – Quadro 4.2.1.7.
Tipologia de Refeição 2015 2014 Variação
Quant. Peso Quant. Peso Abs. %
Social carne/peixe 596.054 64,4% 583.879 67,9% 12.175 2,1%
Social vegetariana 41.423 4,5% 22.345 2,6% 19.078 85,4%
Social dieta 76 0,0% 0 0,0% 76
Snack 217.035 23,4% 221.219 25,7% -4.184 -1,9%
Restaurante universitário 28.158 3,0% 18.772 2,2% 9.386 50,0%
Take away (1) 13.247 1,4% 873 0,1% 12.374 1417,4%
Refeições rápidas 29.856 3,2% 12.307 1,4% 17.549 142,6%
Total 925.849 100,0% 859.395 100,0% 66.454 7,7%
(1) São contabilizadas nesta tipologia as refeições da oferta take away da pizzaria Monumentais e do Sandwich bar e os
Menus Férias Escolares
Quadro 4.2.1.7 Variação do n.º de refeições servidas, por tipologia, em 2014 e 2015
61 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Verifica-se uma redução do peso das refeições sociais (carne/peixe) no conjunto das refeições
servidas em 3.5 pontos percentuais e um forte acréscimo na procura das refeições vegetarianas. Estas, com
um crescimento de 85,4% entre os 2 períodos em análise, passam a representar 4,5% do total das refeições,
tendo o seu peso no conjunto sofrido um impulso de quase 2 pontos percentuais.
As refeições de restaurante universitário (em regime de buffet), ao sofrerem um impulso de 50%,
veem o seu peso aumentar em aproximadamente um ponto percentual (0,8%) e passam a situar-se ao
mesmo nível das refeições rápidas. Estas ultimas, ao sofrerem um acréscimo de quase 150%, atingiram 3,2%
do total das refeições servidas, no decurso do ano de 2015.
Podemos concluir que a estratégia de diversificação da oferta alimentar dos SAS, iniciada nos dois
últimos anos, com o objetivo de inverter a tendência da diminuição da procura de refeições, que se tem
registado desde 2003, começou a fazer-se sentir, neste ano de 2015, em que se conseguiu alcançar quase
um milhão de refeições servidas.
HÁBITOS DE UTILIZAÇÃO E SATISFAÇÃO COM A OFERTA ALIMENTAR DOS SASUC
À semelhança de anos anteriores, de 16 a 27 de novembro de 2015 foi aplicado um inquérito
dirigido à comunidade universitária para aferir os hábitos de utilização e a satisfação com a oferta alimentar
dos SASUC.
Responderam a este inquérito 961 membros da comunidade universitária, com idades
compreendidas entre os 17 e os 70 anos (média=28). A maioria dos/as respondentes era do sexo feminino
(60%), estudante (76%) e as UO da UC mais representadas no que respeita ao perfil dos inquiridos foram
a FCTUC (34%), a FMUC (16%) e a FLUC (13%). No que respeita à nacionalidade dos/as respondentes,
91% indicaram ser portugueses/as, sendo também expressiva a representatividade de brasileiros/as (5%).
No que respeita aos hábitos de utilização das cantinas dos SASUC, a maioria dos/as respondentes
(58%) referiu utilizar as cantinas ao almoço quase todos os dias ou todos os dias e apenas 12% indicaram
nunca ou raramente utilizar as cantinas ao almoço. Destes, a maioria indicou como principal motivo para
não frequentar as cantinas ao almoço o facto de almoçar ou trazer comida de casa (48%) e o tempo de
espera para ser atendido (15%).
Quanto à utilização das cantinas ao jantar ou ao fim de semana, a maioria dos inquiridos indicou
nunca ou raramente utilizar as cantinas nesses períodos (74% e 88%, respetivamente). Como principais
motivos para não o fazer indicaram, principalmente, o facto de jantarem em casa ou não ficarem em Coimbra
durante o fim-de-semana. Embora com menor representatividade considerando o total dos motivos
indicados para não frequentar as cantinas ao fim de semana, houve ainda referência ao facto da cantina mais
perto da residência estar encerrada ao fim de semana.
À semelhança dos resultados obtidos em 2014, a maioria dos respondentes (77%) afirmou optar
habitualmente pela refeição social.
Destaca-se ainda que 7% dos respondentes costuma tomar pequeno-almoço nas cantinas e 20%
tem por hábito recorrer às cantinas para lanchar.
62 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
No que respeita à avaliação da oferta alimentar dos SAS (através de escala de 1 a 5, em que 1
corresponde a mau e 5 a muito bom) e comparando com os resultados obtidos no processo de auscultação
de 2014, verifica-se uma melhoria da avaliação média dos itens refeições, atendimento e relação
qualidade/preço e instalações - Gráfico 4.1.2.4.
Gráfico 4.2.1.4 Avaliação da oferta alimentar dos SAS em 2013, 2014 2 2015
As unidades alimentares com melhor avaliação das refeições em 2015 foram a Casa da Pedra, o
Sandwich Bar, o Estádio Universitário e o Bar da FLUC. No que se refere ao atendimento, destacam-se
com valores mais positivos as unidades alimentares Casa da Pedra, Estádio Universitário e Colégio de Jesus.
As instalações melhor avaliadas foram as das unidades alimentares Casa da Pedra e Estádio Universitário.
Por fim, na relação qualidade/preço, destacam-se as avaliações obtidas nas unidades alimentares Estádio
Universitário, Casa da Pedra e Bar da FLUC.
A taxa de satisfação com a oferta alimentar dos SASUC situou-se nos 68%, valor superior aos
obtidos nos processos de auscultação realizados em 2013 e 2014 (61% e 65%, respetivamente) – Gráfico
4.1.2.5.
3,1
3
3,6
8
3,5
3
3,3
7
3,3
5 3,8
1
3,5
3
3,6
1
3,4
1 3,9
3
3,5
8
3,7
4
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
Refeições Atendimento Instalações Relação Qualidade
Preço
2013 2014 2015
63 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.2.1.5 Taxa de satisfação com a oferta alimentar dos SAS em 2013, 2014 e 2015
Os resultados desta avaliação foram alvo de profunda análise e reflexão interna, que envolveu
todos/as os/as trabalhadores dos SAS com funções nesta valência da ação social na UC para clarificação de
resultados menos positivos e discussão de possíveis soluções, visando ajustar a oferta às necessidades e
expectativas da comunidade UC. Neste âmbito, destaca-se a realização de reuniões com as equipas das
unidades alimentares com maior número de sugestões e a realização de reunião setorial com todos os
encarregados e equipa do Núcleo de Alimentação para apresentação e discussão dos resultados do
processo de auscultação.
Decorrentes desta avaliação e das centenas de comentários e sugestões recolhidas, foram também
identificadas algumas Oportunidades de Melhoria dos serviços e da oferta alimentar disponibilizada, que
foram registadas para acompanhamento no Sistema Integrado de Melhorias da UC. Estas também foram
consideradas no processo de planeamento das atividades dos SAS para 2016, destacando-se a melhoria das
ementas da refeição social, a variedade das refeições vegetarianas, a disponibilização de temperos e molhos
à parte, a revisão de pratos snack e a melhoria da qualidade das sopas.
CUSTOS E PROVEITOS DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
As variações identificadas na procura dos serviços de alimentação pelos membros da comunidade
universitária e os necessários ajustes da oferta à procura implementados nestes serviços dos SAS tiveram
um impacto considerável nos custos e proveitos da Divisão de Alimentação (compreendendo unidades
alimentares, serviços de catering e serviços de suporte direto aos processos dos serviços de alimentação
integrados nesta Divisão) – Quadro 4.2.1.8.
64 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
2015 2014 Variação Abs. /%
Proveitos globais (€)
Custos globais (€)
3.514.929,52
3.882.579,49
3.201.712,71
3.990.674,56
313.216,81
-108.095,07
9,78
-2,71
Tx. Cobertura (%) 90,53 80,23 10,30
Quadro 4.2.1.8 Variação de custos e proveitos da Divisão de Alimentação em 2015 e 2014 (c/ catering)
Não considerando os custos e proveitos dos Serviços de Catering, a variação da taxa de cobertura
do setor foi igualmente positiva (9.6 pontos percentuais) – Quadro 4.2.1.9.
2015 2014 Variação Abs. /%
Proveitos globais (€)
Custos globais (€)
3.266.081,88
3.722.145,29
2.995.859,48
3.833.262,61
270.222,40
-111.117,32
9,02
-2,90
Tx. Cobertura (%) 87,75 78,15 9.60
Quadro 4.2.1.9 Variação de custos e proveitos da Divisão de Alimentação em 2015 e 2014 (s/ catering)
O aumento no número de refeições servidas e da oferta/procura de refeições de tipologia
restaurante universitário, bem como o aumento dos proveitos associados a serviços de catering,
contribuíram para um aumento global dos proveitos deste setor, na ordem dos 10%.
Genericamente, os custos totais das unidades alimentares compreendem, maioritariamente (53%)
custos com recursos humanos, seguindo-se custos com géneros alimentares associados à produção de
refeições (36%) e despesas de funcionamento associadas às instalações. Face a 2014, constata-se, em 2015,
uma diminuição dos custos com as instalações e com recursos humanos, tendo os custos com géneros
alimentares aumentado em virtude do aumento da produção e do n.º de refeições servidas - Quadro
4.2.1.10.
Custos Unidades
Alimentares
2015 2014
Variação Abs. /% €
% face
ao
custo
total
€
% face
ao
custo
total
Custos mercadorias (61)
Custos funcionamento (62)
Custos RH (64)
1.166.921,56
361.137,59
1.751.712,10
35,58
11,01
53,41
1.068.101,90
397.898,25
1.937.683,31
31,38
11,69
56,93
98.819,66
-36.760,66
-185.971,21
9,25
-9,24
-9,60
Total 3.279.771,25 3.403.683,46 -123.912,21 -3,64
Quadro 4.2.1.10 Desagregação de custos das unidades alimentares em 2015 e 2014
A reorganização das equipas das unidades alimentares e a centralização de processos produtivos,
com a estabilização da sala de corte, desmanche e embalamento de carnes na Divisão de Compras e
Logística, tiveram igualmente impacto na diminuição dos custos com recursos humanos das unidades
alimentares, cuja variação anual em período homólogo representou uma diminuição de custos, em 2015, de
cerca de 10%.
65 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Constata-se, assim, que, globalmente e face ao desempenho do ano anterior, a redução de custos
e o aumento dos proveitos da Divisão de Alimentação contribuíram para um aumento da taxa de cobertura
do setor na ordem dos 10.30 pontos percentuais, tendo-se, em 2015, atingido uma taxa de cobertura dos
serviços de alimentação de 91%.
Numa análise de custos e proveitos por unidade alimentar em 2015, verifica-se, tal como se
verificou nos custos e proveitos globais apresentados anteriormente, um aumento de proveitos e redução
de custos, em relação ao ano de 2014 – Quadro 4.2.1.11.
Unidades
Alimentares
Proveitos (€) Custos (€) Taxa de Cobertura (%)
2015 2014 Var. 2015 2014 Var. 2015 2014 Var.
Sandwich Bar 109 779,55 195 752,50 -85 972,95 135 537,65 259 655,61 -124 117,96 81,00 75,39 5,61
Químicas 250 792,46 254 580,57 -3 788,11 225 446,26 256 085,89 -30 639,63 111,24 99,41 11,83
Vermelhas 105 129,60 99 522,34 5 607,26 179 742,33 180 976,24 -1 233,91 58,49 54,99 3,50
Sala A 453 121,92 409 158,44 43 963,48 490 866,73 512 417,27 -21 550,54 92,31 79,85 12,46
Sala B 43 090,43 23 541,88 19 548,55 40 355,80 35 266,25 5 089,55 106,78 66,75 40,02
Monumentais 150 323,99 165 240,89 -14 916,90 211 821,95 250 931,44 -39 109,49 70,97 65,85 5,12
S. Jerónimo 279 873,15 280 336,74 -463,59 316 117,62 299 404,56 16 713,06 88,53 93,63 -5,10
REU 284 284,69 253 242,09 31 042,60 258 515,64 269 528,77 -11 013,13 109,97 93,96 16,01
CAP II 454 381,96 458 509,50 -4 127,54 526 961,04 542 107,46 -15 146,42 86,23 84,58 1,65
Bar do DEI 110 570,02 105 860,23 4 709,79 101 902,67 102 421,32 -518,65 108,51 103,36 5,15
Casa da Pedra 62 845,85 45 696,36 17 149,49 22 002,01 30 917,73 -8 915,72 285,64 147,80 137,84
Sereia 166 346,38 147 192,52 19 153,86 211 062,65 222 495,30 -11 432,65 78,81 66,16 12,66
Luzio Vaz 403 769,15 391 430,52 12 338,63 400 596,18 398 753,24 1 842,94 100,79 98,16 2,63
Rest. Polo III 19 508,11 58,50 19 449,61 0,96 923,97 -923.01 20320,95 6.33 20314.62
Colégio Jesus 68 632,21 49 728,18 18 904,03 17 402,30 7 865,41 9 536,89 394,39 632,24 -237,85
Bar da FLUC 166 078,23 58 439,95 107 638,28 97 709,70 33 933,00 63 776,70 169,97 172,22 -2,25
Bar DEM 70 274,90 0,00 70 274,90 43 729,76 0,00 43 729,76 160,70 -
Total 3 198 802,60 2 938 291,21 260 511,39 3 279 771,25 3 403 683,46 -123 912,21 97,53 86,33 11.20
Quadro 4.2.1.11 Variação de proveitos, custos e taxa de cobertura, por unidade alimentar, em 2015 e 2014
Como outros custos e proveitos do setor, compreendem-se serviços de gestão e administrativos
da Divisão de Alimentação, serviços específicos de suporte ao processo da alimentação (higiene e segurança
alimentar e padaria), processos de apoio a atividades culturais e desportivas, os serviços de catering e outras
ofertas alimentares – Quadro 4.2.1.12.
66 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Outros
Serviços DA
Proveitos (€) Custos (€) Taxa de Cobertura
(%)
2015 2014 Var. 2015 2014 Var. 2015 2014 Var
p.p.
Unidades Alim. 3 198 802,60 2 938 291,21 260 511,39 3 279 771,25 3 403 683,46 -123 912,21 97,53 86,33 11.20
DA/NA 47.370,33 48 943,56 -1 573,23 140.069,52 139 283,40 786,12 33,82 35,14 -1.32
GNCA 0,00 0,00 0.00 99.100,26 97 084,57 2.015,69 0.00 0,00 0.00
Padaria 0,00 73,46 -73,46 129.036,80 173 882,35 -44.845,55 0.00 0,04 -0.04
Pastelaria (3) 1.110,48 176,21 934,27 68.244,51 10 074,13 58.170,38 1.63 1,75 -0.12
Catering 248.847,64 205 853,23 42.994,41 160.434,20 157 411,95 3.022,25 155.11 130,77 24.34
Tricicleta Gelados 17.459,97 7 807,11 9.652,86 5.604,98 2 050,15 3.554,83 311.51 380,81 -69.30
Convívios
Amarela 1.338,50 567,93 770,57 317,97 7.204,55 -7.204,55 420,95 7,88 413,07
Total DA 3.514.929,52 3 201 712,71 313.216,81 3.882.579,49 3 990 674,56 -108.095,07 90.53 80,23 10.30
Quadro 4.2.1.12 Variação de proveitos, custos e taxa de cobertura, por outros serviços da Divisão de Alimentação,
em 2015 e 2014
Atentando à diminuição das taxas de cobertura aferidas para as unidades alimentares, destaca-se a
diminuição do rácio proveitos/custos nas unidades: Colégio de Jesus; S. Jerónimo e Bar da FLUC.
No Colégio de Jesus constatou-se um acréscimo dos encargos com pessoal decorrente do
aumento da atividade, refletida no acréscimo do volume da receita (38%), que implicou necessidade de
reforços de recursos humanos. No Bar da FLUC a diminuição da taxa de cobertura deve-se ao aumento de
custos, pelo facto do aumento da compensação pela exploração do bar devida à FLUC a partir de 1 de
setembro de 2015 e também ao reforço dos recursos humanos afetos. Na cantina S. Jerónimo, houve
diminuição de proveitos associada à diminuição do número de refeições servidas e aumento de custos
decorrente do aumento do consumo de géneros alimentares, considerando que esta unidade alimentar
assegurou a produção de refeições para o Colégio de Jesus e Bar da FLUC, não tendo havido, em 2015,
distribuição de custos associados à produção alimentar centralizada.
O decréscimo de proveitos nas unidades alimentares Monumentais e Químicas explica-se pela
redução do n.º de refeições servidas, enquanto que no CAP II, pese embora o aumento de refeições
servidas, houve diminuição da refeição snack que gera maior volume de receita.
No Sandwich Bar o decréscimo de proveitos, apesar do aumento do número de refeições servidas
(refeições rápidas), justifica-se, por um lado, pelo facto de esta tipologia de refeições (menus de refeições
rápidas) apenas ter sido disponibilizada como oferta em junho de 2014 (no primeiro semestre de 2014
apenas existiam vendas de produtos avulso, não contabilizadas como refeições servidas, mas que geraram
proveitos) e, por outro, pelo facto de ter ocorrido um problema de configuração dos registos informáticos
de vendas aquando da mudança de instalações (no mês de outubro os proveitos das vendas registadas nesta
unidade alimentar foram contabilizados na Sala A). Constata-se, assim, que o aumento de refeições servidas
no Sandwich Bar não traduz um aumento do volume das vendas, tendo a atividade desta unidade alimentar
decrescido face ao ano anterior em virtude da mudança de instalações.
67 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Registaram-se ainda aumentos de custos nas unidades alimentares Sala B e Luzio Vaz, associados
ao aumento da atividade produtiva refletida no aumento do número de refeições servidas e proveitos.
68 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.2.2 ALOJAMENTO
A prestação de serviços de alojamento pelos SAS é gerida no âmbito das competências do Núcleo
de Alojamentos da Divisão de Acolhimento e Integração (DAI).
Neste setor, em 2015, destaca-se a realização de um levantamento exaustivo das necessidades de
renovação e reforço de equipamentos de cozinha, tratamento de roupa e de mobiliário de todas as RU,
tendo sido possível, neste ano, a satisfação de parte das necessidades identificadas, como por exemplo a
melhoria do conforto na residência 2 do Pólo II.
Abriram-se as residências à comunidade universitária. No domingo que antecede o início do ano
letivo, na segunda edição do “Dia da porta aberta” – Figura 4.2.2.1, deu-se a possibilidade aos estudantes
e suas famílias de visitarem ou se instalarem confortável e calmamente no seu futuro quarto, tendo 228
estudantes aproveitado esta nova oportunidade para fazerem a sua admissão às Residências Universitárias
(RU). Esta iniciativa culminou com uma sessão de acolhimento aos novos estudantes, dinamizada pela equipa
de DAI, com a participação da Administradora dos SASUC, do Provedor do Estudante, da Direção Geral
da Associação Académica de Coimbra, de uma estudante-delegada de piso de uma residência, de um
representante da Reitoria para a área do Desporto e da Estudantina Universitária de Coimbra.
Figura 4.2.2.1 Sessão de acolhimento aos novos estudantes
Reforçou-se o acompanhamento próximo ao Estudante Internacional residente em RU,
designadamente na receção inicial nas residências onde foram colocados, com a disponibilização de
informação adicional quanto à localização e percurso para edifícios escolares e cantinas da UC. Este
acompanhamento incluiu sessões de apresentação dos SASUC nas suas diversas valências, como serviços
de saúde, apoio psicopedagógico (consulta de psicologia e oferta formativa), serviços de alimentação e
outras orientações de ordem prática.
69 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Realizou-se a 3ª edição da ceia de natal partilhada entre estudantes alojados em RU,
proporcionando aos que permaneceram na residência no dia 24 de dezembro, um ambiente familiar,
acolhedor, de confraternização e partilha, na Residência António José de Almeida, na qual participaram duas
dezenas de estudantes – Figura 4.2.2.2.
Figura 4.2.2.2 Ceia de Natal na residência António José de Almeida
Entre fevereiro e março de 2015 foi promovido o 1º Torneio Inter-Residências, com o objetivo de
fomentar a convivência entre residentes e desenvolver o espírito de pertença. Para a organização deste
torneio foi constituída, em reunião geral de delegados realizada em outubro de 2014, uma comissão
organizadora, tendo esta desafiado os trabalhadores dos SASUC também a participar no torneio.
O Torneio compreendeu as modalidades de futsal e voleibol, ambas divididas em equipas por
género, e ainda Trivial Pursuit (jogo de tabuleiro), tendo participado 28 equipas que abrangeram 11 das 14
residências universitárias. Os jogos desportivos realizaram-se no Polidesportivo do Campo de Santa Cruz
(foi estabelecido um Protocolo de cooperação entre os SASUC e a direção do Campo de Santa Cruz) e
foram sempre acompanhados pelo responsável dos Serviços de Saúde e Gestão da Segurança no Trabalho.
Os jogos de Trivial ocorreram no Centro Cultural Dom Dinis – Figura 4.2.2.3.
70 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.2.3 Torneio Inter-Residências
Para esta iniciativa os SASUC comparticiparam prémios no valor total de 1.000€ para as equipas
vencedoras, disponibilizado em equipamentos para as residências. A cerimónia de entrega de prémios do
torneio teve lugar no Centro Cultural D. Dinis, no dia 21 de março – Figura 4.2.2.4.
Figura 4.2.2.4 Entrega de prémios do Torneio Inter-Residências
Em março de 2015, convidaram-se os estudantes das RU a trazerem os seus irmãos mais novos,
em idade pré-universitária, a visitar a UC e com eles pernoitar na respetiva residência, numa iniciativa que
ficou conhecida pelo ‘Dia do irmão mais novo’. Nesta ocasião, todos puderam fazer uma visita turística à
Universidade e visitar os locais mais emblemáticos da cidade – Figura 4.2.2.5.
71 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.2.5 Dia do Irmão mais novo
Em 2015, alargou-se o alojamento dos participantes da Universidade de Verão a duas RU,
localizadas no Pólo II e Pólo III.
Sistematizou-se o procedimento de pagamentos fracionados, com introdução do “Acordo de
regularização de Dívida”, caucionado pelo Gabinete Jurídico e posteriormente sujeito a decisão da
Administradora dos SASUC.
Desenvolveram-se melhorias no sistema de gestão de alojamento (SIGESBA), destacando-se o
mecanismo de reservas automáticas para casos de realojamento, que permitiu medir ocupação potencial
em tempo real. Salienta-se ainda a criação de funcionalidades de adição de documentos e de comunicações
com os estudantes no processo individual dos residentes, com vista à sua desmaterialização. Estas melhorias
incluíram a uniformização do sistema de gestão de alojamento, visando a criação de uma base de dados
única e consistente. Salienta-se ainda o facto de terem sido disponibilizados relatórios em formatos editáveis.
Em 2015 deu-se continuidade aos processos de melhoria dos sistemas de informação para a gestão
do alojamento em residências universitárias (SIGES) e ao projeto “Integração de subsistemas de faturação
dos SASUC no GIAF e outras alterações”, visando, além da melhoria da eficiência da gestão do processo
de alojamento em residências universitárias, a integração da faturação referente ao alojamento, até aqui
assegurada em SIGES, no sistema de gestão financeira (GIAF) dos SASUC. Em setembro de 2015, na
sequência dos trabalhos de desenvolvimento de interface SIGES/GIAF, foi iniciada a faturação do alojamento
de regime geral em GIAF, pelo Núcleo Financeiro e, em dezembro de 2015, conseguiu assegurar-se a
centralização da faturação em GIAF do alojamento do regime de mobilidade. Prevê-se a integração total da
faturação dos serviços de alojamento em 2016, com a integração do alojamento de grupos.
Numa lógica de responsabilização dos estudantes por comportamentos individuais com elevado
impacto nos consumos de água e eletricidade e, consequentemente, nos custos financeiros e ambientais,
alargaram-se as lavandarias self-service às residências 1 e 2 do polo II, e à residência do polo III - Figura
4.2.2.6.
72 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.2.6 Lavandaria self-service em residência universitária (Polo III)
Em meados de 2015, procedeu-se à centralização das lavandarias dos SASUC, tendo sido
desativadas as lavandarias que funcionavam nas residências 2 do Pólo II e João Jacinto, o que permitiu a
libertação de três trabalhadoras da DAI para a lavandaria central.
Em setembro de 2015, implementou-se o sistema de acesso às residências através de cartão de
estudante, substituindo as tradicionais chaves, tendo em vista um processo mais ágil e seguro de ativação e
desativação dos acessos em função do período de alojamento contratualizado.
Destaca-se ainda, em 2015, a contratualização de serviço de site survey para identificar solução para
o problema do acesso à internet na residência Pedro Nunes, oportunidade de melhoria decorrente de três
reclamações visando o acesso à Internet nesta residência, registadas em 2015.
No que respeita à melhoria das infraestruturas das residências universitárias, destaca-se o
investimento realizado nas intervenções nos interiores de 9 residências (substituição de pisos, pinturas,
caixilharias de janelas, mobiliário sanitário, tubagens, instalação de equipamentos de cozinhas, instalação de
termoacumuladores) - António José de Almeida, Alegria, Combatentes, João Jacinto, Padre António Vieira,
Pedro Nunes, S. Salvador, Polo II-2, Polo III. Salientam-se ainda intervenções de maior dimensão nas
residências Teodoro (para resolução de problemas de infiltrações na cobertura e empena poente, restauro
da fachada, pinturas das divisões interiores, intervenções WC e pintura de muros exteriores) e na residência
Polo II-1 (para resolução de problemas de infiltrações da cobertura e reativação de quartos inativos por
problemas de manutenção).
CARATERIZAÇÃO DO PARQUE RESIDENCIAL
A prestação de serviços de alojamento pelos SAS, no ano letivo 2015/16, compreende 14
residências universitárias, dispersas geograficamente pela cidade de Coimbra, correspondendo a uma
capacidade de 1 325 lugares para alojamento, mantendo-se a capacidade do ano letivo anterior – Quadro
4.2.1.
73 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Residências 2015/2016
Total M F Misto.
Residência Observatório Astronómico 13 0 0 13
Residência Alegria 44 44 0 0
Residência António José Almeida 206 104 100 2
Residência Combatentes 100 0 100 0
Residência João Jacinto 133 57 72 4
Residência Padre António Vieira 53 0 53 0
Residência Penedo da Saudade 18 0 18 0
Residência São Salvador 26 11 15 0
Residência Santos Rocha 50 10 40 0
Residência Pólo II - (1) 110 84 24 2
Residência Pólo II - (2) 166 68 72 26
Residência Pedro Nunes 38 0 0 38
Residência Teodoro 98 0 86 12
Residência Pólo III 270 106 160 4
Total 1325 484 740 101
Quadro 4.2.2.1 Capacidade das Residências Universitárias em 2015/16
Os lugares mistos referem-se a alojamento em tipologia de apartamento. Nestes lugares incluem-
se também pisos especialmente direcionados para estudantes de 2º ou 3º ciclo e para investigadores. No
Quadro 4.2.2.2 apresenta-se a estrutura das residências no ano letivo 2015/16, com base na capacidade
instalada.
ESTRUTURA DAS RESIDÊNCIAS – Ano letivo 2015/2016
Residência Quartos Casas de Banho
Cozinhas
Salas
Comuns /
de Estudo X3 X2 X1 Total Individuais Coletivas
Alegria 12 20 32 0 6 2 3
Ant. J. Almeida 92+1(d) 20 113 1 (d) 56 10+1(d) 11
Combatentes 50 0 50 0 6 6 3
João Jacinto 63+2(d) 3 68 2 (d) (e) 29 8+1 (d) 8
Observatório 0 13 13 12+1 (d) 2 12+1 (d) 1
Pe. António Vieira 21+1(d) 9 31 1 (d) 9 1 2+1 (d)
Pedro Nunes 19 0 19 19 0 3 3
Penedo 6 6 12 0 6 1 1
Polo II - 1 54+1 (e) 0 55 2 (d) (e) 28 7+1 (e) 0
Polo II - 2 82+1 (e) 0 83 81+1 (e) 2 4+1 (e) 2
Polo III - 1 133+2(d) 0 135 2 (d) (e) 59 11+1 (d) 6
São Salvador 1 10 3 14 0 3 2 2
Santos Rocha 25 0 25 5 10 5 5
Teodoro 47+2 (d) 0 49 1 (d) 27 4+1 (d) 5+1 (d)
Total 1 624 74 699 128 243 83 54
(d) Apartamento Responsável (e) Apartamento vigilante e W.C. deficiente
Quadro 4.2.2.2 Estrutura física das Residências Universitárias no ano letivo 2015/16
74 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
GESTÃO DO ALOJAMENTO NAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS DOS SAS
As residências universitárias destinam-se a estudantes da Universidade de Coimbra (Regime Geral),
que através de candidatura concorrem e as ocupam em grande escala. Para este alojamento são
considerados critérios socioeconómicos, aproveitamento escolar e bom comportamento em anos
transatos, bem como inexistência de dívidas perante os SAS. Também os estudantes que, ao abrigo de
programas de mobilidade e do estatuto de estudante internacional na UC, frequentam a UC, podem ser
colocados em RU (Regime de Mobilidade). Podem ainda ser alojados em RU grupos de estudantes e outros
membros da comunidade académica da UC ou de outros estabelecimentos de ensino, mediante despacho
da Administradora dos SAS (Regime de Alojamento de Grupos).
Regime Geral
No concurso para alojamento do ano letivo 2014/15 (aberto durante todo o ano letivo) registaram-
se 1.319 candidaturas (mais 27 – 2% - do que no ano letivo anterior, em que se registaram 1.292
candidaturas), que corresponderam a 1.139 alojados (menos 13 – 1% - do que no ano letivo anterior, em
que se identificaram 1.152 alojados).
A 31 de dezembro de 2015 (ano letivo 2015/16), o concurso para alojamento registava 1.328
candidaturas, que corresponderam a 1.106 alojados. Considerando o período homólogo de 2014 (concurso
do ano letivo 2014/15 a 31 de dezembro de 2014), constata-se um aumento de candidaturas a alojamento
e alojados no regime geral - Quadro 4.2.2.3.
2015/16* 2014/15* Var abs Var. %
N.º de Candidaturas
N.º de Alojados
1328
1106
1265
1077
63
29
4,98
2,69
* Dados com referência a 31 de dezembro de 2015 (2015/16) e a 31 de dezembro de 2014 (2014/15)
Quadro 4.2.2.3 Resultados do concurso a alojamento em RU nos anos letivos 2015/16 e 2014/15
Da análise da distribuição dos alojados de regime geral por grupos (categorizados com base na
tipologia de beneficiários de apoios sociais diretos), verifica-se, no ano letivo 2015/16, um aumento de
bolseiros alojados nas residências universitárias – Quadro 4.2.2.4.
Alojados Regime Geral 2015/16* 2014/15* Var abs Var. %
Bolseiros DGES
Não Bolseiros
Bolseiros Outras Entidades
834
240
32
778
265
34
56
-25
-2
7,20
-9,43
-5,88
Total 1106 1077 29 2,69
* Dados com referência a 31 de dezembro de 2015 (2015/16) e a 31 de dezembro de 2014 (2014/15)
Quadro 4.2.2.4 Distribuição dos alojados de regime geral por grupos, nos anos letivos 2015/16 e 2014/15
75 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Este aumento do número de alojados de regime geral acompanha o aumento da ocupação
verificado no ano letivo corrente, resultando da estratégia de divulgação junto dos estudantes e respetivas
famílias no momento da matrícula da Universidade de Coimbra.
Regimes de Mobilidade e de Alojamento de Grupos
Neste regime de alojamento identificaram-se 1.432 alojados no ano letivo 2014/15 (-9% do que em
2013/14, em que o n.º de alojados neste regime foi de 1.575) e, até 31 de dezembro de 2015, registavam-
se 445 alojados (ano letivo 2015/16), menos 4% do que o valor atingido em período homólogo do ano letivo
2014/15.
Considerando a distribuição destes alojados por nacionalidade, identificam-se, em 2015/16 (a
31/12/2015), 36 países de origem e em 2014/15 (a 31/12/2014), 46 países de origem, sendo a percentagem
de registos omissos (sem especificação de nacionalidade) inferior em 2015/16. Os registos omissos
justificam-se pela inclusão do alojamento de grupos neste regime de mobilidade.
Considerando o agrupamento dos países de origem por continentes, verifica-se, em ambos os anos
letivos considerados, maior representatividade de estudantes oriundos da América Latina; de África e da
Europa – Figura 4.2.2.7.
Figura 4.2.2.7 Distribuição dos alojados de regime mobilidade e grupos por nacionalidades, nos anos letivos 2015/16
(a 31/12/2015) e 2014/15 (a 31/12/2014)
Considerando os estudantes alojados oriundos da América Latina, destaca-se a maior
representatividade de estudantes provenientes do Brasil. Por sua vez, dos estudantes oriundos de países
integrados no continente Africano, destaca-se grande representatividade de estudantes oriundos de Angola.
No âmbito do acolhimento e da prestação de serviços de alojamento a estudantes da UC com
estatuto de estudante internacional, em 2015/16 (dados a 31 de dezembro de 2015) o Núcleo de
Alojamentos dos SAS recebeu e tratou 186 pedidos de alojamento (incluindo 35 pedidos de realojamento)
intermediados, na sua maioria, pela Divisão de Relações Internacionais (DRI) da Administração da UC –
Quadro 4.2.2.5.
76 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Pedidos Desistências Reservas Alojados Tx. Perm.
Novos pedidos outros 108 89 19 18%
Novos pedidos PUAÇA* 8 1 3 4 50%
Novos pedidos CATOCA 3 3 100%
Novos pedidos GOVERNO
ANGOLA
32 1 31 97%
Realojados Puaça 26 26 100%
Realojados outros 9 4 5 56%
Total 186 95 3 88 47%
* Reserva 3 lugares para estudantes ano zero FDUC - PUAÇA. Aguarda-se informação da UC sobre a data prevista de chegada.
Quadro 4.2.2.5 Distribuição dos alojados de regime geral por grupos, nos anos letivos 2015/16 e 2014/15
Dos 186 pedidos registados, verificou-se que 98 estudantes desistiram ou não chegaram a dar
entrada nas residências (por desistência durante o período de alojamento solicitado ou por término do
período de alojamento solicitado). A 31 dezembro 2015, 88 estudantes internacionais mantinham-se
alojados em residência universitária.
OCUPAÇÃO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS DOS SAS
Lugares disponíveis e Ocupação
Comparando valores de ocupação média anual face à média anual de lugares disponíveis para
alojamento nos anos civis 2015 e 2014, verifica-se um aumento de 1.06 pontos percentuais na taxa de
ocupação registada em 2015, que corresponde a cerca de 87% - Quadro 4.2.2.6.
77 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Lugares Disponíveis Ocupação Média Taxa de Ocupação (%)
2015 2014 Var. 2015 2014 Var. 2015 2014 Var.
Alegria 40,26 38,61 1,65 35,93 35,61 0,32 89,24 92,22 -2,98
António José
de Almeida 184,35 185,66 -1,31 163,44 166,33 -2,89 88,66 89,59 -0,93
Combatentes 92,47 87,47 5,00 84,28 77,62 6,66 91,14 88,73 2,41
João Jacinto 117,27 117,03 0,24 104,17 105,46 -1,29 88,83 90,12 -1,29
Observatório 12,05 11,80 0,25 9,69 10,29 -0,60 80,36 87,23 -6,87
PAV 45,90 43,88 2,02 40,48 41,07 -0,59 88,20 93,59 -5,39
Pedro Nunes 24,54 27,93 -3,39 18,62 21,02 -2,40 75,86 75,26 0,60
Penedo 16,47 15,83 0,64 13,96 14,29 -0,33 84,76 90,26 -5,50
Polo II-1 89,92 72,33 17,59 72,53 60,37 12,16 80,67 83,47 -2,80
Polo II-2 142,45 140,90 1,55 125,48 114,52 10,96 88,09 81,28 6,81
Polo III 258,11 254,71 3,40 221,85 206,75 15,10 85,95 81,17 4,78
S. Salvador 23,64 23,79 -0,15 21,72 21,72 0,00 91,87 91,28 0,59
Santos Rocha 46,05 43,92 2,13 37,64 37,94 -0,30 81,73 86,39 -4,66
Teodoro 84,05 80,99 3,06 74,78 71,07 3,71 88,97 87,74 1,23
Total 1177,52 1144,85 32,67 1024,56 984,04 40,52 87,01 85,95 1,06
Nota: Lugares disponíveis calculados com base em todo o ano civil incluindo período de verão, de acordo com as residências em funcionamento.
Quadro 4.2.2.6 Média anual de lugares disponíveis, ocupados e taxa de ocupação por RU em 2015 e 2014
Constata-se um crescimento da ocupação de cerca de 4%, mais sentido nas residências Polo III,
Polo II-1, Polo II-2 e Combatentes.
A discrepância entre o crescimento da taxa de ocupação (1,06%) e da ocupação (4%) resulta do
aumento de cerca de 3% nos lugares disponíveis, resultante da política de investimento na melhoria de
condições das residências universitárias.
Analisando o comportamento comparativo da ocupação, por residência, destaca-se redução da
ocupação verificada na RU António José de Almeida, e Pedro Nunes que se explica com algumas dificuldades
sentidas na resolução de problemas estruturais que no próximo ano civil estarão finalmente resolvidos.
Também a Residência do Observatório verifica uma redução que poderá resultar da diversificação de oferta
de alojamento na tipologia de apartamento noutras residências universitárias.
Considerando a distribuição da ocupação média total das residências universitárias por sexo,
verifica-se, em 2015 e 2014 maior representatividade da ocupação feminina em relação à masculina,
registando-se, em 2015, acréscimo na ocupação masculina e um ligeiro decréscimo na representatividade
feminina – Quadro 4.2.2.7.
78 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Ocupação Média Total
2015 2014 2015 vs. 2014
V. Médio % V. Médio % Var. Abs.
(V. médios)
Var.
(valores %)
Masculina
Feminina
416,61
607,95
40,66
59,34
387,04
597,01
39,33
60,67
29,57
10,94
1.33
-1.33
Total 1024,56 100 984,04 100 40,52
Quadro 4.2.2.7 Distribuição da ocupação média total das RU por sexo, em 2015 e 2014
SATISFAÇÃO COM OS SERVIÇOS DE ALOJAMENTO EM RU
De 6 a 21 de junho de 2015 foi aplicado, via LimeSurvey, um inquérito sobre a qualidade dos
serviços e a satisfação com as residências universitárias dos SASUC. Foram convidados/as a preencher o
inquérito todos/as os/as estudantes que se encontravam alojados/as a 5 de junho de 2015 (1135), tendo o
número de respondentes sido de 398 (taxa de resposta de 35%).
O inquérito compreende 5 partes: caracterização do/a utente; valoração dos fatores que considera
mais importantes no alojamento em residências universitárias; avaliação da experiência na residência
universitária em que se encontra alojado/a, considerando: A. Edifício, Equipamentos e sua Manutenção; B.
Organização e Funcionamento e C. Bem-Estar na Residência; classificação da Satisfação Global com o
alojamento e sugestões para melhorar o funcionamento das residências universitárias dos SASUC.
Ao nível da valoração dos fatores que consideram mais importantes numa residência, apesar de
todos os aspetos indicados serem considerados, maioritariamente, muito ou extremamente importantes,
os/as respondentes atribuem maior valor ao bem-estar na residência universitária, seguindo-se as
infraestruturas/equipamentos e, em menor valor, a organização e funcionamento dos serviços de
alojamento.
Globalmente e em média, verifica-se serem os itens associados aos aspetos de bem-estar na
residência onde se encontram alojados os melhores avaliados pelos/as respondentes (nível Bom), seguindo-
se a organização e funcionamento e, por último, a um nível Aceitável, os itens associados aos edifícios,
equipamentos e sua manutenção – Gráfico 4.2.2.1.
Quadro 4.2.2.7 Avaliação da experiência na residência onde se encontram alojados/as
79 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Quanto à satisfação global com a residência universitária onde se encontram alojados/as, a maioria
dos/as respondentes (81%) considera-se Satisfeito/a ou Muito Satisfeito/a, traduzindo-se numa taxa de
satisfação global de 71,6%.
Entre as sugestões mais apontadas para a melhoria do funcionamento das residências universitárias
dos SASUC estão as que incidem na manutenção e obras de melhoria dos edifícios das residências, na
melhoria da celeridade e eficácia da manutenção curativa e na disponibilização de maior quantidade ou
renovação de equipamentos nas residências.
Na sequência desta avaliação, foi elaborado Relatório com os resultados do inquérito, tendo-se
ainda elaborado apresentação para discussão interna dos resultados e identificação de oportunidades para
a melhoria dos serviços de alojamento. Neste âmbito, realizaram-se diversas reuniões de trabalho em 2015,
designadamente a 2 de setembro, contando com a presença do Reitor da UC com todas as trabalhadoras
das RUs.
CUSTOS E PROVEITOS DO ALOJAMENTO
Da análise dos custos e proveitos das residências universitárias (excluindo custos administrativos
e técnicos associados à gestão centralizada na Divisão de Acolhimento e Integração dos processos de
alojamento), constata-se, globalmente, um aumento de proveitos, redução de custos e aumento da taxa de
cobertura nos resultados de 2015 face a 2014 – Quadro 4.2.2.8.
Proveitos (€) Custos (€) Taxa de Cobertura (%)
2015 2014 Var. 2015 2014 Var. 2015 2014 Var.
Alegria 46 038,47 40 082,18 5 956,29 48 014,81 46 102,89 1 911,92 95,88 86,94 8,94
António José
Almeida 238 626,31 197 301,16 41 325,15 90 190,12 131 979,32 -41 789,20 264,58 149,49 115,09
Combatentes 95 270,03 84 528,94 10 741,09 50 113,56 62 895,79 -12 782,23 190,11 134,40 55,71
João Jacinto 115 946,84 106 951,65 8 995,19 81 380,64 92 812,44 -11 431,80 142,47 115,23 27,24
Observatório 39 626,04 45 742,80 -6 116,76 31 110,14 40 588,15 -9 478,01 127,37 112,70 14,67
PAV 52 368,56 43 599,19 8 769,37 28 975,38 29 066,04 -90,66 180,73 150,00 30,73
Pedro Nunes 48 058,60 52 594,73 -4 536,13 31 455,72 34 664,61 -3 208,89 152,78 151,72 1,06
Penedo 18 740,70 18 472,98 267,72 18 622,98 23 836,82 -5 213,84 100,63 77,50 23,13
Polo II-1 98 637,10 70 371,05 28 266,05 42 155,10 51 567,57 -9 412,47 233,99 136,46 97,52
Polo II-2 179 182,87 153 020,50 26 162,37 98 940,62 111 601,98 -12 661,36 181,10 137,11 43,99
Polo III 286 231,24 261 260,40 24 970,84 122 770,07 100 411,42 22 358,65 233,14 260,19 -27,05
São Salvador 26 175,63 23 286,04 2 889,59 21 206,43 20 196,32 1 010,11 123,43 115,30 8,13
Santos Rocha 51 283,55 40 820,82 10 462,73 78 371,68 75 809,11 2 562,57 65,44 53,85 11,59
Teodoro 96 011,43 73 573,77 22 437,66 57 229,29 58 047,87 -818,58 167,77 126,75 41,02
Total 1 392 197,37 1 211 606,21 180 591,16 800 536,54 879 580,33 -79 043,79 173,91 137,75 36,16
Quadro 4.2.2.8 Proveitos, Custos e Taxa de Cobertura das RU, em 2015 e 2014
80 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Os proveitos dos alojamentos cresceram resultado do aumento da ocupação e da alteração do
critério na contabilização dos contratos de alojamento a partir de 1 de setembro de 2015, com a integração
da conta corrente dos residentes no sistema de gestão contabilístico dos SASUC, prevalecendo a ótica
patrimonial.
Não obstante o aumento da ocupação e consequentemente aumento dos consumos de energia,
água e gás, a estrutura de custos operacionais dos Alojamentos diminuiu resultado da redução dos custos
com pessoal, nomeadamente com a desativação das lavandarias instaladas nas residências universitárias.
Considerando globalmente o setor dos alojamentos, incluindo o Núcleo de Alojamentos e as
lavandarias self-service, verifica-se um aumento da taxa de cobertura do setor, potenciada pelo aumento
dos proveitos associado ao aumento da ocupação das residências universitárias e diminuição global dos
custos do setor – Quadro 4.2.2.9.
Proveitos (€) Custos (€) Tx. de cobertura (%)
2015 2014 Var. 2015 2014 Var. 2015 2014 Var.
Total RU 1.388.356,78 1 211 606,21 176.750,16 800 536,54 879 580,33 -79 043,79 173,43 137,75 35,68
Divisão/Núcleo 1 744,55 1 578,66 165,89 308 413,19 273 193,11 35 220,08 0.57 0,58 -0.01
Lavandarias (1) 3.840,59 0,00 3.840,59 0,00 0,00 0.00 0.00 0,00 0.00
TOTAL
Alojamentos 1.393.941,92 1 213 184,87 180.757,05 1 108 949,73 1 152 773,44 -43 823,71 125,70 105,24 20,46
(1) As lavandarias das residências não foram contabilizadas em 2014 neste setor, pelo facto de a sua gestão ter sido
integrada nas competências da Divisão de Oferta Integrada de Serviços
Quadro 4.2.2.8 Proveitos, Custos e Taxa de Cobertura dos Alojamentos, em 2015 e 2014
81 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.2.3 APOIO MÉDICO
A prestação de serviços de saúde à comunidade UC, enquanto apoio social indireto da Ação Social
na UC é gerida, desde abril de 2014, no âmbito das competências dos Serviços de Saúde e de Gestão da
Segurança no Trabalho (SSGST).
Esta unidade agrega as valências de serviços de saúde disponibilizados pelos SASUC aos estudantes
e restante comunidade UC e a gestão das atividades de saúde ocupacional dos trabalhadores da UC.
Na sequência do processo de gestão da mudança que se iniciou em 2014, com a agregação de duas
valências de serviços de saúde no mesmo serviço, no ano de 2015 consolidou-se a nova estrutura e operou-
se uma nova mudança, agora de instalações. Em setembro de 2015, os SSGST passaram a ocupar uma área
do edifício da Faculdade de Medicina no Polo I da UC, alteração que possibilitou a melhoria das
infraestruturas e das condições de acessibilidade – Figura 4.2.3.1.
Figura 4.2.3.1 Novas instalações dos SSGST
No presente capítulo procede-se à análise da atividade dos SSGST em 2015 na valência de
prestação de cuidados de saúde à comunidade UC enquanto apoio indireto da Ação Social na UC. As
atividades de gestão da Saúde e Segurança no Trabalho são analisadas em capítulo específico, integrado nas
outras atividades dos SAS, não enquadráveis na tipologia clássica de apoios diretos/indiretos da Ação Social
no Ensino Superior.
Serviços disponibilizados em 2015
A reestruturação dos Serviços redefiniu as áreas estratégicas de apoio assistencial à comunidade
universitária. Fruto da reflexão realizada, atendendo às características específicas de uma população
essencialmente estudantil, em grande parte deslocada das suas áreas de residência habitual e, cada vez mais,
internacional, optou-se pelo reforço dos cuidados de saúde primários e de algumas áreas clínicas julgadas
prioritárias. Foi nesse sentido que se passaram a disponibilizar, em 2015, duas novas especialidades: a
82 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
consulta de Medicina de Viagem, uma especialidade transversal às duas valências de serviços de saúde dos
SSGST, e a consulta do Jovem Universitário, na especialidade de Psiquiatria, disponibilizada no âmbito de
protocolo firmado com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
A atividade assistencial é prestada por um conjunto de profissionais, que a exercem em diferentes
regimes: trabalhadores dos SASUC (2 médicos; 2 psicólogas clínicas do Núcleo de Integração e
Aconselhamento da Divisão de Acolhimento e Integração; 1 nutricionista do Gabinete de Nutrição e
Controlo Alimentar da Divisão de Alimentação); avençados (1 médica de clínica geral, 1 médica
oftalmologista; 1 médica psiquiatra; 2 médicos-dentistas); voluntários (2 médicos de clínica geral; 1 médica
ginecologista); colaboração no âmbito de protocolo (1 médica psiquiatra).
Os serviços de enfermagem são realizados por 4 profissionais em regime de prestação de serviços,
que asseguram essencialmente a atividade assistencial na valência da saúde ocupacional.
A oferta disponibilizada ao longo de 2015 sintetiza-se no Quadro 4.2.3.1:
Ato Clínico
N.º de
técnicos
de saúde
N.º dias da semana
em que há
atendimento
Total de horas
semanais de
atendimento
Co
nsu
ltas
Clínica geral 4 5 39h Med. Dentária 2 5 38h Nutrição 1 2 5h Oftalmologia 1 3 8h Plan. Familiar / Ginecologia 2 3 10h Psicologia 2 3 26h Psiquiatria 1 consulta por referenciação n.d. Psiq. – Consulta Jovem Univ. 1 consulta por referenciação n.d.
Medicina do Viajante 2 2 5h
Serviços de Enfermagem 4 5 35h
Quadro 4.2.3.1 Oferta disponibilizada ao longo de 2015
Atividade assistencial em 2015
Com a consolidação da estrutura dos SSGST verificou-se um acréscimo na atividade assistencial
em 2015, recuperando-se os impactos sentidos em 2014, decorrentes das alterações ao funcionamento e a
reformulação da oferta dos SSGST - Quadro 4.2.3.2.
Em 2015 recorreram aos Serviços 3 140 utentes, mais 7,9% do que em 2014 (2 910), que realizaram
10152 atos clínicos, o que traduz uma média de 3,5 atos clínicos por utente. A maioria dos utilizadores dos
SSGST são estudantes (82%), seguindo-se os trabalhadores (15%) e os familiares (3%).
83 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
2015 2014
Variação
Abs. %
N.º de consultas marcadas 10 307 10 263 44 0,43
N.º de consultas realizadas* 7 150 6 660 490 7,36
Renovação de medicação 461 384 77 20,05
Atos de enfermagem pagos 824 673 151 22,44
Outros atos de enfermagem 1 593 2 359 -766 -32,47
Outros atos clínicos** 190 193 -3 -1,55 * Em 2015 contabilizam-se mais 66 consultas de Medicina de Viagem não registadas no SI. Em 2014, as 98
consultas de Medicina de Viagem integraram a valência de saúde ocupacional dos SSGST, pelo que não são contabilizadas neste indicador em 2014.
** Outros atos clínicos compreendem a avaliação de citologias e elaboração de relatórios clínicos.
Quadro 4.2.3.2 Atividade assistencial dos SSGST, em 2014 e 2015
Da análise da distribuição do n.º de consultas realizadas por especialidade – Gráfico 4.2.3.1,
conclui-se que o acréscimo do número total de consultas realizadas em 2015 se deve, não só às duas novas
especialidades de consulta disponibilizadas, como ao acréscimo de consultas realizadas nas especialidades
de Planeamento Familiar/Ginecologia (+37%), Medicina Dentária (+15%) e Clínica Geral (+5%). Com
decréscimo acentuado no n.º de consultas realizadas identifica-se a especialidade de Psicologia Clínica (-
25%), pela redução do número de profissionais em exercício.
Gráfico 4.2.3.1 Distribuição do n.º de consultas realizadas, por especialidade, em 2014 e 2015
No que respeita às novas especialidades disponibilizadas, na consulta de Medicina de Viagem
identificam-se 73 consultas motivadas por deslocações em serviço (de trabalhadores e de estudantes,
estando o primeiro grupo enquadrado na valência de saúde ocupacional) e 13 consultas motivadas por
deslocações em lazer.
Nas 70 Consultas do Jovem Universitário, na especialidade de Psiquiatria, foram acompanhados 30
estudantes, maioritariamente do sexo feminino (67%), com idades compreendidas entre os 18 e os 32 anos
(Média = 24 anos). Cerca de 80% dos estudantes acompanhados nesta consulta eram deslocados:87% de
nacionalidade portuguesa, identificando-se 3 estudantes de nacionalidade brasileira e 1 estudante de
nacionalidade espanhola. No que respeita ao ciclo de estudos que se encontravam a frequentar, a maioria
frequentava cursos de licenciatura (76,7%), seguindo-se doutoramento (16,7%) e mestrado (6,7%).
84 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Considerando as Faculdades de origem, verifica-se que apenas a Faculdade de Ciências do Desporto e
Educação Física não estava representada. A maioria dos utentes desta consulta era proveniente da Faculdade
de Ciências e Tecnologia (40%) e da Faculdade de Letras (20%). Das 10 perturbações diagnosticadas,
salientam-se com maior representatividade a perturbação de ansiedade generalizada (8 utentes) e a reação
de adaptação (7 utentes), não tendo sido identificada qualquer perturbação em 3 utentes. Dos 30 utentes
acompanhados nesta consulta, 21 (70%) continuam a ser seguidos em 2016; 6 (20%) tiveram alta e 3 (10%)
abandonaram o acompanhamento após a 2.ª consulta.
Do total de utentes, 793 (25%) gozam de estatuto de bolseiro, que usufruíram gratuitamente de
3034 atos clínicos (cerca de 30% do total). Dos atos clínicos realizados a bolseiros, 2223 (73%)
correspondem a consultas, 693 (23%) a atos de enfermagem, 59 (2%) a renovação de medicação e 59 (2%)
a outros atos clínicos.
Quanto à distribuição dos utentes estudantes por Faculdade, verifica-se maior representatividade
da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, com 30% do total – Gráfico 4.2.3.2.
Gráfico 4.2.3.2 Distribuição de utentes da tipologia estudante por Faculdade
Dos 3140 utilizadores dos SSGST em 2015, 816 (26%) têm nacionalidade estrangeira, tendo
realizado 2407 atos clínicos, na sua maioria consultas (72%). Os utentes com nacionalidade estrangeira são
maioritariamente estudantes oriundos de países da América Latina (49%) e da Europa (30%) – Figura
4.2.3.2.
85 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.3.2 Distribuição de utentes estrangeiros (n=816) em 2015 por continente de origem
As nacionalidades de estudantes estrangeiros com maior representatividade são a brasileira (47%),
a italiana (9%), a espanhola (6%) e a angolana (5%).
Não se registaram pedidos de realização de consultas para obtenção de documento médico para
pré-requisitos, por parte dos estudantes internacionais.
Outras atividades
Em 2015 destacam-se ainda atividades de divulgação dos SSGST junto da comunidade UC,
designadamente através da sua presença no circuito de matrículas dos novos estudantes e pela realização
de workshop para pais (setembro de 2015) – Figura 4.2.3.3.
Figura 4.2.3.3 Divulgação dos SSGST no circuito de matrículas (setembro 2015)
Foi ainda dinamizada, em articulação com a Divisão de Acolhimento e Integração, uma sessão de
acolhimento para os estudantes internacionais do ano zero da UC para divulgação dos apoios
disponibilizados pelos SAS.
86 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Na vertente de Educação para a Saúde destaca-se, em 2015, a realização de 2 ações pedagógicas
dirigidas aos estudantes residentes abrangidos pelo Programa de Apoio entre Pares nas Residências
Universitárias e uma sessão de formação para estudantes internacionais do ano zero – “Sono e estudo”.
Salienta-se igualmente o apoio médico disponibilizado à organização do Torneio Inter-residências
– Figura 4.2.3.4.
Figura 4.2.3.4 Apoio médico ao Torneio Inter-Residências (setembro 2015)
Foi ainda definida, em articulação com a Divisão de Relações Internacionais da UC, linha de
atendimento prioritário para apoio a estudantes refugiados a estudar na UC, cuja operacionalização se
iniciou em janeiro de 2016.
Atividades de Investigação
Ao nível da investigação, em 2015, registou-se o desenvolvimento do estudo “Sono e Saúde”, em
parceria com o Instituto de Psicologia Médica, da Faculdade de Medicina da UC.
Satisfação com os Serviços de Saúde da UC
No final do ano e conforme planeamento do processo de auscultação às partes interessadas, dois
anos após o primeiro inquérito “Necessidades e satisfação da comunidade universitária com os Serviços de
Saúde da UC”, realizou-se o segundo processo de auscultação.
A aplicação do inquérito, dirigido a toda a comunidade universitária mesmo que não utilizadora
dos SSGST, decorreu de 9 de dezembro de 2015 a 10 de janeiro de 2016, tendo-se obtido 530 respostas
válidas. Dos 530 respondentes, 61% indicaram já ter recorrido aos Serviços de Saúde da UC.
Os 39% que indicaram nunca ter recorrido aos SSGST indicaram como principais motivos o facto
de nunca terem precisado (41%) e recorrerem a outros serviços públicos ou privados de saúde (21%).
Foram igualmente referidos com alguma expressividade motivos de desconhecimento dos Serviços de Saúde
87 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
da UC (17%) ou das formas de acesso a estes serviços (19%), reforçando a necessidade de dar continuidade
às atividades de divulgação dos SSGST.
A avaliação dos serviços de saúde foi bastante positiva, registando-se aumento das classificações
médias (em escala de 1 a 5 (em que 1 corresponde a muito insatisfeito/a e 5 a muito satisfeito/a) em todos
os aspetos avaliados – Gráfico 4.2.3.3.
Gráfico 4.2.3.3 Avaliação dos Serviços de Saúde em 2013 e 2015
Verificou-se igualmente um aumento de 7 pontos percentuais na taxa de satisfação em 2015,
correspondente a 82% (face a 75% em 2013) - Gráfico 4.2.3.4.
Gráfico 4.2.3.4 Taxa de Satisfação com os Serviços de Saúde em 2013 e 2015
Em comentários/sugestões, os respondentes que referiram não utilizar os SSGST evidenciaram a
necessidade da sua divulgação, tendo os utilizadores salientando a necessidade de disponibilizar mais
especialidades e melhorar a eficácia da marcação de consultas.
Esta avaliação reflete os esforços que têm vindo a ser realizados no sentido do ajustamento dos
serviços de saúde às necessidades e expectativas da comunidade UC.
88 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Custos e Proveitos dos SSGST
Nesta análise financeira são considerados os SSGST sem distinção das respetivas valências de apoio.
Pese embora o aumento do n.º de atos clínicos realizados, constata-se um decréscimo dos
proveitos dos SSGST, decorrente de anulação de fatura, no valor de 8.589,75€, emitida em 2014 como
contrapartida devida pela Faculdade de Farmácia da UC referente à utilização dos SSGST para a realização
de análises clínicas, ao abrigo de protocolo assinado a 23 de junho de 2010. Constata-se, assim, que apesar
de a receita deste setor ter crescido quase 6% em virtude do aumento da atividade assistencial, os proveitos
diminuíram – Quadros 4.2.3.3 e 4.2.3.4.
2015 2014
Variação
Abs %
Proveitos 37 438,77€ 43 897.18€ -6 458,41 -14,71
Custos 277 690,26€ 210 745.91€ 66 944,35 31,77
Tx. Cobertura 13,48% 20,83% -7.35
Quadro 4.2.3.3 Evolução dos custos e proveitos dos SSGST, em 2014 e 2015
2015 2014
Variação
Abs %
Receita 37 324,79€ 35 307,43 2.017,36 5,71
Quadro 4.2.3.4 Evolução da receita dos SSGST, em 2014 e 2015
No que respeita aos custos, o aumento verificado reflete o impacto da reestruturação orgânica e
agregação dos serviços complementares da Administração UC e SASUC, principalmente nas rúbricas
referentes a custos com recursos humanos e com honorários (médicos e enfermeiros em regime de
prestação de serviços) – Quadro 4.2.3.5.
2015 2014
Variação
Abs %
RH 179 976,37€ 158 832,26€ 21 144,11 13,31
Honorários 72 878,00€ 28 057,64€ 44 820,36 159,74
Funcionamento 24 835,89€ 23 586,01€ 979,88 4,11
Total 277 690,26€ 210 745,91€ 66 944,35 31,77
Quadro 4.2.3.5 Principais rubricas de Custos dos SSGST, em 2014 e 2015
O decréscimo de proveitos e o aumento de custos em 2015 teve reflexo na diminuição em cerca
de 7 pontos percentuais na taxa de cobertura deste setor.
89 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.2.4. APOIO À INFÂNCIA
Os Serviços de Apoio à Infância (SAI) inserem-se na Direção de Serviços de Apoio ao Estudante.
Desenvolvem a sua atividade no âmbito da prestação de serviços de apoio à infância à comunidade
universitária nas vertentes de Creche, para crianças dos dois meses aos três anos de idade e de Jardim
de Infância, para crianças dos três anos até ao ingresso no primeiro ciclo.
Os objetivos definidos para esta área de atuação dos SAS encontram-se exaustivamente descritos
no nº 2 do artigo 15º do Regulamento Orgânico dos SAS (Regulamento 122/2012), publicado no Diário da
República – 2ª Série, nº 55, de 16 de março. De entre eles permitimos destacar a contribuição que se
pretende seja dada por este apoio para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso
da aprendizagem, não deixando de reforçar a promoção do desenvolvimento pessoal e social da criança,
fomentando a sua inserção em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas,
favorecendo a progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade. Estes objetivos, para além
de outros, deverão contar com a colaboração ativa e participativa dos pais para que o resultado formativo
a bem da sociedade seja conseguido.
Na sequência da definição e formalização, em 2014, do processo de acesso aos SAI (SAS_P008),
em 2015 solicitou-se auditoria interna a processos do Sistema de Gestão UC, visando avaliar da
adequabilidade do processo definido à realidade e aos requisitos normativos da qualidade. A auditoria teve
lugar a 9 de abril, tendo a equipa auditora identificado 5 Oportunidades de Melhoria e 1 Área Sensível.
Em 2015 procedeu-se ainda à revisão do Regulamento de Funcionamento da Creche e do Jardim
de Infância, salientando-se como principais alterações:
A redução da idade de aceitação de crianças na Creche dos 3 para os 2 meses de idade,
considerando a inexistência de períodos de licença parental para o público-alvo
prioritário dos SAI – filhos de estudantes matriculados na UC;
A separação da fase de candidatura da fase de matrícula no âmbito da gestão do processo
de acesso aos SAI, identificando-se a documentação necessária para cada fase;
A unificação das tabelas de preços da Creche e do Jardim de Infância, passando a aplicar-
se a candidatos externos, sem vínculo à UC, o escalão máximo da tabela em vigor
acrescido de 10%. Esta diferenciação positiva do apoio ao público-alvo dos SAI (com
vínculo à UC) decorre da constatação que o financiamento destes serviços é assegurado
exclusivamente pela UC (sem comparticipação pela Segurança Social), pelo que não se
identificou fundamento para a realização de ação social a elementos externos à UC. Não
se impediu, contudo, em caso de existência de vagas, a abertura destes serviços ao
exterior, tendo-se igualmente previsto disposição transitória que excluía a aplicação desta
regra a crianças sem vínculo à UC que tinham frequentado os SAI no ano letivo 2014/15
e que se mantinham no mesmo ciclo pedagógico (Creche ou JI) em 2015/16, visando
salvaguardar a estabilidade educativa considerada essencial para a garantia do sucesso
pedagógico do apoio à infância.
A alteração da forma de contagem do prazo de comunicação aos Encarregados de
Educação da aceitação de candidatura e definição da mensalidade, viabilizando, se
90 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
necessário, a seriação de candidaturas de acordo com as prioridades definidas no
Regulamento;
A eliminação do pagamento antecipado de mensalidades, identificando-se o prazo de 1 a
15 de cada mês para pagamento do próprio mês;
A redefinição das regras de cálculo de capitação e dos rendimentos a considerar para
definição das mensalidades, visando a garantia de princípios de justiça social no
tratamento social dos apoios a atribuir, designadamente:
o Deixaram de ser consideradas como rendimentos as bolsas de ação social
escolar;
o Passou a ser considerado como rendimento de bolsas de investigação e de
mobilidade o montante correspondente ao subsídio mensal de manutenção, com
uma bonificação de 15%;
o Passaram a ser considerados os descontos obrigatórios em sede de IRS/recibos
de vencimento referentes ao ano a que respeitam os rendimentos, por
substituição da dedução específica;
o Passou a exigir-se que as situações de desemprego passassem a ser comprovadas
através de documento emitido pelo Centro Regional da Segurança Social da área
da residência, em substituição de documento do centro de Emprego;
o Ficaram expressamente previstas, no apuramento da mensalidade, as despesas
de saúde associadas a doença crónica/prolongada.
A definição de regras destinadas a regular as tabelas de mensalidades e a sua atualização,
os documentos necessários a serem apresentados no ato de matrícula, a desistência de
frequência, a enunciação das formas de pagamento e das responsabilidades que cabem
aos SASUC em matéria de seguro escolar;
A regulação da atribuição de donativos ou outros contributos, fazendo-os depender de
autorização prévia do Administrador dos SASUC;
A definição do modo de acesso ao regulamento por parte do público interessado.
Após discussão pública com elevada participação, o Regulamento n.º 520/2015 foi aprovado pelo
Conselho de Ação Social a 22 de julho, tendo sido publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 153, de
7 de agosto de 2015.
Considerando as oportunidades de melhoria identificadas na auditoria de abril e o novo
Regulamento de Funcionamento da Creche e do Jardim de Infância dos SASUC procedeu-se à revisão do
SAS_P008 – Acesso aos Serviços de Apoio à Infância, aprovada em novembro de 2015.
Atendendo ao sucesso demonstrado no ano anterior, também em agosto de 2015 foi
disponibilizado pelos SAS à comunidade UC um serviço de ATL de Verão.
O ATL de Verão foi dirigido a crianças dos 2 aos 10 anos de idade, tendo-se registado a participação
de 38 crianças distribuídas por 4 semanas de duração. De entre as atividades realizadas no ATL de Verão,
destacam-se: ateliers de expressão plástica, de culinária, de costura, de judo; visitas ao Museu da Ciência, ao
91 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Jardim da Sereia, ao Jardim Botânico; ao Quartel de Sant’Ana, ao Penedo da Saudade, ao Campo de Santa
Cruz e à Ludoteca Infantil da Câmara Municipal de Coimbra; atividades desportivas e lúdicas; jogos; bem
como uma ação de sensibilização Escola Segura pela PSP - Figura 4.2.4.1.
Figura 4.2.4.1 Cartaz e atividades do ATL de Verão 2015
Destaca-se ainda em 2015 a produção contínua de conteúdos para o Blogue “Crescer UC”, criado
em 2014 e a disponibilização, no início do ano letivo 2015/16, da Caderneta Individual da Criança – Figura
4.2.4.2.
Figura 4.2.4.2 Caderneta da Criança dos SAI e Blogue “Crescer UC”
Em 2015 destacam-se também as atividades desenvolvidas pelos SAI no âmbito da XVII Semana
Cultural da UC – “UC 725 anos: Tempo de encontro(s)” - com o programa de atividades “UAU! Encontros
com a Infância”. A iniciativa “UAU! ENCONTROS COM A INFÂNCIA” pretendeu chamar a atenção para
a vertente de apoio a infância presente na UC, característica que a distingue da vasta maioria das
universidades portuguesas; celebrar quatro décadas de crescimento em ambiente multicultural; encontrar
atuais e novas pessoas que ao logo dos anos beneficiaram das vantagens de brincar. As atividades promovidas
pelos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC) incluíram uma exposição e cinco
oficinas. No seu conjunto, decorreram entre os dias 13 e 30 de abril de 2015 – Figura 4.2.4.3.
92 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.4.3 Iniciativa UAU! ENCONTROS COM A INFÂNCIA - XVII Semana Cultural da UC
Com o conjunto de iniciativas UAU! ENCONTROS COM A INFÂNCIA, os SASUC contribuíram
para o enriquecimento da programação da XVII Semana Cultural da Universidade de Coimbra. Registam-se
como principais indicadores de atividade desta iniciativa:
Participantes nas iniciativas: 40 na palestra interativa; 100 no encontro de fotografia; 60 no atelier de
danças do mundo; 150 na exposição; 60 na oficina de teatro; 320 no jantar/convívio intergeracional
e multicultural, dos quais 122 crianças e 198 adultos.
Envolvidos na organização: 200 pessoas
Fruto desta participação foi atribuída verba pela Reitoria da Universidade de Coimbra que permitiu,
com comparticipação pelos SASUC, a aquisição de módulo lúdico exterior no Jardim de Infância e piso de
borracha exterior na Creche.
À semelhança de anos anteriores, também em 2015, em novembro, os SAI se associaram às
comemorações do Dia Nacional do Pijama, atividade enquadrada no programa Mundos de Vida que visa
angariar verbas para ajudar crianças que não têm família. A participação em 2015 permitiu angariar 204€ (JI)
e 265,80€ (Creche).
93 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.2.4.1 CRECHE
A Creche dos SAS organiza-se em 4 salas: dos bebés; de transição; 1/2 anos e 2/3 anos, que
correspondem a uma capacidade de 60 crianças. Presta às crianças, não só os cuidados relativos à higiene,
alimentação, segurança, conforto e bem-estar, assegurando também uma componente educativa ativa,
orientada por profissionais especializados que, através das suas práticas e métodos pedagógicos, procuraram
estimular o desenvolvimento integral e harmonioso das crianças, respeitando as suas características e
necessidades.
As atividades da Creche organizam-se por anos letivos, tendo subjacente um projeto pedagógico
alusivo a um tema que serve de mote ao desenvolvimento de competências e aprendizagens adaptadas às
idades e níveis de desenvolvimento das crianças que frequentam estes serviços.
Em 2014/15 foi desenvolvido o projeto pedagógico alusivo ao tema “Na onda dos encontros”,
visando estimular o desenvolvimento de competências nas áreas da socialização, do trabalho autónomo e
de grupo, das relações interpessoais e do equilíbrio emocional das crianças. No âmbito deste projeto
destaca-se a atividades de construção de história criada pelas crianças a partir da observação das imagens
do livro “Onda” de Suzy Lee – Figura 4.2.4.1.1.
Figura 4.2.1.1.1 Desenvolvimento do projeto pedagógico do ano letivo 2014/15
Como pontos-chave de atuação foram estimuladas regras de trabalho em grupo (potenciando o
desenvolvimento de competências de socialização nas crianças) e a envolvência das famílias nas atividades
(reforçando a componente dos afetos e da adaptação a um novo contexto social).
No ano letivo 2014/15 destaca-se a realização de atividades orientadas para a vivência/descoberta
de datas festivas (Dia do Pai; Dia da Mãe e Dia da Criança).
94 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
O encerramento do ano letivo, em junho, foi assinalado com a festa de final de ano que contou
com a participação de todas as crianças e dos respetivos familiares - Figura 4.2.4.1.2.
Figura 4.2.1.1.2 Festa de Final do ano – “Os Marinheiros”
Já no ano letivo 2015/16, o projeto educativo da Creche intitula-se “Um Livro para ti “, tendo
como ponto de partida a história “Um livro para ti” da autora Rita Correia. Através desta história pretende-
se descobrir novos livros e criar as nossas histórias. E com muitas histórias de todos as crianças será
construída a biblioteca da Creche.
Destaca-se ainda, no ano letivo 2015/16, a manutenção da oferta de atividades extracurriculares,
nomeadamente: Psicomotricidade, Natação e Expressão Musical – Figura 4.2.4.1.3.
95 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.1.1.3 Atividades extracurriculares - Creche
De setembro a outubro privilegiou-se a adaptação e integração das crianças ao novo contexto,
favorecendo momentos de brincadeira em grande grupo no jardim, bem como as saídas ao exterior. Em
novembro foi realizada a “Feirinha de S. Martinho”, com venda de produtos gastronómicos alusivos à época,
tendo-se ainda celebrado a época natalícia com a decoração da instituição e realização de festa de Natal.
Salienta-se ainda, nos meses de maio e junho, o acolhimento de dois estágios do curso profissional
de técnico de apoio psicossocial, nível IV (formação prática em contexto real de trabalho) no âmbito de
protocolo estabelecido entre os SASUC e a Escola Secundária Jaime Cortesão.
Durante o ano de 2015 (excluindo o mês de agosto que correspondeu à pausa do ano letivo), a
Creche teve uma ocupação média mensal de cerca de 55 crianças, correspondendo a uma taxa de ocupação
de 92,1% (superior à registada no período homólogo). – Quadro 4.2.1.1.1.
2015 2014 Variação
Abs. %
Capacidade 60 58 2 3.45%
N.º de Inscrições/mês 55,27 46,91 8,36 17,82%
Taxa de Ocupação (%) 92,1 80,9 11.2
Quadro 4.2.1.1.1 Indicadores da atividade da Creche, em 2014 e 2015
Da análise das variações da ocupação média registada por ano letivo constata-se que em 2014/15
houve um aumento do número de crianças a frequentar a Creche dos SAS – Gráfico 4.2.4.1.1.
96 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.2.1.1.1 Variação da Ocupação Média da Creche, por ano letivo
Por seu lado, da comparação da ocupação mensal por ano civil constata-se novo aumento de
inscrições no ano letivo 2015/16 - Gráfico 4.2.1.2., contabilizando-se, em dezembro de 2015, 56 crianças
inscritas (mais 12 crianças do que em dezembro de 2014).
Gráfico 4.2.1.1.2 Ocupação mensal da Creche, em 2014 e 2015
Este aumento significativo das inscrições e da ocupação da Creche reflete-se nos proveitos do
setor (aumento de 25% face ao período homólogo). A par do aumento de proveitos regista-se uma
diminuição nos custos da Creche em 2015, pelo que a taxa de cobertura teve uma variação positiva de
quase 14 pontos percentuais – – Quadro 4.2.1.1.2.
2015 2014 Variação
Abs. %
Proveitos (€)
Custos (€)
96 640,72
233 012,10
77 224,56
280 389,32
19 416,16
-47 377,22
25,14
-16,90
Taxa de Cobertura (%) 41,47 27,54 13.93
Quadro 4.2.1.1.1 Proveitos e custos da Creche, em 2014 e 2015
97 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.2.4.2 JARDIM DE INFÂNCIA
O Jardim de Infância dos SAS organiza-se em 4 salas: Leões (3 anos); Tartarugas (4 anos); Caracóis
(heterógeno) e Peixes (5 anos), que correspondem a uma capacidade de 85 lugares.
No início do ano de 2015 continuou a ser desenvolvido o projeto educativo “Uau! Encontrámos a
melhor caixa do mundo!”, que emergiu do tema proposto para a semana cultural da Universidade de
Coimbra, cruzado com questões, curiosidades, interesses e necessidades das crianças. Pretendeu-se
descobrir como uma caixa pode não ser só uma caixa, que existem caixas para brincar, caixas para guardar
tesouros, caixas que contam histórias, caixas que trazem memórias, caixas que nos fazem imaginar e nos
transportam para outros lugares, caixas misteriosas, tentando fundamentalmente ir ao encontro da
imaginação e do brincar, partindo de uma pedagogia dos sentidos que, através de múltiplas expressões
artísticas, promove a criatividade e a descoberta.
O projeto para o ano letivo 2015/16 intitula-se “A fantástica biblioteca do Sr. Valério” e teve o seu
lançamento no mês de outubro. A vivência deste projeto foi proposta às crianças com a criação de uma
personagem (o Sr. Valério) que pretende recriar um bibliotecário. Esta personagem foi integrada num
espaço no qual as crianças se cruzam diariamente e que pretende recriar um ambiente de uma antiga
biblioteca, procurando, simultaneamente traduzir-se num espaço de constante transformação e reinvenção,
assim como toda a história desta personagem. A escolha deste projeto centrou-se nos interesses e
necessidades das crianças, observados e constatados pela equipa educativa. Decorreu, também, do tema da
XVIII semana cultural da Universidade de Coimbra: “O Livro”.
Os objetivos gerais seguidos são sustentados pela Lei – Quadro da Educação Pré-Escolar e pelas
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar do Ministério da Educação, suporte de referência
para os educadores na sua prática educativa perspetivada como dinamizadora das diversas áreas de
conteúdo.
A prática educativa vivenciada no JI diferencia-se pela sua plasticidade e flexibilidade em que a
criança se centra como co-construtor de conhecimento. Nesta abordagem pretende-se dar resposta às
curiosidades, interesses, necessidades das crianças (currículo emergente), num ambiente em que as crianças,
em interação, sustentam as suas aprendizagens, tornando-as potenciadoras de descobertas e autonomia (do
fazer e do pensar) – pedagogia em participação. No decorrer deste ano procurou-se dinamizar abordagem
em multiprojetos, em que as crianças de diferentes salas poderiam integrar-se num determinado projeto.
O educador funcionou como um investigador na medida em que provocou, construiu, estimulou o
pensamento e a colaboração da criança com os seus pares, promovendo o trabalho cooperativo.
Manteve-se a opção pela marcação de um dia de atendimento aos pais, semanal. Considerando a
avaliação um elemento essencial do processo educativo, a mesma caraterizou-se como avaliação contínua
e de carater qualitativo. Assim, foram selecionados como instrumentos de avaliação: a observação direta,
os diálogos com as crianças, os registos gráficos, construções, registos fotográficos e a construção do
Portfólio da criança onde foi possível recolher amostras representativas das atividades realizadas (as quais
contemplam as diferentes áreas de conteúdo) e foram construídos conjuntamente com cada criança. O
mesmo foi complementado por propostas de melhoria da equipa que efetuou auditoria no JI no decorrer
98 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
do ano. Os encarregados de educação/famílias tiveram acesso e puderam consultar sempre que
demonstraram interesse. Foram disponibilizados dois momentos formais para apresentação destes
instrumentos aos encarregados de educação (fevereiro de 2015 e julho de 2015).
Paralelamente aos projetos, importa mencionar as diversas atividades ocorridas em conjunto, seja
com a participação de todas as crianças, como também com a participação ativa das famílias.
Durante o ano de 2015 realizou-se um estágio, inserido nas Unidades de Observação e intervenção
do plano curricular do 1º ciclo do Curso de Ciências de Educação da Faculdade de Psicologia e Ciências de
educação da UC, sob a supervisão pedagógica do educador Nuno Freitas.
No âmbito do protocolo estabelecido entre os SASUC e a ESEC, realizaram-se na instituição 4
estágios do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino 1ºCEB sob a orientação pedagógica das educadoras
Joana Vila Nova e Raquel Maricato, 4 estágios do Mestrado em Educação Pré-Escolar sob a orientação
pedagógica das educadoras Joana Baptista e Maria Odete Gonçalves, 4 estágios do Mestrado em Educação
Pré-Escolar sob a orientação pedagógica dos educadores Joana Baptista e Nuno Freitas e 4 estágios de
Educação Básica – OIE I sob a supervisão pedagógica do educador Nuno Freitas.
Desenvolveram-se no JI, durante o ano letivo 2014/2015 as seguintes atividades extracurriculares:
Inglês, Dança Criativa, Teatro, Natação, Psicomotricidade e o Ténis. Todas elas revelaram ser uma mais-
valia para a instituição, ao nível da diversidade disponibilizada, bem como, na qualidade e excelência de
conteúdos transmitidos. No ano letivo 2015/16, após avaliação das mesmas, Inglês, Dança Criativa, Teatro,
Natação, Psicomotricidade continuam a vigorar como completamento à oferta educativa da instituição.
Após avaliação positiva da atividade Ténis, foram realizados vários contactos no sentido de providenciar a
sua continuidade no presente ano letivo, sendo que a Secção nunca conseguiu dar resposta a esse objetivo.
Em 2015 (abrangendo os anos letivos 2014/15 e 2015/16) destacam-se as seguintes atividades dinamizadas
no Jardim de Infância dos SAS – Quadro 4.2.4.2.1. e Figura 4.2.4.2.1.
Atividade de Carnaval
(março 2015)
Hora do conto para pais e filhos, procurando
fomentar e valorizar os momentos com as famílias.
Participação da peça musical para a infância
“Orquestra dos Brinquedos” no TAGV
(março 2015)
As crianças tiveram a possibilidade de participar
numa peça sinfónica, num momento musical
especial e raro, proporcionado por uma orquestra
ao vivo.
Visita à Baixa de Cidade de Coimbra – Edifício
Chiado
(março 2015)
Atividade dinamizada em colaboração com a
ilustradora Carla Nazareth para uma visita à
exposição de sua autoria
99 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Visita a vários pontos emblemáticos da Cidade de
Coimbra
(abril/maio 2015)
(Igreja Santo António dos Olivais, Universidade,
Mosteiro Santa Cruz). Passeios enquadrados no
projeto pedagógico, pretendendo contribuir para
a descoberta e conhecimento do património
urbano da Cidade
Participação da peça de teatro “ O
TALEGUINHO”
(maio 2015)
Atividade realizada no Teatro Cerca de S.
Bernardo.
Workshop sobre cuidados de higiene
(maio 2015)
Atividade organizada por duas mães médicas
dentistas às crianças do JI que teve como objetivo
a sensibilização para os cuidados de higiene oral.
Partilha dos projetos com as Famílias
(maio 2015)
As crianças apresentaram às famílias as
descobertas e dinâmicas utilizadas durante a
construção dos multiprojetos, enquadrados no
projeto pedagógico. Esta atividade teve a
colaboração ativa das estagiárias da ESEC, com a
supervisão e colaboração das educadoras
cooperantes.
Participação em atividade da iniciativa “Coimbra a
Brincar”
(maio 2015)
Deslocação ao Centro de Artes Plásticas de
Coimbra para assistir à sessão cinematográfica
“Casa Animada”
Visita à Rádio Universidade de Coimbra
(maio 2015)
Visita enquadrada no projeto pedagógico,
pretendendo contribuir para a descoberta e
conhecimento desta atividade.
Comemoração do dia da Criança
(junho 2015)
Atividade que pretendeu congregar a comunidade
para a celebração deste dia, com objetivo de
promover a participação ativa das famílias e que
se traduziu num conjunto de atividades durante
uma manhã de sábado, culminando num
piquenique na Mata do Choupal.
Festa de Final de Ano
(junho 2015)
Momento significativo para toda a comunidade do
JI, que marca o culminar dos vários projetos
desenvolvidos na instituição ao longo do ano
letivo.
Visita pedagógica à Quinta da Paiva
(junho 2015) Viagem das crianças finalista do JI
Lançamento do projeto pedagógico para o ano
letivo 2015/2016
(outubro 2015)
Projeto alusivo ao tema: “A fantástica biblioteca
do Sr. Valério!”
Visita à Biblioteca Municipal e Biblioteca Joanina
(outubro e novembro 2015) Passeios enquadrados no projeto pedagógico
Magusto e celebração do aniversário do JI
(novembro 2015)
Atividade que procurou envolver as famílias na
dinâmica da instituição como também assumiu a
vertente de beneficiação e divulgação do JI
Participação da peça de teatro “ As três Rainhas
Magas”
(dezembro 2015)
Atividade realizada no Teatrão.
100 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Participação Caminhos do Cinema Português
(dezembro 2015)
As crianças do JI participaram numa sessão
cinematográfica a convite da Associação dos
Caminhos do Cinema Português que decorreu no
TAGV.
Partilha de Natal
(dezembro 2015)
Momento significativo para toda a comunidade do
JI, que procura sintetizar e divulgar todas as
descobertas e vivências resultantes dos vários
projetos desenvolvidos na instituição, desde o
início do ano letivo.
Quadro 4.2.4.2.1 Atividades do Jardim de Infância em 2015
Figura 4.2.1.2.1 Atividades do Jardim de Infância em 2015
Todo o trabalho desenvolvido foi alvo de avaliação periódica (em reuniões de equipa educativa) e
final (relatório de atividades/reflexão crítica elaborado por cada educador). Foram cumpridos os objetivos
estabelecidos quer a nível dos conteúdos, quer das realizações conjuntas acima referidas.
No decorrer do ano letivo foi visível o envolvimento das famílias nos diversos projetos e iniciativas.
Durante o ano de 2015 (excluindo o mês de agosto correspondente à pausa letiva), o Jardim de
Infância teve uma ocupação média mensal de cerca de 73 crianças, correspondendo a uma taxa de ocupação
de cerca de 86%, valores ligeiramente inferiores aos registados em período homólogo – Quadro 4.2.4.2.1.
101 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
2015 2014 Variação
Abs. %
Capacidade 85 85 0 0
N.º de Inscrições/mês 73 76 -3 -3,95
Taxa de Ocupação (%) 85,9 89,4 -3.5
Quadro 4.2.4.2.1 Indicadores da atividade do Jardim de Infância, em 2014 e 2015
Durante este período, o número de crianças filhas de pais com vínculo à UC (estudantes,
investigadores, funcionários dos SASUC e UC), foi sempre muito significativo, caracterizando sempre mais
de metade da ocupação da instituição. Fomentou-se pontualmente a heterogeneidade entre grupos, quer
por uma questão funcional, quer sobretudo por opção pedagógica.
Da análise das variações da ocupação média registada por ano letivo constata-se, em 2014/15, um
aumento de cerca de 5% do n.º de crianças a frequentar o Jardim de Infância dos SAS – Gráfico 4.2.4.2.1.
Gráfico 4.2.4.2.1 Variação da Ocupação Média do Jardim de Infância, por ano letivo
Apesar desta tendência de crescimento, verifica-se, considerando os 4 primeiros meses do ano
letivo 2015/16, um decréscimo do n.º de crianças inscritas, com um valor médio de ocupação de cerca de
62 crianças inscritas.
Por seu lado, da comparação da ocupação mensal por ano civil constata-se um decréscimo de
inscrições no ano letivo 2015/16 - 4.2.4.2.2, contabilizando-se, em dezembro de 2015, 61 crianças inscritas
(menos 18 crianças do que em dezembro de 2014).
0
20
40
60
80
2012/13 2013/14 2014/15
67
75 79
102 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.2.4.2.1 Ocupação mensal do Jardim de Infância, em 2014 e 2015
A diminuição do número de inscrições no ano letivo 2015/16 reflete-se nos proveitos do setor
(diminuição de 7% face ao período homólogo). Regista-se, contudo, um decréscimo dos custos do Jardim
de Infância em 2015, tendo a taxa de cobertura uma variação negativa de 2.25 pontos percentuais – Quadro
4.2.4.2.2.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014
2015
103 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
2015 2014 Variação
Abs. %
Proveitos (€)
Custos (€)
153 829,90
253 175,29
166 185,95
263 734,76
-12 356,05
-10 559,47
-7,44
-4,00
Taxa de Cobertura (%) 60,76 63,01 -2.25
Quadro 4.2.4.2.2 Proveitos e Custos do Jardim de Infância, em 2014 e 2015
CUSTOS E PROVEITOS DO APOIO À INFÂNCIA
Analisando globalmente os Serviços de Apoio à Infância verifica-se uma melhoria de cerca de 7
pontos percentuais da taxa de cobertura do setor, impulsionada pelo aumento dos proveitos na Creche,
redução dos custos da Creche e Jardim de Infância e pela realização do ATL de Verão (cujos proveitos
foram, em 2015, de 4 847,80€, representando um acréscimo de 7% face ao ATL de 2014] – 4.2.4.2.3.
Apoio à Infância
(Creche + JI + ATL) 2015 2014
Variação
Abs. %
Proveitos (€)
Custos (€)
255 318,42
487 786,90
247 911,52
543 802,51
7 406,90
-56 015,61
2,99
-10,30
Taxa de Cobertura (%) 52,34 45,59 6.75
Quadro 4.2.4.2.3 Proveitos e Custos dos Serviços de Apoio à Infância, em 2013 e 2014
104 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.2.5 INTEGRAÇÃO E ACONSELHAMENTO
A procura da igualdade de oportunidades no acesso à Universidade e o sucesso académico dos
seus estudantes determinam a atividade do Núcleo de Integração e Aconselhamento, centrada no
acompanhamento a estudantes com necessidades educativas especiais, no aconselhamento psicopedagógico
e na promoção de ações de sensibilização e formação ativadoras do desenvolvimento pessoal e de
competências pessoais e académicas de todos os estudantes.
O Acompanhamento a Estudantes com Necessidades Educativas Especiais (NEE)
baseia-se numa intervenção técnica especializada, que contribui para um ensino de qualidade, identificando
as barreiras físicas e de comunicação e cooperando para a integração social e escolar destes estudantes. A
sua atividade assenta no acolhimento e acompanhamento personalizado, recorrendo a entrevista para a
avaliação individual das desvantagens e necessidades educativas; bem como na oferta de um centro de
produção que disponibiliza materiais didáticos em suporte alternativo para invisuais (braille, suporte digital
e áudio), na formação individual em novas tecnologias (correio eletrónico, bases de dados, bibliotecas
virtuais) e no centro de documentação, enquanto centro de consulta bibliográfica, oferecendo aos
estudantes o acesso a um catálogo em braille, do qual fazem parte obras ou extratos de obras em braille
ou áudio que constam do acervo documental do NIA, permitindo a estes estudantes uma maior autonomia
nas suas pesquisas.
Neste âmbito, em 2015, através do centro de produção, o NIA abriu a sua atividade a entidades
internas e externas à UC, com colaborações pontuais com a Faculdade de Letras, com o Museu da Ciência,
com o Museu Nacional Machado de Castro, entre outras.
Ao abrigo das competências da DAI de acompanhamento aos estudantes com necessidades
educativas especiais, apresentou-se uma candidatura à XVIII Semana Cultural da Universidade de Coimbra
(2016), com o projeto “Biblioteca Joanina/Conhecimento para Todos”, em parceria com entidades internas
e externas, com o intuito de tornar esta Biblioteca no primeiro espaço da UC acessível a pessoas portadoras
de deficiência visual e auditiva.
Estreitaram-se relações com escolas de referência, como a escola Secundária Infanta D. Maria, e a
Escola Secundária de Avelar Brotero, com vista a adequar os apoios existentes e preparar a entrada de
estudantes com NEE na Universidade de Coimbra.
Durante 2015, implementou-se um inquérito para aferição da satisfação com o apoio
disponibilizado a estudantes com NEE, cujos resultados ajudaram a identificar áreas de melhoria,
nomeadamente relativamente a acessibilidade dos edifícios e revisão do Regulamento de Direitos Especiais
da UC.
Iniciou-se ainda, o trabalho de pesquisa com vista a apresentação de proposta de um apoio
estruturado para estudantes com surdez profunda.
105 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Em 2015 foram realizadas 136 entrevistas e acompanhados 110 estudantes com necessidades
educativas especiais que procuraram apoio, por iniciativa própria, ou foram encaminhados por docentes
e/ou órgãos de gestão – Quadro 4.2.5.1.
Quadro 4.2.5.1 Estudantes com NEE em 2015
À semelhança do ano anterior, verifica-se que a grande maioria dos estudantes acompanhados não
detém condição de bolseiro DGES e não reside em residência universitária.
São as patologias do foro psiquiátrico, dislexia e orgânico-funcionais que predominam neste grupo,
representando 64% do total.
Uma vez mais, constata-se que são os estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia, a par com
os da Faculdade de Direito, que prevalecem nesta análise, com 63% sobre o total de estudantes
acompanhados.
No decorrer de 2015, registaram-se 250 pedidos ao centro de produção – Quadro 4.2.5.2.
Quadro 4.2.5.2 Produções NIA
No seguimento do ano anterior, também em 2015 a atividade do Centro de Produção aumentou
significativamente, aumento este que se refletiu essencialmente nos trabalhos em formato digital e em braille
que resultaram em 3.123 páginas neste formato.
106 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Através do centro de produção, em 2015, o NIA abriu a sua atividade a entidades internas e
externas à UC, com colaborações pontuais com a Faculdade de Letras, com o Museu da Ciência e com o
Museu Nacional Machado de Castro, entre outras.
Relativamente ao Aconselhamento Psicopedagógico oferecido aos estudantes da UC,
destacam-se as consultas de psicologia, cujo foco principal se prende com a avaliação e o acompanhamento
psicológico individual de todos os alunos que o pretendam. Funciona em colaboração com a consulta de
psiquiatria e de clínica geral dos SSGST, através do encaminhamento dos casos que revelam necessidade de
avaliação médica ou intervenção farmacológica.
Em 2015, clarificaram-se as funções da equipa de psicologia, designadamente segregando aquela
que é a atividade de consulta de psicologia clínica, desenvolvida nos SSGST, da atividade de apoio
psicopedagógico, individual ou em grupo, desenvolvida no NIA.
Reforçou-se ainda o papel orientador da equipa de psicologia na implementação do programa de
educação pelos pares nas RU, que tem por objetivo apoiar os estudantes na integração na Universidade de
Coimbra e atuar preventivamente nas áreas da saúde e do sucesso escolar.
No domínio do apoio psicopedagógico, em 2015 iniciou-se um trabalho de identificação de
estudantes com critérios de insucesso escolar no seio das RU, por se entender que estes estudantes reúnem
fatores de risco adicionais para um fraco desempenho académico e consequente abandono escolar. Nesta
abordagem propõe-se uma entrevista de cariz motivacional, onde são identificadas algumas medidas de
intervenção, que incluem um programa de coaching individual onde são monitorizados métodos de estudo
e gestão do tempo. A intervenção pode-se complementar com aplicação de outras medidas, como a
participação em ações de formação em grupo e/ou encaminhamento para entidades parceiras, como a
Provedoria do Estudante, o Serviço de Reorientação Escolar da FPCEUC, o Instituto Universitário Justiça e
Paz (projeto NEXT – explicações em regime de voluntariado) ou para atividades extracurriculares, entre
outras medidas que se considerem adequadas. Deste trabalho resultou a realização de 96 sessões individuais
de coaching académico que envolveram 40 estudantes – Quadro 4.2.5.3.
´
Quadro 4.2.5.3 Apoio psicopedagógico
Em 2015, realizaram-se 589 consultas de psicologia clínica a estudantes e 10 a trabalhadores,
prevalecendo as perturbações de ansiedade e as perturbações de humor, representando 69% das patologias
do foro psicológico – Quadro 4.2.5.4.
107 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Quadro 4.2.5.4 Consultas de psicologia
Uma vez mais, os estudantes da FCTUC representam o grupo com maior percentagem das 589
consultas realizadas a estudantes, fixando-se em 31%, evidenciando-se a baixa representação de estudantes
da FMUC, FFUC e FCDEF, que globalmente retratam 11% do total. Importa referir que, em função do
número de estudantes da Faculdade, a FDUC se destaca com 21% - Quadro 4.2.5.5.
Quadro 4.2.5.5 Consultas realizadas por Faculdade
São estudantes com idades compreendidas entre os 21 e os 25 anos que mais procuram estes
serviços, embora seja significativo o número de estudantes com idades inferiores a 20 anos a recorrer a
esta ajuda – Quadro 4.2.5.6.
Quadro 4.2.5.6 Consultas realizadas por idade
108 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Identificaram-se ainda 408 consultas marcadas que não foram realizadas, na sua maioria por terem
sido canceladas a pedido do utente ou por este não ter comparecido à consulta – Quadro 4.2.5.7.
Quadro 4.2.5.7 Consultas de psicologia não realizadas
A Oferta Formativa do NIA, no ano de 2015, passou pela realização de 26 sessões, envolvendo
globalmente 493 participantes, oferta esta subdividida em dois grupos.
Um primeiro grupo de ações formativas, inseridas no programa de Educação pelos Pares, apoiando
os estudantes no processo de integração na Universidade de Coimbra e atuando na promoção da saúde e
do sucesso escolar em contexto académico, através da formação de estudantes mais velhos para a aquisição
de aptidões básicas de aconselhamento, constituindo-se como um suporte de ajuda primária nas dificuldades
emocionais, académicas e sociais dos seus pares. A intervenção junto dos alunos neste âmbito desenvolve-
se com recurso a reuniões de casa, a uma Formação Básica para os alunos que se propõem ser apoiantes e
a uma Formação Contínua (inexistente em 2015), que se destina preferencialmente aos alunos apoiantes,
embora esteja aberta à comunidade estudantil da Universidade de Coimbra no geral, e que decorre ao
longo do ano letivo com o objetivo de completar a formação dos estudantes que frequentaram a Formação
Básica.
Num segundo grupo, inserem-se outras ações de sensibilização motivadoras do desenvolvimento
pessoal e competências pessoais e académicas, como ilustra o quadro seguinte – Quadro 4.2.5.8.
Quadro 4.2.5.8 Oferta formativa
109 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Apesar do aumento da participação dos estudantes nestas iniciativas, é, ainda, uma valência que
poderá ser potenciada, nomeadamente com um maior envolvimento dos próprios estudantes na
mobilização dos colegas.
Satisfação com o apoio a estudantes com NEE
Com o objetivo de ajustar os serviços prestados pelo NIA às necessidades e expectativas dos
estudantes com necessidades educativas especiais matriculados na UC, foi aplicado um inquérito, em
suporte digital (LimeSurvey), de 5 a 20 de junho de 2015, aos estudantes com necessidades educativas
especiais da UC acompanhados pelo NIA.
Foram enviados 123 convites aos/às estudantes com necessidades educativas especiais que durante
o ano letivo 2014/15 se encontravam a ser acompanhados/as pelo NIA, tendo o número de respostas válidas
obtido sido de 26, traduzindo uma taxa de resposta de 21,14%.
A avaliação global do serviço foi bastante positiva, correspondendo a 4,08 numa escala de 1 a 5,
em que 1 corresponde a “muito fraco” e 5 “muito bom”.
A avaliação global de todos os itens identificados para a avaliação dos apoios/serviços
disponibilizado pelo NIA traduziu-se numa taxa de satisfação de 76,54%.
Registaram-se 9 comentários/sugestões, salientando-se a sua incidência em aspetos relacionados
com a divulgação dos serviços/apoios junto de estudantes e docentes, revisão do regulamento e
acessibilidade das instalações.
110 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
4.2.6 PASEP
O ano letivo de 2014/15 foi o segundo ano de execução do Programa de Apoio Social a Estudantes
através de atividades de tempo Parcial (PASEP), criado em 2013/14 pela Universidade de Coimbra.
O PASEP tem como objetivo apoiar os estudantes mais carenciados da UC, numa perspetiva de
complemento a outros apoios sociais diretos e indiretos já existentes, possibilitar-lhes a aquisição e
desenvolvimento de competências transversais, além de reforçar a ligação e a participação dos estudantes
em estruturas da UC, de forma a contribuir para a diminuição do abandono escolar e facilitar a integração
dos estudantes no mercado de trabalho.
Este apoio da Ação Social na UC consiste na disponibilização de ofertas de atividade de tempo
parcial, a realizar em unidades orgânicas/serviços da UC, cuja retribuição ao estudante que as realize se
traduz na atribuição de benefícios sociais, designadamente: senhas de refeição válidas para as unidades de
alimentação dos SASUC; contribuição total ou parcial nos custos de alojamento nas residências dos SASUC;
e/ou contribuição total ou parcial na propina a pagar pelos estudantes no curso em que estão matriculados.
Além do apoio social atribuído, as atividades realizadas são incluídas no Suplemento ao Diploma.
Por seu lado, as ofertas de atividade que os diversos setores da UC entendem disponibilizar no
âmbito deste programa constituem a Bolsa de Atividades, sendo a sua divulgação assegurada, entre outros
mecanismos, através de publicação online no portal do programa, disponível na página web dos SASUC
(www.uc.pt/sasuc). Estas ofertas podem ser enquadradas em 11 tipologias: Vigilância (salas de aula,
bibliotecas e outros espaços); Projetos de investigação e outras atividades curriculares; Estudos e trabalhos
especializados; Colaboração na elaboração de guiões de trabalhos laboratoriais; Colaboração nas estruturas
laboratoriais e técnicas; Colaboração na área administrativa e de suporte; Colaboração em processos de
avaliação de estudantes; Colaboração na área dos serviços de alimentação, de alojamento ou em outras
áreas de apoio social previstas na missão dos SASUC; Outras.
Os valores mínimos e máximos de retribuição/hora ao estudante encontram-se definidos por
tipologia de oferta de atividade (mínimo correspondente a 2 senhas de refeição social; máximo
correspondente a 3 a 5 senhas), tendo-se ainda definido limites para o n.º de horas/dia (4 horas), n.º de
horas/semana (12 horas) e n.º de horas/ano letivo (400 horas), para participação dos estudantes nas
atividades PASEP, visando salvaguardar que a participação no programa não compromete o sucesso escolar
dos estudantes.
A candidatura dos estudantes às diferentes atividades é feita através do Portal PASEP
(https://portal.sas.uc.pt/pasep), acedendo com as credenciais individuais do Inforestudante, podendo também
assinalar as tipologias de atividades relativamente às quais desejam receber notificações, por correio
eletrónico, de novas ofertas disponíveis.
Na sequência da avaliação feita no final do primeiro ano da existência do PASEP e procurando
estabelecer a complementaridade entre os diversos apoios sociais, sentiu-se a necessidade de proceder a
alguns ajustamentos ao Regulamento do PASEP, nomeadamente: permitir que continuem a reunir condições
para beneficiar do PASEP os estudantes que, não tendo realizado metade dos ECTS a que se encontravam
inscritos no ano letivo anterior, realizaram um número de ECTS igual ou superior a 36; não considerar
111 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
como critério de elegibilidade o aproveitamento escolar no caso de uma primeira mudança de curso;
permitir a possibilidade, por despacho superior, de se virem a considerar situações que embora não
reunindo os requisitos de aproveitamento escolar estabelecidos tal se tenha ficado a dever a doença grave
ou outras situações especialmente graves ou socialmente protegidas, devidamente comprovadas; e, permitir
que em tempo de férias escolares o número de horas a realizar semanalmente seja mais alargado,
estabelecendo como limite 24 horas semanais.
Estas necessidades conduziram à alteração do Regulamento do PASEP, através da Deliberação
(extrato) nº 761/2015, publicada no Diário da República, 2ª série, de 8 de maio.
Da avaliação e reflexão do primeiro ano de gestão do PASEP, identificou-se igualmente a
necessidade de reforçar a sua divulgação, nomeadamente junto das Unidades Orgânicas da UC com vista
ao aumento do número de ofertas de atividade que permitiria apoiar um maior número de estudantes.
Durante o ano de 2015, foi apresentada uma candidatura ao Prémio Manuel António da Mota da
Fundação Manuel António da Mota, que visa distinguir as instituições com iniciativas de inovação e
empreendedorismo social nos domínios gerais da educação, emprego e combate à pobreza e exclusão
social. Desta candidatura resultou a atribuição, pela referida Fundação, de menção honrosa e de um prémio
no valor de cinco mil euros.
O facto de o PASEP ter sido selecionado nos dez primeiros lugares, deu ainda origem a reportagem
sobre o Programa pela emissora de rádio TSF (http://www.tsf.pt/programa/portugal-inovador-
social/emissao/pasep-4876390.html), que contou com testemunhos do Reitor da Universidade de Coimbra,
da Administradora dos SASUC, da Coordenadora do PASEP, de um representante de uma Unidade
Orgânica que disponibilizou ofertas de atividade no ano letivo 14/15 e de alguns estudantes que se
encontravam a participar em atividades PASEP. De relevar o facto que, do conjunto das candidaturas, o
PASEP foi a única intervenção social dirigida a alunos do ensino superior, com o objetivo de contribuir para
a diminuição do abandono escolar. A participação neste concurso assumiu um papel importante na
divulgação do PASEP a nível nacional.
Além desta candidatura, já no final do ano, foi elaborada uma manifestação de interesse para
apresentação de candidatura do PASEP aos Títulos de Impacto Social (TIS) do Programa Portugal Inovação
Social, um programa de financiamento do Portugal 2020 para projetos de inovação social. Na sequência
desta candidatura, os SASUC foram convidados a participar em sessões técnicas com a equipa TIS do
Portugal Inovação Social, visando a avaliação do projeto e a preparação de candidaturas. Desta avaliação e
reflexão conjunta, identificou-se a necessidade de capacitar o programa nas vertentes de avaliação de
impacto social e definição do modelo de sustentabilidade da intervenção. Pretende-se, durante o ano letivo
2015/2016, desenvolver ações que permitam colmatar as limitações identificadas, afirmando o PASEP como
um modelo de intervenção social inovador, sustentável e com impacto social mensurável no problema do
abandono escolar na UC.
112 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Ano letivo 2014/15
Caracterização das Ofertas de Atividade
No ano letivo 2014/15 foram promovidas/divulgadas 42 ofertas de atividade PASEP, representando
mais do dobro das 20 ofertas disponibilizadas em 2013/14 (salvaguardando-se que no ano letivo 2013/14 o
PASEP apenas teve início em dezembro de 2013).
Considerando as UO/Serviços da UC que promoveram as ofertas de atividade, constata-se que em
2014/15 houve mais quatro UO/Serviços da UC a promover atividades, tendo, na maioria das situações, as
UO/Serviços que promoveram atividades em 2013/14 disponibilizado mais ofertas PASEP em 2014/15 –
Figura 4.2.6.1.
Figura 4.2.6.1 Distribuição do n.º de ofertas PASEP por Unidade UO da UC, em 2014/15 e 2013/14
No que respeita à tipologia de atividades das ofertas promovidas manteve-se, à semelhança de
2013/14, maior incidência de ofertas na tipologia Vigilância (41% do total das ofertas disponibilizadas),
colaboração na área administrativa e de suporte (29%) e colaboração na área dos serviços de alimentação
dos SASUC (19%) – Figura 4.2.6.2.
113 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.6.2 Distribuição do n.º de ofertas PASEP, por tipologia de atividade no ano letivo 2014/15 e 2013/14
Na tipologia de atividades “Outras” integraram-se, em 2014/15, ofertas de atividade de
acolhimento de turistas a visitar o Paço das Escolas.
Constata-se que o reforço de divulgação do PASEP junto de UO/Serviços da UC poderá ter
contribuído para aumentar o número de ofertas de atividade disponibilizadas em 2014/15, embora não tenha
tido grande impacto na diversificação de tipologias de atividade das ofertas promovidas neste ano letivo.
O número de candidatos por oferta em 2014/15 variou de 2 a 84 (média de 25 candidatos por
oferta), tendo-se registado um total de 1032 candidaturas. Em 2013/14 variou de 1 a 73 (média de 20
candidatos por oferta), tendo-se registado um total de 491 candidaturas. O aumento do número de
candidaturas e de candidatos por oferta pode estar associado ao reforço da divulgação das ofertas junto
dos estudantes.
Do total de candidaturas em 2014/15 (1032), foram rejeitadas 188 (18%). Em 2013/14 foram
rejeitadas 21% das candidaturas (102 em 491).
Em ambos os anos, os principais motivos de não admissão a concurso foram o facto de os
candidatos não reunirem condições específicas da oferta e a falta de requisitos de aproveitamento escolar
especificados no regulamento do PASEP, tendo a representatividade do motivo falta de aproveitamento
escolar (em relação ao total de rejeições de candidaturas) diminuído face a 2013/14 - Figura 4.2.6.3.
114 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.6.3 Motivos de não admissão a concurso face ao total de rejeições no ano letivo 2014/15 e 2013/14
Em 2014/15 houve candidaturas rejeitadas por motivo de penalização decorrente de uma não
aprovação de estudante numa atividade desenvolvida, que se refletiu nos concursos futuros.
Tanto a diminuição relativa das rejeições de candidaturas, como a diminuição da representatividade
do motivo de não admissão a concurso por falta de aproveitamento escolar traduzem as alterações nos
critérios de elegibilidade referentes ao aproveitamento escolar introduzidas no Regulamento em 2014/15.
Das 42 ofertas divulgadas em 2014/15, apenas 41 atividades foram realizadas, tendo uma atividade
ficado por realizar pelo facto de os/as estudantes selecionados/as não reunirem os requisitos indicados pela
UO/Serviço promotor da oferta. Em 2013/14 não foram realizadas 3 atividades das 20 ofertas divulgadas,
pelo facto de os/as candidatos/as às ofertas não terem sido admitidos a concurso por não reunirem as
condições específicas da oferta. Verifica-se, assim, um aumento de 141% de ofertas de atividade realizadas
em 2014/15 (41) face a 2013/14 (17).
Nas 41 ofertas realizadas em 2014/15, o n.º de colocados por oferta variou de 1 a 12 (média de
3,6 participantes por oferta), o n.º de horas realizadas por oferta variou de 20h a 1547h (média de 300h
por oferta) e o n.º de horas realizado por participante em cada oferta variou de 17h a 309h (média de 85h
realizadas por participante em cada oferta). Neste ano letivo identificam-se 149 colocações e um total de
12.308 horas realizadas em atividades PASEP.
Por sua vez, em 2013/14, considerando as 17 ofertas realizadas, o número de colocados por oferta
variou de 1 a 24 (média de 7,4 participantes por oferta), o número de horas realizadas por oferta variou de
12h a 1918h (média de 435h por oferta) e o n.º de horas realizado por participante em cada oferta variou
de 12h a 213h (média de 73h realizadas por participante em cada oferta). Neste ano letivos identificam-se
125 colocações e um total de 7.392 horas realizadas em atividades PASEP.
Constata-se, assim, um aumento de 19% no n.º de colocações e de 40% em horas realizadas em
atividades PASEP no ano letivo 2014/15 face a 2013/14.
115 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Do total das 58 ofertas realizadas nos 2 anos letivos, o n.º médio de estudantes colocados por
oferta é de 4,7; o número médio de horas realizadas por oferta é de 340h e o número médio de horas
realizadas por participante em cada oferta é de 82h.
A tipologia de oferta com mais colocações, em ambos os anos letivos, é referente a atividades de
Vigilância, representando 51% das 149 colocações no ano letivo 2014/15 e 61% das 125 colocações em
2013/14.
Caracterização dos/as estudantes beneficiários
No ano letivo 2014/15, participaram em atividades PASEP 91 estudantes, tendo em 2013/14
participado 92 estudantes. Nos 2 anos letivos de desenvolvimento do programa, participaram em atividades
PASEP 157 estudantes, dos quais apenas 26 participaram em atividades PASEP nos 2 anos letivos. Em
2014/15, 65 estudantes participaram pela primeira vez no PASEP e, dos 92 estudantes que participaram em
2013/14, 66 não voltaram a participar em 2014/15.
No que respeita às nacionalidades dos participantes, identificam-se, em 2014/15, 6 países de origem,
menos 3 do que em 2013/14, sendo, em ambos os anos letivos, os estudantes portugueses e brasileiros
matriculados na UC os que mais participaram em atividades PASEP (Gráfico 6).
Relativamente às Faculdades em que se encontram inscritos, constata-se que os participantes em
atividades PASEP são, maioritariamente, das Faculdades de Ciências e Tecnologia, Letras e Economia,
identificando-se, em 2014/15, um decréscimo de participantes da FCTUC e FEUC e um acréscimo de
participantes da FLUC – Figura 4.2.6.4.
Figura 4.2.6.4 Distribuição dos participantes PASEP, por Faculdade, no ano letivo 2014/15 3 2013/14
Em 2014/15, a maioria dos participantes no PASEP frequentava cursos de 2.º ciclo (1.º e 2.º anos
curriculares) e 2.ºs anos curriculares de 1.º ciclo ou Mestrado Integrado. Por sua vez, em 2013/14, a maioria
dos participantes frequentava o 3.º e 2.ºs anos de cursos de 1.º ciclo ou Mestrado Integrado e 1.º ano
curricular de cursos de 2.º ciclo.
Constata-se ser nos anos intermédios de frequência de licenciatura ou cursos de 2.º ciclo que os
estudantes recorrem, maioritariamente, a este apoio social complementar da UC – Figura 4.2.6.5.
116 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.6.5 Distribuição dos participantes PASEP, por ciclo de Estudos/ano curricular, no ano letivo
2014/15 e 2013/2014
A representatividade de participantes bolseiros no PASEP aumentou em 2014/15 (49%) face a
2013/14 (42%), sendo, contudo, a maioria dos participantes em ambos os anos letivos estudantes que não
beneficiam de bolsa de estudo da DGES.
A representatividade de estudantes alojados nas residências da UC a participar no PASEP manteve-
se constante em 2014/15 e 2013/14 (35%).
Considerando o n.º de atividades realizadas por cada estudante participante, constata-se, em
2014/15, participação em 1 a 5 atividades (média de 1,64 atividades por estudante). Em 2013/14, os 92
estudantes participaram em 1 a 3 atividades (média de 1,36 atividades por estudante). Considerando ter-se
verificado a existência de estudantes que participaram no PASEP nos dois anos letivos, constatou-se que o
total dos 157 estudantes participou em 1 a 8 atividades (média de 1,75 atividades por estudante). No gráfico
9 apresenta-se a distribuição dos estudantes participantes por n.º de atividades PASEP realizadas.
Por sua vez, considerando o n.º total de horas realizadas em atividades PASEP por cada estudante
beneficiário, em 2014/15, identifica-se como mínimo de horas realizadas 16h e máximo 392h (média de
135h realizadas por estudante em atividades PASEP). Em 2013/14 o mínimo de horas realizadas foi de 12h
e o máximo 329h (média de 80h realizadas por estudante em atividades PASEP).
Considerando ter-se verificado a existência de estudantes que participaram no PASEP nos dois
anos letivos, constatou-se que o total dos 157 estudantes realizou entre 12h a 665h em atividades PASEP
(média de 125h realizadas por estudante). No gráfico 10 apresenta-se a distribuição dos estudantes
participantes por n.º de horas realizadas em atividades PASEP – Figura 4.2.6.6.
117 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.2.6.6 Distribuição dos beneficiários PASEP, por n.º horas realizadas em atividades PASEP, em
2014/15 e 2013/14
Constata-se que no primeiro ano do PASEP (13/14) a participação em termos de n.º de horas
realizadas por estudante foi menor do que em 2014/15, havendo, neste último ano letivo, mais estudantes
a realizar maior número de horas em atividades PASEP.
Apoios atribuídos
No que respeita aos montantes de apoio atribuídos por beneficiário, em 2014/15 identifica-se uma
variação entre 76,80€ como montante mínimo atribuído e 2.496€ como montante máximo atribuído por
estudante beneficiário (média de 729€ atribuídos por estudante beneficiário). Em 2013/14 os benefícios
atribuídos por estudante variaram de 57,60€ a 1.579,20€ (média de 385,64€ atribuídos por estudante
beneficiário).
Em 2014/15, a maioria (37) das ofertas de atividade realizadas corresponderam a uma retribuição
de 2 senhas de alimentação/hora (retribuição/hora mínima prevista no regulamento do PASEP). Apenas 4
ofertas ultrapassaram esse valor mínimo: 3 com retribuição de 3 senhas/hora (para 2 ofertas de atividade
promovidas pela FLUC da tipologia colaboração na área administrativa e de suporte e 1 oferta de atividade
promovida pelos SASUC na tipologia estudos e trabalhos especializados) e 1 com retribuição de 4
senhas/hora (promovida pela FEUC na tipologia estudos e trabalhos especializados). Em 2013/14, as 17
atividades realizadas corresponderam à retribuição mínima (2 senhas/hora).
No que respeita ao volume total de encargos associado a este apoio, constatou-se, em
conformidade com o aumento de 141% do n.º de ofertas realizadas e de 19% do n.º de colocações, um
aumento de 70% do montante total de apoios atribuídos em 2014/15 (60.401,36€) face a 2013/14
(35.478,78€).
Considerando a participação das diferentes UO/Serviços para o reforço da Ação Social da UC
através do PASEP, constata-se serem os SASUC, a Biblioteca Geral da UC, a Administração da UC e a
118 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Reitoria da UC, as UO/Serviços que mais têm contribuído para o desenvolvimento do PASEP em 2013/14
e 2014/15 – Quadro 4.2.6.1.
UO/Serviços Nº ofertas
Nº colocados/apoiados
por oferta Encargo em benefícios atribuídos
14/15 13/14 total 14/15 13/14 total 14/15 13/14 total
Administração UC 5 2 7 22 7 29 10 915,20 € 3 072,00 € 13 987,20 €
Reitoria UC 5 3 8 32 49 81 8 846,40 € 5 042,40 € 13 888,80 €
SASUC 10 7 17 30 39 69 18 067,20 € 17 567,58 € 35 634,78 €
Biblioteca das Ciências
da Saúde UC 2 2 4 8 8 16 2 304,00 € 2 419,20 € 4 723,20 €
Biblioteca Geral UC 4 3 7 24 20 44 8 184,00 € 6 196,80 € 14 380,80 €
Centro de Doc. 25 de Abril
0 1 1 0 0 0 -€ -€ -€
FCTUC 1 0 1 2 0 2 806,40 € -€ 806,40 €
FCDEFUC 1 2 3 1 2 3 648,00 € 1 180,80 € 1 828,80 €
FEUC 8 0 8 22 0 22 4 444,80 € -€ 4 444,80 €
FLUC 5 0 5 7 0 7 6 089,36 € -€ 6 089,36 €
FMUC 1 0 1 1 0 1 96,00 € -€ 96,00 €
Total 42 20 62 149 125 274 60 401,36 € 35 478,78 € 95 880,14 €
Quadro 4.2.6.1 Distribuição de ofertas, colocados e encargos com apoios PASEP por UO/Serviço em 2014/15 e
2013/14
Considerando o tipo de apoio atribuído, à semelhança de 2013/14, em 2014/15 também foram os
apoios através da comparticipação nos encargos de propina os mais representativos, seguindo-se senhas de
alimentação e comparticipação nos encargos com alojamento nas residências universitárias da UC.
Comparando a distribuição de valores por tipos de apoios atribuídos em 2013/14 e 2014/15, verifica-se
maior aumento e maior representatividade do apoio pela comparticipação nos encargos de propina –
Quadro 4.2.6.2.
Tipo de Apoio 2014/15 2013/14 var
€ % € % Abs. %
Propinas 36 131,88 € 60% 17 486,70 € 49% 18 645,18 € 107%
Alimentação 16 308,00 € 27% 12 718,15 € 36% 3 589,85 € 28%
Alojamento 7 961,48 € 13% 5 273,93 € 15% 2 687,55 € 51%
Total 60 401,36 € 35 478,78 € 24 922,58 € 70%
Quadro 4.2.6.2 Distribuição do encargo com benefícios PASEP por tipo de apoio, em 2014/15 e 2013/14
Nos 2 anos letivos e considerando o tipo de apoio requerido pelos 157 estudantes participantes
no PASEP identifica-se que 123 (78%) optaram por comparticipação nos encargos com a propina; 61
estudantes (39%) optaram por senhas de alimentação e 35 estudantes (22%) optaram por comparticipação
nos encargos com alojamento nas residências da UC.
119 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Os valores de benefícios propinas por estudante participante, nos dois anos letivos, variaram entre
43,2€ e 1517,99€ (média de 435,92€ por estudante).
O benefício em senhas de alimentação por estudante participante, nos dois anos letivos, variou
entre 12€ e 2810€ (média de 475,84€ por estudante).
Por fim, o benefício através de comparticipação de encargos com alojamento em residência
universitária variou, considerando os dois anos letivos, entre 57,60€ e 1977,04€ por estudante (média de
378,15€ por estudante).
Ano letivo 2015/16
No ano letivo 2015/2016, à data de 31 de dezembro de 2015, foram disponibilizadas 15 ofertas de
atividades que permitiram a colocação de 42 estudantes perfazendo um total de 3.124 horas efetivas. Os
benefícios atribuídos ascendem a 15.342,92€ mantendo-se a preferência pela comparticipação no
pagamento de propinas (73%) – Quadro 4.2.6.3.
120 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Tipologia de
Atividade
Nº
atividades
Nº estudantes
Candidatos
Nº Estudantes
colocados
Nº horas
Efetivas
Benefícios
Alimentação Propina Alojamento
Nº
alunos
Encargo Nº
alunos Encargo
Nº
alunos
Encargo Encargo Total
A1 - Vigilância (salas de aulas, bibliotecas
e outros espaços)
5 158 13 1165,4 3 1.243,20 € 11 4.350,72 € 0 - € 5.593,92 €
A6 - Colaboração na
área administrativa e de suporte
1 44 9 108 2 172,80 € 6 518,40 € 1 86,40 € 777,60 €
A8 - Colaboração na área dos serviços de
alimentação dos SASUC
8 50 14 1220,83 5 1.766,40 € 10 3.298,00 € 2 795,60 € 5.860,00 €
A11 - Outras 1 6 6 648 1 52,80 € 6 3.057,60 € 0 - € 3.110,40 €
15 258 42 3142,23 11 3.235,20 € 33 11.224,72 € 3 882,00 € 15.341,92 €
Quadro 4.2.6.3 Ofertas de atividades PASEP referentes ao ano letivo 2015/16, à data de 31/12/2015
Avaliação e satisfação
Visando a identificação de oportunidades para a melhoria contínua do PASEP com base nas
perceções das partes interessadas diretamente envolvidas no programa nas vertentes da oferta de atividades
a tempo parcial e da procura deste apoio social completar da UC (UO/Serviços/UECAF/Unidades de I&D
da UC com competências para apresentar ofertas de atividade no âmbito do PASEP, por um lado, e
candidatos e beneficiários/participantes em atividades PASEP, por outro) e considerando os dois anos letivos
de desenvolvimento do PASEP, foi implementado, em setembro de 2015, um processo de auscultação às
partes interessadas no âmbito do Sistema de Gestão da UC.
Os processos de auscultação decorreram, para UO/Serviços/UECAF/Unidades de I&D da UC, de
22 de setembro a 15 de outubro, e para os estudantes concorrentes e beneficiários, de 22 a 30 de setembro.
No processo dirigido às UO/Serviços/UECAF e Unidades de I&D da UC, optou-se por abranger
todas as unidades da UC com competência para apresentar ofertas de atividade no âmbito do programa,
tivessem ou não, nos anos letivos 2013/14 e 2014/15, submetido e realizado atividades PASEP.
Foram enviados 75 convites mas apenas se obtiveram 11 respostas válidas, a que corresponde uma
taxa de resposta de 15%.
Responderam ao inquérito 5 Faculdades (FCDEF; FFUC; FMUC; FCTUC e FDUC), 3 UECAF
(Biblioteca das Ciências da Saúde; Biblioteca Geral e Estádio Universitário) e 3 unidades de I&D (CECH –
Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos; Centro em Rede de Investigação em Antropologia e INESC
– Instituto de Eng. de Sistemas e Computadores de Coimbra).
Das 11 entidades respondentes, 5 (45%) já tinham apresentado ofertas de atividade PASEP, 4 das
quais atividades da tipologia Vigilância e 1 de colaboração na área administrativa e de suporte.
121 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Quando convidados a classificar, numa escala de 1 a 5 (1 – nada interessante e 5 - muito
interessante), as tipologias de atividade previstas no PASEP, constatou-se ser a tipologia Vigilância (salas de
aulas, bibliotecas e outros espaços) a que classificaram como mais interessante (média de 4 pontos) e, como
menos interessante, a tipologia colaboração em processos de avaliação dos estudantes (média de 2.27
pontos) – Gráfico 4.2.6.1.
Gráfico 4.2.6.1 Avaliação do interesse, pelas UO/Serviços/UECAF/Unidades de I&D da UC, das tipologias de
atividade do PASEP
Como sugestões de outras tipologias de atividade indicaram: serviços de tutoria a alunos mais
novos; acompanhamento de atividades de divulgação, visitas de estudo, escola de verão; apoio ao gabinete
de informática; apoio na organização de eventos científicos e receção de participantes (ex.: Colóquios) e
apoio no gabinete de relações internacionais na orientação de estudantes visitantes estrangeiros.
Os principais motivos indicados pelas unidades/serviços para ainda não terem participado no PASEP
(n=3) foi o facto de as atividades a desenvolver no âmbito do PASEP (em tempo parcial, supervisionadas e
não configurando a satisfação de necessidades permanentes da Instituição) não corresponderem às efetivas
necessidades das unidades/serviços e falta de enquadramento atendendo ao perfil desejado.
Por seu lado, quando questionados relativamente aos motivos subjacentes à apresentação de
ofertas PASEP (n=5), salientaram como motivo mais determinante para a respetiva participação no PASEP
(classificação de 4 itens, através de escala de 1 a 5, em que 1 corresponde a nada relevante e 5 a muito
relevante) a necessidade de recursos para assegurar tarefas pontuais, não tendo identificado qualquer outro
motivo além dos enunciados na questão – Gráfico 4.2.6.2.
122 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.2.6.2 Avaliação da relevância, pelas UO/Serviços/UECAF/Unidades de I&D da UC, de 4 motivos para a
participação no PASEP
As UO/Serviços/UECAF/Unidades de I&D da UC que referiram já ter apresentado ofertas de
atividade (n=5), avaliaram globalmente o processo de apresentação de ofertas de atividades com valores
médios entre o Bom e o Muito Bom. A avaliação da experiência de acolhimento de estudantes em atividades
PASEP revelou-se bastante positiva, com valores médios de todos os itens entre o Bom e o Muito Bom.
A taxa de satisfação com a participação no programa das 5 UO/Serviços/UECAF/Unidades de I&D
da UC que referiram já ter apresentado ofertas de atividade PASEP foi de 4,80 (escala de 1 a 5 em que 1
corresponde a muito insatisfeito e 5 a muito satisfeito), o que se traduz numa taxa de satisfação de 95%,
sendo que todas afirmaram que recomendariam o programa a outras unidades de UC e que tencionam
voltar a disponibilizar novas ofertas de atividade PASEP.
No processo dirigido aos estudantes, considerando o desequilíbrio constatado nos indicadores de
atividade PASEP entre a oferta e a procura, optou-se por restringir a auscultação aos estudantes
concorrentes e beneficiários do PASEP e não ao público-alvo da intervenção – todos os estudantes inscritos
na UC. Esta auscultação visou a recolha de informação relativa à divulgação do PASEP, motivos subjacentes
à candidatura a este apoio social da UC, avaliação do processo de candidatura a ofertas PASEP e, no caso
dos estudantes que já tivessem participado em atividades PASEP, recolher informação quanto à avaliação
das atividades realizadas e satisfação com a participação no PASEP. Todos os estudantes auscultados foram
ainda convidados a apresentar comentários/sugestões visando a melhoria deste apoio social da UC.
Foram enviados 775 convites para um universo de concorrentes e beneficiários PASEP nos anos
letivos 2013/14 e 2014/15, tendo-se obtido 112 respostas válidas, correspondendo a uma taxa de resposta
de 14%. Responderam ao inquérito 112 estudantes, 73 (65%) do sexo feminino e 39 (35%) do sexo
masculino. Os respondentes tinham idades compreendidas entre os 19 e os 46 anos (média de 26 anos;
DP=6.66). Considerando a sua distribuição por Faculdade, identifica-se como mais representativa a FCTUC
(37%) – Gráfico 4.2.6.3.
123 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.2.6.3 Distribuição da amostra (concorrentes/beneficiários PASEP) por Faculdades
A maioria (29, 54%) dos estudantes que indicaram já ter participado em atividades PASEP (n=56)
referiu ter realizado apenas 1 atividade; 24% (13) participou em 2 atividades; 7% (4) em 3 atividades; 4% (2)
em 4 atividades; 6% (3) em 5 atividades; 4% (2) em 6 atividades e 2% (1) em 8 atividades.
As entidades promotoras das atividades realizadas e caracterizadas/avaliadas pelos participantes no
preenchimento deste inquérito (96 atividades) foram os SASUC (40; 42%); seguindo-se a Administração da
UC (15; 16%); a Biblioteca Geral da UC (14; 15%); a FCTUC (4; 4%); a FLUC (4; 4%); a Biblioteca das
Ciências da Saúde (3; 3%); a FMUC (3; 3%) e a Reitoria da UC (3; 3%).
A tipologia de atividades mais realizada e caracterizada/avaliada foi a de vigilância (51; 53%);
seguindo-se colaboração na área dos serviços de alimentação dos SASUC (14; 14%); colaboração na área
administrativa e de suporte (14; 15%); outras (8; 8%); estudos e trabalhos especializados (4; 4%); colaboração
na área dos serviços de alojamento dos SASUC (3; 3%) e em outras áreas previstas na missão dos SASUC
(2; 2%).
No que respeita aos benefícios atribuídos, a maioria (52%) correspondem a contribuição no
pagamento da propina, seguindo-se senhas de refeição (29%) e contribuição no pagamento de alojamento
(19%).
Numa escala de 1 a 5 (1 – nada interessante e 5 - muito interessante), as tipologias de atividade
previstas no PASEP, constatou-se ser a tipologia Projetos de investigação e outras atividades curriculares a
que classificaram como mais interessante (média de 4,5 pontos) e, como menos interessante, a tipologia
colaboração na área dos serviços de alimentação dos SASUC (média de 2,8 pontos).
Comparando estes resultados com a avaliação realizada pelas entidades proponentes de ofertas de
atividade PASEP, constata-se divergência de perceções quanto ao interesse das diferentes tipologias de
ofertas de atividade, na sua maioria mais interessantes para os estudantes do que para as entidades
proponentes, com exceção das tipologias vigilância e colaboração na área dos serviços de alimentação e de
alojamentos dos SASUC, mais interessantes para as entidades proponentes do que para os estudantes –
Gráfico 4.2.6.4.
124 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.2.6.4 Tipologias de atividade previstas consideradas mais interessantes
À semelhança das entidades proponentes (necessidade de recursos para assegurar tarefas
pontuais), também os estudantes valorizam mais motivos instrumentais e mensuráveis associados à
satisfação de necessidades imediatas, designadamente apoio financeiro.
No que se refere à perceção dos motivos para não admissão a concurso (n=41 – “nunca fui
selecionado/a”), 78% refere ter-se devido ao não cumprimento de requisitos especificados na oferta e 22%
indica dever-se ao não cumprimento de critérios de aproveitamento escolar.
As 96 atividades realizadas foram caracterizadas e avaliadas com base em 10 itens, numa escala de
1 a 5, em que 1 correspondia a Mau e 5 a Muito Bom.
A avaliação das atividades realizadas situa-se, globalmente, a um nível Bom, destacando-se como
itens melhor avaliados pelos participantes o acolhimento e integração, bem como a orientação para a
atividade desenvolvida pelo Serviço/UO promotor da atividade. Com menor pontuação, embora mantendo
nível Bom, identifica-se a eficácia do processo de reconhecimento da atividade no Suplemento ao Diploma
e o contributo da participação enquanto preparação para uma atividade profissional – Quadro 4.2.6.4.
125 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Itens n Média
Acolhimento/Integração pelo Serviço/UO que o/a acolheu 94 4,53
Orientação, pelo Serviço/UO, para a atividade que desenvolveu 95 4,45
Adequação da sua avaliação pelo Serviço/UO 89 4,27
Adequação do valor do benefício/hora à atividade desenvolvida 96 4,32
Contributo da participação na atividade para o desenvolvimento de competências 96 3,90
Contributo da participação na atividade enquanto preparação para uma atividade
profissional 95 3,79
Contributo do benefício atribuído como apoio suplementar à frequência da UC 95 4,25
Eficácia do processo de atribuição do benefício 94 3,84
Eficácia do processo de reconhecimento da atividade no Suplemento ao Diploma 73 3,63
Informação e apoio disponibilizados pelos SASUC no acompanhamento do processo 94 3,97
Quadro 4.2.6.4 Como avalia a(s) atividade(s) PASEP em que participou?
Considerando a avaliação média global de cada atividade e a respetiva distribuição por Serviço/UO
promotor das atividades, verifica-se que as atividades melhor avaliadas foram as promovidas pela
Administração da UC, FCTUC e FLUC.
Por sua vez, considerando a avaliação média global de cada atividade e a respetiva distribuição por
tipologia de atividade realizada, verifica-se que as atividades melhor avaliadas foram as das tipologias
colaboração na área administrativa e de suporte e outras.
A taxa de satisfação com a participação no PASEP (n=49) foi de 81% (média = 4,24).
Cerca de 30% (15) dos participantes afirmaram que se não tivessem participado no PASEP teriam
abandonado a UC; 33% (16) referiram que não teriam abandonado os estudos e 37% (18) indicaram não
saber responder. A totalidade dos participantes indicou que recomendaria a candidatura ao PASEP a um
amigo e 86% indicaram tencionar candidata-se de novo a ofertas de atividade. Os 14% que indicaram não
voltar a candidatar-se apresentaram, na sua maioria, motivos relacionados com a conclusão dos estudos,
salientando-se o comentário “Vou concluir o mestrado em breve, o que não seria possível sem o apoio dos
SASUC. Um grande obrigado!!!”. Identifica-se ainda um motivo relacionado com uma experiência negativa
de participação numa atividade PASEP.
Registaram-se 46 comentários/sugestões que referiram um ou vários aspetos que, na opinião dos
respondentes (participantes ou apenas concorrentes a atividades PASEP), poderiam contribuir para a
melhoria deste apoio social da UC – Quadro 4.2.6.5.
126 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Comentários/Sugestões %
Aumentar o número, a variedade e públicos-alvo das ofertas PASEP 30%
Não permitir repetição de participantes em atividades PASEP 17%
Melhorar o processo de candidatura 15%
Diversificar os benefícios PASEP 13%
Melhorar a divulgação do Programa e ofertas 10%
Aumentar a abrangência dos critérios de elegibilidade 5%
Melhorar o acompanhamento das atividades 5%
Outras 5%
Quadro 4.2.6.5 Comentários/Sugestões dos estudantes concorrentes e beneficiários PASEP
O crescimento verificado, no segundo ano de execução do PASEP, nos principais indicadores desta
atividade (n.º de ofertas, n.º de candidatos, n.º de colocações, n.º de horas realizadas e montante de apoios
atribuídos) é revelador do investimento da UC no apoio social aos estudantes desta Instituição.
Verifica-se, contudo, que apesar do reforço da divulgação realizada junto das entidades da UC com
competência para a apresentação de ofertas de atividade e do aumento do n.º de ofertas e do n.º de
UO/Serviços da UC a apresentar ofertas de atividade, a procura (tanto ao nível do n.º total de candidatos,
como do n.º de candidaturas elegíveis) supera largamente a oferta. Este desequilíbrio entre oferta/procura
traduz limitações à sustentabilidade do modelo de intervenção pelo PASEP, financiado exclusivamente por
receitas próprias da UC. Estas limitações ao crescimento e escalabilidade da intervenção, se não
devidamente colmatadas, podem comprometer a eficácia deste apoio da ação social na prevenção do
abandono escolar na UC.
Assim, na ótica da consolidação e alargamento deste apoio social da UC procurou-se, em 2015,
explorar fontes alternativas de financiamento da intervenção (que permitissem o aumento do n.º de ofertas
de atividade), destacando-se a candidatura ao Prémio Manuel António da Mota e a manifestação de interesse
apresentada aos Títulos de Impacto Social no âmbito do programa de financiamento Portugal Inovação
Social do Portugal2020.
Estas experiências revelaram um novo paradigma de financiamento de intervenções sociais,
centrado em resultados de impacto social da intervenção nos participantes ao nível do problema social que
a intervenção procura resolver e não tanto em indicadores das atividades realizadas.
A análise dos estudantes beneficiários/participantes em atividades PASEP revela uma grande
diversidade e amplitude de experiências de participação, complexificando a aferição do impacto resultante
da participação no Programa nos beneficiários, designadamente ao nível da diminuição das dificuldades
económicas para a frequência da UC (grande amplitude de benefícios atribuídos por estudante), bem como
ao nível do desenvolvimento de competências transversais de estudantes da UC na ótica da melhoria das
respetivas perspetivas de empregabilidade, bem como dos contributos da intervenção pelo PASEP na
127 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
promoção do sucesso académico e combate ao abandono escolar dos estudantes da UC (grande amplitude
no n.º de atividades e horas realizadas por estudante).
Através do processo de auscultação constata-se ainda uma divergência de perceções entre as
entidades promotoras de atividades e os estudantes quanto ao interesse das diferentes tipologias de
atividade, sendo, em ambos os casos, os motivos subjacentes à participação no programa instrumentais e
associados à satisfação mensurável de necessidades imediatas (no caso da oferta, motivada pela necessidade
de recursos para assegurar tarefas pontuais; no caso da procura, motivada pela necessidade de apoio
financeiro).
A análise dos resultados da auscultação revela ainda elevada satisfação e boa avaliação do programa
por quem participa, destacando-se os resultados relativos à perceção de cerca de 30% dos participantes
quanto à importância da respetiva participação na prevenção do abandono escolar da UC.
Esta avaliação traduz novos desafios à gestão do PASEP na UC, quer na perspetiva da
sustentabilidade da intervenção, quer na perspetiva de otimização de resultados que se pretende atingir
com este apoio. Nesse sentido, no final de 2015 foi equacionada a possibilidade de investimento em
diagnóstico e plano de capacitação por empresa externa, visando a otimização deste apoio social, que se
pretende afirmar como inovador e eficaz no combate ao abandono escolar no Ensino Superior.
Numa perspetiva mais operacional, a avaliação deste segundo ano de execução do PASEP permitiu
ainda identificar necessidades de revisão do procedimento instituído, visando a melhoria da eficácia do
processo, designadamente ao nível da agilização da articulação com os serviços de suporte dos SASUC e
Serviços de Gestão Académica da Administração da UC para o tratamento eficaz da atribuição dos
benefícios PASEP e suplemento ao diploma, bem como com as UO/Serviços da UC promotores de ofertas
de atividade na disponibilização atempada de relatórios finais de atividade realizada, indispensáveis ao
tratamento célere da atribuição de benefícios PASEP.
Por seu lado, ao nível do sistema de informação utilizado na gestão deste processo identificaram-
se necessidades de desenvolvimento, visando permitir a recolha automática de dados relacionados com as
atividades desenvolvidas por cada estudante, benefícios atribuídos por atividade, controlo do n.º de horas
realizadas por cada estudante, etc. Esta situação carece de resolução a curto prazo, atendendo ao n.º
crescente de concorrentes e participantes nas atividades PASEP.
128 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
129 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
4.3 OUTRAS ATIVIDADES
4.3.1 OFERTA INTEGRADA DE SERVIÇOS
A Divisão de Oferta Integrada de Serviços (DOIS) é uma unidade orgânica dos SASUC que se
encontra na dependência da Direção de Serviços de Suporte à Atividade, com competências ao nível da
disponibilização à comunidade universitária de recursos com vista ao desenvolvimento de atividades
diversas, nomeadamente nas áreas de gestão de espaços e limpeza e tratamento de roupa, numa base de
eficiência económico-financeira. Compreende a gestão das seguintes estruturas: Lavandaria
Central/Engomadoria (LCE), Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza (UGEL), Centro Cultural D. Dinis
(CCDD), Espaço Costura (EC) e Quinta de S. Marcos.
A presente Equipa de Projeto renovou as suas funções no dia 1 de setembro de 2015, por despacho
da Administradora SASUC.
Após a reestruturação das equipas de recursos humanos afetas a esta estrutura e respetivos
horários e a implementação de novas estratégias funcionais e de Recursos Humanos, em 2014, o objetivo,
para 2015, desta Equipa de Projeto foi consolidar a atividade, nas valências que integram a sua missão.
A Equipa de Projeto, atenta às competências e autonomia que lhe está cometida, continuou a
política de proximidade junto das Unidades Orgânicas, desenvolvendo reuniões setoriais, não havendo, no
entanto, a afluência registada no ano de 2014 - Gráfico 4.3.1.1, pelo facto de, em 2015, ter existido uma
estabilidade nas suas equipas.
Gráfico 4.3.1.1 Análise comparativa das reuniões realizadas em 2014 e 2015 por UO, no âmbito da atividade da
UGEL
Apesar do objetivo principal da DOIS, em 2015, se centrar na consolidação da atividade, a UGEL
ainda cresceu, terminando o ano, com trabalhadores alocados em mais 3 Unidades Orgânicas (em 2014
eram 40 unidades orgânicas e em 2015, passou para 43), o que corresponde a mais um acréscimo da
capacidade de resposta de 7,5%.
Ainda ao nível da gestão de equipas, verificou-se, ao longo do ano de 2015, a saída de 3
trabalhadores da equipa por aposentação, terminando o ano com 84 trabalhadores. No entanto, nem
sempre foi possível atender a todos os pedidos. A ausência por doença prolongada de alguns trabalhadores,
0
20
40
60
80
100
2014 2015
84
34
130 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
o necessário cumprimento das obrigações legais da parte da entidade patronal (férias e descansos semanais)
e a impossibilidade de novas contratações, levou os SASUC a procurar alternativas para colmatar a falta de
pessoal e reforçar a equipa da DOIS, como por exemplo o recurso ao Programa de Contrato de Emprego
e Inserção promovido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P.
A partir do segundo semestre de 2015, a DOIS, começou a receber trabalhadores ao abrigo do
Programa de Contrato de Emprego e Inserção, sendo que a 31 de dezembro de 2015, estavam a colaborar
com a DOIS, 11 trabalhadores através do referido regime.
A longo do ano, sempre que a disponibilidade de recursos humanos e materiais o permitiu, foi
possível assegurar diversos pedidos pontuais das UOs da UC, no âmbito das atividades desenvolvidas pela
DOIS/UGEL.
No reforço de competências dos recursos humanos no âmbito de atuação da DOIS/UGEL, não foi
possível dinamizar a área da formação, tendo apenas sido ministrada uma formação de “Excel” para
trabalhadores do gabinete de staff da DOIS e, outra de utilização do “NETPOS”, devido à dificuldade de
conciliar a atividade da divisão com os horários das formações.
As atividades asseguradas pela DOIS, compreendendo as diferentes estruturas que integra,
continuaram a traduzir importantes valores de receita, confirmando-se os resultados positivos alcançados
com a estratégia de otimização de recursos dos SAS na ótica da garantia da sustentabilidade financeira da
sua estrutura.
UNIDADE DE GESTÃO DE ESPAÇOS E LIMPEZA
A Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza (UGEL) assegura atividades de limpeza, jardinagem,
portaria e receção a unidades orgânicas e demais serviços da UC, bem como nos Serviços de Ação Social
da UC, em dias úteis, sábados, domingos e feriados.
A intervenção da UGEL aumentou no ano de 2015, tendo iniciado a sua atividade com a intervenção
em 40 locais de diversas UO/Serviços UC, contabilizando-se, a 31 de dezembro, 43 locais de diversas
UO/Serviços UC e AAC, o que representa um aumento de 7,5% (3 locais) relativamente ao início do ano.
Salienta-se que este aumento de atividade não implicou o recurso a um maior número de recursos humanos,
mas sim a uma gestão mais eficiente das equipas e ao, já referido, recurso ao Programa de Contrato de
Emprego e Inserção. - Gráfico 4.3.1.2.
131 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.3.1.2 Nº de trabalhadores da UGEL por entidade, em 2015
Como se pode constatar a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
(FCTUC), que agrega o Bloco Central, os Departamentos de Física, de Matemática, Química, Engenharia
Civil, Ciências da Terra, Arquitetura, Engenharia Informática, Observatório e Geofísico, os serviços que
integram as UECAF´s (Imprensa da UC, Biblioteca Geral, Biblioteca Joanina, Biblioteca Ciências da Saúde,
Arquivo, Centro 25 de abril), Faculdade de Letras e os Serviços que a complementam (Casa das Caldeiras,
Edifício Central, Sub-Ripas, Jornalismo, Geografia) e a Administração da UC, são as UO que alocam maior
número de trabalhadores.
Como referido na introdução, a UGEL terminou o ano de 2015, com intervenção em mais três
espaços sendo que um deles (Administração UC - Faculdade de Medicina) foi a desagregação da UO-Palácio
dos Grilos e os restantes, são extensões da Faculdade de Letras.
A UGEL, no desenvolvimento da atividade, praticou diariamente, no ano de 2015, um total de 521
horas, contra as 513,30 horas, realizadas no ano de 2014, a que corresponde a um acréscimo de 1,46% de
atividade - Gráfico 4.3.1.3.
Gráfico 4.3.1.3 Nº de horas realizadas pela UGEL em 2014 e 2015
0 5 10 15 20 25
Reitoria (6 locais)
Administração (4 locais)
Imprensa UC
Biblioteca Geral da UC
Biblioteca Joanina
Biblioteca das Ciências da Saúde
Arquivo da UC
Centro de Doc. 25 de Abril
Fac. Letras da UC (7 locais)
Fac. Ciências e Recnologia UC (11 locais)
Fac. Psicologia e C. Educação
Fac. C. Desporto e Ed. Física
Fac. Economia
Fac. Direito
Inst. De Investigação Interdisciplinas
Associação Académica de Coimbra
SASUC (3 locais)
10
12
2
5
2
2
2
1
13
22
1
1
2
2
1
1
5
513,5
521
2014 2015
132 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Das entidades (UO/Serviços da UC) que mais recorreram às atividades disponibilizadas pela UGEL,
destacam-se a Faculdade de Ciências e Tecnologia e a Faculdade da UC – Gráfico 4.3.1.4.
Gráfico 4.3.1.4 Distribuição de atividades desenvolvidas (em total de horas/dia), por entidades, em 2015
Além das atividades planificadas no início do ano (de longa duração), a UGEL respondeu ainda a
outras solicitações, de diversas UO/Serviços UC, pelo desenvolvimento de atividades pontuais ao longo do
ano, designadamente nos próprios SASUC e decorrentes de solicitações de outras entidades. Nestas
atividades, internas (nos SAS) e externas (outras entidades), foram asseguradas pela UGEL 524 horas -
Gráfico 4.3.1.5 e 4.3.1.6. No ano de 2015 registou-se um decréscimo de 7% de horas realizadas, em
relação ano transato.
Gráfico 4.3.1.5 Distribuição de atividades pontuais internas realizadas em 2015, em horas
0 20 40 60 80 100 120
Reitoria (6 locais)
Administração (4 locais)
UECAF´s (6 locais)
Fac. Letras da UC (7 locais)
Fac. Ciências e Recnologia UC (11 locais)
Fac. Psicologia e C. Educação
Fac. C. Desporto e Ed. Física
Fac. Economia
Fac. Direito
Inst. De Investigação Interdisciplinas
Associação Académica de Coimbra
SASUC (3 locais)
63
75
91
100
111
3
8
14
16
3
3
34
Casa da
Pedra;
60
Creche;
16
Jardim de
Infância;
24
Residência
Teodoro;
8DCL;
16
DAI;
8
Convívios;
79,5
Queima - REU;
65
133 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.3.1.6 Distribuição de atividades pontuais externas realizadas em 2015, em horas
Das atividades desenvolvidas pela equipa UGEL, da DOIS nas diversas UO/Serviços da UC em 2015
resulta um proveito refletido nas transferências vindas das UC, nomeadamente por via do orçamento que
ascendeu a 645.814,95€ espelhadas no encontro de contas entre as duas entidades, identificando-se maior
representatividade da receita proveniente dos serviços de limpeza. Esta atividade corresponde ainda à
tipologia de atividades mais procuradas, tendo sido disponibilizada em aproximadamente 71,88% do total
de locais onde foram desenvolvidas atividades pela UGEL – Quadro 4.3.1.1.
Tipo de Atividade Nº de
Locais Receita (€) Peso (%)
Limpeza 30 517 648,14 80,15
Portaria 5 111 001,43 17,19
Abertura/ Fecho Departamentos 4 11 625,18 1,80
Serviços Extra 15 5 540,18 0,86
Total 54 645 814,92 100,00
Quadro 4.3.1.1 Tipologia de atividades desenvolvidas pela UGEL e receita em 2014
A UGEL diferencia-se dos restantes serviços prestados pelos SAS pela tipologia de atividades que
desenvolve que, não obstante terem como alvo os estudantes, interagem, numa primeira instância, com
uma panóplia de interlocutores nas diversas UO/Serviços da UC.
A atividade da UGEL tem contribuindo para a consolidação do orçamento geral dos SASUC e,
consequentemente para a sustentabilidade financeira dos SAS.
Todo o sucesso da atividade da UGEL deve-se ao envolvimento e aproximação de todos os
participantes (coordenação/equipa), havendo a disponibilidade das partes envolvidas bem como a
colaboração demonstrada por toda a equipa que foi fundamental para a consolidação da atividade.
Com o objetivo de ajustar as atividades e o desempenho da UGEL às necessidades e expectativas
da comunidade universitária e avaliar o grau de satisfação com as atividades desenvolvidas pela UGEL, foi
ainda aplicado um inquérito aos/às requerentes das atividades da UGEL, em janeiro de 2016, com referência
ao ano de 2015. Neste inquérito obteve-se uma taxa de resposta de 49% (22 respondentes). Constatou-se
Sub Ripas; 144
Biblioteca das
Ciências da
Saúde; 24
DCT; 23
Fac. Economia; 9
Fac. Direito; 3
Bibliotega Geral UC; 24
Reitoria; 6 SGESA; 8,5 Capelos; 6
134 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
que a taxa de satisfação em 2015 com as atividades de limpeza foi de 88% e com as atividades de portaria
de 95%, traduzindo uma taxa de satisfação global de 88%, ligeiramente superior à alcançada em 2014 (87%).
Este ligeiro acréscimo da satisfação global justifica-se pelo aumento da satisfação com as atividades de
portaria (de 75% em 2014 para 95% em 2015). Verificou-se ainda um aumento da percentagem de
requisitantes a afirmar que voltariam a recorrer à UGEL e que a recomendariam a outras entidades – 86%
em 2015 face a 82% em 2014 - Gráfico 4.3.1.7.
Gráfico 4.3.1.6 Taxa de satisfação com as atividades de Limpeza e Portaria
CENTRO CULTURAL D. DINIS
O Centro Cultural D. Dinis (CCDD) é um espaço dos SASUC, que está ligado aos múltiplos
aspetos da vivência académica, nas vertentes do convívio e da cultura, ao dispor da comunidade universitária.
Devido à sua tipologia, é um espaço acolhedor para a realização dos mais diversos tipos de eventos ou
atividades de cariz universitário. O espaço é utilizado pelos SASUC, mas também está disponível para as
Unidades Orgânicas da UC, bem como para os estudantes e organismos académicos.
Durante o ano de 2015, foram desenvolvidas diversas atividades de cariz cultural, no âmbito de
protocolos previamente estabelecidos com grupos da academia da UC (Tunas e associações de estudantes),
bem como com outras entidades (por exemplo, o Grupo Folclórico de Coimbra) que representam as
tradições da academia e da cidade, sendo habitual a atuação das mesmas neste espaço.
O objetivo principal do CCDD, no decurso do ano de 2015, foi consolidar o novo paradigma para
o qual se norteou. A sua atividade foi intensa tendo a comunidade universitária reforçado a utilização deste
espaço polivalente. O CCDD pretende ir ao encontro das necessidades da comunidade universitária e para
tal, disponibiliza o espaço para uma grande variedade de eventos sejam seminários, reuniões, ações de
formação ou workshops.
Na consolidação do novo conceito, o CCDD continuou a proporcionar à comunidade universitária
as quatro salas predefinidas e, nesse âmbito, decorreram vários eventos de cariz cultural associados a
135 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
serviços de catering oferecendo momentos altamente confortantes, simultaneamente, de cultura e
gastronomia.
O CCDD tem vindo a garantir uma maior confiança e capacidade de respostas às muitas
solicitações das diversas Unidades Orgânicas da UC, na realização dos mais diferentes eventos. A
colaboração direta com a Divisão de Alimentação dos SASUC tem sido uma mais-valia para a consolidação
do novo caminho que o CCDD está a fazer.
Em 2015 foram realizados 306 eventos no CCDD, destacando-se os almoços/jantares, as noites de
fado e as noites académicas – Gráfico 4.3.1.7.
Gráfico 4.3.1.7 Distribuição de eventos do CCDD em 2014, por tipologia
Durante o ano de 2015, houve um aumento relevante das diversas atividades de cariz cultural e
académico, em articulação com as unidades orgânicas e serviços da UC, de onde se destacam a realização
de seminários, reuniões, ações de formação, workshops, cinco jantares tertúlia ligados a temas de interesses
para a comunidade académica, sessões de cinema, lançamento de livros e outros eventos associados a
serviços de catering, entre outros. Resultante desta atividade há um acréscimo dos proveitos que se
apresenta no Quadro 4.3.1.2.
CCDD 2015 2014 Variação
Abs. (%)
Proveitos (€) 10 034,7 3 544,36 6 490,34 183,12
Custos (€) 35 225,64 33 059,47 2 166,17 6,55
Tx. Cobertura (%) 28,49 10,72 17,77
Quadro 4.3.1.2 Tipologia de atividades desenvolvidas pela UGEL e receita em 2014
0
20
40
60
80
100
120
140
160
36
1
32
146
71 4 2 2 5 6 2 5
134 2 2
8 103 6 9
2
136 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
ESPAÇO COSTURA
Os SASUC, de forma proactiva e inovadora, pretendem continuar a assegurar um sistema de ação
social capaz de encontrar respostas às mais diversas necessidades da comunidade universitária, por forma
a minimizar os impactos que determinadas despesas representam para alguns dos seus membros.
O Espaço Costura assegura à comunidade UC serviços de arranjos de roupas, confeções de roupas,
confeção de vestidos para o Baile de Gala e aluguer de Hábitos Talares. Além destes serviços externos, o
Espaço Costura assegura ainda serviços internos no âmbito da logística de suporte às unidades alimentares
e serviços de apoio à infância (confeção e arranjos de bibes).
Em setembro de 2015, o Espaço Costura mudou de instalações, para o edifício ao fundo das Escadas
Monumentais que, até 2012, albergava as oficinas dos SASUC, com o objetivo de proporcionar aos seus
utentes (internos e externos) uma maior capacidade de resposta na confeção e arranjos de vestuário, bem
como a criação de melhores condições laborais aos trabalhadores que se encontram alocados.
O aumento de recursos humanos para 4 trabalhadores (mais um que em 2014), permitiu, também
aumentar a capacidade de resposta tanto às solicitações externas, como às internas - Gráficos 4.3.1.8. e
4.3.1.9.
Gráfico 4.3.1.8 Tipologia de atividades prestadas externamente, em 2015 pelo espaço Costura
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
35003342
148 87 6 7 136 2 5
137 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.3.1.9 Tipologia de atividades prestadas internamente, em 2015 pelo espaço Costura
Considerando os novos serviços do Espaço Costura disponibilizados, a análise dos valores de
vendas em 2015, por mês, permite identificar os períodos de maior procura destes serviços.
No caso do aluguer de hábitos talares, destaca-se maior procura destes serviços nos meses de
fevereiro e julho - Gráfico 4.3.1.10.
Gráfico 4.3.1.10 Evolução mensal dos serviços externos de aluguer de hábitos talares, em 2015
Considerando o n.º de alugueres por dia, identificam-se, em 2015, 97 dias em que houve alugueres:
67 dias (69%), em que apenas houve 1 aluguer no mesmo dia; 22 dias (23%) em que houve 2 alugueres; 7
dias em que houve 3 alugueres (7%) e 1 dia em que houve 4 alugueres (1%).
A confeção de bibes para crianças dos SAI, em 2015, foi mais frequente nos meses de setembro e
outubro - Gráfico 4.3.1.12. Maioritariamente (58 em 87 - 67%) foram prestados serviços de confeção
incluindo tecido.
740
760
780
800
820
840
Arranjos Diversos Confeções Novas
775
827
14
22
16
10
12
7
21
1
6
9
7
11
0
5
10
15
20
25
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
138 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.3.1.12 Evolução mensal dos serviços externos de confeção de bibes, em 2015
A confeção de vestidos de gala em 2015 ocorreu, exclusivamente, nos meses de maio (3) e junho
(3). Em 2014 também ocorreu exclusivamente nesses meses (maio – 5 e junho – 1).
LAVANDARIA / ENGOMADORIA
A oferta de serviços externos de tratamento de roupas pelos SASUC à comunidade UC no âmbito
da Oferta Integrada de Serviços teve início em setembro de 2012.
Em setembro de 2015 foram disponibilizadas novas instalações para albergar estes serviços, com a
reabilitação do edifício ao fundo das Escadas Monumentais onde, até 2012, funcionavam as oficinas (Núcleo
de Manutenção e Conservação) dos SASUC.
Com novas instalações e equipamentos, foi possível a centralização dos serviços de tratamento de
roupa da Oferta Integrada de Serviços, designadamente das Lavandarias Central, João Jacinto e da residência
do Polo II-2, que asseguravam serviços internos para os serviços de alimentação, de alojamento e de apoio
à infância. Foi, assim, implementada uma Lavandaria Industrial, centralizando os serviços internos de
tratamento de roupa de todas as unidades/serviços dos SASUC, que passou também a disponibilizar, em
novembro de 2015, serviços externos de tratamento de edredons e cobertores.
No mesmo espaço foi ainda disponibilizado, em outubro de 2015, serviço externo de lavandaria
self-service e engomadoria.
Na Figura 4.3.1.1 sintetiza-se a evolução cronológica dos serviços externos de tratamento de
roupa disponibilizados pelos SAS à comunidade UC, desde 2012, no âmbito da oferta integrada de serviços.
32 1
3 31
0 0
28
34
75
0
5
10
15
20
25
30
35
40
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
139 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 4.3.1.1 Evolução cronológica dos serviços externos de tratamento de roupa disponibilizados pelos SAS à
comunidade UC
No pouco tempo de atividade (25 de setembro a 31 de dezembro) a Lavandaria Industrial tratou
(lavagem e secagem) de 1 194 Kg - Gráfico 4.3.1.13.
Gráfico 4.3.1.13 Total de Kg de roupa tratada (lavagem + secagem)
No curto tempo de existência, a lavandaria self-service, teve uma expressiva adesão por parte da
comunidade universitária, apesar deste serviço ter sido lançado numa altura em que se encontravam poucos
estudantes na UC, devido a ser época de exames e férias de natal.
Na perspetiva de otimização e rentabilização de recursos (humanos e materiais), em novembro de
2015, arrancou mais um serviço, de apoio à comunidade universitária. Assim, a Lavandaria Industrial passou
outubro novembro dezembro
500
430
264
140 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
a tratar (lavar + secar) cobertores e edredons a preços acessíveis. Apesar da época de lançamento ser de
pouco movimento académico devido a exames e férias de natal, foi notória a utilização deste serviço.
Um outro objetivo da DOIS, para o ano de 2015, era disponibilizar à comunidade universitária, a
atividade de engomadoria. No entanto, devido a fragilidades de recursos humanos, não foi possível
concretizar, prevendo-se que a sua implementação ocorra em 2016.
A análise comparativa dos últimos dois anos, em termos de proveitos, encontra-se distorcida face
à disponibilização de novas ofertas, como a lavandaria industrial, lavandaria self-service e a engomadoria. Os
dados do Espaço Costura são comparáveis dado que essa valência já existia em 2014, onde se denota o
crescimento da atividade decorrente da mudança de instalações – Quadro 4.3.1.3.
Proveitos (€) Custos (€)
Taxa de Cobertura
(%)
2015 2014 Var. 2015 2014 Var. 2015 2014 Var.
Espaço Costura 10 251,8 6 310,68 3 941,12 54814,84 51 221,15 3 593,69 18,69 12,32 6,37
Lavandaria Industrial 0,00 0,00 0,00 41,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Lavandaria Self-
Service 798,29 0,00 798,29
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Engomadoria 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
LEEC- Gastos Gerais 0,00 0,00 0,00 30 208,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 11 050,09 6 310,68 4 739,41 85 064,29 51 221,15 33 843,14 12,99 12,32 0,67
Quadro 4.3.1.3 – Proveitos, Custos e Taxa de cobertura da Lavandaria/Engomadoria/Espaço Costura
QUINTA DE SÃO MARCOS
A Quinta de São Marcos é um dos locais mais emblemáticos geridos pelos SASUC, encontrando-se
num meio rural, a uma curta distância de Coimbra. Este espaço tem uma área total de 17 hectares, sendo
que 13 deles são ocupados por mata e os restantes pelas suas infraestruturas (logradouros, arrumos de
alfaias agrícolas, entre outros) e ainda terreno de cultivo.
Semanalmente, a Quinta de São Marcos oferece uma panóplia de produtos agrícolas que são
consumidos pelas unidades alimentares dos SASUC.
Em 2015, a Quinta de São Marcos apresentou resultados superiores aos dos anos precedentes.
Foram produzidos e encaminhados para o Armazém Central da Divisão de Compras e Logística 5.706,35
Kg de hortícolas (mais 2.137,06Kg do que em 2014) – Gráfico 4.3.1.14.
141 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 4.3.1.14 Evolução da Produção Agrícola
No ano de 2015, não foi possível desenvolver os projetos e parcerias integradas no Plano de
Atividades SAS 2015, devido à escassez de recursos humanos afetos à Quinta de São Marcos (apenas uma
trabalhadora) e ao facto de a prioridade da DOIS ter sido a reorganização e estabilidade das suas restantes
valências.
O objetivo da DOIS para 2015, era a consolidação das atividades das suas valências (Unidade de
Gestão de Espaços e Limpeza, Centro Cultural D. Dinis, Lavandaria / Engomadoria / Espaço Costura), bem
como a implementação de novas atividades para a satisfação das necessidades básicas da comunidade
universitária, em particular dos estudantes (lavandaria self-service).
Considerando que o grau de satisfação das UO, sobre a atividade da UGEL, se manteve (88%) é
um motivo de congratulação e de motivação para continuar a caminhar no sentido de alcançar a excelência
e a satisfação plena de quem dispõe da nossa atividade.
O CCDD continua com uma dinâmica intensa. O ano de 2015, foi o ano de consolidar o novo
paradigma que, julgamos, ter sido alcançado face aos eventos diversificados que se realizaram neste espaço.
O Espaço Costura continua em crescimento, sendo de fazer referência aos pedidos das
Faculdades/Departamentos para confeção de fardamento e outras intervenções que estão a aumentar
significativamente. Com a centralização das lavandarias, o Espaço Costura passou também a ter uma
intervenção mais ativa nos arranjos/reaproveitamentos de roupa que estavam identificados como
desperdício, nas residências universitárias.
A centralização das lavandarias permitiu ainda a otimização de recursos, tanto materiais como
humanos e a disponibilização de novas atividades à comunidade universitária, como a lavandaria self-service
e a lavagem de cobertores e edredons, que se traduziram em efetivas mais-valias, em particular para o
utente estudante.
3286,83568,75
5706,35
0000
1000
2000
3000
4000
5000
6000
2013 2014 2015
Kg
Ano
142 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.3.2 SERVIÇOS DE CATERING
Os Serviços de Catering estão integrados na Divisão de Alimentação e prestam apoio na área da
alimentação à comunidade universitária na organização de eventos e em serviço especiais que vão para além
do tradicional serviço das unidades alimentares. A reorganização da equipa, ocorrida em 2012, e os
investimentos entretanto realizados contribuíram para a estabilização destes serviços e permitiram criar
razoáveis condições para que a sua atividade se processe sem os enormes constrangimentos vividos até aí.
O crescendo de atividade do setor exigiu uma atenção especial no que diz respeito à criação das
condições indispensáveis a um cabal desempenho da missão. O crescimento exponencial dos investimentos
realizados em equipamentos e utensílios capazes de melhorar a sua autonomia para realização de eventos
de grande dimensão foi uma grande mais-valia. Infelizmente aquele tipo de investimento não pôde ser
acompanhado da aquisição de viaturas adequadas para o efeito, limitando por essa via o raio de ação dos
serviços de catering e a rapidez na logística requerida por eventos a realizar fora dos polos universitários,
como é o caso do Palácio de São Marcos. A possibilidade de aumentar os investimentos nessa área conjugada
com investimentos ao nível das infraestruturas necessárias no referido Palácio seria um fator importante
para uma maior rentabilização das duas estruturas.
Por outro lado, a reduzida dimensão da equipa de catering e as limitações em encontrar uma
solução distinta da seguida atualmente, com recurso à utilização de recursos humanos das unidades
alimentares tradicionais, impossibilita um maior acréscimo dos níveis de atividade. Haverá pois que
encontrar mecanismos ao nível do regime de contratação pública que permitam encontrar soluções
externas e pontuais para ultrapassar as necessidades internas, igualmente pontuais. A situação atual, além
de criar dificuldades nas restantes unidades alimentares, carece de ajustamentos ao nível contabilístico que
permitam a redistribuição correta dos custos e proveitos associados aos serviços de catering, resultantes
desta situação hibrida.
A atividade dos Serviços de Catering contribui igualmente como fator dinamizador da atividade do
Centro Cultural D. Dinis enquanto espaço privilegiado para a realização de eventos de carater cultural
social e recreativo à disposição da comunidade universitária.
SERVIÇOS PRESTADOS À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
A qualidade dos serviços de catering associada à rapidez de resposta às solicitações diárias e
disponibilidade na prestação do serviço nos locais requeridos pelos clientes contribuíram certamente para
o aumento de serviços que, de forma continuada, se tem feito sentir. Assim, face a 2014, o ano de 2015
revelou um acréscimo absoluto de participação em mais 84 eventos e a prestação de mais 114 serviços –
Quadro 4.3.2.1.
143 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Descrição
Anos Variação -
2015/14
Variação -
2014/13
Variação -
2015/13
2015 2014 2013 Absoluta % Absoluta % Absoluta %
Nº de Eventos 351 267 147 84 31,5% 120 81,6% 204 138,8%
Nº de Serviços 519 405 177 114 22,0% 228 128,8% 342 193,2%
Quadro 4.3.2.1 Nº de eventos e serviços de catering realizados em 2013, 2014 e 2015
Realça-se, no quadro seguinte, o volume das diversas tipologias de serviços prestados e pessoas
servidas - Quadro 4.3.2.2.
Descrição Almoço Jantar Coffee
break
P.
Honra Cocktail Outros Total
Nº Serviços 153 142 168 8 14 34 519
Nº de Pessoas 7.264 7.885 25.496 629 1.420 3.347 46.041
Quadro 4.3.2.2 Serviços prestados e pessoas servidas em 2015
A coluna de “Outros” inclui 12 lanches, 1 ceia, 14 serviços especiais e 6 serviços de almoço ou
jantar de grupos de estudantes e 1 pequeno-almoço.
Os meses de maior atividade dos Serviços de Catering foram os meses de abril a julho e de outubro
a dezembro. Enquanto o primeiro grupo de meses contribuiu com 140 eventos, o segundo com 122. O mês
de maior atividade continuou a ser o mês de dezembro, com 51 eventos, como já havia acontecido no ano
transato, seguido de imediato pelos meses de outubro, com 42, e maio, com 41.
Os serviços prestados em dezembro estão claramente relacionados com eventos associados à
época natalícia, tendo sido servidas 1854 pessoas em jantares e 730 pessoas em almoços realizados nesse
mês.
Os serviços prestados nos meses de maio e outubro são muito influenciados pelas festividades da
queima das fitas e da latada, quer estejam associados diretamente aos atuais estudantes, quer a ex-
estudantes que aproveitam estas épocas para realizarem almoços e jantares de convívio. O mês de abril é
tradicionalmente um mês de encontros de estudantes, tal como se verificou no ano de 2014. A sua
distribuição pelos meses de março e abril parece-nos estar de alguma forma relacionada com a ocorrência
da Páscoa e com o período de férias associado.
TIPOLOGIA DE CLIENTE
O quadro seguinte procura dar uma panorâmica dos eventos realizados por meses e organizadores.
Em alguns casos o registo foi feito em nome de um ou mais estudantes e não em nome de algum
agrupamento específico pelo que a coluna “outros” estará inflacionada nessas situações – Quadro 4.3.2.3.
144 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Mês U. ORG. Ass. Est. Outros (*) Total
janeiro 12 1 11 24
fevereiro 12 2 9 23
março 13 2 6 21
abril 15 5 11 31
maio 21 2 18 41
junho 16 1 22 39
julho 15 0 14 29
agosto 0 0 0 0
setembro 14 0 7 21
outubro 28 1 13 42
novembro 15 2 12 29
dezembro 22 1 28 51
Total 183 17 151 351
(*)Inclui serviços prestados a estudantes e ex-estudantes, professores, investigadores, trabalhadores
não docentes e organizações que realizem eventos associados à vida académicas ou tenham atividades
ligada à investigação científica, de caracter social e cultural.
Quadro 4.3.2.3 Serviços prestados e pessoas servidas em 2015
Os eventos realizados pelas unidades orgânicas da Universidade de Coimbra tiveram um acréscimo
de 52,5%, correspondente a mais 63 eventos que em igual período do ano anterior. Uma vez que se vem
notando que os jantares de grupos são cada vez mais registados em nome de um ou mais estudantes, e não
tanto de associações, no seu conjunto os outros dois grupos referenciados como “associações de
estudantes” e “outros” tiveram um acréscimo de 21 eventos o que corresponde a 14,5%. Considerando os
eventos registados diretamente em nome de associações de estudantes verificou-se uma variação negativa
de 31 eventos o que corresponde a 64,6% face ao valor registado no ano anterior. O grupo “Outros” por
si só teve um aumento de 52 eventos, o que equivale também a uma variação percentual de 52,5%, tal no
caso das Unidades Orgânicas.
CUSTOS E PROVEITOS DOS SERVIÇOS DE CATERING
O aumento da atividade dos Serviços de Catering em 2015 conduziu a um considerável aumento
de toda a sua estrutura, com implicações nos custos e proveitos desta atividade – Quadro 4.3.2.4.
2015 2014 Variação
Abs. %
Proveitos (€)
Custos (€)
248 847,64
160 434,20
205 853,23
157 411,95
42 994,41
3 022,25
20,89
1,92
Taxa de Cobertura (%) 155,11 130,77 24,34
Quadro 4.3.2.4 Custos, Proveitos e Taxa de Cobertura dos Serviços de Catering, em 2014 e 2015
145 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
O aumento dos proveitos decorre do aumento da procura e do número de serviços realizados em
2015 face a 2014. Por seu lado, o aumento de custos decorre do aumento do consumo de géneros
alimentares associados ao aumento do número de serviços realizados.
As elevadas taxas de cobertura deste setor revelam também as limitações contabilísticas de
distribuição de custos, por exemplo com recursos humanos.
Salienta-se, contudo, o saldo positivo obtido por estes serviços em 2015, com um aumento de
cerca de 25 pontos percentuais de taxa de cobertura, no âmbito do contributo desta oferta de serviços de
alimentação para assegurar a sustentabilidade dos SAS.
SATISFAÇÃO DO CLIENTE DOS SERVIÇOS DE CATERING
Visando a melhoria contínua dos serviços prestados no âmbito do Serviço de Catering, nas 48h
seguintes à realização dos serviços, é remetido às entidades requerentes um convite específico para
preenchimento de inquérito de satisfação, cujos resultados permitem aos SAS avaliar eventuais necessidades
de ajustamento dos serviços prestados às necessidades/expectativas do/a cliente.
Dos 380 convites enviados aos requerentes dos serviços de catering realizados em 2015 para
preenchimento do inquérito de satisfação, registaram-se 198 respostas, o que corresponde a uma taxa de
resposta de 52%, ligeiramente inferior à taxa de resposta identificada no âmbito da avaliação dos serviços
de catering realizada em 2014 (53,3%).
No que se refere à taxa de satisfação, aferiu-se, em 2015, um nível de satisfação com os serviços
de catering prestados na ordem dos 89%, valor consideravelmente superior ao atingido em 2014 (82%) e
2013 (84%) – Gráfico 4.3.2.1.
Gráfico 4.3.2.1 Evolução da Taxa de Satisfação dos Serviços de Catering, de 2013 e 2015
146 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
4.3.3 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
A gestão da saúde e segurança no trabalho insere-se nas competências dos Serviços de Saúde e de
Gestão da Segurança no Trabalho (SSGST), unidade orgânica na dependência da Administradora dos SAS,
criada em abril de 2014, na sequência da publicação do despacho de revisão orgânica dos SAS (Despacho
n.º 4707/2014, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 64, de 1 de abril).
Aos SSGST compete assegurar a organização das atividades de segurança e saúde no trabalho que
visem a prevenção de riscos profissionais e a promoção da saúde do/a trabalhador/a da UC, bem como a
prestação de serviços de medicina do trabalho a entidades externas.
No âmbito interno, os SSGST realizam exames de saúde de Medicina do Trabalho, organizam a
Consulta de Medicina de Viagem, promovem a investigação de incidentes e acidentes de trabalho e
desenvolvem atividades de promoção da saúde.
A relação com entidades externas foi enquadrada, em 2015, no âmbito de Protocolos celebrados:
o Com a Escola Secundária José Falcão, de Coimbra, para cooperação, parceria e colaboração, aos
níveis técnico e pedagógico, na promoção de ambientes de estudo e de trabalho seguros,
proporcionadores de saúde e bem-estar, bem como de reforço de competências dos atores de
ambas as comunidades em áreas científicas, técnicas e tecnológicas.
o Com o Centro de Estudos Sociais da UC (CES-UC), para a prestação de serviços na área da Saúde
no Trabalho (exames de Medicina do Trabalho);
o Com o Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC (CNC-UC), para a prestação de serviços
na área da Saúde no Trabalho (exames de Medicina do Trabalho);
o Com o ICNAS Produção, Lda, para a prestação de serviços na área da Saúde no Trabalho (exames
de Medicina do Trabalho);
o Com o Exploratório Infante D. Henrique, para a prestação de serviços na área da Saúde no Trabalho
(exames de Medicina do Trabalho).
Exames de Medicina do Trabalho
A realização de exames de Medicina do Trabalho decorre da necessidade de assegurar a vigilância
da saúde de todos/as os/as trabalhadores/as da UC, no cumprimento das exigências legais em matéria de
segurança, higiene e saúde no trabalho.
Na tabela abaixo sintetizam-se os principais indicadores desta atividade para o ano civil 2015 –
Quadro 4.3.3.1.
147 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
2015 2014
Var.
Abs. Var %
Nº de convocatórias emitidas 1215 1999 -784 -39,22
Nº de exames realizados 894 1670 -776 -46,47
Nº de faltas aos exames 375 540 -165 -30,56
Nº de atos de enfermagem 63 176 -113 -64,20
Nº de contactos para emissão de receituário 0 382 -382 -100
Quadro 4.3.3.1 Indicadores da atividade de Medicina do Trabalho em 2014 e 2015
O decréscimo registado deveu-se, em parte, ao processo de remodelação e mudança de
instalações, mas também ao decréscimo de Médicos do Trabalho em funções. Acresce ainda a significativa
redução do número de exames ocasionais, muitos dos quais, por revestirem caraterísticas de consultas de
medicina curativa, passaram a ser atendidos pela Clínica Geral.
Investigação de acidentes e incidentes de trabalho
Em 2015 procedeu-se à análise, investigação, classificação, registo, notificação e remessa de 44
processos de Acidentes de Trabalho ocorridos durante o ano, menos 6 do que os registados em 2014 -
Gráfico 4.3.3.1.
Gráfico 4.3.3.1 N.º de processos de Acidentes de Trabalho, em 2014 e 2015
Na sequência da instrução destes processos foram sugeridas/adotadas, em 2015, 24 medidas
preventivas.
Atividades de Promoção da Saúde
Concluiu-se, em 2015, a primeira fase do “Programa de avaliação do risco de desenvolvimento de
diabetes tipo 2 na população trabalhadora da UC”, que assentou na utilização de um inquérito
disponibilizado pela DGS em cada contacto decorrente da realização de exames de saúde no âmbito da
Medicina do Trabalho, no período de 2014-2015. O programa tem como objetivos gerais: incrementar o
capital de saúde, diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e reduzir a prevalência da diabetes na
população trabalhadora da UC. Os dados apurados constituirão a base da proposta de programa de ação a
realizar.
148 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Protocolos e Prestação de Serviços
No âmbito dos protocolos celebrados foi disponibilizada formação de assistentes operacionais da
Escola Secundária José Falcão em “Primeiros Socorros”, tendo a Escola, como contrapartida, disponibilizado
formação em inglês a trabalhadores dos SASUC.
Por seu lado, no âmbito dos protocolos com o CES e CNC da UC, foram realizados exames de
Medicina do Trabalho a, respetivamente, 37 e 39 trabalhadores. Atendendo à data de assinatura dos
protocolos, no final do ano, os exames de saúde dos trabalhadores do ICNAS Produção e do Exploratório
Infante D. Henrique terão lugar já no ano de 2016.
149 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
A gestão de recursos humanos é assegurada no âmbito das competências do Núcleo de Gestão de
Recursos Humanos (NGRH), integrado na Divisão Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos dos
SAS.
Durante o ano 2015 e no sentido de prosseguir a missão dos SAS, seguindo o Plano Estratégico da
UC e o Plano de Ação dos SASUC para 2015-2019, deu-se continuidade às políticas anteriormente
implementadas com vista a valorização das pessoas, das suas competências, dos seus contributos,
reconhecendo os melhores talentos para cada posto de trabalho, ajustando, quando necessário, os métodos
de trabalho e a dimensão das equipas.
Nesse sentido, na orientação e coordenação da atividade desenvolvida pelo NGRH dos SAS, foram
privilegiados: a consolidação na organização e distribuição do trabalho dentro da equipa; a aproximação e
alinhamento com os procedimentos comuns à UC; o incentivo à formação profissional e reconhecimento
da autoformação dos trabalhadores.
Assim, na vertente da reorganização e distribuição do trabalho dentro da equipa, sem prejuízo do
cariz transversal do trabalho realizado, o ano foi pautado pela aposta na especialização e otimização de cada
um dos colaboradores na execução de tarefas específicas e no reajustamento da equipa.
RECURSOS HUMANOS ATIVIDADES 5
150 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
A gestão técnica e administrativa dos recursos humanos tem uma forte dependência das
orientações legais oriundas da legislação e das orientações do poder central. No ano de 2015 destaca-se a
alteração da nova remuneração mínima mensal garantida, o que exigiu um esforço na adaptação das regras
e dos sistemas informáticos utilizados na gestão e processamento de vencimentos.
Foi dado grande enfoque ao reforço das competências dos trabalhadores, tendo sido incentivada a
participação em ações de formação pelos trabalhadores dos SAS, o que resultou num total de 2.197,5 horas.
Em 2015 continuou-se a recorrer à contratação de trabalhadores ao abrigo do Programa de
Contrato de Emprego e Inserção do IEFP, para reforço das equipas de algumas áreas, como alimentação,
manutenção e UGEL, por força do aumento de atividade e aposentações não previstas.
Decorrente das necessidades sentidas de trabalhadores qualificados, técnicos superiores, e da
política de gestão de recursos humanos implementada nos SAS em áreas estratégicas para os SAS, como a
financeira, a alimentação, os serviços médicos e o alojamento, deu-se início à abertura de procedimentos
concursais, por forma a colmatar essa fragilidade.
CARATERIZAÇÃO DE RH EM 2015
No final do ano 2015, os recursos humanos efetivos dos SAS com relação jurídica de emprego
público ascendiam a 419 pessoas, não tendo sido considerados para efeitos de contagem dos efetivos
trabalhadores com ausências superiores a 6 meses, conforme metodologia utilizada para reporte do Balanço
Social – Quadro 5.1.
N.º Recursos Humanos Variação
2014 2015 Abs. %
Efetivos 426 419 -7 -1,67
Ausências superiores
a 6 meses 7 6 -1 -16,67
Total 433 425 -8 -1,89
Quadro 5.1 Número de recursos humanos em 2015, em comparação homóloga com 2014
Apresenta-se na figura abaixo a distribuição por escalão etário e género dos trabalhadores dos SAS
em 2015. Realça-se a maior representatividade dos escalões etários dos 50-59 e dos 40-49 anos e do género
feminino – Figura 5.1.
151 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 5.1 Distribuição etária e por género dos trabalhadores dos SAS em 2015
ADMISSÕES E SAÍDAS
O quadro abaixo apresenta as variações ocorridas nas movimentações de efetivos discriminadas
por tipologia, salientando-se a vinda em mobilidade externa de uma técnica superior de serviço social da
Universidade do Algarve que integrou a equipa do Núcleo de Bolsas – Quadro 5.2.
Quadro 5.2 Descrição das movimentações de efetivos em 2015 por tipologia
ABSENTISMO
A taxa de absentismo em 2015 sofreu um ligeiro acréscimo face ao ano anterior, embora se
mantenha abaixo dos 5% – Gráfico 5.1.
13
63
38
24
0
24
122
100
32
3
≥ 60
50-59
40-49
30-39
≤29
M F
MOTIVO
Com Impacto no n.º efetivos Outras Situações Total
Admissões/
Regressos Saídas
Admissões/
Regressos Saídas Admissões/ Regressos Saídas
Mobilidade UC/SASUC 3 1 3 1
Mobilidade externa 1 1
Aposentação 5 5
Denuncia de Contrato 3 3
Rescisão por mútuo acordo 2 2
Ausência superior a 6 meses 8 7 8 7
Outros motivos 1 1
Total 12 19 12 19
32,9% 67,1%
152 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 5.1 Evolução do indicador ‘taxa de absentismo’ entre 2011 e 2015
Da análise dos motivos subjacentes ao absentismo (tipologia de faltas), verifica-se, em 2015, maior
prevalência de faltas por doença (3 100,5) e para efeitos de assistência à família (748,5) – Gráfico 5.2.
Gráfico 5.2 Distribuição do n.º de dias de faltas dos trabalhadores dos SAS por tipologia, em 2014/2015
Comparando os dados de 2015 com 2014, salienta-se um aumento global do número de faltas em
17,98%, (equivalente a cerca de 756 dias). Contribuíram para este aumento as faltas para assistência à família
(88,98%), as faltas por motivos de doença (45,43%) e as faltas por acidente em serviço (11,98%).
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
A avaliação de desempenho dos trabalhadores (SIADAP 3), nos termos da Lei vigente, processa-se
em ciclos de biénios. O ano de 2015 integra o ciclo avaliativo 2015/2016. Neste ciclo foram registadas no
sistema informático de informação de RH (MyGiaf) 436 fichas de avaliação, 25 das quais estavam, a 31 de
dezembro de 2015, anuladas; 323 definidas; 65 em elaboração e 23 iniciadas.
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
Injustificada
Outras
Formação
Greve
Ass. Família
Lic. s/ Venc.
Ac. Serviço
Doença
2015
2014
153 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
ACOLHIMENTO DE ESTÁGIOS
Na categoria dos estágios curriculares, enquadram-se estágios académicos – promovidos por
instituições de ensino superior, no âmbito de programas curriculares conducentes à atribuição de grau
académico; e estágios profissionalizantes – formações práticas em contexto de trabalho, entendidas
enquanto módulos integrados na estrutura curricular de cursos de educação e formação de jovens e adultos,
cursos profissionais e outros cursos conducentes a qualificações profissionais de níveis II a IV.
Na categoria dos estágios extracurriculares, compreendem-se os estágios promovidos pela Ordem
dos Psicólogos; estágios promovidos pelos SAS e realizados como complemento de uma qualificação pré-
existente, através de formação e experiência prática em contexto laboral, enquadráveis no Regulamento de
Bolsas Diversas da UC (Cf. Despacho n.º 2746/2005, de 4 de fevereiro publicado no Diário da República
n.º 25, Série II.
Durante o ano de 2015, os SAS acolheram 53 estágios nas modalidades de estágios curriculares e
estágios extra curriculares.
No que concerne a estágios extracurriculares, a 31 de dezembro de 2015 tinham sido concluídos
5 estágios ao abrigo do Regulamento de Bolsas Diversas da UC. Os estágios em curso com referência à
mesma data incluem 8 ao abrigo do Regulamento de Bolsas Diversas da UC.
Quanto aos demais estágios que foram acolhidos no âmbito de protocolos firmados entre os SAS
e entidades externas à UC, em 2015 verificou-se a seguinte situação – Quadro 5.4.
Tipo de Estágio N.º Estagiários/
Fase Curso
Instituição
Proveniência
Duração
(Horas) UO SAS Acolhimento
CURRICULARES
(Académicos) 1/Concluído
Mestrado em
Engenharia e
Gestão Industrial
Universidade de
Coimbra 600 Divisão Compras e Logística
CURRICULARES
(Profissionalizantes)
2/Concluído
Assistente Familiar
e de Apoio á
comunidade
ACAPO 250
Divisão de Alimentação/REU
Núcleo de Integração
Acolhimento
2/Concluídos Dietética
Instituto Politécnico
de Leiria/ Escola
Superior de Saúde
de Leiria
234
Divisão Alimentação - Gabinete
de Nutrição e Controle
Alimentar
1/Concluído
Curso Profissional
De Técnico
Multimédia
Agrupamento de
Escolas Martinho
Árias-Soure
420 Gabinete de Sistemas
Informáticos e de Informação
8/Concluídos
Titulo profissional
de Cozinha com
Categoria de 2º
Agrupamento de
Escolas Coimbra-
Centro(Jaime
Cortesão/D.
Duarte)
1.960 Divisão de Alimentação
5/Concluídos
Curso Vocacional
de Cozinha, Artes e
Pastelaria
Colégio São
Martinho/Escola
Superior da
Mealhada
1.360 Divisão de Alimentação
9/A decorrer Curso Vocacional
de Mesa nível II
Escola Secundária
Jaime Cortesão 3.500 Divisão de Alimentação
10/A decorrer Curso Vocacional
de Cozinha nível II
Escola Secundária
Jaime Cortesão 3.360 Divisão de Alimentação
Quadro 5.4 Estágios no âmbito de protocolos firmados entre os SAS e entidades externas à UC, em 2015
154 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Além destes estágios curriculares, acolhidos no âmbito de protocolos firmados com entidades
externas à UC, identificam-se ainda 2 Estágios de Verão (2 meses), promovidos pelo Gabinete de Saídas
Profissionais da UC. Estes últimos foram desenvolvidos no Gabinete de Sistemas Informáticos e de
Informação (GSII), que acolheu, durante o mês de julho de 2015, 2 estudantes do curso de Engenharia
Informática da UC.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Sendo a formação considerada o alicerce de excelência no reforço de competências dos
trabalhadores, procurou-se proporcionar o máximo de formação aos trabalhadores dos SASUC. Por outro
lado, não havendo grande cultura na instituição nesta matéria, evidencia-se o esforço de sensibilização feito
junto dos responsáveis setoriais, nomeadamente da área da alimentação, para a importância da formação
enquanto motor de desenvolvimento de competências.
Grande parte da formação profissional disponibilizada aos trabalhadores dos SASUC, foi promovida
pelos próprios SASUC, com recurso a técnicos/as internos/as, em áreas estratégicas. Além desta formação,
realça-se ainda a formação decorrente de protocolos com entidades que se tem revelado uma mais valia
para os SASUC e sem qualquer acréscimo de encargos, por esse motivo foi considerada também formação
interna.
Em 2015 registou-se a participação de trabalhadores dos SASUC em 15 ações de formação interna,
que abrangeram 334 participações. A formação externa contou com 24 ações, que abrangeram 30
participações. Contabilizaram-se, no total, 364 participações em ações de formação, correspondentes a
2.201:00 horas – Quadro 5.5.
Participação em
ações de formação
N.º de
Horas
Internas 334 1.848:30
Formação SASUC 259 418:00
Plano Formação UC 12 140:30
Formação Protocolos 63 1.290:00
Externas 30 352:30
TOTAL 364 2.201:00
Quadro 5.5 Participações em formações em 2015, por tipologia e número de horas
Apresenta-se no quadro abaixo a discriminação por tipologia de ação de formação considerada
interna, atendendo ao esforço feito internamente por trabalhadores dos SASUC com qualificação para o
efeito que desencadearam essas ações com 259 participações, bem como o estabelecimento de protocolos
com outras instituições em que uma das contrapartidas foi formação, não havendo assim um encargo direto
para os SASUC – Quadro 5.6.
155 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Designação da formação interna Participações Horas
Formação promovida pelos SAS
Técnicas de comunicação-componente prática 14 56:00
Acolhimento de residentes; Imagem profissional e desenvolvimento
de competências motivadoras 18 27:00
Alergénios alimentares 53 53:00
SIGNETPOS 61 61:00
Pagamento com cartão UC 24 42:00
Processo de Gestão e Preparação dos Alimentos 44 44:00
Aplicação Informática RT 45 135:00
Subtotal 259 418:00
Plano de Formação UC
Código do Procedimento Administrativo 7 104:00
3º Encontro de Auditores Internos da U.C 1 1:30
Ação de formação SILVA 1 3:30
Código do procedimento administrativo 1 14:00
Formação Silva nível avançado 1 3:30
Organização e gestão da qualidade 1 14:00
Subtotal 12 140:30
Formação Protocolos
Inglês para Atendimento 15 90:00
Atendimento-Técnicas de Comunicação 48 1.200:00
Subtotal 63 1.290:00
TOTAL 334 1.848:30
Quadro 5.6 Ações de formação interna
Estas ações de formação decorreram das oportunidades identificadas para melhoria do
atendimento disponibilizado pelos SASUC à comunidade UC, nomeadamente em setores com elevada
componente de atendimento ao público, como a alimentação, alojamentos, serviços de saúde e oferta
integrada de serviços. Neste âmbito, destacam-se as formações promovidas em atendimento/comunicação
e em inglês, bem como as formações dinamizadas pelo GSII visando a melhoria da utilização da ferramenta
de gestão de comunicações eletrónicas (RT).
Destaca-se ainda, ao nível da formação de trabalhadores afetos aos serviços de alimentação, as
ações dinamizadas para atualização de conhecimentos face aos novos desafios implementados em 2015 na
oferta alimentar (formação sobre alérgenos alimentares) e no sistema de informação de gestão das unidades
alimentares (formações em SIGNETPOS e pagamento com cartão UC).
156 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
157 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Os processos da área financeira são geridos no âmbito das competências do Núcleo Financeiro
(NF) e Tesouraria da Divisão Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos (DAFRH), na dependência
da Direção de Serviços de Suporte à Atividade dos SAS.
A área financeira, pela sua posição no processo de decisão dentro da instituição, é uma área
estratégica nos SAS e, como tal, no ano em análise, deu-se continuidade ao conjunto de ações e esforços
iniciados nos anos transatos, com vista a melhorar processos e procedimentos e consequentemente
melhorar a qualidade da informação para gestão.
Pela atividade que os SAS desenvolvem, na sua maioria, direcionada para a prestação de serviços à
comunidade universitária em sistema de front office, a aferição dos resultados dessa mesma atividade torna-
se premente e crucial, pelo que as ações desenvolvidas durante o ano em apreço foram assentes com base
na premissa de melhoria contínua e nos levantamentos funcionais das outras áreas de atividades dos SAS,
iniciados em janeiro de 2014, cuja faturação era controlada por módulos do SIGES, para a sua integração
em GIAF. O projeto “Integração de subsistema de faturação dos SASUC no GIAF e outras alterações”, foi
adjudicado em janeiro de 2015 e inclui também uma componente de logística.
Na execução deste projeto, deu-se prioridade à parte da receita dos alojamentos, por representar
uma fatia considerável do orçamento de receitas próprias (cerca de 25%). O negócio era tradicionalmente
ÁREA FINANCEIRA
6
158 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
gerido pela Divisão de Acolhimento e Integração (DAI) sem intervenção da DAFRH, na parte
económica/financeira. Várias reuniões foram conduzidas para assegurar que os processos desenhados
cumpriam o estabelecido no Regulamento Geral das Residências Universitárias dos SASUC existente.
O mês de setembro de 2015, não obstante os constrangimentos sentidos, foi um marco
importante, atendendo a que a faturação, inclusive das cauções/adiantamentos da DAI, foi processada em
GIAF pelo NF, na sequência do interface dos sistemas de informação SIGES e GIAF, na componente dos
alojados nacionais e estudantes em mobilidade/estrangeiros.
No mês de maio o software SIGNETPOS (utilizado nas unidades alimentares) obteve a certificação
da Autoridade Tributária (AT) para efeitos de faturação, o mesmo tendo acontecido com a integração da
faturação em GIAF do SIGES relativo aos alojamentos que passou a cumprir os requisitos legais impostos
pela AT.
No âmbito dos trabalhos realizados em 2015, ao nível da melhoria na qualidade da informação
contabilística, destaca-se a revisão dos procedimentos contabilísticos decorrentes das atividades
desenvolvidas pela sala de corte e embalamento de carne no âmbito da Divisão de Compras e Logística.
Destaca-se, no âmbito dos processos de despesa e por conseguinte da exceção orçamental, a
continuidade no rigor e controlo das rubricas de despesa, nomeadamente na rubrica de maior
expressividade – géneros alimentares, tendo sido solicitada a intervenção do Gabinete de Auditoria e
Controlo Interna da UC (GACI), atendendo aos desvios apurados nessa rubrica. Refere-se também a
contração de despesa com deficiente fundamentação face ao previsto no Plano de Ação dos SASUC. Estas
medidas visam contribuir para a execução das ações previstas no Plano de Infraestruturas 2015-2019, onde
se encontram elencadas as principais necessidades de intervenções ao nível das infraestruturas.
A Tesouraria, área também estratégica da DAFRH, passou por várias tentativas de mudança,
inclusive de localização, nestes últimos três anos. Neste momento os procedimentos estão em revisão,
atendendo a que é uma área curial, com poucos trabalhadores a dominarem os processos que são arcaicos
e frágeis, o que se reflete ao nível da qualidade de informação, agilidade e capacidade de resposta.
No mês de maio foi iniciado um processo de análise ao saldo de caixa da Tesouraria que culminou
com a elaboração da Informação interna nº 10/DSSA/2015 e a definição dos “Princípios orientadores do
circuito da receita das unidades alimentares e do manuseamento dos fundos fixos de caixa”.
Ainda no âmbito dos trabalhados desenvolvidos pelo NF, com impacto na Tesouraria, efetuou-se
análise e tratamento das divergências positivas e negativas das sessões dos POS das unidades alimentares,
nomeadamente na identificação dos operadores com maior número de divergências, bem como da demora
na justificação dessas divergências por parte dos responsáveis das unidades alimentares. Em complemento
a este trabalho foi efetuado o tratamento dos pedidos de reposições das divergências de caixa.
Realça-se ainda a elaboração da primeira candidatura, já aprovada, pelos SAS ao Projeto SAMA2020
- Voipe@SAS: Migração para telefonia IP, no contexto do aviso de apresentação de candidaturas nº
01/SAMA2020/2015 - Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública.
159 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Na gestão da equipa do NF continuou-se a com a reorganização e distribuição do trabalho,
promovendo a polivalência e a rotatividade das tarefas. Salienta-se ainda a vinda em mobilidade de um
técnico superior da UC, assim como a continuidade no acolhimento de estagiários licenciados na área
financeira. Todas estas alterações na equipa têm enriquecido a qualidade da informação financeira.
160 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
161 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
A Divisão de Compras e Logística (DCL) integra a Direção de Serviços de Suporte à Atividade e,
no âmbito das competências que lhe estão atribuídas no Regulamento Orgânico dos SAS, assegura a gestão
dos processos de compras, de logística e distribuição e de manutenção preventiva e reativa de edifícios e
equipamentos geridos pelos SAS. Compreende na sua estrutura três núcleos:
Núcleo de Compras;
Núcleo de Logística;
Núcleo de Manutenção e Conservação.
COMPRAS, LOGÍSTICA
E MANUTENÇÃO
7
162 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
7.1 COMPRAS E LOGÍSTICA
Na sequência da política de centralização de processos de compra dos últimos três anos, o Núcleo
de Compras procurou evitar as compras avulsas de forma a reduzir o número de procedimentos, alargar a
concorrência e obter vantagens comerciais.
No ano de 2015, o número de procedimentos diminui 25 % em relação ao ano anterior, tendo
sido efetuados 510 procedimentos contratuais evidenciado no Quadro 7.1.1.
Tipo de Procedimento
Nº Procedimentos Valor (€)
2015 2014 Var
(abs.)
Var
(%) 2015 2014 Var (abs.)
Var
(%)
Ajustes Diretos
Ajustes Diretos Simplificados
Concursos Públicos
Concursos Públicos
Internacionais*
Concursos Públicos Urgentes
Contratação excluída
107
309
5
5
2
1
56
605
3
5
4
3
51
-215
2
-2
-2
91%
-36%
67%
-50%
-67%
638 424,81€
115 223,51€
162 729,11€
1 768 529,64€
76 935,23€
10 304,60€
543 207,11€
248 935,86€
216 354,51€
1 225 923,63€
121 686,80€
16 329,38€
95 217,70€
-169 712,35€
-53 625,40€
542 606,01€
-44 751,57€
-6 024,78€
18%
-60%
-25%
44%
-37%
-37%
Total 510 676 -166 -25% 2 772 146,90€ 2 408 437,29€ 363 709,61€ 15%
*Incluí o concurso desencadeado em conjunto com a UC para o fornecimento de eletricidade.
Quadro 7.1.1 Distribuição dos procedimentos, por tipologia, em 2014 e 2015
Constata-se, face a 2014, uma diminuição do número de procedimentos de compras realizados
(menos 166 procedimentos – 25%), face à política implementada no planeamento das aquisições de bens e
serviços, visível na diminuição dos procedimentos por ajuste direto simplificado (36%).
No que concerne aos procedimentos de ajustes diretos, face a 2014, que apresentam um
acréscimo, decorre de alterações procedimentais, em cumprimento do Código de Contratos Públicos, e
são na sua maioria aquisições para o Núcleo de Manutenção e Conservação (NMC), designadamente para
assegurar intervenções urgentes de manutenção curativa em edifícios e equipamentos fundamentais para o
desenvolvimento das atividades dos SASUC, atendendo a que ainda não se consolidou o plano de
manutenção preventiva.
Contudo, realça-se que no decorrer do ano de 2015, houve a preocupação de criar um armazém
específico para o NMC com stockagem de materiais mais usados nas manutenções curativas. Salienta-se,
porém, que, mesmo com a implementação desta medida, não houve grande impacto nos ajustes diretos
simplificados, pela falta de um levantamento rigoroso de toda a tipologia de materiais necessários, atendendo
à diversidade da construção dos 33 edifícios afetos às atividades dos SASUC, bem como do levantamento
da tipologia dos equipamentos utilizados, nomeadamente nas unidades alimentares e residências
universitárias.
No que respeita aos procedimentos de concursos públicos internacionais deu-se continuidade aos
concursos, essencialmente de géneros alimentares.
163 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Quanto ao objeto contratual dos procedimentos realizados em 2015, destaca-se o acréscimo
significativo do número de empreitadas realizadas, mais 9 do que em 2014, de acordo com o Quadro 7.1.2.
Objeto
Nº Procedimentos Valor (€)
2015 2014 Var
(abs.)
Var
(%) 2015 2014 Var (abs.)
Var
(%)
Aquisição de bens
Bens Alimentares
Outros Bens
Prestação de Serviços
Empreitadas
311
68
244
187
11
609
95
514
65
2
-298
-27
-270
122
9
-49%
-28%
-53%
188%
450%
2 426 083,90€
1 335 181,35€
1 090 902,55€
219 115,55€
126 947,45€
2 159 719,22€
1 311 739,65€
847 979,57€
192 271,14€
56 446,93€
266 364,68€
23 441,70€
242 922,98€
26 844,41€
70 500,52€
12%
2%
-29%
14%
125%
Total 510 676 -166 -25% 2 772 146,90€ 2 408 437,29€ 363 709,61€ 15%
Quadro 7.1.2 Distribuição dos procedimentos, por objeto contratual, em 2014 e 2015
Constata-se em 2015, uma redução de 25% dos procedimentos relativos a aquisições de bens e
serviços, com maior impacto na aquisição de outros bens. Realça-se, ainda, o acréscimo de procedimentos
relativos a prestação de serviços e empreitadas de obras públicas, decorrente da implementação do plano
de ação e do plano de infraestruturas dos SASUC.
Por seu lado, o Núcleo de Logística, além de assegurar a gestão da frota automóvel dos SASUC,
concentrou esforços na organização dos processos de centralização da produção alimentar e reorganização
do processo de gestão de stock e distribuição.
No âmbito da centralização de processos de produção alimentar e, no seguimento da
concretização da sala de corte e embalamento de carnes, foi iniciada, em 2015, a instalação de uma sala de
corte, demolha e embalamento de bacalhau no Armazém Central.
Com o objetivo de rentabilizar os recursos humanos e materiais afetos à Divisão de Compras e
Logística, procedeu-se, em 2015, à reorganização das rotas de distribuição dos bens, essencialmente, pelas
diversas unidades alimentares, bem como na recolha de roupas das residências universitárias, até agosto,
para as lavandarias. Em setembro, com a implementação da lavandaria central, engomadoria e espaço
costura, que centralizou todo o tratamento das roupas das residências universitárias, houve o reajustamento
desta rota.
Quanto aos recursos humanos afetos à DCL destaca-se o recurso a 7 contratos de emprego e
inserção (CEI) para reforço, essencialmente, da equipa do núcleo de manutenção e conservação.
No que respeita à gestão da frota automóvel destaca-se o acréscimo no consumo de combustível
de 10%, face ao ano anterior, por força da oscilação do preço dos combustíveis e do aumento do número
de rotas decorrente da centralização da sala de corte e embalamento de carnes.
No Quadro 7.1.3 apresenta-se a frota automóvel dos SASUC, em 2015, no total, de 14 viaturas,
distribuídas por diversos setores.
164 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
UO/SAS MATRÍCULA MARCA/MODELO
Sede SASUC 26-76-LL PEUGEOT 406
97-AZ-67 HONDA XR 125
Divisão de Alimentação – Pastelaria/Padaria 52-70-FL FORD COURIER
Divisão de Alimentação - Catering 36-74-DQ NISSAN PICK-UP
95-69-HU FORD COURIER
Divisão de Compras e Logística – 50%
Divisão Oferta integrada de Serviços – 50%
65-06-DU NISSAN VANETTE
GSII 37-82-OR TOYOTA COROLLA
DCL - Núcleo de Logística
12-58-QG NISSAN CABSTAR
IX-89-43 NISSAN CABSTAR
UE-23-91 NISSAN CABSTAR
DCL – N. Manutenção e Conservação
17-AI-00 VOLKSWAGEN TRANSPORTER
IX-89-42 NISSAN CABSTAR
51-02-AH PEUGEOT 505 GRD
Divisão de Oferta Integrada de Serviços 85-65-EB FORD ESCORT
Quadro 7.1.3 Frota automóvel dos SASUC em 2015
Importa referir que, em março de 2015, a viatura 52-02-AH deixou de circular.
No Quadro 7.1.4 apresentam-se os encargos com a manutenção das viaturas, em 2015,
comparativamente ao período homólogo do ano anterior.
DESIGNAÇÃO MATRÍCULA MARCA/MODELO 2015 2014 Variação
Valor Valor Absoluta %
GABIN.SISTEMAS INF.INFORMAÇÃO
37-82-OR TOYOTA COROLLA
371,23 € 489,48 € -118,25 € -24,16%
GASTOS GERAIS ADMINISTRAÇÃO
26-76-LL PEUGEOT 406 1 924,67 € 1 046,51 € 878,16 € 83,91%
GASTOS GERAIS
ADMINISTRAÇÃO 97-AZ-67 HONDA XR 125
0,00 €
NÚCLEO LOGÍSTICA 12-58-QG NISSAN CABSTAR 183,60 € 776,12 € -592,52 € -76,34%
NÚCLEO LOGÍSTICA (1) IX-89-43 NISSAN CABSTAR 1 205,94 € 2 934,01 € -1 728,07 € -58,90%
NÚCLEO LOGÍSTICA UE-23-91 NISSAN CABSTAR 286,03 € 291,70 € -5,67 € -1,94%
PADARIA/PASTELARIA 52-70-FL FORD COURIER 1 578,12 € 1 107,87 € 470,25 € 42,45%
CATERING 36-74-DQ NISSAN PICK-UP 541,35 € 541,35 € 100,00%
CATERING 95-69-HU FORD COURIER 3 092,99 € 664,52 € 2 428,47 € 365,45%
NÚCLEO MANUT. CONSERVAÇÃO
17-AI-00 WOLKVAGEN TRANSPORTER
572,98 € 624,83 € -51,85 € -8,30%
NÚCLEO MANUT. CONSERVAÇÃO
IX-89-42 NISSAN CABSTAR 330,99 € 1 085,08 € -754,09 € -69,50%
NÚCLEO MANUT.
CONSERVAÇÃO 51-02-AH PEUGEOT 505 738,51 €
-738,51 € -100,00%
NÚCLEO LOGÍSTICA/DOIS 65-06-DU NISSAN VANETTE 806,46 € 1 543,75 € -737,29 € -47,76%
DOIS 85-65-EB FORD ESCORT 371,00 € 851,53 € -480,53 € -56,43%
TOTAL 11 265,36 € 12 153,91 € -888,55 € -7,31%
Quadro 7.1.4 Encargos com a manutenção da frota automóvel dos SASUC em 2015 comparativamente a 2014
165 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
7.2 MANUTENÇÃO
O NMC assegura a gestão dos processos de manutenção de instalações e equipamentos geridos
pelos SASUC, visando garantir a prestação contínua de serviços à comunidade universitária.
Apresenta-se no Quadro 7.2.1 as intervenções efetuadas, internas e externas, de acordo com o
plano de infraestruturas previstas para o ano de 2015.
Setor Intervenções Manutenção 2015
Alimentação
- Instalação de um sistema de controlo de acessos nas dispensas do complexo
central
- Sala A - Reparação de infiltrações da cobertura
- Vermelhas - Reparação das infiltrações na zona de balneários utentes
- CAP II - Pintura da sala de corte de carne, de peixe e despensa; Instalação
das ilhas na sala de refeição
- REU - Pintura da copa, da zona de preparação e da cozinha
Alojamentos
- Instalação de um sistema de controlo de acessos em 12 Residências
Universitárias
- António José de Almeida - Pintura de IS, corredores e salas em todos os
pisos
- Alegria – Instalação de chão flutuante em três quartos; Reparação e pintura
das paredes do corredor no R/C
- Combatentes - Substituição de banheiras por bases de duche; Pintura de
todas as cozinhas, salas e corredores
- João Jacinto – Bloco C – Substituição de duas bases de duche (no C1 e C2)
- Padre António Vieira - Instalação das armaduras estanques em todas as IS
- Pedro Nunes - Montagem dos Aps; Substituição das tubagens na central
térmica e na caixa do contador de água; Substituição de 3 placas de fogão
S. Salvador (Masculina) - Pinturas com remoção de áreas com salitre e
aplicação de argamassas
- Teodoro - Pintura de 32 quartos, 24 IS, 4 salas e cozinhas; Renovação de
silicones e betumes das IS e cozinhas; Instalação de sala de estudo; Substituição
de parte das bases de chuveiro; Pintura de muros exteriores; Instalação de
nova placa de fogão; Instalação de parte frontais de duche
- Residência 1 do Polo II –Execução de mobiliário dos quartos que se
encontravam inativos e reparação das portadas das janelas; Reparação e
afinação de todas as portas em madeira
- Residência 1I do Polo II - Instalação de sensores de movimentos nas zonas
comuns, com exceção dos corredores; Pintura de hall de entrada e vãos das
escadas; Desmontagem de 72 enroladores das telas blackout, reparar e pintar
as paredes
Residência do Polo III - Colocação de parte das fechaduras nos armários de
cozinha
Jardim de Infância Preparação de espaço para instalação de rotocubo
Armazém Central Instalação da sala de demolha de bacalhau
Quadro 7.2.1 Intervenções de manutenção realizadas 2015
Ao nível da manutenção curativa, e face a 2014, constata-se um aumento de 23% (mais 684) no
número de requisições ao NMC, mantendo-se a percentagem de requisições concluídas em 2015 face a
166 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
2014 (68% de requisições concluídas em 2015 e 69%, em 2014). Das 3.717 requisições registadas em 2015
englobam 1.103 as que não se encontravam concluídas no final de 2014.
A Figura 7.2.1 apresenta as requisições submetidas pelos diferentes setores dos SASUC. Salienta-
se, à semelhança dos anos anteriores, que o maior número é dos alojamentos (47%) e da alimentação (39%).
Figura 7.2.1 Número de requisições ao NMC por setor, em 2014 e 2015
Na Figura 7.2.2 apresentamos a distribuição das requisições por área técnica destacando-se a
maior necessidade de intervenção nas áreas de eletricidade, canalização e carpintaria.
Figura 7.2.1 Distribuição das requisições ao NMC por área técnica, em 2015
Canalização
17%
Carpintaria
16%
Eletricidade
27%
Transportes
8%
Serralharia
12%
Pintura
5%
Pedreiros
5%
Gás
5%Frio 4%
Elevadores
1%
167 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
ENCARGOS COM A MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS
O Quadro 7.2.2 apresenta as despesas com manutenção de infraestruturas e equipamentos de toda
a estrutura dos SASUC.
Encargos 2015 2014 Variação
Abs. %
020203 - Conservação de Bens 52 180,31 € 120 770,86 € -68 590,55 € -56,79%
Quadro 7.2.2 Encargos das instalações em 2015 e 2014
Estes encargos compreendem as intervenções de conservação e reparação em edifícios,
equipamentos básicos e administrativos. A diminuição de 56,79% nesta rúbrica, face ao ano de 2014, resulta
do aumento do lançamento de empreitadas para obras públicas, de acordo com o previsto no plano de
infraestruturas para o ano em apresso evitando, desta forma, a multiplicidade de pequenas conservações e
reparações.
168 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
169 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Os sistemas de informação utilizados nos SAS são geridos no âmbito das competências do
Gabinete de Sistemas Informáticos e de Informação, cuja atividade se desenvolve nas seguintes áreas:
- Gestão de sistemas de informação:
- Análise e arquitetura de sistemas de informação;
- Desenvolvimento e implementação de soluções informáticas;
- Administração de Bases de Dados;
- Web design, manutenção de web sites e aplicações web
- Formação de utilizadores;
- Helpdesk
- Gestão de infraestruturas de informação e comunicação:
- Projetos de redes de dados e sistemas de comunicação;
- Gestão e manutenção de redes de comunicações;
- Administração e manutenção de sistemas (hardware, sistemas operativos, anti-virus e
outro software de sistema e de suporte);
- Assistência técnica (hardware e sistemas operativos)
SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
8
170 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
No final do ano de 2015, identificam-se 23 sistemas de informação de suporte ao registo e
monitorização dos processos geridos pelos SAS, compreendendo processos de atividades de missão e de
suporte – Quadro 8.1.
Item Descrição Tecnologia
1 SIGESBA – Alojamentos Web asp.net
2 SIGESBA – Fundo de Apoio Social Web asp.net
3 SIGESCAGE – Gestão de Consumos de Água, Gás e Energia Elétrica Web asp.net
4 SIGESDO – Gestão documental Web asp.net
5 SIGESGIAF – Emissão de relatórios via Interface com GIAF Web asp.net
6 SISGOMA – Gestão de serviços de manutenção Web asp.net
7 SIGESJI – Gestão da Creche e Jardim de Infância Web asp.net
8 SIGESME – Gestão de Serviços Médicos Web asp.net
9 SIGESPA – Gestão HelpDesk Web asp.net
10 SIGESPE – Planeamento de ementas Web asp.net
11 SIGESPI – Gestão do Parque Informático Web asp.net
12 SIGESSENHAS – Emissão e controlo de senhas de refeição Web asp.net
13 SIGESVIA – Gestão do parque automóvel Web asp.net
14 SIGNETPOS – Gestão de Cantinas e Faturação POS Web asp.net
15 PASEP Web asp.net
16 Portal “O meu processo” – plataforma do estudante para acesso aos
dados de candidatura ao FAS e Alojamentos Web asp.net
17 GIAF - ERP (Gestão Financeira, Gestão Orçamental, Logística, Gestão
Comercial, Recursos Humanos e Vencimento) Cliente-Servidor
18 myGIAF – Plataforma Web (Employee self-Service, Assiduidade, SIADAP
e Auditoria) Web Java
19 UNICARD – Faturação POS (no Espaço Costura) Cliente-Servidor
20 Aplicação EmentasUC – para consulta das ementas em equipamentos com
so Android (desenvolvida por alunos do DEI) Web
21 RT – plataforma web da UC para gestão de pedidos com base em ‘trouble
tickets’ Web29
22 SISQUAL – Sistema de controlo e gestão da rede de terminais
biométricos para registo da assiduidade BD SQL Server
23 H2ST - Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, Lda Cliente-Servidor
24 NCONTROL – Controlo de acessos com cartão UC BD Access
Quadro 8.1 Sistemas de Informação dos SAS, a 31/12/2015
Relativamente a 2014, é retirado um item e são adicionados três, realçando-se:
- A exclusão da Plataforma web UNICARD relativa aos movimentos com o cartão UC porque a
aplicação UNICARD subjacente, de faturação, foi descontinuada nas Unidades alimentares;
- A inclusão do sistema H2ST de gestão de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho;
- A inclusão do sistema NCONTROL de controlo de acessos para as residências universitárias e
Complexo Central;
- A inclusão do sistema SISQUAL, o qual, por lapso, não foi incluído no plano de atividades de
2014.
A gestão dos sistemas de informação é um processo naturalmente dinâmico, que visa acompanhar
as alterações contínuas aos processos de gestão assegurados pelos SAS. No Quadro II sintetizam-se as
171 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
principais atividades realizadas em 2015 nos domínios de gestão dos sistemas de informação e
infraestruturas de informação e comunicação - Quadro 8.2.
Atividades GSII Datas
A1 - Implementação de nova versão o software NETPOS compatível com
as especificações de certificação da Autoridade Tributária 13-2-2015
A1b - Certificação da aplicação SIGNETPOS pela AT 23-6-2015
A2 - Certificação SIBS-Ingenico da aplicação NETPOS para pagamentos
MB contactless 16-6-2016
A2b - Implementação de sistema de pagamentos MB contactless em
todos os postos de venda das Unidades Alimentares 17-7-2015
A3 – Implementação de modo de pagamento com cartão UC e respetivo
pré-carregamento, na aplicação SIGNETPOS 9-12-2015
B5 - Integração do Webservice NONIO-SIGES nos módulos aplicacionais
de Alojamentos, FAS e PASEP, para automatização do carregamento dos
aproveitamentos escolares
26-2-2015
B9 - Implementação de webservice entre GIAF e SAP/RH-UC para
importação das marcações de ponto dos funcionários dos SASUC nos
terminais da UC
19-5-2015
C11 - Implementação no GIAF de automatização da conciliação bancária
com base em extratos bancários em formato eletrónico 14-7-2015
C12 - Implementação no GIAF de automatismo para envio por email de
faturas a clientes e avisos de pagamentos a fornecedores 9-10-2015
C13 - Implementação, no GIAF, de funcionalidade para comunicação das
Guias de transporte à Autoridade Tributária 16-6-2015
D19 - Formação aplicada em linguagens de programação usadas pelo
GSIIC/UC no sentido da modernização das aplicações internas e sua
compatibilização com as políticas tecnológicas da UC
26-11-2015
D21 - Participação no projeto UC Cloud: UC-Num e UC-Tab.Bord pela
disponibilização de informação dos SI dos SAS para projeto global da UC
que visa a automatização da disponibilização de informação de apoio à
gestão
2015
D22 - Migração de Base de Dados local da Medicina e Segurança no
Trabalho para DataCenter da UC 13-3-2015
E23 - Implementação de solução VOIP na DCL e na DAI com vista à
redução de custos de comunicações 26-8-2015
E24 - Alargamento da rede wireless/Radio Frequência às Residências
Universitárias e outros edifícios com serviços de dados/internet
contratados a operadores externos – Residência João Jacinto, Residência
Padre António Vieira, Residência da Alegria e Residência São Salvador
Adjudicação em
29-12-2015
F27 - Prossecução da criação e aperfeiçoamento de procedimentos e
instruções de trabalho do GSII 19-11-2015
172 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Atividades GSII Datas
F28 - Revisão dos manuais de utilizador das aplicações informáticas
assegurando a sua permanente atualização e integração como Guias de
Orientação no MOS-SASUC
19-11-2015
F29 - Monitorização do Web Site com emissão mensal de relatórios
estatísticos das páginas mais e menos visitadas 18-1-2016
F30 - Dinamização e acolhimento de Bolsa de estágio em Engenharia
Informática para desenvolver projetos específicos de programação de SI
dos SAS
2 Estágios de Verão, 1
Estágio Lic. Desgn e
Multimédia
F31 - Gestão corrente do website, através de cruzamento de informação
e de colaboração pró-ativa com os/as responsáveis por cada área de
atividade
2015
F32 – Dinamização da formação interna para a utilização de ferramentas
informáticas básicas de informação e comunicação da UC (correio
eletrónico, Intranet, área reservada UC, MOS-SASUC, …)
26-11-2015
Quadro 8.2 Atividades realizadas nos SAS em 2015, nos domínios de gestão dos sistemas de informação e de
infraestruturas de informação e comunicação
De todas as atividades realizadas, assumiram especial relevo:
- A atividade A1, pela sua exigência e pela sua importância para a credibilidade dos sistemas de informação
dos SASUC;
- A atividade A2, pelo seu contributo para uma maior agilização dos pagamentos nas unidades alimentares;
- A atividade A3, que permitiu, entre outras funcionalidades, que se optasse pelo SIGNETPOS como única
solução de faturação e gestão nas unidades alimentares, em detrimento da aplicação UNICARD que se
revelou inadequada à realidade dos SASUC;
- A atividade D19, apesar de não ter tido a intensidade que seria desejável, devido à escassez de
disponibilidade, revelou-se, ainda assim, relevante com alguns resultados práticos conseguidos:
desenvolvimento de aplicação para equipamentos móveis, por dois alunos do DEI, no estágio de Verão em
julho. Esta aplicação consistia na disponibilização de dados relativos à utilização do cartão UC. No
seguimento destes progressos, foi desenvolvida idêntica aplicação em responsive web design, a qual permite
através de qualquer equipamento o acesso aos movimentos efetuados nas unidades alimentares com o
cartão UC.
- A atividade E23, a qual marcou o início de uma nova tecnologia de comunicações de voz nos SASUC e
de um projeto objeto de candidatura ao SAMA2020 que teve aprovação;
- A atividade E24, pelo impacto que vai ter doravante na redução de custos com comunicações e serviços
de internet.
No Quadro 8.3 sintetizam-se as atividades previstas no plano de atividades para 2015 que se
encontram em curso:
173 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Atividades GSII Datas
A4 - Implementação no NETPOS de subsistema de credenciais para
utilização como forma de pagamento nas unidades alimentares de modo a
gerir a identificação do titular, prazo de validade e nº de refeições
permitidas e servidas (com código de barras)
Em curso
B6 - Integração das aplicações informáticas SIGES/Alojamentos, SIGES-
Apoio à Infância e SIGES/Serviços Médicos com o erp GIAF com vista à
centralização da faturação neste último ERP
Em curso
B7 - Integração da aplicação de Planeamento de Ementas do SIGES com o
ERP GIAF no sentido da agilização das requisições internas ao armazém e
da gestão da produção nas unidades alimentares
Em curso
C10 - Conclusão do processo de implementação de melhorias na
aplicação SIGES-Alojamentos iniciado em 2014 Em curso
C14 - Implementação, no GIAF, da movimentação de artigos por sub-
armazéns e respetivo controlo de existências Em curso
C15 - Implementação em GIAF/Gestão de Stocks da movimentação de
artigos por lotes, com códigos de barras e controlo de prazos de validade
dos artigos
Em curso
D18 - Implementação de sistema de pagamentos com referências MB
geridas com plataforma da AMA Em curso
E25 - Analisar e conceber uma solução para melhorar a infraestrutura de
rede interna nas seguintes RU: Residência Teodoro, Residência António J.
Almeida, Residência dos Combatentes, Residência João Jacinto,
Residência Pedro Nunes, Residência Padre. António Vieira, Residência
Santos Rocha, Residência da Alegria, Residência Penedo da Saudade,
Residência Polo II-1 e Residência Polo II-2
Em curso
Quadro 8.3 Atividades previstas no plano de atividades de 2015 e não iniciadas ou não concluídas
No âmbito da participação no projeto “IES+Perto” ProjectCloud Computing, com vista à
disponibilização de informação relevante dos SASUC à comunidade universitária através de soluções open
source compatíveis com dispositivos móveis – desenvolvimento de webservices, não houve
desenvolvimentos em 2015.
Das atividades em curso, merece especial relevo a atividade B6, a qual foi muito exigente não só
na sua complexidade mas também no esforço que exigiu em tempo e recursos técnicos. Apesar de não se
terem concluído as vertentes relativas ao Apoio à Infância e aos Serviços de Saúde (SSGST), poder-se-á
considerar um sucesso a realização relativa à faturação dos Alojamentos, que se espera concluir em 2016
com a integração do alojamento de grupos. Com a experiência e resultados obtidos nesta vertente será
mais fácil e mais previsível a realização das duas outras vertentes. Associada a esta atividade, surge a atividade
C10 em que algumas das melhorias previstas se concretizaram com a atividade B6. As restantes melhorias
previstas não foram realizadas por força da prioridade dada à atividade B6.
Sobre a atividade E25, é de realçar que apesar de ter sido realizada pelo GSII a análise e projeto de
solução, a mesma não veio a ter os resultados esperados, quando se testou na Residência Pedro Nunes,
tendo-se concluído que um estudo/levantamento (survey) mais completo e mais rigoroso exigiria meios que
174 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
o GSII não dispunha. Por isso, opou-se pela aquisição do survey a uma empresa especializada. A solução
obtida será brevemente testada na Residência Pedro Nunes e caso seja bem-sucedida, deverão ser
contratualizados surveys às restantes residências descritas na atividade E25.
No Quadro 8.4 sintetizam-se as atividades realizadas em 2015 e que não foram previstas no plano
de atividades.
Atividades GSII Datas
Implementação de sistema de controlo de acessos com cartão UC, nas
Residências Universitárias e no Complexo Central 11-9-2015
Renovação e ampliação do parque de equipamentos informáticos (29
computadores, 5 portáteis, 33 monitores, 6 POS+Impressoras, 25 UPS e
outros)
28-12-2015
Quadro 8.4 Atividades realizadas e não previstas no plano de atividades para 2015
A primeira atividade destaca-se pelo grau de envolvimento da equipa de infraestruturas do GSII e
pelo impacto que teve junto dos utentes das residências universitárias bem como pela sua importância para
a segurança das residências.
A segunda atividade implicou também um elevado envolvimento do GSII, quer na preparação do
concurso, quer na verificação e instalação dos equipamentos. Não menos relevante é o facto de se ter
efetuado uma significativa melhoria da performance global dos equipamentos informáticos.
175 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
O estabelecimento de relações de proximidade, alicerçadas numa lógica de relacionamento
reticular de abrangência intra- e extrauniversitárias foi prosseguida pelos SASUC, na consolidação do rumo
estratégico iniciado no período do plano de ação 2011-2015, devido às suas virtudes ao nível da
apresentação de soluções de alguma criatividade, designadamente através da partilha de recursos e de áreas
de especialização, que com vantagem para as partes envolvidas possibilitem, na perspetiva dos SASUC, o
cumprimento da sua missão institucional de forma sustentada e eficiente e na dos parceiros, atingir um
conjunto de objetivos para os quais necessitam de apoio, permitindo em muitos casos aos SASUC, também
por esta via, promover a ação social no contexto universitário.
Em 2015 foram firmados 39 protocolos de cooperação/parcerias, 23 dos quais intrauniversitários,
ou seja, firmados entre os SASUC e parceiros do universo UC/AAC e 16, extrauniversitários, que vale por
dizer envolvendo os SASUC e entidades externas à UC – Gráfico 9.1.
PROTOCOLOS
E PARCERIAS
9
176 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 9.1 Protocolos de cooperação/parcerias celebrados em 2015
Em comparação com o ano anterior, registou-se uma ligeira diminuição face às 43 parcerias
efetivadas em 2014.
Quanto à categorização dos objetivos subjacentes aos acordos firmados, estes abrangeram: apoio
a atividades culturais; apoio a atividades desportivas; formação RH, estágios profissionais ou benefícios para
RH; serviços especializados em Saúde; serviços de alimentação; serviços de alojamento; serviços de saúde;
e divulgação (corporativa/institucional ou de iniciativas).
Detalhados os protocolos e parcerias firmados com parceiros pertencentes ao Universo UC/AAC
é possível perceber que estas se centram maioritariamente no apoio a eventos culturais e desportivos
promovidos pela comunidade UC, disponibilizando os SAS apoios alimentares, contabilizados em
fornecimento de senhas no valor total de 9 805,00€, de alojamento ou cedência de espaços, em
contrapartida de oferta cultural a desenvolver no Centro Cultural Dom Dinis (CCDD). A este respeito
foram contabilizadas 58 atuações, 1 jantar/tertúlia, 1 sarau cultural e 1 projeção cinematográfica fruto dos
protocolos estabelecidos. Os eventos resultantes destas colaborações redundaram também na requisição
de 7 serviços de catering, assim como na disponibilização de 2 atividades culturais e 2 atividades desportivas
dirigidas à população dos 2 aos 10 anos que frequentou a 2ª edição do ATL de Verão da UC – Figura 9.1.
177 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 9.1 Atividades realizadas em 2015 no CCDD ao abrigo de protocolos/parcerias celebrados em 2015
Foram ainda firmados protocolos/parcerias para acolhimento de estágios curriculares/profissionais
nos SAS, exploração do bar do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da UC e disponibilização de serviços de Saúde no Trabalho no âmbito das competências dos
Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho para a prestação de serviços. A parceria com o
Projeto Identidade, Média e Comunicação da Universidade de Coimbra possibilitou a divulgação das
atividades desenvolvidas pelos SASUC pela totalidade dos membros da comunidade universitária e a
produção de conteúdos informativos em formato audiovisual.
No caso de protocolos/parcerias firmados com entidades externas à UC, destaca-se a potenciação
de sinergias com vista ao acolhimento pelos SASUC de estágios em contexto real de trabalho (11 estágios)
e de iniciativas de formação de ativos, como foi o caso da parceria com o Instituto de Emprego e Formação
Profissional, que beneficiou 47 trabalhadores dos SASUC. Refira-se também o apoio a eventos culturais da
comunidade extrauniversitária com contributos para a oferta cultural a desenvolver no Centro Cultural
Dom Dinis (CCDD), através de 4 atuações, 1 ciclo de concertos, 1 exposição de arte Lusófona e 1
demonstração artística. Destaque para a interface com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, no
sentido da promoção da saúde mental em contexto universitário, assim como da parceria firmada com o
Museu Nacional Machado de Castro, para fortalecimento da inclusão de pessoas com deficiência.
178 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Protocolos/Parcerias intrauniversitárias (entre os SASUC e parceiros pertencentes ao
Universo UC/AAC):
27.01.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Centro de Neurociências e Biologia
Celular, para prestação de Serviços de Saúde no âmbito da Medicina do trabalho (contra
pagamento pelo serviço prestado pelos SSGST/SASUC);
02.02.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Quantunna -Tuna Mista da Faculdade
de Ciências e Tecnologia da UC para a Organização da 13ª edição do Festival “Oito Badaladas”
(apoio alimentar através da cedência de 100 senhas de refeição e da autorização para utilização da
Cantina Amarela para convívio, em troca de 2 atuações no CCDD e da aquisição de serviços de
catering aquando do jantar de aniversário);
02.02.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Tuna Feminina de Medicina da UC,
para a realização do encontro de tunas “V Panaceia” (apoio alimentar através da cedência de 75
senhas de refeição, da autorização para aquisição de 75 senhas a preço de estudante e da
autorização para utilização da Cantina Amarela para convívio, bem como da aquisição de bifanas e
caldo verde em troca de 2 atuações no CCDD).
03.02.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a As Fans- Tuna Feminina da UC para
a realização do Festival “X Tunalidades” (apoio alimentar através da cedência de 300 senhas de
refeição e da autorização para aquisição de 150 senhas a preço de estudante, em troca de 7
atuações no CCDD).
11.02.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Sociedade de Debates da
Universidade de Coimbra para a organização do Torneio Nacional de Debate Competitivo
“Tornadu'15” (apoio alimentar através da cedência de 150 senhas de refeição em troca da
organização de Jantar/Tertúlia no CCDD).
24.02.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Orfeon Académico de Coimbra para
a celebração do 134º aniversário do Orfeon Académico de Coimbra (apoio alimentar através da
autorização para aquisição de 50 senhas de refeição, em troca de 1 atuação no CCDD).
09.03.2015 – Parceria entre os SASUC e a Seção Fado/AAC - Orquestra Típica e Rancho para a
realização do “XXIII Encontro Nacional de Etnografia e Folclore” (apoio alimentar através da
cedência de 250 senhas de refeição e da autorização para aquisição de 150 senhas pela Secção de
Fado em troca de 6 atuações no CCDD).
09.03.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Desconcertuna- Tuna Mista da FPCE
UC para a realização do “VI Festival (Re)Cordas” (apoio alimentar através cedência de 230 senhas
de refeição e da autorização para aquisição de 230 senhas pela Tuna em troca de 6 atuações no
CCDD).
26.03.2015 – Protocolo de Colaboração entre a Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade de Coimbra e os SASUC para a realização de estágios de inserção de estudantes
universitários na realidade do ambiente de trabalho nos SASUC (colaboração para gestão de
candidaturas a estágio nos SASUC e definição de vagas/perfis de estágio pela UC).
31.03.2015 – Protocolo de Colaboração entre a Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC /
Departamento de Eng. Mecânica e os SASUC para partilha de recursos / cedência de espaço para
serviço de cafetaria e refeições ligeiras (cedência do espaço pela FCTUC/ DEM em troca de
mensalidade a suportar pelos SASUC através de encontro de contas com a UC).
13.04.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Secção de Defesa dos Direitos
Humanos da AAC para a realização das “I Jornadas Universitárias de Direitos Humanos” (apoio
alimentar através da cedência de 110 senhas de refeição, da cedência espaço no CCDD para
projeção de filme e da autorização para alojamento em RU em troca da requisição de serviço de
catering no âmbito de almoço volante a realizar pela SDDH/AAC no CCDD).
179 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
21.04.2015 – Protocolo de Cooperação entre os SASUC e a Phartuna - Tuna de Farmácia da
Universidade de Coimbra para organização do festival de tunas “II Boticários” (apoio alimentar
através da cedência de 125 senhas de refeição, da autorização para aquisição de 125 senhas pela
Tuna e de autorização para aquisição de 260 senhas para jantar nas Químicas no dia 25/04/2015
em troca de 4 atuações no CCDD).
08.05.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Associação de Estudantes de Cabo
Verde para realização do evento "Afro-Queima" (apoio de alojamento através da autorização
acesso a alojamento em RU e apoio alimentar através da autorização para acesso à Sala A, mediante
aquisição prévia de senhas a preço de estudante em troca da organização de um Sarau Cultural no
CCDD).
25.05.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Seção de Judo da AAC para realização
do Estágio Internacional de Judo (apoio de alojamento e apoio alimentar através do acesso às
cantinas universitárias Cantinas e Alojamento em troca de 2 demonstrações de Judo no ATL de
Verão).
02.09.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Secção de Fado /AAC- Estudantina
Universitária de Coimbra para organização do “XXV Festuna” (apoio alimentar através da cedência
de 530 senhas de refeição e da autorização para aquisição de 100 senhas pela Secção de Fado em
troca de 11 atuações no CCDD).
07.07.2015 – Protocolo de Colaboração entre o PIMC-UC - Projeto Imagem, Media e
Comunicação da UC e os SASUC para a divulgação dos serviços e iniciativas dos SASUC durante
o ano letivo 2015/16 (apoio alimentar através da cedência 1000 senhas de refeição a preço de
estudante em troca de divulgação de atividades desenvolvidas pelos SASUC).
01.10.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Secção de Bilhar da AAC para obviar
problema de inexistência de instalações de apoio à prática desportiva desenvolvida pela SB/AAC
(apoio logístico através da cedência temporária das instalações da Cantina Amarela à seção de
bilhar da AAC, em troca da higiene e segurança dos espaços cedidos e do pagamento de despesas
de água e eletricidade pela SB/AAC).
SD.10.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e as Mondeguinas - Tuna Feminina da
Universidade de Coimbra a realização do “XXII Cantar da Sereia” (apoio alimentar através da
cedência 170 senhas de refeição a preço de estudante em troca de 4 atuações no CCDD).
02.11.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Tuna de Medicina da UC para a
organização do VII "Cantar do Estudante"(apoio alimentar através da cedência de 250 senhas de
refeição, da autorização para aquisição de 250 senhas de refeição ao preço de estudante pela Tuna,
cedência da Sala B para realização de convívio e fornecimento a preço de custo de 450 + 300 doses
de bifanas e caldo verde e de alojamento em troca de 5 atuações no CCDD).
05.11.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a FAN FARRA Académica de Coimbra
para a realização do festival “II Trovador” (apoio alimentar através da cedência de 300 senhas de
refeição, a autorização para aquisição de 300 senhas de refeição ao preço de estudante pela Tuna
em troca de 7 atuações no CCDD).
11.11.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Núcleo de Estudantes de Direito
/AAC para a realização da 4ª Edição do Prolus - Feira de Emprego (apoio alimentar através da
cedência de 50 senhas de refeição ao preço unitário de 6,50€, para utilização no Restaurante
Universitário Colégio de Jesus em troca da realização do Jantar de Natal, de um jantar/convívio do
curso de Direito e de um jantar de Gala recorrendo aos Serviços de Catering dos SASUC).
16.11.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Centro de Estudos
Cinematográficos/AAC para realização da “XXI Edição do Festival Caminhos do Cinema
Português/ Caminhos Film Festival” (apoio alimentar através da cedência de 200 senhas de refeição
e apoio na divulgação através da permissão para colocação de autocolantes do Festival em mesas
de unidades alimentares em troca da inclusão da logomarca dos SASUC em todos os seus suportes
de Comunicação, do acesso gratuito a sessões de cinema (caminhos Juniores) para crianças
inscritas na Creche e no Jardim de Infância, bem como acesso gratuito aos estudantes bolseiros a
180 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
todas as sessões competitivas do Festival e realização de 2 atividades lúdico-didáticas no âmbito
do ATL de Verão).
18.11.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Tuna Académica da Universidade de
Coimbra para organização do “I Encontro de Orquestras Académicas” (apoio alimentar através da
cedência de 160 senhas de refeição em troca de 3 atuações no CCDD).
Protocolos/Parcerias extrauniversitárias (entre os SASUC e entidades externas à UC):
21.01.2015 – Protocolo de Colaboração entre o Agrupamento de Escolas de Soure e os SASUC
para acolhimento de 1 estágio (formação prática em contexto de trabalho) de 1 formando do curso
profissional de técnico multimédia.
26.01.2015 –Protocolo de Colaboração entre o Agrupamento de Escolas Coimbra Centro - Escola
Jaime Cortesão e os SASUC para acolhimento de 2 estágios na Creche dos SASUC (formação
prática em contexto de trabalho) de 2 formandos do curso profissional de técnico de apoio
psicossocial.
23.02.2015 –Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a COM CERTOS MÚSICOS para a
divulgação de projeto "Centro Cultural Dom Dinis Com Certos Músicos" (Promoção durante o
ano 2015 de um ciclo de concertos com convite de bandas nacionais/internacionais, beneficiando
do espaço do CCDD e do apoio logístico e equipamento dos SASUC, em troca da receita da
cafetaria para os SASUC).
13.03.2015 –Protocolo de Colaboração entre a Associação IUNA - Implementar uma Nova Atitude
Social e os SASUC para a organização do 4.º Festival Jovem da Lusofonia (apoio alimentar e logístico
através da autorização para a utilização da cozinha do CCDD, da cedência de refeições e águas
para artistas e staff e da cedência da Galeria do CCDD para realização de exposição alusiva aos 40
anos das independências dos PALOP, contra o pagamento de 3€ por cada venda de refeição).
16.03.2015 –Protocolo de Colaboração entre os SASUC e o Grupo Folclórico de Coimbra para a
realização de diversas atividades culturais GFC, incluindo a Feira dos Lázaros e as Fogueiras de S.
João (apoio logístico através da cedência das instalações do CCDD e de viatura para transporte
em troca de 2 atuações no CCDD).
24.03.2015 – Protocolo de Colaboração entre o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra,
EPE e os SASUC para a realização da Consulta do Jovem Universitário (CHUC EPE e SASUC
realizam interface para identificação de necessidades dos utentes e resolução eficiente dos
problemas identificados através de consulta do jovem universitário destinada à comunidade UC,
na área da Psiquiatria e CHUC EPE dão consultoria aos profissionais dos SSGST/SASUC).
30.03.2015 –Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a K&Batuna - Tuna Mista da Escola
Superior de Educação para a realização do “VII Festival EntreTunas - Festival de Tunas Mistas”
(apoio alimentar através da cedência de 150 senhas de refeição e de autorização para aquisição de
150 senhas pela Tuna, em troca de 2 atuações no CCDD).
09.04.2015 –Protocolo de Colaboração entre a Fundação Rangel Sampaio e os SASUC, através da
realização de adenda ao acordo de utilização dos prédios da R. João Jacinto, firmado a 18 de janeiro
de 1979, no sentido da viabilização pela FRS de obras de conservação do edifício a assegurar pelos
SASUC e da concessão de 10 bolsas de alojamento e 10 de alimentação para alunos carenciados
da FDUC, com contrapartida pela utilização do referido prédio como residência universitária.
26.05.2015 –Protocolo de Colaboração entre o Colégio de S. Martinho e os SASUC, para
acolhimento de 3 estágios nos SASUC (formação prática em contexto de trabalho) com seguro de
acidentes pessoais e acesso a alimentação nos termos praticados relativamente aos de estudantes
UC a cargo dos SASUC.
181 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
01.07.2015 –Protocolo de Colaboração entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional e
os SASUC, para partilha de recursos logísticos e materiais em contrapartida de formação
profissional de ativos dos SASUC.
20.07.2015 –Protocolo de Colaboração entre a ACAPO -Associação dos Cegos e Amblíopes de
Portugal e os SASUC, para formação prática em contexto de trabalho na área Administrativa, a
desenvolver no Núcleo de Integração e Aconselhamento.
14.08.2015 –Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a empresa Iguarias Sábias-Catering, Ld.ª,
para partilha de recursos, através da cedência pelos SASUC de equipamentos, em contrapartida
pela cedência pela IS Catering, de mão de obra qualificada na área da restauração.
03.09.2015 –Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Direção Geral do Património Cultural
através do Museu Nacional Machado Castro para promoção da acessibilidade à Cultura,
nomeadamente a pessoas invisuais e ao público em geral, através do fornecimento pelos SASUC
de todos os conteúdos necessários à elaboração de materiais para pessoas com deficiência visual,
da referência da colaboração do NIA em todos os materiais e meios de divulgação do projeto e
da disponibilização de 2 visitas guiadas/ano à comunidade UC, selecionada pelo NIA, em
contrapartida pela consultoria e elaboração de materiais táteis, áudio e outros e realização de
serviços de transcrição e produção de textos em braille pelo Museu Nacional Machado de Castro.
11.11.2015 - Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Escola de Danças de Salão Passo
Certo, para demonstração de dança na Festa de Reis a realizar pelos SASUC e de acesso a
atividades da Escola com condições especiais para os trabalhadores dos SASUC em troca da
divulgação da Escola pelos SASUC.
20.11.2015 – Protocolo de Colaboração entre o Agrupamento de Escolas Coimbra Centro - Escola
Jaime Cortesão e os SASUC para acolhimento de 4 estágios na Divisão de Alimentação dos SASUC
(formação prática em contexto de trabalho) de 4 formandos no âmbito da restauração.
10.12.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a ICNAS-Produção Unipessoal, Lda
para a prestação de serviços na área da saúde no trabalho pelos SSGST.
SD.SM.2015 – Protocolo de Colaboração entre os SASUC e a Associação Exploratório Infante D.
Henrique - Centro de Ciência Viva de Coimbra para prestação de serviços especializados na área
da saúde pelos SSGST.
A parceria com o Fundo Solidário prosseguiu no combate ao abandono escolar e sob o mote “Existir
para ninguém desistir”. No ano letivo 2014/15, do total de 125 estudantes que solicitaram apoio, foram
auxiliados 114 estudantes, em pagamento ou empréstimo para pagamento de propinas; outros empréstimos;
apoio no pagamento de rendas de alojamento; materiais escolares, transportes ou despesas de saúde. Em
termos da distribuição numérica e percentual dos estudantes pelas Faculdades da Universidade de Coimbra,
foram apoiados 34 estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia (30%); 23 estudantes da Faculdade de
Letras (20%); 22 estudantes da Faculdade de Direito (19%); 15 estudantes da Faculdade de Economia (13%);
15 estudantes da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (13%); 3 estudantes da Faculdade de
Medicina (3%) e 2 estudantes da Faculdade de Farmácia (2%), não tendo sido apoiados estudantes da
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física (0; 0%).
182 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
183 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
A estruturação da programação e implementação do Portugal 2020 respeita quatro domínios
temáticos - competitividade e internacionalização, inclusão social e emprego, capital humano,
sustentabilidade e eficiência no uso de recursos, bem como dois domínios transversais relativos à reforma
da Administração Pública e à territorialização das intervenções.
A elaboração do Acordo de Parceria baseou-se num trabalho amplamente consensualizado tanto
no Governo e na Administração Pública, como nas várias entidades da sociedade civil e no público em geral,
em alinhamento com os princípios definidos no Código de Conduta Europeu sobre Parcerias no âmbito
dos FEEI (CCEP). Foram envolvidos e auscultados stakeholders numa lógica de hélice quadrupla (entidades
institucionais, entidades do sistema de investigação, empresas e cidadãos), e dinamizados grupos de trabalho
temáticos ao longo do último ano e meio, contribuindo para o debate e para a melhoria contínua do texto
quer do Acordo de Parceria quer dos vários PO.
Destaca-se especialmente a dinamização do envolvimento dos parceiros institucionais, económicos
e sociais nos trabalhos preparatórios do ciclo 2014-2020, em particular a Assembleia da República, o
Conselho Económico e Social e a respetiva Comissão Permanente de Concertação Social, e a Associação
Nacional de Municípios Portugueses.
O Portugal 2020 tem como objetivos o estímulo à produção de bens e serviços transacionáveis e
à internacionalização da economia; o reforço do investimento na educação e formação; o reforço da
integração das pessoas em risco de pobreza e do combate à exclusão social; o reforço da transição para
PROJETOS
PORTUGAL 2020 10
184 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
uma economia com baixas emissões de carbono; o reforço da capacidade de gerar valor acrescentado pelo
setor agroflorestal; e, o apoio ao Programa da reforma do Estado.
De entre os Programas Operacionais do Portugal 2020, as principais oportunidades de
financiamento para os SASUC advêm dos programas de competitividade e internacionalização, inclusão
social e emprego e, sustentabilidade e eficiência no uso de recursos. O Programa Operacional
Competitividade e Internacionalização (PO CI) assume como objetivos estratégicos: 1. Aumentar a
intensidade de tecnologia e conhecimento dos vários setores e do conjunto da economia; 2. Aumentar o
peso de atividades produtoras de bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis e a orientação
exportadora das empresas portuguesas; 3. Capacitar as PME para o prosseguimento de estratégias de
negócio mais avançadas; 4. Melhorar as condições de transporte de mercadorias entre Portugal e o exterior,
com repercussão na redução dos custos e tempos de operação para as empresas; e, 5. Melhorar a
capacitação, a eficiência e a integração dos serviços públicos, reduzindo custos de contexto.
Nos últimos anos, os fundos estruturais têm contribuído para a modernização administrativa e a
capacitação da Administração Pública e, consequentemente, para a diminuição dos custos de contexto,
financiando projetos de reengenharia e desmaterialização de processos, de facilitação na relação com os
utentes e de melhoria da qualidade dos serviços prestados (boa governação). Com esse objetivo, durante
o período 2007-2013 foram apoiados via fundos estruturais projetos, que resultaram numa melhoria
substancial, ainda que ainda insuficiente, dos resultados conseguidos nesta dimensão particular. Assim, no
mesmo sentido, durante o período 2014-2020, dando continuidade e densificando o esforço iniciado no
QREN (o qual assume atualmente uma premência acrescida no quadro das obrigações assumidas pelo
Estado português, nomeadamente no âmbito do PAEF), os fundos serão mobilizados para este mesmo fim
por via do apoio a investimentos que se revelem fundamentais para a maior qualidade, transparência,
independência e eficiência, quer do funcionamento interno da Administração Pública, quer dos serviços por
ela prestados a cidadãos e empresas, segundo uma lógica de intervenção complementar assente em dois
vetores:
1 - Modernização administrativa, beneficiando das potencialidades das TIC, reforçando a oferta
qualificada de serviços totalmente desmaterializados aos cidadãos e às empresas, devidamente
complementadas com medidas de divulgação do acesso e uso destes serviços, valorizando novos modelos
de prestação de serviços, mais descentralizados e eficazes na interação Estado/ cidadãos-empresas, centrado
nas efetivas necessidades dos vários tipos de utentes de serviços públicos (e.g. serviços de atendimento
digital assistido, a implementar em parceria com diversos tipos de entidades, nomeadamente da
Administração Pública central, das autarquias locais, do terceiro setor ou de associações empresariais). Esse
reforço do lado da oferta será ainda suportado, num plano interno, pela promoção e implementação de
novos modelos organizativos e de colaboração inter-serviços e níveis de governo que promovam: i) ganhos
de eficiência no funcionamento da própria administração, ii) a simplificação regulamentar e de processos
(e.g. segundo lógicas de better regulation e de reengenharia de processos), quer globalmente, quer em áreas
críticas do processo de reforma da Administração Pública em cada momento.
2 - Capacitação das instituições e dos recursos humanos, incluindo, por exemplo, o reforço da
capacidade técnica, de gestão e de adaptação a novas realidades e modelos das instituições públicas e dos
185 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
trabalhadores em funções públicas (incluindo ações de formação diretamente associadas a processos de
modernização ou inovação na Administração Pública, bem como a formação de trabalhadores integrados
no sistema de requalificação com vista à sua recolocação). Este modelo de governação mais eficiente e
orientado para resultados exige ainda a dinamização de atividades de capacitação como sejam, a divulgação
e partilha de boas práticas, o reforço da implementação de modelos de reporte visando a transparência,
integridade e accountability, nomeadamente ao nível do planeamento estratégico e gestão baseada na
qualidade, e o reforço das capacidades de monitorização, avaliação e auditoria, incluindo exercícios de
benchmarking a nível inter-serviços e internacional.
No âmbito deste Programa Operacional, os SASUC promoveram em 2015 a apresentação de duas
candidaturas:
1 – Voipe@SAS - Migração para telefonia IP
Já há alguns anos que os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC) têm vindo
a desenvolver a sua infraestrutura de rede com base numa estratégia de integração e partilha de recursos
com a própria UC. Com base nessa estratégia conseguiu-se nomeadamente a racionalização de ativos de
infraestrutura tecnológica, como sejam centros de dados e serviços transversais de uso comum (internet,
Eduroam, correio eletrónico, antivírus, CMS open-source para gestão do site institucional, gestão de
utilizadores, sistema de trouble-tickets open-source para suporte ao atendimento, e sistema open-source
para armazenamento e partilha de ficheiros).
Os sucessos obtidos, tanto a nível económico como técnico e de qualidade de serviços, reforça a
aposta na continuação da referida estratégia surgindo assim um novo projeto orientado para a racionalização
das comunicações, substituindo as atuais centrais telefónicas TDM por soluções de voz sobre IP (VoIP) e
aderindo ao modelo contratual do Ministério da Educação e Ciência com ganhos de escala para as
comunicações.
A candidatura teve como principais objetivos a modernização da infraestrutura de comunicações
de voz e a redução dos respetivos encargos, através da utilização da infraestrutura de comunicações de
dados existente e da sua integração na rede VoIP da UC, a qual por sua vez está integrada na rede privativa
de voz do Ministério da Educação e Ciência (VoIP@RCTS). Para a prossecução dos objetivos, serão
desenvolvidas as seguintes atividades: substituição dos terminais telefónicos analógicos existentes por
terminais VoIP; desativação das centrais telefónicas TDM; instalação/atualização dos ativos de rede para
suporte à migração para VoIP nativo e, formação dos utilizadores.
Esta candidatura tem um valor de investimento total de €147.057,55 e já se encontra em fase de execução.
2 – Viver@UC - Alojamento universitário na hora
A prestação de serviços de alojamento pelos SASUC compreende 14 residências universitárias,
dispersas geograficamente pela cidade de Coimbra, correspondendo a uma capacidade de 1 325 lugares
para alojamento. A gestão destes serviços não tem sido alheia às alterações de contexto que têm
caracterizado a evolução do sistema de ensino superior, das tecnologias de informação e comunicação (TIC)
e da própria gestão da UC, com implicações no desenvolvimento contínuo de respostas a necessidades
186 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
emergentes da comunidade UC. Esta realidade tem determinado a proliferação de vários sistemas de
informação, ajustados às especificidades de gestão de diferentes processos que, pese embora estejam
interligados na ótica do serviço final disponibilizado ao cliente, internamente ainda não comunicam entre si,
comprometendo a eficácia global do serviço prestado.
A candidatura apresentada visa a implementação de atividades de integração/comunicação entre
sistemas de informação utilizados no âmbito da gestão do alojamento em residências universitárias da UC,
integrando o desenvolvimento de sistema de controlo de acessos às residências universitárias através de
cartão de identificação da UC e ligação à plataforma iAP para consumo de webservices disponibilizados por
outras entidades, tendo como objetivo: contribuir para a simplificação, desmaterialização e racionalidade
processual da gestão de serviços de alojamento universitário; fomentar a transparência e a boa governação
de recursos públicos, promovendo a Administração aberta, designadamente através da implementação de
meios mais eficazes para assegurar a comunicação com os utilizadores dos serviços; garantir maior
segurança de pessoas e bens nos serviços de alojamento em residências universitárias da UC; e, assegurar
a rastreabilidade dos processos nos SI, contribuindo para um maior rigor das fontes de informação
subjacentes ao desenvolvimento de instrumentos de gestão e monitorização do processo, indispensáveis
para a garantia do controlo interno pela gestão.
Esta candidatura tem um valor de investimento total de €628.784,92 e encontra-se em fase de
análise pela Comissão Diretiva do COMPETE 2020.
O Programa Operacional Temático Inclusão Social e Emprego (PO ISE) visa o reforço da integração
das pessoas em risco de pobreza e o combate à exclusão social, assegurando a dinamização de medidas
inovadoras de intervenção social e os apoios diretos aos grupos populacionais mais desfavorecidos, as
políticas ativas de emprego e outros instrumentos de salvaguarda da coesão social. O PO ISE prossegue,
assim, dois dos objetivos temáticos dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) - o Objetivo
Temático 8 (OT8), “Promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade dos
trabalhadores” e o Objetivo Temático 9 (OT 9), “Promover a inclusão social e combater a pobreza e a
discriminação.
Para concretização desta estratégia será mobilizado um conjunto de prioridades de investimento
em torno dos seguintes eixos que estruturam a intervenção do PO ISE: I. Promover a sustentabilidade e a
qualidade do emprego; 2. Iniciativa Emprego Jovem; e, 3. Promover a inclusão social e combater a pobreza
e a discriminação.
Este Programa contempla a Iniciativa Portugal Inovação Social que tem por finalidade consolidar,
com o contributo de apoios financeiros, um ecossistema de inovação e empreendedorismo social em
Portugal capaz de gerar soluções sustentáveis, em complemento às respostas tradicionais. Assume-se como
catalisadora da inovação social em Portugal, através de investimento social e de capacitação aos atores
direta e indiretamente envolvidos em iniciativas de inovação e empreendedorismo social (IIES). A Iniciativa
Portugal Inovação Social visa utilizar instrumentos financeiros inovadores adaptados às necessidades
187 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
específicas do sector da economia social e solidária, numa lógica orientada para resultados e
maioritariamente reembolsável.
A sua atuação deverá ser feita através de quatro instrumentos específicos:
1. Programa de Capacitação para o Investimento Social - Financiamento de atividades de capacitação
de organizações de inovação e empreendedorismo social, através de vouchers atribuídos aos
destinatários finais. Prossegue o objetivo de melhorar as capacidades organizativas e as
competências de gestão de organizações direta ou indiretamente envolvidas em iniciativas de
inovação e empreendedorismo social.
2. Parcerias para o Impacto - Financiamento de iniciativas e investimentos em inovação e
empreendedorismo social promovidos por organizações da economia social e/ou pequenas
empresas de missão social, através de subsídios de médio prazo em tranches com mentoria e
monitorização de resultados. Visam estimular a criação de mecanismos de financiamento e de
acompanhamento pró-ativo de iniciativas e investimentos em inovação e empreendedorismo social
na fase de early growth e alavancar os respetivos recursos.
3. Fundos para Títulos de Impacto Social - Financiamento de soluções inovadoras na prestação de
serviços públicos, condicionado e proporcional aos resultados alcançados na redução de custos
sem diminuição da qualidade do desempenho. Constituem estímulos à obtenção de maior eficiência
e eficácia na prestação de serviços públicos, através da validação de novas intervenções ou do
aumento da escala de implementação de intervenções já validadas.
4. Fundos para a Inovação Social - Fundos de estímulo e apoio a iniciativas e investimentos em
inovação e empreendedorismo social através de empréstimos bonificados e garantias. Tem por
objetivo a dinamização do mercado de financiamento de iniciativas e investimentos em inovação e
empreendedorismo social, através da criação de condições para contratualização de empréstimos
adequados às necessidades específicas das IIES.
A Iniciativa Portugal Inovação Social lançou, em setembro de 2015, uma fase preparatória para Títulos
de Impacto Social. Esta fase consistiu numa Manifestação de Interesse, seguida de três Sessões Técnicas e
três Sessões de Esclarecimento, dirigidas a entidades promotoras de Iniciativas de Inovação e
Empreendedorismo Social e a investidores sociais, do setor público e prestadores de serviços,
respetivamente.
Os SASUC apresentaram, em setembro de 2015, uma manifestação de interesse aos Títulos de Impacto
Social, com o projeto de ação social PASEP.
Na sequência da manifestação de interesse foram realizadas sessões técnicas, em novembro de 2015,
que incidiram sobre o modelo de intervenção e a teoria da mudança das IIES, na definição de indicadores
de resultados e no modelo financeiro e orçamentação do projeto, dando resposta às necessidades
identificadas na fase de análise das manifestações de interesse.
188 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Destas sessões resultou que a proposta dos SASUC não é adequada a um Título de Impacto Social,
revelando-se mais adequadas no âmbito do Programa de Capacitação para o Investimento Social.
Como está prevista a abertura de candidaturas ao Programa de Capacitação para o Investimento Social
no início do ano de 2016, os SASUC já iniciaram a prospeção de mercado com vista à realização do
diagnóstico das necessidades de capacitação dos SASUC, para o desenvolvimento do PASEP, peça
fundamental da candidatura a este financiamento.
Ainda no âmbito do Programa Operacional Temático Inclusão Social e Emprego (PO ISE), os
SASUC aceitaram ser parceiros informais da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV),na sua
candidatura ao Eixo prioritário 3 – Promover a inclusão social e combater a pobreza e a discriminação, com
o Projeto – Prevenção e Combate à Violência Sexual.
O objetivo central do projeto é promover a adoção de estratégias de procura de ajuda e de apoio
nas situações de violência sexual. O projeto, pretende especificamente: a) Promover a visibilidade da
violência sexual, nas suas diferentes formas e contextos de ocorrência, junto de públicos estratégicos; b)
Prevenir a revitimação e o agravamento do impacto negativo da experiência de vitimação sexual; e, c)
Promover a denúncia da violência sexual.
Os principais beneficiários destes projetos serão os/as alunos/as do ensino secundário e do ensino
superior, enquanto grupos particularmente vulneráveis ao envolvimento em situações de VS, numa lógica
de atuação que os inclua não apenas como potenciais vítimas e agressores, mas também como
testemunhas/bystanders e agentes ativos na prevenção e combate à violência sexual; serão também
beneficiários os/as profissionais com interesse pelo domínio da prevenção da violência sexual.
No âmbito desta parceria, os SASUC irão participar nas reuniões e atividades do Grupo de
Trabalho intersectorial e multidisciplinar para a prevenção integrada da VS, que integrará diferentes
estruturas/entidades com interesse pela prevenção da violência sexual; Fornecer, de acordo com a sua
disponibilidade, contributos para a realização/participação em estudo exploratório acerca das crenças e
atitudes sobre a violência sexual, nas suas diferentes formas e contextos de ocorrência, e de fatores que
potenciem o envolvimento na proteção das vítimas; Fornecer, de acordo com a sua disponibilidade,
contributos para o desenvolvimento de um Guião para a prevenção Integrada da VS; e, Participar nos
workshops de (in)formação e divulgação dirigidos a profissionais, com vista à sua preparação para a
dinamização de eventos de prevenção no domínio da VS.
Embora a participação dos SASUC não seja alvo de financiamento, por ser um parceiro informal,
também não terá qualquer custo associado.
O Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) pretende
contribuir para a afirmação da Estratégia Europa 2020, especialmente na prioridade de crescimento
sustentável, respondendo aos desafios de transição para uma economia de baixo carbono, assente numa
utilização mais eficiente de recursos. O desempenho de Portugal neste domínio apresenta progressos
relevantes, para os quais o contributo dos fundos comunitários tem sido decisivo.
189 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Apesar dos investimentos já realizados, torna-se necessário enfrentar ainda alguns desafios
decorrentes da elevada intensidade energética da economia portuguesa, de ineficiências na utilização e
gestão de recursos, de vulnerabilidades face a diversos riscos naturais e tecnológicos e de debilidades na
proteção dos valores ambientais. A abordagem para responder a tais constrangimentos estrutura-se em
três vetores que serão basilares para a mobilização dos fundos comunitários do próximo ciclo: a transição
para uma economia de baixo carbono, focada na promoção da eficiência energética, em especial, na redução
de consumos energéticos na administração pública – modelo ESCO ou Eco.AP, com o objetivo específico
de redução de 30% –, e na promoção de eficiência energética no setor dos transportes, empresas e edifícios
residenciais; na prevenção de riscos e adaptação às alterações climáticas, com enfoque para a erosão
costeira e combate aos incêndios florestais; e na proteção do ambiente e promoção da eficiência de
recursos, assentes na operacionalização das estratégias para o setor dos resíduos (PERSU 2020), para o
setor das águas (PENSAAR 2020), para a biodiversidade e para os passivos ambientais.
No âmbito da promoção da eficiência energética na Administração Central serão apoiadas as seguintes
ações:
1. Apoio à realização de contratos de gestão de eficiência energética em edifícios e equipamentos
públicos (modelo ESCO), nomeadamente com consumo muito elevado, através de: realização de estudos
prévios, auditorias e preparação de informação necessários à elaboração das especificidades técnicas dos
cadernos de encargos com o objetivo de estabelecer os requisitos a incorporar nos mesmos cadernos de
encargo, tendo em consideração aquelas que são as especificidades intrínsecas de cada uma das medidas de
eficiência energética;
2. Apoio à realização dos Planos de Ação de eficiência energética através de: realização de
auditorias ou outros estudos que auxiliam a elaboração dos referidos planos, uma vez que na generalidade
dos casos as entidades da Administração Central não dispõem de recursos humanos e técnicos que lhes
permitam fazer essas mesmas avaliações e identificar as medidas de eficiência energética a implementar
numa determinada instalação;
3. Investimento em projetos de eficiência energética nas infraestruturas públicas através da
implementação de medidas tais como: integração de água quente solar, sistemas de iluminação, AVAC
(aquecimento, ventilação e ar condicionado) e intervenções nas fachadas e coberturas dos edifícios;
4. Ações de sensibilização no âmbito da promoção da eficiência energética.
No âmbito deste Programa Operacional, os SASUC pretendem, em 2016, apresentar uma
candidatura para implementar medidas de eficiências energética nas suas unidades de alojamento.
O Fundo de Eficiência Energética (FEE) é um instrumento financeiro, criado através do Decreto-
Lei n.º 50/2010, de 20 de Maio, que tem como objetivo financiar os programas e medidas previstas no Plano
Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE), incentivar a eficiência energética, por parte dos
cidadãos e das empresas, apoiar projetos de eficiência energética e promover a alteração de
comportamentos, neste domínio.
Através do FEE e mediante a abertura de concursos específicos, apoiam-se projetos, nas áreas dos
transportes, residencial e serviços, indústria e serviços públicos, que contribuam para a redução do consumo
190 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
final de energia, de modo energeticamente eficiente e otimizado. Mediante o lançamento de avisos para
apresentação de candidaturas, o FEE apoia o desenvolvimento de projetos e iniciativas que promovam a
eficiência energética, em termos nacionais.
No ano de 2015, o Fundo de Eficiência Energética abriu o Aviso 09 – Auditoria Energética a
Elevadores em Edifícios de Serviços 2015 para financiar investimentos que visem a realização, em edifícios
de serviços existentes: Auditorias Energéticas a elevadores de acordo com a metodologia do Sistema de
Etiquetagem Energética de Produtos (SEEP); Emissão de etiqueta energética SEEP; e, Elaboração de relatório
de medidas de melhoria para promover a eficiência energética do elevador.
As Auditorias Energéticas visam, para além da obtenção de uma etiqueta de eficiência do
equipamento, a definição de proposta de melhorias de eficiência energética a implementar em cada
equipamento.
Os SASUC integraram esta candidatura com os seguintes equipamentos de elevação:
a) Residência 1 do Polo 2 (1 equipamento);
b) Residência 2 do Polo 2 (1 equipamento);
c) Complexo Alimentar do Polo 2 (2 equipamentos);
d) Centro Cultural Dom Dinis (1 equipamento);
e) Restaurante das Químicas (1 equipamento);
f) Armazém Central (1 equipamento);
g) Cantina Central (1 equipamento).
As despesas associadas à realização das Auditorias aprovadas pelo FEE são comparticipadas em 75%, e
desenvolver-se-ão num período de 12 meses.
O custo total do projeto será de €2.100,00. Como a comparticipação é de 75%, o custo próprio dos
SASUC será de apenas €700,00.
191 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
O trabalho desenvolvido pelos SASUC foi reconhecido por três vezes no ano 2015, na área do
combate ao desperdício alimentar, com o Selo Prat0; no apoio ao desporto universitário, com o prémio
Salgado Zenha e na inovação social, através da atribuição de uma menção honrosa no âmbito da candidatura
apresentada ao prémio Manuel António da Mota.
Com o objetivo de fazer com que a cor verde do selo da Universidade de Coimbra corresponda à
atitude ecologicamente responsável de todos os seus membros, através da eliminação do desperdício de
alimentos nas cantinas e bares geridos pelos SASUC, foi concebida uma estratégia de combate ao
desperdício alimentar, que obteve o reconhecimento do governo e da sociedade civil, através da atribuição,
a 14 de julho, do Selo Prato Zero, que distingue a implementação de políticas e modelos de boa gestão no
combate ao desperdício alimentar por entidade ou pessoa individual com boas práticas em responsabilidade
social.
A candidatura apresentada pelos SASUC inseriu-se na estratégia de redução implementada pelo
governo português, através da Secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, que
preconizou a adoção de políticas e comportamentos tendentes à redução do impacto socioeconómico e
ambiental decorrente desta realidade global e transversal, com o objetivo do desperdício zero, em três
vetores: prevenção, minimização e tratamento do desperdício. O primeiro passo foi a monitorização inicial,
RECONHECIMENTO
DE BOAS PRÁTICAS
11
192 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
da qual resultou a estimativa de 8 toneladas mensais de resíduos alimentares gerados nas cantinas e o
consequente compromisso de desencadear medidas práticas nas cantinas e bares com vista à alteração desta
realidade, através da implementação de uma estratégia que congregasse ações consolidadas regularmente
através de atividades com o objetivo de contribuir para um conhecimento mais aprofundado do fenómeno
do desperdício e sensibilização dos diversos atores que participam na cadeia produtiva.
Entre as medidas implementadas, destaca-se a confeção de batatas com casca, assadas, a murro, e
fritas, em rodelas ou palitos; o aproveitamento da casca da maçã, na confeção de salada de fruta e o
aproveitamento dos talos de couve e alface na confeção de sopa.
Na vertente da sensibilização, realizou-se uma campanha de informação, a partir de 6 de abril, e
sensibilização dos membros da comunidade universitária para o consumo racional dos alimentos, como
parte de um esforço coletivo para a concretização de um objetivo comum. envolvendo toda a comunidade
universitária. Esta incluiu o envio de uma mensagem de enquadramento da campanha, a colocação de
cartazes em cantinas e veiculação de conteúdos informativos no Website e na Página de Facebook, tendo
sido criado um modelo para comunicação mensal das boas práticas introduzidas ao processo produtivo da
transformação alimentar. Na perspetiva dos utilizadores das cantinas da Universidade de Coimbra, o lema
escolhido para a referida campanha foi “Menos é igual a Mais”, pela afinidade ao objetivo da redução do
desperdício alimentar, que foi auxiliado em termos comunicacionais em duas ideias, expressas nos suportes
comunicativos: o que não se come é lixo e desejabilidade da adequação do pedido de preparação do prato
de forma adaptada às necessidades reais de consumo individual. Do ponto de vista dos trabalhadores do
setor alimentar, foi desenvolvido um cartaz através do qual se pretende sensibilizar os trabalhadores do
setor alimentar para práticas profissionais conducentes à redução do desperdício. Nesse contexto, foi
também utilizada a Lei de Lavoisier: “Na natureza, nada se cria e nada se perde. Tudo se transforma”. De
forma transversal, considerando as cerca de um milhão de refeições servidas por ano, a adaptação da
quantidade de comida servida em cada prato às necessidades de cada caso específico, pode resultar num
impacto significativo, foi lançado o desafio ao conjunto dos membros da comunidade universitária para
partilharem sugestões de boas práticas a adotar neste contexto.
Foi então realizada a candidatura ao “Selo de Reconhecimento de Práticas de Prevenção do
Desperdício Alimentar- PRA-TØ [lê-se prato zero]”, atribuído pelo Ministério da Agricultura e do Mar em
parceria com entidades da Sociedade Civil, na categoria ‘Receita das Sobras’, com XIRIBITATATATÁ. O
selo foi entregue aos SASUC a 14 de julho, no Museu do Oriente, em Lisboa – Figura 11.1.
193 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 11.1 Cerimónia de atribuição do selo Prat0, a 14.07.2015, no Museu do Oriente, em Lisboa.
A repercussão da campanha adotada pelos SASUC foi imediata quer nos órgãos de comunicação
locais quer nos nacionais, o que proporcionou um maior alcance; e que, por sua vez, se refletiu através do
feedback da comunidade universitária, que foi bastante positivo, quer através dos incentivos nas redes
sociais, quer através da receção de dezenas de sugestões de possíveis práticas a serem adotas pelos Serviços
para a redução do desperdício alimentar.
De abril a junho, redução do desperdício alimentar, em uma tonelada por mês (passou de 8 a 7 toneladas).
Será dada continuidade a esta estratégia nos anos vindouros.
A 3 de novembro, a academia coimbrã, através da Direção Geral da Associação Académica de
Coimbra e do Conselho Desportivo, reconheceu o papel dos SASUC, através da atribuição do prémio
Salgado Zenha, na categoria ‘Entidade’.
Os Prémios Salgado Zenha distinguem o desporto universitário, pela atribuição anual de galardões
de mérito às mais destacadas das 26 secções desportivas da AAC.
No ano em que a Associação de todos os estudantes comemorou o 128º aniversário e nas vésperas
da realização, em 2017, de três Campeonatos Europeus Universitários que serão um prelúdio para o maior
evento de desporto universitário realizado em Portugal, os Jogos Europeus Universitários de 2018, a ação
positiva dos SASUC foi reconhecida através da atribuição do prémio na categoria ‘Entidade’.
Recorde-se que a proximidade entre os SASUC e o desporto universitário é grande, quer no apoio
alimentar aos desportistas, na cantina Estádio Universitário, quer nos protocolos firmados no âmbito da
organização de atividades comuns, designadamente as que envolvem a formação desportiva das crianças que
frequentam a Creche, o Jardim de Infância e o ATL de Verão.
Os SASUC também cederam temporariamente o espaço das Cantinas Amarelas, para usufruto da
Secção de Bilhar, enquanto as obras de reabilitação do edifício não são iniciadas, o que terá contribuído
para permitir a regular prossecução das atividades da Secção, que se via confrontada com a impossibilidade
194 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
de permanência nas suas anteriores instalações. Estes apoios foram assim, reconhecidos pela academia,
numa cerimónia que decorreu num hotel da cidade de Coimbra -Figura 11.2.
Figura 11.2 Cerimónia de atribuição do prémio Salgado Zenha, a 03.11.2015, no hotel D. Inês, em Coimbra
(Foto: Notícias de Coimbra).
O carater inovador das respostas sociais implementadas pelos SASUC foi alvo de candidatura no
âmbito da 6ª edição do Prémio Manuel António da Mota.
A temática da inovação social é impulsionada pela Estratégia Europa 2020, como forma concertada
de superação do contexto recessivo da economia europeia e criação de bases de sustentação para o
crescimento do emprego e da competitividade, assente no crescimento inteligente, sustentável e inclusivo,
consagrados na agenda Portugal2020 sobretudo no domínio da inclusão social e emprego.
A 6ª edição do Prémio Manuel António da Mota distinguiu “instituições que se notabilizem na
apresentação de iniciativas inovadoras que permitiram dar resposta eficaz e eficiente a questões sociais
prementes, de relevante interesse público, capazes de gerarem impacto e obterem resultados e que
contribuam assim para o desenvolvimento sustentável do país e a construção de uma sociedade mais justa,
coesa e solidária”.
Os SASUC apresentaram uma candidatura que destacava o caráter inovador do Programa de Apoio
Social a Estudantes Através de Atividades de Tempo Parcial (PASEP), que se caracteriza por constituir uma
nova modalidade de apoio social para estudantes da Universidade de Coimbra, através da disponibilização
de ofertas de atividades e tempo parcial, a realizar em unidades orgânicas/serviços da UC, cuja retribuição
ao estudante que as realize se traduz na atribuição de benefícios sociais.
A candidatura apresentada chegou às 10 finalistas, que passaram à segunda fase e que foram
avaliadas por um júri de seleção, composto pelo Presidente da Confederação Nacional das Instituições de
Solidariedade; pela Coordenadora Nacional do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade
entre Gerações em 2012; pela Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Manuel António da
Mota; por Vogal do Conselho de Administração da Mota-Engil SGPS; e pelo Presidente do Conselho de
195 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Administração da Fundação Manuel António da Mota, num processo que incluiu a apreciação in loco das
atividades e projetos concorrentes.
Os prémios foram atribuídos no Porto, na sala do arquivo do Centro de Congressos da Alfândega,
a 13 de dezembro, tendo os SASUC sido distinguidos com uma menção honrosa e com um prémio
pecuniário no valor de 5.000 euros, conforme Figura 11.3.
Figura 11.3 Imagem da candidatura e menção honrosa do Prémio Manuel da Mota (montagem)
196 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
197 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
APOIO À GESTÃO 12
198 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
12.1 APOIO JURÍDICO
O Gabinete de Apoio à Gestão (GAG), dentro das suas competências, definidas no artigo 5.º do
Regulamento Orgânico dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, presta apoio técnico e
emite pareceres e informações de natureza técnica e jurídica.
O GAG – Apoio Jurídico, dentro destas competências, desenvolveu durante o ano de 2015, um trabalho
muito diversificado, desde a elaboração de pareceres, informações, preparação de documentos a serem
assinados pela Administradora, participação em grupos de trabalho, elaboração de propostas de
regulamentos, instrução de processos de inquérito e disciplinares, bem como apoio aos processos
pendentes em tribunal, patrocinados pelos advogados da Universidade de Coimbra e dando apoio regular
aos pedidos informais de colaboração na interpretação de normas ou no estudo de casos, sempre que
solicitados pelos diversos setores dos SASUC.
Da atividade do Apoio Jurídico em 2015 há a destacar o seguinte:
Pareceres – 13
Processos de Inquérito – 25
Processos Disciplinares – 1
Regulamentos – 3
Documentos de análise ou diplomas – 1
Informações – 3
Processos de cobrança de dívidas – 7
Elaboração de Respostas a Instituições/Tribunais – 4
Há ainda a destacar a participação de Juristas dos GAG-AJ em diversas reuniões de trabalho no âmbito
dos SASUC.
No âmbito de conclusões de processos de inquérito, destacam-se as principais oportunidades
identificadas para a melhoria dos SASUC:
PROCESSO 02/2015: Fornecimento fruta às unidades alimentares:
a) Quando, depois de feita uma encomenda de determinado produto, surgirem novas requisições no
sistema, do mesmo produto, deve atender-se, na distribuição pelas diversas unidades alimentares, aos
pedidos feitos até à data da encomenda, ou, em casos comprovados de maior justiça, ratearem-se as
quantidades;
b) Quando não haja os produtos requisitados, devem estes ser substituídos por outros idênticos, que haja
em armazém.
c) Embora as Divisões, Núcleos e Setores sejam diferenciados, a Casa é a mesma e os objetivos são
comuns, devendo existir uma união de esforços e um funcionamento dirigido ao bem-estar coletivo,
fomentando-se, para tanto, uma maior comunicabilidade entre todos os agentes que formam a estrutura
humana dos SAS;
d) Devem ajustar-se as rotas de distribuição às necessidades das unidades alimentares;
199 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
e) Se os SAS precisam dos fornecedores, estes precisam ainda mais dos SAS. Por isso, deve tentar-se que
entregas ocorram mais dias por semana, o que seria menos limitativo, para quem tem de fazer
requisições e mesmo para gestão de stocks;
PROCESSO 7/2015: Incêndio de fogão na RU João Jacinto:
a) Efetuar ações de informação nas residências, junto dos residentes, ou dos delegados (no caso de não
ser viável reunir grande número de residentes na data e hora que seja agendada a ação, em cada
residência) versando sobre a temática da utilização/manuseamento dos extintores e equipamentos de
gás;
b) Para além da informação/esclarecimento dada oralmente, esta deverá ser complementada por avisos
sobre a temática, a colocar em locais estratégicos, e folhetos, tipo manual de instruções/utilização dos
equipamentos;
c) Equipar as cozinhas das residências com mantas ignífugas (cobertor apaga-fogos) que podem extinguir
eficazmente pequenos incêndios que envolvam, por exemplo, utensílios e equipamentos de cozinha e
que são relativamente baratas.
PROCESSO 8/2015: Lixivia na WC da Biblioteca Geral:
a) Os responsáveis pela DOIS/UEL devem certificar-se que efetivamente os trabalhadores, que lhes estão
adstritos, têm à sua disposição, conforme contratualizado com as diversas Unidades Orgânicas, os meios
logísticos, tais como a sinalética, os detergentes e outros acessórios, que servem de suporte à limpeza
e se são utilizados adequadamente pelos colaboradores que aí prestam serviço.
b) Os trabalhadores deverão ser alertados para a obrigação de cumprirem com os seus deveres na
salvaguarda do interesse público, no qual se integra a ação dos SASUC e esforçarem-se por dar uma
boa imagem externa dos serviços, junto das diversas Unidades Orgânicas onde os SAS prestam serviço
de limpeza, uma vez que casos como este e outros que ocorrem, insuficientemente abonatórios, sempre
acabam por chegar ao conhecimento dos responsáveis máximos dessas Unidades e da Universidade.
PROCESSO 11/2015: Comportamento de trabalhador do CAP II:
Dadas as especificidades do prato vegetariano, seria adequada e conveniente que houvesse
formação sobre confeção desse prato, dada aos cozinheiros do CAP II, por técnicos internos da área ou
mesmo externamente;
PROCESSO 25/2015: Furto de calças na RU do Polo III
Dada a maior complexidade da RU do Polo III, deveria equacionar-se a colocação de um sistema
de acesso aos vários pisos/alas através de cartão eletrónico.
200 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
PROCESSO 32/2015: Furto chaves na RU PAV
Os residentes das RU dos SASUC devem ser alertados/advertidos do perigo e eventuais
consequências de deixarem, consciente ou inconscientemente, as chaves em locais de acesso fácil a
terceiros, designadamente colocadas na fechadura das portas, pela parte de fora das mesmas.
PROCESSO 35/2015: Trabalho fim-de-semana Sala A
Deverá ser definido um plano estratégico de atuação, quanto à limpeza da sala de refeições, aos
fins-de-semana, após o almoço, com entreajuda entre os trabalhadores, nomeadamente ajudando os que
estejam de serviço à copa, se esse serviço estiver atrasado, para que, depois, em conjunto todos possam
participar da limpeza da sala de refeições.
PROCESSO 37/2015: Desaparecimento de faca Sala A
Dado que algumas facas da Sala A estão sem cabo ou envoltas em película aderente seria
conveniente e aconselhável que fossem reparadas, nas oficinas dos SAS.
PROCESSO 38/2015: Utilização lavandaria da RU do Polo III
Os Serviços de Alojamentos deverão inserir o tema da utilização da lavandaria nas “reuniões de
casa”, uma vez por semestre, no sentido de sensibilizar os residentes, nomeadamente para as regras cívicas
e de boa utilização das máquinas.
PROCESSO 41/2015: Reclamação por falta sopa e pão
a) Os trabalhadores deverão ser alertados para a obrigação de cumprirem com os seus deveres/obrigações
e unirem esforços para que haja maior colaboração e comunicação entre os elementos que compõem
as equipas heterogéneas dos fins-de-semana. Devendo ser adaptados, para além de uma postura correta
e exemplar perante os utentes, um esforço redobrado, em situações de maior exigência laboral (por ex.
momentos de maior afluxo de utentes), de modo a que não lhes falte o que está definido na ementa de
cada refeição.
b) Deverá ser elaborado um relatório de ocorrências, e outras vicissitudes, feito pelas equipas de fim-de-
semana, que, depois de apreciado superiormente, possa servir de base de trabalho tendente a corrigir
situações menos próprias, visando um aperfeiçoamento dos serviços prestados à comunidade académica.
201 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
12.2 HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR
O processo de gestão da higiene e segurança alimentar é assegurado pelo Gabinete de Nutrição e
Controlo Alimentar (GNCA), no âmbito das competências que lhe estão atribuídas no artigo 12.º, n.ºs 4 e
5 do Regulamento Orgânico dos SASUC. Tais competências compreendem duas componentes:
A) Área de bioquímica, nutrição e qualidade alimentar, visando a garantia do controlo da qualidade
e boas práticas de higiene e segurança alimentar, que reporta funcionalmente à Divisão de
Alimentação;
B) Área de inspeção higiossanitária, que reporta funcionalmente à Administradora dos SASUC,
podendo, em articulação com aquela, desencadear medidas de contenção que impeçam a
utilização de produtos impróprios para consumo ou práticas inadequadas de higiene e segurança
alimentar.
Durante o ano de 2015 destaca-se o impulso dado à formalização, atualização e acompanhamento
do sistema HACCP vigente nos serviços de alimentação dos SASUC, visando a definição e integração deste
processo no sistema de gestão da qualidade da UC.
A) ÁREA DE BIOQUÍMICA, NUTRIÇÃO E QUALIDADE ALIMENTAR
Bioquímica
Foram efetuadas análises a alimentos confecionados e utensílios (utilizadas nos vários setores
alimentares), tendo-se executado análises a um total de 123 amostras.
No Laboratório dos SASUC foram analisados os seguintes parâmetros: Aeróbios Mesófilos a 30ºC;
Bolores e Leveduras; Coliformes Totais e Fecais; E. Coli; Staphylococcus Coagulase positiva. Na sequência
das análises foram produzidos boletins analíticos para cada uma das amostras, com o resultado de cada
parâmetro analisado e com a respetiva apreciação com propostas de melhoria, caso se apresente necessário.
No final de cada mês foram realizados relatórios com os resultados e respetivas apreciações de
todas as análises efetuadas às várias amostras recolhidas.
Foram efetuadas, pelo Laboratório do Instituto de Higiene e Medicina Social da Faculdade de
Medicina da Universidade de Coimbra, análises às mãos dos funcionários das várias unidades alimentares
analisando os seguintes parâmetros: E. Coli; Staphylococcus Coagulase positiva; Microganismos viáveis 30ºC.
No mesmo Laboratório foram também efetuadas análises à água de consumo humano da água de
todas as unidades alimentares analisando parâmetros constantes no Decreto-Lei nº 306/2007, de 27 agosto.
202 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Qualidade Alimentar
No decurso do ano foram realizadas 220 visitas aos vários setores alimentares, tendo como
objetivo a verificação da correta implementação das Boas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar e
sistema HACCP. Por cada visita elabora-se respetiva ficha de visita SAS_Im0064_FichaVisitaHACCP (3).
Nessa ficha são avaliados parâmetros de ordem estrutural e funcional.
Da súmula das várias fichas de visita efetuadas, elaboraram-se relatórios mensais ou bimensais, nos
quais se analisou a evolução da implementação das Boas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar e sistema
HACCP nos vários setores alimentares e se apresentaram recomendações para a melhoria dessa
implementação.
Foi dada formação a todos (as) funcionários (as) das unidades alimentares versando os temas:
1- Processo de Gestão e Preparação dos Alimentos: 5,11,12,18,19/02/2015 e 9,10,25,26/03/2015.
2- Alergénios Alimentares:25,26/06/2015 e 02,03,23,24/07/2015.
As desinfestações são sempre acompanhadas por um técnico do GNCA, bem como as transferências
de produtos alimentares entre as unidades alimentares e entre as unidades alimentares e a DCL quando se
efetuam os fechos das unidades alimentares nas pausas letivas.
Essas desinfestações ocorrem em três períodos principais que são: na pausa letiva da Páscoa; na pausa
letiva do Natal e no fim do ano letivo.
Foi dado apoio à DCL na receção de produtos alimentares aquando da ausência do Médico
Veterinário dos SASUC.
Nutrição
Foram efetuadas propostas de ementas semanais para a oferta de refeição social nas opções de
carne, peixe e vegetariana elaborando-se os respetivos cálculos calóricos, sendo identificados também os
respetivos alergénios.
São também efetuadas ementas para a Creche e Jardim de Infância, com sopas, pratos de carne e
peixe efetuando-se os respetivos cálculos calóricos, sendo identificados também os respetivos alergénios.
Foi dado apoio aos SSGST em consultas de Nutrição todas as tardes de terças e quartas feiras.
Foram acompanhados estágios académicos a alunos do 1º e do 3º ano do Instituto Politécnico de
Leiria - Escola Superior de Saúde de Leiria nos períodos de 05/01/2015 a 16/01/2015 e de 24/2/15 a 20/3/15.
No âmbito da Nutrição foram ainda efetuados pareceres sobre “Intolerâncias e alergias
alimentares” e os diferentes tipos de alimentação vegetariana e sobre a alimentação específica para
determinadas comunidades religiosas.
203 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Foi ainda iniciada a participação no Programa de Saúde Pública da ARS Centro relacionado com a
redução do Sal, com vista à sua implementação nas cantinas da UC, perspetivando uma atitude preventiva
e pró-ativa em relação à saúde dos destinatários da alimentação produzida nos SASUC. Pretende-se a
integração nos projetos sopa.come (redução da quantidade de sal nas sopas) e pão.come (redução da
quantidade de sal no pão), integrantes da iniciativa MINORSAL.SAÚDE.
Higiene e Segurança no Trabalho
1 - Ação de Sensibilização/Formação:
“Segurança na utilização de equipamentos a gás nas Residências Universitárias”. Decorreu no mês
de Maio de 2015 nas seguintes Residências Universitárias:
R.U. Alegria
R.U. António José de Almeida
R.U. Combatentes
R.U. João Jacinto - C
R.U. João Jacinto - ABD
R.U. Padre António Vieira
R.U. Penedo da Saudade
R.U. Polo II-1
R.U. Polo II-2
R.U. Polo III
R.U. S. Salvador
R.U. Santos Rocha
R.U. S. Teodoro
2 - Início do levantamento de dados para atualização do Mapa de Registo/Cadastro de extintores.
3 - Investigação de Incidentes/Acidentes de trabalho.
4 - Levantamento das necessidades para efeito de aquisição de caixas de 1ºs Socorros e respetivo conteúdo,
a colocar em Unidades Alimentares, Residências Universitárias, Serviço de manutenção, Armazém central,
Sede, Alojamentos e DOIS.
5 - Aquisição e distribuição de Kits de Equipamento de Proteção Individual (EPI): Unidades Alimentares
(D.A.), Residências Universitárias (D.A.I.) e Divisão de Oferta Integrada (DOIS).
B) ÁREA DE INSPEÇÃO HIGIOSSANITÁRIA
Inspeção Hígio Sanitária de Produtos Alimentares, no Armazém Central e Unidades Alimentares
dos SASUC;
Realização de Auditorias HACCP e de Higiene e Segurança Alimentar a 8 Unidades Alimentares
dos SASUC;
Realização de 17 sessões de formação (total de 97 participantes):
204 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Processo de Gestão e Preparação dos alimentos:
- Realização de 11 Sessões na qual estiveram 44 pessoas presentes.
Alergénios Alimentares:
- 6 Sessões onde no total estiveram presentes 53 pessoas.
Outras funções desenvolvidas:
Definição (em Caderno de Encargos) dos parâmetros técnicos e legais aplicáveis a novos produtos
alimentares adquiridos pelos SASUC;
Elaboração de 13 Pareceres Técnicos;
Divulgação de artigos técnicos, científicos, normativos e legais, por Chefias e técnicos da área
alimentar dos SASUC;
Colaboração técnica na conceção da sala de demolha e congelação de bacalhau dos SASUC;
Colaboração técnica na elaboração do projeto agrícola da Quinta do Palácio de S. Marcos;
Participação técnica na equipa multidisciplinar contra o desperdício Alimentar;
Contribuição técnica na elaboração de ementas;
Contribuição técnica para elaboração de “Ordem de Serviço para o Catering”.
205 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
12.3 COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
12.3.1 SAS E OS MEMBROS DA COMUNIDADE UC
Os canais utilizados para comunicar mantiveram-se face aos anos anteriores. São estes:
Website SAS (www.uc.pt/sasuc);
Facebook SAS (facebook.com/ServicosAcaoSocialUc);
Portal UC Alojamento (http://apps.uc.pt/accommodation);
Correio eletrónico institucional (@sas.uc.pt);
Órgãos informativos da UC e da AAC (PIMC; RUC; Jornal Universitário “A Cabra”);
Mailings via correio eletrónico;
Comunicação em suporte papel (cartazes; panfletos).
A prática da gestão do fluxo informativo proveniente de correio eletrónico através da aplicação
RT, iniciada em outubro do ano anterior, foi sedimentada em 2015, tendo sido aplicada no tratamento dos
pedidos de atualização do website, que em 2015 teve 616 atualizações.
No que concerne ao grau de abrangência das iniciativas de comunicação, quanto ao website e com
recurso à ferramenta Google Analytics, foi possível apurar que no período em apreço ocorreram 1 057 382
visualizações únicas de páginas (visualizações com exploração do website).
Com relação ao grau de sucesso na transmissão da informação e níveis de notoriedade alcançados
em 2015, com recurso à referida ferramenta, os principais dados numéricos a reportar relativamente ao
canal website são: 1.608.928 acessos ao website, com um tempo médio de acesso de 1 minuto e 24 segundos.
A notoriedade máxima de uma publicação ocorreu em 12/09, com 1430 visualizações.
As principais páginas visitadas foram as seguintes:
Homepage do Website;
Alojamento;
Bolsas;
Ementas;
Alimentação;
Residências;
Fundo de Apoio Social a Estudantes da UC
PASEP.
Num exercício de comparação entre o número de visualizações registadas nas 50 páginas mais
visitadas do website entre os anos 2014 e 2015, constata-se que o número aumentou de 199.625 em 2014,
para 259.984, em 2015, o que traduz um aumento de 30%. Refira-se que durante o ano 2015 a fórmula de
206 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
cálculo dos indicadores relativos ao website foi alvo de revisão, o que justifica a discrepância de valor face
ao reportado no relatório de atividades de 2014.
No que se refere à crescente preocupação com o bilinguismo na comunicação com os membros
da comunidade universitária, foi prosseguido o objetivo da tradução de conteúdos do website para língua
inglesa, evidenciados pela elevada percentagem de conteúdos traduzidos (67% dos conteúdos de primeiro
nível; 40% dos conteúdos de segundo nível e 26% dos conteúdos de terceiro nível), tendo-se verificado
74.175 visitas à versão do website em língua inglesa.
A presença dos SASUC nas redes sociais continuou a cingir-se ao facebook, que registou a
visualização máxima de uma publicação no dia 25 de junho, tendo sido alcançadas 24.302, claramente acima
das 5.657 pessoas alcançadas em 2014, na página dos SASUC ou noutras.
Quanto à interação, o número de seguidores manteve a trajetória ascendente, tendo o número
global de ‘gostos’ de página variado entre 3 843 no primeiro dia do ano e 5 029, a 31 de dezembro, o que
correspondeu a um aumento real de 1.185 ‘gostos’ ao longo do ano – Gráfico 12.3.1.1.
Gráfico 12. 3.1.1 Evolução do n.º de ‘gostos’ no Facebook dos SASUC ao longo de 2015
O envolvimento máximo (em interatividade) foi atingido a 25 de junho, data em que uma publicação
relativa ao início do período de candidatura a bolsas de estudo para o ano letivo 2015/2016 registou 231
‘gostos’; 13 comentários e 71 partilhas, muito acima dos valores registados para a publicação que em 2014
registou maior interatividade (86 ‘gostos’; 62 comentários e 51 partilhas) – Figura 12.3.1.1.
3843
5029
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Janeiro'16 Dezembro'16
207 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 12. 3.1.1 Publicação no Facebook, no dia 25.06.2015, relativa ao prazo de candidatura a bolsa de estudo
A tipologia das iniciativas manteve-se inalterada face aos anos anteriores, centrando-se nos apoios
e serviços disponibilizados, prazos e alterações ao funcionamento ou oferta, com destaque para os
destinados a estudantes, tendo sido também mantido o tom institucional, mas informal face ao perfil jovem
(18 a 24 anos) do público-alvo atingido.
Foi dado seguimento à tradução de conteúdos diversos para integração na versão do Website em
língua inglesa, no facebook, assim como impressos e materiais informativos.
Destaca-se a produção de 38 cartazes, 34 dos quais em língua inglesa, dirigidos à população
internacional e 4 dirigidos ao público pré-universitário.
No período compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro foram produzidos os seguintes
conteúdos e suportes informativos – Gráfico 12.3.1.2.
Gráfico 12.3.1.2 Conteúdos/suportes informativos produzidos em 2015, em número e percentagem
Relativamente à presença dos SAS nos meios de comunicação social, em 2015, os dados obtidos a
partir do clipping efetuado diariamente através da plataforma CisionPoint permitem contabilizar 296
208 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
referências em órgãos de comunicação social, um aumento face às 169 granjeadas em 2014 - Gráfico
12.3.1.3.
Gráfico 12.3.1.3 N.º de referências aos SASUC em órgãos de comunicação social, em 2014 e 2015
Numa análise mensal dos conteúdos predominantes, os órgãos de comunicação social destacaram
em janeiro o primeiro jantar/tertúlia organizado no Centro Cultural D. Dinis e o início dos Workshops
gastronómicos ‘U saber Com sabor’; em fevereiro, o torneio inter-residências, o programa Retomar e a
entrega de prémios do concurso de inovação ‘Arrisca C’ no Centro Cultural D. Dinis; em março, o destaque
noticioso foi para a abertura do prazo de candidatura ao Fundo de Apoio Social e para a criação da Consulta
do Jovem Universitário; em abril, para o início da campanha de combate ao desperdício alimentar, a
realização do 4º Festival Jovem da Lusofonia, para o início da atividade no Bar do Departamento de
Engenharia Mecânica e para o valor global dos apoios no âmbito do PASEP; em maio, o natural destaque foi
dado à abertura ininterrupta da cantina Estádio Universitário durante a Queima das Fitas, assim como foi
destacado o atraso no pagamento de bolsas de estudo a estudantes da Universidade de Coimbra; em junho,
a comunicação social enfatizou a redução do desperdício alimentar; em julho, a conquista do selo de
reconhecimento de boas práticas no combate ao esperdício alimentar; em agosto, a mudança de instalações
dos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho e a entrada em funcionamento da esplanada
do restaurante universitário Colégio de Jesus; em setembro, o apoio prestado no âmbito das matrículas, a
entrega de computadores portáteis a estudantes carenciados e a abertura de residências universitárias para
visita pelos estudantes e famílias; em outubro, a imprensa destacou a abertura non stop da cantina Estádio
Universitário durante a Latada e a iniciativa de abertura de uma cozinha no Dia Mundial da Alimentação; em
novembro foi dada visibilidade ao Prémio Salgado Zenha e aos Encontros de Cozinhas do Mundo; em
dezembro, à organização da tradicional Ceia de Natal para os estudantes residentes que passam as festas
em Coimbra.
Algumas das menções a iniciativas promovidas pelos SAS e destaques dados à sua atividade poderão
ser observados na Figura 12.3.1.2.
209 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 12. 3.1.2 Destaques noticiosos relativos à atividade dos SAS em 2015
Quanto à divulgação dos serviços que prestam aos membros da comunidade UC, verificaram-se
deslocações a faculdades e departamentos da UC, a convite de núcleos de estudantes.
Para acolhimento aos novos estudantes da UC, os SAS estiveram presentes nas matrículas, nas
duas principais fases de acesso, em sala própria, onde os estudantes puderam tratar de assuntos relativos à
candidatura a bolsa de estudo, a alojamento, a credenciação para utilização dos serviços de saúde e receber
informação genérica sobre os serviços e apoios disponibilizados em matéria de ação social. Na primeira fase
de acesso, os SASUC desenvolveram pela primeira vez uma iniciativa diversificada de apoio aos estudantes
e aos seus familiares, em plena rua Larga, tendo instalado uma cafetaria onde foi possível servir refeições
rápidas (pequeno almoço e snacks ao longo do dia) e realizar 2 showcookings diários, assim como uma zona
210 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
de reunião no exterior, onde foram realizadas sessões diárias de rastreios de saúde e de esclarecimento de
dúvidas relativas a bolsas, alojamento e apoio a estudantes com necessidades educativas especiais. A
iniciativa foi muito bem acolhida pelos novos estudantes e seus acompanhantes, pois além de proporcionar
apoio alimentar a familiares e estudantes, permitiu esclarecer dúvidas, atenuar ansiedades em ambiente
informal e de confiança e afirmar a presença dos serviços de ação social junto dos estudantes da UC desde
o primeiro dia, dando a conhecer iniciativas, serviços de apoio e canais de comunicação à disposição dos
novos estudantes - Figura 12.3.1.3.
Figura 12. 3.1.1 Acolhimento aos novos estudantes da UC pelos SASUC – Setembro 2015
A iniciativa de serviu também para anunciar duas outras, dedicadas ao apoio aos novos estudantes:
Dia da Porta Aberta e Sessão de acolhimento aos novos estudantes residentes.
Assim, a 13 de setembro, os SASUC abriram as portas das 14 residências universitárias aos novos
alunos da UC e aos seus familiares, ente as 15h e as 19h, nas 14 residências universitárias, para permitir a
livre visita das residências, sem qualquer marcação prévia, no Dia da Porta Aberta. O dia culminou com a
sessão de acolhimento aos novos estudantes, com um jantar convívio no Complexo das Cantinas Centrais,
com a atuação da Estudantina Universitária de Coimbra.
Para além da promoção do contacto e troca de experiências entre os novos estudantes e os
residentes, os objetivos da visita prendem-se com a possibilidade de os residentes se instalarem
tranquilamente ao fim de semana, bem como permite que no início do ano letivo os novos estudantes e as
suas famílias conheçam as condições dos alojamentos dos SASUC.
12.3.2 SAS NA CAPTAÇÃO DE NOVOS PÚBLICOS
A captação de novos públicos para a UC continuou a ser privilegiada, tendo os SAS continuado a
colaborar nas iniciativas promovidas pelo Projeto PIMC, designadamente no âmbito do programa educativo
de visitas “Um dia na UC” e na “Universidade de Verão”, através da concessão de apoios de natureza
alimentar, e alojamento ou informação.
O apoio dos SASUC no âmbito das visitas educativas à UC, foi prestado apoio alimentar a um total
de 411 alunos e 32 acompanhantes e um representante da UC em cada uma das 8 visitas realizadas, tendo
211 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
o valor das refeições somado 2 018,00€. Além disso, sempre que pedido, foi mostrada uma residência
universitária e prestados os esclarecimentos solicitados pelos estudantes.
Além da referida colaboração, os SAS também continuaram a possibilitar a estudantes pré-
universitários, seus professores ou familiares a possibilidade de pernoita em residências universitárias em
períodos correspondentes a férias letivas e de visitar as residências no Dia da Porta Aberta.
Entre os dias 27 e 28 de março, os irmãos de residentes universitários foram convidados a
conhecer a vida na UC, através da iniciativa ‘Dia do Irmão Mais Novo’, num programa que incluiu pernoita
numa residência universitária; refeições numa cantina; passeio turístico por Coimbra e um lanche partilhado.
Os SASUC foram convidados a apresentar os apoios prestados aos membros da comunidade
universitária e esclarecer dúvidas de estudantes, tendo para tal sido realizada deslocação à Escola Secundária
da Mealhada, a 13 de abril.
12.3.3 SAS COM AS SUAS PESSOAS
Foram realizadas 4 reuniões de estrutura, com destaque para o balanço do plano de ação 2011-
2015 e construção do relativo ao período 2015-2019 – Quadro 13.3.3.1 e Figura 13.3.3.1.
Data/Local Participantes Objetivos
05.01.2015
(Centro Cultural
Casa da Pedra)
Vice-Reitora com o
Pelouro da Ação Social,
Administradora dos SAS e
seus dirigentes
intermédios; responsáveis
setoriais e coordenadores
de Núcleos/ Equipas.
Balanço do caminho percorrido desde 2012;
relevância dos contributos respetivos; tarefas a
empreender no futuro.
10.07.2015
(Centro Cultural
D. Dinis)
Vice-Reitora com o
Pelouro da Ação Social,
Administradora dos SAS e
seus dirigentes
intermédios; responsáveis
setoriais e coordenadores
de Núcleos/ Equipas.
Relatório de atividades e contas 2014; Execução
do primeiro semestre de 2015; Plano de Ação
em 2015; Informações diversas.
21.10.2015
(Centro Cultural
Casa da Pedra)
Vice-Reitor com o Pelouro
da Ação Social,
Administradora dos SAS e
seus dirigentes
intermédios.
Apresentação do novo Vice-Reitor com o
Pelouro da Ação Social; Plano Estratégico 2015-
2019; Plano de Ação SASUC 2015-2019;
Informações diversas.
26.10.2015
(Centro Cultural
D. Dinis)
Vice-Reitor com o Pelouro
da Ação Social,
Administradora dos SAS e
seus dirigentes
intermédios; responsáveis
setoriais e coordenadores
de Núcleos/ Equipas.
Apresentação do novo Vice-Reitor com o
Pelouro da Ação Social; Construção coletiva do
Plano de Ação SASUC 2015-2019; Informações
diversas.
Quadro 12.3.3.1 Reuniões de estrutura em 2015 por datas, locais, participantes e objetivos
212 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Figura 12.3.3.1 Reuniões de 21 e 26 de outubro de 2015
As pessoas dos SASUC foram chamadas a reunir, para alinhamento das equipas com orientações
estratégicas transversais e setoriais e gestão participada, destacando-se nesse contexto as reuniões para
apreciação de resultados e implementação de melhorias no apoio alimentar prestado e nas diversas unidades
alimentares; para organização do novo bar do Departamento de Engenharia Mecânica; para constituição de
grupos de trabalho com vista à organização de iniciativas de apoio a festividades académicas (Queima das
Fitas e Latadas) ou eventos de captação de novos públicos (Universidade de Verão); e da campanha de
combate ao desperdício alimentar. Também será de realçar a realização de 7 reuniões com dirigentes e
coordenadores de equipa para participação na construção do plano de atividades para 2015 – Quadro
13.3.3.2.
Data/Área Destinatários Assunto
06.01.2015
Alimentação
Chefe da Divisão de Alimentação,
Equipa do Gabinete de Nutrição e Controlo Alimentar, Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Campanha de combate ao desperdício alimentar-
reunião #1
13.01.2015
Catering
Responsáveis da Divisão de Alimentação, Serviço de Catering e
Gabinete de Apoio à Gestão/
Qualidade e Monitorização
Organização Interna e funcionamento do Serviço de
Catering #1
15.01.2015
Sistemas
Informáticos
e de
Informação
Coordenador do Gabinete de
Sistemas Informáticos e de Informação e Gabinete de Apoio à Gestão/ Qualidade e Monitorização
Preparação do plano de atividades para 2015 #1
19.01.2015
Apoio à
Infância
Coordenadores Pedagógicos da Creche e Jardim de Infância e Gabinete de Apoio à Gestão/
Qualidade e Monitorização
Preparação do plano de atividades para 2015 #2
20.01.2015
Apoios
Sociais
Chefe da Divisão de Acolhimento e Integração, Coordenadora do PASEP
e Gabinete de Apoio à Gestão/ Qualidade e Monitorização
Preparação do plano de atividades para 2015 #3
21.01.2015
Alimentação
Chefe da Divisão de Alimentação e
Gabinete de Apoio à Gestão/ Qualidade e Monitorização
Preparação do plano de atividades para 2015 #4
22.01.2015
Saúde e
Segurança no
Trabalho
Responsável dos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho e Gabinete de Apoio à Gestão/
Qualidade e Monitorização
Preparação do plano de atividades para 2015 #5
23.01.2015
Compras e
Logística
Chefe da Divisão de Compras e Logística e Gabinete de Apoio à Gestão/ Qualidade e Monitorização
Preparação do plano de atividades para 2015 #6
213 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Data/Área Destinatários Assunto
26.01.2015
Alimentação
Chefe da Divião de Alimentação,
Encarregados das Unidades Alimentares e Gabinete de Apoio à Gestão/ Qualidade e Monitorização
Análise dos resultados do inquérito à satisfação com
o apoio alimentar
28.01.2015
Oferta
Integrada de
Serviços
Coordenadora da Divisão de Oferta Integrada de Serviços e Gabinete de Apoio à Gestão/ Qualidade e
Monitorização
Preparação do plano de atividades para 2015 #7
31.01.2015
Oferta
Integrada de
Serviços
Coordenadora da Divisão de Oferta
Integrada de Serviços e equipa da Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza
Súmula do contexto e enquadramento subjacentes à
criação da Divisão de Oferta Integrada de Serviços e
da Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza;
apresentação dos resultados operacionais e dos
resultados do inquérito à satisfação do cliente da
Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza dos
SASUC, aplicado de 12 a 16 de janeiro de 2015;
plano de atividades em 2015.
02.02.2015
Catering
Responsáveis da Divisão de Alimentação, Serviço de Catering e
Gabinete de Apoio à Gestão/
Qualidade e Monitorização
Organização Interna e funcionamento do Serviço de
Catering #2
04.03.2015
Alimentação
Elemento da Divisão de Alimentação e Encarregado da Divisão de
Alimentação
Utilização do bar do Departamento de Engenharia
Mecânica para prestação de apoio alimentar aos
estudantes do Polo II.
04.03.2015
Catering
Diretor de Serviços de Apoio ao Estudante, Chefe da Divisão de
Alimentação, Elemento da Divisão de Alimentação, Inspeção Higio-sanitária e Gabinete de Nutrição e Controlo
Alimentar
Procedimento para combate ao desperdício
alimentar no Serviço de Catering, assegurando os
pressupostos de higiene e segurança alimentar
30.03.2015
Oferta
Integrada de
Serviços
Diretora de Serviços de Suporte à
Atividade; Coordenadora da Divisão de Oferta Integrada de Serviços, Equipa UGEL
Implementação da Lavandaria, Engomadoria e Espaço
Costura #1
01.04.2015
Catering
Responsáveis da Divisão de Alimentação, Gabinete de Sistemas
Informáticos e de Informação e
Gabinete de Apoio à Gestão/ Qualidade e Monitorização
Análise do relatório da auditoria ao Serviço de
Catering
24.04.2015
Alimentação
Chefe da Divisão de Alimentação, Equipa do Gabinete de Nutrição e
Controlo Alimentar, Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Campanha de combate ao desperdício alimentar-
reunião #2
24.04.2015
Alimentação
Diretora de Serviços de Suporte à
Atividade, Chefe da Divisão de Alimentação e Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Definição do apoio alimentar na Queima das Fitas #1
05.05.2015
Alimentação
Diretor de Serviços de Apoio ao Estudante, Chefe da Divisão de Alimentação
Definição do apoio alimentar na Queima das Fitas #2
20.05.2015
Apoio à
Infância
Diretor de Serviços de Apoio ao Estudante, Coordenadores Pedagógicos da Creche e do Jardim de
Infância, Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Definição do plano do ATL de Verão
22.05.2015
Alimentação
Chefe da Divisão de Alimentação,
Equipa do Gabinete de Nutrição e Controlo Alimentar, Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Campanha de combate ao desperdício alimentar-
reunião #3
27.05.2015
Alimentação
Diretora de Serviços de Suporte à Atividade, Chefe da Divisão de
Alimentação e Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Balanço do apoio alimentar na Queima das Fitas
214 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Data/Área Destinatários Assunto
28.05.2015
Oferta
Integrada de
Serviços
Diretora de Serviços de Suporte à
Atividade; Coordenadora da Divisão de Oferta Integrada de Serviços, Equipa UGEL
Implementação da Lavandaria, Engomadoria e Espaço
Costura #2
Regulamento do Centro Cultural D. Dinis
5.06.2015
Alimentação
Chefe da Divisão de Alimentação, Equipa do Gabinete de Nutrição e
Controlo Alimentar, Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Campanha de combate ao desperdício alimentar-
reunião #4
08.06.2015
Catering
Responsáveis da Divisão de
Alimentação, Serviço de Catering e Gabinete de Apoio à Gestão/ Qualidade e Monitorização
Organização Interna e funcionamento do Serviço de
Catering #3
02.07.2015
Alojamentos
Diretora de Serviços de Suporte à Atividade, Chefe da Divisão de Alimentação, Chefe da Divisão de
Acolhimento e Integração e Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Organização das iniciativas de apoio aos novos
estudantes residentes #1
31.08.2015
Apoio à
Infância
Coordenadores Pedagógicos da Creche e do Jardim de Infância
Preparação do Ano letivo 2015/2016
02.09.2015
Alojamentos
Reitor da UC, Chefe da Divisão de
Acolhimento e Integração, membros do Núcleo de Alojamentos e Assistentes Residenciais
Apresentação dos indicadores operacionais do 1º
semestre de 2015; intervenções em infraestruturas;
apresentação dos resultados do inquérito sobre a
qualidade dos serviços e satisfação com as
residências universitárias, aplicado em junho de
2015; melhoria contínua
03.09.2015
Alimentação
Alojamentos
Bolsas de
Estudo
Saúde
Apoio a
Estudantes
com NEES
Diretor de Serviços de Apoio ao
Estudante, Diretora de Serviços de Suporte à Atividade, Chefe da Divisão de Alimentação, Responsável dos Serviços de Saúde e de Gestão da
Segurança no Trabalho, Chefe da Divisão de Acolhimento e Integração, Coordenadora do PASEP e Gabinete
de Apoio à Gestão/Comunicação
Organização das iniciativas de apoio aos novos
estudantes- operação matrículas #1
25.09.2015
Alimentação
Chefe da Divisão de Alimentação, Equipa do Gabinete de Nutrição e Controlo Alimentar, Gabinete de
Apoio à Gestão/Qualidade e Monitorização
Alteração do impresso de divulgação semanal das
ementas da refeição social, para inclusão dos
alérgenos.
07.10.2015
Alimentação
Diretor de Serviços de Apoio ao Estudante, Diretora de Serviços de Suporte à Atividade, Chefe da Divisão de Compras e Logística,
Coordenadora da Divisão de Oferta Integrada de Serviços, Núcleo de Gestão de Recursos Humanos,
Motorista e Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Definição do apoio alimentar a prestar no âmbito da
Latada #1
09.10.2015
Alimentação
Diretora de Serviços de Suporte à
Atividade, Chefe da Divisão de Alimentação e Gabinete de Apoio à Gestão/Comunicação
Definição do apoio alimentar a prestar no âmbito da
Latada #2
02.12.2015
Alimentação
Diretor de Serviços de Apoio ao Estudante, Chefe da Divisão de
Alimentação
Equipa do Bar da FLUC; Géneros alimentares;
Centralização de Cozinhas
215 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Data/Área Destinatários Assunto
31.12.2015
Trabalhadores
SASUC
Diretor de Serviços de Apoio ao
Estudante, Diretora de Serviços de Suporte à Atividade, Chefe da Divisão de Alimentação, Chefe da Divisão Administrativa, Financeira e de
Recursos Humanos, Coordenadora da Divisão de Oferta Integrada de Serviços e Gabinete de Apoio à
Gestão/ Comunicação e Qualidade e Monitorização
Preparação da Festa de Reis (Convívio de atuais e
antigos trabalhadores dos SASUC)
Quadro 12.3.3.2 Reuniões setoriais em 2015, por datas/áreas, participantes e objetivos
Foram realizadas 2 reuniões da seção autónoma dos SAS do Conselho Coordenador de Avaliação,
no âmbito do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP).
Em 2015, esta seção foi constituída pela Administradora dos SAS; pelo Diretor de Serviços de
Apoio ao Estudante; pela Diretora de Serviços de Suporte à Atividade; pelo Chefe de Divisão Administrativa,
Financeira e de Recursos Humanos e pela Chefe de Divisão de Acolhimento e Integração. Contou também
com o apoio técnico de um elemento do Núcleo de Gestão de Recursos Humanos e um elemento do
Gabinete de Apoio à Gestão – Apoio Jurídico – – Quadro 13.3.3.3.
Data Assunto
09.01.2015 Conclusão do ciclo de avaliação relativo ao biénio 2013/2014 e início do ciclo de
avaliação relativo ao biénio 2015/2016.
06.02.2015 Definição das diretrizes para avaliação do desempenho para o biénio 2015/2016.
Quadro 12.3.3.2 Reuniões da seção autónoma dos SAS do Conselho Coordenador de Avaliação
Como é hábito, os atuais e antigos trabalhadores dos SAS tiveram oportunidade de conviver fora
do contexto habitual de trabalho, em mais uma edição da Festa de Reis, com oficinas temáticas de cupcakes
e cocktails, jantar de confraternização e animação musical a cargo do Coro D. Pedro de Cristo e da
Estudantina Universitária de Coimbra, com recurso ao envolvimento dos trabalhadores na organização –
Figura 12.3.3.2.
Figura 12.3.3.2 Festa de Reis dos SAS no dia 10.01.2015, no Centro Cultural Dom Dinis
De modo não presencial, a comunicação formal entre os SAS e os seus trabalhadores verificou-se
com recurso a comunicações internas, à plataforma MyGiaf, à Intranet e ao correio eletrónico ou em papel.
216 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Ao longo do ano foram emitidas 7 comunicações internas:
09.01.2015 – SIADAP - Avaliação no biénio 2013/2014: informação sobre prazo e procedimento para
formalização de pedidos de avaliação por ponderação curricular (distribuída a todos os trabalhadores
dos SASUC);
11.02.2015 – Definição de responsáveis pela receção das mercadorias e rotas de distribuição - com
revisão da lista de responsáveis a 09.03.2015 (distribuída a todos dos dirigentes, encarregados de
unidades alimentares, Gabinete de Apoio à Gestão, Inspeção Higio-sanitária e Gabinete de Nutrição e
controlo alimentar);
17.03.2015 – Explicitação de procedimentos para marcação e gozo de férias em 2015 (distribuída a todos
os trabalhadores);
18.03.2015 – Estabelecimento de regras para minimização de riscos de contaminação alimentar e
assegurar segurança e salubridade alimentar dos confecionados do Serviço de Catering, assim como
redução do desperdício alimentar (distribuída a todos os trabalhadores);
21.05.2015 – Diretrizes para utilização de equipamento de proteção individual - calçado profissional
(distribuída por todos os dirigentes e trabalhadores a exercer funções de assistente operacional);
02.06.2015 – Determinação de procedimentos e responsáveis pelos registos de leituras de água, gás e
eletricidade (distribuída por todos os dirigentes, pelo coordenador do Gabinete de Sistemas Informáticos
e de Informação, pela coordenadora da Divisão de Oferta Integrada de Serviços, pelos encarregados das
unidades alimentares e pelo Gabinete de Apoio à Gestão);
30.11.2015 – Atualização da definição de responsáveis pela receção das mercadorias e rotas de
distribuição (distribuída a todos dos dirigentes, encarregados de unidades alimentares, Gabinete de Apoio
à Gestão, Inspeção Higio-sanitária e Gabinete de Nutrição e controlo alimentar).
217 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
12.4 QUALIDADE E MELHORIA CONTÍNUA
A gestão dos processos de qualidade e melhoria contínua dos serviços prestados pelos SAS é
assegurada no âmbito das competências do Gabinete de Apoio à Gestão, previstas no artigo 5.º, alíneas a),
f) e i) do Regulamento Orgânico dos SAS.
Este processo é gerido em estreita articulação com a Administração da UC, concretamente com a
Divisão de Avaliação e Melhoria Contínua (DAMC), com competências diretas na dinamização e
operacionalização do Sistema de Gestão da Qualidade da UC (SGQ-UC). Subentende ainda a articulação
com os processos de planeamento estratégico da UC e dos SAS, considerando, quer o alinhamento entre
os objetivos da qualidade e os definidos no âmbito daquele processo de planeamento, quer o processo de
monitorização de desempenho do sistema.
12.4.1 DESENVOLVIMENTO DO SGQ-UC NOS SAS
Os Serviços de Ação Social da UC, enquanto uma das unidades e serviços centrais da Universidade
de Coimbra, partilham as mesmas linhas orientadoras do sistema de gestão da qualidade implementado na
Universidade de Coimbra. A adequação do sistema de gestão dos SAS a estes princípios decorre da
aprovação do Regulamento Geral (Regulamento n.º 81/2012, de 17 de fevereiro) e do Regulamento
Orgânico (Regulamento n.º 122/2012, de 16 de março, alterado pelo Despacho n.º 4707/2014, publicado
em Diário da República, 2.ª série, n.º 64, de 1 de abril) destes Serviços, que vieram definir princípios gerais
de governação e de gestão no atual contexto legislativo estatutário. Em 2013 formalizou-se o alargamento
do SG.UC a toda a estrutura da UC, tendo-se constituído o órgão máximo deste sistema: o Conselho da
Qualidade.
No âmbito da gestão deste processo, no ano de 2015 e na sequência da participação dos SASUC,
em 2014, no processo de auditoria ao SG.UC pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior
(A3ES), foi divulgado, em fevereiro de 2015, o relatório preliminar da Comissão de Avaliação Externa (CAE)
no sentido da certificação condicionada do SG.UC. A condição visou a obrigatoriedade da resposta dos
docentes ao inquérito pedagógico e da realização dos relatórios de autoavaliação do curso, implicando a
definição de mecanismos de implementação das medidas corretivas desta situação num ano, de modo a que
a A3ES os verifique ao fim de dois anos. Durante o mês de fevereiro realizaram-se reuniões com a equipa
de autoavaliação, visando a preparação de documento de pronúncia ao relatório preliminar da CAE, a
apresentar pela UC. Em março de 2015 foi comunicada a intenção de decisão do Conselho de Administração
da A3ES, mantendo certificação condicionada do SG.UC por um ano, tal como proposto pela CAE. A
comunicação da decisão desencadeou a necessidade de revisão das ações de melhoria identificadas no
âmbito da preparação da auditoria, destacando-se algumas sugestões a implementar pela UC: Fortalecer a
fase de reflexão e de melhoria dos processos-chave; Promover uma maior participação dos académicos e partes
interessadas externas nos sistemas de garantia da qualidade da instituição; Desenvolver mais amplamente o sistema
218 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
nas áreas de investigação e internacionalização; Fortalecer a meta-avaliação do sistema de qualidade de forma a
analisar a eficácia dos indicadores utilizados para medir a concretização dos objetivos da instituição.
Na continuidade deste trabalho de melhoria contínua do SG.UC destacam-se, em 2015, algumas
ações com impacto na atividade dos SASUC, designadamente a revisão da Política da Qualidade pelo
Conselho da Qualidade, a 30 de setembro de 2015, tendo a nova redação sido divulgada internamente junto
de todos os trabalhadores dos SASUC em outubro – Figura 12.4.1.1
Figura 12.4.1.1 Política da Qualidade da UC
Visando o desenvolvimento da sugestão de fortalecimento da meta-avaliação do sistema de
qualidade, foi criada pela DAMC uma nova peça do ciclo anual de melhoria contínua da Universidade de
Coimbra, enquanto complemento à informação mais quantitativa, apurada na monitorização dos planos de
ação das unidades/serviços. Foi assim solicitada a colaboração de todas as unidades/serviços da UC no
preenchimento de relatório de autoavaliação do Serviço/Divisão/Unidade (Im1163) referente a 2015. O
relatório compreendia, por um lado, a identificação das melhorias introduzidas pelo serviço/unidade no ano
em análise, por outro, uma autoavaliação do serviço (forças e fragilidades) e identificação de ações de
melhoria a desenvolver.
No Quadro 12.4.1.1, sintetizam-se os principais resultados da autoavaliação realizada pelos
SASUC com referência ao ano de 2015.
219 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Forças
1 - Envolvimento das partes interessadas (auscultação e gestão de elogios/sugestões/reclamações), com impacto na melhoria dos serviços (ações corretivas, preventivas, novos serviços);
2 - Envolvimento da estrutura SAS na identificação/definição de ações/atividades com base na reflexão baseada em evidências (indicadores de gestão), como são exemplo as reuniões setoriais
e de estrutura realizadas ao longo do ano para análise de resultados de processos de auscultação, reflexão e planificação das atividades para 2015 (que culminaram nos documentos Relatório
de Atividades SAS 2014 e Plano de Atividades SAS 2015), reflexão alargada para definição do Plano de Ação SAS 2015-2019);
3 - Articulação/Alinhamento com a UC nos processos de planeamento, monitorização e avaliação e melhoria contínua;
4 - Desenvolvimento de parcerias que permitem partilha e otimização de recursos entre as partes envolvidas (Fundo Solidário (respostas sociais alternativas/complementares), IEFP - formação;);
5 - Desenvolvimento de atividades que potenciam maior proximidade à comunidade UC e divulgação dos serviços (torneio inter-residências, operações Queima, Latada, Matrículas; Dia Porta
Aberta, Dia do Irmão mais novo);
6 - Implementação/Desenvolvimento/Divulgação de Boas Práticas - Campanha contra o Desperdício Alimentar (reconhecimento prato zero); PASEP como apoio social inovador (menção
honrosa Prémio Manuel António da Mota)
7 - Melhorias obtidas ao nível das taxas de satisfação com os serviços/apoios disponibilizados pelos SAS, destacando-se a satisfação com a oferta alimentar que registou em 2015 uma subida de
3 pontos percentuais (68%) e com os serviços de saúde (75% em 2013; 82% em 2015). Todos os outros serviços/apoios obtiveram taxas de satisfação acima dos 72%.
8 - Equilíbrio orçamental alcançado em 2014 que permitiu garantir a sustentabilidade dos serviços e a afetação de verbas para investimento necessário à melhoria contínua dos serviços;
9 - Forte investimento na renovação de equipamentos e infraestruturas;
10 - Consolidação dos serviços de catering com procura crescente pela comunidade UC.
Fragilidades Ações de Melhoria
1 -Sistemas de informação com limitações na garantia da rastreabilidade e controlo interno dos processos: GIAF
(gestão de compras e da receita); interoperabilidade SIGES-GIAF (planeamento de ementas e gestão de stocks);
2 - Existência de processos geridos fora de sistemas de informação, com impacto na rastreabilidade e
monitorização dos mesmos: PASEP, Catering e Apoio a estudantes com NEE;
3 - Cobertura de Internet limitada nos quartos das residências universitárias;
4 - Limitações SIGES na ótica da desmaterialização dos processos e eficácia do atendimento (ex.: candidaturas
online SAI; SIGESBA Alojamentos; portal e-consultas);
5 - Processos de apoio à comunidade UC (P074) ainda não integralmente desenvolvidos no SG (acesso à
alimentação, ao alojamento, a serviços de saúde);
6 - Inexistência de mapa de processos de suporte dos SAS e fragilidades na implementação dos respetivos
procedimentos (gestão de compras, gestão financeira, gestão de RH; gestão de infraestruturas e manutenção);
7 - Limitações nas práticas de gestão do imobilizado e respetiva articulação com o processo de gestão de
infraestruturas e manutenção;
8 - A descentralização da produção de refeições pelas unidades alimentares tem impacto negativo no controlo
dos processos de gestão de stocks, custos de distribuição e desperdício na produção, garantia da
homogeneização da qualidade da oferta alimentar dos SASUC e controlo do processo de higiene e segurança
alimentar;
9 - RH com qualificações aquém das novas exigências de ajustamento dos serviços aos desafios do contexto
(ex.: oferta vegetariana, alimentação saudável, internacionalização, atendimento, catering, higiene e segurança
alimentar);
10 - Limitações na planificação e articulação da comunicação e marketing dos SAS com UC, com implicações na
Imagem e Marca UC, bem como na informação disponibilizada a públicos de diferentes segmentos (internacional,
pré-universitário,…);
11 - Limitações na aferição do impacto social dos apoios/serviços da Ação Social na UC, com impacto na recolha
de informação qualitativa de apoio à tomada de decisão e garantia da sustentabilidade dos apoios;
12 - Insuficiência dos processos identificados para assegurar o cumprimento de determinações legais de garantia
da saúde e segurança no trabalho, transversais e comuns a toda a UC
Ação I - Desenvolver SI GIAF, assegurando a interoperabilidade com SIGES no
âmbito dos processos de gestão de compras, gestão financeira, gestão de
stocks e planeamento de ementas
Ação 2 - Conceber e implementar sistemas de informação para a gestão de
processos ainda não assegurada em SI, designadamente PASEP, Catering e
Apoios a estudantes com NEE
Ação 3 - Identificar e implementar soluções eficazes para melhorar e alargar a
cobertura de Internet nas residências universitárias
Ação 4 - Melhoria de aplicações SIGES para assegurar atendimento mais
eficiente e desmaterialização dos processos: candidatura online SAI; controlo
de acessos/gestão de lugares SIGESBA Alojamentos; portal e-consultas
Ação 5 - Dar continuidade ao desenvolvimento de procedimentos integrados
no P074 - Apoio à comunidade universitária
Ação 6 - Conceber, desenvolver e implementar processos de suporte dos SAS
Ação 7 - Definir e implementar o procedimento de gestão do imobilizado em
articulação direta com a gestão de manutenção e infraestruturas
Ação 8 - Assegurar a continuidade dos processos de centralização da produção
da oferta alimentar
Ação 9 - Definir e implementar o procedimento de gestão da formação e
desenvolvimento
Ação 10 - Conceber e implementar, em articulação com á UC, o Plano de
comunicação e marketing dos SAS
Ação 11 - Promover iniciativas de capacitação para avaliação e definição de
intervenções que potenciem retorno social
Ação 12 - Definir, em articulação com os órgãos de gestão da UC, plano de
saúde e de segurança no trabalho
Quadro 12.4.1.1 Autoavaliação do ano 2015 pelos SASUC
220 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
GESTÃO DOCUMENTAL
Com a autonomização dos SASUC para a gestão de documentação específica de processos geridos no
âmbito das respetivas competências e disponibilização do repositório de documentação MOS-SASUC, em
2014, durante o ano de 2015 procurou dinamizar-se o respetivo repositório, de acordo com o P001 –
Gestão de Documentos Internos, tendo-se assegurado:
A revisão de 2 procedimentos: SAS_P003 – Exames de Medicina do Trabalho (que
transitou do MOS-UC, tendo sido revisto e recodificado para integração no MOS-SASUC)
e SAS_P008 – Acesso aos Serviços de Apoio à Infância (revisto atendendo às OM
identificadas na auditoria realizada em abril de 2015 e à alteração do Regulamento de
Funcionamento da Creche e do Jardim de Infância);
A criação de nova instrução de trabalho – SAS_IT006 – Reposição de refeições no
restaurante universitário Colégio de Jesus) e revisão de duas IT já integradas na gestão
documental dos SASUC (SAS_IT003 – Armazenamento de Mercadorias e SAS_IT005 –
Circuito interno de gestão de elogios, sugestões e reclamações);
A criação/revisão de 55 impressos: 30 novos impressos e 25 revisões de impressos já
integrados no MOS-SASUC.
Considerando o ano e meio de desenvolvimento do repositório de documentação MOS-SASUC, foram já
integrados: Quadro 12.4.1.2
Tipo de Documento
N.º de documentos
integrados no MOS-
SASUC
Procedimento 6
Instrução de Trabalho 5
Guia de Orientação 0
Impresso 122
Quadro 12.4.1.2 Documentação integrada no MOS-SASUC a 31-12-2015
Foram ainda iniciadas, em 2015, as ações de criação/revisão de 3 procedimentos, não se tendo conseguido
concluir as ações neste ano, prevendo-se a respetiva conclusão em 2016:
Revisão do SAS_P002 – Apoio técnico pedagógico a estudantes com NEE (foi realizada
reunião com os Serviços de Gestão Académica a 28-10-2015 para articulação com os
SASUC no âmbito da identificação de estudantes com NEE inscritos na UC);
SAS_P006 – Acesso aos SSGST (foi elaborada versão provisória analisada na auditoria
interna de novembro de 2015, carecendo de revisão para integração das OM identificadas
na auditoria);
221 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
SAS_P009 – Registo e Investigação de Incidentes ou Acidentes de Trabalho (elaborada
revisão e recodificação do procedimento que transitou do MOS-UC, faltando integrar
revisões finais realizadas pelo gestor do processo).
Dos 20 procedimentos previstos no processo P074 – Apoio à Comunidade Universitária, estão integrados
6, iniciados 5 (2 em 2015 e 3 em 2014) e por desenvolver 9.
Dos serviços de suporte apenas têm sido desenvolvidos impressos e instruções de trabalho, mantendo-se
a necessidade de definição de um mapa de processos de suporte dos SAS que permita uma adequada
estruturação da documentação destes processos.
AUDITORIAS INTERNAS DO SGQ-UC AOS SAS
O SGQ-UC, no âmbito do macroprocesso P062 – Gestão, Manutenção e Melhoria do Sistema de
Gestão, compreende o processo P004 – Auditorias. Este processo é gerido pela DAMC e compreende
auditorias ao SGQ, auditorias a processos e auditorias gerais. As auditorias gerais têm como objetivo
verificar o grau de implementação do SGQ e o cumprimento dos níveis de resposta definidos.
Em 2015 foram pela primeira vez realizadas nos SAS duas auditorias a processos, tendo-se também
integrado no programa de auditorias do SG.UC uma auditoria geral visando a realização de um diagnóstico
prévio aos processos geridos pelos SAS e a recolha de contributos adicionais para a organização e
formalização de procedimentos dos SAS no SQ.UC - Quadro 12.4.1.3
Auditoria
n.º
Procedimento / Processo
visado
Data de
realização Ações desencadeadas
25/2015 SAS_P008 – Acesso aos
Serviços de Apoio à Infância 09-04-2015
5 Oportunidades de Melhoria
1 Área Sensível
26/2015 Núcleo de Compras – Divisão
de Compras e Logística 05-05-2015
11 Oportunidades de Melhoria
1 Área Sensível
17/2015
SAS_P006 – Acesso aos
Serviços de Saúde e de
Gestão da Segurança no
Trabalho
26-11-2015 2 Oportunidades de Melhoria
2 Áreas Sensíveis
21 tickets registados em SIM@UC
Quadro 12.4.1.3 Auditorias Internas da Qualidade 2015 visando processos dos SAS
Atendendo à fragilidade identificada em 2014 relativa ao acompanhamento das ações de melhoria
identificadas no âmbito destes processos, aquando da monitorização realizada com referência ao ano de
2015 foi elaborado relatório de acompanhamento/monitorização de tickets SIM@UC abertos. Este
exercício permitiu a atualização de informação nos tickets abertos, agregação de tickets com ações comuns
e sistematização de informação de apoio à gestão visando a atualização de informação relativa a ações
implementadas ou em curso e melhoria da eficácia do processo de planeamento das atividades.
Relativamente a tickets desencadeados na sequência de auditorias internas e externas,
considerando o período de 2012 a 2015, no final de 2015 identificavam-se 90 tickets desencadeados na
sequência de processos de auditoria, 24 dos quais resolvidos e 66 por resolver. Dos 66 tickets por resolver,
15 foram gerados em 2012; 10 em 2013; 29 em 2014 e 12 em 2015.
222 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Considerando a distribuição dos tickets por área visada, constatou-se maior incidência de tickets
abertos visando processos de integração e aconselhamento, alojamentos, compras e logística e catering –
Gráfico 12.4.1.1.
Gráfico 12.4.1.1. Distribuição de tickets abertos decorrentes de auditorias por área visada
Com o reforço da informação disponibilizada na monitorização referida, foi já possível, no início
de 2016, recolher informação junto dos setores visados que permitiu o encerramento de alguns dos tickets
abertos por já terem sido implementadas as ações previstas ou por já não fazerem sentido. A maioria dos
tickets que permanecem abertos implica o desenvolvimento e formalização da documentação relativa aos
processos visados, designadamente, no âmbito do apoio à comunidade UC, os processos de acesso ao
alojamento e dos serviços de catering, revisão do processo de apoio a estudantes com NEE, impressos do
processo de acesso aos SAI. No âmbito dos processos de suporte, além da definição do respetivo mapa de
processos, as OM implicam o desenvolvimento dos processos de compras, logística, manutenção e gestão
de RH.
9
5
8
1
9
6
10
5
7
4
2
0 2 4 6 8 10 12
Catering
Acolhimento e Integração
Compras e Logística
Comunicação
Alojamentos
Gestão de RH
Integração e Aconselhamento
Manutenção e Conservação
Apoio à Infância
Serviços de Saúde
Autoavaliação A3ES
223 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
12.4.2 GESTÃO DE ELOGIOS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES (SIM@UC)
Em 2015, no âmbito da gestão deste processo, destaca-se a revisão da instrução de trabalho que
define o circuito interno de gestão de elogios, sugestões e reclamações nos SASUC (SAS_IT005), em março
de 2015, acompanhada de atualização e reposição de Livros de Reclamações e Livros de Elogios nos locais
de atendimento dos SASUC, revisão da lista de responsáveis pelo Livro Amarelo e ações de sensibilização
e clarificação do procedimento em cada local de atendimento.
No âmbito do tratamento de reclamações em Livro Amarelo, foram ainda remetidos à DAMC, em
junho, contributos visando a revisão do P005 – Ferramentas de Melhoria Contínua, visando não só a
alteração do encaminhamento das reclamações para a AMA em substituição da DGAEP, como tornar o
procedimento mais flexível (em termos dos impressos previstos) e menos burocrático (substituição de
ofícios por minutas de comunicação por correio eletrónico) para utilização por todos os Serviços/UO da
UC. A revisão do P005 pela DAMC foi realizada em outubro de 2015, após clarificação junto da AMA do
circuito definido no Decreto Lei n.º 73/2014, de 13 de maio.
Na sequência do processo de gestão de elogios/sugestões/reclamações, foram registados em 2015,
em SIM@UC, 182 tickets [mais 77 (73%), do que em 2014] – Quadro 12.4.2.1.
Tipo de contacto N.º de tickets Variação
2015 2014 Abs. %
Elogios 76 23 53 230,43
Reclamações 50 55 -5 -9,09
Sugestões 29 13 16 123,08
Ações de melhoria* 27 14 13 92,86
Total 182 105 77 73,33 * Decorrentes da tramitação de sugestões/reclamações, reuniões com trabalhadores dos SAS e processos de
auscultação de partes interessadas
Quadro 12.4.2.1. N.º de tickets SIM@UC decorrentes da gestão de elogios/sugestões/reclamações
Constata-se, em 2015, um aumento de interações com comunidade universitária, particularmente
evidente nos tipos de contacto elogios e sugestões, registando-se ainda um ligeiro decréscimo do n.º de
reclamações recebidas. O aumento do n.º de ações de melhoria identificadas traduz o esforço interno e o
compromisso assumido pelos SASUC com a melhoria contínua dos serviços e apoios disponibilizados à
comunidade UC.
A implementação do Livro do Elogio no início de 2015 contribuiu para o aumento deste tipo de
contacto, até aí registado pelo encaminhamento de mensagens de correio eletrónico. Da análise da
distribuição de elogios considerando o serviço/apoio visando, constata-se que a maioria dos elogios visa os
serviços de alimentação, de alojamento e de catering/Centro Cultural D. Dinis - Gráfico 12.4.2.1.
224 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 12.4.2.1. Elogios aos SAS registados em SIM@UC em 2015, por serviço/apoio visado
Constata-se, à semelhança de 2014, terem sido os serviços/apoios alimentares os mais visados com
elogios, tendo os serviços disponibilizados nas cantinas, bares e restaurantes universitários mais
representatividade, com 40 elogios referentes aos serviços disponibilizados em 10 das 17 unidades
alimentares geridas pelos SASUC. Os restantes 4 elogios deste setor visaram a campanha contra o
desperdício alimentar e o atendimento nos serviços administrativos do setor. Ainda na esfera do apoio
alimentar, os serviços de catering associados a serviços no Centro Cultural D. Dinis foram igualmente
bastante elogiados.
Os serviços de alojamento foram alvo de 13 elogios, 9 visando o alojamento na residência
Observatório, 2 visando o atendimento disponibilizado no núcleo de alojamentos, 1 visando o alojamento
na residência Polo II-2 e 1 visando o alojamento na residência Padre António Vieira.
Além destes serviços, registaram-se ainda elogios visando os o atendimento disponibilizado no
âmbito do processo de atribuição de apoios sociais diretos, serviços de saúde, serviços de apoio à infância,
unidade de gestão de espaços e limpeza e um salientando os serviços disponibilizados pelos SASUC na
operação matrículas.
Foram registadas 50 reclamações, cuja distribuição por serviço visado se apresenta no Gráfico
12.4.2.2.
Alimentação;44; 58%
Alojamento; 13; 17%
Apoio infância;1; 2%
Apoios sociais diretos;
2; 3%
Catering e CCDD; 13; 17%
DOIS-UGEL;1; 1%
Operação Matrículas;
1; 1%
Serviços de Saúde; 1; 1%
225 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Gráfico 12.4.2.2. Reclamações aos SAS registadas em SIM@UC em 2015, por serviço/apoio visado
Como nos elogios, também nas reclamações se verifica maior número de registos visando os
serviços de alimentação, designadamente reclamações visando a cantina Restaurante Luzio Vaz (8), REU (3),
Sala A (3), CAP II (2); Químicas (2), S. Jerónimo (1) e gerais (4). Na sua maioria, as reclamações visando a
cantina Restaurante Luzio Vaz expuseram problemas relacionados com o tempo de espera para
atendimento e oferta de baguetes pré-feitas, registando-se igualmente 2 reclamações visando aspetos
relacionados com higiene e segurança alimentar. Nas cantinas Sala A, REU e Químicas foram expostos
problemas relacionados com atendimento e informação disponibilizada ao utente. Nas cantinas CAP II e S.
Jerónimo as reclamações incidiram no cumprimento das ementas e variedade da oferta social. As
reclamações gerais visando os serviços de alimentação incidiram essencialmente no equilíbrio nutricional
das ementas e variedade/qualidade da oferta snack e vegetariana.
Nos serviços de alojamento registaram-se reclamações visando as residências Pedro Nunes (4),
Polo II-1 (2); Polo III (1), Santos Rocha (1) e gerais (5). Os problemas expostos relativos às residências
incidiram essencialmente no acesso à Internet (Pedro Nunes e Polo II-1), manutenção de infraestruturas e
equipamentos (Polo II-1, Polo III e Santos Rocha) e encerramento em agosto (Pedro Nunes). As reclamações
gerais visaram o processo de gestão do alojamento no regime de mobilidade e de grupos, processo de
gestão financeira dos serviços de alojamento (devoluções) e processo de gestão do alojamento no regime
geral (alteração de mensalidade de candidato a bolsa após resultado de indeferimento de bolsa).
Destacam-se ainda, em 2015, reclamações visando os serviços de apoio à infância, decorrentes da
alteração do Regulamento.
Na sua maioria, a tramitação destes tickets deu origem a ações de melhoria (corretivas ou
oportunidades de melhoria) ou simplesmente clarificação, junto do/a reclamante, dos procedimentos e
regulamentos que deram origem à situação exposta.
Em 2015, registam-se ainda 29 sugestões: 25 visando a oferta alimentar; 2 referentes à gestão do
alojamento; 1 visando a oferta alimentar do Apoio à Infância (ATL) e 1 referente à gestão do processo de
alimentação; 23; 46%alojamento;
13; 26%
apoio infância;6; 12%
apoio psic. educativo;
1; 2%
apoios sociais diretos;
2; 4%
catering;2; 4%
PASEP;2; 4%
serviços de saúde; 1; 2%
226 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
apoio a estudantes com NEE (prolongamento do tempo de avaliação para estudantes com estas
necessidades). As sugestões visando a oferta alimentar incidiram, em grande medida, na Campanha contra
o Desperdício Alimentar; informação relativa a alérgenos e intolerâncias alimentares e equilíbrio nutricional
das ementas. Destacam-se igualmente sugestões visando o ajustamento da oferta vegetariana e dieta às
necessidades da comunidade UC.
Visando o processo de melhoria contínua dos serviços prestados, foram ainda identificadas, em
2015, 27 ações de melhoria: 5 resultantes do processo de auscultação relativo à oferta alimentar,
implementado em 2014 e 22 decorrentes do tratamento de sugestões/reclamações.
Destas 27 ações, 10 foram implementadas ainda em 2015, 1 não foi considerada viável após análise
de exequibilidade (variedade de sobremesas da refeição social) e 16 encontravam-se em curso no final de
2015. Relativamente às ações implementadas, destaca-se: o reforço da divulgação da cantina aberta ao fim
de semana; implementação da oferta social prato dieta; disponibilização de listagem automática de tickets
não resolvidos no RT para assegurar adequada monitorização e acompanhamento do atendimento (que foi
reforçada com formação aos utilizadores de RT); revisão do impresso para registo de limpeza, passando a
incluir verificação e registo de reposições de artigos de higiene e limpeza disponibilizados ao utente;
encaminhamento de refeições não consumidas para minimizar desperdício alimentar no âmbito de parceria
com a associação CASA; revisão da oferta snack (acompanhamentos à escolha do cliente passaram a estar
compreendidos no preço da refeição); formação sobre atendimento, no âmbito de protocolo celebrado
com o IEFP; disponibilização de informação ao utente sobre as regras de higiene e segurança a observar na
utilização das máquinas dispensadoras de água das cantinas; sensibilização para a correta utilização do cartão
de acesso às residências (avisos nas portas das residências), visando minimizar riscos de segurança;
sensibilização dos utilizadores das cantinas para não reservarem mesas (cartazes).
Relativamente às 16 ações em curso: 4 dependem da definição do processo do regime geral de
alojamento, que se encontra pendente da revisão do Regulamento Geral das Residências Universitárias,
previsto para 2016; 3 foram reforçadas no processo de auscultação de 2015 referente à oferta alimentar
disponibilizada pelos SASUC, tendo sido integradas no plano de atividades da Divisão de Alimentação para
2016 (diversificação e qualidade da oferta social e vegetariana); 3 estão relacionadas com o processo de
manutenção e aquisição de equipamentos, prevendo-se a implementação em 2016; 2 estão relacionadas
com a melhoria da eficácia do atendimento, já em curso, tendo-se já definido reforço da respetiva
implementação com a disponibilização de Guia de Orientação e formação sobre atendimento; 1 está
compreendida no âmbito do desenvolvimento do procedimento relativo aos serviços de catering; 1 visa a
melhoria do acesso à Internet na Residência Pedro Nunes, tendo já sido realizado em 2015 estudo (site
survey) para identificação da solução a implementar; 1 visa a revisão do Regulamento de Direitos Especiais
da UC estando pendente de decisão estratégica da UC.
227 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
12.4.3 AUSCULTAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS
O processo de auscultação das partes interessadas obedece ao circuito definido no P007 do SGQ-
UC. Em 2015 foram realizados 7 processos de auscultação, mais dois do que em 2014, salientando-se a
definição de novos processos de auscultação de partes interessadas relativos ao PASEP e apoio a estudantes
com NEE – Gráfico 12.4.3.1.
Resultados Processos Auscultação 2014
Questionário Objetivo Datas da
Recolha
N.º de Respostas
(% de respostas)
Tx. de
Satisfação
Inquérito à Satisfação com a
Unidade de Gestão de Espaços e
Limpeza dos SASUC
(SAS_Im0105)
Medir o grau de
satisfação dos
requerentes de
atividades da DOIS-
UGEL
12 a 16 de janeiro
de 2015 (referência
ao ano civil 2014)
17 respostas (49%)
87%
Limpeza –
88%;
Portaria –
75%
Inquérito sobre a qualidade dos
serviços e a satisfação dos/as
utentes das residências
universitárias dos SASUC
(SAS_Im0133)
Medir o grau de
satisfação com os
serviços prestados
6 a 21 de junho
2015 398 respostas (35%) 72%
Inquérito à Satisfação do Cliente
dos Serviços de Catering dos SAS
(SAS_Im0032)
Medir o grau de
satisfação dos clientes
relativamente aos
serviços de catering
prestados pelos SAS
2015 (Contínuo) 198 respostas (52%) 89%
Inquérito à satisfação com o
apoio aos estudantes com NEE
(SAS_Im0134)
Medir o grau de
satisfação com o apoio
disponibilizado
5 a 20 de junho de
2015 26 respostas (21%) 77%
Inquérito à satisfação com o
PASEP (estudantes e
UO/Serviços responsáveis por
ofertas de atividades)
(SAS_Im0147 – estudantes)
(SAS_Im0148 – UO/Serviços)
Medir o grau de
satisfação com o apoio
disponibilizado
22 a 30 de
setembro de 2015 112 respostas (14%) 81%
22 de setembro a
27 novembro 2015 11 respostas (15%) 95%
Hábitos de utilização e satisfação
com a oferta alimentar dos
SASUC
(SAS_Im0079)
Conhecer os hábitos de
utilização e medir o
grau de satisfação da
comunidade
universitária com a
oferta alimentar das
cantinas, bares e
restaurantes
universitários
16 a 27 de
novembro de 2015 961 respostas 68%
Inquérito às necessidades e à
satisfação da comunidade
universitária com os Serviços de
Saúde da UC
(SAS_Im0166)
Conhecer os hábitos de
utilização e medir o
grau de satisfação da
comunidade
universitária com os
Serviços de Saúde da
UC
9 de dezembro
2015 a 10 de
janeiro 2016
530 respostas 82%
Gráfico 12.4.3.1. Síntese dos resultados dos processos de auscultação SAS 2015
Destaca-se, em 2015, a preocupação dos SAS na divulgação dos resultados obtidos nestes
processos junto da população auscultada. Internamente, deu-se continuidade ao processo de análise e
discussão dos resultados obtidos com os intervenientes dos processos visados na avaliação, com o objetivo
de identificar oportunidades para a melhoria dos serviços disponibilizados pelos SAS à comunidade UC.
No final do ano procedeu-se ainda à identificação de necessidades de auscultação para 2016, tendo-
se submetido a planificação de processos para 2016 que compreende 5 processos.
228 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
12.4.4 MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE E DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
Para a monitorização dos processos de gestão dos SAS têm sido desenvolvidos esforços visando a
definição de indicadores de gestão e a estabilização de fontes de informação para assegurar o reporte
periódico e contínuo de informação de apoio à gestão.
Durante o ano de 2015 conseguiu assegurar-se a recolha e tratamento mensal de dados para aferir
indicadores para a monitorização da atividade dos serviços de alimentação, garantindo a atualização e
disponibilização regular do Tableau de Bord Alimentação aos órgãos de gestão dos SAS. Com periodicidade
inferior foram tratados indicadores de atividade de todas as valências dos SASUC como informação de
apoio à gestão no âmbito de reuniões setoriais e de estrutura.
Salienta-se ainda, a par da elaboração do Relatório de Gestão 2014, a elaboração do Relatório de
Atividades SAS 2014, documento onde se procurou descrever detalhadamente a atividade dos SAS em
2014, apresentando-se e analisando-se os principais indicadores de gestão aferidos para a totalidade dos
processos destes Serviços. Este exercício revelou-se extremamente importante, não só para a organização
da informação de apoio à gestão, como para a reflexão sobre o desenvolvimento dos processos geridos no
âmbito das competências dos SAS.
Na sequência deste exercício e considerando a necessidade de alinhar a atividade dos SAS com o
Planeamento Estratégico da UC, foi ainda elaborado o Plano de Atividades SAS 2015.
Deu-se continuidade ao acompanhamento do planeamento estratégico definido para os SAS,
reportando-se semestralmente à Divisão de Planeamento, Gestão e Desenvolvimento da Administração da
UC indicadores e informação complementar, no âmbito do macroprocesso “P063 – Planeamento e
Avaliação” do SGQ-UC (com base no Guia de Orientação e impressos definidos para a Monitorização dos
Planos de Ação).
Em 2015 salienta-se o acompanhamento realizado no âmbito do encerramento do ciclo de
planeamento estratégico da UC 2011-2015 e início de novo ciclo de planeamento 2015-2016, com a
definição dos principais indicadores dos SAS a integrar nos Planos (estratégico e de ação) visando um
adequado acompanhamento e monitorização das ações e metas definidas.
Neste âmbito realça-se a colaboração com o projeto UC_Num da UC que pretende constituir um
sistema de informação para acompanhamento do Plano Estratégico e Planos de Ação das UO/Serviços da
UC, compreendendo um conjunto de indicadores setoriais, alimentados nos sistemas de informação
subjacentes aos vários processos da UC. A colaboração dos SASUC neste processo passa pela
disponibilização de dados referentes a Recursos Humanos e Financeiros dos SASUC para alimentar
indicadores definidos para toda a UC para estes dois processos, tendo também sido criado módulo
específico para a Ação Social da UC, compreendendo indicadores relativos a Apoios Diretos, Alimentação,
Alojamentos, Serviços de Saúde, PASEP, Apoio à Infância e Satisfação.
Em 2015, no âmbito da colaboração com o UC_Num no módulo Ação Social, foram definidas as
fichas de indicadores para os vários setores (com base nas fontes de informação disponíveis) e desenvolvidos
229 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
os módulos Alimentação e Serviços de Saúde que se encontravam em fase de testes no final do ano. Prevê-
se, em 2016, concluir este projeto com o desenvolvimento dos módulos em falta.
Por seu lado, em articulação com a DAMC, tem sido disponibilizada informação de indicadores de
gestão para reporte no âmbito da participação da UC em rankings universitários.
230 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
CAPÍTULO II
PRESTAÇÃO DE CONTAS
233 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
Neste capítulo é apresentada a execução orçamental, sendo ainda analisada a situação económica
e financeira dos SAS em 2015 com base no Balanço e Demonstração dos Resultados referentes ao ano
económico de 2015.
É também analisado o investimento realizado neste ano económico nos SAS.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
13
235 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
13.1 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
Os SAS, enquanto Instituição Pública, apresentam uma estrutura orçamental, ao nível da receita,
com três fontes de financiamento (FF): Orçamento do Estado; Autofinanciamento e Transferências do
subsetor.
RECEITA
As fontes de financiamento da atividade dos SAS, entendidas como receitas que proporcionaram,
no decorrer do ano de 2015, a execução e desenvolvimento das atividades dos SAS, são:
A) Receitas Gerais - Orçamento do Estado – FF311
B) Receitas Próprias – Autofinanciamento – FF510
C) Transferências do subsetor – FF540
Os SASUC geraram, em 2015, uma receita de 10.744.861,64€ decorrente das atividades
desenvolvidas com vista ao cumprimento da sua missão, acrescido do saldo de gerência que transitou de
2014 no montante de 440.235,01€.
As receitas efetivas obtidas em 2015 ascendem ao montante global de 11.185.096,65€, com a
seguinte distribuição por fonte de receita – Quadro 13.1.1.
OE - MCTES (FF311) 2015 2014 Variação
Corrente
Capital
5.263.748,00€
0,00€
5.474.037,02€
0,00€
-210.289,02€
0,00€
Total 5.263.748,00€ 5.474.037,02€ -210.289,02€
Receita Própria (FF510) 2015 2014 Variação
Alojamento
Alimentação
Apoio à Infância
Serviços Médicos
Outros
1.218.590,89€
3.639.375,48€
227.336,69€
37.324,79€
49.985,79€
1.209.281,58€
3.312.113,88€
254.938,54€
35.307,43€
39.228,63€
9.309,31€
327.261,60€
-27.601,85€
2.017,36€
10.757,16€
Total 5.172.613,64€ 4.850.870,06€ 321.743,58€
Outros Org. (FF540) 2015 2014 Variação
UC
Fundo Apoio Social
PASEP
308.500,00€
€
300.500,00€
6. 435,98€
1.564,02€
Outros Fundação Belmiro de Azevedo
0,00€ 962,40€ -962,40€
Total 308.500,00€ 307.898,38€ 601,62€
Total 10.744.861,64€ 10.639.304,62€ 105.557,02€
Saldos Gerência 440.235,01€ 139.801,97€ 300.433,04€
TOTAL 11.185.096,65€ 10.779.106,59€ 405.990,06€
Quadro 13.1.1 Fontes de financiamento dos SAS, em 2014 e 2015
236 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
A receita efetiva obtida encontra-se distribuída de acordo com as seguintes fontes de
financiamento:
A) Receitas Gerais - Orçamento do Estado – FF311 – Quadro 13.1.2.
OE - MCTES (FF311) 2015 2014 Variação
Corrente
Capital
5.263.748,00€
0,00€
5.474.037,02€
0,00€
-210.289,02€
0,00€
Total 5.263.748,00€ 5.474.037,02€ -210.289,02€
Quadro 13.1.2 Receitas Gerais - Orçamento do Estado – FF311
Comparando os valores de 2015 com os valores do ano anterior, verifica-se uma diminuição de
210.289,02€ na receita proveniente do Orçamento de Estado. Este decréscimo ocorreu devido aos cortes
orçamentais.
B) Receitas Próprias – Autofinanciamento – FF510 – Quadro 13.1.3.
Receita Própria
(FF510) 2015 2014
Variação
Abs. %
Alojamento
Alimentação
Apoio à Infância
Serviços de Saúde
Outros
1.218.590,89€
3.639.375,48€
227.336,69€
37.324,79€
49.985,79€
1.209.281,58€
3.312.113,88€
254.938,54€
35.307,43€
39.228,63€
9.309,31€
327.261,60€
-27.601,85€
2.017,36€
10.757,16€
0,77
9,88
-10,83
5,71
27,42
Total 5.172.613,64€ 4.850.870,06€ 321.743,58€ 6,63
Quadro 13.1.3 Receitas Próprias – Autofinanciamento – FF510
O aumento de receita verificado no presente ano económico, face ao ano anterior, nas áreas de
atuação privilegiada dos SASUC (alimentação e alojamentos), decorre da estratégia implementada, em
alinhamento com a UC, que visa o acréscimo do valor dos SASUC para a comunidade universitária
assegurando a sustentabilidade financeira da instituição. Realça-se na área da alimentação o aumento do
número de refeições e dos serviços de catering.
No que concerne aos serviços de apoio à infância verifica-se um decréscimo de 10,83% devido em
parte à alteração do respetivo regulamento que alterou a antecipação de pagamento de duas mensalidades
para só uma, o decréscimo de 17 alunos inscritos no apoio à infância e ainda à média das mensalidades que
em 2014 ascendia a 174,32€ e em 2015 a 165,48€, havendo um maior número de alunos com mensalidades
reduzidas.
Quanto à rubrica outros destaca-se o aumento da atividade do CCDD e da LEEC, assim como a
implementação de lavandarias self-service nas residências.
237 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
DESPESA POR FONTE DE FINANCIAMENTO
Na seguinte tabela é possível verificar, de forma global, as despesas realizadas durante o ano de
2015, devidamente distribuídas pelas respetivas fontes de financiamento – Quadro 13.1.4.
Despesa Global SAS 2015 2014 Variação
Despesas Correntes 9.761.633,47 € 9.899.364,81 € -137 731,34 €
Pessoal
Funcionamento 6.520.551,06€
3.241.082,41€
6.762.931,21€
3.136.433,60€
-242.380,15€
104.648,81€
Despesas de Capital 459.175,30€ 439.506,77€ 19.668,53€
Total 10.220.808,77 10.338.871,58€ -118.062,81
Quadro 13.1.4 Despesa global dos SAS, por fonte de financiamento, em 2014 e 2015
Da análise do quadro e do gráfico anterior verifica-se que nas despesas correntes o pessoal
representa 63,80%, as despesas com funcionamento 31,71% e as de capital 4,49%. Do grupo de despesas de
funcionamento, destaca-se a rubrica de “Alimentação géneros para confecionar” pelo impacto que tem na
estrutura e que ascendeu no corrente ano ao montante de 1.324.086,82€.
O saldo de gerência que transitou do ano de 2014 foi de 440.235,01€. Resultante da atividade do
corrente ano económico, a mesmo sofreu um acréscimo de 524.052,87€, o que determinou no final de
2015 um saldo de gerência positivo de 964.287,88€.
238 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
13.2 SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
Conforme se pode constatar pela análise do Balanço, em 2015 o ativo líquido situou-se no valor
de 31.672.588,43€ e foi financiado por Fundos Próprios em 69% - Quadro 13.2.1.
ATIVO
Exercícios
2015 2014
AB AP AL AL
Imobilizado:
Imobilizações incorpóreas:
433 Propriedade industrial e outros
direitos 30.248,78 € 20.163,84 € 10.084,94 € 20.166,86 €
30.248,78 € 20.163,84 € 10.084,94 € 20.166,86 €
Imobilizações corpóreas
421 Terrenos e recursos naturais 10.055.740,67 € 0,00 € 10.055.740,67 € 10.055.740,67 €
422 Edifícios e outras construções 24.065.120,70 € 4.970.514,20 € 19.094.606,50 € 19.366.173,02 €
423 Equipamento e material básico 4.536.987,56 € 4.147.217,39 € 389.770,17 € 278.485,97 €
424 Equipamento de transporte 189.756,77 € 188.363,52 € 1.393,25 € 0,00 €
425 Ferramentas e utensílios 112.445,50 € 108.372,61 € 4.072,89 € 3.526,31 €
426 Equipamento administrativo 1.267.409,22 € 1.013.417,55 € 253.991,67 € 72.310,99 €
428/9
442
Outras imobilizações corpórea
Imobilizações em Curso de
Imob Corp
31.889,07 €
61.854,87 €
31.889,07 €
0,00 €
0,00 €
61.854,87 €
0,00 €
324.247,42 €
40.321.204,36 € 10.459.774,34 € 29.861.430,02 € 30.100.484,38 €
Circulante:
Existências:
36
Matérias primas, subsid. e de
consumo 205.307,70 € 0,00 € 205.307,70 € 111.716,99 €
205.307,70 € 0,00 € 205.307,70 € 111.716,99 €
Dívidas de terceiros - curto prazo:
211 Clientes C/C 126.105,93 € 0,00 € 94.682,43 € 94.682,43 €
212 Alunos C/C 162.314,20 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
229 Adiantamentos e fornecedores 0,00 € 0,00 € 0,00 € 6,75 €
24 Estado e outros entes públicos 0,02 € 0,00 € 0,02 € 70,58 €
26 Outros devedores 197.645,57 € 0,00 € 197.645,57 € 56.307,36 €
486.065,72 € 0,00 € 486.065,72 € 0,00 €
Depósitos em inst. financeiras
13 Conta no tesouro 197.765,85 € 0,00 € 197.765,85 € 385.210,62 €
12
Depósitos em instituições
financeiras 881.528,24 € 0,00 € 881.528,24 € 87.991,88 €
11 Caixa 19.266,69 € 0,00 € 19.266,69 € 9.212,99 €
1.098.560,78 € 0,00 € 1.098.560,78 € 482.415,49 €
Acréscimos e diferimentos
272 Custos diferidos 11.139,27 € 0,00 € 11.139,27 € 10.266,19 €
11.139,27 € 0,00 € 11.139,27 € 10.266,19 €
Total de Amortizações 10.479.938,18 €
Total do Ativo 42.152.526,61 € 31.672.588,43 € 30.876.117,03 €
Quadro 13.2.1 Balanço 2015 – Ativo
239 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO Exercícios
2015 2014
Fundos Próprios:
51 Património 26.955 398,27 € 26.955 398,27 €
26.955.398,27 € 26.955.398,27 €
Reservas:
577 Reservas decorrentes da transf. de ativos 485.539,68 € 485.539,68 €
485.539,68 € 485.539,68 €
59 Resultados transitados -6.367.153,51 € -6.873.393,38 €
88 Resultado líquido do exercício 780.873,76 € 506.239,87 €
Total Fundos Próprios 21.854.658,20 € 21.073.784,44 €
Passivo:
Dívidas a terceiros - curto prazo:
269 Adiantamentos por conta de vendas 66,38 € 31.045,98 €
219
Adiant. De Clientes, Alunos e Utent
0,00 €
15.888,86 €
24 Estado e outros entes públicos 43.613,29 € 26.603,43 €
26 Outros credores 146.506,34 € 24.829,80 €
190.186,01 € 98.368,07 €
Acréscimos e diferimentos:
273 Acréscimos de custos 911.090,91 € 923.193,61 €
274 Proveitos diferidos 8.716.653,31 € 8.780.770,91 €
9.627.744,22 € 9.703.964,52 €
Total do Passivo 9.817.930,23 € 9.802.332,59 €
Total dos Fundos Próprios e Passivo 31.672.588,43 € 30.876.117,03 €
Quadro 13.2.2 Balanço 2015 – Fundos Próprios e Passivo
Do Balanço de 2015 importa realçar a necessidade de se proceder à transferência da UC de
património imobiliário, em utilização pelos SASUC, no âmbito da autonomia patrimonial conferida pela Lei
nº 62/2007, de 10 de setembro, igualmente reiterada no artigo 8º do Regulamento Geral dos SASUC
(Regulamento n.º 61/2012, publicado do diário da República, 2ª série, de 17 de fevereiro). Esta situação,
ainda não totalmente regularizada, produz impacto ao nível das rubricas relativas ao Imobilizado Corpóreo,
Património e Proveitos Diferidos.
Dado o peso destas rubricas do Balanço, a leitura é restritiva. Ainda assim, podemos aferir que as
disponibilidades cobrem a totalidade do exigível a curto prazo.
240 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
A estrutura financeira dos SASUC a 31/12/2015 encontra-se, de facto, com equilíbrio financeiro,
por força da contenção orçamental e cumprimento dos objetivos e metas definidos, pelos órgãos de
governo, para o ano em apreço.
Graficamente, a estrutura, à data, tem a seguinte configuração – Gráfico 13.2.1.
Gráfico 13.2.1 Estrutura do Balanço 2015
Acresce referir que os SASUC apresentaram um resultado líquido do exercício positivo de
780.873,76 €. Este resultado face ao ano anterior é fruto de uma gestão criteriosa dos recursos
financeiros dos SASUC, na promoção de novas atividades de encontro à procura da comunidade
universitária. Contribuindo para o resultado, a abertura de novas ofertas no setor de alimentação, o
aumento da taxa de ocupação no setor dos alojamentos e as novas ofertas da Divisão de Oferta
Integrada de Serviços (DOIS).
CONTAS DE TERCEIROS
Dívidas de terceiros - respeitam essencialmente a dívidas de clientes e de alunos, das
transações entre as entidades do Grupo UC e do registo contabilístico decorrente da
aprovação do projeto Voipe@SAS: Migração para telefonia IP.
Dívidas a terceiros – realça-se que não existem dívidas a fornecedores e que todos os
pagamentos ocorreram dentro do ano económico, sem recurso ao período complementar.
Realçam-se ainda os saldos das contas 26- Outros credores, que explicam, para além das
transações entre as entidades do Grupo UC, as cauções dos alunos relativas ao alojamento
decorrentes das alterações dos procedimentos contabilísticos este ano, na sequência da
integração em GIAF da faturação relativa a alojamentos, de acordo com o Regulamento Geral
das Residências Universitárias dos SASUC (Regulamento n.º 398/2012, publicado em Diário
da República, 2.ª série, n.º 184, a 21 de setembro).
Ativo Líquido
Imobilizado (94,31%)
Circulante (5,65%)
Acréscimos e Diferimentos (0,04%)
Fundos Próprios e Passivo
Fundos Próprios (69,00%)
Exigível de curto prazo (0,60%)
Acréscimos e Diferimentos (30,40%)
241 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
Os saldos da conta 27- Acréscimos e Diferimentos, que visam salvaguardar o princípio da especialização
(ou do acréscimo), expressam essencialmente:
Os encargos com férias e subsídios de férias relativas a 2015 a pagar em 2016, relativos a
direitos adquiridos no ano de 2015;
Os recebimentos de verbas para financiar a aquisição de imobilizado (património
imobiliário) cujo reconhecimento do proveito e efetuado numa base sistemática à medida
que são contabilizadas as amortizações do exercício;
O registo da aprovação do projeto Voipe@SAS: Migração para telefonia;
O registo de diversos valores por contrapartida de custos, para salvaguarda do princípio
contabilístico da especialização, como seguros, rendas, eletricidade, gás, água e
comunicação.
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO
Os Fundos Próprios tiveram, em 2015, uma variação positiva de 780.873,76 € que corresponde ao
resultado líquido do exercício de 2015 – Quadro 13.2.3.
Tal como já foi referido, também este grupo está influenciado pela não transferência para a UC da
totalidade do património imobiliário.
242 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
Exercício
2015 2014
Custos e Perdas:
61 Custo Mercad. Vendidas e Mat. Consumidas:
Mercadorias 17.025,10 € 2.575,51 €
Matérias 1.362.221,29 € 1.379.246,39 € 1.275.007,60 € 1.277.583,11 €
62 Fornecimentos e Serviços Externos 1.366.833,99 € 1.474.750,52 €
Custos com pessoal:
641+642 Remunerações 5.287.805,83 € 5.362.606,28 €
643 a 648 Encargos sociais
Pensões 7.244,02 € 14.860,53 €
Outros 1.106.190,01 € 1.261.130,13 €
63 Transf. correntes concedidas e prest. sociais 343.736,60 € 8.111.810,45 € 332.751,20 € 8.446.098,66 €
66 Amortizações do exercício 719.206,76 € 524.713,08 €
67 Provisões do exercício 0,00 € 719.206,76 € 0,00 € 524.713,08 €
65 Outros custos e perdas operacionais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
( A ) 10.210.263,60 € 10.248.394,85 €
68 Custos e perdas financeiras 18.121,59 € 18.121,59 € 5.111,53 € 5.111,53 €
( C ) 10.228.385,19 € 10.253.506,38
69 Custos e perdas extraordinários 47.235,04 € 47.235,04 € 17.781,28 € 17.781,28 €
( E ) 10.275.620,23 € 10.271.287,66 €
88 Resultado Líquido do exercício 780.873,76 € 780.873,76 € 506.239,87 € 506.239,87 €
11.056.493,99 € 10.777.527,53 €
Proveitos e Ganhos:
Vendas e prestação de serviços:
711 Vendas 3.609.225,53 € 3.287.721,77 €
712 Prestação de serviços 1.693.527,70 € 5.302.753,23 € 1.510.247,18 € 4.797.968,95 €
72 Impostos e taxas 0,00 € 105,18 €
75 Trabalhos para a própria entidade 0,00 € 0,00 €
73 Proveitos Suplementares 0,00 € 0,00 €
74 Transferências e subsídios correntes obtidos:
741 Transferências - Tesouro 5.263.748,00 € 0,00 €
742 a 743 Outras 306.003,15 € 5.764.185,55 €
76 Outros proveitos e ganhos operacionais 0,00 € 5.569.751,15 € 0,00 € 5.764.290,73 €
( B ) 10.872.504,38 € 10.562.259,68 €
78 Proveitos e ganhos financeiros 602,69 € 602,69 € 634,34 € 643.34 €
( D ) 10.873.107,07 € 10.562.894,02 €
79 Proveitos e ganhos extraordinários 183.386,92 € 183.386,92 € 214.633,51 € 214.633,51 €
( F ) 11.056.493,99 € 10.777.527,53 €
Resultados Operacionais: ( B ) - ( A ) = 662.240,78 € 313.864,83 €
Resultados Financeiro: ( D - B ) - ( C - A ) = - 17.518,90 € - 4.477,19 €
Resultados Correntes: ( D ) - ( C ) = 644.721,88 € 309.387,64 €
Resultados Liquido do Exercício: ( F ) - ( E ) = 780.873,76 € 506.239,87 €
Quadro 13.2.3 Demonstração dos resultados por natureza
243 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
CUSTOS: ANÁLISE COMPARATIVA 2015/2014
Conforme se pode constatar pela análise da Demonstração de Resultados por Natureza, os custos
operacionais ascenderam a 10.210.263,60 €, os custos financeiros a 18.251,59 € e os custos extraordinários
a 47.235,04 €. Quanto aos proveitos operacionais ascenderam a um montante de 10.872.504,38, os
proveitos financeiros a 602,69 € e os proveitos extraordinários a 183.386,92 € - Quadro 13.2.4.
2015 2014 Variação Variação
(%)
Custo das merc. vendidas e das mat.
consumidas 1.379.246,39€ 1.277.583,11€ 101.663,28€ 7,96%
Fornecimentos e serviços externos 1.366.833,99€ 1.474.750,52€ -107.916,53€ -7,32%
Custos com o pessoal (Rem. e
Encargos Soc.) 6.401.239,86 6.638.596,94€ -237.357,08€ -3,58%
Transferências correntes concedidas 343.736,60€ 332.751,20€ 10.985,40€ 3,30%
Amortizações do exercício 719.206,76€ 524.713,08€ 194.493,68€ 37,07%
Custos e perdas financeiras 18.121,59€ 5.111,53€ 13.010,06€ 254,52%
Outros custos e perdas
extraordinárias 47.235,04€ 17.781,28€ 29.453,76€ 165,64%
Total 10.275.620,23€ 10.271.287,66€ 4.332,57€ 0,04%
Quadro 13.2.4 Análise comparativa dos custos, em 2014 e 2015
Os acréscimos de custos mais significativos ocorreram ao nível dos custos e perdas financeiras
decorrentes do términus do protocolo com a Caixa Geral de Depósitos existente que isentava de
comissões relativas às transações em POS, assim como dos pagamentos relativos a alunos do estrangeiro
para alojamento. No que concerne aos custos e perdas extraordinárias a variação decorre da alteração dos
registos contabilísticos do tratamento das cauções de alojamento, tendo havido correções nos valores
registados em anos anteriores de cauções como proveitos.
O aumento dos custos verificados ao nível das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
está relacionado com o aumento do consumo de produtos alimentares, decorrente do aumento da
atividade no setor da alimentação.
Quanto ao fornecimento de serviços externos constata-se um decréscimo decorrente essencialmente da
diminuição dos consumos energéticos e de combustíveis, fruto das políticas implementadas nesta matéria.
244 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
PROVEITOS: ANÁLISE COMPARATIVA 2015/2014
Os proveitos dos SAS em 2014 e 2015 sintetizam-se no Quadro 13.2.5.
2015 2014 Variação
Variação
(%)
Vendas e prestação de
serviços 5.302.753,23€ 4.797.968,95€ 504.784,28€ 10,52%
Transferências e subsídios
correntes obtidos 5.569.751,15€ 5.764.290,73€ -194.539,58€ -3,37%
Outros Proveitos e ganhos
financeiros 602,69€ 643,34€ -40,65€ -6,32%
Proveitos e ganhos
extraordinários 183.386,92€ 214.633,51€ -31.246,59€ -14,56%
Total 11.056.493,99€ 10.777.527,53€ 278.957,46.€ 2,59%
Quadro 13.2.5 Análise comparativa dos proveitos, em 2014 e 2015
Da análise dos proveitos, constata-se um acréscimo nos proveitos de 2,59% decorrente
essencialmente da rubrica “Vendas e Prestação de Serviços” (10,52%), reflexo do aumento da atividade da
alimentação e alojamentos, não obstante a alteração no tratamento contabilístico dado às cauções que teve
um impacto na análise comparativa traduzida numa diminuição dos proveitos em 2015 de 132.841,36 €, da
implementação das lavandarias self-service nas residências universitárias e da atividade resultante da
abertura do novo espaço LEEC da DOIS.
RESULTADOS
O exercício de 2015 encerrou com resultados positivos de 780.873,76€, com a seguinte segmentação –
Quadro 13.2.6.
2015 2014
Resultados Operacionais 662.240,78€ 313.864,83€
Resultados Financeiros -17.518,90€ -4.477,19€
Resultados Correntes 644.721,88€ 309.387,64€
Resultado Líquido do Exercício 780.873,76€ 506.239,87€
Quadro 13.2.6 Resultados do exercício, em 2014 e 2015
Pela análise da demonstração de resultados do ano de 2015, constata-se que o resultado líquido
do exercício foi de 780.873,76 €. Importa realçar que este resultado líquido está influenciado pelo facto de
ainda não se ter concretizado a transferência para a UC da totalidade do património imobiliário registado
nas contas dos SASUC, concretamente na parte correspondente às amortizações.
245 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
13.3 INVESTIMENTO
CARATERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO REALIZADO EM 2015
O acréscimo em investimentos no ano económico de 2015 foi possível devido ao bom desempenho
dos SASUC no cumprimento da sua missão, com um forte impacto no acréscimo de receitas próprias.
Os SASUC, no âmbito da ação social universitária, desempenham um papel fundamental na
comunidade universitária, intervindo em áreas de apoio com enorme sensibilidade e impacto social. Neste
sentido, é absolutamente imprescindível a realização de investimentos que permitam fazer face a um
conjunto de necessidades, de quem usufrui desses serviços de forma intensiva, bem como colocar à sua
disposição os meios que garantam condições dignas para, enquanto estudantes do ensino superior, estarem
em igualdade de circunstâncias com toda a comunidade.
Os investimentos realizados ao longo do ano de 2015 e de acordo com o plano de infraestruturas
ficaram aquém do previsto, devido à manifesta incapacidade de resposta na preparação de todos os projetos
de execução necessários para o lançamento das empreitadas, no cumprimento do código de contratação
pública.
Ainda assim, os SASUC continuaram a envidar esforços no sentido de procurar e aumentar as suas
receitas próprias e dessa forma fazer face aos investimentos necessários para o bom funcionamento das
diferentes áreas. Só assim é possível assegurar as condições necessárias para realização plena da sua missão,
contribuindo para a disponibilização de apoios e serviços que garantam igualdade de oportunidades no
acesso à UC e a frequência, com sucesso, do ensino superior.
CARATERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO REALIZADO EM 2015
Os investimentos realizados ao longo do ano de 2015 ascenderam ao montante de 459.175,30€
conforme dados do quadro seguinte: – Quadro 13.3.1.
246 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
Alimentação
(€)
Alojamentos
(€)
Apoio à
Infância
(€)
Serviços
de Saúde
(€)
Oferta
Integrada
(€)
Serviços
Gerais (€)
Projeto
DigitAll
Total Geral
(€)
Eletrodomésticos 228,01 27 032,49 27 260,50
Empreitadas/Reparações 1 537,38 80 388,16 2 790,87 12 653,12 417,45 97 786,98
Equipamento Hoteleiro 78 583,64 460,05 79 043,69
Equipamento Industrial
Diverso 5 915,32 79,63 15 421,74 9 079,79 82,41 30 578,89
Material de Manutenção 8 019,29 2 355,07 10 374,36
Material Informático
(hardware) 18 491,75 37 639,34 610,08 2 202,93 10 105,44 56 399,55 7 496,85 132 945,94
Material Informático
(software) 3 606,33 12 090,61 34 932,00 50 628,94
Mobiliário 36,99 30 519,01 30 556,00
Total Geral 116 418,71 187 669,61 3 940,63 17 624,67 31 838,35 94 186,48 7 496,85 459 175,30
Quadro 13.3.1 Distribuição do investimento por tipologia e setor dos SAS, em 2015
Ao nível do investimento realça-se o material informático de hardware e software, transversal a
todas as áreas dos SASUC, evidenciando-se o investimento efetuado na alimentação para renovação dos
POS, gavetas de dinheiro e impressoras, a aquisição de leitores de cartão universitário e nos alojamentos e
restantes serviços gerais, a renovação de equipamento informático obsoleto e de baixa performance. Ainda
ao nível de hardware destaca-se o fornecimento e instalação de infraestruturas para cobertura de rede
wireless nos edifícios dos SASUC, com maior impacto nas residências universitárias, na alimentação, na sede
e no CCDD e ainda a aquisição de equipamentos de rede e telefones VOIP para modernizar a rede
telefónica das Divisões de Alimentação e de Compras e Logística. O investimento em hardware nos SASUC
ascendeu ao montante total de 132.945,94€, estando incluído neste valor a aquisição dos computadores
para o projeto DIGITALL – Apoio Social e Inclusão Digital. Destaca-se ainda, ao nível de aquisição de
material informático software, também transversal a todas as áreas, o projeto de integração de subsistemas
de faturação do SIGES no GIAF, o software de controlo de acessos às residências e ao complexo central
através do cartão universitário, ascendendo o investimento ao montante de 50.628,94€.
Analisando o quadro pelas grandes áreas de atividade desenvolvidas nos SASUC verifica-se, para
além do forte investimento em hardware e software, a continuidade da política de melhoramento das
condições das residências universitárias explanadas no plano de infraestruturas 2015, de onde se destaca a
reparação das empenas/fachadas e cobertura da Residência Teodoro, bem a colocação de frontais nos
duches dos WC desta residência, a resolução das infiltrações existentes na Residência 1 do Polo II, na
residência 2 do Polo II a substituição de pavimentos dos lavabos, corredores e quartos, a
requalificação/reparação das caixilharias e a substituição dos blackouts de todos os quartos e a montagem
de parafusos de segurança em todas as janelas da Residência do Polo III. Ainda na área dos alojamentos foi
247 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SAS 2015
dada continuidade ao apetrechamento, ao nível de eletrodomésticos, de colchões e material têxteis, das
residências com vista a melhorar as condições de habitabilidade dos residentes.
Na área da Alimentação deu-se continuidade à política de renovação de equipamentos designados
hoteleiros, de onde se destaca a aquisição de uma máquina de lavar utensílios - tachos e panelas, a aquisição
de material necessário para equipar a sala de demolha do bacalhau e aquisições de equipamentos para
melhorar os serviços de catering e das unidades alimentares.
Ao nível da DOIS realça-se a empreitada de requalificação do acesso norte do CCDD e os
equipamentos necessários para apetrechar o novo espaço LEEC, nomeadamente as máquinas de lavar self-
service.
Para os serviços médicos destaca-se a aquisição de uma cadeira de dentista na sequência da mudança de
instalações.
248 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
249 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
CONCLUSÃO
Ao concluir-se o presente relatório considera-se importante realçar o conjunto de factos que
ocorreram ao longo do ano de 2015 com impacto nos resultados alcançados.
A manutenção da vigência de um contexto de restrição orçamental e de gestão da mudança
organizacional iniciada em 2012, com enfoque no ajuste do modelo de ação social da UC e na
sustentabilidade financeira dos SASUC, constituíram desafios que, face aos resultados obtidos, transparecem
os esforços, o empenho e a criatividade dos SASUC e das suas pessoas no compromisso partilhado com a
UC na disponibilização de uma ação social sustentável e de qualidade à comunidade universitária.
Na ótica do ajustamento do modelo de ação social na UC visando a garantia de respostas adequadas
às necessidades e expectativas da comunidade universitária, destacam-se, por um lado, os esforços
contínuos de ajustamento dos serviços de alimentação, com a procura de mercados alternativos
(diferenciação da oferta) e ao aumento da procura de refeições sociais disponibilizadas nas unidades
alimentares, tendência contrária à verificada na última década. Também a consolidação do apoio social,
PASEP e a procura de outras respostas alternativas, materializadas nos contributos do projeto
“Sustentabilidade na Ação Social”, contribuíram para o resultado alcançado neste ano.
No que respeita à sustentabilidade financeira dos SASUC e otimização dos recursos disponíveis,
destaca-se pelo trabalho desenvolvido e resultados alcançados em 2015 o desenvolvimento de novas ofertas
no setor de alimentação, bem como o incremento da atividade de catering associado, designadamente, à
dinamização do Centro Cultural Dom Dinis e do Centro Cultural Casa da Pedra, assim como a taxa de
ocupação das residências universitárias e a implementação de novos serviços, designadamente de lavandarias
self-service. Estes resultados contribuíram para um reforço no investimento, ação absolutamente essencial
para manter mínimos de qualidade em equipamentos de utilização muito intensiva, como são exemplo as
residências universitárias ou as unidades alimentares, com consequências diretas na melhoria da atividade.
Pese embora as naturais instabilidades decorrentes dos processos de gestão da mudança, as
reflexões decorrentes da análise do ano de 2015 apontam para resultados bastantes positivos e abrem
caminho para novas necessidades/desafios que urge responder atempadamente, com vista ao bem-estar da
comunidade universitária.
As restrições orçamentais têm resultado num esforço permanente, por um lado na contenção da
despesa, assegurando-se os financiamentos necessários às áreas consideradas prioritárias, e por outro na
procura de novas oportunidades de desenvolvimento de atividades, envolvendo a comunidade académica.
Embora se encarem com prudência as perspetivas de desenvolvimento das atividades dos SASUC, pensamos
que estão a ser criadas as condições para um desempenho sustentado no futuro.
250 RELATÓRIO DE ATIVIDADES SASUC 2015
ANEXOS
Anexo 1: Plano de Ação SAS 2015-2019
I5
estar presente em todas as grandes áreas do conhecimento, mantendo a tradição de
cultura de um amplo espetro de saberes e contribuindo para uma vasta difusão da
produção científica em língua portuguesa
1
disponibilizar os SASUC como campo para
desenvolvimento de iniciativas de empreendedorismo e
inovação social promovidas por UO/Serviços da UC
x x x x n.º de iniciativas
E2
fomentar uma preparação sólida dos estudantes, procurando melhorar a taxa de
empregabilidade dos graduados e reforçando o acesso dos estudantes a atividades de
investigação
2constituir os SASUC como entidade acolhedora de
estágios profissionais / curriculares dos estudantes da UCx x x x x n.º de estágios
3
consolidar a intervenção do PASEP enquanto medida de
combate ao abandono e insucesso escolar no ensino
superior
x x x x x
a) n.º de ofertas de atividade
b) n.º de UO c/ ofertas de atividade
c) taxa de cobertura de candidaturas
d) taxa de abandono dos participantes
e) taxa de satisfação PASEP/estudantes
f) taxa de satisfação PASEP/UO
4desenvolver mecanismos de diagnóstico e intervenção de
situações de insucesso e potencial abandono x x x x x
a) n.º de estudantes diagnosticados
b) n.º de estudantes apoiados
c) taxa de abandono dos participantes nas
intervenções
5
delinear e concretizar um programa de deteção precoce e
intervenção integrada nos domínios do abandono e
insucesso escolar no ensino superior, em articulação com
a FPCE-UC
x x x x grau de implementação
iniciativa n.º ação indicador
E3promover percursos académicos de sucesso, agindo ativamente no combate ao
abandono e ao insucesso escolar
2015
2016
2017
2018
2019
INVESTIGAÇÃO
ENSINO
Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra
calendário
Plano de Ação 2015-2019 | Universidade de Coimbra 1 Im1177_03_SASUC
iniciativa n.º ação indicador
2015
2016
2017
2018
2019
Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra
calendário
C1fortalecer a participação da Universidade de Coimbra como palco de debate das
grandes questões societárias, potenciando redes e parcerias6
promover tertúlias sobre temáticas relevantes para a
comunidade universitária, cidade e regiãox x x x x
n.º de tertúlias promovidas
n.º de participantes
7
reforçar a articulação entre os SASUC, a AAC e agentes
culturais e desportivos da cidade visando a disponibilização
de respostas de oferta cultural e desportiva à comunidade
universitária apoiada pelos SASUC
x x x x x n.º de protocolos
8
colaborar em iniciativas de cariz cultural, associativo e
desportivo, através da atribuição de apoios para a sua
realização
x x x x xn.º de protocolos
volume de apoio (€)
9estabelecer parcerias para desenvolvimento do circuito
turístico acessível na UCx x x x
n.º de trabalhos produzidos
n.º de parcerias
10fomentar uma participação mais ativa dos SASUC na
Semana Cultural da UCx x x x x
n.º de iniciativas anuais integradas na Semana Cultural
da UC
C4desenvolver o capital relacional dos antigos estudantes da Universidade de Coimbra
em Portugal e no mundo11
promover encontros temáticos intergeracionais
agregadores de antigos estudantes da UCx x x x
n.º de eventos temáticos realizados
n.º de participantes
12 alargar o âmbito de atuação dos SASUC a outras entidades x x x xn.º de protocolos para prestação de serviços a
utentes de outras entidades
13consolidar o processo de gestão de ofertas de alojamento
local no Portal UC Alojamento / UC Accommodationx x x x x n.º de ofertas de alojamento local no Portal
reforçar a oferta cultural, associativa, desportiva e social que diferencia a
Universidade de Coimbra, valorizando a articulação intrauniversitária e com a
comunidade de modo a contribuir para o desenvolvimento da cidade, da região e do
país
C6
C3
COMUNIDADE
posicionar a Universidade de Coimbra enquanto agente catalisador do
desenvolvimento da comunidade local com base no estabelecimento de relações de
proximidade com a população e com os agentes da cidade
Plano de Ação 2015-2019 | Universidade de Coimbra 2 Im1177_03_SASUC
iniciativa n.º ação indicador
2015
2016
2017
2018
2019
Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra
calendário
14definir planos pessoais de desenvolvimento para
trabalhadores dos SASUCx x x x
% de trabalhadores c/ Plano Pessoal de
Desenvolvimento
15elaborar anualmente plano de formação interna,
recorrendo a parcerias e recursos internosx x x x
grau de execução do plano
n.º de formandos das ações de formação
16definir e implementar ações de compensação positiva por
resultados alcançadosx x x x
n.º de funcionários com compensações positivas
atribuídas
17
promover o modelo de gestão participativa, através da
dinamização de workshops temáticos e reuniões que
envolvam trabalhadores de diferentes níveis e áreas
x x x x x n.º de reuniões/workshops
18promover a utilização do canal de sugestões - SIM@UC
por trabalhadores dos SASUCx x x x x
n.º de sugestões recebidas no SIM@UC, por
trabalhadores dos SASUC
19identificar e implementar ações de team building com
recursos existentes nos SASUC e UCx x x x
n.º de iniciativas criadas
n.º de trabalhadores envolvidos
20 promover a mobilidade interna de funções e equipas x x x x x n.º de funcionários abrangidos
21 aumentar a eficácia da avaliação de desempenho (SIADAP) x x % de processos de avaliação concluídos
22dar continuidade aos processos de interoperabilidade e
desenvolvimento dos sistemas de informaçãox x x x x grau de implementação
23 realizar auditorias internas financeiras x x x x x n.º de auditorias
24implementar a realização periódica de inquéritos às partes
interessadas (fornecedores e clientes internos)x x x x x grau de satisfação
25aproveitar e maximizar as oportunidades de financiamento
do novo quadro europeux x x x x volume de financiamento obtido
26 promover a realização de serviços especializados x x x x x
volume de receitas dos serviços especializados
(catering , medicina do trabalho, planos de saúde e
segurança no âmbito de projetos de investigação)
EF3melhorar a gestão de recursos económico-financeiros, potenciando o seu valor
acrescentado e promovendo uma maior eficiência na sua utilização27 desenvolver o sistema de gestão x x % de procedimentos integrados no MOS-SASUC
28
criar instrumentos de monitorização e avaliação do
retorno financeiro, económico e social dos projetos e
atividades desenvolvidas
x x x x x n.º de instrumentos criados
29 criar e implementar rotinas de apuramento de custos x x x x xn.º de rotinas trimestrais de apuramento de custos
criadas
P2
P4
promover uma cultura organizacional que respeite e promova a igualdade de
oportunidades e de tratamento de todas as pessoas, reconhecendo-as como
indivíduos e como equipa
dignificar o papel do pessoal técnico, promovendo uma cultura de mérito baseada em
mecanismos de reconhecimento e recompensa
P3fomentar a participação ativa das pessoas nas grandes decisões e no desenvolvimento
da Universidade de Coimbra
ECONÓMICO-FINANCEIROS
PESSOAS
EF4
EF1
EF2
fomentar uma cultura de rigor e de transparência na prestação de contas às partes
interessadas e à sociedade em geral
reforçar o financiamento competitivo, promovendo a captação ativa
de fontes de receita alternativas que assegurem o equilíbrio económico-financeiro
promover a avaliação do retorno financeiro, económico e social dos projetos e
atividades desenvolvidas
Plano de Ação 2015-2019 | Universidade de Coimbra 3 Im1177_03_SASUC
iniciativa n.º ação indicador
2015
2016
2017
2018
2019
Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra
calendário
30 alargar a capacidade das residências universitárias x x x x
a) taxa de ocupação
b) n.º de lugares em RU
c) n.º de desistências
d) n.º de pedidos recusados por falta de vaga
adequada
31garantir a ligação dos espaços dos SASUC e a cobertura
dos mesmos por rede ótica e wirelessx x x x x
% de cobertura dos espaços dos SASUC por fibra
ótica e rede wireless
32centralizar a receção, armazenamento e preparação e
confeção de géneros alimentaresx x x grau de implementação
33
integrar os Serviços de Apoio à Infância numa
infraestrutura única, ajustando-a à dimensão previsional da
procura
x x grau de implementação
34
centralizar o atendimento dos serviços prestados pela
Divisão de Acolhimento e Integração num espaço único e
acessível, de preferência em proximidade com os serviços
académicos da UC
x x grau de implementação
35atingir níveis adequados de conservação qualificada dos
espaços numa perspetiva de longo prazox x x x x
n.º de empreitadas
volume de investimento
36requalificar a residência do Penedo numa perspetiva de
oferta diferenciada de alojamentox x x grau de conclusão da requalificação
37dar continuidade ao projeto de requalificação da cantina
amarelax x x x grau de conclusão da requalificação
38
adequar os edifícios a públicos específicos (estudantes com
NEE, estudantes com crenças religiosas específicas,
estudantes atletas de alto rendimento)
x x x x progressos realizados
Inf4assegurar a reorganização contínua e dinâmica dos espaços, com base na sua
utilização efetiva (princípios da flexibilidade e do utilizador-pagador)39
criar mecanismos que permitam garantir a aplicação dos
princípios da flexibilidade e do utilizador-pagador na
gestão dos espaços dos SASUC
x x x x x n.º de mecanismos
promover ativamente a concretização de soluções para dotar todas as unidades dos
espaços físicos necessários para o cumprimento das suas missões
INFRAESTRUTURAS
Inf2
Inf1
proceder à conservação qualificada dos espaços numa perspetiva de longo prazo e
melhorar o desempenho das atividades de manutenção e de adaptação das
instalações, incluindo a melhoria da acessibilidade física
Plano de Ação 2015-2019 | Universidade de Coimbra 4 Im1177_03_SASUC
iniciativa n.º ação indicador
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2019
Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra
calendário
SI1atrair talento globalmente, fomentando a capacidade em atrair estudantes, docentes,
investigadores e pessoal técnico de fora do país40
criar e divulgar, em articulação com a DRI, um pacote de
serviços dos SASUC aos potenciais estudantes não
nacionais
x x x x grau de realização
SI2
aumentar a relevância relacional da Universidade de Coimbra, consolidando e
desenvolvendo parcerias e redes internacionais que amplifiquem o seu papel como
plataforma de conexão no mundo lusófono e de ligação Norte-Sul/Ocidente-Oriente
41identificar redes internacionais de serviços congéneres aos
SASUC, com vista à integração nestas redesx x x x
n.º de encontros com entidades internacionais
parceiras
SI3aumentar a capacidade e visibilidade do contributo da Universidade de Coimbra para
a resolução de problemas globais e para o desenvolvimento sustentável42 acolher comunidade universitária de refugiados x x x x x n.º de refugiados acolhidos
SI4
consolidar a posição de Coimbra como a universidade de referência para a língua e
cultura portuguesas, melhorando significativamente a capacidade de ensino do
português como língua estrangeira e a promoção da língua portuguesa como língua de
conhecimento
43
dinamizar iniciativas integradoras direcionadas à
comunidade universitária não portuguesa, promotoras da
língua e cultura portuguesa
x x x x n.º de participantes não portugueses
SCI1fomentar o desenvolvimento pessoal na consciência de princípios e valores de
cidadania e a participação cívica dos estudantes e da comunidade académica em geral44
incrementar o apoio social e psicopedagógico visando a
promoção da igualdade, do bem estar social e do
desenvolvimento pessoal
x x x x xa) n.º de estudantes abrangidos pelo apoio social
b) n.º de refeições servidas
45
desenvolver um plano de iniciativas de respostas dos
SASUC aos desafios decorrentes da diversidade /
multiculturalidade
x x x x x n.º de iniciativas
46propor à UC programas/ações de voluntariado que
respondam a necessidades identificadasx x x x n.º de programas/ações propostos
47
constituir uma bolsa de recursos técnicos para assegurar
respostas a necessidades de estudantes com NEE, com
recurso a parcerias internas e externas à UC
x x x x n.º de técnicos em bolsa
48identificar e disponibilizar atividades/respostas dirigidas às
necessidades de estudantes deslocadosx x x x
n.º de atividades
n.º de participantes
SCI4valorizar a vocação prioritária do serviço público, desenvolvendo respostas
sustentáveis, adequadas às necessidades da sociedade e cooperando em rede49
dinamizar a parceria com o Fundo Solidário e outros
projetos/parceiros da cidade de Coimbrax x x x x
n.º de estudantes UC apoiados
n.º de eventos c/ donativos ao FS
50desenvolver e implementar programas de promoção da
saúde dirigidos à comunidade académicax x x x x n.º de programas
51assegurar formação e informação em matérias de saúde e
segurança no trabalho à comunidade académicax x x x
n.º de ações de formação HST
participações em formação HST
n.º de visualizações do e-prevenção
Internacionalização
reforçar a Universidade de Coimbra enquanto ecossistema de agentes e estruturas
de mudança que promovam os princípios e valores da cidadaniaSCI2
SCI3
SCI5 promover uma cultura de saúde e segurança
Cidadania e Inclusão
SUSTENTABILIDADE
promover, na Universidade e na cidade, um ambiente de diversidade e
multiculturalidade inclusiva em todos os aspetos da vida académica
Plano de Ação 2015-2019 | Universidade de Coimbra 5 Im1177_03_SASUC
iniciativa n.º ação indicador
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Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra
calendário
SM1projetar a marca UC com base no reconhecimento da Universidade de Coimbra, Alta
e Sofia como Património Mundial da Humanidade52
criar, em articulação com o Turismo da UC e outros
parceiros, produtos com marca UC x x x x
receita da venda de produtos criados pelos SASUC
com marca UC
SM2projetar a marca UC com base na sua história, com mais de 7 séculos, e em
simultâneo enquanto sinónimo de modernidade e inovação53
definir e implementar programa de Comemorações do
50.º aniversário dos SASUC, abrangendo as partes
interessadas da UC
xn.º de iniciativas
n.º de participantes
SM3
projetar a marca UC com base no reconhecimento da excelência do cumprimento
das suas missões e dos seus valores, posicionando-se como uma referência no
panorama global
54apresentar candidaturas de atividades dos SASUC a
prémios de reconhecimento de boas práticasx x x x x
n.º de candidaturas
n.º de prémios
55 elaborar plano de marketing e de comunicação dos SASUC x grau de execução
56assegurar a implementação do plano de marketing e
comunicação dos SASUCx x x grau de execução
SC2implementar estratégias de comunicação de proximidade dentro da comunidade
académica e reforçar o sentido positivo de pertença institucional57
diversificar os canais de comunicação dos SASUC,
intensificando a presença nas redes sociaisx x x x x
n.º de seguidores das redes sociais
n.º de visitas à página web
SC3fortalecer a presença nos media na sua multiplicidade de geografias, plataformas e
formatos58
prestar apoio logístico e informativo à realização de
iniciativas em função dos públicos, com destaque para o
público pré-universitário e para os estudantes
internacionais
x x x x x
n.º de visitas ao website (páginas EN)
n.º de iniciativas e n.º de materiais produzidos para
estudantes
pré-universitários e internacionais
59melhorar a informação disponibilizada online para mais fácil
e eficaz acesso e uso pelo públicox x x x x n.º de acessos ao website
60disponibilizar pelo menos as páginas de 1.º, 2.º e 3.º nível
do site em inglêsx x x x x % do site em língua inglesa
61colaborar na implementação do datawarehouse da UC,
designadamente no projeto UC_Numx x grau de implementação
Marca UC
ComunicaçãoSUSTENTABILIDADE
reforçar e melhorar as plataformas de comunicação, nomeadamente digitais, e
desenvolver a produção de conteúdos e de suportes para divulgação
desenvolver planos de marketing e de comunicação com articulação entre as várias
áreasSC1
SC4
Plano de Ação 2015-2019 | Universidade de Coimbra 6 Im1177_03_SASUC
iniciativa n.º ação indicador
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2017
2018
2019
Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra
calendário
62definir guia de boas práticas de racionalização de
consumos x grau de execução
63consolidar mecanismos de monitorização e controlo
interno de consumosx x x x x consumos de água, eletricidade e gás por m
2
64identificar e implementar medidas de intervenção visando
a redução de consumos e resíduos x x x x x
n.º de medidas
áreas de painéis fotovoltaicos (m2)
áreas de painéis térmicos (m2)
65divulgar trimestralmente resultados alcançados pelas
medidas de intervenção implementadas x x x x
% de redução de desperdício alimentar
% de redução de consumos
volume de reciclagem
SUSTENTABILIDADE
Ambiente
mobilizar a comunidade académica para iniciativas e programas de gestão sustentável
de recursos energéticos, de água, de resíduos e de mobilidadeSA3
SA1adotar políticas e sistemas formais que promovam o alinhamento de toda a
Universidade no sentido do desenvolvimento ambientalmente sustentável
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