21
Relatório BM&F 05/01/2017 Mercados Futuros Relatório mensal sobre os principais ativos negociados nos mercados futuros da BM&FBovespa; FED subiu juros em dezembro e novos aumentos deverão ocorrer ao longo de 2017; O calendário de eventos políticos e econômicos no Brasil deve ser morno em janeiro, mas o ajuste fiscal voltará ao radar a partir de fevereiro; MILHO (CCM) Em dezembro, o Departamento de Agricultura norte- americano (USDA) divulgou seu 8º levantamento para a safra 2016/17, mantendo a projeção 386,8 milhões de toneladas, após o acréscimo na estimativa de produção local de milho. A projeção ainda é de safra recorde no país, com crescimento de 11,9% em relação ao período 2015/16. Como de praxe, são realizados levantamentos para outras regiões fora dos Estados Unidos. A Argentina, por exemplo, também deve reportar safra recorde no período. Para o Brasil, as estimativas do USDA continuam muito próximas as da Conab, apontando para a 2ª maior safra já registrada, como revelaremos a seguir. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou nova estimativa (a terceira) de plantio para a safra 2016/17 de grãos no País. Ainda em virtude da projeção do clima mais regular durante o desenvolvimento desta safra, a Conab acredita no retorno aos níveis de produtividade alcançados antes da última quebra, em 2016. A área total plantada com milho está estimada em 16,1 milhões de hectares, um crescimento de 1,0% ante a safra anterior. Em termos de safra, a área plantada com a 1ª safra deverá crescer 3,0%, ao passo que a estimativa para a área a ser plantada com a 2ª safra foi mantida no mesmo patamar da safra passada, tendo em vista que o plantio só começará neste início de ano. A produção esperada é de 83,8 milhões de toneladas, representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu quebra de produtividade na safra passada, deve somar 27,7 milhões de toneladas (+7,3%). Quanto a 2ª safra, que sofreu quebra acentuada no ano passado, afetada por estiagem, deve recuperar o potencial produtivo, alcançando 56,1 milhões de toneladas, chegando a um nível recorde para a 2ª safra, com expansão de 37,7%. Ativos Δ% Dezembro Δ% 2016 CDI 1,1% 14,0% Dólar -3,9% -17,9% Euro -4,5% -20,3% Ouro -6,5% -11,4% Ibovespa -2,7% 38,9% Fonte: Bloomberg Indicadores José Cataldo* Ricardo França Renato Chanes *Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10

Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

  • Upload
    vulien

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Mercados Futuros • Relatório mensal sobre os principais ativos negociados nos

mercados futuros da BM&FBovespa;

• FED subiu juros em dezembro e novos aumentos deverão

ocorrer ao longo de 2017;

• O calendário de eventos políticos e econômicos no Brasil

deve ser morno em janeiro, mas o ajuste fiscal voltará ao

radar a partir de fevereiro;

MILHO (CCM) Em dezembro, o Departamento de Agricultura norte-

americano (USDA) divulgou seu 8º levantamento para a

safra 2016/17, mantendo a projeção 386,8 milhões de

toneladas, após o acréscimo na estimativa de produção

local de milho. A projeção ainda é de safra recorde no país, com

crescimento de 11,9% em relação ao período 2015/16. Como de

praxe, são realizados levantamentos para outras regiões fora dos

Estados Unidos. A Argentina, por exemplo, também deve reportar

safra recorde no período. Para o Brasil, as estimativas do USDA

continuam muito próximas as da Conab, apontando para a 2ª maior safra já registrada, como revelaremos a seguir.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou nova estimativa (a terceira) de plantio para a safra

2016/17 de grãos no País. Ainda em virtude da projeção do clima mais regular durante o desenvolvimento desta safra, a

Conab acredita no retorno aos níveis de produtividade alcançados antes da última quebra, em 2016. A área total plantada

com milho está estimada em 16,1 milhões de hectares, um crescimento de 1,0% ante a safra anterior. Em termos de

safra, a área plantada com a 1ª safra deverá crescer 3,0%, ao passo que a estimativa para a área a ser plantada com a 2ª

safra foi mantida no mesmo patamar da safra passada, tendo em vista que o plantio só começará neste início de ano. A

produção esperada é de 83,8 milhões de toneladas, representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª

safra, que não sofreu quebra de produtividade na safra passada, deve somar 27,7 milhões de toneladas (+7,3%). Quanto

a 2ª safra, que sofreu quebra acentuada no ano passado, afetada por estiagem, deve recuperar o potencial produtivo,

alcançando 56,1 milhões de toneladas, chegando a um nível recorde para a 2ª safra, com expansão de 37,7%.

Ativos Δ% Dezembro Δ% 2016

CDI 1,1% 14,0%

Dólar -3,9% -17,9%

Euro -4,5% -20,3%

Ouro -6,5% -11,4%

Ibovespa -2,7% 38,9%Fonte: Bloomberg

Indicadores

José Cataldo* Ricardo França Renato Chanes

*Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10

Page 2: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Ainda no Brasil, a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) revelou que, até novembro de 2016, as vendas

domésticas de fertilizantes tiveram um acréscimo anual da ordem de 11,4%. Em nossa visão, essa expansão corrobora

com a expectativa de safra recorde, pois indica incremento de investimentos em expansão de área e de produtividade.

Apesar das safras recordes esperadas nos Estados Unidos, na Argentina e no Brasil, as cotações no mercado

internacional devem seguir em trajetória ascendente, refletindo a tendência de expansão do consumo global.

Os preços domésticos, por outro lado, devem seguir em baixa, em virtude da entrada da safra em março.

Preço de milho ao produtor – praça Paraná (em R$/saca de 60 kg)

Fonte: Deral e Bradesco – DEPEC

Milho – Preço futuro (em US$ cents/bushel)

Fonte: Bloomberg e Bradesco - DEPEC

Page 3: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Visão Gráfica Por Maurício Camargo – Analista Gráfico – CNPI-T:

Segue em queda, onde encontra primeiro suporte no fundo em 33,61 e na perda deste nível abriria espaço para novas

quedas buscando os 32,61. Na reação a partir dos 33,61, o ativo poderia abrir espaço para repiques mirando,

inicialmente, nos 34,23 e posterior nos 35,23.

CCMK17 (Milho Futuro 05/2017 Gráfico Diário)

Page 4: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

CAFÉ (ICF)

As expectativas da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) permanecem as mesmas, já que durante o

mês de dezembro não houve a publicação de novas estimativas. De fato, ainda não há estimativas oficiais para a

safra 2017/18 de café, sendo que a Conab divulgará sua 1ª estimativa apenas em abril.

Em dezembro, o Departamento de Agricultura Norte-Americano (USDA) divulgou um novo levantamento para safra

2016/17, trazendo dados sobre diversos mercados, inclusive o brasileiro.

Nessa nova revisão, o relatório aponta para um crescimento de 9,5 milhões de sacas na produção brasileira de café

Arábica, atingindo um recorde de 45,6 milhões. Isto se deve à boa florada entre setembro e novembro de 2015, que foi

seguida por condições climáticas ideais durante o período de fruticultura e desenvolvimento dos frutos em Minas Gerais e

São Paulo, duas regiões que respondem por cerca de 80% da produção nacional.

Após a queda acentuada em 2015, a produção da modalidade Robusta deve cair mais 2,8 milhões de sacas nesta safra,

somando 10,5 milhões, representando uma queda de 10% em base anual, refletindo temperaturas acima da média e

períodos secos prolongados no Espirito Santo, onde a grande maioria da produção é cultivada. Além disso, a escassez de

água continua a limitar a irrigação, uma prática comum naquele estado.

Embora a colheita combinada entre as modalidades Arábica e Robusta deva crescer 6,7 milhões de sacas, atingindo 56,1

milhões, a oferta total esperada ficou praticamente inalterada, devido ao consumo dos estoques no ano anterior. O

consumo esperado também permaneceu estável, na casa de 20,5 milhões de sacas. Paralelamente, como as exportações

devem ser reduzidas em 900 mil sacas (31 milhões no total), os estoques finais devem crescer ligeiramente.

Daqui para frente as atenções devem ficar mais concentradas na florada de final de ano (que foram muito bem,

graças às chuvas do mês de outubro) da safra 2017/18, cuja colheita começará a partir de maio. Embora não

haja ainda estimativas, é possível que a geada ocorrida em junho passado nas principais regiões produtoras de café arábica

possa ter afetado o potencial produtivo das plantas.

Ao final de 2016, as cotações internacionais recuaram consideravelmente, refletindo a liquidação dos fundos de

investimentos, assim como a valorização do dólar no período. Entretanto, os preços internacionais devem retomar a

trajetória de alta, como resultado de uma oferta global mais ajustada, além de um possível novo déficit na produção

mundial de café neste ano. Além disso, a safra 2017/18, que começará a ser colhida no Brasil a partir de maio, será de

baixa bienalidade.

Preço Café Arábica –São Paulo (em R$/saca de 60kg)

Page 5: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Preço (futuro) Café Arábica – Nova York (em US$ cents/libra peso)

Fonte: Bloomberg e Bradesco - DEPEC

Visão Gráfica Por Maurício Camargo: Analista Gráfico CNPI-T

Testou o suporte nos 159,88 e iniciou reação a partir deste nível, buscando agora os 170,57, ponto a ser rompido para

dar continuidade ao movimento de melhora com próxima resistência na sua MME50 em 176,00 e posterior nos 179,21.

Tem suporte importante marcado no fundo em 159,88 e caso venha abaixo deste ponto passaria a olhar para os 153,29,

seguindo tendência de baixa.

ICFH17 (Café Futuro 03/2017 Gráfico Diário)

Page 6: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

DÓLAR (DOL)

Apesar do aumento dos juros nos EUA, o dólar recuou ante o

real no mês de dezembro, acumulando queda em 2016. No

dia 14 de dezembro, o Banco Central americano elevou os juros da

faixa de 0,25% a 0,5%, para a faixa de 0,5% a 0,75% ao ano,

sinalizando ainda que novos aumentos de juros ao longo do ano

deverão ocorrer. O movimento do câmbio no Brasil pós decisão

indicou que o “efeito FED” já era esperado e, desta forma, não

trouxe pressão de alta para o dólar, ao menos no primeiro

momento.

Ainda assim, os Estados Unidos continuarão no foco para os mercados de câmbio nos países emergentes. Nas

últimas semanas, os investidores digeriram a mudança na condução da política do país após a vitória de Donald Trump,

entretanto, apenas a partir do dia 20 de janeiro (data da posse do presidente eleito) as novas medidas começarão a ser

mensuradas e, a partir daí, poderemos ver volatilidade nas cotações das principais moedas.

De fato, a sinalização do candidato ao longo da campanha foi a de implementar cortes de impostos, aumento dos

investimentos públicos em infraestrutura e maior protecionismo comercial afim de “proteger” empregos dentro dos

Estados Unidos e estimular o crescimento interno. Em linhas gerais, estas políticas estimulariam a demanda e portanto

seriam inflacionárias, obrigando o Fed a subir juros. Perspectivas de juros mais altos e crescimento econômico

mais robusto aumentariam os fluxos de investimentos para os EUA em detrimento dos países emergentes:

neste contexto, explica-se o fortalecimento esperado do dólar frente a outras moedas. Desta forma, daqui em

diante, a dinâmica do dólar dependerá fundamentalmente da seguinte questão: em que grau o novo governo

americano irá implementar de fato suas promessas de campanha?

No cenário doméstico, o mês de janeiro tende a ser de menor fluxo de notícias vindo dos campos

político/econômico. Dado o recesso no Congresso, as principais medidas relacionadas ao ajuste fiscal deverão ser

retomadas a partir de fevereiro, com atenção especial ao debate em torno da PEC da Reforma da Previdência. Ainda

assim, eventuais sinalizações sobre aprovação ou não das reformas poderão impactar no câmbio. No geral, a percepção é

que o calendário até fins de janeiro, tende a ser neutro ou positivo para os ativos mais arriscados, o que justifica a recém

queda do dólar.

Considerando aspectos domésticos e externos nosso cenário base prevê um dólar mais apreciado ao longo de 2017,

embora no curto prazo a pressão sobre a moeda possa ainda persistir.

Page 7: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Abaixo segue o gráfico da rentabilidade do dólar frente ao real e outras moedas comparáveis à divisa

brasileira:

Visão Gráfica Por Maurício Camargo – Analista Gráfico CNPI-T

Segue com tendência de baixa, com próximo suporte importante marcado junto a mínima do ano de 2016 nos 3.194 e na

perda deste patamar poderia acelerar na queda mirando nos 3.111. Em caso de repiques, encontra objetivos iniciais em

3.328, 3.366 (MME50) e nos 3.395, pontos a serem vencidos para voltar a pensar em reação.

DOLG17 (Dólar futuro vencimento 02/2017 Gráfico Diário)

Fonte: B loomberg

-25,00%

-20,00%

-15,00%

-10,00%

-5,00%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

Dólar x Moedas

REAL (Brasil) PESO (México) RUBLO (Rússia) RUPIA (India) RENMINBI (China)

Page 8: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

JUROS (DI) Recuo do dólar, desaceleração da inflação e atividade econômica ainda sem sinais de recuperação abriram

espaço para novo recuo dos DIs futuros. O último mês de 2016 foi reflexo do ano como um todo: o dólar voltou a

recuar ante o real, a inflação deu sinais mais firmes de desaceleração, enquanto a economia não sinalizou recuperação de

forma mais contundente. Todos esses aspectos, no geral, levaram o mercado a precificar mais cortes na Selic ao longo de

2017, hipótese que concordamos.

Para que tenhamos um crescimento em 2017, precisaremos ver uma rápida recuperação da atividade nos próximos

meses, o que não parece ser o caso. De fato, os dados mais recentes indicam que o mercado de crédito ainda não mostra

moderação no ritmo de queda (tanto para as pessoas físicas, mas especialmente para as empresas).

Em um cenário de desalavancagem no mercado de crédito e atividade econômica deprimida, cortes de juros

se colocam cada vez mais como a principal ferramenta no curto prazo para estimular a economia. Neste

sentido, acreditamos que o Banco Central deverá acelerar o ritmo de cortes da Selic nas próximas reuniões:

0,50 p.p. em janeiro e cortes de 0,75 p.p. já a partir de fevereiro. De fato, os números de inflação têm vindo

abaixo do esperado, o que facilita muito a tarefa do BC para justificar cortes mais agressivos dos juros. Se por

um lado acreditamos na aceleração do ritmo de queda da Selic no curto prazo, por outro lado ainda vemos espaço limitado

para que os juros atinjam um patamar muito baixo ao final do ano. Nossa expectativa é de que a Selic termine 2017

em 11%.

Quais outras variáveis devem ser observadas em 2017? As atenções já no começo do ano devem estar

voltadas para a aprovação da Reforma da Previdência. Diferentemente do que foi a PEC dos gastos, esta

deverá ser mais morosa em sua negociação, essencialmente por incluir vários pontos distintos (funcionalismo

público, idade mínima, equiparação homens/mulheres, regras de transição, etc) e desta vez impactar

diretamente grupos de interesse e de pressão política. De fato, o próprio calendário “ideal” do governo dá conta da

proposta ser discutida na Câmara no primeiro semestre, seguindo para a aprovação final do Senado apenas na segunda

metade do ano de 2017.

No plano externo, o principal direcionador para os mercados deve ser a política econômica americana. Em que

grau o governo Trump irá implementar seu programa econômico de campanha, ou seja, cortes de impostos e

aumentos de gastos com infraestrutura? Estas políticas estimulariam a demanda e, portanto, a inflação, colocando

pressão sobre o Banco Central americano para elevar os juros. Nosso cenário base é o de que o Fed suba os juros

até 1,75% a.a. até o fim de 2017 (contra 0,75% atualmente).

29-dez 30-nov

jan/17 13,63 13,60 0,03 pp

jan/18 11,54 12,06 -0,52 pp

jan/19 11,05 11,57 -0,52 pp

jan/20 11,20 11,65 -0,45 pp

jan/21 11,34 11,76 -0,42 pp

jan/22 11,49 11,87 -0,38 pp

jan/23 11,61 11,95 -0,34 pp

jan/24 11,59 11,99 -0,40 pp

Fonte: Bloomberg

Vencimentos DIFechamento

Δ%

Page 9: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Visão Gráfica Por Maurício Camargo – Analista Gráfico CNPI-T

Iniciou processo de reação, antes de encostar no suporte de 2016 nos 11,02 e segue em busca dos 11,38 e posterior nos 11,60, ponto a ser vencido para pensar em reação. Caso siga em queda miraria no suporte importante nos 11,02.

DI1F21 (Depósito interfinanceiro de 1 dia vencimento 01/2021)

Page 10: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

ÍNDICE FUTURO (IND)

Mês de dezembro foi de nova realização na bolsa brasileira, mas 2016 foi um ano positivo para a

BM&FBovespa. No último mês do ano, tivemos uma realização na bolsa nacional, com os investidores assumindo uma

postura de maior aversão ao risco em função das incertezas domésticas (cenário político e econômico), e influenciada

também pela saída de capital externo. Desse modo, o Ibovespa à vista encerrou o mês de dezembro com uma queda de

2,7% no mês. Ainda assim, o índice terminou 2016 com uma alta de 38,9% (61,3% em dólares), sendo o principal

destaque de valorização em relação as bolsas internacionais.

Cenário externo pode continuar influenciando o mercado local. Após decisão do Banco Central norte-americano,

em sua última reunião de política monetária, de elevar a taxa básica de juros (agora entre 0,5% e 0,75% a.a.), a

expectativa agora é que a instituição deve continuar subindo os juros em 2017. O BC americano sinalizou que ao longo

deste ano são esperados outros três aumentos dos juros. Em nossa visão, o Fed deverá subir a taxa em 1,0 p.p. até o

fim de 2017, de forma gradual, em quatro tranches de 0,25 p.p. cada.

O ano de 2017 chega com desafios no Brasil. Como pano de fundo, no cenário doméstico torna-se relevante o

acompanhamento dos projetos do Governo que tramitam no Congresso, sobre temas como Reforma da Previdência e

ajuste fiscal, pilares essenciais para o crescimento econômico sustentável do país em um horizonte mais amplo. No front

fiscal, foi dado o primeiro passo com a aprovação da PEC do teto dos gastos, e agora o desafio será ainda maior (a PEC

da Reforma da Previdência). Além das perspectivas de ajuste fiscal, a política monetária também será um fator interno

relevante. Em um ambiente de juros ainda elevados e lucros deprimidos, as empresas têm se esforçado para reduzir o

endividamento, implicando em redução dos investimentos e outros ajustes de custos, inclusive demissões (ou seja,

aumentando o desemprego e impactando também o consumo). Com este cenário, considerando ainda a desalavancagem

no mercado de crédito, o corte de juros torna-se cada vez mais a principal ferramenta no curto prazo para estimular a

economia. Neste sentido, nossa visão é de que o Banco Central deva acelerar o ritmo de cortes da Selic nas

próximas reuniões: 0,50 p.p. em janeiro e cortes de 0,75 p.p. já a partir de fevereiro.

Fonte: Bloomberg

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16

Ibovespa (em pontos)

Ibovespa em R$ Ibovespa em US$

Page 11: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Considerando o cenário atual e o recente período de realização, vemos espaço para uma retomada de

valorização dos índices à vista e futuro. Nossas premissas incluem um cenário de queda de juros, retomada ainda

que lenta da economia e múltiplos da bolsa já próximos da média histórica (mas ainda sem considerar a melhora dos

lucros das empresas nos próximos trimestres).

Fonte: Bloomberg

O último mês do ano teve novamente realização do investidor estrangeiro na bolsa doméstica, embora um

volume menor em relação ao mês anterior. Em dezembro, o saldo de capital externo na Bovespa foi negativo em R$

668,2 milhões, o que ajuda a explicar a queda do Ibovespa no mesmo mês. Entretanto, ressaltamos que no acumulado

de 2016 a bolsa ainda permaneceu com saldo positivo em R$ 14,3 bilhões em recursos estrangeiros.

-4,3

-0,8

2,3

8,4

3,0

-1,4

0,5

4,6

2,2

-1,8

4,5

-2,5

-0,7

43.35040.405

42.793

50.055

54.477

49.05151.527

57.308 57.901 58.367

64.925

61.90660.227

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

0

1 0. 0 00

2 0. 0 00

3 0. 0 00

4 0. 0 00

5 0. 0 00

6 0. 0 00

7 0. 0 00

Capital Externo (R$ bi) Ibovespa

Page 12: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Visão Gráfica Por Maurício Camargo - Analista Gráfico CNPI-T

Índice rompeu sua reta de resistência que passava nos 60.430 pts e na continuidade do movimento de reação abriria

espaço para buscar os 64.860 pts e mais à frente a máxima do ano de 2016 em 67.600 pts. Caso confirme topo pela

região, abriria espaço para buscar sua antiga resistência nos 60.430 pts e na perda deste patamar voltaria a olhar para o

fundo recente nos 57.800 pts.

INDG17 (Índice Futuro Ibovespa vencimento 02/2017 Gráfico Diário)

Page 13: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

OURO (OZ1D)

Adaptando-se a nova realidade. O ouro teve mais um mês de desvalorização em dezembro, acumulando perda de

2,2% no mercado internacional no decorrer do período. Ao final de dezembro, o ouro era negociado a US$ 1.147,50/onça-

troy. Com isso, em 2016 a commodity acumulou valorização de 8,11%.

Como destacamos em oportunidades passadas, diversos fatores influenciaram o desempenho do ouro em 2016.

Entretanto, mais recentemente, o centro das atenções havia sido direcionado para as eleições presidenciais nos Estados

Unidos e o futuro da trajetória de política monetária por lá. Como o gráfico evidencia, após o pico em meados do ano, as

cotações assumiram inclinação negativa (com uma pausa entre setembro e outubro, quando Donald Trump foi eleito):

Fonte: Bloomberg

Não coincidentemente, os últimos meses do ano foram marcados pelo aumento das apostas sobre uma elevação de juros

na maior economia mundial. A curva a termo local passou a precificar 100% de probabilidade de ocorrência a partir de

novembro, o que impactou o desempenho do ouro no mesmo período. Como sabemos, no último dia 14 de dezembro, o

colegiado do Banco Central norte-americano decidiu pela elação da taxa básica de juros para um novo patamar (entre

0,50% e 0,75% a.a.). Mais uma vez, destacamos a correlação (negativa) existente entre o desempenho desses dois

ativos:

$1.000

$1.050

$1.100

$1.150

$1.200

$1.250

$1.300

$1.350

$1.400

dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16

Page 14: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

A imagem revela o comportamento intradiário das cotações do ouro e dos rendimentos das T-notes de 10 anos (tidas

como referência no mercado). A decisão foi anunciada as 17h e, com pode ser visto, há uma clara (e imediata) reação do

mercado, onde a linha azul representa a commodity metálica e linha vermelha a renda fixa. Vale ressaltar que as apostas

dos investidores são de que o movimento de alta de juros deverá ter continuidade ao longo de 2017 (a curva

a termo norte-americana sugere ao menos 3 aumentos), expectativa de suma importância para a formação do

preço do ouro daqui para frente.

No Brasil, a queda foi acentuada. Em dezembro, a commodity metálica também se desvalorizou aqui no Brasil, mas em

maior intensidade do que foi observado no exterior, acumulando perda de 6,5%. Desta forma, em 2016 a história foi

diferente no Brasil, com 11,4% de desvalorização acumulada, refletindo o impacto do atual cenário de taxa de juros

(Selic) elevada sobre o carregamento deste ativo. Todavia, a expectativa de que o Copom deverá afrouxar mais a

política monetária doméstica tende a impulsionar o desempenho da commodity daqui para frente.

No gráfico, a área sombreada em azul faz referência às cotações internacionais do ouro, enquanto a linha vermelha

mostra a oscilação das cotações no Brasil.

Considerando o recente desempenho observado, além de reforçar o que foi declarado em nosso primeiro relatório,

acreditamos que faça sentido manter o ativo ouro como opção para integrar um portfólio bem diversificado.

Page 15: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

O gráfico abaixo mostra a correlação entre o ouro e dólar:

Fonte: Bloomberg

Visão Gráfica Por Maurício Camargo Analista Gráfico CNPI-T

Após sequências de quedas, ativo segue tentando repiques mirando, inicialmente, nos 122,44 e posterior na sua MME50

nos 125,80, seguindo ainda fraco no gráfico diário. Do lado negativo, encontra suporte imediato nos 117,95 e na perda

deste patamar seguiria call de queda mirando nos 110,67.

OZ1D (Ouro disponível 250 gramas)

Page 16: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Projeções Econômicas

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017E 2018E

Crescimento Real do PIB (%) 2,7 1,0 2,5 0,5 -3,8 -3,5 -0,2 2,5

Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,35 3,70 3,85

IPCA (% aa) 6,50 5,84 5,90 6,40 10,70 6,30 5,00 4,50

Meta SELIC - Final (%) 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 11,00 10,00Fonte: Bradesco Corretora

Projeções Econômicas

Page 17: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Entendendo o Mercado BM&F

No Mercado futuro, os participantes se comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo por um preço

estipulado para liquidação em data futura. As operações no mercado BM&F também podem ter o intuito de fornecer hedge

(proteção) para os investidores.

Na BM&FBovespa são negociados vários “ativos” futuros, tais como: Ibovespa, Boi, Café, Dólar, DI, Etanol, Euro, Milho, Soja,

entre outros.

Características do contrato futuro:

� Padronização acentuada

� Elevada liquidez

� Negociação transparente em bolsa mediante pregão

� Possibilidade de encerramento da posição com qualquer participante em qualquer momento, graças ao ajuste

diário do valor dos contratos

� Utilização do mecanismo das margens depositadas em garantia e do ajuste diário para evitar a acumulação

de perdas

� Exigência de ajustes diários (instabilidade no fluxo de caixa)

Estrutura do código dos contratos futuros BM&F

a) Ativo-objeto: valor mobiliário de referência do contrato futuro.

O código do mercado futuro BM&F utiliza uma combinação de 3 (três) caracteres para indicar o ativo de referência do contrato. Veja abaixo o código de ativo-objeto dos principais contratos negociados no mercado futuro da BM&FBovespa.

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Código

OZ1

IND

ISP

DI1

DIL

DOL

EUR

WDO

WIN

Contrato Futuro de Dólar Americano Comercial

Contrato Futuro do Euro

Contrato Futuro Mini de Dólar Americano Comercial

Contrato Futuro Mini do índice Ibovespa

Ativo Objeto

Contrato Futuro de Ouro

Contrato Futuro do índice Ibovespa

Contrato Futuro BVMF do índice S&P 500

Contrato Futuro de Taxa Média de Depósitos Interbancários de 1 dia

Contrato Futuro de Taxa Média de Depósitos Interbancários de Longo Prazo

Page 18: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

b) Mês de vencimento: mês de expiração da validade do contrato futuro, representado pelo quarto caracteres do código de futuros BM&F, seguindo o padrão internacional.

c) Ano de vencimento: ano de expiração da validade do contrato futuro, representado por uma combinação numérica na quinta e na sexta posição da estrutura do código de opções BM&F.

Exemplo: INDM16

IND = ativo

M = mês

16 = ano

Minicontratos

Os minicontratos futuros são contratos de tamanho reduzido em relação aos contratos de tamanho padrão negociados na BM&F, onde os investidores com valores em torno de dois ou três mil reais podem ter acesso e negociá-los.

Um contrato futuro é uma obrigação de compra ou venda de um determinado contrato. No caso dos minicontratos, se destacam os contratos de Ibovespa Futuro e de Dólar Futuro.

A seguir, ressaltamos as principais características dos seguintes contratos futuros:

DI Futuro

Contratos de DI Futuro são acordos de compra ou venda da expectativa de taxa de juro de DI para o período compreendido entre a data de negociação e a data de vencimento do contrato.

O contrato futuro de DI baseia-se nas taxas médias calculadas pela Cetip, que espelham o custo médio praticado nas operações de troca de disponibilidade de recursos entre instituições financeiras para curtíssimo prazo.

Ouro

Cada contrato de ouro negociado no mercado estabelece um acordo de compra e venda de contrato de 250 gramas, 10 gramas, ou 0,225 grama de ouro. O preço de cada contrato é estabelecido no momento de sua negociação, com liquidação financeira em D+1.

V

X

Z

SET

OUT

NOV

DEZ

Q

U

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

Vencimento

F

G

H

J

Código

K

M

N

Page 19: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Índice Futuro

Cada contrato futuro de Ibovespa negociado no Mercado BM&F estabelece um acordo de compra e venda de 100% da pontuação do índice. O preço de cada contrato é estabelecido no momento de sua negociação.

Dólar Futuro

Cada contrato futuro de dólar negociado no Mercado BM&F estabelece um acordo de compra e venda de US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares americanos). O preço de cada contrato é estabelecido no momento de sua negociação.

Page 20: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Ágora”) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (“Bradesco Corretora”), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. (“BBI”). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora.

Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração (“analistas de investimento”) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado.

Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483:

O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco.

A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI.

Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora:

O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas: Cielo S.A. e Fleury S.A.. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A..

Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise.

O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta de distribuição pública de ações da Sanepar S.A., Comgás e Movida S.A.. A Ágora e a Bradesco Corretora estão participando como instituições intermediárias na oferta de distribuição pública de ações da Sanepar S.A. e Comgás.

Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Comgás, Rumo Logística e Energisa.

Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: AES Tietê, Comgás, Energisa, Linx, Rumo Logística e Taesa.

A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Fomento Economico Mexicano FEMSA (FMXB34), Vanguarda Agro S.A. (VAGR3), Helbor Empreendimentos S.A. (HBOR3) e Alpargatas S.A. (ALPA4)

Page 21: Relatório BM&F 05/01/2017 - agorainvest.com.br · safra foi mantida no ... representando crescimento de 25,9% ante a safra passada. A 1ª safra, que não sofreu ... que sofreu quebra

Relatório BM&F 05/01/2017

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

Diretor de Research

Daniel Altman [email protected]

Economista-chefe

Dalton Gardimam [email protected]

Estrategista de Análise Varejo

José Francisco Cataldo Ferreira +55 11 2178 5468 [email protected]

Analista de Investimentos Sênior

Aloisio Villeth Lemos +55 21 2529 0807 [email protected]

Analistas de Investimentos

Ricardo Faria França +55 11 2178 4202 [email protected]

Renato Cesar Chanes +55 11 2178 4063 [email protected]

Analista Gráfico

Maurício A. Camargo +55 11 2178 4213 [email protected]

Assistente de Análise

Flávia Andrade Meireles +55 11 2178 4210 [email protected]

Jéssica Feitosa +55 11 2178 4126 [email protected]

ÁGORA CORRETORA

MESA DE OPERAÇÕES – REGIÃO METROPOLITANA (RJ e SP) 4004-8282

MESA DE OPERAÇÕES – DEMAIS REGIÕES DO BRASIL 0800 724 8282

MESA DE OPERAÇÕES – LIGAÇÕES INTERNACIONAIS +55 21 2529-0810