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Turma: 11ºB Realizado por: Mara Ferreira, nº15 Ano lectivo: 2012/2013 Relatório nº 1 Escola Secundária da Batalha Biologia e Geologia Ciclos de Vida

Relatorio ciclos de vida 11 ano

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Page 1: Relatorio ciclos de vida 11 ano

Turma:

11ºB

Realizado por:Mara Ferreira, nº15

Ano lectivo:2012/2013

Relatório nº 1

Escola Secundária da Batalha

Biologia e Geologia

Ciclos de Vida

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ÍndiceIntrodução……………………………………………...…3

Objetivos……………………………………………...…..6

Material……… …………………………………………..7

Métodos…………………………………………………...8

Resultados…………………………………………….…10

Discussão……….……………………………………….16

Conclusão….…………………………………………….19

Bibliografia ………………………………………………20

Introdução

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O ciclo de vida de um organismo inicia-se com a formação do zigoto e termina com a formação dos gâmetas necessários à reprodução.

Tendo em conta que a reprodução sexuada apresenta dois fenómenos complementares, a meiose e a fecundação, durante o ciclo de vida de um organismo existe uma alternância entre células haplóides e diplóides.

Assim têm se :

- alternância de fases nucleares– a fase haplóide tem n cromossomas, ocorrendo após a meiose, e a fase diplóide tem 2n cromossomas, ocorrendo após a fecundação;

- alternância de gerações– geração é a parte do ciclo de vida de um organismo que se inicia com uma célula, dando esta  origem a uma estrutura,  ou entidade, multicelular, a qual irá produzir uma outra célula, através de parte da estrutura multicelular. Segundo esta definição, um ciclo de vida sexuado poderá, no máximo, apresentar duas gerações:

- geração gametófita – fase haplóide do ciclo de vida, inicia-se com o esporo e termina nos gâmetas. A estrutura multicelular da geração gametófita designa-se gametófito, onde se irão diferenciar gametângios, estruturas que contêm células que produzirão gâmetas.

- geração esporófita - fase diplóide do ciclo, inicia-se com o zigoto e termina com a célula-mãe dos esporos. A estrutura multicelular desta fase designa-se esporófito. No esporófito diferenciam-se estruturas designadas por esporângios, contendo células que se dividem por meiose e originam esporos.

A meiose pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo de vida de um organismo:

meiose pós-zigótica - quando este fenómeno ocorre no zigoto, sendo este a única entidade diplóide do ciclo;

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meiose pré-espórica - a meiose ocorre na formação dos esporos. O zigoto, por mitoses sucessivas, origina uma entidade diplóide, onde se diferenciam células especiais que, por meiose, originam esporos;

meiose pré-gamética - ocorre durante a formação dos gâmetas, sendo estes as únicas células haplóides do ciclo.

A extensão relativa de cada uma das gerações e fases nucleares está dependente da posição, no ciclo de vida, da meiose e fecundação. Por este motivo, consideram-se três tipos de ciclos de vida ciclo haplonte, diplonte e haplodiplonte.

A alternância de gerações tira o máximo partido dos dois tipos de reprodução: a geração gametófita aumenta a variabilidade genética e a esporófita facilita a  dispersão, pela produção de esporos. Nas plantas, as gerações são heteromórficas, ou seja, ao contrário de algumas algas haplodiplontes, o gametófito e o esporófito têm aparências totalmente diferente

Questão central :-Quais as diferenças e semelhanças entre os vários ciclos de vida?

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Objectivos

Com este relatório pretendo saber distinguir os diferentes ciclos de vida, saber quais são as suas diferenças e semelhanças.

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Material- Filamentos de espirogira;

- Preparações definitivas;

- Microscópio ótico;

- Lâminas e lamelas;

- Pinça;

- Lupa Binocular;

- Água;

- Soluto de Ringer;

- Placa de Petri;

- Papel de filtro;

- Agulha de dissecção;

- Vaso com terra;

- Polipódio;

- Preparações temporárias.

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Métodos 1-Observação de espirogira ao microscópio óptico:

Colocou-se uma gota de água numa lâmina. Retirou-se, com a pinça, filamentos de espirogira

colocando-as sobre a gota de água. Colocou-se uma lamela por cima e observou-se ao

microscópico. Fez-se, no caderno diário, um esquema legendado das

observações. Observou-se ao microscópio preparações definitivas

que ponham em evidência o processo de reprodução sexuada em espirogira.

Registou-se as observações e comparou-se com as figuras seguintes ( pág 113 do manual )

2-Observação Microscópica e macroscópica de várias estruturas relacionadas com a reprodução sexuada no polipódio:

Colocou-se um polipódio sobre um tabuleiro, observou-se e fez-se um esquema representativo da planta.

Retirou-se uma porção de megáfilo com o auxílio de uma pinça, e com a lupa binocular visualizou-se.

Registou-se o observado Observou-se ao microscópio óticas preparações

definitivas de esporângios de polipódio, realizou-se um esquema do observado.

Observou-se em seguida preparações definitivas de protalos de polipódio no microscópio ótico, fez-se um esquema do observado

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3-Observação ao microscópio óptico de preparações definitivas de ovários e testículos tanto humanos como de animais :

Colocou-se a preparação definitiva de ovário humano na platina do microscópio, observou-se e realizou-se um esquema do observado.

Colocou-se a preparação definitiva de tubos seminíferos de testículos de humanos na platina do microscópio, observou-se e procedeu-se a um novo esquema do observado.

Colocou-se a preparação definitiva espermatozóides de touro no microscópico, observou-se e realizou-se um esquema do observado.

Resultados

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Figura 1 – Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva de filamentos de espirogira em

Zigósporo

Tubo de conjugação

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Figura 1 – Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva de filamentos de espirogira em

Figura 3- Observação ao microscópio de uma preparação temporária em água destilada de filamentos de espirogira, com a ampliação de1000x.

Filamentos de espirogira

Figura 4- Observação ao microscópio de uma preparação definitiva de esporos de polipodio, com uma ampliação de 150x.

Esporos

Parede esspessada em U

Esporangio

Esporos

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Figura 4- Observação a lupa binocular de soros da parte inferior do megáfilo do polipodio, com ampliação de 40x.

Figura 5- Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva do protalo, com uma ampliação de 100x.

soros

ArquegonioAnterídios

Rizoides

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Figura 6- Observação macroscópica do polipódio .

Megófico

Mizona

Raízes

Foto real

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Figura 7- Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva de espermatozóides de touro, com ampliação de 1000x.

Espermatozóides

Figura 8- Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva de tubos seminíferos de testículos humanos, com ampliação de 150x.

Células

Tubo seminífero

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Figura 9- Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva de ovário humano, com uma ampliação de 400x.

Parede de ovário

Oócito

Folículos

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Discussão A espirogira só se reproduz sexuadamente quando as condições do meio são desfavoráveis. A espirogira começa a sua reprodução quando se formam saliências nas células de dois filamentos que se encontram muito próximos, como estas saliências estão próximas ao crescerem entram em contacto uma com a outra, no ponto onde se tocam a parede desagrega-se e origina um tubo de conjugação. As células trocam conteúdos através do tubo de conjugação. O conteúdo celular que se move para a outra célula do outro filamento pelo tubo de conjugação constitui o gâmeta dador, o conteúdo celular que não se move é o gâmeta receptor.

Quando os conteúdos celulares entram em contacto este momento é o que denomina-mos de fecundação, na fecundação forma-se um zigoto diplóide em cada célula receptora ( 2n cromossomas). Após a fecundação, os filamentos sofrem uma desagregação, nisto cada zigoto rodeado por uma parede espessa, fica em estado latente até que as condições se tornam favoráveis. Quando isto acontece no zigoto ocorre uma meiose firmando-se 4 núcleos haplóides, destes 4 núcleos 3 degeneram-se. Com apenas agora um núcleo haplóide a célula realiza mitoses sucessivas, no fim existe um novo filamento de espirogira. A espirogira é um ser haplonte já que têm mitose pos-zigótica e apenas o zigoto é diplóide o resto do ciclo é haplonte. Não há alternância de gerações.

No polipódio na época de reprodução, desenvolvem-se soros na página inferiores da folha. Os soros são grupos de esporangio, estruturas de cor amarela, multicelulares que quando jovens contêm células de mãe de esporos. As

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células de mãe de esporos sofrem meiose e originam esporos ( células haplóides), meiose pré- esporica . Após um período de maturação os esporos são dissiminados. Ao encontrarem condições favoráveis cada esporo germina e forma por mitoses sucessivas, uma estrutura multicelular, fotossintética e de vida independente (planta adulta), o protalo. O protalo é uma estrutura haplóide que funciona como gametofico onde se diferenciam estruturas pluricelulares, os anterideos gametângios masculinos, os anterozóides, que possuem flagelos permitindo que se desloquem na água para alcançarem o arquegónio onde se forma gâmetas femininos os oosferas.

A fecundação é assim dependente da água para que os anterozóides se desloquem, e ocorrerá no interior dos arquegónios, formando um zigoto diplóide( 2 n cromossomas), por mitoses sucessivas, origina um esporófito( planta adulta diplóide) que desenvolve raízes permitindo-lhe ser independente do gametófito.

Havendo estruturas pluricelulares diplontes e haplontes, podemos dizer que há alternância de gerações, entre a geração esporófita  (diplonte – representada pela planta adulta, que é o esporófito) e a geração gametófita  (haplonte – representada pelo protalo, que é o gametófito).

No ciclo do homem , únicas estruturas haplóides são os gâmetas – que são, obviamente, unicelulares. Unem-se para formar o zigoto, que é, diplóide, e crescemos por mitose. Todos os tecidos e órgãos formados são constituídos por células diplóides descendentes do zigoto. Após a fecundação forma-se o ovo, a primeira célula diplóide do ciclo de vida. Esta célula divide-se por mitose e o indivíduo vai crescendo até se tornar adulto. Uma vez adulto, produz gâmetas por meiose. Os gâmetas são, por isso, células haplóides. As únicas de todo o ciclo de vida, pelo que podemos afirmar que no ciclo de vida humano existe alternância de fases nucleares, mas não de gerações. A meiose é pré-gamética, pois ocorre na formação dos

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gâmetas. Quando se dá a fecundação, forma-se um novo ovo, que dará origem a um novo indivíduo.

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Conclusão Com este relatório podemos concluir que no ciclo de vida haplonte a meiose é pós-zigótica o individuo adulto é haplóide, as estruturas haplóides (n cromossomas) são os gâmetas e o individuo adulto é o gametófico, estruturas que possuem 2 cromossomas ou seja diplóides é o zigoto, existe alternância de fases nucleares predomina a haplófase, não existe alternância de gerações todas as estruturas pluricelulares são haplontes. No ciclo de vida diplonte a meiose é pré-gamética, o individuo é diplóide, estruturas haplóides ( n cromossomas) são os gâmetas , estruturas diplóides é o zigoto e o individuo adulto, existe alternância de fases nucleares predomina a diplófase, não existe alternância de gerações todas as estruturas pluricelulares são diplóides. No ciclo de vida haplodiplonte a meiose é pré-espórica, o individuo adulto é diplóide (feto) e haplóide (protalo), as estruturas haplóides são os esporos os gâmetas e o protalo ( gametófito), as estruturas diplóides é o zigoto e o individuo adulto(esporófito), existe alternância de fases nucleares haplófase e diplófase, existe alternância de gerações o gametófito e esporófito são pluricelulares.

Bibliografia

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-http://girlsbioegeologistas.blogspot.pt/2009/12/polipodio.html ( consultado a 22/12/2012)

-http://biologianolaboratorio.wordpress.com/2011/10/21/observacao-de-preparacoes-definitivas-de-testiculo-e-ovario-2/(consultado a 26/12/2012)

-http://e-porteflio.blogspot.pt/2008/11/ciclos-de-vida.html (consultado a 26/12/2012)

-Matias, Osório ;Martins , Pedro .2012. Biologia e Geologia 11 ºano;1ª edição ;Porto; areal editores; pp-110-119

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