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Relatório da administração 2009 - CEMAT

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Page 1: Relatório da administração 2009 - CEMAT

8/9/2019 Relatório da administração 2009 - CEMAT

http://slidepdf.com/reader/full/relatorio-da-administracao-2009-cemat 1/7

www.redenergia.com

www.redene gia.com

CNPJ nº 03.467.321/0001-99 - Companhia Aberta

Centrais ElétricasMatogrossenses S.A. - CEMAT

continua

Senhores acionistas,A Administração das Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT, em conformidade com asdisposições legais e estatutárias, submete à apreciação de Vossas Senhorias as DemonstraçõesFinanceiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, compostas pelo BalançoPatrimonial, pelas Demonstrações dos Resultados, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxosde Caixa, dos Valores Adicionados e do Balanço Social, acompanhadas do Parecer dos AuditoresIndependentes e Parecer do Conselho Fiscal.

A companhiaA Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. (“CEMAT”) é uma concessionária de distribuição de energia

elétrica e uma sociedade por ações de capital aberto, controlada pela REDE ENERGIA S.A. (“REDEENERGIA”), que detém 61,84% das ações ordinárias e 39,92% do total de ações. A concessão daCEMAT abrange todo o Estado do Mato Grosso, beneficiando aproximadamente 3,0 milhões dehabitantes, em um total de 141 municípios, distribuídos em uma área de 903.358 km2

Desempenho operacionalA CEMAT atende 992.368 unidades consumidoras e a maior parte da energia requerida para atenderesse mercado (98%) é comprada de Empresas Coligadas, Autoprodutores, Produtores Independentese das empresas ofertantes dos Leilões da CCEE e o restante, 2%, é proveniente de Geração Própriaatravés de usinas térmicas movidas a óleo diesel.Mercado onsumidorA CEMAT encerrou o ano de 2009 com um fornecimento de energia elétrica de 5.018 GWh (mercadocativo), representando um crescimento de 4,9% em relação aos 4.782 GWh de 2008. Esse incrementoé decorrente, principalmente, da elevação do consumo nas classes residencial e comercial que, juntas,representaram quase 70% do aumento total ocorrido no ano.

 VENDAS (Em GWh)

CAGR: 5,8%

5.018

2009

4.006

2005

3.982

2006

4.347

2007

4.782

2008

do número total de consumidores (764.823 consumidores), apresentou um crescimento de 7,4%no consumo de energia elétrica e um crescimento de 4,0% no número de consumidores, quandocomparados ao ano anterior. Esse crescimento foi influenciado principalmente pelo aumento donúmero de empregos e renda dos trabalhadores.A classe industrial passou a ser a terceira mais representativa no fornecimento de energia elétrica daempresa, com participação de 21,2% da energia fornecida (1.064 GWh) e 1,6% dos consumidores(15.616 consumidores). O consumo apresentou um aumento de 0,6% e o número de consumidoresregistrou um crescimento de 7,3%. Esse crescimento, abaixo da média histórica, foi influenciadopela migração de um importante cliente do segmento de produtos alimentícios para o mercadolivre. A atividade de produtos alimentícios, mesmo com essa perda, foi a principal responsável pelodesempenho positivo da classe industrial, impulsionado pelos segmentos de abates e frigorificação debovinos; abate e preparação de aves pequenas e animais; e beneficiamento de produtos alimentaresvegetal.A classe comercial, segunda mais representativa no fornecimento de energia elétrica da empresa em2009, com participação de 22,0% do total da energia fornecida (1.104 GWh) e 7,7% do número deconsumidores (76.861 consumidores), apresentou um crescimento de 4,8% no consumo e 2,2% nonúmero de consumidores, quando comparados ao ano anterior. As atividades de comércio varejista,com 5,0% de crescimento, e serviços, com 4,3% de crescimento, foram as responsáveis pelodesempenho da classe.A classe Rural, quarta maior no total do consumo de energia com 11,9% (595 GWh) e a segunda maiorclasse em relação ao número de consumidores (123.181 consumidores), registrou um crescimento de6,7% no fornecimento de energia e de 18,4% no número de consumidores, principalmente devido àimplementação do Programa Luz para Todos.

PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO (Vendas em GWh)

32,2%11,9%

12,7%

22,0% 21,2%

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Outros

ConsumidoresEm 2009, a CEMAT registrou um número total de 992.368 unidades consumidoras, representando umcrescimento de 5,6% em relação ao ano anterior o que corresponde a um acréscimo de 52.356 novasunidades atendidas. Esse crescimento se deve principalmente ao aumento das classes residencial erural com incrementos de 29.745 e 19.133 novos clientes, respectivamente, sobretudo em razão do“Programa Luz para Todos”.

PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO (Número de consumidores)

77,1%

12,4%

1,2%

1,6%

7,7%

Residencial

IndustrialComercial

Rural

Outros

PerdasDesde 1998, a concessionária vem realizando investimentos e implementando diversas ações com opropósito de reduzir os índices de perdas técnicas não técnicas.

PERDAS

20,7%

1998

19,8%

1999

17,1%

2000

15,4%

2001

14,9%

2002

13,3%

2003

14,3%

2004

14,1%

2005

15,6%

2006

16,3%

2007

16,2%

2008

16,6%

2009

ndices calculados a partir do mercado faturado

Com ações voltadas ao combate e redução das perdas técnicas e comerciais, a Companhia manteveseu índice estabilizado em 16,6%, no final de 2009.

DEC/FECA Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL utiliza alguns índices para verificação da qualidadedos serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica aos seus consumidores. Osprincipais são: DEC - Duração E quivalente de Interrupção por Consumidor (medido em horas) e FEC -Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor (medido em número de vezes). Al ém desses,a CEMAT acompanha o TMA - Tempo Médio de Atendimento, que mostra o tempo médio em que sãoatendidas as reclamações e solicitações dos clientes (medido em minutos).

009 2008_________ __________DEC ............................................................................................... 29,3 27,9FEC ............................................................................................... 22,8 23,8TMA ............................................................................................... 204,4 144,0

Valores em base anualEm 2009, o DEC da CEMAT apresentou aumento de 5,1% influenciado principalmente pelo aumentode 14,7% da rede de distribuição, predominantemente em áreas rurais.O índice FEC apresentou redução de 3,9% em função do melhor desempenho do sistema de suprimento,instalação e automação de equipamentos e subestações de 34,5 kV, e também pela intensificação dasações de manutenção preventiva no período. Deve-se ressaltar que o DEC e FEC da CEMAT estãoabaixo dos limites máximos estipulados pela ANEEL de 33,53 e 28,64, respectivamente.O TMA apresentou elevação em relação ao exercício anterior, principalmente devido ao grandecrescimento do número de Ordens de Serviços (OS´s) durante o período chuvoso, aliado ao aumento daclasse rural (Programa Luz para Todos). O crescimento das redes de distribuição predominantementepelo avanço da eletrificação rural traz como efeito atendimentos cada vez mais distantes e emcondições de tráfego extremamente desfavoráveis pelas péssimas condições das estradas rurais.

Atendimento aos clientesNo ano de 2009, a CEMAT aprimorou os canais de atendimento com a disponibilização de novosserviços na Agência WEB, expandindo o uso. Foi criado também o Call Center para os GrandesClientes e o aprimoramento dos processos de atendimento e gestão de reclamação e aumento de seucorpo de atendentes nas agências e Call Center.A Empresa mantém em funcionamento uma Ouvidoria, órgão responsável que atua como canal derelacionamento com o usuário e defesa dos direitos do consumidor, com o apoio do Conselho deConsumidores de Energia Elétrica - CONCEL.

Desempenho econômico-financeiroValores em R$ mil 2005 2006 2007 2008 2009_______________________ _________ ________ ________ ________ ________Vendas em GWh ........................... 4.006 3.982 4.347 4.782 5.018Receita operacional bruta 1.808.438 1.655.403 1.830.249 1.997.420 2.192.904Receita operacional líquida ........... 1.138.375 991.170 1.128.979 1.249.633 1.364.346EBITDA (1) .................................... 322.201 250.297 311.655 351.129 380.544Margem EBITDA (%) (2) 28,3% 25,3% 27,6% 28,1% 27,9%Lucro (prejuízo) líquido .................. 186.301 83.779 98.670 84.561 167.022Dívida financeira líquida (3) ........... 417.778 454.780 535.206 994.460 999.676Dívida financeira líquida/EBITDA 1,3 1,8 1,7 2,8 2,6Patrimônio líquido .......................... 802.107 884.887 1.063.475 1.129.436 1.252.440Índice de endividamento (4) .......... 34,2% 33,9% 33,5% 46,8% 44,4%(1) EBITDA: Resultado antes dos juros, impostos, depreciação e amortização.(2) Margem EBITDA: EBITDA/receita operacional líquida.(3) Dívida financeira líquida: empréstimos, financiamentos, debêntures (-) disponibilidades.(4) Índice de endividamento: dívida financeira líquida/(dívida financeira líquida + patrimônio líquido).A receita operacional bruta da CEMAT apresentou um aumento de 9,8%, passando de R$ 1.997,4milhões em 2008 para R$ 2.192,9 milhões em 2009. A receita operacional líquida do exercício de2009 foi de R$ 1.364,3 milhões, representando um aumento de 9,2% em relação à receita verificadaem 2008. Esse incremento foi influenciado pelo crescimento do mercado consumidor em 4,9%, emconsequência do crescimento ocorrido no consumo das classes residencial e comercial e do aumentodo preço médio da venda de energia elétrica em 4,6%.O custo do serviço, composto de energia elétrica comprada para revenda e encargos do uso de sistemade transmissão, totalizou R$ 789,8 milhões em 2009, o que representa um acréscimo de 18,3% emrelação aos R$ 667,9 milhões de 2008, principalmente devido ao aumento dos custos dos encargosde uso do sistema em 119,8%. Em 2009, no valor da Tarifas de Uso do Sistema foi acrescentada umaparcela relativa ao uso do Sistema de Transmissão das Geradoras, ligadas à rede da CEMAT. Essaalteração foi informada pelo Operador Nacional do Sistema - ONS.O Custo de Operação foi de R$ 215,6 milhões em 2009 e R$ 255,5 milhões em 2008, representandouma redução de 15,6%. Essa redução foi principalmente influenciada pelo final do contrato deterceirização dos custos de operação e manutenção das usinas térmicas no B aixo Araguaia, bem comopela redução do custo de matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica, ocasionada pelaintegração da região do Araguaia ao Sistema Interligado Nacional - SIN.As despesas operacionais tiveram elevação de 16,1%, passando de R$ 79,7 milhões em 2008 paraR$ 92,6 milhões em 2009, principalmente devido à elevação de 19,0% nas despesas com vendas e16,9% nas despesas gerais e administrativas.

O EBITDA da companhia, calculado a partir do resultado do serviço acrescido da amortização edepreciação, aumentou de R$ 351,1 milhões em 2008 para R$ 380,5 milhões em 2009, representandoum incremento de 8,4%. Esse aumento foi principalmente em razão do crescimento de 4,9% nomercado consumidor, com consequente reflexo na receita operacional líquida que cresceu 9,2%,e também da redução de 15,6% no custo das operações.O lucro líquido do exercício passou de R$ 84,6 milhões em 2008 para R$ 167,0 milhões em 2009,influenciado pelo crescimento de 8,0% no resultado do serviço e pela evolução positiva do resultadofinanceiro, que passou de uma despesa de R$ 109,2 milhões em 2008 para uma despesa de R$ 67,6milhões em 2009.

Endividamento financeiroO saldo da conta empréstimos, financiamentos e encargos de dívida permaneceu estabilizado nopatamar de R$ 1.034,8 milhões. Do saldo total, 73,9% (R$ 764,5 milhões) são dívidas em moedanacional e 26,1% (R$ 270,3 milhões) são dívidas em moeda estrangeira. Cabe ressaltar que, do totalda dívida em moeda estrageira, 79,2% estão protegidos por instrumentos de proteção contra variaçãocambial (“swap”).A Eletrobrás liberou R$ 94,4 milhões referentes a 4ª Tranche do Programa “Luz para Todos”, SistemaBaixo Araguaia e Reluz. Esses contratos contam com prazo para liquidação de 12 anos, sendo 2 anosde carência e 10 para amortização do principal. O custo da operação é de 5% a.a. de juros e 1% a.a.de taxa de administração.

A Companhia ainda conta com R$ 249,4 milhões em recursos oriundos do efetivo repasse da sub-rogação da CCC, para amortização de parte de seu passivo financeiro, contratado à época daexecução das obras, sendo R$ 152,9 milhões para o Sistema Baixo Araguaia, R$ 56,5 milhões para oSistema Nova Monte Verde e R$ 40,3 milhões para o Sistema Juruena. Trata-se de subsídio oriundoda implantação de projetos elétricos que proporcionam a redução do dispêndio da Conta de Consumode Combustíveis Fósseis (CCC), que contribui para a modicidade das tarifas aos consumidoresfinais, em virtude de obras que promovem a desativação de usinas térmicas e consequente reduçãode óleo diesel. Esses valores estão contabilizados no ativo da Companhia e, de acordo com asregras estabelecidas pela ANEEL, esses benefícios são repassados à Concessionária, após efetivaenergização das obras.

IndicadoresA evolução na produtividade da empresa pode ser avaliada pelo quadro abaixo:

009 2008_________ __________Consumidor por empregado .......................................................... 616 588Consumo (MWh) por empregado .................................................. 3.117 2.989Consumo (MWh) por consumidor 5,1 5,1Receita bruta (R$ mil) por empregado.......................................... 1.362 1.248Receita bruta (R$ mil) por consumidor .......................................... 2,2 2,1Número de consumidores: passou de 940.012 em 2008 para 992.368 em 2009;Empregados (próprios): de 1.600 para 1.610 em 2009;Consumo (GWh): de 4.782 para 5.018 em 2009;Receita bruta (milhões): de R$ 1.997,4 para R$ 2.192,9 em 2009.

InvestimentosR$ mil 2009 2008 Var. %__________ __________ __________Programa Luz para Todos/Universalização ................. 129.747 224.133 -42,1%FNDCT/EPE/PEE/P&D 13.409 11.906 12,6%Sub-rogação CCC ........................................................ 42.491 124.640 -65,9%Manutenção e melhorias do sistema 17.557 237.614 -92,6%Total............................................................................. 203.204 598.293 -66,0%

PROGRAMA LUZ PARA TODOS (“LPT”) e PROGRAMA NACIONAL DE UNIVERSALIZAÇÃO:em 2009, a companhia investiu R$ 129,7 milhões no LPT e UNIVERSALIZAÇÃO, cuja principalcaracterística é possibilitar o acesso e uso da energia elétrica, a todos os cidadãos domiciliados nasáreas urbanas e rurais do Estado. Os recursos para atendimento do LPT são provenientes da ReservaGlobal de Reversão (“RGR”), Conta de Desenvolvimento Energético (“CDE”) e Fonte Própria.PESQUISA & DESENVOLVIMENTO: a companhia investiu ainda R$ 13,4 milhões em programas depesquisa & desenvolvimento, relacionados com a produção e operação da concessionária. Essesinvestimentos são composto pelos seguintes programas: Fundo Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (FNDCT), Estudo de Eficiência Energética (EPE), Programa de EficiênciaEnergética (PEE), e Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).SUB-ROGAÇÃO CCC: em conformidade com a Resolução ANEEL nº 784 de 24 de dezembro de2002, e Resolução Autorizativa ANEEL nº 81 de 9 de março de 2004, a companhia foi enquadrada nasub-rogação do direito de uso da Conta de Consumo de C ombustíveis Fósseis CCC, para subsidiar aimplantação de projetos que visam a interligação do sistema e desativação da geração térmica. Comesses recursos foram investidos R$ 42,5 milhões em 2009.MANUTENÇÃO e MELHORIAS NO SISTEMA são investimentos para atendimento do crescimentovegetativo do mercado, feitos com caixa próprios, destinados a manutenção, ampliação e melhorias nosistema elétrico. Esses investimentos totalizaram R$ 17,6 milhões em 2009.

Ambiente regulat rioA ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 794, de 7 de abril de 2009, com vigência a partirde 8 de abril de 2009, fixou o Reajuste Tarifário Anual da CEMAT, em média no percentual de 15,99%(quinze vírgula noventa e nove por cento), sendo 11,33% (onze vírgula trinta e três por cento) relativosao reajuste tarifário anual e 4,66% (quatro vírgula sessenta e seis por cento) relativos aos componentesfinanceiros externos adicionais à tarifa. O efeito médio percebido pelos consumidores foi de 13,04%(treze vírgula zero quatro por cento).A ANEEL divulgou, ainda, os resultados definitivos do processo da Segunda Revisão Tarifária Periódicada CEMAT, através da Nota Técnica nº 091/2009 - SRE/ANEEL, de 17 de março de 2009, documentoeste disponibilizado no “site” da ANEEL.

Responsabilidade socioambientalBaseada na Política de Sustentabilidade da REDE ENERGIA, a CEMAT viabilizou investimentossocioambientais em projetos que visam promover o desenvolvimento regional, a geração de renda,o esporte e a educação:• Fundação Aquarela: destaca-se o projeto Rede Atletismo Novos Talentos, que apoia diversos

adolescentes por meio de treinamento físico e educacional, dos quais seis adolescentes sãoresidentes em regiões atendidas pela CEMAT;

• Apoio ao Instituto Ethos e Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ONU);• Projeto Luz em Conta: beneficiou seis mil famílias de baixa renda com a troca gratuita de geladeiras,

bem como a substituição de lâmpadas de alto consumo por outras novas e mais eficientes;• Desativação de 28 usinas térmicas com redução de emissão de gases poluentes;• Distribuição de livros infanto-juvenis, inclusive versões em braile; e• Palestras para promover o uso consciente da energia elétrica.

Benefícios aos colaboradoresOs benefícios oferecidos pela companhia visam a qualidade de vida, bem-estar e a valorização de seuscolaboradores. A companhia oferece assistência médica e odontológica com ampla rede credenciada;vales-alimentação e refeição; transporte; auxilio-creche; previdência privada; seguro de vida;reconhecimento por tempo de serviço; bolsa de estudo; e programa de participação nos resultados,importante ferramenta de gestão estratégica. A CEMAT respeita os direitos fundamentais de seusprofissionais, propiciando excelente condição de trabalho, dentro de um ambiente saudável, tornando-os altamente capacitados para um mercado cada vez mais competitivo.

Auditores independentesOs serviços executados pelos auditores externos, ao longo do exercício social, referem-se somente àauditoria das emonstrações Financeiras.

AgradecimentosNossos agradecimentos aos Acionistas, Clientes, Governos Federal, Estadual e Municipais,

fornecedores e prestadores de serviços e, em especial aos nossos colaboradores pela dedicação emmais este ano de realizações.

Declaração da diretoriaDe acordo com o artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiue concorda com as Demonstrações Financeiras ora apresentadas, bem como com a opinião dosauditores independentes expressa no parecer dessas demonstrações.

A Administração

2009 2008______________________________ ______________________________R$ R$__________ __________

1. Base de cálculoReceita Líquida (RL)................................................................................... 1.364.346 1.249.633Resultado Operacional (RO) ...................................................................... 179.044 132.257Folha de Pagamento Bruta (FPB) .............................................................. 91.847 93.217__________ __________

% sobre % sobre_________________ _________________R$ FPB RL R$ FPB RL_________ _______ _______ _________ _______ _______

2. Indicadores sociais internosAlimentação................................................................................................. 9.435 10,3 0,7 7.178 7,7 0,6Encargos sociais compulsórios................................................................... 15.016 16,3 1,1 15.643 16,8 1,3Previdência privada..................................................................................... 988 1,1 0,1 383 0,4 -Saúde .......................................................................................................... 4.427 4,8 0,3 3.266 3,5 0,3Segurança e medicina no trabalho .............................................................. 680 0,7 - 1.546 1,7 0,1Educação 328 0,4 - 10 - -Capacitação e desenvolvimento profissional 207 0,2 - 645 0,7 0,1Auxílio-creche .............................................................................................. 166 0,2 - 98 0,1 -Participação dos empregados nos lucros ou resultados ............................. 2.967 3,2 0,2 1.621 1,7 0,1Participação dos administradores no resultado........................................... - - - - - -Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária ....................................... 147 0,2 - 3.631 3,9 0,3Vale-transporte - excedente ........................................................................ 255 0,3 - 182 0,2 -Outros benefícios 156 0,2 - 12 - -_________ _______ _______ _________ _______ _______Total indicadores sociais internos .......................................................... 34.772 37,9 2,4 34.215 36,7 2,8_________ _______ _______ _________ _______ ________________ _______ _______ _________ _______ _______

% sobre % sobre_________________ _________________R$ RO RL R$ RO RL_________ _______ _______ _________ _______ _______

3. Indicadores sociais externosEducação..................................................................................................... 162 0,1 - - - -Cultura ......................................................................................................... 336 0,2 - 238 0,2 -Esporte e lazer ............................................................................................ 120 0,1 - - - -Combate à fome e segurança alimentar ..................................................... - - - - - -Doações/contribuições 519 0,3 - 2.337 1,8 0,2_________ _______ _______ _________ _______ _______Subtotal...................................................................................................... 1.137 0,7 - 2.575 2,0 0,2_________ _______ _______ _________ _______ _______

Programas sociais:Programa Nacional de Universalização - Luz para Todos 129.747 72,5 9,5 224.133 169,5 17,9_________ _______ _______ _________ _______ _______Total de contribuições para a sociedade ................................................ 130.884 73,2 9,5 226.708 171,5 18,1_________ _______ _______ _________ _______ _______Tributos (excluídos encargos sociais) ......................................................... 755.212 421,8 55,4 692.037 523,3 55,4_________ _______ _______ _________ _______ _______

Total indicadores sociais externos.......................................................... 886.096 495,0 64,9 918.745 694,8 73,5_________ _______ _______ _________ _______ ________________ _______ _______ _________ _______ _______

% sobre % sobre_________________ _________________R$ RO RL R$ RO RL_________ _______ _______ _________ _______ _______

4. Indicadores ambientaisEstação ecológica - fauna/flora 1.964 1,1 0,1 3.073 2,3 0,2_________ _______ _______ _________ _______ _______Total de indicadores ambientais  1.964 1,1 0,1 3.073 2,3 0,2_________ _______ _______ _________ _______ _______

Investimentos relacionados com a produção/operação da empresaFundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT 2.682 1,5 0,2 2.269 1,7 0,2Estudo de Pesquisa Energética - EPE (MME) 1.341 0,7 0,1 1.193 0,9 0,1Programa de Eficiência Energética - PEE ................................................... 6.704 3,7 0,5 6.079 4,6 0,5Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D ...................................... 2.682 1,5 0,2 2.365 1,8 0,2_________ _______ _______ _________ _______ _______Total de investimentos relacionados com a prod./operação

da empresa ........................................................................................... 13.409 7,4 1,0 11.906 9,0 1,0_________ _______ _______ _________ _______ _______Total de indicadores ambientais e invest. relac. com

a prod./op. da empresa........................................................................ 15.373 8,5 1,1 14.979 11,3 1,2_________ _______ _______ _________ _______ ________________ _______ _______ _________ _______ _______

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, ( x ) não possui ( ) cumpre ( x ) não possui ( ) cumpreo consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia metas de 51 a 75% metas de 51 a 75%na utilização de recursos naturais, a empresa ( ) cumpre de ( ) cumpre ( ) cumpre de ( ) cumpre

de 0 a 50% 76 a 100% 0 a 50% de 76 a 100%

5. Indicadores do corpo funcional (*) 2009 2008____________ ____________(em unidades) (em unidades)____________ ____________

º de empregados no final do período........................................................................................................................... 1.610 1.600scolaridade dos empregados:

Superior e extensão universitária 364 4882º grau 1.125 1.0131º grau....................................................................................................................................................................... 121 99____________ ____________

aixa etária dos empregados:Abaixo de 30 anos 701 623De 30 até 45 anos (inclusive) 721 775Acima de 45 anos 188 202

º de admissões durante o período ............................................................................................................................... 160 294º de empregados desligados no período ..................................................................................................................... 150 159º de mulheres que trabalham na empresa ................................................................................................................... 394 401

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de mulheres ................................................... 4,34% 4,00%% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de gerentes .................................................... 17,9% 15,8%

º de negros que trabalham na empresa ....................................................................................................................... 708 666% de cargos gerenciais ocupado por negros em relação ao nº total de negros 1,74% 1,8%% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao nº total de gerentes 12,6% 11,9%

º de empregados portadores de deficiência física 79 77º de dependentes ......................................................................................................................................................... 2.593 2.566º de estagiários ............................................................................................................................................................ 59 48º de empregados terceirizados/temporários................................................................................................................ 904 1.138

6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial (*).................................................................... 2009 Metas 2010________________________________________ __________________________________________

elação entre a maior e a menor remuneraçãona empresa .................................................... 22,54 ND________________________________________ __________________________________________

úmero total de acidentes de trabalho 53 50________________________________________ __________________________________________Os projetos sociais e ambientais

desenvolvidos pela empresa foram ( ) direção (X) direção e ( ) todos(as) ( ) direção (X) direção e ( ) todos(as)definidos por: gerências empregados(as) gerências empregados(as)

Os padrões de segurança e ( ) direção e ( ) todos(as) (X) todos(as) ( ) direção e ( ) todos(as) (X) todos(as)salubridade no ambiente de gerências empregados(as) + Cipa gerências empregados(as) + Cipatrabalho foram definidos por:

Quanto à liberdade sindical, ao direitode negociação coletiva eà representação interna dos(as) ( ) não se (X) segue as ( ) incentiva e ( ) não se (X) seguirá as ( ) incentivarátrabalhadores(as), a empresa: envolve normas da OIT segue a OIT envolverá normas da OIT e seguirá a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção e (X) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (X) todos(as)gerências empregados(as) gerências empregados(as)

A participação dos lucros ou ( ) direção ( ) direção e (X) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (X) todos(as)resultados contempla: gerências empregados(as) gerências empregados(as)a seleção dos fornecedores, os mesmospadrões éticos e de responsabilidade ( ) não são ( ) são (X) são ( ) não serão ( ) serão (X) serãosocial e ambiental adotados pela empresa: considerados sugeridos exigidos considerados sugeridos exigidos

Quanto à participação de empregados(as)em programas de trabalho voluntário, ( ) não se (X) apoia ( ) organiza e ( ) não se (X) apoiará ( ) organizaráa empresa: envolve incentiva envolverá e incentivaráúmero total de reclamações e críticas na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiçade consumidores(as): 2.870 3.025 2.117 2.870 3.025 2.500

% de reclamações e críticas atendidas na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiçaou solucionadas: 100% 98% 35% 100% 98% 45%

Valor adicionado total a distribuir: Em 2009: R$ 1.395.346 Em 2008: R$ 1.223.387_________________________________________ __________________________________________istribuição do valor adicionado (DVA): 63,9% governo 5,3% colaboradores(as) 66,7% governo 5,8% colaboradores(as)_________________________________________ __________________________________________

3,2% 18,8% 8,8% 0,4% 20,6% 6,5%acionistas terceiros lucros retidos acionistas terceiros lucros retidos_________________________________________ __________________________________________

7. Outras informações(a) Nos dados referentes a reclamações e críticas “Na Empresa”, foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e, no percentual de críticasatendidas ou solucionadas, considerou-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor.(b) Visando aprimorar a qualidade das informações apresentadas no Balanço Social, algumas informações adicionais foram i ncluídas e, quando aplicável, osvalores e dados de 2008 foram reclassificados para melhor comparabilidade, seguindo o padrão do IBASE sugerido pela ANEEL.(c) Negros - inclui negros e pardos, homens e mulheres.(d) (*) Informações não auditadas.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2009

ELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2009

ara os exercícios fin os em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DOS BALANÇOS SOCIAIS

DEMONSTRAÇÕES DOS BALANÇOS SOCIAIS

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Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT www.redenergia.com

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ATIVO Nota 2009 2008______ ____________ ____________ATIVO CIRCULANTENumerário disponível ........................................................................................................................... 30.244 26.526Aplicações no mercado aberto 5 4.901 13.760Consumidores ..................................................................................................................................... 6 378.529 360.148(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa............................................................................... 7 (15.122) (18.633)Rendas a receber 3.719 3.696Impostos e contribuições sociais a compensar ................................................................................... 8 27.089 15.421Impostos e contribuições sociais diferidos.......................................................................................... 15 795 2.610Títulos a receber 12 9.351 9.034Estoque ............................................................................................................................................... 11.902 10.669Serviços em curso ............................................................................................................................... 37.560 20.070Aquisição de combustível por conta da CCC 5.115 16.142Sub-rogação - CCC ............................................................................................................................. 11 34.826 2.586Redução de receita - baixa renda ....................................................................................................... 9 2.770 1.597

Ativo regulatório 10 29.309 5.672Outros.................................................................................................................................................. 13 14.555 10.561____________ ____________Total do ativo circulante ................................................................................................................... 575.543 479.859____________ ____________ATIVO NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazoConsumidores ..................................................................................................................................... 6 230.007 218.416Partes relacionadas ............................................................................................................................. 14 92.640 44.666Cauções e depósitos vinculados 16 19.440 23.868Depósitos judiciais ............................................................................................................................... 27 17.342 15.902Impostos e contribuições sociais a compensar ................................................................................... 8 33.855 89.197Impostos e contribuições sociais diferidos 15 114.105 193.854Títulos a receber.................................................................................................................................. 12 70.109 69.982Ativo regulatório................................................................................................................................... 10 73.541 60.433Sub-rogação - CCC 11 214.543 255.850Outros.................................................................................................................................................. 13 11.478 29.411____________ ____________Total do realizável a longo prazo ..................................................................................................... 877.060 1.001.579____________ ____________Investimentos ...................................................................................................................................... 17 3.232 2.390Imobilizado - líquido 18 1.835.755 1.728.481Intangível - líquido ............................................................................................................................... 20 26.045 16.543Diferido - líquido .................................................................................................................................. 1.095 1.700____________ ____________Total do ativo não circulante............................................................................................................ 2.743.187 2.750.693____________ ____________ATIVO TOTAL..................................................................................................................................... 3.318.730 3.230.552____________ ________________________ ____________

ASSIVO Nota 2009 2008______ ____________ ____________ASSIVO CIRCULANTEornecedores 21 167.355 209.367olha de pagamento............................................................................................................................ 5.873 4.031

mpostos, contribuições sociais e parcelamentos 22 169.874 130.278mpostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 15 - 6.022ividendos 30 15.023 5.453

Juros sobre capital próprio.................................................................................................................. 30 24.775 71mpréstimos, financiamentos e encargos ........................................................................................... 23 320.767 241.565

Taxa de iluminação pública ................................................................................................................. 9.843 7.639Taxas regulamentares......................................................................................................................... 24 36.891 16.475Obrigações do programa de eficiência energética .............................................................................. 25 9.937 14.734Obrigações estimadas ......................................................................................................................... 26 7.528 8.945

enefícios pós-emprego...................................................................................................................... 40 6.984 6.393assivo regulatório .............................................................................................................................. 10 800 9.617

Outros .................................................................................................................................................. 28 12.960 10.491____________ ____________Total do passivo circulante .............................................................................................................. 788.610 671.081____________ ____________

ASSIVO NÃO CIRCULANTEmpostos, contribuições sociais e parcelamentos ............................................................................... 22 79.596 208.316mpostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 15 (569) -mpréstimos, financiamentos e encargos........................................................................................... 23 714.054 793.181artes relacionadas ............................................................................................................................. 14 42.037 39.909

Obrigações do programa de eficiência energética .............................................................................. 25 33.852 20.956enefícios pós-emprego 40 18.450 22.728lano de aposentadoria e pensão ....................................................................................................... 40 353 353

Subvenção ICMS - CCC - 47.421rovisão para passivos contingentes .................................................................................................. 27 2.955 3.962ncargos tributários s/reserva de reavaliação 15 143.918 157.218assivo regulatório .............................................................................................................................. 10 59.230 29.270

Operações de swap 41 163.314 95.063Outros .................................................................................................................................................. 28 20.490 11.658____________ ____________Total do passivo não circulante  1.277.680 1.430.035____________ ____________

ATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 29 710.197 710.197

eserva de reavaliação ....................................................................................................................... 18 292.761 318.580eserva de lucro 29 249.482 100.659____________ ____________

Total do patrimônio líquido .............................................................................................................. 1.252.440 1.129.436____________ ____________ASSIVO TOTAL  3.318.730 3.230.552____________ ________________________ ____________

s notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

s notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

 ALANÇOS PATRIMONIAIS

Nota 2009 2008______ ____________ ____________RECEITA OPERACIONAL BRUTAFornecimento de energia elétrica 31 2.166.504 1.957.452Suprimento de energia elétrica............................................................................................................ 31 11.284 24.326Outras receitas 31 15.116 15.642____________ ____________

.192.904 1.997.420____________ ____________DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONALICMS.................................................................................................................................................... (497.662) (448.529)PIS - Corrente (36.475) (32.801)PIS - Diferido....................................................................................................................................... - (543)COFINS - Corrente (168.009) (151.089)COFINS - Diferido ............................................................................................................................... - (2.038)Quota - Reserva Global de Reversão - RGR (23.914) (23.061)Quota - Conta de Consumo de Combustíveis - CCC .......................................................................... (42.060) (37.582)Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (47.016) (40.198)Pesquisa e Desenvolvimento - P&D.................................................................................................... (2.682) (2.365)Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT (2.682) (2.269)Estudo de Pesquisa Energética - EPE ................................................................................................ (1.341) (1.193)Programa de Eficiência Energética - PEE (6.704) (6.079)Outros encargos .................................................................................................................................. (13) (40)____________ ____________

(828.558) (747.787)____________ ________________________ ____________RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ................................................................................................. 1.364.346 1.249.633____________ ____________

CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICAEnergia elétrica comprada para revenda ............................................................................................ 32 (723.986) (637.924)Encargos de uso do sistema de transmissão e distribuição................................................................ (65.787) (29.931)____________ ____________

(789.773) (667.855)____________ ____________CUSTO DE OPERAÇÃO

Pessoal ................................................................................................................................................ (56.464) (55.119)Material................................................................................................................................................ (17.840) (10.198)Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica .............................................................. (15.355) (61.250)Serviços de terceiros........................................................................................................................... (83.989) (84.212)Depreciação e amortização (104.774) (95.662)Subvenção - CCC................................................................................................................................ 63.023 67.104Arrendamento e aluguéis (1.310) (7.758)Outros.................................................................................................................................................. 1.071 (8.359)____________ ____________

(215.638) (255.454)____________ ________________________ ____________LUCRO OPERACIONAL BRUTO ...................................................................................................... 358.935 326.324____________ ____________DESPESAS OPERACIONAISDespesas com vendas 33 (21.345) (17.938)Despesas gerais e administrativas ...................................................................................................... 33 (67.008) (57.331)Outras despesas operacionais............................................................................................................ 33 (4.210) (4.450)____________ ____________

(92.563) (79.719)____________ ________________________ ____________RESULTADO DO SERVIÇO  266.372 246.605____________ ____________

Nota 2009 2008______ ____________ ____________RESULTADO FINANCEIROReceitas financeirasRenda de aplicações financeiras......................................................................................................... 385 3.247Juros ativos ......................................................................................................................................... 22.186 63.286Acréscimos moratórios - energia vendida ........................................................................................... 22.520 20.813Variação monetária ............................................................................................................................. 19 93.874 (1.706)Operações de swap............................................................................................................................. - 36.701Marcação a mercado - ajuste a Lei 11.638/2007 9.822 -Ajuste a valor presente - Lei 11.638/2007 9.616 4.342Redução de encargos financeiros - parcelamento Lei 11.941/2009 ................................................... 59.657 -Outras receitas financeiras .................................................................................................................. 34 8.119 10.492____________ ____________

226.179 137.175____________ ____________Despesas financeirasEncargos de dívidas 19 (84.817) (45.066)Variações monetárias e acréscimos moratórios - energia comprada ................................................. 19 (349) (12.049)Variações monetárias .......................................................................................................................... (1.476) (125.726)Juros sobre o capital próprio ............................................................................................................... 19 (29.000) -Juros e multas ..................................................................................................................................... 19 (67.326) (36.998)Operações de swap............................................................................................................................. 19 (101.156) (1)Encargos financeiros - juros parcelamento Lei 11.941/2009 19 (2.561) -Marcação a mercado - Ajuste a Lei 11.638/2007 19 (1.302) (2.520)Ajuste a valor presente - Lei 11.638/2007 ........................................................................................... 19 (3.176) (12.688)Outras .................................................................................................................................................. 19/34 (2.591) (11.374)____________ ____________

293.754) (246.422)____________ ________________________ ____________Resultado financeiro  (67.575) (109.247)____________ ____________OUTROS RESULTADOSReceitas 35 1.386 3.567Despesas 35 (21.139) (8.668)____________ ____________

(19.753) (5.101)____________ ________________________ ____________RESULTADO OPERACIONAL........................................................................................................... 179.044 132.257____________ ____________IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente............................................................................................................................................... (37.344) (41.083)Diferido ................................................................................................................................................ (3.678) (6.613)____________ ____________

(41.022) (47.696)____________ ____________LUCRO LÍQUIDO ANTES DA REVERSÃO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO ............. 138.022 84.561____________ ____________Reversão dos juros sobre o capital próprio ......................................................................................... 29.000 -____________ ____________LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO  167.022 84.561____________ ________________________ ____________LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$ .................................................................................................... 1,41 0,71____________ ________________________ ____________

Reservas de Reservas de Lucros Total doCapital social reavaliação lucros acumulados patrimônio líquido______________ ________________ ______________ ______________ __________________

Nota 29 18 29___________ ______________ ________________ ______________SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 710.197 343.143 10.135 - 1.063.475Ajuste pela adoção da Lei 11.638/2007 e adicionais ................................................................................................................................................................................. - - - (13.153) (13.153)Realização reserva reavaliação líquida dos efeitos tributários................................................................................................................................................................... - (24.563) - 24.563 -Lucro líquido do exercício - - - 84.561 84.561Destinação do lucro líquido proposta à AGO:Reserva legal.............................................................................................................................................................................................................................................. - - 1.147 (1.147) -Dividendos propostos - - - (5.447) (5.447)Reserva de investimento ............................................................................................................................................................................................................................ - - 89.377 (89.377) -______________ ________________ ______________ ______________ __________________SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008............................................................................................................................................................................................... 710.197 318.580 100.659 - 1.129.436Realização reserva reavaliação líquida dos efeitos tributários - (25.819) - 25.819 -Lucro líquido do exercício........................................................................................................................................................................................................................... - - - 167.022 167.022Destinação do lucro líquido proposta à AGO:Reserva legal - - 8.351 (8.351) -Juros sobre o capital próprio...................................................................................................................................................................................................................... - - - (29.000) (29.000)Dividendos propostos ................................................................................................................................................................................................................................. - - - (15.018) (15.018)Reserva de investimento - - 140.472 (140.472) -______________ ________________ ______________ ______________ __________________SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 710.197 292.761 249.482 - 1.252.440______________ ________________ ______________ ______________ ________________________________ ________________ ______________ ______________ __________________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2009 2008______ ____________ ____________FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro do exercício ............................................................................................................................... 167.021 84.561Ajustes ao lucro do exercício:Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................................................................... (3.512) (3.220)Depreciação e amortização 114.172 104.524Encargos de dívidas, juros, variações monetárias e cambiais - líquidas ............................................ 124.646 179.077Baixa de imobilizado............................................................................................................................ 17.571 4.098Tributos sobre a realização da reserva de reavaliação ....................................................................... (13.301) (12.653)Ganhos na alienação de bens do não circulante ................................................................................ (302) (175)Ativo (líquido) regulatório 10 (46.907) (14.654)Créditos tributários diferidos ................................................................................................................ 22.996 19.431Ajustes da Lei 11.638/2007................................................................................................................. (14.960) 9.123Redução de encargos - Parcelamento Lei 11.941/2009..................................................................... (57.096) -Subvenção ICMS - CCC..................................................................................................................... (47.421) -Outras (1.007) (1.782)____________ ____________Subtotal.............................................................................................................................................. 261.900 368.330

(Aumento) redução nos ativos operacionaisConsumidores, concessionários e permissionários ............................................................................ (7.919) (48.832)Estoques 18.087 2.746Despesas antecipadas e ativos regulatórios ....................................................................................... 46.124 29.339Serviços em curso ............................................................................................................................... (17.665) (6.430)Depósitos judiciais ............................................................................................................................... (1.440) (1.912)Créditos compensáveis em recolhimentos futuros .............................................................................. 9.325 (22.446)Desativações em curso 7.604 13.045Outros créditos .................................................................................................................................... (3.909) (28.882)Títulos e valores mobiliários, desativação em curso, e devedores diversos ....................................... 6.797 (18.120)____________ ____________Subtotal  57.004 (81.492)

Aumento (redução) nos passivos operacionaisFornecedores ...................................................................................................................................... (167.046) (41.821)Encargos de empréstimos e financiamentos pagos ........................................................................... 23 (72.573) (59.138)Impostos, contribuições sociais e parcelamentos 5.139 (35.844)Taxas regulamentares ......................................................................................................................... 24.277 6.191Passivos regulatórios 10 (10.893) (40.288)Entidade previdência privada, outros créditos e outras obrigações .................................................... (6.567) 11.137____________ ____________Subtotal.............................................................................................................................................. (227.663) (159.763)

____________ ____________Caixa líquido gerado nas atividades operacionais ........................................................................ 91.241 127.075____________ ____________

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES INVESTIMENTOCompra de ativo imobilizado e intangível ............................................................................................ (203.204) (598.293)Acréscimo de obrigações especiais 60.743 111.380Outras.................................................................................................................................................. 849 2.658____________ ____________Caixa líquido usado nas atividades de investimento .................................................................... (141.612) (484.255)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES FINANCIAMENTOOperações de mútuo com partes relacionadas - líquido (49.532) 46.487Novos empréstimos e financiamentos ................................................................................................ 23 380.642 359.051Pagamentos de empréstimos - principal ........................................................................................... 23 (280.433) (68.403)Pagamentos de juros sobre o capital próprio e dividendos (5.447) (19.745)____________ ____________Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos............................................................... 45.230 317.390

Redução de caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................... (5.141) (39.790)____________ ________________________ ____________

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 36 40.286 80.076Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ............................................................................ 36 35.145 40.286

INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES:Imposto de renda pessoa jurídica pago .............................................................................................. 25.128 29.072Contribuição social pessoa jurídica paga 8.708 2.724Imposto de renda retido na fonte pago ................................................................................................ 1.086 2.038Contribuição social retida na fonte paga ............................................................................................. 733 902

ara os exercícios fin os em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em m hares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS - DVA

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2009 2008_______________ _______________Reclassificado

1. RECEITASVendas de energia elétrica e serviços ..................................................................................................... 2.188.854 1.991.199Provisão p/créditos de liquidação duvidosa ............................................................................................. 3.512 3.220Resultado na alienação/desativação de bens e direitos .......................................................................... (17.771) (4.073)Outros resultados..................................................................................................................................... 2.069 5.193_______________ _______________

Total ........................................................................................................................................................ 2.176.664 1.995.539_______________ _______________

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (Inclui os valores dos impostos ICMS, IPI,PIS e COFINS)Energia elétrica comprada para revenda (789.773) (667.855)Serviços de terceiros (128.990) (119.894)Materiais (21.700) (13.464)Matéria-prima e insumo p/prod. de energia elétrica (15.355) (61.250)Subvenções de combustível - CCC 63.023 67.104Outros (6.422) (13.586)_______________ _______________Total ........................................................................................................................................................ (899.217) (808.945)_______________ ______________________________ _______________

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)  1.277.447 1.186.594_______________ _______________

4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃODepreciação e amortização ..................................................................................................................... (108.280) (100.382)

_______________ _______________5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) ............................................... 1.169.167 1.086.212_______________ _______________

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIAReceitas financeiras 226.179 137.175_______________ _______________Total ........................................................................................................................................................ 226.179 137.175_______________ ______________________________ _______________

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 1.395.346 1.223.387_______________ ______________________________ _______________

8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ........................................................................................... 1.395.346 1.223.387_______________ ______________________________ _______________8.1 - Pessoal ........................................................................................................................................... 73.545 70.535_______________ _______________

Remunerações ................................................................................................................................ 59.318 61.245FGTS ............................................................................................................................................... 5.833 5.987Entidades de previdência privada ................................................................................................... 988 383Programa incentivo à aposentadoria e demissão voluntária ........................................................... 146 3.631Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT ........................................................................... 8.422 5.943Convênios assistenciais e outros benefícios ................................................................................... 5.184 3.538Outros.............................................................................................................................................. 99 36Transferências p/ordens em curso (imobilizado)............................................................................. (6.445) (10.228)_______________ _______________

8.2 - Impostos, taxas e contribuições .................................................................................................. 893.380 817.036_______________ _______________Governo Federal.............................................................................................................................. 395.096 368.052Governo Estadual 497.639 448.319Governo Municipal 645 665_______________ _______________

8.3 - Remuneração de capitais de terceiros ........................................................................................ 261.399 251.255_______________ _______________Encargos de dívidas e variações monetárias .................................................................................. 86.310 176.819Aluguéis e arrendamentos............................................................................................................... 3.969 9.770Outras despesas financeiras ........................................................................................................... 171.120 64.666_______________ _______________

8.4 - Remuneração de capitais próprios  167.022 84.561_______________ _______________Dividendos ....................................................................................................................................... 15.018 5.447Juros sobre o capital próprio ........................................................................................................... 29.000 -Lucros retidos .................................................................................................................................. 123.004 79.114

Page 3: Relatório da administração 2009 - CEMAT

8/9/2019 Relatório da administração 2009 - CEMAT

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Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT www.redenergia.com

continua

. CONTEXTO OPERACIONALentrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT (Companhia ou CEMAT), é uma sociedade por

ações de capital aberto, sob o controle acionário das empresas Rede Energia S.A. e Inepar S.A. -ndústria e Construções, atuando na área de distribuição de energia elétrica, além da geração própria

através de usinas térmicas para o atendimento a sistemas isolados em sua área de concessão legalque abrange todo o Estado de Mato Grosso com 903.358 (*) km 2, atendendo 992.368 (*) consumidoresem 141 (*) municípios, tendo suas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de

nergia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME.*) Informações não auditadas.

2. DAS CONCESSÕESonforme Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica nº 03/1997, assinado em

11/12/1997, o prazo de concessão é de 30 anos, com vencimento em 11/12/2027, renovável por igualeríodo.

Além do contrato de distribuição acima mencionado, a Companhia possui Contrato de Concessão deeração nº 04/1997 de 6 Usinas Termelétricas, com as respectivas subestações associadas, comvencimento em 11/12/2027. De acordo com tais contratos, as concessões nas atividades de geraçãode energia elétrica da Companhia são as seguintes:

Capacidade Capacidade Data da Data deoncessão de usinas térmicas instalada MW utilizada MW concessão vencimento_______________________________ ____________ ___________ __________ ___________

(*) (*)oncessão de 6 usinas termelétricas,são elas: Comodoro, Cotriguaçú,Guariba, Juruena,Paranorte e Rondolândia.................. 5,58 6,17 10/12/1997 10/12/2027____________ ___________ __________ ___________

O Contrato de concessão assinado com a União Federal contém cláusulas específicas que garantemo direito à indenização do valor residual dos bens ao final da concessão. Para tanto, os referidos benssão depreciados de acordo com as taxas determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica -ANEEL.A energia distribuída é substancialmente adquirida de Furnas Centrais Elétricas S.A., bem comoa energia proveniente de leilões efetuados pelo MME. Seu parque gerador, composto por usinastermelétricas, contribui com aproximadamente 0,58% (*) da totalidade da energia distribuída.

ara a prestação dos serviços, objeto das concessões acima mencionadas, a Companhia possuim quadro próprio de 1.610 (*) funcionários, 904 (*) prestadores de serviços e 59 (*) estagiários,

em 31/12/2009.*) Informações não auditadas.

3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras e as notas explicativas estão apresentadas em milhares de reais, excetose indicado de outra forma, e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no

rasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e as

nterpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, as normas emitidas pelaomissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de

energia elétrica, definidas pelo poder concedente, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadrossuplementares em atendimento às instruções contidas no Despacho nº 4.722, da SFEF/ANEEL,de 18/12/2009.

a elaboração das demonstrações financeiras de 31/12/2008, a Companhia adotou pela primeira vezas alterações na Legislação Societária introduzidas pela Lei nº 11.638 de 28/12/2007 e pela Medida

rovisória nº 449 de 3/12/2008, convertida na Lei nº 11.941 em 27/5/2009.

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADASAjustes a valor presente: os ativos e passivos de longo prazo, bem como, os de curto prazo casoelevante, são ajustados a valor presente. Os principais efeitos apurados estão relacionados com

as rubricas “Consumidores”, e “Impostos e Contribuições a Compensar”. Para o desconto a valorresente utilizou-se a taxa do custo médio ponderado de capital (WACC) do setor elétrico, definidaela ANEEL, para remunerar o capital das distribuidoras de energia elétrica.

Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários: são registrados ao valor decusto, acrescido dos respectivos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras.A Companhia procedeu ao cálculo do valor justo em 2008 e 2009 das aplicações financeiras com

ase nas taxas de mercado nas respectivas datas, apurando o valor de mercado aproximado ao valorcontabilizado.

onsumidores: incluem o fornecimento de energia elétrica, faturado e a faturar a consumidores finais,so da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e a outras concessionárias pelo suprimento

de energia elétrica, conforme montantes disponibilizados pela CCEE e saldos relacionados a ativosegulatórios de diversas naturezas, registrados de acordo com o regime de competência.rovisão para créditos de liquidação duvidosa: constituída por montante considerado suficienteela Administração da Companhia para cobrir as possíveis perdas que possam ocorrer na realização

das contas a receber, cuja recuperação é considerada improvável.stoque (inclusive do ativo imobilizado): os materiais em estoque classificados no ativo circulante

almoxarifado de manutenção e administrativos) e aqueles destinados a investimento classificados noativo não circulante - imobilizado (depósito de obra) estão registrados ao custo médio de aquisição.Ativos e passivos regulat rios: referem-se a valores realizáveis ou exigíveis, em decorrência docontrato de concessão, que tem por objetivo, dentre outros, assegurar o equilíbrio econômico-financeiroda concessão. No circulante encontram-se registrados os valores já homologados e considerados

a tarifa de energia elétrica pela ANEEL em revisões ou reajustes tarifários, que serão amortizadosconforme legislação em vigor, corrigidos pela SELIC/BACEN ou IGP-M. No não circulante encontram-se registrados os valores apurados a serem submetidos para posterior homologação da ANEEL nadata da próxima revisão ou reajuste tarifário. Os valores contabilizados são registrados tendo suacontrapartida no resultado da Companhia.nvestimentos: o saldo remanescente refere-se a bens destinados a uso futuro, como terrenos,

edificações, obras civis, máquinas e equipamentos não incluídos no processo de desverticalizaçãoda Companhia.ntangível: inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da

entidade ou exercidos com tal finalidade, como softwares e servidões de passagem. Estes ativosntangíveis serão amortizados somente caso sua vida útil possa ser razoavelmente estimada,caso contrário serão considerados como de vida útil indefinida, sendo assim sujeitos ao teste deecuperabilidade econômica no mínimo anualmente.mobilizado: inclui os itens que se referem a bens corpóreos destinados à manutenção das atividades

da Companhia, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os benefícios, os riscos e ocontrole dos bens. Está registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até31/12/1995 e reavaliado em agosto de 2001, com revisão em maio de 2005, exceto para os gruposde automóveis, caminhões e móveis e utensílios. A depreciação dos bens é calculada pelo métodoinear, às taxas médias anuais de acordo com a Resolução Normativa da ANEEL nº 240 de 5/12/2006.Os ativos imobilizados têm o seu valor testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de

erda de valor conforme requerido pela Deliberação CVM nº 527/2007. Nos anos de 2008 e de 2009 oativo imobilizado foi submetido a teste de recuperabilidade.

brigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica: representam osvalores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações nãocondicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimento noserviço público de energia elétrica na atividade de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final daconcessão. Essas obrigações estão registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, eestão sendo apresentadas como dedução do Ativo Imobilizado, dadas suas características de aportefinanceiro com fins específicos de financiamentos para obras.

edução do valor recuperável dos ativos: os ativos imobilizados da Companhia são avaliadosanualmente com o objetivo de identificar possíveis evidências, eventos ou alterações que indiquema possibilidade de valor não recuperável. Em havendo perdas, as mesmas são reconhecidas peladiferença entre o valor contábil e o recuperável.Arrendamento mercantil: os arrendamentos mercantis são segregados entre os operacionais e osfinanceiros. Quando o arrendamento é classificado como financeiro, ou seja, seus riscos e benefíciossão transferidos, este é reconhecido como um ativo da Companhia e mensurado inicialmente peloseu valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos, entre eles o menor, e depreciados

ormalmente. O passivo subjacente é amortizado utilizando a taxa efetiva de juros.eserva de reavaliação: é realizada em proporção à depreciação e alienação dos ativos imobilizados

eavaliados, sendo transferida para a conta de lucros acumulados, líquida dos efeitos do imposto deenda e da contribuição social. A Companhia optou por manter os saldos existentes das reservas deeavaliação até a sua efetiva realização, conforme permitido no art. 6º da Lei nº 11.638/2007.ustos indiretos de obras em andamento:parte dos gastos da administração central é apropriada às

mobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente com base em critérios adequadamentefundamentados.

mpréstimos e financiamentos: estão atualizados pela variação monetária e/ou cambial, jurose encargos financeiros, determinados em cada contrato, incorridos até a data de encerramento do

alanço. Os custos de transação estão deduzidos dos empréstimos/financiamentos correspondentes.sses ajustes são apropriados ao resultado pela taxa efetiva de juros do período em despesasfinanceiras, exceto pela parte apropriada ao custo do ativo imobilizado em curso.

rovisão para passivos contingentes: as provisões para contingências são constituídas medianteavaliações dos riscos em processos cuja probabilidade de perda é provável e são quantificadascom base em fundamentos econômicos, na avaliação da Administração e dos assessores legais em

areceres jurídicos sobre os processos existentes e outros fatos contingenciais conhecidos nas datasdos balanços.mposto de renda e contribuição social: a provisão para imposto de renda e contribuição social é

calculada com base no lucro tributável e na base de cálculo da contribuição social, de acordo com asalíquotas vigentes na data do balanço. Sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativade contribuição social são constituídos impostos diferidos, de acordo com as respectivas alíquotasvigentes na data do balanço. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social podem sercompensados anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício.

e acordo com o art. 15 da Medida Provisória nº 449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009, de27/5/2009, que institui o Regime Tributário de Transição - RTT de apuração do lucro real, a C ompanhiaconsiderou a opção pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, assim as demonstrações financeiras doexercício encerrado em 31/12/2009 foram elaboradas considerando os efeitos da opção pelo RTT.

egistro das operações de compra e venda de energia na CCEE - C mara de Comercializaçãode Energia Elétrica: as compras (custo de energia comprada) e as vendas (receita de suprimento)são registradas pelo regime de competência de acordo com as informações divulgadas pela CCEE,entidade responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia. Nos meses emque essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados

ela Administração da Companhia, utilizando-se de parâmetros disponíveis no mercado.lano de suplementação de aposentadoria e pensão: os custos, as contribuições e o passivo

atuarial são determinados, na data do balanço, por atuários independentes. A partir de 31/12/2001,esses valores são apurados e registrados de acordo com a Deliberação CVM nº 371/2000.

utros direitos e obrigações: demais ativos e passivos circulantes e não circulantes que estãosujeitos à variação monetária ou cambial por força de legislação ou cláusulas contratuais, estãoatualizados com base nos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valores

a data das demonstrações financeiras.erivativos: a Companhia firma contratos derivativos com o objetivo de administrar os riscos

associados às variações nas taxas cambiais e de juros. Os referidos contratos derivativos sãocontabilizados pelo regime de competência e estão mensurados a valor justo por meio do resultado. Osganhos e perdas auferidos ou incorridos em função desses contratos são reconhecidos como ajustesem receitas ou despesas financeiras. Os contratos derivativos da Companhia são com instituiçõesfinanceiras de grande porte e que apresentam grande experiência com instrumentos financeiros dessa

atureza. A Companhia não têm contratos derivativos com fins especulativos.stimativas:a preparação de demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadaso Brasil, requer que a Administração da Companhia se baseie em julgamento para determinação eegistro de certas estimativas que afetam seus ativos, passivos, receitas e despesas, bem como a

divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. A Companhia revisa asestimativas e as premissas pelo menos anualmente.

esultado: as receitas de fornecimento de energia elétrica foram mensuradas com base no regimede competência, incluindo a quantificação estimada do fornecimento de energia elétrica da última

edição até o encerramento das demonstrações financeiras, não estando limitado apenas à conclusãodo processo de faturamento e à consequente emissão física da respectiva conta.nformações sobre quantidade de ações e resultado por ação: conforme requerido pelas práticas

contábeis adotadas no Brasil, as informações sobre quantidade de ações e resultado por açõesconsideram a quantidade histórica de ações efetivamente em circulação na data do balanço. O lucroprejuízo) por ação corresponde à razão entre o lucro (prejuízo) líquido da Companhia no exercício e a

quantidade de ações em circulação no final deste exercício.

Subvenção e assist ncia governamental: a partir de 1/1/2008, as subvenções governamentais,se recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período, confrontadas com as despesasque pretende compensar em uma base sistemática. Os valores a serem apropriados no resultadoserão destinados à Reserva de Incentivos Fiscais. Atualmente a Companhia não possui subvençõese assistências governamentais.

Novos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC e deliberadas pelaCVM que ainda não estão vigentes e não foram adotados antecipadamente:A Companhia procedeu a análise das deliberações emitidas pela CVM em 2009 para aplicação aosexercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de 2009 para fins decomparação e, concluiu que as principais deliberações que poderão apresentar efeitos relevantes são:

Deliberação CVM nº 577/2009 - CPC 20 - custos de empréstimos (IAS 23): A capitalização decustos de empréstimos relacionados à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveistornou-se obrigatória. Como pelas práticas atuais da Companhia, apenas os custos de empréstimosdiretamente atribuíveis são capitalizados, o efeito devido a capitalização de custos de outrosempréstimos empregados nesses ativos, proporcionará redução nas despesas financeiras, cujoimpacto nos balanços ainda estão sendo avaliados.

Deliberação CVM nº 593/2009 - CPC 24 - evento subsequente (IAS 10): Esta deliberação determinaque os dividendos acima do mínimo estabelecido em lei e não aprovados pela Assembleia não devemser provisionados, mas apenas destacados no patrimônio líquido. Caso esta deliberação fosse adotadano exercício de 2009, o passivo circulante estaria apresentado a menor e o patrimônio líquido a maiorpela diferença acima do mínimo.

Deliberação CVM nº 611/2009 - ICPC 01 - contratos de concessão (IFRIC 12): A deliberaçãoestabelece que não sejam reconhecidos ativos imobilizados referentes a concessões, e sim, o registrode um ativo intangível (o direito de cobrar os consumidores) e/ou um ativo financeiro (indenizaçãoao final da concessão). No estágio atual, a Companhia está acompanhando as discussões sobre oassunto, que estão ocorrendo junto aos órgãos reguladores e entidades de classe, concluindo que nãohá possibilidade de avaliar com segurança razoável os efeitos nas demonstrações financeiras.

5. APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTOTipo de

Agente financeiro aplicação Vencimento Taxas % 2009 2008_______________________ ___________ ___________ ________________ ______ ______Banco do Brasil ................... CDB (*) 1,10% a 3,72% Pré 4.152 196Banco do Brasil ................... CDB (*) 100% CDI - 6.300Banco Itaú CDB (*) 98% CDI 21 20Banco Safra ......................... CDB FLUXO (*) 10% CDI 446 -Banco Máxima ..................... CDB (*) 105% CDI 282 -Unibanco ............................. CDB (*) 40% CDI - 7.244______ ______Total.................................... 4.901 13.760______ ____________ ______(*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes caixa por terem alta liquidez, que sãoprontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante

risco de mudança de valor. Seu valor contábil é próximo ao seu valor justo.

6. CONSUMIDORESConsumidores: 2009 2008__________ __________Faturados 289.279 268.783Não faturados ....................................................................................... 63.390 70.351__________ __________Total..................................................................................................... 352.669 339.134__________ ____________________ __________

Saldos vencidos_______________________Classe de Saldos Até Mais de Total_________________consumidores vincendos 90 dias 90 dias Total 2009 2008______________________ __________ _______ _______ _______ _______ _______CirculanteResidencial ......................... 55.516 45.045 21.579 66.624 122.140 106.074Industrial............................. 36.964 13.019 21.293 34.312 71.276 56.126Comércio, serviços e

outras atividades ............. 39.656 22.157 16.856 39.013 78.669 69.060Rural ................................... 14.284 4.124 4.513 8.637 22.921 19.332Poder público:Federal 1.310 1.609 432 2.041 3.351 1.822Estadual.............................. 2.945 900 99 999 3.944 2.938Municipal ............................ 9.597 4.784 1.572 6.356 15.953 13.060Iluminação pública 4.001 2.208 186 2.394 6.395 5.834Serviço público ................... 7.472 6.552 8.655 15.207 22.679 38.054(-) Ajuste a valor presente

Lei nº 11.638/2007 (d) (92) - - - (92) (96)Redução de tarifa irrigação

e aquicultura (b)............... 29 - - - 29 585Fornecimento não faturado

Luz para Todos (c) ........... 4.591 - - - 4.591 26.345Redução de uso do sistemade distribuição ................. 813 - - - 813 -__________ _______ _______ _______ _______ _______

Subtotal - Consumidores . 177.086 100.398 75.185 175.583 352.669 339.134Participação financeira

do consumidor................. 2.040 411 186 597 2.637 1.911Comercialização

na CCEE (a) 648 - - - 648 3.773Programa emergencial

de redução do consumo.. - - 290 290 290 296Encargos de capacidade

emergencial ..................... - - 2.457 2.457 2.457 2.484Concessionários/ 

permissionários 1.971 - - - 1.971 939Encargos de uso

da rede elétrica ................ 10.238 - - - 10.238 4.952Outros ................................. 1.825 3.029 2.765 5.794 7.619 6.659__________ _______ _______ _______ _______ _______Total................................... 93.808 103.838 80.883 184.721 378.529 360.148__________ _______ _______ _______ _______ _________________ _______ _______ _______ _______ _______Não circulanteConsumidores .................... 99.805 - 70.470 70.470 170.275 149.555(-) Ajuste a valor presente

Lei 11.638/2007 (d) ......... (1.318) - - - (1.318) (1.876)Participação financeira

d o c on su mi dor 5 5. 95 1 - - - 5 5. 951 6 3.4 93Comercialização

na CCEE (a) .................... 3.575 - - - 3.575 3.565Redução de tarifa irrigação

e aquicultura (b)............... - - - - - 1.154Redução de uso do

sistema de distribuição - - - - - 1.530Outros ................................. 1.524 - - - 1.524 995__________ _______ _______ _______ _______ _______Total................................... 159.537 - 70.470 70.470 230.007 218.416__________ _______ _______ _______ _______ _________________ _______ _______ _______ _______ _______

(a) Comercialização na CCEEO saldo da conta de consumidores inclui o registro dos valores referentes à comercialização deenergia no circulante e não circulante, no montante de R$ 4.223, com base em cálculos preparadose divulgados pela CCEE até o mês de dezembro de 2009. De acordo com a Resolução ANEEL nº

52, de 14/10/2002, os valores das transações de energia de curto prazo não liquidados nas datasprogramadas deverão ser negociados bilateralmente entre os agentes de mercado.As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de setembro de 2000a dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE, tiveram seu processo de liquidaçãoconcluído em julho de 2003, as demais operações de compra e venda de energia elétrica praticadasno exercício de 2009, estão sendo liquidadas mensalmente.Os valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos à modificação dependendode decisão dos processos judiciais em andamento, movidos por determinadas empresas do setor,relativos à interpretação das regras do mercado em vigor.

(b) Subsídio a irrigantesA Resolução Normativa nº 540, de 1/10/2002, implementou a Lei nº 10.438, de 26/4/2002, queestendeu os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica de irrigantes ao consumo verificado nohorário compreendido entre 21h30 e 6h do dia seguinte.Esse dispositivo legal ampliou o horário estabelecido na Portaria DNAEE nº 105, de 3/4/1992, das 23hàs 5h do dia seguinte, em que eram concedidos descontos especiais para consumidores do Grupo A(alta tensão) e do Grupo B (baixa tensão).A Resolução Normativa nº 207, de 9/1/2006, que “estabelece os procedimentos para aplicação dedescontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica das atividadesde irrigação e na aquicultura”, dispôs no artigo 6º que “o valor financeiro resultante dos descontosestabelecido nesta Resolução configura direito da concessionária ser compensada no primeiro reajuste

ou revisão tarifária após a correspondente apuração”. Circulante Não circulante__________ _____________Saldo no início do exercício .......................................................... 585 1.154Apropriado no exercício - 1.327Amortizado no exercício ................................................................... (1.901) (1.129)Atualizado no exercício .................................................................... - (7)Valor transferido do longo prazo 1.345 (1.345)__________ _____________Saldo no final do exercício  29 -__________ _______________________ _____________

(c) Fornecimento não faturado - Programa Luz para Todos:Pela Resolução Homologatória nº 794, de 7/4/2009 que homologa as tarifas de fornecimento de energiaelétrica da Companhia, em 13,04%, e Notas Técnicas nº 118/2009 - SRE/ANEEL, de 31/3/2009 -Processo 48500.007411/2008-87, ficam reconhecidas as despesas realizadas com o programa Luzpara Todos. A Superintendência de Regulação Econômica - SRE analisou os dados informados pelaconcessionária e decidiu considerar neste reajuste o valor de R$ 14.273 correspondente aos custosdos consumidores atendidos pelo Programa e não cobertos pela tarifa.

Saldo no ínicio do exercício ................................................................................... 26.345Amortizado no exercício ............................................................................................ (21.754)__________Saldo no final do exercício  4.591____________________

(d) Ajuste a valor presenteRefere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros. Para o descontoa valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a., que representa o custo médio ponderado decapital do setor (WACC), que a ANEEL considera como a taxa de retorno adequada para os serviçosde distribuição de energia, cuja metodologia está definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006.Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições demercado. Tendo em vista a natureza, complexidade e volume das renegociações a divulgação do fluxode caixa e sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante.

7. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAComposição: 2009 2008__________ __________CirculanteResidencial ........................................................................................... 9.983 11.606Industrial ............................................................................................... 259 326Comércio, serviços e outras atividades ................................................ 546 2.910Rural ..................................................................................................... 1.651 711Outras receitas ..................................................................................... 2.367 2.341__________ __________

14.806 17.894Diversos créditos 316 739__________ __________Total..................................................................................................... 15.122 18.633__________ ____________________ __________

Movimentação: 2009 2008__________ __________Saldo no início do exercício .............................................................. 18.633 21.853Perdas no exercício .............................................................................. (2.206) (1.229)Recuperação de perdas ....................................................................... 614 1.058Ajuste de provisão ................................................................................ (1.919) (3.049)__________ __________Saldo no final do exercício ................................................................ 15.122 18.633__________ ____________________ __________

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os critérios a seguir

relacionados:• Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias.• Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias.• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros,vencidos há mais de 360 dias.• Após análise criteriosa, efetuada pela Administração da Companhia, foram excluídas contas vencidasque estão em processo de negociação.A Companhia possui um grupo de profissionais com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidadede recuperação dos créditos em atraso referente ao fornecimento de energia para os diversosseguimentos de clientes.Os créditos em atraso com prefeituras municipais, órgãos públicos integrados às administraçõespúblicas municipais, serviços públicos, órgãos estaduais e federais, cujos saldos são reclassificadospara o realizável a longo prazo. Os administradores, com base em estudos e na posição dos seusconsultores jurídicos, entendem que os procedimentos de cobrança atualmente praticados, osparcelamentos, as diligências de cobranças e os acordos realizados com os diversos órgãosgovernamentais e de serviços públicos somados aos procedimentos judiciais, que compreendem entreoutros a constituição de precatórios judiciais como garantia dos créditos e a aplicação dos termosprevistos na legislação de responsabilidade fiscal vigente, minimizam potencialmente os riscos deincertezas dos recebimentos dos créditos.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR

2009 2008____________________ ____________________Não Não

Composição: Circulante circulante Circulante circulante_________ _________ _________ _________I.C.M.S. (b) ....................................................... 29.031 35.414 22.855 69.460(-) Ajuste a valor presente Lei nº 11.638/2007 . (2.248) (6.743) (7.579) (7.290)_________ _________ _________ _________ICMS ajustado................................................. 26.783 28.671 15.276 62.170

I.N.S.S. ............................................................. 14 - 10 21.843Imposto de renda (a) ........................................ - 3.911 - 3.911Contribuição social (a) ...................................... - 1.273 - 1.273Outros ............................................................... 292 - 135 -_________ _________ _________ _________Total  27.089 33.855 15.421 89.197_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

(a) Os valores do Não Circulante referem-se a saldo negativo de Imposto de Renda e ContribuiçãoSocial apurado na Declaração de Ajuste Anual, de Anos-Calendários anteriores, decorrentesde estimativas parceladas, que será utilizado à medida que forem sendo pagas as prestações doPAEX (vide nota 22), e desde que o montante já pago exceda o valor do imposto ou da contribuiçãodeterminados com base no Resultado apurado em 31 de dezembro dos respectivos anos.

(b) O ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado serão recuperados ematé 48 meses. A Companhia procedeu o cálculo do AVP - Ajustes a Valor Presente utilizando a taxade 12,81% a.a., que representa o custo médio ponderado de capital (WACC) que a ANEEL consideracomo a taxa de retorno adequada para os serviços de distribuição de energia, cuja metodologia estádefinida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo eos riscos de transações similares em condições de mercado. Tendo em vista a natureza, complexidadee volume da recuperação a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foi omitido, uma vez queo efeito líquido do AVP não é relevante.

9. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDASubvenção à Baixa Renda - Tarifa Social: O Governo Federal, através da Lei nº 10.438, de 26/4/2002,determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma redução na receita operacionalda Companhia que foi compensada através do Decreto Presidencial nº 4.538, de 23/12/2002, em queforam definidas as fontes para concessão e subvenção econômica com a finalidade de contribuir paraa modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes dasubclasse residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 kWh ou com consumo entre 80

e 220 kWh, nesse último caso desde que atendam a alguns critérios conforme estabelecido no artigoº da Lei nº 10.604, de 17/12/2002.

Segue abaixo a movimentação no exercício:

Saldo no início do exercício ................................................................................... 1.597Valor provisionado ..................................................................................................... 900Valor homologado ..................................................................................................... 8.377Valor recebido ........................................................................................................... (8.104)__________Saldo no final do exercício ..................................................................................... 2.770____________________

10. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS

10.1. Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A” - CVAConforme disposições contidas na Medida Provisória nº 14, de 21/12/2001, convertida na Lei nº10.438, de 26/4/2002, Portarias Interministeriais nº 296, de 25/10/2001, nº 25, de 24/1/2002 e nº116 de 4/4/2003, e resoluções complementares da ANEEL, a Companhia registrou como despesasantecipadas a variação dos valores de itens denominados de “Parcela A” (custos não gerenciáveis)que serão recuperados através de aumentos tarifários futuros.

Saldos_______________________Descrição de ativos e passivos regulatórios 2009 2008_______________________________________________________ __________ __________Contas de compensação variação de custos da Parc. A - CVA:

CVA2001 - Período de 1/1/2001 a 25/10/2001 .................................. 7.868 4.917CVA2007 - Período de 8/4/2006 a 7/4/2007 ...................................... - (5.503)CVA2008 - Período de 8/4/2007 a 7/4/2008 ...................................... 4.597 (4.785)CVA2009 - Período de 8/4/2008 a 7/4/2009 ...................................... 16.045 32.589CVA2010 - Período de 8/4/2009 a 7/4/2010...................................... 14.310 -__________ __________

Total  42.820 27.218__________ ____________________ __________

Em 8/4/2009, entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na ResoluçãoANEEL nº 794, de 7/4/2009, que reajustou as tarifas de fornecimento de energia elétrica da CEMAT emmédia 15,99%, sendo 11,33% relativos ao reajuste tarifário anual e 4,66% relativos aos componentesfinanceiros adicionais. Conforme Nota Técnica nº 118/2009 - SRE/ANEEL, de 31/3/2009, as CentraisElétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT, iniciou a compensação dos valores reconhecidos na CVA noperíodo entre abril de 2008 a março de 2009, denominada “CVA 2009”.Os valores que estão sendo compensados por meio da “CVA em processamento”, impactam em umaumento de 3,24%, e uma redução de -0,37% “Saldo a Compensar CVA Ano Anterior”.

O quadro a seguir demonstra a movimentação dos ativos e passivos regulatórios no exercício de 2009:Descrição 2008 Adições Baixas Atualiz. Amortiz. Transf. 2009____________________________________________________________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________AtivoConta de Consumo Combustível - CCC 14.257 13.781 (738) 1.152 (6.528) - 21.924Comp. Financ. Utiliz. Recursos Hídricos 1 - (1) - - - -T ra ns po rt e d e E ne rg ia E lé tr ic a p el a R ed e B ás ic a 2 .72 0 3 2. 46 9 ( 3. 79 6) 50 8 - - 3 1. 90 1Encargo de Serviços de Sistemas - ESS 23.067 3.130 - 1.847 (18.271) - 9.773Conta de Desenv. Energético - CDE 992 1.960 (55) 178 (1.188) - 1.887Programa de Incent. Fontes Alt. - PROINFA................................................. 448 2.710 (107) 178 (2.175) - 1.054Custo de Aquisição de Energia ..................................................................... 11.934 31.361 (14.416) 1.714 (12.822) - 17.771Transporte de Energia Elétrica - Itaipú .......................................................... 485 429 (30) 59 (398) - 545Majoração de alíquota PIS/COFINS.............................................................. - 3.057 - - - - 3.057Diferimento Repos.Tarifária Rede Básica (a)................................................ 12.201 7.890 - - (5.153) - 14.938__________ __________ __________ __________ __________ __________ __________Total do ativo  66.105 96.787 (19.143) 5.636 (46.535) - 102.850__________ __________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________ __________Parcelas classif. no circulante ................................................................... 5.672 26.141 - 2.647 (46.535) 41.386 29.309Parcelas classif. no real. longo prazo ....................................................... 60.433 70.646 (19.143) 2.989 - (41.386) 73.541__________ __________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________ __________

PassivoConta de Consumo Combustível - CCC (1.493) (4.720) 738 (218) 792 - (4.901)Comp. Financ. Utiliz. Recursos Hídricos ....................................................... - - 1 - - - 1Transporte de Energia Elétrica pela Rede Básica......................................... (4.820) (155) 3.796 (164) 1.120 - (223)Encargo de Serviços de Sistemas................................................................. (421) (11.484) - (276) 430 - (11.751)Repasse de Potência Itaipú........................................................................... (1) - 1 - - - -Conta de Desenv. Energético - CDE............................................................. - (54) 54 - - - -Programa de Incent. Fontes Alt. - PROINFA ................................................. (1.010) 895 107 8 - - -Custo de Aquisição de Energia ..................................................................... (18.131) (4.661) 14.416 (648) 7.980 - (1.044)Transporte de Energia Elétrica - Itaipú .......................................................... (78) (29.701) 30 (1) 49 - (29.701)Diferimento de Reposição Tarifária Rede Básica (a) .................................... (12.933) - - - 522 - (12.411)__________ __________ __________ __________ __________ __________ __________Total do passivo .......................................................................................... (38.887) (49.880) 19.143 (1.299) 10.893 - (60.030)__________ __________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________ __________Parcelas classif. no circulante ................................................................... (9.617) - - (160) 10.893 (1.917) (800)Parcelas classif. no exigível longo prazo.................................................. (29.270) (49.880) 19.143 (1.139) - 1.917 (59.230)__________ __________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________ __________

(a) A Companhia tem o direito de receber de Furnas Centrais Elétricas S.A. (“Furnas”) a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição aplicável às centrais geradoras - TUSDg. O Despacho da ANE EL nº 504/2005determinou à Furnas a assinatura do contrato de uso do sistema de transmissão, do contrato de uso do sistema de distribuição e do contrato de conexão à transmissão, relacionados à UTE-Cuiabá, bem como opagamento das tarifas estipuladas nos referidos contratos, entre elas a TUSDg devida à Companhia. Furnas impetrou mandado de segurança contra a ANEEL para que não fosse obrigada a cumprir o referidoDespacho, que, para Furnas, seria nulo. O mandado de segurança foi recentemente julgado improcedente em primeira instância judicial. Os assessores jurídicos da Companhia consideram remotas as chancesde êxito de Furnas no referido mandado de segurança, bem como consideram boas as chances de a Companhia receber a TUSDg devida por Furnas.Considerando que esse ativo financeiro foi contemplado na Parcela “A” da tarifa cobrada dos consumidores, e portanto, sujeito à devolução aos mesmos, quando do próximo reajuste tarifário ou revisãotarifária.

A atualização monetária dos valores registrados nessas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros SELIC/BACEN.

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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10.2. Acordo geral do setor elétricoO Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - CGCEE, e asconcessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica celebraram, em dezembro de 2001,o Acordo Geral do Setor Elétrico, definindo os critérios para a recomposição das receitas e perdasextraordinárias relativas ao período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumode Energia Elétrica, que se dará através de adicional tarifário nas contas de fornecimento de energia,sendo 2,9% nas contas faturadas aos consumidores da classe residencial (exceto subclasse baixarenda), iluminação pública e rural, e de 7,9% para as demais classes de consumidores.A ANEEL, através do Ofício Circular nº 2.212, de 20/12/2005; e 074, de 23/1/2006, estabeleceu osseguintes procedimentos para o cálculo da remuneração:

• Para o item Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, a incidência da remuneração deverá ser:(i) sobre o montante financiado, que corresponde a 90% dos valores homologados pela ANEEL, taxaSELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e (ii)sobre os 10% não financiados, taxa SELIC (BACEN);

• Para o item Energia Livre, para o caso em que a Geradora obteve o financiamento junto ao BNDES,calcular a remuneração pela taxa SELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmenteaos desembolsos recebidos; e para as Geradoras que não obtiveram financiamento a remuneraçãodeverá ser calculada somente pela taxa SELIC (BACEN);

• Para o item “Parcela A” (parcela de custos componentes da tarifa de energia não gerenciáveis pelaconcessionária), a remuneração deverá ser apropriada utilizando a taxa SELIC (BACEN).As informações do exercício findo em de 31/12/2009 contemplam os seguintes ajustes decorrentesdo Acordo:

Resultado Repasse Custo Resultado2008 Transf. operacional agentes operacional financeiro 2009______ _______ ___________ ________ __________ _________ ______

Passivo circulanteEnergia livre .......... (6.697) - - - 1.215 (4.296) (9.778)______ _______ ___________ ________ __________ _________ ______

(6.697) - - - 1.215 (4.296) (9.778)______ _______ ___________ ________ __________ _________ ____________ _______ ___________ ________ __________ _________ ______

A ANEEL, através da Resolução Normativa ANEEL nº 1, de 12/1/2004, retificou os montantes quehaviam sido homologados pela Resolução nº 483, de 29/8/2002, relativos à Energia Livre e alterouos prazos máximos de permanência da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE nas tarifas defornecimento de energia elétrica, excluindo desse prazo a recuperação dos valores financeiros deitens da Parcela A e, através da Resolução nº 45, de 3/3/2004, alterou o percentual a ser aplicado àarrecadação da RTE a título de repasse de energia livre, para 85,4207%.

11. SUB-ROGAÇÃO DA CCCEm conformidade com as disposições da Resolução ANEEL nº 784, de 24/12/2002, e ResoluçãoAutorizativa - ANEEL nº 81, de 9/3/2004, a Companhia foi enquadrada na sub-rogação do direito deuso da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC, devido à implantação de projetos elétricosque proporcionaram a redução do dispêndio da CCC, que contribui para a modicidade das tarifas aosconsumidores finais, relativo ao sistema de transmissão Brasnorte/Juara/Juína.Para fins de cálculo do benefício, o empreendimento foi dividido em 2 fases distintas:Na 1ª Fase denominada de Transmissão Campo Novo/Brasnorte, foram aplicados recursos na ordemde R$ 12.094, fiscalizada e aprovada pela ANEEL, a Companhia recebeu como sub-rogação o valor deR$ 3.045 em 2004 e R$ 6.026 em 2005, o que equivale a 75% do custo da obra;Na 2ª Fase denominada Linha de Transmissão Juara/Juína foi aplicado o montante de R$ 55.904 para

a conclusão da obra, o valor de sub-rogação desta obra é de R$ 41.928, mais a correção do IGP-Mpara o período, no montante de R$ 244, totalizando R$ 42.172, dos quais R$ 32.623 foram recebidosem 2006 e R$ 9.549 em 2007, o que corresponde a 75% do investimento.Foram ainda homologados os seguintes projetos:• Sistema de Transmissão Sapezal, aprovado pela Resolução Autorizativa nº 320 de 19/9/2005,alterado pela Resolução Autorizativa nº 1.698, de 2/12/2008 teve o investimento total de R$ 17.386e sub-rogação de R$ 13.040, a ser recebido em 103 parcelas a partir de janeiro de 2006. Já foramrecebidos em 2006 o montante de R$ 549, R$ 2.459 em 2007 e R$ 1.364 em 2008 e R$ 5.925 em2009, totalizando R$ 10.297;• Sistema Tabaporã, aprovado pela Resolução Autorizativa nº 512 de 11/4/2006, num investimentototal de R$ 3.078 e valor sub-rogado de R$ 2.132 recebido integralmente em 2006;• Sistema de Transmissão Nova Monte Verde, com subsídio aprovado de R$ 56.542 mil através daResolução Autorizativa nº 897 de 2/5/2007, com previsão de início do recebimento em 2009 em 48parcelas, a partir de abril de 2009. Já foram recebidos em 2009 o montante de R$ 8.330;• Sistema de Transmissão Baixo Araguaia, com subsídio aprovado no valor de R$ 152.916 mil atravésda Resolução Autorizativa nº 906 de 2/5/2007 com previsão de recebimento em 48 parcelas, a partirde janeiro de 2009. Já foram recebidos em 2009 o montante de R$ 27.065;• Sistema de Transmissão Juruena, com projeto e subsídio aprovado no montante de R$ 40.310 mil,através da Resolução Autorizativa nº 1.371 de 20/5/2008, com previsão de recebimento a partir dejaneiro de 2010 em 60 parcelas;• Sistema de Transmissão Sapezal/Comodoro, com projeto e subsídio aprovado no montante deR$ 32.253 mil, através da Resolução Autorizativa nº 1.877 de 7/4/2009, com previsão de recebimentoa partir de dezembro de 2009 em 82 parcelas.O Despacho ANEEL nº 4.722, de 18/12/2009, para aplicação nas publicações do exercício de 2009trata nos itens 53 e 54, a respeito da contabilização do subsídio recebido pela concessionária oriundodo fundo da CCC em virtude de obras que visam à desativação de usinas térmicas e consequenteredução de óleo diesel no processo de geração de energia em nosso país.O mencionado despacho determina que todos os valores já recebidos ou aprovados sejam registradosno grupo de contas “223 - Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão do Serviço Público deEnergia Elétrica”. Dentro desse grupo é feita a segregação dos valores já efetivamente recebidos edos valores pendentes de recebimento que já foram aprovados pelo órgão regulador.A CEMAT tem registrado os valores referentes a esse subsídio da seguinte forma:

Valor Valor Valor ValorObra Status aplicado sub-rogado recebido a receber________ _______ _______ _____ __ _______ _______ __ ___________ ___________ ___________Sistema Brasnorte/Juara/ 

Juína-Trecho CampoNovo/Brasnorte......................... em serviço 12.094 9.071 9.071 -

Sistema Brasnorte/Juara/ Juína-Trecho Juara/Juína......... em serviço 55.904 42.172 42.172 -

Sistema de Transmissão Sapezal . em serviço 17.386 13.040 10.297 2.743Sistema de Transmissão

Tabaporã .................................. em serviço 3.078 2.132 2.132 -Sistema de Transmissão

Nova Mon te Verde em serviço 62.907 56.542 8 .330 48.212Sistema de Transmissão

Baixo Araguaia ......................... em serviço 184.736 152.916 27.065 125.851Sistema de Transmissão Juruena . em curso 36.554 40.310 - 40.310Sistema de Transmissão Sapezal/ 

Comodoro ................................. em curso 10 32.253 - 32.253____ _____ __________ ___________ ___________Total  372.669 348.436 99.067 249.369____ _____ __________ ___________ _______________ _____ __________ ___________ ___________

Do montante pendente de recebimento apenas as obras do sistema Sapezal, Nova Monte Verde eBaixo Araguaia encontram-se em serviço, enquanto as dos sistemas Juruena e Sapezal/Comodoroencontram-se em curso, e pela regra estabelecida pela ANEEL, os valores do benefício só serãorepassados á Concessionária após a sua efetiva energização.

12. TÍTULOS A RECEBERCirculante Não circulante_________________ __________________

2009 2008 2009 2008________ ________ ________ ________Faturas parceladas 8.290 7.882 - -Outros títulos a receber 1.061 1.152 - -Processo execução de precatórios P.M. de Cuiabá - - 42.079 40.388Valor de aquisição dos créditos fiscais (a) - - 28.030 29.594________ ________ ________ ________Total............................................................................ 9.351 9.034 70.109 69.982________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________

(a) Com a finalidade de compensação de impostos e contribuições administrados pela Secretaria daReceita Federal, a Companhia adquiriu, em 2003, créditos de origem não tributária decorrentes dacondenação da União Federal em ação indenizatória, reconhecidos por decisão judicial transitada emjulgado. A Companhia ingressou na ação com pedido de assistência o que foi indeferido pelo Juiz.Contra a referida decisão, foi apresentado recurso, que aguarda apreciação pelo Tribunal RegionalFederal da 1ª Região. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional - PAEX, nos termos da MedidaProvisória nº 303/2006, em 15/12/2006, a Companhia desistiu da compensação tributária de referidoscréditos e mantém a discussão judicial visando à sua satisfação. A realização do crédito depende dosucesso da ação atualmente em fase de execução, sendo considerado provável o êxito da ação pelosassessores jurídicos da Companhia.

13. OUTROS ATIVOSCirculante Não circulante_________________ __________________

2009 2008 2009 2008________ ________ ________ ________Adiantamento a fornecedores 2.578 1.909 - -Valores a recuperar de empregados ........................... 2.043 2.025 - -Cheques em cobrança ................................................ 2.164 2.257 - -Alienação de bens e direitos ....................................... 2.017 1.650 - -Bens e direitos destinados à alienação ....................... - - 270 11.425

Despesas pagas antecipadamente ............................. 1.409 691 - -Operações com swap .................................................. - - 58 17.790MTM - Operações de swap - ajustes à Lei 11.638/2007 .. - - 14 191Desativações em curso 2.693 - - -ICMS - Aquisição de crédito terceiros - - 11.136 -Outros créditos a receber 1.651 2.029 - 5________ ________ ________ ________Total............................................................................ 14.555 10.561 11.478 29.411________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________

14. PARTES RELACIONADAS14.1. Transações e saldos com empresas relacionadas

2009 2008__________ __________Receitas financeiras ............................................................................. 530 5.141Despesas financeiras ........................................................................... 4.216 1.188Custo na compra de energia elétrica (a):Tangará Energia S.A. 76.900 68.543Juruena Energia S.A. 6.928 6.244Investco S.A ......................................................................................... - 1.750Rede Lajeado Energia S.A................................................................... - 84.463__________ __________

83.828 161.000__________ ____________________ __________Saldos ativos:Não circulanteValores a recuperarRede Energia S.A. ................................................................................ 1.124 1.124Cia. Força e Luz do Oeste .................................................................... 3 2Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. ......... 24 24Empresa Elétrica Bragantina S.A. ........................................................ 2 -Cia. Nacional de Energia Elétrica ......................................................... 1 -

Caiuá Distribuição de Energia S.A. ...................................................... 1 -__________ __________.155 1.150__________ ____________________ __________Conta-corrente após 1/9/2006 (b):Caiuá Distribuição de Energia S.A. ...................................................... 245 -Cia. Nacional de Energia Elétrica ......................................................... 341 -Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA ............................................. 47.264 -__________ __________

47.850 -__________ __________Alienações de bens e direitos (c)Rede Power do Brasil S.A. 43.635 43.516__________ __________Total..................................................................................................... 92.640 44.666__________ ____________________ __________

2009 2008__________ __________Saldos passivosCirculanteFornecedores (a)Tangará Energia S.A............................................................................ 8.292 5.490Juruena Energia S.A. ........................................................................... 539 824__________ __________

8.831 6.314__________ ____________________ __________DividendosRede Energia S.A. ................................................................................ 5.888 2.136Juros sobre capital próprioRede Energia S.A. ................................................................................ 9.665 -__________ __________Total..................................................................................................... 15.553 2.136__________ ____________________ __________

Não circulanteValores a reembolsarCaiuá Distribuição de Energia S.A. ...................................................... 47 317Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. 69 13Cia. Nacional de Energia Elétrica 1 1Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL ........... 53 -Cia. Energia Elétrica do Estado do Tocantis - CELTINS ...................... 211 -Empresa Elétrica Bragantina S.A. 26 2__________ __________

07 333__________ ____________________ __________Conta-corrente após 1/9/2006 (b):Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. ......... - 3.729Cia. Força e Luz do Oeste - 7.629Cia. Nacional de Energia Elétrica ......................................................... - 3.204Rede Comercializadora de Energia S.A. .............................................. 8.272 -Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 14.884 10.004Cia. Energia Elétrica do Estado do Tocantis - CELTINS ...................... 18.474 15.010__________ __________

1.630 39.576__________ __________Total  42.037 39.909__________ ____________________ __________(a) Contratos relacionados ao setor elétricoNo curso normal de nossos negócios, nossas empresas compram e vendem energia entre si nostermos de CCVE - Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica e CCEAR - Contratos deComercialização no Ambiente Regulado. Algumas de nossas geradoras também celebraram CCD -Contratos de Conexão ao Sistema de Distribuição e CUSD Contratos de Uso do Sistema de Distribuiçãopara conexão e uso do sistema de distribuição de nossas distribuidoras.O controle acionário das empresas Rede Lajeado Energia S.A. e Investco S.A. foi permutado emagosto/2008, deixando assim de ser empresa relacionada.(b) Conta-corrente 1/9/2006Contrato multilateral de mútuo, 1º e 2º aditamentos entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e NãoConcessionárias (Anuência ANEEL conforme despacho nº 2.769 de 27/11/2006).As empresas Geradoras e Não Concessionárias darão em empréstimos, recursos financeiros àsDistribuidoras, na medida de suas necessidades de forma sucessiva e contínua, com remuneraçãosobre o saldo devedor calculada com base em 100% do CDI mais 2% de juros anuais, no período de1/9/2006 a 31/8/2008. Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor, as Distribuidoras,por sua vez, somente poderão realizar operações de conta-corrente na condição de tomadoras dosempréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias.Em fevereiro de 2008 através do 3º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entreas empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias, foi repactuado a remuneração docontrato passando a ser de 100% do CDI a partir do saldo devedor em 25/2/2008. Esta repactuação foiaprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 709 da Superintendência de Fiscalização Econômicae Financeira de 22/2/2008.Em 29/7/2008, através do 4º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre asempresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foi incluída a Juruena Energia S.A. naqualidade de mutuante geradora, excluídas a Rede Lajeado Energia S.A., Tocantins Energia S.A. eIpueiras Energia S.A.; permitir que as mutuantes realizem operações de empréstimos financeiros entresi; revistos os limites máximos para o saldo credor de cada empresa e prorrogado o vencimento docontrato para 31/8/2011, anuído pela ANEEL conforme despacho nº 3.661 da Superintendência deFiscalização Econômica e Financeira de 26/10/2008.Em 31/10/2008, através do 5º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre as

empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foram incluídas no contrato a distribuidoraEmpresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL, na condição de mutuária e mutuante ea Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, na condição de mutuante, anuído pela ANEEL conformedespacho nº 4.579 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 11/12/2008.(c) Alienação de bens e direitosCorresponde ao valor a receber da Rede Power do Brasil S.A. relativo à alienação das participaçõessocietárias na Rede Lajeado Energia S.A. e Juruena E nergia S.A., de acordo com Instrumento Particularde Venda e Compra de Ações a ser pago em 60 parcelas mensais e sucessivas com carência de 3anos vencendo a 1ª parcela em 23/12/2008 com remuneração de CDI mais 2% de juros a.a. Essaalienação tem a anuência da ANEEL, dada através do Despacho nº 2.146 da Superintendência deFiscalização Econômica e Financeira de 20/12/2005.Em novembro/2007, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Venda e Comprade ações foi renegociada a remuneração e forma de pagamento adequando o respectivo encargopara IGP-M + 2% a.a e o pagamento em 10 parcelas anuais vencendo a 1ª em 30/6/2008. Esseaditamento tem a anuência da ANEEL, dada através da Resolução Autorizativa nº 3457 de 21/11/2007da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira publicada no DOU de 23/11/2007.14.2. Remuneração dos administradoresA Remuneração total dos Administradores para o exercício de 2009 foi de R$ 2.590 (R$ 3.587 em2008), que corresponde em sua totalidade a benefícios de curto prazo.14.3. Compartilhamento de infraestruturaAtualmente as empresas do Grupo Rede Energia compartilham as seguintes atividades, equipamentose instalações:• ompartilhamento de aeronave: Foi firmado, em 24/3/1999, entre as empresas Caiuá Distribuidora,EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, Instrumento Particular de Contrato de UsoCompartilhado de Aeronaves e Outras Avenças, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.955/2003-SFF/ANEEL de 25/11/2003.Em novembro/2008, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de UsoCompartilhado de Aeronaves e Outras Avencas foi incluída a ENERSUL, anuído pela ANEEL atravésdo Despacho nº 4.399 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 27/11/2008.

Todas as despesas incorridas na manutenção e operação  são apuradas na Caiuá Distribuidora,detentora da aeronave e repassadas às demais empresas pelo critério de proporcionalidadeestabelecido no referido contrato.• Compartilhamento de escrit rio comercial em Brasília Foi firmado contrato em 22/7/2004, entre asempresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, com vigênciade 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.185/2004 - SFF/ANEEL de 19/7/2004.Em 17/7/2006, foi prorrogada a vigência do Contrato por mais 24 meses, anuído pela ANEEL conformeDespacho nº 1781 SFF/ANEEL de 7/8/2006 e publicado no DOU de 8/8/2006.Em 1/7/2008, foi prorrogada a vigência do Contrato para 21/7/2010, anuído pela ANEEL conformeDespacho nº 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009.Em 27/10/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de UsoCompartilhado e de Rateio de Despesas foi incluída a coligada ENERSUL, anuído pela ANEELconforme Despacho nº 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009.Os custos referentes ao escritório são suportados pela EDEVP e repassados para as demais empresaspelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.• ompartilhamento de serviços e infraestrutura de telefonia e comunicação: Foi firmado contratoem 24/7/2004, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMATe CELPA, sem necessidade de anuência prévia da ANEEL conforme Ofício nº 1.706-SFF/ANEELde 24/8/2007.Os custos referentes a infraestrutura de telefonia e comunicação são suportados pela CaiuáDistribuidora e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecidono referido contrato.• Compartilhamento de link de dados Foi firmado contrato em 17/4/2008, entre as empresas CaiuáDistribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, sem necessidade de anuênciaprévia da ANEEL conforme Ofício nº 920/2008-SFF/ANEEL de 16/5/2008.Os custos referentes ao link de dados são suportados pela CEMAT e repassados para as demaisempresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.• Compartilhamento do atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala :Foi firmado contrato em 24/11/2008, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE,

CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, anuído pela A NEEL conforme Despacho nº 4.793-SFF/ANEEL de24/12/2008, publicado no DOU em 26/12/2008.Os custos referentes ao atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala sãosuportados pela CELTINS e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidadeestabelecido no referido contrato.• Acordo de cooperação para gestão de pessoal: ara utilização recíproca dos recursos humanosnas atividades comuns de gerência e direção firmado em 3/8/2006, entre as empresas, CaiuáDistribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CELPA, CEMAT, CELTINS, CFLO e Rede Comercializadora, comvigência de 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 2.207 SFF/ANEEL de 26/9/2006 epublicado no DOU de 27/9/2006.

Em 8/7/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal,foi prorrogada a vigência do Acordo para 2/8/2011, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 3.923SFF/ANEEL de 28/10/2008 e publicado no DOU de 29/10/2008.Em 6/11/2008, através do Segundo Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal,foi incluída a controlada ENERSUL e alterada a vigência do Ac ordo para 2/8/2010, anuído pela ANEELconforme Despacho nº 4.398 SFF/ANEEL de 27/11/2008 e publicado no DOU de 28/11/2008.

15. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DIFERIDOSO imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados com base nas alíquotas vigentesnas datas dos balanços. Os impostos e contribuições sociais diferidos relativos às diferençastemporárias, prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social são registrados em contaspatrimoniais. Demonstramos a seguir a composição da base de cálculo e dos saldos desses impostosem 31 de dezembro:15.1. Ativo diferido

Circulante Não circulante__________________ ______________________Crédito de contribuição social sobre: 2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________Base negativa ........................................................... - - 42.877 47.218Diferenças temporariamente indedutíveis ................ - - 1.676 2.066Efeitos da Lei 11.638/2007 210 691 724 1.741

Crédito de imposto de renda sobre:Prejuízos fiscais........................................................ - - 62.160 132.255Diferenças temporariamente indedutíveis ................ - - 4.656 5.737Efeitos da Lei 11.638/2007 ....................................... 585 1.919 2.012 4.837_________ _________ _________ ________Total dos créditos fiscais diferidos ...................... 795 2.610 114.105 193.854_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________A companhia aderiu em setembro de 2009 ao parcelamento instituído pela Lei nº 11.941/2009 e utilizouparte do crédito decorrente de prejuízos fiscais próprios existentes até 31/12/2008 no montante deR$ 57.992 milhões para liquidar valores correspondentes a multas, de mora e de ofício, e a jurosmoratórios, inclusive relativos a débitos inscritos em Dívida Ativa da União. O valor do crédito utilizadofoi determinado mediante a aplicação sobre o montante do prejuízo fiscal da alíquota de 25%, sem alimitação dos 30%.Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo com aInstrução CVM nº 371, a Companhia estima recuperar o crédito tributário não circulante nos seguintesexercícios:

2010 2011 2012 2013 2014 Ap s 2014 Total não circulante________ _______ _______ ________ _______ ___________ __________________13.379 26.730 25.902 26.138 8.035 13.921 114.105________ _______ _______ ________ _______ ___________ __________________________ _______ _______ ________ _______ ___________ __________________

15.2. Passivo diferidoDiferenças temporáriasOs saldos de imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos são provenientes, do subsídioirrigação e aquicultura, do reposicionamento tarifário e da receita decorrente de custos incorridoscom o Programa Luz para Todos, sem cobertura tarifária, a qual é excluída da base de cálculo doimposto de renda e da contribuição social, cuja tributação ocorrerá na medida e na proporção do efetivofaturamento e dos efeitos da Lei nº 11.638/2007.

Circulante Não circulante__________________ ______________________2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________

Imposto de renda...................................................... - 4.428 - -Contribuição social ................................................... - 1.594 - -

Imposto de renda - Lei nº 11.638/2007 - - (151) -Contribuição social - Lei nº 11.638/2007 - - (418) -_________ _________ _________ ________- 6.022 (569) -_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________

15.3. Encargos de reavaliaçãoImposto Contribuiçãode renda social 2009 2008___________ ______________ __________ __________

Reserva de reavaliação ............................... 839.154 839.154 - -(-) Terrenos.................................................. (18.139) (18.139) - -(-) Reversão de realização anterior (181.700) (181.700) - -(-) Depreciação e baixas ............................. (216.027) (216.027) - -___________ ______________Base de cálculo 423.288 423.288 - -___________ ______________ __________ __________Alíquotas 25% 9% - -___________ ______________ __________ __________Encargos tributários ................................. 105.822 38.096 143.918 157.218___________ ______________ __________ _____________________ ______________ __________ __________

16. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOSNão circulante________________________

009 2008__________ __________Tesouro nacional (a)......................................................................... 18.136 22.564Outros ............................................................................................... 1.304 1.304__________ __________Total................................................................................................. 19.440 23.868__________ ____________________ __________(a) Refere-se à caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro Nacional, a qual é corrigidapela taxa de juros de 0,81% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial, sendo a data devencimento em 11/4/2024.

17. INVESTIMENTOS009 2008__________ __________

Edificações, obras civis e benfeitorias.............................................. 2.140 2.063Terrenos 203 145Outros investimentos 889 182__________ __________Total  3.232 2.390__________ ____________________ __________Refere-se aos bens destinados a uso futuro, em conformidade com o processo de desverticalizaçãoadotado pela Companhia e de acordo com a proposta apresentada à ANEEL.

18. IMOBILIZADOPor natureza, o imobilizado está constituído da seguinte forma:

2009 2008_________ _________Depreciaçãoamortização Valor Valor

Em serviço: Custo acumulada líquido líquido_______ _ _______ ____ _________ _________Terrenos .................................................... 14.274 - 14.274 14.026Edificações, obras civis e benfeitorias....... 76.745 (25.607) 51.138 54.826Máquinas e equipamentos 2.999.672 (778.427) 2.221.245 1.910.903Veículos ..................................................... 13.941 (11.872) 2.069 2.797Móveis e utensílios.................................... 3.908 (2.624) 1.284 1.349(-) Obrigações vinculadas à concessão .... (533.297) 21.456 (511.841) (422.109)_______ _ _______ ____ _________ _________Subtotal.................................................... 2.575.243 (797.074) 1.778.169 1.561.792Em curso:Terrenos 1.937 - 1.937 1.830Edificações, obras civis e benfeitorias 3.031 - 3.031 59.599Máquinas e equipamentos ........................ 234.428 - 234.428 371.986Veículos ..................................................... 2.923 - 2.923 -Móveis e utensílios.................................... 278 - 278 240Material em depósito 68.252 - 68.252 44.262Outros ........................................................ 102.778 - 102.778 88.316

(-) Obrigações vinc. conc. líquida .............. (356.041) - (356.041) (399.544)_______ _ _______ ____ _________ _________Subtotal.................................................... 57.586 - 57.586 166.689_______ _ _______ ____ _________ _________Total  2.632.829 (797.074) 1.835.755 1.728.481_______ _ _______ ____ _________ ________________ _ _______ ____ _________ _________O imobilizado em curso refere-se substancialmente, às obras de expansão em andamento do sistemade distribuição de energia elétrica.Incluem itens incorporados através de arrendamentos mercantis financeiros, cujos valores sãoimateriais.O arrendamento financeiro reconhecido na transição da Lei 11.638/2007 encontra-se totalmentedepreciado.

Por atividade, o imobilizado está constituído da seguinte forma:2009 2008_________ _________

Taxas anuais (-) Obrigaçõesmédias ponderadas Depreciação vinculadas Valor Valor

de depreciação (*) Custo acumulada Subtotal concessão líquida líquido líquido___________________ _________ ___________ _________ _________________ _________ _________Em serviço:Geração ............................................................................... 3,70% 20.173 (8.867) 11.306 (150) 11.156 26.976Distribuição .......................................................................... 4,38% 3.016.035 (776.743) 2.239.292 (511.398) 1.727.894 1.492.745Comercialização .................................................................. 5,64% 5.021 (2.750) 2.271 (290) 1.981 2.076Administração ...................................................................... 4,53% 67.311 (30.170) 37.141 (3) 37.138 39.995_______ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________Subtotal .............................................................................. 3.108.540 (818.530) 2.290.010 (511.841) 1.778.169 1.561.792Em curso:Geração 9.848 - 9.848 (26) 9.822 362Distribuição 398.391 - 398.391 (355.940) 42.451 162.892Comercialização .................................................................. 834 - 834 (55) 779 1.660Administração ...................................................................... 4.554 - 4.554 (20) 4.534 1.775_______ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________

Subtotal .............................................................................. 413.627 - 413.627 (356.041) 57.586 166.689_______ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________Total.................................................................................... 3.522.167 (818.530) 2.703.637 (867.882) 1.835.755 1.728.481_______ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ ________________ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________(*) Taxa média calculada considerando a despesa de depreciação dividida pelo saldo médio anual do imobilizado.

A mutação do ativo imobilizado está demonstrada abaixo:Saldo Saldo

em 2008 Adições Baixas Transferências em 2009________ _______ _______ ______________ _________Em serviço:

CustoGeração ................................ 45.869 - (25.878) 182 20.173Distribuição ........................... 2.572.529 - (14.155) 457.661 3.016.035Comercialização ................... 4.835 - - 186 5.021Administração ....................... 67.187 - (262) 386 67.311________ _______ _______ ______________ _________

Subtotal custo ........................ 2.690.420 - (40.295) 458.415 3.108.540Obrigações vinc. concessão.... (429.051) (13) 3.122 (107.355) (533.297)________ _______ _______ ______________ _________Total do custo:....................... 2.261.369 (13) (37.173) 351.060 2.575.243(-) Depreciação:

Geração ................................ (18.742) (1.014) 10.879 10 (8.867)Distribuição ........................... (658.120) (123.768) 5.155 (10) (776.743)Comercialização ................... (2.469) (281) - - (2.750)Administração ....................... (27.188) (3.048) 66 - (30.170)________ _______ _______ ______________ _________

Subtotal depreciação ............ (706.519) (128.111) 16.100 - (818.530)Obrigações vinc. concessão.... 6.942 3.476 11.038 - 21.456________ _______ _______ ______________ _________Total da depreciação ............. (699.577) (124.635) 27.138 - (797.074)________ _______ _______ ______________ _________Total imobilizado em serviço: 1.561.792 (124.648) (10.035) 351.060 1.778.169________ _______ _______ ______________ _________

Em curso:Geração ................................ 386 18.979 (9.290) (227) 9.848Distribuição ........................... 562.336 430.230 (136.186) (457.989) 398.391Comercialização ................... 1.716 86 (964) (4) 834Administração ....................... 1.795 3.840 (886) (195) 4.554________ _______ _______ ______________ _________

Subtotal .................................. 566.233 453.135 (147.326) (458.415) 413.627Obrigações vinc. concessão.... (399.544) (108.714) 44.862 107.355 (356.041)________ _______ _______ ______________ _________Total imobilizado em curso: . 166.689 344.421 (102.464) (351.060) 57.586________ _______ _______ ______________ _________Total do imobilizado: ............. 1.728.481 219.773 (112.499) - 1.835.755________ _______ _______ ______________ _________________ _______ _______ ______________ _________As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº367/2009, são as seguintes:  Taxas anuais Taxas anuais

de depreciação % de depreciação %________________ ________________Geração: Comercialização:

Equipamento geral ................ 10,00 Equipamento geral ...... 10,00Reservatórios, barragens ...... Edificações .................. 4,00

e adutoras ........................... 2,00Turbina hidráulica .................. 2,50

Distribuição: Administração central:Barra de capacitores ............. 5,00 - 6,70 Veículos ....................... 20,00Chave de distribuição ............ 3,30 - 6,70 Equipamento geral ...... 10,00Condutor do sistema ............. 2,50 - 5,00Estrutura do sistema.............. 2,50 - 5,00Regulador de tensão ............. 3,50 - 4,80Transformador de distribuição . 5,00

Dos bens vinculados à concessãoDe acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26/2/1957, os bens e instalações utilizadosna geração, transmissão, distribuição e comercialização, são vinculados a esses serviços, nãopodendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem prévia e expressaautorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/1999, regulamenta a desvinculação debens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia paradesvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que oproduto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.

Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica

A partir de 1/1/2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser controladas conforme determina oDespacho ANEEL nº 3073, de 28/12/2006, Ofícios Circulares A NEEL nº 236, 296 e 1314, de 8/2/2007,15/2/2007 e 27/6/2007, respectivamente. Nessas legislações fi cou determinado que:

• As baixas do ativo imobilizado, de bens ou empreendimentos que tenham sido total ou parcialmenteconstituídos com recursos de terceiros, devem ser refletidas nas Obrigações Vinculadas, de forma a anularos efeitos no resultado do exercício, quando do encerramento da Ordem de Desativação - ODD.Para fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser identificado e utilizadoo percentual que o bem ou empreendimento baixado representa em relação ao ativo imobilizado emserviço da respectiva atividade.

• Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de cálculo de Reintegração -Depreciação e registrados contabilmente de forma que o efeito desta despesa seja anulado noresultado do exercício. O prazo de início da apuração da depreciação acumulada deve ser a partir do2º ciclo da revisão tarifária.

Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de depreciação do ativoimobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das ObrigaçõesVinculadas.

A Resolução Normativa ANEEL nº 234, de 31/10/2006, estabeleceu os conceitos gerais, as metodologiase os procedimentos iniciais para realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica, que naCompanhia ocorreu em abril de 2008.

Desde 1/1/1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da inflação, tendoa seguinte composição em 31 de dezembro:

  2009 2008__________ __________Participação da União .......................................................................... 19.969 20.093Participação do Estado......................................................................... 1.605 704Participação dos municípios ................................................................. 4.222 4.215Participação do consumidor ................................................................. 471.330 444.046Doações e subvenções destinadas a investimento do serviço concedido 105.187 99.981Pesquisa e Desenvolvimento - P&D ..................................................... 395 417Universalização Serviço Público de Energia Elétrica ........................... 265.154 252.177Outros ................................................................................................... 20 20__________ __________Total..................................................................................................... 867.882 821.653__________ ____________________ __________

ReavaliaçãoEm atendimento à Deliberação CVM 183/95 - item 15, a Companhia procedeu a uma nova avaliaçãodos bens reavaliados em 2001 como forma de dar continuidade à prática contábil estabelecida paraos bens do imobilizado.

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - CEMAT

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Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT www.redenergia.com

continua

Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29/7/2005 aprovou a nomeação das empresasespecializadas Moore Stephens Lima Lucchesi Auditores Independentes e Stima Engenharia Ltda. eo respectivo Laudo de Avaliação apresentado pelas empresas, no qual constam os novos valores dosbens do imobilizado na data-base de 31/5/2005, conforme detalhado a seguir:  Laudo de Valor Incremento  avaliação residual (redução)___________ ___________ ___________Geração .................................................................. 183.051 112.947 70.104Transmissão ........................................................... 1.795 2.677 (882)Distribuição ............................................................. 1.208.244 815.424 392.820Administração ......................................................... 43.444 37.265 6.179___________ ___________ ___________Total........................................................................ 1.436.534 968.313 468.221Tributos diferidos na data da reavaliação............... (156.358)Reavaliação anterior............................................... 150.728Realização da reserva de reavaliação líquida deimpostos diferidos (depreciação/baixas/rev ersão) .... (169.83 0)___________

Reserva de reavaliação própria registradano patrimônio líquido em 31/12/2009................ 292.761______________________

O efeito no resultado do exercício, oriundo das depreciações e baixas foi de R$ 25.819 (R$ 24.563 em

2008), líquido dos efeitos tributários.

Teste de recuperabilidade econômicaA Companhia efetuou o teste de recuperabilidade dos ativos imobilizados e intangíveis de acordo comCPC 01 - Deliberação CVM nº 527 com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo decaixa descontado considerando como unidade geradora de caixa o contrato de concessão conformeprevisto no item 6.3.12 do Manual de Contabilidade do serviço Público de Energia Elétrica publicadopela ANEEL. O valor apurado se mostrou superior ao respectivo valor contábil.

Plano nacional de universalização do acesso e uso da energia elétricaA ANEEL, através da Resolução nº 223, de 29/4/2003, e alterações posteriores contidas nasResoluções nº 52 de 25/3/2004, nº 73 de 9/7/2004, nº 79 de 30/8/2004, nº 175 de 28/11/2005 e nº 238,de 28/11/2006, estabeleceu as condições gerais para a elaboração dos Planos de Universalização deEnergia Elétrica visando ao atendimento de novas unidades consumidoras. A Lei 10.762 de 11/11/2003alterou a prioridade de atendimento aos municípios dando ênfase aos municípios com menor índicede eletrificação e de desenvolvimento humano (IDH), limitando esses atendimentos a apenas novasunidades, ligadas em baixa tensão (inferior a 2,3 KV), com carga instalada de até 50 kW.Em cumprimento à Nota Técnica nº 097 de 15/9/2005, e Resolução nº 175 de 28/11/2005, a CEMATestá revendo o seu Programa de Universalização de Energia Elétrica, visando à antecipação dasmetas originalmente aprovadas pela ANEEL até 2013.

Programa Luz para TodosAinda com o objetivo de promover a universalização do acesso à energia elétrica, o Governo Federaliniciou em 2003, através do Decreto Presidencial nº 4.873, de 11/11/2003, o Programa Luz para Todos,com o objetivo de levar energia elétrica para mais de 12 milhões de pessoas até 2008. Em função docrescimento das demandas em todo o Brasil, o Governo Federal prorrogou o programa até o ano de2010 através do Decreto nº 6.442 de 25/4/2008.A Companhia é signatária dos seguintes contratos:

1. Contratos de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 029/2004 e termos aditivosECFS nº 029-A/2005, 029-B/2005 e ECFS nº 029-c/2005, assinados em 28/5/2004, 14/2/2005,13/9/2005 e 3/11/2005 respectivamente, tendo como valor total R$ 111.090, composto em 39,7% pelaReserva Global de Reversão (RGR) no valor de R$ 44.066, 45,3% pela Conta de DesenvolvimentoEnergético (CDE) no valor de R$ 50.361 e 15,0% com recursos próprios no valor de R$ 16.663 paraligação de 17.273 (*) domicílios.2. Contrato UPP nº 215/2005, assinado em 12/4/2005 tendo como valor total R$ 495 composto em85% pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no valor de R$ 421 e 15% com recursospróprios no valor de R$ 74 para atendimento elétrico através de uma Usina Térmica de 500 kW àComunidade do Distrito de Guariba no município de Colniza/MT.3. Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção ECFS nº 139/2006 e termo aditivo ECFS nº139-A/2008, assinados em 14/3/2006 e 4/7/2008 respectivamente, tendo como valor total R$ 203.675composto em 39,7% pela Reserva Global de Reversão (RGR) no valor de R$ 80.791, 45,3% pelaConta de Desenvolvimento Energético (CDE) no valor de R$ 92.333 e 15% com recursos próprios novalor de R$ 30.551, para ligação de 26.799 (*) domicílios.4. Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção ECFS nº 189/2007 e termo aditivo ECFSnº 189-A/2009, assinados em 11/9/2007 e 2/2/2009, tendo como valor total R$ 176.991 compostoem 39,7% pela Reserva Global de Reversão (RGR) no valor de R$ 70.206, 45,3% pela Conta deDesenvolvimento Energético (CDE) no valor de R$ 80.236 e 15% com recursos próprios no valor deR$ 26.549, para ligação de 21.462 (*) domicílios.5. Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção EC FS nº 235/2008, assinado em 24/7/2008,tendo como valor total R$ 191.462 composto em 39,7% pela Reserva Global de Reversão (RGR) novalor de R$ 75.947 e 45,3% pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no valor de R$ 86.796e 15% com recursos próprios no valor de R$ 28.719, para ligação de 21.113 (*) domicílios.6. Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção E CFS nº 276/2009, tendo como valor totalR$ 291.500, composto em 35% pela Reserva Global de Reversão (RGR) no valor de R$ 102.025,50% pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no valor de R$ 145.750 e 15% com recursospróprios no valor de R$ 43.725, para a ligação de 31.959 (*) domicílios.7. O Convênio nº 03/2005, 1º Termo Aditivo e 2º Termo Aditivo, firmados com o Estado do MatoGrosso, em março de 2005, 15/9/2005 e 30/3/2006, respectivamente, tendo como valor total R$ 14.383,composto de 85% a título de Subvenção Econômica no valor de R$ 12.507 e 15% com recursospróprios no valor de R$ 1.876, com meta de atender a 2.355 (*) novos consumidores na área rural.8. O Convênio nº 22/2006, firmado com o Estado do Mato Grosso, em 30/6/2006, no valor deR$ 11.841, composto de 85% a título de Subvenção Econômica no valor de R$ 10.296 e 15% comrecursos próprios no valor de R$ 1.545, com a meta de atender a 1.594 (*) novos consumidores naárea rural.Obs. 1: Em 30/5/2007 ocorreu o Distrato do Convênio nº 22/2006, onde o aporte financeiro foi deR$ 5.451 para um total de 891(*) novas ligações realizadas.Obs. 2: As obras executadas durante o ano de 2009 com recursos da ELETROBRÁS, totalizaram14.103 novas ligações, a um custo global de R$ 139.104, tendo como média de custo por consumidorR$ 10, sendo instalados aproximadamente 65.270 postes, 11.098 transformadores e acrescidos63.095 kVA ao seu sistema elétrico.Obs. 3: A soma dos contratos celebrados com a E LETROBRÁS e os convênios com o Estado do MatoGrosso, totalizam aproximadamente R$ 1.000.000 em investimentos no Programa Luz para Todos.O valor do investimento em serviço realizado até 31/12/2009 é de R$ 678.590, o investimento emcurso até 31/12/2009 é de R$ 58.127. O Valor do investimento previsto para o exercício de 2010 é deR$ 251.073 para a finalização da IV etapa e execução da V etapa do programa.

(*) Informações não auditadas.

19. ENCARGOS FINANCEIROS E EFEITOS INFLACIONÁRIOSEm virtude do disposto na Resolução ANEEL nº 001, de 24/12/1997 e Deliberação CVM nº 193,de 11/7/1996, os juros, as variações monetárias, os demais encargos financeiros e as receitasauferidas do exercício findo em 31/12/2009, relativamente aos financiamentos obtidos de terceirospara aplicação no imobilizado em curso, estão registrados como custo desse ativo, como segue:  Total

_______________Atividade nãoGeração Distribuição Comercializ. vinculada 2009 2008_______ __________ ___________ ____________ _______ _______

Encargos financeiros .... 7.548 (51.661) (55.135) (4.216) (103.464) (70.725)(-) Transf. p/imobilizadoem curso ..................... - 18.647 - - 18.647 25.659_______ __________ ___________ ____________ _______ _______

Líquido ......................... 7.548 (33.014) (55.135) (4.216) (84.817) (45.066)_______ __________ ___________ ____________ _______ ______________ __________ ___________ ____________ _______ _______

  Total_______________Atividade não

Geração Distribuição Comercializ. vinculada 2009 2008_______ __________ ___________ ____________ _______ _______Variações monetáriasativas .......................... (1.417) 48.937 62.515 - 110.035 (1.706)

(-) Transf. para oimobilizado em curso .. - (16.161) - - (16.161) -_______ __________ ___________ ____________ _______ _______

Líquido ......................... (1.417) 32.776 62.515 - 93.874 (1.706)_______ __________ ___________ ____________ _______ ______________ __________ ___________ ____________ _______ _______

  Total_______________Atividade não

Geração Distribuição Comercializ. vinculada 2009 2008_______ __________ ___________ ____________ _______ _______Outras despesasfinanceiras .................. 20.076 (50.383) (160.137) (29.269) (219.713) (70.137)

(-) Transf. para oimobilizado em curso .. - 12.252 - - 12.252 -_______ __________ ___________ ____________ _______ _______

Líquido ......................... 20.076 (38.131) (160.137) (29.269) (207.461) (70.137)_______ __________ ___________ ____________ _______ ______________ __________ ___________ ____________ _______ _______

20. INTANGÍVEL

O imobilizado intangível está distribuído da seguinte forma:Taxas anuais médias Amortização

de amortização (*) Custo acumulada 2009 2008___________________ _______ _____________ _______ _______Em serviço:Distribuição:Servidões................................ 1.572 - 1.572 1.573Software ................................. 1,97% 172 (104) 68 101Administração:Software ................................. 10,31% 7.249 (5.166) 2.083 2.673_______ _____________ _______ _______Subtotal ................................. 8.993 (5.270) 3.723 4.347Em cursoDistribuição:Servidões................................ 4.441 - 4.441 1.301Software ................................. 12.246 - 12.246 9.934Administração:Software ................................. 5.635 - 5.635 961_______ _____________ _______ _______Subtotal ................................. 22.322 - 22.322 12.196_______ _____________ _______ _______Total....................................... 31.315 (5.270) 26.045 16.543_______ _____________ _______ ______________ _____________ _______ _______(*) A taxa média é calculada considerando a despesa de amortização do exercício dividida pelo saldomédio anual do intangível.

A mutação do ativo intangível está demonstrada abaixo:

2008 Adições Baixas Transferências 2009_______ ________ _______ ___________ _______m serviçoustoist ribu ição . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 1 .744 - - - 1 .744

Admin is tr ação . .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 7 .099 - - 150 7 .249_______ ________ _______ ___________ _______Subtotal ............................ 8.843 - - 150 8.993

epreciaçãoi st ri bu iç ão . .. .. .. .. ... .. .. .. .. ... . ( 70 ) ( 3 4) - - (1 04 )

Administração . .. .. .. .. .. .. .. .. .. . (4.426) (740) - - (5.166)_______ ________ _______ ___________ _______Subtotal ............................ (4.496) (774) - - (5.270)Total.................................. 4.347 (774) - 150 3.723

m cursoistribuição . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 11.235 9.618 (4.016) (150) 16.687

Admin is tr ação . .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 961 4 .787 (113) - 5 .635_______ ________ _______ ___________ _______Total.................................. 12.196 14.405 (4.129) (150) 22.322_______ ________ _______ ___________ _______Total intangível  16.543 13.631 (4.129) - 26.045_______ ________ _______ ___________ ________ __ __ __ _ ___ __ __ _ __ __ __ __ _____ ____ ___ ____

aixas de servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à distribuiçãoa área de concessão da Companhia, e em áreas urbanas e rurais particulares, constituídos por

ndenização em favor do proprietário do imóvel. Como são permanentes, não há amortização.

Software: são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados coma aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtiva desoftwares. Tais itens são amortizados linearmente.

Amortização: as amortizações estão sendo reconhecidas na demonstração de resultado de acordocom o regime de competência, na rubrica “Depreciação e Amortização”.

21. FORNECEDORES2009 2008__________ __________

Suprimento de energia elétrica:Furnas .............................................................................................. 2.358 1.432Rede Lajeado Energia S.A. 11.022 10.780Itamarati - 6.473Tangará Energia S.A. 8.736 5.490Eletrobrás......................................................................................... 29.867 22.441ELETRAM - Eletricidade da Amazônia S.A. ..................................... 691 1.135Cuiabá Energia S.A. ......................................................................... - 329Primavera Energia S.A. .................................................................... 2.946 1.256Juruena Energia S.A. ....................................................................... 540 824VP Energia S.A................................................................................. - 811Braço Norte Energia S.A. - 985Apiacás Energia S.A. 1.650 2.014CHESF - Cia. Hidroelétrica do S.Frco. 2.531 2.160Cia. Energética de São Paulo - CESP. ............................................ 1.458 1.076Enerpeixe Energia S.A. .................................................................... 1.947 1.318Rio do Sangue Energia S.A.............................................................. 2.243 2.332

Centrais Eletr. do Norte do Brasil S.A. ............................................. 1.643 4.139CCEE - Câmara de Comercialização Energia .................................. - 2.561Enertrade Comercializadora de Energia .......................................... - 3.267Paranatinga Energia S.A. ................................................................. 1.342 1.860Global Energia Elétrica Ltda. 1.052 1.307Empresa Operadora do Comércio Energético 4.483 -Guarantã Energética Ltda 1.899 -Maggi Energia S.A............................................................................ 1.134 -Outros ............................................................................................... 7.355 12.579__________ __________

84.897 86.569Parcelamento:Furnas Centrais Elétricas S.A. - 34.060__________ __________

- 34.060Compra de energia elétrica:Energia livre (a) 9.778 6.697CCEE................................................................................................ 1.861 -__________ __________

11.639 6.697Fornecedores aquisição de combustível:Petrobras 5.115 15.860Encargos de uso da rede elétrica 8.517 4.200Materiais e serviços.......................................................................... 57.187 61.981__________ __________Total circulante ............................................................................... 167.355 209.367__________ ____________________ __________(a) Vide nota explicativa nº 10.

22. IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOSCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________

ICMS......................................................................... 57.304 69.447 587 587Previdência social ..................................................... 3.776 3.420 - -FGTS........................................................................ 391 609 - -PIS ............................................................................ 8.786 1.781 - -COFINS .................................................................... 39.646 8.203 - -Imposto de renda retido na fonte 5.570 532 - -Imposto de renda pessoa jurídica 11.120 5.319 - -Contribuição social 4.406 1.944 - -ISS ............................................................................ 1.434 949 - -IOF............................................................................ 24 61 - -Outros ....................................................................... 1.264 1.230 - -_________ _________ _________ ________

133.721 93.495 587 587Parcelamentos de impostos e contribuições:Parcelamento - Lei 11.941/2009 .............................. 30.693 - 79.009 -ICMS (a) ................................................................... 5.460 - - -PAEX (b)................................................................... - 36.783 - 207.729_________ _________ _________ ________Subtotal  36.153 36.783 79.009 207.729_________ _________ _________ ________Total......................................................................... 169.874 130.278 79.596 208.316_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________

(a) Parcelamento de ICMS - Em maio de 2009 a Companhia firmou um Termo de Ajuste de Conduta -TAC com a Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso - SEFAZ-MT, com anuência do MinistérioPúblico Estadual, parcelando o valor do ICMS apurado nos meses de fevereiro e março de 2009, queresultou num montante de R$ 55.899 a ser pago em 9 parcelas mensais de R$ 6.211, sendo a primeiraem maio/2009 e a última em janeiro de 2010, corrigidas mensalmente pelo IGPM.(b) Parcelamento Excepcional - PAEX - Refere-se a parcelamentos de tributos e contribuições sociaisda companhia junto à Receita Federal do Brasil - RFB, nos termos dos artigos 1º e 8º da MP nº303/2006, cujas parcelas foram corrigidas mensalmente pela TJLP, para os débitos com vencimento até28/2/2003 e, SELIC, para os débitos com vencimento entre 1/3/2003 e 31/12/2005, respectivamente.Com o advento da Lei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõe sobre o pagamento e parcelamento dedébitos em vencidos até 30/11/2008, a companhia aderiu em setembro/2009 a este novo parcelamentoe, como prevê a legislação, renunciou aos parcelamentos anteriormente concedidos.(c) Refere-se a saldos remanescentes do Parcelamento Excepcional - PAEX mantidos junto à ReceitaFederal do Brasil, em função da adesão, em setembro de 2009, ao novo parcelamento instituído pelaLei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõe sobre o pagamento e o parcelamento de débitos em até 180meses (15 anos), com reduções que variam de 20% a 100% de multa de mora e ofício, multas isoladas,

 juros de mora e encargo legal de acordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente.Os valores de multa de mora ou de ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal contabilizadoscomo obrigação e baixados contra o resultado do período em decorrência das reduções concedidas,não são computados na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e daContribuição para a COFINS.A companhia liquidou valores correspondentes a multas, de mora ou de ofício, e a juros moratórios,inclusive relativos a débitos inscritos em DAU, com utilização de créditos decorrentes de prejuízosfiscais próprios constituídos até 31/12/2008.A prestação mínima proveniente do Parcelamento Excepcional de que tratam os Artigos 1º e 8º da MPnº 303/2006 será o equivalente a 85% do valor da prestação devida no mês de novembro de 2008 ede R$ 100,00, no caso dos demais débitos da pessoa jurídica, que vencerão no último dia útil de cadamês. O prazo do parcelamento ficou reduzido, em média, de 73 para 47 parcelas vincendas.A primeira prestação foi paga no mês em que foi formalizado o pedido de adesão no valorde R$ 2.498, produzindo efeitos os requerimentos formulados com o correspondente pagamento daprimeira prestação em valor não inferior ao estipulado na Lei.O valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação da taxa SELIC.Computadas as prestações pagas durante a vigência do PAEX, os débitos que compõem os saldosremanescentes dos parcelamentos foram restabelecidos à data da solicitação do novo parcelamento,com os acréscimos legais devidos à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores, computadasas reduções de juros, multas e do encargo legal assim como da liquidação de juros e multa comcréditos decorrentes de prejuízo fiscal, conforme demonstrado a seguir:

Tributos___________

RFB___________Saldo remanescente PAEX 30/9/2009 .................................................................... 234.782___________Redução de encargos ............................................................................................... (59.657)Liquidação de encargos ............................................................................................ (57.992)Primeira parcela ........................................................................................................ (2.498)___________Saldo consolidado 30/9/2009  114.635___________Encargos ................................................................................................................... 2.560Amortizações............................................................................................................. (7.493)___________Saldo consolidado 31/12/2009................................................................................ 109.702______________________

23. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS DE DÍVIDAS23.1. Composição:

2009 2008_____________________________ _____________________________Não Não

Circulante circulante Circulante circulante_______ _______ ____ __________ ____ ________ _______ __________Principal e Principal e

Principal Encargos encargos Principal Encargos encargos________ _________ __________ _________ _________ __________Moeda nacional:Investimento 79.624 731 65.422 57.924 2.613 99.945E let ro brá s 45 .6 55 3 3 21 .6 82 3 0.7 59 3 3 08 .8 11Finame 1.568 20 3.026 1.085 41 4.589Capital de giro ............. 121.778 4.791 115.268 62.824 195 19.717Arrendamento mercantil 1.295 194 3.420 1.327 185 1.748________ _________ __________ _________ _________ __________Total moeda nacional 249.920 5.739 508.818 153.919 3.037 434.810________ _________ __________ _________ _________ __________Moeda estrangeira:Investimento - BID ....... 40.834 1.798 138.717 26.597 1.928 240.990

Units notes................... 10.505 1.131 21.011 - 1.518 42.301Tesouro nacional 3.713 504 44.048 5.697 816 64.273Capital de giro 5.566 2 - 47.324 224 7.650Arrendamento mercantil 487 568 1.460 789 22 3.157________ _________ __________ _________ _________ __________Subtotal ...................... 61.105 4.003 205.236 80.407 4.508 358.371(-) Custo de transação . - - - - (306) -________ _________ __________ _________ _________ __________Total moedaestrangeira............... 61.105 4.003 205.236 80.407 4.202 358.371________ _________ __________ _________ _________ __________

Total de empréstimos 311.025 9.742 714.054 234.326 7.239 793.181________ _________ __________ _________ _________ __________________ _________ __________ _________ _________ __________

23.2. A composição do saldo devedor por moeda/indexador é a seguinte:2009 % 2008 %__________ _________ __________ _________

Moeda nacional:URTJLP 4.713 0,62 6.182 1,04UFIR ......................................................................... 34.748 4,55 45.035 7,61CDI ........................................................................... 346.188 45,28 246.010 41,57IPCA ......................................................................... 41.383 5,41 - -TR ............................................................................. 4.852 0,63 - -FINEL ....................................................................... 2.296 0,30 3.709 0,63Prefixado .................................................................. 330.297 43,21 290.830 49,15__________ _________ __________ _________Subtotal ................................................................... 764.477 100,00 591.766 100,00__________ _________ __________ _________Moeda estrangeira:Iene 5.568 2,06 55.198 12,45Dólar norte-americano 264.776 97,94 388.088 87,55__________ _________ __________ _________Subtotal ................................................................... 270.344 100,00 443.286 100,00__________ _________ __________ _________Total......................................................................... 1.034.821 1.035.052__________ ____________________ __________

a. s indexadores, base de atualização dos empréstimos e financiamentos, apresentaram as seguintesvariações durante o exercício:

Variação %__________________009 2008_________ ________

URTJLP (Unidade de Referência - Taxa de Juros de Longo Prazo) .............. 0,12 0,24TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) 6,12 6,25CDI (Certificado de Depósito Interbancário).................................................... 9,88 12,38IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) .................................................. (1,71) 9,81US$ (Dólar Norte-americano).......................................................................... (25,49) 31,94Iene ................................................................................................................ (27,10) 62,89

23.3. Detalhamento dos empréstimos e financiamentos:a. Eletrobrás: empréstimos tomados para expansão dos sistemas de subtransmissão, distribuição,comercialização e Programa Luz no Campo. O empréstimo inicial é datado de julho/1996 e a data devencimento do último empréstimo ocorrerá em agosto/2022, com amortização mensal, e as taxas de

 juros variam de 6% a 9,5% a.a., mais a variação do FINEL, todos os contratos com carência de doisanos para o início das amortizações.b. Eletrobrás: empréstimos tomados para a implementação do Programa Nacional de Universalizaçãodo Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz para Todos”, instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11/11/2003,coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e operacionalizado pela Eletrobrás, com recursosoriginários da Reserva Global de Reversão - RGR. A amortização do contrato será em 120 parcelasmensais e sucessivas, com carência de 24 meses, vencendo a primeira parcela em agosto/2006 e aúltima parcela em abril/2022, com encargos de 6% a.a..c. Eletrobrás: houve a liberação da 1ª parcela no mês de agosto/2008, do contrato ECF 2673/2007,provindo dos recursos da RGR e trata do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente, datadode 4/6/2008, com vencimento em novembro/2014, com prazo de amortização de 60 meses e carênciade 15 meses a partir da 1ª liberação à taxa de juros de 5,0% a.a..

d. Tesouro nacional: anco do Brasil S.A. - reestruturação da dívida externa, com garantias doTesouro Nacional, contratos assinados em 18/3/1998 e 22/9/1999 com taxas de juros que variam de6,0% a 8,2% a.a., mais taxa libor semestral e variação cambial, com amortização semestral, e a datado último vencimento ocorrerá em abril/2024.

e. Finame: investimentos no sistema de transmissão, distribuição e comercialização. As taxas de jurosvariam de 4,2% a 4,5% a.a., mais a variação da URTJLP, a forma de amortização é mensal, e comvencimento da última parcela ocorrendo em setembro/2013.

f. Capital de giro: para moeda nacional as taxas de juros variam de 1,9% a 12,7% a.a. acrescidasde CDI, IPCA, TR e IRP com amortização mensal, e a data do último vencimento ocorrerá emoutubro/2013, e para moeda estrangeira juros de 6,38% a.a. mais variação do IENE, ocorrendo oúltimo vencimento em fevereiro/2010.

g. Empréstimo “unit notes”: em fevereiro/2006, a CEMAT efetuou a emissão de US$ 50.000relativos à “Unit Note”, com prazo total para li quidação de 6 anos, sendo 3 anos de carência e 3 anospara amortização do principal e com taxa de juros nominal de 9,5% a.a. O montante do principal dessaoperação foi protegido contra as oscilações da variação cambial, por meio de instrumentos derivati vosem reais. Em agosto de 2007, a Companhia antecipou pagamentos no montante de US$ 31.899milhões, correspondentes a R$ 61.231.h. Moeda nacional: contrato, empréstimo ponte com o Bradesco, assinado em julho/2007, coma finalidade de construção de LT´s e ampliação de SE´s, conforme elenco de obras sub-rogadoscom recursos da CCC através da resolução 146, de 14/2/2005, com taxas de juros de 2,0% a.a.

mais a variação de CDI, com pagamentos de juros ocorrendo em abril, agosto e outubro de 2008,e amortização das parcelas de principal mais encargos em 42 meses vencendo a primeira em janeiro/2009 e a última em junho/2012.

i. Moeda nacional: ontrato, empréstimo ponte com o Banco Santander, assinado em março/2008,com a finalidade de construção de LT´s e ampliação de SE´s, com taxas de juros de 1,5% a.a. mais avariação de CDI, com a amortização das parcelas de principal e encargos em 48 meses vencendo aprimeira em janeiro/2009 e a última em dezembro/2012.

j. Moeda nacional: contrato, empréstimo ponte com o Itaú BBA, assinado em dezembro/2008 emarço/2209, com a finalidade de Interligação da região de Juruena ao Sistema Interligado Nacional -SIN, com taxas de juros de 4,3% a.a. mais a variação de CDI, sendo efetuado pagamento único paraquitação em junho/2010, no valor R$ 40.000 mil.

k. Arrendamento mercantil: contratos de arrendamento mercantil, cujas taxas variam de 1,2% a.a. a4,3% a.a. acrescidas de CDI, amortização mensal com vencimento da última parcela em dezembro/2012e arrendamento mercantil da aeronave que é composto de taxa Libor trimestral acrescido de 3,5% a.a.mais variação cambial, com amortização trimestral de principal e juros, sendo que a data do últimovencimento será em novembro/2013.

Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:

Vencimento Saldos_________________________________________________________________ ___________2010 2.5442011 3.3972012........................................................................................................................... 8282013........................................................................................................................... 655___________Total.......................................................................................................................... 7.424______________________l. Moeda estrangeira - BID: a CEMAT, em junho/06, toma empréstimos junto ao B anco Interamericanode Desenvolvimento - BID. Entre os anos de 2006 a 2008 foram li berados US$ 114.500 dos recursosdos empréstimos aprovados. Do total liberado, US$ 75.000 são provenientes de recursos próprios doBID (denominados como “A Loan” ou parte “A”) e US$ 39.500 são provenientes de um sindicato de

bancos (club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa, ou parte “B”. A parteA do financiamento terá o prazo total de nove anos para liquidação, sendo três anos de carência e maisseis para amortização do principal. A parte B terá o prazo total de seis anos para liquidação, sendotrês anos de carência e mais três anos para amortização. As amortizações tanto do principal quantodos encargos serão trimestrais. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread de 4,3% a.a. e aparte B de Libor acrescida de spread de 3,9% a.a. mais variação cambial. O principal da operação foiprotegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam entre 4,23% a 5,10%a.a. acrescido de IGPM.

m. Custo de transação: refere-se a despesas incorridas na obtenção de empréstimos efinanciamentos, pagas antecipadamente e apropriadas mensalmente ao resultado pela taxa efetiva de

 juros, em atendimento à Deliberação CVM nº 556/08. Em 31/12/2009 A CEMAT não possui contratosem aberto com custos de transação.

23.4. GarantiasOs empréstimos e financiamentos estão garantidos por alienação fiduciária dos bens financiados, notaspromissórias, avais de acionista controlador e receitas futuras de fornecimento de energia elétrica.

23.5. As parcelas do longo prazo (principal e encargos) têm os seguintes vencimentos:

Vencimento Moeda nacional Moeda estrangeira 2009 2008__________________________ _______________ ____________________ _________ _________2010 - - - 179.9502011 ........................................... 166.740 57.249 223.989 163.1852012 ........................................... 105.178 46.718 151.896 130.0892013 ........................................... 54.733 25.809 80.542 69.8322014 ........................................... 39.350 26.680 66.030 66.7802015 34.930 13.803 48.733 48.3812016 33.348 - 33.348 28.2732017 ........................................... 31.133 - 31.133 26.0582018 ........................................... 25.408 - 25.408 20.7262019 ........................................... 13.865 - 13.865 10.488

2020 ........................................... 4.036 - 4.036 2.264Após 2020 97 34.977 35.074 47.155_______ _______ _ ____________________ _________ _________Total........................................... 508.818 205.236 714.054 793.181_______ _______ _ ____________________ _________ ________________ _______ _ ____________________ _________ _________

23.6. Movimentação de empréstimos e financiamentos:Não

Circulante circulante________________________ __________Principal Encargos Principal__________ __________ __________

Moeda nacional_____________________________________Saldo em 31 de dezembro de 2008 ................... 153.919 3.037 434.810Ingressos.............................................................. 89.553 - 291.089Encargos - 53.293 1.218Variações monetárias e cambiais 2.159 1 1.407Transferências ...................................................... 219.727 (21) (219.706)Amortizações ........................................................ (215.438) (50.571) -__________ __________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2009 ................... 249.920 5.739 508.818__________ __________ __________

Moeda estrangeira_____________________________________Saldo em 31 de dezembro de 2008 ................... 80.407 4.202 358.371Encargos .............................................................. - 21.437 -Variações monetárias e cambiais......................... (27.610) (487) (79.285)Transferências 73.303 547 (73.850)Amortizações (64.995) (22.002) -Apropriação de custo da transação ...................... - 306 -__________ __________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2009   61.105 4.003 205.236__________ __________ __________Saldo total em 31 de dezembro de 2009 ........... 311.025 9.742 714.054__________ __________ ____________________ __________ __________

24. TAXAS REGULAMENTARES

Circulante 2009 2008_____________________________________________________ __________ __________Quota - Reserva Global de Reversão - RGR ................................... 3.983 3.390Compensação Financeira pela Utilização Recursos Hídricos -CFURH ........................................................................................... 13 13

Programa Incentivo Fontes Alternativas Energia - PROINFA .......... 5.521 2.005Q uo ta - C on ta d e C on su mo de C om bus tí ve l - C CC 22 .8 52 5 .55 4Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 3.983 5.207Taxa de fiscalização - ANEEL.......................................................... 539 306__________ __________Total  36.891 16.475__________ ____________________ __________

25. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICAO contrato de concessão da Companhia estabelece a obrigação de aplicar anualmente o montantede 1% da receita operacional líquida, em ações que tenham como objetivo o combate ao desperdíciode energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. Esse montante é destinado aosProgramas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento, a ser recolhido ao Fundo Nacionalde Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de Minas e Energia (MME).A participação de cada um dos programas está definida pelas Leis nº 10.848 e nº 11.465, de 15/3/2004e 28/3/2007, respectivamente.

009 2008__________ __________CirculanteFundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -FNDCT 493 450

Ministério de Minas e Energia - MME 247 -Pesquisa e Desenvolvimento - P&D................................................. 3.632 3.632Estudo e Pesquisa Energética - EPE ............................................... - 5.086Programa de Eficiência Energética - PEE ........................................ 5.565 5.566__________ __________

9.937 14.734__________ ____________________ __________

Não circulanteMinistério de Minas e Energia - MME............................................... - 12.068Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 16.510 -Programa de Eficiência Energética - PEE 17.342 8.888__________ __________

33.852 20.956__________ ____________________ __________A atualização das parcelas referentes aos Programas de Eficiência Energética e Pesquisa eDesenvolvimento é efetuada pela taxa de juros SELIC, de acordo com as Resoluções NormativasANEEL nº 176, de 28/11/2005, nº 219, de 11/4/2006, nº 300, de 12/2/2008 e nº 316, de 13/5/2008,e Ofício Circular nº 1644/2009-SFF/ANEEL, de 28/12/2009.Por meio da Resolução Normativa nº 233, de 24/10/2006, com validade a partir de 1/1/2007, a ANEELestabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento dos recursos do programa deeficiência energética. Dentre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem a basede cálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o cronograma de recolhimento aoFNDCT e ao MME.A realização das obrigações com o Programa de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimentoatravés da aquisição de ativos imobilizados tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais.As informações gerais sobre o Programa de Pesquisa & Desenvolvimento Tecnológico do Setor deEnergia Elétrica, estão disponíveis no site www.redenergia.com.

26. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS009 2008__________ __________

Circulante________________________Provisões sobre folha de pagamento ............................................... 5.997 7.010Provisão de impostos sobre folha de pagamento ............................ 1.531 1.935__________ __________Total................................................................................................. 7.528 8.945__________ ____________________ __________

27. PROVISÃO PARA PASSIVOS CONTINGENTES E DEPÓSITOS JUDICIAIS

Está representada como segue: 2009 2008_____________________________ _____________________________Provisão Provisão__________________ ___________________

No Depósitos No Depósitosexercício Saldo judiciais exercício Saldo judiciais________ _________ __________ _________ _________ __________

Cíveis -Consumidores (a) ...... (111) 1.146 4.547 (206) 1.257 4.510

Trabalhistas (b)............ (896) 1.809 12.708 (1.576) 2.705 11.305Fiscais e tributárias: (c)ISS - - 87 - - 87________ _________ __________ _________ _________ __________

Total............................ (1.007) 2.955 17.342 (1.782) 3.962 15.902________ _________ __________ _________ _________ __________________ _________ __________ _________ _________ __________

Cíveis Trabalhistas Fiscais Total______ ___________ _______ ______Saldo no início de exercício  1.257 2.705 - 3.962Constituição ....................................................... - 614 - 614Baixas/reversão ................................................. (111) (1.510) - (1.621)______ ___________ _______ ______Saldo no final do exercício  1.146 1.809 - 2.955______ ___________ _______ ____________ ___________ _______ ______Contingências passivas:Possível (d)...................................................... 5.269 2.374 26.051 33.694

(a) As ações judiciais de natureza cível referem-se, em sua grande maioria, a discussões sobre o valorde contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o cancelamento da fatura;cobrança de danos materiais e morais pelo consumidor decorrentes da suspensão do fornecimentode energia elétrica por falta de pagamento, por irregularidades nos medidores de energia elétrica, oudecorrentes de variações na tensão elétrica ou de falta momentânea de energia;

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - CEMAT

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Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT www.redenergia.com

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(b) As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a discussões de ex-empregados pretendendo recebimento de horas extras, de adicional de periculosidade, de horas desobreaviso, de indenizações por danos decorrentes de acidente no trabalho, bem como ações deex-empregados prestadores de serviços contratados pela Companhia reclamando responsabilidadesolidária por verbas rescisórias.

• Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações judiciais cíveis e trabalhistascom chances prováveis de perda pela Companhia, conforme avaliação de seus advogados. De

aneira geral, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo para que as referidas ações comchances prováveis de perda tenham julgamento final e haja o efetivo desembolso pela Companhia dosvalores provisionados, na hipótese de a Companhia ser vencida nas ações.

(c) Está em curso processo administrativo decorrente de Auto de Infração e Imposição de Multa -AIIM nº 16741001600003200516, processo nº 16/2006, em trâmite perante a Agência Fazendáriade Cuiabá/MT, referente a (i) suposto crédito indevido do diferencial de alíquota de ICMS relativo àaquisição de mercadorias destinadas ao ativo permanente da empresa, (ii) suposto crédito indevido deCMS incidente na compra de óleo diesel objeto de subsídio financeiro. As infrações têm probabilidade

de perda remota. Se a C ompanhia não sair vencedora nesse processo administrativo, ingressará comação judicial para anular o referido auto de infração.

(d) A Companhia também apresentou os valores de suas contingências passivas cujas chances deêxito são possíveis. Por entendermos razoáveis as chances de êxito, não houve provisionamento dos

eferidos valores e, caso as referidas contingências venham a representar perda, estimamos em cercade 3 a 5 anos, em média, o prazo para que haja o desembolso pela Companhia.

28. OUTROS PASSIVOSCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________mpréstimo compulsório à Eletrobrás ...................... 581 583 - -ncargos de capacidade emergencial ..................... 4.252 4.424 - -ncargos de aquisição emergencial de energiaelétrica .................................................................... 71 71 - -

Adiantamento Telemat ............................................. - 89 - -ntidades seguradoras............................................. 1.339 706 - -eguro na rede 712 327 - -undalumínio Ind. Com. - 83 - -laudio Luiz de Oliveira - 114 - -

Joaquim Waldir de Souza 1.209 - - -anta Gabriela Energética S.A................................. - - 13.737 5.495

Outros credores ........................................................ 1.444 1.559 - -Outros ....................................................................... 3.352 2.535 6.753 6.163_________ _________ _________ ________Total  12.960 10.491 20.490 11.658_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________

29. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

29.1. Capital socialO capital social da Companhia em 31/12/2009 é de R$ 710.197, e sua composição por classe de açõese principais acionistas é a seguinte:

Número de ações em milhares__________________________________________________________

A ci oni st as O rd in ár ia s % P re fe re nci ai s % To tal %_____________________ __________ _______ _____________ _______ _______ _______ede Empresas deEnergia Elétrica S.A. ...... 25.365 61,84 22.078 28,37 47.443 39,92

nepar S.A. Indústria eConstruções ................... 10.794 26,32 8.323 10,69 19.117 16,08entrais ElétricasBrasileiras S.A. -Eletrobrás ....................... 2.109 5,14 46.521 59,77 48.630 40,92

Outros ............................... 2.750 6,70 913 1,17 3.663 3,08__________ _______ _____________ _______ _______ _______Total................................. 41.018 100,00 77.835 100,00 118.853 100,00__________ _______ _____________ _______ _______ _________________ _______ _____________ _______ _______ _______Os acionistas têm direito a dividendos mínimos obrigatórios equivalentes a 25% do lucro líquidoajustado. Os dividendos a serem pagos às ações preferenciais terão um acréscimo de 10% (dez porcento) sobre aqueles pagos às ações ordinárias.

29.2. Reservaseservas de lucro 2009 2008_____________________________________________________ __________ __________eserva legal 13.538 5.187eserva de investimento .................................................................. 235.944 95.472__________ __________

Total................................................................................................. 249.482 100.659__________ ____________________ __________

30. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE C APITAL PRÓPRIOemonstramos a seguir o cálculo dos dividendos relativo ao exercício findo em 31/12/2009, a ser

submetido a Assembleia Geral dos Acionistas para aprovação:ucro líquido no exercício 167.022eserva legal (5%) (8.351)___________ase de cálculo para dividendos mínimos................................................................ 158.671ercentual sobre o lucro ............................................................................................ 25%___________

ividendo mínimo obrigatório ............................................................................... 39.668______________________ividendos e juros s/capital próprio propostosividendos ................................................................................................................. 15.018___________

Juros s/capital próprio 29.000mposto de renda retido na fonte (4.350)___________

24.650______________________Total.......................................................................................................................... 39.668______________________

ividendos e juros sobre capital próprio propostosividendos Juros s/capital próprio_____________________ ____________________________

Númerode ações Valor Valor(milhares) por ação Total por ação Total_________ _ ____ ____ ______ __________ __________

Ações ordinárias ................ 41.018 0,11858794 4.864 0,19465107 7.984Ações preferenciais ........... 77.835 0,13044673 10.154 0,21411618 16.666_________ __ ____ __________Total.................................. 118.853 15.018 24.650_________ __ ____ ___________________ __ ____ __________

Os juros sobre o capital próprio foram creditados contabilmente em 31/12/2009 e serão imputadosntegralmente aos dividendos do exercício de 2009, a serem deliberados na AGO pelo valor líquidode R$ 0,19465107 para as Ações Ordinárias e de R$ 0,21411618 para as Ações Preferenciais, jádeduzido o imposto de renda na fonte em 15%, exceto aos acionistas pessoas jurídicas que estejamdispensados da referida tributação.O pagamento dos dividendos e os juros sobre o capital próprio serão realizados em data a ser definida

ela Assembleia Geral Ordinária.

31. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

º de

consumidores (*) MWh (*) R$_________________ _________________ __________________l as se d e co nsu mid or 2 00 9 2 00 8 2 00 9 2 00 8 2 00 9 2 00 8__________________________ ________ ________ ________ ________ ________ ________esidencial 764.823 735.078 1.617.526 1.505.614 720.749 626.449

ndustrial 15.616 14.546 1.063.532 1.057.171 459.286 411.862omercial, serviços e outrasatividades 76.861 75.176 1.104.182 1.054.006 550.727 506.320ural ........................................... 123.181 104.048 595.197 557.653 168.955 141.582oder público.............................. 9.970 9.314 263.230 244.736 121.789 104.573

luminação pública ...................... 612 570 214.422 201.511 44.533 38.759erviço público ........................... 1.033 1.015 149.659 150.719 56.286 52.776onsumo próprio ........................ 272 265 10.317 10.495 - -ornecimento não faturado ........ - - - - (6.961) 3.667eceita do uso da rede .............. - - - - 60.492 51.635edução receita - baixa renda ... - - - - 8.398 10.423ornec. não faturado -reposição tarifária - - - - 5.729 (10.629)rovisão de redução tarifa -irrigação - - - - (1.726) (2.160)ornecimento não faturado -Luz para Todos........................ - - - - (21.753) 22.195________ ________ ________ ________ ________ ________

Subtotal ..................................... 992.368 940.012 5.018.065 4.781.905 2.166.504 1.957.452uprimentos ............................... - - 172.333 301.567 11.284 24.326

Outras receitas - - - - 15.116 15.642________ ________ ________ ________ ________ ________Total........................................... 992.368 940.012 5.190.398 5.083.472 2.192.904 1.997.420________ ________ ________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________ ________ ________*) Informações não auditadas.

32. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA

2009 2008 2009 2008________ ________ ________ ________Wh (*) MWh (*) R$ R$________ ________ ________ ________

Apiacás Energia S.A..................................................... 82.967 82.629 19.397 18.777raço Norte Energia S.A. 36.675 37.044 775 8.277âmara de Comercialização de Energia Elétrica -CCEE 220.960 773.286 26.763 50.556E MI G G er aç ão e Tr an smi ss ão S .A . 1 02 .9 65 6 6. 588 6 .2 92 5 .6 97entrais Elétricas Brasileiras S.A. - Itaipú .................... 1.211.597 1.269.549 119.682 108.565entrais Elétricas do Norte do Brasil -ELETRONORTE........................................................ 152.230 145.875 12.226 17.562ia. Energética de São Paulo - CESP ......................... 153.656 100.533 9.398 8.525ia. Hidroelétrica do São Francisco - CHESF.............. 264.293 201.585 18.355 17.030opel Geração S.A....................................................... 75.780 52.216 4.795 4.408LETRAM - Eletricidade da Amazônia S.A. ................. 71.402 70.337 10.731 10.324nerpeixe S.A............................................................... 118.698 119.020 18.722 16.504nertrade Comercializadora ......................................... - 44.160 - 7.327urnas Centrais Elétricas S.A. 260.355 141.366 12.925 10.431lobal Energia Elétrica Ltda. 112.989 113.416 13.574 12.892uarantã Energética Ltda. 33.348 7.667 5.457 938

tamarati Norte S.A. 475.881 430.839 72.393 77.277aratininga Energia S.A ............................................... 122.376 75.153 16.029 11.467rimavera Energia S.A. ................................................ 49.901 43.782 27.149 10.642ede Lajeado Energia S.A. .......................................... 1.075.334 1.118.401 139.831 128.183io do Sangue Energia S.A.......................................... 171.533 82.603 23.013 11.745

Tangará Energia S.A. ................................................... 527.352 524.605 76.900 68.543sina Alto Alegre S.A. .................................................. 32.691 24.332 3.899 3.240sinas Itamarati............................................................ - 31.509 - 3.584

VP Energia S.A............................................................. 36.110 40.069 969 8.628

Outros ........................................................................... 913.504 734.002 111.783 63.218nergia adquirida - PROINFA 120.386 79.087 23.762 12.029

Amortização de custos Parcela A - - 6.606 (27.065)-) Diferimento de custos da Parcela A - - 2.959 23.861-) Crédito de PIS não cumulativo - - (10.774) (9.854)-) Crédito COFINS não cumulativo.............................. - - (49.625) (45.387)________ ________ ________ ________

Total............................................................................. 6.422.983 6.409.653 723.986 637.924________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________*) Informações não auditadas.

33. DESPESAS OPERACIONAISDespesas Despesas gerais Outras despesas

com vendas e administrativas operacionais__________________ ________________ ________________2009 2008 2009 2008 2009 2008_______ _______ _______ _______ _______ _______

essoal 5.921 4.832 20.958 20.371 - -Administradores.................... - - 2.059 2.668 - -

aterial ................................. 9 41 3.851 3.224 - -erviço de terceiros .............. 17.829 16.166 27.172 19.517 - -epreciação e amortização .. - - 3.494 4.708 12 12

Arrendamentos e aluguéis.... - - 2.659 2.011 - -Tributos................................. 1 2 424 68 3.615 3.440

eguros ................................ - - 1.288 570 - -rovisão (Líq. de Reversão) ... (3.512) (3.220) - - (987) (1.782)

Outros ................................... 1.097 117 5.103 4.194 1.570 2.780_______ _______ _______ _______ _______ _______21.345 17.938 67.008 57.331 4.210 4.450_______ _______ _______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______ _______ _______

Despesas Despesas geraiscom vendas e administrativas_________________ _________________

Despesas com pessoal 2009 2008 2009 2008_______ _______ _______ _______Remuneração .............................................................. 4.353 3.554 23.894 25.210Encargos sociais - INSS 1.219 994 1.861 2.370Encargos sociais - FGTS............................................. 349 284 494 608Encargos sociais - outros ............................................ - - 21 7Programa de inc. à aposent. e dem. voluntária - - 31 990Contribuição como mantenedor da fundação.............. - - 13 51Indenização sobre o saldo do FGTS........................... - - 559 495(-) Transferências para ordens em curso - - (5.915) (9.360)_______ _______ _______ _______Total despesas com pessoal.................................... 5.921 4.832 20.958 20.371_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______

34. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS2009 2008__________ __________

Outras receitas financeirasMultas moratórias e compensatórias............................................. 135 797

Juros sobre novação faturas 5.482 7.335Outras receitas financeiras ............................................................ 2.502 2.360__________ __________

Total................................................................................................. 8.119 10.492__________ ____________________ __________Outras despesas financeiras

Multas por infrações...................................................................... 188 3.446I.O.F./C.P.M.F ............................................................................... 7.324 4.937Recuperação despesas 420 304Outras despesas financeiras ......................................................... (5.341) 2.687__________ __________

Total................................................................................................. 2.591 11.374__________ ____________________ __________

35. OUTROS RESULTADOS2009 2008__________ __________

Outras receitas:Ganhos na alienação de bens e direitos 242 1.598Outras receitas .............................................................................. 1.144 1.969__________ __________

Total................................................................................................. 1.386 3.567__________ ____________________ __________Outras despesas:

Perdas na desativação de bens e direitos 17.662 4.248Perdas na alienação de bens e direitos ........................................ 352 1.423Outras despesas ........................................................................... 3.125 2.997__________ __________

Total  21.139 8.668__________ ____________________ __________

36. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAO caixa e equivalentes de caixa são constituídos conforme a seguir:

2009 2008__________ __________Fundos de caixa ............................................................................... 80 77Saldo em bancos .............................................................................. 27.914 26.067Aplicações financeiras 4.901 13.760Outros ............................................................................................... 2.250 382__________ __________Total................................................................................................. 35.145 40.286__________ ____________________ __________

Caixa e equivalentes de caixa consistem em numerário disponível, saldos em poder de bancos,aplicações financeiras de curto prazo, prontamente conversíveis em um montante conhecido decaixa, ordens de pagamento e numerário em trânsito. A composição individualizada das aplicaçõesfinanceiras, por instituição financeira, tipo de aplicação e as respectivas taxas, estão demonstradosna nota explicativa nº 5.

37. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOSFoi implantado o programa de participação dos empregados nos lucros ou resultados, com base emacordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecidos. O montante dessa participaçãoregistrada como custo operacional e paga no exercício de 2009 foi de R$ 2.536, (R$ 2.018 em 2008).

38. REVISÃO TARIFÁRIAA ANEEL através da Resolução Homologatória nº 784, de 24/3/2009 e Nota Técnica nº 091/2009/ SRE/ANEEL, de 17/3/2009, homologou o resultado definitivo da segunda revisão tarifária periódicaestabelecendo que as tarifas de fornecimento de energia elétrica da CEMAT ficam reposicionadas em-5,91% (menos cinco vírgula noventa e um por cento).Através da Resolução Homologatória nº 794, de 7/4/2009 e da Nota Técnica nº 118/220-SRE/ANEEL,de 31/3/2009, a ANEEL homologou o resultado do índice de reajuste tarifário anual de 2009, da CEMAT,fixando o reajuste em 15,99% (quinze vírgula noventa e nove por cento), sendo 11,33% (onze vírgula

trinta e três por cento) relativos ao reajuste tarifário anual e 4,66% (quatro vírgula sessenta e seis porcento) relativos aos componentes financeiros adicionais, o qual deduzido o efeito dos componentesfinanceiros do ano de 2008, resultou no percentual médio de 13,04% (treze vírgula zero quatro porcento) a ser percebido pelos consumidores. As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifárioanual e os componentes financeiros externos ao reajuste, entraram em vigor em 8/4/2009 a 7/4/2010.A CEMAT interpôs recurso administrativo contra a Resolução ANEEL 784/2009, por entender que osresultados da revisão tarifária periódica de 2008 não consideraram corretamente custos e investimentosrealizados, o que representariam aumentos reais e maiores tarifas de energia. Portanto, o componentefinanceiro apresentado (passivo regulatório) na Nota Técnica nº 118 de 31/3/2009, homologada pelaResolução Homologatória nº 794, de 7/4/2009, como ajuste financeiro oriundo da segunda RevisãoTarifária Periódica, no montante de R$ 12.693 mil, deve ser anulado e, como consequência, não foiregistrado como passivo regulatório nas demonstrações contábeis da Companhia em 31/12/2009.A CEMAT, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances de êxito do citadorecurso administrativo e avaliará o ajuizamento de ação judicial caso o julgamento deles pela ANEELnão sejam satisfatório.

39. INVESTIMENTO REMUNERÁVEL (*)O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído peloAtivo Imobilizado em Serviço - AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das ObrigaçõesVinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigação Especial), sobre o qual foi calculada aremuneração, bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” daReceita Requerida - RR da Concessionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº784, de 24/3/2009 e Nota Técnica nº 091/2009-SRE/ANEEL, de 17/3/2009, se atualizados pelo IGPMnos Reajustes Tarifários Anuais, já ocorridos, estariam assim formados:

Revisão ReajusteItem Descrição 4/2008 4/2009______ _____________ _________________________________ _________ _________ __________1 Ativo imobilizado em serviço - AIS ................................................... 2.149.112 2.283.861

2 Índice de aproveitamento integral - -3 Obrigações especiais ....................................................................... 303.538 322.5704 Bens totalmente depreciados ........................................................... 180.785 192.120_________ __________5 Base de remuneração bruta = (1)-(2)-(3)-(4) 1.664.789 1.769.1716 Depreciação acumulada .................................................................. 832.860 885.0807 AIS líquido (Valor de mercado em uso) ........................................... 1.316.252 1.398.7818 Índice de aproveitamento depreciado - -9 Valor da base de remuneração - (VBR) ........................................... 1.316.252 1.398.78110 Almoxarifado em operação .............................................................. 9.532 10.13011 Ativo diferido - -12 Terrenos e servidões ....................................................................... 10.534 11.194_________ __________13 Base de Remuneração Líquida = (1)-(6)-(8)-(3)+(10)+(11)+(12) .. 1.032.780 1.097.53514 Base de remuneração bruta - RGR/PLPT 133.603 141.98015 Depreciação acumulada - RGR/PLTP ............................................. 11.993 12.745_________ __________16 Base de remuneração líquida - RGR/PLPT.................................. 121.610 129.23517 Taxa de depreciação........................................................................ 4,44% 4,44%_________ __________18 Quota de reintegração regulat ria = (17) * (5)  73.910 78.54419 Variação IGPM (RH ANEEL nº 794 de 7/4/2009) .......................... - 6,27%

(*)Informações não auditadas.

40. PLANO DE APOSENTADORIA E PENSÃOA Companhia patrocina em conjunto com seus empregados em atividade, ex-empregados e respectivosbeneficiários, planos de benefícios de aposentadoria e pensão com o objetivo de complementar esuplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdência social, cuja administração é feitaatravés da Redeprev - Fundação Rede de Previdência, entidade fechada de previdência complementar,multipatrocinada, constituída como fundação, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e

financeira.Os planos de benefício instituídos pela Companhia junto à Redeprev são:

a. Plano de benefícios CEMAT BD-I:Está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos participantes ativos, participantesassistidos e patrocinadora. Esse plano encontra-se em extinção para novas adesões desde 1/1/1999.

b. Plano de benefícios CEMAT-R:Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu Regulamento através da Portaria nº 880, de12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da Secretaria de Previdência Complementardo MPS. O referido plano é resultante da fusão dos extintos Planos de Benefícios CELPA-R, CEMAT-Re ELÉTRICAS-R, cujos Regulamentos foram condensados em um único Regulamento, sem soluçãode continuidade. Assegura os seguintes benefícios de risco:• Suplementação da aposentadoria por invalidez;• Suplementação do auxílio-doença;• Suplementação da pensão por morte; e• Pecúlio por morte.Os benefícios são custeados exclusivamente pela CEMAT e de forma solidária com as demaisPatrocinadoras, CELPA, Centrais Elétricas do Pará S.A. e as empresas do REDE ENERGIA.Antes da fusão os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as contas sãoprestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da legislação que regula as entidadesde previdência complementar. Todavia, especificamente para efeitos desta Avaliação e para ocumprimento da Deliberação CVM 371/2000, impõe-se a aferição compartimentada dos compromissosatuariais, das despesas com contribuições, dos custos e do Ativo do Plano de Benefícios R, porempresa Patrocinadora.

c. Plano de benefício CEMAT-OP:Instituído em 1/1/1999 assegura o benefício de renda mensal vitalícia, após o prazo de diferimento.Durante o prazo de diferimento do benefício, este plano está estruturado na modalidade de Contribuição

Definida e o valor da Renda Mensal Vitalícia está sempre vinculado ao montante financeiro dascontribuições acumuladas a favor do participante. A renda mensal vitalícia, uma vez iniciada, éatualizada monetariamente anualmente, sendo nesta fase considerada Benefício Definido. O custeiodo plano é feito pelos participantes ativos (90%) e pela patrocinadora (10%).Situação Financeira dos Planos de Benefícios - Avaliação Atuarial - data-base 31/12/2009:

a. Informações dos participantes:Planos de Benefícios____________________________________

Cemat BD-I Cemat-R Cemat-OP______________ _________ ______________Número participantes 4 1.581 1.569Número assistidos......................................................... 100 28 307Número beneficiários pensionistas................................ 48 11 -______________ _________ ______________

152 1.620 1.876______________ _________ ____________________________ _________ ______________

b. Plano de contribuição definida - CEMAT-OP:Em 31/12/2009, o saldo dos benefícios acumulados referente a este plano é de R$ 48.671 (R$ 52.463em 2008).O saldo dos benefícios acumulados corresponde ao fundo formado pelas contribuições individuaisde cada participante e contribuições da patrocinadora, acrescidas dos respectivos rendimentos.As contribuições são determinadas anualmente com base no plano de custeio do Plano CEMAT-OP.

c. Planos de benefício definido - CEMAT BD-I e CEMAT-R:Deliberação CVM nº 371/2000:Com base na avaliação atuarial elaborada por atuários independentes da Companhia, em 31/12/2009,dos planos de benefícios definidos, seguindo os critérios requeridos por esta Deliberação, o passivoatuarial da Companhia é conforme segue:

Premissas utilizadas nesta avaliação atuarialAs principais premissas atuariais, em 31/12/2009, utilizadas para determinação da obrigação atuarialsão as seguintes:

Taxa_________________________________________________Avaliação atuarial 2008 (1) Avaliação atuarial 2009_______________________ ________________________

1. Taxa de desconto para o cálculodo valor presente ........................... 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco

- 5,50% líquido - demais planos2. Taxa de rendimento esperada

sobre os ativos dos planos ............ 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco- 5,50% líquido - demais planos

3. Taxa de crescimento salarial futuro 4,65% (2% líquido) 4,30% (2% líquido)4. Taxa de crescimento

real dos benefícios:Da Previdência Social ....................... - -Do Plano ............................................ - -. Taxa de inflação............................ 2,60% 2,30%

Fator de capacidade:Dos salários ....................................... 0,98% 1,00%

Dos benefícios ................................... 0,98% 1,00%6 Tábua de mortalidade geral............ IBGE 2007, ambos os sexos,

com redução de 22% nastaxas anuais de mortalidade. AT2000 - Male

7. Tábua de mortalidade de inválidos IBGE 2007, ambos os sexos. IBGE 2008, ambos os sexos.8. Tábua de entrada em invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas9. Tábua de rotatividade Nula NulaA tábua de mortalidade mínima usada é a AT83, nas últimas avaliações atuariais utilizou-se a tábuade mortalidade disponibilizada pelo IBGE, com redução de 22% na mortalidade. Na presente avaliaçãoutilizamos a AT2000 - Male.

Síntese da avaliação atuarial2009_______

Planos de Benefícios____________________________________Cemat BD-I Cemat-R Cemat - OP Total__________ _______ __________ _______

1. Exigível atuárial 40.108 11.539 131.177 182.8242. Benefícios concedidos 39.088 11.539 82.506 133.1333. Aposentadoria ...................................... 26.689 - 82.506 109.1954. Invalidez ............................................... 5.054 9.251 - 14.305. Pensão ................................................. 7.344 2.288 - 9.632

6. Benefícios a conceder.......................... 1.020 - 48.671 49.6917. Benefício definido 1.020 - - 1.0208. Contribuição definida ............................ - - 48.671 48.671

Reconciliação contábil - Passivo consolidadoDeliberação Confissão

CVM 371 de dívida (*) Total____________ ___________ ________Saldo em 31/12/2008........................................... 353 28.723 29.076Despesa do exercício ........................................... - 2.780 2.780

Pagamentos de contribuições/dívida.................... - (6.486) (6.486)____________ ___________ ________Saldo em 31/12/2009........................................... 353 25.017 25.370____________ ___________ ____________________ ___________ ________

d. Confissão de dívida:Contas a pagar da CEMAT para a RedeprevEm 29/1/2003 foi firmado contrato de Parcelamento de dívida, relativo à reserva matemática nomontante de R$ 23.240 que será amortizado em 132 parcelas mensais e sucessivas, sendo a últimaem 31/12/2013, atualizadas monetariamente pelo INPC + 6% de juros a.a. Em 18/7/2006 foi firmadoum instrumento particular de contrato de amortização de insuficiência atuarial no valor de R$ 2.500,dos quais R$ 1.142 referem-se à cobertura integral da insuficiência verificada no plano de benefício, eR$ 1.358 com vistas à constituição de fundo de cobertura de oscilação de risco, esse montante serápago em 60 (sessenta) parcelas mensais e sucessivas a partir de 30/7/2006 acrescido de juros de 6%a.a + INPC. O saldo dos contratos em 31/12/2009 resultou no montante de R$ 25.017, sendo R $ 6.567no passivo circulante e R$ 18.450 no passivo não circulante (R$ 28.723, R$ 5.995 e R$ 22.728 em2008, respectivamente), na rubrica “Benefícios pós-emprego”.

Contribuições efetuadas no ano:No exercício findo em 31/12/2009 foi destinado aos três planos de benefícios o montante decontribuições no valor de R$ 988 (R$ 383 em 2008), registrados como despesas de pessoal.

Outras informações:A Companhia é responsável pela cobertura integral de qualquer déficit apurado nos planos debenefícios caracterizados como Benefício Definido.

41. SEGUROS (*)A Companhia mantém apólices de seguros, por montantes considerados suficientes, para cobrir prejuízoscausados por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmenteresponsável por danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a terceiros decorrentes de suasoperações, considerando a natureza de sua atividade. As principais coberturas são:

Ramo de seguro Vencimento Importância segurada Prêmio______________________ ____________ _______________________________ _________RO ..................................... 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 606RCG................................... 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 243D&O 2/8/2010 R$ 37.606 R$ 35Auto e RCF próprios1º Risco ........................... 30/9/2010 Casco = Valor de mercado R$ 118

RCF = R$ 300Danos Morais: R$ 100

Auto e RCF próprios2º risco 30/9/2010 RCF = R$ 700 R$ 20

Auto e RCF total fleet1º Risco .......................... 30/9/2010 Casco = Valor de mercado R$ 227

RCF = R$ 300Danos Morais: R$ 100

Auto e RCF total fleet2º risco 30/9/2010 RCF = R$ 700 R$ 57

Aeronáutico 15/10/2010 Imp. Seg. Casco: US$ 2.500 US$ 40Imp. Seg. LUC (RC): US$ 50.000Imp. Seg. Spare Parts US$ 500

Imp. Seg. APP Tripulantes US$ 20Aeronáutico (Reta) ............ 15/10/2010 Reta 1/2/3/4: R$ 511 R$ 4Aeronáutico (RC Hangar) 15/10/2010 US$ 1.000 US$ 11Transportes (Faturadezembro) ....................... 31/8/2010 Limite máximo por

averbação R$ 1.500 R$ 5Vida em grupo (Fatura

dezembro) 30/11/2010 Básico R$ 25 R$ 13

Descrição dos riscos

Riscos operacionais: a apólice garante as avarias, perdas e danos materiais de origem súbita,imprevista e acidental a edifícios, equipamentos, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios,e demais instalações que constituem o estabelecimento segurado descrito na apólice. Trata-se deapólice corporativa com Cláusula Adicional de Reintegração Automática.Responsabilidade c vil geral: cobertura dos danos materiais e corporais causados a terceiros emdecorrência das operações comerciais e industriais. Trata-se de apólice corporativa.Seguro de D&O: objetivo do seguro é o pagamento, a título de perdas, devido a terceiros pelosegurado decorrente de reclamação, resultante da prática de qualquer ato danoso praticado pelosegurado durante o período de vigência da apólice, em decorrência de sua condição de conselheiro oudiretor da sociedade. Trata-se de apólice corporativa.Automóveis: c bertura de Colisão, Incêndio e Roubo (casco) e de Danos Materiais, Corporais eMorais causados a terceiros (RCF) em decorrência de acidentes automobilísticos.Aeronáutico casco/LUC: casco: garantia ao segurado na perda e/ou avaria da aeronave. LUC -Limite Único Combinado: é o reembolso das obrigações que o segurado vier a ser obrigado a pagar

  judicialmente ou por acordo previamente autorizado pela seguradora, por danos pessoais e/oumateriais e transportados e/ou não transportados.Seguro RC angar: o presente seguro tem por objetivo o pagamento em nome do Segurado de todasas quantias que o mesmo for legalmente obrigado a pagar com prejuízos por Danos Pessoais e porPerda ou Dano à Propriedade de Terceiros (Danos Materiais).Transportes: cobertura garantindo os reparos e/ou reposição dos bens de sua propriedade emdecorrência de sinistros ocorridos durante os transportes terrestres, aéreos e lacustres.Vida em grupo: cobertura de morte de qualquer tipo, invalidez permanente total ou parcial, poracidente e invalidez permanente e/ou total por doença ocorrida com empregados.(*) Informações não auditadas.

42. INSTRUMENTOS FINANCEIROSAtendendo à Instrução CVM nº 475, de 17/12/2008, a Companhia divulga a seguir informaçõesrelativas a seus instrumentos financeiros.Gerenciamento de risco

A Companhia possui procedimentos de controles preventivos e detectivos que monitoram suaexposição aos riscos de crédito, de mercado, escassez de energia, bem como riscos relacionados àCompanhia e sua operações.Gerenciamento dos riscos de créditoRisco da Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturadosa seus consumidores, concessionárias e permissionárias. A mitigação desse risco ocorre com aaplicação de procedimentos analíticos de monitoramento das contas a receber de consumidores,ações de cobrança e corte no fornecimento de energia. Outro fator que minimiza o risco de crédito é operfil da carteira de crédito, que é pulverizada em um número expressivo de consumidores.Gerenciamento de risco de mercadoEstamos expostos a riscos de mercado decorrentes de nossas atividades. Esses riscos de mercado,que estão além de nosso controle, envolvem principalmente a possibilidade de que mudanças nastaxas de juros, taxas de câmbio e inflação possam vir a afetar negativamente o valor de nossos ativosfinanceiros, fluxos de caixa e rendimentos futuros. Risco de mercado é a eventual perda resultantede mudanças adversas das taxas e preços de mercado. A mitigação desse risco ocorre através daaplicação de procedimentos de avaliação da exposição dos ativos e passivos ao risco de mercado e,consequentemente, contratação de hedge junto a Instituições Financeiras de primeira linha.Gerenciamento de riscos relacionados Companhia e suas operaçõesNossas receitas operacionais podem ser positiva ou negativamente afetadas por decisões da ANEELcom relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela venda de energia aos consumidores sãodeterminadas de acordo com os contratos de concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitasà discricionariedade regulatória da ANEEL. A mitigação desse risco ocorre pelo monitoramento eaplicação de todas as normas e procedimentos definidos pela ANEEL e um criterioso gerenciamentode custos operacionais.Gerenciamento de riscos de escassez de energiaO Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Umperíodo prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de águanos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição deenergia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrênciado despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa deracionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dosreservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico - ONS nãoprevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.Política de utilização de instrumentos derivativosA Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas patrimoniais e deresultado, com o propósito de atender às suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado,decorrentes dos descasamentos entre moedas e i ndexadores.As operações com instrumentos derivativos são realizadas, por intermédio das superintendênciasfinanceiras de acordo com a estratégia previamente aprovada pelos gestores da Companhia.Instrumentos derivativosAtualmente a contratação de instrumentos derivativos objetiva proteger a exposição das obrigações daCompanhia ao risco de mercado, principalmente, riscos de variação cambial que possam resultar emperda financeira. Estes contratos são celebrados em mercado de balcão diretamente com instituiçõesfinanceiras de primeira linha. As operações com derivativos da Companhia não possuem verificadoresnem chamada de margens, sendo liquidadas integralmente no vencimento.Obrigações expostas à variação cambialAtravés da aplicação de procedimentos de avaliação da estrutura do endividamento e sua exposiçãoà variação cambial, foram contratados instrumentos financeiros derivativos, contratos de swap,objetivando, principalmente, mitigar os riscos de eventuais perdas financeiras dos empréstimos NotesUnits, BID e Capital de Giro.Os diferenciais a receber e a pagar referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos epassivos, são registrados em contas patrimoniais de “Outros Ativos (diferencial a receber) e OutrosPassivos (diferencial a pagar)” e o resultado apurado na conta “Outras Receitas e DespesasFinanceiras (resultado) e ou Imobilizado em Curso (quando da construção do imobilizadooperacional - determinação da ANEEL em seu manual de contabilidade)”.

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - CEMAT

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Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT www.redenergia.com

JORGE QUEIROZ DE MORAES JUNIORresidente

CARMEM CAMPOS PEREIRADiretora Presidente e de Relação com Investidores

Aos Acionistas e Administradores daentrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMATuiabá - MT

1. Examinamos os balanços patrimoniais da Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT“Companhia”), levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivas demonstraçõeso resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dos valores adicionadosorrespondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua

Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõesfinanceiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasilcompreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o

volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) aonstatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e

as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeismais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentaçãodas demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CentraisElétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os resultados desuas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valoresadicionados correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil.

4. Conforme detalhado na nota explicativa nº 38, a Companhia, por entender que informaçõesrelevantes não foram consideradas no cálculo das Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica ede Uso do Sistema de Distribuição - TUSD interpôs recurso contra o resultado apresentado pelaAneel na Resolução Homologatória nº 784 de 24 de março de 2009. Portanto, é entendimento dos

Especialistas e Assessores Jurídicos da Companhia que o componente financeiro apresentado(passivo regulatório) na Nota Técnica nº 118 de 31 de março de 2009, homologada pela R esoluçãoHomologatória nº 794, de 7 de abril de 2009, como ajuste financeiro oriundo da segunda RevisãoTarifária Periódica deve ser anulado e, como consequência, não foi registrado como passivoregulatório nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2009.

São Paulo, 19 de fevereiro de 2010

Orlando Octávio de Freitas JúniorBDO Auditores Independentes Sócio-contadorCRC 2SP013439/O-5 “S” MT CRC 1SP178871/O-4 “S” MT

ÉLIO TITO SIMÕES DE ARRUDAConselheiro Administrativo

ANTONIO DA CUNHA BRAGAConselheiro Administrativo

ALBERTO JOSÉ RODRIGUES ALVESConselheiro Administrativo

SEBASTIÃO BIMBATIConselheiro Administrativo

ATILANO DE OMS SOBRINHOConselheiro Administrativo

ARISTÓTELES LUIZ MENEZES VASCONCELLOS DRUMMONDConselheiro Administrativo

OCTÁVIO TAVARES DE OLIVA FILHOConselheiro Administrativo

CARMEM CAMPOS PEREIRAConselheira Administrativa

NTONIO CARLOS FERNANDES DA FONSECAiretor Vice-Presidente de Operações

VALDIR JONAS WOLFiretor Vice-Presidente

JOSÉ ADRIANO MENDES SILVADiretor de Planejamento e Projetos Especiais

HENRIQUE JUEIS DE ALMEIDAiretor Financeiro e Administrativo

Milton Henriques de Carvalho FilhoContador - CRC-MT-008306-O/0

“Nós membros do Conselho Fiscal da Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT, com base no Parecer dos Auditores Independentes, BDO Auditores Independentes, e, tendo examinado o Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2009, e seus anexos correspondentes, bem assim oRelatório da Administração, concluímos que as peças refletem adequadamente a situação econômica e financeira da Companhia, e, assim, recomendamos aos Srs. Acionistas sua aprovação em Assembleia Geral.”

MEMBROS DA DIRETORIAMEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

 ARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

PARECER DO CONSELHO FISCAL ARE

CER DO CONSELH FISCAL

Resultado apurado no período, registrado na rubrica “outras receitas e despesas financeiras”:O reconhecimento do resultado líquido não realizado nas operações com instrumentos derivativosé registrado pelo regime de competência, que pode ser diferente da mensuração do valor justo.As diferenças apuradas na mensuração do valor justo desses instrumentos também estão sendocontabilizadas no resultado do período.Unit notesEm 31/12/2009 a Companhia mantinha instrumentos de troca de resultados financeiros - SWAP comas referidas instituições financeiras, para fazer face às oscilações que possam ocorrer na moeda

nacional com relação ao dólar norte-americano no montante de US$ 50.000 (R$ 111.989) valororiginal, correspondente à captação de recursos através de “Unit Note”.O resultado líquido reconhecido destas operações acumula perdas, de fevereiro de 2006 a dezembrode 2009, no montante de R$ 67.476, sendo R$ 31.726 junto ao Banco Merrill Lynch de InvestimentosS.A., que optou pelo IGP-M mais 4,20% a.a. e R$ 35.750 com o Unibanco - União de Bancos BrasileirosS.A. que optou pelo IGP-M mais 5,70% a.a. com vencimentos em 12/2/2010, 11/2/2011 e 13/2/2012,respectivamente.BIDEm 25/7/2006, a CEMAT toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento -BID, sendo liberado US$ 89.500 como parte dos recursos dos empréstimos aprovados de umtotal de US$ 114.500. Do total liberado, US$ 50.000 são provenientes de recursos próprios do BID(denominados como “A Loan” ou parte A) e US$ 39.500 são provenientes de um sindicato de bancos(club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa. A parte A do financiamentoterá o prazo total de nove anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais seis paraamortização do principal. A parte B terá o prazo total de seis anos para liquidação, sendo três anos decarência e mais três anos para amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos encargosserão trimestrais. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread de 4,25% a.a. e a parte B deLibor acrescida de spread de 3,875% a.a. O principal da operação foi protegido contra as oscilaçõesda variação cambial (swap) a taxas que variam entre IGP-M acrescido de spread de 4,23% a.a. a,39% a.a.

O resultado reconhecido líquido dessas operações acumula perdas, de julho/2006 a dezembro de2009, no montante de R$ 94.162, sendo R$ 17.810 com o Banco Société Générale que optou pelataxa de IGP-M mais 4,77%, R$ 34.491 com o Banco Itaú que optou pela taxa de IGP-M mais 4,23% a,39%, R$ 36.887 com o Banco JP Morgan que optou pela taxa de IGP-M mais 4,49% a.a. e R$ 4.974

com o Unibanco que optou pela taxa de IGP-M mais 4,60%.Capital de giroA Companhia possui ainda instrumentos de troca de resultados financeiros - SWAP junto ao BancoSafra S.A., para fazer face às oscilações que possam ocorrer na moeda nacional em relação ao ieneno montante de JPY 2.461.235 (R$ 40.000 valor original). O resultado líquido das operações em31/12/2009 acumula ganhos no montante de R$ 58 junto ao banco, que optou por iene mais 5,20%a.a. contra CDI mais 2,0107% a 2,0425% a.a. da empresa, com prazo final em 25/2/2010.Valor justo dos instrumentos financeiros derivativosA Companhia possui apenas operações de swap, não possuindo outros instrumentos derivativos.Para a apuração do valor justo foi estimado seu valor presente utilizando-se de uma metodologia

comumente empregada pelos participantes do mercado. A metodologia utilizada para o cálculo dovalor justo baseia-se na estimativa do valor presente dos pagamentos por meio da utilização de curvasde mercado divulgadas pela BM&F.Exposição cambial sem contratação de instrumentos financeiros derivativosTesouro nacionalCorresponde à reestruturação da dívida externa da Companhia (ver nota explicativa nº 23), atualizadode acordo com a variação das taxas Libor, Taxa prefixada e variação do dólar, com amortizaçãomensal e vencimento em abril de 2024.Os administradores da Companhia não contrataram instrumentos financeiros derivativos por possuíreminvestimentos em Bônus de Descontos e Bônus ao Par (Bônus emitidos pela União) que estão expostosà variação do dólar, possuem vencimentos idênticos ao valor da dívida e serão utilizados para quitara dívida. Os referidos estão contabilizados no ativo não circulante, na rubrica “cauções e depósitosvinculados” (vide nota explicativa nº 16).Teste de sensibilidadeEm consonância com a Instrução CVM nº 475/2008, é apresentado a seguir o quadro da análise desensibilidade de todas as posições com derivativos abertas em 31/12/2009, no caso da Companhia,somente contratos de swap. Os swaps da Companhia celebram uma troca de fluxos de caixa, onde elase compromete a pagar a variação do IGP-M ou a taxa CDI, recebendo a variação do dólar ou iene.Como estas operações visam proteger dívidas vinculadas à moeda estrangeira, a ponta cambial nãoapresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão compensadas pela dívida subjacente.Logo, a variável que pode gerar prejuízos e que será sensibilizada é o IGP-M ou CDI, embora aliquidação quando ocorrer será pela diferença.A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados.No provável é utilizada as condições consideradas como prováveis pela Administração, estas foramdefinidas com base nas taxas divulgadas pela BM&F para cada vencimento, e os cenários possível eremoto, uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, nas variáveis.

31/12/2009___________________________Cenário Cenário

Objetivo de “hedge” Cenário possível remotode risco de mercado Risco provável (alta de 25%) (alta de 50%)_________________________ _____________ __________ _____________ _____________“Swap” BIDBanco Societe Generalli USD + 0% vs

IGPM + 4,78% (5.856) (6.582) (7.309)Banco Itaú BBA S.A. ............... USD + 0% vsIGPM + 5,36% (15.860) (17.893) (19.926)

Unibanco S.A........................... USD + 0% vsIGPM + 4,60% (4.753) (5.387) (6.022)

J.P. Morgan............................. USD + 0% vsIGPM + 4,49% (35.378) (40.101) (44.823)__________ _____________ _____________

Total BID (61.847) (69.963) (78.080)__________ _____________ _______________________ _____________ _____________“Swap” notes unitsUnibanco S.A........................... USD + 0% vs

IGPM + 5,70% (9.722) (10.923) (12.125)Merril Lynch ............................. USD + 0% vs

IGPM + 4,20% (10.519) (11.819) (13.119)__________ _____________ _____________Total notes  (20.241) (22.742) (25.244)__________ _____________ _______________________ _____________ _____________“Swap” capital de giroBanco Safra S.A...................... IENE + 5,20% vs

CDI + 2,0138% (51) (63) (75)__________ _____________ _____________Total capital giro  (51) (63) (75)Total geral .............................. (82.139) (92.768) (103.399)__________ _____________ _______________________ _____________ _____________

Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de outros ativos e passivos:Custo amortizado Valor justo__________________________ ___________________________

Valor referencialObjetivo de “hedge” de risco de mercado Indexadores Vencimento 2009 2009 2008 2009 2008_______________________________________________________________________________ _____________ _________________ _______________ _________ _________ _________ _________“Swap” BIDBanco Société Généralli ................................................................................................................................................. fev/10 a mai/12 29.027 (17.810) (10.483) (17.773) (10.326)_________ _________ _________ _________Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% 22.932 36.925 22.205 33.357Ponta passiva IGPM + 4,78% 40.742 47.408 39.978 43.683

Banco Itaú BBA S.A. ...................................................................................................................................................... fev/10 a mai/15 56.461 (34.491) (20.014) (35.046) (20.036)_________ _________ _________ _________Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% 44.605 70.110 42.500 61.877Ponta passiva ............................................................................................................................................................... IGPM + 5,36% 79.096 90.124 77.546 81.913

Unibanco S.A.................................................................................................................................................................. fev/10 a mai/15 8.252 (4.974) (2.585) (5.075) (2.865)_________ _________ _________ _________Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% 6.519 9.348 5.831 7.446Ponta passiva IGPM + 4,60% 11.493 11.933 10.906 10.311

J. P. Morgan S.A. ........................................................................................................................................................... fev/10 a mai/15 61.888 (36.887) (19.104) (37.523) (20.998)_________ _________ _________ _________Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% 48.893 70.110 43.727 55.842Ponta passiva ............................................................................................................................................................... IGPM + 4,60% 85.780 89.214 81.250 76.840

Total BID  (94.162) (52.186) (95.417) (54.225)_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

“Swap” notes unitsUnibanco S.A. ................................................................................................................................................................. fev/10 a fev/12 53.380 (35.750) (17.825) (36.599) (19.090)_________ _________ _________ _________Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% 43.530 58.425 42.302 52.447Ponta passiva ............................................................................................................................................................... IGPM + 5,70% 79.280 76.250 78.901 71.537

Merril Lynch fev/10 a fev/12 53.452 (31.726) (14.870) (31.298) (14.298)_________ _________ _________ _________Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% 43.530 58.425 42.302 52.447Ponta passiva IGPM + 4,20% 75.256 73.295 73.600 66.745

Total notes .................................................................................................................................................................... (67.476) (32.695) (67.897) (33.388)_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

“Swap” capital de giroBanco Safra S.A. jan/10 a fev/10 4.386 58 17.982 72 18.173_________ _________ _________ _________Ponta ativa.................................................................................................................................................................... IENE + 5,20% 5.570 55.248 5.592 55.842Ponta passiva CDI + 2,0138% 5.512 37.266 5.520 37.669

Total capital giro ........................................................................................................................................................... 58 17.982 72 18.173_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

Total geral ..................................................................................................................................................................... (161.580) (66.899) (163.242) (69.440)_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

43. QUESTÕES AMBIENTAIS (*)

O ano de 2009 foi marcado pela consolidação da gestão ambiental na Companhia, planejada e iniciada nos anos de 2007 e 2008, incluindo a implementação do Sistema de Gestão Ambiental, Saúde e Segurançado Trabalho - SGASST, com um sensível aumento nas horas de treinamentos e s ensibilização ambiental, um avanço na gestão de resíduos, a participação da área de projetos e construções com adequaçõesde engenharia, entre outras ações.

Preocupada com os efeitos que as mudanças climáticas podem acarretar à sociedade, bem como com a dinâmica econômica, social e ambiental de suas atividades de geração, distribuição e comercialização deenergia elétrica, a Cemat submeteu-se a inventariar suas emissões de gases de efeito estufa em sua cadeia de fornecimento de energia elétrica, bem como deu continuidade a outros programas como a inclusãodos sistemas isolados de distribuição de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio da implantação de linhas de distribuição no Estado de Mato Grosso e consequente desativação de usinas térmicasa diesel o que contribui com a redução da emissão de CO2.

Outra ação adotada pela Cemat na redução das emissões consiste na substituição de veículos da frota própria por outros novos, dando preferência à utilização do álcool como combustível, sempre quepossível.

A Companhia aplicou em 2009 por volta de R$ 1.848 em programas projetos e ações de meio ambiente.

(*) Informações não auditadas.

44. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO SEGREGADO POR ATIVIDADEEm atendimento às instruções e orientações da ANEEL, as unidades de negócios de Distribuição (DIS) e Comercialização (COM) estão sendo apresentadas em conjunto, conforme Ofício Circular2.306/2004 -SFF/ANEEL (item 2.3, alínea i do anexo):

2009 2008____________________________________________________ ___________________________________________________Ger. Dis./C om AV Ger. Dis./C om AV

(*) (*) (*) Total (*) (*) (*) Total___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Receita operacional brutaFornecimento de energia elétrica ........................................................ 491 2.166.013 - 2.166.504 - 1.957.452 - 1.957.452Suprimento de energia elétrica............................................................ - 11.284 - 1.284 - 24.326 - 24.326Outras receitas - 15.116 - 5.116 - 15.642 - 15.642___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Total da receita operacional bruta   491 2.192.413 - 2.192.904 - 1.997.420 - 1.997.420___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

Deduções da receita operac. BrutaICMS sobre fornecimento de energia elétrica - (497.662) - (497.662) - (448.529) - (448.529)Impostos e contribuições sobre a receita ............................................ (45) (204.439) - (204.484) - (186.468) - (186.468)Quotas para reserva global de reversão - RGR .................................. - (23.914) - 23.914) - (23.061) - (23.061)Programa de Eficiência Energética - PEE - (6.704) - (6.704) - - - -Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE ....................... - (47.016) - 47.016) - (40.198) - (40.198)Quota - Conta de Consumo de Combustíveis - CCC .......................... - (42.060) - 42.060) - (37.582) - (37.582)

Pesquisa e Desenvolvimento - P & D - (6.705) - (6.705) - - - -Outros encargos - (13) - (13) - (11.908) (41) (11.949___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Total de deduções da receita operacional bruta  (45) (828.513) - (828.558) - (747.746) (41) (747.787)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Receita operacional líquida  446 1.363.900 - 1.364.346 - 1.249.674 (41) 1.249.633___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

Custo do serviço de ener. elétricaEnergia elétrica comprada para revenda - (723.986) - (723.986) - (637.924) - (637.924)Encargo uso sistema transmissão distribuição ................................... - (65.787) - 65.787) - (29.931) - (29.931)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Total do custo do serviço de energia elétrica ................................ - (789.773) - (789.773) - (667.855) - (667.855)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

Custo de operaçãoPessoal ................................................................................................ 35 (56.499) - 56.464) 9) (55.110) - (55.119)Material ................................................................................................ (1.554) (16.286) - 17.840) (1.594) (8.604) - (10.198)Matér ia-prima e insumos p/produção de energia elétr ica (15.355) - - 15.355) 61.250) - - (61.250)Serviços de terceiros ........................................................................... (2.836) (81.153) - 83.989) (8.826) (75.386) - (84.212)Depreciação e amortização ................................................................. (993) (103.770) (11) (104.774) (1.663) (93.999) - (95.662)Subvenção - CCC 63.023 - - 3.023 67.104 - - 67.104Arrendamentos e aluguéis................................................................... (1) (1.309) - (1.310) (7.018) (740) - (7.758)Outros .................................................................................................. 689 382 - 1.071 (8.094) (265) - (8.359)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Total do custo de operação .............................................................. 43.008 (258.635) (11) (215.638) (21.350) (234.104) - (255.454)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Lucro operacional bruto ................................................................... 43.454 315.492 (11) 358.935 (21.350) 347.715 (41) 326.324___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

Despesas operacionaisDespesas com vendas ........................................................................ - (21.345) - 21.345) - (17.938) - (17.938)Despesas gerais administrativas ......................................................... - (67.008) - 67.008) - (57.331) - (57.331)Outras despesas operacionais - (4.210) - (4.210) - (4.450) - (4.450)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Total das despesas operacionais  - (92.563) - (92.563) - (79.719) - (79.719)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Resultado do serviço  43.454 222.929 (11) 266.372 (21.350) 267.996 (41) 246.605___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Receita (despesa) financeira 15.905 (50.524) (32.956) 67.575) (1.745) (111.455) 3.953 (109.247)

Outros resultados ................................................................................ (16.165) (3.588) - 19.753) 703) (4.398) - (5.101)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Resultado operacional ...................................................................... 43.194 168.817 (32.967) 179.044 (23.798) 152.143 3.912 132.257___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Total imposto de renda e contribuição social ...................................... 7.324 (48.346) - 41.022) 7.703 (55.399) - (47.696)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Lucro (prejuízo) líq. exerc. antes rev. JCP ...................................... 50.518 120.471 (32.967) 138.022 (16.095) 96.744 3.912 84.561___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Reversão dos juros sobre capital próprio ............................................ - - 29.000 9.000 - - - -___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Lucro (prejuízo) líquido do exercício ............................................... 50.518 120.471 (3.967) 167.022 (16.095) 96.744 3.912 84.561___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ______________________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________(*) Informações não auditadas.

45. EVENTO SUBSEQUENTE

Conforme Despacho ANEEL nº 245, publicado no Diário Oficial da União em 5/2/2010, a diretoria da ANEEL aprovou o texto de Termo Aditivo aos Contratos de Concessão das D istribuidoras de Energia Elétrica,que altera a metodologia dos reajustes tarifários. A alteração proposta visa obter a neutralidade dos encargos setoriais da “Parcela A” da Receita Anual da Concessionária.

O Termo Aditivo redefine a “Parcela A” no que se refere aos encargos setoriais, considerando-se na fórmula de cálculo econômico, os valores resultantes dos componentes tarifários correspondentes aosrespectivos itens de encargos vigentes no reajuste anterior ao mercado de referência.

Inclui também subcláusula financeira, onde assegura às concessionárias, nos processos de revisão e reajuste tarifário, a neutralidade dos encargos setoriais da “Parcela A” em relação à variação de mercadoque vier a ocorrer a partir de fevereiro de 2010.

O referido Termo Aditivo será assinado pela Companhia até o final do 1º trimestre de 2010 e a aplicação da nova metodologia de cálculo, será implementada no primeiro reajuste a ser realizado em 2010, comefeitos a partir de fevereiro de 2010.

Conforme Disposições Gerais do referido Termo Aditivo, ficam preservados integralmente os efeitos da disciplina anteriormente vigente.

RUBENS GERIGKConselheiro Efetivo

FERNANDO QUARTIM BARBOSA DE FIGUEIREDOConselheiro Efetivo

KLEBER CIMINI LAGEConselheiro Efetivo

CARLOS SOUZA BARROS DE CARVALHOSAConselheiro Efetivo

CAROL SAMPAIO DIOGO DE SIQUEIRAConselheira Efetiva