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Relatório da administração 2009 - Enersul

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Page 1: Relatório da administração 2009 - Enersul

8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Enersul

http://slidepdf.com/reader/full/relatorio-da-administracao-2009-enersul 1/6

www.redenergia.com

www.redenergia.com

CNPJ/MF nº 15.413.826/0001-50 - Companhia Aberta

Empresa Energética deMato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL

continua

Senhores acionistas,A Administração da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL, em conformidade comas disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de Vossas Senhorias as DemonstraçõesFinanceiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, compostas pelo BalançoPatrimonial, pelas Demonstrações dos Resultados, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxosde Caixa, dos Valores Adicionados e do Balanço Social, acompanhadas do Parecer dos AuditoresIndependentes e Parecer do Conselho Fiscal.

A companhiaA Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. (“ENERSUL”) é uma concessionária de distribuição

de energia elétrica, criada em 11 de junho de 1979 e uma Companhia Aberta desde 29 de abril de 1981.A partir de setembro de 2008, a ENERSUL passou a ser controlada pela REDE ENERGIA S.A. (“REDEENERGIA”) que detém 56,18% das ações ordinárias e totais da companhia. A área de concessão daENERSUL abrange 73 dos 78 municípios do Estado de Mato Grosso do Sul, distribuídos em umaárea de 328.316 km², equivalente a 91,9% do Estado e a 94,6% da população total, beneficiandoaproximadamente 2,2 milhões de habitantes.

Desempenho operacionalodo o sistema de distribuição da ENERSUL é interligado, não existindo nenhuma área isolada -

suprida por geração local. Assim, toda a energia requerida para atender ao mercado de sua concessão,provém do Sistema Interligado Nacional.

Mercado consumidorA ENERSUL encerrou o ano de 2009 com um fornecimento de energia elétrica de 3.124 GWh (mercadocativo), representando um crescimento de 6,7% em relação aos 2.928 GWh de 2008. Esse crescimentooi influenciado principalmente pelo bom desempenho das classes residencial e c omercial, em razão daexpansão no número de consumidores, aumento do consumo médio residencial e chegada de redesvarejistas no Estado. A única classe a sofrer retração de mercado foi a industrial em virtude da crisenanceira. De 2005 a 2009, as vendas ao consumidor final cresceu a uma média de 3,4% ao ano.

CAGR: 3,4%

2.737

2005

2.723

2006 2007

2.833 2.928

2008

3.124

2009

clientes, apresentou um consumo de 1.095 GWh em 2009 e 974 GWh em 2008, resultando em umcrescimento de 12,4%. O número de clientes aumentou em 5,7%. Esse crescimento foi impulsionadopela geração de novos empregos (+2,95%) e pelo aumento da renda do trabalhador.

A classe industrial registrou 476 GWh em 2009 e 515 GWh no ano anterior, o que implicou em umaretração de 7,6%. Este arrefecimento foi consequência da crise mundial que passou a afetar a classea partir do final de 2008, sendo a indústria de produtos alimentícios a mais atingida, em especial, ossegmentos de frigoríficos e grãos.

Em 2009, a classe comercial apresentou um consumo de 710 GWh contra os 652 GWh registrados em2008, representando um acréscimo de 8,8%. O setor de comércio varejista foi o principal responsávelpelo aumento do consumo, em virtude da chegada de novas redes de varejo no Estado.

Na classe rural foi verificado um acréscimo de 9,5% em relação ao anterior: o consumo apresentadooi de 364 GWh em 2009 e 332 GWh em 2008. Esse desempenho foi principalmente influenciado pelosetor agropecuário, com destaque para as atividades de bovinocultura de leite e cultura de cereais.

PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO(Vendas em GWh)

35,0%

15,4%

Residencial

11,6%

22,7%15,3%

Industrial

Comercial

Rural

Outros

ConsumidoresEm 2009, a ENERSUL registrou um número total de 784.834 clientes cativos, representando umcrescimento de 5,9% em relação ao ano anterior. Esse crescimento se deve principalmente ao aumento

das classes residencial e rural com incrementos de 34.273 e 5.043 clientes, respectivamente.

PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO(Número de consumidores)

80,9%

1,3%

Residencial

9,3%

0,7%

7,8%

Industrial

Comercial

Rural

Outros

Ressalta-se que, em sua área de concessão, a ENERSUL já atende a 100% dos domicílios urbanos e a98,6% das propriedades rurais, graças ao sucesso na implementação do Programa Luz para Todos.

erdasm 2009 o cenário de crescimento das perdas comerciais começou a ser revertido a partire uma série de ações internas e externas da companhia, das quais se destacam: criaçãoo comitê interno de combate as perdas, coordenado pelo Diretor Operacional; campanhaa mídia de rádio e televisão explicando as consequências do furto de energia; reunião com

íderes de bairros da cidade de Campo Grande; visitas a órgãos de polícia, como o Institutoe Criminalística, a fim de estreitar as relações e investigar furto de energia; e contratação

  junto ao LACTEC, de relatório específico, para investigar a queima de bobina de medidoresrovocadas por terceiros e, com isso, classificar essa prática como fraude, e não mais atribuirproblema a uma falha do medidor.

o âmbito social, destaca-se o programa de regularização de ligações clandestinas em diversasegiões atendidas pela ENERSUL (Programa Integrar). Esse programa é realizado de porta em portatem por objetivo a apresentação das vantagens que o cliente tem ao optar pelo parcelamento dos

ébitos vencidos. Em algumas regiões, esse programa é acompanhado pelo Projeto de Eficiêncianergética. Em 2009, foram regularizados 3.820 Unidades Consumidoras.

m termos de tecnologia, a ENERSUL implantou um projeto de medição inteligente em 1.400 unidadesconsumidoras em Campo Grande, o que possibilita acompanhamento diário do consumo de energia

eventuais irregularidades nos medidores. Com esse projeto, já foram substituidos mais de 54 miledidores de energia, por equipamentos eletrônicos, possibilitando mais precisão no registro daedição.

índice de perdas globais 23,9% em 2008 para 23,7% em 2009, representando uma redução de 0,2onto percentual.

21,5

2005

21,8

2006

22,3

2007

23,9

2008

23,7

2009

EC/FECA Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL utiliza alguns índices para verificação da qualidadeos serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica aos seus consumidores. Os principaisão: DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (medido em horas) e FEC - Frequ nciaquivalente de Interrupção por Consumidor (medido em número de vezes) e TMA - Tempo Médio de

Atendimento, que mostra o tempo médio em que são atendidas as reclamações e solicitações dosclientes (medido em minutos).

ob o aspecto da qualidade do serviço, a ENERSUL fechou o ano de 2009 com um DEC de 12,35oras/cliente e um FEC igual a 9,10 interrupções/cliente.

2009 2008_________ _________EC .................................................................................................... 12,35 11,98EC 9,10 7,80

TMAE.................................................................................................. 173 144Valores em base anual

m novembro de 2009, o “Apagão”, amplamente divulgado, afetou diretamente 51 municípios da áreae concessão da ENERSUL. Expurgando-se esse efeito da contabilização, os índices DEC e FECassariam a ser 11,19 horas/cliente e 8,03 interrupções/cliente, respectivamente.

desempenho atual dos níveis de qualidade do serviço da ENERSUL é compatível com os padrõese rede existentes, e pode ser considerado muito bom, levando-se em conta as severas condições

climáticas do Estado, bem como a alta densidade de descargas atmosféricas.

Adicionalmente, é importante salientar que a ENERSUL apresenta hoje os melhores índices deualidade de serviço da região Centro-Oeste do Brasil. Esses indicadores estão abaixo dos limitesáximos estipulados pela ANEEL, que é de 14,95 para o DEC e 13,31 para o FEC.

Atendimento aos clientes

atendimento a clientes na ENERSUL se segmenta em três grandes frentes: clientes ligados em MT/ AT (Alta Tensão), ligados em BT (Baixa Tensão) e aqueles vinculados ao Poder Público (Gerência deAtendimento ao Poder Público).

As unidades consumidoras MT/AT, e aquelas de responsabilidade do Poder Público, possuemestores exclusivos, enquanto os clientes BT possuem à sua disposição as seguintes facilidadese atendimento: 68 lojas de atendimento presencial; 400 estabelecimentos comerciais conveniados;tendimento telefônico disponível 24 horas por dia; e atendimento virtual (Internet). No ano de 2009,or meio dos diversos canais, foram realizados 2,4 milhões de atendimentos.

m 2009 foi implantada a ouvidoria da empresa, além de 20 novas lojas. Foi reestruturadocompletamente o “Call Center”, com ampliação de sua capacidade, e implantação de um novo sistemae gestão comercial: o Utilities Expert Comercial (UE-COM), cujo diferencial é a agregação dosegistros de serviços comerciais e de emergência.

esempenho conômico- anceiro

Valores em R$ mil 2005 2006 2007 2008 2009_____________________________ ________ ________ ________ ________ ________Vendas em GWh .............................. 2.737 2.723 2.833 2.928 3.124

eceita operacional bruta................. 1.142.213 1.159.081 1.080.743 1.283.411 1.363.868eceita operacional líquida .............. 871.221 745.059 693.237 857.199 931.094BITDA (1) 282.944 174.855 10.002 229.143 256.589argem Ebitda (%) (2) ..................... 32,5% 23,5% 1,4% 26,7% 27,6%ucro (prejuízo) líquido 163.933 50.360 (58.056) 68.666 78.680ívida financeira líquida (3) .............. 600.803 622.372 531.938 456.971 571.719ívida financeira líquida/EBITDA 2,1 3,6 53,2 2,0 2,2atrimônio líquido ............................. 593.340 716.781 672.516 669.839 678.519

ndice de endividamento (4) ............. 50,3% 46,5% 44,2% 40,6% 45,7%

A receita operacional bruta da ENERSUL apresentou um aumento de 6,3%, passando de R$ 1.283,4

ilhões em 2008 para R$ 1.363,9 milhões em 2009. A receita operacional líquida do exercício de 2009foi de R$ 931,1 milhões, representando um aumento de 8,6% em relação à receita verificada em 2008.sse incremento foi influenciado principalmente pelo crescimento do mercado consumidor em 6,7%.

custo do serviço, composto de energia elétrica comprada para revenda e encargos do uso de sistemae transmissão, totalizou R$ 517,3 milhões em 2009, o que representa um acréscimo de 21,4% emelação aos R$ 426,1 milhões de 2008, devido ao aumento da demanda e preço médio de compra.

custo da operação foi de R$ 183,5 milhões em 2009 e R$ 192,8 milhões em 2008, representandoma redução 4,8%. As despesas operacionais somaram R$ 43,2 milhões em 2009 e R$ 80,4 milhões

em 2008, representando uma redução de 46,3%. Juntos, os custos e as despesas operacionais tiveramuma redução de 17,0%, passando de R$ 273,2 milhões em 2008 para R$ 226,7 milhões em 2009.

O EBITDA da companhia, calculado a partir do resultado do serviço acrescido da amortização edepreciação, aumentou de R$ 229,1 milhões em 2008 para R$ 256,6 milhões em 2009, representandoum incremento de 12,0%, em decorrência do aumento da receita operacional líquida em 8,6% econtenção dos custos e despesas operacionais.

O lucro líquido do exercício de 2009 foi de R$ 78,7 milhões: um aumento de 14,6% em relação ao lucrode R$ 68,7 milhões em 2008, principalmente devido ao bom desempenho operacional da companhia.

Endividamento financeiroO saldo dos empréstimos, financiamentos, debêntures e encargos de dívida passou de R$ 605,1milhões em 2008 para R$ 676,0 milhões em 2009, representando um acréscimo de 11,7%. Do total,97,8% são dívidas em moeda nacional e 2,2% em moeda estrangeira e, 8,1% do endividamentofinanceiro é de curto prazo (vencimento em um ano) e 91,9% no longo prazo

IndicadoresA evolução na produtividade da empresa pode ser avaliada pelo quadro abaixo:

2009 2008 Var.%_______ _______ _______Consumidor por empregado 947 1.009 -6,2%Consumo (MWh) por empregado ................................... 3.769 3.989 -5,5%Consumo (MWh) por consumidor................................... 4,0 4,0 0,7%Receita bruta (R$ mil) por empregado ........................... 1.645 1.749 -5,9%Receita bruta (R$ mil) por consumidor 1,7 1,7 0,3%

Investimentos

R$ mil 2009 2008 Var.%____________________________________________ _______ _______ _______Programa Luz Para Todos/un iversa lização 28.958 26.722 8,4%Telecomunicações/informática/Infra-estrutura ................ 23.517 30.799 -23,6%Redução de perdas ........................................................ 9.623 19.052 -49,5%Manutenção e melhorias no sistema .............................. 62.061 63.208 -1,8%_______ _______ _______Total ............................................................................... 124.159 139.781 -11,21%_______ _______ ______________ _______ _______

PROGRAMA LUZ PARA TODOS (“LPT”) e PROGRAMA NACIONAL DE UNIVERSALIZAÇÃO: em2009, a companhia investiu R$ 29,0 milhões no LPT e UNIVERSALIZAÇÃO, cuja principal característicaé possibilitar o acesso e uso da energia elétrica, a todos os cidadãos domiciliados nas áreas urbanas

e rurais do Estado. Os recursos para atendimento do LPT são provenientes da Reserva Global deReversão (“RGR”), Conta de Desenvolvimento Energético (“CDE”), Estados e Fonte Própria.

TELECOMUNICAÇÕES/INFORMÁTICA/ NFRAESTRUTURA: Para atendimento as necessidades deapoio ao negócio da empresa, foram investidos R$ 23,5 milhões, em projetos de telecomunicação,informática e infraestrutura.

PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PERDAS: são verbas destinadas exclusivamente para o programa decombate às perdas técnicas e comerciais. Em 2009 foram investidos R$ 9,6 milhões.

MANUTENÇÃO e MELHORIAS NO SISTEMA: são investimentos vegetativos, feitos com caixapróprios, destinados a manutenção, ampliação e melhorias no sistema elétrico. Esses investimentostotalizaram R$ 62,1 milhões em 2009.

Ambiente r gulatórioPor meio da Resolução Homologatória nº 785, de 24 de março de 2009, a ANEEL homologou oresultado definitivo da segunda revisão tarifária periódica. No mesmo ano, A ANEEL, por meio daResolução Homologatória nº 796, de 7 de abril de 2009, homologou também o reajuste tarifário 2009.As tarifas da ENERSUL ficam, em média, reajustadas em 13,60% (treze vírgula sessenta por cento),sendo 10,90% (dez vírgula noventa por cento) relativos ao reajuste tarifário anual e 2,70% (dois vírgulasetenta por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes. Considerando portanto o impactoda segunda revisão tarifária definitiva e a segunda parcela do ajuste financeiro, decorrente do recálculoda Revisão Tarifária de 2003, o consumidor não perceberá qualquer efeito na tarifa.

Responsabilidade socioambientalBaseada na Política de Sustentabilidade de sua controladora, REDE ENERGIA, a ENERSUL viabilizouinvestimentos socioambientais em projetos que visam o desenvolvimento regional, a geração de renda,o esporte e a educação.

• Fundação Aquarela: destaca-se o projeto Rede Atletismo Novos Talentos que apóia 50 adolescentes,por meio de treinamento físico e educacional. Desse total, quatro adolescentes residem em regiõesatendidas pela ENERSUL;

• Apoio ao Instituto Ethos e Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ONU);

• rograma de orientação para o uso racional e consciente da energia, por meio de palestras edistribuição de cartilhas;

• rograma de apoio a 3.384 famílias de baixa renda por meio da troca gratuita de geladeiras elâmpadas de alto consumo, por equipamentos novos e mais eficientes; e

• Distribuição de livros infanto-juvenis, inclusive em versões braile.

Benefícios aos colaboradoresOs benefícios oferecidos pela companhia visam a qualidade de vida, bem estar e a valorização de seuscolaboradores. A companhia oferece assistência médica e odontológica com ampla rede c redenciada;vales alimentação e refeição; transporte; auxílio creche; previdência privada; seguro de vida;reconhecimento por tempo de serviço; bolsa de estudo; e programa de participação nos resultados,importante ferramenta de gestão estratégica. A ENERSUL respeita os direitos fundamentais de seusprofissionais, propiciando excelente condição de trabalho, dentro de um ambiente saudável, tornando-os altamente capacitados para um mercado cada vez mais competitivo.

Auditores i dependentesOs serviços executados pelos auditores externos, ao longo do exercício social, referem-se somente àauditoria das emonstrações inanceiras

AgradecimentosNossos agradecimentos aos Acionistas, Clientes, Governos Federal, Estadual e Municipais,

fornecedores e prestadores de serviços e, em especial aos nossos colaboradores pela dedicação emmais este ano de grandes realizações.

Declaração da DiretoriaDe acordo com o artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiue concorda com as Demonstrações Financeiras ora apresentadas, bem como com a opinião dosauditores independentes expressa no parecer dessas demonstrações.

A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2009

ELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2009

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

DEMONSTRAÇÕES DOS BALANÇOS SOCIAIS

DEMONSTRAÇÕES DOS BALANÇOS SOCIAIS

2009 2008_________________________________________ _________________________________________1. Base de álculo $ R$__________ __________Receita Líquida (RL).................................................................... 931.094 900.239Resultado Operacional (RO) 107.019 45.060Folha de Pagamento Bruta (FPB)............................................... 81.385 75.340

sobre % sobre__________________________ __________________________R$ FPB RL R$ FPB RL__________ __________ __________ __________ __________ __________

2. Indicadores s ciais nternosAlimentação 6.424 7,9 0,7 3.759 5,0 0,4Encargos sociais compulsórios ................................................... 23.320 28,7 2,5 21.199 28,1 2,5Previdência privada ..................................................................... 2.607 3,2 0,3 2.630 3,6 0,3

Saúde 3.684 4,5 0,4 5.713 7,6 0,6Segurança e medicina no trabalho .............................................. 23 - - 29 - 0,1Educação ..................................................................................... - - - - - -Ca pac it ação e d esenvo lv imen to p ro fissi on al 5 67 0 ,7 0 ,1 80 2 1 ,1 0 ,1Auxílio-creche.............................................................................. 34 - - 47 0,1 -Participação dos empregados nos lucros ou resultados ............. 2.613 3,2 0,3 4.505 6,0 0,5Part ic ipação dos admin is tradores no resul tado 1.733 2,1 0 ,2 531 0,7 0 ,1Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária ....................... - - - - - -Vale-transporte - excedente ........................................................ 1.395 1,7 0,1 1.159 1,6 0,1Outros benefícios - - - - - -__________ __________ __________ __________ __________ __________

42.400 52,0 4,6 40.374 53,8 4,7__________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________

% sobre % sobre__________________________ __________________________R$ RO RL R$ RO RL__________ __________ __________ __________ __________ __________

3. Indicadores s ciais externosEducação ..................................................................................... 79 0,1 - 291 0,6 -Cultura 87 0,1 - 399 0,9 -Esporte e lazer ............................................................................ 24 - - 40 0,1 -Combate à fome e segurança alimentar ..................................... - - - - - -Doações/contribuições 289 0,3 - 480 1,1 0,1__________ __________ __________ __________ __________ __________Subtotal 479 0,5 0,0 1.210 2,7 0,1__________ __________ __________ __________ __________ __________Programas sociais:Programa Nacional de Universalização ...................................... 29.958 28,0 3,2 26.722 59,3 3,0__________ __________ __________ __________ __________ __________Subtotal 29.958 28,0 3,2 26.722 59,3 3 ,0__________ __________ __________ __________ __________ __________otal de contribuições para a sociedade ................................ 30.437 28,5 3,2 27.932 62,0 3,1__________ __________ __________ __________ __________ __________ributos (excluídos encargos sociais) .......................................... 349.183 326,3 37,5 300.514 666,9 33,4__________ __________ __________ __________ __________ __________otal Indicadores Sociais Externos ......................................... 379.620 354,8 40,7 328.446 728,9 36,5__________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________

% sobre % sobre__________________________ __________________________R$ RO RL R$ RO RL__________ __________ __________ __________ __________ __________

4. Indicadores a bientaisInvestimentos relacionados com a produção/operação

da empresaFundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT... 1.860 1,7 0,2 1.800 4,0 0,2Estudo de Pesquisa Energética - EPE (MME) 930 0,9 0,1 900 2,0 0,1Programa de Eficiência Energética - PEE ................................... 4.650 4,3 0,5 4.500 10,0 0,5Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D ...................... 1.860 1,7 0,2 1.800 4,0 0,2otal de investimentos relacionados com a __________ __________ __________ __________ __________ __________produção/operação da empresa ........................................... 9.300 8,6 1,0 9.000 20,0 1,0__________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” (X) não possui ( ) cumpre de (X) não possui ( ) cumpre depara minimizar resíduos, o consumo em geral metas 51 a 75% metas 51 a 75%na produção/operação e aumentar a eficácia ( ) cumpre de ( ) cumpre de ( ) cumpre de ( ) cumpre dena utilização de recursos naturais, a empresa 0 a 50% 76 a 100% 0 a 50% 76 a 100%

5. Indicadores do orpo f ncional (*) 2009 2008_______________ _______________(em unidades) (em unidades)_______________ _______________

Nº de empregados no final do período ............................................................................................... 829 734

Escolaridade dos empregados:Superior e extensão universitária 330 2702º grau ................................................................................................................................................ 396 3541º grau 103 110

Faixa etária dos empregados:Abaixo de 30 anos .............................................................................................................................. 225 150De 30 até 45 anos (exclusive) ............................................................................................................ 274 242Acima de 45 anos ............................................................................................................................... 330 342Nº d e a dm issõ es d ur an te o p erí od o ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. . 1 21 2 2Nº de empregados desligados no período ......................................................................................... 26 65Nº de mulheres que trabalham na empresa ....................................................................................... 186 154% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de mulheres ....................... 3,23% 3,90%% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de gerentes ........................ 24,00% 30,00%Nº de negros que trabalham na empresa ........................................................................................... 213 200% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao nº total de negros .............................. 1,41% 0,50%% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao nº total de gerentes 12,00% 4,76%Nº de empregados portadores de deficiência física ........................................................................... 34 31Nº de dependentes 1.459 1.580Nº de estagiários ................................................................................................................................ 37 40Nº de empregados terceirizados/temporários 2.304 2.400

6. Informações relevantes quantoao exercício da cidadania empresarial (*) 2009 Metas 2010_______________________________________________ _________________________________________________

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 40,62 ND_______________________________________________ _________________________________________________Número total de acidentes de trabalho 17 16_______________________________________________ _________________________________________________Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos

pela empresa foram definidos por: ( ) direção (X) direção ( ) todos(as) ( ) direção (X) direção ( ) todos(as)e gerências empregados(as) e gerências empregados(as)

Os padrões de segurança e salubridadeno ambiente de trabalho foram definidos por: ( ) direção ( ) todos(as) (X) todos(as) ( ) direção ( ) todos(as) (X) todos(as)

e gerênci as empregados(as) + CIPA e gerênci as empregados(as) + CIPAQuanto à liberdade sindical, ao direito

de negociação coletiva e à representaçãointerna dos(as) trabalhadores(as), a empresa: ( ) não se (X) segue as ( ) incentiva e ( ) não se (X) seguirá as ( ) incentivará

envolve normas da OIT segue a OIT envolverá normas da OIT e seguirá a OITA previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção (X) todos(as) ( ) direção ( ) direção (X) todos(as)

e gerências empregados(as) e gerências empregados(as)A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção ( ) direção (X) todos(as) ( ) direção ( ) direção (X) todos(as)

e gerências empregados(as) e gerências empregados(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmospadrões éticos e de responsabilidade sociale ambiental adotados pela empresa: ( ) não são ( ) são (X) são ( ) não serão ( ) serão (X) serão

considerados sugeridos exigidos considerados sugeridos exigidosQuanto à participação de empregados(as)

em programas de trabalho voluntário, a empresa: ( ) não se (X) apoia ( ) organiza ( ) não se (X) apoiará ( ) organizaráenvolve e incentiva envolverá e incentivará

Número total de reclamações e críticasde consumidores(as): na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça

680 2.288 1.701 680 2.288 1.701% de reclamações e críticas atendidas ou

solucionadas: na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça98,95% 100,0% 75,0% 100% 100% 75%________________________________________ ________________________________________

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$ ): Em 2009: R$ 743.035 Em 2008: R$ 679.932________________________________________ ________________________________________Distribuição do Valor Adicionado (DVA): 64,9% governo; 8,4% colaboradores(as) 66,3% governo; 8,8% colaboradores(as)

10,5% acionistas; 16,2% terceiros; 0% retido 10,2% acionistas; 14,8% terceiros; 0% retido7. Outras Informações(a) os dados referentes a reclamações e críticas “Na Empresa”, foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e, no percentual de críticasatendidas ou solucionadas, considerou-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor.(b) Visando aprimorar a qualidade das informações apresentadas no Balanço Social, algumas informações adicionais foram incluídas para aprimoramentodeste demonstrativo, assim, quando aplicável, os valores e dados de 200 foram reclassificados para melhor comparabilidade, seguindo o padrão do IBASEsugerido pela ANEEL.(c) Negros - inclui negros e pardos, homens e mulheres.(d) (*) Informações não auditadas.

Demonstração Complementar ao Relatório da Administração.

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ATIVO Nota 2009 2008______ ____________ ____________ATIVO CIRCULANTENumerário disponível........................................................................................................................... 2.919 26.866Aplicações no mercado aberto ............................................................................................................ 5 101.400 121.308Consumidores ..................................................................................................................................... 6 267.033 261.914(-)Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................................................................ 7 (30.318) (43.414)Impostos e contribuições sociais a compensar ................................................................................... 8 22.632 45.909Impostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 9 484 1.016

ítulos a receber.................................................................................................................................. 12 10.511 11.050Estoque ............................................................................................................................................... 2.875 4.132Serviços em curso ............................................................................................................................... 19.841 8.512Redução de receita - baixa renda ....................................................................................................... 10 5.270 4.980Ativos regulatórios ............................................................................................................................... 11 15.114 53.412Sub-rogação da CCC .......................................................................................................................... 13 4.284 8.098Outros 14 11.056 12.882____________ ____________

otal do ativo circulante .................................................................................................................... 433.101 516.665____________ ____________

ATIVO NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazoConsumidores ..................................................................................................................................... 6 31.604 22.178Partes relacionadas ............................................................................................................................. 15 40.222 10.004Cauções e depósitos vinculados ......................................................................................................... 16 8.603 8.355Depósitos judiciais ............................................................................................................................... 26 77.305 70.817Impostos e contribuições sociais a compensar ................................................................................... 8 10.293 15.643Impostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 9 249.357 264.727Ativos regulatórios ............................................................................................................................... 11 13.226 11.356

ítulos a receber.................................................................................................................................. 12 3.357 10.013Outros 14 5.783 7.424____________ ____________otal do realizável a longo prazo ..................................................................................................... 439.750 420.517

Imobilizado - líquido............................................................................................................................. 17 841.235 815.906Intangível - líquido ............................................................................................................................... 18 46.291 43.256____________ ____________otal do ativo não circulante ............................................................................................................ 1.327.276 1.279.679____________ ____________

ATIVO TOTAL  1.760.377 1.796.344____________ ________________________ ____________

PASSIVO Nota 2009 2008______ ____________ ____________PASSIVO CIRCULANTEFornecedores ...................................................................................................................................... 20 104.205 89.911Folha de pagamento 1.016 1.416Impostos e contribuições sociais ......................................................................................................... 21 29.730 39.075Impostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 9 1.386 1.386Dividendos ........................................................................................................................................... 91 27.721Juros sobre capital próprio 14 32.300Participações dos administradores...................................................................................................... 1.733 531Empréstimos, financiamentos e encargos........................................................................................... 22 54.998 33.252Taxas regulamentares 23 6.194 8.473Obrigações do programa eficiência energética ................................................................................... 24 29.232 16.433Taxa de Iluminação pública ................................................................................................................. 8.076 7.422Obrigações estimadas ......................................................................................................................... 25 10.255 11.364Passivos regulatórios 11 84.827 66.881Outros.................................................................................................................................................. 27 5.289 4.518

____________ ____________Total do passivo circulante ............................................................................................................... 337.046 340.683____________ ____________

PASSIVO NÃO CIRCULANTEImpostos e contribuições sociais diferidos 9 12.340 10.844Empréstimos, financiamentos e encargos........................................................................................... 22 621.040 571.893Obrigações do programa eficiência energética ................................................................................... 24 1.814 7.019Partes relacionadas 15 9.508 200Provisão para passivos contingentes .................................................................................................. 26 74.596 91.260Passivos regulatórios .......................................................................................................................... 11 21.862 100.561Outros .................................................................................................................................................. 27 3.652 4.045____________ ____________Total do passivo não circulante ....................................................................................................... 744.812 785.822____________ ____________

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social ....................................................................................................................................... 28 463.412 463.412Reservas de capital ............................................................................................................................. 28 118.594 118.594Reservas de lucro 28 96.513 87.833____________ ____________Total do patrim nio líquido  678.519 669.839____________ ____________PASSIVO TOTAL  1.760.377 1.796.344____________ ________________________ ____________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2009 2008______ ____________ _____________Reclassificado

RECEITA OPERACIONAL BRUTADisponibilização do sistema de disbribuição 788.090 777.532Fornecimento de energia elétrica ........................................................................................................ 566.432 491.318Suprimento de energia elétrica ........................................................................................................... 3.197 3Outras receitas 6.149 14.558____________ _____________

1.363.868 1.283.411____________ _____________DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTAICMS.................................................................................................................................................... (219.478) (217.860)PIS - Corrente...................................................................................................................................... (22.297) (21.223)PIS - Diferido - (1.202)COFINS - Corrente .............................................................................................................................. (103.526) (97.752)COFINS - Diferido ............................................................................................................................... - (1.137)ISS .................................................................................................................................................... (187) (40)Quota - Reserva Global de Reversão - RGR ...................................................................................... (17.042) (14.798)Quota - Conta de Consumo de Combustível - CCC (30.793) (36.007)Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE........................................................................ (30.151) (27.193)Pesquisa e Desenvolvimento - P&D.................................................................................................... (1.860) (1.800)Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT (1.860) (1.800)Estudo de Pesquisa Energética - EPE ................................................................................................ (930) (900)Programa de Eficiência Energética - PEE ........................................................................................... (4.650) (4.500)____________ _____________

(432.774) (426.212)____________ _____________RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA .................................................................................................. 931.094 857.199____________ _____________CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICAEnergia elétrica comprada para revenda 31 (418.339) (366.761)Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição ................................................................. (98.958) (59.360)____________ _____________

(517.297) (426.121)____________ _____________CUSTO DE OPERAÇÃOPessoal ................................................................................................................................................ (49.088) (44.868)Material (3.681) (11.179)

Serviços de terceiros ........................................................................................................................... (67.140) (72.039)Depreciação e amortização................................................................................................................. (53.463) (55.939)Arrendamento e aluguéis (46) (97)Outras despesas ................................................................................................................................. (10.102) (8.721)____________ _____________

(183.520) (192.843)____________ _____________Custo do serviço prestado a terceiros (312) (641)____________ _____________LUCRO OPERACIONAL BRUTO ....................................................................................................... 229.965 237.594____________ _____________DESPESAS OPERACIONAISDespesas com vendas ........................................................................................................................ 32 5.404 (16.296)Despesas gerais e administrativas ...................................................................................................... 32 (54.650) (58.495)Outras despesas operacionais ............................................................................................................ 32 6.067 (5.581)____________ _____________

(43.179) (80.372)____________ _____________RESULTADO DO SERVIÇO ............................................................................................................... 186.786 157.222____________ _____________

Nota 2009 2008______ ____________ _____________Reclassificado

RESULTADO FINANCEIRO

Receitas financeirasRenda de aplicações financeiras......................................................................................................... 8.857 8.509Juros ativos 6.435 2.268Acréscimos moratórios - energia vendida 22.269 28.614Variação monetária - moeda nacional ................................................................................................. 6.392 6.316Variação monetária - moeda estrangeira ............................................................................................ 5.835 -Ajuste a valor presente - Lei 11.638/2007 ........................................................................................... 2.292 3.859Outras .................................................................................................................................................. 33 3.912 3.903____________ _____________

55.992 53.469____________ _____________Despesas financeirasEncargos de dívidas (82.389) (72.596)Variação monetária - moeda nacional (39) (269)Variação monetária - moeda estrangeira ............................................................................................ (733) (5.301)Acréscimos moratórios - energia comprada ........................................................................................ (173) (73)Juros e multas ..................................................................................................................................... (4.899) (754)Juros sobre o capital próprio ............................................................................................................... (10.000) (38.000)Ajuste a valor presente - Lei 11.638/2007 (2.890) (3.160)Outras 33 (27.534) (17.749)____________ _____________

(128.657) (137.902)____________ _____________RESULTADO FINANCEIRO ............................................................................................................... (72.665) (84.433)____________ _____________OUTROS RESULTADOSReceitas............................................................................................................................................... 34 5.914 3.055Despesas............................................................................................................................................. 34 (13.016) (30.784)____________ _____________

(7.102) (27.729)____________ _____________RESULTADO OPERACIONAL ........................................................................................................... 107.019 45.060

____________ _____________IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente (18.979) (14.442)Diferido ................................................................................................................................................ (17.627) 579____________ _____________

(36.606) (13.863)____________ _____________LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES E DA REVERSÃO DOS JUROS

SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO ..................................................................................................... 70.413 31.197____________ _____________Participações dos administradores (1.733) (531)Reversão dos juros sobre o capital próprio ......................................................................................... 10.000 38.000____________ _____________

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO..................................................................................................... 78.680 68.666____________ _________________________ _____________Lucro líquido por lote de mil ações - R$ ........................................................................................ 1,48 1,29____________ _________________________ _____________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

 ALANÇOS PATRIMONIAIS

Total doCapital social Reservas de capital Reservas de lucro Lucros acumulados patrimônio líquido_____________ _________________ ________________ _________________ ________________

Nota 28 28 28______________ _____________ _________________ ________________SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007.................................................................................................................................................................................................... 463.412 118.594 90.510 - 672.516Ajuste de adoção inicial da Lei nº 11.638/2007............................................................................................................................................................................................... - - - (5.643) (5.643)Reversão de reserva ....................................................................................................................................................................................................................................... - - (31.662) 31.662 -Lucro líquido do exercício - - - 68.666 68.666Destinação do lucro líquido do exercício:

Reserva legal ............................................................................................................................................................................................................................................... - - 3.151 (3.151) -Juros sobre o capital próprio (RCA de 11/12/2008) - - - (38.000) (38.000)Dividendos intercalares (RCA de 11/12/2008) ............................................................................................................................................................................................. - - - (27.700) (27.700)Reserva de retenção de lucros..................................................................................................................................................................................................................... - - 25.834 (25.834) -_____________ _________________ ________________ _________________ ________________

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008  463.412 118.594 87.833 - 669.839Reversão de reserva ....................................................................................................................................................................................................................................... - - (45.000) 45.000 -Dividendos intercalares (RCA de 27/03/2009) ................................................................................................................................................................................................ - - - (45.000) (45.000)Lucro líquido do exercício - - - 78.680 78.680Destinação do lucro líquido do exercício:

Reserva legal ............................................................................................................................................................................................................................................... - - 3.934 (3.934) -Juros sobre o capital próprio (RCA de 14/12/2009) ..................................................................................................................................................................................... - - - (10.000) (10.000)Dividendos intercalares (RCA de 14/12/2009) - - - (15.000) (15.000)Reserva de retenção de lucros..................................................................................................................................................................................................................... - - 49.746 (49.746) -_____________ _________________ ________________ _________________ ________________

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009.................................................................................................................................................................................................... 463.412 118.594 96.513 - 678.519_____________ _________________ ________________ _________________ _____________________________ _________________ ________________ _________________ ________________As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2009 2008_______________ _______________Reclassificado

1. RECEITAS

Vendas de energia elétrica e serviços ..................................................................................................... 1.357.719 1.268.853Provisão p/créditos de liquidação duvidosa 13.096 (4.213)Resultado na alienação/desativação de bens e direitos (7.102) (27.729)Outras receitas 6.149 14.558_______________ _______________Total......................................................................................................................................................... 1.369.862 1.251.469_______________ _______________

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (Inclui os valores dos impostos ICMS, IPI, PIS e COFINS)Energia elétrica comprada para revenda ................................................................................................. (517.297) (426.121)Serviços de terceiros ............................................................................................................................... (96.411) (96.736)Materiais .................................................................................................................................................. (6.243) (13.755)Outros ...................................................................................................................................................... (422) (16.473)_______________ _______________Total (620.373) (553.085)_______________ _______________

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) ...................................................................................................... 749.489 698.384_______________ _______________

4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃODepreciação e amortização ..................................................................................................................... (62.446) (71.921)_______________ _______________

5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 687.043 626.463_______________ _______________

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIAReceitas financeiras................................................................................................................................. 55.992 53.469_______________ _______________Total......................................................................................................................................................... 55.992 53.469_______________ _______________

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) .............................................................................. 743.035 679.932_______________ ______________________________ _______________

_______________ _______________8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ........................................................................................... 743.035 679.932_______________ ______________________________ _______________8.1 - Pessoal  62.792 58.450_______________ _______________

Remunerações ................................................................................................................................ 40.711 38.288FGTS ............................................................................................................................................... 3.994 3.411Entidades de previdência privada.................................................................................................... 2.607 2.630Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT ............................................................................. 1.013 2.163Convênios assistenciais e outros benefícios................................................................................... 3.874 5.417Diversos ........................................................................................................................................... 20.272 17.205Transferências p/ordens em curso (imobilizado) ............................................................................. (9.679) (10.664)_______________ _______________

8.2 - Impostos, taxas e contribuições .................................................................................................. 481.773 452.229_______________ _______________Governo Federal 261.491 233.712Governo Estadual 219.697 218.070Governo Municipal 585 447_______________ _______________

8.3 - Remuneração de capitais de terceiros ........................................................................................ 119.790 100.587_______________ _______________Encargos de dívidas e variações monetárias .................................................................................. 83.334 78.239Aluguéis e arrendamentos............................................................................................................... 1.133 685Outras despesas financeiras........................................................................................................... 35.323 21.663_______________ _______________

8.4 - Remuneração de capitais pr prios  78.680 68.666_______________ _______________Dividendos ....................................................................................................................................... 15.000 27.700Juros sobre o capital próprio ........................................................................................................... 10.000 38.000Realização de reservas ................................................................................................................... - (31.662)Lucros retidos .................................................................................................................................. 53.680 34.628

Nota 2009 2008______ ____________ ____________FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro do exercício ............................................................................................................................... 78.680 68.666

Ajustes ao lucro do exercício:Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................................................................... (13.096) (37.434)Depreciação e amortização 69.803 71.921Encargos de dívidas, juros, variações monetárias e cambiais - líquidas ............................................ 71.180 81.239Provisão para contingências - líquido das reversões (16.664) 300Baixa de imobilizado............................................................................................................................ 15.580 27.922Ativo/(passivo) regulatório 11 2.866 (29.968)Créditos tributários diferidos ................................................................................................................ 17.627 (579)Ajustes à Lei 11.638/2007 598 (699)Outras .................................................................................................................................................. - 238____________ ____________Subtotal .............................................................................................................................................. 226.574 181.606____________ ____________

(Aumento) redução nos ativos operacionaisConsumidores, concessionárias e permissionárias ............................................................................ 6.077 6.475Estoques.............................................................................................................................................. 1.257 (1.220)Serviços em curso ............................................................................................................................... (11.329) (1.506)Cauções e depósitos vinculados a litígios ........................................................................................... (7.552) 5.076Despesas pagas antecipadamente e ativos regulatórios .................................................................... 55.524 33.438Créditos compensáveis em recolhimentos futuros .............................................................................. 29.648 19.057Outros créditos .................................................................................................................................... 12.122 30.854Serviços prestados, rendas a receber e devedores diversos .............................................................. 3.077 12.574____________ ____________Subtotal 88.824 104.748____________ ____________

Aumento (redução) nos passivos operacionaisFornecedores ...................................................................................................................................... 3.735 (2.579)Encargos de empréstimos, financiamentos e debêntures pagos 22 (78.230) (56.798)Impostos e contribuições sociais ......................................................................................................... (12.015) 12.479axas regulamentares 10.520 5.180

Obrigações estimadas ......................................................................................................................... (1.337) (7.998)Passivos regulatórios 11 (85.433) (21.429)

Entidade previdência privada e outras obrigações .............................................................................. (3.760) (5.343)____________ ____________Subtotal .............................................................................................................................................. (166.520) (76.488)____________ ____________

Caixa líquido gerado/(usado) nas atividades operacionais .......................................................... 148.878 209.866____________ ____________

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOCompra de ativo imobilizado e intangível ............................................................................................ (130.458) (139.811)Acréscimo de obrigações especiais.................................................................................................... 16.710 11.978____________ ____________Caixa líquido usado nas atividades de investimento (113.748) (127.833)____________ ____________

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOOperações de mútuo com partes relacionadas - líquido ..................................................................... (18.644) (16.341)Novos empréstimos e financiamentos 22 87.876 562.973Pagamentos de empréstimos, financiamentos e debêntures - principal............................................. 22 (18.300) (508.744)Pagamentos de juros sobre o capital próprio e dividendos (129.917) -____________ ____________Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento ................................................................. (78.985) 37.888____________ ____________

(Redução)/Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa...................................................... (43.855) 119.921____________ ________________________ ____________Caixa e equivalentes de caixa no início do período ............................................................................ 35 148.174 28.253Caixa e equivalentes de caixa no final do período 35 104.319 148.174

INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES:Imposto de renda pessoa jurídica pago .............................................................................................. 11.413 -Contribuição social pessoa jurídica paga 4.617 -Imposto de renda retido na fonte pago................................................................................................ 1.182 1.701Contribuição social retida na fonte paga 78 294

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto lucro líquido por lote de mil ações)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS - DVA

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

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Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

OTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

1. CONTEXTO OPERACIONALA Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. (Companhia ou ENERSUL) é uma sociedade porações de capital aberto, controlada integralmente pela Rede Energia S.A. a partir de 11/9/2008, sendoque até essa data era controlada pela EDP Energias do Brasil S.A., atuando na área de distribuiçãode energia elétrica em sua área de concessão legal que abrange 328.316 km2 (*), 92% da área totaldo Estado do Mato Grosso do Sul, atendendo 785 mil (*) consumidores em 73 (*) municípios, tendosuas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL,vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME.

(*) Informações não auditadas.

2. DAS CONCESSÕESConforme Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica nº 001/1997, assinado em 4/12/1997,o prazo de concessão é de 30 anos, com vencimento em 4/12/2027, renovável por igual período.O contrato de concessão assinado com a União Federal contém cláusulas específicas que garantem

o direito à indenização do valor residual dos bens ao final da concessão. Para tanto, os referidos benssão depreciados de acordo com as taxas determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica -ANEEL.A Companhia, para atender o Estado de Mato Grosso do Sul, tem como principais fornecedoresde energia a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, Enerpeixe S.A. e Furnas CentraisElétricas S.A., bem como energia proveniente de leilões de energia promovido pelo MME.Para a prestação dos serviços, objeto das concessões acima mencionadas, a Companhia possui umquadro próprio de 829 (*) funcionários, 2.304 (*) prestadores de serviços e 37 (*) estagiários, em31/12/2009.

(*) Informações não auditadas.

3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras e as notas explicativas estão apresentadas em milhares de reais, excetose indicado de outra forma, e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e asInterpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, as normas emitidas pelaComissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público deenergia elétrica, definidas pelo poder concedente, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadrossuplementares em atendimento às instruções contidas no Despacho nº 4.722, da SFEF/ANEEL, de18/12/2009.Na elaboração das demonstrações financeiras de 31/12/2008, a Companhia adotou pela primeira vezas alterações na Legislação Societária introduzidas pela Lei nº 11.638 de 28/12/2007 e pela MedidaProvisória nº 449 de 3/12/2008, convertida na Lei nº 11.941 em 27/05/2009.O balanço patrimonial do exercício findo em 31/12/2008 foi reclassificado, para fins de comparabilidade,conforme segue:

2008 2008_________ _____________

Publicado Ajustes Reclassificado_________ _________ _____________DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTAPIS - corrente ................................................................... (13.545) 7.678 (21.223)COFINS - corrente............................................................ (62.390) 35.362 (97.752)_________ _________ _____________

otal de deduções da receita operacional ................... (383.172) 43.040 (426.212)_________ _________ _____________RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA .............................. 900.239 43.040 857.199CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICAEnergia elétrica comprada para revenda ......................... (403.745) (36.984) (366.761)Encargo de uso do sistema de transmissão

e distribuição ................................................................. (65.411) (6.051) (59.360)_________ _________ _____________(469.156) (43.035) (426.121)

CUSTO DE OPERAÇÃOArrendamento e aluguéis (102) (5) (97)

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADASAjustes a valor presente: os ativos e passivos de longo prazo, bem como, os de curto prazo casorelevante, são ajustados a valor presente. Os principais efeitos apurados estão relacionados com asrubricas “Consumidores”, e “Impostos e Contribuições a Compensar”. Para o desconto a valor presenteutilizou-se a taxa do custo médio ponderado de capital (WACC) do setor elétrico, definida pela ANEEL,para remunerar o capital das distribuidoras de energia elétrica.Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários: são registrados ao valor decusto, acrescido dos respectivos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras.A Companhia e suas controladas procederam ao cálculo do valor justo em 2008 e 2009 das aplicaçõesnanceiras com base nas taxas de mercado nas respectivas datas, apurando o valor de mercado

aproximado ao valor contabilizado.Consumidores: incluem o fornecimento de energia elétrica, faturado e a faturar a consumidores finais,uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e a outras concessionárias pelo suprimento

de energia elétrica, conforme montantes disponibilizados pela CCEE e saldos relacionados a ativosregulatórios de diversas naturezas, registrados de acordo com o regime de competência.Provisão para créditos de liquidação duvidosa: constituída por montante considerado suficientepela Administração da Companhia para cobrir as possíveis perdas que possam ocorrer na realizaçãodas contas a receber, cuja recuperação é considerada improvável.Estoque (inclusive do ativo imobilizado): os materiais em estoque classificados no ativo circulante(almoxarifado de manutenção e administrativos) e aqueles destinados a investimento classificados noativo não circulante - imobilizado (depósito de obra) estão registrados ao custo médio de aquisição.Ativos e passivos regulat rios: referem-se a valores realizáveis ou exigíveis, em decorrência docontrato de concessão, que tem por objetivo, dentre outros, assegurar o equilíbrio econômico-financeiroda concessão. No circulante encontram-se registrados os valores já homologados e consideradosna tarifa de energia elétrica pela ANEEL em revisões ou reajustes tarifários, que serão amortizadosconforme legislação em vigor, corrigidos pela SELIC/BACEN ou IGP-M. No não circulante encontram-se registrados os valores apurados a serem submetidos para posterior homologação da ANEEL nadata da próxima revisão ou reajuste tarifário. Os valores contabilizados são registrados tendo suacontra partida no resultado da Companhia.Imobilizado: incluí os itens que se referem a bens corpóreos destinados à manutenção das atividadesda Companhia, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os benefícios, os riscos e ocontrole dos bens. Está registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até31/12/1995, exceto para os grupos de automóveis, caminhões e móveis e utensílios. A depreciação dosbens é calculada pelo método linear, às taxas médias anuais de acordo com a Resolução Normativa daANEEL nº 240 de 5/12/2006. Os ativos imobilizados têm o seu valor testado, no mínimo, anualmente,caso haja indicadores de perda de valor conforme requerido pela Deliberação CVM nº 527/2007. Nosanos de 2008 e de 2009 o ativo imobilizado foi submetido a teste de recuperabilidade.Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica: epresentam osvalores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações nãocondicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimento no

serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final daconcessão. Essas obrigações estão registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, eestão sendo apresentadas como dedução do Ativo Imobilizado, dadas suas características de aportenanceiro com fins específicos de financiamentos para obras.

Redução do valor recuperável dos ativos: os ativos imobilizados da Companhia são avaliadosanualmente com o objetivo de identificar possíveis evidências, eventos ou alterações que indiquema possibilidade de valor não recuperável. Em havendo perdas, as mesmas são reconhecidas peladiferença entre o valor contábil e o recuperável.Arrendamento mercantil: os arrendamentos mercantis são segregados entre os operacionais e osnanceiros. Quando o arrendamento é classificado como financeiro, ou seja, seus riscos e benefícios

são transferidos, este é reconhecido como um ativo da Companhia e mensurado inicialmente peloseu valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos, entre eles o menor, e depreciadosnormalmente. O passivo subjacente é amortizado utilizando a taxa efetiva de juros.Intangível: inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção daentidade ou exercidos com tal finalidade, como softwares e servidões de passagem. Estes ativosintangíveis serão amortizados somente caso sua vida útil possa ser razoavelmente estimada,caso contrário serão considerados como de vida útil indefinida, sendo assim sujeitos ao teste derecuperabilidade econômica no mínimo anualmente.Custos indiretos de obras em andamento: parte dos gastos da administração central é apropriada àsimobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente com base em critérios adequadamenteundamentados.Empréstimos e financiamentos: estão atualizados pela variação monetária e/ou cambial, jurose encargos financeiros, determinados em cada contrato, incorridos até a data de encerramento dobalanço. Os custos de transação estão deduzidos dos empréstimos/financiamentos correspondentes.Esses ajustes são apropriados ao resultado pela taxa efetiva de juros do período em despesasnanceiras, exceto pela parte apropriada ao custo do ativo imobilizado em curso.

Imposto de renda e contribuição social: a provisão para imposto de renda e contribuição social écalculada com base no lucro tributável e na base de cálculo da contribuição social, de acordo com asalíquotas vigentes na data do balanço. Sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativade contribuição social são constituídos impostos diferidos, de acordo com as respectivas alíquotasvigentes na data do balanço. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social podem sercompensados anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício.De acordo com o art. 15 da Medida Provisória nº 449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009, de27/5/2009, que institui o Regime Tributário de Transição - RTT de apuração do lucro real, a Companhiaconsiderou a opção pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, assim as demonstrações financeiras doexercício encerrado em 31/12/2009 foram elaboradas considerando os efeitos da opção pelo RTT.Provisão para passivos contingentes: as provisões para contingências são constituídas medianteavaliações dos riscos em processos cuja probabilidade de perda é provável e são quantificadascom base em fundamentos econômicos, na avaliação da Administração e dos assessores legais empareceres jurídicos sobre os processos existentes e outros fatos contingenciais conhecidos nas datasdos balanços.Registro das operações de compra e venda de energia na CCEE - C mara de Comercializaçãode Energia Elétrica: as compras (custo de energia comprada) e as vendas (receita de suprimento)são registradas pelo regime de competência de acordo com as informações divulgadas pela CCEE,entidade responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia. Nos meses em queessas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pelaAdministração da Companhia, utilizando-se de parâmetros disponíveis no mercado.Plano de suplementação de aposentadoria e pensão: os custos, as contribuições e o passivoatuarial são determinados, na data do balanço, por atuários independentes. A partir de 31/12/2001,esses valores são apurados e registrados de acordo com a Deliberação CVM nº 371/2000.Outros direitos e obrigações: demais ativos e passivos circulantes e não circulantes que estãosujeitos à variação monetária ou cambial por força de legislação ou cláusulas contratuais, estãoatualizados com base nos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valoresna data das demonstrações financeiras.Estimativas:a preparação de demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas

no Brasil, requer que a Administração da Companhia se baseie em julgamento para determinação eregistro de certas estimativas que afetam seus ativos, passivos, receitas e despesas, bem como adivulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. A Companhia revisa asestimativas e as premissas pelo menos anualmente.Resultado: as receitas de fornecimento de energia elétrica foram mensuradas com base no regime decompetência, incluindo a quantificação estimada do fornecimento de energia elétrica da última mediçãoaté o encerramento das demonstrações financeiras, não estando limitado apenas à conclusão doprocesso de faturamento e à consequente emissão física da respectiva conta.Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: conforme requerido pelas práticascontábeis adotadas no Brasil, as informações sobre quantidade de ações e resultado por açõesconsideram a quantidade histórica de ações efetivamente em circulação na data do balanço. O lucro(prejuízo) por ação corresponde à razão entre o lucro (prejuízo) líquido da Companhia no exercício e aquantidade de ações em circulação no final deste exercício.Subvenção e assistência governamental: a partir de 1/1/2008, as subvenções governamentais,se recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período, confrontadas com as despesasque pretende compensar em uma base sistemática. Os valores a serem apropriados no resultadoserão destinados à Reserva de Incentivos Fiscais. Atualmente a Companhia não possui subvençõese assistências governamentais.Novos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC e deliberadas pelaCVM que ainda não estão vigentes e não foram adotados antecipadamente:A Companhia procedeu a análise das deliberações emitidas pela CVM em 2009 para aplicaçãoaos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de 2009para fins de comparação e, concluiu que as principais deliberações que poderão apresentar efeitosrelevantes são:

eliberação CVM nº 577/2009 - CPC 20 - Custos de empréstimos (IAS 23): A capitalização decustos de empréstimos relacionados à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveistornou-se obrigatória. Como pelas práticas atuais da companhia, apenas os custos de empréstimosiretamente atribuíveis são capitalizados, o efeito devido a capitalização de custos de outrosmpréstimos empregados nesses ativos, proporcionará redução nas despesas financeiras, cujo

mpacto nos balanços ainda estão sendo avaliados.eliberação CVM nº 611/2009 - ICPC 01 - Contratos de concessão (IFRIC 12): A deliberaçãostabelece que não sejam reconhecidos ativos imobilizados referentes a concessões, e sim, o registroe um ativo intangível (o direito de cobrar os consumidores) e/ou um ativo financeiro (indenizaçãoo final da concessão). No estágio atual, a Companhia está acompanhando as discussões sobre ossunto, que estão ocorrendo junto aos órgãos reguladores e entidades de classe, concluindo que nãoá possibilidade de avaliar com segurança razoável os efeitos nas demonstrações financeiras.

5. APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTOTipo de

nstituição financeira aplicação Vencimento Taxas % 2009 2008____________________ _________ __________ _____________ _______ ______Alfa ...................................... CDB (*) 104,25 CDI - 5.058IC....................................... CDB (*) 102,5 CDI 16.690 11.189radesco Debêntures (*) 100,5 a 104,0 CDI 1.301 26.808radesco Poupança (*) TR + 6% a.a. - 213aycoval .............................. CDB (*) 100,0 a 110,0 CDI 57.947 20.329SBC................................... CDB (*) 102,7 CDI - 4.922

ndustrial .............................. CDB (*) 103,0 a 108,0 CDI 5.179 -afra Debêntures (*) 100,6 a 103,5 CDI 12.724 52.747afra Poupança (*) TR + 6% a.a. - 27afra .................................... CDB (*) 10,0 CDI 7.552 -nibanco ............................. LCA (*) 40,0 CDI - 3

Votorantim........................... Debêntures (*) 101,2 a 102,0 CDI 7 6aixa Econômica Federal Poupança (*) TR + 6% a.a. - 6________ _______

Total.................................... 101.400 121.308________ _______________ _______

*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes de caixa por permitirem o resgate aualquer momento pela Companhia, sem perda dos juros transcorridos até a data do balanço e seu

valor contábil é aproximado ao seu valor justo.

6. CONSUMIDORESonsumidores 2009 2008__________ __________aturados 202.159 189.803ão faturados ......................................................................................... 56.826 56.874__________ __________

Total  258.985 246.677__________ ____________________ __________

Saldos vencidos_______________________Saldos Até Mais de Total Total_______ _________

lasse de consumidores incendos 90 dias 90 dias Total 2009 2008_________________________ _________ _______ _______ _______ _______ _________irculanteesidencial ........................... 41.937 23.484 10.241 33.725 75.662 60.991

ndustrial ............................... 19.845 6.097 7.451 13.548 33.393 21.033omércio, serviços eoutras atividades ............... 26.342 10.185 29.882 40.067 66.409 56.220ural 6.857 4.152 6.651 10.803 17.660 14.948oder públicoFederal 2.184 650 749 1.399 3.583 4.030Estadual............................. 3.603 1.796 4.921 6.717 10.320 10.410Municipal ........................... 4.610 2.936 9.312 12.248 16.858 8.320

luminação pública ................ 7.912 1.471 1.984 3.455 11.367 8.777erviço público..................... 3.581 217 581 798 4.379 4.702arcelamentos - - - - - 43.041

-) AVP - Ajuste àLei 11.638/2007 (d) ........... (709) - - - (709) (401)edução de tarifa -irrigação e aquicultura (b).. 976 - - - 976 848ornecimento não faturadoPrograma Luzpara Todos (c) 9.214 - - - 9.214 13.758edução de uso sistemade distribuição ................... 9.873 - - - 9.873 -_________ _______ _______ _______ _______ _________ubtotal - consumidores ... 136.225 50.988 71.772 122.760 258.985 246.677articipação financeirado consumidor ................... 4 19 - 19 23 108omercializaçãona CCEE (a) ...................... 565 - - - 565 565rograma emergencial

de redução do consumo .... - - 614 614 614 610ncargos de capacidadeemergencial - - 575 575 575 578oncessionáriase permissionárias .............. 49 - - - 49 49ncargos de usoda rede elétrica .................. 1.395 - - - 1.395 2.149utros 2.093 1.427 1.307 2.734 4.827 11.178_________ _______ _______ _______ _______ _________

Total..................................... 140.331 52.434 74.268 126.702 267.033 261.914_________ _______ _______ _______ _______ __________________ _______ _______ _______ _______ _________ão circulantearcelamentos...................... 23.391 - 9.810 9.810 33.201 13.648

-) AVP - Ajuste àLei 11.638/2007 (c)............ (4.357) - - - (4.357) (3.047)articipação financeirado consumidor ................... 266 - - - 266 7.247omercializaçãona CCEE (a) ...................... 2.494 - - - 2.494 2.495edução de tarifa -irrigação e aquicultura (b) - - - - - 428

utros ................................... - - - - - 1.407_________ _______ _______ _______ _______ _________Total  21.794 - 9.810 9.810 31.604 22.178_________ _______ _______ _______ _______ _________

a) Comercialização na CCEEsaldo da conta de consumidores inclui o registro dos valores referentes à comercialização de energia

o circulante e não circulante, no montante de R$ 3.059 em 2009, com base em cálculos preparadosdivulgados pela CCEE até o mês de dezembro de 2009. De acordo com a Resolução ANEEL

º 552, de 14/10/2002, os valores das transações de energia de curto prazo não liquidados nas datasrogramadas deverão ser negociados bilateralmente entre os agentes de mercado.

As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de setembro de 2000dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE, tiveram seu processo de liquidação

concluído em julho de 2003, as demais operações de compra e venda de energia elétrica praticadaso exercício de 2009 estão sendo liquidadas mensalmente.s valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos à modificação dependendo deecisão dos processos judiciais em andamento, movido por determinadas empresas do setor, relativosinterpretação das regras do mercado em vigor.

b) Subsídio a irrigantesA Resolução Normativa nº 540, de 1/10/2002, implementou a Lei nº 10.438, de 26/4/2002, questendeu os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica de irrigantes ao consumo verificado noorário compreendido entre 21h30 e 6h do dia seguinte.sse dispositivo legal ampliou o horário estabelecido na Portaria DNAEE nº 105, de 3/4/1992, das 23hs 5h do dia seguinte, em que eram concedidos descontos especiais para consumidores do Grupo

A (alta tensão) e do Grupo B (baixa tensão).A Resolução Normativa nº 207, de 9/1/2006, que “estabelece os procedimentos para aplicação deescontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica das atividadese irrigação e na aquicultura”, dispôs no artigo 6º que “o valor financeiro resultante dos descontosstabelecido nesta Resolução configura direito da concessionária ser compensada no primeiro reajusteu revisão tarifária após a correspondente apuração”.aldo no ínicio do exercício ................................................................................... 1.276

Apropriado no exercício -Atualizado no exercício (5)Amortizado no exercício ............................................................................................ (295)__________

aldo no final do exercício   976____________________c) Ajuste a valor presenteefere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros. Para o desconto a

valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a., que representa o custo médio ponderado de capitalWACC) que a ANEEL considera como a taxa de retorno adequada para os serviços de distribuiçãoe energia, cuja metodologia está definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é

compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado.Tendo em vista a natureza, complexidade e volume das renegociações a divulgação do fluxo de caixa

sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante.

7. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA - PCLD2009 2008__________ __________

esidencial ............................................................................................. 6.978 2.083ndustrial ................................................................................................. 583 3.054omércio, serviços e outras atividades.................................................. 12.452 20.551ural 2.486 1.761arcelamentos de débitos ...................................................................... 6.512 14.692utras receitas....................................................................................... 515 -redores diversos .................................................................................. 792 1.273__________ __________

Total circulante ..................................................................................... 30.318 43.414__________ __________

Movimentação2009 2008__________ __________

Saldo no início do exercício  43.414 80.848Perdas no exercício ................................................................................ (1.184) (18.297)Recuperação de perdas ......................................................................... 5.069 11.214Complemento/reversão de provisão (16.981) (30.351)__________ __________Saldo no fim do exercício   30.318 43.414__________ ____________________ __________A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os critérios a seguirrelacionados:• Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias.• Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias.• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros,vencidos há mais de 360 dias.• Após análise criteriosa, efetuada pela Administração da Companhia, foram excluídas contas vencidas

que estão em processo de negociação.A Companhia possui um grupo de profissionais com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidadede recuperação dos créditos em atraso referente ao fornecimento de energia para os diversosseguimentos de clientes.Os administradores, com base em estudos e na posição dos seus consultores jurídicos, entendem queos procedimentos de cobranças atualmente praticados, os parcelamentos, as diligências de cobrançase os acordos realizados com os diversos órgãos governamentais e de serviços públicos, somadosaos procedimentos judiciais que compreendem, entre outros, a constituição de precatórios judiciaiscomo garantia dos créditos e a aplicação dos termos previstos na legislação de responsabilidade fiscalvigente, minimizam potencialmente os riscos de incertezas dos recebimentos dos créditos.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR2009 2008________________________ ________________________Não Não

Circulante circulante Circulante circulante___________ __ __________ __ __________ __ __________ICMS (a) ......................................................... 12.539 12.823 13.530 17.322(-) AVP - Ajuste a Lei 11.638/2007 ................. (715) (2.667) (2.586) (1.816)___________ __ __________ __ __________ __ __________ICMS Ajustado .............................................. 11.824 10.156 10.944 15.506Imposto de renda (b) 5.776 - 16.273 -Contribuição social (b) .................................... 247 - 13.280 -INSS ............................................................... 890 - 902 -PIS (c) 3.878 137 4.494 137Outros 17 - 16 -___________ __ __________ __ __________ __ __________Total ............................................................... 22.632 10.293 45.909 15.643___________ __ __________ __ __________ __ _____________________ __ __________ __ __________ __ __________(a) O ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado será recuperado em até48 meses. A Companhia procedeu ao cálculo do AVP - Ajustes a Valor Presente utilizando a taxa de12,81% a.a. que representa o custo médio ponderado de capital do setor.(b) eferem-se a saldos negativos de imposto de renda e contribuição social passiveis de compensaçõescom quaisquer tributos administrados pela RFB.(c) Refere-se a créditos de PIS depositado a maior nos autos do processo 97005217-6, 2ª Varada Justiça Federal de Campo Grande, aguardando a conversão dos depósitos em renda paracompensação com quaisquer tributos administrados pela RFB.

9. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS9.1. AtivoOs créditos fiscais a seguir detalhados, incidentes sobre o prejuízo fiscal, base negativa de contribuiçãosocial e outros valores que constituem diferenças temporárias, que serão utilizados para reduçãode carga tributária futura, foram reconhecidos tomando-se por base o histórico de rentabilidade daCompanhia e as expectativas de geração de lucros tributáveis nos próximos exercícios, no prazomáximo de 10 anos.

Circulante Não circulante__________________ ______________________2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________

IR sobre prejuízos fiscais ......................................... - - 94.804 101.007CSLL sobre base negativa ....................................... - - 26.721 28.867IR e CSLL sobre demais adições temporárias - - 39.546 41.715IR e CSLL sobre crédito fiscal incorporado - Ágio.... - - 85.898 91.484IR - Lei 11.638/2007 ................................................. 356 747 1.756 1.216CS - Lei 11.638/2007 128 269 632 438_________ _________ _________ _________Total  484 1.016 249.357 264.727_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo com aInstrução CVM nº 371/2002, a Companhia estima recuperar o crédito tributário não circulante nosseguintes exercícios:

Total não2010 2011 2012 2013 2014 Ap s 2014 circulante________ ________ ________ ________ ________ ___________ __________

23.637 25.096 26.232 26.519 26.457 121.416 249.357________ ________ ________ ________ ________ ___________ __________________ ________ ________ ________ ________ ___________ __________

Para atendimento à Instrução CVM nº 371/2002, a Administração elaborou, em 31/12/2009, projeção deresultados tributáveis futuros, inclusive considerando seus descontos a valor presente, demonstrandoa capacidade de realização desses créditos tributários nos períodos indicados. Essas estimativas sãoperiodicamente revisadas, de modo que eventuais alterações na perspectiva de recuperação dessescréditos possam ser tempestivamente consideradas nas demonstrações financeiras.• O crédito fiscal do ágio é proveniente da incorporação, em abril de 2005, da parcela cindida daanterior controladora Magistra Participações S.A., representada pelo ágio pago por esta quando daaquisição de ações de emissão da ENERSUL, o qual foi contabilizado de acordo com as InstruçõesCVM nº 319/1999 e nº 349/1999 e que, conforme determinação da ANEEL, será amortizado pela curvaentre a expectativa de resultados futuros e o prazo de concessão da Companhia, o que resulta emrealização anual média do crédito fiscal de R$ 6.108 até o ano de 2027.A projeção de resultados tributáveis futuros indica que a Companhia apresenta base de cálculosuficiente para recuperação do saldo integral dos créditos tributários no período como demonstrado.No entanto, quanto ao crédito relacionado ao ágio, será realizado financeiramente até 2027, emconsonância com as normas de amortização dos valores a ele vinculado.9.2. PassivoOs saldos de imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos são provenientes, basicamente,da variação cambial ativa de empréstimos e financiamentos, reconhecida contabilmente pelo regimede competência, a qual é excluída da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social,e será tributada quando da efetiva realização, e da receita decorrente de custos incorridos com oPrograma Luz para Todos, sem cobertura tarifária, cuja tributação ocorrerá na medida e na proporçãodo efetivo faturamento.

Circulante Não circulante__________________ ______________________2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________

Imposto de renda 1.019 1.019 9.074 7.805Contribuição social ................................................... 367 367 3.266 2.810PIS ............................................................................ - - - 40COFINS - - - 189_________ _________ _________ _________

1.386 1.386 12.340 10.844_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

10. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDASubvenção à baixa renda - tarifa social: o Governo Federal, através da Lei nº 10.438, de 26/4/2002,determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma redução na receitaoperacional da Companhia, compensado através do Decreto Presidencial nº 4.538, de 23/12/2002, emque foram definidas as fontes para concessão e subvenção econômica com a finalidade de contribuirpara a modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes dasubclasse residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 kWh ou com consumo entre 80e 220 kWh, neste último caso desde que atendam a alguns critérios, conforme estabelecido no artigoº da Lei nº 10.604, de 17/12/2002.

Segue, abaixo, a movimentação no exercício:Saldo no início do exercício ................................................................................... 4.980Valor provisionado 1.782Valor homologado ..................................................................................................... 19.590Valor recebido ........................................................................................................... (21.082)__________Saldo no final do exercício ..................................................................................... 5.270____________________

11. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS11.1. Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A” - CVAConforme disposições contidas na Medida Provisória nº 14, de 21/12/2001, convertida na Leinº 10.438, de 26/4/2002, Portarias Interministeriais nº 296, de 25/10/2001, nº 25, de 24/1/2002, enº 116, de 4/4/2003, e resoluções complementares da ANEEL, a Companhia registrou como “despesasantecipadas” a variação dos valores de itens denominados de “Parcela A” (custos não gerenciáveis)que serão recuperados através de aumentos tarifários futuros.

Saldos__________________Descrição de ativos e passivos regulatórios 2009 2008_____________________________________________________________ ________ ________Contas de compensação variação de custos da Parc. A - CVACVA2001 - Período de 1/1/2001 a 25/10/2001 (2.920) 17.159

CVA2007 - Período de 8/4/2006 a 7/4/2007 ................................................... - 841CVA2008 - Período de 8/4/2007 a 7/4/2008 ................................................... (4.098) (1.367)CVA2009 - Período de 8/4/2008 a 7/4/2009 13.762 -CVA2010 - Período de 8/4/2009 a 7/4/2010 ................................................... 6.229 33.822________ ________Subtotal .......................................................................................................... 12.973 50.455Devolução tarifária........................................................................................... (91.322) (153.129)________ ________Total de ativos e passivos regulatórios ...................................................... (78.349) (102.674)________ ________________ ________A Companhia iniciou a compensação dos valores reconhecidos na “CVA” no período entre 8/4/2008 a7/4/2009, denominado “CVA 2009”.Os valores referente ao “CVA 2010“ que compreende o período de 8/4/2009 a 7/4/2010, podemimpactar em aumentos ou reduções, que serão percebidas nas tarifas de fornecimento de energiaelétrica da Companhia no próximo reajuste.O quadro a seguir demonstra a movimentação dos Ativos e Passivos Regulatórios no exercíciode 2009:

escrição 2008 Adições Baixas Atualização Amortização Transferência 2009_____________________________________________ ______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________Ativo

onta de Consumo Combustível - CCC......................................... 9.048 6.155 (1.685) 582 (8.296) - 5.804omp. financ. utiliz. recursos hídricos ............................................ 42 - 6 1 (49) - -

Transporte energia elétrica rede básica ......................................... 4.387 4.705 169 492 (4.066) - 5.687ncargo de Serviços de Sistemas - ESS ....................................... 20.657 1.140 - 2.018 (15.679) - 8.136epasse de potência Itaipú 6.050 - 887 182 (7.119) - -onta de Desenvolv. Energético - CDE......................................... 159 1.079 - 76 (383) - 931rograma de Incent. Fontes Alt. - Proinfa ...................................... 232 1.683 - 115 (1.333) - 697usto de aquisição de energia ....................................................... 17.585 (6.638) - 2.588 (6.849) - 6.686

Transporte energia elétrica - Itaipú................................................. 433 303 16 50 (403) - 399

eserva Global de Reversão - RGR 449 - 66 13 (528) - -usto aquisição energia - Contr. iniciais 5.262 - 771 158 (6.191) - -ncargos de conexão ..................................................................... 428 - 63 13 (504) - -

TFSEE ............................................................................................ 36 - 5 1 (42) - -______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________Total no ativo ................................................................................ 64.768 8.427 298 6.289 (51.442) - 28.340______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________

irculante 53.412 2.292 298 2.601 (51.442) 7.953 15.114ão circulante................................................................................. 11.356 6.135 - 3.688 - (7.953) 13.226______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________assivoonta de Consumo Combustível - CCC......................................... (513) (2.623) (298) (8) 522 - (2.920)

Transporte energia elétrica rede básica ......................................... (663) - - (8) 671 - -ncargo de Serviços de Sistemas - ESS ....................................... (294) (4.937) - (86) 300 - (5.017)onta de Desenvolv. Energético - CDE......................................... - (11) - - 7 - (4)rograma de Incent. Fontes Alt. - Proinfa (623) 591 - - 21 - (11)usto de aquisição de energia (2.472) (14.001) - - 9.058 - (7.415)

Transporte energia elétrica - Itaipú................................................. (60) - - (1) 61 - -iferimento de reposição tarifária rede básica ............................... (153.129) - - (12.986) 74.793 - (91.322)utros passivos regulatórios .......................................................... (9.688) 9.688 - - - - -______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________

Total no passivo ........................................................................... (167.442) (11.293) (298) (13.089) 85.433 - (106.689)______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________irculante ....................................................................................... (66.881) (14.687) (298) (7.176) 85.433 (81.218) (84.827)ão circulante................................................................................. (100.561) 3.394 - (5.913) - 81.218 (21.862)______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________

A atualização monetária dos valores registrados nessas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros SELIC (BACEN).

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Enersul

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www.redenergia.comEmpresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - Enersul

11.2. Devolução tarifáriaNa reunião pública ocorrida no dia 7/4/2008, a ANEEL decidiu pelo parcelamento da compensaçãogerada pela redução da Base de Remuneração Regulatória - BRR de 2003 em até 36 meses de formaa anular aumentos tarifários resultantes de repasse de CVA, com base nas simulações realizadas.Se confirmada as premissas, o saldo remanescente será suficiente para evitar que haja aumentoarifário em 2009 e, ainda, para suavizar ou até mesmo evitar que haja elevação tarifária em 2010.Vale ressaltar que as simulações foram feitas levando-se em consideração o cenário mais provávelde evolução da média dos custos de geração e de transmissão e com encargos setoriais, além dasprevisões do Banco Central para os índices de inflação. Essa compensação será remunerada pelaaxa SELIC.O reposicionamento foi o principal resultado da revisão tarifária e decorreu da aferição pela ANEEL doscustos operacionais eficientes, através da metodologia Empresa de Referência - ER, da avaliação dosinvestimentos prudentes, através da BRR e do reconhecimento de custos não gerenciáveis, ParcelaA. No presente caso da ENERSUL, a ER foi mantida como provisória por existir alguns componentesainda em avaliação pela ANEEL.O saldo líquido dessa compensação financeira totalizou R$ 151.122, resultado de R$ 192.326referentes ao efeito retroativo da redução da BRR de 2003, deduzidos de R$ 41.204 relativos à últimaparcela do diferimento da revisão tarifária de 2003 e não recebidos pela ENERSUL, sendo o valorde R$ 18.450 aplicado para compensação financeira durante o ciclo tarifário 2008/2009 e R$ 76.522

aplicado para compensação financeira durante o ciclo tarifário 2009/2010.11.3. Acordo geral do setor elétricoO Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - CGCEE, e asconcessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica celebraram, em dezembro de 2001,o Acordo Geral do Setor Elétrico, definindo os critérios para a recomposição das receitas e perdasextraordinárias relativas ao período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumode Energia Elétrica, que se dará através de adicional tarifário nas contas de fornecimento de energia,sendo 2,9% nas contas faturadas aos consumidores da classe residencial (exceto subclasse baixarenda), iluminação pública e rural, e de 7,9% para as demais classes de consumidores.A ANEEL, através dos Ofícios Circulares nº 2.212, de 20 de dezembro de 2005, e nº 74, de 23 deaneiro de 2006, estabeleceu os seguintes procedimentos para o cálculo da remuneração:• Para o item Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, a incidência da remuneração deverá ser:(i) sobre o montante financiado, que corresponde a 90% dos valores homologados pela ANEEL, taxaSELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e(ii) sobre os 10% não financiados, taxa SELIC (BACEN);• Para o item Energia Livre, para o caso em que a geradora obteve o financiamento junto ao BNDES,calcular a remuneração pela taxa SELIC (BNDES) acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmenteaos desembolsos recebidos; e para as Geradoras que não obtiveram financiamento, a remuneraçãodeverá ser calculada somente pela taxa SELIC (BACEN);• Para o item “Parcela A” (parcela de custos componentes da tarifa de energia não gerenciáveis pelaconcessionária), a remuneração deverá ser apropriada utilizando a taxa SELIC (BACEN).As informações do exercício findo em de 31/12/2009 contemplam os seguintes ajustes decorrentesdo Acordo:

Resultado2008 operacional 2009__________ ___________ __________

Passivo circulanteEnergia livre................................................................. (4.186) (8.074) (12.260)__________ ___________ __________

otal  (4.186) (8.074) (12.260)__________ ___________ ____________________ ___________ __________A ANEEL, através da Resolução Normativa ANEEL nº 1, de 12/1/2004, retificou os montantes que

haviam sido homologados pelas Resolução nº 483, de 29/8/2002, relativos à Energia Livre e alterouos prazos máximos de permanência da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE nas tarifas deornecimento de energia elétrica, excluindo desse prazo a recuperação dos valores financeiros deitens da “Parcela A” e, através da Resolução nº 45, de 3/3/2004, alterou o percentual a ser aplicado àarrecadação da RTE a título de repasse de energia livre, para 30,2922%.A Administração da Companhia constituiu provisão para perdas no exercício por considerar o prazodeterminado pela ANEEL insuficiente para a recuperação integral dos valores de RTE (Energia Livree Perda de Receita).

12. TÍTULOS A RECEBERA Companhia possui contratos particulares de cessão de créditos, correspondentes a precatórios,emitidos pelo Estado do Mato Grosso do Sul, recebidos de diversas prefeituras, para liquidação decontas de energia elétrica vencidas e a vencer, conforme demonstrado a seguir:

2009 2008__________ __________Ativo circulante 10.511 11.050Ativo não circulante ................................................................................ 3.357 10.013__________ __________

otal ....................................................................................................... 13.868 21.063__________ ____________________ __________

13. SUB-ROGAÇÃO CCC - RESOLUÇÃO Nº 331/2005 E OFÍCIO ENC. ANEEL 2007Refere-se ao crédito objeto de subvenção que deverá ser recebida em parcelas mensais até o mêsde abril de 2022, com recursos da União destinados à construção da linha de distribuição de 138 KVJardim-Porto Murtinho, nos termos da Resolução Autorizativa ANEEL nº 331, de 3/10/2005, no valor deR$ 28.740, atualizado monetariamente pelo IGP-M, com amparo na Resolução ANEEL nº 146/2005.Esse ativo foi registrado integralmente no exercício de 2007, em contrapartida ao crédito da rubrica“Obrigações vinculadas à concessão” em conformidade com as determinações do Ofício Circular SFF/ ANEEL nº 2.409/2007, sendo que em 2009 tem-se o saldo remanescente de R$ 4.284.

14. OUTROS ATIVOSCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________Adiantamentos a empregados 906 587 - -Adiantamentos a fornecedores................................. 267 20 - -Cheques devolvidos 326 333 - -Padrão baixa renda .................................................. 2.802 1.214 - -Dispêndios a reembolsar 1.791 1.448 - -Programa eficiência energética ................................ 2.148 2.252 - -RGR a compensar - 604 - -Desativações e alienações ....................................... 1.271 5.057 - -Agentes arrecadores - - 1.005 1.005Processos administrativos - COFINS ....................... - - 3.749 6.419Despesas pagas antecipadamente 420 919 - -

ítulos de capitalização............................................ - - 1.029 -Outros créditos a receber 1.125 448 - -_________ _________ _________ _________

11.056 12.882 5.783 7.424_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

15. PARTES RELACIONADAS15.1. Transações e saldos com empresas relacionadas

2009 2008__________ __________Receitas financeiras ............................................................................... 2.912 5Despesas financeiras (320) -__________ __________Custo na compra de energia elétrica (a):Caiuá Distribuição de Energia S.A. ........................................................ 4.110 -Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT ................................ 1.537 184__________ __________

5.647 184__________ ____________________ __________Saldos ativosNão circulanteValores a recuperar

Caiuá Distribuição de Energia S.A. ........................................................ 69 -Empresa Elétrica Brangatina S.A. 36 -Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. ............ 18 -Cia. Força e Luz do Oeste...................................................................... 10 -Companhia Nacional de Energia Elétrica ............................................... 17 -Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT................................ 53 -Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA ............................................... 92 -__________ __________

295 -Conta corrente após 1/9/2006 (b)Companhia Nacional de Energia Elétrica ............................................... 1.494 -Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 23.549 -Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT ................................ 14.884 10.004__________ __________

39.927 10.004__________ __________40.222 10.004__________ ____________________ __________

Saldos passivosCirculanteFornecedoresCaiuá Distribuição de Energia S.A. 319 184Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT ................................ 123 -__________ __________

442 184Juros sobre capital próprio a pagarRede Power Energia S.A. - 14.129Rede Energia S.A. .................................................................................. - 18.145__________ __________

- 32.274__________ ____________________ __________

2009 2008__________ __________ividendosede Power Energia S.A........................................................................ - 12.116ede Energia S.A. .................................................................................. - 15.561__________ __________

- 27.677__________ ____________________ __________ão circulante

Valores a reembolsar de:aiuá Distribuição de Energia S.A. 50 200mpresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. ............ 11 -ia. de Energia Elétrica do Estado do Tocantis - CELTINS 82 -__________ __________

143 200onta corrente após 1/9/2006 (b)ia. de Energia Elétrica do Estado do Tocantis - CELTINS 9.365 -__________ __________

9.365 -__________ __________9.508 200__________ ____________________ __________

a) Contratos relacionados ao setor elétrico:o curso normal de nossos negócios, nossas empresas compram e vendem energia entre si nos

termos de CCVE - Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica e CCEAR - Contratos deomercialização no Ambiente Regulado. Algumas de nossas geradoras também celebraram CCD -ontratos de Conexão ao Sistema de Distribuição e CUSD Contratos de Uso do Sistema de Distribuiçãoara conexão e uso do sistema de distribuição de nossas distribuidoras.b) Conta corrente - 1/9/2006ontrato multilateral de mútuo, 1º e 2º aditamentos entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Nãooncessionárias (Anuência ANEEL conforme despacho nº 2.769 de 27/11/2006).

As empresas Geradoras e Não Concessionárias darão em empréstimos, recursos financeiros àsistribuidoras, na medida de suas necessidades de forma sucessiva e contínua, com remuneraçãoobre o saldo devedor calculada com base em 100% do CDI mais 2% de juros anuais, no período de

1/9/2006 a 31/8/2008. Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor, as Distribuidoras,or sua vez, somente poderão realizar operações de conta-corrente na condição de tomadoras dosmpréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias.m fevereiro de 2008 através do 3° aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuontre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias, foi repactuado a remuneração do

contrato passando a ser de 100% do CDI a partir do saldo devedor em 25/2/2008. Esta repactuação foiprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 709 da Superintendência de Fiscalização EconômicaFinanceira de 22/2/2008.m 29/7/2008, através do 4º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre asmpresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foi incluída a Juruena Energia S.A. naualidade de mutuante geradora, excluídas a Rede Lajeado Energia S.A., Tocantins Energia S.A. epueiras Energia S.A.; permitir que as mutuantes realizem operações de empréstimos financeiros entrei; revistos os limites máximos para o saldo credor de cada empresa e prorrogado o vencimento do

contrato para 31/8/2011, anuido pela ANEEL conforme despacho nº 3.661 da Superintendência deiscalização Econômica e Financeira de 26/10/2008.m 31/10/2008, através do 5º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre asmpresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foram incluídas no contrato a distribuidorampresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL, na condição de mutuária e mutuante eCentrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, na condição de mutuante, anuído pela ANEEL conforme

espacho nº 4.579 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 11/12/2008.5.2. Remuneração dos administradoresA remuneração total dos administradores para o exercício de 2009 foi de R$ 5.167 e R$ 3.062 em2008, que corresponde, em sua totalidade, a benefícios de curto prazo.5.3. Compartilhamento de infraestrutura

Atualmente as empresas do Grupo Rede Energia compartilham as seguintes atividades, equipamentosinstalações:

• ompartilhamento de aeronave foi firmado, em 24/3/1999, entre as empresas Caiuá Distribuidora,DEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, Instrumento Particular de Contrato de Usoompartilhado de Aeronaves e Outras Avenças, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.955/2003-FF/ANEEL de 25/11/2003.m novembro/2008, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de Usoompartilhado de Aeronaves e Outras Avenças foi incluída a ENERSUL, anuído pela ANEEL atravéso Despacho nº 4.399 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 27/11/2008

Todas as despesas incorridas na manutenção e operação são apuradas na Caiuá Distribuidora,etentora da aeronave e repassadas às demais empresas pelo critério de proporcionalidadestabelecido no referido contrato.

• Compartilhamento de escritório comercial em Brasília: oi firmado contrato em 22/7/2004, entre asmpresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, com vigênciae 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.185/2004 -SFF/ANEEL de 19/7/2004.m 17/7/2006, foi prorrogada a vigência do Contrato por mais 24 meses, anuído pela ANEEL conformeespacho nº 1781 SFF/ANEEL de 7/8/2006 e publicado no DOU de 8/8/2006.m 01/7/2008, foi prorrogada a vigência do Contrato para 21/7/2010, anuído pela ANEEL conformeespacho nº 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009.m 27/10/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de Usoompartilhado e de Rateio de Despesas foi incluída a coligada ENERSUL, anuído pela ANEEL

conforme Despacho nº 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009.s custos referentes ao escritório são suportados pela EDEVP e repassados para as demais empresas

elo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.• Acordo de cooperação para gestão de pessoal: para utilização recíproca dos recursos humanosas atividades comuns de gerência e direção firmado em 3/8/2006, entre as empresas, Caiuáistribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CELPA, CEMAT, CELTINS, CFLO e Rede Comercializadora, com

vigência de 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 2.207 SFF/ANEEL de 26/9/2006 eublicado no DOU de 27/9/2006.m 8/7/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal,

foi prorrogada a vigência do Acordo para 2/8/2011, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 3.923FF/ANEEL de 28/10/2008 e publicado no DOU de 29/10/2008.m 6/11/2008, através do Segundo Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal,

foi incluída a controlada ENERSUL e alterada a vigência do Acordo para 2/8/2010, anuído pela ANEELconforme Despacho nº 4.398 SFF/ANEEL de 27/11/2008 e publicado no DOU de 28/11/2008.

6. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOSomposição Não circulante________________________________________________________ ___________________

2009 2008__________ __________Tesouro nacional (a)............................................................................... 5.487 5.544

radesco - CDB 2.900 2.614anco do Brasil - CDB............................................................................ 216 197__________ __________

Total....................................................................................................... 8.603 8.355__________ ____________________ __________a) Refere-se à caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro Nacional, a qual é corrigidaela taxa de juros de 0,81% a.a., mais taxa LIBOR semestral e variação cambial, sendo as datas de

vencimento em 11/4/2024 e 15/4/2024.

7. IMOBILIZADOor natureza, o imobilizado está constituído da seguinte forma:

009 2008_______________________________ _________

Depreciação/ amortização Valor ValorCusto acumulada líquido líquido________ __________ _________ _________

m ServiçoTerrenos ...................................................... 2.159 - 2.159 2.241

dificações, obras civis e benfeitorias......... 68.008 (33.340) 34.668 36.956áquinas e equipamentos 1.731.691 (730.281) 1.001.410 943.291

Veículos 15.572 (8.939) 6.633 4.698óveis e utensílios ...................................... 5.695 (3.248) 2.447 1.034

-) Obrigações vinculadas à concessão ...... (324.149) 66.463 (257.686) (238.049)________ __________ _________ _________ubtotal ...................................................... 1.498.976 (709.345) 789.631 750.171m Cursodificações, obras civis e benfeitorias 944 - 944 828áquinas e equipamentos .......................... 49.356 - 49.356 71.775

Veículos ....................................................... - - - 138óveis e utensílios ...................................... 92 - 92 -aterial em depósito ................................... 12.073 - 12.073 20.997utros .......................................................... 130 - 130 130

-) Obrigações vinculadas à concessão (10.991) - (10.991) (28.133)________ __________ _________ _________ubtotal ...................................................... 51.604 - 51.604 65.735________ __________ _________ _________

Total............................................................ 1.550.580 (709.345) 841.235 815.906________ __________ _________ _________________ __________ _________ _________imobilizado em curso refere-se substancialmente às obras de expansão em andamento do sistema

e distribuição de energia elétrica.

Por atividade, o imobilizado está constituído da seguinte forma:2009 2008_______________________________________________________________________________ _________

Taxas anuais (-) Obrigaçõesmédias ponderadas Depreciação vinculadas à Valor Valorde depreciação (%) Custo acumulada Subtotal concessão líquida líquido líquido_________________ _________ ___________ _________ _________________ _________ _________

Em serviçoDistribuição .......................................................................... 3,94% 1.673.392 (684.724) 988.668 (257.686) 730.982 691.579Comercialização .................................................................. 6,28% 2.575 (520) 2.055 - 2.055 2.171Administração ...................................................................... 4,18% 145.825 (89.585) 56.240 - 56.240 55.936Atividade não vinculada à concessão ................................. 2,75% 1.333 (979) 354 - 354 485______ ___ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________Subtotal .............................................................................. 1.823.125 (775.808) 1.047.317 (257.686) 789.631 750.171Em cursoDistribuição .......................................................................... 55.984 - 55.984 (10.991) 44.993 52.284Administração ...................................................................... 6.611 - 6.611 - 6.611 13.451______ ___ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________Subtotal .............................................................................. 62.595 - 62.595 (10.991) 51.604 65.735

otal 1.885.720 (775.808) 1.109.912 (268.677) 841.235 815.906______ ___ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _______________ ___ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________

A mutação do ativo imobilizado está demonstrada abaixo:Em serviço 2008 Adições Baixas Transferências 2009________ _______ _______ ______________ __________CustoDistribuição .............................. 1.564.509 - (20.465) 129.348 1.673.392Comercialização...................... 2.598 - (23) - 2.575Administração 138.952 - (2.678) 9.551 145.825Atividade não vinculada

à concessão 2.045 - (712) - 1.333________ _______ _______ ______________ __________Subtotal  1.708.104 - (23.878) 138.899 1.823.125(-) Obrigações vinculadas

à concessão (291.403) (4.744) 2.840 (30.842) (324.149)________ _______ _______ ______________ __________1.416.701 (4.744) (21.038) 108.057 1.498.976(-) DepreciaçãoDistribuição (634.880) (63.607) 13.783 (20) (684.724)Comercialização ...................... (427) (108) 15 - (520)Administração (83.016) (8.948) 2.359 20 (89.585)Atividade não vinculada

à concessão ......................... (1.560) (50) 631 - (979)________ _______ _______ ______________ __________Subtotal  (719.883) (72.713) 16.788 - (775.808)(-) Obrigações vinculadas

à concessão 53.365 14.216 (1.118) - 66.463________ _______ _______ ______________ __________(666.518) (58.497) 15.670 - (709.345)

otal em serviço .................... 750.183 (63.241) (5.368) 108.057 789.631________ _______ _______ ______________ __________________ _______ _______ ______________ __________Em CursoDistribuição 80.418 112.213 (7.299) (129.348) 55.984Administração .......................... 13.450 3.804 (1.092) (9.551) 6.611________ _______ _______ ______________ __________Subtotal .................................. 93.868 116.017 (8.391) (138.899) 62.595(-) Obrigações vinculadas

à concessão ......................... (28.145) (27.703) 14.015 30.842 (10.991)________ _______ _______ ______________ __________o tal e m c ur so 6 5. 72 3 88 .3 14 5 . 62 4 ( 10 8. 05 7) 5 1. 60 4otal Imobilizado - líquido .... 815.906 25.073 256 - 841.235________ _______ _______ ______________ __________________ _______ _______ ______________ __________

As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEELº 240/2006, são as seguintes:

Taxas Taxasanuais de anuais de

depreciação % depreciação %_____________ _____________istribuição Comercializaçãoanco de capacitores ............. 5,00 - 6,70 Equipamento geral ..................... 10,00have de distribuição............. 3,30 - 6,70 Edificações ................................. 4,00ondutor do sistema..... .. .. .. .. . 2,50 - 5,00strutura do sistema............... 2,50 - 5,00 Administração centralegulador de tensão..... .. .. .. .. . 3,50 - 4,80

Transformador de distribuição 5,00 Veículos ...................................... 20,00Equipamento geral ..................... 10,00os bens vinculados à concessãoe acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26/2/1957, os bens e instalações utilizadosa geração, transmissão, distribuição e comercialização, são vinculados a esses serviços, nãoodendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressautorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/1999 regulamenta a desvinculação deens das concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia paraesvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que oroduto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.brigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica

A partir de 1/1/2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser controladas conforme determina oespacho ANEEL nº 3.073, de 28/12/2006, Ofícios Circulares ANEEL nº 236, nº 296 e nº 1.314, de

 /2/2007, 15/2/2007 e 27/6/2007, respectivamente. Nessas legislações ficou determinado que:• As baixas do ativo imobilizado, de bens ou empreendimentos que tenham sido total ou parcialmenteconstituídos com recursos de terceiros, devem ser refletidas nas Obrigações Vinculadas, deforma a anular os efeitos no resultado do exercício, quando do encerramento da Ordem de

esativação - ODD.ara fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser identificado e utilizadopercentual que o bem ou empreendimento baixado representa em relação ao ativo imobilizado em

erviço da respectiva atividade.• Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de cálculo de Reintegração -

epreciação e registrados contabilmente de forma que o efeito dessa despesa seja anulado noesultado do exercício. O prazo de início da apuração da depreciação acumulada deve ser a partir do

2º ciclo da revisão tarifária.

Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de depreciação do ativoimobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das ObrigaçõesVinculadas.

A Resolução Normativa ANEEL nº 234, de 31/10/2006, estabeleceu os conceitos gerais, asmetodologias e os procedimentos iniciais para a realização do 2º ciclo de revisão tarifária periódica,que na Companhia ocorreu em abril de 2008.Desde 1/1/1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da inflação, tendoa seguinte composição:

2009 2008__________ __________Participação da União ............................................................................ (32.996) (30.947)Participação do Estado........................................................................... (22.469) (24.578)Participação do consumidor ................................................................... (32.880) (36.784)Doações e subvenções destinadas a investimento

do serviço concedido (98.268) (99.906)Universalização do serviço público energia elétrica (78.993) (71.557)Pesquisa e desenvolvimento - P&D (3.071) (2.410)__________ __________Total  (268.677) (266.182)__________ ____________________ __________

Plano nacional de universalização do acesso e uso da energia elétricaAtravés da Lei 10.438, de 26/4/2002 e da Lei 10.762, de 11/11/2003, o Governo Federal instituiu oPrograma Nacional de Universalização de Acesso à Energia Elétrica a todos que possuem carga até0 KW sem nenhum ônus. Na área de concessão da Companhia o prazo para viabilizar o atendimento

é até 2013. A meta da Companhia, que para tanto aderiu o Programa Luz para Todos, é promover oatendimento universal até 2010, salvo as exceções previstas na regulamentação desta matéria.Para operacionalizar o Programa Luz para Todos, foi assinado em 21/5/2004, Termo de Compromissoentre o Ministério de Minas e Energia, Governo do Estado e Companhia, com a interveniência daELETROBRÁS e ANEEL prevendo a participação do Governo Federal de 35% com recursos daRGR (financiamento) e 40% com recursos de subvenção econômica CDE (fundo perdido), 15% doAgente Executor e 10% do Governo do Estado. Na terceira tranche (2007/2008/2009/2010), através doAviso nº 115/2008/GM-MME, e posteriormente através de novo Termo de Compromisso, firmado em17/6/2009, entre o Ministério de Minas e Energia e Companhia, com a interveniência da ELETROBRÁSe ANEEL, houve alteração destes percentuais em função da não participação financeira do Governo doEstado, passando os percentuais para: 35% RGR (financiamento), 50% CDE (subvenção econômica -fundo perdido) e 15% agente executor.Os critérios de atendimento à população do estado através do Programa Luz para Todos sãoestabelecidos pelos órgãos reguladores. A identificação dos domicílios que possam se beneficiardeste programa é realizado através da assinatura, pelo proprietário rural interessado, de Termo deAdesão ao programa, que também serve como pedido de ligação. Para que os proprietários ruraistomem conhecimento do Programa, bem como dos locais para assinatura do Termo de Adesão, aempresa realiza divulgação nas comunidades de sua área de concessão. Esses Termos dão início atodo processo de atendimento que passa pelo serviço de levantamento em campo (onde é verificadose o domicílio está apto a ser atendido), projeto, construção e a ligação propriamente dita. Pode ocorrertambém a identificação de outros possíveis interessados aptos, na fase de levantamento em campo,sendo os proprietários rurais orientados a procurar o local mais próximo para assinatura do Termode Adesão. Um comitê gestor formado pelos agentes envolvidos na sua operacionalização define apriorização de atendimento, caso necessário.

Na área urbana foram realizados de 2004 a 2009 atendimentos em todos os municípios da áreade concessão, de acordo com a Resolução ANEEL 223/2003 e Resolução ANEEL 456/2000, comatendimento a 138.590 (*) domicílios. Além desses domicílios, no ano de 2009 foram ligados mais29.950 (*), atendendo o crescimento vegetativo na área urbana.Na área rural, no período 2004 a 2009, exceto Programa Luz para Todos, foram atendidos 7.903(*) novos clientes.No período de 2004 a 2009, na área rural, o Programa Luz para Todos atendeu 29.477 (*) novosclientes, com aplicação de R$ 235.170.A ENERSUL atingiu 99,12% da meta de ligações acordadas com o MME e ANEEL para o período.Em 2009 foram investidos na Universalização do Acesso ao Serviço Público de Energia Elétrica,R$ 28.960, sendo R$ 27.080 no Programa Luz para Todos para ligação de 4.650 (*) consumidores,e por fim R$ 1.880, para adequação dos 1.297 (*) km de redes particulares recebidas em doação,necessárias para ligações de clientes no Programa Luz para Todos.Para a execução do Programa Luz para Todos foram assinados os seguintes instrumentos:

2004 - Contratos Projetos Pioneiros (UPP 0025/2004 a UPP 0028/2004) com a Eletrobrás, no valor deR$ 1.368, sendo R$ 1.163 de CDE e R$ 205, de recursos próprios, a Companhia recebeu R$ 1.056de CDE.

2004 e 2005 - Contrato ECFS-024 e seus aditivos ECFS-024A, ECFS-024B no valor de R$ 45.638,sendo R$ 20.689 de CDE, R$ 18.103 de RGR e R$ 6.846 de recursos próprios. Deste contrato,encerrado fisicamente desde dezembro de 2005 a Companhia recebeu R$ 18.604 de CDE e R$ 16.281de RGR.

2005 - Contrato ECF-2480/2005, no valor de R$ 893, para adequação da Subestação FazendaItamarati de 138kV para atendimento ao Assentamento Itamarati. Foram liberados, no total, R$ 89 em2005 e R$ 525 em 2007.

2006 e 2007 - Contrato ECFS-097 e seus aditivos ECFS-097A, ECFS-097B no valor de R$ 105.161,sendo R$ 47.673 de CDE, R$ 41.714 de RGR e R$ 15.774 de recursos próprios. Deste contrato,

encerrado fisicamente em 6/12/2007, a Companhia recebeu R$ 44.347 de CDE e R$ 38.804 de RGR.2008 e 2009 - Contrato ECFS-225 e seu aditivo ECFS-225A, no valor de R$ 68.857, sendo R$ 34.429de CDE, R$ 24.100 de RGR e R$ 10.328 de recursos próprios. Deste contrato, a Companhia recebeuaté o momento R$ 24.100 de CDE e R$ 16.870 de RGR.

2004 a 2007 - Convênio 002/2004 com o Governo do Estado do MS e seus aditivos no valor deR$ 17.530 para cobertura da participação do Estado na primeira e segunda tranches do Programa.Deste convênio a Companhia recebeu R$ 8.880.O Programa Luz para Todos, considerando os Projetos Pioneiros e 1ª e 2ª Tranches, beneficiou comenergia elétrica 22.245 (*) domicílios rurais na área de concessão da ENERSUL, assim distribuídos:6.509 (*) em assentamentos, 9.273 (*) clientes convencionais, 6.369 (*) em aldeias e 94 emcomunidades quilombolas. Para isso, foram construídos 9.404 (*) km de rede de alta tensão, 860km de adição de fase, 567 km de recondutoramento e instalados 11.556 (*) transformadores e 36equipamentos (Bancos Reguladores, Religadores e Bancos Capacitores).A 3ª Tranche do Programa Luz para Todos encontra-se em andamento e contempla o atendimentoa 7.210 (*) domicílios rurais, com a construção de 3.206 (*) km de rede de alta tensão, 240 (*) kmde adição de fase, 318 (*) km de recondutoramento, e instalação de 3.345 (*) transformadores e19 (*) equipamentos (Bancos Reguladores, Religadores e Bancos Capacitores). Para tanto, serãoinvestidos R$ 68.860. Até o dia 31/12/2009 foram ligados 7.221 (*) domicílios e investidos R$ 63.430.A 4ª Tranche do Programa Luz para Todos, cujo contrato ECFS-274 encontra-se em fase de registroem cartório, prevê o atendimento, até 31/12/2010, de 7.558 (*) domicílios rurais, dos quais 11 (*) foramatendidos em 2009 e investidos R$ 2.000.

(*) Informações não auditadas.

Teste de recuperabilidade econômicaA Companhia efetuou o teste de recuperabilidade dos ativos imobilizados e intangível de acordo comCPC 01 - Deliberação CVM nº 527, com base em seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo decaixa descontado, considerando como unidade geradora de caixa o contrato de concessão, conforme

previsto no item 6.3.12 do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico publicado pela ANEEL. O valorapurado se mostrou superior ao respectivo valor contábil.

(*) Informações não auditadas.

18. ENCARGOS FINANCEIROS

Em virtude do disposto na esolução ANEEL nº 001, de 24/12/1997 e Deliberação CVM nº 193, de11/7/1996, os juros, as variações monetárias, os demais encargos financeiros e as receitas auferidasdo exercício findo em 31/12/2009, relativamente aos financiamentos obtidos de terceiros para aplicaçãono imobilizado em curso, estão registrados como custo desse ativo, como segue:

2009___________Distribuição___________

Encargos financeiros ................................................................................................... (86.584)(-) Transf. p/imobilizado em curso ............................................................................... 4.195___________Líquido........................................................................................................................ (82.389)______________________

19. INTANGÍVELPor natureza, o intangível está constituído da seguinte forma:

DepreciaçãoCusto acumulada 2009 2008_________ _____________ _________ _________

Em serviçoDistribuiçãoServidões......................................................... 1.294 - 1.294 824Software .......................................................... 1.275 (649) 626 1.064ComercializaçãoSoftware .......................................................... 3.563 (3.378) 185 142

AdministraçãoSoftware .......................................................... 85.615 (48.111) 37.504 32.374Outros .............................................................. 108 - 108 108_________ _____________ _________ _________Subtotal .......................................................... 91.855 (52.138) 39.717 34.512Em cursoDistribuiçãoSoftware 608 - 608 632ComercializaçãoSoftware 1.486 - 1.486 1.474AdministraçãoSoftware .......................................................... 4.480 - 4.480 6.638_________ _____________ _________ _________Subtotal  6.574 - 6.574 8.744Total  98.429 (52.138) 46.291 43.256_________ _____________ _________ __________________ _____________ _________ _________

A mutação do ativo intangível está demonstrada abaixo:2008 Adições Baixas Transferências 2009________ _______ _______ ______________ __________

Em serviçoCustoDistribuição 2.365 - - 204 2.569Comercialização 3.435 - - 128 3.563Administração 69.592 - (45) 16.176 85.723________ _______ _______ ______________ __________Subtotal  75.392 - (45) 16.508 91.855DepreciaçãoDistribuição (477) (172) - - (649)Comercialização ...................... (3.293) (85) - - (3.378)Administração .......................... (37.110) (11.046) 45 - (48.111)________ _______ _______ ______________ __________Subtotal  (40.880) (11.303) 45 - (52.138)

Total ........................................ 34.512 (11.303) - 16.508 39.717________ _______ _______ ______________ __________________ _______ _______ ______________ __________Em cursoDistribuição .............................. 632 180 - (204) 608Comercialização 1.474 140 - (128) 1.486Administração 6.638 14.018 - (16.176) 4.480________ _______ _______ ______________ __________Total ........................................ 8.744 14.338 - (16.508) 6.574Total intangível  43.256 3.035 - - 46.291________ _______ _______ ______________ __________________ _______ _______ ______________ __________Faixas de servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à distribuiçãona área de concessão da Companhia e em áreas urbanas e rurais particulares, constituídos porindenização em favor do proprietário do imóvel. Como são permanentes, não há amortização.

Direitos de uso: são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizadoscom a aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtivade softwares.

Ágio - incorporação de controladora2009 2008__________ __________

Atividades não vinculadas à concessãoÁgio na incorporação de sociedade controladora .................................. 343.951 343.951(-) Provisão para manutenção de dividendos ......................................... (343.951) (343.951)Amortização da provisão para manutenção de dividendos .................... 96.788 74.878(-) Amortização acumulada do ágio........................................................ (96.788) (74.878)__________ __________

- -__________ ____________________ __________

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Enersul

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continua

www.redenergia.comEmpresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - Enersul

20. FORNECEDORES2009 2008__________ __________

Suprimento de energia elétrica:Eletronorte 2.107 1.838Eletrobrás 15.628 16.346Companhia Energética de São Paulo - CESP 2.359 2.132Companhia Hidroelétrica do São Francisco - CHESF 3.538 3.247Copel Geração S.A. 1.476 1.284Light Energia e Serviços de Eletricidade 398 362DUKE Energy International, Geração 656 570Furnas Centrais Elétricas S.A. ............................................................... 5.705 5.237CEMIG Geração e Transmissão S.A. .................................................... 1.655 1.307Enertrade ................................................................................................ 4.266 3.872Pantanal ................................................................................................. 3.608 2.646Enerpeixe S.A. ....................................................................................... 8.782 8.397Energest ................................................................................................. 127 110Outros ..................................................................................................... 3.886 1.427__________ __________Subtotal  54.191 48.775Compra de energia elétrica:

Energia livre - CCEE 12.260 4.186Energia no curto prazo - CCEE 694 3.857__________ __________Subtotal ................................................................................................. 12.954 8.043Encargos de uso da rede elétrica ........................................................... 11.180 8.366Materiais e serviços ................................................................................ 25.880 24.727__________ __________

otal ....................................................................................................... 104.205 89.911__________ ____________________ __________

21. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2009 2008__________ __________

ICMS....................................................................................................... 18.275 21.691PIS 1.461 1.477COFINS 6.732 6.784IRRF 570 200IRRF sobre JCP - 5.700ISS 607 537INSS 1.570 1.491Outros ..................................................................................................... 515 1.195__________ __________

otal ....................................................................................................... 29.730 39.075__________ ____________________ __________

22. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS DE DÍVIDAS22.1. Composição:

2009 2008___________________________ ____________________________Não Não

Circulante circulante Circulante circulante_________________ _________ __________________ __________Principal e Principal e

Principal Encargos encargos Principal Encargos encargos________ ________ _________ ________ _________ __________Moeda Nacional

BNDES ................................ 4.387 20 6.618 4.389 42 10.974Eletrobrás 9.087 345 65.202 8.040 101 60.723Investimentos 3.280 1.274 9.566 3.280 1.063 12.845Capital de giro 17.516 20.709 542.994 - 18.845 490.822Arrendamento mercantil 1.180 8 2.640 - - -________ ________ _________ ________ _________ __________Subtotal .............................. 35.450 22.356 627.020 15.709 20.051 575.364(-) Custo de transação ......... - (4.963) (18.950) - (4.729) (22.766)

otal moeda nacional........ 35.450 17.393 608.070 15.709 15.322 552.598Moeda Estrangeira

esouro Nacional ................ 1.524 631 12.970 1.710 251 19.295Capital de giro ..................... - - - 255 5 -________ ________ _________ ________ _________ __________

otal moeda estrangeira ... 1.524 631 12.970 1.965 256 19.295otal .................................... 36.974 18.024 621.040 17.674 15.578 571.893________ ________ _________ ________ _________ __________________ ________ _________ ________ _________ __________

22.2. A composição do saldo devedor por moeda/indexador é a seguinte:

2009 2008__________________ __________________R$ % R$ %_________ _________ _________ ________

Moeda nacionalUFIR 78.462 11,46 68.864 11,27URTJLP 11.025 1,61 15.405 2,52R$ ............................................................................ 14.119 2,06 17.189 2,81CDI ........................................................................... 581.220 84,87 509.667 83,40_________ _________ _________ ________Subtotal ................................................................... 684.826 100,00 611.125 100,00Moeda estrangeiraDólar norte-americano 15.125 100,00 21.516 100,00_________ _________ _________ ________

otal ......................................................................... 699.951 632.641_________ __________________ _________

22.3. Os indexadores, base de atualização dos empréstimos e financiamentos, apresentaram asseguintes variações durante o exercício:Variação %__________________

2009 2008_________ ________URTJLP (Unidade de Referência - Taxa de Juros de Longo Prazo) .............. 0,12 0,24CDI (Certificado de Depósito Interbancário).................................................... 9,88 12,38

JLP (Taxa de Juros de Longo Prazo)............................................................ 6,30 6,25US$ (Dólar norte-americano) .......................................................................... (25,49) 31,94FINEL (Fundo de Financiamento da Eletrobrás) ............................................. (0,35) 1,90

22.4. Detalhamento dos empréstimos e financiamentos:a. BNDES:• Contrato nº 1003269 e aditivos - assinado em outubro de 2006, para financiamento de obras, novalor de R$ 20.574 com recursos do BNDES (Finem/Finame) através do Banco ALFA, a ser amortizadoem 48 parcelas mensais e juros de 4,80% ao ano, indexação da TJLP, e término em junho de 2012,com garantia em Recebíveis e nota promissória. Esta operação estabelece Covenants das relaçõesdívida financeira bruta/(dívida financeira bruta + patrimônio líquido), EBITDA/dívida financeira brutae EBITDA/despesa financeira bruta, não considerando no EBITDA de 2007 os efeitos da reduçãoda BRR relativos à revisão tarifária de 2003, atendidos até este momento. Em outubro de 2008 estecontrato foi aditado, incluindo como avalista a Rede Energia S.A. e o custo passou de 4,8% a.a. para6,3% a.a. acima da TJLP.b. Eletrobrás:• RDs (Instrumento de Reconhecimento de Débito) - recursos oriundos de repasse do GovernoFederal, que constitui financiamento do Fundo Federal de Eletrificação à Concessionária, comamortização em 80 parcelas trimestrais iguais e taxa de juros de 8% ao ano e término em maio de2022.• Programa Luz no Campo - CF nº 1.975/2000 no valor de R$ 25.608, com recursos parananciamento do Programa de Eletrificação Rural que integra o Programa Luz no Campo 1ª etapa,

com juros de 6% ao ano, com amortização em 120 parcelas e término em julho de 2012. ECF nº

2.162/2002 no valor de R$ 1.500 relativo à 2ª etapa, com juros de 6% ao ano, com amortização em120 parcelas e término em junho de 2015.• Programa Luz para Todos - ECFS nº 024-B/2005 no valor de R$ 18.103, a ser amortizado em120 parcelas mensais, iguais e sucessivas, com juros de 6% ao ano e término em junho de 2016,com garantia em receita e nota promissória. ECFS nº 097-B/2007 Aditivo no valor R$ 41.714, a seramortizado em 120 parcelas mensais, iguais e sucessivas, com juros de 6% ao ano e término emdezembro de 2018. ECF nº 2.480/2005 no valor de R$ 893, a ser amortizado em 60 parcelas mensaisiguais e sucessivas, com juros de 7% ao ano e término em novembro de 2012. Todos os ECFs possuemgarantia em receita e nota promissória. Alem dos contratos citados acima temos também o ECFS-225/2008 no valor de R$ 25.100, a ser amortizado em 120 parcelas mensais, iguais e sucessivas, comuros de 6% ao ano e término em outubro de 2020.c. Investimentos:• anco do Brasil - FCO - contrato assinado em novembro de 2001, para financiamentos de obrascom recursos do FCO - Fundo Constitucional do Centro Oeste, através do Banco do Brasil, sendoliberado R$ 30.000 a ser amortizado em 108 parcelas mensais iguais consecutivas, com juros de11,1987% ao ano e término em novembro de 2013, com garantias da receita de arrecadação e avalda controladora.d. Capital de giro:• anco Bradesco S.A - contrato na modalidade de Cédulas de Crédito Bancário firmando em setembrode 2008 no valor total de R$ 550.000 para honrar as dividas declaradas vencidas antecipadamente ouque a Companhia deliberar pagar antecipadamente e investimentos na própria emitente. Sobre o valordo empréstimo incidem juros de 100% da variação da taxa CDI acrescido de 3% ao ano, capitalizadosdiariamente. Principal vencível em 32 parcelas trimestrais, sendo a primeira em dezembro de 2010e a última em setembro de 2018 e juros semestrais durante a carência, vencíveis a partir de marçode 2009 a setembro de 2010. Garantia com alienação fiduciária sob condições suspensiva de açõesordinárias de emissão da emitente, alienação fiduciária de ações ordinárias de emissão da CaiuáDistribuição de Energia S.A. e cessão fiduciária dos direitos creditórios em montante igual de 5,23%da receita liquida mensal da emitente. Em setembro de 2008 foi utilizado o valor de R$ 126.626 para

a quitação antecipada de contratos de empréstimos junto ao BNDES através do Banco Alfa e aosBancos do Brasil e Santander Banespa, em outubro de 2008 foi utilizado o valor de R$ 364.197 pararecompra das debêntures, em fevereiro, maio e julho de 2009 foi utilizado o valor total de R$ 69.694para investimentos.Esta operação tem taxa de juros efetiva de 3,96% a.a. em função do custo de transação, pagosantecipadamente e apropriados mensalmente ao resultado, conforme deliberação CVM nº 556/2008.Durante o ano de 2009 foram amortizados R$ 4.747.Os custos de transação a serem amortizados são:

R$__________2010 ..................................................................................................................................... 4.9632011 ..................................................................................................................................... 4.5222012 ..................................................................................................................................... 3.9182013 ..................................................................................................................................... 3.2902014 ..................................................................................................................................... 2.6742015 ..................................................................................................................................... 2.0582016 ..................................................................................................................................... 1.4472017 8262018 215__________

otal ..................................................................................................................................... 23.913____________________• Buropean Invest Bank :Contrato nº OB1.63/01: assinado em fevereiro de 2001, correspondente à linha de crédito deUS$ 1,200,000, repassada pela Itaú BBA, destinada ao financiamento de obras, a ser amortizada em11 parcelas semestrais, com juros de LIBOR trimestral acrescida de 4% ao ano, atualizados pela taxacambial e término em março de 2009, com garantias em nota promissória e aval da Controladora.e. Tesouro nacional:Dívida de Médio e Longo Prazo - DMPL - contrato assinado em março de 1997, no valor deUS$ 14,615,864, objeto de obrigações externas decorrentes de contratos de empréstimos de médioe longo prazo junto a credores externos, não depositados no Banco Central do Brasil, nos termosdas Resoluções nº 1.541/1988 e nº 1.564/1989, do Conselho Monetário Nacional e seus normativos,inclusive as parcelas com vencimentos posteriores a dezembro de 1993, objeto de permuta por Bônusemitidos pela União, em conformidade com as Resoluções nº 98/1992, nº 90/1993 e nº 132/1993, comatualização pela variação da taxa de câmbio informada pelo SISBACEN PTAX-800, opção 1, jurosvariáveis pela LIBOR semestral acrescidos de 7/8 e 13/16 de 1% ao ano e taxas fixas de 6% a 8% aoano mais comissão de 0,2% ao ano, com amortizações semestrais e término em abril de 2024, comgarantias em aval do Governo do Estado, receita própria e caução de parte da dívida.22.5. As parcelas do não circulante (principal e encargos) têm os seguintes vencimentos:

2009 2008___________________________________________ ________Vencimento Moeda nacional Moeda estrangeira Total Total__________________________ _______________ ____________________ _________ _________2010 - - - 32.8442011 88.510 994 89.504 79.7542012 ........................................... 86.756 736 87.492 76.1042013 ........................................... 81.198 483 81.681 71.6282014 ........................................... 78.191 237 78.428 68.2692015 ........................................... 78.108 - 78.108 67.8322016 ........................................... 77.348 - 77.348 67.0702017 ........................................... 76.201 - 76.201 65.8262018 ........................................... 55.067 - 55.067 48.1552019 ........................................... 2.179 - 2.179 1.7012020 ........................................... 1.956 - 1.956 1.278Após 2020 .................................. 1.506 10.520 12.026 14.198_______________ ____________________ _________ _________

otal  627.020 12.970 639.990 594.659_______________ ____________________ _________ ________________________ ____________________ _________ _________

22.6. Mutação de empréstimos e financiamentos:Moeda nacional_____________________________________

Circulante Não circulante__________________ __________________rincipal Encargos Principal Encargos_________ __________ _________ __________

aldo no início do exercício  15.709 15.322 575.364 (22.766)ngressos..................................................................... - - 87.876 -ncargos ..................................................................... - 79.515 - -

Variação monetária e cambial..................................... 18 - 97 -Transferências ............................................................. 36.309 8 (36.333) 16Amortizações ............................................................... (16.586) (77.219) - -ngresso de custo da transação .................................. - - - (1.164)Tr an sf er ên ci a d e cus to d a t ra nsação - ( 4. 98 0) - 4 .9 80Amortização de custo da transação - 4.747 - -_________ __________ _________ __________

aldo no final do exercício ....................................... 35.450 17.393 627.004 (18.934)_________ __________ _________ ___________________ __________ _________ __________Moeda estrangeira_____________________________________

Circulante Não circulante__________________ __________________rincipal Encargos Principal Encargos_________ __________ _________ __________

aldo no início do exercício  1.965 256 19.295 -ncargos - 1.455 - -Variação monetária e cambial (31) (69) (5.022) -Transferências ............................................................. 1.304 - (1.303) -Amortizações ............................................................... (1.714) (1.011) - -_________ __________ _________ __________

aldo no final do exercício   1.524 631 12.970 -_________ __________ _________ __________Total............................................................................ 36.974 18.024 639.974 (18.934)_________ __________ _________ ___________________ __________ _________ __________

23. TAXAS REGULAMENTARESirculante 2009 2008_______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _____ _________ ________uota de Reserva Global de Reversão - RGR ................................................ 1.391 1.331uota da Conta de Consumo de Combustível - CCC ...................................... 1.496 4.106onta de Desenvolvimento Energético - CDE ................................................. 2.570 2.237

Taxa de fiscalização - ANEEL.......................................................................... 193 223ncargo Capacidade Emergencial - ECE 541 573ncargo Aquis. Energia Elétrica Emergencial - EAEEE 3 3_________ ________

Total................................................................................................................. 6.194 8.473_________ _________________ ________

24. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICAcontrato de concessão da Companhia estabelece a obrigação de aplicar anualmente o montante

e 1% da receita operacional líquida, em ações que tenham como objetivo o combate ao desperdícioe energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. Esse montante é destinado aosrogramas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento, a ser recolhido ao Fundo Nacionale Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de Minas e Energia (MME).

A participação de cada um dos programas está definida pelas Leis nº 10.848 e nº 11.465, de 15/3/200428/3/2007 respectivamente.

irculante 2009 2008_______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _____ _________ ________

undo Nacional Desenv. Científico Tecnológico - FNDCT 169 2.558ME ................................................................................................................. 84 1.346

nstituições de pesquisas ................................................................................. 6.883 1.739rograma de Eficiência Energética - PEE ........................................................ 22.096 10.790_________ ________

Total  29.232 16.433_________ _________________ ________ão circulante_____________________________________________________________

nstituições de pesquisas ................................................................................. 1.396 2.512rograma de Eficiência Energética - PEE ........................................................ 418 4.507_________ ________

Total................................................................................................................. 1.814 7.019_________ _________________ ________A atualização das parcelas referentes aos Programas de Eficiência Energética e Pesquisa e

esenvolvimento é efetuada pela taxa de juros SELIC, de acordo com as Resoluções NormativasANEEL nº 176 de 28/11/2005, nº 219 de 11/4/2006, nº 300 de 12/2/2008 e nº 316 de 13/5/2008 e Oficio

ircular 1644/2009-SFF/ANEEL de 28/12/2009.or meio da Resolução Normativa nº 233, de 24/10/2006, com validade a partir de 1/1/2007, a ANEELstabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento dos recursos do programa deficiência energética. Entre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem a base de

cálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o cronograma de recolhimento aoNDCT e ao MME.

A realização das obrigações com o Programa de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimentotravés da aquisição de ativos imobilizados tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais.

As informações gerais sobre o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor denergia Elétrica estão disponíveis no site www.redenergia.com.

25. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS2009 2008__________ __________

olha de pagamento............................................................................... .490 9.768NSS ....................................................................................................... 1.374 1.253GTS 391 343__________ __________

Total....................................................................................................... 10.255 11.364__________ ____________________ __________a rubrica “Folha de pagamento” estão contempladas as provisões de férias e seus respectivosncargos sociais, a provisão para participação nos lucros e o resultado do exercício.

26. ROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS E DEPÓSITOS VINCULADOS A LITÍGIOS - NÃOIRCULANTE

2009 2008_______ _______ ______________ ______________________________Provisão Depósitos Provisão Depósitos

no exercício Saldo judiciais no exercício Saldo judiciais___________ _______ __________ ___________ _______ __________Trabalhistas (a)..................... (8.029) 19.967 20.592 3.766 27.996 16.031

íveis - consumidores (b)..... (7.969) 8.778 3.779 (3.564) 16.747 2.178iscais e tributárias (c)IS ..................................... (122) 45.662 46.028 - 45.784 46.029

NSS . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. - - 3 .029 - - 3 .028insocial - - 3.149 - - 3.149utros (544) 189 728 98 733 402___________ _______ __________ ___________ _______ __________

(666) 45.851 52.934 98 46.517 52.608___________ _______ __________ ___________ _______ __________(16.664) 74.596 77.305 300 91.260 70.817___________ _______ __________ ___________ _______ _____________________ _______ __________ ___________ _______ __________

Cíveis Trabalhistas Fiscais Total_________ ___________ _________ _________aldo no início do exercício 16.747 27.996 46.517 91.260onstituição 6.674 4.844 120 11.638aixas/reversão 14.643) (12.873) (786) (28.302)_________ ___________ _________ _________

Atualizaçãoaldo no final do exercício   8.778 19.967 45.851 74.596

ontingências passivasossível (d) 2.583 15.146 238 47.967

a) As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, em sua grande maioria, a discussões dex-empregados pretendendo recebimento de horas extras, de adicional de periculosidade, horas deobreaviso, indenizações por danos decorrentes de acidente no trabalho, bem como ações de ex-mpregados de prestadores de serviços contratados pela Companhia reclamando responsabilidadeolidária por verbas rescisórias.b) s ações judiciais de natureza cível referem-se, de maneira geral, em sua grande maioria, aiscussões sobre o valor de contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão oucancelamento da fatura; à cobrança de danos materiais e morais pelo consumidor, decorrentes

a suspensão do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento, por irregularidades nosedidores de energia elétrica ou decorrentes de variações na tensão elétrica ou de falta momentâneae energia; bem como ações em que consumidores pretendem devolução de valores, em razãoo aumento das tarifas de energia determinado pelas Portarias nº 38 e nº 45/1986, do extintoepartamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, no período de congelamento de preçoso Plano Cruzado.

•Foram provisionadas as c ontingências representadas pelas citadas ações judiciais cíveis e trabalhistascom chances prováveis de perda pela Companhia, conforme avaliação de seus advogados. De maneiraeral, estimamos em cerca de 2 a 3 anos, em média, o prazo para que as referidas ações com chancesrováveis de perda tenham julgamento final e haja o efetivo desembolso pela Companhia dos valoresrovisionados, na hipótese de a Companhia ser vencida nas ações.c) As ações judiciais de natureza tributária possuem depósito judicial. Dentre elas, destaca-se a açãoobre PIS, que discute a inconstitucionalidade de sua cobrança, em vista do disposto no parágrafo 3ºo artigo 155 da Constituição Federal, cujo valor também está depositado judicialmente.d) A Companhia também apresentou os valores de suas contingências passivas cujas chances dexito são possíveis. Por entendermos razoáveis as chances de êxito, não houve provisionamento doseferidos valores e, caso as referidas contingências venham a representar perda, estimamos em cercae 3 a 5 anos, em média, o prazo para que haja o desembolso pela Companhia.

27. OUTROS PASSIVOSCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________redores diversos - consumidores .726 2.466 - 441olaboradores - PL/AGO84 ..... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. - 1.360 1.426

Arrecadação de terceiros a repassar ....................... 1.563 2.052 - -estituição CCC - Resolução 303 - 26/2/2008......... - - 853 1.539utras ....................................................................... - 1.439 639_________ _________ _________ ________

.289 4.518 3.652 4.045_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________

28. ATRIMÔNIO LÍQUIDO28.1. apitalsocial

capital social da Companhia em 31/12/2009 é de R$ 436.412 e sua composição por classe de açõesprincipais acionistas é a seguinte:

Número de ações________________________Acionistas Ordinárias %_______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ________________ _________

ede Energia S.A 29.851.213.653 56,18ede Power do Brasil S.A. 23.243.342.380 43,74utros ................................................................................................... 42.456.315 0,08________________ _________

Total..................................................................................................... 53.137.012.348 100,00________________ _________________________ _________s acionistas terão direito de receber como dividendos obrigatórios, em cada exercício, no mínimo

25% do lucro líquido ajustado.

28.2. eservas2009 2008__________ __________

eservas de capitalJuros de obras em andamento 1.650 1.650Ágio na incorporação de sociedade controladora 116.944 116.944__________ __________Total....................................................................................................... 18.594 118.594__________ ____________________ __________

eservas de lucroseserva legal.......................................................................................... 20.670 16.736etenção de lucros 75.843 71.097__________ __________

Total....................................................................................................... 96.513 87.833__________ ____________________ __________

29. IVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIOemonstramos a seguir o cálculo dos dividendos relativo ao exercício findo em 31/12/2009, a serubmetido a Assembleia Geral dos Acionistas para aprovação:ucro líquido no exercício 78.680eserva legal (5%) 3.934)__________ase de cálculo para dividendos mínimos ........................................................................ 74.746ercentual sobre o lucro.................................................................................................... 5%__________ividendo mínimo obrigatório ....................................................................................... 18.687____________________ividendos e juros s/capital próprio propostosividendos intercalares deliberado pela RCA 14/12/2009 ................................................ 15.000__________

Juros s/capital róprio deliberado pela RCA 14/12/2009 .................................................. 10.000mposto de renda retido na fonte....................................................................................... 1.500)__________

8.500____________________Total 23.500____________________

ividendos Juros s/capital próprio______________________ ____________________________Número Valor Valor

de ações por lote de por lote de(milhares) mil ação Total mil ação Total_________ _________ ________ __________ __________

Ações ordinárias 53.137.012 0,28228911 15.000.000 0,15996383 8.500.000

O pagamento dos dividendos e dos juros sobre o capital próprio foram realizados em dezembro/09conforme deliberado na Reunião do Conselho de Administração de 14/12/2009.Os juros sobre o capital próprio foram pagos pelo valor líquido de R$ 0,15996383 por lote de mil ações, já deduzido o imposto de renda na fonte em 15%, exceto aos acionistas pessoas jurídicas que estejamdispensados da referida tributação, os quais receberam pelo valor declarado.

30. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICAConsumidores (*) MWh (*) R$_________________ _________________ __________________

2009 2008 2009 2008 2009 2008________ ________ ________ ________ ________ ________Residencial ................................. 634.874 600.601 1.094.627 974.272 488.905 453.101Industrial ..................................... .218 4.432 476.430 515.482 164.426 171.775Comercial, serviços e outras

atividades 61.344 58.211 709.514 652.160 298.924 296.844

Rural 73.166 68.123 363.600 332.057 99.418 95.840Poder público 7.694 7.286 191.829 178.336 81.211 85.516Iluminação pública ...................... 1.562 1.337 175.391 167.258 41.238 41.697Serviço público ........................... 782 750 105.115 101.127 26.957 27.791Consumo próprio ........................ 194 175 7.591 7.077 - -Fornecimento não faturado. .. .. .. . - - - - (299) 3 .183Receita de uso da rede ... .. .. .. .. .. . - 25 - - 56.990 54.121Redução da receita - Baixa

enda - - - - 24.144 27.617Forn. não faturado - Reposição

tarifária - - - - (2.163) 10.234Fornecimento não faturado

arcela “B” ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. - - - - 74.793 2.256Operações com energia elétrica. - - - - (22) (1.121)________ ________ ________ ________ ________ ________

784.834 740.940 3.124.097 2.927.769 1.354.522 1.268.854Suprimento ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. - - - 3.197 6.973(+) Outras receitas ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. . - - - 6.149 7.584________ ________ ________ ________ ________ ________

784.834 740.940 3.124.097 2.927.769 1.363.868 1.283.411________ ________ ________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________ ________ ________(*) nformações não auditadas.

31. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA2009 2008 2009 2008________ ________ ________ ________

MWh (*) MWh (*) R$ R$________ ________ ________ ________Cemig Geração e Transmissão S.A. .............................. 126.790 129.821 13.762 10.439Centrais Elétricas do Norte do Brasil - Eletronorte ......... 194.521 203.868 16.323 15.886Companhia Energética de São Paulo - CESP ............... 239.064 245.544 19.730 18.874Companhia Hidroelétrica do São Francisco - CHESF .... 412.075 440.241 29.588 29.803

Copel Geração S.A........................................................ 147.792 158.624 11.290 11.409Duk Energy Internacional GeraçãoParanapanema S.A. 9.057 62.304 5.016 4.981Eletrobrás ....................................................................... 87.536 893.876 86.002 74.324Enerpeixe S.A. ............................................................... 472.164 473.458 70.074 65.983Enertrade ........................................................................ 306.600 342.576 34.035 36.681Furnas Centrais Elétricas S.A. ....................................... 98.478 636.647 47.734 48.021Pantanal ......................................................................... 195.348 278.698 28.733 39.178Outros ............................................................................. 91.494 - 51.759 19.386Programa de incentivo a fontes alternativas de energia .. 84.156 52.236 16.408 8.013Amortização de custos da parcela A .............................. - 12.362 37.314(-) Diferimento de custos daparcela A ........................... - 18.366 (16.547)(-) Parcela a compensar crédito PIS não cumulativo..... - (7.642) (6.597)(-) Parcela a compensar crédito COFINS

ão cumulativo ............................................................ - (35.201) (30.387)________ ________ ________ ________Total de energia elétrica comprada para revenda  4.415.075 3.917.893 418.339 366.761________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________(*) nformações não auditadas.

32. DESPESAS OPERACIONAISDespesas Despesas gerais Outras despesas

com vendas e administrativas operacionais Total______________ _______________ ______________ ______________2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008_______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______

Pessoal .......................... - - 17.283 18.372 - - 17.283 18.372Administradores............. - - 3.387 2.467 - - 3.387 2.467Material .......................... - - 2.431 2.131 - - 2.431 2.131Serviço de terceiros ....... 7.108 8.057 22.097 16.588 - - 29.205 24.645Depreciação

e amortização ............. - - 8.983 15.982 - - 8.983 15.982

Arrendamentose aluguéis..... .. .. .. .. .. .. .. - - 1.087 583 - - 1.087 583Doações, contribuições

e subvenções ... .. .. .. .. .. - - 170 610 - - 170 610Provisões (líquido de

eversão) .................... (13.096) 6.326 70 - (8.511) 5.581 (21.537) 11.907Outros ............................ 84 1.913 (858) 1.762 2.444 - 2.170 3.675_______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______Total  (5.404) 16.296 54.650 58.495 (6.067) 5.581 43.179 80.372_______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______

espesas geraisa ministrativas__________________

Despesas com pessoal 2009 2008______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _____ _________ _________Remuneração ................................................................................................. 13.650 14.492Encargos sociais - INSS ................................................................................. 1.600 2.177Encargos sociais - FGTS................................................................................ 1.126 551Programa de incentivo à aposentadoria ......................................................... 872 1.117Indenização sobre o saldo do FGTS .............................................................. 5 35_________ _________Total  17.283 18.372_________ __________________ _________

33. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS2009 2008__________ __________

Outras eceitas anceirasVariações monetárias - moeda nacional ................................................ - 1.544SELIC sobre tributos e contribuições sociais compensáveis ................. 28 2.857Descontos obtidos .................................................................................. 81 702SELIC sobre COFINS (alargamento de base) ....................................... 76 340Outras receitas financeiras ..................................................................... 2.827 (1.540)__________ __________

Total ....................................................................................................... 3.912 3.903__________ ____________________ __________Outras espesas anceirasEnergia Livre .......................................................................................... 11.473 -CPMF ..................................................................................................... - 179Variações monetárias devolução tarifária .............................................. 13.172 13.960Outras despesas financeiras .................................................................. 2.889 3.610__________ __________Total ....................................................................................................... 27.534 17.749__________ ____________________ __________

34. OUTROS RESULTADOS2009 2008__________ __________

Outras receitasGanhos na alienação de bens e direitos 4.239 1.315Recuperação Fundação ENERSUL 1.860 1.917Outras receitas 1 1PIS/COFINS 186) (178)__________ __________Subtotal ................................................................................................. 5.914 3.055Outras despesasPerdas na desativação de bens e direitos.............................................. (1.930) (1.475)Perdas padrão baixa renda .................................................................... (4.842) -Perdas na alienação de bens e direitos ................................................. (4.029) (1.841)Perdas (a)............................................................................................... 905) (23.632)Outras despesas .................................................................................... (1.310) (3.836)__________ __________Subtotal ................................................................................................. (13.016) (30.784)__________ __________Total  (7.102) (27.729)__________ ____________________ __________(a) erda representada pela descontinuidade da implantação do sistema de faturamento SAP CCS-

BILLING.35. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAO caixa e equivalentes de caixa são constituídos conforme a seguir:

2009 2008__________ __________Saldo em bancos 2.919 24.638Aplicações financeiras 101.400 121.308Numerário em trânsito - 2.228__________ __________

104.319 148.174__________ ____________________ __________Caixa e equivalentes de caixa consistem em saldos em poder de bancos, aplicações financeiras decurto prazo, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e numerário em trânsito.A composição individualizada das aplicações financeiras, por instituição financeira, tipo de aplicação eas respectivas taxas, estão demonstrados na nota explicativa nº 5.

36. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOSA Companhia possui programa de participação dos empregados nos lucros ou resultados, baseadoem acordo de metas operacionais e financeiras previamente negociado com o sindicato da categoria.O montante dessa participação registrada como custo operacional e paga no exercício de 2009 pelaCompanhia foi de R$ 4.650 (R$ 4.063 em 2008).

37. REVISÃO TARIFÁRIAA ANEEL, através da Nota Técnica nº 090/SRE/ANEEL 03/4/2008, e por meio da ResoluçãoHomologatória nº 624, de 7/4/2008, homologou o resultado provisório da Segunda Revisão TarifáriaPeriódica da ENERSUL, fixando o reposicionamento tarifário médio em - ,69% (menos cinco vírgulasessenta e nove por cento), que adicionado o percentual de 1,94% (um vírgula noventa e quatro porcento) relativos aos componentes financeiros externos à revisão tarifária periódica de 2008 resultounum reajuste de tarifas final de -3,75% (menos três vírgula setenta e cinco por cento). A tarifa de

energia com o novo valor decorrente da revisão tarifária periódica vigorou de 8/4/2008 até 7/4/2009.Com o resultado da referida revisão tarifária periódica de 2008, o valor do ajuste financeiro decorrenteda revisão tarifária periódica de 2003, utilizado pela ANEEL em parcelas anuais, na revisão tarifáriaperiódica de 2008 e nos reajustes tarifários anuais subsequ ntes, ficou em R$ -151.122mil (cento ecinquenta e um milhões, cento e vinte e dois mil reais negativos), base abril de 2008. As tarifas doAnexo III do processo de revisão tarifária periódica 2008 contemplaram a primeira parcela do ajustefinanceiro supracitado, no valor de R$ -18.450mil (dezoito milhões, quatrocentos e cinq enta mil reaisnegativos), restando o valor de R$ -132.672mil (cento e trinta e dois milhões, seiscentos e setenta edois mil reais negativos), a ser utilizado nos reajustes tarifários de 2009 e 2010.A ANEEL, através da Resolução Homologatória nº 785, de 24/3/2009, e da Nota Técnica nº 097/2009/ SRE/ANEEL, de 20/3/2009, homologou o resultado definitivo da segunda revisão tarifária periódica,estabelecendo que as tarifas de energia elétrica da ENERSUL ficam reposicionadas em -7,76%(menos sete vírgula setenta e seis por cento).A ANEEL, através da Nota Técnica nº 120/2009-SRE/ANEEL, de 31/3/2009, e da ResoluçãoHomologatória nº 796, de 7/4/2009, homologou o resultado do reajuste tarifário anual da ENERSUL,fixando-o em 10,90% (dez vírgula noventa por cento), o qual, acrescido dos componentes financeirosde 2009, de 2,70% (dois vírgula setenta por cento), resultou num reajuste tarifário anual de 13,60%(treze vírgula sessenta por cento), o qual, retirado o componente financeiro de 2008, bem como osefeitos do recálculo da revisão tarifária periódica de 2008, resultou num reajuste tarifário médio de8,61% (oito vírgula sessenta e um por cento).O efeito financeiro deste reajuste tarifário anual será totalmente compensado com o ajuste financeirodecorrente do recálculo da revisão tarifária periódica de 2003, de R$ -76.522mil (setenta e seismilhões, quinhentos e vinte e dois mil reais negativos), tornando nulo o efeito a ser percebido pelosconsumidores da ENERSUL, o que, na prática, representa 0% (zero por cento) de aumento tarifário.A tarifa de energia com efeito nulo para os consumidores vigorarão de 8/4/2009 a 7/4/2010.

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Enersul

http://slidepdf.com/reader/full/relatorio-da-administracao-2009-enersul 6/6

www.redenergia.comEmpresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - Enersul

A ENERSUL interpôs recurso administrativo contra as referidas Resoluções ANEEL 785/2009 e796/2009, por entender que os resultados da revisão tarifária periódica de 2008 e do reajuste tarifárioanual não consideraram corretamente custos e investimentos realizados, o que representariamaumentos reais e maiores tarifa de energia. Portanto, deve ser anulado e, conseq entemente, nãooram contabilizados em 31/12/2009, o resultado apurado entre a comparação dos componentesnanceiros (ativos e passivos regulatórios líquidos) registrados nos livros contábeis e as informações

apresentados na Nota Técnica nº 120 de 31/3/2009, homologada pela Resolução Homologatórianº 96, no montante de R$ 42.050 mil, em 31/12/2009 o saldo atualizado é de R$ 26.082 mil.A ENERSUL, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances de êxito dos citadosrecursos administrativos e avaliará o ajuizamento de ação judicial caso o j ulgamento deles pela ANEELnão sejam satisfatórios.

38. NVESTIMENTO REMUNERÁVELO Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído peloAtivo Imobilizado em Serviço - AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das ObrigaçõesVinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigação Especial), sobre o qual foi calculada aremuneração, bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” daReceita Requerida - RR da Concessionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº796, de 7/4/2009 e Nota Técnica nº 120/2009-SRE/ANEEL, de 31/3/2009, se atualizados pelo IGPMnos Reajustes Tarifários Anuais, já ocorridos, estariam assim formados:

Revisão ReajusteItem Descrição 4/2008 4/2009____ __________ ____________________________ __________________ _________ __________1 Ativo Imobilizado em Serviço - AIS 2.106.142 2.238.1972 ndice de aproveitamento i tegral 6.187 6.5753 Obrigações especiais 308.093 327.4104 ens t talmente epreciados 349.129 371.0195 ase de remuneraçãobruta = (1) - (2) - (3) - (4) 1.442.733 1.533.1926 epreciação a umulada 967.763 1.028.4427 AIS íquido 1.138.379 1.209.7558 ndice de aproveitamento depreciado 6.187 6.5759 Valor da b se de emuneração 1.132.192 1.203.18010 Almoxarifado em operação 1.467 1.55911 Ativo diferido - -12 Terrenos e servidões 3.925 4.17113 ase de emuneração íquida = (1) - (6) - (8) - (3) + (10) + (11) + (12) 829.491 881.50014 ase de Remuneração Bruta - RGR/PLPT 49.228 52.31515 epreciação Acumulada - RGR/PLPT 2.787 2.96216 ase de remuneraçãol quida - RGR/PLPT 46.442 46.44217 Taxa de depreciação 4,21% 4,21%18 Quota de integração regulatória = (17) * (6) 60.739 64.54719 Variação IGPM (RH ANEEL nº 796 de 7/4/2009) - 6,27%

(*) nformações não auditadas.

39. LANO DE APOSENTADORIA E PENSÃOA Companhia é patrocinadora da Fundação ENERSUL, entidade fechada de previdência privada,sem fins lucrativos, que tem por finalidade gerir e administrar um conjunto de planos de benefíciosprevidenciários em favor dos colaboradores e ex-colaboradores da Companhia, através de dois planosde benefícios, a saber:

a. Plano de Benefícios I:Instituído em 18/7/1989, encontra-se em extinção desde 1/5/2002, data em que foi bloqueada a adesãode novos participantes. São assegurados os seguintes benefícios suplementares:• Complementação de aposentadoria por tempo de contribuição;• Complementação de aposentadoria especial;• Complementação de aposentadoria por idade;• Complementação de aposentadoria por invalidez;• Complementação de pensão por morte; e• Abono anual.O plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos assistidos.

b. lano de Benefícios II:Instituído em 1/5/2002, encontra-se em manutenção. A última alteração do regulamento foi efetuadaem atendimento à Resolução CGPC 19, de 25/9/2006, tendo sido aprovada pela Secretaria dePrevidência Complementar do MPS, através do Ofício Circular nº 1.530/SPC/DETEC/CGAT, de24/5/2007. Assegura os seguintes benefícios:• Aposentadoria normal ou antecipada;• Aposentadoria por invalidez;• Pensão por morte de ativo; e• Pensão por morte de aposentado.Durante o prazo de diferimento do benefício, este plano está estruturado na modalidade de ContribuiçãoDefinida operacionalizado em cotas patrimoniais.Quando da concessão, o benefício é pago sob a forma de renda mensal determinada por um fatoratuarial sobre o saldo de conta aplicável existente na data do cálculo. O saldo de conta aplicávelcorresponde ao montante financeiro das contribuições acumuladas a favor do participante.A renda mensal, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente anualmente, sendo nesta faseconsiderada Benefício Definido.Para os participantes que fizeram a migração do Plano de Benefícios I para o Plano de BenefíciosII e que efetuaram a contribuição inicial, o benefício de Renda Mensal tem uma garantia mínima namodalidade de Benefício Definido.O custeio é efetuado pelos participantes e pela patrocinadora.

39.1. Situação financeira dos planos de benefícios - Avaliação atuarial data-base 31/12/2009:

a. N mero de participantes/beneficiários:lano I Plano II 2009 2008_______ _______ _______ _______

Número de participantes ................................................ - 694 694 674Número de assistidos ..................................................... 202 24 226 273Número de pensionistas (famílias) 119 19 138 81_______ _______ _______ _______

otal ............................................................................... 321 737 1.058 1.028_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______b. remissas atuariasAs principais premissas atuariais em 31 de dezembro de 2009 utilizadas para determinação daobrigação atuarial são as seguintes:

Econ micos Avaliação atuarial 2009 Avaliação atuarial 2008_____________________________ ________________________ ________________________axa de desconto para o cálculo dovalor presente ................................. 6% líquido - plano de risco 8,76% a.a.axa de rendimento esperadasobre os ativos dos planos 6% líquido - plano de risco 8,76% a.a.

,5%líquido - demais planosaxa de cresc imento salar ia l futuro. .. 4 ,3% (2% l íquido) 4 ,65% a.a.axa de crescimento real dos enefíciosda previdência social ...................... Nula Nulodo plano .......................................... Nula Nulaaxa de inflação 2,30% 2,60% a.a.

Fator de capacidadedos salários .................................... 1,00 0,98dos benefícios 1,00 0,98

Demográficas_____________________________ábua de mortalidade geral ... .. .. .. .. .. . AT 2000 - Male IBGE 2007, ambos os sexos,

com redução de 22% nasaxas anuais de mortalidade

ábua de mortalidade de inválidos........ IBGE 2008, ambos os sexos IBGE 2007, ambos os sexosábua de entrada em invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas

Ro tat iv id ad e. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. Nu la Nã o a pl icável

A tábua de mortalidade mínima usada é a AT83, nas últimas avaliações atuariais utilizou-se a tábuade mortalidade disponibilizada pelo IBGE, com redução de 22% na mortalidade. Na presente avaliaçãoutilizamos a AT2000 - Male.

Síntese da avaliação atuariallano de lano de

benefícios I benefícios II 2009Total___________ ___________ __________Exigível atuarial ............................................................ 9.368 114.374 183.742Benefícios concedidos - BD ........................................ 8.831 6.642 75.473Aposentadoria ................................................................ 3.755 4.572 58.327Invalidez ......................................................................... 4.974 1.374 6.348Pensão 10.102 696 10.798Benefícios a conceder.................................................... 37 107.732 108.269Benefício finido . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 37 4.324 4.861Contribuição definida - 103.408 103.408

Valores reconhecidos no balanço patrimoniallano de lano de

benefícios I benefícios II 2009Total 2008Total___________ ___________ _________ __________Valor presente das obrigações atuariaisBenefício efinido ............................................. 9.368 10.966 80.334 65.595

Contribuição definida ........................................ - 103.408 103.408 87.295___________ ___________ _________ __________9.368 114.374 183.742 152.890Valor justo dos ativosBenefício efinido ............................................. 1.285 47.746 139.031 136.718Contribuição definida - 103.407 103.407 87.295___________ ___________ _________ __________

1.285 151.153 242.438 224.013Valor presente das obrigações atuariais

descobertas (ativo não contabilizado) ...... 21.917) (36.779) (58.696) (71.123)___________ ___________ _________ _____________________ ___________ _________ __________

. ontribuições efetuadas no anoa qualidade de patrocinadora, a ENERSUL contribui com uma parcela mensal proporcional a

contribuição realizada pelos participantes da Fundação ENERSUL de acordo com o estabelecido emcada plano de benefícios. No exercício a ENERSUL contribuiu com R$ 2.607 (R$ 2.630 em 2008).

. Outras informaçõesonforme estabelecido pela Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000, a partir de 1º de

 janeiro de 2002 as Companhias abertas estão obrigadas a contabilizar passivos oriundos de benefíciosós-emprego, com base nas regras estabelecidas no Pronunciamento NPC nº 26, do IBRACON.ara atendimento à essa exigência a Enersul contratou atuários independentes, para realização devaliação atuarial desses benefícios, segundo o Método do Critério Unitário Projetado.

40.SEGUROSA Companhia mantém contratos de seguros com coberturas determinadas por orientação despecialistas, levando em conta a natureza e o grau de risco, por montantes considerados suficientesara cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos e responsabilidades. As premissas deiscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações

financeiras, consequentemente não foram examinadas por nossos auditores independentes.

s principais valores em risco com coberturas de seguros são:

amo de seguro Vencimento Importância segurada Prêmio___________________ __________ __________________________________ ___________O..................................... 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 281

CG................................... 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 161

&O ................................... 2/8/2010 R$ 37.606 R$ 19

asco = Valor de mercado

Auto e RCF p óprios

1º isco............................ 30/9/2010 RCF = R$ 300 R$ 374

Danos morais: R$ 100

Auto e RCF pr prios

2º isco............................ 30/9/2010 RCF = R$ 700 R$ 52

asco = Valor de mercado

Auto e RCF t tal fleet

1º isco 30/9/2010 RCF = R$ 300 R$ 3

Danos morais: R$ 100

Auto e RCF t tal fleet

2º isco 30/9/2010 RCF = R$ 700 R$ 1

Transportes

(f tura de d zembro) 31/8/2010 Limite áximo por averbação R$ 1.500 R$ 10

Vida em g upo

(f tura de n vembro) 30/11/2010 Múltiplo salarial - 24x com mínimo de R$ 31 R$ 20

escrição dos riscosiscos operacionais: a apólice garante as avarias, perdas e danos materiais de origem súbita,

mprevista e acidental a edifícios, equipamentos, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios,demais instalações que constituem o estabelecimento segurado descrito na apólice. Trata-se de

pólice corporativa com cláusula adicional de reintegração automática.

esponsabilidade civil geral: cobertura dos danos materiais e corporais causados a terceiros emecorrência das operações comerciais e industriais. Trata-se de apólice corporativa.

eguro de D&O: o objetivo do seguro é o pagamento a título de perdas, devido a terceiros peloegurado decorrente de reclamação, resultante da prática de qualquer ato danoso praticado peloegurado durante o período de vigência da apólice, em decorrência de sua condição de conselheiro ouiretor da sociedade. Trata-se de apólice corporativa.

Automóveis: cobertura de colisão, incêndio e roubo (casco) e de danos materiais, corporais e moraiscausados a terceiros (RCF) em decorrência de acidentes automobilísticos.

Transportes: cobertura garantindo os reparos ou a reposição dos bens de sua propriedade emecorrência de sinistros ocorridos durante os transportes terrestres, aéreos e lacustres.

Vida em grupo: cobertura de morte de qualquer tipo, invalidez permanente total ou parcial, por

cidente invalidez permanente ou total por doença ocorrida com empregados.

41. INSTRUMENTOS FINANCEIROSAtendendo à Deliberação CVM nº 475, de 17/10/2008, e à Instrução CVM nº 235, de 23/3/1995, a

ompanhia divulga a seguir informações relativas aos seus instrumentos financeiros.

erenciamento de riscoA Companhia possui procedimentos de controles preventivos e detectivos que monitoram suaxposição aos riscos de crédito, de mercado, de escassez de energia, bem como riscos relacionadosCompanhia e suas operações.

erenciamento dos riscos de créditoisco de a Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores

faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias. A mitigação desse risco ocorrecom a aplicação de procedimentos analíticos de monitoramento das contas a receber de consumidores,ções de cobrança e cortes no fornecimento de energia. Outro fator que minimiza o risco de crédito éperfil da carteira, que é pulverizada pelo número expressivo de consumidores.

erenciamento de risco de mercadostamos expostos a riscos de mercado decorrentes de nossas atividades, os quais estão além deosso controle e envolvem principalmente a possibilidade de que mudanças nas taxas de juros, taxase câmbio e inflação possam vir a afetar negativamente o valor de nossos ativos financeiros, fluxos de

caixa e rendimentos futuros.isco de mercado é a eventual perda resultante de mudanças adversas das taxas e preços de mercado.

A mitigação desse risco ocorre através da aplicação de procedimentos de avaliação da exposição dostivos e passivos ao risco de mercado e, conseq entemente, contratação de hedge junto a instituições

financeiras de primeira linha.

erenciamento de riscos relacionados à Companhia e suas operaçõesossas receitas operacionais podem ser positiva ou negativamente afetadas por decisões da ANEEL

com relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela venda de energia aos c onsumidores sãoeterminadas de acordo com os contratos de concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitas àua discricionariedade regulatória. A mitigação desse risco ocorre pelo monitoramento e pela aplicaçãoe todas as normas e procedimentos definidos pela ANEEL, além de um criterioso gerenciamento de

custos operacionais.

erenciamento de riscos de escassez de energiaSistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um

eríodo prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de águaos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição denergia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de encargos de sistema em decorrência

o despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa deacionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais doseservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico - ONS nãorevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.

xposição cambial sem contratação de instrumentos financeiros derivativosTesouro Nacional

orresponde à reestruturação da dívida externa da Companhia (ver nota explicativa nº 22), atualizadose acordo com a variação das taxas LIBOR, taxa pré-fixada e variação do dólar, com amortizaçãoensal e vencimento em abril de 2024.s administradores da Companhia não contrataram instrumentos financeiros derivativos por possuírem

nvestimentos em Bônus de Descontos e Bônus ao Par (bônus emitidos pela União) que estão expostosvariação do dólar, os quais possuem vencimentos idênticos ao valor da dívida e serão utilizados

ara quitar a dívida. Os referidos estão contabilizados no ativo não circulante, na rubrica “cauções eepósitos vinculados”.

42. QUESTÕES AMBIENTAIS (*)conceito de sustentabilidade e o compromisso com a preservação ambiental, já foram incorporadoscultura da empresa. Os colaboradores que trabalham em áreas que tem atividades impactantes

stão sempre atentos em cumprir os procedimentos implantados e preocupados em criar novas açõesara a preservação ambiental. As ações executadas pelas diversas áreas em prol ao meio ambienteão divulgadas e reforçadas nos eventos promovidos pela empresa.estão Ambiental visa à padronização e melhoria do desempenho da Companhia em relação à gestãoe meio ambiente, saúde ocupacional e segurança do trabalho.reocupada com os efeitos que as mudanças climáticas podem acarretar à sociedade, bem como

com a dinâmica econômica, social e ambiental de suas atividades de distribuição e comercialização denergia elétrica, a ENERSUL submeteu-se a inventariar suas emissões de gases de efeito estufa emua cadeia de fornecimento de energia elétrica, bem como deu continuidade a outros programas comosubstituição de veículos da frota própria por outros novos, dando preferência à utilização do álcool

como combustível, sempre que possívels investimentos ambientais da ENERSUL, em 2009, somaram R$ 4.461 milhões.

*) Informações não auditadas.

43. EMONSTRAÇÃO DO RESULTADO SEGREGADO POR ATIVIDADEm atendimento às instruções e orientações da ANEEL, as unidades de negócio Distribuição (DIS),omercialização (COM) e Atividade não vinculada (AV) estão sendo apresentadas em conjunto,

conforme Ofícios Circulares nº 2.306/2004 (item 2.3, alínea i do anexo) e nº 2.218/ 0 5:

2009 2008____________________________ ___________________________Dis./Com. Dis./Com.

(*) AV (*) Total (*) AV (*) Total________ ________ ________ ________ ________ ________RECEITA OPERACIONAL

BRUTADisponibilização do sistema

de disbribuição ..................... 788.090 - 788.090 777.532 - 777.532Fornecimento de energia

elétrica.................................. 66.432 - 566.432 491.318 - 491.318Suprimento de energia elétrica 3.197 - 3.197 3 - 3Outras receitas ........................ .151 998 6.149 12.763 1.795 14.558________ ________ ________ ________ ________ ________

.362.870 998 1.363.868 1.281.616 1.795 1.283.411________ ________ ________ ________ ________ ________

DEDUÇÕES DA RECEITAPERACIONAL BRUTA

ICMS........................................ 219.478) - (219.478) (217.860) - (217.860)P IS - Co rr en te (2 2. 19 9) (9 8) ( 22 .2 97) ( 21 .1 00) ( 123 ) ( 21 .2 23 )PIS - Diferido ........................... - - - (1.202) - (1.202)COFINS - Corrente 103.505) (21) (103.526) (97.725) (27) (97.752)COFINS - Diferido ................... - - - (1.137) - (1.137)

ISS ........................................ (187) - (187) (40) - (40)Quota - Reserva Global deeversão - RGR ................... (17.042) - (17.042) (14.798) - (14.798)

Quota - Conta de Consumode Combustível - CCC.......... (30.793) - (30.793) (36.007) - (36.007)

Quota - Conta deesenvolvimentonergético - CDE (30.151) - (30.151) (27.193) - (27.193)

Pesquisa e Desenvolvimento -&D (1.860) - (1.860) (1.800) - (1.800)

Fundo Nacional deesenvolvimento Científico

e Tecnológico - FNDCT ........ (1.860) - (1.860) (1.800) - (1.800)Estudo de Pesquisa

nergética - EPE (930) - (930) (900) - (900)Programa de Eficiência

nergética - PEE (4.650) - (4.650) (4.500) - (4.500)________ ________ ________ ________ ________ ________432.655) (119) (432.774) (426.062) (150) (426.212)________ ________ ________ ________ ________ ________

2009 2008____________________________ ___________________________Dis./Com. Dis./Com.

(*) AV (*) Total (*) AV (*) Total________ ________ ________ ________ ________ ________RECEITA OPERACIONAL

ÍQUIDA............................... 930.215 879 931.094 855.554 1.645 857.199________ ________ ________ ________ ________ ________

CUSTO DO SERVIÇO DENERGIA ELÉTRICA

Energia elétrica comprada

ara revenda ........................ 418.339) - (418.339) (366.761) - (366.761)Encargo de uso do sistema detransmissão e distribuição .... (98.958) - (98.958) (59.360) - 59.360)________ ________ ________ ________ ________ ________

517.297) - (517.297) (426.121) - (426.121)________ ________ ________ ________ ________ ________

CUSTO DE OPERAÇÃOPessoal (49.088) - (49.088) (44.868) - (44.868)Material .................................... (3.681) - (3.681) (11.179) - (11.179)Serviços de terceiros............... (67.140) - (67.140) (72.039) - (72.039)Depreciação e amortização..... (53.463) - (53.463) (55.939) - (55.939)Arrendamento e aluguéis ........ (46) - (46) (97) - (97)Outras despesas ..................... (10.102) - (10.102) (8.721) - (8.721)________ ________ ________ ________ ________ ________

183.520) - (183.520) (192.843) - (192.843)________ ________ ________ ________ ________ ________Custo do serviço prestado

a terceiros ............................. (312) - 312) (641) - (641)________ ________ ________ ________ ________ ________

LUCRO OPERACIONALRUTO................................. 229.086 879 229.965 235.949 1.645 237.594________ ________ ________ ________ ________ ________

DESPESAS OPERACIONAISDespesas com vendas ............ .404 - 5.404 (16.296) - 16.296)Despesas gerais

e administrativas................... (54.650) - (54.650) (58.495) - (58.495)Outras despesas operacionais 6.067 - 6.067 (5.581) - (5.581)________ ________ ________ ________ ________ ________

(43.179) - (43.179) (80.372) - (80.372)________ ________ ________ ________ ________ ________

RESULTADO DO SERVIÇO ... 185.907 879 186.786 155.577 1.645 157.222________ ________ ________ ________ ________ ________

RESULTADO FINANCEIRO

Receitas financeirasRenda de aplicações

financeiras ............................ 8.857 - 8.857 8.509 - 8.509Juros ativos ............................. 3.523 2.912 6.435 2.268 - 2.268Acréscimos moratórios -

energia vendida .................... 22.269 - 22.269 28.614 - 28.614Variação monetária -

oeda nacional .................... 6.392 - 6.392 6.316 - 6.316Variação monetária -

oeda estrangeira................ .835 - 5.835 - - -Outras 6.204 - 6.204 7.762 - 7.762________ ________ ________ ________ ________ ________

53.080 2.912 55.992 53.469 - 53.469________ ________ ________ ________ ________ ________Despesas financeirasEncargos de dívidas (82.069) (320) (82.389) (72.591) (5) (72.596)Variação monetária -

oeda nacional 39) - (39) (269) - (269)Variação monetária -

oeda estrangeira (733) - (733) (5.301) - (5.301)Acréscimos moratórios -

energia comprada................. (173) - (173) (73) - (73)Juros e multas ......................... (4.899) - (4.899) (754) - (754)Juros sobre o capital próprio ... (10.000) - (10.000) (38.000) - (38.000)Outras (30.424) - (30.424) (20.909) - (20.909)________ ________ ________ ________ ________ ________

128.337) (320) (128.657) (137.897) (5) (137.902)________ ________ ________ ________ ________ ________

RESULTADO FINANCEIRO... (75.257) 2.592 (72.665) (84.428) (5) (84.433)________ ________ ________ ________ ________ ________OUTROS RESULTADOSReceitas 5.914 - 5.914 3.055 - 3.055Despesas................................. (13.016) - (13.016) (30.784) - (30.784)________ ________ ________ ________ ________ ________

(7.102) - (7.102) (27.729) - (27.729)________ ________ ________ ________ ________ ________

RESULTADO OPERACIONAL 103.548 3.471 107.019 43.420 1.640 45.060________ ________ ________ ________ ________ ________IMPOSTO DE RENDA

ONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente................................... (18.979) - (18.979) (14.442) - 14.442)Diferido .................................... (17.627) - (17.627) 579 - 79________ ________ ________ ________ ________ ________

(36.606) - (36.606) (13.863) - (13.863)________ ________ ________ ________ ________ ________LUCRO ANTES DAS

ARTICIPAÇÕES E DAEVERSÃO DOS JUROS

SOBRE O CAPITALRÓPRIO............................. 66.942 3.471 70.413 29.557 1.640 31.197________ ________ ________ ________ ________ ________

Participações dosadministradores .................... (1.733) - (1.733) (531) - (531)

Reversão dos juros sobreo capital próprio.................... 10.000 - 10.000 38.000 - 38.000________ ________ ________ ________ ________ ________

LUCRO LÍQUIDO DOXERCÍCIO.......................... 75.209 3.471 78.680 67.026 1.640 68.666________ ________ ________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________ ________ ________

(*) nformações não auditadas.

44. EVENTO SUBSEQUENTEConforme Despacho ANEEL nº 245, publicado no Diário Oficial da União em 5/2/2010, a diretoriada ANEEL aprovou o texto de Termo Aditivo aos Contratos de Concessão das Distribuidoras deEnergia Elétrica, que altera a metodologia dos reajustes tarifários. A alteração proposta visa obter aneutralidade dos encargos setoriais da “Parcela A” da Receita Anual da Concessionária.O Termo Aditivo redefine a “Parcela A” no que se refere aos encargos setoriais, considerando-se nafórmula de cálculo econômico, os valores resultantes dos componentes tarifários correspondentes aosrespectivos itens de encargos vigentes no reajuste anterior ao mercado de referência.Inclui também subcláusula financeira, onde assegura às concessionárias, nos processos de revisãoe reajuste tarifário, a neutralidade dos encargos setoriais da “Parcela A” em relação à variação demercado que vier a ocorrer a partir de fevereiro de 2010.O referido Termo Aditivo será assinado pela Companhia até o final do 1º trimestre de 2010 e a aplicaçãoda nova metodologia de cálculo, será implementada no primeiro reajuste a ser realizado em 2010, comefeitos a partir de fevereiro de 2010.Conforme Disposições Gerais do referido Termo Aditivo, ficam preservados integralmente os efeitosda disciplina anteriormente vigente.

Aos Acionistas e Administradores daEmpresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSULCampo Grande - MS1. Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. -

ENERSUL (“Companhia”), levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dosvalores adicionados correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob aresponsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opiniãosobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil ecompreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volumede transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, combase em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis

ivulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadasela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras

tomadas em conjunto.. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam

dequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empresanergética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os

esultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa es valores adicionados correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com asráticas contábeis adotadas no Brasil.

4. Conforme detalhado na Nota Explicativa nº 37 a Companhia, por entender que informaçõeselevantes não foram consideradas no calculo das Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica

das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição TUSD, interpôs recursos contra o resultadopresentado pela Aneel através da Resolução Homologatória nº 785 de 24 de março de 2009 e pela

esolução Homologatória nº 796, de 7 de abril de 2009. Portanto, é entendimento dos Especialistas

e Assessores Jurídicos da Companhia que os componentes financeiros apresentados (passivos

regulatórios) na Nota Técnica nº 120 de 31 de março de 2009, homologada pela Resolução

Homologatória nº 796 devem ser anulados e, como consequência, não foram registrados como

passivo regulatório nas demonstrações contábeis da Companhia em 31 de dezembro de 2009.

São Paulo, 19 de fevereiro de 2010

Orlando Octávio de Freitas Júnior

BDO Auditores Independentes Sócio-contador

CRC 2SP013439/O-5 “S” MS CRC 1SP178871/O-4 “S” MS

JORGE QUEIROZ DE MORAES JUNIORresidente do Conselho

ALBERTO JOSÉ RODRIGUES ALVESonselheiro Vice-Presidente

CARMEM CAMPOS PEREIRAConselheira

CARMEM CAMPOS PEREIRADiretora Presidente e de Relação com Investidores

SIDNEY SIMONAGGIOiretor Vice-Presidente

JOSÉ CARLOS SANTOSDiretor Financeiro e Administrativo

ORGE QUEIROZ DE MORAES JUNIORiretor Gerente

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

MEMBROS DA DIRETORIAMEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

LÁCIDO GONÇALVES MEIRELLESConselheiro

RAUL TOSCANO DE BRITO NETOConselheiro

ANTONIO DA CUNHA BRAGAConselheiro

OCTÁVIO TAVARES DE OLIVA FILHOConselheiro

EDMIR JOSÉ BOSSOiretor Operacional

VALDIR JONAS WOLFDiretor de Regulação

Vanildo Barbosa de OliveiraContador - CRC MS-003497/O-7