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Relatório da evolução da Actividade Seguradora - 3º Trimestre
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3.º TRIMESTRE • 2013
RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
DA ATIVIDADE SEGURADORA
2
AUTORIDADE DE SUPERVISÃO DE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES . Instituto de Seguros de Portugal
RELATÓRIO DE EVOLUÇÃODA ATIVIDADE SEGURADORA
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3.º TRIMESTRE • 2013
ÍNDICE
SUMÁRIO SUMÁRIO
I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e Outros Danos
d. Automóvel
II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS
1. Cobertura das provisões técnicas
2. Composição das carteiras de investimento
III RESULTADOS E MARGEM DE SOLVÊNCIA
1. Resultados líquidos
2. Margem de solvência
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RELATÓRIO DE EVOLUÇÃODA ATIVIDADE SEGURADORA
ÍNDICE
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3.º TRIMESTRE • 2013
No terceiro trimestre de 2013 a produção de seguro direto, relativa à atividade em Portugal, das
empresas de seguros sob a supervisão do ISP apresentou, em termos globais, um aumento de 23,8%,
face ao período homólogo de 2012. Tal evolução foi explicada pelo comportamento do ramo Vida.
Os custos com sinistros globais verifi caram uma quebra superior a 12% quando comparados com os
nove primeiros meses de 2012, tendo sido, tal como a produção, fortemente infl uenciados pela variação
do ramo Vida, embora os ramos Não Vida também tenham apresentado uma ligeira diminuição.
Em setembro de 2013 observou-se um ligeiro acréscimo do valor das carteiras de investimento das
empresas de seguros de 0,3%, face aos montantes sob gestão no fi nal de 2012, infl uenciado pela
transferência da carteira de uma empresa.
O rácio de cobertura das provisões técnicas registou um decréscimo de 0,9 pontos percentuais face a
dezembro de 2012.
O resultado líquido global apurado neste período atingiu o valor de 546 milhões de euros.
A taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pelo ISP situou-se, em
setembro de 2013, em cerca de 228%.
SUMÁRIO
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ÍNDICE
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3.º TRIMESTRE • 2013
I. PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS
1. Análise global
Em termos globais, a produção de seguro direto no período compreendido entre janeiro e setembro
consolidou a variação positiva que já havia sido verifi cada nos primeiros seis meses do ano,
impulsionada pelo ramo Vida. Esta evolução contraria a tendência decrescente dos dois últimos anos,
tendo-se assistido a um crescimento signifi cativo da produção de seguro direto, cujo valor global foi
muito próximo dos nove mil milhões de euros, representando um acréscimo de 23,8% face a setembro
de 2012. Tal como referido, esta evolução foi devida ao ramo Vida, com um aumento de 40,3%, uma vez
que os ramos Não Vida apresentaram um decréscimo de 4,8%.
Produção de seguro direto em Portugal Valores em 103 Euros
Set-11 Set-12 Set-13
Total 8 012 358 7 199 491 8 913 286
Ramo Vida 5 286 555 4 567 258 6 408 529
Ramos Não Vida 2 725 803 2 632 233 2 504 757
Os valores registados no ramo Vida conduziram a um aumento do seu peso no total da carteira de
prémios de seguro direto do setor de 8,5 pontos percentuais, face a setembro do ano transato.
Estrutura da carteira (janeiro a setembro de 2013)
Ramo Vida71,9%
Ramos Não Vida28,1%
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ÍNDICE
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Trimestralmente, verifi ca-se que o desenvolvimento global da produção é modelado pelo ramo Vida,
uma vez que a produção dos ramos Não Vida tem sido tipicamente constante – em média, nos últimos
nove trimestres, ligeiramente acima dos 850 milhões de euros. Estes ramos apresentam, no entanto,
um pico nos três primeiros meses do ano, fruto das renovações de apólices com prémios anuais.
Evolução da produção de seguro direto
0
500
1 000
1 500
2 000
2 500
3 000
3 500
Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
Ramo Vida Ramos Não Vida Total
Milhões euros
No mesmo período, os custos com sinistros de seguro direto apresentaram, em termos globais, uma
evolução oposta à observada na produção, evidenciando uma quebra de 12,1%, face ao ano anterior.
O ramo Vida viu os seus custos com sinistros diminuírem pelo segundo ano consecutivo (27% em 2012
e 15% em 2013).
Relativamente aos ramos Não Vida, esta rubrica decresceu ligeiramente (-0,3%).
Custos com sinistros de seguro direto em Portugal Valores em 103 Euros
Set-11 Set-12 Set-13
Total 11 932 161 9 075 696 7 975 815
Ramo Vida 10 085 837 7 328 557 6 233 356
Ramos Não Vida 1 846 324 1 747 138 1 742 459
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ÍNDICE
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Refi ra-se que o valor trimestral dos custos com sinistros do conjunto dos ramos Não Vida tem-se
mantido relativamente estável, em torno dos 600 milhões de euros, sendo, deste modo, a evolução
global condicionada pelo ramo Vida.
Evolução dos custos com sinistros de seguro direto em Portugal
0 500
1 0001 5002 0002 5003 0003 5004 0004 500
Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
Ramo Vida Ramos Não Vida Total
Milhões euros
2. Ramo Vida
Após dois anos de decréscimos, a produção de seguro direto do ramo Vida voltou a registar uma
variação positiva. Com efeito, assistiu-se um aumento de mais de 1,8 mil milhões de euros, situando-se
próximo de 6,4 mil milhões de euros.
Este crescimento resultou, principalmente, do incremento da produção da modalidade Vida Não
Ligados a fundos de investimento, seja ela contabilizada como contratos de seguro (32,8%) ou como
contratos de investimento (89,3%).
Ainda que tenha pouca representação no cômputo do ramo, salienta-se a quebra na produção global
das Operações de Capitalização cujo valor é de difícil previsão, pois são normalmente comercializadas
a prestações únicas.
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ÍNDICE
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Produção de seguro direto em Portugal Valores em 103 Euros
Set-11 Set-12 Set-13
Total 5 286 555 4 567 258 6 408 529
Contratos de Seguro 1 796 737 1 541 766 2 033 793
Vida Não Ligados 1 752 812 1 507 047 2 001 082
Vida Ligados 43 918 34 706 32 592
Operações de Capitalização 8 13 118
Contratos de Investimento 3 489 818 3 025 492 4 374 736
Vida Não Ligados 1 966 544 1 601 366 3 031 291
Vida Ligados 1 523 274 1 275 495 1 343 445
Operações de Capitalização 0 148 631 0
Os gráfi cos seguintes, que comparam trimestres homólogos, evidenciam a evolução já mencionada.
Ramo Vida - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos)
1 997
1 5711 718
1 8921 599
1 013
1 9552 170
1 8292 068
2 512
0
500
1 000
1 500
2 000
2 500
3 000
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Milhões euros
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Vida Não Ligados - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos)
1 3051 066
1 3491 506
1 166
660
1 282
1 5971 476
1 597
1 960
0
500
1 000
1 500
2 000
2 500
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Milhões euros
Vida Ligados - Produção de seguro direto (períodos homólogos)
693
506
369 386433
353
524572
353
471552
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Milhões euros
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Operações de Capitalização - Produção de seguro direto (períodos homólogos)
0 0 0 00 0
149
10 0 00
25
50
75
100
125
150
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Milhões euros
As alterações verifi cadas na produção do ramo Vida implicaram um crescimento de 12,2 pontos
percentuais no peso relativo dos Contratos de Investimento não ligados (35,1% em setembro de
2012), por contrapartida da redução registada na quota-parte dos Contratos de Seguro não ligados
e Contratos de Investimento ligados que, apesar de terem aumentado a sua produção, viram a sua
importância relativa diminuir em 1,8 e 7 pontos percentuais, respetivamente. Em simultâneo, as
Operações de Capitalização quase anularam a sua representatividade no ramo em análise.
Estrutura da carteira do Ramo Vida (janeiro a setembro de 2013)
Vida Não Ligados31,2%
Vida Ligados0,5%
Operações de Capitalização0,0%
Operações de Capitalização0,0%
Não Ligados47,3%
Ligados21,0%
Contratos deInvestimento
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ÍNDICE
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3.º TRIMESTRE • 2013
Tal como referido anteriormente, os custos com sinistros de seguro direto do ramo Vida diminuíram
em relação ao período homólogo, conforme se constata no próximo quadro.
Custos com sinistros de seguro direto em Portugal Valores em 103 Euros
Set-11 Set-12 Set-13
Total 10 085 837 7 328 557 6 233 356
Contratos de Seguro 3 783 013 2 886 343 1 936 945
Montantes pagos 3 822 889 2 962 329 1 935 916
Vida Não Ligados 3 794 245 2 936 660 1 921 109
Vida Ligados 27 712 23 830 14 512
Operações de Capitalização 932 1 838 294
Variação da provisão para sinistros - 39 876 - 75 986 1 029
Vida Não Ligados - 38 189 - 77 382 1 366
Vida Ligados - 1 264 1 953 - 325
Operações de Capitalização - 423 - 557 - 11
Contratos de Investimento 6 302 824 4 442 214 4 296 411
Vida Não Ligados 3 155 308 2 187 451 1 739 405
Vida Ligados 2 745 100 2 130 743 2 354 378
Operações de Capitalização 402 416 124 021 202 628
Esta evolução é explicada pelo comportamento dos resgates, que apresentaram pelo segundo ano
consecutivo uma redução signifi cativa (cerca de 40% em ambos os períodos). Esta evolução conduziu
a uma diminuição do seu peso no total dos custos com sinistros que se situou abaixo dos 50% (situação
que não se verifi cava há alguns anos). Neste contexto, a taxa de resgate, medida em função do valor
das provisões e passivos fi nanceiros dos produtos resgatáveis, tem vindo a baixar (7,1% contra 11,4% e
16,1% em setembro de 2012 e 2011, respetivamente).
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3.º TRIMESTRE • 2013
O gráfi co seguinte evidencia o desenvolvimento trimestral do peso relativo de cada modalidade nos
custos com sinistros do ramo Vida.
Evolução da estrutura de custos com sinistros de seguro direto do Ramo Vida
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
Não Ligados Ligados Operações de Capitalização
Refi ra-se, por fi m, que a situação atípica anteriormente observada, onde o valor dos custos com sinistros
surgia superior ao dos prémios, deixou de se verifi car no período em análise.
3. Ramos Não Vida
A produção de Não Vida diminuiu face ao acumulado até setembro homólogo, seguindo a tendência
do ano anterior (-3,4% e -4,8% em 2012 e 2013, respetivamente), fruto de variações negativas em quase
todos os grandes segmentos de negócio. O ramo Doença, cujos prémios brutos emitidos de seguro
direto aumentaram em 2,9%, foi a exceção.
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ÍNDICE
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3.º TRIMESTRE • 2013
Produção de seguro direto em Portugal Valores em 103 Euros
Set-11 Set-12 Set-13
Total 2 725 803 2 632 233 2 504 757
Acidentes de Trabalho 412 719 371 099 337 030
Doença 402 545 407 324 419 260
Incêndio e Outros Danos 527 116 526 719 523 429
Automóvel 1 070 627 1 018 369 937 543
Restantes Ramos 311 928 308 650 287 494
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 90 067 86 186 71 838
Transportes e Mercadorias Transportadas 45 835 44 225 43 334
Responsabilidade Civil Geral 73 949 72 184 66 759
Diversos 102 077 106 056 105 563
Contratos de Prestação de Serviços 869 72 0
Ramos Não Vida - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos)
1 016
854 855 847
986
812 835 804
932
777 796
0
200
400
600
800
1 000
1 200
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Milhões euros
A estrutura de prémios dos ramos Não Vida manteve-se estável, à semelhança do que tem vindo a
registar-se nos últimos anos, observando-se variações inferiores a 0,5 pontos percentuais, com exceção
do ramo Doença que viu o seu peso aumentar 1,3 pontos percentuais por contrapartida do ramo
Automóvel cuja representatividade baixou na mesma proporção.
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ÍNDICE
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3.º TRIMESTRE • 2013
Estrutura da carteira dos Ramos Não Vida (janeiro a setembro de 2013)
Acidentes e Doença33,1%
Aéreo0,2%
Automóvel37,4%
Diversos4,2%
Incêndio e Outros Danos20,9%
Marítimo e Transportes0,8%
Merc. Transportadas0,7%
Resp. Civil Geral2,7%
C. Prestação Serviços0,0%
Os custos com sinistros mantiveram a tendência dos primeiros nove meses dos últimos dois anos,
assistindo-se, em setembro de 2013, a um decréscimo de 4,7 milhões de euros (-0,3% face a 2012). Esta
evolução deveu-se essencialmente ao comportamento do ramo Automóvel (-8,9%) e da modalidade
de Acidentes de Trabalho (-11,6%), dois segmentos de negócio que têm um peso signifi cativo na
estrutura de sinistros dos ramos Não Vida. Não obstante, o ramo Incêndio e Outros Danos observou
um aumento de 43% nesta rubrica em consequência dos sinistros decorrentes do temporal ocorrido
em 18 e 19 de janeiro, cujo montante se estima em cerca de 100 milhões de euros.
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ÍNDICE
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3.º TRIMESTRE • 2013
Custos com sinistros de seguro direto em Portugal Valores em 103 Euros
Set-11 Set-12 Set-13
Total 1 846 324 1 747 138 1 742 459
Montantes pagos 1 915 563 1 816 887 1 817 982
Acidentes de Trabalho 351 122 339 234 325 513
Doença 306 372 301 730 312 299
Incêndio e Outros Danos 280 077 260 664 336 065
Automóvel 878 512 812 839 740 476
Restantes Ramos 98 706 102 421 103 630
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 29 106 29 663 27 064
Transportes e Mercadorias Transportadas 21 026 19 111 27 998
Responsabilidade Civil Geral 23 590 24 840 23 391
Diversos 24 984 28 806 25 177
Contratos de Prestação de Serviços 774 0 0
Variação da provisão para sinistros - 69 239 - 69 749 - 75 523
Acidentes de Trabalho 1 852 27 430 - 1 287
Doença 1 200 7 299 - 1 331
Incêndio e Outros Danos - 19 079 - 11 784 19 894
Automóvel - 68 971 - 95 195 - 86 633
Restantes Ramos 15 758 2 501 - 6 166
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 983 - 772 697
Transportes e Mercadorias Transportadas - 590 3 496 2 759
Responsabilidade Civil Geral 9 352 - 128 - 1 329
Diversos 6 013 - 95 - 8 294
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ÍNDICE
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3.º TRIMESTRE • 2013
A estrutura dos custos com sinistros de seguro direto em Não Vida tem sido idêntica ao longo dos
trimestres. Contudo, como seria expectável face às referidas evoluções dos montantes pagos e da
provisão para sinistros, nos nove meses iniciais de 2013 e, em particular até março, o ramo Incêndio e
Outros Danos ganhou peso no conjunto dos custos com sinistros dos ramos Não Vida (mais 6,2 pontos
percentuais face a setembro de 2012). Por oposição, Automóvel e Acidentes de Trabalho registaram
reduções de 3,6 e 2,4 pontos percentuais.
Evolução da estrutura de custos com sinistros de seguro direto dos Ramos Não Vida
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
AT Doença Incêndio Automóvel Restantes Ramos C. Prestação Serviços
Analisando o rácio de sinistralidade (custos com sinistros / prémios brutos emitidos) do terceiro trimestre
de 2013, constata-se que o mesmo se manteve nos 68%, uma vez que no período compreendido entre
julho e setembro, inclusive, ambos os custos com sinistros e os prémios brutos emitidos decresceram
cerca de 4,5%.
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ÍNDICE
16
3.º TRIMESTRE • 2013
Ramos Não Vida - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal(períodos homólogos)
60%
72% 72%
69%
63%
69%68%
81%
69%72%
68%
52%
57%
62%
67%
72%
77%
82%
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Não obstante a redução dos custos com sinistro, o rácio em análise, calculado para o acumulado dos
nove meses decorridos, cresceu 3,2 pontos percentuais, situando-se em 69,6% (66,4% em igual período
de 2012 e 67,7% em 2011), em resultado da diminuição dos prémios brutos emitidos.
Ramos Não Vida - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal
64%
65%
66%
67%
68%
69%
70%
0
500
1 000
1 500
2 000
2 500
3 000
Set-11 Set-12 Set-13
Milhões euros
Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade
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ÍNDICE
17
3.º TRIMESTRE • 2013
a. Acidentes de Trabalho
A produção de seguro direto de Acidentes de Trabalho, atividade em Portugal, voltou a decrescer
(cerca de 9%), tendo apresentado, nos três primeiros trimestres de 2013, o valor mais baixo dos últimos
anos. Esta evolução prende-se, em parte, com a redução da massa salarial segurável decorrente da
atual taxa de desemprego.
Acidentes de Trabalho - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos
154
132 127 126141
115 114 112123
106 107
0 20 40 60 80
100 120 140 160 180
Março Junho Setembro Dezembro2011 2012 2013
Milhões euros
O rácio de sinistralidade do terceiro trimestre situou-se em 101%, tal como nos mesmos três meses de
2012, em resultado de variações homólogas idênticas em ambas as rubricas (custos com sinistros e
prémios brutos emitidos).
Acidentes de Trabalho - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal(períodos homólogos)
73%
96% 91%
110%94% 103% 101%
159%
86%
104% 101%
50%60%70%80%90%
100%110%120%130%140%150%160%
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
18
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ÍNDICE
18
3.º TRIMESTRE • 2013
Analisando o rácio de sinistralidade relativo aos primeiros nove meses de 2013, verifi ca-se uma melhoria
deste indicador em 2,6 pontos percentuais (96,2% face a 98,8% em setembro de 2012), consequência da
redução dos custos com sinistros do período ter sido superior à ocorrida nos prémios brutos emitidos.
Acidentes de Trabalho - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal
75%
80%
85%
90%
95%
100%
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Set-11 Set-12 Set-13
Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade
Milhões euros
b. Doença
Após um primeiro trimestre sem crescimento, a produção de seguro direto do ramo Doença retomou
a habitual evolução positiva. Até setembro, constatou-se um aumento de 2,9% face ao período
homólogo do ano.
Doença - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos)
176
119108 110
180
113 114 115
180
122 118
0 20 40 60 80
100 120 140 160 180 200
Março Junho Setembro Dezembro2011 2012 2013
Milhões euros
19
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3.º TRIMESTRE • 2013
Considerando somente a evolução do terceiro trimestre, os prémios brutos emitidos de seguro direto
do ramo em análise aumentaram 3% face a 2012, o que, associado a uma ligeira quebra nos custos
com sinistros, conduziu a uma redução do rácio de sinistralidade trimestral em cerca de três pontos
percentuais, situando-se nos 87%.
Doença - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos
60%
86%
92%100%
59%
89%
90%91%
59%
85%87%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
110%
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Ainda que, nos nove meses decorridos, os custos com sinistros de seguro direto tenham aumentado
ligeiramente (0,6%), quando conjugados com a produção do mesmo período, traduziram-se num
decréscimo do rácio de sinistralidade em cerca de 2,2 pontos percentuais, tendo o seu valor se situado
próximo de 74%.
Doença - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal
73%
74%
75%
76%
77%
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Set-11 Set-12 Set-13Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade
Milhões euros
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3.º TRIMESTRE • 2013
c. Incêndio e Outros Danos
Em setembro de 2013, a produção de seguro direto do ramo Incêndio e Outros Danos quase estabilizou
face ao período homólogo do ano anterior, tendo apresentado apenas um ligeiro decréscimo de 0,6%.
Incêndio e Outros Danos - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos)
196
162 169147
201
153173
146
198
154171
0
50
100
150
200
250
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Milhões euros
Tendo em conta que este é um ramo composto por diversas modalidades, torna-se conveniente
analisar o impacto que algumas delas têm na variação global. Assim, em termos relativos, apesar de
cerca de metade das mesmas mostrar um decréscimo nos prémios brutos emitidos, o mesmo foi
compensado pelo crescimento de 2,4% verifi cado nas várias modalidades de Riscos Múltiplos, exceto
o Comerciantes, com um peso de 70% no cômputo do ramo. Muito embora com pesos poucos
signifi cantes na estrutura dos Incêndio e Outros Danos, salienta-se os crescimentos de 20,8% e 34,9%
nas modalidades Agrícola-Incêndio e Pecuário, respetivamente.
21
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3.º TRIMESTRE • 2013
Estrutura do ramo Incêndio e Outros Danos (janeiro a setembro de 2013)
Inc. Elem. Natureza1,80%
Agrícola-Incêndio0,05% Agrícola-Colheitas
3,12%
Avaria Máquinas2,85%
Cristais0,04%
Det. Bens Refrigerados0,01%
Outros Danos3,60%
Pecuário0,01%
Riscos Múlt. Comerciantes18,23%
Riscos Múlt. Habitação57,30%
Riscos Múlt. Industrial11,04%
Riscos Múlt. Outros1,41%
Roubo0,55%
Considerando a produção e os custos com sinistros do terceiro trimestre, o rácio de sinistralidade
apresentou um crescimento de dois pontos percentuais, quando comparado com os mesmos três
meses de 2012.
Note-se que, ao contrário do verifi cado em 2011 e 2012, o ano de 2013 apresenta um comportamento
mais volátil, aproximando-se mais da evolução expectável, tendo em conta as especifi cidades dos
riscos que segura.
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3.º TRIMESTRE • 2013
Incêndio e Outros Danos - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal(períodos homólogos)
37%
56% 57%
74%
41%56%
46%
62%
82%71%
48%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Para o período acumulado, o mesmo rácio registou um agravamento de 20 pontos percentuais, em
consequência dos já referidos custos com sinistros resultantes do temporal ocorrido em janeiro.
Incêndio e Outros Danos - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
0
100
200
300
400
500
600
Set-11 Set-12 Set-13
Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade
Milhões euros
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3.º TRIMESTRE • 2013
d. Automóvel
Os prémios brutos emitidos de seguro direto do ramo Automóvel decresceram 7,9% em relação ao
período homólogo de 2012.
Automóvel - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos)
370 347 354 366348 331 339 340323 304 310
0
100
200
300
400
500
600
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Milhões euros
Os custos com sinistros do ramo Automóvel contabilizados no terceiro trimestre de 2013 tiveram uma
diminuição de 6,3% face ao mesmo período de 2012. No entanto, a redução dos prémios em 8,3%
conduziu a um pequeno aumento do rácio de sinistralidade para os três meses em análise.
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3.º TRIMESTRE • 2013
Automóvel - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal(períodos homólogos)
77%74%
75%
66%
74%
66% 71% 69%71%
66%
72%
55%
60%
65%
70%
75%
80%
85%
Março Junho Setembro Dezembro
2011 2012 2013
Tendo em consideração que, nos nove meses em apreciação, os custos com sinistros de seguro direto
do ramo Automóvel apresentaram uma redução superior à registada pela respetiva produção, o rácio
de sinistralidade para o período em análise baixou um ponto percentual, situando-se ligeiramente
abaixo dos 70%.
Automóvel - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal
66%67%68%69%70%71%72%73%74%75%76%77%
0
200
400
600
800
1 000
1 200
Set-11 Set-12 Set-13
Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade
Milhões euros
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3.º TRIMESTRE • 2013
II. PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS
1. Evolução trimestral da cobertura das provisões técnicas
No terceiro trimestre de 2013 verifi cou-se um ligeiro acréscimo do valor das carteiras de investimento
das empresas de seguros de 0,3%, face aos montantes sob gestão no fi nal de 2012. Esta variação foi
infl uenciada pela transferência da carteira de uma empresa de seguros no início do ano. Excluindo esse
efeito, o valor das carteiras de seguros apresentaria um aumento de 1%.
O rácio de cobertura das provisões técnicas registou um decréscimo de 0,9 pontos percentuais face
ao fi nal do ano, provocado pela diminuição no ramo Vida, conforme pode ser observado nos quadros
seguintes:
Provisões técnicas do ramo Vida Valores em 103 Euros
Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
Total Ativos 40 413 637 41 393 207 41 657 963 41 129 104 41 570 649
Total PT 38 713 669 39 419 224 39 520 288 39 233 689 39 995 609
Vida excluindo ligados e PPR 12 546 352 12 780 937 12 868 948 13 244 107 13 968 952
PPR 12 090 094 12 162 861 12 125 514 12 118 256 12 116 562
Ligados 14 077 223 14 475 426 14 525 827 13 871 326 13 910 095
Cobertura das PT Vida 104,4% 105,0% 105,4% 104,8% 103,9%
103%
104%
105%
106%
37 00037 50038 00038 50039 00039 50040 00040 50041 00041 50042 000
Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
Cobe
rtur
a PT
Milhões euros Vida
Total ativos Total PT Cobertura das PT Vida
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3.º TRIMESTRE • 2013
Provisões técnicas dos ramos Não Vida Valores em 103 Euros
Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
Total Ativos 6 292 923 6 343 937 6 435 819 6 356 811 6 314 928
Total PT 5 583 822 5 527 921 5 728 651 5 540 006 5 489 835
Acidentes de Trabalho 1 813 773 1 868 431 1 885 799 1 863 165 1 874 749
Outros seguros Não Vida 3 770 049 3 659 490 3 842 852 3 676 841 3 615 086
Cobertura das PT Não Vida 112,7% 114,8% 112,3% 114,7% 115,0%
108%
109%
110%
111%
112%
113%
114%
115%
5 0005 2005 4005 6005 8006 0006 2006 4006 600
Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
Cobe
rtur
a PT
Milhões euros
Não Vida
Total ativos Total PT Cobertura das PT Não Vida
2. Evolução trimestral da composição das carteiras de investimentos
A estrutura das carteiras de investimento afetas à cobertura das provisões técnicas do ramo Vida e dos
ramos Não Vida manteve-se semelhante à observada no fi nal de 2012. Saliente-se, no entanto, um
decréscimo do peso relativo das aplicações em obrigações privadas e um acréscimo do peso relativo
da dívida pública.
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3.º TRIMESTRE • 2013
A 30 de setembro de 2013 os valores investidos em títulos de dívida representavam 78% em Vida e
58% em Não Vida.
Composição das carteiras de investimento do ramo Vida
Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
Total ativos (103 Euros) 40 413 637 41 393 207 41 657 963 41 129 104 41 570 649
Dívida pública 27% 28% 28% 30% 31%
Obrigações privadas 53% 51% 49% 48% 47%
Ações 1% 1% 1% 1% 1%
Fundos de investimento 8% 9% 8% 9% 9%
Depósitos bancários 11% 11% 13% 12% 11%
Outros -2% 0% 1% 0% 1%
Composição das carteiras de investimento dos ramos Não Vida
Set-12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13
Total ativos (103 Euros) 6 292 923 6 343 937 6 435 819 6 356 811 6 314 928
Dívida pública 22% 22% 23% 23% 26%
Obrigações privadas 37% 38% 35% 33% 32%
Ações 4% 4% 4% 5% 5%
Fundos de investimento 9% 8% 8% 8% 9%
Imóveis 11% 11% 11% 11% 11%
Depósitos bancários 10% 11% 10% 12% 9%
Outros 7% 7% 8% 8% 8%
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3.º TRIMESTRE • 2013
No fi nal do terceiro trimestre de 2013 a composição das carteiras dos ativos alocados às provisões
técnicas, dividida em carteira Vida Não Ligados, Vida Ligados e Não Vida, era a seguinte:
Composição das carteiras de investimentos em 30-09-2013
Vida Ligados Não Vida Total
Total ativos (103 Euros) 27 656 641 % 13 914 008 % 6 314 928 % 47 885 577 %
Dívida Pública 10 707 599 39% 2 028 147 15% 1 635 313 26% 14 371 059 30%
Obrigações Privadas 12 124 482 44% 7 586 473 55% 2 046 787 32% 21 757 742 45%
Ações 496 672 2% 70 070 1% 330 159 5% 896 901 2%
Fundos de investimento 1 604 052 6% 2 173 783 16% 568 974 9% 4 346 809 9%
Imóveis 98 297 0% 887 0% 697 823 11% 797 007 2%
Depósitos remunerados 2 098 920 8% 1 637 770 12% 435 537 7% 4 172 227 9%
Disponibilidades à vista 587 930 2% 204 737 1% 125 571 2% 918 238 2%
Derivados 42 353 0% 216 800 2% 979 0% 260 131 1%
Empréstimos 3 083 0% 0 0% 14 925 0% 18 008 0%
Créditos sobre resseguradores 68 634 0% 76 505 1% 131 916 2% 277 055 1%
Outros ativos aceites - 175 381 -1% - 81 163 -1% 326 944 5% 70 399 0%
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3.º TRIMESTRE • 2013
III. RESULTADOS E MARGEM DE SOLVÊNCIA
1. Resultados Líquidos
Em setembro de 2013, os resultados líquidos das empresas de seguros sob supervisão do ISP foram de
546 milhões de euros (das 42 empresas de seguros, 34 apresentaram valores positivos).
2. Margem de solvência
A taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pelo ISP estima-se, no
terceiro trimestre de 2013, em cerca de 228%. A análise das empresas de seguros por tipo de negócio
explorado revela indicadores de solvência distintos. Assim, como é usual, as entidades especializadas
no ramo Vida tiveram uma taxa de cobertura inferior à dos operadores focalizados nos ramos Não
Vida (238% e 256% respetivamente). As empresas mistas, cuja taxa se situa habitualmente num valor
intermédio, foram as que apresentaram, ainda que bastante confortável, o rácio mais baixo, na ordem
dos 209%.
Margem de solvência das empresas de seguros 31-09-2013 (estimativa)
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
0
500
1 000
1 500
2 000
2 500
3 000
3 500
4 000
4 500
5 000
Mistas Não Vida Vida Total
Milhões euros
MSD MSE Taxa de cobertura