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RELATÓRIO DA REUNIÃO DA COORDENAÇÃO NACIONAL DA CSP-CONLUTAS CENTRAL
SINDICAL E POPULAR
Sarzedo - MG - 15, 16 E 17 DE OUTUBRO DE 2010
ENTIDADES E MOVIMENTOS SOCIAIS REPRESENTADOS:
A reunião contou com 187 participantes, sendo 124 representantes com direito de voto e 63
observadores. Estavam representadas 46 entidades sindicais, 17 minorias de entidades e oposições
sindicais, 03 movimentos populares urbanos, 03 movimentos de luta contra a opressão e 03 entidades
estudantis.
Relação das Entidades sindicais, oposições sindicais, movimentos sociais e entidades estudantis
representadas na reunião: Federação Nacional dos Trabalhadores das Indústrias Gráficas; ANDES-
Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior; APRUMA, ADUFS-BA, SINDICEFET-MG; Sindicato
Nacional dos Servidores Entidades Federal de Ensino; Federação Sindical e Democrática dos
Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais-MG; Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal
de São Paulo; Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Vale do Paraíba-SP; Sindicato dos
Metalúrgicos de São José dos Campos e Região-SP; Associação Democrática dos Metalúrgicos
Aposentados de SJC e Região-SP; Sindicato dos Trabalhadores da Previdência do Rio de Janeiro-RJ;
Sindicato Metabase de Congonhas/MG, Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz do Sul-RS; Sindicato
dos Comerciários de Passo Fundo-RS; Minoria do Sindicato dos Trabalhadores da Previdência de Minas
Gerais-MG; Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Itajubá-MG; Sindicato dos Trabalhadores da
Construção Civil de Belém-PA; Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza-CE;
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Confecção Feminina de Fortaleza-CE; Sindicato dos
Profissionais da Educação do Estado Rio de Janeiro; Sindicato dos Profissionais da Educação da
FAETEC, Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II Sindicato dos Trabalhadores em Educação da
UFRJ; Sindicato dos Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos de Alagoas/Sergipe; Sindicato dos
Trabalhadores Municipais de Bayeux - PB; Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino
Privado da Paraíba; Sindicatos dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo-SP; Sindicato dos
Servidores Públicos Municipais de Bauru-SP; Sindicatos dos Trabalhadores da Rede da Educação
Municipal de Belo Horizonte-MG; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de MG, Sindicato
dos Servidores Públicos Municipais de Betim-MG; Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Várzea da Palma-MG; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de BH e Região-MG;
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Divinópolis e Região-MG; Sindicato dos
Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Contagem-MG; Sindicato dos Empregados em
Estabelecimentos de Saúde de Formiga; Sindicato dos Trabalhadores em Assessoramento, Pesquisa,
Perícias e Informações – MG; Sindicato Metabase de Itabira-MG; Sindicato dos Metalurgicos de
Pirapora Sindicato dos Metalurgicos de Itaúna; Sindicato dos Trabalhadores Metalurgicos de São João
Del Rei; Sindicato dos Trabalhadores em Transporte da Grande Florianópolis; Sindicato dos
Trabalhadores em Educação de Santa Catarina; Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal do
MT; Sindicato dos Professores e Professoras de Guarulhos-SP; Minoria do Sindicato dos Profissionais
em Educação no Ensino Municipal de São Paulo-SP; Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande
do Sul-CPERS; Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST)/ SP e DF; Movimento Urbano Sem-
Teto (MUST-Pinheirinho); Fórum de Moradia do Barreiro; ANEL- Assembléia Nacional Livre dos
Estudantes; MML- Movimento Mulheres em Luta; Quilombo Raça e Classe; Quilombo dos Palmares;
DCE UFRJ; Minoria Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo,
Minoria Sindipetro Rio de Janeiro, Movimento Nacional de Oposição Bancária – SP e BH, Oposição
Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Oposição Sindicato Nacional dos Trabalhadores
em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatística, Oposição Bancária do Rio de Janeiro;
Oposição Professores do Estado de São Paulo; Oposição Metalúrgica ABC; Oposição Sindicato dos
Servidores Municipais de Maringá, Oposição Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos de
São Paulo; Oposição Petroleira MG; Oposição Sind-UTE/MG, Minoria do Sindicato dos Metroviários do
Rio de Janeiro e Minoria do Sindicato dos Químicos Unificados de Osasco.
PAUTA
15 de Outubro
9 horas – Abertura do credenciamento
10 horas – Conjuntura Internacional: crise econômica e resistência da classe trabalhadora (Mesa com o
Professor do Departamento de Ciência Política/Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp –
Álvaro Bianchi e Dirceu Travesso “Didi”)
13 horas – almoço
15 horas – Conjuntura Nacional: Avaliação, perspectivas e atualização do plano de lutas (Mesa:
Guilherme Simões e Atnágoras Lopes)
18 horas – encerramento dos trabalhos
16 de outubro
9 horas – Organização da CSP-Conlutas
Legalização (MTE e constituição das secretarias estaduais)
Definição dos critérios de participação do movimento popular nas instâncias da Central
Logomarca
Regimento da Secretaria Executiva
Estatuto
12h.30min. – término do credenciamento/almoço
14 horas – Reorganização
17 horas – Reuniões setoriais
17 de outubro
9 horas – Relatórios das reuniões setoriais
Resoluções: Finanças, Seminário da Juventude da CSP-CONLUTAS e Seminário Sindical (trabalho de
base/burocratização), próxima reunião.
Moções
13 horas – encerramento
1) Conjuntura Internacional
O ponto apresentado por Álvaro Bianchi e Dirceu Travesso debateu a conjuntura internacional, a forma
como a crise econômica se expressa mundialmente e a organização dos trabalhadores dentro desse
processo. Foi ainda discutida a necessidade de incorporar de fato o funcionamento do trabalho
internacional na entidade. A companheira Ana Pagamunici deu o informe da participação da CSP
Conlutas no Encontro Nacional de Mulheres que ocorreu na Argentina nos dias 09,10 e 11 de outubro.
2) Conjuntura Nacional
Os companheiros Atnágoras Lopes e Guilherme Simões, apresentaram o informe deste ponto.
Após o debate foram aprovadas as resoluções, a seguir:
Resolução sobre Conjuntura e Plano e ação
Considerando que:
1. Os novos acontecimentos no continente europeu reafirmam nossas análises de que a grave crise
da economia internacional, aberta no segundo semestre de 2008, está longe de seu fim e segue em
pleno desenvolvimento, revelando uma segunda fase de ataques e, conseqüentemente, de forte reação
da classe trabalhadora naquele continente com a realização de Greve Geral na França e Espanha e
grandes mobilizações em diversos outros países;
2. Os patrões e os governos burgueses insistem em impor a aplicação dos chamados planos de
ajustes. Em todos os países, estes planos significam para os trabalhadores mais ataques, como a
redução e congelamento dos salários dos funcionários públicos e das aposentadorias, a retirada de
direitos trabalhistas, as demissões, o aumento do ritmo de trabalho e os cortes orçamentários nas
áreas sociais e ganham força em propostas de Reformas Previdenciárias.
3. Diante desse cenário, os trabalhadores europeus têm mostrado que a única forma de resistir é a
luta, e vem aumentando suas ações de mobilização e resistência, ESSE É UM ELEMENTO QUALITATIVO
EM RELAÇÃO A PRIMEIRA ONDA DA CRISE E PAVIMENTA O CAMINHO PARA UMA REAÇÃO
INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES FRENTE AOS ATAQUES DO CAPITALISMO. TAMBÉM NOS ABRE
MAIS ESPAÇO E MAIOR AUDIÊNCIA PARA COLOCAR EM DISCUSSÃO A NECESSIDADE DE UMA
ALTERNATIVA SOCIALISTA COMO PERSPECTIVA.
4. O Brasil e os BRICS não conseguiram se descolar da crise estrutural do sistema capitalista.
Porem, o efeito desta crise foi minimizado pela política de isenções fiscais do governo Lula aos grandes
capitalistas, bem como a ampliação do crédito que incentivou o consumo e o mercado interno e
através da retirada de direitos das trabalhadoras e trabalhadores. Por outro lado as grandes
multinacionais, em particular da indústria automobilística aumentam os investimentos no país, na
tentativa de manter seus lucros afetados pela profundidade da crise das matrizes. Conjunturalmente
essa recuperação momentânea parcial fez com que o governo Lula aumentasse ainda mais a sua
popularidade;
5. Mesmo nesta situação de relativa estabilidade, o governo brasileiro seguiu atacando os
trabalhadores. Como podemos comprovar com a apresentação do projeto de lei 549 de iniciativa do
Executivo que visa congelar os salários dos servidores públicos, pelo fato de Lula vetar o Projeto que
acaba com o fator previdenciário aos aposentados e pela negativa de aprovar o projeto de lei que
prevê a redução à jornada de trabalho sem redução de salários. Ao mesmo tempo, o governo Lula,
segue ajudando as grandes empresas via isenções fiscais e empréstimos a juros baixos garantidos pelo
BNDES;
6. Da mesma forma, o governo segue com a sua política de privatização ao aprovar no Congresso
Nacional seu projeto de novo marco regulatório que mantém e amplia a participação das
transnacionais na exploração do nosso petróleo, além da tal “capitalização” da Petrobrás que significou
a entrada de mais de 100 bilhões das multinacionais na empresa fazendo avançar sua
desnacionalização . Tenta ainda avançar na privatização dos Correios, depois de tentar transformar a
empresa em sociedade anônima, e não tê-lo feito pela enxurrada de escândalos de corrupção, agora
busca acelerar a legitimação do sistema de franquias, além tentar impor um dito “plano de
contingência” que na prática amplia a terceirização e a precarização.
7. O governo federal, os governos estaduais e a burguesia seguem com a sua política de
criminalização dos movimentos sociais, seja via prisão de lideranças dos movimentos (Sem Terra e
Sem Teto), seja com os interditos proibitórios, ou contra os sindicatos que mobilizam seus
trabalhadores e pela verdadeira criminalização da pobreza com o extermínio da juventude pobre e
negra das comunidades carentes das grandes cidades;
8. Mesmo com todos estes ataques, o governo Lula continua contando com o apoio da maioria dos
trabalhadores, que seguem iludidos pela relativa melhoria da economia, com as políticas sociais
compensatórias como o programa “bolsa família” e pelo apoio dado ao governo pela maioria das
direções do movimento, como a CUT, a Força Sindical, a CTB e a UNE. Outro elemento que pesa no
apoio dos trabalhadores ao atual governo é o medo do retorno do PSDB e DEM ao poder.
9. Apesar do apoio majoritário ao governo, os trabalhadores brasileiros seguem resistindo, como
demonstra a força de suas mobilizações nas campanhas salariais do segundo semestre de 2009, o que
se repetiu agora em 2010, em que através de greves e mobilizações, categorias como Metalúrgicos
arrancaram reajustes salariais que variaram de 9% à 11%, ou mesmo os operários da C. Civil de
Belém que conseguiram índices semelhantes, as diversas manifestações, mobilizações e greves
ocorridas na campanha salarial dos Petroleiros, também com conquistas superiores ao período de 2009
e a forte greve nacional dos Bancários que agora se encerra garantindo conquistas.
10. O programa “Minha Casa Minha Vida” do Governo Federal e as tão propagadas obras de
investimento em transporte e infra-estrutura com vistas a Copa do Mundo e a realização das
olimpíadas em nosso País se contrapõem a dura realidade da maioria dos trabalhadores, que habitam
as precárias periferias do nosso país. Processos importantes de mobilizações se iniciam na Luta por
Moradia e contra os Despejos e, de forma vitoriosa, no período de 20 a 23 de setembro a Resistência
Urbana/Frente Nacional de Movimentos, com participação ativa da CSP-CONLUTAS, realizou uma
jornada em diversos estados brasileiros, conseguindo pautar nacionalmente o tema e colocando o
caminho da luta como nossa prioridade para enfrentar os milhares de despejos orquestrados pelo
governo e as empreiteiras para garantia de seu poder e seus lucros.
11. Em cada um desses processos de mobilizações e lutas concretas os trabalhadores, as entidades
filiadas à nossa central e todos os setores organizados, que se mantiveram independentes frente ao
governo, tiveram de enfrentar as direções das centrais governistas (CUT, CTB, FS etc...) de maneira
dura e permanente, tendo em vista sua postura de golpes, manobras e omissões. Que têm o objetivo
de impedir a unidade dessas lutas e assim conter essas greves, impondo inclusive, que essas
campanhas tenham obtido conquistas limitadas em detrimento da defesa dos interesses do Governo e
dos Patrões.
12. No Brasil, em meio a essa conjuntura, se realizou o primeiro turno das eleições gerais que, como
prevíamos, teve grande parte de seu desenvolvimento tomado pela “falsa-polarização” entre Dilma,
candidata de Lula, e José Serra (PSDB). Nas duas últimas semanas da campanha eleitoral houve um
significativo crescimento de Marina (PV) que acabou por contribuir para uma decisão do pleito em
segundo turno entre Dilma e Serra. A resultante é que aos candidatos que mais se aproximavam do
programa votado por nossa Central tiveram 1% dos votos.
13. Por outro lado, os grandes meios de comunicação ou mídia burguesa, operaram uma política
consciente de boicote aos legítimos partidos da esquerda brasileira, impondo para a maioria dos
candidatos a invisibilidade, que se concretizou na exclusão dos debates na TV e não divulgação de suas
agendas e eventos na campanha eleitoral. Uma afirmação evidente do caráter de classe da imprensa
capitalista em nosso país.
14. A gastança dos partidos políticos tradicionais, recrutando milhões de reais junto à empresários,
latifundiários e banqueiros, para eleger deputados, senadores, governadores e presidente, também é
expressão do controle da burguesia sobre o processo eleitoral. A fatura vai ser cobrada em projetos
como a reforma da previdência e outros que atacam os direitos de nossa classe, além de gerar mais
corrupção e assalto aos cofres públicos.
15. Verificamos assim uma hegemonia forte de controle, sobre a nossa classe, de um mesmo projeto
econômico (neste caso expresso nas três candidaturas mais votadas) e uma situação que segue em
aberto, quanto a definição da eleição do novo Presidente de nosso País, embora as eleições
parlamentares tenham expressado um fortalecimento, ainda maior, do atual governo (tanto na Câmara
quanto no Senado).
16. Há um tema de caráter muito importante que transitou com força, tanto como reflexo da dinâmica
de ataques à nossa classe, verificado nesse último período, dada a monumental crise do sistema
capitalista, quanto a sua “não aparição” nas “polêmicas” eleitorais entres os candidatos Dilma, Serra e
também Marina. Está no forno uma nova (contra) Reforma da Previdência. Seja Dilma ou Serra, esse
ataque virá ainda no primeiro ano de governo.
A reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS resolve:
Reafirmar o conjunto de nossas bandeiras aprovadas no CONCLAT, qual sejam:
- A defesa da estabilidade no emprego: fim da demissão imotivada (aplicação da Convenção 158
da OIT). Fim da informalidade do trabalho. Medidas que impeçam a demissão imotivada; Emprego
para todos e todas; redução da jornada de trabalho (SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO E DIREITOS), tendo
como objetivo final à divisão do tempo de trabalho existente entre todos que precisam trabalhar.
- Participação em todos os processos de luta dos setores públicos e privados;
- Pela redução da jornada;
- Reajuste geral dos salários! Salários dignos para todos;
- Salário mínimo do DIEESE;
- Pelo fim do Imposto Sindical
- Defesa da aposentadoria;
- Recomposição do valor das aposentadorias
- Fim do fator previdenciário;
- Defesa dos direitos trabalhistas e sociais;
- Defesa dos serviços públicos: saúde, educação, moradia, transporte, lazer, etc. e contra os
ataques advindos do Governo Lula, como o desmonte de órgãos públicos (INCRA, FUNAI, FUNASA,
IBAMA, MTE, etc.) e projetos como o PLP 549 que congela os salários dos servidores e precariza o
serviço público por 10 anos e o PLP 248 que quebra a estabilidade através da avaliação de
desempenho baseado em metas produtivistas;
- Contra a Terceirização nas empresas privadas e no serviço público: Fortalecimento e unificação
das campanhas salariais;
- Reforma urbana, com investimento público em habitação, sob controle dos trabalhadores:
- Reforma agrária com o fim do latifúndio e do agronegócio, políticas públicas, apoio técnico e
financiamento para o pequeno produtor rural:
- Fim de toda forma de opressão e discriminação racial, sexista e homofóbica;
- Desmilitarização das polícias militares e corpos de bombeiro, vetando seu uso na repressão aos
trabalhadores e aos movimentos populares.
- Fora às tropas brasileiras do Haiti e de intervenção em qualquer outro país!
- Toda solidariedade ao povo haitiano! Organizar recolhimento de fundos e ajuda;
- Reestatização das empresas privatizadas: Petróleo e Petrobras 100% estatal sob controle dos
trabalhadores;
- Estatização do sistema financeiro sob controle dos trabalhadores;
- Abaixo o projeto Correios S/A. Não à privatização dos correios por parte do governo Lula;
- Contra as Organizações Sociais que levam a privatização da saúde Rompimento com o FMI e
com todos os laços de dominação imperialista sobre o nosso país;
- Não pagamento das dívidas externa e interna;
- Punição aos assassinos e torturadores do regime militar;
- Contra a criminalização dos movimentos sociais
- Defesa do amplo direito de greve, contra qualquer projeto que restrinja esse direito para os
trabalhadores dos setores público e privado.
- Direito de organização dos trabalhadores nos locais de trabalho;
- Em defesa do meio ambiente
- Por uma sociedade socialista.
Resolve, ainda, como políticas mais gerais:
1. Seguir a campanha de solidariedade de raça e classe ao povo haitiano. Construindo ações de
solidariedade que destaque a exigência ao Governo Lula (bem com ao próximo presidente) de retirada
imediata das tropas brasileiras do Haiti. “O Haiti precisa de remédios e solidariedade e não de
ocupação militar”.
2. Manter as iniciativas de solidariedade ativa às lutas dos trabalhadores europeus contra os
ataques, que agora se intensificam, aos seus direitos e em defesa da unidade da luta de todo aquele
continente.
3. Participar ativamente das iniciativas contra a criminalização dos movimentos sociais e com esse
objetivo desenvolver uma campanha permanente Contra a criminalização da Luta, com confecção de
cartazes, folders, vídeo, realização de debates, palestras, seminários entre outros.
4. Apoiar e ser parte integrante das mobilizações do movimento negro que exijam dos governos à
justa reparação a esse povo. Apoiar as lutas contra o racismo, a homofobia e o machismo;
5. Exigir a revogação das licenças que atentam contra a natureza, como a da Usina Belo Monte;
suspensão imediata da transposição do rio São Francisco; não ao cultivo de sementes transgênicas;
pelo desenvolvimento de uma nova matriz energética baseada em recursos que não agridam o meio
ambiente e que aproveitem energia gerada pelo sol e o vento.
6. Dar continuidade a Campanha contra os despejos e em defesa da moradia, o que significa
debater e planejar novas ações, a luz do que foi a jornada, mas também seguir avançando na
integração do movimento sindical, da juventude e de opressões nessas ações concretas, combinando o
respeito à autonomia e especificidade de setor. Na busca de avançar a massificação desse tema
(moradia, despejos, criminalização...) confeccionar uma cartilha para ser distribuída em toda a nossa
base, buscando ampliar, inclusive, pra outros setores da nossa sociedade.
7. Apoiar e construir a jornada da unidade e as outras iniciativas definidas no Seminário Nacional de
Educação do movimento estudantil, organizado de forma conjunta e unitária pela ANEL e pela
esquerda da UNE.
Eixo de nossa intervenção e plano de ação:
Contra a Reforma da Previdência: Considerando que já está em curso uma nova (contra) Reforma da
Previdência daremos a essa luta uma hierarquia ordenadora de todas as nossas intervenções nesse
próximo período. Em cada mobilização, ato, debate, seminário, greve, bem como nos materiais de
nossas entidades, faremos publicações na busca de irmos garantindo a disputa da consciência de nossa
classe e sua preparação para uma luta de resistência já no primeiro semestre do ano que vem.
Encararemos esta como uma de nossas principais bandeiras e buscaremos a maior unidade de ação
possível para, com prioridade na ação de direta, derrotarmos mais esse ataque aos trabalhadores
brasileiros.
Calendário de mobilização emergencial:
21/10, em BSB, Ato em defesa do Andes Sindicato Nacional:
Esse ato deve ser encarado por todos nós como um ato em defesa da liberdade e autonomia sindical,
contra a intervenção do estado (MTE), portanto um ato em defesa de todos nós. Além da participação
da juventude universitária, é fundamental que garantamos uma boa representação do movimento
sindical, onde for possível devemos garantir não só a ida de pequenas representações, o ideal é lutar
para garantirmos caravanas de todas as partes do país. Esse deve ser um grande ato da CSP-Conlutas,
em unidade de ação com todos os outros setores que se disponham a essa batalha, que marque nossa
força, nossa independência, a representatividade de toda nossa composição social e garanta o
fortalecimento do ANDES.
28/10 - Dia do Servidor Público (Brasília)
Apoio à iniciativa da CNESF de unificação dos calendários de mobilização da FASUBRA, FENASPS e
SINASEFE para realização de um ato nacional em Brasília, com os seguintes eixos:
1. Protesto nacional contra as políticas que vêm sendo aplicadas pelo governo e os projetos que
tramitam no Congresso Nacional, que visam retirar conquistas e direitos históricos dos servidores
públicos;
2. Atendimento das reivindicações específicas dos setores de educação e seguridade social, bem
como dos demais setores do funcionalismo federal.
20/11 – Dia da Consciência Negra:
Devemos, desde agora, ter iniciativas em todos os Estados para garantirmos uma boa participação e
aparição de nossa central nas mobilizações que ocorreram. Atuaremos com o eixo da luta em defesa
do povo Haitiano, com exigência da retirada das tropas brasileiras daquele país. Onde não for possível
uma atividade em unidade de ação com outros setores devemos garantir atividades próprias de forma
centralizada (atos, palestras, debates, etc.) é fundamental, onde for possível realizar também
atividades específicas por categoria, no geral como preparação para a atividade centralizada.
25/11 – Dia de luta contra a violência contra as mulheres:
No sentido de como orientamos a preparação de nossa intervenção no tema da Consciência Negra,
assim também devemos encarar essa data observada as suas especificidades. Neste tema a unidade
de ação é bem difícil, portanto as iniciativas de propaganda, atividades por categoria ganham uma
importância ainda maior. Além de nosso eixo em defesa da creche para todos e em tempo integral e
licença maternidade de 6 meses, sem isenção fiscal há outros importantíssimos temas que devemos
dar a devida importância: A descriminalização do Aborto (em bastante evidência agora e com um ultra
peso conservador) e o tema do combate ao machismo como principal causa da violência contra as
mulheres e a insuficiência e descaso da tal Lei Maria da Penha como um elemento de diferenciação
com os movimentos governistas. A importância de nossa intervenção na preparação dessas atividades
será também marcada pela defesa do classismo e do internacionalismo. Uma luta contra o capital.
11, 12 e 13 de dezembro – Seminário Nacional da CNESF
A CNESF – Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Federais realiza no período de 11 à 13
de dezembro, em Brasília, um seminário nacional para debater a crise econômica e os projetos de
reforma fiscal, administrativa e previdenciária em curso em nosso país. Além de debater
profundamente esses temas, o evento busca aglutinar as organizações do funcionalismo com objetivo
de traçar uma pauta de reivindicações comum para o próximo período, combinada com um plano de
ação que oriente as mobilizações e as iniciativas de lutas no setor em 2011.
A luta contra a Reforma da Previdência:
Sobre este tema, além da hierarquização que citamos anteriormente, cabe precisar que devemos
intervir no sentido de um amplo chamado a unidade de ação. Buscar fortalecer nossa relação com os
companheiros da COBAP, mas também devemos estender esse chamado as outras Centrais e
organizações do movimento de massas, assim a SEN da CSP-CONLUTAS, desde agora, fará contatos
com essas organizações, iniciando pelos companheiros do FST (que estarão juntos conosco no ato em
defesa do ANDES-SN) estendendo esse chamado a todas as organizações que convocaram o CONCLAT,
aos companheiros da Intersindical (campinas), MST, etc.
Embora não esteja colocado, pra este ano, a possibilidade de qualquer iniciativa mais nacional
devemos ir criando as condições para isso, pois, indiscutivelmente, será uma necessidade. Como
dissemos, seja quem for o novo Presidente da República, esse ataque será pautado e deveremos
intensificar o envolvimento de nossas bases, especialmente os trabalhadores da ativa a quem devemos
incorporar na luta Contra o Fator Previdenciário combinando com a luta contra a Reforma da
Previdência.
Resolução sobre o segundo turno das eleições presidenciais:
Considerações:
. A realização do segundo turno disputado por estas duas candidaturas representa a garantia para a
burguesia de que o novo governo seguirá aplicando os planos de ajustes, que representam a ampliação
dos lucros das grandes empresas e o aprofundamento dos ataques aos direitos da classe trabalhadora
e do conjunto dos explorados e oprimidos;
. Portanto, ganhe uma ou outra candidatura, o novo governo aprofundará os ataques, como por
exemplo, a já anunciada nova reforma da previdência que buscará aumentar a idade mínima para a
aposentadoria, entre outras contra-reformas que buscarão retirar ainda mais os direitos dos
trabalhadores.
. Neste segundo turno, chama também enorme atenção a intensificação de debates sobre temas
profundamente reacionários, com a verdadeira campanha pela ampliação da criminalização do aborto e
da união civil de casais do mesmo sexo.
A Coordenação Nacional da CSP Conlutas resolve:
1 Sobre as eleições de 2010 a coordenação nacional da CSP-CONLUTAS reafirma sua posição em
relação ao segundo turno das eleições em base a resolução definida no Conclat, ou seja:
“ Em relação as eleições de outubro devemos rejeitar a falsa polarização entre Dilma (PT/PC do B) e
Serra (PSDB/DEM) que defendem os mesmos projetos políticos e econômicos e indica aos
trabalhadores e ao conjunto dos movimentos sociais a rejeição veemente aos candidatos burgueses.”
2 – Desde já preparar a Central, suas entidades e movimentos filiados e a nossa base social para a
necessidade de intensificarmos as mobilizações no ano de 2011 em defesa de nossos direitos e das
reivindicações da classe trabalhadora e dos explorados e oprimidos, independente de quem será o
novo presidente eleito.
3) Organização da CSP Conlutas
Pela Secretaria Executiva Nacional, o companheiro Guilherme Boulos apresentou o informe sobre a
participação do movimento popular nas instâncias da Central. Já o companheiro Cacau apresentou os
informes sobre legalização, regimento interno da Secretaria Executiva e Estatuto.
Sobre o Estatuto foram informados os encaminhamentos legais adotados e o encaminhamento do
documento para o registro em Cartório. Uma cópia do Estatuto foi entregue a cada entidade
participante da reunião. Posteriormente, o Documento estará disponível em meio eletrônico, na página
da Central na Internet.
Por fim, o companheiro Atnágoras apresentou o informe sobre a logomarca. O tema foi debatido e o
encaminhamento tirado foi que, devido à importância da discussão, as propostas de logo serão
enviadas às entidades e a discussão será retomada na próxima Coordenação Nacional, para definição
da logomarca da Central.
Foram ainda aprovadas as aprovadas as resoluções, a seguir:
Resolução sobre a legalização da CSP-Conlutas
A CSP Conlutas – Central Sindical e Popular cumpriu mais uma etapa em seu processo de organização
e legalização, adequando os seus Estatutos às deliberações do Conclat e encaminhando o registro em
cartório;
Temos agora mais uma tarefa a tomar, que é a legalização junto ao Ministério do Trabalho e Emprego;
Neste sentido, a Coordenação Nacional resolve:
A Secretaria Executiva Nacional deve tomar a tarefa da legalização junto ao MTE;
Para tanto deve encaminhar de imediato a alteração dos Estatutos e o nome da Central a figurar no
programa de cadastramento do Ministério;
No mesmo sentido deve retomar a tarefa da filiação das entidades sindicais que ainda não se
encontram formalmente filiadas à Central;
Esse planejamento deve ser feito de forma a inclusive ajudar na fundação, legalização e registro das
alterações estatutárias de várias entidades sindicais, que se encontram com pendências junto ao
Ministério do Trabalho e Emprego.
Resolução sobre a organização da CSP-Conlutas nos Estados
Considerando que o processo de organização das regionais da CSP-Conlutas encontra-se bastante
atrasado;
Que até o momento somente os estados do Ceará, Minas Gerais e Bahia realizaram suas plenárias ou
reuniões de Coordenação Estadual e elegeram as Secretarias Executivas e respectivos Conselhos
Fiscais;
A Coordenação Nacional resolve:
Orientar a que nos Estados, as entidades filiadas realizem as plenárias ou reuniões de Coordenação
Estadual e elejam as Secretarias e Conselhos Fiscais;
Que esse processo seja acompanhado pela Secretaria Executiva Nacional, de modo a ajudar na
organização das plenárias, observando o estágio de organização e a realidade da Central em cada
Estado;
Que na próxima reunião da Coordenação Nacional seja pautado o tema da organização da Central nos
estados, precedido de debate nas entidades filiadas;
Que a reunião faça um balanço dessas reuniões e das plenárias já realizadas e defina as propostas de
encaminhamento para agilizar a reorganização estadual, onde for necessário.
Resolução sobre a organização dos Setoriais da CSP-Conlutas
Considerando que:
A organização específica dos vários segmentos que compõem a CSP-Conlutas é uma necessidade, na
medida em que a diversidade e a pluralidade dos movimentos e entidades que compõem a Central
deve se refletir na elaboração de suas políticas;
Nesse sentido, as experiências de organização dos movimentos de luta contra a opressão, de outros
movimentos de caráter popular e de categorias específicas deve ser estimulada e apoiada;
Essas iniciativas não se confundem com a setorialização ou segmentação das políticas da entidade, ao
contrário, busca incorporar como parte do conjunto do seu programa e da sua atuação cotidiana, as
demandas e necessidades dos setores que se organizam por determinadas especificidades;
A Coordenação Nacional resolve:
Incorporar como parte de sua estrutura organizativa os Setoriais;
Os Setoriais cumprirão o papel de organismos auxiliares às elaborações coletivas da Central;
Para tanto, em toda reunião da Coordenação Nacional haverá um espaço e tempo específico para as
reuniões setoriais e para apresentação dos informes dos debates realizados entre os participantes;
Os Setoriais tem toda a autonomia para encaminhar o debate político e as propostas de atuação que
julgarem pertinentes;
No entanto, as propostas discutidas nos Setoriais deverão, obrigatoriamente, ser submetidas às
instâncias de deliberação da Central (Coordenação Nacional e Congresso) de forma a serem
efetivamente incorporadas como parte do programa ou do plano de ação definido pela Central;
Da mesma forma, os Setoriais não estão autorizados a contrair, em nome da Central, qualquer
despesa para realização de suas atividades, tampouco poderão, em nome da Central, realizar captação
de recursos para suas atividades, sem a prévia autorização das instâncias deliberativas e executivas da
Central.
Regimento Interno da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
1. Da composição e atribuições da Secretaria Executiva Nacional
A Secretaria Executiva Nacional, nos termos do Estatuto, será composta por 27 membros efetivos e 8
membros suplentes e é, em todos os aspectos, subordinada à Coordenação Nacional.
O mandato de seus membros é de dois anos, revogável pela Coordenação Nacional ou pela entidade
(ou base) a qual pertença o representante, a qualquer momento que esta julgar necessário, submetido
à Coordenação Nacional, nos termos do Estatuto.
A Secretaria Executiva Nacional é o órgão executivo da Coordenação Nacional de Entidades de Base
filiadas, e terá como atribuição fundamental implementar as resoluções aprovadas na Coordenação no
intervalo entre as suas reuniões.
A Secretaria terá ainda a atribuição de convocar as reuniões da Coordenação Nacional, 30 dias antes
da data da realização e divulgar a proposta de pauta até 15 dias antes da realização da referida
reunião.
Para uma melhor organização das suas atividades, a Secretaria estabelecerá uma divisão de tarefas
entre os seus membros e serão constituídas Comissões nas seguintes áreas: Organização; Finanças e
Administração; Política e Comunicação; Formação; Internacional; Movimentos Populares e Movimentos
de luta contra a Opressão.
A representação política da entidade poderá ser exercida por qualquer dos membros da Secretaria
Executiva ou ainda por pessoa indicada pela Secretaria, respeitadas as deliberações das instâncias da
entidade.
A representação legal, judicial e/ou administrativa será designada pela Secretaria Executiva.
2. Da organização das reuniões
A Secretaria Executiva Nacional reunir-se-á, ordinariamente, a cada 15 (quinze) dias e,
extraordinariamente, sempre que necessário, cabendo à própria Secretaria determinar o dia, hora e
local das reuniões.
Deverá ser organizado um calendário de reuniões, se possível com dia fixo e com boa antecedência, de
forma a facilitar a presença dos seus membros.
A reunião será instalada no horário previsto na convocação com a metade mais um dos membros
titulares presentes.
Não sendo alcançado o quorum, a reunião se instalará 15 (quinze) minutos depois, com qualquer
número de membros, assumindo os suplentes que estiverem presentes, e as deliberações ocorrerão
pela maioria simples dos votos.
A preparação da pauta e a confecção de relatório/ata/memória das reuniões serão de responsabilidade
da Comissão de Organização.
As reuniões serão abertas à participação de representantes das entidades filiadas, cabendo à própria
Secretaria estabelecer se haverá ou não o direito à fala para os(as) convidados(as) e
observadores(as).
Poderão ser convocados(as), a critério da Secretaria Executiva, funcionários(as) e assessores(as) da
Central para que acompanhem, no todo ou em parte, as reuniões.
3. Da organização e divisão de tarefas de cada Comissão:
As Comissões poderão reunir-se, sempre que necessário, para o encaminhamento das atividades
pertinentes à sua área de atuação. Suas deliberações devem ser registradas em ata/relatório/memória
disponibilizada aos demais membros da Secretaria Executiva.
Cada Comissão deverá apresentar, na Secretaria Executiva Nacional, o detalhamento de suas
atribuições e funções, bem como o regime de funcionamento que estabelecer.
Cada Comissão terá como atribuições:
Organização: preparação das pautas das reuniões, relatórios e atas, parte legal (representação
judicial, registros em cartório, Receita Federal, MTE etc.), correspondência, organização dos plantões,
comunicação entre os membros da Secretaria, organização da Central nos estados e municípios,
organizar a representação da entidade em eventos públicos etc.
Comunicação e Política: alimentação da página da internet, preparação dos comunicados, resoluções
políticas cotidianas, jornais e outras publicações da entidade. Junto com a Secretaria de Formação
preparar cartilhas, vídeos e outros materiais destinados à capacitação da militância.
Finanças e Administração: organização dos livros e documentos contábeis; arquivos; gestão de
patrimônio, compras, pagamentos, sempre deliberados pelas instâncias da entidade; gestão financeira;
preparação dos balancetes semestrais e anuais da entidade; relações de pessoal (RH); contabilidade;
relação financeira com as seções estaduais da Central; pedidos de apoio financeiro etc.
Formação: preparar os planos de formação e junto com a Secretaria de Comunicação, preparar
cartilhas, vídeos e outros materiais destinados à capacitação da militância. Organização do
acervo/memória da entidade.
Internacional: responsável por manter o contato regular com as organizações sindicais e populares
de outros países, acompanhamento das campanhas internacionais etc.
Movimentos Populares: organizar os planos de intervenção da Central no setor e a integração com
os demais movimentos (sindicais, estudantis etc.) que compõem a Central.
Movimentos de luta contra a Opressão: organizar os planos de intervenção da Central no setor e a
integração com os demais movimentos que compõem a Central.
4. Das condições de participação na Secretaria (reuniões e plantões) e das obrigações de
seus membros
Na atual fase de organização da Central, a liberação para exercício do mandato dos membros eleitos
para a Secretaria, será de responsabilidade das entidades de origem.
Não haverá uma política de profissionalização (entendida como a responsabilização, pela Central, do
pagamento dos salários e demais despesas do membro da Secretaria Executiva, ainda que
disponibilizado por sua entidade de origem) para o exercício do mandato.
4.1 - Diárias, Hospedagem e Viagens
As despesas relativas a deslocamento, alimentação e hospedagem dos membros da SEN para
atividades de representação da central serão custeadas quando aprovadas nas instâncias da entidade,
de acordo com o previsto nesse regimento.
Os deslocamentos dos membros da SEN serão financiados quando estiverem destinados à
representação da entidade em eventos, seminários, palestras, congressos e outros definidos nas
instâncias deliberativas da entidade ou a convite de outros, na hipótese de a entidade que convida não
pague as despesas.
A entidade custeará as viagens de ônibus, carro e avião sempre levando em conta o preço e a
distância a ser percorrida, sendo que a compra deverá ser realizada pelo setor de administração da
central. Casos de emergência ou situações adversas que impossibilitem a compra pelo setor
administrativo deverão ser comunicados.
Viagens cujo tempo de deslocamento terrestre seja de até 8 (oito) horas, computado de acordo com o
tempo de transporte rodoviário, serão custeadas tendo como referência o valor do deslocamento de
ônibus (classe executiva). As viagens com tempo superior serão custeadas com base no valor da
passagem de avião (classe econômica).
As passagens de ônibus poderão ser substituídas por passagens aéreas em caso de valores
promocionais que se igualam ao valor da passagem de ônibus. O valor excedente, em caso de valor de
passagem aérea superior ao valor terrestre, não será pago pela central.
Nenhum membro da SEN ou da Coordenação Nacional está autorizado a fazer alterações de horários
ou mudanças de vôo que impliquem em aumento de custos sem prévia comunicação ao setor
administrativo da entidade.
Em caso de perda de vôo por motivo de ordem pessoal o valor da passagem e todos os custos que nele
estão implicados serão de responsabilidade do passageiro. Em casos de perda por motivos alheios à
vontade é necessário apresentar justificativa à comissão de finanças para que não implique em
ressarcimento individual.
A entidade também poderá custear combustível para deslocamento terrestre, desde que justificada a
necessidade e a impossibilidade de outro meio ou ainda quando o valor total dos custos com
combustível não exceder o valor total dos custos com as passagens de ônibus dos passageiros; em
todos os casos deverá ser autorizada pela equipe de finanças.
O deslocamento dos membros da SEN para as reuniões da Secretaria Executiva e reunião da
Coordenação Nacional deverão ser prioritariamente custeadas pela entidade de origem. Exceções
deverão ser autorizadas pela comissão de finanças, especialmente quando comprovada a
impossibilidade de pagamento.
As despesas com alimentação, nos dias de reunião da executiva nacional, serão ressarcidas aos
membros da SEN cujas entidades, movimentos e oposições não puderem custear tendo como
referência o valor do vale-refeição pago aos funcionários da entidade;
Para as atividades fora da cidade de origem do membro da SEN, mas dentro do território nacional,
serão autorizadas diárias no valor máximo de R$ 50,00, para financiar prioritariamente a alimentação
e pequenas despesas de deslocamento, cujos gastos deverão ser comprovados por meio de documento
fiscal num prazo máximo de até 72 horas após o término da atividade.
A não apresentação de comprovantes fiscais implica em não ressarcimento de despesas. Os membros
que tiverem adiantamento de diárias e não apresentarem comprovantes fiscais num prazo máximo de
até 72 horas ficarão impedidos de retirar novo adiantamento até que prestem contas do valor gasto.
O comprovante de despesas com transporte urbano que não gera bilhete comprobatório deverá ser
feito através de declaração pessoal assinada em formulário próprio da entidade.
Em caso de viagens nacionais que necessitam de mais de um dia de ausência será custeada a
hospedagem diária no valor máximo de R$ 60,00, mediante autorização da comissão de finanças, após
esgotadas as possibilidade de hospedagem nas estruturas dos sindicatos nos estados.
Para as atividades internacionais dentro da América Latina serão autorizadas diárias no valor máximo
de U$ 60,00, para financiar prioritariamente a alimentação e pequenas despesas de deslocamento.
Para as atividades internacionais fora da América Latina serão autorizadas diárias no valor máximo de
U$ 100,00, para financiar prioritariamente a alimentação e pequenas despesas de deslocamento.
Os gastos internacionais, sempre que possível, deverão ser comprovados por meio de documento
fiscal. Em casos excepcionais, cuja conversão de moeda dificulte a comprovação, será aceito como
comprovante a declaração dos gastos em formulário próprio da entidade.
O valor da hospedagem em viagens internacionais será definido conforme o valor médio da região
visitada.
O valor do deslocamento de táxi não está incluso no valor das diárias e deverá ser utilizado somente
na madrugada (00:00h às 05:00h) nas localidades onde não exista ônibus urbano que cumpra o
trajeto e será ressarcido mediante apresentação de comprovantes com justificativa de uso.
4.2 - Orçamentos, CNPJ, Setorial, gastos adicionais e horas-extras
Todos os orçamentos de despesas deverão ser feitos e ou autorizados pela comissão de finanças e
setor administrativo da entidade. Despesas contraídas fora desse critério não são de responsabilidade
da entidade.
Nenhum membro de nenhuma instância da Central poderá contrair despesas ou afiançar gastos
utilizando o uso do CNPJ da entidade sem comunicação prévia e autorização do setor de finanças.
Serviços extraordinários que impliquem gastos adicionais de horas-extras deverão ser solicitados com
antecedência ao setor de finanças e administração, em casos de necessidade comprovada.
Nenhum Setorial) está autorizado a votar gastos sem autorização da coordenação nacional ou executar
serviços que gerem custos adicionais sem consultar as instâncias da entidade. Os Setoriais que
necessitarem de serviços extraordinários de funcionários deverão arcar com todas as despesas geradas
(folha de pagamento, passagens, estadia, alimentação etc.).
5. Demais obrigações dos membros da SEN:
- Comparecer às reuniões ordinárias e extraordinárias da Secretaria;
- O não comparecimento, reiterado e sem justificativas, de membro da Secretaria às reuniões, pode
ensejar a revogação de seu mandato, por deliberação da Coordenação Nacional da entidade, garantido
o direito de defesa perante a Coordenação Nacional.
- Cumprir as deliberações das reuniões das instâncias da entidade;
- Estar à disposição da Secretaria e, no caso dos membros que tiverem liberação integral para a
entidade, ter dedicação exclusiva para a mesma;
- Os afastamentos por motivo de doença deverão ser justificados (no caso dos membros com
dedicação exclusiva);
Resolução sobre os critérios de representação dos movimentos populares nas instâncias da
Central (Coordenação Nacional)
Aprovada a tabela de representação a seguir:
1- OCUPAÇÕES
ATUAL
- Até 1.000 famílias: 01 representante
- de 1.001 a 5.000: 02 representantes
- Mais de 5.000: 3 representantes
NOVO CRITÉRIO
- Até 500 famílias: 01 representante
- de 501 a 1.000: 02 representantes
- de 1.001 a 2.000: 03 representantes
- mais de 2.000: proporção de 1 representante para cada 1.000
2- NÚCLEOS COMUNITÁRIOS
ATUAL
- até 250 pessoas em assembléia: 01 representante
- de 251 a 500 pessoas em assembléia: 02 representantes
- Mais de 500 pessoas em assembléia: 03 representantes
NOVO CRITÉRIO
- Até 125 pessoas em assembléia: 01 representante
- de 126 a 250 pessoas em assembléia: 02 representantes
- de 251 a 500 pessoas em assembléia: 03 representantes
- mais de 500 pessoas em assembléia: proporção de 1 para cada 250.
4) Reorganização da Classe Trabalhadora
A companheira Marina Barbosa, pela Secretaria Executiva Nacional, apresentou o informe deste ponto
e, após o debate, foi aprovada a resolução a seguir:
Resolução sobre o processo de Reorganização da Classe Trabalhadora
A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas Central Sindical e Popular, reunida em Sarzedo/MG durante
os dias 15, 16 e 17 de outubro de 2010, realizou um amplo debate sobre a conjuntura internacional e
nacional, as lutas da classe trabalhadora e o processo de reorganização.
As perspectivas colocadas para o ano de 2011 são de agudização do enfrentamento entre as classes
em nosso país. A disputa presidencial revelou a ampla hegemonia dos projetos neoliberais em seus
vários matizes e as candidaturas que disputam o segundo turno já indicaram a disposição de seguir
atacando os direitos da classe trabalhadora. Já se fala abertamente numa nova reforma da
previdência, com o intuito de aumentar a idade mínima e o tempo de contribuição para que o/a
trabalhador/a possa se aposentar.
Mesmo com a ofensiva patronal e governamental em curso, lutas importantes tem ocorrido: greves de
várias categorias em campanhas salariais; ações importantes do movimento popular urbano;
mobilizações dos aposentados contra a manutenção do fator previdenciário etc. A CSP-Conlutas tem
atuado em todas essas lutas.
Nesse sentido, ganha destaque a necessidade da mais ampla unidade de ação dos movimentos
sindicais e populares na defesa dos direitos da classe trabalhadora e a recomposição dos setores
classistas e combativos numa mesma central sindical e popular de luta.
Da última reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, realizada em julho/2010 até aqui, não
conseguimos avançar nas discussões com os setores que se retiraram do Conclat. De nossa parte
queremos reiterar a disposição de retomada deste diálogo, pois entendemos que a unificação dos
setores classistas e combativos numa mesma central sindical e popular é uma necessidade imperiosa
da classe trabalhadora em nosso país.
A vitória recente da chapa de oposição composta, dentre outros, por companheiros/as da CSP-Conlutas
e da Intersindical, na eleição do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, demonstrou a importância de
nossa unidade em defesa dos interesses de nossa classe.
Por isso, mantemos a perspectiva e o objetivo de retomarmos as condições para uma unidade orgânica
de todos os setores que construíram o Conclat na mesma Central. E acreditamos no êxito dessa
empreitada
Para esse debate, tendo em conta as resoluções adotadas pelos fóruns da Central, reafirmamos a
nossa disposição de dialogar sobre todos os temas, mesmo os mais espinhosos, colocados no debate,
em particular o funcionamento da Central, a composição de sua direção e o nome.
Para tanto, a Coordenação delega à Secretaria Executiva a condução deste debate, devendo, a
Secretaria, destacar companheiros/as com a tarefa de fazer fluir e avançar as discussões e as
propostas, que serão encaminhadas à Coordenação Nacional. Nesta perspectiva, reiteramos a
disposição de realizar uma reunião com uma representação oficial do setor que se retirou do Conclat
no prazo o mais breve possível.
Consideramos ainda que é fundamental dar passos concretos na construção da unidade de ação ampla
de todos os setores que se disponham a se enfrentar com as políticas e ataques do futuro governo,
seja Dilma ou Serra o/a eleito/a.
A luta em defesa dos salários e direitos trabalhistas, contra a reforma da previdência, pela derrubada
do veto presidencial e pelo fim do fator previdenciário, contra a onda de despejos que se anuncia por
conta das obras do PAC, Olimpíadas e Copa do Mundo, contra a criminalização dos movimentos sociais,
contra os ataques à representação sindical e em defesa do direito de organização, dentre outras,
apontam a necessidade de construção da unidade nas lutas e preparação dos enfrentamentos que
certamente se agudizarão no futuro governo.
Nesse sentido, a Coordenação Nacional da CSP-Conlutas indica à Secretaria Executiva Nacional que
busque organizar, ainda este ano, logo após o segundo turno das eleições presidenciais, uma reunião
com todos os setores dos movimentos sindicais e populares, independentemente de sua filiação a
alguma central sindical, que se disponham a organizar a resistência dos trabalhadores. Assim, está
colocada a possibilidade de construção de um calendário unificado de lutas e mobilizações no próximo
ano.
Com essas propostas esperamos contribuir para superar a fragmentação de nossas lutas, o isolamento
dos movimentos sociais e avançar nas condições para a unidade orgânica dos movimentos sindicais e
populares classistas e de luta do nosso país, na mesma Central.
5) Relatório das Reuniões Setoriais:
Educação
Presentes: SEPE-RJ; Ensino Tecnológico-RJ; Sind Rede-MG: Sinpeem-SP; Apeoesp-SP; Ensino Infantil
– Barueri-SP.
PAUTA:
1. Funcionamento, organização;
2. ATO ANDES/SN – 21/10 – Brasília;
3. CNTE:
1.1. delegação,
1.2. resoluções
1.3. Movimento Nacional de Oposição,
1.4. intervenção CSP-Conlutas
ENCAMINHAMENTOS:
1. Reuniões do Setorial: em todas as Reuniões da Coordenação nacional da CSP- Conlutas;
2. ATO ANDES/SN:
2.1. Regiões – transporte para Brasília – enviar delegação para o ato de 21/10:
2.2. Manifesto do setorial de educação da CSP-Conlutas em defesa do ANDES/SN.
3. CNTE:
3.1. Participação ao Congresso de 2011 com delegação – exceção Sepe/RJ (desfiliado) e Sind-
Rede (não-filiado)
3.2. Resoluções para Congresso CNTE, incorporar o tema de Educação Infantil;
3.3. Organizar Movimento Nacional de Oposição à CNTE no Congresso, convocar todos os
setores de Oposição à construção deste movimento;
3.4. Lançar Manifesto de chamado à construção do Movimento de Oposição Nacional.
4 .- Indicativo de Seminário Nacional do Setor de Educação Básica da CSP Conlutas para 2011.
SETORIAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Sarzedo-MG – 17/10/2010
Mulheres
No dia 16/10/2010 o Grupo de Trabalho de Mulheres se reuniu com o objetivo de trazer informes sobre
o encontro internacional das mulheres na Argentina, conjunturas regionais e específicas de cada
entidade e movimentos presentes no debate.
A partir da discussão sobre conjuntura internacional e nacional foram pautadas as consequências da
crise econômica sobre a vida das mulheres trabalhadoras. Nesse marco foi localizada a luta dos direitos
das mulheres como a luta por creches, extensão da licença maternidade de 6 meses para todas as
mulheres sem isenção fiscal para as empresas. Localizamos um aumento do machismo e da opressão
contra as mulheres, que se expressa nos altos índices de assassinatos e agressões físicas, morais e
psicológicas que as mesmas sofrem.
Durante esta campanha eleitoral para presidência, presenciamos uma forte discussão com caráter
conservador e criminalizador a respeito do aborto. Tanto Dilma quanto Serra asseguram aos setores
mais conservadores da sociedade que não pretendem modificar a legislação vigente em relação ao
aborto, onde este é considerado crime, e logo, as mulheres que abortam, criminosas.
Neste contexto foram elaboradas as seguintes resoluções:
- Construir o dia 25/11 como dia de luta contra a violência às mulheres, organizando atos,
atividades na base das categorias, nos acampamentos, nas escolas durante o mês de novembro, nos
marcos da semana de luta contra opressões, racismo e machismo.
- Nota de repúdio à abordagem que está sendo dada pelos candidatos à presidência, tratando a
legalização do aborto como moeda de troca para votos, criminalizando as mulheres e uma bandeira
histórica da sua luta.
- Boletim/panfleto para distribuição nas bases das categorias que localize a nossa posição sobre a
legalização do aborto e da união civil entre homossexuais, denunciando a postura dos candidatos no
segundo turno.
- Orientar as entidades, movimentos, coletivos e organizações que fazem parte da CSP-Conlutas
a realizarem discussões e espaços de formação sobre a legalização do aborto. E onde for possível,
realizar atos contra a criminalização das mulheres e em defesa da legalização do aborto.
Negros e Negras
Devido ao amplo debate de conjuntura, realizado no dia de ontem, a reunião teve como objetivo, nos
ater aos informes da setorial e dos estados, seguido de calendário de lutas;
1- O Setorial de Negras e Negros, unificados com a Setorial de Mulheres e a Juventude está
apontado durante o mês de Novembro a realização de atividades nos setores sindicais , populares e
estudantis filiados a CSP –Conlutas. Em especial a semana de 20 a 25 de Novembro. No dia 20 de
Novembro - Dia nacional pelo Feriado de Zumbi de Palmares, que tem uma concepção de ser
Independente dos patrões e dos governos nos estados;
1-A- E, no dia 22 de novembro onde se comemora 100 anos da Revolta da Chibata. (Data prioritária
da questão racial este ano). Estamos propondo atividades de rua, nos estados que estiverem
organizados para tal.
1-B- 25 de Novembro Dia Internacional contra a Violência a Mulher .
Observação: Os setores da CSP-Conlutas que nos Estados organizarem atividades pela semana da
Consciência negra durante o mês de Novembro, devem enviar as datas com antecedência para montar
um calendário e mandar informes para a Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.
2- Encontros estaduais no 1º semestre de 2011 com caráter de formação (com convites a
intelectuais e dirigentes que discutem a temática racial) chamados nas bases do movimento sindical,
popular e estudantil e a construção de Setoriais de negras e negros nas coordenações estaduais da
CSP-Conlutas . Concluindo 2º Semestre de 2011- 1º Encontro nacional da Setorial de Negras e Negros
da CSP-Conlutas.
3- Estamos solicitando a inclusão no texto do Regimento interno, no assunto sobre Finanças ,
onde há a designação do Fundo para os Movimentos populares, a inclusão dos movimentos de
Opressão e Juventude.
4- Que os estados agendem cursos sobre Globalização e Racismo para fortalecer as setoriais de
Negras e Negros.
Defendemos uma interação e articulação com a setorial de Educação para que possamos colocar em
prática nas escolas de todos os níveis escolares a Lei 10.639 (que garante a inclusão do ensino de
África e da história do negro brasileiro).
5- Em defesa de uma comissão de ética formada pelo movimento sindical e estudantil da
Universidade Federal da Bahia sobre o caso de Racismo que envolve o professor de Economia e o
Aluno Cotista.
Observação: Ponto polêmico: Encaminhado para próxima setorial, a ser rediscutido e levado para a
Coordenação Nacional, que diz respeito à proposta de reunião da setorial mensal com rodízio nos
estados e reunião setorial um dia antes da realização da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS.
16/10/2010 - Sarzedo/MG
Entidades participantes: SINDSPREV/RJ, MTL, SINDSEF-SP,OPOSIÇÂO-SINTUR-RJ, SEPE-RJ,
Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, SINTEENP-PB, SINTRAMB-PB, SINTECT-SP, ADUFS-BA,
ADMAP, DCE-UERJ/ANEL, SINTSPREV-MG, SINDEESS-BH, APRUMA-ANDES e SINASEFE
6) Outras Resoluções
Resolução de Finanças
Tendo em vista que:
O balanço financeiro dos Congressos da Conlutas e da Classe Trabalhadora demonstrou superávit;
A última reunião da Coordenação Nacional deliberou pela criação de fundo para organizar a luta dos
movimentos populares;
As discussões realizadas na Secretaria Executiva Nacional apontaram a necessidade de investimento
em estruturação (abertura de escritório em BSB, informatização), apoio às oposições e ao movimento
popular;
Há necessidade de se criar um fundo de reserva para eventualidades relativas às questões de
sustentação da entidade.
A Coordenação Nacional resolve:
1. Distribuir o superávit dos congressos (R$ 287.000,00) da seguinte maneira:
Abertura do Escritório em Brasília: R$ 10.000,00
Criar Fundo de Reserva: R$ 100.000,00
Caderno e CD com resoluções finais: R$ 9.000,00
Designar ao fundo de oposições: R$ 30.000,00
Designar ao fundo do movimento popular: R$ 48.000,00
Informatização da entidade: R$ 90.000,00
2. Autorizar o gasto mensal médio de R$ 3.000,00 para manutenção do escritório em Brasília (pessoal,
telefone, aluguel, condomínio, água e luz)
3. Autorizar o repasse mensal de R$ 1.000,00 ao fundo do movimento popular como uma forma de
manutenção do saldo e recomposição permanente do fundo;
4. Continuar a repassar mensalmente R$ 1.000,00, como parte do investimento do fundo aos
movimentos populares;
5. Orientar as regionais e as estaduais a criarem um fundo nos estados e regiões para o movimento
popular, designando parte de sua receita para tanto;
6. Ratificar que a administração do fundo dos movimentos populares e das oposições é feita pela
Comissão de Finanças da SEN, cujos investimentos devem estar de acordo com as demandas dos
setores e a deliberação das instâncias
7. Aprovar que a Secretaria Executiva elaborará proposta para debate acerca da criação de fundos.
8. Aprovar a autorização para a Secretaria Executiva buscar novo local para a sede da CSP Conlutas,
tendo em vista o pedido da sede pelo proprietário. À Secretaria caberá buscar propostas para avaliação
sobre novo aluguel e financiamento de local para compra, com o objetivo de buscar nova estrutura
para a CSP-Conlutas
Resolução sobre o Conselho Fiscal
Considerando que o Conselho Fiscal não dispõe de Regimento Interno que estabeleça o seu
funcionamento, a Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, reunida em Sarzedo/MG nos dias 15, 16 e
17 de outubro de 2010, orienta à Secretaria Executiva nacional que, antecedendo a próxima reunião
da Coordenação Nacional, convoca a reunião do Conselho Fiscal e que autorize o Conselho Fiscal a
construir uma proposta de Regimento Interno, para ser apreciada e deliberada na próxima
Coordenação Nacional.
Próxima reunião da Coordenação Nacional
A Secretaria Executiva Nacional fica autorizada a definir a data da próxima reunião da Coordenação
Nacional, tendo como referência a primeira quinzena de dezembro/2010, devendo avaliar a
conveniência de manter a convocação para este ano.
7) Moções
Moção de Apoio a luta dos trabalhadores e juventude franceses
Retirada imediata do projeto de ataque às aposentadorias
No último mês em seis oportunidades milhões de trabalhadores franceses ocuparam as ruas em
manifestações contra o projeto de ataque as aposentadorias do governo Sarkozy. Nas manifestações
desta última semana a juventude, através das organizações estudantis se somou as mobilizações e
paralisações em toda a França. Assim como, vários setores de nossa classe, como os petroleiros,
buscam dar o exemplo de como garantir a derrota de Sarkozy e seu projeto parando todo o país.
O ataque de Sarkozy contra os trabalhadores franceses é expressão da política dos governos
capitalistas de todo o mundo em jogar para as costas dos trabalhadores e da juventude os custos da
crise econômica imperialista.
A crise que aparece em 2008 com centro nos EUA agora se expressa de maneira brutal em todo o
continente Europeu. Em todos os países da Europa, a política ditada pela União Européia é de ataque
contra os trabalhadores e os direitos trabalhistas e sociais conquistados com décadas de luta. Grécia,
Espanha, Portugal, França, Inglaterra, Itália, países do Leste Europeu já anunciaram medidas, com
suas particularidades, mas todas no mesmo sentido: os bilhões de euros liberados pelos governos para
os bancos e grandes empresários serão pagos com os empregos, salários e direitos dos trabalhadores.
Os trabalhadores têm mostrado sua disposição de luta: no primeiro semestre as greves gerais do povo
grego apontaram o caminho da luta e resistência. Manifestações e greves têm acontecido em vários
países. Neste momento o centro da resistência está na França com as mobilizações de milhões e as
greves que apontam a necessidade de parar todo o país até a derrota do Governo Sarkozy. Cercar de
solidariedade a mobilizações dos trabalhadores e juventude franceses é nossa tarefa. Bem como
buscar construir a unidade entre todo o processo de lutas e mobilizações que acontecem neste
momento pela Europa.
As manifestações e greves têm acontecido em vários países. Grécia, Espanha, Portugal, República
Tcheca e tantos outros. A unidade das mobilizações e a solidariedade internacional são o caminho para
fortalecer a luta e ao mesmo tempo combater a xenofobia e o racismo. Os culpados pela crise não são
imigrantes ou qualquer outro setor de nossa classe. Mas os grandes capitalistas e seus governos.
Os ataques contra os salários, empregos, direitos sociais e trabalhistas acontece em todo o mundo. A
vitória dos trabalhadores franceses e europeus fortalece a luta e resistência que estaremos travando
em todos os países para que a conta da crise econômica imperialista seja paga pelos banqueiros e
grandes empresários e não pela juventude e trabalhadores.
Viva a luta dos trabalhadores e juventude francesa
Construir a unidade e solidariedade internacional das lutas e da resistência
Que os ricos paguem pela crise
Coordenação Nacional da CSP-Conlutas Central Sindical e Popular
Moção de apoio ao STSSF e repúdio à patronal
A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas Central Sindical e Popular, reunida entre os dias 15 e 17 de
novembro, em Sarzedo/Minas Gerais, aprova moção de apoio aos trabalhadores da SANTA CASA DE
FORMIGA/MG pela sua luta e resistência aos ataques patronais e, ao mesmo tempo, repudia as ações
do Provedor e toda a sua direção, por estar aplicando um verdadeiro assédio moral coletivo contra a
categoria, investindo ainda com vários ataques à organização sindical e precarizando as condições de
trabalho naquela empresa.
Coordenação Nacional da CSP-Conlutas Central Sindical e Popular
Moção de apoio a Cipeiro vítima de assédio moral demitido dos Correios.
Pedimos sua solidariedade!
Enquanto no alto escalão dos Correios não param as notícias de escândalos e corrupção, nos locais de
trabalho não faltam as "dobras", sobrecarga de trabalho, doenças profissionais, retirada de direitos,
assédio moral, perseguições, etc... além arrocho salarial com reajuste 0,1%.
Nesta semana foi demitido arbitrariamente o carteiro KARLOS LAURIA KABELAC, lotado no CDD
Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, onde também é membro com mandato em curso na CIPA -
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
O trabalhador encontra-se lesionado e em tratamento psiquiátrico, uma vez que é vítima de
sistemática perseguição e de ASSÉDIO MORAL que vem sofrendo nos últimos meses.
Pedimos a solidariedade de todos, enviando mensagens para os endereços abaixo, exigindo a imediata
medida reparatória e consequente acompanhamento dos profissionais da medicina do trabalho e do
serviço social da ECT/DR/RJ ao trabalhador vitimado.
Lamentamos que este tratamento perverso de perseguição praticado nos Correios do Rio de Janeiro,
esteja ocorrendo em pleno Governo Lula, contrariando a Orientação Jurisprudencial 247 do TST, uma
vez que a validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
(ECT) está condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado à Fazenda
Pública em relação à imunidade tributária e à execução por precatório, além das prerrogativas de foro,
prazos e custas processuais.
Envie mensagens de apoio e exigindo o cancelamento da demissão para:
- MARCO AURÉLIO GOMES DA SILVA - Diretor Regional da ECT/RJ
- RONALDO BRANDÃO SIMÕES - Assessor de Gestão de Trabalho da ECT/RJ
- MANOEL DOS SANTOS OLIVEIRA CANTOARA - Coordenador da CPRT/ECT
- ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO - OIT
Moção de Solidariedade ao camarada MATEUS (ADMAP)
Reunidos por aqui, nas Minas Gerais, coube-nos informar, discutir e aprovar o registro de nossa
solidariedade e apoio ao nosso camarada Mateus.
Nós ativistas do Movimento sindical, popular, estudantil e de lutas contra as opressões (construtores
da CSP-CONLUTAS) estamos também envolvidos pela partida de sua companheira.
Queremos dizer-lhe que temos certeza que serão as mesmas forças com que você se move para a luta
que te ajudarão a superar este momento.
Assim seguiremos marchando juntos, apoiados nos exemplos daqueles que amamos, e que já partiram
e em nome da libertação da classe trabalhadora que, com nosso camarada MATEUS, seguiremos nossa
luta permanente até construirmos um mundo justo, solidário e fraterno, um mundo socialista.
Força, companheiro!
Coordenação Nacional da CSP-Conlutas Central Sindical e Popular
17 de novembro de 2010, Sarzedo-MG
Moção de Repúdio
A CSP-Conlutas e seu Setorial de Negros e Negras vem à público repudiar a remoção das 123
comunidades, na cidade do Rio de Janeiro. Em especial, denunciar a proposta de remoção da
comunidade do Metrô-Rio, e a criminalização destes mesmos moradores. Estes resistem firmes e
organizados, e em Assembléia, decidiram resistir às políticas de “Faxina Étnica e Especulação
Imobiliária” do Plano Morar-Carioca e do Choque de Ordem do governo Federal, Estadual e da
Prefeitura do Rio.
Estes planos tem como objetivo “limpar a cidade” e jogar a pobreza criada por eles para fora, para
bem longe dos locais onde acontecerão os jogos da Copa / 2014 e Olimpíadas / 2016, como a área do
entorno do Maracanã, onde se localiza a comunidade em questão.
NÃO PODEMOS PERMITIR ESTA POLÍTICA, RACISTA E DISCRIMINATÓRIA!
Moção de Apoio ao ANDES – SN
Docentes das instituições de ensino superior de todo o país protestarão no próximo dia 21/10, na
Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF), contra a interferência do governo na autonomia sindical e
contra os ataques direcionados ao ANDES- SN. A concentração para o Ato Público será em frente ao
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, a partir das 9:00h.
O ANDES –SN representa mais de 70 mil docentes e continua em expansão, não admite a cobrança de
nenhuma taxa sindical compulsória, mantém-se unicamente da contribuição voluntária de suas
sindicalizados. Condena toda e qualquer submissão dos sindicatos aos governos e patrões. E,
justamente por manter essa independência, sempre se colocou como obstáculo àqueles que tentam
entregar a educação brasileira ao mercado.
A representação oficial de uma parcela da categoria que atua em Santa Catarina foi retirada do ANDES
–SN, desde maio deste ano, por ato do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, e precisa ser
urgentemente revista.
Com essa política, o governo Lula fortalece o sindicato do período Vargas aprofundando os ataques às
entidades sindicais e à classe trabalhadora.
O setorial de Educação da CSP- Conlutas solidariza-se com os docentes e com o ANDES – SN e se
coloca na luta em defesa deste sindicato independente e combativo.
TODOS EM BRASÍLIA NO DIA 21 DE OUTUBRO
Aprovada Moção contra o envio de tropas militares ao Líbano
A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas Central Sindical e Popular, reunida entre os dias 15 e 17 de
novembro, em Sarzedo/Minas Gerais, aprova moção a ser encaminhada ao governo brasileiro, exigindo
a suspensão do envio de tropas militares brasileiras ao Líbano.
Coordenação Nacional da CSP-Conlutas Central Sindical e Popular