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Relatório de Actividade e Contas 2009

Relatório de Actividade e Contas Reel - inegi.pt · tante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à investigação científica e tecnológica como

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Relatório de Actividade e Contas

2009

Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Actividade e Contas 2009

MENSAGEM DA DIRECÇÃOO INEGI é uma Instituição de I&D+I com a missão de ser uma interface entre a Universidade do Porto, e em particular

a sua Faculdade de Engenharia, e o tecido empresarial. A Universidade do Porto aceitou recentemente um novo e

ambicioso desafio, passando a ter o estatuto de Fundação. Esta mudança confere à Universidade do Porto mais auto-

nomia mas também maiores responsabilidades e novas metas a atingir. Por outro lado, o tecido empresarial português

passa actualmente por um período conturbado e de grandes dificuldades, com particular incidência na Região Norte,

devido à conjuntura económica nacional e internacional.

Face a estas duas realidades, o INEGI deve procurar um novo posicionamento, adaptar-se a esta difícil conjuntura,

redefinindo a sua estratégia e até eventualmente a sua missão, procurando, por um lado resolver problemas estru-

turais internos para aumentar a sua eficiência e competitividade, mas mantendo ou aumentando a sua pertinência e

significado, quer para a Universidade quer para o tecido empresarial.

Internamente, esta estratégia deverá passar por uma maior produtividade, conseguida através do esforço dos seus

quadros superiores numa racionalização e optimização dos seus recursos humanos, na extinção de áreas de inter-

venção ineficientes e na clara aposta em novos domínios tecnológicos e científicos emergentes. Uma reestruturação

interna, visando optimizar a componente de I&D, a componente de Inovação e Transferência de Tecnologia e a com-

ponente dos Serviços, constitui um instrumento essencial como meio para atingir estes objectivos, mas não um fim em

si próprio. Um maior envolvimento do universo dos colaboradores universitários é também um factor essencial para o

sucesso deste objectivo, que depende significativamente da estratégia e da política da Universidade neste contexto.

No seu relacionamento com o tecido empresarial, é necessário atingir níveis superiores de profissionalismo e eficiên-

cia, na execução e planeamento dos projectos, na angariação de novos clientes e procurar continuamente adquirir

competências diferenciadoras, que tornem atractiva e competitiva a colaboração com o INEGI, independentemente

dos fundos estruturais que a possam suportar.

Os desafios que o INEGI enfrenta são grandes mas também aliciantes. Para serem atingidos é necessário que todos

os quadros do INEGI os compreendam e que com eles se comprometam com lealdade e dedicação. É necessário

que a Universidade os entenda e que dê o seu contributo através de uma colaboração significativamente maior que

a actual, através do envolvimento dos seus docentes em projectos de I&D mas também em projectos de Inovação e

Transferência de Tecnologia, cuja valorização não tem sido adequadamente apreciada.

Ao nível da gestão do INEGI, é também necessário incentivar as empresas a uma maior participação na definição da

sua estratégia futura, um maior envolvimento da Universidade na sua organização e o empenho dos quadros do INEGI

na execução dos objectivos a atingir.

O futuro é hoje demasiado incerto para falsas arrogâncias e o caminho a trilhar deverá ser encontrado com o contri-

buto e participação de todos os actores, sem excepção. Com determinação e competência, sem dúvida, mas também

com humildade e grande dedicação.

A Direcção gostaria de agradecer a todos os que têm contribuído para fazer do INEGI uma Instituição de Excelência

em variados domínios da Engenharia e Gestão Industrial.

Augusto Barata da RochaPresidente da Direcção

ÍNDICE

8|

24|

30|

56|

66|

01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGINatureza e ObjectivoVisãoMissãoPolítica de Gestão da QualidadeEixos de IntervençãoModelo de Governo e Órgãos SociaisAssociadosApoio à Criação de EmpresasOutras ParticipaçõesParticipação em Instituições, Redes de Cooperação, Pólos de Competitividade e ClustersEstrutura OrganizativaRecursos Humanos Competências e Oferta de IDIMeios de Suporte à Actividade

02. ACTIVIDADES ESTRUTURANTESPólos de Competitividade e Tecnologia e ClustersSistema de Apoio a Infra-Estruturas Científicas e TecnológicasProjectos de IDT e Inovação no Âmbito do QrenVale I&DT e Vale Inovação7º Programa Quadro da União EuropeiaSector AeroespacialLaboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica

03. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIAAeronaútica e EspacialDesenvolvimento SustentávelEficiência EnergéticaEnergia EólicaEnergia SolarDesenvolvimento de Produto/SistemasSaúdeTecnologias de Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de FerramentasTransportes TerrestresTecnologias para a Exploração do MarSistemas de InformaçãoLaboratório de Reacção ao Fumo e FogoFormaçãoLista de Projectos em Curso em 2009 com Co-Financiamento Público

04. OUTRA ACTIVIDADEINEGI nos Media, Internet e Redes Sociais Prémios e DistinçõesConferênciasEventosCongressos, Seminários, Workshops e EncontrosExposiçõesPublicaçõesProtocolos e ParceriasResponsabilidade Social

05. CONTASApreciação Global das ContasProveitos OperacionaisCustos OperacionaisAnálise do BalançoAplicação de ResultadosAnexo ao Balanço e à Demonstração de ResultadosParecer do ROCParecer do Conselho Fiscal

ÍNDICE7

01.

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

DO

INEG

I

10

NATUREZA E OBJECTIVOVISÃOMISSÃOPOLÍTICA DE GESTÃO DA QUALIDADEEIXOS DE INTERVENÇÃOMODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAISASSOCIADOSAPOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESASOUTRAS PARTICIPAÇÕESPARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERSESTRUTURA ORGANIZATIVARECURSOS HUMANOS COMPETÊNCIAS E OFERTA DE IDIMEIOS DE SUPORTE À ACTIVIDADE

CARATCTERIZAÇÃO DO INEGI11

NATUREZA E OBJECTIVOO INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocaciona-

do para a realização de actividade de inovação de base

tecnológica e transferência de tecnologia. Nasceu em

1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecâ-

nica (DEMec) da Faculdade de Engenharia da Universi-

dade do Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação

insubstituível ao DEMec, que constitui uma das princi-

pais fontes de conhecimento e competências científicas

e tecnológicas. Ao longo dos seus 24 anos de existên-

cia desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro

da indústria em projectos de Investigação, Desenvolvi-

mento e Inovação (IDI), sendo que presentemente mais

de 60% da sua actividade resulta de projectos de IDI

e Consultoria contratados por empresas. Com a figura

jurídica de Associação Privada Sem Fins Lucrativos e com

o estatuto de “Utilidade Pública” assume-se como um

agente com responsabilidade no desenvolvimento do

tecido económico nacional, contribuindo para o desen-

volvimento e consolidação de um modelo competitivo

baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos

produtos e processos e na inovação de base tecnológica.

VISÃOSer uma Instituição de referência, a nível nacional, e um

elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Eu-

ropeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tec-

nológica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia.

MISSÃOO INEGI participa activamente no desenvolvimento da

indústria nacional contribuindo com conhecimento e

competências distintas na área da Engenharia Mecânica

e Gestão Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir

para o aumento da competitividade da indústria nacio-

nal através da investigação e desenvolvimento, demons-

tração, transferência de tecnologia e formação nas áreas

de concepção e projecto, materiais, produção, energia,

manutenção, gestão industrial e ambiente”.

POLÍTICA DE GESTÃO DA QUALIDADEPromover a melhoria contínua do desempenho da Orga-

nização na concretização dos seus objectivos estratégi-

cos e operacionais, procurando permanentemente ele-

var o nível de satisfação de todas as partes interessadas,

e assumindo o Sistema de Gestão da Qualidade como

um instrumento essencial a esse desiderato.

EIXOS DE INTERVENÇÃOConsubstancia a sua missão através do desenvolvimento

de actividade nas seguintes vertentes:

▪▪ Projectos de investigação que visam a criação de co-

nhecimento e desenvolvimento tecnológico a mon-

tante da aplicação industrial, tipicamente financiados

por programas de apoio à investigação científica e

tecnológica como os promovidos pela Fundação para

a Ciência e Tecnologia e Comissão Europeia;

▪▪ Projectos de IDI em parceria com empresas utilizan-

do os programas de incentivo ao desenvolvimento da

economia, nomeadamente o QREN, Programas Qua-

dro da UE e os programas regionais;

▪▪ Projectos de IDI financiados pelas empresas, numa

lógica de parceria, através da qual o Instituto se cons-

titui como parceiro das empresas nas actividades de

IDI, promovendo a transferência de conhecimento e

tecnologia para o tecido económico e contribuindo

para o desenvolvimento de novos produtos, proces-

sos e modelos de negócio;

▪▪ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de en-

genharia e desenvolvimento de produtos, processos

tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial;

▪▪ Realização de acções de formação especializada de-

senhadas à medida das necessidades das empresas;

▪▪ Participação em redes de cooperação no âmbito do

Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a

promoção do desenvolvimento científico e tecnológi-

co e a promoção da inovação;

▪▪ Participação em Pólos de Competitividade e Clusters,

no âmbito das Estratégias de Eficiência Colectivas que

visam inovação, qualificação e modernização de vá-

rios sectores, estimulando a cooperação e o funcio-

namento em rede entre as empresas e entre estas e

os centros de conhecimento e formação;

▪▪ Colaboração com organismos públicos, nacionais e

regionais, de promoção da investigação, do desen-

volvimento tecnológico e da inovação;

▪▪ Participação em Comissões Técnicas de Normalização

em domínios adstritos à actividade da Instituição;

▪▪ Apoio à criação de empresas para exploração e de-

senvolvimento comercial de tecnologias desenvolvi-

das ou em desenvolvimento no Instituto.

12

MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAISO INEGI é governado por uma Direcção constituída por cinco elementos, dos quais, três são representantes dos Asso-

ciados Privados e dois representam a Universidade do Porto, garantindo assim, um modelo de go¬verno consistente

com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica do conhecimento e da tecnolo-

gia, fazendo a ponte entre os centros de criação de saber e a sua utilização no tecido económico. A Direcção reporta

a uma Assembleia Geral constituída pelos Associados públicos e privados. Os actuais Órgãos Sociais do INEGI foram

eleitos em 2008 para o biénio 2008-2009. A sua composição é a seguinte:

1. Professor Doutor Augusto Duarte Campos Barata da Rocha | UP [Presidente]

2. Professor Doutor Fernando Jorge Lino Alves | UP [Vogal]

3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal]

4. Dr. Rui Manuel Gonçalves Correia | SONAE INDÚSTRIA [Vogal]

5. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal]

1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente]

2. Professor Doutor Carlos Albino Veiga da Costa | UP [1º Secretário]

3. Eng. Carlos Alberto Martins Pimenta | EDF EN PORTUGAL [2º Secretário]

1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente]

2. Professor Doutor António Torres Marques | UP [Relator]

3. Eng. Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal]

2 1 3 4

5

DIRECÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL

CONSELHO FISCAL

1 2 3

2 3

CARATCTERIZAÇÃO DO INEGI13

ASSOCIADOS FUNDADORES QUOTA1 UNIVERSIDADE DO PORTO 33,00%

2 ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica 16,23%

3 APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial 2,50%

4 AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal 2,37%

ASSOCIADOSO Instituto conta com 62 Associados nos quais estão representadas todas as partes interessadas, Universidade, Asso-

ciações Empresariais de sectores afins com a actividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas.

ASSOCIADOS EFECTIVOS QUOTA5 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA 7,44%

6 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO 6,76%

7 ENERNOVA – Novas Energias, SA 4,23%

8 BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA 3,38%

9 APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA 1,69%

10 BANCO BPI, SA 1,69%

11 CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA 1,69%

12 PORTCAST – Fundição Nodular, SA 1,69%

13 AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA 1,35%

14 SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA 1,35%

15 EDF EN Portugal, Lda 1,01%

16 CMP - Câmara Municipal do Porto 0,80%

17 BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA 0,68%

18 CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA 0,68%

19 FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda 0,68%

20 SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA 0,68%

21 ZOLLERN & COMANDITA 0,68%

22 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário 0,44%

23 Laboratório Nacional de Energia e Geologia 0,41%

24 ADIRA, SA 0,34%

25 ALSTOM PORTUGAL, SA 0,34%

26 ANTÓNIO MEIRELES, SA 0,34%

27 CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA 0,34%

28 CIN – Corporação Industrial do Norte, SA 0,34%

29 FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA 0,34%

30 FICOSA Internacional, Lda 0,34%

31 FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda 0,34%

32 FREZITE – Ferramentas de Corte, SA 0,34%

33 F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA 0,34%

34 LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA 0,34%

35 METRO DO PORTO, SA 0,34%

36 SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA 0,34%

37 STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto 0,34%

38 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA 0,34%

39 FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda 0,34%

40 PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda 0,30%

41 QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA 0,24%

42 AEP – Associação Empresarial de Portugal 0,17%

14

COM PARTICIPAÇÃO

MERCATURA – Tecnologia de Informação, LdaNegócio: Informática e Sistemas de Informação

OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SANegócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação

HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, LdaNegócio: Soluções estruturais de elevado desempenho para aplicações aeroespaciais

PETsys – Medical PET Imaging Systems, SANegócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões

SEM PARTICIPAÇÃO

ALTO – Perfis Pultrudidos, LdaNegócio: Engenharia Mecânica, Novos Materiais, Materiais Compósitos

CLEVER REINFORCEMENT IBERICA, LDANegócio: Produção de perfis em Carbono

APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESASEmbora não possua uma actividade estruturada e direccionada para a criação de empresas, o INEGI tem, sempre que

as oportunidades surgiram, apoiado a criação e desenvolvimento de novas empresas. Apresentamos alguns exemplos

de colaborações bem sucedidas na criação e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram para desenvolver

negócios a partir de tecnologias dominadas ou desenvolvidas no Instituto.

43 CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA 0,17%

44 EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA 0,17%

45 EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA 0,17%

46 FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA 0,17%

47 FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda 0,17%

48 GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA 0,17%

49 M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda 0,17%

50 PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda 0,17%

51 FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda 0,15%

52 A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda 0,14%

53 FASE – Estudos e Projectos, SA 0,14%

54 OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA 0,14%

55 PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA 0,10%

56 VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA 0,10%

57 A. SILVA MATOS – Serviços de Gestão de Empresas, Lda 0,07%

58 ENERVENTO – Energias Renováveis, SA 0,07%

59 TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA 0,07%

60 TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA 0,07%

61 ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA 0,03%

62 ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA 0,03%

SÓCIOS HONORÁRIOSProfessor Doutor Albertino Santana

Professor Doutor Luís Valente de Oliveira

Dr. Jorge Sampaio

Professor Doutor Rui Guimarães

CARATCTERIZAÇÃO DO INEGI15

INSTITUIÇÕES NACIONAIS

AdEPorto – Agência de Energia do Porto

APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial

CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica

CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal

DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias

IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar

NET/BIC – Núcleo de Empresas

PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial

APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis

RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal

INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS

EARTO – European Association of Research and Technology Organizations

EWEA – The European Wind Energy Association

VTI – Virtual Tribology Institute

REDES DE COOPERAÇÃO NACIONAIS

FORUM MANUFUTURE PORTUGAL

RCM – Rede de Competência em Mobilidade

REDIA – Rede de Excelência para a Indústria Automóvel

PAM – Portuguese Alliance for Manufacturing

REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS

HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas

FRAUNHOFER PRODUCTION ALLIANCE, VP

MIT PORTUGAL

MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area

RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação

COST - European Cooperation in Science and Technology

PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS COMO ASSOCIADO

TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica

AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal

PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis

Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & Tooling

Pólo de Competitividade para Área da Saúde

Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar

PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE ATRAVÉS DE REDES DE COOPERAÇÃO

Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia

Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade

PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERSO Instituto mantém uma intensa actividade de cooperação com outras entidades do Sistema Nacional e Europeu de Inovação

com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lista das principais entidades com as quais o INEGI colabora

no âmbito do exercício da sua missão.

16

ESTRUTURA ORGANIZATIVAA estrutura organizativa do INEGI é do tipo Matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por

tipo de área científica e tecnológica, suportando a actividade de investigação. Transversalmente a estas funciona

a actividade de IDI e Consultoria direccionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura

organizacional revela-se particularmente ajustada a projectos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade

tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares. Cinco das unidades científicas

e tecnológicas estão agrupadas em duas unidades de Financiamento Plurianual no âmbito da Fundação para a Ci-

ência e Tecnologia, a Unidade de Novas Tecnologias e Processos Avançados de Produção e a Unidade de Mecânica

Experimental e Novos Materiais. Estas duas unidades integram o LAETA – Laboratório Associado de Energia,

Transportes e Aeronáutica.

* Laboratório Associado – Energia, Transportes e Aeronáutica;** Laboratório em Processo de Acreditação*** Laboratório Acreditado pelo IPAC **** Acreditado pela DGERT

CARATCTERIZAÇÃO DO INEGI17

9%

29%

38%

24%

RECURSOS HUMANOS O conjunto de colaboradores do INEGI é constituído

por 248 pessoas, das quais, cerca de 28% são Quadros

Universitários que colaboram na actividade do INEGI a

tempo parcial, ao abrigo de protocolos estabelecidos

entre o INEGI e a respectiva Universidade. Uma parte

dos colaboradores universitários desenvolve a sua ac-

tividade de investigação no INEGI, nomeadamente no

âmbito do LAETA. Do quadro próprio de 155 colabora-

dores, cerca de 59% possuem um contrato de trabalho

e os restantes 41% desenvolvem a sua actividade em

projectos de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de

Investigação atribuídas pelo INEGI, pela Fundação para

a Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projectos

de I&D co-financiados pelo QREN.

CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI

Contratados 92

Bolseiros de Investigação 60

Bolseiros de Investigação Estudantes 3

TOTAL QUADRO 155

Colaboradores Universitários 70

Outros (estágios, avenças e acolhimentos) 23

TOTAL 248

O INEGI possui um quadro composto por três catego-

rias principais de colaboradores que dão resposta às

necessidades do Instituto nas suas áreas fundamentais

de actividade: Investigação, Inovação e Transferência de

Tecnologia sob contrato, Consultoria Científica e Tecno-

lógica e Formação. O quadro de contratados garante

uma dinâmica de resposta adequada às necessidades

das empresas e os Bolseiros de Investigação suportam a

actividade nos projectos de investigação sob orientação

dos quadros contratados ou dos colaboradores universi-

tários. Os colaboradores universitários são, na sua maio-

ria, investigadores do Departamento de Engenharia Me-

cânica da FEUP. Contudo, o INEGI conta também com

a participação regular de colaboradores universitários

de outros departamentos da FEUP, de outras faculdades

da Universidade do Porto e de outras universidades e

Institutos Politécnicos. O Instituto acolhe ainda alunos fi-

nalistas de cursos universitários ou cursos tecnológicos,

para a realização de estágios curriculares ou profissio-

nais, e alunos que estão a frequentar o ensino superior,

quer do primeiro quer do segundo ciclo, que pretendem

iniciar-se na actividade científica e tecnológica.

CONJUNTO DOS COLABORADORES

QUADRO PRÓPRIO(excluíndo os colaboradores universitários)

9%

28%

37%

25%

Bolseiros de InvestigaçãoContratadosColaboradores UniversitáriosOutros

59%

41%

Bolseiros de InvestigaçãoContratados

18

Considerando apenas o quadro próprio do INEGI, veri-

ficamos que o corpo de doutorados representa 7% do

seu total, cerca de 39% dos Colaboradores possuem

formação pós-graduada, Especializações ou Mestrados,

cerca de 34% possuem o grau de licenciatura ou bacha-

relato, e os restantes 20%, têm habilitações académicas

ao nível da especialização profissional, ensino secundá-

rio ou inferior. Tendo em consideração a participação

dos colaboradores universitários na actividade do INEGI,

o corpo de doutorados aumenta substancialmente pas-

sando de 7 para 30%.

O quadro próprio de colaboradores do INEGI é compos-

to na sua maioria por quadros superiores, 76%, 14%

são técnicos de laboratório e os restantes 10% são téc-

nicos administrativos.

A média das idades dos colaboradores do quadro da

Instituição encontra-se nos 32 anos. Grande parte dos

colaboradores tem menos de 35 anos, faixa etária onde

se regista uma elevada rotação, fruto de um número

significativo de jovens licenciados que, iniciando a sua

vida profissional no INEGI, decidem, passados alguns

anos, enveredar por uma carreira profissional nas em-

presas. O INEGI funciona também como plataforma de

formação e lançamento de técnicos superiores para a

indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar

a sua missão.

O número de contratados subiu em 5 unidades em rela-

ção a 2008, ou seja 5,4%. Este aumento é o resultado

do aumento da actividade nas áreas dos materiais com-

pósitos e desenvolvimento de produto. Três dos novos

colaboradores são doutorados contratados ao abrigo do

programa Ciência 2008 da FCT.

Em relação aos Bolseiros registamos um aumento de

cerca de 3,3% de 2008 para 2009. Este crescimento

deve-se essencialmente ao arranque de vários projectos

financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia

(FCT), ao aumento do número de Bolseiros da FCT em

situação de acolhimento e um aumento significativo do

número de Bolseiros estudantes.

QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI(excluíndo os colaboradores universitários)

QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO(inclui os colaboradores universitários)

7%

14%

34%

39%

7%

DoutoramentoMestrados/Pós-Graduações/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

5%9%

25%

31%

30%

DoutoramentoMestrados/Pós-Graduações/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

7%

13%

34%

39%

7%

CARATCTERIZAÇÃO DO INEGI19

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES

0

25

50

75

100

Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários

7063

92

5961

87

5750

75

56

34

68

2006200720082009

24%

66%

10%

AdministrativosQuadros SuperioresTécnicos de Laboratório/Oficina

20

COMPETÊNCIAS E OFERTA DE IDI

A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento

de soluções para as empresas, está suportada num conjun-

to alargado de competências ligadas à área da Engenharia

Mecânica e Gestão Industrial e à inovação de produtos e

processos. Sempre que necessário, incorpora competên-

cias externas, numa lógica de complementaridade, por via

da participação de quadros de outros departamentos da

FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições

de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza

parcerias com outras Instituições de I&D complementares

em termos de competências. Na sua relação com as em-

presas, normalmente são criadas equipas de projecto com

participação de quadros das empresas de modo a maximi-

zar a partilha de conhecimento.

Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o

Instituto possui outras capacidades igualmente importan-

tes para ser bem sucedido na sua missão, nomeadamente

no domínio das auditorias tecnológicas e gestão da ino-

vação, quer ao nível das empresas, quer ao nível de agre-

gados de maior dimensão, como o sectorial ou regional.

O INEGI é ainda Organismo de Normalização Sectorial

(ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos

de Ligação (CT9). Como ONS, realiza actividade em duas

vertentes principais: elaboração de versões portuguesas

de normas europeias e internacionais e colaboração na

criação de novas normas.

O Instituto tem uma intervenção transversal abrangen-

do um grande leque de sectores industriais. Há, contu-

do, alguns sectores em relação aos quais o INEGI tem

tido uma acção mais expressiva e que são considerados

estratégicos para o desenvolvimento do tecido econó-

mico. Estão neste grupo os sectores da Aeronáutica e

Espacial, Automóvel, Energia e Ambiente, Indústria de

Bens de Equipamento, Indústria Transformadora e os

sectores das Tecnologias ligadas ao Mar e à Saúde.

CARATCTERIZAÇÃO DO INEGI21

COMPETÊNCIAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS

Automação, Instrumentação e Controlo

Energia e Térmica Industrial

Combustão

Conformação Plástica

Desenho Técnico

Desenvolvimento de Produto

Engenharia Ambiental

Engenharia Industrial e Gestão

Materiais e Estruturas Compósitas

Materiais Metálicos e Revestimentos

Mecânica Experimental e Integridade Estrutural

Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas

Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial

Técnicas Numéricas para Simulação do Desempenho de Produtos e Processos

QUADRO DE COMPETÊNCIAS E OFERTA

OFERTA DE IDI E CONSULTORIA

Engenharia e Desenvolvimento de ProdutoNovas Tecnologias e Processos Industriais Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável

Auditorias TecnológicasAuditorias Energéticas e Gestão de EnergiaConsultoria AmbientalConsultoria em Energias Renováveis

Serviços de Prototipagem RápidaEnsaios de Comportamento de Materiais e Produtos ao Fumo e Fogo

Formação Desenhada à Medida

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Aeronáutica e Espacial Automóvel e Transportes

Dispositivos e Equipamentos para o Sector da Saúde

Consultoria Tecnológica

Energia

Conhecimento e Economia do Mar

22

— Automação Industrial

— Metrologia

— Ensaios Mecânicos de Metais, cerâmicos, Polímeros e Compósitos

— Sala Limpa de Compósitos

— Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas

— Tribologia e Manutenção Industrial

— Materialografia

— Óptica e Mecânica Experimental

— Combustão

— Pilhas de Combustível

— Polímeros

— Energia Eólica

— Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC)

— Reacção ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC)

— CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em sólidos e

superfícies avançadas, SOLIDWORKS e CATIA

— CAM (Computer Aided Manufacturing): MasterCAM

— CAE (Computer Aided Engineering): simulação estrutural

linear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS

— Simulação de processos de produção: fundição, injecção de

polímeros, conformação plástica e maquinagem.

— Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer)

— SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS

— Processos Avançados de Fundição

— Trabalho de Metais em Chapa

— Maquinagem CNC por arranque de apara

— Materiais compósitos

Meios oficinais para o desenvolvimento e fabrico de pré-séries

Ferramentas informáticas

Laboratórios

MEIOS DE SUPORTE À ACTIVIDADE

O INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua actividade, nomeadamente laboratórios,

destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um

vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia como sejam CAD 3D (Computer

Aided Design), CAE (Computer Aided Engineering), ferramentas de simulação estrutural, IDEAS, COSMOS e ABACUS,

simulação de processos de fundição, conformação plástica, injecção de polímeros, CAM (Computer Aided Manu-

facturing) e ferramentas de suporte ao trabalho do Instituto na área da energia eólica, simulação de escoamentos

atmosféricos (WAsP e WindFarmer) e sistemas de informação geográfica (ArcGIS).

02.

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TES

26

PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA E CLUSTERSSISTEMA DE APOIO A INFRA-ESTRUTURAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICASPROJECTOS DE IDT E INOVAÇÃO NO ÂMBITO DO QRENVALE I&DT E VALE INOVAÇÃO7º PROGRAMA QUADRO DA UNIÃO EUROPEIASECTOR AEROESPACIALSECTOR TRANSPORTES TERRESTRESLABORATÓRIO ASSOCIADO DE ENERGIA, TRANSPORTES E AERONÁUTICA

ACTIVIDADES ESTRUTURANTES27

Em 2009 seguiu-se, no essencial, a linha condutora dos

últimos anos em relação à acção com vista à dinami-

zação da actividade da Instituição e aproveitamento

de novas oportunidades. Esta acção consubstancia-se

numa participação activa nas dinâmicas de promoção

de inovação nacionais e europeias que se enquadrem no

seu domínio de intervenção, no aproveitando dos ins-

trumentos públicos de apoio ao desenvolvimento tec-

nológico e à promoção da inovação e num esforço con-

tínuo de ajustamento das capacidades do Instituto às

necessidades do meio empresarial, sem perder de vista

o papel que a Instituição deve desempenhar como ele-

mento motor da transformação do tecido empresarial

nacional. Apresenta-se de seguida as principais acções

realizadas neste contexto.

PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA E CLUSTERSNo âmbito das Estratégias de Eficiência Colectiva - Pólos

de Competitividade e Tecnologia (PCT), o INEGI conti-

nuou em 2009 a desenvolver um trabalho intenso no

Pólo de Competitividade e Tecnologia das Tecnologias

de Produção, PRODUTECH, e no Cluster do conheci-

mento e da Economia do Mar.

No PRODUTECH o INEGI assumiu a responsabilidade

pela coordenação de dois projectos mobilizadores:

um visa o desenvolvimento de “Novos Produtos e

Serviços para a Indústria Transformadora”; o outro

tem como objectivo o desenvolvimento de “Novos

Processos e Tecnologias para a Fileira das Tecnolo-

gias de Produção”. São projectos que visam dar um

contributo mensurável para o aumento da competi-

tividade das empresas da indústria transformadora e

para as empresas do sector dos bens de equipamento

e que contribuirão também para o desenvolvimento

e reforço da oferta do Instituto neste domínio. Por

outro lado, a cooperação desenvolvida no âmbito

destes projectos permitirá, certamente, reforçar a ca-

pacidade de criação de valor suportada nestas redes

de valor. A participação neste Pólo de Competitivi-

dade e Tecnologia tem ainda um impacto estrutu-

rante importante para a Instituição devido ao facto

de praticamente todas as áreas tecnológicas estarem

envolvidas de forma substancial no desenvolvimento

dos projectos, potenciando a melhoria das capacida-

des internas para desenvolver sistemas que integrem

diferentes especialidades tecnológicas.

O Instituto tem estado envolvido na actividade do Clus-

ter do Conhecimento e da Economia do Mar, quer atra-

vés da sua participação na Direcção deste Cluster, quer

através do seu envolvimento na definição dos projectos

a desenvolver. A participação neste cluster dá continui-

dade a um esforço que se iniciou há alguns anos para

alargar a intervenção do INEGI na concepção e desen-

volvimento de sistemas ligados à investigação e à explo-

ração económica do recurso marinho.

Para além da participação mais intensa no PRODUTECH

e no Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar,

o INEGI adoptou uma atitude de participação activa em

todas as iniciativas no âmbito das Estratégias de Efici-

ência Colectiva que se enquadram no seu domínio de

actividade. Assim, o Instituto constitui-se como parceiro

dos seguintes PCT::

▪ PCT da Saúde;

▪ PCT das Indústrias de Base Florestal;

▪ PCT Engineering & Tooling;

▪ PCT das Tecnologias de Informação, Comunicação e

Electrónica – TICE.PT.

Finalmente refira-se que o INEGI está envolvido indirec-

tamente no PCT da Energia, através da sua participação

no programa MIT Portugal e no PCT das Indústrias de

Mobilidade através da sua participação na REDIA - Rede

de Excelência para o Desenvolvimento e Inovação da In-

dustria Automóvel.

SISTEMA DE APOIO A INFRA-ESTRUTURAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICASO INEGI realizou uma candidatura no âmbito do Progra-

ma Operacional Regional do Norte (ON.2) - Sistema de

Apoio a Infra-Estruturas Científicas e Tecnológicas, que

28

foi recentemente aprovada, para obtenção de apoios

ao financiamento de um programa de investimentos na

actualização dos meios técnicos de suporte às compe-

tências tecnológicas do Instituto e nas ferramentas de

suporte à gestão da actividade. O programa de inves-

timentos, a ser implementado num prazo de 30 meses,

abrange as principais áreas tecnológicas do Instituto e

visa reforçar a sua capacidade de intervenção em do-

mínios chave para o desenvolvimento da indústria na-

cional, em sectores de elevado valor acrescentado e de

elevada exigência em termos de conteúdo tecnológico,

como é o caso dos sectores aeronáutico, espacial, bens

de equipamento, saúde e energia. As principais áreas

tecnológicas do Instituto alvo destes investimentos são:

▪ desenvolvimento de produto e sistemas/bens de equi-

pamento;

▪ desenvolvimento de materiais e soluções estruturais

avançadas;

▪ ferramentas avançadas de suporte à concepção e

projecto de produtos e sistemas;

▪ tecnologias avançadas de produção;

▪ energias renováveis, e eficiência energética e ambiental.

Este programa de investimentos contempla ainda a im-

plementação de ferramentas de suporte aos processos

de gestão, quer no plano estratégico, quer no plano

operacional, com o objectivo de melhorar a eficiência

da actividade e, consequentemente, melhorar a compe-

titividade da Instituição.

PROJECTOS DE IDT E INOVAÇÃO NO ÂMBITO DO QRENSistema de Incentivos à Investigação e

Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT)

O INEGI deu continuidade a um trabalho intenso de

dinamização de actividade de I&D com empresas, pro-

curando, sempre que possível, tirar partido dos apoios

disponibilizados pelo QREN. Foram realizadas dezenas

de candidaturas no âmbito do Sistema de Incentivos à

Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT),

participando como entidade do Sistema Científico e Tec-

nológico subcontratada, no caso dos Projectos de I&DT

Empresas Individuais, ou como entidade co-promotora,

no caso de Projectos de I&DT Empresas em Co-Promoção.

O conjunto de projectos aprovados que já estão a de-

correr, ou que se iniciarão brevemente, implicam um au-

mento significativo da actividade para o ano de 2010 em

relação aos anos anteriores. A carteira de actividade já

confirmada neste âmbito para os anos seguintes é tam-

bém já muito significativa.

VALE I&DT E VALE INOVAÇÃOO Instituto está qualificado para o fornecimento de ser-

viços às PME em Investigação e Desenvolvimento Tec-

nológico, VALE I&DT, e em Inovação, VALE INOVAÇÃO.

Em 2009 continuou o esforço no sentido de dinamizar

actividade utilizando este mecanismo. Foram iniciados

nove projectos no âmbito das medidas VALE I&DT e

VALE INOVAÇÃO. Apesar de se considerar que os re-

sultados alcançados utilizando estas fontes de apoio

ao desenvolvimento ficaram aquém das expectativas,

este mecanismo tem-se revelado um instrumento muito

valioso para promover a introdução de práticas de I&D

e Inovação em empresas que tradicionalmente não ti-

nham uma actuação estruturada neste domínio. É um

instrumento que proporciona o alargamento da base de

clientes e parceiros do INEGI e por isso continuará a me-

recer uma atenção muito especial.

7º PROGRAMA QUADRO DA UNIÃO EUROPEIAO Instituto tem registado uma diminuição do volume de

actividade em Projectos Europeus. Havendo consciência

de que o acesso aos fundos europeus é cada vez mais di-

fícil para pequenas Instituições à escala Europeia, como

é o caso do INEGI, e da importância de a Instituição

possuir capacidade para, a médio e longo prazo, captar

fundos Europeus para o apoio ao desenvolvimento cien-

tífico e tecnológico, o Instituto tem vindo a aumentar

ACTIVIDADES ESTRUTURANTES29

o seu esforço de integração em redes de cooperação

no plano europeu. Além deste esforço de participar de

forma mais substantiva em dinâmicas de dimensão Eu-

ropeia, o Instituto também tem procurado aumentar a

sua colaboração no âmbito das instâncias nacionais que

têm como missão dinamizar a participação nacional em

projectos Europeus, como é o caso da participação no

Grupo Técnico de Apoio ao Gabinete de Promoção do

7º Programa Quadro IDT.

Ainda neste âmbito, o Instituto iniciou em 2009 con-

versações com uma Instituição Inglesa que possui larga

experiência e um sucesso reconhecido na promoção de

projectos Europeus, envolvendo empresas, no sentido

de avaliar a possibilidade de se estabelecer uma parceria

entre as duas Instituições.

SECTOR AEROESPACIALA instituição tem estado fortemente empenhada em

contribuir para o desenvolvimento do sector aeroes-

pacial em Portugal. A sua participação na Associação

Portuguesa para a Industria Aeroespacial (PEMA) tem

permitido ter um papel relevante em várias iniciativas es-

truturantes para este sector em Portugal, como é o caso

dos projectos de desenvolvimento de aeronaves não tri-

puladas e os projectos em curso com a BOMBARDIER.

Em 2009 foi criada uma sala limpa para a produção de

materiais compósitos o que permite complementar as

capacidades de desenvolvimento de novos materiais e

soluções estruturais para o sector aeroespacial.

SECTOR TRANSPORTES TERRESTRESAs capacidades criadas para dar resposta ao sector aero-

náutico são também, em grande medida, utilizadas para

o sector dos transportes terrestres, automóvel e ferro-

via, estando o Instituto envolvido em vários projectos

de desenvolvimento de novas soluções estruturais, mais

leves, para automóveis ligeiros, autocarros e comboios.

Em conjunto com parceiros industriais, o INEGI tem es-

tado envolvido na criação de um cluster de empresas e

instituições de I&D com interesse no fornecimento de

soluções para o sector da ferrovia, tentando aproveitar

algumas oportunidades de relevo que este sector apre-

sentará no futuro próximo.

LABORATÓRIO ASSOCIADO DE ENERGIA, TRANSPORTES E AERONÁUTICAA actividade desenvolvida no âmbito do LAETA continua

a ser um dos pilares estruturais das capacidades do INEGI,

através do desenvolvimento de projectos de investiga-

ção que geram novo conhecimento e novas tecnologias

que contribuem para o enriquecimento da oferta tecno-

lógica da Instituição e geram novas oportunidades de

valorização do conhecimento e da tecnologia, em bene-

fício do sector empresarial e da sociedade em geral. Em

2009 registou-se um crescimento da actividade na área

da investigação e deu-se continuidade ao investimento

no aumento das capacidades da Instituição, com a con-

tratação de mais três doutorados no âmbito do Progra-

ma Ciência 2008.

03.

Apresenta-se de seguida uma visão sintética da actividade de IDI e consultoria desenvolvida pelo Ins-

tituto no período em apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a

actividade desenvolvida, através da apresentação dos projectos mais representativos das capacidades

do Instituto. Contudo, a divulgação dos projectos que estão em curso está limitada por compromissos

de confidencialidade, particularmente no que respeita a projectos com empresas, que nos impede de

divulgar alguns dos projectos que seriam bons exemplos das capacidades da Instituição.

RES

UM

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AERONAÚTICA E ESPACIALDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELEFICIÊNCIA ENERGÉTICAENERGIA EÓLICAENERGIA SOLARDESENVOLVIMENTO DE PRODUTO/SISTEMASSAÚDETECNOLOGIAS DE FUNDIÇÃO, PROTOTIPAGEM RÁPIDA E FABRICO RÁPIDO DE FERRAMENTASTRANSPORTES TERRESTRESTECNOLOGIAS PARA A EXPLORAÇÃO DO MARSISTEMAS DE INFORMAÇÃOLABORATÓRIO DE REACÇÃO AO FUMO E FOGOFORMAÇÃOLISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2009 COM CO-FINANCIAMENTO PÚBLICO

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA33

AERONÁUTICA E ESPACIAL

A participação do INEGI em projectos de investigação e desenvolvimento na área da engenharia Aeronáutica e Espacial

tem tido um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas competências na

área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental, e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se de seguida uma

descrição de alguns dos projectos mais representativos da intervenção do Instituto nestes sectore.

DEAM - DEVELOPMENT OF AN EUROPEAN

ABLATIVE MATERIAL FOR HEATSHIELDS OF

SAMPLE RETURN MISSIONS

O objectivo deste projecto é desenvolver uma nova ge-

ração de sistemas de protecção térmica baseados em

materiais ablativos para a reentrada na atmosfera de

veículos espaciais. O projecto é liderado pela HPS Lda

e envolve, para além do INEGI, a EADS Astrium e a Lo-

ckheed Martin INSYS.

POSH - MODELLING OF POROUS SHELLS

O objectivo deste projecto, liderado pela HPS GmbH é o

aperfeiçoamento das técnicas de modelação numérica

de estruturas super leves fabricadas em materiais com-

pósitos porosos, sujeitas a cargas vibro-acústicas, duran-

te o lançamento, e térmicas, durante a vida em órbita.

O papel do INEGI é o de coordenar a realização dos en-

saios vibro-acústicos e termo-elásticos. Neste projecto

participa também a HPS Lda.

O INEGI é responsável pelo projecto e fabrico da estru-

tura de suporte em fibra de vidro sobre a qual será apli-

cado o novo sistema de protecção térmica.

Trata-se de um projecto estruturante na medida em

que permitiu ao INEGI ser parte relevante numa rede

de colaboração num domínio novo de aplicação das

capacidades de desenvolvimento de novos materiais e

soluções estruturais baseadas em materiais compósitos.

34

UAS – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS AERONÁUTICOS NÃO TRIPULADOS

O domínio dos Sistemas Aeronáuticos Não Tripulados adquiriu em 2009 uma dimensão significativa na área dos Ma-

teriais e Estruturas Compósitas. Estão em curso três grandes projectos com um horizonte de 7 anos:

▪ Projecto PITVANT

Projecto desenvolvido no âmbito de um protocolo entre

a Universidade do Porto e o Ministério da Defesa (Força

Aérea), para o desenvolvimento de protótipos de novas

plataformas de aeronaves não tripuladas. A participação

do INEGI consiste na optimização do projecto estrutu-

ral, produção de aeronaves em material compósito e no

desenvolvimento de uma caixa de sobrevivência para o

alojamento de componentes electrónicos.

▪ Projecto IMPERIO-PAIC

É resultado de um programa de contrapartidas e conta

com um consórcio de 13 empresas e entidades nacionais

bem como a norte-americana Lockheed-Martin. Tem

como objectivo o desenvolvimento das várias compo-

nentes de um sistema de veículos aéreos não tripulados,

nomeadamente:

-Aeronave

-Estação de terra

-Aviónica

A participação do INEGI centra-se no projecto estrutural

da fuselagem da aeronave e do suporte do motor, na pro-

dução da fuselagem e do componente de suporte do mo-

tor e na realização dos ensaios estruturais dos protótipos.

▪ Projecto STeP UAV

Trata-se de um projecto em co-promoção com a em-

presa Spin.Works, co-financiado pelo QREN, que visa

o desenvolvimento de uma aeronave não tripulada de

baixo custo. Os objectivos do projecto incluem a produ-

ção de um protótipo funcional próximo de um produto

comercializável.

O INEGI está envolvido no projecto e desenvolvimento

de todos os componentes estruturais da aeronave, na

produção de um protótipo em material compósito e na

realização de ensaios estruturais do protótipo.

Ainda no domínio da AERONÁUTICA iniciaram-se em

2009 dois importantes projectos de apoio ao desenvol-

vimento de aeronaves com a empresa NORTÁVIA.

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA35

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELPROJECTO ENERCORK

O Instituto participou num projecto promovido pela

Sedacor (empresa do grupo JPS Cork e financiado pelo

QREN) que teve por finalidade avaliar a potencialidade

da empresa se auto-sustentar energeticamente median-

te a queima de um resíduo de pó de cortiça proveniente

dos seus processos produtivos. O projecto incluiu a rea-

lização das seguintes tarefas:

▪ Diagnóstico energético para avaliar as necessidades

de energia eléctrica e térmica, através da análise dos

consumos de vapor nos processos;

▪ Caracterização do potencial energético do pó de

cortiça por meio de análise de diferentes parâmetros

físico-químicos;

▪ Realização de ensaios laboratoriais de combustão e

gasificação do pó em queimadores de leitos fluidiza-

dos e rotacional de forma a avaliar a sua adequabilida-

de como combustível para um sistema de co-geração;

▪ Apresentação de possíveis soluções para implemen-

tação de um sistema de co-geração com respectivo

estudo de viabilidade económica e técnica;

▪ Realização de anteprojecto dos sistemas de co-gera-

ção mais viáveis para o caso em estudo, contemplan-

do Ciclos Orgânicos de Rankine, Ciclos de turbinas de

vapor ou Gasificação.

PROJECTO BIOPCI

O projecto consiste na determinação de poderes calorífi-

cos de amostras de biomassa e definição de uma corre-

lação para cálculo do seu valor em função do respectivo

teor em humidade. Este projecto desenvolvido para a

empresa SONAE Indústria incluiu as seguintes tarefas:

▪ Determinação do poder calorífico para várias amos-

tras de resíduos de biomassa usados como combustí-

vel em caldeiras de biomassa;

▪ Definição de correlações que permitam determinar o

teor de humidade, de um determinado tipo de bio-

massa, em função do seu poder calorífico.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICAO INEGI manteve uma forte aposta na área da eficiência

energética, procurando reforçar a diferenciação da sua

oferta através da incorporação de competências cien-

tíficas e tecnológicas avançadas e de uma abordagem

sistémica na procura das soluções mais eficientes.

Esta oferta pretende dar resposta às necessidades das

empresas e outras entidades no campo da eficiência

energética, desde o cumprimento da legislação vigente

até ao desenvolvimento de novas soluções tecnológicas.

O INEGI realiza também diagnósticos e auditorias de

energia a edifícios e a instalações industriais, com parti-

cular destaque para os estudos que visam a optimização

e racionalização de consumos. Apresenta-se de seguida

alguns exemplos de trabalhos desenvolvidos.

AUDITORIA ENERGÉTICA (EE E QAI) A EDIFÍCIOS

DA UNIVERSIDADE DO PORTO

No final do primeiro semestre de 2009, o INEGI viu

adjudicada a proposta que apresentou a um concurso

promovido pela Universidade do Porto com vista à re-

alização de auditorias energéticas no âmbito do RSECE

a diversos edifícios da Universidade (Faculdades, Institu-

tos, e outras instituições), actividade que ocupou uma

parte da capacidade disponível durante o segundo se-

mestre. Este projecto, que abrange 15 edifícios (cerca

de 40 mil metros quadrados de área útil), inclui, para

além da auditoria energética e à Qualidade do Ar Inte-

rior e a elaboração dos respectivos Planos de Racionali-

zação Energética (PREn) e de Acções Correctivas de QAI

(PACQAI), as componentes de elaboração de planos de

manutenção, planos comportamentais e definição das

características de equipamentos de medição.

36

AUDITORIAS A INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

Em 2009 concluíram-se as auditorias energéticas e

elaboração do PREn – Plano de Racionalização dos

Consumos de Energia que o INEGI estava a realizar,

no âmbito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consu-

midores Intensivos de Energia, às instalações das em-

presas Zollern & Comandita e SOCITREL – Sociedade

Industrial de Trefilaria, SA.

Processo Industrial

Gestão de UtilidadesEnergéticas

Gestão das Instalações Climatização de edifícios

HARMONAC

O INEGI continuou a sua actividade no âmbito do consór-

cio HARMONAC – Harmonizing Air Conditioning Inspec-

tion and Audit Procedures in the Tertiary Building. Este

projecto, apoiado pelo programa Intelligent Energy Euro-

pe (IEE) e com duração prevista até Agosto de 2010, junta

nove parceiros de 8 países europeus (Portugal, França,

Itália, Bélgica, Reino Unido, Eslovénia, Áustria e Grécia),

sendo o INEGI a única instituição nacional. O objectivo do

projecto é o de abordar as questões práticas decorrentes

da necessidade de inspecções regulares a sistemas de Ar

Condicionado com capacidade de arrefecimento superior

a 12 kW, como exigido pela Directiva Europeia de Desem-

penho Energético em Edifícios (EPBD).

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA37

ENERGIA EÓLICADesde de que iniciou actividade na área da Energia Eó-

lica, o INEGI tem procurado, por um lado, dar uma res-

posta às necessidades do meio empresarial e, por outro,

antecipar a capacidade de resposta a solicitações futu-

ras. Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta

área desde 1991, o Instituto tem vindo a prestar desde

então um conjunto alargado de serviços de apoio a pro-

motores, fabricantes e outras entidades envolvidas em

projectos de aproveitamento da energia eólica para a

produção de energia eléctrica.

Desde que iniciou as suas actividades na área, e fruto

da confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem

vindo a construir a mais extensa rede de medições das

características meteorológicas em território nacional,

Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capaci-

dade de intervenção na fase de operação dos parques,

com o arranque de novos serviços, nomeadamente o

acompanhamento de parques eólicos. Em matéria de

processos de verificação das garantias de produção e

de acompanhamento de parques eólicos, o INEGI possui

uma experiência única com uma carteira de 800 MW,

cerca de um terço da potência instalada em Portugal.

Dando seguimento a uma estratégia de reforço das

capacidades de investigação, foram elaboradas can-

didaturas no âmbito da Fundação para a Ciência e

Tecnologia (FCT) e no âmbito do QREN para financia-

mento de projectos de investigação e desenvolvimen-

to com o propósito de desenvolver e operacionalizar

novas ferramentas de apoio às empresas e institui-

através das várias campanhas de medição das caracterís-

ticas do vento que efectua. Trata-se de uma fonte assina-

lável de experiência que permite, inclusive, que o INEGI

opere estações no estrangeiro. Actualmente e para além

do território nacional, o INEGI opera estações localizadas

em Espanha, França, Itália, Hungria, Bulgária e Brasil.

No campo das medições, destacam-se os processos site

calibration de medição da curva de potência, conduzi-

dos de acordo com a norma IEC elaborada para esse

efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em

2009 tiveram um contributo muito significativo para o

volume de actividade nesta área.

Registou-se, novamente, uma expansão na internacio-

nalização da actividade de consultoria através da reali-

zação de estudos de caracterização do potencial eólico

e de auditorias diversas.

ções que actuam na área da Energia Eólica. Um bom

exemplo da actividade no domínio da investigação

e desenvolvimento é o projecto EPREV – Previsão da

Produção Eléctrica de Base Eólica. Este projecto, exe-

cutado por um consórcio universitário composto pelo

INEGI, INESC-Porto, FEUP e CGUL e o Centro de Ge-

ofísica da Universidade de Lisboa, para um agrupa-

mento complementar de empresas, constituído pela

ENERNOVA, FINERGE, GALP POWER, GENERG, EDF

EN, TECNEIRA e TELENER, teve como propósito o de-

senvolvimento de modelos de previsão da produção

de energia eléctrica em parques eólicos para hori-

zontes temporais inferiores a 72 horas. A ferramenta

está, presentemente, completamente operacional e

as instituições universitárias, em conjunto com os in-

vestigadores que lideraram o projecto, arrancarão em

2010 com o projecto empresarial para fornecimento

de previsões aos Promotores de parques eólicos.

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0

500

1000

1500

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3500

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1985 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Potê

nci

a [M

W]

Potência ligada à rede Intervenções do INEGI

Potência ligada à rede

Intervenções do INEGI

Campanhas de medição

Estudos de recurso Apoio a concursos

Verificação de garantias / acompanhamento de parques

Auditorias

Intervenção do INEGI na potência eólica instalada em Portugal no final de 2009

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA39

Mapa-mundo onde estão assinalados os países onde o INEGI já interveio no campo da energia eólica.

40

ENERGIA SOLARNo âmbito da abertura de um concurso para a atribui-

ção de Pedidos de Informação Prévia (PIP) relativos a

pontos de ligação à rede eléctrica para energia pro-

duzida em campos solares que utilizem tecnologias

fotovoltaicas e térmicas com concentração, o INEGI foi

solicitado a constituir-se como parceiro tecnológico de

várias entidades promotoras de projectos. Neste âmbi-

to foram realizados vários trabalhos de consultoria tec-

nológica e apoio à elaboração de candidaturas, para

além de ter estabelecido protocolos de cooperação

que, instruindo os PIP, atribuíram às respectivas can-

didaturas um carácter “inovador” e “demonstrador”,

garantindo, no caso de aprovação das mesmas, uma

intervenção relevante do INEGI nas actividades de IDI

a desenvolver nos campos solares a instalar. Por outro

lado, como entidade do SCT, foram elaborados parece-

res contendo uma análise crítica da qualidade técnico-

científica de vários projectos.

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO/SISTEMASO INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecâ-

nica, quer na vertente de Desenvolvimento de Produto

e sua abordagem metodológica, quer no domínio das

ferramentas e competências para a realização técnica do

Desenvolvimento de Produto. Como um dos seus pontos

fortes, deve-se referir a capacidade para reunir um con-

junto alargado de competências tecnológicas no domínio

da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir

equipas multidisciplinares de projecto à medida das ne-

cessidades dos clientes e possibilita o desenvolvimento de

produtos que integram várias especialidades tecnológicas

de engenharia e de produção. Assim, o INEGI encontra-se

qualificado para o desenvolvimento de produtos, desde

a especificação até ao lançamento em produção e para

prestar serviços de consultoria especializada na área do

Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competên-

cias vão desde a concepção e projecto de sistemas mecâ-

nicos, electro-mecânicos, pneumáticos e hidráulicos, cál-

culo por elementos finitos recorrendo ao FEM, simulação

estrutural de processos, análise de mecanismos, até ao

fabrico e teste de protótipos.

Na perspectiva de aprovação (bastante provável) de can-

didaturas promovidas pelas entidades que estabelece-

ram protocolos com o INEGI, prevê-se um significativo

volume de trabalho no acompanhamento do processo

de licenciamento, projecto e acompanhamento do fun-

cionamento das centrais para que estas apresentem o

necessário carácter inovador e demonstrador.

Os principais projectos realizados pelo nesta área no ano

de 2009 foram:

▪ Desenvolvimento de projectos de cálculo estrutural e

optimização de equipamentos;

▪ Desenvolvimento e implementação de metodologias

e ferramentas de Eco-Design e Eco-Eficiência apli-

cadas na concepção e desenvolvimento de Bens de

Equipamento;

▪ Desenvolvimento de reservatórios com recurso a no-

vas tecnologias de produção e aplicação de novos

materiais;

▪ Desenvolvimento de sistema de produção de caixilharia;

▪ Desenvolvimento de sistema para protecção solar de

edifícios.

Apresenta-se de seguida dois projectos representativos

das capacidades neste domínio.

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA41

PROJECTO GREENBENDER

Este projecto de I&DT, promovido pelo consórcio ADI-

RA/INEGI, enquadra-se na modalidade de investigação

industrial e desenvolvimento experimental, conducentes

à criação de novos produtos.

PROJECTO NOPROMAT

Desenvolvimento de novos processos associados a no-

vos materiais para a produção de produtos para solu-

ções de Casa de Banho, Porta e Cozinha. Esta é uma

aposta na marca CIFIAL para a diferenciação do produto

via incorporação da tecnologia desenvolvida no INEGI.

A aposta em nichos de produtos com maior qualidade

e diferenciação, baseados num design exclusivo, obriga

a tecnologias de produção mais adaptadas a mudanças

constantes e séries mais pequenas.

No final do projecto a empresa ficará detentora das

competências necessárias ao desenvolvimento e fabrico

de produtos nas tecnologias e materiais estudados e sua

industrialização.

Pretende-se com o presente projecto consubstanciar a

implementação de uma estratégia de diferenciação e de

focalização nas gamas alta e média dos produtos comer-

cializados pela CIFIAL.

A ADIRA é um dos fabricantes europeus de referência

no domínio das máquinas-ferramentas para o traba-

lho de chapa metálica. Este projecto visa a concepção

e desenvolvimento de uma nova máquina-ferramenta,

do tipo quinadora, com integração plena de práticas de

Ecodesign. A estratégia subjacente ao projecto assen-

ta na diferenciação do produto final, desenvolvido com

base numa metodologia de Ecodesign, e numa estraté-

gia de antecipação face a medidas reguladoras, como

a directiva EuP (2005/32/EC) e sua emenda (2008/28/

EC), onde este tipo de máquinas foram recentemente

classificadas como prioritárias no cumprimento das me-

didas objecto da directiva Ecodesign (“Study for Prepa-

ring the First Working Plan for the Ecodesign Directive”;

report:ENTR/06/026; Dezembro de 2007).

Os resultados irão permitir à ADIRA reforçar a sua polí-

tica de Inovação e Branding, aumentando a sua notorie-

dade ao nível Europeu e internacional.

O desenvolvimento será conduzido usando novas técni-

cas de processamento para ligas de alumínio, materiais

poliméricos, materiais compósitos, conjugados ou não

com materiais naturais, que sendo tecnologias actual-

mente aplicadas nas indústria aeronáutica, médica e

automóvel possuem um grande potencial inovador e

diferenciador, se adaptadas, validadas e introduzidas no

sector em questão.

42

PET II B– EQUIPAMENTO PARA MAMOGRAFIA

UTILIZANDO TECNOLOGIA PET

O Projecto PET II B– Equipamento para Mamografia uti-

lizando Tecnologia PET (Positron Emission Tomography)

é desenvolvido por um consórcio que envolve o INEGI,

TagusPark, LIP, IBEB, IBILI, INOV, INESC-ID e o Hospital

Garcia da Orta. O consórcio conta, ainda, com a colabo-

ração do CERN - Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, na

área da tecnologia de detecção dos fotões. O Projecto

PETII tem como finalidade desenvolver um equipamen-

to que melhore, de forma significativa, a capacidade de

detecção de cancro de mama em comparação com os

sistemas existentes. A tecnologia PET utiliza as radiações

emitidas por alguns núcleos atómicos presentes num

marcador radioactivo injectado no paciente. Estas são

detectadas por um conjunto de detectores, permitindo

a reconstrução de uma imagem 3D.

O INEGI é responsável pelo projecto e montagem do

manipulador, pela componente mecânica dos detecto-

res PET e respectivo sistema de controlo de temperatura,

assim como a integração no equipamento dos compo-

nentes desenvolvidos pelos parceiros.

No seguimento do trabalho efectuado nos anos anteriores,

durante o mês de Janeiro de 2009, finalizou-se a implemen-

tação em funcionamento do manipulador instalado no IPO.

Durante os meses de Janeiro a Julho do mesmo ano,

o INEGI apoiou a execução dos testes clínicos, tendo

em vista a melhoria da ergonomia do manipulador e o

aumento do know-how, de forma a melhor projectar e

construir o manipulador a instalar em Marselha.

Desde o mês de Janeiro de 2009 continuou-se também

o desenvolvimento de um segundo manipulador a insta-

lar no Hospital do Norte de Marselha, desenvolvimento

este que tinha sido iniciado em Dezembro de 2008. No

final de 2009 o desenvolvimento deste manipulador es-

tava quase terminado. Prevê-se que a instalação deste

manipulador venha a ser agendada para o final do mês

de Maio de 2010.

Dado que a tecnologia desenvolvida tem capacidades

únicas e um elevado potencial para ser explorada co-

mercialmente, além de existir uma equipa de cerca de

50 pessoas que criou conhecimento e se especializou

nesta tecnologia, o consórcio deste projecto decidiu

empreender um conjunto de acções com vista a man-

ter este ‘cluster’ em funcionamento nos próximos anos.

Para o efeito foi apresentada uma candidatura à Adi,

pela empresa PETSYS - MEDICAL PET IMAGING SYSTE-

MS, SA (empresa criada pelos elementos parceiros do

projecto) para financiamento da actividade I&D nesta

área, tendo obtido aprovação.

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA43

SAÚDEPROJECTO BIOSPINE

Este projecto visa o desenvolvimento de novos concei-

tos para tratamento de patologias da coluna vertebral.

Estes conceitos têm como base a utilização de materiais

biocompatíveis para próteses cervical e lombar para

tratamento de patologia degenerativa da coluna verte-

bral, que mantenham a sua mobilidade. Por outro lado,

baseado em conhecimentos de biomecânica da coluna

vertebral, propõe-se também o desenvolvimento de or-

tóteses (coletes) para a correcção ou contenção de es-

colioses que proporcione um maior conforto e incentive

a criança ou adolescente a um uso mais prolongado de

modo a prevenir deformações e suas consequências.

GRIDMED

Este projecto, desenvolvido em parceria com o CIEMAT

de Espanha e o Hospital São João do Porto, inclui a cria-

ção da primeira base de dados portuguesa de imagens

de mamografias. Estão a decorrer várias actividades no

âmbito deste projecto com desataque para as seguintes:

▪ Digitalização e recuperação de imagens médicas;

▪ Criação e classificação de repositórios digitais de ima-

gens médicas;

▪ Selecção de algoritmos de melhoramento, segmenta-

ção, extracção de vectores de características e classifi-

cação de imagens médicas;

▪ Desenvolvimento de novos métodos e algoritmos de

análise de imagens médicas;

O objectivo final do projecto é criar novas ferramentas

de apoio ao diagnóstico de mamografias com a inte-

gração dos repositórios digitais de imagens médicas e

as técnicas desenvolvidas na plataforma GRID do CETA-

CIEMAT. Prevê-se a sua introdução no Serviço de Ra-

diologia do Hospital de São João do Porto durante o

segundo trimestre de 2010.

44

TECNOLOGIAS DA FUNDIÇÃO, PROTOTIPAGEM RÁPIDA E FABRICO RÁPIDO DE FERRAMENTAS

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTAS DE CORTE PARA LIGAS OU COMPÓSITOS DE MATRIZ METÁLICA E

HONEYCOMBS COMPÓSITOS COM CARBONO PARA A INDÚSTRIA AERONÁUTICA.

A procura de novos materiais para a indústria aeronáutica que originem uma redução de peso das estruturas dos

aviões, mantendo e melhorando as suas características mecânicas leva a que a maquinagem destes novos materiais

se materialize num problema novo, estando a Frezite bastante atenta a este problema, e como tal realizou com o

INEGI este projecto de investigação e desenvolvimento. Os fabricantes de ferramentas para trabalharem estes mate-

riais têm portanto de se munir de métodos de desenvolvimento expeditos e assertivos de modo a que estes tipos de

ferramentas possam ter os rendimentos esperados pelos exigentes clientes. Foram ensaiados diversas geometrias em

carbonetos de tungsténio e diamante policristalino com vista a maquinar materiais compósitos e novas ligas metálicas

tipo Glare bem como materiais compósitos à base de titânio e carbono.

FUSÃO E VAZAMENTO DE LIGAS DE TITÂNIO

Aplicações Médicas, Automóvel e Aeronáuticas

Este projecto visa o desenvolvimento de um processo, inovador a nível mundial, para a fusão e vazamento de ligas de

titânio para aplicações médicas, automóvel e aeronáuticas. Pretende-se ainda com este projecto criar as capacidades a

nível nacional para o projecto e implementação de unidades industriais utilizando esta tecnologia, incluindo o projecto

e fabrico dos equipamentos necessários em especial o forno de fusão e vazamento em vácuo e atmosfera controlada.

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA45

TRANSPORTES TERRESTRES

A área dos materiais compósitos constitui um dos mais

importantes pilares de actividade. O Instituto possui

meios e capacidades ímpares a nível nacional, e mesmo

a nível internacional, neste domínio, com uma extensa

infra-estrutura laboratorial, meios técnicos para o de-

senvolvimento de novos materiais, produtos e proces-

sos e uma equipa constituída por dezenas de pessoas

altamente qualificadas. As capacidades e competências

nesta área têm vindo a ser aplicadas em vários sectores,

com especial incidência no sector aeronáutico, espacial,

transportes, exploração do mar, infra-estruturas e bens

de equipamento. Apresenta-se de seguida dois projec-

tos exemplificativos da actividade desenvolvida.

I-BUS

Este projecto visa a investigação e desenvolvimento in-

tegrado de componentes para interiores e exteriores de

carroçarias de autocarros de turismo. O objectivo prin-

cipal é o desenvolvimento integrado de sistemas mais

leves, mais eco-eficientes, mais confortáveis e mais in-

tegrados. Pretende-se aproveitar sinergias com fornece-

dores das restantes áreas de transportes.

Este projecto integra as competências de diferentes áre-

as tecnológicas (design industrial, engenharia, indústria

de curtumes, cortiça, moldes, metalomecânica e espu-

mas) para a construção de uma “mock-up” inovadora.

Pretende-se desenvolver 5 módulos distintos:

▪ Banco

▪ Grupo de condutas e bagageiras

▪ Revestimento de tecto, laterais e chão

▪ Tapa-pernas

▪ Sistemas integrados de tampas e painéis laterais

I-SEAT

O projecto i-seat - Investigação e Desenvolvimento inte-

grado de componentes para bancos ferroviários - é um

projecto de investigação que visa o desenvolvimento de

bancos ferroviários pela integração de novos materiais

e utilização de processos inovadores. O projecto tem

como objectivo principal a agregação de competências

para a concepção e desenvolvimento de soluções téc-

nicas e funcionais a partir de materiais orientados para

a sustentabilidade, mais eco-eficientes, mais leves, mais

confortáveis e com um design inovador, destinados a

bancos de comboios. Novos materiais como compósitos

de cortiça, outros compósitos avançados, couros de bai-

xa toxicidade e elevada resistência ao fogo, tendo por

base tecnologias de ponta, são alguns dos principais

produtos que integram o projecto.

Esta iniciativa é viabilizada através do envolvimento

de empresas fornecedoras do sector ferroviário e dos

transportes, empresas de design e entidades do Siste-

ma Científico e Tecnológico Nacional português (SCTN).

Amorim Cork Composites, da CORTICEIRA AMORIM,

Caetano Components, Couro Azul e INEGI compõem

o consórcio responsável pelo projecto, que tem ainda

como parceiros a Almadesign (empresa de design voca-

cionada para a área de transportes) e a ALSTOM Portu-

gal. A colaboração da ALSTOM Portugal neste projecto

reveste-se de uma grande importância uma vez que

trará para o projecto o seu conhecimento sobre as exi-

gências reais do mercado ferroviário nacional e interna-

cional, permitindo, por outro lado, perspectivar cenários

de aplicação futura e investigação aplicada.

46

TECNOLOGIAS PARA A EXPLORAÇÃO DO MARNo domínio do Mar, o INEGI continuou em 2009 a sua acção em conjunto com a empresa Martifer para o desenvol-

vimento de sistemas para aproveitamento da energia das ondas e arrancou dois novos projectos, um no âmbito do

programa INTERREG, denominado RAIA, com parceiros do Norte de Portugal e da Galiza, no qual tem como missão o

desenvolvimento de um novo tipo de bóia oceânica que melhore a determinação de potencial eólico off-shore e outro

designado por Ecopiscis no domínio da aquicultura.

PROJECTO ECOPISCIS

O sucesso da aquicultura em jangadas depende da

manutenção de uma boa qualidade da massa de

água onde estas se encontram instaladas, não só

como forma de promover o bem-estar animal mas

acima de tudo como forma de garantir a viabilida-

de a longo prazo da exploração. É, portanto, vital

o controlo e monitorização dos eventuais impactos

provocados pelos resíduos orgânicos gerados na ex-

ploração. As tecnologias disponíveis de recolha e tra-

tamento destes detritos estão ainda incipientes ou a

ser avaliadas. Com este projecto temos por objectivo

encontrar uma solução que possa vir a ser aplicada

em qualquer piscicultura flutuante. Os principais ob-

jectivos deste projecto são:

▪ Criar um sistema e uma metodologia de recolha, ar-

mazenamento e tratamento de resíduos adaptado a

qualquer tipo de jangadas flutuantes;

▪ Garantir que a estrutura criada seja capaz de resistir

às condições mais adversas, sem pôr em causa a viabi-

lidade da produção e o bem-estar dos peixes;

▪ Permitir a substituição da tela de recolha de resídu-

os com rapidez e segurança em caso de rompimento

ou para efectuar ensaios de manutenção preventiva

condicionada;

▪ Desenvolver na área da componente estrutural e física

do alimento composto, rações que maximizem a inte-

gridade das fezes dos peixes, de modo a aumentar a

capacidade de recolha e tratamento dos mesmos, sem

reduzir o desempenho de crescimento dos animais.

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA47

Projecto RAIA

OBSERVATORIO OCEÁNICO DEL MARGEN IBÉRICO

Este projecto visa o desenvolvimento de um observatório oceanográfico constituído por uma extensa infra-estrutura

transfronteiriça de observação do oceano, de modelos numéricos de previsão e de uma nova plataforma oceano-

meteorológica. Os principais objectivos são:

▪ Desenvolvimento de novas tecnologias que permitam construir, complementar e consolidar uma infra-estrutura de

observação transfronteiriça;

▪ Estabelecer uma plataforma de interoperabilidade transfronteiriça para a gestão e distribuição de dados;

▪ Adaptar e validar modelos de oceanografia operacional que reproduzam a dinâmica oceânica regional;

▪ Desenvolvimento e implementação de uma ampla gama de produtos, tais como: modelos de correntes, agitação e

propagação de vertidos e deriva de larvas, previsão do estado do mar e previsão da qualidade das águas;

▪ Desenvolvimento de um modelo de gestão do observatório oceânico transfronteiriço.

A participação do INEGI neste projecto desenvolve-se a dois níveis:

▪ Ao nível tecnológico da engenharia mecânica das bóias, com o projecto e construção de uma nova bóia do tipo “SPAR”;

▪ Ao nível do desenvolvimento de “downstream services” para aplicações de previsão da energia do vento e das ondas.

A principal função da bóia, será medir a velocidade do vento a uma altura de 10 metros acima do nível do mar. Assim

sendo, optou-se pelo projecto e construção de uma bóia SPAR, devido à sua inerente estabilidade, o que melhora

consideravelmente as condições de medição.

48

SISTEMAS DE INFORMAÇÃOINFOVINI – VINHOS DE PORTUGAL

O ano de 2009 foi marcado pelo desenvolvimento da nova versão do portal Infovini. A estrutura do portal foi totalmente

repensada: conteúdos, design e tecnologia. O processo de reformulação da estrutura de conteúdos e arquitectura de

informação foi muito importante para adaptar o portal a diferentes públicos-alvo. A divisão de conteúdos destinados

ao consumidor e a profissionais permitiu que a versão “standard” do portal ganhasse mais espaço para apresentar con-

teúdos adequados ao consumidor e permitiu uma hierarquização de informação mais próxima das suas necessidades.

No decorrer do ano foram também iniciadas importantes parcerias com entidades terceiras relativas à partilha de

conteúdos no Infovini, nomeadamente com a Revista de Vinhos, rede social Adega e clube de vinhos Enoteca.

CID CONFERENCE

O CID Conference – Sistema de Apoio a Conferências é um sistema de apoio à organização de conferências que per-

mite gerir todas as tarefas pré-conferência de forma integrada, rápida e com o mínimo recurso à intervenção humana.

A partir da utilização deste sistema (disponível em inglês e português) tarefas como a submissão de resumos, arti-

gos, apresentações, inscrições e envio de e-mails são simplificadas e facilmente controladas pelos organizadores e

participantes da conferência. O sistema oferece também uma área exclusiva para os revisores que permite a gestão

e avaliação de resumos e artigos. O CID Conference integra também uma área de pagamentos por cartão de crédito

(VISA/Mastecard) e transferência bancária.

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA49

LABORATÓRIO DE REACÇÃO AO FUMO E FOGONo âmbito da sua actividade regular, este laboratório

manteve a prestação de serviços à indústria em duas

vertentes principais:

▪ Realização de ensaios acreditados para empresas com

vista à caracterização do comportamento de mate-

riais e produtos ao fumo e fogo;

▪ Realização de estudos encomendados no âmbito de

projectos de investigação e desenvolvimento.

Em 2009 foram realizados mais de 200 ensaios de Ca-

lorímetro de Cone (I&D INEGI) e ensaios de comporta-

mento ao fumo e fogo.

FORMAÇÃO Formação profissional

Em 2009 o INEGI continuou a prestar serviços de forma-

ção especializada de quadros técnicos nas áreas de En-

genharia Mecânica e Gestão Industrial. A oferta inclui a

realização de acções de formação desenhadas à medida

das necessidades das empresas, podendo estas ser leccio-

nadas “in-company” e também a participação em cursos

leccionados por universidades e escolas que administram

Cursos de Especialização Técnica. Em 2009 foram realiza-

das as seguintes acções de formação profissional:

▪ Seminário sobre 5S com duração de 8 horas;

▪ Acção de formação sobre 5S para a empresa FAMO;

▪ Acções de formação em Trabalho de Metais em Chapa,

Corte e Estampagem e em Torneamento e Fresagem.

Colaboração no Ensino Universitário e cursos de

especialização técnica

Para além da colaboração regular em várias disciplinas

do novo Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica,

Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gestão e

Mestrado em Design Industrial da Faculdade de Engenha-

ria da Universidade do Porto, o INEGI mantém também

uma colaboração regular com a Universidade Lusíada na

Licenciatura em Design Industrial, nas disciplinas de Ofici-

nas II, Prototipagem e Design.

LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2009 COM CO-FINANCIAMENTO PÚBLICO

PROJECTOS FINANCIADOS PELA FCT – FUNDAÇÃO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Modelação numérica do processo de enrolamento filamentar usando o método dos elementos finitos

Coordenador: António Torres Marques

Instituições: INEGI

Investimento: € 80.000,00

Financiamento: € 80.000,00

Período: Abril 2007 a Setembro 2009

Modelação e controlo do processo de moldação por transferência de resina usando nanofluídos magnéticos

Coordenador: Nuno Correia

Instituições: INEGI

Investimento: € 60.000,00

Financiamento: € 60.000,00

Período: Junho 2007 a Maio 2010

50

Reparação de estruturas de madeira recorrendo aos compósitos artificiais

Coordenador: Marcelo Moura

Instituições: UTAD, INEGI

Investimento: € 35.780,00

Financiamento: € 35.780,00

Período: Agosto 2007 a Agosto 2010

Desenvolvimento de reforços para tecidos ligamentosos em material compósito biodegradável

Coordenador: Rui Miranda Guedes

Instituições: U. Aveiro, Fac. Medicina, INEGI

Investimento: € 54.096,00

Financiamento: € 54.096,00

Período: Junho 2007 a Maio 2010

Avaliação experimental dos efeitos da humidade no envelhecimento e na durabilidade de polímeros termoendurecíveis

Coordenador: Rui Miranda Guedes

Instituições: UTAD, INEGI

Investimento: € 50.700,00

Financiamento: € 50.700,00

Período: Junho 2007 a Maio 2010

Hip Femoral Prosthesis For In Vivo Loosening Data Acquisition

Coordenador: António Torres Marques

Instituições: U. Aveiro, INESC Porto, CETAV, U. Évora, INEGI

Investimento: € 20.928,00

Financiamento: € 20.928,00

Período: Maio 2007 a Abril 2010

Comportamento à fractura do tecido ósseo cortical

Coordenador: Marcelo Moura

Instituições: UTAD, INEGI

Investimento: € 19.320,00

Financiamento: € 19.320,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Furação de estruturas em compósitos de matriz polimérica

Coordenador: Marcelo Moura

Instituições: ISEP, INEGI

Investimento: € 7.300,00

Financiamento: € 7.300,00

Período: Agosto 2007 a Agosto 2010

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA51

Massas lubrificantes de baixo atrito, biodegradáveis e de baixa toxicidade para rolamentos

Coordenador: Armando Campos

Instituições: INEGI

Investimento: € 70.000,00

Financiamento: € 70.000,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Modelo de fadiga de Contacto para a previsão do “Micropitting” em Engrenagens

Coordenador: Jorge Castro

Instituições: INEGI

Investimento: € 90.000,00

Financiamento: € 90.000,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Engrenagens de Alto Rendimento em Ferro Nodular Austemperado

Coordenador: Luis Magalhães

Instituições: INEGI

Investimento: € 120.000,00

Financiamento: € 120.000,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Um modelo constitutivo viscoelástico dependente da frequência temperatura: desenvolvimento, identificação experimental e implementação de uma base de dados de materiais viscoelásticos

Coordenador: Dias Rodrigues

Instituições: U. Aveiro, INEGI

Investimento: € 90.000,00

Financiamento: € 90.000,00

Período: Julho 2007 a Junho 2010

Rectificação de novos materiais

Coordenador: Renato Natal

Instituições: ISEP, INEGI

Investimento: € 37.200,00

Financiamento: € 37.200,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Avaliação do comportamento de um material intumescente na protecção passiva de elementos estruturais submetidos a incêndio

Coordenador: Mário Vaz

Instituições: U. Aveiro; Instituto Politécnico de Bragança, INEGI

Investimento: € 3.000,00

Financiamento: € 3.000,00

Período: Maio 2007 a Abril 2010

52

Financiamento Plurianual – Novas Tecnologias e Processos Avançados de Produção

Coordenador: Barbedo de Magalhães

Instituições: INEGI

Investimento: € 45.826,59

Financiamento: € 45.826,59

Período: Janeiro 2009 a Dezembro 2009

Financiamento Plurianual – Mecânica Experimental e Novos Materiais

Coordenador: Silva Gomes

Instituições: INEGI

Investimento: € 202.946,32

Financiamento: € 202.946,32

Período: Janeiro 2009 a Dezembro 2009

PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO CCDRN

Red Incopyme

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: Universidade de Vigo, CEP, CEO, ITG, Tecminho, AEP

Investimento: € 100.000,00

Financiamento: € 75.000,00

Período: Janeiro 2009 a Dezembro 2010

RAIA

Coordenador: Nuno Correia

Instituições: MeteoGalicia, INTECMAR, Instituto Español de Oceanografía (IEO), Instituto de Investigaciones

Mariñas (CSIC-IIM), CETMAR, Univ. Vigo; Puerto de Vigo/Puertos del Estado, CIIMAR; INESC,

Univ. Porto, IH, Univ. Aveiro

Investimento: € 107.816,00

Financiamento: € 75.471,20

Período: Janeiro 2009 a Dezembro 2011

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA53

PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO

Green Bender

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: ADIRA; INEGI

Investimento: € 240.629,07

Financiamento: €180.471,81

Período: Setembro 2008 a Abril 2011

COMTICAST

Coordenador: Rui Neto

Instituições: ZOLLERN & COMANDITA; INEGI

Investimento: € 1.053.245,71

Financiamento: € 789.934,28

Período: Março 2008 a Agosto 2010

Stress-less Shoe

Coordenador: Mário Vaz

Instituições: KBRINKA, KLAVENESS, CALAFE, CTCP, FADEUP, ESTSP-IPP, INEGI

Investimento: € 36.158,79

Financiamento: € 27.219,09

Período: Outubro 2008 a Setembro 2010

STeP UAV

Coordenador: Nuno Correia

Instituições: SpinWorks, INEGI

Investimento: € 86.220,41

Financiamento: € 64.665,30

Período: Outubro 2008 a Agosto 2010

FIBERPLAS

Coordenador: Celeste Pereira

Instituições: Exporplás, INEGI

Investimento: € 161.482,24

Financiamento: € 102.363,59

Período: Abril 2008 a Março 2010

NGHTF

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: SODÉCIA, INEGI

Investimento: € 539.489,73

Financiamento: € 404.617,29

Período: Dezembro 2008 a Julho 2011

54

I-BUS

Coordenador: João Paulo Pereira/Nuno Correia

Instituições: Caetano Components, SA, Amorim Cork Composites, SA, Couro Azul, SETSA

Investimento: € 159.534,96

Financiamento: € 119.651,22

Período: Outubro 2008 a Setembro 2010

I-SEAT

Coordenador: João Paulo Pereira/Nuno Correia

Instituições: Caetano Components, SA, Amorim Cork Composites, SA, Couro Azul;

Investimento: € 170.014,08

Financiamento: € 127.510,56

Período: Fevereiro 2009 a Janeiro 2011

TRANSPLANPME

Coordenador: Maria Teresa Galvão

Instituições: OPT

Investimento: € 89.025,80

Financiamento: € 66.769,34

Período: Março 2009 a Fevereiro 2011

COMPINTEGRA

Coordenador: Rui Neto

Instituições: Zollern & Comandita

Investimento: € 1.282.402,61

Financiamento: € 961.801,96

Período: Setembro 2009 a Agosto 2012

LI.F.E

Coordenador: Nuno Correia

Instituições: Amorim Cork Composites, SA, Couro Azul, SETSA

Investimento: € 377.079,38

Financiamento: € 282.809,54

Período: Julho 2009 a Junho 2011

ECOPISCIS

Coordenador: Nuno Correia

Instituições: Quinta do Salmão, ICBAS-UP, Palvidro

Investimento: € 96.113,09

Financiamento: € 72.084,81

Período: Janeiro 2009 a Dezembro 2011

RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA55

FLEXI OPTIMA

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: TECMACAL, CTCP

Investimento: € 382.180,02

Financiamento: € 286.635,01

Período: Fevereiro 2009 a Maio 2011

REMOBI – Rede de Excelência para a Mobilidade

Coordenador: João Paulo Pereira/Rui Neto

Instituições: CEIIA, PIEP, INESC_Porto, INTELI, FEUP

Investimento: € 76.500,00

Financiamento: € 53.550,00

Período: Abril 2009 a Setembro 2009

PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO COMISSÃO EUROPEIA

Modular Lightweight Sandwich Bus Concept

Coordenador: António Fernandes

Instituições: CAETANO (P), MAURI (I), NTET (I), CIMNE (S), UPM (S), KTH; SUNSUND(S), POLIMI(I),

OXFORD(UK), ITALDESIGN(I), FIBERSENSI(P), TUC (DE)

Investimento: € 388.490,00

Financiamento: € 219.245,00

Período: Outubro 2006 a Setembro 2009

HARMONAC - Project Harmonizing Air Conditioning Inspection and Audit Procedures in the Terciary Building Sector

Coordenador: José Luís Alexandre

Instituições: Cardiff University (UK); NKUA (GR);Politecnico di Torino (IT); MacWhirter (UK); ARMINES (FR);

Université de Liège (BE); University of Ljubljana (SI); Austrian Energy Agency (AT)

Investimento: € 208.246,00

Financiamento: € 104.123,00

Período: Setembro 2007 a Agosto 2010

Civil Aircraft Security Against MANPADS

Coordenador: Mário Vaz

Instituições: SAGEM (FR), EADS (DE), Diehl-BGT-Defense(DE), Thales Optronique SA (FR), INEGI (PT), A. Brito (PT),

Investimento: € 368.700,00

Financiamento: € 185.350,00

Período: Junho 2006 a Março 2009

04.

OU

TRA

A

CTI

VID

AD

E

58

INEGI NOS MEDIA, INTERNET E REDES SOCIAIS PRÉMIOS E DISTINÇÕESCONFERÊNCIASEVENTOSCONGRESSOS, SEMINÁRIOS, WORKSHOPS E ENCONTROSEXPOSIÇÕESPUBLICAÇÕESPROTOCOLOS E PARCERIASRESPONSABILIDADE SOCIAL

OUTRA ACTIVIDADE59

INEGI NOS MEDIA, INTERNET E REDES SOCIAISDurante o ano de 2009 o INEGI foi além da habitual

aposta nas relações com os MEDIA, meios de comunica-

ção institucional de carácter universitário e suportes pró-

prios baseados na Internet, aderindo também às redes

sociais, nomeadamente YouTube, Twitter e Facebook.

No que respeita à habitual relação com os Media em

geral, o INEGI foi referência em vários órgãos de comu-

nicação social, desde jornais, revistas, rádios, televisão,

websites e revistas institucionais e técnicas continuando,

assim, a aposta do Instituto na promoção da sua imagem

para o exterior através de projectos de sucesso com os

seus vários parceiros. Assim, em 2009, o INEGI foi mais

de 200 vezes referência nos MEDIA, o que significa uma

média semanal na ordem das 4 referências. O Instituto

foi referenciado praticamente em todos os órgãos de co-

municação social de grande impacto como sejam, canais

de televisão generalistas, canais de televisão temáticos,

as principais rádios, principais jornais do país generalistas

e especializados em economia e revistas especializadas.

Além da habitual divulgação do INEGI nos MEDIA, o Ins-

tituto tem mantido e consolidando a aposta na colabo-

ração com várias publicações e instituições com o intuito

de fortalecer a sua imagem, com particular destaque

para os Serviços de Comunicação e Imagem da Facul-

dade de Engenharia da Universidade do Porto e da Rei-

toria da U.Porto, com o INEGI a fazer-se representar na

Equipa Redactorial da Newsletter UP (Notícias e Alumini)

do Conselho Coordenador de Comunicação da U.Porto.

PRÉMIOS E DISTINÇÕESO artigo “Magnetic resonance imaging of the vo-

cal tract: techniques and applications”, da autoria

de Sandra M. Rua Ventura, aluna do PRODEB-FEUP, e

co-autoria de Diamantino Rui S. Freitas (INEGI/FEUP) e

João Manuel R. S. Tavares (INEGI/FEUP), recebeu o “Best

Paper Award” na International Conference on Imaging

Theory and Applications (IMAGAPP/VISIGRAPP 2009),

que decorreu entre 5 e 9 de Fevereiro, em Lisboa.

A tese de doutoramento intitulada “Vibration Control

A tese de doutoramento intitulada “Vibration Control

of Adaptive Structures: Modeling, Simulation and

Implementation of Viscoelastic and Piezoelectric

Damping Technologies”, da autoria do investigador

do INEGI/FEUP, César M. A. Vasques, foi distinguida, em

Barcelona, com o prémio de Melhor Tese de Doutora-

mento 2008 em Mecânica Aplicada e Computacional.

O artigo “Biomechanics of biomaterials used in soft

tissue regenerative medicine”, da autoria de um gru-

po de investigadores da Unidade de Materiais e Estru-

turas Compósitas do INEGI, André Costa Vieira, Joana

Costa Vieira, António Torres Marques e Rui Miranda

Guedes, obteve o “Primer Premio a la Mejor Comunica-

ción del XXXI Simposio de la Sociedad Ibérica de Biome-

cánica y Biomateriales”, que decorreu entre os dias 17 e

19 de Setembro de 2008, em Barcelona.

Hugo Faria, investigador da Unidade de Materiais e

Estruturas Compósitas do INEGI e, actualmente, a fi-

nalizar o seu doutoramento, foi galardoado com um

prémio na 17th Annual PVPD Student Paper Compe-

tition, competição integrada na conferência PVP2009

- 2009 ASME Pressure Vessels and Piping Conferen-

ce, que decorreu na cidade de Praga, República Che-

ca, entre 26 e 30 de Julho, com o artigo intitulado

“Long-Term Behaviour of GFRP Pipes: Reducing

the Prediction Test Duration”.

60

CONFERÊNCIASSIMPÓSIO NA ESCM 2009

A 7th EUROMECH Solid Mechanics Conference, que

decorreu em Setembro no Instituto Superior Técnico,

Lisboa, contou com a participação de colaboradores do

INEGI na realização de Simpósio.

SMART HIP APROVADA NO PROGRAMA COHITEC

A tecnologia Smart Hip baseia-se na aplicação de cáp-

sulas e sensores em implantes de anca que detectam

possíveis problemas com o implante e estimulam o cres-

cimento ósseo. Este projecto, coordenado pela investi-

gadora do INEGI Clara Frias, foi um dos vencedores do

Programa COHiTEC, que visa apoiar o conhecimento

produzido em instituições de I&D na criação de empre-

sas de base tecnológica.

ECO-INEGI ARRECADOU DOIS TROFÉUS NA SHELL

ECO-MARATHON

A equipa INEGI/FEUP voltou a ocupar os lugares do

pódio na classe UrbanConcept da European Shell Eco-

Marathon 2009, que decorreu entre 7 e 9 de Maio, no

EuroSpeedway Lausitz Track, Alemanha. O Eco-INEGI foi

o primeiro classificado na classe dos veículos a gasolina

e o segundo nos veículos com combustão interna. Eco-

INEGI percorreu 343 quilómetros com um litro de gaso-

lina, superando os 291 quilómetros da edição anterior.

O objectivo da Conferência passou pela criação de opor-

tunidades de discussão entre engenheiros e cientistas

sobre novos desenvolvimentos nas actividades de inves-

tigação, conceitos e ideias, bem como oportunidades

para futuras colaborações em todos os aspectos que

envolvem a temática da Mecânica dos Sólidos.

No âmbito da Conferência organizaram-se alguns sim-

pósios, dois deles coordenados por investigadores do

INEGI, mais concretamente “Composite Materials” (Pe-

dro Camanho) e “Image Processing and Visualization in

Solid Mechanics Processes” (João Tavares).

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL EM ENGENHARIA

BIODENTAL

A ”I International Conference on Biodental Engineering”,

que decorreu no Porto, entre 26 e 27 de Junho e dedicada

à área da bioengenharia aplicada à prática dentária, contou

com colaboradores do INEGI no Comité da Organização,

como os investigadores Mário Vaz ou João Tavares do La-

boratório de Óptica e Mecânica Experimental do Instituto.

Organizada pelas Faculdades de Engenharia e Medicina

Dentária da Universidade do Porto, a “I International

Conference on Biodental Engineering” teve como grande

objectivo consolidar o conhecimento da bioengenharia

aplicada à área da medicina dentária, através da troca de

ideias e experiências entre especialistas do sector. Nes-

se sentido a Conferência abordou vários temas, como

“medical image”, “medical device”, “implantology” ou

biomechanical disorders”, bem como a importância do

recurso às novas tecnologias nos temas em discussão.

A equipa INEGI/FEUP tem participado regularmente nas

Competições de Consumo de Combustível Shell Eco-

Marathon, organizadas pela empresa petrolífera Shell,

apoiando um projecto que envolve professores, inves-

tigadores e alunos, numa colaboração entre INEGI e o

Departamento de Engenharia Mecânica da FEUP.

OUTRA ACTIVIDADE61

WORKSHOP COST

A 15th International Conference on Composite Structu-

res (ICCS15), que decorreu entre 15 e 17 de Junho, na

FEUP, teve como objectivo criar um fórum de apresen-

tação e discussão sobre as mais recentes tecnologias e

trabalho de investigação desenvolvido na temática dos

materiais e estruturas compósitas. Nesse sentido, a Con-

ferência promoveu algumas sessões, entre as quais as

“Nanocomposites Sessions”, que se realizaram no âm-

bito da COST Action MP0701- “Composites with novel

functional and structural properties by nanoscale mate-

rials (Nano Composite Materials)”, cujo objectivo é criar

uma plataforma europeia de conhecimento científico e

tecnológico na área dos materiais nanocompósitos.

A Conferência e o Workshop COST foram organizados

por investigadores da FEUP e do INEGI e incluíram visitas

aos laboratórios do Instituto.

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL IRF’ 2009

Organizada pela FEUP e pelo INEGI, entre os dias 20 e 24

de Julho na FEUP, a terceira edição da International Con-

ference on Integrity, Reliability & Failure (IRF’2009), e a

exemplo das edições anteriores, cobriu diversos temas

nas áreas de Engenharia Mecânica, Desenvolvimento de

Produto e Engenharia dos Materiais (Métodos Numéri-

cos e Analíticos em Engenharia, Mecânica Experimental,

Instrumentação e Metodologias de Teste e Diagnóstico

de Estruturas, Projecto Mecânico, Biomecânica, Enge-

nharia de Superfícies e Inferfaces, Materiais Cerâmicos-

Colapso de Estruturas e Materiais, Nanotecnologias e

Nanomateriais).

IDEMI 09

A Internacional Conference on Integration of Design,

Engineering and Management for innovation (iDEMi

09), que decorreu entre os dias 14 e 15 de Setembro,

na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

(FEUP), contou com o apoio e com a apresentação de

alguns artigos científicos de colaboradores do INEGI.

Com a iDEMi 09 pretendeu-se criar um espaço de de-

bate entre o mundo académico e profissional da área

industrial, partilhando conhecimento e identificando os

pontos mais importantes sobre produção, serviço, ges-

tão e inovações do Design.

EVENTOSPRESIDENTE DA REPÚBLICA INAUGUROU EDIFÍCIO

INEGI/IDMEC

No dia 29 de Maio de 2009, o novo edifício do INEGI e

do IDMEC – Instituto de Engenharia Mecânica, foi ofi-

cialmente inaugurado por Sua Excelência o Presidente

da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva.

Na cerimónia oficial de inauguração das novas instala-

ções do INEGI/IDMEC, além de Sua Excelência o Presi-

dente da República, estiveram presentes personalidades

do tecido empresarial nacional e representantes da Uni-

versidade e Faculdade de Engenharia do Porto.

Para além da cerimónia de inauguração oficial do Edifí-

cio foi também organizada uma exposição de divulga-

ção da actividade do Instituto, com um particular enfo-

que no impacto que a sua actividade tem tido no tecido

empresarial, que contou com a preciosa colaboração

dos parceiros empresariais.

62

CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, WORKSHOPS E ENCONTROSCONGRESSO NACIONAL DE BIOMECÂNICA

Organizado pela Sociedade Portuguesa de Biomecâni-

ca e com a colaboração de várias instituições, como o

INEGI ou as Faculdades de Engenharia, Desporto e Me-

dicina Dentária da U.Porto, o 3º Congresso Nacional de

Biomecânica decorreu nos dias 11 e 12 de Fevereiro no

Instituto Politécnico de Bragança.

Apoiado pelo INEGI, este evento serviu para se apresen-

tarem e discutir os avanços técnicos e científicos, pers-

pectivar o futuro, bem como experiências profissionais

concretas nos domínios da energia e transportes. Para

além das sessões de apresentação de comunicações

realizaram-se visitas a empresas que operam nas áreas

da temática do encontro.

Com este seminário pretendeu-se dar a conhecer algu-

mas das ferramentas que estão disponíveis no mercado,

em particular no INEGI, e simultaneamente apresentar al-

guns casos de sucesso da utilização destas metodologias,

como é o caso das ferragens da Cifial e louça cerâmica da

Costa Verde. Foram também apresentados exemplos de

produção de maquetas para utilização em arquitectura

e em arqueologia.No Seminário abordaram-se temáticas

como a do “Desenvolvimento de Produto e Prototipa-

gem” ou o “Design e Desenvolvimento de Produto”.

Com um alargado conjunto de especialistas, nacionais e

internacionais, a terceira edição do Congresso Nacional de

Biomecânica incidiu sobre várias áreas de intervenção da

Biomecânica, reunindo cerca de 140 trabalhos nas diver-

sas áreas, com importante realce para as contribuições na

área da ortopedia, medicina dentária, desporto, reabilita-

ção, engenharia de tecidos e Biomecânica ocupacional.

ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA

O Colégio Nacional de Engenharia Mecânica da Ordem

dos Engenheiros organizou, na Pousada de Santa Mari-

nha, em Guimarães, entre 13 e 14 de Fevereiro, o 5º En-

contro Nacional de Engenharia Mecânica, subordinado

ao tema Energia e Transportes.

SEMINÁRIO DE INTRODUÇÃO AOS 5S

O INEGI organizou, a 20 de Junho e nas suas instalações,

um seminário de introdução aos Princípios e Conceitos

de Melhoria Contínua (5S). Os 5S (Seiri: Separar o desne-

cessário; Seiton: Localizar, ordenar e arrumar, promover

o fluxo de materiais; Seiso: Limpar e manter limpo; Sei-

ketsu: Normalizar; Shitsuke: Disciplina) são uma aborda-

gem sistemática, focada na melhoria e na manutenção

da organização, da arrumação e da limpeza do local de

trabalho e do fluxo produtivo.

Direccionado para gerentes e chefias de organizações

industriais e de serviços e engenheiros e supervisores de

processo, de produto, da manutenção e da qualidade, o

Seminário foi concebido para preceder a aplicação dos

5S nas organizações.

SEMINÁRIO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO,

PROTOTIPAGEM E MAQUETAGEM

Organizado pela Ordem dos Engenheiros (Região Nor-

te), Colégio de Mecânica, FEUP e INEGI, o Seminário

decorreu nas instalações do INEGI (CAMPUS FEUP) a

22 de Junho.

OUTRA ACTIVIDADE63

JORNADAS DE INOVAÇÃO

Instituto marcou presença nas Jornadas de Inovação,

entre 18 e 20 de Junho, na Feira Internacional de Lisboa

(FIL). Este evento, já na sua quarta edição, foi organiza-

do pela Agência de Inovação e teve como objectivo pro-

mover e dar a conhecer projectos de I&D com sucesso e

aplicação no mercado.

WORKSHOP HARMONAC

O consórcio responsável pelo projecto HarmonAC pro-

moveu, a 15 de Junho, nas instalações do INEGI, um

workshop para divulgação dos resultados do projecto.

Financiado no âmbito de uma iniciativa da Intelligent

Energy Europe, o projecto HarmonAC aborda ques-

tões práticas decorrentes da necessidade de inspec-

ções regulares a sistemas de Ar Condicionados (AC)

de capacidade de arrefecimento superior a 12 kW,

como exigido pela Directiva Europeia de Desempe-

nho Energético em Edifícios (EPBD). Nesse sentido o

principal objectivo do projecto é proporcionar, até

Novembro de 2010, uma robusta fonte de informa-

ção sobre as poupanças de energia e de emissões de

carbono que podem advir dos vários procedimentos

de inspecção a sistemas de AC, conjuntamente com

o tempo necessário e custos associados.

SEMINÁRIO “PROCESSOS DE SOLDADURA

EMERGENTES – FRICTION STIR WELDING”

O INEGI organizou, a 26 de Outubro, no seu audi-

tório, e em colaboração com o IDMEC e a FEUP, um

seminário intitulado “Processos de Soldadura Emer-

gentes – friction stir welding” e que abordou temáti-

cas relativas aos processos de soldadura e ao desen-

volvimento de novas tecnologias que permitem, para

além de menores custos, a realização de novos tipos

de estruturas.Com este seminário apresentaram-se as

características deste novo processo de soldadura e

identificaram-se possíveis aplicações junto da indús-

tria portuguesa.

EXPOSIÇÕESMOSTRA U.PORTO

Instituto participou na Mostra de Ciência, Ensino e Ino-

vação da Universidade do Porto (Mostra U.Porto) que

decorreu no Pavilhão Rosa Mota entre 26 e 29 de Março.

A VII Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da U.Porto,

levou, ao longo de quatro dias, a Ciência e o Conheci-

mento que se produzem na Universidade à sociedade,

num espaço pensado para as famílias, curiosos e as

escolas e estudantes do ensino secundário.

O INEGI, enquanto participante nas Jornadas de Inova-

ção, apresentou dois projectos:

O projecto COMTICAST - Desenvolvimento do processo

de fabrico de impulsores para turbo compressores em

ligas de titânio, cujo objectivo é desenvolver um pro-

cesso de fundição de impulsores em ligas de titânio de-

senvolvendo tecnologias que permitam aceder a conhe-

cimentos para processar ligas de titânio para próteses,

implantes e aplicações aeronáuticas.

O projecto FIBERPLAS - Produção de semi-produtos

compósitos de matriz termoplástica e fibras sintéticas,

em que o objectivo é desenvolver metodologias para

produzir uma nova gama de produtos: semi-produtos

compósitos de matriz termoplástica e fibras sintéticas

dirigidos aos mercados de tubagens reforçadas, reser-

vatórios de alta pressão, perfis para a construção e com-

ponentes para a indústria automóvel.

FÓRUM DO ESPAÇO

O 3º Fórum do Espaço, que teve lugar a 30 de Junho, no Pa-

vilhão do Conhecimento - Ciência Viva, em Lisboa, contou

com a presença do INEGI e da HPS Portugal. Neste evento

deram-se a conhecer projectos desenvolvidos na área das

ciências e tecnologias do Espaço, em particular entre enti-

dades nacionais e a Agência Espacial Europeia (ESA).

64

CIRCUITO DA BOAVISTA

Os veículos experimentais do Instituto que participam

na Shell Eco-Marathon em colaboração com a FEUP,

o Eco-INEGI e o INEGI II, estiveram expostos, entre 3

e 5 de Julho e os dias 10 e 12 do mesmo mês, num

stand localizado na Village do Circuito da Boavista,

uma zona de lazer para convidados e público em ge-

ral, composta por restauração, stands de exposição,

zonas de reuniões, entre outras. Esta iniciativa decor-

reu no âmbito do Grande Prémio do Porto WTCC e

Históricos - Circuito da Boavista.

INEGI NO PORTUGAL TECNOLÓGICO

Instituto participou no “Portugal Tecnológico 2009” no

âmbito do “NORTE, Smart Region”, iniciativa coordena-

da pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento

Regional do Norte (CCDR-N). O evento decorreu entre 7

e 10 de Outubro, na FIL – Parque das Nações, em Lisboa.

O INEGI participou neste evento num espaço coordena-

do pela CCDR-N, o “NORTE, Smart Region”, dedicado à

promoção do Norte de Portugal em termos de investi-

gação e desenvolvimento tecnológicos, de matriz cientí-

fica, universitária e empresarial.

SEMANA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O Museu dos Transportes e Comunicações organizou, du-

rante o mês de Novembro, no Edifício da Alfândega Nova,

no Porto, a Semana da Ciência e Tecnologia do Museu.

PUBLICAÇÕESO Professor António Mendes Ferreira, investigador da

FEUP e do INEGI assumiu a responsabilidade de editor

da revista Composite Structures, um dos mais presti-

giados periódicos científicos na área da engenharia dos

materiais compósitos.

O investigador da FEUP e do INEGI Professor João Ta-

vares foi nomeado editor chefe para os próximos três

anos do International Journal of Biometrics and Bioinfor-

matics (IJBB), uma revista científica que aborda as áre-

as da Biométrica e BioInformática. A revista tem como

objectivo o estabelecimento de uma plataforma colabo-

rativa para a organização de eventos, estabelecimento

de candidaturas e execução de projectos internacionais

colaborativos, bem como a possibilidade da atribuição

de bolsas de curta duração para jovens investigadores

PROTOCOLOS E PARCERIASAPRESENTAÇÃO DO PÓLO DO MAR DA UPTEC

A Universidade do Porto e a Administração dos Por-

tos de Douro e Leixões (APDL) apresentaram, a 19 de

Fevereiro, os projectos do futuro Parque da Ciência e

Tecnologias do Mar e do Terminal de Cruzeiros de Lei-

xões. Este projecto está integrado na candidatura a um

cluster regional para o sector do Mar, promovida pelo

Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e da

Economia do Mar (IDCEM), do qual a U.Porto, a APDL, o

CIIMAR e o INEGI são membros fundadores.

CENTRO IBM - ENTERPRISE ENGINEERING AND

MANAGEMENT CENTER FOR ADVANCED STUDIES

A IBM e a Universidade do Porto assinaram um acordo

para a criação de um Enterprise Engineering and Mana-

gement Center for Advanced Studies, um Centro de Estu-

dos Avançados que pretende ser um centro de excelência

de investigação aplicada nas áreas da Engenharia, Ges-

tão e Ciência dos Serviços, promovendo a colaboração

entre universidades, indústria, governo e os laboratórios

de pesquisa da IBM através da transferência e eventual

incorporação de descobertas científicas e inovações de-

correntes da pesquisa, em produtos e serviços IBM.

Durante algumas semanas os veículos ECO-INEGI e INE-

GI II estiveram expostos no Edifício da Alfândega Nova.

A participação do INEGI neste evento incluiu, ainda, a

participação do investigador do INEGI José Esteves no

Encontro “À conversa com a ciência e a tecnologia”,

com uma palestra da sua autoria intitulada “Tecnologias

e Ambiente”, e onde este abordou a experiência que

detém na área da indústria automóvel e do desenvol-

vimento dos projectos para veículos experimentais de

baixo consumo Eco-INEGI e INEGI II.

OUTRA ACTIVIDADE65

No âmbito deste acordo, a IBM assinou também acor-

dos com o INEGI, IDMEC e INESC Porto, para a disponi-

bilização de bolseiros de pós-doutoramento e cedência

do espaço onde o centro ficará instalado, mais concre-

tamente no edifício INEGI/IDMEC, no Campus da FEUP.

RESPONSABILIDADE SOCIALPLANTAÇÃO DE SOBREIROS

A CORTICEIRA AMORIM SGPS, S.A., no âmbito do seu

Plano de Desenvolvimento Sustentável, ofereceu ao INEGI

20 sobreiros para repor as árvores que foram abatidas

durante a construção das instalações do INEGI/IDMEC.

Os sobreiros foram plantados em 23 de Março, no Pólo

da FEUP, 14 dos quais junto à Cantina e os restantes no

terreno paralelo à torre do edifício INEGI/IDMEC.

Paralelamente, decorreu no Auditório do edifício INEGI/

IDMEC uma palestra realizada por técnicos da Corticeira

Amorim onde foram abordados os temas “Institucional

Corticeira Amorim (quem somos e alguns indicadores cha-

ve)”; “Desenvolvimento Sustentável: O sobreiro e a cortiça; o

Programa Escolha natural”; e “Inovação: O modelo da Cor-

ticeira Amorim / desafio ao INEGI para se associar à causa”.

COOPERAÇÃO COM IPS

Pelo terceiro ano consecutivo o Instituto aderiu a duas

campanhas de recolha de sangue do Instituto Português

do Sangue (IPS). As duas sessões móveis de colheita de

sangue decorreram a 01 de Junho e 09 Dezembro.

PUBLICAÇÕESPublicações 2009

Livros 11

Artigos em Revistas Internacionais 53

Artigos em Revistas Nacionais 2

Comunicações 2009

Encontros científicos internacionais 137

Encontros científicos nacionais 21

DOUTORAMENTOS E MESTRADOSNo âmbito da sua actividade de investigação, o INEGI

apoia a realização de Mestrados e Doutoramentos. Os

valores quantitativos relativos a esta vertente da activi-

dade são apresentados na seguinte tabela:

Teses de Doutoramento 25

Teses de Mestrado 49

05.

CONTA

S

68

CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTESAPRECIAÇÃO GLOBAL DAS CONTAS

CONTAS69

LISTAGEM DOS 30 MAIORES CLIENTES DO INEGI

ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos, SA

ENERCON Sucursal Portugal

VENTOMINHO, Energias Renováveis, SA

Reitoria da Universidade do Porto

MICROPROCESSADOR – Sistemas Digitais, SA

AIRTRICITY – Energias Renováveis, SA

Instituto dos Vinhos do Douro e Porto

SMARTWATT – Eficiência Energética e Microgeração, SA

CIEMAT – Centro de Investigaciones Energeticas Medio Ambientales Tecnologicas

FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda

LIP – Laboratório de Instrumentação e Fisíca Experimental de Particulas

Instituto da Vinha e do Vinho

ZOLLERN & COMANDITA

NORTITEC – Distribuição de Equipamentos Informáticos, Lda

EÓLICA DA ARADA – Empreendimentos Eólicos da Serra da Arada, SA

EÓLICA DO ALTO DA TEIXOSA, SA

EÓLICA DE ALVARRÕES, SA

EÓLICA DO ESPIGÃO, SA

SEDACOR – Sociedade Exportadora de Artigos de Cortiça, Lda

FINERGE- Gestão de Projecto Energéticos, SA

GENERG – Serviços de Engenharia e Gestão, Sociedade Unipessoal, Lda

PETROGAL, SA

INESC INOVAÇÃO – Instituto de Novas Tecnologias (INOV)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

ENERNOVA - Novas Energias, SA

CERN

FICOCABLES, Lda

INSTITUTO DA CONSTRUÇÃO

ATLANTA – Componentes para Calçado, Lda

NOVENERGIE ITÁLIA S.p.A.

MAIORES CLIENTESNo conjunto dos 30 maiores clientes de 2009 estão representadas as grandes áreas de intervenção da Instituição, a saber:

▪ Desenvolvimento de novos processos de produção;

▪ Desenvolvimento de novos produtos;

▪ Desenvolvimento de bens de equipamento;

▪ Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia;

▪ Consultoria tecnológica.

70

VOLUME DE NEGÓCIOS

VOLUME DE NEGÓCIOS POR ÁREA DE ACTIVIDADE

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

2006 2007 2008 2009

Milh

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de E

uros

Anos

Volume de Negócios

 0,0

 1,0

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 4,0

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2006 2007 2008 2009

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Anos

ITT, Consultoria, Formação

Contratos de I&D

Milh

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s

4.26 4.32

5.02 4.95

Ano

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 5,0

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2006 2007 2008 2009

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Anos

ITT, Consultoria, Formação

Contratos de I&D

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Ano

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Anos

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Contratos de I&D  0,0

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2006 2007 2008 2009

Milh

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Anos

ITT, Consultoria, Formação

Contratos de I&D ITT, Consultoria e Formação

Contratos de I&D

CONTAS71

Investigação

ITT Co-Financiada

ITT Financiada por Empresas

Serviços & Consultoria

Ambiente

Desenvolvimento de Produto e Tecnologias

Energia

Materiais Compósitos

Novos Processos de Fundição

Outros

TIPO DE ACTIVIDADE (% VOLUME DE NEGÓCIOS)

DISTRIBUIÇÃO DA ACTIVIDADE FINANCIADA POR EMPRESAS

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pet

2009