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Relatório de Actividades e Contas Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente Associação Académica da Universidade de Aveiro Mandato de 2002

Relatório de Actividades e Contas 2002

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Relatório de Actividades e Contas 2002

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Relatório de Actividades e Contas

Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente

Associação Académica da Universidade de Aveiro

Mandato de 2002

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Indicie Introdução pag. 04 Direcção do Núcleo de Estudantes de Engenharia de Ambiente – AAUAv pag. 06 Programa 1. Coordenação pag. 07 Projecto 1.1. Reuniões Gerais de Membros (RGMs) pag. 07 Projecto 1.2. Tesouraria pag. 08

Acção 1.2.1. Gastos logísticos Acção 1.2.2. Gastos financeiros

Acção 1.2.3. Aquisição de material Acção 1.2.4. Quotização Acção 1.2.5. Acompanhamento da participação do curso na Semana do Enterro e na organização da Semana de Integração do Caloiro de Ambiente (SICA) Acção 1.2.6. Gestão dos cacifos dos alunos de EA Acção 1.2.7. Apoio à Comissão de Finalistas 2001/2002 Acção 1.2.8. Apoio à Comissão de Finalistas 2002/2003

Projecto 1.3. Relacionamento com a Direcção AAUAv pag. 11 Projecto 1.4. Relacionamento com outros Núcleos de Curso pag. 12 Projecto 1.5. Relacionamento com outros Núcleos pag. 13 Projecto 1.6. Relacionamento com a Comissão Pedagógica de Engenharia do Ambiente pag. 13 Projecto 1.7. Processo Eleitoral pag. 14 Projecto 1.8. Criação e implementação de uma base de dados de membros efectivos, extraordinários e honorários pag. 14

Acção 1.8.1. Identificação dos Membros Projecto 1.9. Relacionamento com o Departamento de Ambiente e Ordenamento pag. 15

Acção 1.9.1. Obtenção de condições de trabalho Acção 1.9.2. Obtenção de condições de estudo

Projecto 1.10. Relacionamento com a Universidade de Aveiro pag. 17 Projecto 1.11. Relacionamento com a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) pag. 18

Acção 1.11.1. Oficina de Desenvolvimento Sustentável Projecto 1.12. Relacionamento Institucional pag. 19

Acção 1.12.1. Instituto do Ambiente (IA) Acção 1.12.2. Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) Acção 1.12.3. Associação Profissional de Engenheiros do Ambiente (APEA) Acção 1.12.4. Ligação com Núcleos de Estudantes de Ambiente e Universidades Acção 1.12.5. Relacionamento com a Ordem de Engenheiros Acção 1.12.6. Empresas da área do Ambiente

Programa 2. Secção Académico-Desportiva pag. 22 Projecto 2.1. Participação de EA na Semana do Enterro do Ano pag. 22 Projecto 2.2. VIII Semana de Integração do Caloiro de Ambiente (SICA) pag. 23

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Projecto 2.3. Emblema de curso pag. 24 Projecto 2.4. Festas pag. 24

Acção 2.4.1. Festa de ressaca de exames Projecto 2.5. Feira Académica de Ambiente pag. 25 Projecto 2.6. Festa de Natal pag. 25 Projecto 2.7. Fim-de-semana Aventura pag. 25 Projecto 2.8. Participação em provas da AAUAv pag. 26

Acção 2.8.1. Torneio inter-cursos do Núcleo de Futebol 5 Acção 2.8.2. Participação na Corrida de Bateiras da Semana do Enterro

Acção 2.8.3. Participação no Torneio de Futsal Feminino Acção 2.8.4. Aquisição de material Projecto 2.9. Torneio de Futsal/Voleibol misto pag. 27 Programa 3. Secção Formativa pag. 28 Projecto 3.1. Acções de formação pag. 28 Projecto 3.2. Visitas de estudo pag. 29 Projecto 3.3. Conferências pag. 29

Acção 3.3.1. “O solo que pisamos...” pag. 29 Acção 3.3.2. Energia – panorama nacional pag. 30

Projecto 3.4. Apresentação de empresas pag. 31 Projecto 3.5. No DAO com.... a falar sobre... pag. 31 Projecto 3. 6. Banco de exames pag. 32 Projecto 3.7. Projecto Estágios (PE) pag. 32 Programa 4. Secção Informativa pag. 33 Programa 4.1. Folha Informativa pag. 33 Programa 4.2. Site de Internet pag. 34 Programa 4.3. Ligação com o exterior pag. 34 Programa 5. Actividades Multiseccionais pag. 35 Projecto 5.1. Discussão no Curso pag. 35 Projecto 5.2. Serviço disponibilizado a alunos de EA pag. 35 Projecto 5.3. Recepção dos alunos de Sócrates/Erasmus pag. 35 Projecto 5.4. O Ambiente de Portugal ... pag. 36 Projecto 5.5. Debate “Co incineração: solução ou problema?” pag. 36 Projecto 5.6. II Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente pag. 37 Relatório de Contas pag. 39 Anexo I Regulamento de Atribuição de Subsidios – comentário e sugestões do NEEA Anexo II Relatório de Actividades da Oficina de Desenvolvimento Sustentável da CMA

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Introdução É chegada a hora de fazer o balanço de mais um ano cheio de actividades, e apesar de não termos cumprido na totalidade o nosso Plano de Actividades, este balanço é claramente positivo! E tal é devido ao reconhecimento obtido pelos nossos colegas, assim como pelos nossos professores. Apesar da abrangência dos nossos objectivos e das actividades realizadas, a principal razão para a criação de um Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente foi o apoio aos alunos do curso. E foi com muito agrado que vimos que este reconhecimento se traduziu diariamente no recurso ao NEEA, quer para os nossos colegas obterem informações sobre questões ligadas ao curso e às actividades do Núcleo, como para apresentarem os seus problemas. Inclusive, verificamos que tanto os “caloiros” do ano passado como os do presente ano sentem já uma ligação ao NEEA. Como nem tudo pode ser positivo, não podemos deixar de referir que a adesão aos seminários organizados não foi a desejada... Antes de passar ao relatório das actividades propriamente dito, temos que admitir que a disponibilidade pessoal dos elementos da Direcção foi uma condicionante do desempenho global do NEEA, e que o entusiasmo do início do mandato que ditou a elaboração do PAO, não teve em consideração a exigência dos nossos deveres curriculares. É também de realçar que por detrás das actividades do NEEA, encontra-se sempre um trabalho organizativo que é muitas vezes dificultado pela burocracia inerente aos contactos com instituições, quer universitárias como governamentais, que é altamente desmotivador e que levou inclusive ao cancelamento de um debate. Fazendo o balanço dos objectivos propostos, classificados por nós na altura de ambiciosos…

“Acreditamos que é essencial para os futuros profissionais de Eng.ª do Ambiente o contacto com a realidade do mercado de trabalho (tanto quanto possível…) de forma a poderem fazer a ponte entre os conhecimentos adquiridos através do curso e a sua concretização, para que possam aprofundar algumas componentes da sua formação e ter uma melhor percepção sobre as áreas que querer-se-ão debruçar posteriormente.” Consideramos que passos importantes foram dados no que diz respeito à existência de acções de formação na área do ambiente junto da UNAVE, e que estes, conjuntamente com a realização de um curso de técnicas de procura de emprego e de uma visita de estudo no âmbito da cadeira de Poluição da Água, traduzem as acções realizadas dentro deste âmbito. De facto, os objectivos alcançados não foram muito para além do já feito no ano anterior, mas devagar se vai ao longe, esperamos nós... É também de salientar que com este mesmo objectivo foram realizados para além dos dois seminários de carácter mais generalistas, que focaram áreas não incluídas no plano curricular do curso de Engenharia do Ambiente. Infelizmente não sobrou tempo para o contacto desejado com as empresas que trabalham na área de ambiente, cuja importância na formação dos Engenheiros do Ambiente reafirmamos. Acreditamos que a própria estrutura (NEEA) necessitaria de um amadurecimento diferente, assim como de um outro tipo de apoio do DAO, para que o objectivo definido se pudesse concretizar... que, ao fim ao cabo, não é mais que uma função da própria Universidade. No entanto, consideramos que os interessados podem e devem colaborar na sua concretização.

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Ao nível académico, consideramos que as actividades desenvolvidas, assim como a própria existência do NEEA, contribuíram para um maior espírito de curso. É de salientar que a VIII SICA teve uma adesão para além das nossas expectativas por parte dos alunos de primeiro ano, pelo que mais uma vez ficou provada a importância de receber de forma especial os recém chegados alunos.

No relacionamento com o DAO, consideramos serem de realçar duas componentes. Quanto ao apoio financeiro, pelo enquadramento nacional este não pode ser o desejado por ambas as partes (esperamos nós!...). Relativamente a tudo o resto, desde a comunicação das preocupações dos alunos do curso (com o Director de Curso e com o Conselho Directivo), colaboração na realização das nossas actividades, entre outros aspectos, penso que o desenvolvimento tem sido positivo, embora voltemos a dizer que seria benéfico que o apoio se transforme progressivamente numa colaboração em actividades conjuntas. Quanto à Reitoria e Serviços de Acção Social da Universidade de Aveio, deixamos desde já o nosso agradecimento pelo apoio dado, e esperamos que de facto os Núcleos de Curso, e especificamente o NEEA tenha contribuído para a promoção da UA e para uma mais completa formação dos seus alunos: objectivo último da Universidade. Outro aspecto importante para o NEEA é o relacionamento com a Direcção da AAUAv, mas mais uma vez este não foi regular, nem frutífero... não queremos dizer com isto que não recebemos subsídios... Mas foi apenas isso. Talvez seja erro nosso esperar que a Direcção assuma o papel de coordenação e interligação da estrutura. Quanto à estratégia financeira, mantivemos a política de auto financiamento das actividades do NEEA, que acreditamos ter sido bem sucedida, mesmo tendo em consideração a situação financeira do País, levou a que fosse necessário um outro tipo de esforço para o cumprimento da mesma. No entanto, ao nível das chamadas actividades do curso, verificamos um alheamento preocupante por parte do aluno comum ao financiamento das mesmas, e aproveitamos a ocasião para lembrar que nestas, o NEEA tem uma postura de gestor das verbas existentes, mas não é (nem pretendeu ser) o responsável pelas mesmas. Não queremos que o êxito desta estrutura sirva como justificativo para o desaparecimento da dinâmica da qual surgiu o próprio Núcleo. Abraçamos o desafio de continuar o trabalho iniciado no ano passado, acreditando que continuamos a construir as bases para que o Núcleo de Estudantes de Engenharia de Ambiente possa ser encarado como uma estrutura importante para os alunos e para o DAO, que possa contribuir de alguma maneira para um melhor êxito dos futuros Engenheiros... Um curso não se faz só com cadeiras!... e ser estudante universitário não é apenas ir às aulas e fazer exames. Esta foi a mensagem que esta Direcção tentou transmitir durante o seu ano de mandato. Não foi nosso objectivo apelar ao desleixo académico, mas sim chamar a atenção dos estudantes de Engenharia do Ambiente para as mais valias que o envolvimento nas actividades extracurriculares podem trazer ao seu desenvolvimento pessoal. Achamos que valeu a pena o esforço e que esta estrutura vai continuar a merecer a dedicação de alguns e o “carinho” de todos...

No final do 2º mandato, concluímos pois que o NEEA conquistou o seu lugar no curso.

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Direcção do Núcleo de Estudantes de Engenharia de Ambiente – AAUAv

Coordenadora Marta Sofia Magalhães Marques N.º Mecanográfico 17470 Responsável Financeiro Nuno Filipe Ribeiro N.º Mec. 25107 Secretária Sandra Meira de Lima N.º Mec. 21997 Secção Académica - Desportiva Francisco João Marques Dias N.º Mec. 18106

Secção Formativa Altina Margarida Oliveira Ribeiro N.º Mec. 19808

Joana Raquel Alves Antunes Soares N.º Mec. 20758

Secção Informativa

Luís Castanheiro N.º Mec. 23973

Membros por inerência

Cândida Leonor Pinto Rocha (Mestre de Curso) N.º Mec. 16913

Luís Mota (Mestre de Curso) N.º Mec. 13512

Teresa Paiva (representante discente da Comissão Pedagógica no Conselho Pedagógico no ano lectivo 01/02) N.º Mec. 17678 Marta Fernandes (representante discente da Comissão Pedagógica no Conselho Pedagógico no ano lectivo 02/03) N.º Mec. 19735

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Programa 1. Coordenação As três pessoas que constituem esta “secção” tiveram como tarefa a interligação entre os vários elementos da Direcção, assim como, a interligação do Núcleo com os seus vários parceiros institucionais, e ainda a “gestão” dos recursos (humanos e financeiros) existentes. O balanço desta terá que ser considerado positivo, embora, a bem da verdade, se tenha que admitir que esta tarefa nem sempre foi fácil nem bem sucedida, tanto porque não se conseguiu fazer tudo aquilo a que o NEEA se havia proposto a fazer. Ao nível das actas das reuniões de Direcção, e no final do segundo mandato do NEEA, consideramos que o trabalho do NEEA tem vindo a ser suficientemente aberto ao curso, para que seja necessário manter um rigoroso destas, e considerou-se que o esforço da Secretária deveria ser direccionado para outros campos mais produtivos. A titulo de conclusão, e considerando que quer a Secretária como o Responsável Financeiro se voltaram a candidatar para a Direcção do NEEA, pode-se dizer que o Núcleo funcionou como escola de formação... cumprindo um dos objectivos mais importantes. No âmbito interno Projecto 1.1. Reuniões Gerais de Membros (RGMs) As RGMs, ao tomarem o lugar das Reuniões Gerais de Alunos, dado terem um carácter formal ao contrário das RGAs, são o local privilegiado de discussão de todos os assuntos relativos ao curso, tendo estado o NEEA aberto a todos os pedidos de agendamento das mesmas por parte da Comissão Pedagógica (parte discente). No entanto verificou-se que o número de RGMs agendadas foi claramente menor do que no ano anterior. Ao analisarmos este facto, parece-nos que um dos motivos foi claramente a inexistência de assuntos pedagógicos que carecessem de uma maior atenção por parte dos alunos, excepção feita a uma reunião realizada (com bastante adesão até) para a discussão dos problemas de financiamento que afectam a nossa Universidade, e em particular, o Departamento de Ambiente e Ordenamento. Uma falha que é de assinalar refere-se à RGM de preparação da SICA, que estava prevista realizar-se antes da época de exames do segundo semestre de 2001/02, e que de facto não foi suficientemente bem divulgada. No entanto, podemos dizer que no início da época de Setembro foi feito um apelo abrangente ao curso para que participasse na organização desta iniciativa, muito importante para a criação e manutenção do espírito de curso de que tanto nos orgulhamos. A fórmula de divulgação eficiente para as RGMs ainda não foi descoberta, mas sem dúvida que foram feitos os esforços possíveis na divulgação das RGMs, tendo –se recorrido com frequência à colaboração de pessoas externas à Direcção do NEEA para a mesma. Concluímos, reafirmando que as RGM são o local apropriado para os alunos interferirem directamente na definição da estratégia e actividades do NEEA, quer com sugestões, como com críticas.

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Projecto 1.2. Tesouraria A este item específico da coordenação estão vinculadas as responsabilidades de prestação de contas à Direcção da AAUAv (no início de cada mês) e aos alunos da Licenciatura de Engenharia do Ambiente, assim como, a gestão dos meios financeiros do Núcleo. Desde já é necessário fazer uma salvaguarda no que diz respeito às responsabilidades destas tarefas e à sua atribuição. Foi assumido por esta equipa que o responsável financeiro seria um aluno de primeiro ano, sendo que nesta mesma equipa estava o anterior responsável financeiro, que prestaria o devido apoio ao “caloiro” que estava ainda em período de adaptação ao mundo aveirense... Ao nível da política de financiamento exterior (ao mundo universitário) estabeleceram-se contactos com várias entidades que nos parecem promissores ao nível de continuidade, tendo sido sempre assumido que o NEEA preferia ter colaboradores (entidades que apoiassem as actividades, cuja actividade se enquadrasse nas funções de um Engenheiro do Ambiente, e que pudessem igualmente partilhar os objectivos das mesmas) e não meros patrocinadores. Assim, é com gosto que destacamos a Sondar e a Enarpur, ambas empresas fundadas por colegas nossos já formados, assim como a LusitaniaGás e a EDP, que partilham com o NEEA o interesse na sensibilização ambiental da população em geral. Não podíamos deixar de chamar também atenção para o relacionamento com o bar TAKUZE, que desde a VII SICA (2001) se transformou verdadeiramente no Bar de Ambiente, existindo um relacionamento de colaboração mútua muito saudável, o que é de salientar no que diz respeito aos bares de Aveiro. Na Reunião Geral de Membros na qual este documento foi aprovado, foi decidido por unanimidade que as dividas relativas à VI e VII SICA, do Adamastor, do Bar da Associação do Restaurante Carvalhinho e do Bar Estrondo era incobraveis, pelo que foram retiradas da contabilidade do NEEA. Acção 1.2.1. Gastos logísticos Por gastos logísticos, entendem-se aqueles que estão relacionados ao regular funcionamento do Núcleo, não estando relacionados com a organização de actividades específicas. Tal como sucedeu no ano anterior, o Conselho Directo garantiu ao NEEA o acesso aos meios telefónicos, de fax, de correio, assim como de fotocópias, quer para a actividade regular do NEEA, como para actividades específicas, tendo sido feitos pedidos expressos nesse sentido. Dado o trabalho que a contabilização dos gastos telefónicos do NEEA exigiria (por partilhar a extensão com a APPLA), foi feito um “acordo de honra” relativo a esta despesa, baseando-se também nos gastos verificados no mandato anterior e no facto de que o uso da internet ter efectivamente baixado o volume de telefonemas efectuado.

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Acção 1.2.2. Gastos financeiros Consistiram unicamente nas taxas cobradas pelos bancos e na aquisição de cheques, com excepção de um gasto complementar devido à falta de provimento de um cheque de um dos nossos patrocinadores. O NEEA foi reembolsado dos gastos inerentes à devolução do mesmo, e a situação foi sanada sem complicações de maior. Acção 1.2.3. Aquisição de material Foram compradas capas de arquivo, assim como um agrafador. Os nossos agradecimentos à APPLA pelo materiais disponibilizados em complemento ao nosso pequeno património. Acção 1.2.4. Quotização Tal como acreditamos que, quando os alunos tiram vantagens da sua Associação de Estudantes, devem dar um pequeno contributo simbólico para esta, através do pagamento da quota anual (estipulada e aprovada em RGA), também a presente Direcção do Núcleo de Engenharia do Ambiente considera que este “carinho” deve existir por parte dos seus Membros para com o Núcleo, tendo a Direcção do NEEA levado o valor de 2,5 euros como quota anual, para os membros efectivos e de 5 euros para membros extraordinários (com duração fixa de um ano, a partir da data do seu pagamento), a votação na primeira RGM do seu mandato. O número de novos membros efectivos não foi de encontro às expectativas, no entanto a adesão dos caloiros foi maior do que no ano passado, e de facto, a massa do curso interessada neste tipo de dinâmicas ou já se havia inscrito, ou de facto não frequenta o Departamento (o que só por si é factor “impeditivo” para a inscrição no NEEA). É de realçar que no que diz respeito às renovações de quotas, esta não se está a processar com a rapidez que gostaríamos, mas que acreditamos que, no início do próximo semestre, quando a totalidade dos cartões estiveram prontos (foram feitos cartões apenas até ao membro n.º 50), esta se processará de forma mais rápida levando inclusive a que novos membros se tornem efectivos. Como ultima nota, e comentando a diminuição das verbas angariadas através da quotização, no ano passado e durante esta mandado, afirmamos que esta se deve quer ao facto de a renovação de quotas se estar a processar lentamente, como por que as pessoas mais interessadas nas actividades desta estrutura já se terem inscrito no NEEA durante o primeiro mandato. Acção 1.2.5. Acompanhamento da participação do curso na Semana do Enterro e na organização da Semana de Integração do Caloiro de Ambiente (SICA) Tal como será explanado posteriormente, o NEEA deu apoio logístico e contabilístico às actividades mencionadas. Neste ponto, pretendemos apenas esclarecer que, para tal ser possível, será necessário um acompanhamento próximo por parte do Responsável Financeiro, assim como, uma boa comunicação entre as diversas pessoas responsáveis, que permitam ao Núcleo o cumprimento de todas as regras relacionadas à prestação de contas, e a existência de clareza e rigor na sua contabilidade, o que este ano já se verificou de forma mais efectiva do que no ano anterior.

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Estes cuidados prendem-se quer com o desejo que as contas apresentadas sejam o mais fidedignas e claras possíveis, mas também para prevenir que estas actividades tragam consequências negativas para o NEEA, nomeadamente as previstas no Regulamento Administrativo Interno da AAUAv, que poderão variar entre retenção de parte dos seus subsídios à exoneração da sua Direcção. Acção 1.2.6. Gestão dos cacifos dos alunos de EA Respondendo a alguma pressão exercida pela Comissão Pedagógica de EA, o Conselho Directivo do DAO delegou no NEEA a gestão dos cacifos destinadas aos alunos do curso no mandato de 2001, dado que ao NEEA seria mais fácil proceder à responsabilização dos alunos, dada a sua natural proximidade. Na sequência do verificado no ano anterior, a procura por parte dos estudantes a este serviço foi de facto reduzida, tendo-se no entanto verificado a renovação de todas os alunos que haviam recorrido a este serviço no ano lectivo de 2000/2001. O preços para este serviço foi de 1 euro de aluguer e 4 euros de caução, sendo que esta será retida a partir do final do período de exames de Julho do ano lectivo 2002/03, caso a chave não seja devolvida. Acção 1.2.7. Apoio à Comissão de Finalistas 2001/2002 Desde o mandato anterior, que o NEEA tem vindo a colaborar com esta Comissão de Finalistas, nomeadamente no que diz respeito à disponibilização de suporte documental para os seus donativos e patrocínios, cumprindo todas as regras inerentes à contabilidade do NEEA e tendo os fundos angariados por este grupo de alunos sido mantidos junto das verbas do próprio núcleo. Esta colaboração manteve-se até à edição do livro de curso, em Maio, apesar das contas apenas terem sido acertadas no final de Setembro. Por mútuo acordo, e no sentido de facilitar as contas, a Comissão de Finalistas deu ao NEEA 0,97 euros, como forma de compensação dos gastos financeiros que esta colaboração havia trazido ao Núcleo. Acção 1.2.8. Apoio à Comissão de Finalistas 2002/2003 Na segunda RGM em que se esteve a debater o participação de Eng.ª do Ambiente na Semana do Enterro surgiu um conjunto de alunos do 4º ano que manifestaram a vontade de se responsabilizarem pela “barraquinha” no recinto dos concertos da Semana Académica, com o objectivo de angariar fundos para a sua viagem de finalistas. No seguimento da política definida em PAO, e do que se havia verificado no ano anterior, o NEEA apresentou a candidatura por eles, assegurando uma redução de 50% do preço da concessão da barraquinha e a aquisição de bilhetes gerais para os elementos que iriam trabalhar na mesma a preço de sócio, e ainda, garantindo que a proposta apresentada fosse aceite, dado que os Núcleos da AAUAv eram preferidos perante outros grupos de alunos. Salvaguardando os fundos do curso à guarda do NEEA, os elementos dessa Comissão pagaram uma quota extraordinária de forma a permitir que as primeiras despesas fossem asseguradas pelo referido grupo. É de esclarecer também que nem todos os fundos angariados pela barraquinha foram depositados na conta do NEEA, pelo que o balanço deste apoio que viu o seu terminus no próprio mês de Maio, foi zero.

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Apesar da “má-vontade” manifestada por alguns elementos da Comissão que não perceberam qual o intuito do NEEA nas condições que impôs ao nível das quotas extraordinárias, de documentação contabilística e dos conselhos fornecidos, é justo que se diga que esta colaboração significou um esforço acrescido para a tesouraria do NEEA, assim como alguns encargos financeiros, e principalmente a não angariação de verbas para o curso. Fazemos votos para que a viagem de finalistas se realize efectivamente, mesmo depois de alguns “rumores” terem corrido sobre uma eventual distribuição de verbas pelas pessoas que trabalharam na barraquinha, o que demonstraria um total desrespeito pelo curso, sendo inclusiva considerado pela Direcção do NEEA como desonesto. Projecto 1.3. Relacionamento com a Direcção AAUAv É com orgulho que integramos a Estrutura da Associação Académica, e, é tendo isso em consideração que pretendíamos manter um relacionamento próximo com a Direcção, dado que esta deveria funcionar como elemento aglutinador das diferentes dinâmicas originadas nos diversos Núcleos e na própria Direcção. A Direcção da AAUAv deveria igualmente ser o interlocutor da Estrutura para o exterior, nomeadamente com a Reitoria e os Serviços de Acção Social da Universidade. Tendo a comunicação com a Direcção da AAUAv sido “difícil” no primeiro mandato, perspectiva-se uma melhoria neste campo, nomeadamente porque tinha passado a existir um elemento da Direcção exclusivamente dedicado aos Núcleos de Curso. Pois é com alguma tristeza que dizemos, que à parte dos subsídios atribuídos, a existência de uma Direcção da Associação Académica da Universidade de Aveiro passou despercebida a este Núcleo, dado a completa falta de resposta aos pedidos de reunião e ou propostas feitas (um exemplo demonstrativo desta falta de “atenção” é o facto de ainda não recebermos indicação das datas de saída do jornal “UniverCidade”). No início do mandato do NEEA (final do mandato da Direcção da AAUAv) o Presidente da Direcção (que se manteve no cargo) falou da necessidade de tornar a Associação Académica numa verdadeira estrutura, com políticas e estratégias coordenadas entre a Direcção e os vários Núcleos, dando uma coesão ao conjunto e fazendo com que a actuação dos vários elementos do todo tivessem também em conta o futuro da estrutura como um todo. O NEEA viu como extremamente positiva esta tomada de posição da Direcção e mostrou-se desde logo disponível para colaborar activamente na definição e construção de tal documento, que na nossa perspectiva deveria estar patente desde logo no PAO da AAUAv, mas que por se pretender que fosse assumido e construído por toda a estrutura, exigiria mais algum para ser se tornar uma realidade. Passou um ano e nunca mais se ouviu falar de tal documento, nem sequer manifestar preocupação por não se estar a atender a uma necessidade tão clara... no sentido de tornar a AAUAv uma estrutura forte, coesão e com um outro poder de intervenção na Universidade, quer ao nível dos Núcleos Culturais, dos Núcleos Desportivos com dos de Curso.

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Outra preocupação que não podemos deixar de manifestar diz respeito à revisão estatutária, preocupação esta dada a conhecer por diversas vezes à Direcção da AAUAv. Pondo em segundo plano todos os outros motivos que fazem com que este processo seja consensualmente visto como uma prioridade, e enquanto Núcleo de Estudantes, para o NEEA este atraso é preocupante no sentido em que não se sente enquadrado nos actuais Estatutos, assim como na própria AAUAv, e que acredita que tal indefinição seria esclarecida nesse processo, dado que até aqui... Esta indefinição de posicionamento na estrutura esteve mais uma vez patente na elaboração do Regulamento de Atribuição de Subsídios que a Direcção apresentou numa Reunião de Estrutura, documento este que era muito omisso no que dizia respeito aos Núcleos de Curso, pelo que o NEEA apresentou um contributo (que se encontra em anexo) e se mostrou mais uma vez disponível para discutir as alterações do mesmo, que a própria Direcção considerou igualmente necessárias. Quanto ao financiamento, parece-nos urgente definir o que de facto é subsidio da Direcção e o que é subsidio da Reitoria, atribuído via Direcção da AAUAv. Dado que o RAC não pretende servir como uma mera enunciação dos problemas que o NEEA teve com a Direcção, focamos apenas alguns dos problemas que se verificaram. Ao nível das sugestões dizemos apenas: lembrem-se da nossa existência e criem mecanismos de comunicação entre os vários Núcleos para que se possa tirar partido das dinâmicas de cada um para se atingir um objectivo comum, a aproximação da AAUAv aos alunos e a defesa mais activa dos interesses dos mesmos. Os Núcleos de Curso têm um potencial directamente proporcional à sua abrangência de actuação, imenso... que não está a ser utilizado devidamente. Projecto 1.4. Relacionamento com outros Núcleos de Curso Como já foi referido os Núcleos de Curso têm um campo de actuação bastante diferente dos restantes Núcleos e objectivos muito específicos no que diz respeito à promoção dos cursos e da Universidade de Aveio e da formação e saídas profissionais, objectivos estes partilhados pela própria Universidade de Aveio. Dadas estas particularidades, parece-nos importante que se mantenha um relacionamento com os restantes Núcleos de Curso, quer no sentido de partilhar experiências e conhecimentos, como no sentido de continuar a dar força a este projecto e permitir que este cresça em quantidade de Núcleo e qualidade do trabalho desenvolvido dentro da Universidade de Aveiro. No entanto, e também devido a passividade da Direcção na marcação de reuniões conjuntas (várias estiveram agendadas, mas sempre inconcretizaveis...), esta comunicação e articulação entre os vários Núcleos de Curso não se concretizou, senão através de conversas informais ocasionais. Depois do esforço desenvolvido pelo NEEA no primeiro mandato no sentido de criar uma plataforma que levasse à concretização dos objectivos acima descritos, o Fórum dos Núcleo

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de Curso (que a própria Direcção assumiu como algo desejável e importante), este vector não foi um prioridade. Continuamos a afirmar que só através de uma discussão conjunta do conceito de Núcleo de Curso e do seu enquadramento na Associação Académica, dos seus objectivos e potencialidades, dos recursos e das condicionantes existentes, será possível o enquadramento deste tipo de Núcleos nos futuros Estatutos da AAUAv e igualmente o aumento do número dos Núcleos de Curso. Projecto 1.5. Relacionamento com outros Núcleos

Apesar de, tal como foi já referido, vermos a interactividade com a restante estrutura nuclear a AAUAv como algo de extremamente útil, esta não se concretizou senão pela presença activa nas Reuniões de Estrutura. Projecto 1.6. Relacionamento com a Comissão Pedagógica de Engenharia do Ambiente A decisão de extinguir a Secção Pedagógica do NEEA não pode ser vista como um menosprezar da importância que estes assuntos têm no Núcleo, nem como um diminuir do empenho que vamos colocar no seu acompanhamento, e ao final de um ano, consideramos que foi, sem dúvida, uma decisão acertada. Ao evidenciar que, de facto, quanto aos assuntos pedagógicos, o NEEA tem uma função meramente informativa e de apoio, acreditamos que estamos a dar importância a um órgão que por alguns tem vindo a ser “destratado” e a mostrar, aos docentes especialmente, que não pretendemos substituir nenhuma das estruturas já existentes. O apoio prestado à Comissão Pedagógica passou não só pela marcação de RGMs, e pela cedência do espaço de trabalho, mas fundamentalmente pela colaboração na recolha das sensibilidades e problemas do curso e na transmissão de informações e encaminhamento dos problemas detectados. Colaboramos na organização de uma sessão de esclarecimento, com o Director de Curso, sobre a transição curricular e mantivemos um espaço na Folha Informativa, que foi utilizado pelos elementos discentes da Comissão Pedagógica para dar a conhecer o trabalho dos mesmos e o que mais de relevante se passava nos Fóruns Pedagógico Discente da AAUAv, assim como, no Conselho Pedagógico. É ainda de ressalvar que o inverso também se verificou. O representante da Comissão Pedagógica teve um presença regular e uma intervenção activa quer nas reuniões da Direcção (que tiveram aproximadamente uma periodicidade semanal), assim como nas actividades realizadas. Provou-se este ano que as duas estruturas estudantis de EA podem trabalhar em conjunto, o que consideramos bastante benéfico para ambas.

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Quanto ao relacionamento com a parte docente da Comissão, mantivemos a abertura para qualquer solicitação por parte do Director de Curso (desculpem-nos a confusão entre os cargos, mas parece-nos que esta é generalizada por toda a Universidade), com o qual colaboramos na divulgação dos planos curriculares e outros conteúdos por este transmitidos.

Projecto 1.7. Processo Eleitoral Este processo eleitoral, tal como definido no Regulamento Interno do NEEA, decorreu nos seguintes moldes: - definição do calendário eleitoral e divulgação do mesmo, no complexo pedagógico, no DAO e na Folha Informativa. - criação da Comissão Eleitoral, que será presidida pelo Coordenador da Direcção e por um elemento da lista candidata (Lista Q) – Bruno Coimbra; - a campanha decorreu de 15 a 20 de Novembro; - as eleições decorreram no dia 21 de Novembro de 2002, com os seguintes resultados 1 voto nulo, 4 votos em branco, 138 votos na Lista Q, o que se traduz em 96.5% dos votos para a lista candidata, tendo 38% dos alunos do cursos exercido o seu direito de voto. A lista candidata prescindiu do subsidio do NEEA, que tinha como objectivo diminuir os custos inerentes à campanha eleitoral. Tendo se verificado a maior adesão às urnas dos três processos eleitorais decorridos até à data, e não querendo com isto desvalorizar o trabalho e mérito da lista candidata, não podemos deixar de acreditar que este é um indicativo do interesse crescente do curso no NEEA. Projecto 1.8. Criação e implementação de uma base de dados de membros efectivos, extraordinários e honorários A concretização de todos os objectivos do NEEA passam pelo contacto com os alunos (e recém licenciados) de EA. Assim sendo, o estabelecimento de formas de contacto mais próximas, nomeadamente com os membros efectivos e extraordinários foram primordiais para esta Direcção. Fizemos esforços no sentido de promover a inscrição de novos membros, assim como da renovação de quotas dos já existentes, através da oferta da documentação dos seminários realizados e do apelo à inscrição como membro ou renovação de quotas como manifestação de interesse no NEEA, essencial como indicador do interesse dos alunos no NEEA. Durante o ano verificou-se um regular e relativamente numeroso envio de informações relevantes para todos os membros, através do e-mail. Quanto à base de dados dos membros, há que admitir que esta não foi actualizada este mandato, apesar do número significativo de novos membros.

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Acção 1.8.1. Identificação dos Membros Entendemos que, no sentido de valorizar e reforçar o vinculo dos membros efectivos e extraordinários ao Núcleo, e de tornar possível fazer a devida diferenciação nas actividades, no caso de haver benefícios para estes, é necessário elaborar cartões de membro do NEEA, o que foi feito para os primeiros 50. Devido a alguns problemas de comunicação com a pessoal que os faz (que entretanto acabou o seu curso), está a demonstra-se difícil a tarefa de os completar (pelo que não foi considerado como urgente a actualização da já referida base de dados). Fica o compromisso da actual Direcção de resolver este problema, no inicio do próximo ano. No âmbito da Universidade de Aveiro Projecto 1.9. Relacionamento com o Departamento de Ambiente e Ordenamento Sendo que a defesa dos interesses dos Estudantes de EA é o nosso principal objectivo, pretendemos estabelecer um contacto permanente com o DAO, quer ao nível do Conselho Directivo, bem como da Comissão Pedagógica (componente docente), que permita um acompanhamento dos diversos problemas existentes, assim como, a criação de condições que possam levar à sua resolução. Correndo o risco de sermos pretensiosos... consideramos que a actividade do NEEA da já um contributo ao DAO na prossecução dos seus objectivos, no que diz respeito à integração e formação complementar e extra curricular dos seus alunos, bem como, à divulgação e promoção da licenciatura de Engenharia do Ambiente, do Departamento de ambiente e Ordenamento e da Universidade de Aveio. Começamos por afirmar que apesar de alguns problemas terem surgido, especificamente de caracter financeiro, o relacionamento entre o Conselho Directivo e o NEEA foi sempre franco e expedito (com uma excepção apenas), levando à resolução dos problemas postos pelo NEEA (no que diz respeito às suas actividades) ou pelo menos à sensibilização do Conselho Directivo para os problemas dos alunos. Por isso, e apesar do DAO não ter conseguido no mandato que agora termina dar o apoio financeiro merecido às actividades propostas, não consideramos que tal se devesse à falta de mérito das mesmas, mas sim a impossibilidades orçamentais. No inicio do mandato, manifestamos vontade de trabalhar conjuntamente com o DAO. Tal ainda não se verificou, com muita pena nossa e talvez devido ao facto de o DAO (componente docente e discente) estar por demais embrenhado em deveres académicos (por exemplo, investigação e mais investigação e relatórios e mais relatórios). Uma Folha Informativa do DAO, em vez de ser do NEEA, seria um bom começo... No entanto, continuamos a afirmar que muito mais poderia ser feito, se os docentes se juntassem aos discentes, no trabalho em prole do curso e do DAO, quer ao nível mais simples (na qualidade das aulas) como ao nível das actividades organizadas.

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É de reconhecer que salvo raras e justificadas excepções, os professores responderam sempre positivamente aos pedidos de colaboração do NEEA (quer com participações na Folha Informativa, como com simples informações ou então com a participação em eventos por nós promovidos). No entanto, e reconhecendo o potencial existente, tal não basta... Muito há a fazer no que diz respeito à criação de um efectivo à vontade entre alunos e discente, que traria um outro tipo de produtividade às aulas e quem sabe, talvez levasse os professores a convidarem (ou os alunos a se fazerem convidar) para participar nos projectos de investigação em curso... O facto dos professores serem investigadores não pode continuar a ser fundamentalmente negativo para os alunos e dever-se-ia transformar numa mais valia. A ligação ao mundo empresarial (ao mundo real) é algo que é muito importante que se concretize nas aulas e em visitas de estudo, para que os alunos consigam fazer a transposição do conhecimento teórico que (espera-se) estejam à adquirir para a vida real, conhecendo-lhes as respectivas limitações. Outro assunto que nos parece relevante, quer para docentes como para discentes, é a implementação dos ECTS, que se já foi feita, embora maioria das pessoas não saiba o que são nem a filosofia que está por detrás de tal sistema... Isto não poderá ser bom sinal nem um bom começo da dita harmonização dos sistemas de ensino superior europeus... Talvez fosse positivo que o DAO / UA promovessem a discussão do assunto e a sensibilização dos professores para o que é um ECTS, que não se limita a definir a importância da cadeira no curso, ao contrário do anterior sistema de créditos. Fica a nota. Estas são algumas das conclusões que o NEEA tirou ao longo deste ano, enquanto tentava entrar em contacto com antigos alunos de EA, assim como, com algumas empresas. Fazemos votos para que estas nossas ideias possam vir a dar frutos, não na sua concretização (não consideramos que detemos as soluções para problemas ha muito debatidos), mas fazendo com que outras pessoas se lembrem destes mesmos problemas, que não ficaram (nem ficarão) resolvidos com uma transição curricular. Pensamos ser ainda importante referir que o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo NEEA é importante e essencial para a continuidade da estrutura e para que esta seja atraente para os alunos do curso, não só como uma boa oportunidade para aprender coisas novas, mas também um espaço onde o trabalho desenvolvido é reconhecido e valorizado. Concluímos, afirmando que esta Direcção sentiu esse reconhecimento. Acção 1.9.1. Obtenção de condições de trabalho Este item foi de facto aquele que teve um saldo mais negativo no relacionamento do NEEA com o Conselho Directivo. Na nossa perspectiva, é da responsabilidade do DAO assegurar as condições mínimas de trabalho, tais como, acesso a um computador e à internet, local para armazenamento de documentos, meios telefónicos, fotocópias, etc.

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Se de facto o NEEA continuou a usufruir de um espaço e acessível aos seus membros, e de todos os outros meios, a questão do computador não se verificou (a não ser pela boa vontade dos nossos vizinhos da APPLA). Quanto ao computador utilizado no ano passado, veio a verificar-se que este não estava em condições e o DAO não foi capaz ainda de assegurar um outro para que o NEEA possa trabalhar sem recorrer aos meios pessoais dos seus elementos, aos computadores da sala de computadores ou da APPLA, que nem sempre estão disponíveis. Este facto foi logicamente um factor largamente perturbador na nossa actividade, que fez com que muito tempo fosse desperdiçado... e com que não houvesse um local onde armazenar a informação de mais de um ano e meio de actividade (o nosso bem mais precioso!). Por enquanto, esperamos (não muito pacientemente...) a já há muito prometida cedência por parte da AAUAv de um dos computadores dos Núcleos Temáticos, que se irão transferir para a nova sede, onde terão direito a computadores novos. Mas no nosso entender, esta necessidade deveria ser atendida por parte do DAO. Acção 1.9.2. Obtenção de condições de estudo Consideramos que concretizamos em pleno este item, dado que foi sempre uma preocupação do NEEA recolher as sensibilidades dos alunos do curso e de as fazer transparecer quer informalmente como durante as várias reuniões que tiveram lugar com o Conselho Directivo, e de posteriormente comunicar aos alunos as informações recolhidas. As referidas “sensibilidades” disseram respeito principalmente à sala de computadores, sua manutenção e “difícil” comunicação com o encarregado pela gestão desta. Projecto 1.10. Relacionamento com a Universidade de Aveiro Como representantes dos alunos de Engenharia do Ambiente não poderíamos deixar de referir que pretendemos estar atentos às políticas definidas pela Reitoria e pelos Serviços de Acção Social da Universidade de Aveiro, pelo impacto que estas têm no dia a dia de qualquer estudante, colaborando na sua divulgação aos alunos. De facto, e conjuntamente com a Comissão Pedagógica (parte discente), tentamos sensibilizar os alunos de EA para os problemas que a Universidade de Aveiro está e terá que enfrentar devido aos cortes orçamentais aplicados pelo Governo. Consideramos que é essencial que os alunos se mantenham a parte e que adoptem uma atitude interventiva: os alunos não podem ser passivos quando se trata da sua própria educação e do seu futuro... No que diz respeito ao apoio às actividades do Núcleo, o balanço deste ano foi positivo, dado que vimos o mérito das nossas actividades reconhecido por ambas as entidades, Reitoria e Serviços de Acção Social, através de apoios financeiros, que foram atribuídos sempre que solicitados. É positivo quando a actuação de uma estrutura estudantil é reconhecido como benéfico para os estudantes e para a sua Universidade, sendo um incentivo às dinâmicas existentes.

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No entanto, e devido à dificuldade de comunicação com a Direcção da AAUAv, não nós foi possível aperceber qual a visão da Reitoria perante os Núcleos de Curso (apesar de termos tido uma reunião com um Pró-Reitor, o Prof. Doutor Manuel Assunção), nem qual o apoio que esta dava ao projecto no seu todo, via Direcção da AAUAv. Não pudemos pois desenvolver esforços (que se teriam que coordenar com os outros Núcleos de Curso em funcionamento) para promover este projecto e fomentar a criação de outros Núcleos, de forma a que um maior número de alunos pudesse usufruir de um Núcleo próprio, com todas as vantagens que dai adviriam. Temos ainda a salientar que o apoio da Reitoria foi dado com base na apresentação do PAO, e que devido à não realização de duas das actividades previstas, parte dos fundos disponibilizados irá transitar para o próximo mandato, estando tal perfeitamente claro no Relatório de Contas. No âmbito externo Projecto 1.11. Relacionamento com a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) Ao longo de muitos anos a CMA colaborou com o curso de EA, na organização da Semana de Integração do Caloiro de Ambiente (SICA), na sua vertente de promoção da região para com os novos “cidadões” da cidade. E também no anterior mandato, o NEEA tinha recorrido à CMA, solicitando a sua colaboração para uma actividade que se pretendia organizar para os alunos do Ensino Secundário. A parceria decorreu de forma normal, mas infelizmente a iniciativa não se realizou por falta de adesão dos próprios alunos, motivada pela ausência de disponibilidade dos respectivos professores. No presente mandato, o NEEA era um dos mais activos interveniente na Oficina de Desenvolvimento Sustentável, uma iniciativa da CMA. Nada fazia antever a falta de respeito com que o NEEA foi tratado durante a organização da VIII SICA e da iniciativa “Energia: que Opções?”. Tudo começou bem, com uma reunião promissora com o vereador Eduardo Feio, que se mostrou interessado na iniciativa, vendo-a como uma oportunidade para promover a CMA e os projectos que têm vindo a ser desenvolvidos no campo energético, sendo esse o objectivo do convite do NEEA. Em Agosto, e seguindo as orientações definidas na referida reunião, solicitamos um subsidio financeiro, assim como a presença da CMA na exposição que estaria patente durante uma semana no DAO. Entretanto, já na organização da VIII SICA, tivemos uma séria dificuldade em perceber o que se passava com a Lancha, que pela primeira vez não havia sido disponibilizada para a SICA. No entanto, não houve qualquer má vontade por detrás desta recusa, o único problema foi o acesso à informação em tempo útil. Assim sendo, solicitamos ou a cedência dos bilhetes necessários ou então uma redução do preço dos mesmos. E mais uma vez, o

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problema foi o acesso aos decisores, por dentre a malha de burocracia, tendo o NEEA sido empurrado de pelouro para pelouro, sem um despacho em tempo útil e mesmo passados três meses os vários pedidos feitos (e reenviados) ainda estão sem resposta. Com a aproximação da data de realização do seminário e da exposição referidos anteriormente, e tendo os nossos telefonemas solicitando resposta ao pedido feito ao Sr. Presidente da CMA ficado sucessivamente sem resposta, tentamos entrar em contacto com o Vereador Eduardo Feio, para assegurar a presença da CMA na exposição, o que não envolveria nenhum custo adicional e serviria como promoção da mesma. Mas mais uma vez ficamos sem resposta e não nós foi permitido falar com o Vereador, pois o oficio estava com o Presidente... o cumulo da burocracia, bem demonstrativo de como se complica algo que era simples e que se resolveria em pouco tempo. A nossa indignação não se prende com a falta de apoio, nem à SICA nem ao seminário, mas sim com a falta de consideração para quem apenas gostaria de promover Aveiro e as suas mais valias. Fazemos votos de que a CMA consiga operacionalizar a sua gestão de informação. Acção 1.11.1. Oficina de Desenvolvimento Sustentável Quanto à nossa participação nesta actividade, podemos afirmar que fomos dos membros mais activos e que sempre que tal se mostrou adequado, fizemos divulgação das suas actividades na Folha Informativa do NEEA. Em anexo encontra-se o relatório de actividades da Oficina de Desenvolvimento Sustentável. Projecto 1.12. Relacionamento Institucional Acção 1.12.1. Instituto do Ambiente (IA) Criado recentemente da fusão entre a Direcção Geral do Ambiente e o Instituto de Promoção Ambiental, o Instituto do Ambiente tem a competência de dar apoio às organizações / iniciativas que promovam a educação ambiental. Por factores vários, entre os quais as o facto de as actividades concretizadas terem uma componente de sensibilização ambiental menor do que a sua componente cientifica -tecnologica, o NEEA não elegeu o IA como um interlocutor neste mandato. Também não foram feitos esforços no sentido de angariar mais material bibliográfico e outro junto do IA, o que acreditamos ser relativamente fácil, pelo que desde já fica a nota para a Direcção seguinte. Acção 1.12.2. Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) Relativamente ao Instituto de Emprego e Formação Profissional, pareceu-nos que era importante dar a conhecer o NEEA, de forma que pudéssemos colaborar com este instituto na divulgação de informação útil para os recém licenciados e finalistas. O primeiro contacto foi muito positivo, tendo o Director, Dr. Acacio Conde sido muito prestável, na orientação do NEEA na organização de eventuais acções de formação, e outras

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informações úteis. Foi também organizado um curso de formação sobre Técnicas de Procura de Emprego, que teve uma adesão muito boa, no final do ano lectivo de 2001/02. Foi programa uma segunda edição da mesma acção de formação, pois muitos foram os alunos que manifestaram interesse neste e que não puderam participar na primeira, que por motivos que nós são alheios não se chegou a concretizar. Acção 1.12.3. Associação Profissional de Engenheiros do Ambiente (APEA) Muitas poderiam ser as parcerias e actividades conjuntas com esta Associação, nomeadamente o Núcleo Norte, que partilha com o NEEA muitos dos seus objectivos, desde o campo meramente informativo como organizativo. No entanto, o referido Núcleo encontra-se inactivo há já bastante tempo, o que não tem permitido que se efectivem as “vontades” de colaboração entre as duas estruturas, já manifestadas por ambas as partes. O relacionamento com o APEA neste mandato deveu-se à organização do II Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente, dado que não houve resposta às tentativas de contacto no período de arranque do NEEA. No entanto, concordamos com os comentários dos elementos do Núcleo Norte: esta estrutura encontra-se demasiadamente virada para Lisboa e, na nossa opinião, não manifestou a abertura suficiente para que a organização de II ENEEA, pudesse ser de facto um encontro de estudantes organizado por estudantes. Enquanto alunos de Aveiro é nós algo difícil encontrar vantagens na APEA, mas esperamos que esta situação se inverta. Acção 1.12.4. Ligação com Núcleos de Estudantes de Ambiente e Universidades O NEEA, tal como outros Núcleos de Estudantes de Ambiente do país, pretende estabelecer uma rede de contactos entre estes, de forma a promover a circulação de informações, quer sobre os respectivos cursos, quer sobre as actividades que desenvolvem, assim como, a troca de dados variados, nas áreas de interesse destes Núcleos. No II ENEEA houve oportunidade para que vários representantes estudantis de algumas estruturas similares ao NEEA pudessem falar entre si, e verificou-se que havia uma vontade comum de efectivar a rede de informações e contactos. Por iniciativa do Núcleo do Algarve, esta vontade concretizou-se e de facto a troca de informações sobre as actividades de cada Núcleo, os currículos académicos de cada Universidade e a inter ajuda na resolução de problema já é um realidade. Foi criada um grupo de discussão electrónico, e dado que este grupo se formou originalmente em Lisboa, a partir da comissão organizadora do II ENEEA, têm presença as seguintes Universidade: Açores, Algarve, Aveiro, Católica, Lusófona e Trás-os-Montes e Alto Douro, e estão a ser dados os primeiros passos para a abertura deste grupo a outros Núcleos de Estudantes de Engenharia do Ambiente assim como na oficialização do mesmo.

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Acção 1.12.5. Relacionamento com a Ordem de Engenheiros Considerando que o projecto NEEA ainda está na sua fase de arranque, permanece a necessidade de dar a conhecer às várias entidades o Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente da Associação Académica da Universidade de Aveiro. O estabelecimento de contactos com a Ordem dos Engenheiros visa também dar a conhecer esta entidade, bem como a sua área de actuação e projectos em desenvolvimento (nomeadamente Gabinete de Estágios), aos alunos de EA, e disponibilizar a estes uma informação mais completa e actual. Foi já estabelecido contacto com o Presidente do Colégio de Engenharia do Ambiente da Ordem dos Engenheiros – Região Centro, que nós parece promissor. È de salientar que elementos da actual e da próxima Direcção participaram no II Encontro do Colégio da Ordem dos Engenheiros, que decorreu nos dias 29 e 30 de Novembro, na Escola de Biotecnologia da Universidade Católica, onde ficou clara a necessidade de a nossa profissão se afirmar no mercado de trabalho e de “defender” o seu nicho de actuação, sendo que, provavelmente, o “Colégio de Engenharia do Ambiente” da Ordem dos Engenheiros pode vir a desempenhar um importante papel neste processo, sendo por isso importante que o NEEA e os estudantes de EA acompanhem de perto a elaboração dos “actos do Engenheiro do Ambiente”. Acção 1.12.6. Empresas da área do Ambiente O relacionamento com as empresas que trabalham na área do ambiente revestiu-se este ano de uma importância acrescida, dado que os objectivos do Núcleo se focalizaram mais na criação de oportunidades para que os alunos do curso possam entrar em contacto com a realidade da nossa área de trabalho. No entanto, e tal como foi já referido, não foi possível dedicar o tempo necessário para que os poucos contactos estabelecidos dessem os frutos pretendidos. O contacto com a Sondar e com a Enarpur, duas empresas fundadas por colegas nossos já licenciados foram aprofundados e acreditamos que no futuro se poderão traduzir em cooperações que permitam a alguns alunos de EA ter um contacto directo com o mercado de trabalho. Uma das acções que pretendíamos desenvolver era a presença na Feira de Ambiente, na FIL, que não se realizou, mas que está já agendada para Novembro de 2003 e por indicações da próxima direcção, acreditamos que esta se irá concretizar no mandato de 2003, dado que é unanimemente considerado importante que o NEEA estabeleça contacto com as empresas e que tenha a oportunidade para divulgar o Núcleo e o curso junto destas.

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Programa 2. Secção Académico-Desportiva Como já é tradição, cabe ao curso de Engenharia do Ambiente a honra de “transportar” a fama de curso com mais espírito académico da Academia Aveirense. Foi através do trabalho e dedicação ao curso de colegas nossos que obtivemos tal fama, e hoje cabe aos alunos de EA continuar, ampliar e melhorar o trabalho realizado anteriormente, continuando assim a dignificar o curso. Enquanto Núcleo, acreditamos que demos o nosso “empurranzito” (como já se verificou no ano anterior) através da criação de condições logístico-administrativas para a realização das actividades do curso. Para além deste apoio, proporcionamos algumas ocasiões que fomentaram uma maior interacção entre os alunos de EA, nomeadamente de convívio informal (leia-se “festas” e “jantares”), embora não tantas como acharíamos conveniente. Mais uma vez... a falta de tempo foi a responsável! Depois de termos atendido aos assuntos da alma, tivemos igual atenção para o “corpo”, pois a pratica desportiva não só ajuda a libertar as “cargas negativas” típicas da vida de estudante, como também promove o convívio e a ligação entre os alunos de EA e ao nível feminino o êxito foi garantido, mantendo-se a prática desportiva masculina. Projecto 2.1. Participação de EA na Semana do Enterro do Ano

28 Abril / 03 Maio Engenharia do Ambiente é um curso que ao longo dos seus anos de existência (quase tantos quantos os da UA) tem vindo a criar uma tradição própria nas suas participações nos festejos da Semana do Enterro do Ano. No sentido de promover o espirito que tem estado por detrás das mesmas, e que tão boa reputação nos tem granjeado, assim como de assegurar uma “forte representação” do curso nestas festividades, o Núcleo promoveu as diversas formas de participação (com natural destaque para o Desfile), através da discussão e organização no seio do curso (realização de duas RGM’s), da disponibilização de enquadramento contabilistico para a angariação de apoios, que se concretizaram apenas através da venda de rifas, para além da natural gestão dos fundos financeiros (assegurou-se a compra do material!). Como a Comissão de Finalistas de 2002/03 se mostrou interessada em propor à Comissão Organizadora da Semana do Enterro (COSE), a exploração de uma “barraquinha” de Ambiente, o NEEA colaborou com esta, mas o curso não viu dai qualquer mais valia financeira. Apesar dos esforços desenvolvidos pelo NEEA e de termos alcançado um honroso quarto lugar no Desfile, é com tristeza que constatamos que o tão afamado espirito académico de “Ambiente” não apareceu na construção do carro... a participação nesta actividade que pode ser extraordinariamente divertida foi reduzida. Fazemos votos para que esta tendência se inverta. Já no que diz respeito ao discurso, a sua elaboração foi participada quanto baste, mas incompreensivelmente, este não foi seleccionado.

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Projecto 2.2. VIII Semana de Integração do Caloiro de Ambiente (SICA)

07 Outubro 07 de Novembro A coordenação da SICA apesar de dever estar a cargo do Mestre de Curso, foi assumida pelo NEEA devido a problemas com a eleição deste, que foi tardia, tendo sido formado um grupo de pessoas que assumiram a árdua tarefa de se encarregarem dos “caloiros”. Tendo por objectivo ultimo a promoção do espírito de curso, visto que a SICA tem uma forte influência no processo de integração dos lodos e lamas do nosso curso e na universidade, e é por isso importante o envolvimento do um grande número de pessoas. Na nossa visão só assim se poderá “alargar” o espírito de curso, e contrariar a crescente apatia dos caloiros perante as actividades propostas. Como acreditamos que há tradições que valem a pena manter, o curso de Engenharia do Ambiente encontra-se novamente a organizar uma praxe diferente daquelas que estamos habituados a ver para os recém chegados lodos e lamas, que tem por primeiro objectivo integrá-los neste novo meio (curso, universidade e cidade), da forma mais divertida e efectiva possível... Nesta 8º SICA nada de novo se fez (desculpem, mas já não tivemos tempo nem imaginação para inovar quando a “receita” funciona tão bem?), as actividades organizadas foram (para além dos convívios diários quer à hora do almoço e à noite...) e das sessões de praxe: 23-28.09 distribuição da carta de recepção aos alunos de 1º ano 07.10 primeiro contacto com os caloiros 08.10 festa Preto e Branco - discoteca 8º Oeste 09.10 visita ao Museu de Santa Joana, peddy paper 10.10 visita a São Jacinto 13.10 festa Parola no TAKUAZE 14.10 sessão de apresentação e visita ao DAO, visita à nova sede da AAUAv. 16.10 baptismo mestre & caloiros, Festa do Caloiro - discoteca 8º Oeste 30.10 praxe desportiva 06.11 praxe geral 07.11 jantar de curso Esteve agendado o fim de semana “Aventura”, mas devido à fraca adesão dos caloiros, esta actividade não foi realizada (posteriormente iremos falar mais sobre este pequeno fiasco). A titulo de balanço, consideramos que esta semana teve o habitual sucesso e o impacto característico na academia aveirense! ☺ De notar uma extraordinária adesão dos próprios caloiros, que apareceram em força e em numero! Foi com agrado que verificámos uma adesão em massa da caloirada (mais de 40!...) e daqueles que já não sendo caloiros, e que até já somam muitos anos de academia, brindaram a SICA com a sua presença, boa disposição e o indispensável contributo para a realização da mesma, fazendo com que as tradicionais actividades levassem a uma efectiva integração dos lodos/lamas de Ambiente na Academia e na cidade de Aveiro!

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Não poderemos deixar de falar da Festa Parola que atingiu um sucesso que ultrapassa já as fronteiras do curso e que foi largamente comentado. Quem esteve lá (e foram muitos os presentes) divertiu-se e fez divertir, pois a indumentária tem vindo a melhorar a olhos vistos. Foi memorável! Na segunda parte da SICA, integrada na Semana do Caloiro, tivemos um grande jantar de curso no dia do baile do caloiro. O jantar do caloiro demonstrou todo o espírito do curso, e foi notória a união do mesmo. Este jantar foi sem dúvida (dizem os “velhos”..) um dos melhores, e quem esteve presente certamente o irá recordá-lo como um dos best off do curso. Aproveitamos para deixarmos o nosso agradecimento ao DAO, à AAUAV, ao TAKUAZE, à 8º Graus Oeste, à Sondar, ao XINCA (Bar dos Funcionários e Bar da DEGEI) e à Adega do Carvalhinho, e fazemos votos para que o “panorama financeiro” do DAO / UA melhore, para que em anos vindouros esta actividade possa receber o apoio que todos reconheçam que merece. Esperamos que os lodos e lamas recordem a SICA VIII com a saudade com que recordo a minha, e que vejam nela um momento Kodak (para mais tarde recordar...). E assim, mais uma SICA passou... Projecto 2.3. Emblema de curso Inevitavelmente ligado às tradições académicas está o uso do traje aveirense (gabão), muitas vezes personalizado com emblemas e com pins (na lapela do casaco), nos quais os mais “académicos” têm um orgulho muito especial. Gostaríamos pois de suprimir uma falha já antiga e por muitos assinalada: o emblema de Engenharia do Ambiente da Universidade de Aveiro. Foi lançado um concurso para elaboração de um símbolo, para que posteriormente emblemas fossem feitos. No entanto, apenas uma proposta foi entregue e vamos, uma vez mais, deixar para os próximos a responsabilizar de terminar este projecto. É de referir que um emblema com o símbolo do NEEA foi uma reivindicação de muitos alunos! Projecto 2.4. Festas Como é óbvio, este item não poderia faltar, e sendo os estudantes conhecidos como boémios, não vale a pena ficarmos só com a fama, há que tirar o proveito! No entanto, e pela manifesta falta de tempo já mencionada, não nos foi possível prestar a atenção devida a este item.

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Acção 2.4.1. Festa de ressaca de exames Com o final dos exames, os estudantes estão todos cheios de vontade de sair e de se divertirem e quebrar com a rotina dos livros. Nada melhor que uma festa de Ambiente! Depois de dois meses de intenso estudo, há que pensar em nós e aliviar o stress com uma boa jantarada e para culminar um pézito de dança. Objectivo cumprido!

Projecto 2.5. Feira Académica de Ambiente Era nosso objectivo vender o material excedente das várias semanas académicas dos últimos anos que se tem vindo a acumular na sala do NEEA, e que para alguns dos mais velhos terá ainda um significado especial. Não tendo sido criadas as condições propicias a esta actividade, apenas acumulamos mais algum material que poderá (e deverá na nossa opinião...) ser vendido nos próximos mandados. Projecto 2.6. Festa de Natal Acção 2.6.1. Lanche convívio no DAO Não tendo sido nossa intenção relegar para segundo plano o fomento de um relacionamento mais informal entre os Professores, Funcionários e Alunos do DAO, esta altura coincidiu com altura de entrega de relatórios, pelo que não houve tempo para a organização deste evento. Acção 2.6.2. Jantar de Natal A organização de um jantar de Natal é também já habitual na licenciatura de Engenharia do Ambiente, com a tradicional troca de prendas entre os participantes. Numa altura complicada para todos os estudantes, a adesão ao tradicional jantar foi muito diminuta (salvaguardo a posição dos elementos da Direcção, parece-nos adequado afirmar que nenhum destes participou neste convívio...). A troca de prendas foi desta vez suprimida, considerando que os cortes orçamentais também afectaram a “bolsa dos estudantes”. Projecto 2.7. Fim-de-semana Aventura

Nesta actividade, queríamos juntamos a componente desportiva com a lúdica, com um enquadramento ecológico! Pareceu-nos que melhor ainda, seria acumular as vertentes já referidas, com a da praxe... agendamos esta iniciativa para a SICA. Estavam pois previstos três dias de diversão no Parque Natural da Peneda-Gerês. Depois de se ter verificado um interesse prometedor por parte dos nossos colegas, quando chegou o período de inscrições, verificou-se que nem sempre se passa das intenções à prática.

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De referir apenas que nos deparamos com alguns problemas de logística, nomeadamente no que diz respeito à alimentação, tendo o transporte sido garantido por parte da Direcção da AAUAv.

Projecto 2.8. Participação em provas da AAUAv Neste ponto, o Núcleo tentou e levou os alunos interessados a participar em actividades desportivas desenvolvidas pelo Núcleo de Futebol 5, incentivando a participação do curso nas provas da Universidade. Acção 2.8.1. Torneio inter-cursos do Núcleo de Futebol 5 Dada que esta participação é uma representação do curso de EA, consideramos justo que seja o dinheiro angariado pelo mesmo que ajude a suportar as despesas inerentes a esta. Pensamos também que o Departamento deverá promover a pratica desportiva dos seus alunos e também a representação do curso, pelo que nos parece justo que este colabore também nas despesas desta e de outras participações. Devido aos cortes orçamentais ja referidos, consideramos que esta participação por ora poderia ser prescindível. Consideramos que os alunos que participam directamente nestas provas também devem dar o seu contributo, pelo que as taxas de inscrição foram divididas entre os participantes e o NEEA. Acção 2.8.2. Participação na Corrida de Bateiras da Semana do Enterro Como é já tradição no seio da comunidade estudantil de Aveiro, a Corrida de Bateiras é uma actividade de grande interesse, que proporciona um excelente entretenimento, quer aos estudantes, como à população aveirense. No entanto, consideramos que as pessoas que maior divertimento obtêm desta actividade, são os concorrentes... Numa semana de muito trabalho com o carro de Ambiente, a Direcção não teve capacidade para promover a formação de uma equipa do curso.

Acção 2.8.3. Participação no Torneio de Futsal Feminino No seguimento do que foi dito relativamente às provas masculinas de Futsal, a mesma política foi aplicado no que diz respeito à equipa feminina, apesar desta ser do DAO e não de EA. No mandato de 2002, o NEEA inscreveu duas equipas: a do ano lectivo de 2001/02 e a do ano de 2002/03. A primeira teve um excelente desempenho, tendo alcançado o segundo lugar do torneio, tendo sido o único aspecto negativo, o facto de nem todos os seus elementos pagaram a respectiva quota. Acção 2.8.4. Aquisição de material Dada a forte actividade do curso no que diz respeito ao futsal, pareceu-nos adequado o investimento na aquisição de uma bola de futebol para o treino das duas equipas.

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Projecto 2.9. Torneio de Futsal/Voleibol misto Com o objectivo de promover a pratica desportiva e o relacionamento entre os vários anos do curso, pretendeu-se organizar dois torneios, no princípio do 1º semestre do ano lectivo 02/03 de voleibol e futsal, com equipas mistas. Apesar do interesse manifestado por um número considerável de colegas, o tempo dos estudantes universitários não é muito e na altura em que se sondou as pessoas interessadas sobre a sua disponibilidade concreta para participar, no final da VIII SICA, fomos obrigados a desistir dos nossos intentos.

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Programa 3. Secção Formativa Com a consciência de que cada vez mais é difícil a integração no mercado de trabalho dos recém licenciados, e de que a valorização pessoal é uma das formas de facilitar essa mesma integração, o NEEA deu os primeiros passos no sentido de poder proporcionar aos alunos de EA algumas oportunidades de formação extra curricular. A Secção Formativa dedicou-se principalmente à organização e divulgação de actividades (conferências, acções de formação, visitas de estudo, etc.), que proporcionam um enriquecimento a nível da formação complementar, alargando assim o conhecimento que todos temos sobre as diferentes áreas constitutivas do nosso curricula (e não só!). Tendo manifestado o desejo de alargar os horizontes do NEEA até ao mundo empresarial, tal não foi possível pelas condicionantes referidas no inicio deste documento.

Projecto 3.1. Acções de formação Acreditamos que existem áreas do curso menos bem exploradas no currículo e outras que ainda não são afloradas, e assim sendo, desenvolvemos alguns esforços no sentido de proporcionar a existência de algumas acções de formação. Neste campo, dividimos as acções de formação em dois tipos: as mais generalistas, permitindo um primeiro contacto com as matérias abordar, e outras exclusivamente vocacionadas para alunos finalistas e recém licenciados com um caracter mais técnico. No inicio do mandato, foram estabelecidos contactos com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (APEA) com o objectivo de esta organizar um curso de formação de monitores de Educação Ambiental. No entanto, e apesar do interesse manifestado por diversos colegas nossos no referido curso, a altura para a qual a APEA marcou o curso (não seguindo as nossas indicações) para uma altura em que os alunos não tiveram disponibilidade para participar, devido a afazeres académicos. Tal como foi já no ponto “Acção 1.12.2. Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)”, foi realizada um acção de formação de técnicas de procura de emprego, cujo balanço foi positivo. Foram igualmente estabelecidos contactos com a UNAVE, que manifestou receptividade para a realização de acções de formação que dessem resposta à necessidade de todo o estudante universitário preocupado com o seu futuro profissional: a sua especialização e evolução dos conhecimentos adquiridos durante o curso, mais premente ainda no caso de Engenharia do Ambiente, dado o caracter generalista da nossa formação inicial. Tal como demos a conhecer, a nossa preocupação fundamental é a criação de oportunidades de formação nas áreas mais necessárias, promovendo uma mais rápida e fácil integração dos licenciados de Eng.ª Ambiente da Universidade de Aveiro. Nesse sentido, procuramos identificar as mesmas, encetando contactos vários quer com os nossos colegas finalistas e recém Engenheiros, assim como, com alguns professores do Departamento.

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As sugestões lançadas foram as seguintes: Sistemas de Gestão Ambiental, Metodologias de Estudos de Impacto Ambiental, Legislação Ambiental, Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, Ambiente e Saúde Pública e Avaliação de Riscos.

Projecto 3.2. Visitas de estudo Pretendia-se que com algumas visitas fosse possível aos alunos de EA conhecerem in loco o trabalho, e as respectivas condições de trabalho de um Engenheiro do Ambiente. Devidamente enquadradas nos programas de algumas disciplinas do curso, estas visitas pretendem fazer “passar das palavras à acção”. Estiveram três visitas programas: uma à ETAR de Cacia (SIMRia), no âmbito da cadeira de Poluição da Água, outro no âmbito da cadeira de Técnicas de Tratamento de Águas e Efluentes, à ETAR do Freixo e ainda uma outra, no segundo semestre, que englobaria os vários temas relativos às cadeiras técnicas de tratamento de efluentes líquidos e gasosos e ainda de resíduos sólidos. A primeira foi um êxito, a segunda não se realizou devido a indisponibilidades manifestadas pelos responsáveis pela ETAR e a terceira foi adiada para o inicio do segundo semestre do corrente ano lectivo, altura em que quer os alunos como os professores teriam uma maior disponibilidade. Importante é realçar que a importância destas iniciativas foi reconhecida quer pelo Conselho Directivo, como pelos professores. O objectivo desta actividade do NEEA é fundamentalmente incutir nos professores o hábito de realizar as visitas de estudo, pois acreditamos que esta é uma função do Departamentos e não deveria ter que partir dos alunos... Projecto 3.3. Conferências Apesar de ser uma forma de formação mais generalista, pretendemos criar espaços de apresentação e debate de temas pouco ou nada explorados no nosso curricula, mas importantes na formação de um Engenheiro da nossa área. Pretendemos ainda chamar a atenção da população académica no geral para estas temáticas, atendendo ainda que são importantes também para a formação de elementos doutros cursos. Acreditamos que concretizamos os objectivos esperados... pena a adesão não ter sido maior, pois a qualidade dos oradores o merecia... Acção 3.3.1. “O solo que pisamos…”

15 Maio Tendo em consideração que o solo é um dos recursos essenciais à vida e que frequentemente não é encarado como algo passível de ser deteriorado, o NEEA organizou uma conferência sob esta temática, em algumas das suas vertentes: Ordenamento do território, (Des)Contaminação de Solos e Desertificação.

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Apesar desta conferência pretender sensibilizar toda a população académica para esta temática, este tema foi escolhido com o intuito de permitir aos futuros Engenheiros do Ambiente uma primeira aproximação aos problemas e limitações da utilização do solo, pois esta área não é abordada no currículo do curso. Consideramos que a iniciativa teve um êxito mediano, dado que algumas actividades curriculares foram marcadas para a mesma hora que a conferência, mas ainda assim, tivemos uma audiência constante de 50 pessoas. Os objectivos foram plenamente atingidos ao nível dos conteúdos abordados.

Foi ainda possível verificar que o actual curricula de Eng. Ambiente tem de facto algumas lacunas ao nível do planeamento e da remediação de solos, e que na impossibilidade de “estender” o tempo de duração do curso e dada a importância das matérias leccionadas presentemente, cabe ao aluno a iniciativa de tentar colmatar estas “falhas” (com a ajuda do Departamento de Ambiente e Ordenamento, se possível). Acreditamos ter conseguido com esta conferência, abordar de forma concreta e global os problemas que afectam o solo português, o solo que pisamos.... Acção 3.3.2. Energia: que opções?

11 e 18 de Dezembro A mudança para as energias renováveis e um mais eficiente aproveitamento dos recursos energéticos impõem-se como medidas essenciais de preservação do meio ambiente. No entanto, estas assumem uma importância diferente quando se tem em consideração que Portugal é fortemente dependente da importação de energia, que está ainda a aumentar os seus consumos, e que ao mesmo tempo assumiu compromissos no protocolo de Quioto e perante a União Europeia, no que diz respeito às taxas de emissão de dióxido de carbono. Estão pois reunidas as condições para que haja uma profunda mudança na política energética, assim como, em alguns sectores que são responsáveis pelas maiores parcelas do consumo, tais como a industria e os transportes. Por tudo o afirmado, o NEEA considerou essencial a organização de um seminário sobre o tema, de forma a apresentar a política energética de Portugal no contexto europeu, e as medidas para a sua efectivação, assim como focar alguns dos tipos de energia renováveis e fomentar a discussão da sua implementação em Portugal. Programa 11.12 Política Energética Portuguesa, Energia Solar (fotovoltaica e passiva), Co-geração 18.12 Energia Eólica, Energia “Oceanos”, Biomassa / Biogás, Biocombustiveis, Os Transportes em Aveiro Assim sendo, é com orgulho que afirmamos que reunimos um conjunto de oradores de renome, que para além de deterem muito conhecimento sobre os vários temas abordados, tinham igualmente (e na sua maioria) uma excelente capacidade comunicativa, fazendo com que a conferência fosse de facto um êxito. De 11 a 18 de Dezembro, esteve patente uma pequena exposição subordinada ao tema do

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seminário, com a participação da EDP, da AREARia e da Enarpur. Estava programada igualmente a participação da ADENE, assim como, da CMA, mas devido a problemas internos de ambas, tal participação tornou-se inviável. Quanto à adesão dos alunos, que não foi a esperada, chegamos à conclusão que o timing desta iniciativa foi mal escolhido, mas na altura da calendarização das actividades do NEEA (fevereiro de 2002) nada fazia crer que as épocas de exames fossem antecipadas para o inicio de Janeiro, fazendo com que as prioridades dos alunos no final do semestre fossem (compreensivelmente) outras. No entanto é de referir que na plateia, encontravam-se alunos de EA, de outros cursos, professores e inclusive pessoas estranhas à Universidade de Aveiro O feedback recebido dos participantes foi positivo e o interesse em receber a documentação deste seminário foi imenso, ultrapassando o universo dos alunos, estendendo-se a alunos de outros curso, professores e até empresas, para além dos Serviços Técnicos da UA.

Ao nível dos apoios angariados para este evento, gostaríamos de chamar a atenção para o apoio da EDP e da LusitaniaGâs, assim como da Enarpur, uma empresa recentemente formada por colegas nossos. Quanto ao apoio da Sondar, este tem sido uma constante no ano, e por isso, mesmo merece o nosso o reconhecimento especial.

É intenção da presente direcção, editar a documentação em cd rom no inicio do próximo semestre, em colaboração da próxima Direcção.

Acreditamos que quer pela necessidade que um Eng.º do Ambiente tem em complementar a sua formação no que diz respeito a esta temática, pela abrangência da discussão e interligação de diversas áreas cientificas abordadas, e ainda pela necessidade de informar o publico iniciativas deste caracter são necessárias. Projecto 3.4. Apresentação de empresas Pretendíamos trazer empresas para apresentar os seus produtos e serviços no DAO permitindo um melhor conhecimento e aproximação ao mundo real e ao mercado de trabalho. Este item concretizou-se juntamente com os seminários realizados, tendo-se tentado dar sempre oportunidade ao mundo empresarial para apresentar os seus pontos de vista sobre os temas tratados. Na Folha Informativa N.º 10 contamos também com a colaboração da LusitaniaGâs, que deu a conhecer as suas preocupações ambientais. Projecto 3.5. No DAO com.... a falar sobre... Esta actividade não se realizou devido às condicionantes já referidas na introdução deste documento, tendo o NEEA dado preferência a actividades de maior impacto na população estudantil, tanto porque os indicies de participação seria muito provavelmente baixos.

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Projecto 3. 6. Banco de exames Pretendíamos criar uma colecção de exames disponível para consulta, compilando material que se encontra actualmente disperso pelo curso. O funcionamento deste projecto basear-se-ia no espirito de entreajuda que é habitual no nosso curso, pelo que se pressupõe a efectiva colaboração de todos... mas tal como é tradição, as iniciativas só se concretizam em base numa necessidade mais premente, pelo que a distribuição da informação continuou-se a fazer de forma informal. Deixamos esta sugestão à parte discente da Comissão Pedagógica de Curso. Projecto 3.7. Projecto Estágios (PE) Qualquer aluno universitário está consciente de que a sua formação é essencialmente teórica e chega ao mercado com a estranha noção de que “nada sabe”, pois a aplicação dos conceitos teóricos nem sempre é imediata. Aliando este facto à dificuldade de arranjar emprego (o ultimo estudo aponta para uma média de 6 meses de espera até se obter o primeiro emprego), parecem-nos obvias as vantagens de um estágio, essencialmente se este for acompanhado por um professor da Universidade. Este foi pois um dos nossos objectivos, que embora seja ambicioso, não era impraticável, dado que contava inclusive com o apoio do Director de Curso e do Conselho Directivo. No entanto, um projecto desta envergadura necessitaria de um grande investimento de tempo, e que embora o merecesse, não foi possível faze-lo. Temos consciência de que o NEEA teria que sofrer uma evolução diferente da verificada ao nível interno para estar ao nível desta tarefa. Fica para os próximos a decisão de quais as prioridades e possibilidades deste Núcleo de Estudantes.

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Programa 4. Secção Informativa A Informação é o factor essencial para que qualquer dinâmica tenha êxito na prossecução dos seus objectivos. O conseguir “chegar” até às pessoas, vinculando uma mensagem, promovendo a participação numa actividade ou informando quanto a um qualquer assunto é hoje em dia dificultado pela crescente apatia de um público “bombardeado” por várias estratégias de marketing, que o tornam insensível até para com as questões que mais lhe dizem directamente respeito. Foi tendo isto em consideração que criamos a Secção Informativa, para que houvesse sempre uma pessoa com a responsabilidade de reunir e difundir toda a informação que passou pelo NEEA, assim como, de criar rubricas do interesse para os alunos de EA e informar mais activamente a restante população académica sobre as actividades deste Núcleo. No entanto, e devido a imprevistos pessoais da pessoa pertencente a esta secção, a sua disponibilidade foi reduzida, motivo pelo qual pelo que muitos dos projectos não foram possíveis, dado que parte do trabalho teve que ser realizado por outros elementos que tinham igualmente outras responsabilidades dentro do NEEA.

Projecto 4.1. Folha Informativa Um dos objectivos mais ambiciosos do Núcleo foi a continuação da edição da Folha Informativa, com periodicidade aproximadamente mensal durante o período lectivo: foram editados 8 números. Teve como intuito a promoção das actividades e projectos do Núcleo, a divulgação de iniciativas a realizar por parte doutras entidades, tendo contado com a participação da Comissão Pedagógica da EA. Relativamente às duas rubricas fixas desta pequena publicação, o balanço não foi o mais positivo. “No DAO com...” foi um espaço reservado para os professores do Departamento darem a conhecer o seu trabalho de investigação, quer para que os alunos pudessem assim conhecer o “outro lado” do trabalho desenvolvido pelos docentes, que frequentemente é apontado como causa para desempenhos pedagógicos menos bons, como para estarem a par do que é feito ao nível da investigação em Aveiro. No entanto, apesar de todos os professores contactados reconhecerem a importância dos objectivos referidos, nem sempre tiveram a disponibilidade suficiente para redigirem textos que pudessem concretizar os mesmos da melhor forma. Com isto não pretendemos criticar quem connosco colaborou, mas simplesmente afirmar o obvio: quem dá aulas e faz investigação não tem muito tempo disponível... Continuamos a acreditar que esta rubrica deverá continuar e talvez com o tempo, o NEEA consiga fazer os convites de forma a que os professores possam ter tempo para colocar um pouco mais de empenho neste tipo de colaboração, que pretende diminuir a distância entre docentes e discentes.

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Quanto aos pedidos a Engenheiros do Ambiente para darem a sua “Visão de Engenheiro” sobre o curso, pensamos que as respostas poderiam ter ido um pouco mais além, sobretudo se considerarmos que outra revisão curricular se avizinha (pelas palavras da Reitoria, Prof.ª Doutora Helena Nazaré), e que estes contributos podem vir a ser úteis. Apesar de termos manifestado a intenção de alargar o leque de artigos que eram incluídos na Folha Informativa, quer por falta de tempo, como por não se querer apenas repetir o que era dito noutras publicações e / ou sites de internet, ficamo-nos pelo já descrito. A Folha Informativa terá uma edição de 400 a 250 exemplares, consoante a altura do ano, e o empenho na divulgação que os seus conteúdos mereciam à Direcção e colaboradores do NEEA. Temos que admitir que nem sempre é fácil fazer chegar a informação aos alunos que não frequentam o Departamento, mas todas as edições foram levadas directamente às salas de aulas... Este projecto ajudou a manter o Núcleo como uma presença no DAO, e foi crucial na divulgação desta estrutura, das suas actividade e dos assuntos relativos aos curso (Semana do Enterro, transição curricular, VIII SICA, actividades desportivas, etc.). Teve um papel importante no recordar aos professores e alunos das potencialidades deste tipo de iniciativas e do próprio Núcleo, que poderão sempre ir mais além se as pessoas, mesmo que não directamente envolvidas, derem o seu contributo.

Programa 4.2. Site de Internet Projecto herdado já da anterior Direcção, existindo inclusive o endereço electrónico para o mesmo, este ano o site foi destacado como uma prioridade, mas foi gravemente afectado pelo problema de “recursos humanos” desta secção... O site pretenderia divulgar o NEEA e as suas actividades, e queria igualmente colaborar na divulgação e promoção do curso de Engenharia do Ambiente, mostrando a sua dinâmica de forma global e também as diversas iniciativas organizadas pelos seus alunos. Foi feita a estrutura da página, assim como organizados alguns dos conteúdos... faltando apenas o conhecimento técnico para concretizar as ideias delineadas. Programa 4.3. Ligação com o exterior Neste item pretendíamos fazer uma melhor promoção do NEEA e das suas actividades, quer junto da população académica, como da população em geral. Tal foi conseguido através da divulgação das nossas actividades quer através do site, como da mailing list da Universidade de Aveiro. Por manifesta falta de tempo a colaboração com a Folha Informativa da UA não foi realizada, nem com a Televisão interna da UA. O mesmo se passou com o jornal UniverCidade, pois não nos foram facultadas as datas de edição do referido jornal. Foram feitos comunicados de imprensa sempre que se realizaram seminários e debates, com a colaboração dos Serviços de Relações Externas da UA.

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Programa 5. Actividades Multiseccionais Projecto 5.1. Discussão no Curso Em colaboração com Comissão Pedagógico , o NEEA disponibilizou informações relativa às práticas e regulamentos pedagógicos, assim como, no que diz respeito à transição curricular, prestando os esclarecimentos possíveis, e consideramos que a nível informal este item foi concretizado com êxito, pelo que se verifica que quando há problemas ou dúvidas, os alunos recorrem frequentemente ao NEEA. Foi organizada uma sessão de esclarecimento relativamente à transição curricular e aos planos curriculares de transição, conjuntamente com a Comissão Pedagógica Discente, a pedido do Director de Curso, e apesar de uma segunda ter estado planeada, não se chegou a concretizar, por razões alheias ao NEEA. Neste ponto, ficamos aquém do pretendido ao nível formal, mas acreditamos que, infelizmente e de acordo com o observado nas RGM’s de carácter pedagógico, não há o interesse necessário por parte dos alunos para discutir determinado tipo de matérias. É referir que em cada Folha Informativa, houve sempre a disponibilidade para incluir a informação relativa ao funcionamento da Comissão Pedagógica e outras que os elementos discentes desta achassem pertinente. Igual abertura foi manifestada junto do Director de Curso, que na nossa opinião, não potencializou a Folha Informativa, enquanto elemento de contacto com os alunos. Projecto 5.2. Serviço disponibilizado a alunos de EA Os alunos de Engenharia do Ambiente enfrentam, por vezes, dificuldades, no que diz respeito à experiência adquirida na área prática do curso. O NEEA tencionava com a promoção e/ou apoio à organização de visitas de estudo, projectos e actividades relacionadas com temáticas específicas de cadeiras do curso (não limitadas a alunos da mesma), ajudar a preencher essas lacunas. Com este item pretendia-se dar apoio a iniciativas dos alunos, ou sugeridas por estes. Não tendo havido essa vontade, este não se chegou a concretizar. Projecto 5.3. Recepção dos alunos de Socrates/Erasmus Tendo em consideração as dificuldade de integração num pais diferente, com hábitos e idioma diferentes, pensamos que os alunos Erasmus merecem uma especial atenção. Acreditamos que os alunos portugueses têm bastante a beneficiar com este relacionamento, dado que os Erasmus vêm de vários países da Europa, com culturas diversas e diferentes sistemas de ensino. No entanto, quer pelo número de alunos estrangeiro a frequentarem o curso, como por manifesta falta de tempo, descuramos este aspecto. É de referir que alunos Erasmus participaram activamente da VIII SICA, tendo sido visível o seu contentamento na partilha de algumas das tradições do curso..

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Projecto 5.4. O Ambiente de Portugal ... 19 de Novembro

Qual é a situação do ambiente em Portugal? Todos temos a consciência de que o desenvolvimento não pode ser obtido a todo o custo, mas também sabemos que diariamente os valores ambientais são postos de parte em nome dos interesses económicos. Ora, num País como o nosso que ainda está a conquistar o seu espaço na Europa, como alcançar o equilíbrio entre as duas vertentes: ambiental e económica? Com o objectivo de permitir que a população académica aveirense, e todos aqueles que visitam a UA na Semana Aberta da Ciência e Tecnologia, possam ter acesso em primeira mão à opinião de duas pessoas de mérito inegável, com vastos conhecimentos sobre a realidade portuguesa e uma noção própria das dificuldades inertes aos mesmos, Eng.º José Socrates (ex ministro do Ambiente) e Dr. José Eduardo Martins (Secretário de Estado do Ambiente), propusemo-nos a organizar um debate de duração de uma tarde. Não obstante os (muitos e atempados) esforços desenvolvidos pela Direcção do NEEA na organização deste evento, vimo-nos obrigados a cancelar esta actividade. Depois de termos tido a presença confirmada de ambos os oradores (Dr. José Eduardo Martins, Secretário de Estado do Ambiente, e do Eng. José Sócrates, deputado da Assembleia da Republica e ex Ministro do Ambiente), foi nos dado a conhecer que a sua disponibilidade se tinha- alterado, um por motivos de agenda e o segundo, por motivos familiares. É de ressalvar que algo de semelhante irá ser realizado no próximo mandato, pelo que os apoio angariados para esta iniciativa irão transitar para o ano seguinte. Projecto 5.5. Debate “Co-inceneração – uma solução ou um problema?”

23 Abril Numa altura em que a discussão sobre a co incineração e os seus impactos era altamente controversa e mediática (controversa ainda é, apesar de já não estar na agenda política), consideramos que este assunto deveria ser alvo de um debate claro e com bases cientificas, que permita esclarecer o publico sobre o tratamento dos resíduos perigosos e as várias opções que podem ser tomadas. O Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente tentou contribuir para a clarificação das várias opiniões cientificas dos intervenientes nesta discussão com a organização de um debate, sendo que para além de considerarmos este assunto de interesse geral, é para o nosso curso particularmente relevante, dado que engloba uma das áreas de competência do Engenheiro do Ambiente: o tratamento de resíduos. Numa tentativa de fazer representar todas as visões desta problemática, iremos convidar para este debate, a realizar-se na Universidade de Aveio no dia 20 de Março, pelas 15h30, dois elemento da Comissão Cientifica Independente com posições opostas, um investigador de alternativas à incineração e um elemento de uma associação ambientalista. Para a discussão dos prós e contra desta técnica e do processo da sua aplicação em Portugal, e numa tentativa de fazer representar várias visões sobre este problema,

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convidamos o Prof. Doutor Casemiro Pio, da Comissão Cientifica Independente, o Prof. Doutor João Gabriel Silva, da Quercus e o Prof. Doutor Miguel Oliveira Silva, da Cegonha – Associação de Defesa do Ambiente de Estarreja, e ainda o Prof. Doutor Santos Oliveira da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, que desenvolve investigação nesta área, debruçando-se nomeadamente sobre a técnica de incineração por pirolise, que por motivos de saúde não pode estar presente. Apesar de termos lamentado que não tivesse sido possível a abordagem do tema sob novas perspectivas e de termos tido consciência que os argumentos utilizados não tinham diferido muito daqueles que já estavam em cima da mesa, acreditamos que terá sido esclarecedor para aqueles que não tivessem acompanhado de perto a discussão desta temática… É também de salientar que a sala estava cheia, tendo sido bastante forte a participação dos nossos colegas e também de alguns professores, o que nos surpreendeu pela positiva. Outro aspecto positivo foi o interesse manifestado pelos media, o que expandiu a imagem do NEEA! Projecto 5.6. II Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente

31 de Outubro, 1 e 2 de Novembro No mês de Maio, o Núcleo de Estudantes foi convidado pela Associação Portuguesa de Engenheiros de Ambiente para participar na organização do II Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente, e foi com agrado que aceitamos esse desafio. Consideramos essencial que hajam oportunidades de reflexão entre os futuros profissionais de Engenharia do Ambiente, quer sobre a multiplicidade de áreas de actuação, como sobre a diversidade de saídas profissionais do curso e acreditamos que a uma forte representação da Universidade de Aveiro seria benéfica quer para os participantes no evento como para a imagem do nosso curso e da nossa Universidade. Lamentavelmente, viemos a descobrir, ao longo do processo organizativo, que a participação que nós estávamos a contar dar não era aquela que nos era efectivamente permitida, para além do que a comunicação com o centro organizativo (elementos nomeados pela APEA – de Universidade Nova de Lisboa (UNL), e elementos representativos da UNL e do Instituto Superior Técnico) não era regular, e que os objectivos que pareciam ser consensuais no inicio e na única reunião da (quase) totalidade da Comissão Organizadora não foram concretizados da forma por nós esperada. Desde cedo que o NEEA decidiu que se o feedback da APEA não era o desejável, então o empenho pelos elementos da Direcção não seria elevado, a não ser na obtenção de melhores condições de acesso e permanência no local de realização do ENEEA (em Lisboa...). A estratégia de financiamento do Encontro nunca nós pareceu clara, pelo que de facto o NEEA não contribuiu para a angariação de fundos, tanto que o preço de inscrição foi definido antes da obtenção de patrocínios ou do estabelecimento do montante desejável de apoios, e que não nós foi esclarecido onde seriam aplicados os lucros que eventualmente tal evento poderia trazer.

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Não nós iremos alongar sobre os demais problemas organizativos, e diremos apenas que o NEEA obteve da Reitoria apoio para a deslocação dos 23 participantes de Aveiro no ENEEA, e que organizou o alojamento para quem manifestou esse interesse numa pousada de juventude. O preço de inscrição era de 30 euros para sócios da APEA e de 70 para não sócios (o preço de inscrição na APEA era de 35 euros). Achamos ainda importante esclarecer que os dois elementos do NEEA que fizeram oficialmente parte da Comissão Organizadora não pagaram a sua inscrição, embora, e apesar da disponibilidade manifestada, nada lhes tenha sido pedido para fazer.

Não se pode dizer que o ENEEA não teve os seus pontos altos, como algumas das intervenções, que primaram pela sua objectividade e que conseguiram de facto transmitir à plateia alguma da experiência dos oradores enquanto Engenheiros do Ambiente, e as próprias visitas técnicas... Mas no geral o balanço feito pelos participantes não é dos mais positivos, tendo sido a centralização deste Encontro em Lisboa, quer ao nível da organização como ao nível dos oradores, um dos aspectos negativos mais apontados. Ao nível das conclusões do Encontro, se é que podem assim ser designadas, consideramos ser de salientar a necessidade de uma maior comunicação entre os estudantes e a Ordem dos Engenheiros e de uma especificação das competências dos Engenheiros do Ambiente, como salvaguarda e valorização da profissão.