63
Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe, CRL. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS 2010 Versão do Documento: 01 Elaborado: G.A.F. e P.D.I. em: FEV 2011 Aprovado: Direcção (Acta n.º 146) em: 24 03 2011 Assembleia Geral (Acta n.º 71) em: 28 03 2011 Comunicado: Assembleia Geral (Acta n.º 71) em: 28 03 2011 Disseminado: Entidades Reguladoras / Jornais Locais / Intranet / Secretaria em: MAR 2011 em: Entrada em vigor a partir de: 24 03 2011 Revisão em: FEV 2012 Rua 9 de Dezembro, n.º 99 Monte S. Jorge 4820-161 FAFE Tel.: 253 490 830 Fax.: 253 490 839 - E-mail.: [email protected]

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS - cercifaf.pt · RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010 8 / 63 fundamentais que norteiam a Missão Institucional, designadamente no que se

Embed Size (px)

Citation preview

Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe, CRL.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS

2010

Versão do Documento: 01

Elaborado: G.A.F. e P.D.I. em: FEV 2011

Aprovado: Direcção (Acta n.º 146) em: 24 03 2011

Assembleia Geral (Acta n.º 71) em: 28 03 2011

Comunicado: Assembleia Geral (Acta n.º 71) em: 28 03 2011

Disseminado: Entidades Reguladoras / Jornais Locais / Intranet / Secretaria em: MAR 2011

em:

Entrada em vigor a partir de: 24 03 2011 Revisão em: FEV 2012

Rua 9 de Dezembro, n.º 99 – Monte S. Jorge – 4820-161 FAFE

Tel.: 253 490 830 – Fax.: 253 490 839 - E-mail.: [email protected]

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

2 / 63

SÍNTESE DE APRESENTAÇÃO

1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF ………………………………………………………………..….…………….. 3

2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO DA CERCIFAF ….…………………………………………………..……… 6

3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO ……………………………………………………………….. 7

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS …….………………………………………..…………….……. 9

5. RESULTADOS GERAIS – NOTA SINTESE ……………………………………………………..……..…….. 11

6. OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS ............................................. 17

7. QUADROS GERAIS DE ANÁLISE DE RESULTADOS …………………………………………………….. 21

8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL .............................................. 29

9. RECURSOS MOBILIZADOS

9.1. RECURSOS HUMANOS ……………………………………………………………………………………… 30

9.2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES …………………………….. 34

9.3. EQUIPAMENTOS E RECURSOS MATERIAIS ……………………………………………………….. 35

10. ACORDOS E PROTOCOLOS ………………………………………………………………………………………. 39

11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS ………………………………………….………….. 40

12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES ……………………………………………………………………….…………. 41

13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO …………………………………………………….…... 43

14. SUMÁRIO EXECUTIVO ………………………………………………………………………………………….…. 45

15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2010 ……………………………………………………..…… 48

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

3 / 63

1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF

QUEM

SOMOS ?

Memória Institucional

A CERCIFAF é uma Cooperativa do ramo da Solidariedade Social, com sede em

Fafe, e desde a sua fundação (25 de Outubro de 1978) tem por Missão a criação

de estruturas e mecanismos de apoio para promover as condições de vida e de

futuro das pessoas com deficiências e incapacidades e outras partes interessadas.

É associada da FENACERCI - Federação Nacional das Cooperativas de Educação e

Reabilitação.

É Instituição de Utilidade Pública, desde 1 de Dezembro de 1987.

É associada da FORMEM – Federação Portuguesa de Centros de Formação

Profissional e Emprego de Pessoas com Deficiência, desde 28 de Novembro de

1991.

É medalha de Ouro da Cidade de Fafe, atribuída em 25 de Abril de 1994.

ONDE

ESTAMOS ?

Sede e Instalações

As instalações centrais situam-se em Fafe, na Rua 9 de Dezembro, 99, onde funcionam a maior parte dos serviços de Educação Especial e Reabilitação, Formação Profissional, Enclave de emprego protegido, Actividades Ocupacionais, Ajudas Técnicas, Desporto Adaptado, Serviços Técnicos e Serviços Administrativos; Na Rua Dr. Adérito Valente, em Fafe, está situado o Lar Residencial; E na Avª 5 de Outubro, em Fafe, funciona a residência Autónoma; Também estamos na Freguesia de Fornelos, em Fafe, onde irá funcionar o Novo Centro de Actividades Ocupacionais; E ainda na freguesia de Medêlo, onde mantemos 2 pavilhões industriais, destinados ao funcionamento de actividades em fase de planeamento.

O QUE

FAZEMOS ?

Clientes principais Realizamos uma prestação de serviços sociais a mais de 200 clientes, que se

distribuem pelas áreas da intervenção precoce na infância, educação especial e

reabilitação, formação profissional e emprego, emprego protegido, financiamento

de ajudas técnicas, actividades ocupacionais, desporto, lazer e ocupação de tempos

livres, alojamento em estruturas de residência.

ONDE

AGIMOS ?

Ãmbito de Intervenção/Território

Mantemos intervenção em 6 concelhos, num espaço de 1168,1 K2, desde o Baixo Ave (Fafe, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho) ao Alto Tâmega (Cabeceiras, Celorico e Mondim de Basto) cuja população ronda os 150 mil habitantes. Trata-se de uma região com elevados índices de desemprego, baixa escolaridade, baixas qualificações e precariedade social, factores que afectam em maior grau as PCDI (cerca de 6.1 % do total de residentes) e respectivas famílias.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

4 / 63

ESPAÇOS FÍSICOS E INSTALAÇÕES

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

5 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

6 / 63

2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL

As responsabilidades institucionais e organizacionais estão estruturadas de acordo com o seguinte Organograma:

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

7 / 63

3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO

Os períodos de crise são excelentes momentos para abrandar o ritmo,

olhar em redor e reflectir sobre o que se está a fazer bem, e manter,

observar o que está mal, e corrigir. Também são óptimos momentos para

desenvolver projectos, ouvir os parceiros com mais atenção e

redireccionar os alvos do negócio para gerar novas oportunidades de

crescimento.

Como todos sabem, a crise que estamos a viver já tem alguns anos e

continuará por mais algum tempo ainda incerto. No entanto, convictos de

que não podemos ficar a contemplar as crises e lamentar os destinos,

decidimos em conjunto enfrentar a crise com a modernização dos

serviços, investindo na consolidação das estruturas de apoio às pessoas e

em mecanismos de sustentabilidade futura. Ao investirmos na certificação

da qualidade dos serviços agimos sobre toda a organização e com todos

os colaboradores envolvidos. E dessa atitude de enfrentamento dos

problemas com investimento nas competências e em melhorias na

qualidade de toda a organização, hoje já é possível afirmar com segurança

estes dados:

Aumentamos a nossa capacidade de prestar serviços, melhores

serviços e novos serviços;

Consolidamos a nossa rede de parceiros e aumentamos a

capacidade de sinergia social;

Beneficiamos directamente mais clientes e mais famílias,

satisfazendo as suas necessidades com serviços cada vez mais

especializados;

Reforçamos o nosso contributo na comunidade com acções a

favor das pessoas mais vulneráveis da sociedade portuguesa.

Com a afirmação destes dados podemos acrescentar com toda a clareza

que mais não fizemos do que cumprir os princípios e valores

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

8 / 63

fundamentais que norteiam a Missão Institucional, designadamente no que

se refere ao Modelo de Intervenção direccionado para a Habilitação e

Reabilitação das pessoas com deficiências e incapacidades, onde a

perspectiva holística da pessoa nos obriga a agir sobre as diferentes

variáveis socioeconómicas e culturais em jogo, criando condições de

apoio para a melhoria da sua Qualidade de Vida.

De modo muito pragmático, consolidando as nossas forças e corrigindo

as nossas fraquezas, aumentamos a capacidade colectiva para enfrentar os

desafios futuros e para desviar as pedras do caminho que pretendemos

seguir.

E por isso, hoje já conseguimos ver com muita clareza que os

investimentos efectuados no tempo certo e nos sítios mais acertados, são

a garantia mais sólida sobre o futuro que uma organização pode ter.

Está tudo feito? Não, certamente. Mas temos já muito daquilo que é

essencial.

Como poderão observar em seguida, as actividades desenvolvidas e os

resultados apresentados neste Relatório final ao ano de 2010 são a prova

disso mesmo.

Fafe, 26 de Março de 2010

A Direcção

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

9 / 63

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS

DIMENSÕES CRITICAS:

Na continuidade de um ciclo marcado pela crise geral dos países, 2010 acentuou as dificuldades

sociais, económicas e financeiras das famílias, das organizações e das empresas em Portugal,

provocando alterações e incertezas sobre as políticas do Estado e o desenvolvimento da sociedade.

Neste ciclo é importante observar, tanto na envolvente externa como interna, as dimensões

críticas mas também as dimensões favoráveis. Assim:

a) Na envolvente externa

Na gigantesca onda de sinais de redução e apertos financeiros, os aspectos críticos ao nível da

envolvente externa fizeram-se sentir sobre as organizações do sector social, e nomeadamente na

CERCIFAF:

I. Ao nível da instabilidade financeira, condicionando os montantes e as formas de

financiamento dos diversos serviços;

II. Na (re)negociação dos Acordos de comparticipação financeira celebrados com os

organismos do Estado, limitando os rácios e o número de clientes a apoiar;

III. Pelo lançamento tardio das medidas, acrescendo que, mesmo estas são hoje menos

competitivas, gerando quebras de empregabilidade das PCDI, factores que condicionaram

muito o emprego;

IV. E finalmente, fizeram-se sentir na sustentabilidade das estruturas e serviços da organização

para prestar serviços de qualidade com menos recursos e meios, obrigando a Instituição a

criar medidas de auto-financiamento para minimizar os custos de funcionamento.

b) Internamente:

Os factores críticos externos fizeram-se sentir internamente sobre:

I. A quebra no volume de formação, por falta de atractividade dos programas e por

aumento do tempo de permanência na escola regular;

II. Emprego cada vez mais difícil nas empresas, dadas as condições gerais em que estas se

encontram e pelos elevados níveis de desemprego local;

III. Programas e medidas mais burocratizadas e menos competitivas, sobretudo no âmbito da

inserção e emprego das PCDI;

IV. Dificuldades de gestão e em atender todos os Clientes (nomeadamente do Serviço de

Intervenção Precoce e do Centro de Actividades Ocupacionais) uma vez que os acordos

não contemplam todos os clientes que deles necessitam, tendo a CERCIFAF que pedir às

famílias uma maior comparticipação.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

10 / 63

DIMENSÕES FAVORÁVEIS:

a) Mais e melhores condições para prestar Serviços aos Clientes

Neste nível, são de realçar:

I. Os investimento concluído nas novas Estruturas e Equipamentos, proporcionando Mais e

Melhores Serviços aos Clientes;

II. A normalização do funcionamento do novo Lar Residencial;

III. A Inauguração do novo CAO e a implementação de mudanças necessárias nestes

serviços;

IV. Os ajustamentos efectuados nas estruturas e serviços e na prestação dos serviços,

promovendo a Mudança de Colaboradores e a admissão de Mais Colaboradores.

b) Mais capacidade da Organização para enfrentar os desafios futuros

Neste nível, importa enaltecer:

I. O envolvimento dos Colaboradores, dos Clientes, dos Parceiros e das Famílias, nos

processos organizacionais e que interessa a todos os intervenientes da Comunidade;

II. O envolvimento dos Colaboradores na identificação dos processos de melhoria da

Organização;

III. A Qualificação dos Colaboradores para a melhoria do Desempenho;

IV. Os investimentos na Certificação da Qualidade EQUASS.

c) Mais Cidadania e Participação dos Clientes

É de assinalar o extraordinário envolvimento e participação de todos os Clientes nos serviços da

organização e nos assuntos da sua vida quotidiana, para além do empenho na concretização dos

seus percursos de educação ou formação. Não sendo propriamente novidade (uma vez que

todos os anos acontecem acções deste tipo) há no entanto aspectos inovadores que devem ser

evidenciados no ano de 2010. Entre outros, são de salientar:

I. A participação ao longo do ano em acções e projectos de cidadania europeia;

II. Mais envolvimento de todos os Clientes na definição e organização dos serviços que lhes

são prestados;

III. Melhor qualificação, com introdução da certificação académica e profissional.

Em conclusão, com a organização a puxar pelas energias para se alavancar no futuro, enfrentando

um tsunami de sinais capaz de tolher os mais audazes, é neste quadro que devem ser lidos e

contextualizados os resultados alcançados em 2010.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

11 / 63

5. RESULTADOS GERAIS – NOTA SÍNTESE

Como adiante se poderá observar, os resultados do desempenho técnico, obtidos ao longo do ano de

2010, são positivos, tendo em conta que mantivemos e em alguns casos aumentamos os níveis da

prestação de serviços aos clientes; aumentamos a capacidade da organização para prestar e desenvolver

serviços; implementamos melhorias nas estruturas físicas e nas competências dos colaboradores; e,

finalmente, como já hoje sabemos, conseguimos obter a Certificação da Qualidade EQUASS, que será,

como o próprio nome indica, uma garantia para a Organização e para os Clientes, acerca da qualidade

dos serviços que prestamos.

RESULTADOS DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL

(DADOS COMPARATIVOS ENTRE 2009-2010)

Em termos quantitativos, o quadro de indicadores de desempenho organizacional dá evidência de que,

comparativamente ao ano de 2009, em 2010:

Resultados (+)

Atendemos mais Clientes do que o previsto

Envolvemos mais clientes na revisão dos serviços

Aumentamos o grau de satisfação dos Clientes, Colaboradores e outras Partes

Interessadas

Respondemos a mais pedidos de realização de estágios

Introduzimos mais inovação nos serviços prestados aos clientes, sobretudo

introduzidas a partir das suas sugestões/reclamações

Aumentamos o número de parcerias de apoio à prestação de serviços

Aumentamos o número de sugestões/reclamações apresentadas (sobretudo

após a introdução do sistema interno de sugestões e reclamações)

Mantivemos a taxa de aprovação de candidaturas

Resultados (-)

Baixamos o índice de acidentes em contexto laboral (resultado positivo)

Diminuímos o número de protocolos com entidades empregadoras (dado que

ajuda a confirmar o estado das empresas para a empregabilidade)

Diminuímos o número de visitas técnicas à CERCIFAF

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

12 / 63

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES (Por tipologia de atendimento em todas as Unidades/Serviços)

INDICADORES PREVISTO EXECUTADO DESVIOS OBS

SIP – SERVIÇO DE INTERVENÇÃO PRECOCE

Nº de Clientes atendidos 39 65 +26 Celebrado novo Acordo com S.

Social.

Nº de Avaliações/Despiste 20 31 +11

O valor estimado na previsão

resulta de uma média de

valores anuais.

CER – EDUCAÇÃO ESPECIAL

Nº de Clientes atendidos 12 12 -

CRI – CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO

Agrupamentos apoiados 12 11 -1

Alunos apoiados 125 129 +4

CFE – CENTRO DE FORMAÇÃO E EMPREGO

Formação Profissional Inicial 52 62 +10

Formação Profissional Contínua 20 20 -

IAOP 30 20 -10

Apoio a Colocação (AC) 16 19 +3

Apoio Pos-Colocação (APC) 24 25 +1

Enclave - Empregos 10 10 -

Enclave - Estágios 1 2 +1

CAO - CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS

Apoio Ocupacional 60 60 -

UR – UNIDADES RESIDENCIAIS

Lar Residencial 20 20 -

Residência Autónoma 8 8 -

TOTAIS 449 494 +45

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

13 / 63

DESEMPENHO ORGANIZACIONAL (QUADROS COMPARATIVOS)

INDICADORES REALIZADO

(Ano 2010)

REALIZADO

(Ano 2009) TENDÊNCIA OBS

INDICADORES DE SATISFAÇÃO

Satisfação dos Clientes 94,00 85,75

Satisfação dos Colaboradores 77,91 76,20

Satisfação das Partes Interessadas 95,20 83,33

Satisfação dos Reguladores e Financiadores 78,92 n.a - Metodologia introduzida em

2010

INDICADORES DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES

Total de acções assistidas 41 37

Total de participantes 152 336 Os valores em 2009 foram

bastante elevados em virtude

das acções de capacitação

organizacional no âmbito do

Arquimedes e Q3.

Volume de horas assistidas 1882 7169

Média de Horas por participante 12,38 21,33

Média de horas assistidas /Colaborador 26,13 83,27

INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO (nas actividades e serviços da Organização)

Clientes envolvidos na revisão de serviços 228 162

Visitas técnicas solicitadas 6 7

Estágios Solicitados e realizados pelos

interessados 19 14

Inovações por Sugestões/Reclamações dos

Clientes 3 n.a

Dado não apurado nos anos

anteriores

Parcerias realizadas 8 5

Parcerias de apoio à prestação de serviços 4 2

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

14 / 63

Protocolos celebrados com Entidades

Empregadoras

18 29

Reclamações 8 0

Sugestões 2 0

Tempo médio de resposta às

Sugestões/Reclamações 7 dias --- -

Apesar de sempre ter sido

possível não surgiam

reclamações.

INDICADORES DE EFICÁCIA E EXECUÇÃO

Taxa de execução do Plano de Actividades 87,20 88,96

Taxa de aprovação das Candidaturas

apresentadas

100,00 100,00

-

Taxa de concretização do Plano de Formação e

Desenvolvimento dos Colaboradores

111,02

249,80

Taxa de concretização do Plano de Melhoria 98,00 n.a - Plano introduzido em 2010

Taxa de eficácia dos Planos Individuais (Clientes) 54,55 n.a - Nova metodologia de PI’s em

2010

Taxa de eficácia na revisão de documentos 100,00 n.a - Valor não apurado antes de

2010

Acidentes em contexto laboral 1 3

INDICADORES DE FORNECIMENTO DE SERVIÇOS

Fornecimento de Lenha (ton.) 968.803 822.410 Comparação em anos anteriores:

932.303(08); 928.670(07); 057.30(06)

Resíduos Sólidos - Cartão /Papel (ton.) 278.364 270.241 279.150(08); 303.733(07); 19.237(06)

Resíduos Sólidos - Plásticos (ton.) 34.636 21.809 19.629(08);23.344(07); 25.719(06)

Nota:

1 – Alguns indicadores não são comparáveis apenas porque a metodologia aplicada não se presta a comparações. Em alguns casos apenas existiam de modo empírico.

2 - Nos próximos anos temos intenção de ir adicionando novos indicadores que sejam considerados pertinentes para acompanhar e comparar, na medida em que se mostrem importantes para avaliar a

eficiência e eficácia da Organização.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

15 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

16 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

17 / 63

6. OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS

(ANO DE 2010)

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

18 / 63

OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS

Estratégia Objectivos / Medidas - 2010 Resultados

alcançados

Grau de

Cumprimento

Dimensão Estratégica - 1

Rever o modelo de

intervenção ajustando-o às

tendências da envolvente,

numa lógica de Centro de

Recursos para a Comunidade

Obj1 Elaborar metodologias de intervenção para todas as áreas/serviços

Obj2 Elaborar Modelo de Intervenção da CERCIFAF

Obj3 Identificar e elaborar Processos-Chave e Processos de Suporte

Obj4 Elaborar Manual de Processos e Procedimentos

Obj5 Promover acções de envolvimento da Comunidade

Obj6 Participar nas acções desenvolvidas pela Comunidade

Obj7 Colaborar com as dinâmicas das Organizações

Não realizado

Realizado

Realizado

Realizado

Realizado

Realizado

Realizado

0,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

85,71

Dimensão Estratégica – 1I

Reajustar a oferta de

serviços, adequando-a às

necessidades do mercado e às

condicionantes do sistema de

financiamento

Obj1 Sistematizar o Diagnóstico de Necessidades

Obj2 Negociar novos serviços com a Segurança Social

Obj3 Elaborar processo de acreditação - Formação de Professores

Obj4 Negociar o alargamento do Protocolo Intervenção Precoce

Obj5 Rever os “instrumentos formativos”

Obj6 Estruturar o processo organizativo da formação inicial

Obj7 Estabelecer protocolo para mais 13 clientes CAO

Obj8 Negociar alargamento do Protocolo CAO

Obj9 Realizar avaliação intermédia do projecto CRI

Obj10 Avaliar a satisfação dos Agrupamentos com as acções do CRI

Obj11 Concluir acções do Projecto Q3

Realizado

Parcialmente realizado

Não realizado

Realizado

Realizado

Realizado

Realizado

Não realizado

Realizado

Realizado

Realizado

100,00

50,00

0,00

100,00

100,00

100,00

100,00

0,00

100,00

100,00

100,00

77,27

Dimensão Estratégica – III

Dotar a Organização das

competências e dos

profissionais ajustando-os aos

Obj 1 Efectuar a Avaliação do Desempenho dos Colaboradores

Obj 2 Executar o PAFD 2010

Obj 3 Fazer levantamento de necessidades para o PAFD 2011

Realizado

Ultrapassado

Realizado

100,00

111,00

100,00

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

19 / 63

Estratégia Objectivos / Medidas - 2010 Resultados

alcançados

Grau de

Cumprimento

desafios definidos

Obj 4 Elaborar o (PAFD) para o ano 2011

Obj 5 Elaborar Mapa de Processos

Obj 6 Elaborar quadro prospectivo de competências da CERCIFAF

Realizado

Realizado

Não realizado

100,00

100,00

0,00

85,16

Dimensão Estratégica – 1V

Aperfeiçoar o modelo de

gestão da Organização,

garantindo a Qualidade e

Sustentabilidade

Obj 1 Alterar a estrutura de funções e responsabilidades de gestão

Obj 2 Estruturar sistema e aumentar satisfação de clientes

Obj 3 Estruturar sistema e aumentar satisfação dos colaboradores

Obj 4 Criar um quadro de critérios de comparticipação (CAO e Lar Reside.)

Obj 5 Estruturar informação de gestão por centros de responsabilidade

Obj 6 Implementar medidas de controlo dos resultados Operacionais

Obj 7 Executar volumes de intervenção com clientes, previstos em PAA

Obj 8 Alargar a prestação de serviços aos clientes sem acordo (SIP e CAO)

Obj 9 Manter taxas de emprego anuais > 75%

Realizado

Realizado

Realizado

Realizado

Parcialmente realizado

Realizado

Ultrapassado

Ultrapassado

Parcialmente realizado

100,00

124,51

97,90

100,00

50,00

100,00

111,70

111,50

90,00

98,40

Dimensão Estratégica - V

Reconverter e aperfeiçoar os

espaços físicos e actualizar os

equipamentos

Obj 1 Sistematizar e implementar procedimentos de aquisição de serviços

Obj 2 Executar o Plano de Investimentos 2010

Obj 3 Elaborar Plano de Investimentos 2011

Realizado

Realizado

Realizado

100,00

80,00

100,00

93,33

Dimensão Estratégica - VI

Inovar a imagem e os

sistemas de informação e

comunicação

Obj 1 Realizar actividades no âmbito do Conselho Geral

Obj 2 Aprofundar e rever formas de divulgação da imagem da CERCIFAF

Obj 3 Elaborar estrutura de gestão da informação dos clientes

Parcialmente realizado

Parcialmente realizado

Parcialmente realizado

50,00

100,00

100,00

83,33

TOTAL

39 Objectivos

87,20

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

20 / 63

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Dimensão Estratégica - I Dimensão

Estratégica – II Dimensão Estratégica – III Dimensão

Estratégica – IV Dimensão Estratégica - V Dimensão

Estratégica - VI

85,71

77,27 85,1698,4

93,33

83,33

Cumprimento dos Objectivos do Plano de Actividades

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

21 / 63

7. Quadros Gerais de Análise dos Resultados

(De acordo com os Objectivos e Metas do Plano de Actividades)

ANO DE 2010

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

22 / 63

DIMENSÃO

ESTRATÉGICA

Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios

Objectivos Indicadores e Metas Resultados %

E 1.

Rever o modelo

de intervenção

ajustando-o às

tendências da

envolvente,

numa lógica de

Centro de

Recursos para a

Comunidade

1- Elaborar metodologias de intervenção

da CERCIFAF

2 - Elaborar Modelo de Intervenção da

CERCIFAF

3 - Identificar e elaborar por área de

intervenção (8 áreas): fluxos de

articulação/informação (principalmente a

informação útil do cliente);

procedimentos/orientações de trabalho e

formulários

4- Elaborar Manual de Processos de

Procedimentos

5 - Promover acções destinadas ao

envolvimento da Comunidade

6 - Participar e colaborar nas acções

desenvolvidas pela Comunidade

7 - Colaborar nas dinâmicas das

organizações da educação, formação,

desporto e acção social

7 Metodologias elaboradas (SIP,

CRI, CER, CAO, CFE, RS, Enclave)

1 Modelo de Intervenção

sistematizado e aprovado

Processos descritos por áreas de

intervenção

Procedimentos e formulários a

utilizar estabelecidos e

comunicados

1 Manual de Processos e

Procedimentos sistematizado e

aprovado

Realização de 3 acções de

envolvimento da Comunidade,

(Famílias, Empregadores, Agentes

Sociais)

Iniciativas promovidas pelas Redes

Sociais, Autarquias, Fórum da

Deficiência, Associações, ou outras

de relevância social e institucional.

Convites formulados e nº de

participações efectivas.

Não concretizadas

Modelo de Qualidade de Vida

Definidos 2 Processos - Chave (e 3

processos de suporte.

Definidos procedimentos e

formulários, com envolvência dos

serviços e difusão na organização.

Aprovado Manual de Processos e

Procedimentos e instruções técnicas.

Realizadas 4 acções – famílias e

empregadores, e Seminário “Caminhos

para a Inclusão”.

Participação nas redes de Fafe e Vieira

do Minho; Fórum e Iniciativas das

colectiv – Rest. da Granja e

Nun´Àlvares.

Múltiplas participações ao longo do

ano, destacando as Escolas, Conselhos

Gerais dos 4 Agrup. de Fafe e

Barroselas.

0,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Considerou-se

inoportuno

rever as

metodologias.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

23 / 63

DIMENSÃO

ESTRATÉGICA

Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios

Objectivos Indicadores e Metas Resultados %

E II.

Reajustar a

oferta de

serviços,

adequando-a às

necessidades do

mercado e às

condicionantes

do sistema de

financiamento

1 - Sistematizar o Diagnóstico de

Necessidades dos clientes actuais e

potenciais da CERCIFAF

2 - Negociar com a Segurança Social a

proposta de criação do SAVI – Serv. de

Apoio à Vida Independente

3 - Elaborar processo de acreditação da

CERCIFAF para a Formação Contínua de

Professores

4 - Negociar o alargamento do Protocolo

actual no âmbito da Intervenção Precoce

5 - Rever os “instrumentos formativos”

6 - Estruturar o processo organizativo da

formação inicial

7 - Estabelecer protocolo para mais 13

clientes CAO

8 - Negociar alargamento do Protocolo

no âmbito do CAO para mais 20 clientes

1 Diagnóstico de Necessidades

elaborado e aprovado

Nº de actividades/acções com a

Segurança Social e outros actores

1 Processo de acreditação

elaborado

1 Protocolo para mais 21 clientes

Instrumentos Formativos revistos e

actualizados

Processo organizativo da Formação

Inicial sistematizado e aprovado

1 Protocolo para mais 13 clientes

Nº de actividades/acções com a

Segurança Social e outros actores

Realizado, documentado e aprovado

documento.

Realizadas 3 reuniões com Seg. Social

de Braga.

Renegociados 2 acordos (CAO e SIP).

Não Realizado.

Acordado em 2010. Realizado novo

acordo já em 2011 para abranger 65

clientes SIP, com alargamento a mais

concelhos.

Revistos e aplicados novos

instrumentos de planeamento,

programação e avaliação.

Concretizado. Candidaturas

apresentadas para o novo desenho.

Alargado o acordo CAO de 47 para

60 clientes, em função do início de

funcionamento na nova estrutura física.

Não Realizado.

100,00

50,00

0,00

100,00

100,00

100,00

100,00

0,00

SAVI continua

por aprovar.

Realizadas 2

reuniões de trabalho, embora ainda

não exista processo de acreditação.

Dificuldades

financeiras da Seg. Social.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

24 / 63

DIMENSÃO

ESTRATÉGICA

Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios

Objectivos Indicadores e Metas Resultados %

(Continuação)

E II.

9 - Realizar avaliação intermédia do

projecto CRI

10 - Avaliar a satisfação dos

Agrupamentos com as acções

desenvolvidas no âmbito do CRI

11 - Concluir acções do Projecto Q3

Produzir Relatório de Avaliação

Envolver Técnicos do CRI e dos

Agrupamentos de Escolas.

Concretizar 2 acções de avaliação

(interna e externa) envolvendo

técnicos dos 11 Agrupamentos de

Escolas.

Produzir um documento com

informação sistematizada das

actividades/apoios às escolas

Reunião final e Dossier de

encerramento concluído e

aprovado

Realizado. Relatório produzido.

Realizada avaliação interna, com

envolvimento dos técnicos da

CERCIFAF e Agrupamentos apoiados.

Realizada avaliação externa com

envolvimento da DREN.

Relatório apresentado à DREN.

Dossier concluído e entregue.

Certificados de formação entregues

aos participantes.

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Faltaram apenas

3 certificados

de que se pediu o envio à AIP para entrega

aos formandos em falta.

E III.

Dotar a

Organização das

competências e

dos profissionais

ajustando-os aos

desafios

definidos

1- Efectuar a Avaliação do Desempenho

dos Colaboradores

2 - Executar o PAFD 2010

3 - Fazer Levantamento de necessidades

de desenvolvimento e formação para o

PAFD 2011

100% dos colaboradores avaliados

Relatório de Avaliação do

Desempenho

Atingir 90% do plano executado

25% de colaboradores abrangidos

1 Relatório de Necessidades de

desenvolvimento e formação dos

colaboradores

Realizado

Ultrapassado

Realizado, com envolvimento e

participação de todos os

colaboradores

100,00

111,00

100,00

Realizadas mais

acções externas de formação

não previstas e

consideradas necessárias.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

25 / 63

DIMENSÃO

ESTRATÉGICA

Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios

Objectivos Indicadores e Metas Resultados %

(Continuação)

E III.

4 - Elaborar o Plano Anual de Formação e

Desenvolvimento dos Colaboradores

(PAFD) para o ano 2011

5 - Elaborar Mapa de Processos de

Procedimentos

6 - Elaborar quadro prospectivo de

competências da CERCIFAF, para fazer

face aos novos desafios

PAFD sistematizado, aprovado e

comunicado

1 Manual de Processos e

Procedimentos sistematizado e

aprovado

Documento sistematizado das

competências requeridas

Realizado

Realizado, com envolvimento de toda

a equipa da Gestão da Qualidade.

Não realizado

100,00

100,00

0,00

Decidido

realizar em 2012.

E IV.

Aperfeiçoar o

modelo de

gestão da

Organização,

garantindo a

Qualidade e

Sustentabilidade

1 - Alterar a estrutura organizacional e

sistematizar funções e responsabilidades

2- Estruturar sistema de avaliação da

satisfação de clientes e significativos e

aumentar a sua satisfação.

3- Estruturar sistema de avaliação da

satisfação dos colaboradores e aumentar

a sua satisfação.

Manual de funções e

responsabilidades sistematizado e

aprovado

Sistema implementado

Volume de clientes/significativos

satisfeitos ≥70%

Sistema implementado

Grau de satisfação dos

colaboradores ≥80%

Elaborado, aprovado e implementado,

um novo Organograma contendo uma

Descrição das Funções e

Responsabilidades de Gestão de todos

os Órgãos e Chefias das Unidades e

Serviços.

Criado, aprovado e implementado

para CAO e UR

Parcialmente realizada.

Implementado Tableau de Bord de

controlo dos resultados operacionais e

de desempenho Organizacional.

100,00

124,00

125,02

97,90

100,00

+ 24

+25,2

- 2,1

Não prevista

em PA.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

26 / 63

DIMENSÃO

ESTRATÉGICA

Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios

Objectivos Indicadores e Metas Resultados %

(Continuação)

E IV.

4- Criar um quadro de critérios de

comparticipação dos clientes (CAO e

Residência)

5- Estruturar sistema de informação de

gestão por centros de responsabilidade

(Serviços)

6- Implementar medidas de

execução/controlo conducentes à

melhoria dos resultados operacionais

7- Executar os volumes de intervenção e

actividades com clientes previstos nas

respectivas valências/serviços

8- Alargar a prestação de serviços aos

clientes sem acordo (SIP e CAO)

Sistema de comparticipação dos

clientes (CAO e Residência)

sistematizado e aprovado

Sistema de informação de gestão

por centros de responsabilidade

sistematizado e aprovado

Controlo dos Resultados

Operacionais

CFE: 52 clientes formação inicial

CFE: 20 clientes formação contínua

CFE: 75 400 h – Vol. F. inicial

CFE: 1500 h – Vol. F. Contínua

CAO: 47 clientes (C/ acordo)

S I P: 39 Clientes (C/acordo)

C RI: 11 Agrup. protocolados

Enclave: 10 Regime Emp Protegido

Enclave: 1 Estagiário

SIP - 21 Clientes (S/acordo)

CAO - 13 clientes (S/acordo)

Envolvidos 62

Envolvidos 20

Realizadas 69.242

Realizadas 1.500

Realizado 60

Realizado 65

Realizado 11 Agrupamentos

Realizado 10

Realizado 1 estágio

Realizado (+26)

Realizado (+13)

Realizado parcialmente

Realizado parcialmente

100,00

50,00

100,00

119,23

100,00

91,83

100,00

127,65

166,66

100,00

100,00

100,00

123,80

100,00

Decidido aguardar a publicação do

novo SNC para introduzir melhorias na

gestão financeira

No conjunto da execução

prevista

observa-se um desvio de +11,70

+ 66,66% ,

acrescendo ainda 31 avaliações e

despiste (não previstas na actividade do SIP)

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

27 / 63

DIMENSÃO

ESTRATÉGICA

Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios

Objectivos Indicadores e Metas Resultados %

(Continuação)

E IV.

9- Manter taxas de emprego anuais > 75% Tx de colocação nas empresas

Nº de contratos celebrados com

formandos

90,00

90,00

As taxas de colocação reduziram pelo

facto de as novas medidas e apoios à

integração

terem parado no IEFP.

E V.

Reconverter e

aperfeiçoar os

espaços físicos e

actualizar os

equipamentos

1- Sistematizar e implementar

procedimentos de aquisição de serviços

2- Executar o Plano de Investimentos

2010

Medidas e procedimentos

implementados para cumprimento

do Código dos Contratos Públicos.

Acções de formação no âmbito do

CCP

100% do Plano de Investimentos

2010 executado

Nº de concursos de obras e

aquisições de

equipamentos/mobiliário no Lar

Residencial concluídos

Nº de concursos de obras e

aquisições de

equipamentos/mobiliário no CAO

(Fornelos) concluídos

Implementados procedimentos

administrativos e técnicos de aquisição

e contratação de serviços (regime

simplificado) para a contratação

pública.

Realizadas 2 acções:

1.Contratação Pública: Orientações e

Procedimentos (9 técnicos)

2.Utilização da Plataforma VortalGOV

(2 técnicos responsáveis).

Executado Parcialmente

Das 5 medidas do Plano de

investimento foram executadas 4;

Concursos de acordo com o CCP;

Dossier contém todas as propostas e

documentação dos concursos

efectuados e aceites.

Executadas alterações sobre a

reconversão dos espaços físicos

(concretamente do CAO e CER);

Efectuada mudança para Fornelos;

100,00

80,00%

A viatura de 9 lugares prevista,

só foi adquirida em 2011, por indisponib.

financeira.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

28 / 63

DIMENSÃO

ESTRATÉGICA

Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios

Objectivos Indicadores e Metas Resultados %

(Continuação)

E V.

3- Elaborar Plano de Investimentos 2011

Nº de propostas de aquisições e/ou

investimentos, aceites.

Documentos de alterações e/ou

reconversões introduzidas nos

espaços físicos

Plano de Investimentos 2011

elaborado e aprovado

Efectuadas mudanças internas.

Realizado e aprovado conjuntamente

com o Plano de Actividades 2011.

100,00

E VI.

Inovar a imagem

e os sistemas de

informação e

comunicação

1- Realizar actividades no âmbito do

Conselho Geral

2- Aprofundar e rever formas de

divulgação da imagem da CERCIFAF

3- Elaborar estrutura e desenho para o

sistema de gestão da informação dos

clientes

1 Acção do Conselho Geral

Nº de reuniões realizadas

Propostas/documentos produzidos

Nº de medidas/deliberações

tomadas

Documentos produzidos

Alterações efectuadas

Desenho do Sistema de gestão da

informação dos clientes

sistematizado e aprovado

Objectivo parcialmente realizado.

2

2 Propostas; 1 Regulamento

Medidas e deliberações tomadas:

1. Inclusão no Organograma de

funções e responsabilidades;

2. Uniformização da linha gráfica dos

documentos, viaturas, folhetos,

email e outras fontes;

3. Revisão das fontes de informação

interna e comunicação externa;

4. Criada referenciação dos modelos

documentais.

Aprovada e adquirida Base de dados

de gestão da informação dos Clientes,

estando em curso a formação dos

colaboradores para a sua

implementação.

50,00

100,00

100,00

Não executada

por dificuldades de contacto e reunião dos

membros deste Conselho Geral.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

29 / 63

8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Todas as melhorias implementadas no ano de 2010 no contexto da Capacitação Organizacional e com

vista à obtenção da Certificação da Qualidade EQUASS foram fundamentalmente acções inovadoras. O balanço dos resultados decorre, por isso, do mapa de acções planeadas e executadas, sendo de

salientar os seguintes domínios e incidência as inovações:

Domínios da Inovação Estratégia Incidência

Qualidade da Gestão

e

Gestão da Qualidade

Redefinição da Missão, Visão e Valores

Revisão do Organograma de Gestão

Regulamentação do Conselho Geral

Redefinição das funções e responsab. de

gestão

Criação do Modelo de Intervenção

Definição de Processos-chave e de suporte

Criação de Manual da Qualidade Revisão

do Código de Ética

Carta dos Direitos

Política de Recrutamento e selecção

Arquitectura do sistema documental

Estratégia de Inovação e Melhoria Contínua

Gestão

Organizacional

Monitorização e Avaliação

Criação de um Tableau de Bord e definição

dos Indicadores de controlo e

acompanhamento

Grelha de Aval. do desempenho

organizacional Avaliação da Satisfação

Avaliação das Aprendizagens

Avaliação dos Impactes

Instrumentos

de gestão

Participação e

envolvimento de todos os

Clientes, Colaboradores e

Outras Partes Interessadas

Criação de vários Sistemas de gestão

Manual de Processos e Procedimentos

Implementação de mecanismos de

participação

Planos de Formação e Desenvolvimento

Sugestões e Reclamações

Valor Acrescentado das Parcerias

Clientes

Colaboradores

Famílias

Parceiros

Empregadores

Financiadores

Comunidade

Comunicação e Divulgação

Bases de dados de gestão operacional

Gestão e partilha de informação

Disseminação da informação

Interna

Externa

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

30 / 63

0 5 10 15 20 25 30 35

Téc. Gestão

Téc. Apoio à Gestão

Coord./Resp. Serviços

Téc. Habilit/Reabilit.

Téc. Administrativos

Prof. Apoio e Manut.

Quadro da Organização

Total

M

H

9. RECURSOS HUMANO

9.1. Recursos Humanos

O quadro de Recursos da Organização CERCIFAF envolvido na prestação de serviços em 2010 foi o

que seguidamente se apresenta:

GRUPOS

PROFISSIONAIS

Quadro da Organização (Em Dez.2010)

Docentes com Destacamento (ME)

Total de Colaboradores em 2010

H M Total H M Total H M Total

Téc. Gestão 2 1 3 2 1 3

Téc. Apoio à Gestão 1 3 4 1 3 4

Coord./Resp.

Serviços 1 4 5 0 5 5

Téc. Habilit/Reabilit. 10 23 33 0 2 2 10 25 35

Téc. Administrativos 2 3 5 2 3 5

Prof. Apoio e Manut. 9 14 23 10 13 23

TOTAIS 25

34,2%

48

65,8%

73

100%

0

2

2

25

33,33%

50

66,66%

75

100%

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

31 / 63

Téc. Gestão

Téc. Apoio à Gestão

Coord./Resp. Serviços

Téc. Habilit/Reabilit.

Téc. Administrativos

Prof. Apoio e Manut.

1

1

1

2

1

Entradas em 2010

H

M

Téc. Gestão

Téc. Apoio à Gestão

Coord./Resp. Serviços

Téc. Habilit/Reabilit.

Téc. Administrativos

Prof. Apoio e Manut. 1

Saídas em 2010

H

M

Fluxo de entradas /saídas de pessoal do quadro

Como se observa, o quadro de colaboradores que exercem funções na CERCIFAF é maioritariamente

feminino, correspondendo a quase dois terços do efectivo. Observa-se também uma grande estabilidade

nos efectivos, notando-se um ligeiro crescimento nas admissões em 2010 pelo facto de terem entrado

em funcionamento as novas estruturas de Residência e o novo Centro de Actividades Ocupacionais.

O maior consumo de recursos da Organização são Técnicos de Intervenção (Téc. Habilit/Reabilit), com

qualificações específicas nas diferentes áreas de educação, formação, ocupação e reabilitação. O segundo

grande grupo corresponde a profissionais que prestam serviços de apoio e manutenção nos diferentes

serviços (vigilância, alimentação, limpeza, enclave de serviços (lavandaria, corte e distribuição de lenha,

papel…).

GRUPOS PROFISSIONAIS

ENTRADAS NO ANO (2010)

SAÍDAS NO ANO (2010) MOTIVO DAS SAÍDAS

H M Total H M Total

Téc. Gestão

Téc. Apoio à Gestão 1 1

Coord./Resp. Serviços

Téc. Habilit/Reabilit. 1 2 3

Téc. Administrativos

Prof. Apoio e Manut. 1 1 2 1 1 Reforma por invalidez

TOTAIS 2 4 6 1 1

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

32 / 63

0

5

10

15

20

25

30

35

16 - 24 25 - 34 35 - 44 45 - 54 55 - 64 65 +

Val

or

do

Efe

ctiv

o

Escalões Etários

M

H

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

16 - 2425 - 3435 - 4445 - 5455 - 64 65 +

Escalões Etários

H

M

Total

Polinomial (Total)

Efectivos por escalão etário

O Quadro de análise aos Colaboradores (efectivo total da organização) evidencia uma organização

adulta, com o dobro do peso das mulheres em relação aos homens, revelando uma estrutura muito

concentrada nos escalões de idades entre os 35-54 anos com mais de 60% dos efectivos.

Observa-se um certo refrescamento da organização com cerca de 20% do efectivo com idades entre os

25-34 anos em contrabalanço na mesma percentagem com os adultos com mais de 55 anos.

Para além dos 65 anos não está ninguém ao serviço e também não há nenhum colaborador no escalão

dos 16-24 anos, o que reforça a ideia de uma organização activamente adulta.

ESCALÕES

ETÁRIOS

(Anos)

Quadro da Organização

(Em Dez.2010)

Docentes com Destacamento

(ME) % Média por Escalões

H M Total H M Total H M Total

16 - 24 - - - - - - - - -

25 - 34 5 10 15 0 0 0 6,66% 13,33% 20,00%

35 - 44 9 19 28 0 1 1 12,00% 26,67% 38,67%

45 - 54 3 12 15 0 1 1 4,00% 17,33% 21,33%

55 - 64 8 7 15 0 0 0 10,66% 9,33% 20,00%

+ 65 - - - - - - - - -

TOTAIS

25

34,2%

48

65,8%

73

100%

0

2

2

25

33,33%

50

66,67%

75

100%

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

33 / 63

0

5

10

15

Quadro de Pessoal por Anos de escolaridade

H

M

Efectivos por Habilitação escolar

Na estrutura de pessoal da CERCIFAF os profissionais com habilitação superior ocupam o maior peso

percentual com 23,2%, seguindo-se os profissionais apenas com o 9º ano, 4º ano e 12º ano,

respectivamente. Com menos de 4 anos de escolaridade existem 10,9% dos profissionais, situação que

tem a ver com os trabalhadores do Enclave de serviços (emprego apoiado) da organização.

Em termos comparativos, os níveis do secundário e superior ocupam 42,42% enquanto 57,5% têm

habilitação até ao nível básico.

ANOS DE

ESCOLARIDADE

Quadro da Organização

(Em Dez.2010) Peso percentual

H M Total H M Total

menos de 4 4 4 8 5,47 5,47 10,94

4 anos 6 8 14 8,21 10,95 19,16

6 anos 0 4 4 0 5,47 5,47

9 anos 10 6 16 13,69 8,21 21,90

11 anos 0 4 4 0 5,47 5,47

12 anos 2 8 10 2,73 10,95 13,68

Licenciatura 3 14 17 4,10 19,17 23,27

Mestrado 0 0 0

Doutoramento 0 0 0

TOTAIS 25 48 73 99,89

100,00

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

34 / 63

9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores

Os resultados do apuramento final, contidos no Relatório de execução do Plano de Formação e

Desenvolvimento dos Colaboradores (PFDC) conclui-se que, em 2010, os Colaboradores da

CERCIFAF:

1. Participaram em 13 acções de formação internas;

2. Participaram em 27 acções de formação externas;

3. Assistiram a 41 acções formativas muito diversificadas, tendo em conta os formatos,

tempos de duração e metodologias;

4. Em média, a participação por colaborador foi de 26,13 horas de formação;

Assim, obtivemos uma participação em acções de formação de, aproximadamente, Interna 33% e

Externa de 67%%.

Relativamente à Execução do Plano este obteve um desvio positivo de +11%, aumentando sobretudo o

nível de participação em acções externas, não previstas.

No quadro seguinte, apresentam-se os dados globais relativamente a formação assistida.

Resultados gerais

Total de acções assistidas 41

Total de participantes 152

1874/150 Média = 12,38

Volume de horas assistidas 1882

Média de Horas por participante 12,38

Total de colaboradores em exercício de funções na CERCIFAF

72 Colaboradores da CERCIFAF no activo em 2010 - 70

Média de horas assistidas /Colaborador 26,13 1882/70

Média = 26,13

Como se pode observar, o total dos participantes (152) assistiu em média a 12,38, e no que respeita ao

envolvimento do total de colaboradores da CERCIFAF, verifica-se que cada colaborador

frequentou/assistiu a 26,13 horas de formação.

Horas Previstas Horas Executadas Tx. de Cumprimento Desvio

677,3 752 111,02 + 11%

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

35 / 63

9.3. Equipamentos e Recursos Materiais

Recursos Físicos e Logísticos

Ao inventário que se segue, é importante acrescentar que estão em curso medidas de requalificação e

reajustamento dos espaços de educação e formação, por um lado, em virtude das exigências

decorrentes da implementação de acções formativas com dupla certificação, por outro lado, decorrente

de mudanças na estrutura de funcionamento dos serviços do CAO e do SIP.

Espaços de Formação Profissional:

Oficinas (carpintaria, serralharia, alvenarias e revestimentos);

Ateliers de formação (Hotelaria e Restauração, Confecção têxtil, Tecelagem, Lavandaria,

Lavagem auto, Bar…);

Equipamentos, máquinas, instrumentos e ferramentas de trabalho, ferramentas de gestão e

operacionalização das competências e saberes, equipamentos multimédia e outros

recursos formativos e pedagógicos.

Espaços de desenvolvimento de Actividades Ocupacionais (2 edifícios) dotados de Ateliers

(Madeiras, Cestaria, Serigrafia, Reciclagem de papel, Montagem de sacos de papel, Bordados,

Jardinagem, Culinária, Pintura e outras), Ateliers e Espaços de AVD (Aprendizagem de

Actividades de Vida Diária) experimentais e diversos espaços/salas de realização ocupacional,

salas de desenvolvimento das motricidades e relaxamento, equipamentos multimédia e

ferramentas informáticas de gestão, recursos didácticos e outros de apoio;

Espaços de desenvolvimento da Educação Especial e Reabilitação, dotados de recursos

pedagógicos e motivacionais, materiais de estimulação sensorial e apoio terapêutico, com

equipamentos e recursos multimédia, interactividade e software educacional;

Espaços de Residência (2 edifícios) devidamente equipados para a vida residencial, com

alojamento assistido, alimentação, funcionalidades da vida e apoio à integração na comunidade;

Espaço de Estimulação Sensorial e Desenvolvimento das Motricidades;

Espaços de Orientação e Avaliação/Orientação psicopedagógica e psicológica, funcionais para o

exercício das actividades de avaliação, orientação, entrevista, encaminhamento, dotados de

equipamentos de avaliação, gestão e recursos técnicos especializados;

Salas de Recursos Multimédia (vídeo, televisão, rádio/gravação, câmaras de filmar, fot. Digital…) e

Sala de Rádio (com comunicação interna);

Espaços Administrativos, de Gestão e Coordenação financeira e contabilística, dotados de

equipamentos e ferramentas de gestão administrativa e financeira, software informático e

tecnologias específicas de informação e comunicação, gestão, reprodução e arquivo;

Espaços e Salas de Diagnóstico e Terapêutica (Terapia da fala, Fisioterapia, Terapia Ocupacional)

Social e Médico, dotadas de equipamentos de diagnóstico, equipamentos e ferramentas de gestão

organizativa e de desenvolvimento de actos e actividades especializadas;

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

36 / 63

Ginásio interior, de desenvolvimento de competências de educação física, expressões,

actividades de movimento e dramatização;

Espaços de Direcção e Administração, dotados de equipamentos e recursos de gestão e

comunicação.

Logística de Suporte ao desenvolvimento dos processos de intervenção

Viaturas de Transporte (Autocarros, e ligeiros de passageiros) e Transporte Adaptado, destinado

a assegurar a frequência de actividades pelos diversos clientes, provenientes dos vários concelhos

do âmbito geográfico de intervenção institucional;

Refeitório Social destinado a todos os clientes e colaboradores;

Polivalente de Ar Livre (com pista de 200 metros, campo de jogos para desenvolvimento e

prática de desporto adaptado em modalidades diversas, dispondo de todos os equipamentos e

apetrechos para práticas de atletismo, salto em altura, disco, peso, etc…, com iluminação e

balneários);

Sala Snoezelen (estimulação multisensorial, táctil, relaxamento, terapias não directivas);

Espaço Internet (dispondo de 3 computadores acessíveis, todos com ligação à internet);

Canoagem (em Barragem local).

Tecnologias de formação/informação e comunicação

websites e plataformas Internet.

Plataforma Moodle, de apoio ao e-Learning, da instituição. Esta plataforma está disponível em

http://moodle.cercifaf.org.pt. A estrutura de disciplinas da plataforma reflecte a organização institucional

dos diferentes departamentos e de projectos em desenvolvimento, como o Projecto QI - Quadros

Interactivos para Necessidades Educativas Especiais.

Website do Centro de Competência em Tecnologias Educativas da CERCIFAF. Este espaço funciona como

apoio às 54 escolas dos ensinos básico e secundário da região norte cujos Planos TIC são formalmente

acompanhados pela CERCIFAF em sintonia com as orientações emanadas da DGIDC. Disponível em

http://www.cercifaf.org.pt/ccc.

Website da CERCIFAF. Espaço institucional onde são disponibilizadas informações diversas,

nomeadamente actividades e projectos em curso e acesso a recursos digitais diversificados (boletins

informativos, livro MOLIS, software educativo, etc.). Disponível em http://www.cercifaf.pt.

Parque informático e recursos multimédia

Hardware: A instituição dispõe de um parque informático diversificado com dezenas de computadores,

impressoras, scanners e alguns videoprojectores. Dispõe, ainda, de três quadros interactivos. Disponível

para utilização por escolas, encontra-se apetrechada uma sala de informática com onze computadores,

videoprojector e quadro interactivo.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

37 / 63

Software: Para além dos títulos e aplicações desenvolvidas internamente e do software específico para as

diferentes áreas de reabilitação, a instituição dispõe de numerosos títulos de software educacional para

o ensino básico e educação especial, disponível no circuito comercial.

Outras tecnologias específicas

Snoezelen; estimulação sensorial; desenvolvimento de motricidades; relaxamento; expressão

corporal e dramática.

Ajudas técnicas

A instituição dispõe de ajudas técnicas diversas que integra no seu trabalho de educação e reabilitação

de pessoas com necessidades educativas especiais. Alguns exemplos:

Teclados de conceitos e software auxiliar de programação de grelhas e quadros de

comunicação alternativa.

Software especializado (ex: SpeechView) em diferentes áreas de educação e reabilitação.

Ecrãs tácteis.

Comutadores e outros switches.

Ratos de bola (trackerballs) e joysticks, dispositivos apontadores;

Robot Roamer e software associado.

Normas de Regulação do Funcionamento:

a) A CERCIFAF obteve recentemente (Março de 2011) a Certificação de Qualidade

EQUASS – European Quality Assurance in Social Services, sendo considerada como uma

Organização de referência neste domínio de prestação de serviços sociais;

b) A CERCIFAF está acreditada pela DGERT/IEFP/MTSS, como Centro de Formação

Profissional;

c) Está credenciada pela DGIDC/ME como Centro de Recursos para a Inclusão, apoiando

12 Agrupamentos de Escolas de 5 concelhos (Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de

Basto, Mondim de Basto, Vieira do Minho);

d) É Centro de Recursos para a Informação, Avaliação e Orientação Profissional,

Formação profissional, Emprego e integração socioprofissional de pessoas com

deficiências e incapacidades, apoiando os Centros de Emprego de Fafe e de Basto;

e) Todos os edifícios e espaços internos são acessíveis, nos termos da legislação em vigor;

f) Todos os transportes são efectuados de acordo com as exigências, quer relativamente às

viaturas quer quanto à formação e credenciação dos motoristas, no âmbito das normas do

Transporte Colectivo de Crianças;

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

38 / 63

g) Dispõe de condições para banho assistido, com ajuda de equipamentos técnicos;

h) Dispõe de boas condições de alimentação, assegurada por empresa credenciada com controlo

de qualidade e nutricionista;

i) Dispõe de condições de segurança (portas de corta-fogo, saídas de emergência, sinalética de

segurança, etc…)

j) Dispõe de atendimento médico semanal, em espaço médico na instituição.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

39 / 63

10. ACORDOS E PROTOCOLOS

Para a Intervenção Técnica de prestação de serviços sociais às pessoas com deficiências e incapacidades,

a CERCIFAF possui acordos e protocolos com:

Ministério da Educação

no âmbito da Educação Especial e actividades desenvolvidas pelo Centro de Recursos para a

Inclusão (CRI), apoiando 12 Agrupamentos de Escolas em 5 Concelhos, e mais de 150 alunos

com NEE de carácter permanente.

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional

no âmbito da Formação/Emprego, Emprego Protegido e Centro de Recursos para os Centros de

Emprego de Fafe e de Basto (tendo renovado a credenciação com o IEFP com o estabelecimento

de protocolos para acções de IAOP, AC - Apoio à Colocação e APC - Acompanhamento Pós-

Colocação, em articulação com os Centros de Emprego de Fafe e Basto, assinado pelas partes

em 3 de Dezembro de 2008); Está também credenciada como Centro de Financiamento de

Ajudas Técnicas, para os domínios da formação e emprego, manutenção e progressão no

emprego.

Segurança Social

no âmbito das Actividades Ocupacionais, Intervenção Precoce e Apoio às Estruturas de

Residência (tendo obtido em 2007 aprovação de candidaturas para a construção de 2 novos

equipamentos Sociais - Uma nova Estrutura residencial para 20 utentes e um novo Centro de

Actividades Ocupacionais para 30 utentes - ao abrigo do Programa PARES).

Ministério da Saúde e Segurança Social

no âmbito da Intervenção Precoce.

Câmara Municipal de Fafe

para apoio às Escolas do Ensino Básico do Concelho no âmbito da aplicação das TIC e apoio em

todas as escolas do concelho.

Entidades Empregadoras

públicas e privadas, em todos os concelhos da área de abrangência, no âmbito da formação e

emprego de pessoas com deficiência e incapacidades, para emprego, oportunidades de trabalho e

formação em posto de trabalho.

Outras Entidades

para efeitos de apoio social, inserção, articulação de problemáticas e desenvolvimento de

respostas sociais, responsabilidade social e dinâmicas de participação, com múltiplos organismos

de referência tais como: Autarquias, Comissões de Protecção de Crianças e Jovens,

Agrupamentos de Escolas, Grupos Concelhios de Apoio à Deficiência, UNIVA‟s, Associações

Empresariais, CNO‟s, entre outros.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

40 / 63

11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS

A organização da oferta de serviços destinada às pessoas com deficiências e incapacidades exige às

Entidades de Reabilitação uma capacidade elevada ao nível da organização técnica, na gestão dos

recursos e na avaliação das condições de sustentabilidade dos serviços. Embora em algumas valências se

observem dificuldades de todo o tipo para fazer face às necessidades, estamos convictos de que será

possível encontrar as formas e modalidades de gestão que nos permitam continuar a prestar os serviços

aos Clientes, quer em quantidade quer ao nível da qualidade desejada.

No que concerne às candidaturas apresentadas para a execução de projectos em 2010, a CERCIFAF viu

aprovadas as candidaturas e propostas apresentadas para a execução das actividades/projectos, o que

indicia um bom nível de entendimento e negociação, e um comportamento muito positivo por parte dos

reguladores e financiadores.

Para a melhoria da continuidade dos serviços e respectiva sustentabilidade, mantemos em aberto a

negociação com as respectivas tutelas, que implica abranger mais clientes e aumentar a rentabilização

dos recursos, designadamente:

1. No âmbito do SIP – Serviço de Intervenção Precoce, (abrangendo 65 clientes);

2. No âmbito do CAO – Centro de Actividades Ocupacionais (para alargamento do Acordo para

abranger 80 clientes);

3. No âmbito do SAVI – serviço de Apoio à Vida Independente, um novo serviço, cujo projecto foi

apresentado à Segurança Social, e que ainda não obteve resposta nem foi criado o respectivo

enquadramento.

Finalmente, a continuidade e sustentabilidade dos serviços passa ainda por redefinir a política de

comparticipação pelas famílias, uma vez que a Instituição esteve muitos anos a prestar serviços sem

qualquer encargo para as famílias, embora hoje se mostre essencial a sua comparticipação.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

41 / 63

12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES

No Relatório final ao ano de 2010 pode ler-se que “a introdução do novo Sistema de um Sugestões e

Reclamações, alterando sobretudo o modo e os meios pelos quais os Clientes, Colaboradores e outros

interessados poderiam fazer chegar as suas opiniões, sugestões e reclamações, foi decisivo para o

aumento do conhecimento horizontal e transversal à organização.”

Como já se verificava nos anos anteriores, a utilização do Livro amarelo de Reclamações, não registou

qualquer movimento, apesar da sua abertura e disponibilidade geral. No entanto, a colocação nas

diversas instalações de uma caixa inviolável e modelos para apresentar sugestões e reclamações, tornou

claro que este sistema alarga a comunicação e garante o funcionamento do sistema.

Considerando que o sistema implementado poderá ainda ser mais dinamizado e potenciado, o facto é

que já se registou em 2010 o aparecimento de sugestões e de reclamações, algumas até bastante

importantes.

Sugestões/Reclamações apresentadas

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

42 / 63

Natureza das Reclamações e Sugestões

Como se observa, os Clientes foram aqueles que melhor partido tiraram do Sistema, sendo algumas

sugestões/reclamações subscritas por mais que uma pessoa. Também os colaboradores demonstraram

que há necessidade de formalizar as suas sugestões e reclamações, fazendo chegar informação

pertinente para a melhoria dos serviços. Destaque ainda para a utilização dos meios electrónicos, pelos

particulares (clientes externos a quem a CERCIFAF fornece serviços), neste caso, com incidência sobre

a não satisfação atempada da sua encomenda de lenha.

Todas as sugestões e reclamações tiveram provimento num prazo médio de resposta de 7 dias, o que se

pode considerar bastante satisfatório tendo em conta a intervenção necessária para atender alguns dos

problemas apresentados.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

43 / 63

13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO

Conforme se indica no quadro de resultados alcançados, são já vários os indicadores de qualidade e

satisfação medidos pela organização.

Nos indicadores de qualidade é importante observar os contributos que cada interveniente dá para o

desenvolvimento organizacional a partir do seu envolvimento e participação. Nos indicadores de

Satisfação os elevados resultados em todos os grupos inquiridos é a maior evidência.

Indicadores de Qualidade:

Incidência Domínios Contributos

Clientes

Revisão dos serviços

Envolvimento e participação no planeamento de actividades

Avaliação das aprendizagens

Avaliação dos percursos

Melhorar os equipamentos da sala de Informática

Construção do PI

Apresentação de propostas de melhoria dos percursos

Indicação de conteúdos a desenvolver

Participação em actividades complementares de formação

Inovação

Sugestões de melhoria dos processos de trabalho

Direitos e Deveres

Mudanças no vestuário de trabalho

Sobre formas de atendimento

Sobre o fornecimento de serviços de alimentação

Colaboradores

Orientação e Supervisão de Estagiários

Definição de áreas de aplicação prática de competências

Potenciação de intervenções e serviços a prestar

Acompanhamento e avaliação do desempenho

Sugestões de Melhoria

Ética relacional

Planeamento e programação

Medidas para aumento do sucesso das aprendizagens

Envolvimento na formação continua

Participação nas acções internas e externas

Enfoque na actualização de competências

Melhoria dos níveis de desempenho e interesse

organizacional

Cooperação na Missão

Recepção, acolhimento e acompanhamento aos familiares

Participação nas Campanhas Institucionais

Colaboração com as Visitas Técnicas das Entidades

Gestão

Organizacional

Produção de Documentação

Revisão da Arquitectura do Sistema Organizacional

Criação de documentos de referência

Revisão e actualização de documentos internos

Formatação e referenciação de todos os documentos

Comunicação interna e externa

Envolvimento dos colaboradores nas principais definições

Melhoria da Informação e dos fluxos de comunicação interna

Clarificação de processos e procedimentos

Sistematização de formulários e instruções de trabalho

Comunicação/divulgação de informações

Parcerias e Protocolos

De apoio ao desenvolvimento

De apoio à prestação de serviços

De apoio à formação e emprego

De ocupação socialmente útil em entidades empregadoras

De estágio para formação emprego

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

44 / 63

Indicadores de Satisfação

Os dados apresentados são retirados do Relatório elaborado com base no tratamento e análise

efectuada aos dados e informações prestadas pelos respondentes.

A avaliação dos serviços à apreciação dos diversos stakeholders, traduz-se numa responsabilidade

acrescida por parte da organização mas é benéfica porque a quantidade e qualidade das informações

obtidas conduzirá com mais eficácia ao planeamento e implementação de melhorias, no sentido de

garantir mais adequadamente a satisfação de todos os intervenientes com os serviços sociais prestados.

Resultados globais

GRUPOS INQUIRIDOS

NÍVEL DE SATISFAÇÃO

VARIÁVEIS

ANALISADAS

VALORES

OBTIDOS

RESULTADOS

SATISFAÇÃO PREVISTO DESVIOS

Clientes 6 4,7 94,0 >70

+ 24

Colaboradores 14 3,89 77,91 =/> 80

-2,1

Partes Interessadas

(Famílias, Empregadores e

Parceiros)

5

4,76 95,2 >70

+25,2

Entidades Reguladoras

e Financiadoras

13

3,94 78,92 n.e n.e

Pelo quadro acima, observa-se que os valores registados foram bastante superiores ao previsto, com

particular enfoque sobre os índices de Satisfação dos Clientes e das Partes Interessadas, onde

sobressaem as Famílias e Empregadores.

Os índices de Satisfação ultrapassaram globalmente as metas previstas, excepto na dimensão dos

Colaboradores, embora se reconheça que a previsão de um índice 80 de satisfação é uma meta

ambiciosa.

Nota importante para o nível de satisfação obtida junto das Entidades Reguladoras e Financiadoras

(próximo de 80) todavia não comparável por ter sido apenas introduzido em 2010, indicador que será

acompanhado nos próximos anos.

Como também se deu conta no momento da apresentação do Relatório sobre a Avaliação da Satisfação,

há necessidade de rever os instrumentos de Avaliação, sobretudo os aplicados aos Clientes e às Partes

Interessadas, tendo como objectivo captar outras variáveis de satisfação mais significativas e tornar mais

clara a linguagem de modo a evitar interpretações na aplicação do instrumento.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

45 / 63

14. SUMÁRIO EXECUTIVO

Como acabamos de observar, em termos globais o desempenho da organização em 2010 foi bastante

positivo apesar de todas as adversidades.

Olhando ao comportamento dos diversos sectores e serviços, mostra-se bastante significativo isolar a

análise sector a sector e serviço a serviço, de modo a avaliar disfuncionalidades e/ou externalidades quer

decorrentes da performance das equipas quer os efeitos sobre a despesa/receita.

Regista-se ainda uma grande dificuldade em estabilizar os mecanismos de Formação Profissional e

Emprego. As dificuldades que as empresas continuam a atravessar e as mudanças do ponto de vista

metodológico da formação, são factores que ainda pesam bastante no trabalho deste sector. Por outro

lado, as medidas de empregabilidade e emprego estão ainda em processo e a complexidade acrescida,

para as empresas e organizações de reabilitação, demoram algum tempo a incorporar.

Na Educação Especial, tal como se esperava, a tendência para prestar serviços no âmbito do Centro

de Recursos para a Inclusão (CRI) aos alunos indicados pelos Agrupamentos dos diversos concelhos, é

uma opção de vantagem na perspectiva de um novo serviço onde se joga a imagem da Instituição, mas é

também um factor de elevado risco financeiro dadas as condicionantes de aprovação dos montantes em

relação aos custos desta prestação de serviços. Tal situação implica não só uma avaliação permanente

dos factores de risco como um diálogo institucional concertado.

De algum modo poderá dizer-se o mesmo em relação ao Serviço de Intervenção Precoce. Na

verdade, tendo sido estabelecido um novo acordo com a Segurança Social, as condições de

financiamento confrontadas com os custos reais para a execução dos serviços propostos ficam muito

aquém do esperado. Nesse sentido, será necessário, também aqui, manter um controlo apertado sobre

algumas variáveis de custos e aumentar a eficiência dos serviços, por exemplo ao nível dos transportes,

circuitos de deslocação, etc.., optimizando o desempenho sem prejudicar a qualidade do trabalho.

Nos Centros de Actividades Ocupacionais, já definidas as equipas e distribuídos os clientes que

devem estar em cada Centro, esta valência mostra-se com boas potencialidades para crescer e tudo

iremos fazer para que, nos próximos 2 anos, possamos ver alargado o acordo para mais 20 clientes, uma

vez que a procura destes serviços é bastante elevada. Será necessário, no entanto, avaliar as condições

de funcionamento, aferir as necessidades e definir criteriosamente os espaços necessários à melhoria de

condições objectivas de trabalho e aprendizagens, em ambos os Centros, melhorar a comunicação entre

a sede e o CAO de Fornelos, aproximando-nos e unindo-nos.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

46 / 63

Nos serviços de Residência, também já com os lugares completamente preenchidos, resta-nos

aguardar a aceitação da proposta de apoio à Vida Independente, que visa protocolar o apoio prestado

aos jovens e adultos que, isoladamente ou em grupo, vivem em apartamentos alugados mas carecem de

suporte institucional e técnico na orientação e gestão da sua vida, nos consumos e no relacionamento

autónomo com as pessoas da comunidade. Esta é uma medida de melhoria muito significativa para o

exercício dos direitos consagrados no Artº 19º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com

Deficiência, e portanto, uma aposta que consideramos muito válida e poderá ter desenvolvimentos num

futuro próximo.

Nos outros sectores/serviços prestados à comunidade, observa-se algumas oscilações a que não

são alheios os factores do tempo (sobretudo com a variação das estações, com meses mais acentuados

nas temperaturas, quentes ou frias) e os factores da economia (podendo haver menos embalagens de

cartão utilizadas, menos produtos vendidos, e por consequência, menos resíduos sólidos libertados

pelas empresas e comerciantes onde são efectuadas recolhas. Por isso, neste sectores observa-se que:

1. Enclave – Preparação e Fornecimento de Lenha – Este sector tem vindo a manter de

forma equilibrada os níveis de fornecimento e distribuição (próximo das 1000 toneladas/ano),

embora se venha a verificar um ligeiro decréscimo nos últimos anos ainda que com melhorias em

2010;

2. No sector do Papel, também se observa que a recolha e compactação de resíduos sólidos

(papel, cartão e plásticos) já teve melhores anos – de 2006 a 2008 – desceu em 2009 e obteve

melhorias também em 2010.

Relativamente aos resultados das Unidades e Valências, fica o registo de que:

Foram mantidos, e em alguns casos aumentados, os resultados da prestação dos serviços aos

clientes (utentes, alunos, formandos e ex-formandos) assim como às famílias, empregadores e

parceiros institucionais;

Executaram os projectos e actividades programadas para o ano, sem desvios comprometedores;

Mantiveram controlados os principais indicadores de desempenho e gestão organizacional;

Promoveram o envolvimento dos stakeholders nas dinâmicas de trabalho e nas acções, gerando

melhores condições de relacionamento no futuro.

Finalmente, do ponto de vista financeiro, é importante sublinhar que não tendo sido atingidos os

objectivos previstos de redução de 20% nos resultados operacionais negativos (meta ambiciosa nos

tempos que correm) os valores negativos que ainda se observam não põem em risco a sustentabilidade

da organização nem o comprometimento com a prestação de serviços. Porém, obriga a persistir no

encontro de modalidades/soluções de maior rentabilidade dos recursos.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

47 / 63

A este respeito importa salientar alguns aspectos na análise à gestão operacional e financeira no sentido

de se perceber as razões indutoras do desequilíbrio, e que, apesar de boa governação e captação de

receitas extraordinárias, não são suficientes para fazer face aos custos de funcionamento.

Note-se por exemplo que:

a) Os custos com pessoal, combustíveis e outros, têm aumentado significativamente, enquanto as

transferências do Estado para pagamento da prestação de serviços praticamente se manteve ou

reduziu proporcionalmente (Gastos e Perdas de 2010 cerca de + 9% do que em 2009);

b) Os custos com Pessoal absorveram em 2010 cerca de 95% das Transferências efectuadas pelo

Estado, situação que demonstra bem não só o peso deste factor nos custos globais mas também

o não financiamento de outros custos necessários à prestação dos serviços;

c) Os resultados líquidos reflectem naturalmente as variações assinaladas, tendo passado de um

resultado positivo de 140.559,43, em 2009, para um resultado negativo de -78.976,85, em 2010.

Retira-se daqui que todas as receitas extraordinárias geradas (donativos, subsídios extraordinários,

receitas da campanha do “Pirilampo Mágico” e outras receitas de capital…) são „engolidas‟ pelas

despesas de funcionamento, não porque os recursos humanos e materiais alocados à prestação de

serviços estejam a mais ou com custos elevados, mas porque os financiamentos dos programas e

medidas para atender às necessidades dos clientes que atendemos não cobrem os custos, e alguns dos

clientes atendidos não estão a ser financiados. Daí a necessidade de reformulação e renegociação de

alguns acordos (educação e segurança social, sobretudo) e também a necessidade de equacionar outras

medidas de imputação de custos (como por exemplo na formação profissional com custos de gestão

cada vez mais elevados e financiamentos cada vez mais reduzidos pelo POPH).

No plano operacional, também poderão ser feitos esforços para melhorar a rentabilização dos recursos

e a estrutura de funcionamento, com incidência na optimização do tempo de trabalho e na

produtividade dos profissionais. A melhoria do factor trabalho associado a melhorias que possam

derivar de uma diminuição dos fluxos de deslocação, poderão gerar efeitos positivos no equilíbrio

financeiro e aliviar consideravelmente o peso destes factores nos custos totais de funcionamento.

A leitura dos mapas e Balanço de Contas sobre o exercício de 2010, que a seguir se apresentam, dará

com certeza uma ideia mais detalhada dos movimentos e impactes ao nível dos custos e proveitos e dos

constrangimentos, oportunidades e desafios reais que a estrutura de gestão tem pela frente.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

48 / 63

15. Balanço e Contas do Exercício

(Incluindo Parecer do Conselho Fiscal)

ANO DE 2010

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

49 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

50 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

51 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

52 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

53 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

54 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

55 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

56 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

57 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

58 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

59 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

60 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

61 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

62 / 63

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010

63 / 63