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Universidade Federal Fluminense Instituto de Química Departamento de Química Orgânica Relatório de Separação & Purificação da Mistura 7 Professora: Marcela Turma: Farmácia 2014.1 Acadêmica: Patricia Alice Knupp Pereira Niterói, 25 de maio de 2014

Relatório de Análise Orgânica Experimental (Modelo Lindo)

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  • Universidade Federal Fluminense

    Instituto de Qumica

    Departamento de Qumica Orgnica

    Relatrio de Separao

    &

    Purificao da Mistura 7

    Professora: Marcela

    Turma: Farmcia 2014.1

    Acadmica: Patricia Alice Knupp

    Pereira

    Niteri, 25 de maio de 2014

  • 2

    Sumrio

    1. Introduo ............................................................................................................. 3

    2. Resultados e Discusso: ........................................................................................ 3

    2.1. Anlise Preliminar e Purificao ..................................................................... 3

    2.1.1. Mistura ........................................................................................................ 3

    2.1.2. Separao: ................................................................................................... 4

    2.1.3. Purificao .................................................................................................. 6

    2.1.4. Caractersticas observadas dos compostos separadamente............................ 7

    2.2. Cromatografia ............................................................................................. 8

    2.3. Espectros de Infravermelho (IV) ......................................................................... 9

    3. Concluso ........................................................................................................... 12

    4. Referncias Bibliogrficas ................................................................................... 13

  • 3

    1. Introduo

    A Anlise Orgnica como cincia tem sido empregada deste o incio do

    desenvolvimento da Qumica Orgnica, embora possa no possuir esta denominao

    desde os seus primrdios. Analisar amostras atravs de diferentes mtodos e reaes

    qumicas base desta cincia e nos confere uma extensa gama de vantagens, visto que

    de essencial importncia que conheamos as caractersticas do composto o qual

    manipularemos por motivos, como segurana nos resultados apresentados, proteo do

    manipulador e auxlio na escolha das melhores tcnicas a serem empregadas.

    Sendo assim, evidencia-se a importncia da Anlise Orgnica nas atividades

    dirias de todos aqueles que seguem o caminho da Qumica Orgnica.

    Recebeu-se para anlise a mistura de nmero 7 e tratava-se de um composto do

    tipo slido-slido temperatura ambiente, sendo que um dos seus componentes

    apresentavam diferentes coloraes, notando-se a presena de alguns grnulos

    amarelados e outros esbranquiados. Quanto ao odor, orientou-se a no verific-lo, uma

    vez que em determinados compostos poderiam ser encontradas substncias txicas.

    Aps o recebimento da mistura, seguiu-se com as etapas de separao e

    purificao, de modo a obter-se a elucidao da estrutura de cada composto componente

    da amostra.

  • 4

    2. Resultados e Discusso

    2.1. Anlise Preliminar e Purificao

    2.1.1. Mistura

    Como j se sabe, a mistura possui dois compostos desconhecidos que sero

    elucidados mediante diversas anlises fsicas e qumicas. Atravs da amostra recebida,

    diversos parmetros puderam ser observados, estabelecendo-se algumas caractersticas

    iniciais de extrema importncia para o desenvolvimento do processo. Estas se

    encontram listadas (Tabela 1) e foram analisadas para realizao das etapas posteriores,

    a saber, separao e purificao. Vale ressaltar que todos os demais processos so

    dependentes destas.

    Tabela 1: Dados da Amostra 7

    Caractersticas Analisadas Mistura

    Estado Fsico Slido-slido

    Cor Grnulos amarelos e brancos.

    Odor Recomendou-se a no verificao, devido a

    possvel existncia de substncias txicas.

    Queima Esperou-se a separao dos compostos para

    realizao deste teste, visando-se a

    identificao das caractersticas individuais

    de cada uma.

    Carter cido

    Cromatografia em Camada Fina

    (CCF)

    Apresentao de uma nica mancha aps

    revelao atravs da luz ultravioleta (U.V.)

  • 5

    2.1.2. Separao

    Inicialmente, fez-se uma Cromatografia em Camada Fina (CCF), que ser

    descrita posteriormente, para observao da polaridade dos constituintes da mistura.

    Baseando-se nos resultados obtidos, realizaram-se os testes de acidez e basicidade

    visando-se a possibilidade da realizao de uma Extrao cido-Base, em que se

    explora a diferena de polaridade entre dois compostos de uma mistura para que estes se

    separem em duas diferentes fases.

    O primeiro teste a ser realizado, foi o de carter cido, onde se utilizou um tubo

    de ensaio, adicionando-se pequena quantidade de amostra em acetato de etila. A

    orientao do teste que seja realizado com dissoluo da amostra em gua, porm esta

    insolvel neste solvente. Utilizando-se um solvente distinto, fez-se um padro para

    efeitos de comparao. A seguir, acrescentou-se ao tubo, duas gotas de Iodeto de

    Potssio (KI) a 2% e de soluo aquosa de Iodato de Potssio (KIO3). Tendo-se

    realizado isto, aqueceu-se o tubo em banho-maria. Pode-se observar no padro positivo

    e na amostra uma separao de fases e uma colorao acastanhada. J o padro positivo,

    no apresentou alterao na cor, mas tambm separou-se em 2 fases. Sendo assim,

    pode-se concluir que a amostra apresenta carter cido.

    A seguir, realizou-se o teste para observao do carter bsico. Para este,

    tambm se utilizou como solvente o acetato de etila, pelos mesmos motivos citados

    anteriormente no teste de carter cido. Empregou-se um tubo de ensaio com a amostra

    e o acetato de etila e, em seguida, adicionou-se uma gota da soluo saturada de nquel-

    dimetilglioxima. O padro positivo apresentou um precipitado vermelho, j o negativo

    uma leve colorao amarela clara, semelhantemente amostra, indicando que a mistura

    no possui caractersticas bsicas.

    Com base nos dados obtidos com relao s caractersticas cidas e bsicas da

    amostra, pode-se determinar a escolha da tcnica de Extrao cido-Base, dadas as

    caractersticas cidas de um dos compostos da amostra. A totalidade da amostra foi

    solubilizada em diclorometano. Adicionou-se esta mistura a um funil de separao e

    logo em seguida, tambm uma soluo aquosa saturada de bicarbonato de sdio.

    Agitou-se a mistura, retirou-se a presso e deixou-se em repouso por um determinado

    tempo. Duas fases foram formadas, uma de colorao amarelada (fase orgnica) em

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    cima e a outra hialina (fase aquosa) com a presena de pequenos cristais, que poderiam

    ser da amostra ou um excesso de bicarbonato de sdio, esta se encontrava na regio

    inferior, tendo isto ocorrido devido s diferenas de densidade. Vale ressaltar que o

    processo de adio de bicarbonato de sdio adicionado fase orgnica foi realizado

    duas vezes de modo a remover possveis resduos presentes do composto cido na fase

    orgnica, o que no promoveria uma separao adequada.

    Com a separao das fases, processos distintos foram realizados de modo a

    obterem-se os compostos da mistura separadamente. Para obteno do slido da fase

    orgnica, evaporou-se o solvente com a utilizao do equipamento denominado

    Rotaevaporador. Este opera utilizando-se de um sistema a vcuo visando reduo do

    Ponto de Ebulio do solvente para que a evaporao ocorra de forma mais rpida e

    significativa. Ao final do processo, obteve-se um slido de colorao amarela e com

    pureza desconhecida.

    Com a fase aquosa, o processo ocorreu de maneira diferente, onde adicionou-se

    inicialmente cido clordrico (HCl) amostra visando-se a regenerao do cido, uma

    vez que este encontrava-se dissolvido na gua como sal solvel. Controlou-se o pH

    obtido durante a adio de modo que o meio realmente estivesse cido para minimizar

    perdas do composto. Observou-se que uma grande quantidade de precipitado foi

    formado e este foi filtrado a vcuo para recolhimento dos cristais. Estes possuem um

    aspecto esbranquiado e aparentemente impuro devido presena de partculas

    significativamente distintas na amostra.

    2.1.3. Purificao

    Aps a obteno dos cristais separadamente torna-se necessrio purificao de

    ambos para que possveis partculas presentes no interferissem nas anlises que seriam

    realizadas posteriormente. O mtodo de escolha para tal foi recristalizao por

    motivos como a sua facilidade de realizao, eficcia e tambm, o fato desta no

    demandar nenhuma caracterstica especial do composto em questo, como alta presso

    de vapor, que fundamental no caso do processo de sublimao.

    Com a fase orgnica, inicialmente escolheu-se o solvente que mais se adequava

    ao processo, a saber, aquele que solubilizou a amostra muito bem a quente e pouco a

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    frio, utilizando-se para isto pequenas quantidades de amostra e do solvente em um tubo

    de ensaio. O primeiro a ser testado foi o hexano, uma vez que se tinha o conhecimento

    prvio de que ambos os compostos quando em forma de mistura eram solveis em

    solventes de polaridade mdia como acetato de etila e diclorometano. De fato, o hexano

    foi selecionado como ideal para realizao da recristalizao por se enquadrar nas

    condies esperadas e j mencionadas. A seguir, buscou-se o Ponto de Ebulio do

    hexano no Handbook, encontrando-se o valor de 65C. Aqueceu-se a mistura at o

    ponto de ebulio do solvente, adicionando-se um pouco mais deste at que toda a

    amostra fosse solubilizada, logo aps filtrou-se a quente em um sistema de filtrao por

    gravidade e as impurezas insolveis ficaram retidas no papel de filtro. Resfriou-se,

    ento, o filtrado para a recuperao dos cristais utilizando-se uma cuba de gelo e

    atritando-se um basto de vidro na parede do bcher, observando-se a formao dos

    cristais. Filtrou-se a soluo a vcuo, obtendo-se cristais finamente divididos e de

    colorao amarela.

    Para a fase aquosa, as mesmas etapas foram realizadas, e o mesmo solvente

    empregado, uma vez que este tambm atendia s exigncias necessrias assim como se

    observou com a fase orgnica. Novamente solubilizou-se a amostra at o ponto de

    ebulio do solvente e filtrou-se a quente obtendo-se o filtrado, que foi resfriado

    gerando-se os cristais. Filtrou-se a soluo a vcuo recuperando-se um slido branco e

    com aspecto de alta agregao dos cristais, lembrando uma espcie de pasta.

    2.1.4. Caractersticas observadas dos compostos separadamente

    Aps os processos de separao e purificao dos componentes da amostra,

    outras caractersticas puderam ser avaliadas, uma vez que cada composto possui suas

    caractersticas prprias, sendo estas utilizadas para a identificao de cada um deles.

    Estas foram listadas (Tabela 2) de modo a esclarecer e diferenciar cada parte

    correspondente a uma das fases geradas aps a Extrao cido-Base.

    Tabela 2: Dados dos Componentes Separados e Purificados Provenientes da Amostra 7

    Caractersticas Analisadas Fase Aquosa Fase Orgnica

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    Cont:.

    Estado Fsico Slido Slido

    Cor Grnulos brancos Cristais amarelos

    Odor Recomendou-se a no

    verificao, devido a

    possvel existncia de

    substncias txicas.

    Recomendou-se a no

    verificao, devido a

    possvel existncia de

    substncias txicas.

    Queima Chama amarela e

    fuliginosa.

    Chama amarela e

    fuliginosa, observada de

    forma bem marcante.

    Carter cido Neutro

    Ponto de Fuso 138-139C 112-114C e 110-112C

    2.2. Cromatografia

    A CCF tem como objetivo, a elucidao da polaridade dos constituintes de uma

    mistura. Uma representao esquemtica da placa cromatogrfica obtida est

    demonstrada na Figura 01.

    A amostra, como dito anteriormente, encontra-se na forma slida, logo se tornou

    necessrio dissolv-la antes da realizao da CCF, sendo isto realizado em uma Placa de

    Petri. Para escolha do solvente ideal, testou-se uma srie de opes observando-se que

    os de polaridade intermediria dissolviam melhor a amostra. Por fim, escolheu-se o

    diclorometano, que solubilizou bem a amostra, alm de se mostrar como um composto

    bastante voltil o que facilita a sua remoo.

    Em seguida, tornou-se necessria a escolha de um eluente para realizao da

    tcnica, sendo isto realizado de modo comparativo aos solventes empregados no teste de

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    solubilizao da amostra. Sabe-se que o diclorometano foi o selecionado logo, este

    tambm foi utilizado como eluente, pelos motivos anteriormente citados.

    Aps as etapas de seleo do solvente e eluente, a CCF foi realizada utilizando-

    se um bcher, papel de filtro, para impregnao do ar com o eluente, vidro de relgio

    cobrindo a parte superior do bcher e o prprio eluente, aguardando-se o tempo de

    eluio deste ao longo da placa. Logo depois, esperou-se o tempo de secagem da placa e

    esta foi levada para revelao, onde se empregou o mtodo que se utiliza da luz

    ultravioleta (U.V.), utilizando-se o comprimento de onda 254nm. Vale ressaltar sobre

    este mtodo que as compostos revelados so aqueles que possuem um sistema

    conjugado. Componentes da prpria fase estacionria tornam a amostra fluorescente e

    passvel de observao. Atravs da utilizao do mtodo mencionado pode-se notar a

    formao de uma nica mancha que eluiu consideravelmente, indicando sua maior

    afinidade pela fase mvel frente a fase estacionria que apresenta alta polaridade por ser

    constituda de slica. Isto pode ser verificado qualitativamente atravs do clculo do

    Fator de Reteno ( ), que a razo da distncia da mancha origem e a distncia da

    frente da fase mvel origem. O clculo se encontra demonstrado a seguir:

    Os valores de podem variar numa escala de 0 a 1, sendo que quanto mais

    prximo de 1, maior a afinidade do composto pela fase mvel e quanto mais prximo de

    0, maior a afinidade pela fase estacionria. Como o valor obtido se aproxima mais do 1,

    pode-se comprovar o que foi mencionado anteriormente.

    2.3. Espectros de Infravermelho (IV)

    Empregou-se como Mtodo Fsico de Anlise Orgnica o IV para confirmao

    dos compostos provenientes da amostra, juntamente com as informaes obtidas atravs

    das anlises qumicas. Este se baseia na aplicao de comprimentos de onda no

    ionizantes sobre uma substncia, visando-se a obteno de bandas de absoro

    caractersticos de determinados grupos funcionais ou ligaes da molcula enviada para

    anlise, de modo a elucidar a sua estrutura qumica, uma vez que os valores de bandas

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    de absoro so, na maioria dos casos padronizados. Os espectros obtidos para as

    substncias presentes na fase aquosa e orgnica esto anexados ao relatrio.

    Apresenta-se descrito na Tabela 3 uma observao panormica bandas de

    absoro que podem descrever as caractersticas dos compostos de acordo com o seu

    respectivo espectro. Valendo ressaltar que o espectro de IV pode ser dividido em 5

    regies distintas. J a Tabela 4, demonstra de forma mais especfica e direcionada as

    bandas que diferenciam cada composto de outros reduzindo o nmero de possibilidades

    para identificao do mesmo, facilitando a determinao da estrutura e o nome da

    substncia recebida.

    Tabela 3: Aspectos gerais relacionados s bandas de absoro obtidas

    Regies do espectro IV

    (cm-1

    )

    Fase Aquosa Fase Orgnica

    4000 a 2500 Regio onde

    encontram-se as

    deformaes axiais de

    ligaes que contm

    hidrognio (C-H, O-H, N-

    H)

    2966.2 dupla ligao

    entre carbonos (aromticos

    e alcenos)

    2880.6; 2820.2; 2647.4

    O-H de cidos

    carboxlicos.

    3053.8 dupla ligao

    entre carbonos (aromticos

    e alcenos).

    2500 a 1820 Regio onde

    encontram-se as

    deformaes axiais de

    grupamentos funcionais

    que contm ligaes

    acumuladas e triplas, como

    nitrilas, alquinos,

    isocianatos, alenos,

    azocompostos, etc.

    Sem presena de bandas de

    absoro.

    -

    1820 a 1350 regio onde

    aparecem as bandas de

    deformao axial de

    ligaes duplas (C=C,

    1681.2; 1590.6 ligao

    C=C de aromticos.

    1681.2 C=O de cidos

    carboxlicos.

    1625.2; 1649.6; 1590.3;

    1494.0; 1447.1 ligao

    C=C de aromticos.

    1625.2 C=O de cidos

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    C=O, C=N, NO2, N=O). carboxlicos.

    1350 a 910 Regio

    conhecida como a regio

    de impresso digital da

    molcula. Encontram-se as

    bandas de deformao

    angular dos grupos j

    descritos e as de

    deformao axial das

    ligaes C-C, C-O e C-N.

    Foram observadas as

    seguintes bandas: 1311.4;

    1264.9; 1171.9; 1043.0;

    910.1.

    Foram observadas as

    seguintes bandas: 1340.5;

    1283.3; 1190.6; 1099.3;

    1028.1; 980.6.

    910 a 625 conhecida

    como a regio de

    aromticos. As

    deformaes de ligao C-

    Cl ocorrem tambm nesta

    regio.

    Encontraram-se as

    seguintes bandas: 792.2;

    708.4; 741.7; 645.1.

    Encontraram-se as

    seguintes bandas: 883.7;

    850.1; 759.8; 692.2.

    Tabela 4: Principais bandas encontradas com provveis funes

    Funo Fase Aquosa Fase Orgnica

    Aromticos 2966.2 deformao axial

    C-H

    741.7 5 ou 4 H

    adjacentes

    1681.2 e 1590.6

    deformao axial C=C

    3053.8 deformao axial

    C-H

    759.8 e 692.2 5 ou 4 H

    adjacentes

    1625.2; 1590.3; 1494.0;

    1447.1 deformao axial

    C=C

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    Cont:.

    Funo Fase Aquosa Fase Orgnica

    cidos carboxlicos 2647.4 deformao axial

    O-H

    910.1 deformao

    angular O-H

    1681.2 deformao axial

    C=O de aromticos

    1407.9; 1311.4;1171.9;

    1264.9 deformao axial

    C-O.

    3. Concluso

    Tendo em vista o que foi explicitado acima, pode-se concluir que atravs de

    diferentes tcnicas e mtodos possvel a separao, purificao e identificao de uma

    substncia de modo que esta possa ser empregada em processos posteriores.

  • 13

    4. Referncias Bibliogrficas

    1 CUNHA, M. F. V., BERNADINO, A. M. R., SOUZA, N. A. Apostila de Anlise Orgnica Experimental, Departamento de Qumica Orgnica, Instituto de Qumica,

    Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2014, p. 4-18.

    2 - SOARES, B. G., SOUZA, N.A., PIRES, X. P. Qumica Orgnica: Teoria e

    Tcnicas de Preparao, Purificao e Identificao de Compostos Orgnicos, Ed.

    Guanabara, Rio de Janeiro, 1988, p. 294-303.