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1 Direção-Geral de Política de Defesa Nacional Relatório de Atividades 2011 Abril 2012

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Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

Relatório de Atividades 2011

Abril 2012

2

CAPÍTULO I

NOTA INTRODUTÓRIA

O Relatório de Atividades 2011 da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional visa dar

cumprimento ao estipulado nos Decretos-Lei n.º 155/92, de 28 de julho e n.º 183/96, de 27 de

setembro, que determinam a obrigatoriedade dos serviços e organismos da Administração

Pública Central elaborarem um relatório anual de atividades a submeter à aprovação do

respetivo Ministro da tutela, bem como dar resposta ao disposto na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de

dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na

Administração Pública.

Com o objetivo de planear, acompanhar e avaliar os serviços prestados, a Direção-Geral de

Política de Defesa Nacional procedeu à elaboração do presente relatório de atividades, tendo

como ponto de partida os objetivos superiormente definidos, o planeamento estratégico

plurianual, o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) para o ano 2011 e o Plano de

Atividades para o ano 2011.

O presente relatório dá assim a conhecer, numa perspetiva necessariamente sucinta, os

objetivos prosseguidos pela Direção-Geral de Política de Defesa Nacional ao longo do ano de

2011, evidenciando as respetivas potencialidades e vulnerabilidades e, consequentemente,

procedendo a uma avaliação das capacidades e recursos da Direção-Geral, com especial

incidência nos resultados alcançados no ano 2011.

A elaboração do presente Relatório de Atividades só foi possível com a colaboração e empenho

de todos os serviços que integram a Direção-Geral de Política de Defesa Nacional.

3

MENSAGEM DO DIRETOR-GERAL

A Direção-Geral de Política de Defesa Nacional continua a demonstrar, através da intensidade e

dinamismo das atividades que desenvolve, a sua importância como órgão de aconselhamento

político-estratégico do Ministro da Defesa Nacional.

A missão atribuída a esta Direção-Geral assenta em três pilares fundamentais:

Apoiar tecnicamente o Governo na definição das linhas de ação de Política de Defesa e no

planeamento estratégico da defesa.

Assessorar o Governo e os vários serviços e organismos do Ministério da Defesa Nacional, no que

diz respeito à participação nas múltiplas reuniões das organizações internacionais a que Portugal

pertence, no quadro das relações multilaterais que fazem parte integrante da nossa

geoestratégia.

Conduzir a cooperação bilateral, tendo particular atenção aos aliados tradicionais, às potências

emergentes e, sobretudo, à cooperação técnico-militar que desenvolvemos com os Países

Africanos de Língua Portuguesa e Timor-Leste.

O ano de 2011 foi fortemente marcado por três acontecimentos que se evidenciam, não só pela

sua excecionalidade, como pelas consequências que poderão ter num futuro próximo:

Foi aprovado o primeiro plano de ação sobre a Unidade na Ação Externa, traduzindo finalmente

um desejo, há muito sentido, de dar inicio e densidade à harmonização e visibilidade de um

conjunto de atividades dos diversos atores do universo da Defesa Nacional na área externa;

Foi aprovada uma nova Estrutura de Comandos da OTAN, com implicações diretas para Portugal,

que verá substituir, no seu território, o Comando Conjunto pela Força Naval STRIKEFORNATO e

Escola de Comunicações, mantendo o JALLC em Monsanto;

A imperiosa necessidade de reduzir os custos do Estado e procurar modelos mais eficientes de

funcionamento por imperativo do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do

4

Estado (PREMAC) que, entre outras consequências, reduziu a estrutura orgânica desta Direção-

Geral e lançou o desafio de procurar fazer mais e melhor com menos recursos.

O futuro dirá como evoluirão estas e outras linhas estruturantes. É importante sublinhar desde já

que o caminho é claro: importa fazermos mais e em conjunto, não só com outros atores dentro do

universo da Defesa Nacional, como o EMGFA, a DGAIED, a EMPORDEF ou o IDN, mas também

com outros parceiros como o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Salienta-se, a propósito da referência à EMPORDEF, que esta Direção-Geral já vem prosseguindo

empenhadamente uma missão de facilitadora dos contactos entre a indústria de defesa

portuguesa e as suas congéneres em países com os quais mantemos um relacionamento

estruturado na área da Defesa. Trata-se de uma vertente de reconhecida importância e para a

qual é necessária uma interação constante entre os nossos serviços e a holding das indústrias de

defesa portuguesas.

O saldo do ano 2011 foi francamente positivo, tendo para isso muito contribuído o esforço de

toda a equipa dirigente, bem como de todas as colaboradoras e colaboradores civis e militares

desta Direção-Geral, que com elevado nível de empenho e dedicação foram determinantes para

o reconhecimento das atividades prosseguidas na DGPDN. A todos deixo uma palavra de apreço.

O Diretor-Geral

Luís Faro Ramos

5

1.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA DIREÇÃO-GERAL DE POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL

(DGPDN)

1.1.1. Atribuições

A DGPDN está inserida na estrutura orgânica do Ministério da Defesa Nacional e a

sua atividade encontra-se na dependência direta do Ministro da Defesa Nacional.

Em 2011, as suas atribuições decorreram do conferido pelo artigo 14º do

Decreto-Lei n.º 154-A/2009, de 6 de julho, que aprovou a Lei Orgânica do MDN e

do Decreto Regulamentar n.º 20/2009 de 4 de setembro, que estabelecia a

organização e as atribuições da DGPDN.

Para o exercício das suas atribuições, esta Direção-Geral era composta por 3

Direções de Serviços, a saber: Direção de Serviços de Planeamento Estratégico de

Defesa, Estudos e de Apoio à Gestão (DPEDEAG), Direção de Serviços de Relações

Internacionais (DRI) e Direção de Serviços de Cooperação Técnico-Militar; e por 3

Divisões: Divisão dos Assuntos Bilaterais, Divisão dos Assuntos Multilaterais e

Divisão de Estudos e de Apoio à Gestão.

6

DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE

PLANEAMENTO

ESTRATÉGICO DE DEFESA,

ESTUDOS E DE APOIO À

GESTÃO

DIVISÃO DE ESTUDOS E

DE APOIO À GESTÃO

DIREÇÃO DE SERVIÇOS

DE COOPERAÇÃO

TÉCNICO-MILITAR

DIREÇÃO DE SERVIÇOS

DE RELAÇÕES

INTERNACIONAIS

SUBDIRETOR-GERAL

DIRETOR-GERAL

DIVISÃO DE ASSUNTOS

BILATERAIS

DIVISÃO DE ASSUNTOS

MULTILATERAIS

1.1.2. Organograma

(Conforme o disposto na Portaria n.º 1277/2009, de 19 de outubro e Despacho n.º 1400/2010, de 21 de janeiro)

7

1.2. ANÁLISE ESTRATÉGICA DA DGPDN

A Direção-Geral de Política de Defesa Nacional tem por missão garantir a

assessoria técnica na formulação das grandes linhas de ação da política de

defesa, no planeamento estratégico de defesa e nas relações externas de defesa,

bem como a responsabilidade pelo planeamento, estudo e elaboração de

propostas de orientações de nível político-estratégico, acompanhamento e

ponderação da respetiva execução, competindo-lhe ainda promover e coordenar

a política de cooperação técnico-militar

Tendo por base uma organização funcional corretamente dimensionada, deve

assumir-se, em permanência, como um serviço de referência em termos de estudo,

reflexão e compreensão da evolução do contexto internacional nas áreas de

segurança e defesa, contribuindo assim, com elevados padrões de natureza técnica

e consideráveis níveis de intervenção e acompanhamento, para a definição da

política de defesa nacional.

Neste domínio, assume particular relevância a vertente das relações

internacionais, não só em termos multilaterais, no quadro dos organismos de que

Portugal é parte, mas também no quadro das relações bilaterais, em áreas

regionais de designado interesse nacional, nomeadamente com os países de língua

oficial portuguesa e com os países do Magrebe, onde Portugal tem potencialidades

acrescidas, podendo assim contribuir para a segurança e estabilidade na Europa.

Missão

Visão

8

1.2.1. Valores

A excelência, a probidade, a melhoria, a ética, a eficiência, confiança e a equidade

representam os valores pelos quais a Direcção-Geral de Política de Defesa

Nacional rege as suas atividades:

Excelência: a DGPDN é diariamente confrontada com níveis de exigência que

requerem uma resposta imediata e com o maior grau de precisão;

Probidade: na execução das suas atividades, a DGPDN adota uma postura íntegra,

pautando sempre a sua conduta por uma ação correta e transparente;

Melhoria: procura um constante aperfeiçoamento, quer no que respeita a

medidas internas de gestão, quer no relacionamento estabelecido com entidades

externas;

Ética: promove um firme comportamento deontológico, pautando a sua atuação e

a dos seus colaboradores pela dedicação, lealdade e integridade;

Eficiência: converte os recursos existentes em resultados da forma mais

económica, tendo em vista um melhor aproveitamento dos mesmos;

Confiança: a exigência, quer interna, quer no relacionamento com o exterior, e a

qualidade do serviço prestado fazem da DGPDN um serviço de confiança.

Equidade: na DGPDN reconhece-se o valor dos seus colaboradores, tratando de

igual forma situações idênticas e de forma diferenciada as situações diferenciadas,

respeitando e promovendo a não discriminação entre homens e mulheres.

1.2.2. Carta Dinâmica de Valores

No âmbito da formulação estratégica da Direção-Geral de Política de Defesa

Nacional, a cada valor identificado foi atribuído um conjunto de comportamentos

esperados, tanto das pessoas como das equipas, revestindo os mesmos um

encadeamento lógico no sentido da prossecução do interesse nacional:

9

Carta Dinâmica de Valores

1.2.3. Posicionamento

Pela especificidade dos serviços que presta, a DGPDN assume, a nível nacional,

um relacionamento privilegiado, não só no plano interno, com os restantes

organismos do Ministério da Defesa Nacional, como no plano externo, na sua

relação com as Forças Armadas ou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

No âmbito do cumprimento das suas atribuições, a DGPDN desenvolve relações

com organismos de cariz internacional e regional, participando de forma ativa nas

atividades atinentes ao delinear dos vetores político-estratégicos na área da

defesa, no quadro da Aliança Atlântica e da União Europeia. Para além disso, vem

10

desenvolvendo um relacionamento privilegiado com os tradicionais aliados,

novas potências emergentes, bem como aprofundando o seu relacionamento

com os países do Magrebe.

Assume ainda um importante papel o vetor da cooperação técnico-militar,

através do desenvolvimento de relações muito próximas com os Países Africanos

de Língua Portuguesa e Timor Leste, bem como o reforço da posição de Portugal

no seio da CPLP.

A DGPDN funciona assim como um organismo de charneira, empenhado em:

Promover as relações bilaterais e multilaterais, no âmbito da defesa, entre

Portugal e os países do Magrebe, auscultando as necessidades prementes

que se vão verificando na conjuntura internacional;

Reforçar o papel de Portugal a nível internacional, quer no quadro da OTAN e

da União Europeia, quer no quadro da ONU e OSCE;

Consolidar os esforços no relacionamento com os Países de Língua

Portuguesa, não só em termos bilaterais como multilaterais (CPLP);

Explorar novas parcerias bilaterais e multilaterais que protejam e projetem

os interesses da Defesa Nacional.

1.2.4. Objetivos Estratégicos e Objetivos Operacionais (SIADAP 1)

i. Objetivos Estratégicos

As orientações estratégicas assumidas pela Direção-Geral de Política de Defesa

Nacional são estabelecidas de forma a garantir a eficiente prossecução da

missão, da visão e do reforço das competências centrais da Direção-Geral nos

fatores críticos de sucesso, com relevo para as seguintes:

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Promover a adaptação da Política e do Planeamento de Defesa Nacional face

às alterações verificadas no contexto internacional, designadamente no

quadro das organizações de que Portugal faz parte.

Manter e reforçar os mecanismos de cooperação bilateral de defesa com os

parceiros internacionais prioritários.

Participar ativamente no processo de decisão no quadro das Alianças de que

Portugal é membro, contribuindo para o planeamento e para o reforço da

participação de Portugal nas missões no exterior, no âmbito dos

compromissos internacionais assumidos.

Reforçar a Cooperação Técnico-Militar, contribuindo para o desenvolvimento

de Parcerias Estratégicas na área da Economia de Defesa com os Países de

Língua Portuguesa e para operacionalizar a componente de Defesa da CPLP.

Potenciar o desenvolvimento dos procedimentos tendentes à melhoria das

atividades nucleares da DGPDN.

ii. Objetivos Operacionais

Dos objetivos estratégicos, atrás enunciados, decorreram os objetivos

operacionais de eficácia, eficiência e qualidade, que se concretizaram no

decurso do ano de 2011, e que constam do Quadro de Avaliação e

Responsabilização – QUAR, submetido a Sua Excelência o Ministro da Defesa

Nacional.

(a) Objetivos de Eficácia

Elaborar o Projeto de Diretiva Ministerial de Planeamento de Defesa

Militar;

Desenvolver ações tendentes à operacionalização dos mecanismos

decorrentes da implementação do Tratado de Lisboa;

Consolidar as relações bilaterais com os países da Região do Magrebe;

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Aprofundar a Formação existente no âmbito do 1.º, 2.º e 3.º Eixos do

Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA).

(b) Objetivos de Eficiência

Reforçar as competências dos recursos humanos da DGPDN.

(c) Objetivos de Qualidade

Reduzir os tempos de resposta a pedidos de consulta do arquivo da

DGPDN.

Dos objetivos estratégicos decorrem ainda os objetivos operacionais

prosseguidos pelos serviços que integram a Direção-Geral de Política de

Defesa Nacional e que foram objeto de planeamento aquando da elaboração

do Plano de Atividades de 2011:

a. Direção de Serviços de Planeamento Estratégico de Defesa, Estudos e

Apoio à Gestão

(a) Objetivos de Eficácia

Elaborar o projeto de diretiva ministerial de planeamento de defesa

militar;

Contribuir para o cumprimento das obrigações que sobre Portugal

impendem enquanto Estado Parte da Aliança Atlântica e Estado

Membro da União Europeia;

Contribuir para melhorar o desempenho da participação nacional

nas reuniões nacionais ou internacionais, no âmbito da Aliança

Atlântica e da União Europeia, nas quais o Ministro da Defesa

Nacional, o Diretor-Geral e o Subdiretor-Geral de Política de Defesa

Nacional e os elementos da Direção de Serviços tenham de

participar.

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a.a. Divisão de Estudos e de Apoio à Gestão

a. Objetivos de Eficácia

Garantir o apoio jurídico à Direção-Geral, em matérias de

natureza transversal;

Implementar sistemas de controlo efetivo (procedimentos

internos), em matéria de recursos materiais, financeiros e

gestão;

Apoiar o serviço nas questões relacionadas com a aplicação do

SIADAP 2 e 3;

Garantir o apoio linguístico à Direção-Geral;

Divulgar as atividades desenvolvidas pela Direção-Geral, criando

e assegurando os canais de comunicação apropriados;

b. Objetivos de Eficiência

Proceder à elaboração dos instrumentos de planeamento e

gestão da DGPDN, no âmbito do SIADAP 1;

Reforçar as competências dos recursos humanos da DGPDN;

c. Objetivos de Qualidade

Reduzir os tempos de resposta a pedidos de consulta do arquivo

da DGPDN

Assegurar a operacionalidade, manutenção e segurança dos

meios informáticos da DGPDN, minimizando o número de

reclamações;

Melhorar o sistema de controlo orçamental (serviços próprios

da DGPDN).

b. Direção de Serviços de Relações Internacionais

b.a. Divisão dos Assuntos Bilaterais

Objetivos de Eficácia

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Consolidar as relações bilaterais com o Magrebe – Argélia,

Marrocos e Tunísia;

Consolidar as relações bilaterais com o Brasil;

Estabilizar a cooperação bilateral, no domínio da Defesa, com

a Espanha;

Desenvolver a cooperação com os Estados Unidos da América

(EUA).

b.b. Divisão dos Assuntos Multilaterais

(a) Objetivos de Eficácia

Assegurar o acompanhamento e a avaliação da participação de

Portugal em missões no exterior, no quadro dos compromissos

internacionais de Portugal, e do interesse estratégico nacional;

Promover o reforço da cooperação multilateral com os países

da região do Mediterrâneo, na área da defesa;

Garantir a participação do MDN, nas matérias relativas ao

desarmamento, armas de destruição massiva, e contra-

proliferação, nos domínios da política de defesa;

Preparar a participação nacional nas reuniões internacionais,

no âmbito da Defesa Nacional, no quadro das organizações

internacionais ou acordos multilaterais onde Portugal está

inserido;

Desenvolver ações tendentes à operacionalização dos

mecanismos decorrentes da implementação do Tratado de

Lisboa.

c. Direção de Serviços de Cooperação Técnico-Militar

(a) Objetivos de Eficácia

Apresentar o Acordo Técnico sobre os Centros de Excelência de

Formação de Formadores da CPLP;

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(b) Objetivos de Eficiência

Aumentar a introdução no terreno e em Portugal, de ações de

formação na área das Operações de Apoio à Paz;

(c) Objetivos de Qualidade

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a

República de Angola;

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a

República de Cabo-Verde;

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a

República da Guiné-Bissau;

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a

República de Moçambique;

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a

República de São Tomé e Príncipe;

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a

República Democrática de Timor-Leste;

Melhorar o desenvolvimento da Formação em Portugal;

Melhorar o desenvolvimento da Assistência Hospitalar em

Portugal.

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1.2.5. Clientes internos1

1.2.6. Clientes externos2

1 Vide Lista de Abreviaturas em Anexo. 2 Vide Lista de Abreviaturas em Anexo

GAB MDN

GAB SEADN

DGPRM

DGAIED

SGMDN

IDN

CNPCE

IGDN

IDN

EMPORDEF

EMGFA

RAMOS DAS FA

MNE

EMPRODEF

ADIDOS DE DEFESA

ANS/PCM

MAI

MTSS

DELNATO

REPER

IPAD

SIED

SIRP

SE CPLP

Universidades

Embaixadas

NUOI

Organizações Internacionais/Regionais

Sociedade Civil

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1.2.7. Mapa Estratégico

A DGPDN, na construção do seu Mapa Estratégico, socorreu-se de orientações

constantes da metodologia Balanced Scorecard. Trata-se de um instrumento que

permite aferir graficamente em que medida se relacionam os objetivos

operacionais e os vetores estratégicos (objetivos estratégicos). As perspetivas

adotadas são as dos clientes (stakeholders), dos processos, dos recursos

financeiros e do desenvolvimento organizacional.

18

Mapa Estratégico

19

Missão

Objetivos estratégicos

2010-2012

Planeamento Estratégico 2010-2012

Plano de Atividades 2011

SIADAP 3

SIADAP 1

SIADAP 2

Valores Posicionamento

Visão

Auto-avaliação do Serviço

Formação

Orçamento

2011

Monitorização

Recursos

Humanos

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CAPÍTULO II

AUTO-AVALIAÇÃO

2.1. AUTO-AVALIAÇÃO DO SERVIÇO

A Direção-Geral de Política de Defesa Nacional procedeu à respetiva auto-avaliação, nos

termos do disposto no artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, evidenciando

sobretudo os resultados alcançados no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR)

2011, mas sem descurar, quer a demonstração dos resultados referentes aos objetivos

operacionais refletidos no Plano de Atividades 2011, quer outras atividades não previstas

mas realizadas ao longo do ano.

2.1.1. AUTO-AVALIAÇÃO DO QUAR

Tendo em conta os objetivos estratégicos a concretizar no triénio 2010-2012, já referidos

no ponto 1.2.4. i) deste relatório, foi realizada uma análise exaustiva dos resultados

alcançados relativamente aos objetivos operacionais fixados no QUAR de 2011 em anexo

a este documento, (Anexo A), conforme se demonstra de seguida.

ANEXO A – (QUAR DA DGPDN PARA 2011) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN DE 2011

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OBJECTIVOS OPERACIONAIS

EFICÁCIA PONDERAÇÃO: 60%

OB 1 – ELABORAR O PROJETO DE DIRETIVA MINISTERIAL DE PLANEAMENTO DE

DEFESA MILITAR

INDICADOR 1

Meta

Ano

n-1

Met

a

Ano

n

Peso

Concretização

Desvios

Tolerâ

ncia

Valor

crítico

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não

atingiu

N.º DE DIAS

PARA A

ELABORAÇÃO

DO PROJETO

(30 DE

SETEMBRO)

NA 273 5 205 100

% 270

X

100,0

0%

0

O objetivo 1 foi atingido, na medida em que ao projeto de diretiva foi remetido ao

GAB/MDN a coberto do Ofício n.º 1774, de 27 de setembro de 2011, ou seja, 3

(três) dias antes da data prevista (30 de setembro de 2011). A taxa de realização

deste objetivo foi de 100,00%.

Importa salientar que para a concretização destas atividades foram realizadas

diversas reuniões de coordenação com o EMGFA, ramos e os órgãos e serviços

centrais do MDN, culminando num documento consensual e que atingiu os

objetivos propostos. A Diretiva não veio a ser assinada pelo Ministro da Defesa

Nacional, dada a opção política de se desenvolver um novo conceito estratégico de

defesa e segurança nacional, documento que terá implicações no planeamento de

defesa. A fiabilidade do nível da realização deste resultado pode ser facilmente

aferida através das “Fontes de Verificação”, que consistem numa Base de Dados

em Excel, que reflete a monitorização quadrimestral de cada objetivo, e que é

pormenorizada no ANEXO B - (MONITORIZAÇÃO DO QUAR DE 2011) AO RELATÓRIO DE

ATIVIDADES DA DGPDN DE 2011.

22

OB 2 – DESENVOLVER AÇÕES TENDENTES À OPERACIONALIZAÇÃO DOS

MECANISMOS DECORRENTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO TRATADO DE

LISBOA

INDICADOR

2

Meta

Ano

n-1

Meta

Ano n

Peso

Concretização

Desvios

Tolerâ

ncia

Valor

crítico

Resultado

Classificação

Superou Atingiu

Não

atingiu

Nº DE

ATIVIDADES

DESENVOLV

IDAS

N.A. 5 0 6 100

% 9

X

200,00%

+100,00

%

No que respeita ao objetivo 2, em 2011, tiveram lugar 9 (nove) ações tendentes à

operacionalização do Tratado de Lisboa (5 reuniões do Grupo Nacional para o

Pooling & Sharing; 2 reuniões de preparação do Seminário EURODEFENSE sobre

Pooling & Sharing, a participação no Seminário de Alto Nível de Weimar – Paris) e a

participação na Conferência de Segurança e Defesa (Berlim). Da análise das fontes

de verificação, constata-se que o objetivo 2 foi claramente superado,

apresentando uma taxa de realização de 200,00%.

A fiabilidade do nível da realização deste resultado é igualmente aferida através

das “Fontes de Verificação” já mencionadas.

OB 3 – CONSOLIDAR AS RELAÇÕES BILATERAIS COM OS PAÍSES DO MAGREBE

INDICADO

R 3

Meta

Ano

n-1

Valor

crítico Peso

Concretização

Desvios

Meta

Ano n

Tolerâ

ncia

Resultado

Classificação

Superou Atingiu

Não

atingiu

NÚMERO

DE

ACTIVIDA

DES

DESENVO

LVIDAS

N.A. 15 0 19 100% 25

X

162,50%

+62,50

%

23

No que se refere ao objetivo 3, em 2011, foram realizadas 13 atividades com Marrocos, 1 com

a Mauritânia e 11 com a Tunísia, correspondendo a um total de 25 atividades. Nessa medida, o

objetivo 3 foi claramente superado, obtendo uma taxa de realização de 162,50%.

A fiabilidade do nível da realização deste resultado é igualmente aferida através das “Fontes

de Verificação” anteriormente referidas.

OB 4 – APRESENTAR UM MANUAL DE DIRETIVAS E PROCEDIMENTOS PARA A

COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR

INDICADOR 4

Meta

Ano

n-1

Meta

Ano n

Peso

Concretização

Desvios Toler

ância

Valor

crítico Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não atingiu

N.º DE DIAS

PARA

APRESENTAÇÃO

DO MANUAL

(ATÉ 1 DE MAIO)

N.A. 120 5 90 100

% 0

O objetivo 4, inicialmente correspondente a, “Apresentar um manual de diretivas e

procedimentos para a cooperação técnico-militar”, com o indicador “Número de dias para

apresentação do manual (até 1 de maio”, foi objeto de reformulação, mediante Ofício da

DGPDN n.º 1570, de 24 de agosto de 2011. Neste Ofício, a DGPDN solicitou a substituição

deste objetivo pelo objetivo “Aprofundar a formação existente no âmbito do 1.º, 2º e 3º Eixos

do Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA)”, com o indicador “Número de

Ações de Formação realizadas no âmbito do 1.º, 2.º e 3.º Eixos do Programa de Apoio às

Missões de Paz em África (PAMPA)”, em virtude dos condicionalismos com que a Direção de

Serviços de Cooperação Técnico-Militar se havia deparado durante o mês de março, ao nível

dos seus recursos humanos, nomeadamente, o regresso ao respetivo Ramo das Forças

Armadas de dois colaboradores.

24

Este pedido mereceu parecer favorável por parte da Secretaria-Geral do Ministério da Defesa,

em 14 de setembro de 2011, tendo merecido despacho de concordância por parte de Sua

Excelência o Ministro da Defesa Nacional, em 12 de março de 2012.

Em conformidade, o Objetivo 4, ora objeto de avaliação, é o seguinte:

OB 4 – APROFUNDAR A FORMAÇÃO EXISTENTE NO ÂMBITO DO N.º 1, 2.º E 3.º EIXOS DO

PROGRAMA DE APOIO ÀS MISSÕES DE PAZ EM ÁFRICA (PAMPA)

O objetivo 4 é considerado superado, na medida em que foram realizadas ao longo de 2011,

18 ações de formação com Angola, 11 com Moçambique, 3 com S. Tomé e Príncipe, 3 com

Timor-Leste e 7 com Cabo Verde, totalizando 42 ações de formação realizadas. A taxa de

realização deste objetivo foi de 130,00%.

A fiabilidade do nível da realização deste resultado é igualmente aferida através das “Fontes

de Verificação” já referidas.

INDICADOR 4

Met

a

Ano

n-1

Valor

crítico Peso

Concretização

Desvios Meta

Ano n

Tolerâ

ncia Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não atingiu

NÚMERO DE

AÇÕES DE

FORMAÇÃO

N.A. 30 2 40 100

% 42

X

130,00%

+30,00%

25

EFICIÊNCIA PONDERAÇÃO: 20%

OB 5 – REFORÇAR AS COMPETÊNCIAS DOS RECURSOS HUMANOS DA DGPDN

INDICADOR 5

Meta

Ano

n-1

Meta

Ano n

Peso

Concretização

Desvios

Tolerância Valor

Crítico

Resultado

Classificação

Superou Atingiu

Não

atingiu

% DE

COLABORADORES

ABRANGIDOS POR

AÇÕES DE FORMAÇÃO

N.A. 33% 0 100% 100% 52%

X

107,10%

7,10%

O objetivo 5 previa como meta providenciar formação a 33% dos/das trabalhadores/as da

DGPDN. Em 2011, 33 (trinta e três) colaboradores/as da DGPDN frequentaram ações de

formação, correspondendo a uma percentagem de 52% dos/das colaboradores/as

abrangidos/as por ações de formação, pelo que o objetivo é considerado superado, com uma

taxa de realização de 107,10%.

QUALIDADE PONDERAÇÃO: 20%

OB 6 – REDUZIR OS TEMPOS DE RESPOSTA A PEDIDOS DE CONSULTA DO ARQUIVO DA DGPDN

INDICADOR 5

Meta

Ano

n-1

Meta

Ano n

Peso

Concretização

Desvios

Valor

crítico

Resultado

Classificação

Tolerância Superou Atingiu

Não

atingiu

TEMPO MÉDIO DE

RESPOSTA (EM

MINUTOS)

N.A. 10 0 8 100% 4

X

175,00%

75,00%

No que se refere ao objetivo 6, em 2011, o tempo médio de resposta a pedidos de consulta de

arquivo foi de 2 (dois) minutos no 1.º quadrimestre; 2 (dois) minutos no 2.º quadrimestre e 7

(sete) minutos no 3.º quadrimestre, resultando num tempo médio total de 4 (quatro) minutos

26

em 2011. Nestes termos, o objetivo 6 considera-se claramente superado, com uma taxa de

realização de 175,00%.

Cada um dos Objetivos Operacionais é aferido com base num ou mais indicadores de medida de

desempenho, para os quais foram fixadas metas de desempenho, a que estão associados pesos

como contributos para o respetivo objetivo. O quadro que se segue demonstra os

compromissos assumidos pelo serviço, em sede de QUAR, em 2011:

Objetivo

Operacional Indicador de Desempenho

Meta de

Desempenho Peso

O 1 Ind. 1: Número de dias para elaboração do projeto

(até 30 de setembro) 273 100%

O 2 Ind. 2: Número de ações desenvolvidas 5 100%

O 3 Ind. 3: Número de atividades desenvolvidas 15 100%

O 4 Ind. 4: Número de ações de formação 30 100%

O 5 Ind. 5: % de colaboradores por ações de formação 33% 100%

O 6 Ind. 6: Tempo médio de resposta (em minutos) 10 100%

Quadro n.º 1 – Compromissos assumidos pelo serviço em 2011

Em relação ao grau de cumprimento das metas de desempenho, atente-se no quadro que se

segue:

Objetivo

Operacional

Indicador de

Desempenho

Meta de

Desempenho

Resultado do

Desempenho

Desvio Face à

Meta (%)

O 1 Indicador 1 273 270 0

O 2 Indicador 2 5 9 + 100,00%

O 3

Indicador 3 15 25 + 62,50%

O 4 Indicador 4 30 42 + 30,00%

27

O 5 Indicador 5 33% 52% + 7,10%

O 6 Indicador 6 10 4 +75,00%

Quadro n.º 2 – Grau de cumprimento das metas de desempenho

O grau de cumprimento dos objetivos é apresentado no quadro seguinte:

Objetivo

Operacional

Indicador de Desempenho Grau de concretização

da Meta (%)

Grau de concretização

do Objetivo

O 1 Indicador 1 100,00 % 100,00 %

O 2 Indicador 2 200,00% 200,00%

O 3 Indicador 3 162,50% 162,50%

O 4 Indicador 4 130,00% 130,00%

O 5 Indicador 5 107,10% 107,10%

O 6 Indicador 6 175,00% 175,00%

Quadro n.º 3 – Grau de cumprimento dos objetivos

A avaliação final, expressa em termos que permitem aferir a avaliação dos parâmetros,

atendendo aos desvios apresentados, é demonstrada pelo quadro seguinte:

Parâmetros de

Avaliação

Objetivo

Operacional

Grau de Concretização

do Objetivo (%)

Avaliação dos

Parâmetros

Avaliação Final da

DGPDN

Eficácia

O 1 100,00 %

462,50%

145,29%

O 2 200,00%

O 3 162,50%

O 4 130,00%

Eficiência O 5 107,10% 107,10%

Qualidade O 6 175,00% 175,00%

Quadro n.º 4 – Avaliação do Serviço em termos percentuais

28

Na prossecução dos objetivos verificaram-se os desvios que em seguida se fundamentam:

Objetivo

Operacional

Desvio Face ao

Objetivo Justificação do Desvio

O 1 0 O objetivo foi realizado conforme o previsto, não existindo desvios a assinalar.

O 2

100%

A meta correspondia à realização de 5 ações, no entanto foram realizadas 9 ações, o

que corresponde a uma taxa de superação de 100%. Tal desvio deveu-se ao facto de a

temática da Pooling & Sharing ter sofrido um impulso em termos nacionais face ao

relevo que lhe foi dado ao nível da União Europeia. Da mesma forma foi acompanhada

no quadro da OTAN pelo conceito “Smart Defence”. Neste quadro, S. Exa o MDN

cometeu à DGPDN a atribuição de atuar como entidade primariamente responsável

para os dois conceitos (Pooling & Sharing e Smart Defence) e, decorrente desse facto, a

tarefa de elaborar um documento de orientação política tendo em vista a posição

nacional a adotar na Cimeira OTAN de Chicago. Todo este contexto de novas exigências

obrigou a um multiplicar de atividades, desde reuniões de coordenação até à

participação em Conferências Internacionais sobre os temas em apreço, inicialmente

não previsto, o qual se vem refletir na superação substancial do objetivo.

O 3

62,50%

A meta do objetivo correspondia à realização de 15 atividades, no entanto foram

realizadas 13 atividades com Marrocos, 1 atividade com a Mauritânia e 11 atividades

com a Tunísia, correspondendo a um total de 25 atividades. O desvio apresentado

deve-se ao facto de, à data da definição do objetivo, o Magrebe atravessar uma fase de

extrema turbulência interna que levou mesmo à queda do regime tunisino. Assim,

gerado um clima de incerteza quanto à continuidade das instituições e dos seus

interlocutores, previa-se que o número de ações de cooperação fosse drasticamente

reduzido. Apesar da chamada “Primavera Árabe”, países como a Tunísia mantiveram os

compromissos assumidos relativamente à cooperação de Defesa, resultando em taxas

de realização superiores às esperadas.

O 4 30,00%

A meta correspondia a 30 ações de formação, no entanto foram realizadas 42 ações de

formação, fruto das crescentes relações existentes entre Portugal e os países com os

quais se estabelece a cooperação técnico-militar.

O 5

7,10%

A meta correspondia a uma taxa de 33% de trabalhadores/as abrangido/as por

formação em 2011, traduzindo-se num objetivo de realização trienal. O desvio

assinalado resulta do facto da DGPDN ter providenciado formação a 33

trabalhadores/as, o que perfaz uma percentagem de 52% dos/das colaboradores/as da

DGPDN, abrangidos/as por ações de formação.

O 6

75,00%

A meta correspondia a 10 minutos, no entanto, foi apurado que o tempo médio de

resposta a pedidos de consulta de arquivo foi de 2 minutos no 1.º quadrimestre, 2

minutos no 2.º quadrimestre e 7 minutos no 3.º quadrimestre, o que perfaz um tempo

médio total de 4 minutos em 2011. Tal acréscimo do tempo médio no decorrer do 3.º

quadrimestre prende-se com a redução de um trabalhador afeto ao posto de controlo

da DGPDN (militar-fim de contrato).

Quadro n.º 5 – Desvios identificados e justificados

29

Dos 6 (seis) objetivos propostos, um foi atingido, tendo os restantes sido claramente superados,

apresentando desvios positivos consideráveis, os quais refletem a aplicação das fórmulas

utilizadas no Quadro de Avaliação e Responsabilização, conforme o estabelecido pelo GPEARI.

Salienta-se que a superação da maior parte dos objetivos implicou por parte dos/das

colaboradores/as um acréscimo de esforços para a obtenção dos resultados, uma vez que as

cabimentações a que foi sujeito o orçamento da DGPDN (serviços próprios) levaram ao

cancelamento de algumas das missões inicialmente planeadas, com prejuízo para a prossecução

de alguns dos objetivos fixados no Plano de Atividades de 2011.

30

2.1.2 – OUTROS OBJETIVOS E ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO PREVISTAS NO PLANO DE

ATIVIDADES, COM INDICAÇÃO DOS RESULTADOS ALCANÇADOS

Os quadros seguintes evidenciam os objetivos e as atividades previstas e não previstas

no Plano de atividades, indicando os resultados alcançados no âmbito de cada serviço

que integra a DGPDN.

- DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DE DEFESA, DE ESTUDOS E DE APOIO

À GESTÃO

DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DE DEFESA, DE ESTUDOS E

APOIO À GESTÃO

OBJETIVO 1

Elaborar o Projeto de Diretiva Ministerial de Planeamento de Defesa Militar

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de dias para a elaboração do projeto (até 30 de Setembro)3

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 273

Tolerância 5

Valor crítico 205

Resultado 270

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

100,00%

Quadro n.º 6 – Objetivo 1 (DPEDEAG)

3 Proposta de Diretiva foi submetida à consideração de Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional em 27 de setembro de 2011.

31

OBJETIVO 2

Contribuir para o cumprimento das obrigações que sobre Portugal impendem enquanto Estado Parte da

Aliança Atlântica e Estado Membro da União Europeia.

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de atividades desenvolvidas4

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 5

Tolerância 0

Valor crítico 6

Resultado 15

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

350,00%

Quadro n.º 7 – Objetivo 2 (DPEDEAG)

4 Contribuiu e participou ativamente para:

respostas nacionais no âmbito do Planeamento de Defesa OTAN;

respostas nacionais no âmbito do HLG 2010 da UE

respostas nacionais no âmbito Data Defence Gathering (DDG10) da Agência Europeia de Defesa

respostas nacionais no âmbito Usability da OTAN

No âmbito do NATO Defence Planning na realização do exame multilateral da OTAN a Portugal tendo coordenada a referida reunião.

Reuniões de coordenação sobre “Pooling and Sharing”

As propostas nacionais relativamente à definição da localização geográfica da nova estrutura de Comandos da Aliança, aprovada em junho de 2011.

32

OBJETIVO 2

Contribuir para melhorar o desempenho da participação nacional nas reuniões nacionais ou

internacionais no âmbito da Aliança Atlântica e da União Europeia, nas quais o Ministro da Defesa

Nacional, o Diretor e Subdiretor da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional e os elementos da

Direção de Serviços tenham de participar.

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de atividades desenvolvidas5

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 15

Tolerância 0

Valor crítico 19

Resultado 22

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

143,75%

Quadro n.º 8 – Objetivo 3 (DPEDEAG)

5 Efetuou-se o acompanhamento do ambiente estratégico internacional e contribuição, sempre que necessário e oportuno, para a produção

interna de avaliações perspetivas e documentos de reflexão, em particular sobre:

a Primavera Árabe;

a evolução da situação na Tunísia, na Líbia, Egito, Síria, Líbano e no Sul do Sudão.

Produziram-se reflexões sobre:

a avaliação da participação de Portugal nas Operações de Paz das Nações Unidas,

a participação das nossas Forças Armadas na Operação “Unified Protector” (OTAN) na Líbia,

a potencial criação de um Centro de Excelência da OTAN em Portugal

a base das Lajes

Foram dados contributos para a preparação da participação nacional em cerca de 16 reuniões internacionais.

33

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

Resultados

Realizada Não Realizada

N.º

1

Participar na elaboração das respostas

nacionais relativamente às solicitações

efetuadas no âmbito do Planeamento de

Defesa OTAN, nomeadamente quanto à sua

revisão, e no âmbito do HLG 2010 da União

Europeia.

X

2

Participar na elaboração/discussão e

apresentação das respostas nacionais, no

âmbito do Defence Planning Capability

Survey 2010 (OTAN).

X

3 Participar no processo de adequação do

planeamento de defesa nacional ao OTAN,

por capacidades.

X

4 Participar na elaboração das respostas

nacionais relativamente às solicitações

efetuadas no âmbito da Usability (OTAN).

X

5

Participar na elaboração das respostas

nacionais relativamente às solicitações

efetuadas no âmbito do Data Defence

Gathering (DDG10) pela Agência Europeia

de Defesa.

X

6 Participar no planeamento, condução e

realização dos exercícios de gestão de crises

CMX12 (OTAN) e CME11 (União Europeia).

X

7

Participar nos processos/trabalhos

subsequentes (taskings) à Cimeira de Lisboa

(âmbito OTAN) e nos relativos à

implementação e do Tratado de Lisboa,

nomeadamente os referentes à Cooperação

Estruturada Permanente (União Europeia).

X

8 Elaborar notas de enquadramento e

propostas de tópicos de intervenção no X

34

prazo estabelecido.

9 Assegurar a elaboração de relatórios

resultantes da participação de elementos da

Direção de Serviços em reuniões.

X

10

Coordenar a elaboração dos dois Projetos

de Plano de Ação Externa do Estado no

âmbito da Defesa para o segundo semestre

de 2011 e para o ano de 2012.

X

Quadro n.º 9 – Atividades (DPEDEAG)

- DIVISÃO DE ESTUDOS E DE APOIO À GESTÃO

DIVISÃO DE ESTUDOS E DE APOIO À GESTÃO

OBJETIVO 1

Garantir o apoio jurídico à Direção-Geral, em matérias de natureza transversal

INDICADOR DE MEDIDA 1 Tempo médio de resposta (dias)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 14

Tolerância 0

Valor crítico 12

Resultado 10

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

150,00%

Quadro n.º 10 – Objetivo 1 (DEAG)

35

OBJETIVO 2

Proceder à elaboração dos instrumentos de planeamento e gestão da DGPDN, no âmbito do SIADAP 1

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de instrumentos

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 5

Tolerância 0

Valor crítico 6

Resultado 10

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 225,00%

Quadro n.º 11 – Objetivo 2 (DEAG)

OBJETIVO 3

Reduzir os tempos de resposta a pedidos de consulta do arquivo da DGPDN

INDICADOR DE MEDIDA 1 Tempo médio de resposta (em minutos)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU

RESULTADO) Resultado

META 10

Tolerância 0

Valor crítico 8

Resultado 4 4

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 175,00%

Quadro n.º 12 – Objetivo 3 (DEAG)

36

OBJETIVO 4

Implementar sistemas de controlo efetivo (procedimentos internos), em matéria de recursos materiais,

financeiros e gestão documental

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de dias (até 30 de Junho)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 180

Tolerância 0

Valor crítico 135

Resultado 0 6

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

200,00%

Quadro n.º 13 – Objetivo 4 (DEAG)

6 Em matéria de Gestão Documental esta Direção-Geral encetou alguns contatos com a Secretaria-Geral do MDN no

sentido de conhecer o sistema existente e procurar implementar um sistema compatível com os restantes serviços

centrais e de suporte. Não existindo, até à data, nenhuma orientação sobre esse assunto por parte da tutela, seria

importante que tal acontecesse com o objetivo de promover uma maior interoperabilidade entre os serviços nesta área

e, simultaneamente, reduzir custos e impulsionar economias de escala. Em paralelo foram desenvolvidos contatos

com a Quidgest e a Shared Value com a intenção de adquirir uma aplicação de suporte à metodologia Balanced

Scorecard, facto que não se veio a verificar em virtude do valor de aquisição apresentado ser muito elevado e haver

preocupações de contenção orçamental.

37

OBJETIVO 5

Apoiar o serviço nas questões relacionadas com a aplicação do SIADAP 2 e 3

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de documentos de apoio

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 5

Tolerância 0

Valor crítico 6

Resultado 6

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 125,00%

Quadro n.º 14– Objetivo 5 (DEAG)

OBJETIVO 6

Garantir o apoio linguístico à Direção-Geral

INDICADOR DE MEDIDA 1 Tempo médio de resposta (dias)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 14

Tolerância 0

Valor crítico 12

Resultado 3

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 237,50%

Quadro n.º 15 – Objetivo 6 (DEAG)

38

OBJETIVO 7

Assegurar a operacionalidade, manutenção e segurança dos meios informáticos da DGPDN, minimizando

o número de reclamações

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de reclamações

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 65%

Tolerância 0

Valor crítico 49%

Resultado 07

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

201,56%

Quadro n.º 16 – Objetivo 7 (DEAG)

7 Não se registou ocorrência de reclamações referentes a este objetivo.

39

OBJETIVO 8

Divulgar as atividades desenvolvidas pela Direção-Geral, criando e assegurando os canais de comunicação

apropriados

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de atividades

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 12

Tolerância 0

Valor crítico 15

Resultado 118

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 91,67%

Quadro n.º 17 – Objetivo 8 (DEAG)

8 Por determinação superior foi decidido realizar a publicação Newsletter referente ao mês de agosto em conjunto

com a do mês de setembro.

40

OBJETIVO 9

Reforçar as competências dos recursos humanos da DGPDN

INDICADOR DE MEDIDA 1 % de colaboradores abrangidos por ações de formação

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 33%

Tolerância 0

Valor crítico 100%

Resultado 52.0

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 107,10%

Quadro n.º 18 – Objetivo 9 (DEAG)

OBJETIVO 10

N.º de monitorizações gráficas da execução orçamental

INDICADOR DE MEDIDA 1 Tempo médio de resposta (dias)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 12

Tolerância 0

Valor crítico 15

Resultado 12

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

100,00%

Quadro n.º 19 – Objetivo 10 (DEAG

41

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

Resultados

Realizada Não Realizada

N.º

1

Elaboração do Relatório de Execução do Plano

de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações

Conexas – 2010

X

2 Elaboração do Plano de Gestão de Riscos de

Corrupção e Infrações Conexas – 2011

3 Compilação dos dados para elaboração do

Cap. 4 do Anuário Estatístico da Defesa

Nacional – 2010

X

4 Elaborar Manuais de Normas de

Procedimentos Internos X

5 Elaboração do Relatório de Atividades - 2010 X

6 Elaboração do Plano Inicial de Atividades e do

Plano de Atividades para 2012 X

7 Elaboração do Plano de Formação X

8 Elaboração do Balanço Social - 2010 X

9 Elaboração do Mapa de Pessoal da DGPDN X

10 Elaboração do Quadro de Avaliação e

Responsabilização da DGPDN para 2012 X

11 Elaboração da proposta de orçamento para

2012 X

42

-

-

Quadro n.º 20 – Atividades (DEAG)

12 Análise, produção de pareceres, resposta a

solicitações do âmbito jurídico X

13 Recolha de informação, compilação, edição e

divulgação da newsletter X

14 Monitorização mensal da execução

orçamental X

15 Levantamento do património e inventário da

DGPDN X

16 Ações de relações públicas e protocolo,

acompanhamento de entidades X

17 Marcação de

viagens/alojamento/restaurantes, etc. X

18 Reuniões para atribuição do Prémio Defesa

Ambiente X

19 Aplicação do SGA à DGPDN X

20 Reuniões de Coordenação em matéria de

Igualdade de Género X

21 Reuniões de coordenação em matéria de

Direitos Humanos X

22 Utilização de mecanismos de controlo

documental e de atividades X

23 Tradução/retroversão de documentação X

24 Proceder ao registo e arquivo da informação e

documentação classificada X

43

- DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS – DIVISÃO DOS ASSUNTOS BILATERAIS

OBJETIVO 1

Consolidar as relações bilaterais com o Magrebe-Argélia, Marrocos e Tunísia

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de atividades dos planos indicativos de cooperação (PIC) abrangidos pelas

atividades de cooperação desenvolvidas

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 15 (5 por país)

Tolerância 0

Valor crítico 18 (6 por país)

Resultado 25

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 166,6%

Quadro n.º 21 – Objetivo 1 (DAB)

44

OBJETIVO 2

Consolidar as relações bilaterais com o Brasil

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de atividades desenvolvidas

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 1

Tolerância 0

Valor crítico 2

Resultado 1

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 100,00%

Quadro n.º 22 – Objetivo 2 (DAB)

OBJETIVO 3

Estabilizar a cooperação bilateral, no domínio da Defesa, com a Espanha

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de atividades desenvolvidas

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 1

Tolerância 0

Valor crítico 2

Resultado 0

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

0,00%

Quadro n.º 23 – Objetivo 3 (DAB)

45

OBJETIVO 4

Desenvolver a cooperação com os Estados Unidos da América (EUA)

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de reuniões no âmbito da Comissão Bilateral Permanente (CBP)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 2

Tolerância 5

Valor crítico 3

Resultado 13

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

375,00%

Quadro n.º 24 – Objetivo 4 (DAB)

46

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

Resultados

Realizada Não realizada

N.º

1

Argélia:

Reunião da Comissão Mista X

Troca Experiencias Âmbito Defesa Aérea X

Participação num Exercício SAR X

Participação jornadas Médico-cirúrgicas X

Visita a GU’s Motorizada e Mecanizada) deserto X

Estágio de Luta Anti-Terrorista X

Estágio de Sobrevivência no Deserto X

Troca Experiências IESM X

Visita no domínio da Museologia X

Troca Experiencias âmbito Forças Blindadas X

Troca de experiências âmbito Cinotécnia X

Intercambio CMA âmbito Formação Fisiologia voo X

Visita às Industrias Defesa X

Intercâmbio no domínio SAR X

Visita à Brigada Intervenção X

Curso Sobrevivência. Amb. Marítimo X

Estágio Operações Especiais X

Participação observador Exercício Militar Forças Terrestres

X

Participação observador Exercício Brig Mec X

Formação em Gestão Hospitalar X

Intercambio no domínio da Cartografia Militar X

Estagio Medicina do Mergulho X

47

Intercâmbio no domínio da Meteorologia X

Escala Navio Guerra em Argel X

Visita às Industrias Defesa X

Troca Experiências IDN X

Intercâmbio Cadetes Academias Militares X

2

Argentina:

Conversações Político-Estratégicas X

Intercâmbio no domínio da formação X

3

Brasil:

Estágio Adaptação Fisiológica X

Reunião Cooperação Estratégica De Defesa X

Curso de Cooperação Civil-Militar X

Intercâmbio Assessorias Comunicação Social Defesa/FFAA

X

Troca Experiência no Âmbito Formação X

Visita a Portugal do MDN do Brasil X

4

China:

Visita de delegação Chinesa para análise de futuras áreas de cooperação

X

Visita a Portugal do Vice-Chefe da Força Aérea do exército Popular de Libertação da China

X

5

Chile:

Conversações Político-Estratégicas X

Treino de montanha X

Intercâmbio Experiencias e Lições Aprendidas processo de modernização/reforma do MDN

X

Cooperação âmbito “Sistema de Gestão Estratégica do Exército português”

X

Experiências e LL no sinistro “Prestige” (2002) X

48

Intercâmbio de Exp. e LL em Aeronaves F-16 e C-130 X

Intercâmbio/troca de exp./formação em Cursos de Sobrevivência

X

Visita de delegação do Comando Logístico da Força Aérea do Chile à Força Aérea Portuguesa

X

Intercâmbio de Experiências entre Institutos Hidrográficos de Portugal e do Chile

X

6

Coreia do Sul:

Visita de delegação do MDN (International Military Flight Training Center Consortium) da República da Coreia a Portugal

X

Visita de delegação portuguesa ao MDN (International Military Flight Training Center Consortium) da República da Coreia

X

Visita a Portugal da delegação “Korean Airport Delegation”

X

Visita a Portugal de delegação multidisciplinar da República da Coreia

X

7

Espanha:

Conv. Político-Militares (Diálogo PE) X

Comissão Preparatória X

8

EUA:

Reunião preparatória para a XXXVIII Reunião da Comissão Técnica

X

XXXVIII Reunião da Comissão Técnica X

XXXI Reunião da Comissão Laboral X

Reunião da Comissão Laboral X

XXIX Reunião CBP X

Visita de Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional aos EUA

X

II Conversações de Política de Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América

X

Reunião preparatória para a XXXIX Reunião da Comissão Técnica

X

XXXIX Reunião da Comissão Técnica X

49

Reunião à margem de reunião ministerial da OTAN entre Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional e o Secretário norte-americano da Defesa

X

Encontro entre Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional e o Secretário da Marinha dos EUA

X

Reunião do Comité de Defesa da XXX Reunião da CBP X

XXX Reunião da CBP X

9

Indonésia:

Visita de Sua Excelência o Embaixador da Indonésia em Lisboa e do Primeiro Secretário da Embaixada ao Pólo Tecnológico da EMPORDEF e à OGMA

X

10 Israel:

1as

Conversações Político-Estratégicas

X

11

Líbia:

Reunião da Comissão Mista X

Estágio Sobrevivência no Deserto X

Visita ao IESM X

Visita Indústrias Defesa X

Encontro entre MDN e Sub-Secretário do MDN da Líbia

X

12 Lituânia

Curso de Sobrevivência

X

13

Marrocos:

Reunião da Comissão Mista X

Estagio Ambiente Desértico OE X

Observação Exercício Deserto X

Troca Experiências Montanha X

Troca Experiências Academias Militares X

50

Observação Exercício SAR X

Troca Experiências Aviões Caça X

Reunião CPHM/CMHM X

Reunião CPHM/CMHM (Arte Equestre) X

Curso Sobrevivência X

Estágio Fisiologia de Voo X

Troca Exp. Academias Força Aérea X

Estágio na Sagres X

Troca Exp. Mergulho X

Curso Fuzileiros X

Estágio Op. Especiais X

Observação Exercício Nacional X

Observação Exercício Viriato11 X

Entrega Navio à escala (Chaveco) X

Intercâmbio CTSFA X

Observação Exercício SAR X

14

Mauritânia:

Reunião da Comissão Mista X

Observação Exercício

X

Visita Academia Militar X

15

Polónia:

Reunião da Comissão Mista X

Staff Talks da Marinha X

51

Participação de dois cadetes polacos no Baile Anual de Cadetes Finalistas da Escola Naval

X

16 Reino Unido:

Conversações Político-Militares

X

17

Rússia:

Participação negociações Acordo Prevenção Acidentes Mar

X

Visita delegação Rússia X

Negociação Acordo/Protocolo Domínio Bens e Tecnologias Militares

X

Troca de Experiencias no domínio da Saúde Militar X

Troca Experiencias entre a Escola Naval e Instituto Naval-Militar da FR

X

18

Sérvia:

Reunião da Comissão Mista X

Visita do Comandante da Academia Militar Sérvia X

Troca Experiências Profissionalização Forças Armadas X

Troca Experiências Medicina Militar X

Curso de Fisiologia de Voo X

Participação Exer.Mil (PeaceKeapingOps) X

Visita à Brigada de Reação Rápida X

Visita à EMPORDEF X

19

Tunísia:

Reunião da Comissão Mista X

Participação no curso de sobrevivência X

Estágio de aperfeiçoamento médico X

Intercâmbio no âmbito de reabilitação de estruturas de faróis e balizamento

X

52

Quadro n.º 25 – Atividades (DAB)

Estágio prático de câmara hiperbárica X

Troca de experiências – seleção de pessoal navegante e pilotos de caça

X

Intercâmbio Academias Militares X

Intercâmbio Academias da Força Aérea X

Estágio serviço cartografia e teledeteção X

Participação (OE) em exercício de montanha X

20 Ucrânia:

Conversações Politico-Militares

X

21

Uruguai:

Conferência alusiva ao Bicentenário do Exército do Uruguai no âmbito das comemorações em 2011 do Bicentenário da Independência da República Oriental do Uruguai

X

53

- DIVISÃO DOS ASSUNTOS MULTILATERAIS

OBJETIVO 1

Assegurar o acompanhamento e a avaliação da participação de Portugal em missões no exterior, no

quadro dos compromissos internacionais de Portugal, e do interesse estratégico nacional

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de estudos, relatórios, propostas e pareceres

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 4

Tolerância 0

Valor crítico 5

Resultado 44

PESO DO INDICADOR 50%

INDICADOR DE MEDIDA 2 Nº de documentos de apoio à decisão atualizados (Notas de Enquadramento,

Sínteses operacionais)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO)

META 5

Tolerância 0

Valor crítico 6

Resultado 35

PESO DO INDICADOR 50%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

300,00%

Quadro n.º 26 – Objetivo 1 (DAM)

54

OBJETIVO 2

Promover o reforço da cooperação multilateral com os países da região do Mediterrâneo, na área da

defesa.

INDICADOR DE MEDIDA 1 Rácio entre o número de atividades planeadas e executadas

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 75%

Tolerância 0

Valor crítico 100%

Resultado 171% (7 atividades planeadas, 12 realizadas)

PESO DO INDICADOR 50%

INDICADOR DE MEDIDA 2 N.º de documentos de apoio à decisão atualizados (Notas de Enquadramento,

Sínteses operacionais)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO)

META 5

Tolerância 0

Valor crítico 6

Resultado 5

PESO DO INDICADOR 50%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

148,00%

Quadro n.º 27 – Objetivo 2 (DAM)

55

OBJETIVO 3

Garantir a participação do MDN, nas matérias relativas ao desarmamento, armas de destruição massiva,

e contra-proliferação, nos domínios da política de defesa

INDICADOR DE MEDIDA 1

N.º de níveis realizados (Nível 1: Elaboração de relatórios de reuniões; Nível 2:

Assessoria; Nível 3: Apresentação de propostas que visem a melhoria da ação

da DGPDN)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 2

Tolerância 0

Valor crítico 3

Resultado 4

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 150,00%

Quadro n.º 28 – Objetivo 3 (DAM)

56

OBJETIVO 4

Preparar a participação nacional nas reuniões internacionais, no âmbito da Defesa Nacional, no quadro

das organizações internacionais ou acordos multilaterais onde Portugal está inserido

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de dias (antes da reunião)

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 2

Tolerância 0

Valor crítico 3

Resultado 2

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 100,00%

Quadro n.º 29 – Objetivo 4 (DAM)

OBJETIVO 5

Desenvolver ações tendentes à operacionalização dos mecanismos decorrentes da implementação do

Tratado de Lisboa

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de ações desenvolvidas

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 5

Tolerância 0

Valor crítico 6

Resultado 9

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

S

TAXA DE REALIZAÇÃO 200,00%

Quadro n.º 30 – Objetivo 5 (DAM)

57

Quadro n.º 31 – Atividades (DAM)

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

Resultados

Realizada Não realizada

N.º

14 Seminário PESCO X

15 Reunião PKO ONU X

16 Workshop DV99 X

17

Conferência Anual OTAN sobre WMD Arms

Control, Disarmament and Non-

Proliferation

X

18 Conferência de Estados Parte BTWC X

19 Conferência de Estados Parte CCW X

20 Conferência de Estados Parte Munições de

Dispersão X

21 Reunião do POLMIL Euroforças (2) X

22 Reunião CIMIN Euroforças X

23 Reunião Steering Committee Iniciativa 5+5

(2) X

24 Exercício “SEABORDER 11” (MPC) Iniciativa

5+5 X

25 Exercício “SEABORDER 11” (FPC) Iniciativa

5+5 X

26 Exercício “SEABORDER 11” (CPX) Iniciativa

5+5 X

27 Participação de Formadores Centro

Desminagem Iniciativa 5+5 X

28 Reunião do Operational Experts Group

(OEG) X

29

Elaboração de pastas de apoio às reuniões

de MDNs (2) e DGPDNs (2) no âmbito da

NATO, EU (MDN – 4; DG – 4) e outras

X

30 Reuniões de coordenação âmbito

operacionalização Tratado de Lisboa. X

58

- DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR

DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR

OBJETIVO 1

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a República de Angola

INDICADOR DE MEDIDA 1 Grau de execução do Programa-Quadro com a República de Angola

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 85%

Tolerância 0

Valor crítico 100%

Resultado 100%

PESO DO INDICADOR 50%

INDICADOR DE MEDIDA 2 Atualizar e introduzir novos procedimentos administrativo-logísticos e de

planeamento

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 365

Tolerância 0

Valor crítico 180

Resultado 365

PESO DO INDICADOR 50%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

112,50%

Quadro n.º 32 – Objetivo 1 (DCTM)

59

OBJETIVO 2

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a República de Cabo-Verde

INDICADOR DE MEDIDA 1 Grau de execução do Programa-Quadro com a República de Cabo-Verde

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 85%

Tolerância 0

Valor crítico 100%

Resultado 100%

PESO DO INDICADOR 50%

INDICADOR DE MEDIDA 2 Atualizar e introduzir novos procedimentos administrativo-logísticos e de

planeamento

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 365

Tolerância 0

Valor crítico 180

Resultado 365

PESO DO INDICADOR 50%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

112,50%

Quadro n.º 33 – Objetivo 2 (DCTM)

60

OBJETIVO 3

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a República da Guiné-Bissau

INDICADOR DE MEDIDA 1 Grau de execução do Programa-Quadro com a República da Guiné-Bissau

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 85%

Tolerância 0

Valor crítico 100%

Resultado 100%

PESO DO INDICADOR 50%

INDICADOR DE MEDIDA 2 Atualizar e introduzir novos procedimentos administrativo-logísticos e de

planeamento

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 365

Tolerância 0

Valor crítico 180

Resultado 365

PESO DO INDICADOR 50%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

112,50%

Quadro n.º 34 – Objetivo 3 (DCTM)

61

OBJETIVO 4

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a República de Moçambique

INDICADOR DE MEDIDA 1 Grau de execução do Programa-Quadro com a República de Moçambique

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 85%

Tolerância 0

Valor crítico 100%

Resultado 100%

PESO DO INDICADOR 50%

INDICADOR DE MEDIDA 2 Atualizar e introduzir novos procedimentos administrativo-logísticos e de

planeamento

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 365

Tolerância 0

Valor crítico 180

Resultado 365

PESO DO INDICADOR 50%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

112,50%

Quadro n.º 35 – Objetivo 4 (DCTM)

62

OBJETIVO 5

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a República de São Tomé e Príncipe

INDICADOR DE MEDIDA 1 Grau de execução do Programa-Quadro com a República de S. Tomé e Príncipe

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 85%

Tolerância 0

Valor crítico 100%

Resultado 100%

PESO DO INDICADOR 50%

INDICADOR DE MEDIDA 2 Atualizar e introduzir novos procedimentos administrativo-logísticos e de

planeamento

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 365

Tolerância 0

Valor crítico 180

Resultado 365

PESO DO INDICADOR 50%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

112,50%

Quadro n.º 36 – Objetivo 5 (DCTM)

63

OBJETIVO 6

Melhorar o desenvolvimento do Programa-Quadro com a República Democrática de Timor-Leste

INDICADOR DE MEDIDA 1 Grau de execução do Programa-Quadro com a República Democrática de

Timor-Leste

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 85%

Tolerância 0

Valor crítico 100%

Resultado 100%

PESO DO INDICADOR 50%

INDICADOR DE MEDIDA 2 Atualizar e introduzir novos procedimentos administrativo-logísticos e de

planeamento

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Ação

META 365

Tolerância 0

Valor crítico 180

Resultado 365

PESO DO INDICADOR 50%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO

112,50%

Quadro n.º 37 – Objetivo 6 (DCTM)

64

OBJETIVO 7

Melhorar o desenvolvimento da Formação em Portugal

INDICADOR DE MEDIDA 1 Data de consolidação do Plano Anual de Formação 2010/2011

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 152

Tolerância 5

Valor crítico 137

Resultado 152

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 100%

Quadro n.º 39 – Objetivo 8 (DCTM)

Quadro n.º 38 – Objetivo 7 (DCTM)

OBJETIVO 8

Melhorar o desenvolvimento da Assistência Hospitalar em Portugal

INDICADOR DE MEDIDA 1 Tempo médio de análise dos pedidos

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 8

Tolerância 0

Valor crítico 5

Resultado 5

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 125%

65

OBJETIVO 9

Apresentar o Acordo Técnico sobre os Centros de Excelência de Formação de Formadores da CPLP.

INDICADOR DE MEDIDA 1 Data de apresentação do Memorando de entendimento em tempo útil para

ser discutido na XIII Reunião de MDN da CPLP

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 90

Tolerância 0

Valor crítico 68

Resultado 90

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 100%

Quadro n.º 40 – Objetivo 9 (DCTM)

OBJETIVO 10

Aumentar a introdução no terreno e em Portugal, de ações de formação na área das Operações de Apoio

à Paz.

INDICADOR DE MEDIDA 1 N.º de ações de formação na área das Operações de Apoio à Paz

TIPO DE INDICADOR (AÇÃO OU RESULTADO) Resultado

META 14

Tolerância 0

Valor crítico 18

Resultado 18

PESO DO INDICADOR 100%

REALIZAÇÃO

A NA S

X

TAXA DE REALIZAÇÃO 125,0%

Quadro n.º 41 – Objetivo 10 (DCTM)

66

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

Resultados

Realizadas Não Realizadas

N.º

1

Promover o relacionamento bilateral

com as estruturas e responsáveis

homólogos dos Países de Língua

Portuguesa.

X

2 Fornecer diretivas e orientações ao

desenvolvimento dos Projetos. X

3

Coordenar com o EMGFA e os Ramos

das Forças Armadas a execução dos

Projetos.

X

4

Preparar os processos de nomeação e

prorrogação dos assessores militares

portugueses, após indigitação pelo

EMGFA ou Ramos das Forças Armadas.

X

5

Preparar todos os procedimentos

necessários ao desempenho da missão

por parte dos assessores militares

nomeados, designadamente em matéria

de deslocações, alojamento e

suplemento de missão.

X

6

Preparar, para decisão superior, os

processos relacionados com

necessidades de material e

equipamento a afetar aos Projetos,

mediante identificação própria ou da

assessoria militar no terreno.

X

7

Identificar, em conjugação com a

assessoria militar no terreno,

necessidades de formação

complementar aos Projetos.

X

8 Garantir o necessário apoio financeiro e

logístico à assessoria no terreno e aos

Projetos, nomeadamente através do

X

67

Fundo de Maneio e da mala diplomática.

9 Acompanhar a execução dos Projetos,

designadamente ao nível orçamental. X

10 Realizar uma reunião bilateral. X

12

Elaborar e difundir novos

procedimentos administrativo-logísticos

e de planeamento, bem como atualizar

os já existentes

X

13 Elaborar relatórios e pontos de situação

sobre os projetos. X

14 Analisar as solicitações de formação dos

países. X

15 Analisar os relatórios dos DT`s dos

projetos. X

16

Garantir, ao nível da Cooperação

Técnico-Militar, a coordenação com o

MNE/IPAD, no âmbito da Estratégia

Nacional sobre Segurança e

Desenvolvimento.

X

17

Coordenar com os Adidos de Defesa os

procedimentos de indigitação e de

entrada dos bolseiros em Portugal ao

abrigo da Cooperação Técnico-Militar.

X

18

Coordenar com os estabelecimentos de

ensino superior público militar, os

estabelecimentos militares de ensino e

o Instituto de Defesa Nacional, os

aspetos da respetiva formação.

X

19

Coordenar com o IPAD os aspetos

relacionados com a concessão de bolsas

de estudo.

X

20 Garantir a execução do Programa de

Formação Anual em Portugal. X

21

Regular o funcionamento dos múltiplos

aspetos decorrentes das ações de

formação.

X

68

22

Acionar os procedimentos

administrativo-logísticos para receção e

regresso dos bolseiros aos países de

origem.

X

23 Receber, processar e acionar o envio das

informações/avaliações dos bolseiros. X

24 Preparar a receção de Ano Novo aos

Bolseiros. X

25 Elaborar relatórios e pontos de situação

sobre Formação. X

26 Analisar as solicitações de assistência

hospitalar dos países. X

27

Coordenar com os Ramos das Forças

Armadas a marcação e a assistência nos

respetivos Hospitais Militares.

X

28

Coordenar com os Adidos de Defesa a

confirmação das marcações propostas e

a entrada dos requerentes em Portugal

ao abrigo da Assistência Hospitalar em

Portugal.

X

29

Regular o funcionamento dos múltiplos

aspetos decorrentes das assistências

hospitalares pretendidas.

X

30

Acionar os procedimentos

administrativo-logísticos para

encaminhamento dos requerentes aos

Hospitais Militares e de regresso aos

países de origem.

X

31 Garantir a execução das assistências

hospitalares. X

32 Receber, processar e acionar o envio de

informação clínica dos requerentes.

33 Elaborar relatórios e pontos de situação

sobre assistência hospitalar. X

34

Proceder à coordenação do Secretariado

Permanente para os Assuntos de Defesa

(SPAD) da CPLP.

X

69

35 Assegurar a atividade corrente do

Núcleo Permanente do SPAD. X

36 Realizar duas reuniões plenárias do

SPAD.

37

Preparar a agenda das reuniões em

articulação com todas as delegações

nacionais que integram o SPAD e com o

Secretariado Executivo da CPLP.

X

38

Preparar as reuniões de Ministros da

Defesa, de CEMGFA´s, de Diretores-

Gerais e outras, no quadro da CPLP,

garantindo a conformidade dos

documentos ou temas a debater e a

aprovar.

X

39

Dar seguimento às decisões e

deliberações tomadas nas reuniões de

Ministros da Defesa, de CEMGFA´s, de

Diretores-Gerais e outras, no quadro da

CPLP.

X

40 Garantir o necessário apoio financeiro e

logístico às reuniões do SPAD. X

41

Estudar e propor medidas concretas

para a implementação das ações de

cooperação multilateral, identificadas

no quadro da multilateralização da

Cooperação Técnico-Militar.

X

42

Acompanhar a situação do Centro de

Análise Estratégica (CAE), os Exercícios

“FELINO”, o Programa de Intercâmbio

no domínio da formação militar e os

Encontros de Medicina Militar da CPLP.

X

43

Desenvolver todos os esforços para a

rápida entrada em vigor do Protocolo de

Cooperação da CPLP no domínio da

Defesa.

X

44

Participar e colaborar, ao seu nível, na

realização do Curso de Apoio às Missões

de Paz em África, a cargo do IESM.

X

70

45

Apoiar a inserção regional dos PALOP,

em especial a sua participação em

Organizações Regionais de Segurança e

de Defesa, na perspetiva da sua

capacitação na área das Operações de

Manutenção de Paz e Humanitárias,

designadamente em matéria de

conceitos, princípios e doutrina

X

46

Apoiar a valorização e capacidade de

intervenção regional, na área da Paz e

Segurança, de instituições como a União

Africana (UA), a SADC, a CEDEAO e a

CEEAC.

X

47

Apoiar a edificação, gradual, por parte

dos Países africanos, de capacidades

próprias para garantirem a Segurança

em África.

X

48

Acompanhar e participar na definição e

concretização de políticas e medidas da

UE e da OTAN para o Continente

Africano.

X

49

Acompanhar e participar em iniciativas

de outros parceiros ou organizações,

como sejam o Africa Center for Strategic

Studies (ACSS), o Africa Clearing House

(G8), entre outros.

X

50

Elaborar o projeto de orçamento da

DGPDN/CTM e acompanhar a sua

execução.

X

51 Executar fecho/abertura ano

económico. X

52

Confirmar todos os documentos

justificativos de despesas e do

cumprimentos das formalidades legais e

demais pressupostos, de acordo com as

diretivas superiores da SG/MDN e do

MF.

X

53 Informar sobre cabimento orçamental

de todas as despesas e sobre

disponibilidades existentes para

X

71

satisfação de encargos.

54 Proceder à constituição do Fundo de

Maneio. X

55 Proceder ao levantamento de dados

estatísticos. X

56

Organizar e executar as operações de

consulta, adjudicação e faturação das

deslocações em transporte aéreo, dos

processos de aquisição de material e

equipamento em apoio aos Projetos e

dos movimentos de cargas, por via

aérea ou marítima.

X

57

Preparar a mala diplomática, garantindo

a sua entrega atempada nos períodos de

expedição previstos pelo MNE.

X

Quadro n.º 42 – Atividades (DCTM)

72

2.2. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO

O Sistema de Indicadores de Desempenho (S.I.D.) da DGPDN, visa assegurar a fiabilidade

e integridade dos dados na administração e na aplicação dos recursos que lhe são afetos,

de forma a:

Evitar desvios, perdas e ineficiências;

Garantir o cumprimento das normas técnicas, administrativas e legais;

Identificar erros;

Preservar a integridade patrimonial;

Propiciar informações para a tomada de decisões;

Providenciar informação de base para planeamentos futuros.

O Sistema de Indicadores de Desempenho da DGPDN assenta num modelo simples e

fácil de operar, que reproduz fielmente os progressos e os resultados das atividades do

serviço.

Sendo a generalidade das atividades levadas a efeito para o cumprimento da Missão

desta Direção-Geral, do ponto de vista do controlo, de natureza similar,

independentemente de serem do âmbito bilateral, multilateral ou de cooperação

técnico-militar, foi possível encontrar um modelo uniforme.

Assim sendo, o modelo em causa tem suporte essencialmente em três vetores:

1) Controlo Orçamental, através de uma base de dados simples que, a partir das

atividades planeadas e devidamente orçamentadas, assenta em critérios comuns

pré-estabelecidos, permite o controlo da execução orçamental periódica (por

trimestre) e, caso necessário, a subsequente reorientação operacional e orçamental.

O preenchimento dos dados respetivos é da responsabilidade dos “Desk Officer” de

cada área de atividade, os quais periodicamente são submetidos à apreciação do

respetivo Diretor de Serviço, que submete à aprovação do Diretor-Geral.

73

2) Monitorização, através de uma folha de cálculo em Excel e de uma equipa que inclui

um representante de cada departamento e os responsáveis pela área funcional do

SIADAP, é realizada, quadrimestralmente, aferindo os objetivos planeados, com o

intuito de detetar eventuais desvios e atuar, caso necessário, corretivamente, de

forma a não comprometer a prossecução dos resultados.

3) Inspeções realizadas em 2011 – Em 2011 tiveram lugar 2 Inspeções levadas a cabo

pela IGDN e pela IGF e 1 visita por parte da Inspeção do Trabalho. Ainda em 2011, a

DGPDN recebeu ainda 2 relatórios de inspeções levadas a cabo pela IGDN em 2010,

que tomou em boa conta e agiu corretivamente relativamente a medidas julgadas

necessárias para colmatar as vulnerabilidades identificadas.

i. A Auditoria respeitante ao “Diagnóstico dos procedimentos de controlo interno

associados ao processamento e realização das despesas em quatro rubricas

orçamentais no âmbito dos serviços e organismos do MDN”, que teve lugar entre

Julho a Setembro 2010”, foi levada a cabo pela IGDN e identificou as seguintes

anomalias:

(a) Procedimentos de controlo interno que careciam de aperfeiçoamento,

nomeadamente os circuitos documentais e as responsabilidades funcionais

pela realização das tarefas, conferencia e controlo;

(b) Legalidade e regularidade da despesa, nomeadamente a fundamentação

inequívoca da necessidade da despesa; evidência do procedimento aquisitivo

adotado e fundamentação legal, onde se evidenciasse a categoria dos

estabelecimentos hoteleiros contratados e classe de transporte aéreo

utilizada;

(c) Cumprimento da RCM n.º 51/2006, nomeadamente submissão à autorização

da tutela de alojamento em estabelecimento hoteleiro superior à classe

económica para pessoal não habilitado para o efeito, cumprimento dos

74

limites vertidos na RCM n.º112/2002 e no Despacho N.º240/MEDN/2004

para a atribuição de telefones em uso oficial.

Para obviar aos problemas encontrados pela IGDN, a DGPDN procedeu à

elaboração e difusão pelas suas subunidades orgânicas de normas de

procedimento interno que regulamentaram os procedimentos inerentes

àqueles problemas.

ii. A Auditoria n.º 01/2010, “Avaliar o grau de implementação da organização do

MDN no âmbito do PRACE”, teve lugar em setembro de 2010, foi levada a cabo

pela IGDN e dela resultaram as seguintes consequências que a DGPDN considerou

serem passiveis de solução imediata:

(d) O não cumprimento de formalidades legais na colocação de militares do

quadro permanente nos SCS;

(e) A existência de nomeações para cargos de direção que carecem de

regularização.

Em relação ao problema identificado em d), procedeu-se à regularização de

todas as situações identificadas pela DGPDN. No que concerne ao problema

identificado em e), em virtude das alterações que resultaram do PREMAC, e

tendo a nova lei orgânica sido publicada recentemente, a DGPDN ainda não tinha

procedido à abertura de concursos para efeitos de preenchimento de cargos

dirigentes, encontrando-se os respetivos titulares a desempenhar funções em

regime de substituição, nos termos do disposto no Estatuto dos Dirigentes.

iii. Auditoria n.º 1/2011 – Avaliar o grau de integração dos sistemas de informação

que envolvam tecnologias de informação e comunicação, IGDN, que teve lugar

entre abril e junho de 2011.

A DGPDN acolheu as recomendações da equipa inspetiva deixando apenas a

seguinte nota:

“No que concerne os pontos relativos à gestão documental e à avaliação de

desempenho da administração pública (SIADAP), a DGPDN identificou como

75

necessária a intervenção da tutela, no sentido de fornecer orientações aos vários

SCS do Ministério da Defesa Nacional, por forma a uniformizar procedimentos”.

iv. Auditoria n.º4/2011, “Avaliar o grau de implementação e de eficácia dos Planos

de Gestão de Riscos de Corrupção e infrações Conexas no MDN; IGDN, 7 de Junho

de 2011. Em relação a esta ação inspetiva, não se registaram problemas que

carecessem de resolução.

v. Auditoria Processo n.º2011/157/A3/604 – Controlo e avaliação da Gestão e

realização de Despesas de Recursos Humanos, 18 Maio de 2011 IGF. No que

concerne a esta inspeção, regista-se o facto dos militares que são colocados na

DGPDN terem passado a ter despacho de nomeação de S. Exª O MDN, bem como

publicação em DR.

76

2.3. ANÁLISE EVOLUTIVA DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO DE AVALIAÇÃO DO

DESEMPENHO NA DGPDN

2.3.1. OBJETIVOS DO QUAR

Gráfico n.º 1 – Objetivos do QUAR

Desde a imposição da obrigatoriedade de introdução de instrumentos de medida

do desempenho dos serviços, operada através da Lei n.º 66-B/2007, de 31 de

dezembro, que a DGPDN tem vindo a pautar pela introdução de mecanismos que

permitam avaliar os graus de desempenho, aferindo desta forma a medida em

que os seus resultados têm vindo a evoluir, nomeadamente no decurso dos

últimos três anos, os quais constituem anos em que foi possível aplicar os

métodos inerentes ao SIADAP 1, em especial o Quadro de Avaliação e

Responsabilização (QUAR) e respetivos sistemas de monitorização associados,

permitindo assim aferir da taxa de realização global anual do QUAR ao longo dos

últimos quatro anos. Assim, em 2008, a taxa de realização global do QUAR

correspondeu a 154,63%, em 2009 correspondeu a 196,77%, em 2010,

0,00%

50,00%

100,00%

150,00%

200,00%

250,00%

154,63%

196,77%

238,00%

145,29% 2008

2009

2010

2011

77

correspondeu a 238,45%, e em 2011 corresponde a 145,29%, redução percentual

que se ficou a dever à aplicação das novas regras de cálculo da avaliação.

Uma análise global da evolução dos resultados impõe que se coloque o enfoque

em vários pontos. Entre 2008 e 2010 verificou-se um crescimento na taxa de

realização, não obstante as constantes dificuldades com as quais a DGPDN se tem

vindo a deparar, nomeadamente ao nível dos recursos humanos, sem falar da

reestruturação que sofreu, na sequência da implementação do PRACE.

Com efeito, de um efetivo de 61 trabalhadores afetos ao Mapa de Pessoal da

DGPDN em 2009, em 2010 a DGPDN (na sequência da reestruturação) contou

com um universo de 64 colaboradores, em virtude de ter procedido à contratação

de quadros qualificados, afetos às necessidades que se encontravam mais

deficitárias, situação que se inverteu em 2011, com a diminuição de dois postos

de trabalho no Mapa de Pessoal da DGPDN.

As oscilações que têm vindo a ocorrer no que se refere aos recursos humanos,

traduzem-se em alterações comportamentais, exigindo-se aos/às

colaboradores/as da DGPDN que melhorem o seu desempenho global,

recorrendo a menores recursos, traduzindo-se esta filosofia de gestão numa

prática orientada pela necessidade de eficiência. Tal prática produziu já frutos no

desempenho dos/das trabalhadores/as, verificando-se a atribuição de prémios de

desempenho em 2009 e 2010 e a alteração do posicionamento remuneratório de

um leque de trabalhadores/as, por opção gestionária, nos termos do disposto no

artigo 48.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, reconhecendo desta forma a

Direção, o seu empenho e a sua orientação para a melhoria dos resultados

individuais e do coletivo em que se traduz a DGPDN. Não se pode deixar de

referir nesta análise o facto de a atribuição de novas instalações à DGPDN ter

contribuído em larga medida para um incremento substancial do seu

desempenho.

78

A tendência para a modernização de procedimentos já existentes e para a

introdução de outros ficaria impossibilitada se se mantivesse a falta de condições

de trabalho, pelo que, uma melhoria das condições de trabalho conduz a uma

melhoria do desempenho global. A afetação de uma sala de reuniões, permitiu

igualmente o desenvolvimento de outras atividades que anteriormente se

encontravam limitadas pela inexistência de um espaço que albergasse reuniões

em espaço próprio afeto à DGPDN.

Análise Evolutiva relativa aos objetivos operacionais do QUAR

À semelhança do que foi feito no Relatório de Atividades de 2010, passaremos a

analisar a evolução dos objetivos do QUAR que têm vindo a ser monitorizados

desde o início da aplicação das regras decorrentes da aplicação do SIADAP 1. Para

o efeito, apenas poderemos tomar em consideração os objetivos operacionais

comuns aos últimos três anos de aplicação do SIADAP. Os objetivos que serão

tomados em consideração nesta análise evolutiva são o “Aprofundamento da

Cooperação Técnico-Militar com os Países de Língua Oficial com os Países de

Língua Portuguesa”, o qual se intitulará de Objetivo 1 nesta análise, e o “Reforço

das Relações Bilaterais com os Países da Região do Magrebe”, que será objeto de

análise como Objetivo 2.

Estes dois objetivos operacionais decorrem diretamente dos objetivos

estratégicos da DGPDN e têm-se mantido razoavelmente inalterados no que

respeita à sua formulação ao longo dos últimos quatro anos, facto que permite

proceder a uma comparação no que respeita à evolução dos resultados dos

mesmos ao longo do período em estudo, bem como retirar algumas conclusões

em matéria de dificuldades na concretização dos mesmos (quer no plano

financeiro, quer no plano material), permitindo igualmente extrair conclusões no

que respeita às estratégias adotadas ao nível do planeamento, em cada ciclo de

gestão.

79

a. OBJETIVO 1 – Aprofundamento da Cooperação Técnico-Militar com os Países de Língua Oficial Portuguesa

Gráfico n.º 2 – Aprofundamento da Cooperação Técnico-Militar com os PLOP

O Objetivo 1 – Aprofundamento da Cooperação Técnico-Militar com os Países de

Língua Oficial Portuguesa (PLOP), é um dos objetivos nucleares comuns aos quatro

anos em análise, pelo que permite aferir da evolução dos resultados obtidos com a

respetiva realização. Importa referir que este objetivo foi cometido à Direção de

Serviços de Cooperação Técnico-Militar (CTM), avaliando-se os respetivos resultados

através do Indicador de Medida, também ele constante ao longo dos quatro últimos

anos, “Número de ações de formação no âmbito do 1.º, 2.º e 3.º Eixos do Programa

de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA)”.

O PAMPA, aprovado em 2006 pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa

Nacional, tem como objetivo conjugar as relações estritamente bilaterais da CTM

com a dimensão multilateral da Segurança e Defesa em África, tendo em

consideração, designadamente, o renovado interesse que o Continente tem

merecido por parte da Comunidade Internacional e a dinâmica das Organizações

Regionais e Sub-Regionais.

0,00%

100,00%

200,00%

300,00%

400,00%

137,50%

377,78% 342%

130,00%

2008

2009

2010

2011

80

Enquanto instrumento orientador da Cooperação militar portuguesa em África9, o

PAMPA é tido em conta nos processos de negociação dos Projetos da CTM nos

PLOP, bem como quando do desenho de ações de formação em concreto, seja

naqueles Países, seja na formação em Portugal.

Com efeito, nos últimos quatro anos, o aprofundamento da CTM tem passado, entre

outras medidas, pela concretização, crescente, de ações de formação em áreas

ligadas às operações de paz, indo ao encontro das orientações constantes dos Eixos

1, 2 e 3 do PAMPA.

Daí que este indicador venha demonstrando uma evolução significativa na realização

de ações formativas. A monitorização que foi realizada permite-nos concluir que, em

2009, o aumento demonstrado no Gráfico n.º 2 corresponde ao triplo do número de

ações formativas ministradas em 2008. Com efeito de um total de 11 ações de

formação realizadas em 2008, as quais corresponderam já a uma taxa de realização

de 137,5%, observou-se um incremento para 34 ações de formação em 2009,

traduzindo-se numa taxa de realização de 377,78%. Em 2010 a meta estabelecida de

12 ações de formação foi largamente superada, tendo sido ministradas 41 ações de

formação, com uma taxa de realização correspondente a 342%. Em 2011 a meta

estabelecida de 30 ações de formação foi superada, na medida em que foram

ministradas 42 ações de formação, com uma taxa de realização correspondente a

130%.

As metas definidas para os anos N (2008), N+1 (2009), N+2 (2010) e N+3 (2011),

respetivamente 8, 9, 12 e 30 ações de formação, que podem permitir uma leitura de

pouca ambição, atendendo ao grau de superação que registaram, tiveram desde

logo em conta o facto de este não ser um objetivo unilateral da CTM, mas dever ser

objeto de ajustamento concreto e casuístico com as Autoridades competentes dos

PLOP. Ora, sendo do conhecimento da DGPDN as condicionantes específicas que

9 Ainda que orientado para o Continente Africano, o PAMPA orienta, também, o relacionamento com Timor-Leste

na área da Defesa.

81

envolvem a concretização dos Projetos de CTM com os PLOP, foram fixadas metas

prudentes.

No futuro este objetivo deverá manter-se, porque ele é estruturante no contributo

que se pretende que a CTM dê à capacitação dos PLOP como produtores de

Segurança, deverá continuar a fixar metas de prudência, ainda que menos rígidas, e

deverá procurar obter uma concretização geográfica mais homogénea.

Isto porque a análise evolutiva da concretização deste indicador de medida tem

permitido à DGPDN aferir outros dados de interesse para a decisão e condução da

CTM, como sejam a perceção do aumento ou diminuição das ações realizadas com

cada um dos PLOP. A título de exemplo, a maior parte das ações de formação são

realizadas com Angola e com Cabo-Verde, demonstrando um maior grau de

envolvimento da parte destes dois países na realização destes objetivos.

b. OBJETIVO 2 - Reforço das relações bilaterais com os Países da Região do Magrebe

Gráfico n.º 3 – Reforço das Relações Bilaterais com os Países da Região do Magrebe

O Objetivo 2 – Reforço das relações bilaterais com os Países da Região do Magrebe, é

um dos objetivos que exploram a evolução das relações internacionais ao nível bilateral

no âmbito da Defesa. Fruto do empenho da Divisão de Assuntos Bilaterais, tem-se

assistido a um constante incremento das relações com os países da Região do

0,00%

100,00%

200,00%

300,00%

400,00%

500,00%

128,88%

421,00%

123% 162,50%

2008

2009

2010

2011

82

Magrebe, enquanto área de especial interesse estratégico para Portugal, na qual

importa desenvolver e reforçar a presença de Portugal, dando assim cumprimento

tanto ao Programa do XIX Governo Constitucional, bem como à Carta de Missão que foi

cometida aos dirigentes superiores desta Direção-Geral.

Ao longo dos quatro anos em análise, este objetivo não sofreu alterações relevantes,

permitindo o exercício da análise comparativa. Com efeito, foi definido um indicador de

medida no primeiro ano em que este objetivo foi incorporado no QUAR, a saber, o

“Número de atividades realizadas com a Argélia, Marrocos e a Tunísia”, tendo passado

para dois indicadores de medida no ano de 2009, a saber, o “Número de atividades

bilaterais com Marrocos e Tunísia no domínio da Defesa” e o “Número de atividades

bilaterais com a Líbia no domínio da Defesa”, tendo operado uma fusão objetiva no ano

de 2010, agregando num objetivo comum a componente bilateral e a componente

multilateral das relações internacionais de Defesa, e tendo voltado a um objetivo de

natureza bilateral, em 2011, “ Consolidar as relações bilaterais com os países da Região

do Magrebe”. No ano de 2010, pretendeu-se operar uma fusão entre o aspeto bilateral

e o aspeto multilateral das atividades desenvolvidas com os países da região do

Magrebe, motivo pelo qual a representação gráfica demonstra uma diminuição da taxa

de realização entre os dados referentes ao ano 2009 e os dados referentes ao ano

2010. A obtenção de uma taxa de realização correspondente a 123% no indicador de

desempenho “Número de atividades bilaterais realizadas com a Argélia e a Tunísia”

não prejudicam, todavia, a evolução do desempenho nestas áreas, permitindo uma

conclusão positiva no que respeita à execução deste objetivo. Em 2011 a execução

deste objetivo obteve uma taxa de realização de 162,50%, correspondendo à realização

de 25 atividades com os países do Magrebe, apesar do cenário que se afigurava pouco

propício ao desenvolvimento das relações com esses países, em virtude da designada

“Primavera Árabe”.

83

2.3.2. RECURSOS HUMANOS

a. Evolução do número de trabalhadores/as entre 2008 e 2011

No que respeita aos recursos humanos é de salientar que, não obstante a ocorrência

de uma reestruturação durante os últimos dois anos, a DGPDN aumentou o seu

efetivo em apenas 6 trabalhadores/as, uma vez que em 31 de dezembro de 2008

contava com 54 trabalhadores e em dezembro de 2011, já depois de completada a

fase de implementação do PRACE, contava com 60 trabalhadores/as10. Este

aumento, quando analisado em função das variáveis orçamento e atividades que

decorrem das atribuições acometidas à DGPDN (constantes do QUAR 2011 e do

Plano de Atividades 2011) consubstanciam um verdadeiro aumento da eficiência por

parte dos recursos humanos, uma vez que, com um aumento de efetivos

correspondente a 3,5 % ao ano, tendo como referência os últimos 4 anos, esta

percentagem revela um aumento real do quantitativo dos recursos humanos menor

do que o que seria expectável, se tivermos em consideração as crescentes

atribuições acometidas à DGPDN, facto que, naturalmente, traduz um maior nível de

eficiência no que respeita à consecução dos resultados observados. O quadro

seguinte demonstra a evolução do total de trabalhadores ao longo dos últimos 4

anos.

Gráfico n.º 4 - Evolução do total de trabalhadores/as nos últimos quatro anos

10 Os dados utilizados na presente análise referem-se aos Balanços Sociais entre 2008 e 2011, e correspondem aos efetivos

presentes na DGPDN a 31 de dezembro de cada um dos anos, revelando disparidade quando comparados com os previstos nos

Mapas de Pessoal, em virtude das flutuações de pessoal que anualmente se verificam na Direção-Geral.

54

56

58

60

50

52

54

56

58

60

62

2008 2009 2010 2011

84

b. Avaliação do Desempenho SIADAP 2 e 3

A avaliação do desempenho nos moldes preconizados pela Lei n.º 66-B/2007, de 31

de dezembro, vem sendo objeto de implementação na DGPDN desde 2008. Apesar

das dificuldades relacionadas com a falta de recursos humanos afetos à área do

planeamento e gestão em matéria de recursos (humanos, materiais e financeiros), o

processo de implementação do SIADAP tem tido uma evolução positiva ao longo dos

últimos quatro anos, permitindo corrigir os erros cometidos em cada ciclo de gestão.

Em sede de SIADAP 3 cumpre fazer uma referência à especificidade do universo

dos/das avaliados/as. Em 2008 e em 2009, foram avaliados/as apenas

trabalhadores/as civis, não tendo sido avaliados/as os/as militares que prestam

serviço na DGPDN, em virtude da aplicação do disposto no n.º 2 do artigo 86.º da Lei

n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro.

Com efeito, dos 60 trabalhadores/as existentes em 31 de dezembro de 2011, apenas

34 integraram o universo da avaliação, e destes, um dos trabalhadores não foi

avaliado em termos de SIADAP 3, em virtude de pertencer à carreira diplomática e

bem como os/as 26 trabalhadores/as que pertencem às Forças Armadas não foram

avaliados em termos de SIADAP 3, uma vez que a sua situação continua a ser

regulamentada em sede própria.

A DGPDN possuía ainda 2 militares a desempenhar funções de direção intermédia

de 1.º grau e um a desempenhar funções de direção intermédia de 2.º grau, tendo

os mesmos sido avaliados em sede de SIADAP 2, quer no que respeita ao ano de

2011, quer em anos anteriores.

Nestes termos, o universo da avaliação que compreende o ano de 2011, bem como

as percentagens máximas quer de Desempenho Relevante, quer de Desempenho

Excelente, são representadas no quadro seguinte:

85

Carreira N.º total de

trabalhadores/as

Percentagem máxima

de Desempenho

Relevante (25%)

Percentagem

máxima de

Desempenho

Excelente (5%)

Dirigentes

intermédios

6 2 1

Técnico

Superior

12 3 1

Assistente

Técnico

10 3 1

Assistente

Operacional

6 2 1

Total 34 8 4

Quadro n.º 43 - Universo da Avaliação em 2011

86

2.3.3. ORÇAMENTO

a. Orçamento dos Serviços Próprios da DGPDN

1.363.549,001.363.549,00

Gráfico n.º 5 – Orçamento Inicial dos Serviços Próprios

Gráfico n.º 6 - Orçamento Executado dos Serviços Próprios

0,00 €

200.000,00 €

400.000,00 €

600.000,00 €

800.000,00 €

1.000.000,00 €

1.200.000,00 €

1.400.000,00 €

1.600.000,00 €

1.800.000,00 €

1.340.902,00 €

1.617.467,00 € 1.621.202,00 €

1.657.500,00 €

2008

2009

2010

2011

1.100.000,00 €

1.150.000,00 €

1.200.000,00 €

1.250.000,00 €

1.300.000,00 €

1.350.000,00 €

1.400.000,00 €

1.450.000,00 €

1.211.856,00 €

1.412.216,00 €

1.348.470,00 €

1.338.153,35 € 2008

2009

2010

2011

87

Os gráficos que antecedem têm em vista a análise comparativa da evolução do

Orçamento Inicial entre o ano de 2008 e o ano de 2011, e o Orçamento Executado ao

longo desses mesmos anos, ao nível dos Serviços Próprios da DGPDN, permitindo

identificar a evolução dos desvios ocorridos ao longo dos últimos quatro anos,

conforme se demonstra no Gráfico n.º 7, que se segue.

Gráfico n.º 7 – Desvios identificados na execução orçamental dos Serviços Próprios

Os desvios apresentados têm carácter positivo, apesar de se verificar um decréscimo

significativo relativamente ao último ano. Estes desvios justificam-se pela não

realização de atividades planeadas e pela impossibilidade da sua substituição por

outras atividades não planeadas, por motivos alheios ao planeamento, bem como a

despesas que não se realizaram por força de restrições orçamentais decorrentes de

cativação de verbas afetas à realização de procedimentos concursais, quer ainda por

força da aplicação da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, que implicou uma

diminuição nas despesas com o pessoal, fruto das reduções remuneratórias e da

proibição de valorizações remuneratórias. Desta forma, a DGPDN pôde disponibilizar

verba do agrupamento de Despesas com o Pessoal no valor de 156.000,00€.

0,00 €

100.000,00 €

200.000,00 €

300.000,00 €

400.000,00 €

500.000,00 €

600.000,00 €

700.000,00 €

800.000,00 €

2008 2009 2010 2011

785.514,00 €

336.445,00 €

767.914,00 €

319.346,65 € Desvio

88

Orçamento da DCTM

Gráfico n.º 8 - Orçamento Inicial da DCTM

Gráfico n.º 9 - Orçamento Executado da DCTM

Os gráficos que antecedem têm em vista a análise comparativa da evolução do

Orçamento Inicial entre o ano de 2008 e o ano de 2011, e o Orçamento Executado ao

5.200.000,00 €

5.400.000,00 €

5.600.000,00 €

5.800.000,00 €

6.000.000,00 €

6.200.000,00 €

6.400.000,00 €

6.600.000,00 €

5.716.859,00 €

5.864.250,00 €

6.116.369,00 €

6.498.943,00 €

2008

2009

2010

2011

0,00 €

1.000.000,00 €

2.000.000,00 €

3.000.000,00 €

4.000.000,00 €

5.000.000,00 €

6.000.000,00 € 4.958.345,00 €

5.527.805,00 € 5.348.455,00 €

4.536.612,00 €

2008

2009

2010

2011

89

longo desses mesmos anos, ao nível da Cooperação Técnico-Militar, permitindo

identificar a evolução dos desvios ocorridos ao longo dos últimos quatro anos,

conforme se demonstra no Gráfico n.º 10, que se segue.

Gráfico n.º 10 – Desvios identificados na execução orçamental da DCTM

Os desvios apresentados no gráfico justifica-se pela não realização das despesas que

se encontravam previstas mas que não puderam ser realizadas, nomeadamente:

Despesas as relacionadas com aquisição de viaturas destinadas aos projetos da

CTM;

Não realização das obras na residência da Cooperação Técnico-Militar, desde logo

porque o imóvel só foi disponibilizada às autoridades portuguesas em finais de

2011;

Não realização de atividades planeadas por fatos não imputáveis à DGPDN – ex:

Curso Vestibular 2012 e Curso de Fuzileiros;

A criação do Centro de Língua Portuguesa no Centro de Instrução Militar do

Metinaro, em Timor-Leste, por falta de disponibilidade na afetação de recursos;

O cancelamento e/ou reajustamentos de projetos e/ou atividades dos vários

Programas-Quadro.

0,00 €

200.000,00 €

400.000,00 €

600.000,00 €

800.000,00 €

1.000.000,00 €

1.200.000,00 €

2008 2009 2010 2011

785.514,00 €

336.445,00 €

767.914,00 €

1.066.613,00 €

Desvio

90

2.4. DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA UM REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO

Considerando a atual lógica de gestão organizacional, a Direção-Geral de Política de

Defesa Nacional, ciente da importância que assume a avaliação dos comportamentos das

organizações em relação às restantes que se inserem no leque de seus diretos

concorrentes, procurou identificar, no ano de 2011, através da análise do modelo SWOT,

as oportunidades e ameaças que se levantam no ambiente externo, bem como as

fraquezas e forças desta Direção-Geral para o exercício da sua missão. Tal análise

permitiu, à partida, delinear três grandes desafios que se colocam à Direção-Geral, no

âmbito do seu core business, desafios esses que se mantêm, e que se passam a referir:

1) A implementação da estratégia de Portugal, no sentido de se afirmar na Europa e na

Comunidade Atlântica;

2) O reforço da ligação com os seus congéneres internacionais;

3) Elaboração de uma publicação, em formato de papel ou online, que divulgue os

estudos e reflexões produzidos, permitindo uma projeção da Direção-Geral, quer ao

nível interno, quer externo.

Neste sentido, identificaram-se os pontos fracos e fortes que a DGPDN apresenta em cada

uma das oportunidades identificadas e as respetivas ameaças; procedeu-se então a uma

delineação das estratégias a adotar para fazer face a tais fraquezas, aproveitando as suas

potencialidades. Apresentam-se os resultados nos quadros que se seguem:

91

A. ANÁLISE SWOT DA DGPDN

1) A implementação da estratégia de Portugal, no sentido de se afirmar na Europa e na Comunidade Atlântica

Análise Interna

S (Strenghs)

Pontos fortes

Sólidos

conhecimentos na

área do planeamento

estratégico de

defesa.

W (Weaknesses)

Pontos fracos

Constrangimentos orçamentais;

inexistência de sistemas fiáveis

de controlo da informação que

permitam aferir e demonstrar os

resultados alcançados.

An

ális

e E

xter

na

O (Oportunities)

Oportunidades

Estratégia de

Portugal no sentido

de se afirmar na

Europa e na

Comunidade

Atlântica.

SO (maxi-maxi)

Conhecimento da

cultura, língua, e

implementação no

terreno.

WO (mini-maxi)

Dotar a DG de orçamento

compatível com as ambições

atinentes a possibilitar a

afirmação de Portugal na Europa

e na Comunidade Atlântica.

T (Threats)Ameaças

Concorrência de

países terceiros que

disputam áreas de

influência

portuguesa;

Perda irreversível

das capacidades de

influência.

ST (maxi-mini)

Experiência na área da

política externa de

defesa.

WT (mini-mini)

Criar sistemas de controlo de

informação, que mais facilmente

demonstrem os resultados

alcançados.

Quadro n.º 44 – Análise SWOT 1

92

2) O reforço da ligação com os seus congéneres internacionais

Análise Interna

S (Strenghs)

Pontos fortes

Relacionamento

privilegiado com os

stakeolders.

W (Weaknesses)

Pontos fracos

Este parâmetro não se

encontra estabelecido como

prioridade.

An

ális

e E

xter

na

O (Oportunities)

Oportunidades

Maior ligação com os

congéneres

internacionais.

SO (maxi-maxi)

Rede de conhecimentos

com Institutos de Estudos

Estratégicos, fazendo a

ponte com as reuniões de

Diretores-Gerais de Política

de Defesa Nacional UE.

WO (mini-maxi)

Maximização da utilização dos

inputs da rede de

conhecimentos com Institutos

de Estudos Estratégicos,

fazendo a ponte com as

reuniões de Diretores-Gerais

de Política de Defesa Nacional

UE.

T (Threats)Ameaças.

Circulação de

informação própria

reservada nacional.

ST (maxi-mini)

Rede de Adidos e de

ligações às Embaixadas.

WT (mini-mini)

Estabelecer níveis de

funcionalidade e

conhecimento que nos

aproximem de valências

semelhantes a organizações

congéneres.

Quadro n.º 45 – Análise SWOT 2

93

3) Criação de uma publicação que divulgue os estudos e reflexões produzidos

Análise Interna

S (Strenghs)

Pontos fortes

Conhecimentos que a

DG possui nesta área.

W (Weaknesses)

Pontos fracos

Falta de recursos humanos

afectos em exclusividade a

esta área.

An

ális

e E

xter

na

O (Oportunities)

Oportunidades

Criar na DGPDN uma

publicação que

divulgue os estudos e

reflexões produzidos.

SO (maxi-maxi)

Existência de RH e

documentos produzidos

para a criação da

iniciativa.

WO (mini-maxi)

Criação de um grupo de

reflexão sobre esta questão

para apresentar uma

proposta com o apoio do

núcleo informático e um

elemento de cada direcção de

serviços.

T (Threats)

Ameaças

Possibilidade de

ocorrência de

dispersão funcional.

ST (maxi-mini)

Conferir à DG uma maior

visibilidade, não só junto

dos seus stakeholders,

como da comunidade

em geral, enquanto um

organismo de referência

nacional na área das RI

de Defesa.

WT (mini-mini)

Nomeação de um elemento

responsável pela compilação

e organização da

publicação/revista.

Quadro n.º 46 – Análise SWOT 3

94

SO (maxi-maxi) - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar, ao máximo, as

oportunidades detetadas.

ST (maxi-mini) - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças

detetadas.

WO (mini-maxi) - Desenvolver as estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e

que, em simultâneo, aproveitem as oportunidades emergentes.

WT (mini-mini) - As estratégias a desenvolver devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e,

tanto quanto possível, fazer face às ameaças.

2.5. AFETAÇÃO REAL E PREVISTA DOS RECURSOS

A. RECURSOS HUMANOS

Tendo em conta a importância dos Recursos Humanos para a produtividade do

serviço, importa conhecer, através dos indicadores do Quadro de Avaliação e

Responsabilização da DGPDN, para 2011, a pontuação atribuída a cada uma das

carreiras gerais existentes nesta Direção-Geral (técnicos superiores, assistentes

técnicos e assistentes operacionais) e para os cargos de Dirigentes (Direção Superior

e Direção Intermédia). Estes cálculos permitem aferir a pontuação planeada e a

pontuação executada de cada trabalhador/a e, consequentemente, extrair

informações relativas à assiduidade dos dirigentes e restantes funcionários para o

cumprimento da missão, conseguindo assim identificar os níveis de absentismo bem

como as causas do mesmo e poder atuar em conformidade.

Em 31 de dezembro de 2011, esta Direção-Geral contava com um efetivo de 60

elementos, distribuídos da seguinte forma:

95

CARREIRA/CATEGORIA QUANT Dirigentes – Direção Superior 2 Dirigentes – Direção Intermédia 5 Técnicos Superiores 29 Assistentes Técnicos 16 Assistentes Operacionais 8 TOTAL 60

Quadro n.º 47 – Descriminação dos efetivos em 2011

QUAR – RECURSOS HUMANOS

Na tabela seguinte fornecem-se os dados necessários para obter o grau de utilização dos

recursos humanos face ao planeado, no total e por carreira.

Quadro n.º 48 – Recursos Humanos planeados e executados

Da análise deste quadro devem retirar-se as seguintes conclusões:

MEIOS DISPONÍVEIS – RECURSOS HUMANOS

RECURSOS HUMANOS PONTUAÇÃO PLANEADOS EXECUTADOS DESVIOS DESVIOS %

Dirigentes –

Direção Superior 20 40 60 + 20 + 50%

Dirigentes –

Direção Intermédia 16 96 120 + 24 + 25%

Técnico Superior 12 360 403 + 43 + 12%

Assistente Técnico 8 137 163 + 26 + 19%

Assistente

Operacional 5 35 36 + 1 + 3%

TOTAL 61 668 782 + 114 + 17,06%

96

Verificou-se uma utilização de recursos humanos 17,06% maior do que a planeada, em

virtude do elevado grau de movimentação ao nível dos recursos humanos, verificado ao

longo do ano de 2011.

A carreira de assistente operacional foi a que melhor utilização de recursos humanos

realizou face ao previsto, ainda assim apresentando desvios positivos correspondentes a

3%.

A carreira de técnico superior registou uma utilização de recursos humanos, acima do

planeado em 12%, em virtude da rotatividade acima mencionada, a qual se veio a

concretizar com o regresso de vários militares aos respetivos ramos, impossibilitando o

respetivo gozo das férias previstas para 2011.

Recursos Humanos Desvio

(%) Justificação

Dirigentes –

Direção Superior + 50%

Foi substituído um dirigente superior de 2.º grau a meio do ano de 2011. Os

dirigentes superiores gozaram menos dias de férias do que os previstos.

Dirigentes –

Direção Intermédia + 25%

Foi substituído um Diretor de Serviços a meio do ano de 2011, e saiu um Chefe de

Divisão, cuja vaga não foi preenchida. Gozo de menos dias de férias do que os

previstos.

Técnico Superior + 12%

Várias substituições ocorridas ao longo do ano, por parte de militares. Elevado grau

de rotatividade por parte dos militares colocados na DGPDN. Gozo de menos dias de

férias do que os previstos.

Assistente Técnico + 19% Gozo de menos dias de férias do que os previstos

Assistente

Operacional + 3%

Gozo de menos dias de férias do que os previstos.

TOTAL +17,06%

Dos 26.280 dias úteis do ano 2011, os/as dirigentes e trabalhadores/as ausentaram-

se 1.823 dias (por motivos de férias), obtendo-se desta forma a taxa de trabalho

efetivo correspondente a 93%.

Quadro n.º 49 – Desvios entre os recursos humanos planeados e os executados

97

B. RECURSOS MATERIAIS

1. EQUIPAMENTO INFORMÁTICO

No ano de 2011, e tendo em vista a aquisição de equipamentos informáticos

ocorrida no ano anterior, não existiu a necessidade de um grande investimento

nesta área, havendo apenas que fazer face a necessidades pontuais que

ocorreram, como a aquisição dos seguintes equipamentos:

a. Do Orçamento de Serviços Próprios

DESIGNAÇÃO Quantidade

Custo

P/Tipo

Impressoras Laser Duplex + Rede 1 531,36

Scanner 1 845,01

Custo total 1.376,37

Quadro n.º 50 – Recursos Materiais dos Serviços Próprios da DGPDN

b. Do Orçamento da Cooperação Técnico-Militar

DESIGNAÇÃO Quantidade

Custo

P/Tipo

Computadores Portáteis 15 13.947,45

Software Informático 16 1.605,07

Periféricos e componentes de hardware 26 5.820,67

Custo total 21.373,19

Quadro n.º 51 – Recursos Materiais da DCTM

98

Considera-se que o parque informático da DGPDN tem vindo a ser regularmente

atualizado, e que os recursos destinados a este fim têm, na generalidade, dado

resposta às necessidades.

2. TRANSPORTES

A generalidade das viaturas sob responsabilidade da DGPDN, seja para uso no

desenvolvimento das suas atividades em território nacional, por apoio aos

Projetos de Cooperação Técnico-Militar (CTM), apresenta um elevado desgaste,

fruto da idade, da tipologia dos itinerários e das condições climatéricas.

Tal tem motivado diversas iniciativas desta Direção-Geral no sentido de

conseguir, gradualmente, reverter esta situação.

A não renovação das viaturas teve implicações nas despesas de reparação e de

manutenção, as quais ascenderam em 2009 e 2010 a cerca de 366 706€ do

Orçamento da CTM e em 2011 a cerca de 162 302,64€.

Importa, pois, considerar a resolução deste problema, em moldes que permitam

efetivamente à DGPDN adquirir viaturas para apoio da CTM nos 6 Países que dela

beneficiam, sob pena de comprometer a capacidade de desenvolvimentos das

ações de cooperação, bem como a segurança dos militares que as executam no

terreno.

99

C. RECURSOS FINANCEIROS

1. ORÇAMENTO DA DGPDN E CTM PARA 2011

(1) Generalidades

A dotação inicial aprovada para os “Serviços Próprios” desta Direção-Geral,

para 2011 foi de 1.657.500,00 € e à Cooperação Técnico-Militar foi de

6.498.943,00€, perfazendo um valor global de 8.156.443,00€.

Em comparação com o ano anterior, o Orçamento de “Serviços Próprios”

diminui, apesar de o número dos recursos humanos ter aumentado face ao

retorno de dois elementos que se encontravam em mobilidade especial.

Contudo, o cumprimento dos objetivos estratégicos e operacionais da

Direção não foram colocados em causa, houve unicamente a necessidade

de reajusta-los.

Em matéria de Despesas de Funcionamento e Sustentação da DGPDN

cumpre referir que em matéria de pessoal existiram várias medidas

implementadas no decurso de 2011 no que concerne a disposições

remuneratórias, face à aplicação da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro,

as quais tiveram natural reflexo em sede orçamental. Neste caso, refletiu

uma diminuição nas despesas com o pessoal, fruto das reduções

remuneratórias e da proibição de valorizações remuneratórias. No entanto,

o crescimento do universo dos trabalhadores a ser pago pela DGPDN

implicou um acréscimo na rubrica de Despesas com Pessoal, o que, em

relação a 2010, implicou um aumento de cerca de 59.750,00 €.

Em compensação, nas rubricas de Aquisição de Bens e Serviços e de Bens

de Capital houve uma redução de valor superior ao de Pessoal. De forma

geral, a verba executada em 2011 foi inferior à de 2010 em cerca de

100

10.350,00€, tendo a percentagem de execução orçamental sido de 98,14%,

como se pode constatar no Anexo C – Orçamento de Serviços Próprios.

O Orçamento da Cooperação Técnico-Militar (CTM) em 2011 em

comparação com o ano anterior foi inferior 870 099,00 €.

Em matéria de Despesas com o Pessoal da CTM cumpre referir a aplicação

da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, as quais tiveram natural reflexo

em sede orçamental.

No entanto, a dotação final daí resultante permitiu uma gestão adequada

das atividades de CTM previstas e planeadas para 2011, das quais se

destacaram:

O desenvolvimento dos Programas-Quadro em vigor com os Países de

Língua Oficial Portuguesa (PLOP);

A renegociação dos novos Programas-Quadro com Angola, com São

Tomé e Príncipe e Timor-Leste;

O incremento das ações de formação aos militares dos PLOP, quer em

Portugal, quer nos seus países de origem;

A recuperação de residências e outras instalações afetas às assessorias

portuguesas que desenvolvem ações de CTM;

A continuação da prestação de apoios no domínio da assistência

hospitalar em Portugal;

A realização, pela primeira vez, de uma missão exploratória conjunta

luso-

-brasileira, para avaliar da possibilidade de desenvolver projetos de

cooperação trilateral em São Tomé e Príncipe, no caso na área da

recuperação de infraestruturas militares;

A operacionalização do Protocolo de Cooperação da CPLP no domínio

da Defesa, dando continuidade ao processo de constituição de Centros

101

de Excelência de Formação de Formadores na vertente das Operações

de Paz;

A revitalização do Centro de Análise Estratégica (CAE) da CPLP, com a

aprovação, na XII Reunião de MDN dos Estados membros da CPLP, do

seu novo Estatuto consagrando a possibilidade de qualquer Estado

Membro apresentar uma candidatura ao cargo de Diretor, bem

como a criação do Conselho Consultivo, a reorganização dos serviços

internos de apoio ao Diretor e a consagração de normas sobre recursos

a afetar ao Centro;

A aplicação do PAMPA, continuando a apoiar o envolvimento dos

PALOP nas organizações Regionais e Sub-Regionais africanas.

Nesses termos, apresentam-se nos anexos C e D os quadros de execução

orçamental dos Serviços Próprios e da Cooperação Técnico-Militar, que

refletem o orçamento inicial aprovado da DGPDN para 2011, o orçamento

corrigido, tendo em conta as alterações atrás descritas e as transferências

autorizadas entre rubricas, bem como a verba executada a 31 de dezembro

de 2011.

(2) Publicidade Institucional

No que diz respeito a publicidade institucional, esta Direção-Geral

despendeu o montante de 177,12€, relativos a publicitação na imprensa

nacional generalista, de avisos de abertura de procedimentos concursais,

levados a efeito em 2011, conforme previsto no seu mapa de pessoal.

ANEXO C – (ORÇAMENTO DE SERVIÇOS PRÓPRIOS) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN DE 2011

ANEXO D – (ORÇAMENTO DA CTM) AO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DA DGPDN DE 2011

102

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

(ORÇAMENTO)

ORÇAMENTO (M€)

INICIAL CORRIGIDO DESVIO DESVIO %

Serviços Próprios 1.657.500,00 € 1.530.252,70 € 127.247,30 € -7,68%

Cooperação Técnico-Militar 6.498.943,00 € 5.890.225,00 € 608.718,00 € -9,37%

Quadro n.º 52 – Orçamento inicial e corrigido

ORÇAMENTO (M€)

FINAL EXECUTADO DESVIO DESVIO %

Serviços Próprios 1.363.549,00 € 1.338.153,35 € 25.395,65 € -1,86%

Cooperação Técnico-Militar 5.630.226,00 € 4.536.612,40 € 1.066.613,00 € -19,42%

Quadro n.º 53 – Orçamento final e executado

(ANÁLISE)

a. Orçamento de Serviços Próprios

O diferencial entre o Orçamento Inicial e o Orçamento Corrigido reflete as

cativações impostas pela Lei do Orçamento de 2011 (Lei n.º 55-A/2010, de 31

de Dezembro) que correspondeu a uma diminuição de 7,68% do orçamento,

implicando uma reestruturação das atividades e missões a elaborar.

O Orçamento Corrigido difere do Orçamento Final em 166.703,70€, valor

correspondente a uma cativação imposta por Despacho do Ministro da Defesa

Nacional mas também a verba do agrupamento de Despesas de Pessoal

103

disponibilizada para outros organismos do Ministério, no final do ano, no valor

de 156.000€. Ou seja, na realidade o desvio da execução orçamental é de

cerca de 2%, sendo a execução orçamental o reflexo desse desvio, que foi de

98,14%, cerca de 15% superior à do ano anterior.

Verifica-se que apesar das cativações obrigatórias e a imposta no decorrer do

ano, face aos termos determinados da Lei do Orçamento de 2011 acerca das

disposições remuneratórias, ainda se disponibilizou verba em Pessoal e

realizaram-se as atividades nucleares da DGPDN, que tiveram uma taxa de

execução na ordem dos 94%. Tal deveu-se, de entre outras, a três razões

principais:

- Maior rigor na determinação do número de dias a empenhar em cada

atividade, de forma a minimizar os custos com ajudas de custo e alojamento;

- Adiamentos ou anulação de algumas atividades previstas, por parte de

entidades organizadoras ou destinatárias das atividades de cooperação

bilateral e multilateral;

- Maior controlo e gestão dos recursos financeiros.

Através da análise do ANEXO C, constata-se que houve uma taxa média de

execução de 98% no agrupamento de Despesas com o Pessoal, apesar do

retorno de dois funcionários em mobilidade especial, face às imposições da Lei

e da cedência de verba dos vencimentos que não foram executados face aos

cortes orçamentais.

No que se refere às despesas relacionadas com o funcionamento corrente da

Direção-Geral, na ordem dos 97%, considera-se como bastante bom, tendo em

conta que nesta área é necessário manter a capacidade de cobertura de

despesas inopinadas, designadamente as relacionadas com a manutenção de

equipamentos, viaturas e instalações, o que torna sempre mais difícil a sua

gestão.

104

b. Orçamento da Cooperação Técnico-Militar

O Orçamento Inicial da Cooperação Técnico-Militar (CTM) em 2011, e constante

do ANEXO D, foi inferior ao orçamento inicial de 2010 870 099,00.

Contudo esta redução deve-se à Circular nº 1360, Série A, da DGO, uma reserva

de 2,5%, que corresponde a 162 508,00€.

Posteriormente face aos termos determinados da Lei do Orçamento do Estado de

2011, foi necessário proceder a uma cativação global da dotação orçamental, que

obrigou a efetuar novas alterações na dotação destinada às atividades de CTM –

30% nas rubricas “Deslocações e Estadas” e “Outros Serviços”, 20% nas rubricas

“Combustíveis e Lubrificantes” “Material de Escritório”, “ Material de Transporte

e Peças” e “Outros bens””, e 10% nas rubricas “Encargos com Instalações”,

“Conservação de Bens” e Comunicações”, perfazendo um total de 446 210,00€.

E finalmente ao abrigo do ODN 2011 – Despesas Com o Pessoal – despacho de

SEXA MDN de 13Abril2011 uma 2ª cativação de 259 999,00€, perfazendo o total

de 870 099,00€.

Em 2011 destacaram-se as seguintes atividades da CTM previstas e planeadas:

O desenvolvimento dos Programas-Quadro em vigor com os Países de Língua

Oficial Portuguesa (PLOP);

A renegociação dos novos Programas-Quadro com Angola, com São Tomé e

Príncipe e Timor-Leste;

O incremento das ações de formação aos militares dos PLOP, quer em

Portugal, quer nos seus países de origem;

A recuperação de residências e outras instalações afetas às assessorias

portuguesas que desenvolvem ações de CTM;

A continuação da prestação de apoios no domínio da assistência hospitalar

em Portugal;

105

A realização, pela primeira vez, de uma missão exploratória conjunta luso-

-brasileira, para avaliar da possibilidade de desenvolver projetos de

cooperação trilateral em São Tomé e Príncipe, no caso na área da

recuperação de infraestruturas militares;

A operacionalização do Protocolo de Cooperação da CPLP no domínio da

Defesa, dando continuidade ao processo de constituição de Centros de

Excelência de Formação de Formadores na vertente das Operações de Paz;

A revitalização do Centro de Análise Estratégica (CAE) da CPLP, com a

aprovação, na XII Reunião de MDN dos Estados membros da CPLP, do seu

novo Estatuto consagrando a possibilidade de qualquer Estado Membro

apresentar uma candidatura ao cargo de Diretor, bem como a criação do

Conselho Consultivo, a reorganização dos serviços internos de apoio ao

Diretor e a consagração de normas sobre recursos a afetar ao Centro;

A aplicação do PAMPA, continuando a apoiar o envolvimento dos PALOP nas

organizações Regionais e Sub-Regionais africanas.

(d) CONCLUSÃO

O planeamento orçamental da DGPDN para o ano de 2011, nas suas duas

vertentes, Orçamento de Serviços Próprios e Cooperação Técnico-Militar, e a

subsequente aplicação das verbas naqueles inscritas, aliados ao acima exposto,

sugerem uma aproximação efetiva entre as verbas atribuídas e os valores

executados, sendo que os desvios verificados, face à natureza das atividades da

DGPDN e às características específicas dos seus interlocutores, nem sempre são

passíveis de controlo unilateral. A variabilidade dos custos relacionados com

transportes e alojamento, os condicionalismos ou impedimentos provocados

pelas agendas, compromissos, ou até, dificuldades orçamentais de terceiros,

comprometem, quer o planeamento efetuado, quer os resultados expetáveis.

106

Se as verbas afetas ao funcionamento e sustentação são, por natureza, mais

estáveis e subsequentemente de melhor controlo, a realização das atividades

consideradas nucleares da DGPDN são confinadas inicialmente aos montantes

propostos superiormente e, posteriormente, ao orçamento aprovado. Aquando

da necessidade de afetação de montantes do orçamento a reservas ou de

cativações de verbas, a redução resultante implica sempre um corte nas rubricas

relacionadas com a realização das atividades nucleares, dado que qualquer

diminuição das restantes impediria o funcionamento da Direção-Geral.

Assim sendo, sempre que tais reduções se verificam torna-se necessário

reformular as atividades através da anulação de missões, sendo que a sua não

realização tem repercussões no cumprimento dos objetivos estabelecidos.

Considera-se que os recursos financeiros colocados à disposição da DGPDN para

o ano de 2011, constituem o patamar mínimo, na atual conjuntura, para garantir

o cumprimento da sua missão, não devendo ser considerados os desvios

evidenciados como fator motivador de futuras reduções orçamentais, porquanto

as necessidades de aplicação das verbas não empregues mantêm-se inalteráveis.

107

2.6. FORMAÇÃO

O setor da Administração Pública encontra-se num processo de profunda mudança,

procurando responder com qualidade às exigências de uma sociedade moderna e em

permanente mutação, processo este que só poderá ser implementado através de fortes

investimentos na formação profissional dos seus recursos humanos, visando a sua

valorização pessoal e profissional e, simultaneamente, adequando-os às novas exigências e

funções. A Resolução de Conselho de Ministros n.º 89/2010 criou a obrigatoriedade de

introdução de objetivos de formação dos/das funcionários/as no QUAR dos organismos da

Administração Pública. Aquela Resolução do Conselho de Ministros tinha como objetivos,

garantir até 2013, o acesso efetivo à formação profissional a todos/as os/as

trabalhadores/as em funções públicas na Administração Central do Estado, adequar a

oferta formativa às necessidades dos/das trabalhadores/as e dos serviços, e avaliar o

impacto da formação na qualidade dos serviços prestados e na produtividade dos/das

trabalhadores/as.

Na sequência daquela Resolução do Conselho de Ministros, cumpre referir que a formação

profissional dos/das trabalhadores/as da DGPDN constituiu um fator essencial para a

afirmação desta Direção-Geral em áreas fundamentais como a evolução das relações

internacionais, na área da defesa, a reforma da administração pública, com particular

incidência no novo SIADAP, o domínio das tecnologias da informação, etc.

Considera-se imperativo a realização de ações de formação que não só assegurem a

consolidação e atualização dos conhecimentos dos/das trabalhadores/as da DGPDN nos

fatores críticos de sucesso, mas que, simultaneamente, garantam a continuidade do

processo de modernização, preparando também a DGPDN para a sociedade da informação

e do conhecimento.

Em conclusão e, conforme se observa pela análise do quadro seguinte, num total de 60

trabalhadores/as, 22 dos/das quais são mulheres e 38 são homens, foram realizadas 42

ações de formação, num total de 2372 horas, sendo que 1487 horas corresponderam a

ações de formação que foram realizadas por trabalhadores do sexo feminino e 885 horas

corresponderam a ações de formação realizadas por trabalhadores do sexo masculino.

108

Cumpre ainda referir que os custos relativos a formação realizada em 2011 corresponderam

a 11.604,98 €.

N.º de

trabalhadores/as N.º de

Ações de

Formação

N.º de Horas Nº de

Ações de

Auto-

Formação

Nº Horas

M H M H

Sub -Total 22 38 40 1439 885 0 0

Total 60 40 2324 0 0

Quadro n.º 54 – Formação dos recursos humanos em 2011

ANEXO E – (QUADRO RESUMO DA FORMAÇÃO, POR SEXO) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA

DGPDN DE 2011

109

CAPÍTULO III

BALANÇO SOCIAL

O Balanço Social, tornado obrigatório pelo Decreto-Lei nº. 190/96, de 9 de outubro, para

todos os organismos da Administração Pública Central, Regional e Local, é um instrumento de

planeamento e gestão na área dos recursos humanos, visando uma maior eficiência,

qualificação e transparência dos vários serviços e organismos públicos.

A realização do Balanço Social permite ao serviço aferir a situação sócio-profissional do

organismo e, consequentemente, contribuir para uma melhoria qualitativa das funções

desempenhadas e dos serviços prestados para o cumprimento da sua missão.

O presente Balanço, ao refletir a situação da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

durante o ano de 2011, evidenciando os pontos fortes e fracos em matéria de gestão social,

contribuirá, igualmente, para melhorar o planeamento e gestão dos recursos existentes e

necessários e, consequentemente, servir de suporte a futuras tomadas de decisão a refletir nos

mapas de pessoal.

No contexto da reestruturação da Administração Pública, onde é importante inovar,

modernizar e promover a qualidade dos serviços, o Balanço Social permitirá ainda demonstrar

as necessidades e, até, os riscos associados à gestão dos recursos humanos da Direção-Geral.

A realidade dos recursos humanos da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional, com

dados relativos a 31 de dezembro de 2011, está ilustrada nos quadros, em anexo, que refletem

o respetivo balanço social.

ANEXO F – (BALANÇO SOCIAL 2011) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN DE 2011

Os gráficos que se seguem ilustram a realidade no que se refere aos recursos humanos

existentes na DGPDN a 31 de dezembro de 2011, com dados desagregados em função do sexo.

110

Ano de 2011

Gráfico n.º 11 – Distribuição dos efetivos por sexo

Em 31 de dezembro de 2011, a DGPDN contava com 60 trabalhadores/as, 38 dos quais

eram trabalhadores do sexo masculino e 22 eram trabalhadoras do sexo feminino conforme se

demonstra no Gráfico n.º 11, correspondendo estes valores a uma Taxa de Masculinização de

63,33% e a uma Taxa de Feminização de 36,66%, conforme se demonstra no Gráfico n.º 12.

Gráfico n.º 12 – Distribuição percentual dos efetivos por sexo

38

22

Homens

Mulheres

36,66%

63,33% Taxa de Feminização

Taxa de Masculinização

111

Gráfico n.º 13 - Representação gráfica desagregada dos/das trabalhadores/as civis da DGPDN

Em 31 de dezembro de 2011, dos/das 60 trabalhadores/as que integravam a DGPDN, 34

eram trabalhadores/as civis e 26 eram militares (Gráficos n.º 13 e 14). Dos/Das 34

trabalhadores/as civis (onde se incluem os 3 dirigentes intermédios militares em virtude da

aplicabilidade do SIADAP 2 aos mesmos, por força do Estatuto de Dirigente), verifica-se que

existia apenas uma mulher em cargo de direção intermédia, num universo de 7 dirigentes

(superiores e intermédios). No que respeita à carreira de técnico superior, as mulheres

assumem uma maior representatividade, uma vez que num universo de 14 técnicos superiores,

10 são mulheres. No que respeita à carreira de assistente técnico, num universo de 10

assistentes técnicos, 6 são mulheres e 4 são homens. No que se refere à carreira de assistente

operacional, cumpre referir que a mesma se encontra distribuída de forma equilibrada.

Finalmente, e conforme se verifica pela análise do Gráfico n.º 19, existe uma enorme

discrepância em relação ao efetivo militar, uma vez que dos 26 militares existentes na DGPDN,

apenas 2 eram mulheres.

0

2

4

6

8

10

2

6

4 4 4

0 1

10

6

3

Homens

Mulheres

112

Gráfico n.º 14 - Representação gráfica desagregada dos/das trabalhadores/as militares da DGPDN

0

5

10

15

20

25 24

2

Homens

Mulheres

113

CAPÍTULO IV

AVALIAÇÃO FINAL

4.1. APRECIAÇÃO DOS RESULTADOS ALCANÇADOS

4.1.1. INTRODUÇÃO

As atividades desenvolvidas pela DGPDN durante o ano 2011 levaram à

consecução dos objetivos previstos no Quadro de Avaliação e Responsabilização

(QUAR) de 2011, tendo conduzido a uma clara superação de 5 dos 6 objetivos.

Ciente de que a Avaliação Final do serviço abrange, não apenas os objetivos

inscritos no QUAR, mas também os previstos no Plano de Atividades de 2011, a

Direção-Geral de Política de Defesa Nacional, com base nos resultados apurados

através da monitorização realizada, com recurso a fichas quadrimestrais, que se

encontram em anexo ao presente Relatório, classifica de extremamente

positivos os resultados obtidos.

4.1.2. APRECIAÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA DOS RESULTADOS

OBJETIVO 1 - ELABORAR O PROJETO DE DIRETIVA MINISTERIAL DE PLANEAMENTO DE

DEFESA MILITAR

O objetivo 1 foi atingido, na medida em que ao projeto de diretiva foi remetido ao

GAB/MDN a coberto do Ofício n.º 1774, de 27 de setembro de 2011, ou seja, 3 (três) dias

antes da data prevista (30 de setembro de 2011). Importa salientar que para a

concretização destas atividades foram realizadas diversas reuniões de coordenação com

o EMGFA, ramos e os órgãos e serviços centrais do MDN, culminando num documento

consensual e que atingiu os objetivos propostos. A Diretiva não veio a ser assinada pelo

Ministro da Defesa Nacional, dada a opção política de se desenvolver um novo conceito

estratégico de defesa e segurança nacional, documento que terá implicações no

planeamento de defesa. A taxa de realização deste objetivo foi de 100%.

114

OBJETIVO 2 - DESENVOLVER AÇÕES TENDENTES À OPERACIONALIZAÇÃO DOS

MECANISMOS DECORRENTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO TRATADO DE LISBOA

No que respeita ao objetivo 2, em 2011, tiveram lugar 9 (nove) ações tendentes à

operacionalização do Tratado de Lisboa (5 reuniões do Grupo Nacional para o Pooling &

Sharing; 2 reuniões de preparação do Seminário EURODEFENSE sobre Pooling & Sharing,

a participação no Seminário de Alto Nível de Weimar – Paris) e a participação na

Conferência de Segurança e Defesa (Berlim)). Da análise das fontes de verificação,

verifica-se que o objetivo 2 foi claramente superado, apresentando uma taxa de

realização de 200%.

OBJECTIVO 3 - CONSOLIDAR AS RELAÇÕES BILATERAIS COM OS PAÍSES DO MAGREBE

No que se refere ao objetivo 3, em 2011, foram realizadas 13 atividades com

Marrocos, 1 atividade com a Mauritânia e 11 atividades com a Tunísia, correspondendo a

um total de 25 atividades. Nessa medida, o objetivo 3 foi claramente superado, obtendo

uma taxa de realização de 162,50%.

OBJECTIVO 4 - APROFUNDAR A FORMAÇÃO EXISTENTE NO ÂMBITO DO N.º 1, 2.º E 3.º

EIXOS DO PROGRAMA DE APOIO ÀS MISSÕES DE PAZ EM ÁFRICA (PAMPA)

O objetivo 4, inicialmente correspondente a, “Apresentar um manual de diretivas e

procedimentos para a cooperação técnico-militar”, com o indicador “Número de dias

para apresentação do manual (até 1 de maio”, foi objeto de reformulação, mediante

Ofício da DGPDN n.º 1570, de 24 de agosto de 2011. Neste Ofício, a DGPDN solicitou a

substituição deste objetivo pelo objetivo “Aprofundar a formação existente no âmbito do

1.º, 2º e 3º Eixos do Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA)”, com o

indicador “Número de Ações de Formação realizadas no âmbito do 1.º, 2.º e 3.º Eixos do

Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA)”, em virtude dos

condicionalismos com que a Direção de Serviços de Cooperação Técnico-Militar se havia

deparado durante o mês de março, ao nível dos seus recursos humanos,

nomeadamente, o regresso ao respetivo Ramo das Forças Armadas de dois

colaboradores.

115

Este pedido mereceu parecer favorável por parte da Secretaria-Geral do Ministério

da Defesa, em 14 de setembro de 2011, tendo merecido despacho de concordância por

parte de Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional, em 12 de março de 2012.

O objetivo 4 é considerado superado, na medida em que foram realizadas ao

longo de 2011, 18 ações de formação com Angola, 11 ações de formação com

Moçambique, 3 ações de formação com S. Tomé e Príncipe, 3 ações de formação com

Timor e 7 ações de formação com Cabo Verde, totalizando 42 ações de formação

realizadas. A taxa de realização deste objetivo foi de 130,00%.

OBJETIVO 5 - REFORÇAR AS COMPETÊNCIAS DOS RECURSOS HUMANOS DA DGPDN

O objetivo 5 previa como meta providenciar formação a 33% dos/das

trabalhadores/as da DGPDN. Em 2011, 33 (trinta e três) colaboradores/as da DGPDN

frequentaram ações de formação, correspondendo a uma percentagem de 52% dos/das

colaboradores/as abrangidos/as por ações de formação, pelo que o objetivo é

considerado superado, com uma taxa de realização de 107,1%.

OBJETIVO 6 - REDUZIR OS TEMPOS DE RESPOSTA A PEDIDOS DE CONSULTA DO

ARQUIVO DA DGPDN

No que se refere ao objetivo 6, em 2011, o tempo médio de resposta a pedidos de

consulta de arquivo foi de 2 (dois) minutos no 1.º quadrimestre; 2 (dois) minutos no 2.º

quadrimestre e 7 (sete) minutos no 3.º quadrimestre, resultando num tempo médio

total de 4 (quatro) minutos em 2011. Nestes termos. O objetivo 6 considera-se

claramente superado, com uma taxa de realização de 175%.

116

4.1.3. CONCLUSÃO

Tendo sido aplicada uma taxa de ponderação de 60% aos objetivos de eficácia, de

20% aos objetivos de eficiência, e de 20% aos objetivos de qualidade, a taxa de

realização global é de cerca de 145,29%, a qual expressa uma clara e evidente superação

dos resultados previamente fixados.

Face ao que antecede, entende esta Direção-Geral que o desempenho da DGPDN

em 2011 é extremamente positivo, resultado que só foi possível em virtude do esforço

notável dos/das dirigentes e colaboradores/as desta Direção-Geral.

Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de

dezembro, tendo a maioria dos resultados, constantes do QUAR e /ou do Plano de

Atividades sido superados, propõe-se que a menção qualitativa atribuída à Direção-Geral

de Política de Defesa Nacional, na sequência da auto-avaliação expressa no capítulo

precedente, corresponda a Desempenho Bom.

DGPDN, 23 de abril de 2012

O Diretor-Geral

Luís Faro Ramos

117

4.2. CONCLUSÕES PROSPETIVAS

A atuação da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional, no ano de 2011, pautou-se por

uma linha de continuidade inserida num quadro de referência balizado pelas grandes

linhas de ação que constam do Programa do XIX Governo Constitucional, pelas Grandes

Opções do Plano (GOP 2012-2013), na Diretiva Ministerial de Defesa 2010-2013, pelos

objetivos estratégicos traçados para o triénio 2010-2012 e, ainda, pelos objetivos

operacionais definidos pelo Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR).

Tendo essencialmente como referência o Quadro de Avaliação e Responsabilização

(QUAR) da Direção-Geral, decorre da análise dos resultados alcançados no ano transato a

pertinência da manutenção de algumas linhas de ação, bem como da adoção de medidas

que permitam uma constante melhoria dos serviços prestados pela Direção-Geral.

Para a prossecução dos seus objetivos, a Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

manteve uma colaboração estreita com os restantes organismos do Ministério da Defesa

Nacional, com o Estado Maior - General das Forças Armadas, com o Ministério dos

Negócios Estrangeiros, com Agências Internacionais, com Institutos de Defesa

Internacionais, com os Adidos de Defesa e com a sociedade civil, pautando-se sempre por

níveis de competência e responsabilidade que possibilitassem elevados padrões nas

tarefas realizadas, bem como pelos valores que enformam a sua atuação, assumindo-se

como organismo de referência no que à assessoria relativa ao desenvolvimento das

relações externas no domínio da defesa respeita.

Os resultados obtidos robustecem a convicção de que as práticas desenvolvidas estão de

acordo com as atribuições delineadas no quadro das competências definidas para esta

Direção-Geral.

Em termos de futuro, é propósito desta Direção-Geral estabelecer um conjunto de rotinas

de forma a otimizar os recursos, os conhecimentos adquiridos na área das Relações

Internacionais de Defesa e, simultaneamente, simplificar procedimentos que promovam

118

uma maior interoperabilidade interdepartamental e, consequentemente, assegurem uma

mais eficaz e eficiente prossecução da sua missão.

Assim, atendendo à atual conjuntura político-estratégica nacional e internacional, cabe

referir que as atividades desenvolvidas por esta Direção-Geral deverão continuar a

contribuir amplamente para a prossecução dos intuitos delineados pelo Programa do

Governo no que respeita às matérias de defesa, nomeadamente no que se refere:

1) À elaboração de propostas que contribuam para a definição e fundamentação

das decisões superiores e elaborando um conjunto de informações e análises

visando quadros situacionais que permitam conclusões e elementos de apoio à

mesma;

2) Ao desenvolvimento de sinergias com os parceiros europeus da OTAN e da

União Europeia, que perspetivem o relacionamento bilateral e multilateral

com os nossos aliados tradicionais;

3) À resposta a todas as solicitações devidas no quadro dos nossos compromissos

externos, por força dos acordos do qual Portugal é signatário;

4) Ao desenvolvimento de estudos pluridisciplinares sobre a situação da Defesa

Nacional e seu necessário enquadramento na conjuntura internacional e

relações estratégicas de defesa.

Apesar dos resultados atingidos, no ano 2011, serem francamente positivos, a

Direção-Geral de Política de Defesa Nacional, tendo por base uma cultura de excelência

pela qual tem vindo a pautar a sua atuação desde a sua criação, procurou identificar, nos

serviços que presta, não só os seus pontos fortes (potencialidades), como os seus pontos

fracos (vulnerabilidades), de forma a conhecer quais as melhores estratégias para os

ultrapassar.

119

Nesse sentido, e tendo por base a referida análise SWOT, reafirmam-se, entre

outros, três desafios, que se colocam à Direção-Geral, quer no âmbito do seu core

business, quer no campo do seu funcionamento, e que seguidamente se relacionam:

1) Reafirmar a estratégia de afirmação de Portugal na Europa e na Comunidade Atlântica;

2) Reforçar a ligação da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional com as suas

congéneres internacionais;

3) Elaboração de um publicação que divulgue os estudos e reflexões produzidos na

DGPDN, permitindo-lhe uma maior projeção, quer ao nível interno, quer ao nível

externo, reforçando a ligação a entidades congéneres.

Para responder a estes e outros desafios, podem ser identificadas as seguintes

linhas de ação estratégica:

a) Dotar a Direção-Geral de um orçamento compatível com as ambições

atinentes a possibilitar a afirmação de Portugal na Europa e na Comunidade

Atlântica, no sentido de fazer coincidir a orientação política com a prática de

atuação, designadamente através da reafectação dos Adidos, de acordo com

os interesses estratégicos de Portugal;

b) A imperiosa necessidade de reduzir os custos do Estado e procurar modelos

mais eficientes de funcionamento por imperativo do Plano de Redução e

Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC) que, entre outras

consequências, reduziu a estrutura orgânica desta Direção-Geral, tendo

procedido à extinção do cargo de Subdiretor-Geral e à extinção de duas

Divisões, e lançou o desafio de procurar fazer mais e melhor com menos

recursos.

c) Maximizar a rede de conhecimentos com outros organismos congéneres

internacionais, estabelecendo níveis de conhecimento e comparabilidade que,

através de políticas de benchmarking, permitam tirar partido de boas práticas

difundidas noutros países;

120

d) Refletir sobre a importância, vantagens e viabilidade de criar uma publicação

especializada que, para além de conferir uma maior visibilidade a nível

nacional e internacional, permita divulgar aquilo que se produz na DGPDN;

e) Impulsionar reuniões de coordenação com as várias entidades com as quais a

DGPDN se relaciona, com o objetivo de se atingir um maior sincronismo de

posições;

f) Promover uma maior regularidade nas reuniões informais entre as chefias

intermédias da DGPDN, como forma de melhor assegurar a coerência da

estratégia seguida para atingir a missão;

g) Analisar a viabilidade de aperfeiçoar o existente sistema interno de controlo

da informação (Sistema de Indicadores de Desempenho - S.I.D.), por um

sistema mais fiável, assente numa plataforma informática, como o CAF

(Common Assessment Framework) ou o Balanced Scorecard, que permita de

forma mais eficaz aferir os resultados alcançados por esta Direção-Geral e,

consequentemente, poder conseguir níveis de comparabilidade com as nossas

congéneres.

Neste sentido, a Direção-Geral de Política de Defesa Nacional reafirma o seu

compromisso com a prossecução do interesse público, pelo qual continuará a pautar a

respetiva atuação, contando, para tal, com o já demonstrado empenho dos seus

colaboradores, imbuída do espírito de missão e dedicação, e reforçada pelas capacidades

de liderança dos respetivos dirigentes, no sentido de continuar a prestar um serviço de

qualidade, eficaz e eficiente.

121

ANEXOS

122

5.1. ANEXO A (QUAR DGPDN 2011) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN PARA 2011

ORGANISMO

Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

MISSÃO

A Direção-Geral de Política de Defesa Nacional é o serviço de estudo e assessoria técnica no âmbito das

grandes linhas de ação de política de defesa nacional, especialmente no quadro estratégico das Relações

Internacionais.

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS (OE)

OE 1

Promover a adaptação da Política e do Planeamento de Defesa Nacional face às alterações

verificadas no contexto internacional; designadamente no quadro das organizações de que

Portugal faz parte.

OE 2 Manter e reforçar os mecanismos de cooperação bilateral de defesa com os parceiros

internacionais prioritários tendo em vista o princípio orientador da segurança cooperativa.

OE 3

Participar ativamente no processo de decisão no quadro das Alianças de que Portugal é

membro, contribuindo para o planeamento e para o reforço da participação de Portugal

nas missões no exterior, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos.

OE 4

Reforçar a cooperação Técnico-Militar, contribuindo para o desenvolvimento de Parcerias

Estratégicas na área da Economia de Defesa com os Países da Língua Portuguesa e para

operacionalizar a componente de Defesa da CPLP.

OE 5 Potenciar o desenvolvimento dos procedimentos tendentes á melhoria das atividades

nucleares da DGPDN

123

OBJETIVOS OPERACIONAIS

EFICÁCIA PONDERAÇÃO: 60%

OB 1 – Elaborar o Projeto de Diretiva Ministerial de Planeamento de Defesa Militar

INDICADOR 1

Meta

Ano

n-1

Meta

Ano n

Peso

Concretização

Desvios

Tolerân

cia

Valor

crítico

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não

atingiu

N.º DE DIAS

PARA A

ELABORAÇÃO

DO PROJETO

(30 DE

SETEMBRO)

273 5 205 100% 270 X

100% 0

OB 2 – DESENVOLVER AÇÕES TENDENTES À OPERACIONALIZAÇÃO DOS MECANISMOS DECORRENTES DA

IMPLEMENTAÇÃO DO TRATADO DE LISBOA

INDICADOR 2

Meta

Ano

n-1

Meta

Ano n

Peso

Concretização

Desvios

Tolerâ

ncia

Valor

crítico

Resultado

Classificação

Superou Atingiu

Não

atingiu

Nº DE

ATIVIDADES

DESENVOLVIDAS

N.A. 5 0 6 100% 9

X

200%

+100%

124

OB 3 – CONSOLIDAR AS RELAÇÕES BILATERAIS COM OS PAÍSES DO MAGREBE

INDICADO

R 3

Meta

Ano

n-1

Valor

crítico Peso

Concretização

Desvios

Meta

Ano n

Tolerâ

ncia

Resultado

Classificação

Superou Atingiu

Não

atingiu

NÚMER

O DE

ACTIVID

ADES

DESENV

OLVIDAS

N.A. 15 0 19 100% 25

X

162,50%

+62,50%

OB 4 – APROFUNDAR A FORMAÇÃO EXISTENTE NO ÂMBITO DO N.º 1, 2.º E 3.º EIXOS DO PROGRAMA

DE APOIO ÀS MISSÕES DE PAZ EM ÁFRICA (PAMPA)

INDICADOR 4

Met

a

Ano

n-1

Valor

crítico Peso

Concretização

Desvios Meta

Ano n

Tolerâ

ncia Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não atingiu

NÚMERO DE

AÇÕES DE

FORMAÇÃO

N.A. 30 0 40 100% 42

X

130,00%

+30,00%

125

EFICIÊNCIA PONDERAÇÃO: 20%

OB 5 – REFORÇAR AS COMPETÊNCIAS DOS RECURSOS HUMANOS DA DGPDN

INDICADOR 5

Meta

Ano

n-1

Meta

Ano n

Peso

Concretização

Desvios

Tolerância Valor

Crítico

Resultado

Classificação

Superou Atingiu

Não

atingiu

% DE

COLABORADORES

ABRANGIDOS POR

AÇÕES DE FORMAÇÃO

N.A.

33%

0

100%

100%

52%

X

107,10%

7,10%

QUALIDADE PONDERAÇÃO: 20%

OB 6 – REDUZIR OS TEMPOS DE RESPOSTA A PEDIDOS DE CONSULTA DO ARQUIVO DA DGPDN

INDICADOR 5

Meta

Ano

n-1

Meta

Ano n

Peso

Concretização

Desvios

Valor

crítico

Resultado

Classificação

Tolerância Superou Atingiu

Não

atingiu

TEMPO MÉDIO DE

RESPOSTA (EM

MINUTOS)

N.A.

10

0

8

100%

4

X

175,00%

75,00%

JUSTIFICAÇÃO PARA OS DESVIOS

NO QUE SE REFERE AO OBJETIVO N.º 1, O MESMO FOI ATINGIDO TENDO O PROJETO DE DIRETIVA SIDO REMETIDO AO GAB/MDN A

COBERTO DO OFÍCIO N.º 1774, DE 27 DE SETEMBRO DE 2011, OU SEJA 3 (TRÊS) DIAS ANTES DATA FINAL PREVISTA (30 DE SETEMBRO DE

2011);

NO QUE SE REFERE AO OBJETIVO N.º 2, EM 2011, TIVERAM LUGAR 9 (NOVE) AÇÕES TENDENTES À OPERACIONALIZAÇÃO DO TRATADO DE

LISBOA ((5 REUNIÕES DO GRUPO NACIONAL PARA O POOLING & SHARING; 2 REUNIÕES DE PREPARAÇÃO DO SEMINÁRIO EURODEFENSE

SOBRE POOLING & SHARING (P&S), A PARTICIPAÇÃO NO SEMINÁRIO DE ALTO NÍVEL DE WEIMAR - PARIS) E A PARTICIPAÇÃO NA

CONFERÊNCIA DE SEGURANÇA E DEFESA (BERLIM); A TEMÁTICA P&S SOFREU UM GRANDE IMPULSO EM TERMOS NACIONAIS FACE AO

RELEVO QUE LHE FOI DADO AO NÍVEL DA UNIÃO EUROPEIA; DA MESMA FORMA, FOI ACOMPANHADA NO QUADRO DA OTAN PELO

CONCEITO "SMART DEFENCE"; NESTE QUADRO, S. EXA O MDN COMETEU À DGPDN A ATRIBUIÇÃO DE ATUAR COMO ENTIDADE

PRIMARIAMENTE RESPONSÁVEL PARA OS DOIS CONCEITOS (P&S E SD) E, DECORRENTE DESSE FACTO, A TAREFA DE ELABORAR UM

DOCUMENTO DE ORIENTAÇÃO POLÍTICA TENDO EM VISTA A POSIÇÃO NACIONAL A ADOTAR NA CIMEIRA OTAN DE CHICAGO. TODO ESTE

126

CONTEXTO DE NOVAS EXIGÊNCIAS OBRIGOU A UM MULTIPLICAR DE ATIVIDADES, DESDE REUNIÕES DE COORDENAÇÃO ATÉ À

PARTICIPAÇÃO EM CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SOBRE OS TEMAS EM APREÇO, INICIALMENTE NÃO PREVISTO, O QUAL SE VEM

REFLETIR NA SUPERAÇÃO SUBSTANCIAL DOS OBJETIVOS;

NO QUE SE REFERE AO OBJETIVO N.º 3, EM 2011, FORAM REALIZADAS 13 ATIVIDADES COM MARROCOS, 1 ATIVIDADE COM A

MAURITÂNIA E 11 ATIVIDADES COM A TUNÍSIA; O OBJETIVO FOI LARGAMENTE ULTRAPASSADO POIS À DATA DA SUA DEFINIÇÃO E

INSCRIÇÃO NO QUAR O MAGREBE ATRAVESSAVA UMA FASE DE EXTREMA TURBULÊNCIA INTERNA QUE LEVOU MESMO À QUEDA DO

REGIME TUNISINO. ASSIM, GERADO UM CLIMA DE INCERTEZA QUANTO À CONTINUIDADE DAS INSTITUIÇÕES E DOS SEUS

INTERLOCUTORES, PREVIA-SE QUE O Nº DE ACÇÕES DE COOPERAÇÃO FOSSE DRATICAMENTE REDUZIDO. APESAR DA CHAMADA

"PRIMAVERA ÁRABE", PAÍSES COMO A TUNÍSIA MANTIVERAM OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS RELATIVAMENTE À COOPERAÇÃO DE

DEFESA, RESULTANDO EM TAXAS DE EXECUÇÃO SUPERIORES ÀS ESPERADAS.

NO QUE SE REFERE AO OBJETIVO 4, A META CORRESPONDIA A 30 AÇÕES DE FORMAÇÃO, NO ENTANTO FORAM REALZIADAS 42 AÇÕES

DE FORMAÇÃO, FRUTO DAS CRESCENTES RELAÇÕES ENTRE PORTUGAL E OS PAÍSES COM OS QUAIS SE ESTABELECE A COOPERAÇÃO

TÉCNICO-MILITAR.

NO QUE SE REFERE AO OBJECTIVO N.º 5, ESTA DIREÇÃO-GERAL PROVIDENCIOU FORMAÇÃO A UM TOTAL DE 33 (TRINTA E TRÊS) TENHO

SÓ 31TRABALHADORES, O QUE PERFAZ UMA PERCENTAGEM DE 52% DOS COLABORADORES DA DGPDN ABRANGIDOS POR AÇÕES DE

FORMAÇÃO EM 2011;

NO QUE SE REFERE AO OBJETIVO N.º 6, EM 2011, O TEMPO MÉDIO DE RESPOSTA A PEDIDOS DE CONSULTA DE ARQUIVO FOI DE 2 (DOIS)

MINUTOS NO 1º QUADRIMESTRE; 2 (DOIS) MINUTOS NO 2º QUADRIMESTRE E 7 MINUTOS NO 3º QUADRIMESTRE, O QUE PERFAZ UM

TEMPO MÉDIO TOTAL DE 4 MINUTOS EM 2011; TAL ACRÉSCIMO DO TEMPO MÉDIO NO DECORRER DO 3º QUADRIMESTRE PRENDE-SE

COM A REDUÇÃO DE UM TRABALHADOR AFETO AO POSTO DE CONTROLO DA DGPDN (MILITAR - FIM DE CONTRATO).

Explicitação da fórmula utilizada:

Fórmula utilizada para cada objetivo

TR 1 - Taxa de Realização indicador 1

PD – Taxa de Ponderação

Obj Eficácia (TR 1+TR 2+TR 3+TR4) x 60%

4

Obj Eficiência TR 5 x 20%

Obj Qualidade TR 6 x 20%

Taxa Global de Realização = 145,29 %

127

MEIOS DISPONÍVEIS – RECURSOS HUMANOS

RECURSOS HUMANOS PONTUAÇÃO PLANEADOS EXECUTADOS DESVIOS DESVIOS %

Dirigentes –

Direção Superior 20 60 66 + 6 + 10%

Dirigentes –

Direção Intermédia 16 112 129 + 17 + 15%

Técnico Superior 12 396 887 + 491 + 123%

Assistente Técnico 8 160 197 + 37 +23%

Assistente

Operacional 5 35 36 + 1 + 3%

TOTAL 61 763 1315 + 552 + 72%

ORÇAMENTO (M€)

CORRIGIDO REALIZADO DESVIO

Serviços Próprios 1,3 1,3 -1,86%

Cooperação Técnico-Militar 5,6 4,5 -19,42%

128

5.2. ANEXO B - (MONITORIZAÇÃO DO QUAR DE 2011) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN PARA 2011

Monitorização: 1º Quadrimestre Serviço: DGPDN Data: 30 de Abril de 2011; Hora: 15h00 Participantes: CMG Pedro Sousa Costa, Dr. Saldanha Serra, Cor Jorge Correia da Silva, Mestre Paula Monge.

♣ Indicadores superados: 1

♣ Indicadores cumpridos: 0

♣ Indicadores não cumpridos: 0

♣ Indicadores em risco de não cumprimento: 0

♣ Indicadores em normal execução: 5

OB 1 – Elaborar o Projeto de Diretiva Ministerial de Planeamento de Defesa Militar.

Indicador 1 Meta Ponto de Situação

Número de dias para a elaboração do projeto (até 30 de setembro) 273 Indicador em normal execução.

OB 2 – Desenvolver ações tendentes à operacionalização dos mecanismos decorrentes da implementação do Tratado de Lisboa

Indicador 2 Meta Ponto de Situação

Número de ações desenvolvidas 5 Indicador em normal execução. Até 30 de abril foram

realizadas 2 ações.

OB 3 – Consolidar as relações bilaterais com os países da Região do Magrebe.

Indicador 3 Meta Ponto de Situação

Número de atividades desenvolvidas 15 Indicador em normal execução. Foram realizadas 7

atividades.

OB 4 - Aprofundar a Formação existente no âmbito do 1 º, 2 º e 3 º Eixos do Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA).

Indicador 4 Meta Ponto de Situação

N.º de ações de formação 30

Indicador em normal execução. No 1.º quadrimestre

foram realizadas no âmbito do 1.º, 2º e 3º Eixos do

PAMPA, 6 ações de formação com Angola, 4 com

Moçambique, 1 com S. Tomé e Príncipe, 1 com

Timor e 1 com Cabo Verde

OB 5 – Reforçar as competências dos recursos humanos da DGPDN

Indicador 5 Meta Ponto de Situação

% de colaboradores abrangidos por ações de formação. 33%

Indicador superado. Até 30 de abril tinham realizado

ações de formação 19% dos/das trabalhadores/as

da DGPDN.

OB 6 – Reduzir os tempos de resposta a pedidos de consulta do arquivo da DGPDN.

Indicador 6 Meta Ponto de Situação

Tempo médio de resposta (em minutos) 10 Indicador superado. Até 30 de abril de 2011, foi

apurado o tempo médio de 2 minutos.

129

Monitorização: 2º Quadrimestre Serviço: DGPDN Data: 31 de agosto de 2011; Hora: 15h00 Participantes: CMG Pedro Sousa Costa, Dr. Vilar de Jesus, Cor Jorge Correia da Silva, Mestre Paula Monge.

♣ Indicadores superados: 1

♣ Indicadores cumpridos: 0

♣ Indicadores não cumpridos: 0

♣ Indicadores em risco de não cumprimento: 0

♣ Indicadores em normal execução: 5

OB 1 – Elaborar o Projeto de Diretiva Ministerial de Planeamento de Defesa Militar.

Indicador 1 Meta Ponto de Situação

Número de dias para a elaboração do projeto (até 30 de setembro) 273 Indicador em normal execução.

OB 2 – Desenvolver ações tendentes à operacionalização dos mecanismos decorrentes da implementação do Tratado de Lisboa

Indicador 2 Meta Ponto de Situação

Número de ações desenvolvidas 5 Indicador em normal execução. Foram realizadas 6

ações.

OB 3 – Consolidar as relações bilaterais com os países da Região do Magrebe.

Indicador 3 Meta Ponto de Situação

Número de atividades desenvolvidas 15 Indicador em normal execução. Foram realizadas 13

atividades.

OB 4 - Aprofundar a Formação existente no âmbito do 1 º, 2 º e 3 º Eixos do Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA).

Indicador 4 Meta Ponto de Situação

N.º de ações de formação 30

Indicador em normal execução. No 2.º quadrimestre

foram realizadas no âmbito do 1.º, 2º e 3º Eixos do

PAMPA, 5 ações de formação com Angola, 3 com

Moçambique, 1 com S. Tomé e Príncipe, 1 com

Timor e 1 com Cabo Verde

OB 5 – Reforçar as competências dos recursos humanos da DGPDN

Indicador 5 Meta Ponto de Situação

% de colaboradores abrangidos por ações de formação. 33%

Indicador em normal execução. Até 31 de agosto

tinham realizado ações de formação 38% dos/das

trabalhadores/as da DGPDN.

OB 6 – Reduzir os tempos de resposta a pedidos de consulta do arquivo da DGPDN.

Indicador 6 Meta Ponto de Situação

Tempo médio de resposta (em minutos) 10 Indicador superado. Até 31 de agosto de 2011, foi

apurado o tempo médio de 2 minutos.

130

Monitorização: 3º Quadrimestre Serviço: DGPDN Data: 30 de dezembro de 2011; Hora: 15h00 Participantes: CMG Pedro Sousa Costa, Dr. Vilar de Jesus, Cor Jorge Correia da Silva, Mestre Paula Monge.

♣ Indicadores superados: 5

♣ Indicadores cumpridos: 0

♣ Indicadores não cumpridos: 0

♣ Indicadores em risco de não cumprimento: 0

♣ Indicadores em normal execução: 1

OB 1 – Elaborar o Projeto de Diretiva Ministerial de Planeamento de Defesa Militar.

Indicador 1 Meta Ponto de Situação

Número de dias para a elaboração do projeto (até 30 de setembro) 273 Indicador cumprido.

OB 2 – Desenvolver ações tendentes à operacionalização dos mecanismos decorrentes da implementação do Tratado de Lisboa

Indicador 2 Meta Ponto de Situação

Número de ações desenvolvidas 5 Indicador superado. Até 30 de dezembro foram

realizadas 9 ações.

OB 3 – Consolidar as relações bilaterais com os países da Região do Magrebe.

Indicador 3 Meta Ponto de Situação

Número de atividades desenvolvidas 15 Indicador superado. Foram realizadas 25 atividades.

OB 4 - Aprofundar a Formação existente no âmbito do 1 º, 2 º e 3 º Eixos do Programa de Apoio às Missões de Paz em África (PAMPA).

Indicador 4 Meta Ponto de Situação

N.º de ações de formação 30

Indicador em normal execução. No 3.º quadrimestre

foram realizadas no âmbito do 1.º, 2º e 3º Eixos do

PAMPA, 7 ações de formação com Angola, 4 com

Moçambique, 1 com S. Tomé e Principe, 1 com

Timor e 5 com Cabo Verde

OB 5 – Reforçar as competências dos recursos humanos da DGPDN

Indicador 5 Meta Ponto de Situação

% de colaboradores abrangidos por ações de formação. 33%

Indicador superado. Até 30 de dezembro tinham

realizado ações de formação 52% dos/das

trabalhadores/as da DGPDN.

OB 6 – Reduzir os tempos de resposta a pedidos de consulta do arquivo da DGPDN.

Indicador 6 Meta Ponto de Situação

Tempo médio de resposta (em minutos) 10 Indicador superado. Até 30 de dezembro de 2011,

foi apurado o tempo médio de 4 minutos.

131

5.3. ANEXO C (ORÇAMENTO SERVIÇOS PRÓPRIOS) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN PARA 2011

Classificação

Económica Designação

Orçamento

Inicial

Orçamento

Corrigido

Orçamento

Executado % executado

Despesas com pessoal 1.338.431,00 1.157.609,00 1.138.154,77 98,32%

01.01.00 Remunerações certas e permanentes 1.101.310,00 934.071,00 919.958,66 98,49%

01.01.03 Pessoal dos quadros 807.422,00 695.614,00 687.899,21 98,89%

01.01.08 Pessoal a aguardar aposentação 2.000,00 1.075,00 1.074,71 99,97%

01.01.09 Pessoal em qualquer outra situação 40.000,00 9.984,00 9.856,26 98,72%

01.01.10 Gratificações (certas e permanentes) 3.000,00 2.089,00 2.089,00 100,00%

01.01.11 Representação 34.579,00 31.121,00 29.859,07 95,95%

01.01.12 Suplementos e prémios 32.309,00 32.328,00 31.468,13 97,34%

01.01.13 Subsídio de refeição 42.000,00 37.800,00 34.369,23 90,92%

01.01.14 Subsídio de férias e Natal 140.000,00 124.060,00 123.343,05 99,42%

01.02.00 Abonos variáveis ou eventuais 94.771,00 67.898,00 62.560,19 92,14%

01.02.02 Horas extraordinárias 8.828,00 11.712,00 11.711,94 100,00%

01.02.04 Ajudas de custo 67.943,00 47.606,00 44.026,93 92,48%

01.02.12 Indeminização por cessação de funções 0,00 2.085,00 2.084,99 100,00%

01.02.13.PD.00 Prémios de desempenho 6.000,00 0,00 0,00 0,00%

01.02.14 Outros abonos em numerário ou espécie 12.000,00 6.495,00 4.736,33 72,92%

01.03.00 Segurança social 142.350,00 155.640,00 155.635,92 100,00%

01.03.01.A0.00 Contribuição da Entidade Patronal para a ADSE 7.350,00 15.515,00 15.513,39 99,99%

01.03.03 Subsídio familiar a crianças e jovens 5.000,00 0,00 0,00 0,00%

01.03.05.A0.A0 Contribuições p/segurança social - CGA 90.000,00 103.071,00 103.070,88 100,00%

01.03.05.A0.B0 Contribuições p/a segurança social - SS 40.000,00 36.994,00 36.993,17 100,00%

01.03.10.P0 Parentalidade 0,00 60,00 58,48 97,47%

Aquisição de bens e serviços 268.631,00 202.202,00 196.278,01 97,07%

02.01.00 Aquisição de bens 63.100,00 50.662,00 49.906,71 98,51%

02.01.02 Combustíveis e lubrificantes 15.000,00 12.000,00 11.562,36 96,35%

02.01.04 Limpeza e higiene 6.000,00 5.350,00 5.346,29 99,93%

02.01.08 Material de escritório 28.000,00 19.310,00 19.281,11 99,85%

02.01.12 Material de transporte-peças 3.000,00 200,00 200,00 100,00%

132

Classificação

Económica Designação

Orçamento

Inicial

Orçamento

Corrigido

Orçamento

Executado % executado

02.01.15 Prémios, condecorações e ofertas 5.000,00 8.953,00 8.951,39 99,98%

02.01.18 Livros e documentação técnica 100,00 49,00 49,00 100,00%

02.01.21 Outros Bens 6.000,00 4.800,00 4.516,56 94,10%

02.02.00 Aquisição de serviços 205.531,00 151.540,00 146.371,30 96,59%

02.02.03 Conservação de bens 14.000,00 7.765,00 7.741,70 99,70%

02.02.06 Locação de material de transporte 15.000,00 8.479,00 8.478,80 100,00%

02.02.09.B0.00 Comunicações fixas de dados 2.000,00 1.198,00 1.110,32 92,68%

02.02.09.B0.09 Comunicações fixas de dados-Anos Anteriores 0,00 152,00 140,91 92,70%

02.02.09.C0.00 Comunicações fixas de voz 2.000,00 500,00 451,35 90,27%

02.02.09.D0.00 Comunicações móveis 10.000,00 9.000,00 8.734,72 97,05%

02.02.09.F0.00 Outros serviços de comunicações 1.500,00 650,00 561,8 86,43%

02.02.10 Transportes 1.000,00 2.050,00 1.295,74 63,21%

02.02.11 Representação dos serviços 5.000,00 3.100,00 2.701,45 87,14%

02.02.12.A0.00 Seguros-Estágios Profissionais na AP 2.500,00 210,00 126,44 60,21%

02.02.12.B0.00 Seguros - Outras 3.500,00 2.140,00 2.129,45 99,51%

02.02.13 Deslocações e estadas 98.341,00 68.839,00 66.314,99 96,33%

02.02.15.B0.00 Formação - Outras 10.690,00 11.845,00 11.604,98 97,97%

02.02.17 Publicidade 1.500,00 200,00 177,12 88,56%

02.02.19.C0.00 Assistência técnica - Outros 5.000,00 3.600,00 2.994,01 83,17%

02.02.20.C0.00 Outros trabalhos especializados 0,00 3.051,00 3.050,40 99,98%

02.02.25 Outros serviços 7.000,00 4.149,00 4.145,79 99,92%

04.08.02.A0.00 Estágios profissionais 26.500,00 24.612,00 24.611,33 100,00%

Outras despesas correntes 41.438,00 0,00 0,00 0,00%

06.02.00 Outras 41.438,00 0,00 0,00 0,00%

06.02.03 R0 00 Reserva orçamental 41.438,00 0,00 0,00 0,00%

Aquisição de bens de capital 9.000,00 3.738,00 3.720,57 99,53%

07.01.00 Investimentos 9.000,00 3.738,00 3.720,57 99,53%

07.01.07.A0.B0 Equipamento informático 6.000,00 1.024,00 1.023,18 99,92%

07.01.08.A0.B0 Software informático 1.000,00 0,00 0,00 0,00%

133

Classificação

Económica Designação

Orçamento

Inicial

Orçamento

Corrigido

Orçamento

Executado % executado

07.01.09.A0.B0 Equipamento administrativo 2.000,00 2.714,00 2.697,39 99,39%

TOTAL 1.657.500,00 1.363.549,00 1.338.153,35 98,14%

134

5.4. ANEXO D (ORÇAMENTO DCTM) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN PARA 2011

Classificação

Económica

Designação Orçamento

Inicial

Orçamento

Corrigido

Orçamento

Executado

% executado

Despesas com pessoal 3.358.618,00 3.125.318,00 2.833.847,86 90,67%

01.01.00 Remunerações certas e permanentes 3.358 618,00 3.358 618,01 3.358 618,02 98,94%

01.02.00 Abonos variáveis ou eventuais 3.358.618,00 3.125.318,00 2.833.847,86 98,94%

01.02.04 Ajudas de custo 3.358.618,00 858.618,00 756.203,40 88,07%

01.02.14 Outros Abonos em Numerário e Espécie 0,00 2.266.700,00 2.077.644,46 91,66%

Aquisição de bens e serviços 2.524.125,00 2.308.418,75 2.062.180,18 89,33%

02.01.00 Aquisição de bens 754.300,00 683.140,00 402.402,25 58,90%

02.01.02 Combustíveis e lubrificantes 77.000,00 68.100,00 64.074,06 94,09%

02.01.04 Limpeza e higiene 35.000,00 35.000,00 28.812,31 82,32%

02.01.06 Alimentação - géneros para Confeccionar 70.000,00 100.000,00 91.487,63 91,49%

02.01.07 Vestuário e artigos pessoais 80.000,00 80.000,00 58.605,83 73,26%

02.01.08 Material de escritório 61.300,00 49.040,00 14.391,73 29,35%

02.01.10 Produtos Vendidos em Farmácias 7.000,00 7.000,00 1.739,40 24,85%

02.01.12 Material de transporte peças 200.000,00 160.000,00 48.265,66 30,17%

02.01.15 Prémios, condecorações e ofertas 6.000,00 6.000,00 2.797,56 46,63%

02.01.18 Livros e documentação técnica 8.000,00 8.000,00 681,87 8,52%

02.01.19 Artigos Honorificos 10.000,00 10.000,00 4.069,30 40,69%

02.01.21 Outros bens 200.000,00 160.000,00 87.476,90 54,67%

02.02.00 Aquisição de serviços 1.600.500,00 1.465.050,00 1.243.829,55 84,90%

02.02.01 Encargos das Instalações 40.000,00 36.000,00 15.729,58 43,69%

02.02.03 Conservação de bens 154.000,00 237.600,00 160.960,70 67,74%

02.02.06 Locação de material de transporte 0,00 6.300,00 0,00 0,00%

02.02.09.A0.00 Acessos à Internet 20.000,00 18.000,00 16.154,29 89,75%

02.02.09.B0.00 Comunicações fixas de dados 8.000,00 5.200,00 2.361,06 45,41%

02.02.09.C0.00 Comunicações fixas de voz 15.500,00 10.450,00 7.141,53 68,34%

02.02.09.D0.00 Comunicações móveis 18.000,00 14.200,00 11.942,44 84,10%

02.02.09.F0.00 Outros serviços de comunicações 10.000,00 16.500,00 14.043,48 85,11%

02.02.10 Transportes 240.000,00 300.000,00 281.960,33 93,99%

135

Classificação

Económica

Designação Orçamento

Inicial

Orçamento

Corrigido

Orçamento

Executado

% executado

02.02.12.B0.00 Seguros - Outras 5.000,00 5.000,00 1.940,62 38,81%

02.02.13 Deslocações e estadas 800.000,00 560.000,00 502.721,21 89,77%

02.02.18 Vigilância e Segurança 50.000,00 51.500,00 51.363,52 99,73%

02.02.25 Outros serviços 240.000,00 204.300,00 177.510,79 86,89%

Outras despesas correntes 162.508,00 0,00 0,00 0,00%

06.02.00 Outras 162.508,00 0,00 0,00 0,00%

06.02.03.R0.00 Reserva Orçamental 162.508,00 0,00 0,00 0,00%

Aquisição de bens de capital 623.017,00 356.718,00 83.533,40 23,42%

07.01.00 Investimentos 623.017,00 356.718,00 83.533,40 23,42%

07.01.06 Material de Transporte 382.200,00 122.201,00 0,00 0,00%

07.01.07.A0.B0 Equipamento de informática 100.000,00 100.000,00 29.413,57 29,41%

07.01.08.A0.B0 Software Informático 17.000,00 17.000,00 3.688,25 21,70%

07.01.09.A0.B0 Equipamento administrativo 90.000,00 83.700,00 24.848,53 29,69%

07.01.10.A0.B0 Equipamento Básico 33.817,00 33.817,00 25.583,05 75,65%

Total 6.498.943,00 5.630.226,00 4.563.613,06 81,06%

136

5.5. ANEXO E (QUADRO RESUMO DA FORMAÇÃO) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN PARA 2011

QUADRO RESUMO DA FORMAÇÃO, POR SEXO

Sex

o Idade Categoria Carreira

Habilitações

Literárias

Nº de

Ações de

Formação

Nº Horas

Nº de Ações

de Auto-

Formação

Horas

M

Assistente

Técnico

Assistente

Técnico 12.º Ano 1 30 0 0

M

Assistente

Técnico

Assistente

Técnico 12.º Ano 1 24 0 0

M

Dirigente

Intermédio/a

de 2.º Grau

Técnico

Superior Mestrado 1 180 0 0

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior Licenciatura 2 14+28 0 0

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior

Mestrado

5

78+28+60+240+14

0 0

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior Mestrado 1 350 0 0

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior Licenciatura 2 21+30 0 0

M

Assistente

Técnico

Assistente

Técnico 12º Ano 1 30 0 0

M

Assistente

Técnico

Assistente

Técnico 12.º Ano 1 12 0

M

Assistente

Técnico

Assistente

Técnico 12.º Ano 1 30 0 0

M

Assistente

Operacional

Assistente

Operacional 12.º Ano 1 35 0 0

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior Licenciatura 1 30 0 0

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior Doutoramento 1 19 0 0

137

QUADRO RESUMO DA FORMAÇÃO, POR SEXO

Sexo Categoria Carreira Habilitações

Literárias

Nº de

Ações de

Formação

Nº Horas

Nº de Ações

de Auto-

Formação

Horas

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior Licenciatura 1 70 0 0

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior Licenciatura 1 24 0 0

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior Licenciatura 1 24 0 0

M

Técnico

Superior

Técnico

Superior Licenciatura 2 78 + 14 0 0

M

Assistente

Técnica

Assistente

Técnica 12.º Ano 1 24 0 0

Tota

l 18 - - - 25 1487 0 0

138

QUADRO RESUMO DA FORMAÇÃO, POR SEXO

Sexo Categoria Carreira Habilitações

Literárias

Nº de

Ações de

Formação

Nº Horas

Nº de

Ações de

Auto-

Formação

Nº Horas

H

Dirigente

Intermédio/a

de 1.º Grau Militar Licenciatura 1 21 0 0

H

Assistente

Técnico

Assistente

Técnico 12º Ano 1 28 0 0

H Militar Militar Bacharelato 1 16 0 0

H Militar Militar Bacharelato 1 63 0 0

H

Assistente

Operacional

Assistente

Operacional

Ensino Básico 1 30 0 0

H

Assistente

Técnico

Assistente

Técnico 12º Ano 2 21+167 0 0

H Militar Militar Ensino Básico 1 30 0 0

H

Dirigente

Intermédio

de 2.º Grau

Técnico

Superior Mestrado 1 180 0 0

H Militar Militar Licenciatura 2 35+24 0 0

H

Técnico

Superior

Técnico

Superior Licenciatura 1 60 0 0

H Militar Militar Licenciatura 1 21 0 0

H Militar Militar Licenciatura 1 70 0 0

H Militar Militar Licenciatura 1 60 0 0

H

Assistente

Técnico

Assistente

Técnico 12.º Ano 1 35 0 0

H

Assistente

Técnico

Assistente

Técnica Licenciatura 1 24 0 0

Total 15 - - - 17 885 0 0

139

5.6. ANEXO F (BALANÇO SOCIAL) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN PARA 2011

140

5.7. ANEXO G (ABREVIATURAS UTILIZADAS) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN

PARA 2011

ACSS African Center for Strategic Studies

ANS/PCM Autoridade Nacional de Segurança (Presidência do Conselho de Ministros)

BTWC Convenção sobre Armas Biológicas eToxinas

CCW Convenção sobre Certas Armas Convencionais

CEEAC Comunidade Económica dos Estados da África Central

CEMGFA Chefe do Estado Maior-General das Forças Armadas

CLESD Conselho Luso-Espanhol de Segurança e Defesa

CNPCE Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência

CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CTM Cooperação Técnico-Militar

DAB Divisão de Assuntos Bilaterais

DAM Divisão de Assuntos Multilaterais

CISMIL Centro de Informações e Segurança Militares

CWC Convenção sobre Armas Químicas

DCTM Direção de Serviços de Cooperação Técnico-Militar

DELNATO Delegação Portuguesa junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte

DPEDEAG Direção de Serviços de Planeamento Estratégico, de Estudos e de Apoio à Gestão

DGPDN Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

DGAIED Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas da Defesa

DGPRM Direção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar

DRI Direção de Serviços de Relações Internacionais

141

EMGFA Estado-Maior-General das Forças Armadas

EMPORDEF Empresa Portuguesa de Defesa, SGPS, SA

GAB MDN Gabinete do Ministro da Defesa Nacional

GAB SEDNAM Gabinete do Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar

GOP Grandes Opções do Plano

IDN Instituto de Defesa Nacional

IESM Instituto de Altos Estudos Militares

IGDN Inspeção-Geral da Defesa Nacional

IPAD Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento

MAI Ministério da Administração Interna

MDN Ministério da Defesa Nacional

MNE Ministério dos Negócios Estrangeiros

MSO Maritime Security Operations

MTSS Ministério do Trabalho e da Segurança Social

NATO Organização do Tratado do Atlântico Norte

NUOI Nations Unies et Organisations Internationales

OI Organizações Internacionais

ONU Organização das Nações Unidas

OSCE Organização para a Segurança e Cooperação na Europa

142

PAMPA Programa de Apoio às Missões de Paz em África

PESD Política Europeia de Segurança e Defesa

PLP’s Países de Língua Portuguesa

PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado

PSI Proliferation Security Iniciative

QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização

FA Forças Armadas

REPER Representação Permanente De Portugal junto da União Europeia

SE CPLP Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública

SIED Serviço de Informações Estratégicas de Defesa

SIRP

Sistema de Informações da República Portuguesa

SGMDN Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional

UE União Europeia

143

Índice

CAPÍTULO I ........................................................................................................................................ 2

1.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA DGPDN .................................................................................. 3

1.1.1. Atribuições ............................................................................................................................. 5

1.1.2. Organograma ......................................................................................................................... 6

1.2. ANÁLISE ESTRATÉGICA DA DGPDN ................................................................................................ 7

1.2.1. Valores ................................................................................................................................... 8

1.2.2. Carta Dinâmica de Valores .................................................................................................... 8

1.2.3. Posicionamento ..................................................................................................................... 9

1.2.4. Objetivos Estratégicos e Objetivos Operacionais (SIADAP 1) .............................................. 10

1.2.5. Clientes internos .................................................................................................................. 16

1.2.6. Clientes externos ................................................................................................................. 16

1.2.7. Mapa Estratégico ................................................................................................................. 17

CAPÍTULO II ..................................................................................................................................... 20

2.1. AUTO-AVALIAÇÃO DO SERVIÇO .................................................................................................. 20

2.1.1. AUTO-AVALIAÇÃO DO QUAR ............................................................................................... 20

2.2. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO .................................................................................... 72

2.3. ANÁLISE EVOLUTIVA DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

NA DGPDN ............................................................................................................................................... 76

2.3.1. OBJETIVOS DO QUAR ........................................................................................................... 76

2.3.2. RECURSOS HUMANOS ......................................................................................................... 83

2.3.3. ORÇAMENTO ....................................................................................................................... 86

2.4. DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA UM REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO ............... 90

2.5. AFETAÇÃO REAL E PREVISTA DOS RECURSOS ............................................................................. 94

2.6. FORMAÇÃO ............................................................................................................................... 107

CAPÍTULO III .................................................................................................................................. 109

CAPÍTULO IV ................................................................................................................................. 113

4.1. APRECIAÇÃO DOS RESULTADOS ALCANÇADOS ......................................................................... 113

4.1.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 113

4.1.2. APRECIAÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA DOS RESULTADOS .................................... 113

4.1.3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 116

4.2. CONCLUSÕES PROSPETIVAS ...................................................................................................... 117

144

ANEXOS ........................................................................................................................................ 121

5.1. ANEXO A (QUAR DGPDN 2011) AO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DA DGPDN PARA 2011 ....... 122

5.2. ANEXO B - (MONITORIZAÇÃO DO QUAR DE 2011) AO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DA DGPDN

PARA 2011 ............................................................................................................................................. 128

5.3. ANEXO C (ORÇAMENTO SERVIÇOS PRÓPRIOS) AO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DA DGPDN

PARA 2011 ............................................................................................................................................. 131

5.4. ANEXO D (ORÇAMENTO DCTM) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN PARA 2011 ........ 134

5.5. ANEXO E (QUADRO RESUMO DA FORMAÇÃO) AO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DA DGPDN

PARA 2011 ............................................................................................................................................. 136

5.6. ANEXO F (BALANÇO SOCIAL) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN PARA 2011 ............. 139

5.7. ANEXO G (ABREVIATURAS UTILIZADAS) AO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DGPDN PARA 2011

140

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