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Relatório de Atividades 2015 NA BUSCA PELA MELHOR ROTA

Relatório de Atividades 2015 - s3.amazonaws.com · • Conjunto de Vídeos explicativos, a exemplo de Ensino à ... No ano de 2015, chegamos à metade do atual Ciclo de Planejamento

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R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s

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NA BUSCA PEL A MELHOR ROTA

COMPOSIÇÃO FAPES EM 2015

FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BNDES – FAPES

PatrocinadoresBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDESBNDES Participações S.A. – BNDESPARAgência Especial de Financiamento Industrial – FINAMEFundação de Assistência de Previdência Social do BNDES – FAPES

Diretoria-ExecutivaMariza Giannini (Diretora-Superintendente)Lucia Maria Silveira Lopes Queto (Diretora de Seguridade)Sergio Eduardo Weguelin Vieira (Diretor de Investimentos)Andréa Azevedo Simões (Diretora de Administração e Controles)

Administrador ResponsávelSergio Eduardo Weguelin Vieira - Diretor de InvestimentosCPF: 483.591.067-20

Administrador FiduciárioBNY Mellon Serviços Financeiros

CustodianteItaú-Unibanco S.A.

Conselho DeliberativoGil Bernardo Borges Leal (Presidente)André Gustavo Salcedo Teixeira MendesGabriel Rangel ViscontiJorge Cláudio Cavalcante de Oliveira LimaPaulo LibergottSelmo Aronovich

Conselho FiscalAntonio Miguel Fernandes (Presidente)Ivan Fagundes Alves JuniorPatrícia Barros RamosVania Maria da Costa Borgerth

Ao longo de 2015, ocorreram os términos de mandatos a seguir:• Carlos Tadeu Moreira Ribeiro ocupou o cargo de Diretor de Investimentos

até 24 de novembro de 2015. • Estêvão de Almeida Accioly ocupou o cargo de Diretor de Administração

e Controles até 29 de março de 2015. • Andréa Campos Gomes Fernandes, Manuel Avelino Rodrigues de

Sousa Pinheiro e Kurt Janos Toth ocuparam os cargos de conselheiros deliberativos até 04 de abril de 2015.

• Marcelo Corrêa Barbosa Fernandes e Roberto Alexandre Elias Afonso ocuparam os cargos de conselheiros fiscais até 04 de abril de 2015.

ÍNDICE

MENSAGEM DA DIRETORIA

PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

GESTÃO DA SAÚDE

GESTÃO DO RELACIONAMENTO

GESTÃO DAS DESPESAS

04 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

A Diretoria-Executiva da Fundação ao apresentar, neste momento, aos participantes e pensionistas do Plano Básico de Benefícios – PBB, o Relatório de Atividades relativo ao ano 2015, entende como relevante tecer algumas considerações e esclarecimentos preliminares.

O exercício de 2015 foi marcado por inúmeros fatos que geraram e ainda geram expectativas ao conjunto de participantes e pensionistas do Plano Básico de Benefícios, tais como: (i) a possibilidade, não concretizada, de que viesse a ser necessário promover o equacionamento do déficit do plano de benefícios a partir de abril de 2016; (ii) as dificuldades presentes na economia do país que afetaram, e ainda afetam, a rentabilidade dos investimentos em geral e, por conseguinte, do segmento da previdência complementar; e (iii) a reestruturação da previdência complementar deliberada pelo Patrocinador BNDES.

São muitas e justas as preocupações dos participantes, uma vez que todas as circunstâncias mencionadas, isoladas ou conjuntamente, podem, potencialmente, afetar a vida de cada um dos participantes e pensionistas do Plano Básico de Benefícios administrado pela FAPES.

Quanto ao equacionamento do déficit e à rentabilidade passada e futura dos investimentos, são apresentados detalhados esclarecimentos, respectivamente, nos itens 2 e 3 deste Relatório. No entanto, antecipamos, em síntese, que:

• a Fundação possui recursos investidos de elevada liquidez e não sujeitos a depreciações conjunturais de mercado que, somados aos recebimentos provenientes dos rendimentos das aplicações, de aluguéis e das contribuições vertidas ao PBB mensalmente por participantes e patrocinadores, permitem honrar seus compromissos com o pagamento de benefícios previdenciais por longos anos, sem a necessidade de alienar ativos intempestivamente e, portanto, sem realizar prejuízos pela alienação de ativos a valores depreciados;

• além de não haver compromissos de curto prazo que obriguem a FAPES a se desfazer de ativos em momentos de desvalorização (desvalorização essa que, em algumas situações – como a marcação a mercado de títulos que

MENSAG EM DA D IRE T ORIA

serão levados ao vencimento – é reversível), a entidade efetua permanentemente um planejamento de longo prazo, com previsões de desembolso previdenciais até 2109;

• os estudos de ALM – Asset Liability Management realizados em 2015 indicam que o PBB apresenta sustentabilidade crescente e liquidez para pagar as suas obrigações por cerca de 90 anos;

• em outras palavras, a despeito das dificuldades por que passa a economia brasileira, com reflexos diretos na rentabilidade geral dos investimentos, há total segurança com relação ao cumprimento de todas as obrigações previdenciárias por longas décadas.

Com relação à reestruturação da previdência, o Comunicado da Diretoria do BNDES de 29 de outubro de 2015 registrou:

“... a Diretoria do BNDES determinou a realização de estudos, com o apoio da FAPES e dos mais notórios e respeitados especialistas do país, com vistas a identificar as possibilidades de reestruturar essa previdência complementar, preservando a sua sustentabilidade e o oferecimento de benefícios complementares compatíveis com os atualmente ofertados.”

A demanda recebida pela FAPES do Patrocinador BNDES foi, em síntese, a de desenvolver um modelo de reestruturação que apresentasse sustentabilidade e ofertasse benefícios compatíveis com os atualmente ofertados.

Como se constata, a Fundação recebeu uma missão de elevada responsabilidade e complexidade técnica. Certamente uma missão desafiadora.

O objetivo principal que guiou a FAPES desde o início dos estudos foi o de buscar o equilíbrio na estrutura do Modelo a ser desenvolvido, de forma a não gerar ganhos entre grupos de participantes.

Por essa razão, a FAPES e seus consultores decidiram iniciar novos estudos, tendo elaborado diversos cenários e simulações com vistas ao desenvolvimento e à identificação de um modelo de reestruturação justo para todo o conjunto de participantes.

1

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 05

MENSAGEM DA DIRETORIA

Embora, neste momento, a Fundação não possa antecipar o conteúdo da estrutura do Modelo por ela desenvolvido e proposto ao Patrocinador BNDES, uma vez que o mesmo se encontra em fase de apreciação pelas diversas instâncias que, legalmente, necessitam se manifestar, a FAPES pode afirmar que cumpriu seu dever legal, estatutário e moral de zelar pelos interesses do conjunto de participantes do atual Plano Básico de Benefícios, construindo propostas justas, que respeitam direitos, que não contemplam desequilíbrios intergeracionais – uma vez que não consideram ganhos de uns participantes em detrimento de outros – e que ofereçam as condições de sustentabilidade de todas as propostas contempladas no modelo.

Internamente, a FAPES se antecipou e desde setembro de 2015 vem tomando todas as medidas necessárias para possibilitar a gestão de um novo modelo de previdência complementar a ser ofertado pelo Patrocinador BNDES que, caso aprovado na forma proposta pela Fundação e conforme já divulgado, contemplará a gestão de mais de um plano de previdência. Com essa antecipação, todas as unidades administrativas da Fundação, cujas atividades estão relacionadas à gestão da previdência, se encontrarão aptas a atender a uma nova estrutura de previdência complementar no momento de sua aprovação.

Quanto à divulgação aos participantes, conforme externado no antes citado Comunicado do Patrocinador BNDES, de 29 de outubro de 2015:

“Ademais, tão logo o modelo de reestruturação esteja concluído e apreciado pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – DEST, vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e previamente à sua formalização, será amplamente esclarecido aos participantes, ativos e assistidos, e beneficiários do Plano Básico de Benefícios.

Por oportuno, cabe detalhar a regulamentação sobre a divulgação (Resoluções CGPC n°8/2004 e CNPC n°6/2011 e Instrução PREVIC n° 16/2014), que estabelece que decisões sobre o assunto, após a aprovação por parte dos Patrocinadores, da FAPES e do DEST, deverão ser encaminhadas à Fundação para serem disponibilizadas, de forma simultânea e isonômica, a todos os participantes e beneficiários, pelo prazo mínimo de 30 dias, previamente ao encaminhamento de qualquer decisão à apreciação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.”

Com relação ao prazo que os participantes e pensionistas disporão para assimilar o conteúdo da reestruturação, demandar esclarecimentos e, assim, estarem aptos a tomar suas decisões, registramos que o mesmo não se restringe aos 30 dias mínimos de divulgação acima referidos. A esse prazo, soma-se o prazo para a PREVIC apreciar e aprovar os instrumentos e documentos que compõem a reestruturação, bem como o prazo de migração entre planos – caso aprovada

a estrutura do Modelo desenvolvida pela FAPES – que deverá corresponder a 90 dias.

Desta forma, os participantes e pensionistas poderão refletir sobre o assunto e tirar dúvidas junto à FAPES por cerca de 180 dias, contados da data em que forem disponibilizadas todas as informações sobre a reestruturação até o final do prazo de migração.

Para oferecer amplo entendimento aos participantes e pensionistas, será implementado pela FAPES um “Plano de Divulgação e de Orientação aos Participantes e Pensionistas” que contemplará, dentre outras ações:

• Conjunto de “Perguntas Frequentes” a serem disponibilizadas no Portal da FAPES;

• Cartilha dos Planos a serem administrados pela FAPES, contendo informações gerais de cada plano, tais como: carências, benefícios assegurados, obrigações, regras de migração e de adesão;

• Conjunto de Vídeos explicativos, a exemplo de Ensino à Distância (EAD), que abrangerá todas as informações, possibilidades, simulações de situações, visando ao pleno entendimento dos participantes e dos pensionistas sobre os planos de benefícios e todos os detalhes do processo de migração;

• Simuladores a serem disponibilizados no Portal da FAPES, contendo os demonstrativos de cálculo necessários para fins de tomada de decisão sobre migração entre planos, com o passo-a-passo para a sua utilização;

• Profissionais treinados na Central de Atendimento do EDSERJ para efetuarem as simulações daqueles participantes que assim desejarem, com atendimento individualizado e pré-agendado;

• Atendimento domiciliar para efetuar simulações, para o caso de participantes e pensionistas impossibilitados de se locomover;

• Kits a serem disponibilizados aos participantes e pensionistas, contendo o conjunto de Vídeos, a Cartilha, os Regulamentos dos Planos de Benefícios e os Termos de Opção pela Migração;

• Disponibilidade permanente dos Canais de Comunicação usuais da FAPES e de profissionais capacitados para atender aos questionamentos de participantes e pensionistas.

Na sequência, serão apresentados no Relatório de Atividades de 2015 esclarecimentos e informações detalhados sobre diversos aspectos do Plano Básico de Benefícios e da gestão das atividades realizadas na FAPES durante o ano de 2015.

Rio de Janeiro, 04 de abril de 2016. A Diretoria-Executiva

06 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

II CICLO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (2013-2017)AÇÕES REALIZADAS

No ano de 2015, chegamos à metade do atual Ciclo de Planejamento Estratégico na FAPES. Algumas Iniciativas foram concluídas neste exercício, realizando importantes entregas para a Fundação:

• 1ª Onda – Otimização de Processos: definidos a Cadeia de Valor; o Diagnóstico da Situação Atual e a avaliação da Maturidade dos Processos; e os Modelos de Gestão de Processo e de Governança.

• Gerenciamento de Riscos Corporativos: concluídas as propostas de simplificação do Modelo de Gestão de Controles Internos e Riscos e definidas as diretrizes e a implementação da função de Compliance.

• Governança do PBB: criada a Proposta de Modelo de Governança do PBB.

• 2ª Onda – Otimização de Processos: Otimização de cinco Processos priorizados: Atendimento; Manutenção do Cadastro de Participantes; Gestão dos Benefícios Previdenciários; Provimento e Gestão dos Recursos Humanos; e Gestão da Carteira Mobiliária.

• 2ª Onda – Implementação das Atividades de Compliance: Revisão da Política de Controles Internos e Riscos; Informe mensal de compliance – macroprocesso Investimentos; Cronograma de implementação da função de compliance para os demais macroprocessos da FAPES.

Ao final de 2015, algumas Iniciativas mantinham suas atividades em curso, mas já tinham entregue os seus principais produtos:

• Desenvolvimento de Líderes: Programa LideraRH implementado, com a conclusão da primeira turma e o início da segunda;

• Segurança da Informação: Plano de Continuidade de Serviços de TI – PCSTI implantado e Política de Segurança das Informações – PSI consolidada;

• Portais Internet & Intranet: Intranet implementada, disponibilizado Aplicativo (APP) para consulta ao catálogo de credenciados a partir de dispositivos móveis (plataformas IOS e Android) e novo Portal da FAPES lançado;

• Programa de CRM: Proposta de Política de Relacionamento com Clientes criada e Sistema de CRM implantado (funcionalidades Fale FAPES e Fale com a Ouvidoria);

• Mudança Cultural: Realizada a palestra “O Jeito Disney de Encantar Clientes”; avaliado o Grau de Entropia da FAPES por meio de Pesquisa de Valores com o corpo funcional; e implementado o programa “Tempo de Mudar”, no qual estão sendo realizadas diversas ações de transformação cultural na Fundação;

• Execução da Estratégia: Aprimoramento do Comitê Estratégico; Consolidação da Metodologia de Gerenciamento de Projetos; Padronização de Documentos; Criação do Orçamento Estratégico e do Painel de Indicadores.

DESDOBRAMENTO DO PLANO ESTRATÉGICO PARA O DEMEDEm 2015, foi realizado um trabalho de desdobramento do Plano Estratégico da Fundação para o Departamento Médico – DEMED. Esta Iniciativa, considerada um projeto-piloto, contemplou a redefinição da Missão do Departamento, o levantamento da matriz SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) e dos Fatores Críticos de Sucesso, culminando na construção de um Mapa Estratégico e de um Portfólio de Iniciativas específicas para o DEMED.

AVANÇOS DO II CICLO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOEm uma reflexão sobre os processos associados ao Planejamento Estratégico, foram identificados importantes benefícios trazidos pelo II Ciclo. Entre eles se destacam:

1. O modo de pensar a FAPES está sendo feito de forma organizada e orientada pela sua Visão de Futuro e pelo seu Propósito Maior.

2. A Organização está focada em um conjunto de prioridades que geram valor para a Fundação.

3. As sinergias identificadas entre as iniciativas estratégicas, no processo de coordenação das frentes de trabalho, evitam retrabalho e otimizam o uso dos recursos da Fundação.

4. A alocação de recursos se torna otimizada pelo acompanhamento dos cronogramas e dos investimentos das Iniciativas Estratégicas.

5. Novas lideranças são desenvolvidas e é feita a capacitação de empregados envolvidos em metodologia de gerenciamento de projetos.

6. Documentos são padronizados e simplificados na formulação e na execução da estratégia.

7. Atitudes e comportamentos são pautados de forma alinhada aos Valores da Fundação.

8. O espírito de equipe e a cooperação entre as Unidades Administrativas (equipes multidisciplinares de Iniciativas) são estimulados.

9. As Reuniões do Comitê Estratégico cumprem a missão “Garantir a execução eficaz do Mapa Estratégico e Portfólio de Iniciativas”.

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2NÚMERO DE PARTICIPANTES EM 2015

O Plano Básico de Benefícios terminou o exercício de 2015 com 5.232 destinatários, sendo que, deste total, 3.078 correspondem aos participantes ativos, 2.145 aos assistidos e 9 são vinculados.

Ao longo do ano, 53 novos participantes ingressaram no Plano e 43 participantes se aposentaram. Considerando os empregados do Sistema BNDES e da FAPES, o índice de adesão ao Plano Básico de Benefícios foi 98,31%.

O quadro 1 apresenta a evolução da massa destinatária do Plano Básico de Benefícios em 2015:

2014 Entradas Saídas 2015Destinatários(1) 5222 323 313 5232Participantes 3103 175 200 3078

Ativos com Vínculo 3015 133 146 3002Opção por Institutos/ Benefícios(2) 0 32 28 4Autopatrocinados(3) 88 10 26 72

Assistidos 2111 145 111 2145Aposentados 1741 43 22 1762Auxílio-Doença 23 68 72 19Beneficiários 347 34 17 364

Vinculados(4) 8 3 2 9Com risco(5) 3 1 1 3Sem risco(6) 5 2 1 6

Demonstrativo da Massa Destinatária

PL ANO BÁSIC O DE BENEF ÍC IO S

PRE V ID ÊNCIA

(1) São destinatários do Plano Básico de Benefícios os participantes (ativos, assistidos, autopatrocinados e vinculados), os dependentes e os beneficiários assistidos.(2) Participantes que se desligaram do patrocinador e se encontravam dentro do prazo para optar pelos institutos/benefícios previstos no Regulamento.(3) Participantes autopatrocinados são aqueles que se desligaram ou se encontram em licença sem vencimentos no patrocinador, mas mantêm as contribuições para a FAPES.(4) São os participantes, desligados do patrocinador, que optaram pelo benefício proporcional diferido, e que não estejam em gozo de benefício. Os participantes vinculados podem optar pela cobertura de benefícios de risco. (5) São os participantes vinculados que optaram pela cobertura de invalidez e morte, em conformidade com o Regulamento do Plano Básico de Benefícios.(6) São os participantes vinculados que não optaram pela cobertura de invalidez e morte, em conformidade com o Regulamento do Plano Básico de Benefícios.

08 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS

Evolução dos Quantitativos de Participantes e Beneficiários Assistidos

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 20150 0 0 1 1 2 3 6 8 9

245 255 266 281 301 323 333 347 347 364

1.065 1.073

1.358 1.4401.513 1.564 1.631 1.738 1.764 1.781 2.058 2.143 2.224

2.606

2.851

3.001 3.080

3.113 3.103 3.078

0

3.500

500

1.000

1.500

2.000

3.000

2.500

Ativos Assistidos Pensões Vinculados

Participantes ativos por faixa de idade

0

200

400

600

800

1.200

1.400

1.600

1.800

1.000

2.000

2 0338297

1857

881

<24 25-34 35-54 55-64 65-74 75-84 >85

Participantes assistidos por faixa de idade

0

200

100

300

500

400

600

700

800

<24 25-34 35-54 55-64 65-74 75-84 >85

0 0 2

680716

277

87

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PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS

Em 2015, os dependentes inscritos no Plano Básico de Benefícios para fins de benefícios previdenciais totalizaram 7.062 pessoas.

As receitas previdenciais derivadas das contribuições e joia dos participantes ativos, autopatrocinados, vinculados e dos assistidos registraram crescimento de 16,8% em relação a 2014, o que, somado às contribuições dos patrocinadores, resultou em um recolhimento total de R$ 340,6 milhões para o Plano Básico de Benefícios. As despesas previdenciais também tiveram um aumento correspondente a 14,9%.

O quadro a seguir evidencia a característica de maturidade do Plano Básico de Benefícios, no qual o recolhimento das contribuições anuais é complementado por parte da receita de investimentos para a cobertura dos encargos previdenciais.

Em 2015, os desembolsos para pagamento de benefícios previdenciais totalizaram R$ 785,6 milhões. Desse montante, R$ 82,1 milhões (10,4% do total) foram cobertos pelos recursos do INSS, e o restante, R$ 703,5 milhões, pelo Plano Básico de Benefícios.

Percentual de Cobertura das Contribuições, incluindo remuneração sobre pagamentos em atraso, e Encargos Previdenciais, incluindo Resgates e Portabilidade.

2011 2012 2013 2014 2015

Constribuições previdenciais (R$ mil)(1) 252.671 248.721 277.100 292.842 340.604

Encargos previdenciais (R$ mil) 464.628 498.664 558.761 613.146 704.905

Percentual de cobertura (%) 54,38% 49,88% 49,59% 47,76% 48,32%

(1) Nas Contribuições Previdenciais foram incluídos os valores recolhidos a cada ano pelo Patrocinador BNDES, relativos a contratos de dívidas com o Plano Básico de Benefícios, razão pela qual, na medida em que esses contratos são amortizados, os montantes de contribuições são proporcionalmente reduzidos no tempo.

PA S S I V O AT UA RI A LA l t e r a ç õ e s n a l e g i s l a ç ã o m u d a m r e g r a s d e s o l v ê n c i a

O Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC, em 25.11.2015, aprovou a Resolução n° 22, que foi publicada no Diário Oficial da União de 03.12.2015.

Essa Resolução altera dispositivos da Resolução n° 26/2008, do então Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC, que disciplina a apuração do resultado na destinação e utilização de superávit e no equacionamento de déficits dos planos de benefícios.

As alterações introduzidas pelo CNPC têm o objetivo de atender aos anseios de todos os agentes do segmento da previdência complementar fechada e decorrem de inúmeros estudos e debates técnicos, cujas conclusões apontavam para a necessidade de alteração regulamentar, de forma a conferir uma visão estratégica ao conceito de solvência dos planos de previdência.

As regras então vigentes não levavam em consideração as características diferenciadas de cada plano ao tratar a questão da solvência, especialmente no que se relaciona ao horizonte de tempo de pagamento de benefícios – duração do passivo ou duration1.

As normas ora alteradas estabeleciam limites fixos de solvência para a destinação de superávit (acima de 25% das Reservas Matemáticas) e para equacionamento de déficit (10% das Reservas Matemáticas ou 3 anos consecutivos de déficit),

independentemente do horizonte de tempo de suas obrigações, das diferentes características e necessidades de liquidez e de rentabilidade de cada plano.

Ao tratar de forma igual os desiguais, a aplicação das regras então vigentes poderia gerar distorções, resultando em limites inadequados de solvência, seja por serem mais severos do que o necessário ou mais brandos do que deveriam.

As principais motivações que levaram o CNPC a aprovar não apenas uma mudança de regras, mas a revisão do conceito de solvência dos planos de previdência, se encontra no texto divulgado no Diário dos Fundos de Pensão da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – ABRAPP, Edição de 17.11.2015, conteúdo esse da lavra do Dr. Silvio Renato Rangel Silveira, Presidente da Fundação Itaipu – BR de Previdência e Assistência Social – Fibra e um dos principais responsáveis pelos estudos e propostas que levaram o Estado a aprovar as novas regras, consideradas pelo segmento da previdência complementar como uma grande conquista.

No que se refere diretamente à necessidade de equacionamento de déficits em diversos planos de benefícios, o texto expõe com clareza o equívoco do que denomina de “visão curtoprazista na gestão de investimentos” ao registrar:

1 Duração do passivo ou duration significa, em um esforço de simplificação, o tempo médio de pagamento do passivo, deduzido das contribuições dos assistidos atuais e futuros.

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AVALIAÇÃO ATUARIAL

Os resultados da Avaliação Atuarial de dezembro de 2015 foram obtidos com base nas seguintes premissas atuariais:Taxa de Juros: 5,72%Inflação Anual de Longo Prazo: 5,00%Taxas de Crescimento Salarial: BNDES 3,15% (Técnicos) e 3,30% (Apoio), FAPES 3,22% (Técnicos) e 3,20% (Apoio)Tábuas Biométricas:

• Mortalidade Geral: AT-2000 segregada por sexo• Mortalidade de Inválidos: AT-49 sem agravamento• Entrada Invalidez: Álvaro Vindas desagravada em 30%• Outros Encargos: (auxílio-doença e encargo médio de herdeiros) Experiência STEA 2004

Os principais fatores que impactaram de forma não esperada no cálculo do Passivo Atuarial foram: (i) a alteração de premissa de inflação anual de longo prazo (que aumentou a reserva em R$ 51,3 milhões); e (ii) as alterações cadastrais e/ou ajustes (que agravaram a reserva em R$ 74,3 milhões), especialmente em razão de o exercício de 2015 ter abrangido o resultado dos dissídios coletivos de 2014 e 2015.

“Essa medida induz a uma visão curtoprazista na gestão de investimentos, privilegiando os gestores que alocam os recursos no curto prazo, porque isso dá mais estabilidade ao resultado contábil, mesmo que não esteja em sintonia com o horizonte de longo prazo no qual está o compromisso com os participantes e assistidos.”

Quanto às modificações objetivas trazidas pela Resolução CNPC n°22 no que se refere a equacionamentos de déficits, pela nova regra o déficit deverá ser equacionado se for superior ao limite calculado pela seguinte fórmula:

“Limite de Déficit Técnico Acumulado = 1% x (duração do passivo – 4) x Provisão Matemática”

Quanto ao prazo de equacionamento, a Resolução estende esse prazo para uma vez e meia a duração do passivo, elevando, dessa forma, em 50% o tempo máximo de equacionamento previsto na regra anterior.

No caso específico do PBB, considerando que a duração do passivo foi apurada em 16 anos, subtraindo-se 4 x Provisão Matemática, chegaríamos a um limite de 12%, superior, portanto, ao déficit de 11,2% registrado em 31.12.2014, no valor de R$ 1.216,79 milhões e, dessa forma, não seria passível de equacionamento. Adicione-se a esse fato que o prazo para o equacionamento, adotando-se o novo direcionamento conferido pelo CNPC, passaria para 24 anos, ao invés dos 16 anos previstos pelas regras anteriores.

Como vemos, no caso do PBB, dadas as suas condições específicas favoráveis – duração do passivo de 16 anos; elevada liquidez para honrar seus compromissos com o pagamento de benefícios previdenciais do Plano até 2025, sem a necessidade de alienar ativos a preços desvalorizados; sustentabilidade crescente e liquidez para pagar as suas obrigações por cerca de 90 anos –, a aplicação linear das regras anteriores se mostrava excessiva e, portanto, desnecessariamente severa como anteriormente demonstrado.

Os objetivos que levaram o Estado a modificar o conceito de solvência dos planos de benefícios buscaram justamente evitar que os participantes, os beneficiários e os patrocinadores fossem onerados desnecessariamente. Essas modificações foram fruto de mais de dois anos de estudos, discussões e avaliações.

Como dito, ao tratar de forma igual os desiguais, a aplicação das regras então vigentes poderia gerar distorções, resultando em limites inadequados de solvência, seja por serem mais severos do que o necessário ou mais brandos do que deveriam.

Logo, essas alterações não podem ser entendidas como mais flexíveis apenas porque, no caso do PBB, elas assim se mostraram. Em realidade, o princípio maior que norteou toda a fundamentação técnica, e que levou o CNPC à sua adoção, se fundamenta no entendimento de que as novas regras, ao serem aplicadas às especificidades de cada caso, possibilitarão a identificação mais precisa da situação individual de cada plano e, por conseguinte, apresenta um norte mais seguro e justo em relação ao próprio plano, bem como aos seus participantes, beneficiários e patrocinadores.

Por essas razões, foi aprovado pela Diretoria-Executiva, em 07.12.2015, e pelo Conselho Deliberativo da FAPES, em 10.12.2015, o exercício da faculdade prevista no art.3º da Resolução do CNPC n°22, no sentido de estender os efeitos das novas regras relativas ao equacionamento de déficit ao resultado referente ao exercício de 2014.

Por conseguinte e conforme o exposto, não foi necessária a implementação do plano de equacionamento de déficit do Plano Básico de Benefícios – PBB no exercício de 2016, relativo ao déficit registrado em 2014.

PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS

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Para melhor análise da evolução das reservas matemáticas ao longo do ano de 2015, apresentamos o quadro a seguir:

Devido ao ambiente de incertezas da economia observado ao longo do ano, e que serão analisados no capítulo Gestão dos Investimentos deste Relatório, os ativos do Plano não conseguiram acompanhar a evolução do passivo atuarial, apresentando os resultados resumidos a seguir:

Provisões Matemáticas em dezembro/2014 10.817,1 (+) Crescimento inerente às provisões 1.631,4 (+) Alteração nas premissas 40,5

Regras de concessão de benefício da Previdência Social -25,6Tábuas biométricas -4,5Taxas de crescimento real dos salários 19,3Fator de capacidade - inflação anual esperada 51,3

(+) Resíduos (alterações cadastrais e/ou ajustes) 74,3(=) Provisões Matemáticas em dezembro/2015 12.563,3

Valores em R$ milhões

OBS.: Em função das novas regras para o ajuste de precificação dos ativos, determinadas pela Resolução CNPC n°16/2014, houve o acréscimo de R$ 308,6 milhões ao equilíbrio técnico do Plano, reduzindo o déficit para R$ 2.581,7 milhões.

Decomposição dos Resultados R$ MM Déficit acumulado em 2014 -1.464,4

Aumento do Passivo em 2015 -1.746,2Resultado positivo dos investimentos em 2015 639,2Pagamento líquido de benefícios e outros encargos do Plano -317,1Constituição/reversão para fundo previdencial -1,8

Déficit acumulado em 2015 -2.890,3Ajuste de Precificação 308,6

Déficit ajustado em 2015 -2.581,7

PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 11

12 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

G ES TÃO D O S IN V ES T IMENT O S

O início de 2015 foi marcado pela posse do novo governo que, apesar de reeleito, sinalizava um novo direcionamento da Política Econômica, com ajustes necessários de rumos, que seria capitaneada por um ministro da Fazenda que contava com grande credibilidade da sociedade e em quem os agentes econômicos pareciam depositar forte confiança na capacidade de reverter a deterioração econômica dos anos anteriores.

Com esse voto de confiança dado ao novo ministro, a expectativa dos agentes econômicos, consolidada no Relatório de Mercado do Banco Central2, era de que o país apresentasse crescimento econômico, ainda que pequeno (0,5% de alta do PIB), dólar cotado a R$ 2,80 no final do ano de 2014 e inflação levemente acima do teto da meta (6,56% contra 6,50%). Nesse contexto, apesar de não se esperar um ano de desempenho excepcional da economia, não se previa a severidade da retração econômica que se observou.

Apesar do cenário relativamente benigno do início de 2015, a FAPES optou por pautar suas decisões de investimento com base em um cenário menos otimista do que o desenhado pelos agentes econômicos de mercado e, com isso, adotou uma postura conservadora na gestão dos recursos do Plano de Benefícios. Com o agravamento das incertezas políticas, a queda abrupta da atividade econômica, a inflação em dois dígitos, a forte elevação da taxa de juros, a intensa desvalorização do real, a perda do grau de investimento por duas agências de rating, a deterioração fiscal e o déficit primário recorde, essa estratégia conservadora e, portanto, defensiva, se mostrou acertada e exitosa.

C EN Á RIO EC ONÔMIC O : D E T ERIOR AÇ ÃO AO L ONG O D E 2015

2 Relatório de Mercado do Banco Central de 02/01/2015.

Além da forte deterioração da economia local, 2015 foi marcado por incertezas globais. Os mercados viveram a expectativa do início da elevação de juros nos EUA e o aumento das preocupações sobre a intensidade da desaceleração econômica da China e a saúde de seu sistema financeiro, afetando sensivelmente os outros mercados financeiros ao redor do mundo. A expectativa de desaceleração global provocou queda nos preços de commodities, especialmente de petróleo e metais.

Esse cenário criou um ambiente de alta aversão ao risco para os investidores, principalmente, ao longo do segundo semestre de 2015. Antecipando tais adversidades, a principal estratégia de investimentos da FAPES foi a de reduzir a exposição em ativos de maior risco, como ações, em prol de alocações em papéis mais defensivos, como títulos públicos pós-fixados. A estratégia se mostrou apropriada e a gestão ativa da FAPES gerou resultados positivos durante o ano.

A deterioração no ambiente econômico em 2015 atingiu fortemente toda a indústria dos fundos de pensão. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – ABRAPP, o déficit acumulado das fundações passou de R$ 31,4 bilhões, em dezembro de 2014, para 76,7 bilhões, em dezembro de 2015, correspondendo a um aumento de 144% no período (ver gráfico a seguir). Em 2015, pelo segundo ano consecutivo, o resultado consolidado das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPCs foi negativo em seu fechamento.

3

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 13

Nos dados da ABRAPP, a FAPES apresentou, em 2015, desempenho dos investimentos superior não só ao do consolidado dos Planos Benefício Definido - BD, como também do consolidado de toda a indústria dos fundos de pensão.

Evolução do Superávit e do Déficit das EFPCs

Somatório dos Superávits das EFPCs Somatório dos Déficits das EFPCs

27,631,4

13,9

76,774,8

10,5

66,1

11

51,5

6,3

48,2

7,9

55

9,1

38,2

21,4

37

14,6

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Valor em R$ bilhões

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

ES T R AT ÉG I A D O S IN V ES T IMEN T O S

A gestão dos recursos do Plano Básico de Benefícios se orienta em estudos de Asset Liability Management – ALM, que indicam uma combinação de ativos que maximiza intertemporalmente a probabilidade de o Plano atingir seus objetivos diante das premissas estabelecidas.

Com base em tais estudos, a FAPES avalia o comportamento esperado das classes de ativos e os compromissos atuariais no longo prazo, construindo um portfólio otimizado que maximiza a probabilidade de que os objetivos de solvência e liquidez do Plano sejam alcançados.

Ao longo de 2015, foi sendo consolidado um ambiente de alta aversão ao risco para os investidores. Antecipando algumas

dessas adversidades, a FAPES reposicionou a sua carteira de investimentos direcionando-a para ativos mais defensivos e com alta qualidade estratégica e creditícia.

Assim, a estratégia de gestão de investimentos da FAPES esteve alinhada a um perfil mais conservador, com uma parte ainda maior do seu patrimônio concentrado no segmento de renda fixa.

O portfólio da FAPES está alocado em cinco segmentos de investimentos: Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com Participantes.

Rentabilidade das EFPCs (%)

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho SetembroAgosto Outubro Novembro Dezembro

FAPES Acum. FAPESEFPCs Acum. EFPCsBD Acum. BD

8,45

5,22

3,15

2,52

1,88

1,98

1,14

-1,28 -1,25

-1,54

0,90 0,89

1,94

1,98

2,13

-1,93

-3,0

2

0,23

0,24 0,7

8

0,51

0,090,28 0,

84

0,35

0,17 0,

82

0,06

0,87

0,21

0,06

1,18

0,65

0,45

0,34

0

0,070,7

7

0,68

0,59

14 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

RENDA FIXA

Trabalhando com um cenário bem mais adverso que o desenhado pelo mercado, a tônica da gestão de Renda Fixa foi manter um perfil conservador, buscando a preservação de capital, encurtando o prazo médio das carteiras ativas e aumentando o tamanho da carteira de NTN-B marcada na curva.

No ano, o segmento apresentou rentabilidade de 14,48%, correspondente a aproximadamente 110% do CDI, mas ainda abaixo do seu benchmark (IPCA + 5,72%) de 17,00%. O retorno desta parcela relevante dos investimentos (68,2% do

3 Estrutura a Termo da Taxa de Juros – ETTJ representa uma variação esperada da taxa de juros em função do tempo, para títulos de renda fixa de certa natureza, de acordo com suas características e fator de risco.

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

portfólio) precisa ser examinado à luz do comportamento das suas diferentes classes de ativos: Inflação Estratégica (títulos públicos marcados na curva), Inflação Ativa (títulos públicos marcados a mercado), Crédito Privado e Caixa (títulos públicos pós-fixados com liquidez imediata).

A análise do retorno desses componentes é importante para contextualizar os fatores econômicos e regulatórios que influenciaram o desempenho dos ativos, além de ressaltar a qualidade intrínseca da carteira da Fundação.

Inflação Estratégica

Essa carteira gerou a principal contribuição para o desempenho do segmento. Com uma participação de 45,7% do portfólio da Renda Fixa, proporcionou uma rentabilidade de 17,65%, desempenho superior ao seu benchmark (IPCA + 5,72%) de 17,00%. A carteira é composta por títulos públicos com vencimentos de longo prazo que rendem inflação acrescida da taxa média de 6,52% ao ano, ou seja, garantem o retorno acima da meta atuarial por um extenso período. O conforto para classificar esses títulos na curva e levá-los a vencimento vem de estudos da Fundação que mostram a capacidade financeira do Plano de honrar seus compromissos previdenciais, sem a necessidade de vender antecipadamente títulos no mercado.

Destaque-se que, mesmo com títulos marcados na curva, os fluxos de pagamentos de juros semestrais inerentes a este tipo de ativo são pagos e representam parcela relevante do atendimento às obrigações atuariais da Fundação ao longo do tempo.

Inflação Ativa

Em um período conturbado em que as taxas de juros reais de títulos públicos indexados à inflação (NTN-B com vencimento em 2050) chegaram a variar entre 5,75% e 7,50% ao ano, a carteira de Inflação Ativa foi impactada pela marcação a mercado desses títulos. Os preços dos ativos se desvalorizaram significativamente, ainda que tenham a mesma qualidade e retorno intrínseco dos títulos marcados na curva. A carteira rendeu 9,54%, acima do retorno de seu benchmark (IMA-B), de 8,88%, porém abaixo do benchmark do segmento (IPCA + 5,72%).

Mais uma vez, como não há necessidade de realizar caixa por meio da venda desses ativos, eles podem ser levados até os respectivos vencimentos (2018 a 2050), por conseguinte, a marcação a mercado será revertida.

O principal papel dessa classe de ativos é gerar retorno adicional por meio da gestão ativa desses títulos, observando condições de mercado, como divergências de nível na ETTJ3, inclinação entre os vértices e inflação implícita.

Nesse sentido, seguindo uma estratégia mais conservadora pela qual se posicionou a carteira em um duration inferior ao do benchmark, a gestão ativa logrou atenuar o impacto das condições adversas do mercado e gerar retornos adicionais para o Plano.

Crédito Privado

Outra classe de ativos de Renda Fixa é a carteira de títulos privados. Essa carteira, correspondente a 12,8% do segmento, é predominantemente composta por debêntures emitidas por empresas com boa capacidade financeira, além de letras financeiras emitidas por bancos de grande porte.

Esse conjunto de ativos forma um portfólio de baixo risco de crédito, com rating médio AA. A estratégia adotada ao longo do ano foi de cautela em relação a novas aquisições e de continuidade do processo de redução da carteira à medida que os títulos fossem vencendo. Este é um mercado de liquidez reduzida, o que não permite uma gestão mais ativa. No ano, influenciado negativamente pela abertura das taxas de juros reais e pela elevação dos spreads (prêmio de risco) dos ativos, altamente sensíveis ao rebaixamento de rating do Brasil, o retorno atingiu 13,48%, desempenho inferior à referência atuarial e ao do benchmark de 16,74% (IMA-B 5 + 1,11% a.a.).

Há que se levar em conta, também, o perfil de duration da carteira, consideravelmente superior ao benchmark, embora mais aderente ao perfil de longo prazo do passivo atuarial da Fundação. Como esses títulos serão levados até o vencimento, a desvalorização dos preços pela marcação a mercado tem efeito temporário. Nesse sentido, o principal fator a se observar é a qualidade dos ativos da carteira da Fundação (92% da carteira alocada em ativos com rating de AAA a AA-).

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 15

Importante destacar que os preços dos títulos públicos e privados são marcados a mercado, com valorização e desvalorização por oscilações das curvas de juros. Estas refletem, em cada momento, a percepção das condições de mercado por parte dos agentes econômicos. A marcação dos ativos não implica, caso se mantenha os títulos até o vencimento, a materialização de um ganho ou de uma perda. Para investidores que não precisam vender ativos, como é o caso da FAPES, o que importa é a qualidade intrínseca e o retorno contratado de cada ativo.

Caixa

A classe de ativos considerada Caixa é composta por Letras Financeiras do Tesouro e por operações compromissadas, ambos ativos de baixo risco e liquidez elevada, cuja rentabilidade foi 13,17% no ano, contra 13,27% do seu indicador de referência (IMA-S). Essa classe é estratégica para a Política de Investimentos da Fundação, pois funciona como reserva de valor e de liquidez para a gestão da carteira de investimentos.

Em 2015, dando continuidade ao movimento adotado nos últimos anos, em função das perspectivas negativas para o cenário doméstico, houve um aumento da alocação em Caixa, com recursos oriundos principalmente do segmento de renda variável.

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

RENDA VARIÁVEL

No início de 2015, o cenário macroeconômico utilizado pela FAPES e a baixa expectativa de melhora no curto prazo já indicavam um panorama desfavorável para o mercado de ações. Nesse contexto, ao longo do ano, foi adotada uma postura conservadora, buscando a preservação de capital por meio da redução da participação da renda variável no portfólio. Ainda assim, foi mantida uma alocação considerada adequada nessa classe de ativos por conta da sua importância estratégica na composição dos investimentos e por seu papel de diversificação e potencial de retorno de médio/longo prazo.

A gestão interna da FAPES, que representa 75% do segmento de renda variável, vem privilegiando a estratégia de retorno absoluto por ser mais aderente aos objetivos de longo prazo da Fundação, e também mais adequada para enfrentar as dificuldades do cenário interno e externo. Nesse contexto, durante o ano, a tese central da carteira priorizou a exposição a empresas defensivas, exportadoras, com gestão diferenciada e sólida condição financeira, como, por exemplo, BRF, Ambev, Ultrapar, Klabin e Itaú.

A filosofia da estratégia de retorno absoluto se baseia em quatro pilares: preservação e rentabilidade do patrimônio, objetivo de longo prazo, análise fundamentalista e processo de investimento com método e disciplina.

De forma complementar à estratégia de retorno absoluto (70% da gestão interna), a FAPES utiliza a estratégia referenciada ao IBOVESPA (30% da gestão interna) para movimentos de macroalocação. Em determinados momentos, quando há uma mudança do cenário macroeconômico e se identifica uma tendência de mercado mais clara, essa é a estratégia utilizada para aumentar ou reduzir a exposição ao segmento de renda variável, com agilidade e aderência ao mercado. Por definição, essa classe apresenta um desempenho equivalente ao do seu benchmark (IBOVESPA). A pequena diferença positiva do desempenho da carteira da FAPES se deve aos rendimentos auferidos pelo aluguel de papéis do portfólio.

A FAPES contou, ao longo do ano, com seis gestores externos qualificados e reconhecidos em seu campo de atuação para complementar e diversificar os estilos de gestão que compõem o portfólio de renda variável. Essa parceria contribui para a equipe interna discutir os temas de investimentos e as teses das empresas com outros analistas e, assim, revisitar seus modelos de avaliação. A carteira de renda variável da instituição que é gerida por terceiros representa aproximadamente 25% do total do segmento de Renda Variável.

O panorama desfavorável que se desenhou desde o início do ano, de fato, culminou em um resultado negativo para o mercado acionário brasileiro em 2015, quando o IBOVESPA fechou o ano com retorno de -13,3%.

Alocação Renda Fixa em 31/12/2015

45,7%

25,6%

15,9%

12,8%

Inflação Ativa

Inflação Estratégica

Crédito Privado

Caixa

R$ 1.534,1MM

R$ 2.741,7MM

R$ 956,9MM

R$ 769,3MM

16 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

No entanto, dado que o portfólio de renda variável da Fundação é composto, sobretudo, por fundos com estratégia de retorno absoluto, que tendem a alcançar um desempenho mais resiliente do que o índice em momentos de queda, o retorno consolidado de -9,48% foi superior ao do IBOVESPA.

O destaque do ano foi a rentabilidade do Fundo Andorinha de gestão interna de retorno absoluto, que entregou retorno de -4,8%. Foram determinantes para o desempenho da gestão interna a filosofia de investimentos, os critérios de elegibilidade das empresas e a metodologia que contempla fatores como: potencial de valorização, governança corporativa, qualidade da gestão, vantagens competitivas, riscos do negócio e, principalmente, o alinhamento dos fatores de risco das empresas com a tese da carteira.

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

Cabe destacar também que fundos de ações com essas características possuem a expectativa de geração de retornos consistentes acima do índice de mercado no longo prazo.

O desempenho dos fundos de renda variável da FAPES pode ser observado na tabela abaixo:

Gestão Interna EstratégiaPosição em

31/12/15R$ MM

Retorno 2015

Andorinha (FAPES) (a) Retorno Absoluto 629,39 -4,82Sabiá (FAPES) Referenciado Ibovespa 259,82 -12,97Gestão ExternaSanhaço (Squadra) Retorno Absoluto 48,88 -8,15Melro (Arx) Índice Ativo (IBrx) 45,47 -11,91Gaivota (Quest) Índice Ativo (IBrx) 52,6 -10,37SulAmérica Expertise (Sul America) Small Caps 17,36 -32,91Uirapuru (Dynamo) Retorno Absoluto - -3,32 (b)

Tiê (Schroders) Índice Ativo (IBrx 50) - 0,27 (c)

ÍndicesIbovespa - -13,31IBrX - -12,41

Desempenho dos Fundos de Renda Variável

(a) O fundo de gestão interna Canário foi encerrado em 14/08/15 e suas ações incorporadas ao Fundo Andorinha.(b) Rentabilidade até 11/09/15. Fundo encerrado. (c) Rentabilidade até 25/03/15. Fundo encerrado.

ESTRUTURADOS

No final de 2015, o segmento de Estruturados, que é composto por fundos Multimercados e fundos de Private Equity, totalizou 6,7% dos investimentos, com os Multimercados respondendo por 36%, e o Private Equity por 64% do segmento. A inclusão dessas categorias de ativos na carteira possibilita que a FAPES invista em ativos e estratégias que não lhe são acessíveis se não por meio de gestores externos. O investimento em empresas de capital fechado e em estratégias de câmbio, commodities e Long and Short, por exemplo, apresenta retornos esperados significativos e efeito de diversificação para o portfólio.

Multimercados

Durante o ano de 2015, o Plano de Benefícios investiu em três fundos multimercados, com o total investido, no encerramento do ano, de R$ 213 milhões, correspondendo a uma alocação de 2,4% dos investimentos.

A atratividade desta classe de investimentos é composta, principalmente, por dois fatores: a baixa volatilidade de seus retornos e, principalmente, a reduzida correlação com os segmentos de investimento tradicionais, renda fixa e renda variável, resultante da flexibilidade para definição de estratégias de investimento.

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 17

O primeiro deles é um fundo de investimento em cotas de fundos (FIC) multiestratégia, pelo qual a FAPES busca investir em fundos de gestão externa, com estratégias diversificadas, de acordo com as expectativas de valorização das diversas classes de investimentos, como ações, juros, moedas, dentre outras.

Durante o ano de 2015, em função do cenário de volatilidade acentuada dos mercados, o FIC adotou um perfil mais

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

Fundo GESTÃO CATEGORIA ANBIMA

PATRIMÔNIO LÍQUIDO RENTABILIDADE (%)2015R$ MILHÕES %

FPFQ SAÍRA FIC DE FIM PREVIDENCIÁRIO FAPES Multimercados

Livre 163.315.943 - 13,18%

ARX EXTRA FIC DE FIM (1) ARX Investimentos Multimercados Livre 27.318.996 16,73% 9,28%

BRASIL PLURAL EQUITY HEDGE 30 FIC DE FIM

Brasil Plural Gestão de Recursos

Multimercados Livre 53.923.106 33,02% 16,69%

GAP LONG SHORT FIM GAP Asset Management

Mult. Long and Short Neutro 29.228.823 17,90% 12,01%

JGP MAX ESTRUTURADO FIC DE FIM

JGP Gestão de Recursos

Multimercados Livre 17.542.028 10,74% 13,99%

XP LONG SHORT FIC DE FIM (2)

XP Gestão de Recursos

Mult. Long and Short Neutro 35.250.916 21,58% 10,16%

(1) Investimento no fundo foi realizado em 22/01/2015;(2) Investimento no fundo foi realizado em 15/05/2015.Fonte: Quantum

conservador. Foi realizada uma migração de dois fundos das categorias Long and Short Direcional e Multimercado Livre para outros dois fundos com menor volatilidade, classificados como Long and Short Neutro e Multimercado Livre.

A carteira do FIC e a rentabilidade dos fundos investidos, ao final de 2015, podem ser observadas na tabela a seguir:

Os outros dois fundos, Itaú FOF e JGP Equity, ambos não exclusivos de gestão externa, seguem a estratégia Long-Biased, ou seja, realizam, com parte preponderante de seu patrimônio, operações de compra de ações (Long), podendo eventualmente assumir posições short e ganhar com a queda da bolsa. Assim sendo, apesar de possuírem benchmarks distintos do IBOVESPA, o seu maior fator de exposição é o mercado acionário, sendo mais adequada a comparação com esse índice.

O fundo Itaú FOF, um fundo de fundos, foi encerrado no final do ano com rentabilidade de -0,56% e o JGP Equity rendeu 1,18%, ambos acima do IBOVESPA, que registrou -13,31% no ano.

Private Equity – Fundos de Participações

Como o mercado acionário brasileiro é muito concentrado, restringindo o acesso a diversos setores importantes da economia, os fundos de private equity permitem ampliar o leque de oportunidades em renda variável por meio do investimento em empresas de capital fechado com retornos atrativos.

A indústria brasileira de private equity é recente e ainda pequena quando comparada com países desenvolvidos. O seu histórico de retorno ainda não está consolidado, mas há a expectativa de que os seus resultados sejam superiores ao do mercado aberto de renda variável. Essa indústria vem crescendo a taxas elevadas, já permitindo a identificação dos melhores gestores.

A FAPES já teve dois fundos encerrados com taxas internas de retornos de 6% e de 47% ao ano. Em junho de 2015, o fundo Stratus GC, focado em empresas emergentes de tecnologia, liquidou todas as cotas com uma rentabilidade nominal de 15,49% ao ano e rentabilidade real de IPCA + 8,79% ao ano.

A carteira de private equity é composta por 22 fundos, 16 dos quais em fase de desinvestimento. Os fundos possuem estratégias diversas e investimentos em diferentes setores da economia como: agronegócio, saúde, tecnologia, mídia, logística, dentre outros.

18 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

A rentabilidade do segmento de private equity é expressa pela valorização consolidada das cotas dos fundos, na qual as empresas, na grande maioria, estão contabilizadas a custo de aquisição. A exceção se dá para as empresas cuja situação financeira levou à baixa contábil dos ativos ou que tiveram negociação relevante após a aquisição pelo fundo. Dada esta característica, a rentabilidade efetiva desses fundos somente é passível de plena apuração após a fase de desinvestimento.

A classe de private equity, que representa 4,3% do total dos investimentos, apresentou rentabilidade de -2,35% em 2015. Esse retorno não espelha o resultado esperado dos fundos até o seu encerramento, na medida em que a maioria dos ativos é marcada a mercado apenas no momento da sua venda.

Estratégia FundoComprometido Integralizado

R$ MM % Fundo R$ MM % #Empresas

VENTURE CAPITAL

MVP Tech - DGF 1,2 5,2% 1,1 94% 2Investech II - DGF 1,5 4,4% 1,5 100% 2

CRP VI 10,0 16,8% 10,0 100% 2Empreendedor Brasil - BRZ 20,0 10,0% 19,6 98% 2

ENERGIA

Brascan 2,5 2,5% 2,3 94% 1Energia PCH - Infra 39,0 7,9% 39,0 100% 4Brasil Energia - BTG 30,0 2,9% 28,2 94% 7

Coliseu - Modal 30,0 3,0% 29,7 99% 1GTD - Argucia 4,0 13,5% 4,0 100% 1

AGRO Brasil Agronegócio - BRZ 40,0 4,8% 27,2 68% 5

IMOBILIÁRIO

Global Equity 25,0 5,8% 25,0 100% 28Polo RE II 15,0 15,0% 1,6 11% 1

Pátria RE III 30,0 5,6% 2,5 8% 9

MEZANINO

Capital Mezanino - NEO 10,0 5,7% 7,9 79% 2Neo Capital Mezanino 28,8 9,3% 26,2 91% 4

Neo Capital Mezanino III 40,0 13,2% 9,6 24% 1

BUYOUT FBIE II - Carlyle 40,0 5,7% 13,0 32% 2

GROWTH

Investidor Institucional II - Angra (Ex-FIP GG) 20,0 6,7% 19,8 99% 2

FBGC - Bozano 30,0 5,0% 26,0 87% 3CRP VII 30,0 9,6% 25,9 86% 2

FIP Kinea PE II 80,0 9,9% 51,7 65% 4Stratus SCP 28,6 15,0% 13,5 47% 3

Total 555,6 385,3 88

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 19

IMÓVEIS

Os ativos desse segmento têm o objetivo de gerar fluxo de caixa a partir da renda de aluguéis e da apropriação da valorização dos imóveis. Um dos principais atrativos do segmento é a baixa correlação com as demais classes de ativos em situações de estresse no mercado financeiro. Além disso, o rendimento dos aluguéis tem a função de compor o montante de recursos para o pagamento dos compromissos do Plano Básico de Benefícios.

A carteira de imóveis é composta por escritórios, galpões de uso industrial, shopping centers e também pelo imóvel de uso próprio da FAPES. Os empreendimentos BarraShopping e Morumbi Shopping, que juntos representam 63% do valor da carteira, são de alto padrão e líderes de mercado, e têm demonstrado muita resiliência no atual cenário econômico adverso.

O segmento de imóveis encontrava-se, no início de 2015, passivamente desenquadrado segundo a Resolução Nº 3.792/2009 do CMN, que limita a participação dessa classe em 8% da carteira de investimentos.

O Plano tinha o prazo até 31/12/2015 para se reenquadrar, mas a FAPES obteve aquiescência da PREVIC para não ter que vender imóveis em uma conjuntura econômica tão adversa. A PREVIC autorizou a FAPES a manter sua carteira em “situação excepcional de desenquadramento”, ou seja, sem configurar uma situação irregular, levando em consideração não somente o atual momento desfavorável de mercado, mas também os esforços demonstrados pela Entidade de vender ativos de forma consistente desde 2012.

Perfil da Carteira Imobiliária Dezembro 2015 R$ 709.119.769,11

63%

14%

4%

19%

Industrial

Shopping

Uso Próprio

Escritório

De qualquer maneira, a marcação obrigatória dos imóveis a mercado, que deve ocorrer em períodos não superiores a três anos, trouxe, no final de 2015, a carteira para um valor próximo ao enquadramento regulatório (de 9,0% para 8,1%).

A FAPES está empenhada em imprimir um novo ritmo de aplicação na sua carteira de imóveis, definindo mais claramente a tese de investimentos de cada ativo, acompanhando a sua maturação e renovando, sempre que viável e necessário, a composição da carteira.

O segmento teve rentabilidade de -2,6% em 2015, inferior ao seu benchmark (IGMI-C FGV) de 11,1%. Esse resultado foi muito influenciado pela contabilização dos laudos de avaliação dos imóveis, que refletiu a queda no mercado imobiliário. Sem essa contabilização, a rentabilidade teria sido 7,5%.

Em 2016, deverá ser proposta uma nova política de contabilização dos ativos imobiliários, de modo a fazer com que os ativos estejam anualmente avaliados a mercado e com a sua valorização real em linha com o ritmo da economia e dos demais segmentos da carteira de investimentos da Instituição.

OPERAÇÕES COM OS PARTICIPANTES

A carteira é formada pelos programas de empréstimos para participantes ativos, assistidos e autopatrocinados. O segmento possui baixo risco de crédito devido à consignação em folha de pagamento. Além disso, é aderente às exigências atuariais do Plano Básico de Benefícios, uma vez que seu retorno está vinculado à variação salarial dos empregados do Sistema BNDES e da FAPES.

A rentabilidade de 21,80% do segmento de operações com participantes foi superior ao seu benchmark, 18,42%, em 2015. A ampliação ou redução dessa carteira depende da demanda por parte dos participantes do PBB, não sendo, portanto, uma decisão de investimento.

Rentabilidade dos investimentos

A estratégia dos investimentos se mostrou apropriada, mas a redução do risco de mercado não foi suficiente para a rentabilidade do indicador FAPES Global (+9,71%)4 encerrar o ano acima do seu parâmetro atuarial (INPC + 5,72% a.a.), que atingiu 17,64% no período, patamar muito elevado em função da maior inflação registrada desde 2002.

4 FAPES Global inclui, além dos investimentos, os contratos com os Patrocinadores.

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

20 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Conforme mencionado, o ano de 2015 foi marcado por um ambiente de incertezas políticas e deterioração econômica que demandou um grande esforço da Fundação em posicionar sua carteira de acordo com a evolução da conjuntura. Durante o ano, a FAPES reposicionou cerca de um terço do seu portfólio livre na direção correta e com resultados significativos.

Uma análise da carteira da FAPES permite constatar a qualidade e a resiliência dos seus ativos. Além disso, a composição geral dos investimentos está alinhada aos objetivos estratégicos do Plano de garantir o pagamento tempestivo das obrigações previdenciais (liquidez) e a solvência no longo prazo.

(I) A Taxa Atuarial foi reduzida de 5,75% para 5,72% a.a. a partir de dez/2014.(II) O parâmetro de referência (INPC + Taxa Atuarial), para cada período constante da tabela, é calculado pro rata temporis com variação diária e base 365 dias corridos.

36 meses Ano anterior Ano atual

De 31/dez/2012 31/dez/2013 31/dez/2014

Até 31/dez/2015 31/dez/2014 31/dez/2015

FAPES Global 18,63 8,95 9,71

Benchmark Global 17,90 9,85 10,57INPC + Taxa Atuarial (% a.a.) (l) (II) 47,79 12,34 17,64

Contratos com Patrocinadores 63,99 13,93 21,92Benchmark Cont. c/ Pat. 47,79 12,34 17,64

FAPES Investimentos 14,79 8,42 8,45

Benchmark Investimentos 15,15 9,57 9,84Renda Fixa 17,28 13,11 14,48

Benchmark RF 17,46 12,53 17,00CDI 35,60 10,81 13,24

Renda Variável -12,29 -2,75 -9,48Benchmark RV -18,36 -2,78 -13,31

Investimentos Estruturados 19,07 6,13 1,77Benchmark Estrut. 46,58 11,76 17,05

Imóveis 34,03 6,29 -2,57Benchmark Imóveis 37,43 12,37 11,13

Operações com Participantes 58,76 13,60 21,80Benchmark Oper. com Participantes 53,33 14,12 18,42

Rentabilidade – Global e Segmentos (em %)

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 21

G ES TÃO DA SAÚDE

2015 foi um ano de avanços nas campanhas e nos programas de saúde corporativa dedicados aos empregados do BNDES e da FAPES.

Nos exames periódicos, houve ênfase especial à atualização do calendário vacinal de todos os empregados ativos, baseando-se nos calendários atualizados de vacinação do homem, da mulher e do idoso da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Essa atualização é prevista na NR-07 (PCMSO), que pressupõe a avaliação dos riscos a que estão sujeitos os trabalhadores, não somente os relativos a acidentes, mas também a infecções, a intoxicações e a outras afecções.

A FAPES, inclusive, foi escolhida para apresentar para outras empresas os dados e a evolução do seu programa de atualização vacinal na terceira edição do Webmeeting, promovido pela empresa Vaccini, parceira da entidade em algumas campanhas e no programa de vacinação.

Dando continuidade aos cuidados com a saúde das mães e dos filhos, dois ciclos de palestras sobre gestação e amamentação foram realizados para as empregadas e esposas dos empregados do BNDES e da FAPES. Isso contribuiu para uma melhor conscientização desses públicos e, com isso, o índice de mães que utilizaram os Espaços Deleite chegou a 62%, o que significa que as mães têm mantido o aleitamento após os seis meses da licença-maternidade. Nesse mesmo eixo, a Fundação participou como palestrante da Semana Mundial do Aleitamento Materno, na Secretaria Estadual de Saúde e no Instituto Fernandes Figueira; foi premiada pelo Ministério da Saúde como empresa que apoia o Aleitamento; e participou de um vídeo institucional desse Ministério sobre a temática.

Em 2015, a FAPES promoveu, também, a campanha de vacinação contra a gripe, com a aplicação de 5.311 doses e taxa de adesão de 55% dos empregados ativos do

S AÚD E O CUPACION A L

Sistema BNDES e FAPES. Nesse ano, durante o período de vacinação, foi oferecida uma avaliação nutricional para 101 crianças e adolescentes, com idades de 3 a 15 anos, momento em que foram realizadas atividades com base em jogos educativos. Além disso, foram distribuídas cartilhas que abordavam a composição dos alimentos e a importância de uma dieta balanceada e saudável. Quantidade significativa dos jovens avaliados apresentou um percentual elevado de gordura corporal e sobrepeso.

Na ocasião da vacinação foi realizada, ainda, a campanha de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. O tema central foi a atenção ao teor de sal na dieta diária. Além de aferirem a pressão, os participantes responderam a um questionário e receberam folhetos informativos. Ao todo, 724 pessoas mediram sua pressão arterial: 94,5% adultos e 5,5% crianças e adolescentes. Entre as pessoas que responderam aos questionários, 32% afirmaram que são hipertensos, quase todos em tratamento regular. Em 50% dos casos em que a pressão estava acima da normalidade, o examinado desconhecia ser portador de hipertensão. No total, 2,5% das mulheres e 9% dos homens avaliados apresentaram pressão alterada nessa ação.

A FAPES promoveu, também, a ação anual de prevenção do diabetes, cujo objetivo é conscientizar todos os empregados das empresas do Sistema BNDES e da Fundação sobre a doença, bem como os empregados das empresas parceiras. Entre os dias 9 e 13 de novembro, foram realizados exames de glicemia capilar e a medição de circunferência abdominal (CA) nos interessados e foram distribuídos folhetos explicativos, com dicas de como adotar atitudes saudáveis no dia a dia. Dos empregados que optaram por participar da campanha, 7,2% apresentaram glicemia pós-prandial alterada, sendo que a medida da CA de todos encontrava-se acima da normalidade.

4

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Observou-se, também, que 44,6% do total das pessoas que participaram da avaliação apresentaram CA acima dos valores da normalidade, o que está associado à Síndrome Metabólica.

No âmbito do Programa Examina, dedicado a prevenir riscos cardiovasculares, foi promovido um encontro que mostrou números impressionantes sobre a obesidade no Brasil e reforçou a importância da utilização do pedômetro, aparelho disponibilizado pela Fundação para os empregados como ferramenta que pode auxiliar na perda de peso.

No ano passado foi realizado o 2° Seminário de Saúde Mental no Trabalho, um evento que apresentou dados sobre os índices de doenças da mente na FAPES e no BNDES nos últimos anos e debateu estratégias que podem ajudar a minimizar problemas como depressão, ansiedade, fadiga e estresse em estágio avançado.

A Fundação participou dos Congressos Médicos da Europrevent, da European Respiratory Society e da Sociedade Brasileira de Imunizações, apresentando trabalhos que contribuem para a prevenção de diversas doenças.

PLANO DE ASSISTÊNCIA E SAÚDE

No âmbito do Plano de Assistência e Saúde – PAS, o ano de 2015 foi marcado por importantes extensões de programas de prevenção a enfermidades, pela facilitação do acesso dos beneficiários a informações importantes para uso do plano e por outras melhorias nos serviços prestados.

No ano passado, passaram a ser disponibilizados a todos os beneficiários do plano os Programas A Saúde Passa Pela Pele e Saúde do Homem, que eram oferecidos anteriormente apenas aos empregados do Sistema BNDES e da FAPES. Para atendimento nesses Programas, foram credenciados diversos profissionais nas especialidades requeridas.

O Programa A Saúde Passa Pela Pele visa conscientizar as pessoas sobre a importância de se proteger adequadamente do sol e de ficar atento aos sinais de alerta do corpo. A iniciativa engloba consulta médica para exame dermatológico e, quando necessário, a realização do exame de dermatoscopia nas pessoas consideradas sob risco,

buscando detectar precocemente lesões cutâneas pré-malignas e malignas. O Programa Saúde do Homem, por sua vez, tem como principal enfoque a prevenção de problemas do sistema geniturinário, oferecendo atendimento minucioso com médicos urologistas, que propõem, quando preciso, os tratamentos adequados.

2015 marcou o segundo ano do Programa Amparar e contou com o credenciamento de diversos especialistas para atendimento em suas vertentes. O Programa é composto pelo Amparar Rede Referenciada, Amparar Medicamentos, Amparar Cuidados Domiciliares e Amparar Cuidados na Internação. Encerramos 2015 com 118 beneficiários inscritos no programa Amparar Medicamentos, recebendo no domicílio medicamentos de elevado custo para seu tratamento. Em função do Programa Amparar Cuidados na Internação, no final do ano, registramos 152 visitas de médicos auditores da FAPES a beneficiários hospitalizados. Atingimos a meta de 44 beneficiários que aderiram ao Programa Amparar Cuidados Domiciliares, passando a ter o acompanhamento periódico no domicílio por equipe multidisciplinar de saúde.

No início do ano passado, a FAPES disponibilizou um aplicativo de consulta à Rede Credenciada do Plano de Assistência e Saúde para tablets e celulares, compatível com os sistemas operacionais IOS e Android. Essa iniciativa passou a atender às necessidades dos beneficiários mais conectados com a tecnologia, trazendo mais praticidade na hora de buscar profissionais e instituições de saúde credenciados. Com o app, é possível acessar as informações sobre as instituições e os profissionais com mais rapidez e facilidade. Ele apresenta vantagens para o beneficiário, que consegue acessar o catálogo online, de qualquer lugar, para encontrar um hospital ou um médico mais próximo de onde ele esteja. Essa ação fez parte de uma das Iniciativas Estratégicas priorizadas no II Ciclo de Planejamento Estratégico: Portais Internet & Intranet.

Periodicamente, a FAPES revê o rol de exames complementares sujeitos à prévia autorização da Fundação, em conformidade com o Regulamento do Plano de Assistência e Saúde – RAS. Nessas avaliações é retirada ou incluída a necessidade de autorização para exames. Sendo assim, em outubro, após análise técnica da lista, foram incluídos os Exames de GENÉTICA na lista de exames que precisam de autorização prévia. Os exames de Genética têm a finalidade de fazer rastreamento genético por meio da análise do DNA, normalmente a partir de uma amostra de sangue.

Vale destacar, ainda, o reconhecimento que a FAPES obteve pela boa gestão do Plano de Assistência e Saúde. A Fundação recebeu a homenagem da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde – UNIDAS, dedicada às empresas filiadas que alcançaram nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) 2014, divulgado em 2015 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

GESTÃO DA SAÚDE

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R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 23

GESTÃO DO RELACIONAMENTO

Central de Atendimento

Em 2015, os participantes e beneficiários manifestaram satisfação com o atendimento recebido pela Central de Atendimento da FAPES. De acordo com a Pesquisa de Satisfação do Atendimento Presencial, realizada no mês de junho, 97,89% dos entrevistados estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o atendimento que recebem da unidade.

Ao longo do ano, foram realizados 109.443 atendimentos: 48.650 presenciais, 40.418 telefônicos, 9.190 digitais (Fale FAPES) e 11.185 por correspondências.

Telefônico

Correspondência

Digital

Presencial

40.418

48.650

9.190

11.185

Atendimentos realizados, por canal, em 2015

Manifestações da Ouvidoria em 2015

Reclamações

Denúncias

ElogiosSugestões

62,20%

19,11% 17,89%0,89%

Ouvidoria

Ao longo de 2015, a Ouvidoria prosseguiu evoluindo no atendimento às manifestações dos participantes e beneficiários: 88% das demandas recebidas foram resolvidas dentro do prazo regulamentado.

Como é comum nesse canal, a maior parte das manifestações do ano foi constituída por reclamações (62,2%), seguida por sugestões (19,11%), por elogios (17,89%) e denúncias (0,89%).

Um dos temas mais tratados na Ouvidoria ao longo de 2015 foi o Plano de Assistência e Saúde – PAS. Por ser o serviço mais utilizado pelos públicos da FAPES, normalmente é ele que gera mais demandas e dúvidas.

5

24 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

CRM: uma parceria em prol da excelência no atendimento

Em conjunto com integrantes de outros departamentos, as equipes da Central de Atendimento e da Ouvidoria se dedicaram à implantação da primeira fase do projeto Customer Relationship Management – CRM da FAPES, que tem o objetivo de aprimorar a relação da Fundação com os seus públicos, oferecendo uma visão completa dos participantes e beneficiários, otimizando o tratamento de suas demandas.

Neste primeiro momento, as funcionalidades Fale FAPES e Fale com a Ouvidoria passaram a ser tratadas por meio de um sistema próprio de CRM. Nas próximas etapas do projeto, todas as interações com os clientes serão feitas de forma integrada, tendo como apoio essa ferramenta tecnológica.

GESTÃO DO RELACIONAMENTO

Comunicação

O grande destaque do ano no âmbito da comunicação ocorreu em dezembro, com o lançamento do novo Portal da Fundação, que foi totalmente reformulado. Com a mudança, a navegação passou a contar com três ambientes diferentes, que trazem informações e serviços específicos para as necessidades de cada perfil de usuário. Além disso, novos serviços foram criados para facilitar a vida de participantes e beneficiários, bem como reduzir a quantidade de atendimentos presenciais: emissão de 2ª via de comprovante de pagamentos de benefícios, autorizações de procedimentos no Plano de Saúde e solicitação de liberação de garantia para empréstimos e financiamentos são alguns destaques.

Outra novidade de 2015 foi a reformulação das edições regulares da Revista Bene-Dito, que ganharam novo layout e passaram a ser enviadas exclusivamente por meio eletrônico para os empregados do BNDES e da FAPES. Essa decisão foi tomada considerando as mudanças nos hábitos de leitura e a sustentabilidade do meio ambiente. As edições especiais de Educação Financeira e Previdenciária, integrantes do Programa Na Ponta do Lápis, continuaram a ser produzidas e distribuídas em formato impresso, trazendo artigos esclarecedores sobre finanças, direito previdenciário e atuária. O ano também contou com ações de estímulo ao uso do aplicativo da Revista Bene-Dito, disponível para IOS e Android, por meio do qual os leitores podem ter acesso, a qualquer hora e de qualquer lugar, às diversas edições da publicação, sejam regulares ou especiais.

A produção de vídeos merece destaque em 2015, consolidando essa mídia como um importante canal para comunicar participantes e beneficiários, prestando esclarecimentos de forma leve e atrativa. Além dos vídeos sobre o novo Portal, merecem destaque os vídeos do Programa Na Ponta do Lápis, que trazem ensinamentos didáticos sobre finanças e previdência.

O ano contou, ainda, com a realização do 5º Concurso de Fotografia da FAPES, que teve como tema “Rio, cidade esportiva” e cujas imagens ganhadoras foram usadas para ilustrar o calendário 2016 da Fundação.

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R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 25

6 G ES TÃO DAS DESP ESAS

Importante ressaltar que as despesas administrativas são suportadas por fontes de recursos totalmente apartadas dos recursos que compõem o patrimônio do Plano Básico de Benefícios, esses destinados exclusivamente a fazer face às obrigações do Plano com seus participantes.

A Resolução CGPC 29, de 31 de agosto de 2009, definiu parâmetros de limites para a transferência de recursos dos planos de benefício para o plano de gestão administrativa, constituindo-se em receitas administrativas para esse último. Com base nesse Normativo, o limite definido para a FAPES em 2015 foi de 1% dos recursos garantidores do exercício corrente, que correspondeu a R$ 87,2 milhões. Vale mencionar que as despesas administrativas são realizadas atendendo normas e critérios estabelecidos pelo órgão regulador e pelo órgão fiscalizador, que recebe essas informações mensalmente.

As fontes dos recursos destinados a fazer face às despesas administrativas previdenciais e de investimentos são compostas por:

• Sobrecarga administrativa: taxa de 10% sobre a receita previdencial, proveniente das contribuições normais de participantes, assistidos e patrocinadores, além da parcela administrativa dos contratos com os patrocinadores;

• Rendimento dos recursos depositados no fundo financeiro do Plano de Gestão Administrativa (PGA), formado pelo excedente dos recursos oriundos da sobrecarga administrativa em relação às despesas administrativas previdenciais;

D ESP ES A S A DMINIS T R AT I VAS

• O próprio fundo do PGA, que pode ser revertido para cobertura de despesas;

• A parcela do resultado dos investimentos previdenciais destinada à cobertura das despesas administrativas de investimentos.

Ao final de 2015, a FAPES contava com 133 profissionais alocados à gestão da Previdência – custeados, portanto, com recursos dos participantes e dos patrocinadores – e 144 vinculados a atividades relacionadas ao Convênio dos empregadores com o INSS, ao Plano de Saúde e à Medicina Ocupacional, integralmente custeados pelos empregadores (empresas do sistema BNDES e FAPES), totalizando 277 profissionais.

Vale ressaltar que o plano de saúde e a medicina ocupacional, além do Convênio com o INSS, possuem natureza não contributiva e, portanto, as despesas administrativas relativas à gestão/administração dessas atividades não geram ônus financeiro aos participantes/beneficiários.

As despesas de operação do Plano Básico de Benefícios totalizaram R$ 103,0 milhões, representando uma variação de 28% em relação a 2014, conforme demonstrado no quadro a seguir.

Em 2015 a despesa referente ao Termo de Assunção de Obrigação Financeira5, reconhecido pela patrocinadora FAPES em junho de 2013 junto ao Plano Básico de Benefícios, foi R$ 22,5 milhões (R$ 13,5 milhões em 2014).

5 Esse Termo de Assunção de Obrigação Financeira diz respeito à dívida identificada da patrocinadora FAPES para com o Plano Básico de Benefícios no âmbito dos estudos desenvolvidos pela Fundação e que foi equacionada em junho de 2013. Esses mesmos estudos, também, identificaram dívida dos patrocinadores BNDES, BNDESPAR e FINAME, dívidas essas reconhecidas por esses patrocinadores em dezembro de 2013 e de 2014 na sua quase totalidade. A formalização dessas novas obrigações está condicionada à manifestação e aprovação do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - DEST, cujas diligências e tramitações serão informadas tempestivamente à FAPES, conforme compromisso firmado pelo BNDES, mediante Carta DIR6 002/2015-BNDES, de 12 de fevereiro de 2015.

26 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

RubricasGestão 2015

2015 2014 Var %Previdencial Investimentos

Pessoal e Encargos 34.352 44.155 78.507 59.611 31,7%Dirigentes 424 1.350 1.774 1.299 36,6%Pessoal Próprio 33.848 42.164 76.012 57.268 32,7%Pessoal Cedido 0 209 209 685 -69,5%Estagiários 53 338 391 285 37,2%Outras 27 94 121 74 63,5%

Treinamentos/Congressos e Seminários 127 507 634 595 6,6%Viagens e Estadias 31 215 246 314 -21,7%Serviços de Terceiros 3.063 13.353 16.416 13.647 20,3%Auditoria contábil 38 0 38 25 52,0%Consultoria contábil 11 38 49 31 58,1%Consultoria dos investimentos 0 4.090 4.090 3.466 18,0%Consultoria jurídica 213 667 880 772 14,0%Gestão/planejamento estratégico 1.375 2.363 3.738 3.483 7,3%Informática 862 5.380 6.242 4.590 36,0%Outras 50 223 273 262 4,2%Pessoa física 307 2 309 327 -5,5%Recursos humanos 207 590 797 691 15,3%Despesas Gerais 1.146 3.150 4.296 4.480 -4,1%Depreciações/Amortizações 264 849 1.113 1.072 3,8%Tributos 1.834 0 1.834 600 205,7%Total das Despesas Administrativas 40.817 62.229 103.046 80.319 28,3%

Fonte: DIRAC/DECONT/GECON

Despesas Administrativas

Entre as despesas administrativas, a principal variação ocorreu na rubrica de Pessoal e Encargos (31,7%), devido, principalmente, aos juros e à atualização monetária do Termo de Assunção de Obrigação Financeira, responsável por 36% da variação dessa rubrica, e aos reajustes de salários e benefícios relativos ao fechamento tardio do acordo coletivo de 2014 (8,5%), que teve os valores retroativos àquele ano reconhecidos em 2015, e do efeito do acordo do ano corrente (10,0%).

Nas despesas de Pessoal e Encargos está incluído o pagamento de remuneração variável a título de participação em resultados. As regras e indicadores constam em documento aprovado pelo Conselho Deliberativo e são revistos a cada ano, de forma a adequá-los aos objetivos estratégicos da Fundação.

Em seguida, a rubrica Serviços de Terceiros teve um aumento de 20,3% em relação ao ano anterior, devido, sobretudo, à continuidade de despesas iniciadas em 2014, relacionadas aos esforços para a modernização e otimização das operações; como também, outras consultorias e assessorias de apoio à gestão estratégica e de investimentos.

Como resultado desses esforços, em 2015, destacam-se o lançamento da primeira fase do projeto CRM6 e do novo Portal da Fundação. Ambos têm por objetivo aprimorar a relação da FAPES com os seus clientes, por meio da integração das informações (CRM) e disponibilização de informações e serviços específicos para cada perfil de usuários (Novo Portal).

As rubricas de viagens e despesas gerais obtiveram redução nos valores em comparação com o ano anterior, e as despesas de depreciação e amortização não apresentaram variação relevante.

Em relação à conta de Tributos, até 2014, a FAPES não vinha recolhendo PIS/COFINS por entender que suas atividades não se enquadravam na definição da base de cálculo atribuída para esses tributos, obtendo, em agosto daquele ano, êxito na ação movida, a qual resultou em uma reversão de contingência de R$ 12 milhões. Contudo, ainda em 2014, houve a publicação da Lei 12.973, que alterou a especificação de receita bruta a partir de 2015, compreendendo quaisquer receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica. Com essa alteração, a FAPES voltou a recolher PIS/COFINS em 2015, causando a variação apresentada para essa conta em relação a 2014.

6 Customer Relationship Management, ferramenta que possibilita a integração dos sistemas e funcionalidades relacionados ao atendimento aos clientes.

GESTÃO DAS DESPESAS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 27

Para a gestão do fundo administrativo frente a essas iniciativas, a FAPES realiza anualmente um estudo de solvência e liquidez do Plano de Gestão Administrativa (PGA), que projeta as receitas e despesas para os próximos dez anos. No último

DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOSA análise das despesas de Administração dos Recursos só é possível observando dados contábeis e extracontábeis. As informações contábeis se referem às despesas internas da FAPES, como Pessoal e Encargos, Serviços de Terceiros etc., sendo denominadas neste relatório como Despesas Administrativas dos Investimentos. As despesas referentes à taxa paga aos administradores externos dos fundos de investimento são abatidas das cotas dos fundos e, portanto, ficam registradas nas demonstrações contábeis próprias desses fundos, não estando explícitas na contabilidade da FAPES. Contudo, essas despesas são acompanhadas e estão demonstradas a seguir, juntamente com as demais. Neste relatório, elas são denominadas Despesas Embutidas nos Fundos de Investimento.

A FAPES, no encerramento de 2015, tinha 88,21% dos recursos garantidores totais dos planos administrados (PBB e PGA) investidos por meio de fundos de investimentos, sendo 79,30% em fundos de gestão própria e 8,91% de gestão terceirizada.

2011 2012 2013 2014 2015RG - Recursos Garantidores Totais da FAPES 7.454.221 8.924.465 8.312.096 8.628.994 8.895.765Despesas Administrativas - Investimentos 37.851 43.187 52.111 52.339 62.229% Crescimento (período anterior) 22,69% 14,10% 20,66% 0,44% 18,90%Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos 12.927 15.637 18.672 18.498 20.370

% Crescimento (período anterior) -6,45% 20,96% 19,41% -0,93% 10,12%Total das despesas com a administração dos recursos 50.778 58.824 70.783 70.838 82.600

% Crescimento (período anterior) 13,68% 15,84% 20,33% 0,08% 16,60%% dos RG 0,68% 0,66% 0,85% 0,82% 0,93%

Evolução das Despesas de Administração dos RecursosEm R$ Mil

estudo, realizado em 2015, que considerou o período de 2016 a 2025, observou-se que, durante toda a projeção, o custeio administrativo é suficiente para cobrir as despesas administrativas da FAPES.

GESTÃO DAS DESPESAS

Evolução em Valores Nominais (R$ Mil) Evolução do Percentual em relação aos Recursos Garantidores

Despesas Administrativas - Investimentos

Despesas Embutidas nos Fundos de Investimento

Total das Despesas com a Administração dos Recursos

0

10mil

20mil

30mil

40mil

50mil

60mil

70mil

80mil

90mil

2011 2012 2013 2014 2015 0

0.1%

0.2%

0.3%

0.4%

0.5%

0.6%

0.7%

0.8%

0.9%

1.0%

28 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

As Despesas com a Administração dos Recursos foram equivalentes a 0,93% dos recursos garantidores totais da FAPES (0,82% em 2014). Essa variação resulta tanto do aumento das Despesas Administrativas de Investimentos, as quais foram analisadas anteriormente, como das Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos, que apresentaram um crescimento de 18,9% e 10,12% respectivamente, atenuada pelo crescimento de 3,09% dos recursos garantidores em relação ao exercício anterior.

Rubrica 2014 20152015

Renda Fixa

Renda Variável Estruturados Imobiliário Empréstimos

Despesas Administrativas dos Investimentos

52.339 62.229 16.665 16.024 8.407 13.995 7.138

Pessoal e Encargos 36.932 44.155 12.773 12.200 6.600 6.305 6.277 Treinamentos/ Congressos e Seminários

499 507 188 246 32 13 28

Viagens e Estadias 274 215 59 58 34 60 4 Serviços de Terceiros 10.842 13.353 2.468 2.365 1.160 7.172 188

Consultoria dos Investimentos

3.472 4.090 - - 156 3.895 39

Consultoria Jurídica 613 667 179 111 58 301 18 Consultoria Contábil 25 38 6 6 3 22 1 Recursos Humanos 511 590 105 101 52 308 24 Informática 4.017 5.380 1.592 1.575 656 1.506 51 Gestão/Planejamento Estratégico

1.994 1.894 410 398 158 896 32

Outros Serviços de Terceiros - PJ

210 694 176 174 77 244 23

Despesas Gerais 2.961 3.150 983 947 480 367 373 Depreciações/Amortizações 831 849 194 208 101 78 268

Distribuição das Despesas Administrativas de Investimentos entre os Segmentos de Investimentos

Em R$ Mil

Imobiliário Empréstimos

Renda Fixa

Renda Variável

Estruturados

22%11%

27%

26%

14%

Fonte: DIRAC/DECONT/GECON

GESTÃO DAS DESPESAS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 29

GESTÃO DAS DESPESAS

As Despesas Embutidas nos Fundos de Investimento são constituídas, principalmente, por Taxa de Administração, Corretagem e Taxa de Performance para os fundos de gestão externa. Em 2015, as Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos da FAPES foram equivalentes a 0,23% dos recursos garantidores totais da Fundação (0,21% em 2014). Os valores apurados abrangem as despesas dos fundos de gestão interna, externa e estruturados, e podem ser visualizadas no quadro a seguir:

Rubrica 2014 20152015

Renda FixaRenda

VariávelEstruturados

Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos da FAPES 18.498 20.370 4.495 6.089 9.786

Tx. Administração 13.767 14.664 2.709 4.431 7.524 Tx. Performance 867 715 - - 715 Custódia 1.740 1.938 1.402 379 157 Corretagem 896 917 - 914 3

Corretagem BM&F 324 316 - 315 1 Corretagem BOVESPA 572 601 - 599 2

Consultorias 122 500 - - 500 Auditoria 363 282 114 107 61 Desp adm diretas-Tx CVM 418 494 230 208 56 Serviços Jurídicos 197 533 13 18 502 Outras Despesas 128 327 27 32 268

Estruturados

Renda Fixa

Renda Variável

48%

22%

30%

Fonte: DIRAC/DECONT/GEDEC

Em R$ Mil

Distribuição das Despesas Embutidas nos Fundos de Investimento entre os Segmentos de Investimentos

30 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

A variação de 10,12% nessas despesas em relação a 2014, explica-se, principalmente, pela variação na taxa de administração dos segmentos de Estruturados, que aumentou em R$ 2 milhões, e de Renda Variável, que reduziu em R$ 1 milhão. O valor referente à taxa de administração é obtido ao se aplicar um percentual sobre o patrimônio líquido dos fundos ou, no caso dos fundos estruturados em fase de investimento, sobre o capital comprometido.

Assim, a variação no segmento dos Estruturados pode ser explicada pelos investimentos/integralizações realizados ao longo de 2014, principalmente os executados no segundo semestre e/ou realizados somente em 2015, comprometendo o período de comparação entre os anos. No segmento de Renda Variável, a redução na taxa de administração deve-se à estratégia assumida pela FAPES de redução da exposição em ativos de maior risco em prol de ativos de baixo risco, como títulos públicos pós-fixados, em resposta a um cenário de alta aversão de risco para os investidores em 2015.

Este relatório tem continuidade no Caderno 2, que traz as Despesas Econômico-financeiras do exercício, outros demonstrativos e um glossário com os principais termos utilizados ao longo dos textos.

GESTÃO DAS DESPESAS

30 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s

2 0 1 5

NA BUSCA PEL A MELHOR ROTA

2 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BNDES – FAPES

COMPOSIÇÃO FAPES EM 2015

PatrocinadoresBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDESBNDES Participações S.A. – BNDESPARAgência Especial de Financiamento Industrial – FINAMEFundação de Assistência de Previdência Social do BNDES – FAPES

Diretoria-ExecutivaMariza Giannini (Diretora-Superintendente)Lucia Maria Silveira Lopes Queto (Diretora de Seguridade)Sergio Eduardo Weguelin Vieira (Diretor de Investimentos)Andréa Azevedo Simões (Diretora de Administração e Controles)

Administrador ResponsávelSergio Eduardo Weguelin Vieira - Diretor de InvestimentosCPF: 483.591.067-20

Administrador FiduciárioBNY Mellon Serviços Financeiros

CustodianteItaú-Unibanco S.A.

Conselho DeliberativoGil Bernardo Borges Leal (Presidente)André Gustavo Salcedo Teixeira MendesGabriel Rangel ViscontiJorge Cláudio Cavalcante de Oliveira LimaPaulo LibergottSelmo Aronovich

Conselho FiscalAntonio Miguel Fernandes (Presidente)Ivan Fagundes Alves JuniorPatrícia Barros RamosVania Maria da Costa Borgerth

Ao longo de 2015, ocorreram os términos de mandatos a seguir:• Carlos Tadeu Moreira Ribeiro ocupou o cargo de Diretor de Investimentos

até 24 de novembro de 2015. • Estêvão de Almeida Accioly ocupou o cargo de Diretor de Administração

e Controles até 29 de março de 2015. • Andréa Campos Gomes Fernandes, Manuel Avelino Rodrigues de

Sousa Pinheiro e Kurt Janos Toth ocuparam os cargos de conselheiros deliberativos até 04 de abril de 2015.

• Marcelo Corrêa Barbosa Fernandes e Roberto Alexandre Elias Afonso ocuparam os cargos de conselheiros fiscais até 04 de abril de 2015.

ÍNDICE

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

OUTROS DEMONSTRATIVOS

GLOSSÁRIO

0404 |14 |38 |45 |

46 |47 |48 |

7.1 Demonstrações Contábeis7.2 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis7.3 Parecer Atuarial7.4 Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis7.5 Parecer do Conselho Fiscal7.6 Resolução do Conselho Fiscal7.7 Resolução do Conselho Deliberativo

49 |55 |67 |

69 |

8.1 Resumo da Política de Investimentos 20158.2 Demonstrativo de Investimentos8.3 Alocação dos Investimentos da FAPES por Segmento e Limites8.4 Quadro de Rentabilidade Bruta e Líquida dos Segmentos e Fundos de Investimentos

49

73

04 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

DEMONS TR AÇ Õ ES EC ONÔMIC O - F INANC EIR AS

D O E X ERCÍC IO

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Ativo Nota 2015 2014Disponível 4 969 379

Realizável 9.791.124 9.461.795 Gestão previdencial 5 869.967 810.382 Gestão administrativa 7 22.134 19.338

Investimentos 6 8.899.023 8.632.075 Fundos de investimento 7.847.448 7.505.324

Investimentos imobiliários 712.249 822.981

Empréstimos e financiamentos 339.326 303.770

Permanente 18.422 20.160 Imobilizado 3.278 4.263 Intangível 15.144 15.897

Gestão assistencial 25.600 35.427

Total do ativo 9.836.115 9.517.761

7.1 D EMONS T R AÇ Õ ES C ON TÁ BEIS

Passivo Nota 2015 2014Exigível operacional 8 45.021 39.062

Gestão previdencial 25.062 20.311 Gestão administrativa 15.731 15.291 Investimentos 4.228 3.460

Exigível contingencial 10 13.130 13.166 Gestão previdencial 12.510 12.546 Gestão administrativa 620 620

Patrimônio social 11 9.752.364 9.430.106 Patrimônio de cobertura do plano 9.672.925 9.352.713

Provisões matemáticas 12.563.224 10.817.125 Benefícios concedidos 7.567.604 6.627.501 Benefícios a conceder 4.995.620 4.189.624

Equilíbrio técnicoResultados realizados (2.890.299) (1.464.412)

Déficit técnico acumulado (2.890.299) (1.464.412)

Fundos 12 79.439 77.393 Fundos previdenciais 1.825 - Fundos administrativos 59.355 60.986 Fundos dos investimentos 18.259 16.407

Gestão assistencial 25.600 35.427 Total do passivo 9.836.115 9.517.761

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Em milhares de Reais

7

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 05

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

Demonstrações dos ativos líquidos do Plano Básico de BenefíciosExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Em milhares de Reais

Nota 2015 2014 Variação %Ativos 9.794.695 9.480.169 3,32

Disponível 759 373 103,49 Recebível 1.070.864 1.006.380 6,41

Investimentos 8.723.072 8.473.416 2,95 Fundos de investimento 6 / 7 7.671.130 7.346.001 4,43 Investimentos imobiliários 6 712.616 823.645 (13,48)Empréstimos e financiamentos 6 339.326 303.770 11,70

Obrigações 42.331 50.063 (15,44) Operacional 29.821 37.517 (20,51) Contingencial 12.510 12.546 (0,29)

Fundos não previdenciais 77.614 77.393 0,29 Fundos administrativos 59.355 60.986 (2,67) Fundos dos investimentos 18.259 16.407 11,29

Total dos ativos líquidos 9.674.750 9.352.713 3,44 Provisões matemáticas 12.563.224 10.817.125 16,14 Déficit técnico (2.890.299) (1.464.412) 97,37 Fundos previdenciais 1.825 - 100,00

Apuração do equilíbrio técnico ajustadoResultado realizado(-) Déficit técnico acumulado (2.890.299) (1.464.412) 97,37 Ajuste de precificação 308.625 247.626 24,63 Equilíbrio técnico ajustado (2.581.674) (1.216.786) 112,17

06 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

Demonstrações das mutações do patrimônio socialExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Nota 2015 2014 Variação %Patrimônio social - Início do exercício 9.430.106 9.104.319 3,58

Adições 1.181.573 1.064.984 10,95 Contribuições previdenciais 388.107 284.605 36,37 Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão previdencial 6 639.218 620.768 2,97 Reversão líquida de contingências - Gestão previdencial 36 - 100,00 Receitas administrativas 138.411 129.966 6,50 Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão administrativa 6 13.949 15.655 (10,90)Reversão líquida de contingências - Gestão administrativa - 11.395 (100,00)Constituição de fundos de investimentos 6 1.852 2.595 (28,63)

Destinações (859.315) (739.197) 16,25 Benefícios (705.324) (613.345) 15,00 Despesas administrativas (153.991) (125.852) 22,36

Acréscimo no ativo líquido 322.258 325.787 1,08 Provisões matemáticas 1.746.099 800.360 118,16 Déficit técnico (1.425.887) (508.332) 180,50 Fundos previdenciais 1.825 - 100,00 Fundos administrativos (1.631) 31.164 105,23 Fundos dos investimentos 1.852 2.595 (28,63)

Patrimônio social - Final do exercício 9.752.364 9.430.106 3,42

Gestão assistencial - - - Receitas assistenciais 130.397 106.178 22,81 Despesas assistenciais (130.397) (106.178) 22,81

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Em milhares de Reais

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 07

Demonstrações das mutações dos ativos líquidos do Plano Básico de BenefíciosExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

2015 2014 Variação %Ativo líquido - Saldo inicial 9.352.713 9.060.685 3,22

Adições 1.057.542 935.708 13,02 Contribuições previdenciais 418.288 314.940 32,82 Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão previdencial 639.218 620.768 2,97

Reversão líquida de contingências - Gestão previdencial 36 - 100,00

Destinações (735.505) (643.680) 14,27 Benefícios (705.324) (613.345) 15,00 Custeio administrativo (30.181) (30.335) (0,51)

Acréscimo no ativo líquido 322.037 292.028 10,28 Provisões matemáticas 1.746.099 800.360 118,16 Fundos previdenciais 1.825 - 100,00 Déficit técnico do exercício (1.425.887) (508.332) 180,50

Ativo líquido - Saldo final 9.674.750 9.352.713 3,44

Fundos não previdenciais 77.614 77.393 0,29 Fundos administrativos 59.355 60.986 (2,67)Fundos dos investimentos 18.259 16.407 11,29

Em milhares de Reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

08 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Demonstrações do plano de gestão administrativaExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Nota 2015 2014 Variação % Fundo administrativo - Saldo anterior 60.986 29.822 104,50

Custeio da gestão administrativa 152.360 145.620 4,63

Receitas 152.360 145.620 4,63 Custeio administrativo da gestão previdencial 30.181 30.335 (0,51) Custeio administrativo dos investimentos 57.015 52.339 8,93 Resultado positivo líquido dos investimentos 13.949 15.654 (10,89) Reembolso da Gestão Assistencial 50.945 45.532 11,89 Outras receitas 270 1.760 (84,66)

Despesas administrativas (153.991) (125.851) 22,36 Administração previdencial (40.817) (27.980) 45,88

Pessoal e encargos (34.352) (22.679) 51,47 Treinamentos/congressos e seminários (127) (96) 32,29 Viagens e estadias (31) (40) (22,50) Serviços de terceiros (3.063) (2.805) 9,20 Despesas gerais (1.146) (1.519) (24,56) Depreciações e amortizações (264) (241) 9,54 Tributos (1.834) (600) 205,67

Administração dos investimentos (62.229) (52.339) 18,90 Pessoal e encargos (44.155) (36.932) 19,56 Treinamentos/congressos e seminários (507) (499) 1,60 Viagens e estadias (215) (274) (21,53) Serviços de terceiros (13.353) (10.842) 23,16 Despesas gerais (3.150) (2.961) 6,38 Depreciações e amortizações (849) (831) 2,17

Administração assistencial (50.945) (45.532) 11,89

Reversão de contingências administrativas - 11.395 (100,00) Sobra/Insuficiência da gestão administrativa (1.631) 31.164 (105,23) Constituição/(Reversão) do fundo administrativo (1.631) 31.164 (105,23) Fundo administrativo - Saldo atual 9 59.355 60.986 (2,67)

Em milhares de Reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 09

Demonstrações do plano de gestão administrativa do Plano Básico de BenefíciosExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Nota 2015 2014 Variação % Fundo administrativo - Saldo anterior 60.986 29.822 104,50

Custeio da gestão administrativa 101.415 100.088 1,33 Receitas 101.415 100.088 1,33

Custeio administrativo da gestão previdencial 30.181 30.335 (0,51)Custeio administrativo dos investimentos 57.015 52.339 8,93 Resultado positivo líquido dos investimentos 13.949 15.654 (10,89)Outras receitas 270 1.760 (84,66)

Despesas administrativas (103.046) (80.319) 28,30 Administração previdencial (40.817) (27.980) 45,88

Pessoal e encargos (34.352) (22.679) 51,47 Treinamentos/congressos e seminários (127) (96) 32,29 Viagens e estadias (31) (40) (22,50) Serviços de terceiros (3.063) (2.805) 9,20 Despesas gerais (1.146) (1.519) (24,56) Depreciações e amortizações (264) (241) 9,54 Tributos (1.834) (600) 205,67

Administração dos investimentos (62.229) (52.339) 18,90 Pessoal e encargos (44.155) (31.297) 41,08 Treinamentos/congressos e seminários (507) (499) 1,60 Viagens e estadias (215) (274) (21,53) Serviços de terceiros (13.353) (10.842) 23,16 Despesas gerais (3.150) (8.596) (63,36) Depreciações e amortizações (849) (831) 2,17

Reversão de contingência - 11.395 100,00 Sobra/Insuficiência da gestão administrativa (1.631) 31.164 (105,23) Constituição/Reversão do fundo administrativo (1.631) 31.164 (105,23) Fundo administrativo - Saldo atual 9 59.355 60.986 (2,67)

Em milhares de Reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

10 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Demonstração das provisões técnicas do Plano Básico de BenefíciosExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

2015 2014 Variação %Provisões técnicas 9.735.340 9.419.183 3,36

Provisões matemáticas 12.563.224 10.817.125 16,14 Benefícios concedidos 7.567.604 6.627.501 14,18

Benefício definido 7.567.604 6.627.501 14,18

Benefícios a conceder 4.995.620 4.189.624 19,24 Benefício definido 4.995.620 4.189.624 19,24

Equilíbrio técnico (2.890.299) (1.464.412) 97,37

Déficit técnico acumulado (2.890.299) (1.464.412) 97,37

Fundos 20.084 16.407 22,41 Fundos previdenciais 1.825 - Fundos dos investimentos - Gestão Previdencial 18.259 16.407 11,29

Exigível operacional 29.821 37.517 (20,51)Gestão previdencial 25.593 25.629 (0,14)Investimentos - Gestão Previdencial 4.228 11.888 (64,43)

Exigível contingencial 12.510 12.546 (0,29)Gestão previdencial 12.510 12.546 (0,29)

Em milhares de Reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 11

Balanços Patrimoniais do Plano de Assistência e Saúde - PASExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Ativo Nota 2015 2014Ativo Circulante 25.600 35.427

Disponível 7 3

Realizável 25.593 35.424 Aplicações Financeiras 14.1 24.886 20.625

Aplicações Vinculadas à Provisões Técnicas 211 187

Aplicações Não Vinculadas 24.675 20.438

Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 707 13.396

Contraprestação Pecuniária a Receber - 12.771

Participação dos Beneficiários em Eventos Indenizados

621 512

Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde

86 113

Créditos de Operações não relac com Plano de Assistência à Saúde

- 1.403

Total do ativo 25.600 35.427

Passivo Nota 2015 2014Passivo Circulante 20.917 32.858

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 14.2 1.737 3.868

Provisões para Eventos a Liquidar para o SUS 25 32

Provisões para Eventos a Liquidar para Outros Prestadores de Serviços

1.712 3.836

Débitos de operações de assistência à saúde 2 3

Outros Débitos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 2 3

Débitos de operações não relacionados com planos de saúde da Operadora 1 14

Tributos e contribuições a recolher 2.397 1.766 Débitos diversos 16.780 27.207

Patrimônio Social 4.683 2.569 Total do passivo 25.600 35.427

Em milhares de Reais Em milhares de Reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

12 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Demonstrações do resultado do Plano de Assistência e Saúde - PAS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Nota 2015 2014 (Reclassificado)

Contraprestações efetivas do plano de assistência à saúde 13.3 158.233 130.350

Receitas com Operações de Assistência à Saúde 158.233 130.350

Contraprestações líquidas 158.233 130.350

Eventos indenizáveis líquidos 13.4 (126.454) (104.410)Eventos conhecidos ou avisados (126.110) (104.014)Outras despesas operacionais com Plano de Assistência à Saúde (344) (396)

Resultado das operações com planos de assistência à saúde 31.779 25.940

Receitas de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Plano de Saúde da Operadora

19.778 19.240

Outras despesas operacionais de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Plano de Saúde da Operadora

(1.375) (1.549)

Resultado bruto 50.182 43.631

Despesas administrativas (53.467) (45.708)

Resultado financeiro líquido 3.285 2.077 Receitas financeiras 3.332 2.121 Despesas financeiras (47) (44)

Resultado líquido - -

Em milhares de Reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 13

Demonstrações das mutações do patrimônio social do Plano de Assistência e Saúde - PAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Patrimônio Social Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 1.412 1.412Integralização de margem de solvência 1.157 1.157

Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.569 2.569Integralização de margem de solvência 2.114 2.114

Saldos em 31 de dezembro de 2015 4.683 4.683As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Em milhares de Reais

Demonstrações dos fluxos de caixa do Plano de Assistência e Saúde - PAS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

Em milhares de Reais

2015 2014Atividades operacionais

Recebimento de planos de saúde 161.035 129.427 Resgate de aplicações financeiras 129.375 104.403 Outros Recebimentos Operacionais 19.289 24.271 Pagamento a fornecedores/Prestadores de serviços de saúde (177.213) (148.507)Pagamento de tributos (4.292) (2.117)Aplicações financeiras (130.304) (108.641)Caixa líquido consumido nas atividades operacionais (2.110) (1.164)

Atividades de financiamentoIntegralização de Capital em Dinheiro 2.114 1.157

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 2.114 1.157

Variação líquida do caixa 4 (7)Caixa - Saldo inicial 3 10 Caixa - Saldo final 7 3 Ativos livres no início do exercício 20.441 14.127 Ativos livres no final do exercício 24.681 20.441

Aumento nas aplicações financeiras recursos livres 4.240 6.314 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

14 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

7.2 NO TA S E X PL IC AT I VA S À S D EMONS T R AÇ Õ ES C ON TÁ BEIS ( E M MIL H A R E S D E R E A I S , E XC E T O Q UA ND O M E N C I O N A D O)

1. C ON T E X T O OP ER ACION A L

A Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES (“FAPES” ou “Entidade” ou “Fundação”), com sua sede situada à Avenida República do Chile, 230 / 8º andar - CEP: 20031-170 - Rio de Janeiro (RJ), é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, por prazo indeterminado, instituída pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - (“BNDES”) por meio de Escritura Pública datada de 7 de janeiro de 1975, criada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS pela Portaria nº 1.550/79, que aprovou seu estatuto social e autorizou seu funcionamento.

A Fundação tem por objeto principal instituir, administrar e executar planos privados de natureza previdencial, complementares aos da Previdência Social, acessíveis aos empregados do Sistema BNDES, que compreendem o BNDES, a BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”) e a Agência Especial de Financiamento Industrial (“FINAME”), bem como aos da FAPES, definidos por regulamento específico. O seu estatuto atual foi aprovado pela Portaria nº 118, de 9 de março de 2010, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

A FAPES opera, atualmente, o Plano Básico de Benefícios - PBB, na modalidade de benefício definido, cujo regulamento foi aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar - SPC, por meio da Portaria nº 2.598, de 6 de novembro de 2008, único e comum a todos os seus participantes e patrocinadores, cujos benefícios estão previstos no texto regulamentar.

A Fundação também administra o Plano de Assistência e Saúde - PAS, que corresponde ao programa de assistência médica definido em regulamento específico, aprovado pela Resolução nº 2.127/2011 do BNDES. O Plano foi instituído pelos mantenedores BNDES, BNDESPAR, FINAME e a própria FAPES, conforme convênio de gestão celebrado em 15 de outubro de 2007, em atendimento à Resolução Normativa nº 137, de 14 de novembro de 2006, da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

Em 31 de dezembro de 2015, a FAPES contava com 3.087 participantes ativos (3.111 em dezembro de 2014) e 2.145 assistidos (2.111 em dezembro de 2014) e a idade média da população do plano de benefícios é de 52 anos.

2. A PRES EN TAÇ ÃO DA S D EMONS T R AÇ Õ ES C ON TÁ BEIS

As demonstrações contábeis são de responsabilidade da FAPES e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades fechadas de previdência complementar e em conformidade com as diretrizes contábeis estabelecidas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

As operações do PAS são contabilizadas de acordo com as regras e o plano de contas da ANS, estabelecido pela Resolução Normativa nº 290, de 27 de fevereiro de 2012 e alterações posteriores, e apresentadas em quadros e notas explicativas específicas, de acordo com os Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC aprovados pela ANS.

A FAPES não apresenta no rol das demonstrações contábeis do PAS a Demonstração do Resultado Abrangente - DRA pelo fato de não apurar resultado nos exercícios.

A autorização para conclusão destas demonstrações contábeis foi dada pela Administração em 16 de março de 2016.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 15

3. PRINC IPA IS PR ÁT IC A S C ON TÁ BEIS - FA P ES

As principais práticas adotadas pela Entidade para elaboração das demonstrações contábeis estão descritas a seguir:

a. Resultado das operações

O resultado das operações é apurado pelo regime de competência.

b. Realizável - Gestão previdencial

Registra os recursos a receber das patrocinadoras e dos participantes. As contribuições contratadas das patrocinadoras são atualizadas até a data do balanço pelos índices fixados em contrato.

c. Realizável - Gestão administrativa

Registra os valores a receber e adiantamentos de responsabilidade de empregados e terceiros e gastos antecipados referentes a despesas de períodos subsequentes. Os recursos a receber da gestão administrativa são contabilizados pelo valor original e atualizados até a data do balanço, quando aplicável.

d. Investimentos

Títulos e valores mobiliários - Renda fixa

Os títulos e valores mobiliários de renda fixa, referentes às carteiras dos fundos exclusivos, classificados na categoria “títulos para negociação”, têm o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos incorridos até a data do balanço e ajustados ao valor de mercado, tendo como contrapartida o resultado do exercício.

Na categoria “títulos mantidos até o vencimento” estão incluídos títulos públicos federais, que são registrados pelo custo de aquisição e acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço, de acordo com os seus índices de correção, utilizando também como contrapartida as rubricas de resultado.

Títulos e valores mobiliários - Renda variável

Todas as ações são negociadas no mercado à vista, tanto as que estão na carteira própria quanto as que estão em fundos exclusivos, são registradas pelo custo de aquisição deduzido das despesas diretas com corretagem e de outras taxas e ajustadas ao valor de mercado. Tal valor é apurado com base na cotação do último dia útil do mês ou da data mais próxima do balanço em que a ação tenha sido negociada na bolsa de valores.

A variação oriunda da comparação entre os valores registrados na contabilidade e os avaliados a mercado é apropriada no resultado dos investimentos.

Fundos de investimentos - Estruturados

As participações nesses fundos são registradas pelo custo de aquisição e ajustadas pelo valor patrimonial das cotas informado pelos respectivos administradores.

Investimentos imobiliários

São registrados pelo custo de aquisição, reavaliados em período não superior a três anos e depreciados (exceto terrenos) pelo método linear, de acordo com as taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente, com base nos laudos de avaliação, em cumprimento ao que estabelece a legislação vigente.

A receita de aluguéis é registrada em rubrica do resultado dos investimentos.

Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos concedidos a participantes estão apresentados pelo valor do principal acrescido dos rendimentos até a data do balanço. A remuneração referente aos juros e à atualização financeira está registrada nas rubricas de resultado dos investimentos.

e. Permanente

O ativo permanente é composto pelo imobilizado e intangível. O imobilizado refere-se aos bens necessários ao funcionamento da Entidade, registrados pelo custo de aquisição e depreciados pelo método linear, utilizando-se de taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil fixado por espécie de bens. Os gastos registrados no intangível são apresentados pelo valor aplicado e amortizados no prazo máximo de cinco anos.

f. Exigível operacional

Estão registrados os saldos das obrigações correntes da Entidade pelo valor original e atualizados até a data do balanço, quando aplicável.

g. Exigível contingencial

O exigível contingencial é contabilizado pelo montante de perda considerada provável, observada a sua natureza, e atualizado até a data do balanço.

h. Patrimônio social - Provisões matemáticas

As provisões matemáticas são calculadas pelo atuário externo Rodarte Nogueira Consultoria em Estatística e Atuária Ltda.(2014: STEA Técnicos de Estatística e Atuária Ltda), contratado pela Fundação, observando o regime financeiro de capitalização. As provisões representam, na época da sua apuração, os compromissos futuros assumidos junto aos seus participantes ativos, nas provisões relativas a benefícios a conceder, e aos assistidos, nas relativas a benefícios concedidos.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

16 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

i. Gestão assistencial

São registrados os recursos referentes aos serviços assistenciais à saúde, de forma segregada dos recursos do Plano Básico de Benefícios administrado pela FAPES e seguem as normas contábeis determinadas pela ANS, que estão descritas na Nota Explicativa 14.

j. Custeio administrativo

A FAPES conta com metodologia desenvolvida internamente, destinada à apuração do seu custeio administrativo departamental, considerando o método de apropriação de custos por atividade. Esses custos são registrados diretamente nas contas de despesas administrativas e apropriados de

acordo com sua natureza a cada gestão depois de se proceder aos devidos rateios.

k. Uso de estimativas

As estimativas contábeis foram elaboradas com base em fatores objetivos e subjetivos, de acordo com o julgamento da Administração. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a provisão para créditos de liquidação duvidosa, o valor residual dos investimentos imobiliários, o exigível contingencial, as provisões matemáticas e os fundos, e sua liquidação poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Essas estimativas e premissas são revisadas periodicamente.

4. D ISP ONÍ V EL

Os saldos das disponibilidades, no valor de R$ 969 (R$ 379 em 31 de dezembro de 2014), estão livremente disponíveis e não vinculados a linhas de crédito ou de financiamento.

5. G ES TÃO PRE V ID ENCI A L

Os realizáveis da gestão previdencial são compostos como se segue:

(a) As contribuições contratadas referem-se a contratos de confissão de dívida celebrados com os patrocinadores e ao termo de assunção de obrigação financeira firmado pela FAPES entre o Plano Básico de Benefícios e o Plano de Gestão Administrativa, com prazo fixo de amortização, realizada por meio de pagamentos mensais calculados pelo sistema price, totalizando 13 parcelas a cada ano. Os juros incidentes para os contratos celebrados em 2002 correspondem a 7,0139% ao ano, sendo 6% referente à taxa atuarial, vigente à época, e 1,0139% referente à taxa de custeio administrativo. No caso dos contratos celebrados em 2004 e aditados em 2008, os juros incidentes correspondem à taxa de 6% ao ano, enquanto a taxa de carregamento administrativo representa 1/9 de cada parcela. Com relação ao termo de assunção FAPES, a taxa de juros anual corresponde à do plano de custeio da Fundação e a taxa de carregamento administrativo foi deduzida em sua totalidade do valor da dívida, apurando-se o valor líquido do termo. Para todas as obrigações contratadas, além da incidência dos juros já mencionados, há atualização do saldo devedor em decorrência do reajuste salarial determinado por acordo coletivo de trabalho, o qual deve ser aplicado nas mesmas épocas e proporções em que este for concedido. Entretanto, até que o percentual de reajuste seja definido, é utilizado, provisoriamente, o INPC para correção mensal dos saldos devedores.

2015 2014Contribuições normais do mês 7.454 3.607Contribuições contratadas(a) 845.513 790.980Adiantamentos 1.065 941Outros recursos a receber 114 116Depósitos judiciais/recursais 11.376 11.376Outros valores a receber 4.445 3.362

Total 869.967 810.382

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 17

Composição das contribuições contratadas por patrocinador:

2015 2014BNDES 655.929 612.458BNDESPAR 139.969 131.772FINAME 49.615 46.750Total do sistema BNDES 845.513 790.980 FAPES 128.753 117.295Total FAPES 128.753 117.295

Total 974.266 908.275

Valores a receber

2015 2014 Competência 2015 2014

- janeiro/2015 a dezembro/2015 - 104.689No 1º ano janeiro/2016 a dezembro/2016 119.057 111.337No 2º ano janeiro/2017 a dezembro/2017 130.962 118.406No 3º ano janeiro/2018 a dezembro/2018 144.058 125.925No 4º ano janeiro/2019 a dezembro/2019 158.464 133.922No 5º ano janeiro/2020 a dezembro/2020 174.311 - Após cinco (com último vencimento em 2032) 247.414 313.996Total 974.266 908.275

As contribuições contratadas serão recebidas da forma seguinte:

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

18 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Posição em 31/12/2015

Patrocinadoras BNDES BNDESPAR FINAME FAPES TOTAL

Contratos firmados 2002 (i) 2004 (ii) 2002 (i) 2004 (ii) 2002 (i) 2004 (ii) 2013 (iii) Saldo anterior 530.121 82.336 108.928 22.845 38.453 8.297 117.295 908.275Atualização monetária/ Juros 108.524 19.831 22.299 5.502 7.872 1.998 22.502 188.528(-) Prestações recebidas (54.835) (30.048) (11.267) (8.338) (3.977) (3.028) (11.044) (122.537)Saldo atual 583.810 72.119 119.960 20.009 42.348 7.267 128.753 974.266

Patrocinadoras BNDES BNDESPAR FINAME FAPES TOTAL

Contratos firmados 2002 (i) 2004 (ii) 2002 (i) 2004 (ii) 2002 (i) 2004 (ii) 2013 (iii) Saldo anterior 509.797 97.178 104.752 26.962 36.979 9.793 113.309 898.770Atualização monetária/ Juros 68.967 11.813 14.171 3.278 5.003 1.190 13.499 117.921(-) Prestações recebidas (48.643) (26.655) (9.995) (7.395) (3.529) (2.686) (9.513) (108.416)Saldo atual 530.121 82.336 108.928 22.845 38.453 8.297 117.295 908.275

Posição em 31/12/2014

(i) Refere-se ao acordo entre as empresas do Sistema BNDES e seus empregados, envolvendo o reconhecimento da alteração da jornada de trabalho, em face da Lei nº 10.556, de 13 de novembro de 2002, que resultou no acréscimo de 16,67% nos salários de participação dos participantes e impactou diretamente nas provisões matemáticas do plano de benefícios. Para cobertura parcial do acréscimo provocado naquelas provisões, no exercício de 2002, foram firmados contratos que preveem a amortização da dívida em 390 parcelas. O pagamento teve início em janeiro de 2003.

(ii) Refere-se à conversão dos valores das provisões matemáticas a constituir (de acordo com a solicitação do Sistema BNDES e em atendimento à recomendação do Banco Central do Brasil - BACEN), que vinham sendo amortizadas mensalmente desde novembro de 1998 por meio de contribuições extraordinárias, em dívida reconhecida pelos patrocinadores a vencer em novembro de 2018. O pagamento da primeira parcela foi efetuado em dezembro de 2004. Em agosto de 2008, foram celebrados instrumentos particulares de retificação e aditamento a esses contratos, que sanaram pendências existentes desde as celebrações originais em novembro de 2004.

(iii) Refere-se ao termo de assunção de obrigação financeira firmado pela FAPES, entre o Plano Básico de Benefícios e o Plano de Gestão Administrativa, após um conjunto de estudos que abrangeu uma análise dos elementos que influenciam o passivo atuarial do PBB, assim como o exame da evolução das reservas técnicas garantidoras dos benefícios. O objeto do referido termo inclui decisões patronais ao longo dos últimos anos, relativas ao Plano de Cargos e Salários e acordo sindical da categoria profissional de seus funcionários e às gratificações e abonos especiais, além da identificação de eventos exógenos, como a criação do fator previdenciário para cálculo dos benefícios do INSS, que geraram elevação dos compromissos do PBB, que não recebeu, à época, os aportes devidos do patrocinador FAPES. O reconhecimento desta dívida, que será amortizada em 260 parcelas, ocorreu em junho de 2013 e seu primeiro pagamento foi efetuado no mês seguinte, julho de 2013.

Os mesmos estudos identificaram outros fatores que geraram o cálculo do montante devido a ser aportado pelos patrocinadores BNDES, BNDESPAR e FINAME, com vistas a recompor o patrimônio do Plano Básico de Benefícios que, no tempo, custeou e assumiu os ônus das elevações das provisões matemáticas decorrentes de obrigações exclusivas dos patrocinadores.

Foram identificadas insuficiências nos valores já assumidos como dívida em 2002, 2004 e 2009. Estes, especificamente, foram reconhecidos pelos patrocinadores através do Ato FINAME nº 579-A, Decisão Dir. nº 1419/2013-BNDES e Decisão Dir. nº 117/2013-BNDESPAR, todas datadas de 23 de dezembro de 2013.

Os montantes relativos ao fator previdenciário do INSS e à incorporação da gratificação de função foram reconhecidos por

meio das decisões Dir. nº 1319/2014-BNDES, Dir. nº 110/2014-BNDESPAR e Dir. nº 35/2014-FINAME, em 30 de dezembro de 2014.

A formalização daquelas novas obrigações está condicionada à manifestação e aprovação do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - DEST, cujas diligências e tramitações serão informadas tempestivamente à FAPES, conforme compromisso firmado pelo BNDES, mediante Carta DIR6 002/2015-BNDES, de 12 de fevereiro de 2015.

Ressalte-se, por último, que a empresa de atuária STEA - Serviços Técnicos de Estatística e Atuária Ltda., empresa contratada pela Fundação para realização de serviços atuariais à época, validou todos os cálculos dos estudos supracitados, bem como dos valores identificados e a metodologia adotada para a sua apuração.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 19

O resultado positivo observado nos fundos de investimentos no exercício de 2015, em comparação a 2014, decorreu, principalmente, do desempenho dos ativos de renda fixa, em particular os títulos públicos marcados na curva.

As Notas do Tesouro Nacional - Série B, com vencimento em 2023, 2040, 2045, 2050 e 2055, pertencentes à carteira do fundo exclusivo FPRF3 Ararajuba Fundo de Investimento Multimercado Previdenciário Crédito, estão classificadas na

6. IN V ES T IMEN T O S

2015 2014 Fundos de investimento (a) 7.847.448 7.505.324Investimentos imobiliários (b) 712.249 822.981

Em construção 48.137 44.992Edificações 264.156 340.524

Uso próprio 31.233 31.609Locadas a patrocinadores 44.452 57.587Locadas a terceiros 188.471 251.328

Participações Shopping centers 399.956 437.465Empréstimos e financiamentos (c) 339.326 303.770

Empréstimos 141.967 130.665Financiamentos imobiliários 197.359 173.105

Total 8.899.023 8.632.075

Composição do resultado dos investimentos por segmento:

categoria “títulos mantidos até o vencimento” e tiveram sua valorização decorrente de atualização monetária pelo IPC-A, acrescida de taxa de juros fixadas para cada operação (taxa de compra).

Para outra parcela da carteira, referente aos títulos públicos destinados à negociação, houve valorização positiva decorrente das oscilações do mercado.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

2015 2014Ações - 2.553Fundos de investimento 669.585 595.001Investimentos imobiliários (22.215) 53.049Empréstimos e financiamentos 64.699 40.811Outras variações negativas (35) (56) 712.034 691.358Constituição / (reversão) de fundos de investimentos (1.852) (2.595)Cobertura de despesas administrativas (57.015) (52.339) Total 653.167 636.424

20 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

a. Fundos de investimento

Saldo contábil (***) Resultado2015 2014 2015 2014

Fundos exclusivos 7.377.756 7.023.591 685.428 586.409Multimercado: FPRF4 Águia FIC FIM PREV(****) 769.262 1.143.907 119.503 131.384FPRF2 Albatroz FIM PREV (****) 1.534.062 1.090.441 119.620 180.767FPRF3 Ararajuba FIM PREV 2.741.732 2.228.212 399.320 228.853FPRF1 Bem-Te-Vi FIM PREV (****) 956.901 543.235 108.424 65.696FPRV1 Sabiá FIM PREV 259.817 393.451 (33.624) (23.722)FPRV2 Andorinha FIM (**) 629.385 654.787 (23.798) (21.525)FPFQ Saíra FIC FIM PREV 163.316 145.455 19.199 14.297 7.054.475 6.199.488 708.644 575.750Ações: FPRV Credit Suisse Canário FIA (**) - 205.874 (8.203) (19.792)FPRV Quest Gaivota FIA 52.607 58.691 (4.763) 1.388FPRV DYN Uirapuru FIA PREV (*) - 246.152 (13.370) 14.060FPRV SCH Tiê FIA PREV (*) - 49.220 46 (536)FPRV SQA Sanhaço FIA 48.883 53.223 (4.340) -FPRV ARX Melro FIA 45.473 51.620 (6.571) (172) 146.963 664.780 (37.201) (5.052)

Plano de gestão administrativa: FPGA Itaú Pica-Pau FI Renda Fixa PREV 176.318 159.323 13.985 15.711Fundos não exclusivos 469.692 481.733 (15.843) 8.592Multimercado: Itaú FOF RPI Retorno Total FIC FIM 30.557 44.621 (64) 2.620JGP Equity FIC FIM 50.031 49.448 583 (3.552) 80.588 94.069 519 (932)Empresas emergentes: FMIEE - Stratus GC - 506 32 (107)FMIEE - Rio Bravo Investch II 239 609 (371) (10)FIP - CRP VI Venture 2.958 3.809 237 62FMIEE - Empreendedor Brasil 8.281 8.287 72 7.112FMI - MVP Tech Fund 388 396 (9) (15) 11.866 13.607 (39) 7.042

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 21

Saldo contábil (***) Resultado2015 2014 2015 2014

Participações: FIP - Investidores Institucionais II 1.176 1.302 (59) (2.364)FIP - Brasil Energia 36.679 35.998 3.069 3.698FIP - Brasil Governança Corporativa 18.368 18.804 (226) 1.069FIP - Capital Mezanino 17.095 14.172 1.860 3.635FIP - BR Agronegócio 24.312 18.212 (380) (296)FIP - Coliseu 38.470 43.228 (1.127) 8.093FIP - Brascan Petróleo, Gás e Energia 1.765 1.782 (17) (15)FIP - Brasil Intern Empresas II 7.584 - (782) -FIP - Patria Real III 2.235 - 284 -FIP - Energia PCH 65.924 66.206 (280) 2.656FIP - CRP VII 10.558 11.968 (1.550) (6.935)FIP - Global Equity 42.947 51.141 (8.194) 252FIP - Neo Capital Mezanino 21.281 20.066 3.084 1.652FIP - Kinea Private Equity II 47.761 35.437 (329) (448)FIP - BNY Mellon GTD 2.781 5.431 (681) 126FIP - Stratus SCP Brasil 11.159 14.719 (3.709) 1.398FIP - Neo Capital Mezanino III 9.782 9.422 360 (171)FIP - Polo Real Estate II - 291 (291) (9) 359.877 348.179 (8.968) 12.341

Renda Fixa: FIC Santander FI Instit. Ref. DI 1 1 - - Ações: Sul America Expertise II FIA 17.361 25.878 (7.355) (9.859) Total fundos de investimentos 7.847.448 7.505.324 669.585 595.001

(*) Os fundos Tiê FIA PREV e Uirapuru FIA PREV tiveram seus saldos totalmente resgatados em abril de 2015 e novembro de 2015, respectivamente, para aplicação em renda fixa.

(**) Em agosto de 2015, houve a incorporação do fundo Canário FIA pelo fundo Andorinha FIM.

(***) Todos os saldos dos fundos exclusivos estão apresentados pelo valor de mercado, exceto pelas aplicações classificadas na categoria de títulos mantidos até o vencimento, as quais estão apresentadas pelo custo corrigido.

(****) No primeiro semestre de 2014 ocorreu uma reestruturação nos fundos exclusivos, onde os fundos Albatroz e Bem-te-vi foram resgatados da carteira do fundo Águia e mantidos como fundos exclusivos. Já o fundo FIC de FIM Águia passou a ser classificado como FIM.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

22 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Efetuamos abaixo a abertura das carteiras dos fundos exclusivos por tipo de produto:

2015 2014Fundos Exclusivos - Plano Básico de Benefícios

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

Ações 876.206 824.844 1.606.419 1.548.102 BDR - Brazilian Depositary Receipts - - 3.912 3.527 CCB - Cédulas de Crédito Bancário (Provisionadas para perda) (5.322) (5.322) (6.174) (6.174) Após 1 anoCCB P - Cédulas de Crédito Bancário 5.322 5.322 6.174 6.174 Após 1 anoCDBP - Certificado de Depósito Bancário - - 16.693 16.693 Após 1 anoCDBP - Certificado de Depósito Bancário - - 13.845 13.916 Até 1 anoCDBS - Certificado de Depósito Bancário 44.456 44.397 37.404 37.858 Após 1 anoCDBS - Certificado de Depósito Bancário - - 182.716 184.300 Até 1 anoCRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários - Pré Fixados 58.277 57.258 67.752 67.351 Após 1 anoCRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários - Pré Fixados - - 666 666 Até 1 anoDebêntures - Pós Fixados 6.295 9.294 6.295 9.294 Após 1 anoDebêntures - Pós Fixados (Provisionadas para perda) (9.294) (9.294) (9.294) (9.294) Após 1 anoDEBS - Debêntures - Pós Fixados 540.519 484.164 541.439 516.846 Após 1 anoDEBS - Debêntures - Pós Fixados 11.124 14.565 32.863 34.654 Até 1 anoLF - Letras Financeiras - Pós Fixados - - 39.927 40.049 Até 1 anoLFS - Letras Financeiras Subordinadas - Pós Fixados 188.613 168.220 124.309 113.970 Após 1 anoLFT - Letras Financeiras do Tesouro 714.832 714.570 395.920 441.270 Após 1 anoLTN - Letras do Tesouro Nacional - Pré-fixados - - 28.487 28.486 Até 1 anoNTN-B - Notas do Tesouro Nacional 1.518.868 1.316.575 920.631 892.039 Após 1 anoNTN-B - Notas do Tesouro Nacional (Mantidos até Vencimento) 2.741.764 2.501.481 2.221.629 2.320.851 Após 1 anoOperações Compromissadas - LFT-O 695 695 - - Operações Compromissadas - LTN-O 477.303 477.303 304.385 304.385 Operações Compromissadas - NTN-O 122.714 122.714 182.316 182.316 POLO CRED CONS FIDCI 6.080 6.080 7.413 7.413 FIDC BICBANCO CC SEM - - 6.856 6.856 FIDC EMPSIFSTAR SEN1 - - 10.992 10.992 BNY MELLON ARX CASH 3.936 3.936 371 371 BNY MELLON ARX OVER 1.123 1.123 29.696 29.696 BBM EQUITY HEDGE II - - 32.183 32.183 BR PL EQH 30 FIC FIM 53.923 53.923 46.211 46.211 GAP LONG SHORT FIM 29.229 29.229 26.094 26.094 JGP HEDGE FIC DE FIM 25.394 25.394 JGP MAX ESTRUT FIC F 17.542 17.542 15.389 15.389 BNY MELLON ARX OVER CUR PR 43 43 171 171 ARX EXTRA FIC FIM 27.319 27.319 - - XP LONG SHORT FICFIM 35.251 35.251 - - Contas a Pagar / Receber 59.702 59.702 15.175 15.175 Saldo em tesouraria 221 221 266 266

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 23

Os resultados não realizados de títulos mantidos até o vencimento são referentes à diferença entre os valores de mercado e os valores do custo corrigido das NTN-B com vencimento em 2023, 2040, 2050 e 2055 na categoria de mantidos até o vencimento, concentrados na carteira do fundo FPRF3 Ararajuba FIM Previdenciário Crédito Privado.

A adoção da categoria mantidos até o vencimento está baseada em estudos que atestam a capacidade financeira do Plano e na intenção da Entidade em manter estes títulos até o seu vencimento, visando à asseguração do cumprimento do seu dever fiduciário e diminuindo a volatilidade do resultado dos investimentos.

Os quadros a seguir demonstram o detalhamento dos referidos títulos:

2015 2014Fundos Exclusivos - Plano de Gestão Administrativa

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

LFT - Letras Financeiras do Tesouro - Pré-fixadas 50.697 45.923 7.638 7.636 Após 1 anoLFT - Letras Financeiras do Tesouro - Pré-fixadas 0 0 25.170 25.169 Até 1 anoLTN - Letras do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 27.594 23.658 31.001 30.216 Após 1 anoLTN - Letras do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 36.548 29.643 21.437 21.365 Até 1 anoNTN-B - Notas do Tesouro Nacional 61.344 49.249 54.479 51.112 Após 1 anoNTN-B - Notas do Tesouro Nacional 6.404 6.138 4.768 4.810 Até 1 anoNTN-F - Notas do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 28.758 21.731 19.808 19.035 Após 1 anoContas a Pagar / Receber -28 -28 -22 -22 Saldo em tesouraria 4 4 2 2 Total dos fundos exclusivos 7.738.062 7.137.473 7.098.806 7.122.813

Conciliação para saldo contábil Aplicações a valor de mercado 7.137.473 7.122.813 Resultados não realizados de títulos mantidos até o vencimento (a) -240.283 99.222 Saldo contábil 7.377.756 7.023.591

31/12/2015 31/12/2014Título Vencimento Quantidade Valor Quantidade ValorNTN-B 15/05/2023 30.000 77.148 - -NTN-B 15/08/2040 175.000 468.941 175.000 423.673NTN-B 15/05/2045 355.000 931.772 355.000 842.020NTN-B 15/08/2050 460.000 1.211.911 400.000 955.936NTN-B 15/08/2055 20.000 51.992

1.040.000 2.741.764 930.000 2.221.629

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

24 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Ativos precificados pelo administrador

Os ativos que não possuem cotação em fontes públicas foram precificados segundo metodologia adotada pelo BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A na qualidade de administrador da carteira.

b. Investimentos imobiliários

Em 2015, foram auferidas receitas com aluguéis no montante de R$ 69.407 (R$ 66.040 em 2014), apropriadas diretamente no resultado do exercício.

Em fevereiro de 2015, um dos imóveis da carteira imobiliária da FAPES, situado na Alameda Xingu 850, foi alienado pelo valor de R$ 26.000, gerando resultado positivo de R$ 1.917.

2015 2014Fundo Ativo Quantidade Valor Quantidade ValorFPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado CDBP_BONSUCESSO - - 10.000 13.916FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado CDBS_BRADESCO - - 87.000 184.300FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado CRI_BRBICSCRI021 - - 180 67.351FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado CRI_BRWTNSCRI013 - - 16 666FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_AMPL26 - - 999 13.068FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_AMPL27 - - 1.000 11.556FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_CMTR15 - - 2.000 20.091FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LF_BBM - - 1 13.628FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LF_BBM - - 10 13.231FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LF_BBM - - 20 13.190FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado CRIP_BISE 180 57.258 - -FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado CDBS_ITAU 20.000 44.397 20.000 37.858FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_CTAP21 2.000 23.425 2.000 23.391FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_CVRDB6 368.923 3.505 368.923 3.505FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_ELEK36 3.000 33.633 3.000 32.675FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_GEPA24 30.000 33.366 30.000 32.204FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFS_BBA 30 36.826 30 33.913FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFS_SAFRA 100 54.974 100 48.028FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFS_VOT 100 40.948 - -FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFSN_SAFRA 40 22.384 40 20.288FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFSN_SAFRA 20 13.088 20 11.740FPRF2 Albatroz FIM Previdenciário Crédito Privado CCB_IRTH 1 5.322 1 6.174FPRV2 Andorinha Fundo de Investimento Multimercado DEB_CRTE11 3.660 2.052 3.660 2.052

FPRV2 Andorinha Fundo de Investimento Multimercado DEB_PRMN11 2.000 3.439 2.000 3.776

Total 374.617 606.601

Este investimento era classificado na categoria locados a terceiros.

No exercício de 2015, com a exceção do imóvel da Rua Miguel Yunes 351, São Paulo - SP, toda a carteira imobiliária da FAPES foi reavaliada e reconhecida de acordo com os laudos de avaliação vigentes. A reavaliação gerou uma desvalorização de R$ 79.527, apropriada diretamente no resultado do exercício.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 25

Endereço Valor Reavalidado do Imóvel Avaliador Metodologia Data do Laudo

Praia do Flamengo 154 - 12º/13º andar 21.910

Nai Dworking Renda

30/10/15Afrânio de Melo Franco 135 46.490 30/10/15Rep. do Chile 230 - 5º/8º/9º andares 28.950 30/10/15Aruanã 70 16.410 30/10/15Xingu 1076 24.540 30/10/15Tucunaré 720 47.050 30/10/15MorumbiShopping 81.770 30/11/15BarraShopping 366.103 30/11/15Rep. do Chile 100 - EDSERJ 51.760 30/10/15Total 684.983

c. Empréstimos e financiamentos

Os participantes do Plano Básico de Benefícios da FAPES têm acesso a dois programas de empréstimos, denominados PLUS e MAXI, e a outros dois de financiamentos imobiliários: LAR e LAR+. O prazo máximo de quitação dos contratos varia entre 60 e 300 meses.

Sobre o saldo devedor incidem a atualização financeira calculada pelo índice de reajuste salarial determinado por acordo coletivo de trabalho do BNDES e as taxas de juros efetivas incidentes são de 12% a.a., independente do programa contratado. As taxas de juros são reduzidas para 8,25% a.a. nos saldos relativos ao programa PLUS e 6,95% a.a. nos demais contratos, enquanto o mutuário mantiver vínculo com a FAPES, na qualidade de participante.

A carteira de operações com participantes contava, em dezembro de 2015, com 2.045 contratos (2.135 em dezembro de 2014), sendo 1.398 relativos aos empréstimos (1.474 em dezembro de 2014) e 647 aos financiamentos imobiliários (661 em dezembro de 2014).

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

26 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

O montante de R$ 13.215, registrado em 31 de dezembro de 2015, (R$ 10.877 em 2014) na rubrica Plano de Assistência e Saúde - PAS refere-se à cobrança, ao Sistema BNDES, dos valores devidos pela gestão assistencial, como o custeio administrativo do PAS.

Na conta Investimentos, está registrado o fundo exclusivo FPGA Itaú Pica-Pau Fundo de Investimento em Renda Fixa Previdenciário, que compõe os investimentos do PGA, cujo saldo em 31 de dezembro de 2015 é R$ 176.318 (R$ 159.323 em 2014).

2015 2014Contas a receberResponsabilidade de empregados 1.269 1.451Plano de Assistência e Saúde - PAS 13.215 10.877Plano Básico de Benefícios - PBB 3.499 2.472 17.983 14.800

Depósitos judiciais / recursais 3.404 3.404

Tributos a compensar 9 9

Outros realizáveis 738 1.125

Sub-total 22.134 19.338

Investimentos 176.318 159.323

Total 198.452 178.661

7. G ES TÃO A DMINIS T R AT I VA 8. E X IG Í V EL OP ER ACION A L

Registra as operações administrativas inerentes às atividades da Fundação. Os recursos necessários à cobertura das despesas são os repassados pelas gestões previdencial e assistencial, bem como pelos investimentos.

O Resultado do Plano de Gestão Administrativa - PGA é apurado pelas receitas e pelos reembolsos administrativos, deduzidas das despesas comuns e específicas, sendo as sobras ou insuficiências deste plano alocadas ou revertidas do fundo administrativo.

Reflete os saldos a liquidar das gestões previdencial, administrativa e investimentos, inerentes às operações da Fundação.

2015 2014Gestão previdencial Benefícios a pagar 110 618Retenções a recolher 21.331 17.308Outras exigibilidades 3.621 2.385 25.062 20.311 Gestão administrativa Contas a pagar 13.756 12.598Retenções a recolher 1.612 977Tributos a recolher 363 1.716 15.731 15.291

Investimentos Fundo de investimentos 5 0Investimentos imobiliários 4.070 3.420Empréstimos e financiamentos 153 40 4.228 3.460 Total 45.021 39.062

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 27

9. C ONS OL IDAÇ ÃO

O Balanço Patrimonial do Plano Básico de Benefícios e do Plano de Gestão Administrativa, quando não consolidados, apresentam rubricas com saldos a pagar e a receber entre suas gestões e, de acordo com as regras de consolidação vigentes para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, não devem ser apresentados no Balanço consolidado.

O quadro a seguir apresenta os valores eliminados pela consolidação:

Há, ainda, a consolidação do valor relativo ao fundo administrativo, registrado como patrimônio do PGA e, pelo fato do PBB ser o único participante deste patrimônio, o montante é apresentado em seu Ativo, nos valores de R$ 59.355 e R$ 60.986, respectivamente, em 31 de dezembro de 2015 e 2014.

2015 2014Valores a receber do PGA 531 13.746

Recursos a receber (i) 531 13.746

Valores a receber do PBB 141.909 135.677Contribuições contratadas (ii) 128.753 117.295Adiantamentos - parcela INSS (iii) 12.789 17.718Investimentos (iv) 367 664

Participação do PBB no PGA 59.355 60.986

Valores a pagar do PBB (531) (13.746)Gestão previdencial (531) (5.318)

Outras exigibilidades - PGA (531) (5.318)Investimentos - (8.428)

Outras exigibilidades - PGA - (8.428)

Valores a pagar do PGA (141.909) (135.677)Plano básico de benefícios (12.789) (17.718)Contribuições contratadas (128.753) (117.295)Despesas gerais (367) (664)

Participação no fundo administrativo (59.355) (60.986)

(i) O valor demonstrado nas rubricas recursos a receber do PGA e valores a pagar do PBB, no total de R$ 531 em 31 de dezembro de 2015 e R$ 13.746 em 31 de dezembro de 2014, correspondem aos custeios administrativos da previdência e dos investimentos.

(ii) O item contribuições contratadas, tanto os registrados em valores a receber do PBB como os apresentados em valores a pagar do PGA, no montante de R$ 128.753 em 31 de dezembro de 2015 e R$ 117.295 em 31 de dezembro de 2014, correspondem ao termo de confissão de dívida firmado entre o PGA e o PBB, conforme informações apresentadas na Nota Explicativa no 5.

(iii) A rubrica adiantamentos - parcela INSS, que o PBB recebe do PGA, configura os adiantamentos feitos pela folha de pagamentos de benefícios a seus assistidos por conta da parcela INSS, conforme convênio firmado com o Instituto, que, quando paga à Fundação, é recebida pelo PGA. Os mesmos saldos podem ser encontrados no passivo do PGA, na rubrica Plano Básico de Benefícios, nos valores de R$ 12.789 e R$ 17.718, em 31 de dezembro de 2015 e 2014, respectivamente.

(iv) O valor a receber do PBB - investimentos e a pagar do PGA - despesas gerais refere-se ao pagamento do aluguel da sede da FAPES, que é um investimento imobiliário do PBB, classificado como de uso próprio. O saldo em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 367 e R$ 664, em 31 de dezembro de 2014.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

28 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

10. PR O C ES S O S JUDIC I A IS E C ON T ING ÊNCI A S

Não há outros processos considerados como de perdas prováveis ou que gerem honorários de êxito a provisionar.

Os itens específicos registrados no exigível contingencial estão relacionados a seguir:

Gestão previdencial

Em 1992, um participante assistido do PBB ajuizou reclamações trabalhistas em face da FAPES e do BNDESPAR com os pedidos de incorporação de gratificação e recálculo de horas extras, entre outros.

Até agosto de 2010, essa ação estava classificada como perda possível. Entretanto, houve reclassificação em setembro de 2010 para perda provável porque, por ordem da justiça, foram efetuados depósitos judiciais, que estão registrados em rubrica específica do ativo, no valor de R$ 2.023.

Em setembro de 2011, o processo de dupla autoria que pleiteia o recebimento de descontos a título de pensão junto à complementação de participante falecido, embora considerado como de perda possível desde 2005, passou a ser considerado como de perda provável devido ao êxito em instâncias inferiores, fato que levou a Fundação a registrar o passivo de R$ 780.

No semestre findo em 30 de junho de 2012, outras duas ações passaram ao status de perda provável, nos valores de R$ 1.000 e

10.1 C O N T IN G ÊN C I A S PA S S I VA S E E X I G Í V EL C O N T IN G EN C I A L

2015 2014

Gestão previdencial 138.042 152.453Gestão administrativa 20.716 20.418 Total 158.758 172.871

2015 2014

Gestão previdencialProvisão para perdas prováveis 12.510 12.546 Gestão administrativa 620 620Provisão para honorários de êxito 620 620 Total 13.130 13.166

R$ 36. Ambos os processos são do ano de 2008 e pleiteiam complementação de pensão por morte. Entretanto, em dezembro de 2015, a contingência de R$ 36 foi revertida pelo fato de a ação ter transitado em julgado e a FAPES ter liquidado a obrigação.

Em março de 2013, uma reclamação trabalhista de 1991, também passou a ser considerada como de perda provável e seu valor, R$ 8.707, foi devidamente registrado tanto no passivo da Fundação como no ativo, já que houve depósito judicial no mesmo montante.

Gestão administrativa

Em função da classificação de perda atribuída aos processos em que a FAPES é parte e, ainda, levando-se em consideração os contratos com escritórios terceirizados de advocacia, segundo os quais há previsão de honorários de êxito, foram constituídas provisões para tal. Em 31 de dezembro de 2015, esse montante totaliza R$ 620 (R$ 620 em dezembro de 2014).

Perdas possíveis

Baseada na Resolução CFC nº 1.180, de 24/07/2009, para os processos em que o risco de perda é classificado como possível, a Fundação não realiza a constituição de provisão, mas sim a divulgação em nota explicativa, conforme o quadro a seguir com a classificação destes valores:

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 29

2015 2014Provisões matemáticas Benefícios concedidos 940.103 410.127Benefícios a conceder 805.996 390.233

1.746.099 800.360

2015 2014Provisões matemáticas Benefícios concedidos 7.567.604 6.627.501Benefícios a conceder 4.995.620 4.189.624

12.563.224 10.817.125

Os processos identificados como perda possível referem-se a assuntos diversos, em sua maioria relacionados ao Regulamento do Plano Básico de Benefícios, especialmente interpretação de artigos e pedidos de majoração da complementação de aposentadoria. Dentre estes processos, podem ser destacados 05 (cinco) importantes grupos de ações:

1. Ações judiciais que visam à obtenção de declaração de isonomia dos autores das ações em relação aos participantes ativos dos patrocinadores e, por consequência, o pagamento de todas e quaisquer verbas pagas aos mesmos e não repassadas aos inativos, atualizadas monetariamente;

2. Ações judiciais nas quais os autores pretendem a incorporação, na complementação de aposentadoria, do valor referente à participação nos lucros;

3. Ações judiciais nas quais os autores pretendem a condenação da FAPES a estender a cada autor a verba equivalente a 10 vezes seus proventos mensais, em razão do pagamento de tal verba pelo BNDES, por Acordo Coletivo celebrado em agosto de 2002, aos funcionários e ex-funcionários que ingressaram com reclamações trabalhistas, pleiteando o recebimento por horas-extras trabalhadas e não pagas durante os anos de serviço.

4. Ações judiciais nas quais os autores pleiteiam o reconhecimento do direito ao adicional de 20%, com o pagamento das diferenças da complementação de aposentadoria, desde o cálculo inicial.

5. Ações judiciais nos quais os autores pleiteiam a concessão e/ou revisão de benefícios em geral.

10. 2 C O N T IN G ÊN C I A S AT I VA S

Em 1986, por meio do Decreto-Lei nº 2.228, foi criado o Fundo Nacional de Desenvolvimento - FND, cuja constituição contou com a aplicação, em OFND, de 30% das reservas técnicas (hoje com denominação de provisões matemáticas) das entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas por empresas públicas, inclusive a FAPES.

As referidas aplicações seriam corrigidas originalmente pela OTN. Todavia, com a extinção desse índice, à época do Plano Verão, o BNDES alterou o indexador de atualização monetária dos valores investidos, bem como as regras para utilização desses montantes.

Desta forma, a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - ABRAPP, em 1991, moveu, em nome de suas associadas, um processo judicial em face da União Federal, do BNDES e do FND, quanto à observância dos expurgos inflacionários incidentes sobre a remuneração do Fundo Nacional de Desenvolvimento.

Em 29 de novembro de 2010, o processo transitou em julgado no Superior Tribunal de Justiça e atualmente encontra-se em fase de execução.

Entretanto, como existem incertezas quanto aos cálculos realizados, passíveis ainda de contestação pelas outras partes da ação judicial, além de não existir controle da Fundação sobre tais recursos, visto que não há informações suficientes sobre valor de direito, liquidez ou mesmo sobre o prazo para sua realização, a FAPES não registrou este ativo contingente, que, segundo cálculo efetuado por escritório especializado contratado pela ABRAPP, montaria R$ 266.627 em 31 de dezembro de 2015.

11. PAT RIMÔNIO S O C I A L

a. Patrimônio de cobertura do plano

Movimentação das provisões matemáticas:Composição consolidada

das provisões matemáticas:

As provisões matemáticas foram constituídas de acordo com os cálculos efetuados pelo atuário externo, em conformidade com a legislação vigente.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

30 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

b. Provisão matemática de benefícios concedidos

Consiste na diferença entre os valores atuais dos futuros compromissos da Fundação em relação a seus participantes e beneficiários assistidos e das futuras contribuições destinadas ao custeio dos benefícios previdenciais a eles referentes, que os próprios e/ou o respectivo patrocinador deverão recolher à Fundação.

c. Provisão matemática de benefícios a conceder

Consiste na diferença entre os valores atuais dos compromissos futuros da Fundação em relação a seus participantes, exceto assistidos, e das futuras contribuições destinadas ao custeio dos benefícios previdenciais referentes a tais participantes, que os próprios e/ou o respectivo patrocinador irão recolher à Entidade.

d. Hipóteses atuariais

Demonstramos, a seguir, as hipóteses admitidas nos estudos para comparação nos períodos abrangidos:

Dezembro/2015 Dezembro/2014

Taxa atuarial 5,72% 5,72%Taxa de desconto financeiro 5,72% 5,72%Rendimento de longo prazo dos ativos 5,72% + % Reajuste salarial 5,72% + % Reajuste salarial

Crescimento real de salário ao ano

Técnicos: 3,15% (Sistema BNDES) e 3,22% (FAPES);Grupamento de

Apoio: 3,30% (Sistema BNDES) e 3,20% (FAPES)

Técnicos: 3,14% (Sistema BNDES) e 3,22% (FAPES);Grupamento de

Apoio: 2,83% (Sistema BNDES) e 3,23% (FAPES)

Crescimento real do maior salário de benefício do INSS 0,00% 0,00%Crescimento anual real dos benefícios do plano 0,00% 0,00%

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo: Dos salários 1,000000 1,000000Dos benefícios da entidade 0,976218 0,972122Hipótese sobre gerações futuras Nula NulaHipótese sobre rotatividade Nula NulaTábua de mortalidade geral AT-2000 AT-2000

Tábua de mortalidade de inválidos AT-49 Masculina AT-49 Masculina agravada em 100%

Tábua de invalidez Álvaro Vindas desagravada em 30% Álvaro Vindas

Outros encargos Experiência STEA 2004 Experiência STEA 2004

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 31

A utilização da taxa de juros de 5,72% a.a. apresenta-se adequada, considerando que está dentro dos limites estabelecidos pela Resolução CGPC nº 18, de 28 de março de 2006. Para o ano de 2015, tais limites foram definidos pela Portaria da PREVIC nº 197, de 14 de abril de 2015.

Para a duração do passivo de 16,4 anos, calculada conforme Resolução CNPC nº 15, de 24 de novembro de 2014, e com base em dezembro de 2015, conforme definido na Instrução PREVIC nº 23, de 26 de junho de 2015, o limite mínimo é de 3,79% e o máximo é de 5,81%.

A taxa mantida demonstra ser sustentável frente ao cenário de alocação dos recursos garantidores e a política de investimentos da Fundação. Com relação à liquidez, a condição de Plano de Benefícios mantém-se confortável, devido à elevada probabilidade de geração de caixa, suficiente para, tempestivamente, atender às necessidades do Plano Básico de Benefícios.

As taxas de crescimento real dos salários foram obtidas pela evolução esperada da massa de participantes ativos vinculados empregaticiamente a patrocinador, em setembro de 2015, observando as regras de concessão de promoções e de anuênios ou biênios, quando aplicáveis, constantes dos planos de cargos e salários aos quais estão vinculados.

A expectativa de inflação a longo prazo mudou de 6,4% a.a para 5,0% a.a., o que gerou o aumento do fator de determinação de valor real ao longo do tempo dos benefícios da entidade de 0,972122 para 0,976218.

Pela observação dos eventos demográficos ocorridos nos últimos anos, considerou-se aplicável a suavização de eventos de invalidez e posterior morte, ou seja, para ambos os casos foi reduzida a expectativa de ocorrência do evento.

e. Déficit técnico

Refere-se à insuficiência patrimonial em relação às provisões matemáticas da Fundação.

Ao final do exercício de 2014, a FAPES apresentava déficit técnico acumulado no valor de R$ 1.464.412. Em 31 de dezembro de 2015, a Entidade registrou déficit técnico acumulado de R$ 2.890.299, equivalente a 23% de suas provisões matemáticas.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a FAPES apresentou déficit de R$ 1.425.887 (R$ 508.332 em 31 de dezembro de 2014).

O quadro a seguir demonstra a composição do resultado acumulado da Entidade:

2015 2015Resultado acumulado no início do exercício (1.464.412) (956.080) Créditos 1.174.375 1.288.695 Adições 418.288 314.940Contribuições previdenciais correntes 229.751 196.688Remuneração das contribuições em atraso 7 4Contribuições contratadas com patrocinadores 188.528 117.920Portabilidade - 137Outras adições 2 191 Resultado positivo dos investimentos previdenciais 756.051 973.755 Débitos (2.600.262) (1.797.027)Deduções (705.324) (613.345)Benefícios de prestação continuada (702.452) (612.165)Benefícios de prestação única (1.513) (809)Resgates (831) (318)Portabilidade (528) -Outras deduções - (53) Reversões de contingências 36 -

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

32 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Em atendimento à Resolução CNPC nº 16, de 19 de novembro de 2014, foi criado o ajuste de precificação correspondente à diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria mantida até o vencimento, calculada considerando a taxa de juros real anual utilizada na respectiva avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos.

Em 31 de dezembro de 2015, o equilíbrio técnico ajustado representava 19,92% das provisões matemáticas (11,25% em 31 de dezembro de 2014).

Previdencial Administrativo Investimentos TotalEm 31 de dezembro de 2015 1.825 59.355 18.259 79.439 Em 31 de dezembro de 2014 - 60.986 16.407 77.393

FUND O S

2015 2015Custeio administrativo (30.181) (30.335)

Resultado negativo dos investimentos previdenciais (116.833) (352.987) Constituições de provisões atuariais (1.746.099) (800.360)

Provisão de índice para futuro reajuste e juros mensais (1.746.099) (800.360)

Atualização cadastral (1.631.352) (799.383)Novos entrados - -Provisionamento de índice e juros e evolução anual da massa ativa (1.631.352) (799.383)Aumento salarial acima do esperado - - Ajuste nas premissas e cálculos (40.495) (24.455)Taxa de juros - (55.143)Fator de capacidade inflação anual esperada (51.251) 53.859Taxas de crescimento real dos salários (19.312) (23.171)Tábuas biométricas 4.462 -Regra de concessão de benefício da Previdência Social 25.606 - Resíduos (atualização cadastral e/ou ajuste nas premissas) (74.252) 23.478 Constituição de fundos (1.825) - Resultado dos exercícios (1.425.887) (508.332) Resultado acumulado no final dos exercícios (2.890.299) (1.464.412)Ajuste de precificação 308.625 247.626Equilíbrio técnico ajustado (2.503.044) (1.216.786)

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 33

Fundo administrativo

De acordo com a legislação, o fundo administrativo vem sendo incrementado pelo resultado obtido pelo PGA, ente contábil com patrimônio e resultado próprios.

Fundos de investimentos

Destinados a acumular recursos para quitar empréstimos e financiamentos concedidos a participantes, em caso de falecimento e inadimplência destes.

Fundo previdencial

Destinado a destacar a obrigação do Plano Básico de Benefícios ante seus ex-participantes que, apesar de terem se desligado do Plano, não efetuaram o respectivo resgate.

2015 2014Ativo 25.600 35.427

Ativo circulante 25.600 35.427Disponível 7 3Aplicações 24.886 20.625Contraprestação Pecuniária a Receber - 12.771Outros Créditos de operações com plano de saúde 707 625Créditos de operações não relacionados com plano de Assistência à Saúde - 1.403

13.1 AT I V O

12. CUS T E IO A DMINIS T R AT I V O

No exercício de 2015, o custeio administrativo da gestão previdencial representava 10% das receitas previdenciais do período, conforme plano de custeio da Fundação, somando R$ 30.181 (R$ 30.335 em 2014).

O custeio administrativo do fluxo dos investimentos, que é totalmente absorvido pelos rendimentos obtidos, somou, no período, R$ 57.015 (R$ 52.339 em 2014).

O custeio administrativo do PAS é integralmente reembolsado pelos mantenedores, somando R$ 50.945 no período (R$ 45.532 em 2014).

O Conselho Deliberativo da FAPES fixou como limite anual para o custeio das despesas administrativas a taxa de administração, fixada a 1% dos recursos garantidores observados ao final do exercício, conforme estabelece a Resolução CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009. Até 31 de dezembro de 2015, o montante utilizado totalizava R$ 87.195 representando 100% do limite do ano em curso.

NO TA S E X PL IC AT I VA S À S INF ORM AÇ Õ ES C ON TÁ BEIS DA G ES TÃO A S S IS T ENCI A L( E M MIL H A R E S D E R E A I S , E XC E T O Q UA ND O M E N C I O N A D O)

Corresponde ao programa de assistência médica, administrado pela FAPES, instituído pelos mantenedores BNDES, BNDESPAR, FINAME e a própria FAPES, sendo provido por recursos através de dotações orçamentárias de cada um destes, previamente acordadas conforme convênio

celebrado em 15 de outubro de 2007 em atendimento à Resolução Normativa nº 137, de 14 de novembro de 2006, da ANS.

Demonstramos, a seguir, os saldos do PAS para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014:

13. A DMINIS T R AÇ ÃO D O PA S D O S PAT R O CIN A D ORES

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

34 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Aplicações

A rubrica Aplicações registra o investimento de R$ 24.675 (R$ 20.438 em 2014), no fundo Bradesco Referenciado DI Federal Extra, de renda fixa, cuja cota é ajustada diariamente pela variação informada pelo seu respectivo administrador. Esse investimento representa o canal utilizado para aplicar a sobra do valor de adiantamento orçamentário recebido das empresas mantenedoras, conforme determinações do convênio entre as partes. Adicionalmente, está registrada nessa conta a aplicação vinculada à ANS no fundo ITAÚ SAÚDE RF FI, no valor de R$ 211 (R$ 187 em 2014), como ativo garantidor das obrigações avisadas há mais de sessenta dias, conforme reza a Resolução Normativa nº 159, emitida pela Agência em 3 de julho de 2007.

A rentabilidade auferida nos fundos é registrada em rubrica específica de resultado e é repassada aos mantenedores,

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde

Nas provisões técnicas, estão registrados os valores a serem reembolsados aos beneficiários do Plano, de acordo com os termos do Regulamento do PAS, bem como as obrigações junto aos prestadores de serviços médico-hospitalares e o ressarcimento de despesas ao SUS, conforme dispõe a Instrução Normativa Conjunta n.º 05, de 30 de setembro de 2011, emanada pela ANS.

Débitos diversos

A conta débitos diversos registra os valores relativos às despesas administrativas do PAS cobradas mensalmente pelo Plano de Gestão Administrativa como resultado do rateio entre gestões/planos, assim como o saldo

sendo considerada, mensalmente, através de prestação de contas dos valores utilizados para operação do plano assistencial, já que a Fundação recebe recursos antecipados destes para tal finalidade.

Contraprestação pecuniária a receber

Houve variação desta rubrica em função do encontro de contas da prestação anual em confronto com a conta Débito diversos, que não havia ocorrido no exercício de 2014.

Participação dos beneficiários em eventos

Essa conta corresponde a valores a receber de beneficiários por co-participação em determinados eventos, bem como por adiantamentos concedidos, conforme regras estabelecidas no Regulamento do PAS.

2015 2014Passivo 25.600 35.427

Passivo circulante 20.917 32.858

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 1.737 3.868Provisão de eventos a liquidar - para o SUS 25 32Provisão de eventos a liquidar - Outros prestadores de serviços 1.712 3.836Outros Débitos de operações com Plano de Assistência à Saúde 2 3Débitos de operações de assistência à saúde não relacionados com o plano de saúde da Operadora 1 14Tributos e encargos sociais a recolher 2.397 1.766Débitos diversos 16.780 27.207

Patrimônio Social 4.683 2.569

13. 2 PA S S I V O

remanescente do adiantamento orçamentário líquido do valor a ser recebido, ao final do exercício, da prestação de contas das despesas incorridas. De acordo com o convênio de gestão do PAS, os mantenedores transferem, a título de adiantamento, no primeiro dia útil de cada ano, recursos financeiros no valor correspondente a 20% de todas as despesas incorridas no ano anterior com o fito de viabilizar a operacionalização do plano logo a partir do início do exercício. Após as despesas incorridas em janeiro, os mantenedores passam a efetuar reembolso dos gastos do PAS, por meio de prestação de contas realizada pela FAPES, com periodicidade mensal. Ao fim de cada exercício, a Fundação pode restituir eventuais saldos de recursos remanescentes aos mantenedores ou abater esse montante do adiantamento orçamentário a ser recebido no exercício seguinte.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 35

Patrimônio Social

Destacamos que, embora não tenha sido apurado resultado no ano de 2015, houve variação no saldo do patrimônio líquido do PAS.

Tal variação ocorreu porque, a partir de janeiro de 2014, em atendimento à exigência para constituição de Margem de Solvência pela ANS, por meio da Resolução Normativa nº 209, arts. 6º, 7º e 8º, de 22 de dezembro de 2009, e da Instrução Normativa nº 50, de 28 de novembro de 2012, a FAPES integraliza, mensalmente, os valores exigidos, totalizando em 31 de dezembro de 2015, R$ 4.683.

De acordo com tais normativos, aplicando-se suas regras às características específicas do PAS, o valor mínimo exigido para o patrimônio em 31 de dezembro de 2015 é R$ 4.138.

13.3 R EC E I TA S2015 2014

Receitas 181.343 151.711

Contraprestações líquidas 158.233 130.350Médico-hospitalar - BNDES 127.077 103.122Médico-hospitalar - BNDESPAR 15.314 12.777Médico-hospitalar - FINAME 6.771 4.882Médico-hospitalar - FAPES 9.071 9.569

Outras receitas operacionais 19.778 19.240Prestação de serviços - BNDES 18.791 18.291Prestação de serviços - BNDESPAR 453 450Prestação de serviços - FINAME 365 344Prestação de serviços - FAPES 169 155

178.011 149.590

Receitas com aplicações financeiras 3.332 2.121Cotas de fundos de investimentos 3.332 2.121

Os grupos Contraprestações Líquidas e Outras Receitas Operacionais apresentam os valores de responsabilidade dos mantenedores para a cobertura da totalidade dos gastos com o Plano. Logo, todas as despesas do PAS são consideradas para fins de prestação de contas.

Em Contraprestações Líquidas, estão registrados os valores a serem reembolsados pelos mantenedores, relativos ao custeio administrativo e das contas médicas. Já a rubrica Outras Receitas Operacionais apresenta o saldo da cobertura dos gastos com a prestação de serviço no atendimento às exigências trabalhistas dos mantenedores, denominados Obrigações Sociais (PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

Na conta Receitas Financeiras com Cotas de Fundos de Investimentos estão registradas as rentabilidades auferidas nas aplicações no Bradesco - Fundo de Investimento Referenciado DI Federal Extra e no ITAU SAUDE RF FI, esta vinculada à ANS.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

36 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Na rubrica Eventos Indenizáveis Líquidos estão registradas as despesas médicas, odontológicas, suas respectivas glosas, bem como a recuperação de despesa por co-participação do beneficiário, conforme previsto no Regulamento.

As despesas administrativas são registradas no PGA e cobradas ao PAS, conforme sua participação no rateio dos custos realizado pela Fundação, que compreende despesas com pessoal, encargos e demais gastos para a operacionalização do PAS.

2015 2014Resultado do exercício - -

(Aumento) diminuição em ativos operacionais 9.830 (18.738)Aplicações (4.261) (6.338)Créditos de operações com planos de assistência à saúde 12.689 (10.997)Crédito de Oper. Assist à Saúde Não Relac. com Plano da Oper 1.402 (1.402)

Aumento (diminuição) em passivos operacionais (11.940) 17.576Provisões técnicas de operações de assistência à saúde (2.131) 2.470Débitos de operações de assistência à saúde (1) 1Déb. oper. assist. saúde não rel. c/ plano de saúde da operadora (12) (46)Tributos e contribuições a recolher 631 307Débitos diversos (10.427) 14.844

Caixa líquido das atividades operacionais (2.110) (1.162)

AT I V IDA D E S O P ER AC I O N A IS

13.5 F L U XO D E C A I X A

As demonstrações do fluxo de caixa do PAS foram elaboradas pelo método direto, conforme estabelecido pela ANS, por meio da Resolução Normativa 290, de 27 de fevereiro de 2012.

O quadro a seguir demonstra a conciliação entre o resultado do exercício e o caixa líquido das atividades operacionais.

2015 2014Eventos indenizáveis líquidos 126.110 104.014Outras despesas 344 396Outras despesas operacionais 1.375 1.549Despesas financeiras 47 44Despesas administrativas 53.467 45.708

55.233 47.696

Total 181.343 151.711

13. 4 D E S P E S A S

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 37

13.6 D I S T R IBUI Ç Ã O D E E V EN T O S M ÉD I C O H O S P I TA L A R E S

Nos quadros abaixo, estão distribuídos os valores gastos nas modalidades Escolha Dirigida e Livre Escolha com os eventos enquadrados nas seguintes categorias: consulta médica, exames, terapias, internações, outros atendimentos, demais despesas e procedimentos odontológicos.

A distribuição dos saldos do quadro auxiliar de Eventos Médico Hospitalares e Odontológicos de Assistência

Médico-Odonto-Hospitalar do Documento de Informações Periódicas - DIOPS do 4º trimestre de 2015 e 2014 está em conformidade com o Ofício Circular DIOPE nº 01, de 01/11/2013, referente aos planos coletivos empresariais firmados anteriormente à Lei nº 9.656/1998, com cobertura médico-hospitalar e modalidade de preço pós-estabelecido.

2014 Consulta Médica Exames Terapias Internações Outros

Atendimentos Demais

Despesas Procedimentos Odontológicos Total

Rede Contratada 5.701 11.679 4.230 41.766 10.726 3.560 5.223 82.885

Reembolso 4.718 717 6.325 6.082 1.439 75 1.714 21.070 Total 10.419 12.396 10.555 47.848 12.165 3.635 6.937 103.955

2015 Consulta Médica Exames Terapias Internações Outros

Atendimentos Demais

Despesas Procedimentos Odontológicos Total

Rede Contratada 6.620 12.914 3.911 57.209 13.377 3.996 4.902 102.929

Reembolso 4.758 848 7.070 7.296 1.442 131 1.635 23.180 Total 11.378 13.762 10.981 64.505 14.819 4.127 6.537 126.109

Mariza GianniniDiretora superintendente

CPF 369.975.607-68

Sérgio Eduardo Weguelin VieiraDiretor de investimentos

CPF 483.591.067-20

Lucia Maria Silveira Lopes QuetoDiretora de seguridadeCPF 547.714.987-68

Andréa Azevedo SimõesDiretora de administração e controle

CPF 002.256.037-80

Gabriela Ferreira Nunes AlvesGerente contábil-fiscalCPF 080.376.027-29 CRC-RJ 100510/O-9

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

38 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

7.3 PA REC ER AT UA RI A L

À

Sra. Mariza Giannini

Diretora-Superintendente

Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES

Prezado Senhor,

Apresentamos em anexo, o Parecer Atuarial sobre o Balancete Mensal de 31.12.2015 do Plano Básico de Benefícios administrado pela FAPES - CNPB n° 1979.0015-29.

Permanecemos à disposição para qualquer esclarecimento que se faça necessário.

Atenciosamente,

RN/ FAPES Nº 002/2016/FAPES Belo Horizonte, 22 de fevereiro de 2016.

Rodarte Nogueira – consultoria em estatística e atuária

CIBA nº 070

Cássia Maria NogueiraDiretora Técnica de Previdência

MIBA/MTE nº 1.049

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 39

FAPES – Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES

Plano Básico de Benefícios - CNPB n° 1979.0015-29

PA REC ER AT UA RI A L S OBRE O BA L A NC E T E D E 31.12.2015

1. PAT RIMÔNIO S O C I A L , PAT RIMÔNIO D E C OBER T UR A D O PL A NO, PR O V IS Õ ES M AT EM ÁT IC A S E FUND O S

O Plano Básico de Benefícios, administrado pela FAPES, doravante PBB, é um plano de caráter previdenciário estruturado na modalidade de Benefício Definido, conforme normatização expressa na Resolução CGPC n° 16, de 22.11.2005.

As Provisões Matemáticas desse plano, registradas no Balancete de encerramento do exercício de 2015, foram determinadas a partir dos resultados da Avaliação Atuarial de 31.12.2015, elaborada por esta consultoria, e seus valores correspondem aos indicados no quadro abaixo, que demonstra a composição do Patrimônio Social, do Patrimônio de Cobertura do Plano, das Provisões Matemáticas e dos Fundos do PBB, em 31.12.2015, de acordo com o Plano de Contas previsto na Resolução CNPC n° 08/2011, de 31.10.2011:

Valores em R$2.3. PATRIMÔNIO SOCIAL 9.752.364.447,78 2.3.1 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 9.672.924.508,15 2.3.1.1 PROVISÕES MATEMÁTICAS 12.563.223.914,72 2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 7.567.604.253,122.3.1.1.01.02.00 BEN. DEF. ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO 7.567.604.253,122.3.1.1.01.02.01 VALOR ATUAL DOS BEN. FUT. PROGR. – ASSISTIDOS 6.564.300.086,452.3.1.1.01.02.02 VALOR ATUAL DOS BEN. FUT. NÃO PROGR. – ASSISTIDOS 1.003.304.166,672.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 4.995.619.661,602.3.1.1.02.02.00 BEN. DEF. ESTRUT. EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PROGR. 4.441.581.346,152.3.1.1.02.02.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS 6.320.702.642,862.3.1.1.02.02.02 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUT. DOS PATROC. -1.108.815.284,912.3.1.1.02.02.03 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUT. DOS PARTIC. -770.306.011,802.3.1.1.02.03.00 BEN. DEF. ESTRUT. EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO NÃO PROGR. 554.038.315,452.3.1.1.02.03.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS 766.013.235,722.3.1.1.02.03.02 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUT. DOS PATROC. -118.620.647,192.3.1.1.02.03.03 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUT. DOS PARTIC. -93.354.273,082.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,002.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO -2.890.299.406,572.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS -2.890.299.406,572.3.1.2.01.01.00 SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO 0,002.3.1.2.01.01.01 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 0,002.3.1.2.01.01.02 RESERVA ESPECIAL PARA REVISÃO DO PLANO 0,002.3.1.2.01.02.00 (-) DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO -2.890.299.406,57

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

40 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Valores em R$2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR 0,002.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 79.439.939,63 2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS - Previsto em Nota Técnica Atuarial 1.824.704,912.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 59.355.277,032.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 18.259.957,69

A Avaliação Atuarial de 2015 foi desenvolvida considerando:

• o Regulamento do Plano Básico de Benefícios - RPBB, cuja última atualização foi aprovada por Resoluções dos Órgãos Estatutários da FAPES e das patrocinadoras integrantes do Sistema BNDES e pela Portaria SPC nº 2598, de 06/11/2008;

• as informações cadastrais dos participantes ativos e assistidos na data base de dezembro/2015, cuja coerência e consistência dos dados foram consideradas satisfatórias após aplicação de testes julgados necessários;

• os demonstrativos contábeis fornecidos pela FAPES;

2.1.1. Hipóteses Econômicas e Financeiras• Taxa real de juro atuarial: 5,72% a.a.;

• Indexador Econômico do plano: Índice de Reajuste Salarial do Patrocinador;

• Crescimento real dos Benefícios do Plano: 0,0%;

• Inflação anual futura estimada para cálculo dos fatores de capacidade: 5,0%;

• Fator de capacidade dos benefícios: 0,9762;

• Projeção de Crescimento real anual de salários: participantes FAPES, 3,20% Grupamento Apoio e 3,22% Grupamento Técnico; Demais Participantes, 3,30% Grupamento Apoio e 3,15% Grupamento Técnico.

2.1.2. Hipóteses Biométricas e Demográficas• Mortalidade Geral: AT 2000 Basic segregada por sexo.

• Entrada em Invalidez: Álvaro Vindas desagravada em 30%;

• Premissas, hipóteses, regimes financeiros e métodos atuariais geralmente aceitos, observando-se a legislação vigente, as características da massa abrangida na avaliação e o regulamento do plano de benefícios avaliado.

Nessa avaliação foi constituído Fundo Previdencial destinado a registrar o montante correspondente ao valor de Resgate dos ex-participantes que se desligaram do PBB sem o recebimento dos respectivos recursos.

Nos resultados ora apontados foi utilizado como índice de provisionamento de reajuste futuro a inflação medida pelo IPCA-IBGE observada entre setembro/2015, mês do último reajuste geral aplicado às tabelas salariais e dezembro/2015.

2.1 DA S HIP Ó T ES ES

2. H IP Ó T ES ES , REG IMES F IN A NC EIR O S E MÉ T OD O S AT UA RI A IS

• Mortalidade de Inválidos: AT 49 masculina;

• Rotatividade: 0,0%.

2.1.3. Outras Hipóteses• Composição familiar do participante ativo: Função de Hx

(encargo médio de herdeiros por morte de participantes de idade x – Experiência STEA);

• Composição familiar do participante assistido: Função de Hx (encargo médio de herdeiros por morte de participantes de idade x – Experiência STEA);

• Composição familiar do participante falecido: Família Real.

2.1.4. Adequação das HipótesesAs premissas acima foram determinadas de acordo com a legislação vigente, observando-se os dados estatísticos bem como estudos encaminhados pela FAPES à Rodarte Nogueira.

Entre as hipóteses econômicas, financeiras, biométricas e demográficas de maior relevância admitidas na avaliação atuarial de 2015 do Plano Básico de Benefícios, destacam-se as indicadas a seguir:

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 41

No encerramento de 2014 o resultado do Plano Básico de Benefícios indicava a necessidade de adoção de Plano de Equacionamento de Déficit, para vigorar a partir de abril de 2016, em razão de o Equilíbrio Técnico Ajustado ter superado o limite então fixado pelo Art. 28 da Resolução CGPC nº 26/2008, vigente à época. No entanto, o Plano de Custeio não foi alterado, conforme a Resolução CD-23/2015-FAPES, de 22.12.2015, do Conselho Deliberativo da FAPES, que aprovou a aplicação, para o resultado do exercício de 2014, do novo critério de determinação do limite para o equacionamento de déficit, previsto pela nova redação do referido Art. 28, dada pela Resolução CNPC nº 22, de 25.11.2015, de acordo com a

Consoante o que determinam a Resolução CGPC nº 18, de 28/03/2006, as Resoluções CNPC nº 09/2012 e nº 15/2014, a Instrução Previc nº 23/2015, e as boas práticas atuariais, cabe informar que:

• A taxa real de juro atuarial foi mantida em 5,72% a.a., acompanhando a recomendação do estudo técnico de adequação e aderência da hipótese de taxa de juros atuarial utilizada no desconto a valor presente das obrigações atuariais do Plano Básico de Benefícios (Relatório RN/FAPES n° 005/2016, de 12.02.2016). A referida taxa encontra-se dentro do intervalo da taxa parâmetro de 3,79% a 5,81%, estabelecido pela Portaria nº197/2015 para a duração do passivo do plano (16,35 anos).

• A inflação anual futura estimada para cálculo dos fatores de capacidade, considerada adequada pela Rodarte Nogueira, foi reduzida de 6,4% para 5,0%, fundamentada por estudos baseados em cenários macroeconômicos atuais e futuros.

• No que tange à hipótese de projeção de crescimento real anual de salários, foram adotadas as projeções indicadas nos estudos desenvolvidos pela própria FAPES, cuja metodologia, acolhida pela Rodarte Nogueira, considera a trajetória salarial futura de cada participante, através de simulações do crescimento salarial até a idade de aposentadoria, não observando o histórico salarial passado. Os resultados apurados não apresentam variação significativa em relação aos valores adotados em 2014.

• Como resultado do Estudo de Adequação das Hipóteses Atuariais do Plano de Básico de Benefícios (Relatório RN/FAPES nº 003/2016, de 12.01.2016), as hipóteses biométricas de entrada em invalidez e de mortalidade de inválidos foram alteradas em relação às adotadas em 2014, mantendo-se sem alteração a tábua de mortalidade geral AT 2000 Basic segregada por sexo:

• O uso do Encargo médio – Hx (Experiência STEA) na composição familiar para previsão dos pagamentos de benefícios de pensão foi mantido.

• O uso da taxa de rotatividade de 0% a.a. foi considerado adequado.

2.2. R EG IMES F IN A NC E IR O S E MÉ T OD O S AT UA RI A IS

O Regime Financeiro e o Método de Financiamento não foram alterados, mantendo-se o Regime de Capitalização conjugado com o Método Agregado para financiamento de todos os benefícios e Institutos do Plano.

3. PL A NO D E CUS T E IO

Bases Biométricas AA 2015 AA 2014

Entrada em Invalidez Álvaro Vindas desagravada em 30% Álvaro VindasTábua Mortalidade de Inválidos AT 49 masculina AT 49 masculina agravada em 100%

faculdade prevista no art. 3º da mesma Resolução CNPC nº 22/2015, o que desobrigou a FAPES a implementar o Plano de Equacionamento de Déficit do Plano Básico de Benefícios para os resultados observados no exercício de 2014.

Assim, no dimensionamento do fluxo contributivo normal futuro, para avaliação inicial da situação econômico-financeira do Plano Básico de Benefícios, adotou-se o Plano de Custeio Vigente em 2015, o qual prevê o recolhimento de contribuições mensais de participantes, assistidos e patrocinadores na forma estabelecida a seguir, observados os limites estabelecidos no artigo 62 do Regulamento do Plano Básico de Benefícios:

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

42 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

3.1 PA R T IC IPA N T E AT I V O OU AU T OPAT R O CIN A D O

Contribuição mensal equivalente à soma das seguintes parcelas, além da joia calculada nos termos do artigo 60 do Regulamento:

a) 1% (um por cento) incidente sobre o salário-de-participação;

b) 3% (três por cento) sobre a parcela do salário-de-participação que exceder a metade do limite máximo do salário de benefício fixado pela Previdência Social;

c) 5% (cinco por cento) sobre a parcela do salário-de-participação que exceder o limite máximo do salário de benefício fixado pela Previdência Social.

Além da contribuição acima definida, o autopatrocinado contribui com a parcela que seria de responsabilidade do Patrocinador ao qual estava vinculado, incluindo a destinada à cobertura das despesas administrativas.

3.2. PA R T IC IPA N T E A S S IS T ID O

O Demonstrativo Contábil de 31.12.2015 registra nos Ativos financeiros do Plano Básico de Benefícios montante equivalente aos saldos atualizados dos Contratos de Confissão de Dívida com os patrocinadores do Sistema BNDES e do Termo de Assunção de Obrigação Financeira firmado pela FAPES na qualidade de patrocinador, no valor total de R$ 974.266.422,39, assim distribuídos:

Contribuições Contratadas R$ 974.266.422,39Contratos de Assunção de Dívida 845.513.703,82

Antiga Provisão Matemática a Constituir 99.394.953,92 7ª Hora Contratual 746.118.749,90

Termo de Obrigação Financeira 128.752.718,57

4. C ON T R AT O S D E C ONF IS S ÃO D Í V IDA

Contribuição mensal equivalente a 5% (cinco por cento) do salário-de-participação, definido na forma do § 2º do artigo 66 do Regulamento.

3.3. B ENEF IC I Á RIO A S S IS T ID O

Taxa de administração equivalente a 5% (cinco por cento) da renda global percebida, assim entendida a parcela paga pela FAPES, acrescida do valor pago pela Previdência Social.

3.4. PAT R O C IN A D OR

Contribuição mensal equivalente à soma das recolhidas pelos participantes ativos e assistidos.

Além das contribuições normais, é previsto o pagamento pelos patrocinadores das prestações mensais correspondentes à amortização dos contratos de confissão de dívidas, conforme especificado no item a seguir.

Para o custeio administrativo são destinados 10% do recolhimento contributivo mensal.

O primeiro objeto de contrato relativo ao Sistema BNDES refere-se à cobertura de oscilações do teto do salário-de-benefício do INSS e da unificação dos cargos de

Assistente Técnico-Administrativo A e B (ATA-A e ATA-B, respectivamente). Em 30/11/2004, o montante inicial total era de R$ 163.391.300,89 (BNDES = R$ 118.553.161,03; BNDESPar = R$ 32.891.660,18; FINAME = R$ 11.946.479,68) para ser amortizado em 180 prestações mensais, sendo o saldo devedor atualizado por juros e correção monetária nas mesmas épocas e nas mesmas proporções em que for concedido o reajuste ou modificação geral dos salários dos empregados. Até novembro/2004, este montante era consignado como Provisões Matemáticas a Constituir, cujo estabelecimento inicial ocorreu em novembro/1998. A transformação em contrato foi para atendimento à solicitação do Sistema BNDES, conforme recomendação do Banco Central - BACEN.

O segundo objeto de contrato relativo ao Sistema BNDES refere-se ao acréscimo de 1 (uma) hora à carga horária diária dos empregados do BNDES e de suas subsidiárias, conforme disposto no artigo 7° da Medida Provisória nº 56, de 18/07/2002, transformada na Lei nº 10.556, de 13/ 11/2002.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 43

Sobre a situação econômico-financeira do PBB, o confronto das Provisões Matemáticas reavaliadas com o Patrimônio de Cobertura do Plano constituído em 31.12.2015 revela Déficit Técnico Acumulado de R$ 2.890.299.406,57, o que equivale a 23% das Provisões Matemáticas.

Em relação às provisões matemáticas, as perdas atuariais superaram os ganhos nessa avaliação. Como perdas atuariais relevantes têm-se a redução da projeção de inflação futura, com a consequente elevação do fator de capacidade, e a revisão das taxas de projeção de crescimento salarial que agravaram os compromissos do plano em R$ 51.251.030,00 e R$ 19.311.978,00, respectivamente. Como ganhos atuariais relevantes têm-se a alteração das tábuas biométricas de invalidez e a implantação da Regra 85/95 progressiva para o cálculo do benefício básico que reduziram esses compromissos em R$ 4.461.928,00 e R$ 25.606.406,00, respectivamente. Estima-se em R$ 40.494.674,00 a perda atuarial resultante das alterações das hipóteses atuariais.

Posto isto, registra-se que as provisões matemáticas reavaliadas são 0,5% superiores àquelas determinadas na avaliação de 2014 e atualizadas por recorrência até a data do cálculo.

5. S I T UAÇ ÃO EC ONÔMIC O - F IN A NC EIR A D O PL A NO

Em 01/12/2002, o montante inicial total era de R$ 337.833.461,00 (BNDES = R$ 264.342.300,00; BNDESPar = R$ 54.316.607,00; FINAME = R$ 19.174.554,00), para ser amortizado em 390 prestações mensais a partir de janeiro de 2003, sendo o saldo remanescente atualizado por juros e correção monetária com base no índice de reajuste salarial.

O objeto do termo de assunção da FAPES na qualidade de patrocinadora, com montante inicial de R$ 104.017.462,83,

posicionado em 30/06/2013, refere-se à recomposição do patrimônio do PBB reduzido por conta de valores de benefícios superiores aos esperados devido a eventos decorrentes de exclusivas decisões e/ou responsabilidade patronais, com pagamento em 260 prestações, a partir de junho de 2013, sendo o saldo remanescente atualizado, basicamente, por juros e correção monetária com base no índice de reajuste salarial.

Aliada à perda atuarial apurada, a situação econômico-financeira do PBB agravou-se em função da crise econômica que comprometeu o desempenho financeiro do plano em 2015, o qual não atingiu o mínimo atuarial esperado, estimando-se perda de 9,17%, cerca de R$ 1 bilhões.

Tendo apurado resultado deficitário, a Entidade deverá observar os procedimentos previstos pela Resolução CGPC nº 26/20081, em especial o especificado no Título IV.

Segundo o Art. 28-A da referida Resolução, reforçado pelo que dispõe o Art. 10 da Instrução Previc nº 19/2015, anteriormente a definição sobre a obrigatoriedade de equacionamento de déficit técnico e do montante a ser equacionado, deve-se apurar o Equilíbrio Técnico Ajustado, mediante acréscimo ou decréscimo, no valor do Déficit Técnico Acumulado, do ajuste da precificação dos títulos públicos classificados na categoria mantidos até o vencimento.

Considerando o valor do ajuste de precificação dos títulos federais informado pela Entidade para 31.12.2015 (R$ 308.582.715,05), o Equilíbrio Técnico Ajustado, para fins de equacionamento do PBB, foi avaliado em R$ 2.581.716.691,52:

Em % das Provisões Matemáticas 20,55%

Equilíbrio Técnico após Ajuste de Precificação

Descrição Exercício Atuala) Resultado Realizado (a.1 – a.2) (2.890.299.406,57)

a.1) Superávit Técnico Acumulado - a.2) Déficit Técnico Acumulado (2.890.299.406,57)

b) Ajuste de Precificação 308.582.715,05c) Equilíbrio Técnico Ajustado (a – b) (2.581.716.691,52)

1 Alterada pelas Resoluções CNPC 10/2012, 13/2013, 14 e 16/2014 e pela Resolução CNPC nº 22/2015, de 22/11/2015.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

44 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Aplicando-se a formulação descrita no Art. 28 da Resolução CGPC nº 26/2008 para a duração do passivo do PBB, apurada em 16,96 anos nessa avaliação, tem-se como Limite de Déficit Técnico Acumulado em 31.12.2015 o valor de R$ 1.628.193.819,35.

Limite de Déficit Técnico Acumulado = [1% x (16,96 - 4) x R$ 12.563.223.914,72] = R$ 1.628.193.819,35

Como o Equilíbrio Técnico Ajustado de 31.12.2015 é superior ao limite acima estabelecido, faz-se necessário elaborar e aprovar em 2016 o plano de equacionamento do déficit técnico do PBB que deverá contemplar, no mínimo, o montante correspondente a R$ 953.522.872,17, resultante da diferença entre o Equilíbrio Técnico Ajustado (R$ 2.581.716.691,52) e o Limite de Déficit Técnico Acumulado (R$ 1.628.193.819,35), apurados para 31.12.2015.

O citado plano de equacionamento de déficit se tornará desnecessário caso o déficit, durante o exercício de 2016, seja reduzido a valor igual ou inferior ao limite aceitável pela Resolução CNPC nº 22/2015.

É importante ressaltar que está em andamento estudos para alteração do Regulamento do Plano Básico de Benefícios, efetuados a pedido das patrocinadoras, destinados a reduzir os riscos do Plano e, consequentemente, o seu custo.

Por fim, segundo o Art. 6º da Resolução CGPC nº 29, de 31/08/2009, registra-se que o limite anual de recursos destinados à gestão administrativa do PBB, administrado pela FAPES, sujeito à Lei Complementar n° 108, de 29/05/2001, será de 1% do montante dos recursos garantidores do plano no último dia útil do exercício de 2015.

O Plano Básico de Benefícios tem patrimônio independente e não é solidário com nenhum outro plano administrado pela FAPES.

Este é o parecer.

Cássia Maria NogueiraDiretora Técnica de Previdência

MIBA/MTE nº 1.049

Belo Horizonte, 22 de fevereiro de 2016.

Rodarte Nogueira - consultoria em estatística e atuáriaCIBA n° 070

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 45

Bruno Vergasta de OliveiraContador CRC 1RJ093416/O-0 T-SP

Aos

Administradores, Participantes e Patrocinadores da

Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES

Rio de Janeiro - RJ

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações dos ativos líquidos do Plano, das mutações do patrimônio social, das mutações dos ativos líquidos do Plano, do plano de gestão administrativa e das provisões técnicas do Plano para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre

7.4 REL AT ÓRIO D O S AUDI T ORES IND EP END EN T ES S OBRE A S D EMONS T R AÇ Õ ES C ON TÁ BEIS

a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES em 31 de dezembro de 2015 e o desempenho de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

Outros Assuntos

Examinamos, também, as informações suplementares sobre o Plano de Assistência e Saúde - PAS, compreendendo o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa, elaborados e apresentados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, conforme requerido pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Essas informações suplementares foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no tópico Responsabilidade dos auditores independentes e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Rio de Janeiro, 17 de março de 2016

KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-RJ

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

46 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Patrícia Barros RamosConselheira

Ivan Fagundes Alves JuniorConselheiro

Antonio Miguel FernandesConselheiro Presidente

Vania Maria da Costa BorgerthConselheira

O Conselho Fiscal da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES, após exame das Demonstrações Contábeis da FAPES relativas aos exercícios findos em 31.12.2015 e 2014 que compreendem Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, das Mutações do Patrimônio Social, das Mutações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, do Plano de Gestão Administrativa, do Plano de Gestão Administrativa do Plano Básico de Benefícios, das Provisões Técnicas do Plano Básico de Benefícios, assim como Balanços Patrimoniais, Demonstrações do Resultado, Demonstrações dos Fluxos de Caixa e Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social do Plano de Assistência e Saúde – PAS e as respectivas Notas Explicativas e considerando o relatório da KPMG Auditores Independentes e o parecer do atuário externo da Rodarte Nogueira – Consultoria em Estatística e Atuária Ltda., verificou que os documentos mencionados refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Fundação.

Rio de Janeiro, 24 de março de 2016.

7.5 PA REC ER D O C ONS EL HO F IS C A L

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 47

7.6 RES OLUÇ ÃO D O C ONS EL HO F IS C A L

Antonio Miguel FernandesPresidente do Conselho Fiscal

RESOLUÇÃO CF-02/2016-FAPES EM: 24.03.2016

ASSUNTO: Demonstrações Contábeis

Exercícios findos em 31.12.2015 e 2014

REFERÊNCIA: Artigo 15, inciso II, do Estatuto da FAPES;

Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios

findos em 31.12.2015 e 2014 auditadas pela KPMG

Auditores Independentes;

Carta Rodarte Nogueira-002/2016, de 22.02.2016 –

Parecer Atuarial sobre a Avaliação Atuarial de 31.12.2015;

Resolução CNPC nº 8/2011, de 31.10.2011;

IP DIRAC/DECONT-013/2016, de 16.03.2016;

Decisão Dir-055/2016, de 17.03.2016.

O Conselho Fiscal da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 15 do Estatuto, por unanimidade,

RESOLVE:

Artigo Único – Com base no relatório da KPMG Auditores Independentes, no parecer do atuário externo da Rodarte Nogueira – Consultoria em Estatística e Atuária Ltda. e na Decisão Dir-055/2016, de 17.03.2016, manifestar-se favoravelmente à aprovação das Demonstrações Contábeis da FAPES relativas aos exercícios findos em 31.12.2015 e 2014 que compreendem Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, das Mutações do Patrimônio Social, das Mutações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, do Plano de Gestão Administrativa, do Plano de Gestão Administrativa do Plano Básico de Benefícios, das Provisões Técnicas do Plano Básico de Benefícios, assim como Balanços Patrimoniais, Demonstrações do Resultado, Demonstrações dos Fluxos de Caixa e Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social do Plano de Assistência e Saúde – PAS e as respectivas Notas Explicativas.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

48 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Gil Bernardo Borges LealPresidente do Conselho Deliberativo

RESOLUÇÃO CD-04/2016-FAPES EM: 30.03.2016

7.7 RESOLUÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

ASSUNTO: Demonstrações Contábeis

Exercícios findos em 31.12.2015 e 2014

REFERÊNCIA: Artigo 10, inciso XVI, do Estatuto da FAPES;

Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios

findos em 31.12.2015 e 2014 auditadas pela KPMG

Auditores Independentes;

Carta Rodarte Nogueira-002/2016, de 22.02.2016 –

Parecer Atuarial sobre o Balancete de 31.12.2015;

IP DIRAC/DECONT-013/2016, de 16.03.2016;

Decisão Dir-055/2016, de 17.03.2016

O Conselho Deliberativo da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XVI do artigo 10 do Estatuto, por unanimidade,

RESOLVE:

Artigo Único – Com base em relatório da KPMG Auditores Independentes e parecer do atuário externo da Rodarte Nogueira – Consultoria em Estatística e Atuária Ltda. e do Conselho Fiscal, manifestar-se favoravelmente à aprovação das Demonstrações Contábeis da FAPES relativas aos exercícios findos em 31.12.2015 e 2014 que compreendem Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, das Mutações do Patrimônio Social, das Mutações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, do Plano de Gestão Administrativa, do Plano de Gestão Administrativa do Plano Básico de Benefícios, das Provisões Técnicas do Plano Básico de Benefícios, e Balanços Patrimoniais, Demonstrações do Resultado, Demonstrações dos Fluxos de Caixa e Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social do Plano de Assistência e Saúde – PAS e as respectivas Notas Explicativas, bem como do Parecer Atuarial sobre o Balancete de 31.12.2015 que contempla o Plano de Custeio a vigorar de 01.04.2016 a 31.03.2017.

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 49

OUTRO S DEMONS TR AT I V O S8

8.1 RESUMO DA P OL Í T IC A D E IN V ES T IMEN T O S 2015

FONTE: Superintendência Nacional de Previdência Complementar / SICADI

Ministério da Previdência SocialSuperintendência Nacional de Previdência Complementar Relatório Resumo de Políticas de InvestimentoData de Geração: 22/12/2014 18:01:16

Plano de Benefícios: 1979001529 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS

lnformações da EntidadeCódigo: 391 Sigla: FAPES Exercício: 2015

Controle de RiscoRisco de Mercado Risco de Liquidez Risco de Contraparte

Risco Legal Risco Operacional

Documentação/ResponsáveisDocumentação

Nº da Ata: ARO 04/2014 Data: 26/11/2014

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoPeríodo Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2015 a 31/12/2015 PLANO CARLOS TADEU MOREIRA RIBEIRO 551.417.817-04 Diretor de Investimentos

Taxa Mínima Atuarial / Índice de ReferênciaPeríodo de Referência Indexador Taxa de Juros

01/2015 a 12/2015 Salário 5,72

50 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

FONTE: Superintendência Nacional de Previdência Complementar / SICADI

OUTROS DEMONSTRATIVOS

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: SimPossui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de Manual: SimRealiza Estudos de ALM: Sim

Alocação dos Recursos

Período de Referência: 01/2015 a 12/2015Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %RENDA FIXA 0,00 100,00 56,04RENDA VARIÁVEL 0,00 45,00 22,47IMÓVEIS 0,00 8,00 8,00EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 0,00 8,00 3,50INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 20,00 9,98INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 5,00 0,00

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? SimUtiliza derivativos? SimAvaliação prévia dos riscos envolvidos? SimExistência de sistemas de controles internos? Sim

Perfis de InvestimentoO plano possui Perfis de Investimentos? Não

Alocação por EmissorEmissor Mínimo % Máximo % Não AplicaTESOURO NACIONAL 0,00 100,00INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL XCOMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 5,00ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 1,00COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 2,00PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO 0,00 10,00FIDC/FICFIDC 0,00 5,00FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA ABERTA 0,00 10,00

SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE 0,00 5,00FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 2,00

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 51

OUTROS DEMONSTRATIVOS

FONTE: Superintendência Nacional de Previdência Complementar / SICADI

Concentração por EmissorEmissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA ABERTA 0,00 20,00% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 25,00% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00% DO PL DE FUNDO DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA ABERTA 0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO CLASSIFICADO NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 25,00

% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES NO BRASIL 0,00 25,00

% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO 0,00 25,00

Concentração por InvestimentoEmissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 25,00% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 25,00% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO 0,00 25,00

Rentabilidade (%)Plano/Segmento 2013 1º Sem 2014 2015 Não AplicaPLANO -0,75 5,53 12,39RENDA FIXA -9,43 7,28 12,38RENDA VARIÁVEL -0,36 0,12 15,97INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 10,36 4,82 7,30INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 0,00 15,86IMÓVEIS 29,43 3,28 7,74OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 14,74 7,59 13,74

Observações

Em 2015, o crescimento mundial deverá ser mais equilibrado entre as economias emergentes e desenvolvidas. A inflação mundial permanecerá baixa, devido à queda no preço das commodities. Haverá importante diferença na condução da política monetária dos principais bancos centrais, contribuindo para a manutenção do dólar apreciado. No Brasil, as perspectivas continuam sendo de baixo crescimento, inflação próxima do teto da meta, juros altos e depreciação cambial.

Observação: As rentabilidades referentes aos investimentos no exterior, em 2013 e no primeiro semestre de 2014, estão zeradas porque a FAPES não investia neste segmento nestes períodos. O método de cálculo da rentabilidade utilizado pela FAPES é o de cotização adaptada.

52 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Perfis de InvestimentoO plano possui Perfis de Investimentos? Não

OUTROS DEMONSTRATIVOS

FONTE: Superintendência Nacional de Previdência Complementar / SICADI

Plano de Benefícios: 9970000000 - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

lnformações da EntidadeCódigo: 391 Sigla: FAPES Exercício: 2015

Controle de RiscoRisco de Mercado Risco de Liquidez Risco LegalRisco Operacional

Taxa Mínima Atuarial / Índice de Referência

Indexador por Plano/Segmento - Período de Referência: 01/2015 a 12/2015Participação % Plano/Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa de Juros %aa

100,00 RENDA FIXA 100,00 IMA Geral 0,00

Documentação/ResponsáveisDocumentação

Nº da Ata: ARO 04/2014 Data: 26/11/2014

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoPeríodo Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2015 a 31/12/2015 PLANO CARLOS TADEU MOREIRA RIBEIRO 551.417.817-04 Diretor de Investimentos

Ministério da Previdência SocialSuperintendência Nacional de Previdência Complementar Relatório Resumo de Políticas de InvestimentoData de Geração: 22/12/2014 18:09:07

Alocação dos Recursos

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? SimUtiliza derivativos? SimAvaliação prévia dos riscos envolvidos? SimExistência de sistemas de controles internos? Sim

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim Possui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de Manual: Sim Realiza Estudos de ALM: Sim

Período de Referência: 01/2015 a 12/2015Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %

RENDA FIXA 100,00 100,00 100,00

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 53

OUTROS DEMONSTRATIVOS

FONTE: Superintendência Nacional de Previdência Complementar / SICADI

Alocação por EmissorEmissor Mínimo % Máximo % Não AplicaTESOURO NACIONAL 0,00 100,00INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL XCOMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 5,00ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 1,00COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 2,00PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO 0,00 10,00FIDC/FICFIDC 0,00 5,00FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA ABERTA X

SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE XFI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS X

Concentração por EmissorEmissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA ABERTA 0,00 20,00% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 25,00% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00% DO PL DE FUNDO DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA ABERTA X

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO CLASSIFICADO NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS X

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR X

% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES NO BRASIL X

% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO 0,00 25,00

Concentração por InvestimentoEmissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 25,00% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 25,00% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO X

54 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

OUTROS DEMONSTRATIVOS

FONTE: Superintendência Nacional de Previdência Complementar / SICADI

Observações

A alocação de recursos do PGA tem como objetivo atender às necessidades de liquidez da Fundação para a manutenção de sua estrutura administrativa. Estes recursos são geridos de forma terceirizada, com sua totalidade alocada no segmento de renda fixa. O indexador do PGA é o IMA Geral (ex C). Como esta opção não é oferecida no site, foi selecionado o IMA Geral, que mais se aproxima do indexador em questão.

Rentabilidade (%)Plano/Segmento 2013 1º Sem 2014 2015 Não AplicaPLANO -1,09 7,32 12,38RENDA FIXA -1,09 7,32 12,38RENDA VARIÁVEL XINVESTIMENTOS ESTRUTURADOS XINVESTIMENTOS NO EXTERIOR XIMÓVEIS XOPERAÇÕES COM PARTICIPANTES X

Observação: O método de cálculo da rentabilidade utilizado pela FAPES é o de cotização adaptada.

54 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 55

OUTROS DEMONSTRATIVOS

8.2 D EMONS T R AT I V O D E IN V ES T IMEN T O S

DISCRIMINAÇÃO (RENDA FIXA)Espécie, Tipo ou Índice

POSIÇÃO EM 31/12/2015

QUANTIDADE TOTAL R$ %

CONSOLIDADO%

PBB%

PGA

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS CONSOLIDADA 8.895.162.726,79 100,00 CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DO PGA 176.318.429,61 1,98 100,00

INVESTIMENTO EM RENDA FIXA 176.318.429,61 1,98 100,00 QUOTAS DE FUNDOS 108.359.017 176.318.429,61 1,98 100,00

FUNDO PICA-PAU FIRF PREV (GESTÃO EXTERNA) 108.359.017 176.318.429,61 1,98 100,00

Letra Financeira do Tesouro (LFT) SELIC 6.202 45.922.936,40 0,52 26,05 Letra do Tesouro Nacional (LTN) PRÉ 63.680 53.300.985,30 0,60 30,23 Notas do Tesouro Nacional-Série F (NTN-F) PRÉ 25.158 21.731.581,52 0,24 12,33 Notas do Tesouro Nacional-Série B (NTN-B) IPC-A 21.382 55.387.399,05 0,62 31,41 Contas a Pagar/Receber -28.313,30 (0,00) (0,02)Tesouraria 3.840,64

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DO PBB 8.718.844.297,17 98,02 100,00 INVESTIMENTO EM RENDA FIXA 6.001.956.432,15 67,47 68,84 QUOTAS DE FUNDOS 3.134.522.589 6.001.956.432,15 67,47 68,84

Fundo AGUIA FIM PREVIDENCIARIO CRED PREV - (GESTÃO FAPES) 602.547.204 769.260.759,84 8,65 8,82

COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 83.864 6.178.371,26 0,07 0,07 BNY MELLON ARX OVER FIF 76.184 98.604,28 0,00 0,00 POLO CRED CONSIG FIDC 7.680 6.079.766,98 0,07 0,07 CERTIFICADOS DE RECEBIVEIS IMOBILIARIOS 180 57.258.052,49 0,64 0,66 BI SECURITIZADORA IGP-M 180 57.258.052,49 0,64 0,66 CERTIFICADOS DE DEPÓSITOS BANCÁRIOS 20.000 44.396.943,25 0,50 0,51 Banco Itaú Unibanco IPC-A 20.000 44.396.943,25 0,50 0,51 DEBÊNTURES 528.690 493.238.020,09 5,55 5,66 Ampla Energia Serviços IPC-A 1.999 26.990.153,56 0,30 0,31 Andrade Gutierrez Participações IPC-A 2.000 20.731.502,58 0,23 0,24 BR Malls Participações IPC-A 1.000 4.357.674,31 0,05 0,05 CEMIG Geração e Transmissão CDI 2.000 20.134.119,93 0,23 0,23 Cia Minas Gerais de Saneamento - COPASA IPC-A 14 12.458.750,44 0,14 0,14 Concessionária Auto Raposo Tavares IPC-A 30.000 31.314.118,83 0,35 0,36 Concessionária Rodovias do Tietê IPC-A 30.000 35.213.813,97 0,40 0,40 Contax Participações IPC-A 2.000 23.424.584,19 0,26 0,27 Ecorodovias - Concessões e Serviços IPC-A 2.465 27.290.815,26 0,31 0,31 Elektro - Eletricidade e Serviços IPC-A 3.000 33.632.555,61 0,38 0,39 Energisa IPC-A 3.000 38.628.880,04 0,43 0,44 Geração Paranapanema IPC-A 30.000 33.365.827,57 0,38 0,38 Lojas Renner IPC-A 2.000 25.134.320,53 0,28 0,29 Rodovias das Colinas IPC-A 3.000 32.649.716,69 0,37 0,37 Sabesp IPC-A 3.000 38.527.999,54 0,43 0,44

Caracterização dos Investimentos

56 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

DISCRIMINAÇÃO (RENDA FIXA)Espécie, Tipo ou Índice

POSIÇÃO EM 31/12/2015QUANTIDADE

TOTAL R$ % CONSOLIDADO

% PBB

% PGA

Sonae Sierra Brasil IPC-A 937 12.283.086,93 0,14 0,14 Sul America IPC-A 2.000 22.572.518,36 0,25 0,26 Transmissora Aliança de Energia Elétrica IPC-A 39.352 40.815.158,48 0,46 0,47 Unidas IPC-A 2.000 10.207.654,76 0,11 0,12 Vale IGP-M 368.923 3.504.768,50 0,04 0,04 LETRAS FINANCEIRAS 290 168.220.463,00 1,89 1,93 Banco Itaú Unibanco IPC-A 30 36.826.053,36 0,41 0,42 Banco Safra IPC-A 160 90.446.356,50 1,02 1,04 Banco Votorantim IPC-A 100 40.948.053,15 0,46 0,47 Contas a Pagar/Receber -51.107,71 (0,00) (0,00) Tesouraria 20.017,45 0,00 0,00 Fundo ALBATROZ FIM PREVIDENCIARIO CRED PREV - (GESTÃO FAPES) 277.138.859 1.534.061.276,65 17,25 17,59

COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 37.969 49.143,40 0,00 0,00 BNY MELLON ARX OVER FIF 37.969 49.143,40 0,00 0,00 Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) 510.000 1.316.574.927,02 14,80 15,10 Títulos Marcados a Mercado IPC-A 510.000 1.316.574.927,02 14,80 15,10 CÉDULAS DE CRÉDITO BANCÁRIOS 1 0,00 - - IRTHA IPC-A 1 5.026.946,20 0,06 0,06 IRTHA (PROVISÃO) IPC-A 1 -5.026.946,20 (0,06) (0,06) OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 235.172 217.523.957,80 2,45 2,49 LTN (Lastro) PRE 235.172 217.523.957,80 2,45 2,49 Contas a Pagar/Receber -106.869,72 (0,00) (0,00) Tesouraria 20.118,15 0,00 0,00 Fundo ARARAJUBA FIM PREVIDENCIARIO CRED PREV - (GESTÃO FAPES) 2.057.889.828 2.741.731.911,24 30,82 31,45

COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 84.743 109.681,56 0,00 0,00 BNY MELLON ARX OVER FIF 84.743 109.681,56 0,00 0,00 Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) 1.040.000 2.741.764.309,29 30,82 31,45 Títulos Mantidos até o Vencimento IPC-A 1.040.000 2.741.764.309,29 30,82 31,45 Contas a Pagar/Receber -162.489,91 (0,00) (0,00) Tesouraria 20.410,30 0,00 0,00 Fundo BEM-TE-VI FIM PREVIDENCIARIO CRED PREV - (GESTÃO FAPES) 196.946.687 956.901.099,84 10,76 10,98

COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 37.869 49.013,82 0,00 0,00 BNY MELLON ARX OVER FIF 37.869 49.013,82 0,00 0,00 DEBÊNTURES 1 0,00 - - PROCID CDI 1 8.390.509,86 0,09 0,10 PROCID (PROVISÃO) CDI 1 -8.390.509,86 (0,09) (0,10) Letra Financeira do Tesouro Nacional (LFT) SELIC 96.500 714.570.147,10 8,03 8,20 OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 250.984 242.327.058,05 2,72 2,78 LTN (Lastro) PRE 250.984 242.327.058,05 2,72 2,78 Contas a Pagar/Receber -65.223,34 (0,00) (0,00) Tesouraria 20.104,21 0,00 0,00 SANTANDER FIC FI REF DI - (GESTÃO EXTERNA) FIC 11 1.384,58 0,00 0,00

OUTROS DEMONSTRATIVOS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 57

OUTROS DEMONSTRATIVOS

DISCRIMINAÇÃO (RENDA VARIÁVEL)

POSIÇÃO EM 31/12/2015Espécie, Tipo ou

ÍndiceQUANTIDADE

TOTAL R$ % CONSOLIDADO

% PBB

% PGA

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS CONSOLIDADA 8.895.162.726,79 100,00 CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DO PBB 8.718.844.297,17 98,02 100,00

INVESTIMENTO EM RENDA VARIÁVEL 1.053.526.306,20 11,84 12,08 MERCADO DE AÇÕES 20.000 200,00 0,00 0,00

MERCADO À VISTA 20.000 200,00 0,00 0,00 PROMAN ON 20.000 200,00 0,00 0,00

FUNDOS DE INVESTIMENTO 53.865.418 1.053.526.106,20 11,84 12,08 COTAS DE FUNDOS MULTIMERCADO RV 1.173.358 889.202.792,38 10,00 10,20

Fundo ANDORINHA FIM - (GESTÃO FAPES) 1.108.779 629.385.380,88 7,08 7,22 COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 41.154 53.264,50 0,00 0,00

BNY MELLON ARX OVER FIF 41.154 53.264,50 0,00 0,00 DEBÊNTURES CONVERSÍVEIS EM AÇÕES 5.660 5.490.793,00 0,06 0,06

CRT NOMINAL 3.660 2.051.613,00 0,02 0,02 Proman NOMINAL 2.000 3.439.180,00 0,04 0,04

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 168.011 122.714.105,35 1,38 1,41 LTN (Lastro) PRE 168.011 122.714.105,35 1,38 1,41 MERCADO DE AÇÕES 27.838.067 496.949.880,39 5,59 5,70 Ambev ON 2.660.234 47.485.176,90 0,53 0,54 Bradesco DIR PN 75.417 170.951,93 0,00 0,00 Bradesco PN 2.302.300 44.388.344,00 0,50 0,51 Brasil Foods ON 681.904 37.777.481,60 0,42 0,43 Cielo ON 1.368.040 45.952.463,60 0,52 0,53 Celesc ON 228.140 6.844.200,00 0,08 0,08 Celesc PN 13.200 131.868,00 0,00 0,00 CPFL Renováveis ON 1.199.041 13.788.971,50 0,16 0,16 Cosan ON 302.900 7.633.080,00 0,09 0,09 Equatorial ON 561.700 19.232.608,00 0,22 0,22 Gerdau PN 565.600 2.630.040,00 0,03 0,03 Gerdau Met PN 1.726.000 2.865.160,00 0,03 0,03 Hypermarcas ON 856.900 18.603.299,00 0,21 0,21 Itausa PN 8.738.270 60.119.297,60 0,68 0,69 Itau Unibanco PN 126.060 3.319.159,80 0,04 0,04 Klabin S/A UNIT 1.824.200 42.777.490,00 0,48 0,49 Locamérica ON 568.000 1.936.880,00 0,02 0,02 Lojas Renner ON 1.253.500 21.434.850,00 0,24 0,25 Multiplan ON 1.048.900 39.858.200,00 0,45 0,46 P.Acucar-CBD PN 496.061 20.765.113,46 0,23 0,24 Tractebel ON 587.000 19.658.630,00 0,22 0,23 Ultrapar ON 654.700 39.576.615,00 0,44 0,45 Contas a Pagar/Receber 4.156.847,68 0,05 0,05 Tesouraria 20.489,96 0,00 0,00

58 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

DISCRIMINAÇÃO (RENDA VARIÁVEL)

POSIÇÃO EM 31/12/2015Espécie, Tipo ou

ÍndiceQUANTIDADE

TOTAL R$ % CONSOLIDADO

% PBB

% PGA

Fundo SABIA FIM PREV - (GESTÃO FAPES) 64.579 259.817.411,51 2,92 2,98 COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 42.160 54.567,02 0,00 0,00 BNY MELLON ARX OVER FIF 42.160 54.567,02 0,00 0,00 COTAS DE FUNDOS DE ÍNDICE 220.900 9.306.517,00 0,10 0,11 ÍNDICE IBOVESPA ÍNDICE 220.900 9.306.517,00 0,10 0,11 OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 94 695.656,98 0,01 0,01 LFT (Lastro) PRE 94 695.656,98 0,01 0,01 MERCADO DE AÇÕES 16.490.199 249.142.466,11 2,80 2,86 Ambev ON 1.086.672 19.397.095,20 0,22 0,22 Banco do Brasil ON 294.852 4.346.118,48 0,05 0,05 Bradesco DIR ON 5.557 8.679,80 0,00 0,00 Bradescoibov DIR PN 28.445 64.477,87 0,00 0,00 Bradesco ON 195.789 4.013.674,50 0,05 0,05 Bradesco PN 881.587 16.996.997,36 0,19 0,19 BB Seguridade ON 236.981 5.765.747,73 0,06 0,07 Bradespar PN 77.700 387.723,00 0,00 0,00 Brasil Foods ON 223.100 12.359.740,00 0,14 0,14 Braskem PNA 92.897 2.565.815,14 0,03 0,03 BR Malls Par ON 162.474 1.803.461,40 0,02 0,02 BM&F Bovespa S.A. ON 624.390 6.799.607,10 0,08 0,08 CCR Rodovias ON 302.430 3.795.496,50 0,04 0,04 Cesp PNB 63.887 856.085,80 0,01 0,01 Cielo ON 271.199 9.109.574,41 0,10 0,10 Cemig PN 266.225 1.631.959,25 0,02 0,02 CPFL Energia ON 108.324 1.644.358,32 0,02 0,02 Copel PNB 35.460 861.678,00 0,01 0,01 Cosan ON 53.400 1.345.680,00 0,02 0,02 Sid Nacional ON 211.055 844.220,00 0,01 0,01 CETIP ON 88.570 3.321.375,00 0,04 0,04 Cyrela Realty ON 84.815 636.112,50 0,01 0,01 Ecorodovias ON 69.848 355.526,32 0,00 0,00 Eletrobras ON 96.340 554.918,40 0,01 0,01 Embraer ON 187.677 5.665.968,63 0,06 0,06 Energias BR ON 81.664 983.234,56 0,01 0,01 Equatorial ON 69.400 2.376.256,00 0,03 0,03 Estacio ON 94.597 1.319.628,15 0,01 0,02 Fibria ON 78.049 4.049.962,61 0,05 0,05 Gerdau PN 300.807 1.398.752,55 0,02 0,02 Gerdau Met PN 210.164 348.872,24 0,00 0,00 Cia Hering ON 44.838 681.985,98 0,01 0,01 Hypermarcas ON 130.902 2.841.882,42 0,03 0,03 Itausa PN 1.213.088 8.346.045,44 0,09 0,10 Itau Unibanco PN 1.012.121 26.649.145,93 0,30 0,31

OUTROS DEMONSTRATIVOS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 59

OUTROS DEMONSTRATIVOS

DISCRIMINAÇÃO (RENDA VARIÁVEL)

POSIÇÃO EM 31/12/2015Espécie, Tipo ou

ÍndiceQUANTIDADE

TOTAL R$ % CONSOLIDADO

% PBB

% PGA

JBS ON 588.533 7.268.382,55 0,08 0,08 Klabin S/A UNIT 175.012 4.104.031,40 0,05 0,05 Kroton ON 567.091 5.404.377,23 0,06 0,06 Lojas Americanas PN 149.186 2.894.208,40 0,03 0,03 Lojas Renner ON 222.225 3.800.047,50 0,04 0,04 Marfrig ON 119.212 756.996,20 0,01 0,01 MRV ON 94.711 822.091,48 0,01 0,01 Multiplan ON 27.572 1.047.736,00 0,01 0,01 Natura ON 60.395 1.418.678,55 0,02 0,02 OI ON 182.466 437.918,40 0,00 0,01 P.Acucar-CBD PN 54.727 2.290.872,22 0,03 0,03 Petrobras ON 951.100 8.150.927,00 0,09 0,09 Petrobras PN 1.417.655 9.498.288,50 0,11 0,11 Qualicorp ON 75.986 1.073.682,18 0,01 0,01 Raia Drogasil ON 69.500 2.465.860,00 0,03 0,03 Localiza ON 52.566 1.304.688,12 0,01 0,01 Rumo Logística DIR ON 21.678 0,02 0,00 0,00 Rumo Logística ON 80.538 502.557,12 0,01 0,01 Santander Br UNIT 117.169 1.879.390,76 0,02 0,02 Sabesp ON 119.370 2.259.674,10 0,03 0,03 Smiles ON 19.800 689.040,00 0,01 0,01 Suzano Papel PNA 136.461 2.550.456,09 0,03 0,03 Tractebel ON 71.602 2.397.950,98 0,03 0,03 Tim Part S/A ON 283.776 1.946.703,36 0,02 0,02 Ultrapar ON 119.837 7.244.146,65 0,08 0,08 Usiminas PNA 168.992 261.937,60 0,00 0,00 Vale R Doce ON 515.887 6.722.007,61 0,08 0,08 Vale R Doce PNA 683.223 7.003.035,75 0,08 0,08 Telefonica Brasil PN 166.225 5.942.543,75 0,07 0,07 Weg ON 192.400 2.876.380,00 0,03 0,03 Contas a Pagar/Receber 592.619,44 0,01 0,01 Tesouraria 25.584,96 0,00 0,00 COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM AÇÕES (GESTÃO EXTERNA) 52.692.060 164.323.313,81 1,85 1,88

SANHAÇO FIA 503.648 48.883.277,32 0,55 0,56 MELRO FIA 500.000 45.472.705,34 0,51 0,52 SUL AMERICA EXPERTISE II FIA 4.204.912 17.360.632,97 0,20 0,20 GAIVOTA FIA 47.483.500 52.606.698,18 0,59 0,60

60 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

OUTROS DEMONSTRATIVOS

DISCRIMINAÇÃO (ESTRUTURADOS)POSIÇÃO EM 31/12/2015

QUANTIDADE R$ % DO CONSOLIDADO

% PBB

% PGA

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS CONSOLIDADA 0 8.895.162.726,79 100,00CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DO PBB 8.718.844.297,17 98,02 100,00

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 86.841.668 615.642.039,93 6,92 7,06 COTAS DE FUNDOS FIEE, FIP e FIC de FIP - (GESTÃO EXTERNA) 85.461.089 371.738.372,29 4,18 4,26

CRP VI VENTURE 500 2.958.135,80 0,03 0,03 EMPREENDEDOR BRASIL 196 8.281.404,97 0,09 0,09 RIO BRAVO INVESTECH II 75 238.723,90 0,00 0,00 MVP TECH FUND - FMIEE DE BASE TECNOLÓGICA 66 387.642,53 0,00 0,00

GTD 3.959 2.781.269,34 0,03 0,03 BRASIL AGRONEGOCIO 27.040 24.311.634,76 0,27 0,28 BRASIL ENERGIA 1.171 36.679.375,51 0,41 0,42 BRASIL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 25.963 18.367.618,21 0,21 0,21 NEO CAPITAL MEZANINO 26.155.026 21.281.421,30 0,24 0,24 CAPITAL MEZANINO 10.001.202 17.095.443,63 0,19 0,20 COLISEU 29 38.469.608,96 0,43 0,44 CRP VII 25.791.981 10.557.689,50 0,12 0,12 ENERGIA PCH 345 65.924.041,17 0,74 0,76 INVESTIDOR INSTITUCIONAL II 26.946 1.176.289,61 0,01 0,01 KINEA PRIVATE EQUITY II 51.672 47.760.864,42 0,54 0,55 BRASCAN DE PETROLEO, GAS E ENERGIA 1.445 1.764.821,34 0,02 0,02 GLOBAL EQUITY 250 42.947.156,51 0,48 0,49 NEO CAPITAL MEZANINO III 9.592.267 9.782.404,10 0,11 0,11 POLO REAL ESTATE II 300.000 0,03 0,00 0,00 STRATUS SCP 13.470.911 11.159.329,61 0,13 0,13 BRASIL INTERNAC DE EMPRESAS II 8.344 7.583.968,56 0,09 0,09 PATRIA REAL ESTATE III 1.701 2.234.941,08 0,03 0,03 Contas a Pagar/Receber (5.412,55) 0,00 (0,00) COTAS DE FUNDOS MULTIMERCADO 1.380.579 213.347.115,96 2,40 2,45 SAIRA FIC FIM PREVIDENCIARIO (GESTÃO INTERNA) 1.237.689 163.315.943,46 1,84 1,87

ARX EXTRA FIC FIM 4.450.442 27.318.995,56 0,31 0,31 BNY MELLON ARX OVER 33.564 43.441,74 0,00 0,00 BRASIL PLURAL EQUITY HEDGE 30 FIC FIM 35.978.636 53.923.105,59 0,61 0,62 GAP LONG SHORT FIM 7.124.576 29.228.823,07 0,33 0,34 JGP MAX ESTRUTURADO FIC FIM 136.336 17.542.028,18 0,20 0,20 XP LONG SHORT FIC FIM 18.162.379 35.250.915,76 0,40 0,40 Contas a Pagar/Receber (10.916,39) 0,00 (0,00) Tesouraria 19.549,95 0,00 0,00 JGP EQUITY (GESTÃO EXTERNA) 142.890 50.031.172,50 0,56 0,57 Contas a Pagar/Receber 30.556.551,67 0,34 0,35

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 61

OUTROS DEMONSTRATIVOS

DISCRIMINAÇÃO (IMÓVEIS)POSIÇÃO EM 31/12/2015

QUANTIDADE R$ % DO CONSOLIDADO

% PBB

% PGA

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS CONSOLIDADA 8.895.162.726,79 100,00CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DO PBB 8.718.844.297,17 98,02 100,00

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 708.546.717,64 7,97 8,13 Imóveis em Construção 48.137.545,21 0,54 0,55 Av das Américas 4666 - Barra Shopping - RJ 48.137.545,21 0,54 0,55 Edificações de uso próprio 31.232.621,25 0,35 0,36 Av. República do Chile, 100 - RJ (parte) 2.283.575,84 0,03 0,03 Av. República do Chile 230 - 5º andar - RJ 9.649.681,79 0,11 0,11 Av. República do Chile 230 - 8º andar - RJ 9.649.681,81 0,11 0,11 Av. República do Chile 230 - 9º andar - RJ 9.649.681,81 0,11 0,11 Imóveis locados à patrocinadora 43.668.464,64 0,49 0,50 Av. República do Chile, 100 - RJ (parte) 43.668.464,64 0,49 0,50 Edificações para renda 186.351.103,24 2,09 2,14 Av. República do Chile, 100 - RJ (parte) 5.805.078,45 0,07 0,07 Alameda Xingu, 1076 - Alphaville - Barueri - SP 24.539.109,57 0,28 0,28 Av Tucunaré, 720 - Tamboré - Barueri - SP 47.047.669,76 0,53 0,54 Av. Aruanã, 125 - Tamboré - Barueri - SP 16.409.110,35 0,18 0,19 Praia do Flamengo 154 - 12º e 13º andares - RJ 21.909.552,42 0,25 0,25

Av. Afrânio de Melo Franco, 135 - RJ 46.489.228,45 0,52 0,53 Rua Miguel Yunes, 351 - Santo Amaro - São Paulo - SP 24.151.354,25 0,27 0,28

Investimentos em shopping center 399.730.034,77 4,49 4,58 Av Roque Petrônio Jr 1089 - Morumbi Shopping - SP 81.768.268,94 0,92 0,94

Av das Américas 4666 - Barra Shopping - RJ 317.961.765,83 3,57 3,65 Contas a pagar/receber (573.051,47) -0,01 (0,01)

DISCRIMINAÇÃO (OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES)

POSIÇÃO EM 31/12/2015

QUANTIDADE R$ % DO CONSOLIDADO

% PBB

% PGA

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS CONSOLIDADA 8.895.162.726,79 100,00CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DO PBB 8.718.844.297,17 98,02 100,00

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 339.172.801,26 3,81 3,89 EMPRÉSTIMOS 141.838.808,91 1,59 1,63 Programa PLUS 64.092.552,18 0,72 0,74 Programa MAXI 77.869.345,90 0,88 0,89 Contas a Pagar/Receber (123.089,17) 0,00 (0,00) FINANCIAMENTOS 197.333.992,35 2,22 2,26 Programa Hipotecário II 160.286,15 0,00 0,00 Programa Hipotecário III 4.571.555,11 0,05 0,05 Programa LAR 77.244.700,17 0,87 0,89 Programa LAR + 115.382.594,87 1,30 1,32 Contas a Pagar/Receber (25.143,95) 0,00 (0,00)

62 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

OUTROS DEMONSTRATIVOS

SEGMENTO2014 2015

Meta Aprovada %

Máximo Legal (Resolução

CMN nº 3.792/09)

VALOR (R$ Mil)

ALOCAÇÃO (%)

VALOR (R$ Mil)

ALOCAÇÃO (%)

Renda Fixa 5.148.345 60,78% 6.149.334 70,52% até 100 até 100%Renda Variável 1.596.094 18,84% 906.149 10,39% até 45 até 70%Investimentos Estruturados 601.307 7,10% 615.642 7,06% até 20 até 20%Investimentos no Exterior 0 0,00% 0 0,00% até 5 até 10%Imóveis 820.226 9,68% 708.547 8,13% até 8 até 8%Operações c/ Participantes 303.730 3,59% 339.173 3,89% até 8 até 15%Disponível 256 0,00% 759 0,01%Total dos Recursos Garantidores 8.469.957 100,00% 8.719.604 100,00%

RENTABILIDADE, TAXA MÍNIMA ATUARIAL E DNP DOS INVESTIMENTOS NOS ÚLTIMOS 36 MESES

SEGMENTO RENTABILIDADE (36 m) de 2013 a 2015

TAXA MÍNIMA ATUARIAL (36 m)

(SALÁRIO + Taxa atuarial) 5

DIVERGÊNCIA NÃO PLANEJADA - DNP

(Acumulado 36 meses)

DIVERGÊNCIA NÃO PLANEJADA - DNP

(Meses negativos nos últimos 12 meses)

Renda Fixa 18,24% 53,77% -23,41% 8Renda Variável -13,64% 53,77% -44,42% 10Investimentos Estruturados 19,10% 53,77% -22,92% 11

Imóveis 34,07% 53,77% -13,18% 12Operações com Participantes 58,96% 53,77% 3,36% 5

Total dos Investimentos 14,79% 53,77% -25,72% 10

Nota: Para fins de enquadramento, a alocação dos Recursos Garantidores nos Segmentos segue a classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09

Plano Básico de Benefícios – Recursos Garantidores; Distribuição Percentual; Limites Legais; Metas aprovadas pelo Conselho

SEGMENTO2014 2015 Máximo Legal

(Resolução CMN nº 3.792/09)

VALOR (R$ Mil)

ALOCAÇÃO (%)

VALOR (R$ Mil)

ALOCAÇÃO (%)

Renda Fixa 159.323 100,00% 176.318 99,88% até 100%Disponível 6 0,00% 210 0,12% até 100%Total dos Recursos Garantidores 159.329 100,00% 176.528 100,00% -

Nota: Para fins de enquadramento, a alocação dos Recursos Garantidores nos Segmentos segue a classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09.

Plano de Gestão Administrativa – Recursos Garantidores; Distribuição Percentual; Limites Legais

Plano Básico de Benefícios – Rentabilidade, Taxa Mínima Atuarial e DNP dos Investimentos nos últimos 36 meses

Observação:(1) DNP MENSAL = Rent% Seg - Rent% TMA(2) DNP ACUM 36 = [1 + (Rent% Segi - Rent% TMAi)] – 1 (3) DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos 36 meses: a EFPC deverá elaborar, no prazo máximo de 30 dias após a apuração da DNP, para cada mês que for observada, justificativa técnica.

(4) DNP de segmento negativa por 12 mesesconsecutivos, a EFPC deverá elaborar justificativa técnica no prazo máximo de 30 dias após a apuração. (5) A taxa atuarial foi reduzida em Dez/2013 de 6% a.a. para 5,75% a.a. e, a partir de Dez/2014, para 5,72% a.a. (6) Rentabilidade calculada conforme classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09.

36

= 1i

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 63

OUTROS DEMONSTRATIVOS

RENTABILIDADE, TAXA MÍNIMA ATUARIAL E DNP DOS INVESTIMENTOS NOS ÚLTIMOS 36 MESES

SEGMENTO RENTABILIDADE (36 m) de 2013 a 2015

TAXA MÍNIMA ATUARIAL (36 m)

IMA-GERAL

DIVERGÊNCIA NÃO PLANEJADA - DNP

(Acumulado 36 meses)

DIVERGÊNCIA NÃO PLANEJADA - DNP

(Meses negativos nos últimos 12 meses)

Renda Fixa 20,97% 21,08% -0,11% 7Total dos Investimentos 20,97% 21,08% -0,11% 7

EVOLUÇÃO DA RENTABILIDADE PBB E POR SEGMENTO - %

Investimentos (%) RentabilidadeAno

2015 2014 2013

PBBFAPESBenchmarkFAPES / Benchmark

9,7110,5791,83

8,959,85

90,88

-0,75-2,93n.a.

Renda FixaFAPESBenchmarkFAPES / Benchmark

14,4817,0085,18

13,1112,53

104,66

-9,43-10,78

n.a.

Renda VariávelFAPESBenchmarkFAPES / Benchmark

-9,48-13,31

n,a,

-2,75-2,78n.a.

-0,36-3,13n.a.

Investimentos Estruturados

FAPESBenchmarkFAPES / Benchmark

1,7717,0510,36

6,1311,7652,10

10,2512,0485,10

ImóveisFAPESBenchmarkFAPES / Benchmark

-2,5711,13n,a,

6,2912,3750,83

29,4310,05

292,82

Operações com Participantes

FAPESBenchmarkFAPES / Benchmark

21,8018,42118,34

13,6014,1296,31

14,7413,46

109,55

DISCRIMINAÇÃO DA GESTÃO DISCRIMINAÇÃO R$ MIL

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(ADMINISTRAÇÃO)

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(GESTÃO)

% CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

FUNDOS DE RENDA FIXA 6.178.275 78,7% 22,2% 69,5%PRÓPRIA AGUIA 769.261 9,8% 0,0% 8,6%PRÓPRIA ALBATROZ 1.534.061 19,5% 0,0% 17,2%PRÓPRIA ARARAJUBA 2.741.732 34,9% 0,0% 30,8%PRÓPRIA BEM-TE-VI FIM 956.901 12,2% 0,0% 10,8%TERCEIRIZADA SANTANDER 1 0,0% 0,0% 0,0%TERCEIRIZADA PICA-PAU 176.318 2,2% 22,2% 2,0%

Nota: 1) Todos os benchmarks são definidos anualmente na Política de Investimentos.

Plano de Gestão Administrativa – Rentabilidade, Taxa Mínima Atuarial e DNP dos Investimentos nos últimos 36 meses

Plano Básico de Benefícios – Rentabilidade e Benchmark

Consolidado dos Investimentos da FAPES – Carteira Terceirizada no final de 2015

Observação:(1) DNP MENSAL = Rent% Seg - Rent% TMA(2) DNP ACUM 36 = [1 + (Rent% Segi - Rent% TMAi)] – 1 (3) DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos 36 meses: a EFPC deverá elaborar, no prazo máximo de 30 dias após a apuração da DNP, para cada mês que for observada, justificativa técnica.(4) DNP de segmento negativa por 12 mesesconsecutivos, a EFPC deverá elaborar justificativa técnica no prazo máximo de 30 dias após a apuração.

(5) Rentabilidade calculada conforme classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09.

36

= 1i

64 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

DISCRIMINAÇÃO DA GESTÃO DISCRIMINAÇÃO R$ MIL

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(ADMINISTRAÇÃO)

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(GESTÃO)

% CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL 1.053.526 13,4% 20,7% 11,8%PRÓPRIA ANDORINHA 629.385 8,0% 0,0% 7,1%PRÓPRIA SABIÁ 259.817 3,3% 0,0% 2,9%TERCEIRIZADA GAIVOTA 52.607 0,7% 6,6% 0,6%TERCEIRIZADA MELRO 45.473 0,6% 5,7% 0,5%TERCEIRIZADA SANHACO 48.883 0,6% 6,2% 0,5%TERCEIRIZADA SUL AMERICA 17.361 0,2% 2,2% 0,2%FUNDOS ESTRUTURADOS / MULTIMERCADO 615.642 7,8% 57,0% 6,9%PRÓPRIA SAÍRA 163.316 2,1% 0,0% 1,8%TERCEIRIZADA ITAU FOF 30.557 0,4% 3,9% 0,3%TERCEIRIZADA JGP EQUITY 50.031 0,6% 6,3% 0,6%TERCEIRIZADA CRP VI VENTURE 2.958 0,0% 0,4% 0,0%TERCEIRIZADA EMPREENDEDOR BRASIL 8.281 0,1% 1,0% 0,1%TERCEIRIZADA RIO BRAVO INVESTECH II 239 0,0% 0,0% 0,0%

TERCEIRIZADA MVP TECH FUND - FMIEE DE BASE TECNOLÓGICA 388 0,0% 0,0% 0,0%

TERCEIRIZADA GTD 2.781 0,0% 0,4% 0,0%TERCEIRIZADA BRASIL AGRONEGOCIO 24.312 0,3% 3,1% 0,3%TERCEIRIZADA BRASIL ENERGIA 36.679 0,5% 4,6% 0,4%

TERCEIRIZADA BRASIL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 18.368 0,2% 2,3% 0,2%

TERCEIRIZADA NEO CAPITAL MEZANINO 21.281 0,3% 2,7% 0,2%TERCEIRIZADA CAPITAL MEZANINO 17.095 0,2% 2,2% 0,2%TERCEIRIZADA COLISEU 38.470 0,5% 4,9% 0,4%TERCEIRIZADA CRP VII 10.558 0,1% 1,3% 0,1%TERCEIRIZADA ENERGIA PCH 65.924 0,8% 8,3% 0,7%TERCEIRIZADA INVESTIDOR INSTITUCIONAL II 1.176 0,0% 0,1% 0,0%TERCEIRIZADA KINEA PRIVATE EQUITY II 47.761 0,6% 6,0% 0,5%

TERCEIRIZADA FUNDO BRASCAN DE PETROLEO, GAS E ENERGIA 1.765 0,0% 0,2% 0,0%

TERCEIRIZADA GLOBAL EQUITY 42.947 0,5% 5,4% 0,5%TERCEIRIZADA NEO CAPITAL MEZANINO III 9.782 0,1% 1,2% 0,1%TERCEIRIZADA POLO REAL ESTATE II -5 0,0% 0,0% 0,0%TERCEIRIZADA STRATUS SCP BR 11.159 0,1% 1,4% 0,1%TERCEIRIZADA BRASIL INTERNAC DE EMPRESAS FIP II 7.584 0,1% 1,0% 0,1%TERCEIRIZADA PATRIA REAL ESTATE III 2.235 0,0% 0,3% 0,0%

TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - ADMINISTRAÇÃO 7.847.443 88,2%TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - GESTÃO 792.969 100,0% 100,0% 8,9%TOTAL CARTEIRA INVESTIMENTOS CONSOLIDADA 8.895.163

OUTROS DEMONSTRATIVOS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 65

OUTROS DEMONSTRATIVOS

DISCRIMINAÇÃO DA GESTÃO DISCRIMINAÇÃO R$ MIL

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(ADMINISTRAÇÃO)

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(GESTÃO)

% CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

FUNDOS DE RENDA FIXA 6.001.956 78,2% 0,0% 68,8%PRÓPRIA AGUIA 769.261 10,0% 0,0% 8,8%PRÓPRIA ALBATROZ 1.534.061 20,0% 0,0% 17,6%PRÓPRIA ARARAJUBA 2.741.732 35,7% 0,0% 31,4%PRÓPRIA BEM-TE-VI FIM 956.901 12,5% 0,0% 11,0%TERCEIRIZADA SANTANDER 1 0,0% 0,0% 0,0% FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL 1.053.526 13,7% 26,6% 12,1%PRÓPRIA ANDORINHA 629.385 8,2% 0,0% 7,2%PRÓPRIA SABIÁ 259.817 3,4% 0,0% 3,0%TERCEIRIZADA GAIVOTA 52.607 0,7% 8,5% 0,6%TERCEIRIZADA MELRO 45.473 0,6% 7,4% 0,5%TERCEIRIZADA SANHACO 48.883 0,6% 7,9% 0,6%TERCEIRIZADA SUL AMERICA 17.361 0,2% 2,8% 0,2% FUNDOS ESTRUTURADOS / MULTIMERCADO 615.642 8,0% 73,4% 7,1%PRÓPRIA SAÍRA 163.316 2,1% 0,0% 1,9%TERCEIRIZADA ITAU FOF 30.557 0,4% 5,0% 0,4%TERCEIRIZADA JGP EQUITY 50.031 0,7% 8,1% 0,6%TERCEIRIZADA CRP VI VENTURE 2.958 0,0% 0,5% 0,0%TERCEIRIZADA EMPREENDEDOR BRASIL 8.281 0,1% 1,3% 0,1%TERCEIRIZADA RIO BRAVO INVESTECH II 239 0,0% 0,0% 0,0%

TERCEIRIZADA MVP TECH FUND - FMIEE DE BASE TECNOLÓGICA 388 0,0% 0,1% 0,0%

TERCEIRIZADA GTD 2.781 0,0% 0,5% 0,0%TERCEIRIZADA BRASIL AGRONEGOCIO 24.312 0,3% 3,9% 0,3%TERCEIRIZADA BRASIL ENERGIA 36.679 0,5% 5,9% 0,4%TERCEIRIZADA BRASIL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 18.368 0,2% 3,0% 0,2%TERCEIRIZADA NEO CAPITAL MEZANINO 21.281 0,3% 3,5% 0,2%TERCEIRIZADA CAPITAL MEZANINO 17.095 0,2% 2,8% 0,2%TERCEIRIZADA COLISEU 38.470 0,5% 6,2% 0,4%TERCEIRIZADA CRP VII 10.558 0,1% 1,7% 0,1%TERCEIRIZADA ENERGIA PCH 65.924 0,9% 10,7% 0,8%TERCEIRIZADA INVESTIDOR INSTITUCIONAL II 1.176 0,0% 0,2% 0,0%TERCEIRIZADA KINEA PRIVATE EQUITY II 47.761 0,6% 7,7% 0,5%

TERCEIRIZADA FUNDO BRASCAN DE PETROLEO, GAS E ENERGIA 1.765 0,0% 0,3% 0,0%

TERCEIRIZADA GLOBAL EQUITY 42.947 0,6% 7,0% 0,5%TERCEIRIZADA NEO CAPITAL MEZANINO III 9.782 0,1% 1,6% 0,1%TERCEIRIZADA POLO REAL ESTATE II -5 0,0% 0,0% 0,0%TERCEIRIZADA STRATUS SCP BR 11.159 0,1% 1,8% 0,1%TERCEIRIZADA BRASIL INTERNAC DE EMPRESAS FIP II 7.584 0,1% 1,2% 0,1%

Plano Básico de Benefícios - Carteira Terceirizada no final de 2015

66 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 566 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

OUTROS DEMONSTRATIVOS

Plano de Gestão Administrativa - Carteira Terceirizada no final de 2015

DISCRIMINAÇÃO DA GESTÃO DISCRIMINAÇÃO R$ MIL

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(ADMINISTRAÇÃO)

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(GESTÃO)% CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

FUNDOS DE RENDA FIXA 176.318 100,0% 100,0% 100,0%TERCEIRIZADA TERCEIRIZADA 176.318 100,0% 100,0% 100,0%

TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - ADMINISTRAÇÃO

TOTAL CARTEIRA

TERCEIRIZADA - GESTÃO TOTAL CARTEIRA DO PGA

176.318

176.318

176.318

100,0% 100,0%

100,0%

100,0%

DISCRIMINAÇÃO DA GESTÃO DISCRIMINAÇÃO 2.235

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(ADMINISTRAÇÃO)

% CARTEIRA TERCEIRIZADA

(GESTÃO)

% CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

TERCEIRIZADA PATRIA REAL ESTATE III 2.235 0,0% 0,3% 0,0%TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - ADMINISTRAÇÃO 7.671.125 88,0%

TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - GESTÃO 616.651 100,0% 100,0% 7,1%TOTAL CARTEIRA INVESTIMENTOS DO PBB 8.718.844

Plano de Gestão Administrativa - Carteira Terceirizada no final de 2015

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 67

OUTROS DEMONSTRATIVOS

8.3 A L O C AÇ ÃO D O S IN V ES T IMEN T O S DA FA P ES P OR S EGMEN T O S E L IMI T ES

SEGMENTO2014 2015

POLÍTICA (%)Resolução

CMN no 3.792/09

VALOR(R$ Mil) ALOCAÇÃO VALOR

(R$ Mil) ALOCAÇÃO

RENDA FIXA 5.148.345 60,78% 6.149.334 70,52% até 100 até 100%Títulos Públicos 4.102.889 48,44% 5.380.453 61,71% até 100 até 100%

LFT, NTN, LTN 3.583.424 42,31% 4.774.674 54,76% até 100 até 100%Operações Compromissadas 519.464 6,13% 605.779 6,95% até 100 até 100%

Outros Títulos 952.459 11,25% 705.855 8,10% até 50 até 80%Debêntures 545.674 6,44% 493.238 5,66% até 50 até 80%CDB/RDB 252.766 2,98% 44.397 0,51% até 50 até 80%Letras Financeiras 154.019 1,82% 168.220 1,93% até 50 até 80%

CCBs 0 0,00% 0 0,00% até 10 até 20%FIDCs 25.261 0,30% 6.080 0,07% até 10 até 20%CRIs 68.017 0,80% 57.258 0,66% até 10 até 20%Outros Fundos 1 0,00% 1 0,00% - -Contas a Pagar e Receber -282 0,00% -313 0,00% 0 0

RENDA VARIÁVEL 1.596.094 18,84% 906.149 10,39% até 45 até 70%Ações do Novo Mercado 695.403 8,21% 411.461 4,72% até 45 até 70%Ações do Nível 2 122.760 1,45% 102.353 1,17% até 45 até 60%Ações do Nível 1 553.830 6,54% 263.388 3,02% até 45 até 45%Ações do Bovespa Mais 0 0,00% 0 0,00% até 3 até 50%Ações de Outras Companhias Abertas 164.277 1,94% 110.213 1,26% até 35 até 35%

Outros FIs e FICs 0 0,00% 0 0,00% - -Fundos de Índice Referenciados em Ações 51.871 0,61% 9.307 0,11% até 20 até 35%

Participações / SPE 0 0,00% 0 0,00% até 10 até 20%Outros Ativos (Debêntures com PL) 5.827 0,07% 5.491 0,06% até 3 até 3%

Contas a Pagar e Receber 2.126 0,03% 3.935 0,05% 0% 0

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 601.307 7,10% 615.642 7,06% até 20 até 20%

FIEE - Fundos de Invest. em Empresas Emergentes

13.607 0,16% 11.866 0,14% até 3 até 20%

FIP e FIC de FIP - Fundos de Invest. em Participações

348.176 4,11% 359.878 4,13% até 10 até 20%

Plano Básico de Benefícios - Alocação dos Investimentos por Segmento e Limites

68 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

SEGMENTO2014 2015

POLÍTICA (%)Resolução

CMN no 3.792/09

VALOR(R$ Mil) ALOCAÇÃO VALOR

(R$ Mil) ALOCAÇÃO

FIM e FIC de FIM - Fundos de Invest. Multimercado

239.524 2,83% 213.347 2,45% até 10 até 10%

Contas a Pagar e Receber 0 0,00% 30.551 0,35% 0% 0

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0 0,00% 0 0,00% até 5 até 10%

BDR - Brazilian Depositary Receipts 0 0,00% 0 0,00% até 2 até 10%

Contas a Pagar e Receber 0 0,00% 0 0,00% 0% 0

IMÓVEIS 820.226 9,68% 708.547 8,13% até 8 até 8%Imóveis para Aluguel e Renda 788.302 9,31% 757.229 8,68% até 8 até 8%

Outros Imóveis (Edificações de Uso Próprio)

31.610 0,37% 31.432 0,36% até 2 até 8%

Contas a Pagar e Receber 314 0,00% -80.115 -0,92% 0% 0

EMPRÉSTIMOS/FINANCIAMENTOS 303.730 3,59% 339.173 3,89% até 8 até 15%

Empréstimos 131.285 1,55% 142.300 1,63% até 8 até 15%Financiamentos Imobiliários 179.845 2,12% 204.652 2,35% até 8 até 15%

Contas a Pagar e Receber -7.399 -0,09% -7.779 -0,09% 0% 0

Disponível 256 0,00% 759 0,01%TOTAL DOS RECURSOS GARANTIDORES

8.469.957 100,0% 8.719.604 100,0%

Nota: 1) Visão por segmentos dada pela Resolução CMN 3792/2009, que não considera a estrutura de fundos mas o agrupamento dos ativos nas categorias nela previstas;

(2) O desenquadramento apresentado no segmento IMÓVEIS é passivo e ocorreu a partir do fechamento do balanço de 2013, em função da reavaliação periódica de parte da carteira imobiliária. O Art. 52 da Resolução 3792/2009 trata dessa modalidade de desenquadramento, estabelecendo o prazo de 720 dias para reenquadramento, prazo cuja contagem permanece suspensa enquanto o montante excedente for inferior ao resultado superavitário acumulado do Plano. Conforme o Ofício nº 2798/2015/CGMI/DIACE/PREVIC, a FAPES poderá manter os ativos do segmento em carteira sem data previamente definida, sem que esteja em situação irregular, desde que demonstre consistentemente a permanência do processo de alienação dos excessos verificados.

Fonte: DECONT\GECAR Elaboração: DECONT\GERAP

OUTROS DEMONSTRATIVOS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 69

SEGMENTO2014 2015

POLÍTICA (%) Resolução CMN no 3.792/09VALOR

(R$ Mil) ALOCAÇÃO VALOR(R$ Mil) ALOCAÇÃO

RENDA FIXA 159.323 100,00% 176.318 99,88% até 100 até 100%Títulos Públicos 159.343 100,01% 176.343 99,89% até 100 até 100%

LFT, NTN, LTN 159.343 100,01% 176.343 99,89% até 100 até 100%Contas a pagar e receber -20 -0,01% -24 -0,01% - -Disponível 6 0,00% 210 0,12% até 100 até 100%TOTAL DE INVESTIMENTOS 159.329 100,0% 176.528 100,0%

Plano de Gestão Administrativa - Alocação dos Investimentos por Segmento e Limites

Segmentos /FundosRentabilidade(%) Taxas Cobradas nos Fundos

Bruta Líquida Administração (%a.a.) Taxa de Gestão (%a.a.) Performance

Investimentos 8,45 7,74Renda Fixa 14,48 14,17Renda Variável -9,48 -10,43Estruturados 1,77 0,50Investimentos Imobiliários -2,57 -4,11

Operações com Participantes 21,80 19,33

Fundos de InvestimentoRendaFixa

FIM Albatroz 9,62 9,54 0,045% - -FIM Bem-te-vi 13,26 13,17 0,045% - -FIM Águia 13,57 13,48 0,045% - -FIM Ararajuba 17,73 17,65 0,045% - -FIC Santander 13,47 13,47 0,200% - -

Quadro de Rentabilidades Bruta e Líquida dos Segmentos e Fundos de Investimentos

8 .4 QUA DRO D E REN TA BIL IDA D E BRU TA E L ÍQUIDA D O S S EGMEN T O S E FUND O S D E IN V ES T IMEN T O S

OUTROS DEMONSTRATIVOS

70 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

Segmentos /FundosRentabilidade(%) Taxas Cobradas nos Fundos

Bruta Líquida Administração (%a.a.) Taxa de Gestão (%a.a.) Performance

RendaVariávelFIM Sabiá -12,85 -12,97 0,045% - -FIM Adorinha -4,70 -4,82 0,045% - -

FIA Tiê 0,21 -0,27 0,045%

0,70% sobre o PL até R$ 50 MM

0,60% sobre o PL entre R$ 50 MM e

R$ 100 MM

0,50% sobre o PL superior a

R$ 100 MM

20% do que exceder 100%

do IBRX.

FIA Uirapuru 19,15 16,24 0,045%1,20% sobre o PL

até R$15 MM 0,90% sobre o PL

superior a R$ 15 MM

18% do que exceder IGPM + 8% a.a.

FIA Gaivota -9,44 -10,37 0,045% - 25% do que exceder 100% do IBRX.

FIA Canário -4,36 -4,82 0,045% - -

FIA Sanhaço -6,47 -8,15 0,045% - 20% do que exceder 100% do IBRX.

FIA Melro -10,51 -11,91 0,045% - 20% do que exceder 100% do IBRX.

FIA Expertise II -31,89 -32,91 1,50% -10% do que

exceder variação do IVBX2.

Estruturados

FIEE StratusGC -6,28 -8,46 0,02% - 20% do que exceder IGPM + 8% a.a.

FIEE Investech II -59,93 -60,77 3,00% - -

FIEE CRP VI 9,43 6,41 2,00% - -

FIEE Empreendedor Brasil

2,70 0,88 1,90% - 20% do que exceder IPCA + 9,5% a.a.

FIEE MVP Tech Fund -1,09 -2,19 3,00% - -

FIP Investidores Institucionais II

7,19 -4,520,25% com

valor mínimo mensal de R$ 25.000,00

- -

FIP Brasil Energia 9,34 8,71 0,05% sobre o CC,

corrigido pelo IGP-M.

0,54% sobre o CC corrigido pelo IGP-M até o 3º ano.

0,54% sobre o PL corrigido pelo IGP-M

após o 3º ano.

15% do que exceder IGPM+9% a.a.

OUTROS DEMONSTRATIVOS

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 71

Segmentos /FundosRentabilidade(%) Taxas Cobradas nos Fundos

Bruta Líquida Administração (% a.a.) Taxa de Gestão (%a.a.) Performance

FIP Brasil de Governança Corporativa

-0,40 -1,22 1,00% - 20% do que exceder INPC + 8,5% a.a.

FIP Capital Mezanino 23,09 21,99

2,50% sobre a soma do PL e do montante não subscrito e não

integralizado do CC até R$ 150 MM

2,25% sobre a soma do PL e do montante não subscrito e não integralizado do CC

superior a R$ 150 MM

- 20% do que exceder IPCA + 8% a.a.

FIP Brasil Agronegócio -0,00 -1,68

1,50% sobre o CC até R$600MM

1, 25% sobre o CC entre R$600MM e R$840MM

-

10% do que exceder IPCA+9% a.a.

15% do que exceder

IPCA + 10% a.a.

20% do que exceder IPCA+11% a.a.

FIP Coliseu -3,11 -3,33 0,18% - -

FIP Brascan Petróleo, Gás e Energia

-0,47 -0,95

1,0%a.a sobre o PL até a data 21 mai 2014

0,9%a.a sobre o PL entre 22 mai 2014 e

21 nov 2014

0,8% a.a sobre o PL entre 22 nov 2014 e

30 abr 2015

- 20% do que exceder INPC+11% a.a.

FIP Energia PCH 0,04 -0,42 1,90% - 20% do que exceder IGPM+10% a.a.

FIP CRP VII -10,82 -12,69 2,00% - 20% do que exceder IPCA+10,5% a.a.

FIP Global Equity -12,75 -16,02 2,00% - 20% do que exceder

IPCA+9,5% a.a.

FIP NEO Capital Mezanino II

11,46 9,32 2,00% - 20% do que exceder IPCA + 9% a.a.

FIP KINEA II 2,63 -1,11

1,50% sobre o CC até R$400MM

1,35% sobre o CC entre R$400MM e R$600 MM

1,25% sobre o CC entre R$600MM e R$800MM

1,00% sobre o CC superior a R$800MM

- 20% do que exceder IPCA+10% a.a.

FIP GTD -11,00 -11,44 0,03% - -

OUTROS DEMONSTRATIVOS

72 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

OUTROS DEMONSTRATIVOS

Notas: (i) FIM - Fundo de Investimento Multimercado(ii) FIF - Fundo de Investimento Financeiro(iii) FIA - Fundo de Investimento em Ações(iv) FIEE - Fundo de Investimento em Empresas Emergentes(v) FIP - Fundo de Investimento em Participações(vi) Rentabilidade não apurada pois o Fundo apresentou Patrimônio Líquido negativo no final do exercício.

Segmentos /FundosRentabilidade (%) Taxas Cobradas nos Fundos

Bruta Líquida Administração (%a.a.) Taxa de Gestão (%a.a.) Performance

FIP STRATUS SCP -20,15 -24,93 2,00% -

20% ou 25% do que exceder CI (corrigido pelo

IPCA) + CO, de acordo com a classificação

especificada no regulamento do fundo.

FIP Neo Capital Mezanino III 13,22 3,83 2,00% - 20% do que exceder IPCA + 8% a.a.

FIP Polo Real Estate II (vi) 2,00% - 20% do que exceder IPCA + 9% a.a.

FIP Brasil Internac de Empresas II -4,15 -39,05 1,50% -

20% do que exceder IPCA + 8,5% a.a.

25% do que exceder IPCA + 20% a.a.

30% do que exceder IPCA + 25% a.a.

35% do que exceder IPCA + 30% a.a.

FIP Pátria Real Estate III 49,44 10,55 2,00% - 20% do que exceder

IPCA + 6% a.a.FIM SAÍRA 13,28 13,18 0,65% -FIM ITAU FOF 0,43 -0,38 1,00% -

FIM JGP EQUITY 3,62 1,18

1,85% sobre o PL podendo chegar

a 2,50%, dependendo da taxa cobrada pelos

fundos investidos.

- 20% do que exceder o IPCA + 6% a.a.

Quadro de Rentabilidades Bruta e Líquida dos Segmentos e Fundos de Investimentos

R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5 73

GL O S SÁRIO9Com o propósito de facilitar a compreensão deste Relatório, foram definidos os seguintes termos:

ALM

Sigla em inglês de Asset Liability Management. É definido como o gerenciamento conjunto de ativos e passivos de uma instituição ou, mais especificamente, o processo de formulação, implementação, monitoramento e revisão de estratégia relacionada aos ativos e passivos, na tentativa de alcançar os objetivos financeiros a partir de diferentes níveis de riscos e retornos.

BENCHMARK

Expressão em inglês que significa ponto de referência ou unidades padrão. É utilizado para que se estabeleçam parâmetros entre produtos, serviços, títulos, taxas, entre outros, com o intuito de saber se eles se encontram acima ou abaixo do que serve como referência.

BIOMÉTRICAS

Relativo à idade e à sobrevivência.

COMPLIANCE

Termo em inglês que significa estar em conformidade com normas legais e regulamentares, bem como com todas as políticas e diretrizes estabelecidas para um determinado negócio. É o dever de cumprir e fazer cumprir regulamentos internos e externos impostos às atividades da instituição.

DERIVATIVOS

Operações financeiras cujo valor de negociação deriva de outros ativos denominados ativos-objetos, com a finalidade de assumir, limitar ou transferir riscos. Abrangem um amplo leque de operações: a termo, futuros, opções e swaps, tanto de commodities quanto de ativos financeiros, como taxas de juros, cotações futuras de índices etc.

DESTINATÁRIOS

São destinatários do Plano Básico de Benefícios os participantes (ativos, assistidos, autopatrocinados e vinculados), os dependentes e os beneficiários assistidos.

DURATION

A duration ou duração é definida como o prazo médio das operações, ponderado pelos fluxos de caixa.

ETTJ

A Estrutura a Termo da Taxa de Juros – ETTJ representa a variação esperada da taxa de juros em função do tempo, para títulos de renda fixa de certa natureza, de acordo com suas características e fatores de risco.

IBOVESPA

Índice da Bolsa de Valores de São Paulo que mede o desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.

IBrX

Índice Brasil que mede desempenho médio das cotações dos 100 ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.ÍNDICE DE SOLVÊNCIA

Medida usada para avaliar a capacidade da empresa de cumprir as suas obrigações com os recursos que constituem o seu patrimônio ou o seu ativo. Expressa-se pela razão entre o valor total do ativo e do passivo. Dessa forma, quanto maior for o índice, maior será a solvência da empresa. No caso de um fundo de pensão, o índice avalia a razão entre os recursos e os compromissos do plano de benefícios.

74 R e l a t ó r i o d e A t i v i d a d e s 2 0 1 5

INSTITUTOS

São direitos do participante que não esteja em gozo de benefício e que teve perda em seu salário-de-participação, respeitadas as condições regulamentares.

IPCA

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Registra a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimentos de 1 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país.LONG AND SHORT

A estratégia de Long and Short (Comprado e Vendido) consiste em uma operação casada (simultânea), na qual um investidor mantém uma posição vendida em uma ação e comprada em outra, no intuito de obter o residual da operação quando liquidá-la. No Long and Short neutro o gestor investe em pares de ativos com a mesma posição financeira no comprado e no vendido. Já no direcional, os valores aportados nas operações de compra e venda são diferentes, implicando uma tomada de direcionamento por parte do gestor.

LONG BIASED

A estratégia Long Biased consiste em operações de compra de ações (Long) com parte preponderante de seu patrimônio, podendo eventualmente assumir posições vendidas (Short) e ganhar também com a queda da bolsa.

META ATUARIAL

Valor mínimo esperado para o retorno de investimentos dos recursos garantidores do Plano de Benefícios, geralmente fixado como sendo a taxa de juros adotada na avaliação atuarial em conjunto com o índice do plano que, no caso da FAPES, é o percentual de reajuste salarial. Como não há forma de prever tal taxa, ela é estimada como a inflação medida pelo INPC.

NTN-B

É a sigla das Notas do Tesouro Nacional – Série B, título público federal com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra.

PASSIVO ATUARIAL

Formado pelas Provisões Matemáticas e pelo Fundo Previdencial, é o valor necessário ao cumprimento dos compromissos futuros do Plano de Benefícios da FAPES para com seus participantes.

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA-PGA

Tem a finalidade de registrar as atividades referentes à gestão administrativa das Entidades Fechadas de

Previdência Complementar com intuito de proporcionar maior transparência para as receitas e despesas do sistema previdenciário. Os recursos do PGA são utilizados para a cobertura das despesas administrativas dos fundos de pensão na administração dos planos de benefícios.

PRIVATE EQUITY

Termo em inglês que denomina uma forma de financiamento alternativa utilizada por empresas que visam garantir o desenvolvimento e a expansão das suas atividades. As empresas-alvo deste investimento temporário, em geral, apresentam taxas significativas de crescimento e nível de risco médio ou baixo.

PROVISÕES MATEMÁTICAS

Representam a expressão monetária dos compromissos líquidos assegurados pelo plano de benefícios aos seus participantes e beneficiários ao longo do tempo, em determinado momento.

RATING

Expressão em inglês utilizada para a qualificação de títulos transacionados no mercado. A classificação destes papéis é realizada por várias empresas, mas as que têm maiores tradição e respeitabilidade são Standard & Poor’s, Moody’s Investors Service e Fitch Ratings.

RECURSOS DOS PLANOS

Os recursos dos planos administrados pela FAPES são formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores.SELIC

Sigla para o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, que é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e, nessa condição processa, relativamente a estes títulos, a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia.SMALL CAPS

Small caps são empresas listadas na bolsa de valores que possuem baixo valor de mercado.

SPREAD

Refere-se à diferença entre o preço de compra (procura) e venda (oferta) de uma ação, título ou transação monetária. SWAP

Termo que significa troca em inglês. Consiste em um acordo para duas partes trocarem o risco de uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. Exemplos de swaps incluem posições envolvendo taxas de juros, moedas e commodities.

GLOSSÁRIO

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TÁBUAS BIOMÉTRICAS

São observações consolidadas de comportamento de determinada massa estudada ao longo do tempo quanto às probabilidades de sobrevivência/mortalidade, morbidez ou invalidez. Para a sua aplicação em determinada população, deve ser observada a sua adequação, verificada por meio de testes estatísticos de aderência.TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO

A categoria de títulos para negociação registra os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer da data da aquisição.

TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO

A categoria de títulos mantidos até o vencimento registra os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção e capacidade financeira da entidade fechada de previdência complementar de mantê-los em carteira até o vencimento.

VINCULADOS

São os participantes, desligados do patrocinador, que optaram pelo benefício proporcional diferido, e que não estejam em gozo de benefício. Os participantes vinculados podem optar pela cobertura de benefícios de risco.

VINCULADOS COM RISCO

São os participantes vinculados que optaram pela cobertura de invalidez e morte, em conformidade com o Regulamento do Plano Básico de Benefícios.

VINCULADOS SEM RISCO

São os participantes vinculados que não optaram pela cobertura de invalidez e morte, em conformidade com o Regulamento do Plano Básico de Benefícios.

GLOSSÁRIO

D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 1 5