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2015 Relatório de Atividades

Relatório de Atividades Atividades 2015.pdf · Relatório de atividades/2015 3 ÍNDICE DE QUADROS,TABELAS E GRÁFICOS QUADROS Quadro 1 - QUAR 2015 da SGMF – Taxa de realização

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2015

Relatório de Atividades

Relatório de atividades/2015 2

INDICE

1. INTRODUÇÃO 5

2. AUTOAVALIAÇÃO 7

2.1. QUAR 2015 – resultados e desvios 9

2.2. Apreciação dos serviços prestados por parte dos utilizadores 24

2.3. Avaliação do sistema de controlo interno (SCI) 29

2.4. Ações ou projetos não executados ou com resultados insuficientes 34

2.5. Medidas para um reforço positivo do desempenho 41

2.6. Comparação com o desempenho de serviços idênticos 42

2.7. Audição de dirigentes intermédios/as e trabalhadores/as – autoavaliação 43

2.8. Atividades desenvolvidas e resultados alcançados 46

2.9. Recursos humanos e financeiros – afetação real e prevista 73

3. AVALIAÇÃO FINAL 76

3.1. Apreciação dos resultados alcançados 77

3.2. Proposta de menção qualitativa 78

3.3. Conclusões prospetivas 79

GLOSSÁRIO 81

ANEXOS:

ANEXO A – Balanço Social

ANEXO B – Relatório de execução orçamental

ANEXO C – Relatório BSC

ANEXO D – Exercício de benchmarking

Secretaria-Geral do Ministério das Finanças Rua da Alfândega n.º 5 1100-016 Lisboa Tel.: 21 884 66 95 Fax: 21 884 66 55 [email protected]

Relatório de atividades/2015 3

ÍNDICE DE QUADROS,TABELAS E GRÁFICOS

QUADROS

Quadro 1 - QUAR 2015 da SGMF – Taxa de realização dos objetivos 9

Quadro 2 - QUAR 2015 da SGMF – Planeamento/Resultados 11

Quadro 3 - QUAR 2015 da SGMF – Taxa de realização de parâmetros e objetivos 15

Quadro 4 – Descrição e quantificação de atividades da DSIRP 63

Quadro 5 – Recursos humanos planeados e desvios verificados 73

Quadro 6 – Síntese de execução orçamental e desvios 2015 75

TABELAS

Tabela 1- Evolução do indicador Grau de satisfação dos clientes (ind.15) 16

Tabela 2- Evolução dos resultados dos indicadores QUAR 17

Tabela 3 - Grau de satisfação dos clientes externos 24

Tabela 4 - Agrupamentos de questões avaliadas 25

Tabela 5 – Escalas utilizadas 26

Tabela 6 – Avaliação da DGAP pelos Gabinetes do MF 38

Tabela 7 – Audição de dirigentes intermédios e trabalhadores na autoavaliação da

SGMF 43

Tabela 8 – Planeamento/execução dos objetivos das UO 2014-2015 47

Tabela 9 – Balanço da atividade desenvolvida em 2015 48

Tabela 10 – Resultados da avaliação 2015 da DPGF 55

Tabela 11 – Grau de satisfação dos utilizadores da DSAD em 2015 59

Tabela 12 – Avaliação da DSAD em 2015, segmentada por áreas 59

Tabela 13 – Recursos humanos: indicadores de enquadramento 74

GRÁFICOS

Gráfico 1 - QUAR: taxas de realização dos parâmetros 2012-2015 16

Gráfico 2 - Nº de Solicitações de alteração Orçamental 20

Gráfico 3 - Grau de poupança gerada entre despesa prevista e despesa efetuada

(compras agregadas) 21

Gráfico 4 - Nº de Cabimentos GAF e AG 23

Gráfico 5 – Avaliação global dos serviços entre 2013 e 2015, segmentada por área

funcional 26

Relatório de atividades/2015 4

Gráfico 6 – Avaliação dos serviços pelos grupos de utilizadores, segmentada por área

funcional 27

Gráfico 7 – Avaliação das questões gerais da organização pelos clientes inquiridos 28

Gráfico 8 – Autoavaliação da SGMF 2014-2015, segmentada por áreas 44

Gráfico 9 – Autoavaliação da SGMF, pelos dirigentes e trabalhadores, segmentada por

áreas 45

Gráfico 10 – Taxa de execução agregada dos objetivos das UO 2012-2015 47

Gráfico 11 – Taxas de execução dos objetivos operacionais 2013-2015 49

Gráfico 12 – Participações em ações, segundo a duração e tipo 51

Gráfico 13 – Participações em ações, por cargo, carreira e tipo de ação 52

Gráfico 14 – Horas despendidas em formação, por cargo e carreira, segundo o tipo de

ação: interna/externa 52

Gráfico 15 – Documentos internos e Processos criados em 2015 pela DPGF 56

Relatório de atividades/2015 5

1. INTRODUÇÃO

Relatório de atividades/2015 6

A elaboração deste Relatório de Atividades articula-se com o ciclo anual de gestão da

SGMF tal como determinado na alínea e) do n.º 1 do artigo 8.º e no artigo 15.º da Lei n.º

66-B/2007, de 28 de Dezembro, e cumpre as orientações emanadas pelo Gabinete de

Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais quanto ao modelo de

relatório de autoavaliação do serviço.

A preparação deste documento envolveu uma prévia recolha interna de dados sobre os

resultados alcançados por todas as unidades orgânicas, cujos contributos potenciaram o

nível de desempenho organizacional da SGMF no ano de 2015.

Ao longo deste documento, discriminam-se as atividades desenvolvidas, analisam-se e

quantificam-se as realizações e os desvios face a metas planeadas e avalia-se a

evolução plurianual dos resultados, destacando-se os relativos aos KPI (Key

Performance Indicators) que medem o grau de execução dos objetivos estratégicos e

operacionais da Secretaria-Geral, selecionados para o Quadro de Avaliação e

Responsabilização 2015.

Para além do tratamento e análise dos dados relativos à avaliação e autoavaliação

efetuadas pelos utilizadores externos e internos, incluem-se elementos relativos ao grau

de realização de todos os outros objetivos setoriais programados, espelhados no

Balanced Scorecard (BSC). Mencionam-se ainda os projetos, as iniciativas e outras

atividades previstas ou desenvolvidas extra plano.

Quanto ao desempenho institucional global da SGMF, a taxa de realização anual do

QUAR 2015 situou-se em 113,8%, constatando-se o aumento de 2,6 pontos percentuais

face a 2014 (111,2%) e a reaproximação dos níveis registados anteriormente em 2012

(114,66%) e em 2013 (114,28%).

A performance atingida pode considerar-se um patamar bastante positivo, se forem tidos

em conta os recursos humanos disponíveis para garantir o cumprimento de todas as

atribuições e competências da SGMF, com especial relevo para as mantidas em vigor

pelas disposições da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, que aprovou o Orçamento

do Estado para 2015 (LOE 2015), nomeadamente, pelo seu artigo 27.º (centralização de

atribuições comuns na Secretaria -Geral do Ministério das Finanças) e pelos artigos 28.º

e 29.º respeitantes, respetivamente, à transferência da competência de gestão dos

orçamentos dos gabinetes do Ministério das Finanças para a Secretaria-Geral e à

consolidação orçamental.

Relatório de atividades/2015 7

2. AUTOAVALIAÇÃO

Relatório de atividades/2015 8

Abordam-se neste capítulo as matérias que se reconduzem à autoavaliação do

desempenho da SGMF em 2015, nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 8.º e do artigo

15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro.

Assim, no ponto 2.1. procede-se à avaliação global da execução do QUAR 2015, dando-

se conta dos resultados alcançados e do grau de concretização das metas planeadas,

referentes aos objetivos fixados, através da taxa de realização dos respetivos indicadores

de medida. Adicionalmente, explicita-se a incidência daqueles resultados nos parâmetros

de eficácia, eficiência e qualidade que integram o QUAR.

Em conformidade com as disposições legais atrás citadas e em consonância com o

modelo preconizado pelo GPEARI, os pontos 2.2 a 2.9 abrangem os seguintes temas:

2.2 apreciação dos serviços prestados, efetuada por clientes ou utilizadores externos;

2.3 avaliação do sistema de controlo interno;

2.4 ações ou projetos não executados ou com resultados insuficientes;

2.5 medidas de reforço positivo do desempenho institucional;

2.6 comparação com o desempenho de serviços idênticos (benchmarking);

2.7 resultados da autoavaliação do serviço, com base na auscultação dos/as dirigentes

intermédios/as e dos/as trabalhadores/as;

2.8 outras atividades desenvolvidas, previstas e não previstas no Plano de Atividades;

2.9 recursos humanos e financeiros em 2015.

A abordagem da matéria referida no ponto 2.9 confinar-se-á à menção dos dados mais

significativos, já que no Balanço Social e no Relatório de Execução Orçamental, que

constituem os Anexos A e B ao presente relatório, se encontra informação completa e

detalhada relativa à caracterização e gestão dos recursos humanos e financeiros no ano

anterior.

Relatório de atividades/2015 9

2.1. QUAR 2015 – resultados e desvios

O Despacho n.º 277/14/MEF, de 19.12.2014, da Senhora Ministra de Estado e das

Finanças, aprovou o QUAR e o Plano de Atividades 2015 da Secretaria-Geral, após a

validação prévia por parte do GPEARI, nos termos dos números 1 e 2 do artigo 81º da Lei

nº 66-B/2007, de 28 de dezembro.

Os dados insertos no Quadro 1 atestam a superação de 75% dos objetivos planeados e a

concretização dos restantes 25%. Estes resultados da execução anual do QUAR,

objectivamente, têm de considerar-se inegavelmente muito positivos e representativos do

bom nível de desempenho atingido pela Secretaria – Geral durante o ano de 2015.

Quadro 1 - QUAR 2015 da SGMF – Taxa de realização dos objetivos OBJETIVOS PESO PLANEADO TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃ

O

EFICÁCIA

O1. Modernizar os sistemas de informação

25% 100% 116,4% Superou

O2. Garantir a execução do plano de ação da responsabilidade social

25% 100% 120,8% Superou

O3. Garantir a gestão eficaz do "Programa 003 - Finanças e Administração Pública"

25% 100% 128,1% Superou

O4. Qualificar e valorizar os recursos humanos

25% 100% 100,0% Atingiu

EFICIÊNCIA

O5. Garantir uma gestão financeira eficiente

40% 100% 150,5% (efetiva) 124,4% (corrigida)

Superou

O6. Rentabilizar os recursos afetos ao serviço

30% 100% 113,2% Superou

O7. Garantir a prestação dos serviços comuns às entidades centralizadas

30% 100% 114,8% Superou

QUALIDADE

O8. Promover a excelência na prestação de serviços

100% 100% 100,0% Atingiu

TAXA DE REALIZAÇÃO GLOBAL 100% 118,0% (efetiva) 113,8% (corrigida)

Superou

São considerados mais relevantes os objetivos que, somando os

pesos por ordem decrescente de contribuição para a avaliação final, perfaçam uma percentagem

superior a 50%, resultante do apuramento de, pelo menos, metade dos objetivos.

Objetivos mais relevantes

Relatório de atividades/2015 10

O Quadro 2 que é exposta nas páginas seguintes, apresenta os resultados anuais

alcançados na prossecução dos indicadores associados aos objetivos planeados e

selecionados para o QUAR 2015.

Dos 15 indicadores inscritos no QUAR, pode constatar-se que:

foram superados 12 (75%) e atingidos 3 (25%);

86,67% têm valores “históricos”, o que corresponde a 13 num total de 15;

em conformidade com a determinação do Conselho Coordenador da Avaliação dos

Serviços (CCAS) sobre a taxa máxima de realização, houve que proceder à

correção da taxa de superação excessiva do indicador 8, superior a 35%.

Pode ainda comprovar-se que o resultado global “efetivo” da SGMF em 2015 (118%),

corrigido para 113,8%, depois de expurgado do desvio ocorrido no indicador 8, atrás

referido, é ligeiramente superior ao atingido em 2014 (111,2%).

Para esta taxa de realização global da SGMF contribuiu, nomeadamente, a superação

das metas de vários indicadores, de entre os quais se destacam alguns nas áreas de

eficácia (Indicadores 2, 3 e 5) e de eficiência (Indicadores 8, 9 e 13), com taxas de

realização acima dos 120%.

Relatório de atividades/2015 11

Quadro 2 - QUAR 2015 da SGMF – Planeamento/Resultados

QUAR DA SGMF – RESULTADOS OPERACIONAIS 2015

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

OE 1. Melhorar a qualidade dos serviços prestados aos Gabinetes, membros do Governo e outras Comissões 30%

OE 2. Contribuir para o aumento da eficiência e eficácia da despesa pública 20%

OE 3. Promover a inovação, modernização e reconversão de procedimentos internos 15%

OE 4. Garantir a prestação centralizada de serviços comuns, nas áreas de recursos humanos, financeiros, logísticos e patrimoniais 20%

OE 5. Reforçar a política de gestão na área da responsabilidade social 15%

OBJETIVOS OPERACIONAIS

PLANEAMENTO RESULTADOS

EFICÁCIA Ponderação: 40% EFICÁCIA: 46,5%

O1. Modernizar os sistemas de informação Peso: 25%

INDICADORES 2013 2014 META 2015

Tolerância Valor crítico

PESO RESULTADO ANUAL 2015

TAXA DE REALIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

IND1. Grau de implementação dos projetos planeados (%)

68 82,5 0 100 25% 85,00 103,57% Superou

IND 2. Percentagem de documentos disponibilizados on-line, face ao ano anterior

74 36,55 10 0 75 75% 63,78 120,68% Superou

O2. Garantir a execução do plano de ação da responsabilidade social Peso: 25%

INDICADORES 2013 2014 META 2015

Tolerância Valor crítico

PESO RESULTADO ANUAL 2015

TAXA DE REALIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

IND3. Taxa de realização do plano de ação da responsabilidade social (RSO)

100 70 0 100 50% 100,00 125,00% Superou

IND4. Grau de implementação das medidas de segurança e higiene no trabalho (%)

70 0 100 50% 90,00 116,67% Superou

Relatório de atividades/2015 12

PLANEAMENTO RESULTADOS

O3. Garantir a gestão eficaz do "Programa 003 - Finanças e Administração Pública" Peso: 25%

INDICADORES 2013 2014 META 2015

Tolerância Valor crítico

PESO RESULTADO ANUAL 2015

TAXA DE REALIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

IND5. Tempo de resposta às solicitações de reforço/alterações orçamentais, no âmbito da coordenação do P-003 (dias úteis)

5 3,2 7 0 3 100% 2,5 128,13% Superou

O4. Qualificar e valorizar os recursos humanos Peso: 25%

INDICADORES 2013 2014 META 2015

Tolerância Valor crítico

PESO RESULTADO ANUAL 2015

TAXA DE REALIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

IND6. Nº de trabalhadores que frequentaram ações de formação

66 56 60 0 81 100% 60 100,0% Atingiu

EFICIÊNCIA Ponderação: 40% EFICIÊNCIA: 51,4% (efetiva)

47,3%(corrigida)

O5. Garantir uma gestão financeira eficiente Peso 40%

INDICADORES 2013 2014 META 2015

Tolerância Valor crítico

PESO RESULTADO ANUAL 2015

TAXA DE REALIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

IND7. Grau de poupança gerada entre despesa prevista e despesa efetuada (compras agregadas)

20,07 20,11 10,5 1,5 34 50% 23,42 113,74% Superou

IND8. Grau de poupança gerada (comunicações fixas e móveis, consumíveis)

86,08 14,39 4 0 20 50% 59,80 187,19% (efetiva) 135,00%

(corrigida)

Superou

Relatório de atividades/2015 13

PLANEAMENTO RESULTADOS

O6. Rentabilizar os recursos afetos ao serviço Peso: 30%

INDICADORES 2013 2014 META 2015

Tolerância Valor crítico

PESO RESULTADO ANUAL 2015

TAXA DE REALIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

IND9. Taxa de rentabilização das infraestruturas

95,58 100,0 95 0 100 50% 100 125,0% Superou

IND10. Taxa de cobrança de receita própria, face ao montante total de honorários, liquidado no ano

43,7 57,93 50 0 90 50% 52,19 101,37% Superou

O7. Garantir a prestação dos serviços comuns às entidades centralizadas Peso: 30%

INDICADORES 2013 2014 META 2015

Tolerância Valor crítico

PESO RESULTADO ANUAL 2015

TAXA DE REALIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

IND11. Tempo médio de elaboração de declarações, após receção do requerimento (área de gestão de RH) - dias úteis

4 5 0 2 15% 3 116,67% Superou

IND12. Tempo médio de elaboração de pareceres e informações de recursos humanos, após receção do requerimento (área de gestão de RH) - dias úteis

5 7 0 2 15% 4 115,00% Superou

IND13. Tempo médio de elaboração de registo de cabimentos logísticos e financeiros, após receção de notificação (dias úteis)

2 4 0 1 40% 1 125,00% Superou

IND14. Tempo médio de processamento das aquisições, desde a receção do pedido até ao início do processo concursal (dias úteis)

3 3 0 1 30% 3 100,00% Atingiu

Relatório de atividades/2015 14

PLANEAMENTO RESULTADOS

QUALIDADE Ponderação: 20% QUALIDADE: 20%

O8. Promover a excelência na prestação de serviços Peso: 100%

INDICADORES 2013 * 2014 * META 2015

Tolerância Valor crítico

PESO RESULTADO ANUAL 2015

TAXA DE REALIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

IND15. Grau de satisfação dos clientes

4,05 4,25 4,05 0,15 5 100% 4,02 100% Atingiu

* Até ao ano de 2014 foi usada a escala de Likert (1 a 5).

Nota explicativa:

Em 2015, a SGMF adotou a escala CAF (Common Assessement Framework), conforme foi comunicado ao GPEARI.

Referia-se então o seguinte:

«Para avaliar o grau de satisfação dos clientes da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças (SGMF), utilizou-se, este ano, um modelo de

questionário baseado nos critérios da CAF (Estrutura Comum de Avaliação), dando-se início a uma nova forma de avaliação assente numa

metodologia mais exigente. Uma das principais alterações incidiu na escala de avaliação (1 a 5) alterando-se a sua tradução qualitativa de:

Nível 1 - Não Satisfaz, 2 - Satisfaz Pouco, 3 - Satisfaz, 4 - Satisfaz Muito, 5 - Satisfaz Extremamente,

para:

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito,

deslocando-se especialmente a tradução qualitativa do valor central (3), que passou a corresponder a “pouco satisfeito” e não a “satisfaz”

como anteriormente.»

Relatório de atividades/2015 15

O Quadro 3 ilustra a superação da pontuação planeada nos parâmetros de eficácia e de

eficiência e a sua concretização no parâmetro de qualidade, decorrentes das taxas de

realização de todos os objetivos prosseguidos.

Quadro 3 - QUAR 2015 da SGMF – Taxa de realização de parâmetros e objetivos

PARÂMETROS E OBJETIVOS PLANEADO (ponderação ou

peso)

REALIZADO TAXA DE REALIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

EFICÁCIA 40% 46,5% 116,3% Superou

O1. Modernizar os sistemas de informação

25% 29,1% 116,4% Superou

O2. Garantir a execução do plano de ação da responsabilidade social

25% 30,2% 120,8% Superou

O3. Garantir a gestão eficaz do "Programa 003 - Finanças e Administração Pública"

25% 32,0% 128,1% Superou

O4. Qualificar e valorizar os recursos humanos

25% 25,0% 100,0% Atingiu

EFICIÊNCIA 40% 51,4% (efetiva)

47,3%(corrigida)

128,6% (efetiva)

118,1%(corrigida) Superou

O5. Garantir uma gestão financeira eficiente

40% 60,2% (efetiva)

49,7%(corrigida)

150,5% (efetiva)

124,4% (corrigida) Superou

O6. Rentabilizar os recursos afetos ao serviço

30% 34,0% 113,2% Superou

O7. Garantir a prestação dos serviços comuns às entidades centralizadas

30% 34,4% 114,8% Superou

QUALIDADE 20% 20,0% 100,0% Atingiu

O8. Promover a excelência na prestação de serviços

100% 100,0% 100,0% Atingiu

TAXA DE REALIZAÇÃO GLOBAL DA SGMF

100% 118% (efetiva)

113,8%(corrigida)

118% (efetiva)

113,8%(corrigida)

Superou

Objetivos mais relevantes

Relatório de atividades/2015 16

Gráfico 1 - QUAR: taxas de realização dos parâmetros 2012-2015

Dos dados constantes do gráfico 1 decorrem as seguintes constatações:

as taxas de realização dos parâmetros apresentam algumas oscilações dignas de

nota, sobressaindo, especialmente, a obtenção em 2015 da melhor pontuação do

quadriénio na eficácia, que subiu 5,9 p.p. face ao ano precedente, retomando um

nível idêntico aos atingidos no biénio 2012-2013;

verifica-se o aumento de 5,5 pontos na eficiência, face a 2014, recuperação esta

que também reaproxima este resultado dos registados em 2012 e 2013;

a pontuação na área da qualidade diminuiu 10 pontos em 2015, face a 2014,

voltando a um nível muito similar ao alcançado em 2013, facto que pode

encontrar explicação não só na mudança de Governo, com a consequente

alteração dos inquiridos na área governamental do MF no final do 2º semestre,

mas também na adoção de outra escala de avaliação, a escala CAF, cuja

tradução qualitativa é mais exigente, como anteriormente se referiu na nota

explicativa final ao Quadro 2 (supra, página 14).

Tabela 1- Evolução do indicador Grau de satisfação dos clientes (ind.15)

2013 2014 2015 Meta [3,8;4,2] [3,5;4] [3,9;4,2]

Valor crítico 5 5 5

Resultado 4,06 4,25 4,02

Taxa de realização

100,00% 110,00% 100,00%

Eficácia Eficiência Qualidade

114,67 121,36

101,25 113,9

121,79

100

110,4 112,6 110 116,3 118,1

100

2012 2013 2014 2015

Relatório de atividades/2015 17

Evolução dos resultados de outros indicadores com valores “históricos”

Para além do grau de satisfação dos clientes (indicador 15), que atrás se refere

especificamente, e com exceção do indicador 4 - Grau de implementação das medidas

de segurança e higiene no trabalho -, os outros 13 indicadores apresentam resultados

plurianuais ou, pelo menos, em dois anos consecutivos, o que permite aferir da sua

evolução positiva ou negativa e das oscilações sofridas.

Tabela 2- Evolução dos resultados dos indicadores QUAR Nos resultados de 2015 é de

realçar que foram superadas

as metas programadas de 11

destes indicadores com

“histórico”, referentes:

- à implementação de

projetos (ind.1);

- ao aumento da

disponibilização de

documentação on-line (ind. 2);

- à execução do plano de

responsabilidade social

(ind.3);

- à poupança gerada (inds. 7

e 8), à receita angariada

(ind.10) e à rentabilização de

infraestruturas (ind.9);

- e aos tempos de resposta,

quer no âmbito da

coordenação do P003 (ind.5),

quer em matéria de prestação

de serviços comuns às

entidades centralizadas (inds.

11, 12 e 13).

Quanto aos outros 2

indicadores com “histórico”,

relacionados com a frequência

de formação (ind.5) e com o

tempo médio de processamento das aquisições (ind.14) na área dos serviços comuns,

foram atingidas as metas programadas.

2012 2013 2014 2015

IND. 1 - - 68 85,00

IND. 2 - 74 36,55 63,78

IND. 3 - - 100 100

IND. 4

(incremento

negativo)

- 5 3,20 2,5

IND. 5 81 66 56 60

IND. 7 23,94 20,07 20,11 23,42

IND. 8 18,81 86,08 14,39 59,80

IND. 9 96,65 95,58 100 100

IND. 10 - - 57,93 52,19

IND. 11

(incremento

negativo)

- - 4 3

IND. 12

(incremento

negativo)

- - 5 4

IND. 13

(incremento

negativo)

- - 2 1

IND. 14

(incremento

negativo)

- - 3 3

EFICÁCIA

EFICIÊNCIA

Relatório de atividades/2015 18

Taxas de superação das metas do QUAR: algumas justificações

OBJETIVO 1. Modernizar os sistemas de informação

INDICADOR 1: Grau de implementação dos projetos planeados (%)

Meta: 82,5; VC:100

Resultado: 85

Desvio face à meta: +3,57%

A taxa de superação pouco expressiva advém, fundamentalmente, do acréscimo de

projetos extra plano que tiveram uma abordagem prioritária, já que foram

projetos/modelos de melhoria contínua que trouxeram vantagens competitivas nos

processos da SGMF.

INDICADOR 2: % de documentos disponibilizados on-line, face ao ano anterior

Meta: 10; VC:75

Resultado: 63,78

Desvio face à meta: +20,68%

O reforço da equipa da DSAD com mais um elemento teve reflexos neste resultado.

No ano de 2014 foram disponibilizados 370.972 documentos, tendo sido previsto o

acréscimo de 10% para o ano seguinte, o que corresponderia a 408 069 documentos.

No ano de 2015 foram disponibilizados 607.581 documentos, o que representou um

acréscimo de 63,78% face ao ano anterior.

OBJETIVO 2 Garantir a execução do plano de ação da responsabilidade social

INDICADOR 3: Taxa de realização do plano de ação da responsabilidade social

Meta: 70; VC:100

Resultado: 100

Desvio face à meta: +25%

A redução da atividade protocolar permitiu à DSIRP reforçar iniciativas na área da

Responsabilidade Social, objetivo estratégico da Secretaria-Geral.

Relatório de atividades/2015 19

INDICADOR 4: Grau de implementação das medidas de segurança e higiene no

trabalho (%)

Meta: 70; VC:100

Resultado: 90

Desvio face à meta: +16,67%

Foram realizadas mais ações do que as inicialmente planeadas, o que somente foi

possível pelo esforço acrescido de alguns trabalhadores. Estas ações são elencadas e

descritas no ponto 2.8.2.

OBJETIVO 3. Garantir a gestão eficaz do "Programa 003 - Finanças e Administração

Pública"

INDICADOR 5: Tempo de resposta às solicitações de reforço/alterações

orçamentais, no âmbito da coordenação do P-003 (dias úteis)

Meta:7; VC: 3

Resultado da DPGF: 2,5

Desvio face à meta: +28,13%

Sobre o resultado alcançado, importa assinalar que é atribuição da SGMF, enquanto

Entidade Coordenadora do Programa Orçamental P003 – Finanças e Administração

Pública, a emissão de pareceres prévios sobre as alterações orçamentais que careçam

de autorização do membro do Governo responsável pelas finanças ou do membro do

Governo da tutela.

Em 2015 a DPGF procedeu à análise de 46 pedidos de reforço/alterações orçamentais.

Destes processos, 33 necessitaram de obter autorização do membro do Governo

responsável pela área das finanças, 6 necessitaram de obter autorização da tutela, e 7

foram autorizados pela Senhora Secretária-Geral Adjunta.

Relatório de atividades/2015 20

Gráfico 2 - Nº de Solicitações de alteração Orçamental

Estes processos revelam grande complexidade, podendo chegar a demorar vários

meses, na medida em que os Organismos do Ministério submetem as suas necessidades

à Entidade Coordenadora do Programa Orçamental (EC), que, por sua vez, após análise

da mesma, procede à elaboração de uma Informação propondo opções de resolução à

Direção da Secretaria-Geral. Após recolha do parecer, a Informação é submetida através

de Plataforma Eletrónica da Direção-Geral do Orçamento, a quem compete a recolha da

competente autorização, sendo a mesma depois comunicada à Entidade Coordenadora.

OBJETIVO 5. Garantir uma gestão financeira eficiente

INDICADOR 7: Grau de poupança gerada entre despesa prevista e despesa

efetuada (compras agregadas)

Meta:10,5; Tolerância:1,5

VC: 34

Resultado da UMC: 23,42

Desvio face à meta: +13,74%

Para os resultados alcançados contribuíram os 9 procedimentos aquisitivos que foram

efetivamente concluídos, cujo valor global de despesa prevista, no montante de €

4.753.514,28, se efetivou em € 3.640.407,40 de despesa adjudicada, demonstrando uma

poupança de € 1.113.106,88 em valor absoluto, significando um percentual de poupança

de 23,42% entre os montantes de despesa prevista e a efetivamente adjudicada.

Relatório de atividades/2015 21

Gráfico 3 - Grau de poupança gerada entre despesa prevista e despesa efetuada (compras agregadas)

INDICADOR 8: Grau de poupança gerada (comunicações fixas e móveis,

consumíveis)

Meta:4;

VC: 20

Resultado agregado da SGMF: 59,80

Desvio face à meta: +87,19%, corrigido para +35%

A tramitação desmaterializada de processos de negócio, a utilização sistemática e

preferencial das TIC nas comunicações e a continuação do esforço de contenção de

custos levaram a maioria das unidades orgânicas a registar uma trajetória descendente

nos gastos com consumíveis e comunicações, que se traduziu num resultado inesperado

muito superior ao da meta traçada, revelador de uma muito acentuada e rápida

consciencialização do impacto destas medidas na poupança de recursos financeiros,

facto que deve valorizar-se.

OBJETIVO 6. Rentabilizar os recursos afetos ao serviço

INDICADOR 9: Taxa de rentabilização das infraestruturas

Meta: 95; VC: 100

Resultado da DSIRP: 100

Desvio face à meta: +25%

O resultado prende-se com a organização de 24 cerimónias e de 423 reuniões que

contaram, respetivamente, com 2.743 e 8.291 participantes.

€4.753.514,28

€3.640.407,40

€1.113.106,88

Despesa Prevista

Despesa Efectiva

Poupança

Relatório de atividades/2015 22

OBJETIVO 7. Garantir a prestação dos serviços comuns às entidades centralizadas

INDICADOR 11: Tempo médio de elaboração de declarações, após receção do

requerimento (área de gestão de RH) - dias úteis

Meta: 5; VC: 2

Resultado da DGRH: 3

Desvio face à meta: +16,67%

INDICADOR 12: Tempo médio de elaboração de pareceres e informações de

recursos humanos, após receção do requerimento (área de gestão de RH) - dias

úteis

Meta: 7; VC: 2

Resultado da DGRH: 4

Desvio face à meta: +15%

A LOE para 2015 manteve o modelo organizativo do MF mantendo-se nesta SGMF as

competências em matéria de R.H. de 5 Direções-Gerais (DGAEP, DGO, IGF, GPEARI e

DGTF), 6 Gabinetes dos membros do Governo, CRESAP, UTAP e UTAM, para além do

processamento da Brigada Fiscal da Guarda Nacional Republicana.

Para garantir os “níveis de serviço” acordados contámos durante o ano com um número

que oscilou entre 9 e 10 pessoas na área de pessoal e remunerações e entre 1 e 3

pessoas no apoio técnico.

Considerando os resultados obtidos, podemos assim concluir que se realizou mais com

menos, e que a superação das metas só foi possível pelo sentido de responsabilidade e

elevado compromisso com o serviço público revelado pelos trabalhadores da SGMF.

INDICADOR 13: Tempo médio de elaboração de registo de cabimentos logísticos

e financeiros, após receção de notificação (dias úteis)

Meta: 4; VC: 1

Resultado da DPGF: 1

Desvio face à meta: +25%

Em 2015 procedeu-se ao registo de 21.563 cabimentos.

Realça-se a capacidade e diligência da DPGF em antecipar constrangimentos

orçamentais através da elaboração de balancetes mensais previsionais.

Relatório de atividades/2015 23

Pese embora se tenham verificado constrangimentos, na sequência das cativações

decretadas pela LOE, estes foram minimizados pelas alterações orçamentais realizadas,

que garantiram a prévia cabimentação dos contratos, ultrapassando-se o risco de inibição

ao normal funcionamento dos serviços.

Em conclusão, verifica-se que o n.º de cabimentos aumentou de 2013 para 2015, em

cerca de 44%. No entanto o prazo médio diminuiu de 3 para 1 dia útil.

Gráfico 4 - Nº de Cabimentos GAF e AG

Relatório de atividades/2015 24

2.2. Apreciação dos serviços prestados por parte dos utilizadores

A Secretaria-Geral do Ministério das Finanças adotou em 2015 um novo modelo de

questionário, baseado nos critérios da CAF ou Estrutura Comum de Avaliação. Este

modelo de gestão da qualidade total foi desenvolvido para o setor público e é o resultado

da colaboração entre os especialistas nacionais da CAF dos vários Estados membros da

União Europeia, apoiados pelo Centro Europeu de recursos CAF do Instituto Europeu de

Administração Pública (EIPA).

Trata-se de uma metodologia mais exigente, que implica uma nova forma de

comparabilidade, pois os fatores positivos da escala de avaliação são de menor

dimensão do que os negativos.

Assim, o nível 3 equivale, ainda, a “pouco satisfeito” e não a “satisfaz” como sucedia no

anterior padrão valorativo, pelo que a análise dos resultados obtidos, através do

preenchimento de questionários pelos clientes e trabalhadores, tem em consideração

essa alteração qualitativa.

Tabela 3 - Grau de satisfação dos clientes externos

Questionários

a utilizadores

externos

Periodicidade

dos

questionários

Universo

da

amostra

Dimensão

da amostra

Taxa de

respostas

Avaliação da

Secretaria-Geral a)

Gabinetes

Governamentais

do MF

1º Semestre 67 21

respostas 31,34 % 4,16 b)

2º Semestre 57 11

respostas 19,30 % 3,86 b)

Serviços

Centralizados

1º Semestre 41 13

respostas 31,71 % 3,92 b)

2º Semestre 36 9 respostas 25,00 % 3,80 b)

Clientes

identificados

pelas U.O. da

SGMF

1º Semestre 572 89

respostas 15,56 % 4,09 b)

2º Semestre 419 77

respostas 18,38 % 4,30 b)

Resultado Anual: 4,02

(média ponderada c))

Relatório de atividades/2015 25

Metodologia adotada para todos os questionários

a) Escala CAF (Estrutura Comum de Avaliação) de 1 a 5, com a seguinte tradução

qualitativa:

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

Muito Insatisfeito

Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito

b) Média da SGMF, com consideração do peso relativo do número de respostas

registadas por cada um dos seguintes agrupamentos de questões:

1. Imagem Global

2. Envolvimento e Participação

3. Acessibilidade

4. Cada Unidade Orgânica (UO) da SGMF

c) O resultado anual apresentado no QUAR corresponde à média ponderada obtida

pela SGMF no indicador “Grau de satisfação dos clientes”, através do tratamento de

dados das respostas dos utilizadores externos aos questionários de avaliação

aplicados no final do 1.º e do 2.º semestre de 2015.

Os fatores de ponderação para a obtenção daquela média foram os seguintes:

(2* o resultado da avaliação média efetuada pelos Gabinetes Governamentais+ 1* o

resultado da avaliação média efetuada pelos Dirigentes e Interlocutores dos Serviços

Centralizados e Comissões1+1* o resultado da avaliação média efetuada pelos

Clientes de todas as UO da SGMF) /4

Tabela 4 - Agrupamentos de questões avaliadas

Agrupamentos de questões avaliadas

Utilizadores inquiridos

Gabinetes Serviços Centralizados

Clientes das UO da SGMF

Imagem Global da SGMF X X X

Envolvimento e Participação X X X

Acessibilidade X X X

Atuação de todas as UO da SGMF X

Atuação das UO da SGMF que prestam serviços centralizados: DSIQ, DGRH, DPGF, DSIRP e DGAP

X

Atuação das UO da SGMF de que são utilizadores

X

1 GPEARI, IGF, DGO, DGTF, DGAEP, CNC e UTAP

Relatório de atividades/2015 26

Gráfico 5 - Avaliação global dos serviços entre 2013 e 2015, segmentada por área funcional

Tabela 5 - Escalas utlizadas

2013 e 2014 Escala ascendente de 1 a 5

2015 Escala CAF ascendente de 1 a 5.

Nível 1 - Não Satisfaz Nível 1 - Muito Insatisfeito

Nível 2 - Satisfaz pouco Nível 2 - Insatisfeito

Nível 3 - Satisfaz Nível 3 - Pouco Satisfeito

Nível 4 - Satisfaz Muito Nível 4 - Satisfeito

Nível 5 - Satisfaz Extremamente Nível 5 - Muito Satisfeito

A meta estabelecida no QUAR 2015, para o objetivo de Qualidade “Promover a

excelência na prestação dos serviços”, situou-se em 4,05, tendo sido atingida com um

resultado de 4,02, dada a tolerância de 0,15.

Entre 2014 e 2015 verifica-se um decréscimo de 0,23 p.p na avaliação global da SGMF,

recolocando-se o resultado de 4,02, obtido no ano transato, a um nível sensivelmente

idêntico ao registado em 2013, 4,06.

Relativamente às unidades orgânicas, enquanto entre 2013 e 2014 se assiste a uma

melhoria geral dos resultados obtidos, já entre 2014 e 2015, duas destas UO viram o grau

de satisfação dos seus clientes diminuir sensivelmente: a descida de 17 p.p. da DSAJC e

de 47 p.p. da DGAP tiveram impacto na avaliação global da SGMF.

Quanto às restantes UO, a DSIRP manteve a mesma pontuação de 2014, a DGRH

regista um ligeiro aumento de 0,07 p.p (3,79 para 3,86) e a DPGF apresenta uma

expressiva subida de 0,34 p.p. (3,91 para 4,25). Não são valorizáveis as quedas de

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

DSIQ DGRH DPGF DSAJC DSAD DSIRP UMC DGAP SGMF

2013 4,39 3,70 3,90 4,17 4,56 4,33 4,18 3,79 4,06

2014 4,45 3,79 3,91 4,66 4,49 4,44 4,37 4,17 4,25

2015 4,44 3,86 4,25 4,49 4,48 4,44 4,34 3,70 4,02

Avaliação externa 2013-2015

Relatório de atividades/2015 27

pontuação em 2015, face a 2014, de apenas 0,01 p.p. da DSIQ e da DSAD e de 0,03 da

UMC.

Gráfico 6 - Avaliação dos serviços pelos grupos de utilizadores, segmentada por área funcional

N.B. Escala utilizada – Escala CAF (escala ascendente de 1 a 5), com a tradução

qualitativa atrás indicada.

Uma análise aos resultados obtidos em 2015, por grupo de utilizadores (Gabinetes, GAF

e Clientes), revela que:

os Gabinetes demonstram uma maior satisfação com os serviços prestados pela

DSIRP (4,54) e pela UMC (4,50);

a DSIRP (4,41) e a DSIQ (4,25) são as UO que reúnem um maior grau de

satisfação dos utilizadores com a prestação centralizada de serviços no perímetro

da GAF;

no grupo dos Clientes destaca-se a avaliação da DSIQ (4,83), DSAD (4,76) e

DGRH (4,52);

o nível mais baixo registado situou-se em 3,60, avaliação da DGRH pela GAF e

da DGAP pelos Gabinetes.

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

DSIQ DGRH DPGF DSAJC a) DSAD a) DSIRP UMC a) DGAP

Gabinetes 4,35 3,66 4,31 4,49 4,34 4,54 4,5 3,6

GAF 4,25 3,60 3,97 4,41 3,83

Clientes 4,83 4,52 4,41 4,33 4,76 4,27 4,03 3,79

Avaliação externa 2015 a) Área que não presta serviços centralizados

Relatório de atividades/2015 28

Gráfico 7 - Avaliação das questões gerais da organização pelos clientes inquiridos

A avaliação externa contemplou em 2015, pela primeira vez, a satisfação relativa às

áreas “Imagem Global da SGMF” (desempenho da organização, cortesia dos

colaboradores, flexibilidade e autonomia dos colaboradores para resolver situações

invulgares, melhorias implementadas na organização), “Envolvimento e Participação”

(frequência da aplicação de inquéritos, consultas para apresentação de sugestões de

melhorias dos serviços prestados, existência de interlocutores, realização de reuniões

para debater melhorias dos processos da organização) e “Acessibilidade”

(disponibilização da informação, meios expeditos na prestação do serviço – e-mail,

serviços on line –, atendimento telefónico e por e-mail).

Os resultados demonstram que os clientes indicados pelas UO são os que se encontram

mais satisfeitos com essas áreas na SGMF, avaliando-as de uma forma geral com 4,12.

Verifica-se que o grau de satisfação dos Gabinetes diminui nas áreas, “envolvimento e

participação” (3,59) e “acessibilidade” (3,82), registando-se a melhor avaliação, 3,84, na

“imagem global”.

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Imagem global Envolvimentoe participação

Acessibilidade Global

Gabinetes 3,84 3,59 3,82 3,75

GAF 3,71 3,63 3,88 3,75

Clientes 4,19 3,84 4,32 4,12

Avaliação externa 2015

Relatório de atividades/2015 29

2.3. Avaliação do sistema de controlo interno (SCI)

QUESTÕES APLICADO FUNDAMENTAÇÃO

S N NA

1 – AMBIENTE DE CONTROLO

1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do

sistema de controlo interno?

X Manuais de procedimentos internos - existem Manuais de Procedimentos

que garantem a eficiência de todos os fluxos operacionais e de

informação (relevância da informação obtida)

Plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas

Plano de contingência

1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a

legalidade, regularidade e boa gestão?

X Manuais de procedimentos internos

1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a

habilitação necessária para o exercício da função?

X

1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade

que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta,

carta do utente, princípios de bom governo)?

X Código de Conduta dos Trabalhadores da Secretaria-Geral do MF,

disponível na página internet da SGMF, em http://www.sgmf.pt/

1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a

adequação do mesmo às funções e complexidade das

tarefas?

X Plano de Atividades, Diagnóstico de necessidades de formação, Plano

de frequência de ações de formação e SIADAP

1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos

regulares entre a direção e os dirigentes das unidades

orgânicas?

X Reuniões periódicas;

Manual de Procedimentos internos

1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo

externo?

X Em 2015 registou-se uma ação de verificação relativa a financiamento

comunitário

Relatório de atividades/2015 30

2 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras

definidas legalmente?

X Legislação associada ao funcionamento da SGMF, a saber:

- Decreto Regulamentar nº 37/2012, de 10 de abril - Aprova a estrutura

orgânica da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças (definiu, entre

outras, a natureza, a missão e atribuições e tipo de organização interna

da SGMF);

- Portaria nº 112/2012, de 27 de abril – Determina a estrutura nuclear da

SGMF, estabelece o número máximo de unidades flexíveis do serviço e

as competências das respetivas unidades orgânicas nucleares

- Despacho nº 7489/2012, de 31 de maio (republicado em anexo à

Declaração de retificação nº1035/2012, de 10 de agosto) – Define e

implementa a estrutura flexível da Secretaria-Geral

2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados

de acordo com o SIADAP 2 e 3?

X 100%

2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que

frequentaram pelo menos uma ação de formação?

X 50,42%

3 – ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS DE CONTROLO ADMINISTRATIVO IMPLEMENTADOS NO SERVIÇO

3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X Manual de procedimentos internos;

Plano de contingência

3.2 A competência para autorização da despesa está

claramente definida e formalizada?

X Em normas legais e Despachos de delegações de competências.

Relatório de atividades/2015 31

3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X No âmbito do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), criado

pelo Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de Fevereiro e disciplinado pelo

Regulamento n.º 330/2009 da ANCP (DR, II série, n.º 146 de 30 de Julho

de 2009), designadamente segundo o previsto no n.º 3 do seu artigo 13º,

cabe a cada Unidade Ministerial de Compras (UMC) elaborar e enviar

anualmente até 30 de Outubro, à ESPAP, I.P., um Plano Ministerial de

Compras (PMC).

3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções

entre trabalhadores?

X

3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas,

conferências e controlos estão claramente definidas e

formalizadas?

X Manuais de procedimentos internos;

Plano de contingência

3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de

responsabilidade por cada etapa e dos padrões de

qualidade mínimos?

X Existem Manuais de Procedimentos que estão a em fase de atualização

dos Fluxos de Processos

3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos

de forma a evitar redundâncias?

X Manual de Procedimentos internos; manual de utilização do sistema de

gestão documental

3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e

infrações conexas?

X

3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações

conexas é executado e monitorizado?

X

4 – FIABILIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao

processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de

contabilidade, gestão documental e tesouraria?

X Gestão Documental: fabasot components;

Contabilidade, património: GeRFIP

RH: GeRHuP

Estratégia e planeamento, SIADAP 1e SIADAP 2: Sistema de

Monitorização da Estratégia

O sistema de controlo interno gira em torno de aspetos administrativos e

Relatório de atividades/2015 32

está segmentado por cada departamento da SGMF - cada procedimento

corresponde a uma parte do conjunto do controlo interno e está suportado

por aplicações informáticas. O sistema contabilístico é fiável e está

assente num sistema adequado, podendo assim confiar-se na informação

por ele gerada. O Sistema de Gestão Documental é transversal a toda a

Organização, sendo o suporte para todo o controlo administrativo.

4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o

cruzamento de informação?

X Existe interoperabilidade entre as aplicações informáticas (internas)

Existe integração entre o sistema de controlo administrativo e o sistema

de controlo contabilístico.

4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a

fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos

sistemas?

X Estes mecanismos estão nativos em cada uma das aplicações.

As informações extraídas das diversas operações geram resultados

fidedignos e atempados que, por sua vez, são o ponto de análise para a

tomada de decisão.

4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é

utilizada nos processos de decisão?

X Através de ferramentas adequadas

4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso

de terceiros a informação ou ativos do serviço?

X Estão instituídos requisitos de segurança para entrada de terceiros no

sistema de informação da SGMF, por software e hardware.

Todos os mecanismos de Segurança da informação estão instituídos.

4.6 A informação dos computadores de rede está

devidamente salvaguardada (existência de backups)?

X Manual de backups: a política nele definida assegura exclusivamente os

conteúdos alojados em áreas de partilha; sistema de GD e noutros

servidores.

4.7 A segurança na troca de informações e software está

garantida?

X Está garantida ao nível tecnológico

Encontram-se identificados e implementados alguns requisitos

obrigatórios de segurança, a saber:

Confidencialidade/Integridade/Autenticidade/Autenticação/Não repúdio (é

Relatório de atividades/2015 33

Conclusão

Com exceção das questões 1.3. e 3.4., que não são aplicáveis à SGMF, verifica-se pelas respostas às questões do quadro do Sistema de

Controlo Interno que estão desenvolvidas e são aplicadas internamente as outras 24 ferramentas preconizadas pelo Conselho Coordenador da

Avaliação dos Serviços (CCAS).

O Sistema de Controlo Interno instaurado na Secretaria-Geral possui características específicas de abrangência, suficiência e

complementaridade, garantia de uma gestão rigorosa de recursos patrimoniais e financeiros.

usada a assinatura digital em alguns processos para garantir estes

requisitos) /Disponibilidade/Controle de Acessos.

Relatório de atividades/2015 34

2.4. Ações ou projetos não executados ou com resultados insuficientes

Abordam-se neste ponto as causas de incumprimento de objetivos, projetos e de outras

atividades planeadas das unidades orgânicas.

Concretamente, no ponto 2.4.1, expõem-se as razões de natureza exógena ou

endógena, invocadas pelos responsáveis operacionais, que obstaram ao cumprimento de

alguns dos seus objetivos planeados, incluídos no BSC. Somente 7 não foram atingidos,

num total de 49 programados, o que corresponde a uma taxa de incumprimento pouco

significativa de apenas 14,29%.

Esta redução da taxa de incumprimento reconduz-se à registada em 2013, com a mesma

taxa de 14,29%, mas melhora e difere da de 2014, que se situou em 19,05%, quase 5

pontos percentuais mais elevada que a de 2015.

No ponto 2.4.2 explanam-se as razões da não conclusão de alguns projetos previstos e

não previstos para 2015: 7 constantes do Plano de Atividades e 6 considerados

prioritários que foram adicionados e desenvolvidos no decurso do ano.

Se considerarmos o somatório dos projetos planeados e não planeados, a taxa de

incumprimento situa-se em 53,85%, já que dos 13 projetos apenas se concluíram 6,

tendo sido adiada para 2016 a finalização de outros 6.

Porém, no ponto 2.8 explicita-se a percentagem de execução dos 13 projetos, podendo

verificar-se que outros 3 ficaram muito perto de ser finalizados, pois 2 registam uma taxa

de execução de 90% e 1 de 80%.

Relatório de atividades/2015 35

2.4.1 – Causas de incumprimento de alguns objetivos das unidades orgânicas

Objetivo: Garantir a satisfação dos clientes da SGMF

Indicador: Grau de satisfação dos clientes

Meta: [3,90; 4,20]

Resultado da DGRH: 3,86

Taxa de realização: 98,97%

Não obstante a disponibilidade para os seus clientes, a procura de respostas às suas

solicitações e a resolução os seus problemas, não foi atingida a meta proposta para este

objetivo, embora a Divisão tenha obtido a pontuação de 3,86, muito perto, portanto, de

3,90, que seria o resultado necessário para cumprir a meta.

Objetivo: Reorganizar os processos individuais dos trabalhadores da GAF e AG

Indicador: Nº de processos reorganizados até 31/12/2015

Meta: [84; 112]

Resultado da DGRH: 1

Taxa de realização: 1,19%

À data de 31 de dezembro de 2014 (planeamento), previam-se 11 trabalhadores para

prosseguirem este objetivo e respetivo indicador do BSC (meta 528;660, ou seja, cada

trabalhador cumpria o objetivo reorganizando entre 48 e 60 processos). Contudo, ao

longo do ano, e devido à taxa de saída de trabalhadores verificada na unidade orgânica,

apenas um número que oscilou, durante o ano, entre 7 e 8 trabalhadores prosseguiram o

referido objetivo.

Relatório de atividades/2015 36

No segundo semestre este objetivo foi reformulado, ficando o indicador com uma meta de

98 processos e uma tolerância de 14, com os seguintes fundamentos:

-existiu uma redução de colaboradores na UO o que levou a uma redistribuição das

estruturas da GAF e AG, aumentando o volume de trabalho o que impossibilitou a

dedicação de muito tempo de trabalho a este objetivo;

- a exigência que representaram os meses de outubro e novembro no âmbito da AG.

O não cumprimento deste objetivo deveu-se às saídas registadas ao longo do ano na

unidade orgânica, as quais contribuíram para que o esforço dos trabalhadores se

centrasse maioritariamente nas competências/atividades prioritárias da mesma.

Objetivo: Manter tempos de resposta em processos jurídico-administrativos

Indicador: Prazo médio de resposta a processos jurídico-administrativos

Meta: 12

Resultado da DSAJC: 15

Taxa de realização: 80%

Atento o movimento processual e não obstante a entrada de um novo técnico sénior

proveniente do Contencioso da Economia em regime de mobilidade, não foi possível

atingir a meta de 12 dias prevista como prazo médio de resposta a processos de

assessoria jurídica. O número médio situou-se em 15 dias.

Objetivo: Contribuir para a redução de encargos com comunicações fixas, móveis e com

consumíveis

Indicador: Grau de poupança gerada (%)

Meta: 4 VC: 20

Resultado da DSIRP:-90,77

Taxa de realização:-2269,25%

Durante o ano de 2015 não foi possível atingir o objetivo, uma vez que, dados os baixos

consumos em 2014, a substituição dos tonners a cores da fotocopiadora, veio introduzir

um desvio negativo no grau de poupança esperado. A DSIRP efetua habitualmente o

serviço de reprografia e encadernação solicitado à Secretaria-Geral.

Relatório de atividades/2015 37

Objetivo: Promover resposta atempada às solicitações de compras transversais

Indicador 1: Taxa de procedimentos fechados; custos de funcionamento (RH, RM)

versus poupança gerada (%)

Meta: 5 VC: 4

Resultado da UMC: 9,68

Taxa de realização: 51,65%

Indicador 2: Tempo médio de resposta a procedimentos aquisitivos (dias úteis)

Meta: 3 VC: 1

Resultado da UMC: 0,78

Taxa de realização: 127,75%

Relativamente ao objetivo acima indicado, considerado não atingido, importa referir que,

através da análise do correspondente indicador 1, nomeadamente dos fatores que o

compõem e os valores atribuíveis aos mesmos, verifica-se que o resultado alcançado

deriva diretamente do facto de os custos com pessoal se terem mantido estáveis ao

longo de praticamente todo o ano e os procedimentos terminados não terem gerado

montantes elevados de poupança, revelando, por este lado, o elevado grau de incerteza

associado à ocorrência de desempenhos menos ótimos em procedimentos de maior

dimensão financeira, que dão origem a correções de grande impacto no resultado final.

Objetivo: Desmaterializar os principais processos de negócio

Indicador: % de processos completa ou parcialmente desmaterializados

Meta: 50 VC: 100

Resultado da UMC: 0

Taxa de realização: 0%

Não obstante a documentação produzida seja já toda imaterial, só no início de 2016 se

iniciou a desmaterialização dos principais processos de negócio no sistema de gestão

documental Fabasoft.

Relatório de atividades/2015 38

Objetivo: Garantir a satisfação dos clientes da SGMF

Indicador: Grau de satisfação dos clientes

Meta: [3,90; 4,20]

Resultado da DGAP: 3,7

Taxa de realização: 94,87%

A DGAP vem fazendo um esforço acrescido no sentido de ir ao encontro das

necessidades dos seus clientes, esforço esse nem sempre recompensado em sede de

avaliação.

A dificuldade em satisfazer os nossos clientes assenta essencialmente na incapacidade

de resposta por falta de recursos humanos; a resposta atempada e a celeridade dos

processos só serão possíveis com recursos humanos suficientes e especializados para

responder a todas as solicitações dos organismos da Gestão Administrativa Financeira

(GAF) e da Ação Governativa (AG).

Também não podemos esquecer os inúmeros constrangimentos orçamentais e

processuais existentes que nos impossibilitam de responder com a prontidão desejada

pelos nossos clientes.

O segundo semestre de 2015 apresenta em sede de avaliação um resultado aquém do

esperado, em especial nos Gabinetes, o que, atendendo a que os níveis de serviço foram

mantidos, como resulta da análise do Quadro 2, pode justificar a redução da taxa de

resposta com a recente entrada em funções do XXI Governo Constitucional.

Ainda assim, no sentido de desenvolver medidas para um reforço positivo do

desempenho está planeada uma reunião com as duas secções da Divisão que prestam

serviço aos Gabinetes para refletir e procurar elaborar um plano de melhoria por forma a

inverter o resultado apresentado.

Tabela 6 - Avaliação da DGAP pelos Gabinetes do MF

1.º semestre 2015 2.º semestre 2015

Avaliação da DGAP Avaliação da DGAP

Gabinetes 4,05 Gabinetes 3,14

Taxa de resposta

31,34% Taxa de resposta

19,30%

Relatório de atividades/2015 39

2.4.2 – Causas de incumprimento de alguns projetos planeados

Em 2015 registou-se um acréscimo significativo de projetos extra plano – mais seis - que

tiveram uma abordagem prioritária por se tratar de projetos/modelos de melhoria contínua

que trouxeram vantagens competitivas nos processos da SGMF.

Tal situação refletiu-se no grau de execução dos projetos inicialmente programados.

Nova Plataforma de HelpDesk - Easy Vista

A Direção de Serviços de Inovação e Qualidade (DSIQ) enfrenta constantemente a

necessidade de tomar decisões sobre políticas de software, segurança da informação,

futuros planos de migração, renovação de infraestruturas tecnológicas e contratos de

manutenção, atividades diárias relacionadas com os sistemas e a crescente procura de

serviços por parte dos utilizadores.

Para concretizar a missão da DSIQ iniciou-se a implementação de uma solução comum e

global de IT Service Management, ao nível dos processos e das ferramentas, que tem

como objetivo:

Gestão das TI (Gestão de Pedidos e Incidentes e integração com ferramenta de

monitorização);

Manutenção;

Reserva de salas;

Reserva de veículos.

Gestão das TI (Gestão de Pedidos e Incidentes e integração com ferramenta de

monitorização) para o Sistema de Gestão de Acidentes de Trabalho e doenças

profissionais.

Devido às novas e mais eficazes ferramentas de informação disponíveis com o

EasyVista, o projeto dotará os gestores de uma maior capacidade para tomar decisões.

Este projeto de “Implementação/Parametrização de uma solução comum e global de IT

Service Management, ao nível dos processos e das ferramentas “ teve o seguinte âmbito:

Assessment aos processos já definidos;

Implementação e configuração do EasyVista em relação aos Processos de

Gestão de Incidentes nos serviços de TI e Gestão de Pedidos nos serviços de TI,

manutenção, reserva de sala e de veículos;

Relatório de atividades/2015 40

Na sequência desta necessidade, planeou-se e teve início em 2015, a realização do

projeto. A sua execução no final do ano 2015 foi de 50%.

Reestruturação dos Sites Internet e Intranet

Pela prioridade que tivemos que conferir ao Portal dos Serviços Centralizados os dois

sites Internet e Intranet foram empurrados para o fim do tempo planeado. Assim, em

2015 o projeto apresentava uma execução aproximadamente a 25%.

Relatório de atividades/2015 41

2.5. Medidas para um reforço positivo do desempenho

Da aplicação dos questionários de avaliação e de autoavaliação surgiram várias

propostas.

No decurso de 2015, e face aos resultados e observações dos questionários, foram

apresentadas algumas propostas de melhoria no 1.º semestre, que foram objeto de

concordância por parte do Secretário-Geral, demonstrando o compromisso da Direção

para com a excelência da imagem externa e interna da SGMF.

Ações de melhoria propostas em 2015

• Lançamento do portal dos serviços partilhados;

• Realização de reuniões trimestrais, com as entidades dos serviços

centralizados;

• Reforço da equipa da Divisão de Gestão de Recursos Humanos;

• Disponibilização de wireless, na sala leitura do Arquivo Contemporâneo;

• Enquadramento, no plano formativo, de ações de soft skills para a direção

superior e intermédia;

• Realização de reunião anual, para apresentação de resultados do ano transato

e objetivos do ano corrente;

• Reequacionamento da redução de custos do serviço de limpeza, prestado no

edifício do Ministério das Finanças;

• Criação de espaço de refeitório para os trabalhadores da SGMF;

Página oficial da Biblioteca Central e do Arquivo Contemporâneo no Facebook,

proposta pela DSAD.

Relatório de atividades/2015 42

2.6. Comparação com o desempenho de serviços idênticos

Apesar de não se terem registado desenvolvimentos no âmbito do Benchmarking entre

Secretarias-Gerais, algumas das SG partilharam os resultados relativos ao ano de 2015.

Foi preenchida a grelha de indicadores que se vem usando habitualmente e feita a

agregação dos dados recolhidos, documento que se insere em Anexo D.

A quantificação de clientes por tipologia de serviços prestados, face aos meios

disponíveis, de que se destacam os recursos humanos, permite avaliar, nomeadamente,

os níveis de eficácia e eficiência atingidos.

Apesar da diferente dimensão e abrangência das atribuições das várias SG, os

resultados dos indicadores base, estabilizados e comuns, permitem observar o

posicionamento relativo de cada instituição em alguns domínios.

Relatório de atividades/2015 43

2.7. Audição de dirigentes intermédios/as e trabalhadores/as

Com a introdução da metodologia CAF a avaliação interna da SGMF deixou de resultar

da média obtida a partir da avaliação aos serviços prestados por cada UO, passando a

ser avaliadas as áreas abaixo identificadas:

Satisfação com a organização

Satisfação com a gestão e sistemas de gestão

Satisfação com as condições de trabalho

Satisfação com o desenvolvimento da carreira

Níveis de motivação

Satisfação com a liderança de topo

Satisfação com a liderança intermédia - avaliada apenas pelos trabalhadores

Satisfação com serviços prestados pela DSIQ e pela DSAD - mantiveram

questões no questionário, uma vez que possuem, ao nível do SIADAP 3, objetivos

avaliados através da satisfação dos clientes existentes na SGMF

Tabela 7 - Audição de dirigentes intermédios e trabalhadores na Autoavaliação da SGMF

Questionários

a utilizadores

internos

Período de

realização

dos

questionários

Universo

da

amostra

Dimensão

da amostra

Taxa de

respostas

Avaliação dos serviços

prestados

Média

Semestral a)

Média

Anual a)

Dirigentes

intermédios

1º Semestre 8 7 respostas 87,50 % 4,04 b) 4,02

2º Semestre 8 7 respostas 87,50 % 3,99 b )

Trabalhadores 1º Semestre 104 53 respostas 50,96 % 3,84 b)

3,82

2º Semestre 108 32 respostas 29,63 % 3,81 b)

Resultado

Anual: 3,92

Relatório de atividades/2015 44

Gráfico 8 - Autoavaliação da SGMF 2014-2015, segmentada por áreas

Analisando os resultados obtidos entre 2014 e 2015, constata-se que todas as áreas

avaliadas revelam uma melhoria, o que se reflete no aumento da avaliação global da

Secretaria-Geral de 3,55 para 3,92.

Uma análise mais detalhada permite concluir que as áreas que registam uma menor

evolução na satisfação são o desenvolvimento da carreira (+0,04 p.p.) e a gestão dos

sistemas de gestão (+00,7 p.p.), enquanto as áreas da liderança de topo (+0,50 p.p.), da

liderança intermédia (+0,44) e a dos níveis de motivação (+0,39 p.p.) apresentam a maior

evolução.

De salientar que em 2014 o questionário CAF foi implementado como teste, após se ter

realizado a habitual avaliação da prestação de serviços por parte das UO, e num contexto

de mudança da equipa de Direção Superior da SGMF.

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Organização

Gestão eSistemas

de Gestão

Condiçõesde

trabalho

Des. dacarreira

Níveis demotivação

Liderançade topo

Liderançaintermédi

a

AvaliaçãoGlobal

2014 3,51 3,56 3,43 3,22 3,94 3,43 3,71 3,55

2015 3,72 3,63 3,69 3,26 4,33 3,93 4,15 3,92

Avaliação Interna SGMF 2014-2015

Relatório de atividades/2015 45

Gráfico 9- Autoavaliação da SGMF, pelos dirigentes e trabalhadores, segmentada por áreas

Para a autoavaliação da SGMF, os dirigentes intermédios e os trabalhadores foram

auscultados sobre as matérias indicadas no gráfico 9, através da aplicação de

questionários distintos.

É notório que é mais positiva a avaliação efetuada pelos dirigentes sobre todas as áreas,

com exceção da que se refere à “Gestão e Sistemas de Gestão”, que obtém uma

pontuação ligeiramente mais elevada por parte dos trabalhadores (+0,05).

Observam-se os “scores” mais elevados nos “Níveis de motivação”, indicados tanto pelos

dirigentes (4,49) como pelos trabalhadores (4,17), mas este último dista -32 p.p. do

primeiro. Em 2º lugar, assinala-se a pontuação de 4,15 dada pelos colaboradores à

“Liderança intermédia”, seguida de perto pela obtida pela “Liderança de topo” (4,10), na

opinião dos dirigentes intermédios.

É ainda de salientar que na questão de “Desenvolvimento da carreira” se regista a

avaliação mais baixa dos dirigentes -3,34 - e dos trabalhadores - 3,19.

Parece haver uma contradição entre a pontuação registada na área de “desenvolvimento

da carreira”, por comparação com a alcançada nos “níveis de motivação”.

Este facto, que não deixa de ser surpreendente, pode significar que não obstante a

insatisfação generalizada com o bloqueamento das carreiras, os dirigentes e

trabalhadores mantêm uma forte motivação e sentem- se apoiados e devidamente

enquadrados pela liderança de topo e intermédia, efetuando uma avaliação global

bastante positiva da SGMF (4,02/ 3,82).

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Organização

Gestão eSistemas

de Gestão

Condiçõesde

trabalho

Des. dacarreira

Níveis demotivaçã

o

Liderançade topo

Liderançaintermédi

a

AvaliaçãoGlobal

Dirigentes 3,76 3,61 3,82 3,34 4,49 4,10 4,02

Trabalhadores 3,67 3,66 3,56 3,19 4,17 3,76 4,15 3,82

Avaliação interna SGMF 2015 Dirigentes e Trabalhadores

* Dirigentes não avaliam"liderança intermédia"

Relatório de atividades/2015 46

2.8. Atividades desenvolvidas e resultados alcançados

2.8.1.Atividades previstas no plano

O artigo 26.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, Orçamento do Estado para 2015

(LOE 2015), determinou a consolidação do novo modelo organizativo e funcional do

Ministério das Finanças durante o ano de 2015, matéria sobre a qual já dispusera de

forma idêntica o artigo 24.º da Lei do Orçamento de Estado para 2014 (LOE 2014), Lei n.º

83-C/2013, de 31 de dezembro.

O n.º1 do artigo 27.º da LOE para 2015 coincide também com o articulado do n.º 1 do

artigo 25.º da LOE 2014 no que diz respeito à centralização de atribuições comuns na

Secretaria -Geral do Ministério das Finanças, dispondo o seguinte:

«1 — São mantidas na Secretaria -Geral do Ministério das Finanças (SGMF) as

atribuições nos domínios da gestão dos recursos humanos, financeiros e

patrimoniais do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações

Internacionais (GPEARI), da IGF, da Direção-Geral do Orçamento (DGO), da

DGTF e da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).»

É ainda de referir que a LOE para 2015, nos seus artigos 28.º e 29.º, mantém as

disposições dos artigos 26.º e 27.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, referentes,

respetivamente, à Transferência da competência de gestão dos orçamentos dos

gabinetes do Ministério das Finanças para a Secretaria-Geral e à Consolidação

Orçamental, alterando-se apenas a designação da subentidade que constava da alínea

g) do nº 2 do artigo 27.º da LOE 2014 como Secretaria -Geral — Sistema de Mobilidade

Especial (SME) para Secretaria-Geral — Sistema de Requalificação (SR).

Assim, com a manutenção do enquadramento normativo da atividade a desenvolver,

durante o ano de 2015, foi prosseguida a operacionalização destas disposições legais,

com especial incidência e impacto nas áreas de gestão de recursos humanos, financeiros

e patrimoniais, mas que tiveram também repercussões noutras áreas da SGMF,

nomeadamente com a atualização e desmaterialização de uma grande parte dos

processos de negócio e de suporte das UO e com o robustecimento, desenvolvimento e

utilização sistemática do sistema de gestão documental.

Relatório de atividades/2015 47

As responsabilidades acrescidas da SGMF, operadas pelas sucessivas leis do orçamento

de Estado, a partir de 2013, continuaram a ser assumidas e honradas em 2015, apesar

de se ter contado com menos 17 trabalhadores (10,62% postos de trabalho não

ocupados), face ao planeado (160).

De entre os 143 postos de trabalho ocupados, contabilizavam-se 21 trabalhadores em

exercício de funções nos Gabinetes dos membros do Governo na área das Finanças, aos

quais se somam 3 assistentes técnicos em situação de baixa por doença prolongada.

Assim, encontravam-se em exercício efetivo de funções na Secretaria-Geral, apenas 119

colaboradores, onde se incluem 3 dirigentes superiores e 8 dirigentes intermédios.

Embora tal facto tenha exigido mais esforço das equipas e dos seus dirigentes e

coordenadores, aumentando a sobrecarga de trabalho e dificultando a gestão das tarefas

e a prossecução de alguns objetivos, não se considera ter tido consequências no nível de

desempenho global da Secretaria-Geral, cuja quantificação sumária se inclui adiante.

Pelo contrário, se comparadas as taxas de execução global anual dos objetivos

operacionais das unidades orgânicas entre os anos de 2012 e 2015, observa-se um dos

melhores resultados do período em 2015, igualando o de 2013, e ainda a sua melhoria

traduzida no aumento de 4,76 pontos percentuais, face ao ano de 2014.

Tabela 8.- Planeamento/execução dos objetivos das UO 2014-2015

2015 – 38 objetivos superados e 4 atingidos num total de 49

2014 - 31 objetivos superados e 3 atingidos, num total de 42

Gráfico.10.- Taxa de execução agregada dos objetivos das UO 2012-2015

A taxa de incumprimento melhorou quase 5 pontos relativamente à de 2014 - 19,05% -,

pois situou-se em 14,29%.

80,00% 85,71%

80,95% 85,71%

Taxa de execução dos objetivos operacionais das UO

2012 2013 2014 2015

Relatório de atividades/2015 48

Tabela 9.- Balanço da atividade desenvolvida em 2015

BALANÇO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA EM 2015

Unidades Orgânicas

DSIQ DGRH DPGF DSAJC DSAD DSIRP UMC DGAP TOTAL

OBJETIVOS OPERACIONAIS DAS UO

Objetivos planeados

6 6 5 6 8 7 5 6 49

Objetivos atingidos

1 0 0 1 2 0 0 0 4

Objetivos superados

5 4 5 4 6 6 3 5 38

Objetivos não atingidos

0 2 0 1 0 1 2 1 7

Taxa de Execução Anual

100% 66,67% 100% 83,33% 100% 85,71% 60% 83,33% 85,71%

INDICADORES DAS UO

Indicadores planeados

8 9 7 6 9 8 6 11 64

Indicadores atingidos

2 0 0 1 3 0 0 2 8

Indicadores superados

6 7 7 4 6 6 4 8 48

Indicadores não atingidos

0 2 0 1 0 2 2 1 8

Taxa de Execução Anual

100% 77,78% 100% 83,33% 100% 75% 66,67% 90,91% 87,5%

ATIVIDADE CORRENTE

Processos planeados

12 34 14 3 18 21 4 13 119

Processos assegurados

12 34 14 3 18 21 4 13 119

Taxa de Execução Anual

100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Outras atividades não previstas no planeamento

X X X X

INICIATIVAS OU PROJETOS

Projetos planeados

2 0 0 0 5 0 0 0 7

Projetos2

extraplano 6 0 0 0 0 0 0 0 6

Projetos concretizados

2 ------- ------- ----- 4 ----- ----- ----- 6

2 Foi considerado prioritário e urgente desenvolver outros 6 projetos não previstos no

planeamento, que se mencionam seguidamente.

Relatório de atividades/2015 49

Gráfico 11 - Taxas de execução dos objetivos operacionais 2013-2015

Projetos planeados: 7 Projetos não planeados: 6

Execução 2015

Organização do Arquivo Pessoal do Prof. Doutor Sousa Franco 100,00%

I Encontro Científico As finanças e a investigação histórica 0,00%

Disponibilização no Arquivo Digital da série documental “Bens Artísticos” 100,00%

Disponibilização do fundo documental “Contas do Estado” 100,00%

Divulgação do fundo documental “Reservados” 100,00%

Portal dos Serviços Centralizados 90,00%

Nova Plataforma de HelpDesk - Easy Vista 50,00%

Fabasoft - Business Intelligence (BI) 50,00%

Reestruturação dos Sites Internet e Intranet 25,00%

Restruturação Site Parcerias para o desenvolvimento 80,00%

Novo site da UTAM 100,00%

Manutenção Evolutiva do SGATDP 100,00%

Interoperabilidade entre Sistemas (AT e PSC com SGD) 90,00%

80

60

100

83,3 83,3

100 100

75

85,7

75

60

100

71,4

85,7

100

75 80 80,9

100

66,7

100

83,3

100

85,7

60

83,3 85,7

DSIQ DGRH DPGF DSAJC DSAD DSIRP UMC DGAP SGMF

Taxas de execução dos objetivos operacionais das UO 2013

2014

2015

Relatório de atividades/2015 50

Dados adicionais sobre a atividade desenvolvida

Na área de inovação e qualidade

Análise dos Resultados Obtidos

Objetivos Operacionais

A DSIQ superou 5 dos 6 objetivos planeados e atingiu 1.

A Secretaria-Geral, durante o ano de 2015, apostou em medidas de modernização

administrativa que tiveram um impacto iniludível em todos os setores do mapa

organizacional, devido às alterações provocadas nas rotinas de trabalho, nomeadamente,

a que foi desencadeada pela desmaterialização de vários processos de negócio.

Este objetivo da desmaterialização de processos, transversal a toda a organização,

permitiu a agilização dos circuitos de informação e de decisão, um menor grau de

informalidade, o registo sistemático das atividades desenvolvidas e o aumento crescente

da utilização do sistema de gestão documental.

Para dar cumprimento ao objetivo “Desmaterializar os principais processos de

negócio”, a montante, a DSIQ teve que realizar todas as alterações e implementação

das novas funcionalidades necessárias ao cumprimento, com sucesso, do referido

objetivo.

O projeto de manutenção evolutiva ao sistema de Gestão Documental (Fabasoft) foi a

prioridade da DSIQ durante todo o ano de 2015. Para que a SGMF pudesse

desmaterializar processos foram efetuadas as seguintes alterações:

Simplificação/automatização de pareceres e despachos sobre documentos

internos, bem como permitir a assinatura eletrónica certificada, pelos vários

aprovadores, quer do documento original, quer do respetivo parecer ou despacho.

Este módulo foi desenvolvido de forma a estender os módulos da aplicação que contêm

os seguintes objetos:

Documento interno

Parecer

Despacho

Relatório de atividades/2015 51

Desta forma, ao ser instalado, foram preservados os atuais formulários e restantes

características dessas classes de objetos, sendo apenas adicionada a parte respeitante à

nova funcionalidade que resultou objetivamente em:

Desmaterialização do processo de decisão

Identificação dos processos de negócios

Implementação de assinaturas eletrónicas

O objetivo com a taxa de superação mais baixa foi: “Reforçar a eficiência do sistema

de informação da SGMF”.

O único objetivo cumprido “ Reforçar a qualificação dos trabalhadores da SGMF”,

deveu-se ao facto de o nosso prestador privilegiado de formação, sistematicamente, ter

adiado, cancelado ou invocado falta de vagas para as várias inscrições efetuadas.

Ainda assim, a gestão da formação foi muito eficaz como se demonstra pelos indicadores

abaixo.

Gráfico 12 - Participações em ações, segundo a duração e tipo

É evidente que a maior parte das ações de formação correspondeu a um limite máximo

de 30h por ação.

menos de 30h 30 a 59h 60 a 119 h 120h ou mais TOTAL

23

52

0 0

75 79

7 0 5

91 102

59

0 5

166

Participações em ações, segundo a duração e tipo

FORMAÇÃO INTERNA FORMAÇÃO EXTERNA TOTAL

Relatório de atividades/2015 52

Gráfico 13 - Participações em Ações, por cargo, carreira e tipo de ação

As ações internas foram essencialmente sobre o sistema de Gestão Documental, Gestão

de Processos e Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.

Verifica-se que o n.º de ações externas é relevante versus o nº de ações internas. A

SGMF, não sendo Centro de Formação certificado, recomenda aos seus colaboradores a

frequência de ações certificadas organizadas por operadores externos para assim

conseguir dar cumprimento ao objetivo QUAR que só contempla ações certificadas.

Gráfico 14 - Horas despendidas em formação, por cargo e carreira, segundo o tipo de ação: Interna /Externa

O gráfico 14 consolida a informação retirada do gráfico 13, agora traduzida em horas por

ação.

1 3 6 7

30

1

26

1 2 4

14

7

44

6

13

1

DirigenteSuperior de

1º grau

DirigenteSuperior de

2º grau

DirigenteIntermédiode 1º grau

DirigenteIntermédiode 2º grau

TécnicoSuperior

Informático Assistentetécnico

AssistenteOperacional

Participações em Ações, por cargo, carreira e tipo de ação

AÇÕES INTERNAS Nº de participações AÇÕES EXTERNAS Nº de participações

2 34 50 102 618

30

638

30

1504

24 60 390

134

1003

121 201 6

1939

DirigenteSuperior de

1º grau

DirigenteSuperior de

2º grau

DirigenteIntermédiode 1º grau

DirigenteIntermédiode 2º grau

TécnicoSuperior

Informático Assistentetécnico

AssistenteOperacional

TOTAL

Horas despendidas em formação, por cargo e carreira, segundo o tipo de ação: Interna /Externa

Relatório de atividades/2015 53

Na área de gestão de recursos humanos

Análise dos Resultados Obtidos

Objetivos Operacionais

Objetivo: Garantir eficácia no tratamento de processos de acidentes de trabalho

A superação deste objetivo deveu-se ao compromisso e empenho da equipa do NATDP

(Núcleo de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais), uma vez que na

monitorização do 1.º semestre a taxa de realização era de 47,86%, resultando do

aumento de reclamações verificadas durante aquele semestre, facto que levou a que a

equipa tivesse de dedicar mais tempo na resposta às mesmas em detrimento do

tratamento de processos.

Objetivo: Desmaterializar os principais processos de negócio

O objetivo foi superado uma vez que, dos 7 processos que esta Divisão se propôs

desmaterializar, foram desmaterializados 6, o que resulta em 86% dos processos

completa ou parcialmente desmaterializados.

Objetivo: Assegurar a prestação de serviços na área de gestão de recursos humanos,

garantindo os níveis de serviço acordados

A LOE para 2015 manteve o modelo organizativo do MF mantendo-se nesta SG as

competências em matéria de R.H. de 5 Direções-Gerais (DGAEP, DGO, IGF, GPEARI e

DGTF), 6 Gabinetes, CRESAP, UTAP, UTAM e o processamento da Brigada Fiscal.

Para garantir os níveis de serviço acordados contámos com um n.º que oscilou durante o

ano entre 9 e 10 pessoas na área de pessoal e remunerações e 1 e 3 no apoio técnico.

Considerando os resultados obtidos, que atestam a superação das metas dos 4

indicadores selecionados, podemos assim concluir que se trata de fazer mais com

menos, e que a superação deste objetivo só foi possível pelo sentido de responsabilidade

e compromisso com o serviço dos trabalhadores.

Relatório de atividades/2015 54

Descrição e quantificação das atividades desenvolvidas

A DGRH assegurou o desenvolvimento de inúmeros processos com maior ou menor

complexidade, de que salientam alguns dos mais relevantes:

Procedimentos inerentes a 5 recrutamentos por procedimento concursal, 66 por

mobilidade, 4 por Cedência de Interesse público, e a 13 nomeações, no âmbito da

GAF.

Elaboração de 43 contratos de trabalho em funções públicas com pessoal da GAF.

Elaboração de 292 informações e 557 ofícios (trabalho suplementar, cabimento,

recrutamento), no âmbito da centralização de serviços.

Produção de informação de apoio à gestão, designadamente mapas mensais dos

postos de trabalho da SGMF, mapas de pessoal dos Gabinetes, mapa do pessoal

de direção superior do MF.

Realização de 5.826 atualizações em GeRHup.

Organização/reorganização e atualização dos processos individuais dos dirigentes

e trabalhadores da GAF e AG, bem como do pessoal em órgãos ou outras

estruturas a que a SGMF presta apoio (criação de 50 novos processos individuais).

Realização dos procedimentos inerentes a 592 (120 da GAF e 472 da AG) pedidos

de publicação em Diário da República (340 e-mails da GAF e 645 da AG

relacionados com publicações em D.R.).

Receção, análise, resposta ou reencaminhamento de correspondência dos

cidadãos, nos termos do C.P.A. (69 ofícios)

Comunicação mensal, às diversas entidades competentes os descontos dos

trabalhadores, bem como os pagamentos resultantes de indemnizações no âmbito

de processos judiciais, nos quais o Estado português foi condenado

Elaboração e tratamento dos processos com pedido de informação, formulados

pelos tribunais e solicitadores de execução fiscal e penhoras, relativamente a

pessoal da GAF e AG.

Processamento das remunerações e outros abonos do pessoal da GAF, da AG, e

dos órgãos e outras estruturas a que a SGMF presta apoio (10.001

processamentos, 161 folhas manuais e 484 ajudas de custo).

Assegurar a receção, registo e distribuição dos processos de acidentes de trabalho

e doenças profissionais na aplicação informática Fabasoft (8.163

processos/aditamentos)

Relatório de atividades/2015 55

Na área de planeamento e gestão financeira

Análise dos Resultados Obtidos

Objetivos Operacionais

A DPGF superou todos os objetivos e indicadores planeados para 2015: 5 objetivos

operacionais e 7 indicadores.

Do total de 5 objetivos, 3 concorreram para o QUAR, bem como mais 1 indicador na área

da prestação de serviços comuns, o que evidencia o empenho em cumprir não só os

objetivos operacionais da UO, mas também os estratégicos da Secretaria-Geral.

Objetivo: Garantir a satisfação dos clientes

Comparativamente a 2014, em 2015, houve uma maior sensibilização dos clientes para a

necessidade de responderem aos Questionários, verificando-se assim um maior número

de respostas.

No primeiro semestre a DPGF obteve um resultado global de 4,15, e no segundo

semestre um resultado global de 4,35.

O resultado obtido no 2.º semestre foi melhor do que no 1.º semestre em todos os

Questionários (Clientes, Centralização e Gabinetes), consolidando-se assim a melhoria

percebida pelos nossos clientes relativa à prestação de serviços da DPGF.

Tabela 10 - Resultados da avaliação 2015 da DPGF

1.º semestre 2.º semestre Média Anual

Avaliação da DPGF Avaliação da DPGF Avaliação da DPGF

Gabinetes 4,21 Gabinetes 4,40 Gabinetes 4,31

GAF 3,89 GAF 4,04 GAF 3,97

Clientes 4,27 Clientes 4,55 Clientes 4,41

Total 4,15 Total 4,35 Total 4,25

Objetivo: Desmaterializar os principais processos de negócio

A DPGF propôs-se a desmaterializar, total ou parcialmente, vinte e um (21) dos seus

processos, tendo para o efeito desmaterializado dezoito (18) desses processos.

O resultado situou-se em 86%, face à meta definida de 50%, tendo sido superado o

objetivo.

Relatório de atividades/2015 56

Os três (3) processos que não foram desmaterializados devem-se ao facto de não terem

sido objeto de qualquer Entrada ou Saída na Secretaria-Geral, e em consequência objeto

de qualquer ação.

Apesar de esta situação não ser responsabilidade da DPGF, optou-se por contabilizar

estes Processos como não desmaterializados, e em vez de 100% dos Processos da

DPGF desmaterializados, obtemos 86%.

A DPGF, em 2015 criou 748 Processos, sendo 702 processos suscetíveis de

desmaterialização, e 46 processos de outras classificações (de outras unidades

orgânicas da Secretaria-Geral).

A DPGF para além de criar os seus Processos, tem participação ativa nos processos de

outras unidades orgânicas da Secretaria-Geral, principalmente da DGAP, DGRH e

DSJAC, pelo facto daquelas unidades orgânicas necessitarem de informação financeira

nos seus processos.

Gráfico 15 – Documentos Internos e Processos criados em 2015 pela DPGF

Fonte: Gestão documental

Da análise dos Relatórios elaborados mensalmente pela DSIQ, verifica-se que a DPGF

foi a unidade orgânica que criou mais Processos e a sua dirigente quem emitiu mais

Pareceres.

O sistema de gestão documental revelou-se uma excelente ferramenta de gestão para a

DPGF, na medida em que se tornou evidente a celeridade com que os pedidos de

cabimento foram satisfeitos, a obtenção dos pareceres e dos despachos necessários à

continuidade da atividade corrente da gestão financeira.

020406080

100120140

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

INDICADORES DPGF

Doc. InternoProcessos

Relatório de atividades/2015 57

Outra grande vantagem da utilização do FABA foi o saber em que situação se encontrava

determinado Processo.

Como desvantagem, mas que deve ser visto como uma oportunidade, é o arquivo dos

documentos nos Processos. Com efeito, em Processos que necessitam de muitos

documentos no separador Anexos, não é fácil a procura dos documentos que são

necessários, por exemplo, para o processo financeiro de despesa.

Objetivo: Assegurar a prestação de serviços na área da gestão financeira, garantindo os

níveis de serviço acordados

Este Objetivo é constituído por três indicadores.

INDICADORES META RESULTADO AVALIAÇÃO

Tempo de elaboração de pedido de libertação de crédito após receção dos mapas finais de vencimentos (dias úteis)

4 2,9 Superado

Apesar dos constrangimentos processuais foi possível superar a meta prevista.

INDICADORES META RESULTADO AVALIAÇÃO

Tempo de elaboração de cabimentos logísticos e financeiros (dias úteis

4 1 Superado

Este indicador concorre para o QUAR e é mencionado no ponto 2.1, Taxas de superação

das metas do QUAR: algumas justificações.

INDICADORES META RESULTADO AVALIAÇÃO

Tempo de processamento de reconstituição de fundo de maneio após cabimentação (dias úteis)

3 1,8 Superado

A DPGF assegurou mensalmente a existência de recursos financeiros suficientes para

proceder à reconstituição de fundos de maneio das diversas direções gerais e gabinetes

ministeriais, num prazo médio de 2 dias úteis.

Relatório de atividades/2015 58

Na reconstituição de fundos de maneio foi necessário fazer a verificação de todas as

despesas apresentadas, assegurando a respetiva legalidade, proceder a alterações

orçamentais e efetuar os devidos cabimentos.

Para o alcance destes resultados em muito contribuiu a análise critica, o conhecimento

da realidade de cada organismo e a previsão de execução elaborada mensalmente, para

cada um dos organismos, antecipando-se assim, através de propostas de alterações

orçamentais, as necessidades orçamentais dos diversos serviços que compõem a GAF e

a AG.

Na área de apoio jurídico e contencioso

Análise dos Resultados Obtidos

Objetivos Operacionais

Dos 6 objetivos planeados, a DSAJC superou 4, atingiu 1 e não atingiu 1 outro, este

último referido no ponto 2.4.1 – Causas de incumprimento de alguns objetivos das

unidades orgânicas.

Relativamente aos objetivos “Contribuir para a redução da despesa pública” e “Contribuir

para o orçamento de receita própria” são de salientar os valores da recuperação de taxas

de justiça pagas (resultado: 72,86%) e das receitas provenientes da cobrança de

honorários (resultado: 52,19%), apurados em 2015, que voltaram a ser expressivos da

taxa de sucesso registada no patrocínio do MF.

As taxas seriam tanto mais expressivas quanto tivesse sido alcançada a cobrança total

do processado. Tal não foi possível, estando já em curso várias execuções judiciais por

custas não pagas. Ambos os objetivos foram superados.

Relatório de atividades/2015 59

Na área de arquivos e documentação

Análise dos Resultados Obtidos

Objetivos Operacionais

Objetivo: Garantir a satisfação dos clientes

Os resultados do indicador “grau de satisfação dos clientes da SGMF” são obtidos

através dos Questionários de Satisfação, que são respondidos pelos Gabinetes e

Clientes.

Tabela 11 – Grau de satisfação dos utilizadores da DSAD em 2015

1.º semestre 2.º semestre Média anual

Gabinetes 4,27 4,40 4,34

Clientes 4,79 4,74 4,76

Total 4,44 4,51 4,48

A avaliação média anual efetuada pelos Gabinetes atingiu 4,34, tendo-se verificado, no

1.º semestre, a atribuição de uma pontuação um pouco mais elevada (4,33) ao

atendimento dos pedidos de informação legislativa, face aos restantes serviços a que

atribuíram (4,25), denotando que o contacto mais estreito que têm com esta Direção de

Serviços está relacionado com aquele sector. No 2.º semestre esta diferenciação não foi

contemplada.

Os Clientes abrangem utilizadores presenciais, que se deslocam às instalações da

Biblioteca Central (BC) e do Arquivo Contemporâneo do Ministério das Finanças (ACMF);

utilizadores que fazem pedidos por via eletrónica e ainda trabalhadores dos Serviços de

Finanças que solicitam documentação proveniente dos respetivos serviços, incorporada

no ACMF.

Tabela 12 – Avaliação da DSAD em 2015, segmentada por áreas

Áreas avaliadas 1.º semestre 2.º semestre Média anual

Atendimento realizado na Biblioteca 4,65 4,93 4,79

Atendimento realizado no Arquivo 4,83 4,63 4,73

Pedidos de informação legislativa 4,78 4,92 4,85

Apreciação geral sobre o serviço prestado 4,85 4,65 4,75

Média 4,77 4,78 4,78

Relatório de atividades/2015 60

Na tabela 12 verifica-se que a média anual tem uma oscilação relativamente pequena,

situando-se a média da pontuação em 4,78.

Tendo em conta que na fórmula de avaliação do serviço, a pontuação dos Gabinetes tem

maior valoração, a média final fixou-se nos 4,48 valores.

Objetivo: Contribuir para o Projeto de Portaria de Gestão Documental

A DSAD, através de uma equipa específica, tem dinamizado e coordenado os trabalhos

com todos os organismos do Ministério das Finanças para a concretização do objetivo

atrás indicado. Paralelamente, vem dando apoio às iniciativas da Direção-Geral do Livro,

dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) - organismo normalizador da política arquivística

e com competência legal para a aprovação de portarias de gestão documental -, com

vista à criação dos terceiros níveis dos planos de classificação conformes à Macro-

Estrutura Funcional, a aplicar a todos os organismos da Administração Pública (central e

local) e, a partir do início de 2015, a implementação do projeto ASIA – Avaliação

Suprainstitucional da Informação Arquivística. Este projeto cuja calendarização é da

responsabilidade da DGLAB, e que visa ser a base para a criação de portarias de gestão

documental, pressupôs o seu término em dezembro de 2015.

A DSAD tem vindo a participar em todas as iniciativas e reuniões de trabalho até ao

momento agendadas pela DGLAB, contactando igualmente com os diversos organismos

do Ministério das Finanças a fim de obter esclarecimentos ou contributos para a

construção do produto acima referido.

Objetivo: Garantir o valor de receitas próprias liquidado, face ao valor previsto

A receita própria obtida pela DSAD é proveniente, por um lado da cobrança de

reproduções efetuadas na BC e no ACMF e, por outro, e mais significativamente, dos

serviços prestados à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) com quem a Secretaria-

Geral mantém um protocolo que prevê a cobrança da verba máxima anual de 75.000

euros.

No ano de 2015, o valor obtido pelas reproduções feitas pela BC e ACMF foi de 1.033,65

euros e pelos serviços prestados à AT de 74.883,25 euros. Esta última verba representa

99,84% do máximo passível de ser cobrado de acordo com o estipulado no protocolo

acima referido.

Relatório de atividades/2015 61

Objetivo: Reforçar a divulgação da Biblioteca e Arquivo Digital

N.º de iniciativas efetuadas no âmbito da comunicação/divulgação:

Foram efetuadas duas iniciativas no âmbito da comunicação/divulgação do Arquivo e da

Biblioteca Digital:

i. a participação no Encontro de Arquivos da Administração Pública, uma

iniciativa da Fundação para a Ciência e Tecnologia e o Instituto de

História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, com a

comunicação “O Arquivo Contemporâneo e a gestão da informação do

Ministério das Finanças” (3 de Julho de 2015).

ii. a disponibilização dos registos arquivísticos constantes dos fundos

descritos na base de dados (à exceção dos registos da extinta Direcção

Geral dos Impostos) no InfoGestNet - portal internacional de informação e

pesquisa interarquivos, o que garante uma maior visibilidade à

informação disponibilizada pelo Arquivo Contemporâneo. A 12 de

Dezembro de 2015 este portal contava com 1.092.148 pesquisas.

Objetivo: Promover o tratamento de processos da série documental “Pensões de Sangue”

Foi previsto o tratamento (higienização, descrição em base de dados e

reacondicionamento em novas unidades de instalação) de 20 metros lineares de

documentação referente a processos de “Pensões de Sangue” do fundo documental da

Direção Geral da Contabilidade Pública.

Durante o primeiro semestre de 2015 a tarefa foi integralmente concluída.

Objetivo: Promover o tratamento do arquivo pessoal do Prof. Doutor Sousa Franco

O objetivo foi integralmente cumprido, tendo contudo sido feita uma descrição mais

apurada, o que não constava dos objetivos estabelecidos, que previam uma descrição

sumária ao nível da série documental.

Relatório de atividades/2015 62

Objetivo: Desmaterializar os principais processos de negócio

Todos os processos de negócio da DSAD passíveis de serem desmaterializados foram-

no durante o decorrer do ano de 2015. Somente os ofícios acompanhando documentos

certificados, solicitados por clientes externos, são impressos e enviados fisicamente pelo

correio juntamente com os documentos solicitados.

Descrição das atividades desenvolvidas

1 - Apoio técnico aos organismos do MF

1.1 Apoio na elaboração de um relatório de documentação acumulada pela Direção

Geral da Administração e do Emprego Público relativa à série documental

“Reclamações”, enviado à DGLAB, a quem compete a sua aprovação, para que

seja possível a libertação de espaço no Arquivo situado na Rua Almeida

Brandão.

1.2 Apoio técnico à Direção Geral do Orçamento na identificação de documentação

recebida por aquele organismo.

2 - Atividades de comunicação/divulgação

2.1 Comemoração do Dia Mundial da Poesia com uma sessão com o poeta Joaquim

Pessoa que decorreu nas instalações da Biblioteca Central a 20 de março.

2.2 Participação na comemoração do Dia Mundial dos Arquivos, promovida pelo

Conselho Internacional dos Arquivos, a 9 de junho, à semelhança do ano

anterior, com a inclusão de uma fotografia da cidade de Lisboa, tal como foi

solicitado por aquele organismo, e divulgação da missão do ACMF.

2.3 Continuação da publicação trimestral do Boletim da Biblioteca Central (BBC) e

da newsletter do ACMF, sempre com novos conteúdos.

Relatório de atividades/2015 63

Na área de informação e relações públicas

Análise dos Resultados Obtidos

Objetivos Operacionais

A DSIRP superou 6 dos 7 objetivos planeados e não atingiu 1.

Objetivo: Garantir a satisfação dos clientes

O resultado anual da avaliação do grau de satisfação dos clientes situou-se em 4,44.

Os resultados deste objetivo avaliam, no caso da DSIRP, uma parte muito significativa da

sua atividade, contribuindo com o dobro da percentagem (10%) atribuída às restantes

unidades orgânicas, para o objetivo operacional da Secretaria-Geral “promover a

excelência na prestação de serviços”, pelo que se optou por uma análise mais

pormenorizada do mesmo.

Esta avaliação foi suportada em questionários semestrais que auscultaram a opinião dos

inquiridos sobre as seguintes matérias:

Quadro 4 - Descrição e quantificação de atividades da DSIRP

Organização de viagens, de

eventos e de reuniões

523 viagens

24 Cerimónias

423 Reuniões

2.743 Participantes

8.291 Participantes

Coordenação e distribuição do

anuário

Criação e atualização de listas

de contactos da SGMF, dos

organismos que integram o

MF e dos gabinetes

governamentais

Listas de contactos:

Gabinetes: 12

Organismos:5

Portal do Governo:5

Secretaria-Geral atualização

mensal na intranet e extranet

Destinatários: todos os

membros dos gabinetes,

organismos e trabalhadores da

SGMF

Acolhimento da receção da

área governamental

6.408 Individualidades

261 Jornalistas

4.200 Correspondência

dirigida aos gabinetes

Atendimento da central

telefónica

Chamadas recebidas: 16.537

Chamadas efetuadas: 5.846

Atendimento da central

telefónica

Ações no âmbito da

responsabilidade

social/cultural

Ações promovidas: 21 Ações no âmbito da

responsabilidade

social/cultural

Criação e distribuição da

revista de imprensa

Programa de fim de semana

Envio todos os dias úteis, com

edição de fim de semana à

segunda-feira

Envio semanal

19.135 Notícias enviadas para

354 destinatários

354 Destinatários

Relatório de atividades/2015 64

O ano de 2015 foi caracterizado, fruto da situação política vivida, por um abrandamento

de solicitações por partes dos gabinetes governamentais, principalmente a nível da

organização de eventos.

Este abrandamento da atividade protocolar foi contrabalalançado por um acréscimo de

cerca de 10% no total de pedidos de organização de viagens, que em 2014 tinha sido de

476.

Na área de gestão do aprovisionamento e património

Análise dos Resultados Obtidos

Objetivos Operacionais

A DGAP superou 5 dos objetivos planeados e não atingiu apenas 1.

No que concerne ao objetivo Garantir a adoção de medidas de segurança e higiene e

saúde no trabalho, foram concretizadas as ações planeadas.

Ações previstas

Modernização da SADI (central de deteção de incêndios) com aumento

progressivo da cobertura em todas as áreas ocupadas pela SGMF e pelos

Gabinetes Ministeriais;

Instalação de guardas metálicas na cobertura para dar cumprimento ao regime

jurídico de segurança contra incêndio em edifícios (SCIE), aprovado pelo Dec.-

Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro e regulamentado pela Portaria n.º

1532/2008 de 29 de Dezembro;

Contratualização de serviços de Medicina no trabalho - no âmbito do Plano de

Implementação dos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) iniciou-

se em dezembro de 2015 a prática de consultas e exames médicos a todos os

trabalhadores da GAF e da AG do MF. O objetivo da Segurança e Saúde no

Trabalho é garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro para todos os

trabalhadores.

Pretende-se desenvolver/evoluir este projeto e passar a ter a presença de um profissional

de saúde semanalmente, caso seja possível.

Relatório de atividades/2015 65

De lamentar a não conclusão do projeto do Plano de Emergência Interno do edifício-sede

do MF, iniciado em 2012, por falta da constituição das equipas de evacuação da área

Governamental.

Quanto ao objetivo de Contribuir para a redução de encargos com material de

economato e de comunicações a DGAP tem feito um esforço acrescido na utilização

dos recursos ao dispor, sem comprometer a missão da DGAP e a qualidade do trabalho.

Para 2015 foi definido internamente para a DGAP como objetivo prioritário a redução do

consumo de papel com o lema “1 resma por dia é suficiente!”, sensibilizando os

trabalhadores a reduzir o n.º de impressões diárias e à avaliação da necessidade de

impressão.

No que respeita às comunicações todos os trabalhadores da DGAP foram sensibilizados

para o uso eficiente e eficaz do telefone de serviço.

Ressalve-se, no entanto, que as reduções apresentadas também refletem a diminuição

do número de trabalhadores na DGAP.

No que diz respeito ao objetivo Assegurar a prestação de serviços centralizados nos

níveis acordados, todos os indicadores foram cumpridos sendo que alguns chegaram a

ser superados apesar da saída de três técnicos superiores e a baixa médica prolongada

de 2 assistentes técnicos e de 1 assistente operacional.

De salientar, no entanto, que o acréscimo exponencial de processos aquisitivos, com a

centralização dos serviços, aliado à tramitação complexa dos mesmos, aos

constrangimentos financeiros e à morosidade nas respostas dos organismos, levam a

que a contratação pública seja, na maioria das vezes, mais morosa do que o desejável.

Quanto ao objetivo de Assegurar obras de reabilitação de espaços este foi superado

uma vez que foi possível realizar ações que não haviam sido planeadas.

Ao longo de 2015 concluiu-se a reabilitação dos espaços ocupados pelas unidades

orgânicas da SGMF, tendo sido realizado um “reordenamento” parcial de alguns serviços,

contribuindo assim para a proximidade dos serviços da SGMF.

Presentemente todas as unidades orgânicas da SGMF estão instaladas em espaços

adequados e condignos e dispõem de áreas para reuniões.

Relatório de atividades/2015 66

Também foi reabilitado um espaço para a vertente lúdica/responsabilidade social da

SGMF.

Durante o ano de 2015, a SGMF continuou o projeto de substituição das janelas das

áreas ocupadas pela SGMF que demonstravam deteriorações graves e irreparáveis

tendo, em cumprimento do parecer da Direção-Geral do Património Cultural, procedido à

substituição, quer por PVC, quer por madeira (consoante os locais), tendo estendido aos

serviços da GAF a oportunidade, nomeadamente à DGAEP e ao GPEARI. Esta

intervenção, para além de melhorar a qualidade do ar/conforto térmico, veio contribuir

para a eficiência energética do edifício.

Também se procedeu à reparação das condutas de abastecimento de água com vista à

normalização da rede, numa ótica de poupança de recursos hídricos e financeiros e

foram realizadas diversas intervenções nos vários serviços centralizados.

A par das intervenções efetuadas nas áreas ocupadas pela SGMF, pelos Gabinetes e

nas áreas comuns do edifício, foram realizadas também diversas intervenções nas áreas

ocupadas pelos organismos da GAF, nomeadamente, pela DGAEP, DGO e GPEARI.

No âmbito do projeto de remodelação das instalações sanitárias do edifício, encontram-

se a decorrer obras de reabilitação em 3 espaços sanitários (1 da SGMF e 2 da DGTF) e

está projetado para 2016 a reabilitação dos WC’s da Receção da área Governamental.

No que concerne o objetivo Desmaterializar os principais processos de negócio

importa reter que a DGAP, no âmbito da modernização dos sistemas de informação da

SGMF, desmaterializou, em 2015, 70% dos seus processos, realçando-se o facto de que

cerca de 20% destes são processos de suporte e, como tal, não são possíveis de

desmaterializar através da utilização da gestão documental.

Neste campo, e porque assentava na mudança de formas de trabalhar, foi necessário

investir na gestão da mudança organizacional, tendo sido procurada a melhor forma,

através de alguma gestão da comunicação: reconhecer, guiar e administrar as emoções

e reações humanas dos trabalhadores da DGAP, de modo a minimizar a inevitável queda

de produtividade que, geralmente, acompanha as mudanças.

Relatório de atividades/2015 67

Outras atividades desenvolvidas

No âmbito da responsabilidade ambiental a DGAP mantém o seu projeto de substituição

da iluminação existente por LEDS e dos equipamentos AVAC (descontinuados, obsoletos

e com gaz R22), medidas estas que contribuem para que a SGMF/edifício sede do MF

possa cumprir e até superar a redução prevista no Plano para cumprimento da meta

estabelecida na RCM n.º 2/2011 de 12 de janeiro, tendo por referência os anos 2010 e

2011.

Foram celebrados várias efemérides: Dia da Água, Dia do Ambiente, Dia da Energia, Dia

da Terra, Semana Europeia da Prevenção dos Resíduos com a dinamização de algumas

iniciativas e tendo por objetivo sensibilizar a população interna do edifício sede do MF.

De lamentar a inexistência em 2015 de mais iniciativas de cariz ambiental, em

comparação com anos anteriores, mas face à falta de recursos humanos, foi necessário

focar toda a equipa no core essencial da DGAP, tendo este tipo de iniciativas sido

relegados para 2.º plano.

De salientar ainda o projeto para a atualização do Inventário físico dos bens móveis da

GAF, tendo sido realizada inspeção física e inventariação dos bens móveis existentes

nas variadas instalações dos serviços da GAF, realizando-se a atualização do inventário,

o inventário e a etiquetagem dos bens móveis. Os ativos inventariados totalizam um

património de 20.150 bens móveis. Esta ação, que se encontra ainda a decorrer,

terminará com a colocação de folhas de cargas em todos os locais de trabalho.

Importa também referir todo o trabalho realizado pela Unidade de Gestão Patrimonial do

MF que, para além de elaborar o Plano Setorial do Património Imobiliário do MF,

acompanhar e fiscalizar o cumprimento do princípio da onerosidade dos imóveis do

Estado, e assegurar a atualização e/ou inventariação dos imóveis do Ministério das

Finanças na plataforma eletrónica disponibilizada pela DGTF para recolha da informação

a compilar no âmbito do PGPI (SIIE), tem o papel importante de fazer o controlo formal

da elegibilidade das candidaturas apresentadas ao Fundo de Reabilitação e Conservação

Patrimonial e de fiscalizar a execução do respetivo contrato de financiamento.

Relatório de atividades/2015 68

2.8.2.Atividades não previstas no plano

Para além do que atrás se refere, relativamente ao desenvolvimento de projetos não

planeados, que ganharam protagonismo e foram considerados prioritários no decurso do

ano transato, inserem-se neste ponto mais alguns elementos sobre esses projetos e

indicam-se outras atividades não programadas, concretizadas por algumas unidades

orgânicas.

No domínio da inovação e qualidade

Portal dos Serviços Centralizados (PSC)

O projeto Portal de Serviços Centralizados (PSC), da Secretaria-Geral do Ministério das

Finanças (SGMF), teve início em 8 de maio de 2015 e no final do ano encontrava-se em

fase de pré-produção com uma taxa de realização de 90%, logo cumprido.

O objetivo do projeto era atuar como Ponto Único de Contato na prestação de serviços às

entidades do Ministério das Finanças no sentido de melhorar a colaboração e aumentar a

eficiência e eficácia dos serviços prestados com a disponibilização de indicadores de

utilização dos mesmos.

Fabasoft (SGD) - Business Intelligence (BI)

A Secretaria-Geral (SGMF), ao assegurar a prestação centralizada de serviços comuns

necessitou de informação e conhecimento que estivesse rapidamente acessível, para dar

suporte à tomada de decisão.

A utilização de sistemas de Business Intelligence pelas organizações tem-se mostrado

uma escolha eficaz sempre que se pretende disponibilizar informação em quantidade

adequada, de boa qualidade, confiável e no momento certo.

Neste âmbito, surgiu o projeto descrito em seguida e que teve como finalidade a

conceção e implementação de um sistema de Business Intelligence que suporte, ao nível

estratégico, a SGMF.

Este projeto teve uma execução de 50% em 2015.

Relatório de atividades/2015 69

Restruturação do Site do Parcerias para o desenvolvimento

A Secretaria-Geral desenvolveu, em conjunto com o Gabinete do Secretário de Estado

das Finanças, o Site (Layout), concebido pelo Gabinete do Secretário de Estado das

Finanças (SEF), no qual são disponibilizadas ao público oportunidades de parcerias para

o desenvolvimento.

Durante o processo de desenvolvimento verificou-se a necessidade de efetuar o

desenvolvimento do módulo de recolha de informação em sites Internacionais

(WebScraping). O Webscraping compreende, aproximadamente, 15 sites, cada um com a

sua estrutura de tabelas e desenvolvidos em tecnologias diferentes. A informação é

mostrada com base em filtros e apenas capta o que está visível na página. Nesse

sentido, em todas as respetivas tabelas de cada site (alguns sites têm tabelas por cada

país), a solução passa por exportar para Excel numa primeira fase e depois fazer o

“export” para a base de dados.

Após implementação, em testes, deste Site, verificaram-se alguns constrangimentos,

designadamente, no que diz respeito à informação e formatação dos dados recolhidos

uma vez que são bastante distintas.

Assim, verificou-se a necessidade de ser criado um sistema de Backoffice, que permitisse

garantir ao utilizador a capacidade de corrigir ou acrescentar dados em falha nos sites de

recolha, aumentando a qualidade dos mesmos.

Com a mudança de Governo, o novo site das Parcerias para o Desenvolvimento não

entrou em produção. A transferência de responsabilidade para a gestão dos seus

conteúdos foi passada para o GPEARI pelo Chefe de Gabinete do SEF e estamos a

aguardar reunião com os mesmos, para lhes dar formação e transferir responsabilidades

de gestão.

Novo site da UTAM

Este projeto está em manutenção evolutiva, encontrando-se com execução de 100%.

Relatório de atividades/2015 70

Manutenção Evolutiva do SGATDP- Sistema de Gestão de Acidentes de trabalho e Doenças

Profissionais

No âmbito deste sistema procedeu-se em 2015 à análise, estudo, desenvolvimento e

implementação de uma versão que incluiu melhorias funcionais e ergonómicas (Ex: incluir

campos de pesquisa, melhorar procedimento de correção) e também “afinamento” de

Relatórios (Ex: atualizar fórmulas de cálculo, acrescentar campos de total).

Esta versão incluiu a colaboração das equipas da SGMF – DSIQ e NATDP.

A DSIQ foi responsável pelo estudo, análise e testes em certificação e produção.

Posteriormente foi também desenvolvido, implementado e testado o webservice de

integração com o sistema de Gestão Documental (Fabasoft). Esta integração permite que

a Informação (documento gerado pelo SGATDP) seja inserida de forma automática no

sistema de GD, permitindo a desmaterialização do processo de autorização de

pagamento de despesas a efetuar pela Secção de Contabilidade e Orçamento da SGMF

cujo ficheiro de pagamentos a inserir no Gerfip é também já automaticamente produzido

pelo SGATDP.

Interoperabilidade entre Sistemas (SGATDP e PSC com GD)

Na sequência do arranque do projeto Portal dos Serviços Centralizados (PSC) e

prosseguindo o desenvolvimento da utilização do Sistema de Gestão Documental (GD),

prosseguiu-se com a desmaterialização documental, com os consequentes ganhos em

eficácia e eficiência.

Neste contexto, julgou-se oportuno, integrar no Sistema de Gestão Documental, um

documento interno produzido pelo Sistema de Gestão de Acidentes de Trabalho e

Doenças Profissionais.

Assim, desenvolveram-se dois webservices de integração, destinados a:

Pedidos recebidos através do PSC (enviados pelo GPEARI, IGF, DGO, DGTF,

DGAEP e Gabinetes Governamentais);

Documento produzido pelo SGATDP (Informação – autorização de pagamento

destinada à Contabilidade).

A execução deste projeto, a 31 de dezembro, apresentava uma taxa de execução de

90%.

Relatório de atividades/2015 71

No domínio dos arquivos e documentação

Atividades de responsabilidade social

Papel por alimentos

Em colaboração com a Biblioteca do Centro de Estudos Fiscais, a Biblioteca Central

recolheu um conjunto considerável de publicações duplicadas ou sem qualquer

pertinência para o seu fundo documental, e a 14 de julho de 2015, foi realizada a entrega

com destino ao Banco Alimentar contra a Fome na atividade intitulada “Papel por

Alimentos”.

Campanha de recolha de livros e brinquedos no Natal

Pelo segundo ano consecutivo a Biblioteca Central promoveu uma iniciativa de

angariação de livros infantis e juvenis, assim como de brinquedos destinados às crianças

das aldeias SOS, por altura do Natal. O volume de material recolhido foi de uma tal

dimensão, superando todas as melhores expectativas que, dado ter-se recolhido bem

mais do que o necessário para a faixa etária das atuais crianças das aldeias SOS, o

remanescente foi distribuído por mais duas instituições: o Moinho da Juventude, que

dinamiza um projeto na Cova da Moura com 21 amas, cada uma com 4 crianças com

idades compreendidas entre os 4 meses e os 3 anos; e o Projeto Boa Noite que promove

a animação através da leitura na ala de pediatria do Hospital Distrital de Santarém.

Outras atividades desenvolvidas:

1.1. Revisão da descrição arquivística da série documental “Bens Artísticos”,

compreendendo 78 registos, do fundo da Direcção Geral da Fazenda Pública,

colocação de capilhas e reacondicionamento em unidades de instalação mais

apropriadas. Foi efetuada igualmente a digitalização de todos os documentos

desta série e disponibilizados on-line no “Arquivo e Biblioteca Digital”.

1.2. Revisão da descrição arquivística de 197 registos da série documental

“Conventos de Freiras e Frades” do fundo da Direcção Geral da Fazenda

Pública, com o reacondicionamento em capilhas e unidades de instalação

mais apropriadas.

Relatório de atividades/2015 72

No domínio da informação e relações públicas

A redução da atividade protocolar permitiu à DSIRP reforçar iniciativas na área da

Responsabilidade Social.

Com o objetivo de fomentar atividades de cariz cultural foram promovidos quatro

concertos com a Banda Sinfónica da GNR, alguns deles com cerca de 200 espetadores,

foi organizada uma palestra sobre o Aqueduto das Águas Livres, bem como uma visita

gratuita à exposição „Luz de Lisboa“.

Na área da saúde e desporto, implementaram-se com um preço reduzido e o apoio do

Inatel, aulas de yoga e pilates, nas instalações da Secretaria-Geral e à hora de almoço,

indo por fim ao encontro de uma aspiração muito antiga dos trabalhadores.

Em dezembro foi organizada a quinzena da saúde abrangendo temas como Visão e

Postura, Ergonomia e Gestão do Stress. Outras seis palestras tinham já sido

organizadas, ao longo do ano, com a presença de especialistas em áreas da saúde, a

que se somaram duas recolhas de sangue e medula, iniciativas levadas a cabo com o

apoio do Instituto do Sangue.

Também em dezembro e com o intuito de permitir à DGAP a implementação da Medicina

no trabalho, ficou a DSIRP encarregue da gestão logística necessária à realização dos

exames, análises e consultas, que abrangem todos os trabalhadores da GAF e Ação

Governativa.

No domínio da gestão do aprovisionamento e património

No âmbito do objetivo Garantir a adoção de medidas de segurança e higiene e saúde

no trabalho, a DGAP realizou ações não programadas, designadamente:

Promoção da saúde no trabalho, através do planeamento das primeiras jornadas

de Saúde no Trabalho em conjunto com a Direção de Serviços de Informação e

Relações Públicas.

Relatório de atividades/2015 73

2.9. Recursos humanos e financeiros – afetação real e prevista

2.9.1. Recursos humanos

a) Neste total foram considerados 26 trabalhadores da Secretaria-Geral a exercer funções nos

Gabinetes Governamentais (1 técnico de informática, 9 assistentes técnicos e 16 assistentes

operacionais).

b) No total de efetivos planeados estão incluídos 27 trabalhadores em exercício de funções nos

Gabinetes Ministeriais do MF (1 técnico de informática, 10 assistentes técnicos e 16 assistentes

operacionais).

c) No total de efetivos em 31/12/2015 estão incluídos 21 trabalhadores em exercício de funções

nos Gabinetes Ministeriais do MF (1 técnico de informática, 8 assistentes técnicos e 12

assistentes operacionais).

Pese embora, sobre esta matéria sejam discriminados elementos detalhados no Balanço

Social, em Anexo A, relativamente ao Quadro acima, pode referir-se sumariamente:

o número de trabalhadores em 31/12/2015, que totalizava 143, difere do número de

postos de trabalho planeados para 2015 – 160, registando-se 17 postos de trabalho

não ocupados, o que não deixa de ser significativo, pois corresponde a 10,62% dos

recursos humanos previstos;

Quadro 5 - Recursos humanos planeados e desvios verificados

Cargo, carreira ou categoria

Número de trabalhadores da SGMF QUAR 2015

Em 31/12/2014

Planeados para 2015

Em 31/12/2015

DESVIOS

Pontu

ação

atr

ibuíd

a

Ponto

s

Pla

neados

2015

Pontos realizados em 31-12-

2015

DESVIOS

Dirigentes superiores

3 3 3 0 20 60 60 0

Dirigentes intermédios

8 10 8 -2 16 160 128 -32

Coordenadores técnicos

3 4 3 -1 9 36 27 -9

Especialistas de informática

2 3 2 -1 12 36 24 -12

Técnicos de informática

5 5 4 -1 9 45 36 -9

Técnicos superiores

39 47 44 -3 12 564 528 -36

Assistentes técnicos

53 58 54 -4 8 464 432 -32

Assistentes operacionais

29 30 25 -5 5 150 125 -25

Total 142 a) 160 b) 143 c) -17 1515 1360 -155

Relatório de atividades/2015 74

os desvios de alguma dimensão verificam-se na carreira dos assistentes

operacionais, com menos 5 trabalhadores, e na carreira dos assistentes técnicos,

com menos 4 trabalhadores, face ao planeado;

em 31-12-2015, com inclusão dos dirigentes superiores e intermédios, contavam-se

119 colaboradores efetivamente em funções na Secretaria-Geral, pois do total de

143 trabalhadores, 21 encontravam-se adstritos aos Gabinetes dos membros do

Governo na área das Finanças e 3 encontravam-se em situação de baixa por

doença prolongada, superior a 6 meses;

ainda relativamente aos 17 postos de trabalho não ocupados, atrás mencionados,

salienta-se a vacatura de 2 cargos de direção intermédia e de 1 lugar de

coordenação técnica.

Manteve-se em 2015 a já observada tendência de queda dos indicadores de

enquadramento, ainda que muito menos expressiva do que a que ocorreu em 2013, face

a 2012, como se constata no quadro infra.

Pese embora este facto, a que acresce diminuição do número de trabalhadores em

relação aos planeados, pudesse ter dificultado o cumprimento das atribuições cometidas

à Secretaria-Geral, tal não só não ocorreu, como, diversamente, foi assegurado o

desenvolvimento de todos os processos de suporte e de negócio, tanto no âmbito do

apoio técnico e administrativo aos gabinetes dos membros do Governo na área do MF,

como no da prestação de serviços comuns às entidades centralizadas e a outras

Comissões, tendo ainda sido operacionalizadas as orientações da tutela ou outras

decorrentes de obrigações legais.

A explicação é devida. Só o grau de empenhamento e esforço dos trabalhadores e

dirigentes permitiu honrar todos os compromissos da SGMF.

Tabela 13 – Recursos humanos: indicadores de enquadramento 31-12-2012 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2015

Número de trabalhadores em exercício efetivo de funções na SGMF

115 126 116 119

Número de dirigentes intermédios 10 9 8 8

Percentagem de dirigentes intermédios no total de trabalhadores em exercício efetivo

de funções na SGMF

8,7% 7,1% 6,9% 6,7%

Número de coordenadores técnicos 4 3 3 3

Percentagem de coordenadores técnicos no total de trabalhadores em exercício efetivo

de funções na SGMF

3,5% 2,4% 2,6% 2,5%

Relatório de atividades/2015 75

2.9.2. Recursos financeiros

No Quadro abaixo inserem-se os dados mais relevantes relativos à execução dos

orçamentos geridos pela SGMF em 2015 e indicam-se os desvios face ao orçamento

corrigido.

No Relatório de execução orçamental, em Anexo B, efetua-se uma abordagem mais

completa e pormenorizada sobre a gestão financeira e orçamental relativa ao ano

transato.

Quadro 6 - Síntese da execução orçamental e desvios 2015

Designação Planeados QUAR aprovado

Orçamento corrigido

Executados até 31-12-2015, face

ao corrigido

Desvios face ao corrigido

€ % Saldo (€) %

Orçamento de Funcionamento (SGMF+EG+CNC)

24 195 722,00 22 724 786,00 23 584 703,71 104 + 859 917,71 + 4

Despesas com Pessoal 5 570 337,00 5 126 482,00 4 606 587,32 90 519 894,68 -10

Aquisição de Bens e Serviços

6 788 358,00 5 760 276,00 2 811 670,60 49 2 948 605,40 -51

Outras Despesas Correntes

10 173 378,00 10 174 429,00 15 626 026,68 154 +5 451 597,68

+54

Despesas de capital 1 663 649,00 1 663 599,00 540 419,11 32 1 123 179,89 -68

CRESAP+UTAP+UTAM 2 292 762,00 2 226 742,00 1 979 918,42 89 246 823,58 -11

IGF+GPEARI+DGAEP +DGO+DGTF

34 161 609,00 33 337 399,00 25 995 626,44 78 7 341 772,56 -22

AG 4 591 809,00 4 498 179,00 4 236 055,99 94 262 123,01 -6

Total 65 241 902,00 62 787 106,00 55 796 304,56 89 6 990 801,44 -11

Relatório de atividades/2015 76

3. AVALIAÇÃO FINAL

Relatório de atividades/2015 77

3.1. Apreciação dos resultados alcançados

No presente documento procurou fazer-se a descrição completa, ainda que sucinta, do

conjunto extenso de atividades desenvolvidas em 2015 pelas oito unidades orgânicas

internas da SGMF, enquadrando-a numa análise que se pretendeu rigorosa e apoiada

em dados quantificáveis.

A relevância dada ao capítulo dedicado à autoavaliação decorre da regulamentação

legal, que exige a menção expressa à execução do QUAR anual, assente na taxa de

realização do conjunto de objetivos e indicadores que o compõem. Alude-se ainda aos

projetos, iniciativas e aos outros objetivos operacionais dos diferentes departamentos,

que concorreram para a materialização dos resultados anuais da SGMF e para a

estratégia plurianual fixada.

Apesar de se ter contado com menos 17 trabalhadores do que se tinha previsto no

planeamento, logrou-se dar cumprimento às atribuições cometidas, conquanto com

acrescida sobrecarga de algumas equipas e respetivos coordenadores ou dirigentes.

Todavia, é indubitável que foi atingido um bom nível de desempenho institucional, como

se pode comprovar em vários pontos deste relatório. Sintetizam-se alguns dos principais

resultados alcançados, referidos ao longo da exposição:

superação de 6 (75%) dos objetivos do QUAR para 2015 e concretização dos

restantes 2 (25%);

superação de 12 (75%) dos indicadores do QUAR e realização de 3 (25%);

concretização ou superação de 85,71% dos objetivos prosseguidos pelas unidades

orgânicas;

execução ou superação de 56 (87,5%) indicadores destas Unidades Orgânicas;

conclusão de 6 dos 13 projetos planeados e desenvolvidos extra plano;

desenvolvimento a 100% de inúmeros processos de negócio e de suporte.

Relatório de atividades/2015 78

3.2. Proposta de menção qualitativa

Atento o disposto no n.º 1 do Artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, o

“Desempenho bom” deverá ser atribuído ao serviço que atinja todos os objetivos,

superando alguns.

Assim, como resultado da auto-avaliação a que procedemos, proponho a atribuição da

menção qualitativa de Desempenho Bom.

O Secretário-Geral

Rogério Peixoto

Relatório de atividades/2015 79

3.3. Conclusões prospetivas

Como factor muito relevante a ocorrer em 2016, a SGMF tem já bem presente o quadro

de exigência pautado pela mudança do modelo de centralização de atribuições comuns

na SGMF, prosseguido entre 2013 e 2015, para um modelo de partilha a efetivar no

quadro do artigo 8.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro. É um modelo cuja robustez

normativa – assim se crê – terá importantes desenvolvimentos no Decreto-Lei de

Execução Orçamental.

Como sempre sucede quando ocorrem mudanças deste tipo, a alteração ora consagrada

decerto trará impacto no normal funcionamento das nossas organizações e nos modelos

de trabalho que até agora caracterizavam o relacionamento da SGMF como os seus

parceiros integrados na GAF. A SGMF saberá estar à altura das suas responsabilidades,

tendo já suficientemente consolidado o seu quadro mental de atuação enquanto

prestadora de serviços neste novo quadro.

A disponibilidade da SGMF tem a mesma determinação e grau de convicção que sempre

a animou. Quiçá aumentada por uma forma de atuação que indiscutivelmente promove a

cooperação institucional assente em responsabilidades claramente definidas, de acordo

com a lei. A SGMF afirmou já aos seus parceiros a firme intenção de, através dos nossos

interlocutores junto de cada um deles, contribuir para consolidar os nossos processos de

trabalho, sempre com o objetivo da eficiência e da simplificação da gestão pública.

Não se deixará de apostar na melhoria contínua, nomeadamente com o desenvolvimento

do projeto CAF (Common Assessment Framework), com a continuação da

desmaterialização processual e com a agilização dos circuitos relacionais internos e

externos, que potenciarão effectiveness e qualidade da resposta da SGMF aos seus

clientes.

Por último e sem ambiguidade, permita-se referir que o desempenho da SGMF requer

uma aposta firme na valorização dos seus recursos humanos, muito em especial na

aquisição de competências que permita edificar uma massa crítica ajustada às suas

responsabilidades estatutárias. Por outro lado e como em várias ocasiões se tem

sustentado, impõe-se um ajustamento orgânico da SGMF.

Relatório de atividades/2015 80

Pretende-se que a SGMF esteja capaz de proporcionar elevados níveis de compromisso

assumidos perante as entidades que serve, prestando serviços, muito mais do que

processando informação, reorientando os seus objetivos e performance para a qualidade

e melhoria de processos e adotando uma cultura de front office. Decerto, como moldura

que deve nortear toda a sua atividade, constituindo este um dos aspetos mais críticos da

sua atuação, impõe-se que a SGMF seja um serviço modelar na área do controlo interno,

proporcionando as condições para a criação de massa crítica que sustente uma cultura

de controlo interno e, consequentemente, garanta a eficiência e eficácia das operações, a

confiança nas demonstrações financeiras, a conformidade com as leis e os regulamentos,

proporcionando por essa forma um ambiente de controlo sustentado na avaliação do

risco e em atividades de controlo, informação, comunicação e monitorização.

Relatório de atividades/2015 81

GLOSSÁRIO

Gabinetes Governamentais do MF

GMF – Gabinete do Ministro das Finanças

GSEATF – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças

GSEAF - Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

GSEO - Gabinete do Secretário de Estado do Orçamento

GSEAEP – Gabinete da Secretária de Estado da Administração e do Emprego Público

MF – Ministério das Finanças

AT – Autoridade Tributária e Aduaneira

DGAEP - Direção-Geral da Administração e Emprego Público

DGO – Direção-Geral do Orçamento

DGTF - Direção-Geral do Tesouro e Finanças

GPEARI – Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

IGF – Inspeção-Geral de Finanças

INA – Direção-Geral de Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas

SSAP – Serviços Sociais da Administração Pública

SGMF – Secretaria-Geral do Ministério das Finanças

ACMF – Arquivo Contemporâneo do Ministério das Finanças

UGP – Unidade de Gestão Patrimonial

Outras

AMA, I.P. – Agência para a Modernização Administrativa

AG – Área Governamental

AOV – Aluguer Operacional de Viaturas

AQ – Acordo Quadro

BEP - Bolsa de Emprego Público

BSC – Balanced Scorecard

CEGER – Centro de Gestão da Rede Informática do Governo

DGLAB – Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas

DUC – Documento Único de Cobrança

EC - Entidade Coordenadora do Programa Orçamental do Ministério das Finanças

GAF – Gestão Administrativa e Financeira

GD – Gestão Documental

GERFIP - Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado (sistema de

informação)

Relatório de atividades/2015 82

GERHUP – Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado (sistema de informação)

GT – Grupo de trabalho

IT – Infraestrutura Tecnológica

OE – Objetivo Estratégico

OO – Objetivo Operacional

OPE – Oferta Pública de Emprego

PGPI – Programa de Gestão do Património Imobiliário

PVE – Parque dos Veículos do Estado

QGA – Quadro Geral de Adidos

QEI – Quadro de Efetivos Interdepartamentais

QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização

RH – Recursos Humanos

SG – Secretaria-Geral

SIADAP – Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração

Pública

SIIE – Sistema de Informação dos Imóveis do Estado

SIOE - Sistema de Informação de Organização do Estado

SME – Sistema de Mobilidade Especial

TI – Tecnologias de Informação

TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação

UO – Unidade Orgânica

Relatório de atividades/2015

ANEXOS

ANEXO A – Balanço Social

ANEXO B – Relatório de execução orçamental

ANEXO C – Relatório BSC

ANEXO D – Exercício de benchmarking