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Serviços de Ação Social
Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Relatório de Atividades
2016
I n s t i t u t o P o l i t é c n i c o d e V i a n a d o C a s t e l o
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Índice
1. Resumo ........................................... .................................................................................. 3
2. Introdução ....................................... ................................................................................. 5
3. Análise Interna .................................. ............................................................................... 7
3.1 Organograma ................................... .......................................................................... 7
3.2. Meios Financeiros ............................ ........................................................................ 8
3.3. Recursos Humanos ............................ ................................................................... 10
3.4 Instalações ................................... ............................................................................ 14
4. Apoio Social Direto .............................. .......................................................................... 15
4.1. Apoios Financeiros ........................... .............................................................. 15
4.1.1. Bolsas de Estudo………………………………………………………………15
4.1.2. Bolsa de Apoio Social ………………………………………………………. .18
4.2. Alojamento ................................... .................................................................... 19
4.3. Alimentação .................................. ................................................................... 22
4.4. Centro Desportivo ............................ ............................................................... 25
4.4.1. Academia Júnior ............................ ........................................................... 26
4.5. Oficina Cultural ............................. ................................................................... 28
4.6. Gabinete de Saúde ............................ .............................................................. 29
4.7. Bus Académico ................................ ................................................................ 32
4.8. Gabinete de Emprego ………………………………………………………….… 3 2
4.9. Atividades Previstas no Plano e as Executadas ……………………………. 33
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1. Resumo
SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO
PRESIDENTE C.A.S.: RUI ALBERTO MARTINS TEIXEIRA ASS: ____________________
ADMINISTRADOR: DIOGO AUGUSTO FREITAS MOREIRA ASS: ____________________
DATA: _____/_____/_______
CONSELHO DE AÇÃO SOCIAL
Presidente do I.P.V.C.: Rui Alberto Martins Teixeira
Administrador dos S.A.S: Diogo Augusto Freitas Moreira
Representantes dos alunos: Liliana Sá da Costa
Tânia Filipa Cerqueira Matos
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Indicadores de Gestão
Indicadores de Financeiros Valor 2016 2015
Receitas Receitas do Orçamento de Estado
395.000,00 € 395.000,00 €
Saldos da Gerência de 2015 10.726,40 € 26.322,43 €
Receitas Próprias 1.241.881,14 € 1.234.519,78 €
Transferências IPVC 129.838,00 € 138.500,00 €
Projetos - € - - € -
Total de Receitas 1.777.445,54 € 1.794.342,21 €
Despesas
Pessoal 660.882,53 € 658.612,42 €
Funcionamento 1.065.014,75 € 1.062.408,28 €
Capital 48.367,36 € 48.029,98 €
Total das Despesas 1.774.264,64 € 1.769.050,68 €
Indicadores Operacionais Valor (31/12/2016) 2015
Número de trabalhadores 54 55
Número de alunos 4324 4156
Apoios Financeiros
Número de alunos candidatos a bolsa 2185 2084
% alunos candidatos a bolsa 50,3% 50,1%
Número de bolseiros 1709 1682
% alunos bolseiros 39,5 % 40,5%
Bolsa média 183,04 € 277,59 €
Número de alunos apoiados pela Bolsa de Apoio Social 124 165
% de bolsas despachadas a 31 de Dezembro 84,65% 93,77%
Alojamento
Número de camas 433 433
Número médio de alunos alojados 389 397
Alimentação
Número de refeições servidas 162.440 154.616
Número de bares 7 7
Número de cantinas 7 7
Número de equipamentos de Vending operados 15 15
Desporto
Número médio mensal de acessos ao centro de fitness 700 940
Cultura
Número de Exposições efetuadas 4 4
Saúde
Número de consultas em psicologia, enfermagem e nutricionista 966 567
Emprego
Número de empresas registas no portal do emprego 166 28
Número de alunos inscritos no portal do emprego 1.089 128
Bus académico
Número de utilizadores 278 82
Controlo interno
Número de visitas domiciliárias realizadas a alunos bolseiros 76 52
Número de processos de bolsa alvo de verificação documental 149 129
Processos de bolsa analisados (reclamações) 124 123
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2. Introdução
O presente relatório pretende descrever o trabalho desenvolvido pelos SAS-IPVC durante o ano de 2016, tendo em consideração a missão, as orientações estratégicas e a política de ação social destes serviços, bem como as orientações e planos de ações definidos no plano estratégico do IPVC 2015-2019 e do seu Plano de Atividades para o ano 2016.
De acordo com a sua missão, “Os SAS -IPVC são o serviço do Instituto vocacionado para assegurar as funções da ação social escolar, tendo como missão garantir as condições de equidade no acesso ao ensino superior e à formação ao longo da vida, bem como, a prestação de serviços sociais que contribuam para melhorar o sucesso escolar dos estudantes do IPVC”
Esta premissa reveste-se da maior importância face ao objetivos traçados para Portugal de aumento da qualificação da população portuguesa (até 2020 atingir um a percentagem de 40% da população até 35 anos com formação superior), face à realidade socioeconómico da população do Minho, caracterizada por baixos rendimentos, conjugado com o atual contexto de mudança estrutural da população escolar no ensino superior que se carateriza pela crescente diversificação da população escolar e democratização do acesso ao ensino superior, aspetos que estão intimamente ligados à entrada no ensino superior de novos públicos (alunos adultos – maiores de 23; alunos de formação pós-secundária – CET’s e de Cursos Técnicos Superiores Profissionais; alunos a tempo parcial; alunos de ensino à distância e alunos de contexto socioeconómicos desfavorecidos) e ao desenvolvimento de novos modelos e formatos de formação resultantes da implementação do processo de Bolonha e da crescente utilização de opções de ensino à distância e-learning/b-learning.
Desta forma, tendo em vista assegurar a prossecução da missão das instituições de ensino superior, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de implementar novos modelos de apoio social pró-ativos que antecipam e previnem os problemas, contrariando a atual abordagem reativa baseada da resposta aos problemas colocados pelos alunos.
Ao nível dos SAS do IPVC, o reforço da ação social é uma abordagem que foi iniciada em 2008 através do alargamento do número de camas em residências, redução de preços nos bares e criação das bolsas de colaboradores, congelamento dos preços dos serviços de alimentação e alojamento.
O ano de 2016 foi um ano marcante para estes serviços. Como resultado dos diversos programas desenvolvidos, com especial destaque para o programa “EVA - elevar o valor dos serviços prestados para os alunos”, verificou-se um importante aumento da utilização dos serviços prestados, aumento este que contrasta com a tendência de redução da utilização dos serviços prestados pelos SAS nas restantes instituições de ensino superior.
Dentro da estratégia de reforço dos serviços prestados aos alunos, no ano de 2016 pela necessidade de dar corpo a três projeto inovadores lançados no final de 2015, ou seja: O Bus Académico, o Gabinete de Emprego e a Lavandaria Low Cost. Com estes novos serviços procurou-se responder a necessidades detetadas no IPVC, procurando, desta forma, contribuir para melhorar as condições de acesso ao ensino superior dos estudantes, promover o sucesso académico dos alunos dos IPVC e a sua integração no mercado do trabalho.
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É ainda importante mencionar que o aumento da utilização dos serviços não implicou um aumento do nº. de trabalhadores, sendo desta forma de referenciar o empenho e produtividade dos mesmos.
Ao nível financeiro, o ano de 2016 também se caracterizou por um crescimento nas receitas próprias as quais resultaram do aumento da utilização dos serviços, sem particular dos serviços de alimentação.
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3. Análise interna
3.1. Organograma
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3.2. Meios financeiros
Distribuição do Orçamento de Estado (2014/2015/2016)
Rubrica Despesa
2014 Despesa
2015 Despesa
2016 Despesas com Pessoal Remunerações Certas e Permanentes 01.01.03 Pessoal dos quadros - regime da função pública 239.424,66 271.936,04 258.472,53 01.01.08 Pessoal aguardando aposentação 2.832,92 - - 01.01.09 Pessoal em qualquer outra situação - 1.373,54 885,90 01.01.11 Representação 6.458,97 6.481,80 6.809,28 01.01.13 Subsídio de refeição 28.621,81 24.326,19 31.055,71 01.01.14 SF Subsídio de férias 18.765,72 16.984,02 17.194,68 01.01.14 SN Subsídio de Natal 24.847,64 20.407,46 21.124,92 Abonos variáveis ou eventuais 01.02.02 Horas extraordinárias 2.239,06 - - 01.02.04 Ajudas de custo 648,70 572,94 1.064,37 01.02.05 Abono para falhas 923,60 816,54 1.021,08 01.02.10 Subsídio de trabalho noturno 80,30 - - 01.02.11 Subsídio de turno 2.070,30 - - 01.02.12 A0 Abonos devidos cessação relação jurídica de emp. 682,52 - - Segurança social 01.03.01 A0 Contribuição da ent. Patronal para a ADSE 4.381,43 - - 01.03.03 Subsídio familiar a crianças e jovens 291,94 - - 01.03.05A0 Caixa geral de aposentações 16.770,23 6.173,55 16.896,66 01.03.05B0 Segurança social 46.958,54 45.718,48 39.820,52 01.03.05C0 Segurança social - outras 3.034,48 - - 01.03.10P0 Outras despesas seg. social - parentalidade 6.134,57 169,99 40,01 Aquisição de bens e serviços Aquisição de serviços 02.02.03 Conservação de bens 368,81 - - 02.02.13 Deslocações e estadas - - 339,12 Total 405.536,20 394.960,55 394.724,78
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Distribuição do Orçamento de Receitas Próprias (2014 /2015/2016)
Rubrica Despesa 2014
Despesa 2015
Despesa 2016
Despesas com Pessoal Remunerações Certas e Permanentes 01.01.03 Pessoal dos quadros - regime da função pública 166.466,23 124.966,90 147.734,41 01.01.08 Pessoal aguardando aposentação - 8,80 - 01.01.09 Pessoal em qualquer outra situação - - 1.305,12 01.01.13 Subsídio de refeição 17.528,35 22.759,10 17.295,60 01.01.14 SF Subsídio de férias 22.237,89 20.744,66 20.533,71 01.01.14 SN Subsídio de Natal 13.747,70 16.974,66 16.445,00 Abonos variáveis ou eventuais 01.02.02 Horas extraordinárias 5.857,16 7.131,08 2.633,93 01.02.10 Subsídio de trabalho noturno 401,50 - - 01.02.11 Subsídio de turno 3.455,55 5.243,79 3.972,29 01.02.12A0 Abonos devidos cessação relação jurídica de emp. - 424,10 - Segurança social 01.03.01 A0 Contribuição da ent. Patronal para a ADSE 1.844,74 - - 01.03.05B0 Segurança social 46.415,58 44.260,64 55.533,24 01.03.06 Acidentes em serviço e doenças profissionais 1.216,55 797,04 1.043,57 Aquisição de bens e serviços Aquisição de bens 02.01.02 Combustíveis e lubrificantes 83.115,78 99.619,07 94.865,85 02.01.04 Limpeza e higiene 10.730,20 4.240,18 6.423,08 02.01.06 Alimentação - géneros para confecionar 357.513,60 374.324,11 352.516,19 02.01.07 Vestuário e artigos pessoais 2.952,65 356,02 2.038,58 02.01.08 Material de escritório 393,30 1.146,06 375,56 02.01.11 Material de consumo clínico 442,52 830,40 1.447,78 02.01.13 Material de consumo hoteleiro 14.301,02 10.762,22 7.202,61 02.01.14 Outro material - peças 10.622,84 15.693,66 9.404,02 02.01.15 Prémios, condecorações e ofertas - - 1.170,50 02.01.17 Ferramentas e utensílios 1.121,76 383,76 3.139,14 02.01.21 Outros bens 21.973,37 7.943,18 7.989,35 Aquisição de serviços 02.02.01 Encargos das instalações 34.277,14 37.663,93 57.920,94 02.02.02 Limpeza e higiene 4.434,43 4.174,32 4.273,70 02.02.03 Conservação de bens 24.625,52 33.378,86 36.646,95 02.02.09D0 Comunicações móveis 1.001,61 1.099,92 854,69 02.02.09F0 Outros serviços de comunicações 930,75 1.036,90 1.036,90 02.01.10 Transportes - - 15,89 02.02.11 Representação dos serviços 304,60 1.332,50 1.173,63 02.02.12A0 Estágios profissionais na Administração Pública - - 122,04 02.02.12B0 Outras - Seguros 7.557,27 7.887,82 6.186,86 02.02.13 Deslocações e estadas 3.193,42 5.240,16 5.389,24 02.02.14B0 Estudos, pareceres, projetos e consultadoria - Outros - - 8.800,00 02.02.15B0 Formação - outras 2.183,70 1.940,00 3.144,04 02.02.17 Publicidade 5.584,37 6.284,64 5.258,27 02.02.18 Vigilância e segurança 18.623,86 31.508,78 41.688,09 02.02.19B0 Assistência técnica - software informático 7.513,22 - 7.134,00 02.02.19C0 Assistência técnica - outros 2.631,09 9.450,98 6.476,91 02.02.20C0 Outros trabalhos especializados 1.779,18 13.855,79 10.643,34 02.02.22 Serviços de saúde 1.440,00 847,40 154,80 02.02.25 Outros Serviços 124.146,19 163.627,20 182.314,81 03.06.01 Outros encargos financeiros - - 1.068,26 Transferências correntes 04.08.02A0 Estágios profissionais na AP - - 17.500,26
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04.08.02B0 Outras 57.195,48 75.111,89 37.075,99 Outras despesas correntes 06.02.01 Impostos e taxas 700,00 - - 06.02.03A0 Outras 6.867,74 10.187,01 3.725,91 Despesas de capital 07.01.06B0 Material de transporte - - 20.786,90 07.01.07B0 Outros 11.104,42 10.830,30 3.771,55 07.01.09B0 Outros 7.009,88 1.062,80 - 07.01.10B0 Outros 28.773,19 8.204,30 9.812,97 07.01.11B0 Ferramentas e utensílios 7.599,94 2.992,32 9.935,71 07.01.15B0 Outros Investimentos - 24.940,26 4.060,23 Total 1.141.815,29 1.211.267,51 1.240.042,41
Distribuição do Orçament o de Transferências do IPVC(2014/2015/2016 )
Rubrica Despesa 2014 Despesa 2015 Despesa 2016
Aquisição de bens e serviços Aquisição de bens 02.01.02 Combustíveis e lubrificantes 14.739,82 4.054,55 2.743,88 Aquisição de serviços 02.02.01 Encargos das instalações 5.000,00 10.500,00 144,60 02.02.03 Conservação de bens 642,06 - - 02.02.10 Transportes - 4.700,00 2.903,02 02.02.22 Serviços de saúde 15.189,00 15.301,20 20.101,21 Transferências correntes 04.07.01 Instituições sem fins lucrativos 73.982,44 60.840,00 48.782,00 04.08.02 Famílias - outras 71.302,50 41.433,92 54.561,63 Total 197.157,99 136.829,67 129.236,34
3.3. Recursos Humanos
Pessoal não docente por carreira em 31 de Dezembro
Categorias
Dirigente Superior 1
Técnico Superior 3
Assistente Técnico 6
Assistente Operacional 42
Encarregado Geral Operacional 1
Informático 1
Total 54
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Afetação do Pessoal por áreas de intervenção
Afetação do Pessoal por áreas de intervenção Nº de pessoas afeta à estrutura central Dirigentes
9 Nº de pessoas afeta à atribuição de bolsas Técnicos Superiores
2 Nº de pessoas afeta à alimentação 30 Nº de pessoas afeta ao alojamento 13 Nº de pessoas afeta a serviços de saúde 0 Nº de pessoas afeta a atividades desportivas 0 Nº de pessoas afeta a atividades culturais 0 Nº de pessoas afeta a outras atividades de apoio social indireto 0 TOTAL 54
Contagem dos efetivos por escalão etário segundo o género
0
2
4
6
8
10
12
14
Menos de 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais
Mulheres Homens
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Contagem dos efetivos por nível de antiguidade segu ndo o sexo
Distribuição do Nível de Escolaridade
0
2
4
6
8
10
12
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Mulheres Homens
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Distribuição dos Encargos com Pessoal e Prestações Sociais
€408.397,96
€6.809,28
€48.351,31
€37.728,39
€37.569,92
€2.633,93
€1.021,08
€3.972,29
€122.551,54
Remuneração base
Representação
Subsídio de refeição
Subsídio de férias
Subsídio de natal
Horas extraordinárias
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3.4. Instalações
Os Serviços de Acão Social gerem de forma direta um total de 3 edifícios residenciais, 14 estruturas alimentares e asseguram a manutenção de cerca de 5.000 equipamentos.
O elevado número de instalações e equipamentos geridos, associados ao facto da grande maioria dos equipamentos apresentar mais de 15 anos de uso, ou seja já esgotaram a sua vida útil, leva que na gestão operacional dos Serviços de Acão Social, a manutenção curativa e preventiva de edifícios/infraestruturas e equipamento tenha vindo a consumir um crescente número de recursos financeiros e humanos e materiais.
Dentro das possibilidades financeiras dos SAS e do IPVC, tem vindo a ser realizado um importante esforço ao nível substituição equipamentos críticos, e de melhoria das condições de funcionamento de diferentes espaços, de forma a melhorar as condições de trabalho dos funcionários, bem como da prestação de serviços aos alunos e restante comunidade académica.
Dentro dos diversos investimentos realizados no ano de 2016, destacam-se os seguintes:
1. Continuidade do projeto de remodelação de espaços alimentares no âmbito do Projeto “EVA” com a conclusão do projeto de arquitetura da área de alimentação da ESA;
2. Continuidade do projeto “CA – Edifício de Impacto Zero” orientado para a eficiência energética e para a instalação de soluções de energias renováveis;
3. Melhoria das condições de vida nas residências no âmbito do Projeto “EVA” com intervenção na residência da ESE.
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4. Serviços prestados
4.1. Apoios Financeiros
4.1.1 Bolsas de Estudo
No processo de atribuição de bolsas de estudo os SAS têm vindo a utilizar critérios, que se pretendem cada vez mais rigorosos e transparentes, tendo em vista que os estudantes verdadeiramente carenciados possam usufruir, em tempo útil, dos benefícios a que têm direito. Assim, são promovidas entrevistas aos candidatos, quer por sua iniciativa, quer por iniciativa dos serviços, proporcionando aos estudantes um total esclarecimento da decisão ou esclarecendo dúvidas encontradas nos requerimentos. Os SAS promovem ainda visitas domiciliárias e auditorias documentais com o objetivo de apurar a veracidade dos elementos declarados na candidatura a bolsa de estudo.
No ano letivo 2016/17 candidataram-se ao bolsa de estudo 2185 alunos (50,3% dos alunos) e obtiveram bolsa de estudos 1709 alunos (39,5% dos alunos). Estes números foram os mais altos de sempre no IPVC, quer em termos absolutos, quer em termos relativos, e refletem o impacto que a crise económica teve nas famílias dos alunos do IPVC e na região em geral.
Tendo em vista garantir as melhores condições possíveis de frequência dos estudos no IPVC, os Serviços de Acção Social procuraram, mais uma vez, introduzir um conjunto de melhorias nos seus processos internos de análise dos pedidos de bolsa de estudo, de forma a reduzir o tempo necessário para o
1308
1466 1462
1998 2050 2020 2009 1982 2031 20842185
10511135
1297
15551450 1405
1554 1552 15771682 1709
0
500
1000
1500
2000
2500
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17
Evolução no número de alunos bolseiros no IPVC
candidatos bolseiros
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pagamento das mesmas. Assim, foi possível aumentar a eficiência do processo de análise das bolsas de estudo, permitindo desta forma obter um aumento na rapidez de análise dos processos de candidatura a bolsa de estudo, sendo que no mês de Dezembro já tinham sido despachados 93,77% das candidaturas.
Caracterização da população bolseira
Bolsas de estudo – dados gerais
Bolsas de estudo - Análise Percentual
Escola Alunos Candidatos Bolseiros Bolsa Média Anual
ESE 570 349 285 1.899,43 €
ESA 521 242 170 1.889,91 €
ESTG 2151 1039 803 1.826,64 €
ESS 475 225 196 1.801,53 €
ESCE 337 164 125 1.681,70 €
ESDL 270 166 130 1.883,20 €
TOTAL 4324 2185 1709
Escola Alunos/Candidatos Alunos/Bolseiros Candidatos/B olseiros Bolsas
ESE 61,23% 50,00% 81,66% 16,68%
ESA 46,45% 32,63% 70,25% 9,95%
ESTG 48,30% 37,33% 77,29% 46,99%
ESS 47,37% 41,26% 87,11% 11,47%
ESCE 48,66% 37,09% 76,22% 7,31%
ESDL 61,48% 48,15% 78,31% 7,61%
Total 50,53% 39,52% 78,22% 100,00%
Caracterização da População Bolseira
População escolar 4324
Nº de candidatos a bolseiros 2185
Nº de bolseiros 1709
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Situação aluno/ candidatos/ bolseiros
Complemento de alojamento
Escola Alunos Complemento
E.S.E. 74 51.278.64 €
E.S.A 75 51.717.80 €
E.S.T.G. 130 91.113.12 €
E.S.S. 36 25.969.44 €
E.S.C.E. 54 49.674.20 €
E.S.D.L. 49 38.151.64 €
418 307.905,84 €
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4.1.2 Bolsas de Apoio Social
O Conselho de Acão Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, atento à evolução das necessidades de uma comunidade estudantil cada vez mais heterogénea (resultado do alargamento do ensino superior a novos públicos e a novos estratos sociais) e tendo por base os resultados de diversos trabalhos de investigação realizados na Europa, na América do Norte e na Austrália, a análise de algumas das melhores práticas nacionais e internacionais de apoio aos alunos do ensino superior, bem como o disposto na alínea b), do nº1, do artigo 24º da Lei 62/2007 de 10 de Setembro (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior), no qual é atribuída às instituições de ensino superior a incumbência, no âmbito da sua responsabilidade social, de “reforçar as condições para o desenvolvimento da oferta de atividades profissionais em tempo parcial pela instituição aos estudantes, em condições apropriadas ao desenvolvimento simultâneo da atividade académica”, desenvolveu no âmbito das competências previstas nos números 1 e 2 do artigo 11º do D.L. 129/93 de 22 de Abril, um novo esquema de apoio social, ao qual deu o nome de bolsa de apoio social.
Através deste formato de apoio social pretende-se responder a novos tipos de carências identificadas ao longo dos últimos anos nos estudantes do IPVC, as quais não possíveis de ser ultrapassadas pelos tradicionais formatos de apoio social direto e indireto. Paralelamente, importa referir que os alunos atualmente debatem-se com diversos problemas que influenciam o seu sucesso académico e eventualmente contribuem de forma significativa para o abandono escolar. Estes problemas são, não só de natureza financeira dos alunos e dos respetivos agregados familiares, mas também de integração social e académica na instituição, de desenvolvimento de competências transversais e de acesso ao mercado de trabalho.
Importa ainda referir que os resultados de diversos estudos internacionais concluíram que a compatibilização entre a colaboração em tarefas na instituição de ensino superior a frequência de atividades letivas é possível e até desejável, uma vez que se traduz em níveis mais elevados de sucesso escolar, dado que estas atividades contribuem para ajudar os alunos a desenvolverem competências importantes na gestão das suas atividades de estudo, nomeadamente organização, responsabilidade, disciplina e método de trabalho.
Pretende-se assim, para além de apoiar economicamente os alunos mais necessitados, estimular igualmente o desenvolvimento do estudante como um todo, na certeza que para além de permitir reduzir as situações de abandono escolar, este formato de apoio irá contribuir de forma significativa para promover o sucesso académico e assegurar melhores condições de empregabilidade e sucesso profissional.
Alunos participantes na bolsa de apoio social por e scola
Escola Alunos matriculados Alunos Inscritos Alunos Col aboradores Total de Bolsas
E.S.E. 570 41 14 16.497,69 €
E.S.A 521 56 19 6.662,40 €
E.S.T.G. 2151 136 55 62.738,34 €
E.S.S. 475 9 2 1.123,20 €
E.S.C.E. 337 23 14 8.854,40 €
E.S.D.L. 270 37 20 1.264,00 €
Total 4324 302 124 97.140,03 €
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4.2. Alojamento A atribuição do alojamento é feita por concurso anual podendo os estudantes de outras instituições de ensino superior utilizar as residências, respeitando o seu Regulamento Interno, aprovado em conselho de Acção Social com a colaboração das comissões de residentes. Na Residência CA além das abaixo mencionadas existem mais 12 camas divididas por 6 quartos duplos destinados a visitantes e convidados. Na Residência 03-ESA além do apartamento de 5 camas, existem ainda 1 quarto duplo e 1 quarto individual destinados igualmente a instituições e 1 quarto duplo para estudantes com mobilidade reduzida. As instalações poderão ser cedidas a docentes e alunos de outras instituições, bem como a outras entidades que o solicitem, desde que não haja incompatibilidade com as atividades escolares.
RESIDÊNCIA 01 – Centro Académico
RESIDÊNCIA 01 – Centro Académico – Indicadores gera is
Indicadores Gerais
N.º de camas 192
N.º de quartos individuais 0
N.º de quartos para deficientes 0
N.º de camas para estudantes masculinos 83
Ocupação média (em %) 90%
Tipo de exploração Própria
N.º de meses ocupada por estudantes 11
N.º de meses ocupada por ano 11
RESIDÊNCIA 01 – Indicadores de ocupação
Indicadores de Ocupação
N.º de estudantes alojados 170
N.º de bolseiros alojados 120
RESIDÊNCIA 01 – Indicadores financeiros
Indicadores Financeiros
Comparticipação do estudante bolseiro (ano letivo 12/13) 73,36 €
Comparticipação do estudante não bolseiro 92,00€
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RESIDÊNCIA 02 – (Anexa à Escola Superior de Educaçã o)
RESIDÊNCIA 02 – (Anexa à Escola Superior de Educaçã o) - Indicadores gerais
Indicadores Gerais
N.º de camas 119
N.º de quartos individuais 0
N.º de quartos duplos 1
N.º de quartos para deficientes 0
N.º de quartos triplos (Residência mista) 39
Ocupação média (em %) 91%
Tipo de exploração Própria
N.º de meses ocupada por estudantes 11
N.º de meses ocupada por ano 11
RESIDÊNCIA 02 – Indicadores de ocupação
Indicadores de Ocupação
N.º de estudantes alojados 108
N.º de bolseiros alojados 91
RESIDÊNCIA 02 – Indicadores financeiros
Indicadores Financeiros
Comparticipação do estudante bolseiro (ano letivo 12/13) 73,36 €
Comparticipação do estudante não bolseiro 92,00 €
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RESIDÊNCIA 03 – Escola Superior Agrária
RESIDÊNCIA 03 – (Anexa à Escola Superior Agrária) - Indicadores gerais
Indicadores Gerais
N.º de camas 134
N.º de quartos individuais 34
N.º de quartos duplos 14
N.º de quartos para deficientes 1
N.º de quartos triplos (Residência mista) 24
Ocupação média (em %) 84 %
Tipo de exploração Própria
N.º de meses ocupada por estudantes 11
N.º de meses ocupada por ano 11
RESIDÊNCIA 03 – Indicadores de ocupação
Indicadores de Ocupação
N.º de estudantes alojados 111
N.º de bolseiros alojados 71
RESIDÊNCIA 03 – Indicadores financeiros
Indicadores Financeiros
Comparticipação do estudante bolseiro (ano letivo 12/13) 73,36 €
Comparticipação do estudante não bolseiro 92,00€
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4.3. Alimentação
Os SAS, através da área da alimentação, asseguram à comunidade académica refeições de elevada qualidade a preços subsidiados, sendo possível diariamente a opção entre carne, peixe, dieta, vegetariano, sugestão do chefe e grill. O preço de referência das refeições é, nos termos do despacho do Ministro da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior nº. 22 434/2002 (2ª. série), de 1 de Outubro, indexado ao valor do Salário Mínimo Nacional, sendo o mesmo atualizado no início de cada ano letivo.
O ano de 2016 foi mais um ano pautado pela implementação de medidas orientadas para melhorar a qualidade dos serviços de alimentação prestados à comunidade do IPVC, como já tem sido uma constante desde 2008. Neste ano continuou-se com o processo de melhoria dos espaços de alimentação nas diversas escolas, bem como foi implementada uma nova oferta alimentar: prato vegetariano.
Como resultado desta estratégia de melhoria da qualidade dos serviços prestados, o número de refeições tem vindo a aumentar de forma sistemática desde 2012, aspeto que permite constatar que o alinhamento destas medidas vão de encontro às necessidades da comunidade do IPVC e que tem vindo a superar as suas expectativas.
Como se pode constatado pela análise do gráfico anterior, no ano de 2016 foram servidas 162.440 refeições, número que corresponde a um aumento de 84% no número de refeições servidas em 5 anos, sendo o número mais elevado de refeições alguma vez servida pelos SAS-IPVC
88.102
104.650
130.653
154.616162.440
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
2012 2013 2014 2015 2016
Evolução no número de refeições servidas
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O crescimento no atividade da área de alimentação foi acompanhado por um importante esforço na formação dos seus trabalhadores. Assim, em 2016, foram realizadas formações para todos os colaboradores com os temas:
• Rotulagem de géneros alimentícios - Reg. União Eur. 1169/2011 • Cozinha Natural e Saudável – Cozinha Vegetariana • Segurança e Certificação Alimentar • Sistema de Vendas Point • Ética e Deontologia Profissional • Inovação e Segurança Alimentar • Nutrição Clínica • Alergias, intolerâncias e doenças metabólicas • ISSO 9001 e ISSO14001 – Transição e Desafios
Caracterização das Unidades Alimentares
Caracterização das Unidades Alimentares, com refeição subsidiada
N.º Unidades exploradas diretamente 7
Capacidade (Lugares) 900
Número de refeições servidas 162.440
Número de dias da semana em que estão abertas 5
Número de dias em que estão abertos por ano 210
Tipo de refeições servidas Almoço e Jantar
Número de opções de compra de refeições 6
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Preços Praticados
Serviço em linha de self *
Prato do Dia Refeição
Sugestão do Chefe Grill
Pack Semanal 5 Refeições
Pack Semanal 9 Refeições
Alunos 2,40 € 2,60 € 2,65 € 3,10 € 11,00 € 18,00 €
Comunidade IPVC 2,80 € 3,00 € 3,05 € 3,10 € 12,00 € 25,00 €
Crianças <14 2,00 € 2,20€ 2,20€
Terceiros 3,25 € 3,45 € 3,45 € 3,55 €
* Quando aplicável, aos valores acresce o IVA À taxa em vigor.
Integrados na área alimentar, existem também bares, que fornecem serviços de cafetaria e padaria diversos e onde se podem adquirir refeições ligeiras. Os serviços de alimentação têm capacidade para prestar apoio a seminários, eventos ou outros serviços que a comunidade académica lhe solicite. De acordo com as solicitações são disponibilizados serviços de almoço ou jantar, coffee-break, e Porto ou Verde de Honra.
Caracterização de outras Unidades Alimentares (Snac k–bares)
Caracterização de outras Unidades Alimentares (Snack–bares)
Nº Unidades exploradas diretamente 7
Nº de dias da semana em que estão abertas 5
Nº de dias em que estão abertas por ano 210
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4.4. Centro Desportivo
Os SAS, através do Centro Desportivo [CD – IPVC], asseguram à comunidade académica a possibilidade de praticarem atividades físicas e desportivas a preços sociais durante todo o ano bem como o apoio às Associações de Estudantes na organização e realização das suas atividades, sendo igualmente promovido o contacto entre alunos das diferentes Escolas Superiores e a participação dos alunos em torneios universitários. É, também, assegurada a direção técnica das infraestruturas desportivas do IPVC.
As instalações do Centro Desportivo encontram-se sedeadas atualmente no Centro Académico, no Largo 9 de Abril (antigo Largo BC 9).
O Centro Desportivo tem sob sua responsabilidade as seguintes instalações:
• Centro Académico: onde se encontra uma sala para sede do Centro Desportivo, bem como um Centro de Fitness;
• Campus da ESTG: dois campos de jogos exteriores e balneários; • Campus da ESE: um campo relvado sintético de futebol de 7.
O Centro de Fitness de Viana do Castelo é a estrutura responsável por assegurar atividades físicas com carácter contínuo e regular para a instituição, servindo alunos, funcionários, docentes e, através de protocolos, algumas associações desportivas bem como alguns externos à Comunidade IPVC.
Frequência de Utentes em 2016
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Atividades Pontuais Desenvolvidas do centro desport ivo em 2016
Designação
VII Semana Cultural e Desportiva do IPVC (atividades desportivas várias)
Semana de Receção ao Caloiro (atividades desportivas várias)
Ginástica Laboral para os funcionários do SAS
Colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo
Colaboração com a Escola Profissional de Música de Viana do Castelo
Colaboração com a Associação de Atletismo de Viana do Castelo (corta-mato distrital)
Colaboração com as Associações de Estudantes das Escolas do IPVC na organização de eventos desportivos (torneios internos)
Colaboração com a Academia Sénior do IPVC
Colaboração com a Academia Júnior do IPVC
Colaboração com o Vólei Clube de Viana
Colaboração com o Viana Natação Clube
Colaboração com a Associação Cultural e de Educação Popular (ACEP)
Colaboração com o campo de férias EGolias
Colaboração com Clube de Basquete de Viana
Colaboração em Ações de formação com a Associação de Natação do Minho
4.4.1. – Academia Júnior
A edição da Academia Júnior de 2016 contou com 1500 participações ao longo das 6 semanas de funcionamento.
Cooperaram com a academia júnior aproximadamente 45 docentes e funcionários de todas as escolas do IPVC.
Cooperaram com a academia júnior 5 monitores do Centro Desportivo do IPVC.
Foram realizadas inúmeras atividades, coordenadas pelo diretor técnico da Academia júnior, desde:
- Atelier de Biblioteca;
- Oficina de computação;
- Atelier de expressão corporal;
- Escalada;
- Laboratório agroalimentar;
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- Desportos individuais;
- Oficina de expressão dramática;
- Canoagem;
- Laboratório de biologia;
- Laboratório de engenharia alimentar;
- Laboratório de química;
- Desportos radicais;
- Oficina de expressão plástica;
- Construção de herbário;
- Zumba for kids;
- Atelier de saúde;
- Natação;
- Atelier de cerâmica;
- Jogos de praia;
- Desportos coletivos;
- Kung-fu;
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4.5. Oficina Cultural
Esta estrutura visa fomentar o desenvolvimento de atividades de índole artística e cultural no IPVC, orientadas para a promoção da educação artística, não só ao nível dos alunos do IPVC, mas também das crianças e jovens da região e comunidade em geral, numa perspetiva de aproximação entre os alunos e antigos alunos da instituição com esta comunidade, conforme consta do Regulamento criado no ano de 2015.
Exposições Desenvolvidas pela oficina cultural em 2 016
- Exposição Artlab- Mitos e Rituais da Tapeçaria Contemporânea
- Exposição Manuela Bacelar
- Arte na Leira – Edição 2016
- Colaboração na Exposição “Artistas falam (1) espaço)
Seminários Abertos à Comunidade 2016
- Palestra com o artista Armando Alves sobre a Arte que decorreu em 6 de dezembro
- O Ensino –Aprendizagem da Tepaçaria na Faculdade de Belas Artes de Lisboa que decorreu a 30 de maio
- Mitos, Rituais e Simbolismo Têxtil – Hugo Ferrão – FBAUL que decorreu em 30 de maio
- Tapetes de Guerra, Silêncios e Testemunhos – Dora Iva Rita que decorreu a 30 de maio
- Praxis Artística – Inês Carrelhas – Artista Têxtil que decorreu em 30 de maio
- Memória e Conservação Têxtil no Museu Nacional do Traje que decorreu em 30 de maio.
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4.6. Gabinete de Saúde
Enquadrado na política de Acão Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), o Gabinete de Saúde constitui um espaço inovador com o propósito maior de promover a saúde, a qualidade de vida e o bem-estar da população do IPVC, a ser tomado como um contributo importante para o desenvolvimento, realização e sucesso de toda a comunidade académica.
Integra atualmente três valências especializadas de consulta: Psicologia, Enfermagem e Nutrição além de todo um corpo de estratégias de intervenção mais alargado em parceria com outras entidades promotoras da saúde no distrito, como campanhas de sensibilização, formação de pares voluntários, intervenção em contexto recreativo, entre outras.
Serviço de Psicologia
O Serviço de Psicologia disponibiliza consulta de desenvolvimento interpessoal, de orientação vocacional e apoio académico e grupos de reflexão sobre várias temáticas. Colabora em projetos mais abrangentes do Gabinete de Saúde e na rede de parceiros estratégicos no concelho.
Serviço de Enfermagem
Com este serviço pretende-se que toda a Comunidade Académica IPVC possa aceder de forma gratuita a cuidados básicos de enfermagem tais como administração de injetáveis, tratamentos, rastreios, aconselhamento, etc. Este serviço dispõe de consultas curativas, aconselhamento, e consultas de saúde sexual e reprodutiva.
Além desta vertente de cuidados individualizados, também é da responsabilidade do Serviço de Enfermagem, a organização e planeamento de campanhas de promoção da saúde comunitária, educação para a saúde e prevenção da doença (como rastreios da hipertensão arterial, colesterol, diabetes, tabagismo e obesidade.
Atividades desenvolvidas no ano de 2016 pelo Gabine te de Saúde:
� 966 Atendimentos efetuados a alunos e funcionários em todas as vertentes � 5 Ações de rastreio de colesterol e avaliação nutricional nas várias unidades orgânicas
� 3 Formações de suporte básico de vida aos alundos do IPVC
� 1 Workshop e ação informativa sobre o açúcar
� 1 Workshop e ação informativa sobre leguminosas
� Intervenção na Semana Académica 2015/2016 e Receção ao Caloiro 2016/2017 | com
equipas/entidades da saúde do distrito no recinto das festas académicas.
� Colaboração com Academia Júnior
� Integração na Semana da Saúde e outros dias comemorativos
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4.7. Bus académico
O Instituto Politécnico de Viana do Castelo, em conjunto com a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, criou um serviço de transportes low-cost para os seus estudantes. O BUS Académico teve o seu início no ano letivo de 2015/16 e cobrirá os dez concelhos da região. Ao todo, 17 localidades estão interligadas com as seis escolas do IPVC, com um custo que oscila entre os 45 cêntimos e 1,80 euros por dia.
Tendo em conta as dificuldades financeiras que um realojamento pode significar para as famílias, principalmente para zonas mais carenciadas do interior, a iniciativa do IPVC pretendeu democratizar esse acesso e permitir que os alunos e potenciais alunos possam deslocar-se todos os dias para as respetivas escolas, voltando depois para casa. O projeto liga não só as capitais de concelho, mas também está conectado às localidades de Eiras, Extremo, Boivão, Moreira, Tangil, Riba de Mouro e Portel de Alvito.
O trajeto, de baixo preço, foi desenhado de modo a que todos os estudantes do distrito, independentemente do concelho onde residam, possam deslocar-se em horários que lhes permitam frequentar qualquer uma das escolas superiores do IPVC, sendo que os objetivos maiores do BUS Académico são os do combate ao insucesso e ao abandono escolar, e, sobretudo, a garantia de equidade e de coesão social.
Este serviço no decorrer de 2016 teve 100 utilizadores com passe mensal e 178 utilizadores pontuais (com bilhete diário).
4.8. Gabinete de Emprego
O Gabinete de Emprego é uma estrutura integrada nos Serviços de Acção Social do IPVC que tem como objetivo facilitar a transição dos alunos do IPVC para o mercado de trabalho, bem como apoiar as empresas na divulgação/publicação de ofertas de emprego e estágios.
Para aceder às oportunidades de emprego e estágio, os alunos e antigos alunos do IPVC, bem como a comunidade em geral, podem utilizar o Portal do Emprego. Através deste portal, os interessados poderão aceder às ofertas disponibilizadas por empresas parceiras do IPVC, assim como às ofertas colocadas através da rede Universia, permitindo desta forma tomar contacto com um elevado número de ofertas de emprego em Portugal e no estrangeiro.
Existe ainda um serviço de atendimento presencial e/ou telefónico do Gabinete de Emprego, a que todos os interessados podem recorrer, quer sejam empresas, quer sejam pessoas à procura de oportunidades de emprego, para obter aconselhamento ou esclarecer dúvidas.
Para além destes serviços, o Gabinete de Emprego organiza ainda workshops relacionados com a temática do empreendedorismo e empregabilidade, ajudando, desta forma, os alunos do IPVC a desenvolver competências importantes na transição para o mercado do trabalho.
No ano de 2016 registaram-se 1089 alunos no portal do emprego e 166 empresas com oferta no mercado de trabalho.
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4.9 Atividades Previstas no Plano de Atividades e a s Executadas
Atividades Previstas em PA e Executadas
ATIVIDADE RESPONSÁVEIS
INTERVENIENTES
Resultados
(que evidenciem o sucesso da atividade)
CUSTOS ASSOCIADOS
EIXO ESTRATÉGICO
OBJETIVO DO EIXO
Aplicação de metodologias 6 Sigma na gestão no âmbito da conversão da cantina da ESTG numa unidade de produção de refeições
Rui Alves, Patrícia Sousa, SAS
Estudo sobre o fluxo de operação na cozinha central
I&D+I Dar continuidade ao projeto de investigação para a aplicação de metodologias 6 Sigma na gestão no âmbito da conversão da cantina da ESTG numa unidade de produção de refeições
Oficina Cultural – Programa Cultural 2015
SAS, Produtor da OC, Programador da OC, AE´s e Escolas
Realizadas 4 exposições
Desenvolvimento Humano
Implementar o programa cultural definido para o ano de 2015
SAS Bolsas – bolsa de colaboradores
Área de Bolsas, e Conselho de Acção Social
Publicado regulamento da Bolsa de Apoio Social
Desenvolvimento Humano
Atualização das regras de funcionamento e lançamento de um novo regulamento
SAS Alimentação – Lançamento de serviço de “take away”
Área de Alimentação
Lançamento do serviço
Desenvolvimento Humano
Assegurar o fornecimento de serviços que correspondam às necessidades da comunidade académica
Centro Desportivo – Programa de Ginástica Laboral
Centro Desportivo Execução do programa
Desenvolvimento Humano
Melhorar a qualidade das condições de trabalho quer do ponto de vista físico quer psicológico, bem como reduzir riscos de lesões originadas pela execução de tarefas repetitivas.
Destacar a importância do Conselho de Acção Social
Conselho de Ação Social
Realização de 3 reuniões do CAS
Direção Estratégica
Reforçar a participação dos representantes dos estudantes na definição da política de ação social do IPVC.
Divulgação dos SAS nas escolas
SAS e GCI Realizadas 10 reuniões em Escolas
Marketing e Comunicação
Divulgar os mecanismos de apoio social disponibilizados pelo IPVC de forma a
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Atividades Previstas em PA e Executadas
ATIVIDADE RESPONSÁVEIS
INTERVENIENTES
Resultados
(que evidenciem o sucesso da atividade)
CUSTOS ASSOCIADOS
EIXO ESTRATÉGICO
OBJETIVO DO EIXO
secundárias Secundárias combater o crescente problema de acesso ao ensino superior proveniente dos grupos socioeconomicamente desfavorecidos.
Dinamização e continuação da “Academia Júnior” e dos campos de férias lúdico-desportivas em Melgaço
Centro Desportivo, Escolas, CMVC, VNC, SCV, Vive Experiência, Euzinho
Elevada procura de participantes
Marketing e Comunicação
Promoção do gosto pela ciência, arte e desporto junto das crianças dos 6 aos 14 anos.
Centro Desportivo aberto à comunidade
Centro Desportivo Maior utilização dos espaços desportivos do que em anos anteriores.
Relações com a Sociedade e Internacional
Disponibilizar o acesso ao centro desportivo por parte dos alunos da APPACDM e de associações desportivas.
Programa “Vale a Pena Estudar”
SAS e GCI Realizadas 10 reuniões em Escolas Secundárias
Relações com a Sociedade e Internacional
Fomentar o acesso ao ensino superior de alunos do secundário/profissional, especialmente dos alunos provenientes de contextos socioeconómicos desfavorecidos.
Centro Académico – Edifício de Impacto Zero
SAS Instalação de equipamento de aquecimento de biomassa
Logística Continuidade do projeto “Centro Académico – Edifício de Impacto Zero”
Aumentar a eficiência do processo de atribuição de bolsas de estudo, através da atualização dos procedimentos de análise dos dados académicos dos alunos e dos pedidos de bolsas de
Área de Bolsas Redução do tempo necessário para publicação de resultados
Logística Reduzir o tempo necessário para a análise das candidaturas e dos procedimentos de transferência de dados sobre aproveitamento escolar entre as escolas/serviços académicos e os SAS
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Atividades Previstas em PA e Executadas
ATIVIDADE RESPONSÁVEIS
INTERVENIENTES
Resultados
(que evidenciem o sucesso da atividade)
CUSTOS ASSOCIADOS
EIXO ESTRATÉGICO
OBJETIVO DO EIXO
estudo
Atividades NÃO Previstas em PA mas Executadas
ATIVIDADE RESPONSÁVEIS
INTERVENIENTES
Resultados
(que evidenciem o sucesso da atividade)
CUSTOS ASSOCIADOS
EIXO ESTRATÉGICO
OBJETIVO DO EIXO
Bus Académico SAS, Escolas Inicio do serviço do Bus académico
Desenvolvimento Humano
Lavandaria Low Cost
SAS Início do serviço de Lavandaria Low Cost
Desenvolvimento Humano
Atividades Previstas em PA e NÃO Executadas
ATIVIDADE RESPONSÁVEIS
INTERVENIENTES
Resultados
(que evidenciem o sucesso
da atividade)
CUSTOS ASSOCIADOS
EIXO ESTRATÉGICO
OBJETIVO DO EIXO
Programa “EVA” – Criação/Remodelação das áreas de alimentação
SAS / ST Desenvolvimento Humano
Iniciar a criação da área de alimentação da ESA, criar uma área de alimentação no novo edifício da ESCE
Programa “Eva” – Remodelação da área residencial do CA
SAS / ST Desenvolvimento Humano
Iniciar o processo de remodelação da área residencial do CA
Centro Desportivo – Projeto de Valorização do Centro de Fitness
SAS / GT Desenvolvimento Humano
Dar continuidade ao projeto de valorização dos espaços
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Atividades Previstas em PA e NÃO Executadas
ATIVIDADE RESPONSÁVEIS
INTERVENIENTES
Resultados
(que evidenciem o sucesso
da atividade)
CUSTOS ASSOCIADOS
EIXO ESTRATÉGICO
OBJETIVO DO EIXO
do “Centro de Fitness” tendo em vista reforçar a qualidade dos serviços prestados
Programa de combate ao abandono escolar com realização de workshop
SAS / SAC/ Escolas/ GAQ / Equipa projeto Ancoragem
Desenvolvimento Humano
Consolidar os mecanismos de identificação e intervenção de situações de abandono escolar e de insucesso académico
SAS Bolsas – Lançamento de serviços de apoio para alunos com carências económicas
SAS Desenvolvimento Humano
Lançamento de novo serviço para apoio aos alunos que aguardam o resultado da candidatura a bolsa de estudo de forma a ajudar os alunos no período que decorre entre o inicio do ano letivo e o primeiro pagamento da bolsa de estudo.
Alteração do sistema de aquecimento da ESA
SAS / GT/ ST Logística Alterar o sistema de aquecimento de águas sanitárias e de aquecimento da ESA de uma solução a gás propano para biomassa.