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Relatório de atividades | 2017
Relatório de Atividades | 2017
© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 2
Índice detalhado
1 introdução ............................................................................................................................................ 4
1.1 mensagem do conselho diretivo ............................................................................................................ 4
1.2 abordagem para elaboração do relatório ............................................................................................... 5
2 a eSPap ................................................................................................................................................. 6
2.1 enquadramento e atribuições ............................................................................................................... 6
2.2 missão, visão e valores ......................................................................................................................... 7
2.3 estrutura organizativa .......................................................................................................................... 7
2.4 principais clientes, serviços e parceiros ................................................................................................ 8
2.4.1 clientes ............................................................................................................................................................................................................................................................ 8
2.4.2 serviços........................................................................................................................................................................................................................................................... 9
2.4.3 parceiros ..................................................................................................................................................................................................................................................... 10
3 autoavaliação ..................................................................................................................................... 12
3.1 quadro de avaliação e responsabilização (QUAR) ................................................................................ 12
3.1.1 objetivos estratégicos e operacionais ............................................................................................................................................................................................. 12
3.1.2 resultados do QUAR ............................................................................................................................................................................................................................... 13
3.1.3 recursos financeiros ............................................................................................................................................................................................................................... 18
3.1.4 pessoas ........................................................................................................................................................................................................................................................ 19
3.2 partes interessadas ............................................................................................................................ 20
3.2.1 clientes ......................................................................................................................................................................................................................................................... 22
3.2.1.1 inquérito de satisfação de utilizadores do centro de contacto da eSPap ........................................................................................................................ 22
3.2.1.2 inquérito de satisfação de utilizadores do centro de serviços partilhados de finanças | GeRFiP ........................................................................... 24
3.2.1.3 inquérito de satisfação de utilizadores dos serviços partilhados de recursos humanos | GeRHuP ....................................................................... 29
3.2.1.4 inquérito de satisfação de entidades compradoras do sistema nacional de compras públicas .............................................................................. 32
3.2.1.5 inquérito de satisfação de utilizadores dos serviços de gestão do PVE ........................................................................................................................... 35
3.2.2 colaboradores ........................................................................................................................................................................................................................................... 38
3.2.2.1 in eSPap | Inquérito para colaboradores ........................................................................................................................................................................................ 38
3.2.2.2 eSPap 180º | inquérito de feedback a dirigentes ...................................................................................................................................................................... 40
3.3 avaliação do sistema de controlo interno (SCI) ................................................................................... 43
3.4 medidas de reforço positivo do desempenho ...................................................................................... 45
3.4.1 reforço positivo do desempenho ...................................................................................................................................................................................................... 45
3.4.2 boas práticas ............................................................................................................................................................................................................................................. 46
3.4.3 comparação com outros serviços .................................................................................................................................................................................................... 46
3.5 medidas de modernização administrativa ............................................................................................ 47
3.6 publicidade institucional ..................................................................................................................... 47
3.7 igualdade de género ........................................................................................................................... 48
4 síntese da atividade desenvolvida ....................................................................................................... 49
4.1 serviços partilhados de finanças ......................................................................................................... 49
4.1.1 execução do plano de atividades ...................................................................................................................................................................................................... 49
4.1.2 atividades complementares ................................................................................................................................................................................................................ 51
4.1.3 indicadores de atividade dos serviços partilhados de finanças............................................................................................................................................. 53
4.2 serviços partilhados de recursos humanos .......................................................................................... 53
4.2.1 execução do plano de atividades ...................................................................................................................................................................................................... 53
4.2.2 atividades complementares ................................................................................................................................................................................................................ 58
4.2.3 indicadores de atividade dos serviços partilhados de recursos humanos ........................................................................................................................ 58
Relatório de Atividades | 2017
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4.3 compras públicas ................................................................................................................................ 59
4.3.1 execução do plano de atividades ...................................................................................................................................................................................................... 59
4.3.2 atividades complementares ................................................................................................................................................................................................................ 63
4.3.3 indicadores de atividade das compras públicas .......................................................................................................................................................................... 73
4.4 parque de veículos do Estado .............................................................................................................. 74
4.4.1 execução do plano de atividades ...................................................................................................................................................................................................... 74
4.4.2 atividades complementares ................................................................................................................................................................................................................ 77
4.4.3 indicadores do parque de veículos do Estado .............................................................................................................................................................................. 78
4.5 sistemas de informação ...................................................................................................................... 78
4.5.1 execução do plano de atividades ...................................................................................................................................................................................................... 78
4.5.2 atividades complementares ................................................................................................................................................................................................................ 81
4.5.3 indicadores de atividade dos sistemas de informação ............................................................................................................................................................. 81
4.6 infraestruturas de tecnologias de informação e comunicação ............................................................. 82
4.6.1 execução do plano de atividades ...................................................................................................................................................................................................... 82
4.6.2 atividades complementares ................................................................................................................................................................................................................ 86
4.6.3 indicadores de atividade de tecnologias de informação e comunicação .......................................................................................................................... 87
4.7 gestão de clientes, serviços e inovação ............................................................................................... 87
4.7.1 execução do plano de atividades ...................................................................................................................................................................................................... 87
4.7.2 atividades complementares ................................................................................................................................................................................................................ 91
4.7.3 indicadores de atividade de gestão de clientes e serviços ..................................................................................................................................................... 91
4.8 planeamento e desenvolvimento organizacional ................................................................................. 92
4.8.1 execução do plano de atividades ...................................................................................................................................................................................................... 92
4.8.2 atividades complementares ................................................................................................................................................................................................................ 98
4.8.3 indicadores do planeamento e desenvolvimento organizacional ........................................................................................................................................ 98
4.9 administração geral, gestão financeira e recursos humanos ................................................................ 99
4.9.1 execução do plano de atividades ...................................................................................................................................................................................................... 99
4.9.2 atividades complementares ............................................................................................................................................................................................................. 100
4.9.3 indicadores de atividade de administração geral ..................................................................................................................................................................... 101
4.10 apoio jurídico .................................................................................................................................... 102
4.10.1 execução do plano de atividades ................................................................................................................................................................................................... 102
4.10.2 atividades complementares ............................................................................................................................................................................................................. 103
4.10.3 indicadores de atividade jurídica .................................................................................................................................................................................................... 104
4.11 relações externas e cooperação ........................................................................................................ 104
5 avaliação final ................................................................................................................................... 106
6 perspetivas 2018 ............................................................................................................................. 108
7 siglas e abreviaturas ......................................................................................................................... 109
8 Anexos ............................................................................................................................................. 117
8.1 Anexo 1 | Resultados do QUAR 2017
8.2 Anexo 2 | Balanço Social
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1 introdução
1.1 mensagem do conselho diretivo
A eSPap, no quadro de um conhecido processo de contenção da despesa e racionalização de
recursos, manteve durante o ano de 2017 a sua atividade de mobilização da agenda de Serviços
Partilhados e Compras Públicas, assegurando a operação ao nível das diferentes áreas de intervenção
e dando sequência aos diferentes projetos em curso, em articulação com as prioridades estratégicas
definidas pelo Governo.
No ano em que comemorou cinco anos de atividade, a eSPap continuou a promover iniciativas de
partilha de conhecimento, dinamizando redes de parcerias estratégicas com as diferentes áreas
governativas (como a Rede de Serviços Partilhados de TIC e a rede das Unidades Ministeriais de
Compras), com as Secretarias-Gerais (rede central) e com as Comissões de Coordenação e
Desenvolvimento Regional (CCDR) (rede territorial), junto dos atores do território: Comunidades
Intermunicipais (CIM), Áreas Metropolitanas (AM), Universidades e Institutos Politécnicos.
As dificuldades orçamentais, que se continuam a viver ao nível do Estado, condicionaram o nível de
investimento em alguns projetos estruturantes integrantes do PESPAP – Plano Estratégico de Serviços
Partilhados da Administração Pública 2015-2017 – mas procurou-se manter o contexto da sua
oportunidade para poderem ter sequência logo que haja condições para tal.
A atividade da eSPap, ao longo do ano de 2017, foi bastante intensa e diversificada, como o
demonstram os números e a lista de ações desenvolvidas relatadas ao longo deste documento.
Manteve-se globalmente a preocupação de reforçar a cultura de partilha e colaboração em termos
internos, consolidar as diferentes redes de trabalho de Serviços Partilhados e Compras Públicas no
contexto da Administração Pública e dar continuidade à participação em ações e grupos de trabalho
internacionais de referência, com o objetivo de manter contacto com as boas práticas e demonstrar os
casos de sucesso que o nosso país tem também sabido protagonizar.
Em 2018, no contexto das prioridades estratégicas definidas para os Serviços Partilhados e as
Compras Públicas, a eSPap mantém vivos os seus princípios estratégicos de atuação e a mobilização
das suas equipas internas e das suas redes colaborativas para o objetivo de aumentar a criação de
valor na Administração Pública com mais Inovação e Eficiência.
Jaime Quesado César Pestana Eugénio Antunes Carlos Gonçalves
Presidente Conselho Diretivo
Vice-Presidente Conselho Diretivo
Vogal Conselho Diretivo
Vogal Conselho Diretivo
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1.2 abordagem para elaboração do relatório
A elaboração do presente relatório reuniu o contributo das diferentes orgânicas da eSPap, através dos
instrumentos previstos na agenda de gestão, nomeadamente pelo processo de monitorização
periódica do desempenho organizacional.
O relatório compreende os seguintes conteúdos:
» informação institucional de caracterização da organização, da sua missão e atribuições,
modelo de gestão, serviços, clientes e parceiros;
» autoavaliação do serviço, na qual se apresentam:
» os resultados do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da eSPap e a análise
da afetação dos recursos financeiros e pessoas;
» os resultados dos instrumentos de avaliação dos stakeholders: externos (clientes) e
internos (colaboradores);
» a avaliação do Sistema de Controlo Interno (SCI);
» as medidas de reforço positivo do desempenho;
» as medidas de modernização administrativa;
» as iniciativas de publicidade institucional;
» as medidas que visam a igualdade de género;
» síntese da atividade desenvolvida e execução do plano de atividades de 2017, por área;
» avaliação final de 2017;
» perspetivas para 2018.
Relatório de Atividades | 2017
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2 a eSPap
2.1 enquadramento e atribuições
A Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P. (eSPap) rege-se pelo disposto no
Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de 14/06, que originou a sua criação, pela Portaria n.º 275/2012, de 10/09,
que aprova os seus estatutos e pelo Regulamento Interno aprovado em reunião do Conselho Diretivo
da eSPap de 22/07/2014, com as alterações aprovadas nas reuniões de 09/09/2014 e 19/03/2015.
A entidade assumiu a missão e atribuições dos anteriores Instituto de Informática (II), Empresa de
Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E.P.E. (GeRAP) e Agência Nacional de
Compras Públicas, E.P.E. (ANCP), extintos por fusão.
Fig. 1 | Criação da eSPap | Fusão GeRAP, ANCP e II
As funções de entidade gestora do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) e do Parque de
Veículos do Estado (PVE) formalizadas no Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19/02, foram assumidas pela
eSPap na sua criação, tendo integrado a missão e atribuições da anterior ANCP.
Enquanto entidade gestora da Rede operacional de Serviços Partilhados TIC (rSPtic), formalizada pelo
Decreto-Lei n.º 151/2015, de 06/08, a eSPap assume a responsabilidade de operacionalizar a
estratégia de racionalização da utilização das TIC, no que respeita à utilização de soluções TIC
partilhadas ou unificadas, designadamente através da opção por soluções centralizadas de
comunicações, bem como do aproveitamento da capacidade computacional instalada na
Administração Pública.
A criação da eSPap, integrada na administração indireta do Estado, mantém o propósito de extensão
do modelo de serviços partilhados a toda a Administração Pública, procurando assim uma alocação
mais eficiente dos recursos existentes, bem como melhorias no plano da eficácia.
A prestação de serviços partilhados tem como objetivos a redução de custos de funcionamento e a
criação de oportunidades de melhoria, traduzidas, entre outras, no aproveitamento de soluções e
capacidades de uso comum, na redução de esforço administrativo promovida pela uniformização,
integração e automatização de processos, na disponibilização de ferramentas adequadas ao processo
de tomada de decisão e na partilha de informação com as entidades da Administração Pública que
dela necessitem, no âmbito das suas atribuições.
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A eSPap é um instituto público de regime especial dotado de autonomia administrativa e financeira e
de património próprio, prosseguindo as atribuições da área de governação das Finanças, sob a
superintendência e tutela do respetivo ministro.
A sua missão e atribuições encontram-se explicitadas no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de
14/06. A competência para prestação de serviços partilhados na área de Project Management Office
(PMO) foi formalmente atribuída à eSPap por despacho do Senhor Secretário de Estado da
Administração Pública, a 08/06/2015.
2.2 missão, visão e valores
A missão da eSPap é assegurar a obtenção de ganhos de eficácia e eficiência, através da utilização
racional de recursos públicos comuns e da prestação de serviços partilhados, contribuindo para um
Estado mais ágil e direcionado para o desenvolvimento sustentável do país.
A visão da eSPap é ser a opção de referência para a Administração Pública na utilização de recursos
públicos comuns e na prestação de serviços partilhados.
Os valores fundamentais que pautam a atividade da eSPap são:
Fig. 2 | Valores eSPap
2.3 estrutura organizativa
A organização interna da eSPap encontra-se definida nos estatutos e no regulamento interno da
eSPap. O organograma da entidade está estruturado por funções, instanciadas nas diferentes
orgânicas, com foco nas unidades de negócio/serviços apoiadas por funções corporativas e de suporte.
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Fig. 3 | Organograma eSPap
2.4 principais clientes, serviços e parceiros
2.4.1 clientes
A atividade da eSPap destina-se potencialmente a todos os serviços, entidades e organismos da
Administração Pública.
Na área das TIC, a eSPap assume o papel de prestador de serviços da função informática da área das
Finanças e da Administração Pública, em geral. Enquanto entidade gestora da rSPtic procura
aproveitar a capacidade instalada na Administração Pública, através da reutilização e racionalização
dos meios existentes, quando se verifiquem vantagens do ponto de vista económico e financeiro.
Fig. 4 | Clientes e serviços eSPap
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A eSPap é, ainda, cliente dos seus próprios serviços, nomeadamente:
» Serviços Partilhados de Finanças e de Recursos Humanos, sendo a Direção de Administração
Geral (DAG) um cliente interno destes serviços. Nesta perspetiva, a DAG assume uma missão
relevante, participando na conceção, teste e avaliação de novos serviços ou expansão de
funcionalidades, bem como nos programas de melhoria dos serviços existentes;
» Serviços Partilhados de Compras Públicas, utilizando os acordos quadro que celebra para a
aquisição de bens e serviços transversais;
» Serviços Partilhados de Veículos do Estado e Logística, na aquisição dos veículos de serviço
da própria entidade;
» Todas as orgânicas eSPap são cliente interno dos serviços de PMO e de TIC, quer na área de
infraestruturas e comunicação, quer no desenvolvimento dos sistemas de informação.
2.4.2 serviços
A atividade da eSPap está estruturada em seis áreas de serviço específicas:
» Serviços Partilhados de Finanças;
» Serviços Partilhados de Recursos Humanos;
» Compras Públicas;
» Veículos do Estado e Logística;
» Tecnologias de Informação e Comunicação;
» Serviços Partilhados de Project Management Office.
O modelo de prestação de serviços partilhados tem por base as seguintes premissas:
» Assegurar a qualidade de execução de serviços de forma mais eficaz e eficiente,
suportada pela integração, otimização e normalização de processos, potenciadores das
melhores práticas.
» Potenciar a redução de custos de funcionamento, através do aproveitamento de soluções
e capacidades de uso comum e da redução de esforço administrativo promovida pela
uniformização, integração e automatização de processos.
» Partilhar informação e disponibilizar às entidades da Administração Pública ferramentas
adequadas ao processo de tomada de decisão.
Relatório de Atividades | 2017
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Fig. 5 | Tipificação de serviços eSPap
2.4.3 parceiros
A eSPap assume-se como uma entidade de prestação de serviços à Administração Pública e,
atendendo à natureza da sua atividade, articula-se com outras entidades da Administração Pública,
quer tenham responsabilidades de superintendência, gestão, normalização e controlo nas suas áreas
de intervenção, quer assegurem serviços ou atividades relacionadas ou complementares à sua,
nomeadamente:
» Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP);
» Agência para a Modernização Administrativa (AMA);
» Agência Portuguesa do Ambiente (APA);
» Associação Portuguesa de Gestão de Projetos (APOGEP);
» Autoridade da Concorrência (AdC)
» Autoridade Tributária e Aduaneira (AT);
» Caixa Geral de Aposentações (CGA);
» Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP);
» Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA);
» Direção-Geral da Segurança Social (DGSS);
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» Direção-Geral do Orçamento (DGO);
» Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE);
» Instituto de Proteção e Assistência na Doença, IP (ADSE);
» Instituto dos Mercados Públicos de Imobiliário e da Construção (IMPIC);
» Marinha;
» Project Management Institute (PMI);
» Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional (SGMDN);
» Secretaria-Geral do Ministério das Finanças (SGMF);
» Tribunal de Contas (TdC);
» Unidade de Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental (UniLEO);
» Unidades Ministeriais de Compras (UMC).
No sentido de dinamizar as parcerias, a eSPap tem vindo a reforçar as redes colaborativas para partilha
e disseminação de conhecimento, destacando-se a rede central com as diversas Secretarias-Gerais,
a rede de base territorial (rSPbt) com parceria das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento
Regional (CCDR), Áreas Metropolitanas e Comunidades Intermunicipais (CIM) e a rede de inovação e
conhecimento (rSPic) em articulação com as Universidades e Institutos Politécnicos. Todos estes
parceiros têm uma participação ativa nas diversas iniciativas promovidas pela eSPap.
Fig. 6 | Redes colaborativas
Para além das entidades referidas, a eSPap mantém relações de parceria com outras entidades, no
setor público e privado.
Relatório de Atividades | 2017
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3 autoavaliação
3.1 quadro de avaliação e responsabilização (QUAR)
A avaliação de desempenho dos serviços, no âmbito do Subsistema de Avaliação do Desempenho
dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1), assenta no Quadro de Avaliação e
Responsabilização (QUAR).
3.1.1 objetivos estratégicos e operacionais
Os objetivos estratégicos e operacionais foram definidos, pela eSPap, em alinhamento com as
orientações e políticas definidas pela tutela.
Objetivos estratégicos
OE1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados
Foco na criação de valor através da atuação em três vertentes:
Abrangência do modelo privilegiando a dimensão dos serviços partilhados nas áreas de Finanças, RH, TIC e PMO, e a centralização no caso das Compras Públicas e do PVE;
Adequação dos instrumentos, de modo a que os mesmos evoluam de acordo com as necessidades dos clientes;
Universalidade, aumentando a abrangência de atuação na Administração Pública.
OE2. Contribuir para a redução da despesa pública
Através da eficácia e eficiência dos serviços prestados, assegurar a contribuição para a redução da despesa pública, promovendo a utilização racional de recursos públicos comuns e a prestação de serviços partilhados.
OE3. Promover a excelência operacional e qualidade do serviço
Assegurar a excelência da operação e a qualidade dos serviços prestados, suportada pelo aumento da eficiência dos processos.
OE4. Desenvolver capacidades e competências críticas
Desenvolver as capacidades críticas na organização, nomeadamente a cultura organizacional, as competências e desempenho dos colaboradores e os processos, bem como a gestão eficiente dos meios e recursos que permitem atingir os objetivos definidos.
Fig. 7 | Objetivos Estratégicos (OE) da eSPap
No processo de planeamento estratégico foram definidos os objetivos operacionais que contribuem
para a execução dos objetivos estratégicos. Para o QUAR 2017 foram selecionados os objetivos
operacionais com maior impacto.
Objetivos operacionais da eSPap Objetivos estratégicos
OE1 OE2 OE3 OE4
OO1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública ● ○
OO2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) ○ ●
OO3. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção ● ○
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Objetivos operacionais da eSPap Objetivos estratégicos
OE1 OE2 OE3 OE4
OO4. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações ○ ●
OO5. Aumentar a eficiência da gestão do Parque de Veículos do Estado ● ○
OO6. Assegurar a satisfação dos organismos cliente ●
OO7. Aumentar o catálogo de serviços partilhados e as funcionalidades dos sistemas ● ○ ○
OO8. Aumentar a qualidade dos serviços prestados ●
OO9. Aprofundar as metodologias de capacitação da eSPap ○ ●
OO10. Desenvolvimento e gestão de talento e pessoas ○ ●
OO11. Desenvolvimento organizacional ○ ●
Legenda: ● relação direta; ○ relação indireta.
Fig. 8 | Matriz de relacionamento dos Objetivos Operacionais (OO) com os Objetivos Estratégicos (OE)
3.1.2 resultados do QUAR
Os objetivos operacionais e respetivos indicadores do QUAR foram monitorizados periodicamente, de
modo a identificar desvios e implementar ações corretivas, quando aplicável. O QUAR 2017, com os
resultados obtidos a 31/12/2017, encontra-se no Anexo 1 ao presente relatório.
A taxa de realização final obtida no QUAR 2017 foi de 109%, tendo sido atingidos todos os parâmetros,
e, inclusivamente superado o parâmetro Eficácia com a superação do objetivo ‘OO 4. Racionalizar
infraestruturas tecnológicas e de comunicações’.
Parâmetros
Avaliação Final da eSPap
Eficácia Eficiência Qualidade
Bom Satisfatório Insuficiente
Ponderação 40% 15% 45%
109% Resultado 123% 100% 100%
Fig. 9 | QUAR 2017 – Taxa de realização final e por parâmetros
Relatório de Atividades | 2017
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Fig. 10 | QUAR 2017 – Taxa de realização por objetivo operacional e por parâmetro
Legenda: NA – Não Atingiu; A – Atingiu; S - Superou.
Fig. 11 | QUAR 2017 – Taxa de realização final, por parâmetro e por objetivo operacional
Em 2017, o foco da atividade da eSPap foi na qualidade, sendo este o parâmetro que apresenta maior
ponderação (45%), seguida da eficácia (com uma ponderação de 40%) e depois a eficiência (15% de
ponderação).
A vasta maioria dos objetivos operacionais definidos no QUAR foi atingido, tendo sido superado um
desses objetivos. Convém, no entanto, salientar que o objetivo ‘OO 3. Garantir a disponibilidade dos
principais sistemas em produção‘, não se considera atingido por 0,03%, no entanto, o objetivo
operacional ‘OO 4. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações’ foi amplamente
superado.
A dimensão ‘Eficiência’, bem como o respetivo objetivo operacional ‘OO 5. Aumentar a eficiência na
gestão do Parque de Veículos do Estado’, marcado como relevante, foram ambos atingidos, uma vez
que ambos os indicadores ‘IND5. % média de redução do preço de adjudicação de veículos face ao
TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL 100% 109% 109% S 100%
34% R
OO 7.Aumentar o catálogo de serviços e as funcionalidades
dos sistemas25% 25% 100% A 11% R
OO 6. Assegurar a satisfação dos organismos cliente 75% 75% 100% A
15% R
QUALIDADE 45% 45% 100% A
OO 5.Aumentar a eficiência na gestão do Parque de
Veículos do Estado100% 100% 100% A
EFICIÊNCIA 15% 15% 100% A
10%
OO 4.Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de
comunicações25% 48% 192% S 10%
OO 3.Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em
produção25% 25% 99,97% NA
10% R
OO 2.Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas
(SNCP)25% 25% 100% A 10%
OO 1.Expandir os serviços partilhados na Administração
Pública25% 25% 100% A
Ident if icação
EFICÁCIA 40% 49% 123% S
Taxa de Realização Parâmetros e Objetivos Objetivos mais relevantes
Planeado R ealizadoTaxa de R ealização
Parâmet ros/ Ob jet ivosC lassif icação
(vide instruções)
Ponderação
Relatório de Atividades | 2017
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preço base’ e ‘IND6. N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de lançamento e data
de adjudicação dos procedimentos por concurso público)’ foram igualmente atingidos.
Os objetivos operacionais definidos na dimensão ‘Qualidade’, ambos marcados como relevantes,
foram também atingidos, demonstrando a aposta crescente da eSPap numa melhoria contínua dos
serviços prestados aos seus clientes, bem como no aumento do catálogo de serviços e das
funcionalidades dos sistemas.
Apresenta-se de seguida a análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados, por indicador,
a 31/12/2017.
EFICÁCIA Ponderação | 40% Realização | 123%
OO 1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública
IND1. N.º de entidades com Serviços Partilhados de Project Management Office (SPPMO)
2015 2016 Meta
2017 Tolerância
Valor
Crítico
Resultado
2017 Realização
na na 3 1 6 2 100% Atingiu
Foram iniciados projetos piloto em quatro entidades. No entanto, dois desses projetos piloto foram suspensos no decorrer de 2017, devido a alterações diretivas. Os projetos piloto com a Marinha e com a própria eSPap foram implementados, cumprindo assim a meta estabelecida.
OO 2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)
IND2. N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação (lançamento de concurso no ano)
2015 2016 Meta
2017 Tolerância
Valor
Crítico
Resultado
2017 Realização
5 2 5 1 8 4 100% Atingiu
O resultado do indicador foi de quatro lançamentos de procedimentos para celebração de acordos quadro durante o ano de 2017, pelo que a taxa de realização foi de 100%. Foram lançados os seguintes concursos para celebração de acordo quadro:
1. AQ-Veículos | Aquisição de Veículos – 17/07/2017 (DVEL); 2. AQ-RC | Refeições Confecionadas – 26/07/2017 (DCP); 3. AQ-GF | Gestão de Frotas – 23/08/2017 (DVEL); 4. AQ-AOV | Aluguer Operacional de Veículos – 28/12/2017 (DVEL).
OO 3. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção
IND3. Disponibilidade dos principais sistemas em produção (média anual)
2015 2016 Meta
2017 Tolerância
Valor
Crítico
Resultado
2017 Realização
99,76% 99,89% 99,90% 0,05% 99,99% 99,82% 99,97% Não Atingiu
A eSPap tem vindo a implementar um conjunto de iniciativas estruturantes para garantir a disponibilidade dos sistemas de informação, disponibilizados ou geridos pela própria eSPap.
Este indicador resulta da média acumulada de disponibilidade dos principais sistemas em produção: Acesso internet; AforroNet; BEP; ECE; email; GeADAP; GeRFiP; GeRHuP; RAFE; SCE; SCT; SGT; SIGO; SPA; SGPVE (desde julho/2017); DNS; PTT (desde março/2017).
Os meses de pior desempenho foram os de junho (99,75%), devido principalmente a quebras na disponibilidade dos serviços do AforroNet (97,18%) e do Acesso Internet (99,13%), de julho (98,86%), devendo-se principalmente ao nível de disponibilidade do GeRHuP (77,91%), embora o acontecimento se tenha sentido somente na eSPap, uma vez que incidiu no Portal GeRHuP e no mês de outubro (99,80%) devido a um incidente com o GeRFiP que provocou uma indisponibilidade do serviço durante quatro horas. Durante os restantes meses, o indicador apresentou um desempenho bastante consistente situando-se sempre acima dos 99,80%.
No 3.º trimestre a disponibilidade dos principais sistemas em produção baixou para 99,78% (relativamente aos 99,92% atingidos durante o 1.º semestre). No último trimestre do ano a disponibilidade voltou a aumentar (99,92%), verificando-
Relatório de Atividades | 2017
© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 16
EFICÁCIA Ponderação | 40% Realização | 123%
se inclusivamente em dezembro o melhor valor do ano com 99,99% de disponibilidade. No entanto, essa recuperação não foi suficiente para atingir a meta fixada (entre 99,85% e 99,95%).
OO 4. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações
IND4. N.º de Serviços disponibilizados através do Ponto de Troca de Tráfego (acumulado)
2015 2016 Meta
2017 Tolerância
Valor
Crítico
Resultado
2017 Realização
na 3 7 1 10 18 192% Superou
Em 2016 foram disponibilizados três serviços no PTT:
1. Economia AMA Tarifa Social; 2. Justiça Justiça TMENU; 3. Finanças eSPap TESTA-NG.
Em 2017 foram disponibilizados mais 15 serviços, através do PTT, quatro no 1.º semestre:
4. Finanças disponibilização de serviços entre o CEGER e a DGO no PTT; 5. Saúde disponibilizados serviços da eSPap à SPMS; 6. Saúde disponibilizados serviços da eSPap ao INFARMED; 7. Finanças disponibilização do acesso da APA ao RAFE;
e os restantes 11 no 2.º semestre:
8. Finanças Economia - publicação de serviços da eSPap (SGPVE) no PTT para acesso do LNEG; 9. Justiça PTT - migração do circuito de ligação da Justiça ao PTT, para infraestrutura FCT; 10. Saúde migração do acesso da DGS à rede TESTA-NG, da VPN MPLS da PT para a rede PTT via SPMS; 11. AMA eSPap - disponibilizados serviços da eSPap à AMA via PTT, utilizando um acesso Layer2 dedicado
(SPA - IGCP); 12. AT IISS - publicação de serviços da IISS (SIGA) no PTT para acesso da AT; 13. CEGER SPMS - publicação de serviços SPMS (Acesso RHV e BD Financeira) no PTT para acesso da
Secretaria de Estado da Área Governativa das Finanças. Ligação do PTT à Rede da SIBS (TPA; Extranet Entidades; Extranet Financeira);
14. GNS GPP - ligação à área governativa da Agricultura/GPP no âmbito da Rede SAFE (domínio de L2 segregado);
15. Justiça acesso ao Registo Criminal; 16. Economia PTT – migração do acesso da ASAE e DGC à rede TESTA-NG, da VPN MPLS da PT para a
rede PTT; 17. ERS SPMS - publicação de serviços da SPMS (RHV) no PTT para acesso da ERS; 18. INE PTT - interligação do INE ao PTT, através da atual ligação do INE à eSPap.
EFICIÊNCIA Ponderação | 15% Realização | 100%
OO 5. Aumentar a eficiência na gestão do Parque de Veículos do Estado
IND5. % média de redução do preço de adjudicação de veículos face ao preço base
2015 2016 Meta
2017 Tolerância
Valor
Crítico
Resultado
2017 Realização
12,00% 8,38% 16,00% 6,00% 23,00% 14,62% 100% Atingiu
O valor final resulta da média das percentagens de redução de preço verificadas nos procedimentos de aquisição e aluguer operacional realizados até ao final de 2017, permitindo atingir a taxa de realização de 100% do indicador. Esta redução de preço deveu-se essencialmente aos veículos contratados em AOV, uma vez que na aquisição o preço base já se encontra muito próximo da capacidade comercial dos fornecedores.
IND6. N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de lançamento e data de adjudicação dos procedimentos por concurso público)
Nota: A contagem de tempo pode ser suspensa ou ajustada caso seja intentada alguma ação judicial.
2015 2016 Meta
2017 Tolerância
Valor
Crítico
Resultado
2017 Realização
na na 80 13 60 82 100% Atingiu
O resultado obtido resulta da média do número de dias de duração dos procedimentos de aquisição adjudicados durante 2017, tendo sido atingida a taxa de realização de 100%, com uma média de 82 dias. No primeiro semestre o número de dias situou-se próximo do valor crítico. No entanto, durante o segundo semestre este valor médio foi aumentando (piorando) devido a um acréscimo de trabalho originado pelos vários procedimentos lançados, nomeadamente os três concursos para acordos quadro.
Relatório de Atividades | 2017
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QUALIDADE Ponderação | 45% Realização | 100%
OO 6. Assegurar a satisfação dos organismos cliente
IND7. % cumprimento de níveis de serviço estabelecidos no catálogo de serviços eSPap (média anual)
2015 2016 Meta
2017 Tolerância
Valor
Crítico
Resultado
2017 Realização
92% 86,6% 87% 7% 95% 80,37% 100% Atingiu
O cumprimento dos níveis de serviço estabelecidos com os clientes é essencial para a qualidade da prestação de serviços da eSPap.
Os níveis de serviço estabelecidos no catálogo de serviços eSPap resultam do contributo das áreas de serviço da eSPap:
1. Serviços Partilhados de Finanças - prazos de resposta a pedidos de: serviço, dados mestre, apoio técnico, apoio funcional e pedidos classificados incorretamente;
2. Serviços Partilhados de Recursos Humanos - prazos de processamento mensal de vencimentos (envio dos ficheiros de remunerações para entidades bancárias, emissão e envio de notas de abonos e descontos);
3. Parque de Veículos do Estado - gestão do processo de aquisição de veículos, desde a receção e análise de pedidos, à agregação de necessidades e condução do procedimento de aquisição ao abrigo de AQ. Os prazos monitorizados são referentes à emissão de parecer sobre os pedidos e ao lançamento do procedimento de aquisição;
4. Infraestruturas TIC – prazos de resolução de incidentes, para os serviços em produção sob certificação ISO, cuja prioridade de resolução tenha sido classificada como crítica, alta ou média;
5. Centro de Contacto – monitorização das chamadas recebidas; 6. GeADAP – prazo de resposta aos pedidos de apoio.
Os níveis de serviço estabelecidos por área de atividade da eSPap foram:
1. Serviços Partilhados de Finanças, por tipo de pedido: › Dados mestre = 1 dia útil (0,5 dias úteis em caso de pedido urgente); › Serviço = 2 dias úteis (1 dia útil em caso de pedido urgente); › Apoio técnico, apoio funcional e pedidos classificados incorretamente= 3 dias úteis
(1,5 dias úteis em caso de pedido urgente). 2. Serviços Partilhados de Recursos Humanos, por processamento mensal de vencimentos:
› Envio de ficheiro para entidades bancárias = até às 14h00 do dia útil seguinte ao pedido do cliente e no limite até às 14h00 do 3.º dia útil anterior à data de pagamento;
› Envio das notas de abonos e descontos = até às 13h00 do dia seguinte ao da receção do pedido de serviço para envio do ficheiro de pagamentos.
3. Parque de Veículos do Estado, por processo de aquisição de viaturas: › Emissão do parecer sobre o pedido = 15 dias úteis; › Desde a receção do pedido devidamente instruído até ao lançamento do
procedimento de aquisição = 30 dias. 4. Infraestruturas TIC:
› Resolver incidentes classificados como critical, num tempo inferior a 2 horas; › Resolver incidentes classificados como high, num tempo inferior a 4 horas; › Resolver incidentes classificados como medium, num tempo inferior a 8 horas.
5. Centro de Contacto (CC): › Chamadas atendidas face às chamadas recebidas; › Chamadas com tempo de espera inferior a 30 segundos; › Tempo médio de chamada em espera inferior a 30 segundos.
6. GeADAP: › Responder aos pedidos de apoio num prazo inferior a 48 horas.
O valor acumulado obtido no ano de 2017 foi de 80,37%, tendo a distribuição por trimestre sido a seguinte:
1. 68,25% no 1.º trimestre (DSPF = 96%; DSPRH = 100%; a DVEL não teve procedimentos durante este período; DITIC = 27%; CC sem dados disponíveis; GeADAP=50%);
2. 73,70% no 2.º trimestre (DSPF = 96%; DSPRH = 100%; DVEL = 69%, referente ao acumulado de maio e junho; DITIC = 25%; CC =96%, referente a junho; GeADAP=57%);
3. 78,48% no 3.º trimestre (DSPF = 96%; DSPRH = 100%; DVEL = 82%; DITIC = 36%; CC = 95%; GeADAP = 62%);
4. 80,37% no 4.º trimestre (DSPF = 96%; DSPRH = 100%; DVEL = 80%; DITIC = 47%; CC = 95%; GeADAP = 64%).
IND8. Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados da eSPap (1-4)
2015 2016 Meta
2017 Tolerância
Valor
Crítico
Resultado
2017 Realização
3,1 2,9 3,0 0,5 3,6 3,2 100% Atingiu
A variável “grau de satisfação” de cada serviço correspondente à média dos resultados obtidos na(s) questão(ões) de avaliação global do serviço. O valor obtido em cada serviço resulta da média ponderada do número de respostas em cada um dos 11 níveis de satisfação (escala de likert de 11 níveis) sendo que, para efeitos de equivalências da escala de quatro níveis do QUAR, foi aplicada a tabela de equivalências da “Política de Realização de Inquéritos de Satisfação de Clientes” em todos os inquéritos, com exceção do efetuado aos clientes dos Serviços Partilhados de Finanças:
Relatório de Atividades | 2017
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QUALIDADE Ponderação | 45% Realização | 100%
1. 0 a 2 – muito insatisfeito; 2. 3 a 4 – insatisfeito; 3. 5 a 7 – satisfeito; 4. 8 a 10 – muito satisfeito.
Deste modo, o nível de satisfação dos clientes com os serviços disponibilizados pela eSPap decorre do resultado médio dos inquéritos de satisfação efetuados pelos seguintes serviços:
1. Serviços Partilhados de Finanças - 3,12 (escala de 1 a 4); 2. Serviços Partilhados de Recursos Humanos - 2,95 (escala de 0 a 10 convertida em 1 a 4); 3. Compras Públicas - 3,14 (escala de 0 a 10 convertida em 1 a 4); 4. Parque de Veículos do Estado - 3,33 (escala de 0 a 10 convertida em 1 a 4); 5. Centro de Contacto - 3,39 (escala de 0 a 10 convertida em 1 a 4).
O valor obtido foi superior ao do ano passado, contando com a subida de satisfação dos utilizadores dos SPRH, SPCP e SPVL. Os resultados do Centro de Contacto da eSPap foram considerados para este indicador pela primeira vez.
OO 7. Aumentar o catálogo de serviços e as funcionalidades dos sistemas
IND9. N.º de serviços novos ou melhorias de desenvolvimento aplicacional em produtivo (clientes internos e externos)
2015 2016 Meta
2017 Tolerância
Valor
Crítico
Resultado
2017 Realização
12 15 20 9 32 28 100% Atingiu
A missão e atribuições da eSPap exigem o alinhamento dos processos, capacidades, sistemas e infraestruturas com o modelo de negócio definido, com o objetivo de obter o desempenho e resultados pretendidos.
As TIC constituem uma peça essencial na prossecução deste objetivo, considerando o duplo papel de prestador de serviços na eSPap:
― - ao cliente externo, organismos da AP e, em particular, da área de governação das Finanças, e
― - ao cliente interno, restantes orgânicas/áreas de serviço da eSPap.
Deste modo, durante 2017, foram disponibilizados os seguintes serviços novos e melhorias (22 para clientes externos e seis para clientes internos) nas seguintes aplicações, permitindo a realização de 100% do objetivo:
[3] SPA e AforroNet (implementação da nova série E, implementação de novo canal, implementação da nova série CTCP – Certificados do Tesouro Poupança Crescente);
[5] SGT (associar utilizadores a contas e organismos, Administração dos Portos, implementação de um novo ficheiro de transferências recebidas, avaliação e adaptação a novos requisitos do ficheiro de reconciliação bancária, alteração do documento de quitação);
[4] SIGO (SOE - Proposta OE 2018; SIPI - interface com o BIORC; SCR/SGR - novo tipo de DUC no SGR; SFA - simplificação do reporte por parte do SFA das rubricas extraorçamentais);
[4] BEP (PEPAC MNE – 2.ª edição, CEAGP 16.ª edição – fase 3 – entrevistas, CEAGP 16.ª edição – fase 4 – colocações, melhorias à funcionalidade de alertas e pesquisas da BEP);
[2] SAF (SCHd - entrada em produção; evolução tecnológica .net 4.5 e SQL 2012);
[2] GoDocs (adesão pela DGAEP, adesão pelos SSAP);
[1] SIEF (Sistema de Incentivo à Eficiência da Despesa Pública);
[1] RIVA (Recolha de Informação de Vencimentos e Avaliações);
[2] GeRFiP 3.1 (implementação Business Analytics - Otimização dos Mapas Existentes; Contabilização em SNC-AP);
[1] Débitos diretos e balcão 0013;
[2] SGPVE (novas funcionalidades, envio de comunicações);
[1] RCM (Centralização de Energia – eletricidade, gás natural e combustível rodoviário).
3.1.3 recursos financeiros
Nos termos da Lei n.º 42/2016, de 28/12, e do Decreto-Lei n.º 25/2017, de 03/03, foi aprovado o
orçamento inicial de despesa da eSPap para 2017 de 22.776.191€ e registados cativos no total de
1.712.062€. Contudo, procedeu-se à descativação aplicada nas rubricas de “aquisição de bens e
serviços” e aquisição de “bens de capital”, no total de 1.712.062€, conforme despacho n.º
1204/2017/SEO. O orçamento líquido da eSPap a 31/12 após descativações de 1.712.062€ e
Relatório de Atividades | 2017
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aprovações de pedidos de aplicação de saldos de gerência de 4.243.592€ ascende a 27.019.783€,
sendo 23.183.087€ respeitantes a funcionamento e 3.836.696€ a PIDDAC.
Fig. 12 | QUAR 2017 – Recursos financeiros
A execução do orçamento implicou o registo de alterações orçamentais que visaram a transferência
de dotações entre rubricas orçamentais de funcionamento e de PIDDAC, traduzindo-se no orçamento
corrigido. A eSPap apresentou em 2017 uma execução de 20.028.414€ (74%), sendo de
funcionamento 18.494.518€, 80% do orçamento disponível, nomeadamente 12.100.977€ de Despesas
com Pessoal, 3.822.399€ de Aquisições de Bens e Serviços, 1.891.781€ de Outras Despesas
Correntes e 679.361€ de Aquisição de Bens de Capital.
A execução do orçamento de despesa de projetos foi de 1.533.896€, 40% face ao orçamento
disponível.
Apesar das múltiplas tentativas por parte da eSPap em assegurar a normal execução das diferentes
atividades e projetos associados à sua missão nos Serviços Partilhados e Compras Públicas, as
restrições orçamentais impostas e as dificuldades em termos da implementação operacional das ações
acima referidas impediram que os valores inicialmente previstos fossem concretizados.
3.1.4 pessoas
Em 2017, por comparação com o ano de 2016, registou-se uma ligeira diminuição do número de
efetivos em funções na eSPap, a qual se traduz no total de 15 colaboradores.
No ano de 2017, registaram-se 14 admissões e 29 saídas de trabalhadores. Estes valores confirmam
a tendência verificada nos anos anteriores de diminuição do número de efetivos, contabilizando-se a
31/12, 282 colaboradores.
Em 2017 registou-se o início/reinício de funções na eSPap de 14 trabalhadores, dos quais um
corresponde a admissão mediante procedimento concursal, 11 a cedências de interesse público, um
por reinício de funções devido à cessação da situação de mobilidade interna e um por reinício de
funções após cessação da situação de licença sem remuneração.
Paralelamente, durante o ano de 2017, registou-se a cessação de funções de 29 trabalhadores, dos
quais 11 por denúncia do Contrato Individual de Trabalho (CIT), cinco por mobilidade interna entre
serviços, nove por cessação da cedência de interesse público, três por aposentação e um por
nomeação para cargo dirigente em outro organismo da Administração Pública.
3 0 - jun
6.941.364 €
6.127.225 €
530.172 €
277.827 €
6.139 €
318.050 €
7.259.414 €
Recursos Financeiros
D E S IG N A Ç Ã O IN IC IA L C O R R IG ID O
E X E C U Ç Ã O
S A LD O
T a xa de
E xe c uç ã
o3 0 - s e t 3 1- de z
Orçamento de Funcionamento 19.685.645 € 23.183.087 € 12.078.894 € 18.494.518 € 4.688.569 € 80%
Despesas c/Pessoal 13.183.653 € 13.183.653 € 9.004.357 € 12.100.977 € 1.082.676 € 92%
1.932.360 € 66%
Outras Despesas Correntes 2.366.896 € 3.172.242 € 1.374.629 € 1.891.781 € 1.280.461 € 60%
Aquisições de Bens e Serviços 4.128.946 € 5.754.759 € 1.634.489 € 3.822.399 €
393.072 € 63%
PIDDAC 3.090.546 € 3.836.696 € 500.542 € 1.533.896 € 2.302.800 € 40%
Despesas de Capital 6.150 € 1.072.433 € 65.419 € 679.361 €
6.991.369 € 74%TOTAL (OF + PIDDAC + Outros) 22.776.191 € 27.019.783 € 12.579.436 € 20.028.414 €
Relatório de Atividades | 2017
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Nota: os valores de realização apresentados incorporam alterações na classificação dos recursos humanos, de modo a promover o alinhamento com o reporte SIOE. Tal facto decorre da necessidade de criar critérios de equiparação, apenas para efeitos de prestação de informação com os instrumentos disponíveis, entre as carreiras das extintas ANCP/GeRAP e as carreiras da Administração Pública.
Fig. 13 | QUAR 2017 – Recursos humanos
Importa referir que, para a mesma data de referência, a eSPap regista um total de 278 trabalhadores,
na medida em que, conforme indicações da DGAEP, os trabalhadores ausentes por períodos
superiores a seis meses, não são contabilizados nem para o SIOE nem para o Balanço Social.
Mais informação referente à área de recursos humanos pode ser consultada no Balanço Social da
eSPap, disponível no Anexo 2 ao presente relatório de atividades.
3.2 partes interessadas
Em 2017, no âmbito da avaliação dos serviços, a eSPap manteve os instrumentos de aferição da
satisfação de clientes e colaboradores, tendo conduzido sete inquéritos destinados a:
» Avaliar a satisfação dos clientes:
» Utilizadores do Centro de Contacto (CC) da eSPap – sendo este um serviço transversal a
todos os clientes da entidade, revela-se determinante para a qualidade do atendimento e
do relacionamento com o cliente;
» Utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças (CSP-F) | GeRFiP –
considerando que os Serviços Partilhados de Finanças e o GeRFiP têm um grau de
disseminação elevado na Administração Pública e um grau de maturidade que permite e
justifica o foco em programas e ações de melhoria contínua procedeu-se à realização do
5.º inquérito anual de avaliação da satisfação dos utilizadores do CSP-F;
» Utilizadores dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos (SPRH) | GeRHuP –
considerando que os SPRH e o GeRHuP estão em funcionamento em todo o Ministério
das Finanças, procedeu-se à realização do 2.º inquérito de avaliação da satisfação dos
serviços prestados a este universo;
» Utilizadores do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) – considerando ser
determinante aferir o grau de satisfação das entidades compradoras, nomeadamente dos
estabelecimentos de ensino básico e secundário, enquanto entidades vinculadas, no ano
de 2017, optou-se por avaliar exclusivamente este público-alvo no sentido de aferir as
ações necessárias ao desenvolvimento do sistema;
Ef et ivos Pont os Ef et ivos
20 4 80 4
16 29 464 27
12 188 2.256 175
9 1 9 1
9 27 243 27
8 53 424 49
5 8 40 7
310 3.516 290
3 1- 12 - 2 0 13 3 1- 12 - 2 0 14
315 305
3 0 - jun 3 0 - set 3 1- dez
Pont os Ef et ivos Pont os Ef et ivos Pont os
Recursos Humanos
D ESIGN A ÇÃ OPON TU A
ÇÃ O
PLA N EA D OS
R EA LIZA D OS
D ESV IOTaxa de
Execução
0 100%
Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de equipa 432 28 448 28 448 1 97%
Dirigentes - Direção superior 80 4 80 4 80
19 90%
Coordenador Técnico 9 1 9 1 9 0 100%
Técnico Superior e Especialista de Informática 2.100 170 2.040 169 2028
1 96%
Assistente Técnico 392 47 376 47 376 6 89%
Técnico de Informática 243 27 243 26 234
R ealizado 3 1- 12 - 2 0 17
302 310 282
1 88%
TOTAL 3.291 284 3.231 282 3210 28 91%
Assistente Operacional 35 7 35 7 35
3 1- 12 - 2 0 16
297Número de trabalhadores a exercer funções no serviço:
3 1- 12 - 2 0 15 Previst o 3 1- 12 - 2 0 17
Relatório de Atividades | 2017
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» Utilizadores dos serviços de gestão do Parque de Veículos do Estado (PVE) –
considerando ser determinante aferir o grau de satisfação do universo de clientes que
integram o PVE para a melhoria dos serviços prestados.
» Avaliar a satisfação dos colaboradores:
» in eSPap – constituindo o fator crítico essencial e determinante na eSPap, os
colaboradores foram inquiridos, pelo 5.º ano consecutivo, acerca da satisfação e
expetativas com a organização;
» eSPap 180º – os colaboradores foram ainda novamente convidados a dar feedback aos
dirigentes (diretores e coordenadores), através de um instrumento de perspetiva 180º.
metodologia e abordagem de implementação
A conceção, desenvolvimento e aplicação de todos os questionários foram assegurados integralmente
por equipas internas, tendo compreendido as seguintes fases:
» Conceção, desenvolvimento e validação do questionário;
» Aprovação pelo Conselho Diretivo;
» Preparação e realização do inquérito através de solução eletrónica de surveys;
» Tratamento de dados e produção de relatório de resultados;
» Identificação de áreas de melhoria e ações a implementar pelas equipas responsáveis;
» Comunicação de resultados à organização, através de reuniões internas e da intranet
corporativa.
Nos questionários de avaliação da satisfação de clientes (CC, SPRH, SNCP, PVE), em todas as
questões onde se pretendeu conhecer a avaliação dos inquiridos sobre os serviços ou produtos da
eSPap, face aos aspetos subjetivos que estas avaliações encerram, foi utilizada a “Escala de Cantril”,
escala de likert de onze níveis, permitindo aos inquiridos quantificar estes aspetos, numa escala de
grande amplitude e com um centro bem identificado.
Para efetuar a equivalência entre a escala de likert e a análise qualitativa de cinco níveis foi aplicada
a tabela de equivalências da “Política de Realização de Inquéritos de Satisfação de Clientes”:
» 0 a 2 – muito insatisfeito;
» 3 a 4 – insatisfeito;
» 5 – nem satisfeito, nem insatisfeito;
» 6 a 7 – satisfeito;
» 8 a 10 – muito satisfeito.
Relatório de Atividades | 2017
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3.2.1 clientes
3.2.1.1 inquérito de satisfação de utilizadores do centro de contacto da eSPap
No âmbito do programa de melhoria do Centro de Contacto da eSPap (CC), face ao acréscimo de
atividade inerente à integração progressiva do atendimento dos vários serviços da organização,
considera-se essencial aferir a satisfação com o serviço prestado para a estratégia de relacionamento
com o cliente.
dimensões analisadas
» frequência de utilização, com vista a relacionar a satisfação com a frequência de contacto;
» facilidade de contacto, para obter a perceção dos utilizadores sobre o nível de serviço do
atendimento;
» atitude dos interlocutores e atendimento telefónico/por email, permitindo avaliar a
necessidade de reforço das capacidades e competências da equipa afeta ao atendimento
telefónico e por email;
» capacidade de resolução no 1.º contacto e satisfação com a resolução de problemas, como
indicadores de eficácia do serviço;
» experiência comparativa, de modo a obter a perceção do utilizador relativamente à
comparação com outros serviços de apoio ao cliente;
» evolução do serviço de apoio, com vista a avaliar o impacto dos programas e ações de
melhoria implementadas;
» satisfação global, como indicador global do nível de satisfação com o Centro de Contacto.
período de realização
Questionário realizado de 13-11-2017 a 24-11-2017.
universo, amostra e participação
O questionário foi disponibilizado a uma amostra de 8.738 contactos, representando todos os contactos
recebidos no CC em 2017, com endereço de email atribuído, tendo-se obtido 2.354 respostas, o que
representa uma taxa de participação de 26,9%. Destas, 1.240 foram respostas completas.
resultados
Os resultados do inquérito de satisfação dos utilizadores do CC foram, uma vez mais, muito positivos:
» 89% dos inquiridos indica estar muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito nem
insatisfeito com os serviços prestados (versus 90% em 2016);
» 88% dos inquiridos indica estar muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito nem
insatisfeito face à solução dada aos pedidos de apoio (igual a 2016);
Relatório de Atividades | 2017
© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 23
» 87% dos inquiridos indica estar muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito nem
insatisfeito face à resolução dos pedidos no 1.º contacto (versus 82% em 2016);
» 91% considera que o serviço do Centro de Contacto é, pelo menos, idêntico a outros
serviços de apoio ao cliente (versus 85% em 2016) e 77% considera o serviço muito melhor
ou melhor do que os outros (versus 48% em 2016), constituindo este um importante
instrumento de benchmarking externo.
2.354 respostas | taxa de participação = 26,9%
1.240 respostas completas | satisfação com CC
Frequência com que recorre aos serviços do CC
Respostas 2017
Quase todos os dias 3%
1 ou + vezes/semana 7%
1 ou 2 vezes/mês 20%
< 1 vez/mês 28%
1 vez/ano 22%
Não contacto 20%
Facilidade de contacto
Respostas 2017
Muito satisfeito 51%
Satisfeito 20%
Nem satisfeito nem insatisfeito 15%
Insatisfeito 8%
Muito insatisfeito 5%
Resolução dos problemas
Respostas 2017
Muito satisfeito 55%
Satisfeito 21%
Nem satisfeito nem insatisfeito 12%
Insatisfeito 7%
Muito insatisfeito 5%
Resolução no 1.º contacto/iteração
Respostas 2017
Muito satisfeito 55%
Satisfeito 21%
Nem satisfeito nem insatisfeito 11%
Insatisfeito 7%
Muito insatisfeito 6%
Resultados
Participação
Relatório de Atividades | 2017
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Comparação com outros serviços de apoio ao cliente
Respostas 2017
Muito superior 51%
Superior 26%
Nem superior nem inferior 15%
Inferior 6%
Muito inferior 3%
Evolução do serviço de apoio
*Excluídas as respostas “Não sabe/Não responde”
Respostas* 2017
Muito satisfeito 59%
Satisfeito 22%
Nem satisfeito nem insatisfeito 10%
Insatisfeito 6%
Muito insatisfeito 3%
Satisfação global
Respostas 2017
Muito satisfeito 55%
Satisfeito 21%
Nem satisfeito nem insatisfeito 13%
Insatisfeito 5%
Muito insatisfeito 5%
Fig. 14 | Inquérito de satisfação de utilizadores do Centro de Contacto | 2017
3.2.1.2 inquérito de satisfação de utilizadores do centro de serviços partilhados de finanças |
GeRFiP
dimensões analisadas
Foi utilizado o modelo de questionário desenvolvido em 2013, de forma a permitir a monitorização da
evolução dos resultados, que compreende duas secções:
» Prestação de serviços através de atendimento telefónico – composta por nove questões
dedicadas às dimensões:
» frequência de utilização, permitindo relacionar a satisfação com a frequência de contacto;
» tempo de espera, para obter a perceção dos utilizadores sobre o nível de serviço do
atendimento;
» atitude e capacidade de entendimento dos pedidos por parte dos interlocutores, permitindo
avaliar a necessidade de reforço de capacidades e competências da equipa afeta ao
atendimento;
» capacidade de resolução no 1.º contacto e eficácia da resolução, como indicadores de
eficácia do serviço;
Relatório de Atividades | 2017
© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 25
» experiência comparativa, de modo a aferir a perceção do utilizador relativamente à
comparação com outros serviços de apoio telefónico;
» evolução da qualidade do serviço, com vista a avaliar o impacto dos programas e ações
de melhoria implementados;
» apreciação global, como indicador global do nível de satisfação com o apoio telefónico.
» Prestação de serviços através do portal da solução GeRFiP – composta por seis questões
dedicadas às dimensões:
» frequência de utilização, com vista a relacionar a satisfação com o número médio de
pedidos colocados através do portal;
» tempo de resposta, para obter a perceção dos utilizadores sobre o nível de serviço;
» qualidade do serviço, de modo a aferir a perceção sobre a qualidade do serviço prestado;
» evolução dos níveis de serviço, com vista a avaliar o impacto dos programas e ações de
melhoria implementados;
» apreciação global, como indicador global do nível de satisfação com a prestação de
serviços através do portal.
período de realização
Questionário realizado de 02-02-2018 a 16-02-2018.
universo, amostra e participação
Foram enviados 6.520 pedidos de resposta por email, no entanto estima-se que cerca de 200 não
foram entregues e, consequentemente, considera-se uma amostra real de 6.320 utilizadores do CSP-
F | GeRFiP, tendo-se obtido 853 respostas, o que representa uma taxa de participação de 13,5%.
resultados
Os resultados do 5.º inquérito de satisfação aos utilizadores do CSP-F | GeRFiP revelaram-se muito
positivos, situando-se muito perto dos valores registados em 2016 em todos os parâmetros do
atendimento telefónico e do serviço online prestado através do portal:
» Relativamente ao atendimento telefónico:
» 92% dos utilizadores com resposta conclusiva está globalmente muito satisfeito ou
satisfeito com o serviço prestado (versus 96% em 2016);
» 96% classifica a solução dada aos pedidos de apoio como totalmente adequada ou
adequada (versus 96% em 2016);
» 89% indica que a resolução ocorre, sempre ou na maior parte das vezes, no 1.º contacto
(versus 90% em 2016);
» 86% considera que o tempo de espera para atendimento é rápido ou aceitável (versus
91% em 2016);
Relatório de Atividades | 2017
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» 77% regista uma evolução, muito positiva ou positiva, do serviço nos últimos meses
(versus 84% em 2016);
» 96% considera que o serviço é, pelo menos, idêntico a outros serviços de apoio telefónico
(versus 98% em 2016) e 60% considera que este serviço é muito melhor ou melhor do que
outros (versus 61% em 2016), sendo este um relevante indicador de benchmarking externo
a considerar.
» Relativamente à prestação de serviços através do portal GeRFiP:
» 93% dos utilizadores com resposta conclusiva está globalmente muito satisfeito ou
satisfeito com o serviço prestado (versus 95% em 2016);
» 94% está muito satisfeito ou satisfeito com a qualidade do serviço (versus 94% em 2016);
» 88% considera que o tempo de resposta aos pedidos é rápido ou aceitável (versus 91%
em 2016);
» 81% regista uma evolução muito positiva ou positiva dos níveis de serviço (versus 82%
em 2016).
O resultado de satisfação global dos utilizadores do CSP-F | GeRFiP, considerando as questões de
satisfação global relativas ao serviço telefónico e ao serviço prestado através do portal foi de 3,12
(versus 3,17 em 2016) na escala de 1 a 4 (sendo 4 o valor mais positivo).
Atendimento telefónico: 438 respostas | taxa de participação = 6,9%
Portal GeRFiP: 415 respostas | taxa de participação = 6,6%
Atendimento telefónico
Frequência de contacto telefónico com o CSP-F
Respostas 2016 2017
1 ou + vezes por semana 27% 16%
1 vez/mês 17% 16%
< 1 vez/mês 9% 11%
Raramente 47% 58%
Tempo de espera para atendimento
Respostas 2016 2017
Rápido 34% 22%
Aceitável 57% 64%
Demorado 7% 12%
Muito demorado 2% 3%
Participação
Resultados
Relatório de Atividades | 2017
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Resolução no 1.º contacto
Respostas 2016 2017
Sempre 28% 20%
Na maior parte das vezes 62% 69%
Raramente 7% 9%
Nunca 3% 3%
Solução dada aos pedidos de apoio
Respostas 2016 2017
Totalmente Adequada 27% 22%
Adequada 69% 73%
Inadequada 3% 4%
Totalmente Inadequada 1% 1%
Comparação com outros serviços de apoio telefónico
Respostas 2016 2017
Muito melhor 16% 15%
Melhor 45% 45%
Idêntica 37% 36%
Pior 2% 4%
Evolução do serviço de apoio
Respostas 2016 2017
Muito positiva 17% 14%
Positiva 67% 63%
Sem evolução 14% 21%
Negativa 2% 2%
Satisfação global com o atendimento telefónico
Respostas 2016 2017
Muito satisfeito 24% 24%
Satisfeito 72% 68%
Insatisfeito 3% 7%
Muito Insatisfeito 1% 1%
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Portal GeRFiP
N.º médio de pedidos mensais
Respostas 2016 2017
Menos de 20 81% 75%
De 20 a 50 13% 17%
De 51 a 100 4% 4%
Mais de 100 2% 4%
Tempo de resposta a pedidos
Respostas 2016 2017
Rápido 32% 30%
Aceitável 59% 60%
Demorado 8% 8%
Muito demorado 1% 2%
Qualidade dos serviços prestados
Respostas 2016 2017
Muito satisfeito 19% 18%
Satisfeito 75% 76%
Insatisfeito 4% 5%
Muito Insatisfeito 2% 1%
Evolução dos níveis de serviço
Respostas 2016 2017
Muito positiva 19% 15%
Positiva 63% 66%
Sem evolução 16% 17%
Negativa 2% 2%
Satisfação global com a prestação de serviços através do portal GeRFiP
Respostas 2016 2017
Muito satisfeito 21% 17%
Satisfeito 74% 76%
Insatisfeito 4% 5%
Muito Insatisfeito 1% 2%
Fig. 15 | Inquérito de satisfação de utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças | GeRFiP | 2017 Nota: A análise de dados do inquérito, para cada um dos canais de atendimento (telefónico e portal GeRFiP), foi efetuada com recurso à exclusão das respostas “Não sabe/responde” e “Não utiliza a plataforma informática GeRFiP”, de modo a permitir a leitura desagregada dos utilizadores de cada um dos canais.
Relatório de Atividades | 2017
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3.2.1.3 inquérito de satisfação de utilizadores dos serviços partilhados de recursos humanos |
GeRHuP
dimensões analisadas
A análise efetuada abrangeu não só a satisfação dos utilizadores com o serviço prestado pelo Centro
de Serviços Partilhados de Recursos Humanos (CSP-RH), mas também a sua satisfação com a
solução GeRHuP, centrando-se nas seguintes dimensões:
» frequência de utilização, permitindo relacionar a satisfação com a frequência de contacto,
bem como com a frequência de utilização da plataforma;
» tempo de espera, para obter a perceção dos utilizadores sobre o nível de serviço do
atendimento e resposta ao cliente;
» atitude e capacidade de entendimento dos pedidos por parte dos interlocutores, permitindo
avaliar a necessidade de reforço de competências da equipa afeta ao atendimento;
» capacidade de resolução no 1.º contacto e eficácia da resolução, como indicadores de
eficácia do serviço;
» experiência comparativa, de modo a aferir a perceção do utilizador relativamente à
comparação com outros serviços de apoio a clientes, e também a sua experiência
comparativa com a utilização de outras plataformas;
» evolução da qualidade do serviço, com vista a avaliar o impacto dos programas e ações
de melhoria implementados;
» classificação da plataforma, apreciação do GeRHuP relativamente à facilidade de
utilização, fiabilidade, informação de gestão, evolução/melhorias e desempenho do
sistema;
» grau de importância, como indicador da importância que o utilizador atribui ao GeRHuP no
desempenho das suas funções;
» apreciação global, como indicador global do nível de satisfação com o apoio a cliente, com
a plataforma GeRHuP e com os Serviços Partilhados de Recursos Humanos da eSPap,
em geral.
período de realização
Questionário realizado de 13-11-2017 a 24-11-2017.
universo, amostra e participação
Foi considerada uma amostra de 135 utilizadores dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos |
GeRHuP, correspondendo à totalidade do universo, tendo-se obtido 46 respostas, ou seja, uma taxa
de participação de 34,1%. Destas, 37 foram respostas completas.
Relatório de Atividades | 2017
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resultados
Os resultados da avaliação da satisfação aos utilizadores dos Serviços Partilhados de Recursos
Humanos | GeRHuP revelaram-se positivos:
» Relativamente ao atendimento do CSP-RH:
» 75% dos utilizadores avaliou de forma muito positiva, positiva, ou nem positiva nem
negativa o tempo de resposta aos pedidos;
» 88% dos utilizadores indicou estar muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito nem
insatisfeito com a resolução dos pedidos após o 1.º contacto;
» 75% dos utilizadores avaliou de forma muito positiva, positiva, ou nem positiva nem
negativa os serviços prestados pelo CSP-RH.
» Relativamente à solução GeRHuP:
» 68% dos utilizadores está muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito nem insatisfeito com
a facilidade de utilização do GeRHuP;
» 52% indica estar satisfeito ou totalmente satisfeito com o desempenho do sistema;
» 65% dos utilizadores está muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito nem insatisfeito com
a solução GeRHuP.
» Relativamente à satisfação global com os SPRH:
» 70% dos utilizadores revela estar muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito nem
insatisfeito face aos serviços prestados pelos SPRH.
46 respostas ao questionário | taxa de participação = 34%
37 respostas completas | satisfação com SPRH
Tempo de resposta aos pedidos efetuado ao CSP-RH
Resolução no 1.º contacto pelo CSP-RH
Participação
Resultados
Relatório de Atividades | 2017
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Respostas 2016 2017
Muito satisfeito 0% 47%
Satisfeito 35% 19%
Nem satisfeito nem insatisfeito 45% 9%
Insatisfeito 20% 19%
Muito insatisfeito 0% 6%
Respostas 2017
Totalmente adequada 47%
Adequada 25%
Neutra 16%
Inadequada 6%
Totalmente inadequada 6%
Facilidade de utilização do GeRHuP
Respostas 2017
Muito satisfeito 23%
Satisfeito 26%
Nem satisfeito nem insatisfeito 19%
Insatisfeito 13%
Muito insatisfeito 19%
Desempenho do sistema GeRHUP
Respostas 2017
Muito satisfeito 35%
Satisfeito 16%
Nem satisfeito nem insatisfeito 23%
Insatisfeito 16%
Muito insatisfeito 10%
Satisfação global com o CSP-RH
Respostas 2017
Muito satisfeito 44%
Satisfeito 22%
Nem satisfeito nem insatisfeito 9%
Insatisfeito 16%
Muito insatisfeito 9%
Satisfação global com a solução GeRHuP
Respostas 2017
Muito satisfeito 26%
Satisfeito 23%
Nem satisfeito nem insatisfeito 16%
Insatisfeito 16%
Muito insatisfeito 19%
Satisfação global com os Serviços Partilhados de RH
Respostas 2017
Muito satisfeito 41%
Satisfeito 14%
Nem satisfeito nem insatisfeito 16%
Insatisfeito 14%
Muito insatisfeito 16%
Nota: Na questão relativa à comparação com outros serviços de apoio a clientes foram excluídas as respostas “Não tenho experiência”, de modo a analisar somente a apreciação de quem expressou opinião.
Fig. 16 | Inquérito de satisfação de utilizadores dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos | GeRHuP | 2017
Relatório de Atividades | 2017
© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 32
3.2.1.4 inquérito de satisfação de entidades compradoras do sistema nacional de compras
públicas
Em 2017 foi realizado um inquérito de avaliação da satisfação das entidades compradoras –
estabelecimentos de ensino básico e secundário enquanto entidades vinculadas ao SNCP. Os
principais objetivos acordados para este inquérito foram a auscultação do grau de satisfação dos
utilizadores e a recolha de comentários e sugestões que possam contribuir para melhorar a qualidade
do serviço prestado, no âmbito de um processo de melhoria contínua no qual a eSPap está
permanentemente empenhada.
dimensões analisadas
A análise efetuada centrou-se nas questões relativas à satisfação do universo dos estabelecimentos
de ensino básico e secundário (810) na qualidade de entidades compradoras vinculadas, com os
serviços prestados pela DCP dedicadas às dimensões:
» Nível de satisfação com os acordos quadro e com os bens e serviços dos AQ:
» quantidade de procedimentos lançados ao abrigo dos AQ, para obter a perceção do nível
de utilização dos respondentes;
» abrangência e restantes especificações dos AQ, para identificar possíveis pontos de
melhoria em futuros AQ;
» alinhamento e satisfação das necessidades concretas, para aferir a adequação dos AQ à
necessidade deste público-alvo específico;
» eficiência, qualidade e relação preço-qualidade dos bens/serviços, com vista a identificar
possíveis pontos de melhoria em futuros AQ;
» sugestões para novas categorias de AQ, de modo a verificar possíveis categorias de bens
e serviços transversais relevantes para o público-alvo em causa;
» Nível de satisfação com a realização dos procedimentos ao abrigo dos AQ:
» dificuldades de utilização, permitindo identificar quais as principais dificuldades na
preparação e condução dos procedimentos;
» principais motivos de exclusão de propostas, de forma a perceber dificuldades na análise
de propostas de adjudicação;
» Execução contratual:
» anomalias verificadas durante a execução contratual, de modo a identificar as principais
causas de insatisfação na execução dos contratos;
» Apoio prestado pela DCP:
» nível de satisfação com o apoio/esclarecimentos prestados pela DCP, permitindo
identificar pontos de melhoria no tipo e forma de apoio prestado pela DCP, nas suas várias
formas;
» nível de satisfação com os documentos de apoio disponibilizados pela DCP, permitindo
avaliar a necessidade de revisão dos documentos disponibilizados;
» apreciação global, como indicador global do nível de satisfação com os serviços prestados
pela DCP.
Relatório de Atividades | 2017
© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 33
período de realização
Questionário realizado de 18-12-2017 a 10-01-2018.
universo, amostra e participação
Foi considerada uma amostra de 810 estabelecimentos de ensino básico e secundário, tendo-se obtido
uma taxa de participação total de 63% (512 respostas). Destas, 312 foram respostas completas
correspondendo a 38,5%.
resultados
Os resultados do inquérito de satisfação às entidades compradoras do SNCP revelaram-se positivos:
» Relativamente aos acordos quadro (AQ):
» 60% das entidades encontra-se satisfeita ou muito satisfeita com o alinhamento entre as
suas necessidades concretas e os AQ existentes;
» 82% das entidades considera que os bens e/ou serviços contratados através de AQ
produzem o efeito esperado;
» 63% das entidades declarou estar satisfeita ou muito satisfeita com a qualidade dos bens
e/ou serviços contratados;
» 60% das entidades considera boa ou muito boa a relação qualidade-preço dos bens e/ou
serviços adquiridos.
» Relativamente à condução dos procedimentos ao abrigo dos AQ:
» 15% considera que a principal dificuldade com que se depara na preparação de
procedimentos é no cumprimento das regras fixadas pelo AQ;
» 18% considera que a principal dificuldade com que se depara na condução de
procedimentos é na fase de adjudicação/habilitação, por exemplo com a não entrega dos
documentos de habilitação;
» 3,75 foi a avaliação média, na escala de 1-5 (sendo 5 o valor mais positivo), do apoio e/ou
esclarecimentos prestados pela DCP;
» 4,05 foi a avaliação média, na escala de 1-5 (sendo 5 o valor mais positivo), das Minutas
das peças para o lançamento de procedimentos ao abrigo dos AQ disponibilizadas, quanto
à utilidade e clareza do conteúdo.
» Relativamente à satisfação global dos estabelecimentos de ensino básico e secundário do
SNCP:
» 88,5% dos respondentes revela estar muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito nem
insatisfeito face aos serviços prestados pela DCP.
Relatório de Atividades | 2017
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512 respostas de estabelecimentos de ensino básico e secundário | taxa de participação= 63,1%
312 respostas completas | satisfação dos clientes do SNCP (38,5%)
Principais dificuldades na preparação de procedimentos (AQ)
Respostas 2017
Cumprimento das regras fixadas pelo AQ 14,9%
Interpretação/aplicação do(s) critério(s) de adjudicação fixado(s) pelo AQ
14,3%
Seleção do(s) lote(s) do AQ para enquadramento do procedimento
13,0%
Interpretação dos preços máximos/descontos mínimos fixados pelo AQ
13,0%
Processo de agregação de necessidades de entidades
12,8%
Identificação/interpretação das características, especificações e níveis de serviço fixados pelo AQ
10,8%
Interpretação do disposto no caderno de encargos do AQ e/ou anexos
10,6%
Alinhamento da necessidade aquisitiva com os bens e/ou serviços contemplados no AQ
10,5%
Principais dificuldades na condução de procedimentos (AQ)
Respostas 2017 Dificuldades na adjudicação (ex.: não entrega dos docs. de habilitação)
17,9%
Elaboração dos relatórios 17,1%
Pronúncias recebidas 14,2%
Poucas propostas válidas 14,0%
Pedidos de esclarecimentos e/ou erros e omissões
13,2%
Propostas não entregues conforme solicitado 12,5%
Utilização da plataforma eletrónica de contratação pública
11,2%
Satisfação com os documentos de apoio disponibilizados pela DCP
Respostas 2017
Minutas 4,05
Peças dos AQ (caderno de encargos e anexos disponíveis no website da eSPap)
3,96
Manual dos AQ 3,94
Manuais de utilização da Plataforma Concursos eSPap
3,75
Participação
Resultados
Relatório de Atividades | 2017
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Avaliação da oferta de bens e serviços ao abrigo dos AQ
Respostas 2017 Qualidade dos bens e/ou serviços (contratados pela sua entidade)
3,73
Relação preço-qualidade dos bens e/ou serviços (contratados pela sua entidade)
3,64
Alinhamento e satisfação das necessidades concretas
3,61
Satisfação global
Respostas 2017
Muito satisfeito 29%
Satisfeito 32%
Nem satisfeito nem insatisfeito 27%
Insatisfeito 9%
Muito insatisfeito 3%
Nota: nas questões indicadas foram excluídas as respostas “Não aplicável” ou “Não sabe/não responde”, de modo a analisar somente a apreciação de quem expressou opinião.
Fig. 17 | Inquérito de satisfação de entidades vinculadas (estabelecimentos do ensino básico e secundário) do SNCP | 2017
3.2.1.5 inquérito de satisfação de utilizadores dos serviços de gestão do PVE
No âmbito do objetivo de melhoria da satisfação dos clientes, foi realizado o 3.º inquérito de avaliação
da satisfação dos utilizadores dos serviços prestados pela Direção de Veículos do Estado e Logística
(DVEL) às entidades vinculadas ao Parque de Veículos do Estado (PVE), permitindo assim obter uma
imagem detalhada sobre as principais variáveis caraterizadoras da atividade e do desempenho do
SGPVE.
dimensões analisadas
A análise efetuada centrou-se em 25 questões relativas à avaliação da satisfação com os serviços
prestados pela DVEL e a satisfação com a utilização do SGPVE, dedicadas às dimensões:
» dimensão da frota, de modo a enquadrar a satisfação com o número de veículos geridos
na plataforma;
» antiguidade e frequência de utilização, com vista a relacionar a satisfação com a
frequência de utilização;
» tipo de utilização e modo de reporte de informação obrigatória, para aferição do nível de
utilização da plataforma e da utilização de outros meios de reporte;
» perceção das indisponibilidades da plataforma;
Relatório de Atividades | 2017
© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 36
» conhecimento do apoio disponível, para aferição do grau de conhecimento de ferramentas
de apoio disponibilizadas;
» funcionalidades disponíveis e erros ou dificuldades, para avaliação das diversas
funcionalidades disponibilizadas pela plataforma;
» evolução da plataforma, para obter a perceção dos utilizadores sobre os desenvolvimentos
efetuados;
» sugestões de melhoria, com resposta aberta;
» apreciação global, como indicador global do nível de satisfação com o serviço e apoio
prestados pelo SGPVE e pela DVEL.
período de realização
Questionário realizado de 17-10-2017 a 26-10-2017.
universo, amostra e participação
O inquérito foi disponibilizado a uma amostra de 1.400 utilizadores do SGPVE, com perfil de
“Utilizador”, “Aprovador” e “Comunicador” com acesso ao SGPVE, através de endereços de correio
eletrónico.
Cerca de 100 emails foram devolvidos por motivos diversos, como endereços incorretamente inseridos
pelos utilizadores no SAC, endereços desatualizados, ou caixas de correio com limite máximo atingido,
ficando a amostra constituída por 1.300 utilizadores.
Foram obtidas 204 respostas (cerca de 16% da amostra). Destas, 155 foram respostas completas.
resultados
Os resultados da avaliação da satisfação dos serviços prestados pela DVEL foram bastante positivos:
» 93% dos inquiridos indica estar muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito nem
insatisfeito face ao apoio dado pela DVEL;
» 91% dos utilizadores do SGPVE considera-se muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito
nem insatisfeito face à utilização desta ferramenta para gestão da sua frota;
» 82% considera que a evolução do SGPVE foi positiva ou muito positiva.
Relatório de Atividades | 2017
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204 respostas ao questionário | taxa de participação = 16%
155 respostas completas | satisfação dos clientes do PVE
Frequência de utilização
Respostas 2017
Quase todos os dias 5%
Uma ou mais vezes por semana 22%
Uma ou duas vezes por mês 54%
Menos de uma vez por mês 15%
Não utilizo 4%
Antiguidade de utilização
Respostas 2017
Mais de 3 anos 50%
Entre 1 e 3 anos 36%
Entre 7 e 11 meses 5%
Entre 1 e 6 meses 5%
Menos de 1 mês 3%
Melhorias implementadas
Respostas 2017
Muito satisfeito 44%
Satisfeito 38%
Nem satisfeito nem insatisfeito 14%
Insatisfeito 2%
Muito insatisfeito 3%
Ajuda e manual de instruções
Respostas 2017
Muito satisfeito 54%
Satisfeito 28%
Nem satisfeito nem insatisfeito 15%
Insatisfeito 3%
Muito insatisfeito 1%
Resultados
Participação
Relatório de Atividades | 2017
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Satisfação global com SGPVE
Respostas 2017
Muito satisfeito 46%
Satisfeito 27%
Nem satisfeito nem insatisfeito 19%
Insatisfeito 4%
Muito insatisfeito 5%
Satisfação global com DVEL
Respostas 2017
Muito satisfeito 44%
Satisfeito 30%
Nem satisfeito nem insatisfeito 19%
Insatisfeito 4%
Muito insatisfeito 3%
Fig. 18 | Inquérito de satisfação de clientes DVEL | 2017
3.2.2 colaboradores
3.2.2.1 in eSPap | Inquérito para colaboradores
No contexto de melhoria contínua da organização e de gestão das pessoas que a constituem, assume
particular relevância a aferição da motivação, expetativas, perspetivas e satisfação dos colaboradores,
com vista à identificação de ações a implementar que potenciem um melhor desempenho e resultados.
Com este objetivo, foi realizado o 5.º inquérito anual de avaliação da satisfação dos colaboradores, de
modo a monitorizar a evolução de resultados e suportar planos de ação que promovam o reforço
positivo do desempenho.
dimensões analisadas
De modo a permitir a comparabilidade dos resultados, foi utilizado o modelo de questionário anterior,
com uma seleção de 38 questões estruturadas em seis dimensões com impacto na satisfação,
motivação e desempenho dos colaboradores:
» satisfação global, grau de satisfação global relativamente à eSPap, perceção do contributo
e desempenho da organização, envolvimento das pessoas e diálogo entre a liderança e
os colaboradores;
» organização, orgulho relativamente à organização e referenciação positiva a terceiros,
intenção e fatores de saída, áreas de melhoria e pontos fortes;
» cultura e gestão, perceção sobre a cultura organizacional: colaboração, melhoria contínua,
iniciativa e reconhecimento; conhecimento das linhas de desenvolvimento/ação da
organização, confiança no cumprimento de objetivos e liderança “pelo exemplo”;
Relatório de Atividades | 2017
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» trabalho e equipa, compreensão do contributo/papel individual e das equipas no coletivo,
existência de trabalho e projetos interessantes/desafiantes, meios e recursos para
desenvolvimento do trabalho, tomada de decisão e autonomia, feedback de
desenvolvimento, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, ambiente de trabalho e
equipa;
» desenvolvimento e inovação, perspetivas de desenvolvimento e formação, adaptabilidade
a mudanças de estratégia, inovação e risco, orientação ao cliente;
» higiene, saúde e segurança no trabalho (HSST), satisfação com higiene, medicina,
segurança e refeitório/bar;
» espaço aberto, para comentários e sugestões de melhoria.
período de realização
Questionário realizado de 09-10-2017 a 23-10-2017.
universo e participação
O questionário, de resposta anónima, foi disponibilizado a todos os colaboradores (288 ativos na data
de realização do inquérito), tendo-se obtido uma taxa de resposta de 34% (99 colaboradores) vs 46%
(134 colaboradores) em 2016.
resultados
Globalmente, os resultados do in eSPap | 2017 foram positivos, obtendo-se uma média de satisfação
global de 3,3 (numa escala de 1 a 5, sendo 5 o valor mais positivo) vs 3,4 em 2016 e 2015.
A dimensão com pontuação mais positiva foi o “trabalho e equipa” (3,5), como já haviam demonstrado
os resultados dos anos anteriores, e a menos pontuada continua a ser a “cultura e gestão” (2,7).
Os fatores mais referidos como geradores de insatisfação são a falta de formação e de reconhecimento
pelo trabalho das equipas e trabalhadores. Os motivos pelos quais os colaboradores pensam em sair
da eSPap continuam a ser a remuneração e a falta de perspetivas de carreira. As principais áreas de
melhoria identificadas foram a gestão de recursos (humanos e tecnológicos) e a comunicação interna
(interequipas e entre a liderança e os colaboradores).
As áreas de melhoria identificadas pelos colaboradores e as sugestões recolhidas constituem a base
para a criação de um plano de mudança organizacional, que pretende envolver todos os colaboradores
na construção de soluções de abordagem aos temas mais prioritários.
Relatório de Atividades | 2017
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Taxa de participação = 34 %
Média global de satisfação = 3.3 (2017) | 3.4
(2016)
Fig. 19 | in eSPap | 2017 – Resultados
3.2.2.2 eSPap 180º | inquérito de feedback a dirigentes
O desenvolvimento pessoal e profissional dos dirigentes é considerado um dos fatores críticos de
sucesso para o desempenho das equipas e da organização, essencial à obtenção dos resultados de
negócio pretendidos.
Com este objetivo, foi dada continuidade em 2017 ao inquérito de feedback a dirigentes, pretendendo-
se a sua aplicação anual, de modo a monitorizar a evolução de resultados e suportar planos de ação
que promovam o reforço positivo do desempenho.
Este questionário abrange os dirigentes da eSPap – diretores e coordenadores – numa perspetiva
180º:
» Autoperspetiva;
» Perspetiva dos pares (demais dirigentes);
Escala
5 | Concordo totalmente
4 | Concordo
3 | Não concordo nem discordo
2 | Discordo
1 | Discordo totalmente
NA | Não tenho informação para responder
Relatório de Atividades | 2017
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» Perspetiva das respetivas equipas e outras equipas com as quais manteve contacto
funcional.
dimensões analisadas
De modo a poder monitorizar a evolução dos resultados, o questionário de 2017 seguiu o modelo
desenvolvido nos anos anteriores, com uma seleção de 34 questões estruturadas em quatro
dimensões consideradas essenciais para o desenvolvimento da liderança na organização:
» liderança, liderança pelo “exemplo”, capacidade de relacionamento, promoção da cultura
organizacional, comunicação da estratégia e objetivos, promoção da visão de médio-longo
prazo, empenho e confiança, tomada de decisão, compromisso com o serviço público e
com a organização;
» envolvimento e desenvolvimento de pessoas, envolvimento da equipa na definição de
objetivos, prioridades e responsabilidades, capacidade de comunicação e promoção do
diálogo, capacidade de desenvolvimento da equipa, reconhecimento do contributo dos
colaboradores, promoção da autonomia, resolução eficaz de conflitos, capacidade para
lidar com erros ou insucessos, reação perante a crítica, criação de oportunidades e
desafios e promoção do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional;
» orientação para resultados e capacidade de execução, capacidade de definir objetivos e
transmitir com clareza os resultados esperados, orientação para resultados, perseverança,
coordenação da equipa, gestão de meios e recursos e responsabilização pelos resultados;
» inovação e flexibilidade, orientação ao valor e benefícios para o cliente, gestão da
mudança, melhoria e inovação, autodesenvolvimento, colaboração e estabelecimento de
parcerias;
» espaço aberto, para comentários relativos a pontos fortes e aspetos a melhorar.
período de realização
Questionário realizado de 06-11-2017 a 24-11-2017.
universo e participação
O questionário de feedback a cada diretor e coordenador, de resposta anónima, foi disponibilizado aos
pares e a todos os colaboradores das respetivas equipas ou de outras equipas com contacto funcional
frequente (num total de 753 pedidos de feedback), tendo-se obtido uma taxa de participação de 56%
(414 respostas que corresponde a uma média de 18 respostas por diretor e de 12 respostas por
coordenador) vs 58% em 2016.
resultados
Globalmente, os resultados do eSPap 180º | 2017 foram positivos, mantendo-se a média de 3,94 que
já tinha sido obtida em 2016 (numa escala de 1 a 5, sendo 5 o valor mais positivo).
Relatório de Atividades | 2017
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A dimensão com pontuação mais positiva foi a “inovação e flexibilidade” (4,0), tal como no ano anterior,
e a menos pontuada passou a ser a “orientação para resultados e capacidade de execução” (3,88).
Os fatores de feedback menos positivo (geradores de insatisfação) são a falta de formação e
desenvolvimento necessários para a equipa e a falta de alinhamento da equipa (reuniões e pontos de
situação).
Os resultados individuais foram fornecidos aos dirigentes, de modo a suportar os planos de
desenvolvimento respetivos.
Taxa de participação = 56 %
Média global Escala: 1 a 5 (5 é o valor máximo)
Resultados por dimensão
| diretores + coordenadores
Resultados por dimensão e nível de direção
Fig. 20 | eSPap 180º | 2017 – Resultados globais
Resultados
3.94
Participação
Relatório de Atividades | 2017
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3.3 avaliação do sistema de controlo interno (SCI)
A avaliação do Sistema de Controlo Interno (SCI) tem como base o referencial definido pelo Conselho
Coordenador da Avaliação de Serviços (CCAS), nomeadamente, o anexo A do Documento Técnico
n.º 1/2010, de 4/03.
Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
1. Ambiente de controlo
1.1 Estão claramente definidas as
especificações técnicas do sistema
de controlo interno?
X
› O sistema de controlo interno não está ainda operacionalizado em
todas as suas dimensões, contudo foram dados alguns passos nesse
sentido, tendo tido continuidade o esforço de sistematização dos
processos relativos à área administrativa, financeira, patrimonial e
contabilística que dão corpo ao Manual de Controlo Interno, assim
como outros considerados relevantes, dada a sua transversalidade
e abrangência.
1.2 É efetuada internamente uma
verificação efetiva sobre a
legalidade, regularidade e boa
gestão?
X
1.3 Os elementos da equipa de controlo
e auditoria possuem a habilitação
necessária para o exercício da
função?
X
1.4 Estão claramente definidos valores
éticos e de integridade que regem o
serviço (ex. códigos de ética e de
conduta, carta do utente, princípios
de bom governo)?
X
› Estão definidos e divulgados os valores da organização e o Código
de Ética, através dos diversos canais de comunicação internos
(intranet e reuniões gerais) e externos (website institucional).
› Em complemento, encontra-se definida e divulgada a Política de
Prevenção e Gestão de Conflito de Interesses, conforme
recomendação do CPC de 07/11 (Recomendação n.º 5/2012 de
13/12).
1.5 Existe uma política de formação do
pessoal que garanta a adequação do
mesmo às funções e complexidade
das tarefas?
X
› O plano de formação é definido anualmente, em função das
necessidades identificadas pelos dirigentes das orgânicas e
respetivas equipas.
1.6 Estão claramente definidos e
estabelecidos contactos regulares
entre a direção e os dirigentes das
unidades orgânicas?
X
› O Conselho Diretivo privilegia a comunicação na organização,
adotando uma política de “porta aberta” que promove o contacto
frequente a todos os níveis da organização: Conselho Diretivo,
dirigentes e equipas.
1.7 O serviço foi objeto de ações de
auditoria e controlo externo? X
2 – Estrutura organizacional
2.1 A estrutura organizacional
estabelecida obedece às regras
definidas legalmente?
X
A estrutura organizacional da eSPap está prevista:
› Na orgânica – Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de 14/06;
› Nos estatutos – Portaria n.º 275/2012, de 10/09;
› Na criação de núcleos - Deliberação n.º 1573/2013, de 12/08;
› No regulamento interno - Deliberação do Conselho Diretivo de
22/07/2017, com as alterações aprovadas nas reuniões de
09/09/2014 e 19/03/2015.
2.2 Qual a percentagem de
colaboradores do serviço avaliados
de acordo com o SIADAP 2 e 3?
X
A avaliação de desempenho dos colaboradores que desempenham
funções na eSPap ao abrigo de:
› Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP) – rege-se pelo
disposto no SIADAP (100% colaboradores avaliados);
› Contrato Individual de Trabalho (CIT) – rege-se pelo modelo de
avaliação próprio, com regras análogas às estabelecidas no SIADAP.
Relatório de Atividades | 2017
© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 44
Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
A avaliação de desempenho dos dirigentes segue regras idênticas às
estabelecidas no SIADAP, com adaptações.
Os colaboradores e dirigentes tiveram os objetivos contratualizados
de acordo com o modelo de avaliação de desempenho aplicável.
2.3 Qual a percentagem de
colaboradores do serviço que
frequentaram pelo menos uma ação
de formação?
X › 14% dos colaboradores da eSPap participaram em pelo menos uma
ação de formação (interna ou externa).
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço
3.1 Existem manuais de procedimentos
internos? X
› Foi definido o modelo de governação de processos da eSPap.
› Os processos prioritários continuam a ser definidos e
documentados através da produção de manuais de procedimentos
internos.
3.2 A competência para autorização da
despesa está claramente definida e
formalizada?
X › De acordo com a legislação aplicável e delegação de competências.
3.3 É elaborado anualmente um plano de
compras? X
3.4 Está implementado um sistema de
rotação de funções entre
trabalhadores?
X
› Não está implementado um sistema formal de rotação de funções,
até pela falta de recursos para se efetuar a rotação, mas está
prevista e tem vindo a ter aplicação a mobilidade interna de
colaboradores entre orgânicas em função das necessidades da
organização e das competências, experiência e expetativas das
pessoas.
3.5 As responsabilidades funcionais pelas
diferentes tarefas, conferências e
controlos estão claramente
definidas e formalizadas?
X
› Sim, essas responsabilidades são estabelecidas e formalizadas na
documentação gerada relativa aos processos e procedimentos
internos.
3.6 Há descrição dos fluxos dos
processos, centros de
responsabilidade por cada etapa e
dos padrões de qualidade mínimos?
X
› Sim, quer os fluxos, quer os centros de responsabilidade são
definidos e formalizados na documentação gerada relativa aos
processos e procedimentos internos.
3.7 Os circuitos dos documentos estão
claramente definidos de forma a
evitar redundâncias?
X
› Sim, os circuitos de documentos são definidos e formalizados na
documentação gerada relativa aos processos e procedimentos
internos.
3.8 Existe um plano de gestão de riscos
de corrupção e infrações conexas? X
3.9 O plano de gestão de riscos de
corrupção e infrações conexas é
executado e monitorizado?
X
4 – Fiabilidade dos sistemas de informação
4.1 Existem aplicações informáticas de
suporte ao processamento de
dados, nomeadamente, nas áreas de
contabilidade, gestão documental e
tesouraria?
X
› A eSPap suporta a gestão financeira na solução de Gestão de
Recursos Financeiros em modo Partilhado – GeRFiP; a gestão de
pessoas na solução de Gestão de Recursos Humanos em modo
Partilhado – GeRHuP e na solução de Gestão integrada da Avaliação
do Desempenho da Administração Pública – GeADAP; a gestão
documental nas soluções goDocs/SmartDocs/Skelta.
4.2 As diferentes aplicações estão
integradas permitindo o cruzamento
de informação?
X
› O sistema GeRFiP está integrado com o GeRHuP. Os restantes
sistemas não estão integrados, sendo efetuado o cruzamento de
informação manualmente, até que se encontre em produtivo a
integração dos mesmos.
4.3 Encontra-se instituído um
mecanismo que garanta a X
Relatório de Atividades | 2017
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Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
fiabilidade, oportunidade e utilidade
dos outputs dos sistemas?
4.4 A informação extraída dos sistemas
de informação é utilizada nos
processos de decisão?
X
4.5 Estão instituídos requisitos de
segurança para o acesso de terceiros
a informação ou ativos do serviço?
X › A política de segurança da informação encontra-se em vigor na
eSPap, no âmbito do processo de gestão de segurança da
informação do sistema de gestão de serviços de TI, segundo a
norma ISO 27001;
› Para além das políticas e processos de gestão de TI, estão
asseguradas as condições tecnológicas para a segurança e
salvaguarda física e lógica da informação (incluindo o controlo sobre
os mecanismos de acesso), nos sistemas locais e nos sistemas
geridos a partir do Centro de Processamento Dados (CPD) da eSPap.
› Em 2018 a eSPap vai dar continuidade às alterações necessárias ao
compliance com a GDPR.
4.6 A informação dos computadores de
rede está devidamente
salvaguardada (existência de
backups)?
X
4.7 A segurança na troca de informações
e software está garantida?
X
Fig. 21 | Avaliação do SCI | 2017. Legenda: S (Sim) | N (Não) | NA (Não Aplicável).
3.4 medidas de reforço positivo do desempenho
3.4.1 reforço positivo do desempenho
No domínio do desempenho organizacional e da identificação de melhorias para o seu reforço positivo,
sintetizam-se algumas das iniciativas e ações implementadas de modo transversal à organização:
» Inquéritos de satisfação de clientes relativamente ao Centro de Contacto eSPap, ao Centro
de Serviços Partilhados de Finanças | GeRFiP, aos Serviços Partilhados de Recursos
Humanos | GeRHuP, ao Sistema Nacional de Compras Públicas e aos serviços de Gestão
do Parque de Veículos do Estado, de modo a assegurar a monitorização e identificar áreas
de melhoria e ações a implementar;
» O processo de planeamento é suportado pela intranet corporativa através de uma área
destinada à monitorização dos planos e indicadores de desempenho das orgânicas, bem
como à disponibilização dos instrumentos de gestão, partilhada pelo Conselho Diretivo e
dirigentes;
» Avaliação de desempenho de colaboradores, em curso o ciclo 2017-2018, tendo sofrido
os ajustes necessários para adaptação da estratégia. O modelo de avaliação de
desempenho da eSPap, para colaboradores que desempenham funções ao abrigo de
Contrato Individual de Trabalho (CIT) e para dirigentes intermédios, foi definido com regras
idênticas às estabelecidas no SIADAP, com as devidas adaptações. Deste modo, foi
possível articular o desempenho organizacional com o desempenho das equipas e
colaboradores, de modo uniforme e consistente na organização;
» Sistema de gestão e monitorização de projetos, implementado desde 2013, permitindo a
gestão do ciclo de vida dos vários projetos e iniciativas desenvolvidas na eSPap, com
reporting periódico automatizado. Em 2017, e em articulação com a Marinha e a SGMDN
prosseguiram os trabalhos que visam permitir o suporte por parte do GERProj ao
alinhamento estratégico dos projetos, esperando-se que sejam concluídos durante o ano
Relatório de Atividades | 2017
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de 2018. Foi também trabalhada a vertente metodológica e a articulação entre a Gestão
de Projetos e a Contratação Pública;
» Projeto de implementação do Sistema de Gestão Integrado (SGI), que consiste na adoção
da norma ISO/IEC 20000, como referencial de suporte ao Sistema de Gestão de Serviços
de Tecnologias de Informação (SGSTI), e da norma ISO/IEC 27001, como referencial de
suporte ao seu Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI), integrando estes
dois sistemas de gestão num único que enquadra todas as suas atividades, sejam elas de
relacionamento com os clientes e demais partes interessadas, seja na organização, gestão
interna dos seus processos e controlos de segurança da informação. A implementação do
SGSTI é orientada à melhoria da qualidade dos serviços prestados e, consequentemente,
reflete-se no aumento da satisfação dos clientes, representando um valor acrescido para
o negócio da eSPap que, é expectável que aumente, à medida que o nível de maturidade
dos processos cresça, impulsionado pelo ciclo de melhoria contínua, inerente ao sistema
de gestão. Em 2017 foram desenvolvidos e implementados mapas de gestão com todas
as métricas relativas aos processos de gestão de incidentes, pedidos de serviço,
problemas e pedidos de alteração que permitiram, seguindo uma metodologia de Planear,
Fazer, Verificar e Agir (PDCA), num processo de melhoria contínua, o acompanhamento
dos SLA acordados com os clientes e dos KPI dos processos;
» Inquéritos de satisfação de colaboradores e de feedback a dirigentes que, tendo a
participação e envolvimento dos colaboradores, permitem identificar áreas de melhoria e
ações a implementar;
» Ainda no domínio do desenvolvimento de competências e conhecimentos essenciais ao
bom desempenho da organização, foi estruturado o plano de formação que visa dotar as
equipas de competências necessárias para garantir a excelência da prestação de serviços
das equipas nos diversos domínios de intervenção da eSPap. Em 2017, a eSPap
promoveu 16 ações de formação, envolvendo 38 colaboradores. Face aos
constrangimentos orçamentais, constatou-se um decréscimo no investimento na formação
profissional (o número de horas decresceu 47%).
3.4.2 boas práticas
Durante 2017, a eSPap não obteve nenhuma distinção de boas práticas.
3.4.3 comparação com outros serviços
A prática de benchmarking ou comparação com entidades de idêntica atividade requer a maturidade
dos serviços prestados, tal como a implementação de processos estruturados de definição, recolha e
análise de dados comparativos, de modo a assegurar consistência e fiabilidade da informação e dos
resultados obtidos.
Em 2017 foi dada continuidade à consolidação e disseminação dos processos e práticas de suporte à
monitorização sistemática dos indicadores relevantes por cada uma das orgânicas da eSPap, com
destaque para os indicadores de nível de serviço prestado.
Como indicadores de benchmarking externo, podem ainda ser referidos os resultados obtidos nos
inquéritos de satisfação de utilizadores dos serviços eSPap, nomeadamente:
Relatório de Atividades | 2017
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» Utilizadores do Centro de Contacto da eSPap, no âmbito do qual se solicita a comparação do
serviço prestado com outros serviços de apoio ao cliente (informação detalhada no ponto 3.2.1.1
do presente relatório), sendo que:
» 77% dos inquiridos considera que o serviço prestado é muito superior ou superior;
» 15% considera que o serviço é idêntico;
» 8% considera que o serviço é inferior ou muito inferior.
» Utilizadores do CSP-F | GeRFiP – atendimento telefónico, no âmbito do qual se solicita a
comparação do serviço prestado com outros serviços de apoio telefónico (informação detalhada
no ponto 3.2.1.2 do presente relatório), sendo que:
» 60% dos participantes considera que o serviço prestado é muito melhor ou melhor;
» 36% considera que o serviço prestado é idêntico;
» 4% considera que o serviço prestado é pior ou muito pior quando comparado com outros
serviços de apoio.
» Utilizadores do CSP-RH | GeRHuP, no âmbito do qual se solicita a comparação da qualidade do
serviço prestado com outros serviços de apoio ao cliente (informação detalhada no ponto 3.2.1.3
do presente relatório), sendo que:
» 69% dos participantes considera que o serviço prestado é muito melhor ou melhor;
» 12% considera que o serviço prestado é idêntico;
» 19% considera que o serviço prestado é pior ou muito pior quando comparado com outros
serviços de apoio.
» Utilizadores dos SPRH | GeRHuP, no âmbito do qual se solicita a comparação da solução
GeRHuP com outras soluções de recursos humanos (informação detalhada no ponto 3.2.1.3 do
presente relatório), sendo que:
» 52% dos participantes considera que o GeRHuP é melhor ou muito melhor;
» 13% considera que a solução é idêntica;
» 35% considera que o GeRHuP é pior ou muito pior quando comparado com outras
soluções de RH.
3.5 medidas de modernização administrativa
No decorrer de 2017 não foram desenvolvidas novas medidas de modernização administrativa.
3.6 publicidade institucional
No âmbito dos artigos 10.º e 11.º da RCM n.º 47/2010, de 25/06, conjugada com o disposto na Portaria
n.º 1297/2010, de 21/12, os institutos públicos devem incluir, no relatório de atividades anual,
informação sobre as iniciativas de publicidade institucional.
Relatório de Atividades | 2017
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A eSPap procedeu à publicitação de anúncios, no cumprimento das atribuições e desenvolvimento da
atividade, referentes às consultas públicas lançadas no âmbito dos trabalhos preparatórios de
lançamento de procedimentos concursais para celebração de acordos quadro ou referentes a
procedimentos de recrutamento.
O montante anual global, por órgão de comunicação social, foi o seguinte:
Fig. 22 | Investimento em publicidade institucional | 2017
Para efeitos do disposto no Decreto-Lei n.º 231/2004, de 13/12, a eSPap não realizou ações de
publicidade institucional de valor superior a 15.000€ por trimestre, no ano de 2017.
3.7 igualdade de género
Reconhecendo a importância da implementação de medidas que visam a igualdade de género, a
eSPap tem vindo a procurar efetuar um percurso significativo com vista à definição e implementação
de uma estratégia integrada neste domínio, destacando-se nesse âmbito:
» Promoção de forma sistemática de contratação de homens e mulheres para áreas onde
estejam sub-representados/as;
» Promoção de uma representação mais equilibrada de homens e mulheres nas diversas
categorias profissionais, principalmente nas de quadro de chefia, formalizando uma
política que a enquadre;
» Tratamento de forma sistemática de toda a informação relativa aos recursos humanos da
entidade desagregada por sexo.
Designação do órgão de comunicação social Montante global anual pago Tipo de Meio
IMPRENSA NACIONAL - CASA DA MOEDA, 4.695,05 € Imprensa
Cofina Media, S.A. 1.760,13 € Imprensa
Global Notícias Media Group, SA 590,40 € Imprensa
IMPRESA PUBLISHING, S.A. 541,20 € Imprensa
Total Anual 7.586,78 €
Relatório de Atividades | 2017
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4 síntese da atividade desenvolvida
O plano de atividades da eSPap apresenta uma taxa de execução global de 105%, considerando
integralmente as medidas planeadas do Plano de Atividades aprovado.
Plano de Atividades | 2017
Unidades Orgânicas Taxa de realização
Direção de Serviços Partilhados de Finanças 114%
Direção de Serviços Partilhados de Recursos Humanos 91%
Direção de Compras Públicas 105%
Direção de Veículos do Estado e Logística 120%
Direção de Sistemas de Informação 106%
Direção de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação 100%
Direção de Gestão de Clientes, Serviços e Inovação 116%
Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional 99%
Direção de Administração Geral 100%
Gabinete de Apoio Jurídico 100%
Taxa de realização global 1) 105%
1) Taxa de realização considerada para todos os indicadores e atividades monitorizadas, com ponderação idêntica. A taxa de execução dos indicadores do plano de atividades é calculada pela relação direta entre o valor realizado e o planeado, exceto para indicadores em QUAR, cujo cálculo é efetuado de acordo com as orientações técnicas do Conselho Coordenador da Avaliação de Serviços (CCAS).
Fig. 23 | Plano de Atividades 2017 – taxa de execução global
De seguida apresenta-se a síntese da atividade desenvolvida pela eSPap por área de
atividade/serviço, bem como pelas áreas transversais corporativas e de suporte à organização,
evidenciando os resultados da execução do plano de atividades de 2017, decorrentes da monitorização
a 31/12.
4.1 serviços partilhados de finanças
4.1.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
DSPF.OO01. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
SPFIN | Gerir Níveis de Serviço do Centro de Serviços Partilhados de Finanças
DS
PF
.IN
D0
1 % Cumprimento de níveis de
serviço (Catálogo Serviços Partilhados de Finanças) (IND7.QUAR)
[80%; 94%] 95% 96% 128%
Relatório de Atividades | 2017
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DSPF.OO02. Assegurar a satisfação do Cliente
SPFIN | Avaliar nível de satisfação do cliente com os SPFIN
DS
PF
.IN
D2
Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados de Finanças (1-4) (IND8.QUAR)
[2,5; 3,5] 3,6 3,1 100%
TOTAL (PA) 114%
Fig. 24 | Execução do Plano de Atividades da DSPF
DSPF.OO01. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
Os níveis de serviço estabelecidos no catálogo dos Serviços Partilhados de Finanças (SPFIN) resultam
dos prazos de resposta a pedidos de: serviço, dados mestre, apoio técnico, apoio funcional e pedidos
classificados incorretamente. O resultado obtido de 96% de cumprimento de níveis de serviço resulta
da consolidação dos diferentes pedidos durante o ano de 2017. O objetivo “DSPF.OO01- Assegurar o
cumprimento dos Níveis de Serviço”, através do indicador “% Cumprimento de níveis de serviço” têm
como valor crítico 95% tendo o resultado alcançado, permitido superar o mesmo.
DSPF.IND01 % Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados de Finanças)
Os níveis de serviço mensal, em 2017, foram constantes ao longo do ano devido ao reforço do volume
de horas de contratação externa.
Níveis de serviço estabelecidos para o GeRFiP: - Pedidos de Dados Mestre = 1 dia útil (0,5 dias úteis em caso de pedido urgente); - Pedidos de Serviço = 2 dias úteis (1 dia útil em caso de pedido urgente); - Pedidos de apoio técnico, apoio funcional e pedidos classificados incorretamente= 3 dias úteis (1,5 dias úteis em caso de pedido urgente)
Fig. 25 | CSP Finanças | Evolução dos níveis de serviço (média trimestral acumulada) durante 2016 e 2017.
DSPF.OO02. Assegurar a satisfação do Cliente
O resultado de satisfação dos utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças | GeRFiP foi
de 3,1 na escala de 1 a 4 (sendo 4 o valor mais elevado) e resulta da prestação do serviço efetuado
Relatório de Atividades | 2017
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durante o ano de 2017. O objetivo “DSPF.OO02. Assegurar a satisfação do Cliente”, através do
indicador “Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados de Finanças” foi atingido.
DSPF.IND2 Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados de Finanças (1-4)
Considerando o grau de expansão e maturidade dos SPFIN na Administração Pública e com o objetivo
de melhoria contínua do serviço prestado, foi realizado o 5.º inquérito de avaliação da satisfação dos
utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças | GeRFiP.
Comparativamente ao ano de 2016, existiu um decréscimo de 0,1 % no grau de satisfação do cliente
com os SPFIN. O aumento do volume de horas de contratação externa ao longo do ano, e a curva de
aprendizagem de 1 a 2 meses consoante os macroprocessos, necessária para atingir o conhecimento
mínimo, provocou o decréscimo de 0,1 % no grau de satisfação do cliente com os SPFIN.
Mais informação nos pontos 3.1.2 (QUAR IND.8) e 3.2.1.2.
4.1.2 atividades complementares
Para além da garantia da satisfação dos organismos clientes e do cumprimento dos níveis de serviço
estabelecidos em 2017, a atividade da DSPF centrou-se nas seguintes soluções/plataformas
tecnológicas:
GeRFiP - Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado
Programa de implementação de melhorias de funcionalidades no GeRFiP | GeRFiP 3.1 - contabilização
em SNC-AP
Com a solução GeRFiP 3.1 - contabilização em SNC-AP – foi dada resposta ao Decreto-Lei n.º
192/2015, de 11/09 (SNC-AP), ao Decreto-Lei n.º 85/2016, de 21/12 (alteração ao SNC-AP) e à Norma
Técnica N.º 1/2017, de 20/06, da UniLEO (Instruções para a integração de informação orçamental e
económico-financeira no Sistema Central de Contabilidade e Contas Públicas (S3CP)).
Este projeto decorreu durante o ano de 2017 em cooperação com a DSI, nomeadamente no controlo
de projeto (definição de requisitos, testes de aceitação, disseminação e gestão da mudança). Com o
intuito de apresentar a solução GeRFiP 3.1 e sensibilizar para a transição do POCP para o SNC-AP,
foram realizadas sessões de trabalho ao longo do ano de 2017, três em junho e três em dezembro, no
Auditório do LNEG.
O projeto GeRFiP 3.1 foi desenvolvido pela eSPap, sem acréscimo de encargos para as entidades,
garantindo assim a racionalização do investimento público em tecnologias de informação. Esta
racionalização é possível pela utilização de um sistema único que permite a obtenção de economias
de escala, não só na sua conceção, como também na evolução e adaptação à legislação em vigor.
Com a entrada em produção desta solução, em 02/01/2018, a implementação do novo sistema
contabilístico SNC-AP em 399 organismos da Administração Pública, acontece dois anos após a
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publicação do diploma que aprova o sistema. Cenário diferente do verificado na implementação do
POCP, que apesar da data de publicação do diploma obrigar à sua aplicação desde 1997 (DL n.º
232/97), só com a implementação de Serviços Partilhados de Finanças foi possível desde 2009 a sua
rápida expansão a um elevado número de organismos, tendo esta expansão atingido a sua expressão
máxima em janeiro 2013, com a adesão em simultâneo de 155 organismos da Administração Pública
Central e Regional.
O GeRFiP 3.1, faz parte de um programa de transformação mais amplo, no qual se insere o GeRFiP
4.0, solução em construção e em articulação com a Unidade de Implementação da Lei de
Enquadramento Orçamental (UniLEO), que permitirá não só a contabilização em SNC-AP, mas
também a adequação dos processos e da plataforma tecnológica, ao novo normativo constante no
Plano de Implementação da UniLEO e a integração com a futura arquitetura informacional das
Finanças Públicas em construção pela UniLEO.
Programa de implementação de melhorias de funcionalidades no GeRFiP | Implementação do IFV3.0,
em colaboração com a DSI e a DSPRH. Durante o ano de 2017 decorreram os testes de aceitação,
tendo sido efetuada a aceitação provisória pela DSPF da interface.
Programa de implementação de melhorias de funcionalidades no GeRFiP | Implementar Business
Analytics (otimização de mapas) em cooperação com a DSI, nomeadamente no controlo de projeto
(definição de requisitos, testes de aceitação, disseminação e gestão da mudança). Durante o ano de
2107 decorreram os testes de aceitação pela DSPF e a entrada em produção ocorreu em dezembro
de 2017.
Programa de implementação de melhorias de funcionalidades no GeRFiP | Qualidade e melhoria
contínua em cooperação com a DSI, nomeadamente na definição de requisitos, testes de aceitação,
disseminação e gestão da mudança. Durante o ano de 2017, foram implementadas dez melhorias e
35 atualizações de funcionalidades já existentes.
Programa de expansão dos Serviços Partilhados de Finanças | Migração GeRFiP, permitindo 85 novas
entidades em projeto de migração para o GeRFiP, em paralelo, durante o ano de 2017. Estas adesões
permitiram às entidades cumprir, em janeiro de 2018, as normas de contabilização em SNC-AP.
Adicionalmente, durante o ano de 2017, decorreram mais quatro projetos de migração em GeRFiP,
para criação de novas entidades ou como resultado de restruturações na AP.
FE-AP - Fatura Eletrónica na Administração Pública
Operacionalização da Fatura Eletrónica na Administração Pública (FE-AP) em cooperação com a DSI,
nomeadamente no controlo de projeto (definição de requisitos, testes de aceitação, disseminação e
gestão da mudança) e com o operador. A solução desenvolvida encontra-se em produção, estando a
decorrer a disseminação gradual de fornecedores e de entidades da Administração Pública.
B2AP - Portal Colaborativo de Fornecedores da Administração Pública
Portal dos Fornecedores | B2AP, em cooperação com a DSI, nomeadamente no controlo de projeto
(definição de requisitos e testes de aceitação).
Relatório de Atividades | 2017
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A escassez de recursos humanos internos para afetar a estes projetos/atividades, a necessidade
constante de desviar recursos para dar suporte a produção e a impossibilidade de contratação externa
devido às restrições orçamentais, comprometeram o desenvolvimento destas ações em 2017.
4.1.3 indicadores de atividade dos serviços partilhados de finanças
Principais indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Finanças:
Serviços Partilhados de Finanças | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. N.º entidades AP implementadas em SP Finanças | GeRFiP 410 500 22%
2. N.º faturas ou documentos equivalentes processados 360.383 478.338 33%
3. N.º pedidos de serviço e apoio 119.370 144.196 21%
4. N.º pedidos de dados mestre 64.773 66.926 3%
5. N.º contas de gerência produzidas 100 a) 101 1%
6. N.º contactos via atendimento telefónico 20.474 17.266 -16%
7. N.º utilizadores registados em GeRFiP 6.285 7.110 13%
Nota a): foi alterada a fórmula de apuramento do N.º de contas de gerência produzidas no ano de 2016.
Fig. 26 | Indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Finanças
4.2 serviços partilhados de recursos humanos
4.2.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
DSPRH.OO01. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
SPRH | Gerir Níveis de Serviço do Centro de Serviços Partilhados de Recursos Humanos
DS
PR
H.I
ND
01
% Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados de RH) (parte do IND7.QUAR) Nota: Resulta da média mensal acumulada
[80%; 94%] 95% 100% 141%
DSPRH.OO02. Assegurar a satisfação do Cliente
SPRH | Avaliar nível de satisfação do cliente com os SPRH
DS
PR
H.I
ND
02
Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados de RH (1-4) (parte do IND8.QUAR)
[2,5; 3,5] 3,6 2,95 100%
DSPRH.OO03. Implementar Novas Funcionalidades e Melhorias no GeRHuP
GeRHuP | Back end Fase 1 - Lote 1 | Gestão administrativa e vencimentos
DS
PR
H.I
ND
03
Conclusão do desenvolvimento do Lote 1
100% na 96% 96%
GeRHuP | Back end Fase 1 - Lote 2 | Gestão de assiduidade e trabalho extraordinário
DS
PR
H.I
ND
04
Conclusão do desenvolvimento do Lote 2
100% na 92% 92%
Relatório de Atividades | 2017
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DSPRH.OO03. Implementar Novas Funcionalidades e Melhorias no GeRHuP
GeRHuP |Back end Fase 1 - Lote 3 | Gestão de deslocações em serviço
DS
PR
H.I
ND
05
Conclusão do desenvolvimento do Lote 3
100% na 93% 93%
GeRHuP | Emissão das Declarações Individuais de Rendimentos por correio eletrónico
DS
PR
H.I
ND
06
Conclusão do desenvolvimento
100% na 100% 100%
DSPRH.OO04. Atualizar sistema GeRHuP
GeRHuP | Atualizar o sistema de acordo com as alterações legislativas em vigor
DS
PR
H.I
ND
07
% de cumprimento de atualização do sistema (média mensal acumulada)
90% na 98,61% 110%
DSPRH.OO05. Expandir os SPRH na AP
SPRH | Expansão dos serviços partilhados para fora do Ministério das Finança (iniciativa dependente das orientações definidas pela tutela) D
SP
RH
.IN
D0
8
N.º de trabalhadores migrados
6000 na 0 0%
TOTAL (PA) 91%
Fig. 27 | Execução do Plano de Atividades da DSPRH
DSPRH.OO01. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
O cumprimento dos níveis de serviço estabelecidos com os clientes é essencial para a qualidade da
prestação de serviços do Centro de Serviços Partilhados de Recursos Humanos da eSPap e, por
consequência, dada a matéria em causa, para o cumprimento das obrigações legais e processuais das
entidades cliente com os seus trabalhadores ou com outras entidades com as quais se relaciona.
O objetivo de assegurar o cumprimento dos níveis de serviço foi largamente superado atendendo a
que o resultado do indicador excedeu, em todos os meses do ano, o valor crítico definido de 95%.
DSPRH.IND01 % Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados de RH)
O catálogo de serviços dos SPRH prevê o cumprimento dos prazos de processamento mensal de
vencimentos.
O indicador de cumprimento dos níveis de serviço, que resulta da média mensal acumulada, teve um
resultado de 100% por terem sido enviados todos os ficheiros e notas de abono e descontos, dentro
do prazo. Face ao valor crítico definido de 95%, a taxa de realização ascendeu a 141%.
O cumprimento integral dos níveis de serviço ao longo de 2017 revela a consolidação da capacidade
de prestação de serviço nesta área e a robustez da solução GeRHuP, apesar do número elevado de
vencimentos processados pelos serviços partilhados de recursos humanos.
Relatório de Atividades | 2017
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Níveis de serviço estabelecidos por tipo de pedido – processamento de vencimentos: - Envio de ficheiro para entidades bancárias = até às 14h00 do dia útil seguinte ao pedido do cliente (limite: 14h00 do 3.º dia útil anterior à data de pagamento) - Envio de notas de abonos e descontos = até às 13h00 do dia seguinte ao da receção do pedido de serviço para envio do ficheiro de pagamentos.
Fig. 28 | CSP Recursos Humanos | 2017 e 2016 – Evolução dos níveis de serviço (média trimestral acumulada).
DSPRH.OO02. Assegurar a satisfação do Cliente
Para aferir a satisfação do cliente com os SPRH foi aplicado, pelo 2.º ano consecutivo, um inquérito
que, para além de auscultar o grau de satisfação dos utilizadores, permitiu recolher comentários e
sugestões que possam contribuir para melhorar a qualidade do serviço prestado.
O objeto do inquérito de satisfação considerou as duas vertentes dos SPRH, ou seja, a prestação dos
serviços partilhados e a solução GeRHuP, assim como uma perspetiva global (serviço mais solução)
dos SPRH.
O objetivo de assegurar a satisfação do cliente foi atingido atendendo a que o resultado do grau de
satisfação do cliente com os SPRH se encontra dentro do intervalo da meta mais a tolerância definida.
DSPRH.IND02 Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados de RH (1-4)
O inquérito de avaliação da satisfação do cliente com os SPRH foi aplicado a uma amostra de 135
utilizadores, correspondente ao universo, tendo-se obtido uma participação de 34,1%, o que
corresponde a uma evolução positiva face à participação verificada em 2016 (26,3%).
O resultado de satisfação dos clientes, numa perspetiva global, foi de 2,95, na escala de 1 a 4 (sendo
4 o valor mais positivo), o que demonstra uma evolução positiva face ao valor verificado no ano anterior
(2,72). Este valor corresponde a 70% de utilizadores muito satisfeitos, satisfeitos, ou nem satisfeitos
nem insatisfeitos face à satisfação global com os SPRH.
Relatório de Atividades | 2017
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Considerando as vertentes do SPRH avaliadas, 75% dos respondentes estão muito satisfeitos,
satisfeitos, ou nem satisfeitos nem insatisfeitos com a prestação do serviço, o que corresponde a uma
evolução positiva face ao ano anterior (55%), e 65% está muito satisfeito, satisfeito, ou nem satisfeito
nem insatisfeito com a solução GeRHuP, o que corresponde a uma evolução positiva face ao ano
anterior (56,5%).
O indicador teve, assim, um resultado de 100%, atendendo a que o resultado se situou entre 2,5 e 3,5,
conforme previsto. Face à meta definida, este resultado corresponde a uma taxa de realização de
100%.
Mais informação nos pontos 3.1.2 (QUAR IND.8) e 3.2.1.3.
DSPRH.OO03. Implementar Novas Funcionalidades e Melhorias no GeRHuP
A implementação de novas funcionalidades prendeu-se essencialmente com a vertente do back end
do GeRHuP. Apesar do esforço empreendido não foi possível assegurar totalmente este objetivo. A
impossibilidade de conclusão dos lotes 1, 2 e 3 deveu-se à necessidade de estabilizar algumas
soluções de maior complexidade do lote 1, tendo sido necessário dar prioridade a correções dessas
soluções e a um maior acompanhamento dos clientes na sua utilização, e à necessidade prioritária de
atualizar a solução de acordo com as alterações legislativas em vigor.
DSPRH.IND03 Conclusão do desenvolvimento do Lote 1
O lote 1 - gestão administrativa e vencimentos - está em fase adiantada de desenvolvimento,
subsistindo um conjunto limitado de requisitos (não prioritários) que aguardam a sua conclusão,
prevista durante o ano de 2018. Apesar de este lote não estar totalmente concluído, esta componente
encontra-se em utilização desde 2012, tendo sido evoluída quer em termos de alterações legislativas,
quer em termos de melhoria contínua.
A percentagem de execução do desenvolvimento do lote 1 é de 96%.
DSPRH.IND04 Conclusão do desenvolvimento do Lote 2
Quanto ao lote 2 - gestão de assiduidade e trabalho extraordinário - está em fase adiantada de
desenvolvimento, subsistindo um conjunto mínimo de requisitos que aguardam a sua conclusão,
prevista durante o ano de 2018.
A percentagem de execução do desenvolvimento do lote 2 é de 92%.
DSPRH.IND05 Conclusão do desenvolvimento do Lote 3
O lote 3 - gestão de deslocações em serviço - está em fase de conclusão de desenvolvimento
aguardando apenas a realização do último ciclo de testes, previsto para o início do ano de 2018.
A percentagem de execução do desenvolvimento do lote 3 é de 93%.
Relatório de Atividades | 2017
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DSPRH.IND06 Conclusão do desenvolvimento
Foi concluído o desenvolvimento da funcionalidade de Emissão das Declarações Individuais de
Rendimentos por correio eletrónico no GeRHuP.
Outras iniciativas
No âmbito da consolidação do desenvolvimento do portal GeRHuP – front end – que permite a
desmaterialização dos processos administrativos, com a implementação de processos de suporte à
gestão de recursos humanos, e a disponibilização do portal do trabalhador e do portal do dirigente, foi
prestado todo o apoio necessário à equipa de desenvolvimento.
A equipa de desenvolvimento, durante o ano de 2017, deu continuidade à análise do processo de
deslocações em serviço e ajudas de custo e ao desenvolvimento de processos a disponibilizar no portal
GeRHuP: processar prestações sociais; processar trabalho suplementar; alteração e renovação de
horários de trabalho. Assim como funcionalidades de gestão de conteúdos e gestão de utilizadores de
RH por competência.
DSPRH.OO04. Atualizar sistema GeRHuP
Apesar de a solução GeRHuP não se encontrar totalmente concluída, nos seus diversos lotes, torna-
se necessário adaptar a solução em resultado das alterações legislativas aplicáveis à área de recursos
humanos. Considerando que a solução assenta fortemente em automatismos e validações
legais/procedimentais que permitem, por um lado, a redução do número de erros (com impactos já
demonstrados na redução da despesa de pessoal por comparação dos vencimentos com os sistemas
anteriores) e, por outro lado, a redução do número de recursos necessários nos organismos ao nível
do cálculo manual dos abonos e descontos, a atualização do sistema GeRHuP assume um carácter
essencial e prioritário no plano de ação dos serviços partilhados de recursos humanos.
O objetivo de atualizar o GeRHuP face às alterações legislativas foi superado atendendo a que a
taxa de realização foi de 110%, face à meta definida.
DSPRH.IND07 % de cumprimento de atualização do sistema (média mensal acumulada)
As alterações ao sistema GeRHuP, que resultaram de alterações legislativas em vigor, ascenderam
em 2017 a cerca de 50 intervenções. O indicador corresponde à média de alterações realizadas por
mês, face às alterações necessárias, tendo sido atingido um resultado de 98,61%, superando a meta
prevista de 90%.
DSPRH.OO05. Expandir os SPRH na AP
Apesar de, no decorrer do ano de 2017, terem sido recebidas orientações da tutela para avançar com
a expansão do GeRHuP para o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P (IMT) e para a Secretaria-
Geral da Presidência do Conselho de Ministros e respetivas entidades (SGPCM), não foi possível obter
as condições necessárias à execução deste projeto ao nível de orçamento e recursos humanos.
Relatório de Atividades | 2017
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Não obstante, a DSPRH iniciou trabalhos e reuniões preparatórias com as duas entidades, de modo a
que o projeto pudesse ter início formal em 2018.
DSPRH.IND08 N.º de trabalhadores migrados
Considerando a necessidade de garantir as condições necessárias à operacionalização adequada do
projeto (orçamento, recursos humanos e apoio técnico normativo) e, consequentemente, a
formalização contratual destes projetos, durante o ano de 2017, a eSPap apenas pôde avançar com
as tarefas preparatórias de projeto junto do IMT e da SGPCM, estando prevista a expansão do
GeRHuP para estas entidades em 2018. Assim, a taxa de realização do indicador é de 0%.
4.2.2 atividades complementares
Durante o ano de 2017 não existiram condições para definir a proposta de preços a praticar pelos
SPRH, dado que em termos de âmbito funcional o projeto ainda não se encontra totalmente concluído.
Muito embora a vertente do back end do GeRHuP esteja praticamente concluída, o front end do
GeRHuP encontra-se ainda numa fase embrionária, não podendo assim aferir, com a qualidade
necessária, a estrutura de custos futura para servir de base ao modelo de pricing.
4.2.3 indicadores de atividade dos serviços partilhados de recursos humanos
Principais indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos:
Serviços Partilhados de Recursos Humanos | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. N.º entidades AP implementadas em SPRH | GeRHuP a) 20 21 5%
2. N.º trabalhadores com vencimentos processados GeRHuP b) 13.873 13.519 -3%
3. € total/ano de vencimentos processados GeRHuP 455.174.767€ 523.161.587,34 € 15%
4. N.º pedidos de apoio clientes GeRHuP 1.791 2.710 51%
5. N.º alterações legais implementadas em GeRHuP 32 42 31%
6. N.º casos de teste GeRHuP 9.397 1.364 -85%
7. N.º alterações ao sistema (melhoria contínua) 313 71 -77%
Nota a): em 2017 foi extinta uma entidade, o Gabinete Secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças, e foram implementadas duas
novas entidades, o Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e das Finanças e o Gabinete do Secretário de Estado do Tesouro.
Nota b): o valor do indicador corresponde ao número de vencimentos processados no mês de dezembro de 2017, sendo que o valor pode variar mensalmente por entradas e saídas de novas entidades no GeRHuP e pelas entradas e saídas normais de trabalhadores nas entidades.
Fig. 29 | Indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos
Relatório de Atividades | 2017
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4.3 compras públicas
4.3.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
DCP.OO01. Aumentar o n.º de acordos quadro (AQ)
Lançar procedimento concursal conducente a celebração de AQ
DC
P.I
ND
01
N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação (lançamento de concurso no ano) (parte do IND2.QUAR)
5 na 1 20%
DCP.OO02. Assegurar a satisfação dos organismos clientes
Avaliar nível de satisfação sobre a qualidade dos Serviços Prestados pelo SNCP
DC
P.I
ND
02
Grau de satisfação dos organismos clientes dos Serviços Partilhados de Compras Públicas (1-4) (parte do IND8.QUAR)
[2,5; 3,5] 3,6 3,14 100%
DCP.OO03. Ministrar formação para entidades do SNCP
Definir e implementar o plano de formação para as entidades compradoras vinculadas e voluntárias do SNCP D
CP
.IN
D0
3
N.º de Formações efetuadas 6 na 18 300%
DCP.OO04. Dinamizar o SNCP
Organizar Fóruns Operacionais de Compras (FOC) vocacionados para entidades compradoras vinculadas e voluntárias D
CP
.IN
D0
4
N.º de Fóruns Operacionais de Compras (FOC) realizados
6 na 0 0%
TOTAL (PA) 105%
Fig. 30 | Execução do Plano de Atividades da DCP.
DCP.OO01. Aumentar o n.º de acordos quadro (AQ)
Os AQ em vigor permitem aumentar a poupança nas aquisições efetuadas pelas entidades da AP.
Deste modo, a eSPap tem mantido a aposta no aumento e renovação das categorias abrangidas pelos
AQ.
No final de 2017 estavam em vigor 11 AQ lançados pela DCP:
Acordos quadro Data de entrada em
vigor
AQ-EI | Aquisição e aluguer operacional de equipamento informático - 2016 08-09-2016
AQ-GN | Fornecimento de gás natural em regime de mercado livre - 2016 16-03-2016
AQ-SMAVAC | Manutenção de sistemas de AVAC - 2016 29-02-2016
AQ-ELE | Fornecimento de eletricidade em regime de mercado livre - 2015 01-12-2015
AQ-PECON | Papel e Economato - 2015 07-09-2015
AQ-SMIE | Manutenção de instalações de elevação – 2015 1) 30-07-2015
AQ-SITIC | Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicações - (TIC) – 2015 1) 29-06-2015
AQ-MOB | Mobiliário - 2015 13-05-2015
AQ-HL | Higiene e Limpeza - 2015 11-05-2015
AQ-LS | Licenciamento de software e serviços conexos -2015 13-04-2015
AQ-VS | Vigilância e segurança - 2014 17-12-2014
1) Acordo quadro de utilização facultativa para todas as entidades que integram o SNCP
Fig. 31 | Acordos quadro em vigor a 31 de dezembro de 2017
Relatório de Atividades | 2017
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O objetivo de aumentar o número de AQ não foi integralmente concretizado atendendo às
condicionantes da falta de publicação de legislação que regula o sistema de remuneração do SNCP.
DCP.IND01 N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação (lançamento de concurso no
ano)
A Portaria n.º 40/2017 de 27/01 procurou definir o sistema de remuneração do SNCP mediante a
apresentação da fórmula para o seu apuramento, em função dos valores faturados, tendo-se verificado
posteriormente a necessidade de clarificação do modelo aí apresentado.
Foi lançado a 26/07 um concurso limitado por prévia qualificação para a celebração de AQ para o
fornecimento de refeições confecionadas:
Acordo quadro Concursos lançados Data de lançamento
AQ-RC | Refeições Confecionadas
Concurso limitado por prévia qualificação para a
celebração de acordo quadro para o fornecimento de
refeições confecionadas)
26-07-2017
Fig. 32 | Concursos lançados | 2017
O indicador do n.º de lançamentos de concurso para celebração de AQ, para novas categorias ou
renovações, ficou aquém da meta definida.
Outras iniciativas
Não obstante aguardar pela publicação de nova legislação retificativa da Portaria n.º 40/2017, a DCP
tem preparadas as peças relativas a concursos conducentes à celebração de oito novos AQ:
Concursos em preparação
AQ-CI | Cópia e Impressão em Outsourcing
AQ-Consult | AQ-Consultadoria
AQ-CR | Combustíveis Rodoviários
AQ-GEG | Gás Engarrafado e a Granel
AQ-RC | Refeições Confecionadas
AQ-SMT | Serviço Móvel Terrestre
AQ-SVDLT | Serviços de Comunicações Fixas
AQ-VA | Viagens e Alojamentos
Fig. 33 | Concursos em preparação | 2017
Ainda durante o ano de 2017, num trabalho conjunto com a Secretaria Geral da Presidência do
Conselho de Ministros, a DCP colaborou na tramitação de um procedimento de contratação para
serviços de clipping para todas as áreas de governação.
DCP.OO02. Assegurar a satisfação dos organismos clientes
À semelhança do ocorrido no ano transato, a DCP levou a cabo no final de 2017 um inquérito de
satisfação no âmbito do SNCP. O inquérito de satisfação realizado teve como grupo-alvo Entidades
Relatório de Atividades | 2017
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Vinculadas ao SNCP tuteladas pelo Ministério da Educação, nomeadamente as escolas e
agrupamentos de escolas (ensinos básico e secundário), ativos à data de novembro de 2017, num
total de 810 entidades. Destas responderam ao inquérito 312 entidades.
DCP.IND02 Grau de satisfação dos organismos clientes dos Serviços Partilhados de Compras Públicas (1-
4)
O grau de satisfação apurado no universo de entidades respondentes foi de 3,14, escala de 1 a 4
(sendo 4 o valor mais positivo), correspondendo a 88,3% de entidades globalmente satisfeitas.
Os AQ mais utilizados pelas 312 entidades que responderam foram os de Licenciamento de Software,
utilizado pelo menos uma vez em 2017 por 84% das entidades que responderam, Higiene e Limpeza
com 61% e Papel e Economato com 52%.
Em termos de perceção da abrangência e diversidade da oferta de cada um dos AQ disponibilizados
pela eSPap, um dos aspetos abordados neste inquérito, destacam-se os resultados obtidos para os
AQ de Manutenção de Sistemas de Elevação, Vigilância e Segurança, Licenciamento de Software,
Eletricidade, Gás Natural e Infraestruturas de TIC, todos identificados como tendo abrangência
elevada.
No que diz respeito à relação qualidade-preço da oferta disponibilizada, destacam-se os resultados
dos AQ de Mobiliário, de Manutenção de Sistemas de Elevação, de Vigilância e Segurança e de
Eletricidade, todos com avaliação muito boa.
Outro aspeto relevante para a eSPap, e que foi avaliado neste inquérito, é relativo aos materiais de
apoio disponibilizados às entidades do SNCP, no âmbito dos AQ, tendo sido apuradas classificações
de satisfeito (manuais de utilização da Plataforma SNCP) e muito satisfeito (minutas, peças dos AQ e
manual dos AQ) nos documentos preparados pela DCP.
Mais informação nos pontos 3.1.2 (QUAR IND.8) e 3.2.1.4.
Outras iniciativas
Para facilitar a compreensão de cada AQ e os trabalhos preparatórios das peças dos procedimentos
ao abrigo de AQ pelas entidades adjudicantes do SNCP, foi atualizado o Manual dos AQ
disponibilizado no CNCP.
Com o objetivo de minimizar as dificuldades dos utilizadores no preenchimento e submissão e
relatórios de contratação, e reduzir o número de relatórios que permanecem “em correção” do lado das
entidades adjudicantes, sem que sejam de novo submetidos para validação, foi atualizado o Manual
do Utilizador dos Relatórios de Contratação, disponibilizado no SRVI e enviado por email a todas as
entidades.
Foi ainda promovido o desenvolvimento, por parte da Vortal, de manuais de utilização da nova
Plataforma Eletrónica de Contratação Pública para o SNCP (Plataforma SNCP).
Relatório de Atividades | 2017
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DCP.OO03. Ministrar formação para entidades do SNCP
A DCP manteve em 2017, como prioridade na sua atuação, o desenvolvimento e consolidação de
competências do comprador público. Esta escolha foi confirmada com a publicação, a 03/10/2017, da
Recomendação (EU) 2017/1805 sobre a profissionalização da contratação pública e a necessidade de
criação de uma estrutura para a profissionalização da contratação pública.
O objetivo de ministrar formação para entidades do SNCP foi superado, tendo sido realizadas 18 ações
de formação para entidades compradoras do SNCP.
DCP.IND03 N.º de Formações efetuadas
Foram realizadas 18 ações de formação, de quatro horas cada, no âmbito da nova PECP
disponibilizada a 22/05/2017. As sessões de formação serviram não só para explicar o modo de
funcionamento da nova plataforma, mas também para esclarecer dúvidas sobre os AQ, a preparação
e tramitação de procedimentos e sensibilizar para a importância da fase de execução dos contratos.
Participaram nestas sessões mais de 1.000 formandos, entre responsáveis de UMC, entidades
adjudicantes e cocontratantes e elementos da eSPap. As sessões decorreram entre 23/05 e 07/06,
nas instalações da eSPap.
Outras iniciativas
Em 2017 foram também realizadas sessões de formação sobre o SNCP, AQ e legislação aplicável à
contratação pública a dirigentes e técnicos da área de contratação de Cabo Verde e também a
entidades privadas, com o intuito de os sensibilizar para a importância e vantagens de integrarem
futuros acordos quadro a lançar naquele país.
Em outubro, ao longo de duas semanas, foram realizadas 15 sessões de formação com a Autoridade
Reguladora das Aquisições Públicas (ARAP), com as quais a eSPap celebrou protocolos de
cooperação nesta área:
» uma reunião de trabalho com dirigentes da ARAP;
» duas sessões de formação a dirigentes da ARAP e dos vários Ministérios sobre o
SNCP, AQ e a atividade e desafios da eSPap, enquanto entidade gestora do SNCP
(quatro horas), na Cidade da Praia;
» 10 sessões de formação a responsáveis e técnicos da Administração Pública na área
de contratação (2 x 5 x 4 horas) na Cidade da Praia sobre o SNCP e AQ;
» duas sessões de formação a cocontratantes, na Cidade da Praia e no Mindelo (2 x 4
horas).
Relatório de Atividades | 2017
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DCP.OO04. Dinamizar o SNCP
O principal meio de dinamização do SNCP é a realização de Fóruns Operacionais de Compras (FOC).
Apesar de o objetivo não ter sido atingido foram concretizadas algumas iniciativas complementares
para manter a dinamização do SNCP.
DCP.IND04 N.º de Fóruns Operacionais de Compras (FOC) realizados
A realização de FOC está associada à entrada em vigor de novos acordos quadro. Dado que em 2017
não iniciou vigência nenhum acordo quadro, não se realizaram FOC.
Outras iniciativas
Durante o ano de 2017 foram realizadas 16 reuniões com as Secretarias Gerais, nas quais foram
debatidos temas relevantes para o SNCP e para a DCP.
4.3.2 atividades complementares
entidades compradoras voluntárias
Em 2017, a eSPap continuou o esforço de alargamento do universo de entidades que integram o SNCP
de forma voluntária.
Ao longo deste ano, e dando seguimento à estratégia adotada desde 2011, o principal objetivo
referente às entidades compradoras voluntárias incidiu sobre a prestação de apoio ao lançamento de
procedimentos ao abrigo de acordos quadro, para que estas entidades aumentassem a frequência da
sua utilização, em detrimento do crescimento do número de adesões.
No entanto, algumas alterações significativas ocorridas em 2017 tiveram impacto no enquadramento
das entidades do SNCP:
» o artigo 130.º do DL n.º 25/2017, de 03/03 (LEO 2017), que veio alterar o enquadramento
das instituições de ensino superior público no SNCP, isto é, deixaram de ser consideradas
entidades vinculadas ao SNCP e passaram a poder integrar o sistema na qualidade de
entidades voluntárias, com efeitos retroativos a 01/01/2017. Desta alteração legislativa
resultou um aumento considerável na celebração de contratos de adesão de universidades
e institutos politécnicos ao SNCP;
» neste ano verificou-se também a extinção (em alguns casos por fusão) de algumas
entidades públicas, sejam do Sector Empresarial do Estado sejam do Sector Empresarial
Local, com impacto nos números das respetivas tipologias;
» procedeu-se também à reclassificação de algumas entidades e à formalização da adesão
de uniões de freguesias com extinção das freguesias que as passaram a integrar e que
eram à data da extinção entidades voluntárias aderentes do SNCP.
Relatório de Atividades | 2017
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O detalhe destas alterações pode ser consultado no website da eSPap na área de Compras Públicas
| Entidades Voluntárias Aderentes.
centralização da categoria de Energia (implementação da RCM n.º 78/2017 de 06/06)
Dando cumprimento às disposições contidas na RCM n.º 78/2017, de 06/06, que centraliza na eSPap
a categoria de compra de Energia (que contempla Eletricidade, Gás Natural e Combustível Rodoviário),
a eSPap deu início aos trabalhos preparatórios para o lançamento de dois procedimentos agregados,
tendo em vista a contratação centralizada do fornecimento de eletricidade e de gás natural.
Em simultâneo, deu-se também início, em conjunto com a DSI, aos trabalhos para o desenvolvimento
de um sistema informático para permitir às entidades compradoras vinculadas ao SNCP o reporte do
cadastro e do histórico do seu consumo energético, no que respeita à Eletricidade, Gás Natural e
Combustíveis Rodoviários, nos termos fixados pela RCM. O novo módulo de energia do SRVI, para a
referida recolha de informação de cadastro e de histórico de consumo, foi disponibilizado às entidades
no dia 18/07/2017.
Foi preparada e enviada, no dia 18/07/2017, a todas as UMC e entidades equiparadas, com instrução
para reenvio a todas as entidades tuteladas pelo Ministério que representam, a Orientação Técnica
eSPap n.º 01/2017 explicando o que significava para as entidades vinculadas do SNCP esta
centralização e os processos desenvolvidos pela eSPap para a sua implementação.
Na ocasião, as entidades foram ainda informadas que devido a não se encontrar em vigor acordo
quadro para o fornecimento de Combustíveis Rodoviários, não seria expectável a realização de
qualquer procedimento para o fornecimento de Combustível Rodoviário para o ano de 2018.
Manifestaram necessidade, relativamente à categoria de Eletricidade, 46 entidades, das quais 14 eram
entidades voluntárias aderentes ao SNCP. No que respeita ao procedimento centralizado para a
contratação de Gás Natural, manifestaram interesse 23 entidades.
Na sequência das decisões tomadas pelo CD a 06/11/2017, procedeu-se ao lançamento dos
procedimentos centralizados para o fornecimento de Gás Natural e de Eletricidade ao abrigo,
respetivamente, do lote 4 do AQ de Gás Natural e do lote 8 do acordo de Eletricidade, tendo sido fixado
prazo para apresentação de propostas até ao dia 13/11/2017.
Posteriormente, foram realizados no dia 17/11/2017 dois leilões eletrónicos, relativamente ao
procedimento de Gás Natural e ao de Eletricidade, tendo sido possível em ambos os casos melhorar
significativamente as condições das melhores propostas que haviam sido apresentadas pelos
cocontratantes.
A proposta de adjudicação às melhores propostas apresentadas, no valor de cerca de 9,5M€ para o
fornecimento de Eletricidade e de aproximadamente 1,07M€ no caso do Gás Natural, foi aprovada em
reunião de CD a 04/12/2017.
Relatório de Atividades | 2017
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sistemas de informação
Os sistemas de informação de suporte ao SNCP são peças essenciais na estratégia para a sua
evolução.
Em 2015, foi aprovada uma candidatura da DCP no âmbito do SAMA 2020, para o projeto de
desenvolvimento, a três anos, de um conjunto muito relevante de sistemas de informação do SNCP.
Este investimento permitiria dotar o SNCP de ferramentas tecnológicas fundamentais à sua
consolidação, com melhorias significativas em termos de usabilidade e interoperabilidade entre as
várias ferramentas disponibilizadas.
Aguarda-se a disponibilização da componente de financiamento nacional para se dar início aos
trabalhos de desenvolvimento necessários, nomeadamente:
» CNCP | Catálogo Nacional de Compras Pública;
» Plataforma PAN/FAN | Plano Anual de Necessidades/ Ferramenta de Agregação de
Necessidades;
» PEC | Plataforma Eletrónica de Contratação;
» CRM (email, fórum);
» Reporting;
» Monitorização de contratos;
» Interoperabilidade.
Ainda assim foram desenvolvidos em 2017 projetos relevantes nesta área, designadamente:
Contratação de uma nova Plataforma Eletrónica de Contratação Pública para o SNCP (Plataforma
SNCP)
Fruto da decisão do Conselho Diretivo do IMPIC, I.P., entidade fiscalizadora das plataformas
eletrónicas a operar a Portugal, de suspender a licença à Gatewit, o até então prestador de serviços,
contratado pela eSPap em maio de 2015, para gerir a plataforma eletrónica do SNCP, a eSPap deixou
de poder disponibilizar plataforma eletrónica de contratação pública a todo o SNCP a partir de
26/12/2016.
Uma vez que estava já a decorrer um concurso público, lançado pela eSPap em novembro de 2016,
visando a contratação de uma nova plataforma eletrónica de contratação pública, o processo de
parametrização da plataforma foi acelerado por forma a minimizar o período em que não estava
disponível plataforma para o SNCP.
A nova plataforma eletrónica de contratação pública foi disponibilizada ao SNCP a 22/052017
(Plataforma SNCP em http://sncp.espap.pt), parametrizada com informação relativa aos acordos
quadro e à tramitação de procedimentos lançados ao abrigo de acordo quadro.
O trabalho de desenvolvimento da funcionalidade de reporting ainda decorria a 31/12, pretendendo-se
a disponibilização de informação em tempo real e com possibilidade de análise em múltiplas vertentes
Relatório de Atividades | 2017
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de todos os procedimentos que são desencadeados ao abrigo dos acordos quadro, consagrando os
perfis de entidade gestora do SNCP (eSPap), entidade agregadora (UMC) e entidade adjudicante.
Desenvolvimento de um módulo adicional no SRVI – Módulo Energia
Para recolha de informação relativa ao cadastro de entidades, de contratos e histórico de consumo
para a categoria de Energia (Eletricidade, Gás Natural e Combustíveis Rodoviários), bem como recolha
de necessidades, foi desenvolvido um módulo adicional no SRVI com quatro vertentes (Eletricidade,
Gás Natural, Combustíveis Rodoviários – Posto, Combustíveis Rodoviários – A Granel).
Numa primeira fase foi dada prioridade à parte do cadastro e histórico de consumos, e seguidamente
à de reporting. Os desenvolvimentos estão ainda em curso não só no que respeita às ferramentas de
reporting, mas também de recolha e agregação de necessidades.
Consolidação do processo de integração do Portal Base com o SRVI
Embora a integração dos dois sistemas tenha ocorrido em 2015, em 2017 verificou-se o
desenvolvimento de funcionalidades adicionais no SRVI, nomeadamente a preparação do sistema
para a integração de novos campos de recolha de informação no Portal Base, relativos a compras
públicas ecológicas, no âmbito da publicação da Estratégia Nacional de Compras Públicas Ecológicas
2020 (ENCPE 2020).
Foram também criados relatórios no SAP/BO permitindo, em múltiplas vertentes, análises da
contratação pública em Portugal com especial foco na contratação no âmbito do SNCP.
Plataforma web de automatização dos Pedidos de Exceção
Esta plataforma, implementada a 01/09/2015, permitiu a desmaterialização da submissão de pedidos
de exceção, até então efetuada através do preenchimento de um formulário, remetido à eSPap por
email e com tratamento não automatizado por parte da eSPap.
Contudo, o desenho deste processo e desta desmaterialização tinha como premissa a delegação no
CD de competências para homologação de pareceres a pedidos de exceção até 100.000 euros, a qual
só se veio a concretizar a 09/10/2017, com a publicação do Despacho n.º 8853/2017, com efeitos a
27/09 desse ano. A delegação de competências de outubro veio trazer maior rapidez no
processamento de novos pedidos de exceção.
Ao fim de dois anos de implementação daquele que se pretendia que fosse um processo
desmaterializado, foi possível fazer a sua avaliação e identificar pontos de melhoria críticos. Neste
sentido, a DCP apresentou em outubro um caderno de encargos com algumas sugestões de melhorias
processuais, funcionais e a nível de reporting que representarão, após implementadas, uma redução
substancial da carga burocrática e administrativa associada à análise e processamento de pedidos de
exceção.
Sistema de Autenticação e Credenciação (SAC), SRVI e CNCP
Em 2017 foi possível a implementação de um conjunto relevante de funcionalidades quer no SAC, quer
no SRVI, não só em termos de classificação das entidades, mas também de reporting.
Relatório de Atividades | 2017
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Foi ainda introduzida uma funcionalidade que permite o envio massivo de notificações para utilizadores
de entidades que têm relatórios de contratação em correção.
No que diz respeito ao CNCP e para permitir a atualização automática via webservice dos acordos
quadro, respetivos lotes e cocontratantes na Plataforma SNCP, atualmente gerida pela Vortal, foi
desenvolvido um módulo de gestão de acordos quadro (Master AQ) (desenvolvimento em curso) que
centraliza informação recolhida do CNCP, do SAC e de outras fontes internas.
Foi ainda atualizado o caderno de encargos de melhorias e desenvolvimentos solicitados à DSI, a área
que presta apoio técnico no âmbito destas aplicações à DCP.
Integração de bases de dados adicionais no SAP/BO
Em 2017 continuou o processo de integração de bases de dados no SAP/BO com o início dos trabalhos
preparatórios e definição de requisitos funcionais para a integração das bases de dados de relatórios
de contratação e de faturação do SRVI.
Foram ainda desenvolvidos mapas de análise adicionais e melhoria de alguns dos existentes para as
bases de dados já integradas, sejam do Portal Base sejam as relativas a pedidos de exceção.
Está em estudo a forma de disponibilização destes dados a um conjunto de utilizadores externos, como
responsáveis das UMC.
No ano ora findo continuou também o estudo novas funcionalidades e análise de alternativas que
permitam a integração de sistemas de informação externos, como os do INE, do BdP, do OE e da
InformaDB, entre outros, nos sistemas da eSPap, por forma a facilitar o processo de análise cruzada
de dados vitais para a compreensão da contratação pública em Portugal e das entidades públicas em
geral, assegurando a disponibilização de informação mais fiável, completa e atualizada.
O diagrama seguinte representa de forma integrada os sistemas de informação de suporte ao SNCP:
Fig. 34 | Modelo conceptual do SIIG (Sistema Integrado de Informação de Gestão)
Relatório de Atividades | 2017
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plano nacional de compras públicas (PNCP)
Nos termos do disposto no Regulamento n.º 330/2009, de 30/06, a eSPap tem a responsabilidade de
elaborar o Plano Nacional de Compras Públicas.
Seguindo o processo de elaboração do PNCP aprovado pela Senhora Ministra das Finanças em julho
de 2014, a eSPap iniciou o processo de recolha de dados junto das UMC e das entidades compradoras
vinculadas identificadas de forma autónoma do OE após integração, a partir da sua disponibilização
pela DGO, dos valores do OE 2017 (dotação aprovada) por classificação económica associada a cada
AQ no Plano Anual de Compras (PAC) de cada entidade.
O processo de recolha de dados decorreu entre 17/02 e 08/03, tendo o relatório sido finalizado em
junho.
Embora a taxa de resposta tenha aumentado face a 2016 (83,1% - 2017 vs. 60,5% - 2016) existe ainda
um número considerável de entidades vinculadas que não enviam a informação solicitada às respetivas
UMC (algumas das quais com peso considerável no OE), o que impede que se consiga determinar,
com exatidão, o valor abrangido por AQ eSPap – isto é, a taxa de abrangência apurada no PNCP 2017
cifra-se em 41,7% do total das verbas inscritas no OE_2017 para as classificações económicas que
suportam os acordos quadro, perfazendo um total abrangido pelos AQ eSPap de 407,14M€. No
entanto, as entidades que não reportaram o seu PAC e, consequentemente, não foram integradas no
presente estudo correspondem a 26,3% do total do OE_2017 (257,32M€).
poupanças no sistema nacional de compras públicas
Considera-se poupança a redução de despesa do Estado com a aquisição de bens e serviços
transversais, decorrente da celebração de acordos quadro, de aquisições agregadas e centralizadas
ao seu abrigo e da implementação e consolidação do SNCP. Assim, define-se como poupança toda e
qualquer redução de despesa que seja obtida:
» como resultado das negociações efetuadas pelas entidades adjudicantes face a
aquisições anteriores, no âmbito de consultas ao abrigo dos acordos quadro, designada
por poupança transacional;
» na sequência de processos de compra centralizados e mais eficientes, em resultado da
criação do SNCP, designada por poupança processual.
A poupança global gerada pelo SNCP corresponderá ao somatório da poupança transacional e da
poupança processual. Esta definição assenta em poupanças financeiramente mensuráveis, excluindo-
se elementos intangíveis, potencialmente enquadráveis no conceito de poupança.
No início de 2017 foi desenvolvido o trabalho de apuramento de poupanças no SNCP relativas às
adjudicações efetuadas em 2016. O período de submissão e validação dos relatórios em falta decorreu
até 19/05/2017 (numa 1.ª fase). Na apresentação do Relatório de Apuramento de Poupanças no SNCP
referente a 2016, em sede de Comissão Interministerial de Compras (CIC), a 23/11/2017, foi solicitada
à eSPap a reabertura do período de submissão de relatórios de contratação dado algumas UMC não
terem submetido todos os relatórios de contratação correspondentes às adjudicações efetuadas ao
abrigo de acordos quadro. Este novo período de submissão de relatórios de contratação para efeitos
Relatório de Atividades | 2017
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de apuramento de poupanças 2016 decorreu no mês de dezembro de 2017. A versão final do relatório
de Poupanças 2016 foi assim finalizada em janeiro de 2018.
Apesar de não ser a versão final do documento, a CIC fez a aprovação condicional do relatório
apresentado. A versão revista apresenta um total de 17,8M€ de poupança no SNCP apurada em 2016.
compras públicas sustentáveis
No âmbito das compras públicas sustentáveis a eSPap participou num conjunto significativo de grupos
de trabalho, a saber:
Estratégia Nacional Compras Públicas Ecológicas (ENCPE 2020)
A Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas 2020 foi aprovada através da RCM n.º
38/2016, de 29/07 e visa estimular a adoção de uma política de compras públicas ecológicas. O
propósito essencial da ENCPE 2020 é o de se constituir como um instrumento complementar das
políticas de ambiente, concorrendo para a promoção da redução da poluição, da redução do consumo
de recursos naturais e, por inerência, do aumento da eficiência dos sistemas.
Por esta razão, a ENCPE 2020 privilegia o foco na definição de especificações técnicas para um
conjunto de bens e serviços prioritários para os quais já se dispõe de critérios GPP (Green Public
Procurement) da União Europeia, os quais serão adaptados por grupos de trabalho multidisciplinares
e de forma faseada, ao mercado nacional.
Nos termos do n.º 3 da RCM n.º 38/2016, os membros do Governo responsáveis pelas áreas das
finanças, da saúde, do planeamento e infraestruturas e do ambiente estabeleceram no Despacho n.º
2568/2017, de 28/03, as formas de articulação e coordenação operacional adequadas à realização dos
objetivos da ENCPE 2020, estabelecendo o modelo de execução operacional de suporte à ENCPE
2020.
Este Despacho procedeu assim à criação do Grupo de Trabalho de Acompanhamento e Monitorização
(GAM) da ENCPE 2020, definindo as suas competências e as de cada entidade que o integra. Prevê
ainda a criação de subgrupos de trabalho que deverão ser constituídos para desenvolver as
especificações técnicas e critérios ambientais dos bens e serviços prioritários.
O n.º 2 da mesma RCM determina que o acompanhamento e a monitorização da execução da ENCPE
2020 são responsabilidade da APA, em articulação com a eSPap, com os SPMS, e com IMPIC. A
constituição formal do GAM consta do n.º 1 do referido Despacho n.º 2568/2017, tendo a primeira
reunião deste grupo de trabalho ocorrido no dia 05/05/2017.
A segunda reunião do GAM ocorreu no dia 19/09/2017, tendo sido aprovado o documento final de FAQ
da ENCPE 2020, a divulgar na área específica para as Compras Públicas Ecológicas no Portal da
APA. Nesta reunião, foi ainda definida qual a representação do GAM nos grupos de trabalho prioritários
e qual o modelo de relatório a usar para a definição dos critérios ecológicos em cada grupo de trabalho.
Para os efeitos da ENCPE 2020, entende-se por «compras públicas ecológicas» as aquisições de um
conjunto de bens e serviços considerados prioritários, integrando especificações e requisitos técnicos
ambientais nas fases pré-contratuais, com efeito para a subsequente fase de execução contratual.
Relatório de Atividades | 2017
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De acordo com a RCM n.º 38/2016, a lista de bens e serviços prioritários tem por base a lista da União
Europeia, no âmbito do Green Public Procurement, tendo sido definidas 21 categorias de bens e
serviços. Esta lista será aplicada à medida que as especificações técnicas forem disponibilizadas,
tendo sido definidos pelo GAM os seguintes grupos de trabalho prioritários que irão promover a criação
dos critérios ecológicos para as respetivas categorias:
Categorias de bens e serviços Entidade GAM
coordenadora
Papel de cópia e papel para usos gráficos eSPap
Transportes eSPap
Iluminação pública e sinalização rodoviária APA
Produtos alimentares e serviços de catering APA
Equipamentos elétricos e eletrónicos (EEE) na saúde SPMS
Edifícios de escritório (conceção/construção/gestão) IMPIC
Fig. 35 | Categorias de bens e serviços por entidade GAM coordenadora
Compromisso para o Crescimento Verde (CCV)
A eSPap coordena o Grupo de Trabalho Temático Contratação Pública (GTT CP) do CCV aprovado
pela RCM n.º 28/2015, de 30/04.
Ao longo de 2017, o GTT CP reuniu cinco vezes, para discussão das linhas de ação definidas pelo
grupo de trabalho e respetivos termos de referência que irão permitir a operacionalização das
iniciativas definidas.
Tendo em consideração a missão da coligação de aconselhamento ao Governo no âmbito da execução
do CCV, e das políticas de fomento do crescimento verde, o GTT CP tem por objetivo definir um método
de trabalho que contribua ativamente para a execução de ações conducentes à obtenção de resultados
no âmbito da iniciativa Contratação Pública, e de outras iniciativas do CCV para as quais as atividades
destes setores relevem, e ainda para as metas do CCV.
Na reunião plenária da Coligação do Crescimento Verde, realizada no dia 28/04/2017, foram aprovados
os seguintes documentos produzidos pelo GTT CP:
» D1 - Proposta de atualização das iniciativas do CCV;
» DCS1 – Documento Complementar de Suporte 1;
» D2 - Linhas de Ação a desenvolver pelo GTT CP da CCV.
CT 164 - norma compras sustentáveis ISO 20400
A Subcomissão Técnica da Sustentabilidade, criada no âmbito na Comissão Técnica 164
Responsabilidade Social tem, no âmbito do Sistema Nacional de Normalização, a competência para
estudar a implementação de uma Norma Portuguesa de Compras Sustentáveis. No ano de 2017, esta
comissão reuniu sete vezes com o intuito de dar continuidade aos trabalhos de revisão da tradução,
referentes ao documento DIS 2 da ISO 20400:2017 que tem como finalidade apoiar as organizações
que pretendam atingir as suas responsabilidades de sustentabilidade.
Relatório de Atividades | 2017
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Plano Nacional de Ação para Eficiência Energética / Fundo de Eficiência Energética (PNAEE/FEE)
A eSPap integra a Comissão Executiva de Gestão do PNAEE (Portaria n.º 1316/2010 de 28/12). Esta
comissão reuniu cinco vezes em 2017, visando o cumprimento do Plano de Atividades e Orçamento
de 2017. Foi, ainda, criada uma área privada para acesso da Comissão Executiva do PNAEE, com
vista à disponibilização de documentação relativa à sua atividade.
Quanto à gestão dos Avisos FEE foram aprovados: os Relatórios Finais de análise de candidaturas
dos Avisos 19, 20, 21 e 22; o Relatório dos Resultados Finais de Implementação do Aviso 06; os
Relatórios Finais de Intervenção dos Avisos 08, 11, 12, 13 e 15; e a minuta de contrato de concessão
de apoio financeiro do Aviso 21.
No que respeita a novos Avisos FEE, foram lançados os Avisos 23, 24, 25 e 26.
projetos internacionais
o papel da eSPap na interoperabilidade europeia da contratação pública eletrónica
A eSPap, enquanto entidade gestora do SNCP, assume a continuidade da participação nos projetos
que promovem a interoperabilidade de soluções no âmbito da contratação pública eletrónica europeia.
Independentemente do país ou plataforma utilizada por parte do contraente público e dos operadores
económicos, as mesmas deverão conseguir comunicar entre si, reduzindo os custos de contexto da
compra pública.
Fig. 36 | eProcurement | Principais iniciativas europeias
O Electronic Simple European Networked Services (e-SENS) foi um projeto piloto de larga escala
cofinanciado pela CE que englobou 18 países da UE e teve por objetivo principal implementar a
Relatório de Atividades | 2017
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interoperabilidade entre serviços públicos na Europa, consolidando os resultados obtidos em anteriores
projetos como o e-CODEX , STORK, epSOS, PEPPOL e SPOCS.
Este projeto promoveu a implementação de pilotos nas áreas da contratação pública eletrónica
(eProcurement), saúde (eHealth), justiça (eJustice) e ciclo de vida dos negócios (Business Lifecycle),
testando a interoperabilidade entre os sistemas que suportam estas áreas usando a infraestrutura do
OpenPEPPOL.
O projeto e-SENS terminou oficialmente no dia 31/03/2017, tendo sido entregues todas as conclusões
e resultados à CE. Os principais resultados do projeto e-SENS foram:
» A infraestrutura de transporte do OpenPEPPOL (denominada eDelivery) foi testada com
sucesso e adaptada aos casos testados;
» As regras nas comunicações entre os sistemas que se interligam à infraestrutura de
comunicações foram ajustadas aos casos testados; e
» As normas das mensagens trocadas entre sistemas foram revistas nos domínios abrangidos.
A eSPap coordenou o piloto nacional de contratação pública com o apoio técnico dos parceiros do
consórcio nacional constituído para o efeito, liderado pela AMA. O piloto nacional finalizou a
implementação de um Access Point, enquanto nó de interligação, com o objetivo de possibilitar a
ligação de plataformas eletrónicas de contratação pública nacionais com outras plataformas europeias
que estejam interligadas na mesma infraestrutura do piloto e-SENS.
A infraestrutura de interligação criada na eSPap tem capacidade de comunicação com qualquer um
dos pontos que fazem parte do piloto e-SENS, no domínio da contratação pública (eTendering). O
piloto nacional cumpre com todos os requisitos do projeto E-SENS. Os resultados obtidos globalmente
pelo projeto e-SENS serão integrados nas estruturas existentes do Connecting Europe Facility (CEF)
e do OpenPEPPOL. Desta forma, a infraestrutura criada na eSPap para efeitos de piloto está conforme
os requisitos de interoperabilidade suportados pela CE.
O grupo Multi-Stakeholder Expert Group on e-procurement (EXEP) é um fórum de discussão na área
da contratação pública eletrónica e é uma entidade consultiva que foi criada pela CE com o objetivo
de fornecer recomendações. É constituído por peritos na área da contratação pública dos 28 países
da UE e de países da EFTA. Integram-no também decisores políticos, representantes da indústria, de
órgãos de normalização e de comunidades de implementadores de soluções europeias de contratação
pública.
São promovidas pela CE reuniões regulares deste grupo, onde são discutidos temas relacionados com
a implementação da contratação pública eletrónica na Europa e onde são elaborados documentos
formais com recomendações dirigidas quer aos países membros quer à própria CE.
Após publicação dos documentos, com recomendações no que diz respeito à implementação da
contratação pública eletrónica, três novos subgrupos de trabalho foram constituídos. Ao longo de 2017,
a eSPap contribuiu ativamente na elaboração do documento com recomendações para a
implementação de sistemas de acreditação de plataformas eletrónicas (“Accreditation”), tendo sido
nomeada para constituir o respetivo grupo editorial para a elaboração do documento.
Relatório de Atividades | 2017
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A eSPap participou em diversas reuniões virtuais e na reunião presencial que decorreu em Bruxelas
nos dias 19 e 20/09/2017. Nesta reunião foram aprovados os documentos produzidos pelos três
subgrupos.
A coordenação europeia do grupo EXEP entende que o período entre setembro de 2017 e outubro de
2018 é crucial para o arranque da contratação pública eletrónica na União Europeia, uma vez que,
após outubro de 2018, todos os países deverão assegurar a implementação de sistemas de submissão
eletrónica de propostas nos procedimentos aquisitivos e deverá ser preparado o caminho para
desenvolvimentos posteriores na digitalização de todo o processo de contratação eletrónica
(eProcurement).
Desde o último trimestre de 2017 e ao longo de 2018, a eSPap irá participar nos trabalhos do novo
subgrupo, criado em setembro, relacionado com a interoperabilidade de sistemas de contratação
pública eletrónica.
A comissão CEN/PC 440 - Electronic Public Procurement foi criada em junho de 2015 com o objetivo
de estabelecer mecanismos de normalização na área do eProcurement para suportar os processos da
contratação pública e os circuitos de informação que acompanham estes processos.
A eSPap preside à comissão técnica nacional que acompanha os trabalhos da CEN/PC 440, tendo
promovido a realização das reuniões nacionais plenárias daquela comissão com os principais
stakeholders da contratação pública nacional, entre os quais os representantes das plataformas
eletrónicas nacionais de contratação pública e organismos reguladores e de supervisão.
Dado o baixo nível de resultados da CEN/TC 440 a divulgar em Portugal, apenas foi realizada reunião
plenária da Comissão Técnica nacional, no dia 06/03/2017 (4.ª reunião plenária da CT nacional). Esta
reunião realizou-se nas instalações da GS1, com o objetivo de ser realizada em simultâneo com a
reunião plenária da Comissão Técnica de normalização da fatura eletrónica, presidida pela GS1
Portugal.
Enquanto representante nacional na comissão técnica europeia, a eSPap marcou presença na reunião
plenária europeia realizada nos dias 21 e 22/06/2017 em Varsóvia.
4.3.3 indicadores de atividade das compras públicas
Principais indicadores de atividade das Compras Públicas:
Compras Públicas | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. N.º entidades voluntárias aderentes ao SNCP 624 668 +7,1%
2. Poupança global gerada SNCP (€) 17.752.691,19€ na (1) na
3. N.º pedidos de exceção 3.645 2.213 -39,3%
(1) Está em curso o processo de apuramento das poupanças geradas em 2017 no âmbito do SNCP.
Fig. 37 | Indicadores de atividade do Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional
Relatório de Atividades | 2017
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4.4 parque de veículos do Estado
4.4.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
DVEL.OO01. Renovar o n.º de acordos quadro (AQ)
Lançar procedimento concursal conducente a celebração de acordo quadro
DV
EL
.IN
D0
1 N.º de acordos quadro para
renovação (lançamento de concurso no ano) (parte do IND2.QUAR)
1 na 3 300%
DVEL.OO02. Melhorar as aquisições de veículos para o PVE
Reduzir preço médio de contratação
DV
EL
.IN
D0
2 % média de redução do
preço de adjudicação de veículos face ao preço base (IND5.QUAR)
[10%; 22%] 23% 14,62% 100%
Reduzir o prazo médio de condução de procedimentos (Nota: A contagem do tempo pode ser suspensa ou ajustada caso seja intentada alguma ação judicial.)
DV
EL
.IN
D0
3
N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de lançamento e data de adjudicação dos procedimentos por concurso público) (parte do IND6.QUAR)
<75 na 77 0%
DVEL.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
Gerir Níveis de Serviço do SPVL
DV
EL
.IN
D0
4
% Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados Veículos Estado) (parte do IND7.QUAR) Nota: Resulta da média mensal acumulada
[80%; 94%] 95% 80,25% 100%
DVEL.OO04. Assegurar a satisfação dos organismos Cliente
Avaliar nível de satisfação dos organismos vinculados
DV
EL
.IN
D0
5 Grau de satisfação dos
organismos vinculados ao PVE (escala 1-4) (parte do IND8.QUAR)
[2,5; 3,5] 3,6 3,33 100%
TOTAL (PA) 120%
Fig. 38 | Execução do Plano de Atividades da DVEL
DVEL.OO01. Renovar o n.º de acordos quadro (AQ)
Uma das funções da DVEL é o lançamento de procedimentos concursais conducentes à celebração
de acordos quadro relativos à Gestão do PVE, potenciando o conhecimento mais aprofundado das
categorias de compra.
O objetivo de renovação de acordos quadro do PVE em 2017 foi superado, porquanto previa-se o
lançamento de um concurso para o AQ de veículos (na modalidade de aquisição), mas adicionalmente,
a tutela considerou importante lançar um concurso para o AQ de gestão de frota. Também a eSPap
conseguiu concluir, ainda em 2017, um outro concurso para o AQ de aluguer operacional de veículos
(AOV). Face à simplicidade de lotes e número de cocontratantes, foi possível ter o AQ de gestão de
frota em vigor no dia 15/12/2017.
DVEL.IND01 N.º de acordos quadro para renovação (lançamento de concurso no ano)
Os três concursos para celebração dos AQ foram lançados nas seguintes datas:
» Concurso para celebração de AQ de veículos: 17/07/2017;
Relatório de Atividades | 2017
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» Concurso para celebração de acordo quadro de gestão de frota: 23/08/2017;
» Concurso para celebração de acordo quadro de AOV: 28/12/2017.
DVEL.OO02. Melhorar as aquisições de veículos para o PVE
De modo a aumentar a poupança na Administração Pública é fundamental a otimização das aquisições
de veículos para o PVE, com objetivo de reduzir o preço médio de contratação e o prazo médio na
condução dos procedimentos.
O objetivo foi considerado atingido. Apesar de o número médio de dias para a aquisição de veículos
não ser inferior a 75 dias, ficou bastante próximo (77 dias) o que permitiu atingir o indicador de QUAR
(IND.6). A redução do preço de adjudicação face ao preço base foi conseguida.
DVEL.IND02 % média de redução do preço de adjudicação de veículos face ao preço base
Durante o ano de 2017 ainda foi possível ter uma redução do preço de adjudicação dos veículos face
ao preço base na ordem dos 15%, cumprindo assim o objetivo. Esta redução deve-se essencialmente
aos veículos contratos em aluguer operacional (AOV), porquanto na aquisição, as compras são
efetuadas por entidades cujo preço base já é bastante baixo face à capacidade comercial dos
fornecedores.
DVEL.IND03 N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de lançamento e data de
adjudicação dos procedimentos por concurso público)
O prazo para as aquisições é um aspeto bastante importante, pois os organismos apresentam as suas
necessidades com premência. No primeiro semestre foi possível ter bons indicadores, mas que foram
piorando durante o segundo semestre devido a um acréscimo de trabalho por força de vários
procedimentos lançados, nomeadamente os três concursos para acordos quadro.
Foram conduzidos sete procedimentos por concurso público, dois no primeiro semestre e cinco no
segundo semestre, tendo o número médio de dias ascendido a 77 dias. A contagem do número médio
de dias na DVEL foi suspensa nos casos em que foi pedido apoio jurídico ao GAJ, no âmbito dos
procedimentos em curso.
DVEL.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
A satisfação dos organismos clientes depende, em grande parte, do cumprimento dos níveis de
serviço.
Os níveis de serviço foram parcialmente cumpridos porquanto foi possível analisar atempadamente os
pedidos de contratação, mas o lançamento de procedimentos foi comprometido pela preparação e
condução de procedimentos de contratação que foram superiormente considerados como urgentes e
importantes, nomeadamente aquisições para as forças de segurança (+/- 1.800 veículos - o maior
processo de centralização) e para as equipas de sapadores florestais (+/- 350 veículos com requisitos
e especificações técnicas de elevado grau de complexidade).
Relatório de Atividades | 2017
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Apesar do lançamento de procedimentos não ter sido tão célere quanto pretendido, o objetivo foi
atingido pois a média mensal acumulada (80%) ficou compreendida no intervalo entre a meta e a
tolerância.
DVEL.IND04 % Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados Veículos Estado)
Durante o 1.º trimestre não foram efetuados pedidos, daí a ausência de valores representados. O
melhor resultado foi obtido no 3.º trimestre, tendo depois existido uma quebra no último trimestre do
ano. No entanto, foi possível atingir o objetivo de 80% de nível de serviço, no final do ano.
Níveis de serviço estabelecidos, por processo de aquisição de viaturas: - Emissão de parecer sobre o pedido = 15 dias úteis; - Desde a receção do pedido devidamente instruído até ao lançamento do procedimento de aquisição = 30 dias.
Fig. 39 | Evolução dos níveis de serviço do PVE | 2016 e 2017 (média trimestral acumulada). Nota: A ausência de valores para o 1.º trimestre deveu-se à inexistência de procedimentos
DVEL.OO04. Assegurar a satisfação dos organismos Cliente
É imprescindível garantir a satisfação dos organismos clientes e a melhor forma para compreender se
estamos a corresponder às expetativas é avaliando o nível de satisfação.
DVEL.IND05 Grau de satisfação dos organismos vinculados ao PVE (escala 1-4)
O inquérito de avaliação da satisfação dos organismos vinculados demonstrou que a satisfação global
está a ser cumprida, com um valor de 3,33 numa escala de 1 a 4 (em que 4 é o valor mais elevado).
Este valor corresponde a 93% de utilizadores muito satisfeitos, satisfeitos ou nem satisfeitos, nem
insatisfeitos com o serviço prestado pela Direção de Veículos do Estado. Neste inquérito apuraram-se
outros indicadores como a utilização e satisfação com o SGPVE.
Mais informação nos pontos 3.1.2 (QUAR IND.8) e 3.2.1.5.
Relatório de Atividades | 2017
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Outras iniciativas
No âmbito da melhoria do Sistema de Gestão do PVE (SGPVE) foi implementado o novo modelo de
comunicação de veículos apreendidos. Ainda no SGPVE foram implementadas novas funcionalidades
decorrentes de alterações legislativas constantes no DLEO e melhorias ao pedido de abate.
4.4.2 atividades complementares
contratação centralizada
No âmbito do modelo de centralização das categorias de veículos e seguro automóvel (quando
contratado para veículos novos), foi mantida a política de agregação de necessidades e de controlo da
despesa pública, contribuindo para aumentar a competitividade entre fornecedores e o equilíbrio
orçamental, sendo que num cenário desagregado como o anteriormente existente não seria possível
atingir os níveis de poupança agora alcançados, nem o controlo sobre o equipamento adicional, a
tipologia/gama e a quantidade de veículos.
Durante o ano de 2017, foi publicada a RCM n.º 90/2017, que autorizou a despesa de 50M€ para a
aquisição de 47 tipologias de veículos para as forças e serviços de segurança. Este foi o maior
procedimento que a eSPap conduziu, envolvendo cerca de 1.870 veículos com entregas programadas
ao longo de quatro anos. O modelo de contratação foi também inovador uma vez que o preço máximo
de despesa estava fixado e a oferta dos concorrentes era efetuada em quantidade de veículos de
forma a maximizar o número de veículos a adquirir.
Por força da dimensão dos incêndios ocorridos, foram também conduzidos procedimentos para
contratação de cerca de 350 veículos para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas,
I.P. (ICNF), cuja despesa alcançou os 14,5M€ e uma poupança de 1,8M€ face ao inicialmente previsto.
Não menos importante, apesar de ser somente um veículo, foi a aquisição de uma Unidade Móvel de
Radiorrastreio para a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, no montante de
cerca de 500m€, substituindo um veículo com 35 anos de idade.
gestão do parque de veículos do Estado
Continua em validação pela tutela a proposta de diploma para revisão do regime jurídico do PVE (DL
n.º 170/2008 de 26/08).
No âmbito do regime de veículos apreendidos foi criado um grupo de trabalho para estudo da situação
dos veículos apreendidos à guarda do Estado e avaliação de soluções para os problemas existentes
(Despacho n.º 5715/2017 de 07/06). A eSPap integra este grupo de trabalho encarregue de encontrar
mecanismos de agilização do processo, para a eventual utilização dos veículos automóveis
apreendidos pelos serviços do Estado, bem como procurar soluções para a situação dos veículos
apreendidos com vista a diminuir os custos, implementar uma gestão racional e eficaz dos recursos e
libertar agentes de força pública para outras missões.
Relatório de Atividades | 2017
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Para mais informação sobre o PVE consultar os relatórios trimestrais, com informação estruturada e
extensa, disponível no website da eSPap, na opção ‘Relatórios PVE’.
Mobilidade elétrica
Após o lançamento do piloto do Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública em
2015, avançou em 2017 a 1.ª fase com a contratação de 170 veículos elétricos em regime de aluguer
operacional. Para além da contratação centralizada, a eSPap foi também parceiro efetuando a gestão
do processo de cerca de 350 candidaturas dos organismos públicos.
4.4.3 indicadores do parque de veículos do Estado
Principais indicadores de atividade do Parque de Veículos do Estado:
Parque de Veículos do Estado | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. % redução de frota PVE (exclui inventariação de veículos anteriormente existentes)
2,9% 1,2% -59%
2. N.º veículos abatidos ao PVE 1.252 744 -41%
3. N.º veículos geridos no PVE 25.947 25.640 -1%
4. N.º procedimentos de contratação lançados (concurso público e ajuste direto)
11 15 +36%
5. Idade média veículos PVE (anos) 15,18 15,81 +4%
6. Poupança alcançada com a regra de abate (abate de dois veículos por cada contratação de veículo novo)
4,26M€ 2,97M€ -30%
Fig. 40 | Indicadores de atividade do Parque de Veículos do Estado
4.5 sistemas de informação
4.5.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
DSI.OO01.Desenvolver aplicações para entidades externas
Entregar projetos de desenvolvimento aplicacional para clientes externos à eSPap D
SI.
IND
01
N.º de projetos em produtivo (considerando os pedidos aprovados, de acordo com o plano de projeto e para o âmbito acordado) (parte do IND9.QUAR)
[7;21] 23 20 143%
Assessorar a Tutela em iniciativas transversais à Administração pública D
SI.
IND
02
N.º de projetos em produtivo (considerando os pedidos aprovados, de acordo com o plano de projeto e para o âmbito acordado) (parte do IND9.QUAR)
2 na 2 100%
DSI.OO02.Desenvolver aplicações para entidades internas
Entregar projetos de desenvolvimento aplicacional para clientes internos (dentro da eSPap) D
SI.
IND
03
N.º de Projetos internos (parte do IND9.QUAR)
[2;6] 7 6 100%
Relatório de Atividades | 2017
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DSI.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
Gerir Níveis de Serviço dos SPTIC (DSI)
DS
I.IN
D0
4
% Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados de Sistemas de Informação) (parte do IND7.QUAR) Nota: Resulta da média mensal acumulada.
[80%; 94%] 95% 64% 80%
TOTAL (PA) 106%
Fig. 41 | Execução do Plano de Atividades da DSI
DSI.OO01 Desenvolver aplicações para entidades externas
Verificou-se durante o ano de 2017, à semelhança do já ocorrido em anos anteriores, que além das
iniciativas constantes do plano de atividades, foram identificadas novas iniciativas, que motivaram a
redefinição de prioridades e consequente reafectação de recursos no sentido de responder de forma
positiva às solicitações.
DSI.IND01 N.º de projetos em produtivo (para clientes MF)
Relativamente aos projetos para clientes do Ministério das Finanças, o resultado traduziu-se na entrega
de 20 projetos de desenvolvimento aplicacional, com a disponibilização de várias funcionalidades,
serviços ou produtos. Neste âmbito, destacam-se:
» Implementação da Série E nos Certificados de Aforro;
» Implementação da nova Série de Certificados do Tesouro Poupança Mais;
» A disponibilização do Sistema de Gestão de Contas do Tesouro a várias Administrações
de Portos;
» A elaboração da proposta de Orçamento do Estado para 2018;
» A utilização de funcionalidades da Bolsa de Emprego Público na gestão de candidaturas
ao Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP) promovido pelo INA;
» O suporte à 2.ª edição do programa de estágios nos serviços periféricos externos do
Ministério dos Negócio Estrangeiros – PEPAC|MNE;
» A entrada em produção do Sistema de Crédito Bonificado à Habitação – Regime
Deficientes.
Mais informação no ponto 3.1.2 (QUAR IND9).
DSI.IND02 N.º de projetos em produtivo (clientes transversais à Administração pública)
A tutela solicitou à eSPap a realização de dois projetos:
» A Recolha de Informação de Vencimentos e Avaliações (RIVA), com o objetivo de dispor
de informação de suporte à tomada de decisão relativamente ao descongelamento das
progressões/promoções na carreira dos funcionários públicos;
» O desenvolvimento de um sistema de informação de suporte ao Sistema de Incentivos à
Eficiência da Despesa Pública (SIEF).
Relatório de Atividades | 2017
© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 80
Ambos os projetos foram realizados em parceria com a IGF, tendo sido concluídos nos prazos
pretendidos e com uma avaliação muito positiva relativamente aos resultados alcançados.
Mais informação no ponto 3.1.2 (QUAR IND9).
DSI.OO02. Desenvolver aplicações para entidades internas
Apesar da forte redução de recursos financeiros, com constrangimentos ao nível da celebração de
novos contratos de desenvolvimento de software, foi possível atingir o objetivo definido.
DSI.IND03 N.º de Projetos (clientes internos à eSPap)
Foram realizados seis projetos internos, alguns dos quais de grande relevância, como sejam:
» GeRFiP 3.1 | Contabilização em SNC-AP;
» Funcionalidade de débitos de diretos e criação do balcão 0013 no IGCP;
» SGPVE | Comunicação de veículos apreendidos.
Mais informação no ponto 3.1.2 (QUAR IND9).
Outras iniciativas
Além das atividades de manutenção corretiva e evolutiva em vários sistemas de informação, foram
também efetuadas melhorias no processo de desenvolvimento, nomeadamente no SGPVE, com a
implementação de automação do desenvolvimento, com testes automáticos e utilização da tecnologia
de contentores e respetiva infraestrutura.
DSI.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
Apesar da dificuldade no cumprimento dos níveis de serviço definidos, verificou-se uma melhoria do
mesmo ao longo do ano.
DSI.IND04 % Cumprimento de níveis de serviço (Catálogo Serviços Partilhados de Sistemas de Informação)
A partir de 2013-2014, o GeADAP passou a ter uma avaliação de desempenho bianual, pelo que o
fecho do processo de avaliação coincide com os anos ímpar, como foi o caso de 2017. Verificou-se
também o primeiro biénio de fecho da avaliação de desempenho das carreiras especiais Médica e de
Enfermagem.
Relatório de Atividades | 2017
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Níveis de serviço estabelecidos para o GeADAP: - Responder aos pedidos de apoio GeADAP num tempo inferior a 48 horas.
Fig. 42 | Evolução dos níveis de serviço do GeADAP | 2017 (média trimestral acumulada)
4.5.2 atividades complementares
Em 2017 verificaram-se também várias adesões ao GeADAP, sobretudo por parte de Municípios e de
Hospitais.
4.5.3 indicadores de atividade dos sistemas de informação
Principais indicadores de atividade dos Sistemas de Informação:
Sistemas de Informação | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. N.º sistemas de informação geridos > 42 > 45 7%
2. N.º entidades AP implementadas em SPRH | GeADAP 208 218 5%
3. N.º avaliações de desempenho GeADAP 20.997 21.277 1%
4. N.º pedidos de apoio clientes GeADAP 1.101 889 -19%
Fig. 43 | Indicadores de atividade dos Sistemas de Informação
50%57%
62%64%
50%43%
38%36%
0%
50%
100%
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre
SLA cumprido
SLA não cumprido
Relatório de Atividades | 2017
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4.6 infraestruturas de tecnologias de informação e comunicação
4.6.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
DITIC.OO01. Disponibilidade dos sistemas em produção
Gerir disponibilidade dos principais sistemas em produção
DIT
IC.I
ND
01
Disponibilidade dos principais sistemas em produção (média anual) (IND3.QUAR)
[99,85%; 99,95%]
99,99% 99,82% 99,97%
Consolidar o serviço de backups na tecnologia CaumVault
DIT
IC.I
ND
02
% de sistemas de Informação da eSPap com o serviço de backups na tecnologia CaumVault
50% na 100% 200%
DITIC.OO02. Racionalizar infraestruturas TIC
Assegurar implementação do PTT no âmbito da rSPtic
DIT
IC.I
ND
03
N.º de serviços disponibilizados através do Ponto de Troca de Tráfego (acumulado) (IND4.QUAR)
[6; 8] 10 18 192%
Disponibilizar apoio a processos de desenho e operacionalização de migração e consolidação de infraestruturas tecnológicas
DIT
IC.I
ND
04
Taxa de pedidos de alteração resolvidos com sucesso
80% na 100% 125%
DITIC.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
Gerir Níveis de Serviço das Infraestruturas TIC
DIT
IC.I
ND
05
% Cumprimento de níveis de serviço para os tempos de resolução de incidentes, de acordo com a prioridade, nos serviços de produção sob certificação (parte do IND7.QUAR) Nota: resulta da média mensal acumulada
[80%; 94%] 95% 46,51% 58%
DITIC.OO04. Qualidade dos serviços prestados
Efetuar showback e/ou chargeback dos custos dos serviços prestados pela área de infraestruturas da eSPap
DIT
IC.I
ND
06
% de clientes com chargeback ou showback (efetivo ou pedagógico)
50% na 0% 0%
DITIC.OO05. Expandir SPTIC
Implementar serviço de email SaaS em infraestrutura nova com processo de migração de todos os domínios com conceito de multi-entidade
DIT
IC.I
ND
07
% de domínios migrados face ao previsto
80% na 100% 125%
DITIC.OO06. Assegurar a Segurança Informática
Implementar processos operacionais de Segurança Informática
DIT
IC.I
ND
8
N.º de processos e políticas de segurança submetidos a aprovação do CD
3 na 0 0%
TOTAL (PA) 100%
Fig. 44 | Execução do Plano de Atividades da DITIC
DITIC.OO01. Disponibilidade dos sistemas em produção
A eSPap assegura a prestação de um conjunto de serviços nas áreas do desenvolvimento e
manutenção de software aplicacional e da gestão de infraestruturas de tecnologias de informação e
comunicação. Estes serviços destinam-se principalmente à área de governação das Finanças, mas
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também à Administração Pública em geral, abrangendo um vasto e diversificado universo de
utilizadores, desde empresas a cidadãos.
A eSPap tem vindo a implementar um conjunto de iniciativas estruturantes para garantir a
disponibilidade dos sistemas de informação, disponibilizados ou geridos pela própria eSPap, apesar
de se ter conseguido consolidar todos os nossos backups na tecnologia Simpana CaumVault, não foi
possível atingir o objetivo dada a ocorrência de alguns incidentes pontuais com a disponibilidade dos
principais sistemas em produção.
DITIC.IND01 Disponibilidade dos principais sistemas em produção (média anual)
Este indicador resulta da média acumulada de disponibilidade dos principais sistemas em produção:
Acesso internet; AforroNet; BEP; ECE; email; GeADAP; GeRFiP; GeRHuP; RAFE; SCE; SCT; SGT;
SIGO; SPA; SGPVE (desde julho/2017); DNS; PTT (desde março/2017).
Durante 2017 existiram dois eventos que contribuíram fortemente para o não cumprimento do nível de
disponibilidade dos sistemas em produção. Um primeiro afetando a disponibilidade da plataforma
GeRHuP em julho, que por um incidente grave no PI, elemento que integra a arquitetura tecnológica
do sistema de informação, provocou indisponibilidade do Portal do GeRHuP, o qual afetou apenas o
cliente eSPap, não tendo sido afetadas nenhuma das funcionalidades de backoffice. O segundo
acontecimento foi com o GeRFiP e provocou uma indisponibilidade total do serviço durante quatro
horas.
No 3.º trimestre a disponibilidade dos principais sistemas em produção baixou para 99,78%
(relativamente aos 99,91% atingidos durante o 1.º semestre). No último trimestre do ano a
disponibilidade voltou a aumentar (99,82%), verificando-se inclusivamente em dezembro o melhor
valor do ano com 99,99% de disponibilidade, no entanto, essa recuperação não foi suficiente para
atingir a meta fixada (entre 99,85% e 99,95%).
DITIC.IND02 % de sistemas de Informação da eSPap com o serviço de backups na tecnologia CaumVault
Com o trabalho árduo e reconhecido dos técnicos da equipa, foi possível continuar o reforço e melhoria
de infraestruturas e da prestação do serviço de backups, de forma a garantir um melhor desempenho
dos sistemas. O objetivo de consolidar todos os nossos backups na tecnologia Simpana CaumVault
foi amplamente atingido, proporcionando neste momento uma estratégia e um caminho a consolidar
nesta área.
Outras iniciativas
A DITIC teve no ano de 2017 um desafio de dimensões e riscos gigantes para conseguir, nas condições
existentes, manter os sistemas de informação em funcionamento, uma vez que não existiam contratos
de manutenção, nem de suporte, bem como qualquer tipo de investimento.
Nestas condições, não foi possível o upgrade de transferência de ficheiros, nem a realização da proof
of concept (PoC) de disaster recovery para o SI, nem a implementação do Nagios 4.
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DITIC.OO02. Racionalizar infraestruturas TIC
Em 2017 consolidou-se a operacionalização da rede rSPtic, com destaque para a implementação do
PTT, onde todas as áreas governativas já se encontram ligadas, tendo sido disponibilizados 15 novos
serviços através desta infraestrutura. Assim, este objetivo foi claramente superado.
DITIC.IND03 N.º de serviços disponibilizados através do Ponto de Troca de Tráfego (acumulado)
Em 2016 tinham sido disponibilizados três serviços, aos quais se soma, em 2017, a configuração de
15 novos serviços, quatro no 1.º semestre e os restantes 11 no 2.º semestre, disponíveis através desta
infraestrutura.
DITIC.IND04 Taxa de pedidos de alteração resolvidos com sucesso
Este indicador foi largamente ultrapassado, tendo sido dada resposta a todos os pedidos de alteração
submetidos. Esperamos massificar a utilização do PTT no ano de 2018.
Outras iniciativas
Em 2017 consolidou-se o projeto de construção da rede rSPtic, gerido pela eSPap, que visa aproveitar
a capacidade instalada na Administração Pública. A rSPtic junta serviços e organismos da
Administração Pública, detentores de sistemas e de infraestruturas que permitam a prestação de
serviços de TIC, através da reutilização e racionalização dos meios existentes, quando se verifiquem
vantagens do ponto de vista económico e financeiro. A rSPtic integra as iniciativas previstas na
estratégia do CTIC, e o seu foco inicial de ação tem sido nos serviços de infraestrutura com maior
potencial de ganhos imediatos de eficiência, destacando-se os serviços de centros de dados,
computação em nuvem e comunicações. No ano de 2017 realizaram-se seis reuniões da rSPtic
coordenadas pela eSPap.
A DITIC é igualmente responsável por gerir o Plano Sectorial TIC para o Horizonte 2020 do Ministério
das Finanças, tarefa que permite consolidar o trabalho dos serviços partilhados junto dos organismos
do Ministério das Finanças.
No contexto da rSPtic e do PSTIC-MF, e dentro do espírito da racionalização de meios e aumento da
eficiência e da eficácia dos serviços, 2017 foi o ano de consolidação e operacionalização dos vetores
tecnológicos da estratégia TIC 2020, com a implementação do PTT, garantindo o acesso direto entre
todas as entidades públicas, potenciando um melhor serviço, mais rápido e de mais fácil acesso e com
menores custos. Em 2017 foi consolidado o 1.º nó no CPD da eSPap e criada a ligação a todas as
áreas de governação e/ou entidades. Foi ainda possível a partilha das infraestruturas, serviços e
aplicações existentes e excedentes com os restantes organismos do Ministério das Finanças, bem
como com alguns organismos da AP, nomeadamente com a Secretaria-Geral do Ministério do
Ambiente, com a UniLEO e a IGF (entidades do MF).
Dadas as condicionantes ao investimento também não foi possível avançar com a criação de
landscape GeRHuP.
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DITIC.OO03. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
A DITIC não conseguiu demonstrar a sua eficácia no cumprimento deste objetivo na medida em que
as metas propostas não são passiveis de serem cumpridas com a escassez de recursos humanos
capacitados em quase todos os núcleos.
DITIC.IND05 % Cumprimento de níveis de serviço para os tempos de resolução de incidentes, de acordo
com a prioridade, nos serviços de produção sob certificação
O resultado final do cumprimento dos níveis de serviço SI/TI estabelecidos para as infraestruturas TIC
apesar de se ter situado abaixo da meta estabelecida, foi atingido no caso dos incidentes críticos, o
que significa que todos os eventos que podem originar quebra de serviço foram resolvidos de acordo
com a expectativa do cliente.
Para alguns tipos de serviço detetou-se que, inicialmente, os pedidos permaneciam “abertos” apesar
de estarem resolvidos. Esta situação foi sendo corrigida ao longo do ano, no entanto, poderá ter
provocado algum enviesamento na medição dos níveis de serviço.
Níveis de serviço estabelecidos, por processo de aquisição de viaturas: - % Resolução de incidentes 'CRITICAL', num período < a 2 horas; - % Resolução de incidentes 'HIGH', num período < a 4 horas; - % Resolução de incidentes 'MEDIUM', num período < a 8 horas.
Fig. 45 | Evolução dos níveis de serviço do SI/TI | 2016 e 2017 (média trimestral acumulada)
DITIC.OO04. Qualidade dos serviços prestados
Não foi possível concretizar este objetivo apesar de a DITIC ter efetuado passos sólidos em parceria
com a DGCSI. Não existiram condições para avançar com o mesmo.
DITIC.IND06 % de clientes com chargeback ou showback (efetivo ou pedagógico)
Em 2017 não foi efetuado o chargeback, nem o showback para nenhum dos clientes.
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Outras iniciativas
Não possível disseminar as normas ISO relevantes para a prestação de serviços TIC na eSPap, dada
a ausência de recursos humanos disponíveis.
DITIC.OO05. Expandir SPTIC
Foi criado e configurado um novo serviço de email SaaS numa nova infraestrutura com processo de
migração de todos os domínios para a mesma com conceito de multi-entidade. Este objetivo foi
superado, pois foram migrados todos os domínios.
DITIC.IND07 % de domínios migrados face ao previsto
Foram migrados, com sucesso, nesta nova arquitetura os seguintes domínios: CRESAP, SSAP,
GPEARI, eSPap, UniLEO. O indicador superou a meta fixada.
DITIC.OO06. Assegurar a Segurança Informática
Não foi atingido este objetivo por incapacidade da equipa em conseguir abarcar todos os temas
emergentes durante o ano de 2017. O tema da segurança informática será retomado em 2018.
DITIC.IND8 N.º de processos e políticas de segurança submetidos a aprovação do CD
O tempo de discussão, entre os pares, de preparação das políticas foi superior ao inicialmente
estimado, resultando daí um atraso significativo na implementação de processos operacionais de
segurança informática.
Outras iniciativas
O grupo de trabalho, com o objetivo de elaborar um documento no que concerne à adequação da
eSPap ao novo regime geral de proteção de dados (RGPD), não chegou a ser criado, dado os atrasos
verificados na emissão de orientações.
4.6.2 atividades complementares
Em conjunto com a atividade normal, a DITIC assegurou, ainda, que os procedimentos de aquisição
foram efetuados dentro do orçamento disponível.
Relatório de Atividades | 2017
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4.6.3 indicadores de atividade de tecnologias de informação e comunicação
Principais indicadores de atividade TIC:
TIC | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. N.º sistemas de informação em exploração > 42 > 45 7%
2. Grau de eficiência energética (PUE – Power Usage Effectiveness)
1,54 1,54 0%
3. N.º pedidos de serviço 44.460 49.419 11%
4. % incidentes face a pedidos de serviço (média) 14% <10% -29%
5. % disponibilidade dos principais sistemas em produção 99,85% 99,82% -0,03%
Fig. 46 | Indicadores de atividade TIC
4.7 gestão de clientes, serviços e inovação
4.7.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
DGCSI.OO01. Desenvolver negócio SPPMO
Desenvolver pilotos de prestação do serviço e contratualizar primeiros clientes dos SPPMO D
GC
SI.
IND
03
N.º de entidades com SPPMO (IND1.QUAR)
[2; 4] 6 2 100%
DGCSI.OO02. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
Gerir Níveis de Serviço do Centro de Contacto
DG
CS
I.IN
D01
% Cumprimento de níveis de serviço (Centro de Contacto) (parte do IND7.QUAR) Nota: resulta da média mensal acumulada
[80%; 94%] 95% 95,14% 125%
DGCSI.OO03. Assegurar a satisfação do cliente
Avaliar o nível de satisfação do cliente com os serviços do Centro de Contacto
DG
CS
I.IN
D02
Grau de satisfação do Cliente com o Centro de Contacto (parte do IND8.QUAR)
[2,5; 3,5] 3,6 3,57 124%
TOTAL (PA) 116%
Fig. 47 | Execução do Plano de Atividades da DGCSI
DGCSI.OO01. Desenvolver negócio SPPMO
A atividade de desenvolvimento e promoção do negócio de Serviços Partilhados de PMO (SPPMO),
foi levada a cabo tendo como foco especial a pilotagem do serviço, a evolução da plataforma e o
desenvolvimento de um quadro de suporte ao reforço da componente da gestão de projetos inserida
no quadro dos investimentos públicos e, em particular, nas aquisições de serviços por parte do Setor
Público.
O objetivo foi considerado atingido apesar de não se terem concretizado todos os pilotos previstos
inicialmente. O projeto de implementação foi suspenso em duas entidades devido a alterações
Relatório de Atividades | 2017
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diretivas. No entanto, foi possível realizar dois dos pilotos, tendo ainda sido desenvolvidas iniciativas
adicionais que concretizam o objetivo.
DGCSI.IND03 N.º de entidades com SPPMO
Durante o ano de 2017 foram conduzidos dois pilotos do SPPMO. Esta iniciativa teve o seu arranque
internamente, ainda durante o mês de janeiro de 2017, tendo sido alargada à Marinha, a partir do
segundo trimestre.
Recorde-se que os objetivos primordiais destes primeiros pilotos se prendem com a validação do
modelo preconizado para utilização da plataforma GERProj, a prototipagem dos padrões de utilização
e a simulação de situações reais de suporte ao cliente. As lições recolhidas dos pilotos em questão
foram compiladas e alvo de análise, tendo o conhecimento adquirido sido incorporado, resultando em
melhorias que consideramos significativas, quer no produto, quer nos processos de suporte.
Foram também mantidos contactos bilaterais com outras entidades interessadas nos serviços,
aguardando-se que estejam reunidas as condições logísticas e humanas necessárias à concretização
da colaboração.
Outras iniciativas
Assim, e no âmbito do desenvolvimento do negócio SPPMO, assistimos a evoluções significativas, que
se materializaram nas seguintes iniciativas:
» continuação dos trabalhos de evolução funcional e tecnológica da solução de Gestão
Estratégica de Recursos e de Projetos (GERProj), em parceria com a Secretaria-Geral da
Defesa Nacional e com a Marinha;
» desenvolvimento dos SPPMO, com particular destaque para o Centro de Excelência em
Gestão de Projetos, focado em reunir as melhores práticas do setor, em articulação com
as restantes entidades do setor público, com universidades portuguesas de referência,
com as duas associações portuguesas de gestão de projetos (APOGEP e PMI – Portugal
Chapter) e com a ISO, através do IPQ;
» a eSPap manteve-se igualmente ativa na normalização na área da gestão de projetos,
assegurado a presidência da CT175 – Comissão Técnica de Normalização em Gestão de
Projetos, Programas e Portefólios, e tendo representantes seus participado nos diversos
grupos de trabalho;
» colaboração com o INA no desenvolvimento de um programa de formação em gestão de
projetos, transversal à administração pública, que permita formar e qualificar os
colaboradores públicos nesta área de competência;
» lançamento da consulta pública relativa a “Princípios Orientadores em matéria de Gestão
de Projetos a incluir em Cadernos de Encargos que tenham por finalidade a contratação
de serviços por parte de entidades públicas”;
» realização do acompanhamento de programas e projetos internos à eSPap, trabalhando
na evolução e divulgação das metodologias de gestão de projetos e no coaching dos
respetivos gestores;
Relatório de Atividades | 2017
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» organização de cinco edições do seminário ‘Projetos ao Cubo’, visando a partilha de
conhecimento e o fortalecimento da comunidade de gestão de projetos do universo
SPPMO (gestores de projeto do quadro da eSPap, dos parceiros, de universidades de
referência, dos clientes e do mercado);
» em articulação com o INA e a SGMDN foi organizado um evento sobre gestão de projetos,
no Forte de São Julião da Barra, subordinado ao tema: “Competências na Gestão de
Projetos”, e onde foi publicitada a nova oferta formativa do INA quanto à temática da gestão
de projetos, elaborada em colaboração com a eSPap.
DGCSI.OO02. Assegurar o cumprimento dos Níveis de Serviço
O ano de 2017 foi, à semelhança dos anteriores, mais um ano em que a eSPap como um todo esteve
empenhada em prestar serviços de excelência, procurando a todo o momento ir ao encontro das
expetativas geradas nos seus clientes.
Esse foco faz parte da cultura eSPap, e procuramos que seja evidente desde o primeiro contacto até
à entrega do último resultado dos serviços contratualizados. É, neste âmbito, que se assume como de
primeira importância a iniciativa de promoção da excelência de serviço no Centro de Contacto (CC).
Para o efeito, a eSPap monitoriza diariamente a capacidade de resposta do seu CC, procurando, a
cada momento, prestar o melhor apoio a quem nos contacta e a fazê-lo num período de tempo razoável
e adequado.
No ano de 2017, os níveis de serviço do atendimento do CC atingiram 95%, superando claramente
quer a expetativa inicial, quer os valores de referência para o mercado.
DGCSI.IND01 % Cumprimento de níveis de serviço (Centro de Contacto)
A superação alcançada explica-se através da combinação de três fatores chave:
» redução, na ordem dos 10% a 15%, do número de contactos, mas que foi acompanhada com
uma redução proporcional dos colaboradores afetos à operação;
» aumento da proficiência do atendimento de primeira linha, alcançando-se por esta via um
menor número de segundas interações;
» o processo de melhoria contínua do CC, que envolve todos os seus stakeholders, operadores,
supervisor, áreas de negócio e clientes, e que permitiu o aprimoramento gradual e sucessivo
dos processos, e a evolução da qualidade e quantidade de informação disponíveis quer aos
clientes da eSPap, quer aos vários níveis do suporte disponibilizado.
Relatório de Atividades | 2017
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Níveis de serviço estabelecidos para o CC: - % Chamadas atendidas face às recebidas; - % Chamadas atendidas com tempo de espera < 30s; - % Realização tempo médio espera para atendimento.
Fig. 48 | Evolução dos níveis de serviço do CC | 2016 e 2017 (média trimestral acumulada). Nota: O 1.º trimestre de 2017 não se encontra representado por falta de dados
DGCSI.OO03. Assegurar a satisfação do cliente
O CC é o ponto de entrada privilegiado para os pedidos de serviço, assim como para as solicitações
de apoio dos nossos clientes e parceiros. A proficiência da sua atividade, que podemos caracterizar
como de atendimento de primeira linha, reflete-se quer na perceção que o ecossistema tem da eSPap
e da sua capacidade de entregar valor, quer na otimização do funcionamento da entidade como um
todo, potenciada a cada interação bem compreendida e documentada, a cada boa solução fornecida
no primeiro momento, a cada resposta obtida de forma célere e profissional.
Assim, e dentro dos mecanismos de melhoria contínua do serviço prestado, a eSPap realiza a cada
ano um inquérito de satisfação aos clientes da eSPap que utilizam os serviços do CC, e que permite,
para além da avaliação tout court da satisfação dos clientes, aferir de oportunidades de melhoria, quer
em continuidade com as soluções já oferecidas, quer através de processos de inovação disruptiva.
Importa também referir que o próprio processo de auscultação tem sido alvo de melhoria contínua,
tendo-se procedido à alteração das escalas utilizadas, e introduzido novas questões que permitem
obter maior riqueza nos contributos do público-alvo.
DGCSI.IND02 Grau de satisfação do Cliente com o Centro de Contacto
No que se refere ao indicador relativo ao grau de satisfação dos clientes da eSPap que utilizam os
serviços do CC, os dados expressos apresentam uma redução marginal do grau de satisfação (88,8%
em 2015, 90,3% em 2016, 89,4% em 2017). Esta variação negativa quando comparada com 2016,
mas ainda assim positiva quando comparada com o ano anterior, parece demonstrar uma tendência
Relatório de Atividades | 2017
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consolidada de aumento da satisfação para valores em torno dos 89% - 90% de satisfação, um valor
claramente acima do benchmark de mercado.
Importa ainda referir que, considerando os objetivos elencados anteriormente, foi decidido alargar a
amostra a todo o universo de clientes que interagiram com o CC durante o ano de 2017 (até ao ano
passado, a amostra era selecionada entre os clientes que tinham interagido mais do que uma vez com
o centro de contacto durante o ano civil).
Sendo um dado adquirido, como conclui o relatório de avaliação, que a satisfação dos clientes aumenta
com o número de interações tidas com o CC, é razoável concluir que, por esta via, o resultado final foi
afetado em baixa com esta alteração.
Mais informação nos pontos 3.1.2 (QUAR IND.8) e 3.2.1.1.
4.7.2 atividades complementares
Foram ainda desenvolvidas diversas ações complementares ou de suporte às iniciativas:
» Evolução do modelo de contratualização de serviços, considerando a experiência adquirida e
as exigências do novo Código do Contratos Públicos (conf. DL n.º 111-B/2017, de 31/08).
» Contratualização dos serviços prestados pela eSPap, garantindo a normalização dos
instrumentos.
» Revisão ou definição, no caso de novos serviços, do modelo de relacionamento com os
clientes da eSPap.
» Persecução das atividades de controlo interno, nomeadamente através do Plano de Gestão
de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC), da evolução do Sistema de Controlo
Interno (SCI) e da execução do plano de compliance 2016/2017.
» Definição do Modelo de Inovação da eSPap.
» Evolução do modelo de governação de processos e desenvolvimento das atividades de
monitorização, avaliação e reengenharia dos processos organizacionais da Entidade.
4.7.3 indicadores de atividade de gestão de clientes e serviços
Principais indicadores de atividade de gestão de clientes e serviços:
Gestão de Clientes e Serviços | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. Tempo médio de espera p/ atendimento CC (média mensal) 16’’ 17” +6%
2. % chamadas atendidas CC <= 30’’ (média mensal) 87% 87% 0%
3. % chamadas abandonadas e terminadas CC (média mensal) 4% 3,6% -10%
4. N.º chamadas atendidas CC (média mensal) 1.319 1.309 -1%
5. N.º emails recebidos CC (média mensal) 3.397 4.744 +40%
6. N.º pedidos web recebidos CC (média mensal) 985 2581 +162%
Fig. 49 | Indicadores de atividade de gestão de clientes e serviços
Relatório de Atividades | 2017
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4.8 planeamento e desenvolvimento organizacional
4.8.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
GPDO.OO01 Planear e monitorizar
Preparar e monitorizar documentos previsionais e de gestão da eSPap (QUAR, Plano de Atividades, Relatório de Atividades, PESPAP - Plano Estratégico de Serviços Partilhados da AP)
GP
DO
.IN
D0
1
Monitorizações realizadas face ao Plano de Monitorização da Estratégia (QUAR e PA) da eSPap
[85%;95%] 100% 75% 88%
GPDO.OO02 Promover a Comunicação Externa
Elaborar e Implementar o Plano de Comunicação Externa
GP
DO
.IN
D0
2
Grau de satisfação com ações de comunicação externa (1-4)
[3,0;3,3] 3,8 3,05 100%
GPDO.OO03 Promover a Comunicação Interna
Elaborar e Implementar o Plano de Comunicação Interna
GP
DO
.IN
D0
3
Grau de satisfação com ações de comunicação interna (1-4)
[2,8;3,0] 3,8 2,94 107%
GPDO.OO04 Assegurar Desenvolvimento Organizacional
in_eSPap | Avaliar a satisfação de colaboradores
GP
DO
.IN
D0
4
Grau de satisfação global de colaboradores (1-5)
[3,3;3,6] 4,5 3,3 100%
TOTAL (PA) 99%
Fig. 50 | Execução do Plano de Atividades do GPDO
GPDO.OO01. Planear e monitorizar
O processo de planeamento e monitorização das atividades realizadas pela eSPap é suportado pelo
reporte de indicadores de desempenho organizacional, mensal, que inclui os objetivos e indicadores
do QUAR, do plano de atividades e dos planos de ação internos das unidades orgânicas. A informação
é partilhada na intranet corporativa.
O objetivo de planear e monitorizar foi considerado atingido, pois foi aplicado o modelo de planeamento
estratégico definido na eSPap. Os motivos que originaram uma taxa de realização inferior a 100%
prendem-se com o atraso verificado na definição do orçamento para o ano, que inviabilizou o
cumprimento, nos prazos inicialmente previstos, da apresentação dos documentos de planeamento
iniciais, bem como de todas as monitorizações previstas.
GPDO.IND01 Monitorizações realizadas face ao Plano de Monitorização da Estratégia (QUAR e PA) da
eSPap
No âmbito do planeamento e monitorização das atividades realizadas pela eSPap estavam previstas
inicialmente 12 entregas: quatro monitorizações do QUAR 2017; quatro monitorizações relativas ao
Plano de Atividades 2017; duas monitorizações relativas a 2016 (QUAR e PA), apresentadas no
Relatório de Atividades de 2016; proposta de PA 2017; proposta de QUAR 2018.
Destas, foram realizadas somente nove entregas, uma vez que devido ao atraso na definição do
orçamento só foi possível entregar a proposta de PA 2017 no final de maio do próprio ano,
Relatório de Atividades | 2017
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inviabilizando as monitorizações do QUAR e do PA relativas ao primeiro trimestre de 2017. A mesma
situação se verificou no final de 2017, não sendo, por isso possível elaborar atempadamente o QUAR
2018.
O indicador teve, assim, um resultado de 75%, atendendo a que foram concretizadas nove das 12
entregas previstas.
Outras iniciativas
Foi dada continuidade ao projeto de adaptação da ferramenta de planeamento estratégico da Marinha
e a sua integração com o EPM, para a eSPap e para suporte aos novos Serviços Partilhados de PMO.
A solução GERProj permitirá a monitorização do balanced scorecard da eSPap, consolidando o
processo de planeamento estratégico e operacional com os instrumentos de gestão QUAR, plano de
atividades e portefólio de projetos da organização.
GPDO.OO02. Promover a Comunicação Externa
Em 2017, a comunicação externa continuou a ser uma forte aposta garantindo-se a divulgação no
website institucional e a concretização de diversas iniciativas do eSPap Share, com vista à
sensibilização e mobilização dos stakeholders para o projeto dos serviços partilhados da Administração
Pública. Com o mesmo objetivo, foram realizadas reuniões periódicas com as diversas redes de
clientes e parceiros.
O objetivo de promover a comunicação externa foi considerado atingido, pois foram concretizados os
eventos planeados, tendo sido obtido um grau de satisfação dentro da meta estabelecida. A taxa de
realização foi de 100%.
GPDO.IND02 Grau de satisfação com ações de comunicação externa (1-4)
O plano de comunicação externa para 2017 previa a execução de até 15 eventos externos.
Foram realizados os seguintes eventos com stakeholders e redes informais:
» cinco reuniões, em cada uma das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento
Regional (CCDR) com a Rede de Base Territorial (rSPbt);
» quatro reuniões globais com a Rede Central (Secretarias-Gerais das diversas áreas de
Governação) e 12 reuniões individuais (uma em cada área de governação);
» duas reuniões com a Rede de Inovação e Conhecimento (rSPic);
» um evento comemorativo do 10.º aniversário do Sistema Nacional de Compras Públicas
(SNCP), no MF;
» um evento comemorativo do 5.º aniversário da eSPap, no MF;
» um evento de compras públicas sobre os novos desafios para uma economia sustentável,
no MF;
» um evento de Competências em Gestão de Projetos, no Forte de S. Julião da Barra.
Relatório de Atividades | 2017
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A eSPap articula-se com as entidades da Administração Pública, quer tenham responsabilidades de
superintendência, gestão, normalização e controlo nas suas áreas de intervenção, quer assegurem
serviços ou atividades relacionadas ou complementares à sua.
No sentido de dinamizar esta articulação, a eSPap tem vindo a reforçar redes colaborativas para
partilha e disseminação de conhecimento, destacando-se a rede central com as diversas Secretarias-
Gerais; a rede de base territorial (rSPbt) com parceria das Comissões de Coordenação e
Desenvolvimento Regional (CCDR), Áreas Metropolitanas (AM) e Comunidades Intermunicipais (CIM);
e a rede de inovação e conhecimento (rSPic), em articulação com as Universidades e Institutos
Politécnicos. Todos estes parceiros têm uma participação ativa nas diversas iniciativas promovidas
pela eSPap.
Uma vez que a maior parte dos eventos realizados abrangeram cada uma das três redes informais
(central, rSPbt e rSPic) optou-se por aferir a satisfação dos intervenientes com as diferentes dinâmicas
promovidas aplicando, no final do ano, um inquérito a cada uma das redes. Foi utilizada uma
ferramenta eletrónica externa de surveys, por equipas internas, e avaliada quantitativamente numa
escala de 1 a 4 (sendo 4, o valor mais positivo). Os inquéritos aplicados contemplaram as reuniões
entre os intervenientes da rede, a frequência das mesmas, partilha de informação e documentação e
temáticas a abordar em reuniões futuras.
Para as iniciativas eSPap Share foi aplicado, sempre que possível, um inquérito de satisfação. A par
da aferição da satisfação, os inquéritos compreenderam espaços abertos para recolha de opiniões
acerca de aspetos valorizados e a melhorar.
O indicador do grau de satisfação com ações de comunicação externa teve um resultado final de 3,05,
numa escala de 1 a 4 (sendo 4 o valor mais positivo), que advém da média dos cinco inquéritos de
satisfação realizados.
Outras iniciativas
O GPDO é a unidade orgânica responsável pela atualização diária do website institucional da eSPap.
Este é um espaço online privilegiado para comunicação com os stakeholders externos, através do qual
se pretende divulgar a atividade da eSPap e promover os seus serviços e soluções, bem como
consolidar a consistência da marca eSPap.
Em março de 2017, a eSPap disponibilizou a versão em inglês do website institucional que vem
promover e facilitar ações de parceria com entidades internacionais.
Relatório de Atividades | 2017
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A eSPap foi considerado caso de sucesso por uma revista brasileira especializada na área de gestão
e inovação pública.
GPDO.OO03. Promover a Comunicação Interna
Na eSPap, a comunicação interna assume um papel essencial no alinhamento e desenvolvimento da
organização, assegurando a proximidade e constante articulação entre o Conselho Diretivo, os
dirigentes e as equipas. Deste modo, são utilizados diversos veículos para assegurar a transmissão
de informação interna, nomeadamente: intranet corporativa, realização periódica de Reuniões Gerais
de colaboradores eSPap (RGE), sessões de partilha interna de conhecimento e atividades em equipa.
O objetivo de promover a comunicação interna foi considerado atingido, pois foram concretizados os
eventos internos planeados, tendo sido obtido um grau de satisfação acima da meta estabelecida. A
taxa de realização foi de 107%.
GPDO.IND03 Grau de satisfação com ações de comunicação interna (1-4)
O plano de comunicação interna para 2017 previa a execução de diferentes ações de comunicação
interna, privilegiando-se a comunicação presencial, como Reuniões Gerais eSPap (RGE) com todos
os colaboradores, sessões formativas e de partilha de informação (eSPap Share) e atividades de
grupo. Toda a divulgação de informação interna e as atividades institucionais relevantes foram
atualizadas na intranet corporativa que continua a ser dinamizada diariamente para ir cada vez mais
ao encontro das necessidades das equipas, dos colaboradores e da organização interna.
Os eventos e sessões foram objeto de inquéritos de satisfação para recolher feedback, assim como
contributos e sugestões de melhoria para futuras iniciativas. Em todos os eventos internos, os
inquéritos de satisfação compreenderam três questões: avaliação da satisfação (classificação de 1 a
4, sendo 4 o valor mais positivo), aspetos valorizados e comentários/sugestões de melhoria.
Nas ações presenciais foram realizadas duas reuniões gerais com todos os colaboradores, ambas no
auditório do LNEG:
» 11.ª RGE | 23-06-2017, onde foram apresentados os diversos projetos desenvolvidos em
colaboração com entidades externas, nomeadamente: SGMAI, INA, FCT/FCCN, AT,
ICNF, SGME e SGMDN. Esta reunião foi, também, comemorativa do 5.º aniversário da
eSPap e contou com uma atividade para todos os colaboradores “5 anos, 5 likes”. Contou
com 152 participantes e com uma taxa de satisfação global de 3,0 numa escala de 1 a 4
(sendo 4 o valor mais positivo);
» 12.ª RGE | 10-11-2017, onde foi apresentada a atividade da eSPap, pelas diferentes áreas
de negócio. Esta reunião contou abertura da Secretária de Estado da Administração e do
Emprego Público e com intervenção convidada da Presidente do INA que apresentou as
linhas orientadoras da qualificação da AP em competências digitais. Contou com 152
participantes e com uma taxa de satisfação global de 2,87 numa escala de 1 a 4 (sendo 4
o valor mais positivo).
Relatório de Atividades | 2017
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No âmbito das iniciativas do eSPap Share, e com o objetivo de oferecer aos colaboradores sessões
de âmbito formativo, foram promovidas oito sessões sobre temas atuais relacionados com a atividade
da eSPap, conduzidas por especialistas nas diversas matérias.
Para além das sessões referidas anteriormente foram ainda realizadas as seguintes atividades de
grupo:
» Dia da Família eSPap - anualmente, os filhos dos colaboradores são convidados a
conhecer o local de trabalho dos pais e a participar numa atividade lúdica. Em 2017
realizou-se a 4.ª edição do Dia da Família eSPap e a atividade consistiu em diversos
trabalhos manuais. Esta iniciativa tem obtido sempre um grau de satisfação muito positivo,
sendo avaliada em conjunto por pais e filhos que participam.
» Logotipo Humano eSPap e Balanço de Final de Ano - com o objetivo de promover o
convívio entre colaboradores e equipas e evidenciar a importância do trabalho em equipa.
Para além da avaliação da satisfação com as iniciativas referidas procedeu-se à aferição da satisfação
dos colaboradores com a intranet corporativa. A análise do inquérito da intranet permitiu identificar as
principais áreas de melhoria, estando em curso um plano de ação que permitirá responder às
sugestões recebidas. A satisfação global com a intranet apresentou um resultado médio de 3,0 (numa
escala de 1 a 4, sendo 4 o valor mais positivo).
O indicador do grau de satisfação com ações de comunicação interna teve um resultado final de 3,15,
numa escala de 1 a 4 (sendo 4 o valor mais positivo), que advém da média dos 14 inquéritos de
satisfação realizados, com as iniciativas internas e com a intranet corporativa.
Relatório de Atividades | 2017
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GPDO.OO04. Assegurar Desenvolvimento Organizacional
No âmbito da consolidação da cultura organizacional e no contexto de melhoria contínua da
organização e da gestão das pessoas que a constituem, torna-se particularmente relevante a aferição
da motivação, expetativas, perspetivas e satisfação dos colaboradores, com vista à identificação de
ações a implementar que potenciem melhor desempenho e resultados. No final de 2017 foi realizado
o 5.º inquérito anual de avaliação da satisfação dos colaboradores – in eSPap. O objetivo foi
considerado atingido, pois o grau de satisfação global de colaboradores, obtido com a análise do
inquérito anual, encontra-se dentro da meta estabelecida. A taxa de realização foi de 100%.
Os resultados do inquérito anual foram divulgados a todos os colaboradores na 12.ª reunião geral, em
novembro de 2017, e publicados na intranet corporativa.
GPDO.IND04 Grau de satisfação global de colaboradores (1-5)
Globalmente os resultados do in eSPap foram positivos, tendo obtido uma taxa de participação de 34%
do universo de colaboradores.
O indicador do grau de satisfação global de colaboradores teve um resultado final de 3,3, numa escala
de 1 a 5 (sendo 5 o valor mais positivo), que advém da resposta à questão de satisfação global “Em
geral, estou satisfeito(a) por trabalhar na eSPap”. Face ao intervalo estabelecido para a meta, entre
3,3 e 3,6, o resultado obtido corresponde a uma taxa de realização de 100%.
Mais informação no ponto 3.2.2.1.
Outras iniciativas
Foi realizada a 5.ª edição do inquérito anual de feedback a dirigentes – eSPap 180º. Globalmente os
resultados do eSPap 180º foram positivos, com uma média de 3,95 (numa escala de 1-5, sendo 5 o
valor mais positivo) referente a 414 respostas, nas vertentes “liderança” e “envolvimento e
desenvolvimento de pessoas”. Os resultados individuais foram fornecidos a cada um dos dirigentes de
modo a suportar os respetivos planos de desenvolvimento. Mais informação no ponto 3.2.2.2.
A responsabilidade social e sustentabilidade é um dos valores da organização, que continua a assumir
uma enorme relevância face ao atual contexto socioeconómico do país. Em 2017, a eSPap, com o
contributo dos colaboradores, deu continuidade às iniciativas de apoio à comunidade, nomeadamente:
» Realização de duas ações de dádiva de sangue em parceria com o Instituto do Sangue e
da Transplantação, I.P.;
» Recolha de tampas de garrafas plásticas, para apoio ao financiamento de tratamentos
médicos especializados para crianças; recolhas de brinquedos, vestuário, calçado e
artigos para casa, para doação à Instituição Família Global; recolhas de produtos de
higiene (pessoal e do lar), calçado e artigos para a cozinha, para doação à Casa da
Criança de Tires; e recolha de óculos/lentes/armações usadas entregues ao Centro de
Reciclagem de Óculos do Lions (LERC).
Relatório de Atividades | 2017
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» Recolha de tonners e tinteiros vazios para entrega à Assistência Médica Internacional
(AMI), recolha de pilhas e de baterias usadas, em colaboração com a Ecopilhas, e outras
campanhas de reciclagem de plástico e papel.
Em 2017, a eSPap realizou cinco novos protocolos de benefícios para colaboradores como resultado,
não só de sugestões internas, como também de propostas das entidades protocoladas. Foram ainda
renovadas quatro parcerias já existentes. Os benefícios para colaboradores abrangeram diversas
áreas desde saúde, atividade física, aprendizagem de línguas, refeições e beleza.
4.8.2 atividades complementares
Para além dos objetivos identificados no plano de atividades compete ao GPDO apoiar o Conselho
Diretivo, tal como descrito no art. 5.º do regulamento interno da eSPap. Nesse âmbito, foram
desenvolvidas as seguintes iniciativas:
» foRHum eSPap - foi dada continuidade ao Fórum de Organização e Recursos Humanos.
A 31/12/2017, a taxa de realização do plano, face a todas as iniciativas identificadas desde
o seu início, em 2012, foi de 88%, correspondendo à conclusão/fecho de nove ações
durante o ano de 2017. No final do ano encontravam-se por fechar 19 ações (sete “em
curso”, duas “não iniciadas” e dez “pendentes”). Para 2018 prevê-se uma reformulação do
formato deste fórum.
» Apoio em reuniões com o Conselho Diretivo - foram realizadas duas reuniões, com o
Conselho Diretivo e dirigentes (diretores e coordenadores), para assegurar o alinhamento
estratégico e operacional. Foi, ainda, prestado apoio na receção de delegações
estrangeiras.
4.8.3 indicadores do planeamento e desenvolvimento organizacional
Planeamento e desenvolvimento organizacional | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. N.º de monitorizações QUAR e PA 14 10 -29%
2. N.º de notícias publicadas no website institucional 107 128 20%
3. N.º de pageviews total (website institucional) 1.623.472 1.824.797 12%
4. N.º de newsletters institucionais 10 2 -80%
5. N.º de ações de Responsabilidade Social realizadas 8 8 0%
6. N.º total de benefícios/protocolos para colaboradores 14 19 36%
7. N.º de notícias publicadas na intranet 169 210 24%
8. N.º médio de pageviews diário (intranet) 861,4* 1.085,5 26%
Nota: * corresponde à média de visualizações entre 22/08/2016 e 31/12/2016, uma vez que a nova intranet só ficou disponível aos colaboradores no 2.º semestre de 2016.
Fig. 51 | Indicadores de atividade do Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional
Relatório de Atividades | 2017
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4.9 administração geral, gestão financeira e recursos humanos
4.9.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
DAG.OO01. Disponibilizar informação de gestão
Produção de relatório interno mensal com informação de suporte à tomada de decisão D
AG
.IN
D01
Relatório mensal de Informação Orçamental
100% na 100% 100%
Produção de relatório interno mensal com informação de suporte à tomada de decisão (Mapa de pessoal previsional, trabalho suplementar, deslocações e estadas, assiduidade, formação)
DA
G.I
ND
02
Relatório mensal de Gestão de Recursos Humanos
100% na 100% 100%
TOTAL (PA) 100%
Fig. 52 | Execução do Plano de Atividades da DAG
DAG.OO01. Disponibilizar informação de gestão
Os mecanismos de gestão financeira e de gestão de recursos humanos pressupõem a disponibilização
periódica de informação de suporte à tomada de decisão.
O objetivo de disponibilizar informação de gestão foi considerado atingido, pois foram emitidos
relatórios mensais com informação orçamental e de recursos humanos.
DAG.IND01 Relatório mensal de Informação Orçamental
No âmbito dos mecanismos de gestão financeira e de controlo de gestão, designadamente em matérias
de execução orçamental e de gestão de contratos, foram disponibilizados relatórios mensais, às áreas,
sobre a execução do seu orçamento e a execução dos contratos que têm sob a sua responsabilidade.
O indicador teve, assim, um resultado de 100%, atendendo a que foram concretizados 12 relatórios
mensais, por área, conforme previsto. Face à meta definida, este resultado corresponde a uma taxa
de realização de 100%.
DAG.IND02 Relatório mensal de Gestão de Recursos Humanos
O Núcleo de Gestão de Recursos Humanos da Direção de Administração Geral procedeu à entrega
mensal do relatório de gestão de recursos humanos até ao dia 15 do mês seguinte àquele a que
respeita.
O indicador teve, assim, um resultado de 100%, atendendo a que foram concretizados 12 relatórios
mensais, conforme previsto. Face à meta definida, este resultado corresponde a uma taxa de
realização de 100%.
Relatório de Atividades | 2017
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Outras iniciativas
Relativamente ao objetivo de disponibilizar informação de gestão, procedeu-se ao encerramento
mensal das contas, com verificação da checklist mensal, de modo a garantir uma gestão eficiente.
Foi produzido mapa de gestão das aquisições, com um prazo de resposta máximo de três dias úteis,
para suporte ao GAJ quanto ao enquadramento do art.º 49º e art.º 50º da Lei do OE 2017, para todas
as aquisições da eSPap. A contagem de tempo foi suspensa ou ajustada sempre que ocorreram
questões cujos esclarecimentos dependiam de fatores ou de entidades externas à DAG.
4.9.2 atividades complementares
transição para SNC-AP
Face à transição de regime contabilístico para o SNC-AP em 2017, foram produzidos ficheiros em
excel com a informação contabilística trabalhada para adequação às novas normas.
programa de manutenção do edifício
Com vista à melhoria das instalações foram desenvolvidas ações corretivas durante o ano de 2017, de
onde se destacam:
» Melhoria da apresentação dos postos de vigia da entrada da eSPap;
» Estação de book crossing;
» Reaproveitamento do espaço atribuído à horta comunitária (hort@com);
» Contactos da manutenção disponíveis nos elevadores;
» Vistorias gerais ao edifício para identificar necessidades de intervenção, nomeadamente:
fios soltos e colocação de calhas; janelas com dificuldade de abertura e fecho, estores
presos ou maçanetas de porta estragadas; mudanças de lâmpadas nas salas de trabalho;
reparação de fissuras nas paredes;
» Pintura da parede junto à entrada do 2.º Piso;
» Logotipo para as portas de entrada;
» Reforço de pintura nos números de estacionamento;
» Reabilitação da parede próxima ao refeitório;
» Afixação de dispensador de papel na sala de refeições;
» Limpeza dos azulejos do corredor das escadas;
» Aplicação de spray anti deslizante no piso da entrada do edifício novo.
O refeitório da eSPap sofreu obras de requalificação realizadas pelos Serviços Sociais da
Administração Pública, para suprir carências em matéria de higiene e segurança alimentares e de
segurança de pessoas e instalações, com especial incidência na impermeabilização do piso e
assentamento de pavimento antiderrapante das zonas técnicas e instalação de extinção de incêndios
na zona de confeção.
Relatório de Atividades | 2017
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formação
Durante o ano de 2017, as ações de formação estiveram condicionadas pela limitação orçamental. A
formação possível de implementar abrangeu 38 colaboradores, que representam 13,7% dos
trabalhadores no mapa de pessoal.
serviços de higiene, saúde e segurança no trabalho
Durante o ano de 2017 foi concretizada uma monitorização às condições de Higiene e Segurança no
Trabalho, tendo sido entendida como desnecessária a realização de qualquer intervenção nesta
entidade.
Foi, ainda, ministrada formação aos colaboradores, por área, nomeadamente nas seguintes temáticas:
» Primeiros Socorros de Âmbito Laboral – Níveis 1, 2 e 3 – ação destinada a habilitar os
formandos com conhecimentos, teóricos e práticos, que lhes permitam prestar a primeira
assistência a vítimas de acidente ou doença súbita;
» Regras Básicas no Combate a Incêndios e Evacuação de Edifícios – ação destinada a
habilitar os formandos com conhecimentos básicos que permitam atuar e orientar uma
evacuação em segurança de um edifício ou recinto.
processos internos
Foram iniciados os trabalhos conducentes à elaboração de fluxogramas, e respetiva descrição de
tarefas na tramitação interna, do processo de acumulação de funções, bem como à monitorização e
revisão dos dados constantes nos processos individuais dos colaboradores. No entanto, face às
prioridades definidas, não foram concluídos os trabalhos propostos.
4.9.3 indicadores de atividade de administração geral
Administração geral | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. N.º de trabalhadores em efetividade de funções 31/12 289 278 -3,8%
2. N.º de horas de formação 1.316 699,5 -47%
3. N.º de exames de saúde, periódicos e de admissão 86 111 +30%
Fig. 53 | Indicadores de atividade de administração geral
Relatório de Atividades | 2017
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4.10 apoio jurídico
4.10.1 execução do plano de atividades
Objetivo Operacional da UO
Atividade/ Iniciativa
ID Indicador Meta Valor
Crítico Resultado
Taxa Realiz.
GAJ.OO01. Prestar apoio jurídico à eSPap
Apoiar juridicamente a Direção de Veículos do Estado e Logística (DVEL) na resposta a pronúncias em audiência prévia, impugnações ou outras reclamações sobre os procedimentos ao abrigo dos acordos quadros de contratação de veículos ou AOV. (Nota: a contagem do tempo pode ser suspensa ou ajustada caso seja intentada alguma ação judicial.)
GA
J.I
ND
01
N.º médio de dias de resposta desde a data do pedido de apoio jurídico até à data de envio da resposta ao interessado, concorrente, adjudicatário ou Tribunal (parte do IND6.QUAR)
< 13 na 5 100%
TOTAL (PA) 100%
Fig. 54 | Execução do Plano de Atividades do GAJ
GAJ.OO01. Prestar apoio jurídico à eSPap
O GAJ tem como principal objetivo prestar apoio jurídico à eSPap nas suas mais variadas vertentes.
O objetivo foi considerado atingido atendendo a que, na resposta a pronúncias em audiência prévia,
impugnações ou outras reclamações sobre os procedimentos ao abrigo de processos de contratação
solicitados pela DVEL foi dada resposta dentro do prazo fixado.
GAJ.IND01 N.º médio de dias de resposta desde a data do pedido de apoio jurídico até à data de envio da
resposta ao interessado, concorrente, adjudicatário ou Tribunal
Foi possível manter sempre abaixo da meta definida (inferior a 13 dias) a média de dias necessários
para dar resposta aos pedidos de apoio jurídicos enviados pela DVEL. Foram emitidos dez pareceres
sobre sete procedimentos, todos num prazo inferior a 13 dias entre a data de envio e a data da receção.
O número médio de dias de resposta, por procedimento, ascendeu a cinco dias.
Outras iniciativas
Para além da iniciativa acima identificada, inscrita em QUAR para o ano de 2017, foram igualmente
desenvolvidas as seguintes ações complementares ou de suporte:
» No âmbito do apoio jurídico à eSPap, procedeu-se à divulgação na intranet de diplomas legais
com relevância na atividade das diversas Unidades Orgânicas, através de um sistema de
«alertas jurídicos»;
» No mesmo âmbito, procedeu-se ainda à elaboração de um conjunto de FAQ explicativas de
diplomas legais objeto de publicação, considerados de maior relevância e impacto para a
Relatório de Atividades | 2017
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atividade da eSPap (como é o caso do sumário contendo análise de impacto das principais
medidas decorrentes da aprovação da LOE para 2017 - Lei n.º 42/2016, de 28/12, bem como
do sumário com análise da Portaria n.º 257/2017, de 16/08, que regulou os termos do parecer
prévio vinculativo do artigo 51.º, n.º 1 da Lei n.º 42/2016, de 28/12);
» Tendo em vista a melhoria e uniformização de processos internos, procedeu-se à revisão de
minutas de comunicações internas e de informações de apoio ao lançamento de
procedimentos de contratação pública, tendo em consideração a entrada em vigor da LOE
para 2017, aprovada pela Lei n.º 42/2016, de 28/12, e seu impacto específico no que concerne
às normas aprovadas e aplicáveis às aquisições de serviços. Neste contexto, foi ainda
elaborada nota interna explicativa das alterações impostas pela LOE em matéria de aquisições
de serviços, tendo em vista o poio à definição de processos;
» De forma a internalizar kwow-how resultante do patrocínio judiciário externo, foram
assegurados os trabalhos de implementação e dinamização da base de dados de
jurisprudência iniciados em anos anteriores, mediante a elaboração de sumários de
jurisprudência relacionada com processos judicias relativos a procedimentos de contratação
pública da DVEL e da DCP;
» Na sequência dos trabalhados iniciados no ano de 2016, procedeu-se à compilação de
processos de autorização ou notificação para tratamento de dados pessoais, atualização dos
processos e levantamento de novas necessidades de pedidos de autorização ou notificação à
Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).
4.10.2 atividades complementares
Para além do objetivo que foi instanciado no âmbito do plano de atividades, cumpre ainda referir que
no ano de 2017 a atividade do GAJ se centrou na participação e na execução de atividades
relacionadas com o seu âmbito de atuação definido nos termos da Portaria n.º 275/2012, e
concretizado nos termos do Regulamento Interno da eSPap, destacando-se, nesse contexto, a
realização das seguintes atividades:
» Elaboração de pareceres com especial enfoque na área da contratação pública de apoio à
atividade das Unidades Orgânicas, destacando-se a atualização de parecer enquadrador da
prestação de serviços partilhados pela eSPap à luz do CCP revisto, aprovado pelo Decreto-
Lei n.º 111-B/2017, de 31/08, com início de produção de efeitos a 01/01/2018;
» Revisão de minutas de protocolos diversos, relacionados com a missão e o âmbito das
atribuições da eSPap;
» Participação no grupo de trabalho para a revisão do CCP, para transposição das Diretivas
Comunitárias 2014/24 e 2014/25 no âmbito da contratação pública;
» Participação no encontro da rede de centrais de compras europeias (European Conference on
e-Public Procurement), realizado em Madrid (outubro).
Relatório de Atividades | 2017
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4.10.3 indicadores de atividade jurídica
Principais indicadores de atividade jurídica:
Atividade Jurídica | Principais indicadores de atividade
Indicadores 2016 2017 Var. (%)
1. N.º de processos de Apoio Geral 244 251 3%
2. N.º de processos de Contratação Pública 61 71 16%
3. N.º de processos de Ajuste Direto Simplificado 126 73 -42%
4. N.º de processos de Acordo Quadro 6 5 -17%
Fig. 55 | Indicadores de atividade jurídica
4.11 relações externas e cooperação
No âmbito das relações externas e cooperação, a eSPap continuou, em 2017, a apostar na
participação em diversas iniciativas de partilha de conhecimento e colaborado em diversos projetos e
estudos, destacando-se as seguintes iniciativas:
» Receção de delegações governamentais de Guiné-Bissau, República da Zâmbia, São Tomé e
Príncipe, Moçambique, Marrocos, Moldávia, Africa do Sul, Jordânia, Angola, Cabo Verde e
Correios do Brasil, para partilha do modelo português de Serviços Partilhados e de Compras
Públicas da Administração Pública;
» Receção de grupos de alunos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) e
da University of Sydney (Austrália);
» Major stakeholder na campanha de Combate ao Conluio na Contratação Pública promovida
pela Autoridade da Concorrência, com participação na sessão realizada em Coimbra;
» Integração do grupo de trabalho para revisão do Código de Contratos Públicos (CCP) por
transposição das Diretivas Comunitárias 2014/24 e 2014/25 no âmbito da contratação pública;
» Participação no grupo de trabalho informal de elaboração da nova ENCPE 2020 - Estratégia
Nacional Compras Públicas Ecológicas, constituído pela APA, eSPap e IMPIC, com a
supervisão do Gabinete da Secretário de Estado da Conservação da Natureza;
» Participação no Compromisso para o Crescimento Verde (CCV), integrando três grupos de
trabalho temáticos (mobilidade e transportes, contratação pública e I&D&I) no âmbito das
atribuições da eSPap de coordenação do SNCP e de gestão do PVE. O CCV é um plano
estratégico para um futuro sustentável para Portugal, onde o crescimento económico coexiste
com comportamentos ambientais responsáveis, contribuindo assim para a justiça social e a
qualidade de vida das populações de hoje e das gerações futuras;
» Participação trimestral como membro da Comissão de Acompanhamento para a Agenda
Portugal Digital (APD) e mensal como parte ativa no Grupo Permanente da APD;
» Participação nos dois encontros anuais da rede de centrais de compras europeias (European
Conference on e-Public Procurement) realizadas em Estocolmo (11 e 12 de maio) e em Madrid
(19 e 20 de outubro);
Relatório de Atividades | 2017
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» Participação na Conferência Professionalisation of Public Procurement em Amesterdão
(fevereiro);
» Inserido no protocolo de cooperação assinado com a ARAP (Autoridade Reguladora das
Aquisições Públicas), deslocação a Cabo Verde para ministrar formação no âmbito do SNCP,
abordando os temas: AQ, tramitação de procedimentos ao abrigo de acordos quadro,
legislação cabo-verdiana e portuguesa aplicável;
» Participação como parceira no consórcio nacional para e-SENS (Electronic Simple European
Networked Services). A participação da eSPap no piloto e-SENS enquadra-se na fase pré-
contratual dos procedimentos aquisitivos (eTendering), tendo coordenado o piloto nacional de
contratação pública, com o apoio técnico dos parceiros do consórcio nacional, liderado pela
Agência da Modernização Administrativa (AMA).
» Participação na delegação que representou Portugal nas reuniões do grupo europeu de peritos
em contratação pública eletrónica (Expert Group on eProcurement - EXEP). Durante o ano de
2017, a eSPap participou em diversas reuniões virtuais e na reunião presencial que decorreu
em Bruxelas;
» Participação na comissão CEN/PC 440 - "Electronic Public Procurement", criada pelo Comité
Europeu de Normalização (CEN) no contexto do trabalho para promover a interoperabilidade
de soluções e formatos na contratação pública eletrónica. A eSPap preside a comissão técnica
nacional de acompanhamento para a criação de normas na contratação pública eletrónica;
» Participação no projeto Roteiro da Despesa do LabX, que pretende clarificar o fluxo de tarefas
que uma entidade pública deverá realizar para efetuar uma compra de bens ou serviços e
proceder ao seu pagamento;
» Participação no grupo informal para a Inovação e Eficiência na Contratação Pública (eSPap,
TdC, AdC, IGF, IMPIC);
» Participação em diversas conferências: PMI Portugal Chapter; Sharing & Reuse, organizada
pela CE e pela AMA; BPM Lisbon 2017, organizada pelo IPBPM; Compras Públicas e
Alimentação Sustentável, organizada pela redeAGRO (rede temática interdisciplinar do agro-
alimentar e florestal da Universidade de Lisboa); IDC Directions 2017, organizada pela IDC;
28.ª Convenção Anual da ANECRA, sob o tema ‘Inovação e Desenvolvimento no Setor
Automóvel’;
» Cooperação com o GNS - protocolo para alinhamento nacional, em matéria de cibersegurança;
» Parceria com a Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa para dois cursos
intensivos de contratação pública;
» Protocolo de “Colaboração Técnica e Tecnológica de Partilha da Solução Aplicacional de
Suporte à Gestão Estratégica da Marinha” entre a Secretaria-Geral da Defesa, a Marinha e a
eSPap, celebrado no âmbito da prestação de Serviços Partilhados de PMO;
» Reforço das redes colaborativas para partilha e disseminação de conhecimento, destacando-
se a rede central com as diversas Secretarias-Gerais; a rede de base territorial (rSPbt) com
parceria das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), Áreas
Metropolitanas (AM) e Comunidades Intermunicipais (CIM); e a rede de inovação e
conhecimento (rSPic), em articulação com as Universidades e Institutos Politécnicos;
» No âmbito dos Serviços Partilhados de PMO, reforço da cooperação com as associações do
setor, nomeadamente à APOGEP e ao Project Management Institute (PMI) – Portugal Chapter,
e com as universidades, de forma a garantir o alinhamento com as best practices; e com o IPQ
- Instituto Português de Qualidade, no âmbito da presidência da CT175 - Comissão Técnica
de Normalização em Gestão de Projetos, Programas e Portefólios.
Relatório de Atividades | 2017
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5 avaliação final
Considerando os resultados do desempenho da eSPap em 2017, sintetizados no presente relatório de
atividades, é proposta uma avaliação final de ‘bom’, atendendo ao disposto no n.º 1 do artigo 18.º da
Lei n.º 66-B/2007, de 28/12, conjugado com os fundamentos abaixo apresentados.
Fig. 56 | QUAR 2017 | Avaliação de resultados por parâmetros e objetivos
Todos os objetivos relevantes foram atingidos. Somente um dos objetivos operacionais definidos no
QUAR não foi atingido, apesar da taxa de realização ter sido, 99,97%, tendo sido superado um dos
sete objetivos definidos. A taxa de realização final obtida no QUAR 2017 foi de 109%.
O único objetivo não atingido ‘OO 3. Garantir disponibilidade dos principais sistemas em produção‘,
com uma ponderação de 10% no total do QUAR, advém do indicador IND3. ‘Disponibilidade dos
principais sistemas em produção (média anual)’ que não se considera atingido. No entanto, é de
salientar que este facto se deveu maioritariamente a uma baixa prestação da plataforma GeRHuP
durante o mês de julho (77,91%), consequência da indisponibilidade do seu Portal, facto que se sentiu
unicamente na eSPap, não tendo por isso afetado nenhum dos clientes externos.
Relativamente ao objetivo ‘OO 1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública’
considera-se que foi concretizado o esforço necessário para que algumas entidades utilizassem os
Serviços Partilhados de Project Management Office (SPPMO) permitindo atingir o indicador IND1. A
concretização deste indicador acresce valor à AP e o feedback das entidades aderentes permitirá
incorporar melhorias que possibilitarão a expansão dos SPPMO a outras entidades num futuro
próximo.
O objetivo operacional ‘OO 2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras (SNCP)’, com uma
ponderação de 10% no total do QUAR, foi igualmente atingido. Este objetivo é medido através do
indicador IND2. ‘N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação (lançamento de
concurso no ano)’, tendo sido atingido no final do ano. O magro resultado deveu-se ao atraso na
publicação da retificação da portaria referente à cláusula de remuneração (que veio a suceder no início
de 2018), o qual não permitiu lançar todos os AQ previstos, mas somente os que se enquadravam na
primeira portaria publicada.
TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL 100% 109% 109% S 100%
34% R
OO 7.Aumentar o catálogo de serviços e as funcionalidades
dos sistemas25% 25% 100% A 11% R
OO 6. Assegurar a satisfação dos organismos cliente 75% 75% 100% A
15% R
QUALIDADE 45% 45% 100% A
OO 5.Aumentar a eficiência na gestão do Parque de
Veículos do Estado100% 100% 100% A
EFICIÊNCIA 15% 15% 100% A
10%
OO 4.Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de
comunicações25% 48% 192% S 10%
OO 3.Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em
produção25% 25% 99,97% NA
10% R
OO 2.Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas
(SNCP)25% 25% 100% A 10%
OO 1.Expandir os serviços partilhados na Administração
Pública25% 25% 100% A
Ident if icação
EFICÁCIA 40% 49% 123% S
Taxa de Realização Parâmetros e Objetivos Objetivos mais relevantes
Planeado R ealizadoTaxa de R ealização
Parâmet ros/ Ob jet ivosC lassif icação
(vide instruções)
Ponderação
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O objetivo operacional ‘OO 4. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações’, que
completa a dimensão ‘Eficácia’ foi superado devido ao elevado número de serviços que foi possível
disponibilizar através do Ponto de Troca de Tráfego.
Na dimensão ‘Eficiência’, o objetivo operacional ‘OO 5. Aumentar a eficiência na gestão do Parque de
Veículos do Estado’, com uma ponderação de 15% no total do QUAR, foi igualmente atingido, sendo
composto por dois indicadores:
» O indicador IND5. ‘% média de redução do preço de adjudicação de veículos face ao preço
base’ foi atingido. No decurso de 2017, os procedimentos de aquisição e aluguer operacional,
permitiram atingir uma redução média do preço de adjudicação, face ao preço base, de
14,62%.
» O indicador IND6. ‘N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de lançamento e
data de adjudicação dos procedimentos por concurso público)’ foi igualmente atingido.
Os objetivos operacionais definidos na dimensão ‘Qualidade’ foram ambos atingidos, demonstrando a
aposta crescente da eSPap numa melhoria contínua dos serviços prestados aos seus clientes, bem
como do aumento do catálogo de serviços disponível e das funcionalidades dos sistemas.
Assim, tendo em consideração a alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28/12, a
proposta de avaliação final do desempenho da eSPap é expressa qualitativamente como ‘desempenho
bom’, atendendo a que foram atingidos todos os objetivos relevantes, um dos objetivos foi superado e
o único objetivo não atingido ficou apenas a 0,03% da meta definida, o que resulta principalmente de
uma indisponibilidade com impacto interno confinado à eSPap, conforme justificado nos pontos
anteriores.
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6 perspetivas 2018
Em 2018, a eSPap pretende manter a sua atividade de mobilização da Agenda de Serviços Partilhados
e Compras Públicas, assegurando a operação ao nível das diferentes áreas de intervenção e dando
sequência aos diferentes projetos em curso, em articulação com as prioridades estratégicas definidas
pelo Governo.
Num contexto de crescentes desafios e exigências que se colocam e continuarão a colocar à eSPap,
surge a necessidade de desenvolver o modelo de prestação de serviços da entidade, com vista ao
aumento de eficácia e eficiência, nomeadamente em três eixos de atuação:
» Abrangência do modelo, através do reforço da prestação de Serviços Partilhados de
Finanças, Recursos Humanos e TIC. Pretendem-se mais e melhores serviços partilhados,
alinhados com as boas práticas de mercado, que assegurem maior qualidade, rigor e
eficiência na Administração Pública, potenciando as oportunidades de partilha de recursos
e racionalização de custos. No domínio das Compras Públicas e do Parque de Veículos
do Estado, pretende-se o reforço da centralização, sempre que tal represente maior
eficiência, como é caso dos instrumentos de contratação pública, das aquisições
centralizadas ou da centralização da gestão de frota.
» Adequação dos instrumentos, promovendo a consolidação e desenvolvimento contínuo
das soluções disponibilizadas;
» Abrangência do universo, promovendo a expansão progressiva dos serviços prestados a
um maior universo de organismos na Administração Pública, na medida em que as
soluções de serviços partilhados se justificam essencialmente pela escala.
Neste sentido, o foco será no desenvolvimento e aumento de eficácia dos serviços prestados. Este é
um objetivo que, atendendo à natureza da atividade da eSPap, contribui para a redução da despesa
pública, pelo alargamento da utilização e partilha de recursos comuns a um número progressivamente
crescente de serviços e organismos da Administração Pública.
A excelência operacional e qualidade do serviço são fatores essenciais à prossecução do aumento de
eficácia dos serviços prestados, suportado pelo aumento da eficiência dos processos.
Será também essencial manter a aposta no desenvolvimento da organização, quer na consolidação
da cultura, quer na otimização dos processos, e na criação dos instrumentos de suporte ao
desempenho organizacional.
O desenvolvimento de capacidades e competências críticas torna-se assim decisivo para que os
restantes objetivos possam ser cumpridos. Desde as competências organizacionais, às processuais,
tecnológicas e de desenvolvimento dos colaboradores, todas elas decisivas para a consolidação da
organização e desenvolvimento do novo modelo de prestação de serviços.
Nestes termos, as diferentes áreas de intervenção dos Serviços Partilhados e Compras Públicas, bem
como as atividades de suporte ao funcionamento da entidade manterão a sua agenda operacional, de
acordo com os objetivos fixados para o novo ano, na sequência dos resultados obtidos até 2017, e
continuarão a implementar os projetos em curso, articulados com as prioridades estratégicas definidas
a nível central pelo Governo.
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7 siglas e abreviaturas
ADSE Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas
AdC Autoridade da Concorrência
Agricultura/GPP Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral
AM Área Metropolitana
AMA Agência para a Modernização Administrativa, I. P.
AMI Assistência Médica Internacional
ANCP Agência Nacional de Compras Públicas, E. P. E.
AOV Aluguer Operacional de Veículos
AP Administração Pública
APA Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.
APD Agenda Portugal Digital
APOGEP Associação Portuguesa de Gestão de Projetos
AQ Acordo Quadro
ARAP Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas
art. Artigo
ASAE Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
AT Autoridade Tributária e Aduaneira
B2AP Portal Colaborativo de Fornecedores da Administração Pública
BD Base de Dados
BEP Bolsa de Emprego Público
BI Business Intelligence
BPM Business Process Management
CC Centro de Contacto
CCAS Conselho Coordenador da Avaliação de Serviços
CCDR Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CCP Código dos Contratos Públicos
CCV Compromisso para o Crescimento Verde
CD Conselho Diretivo
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CE Comissão Europeia
CEAGP Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública
CEF Connecting Europe Facility
CEGER Centro de Gestão da Rede Informática do Governo
CEN Comité Europeu de Normalização
CEN/PC European Committee for Standardization/Project Committee
CEN/TC European Committee for Standardization/Technical Committee
CGA Caixa Geral de Aposentações
CIC Comissão Interministerial de Compras
CIM Comunidades Intermunicipais
CIT Contrato Individual de Trabalho
CNCP Catálogo Nacional de Compras Públicas
CNPD Comissão Nacional de Proteção de Dados
CPC Conselho de Prevenção da Corrupção
CPD Centro de Processamento de Dados
CRESAP Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública
CRM Customer Relationship Management
CSP Centro de Serviços Partilhados
CSP-F Centro de Serviços Partilhados de Finanças
CSP-RH Centro de Serviços Partilhados de Recursos Humanos
CT Comissões Técnicas
CTFP Contrato de Trabalho em Funções Públicas
CTIC Conselho para as Tecnologias de Informação e Comunicações
CTPC Certificados do Tesouro Poupança Crescente
DAG Direção de Administração Geral
DCP Direção de Compras Públicas
DGAEP Direção-Geral da Administração e do Emprego Público
DGC Direção Geral do Consumidor
DGCSI Direção de Gestão de Clientes, Serviços e Inovação
DGO Direção-Geral do Orçamento
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DGSS Direção-Geral da Segurança Social
DITIC Direção de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação
DL Decreto-Lei
DLEO Decreto-Lei de Execução Orçamental
DNS Domain Name System
DSI Direção de Sistemas de Informação
DSPF Direção de Serviços Partilhados de Finanças
DSPRH Direção de Serviços Partilhados de Recursos Humanos
DUC Documento Único de Cobrança
DVEL Direção de Veículos do Estado e Logística
ECE Entidade Contabilística do Estado
EEE Equipamentos elétricos e eletrónicos
EFTA European Free Trade Association
ENCPE Estratégia Nacional Compras Públicas Ecológicas
E.P.E. Entidade Pública Empresarial
EPM Enterprise Project Management
ERS Entidade Reguladora da Saúde
e-SENS Electronic Simple European Networked Services
eSPap Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P.
EU European Union
EXEP Experts for the Electronic Public Procurement
FAN Ferramenta de Agregação de Necessidades
FAQ Frequently Asked Questions
FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia
FCCN Fundação para a Computação Científica Nacional
FE-AP Fatura Eletrónica na Administração Pública
FEE Fundo de Eficiência Energética
FMI Fundo Monetário Internacional
FOC Fóruns Operacionais de Compras
foRHum Fórum de Organização e Recursos Humanos
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GAJ Gabinete de Apoio Jurídico
GAM Grupo de Acompanhamento e Monitorização
GeADAP Gestão integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública
GeRAP Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E.P.E.
GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado
GeRHuP Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado
GERProj Gestão Estratégica de Recursos e de Projetos
GPDO Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional
GDPR General Data Protection Regulation
GNS Gabinete Nacional de Segurança
GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais
GPP Green Public Procurement
GTT CP Grupo de Trabalho Temático Contratação Pública
HSST Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho
ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
I&D Investigação e Desenvolvimento
I&D&I Investigação, Desenvolvimento & Inovação
IEC International Electrotechnical Commission
IFV Interface Financeira de Vencimentos
IGCP Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, E.P.E.
IGeFE Instituto de Gestão Financeira da Educação
IGF Inspeção-Geral de Finanças
II Instituto de Informática
IISS Instituto de Informática da Segurança Social, I.P.
INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.
IMPIC Instituto dos Mercados Públicos de Imobiliário e da Construção
IMT Instituto da Mobilidade e dos Transportes I.P.
INA Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas
INE Instituto Nacional de Estatística
IP Internet Protocol
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I.P. Instituto Público
IPQ Instituto Português da Qualidade
ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
ISO International Organization for Standardization
KPI Key Performance Indicator
LEO Lei de Enquadramento Orçamental
LERC Lions Eyeglass Recycling Center
LNEG Laboratório Nacional de Energia e Geologia
MF Ministério das Finanças
MNE Ministério dos Negócios Estrangeiros
MPLS Multiprotocol Label Switching
NA Não Aplicável
OE Orçamento do Estado
OO Objetivo Operacional
PA Plano de Atividades
PAC Plano Anual de Compras
PAN Plano Anual de Necessidades
PDCA Planear, Fazer, Verificar e Agir
PEC Plataforma Eletrónica de Contratação
PECP Plataforma Eletrónica de Contratação Pública
PEPAC Programa de Estágios Profissionais da Administração Central
PESPAP Plano Estratégico de Serviços Partilhados da Administração Pública
PGRCIC Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
PI Process Integration based on Exchange Infrastructure
PIDDAC Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
PMI Project Management Institute
PMO Project Management Office
PNAEE Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética
PNCP Plano Nacional de Compras Públicas
PoC Proof of Concept
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POCP Plano Oficial de Contabilidade Pública
PSTIC Plano de ação Setorial de racionalização das Tecnologias de Informação e Comunicação
PT Portugal Telecom
PTT Ponto de Troca de Tráfego
PUE Power Usage Effectiveness
PVE Parque de Veículos do Estado
QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização
RAFE Regime de Administração Financeira do Estado
RCM Resolução de Conselho de Ministros
REA Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços
RGE Reunião Geral eSPap
RGPD Regime Geral de Proteção de Dados
RH Recursos Humanos
RHV Recursos Humanos e Vencimentos
RIVA Registo de Informação de Vencimentos e Avaliações
rSPbt Rede de Serviços Partilhados de Base Territorial
rSPic Rede de Serviços Partilhados de Inovação e Conhecimento
rSPtic Rede Operacional de Serviços Partilhados de Tecnologias de Informação e Comunicação da Administração Pública
RTO Recovery Time Objective
S3CP Sistema Central de Contabilidade e Contas Públicas
SaaS Software as a Service
SAC Sistema de Autenticação e Credenciação
SAF Sistema de Apoios Financeiros
SAMA Sistema de Apoios à Modernização Administrativa
SCE Sistema de Cobrança do Estado
SCHd Sistema de Crédito Bonificado à Habitação Regime Deficientes
SCI Sistema de Controlo Interno
SCR Sistema Central de Receitas
SCT Sistema de Compensação do Tesouro
SFA Serviços e Fundos Autónomos
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SG Secretaria-Geral
SGI Sistema de Gestão Integrado
SGMAI Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna
SGMDN Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional
SGME Secretaria-Geral do Ministério da Economia
SGMF Secretaria-Geral do Ministério das Finanças
SGPCM Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros
SGPVE Sistema de Gestão do Parque de Veículos do Estado
SGR Sistema de Gestão da Receita
SGSI Sistema de Gestão da Segurança da Informação
SGSTI Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação
SGT Sistema de Gestão de Contas do Tesouro
SI Sistemas de Informação
SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública
SIADAP 1 Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública
SIADAP 2 Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Dirigentes da Administração Pública
SIADAP 3 Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Trabalhadores da Administração Pública
SIBS Forward Payment Solutions, S.A.
SIEF Sistema de Incentivos à Eficiência da Despesa Pública
SIIG Sistema Integrado de Informação de Gestão
SIGA Sistema Integrado de Gestão e Apoio à Requalificação
SIGO Sistema de Informação de Gestão Orçamental
SIOE Sistema de Informação da Organização do Estado
SIPI Sistema de Informação de Projetos de Investimento
SLA Service Level Agreement
SNC-AP Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas
SNCP Sistema Nacional de Compras Públicas
SOE Sistema do Orçamento de Estado
SP Serviços Partilhados
SPA Sistema de Produtos de Aforro
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SPCP Serviços Partilhados de Compras Públicas
SPFIN Serviços Partilhados de Finanças
SPMS Serviços Partilhados da Saúde, E. P. E.
SPPMO Serviços Partilhados de Project Management Office
SPRH Serviços Partilhados de Recursos Humanos
SPTIC Serviços Partilhados de TIC
SPVL Serviços Partilhados de Veículos do Estado e Logística
SRVI Sistema de Recolha e Validação de Informação
SSAP Serviços Sociais da Administração Pública
TdC Tribunal de Contas
TESTA-NG Trans European Services for Telematics between New Generation
TI Tecnologias de Informação
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
TPA Terminal de Pagamento Automático
UE União Europeia
UMC Unidades Ministeriais de Compras
UniLEO Unidade de Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental
VPN Virtual Private Network
vs versus
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8 Anexos
8.1 Anexo 1 | Resultados do QUAR 2017
8.2 Anexo 2 | Balanço Social
P
o
Peso:
2016META
2017
na 3
2016META
2017
2 5
2016META
2017
99,89% 99,90%
2016META
2017
3 7
2016META
2017
8,38% 16,00%
na 80
2016META
2017
86,6% 87%
2,9 3,0
2016META
2017
15 20
QUAR
Quadro de Avaliação e Responsabilização | 2017
V0.1 | 20131212
Organismo: Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. (eSPap)
OE 1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados
OE 2. Contribuir para a redução da despesa pública
MISSÃO: Assegurar o desenvolvimento e a prestação de serviços partilhados na Administração Pública, bem como conceber, gerir e avaliar o Sistema Nacional de Compras Públicas
e assegurar a gestão do PVE, apoiando a definição de políticas estratégicas nas áreas TIC do Ministério das Finanças, garantindo o planeamento, conceção, execução e avaliação das
iniciativas de informatização tecnológica dos respetivos serviços e organismos.
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO
OE 4. Desenvolver capacidades e competências críticas
OE 3. Promover a excelência operacional e qualidade do serviço
40%
OO 1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública 25% Peso: 25%
Objetivos Operacionais
EFICÁCIA Ponderação: 40% Ponderação:
OO 2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) Peso: 25% Peso: 25%
TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
IND1. N.º de entidades com Serviços Partilhados de Project
Management Office (SPPMO)na 1 6 100% 2 100% Atingiu
INDICADORES 2015 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO
OO 3. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção Peso: 25% Peso: 25%
TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
IND2. N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação
(lançamento de concurso no ano) 5 1 8 100% 4 100% Atingiu
INDICADORES 2015 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO
OO 4. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações Peso: 25% Peso: 25%
TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
IND3. Disponibilidade dos principais sistemas em produção (média
anual)99,76% 0,05% 99,99% 100% 99,82% 99,97% Não Atingiu
INDICADORES 2015 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO
TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
IND4. N.º de Serviços disponibilizados através do Ponto de Troca de
Tráfego (acumulado)na 1 10 100% 18 192% Superou
INDICADORES 2015 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO
Ponderação: 15%
OO 5. Aumentar a eficiência na gestão do Parque de Veículos do Estado Peso: 100% Peso: 100%
EFICIÊNCIA Ponderação: 15%
TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
IND5. % média de redução do preço de adjudicação de veículos face
ao preço base 12,00% 6,00% 23,00% 50% 14,62% 100% Atingiu
INDICADORES 2015 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO
OO 6. Assegurar a satisfação dos organismos cliente Peso: 75% Peso:
100% Atingiu
QUALIDADE Ponderação: 45% Ponderação: 45%
IND6. N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de
lançamento e data de adjudicação dos procedimentos por concurso
público)Nota: A contagem de tempo pode ser suspensa ou ajustada caso seja
intentada alguma ação judicial.
na 13 60 50% 82
75%
INDICADORES 2015 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
OO 7. Aumentar o catálogo de serviços e as funcionalidades dos sistemas Peso: 25% Peso: 25%
100% Atingiu
IND8. Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados da
eSPap (1-4)3,1 0,5 3,6 50% 3,19 100% Atingiu
IND7. % cumprimento de níveis de serviço estabelecidos no catálogo
de serviços eSPap (média anual)92% 7% 95% 50% 80,37%
TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
IND9. N.º de serviços novos ou melhorias de desenvolvimento
aplicacional em produtivo (clientes internos e externos)12 9 32 100% 28 100% Atingiu
INDICADORES 2015 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO
QUAR
Quadro de Avaliação e Responsabilização | 2017
V0.1 | 20131212
Efetivos Pontos Efetivos
20 4 80 4
16 29 464 27
12 188 2.256 175
9 1 9 1
9 27 243 27
8 53 424 49
5 8 40 7
310 3.516 290
31-12-2013 31-12-2014
315 305
30-jun
6.941.364 €
6.127.225 €
530.172 €
277.827 €
6.139 €
318.050 €
7.259.414 €
Maio 2017 | versão inicial aprovada (1.0)
Abril 2018 | Resultados a 31/12/2017
Identificação
EFICÁCIA 40% 49% 123% S
Taxa de Realização Parâmetros e Objetivos Objetivos mais relevantes
Planeado RealizadoTaxa de Realização
Parâmetros/ObjetivosClassificação
(vide instruções)
Ponderação
10% R
OO 2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) 25% 25% 100% A 10%
OO 1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública 25% 25% 100% A
EFICIÊNCIA 15% 15% 100% A
10%
OO 4. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações 25% 48% 192% S 10%
OO 3. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção 25% 25% 99,97% NA
15% R
QUALIDADE 45% 45% 100% A
OO 5. Aumentar a eficiência na gestão do Parque de Veículos do Estado 100% 100% 100% A
34% R
OO 7. Aumentar o catálogo de serviços e as funcionalidades dos sistemas 25% 25% 100% A 11% R
OO 6. Assegurar a satisfação dos organismos cliente 75% 75% 100% A
Indicadores Fonte de Verificação Justificação do Valor Crítico
TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL 100% 109% 109% S 100%
IND3. Disponibilidade dos principais sistemas em produção (média anual) Relatório de Atividades Melhor desempenho que se pretende alcançar, atendendo ao histórico do indicador
IND4. N.º de Serviços disponibilizados através do Ponto de Troca de Tráfego
(acumulado)Relatório de Atividades
Melhor desempenho que se pretende alcançar, atendendo ao n.º de serviços
previsto
IND1. N.º de entidades com Serviços Partilhados de Project Management
Office (SPPMO)Relatório de Atividades / GERProj Melhor desempenho que se pretende alcançar, atendendo ao n.º de pilotos previsto
IND2. N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação
(lançamento de concurso no ano) Relatório de Atividades / Sítio institucional eSPap Melhor desempenho que se pretende alcançar, atendendo ao histórico do indicador
IND7. % cumprimento de níveis de serviço estabelecidos no catálogo de
serviços eSPap (média anual)Relatório de Atividades Melhor desempenho que se pretende alcançar, atendendo ao histórico do indicador
IND8. Grau de satisfação do Cliente com os Serviços Partilhados da eSPap (1-
4)Relatório de Atividades Melhor desempenho que se pretende alcançar, atendendo ao histórico do indicador
IND5. % média de redução do preço de adjudicação de veículos face ao preço
base Relatório de Atividades Melhor desempenho que se pretende alcançar, atendendo ao histórico do indicador
IND6. N.º médio de dias para aquisição de veículos (entre data de lançamento
e data de adjudicação dos procedimentos por concurso público)
Nota: A contagem de tempo pode ser suspensa ou ajustada caso seja
intentada alguma ação judicial.
Relatório de Atividades Melhor desempenho que se pretende alcançar, atendendo ao histórico do indicador
30-jun 30-set 31-dez
Pontos Efetivos Pontos Efetivos Pontos
IND9. N.º de serviços novos ou melhorias de desenvolvimento aplicacional
em produtivo (clientes internos e externos)Relatório de Atividades Melhor desempenho que se pretende alcançar, atendendo ao histórico do indicador
Recursos Humanos
DESIGNAÇÃOPONTUA-
ÇÃO
PLANEADOSREALIZADOS
DESVIOTaxa de
Execução
0 100%
Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de equipa 432 28 448 28 448 1 97%
Dirigentes - Direção superior 80 4 80 4 80
19 90%
Coordenador Técnico 9 1 9 1 9 0 100%
Técnico Superior e Especialista de Informática 2.100 170 2.040 169 2028
1 96%
Assistente Técnico 392 47 376 47 376 6 89%
Técnico de Informática 243 27 243 26 234
Realizado 31-12-2017
302 310 282
1 88%
TOTAL 3.291 284 3.231 282 3210 28 91%
Assistente Operacional 35 7 35 7 35
31-12-2016
297
Recursos Financeiros
DESIGNAÇÃO PLANEADOS INICIAL CORRIGIDOEXECUÇÃO
Número de trabalhadores a exercer funções no serviço:31-12-2015 Previsto 31-12-2017
SALDOTaxa de
Execução30-set 31-dez
Orçamento de Funcionamento 21.273.199 € 19.685.645 € 23.183.087 € 12.078.894 € 18.494.518 € 4.688.569 € 80%
Despesas c/Pessoal 13.183.653 € 13.183.653 € 13.183.653 € 9.004.357 € 12.100.977 € 1.082.676 € 92%
1.932.360 € 66%
Outras Despesas Correntes 2.366.896 € 2.366.896 € 3.172.242 € 1.374.629 € 1.891.781 € 1.280.461 € 60%
Aquisições de Bens e Serviços 5.716.500 € 4.128.946 € 5.754.759 € 1.634.489 € 3.822.399 €
393.072 € 63%
PIDDAC 3.090.546 € 3.090.546 € 3.836.696 € 500.542 € 1.533.896 € 2.302.800 € 40%
Despesas de Capital 6.150 € 6.150 € 1.072.433 € 65.419 € 679.361 €
6.991.369 € 74%TOTAL (OF + PIDDAC + Outros) 24.363.745 € 22.776.191 € 27.019.783 € 12.579.436 € 20.028.414 €
Balanço Social | 2017
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índice
Introdução ........................................................................................................................... 3
1 Estrutura orgânica ............................................................................................................ 4
2 Recursos Humanos .......................................................................................................... 4
3 Caracterização do efetivo global....................................................................................... 5
3.1 Trabalhadores segundo a modalidade de relação jurídica e vínculo .............................. 5
3.2 Trabalhadores segundo cargo/carreira ........................................................................... 7
3.3 Trabalhadores segundo o género .................................................................................. 7
3.4 Trabalhadores por escalão etário ................................................................................... 8
3.5 Trabalhadores por antiguidade ....................................................................................... 9
3.6 Trabalhadores segundo o nível de escolaridade .......................................................... 10
3.7 Trabalhadores portadores de deficiência ..................................................................... 10
3.8 Modalidade de horário de trabalho ............................................................................... 10
3.9 Trabalho extraordinário ................................................................................................ 11
4 Movimentos de pessoal .................................................................................................. 11
4.1 Admissões e reinício de funções .................................................................................. 11
4.2 Cessação de funções ................................................................................................... 12
5 Mudanças de posicionamento remuneratório/ pagamento de prémios de desempenho . 13
6 Absentismo .................................................................................................................... 13
7 Segurança e saúde no trabalho ...................................................................................... 14
8 Encargos com pessoal ................................................................................................... 15
8.1 Estrutura remuneratória ............................................................................................... 15
8.2 Total dos encargos com pessoal .................................................................................. 16
9 Formação profissional .................................................................................................... 17
10 Relações profissionais e de disciplina ............................................................................ 19
10.1 Relações profissionais ............................................................................................... 19
10.2 Disciplina ................................................................................................................... 19
11 Variação dos indicadores nos últimos 3 anos ................................................................. 20
ANEXOS ............................................................................................................................. 21
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Introdução
O presente documento, que consubstancia o Balanço Social da Entidade de Serviços Partilhados da
Administração Pública, I. P. (eSPap), do Ministério das Finanças com referência a 31 de dezembro de
2017, foi preparado em conformidade com a estrutura geral consignada no Decreto-Lei n.º 190/96, de
9 de outubro, e instruções disponíveis no sítio da Direção-Geral da Administração e do Emprego
Público (DGAEP).
O conjunto de informação dele constante, embora procurando refletir a realidade da organização que
nos é específica, é apresentado em conformidade com as opções de tratamento e divulgação da
informação constantes na Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, que institui e regula o funcionamento
do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE).
O Balanço Social constitui um importante instrumento de apoio ao planeamento e à gestão dos
recursos humanos da eSPap no contexto do seu funcionamento, caracterizado por uma lógica
funcional do desenvolvimento da atividade estruturada em projetos, implicando uma marcada
mobilidade na afetação dos recursos humanos e grande rigor na programação das ações.
O conteúdo do Balanço Social compreende tabelas e ilustrações gráficas com informação estatística
essencial, relativa aos recursos humanos, acompanhados da respetiva análise explicativa, que em
conjunto pretendem dar a conhecer, evidenciar e esclarecer alguns dos valores mais significativos
apresentados. Este documento pretende ser, acima de tudo, uma ferramenta útil e de fácil leitura, que
demonstre a realidade da instituição.
O universo sobre o qual incide o âmbito deste Balanço Social coincide com o dos trabalhadores em
efetividade de funções na eSPap a 31 de dezembro de 2017, independentemente do regime jurídico-
laboral que lhes seja aplicável.
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BALANÇO SOCIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
1 Estrutura orgânica
A Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. (eSPap), cuja criação foi
concretizada através do Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de 14 de junho, resultou do processo de
reorganização de serviços que procedeu à extinção por fusão de três entidades: o Instituto de
Informática (II), a Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E.P.E.
(GeRAP) e a Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E. (ANCP), ou seja, de uma Direção-Geral
e duas Entidades Públicas Empresariais.
A eSPap tem por missão assegurar o desenvolvimento e a prestação de serviços partilhados no âmbito
da Administração Pública, bem como conceber, gerir e avaliar o sistema nacional de compras e
assegurar a gestão do PVE, apoiando a definição de políticas estratégicas nas áreas das tecnologias
de informação e comunicação (TIC) do Ministério das Finanças, garantindo o planeamento, conceção,
execução e avaliação das iniciativas de informatização tecnológica dos respetivos serviços e
organismos.
Deste processo de fusão, resulta uma complexidade adicional ao nível da gestão de recursos
humanos, por coabitarem dois regimes de pessoal: o Contrato de Trabalho em Funções Públicas
(CTFP) e o Contrato Individual de Trabalho (CIT), com a inerente complexidade de harmonização de
dados.
Os valores de realização apresentados incorporam alterações na classificação dos recursos humanos,
de modo a promover o alinhamento com o reporte SIOE. Tal facto decorre da necessidade de criar
critérios de equiparação, apenas para efeitos de prestação de informação com os instrumentos
disponíveis, entre as carreiras das extintas ANCP/GeRAP e as carreiras da Administração Pública.
2 Recursos Humanos
Para o ano de 2017, encontrava-se previsto no mapa de pessoal da eSPap um total de 310 postos de
trabalho, dos quais 33 correspondiam a dirigentes, distribuídos por 1 Presidente, 1 Vice-presidente, 2
Vogais, 10 Diretores de Direção e/ou Gabinete e 19 Coordenadores de Núcleo.
No final de 2017, a eSPap contava com 278 trabalhadores (não sendo contabilizados trabalhadores
ausentes por período superior a 6 meses, em conformidade com as opções de tratamento e divulgação
da informação constantes na Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro), em exercício de funções,
representados do seguinte modo:
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3 Caracterização do efetivo global
3.1 Trabalhadores segundo a modalidade de relação jurídica e vínculo
A eSPap contava em 31 de dezembro de 2017 com um total de 278 trabalhadores, 92 em regime de
Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado (CTFP), 154 em regime de
Dirigente Superior 1% Dirigente
Intermédio10%
Técnico Superior43%Assistente Técnico
17%
Assistente Operacional
3%
Informático26%
Trabalhadores por cargo / carreira
Modalidades de
Vinculação
Dirigente
Superior
Dirigente
Intermédio
Técnico
Superior
Assistente
Técnico
Assistente
OperacionalInformático Total
M 4 4
F 0
Total 4 0 0 0 0 0 4
M 3 5 1 41 50
F 5 4 1 32 42
Total 0 0 8 9 2 73 92
M 52 15 4 71
F 58 24 1 83
Total 0 0 110 39 5 0 154
M 14 14
F 14 14
Total 0 28 0 0 0 0 28
M 4 14 55 20 5 41 139
F 0 14 63 28 2 32 139
Total 4 28 118 48 7 73 278
Comissão de serviço no
âmbito da LTFP
CTFP por tempo
indeterminado
CT Cód.Trab. tempo
indeterminado
Comissão serviço
âmbito Código Trabalho
N.º Trabalhadores a 31
de dezembro de 2017
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Contrato Individual de Trabalho por tempo indeterminado (CIT), 28 em Comissão de Serviço no âmbito
do Código do Trabalho e 4 em Comissão de Serviço no âmbito da Lei Geral do Trabalho em Funções
Públicas.
Em comparação com o ano anterior, em que a 31 de dezembro se encontravam a exercer funções 289
efetivos (não sendo contabilizados trabalhadores ausentes por período superior a 6 meses), houve um
decréscimo de 11 trabalhadores.
No gráfico abaixo é apresentada a variação do n.º de trabalhadores nos últimos 5 anos, à data de 31
de dezembro.
4
92
154
28
Comissão de Serviço noâmbito da LTFP
CTFP CIT Comissão Serviço - CódigoTrabalho
315
302 301
289
278
2013 2014 2015 2016 2017
N.º trabalhadores
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3.2 Trabalhadores segundo cargo/carreira
A 31 de dezembro de 2017, encontram-se providos 32 cargos dirigentes, sendo 4 de direção superior
de 1.º e de 2.º graus, 10 equiparados a direção intermédia de 1.º grau e 18 equiparados a direção
intermédia de 2.º grau. Tendo em conta o total de trabalhadores da Entidade, naquela data, esta
ocupação de cargos dirigentes corresponde a uma taxa de enquadramento de 11,51 %.
Os trabalhadores da eSPap são, predominantemente, das carreiras de técnico superior, com um total
de 118 efetivos, correspondente a 42,4 % do total de efetivos e da carreira informática com 73 efetivos,
correspondente a 26,3 %. As restantes carreiras registam um número inferior, sendo a terceira carreira
mais representada a de assistente técnico, com um total de 48 efetivos (17,3%).
A distribuição dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira é a constante do gráfico que segue.
3.3 Trabalhadores segundo o género
Relativamente à distribuição dos efetivos por género, constata-se que 50 % são do género feminino
(139) e 50 % do género masculino (139).
4
28
11848
7
73
Dirigente Superior Dirigente Intermédio Técnico Superior
Assistente Técnico Assistente Operacional Informático
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No que respeita aos efetivos quanto ao género, verifica-se que nos grupos de cargos/carreiras, técnico
superior e assistente técnico, existe um número mais significativo de trabalhadores do género feminino.
De salientar que relativamente ao cargo de Direção Intermédia, verifica-se igualdade de género,
conforme pode ser verificado no gráfico infra.
3.4 Trabalhadores por escalão etário
A idade média dos trabalhadores da eSPap, no final de 2017 era de 45 anos, ligeiramente superior à
verificada em igual data de 2016 que era de 44 anos.
O escalão etário que regista o maior número de trabalhadores, é o dos 40 a 44 anos, com um total de
89 efetivos, seguido pelo escalão dos 45 a 49 anos, com 44 efetivos, que conjuntamente representam
uma percentagem de 47,8 %.
50%50%
Trabalhadores por Género
Homens Mulheres
4
14 55 20
541
14 63 28
232
DirigenteSuperior
DirigenteIntermédio
TécnicoSuperior
AssistenteTécnico
AssistenteOperacional
Informático
Total Homens Total Mulheres
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Analisada a distribuição de trabalhadores por escalão etário e género verifica-se que o maior número
de mulheres se encontra na faixa etária dos 40 a 44 anos, o mesmo sucedendo com os homens.
A taxa de envelhecimento - correspondente ao número de trabalhadores com idade igual ou superior
a 55 anos sobre o total de trabalhadores do organismo - é de 17,6 %.
3.5 Trabalhadores por antiguidade
A média de antiguidade dos trabalhadores em exercício de funções na eSPap - soma das antiguidades
dividida pelo número de efetivos - é de 13,3 anos.
O tempo de antiguidade que se situa no intervalo “Até 5 anos” é o que congrega um maior número de
trabalhadores, compreendendo 85 trabalhadores, o que corresponde a 30,6 % dos trabalhadores
efetivos, seguido pelo intervalo “5-9” anos de antiguidade, que representa uma percentagem 25,9%.
20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 Total
Homens 1 3 10 17 37 23 21 10 15 2 139
Mulheres 0 5 13 18 52 21 8 8 10 4 139
49
25
5
1114 12
611
6
36
47
913
712
3 48
Até 5 anos 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40 ou maisanos
Homens Mulheres
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3.6 Trabalhadores segundo o nível de escolaridade
Relativamente ao nível de escolaridade, a licenciatura é o grau académico mais representado na
eSPap. São licenciados 64,4 % dos trabalhadores e 8,3 % são detentores do grau de mestre.
Assim, a percentagem de efetivos com habilitação superior - licenciatura e mestrado - é de 73 %,
percentagem igual em relação ao ano de 2016.
O nível de escolaridade mais representado a seguir à licenciatura é o 12.º ano, detido por 19 % dos
trabalhadores, percentagem igual em relação ao ano de 2016.
3.7 Trabalhadores portadores de deficiência
No ano de 2016 existiam 4 trabalhadores portadores de deficiência, 2 do género masculino e 2 do
género feminino. Estes trabalhadores representam 1,4 % do total dos efetivos.
3.8 Modalidade de horário de trabalho
O horário de trabalho tipo praticado na eSPap é o horário flexível, com plataformas fixas das 10 horas
às 12 horas e das 14 horas às 16 horas e 30 minutos. Praticam este tipo de horário, 145 trabalhadores.
São ainda praticadas as modalidades de: isenção de horário, por 89 trabalhadores, jornada contínua
por 1 trabalhador, horário rígido por 24 trabalhadores e trabalho por turnos por 19 trabalhadores.
1%1%
2%3%
19%
2%
64%
8%
4 anos escolaridade
6 anos escolaridade
9 anos escolaridade
11 anos escolaridade
12 anos escolaridade
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
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3.9 Trabalho extraordinário
Na eSPap, o trabalho extraordinário foi desenvolvido por trabalhadores das categorias de técnico
superior, assistente técnico, assistente operacional, especialista de informática e técnico de
informática.
Ao longo do ano foi prestado um total de 1.670,30 horas de trabalho extraordinário, tendo 604,35 horas
sido prestadas em dia normal de trabalho 535,15 horas em dias de descanso semanal obrigatório,
445,40 horas em dias de descanso semanal complementar e 85 horas em dias feriados.
4 Movimentos de pessoal
4.1 Admissões e reinício de funções
Em 2017, registou-se o início/reinício de funções na eSPap para 32 trabalhadores dos quais 9
correspondem a cedências de interesse público, 1 por procedimento concursal, 1 por reinício de
funções devido à cessação da situação de mobilidade interna, 1 por regresso após licença sem
vencimento, 1 em regime de comissão de serviço no âmbito do código do trabalho enquanto técnico
superior e 1 em regime de comissão de serviço no âmbito do código do trabalho enquanto dirigente
intermédio.
Importa ainda referir que, de acordo com a Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, que institui e regula o
funcionamento do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), verificaram-se mais 18
reinícios de funções, quer por regresso após ausência prolongada, por nomeação em comissão de
serviço e por regresso de licença sem vencimento.
9%
52%
0%
7%
32% Rígido
Flexível
Jornada contínua
Trabalho por turnos
Isenção de horário
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Conforme ilustra o gráfico, em termos percentuais, as admissões ocorreram com maior incidência na
carreira técnico superior e informático (71,9 %).
4.2 Cessação de funções
Durante o ano de 2017 registou-se a cessação de funções de 43 trabalhadores, dos quais 11 por
denúncia do Contrato Individual de Trabalho (CIT), 5 por mobilidade interna entre serviços, 3 por
aposentação, 1 por cessação da comissão de serviço no âmbito do código do trabalho, 1 por nomeação
para cargos dirigentes noutros organismos da Administração Pública e 8 por cessação/denúncia da
cedência de interesse público.
Importa ainda referir que, de acordo com a Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, que institui e regula o
funcionamento do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), consideraram-se mais
4
1
5
1
7
2
4
14
12
4
2
9
1
34
Procedimentoconcursal
Cedência deinteressepúblico
Mobilidade Regresso delicença
Comissão deServiço
Outrassituações
Total
Dirigente Intermédio Técnico Superior Informático Assistente Técnico
3%28%
6%
13%19%
31%
Procedimento concursal Cedência de interesse público Mobilidade
Regresso de licença Comissão de Serviço Outras situações
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14 suspensões de contrato de trabalho, entre as quais, por motivo de ausência superior a 6 meses,
por licença sem vencimento, por mobilidade interna no serviço e por nomeação em comissão de
serviço no âmbito do código do trabalho.
5 Mudanças de posicionamento remuneratório/
pagamento de prémios de desempenho
No decurso do ano 2017 não houve lugar a qualquer mudança de posição remuneratória nem ao
pagamento de prémios de desempenho.
6 Absentismo
Em Portugal, por absentismo entende-se as “Ausências do trabalhador durante o período normal de
trabalho a que está obrigado, devendo atribuir-se todas essas ausências ao trabalhador,
independentemente das suas causas e de se converterem em faltas justificadas ou não”.
O absentismo no trabalho é um fenómeno complexo, as suas causas são múltiplas e são numerosos
os fatores que o influenciam. É um fenómeno sociológico que está diretamente vinculado à atitude do
indivíduo e da sociedade perante o trabalho. Ou seja, tudo o que propicie uma atitude adequada
(integração, satisfação, motivação, representatividade, etc.) é passível de resultar num menor
absentismo.
A causa fundamental do absentismo implica a ausência ao trabalho por uma necessidade ligada à
condição humana e, como tal, nunca se conseguirá reduzi-la a zero. Idealmente caminha-se no sentido
de conseguir um nível aceitável do controlo destas situações.
5%
28%
14%7%
46%
Cessação de comissão de serviço
Denúncia (por iniciativa dotrabalhador)
Mobilidade
Reforma
Outros motivos
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O número total de faltas dadas pelos trabalhadores da eSPap, no ano de 2017, foi de 1.897 dias, sendo
que o maior volume de dias diz respeito a ausências “proteção na parentalidade” ou “por motivo de
doença do próprio”, num total de 1.761 dias.
O n.º total de faltas representa em média 6,8 dias de ausência por trabalhador.
7 Segurança e saúde no trabalho
Durante o ano de 2017 não se registaram acidentes de trabalho, nem foram identificados casos de
doença profissional.
No que respeita aos encargos com as atividades de medicina do trabalho obrigatória, foram gastos
3.859,11 €.
41
909
33
852
27 7 3 3
Casamento Protecção na parentalidade Falecimento de familiar
Doença Trabalhador-estudante Por período férias
Greve Outras situações
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8 Encargos com pessoal
8.1 Estrutura remuneratória
A análise da estrutura remuneratória tem como período de referência o mês de dezembro e as
remunerações mensais base ilíquidas, a que acrescem os suplementos remuneratórios regulares.
A estrutura remuneratória da eSPap desenvolve-se entre os escalões € 501 – 1.000 e mais de € 6.000,
embora não haja quaisquer trabalhadores que aufiram remunerações dos escalões € 4.251 – 4.500, €
5.001 – 5.250, € 5.251 – 5.500, € 5.501 – 5.750 e € 5.751 – 6.000.
Atividades de medicina
no trabalhoMasculino Feminino Total Valor (Euros)
Exames de admissão 2 7 9 312,90 €
Exames periódicos 50 52 102 3.546,21 €
Exames ocasionais e
complementares
Exames de cessação de
funções
Despesas com a
medicina no trabalho 3.859,11 €
Visitas aos postos de
trabalho
Total dos exames
médicos efetuados
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8.2 Total dos encargos com pessoal
Os encargos com pessoal ascenderam a € 11.976.863,88.
Género / Escalão de remunerações Masculino Feminino Total
Até 500 € 0 0 0
501-1000 € 5 18 23
1001-1250 € 5 9 14
1251-1500 € 12 4 16
1501-1750 € 9 12 21
1751-2000€ 12 13 25
2001-2250 € 9 21 30
2251-2500 € 17 15 32
2501-2750 € 13 11 24
2751-3000 € 19 7 26
3001-3250 € 11 5 16
3251-3500 € 10 11 21
3501-3750 € 9 9 18
3751-4000 € 2 2 4
4001-4250 € 1 0 1
4251-4500 € 0 0 0
4501-4750 € 1 1 2
4751-5000 € 0 1 1
5001-5250 € 0 0 0
5251-5500 € 0 0 0
5501-5750 € 0 0 0
5751-6000 € 0 0 0
Mais de 6000 € 4 0 4
Total 139 139 278
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9 Formação profissional
A formação constitui um imperativo para o desenvolvimento contínuo das competências dos
trabalhadores da eSPap, tendo sido efetuado um esforço para a melhoria da sua qualificação.
No sentido de melhorar a qualificação dos trabalhadores a eSPap promoveu 16 ações de formação, a
que correspondem 699,5 horas de formação, envolvendo 38 trabalhadores (113 participações).
No ano 2017, atendendo aos constrangimentos orçamentais, constatou-se um decréscimo no
investimento na formação profissional em relação ao ano anterior: o n.º de horas decresceu 46,8 %, o
n.º de participações decresceu 27,6 % e no n.º de formandos houve um decréscimo de 63,5%.
A abrangência de ações de formação foi menor, tendo sido ministradas menos 616 horas de formação
em 2017, face a 2016 (699,5 horas de formação em 2017, quando em 2016 o numero de horas totalizou
1.315,5 horas).
Considerando o universo de trabalhadores no final de 2017 – 278 - a percentagem de trabalhadores
abrangidos, por pelo menos uma ação de formação ao longo do ano, foi de 13,7 %, enquanto em 2016
havia sido de 36 %, o que representa um decréscimo de 22,3 %.
No que respeita à caracterização dos formandos, pode observar-se, no quadro seguinte, a sua
distribuição por grupo de pessoal.
Encargos com pessoal Montante % em relação ao total
Remuneração base/salário base 8.797.221,86 € 73,45%
Suplementos remuneratórios 572.177,62 € 4,78%
Prémios de desempenho - € 0,00%
Prestações sociais 321.906,96 € 2,69%
Benefícios sociais - € 0,00%
Outros encargos com pessoal 2.285.557,44 € 19,08%
Total 11.976.863,88 € 100%
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São os técnicos superiores que absorvem a maior percentagem do número de formandos.
Durante o ano de 2017, de entre um total de 16 ações de formação, salienta-se que 100 % tiveram
uma duração até 30 horas.
17%
11%
17%
55%
Assistente Técnico Dirigente Intermédio Informático Técnico Superior
DirigenteIntermédio
Informática Assistente Técnico Técnico Superior
13 19 196268,5 64
96
471
6 4 6 22
N.º de Participações N.º Horas N.º de Formandos
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10 Relações profissionais e de disciplina
10.1 Relações profissionais
São 6 os trabalhadores sindicalizados que descontam para as associações sindicais.
Em 2017 não se encontrava constituída comissão de trabalhadores.
10.2 Disciplina
Durante o ano de 2017 não decorreu nem foi instaurado qualquer processo disciplinar.
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11 Variação dos indicadores nos últimos 3 anos
Indicador Cálculo 2015 2016 2017
Total de efetivos Soma dos efetivos a 31 de dezembro 301 289 278
Nível etário 43 44 45
Taxa de feminização 49,00% 48,10% 50,00%
Taxa de habilitação superior 72,00% 73,36% 72,66%
Taxa de enquadramento 10,63% 10,03% 11,51%
Taxa de tecnicidade 77,74% 79,24% 80,22%
Taxa de entradas 12,29% 7,61% 11,51%
Taxa de saídas 12,29% 9,34% 15,47%
Taxa de reposição 97,37% 81,48% 74,42%
Remuneração base média anual 28.415,04 € 30.610,33 € 31.644,68 €
Taxa de participação em formação 100,33% 35,99% 13,67%
Soma das idadesTotal de efetivos
Total dos efetivos femininos
Total de efetivos
Total licenciatura + Mestrado
Total de efetivos
Total DirigentesTotal de efetivos
Total Dirigentes + TS + InformáticaTotal de efetivos
Total de AdmissõesTotal de efetivos
Total de SaídasTotal de efetivos
Total de AdmissõesTotal de Saídas
Total de encargos com remuneração baseTotal de efetivos
Total de participantes em formaçãoTotal de efetivos
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A c ç õ e s in t e rna s A c ç õ e s e xt e rna s
N º de
pa rt ic ipa ç õ e s
N º de
pa rt ic ipa ç õ e s
N º de
pa rt ic ipa ç õ e s
( * )
N º de
pa rt ic ipa n t e s
( ** )
R e pre s e n t a n t e s do po de r le g is la t iv o e de
ó rgã o s e xe c u t iv o s0
D ir ige n t e s upe rio r de 1º g ra u a ) 0
D ir ige n t e s upe rio r de 2 º g ra u a ) 0
D ir ige n t e in t e rm é d io de 1º g ra u a ) 1 3 4
D ir ige n t e in t e rm é d io de 2 º g ra u a ) 7 1 8
D ir ige n t e in t e rm é d io de 3 º g ra u e
s e gu in t e s a )0
T é c n ic o S upe rio r 55 10 65
A s s is t e n t e t é c n ic o , t é c n ic o de n í v e l
in t e rm é d io , pe s s o a l a dm in is t ra t iv o18 2 20
A s s is t e n t e o pe ra c io na l, o pe rá r io , a uxil ia r 0
A pre nd ize s e p ra t ic a n t e s 0
In f o rm á t ic o 16 16
M a gis t ra do 0
D ip lo m a t a 0
P e s s o a l do s S e rv iç o s E xt e rno s do M N E -
a dm in is t ra t iv o0
P e s s o a l do s S e rv iç o s E xt e rno s do M N E -
o pe ra c io na l0
P e s s o a l de Ins pe c ç ã o 0
P e s s o a l de Inv e s t iga ç ã o C ie n t í f ic a 0
D o c e nt e E ns ino U n iv e rs it á r io 0
D o c e nt e E ns ino S upe rio r P o lit é c n ic o 0
E duc .In f â nc ia e D o c . do E ns . B á s ic o e
S e c undá rio0
M é dic o 0
E nf e rm e iro 0
T é c . D ia gnó s t ic o e T e ra pê u t ic a 0
T é c n ic o S upe rio r de S a úde 0
C he f ia T r ibu t á r ia 0
P e s s o a l de A dm in is t ra ç ã o T r ibu t á r ia 0
P e s s o a l A dua ne iro 0
C o ns e rv a do r e N o t á r io 0
O f ic ia l do s R e g is t o s e do N o t a r ia do 0
O f ic ia l de J us t iç a 0
F o rç a s A rm a da s - O f ic ia l b ) 0
F o rç a s A rm a da s - S a rge n t o b ) 0
F o rç a s A rm a da s - P ra ç a b ) 0
P o lí c ia J ud ic iá r ia 0
P o lí c ia de S e gura nç a P úb lic a - O f ic ia l 0
P o lí c ia de S e gura nç a P úb lic a - C he f e de
P o lí c ia0
P o lí c ia de S e gura nç a P úb lic a - A ge n t e 0
G ua rda N a c io na l R e pub lic a na - O f ic ia l 0
G ua rda N a c io na l R e pub lic a na - S a rge n t o 0
G ua rda N a c io na l R e pub lic a na - G ua rda 0
S e rv iç o E s t ra nge iro s F ro n t e ira s 0
G ua rda P ris io na l 0
O ut ro P e s s o a l de S e gura nç a c ) 0
B o m be iro 0
P o lí c ia M un ic ipa l 0
T o t a l 97 16 113 0
Notas:
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
(**) - Considerar o total de trabalhadores que, em cada grupo/cargo/carreira, partic ipou em pelo menos 1 acção de formação (exemplo:
se o mesmo trabalhador partic ipou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta apenas como 1 partic ipante);
(*) - N.º de partic ipações = n.º trabalhadores na acção 1 + n.º trabalhadores na acção 2 +…+ n.º trabalhadores na acção n (exemplo: se o
mesmo trabalhador partic ipou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta como 2 partic ipações);
Quadro 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante o
ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção
G rupo / c a rgo / c a rre ira /
N º de pa rt ic ipa ç õ e s e de pa rt ic ipa n t e s
T O T A L
T o t a is de v e m s e r igua is a o s do Q . 2 7
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela
Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);
c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos
especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
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Juntos, partilhamos eficiência
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Juntos, partilhamos eficiência
Relatório de atividades | 2017
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