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Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 1
RELATORIO DE AUTO AVALIAÇÃO
DO CURSO DE LICENCIATURA ENFERMAGEM
(CÓDIGO 9500)
COMISSÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA
DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
Beja, Janeiro - 2012
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 2
ÍNDICE
0- Nota introdutória 10
1 – Identificação/caracterização do ciclo de estudo 11
2 – Memória histórica do ciclo de estudos 13
2.1 - Criação / Inicio de funcionamento do ciclo de estudos 13
2.2 – Reestruturação do ciclo de estudos (ciclo de estudos/ planos de estudos que estiveram na origem do ciclo de estudos atual) 13
3 – Estrutura curricular 16
4 – Plano de estudos 17
5 – Estágios/oficinas/ensinos clínicos/projetos 25
5.1 – Locais de ensino clinico 25
5.2 – Plano de distribuição dos estudantes 27
5.3- Orientadores da Instituição recetora 28
5.4 – Normas para a seleção dos elementos das instituições responsáveis por acompanhar os estudantes 37
6 – Organização interna e garantia de qualidade 39
6.1 – Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos 39
6.2 – Mecanismos da garantia da qualidade para o ciclo de estudos 39
6.3 – Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos 40
6.4 – Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria 40
7 – Recursos materiais 41
7.1.- Áreas disponíveis 41
7.2 – Equipamentos 43
8 – Pessoal docente 45
8.1.- Equipa docente do ciclo de estudos 45
9 – Estudantes 53
9.1- Caracterização dos estudantes 53
9.1.1- Caracterização – Género e idade por ano curricular 53
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 3
9.1.2- Caracterização – distrito de proveniência 53
9.1.3- Caracterização – escolaridade dos pais 54
9.1.4- Caracterização – profissão dos pais 55
9.2- Procura do ciclo de estudos 55
9.3 – Regime de ingresso no ano letivo 2010/2011 56
9.4 – Estudantes com regime de trabalhador estudante 57
9.5 – Estudantes com apoio social 57
10 – Resultados académicos 58
10.1 – Distribuição das classificações finais por unidade curricular 58
10.2 – Taxas de sucesso por unidade curricular 62
10.2 – Taxas de sucesso por unidade curricular 61
10.3 – Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante 64
10.4 – Taxa de sucesso/tempo de conclusão do ciclo de estudos 64
10.5 – Taxa de abandono 65
11 – Grau de satisfação dos alunos e docentes relativamente às unidades curriculares 65
12 – Ambiente ensino/aprendizagem 76
12.1 – Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes 76
12.2- Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica 76
12.3 – Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego 77
12.4 – Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem 77
12.5 – Medidas para promover a mobilidade 77
13 – Empregabilidade 79
13.1 – Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009 79
14 – Resultados das atividades científicas, tecnológica e artística 80
14.1 – Publicações do corpo docente em revistas nacionais/internacionais 80
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 4
14.2 – Comunicações do corpo docente 82
14.3 – Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos 83
14.4 – Seminários, congressos, encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos 84
15 – Internacionalização 89
16 – Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do ciclo de estudos 90
17 – Analise swot do ciclo de estudos 91
17.1 – Opinião dos docentes sobre os pontos fortes e fracos do curso e sugestões de melhoria 91
17.2 – Opinião dos estudantes sobre os pontos fortes e fracos do curso e sugestões de melhoria 96
18 – Nota final 100
Anexos 104
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 5
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 - Aprovação do ciclo de estudos 13
Quadro 2 - Evolução cronológica do ciclo de estudos 14
Quadro 3 - Áreas científicas e créditos necessários para a obtenção 16
Quadro 4 - Estrutura curricular do 1º ano 1º semestre 18
Quadro 5 - Estrutura curricular do 1º ano 2º semestre 19
Quadro 6 – Estrutura curricular do 2º ano 1º semestre 20
Quadro 7 - Estrutura curricular do 2º ano 2º semestre 21
Quadro 8 - Estrutura curricular do 3º ano 1º semestre 21
Quadro 9 - Estrutura curricular do 3º ano 2º semestre 22
Quadro 10 - Estrutura curricular do 4º ano 1º semestre 23
Quadro 11 - Estrutura curricular do 4º ano 2º semestre 24
Quadro 12 - Enfermeiros Orientadores dos estudantes do 1º Ano 2º Semestre 28
Quadro 13 - Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 1º semestre 30
Quadro 14 - Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 2º semestre 32
Quadro 15 - Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 2º semestre 33
Quadro 16 - Enfermeiros orientadores dos estudantes do 4º ano 1º semestre 35
Quadro 17 - Distribuição das instalações segundo as áreas 42
Quadro 18 - Distribuição do equipamento existente no laboratório 43
Quadro 19 - Taxas de sucesso por Unidade Curricular 62
Quadro 20 – Calculo de indicadores 67
Quadro 21 – Média de satisfação global das UC´S do CLE 71
Quadro 22 – Distribuição dos diplomados78
Quadro 23 – Projetos de intervenção comunitária realizados pelos estudantes do 4º ano 1º semestre 83
Quadro 24 – Seminários realizados no âmbito dos semestres letivos 85
Quadro 25 – Mobilidade 89
Quadro 26 – Distribuição das opiniões dos docentes sobre os pontos fortes do curso 92
Quadro 27 – Distribuição das opiniões dos docentes sobre os pontos fracos do curso 94
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 6
Quadro 28 – Distribuição das opiniões dos docentes sobre as sugestões para melhorar 96
Quadro 29 – Distribuição das opiniões dos estudantes sobre os pontos fortes do curso 97
Quadro 30 – Distribuição das opiniões dos estudantes sobre os pontos fracos do curso 98
Quadro 31 – Distribuição das opiniões dos estudantes sobre as sugestões para melhorar 99
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 7
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Caracterização por ano do curso, idade e género 53
Tabela 2 - Distrito de proveniência 53
Tabela 3 - Escolaridade dos pais 55
Tabela 4 - Profissão dos pais 55
Tabela 5 - Procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos 55
Tabela 6 - Regime de ingresso 56
Tabela 7 - Estudantes com estatuto de trabalhador-estudante 57
Tabela 8 - Distribuição dos estudantes segundo o apoio social 57
Tabela 9 - Tempo de conclusão do curso e taxa de sucesso 64
Tabela 10 - Distribuição dos estudantes inscritos 64
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 1º ano 58
Gráfico 2 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 1º ano 59
Gráfico 3 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 2º ano 59
Gráfico 4 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 2º ano 60
Gráfico 5 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 3º ano 60
Gráfico 6 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 3º ano 61
Gráfico 7 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 4º ano 61
Gráfico 8 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 4º ano 62
Gráfico 9 - Média global das UC´S do 1º Ano 1º Semestre 68
Gráfico 10 - Média global das UC´S do 1º Ano 2º Semestre 68
Gráfico 11 - Média global das UC´S do 2º Ano 1º Semestre 69
Gráfico 12 - Média global das UC´S do 2º Ano 2º Semestre 69
Gráfico 13 - Média global das UC´S do 3º Ano 1º Semestre 70
Gráfico 14 - Média global das UC´S do 3º Ano 2º Semestre 70
Gráfico 15 - Média global das UC´S do 4º Ano 1º Semestre 70
Gráfico 16 - Média global dos parâmetros de avaliação das UC’s do CLE 72
Gráfico 17 - Carga horaria de contacto da UC 73
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 9
SIGLAS
CAQ - Conselho para Avaliação e Qualidade
CLE – Curso Licenciatura Enfermagem
CP – Conselho Pedagógico
CTC – Conselho Técnico Cientifico
CTCP – Comissão Técnico Cientifica e Pedagógica
ECTS - European Credit Transfer and Accumulation System (Sistema Europeu de Acumulação e Transferência de Créditos)
ESENF – Escola Superior de Enfermagem
ESS – Escola Superior de Saúde
GAPP – Gabinete de apoio Psico Pedagógico
HLA – Hospital do Litoral Alentejano
HJJF – Hospital José Joaquim Fernandes
IPB – Instituto Politécnico de Beja
ULSBA - Unidade Local de saúde do Baixo Alentejo
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 10
0 - Nota introdutória
O presente relatório refere-se ao primeiro ciclo de estudos do curso de Licenciatura
em Enfermagem da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Beja, do ano
letivo 2010-2011, cujo código atribuído é 9500. Pretende-se dar resposta ao previsto e
exigido no artigo 68º dos Estatutos do IPBeja, publicados em Diário da Republica, 2ª
séria, em 2 de Setembro de 2008.
Para a sua organização considerámos as recomendações expressas no guião de
autoavaliação do ciclo de estudos enviado pelo Conselho para Avaliação da Qualidade
do IPBeja.
A elaboração deste relatório resultou de dados fornecidos pelo GAQ, pelos serviços
académicos, pelo gabinete de mobilidade, de dados obtidos através do processo de
avaliação proposto pelo GAQ resultante da aplicação de inquéritos de satisfação e de
análise qualitativa das entrevistas em painel com representantes das diferentes
turmas; através de questionários aplicados a estudantes e docentes no sentido de
identificar os pontos fortes e fracos bem como as sugestões para ultrapassar as
limitações e constrangimentos considerados. Para além disso, o relatório
anteriormente realizado também serviu de base para a elaboração do presente
relatório.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 11
1. Identificação/caracterização do ciclo de estudos
Designação do ciclo de estudos: Curso de Licenciatura em Enfermagem
Código: 9500
Grau: Licenciatura em Enfermagem
O plano de estudos em vigor confere o grau de Licenciatura em Enfermagem,
correspondendo ao primeiro ciclo de estudos
Regime de funcionamento: Diurno
Área cientifica predominante do ciclo de estudos: 723 (Enfermagem)
Nº de créditos ECTS necessários à obtenção do grau: 240
Duração do ciclo de estudos (art.3º DL 74/2006): 4 Anos, 8 Semestres letivos
As condições de acesso e ingresso são:
- Pré requisitos tipo seleção do grupo A - Comunicação interpessoal.
- Uma das seguintes provas de ingresso:
02 - Biologia e geologia
ou
12 - Biologia e geologia
07 - Física e química
ou
02 - Biologia e geologia
18 – Português
São ainda consideradas:
- Média do secundário - 65%
- Provas de ingresso - 35%
- Relativamente ao ingresso, 50% de vagas têm em conta a preferência regional com
área de Influência de Beja.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 12
- Também podem candidatar-se ao curso os titulares das provas especialmente
adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos
maiores de 23 anos
- Titulares de cursos superiores, médios ou de um diploma de especialização
tecnológica, sendo as vagas estabelecidas previamente.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 13
2 – Memória histórica do ciclo de estudos
2.1 – Criação/início de funcionamento do ciclo de estudos
No quadro 1 podemos observar o despacho que aprovou o plano de estudos em
funcionamento, bem como o Despacho que recentemente publicou as alterações ao
plano de estudos, depois de previamente aprovadas pelo Conselho Técnico Cientifico
do IPBeja.
Quadro 1 – Aprovação do ciclo de estudos
Publicação Aprovação do ciclo de Estudos
Aprovação do Plano de Estudos
Inicio de Funcionamento
Despacho nº 13417-BZ/2007, em DR, 2ªserie
de 27 /06/2007 Licenciado 2007
Despacho nº 10581/2011 Licenciatura 2011
2.2 – Reestruturação do ciclo de estudos (ciclo de estudos/planos de estudos qua
estiveram na origem do ciclo de estudos atual)
A Escola Superior de Saúde (ESS) do IPBeja tem origem na Escola de Enfermagem de
Beja, criada em 1973 através do Decreto-Lei nº. 569/73, de 30 de Outubro, tendo
iniciado o seu funcionamento em Outubro de 1975 com o Curso de Enfermagem Geral.
A partir de 15 de Setembro de 1989, a escola passou a designar-se por Escola Superior
de Enfermagem de Beja, com a integração do Curso de Enfermagem Geral na rede
nacional do Ensino Superior Politécnico.
No dia 1 de Janeiro de 2001, a Escola Superior de Enfermagem de Beja foi integrada no
Instituto Politécnico de Beja, através do Decreto-Lei n.º 99/2001 de 28 de Março
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 14
Em Abril de 1990 começou a ministrar o Curso Superior de Enfermagem (CSE) que
conferia o grau de Bacharelato.
A partir de Outubro de 1999, a oferta formativa passou a ser o Curso de Licenciatura
em Enfermagem (CLE), o Ano Complementar de Formação em Enfermagem, que
terminou no final do ano letivo 2002/2003 e o Curso de Complemento de Formação
em Enfermagem, destinado aos profissionais habilitados com equivalência ao
bacharelato e que decorreu entre 2000 e 2007, todos eles conducentes ao grau de
licenciado.
Os Planos de Estudo do Curso de Enfermagem, que inicialmente eram elaborados pelo
Departamento de Ensino de Enfermagem, da Direção Geral de Saúde, começaram a ser
elaborados por cada Escola e foram sofrendo alterações que acompanharam a
evolução da própria disciplina de Enfermagem. Esta alteração e evolução permitiram
fazer adequações no sentido de melhorar a qualidade do ensino de modo a responder
às crescentes exigências decorrentes da integração no ensino superior.
Em 1990 iniciou-se a nível nacional o Curso Superior de Enfermagem, conferindo o
grau de Bacharel, que vigorou durante uma década, com a duração de 3 anos e uma
carga horária de 3600h.
Em 1999, este foi substituído pelo atual curso de licenciatura em Enfermagem, que
tem duração de 4 anos, está organizado em 8 semestres, e tem um total de 240
créditos. No quadro 2 podemos observar toda esta evolução.
Quadro 2 - Evolução cronológica do ciclo de estudos
Publicação Aprovação do ciclo de Estudos
Aprovação do Plano de Estudos
Inicio de Funcionamento
Despacho da Secretaria de Estado da Saúde
Curso de Enfermagem Geral 1968 De 1975/1976 a 1977/1978
Despacho da Secretaria de Estado da Saúde de 9
de Agosto Curso de Enfermagem 1976
De 1978/1979 a 1981/1982
Dec. Lei nº 98/79 de 13 de Agosto
Curso de Enfermagem Geral 1979 De 1979/80 a 1991/92
Portaria nº 292/90 de 17 Curso Superior de Enfermagem 1990 De 1990/1991
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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de Abril a 2001/2002
Portaria nº 799-F/99 de 18 de Setembro
Ano Complementar de Formação em Enfermagem
- Licenciado -
1999 De 1999/2000
a 2002/2003
Portaria nº 799-G/99 de 18 de Setembro
Curso de Licenciatura em Enfermagem
- Licenciado -
1999 De 1999/2000 a 2006/07
Despacho 10581/2011
23 de Agosto
Curso de Licenciatura em Enfermagem
- Licenciado -
2011 2011
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 16
3 – Estrutura curricular
No quadro nº 3 apresentamos os créditos necessários para obtenção do grau ou
diploma do curso por área científica, existindo predomínio da área científica CNAEF
723 - Enfermagem, com cerca de 80% (190,5 créditos) para a formação global,
perfazendo as diversas UC (s) de áreas científicas complementares, os 49.5 créditos
restantes.
As unidades curriculares distribuem-se maioritariamente pelo Departamento da
Saúde, mas também temos UC (s) atribuídas/distribuídas pelos Departamentos de:
Educação e Ciências Sociais e do Comportamento, Matemática e Ciências Físicas,
Tecnologias e Ciências Aplicadas e Engenharia.
QUADRO 3 - Áreas científicas e créditos necessários para a obtenção do grau
ou diploma
ÁREA CIENTÍFICA SIGLA CRÉDITOS
OBRIGATÓRIOS
Ciências da educação 142 2
Filosofia e ética 226 2
Psicologia 311 6,5
Sociologia e outros estudos 312 2
Gestão e administração 345 2,5
Direito 380 1,5
Biologia e bioquímica 421 11
Estatística 462 4
Informática na óptica do utilizador 482 2,5
Medicina 721 13
Enfermagem 723 190,5
Saúde – programas não classificados noutras áreas de formação 729 2,5
TOTAL 240
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 17
4 – Plano de estudos
Nos termos dos artigos 63.º e 64.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março,
através do Despacho n.º 16038/2006, (2.ª série), de cinco de Julho, publicado no Diário
da República, n.º 147, de 1 de Agosto de 2006, do Diretor Geral do Ensino Superior, foi
registada com o n.º R/B-AD-759/2006, a adequação do curso de Enfermagem ao ciclo
de estudos conducentes ao grau de licenciado, sendo publicado no Diário da
República, 2ª serie, Nº 122- 27/Junho/2007através do Despacho nº13417-BZ/2007.
Iniciou o seu funcionamento no ano letivo de 2006/07.
O Plano de organização curricular do curso, foi elaborado tendo em conta os objetivos
definidos no quadro delimitado pelo Regulamento do Exercício Profissional dos
Enfermeiros (D.L nº 161/96 de 4 de Setembro). Tem uma grande componente prática,
50% que permite articular as competências cognitivas com as competências técnicas e
relacionais. Esta vertente tem uma dimensão progressivamente maior ao longo do
curso, implicando a realização de ensinos clínicos em contextos diversificados
frequentemente fora da área de abrangência da escola.
O curso de Licenciatura em Enfermagem está organizado em 8 semestres letivos e tem
a duração de 4 anos. Cada semestre desenvolve uma temática específica e é
constituído por um conjunto de unidades curriculares que visam o desenvolvimento de
competências em cada uma das áreas
Nos quadros seguintes é apresentada a organização do CLE por semestre, onde estão
expressas as unidades curriculares bem como o número de horas totais, o número de
horas de contacto, número de horas teóricas, teórico-práticas associadas a cada
unidade curricular.
Como poderemos constatar pelos quadros apresentados em seguida, cada um dos oito
semestres do curso desenvolve uma área específica, sendo que em cada um dos
semestres há um período teórico e um período de ensino clínico/estágio. Cada
semestre tem a duração de 20 semanas, sendo uma delas de período de recurso.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 18
Assim o 1º semestre no 1ºano (quadro 4) tem como temática “Fundamentos de
Enfermagem”, é constituído por diferentes Unidades Curriculares que visam
possibilitar ao estudante a compreensão de conceitos essenciais em Enfermagem,
tendo em conta o seu desenvolvimento como disciplina ao longo dos tempos.
Pretende-se ainda compreender a Pessoa na perspetiva do continuum Saúde/Doença,
sujeita a fatores de agressão a nível físico, psicológico, social e cultural, nas diferentes
etapas do ciclo de vida.
Propõe-se também a aquisição de conhecimentos para a compreensão dos princípios
orientadores dos cuidados de saúde primários na resolução de problemas de saúde
assim como a utilização de instrumentos e procedimentos básicos necessários à
prestação de cuidados gerais de enfermagem.
O ensino clínico decorre em contexto hospitalar com acompanhamento a tempo
inteiro de docente da escola ou assistentes convidados sob a supervisão de um
professor.
QUADRO 4 – Estrutura curricular do 1º ano 1º semestre
Unidades curriculares Área
científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos
Observa ções Total Contacto
História de Enfermagem 723 Semestral 67,5 35 =
T: 25 + TP: 10 2,5
Métodos e Técnicas de Enfermagem
723 Semestral 148,5 100 =
T: 60 + TP: 40 5,5
Fundamentos de Saúde 729 Semestral 67,5 32 =
T. 21 + TP: 11 2,5
Relação de Ajuda 723 Semestral 67,5 37 =
: 26 + TP: 11 2,5
Microbiologia e Parasitologia
421 Semestral 67,5 T: 40 2,5
Pedagogia 142 Semestral 54 34 =
T: 25 + TP: 9 2
Anatomia e Fisiologia 421 Semestral 162 104 =
T: 92 + TP: 12 6
Ensino clínico: Fundamentos de Enfermagem
723 Semestral 175,5 O*: 134 6,5
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 19
O 2º semestre do curso (quadro 5) versa a temática de Enfermagem em Saúde
Materna e Infanto/juvenil.
Nesta fase o estudante deverá compreender o ciclo materno/infantil assim como do
adolescente integrado nos diferentes grupos sociais. Pretende-se que o estudante
aprenda a utilizar dados epidemiológicos, para planear cuidados de enfermagem tendo
em conta o atendimento das prioridades e identificar fatores de risco que podem
desencadear situações de crise/doença na mulher, criança e adolescente. Deverá ainda
desenvolver competências nos procedimentos de enfermagem nas áreas de saúde
materna e infanto/juvenil.
No final deste semestre realiza-se o período de ensino clínico, em Centros de Saúde e a
nível hospitalar em serviços de obstetrícia, tendo como finalidade permitir que o
estudante planeie, execute e avalie cuidados de enfermagem à grávida/puérpera e à
criança/adolescente saudáveis, inseridos na família. No caso do serviço de obstetrícia
os estudantes têm o acompanhamento permanente de assistente convidado com a
supervisão pedagógica do docente e nos Centros de Saúde o estudante é tutorado por
um enfermeiro, sendo o docente responsável pela supervisão e avaliação periódica da
aprendizagem do estudante.
QUADRO 5 – Estrutura curricular do 1º ano 2º semestre
Unidades curriculares
Área científica
Tipo Tempo de trabalho (horas)
Créditos Observa
ções Total Contacto
Psicologia do desenvolvimento
311 Semestral 121,5 70 =
T: 50 + TP: 20 4,5
Enfermagem em Saúde Materna
723 Semestral 108 64 =
T: 48 + TP: 16 4
Enfermagem em Saúde Infanto-juvenil
723 Semestral 135 79 =
T: 69 + TP: 10 5
Sociologia da família 312 Semestral 54 T: 29 2
Moral e ética 226 Semestral 54 28 =
T: 16 + TP: 12 2
Ensino clínico: Enfermagem em Saúde Materna e
Saúde Infanto-juvenil
723 Semestral 337,5 O*: 258 12,5
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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O 3º semestre (quadro 6), centra-se em Enfermagem Médica, sendo ministrados
saberes dirigidos essencialmente para a área de enfermagem médica, numa perspetiva
de intervenção integrada, com vista a que o estudante consiga planear, executar e
avaliar cuidados globais de enfermagem à pessoa adulta e família, com problemas de
saúde do foro médico e respetiva família, aos três níveis de prevenção, numa
perspetiva humanista e holística.
O período de Ensino Clínico foi realizado em meio hospitalar, em serviços de medicina,
com acompanhamento permanente do docente e assistentes convidados sob a
supervisão pedagógica do professor
QUADRO 6 – Estrutura curricular do 2º ano 1º semestre
Unidades curriculares Área
científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos
Observa ções Total Contacto
Enfermagem Médica 723 Semestral 243 150 =
T:115 + TP:35 9
Medicina 721 Semestral 121,5 T:70 4,5
Farmacologia 421 Semestral 67,5 36 =
T:26+TP:10 2,5
Ensino Clínico: Enfermagem Médica
723 Semestral 378 O*:272 14
No 4º semestre (quadro 7) pretende-se proporcionar ao estudante, o desenvolvimento
de competências humanas, técnicas e científicas para a prestação de cuidados de
enfermagem a pessoas e respetiva família, com problemas de saúde do foro cirúrgico.
Nesta unidade são ministrados saberes dirigidos essencialmente para a área de
enfermagem cirúrgica, numa perspetiva de intervenção abrangente e holística, com
vista a que o estudante consiga planear, executar e avaliar cuidados globais de
enfermagem à pessoa adulta e família, aos três níveis de prevenção, inserida numa
unidade de saúde.
O ensino clínico foi realizado em unidade hospitalar, em serviços de cirurgia, com
acompanhamento permanente do docente e assistentes convidados sob a supervisão
pedagógica do professor.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 21
QUADRO 7 – Estrutura curricular do 2º ano 2º semestre
Unidades curriculares Área
científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações
Total Contacto
Enfermagem Cirúrgica 723 Semestral 216 135 =
T:102 + TP:33 8
Cirurgia 721 Semestral 81 T:50 3
Psicologia da Saúde 311 Semestral 54 22 =
T:16+TP:6 2
Informática 482 Semestral 67,5 TP:34 2,5
Ensino Clínico: Enfermagem Cirúrgica
723 Semestral 391,5 O*:282 14,5
O 5º semestre (quadro 8) incide em Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas,
integrando as especialidades médico-cirúrgicas dá continuidade às atividades
desenvolvidas ao longo de todo o 2º ano. A sua temática centra-se no domínio do
doente em situação aguda ou agudizada, necessitando de cuidados urgentes e/ou
intensivos, pretendendo-se dinamizar a articulação de saberes já adquiridos e
possibilitar a aquisição e desenvolvimento de novas competências necessárias aos
cuidados à Pessoa /Família, que recorre ao serviço de Urgência e/ou se encontra em
Unidades de Cuidados Intensivos ou Intermédios.
O período de Ensino Clínico realizou-se em diferentes unidades hospitalares, sendo
cada estudante acompanhado por um enfermeiro tutor em cada unidade de
internamento, cabendo ao docente a supervisão pedagógica e a coordenação das
atividades desenvolvidas por este em ensino clínico.
QUADRO 8 – Estrutura curricular do 3º ano 1º semestre
Unidades curriculares Área
científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos
Observa ções Total Contacto
Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas
723 Semestral 175,5 105 =
T: 62 + TP: 43 6,5
Especialidades Médico-Cirúrgicas 721 Semestral 94,5 54 =
T: 43 + TP: 11 3,5
Investigação I 723 Semestral 54 26 =
T: 18 + TP: 8 2
Estatística 462 Semestral 108 58 =
T: 14 + TP: 44 4
Ensino Clínico – Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas
723 Semestral 378 O*: 299 14
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 22
No 6ºsemestre (quadro 9) contemplam-se duas temáticas diferentes: uma referente à
problemática da doença na criança/jovem/família e outra referente à pessoa com
problemas de saúde mental e/ou psiquiátricos, e tem como finalidade preparar o
estudante com os instrumentos que lhe permitam intervir nos problemas potenciais e
reais de saúde da criança/jovem/família e da pessoa com problemas de saúde mental.
Tendo como referente a temática do semestre, os períodos de ensino clínico
decorreram em instituições diferenciadas. O Ensino Clínico em Enfermagem de Saúde
Mental e Psiquiatria decorreu em departamentos de Saúde Mental e Psiquiatria para
alem de outras instituições vocacionadas para a área de Saúde Mental, permitindo ao
estudante planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem a utentes, cuja situação
é determinada por um problema de Saúde Mental e/ou Psiquiátrico. O estudante é
integrado nas equipas prestadoras de cuidados sob a orientação de um profissional e
com a supervisão do docente.
O ensino clínico em Enfermagem Pediátrica decorre em meio hospitalar, em serviços
de Pediatria e permitirá ao estudante planear, executar e avaliar, cuidados de
enfermagem à criança/jovem/família internada com alterações de saúde, visando
autonomizá-los no seu máximo potencial de saúde. Também neste período o
estudante foi integrado nas equipas multidisciplinares prestadoras de cuidados à
criança, tendo a orientação de um enfermeiro tutor e a supervisão do docente.
QUADRO 9 – Estrutura curricular do 3º ano 2º semestre
Unidades curriculares Área
científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos
Observa ções Total Contacto
Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria
723 Semestral 135 80 =
T: 60 + TP: 20 5
Enfermagem Pediátrica 723 Semestral 135 80 =
T: 60 + TP: 20 5
Pediatria 721 Semestral 54 32 =
T: 26 + TP: 6 2
Investigação II 723 Semestral 54 26 =
T: 17 + TP: 9 2
Ensino Clínico – Enfermagem em Saúde
Mental e Psiquiatria 723 Semestral 216 O*: 174 8
Ensino Clínico – Enfermagem Pediátrica
723 Semestral 216 O*: 164 8
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 23
O sétimo semestre (quadro 10) do CLE incide na temática de Saúde Comunitária e
integra um conjunto de unidades curriculares que, de modo articulado, pretende
desenvolver no estudante um leque de conhecimentos, atitudes e comportamentos
inerentes à filosofia dos Cuidados de Saúde Primários.
Pretende-se que o estudante adquira competências que lhe permitam avaliar os
problemas de saúde do indivíduo, família e comunidade, refletir sobre as suas
necessidades e prioridades e participar ativamente nas tomadas de decisão e
avaliação, de modo a equacionar e colaborar na resolução dos problemas de saúde da
comunidade.
O período de Ensino Clínico realiza-se em Centros de Saúde onde os estudantes
integrados em equipas multidisciplinares de saúde, desenvolveram projetos de
intervenção comunitária, colocando em prática a metodologia do planeamento em
saúde, sob a orientação dum enfermeiro no Centro de Saúde, fazendo o docente a
supervisão pedagógica e a coordenação das atividades desenvolvidas pelo estudante.
QUADRO 10 – Estrutura curricular do 4º ano 1º semestre
Unidades curriculares Área
científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos
Observa ções Total Contacto
Enfermagem em Saúde Comunitária
723 Semestral 148,5 95 =
T: 38 + TP: 57 5,5
Enfermagem em Gerontologia 723 Semestral 81 42 =
T: 31 + TP: 11 3
Enfermagem na Família 723 Semestral 54 30 =
T: 14 + TP: 16 2
Seminário 723 Semestral 40,5 S: 15 1,5
Administração dos serviços de saúde
345 Semestral 67,5 35 =
T: 25 + TP: 10 2,5
Ensino Clínico: Enfermagem em Saúde Comunitária
723 Semestral 418,5 O*: 332 15,5
O 8º semestre (quadro 11) é fundamentalmente um período de integração à vida
profissional. Ainda sob a supervisão do enfermeiro tutor, o estudante põe em prática
todas as competências anteriormente adquiridas, aperfeiçoando-se no sentido da sua
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 24
futura inserção profissional. De acordo com a finalidade deste estágio e no quadro
dum projeto individual de trabalho, permite-se que o local seja escolhido pelo
estudante, de entre um leque de opções proporcionado pela Escola. Faz ainda parte
deste semestre a realização de uma Revisão Sistemática da Literatura e de um
Relatório Critico de Atividades.
Verificamos assim, que o plano de estudos privilegia de modo evidente a formação por
alternância teoria - ensino clínico, permitindo ao estudante articular e sedimentar de
forma progressiva um tão vasto e complexo conjunto de saberes. Pretende-se também
desenvolver no estudante a capacidade de pesquisa, reflexão e análise, mobilizando e
adequando conhecimentos relativo ao atendimento da pessoa doente em áreas de
especialidade médica e cirúrgica e de diversas especialidades.
Também o elenco de UC(s) evidenciado nos quadros anteriores, mostra a necessidade
do contributo de várias disciplinas da área das ciências humanas já que, sendo o
Homem entendido na sua globalidade, como objeto da disciplina de Enfermagem, é
necessário estudá-lo como um ser bio/psico/social e espiritual dotado de uma
entidade histórica e cultural portador de necessidades, em interação constante com o
seu ambiente.
QUADRO 11 – Estrutura curricular do 4º ano 2º semestre
Unidades curriculares Área
científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações
Total Contacto
Introdução à vida profissional 723 Semestral 40,5 S: 20 1,5
Direito aplicado à Enfermagem 380 Semestral 40,5 TP:25 1,5
Estágio 723 Semestral 729 E: 428 27
**PREVIMOS 4 CRÉDITOS (108 HORAS) AUTÓNOMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM TRABALHO DE FIM DE CURSO
COM UMA EXTENSÃO MÁXIMA DE 25 PÁGINAS, DESDE A INTRODUÇÃO ATÉ À “CONCLUSÃO”.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 25
5 – Estágios/oficinas/ensinos clínicos/projetos
O curso de Licenciatura em Enfermagem é um curso em que a dimensão prática é de
50%. Em todos os semestres existe um período de ensino clinico ou estágio, sendo
desenvolvida uma área específica em cada semestre. Outro aspeto a realçar é que
todos os ensinos clínicos coincidem no espaço temporal.
Estes factos obrigam a Escola a ter que recorrer a diversas Instituições não só na zona
de abrangência da Escola como em outras regiões do país para dar resposta às
exigências, quer em número de estudantes, quer às áreas que o curso contempla.
O recurso é feito a Instituições no Centro e no Sul do país com quem o IPBeja tem
protocolos.
5.1 – LOCAIS DE ENSINO CLÍNICO
Neste capítulo pretende-se apresentar a distribuição dos estudantes pelos diferentes
campos de ensino clínico e estagio, por semestre.
1º Ano 1º Semestre
O ensino clínico- Fundamentos de Enfermagem tem a duração total de 175,5h, sendo
134h de contacto e tem um total de 6,5 créditos.
Foi realizado no Hospital do Litoral Alentejano, serviço de Medicina, Ala A e B, na
Unidade Local Saúde do Baixo Alentejo serviço de cirurgia do HJJF e Unidade de
cuidados continuados do Hospital de São Paulo - Serpa e Santa Casa da Misericórdia de
Santiago
1º Ano 2º Semestre
O ensino clínico tem a duração total de 378 h, sendo 258 h de contacto e 14 créditos.
Foi realizado:
ACES Baixo Alentejo; ACES Litoral Alentejano, CS de Portel e Serviço de Maternidade
do Hospital José Joaquim Fernandes
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 26
2º Ano 1º Semestre
O ensino clínico tem a duração total de 378 h, sendo 272 h de contacto e 14,5 créditos.
Foi realizado nos serviços de Medicina do Hospital José Joaquim Fernandes – Beja
(ULSBA)
2º Ano 2º Semestre
O ensino clínico tem a duração total de 391,5h, sendo 282 h de contacto e 14,5
créditos. Foi realizado:
- Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), nomeadamente no Hospital José
Joaquim Fernandes (HJJF),
- Serviço de Cirurgia A; Serviço de Cirurgia B; Serviço de Urologia/Ginecologia;
Bloco operatório; Serviço de Cirurgia de ambulatório
- Hospital do Litoral Alentejano (HLA)
- Serviço de Cirurgia; Bloco operatório; Serviço de Cirurgia de ambulatório
3º Ano 1º Semestre
O ensino clínico tem a duração total de 378 h, sendo 299 h de contacto e 14 créditos.
Foi realizado:
Hospital José Joaquim Fernandes
Hospital Distrital de Faro
Hospital Barlavento Algarvio
Hospital Litoral Alentejano
Hospital de S. Bernardo -Setúbal
3º Ano 2º Semestre
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 27
O ensino clínico de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica tem a duração total
de 216 h, sendo 174 h de contacto e 8 créditos. Foi realizado:
Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa; Centro Hospitalar do Barreiro/Montijo –
Hospital de Nª Sª do Rosário; AIPS; Departamento de Saúde Mental do Hospital J. J.
Fernandes - Beja
O ensino clínico de Enfermagem Pediátrica tem a duração total de 216 h, sendo 164 h
de contacto e 8 créditos. Foi realizado:
Hospital José Joaquim Fernandes- Beja; Hospital Distrital de Faro; Hospital Barlavento
Algarvio
Hospital Nª Sª do Rosário - Barreiro; Hospital de S. Bernardo -Setúbal
4º Ano 1º Semestre
O ensino clínico- Enfermagem em Saúde Comunitária tem a duração total de 418,5h,
sendo 332 h de contacto e tem um total de 15,5 créditos, tendo sido realizado:
- ACES do Baixo Alentejo; ACES do Algarve
4º Ano 2º Semestre
O estágio de Introdução à Vida Profissional tem a duração total de 729 h, sendo 428 h de contacto e
27 créditos. Foi realizado em diversos hospitais e centros de saúde.
5.2 – Plano de distribuição dos estudantes
Neste capítulo pretende-se apresentar a distribuição dos estudantes pelos diferentes
campos de ensino clínico/estagio, o que apresentamos em Anexo.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 28
5.3 – Orientadores da instituição recetora No que respeita à orientação dada aos estudantes durante o ensino clinico, podemos dizer que ela é diferente nos diferentes semestres. Relativamente ao 1º ano 1º semestre todos os estudante foi orientado por docentes da Escola a tempo inteiro ou por enfermeiros contratados a tempo parcial, como docentes convidados, com supervisão pedagógica dos docentes da Escola. No que respeita ao 1º ano 2º semestre, no ensino clinico de saúde materna os estudantes foram orientados por enfermeiros contratados como docentes convidados a tempo parcial e supervisão pedagógica dos docentes da Escola e no ensino clinico de enfermagem em saúde infanto-juvenil, os estudantes foram orientados por enfermeiros dos Centros de Saúde, com supervisão pedagógica do docente da Escola, sendo a distribuição a seguinte: Quadro 12 - Enfermeiros Orientadores dos estudantes do 1º Ano 2º Semestre (ensino
clinico de enfermagem infanto-juvenil)
Nome Enfermeiro Instituição ou Estabelecimento a que pertence
Categoria Profissional
Habilitação Académica
Sónia Teresa Barroso Machado
Centro Saúde Portel Enfermeira Licenciatura
Elsa Fatima Rodrigues Moita
Centro Saúde Portel Enfermeira Licenciatura
Ana Sofia Gonçalves Mira da Silva
Centro Saúde Ourique Enfermeira Licenciatura
Maria de Jesus Fialho Caeiro
Centro de Saúde de Moura Enfermeira Especialista
Licenciatura
Maria Celestina Velhuco Machado
Centro Saúde Milfontes/Odemira
Enfermeira Especialista
Licenciatura
Maria da Conceição Quintas Ferreira
Centro Saúde Odemira Enfermeira Especialista
Licenciatura
José Manuel Henriques Tomé
Centro Saúde Ourique Enfermeiro Esp.
Licenciatura
Ana Isabel Gonçalves Filipe
Centro Saúde Ourique Enfermeira Licenciatura
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 29
Cidália Diogo Nilha Moreira
Centro Saúde Aljustrel Enfermeira especialista
Licenciatura
Francisca Manuela Limpo Machado
Centro Saúde Serpa Enfermeira Licenciatura
Maria Ursula Ramalho Carvalho dos Santos
Centro Saúde Serpa Enfermeira Especialista
Mestrado
Maria João do Vale Centro Saúde Grândola Enfermeira Licenciatura
Sandra Cristina Serrão Pereira
Centro Saúde Grândola Enfermeira especialista
Licenciatura
Ana Luisa Catrapona Centro Saúde Ourique Enfermeira Licenciatura
Cátia Vanessa Jaques Moura
Centro Saúde Sines Enfermeira Especialista
Licenciatura
Carina Isabel Martins Rodrigues
Centro Saúde Almodôvar Enfermeira Especialista
Licenciatura
Maria Helena Araújo Mieiro
Centro Saúde Sines Enfermeira Licenciatura
Maria Cândida Santos
Centro de Saúde de Beja Enfermeira Licenciatura
Maria Margarida Valverde
Centro de Saúde de Beja Enfermeira Mestrado
Relativamente ao 2º ano 1º semestre e ao 2º ano 2º semestre, todos os estudante foram orientados por enfermeiros contratados como assistentes convidados, a tempo parcial e com supervisão pedagógica de docentes da Escola.
No que respeita à orientação dos estudantes do 1º semestre do 3º ano, ela é feita
pelos enfermeiros dos diferentes serviços, com supervisão pedagógica dos docentes da
Escola ou de enfermeiros contratados como docentes convidados em regime de tempo
parcial, sendo a distribuição a seguinte:
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 30
Quadro 13 – Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 1º semestre (Especialidades Médico-cirúrgicas)
Nome Enferm
Instituição ou Estabelecimento a que pertence
Categoria Profissional
Habilitação Académica
Período de 3 a 30 de Janeiro de 2011
Alexandra Madeira BEJA Licenciada Enfª especialista
Maria Manuel Pereira Licenciada Enfª graduada
Ângelo Santos Licenciada Enf.º graduado
Sónia Cristina Meira
Gonçalves
SETÚBAL Licenciada Enfermeira
Albertina Brejo Licenciada Enfª graduada
Sandra Almeida Licenciada Enfª graduada
Marta Pias Licenciada Enfermeira
Cátia Silva Licenciada Enfermeira
Viviana Antónia dos Santos
Almada
Licenciada Enfª graduada
Período de 31 de Janeiro a 27 de Fevereiro
Viviana Antónia dos Santos
Almada
SETÚBAL Licenciada Enfª graduada
Guida Amaral Licenciada Enfermeira
Marta Pias Licenciada Enfermeira
Sandra Almeida Licenciada Enfª graduada
Sara Licenciada Enfermeira
Marisa Cordeiro Licenciada Enfermeira
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 31
Deolinda Rodrigues BEJA Licenciada Enfermeira
Graduada
Sérgio Guerreiro Licenciada Enfermeiro
Maria da Conceição Hilário Licenciada Enfermeira
Graduada
Carla Peres Licenciada Enfermeira
Graduada
Enf. João Paiva FARO Licenciada Enfermeira
Enf. Artur Rodrigues Licenciada Enfermeira
Enf- albertina Licenciada Enfermeira
Enf.Isabel Palma Licenciada Enfermeira
Enf.Cátia Silva Licenciada Enfermeira
Enf.Viviana Almeida Licenciada Enfermeira
Enf. Helga Martins Licenciada Enfermeira
Enf. Denise Silva Licenciada Enfermeira
Enf. carla Silva Licenciada Enfermeira
Enf. Angela Luisa Ferreira Licenciada Enfermeira
Relativamente ao 3º ano 2º semestre, a orientação é igualmente realizada pelos
enfermeiros dos diferentes serviços, com supervisão pedagógica do docente da escola,
sendo a distribuição é a seguinte:
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 32
Quadro 14 – Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 2º semestre
EC Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica
Nome Enferm. Instituição ou Estabelecimento a que pertence
Categoria Profissional
Habilitação Académica
Nome Instituição/Estabelecimento a que pertence
Categoria Profissional Habilitação Académica
Paula Edna Fundões Amaral
DPSM- Hospital n. Srª rosário- barreiro
Enfermeira Licenciado
Tania sofia Fernandes
Fonseca
DPSM- Hospital n. Srª rosário- barreiro
Enfermeira Especialista SMP
Licenciado
Catarina Isabel Alves Guerra
DPSM- Hospital n. Srª rosário- barreiro
Enfermeiro Licenciado
Catarina Maria Paninho Sequeira
DPSM- Hospital n. Srª rosário- barreiro
Enfermeira Licenciado
Fernanda Maria Romão Horta
Cri do baal- equipa de tratamento
Enfermeira
Psicóloga Clinica
Licenciada
Luís Figueira Cri do baal- equipa de tratamento
Enfermeiro Licenciado
José Alfredo C. Caetano da Silva
Cri do baal- equipa de tratamento
Enfermeiro Licenciado
Maria Augusta Borralho
Carvalho Silva
Departamento de psiquiatria e saúde mental
de Beja- HJJ Fernandes
Enfermeira Especialista SMP
Licenciado
Aida Pardal Departamento de psiquiatria e saúde mental
de Beja- HJJ Fernandes
Enfermeira
Especialista SMP
Licenciado
Sónia Alexandre Castro Amaral
AEIPS- associação para o estudo e integração psicossocial- lisboa
Técnica de reabilitação psicossocial/Psicóloga Clínica
Licenciado
Ana Rita Pereira da Silva
AEIPS- associação para o estudo e integração psicossocial- lisboa
Técnica de reabilitação psicossocial/Psicóloga
Licenciado
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 33
Clínica
Quadro 15 – Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 2º semestre
EC Enfermagem Pediátrica
Nome Enferm. Instituição ou Estabelecimento a que pertence
Categoria Profissional
Habilitação Académica
Dalila Pimenta Hospital Central de Faro
Enfermeira Licenciado
Maria Palmira Espanhol
Hospital Central de Faro
Enfermeira Licenciado
Joaquim Hospital Central de Faro
Enfermeiro Licenciado
Maria Fernanda Sarmento
Hospital Central de Faro
Enfermeira Licenciado
Teresa Maria Guerreiro
Hospital Central de Faro
Enfermeira Licenciado
Helena Silva Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio
Enfermeira Licenciado
Filipa Pereira Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio
Enfermeira Licenciado
Filipa Guerreiro Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio
Enfermeira Licenciado
Ana Neves Sousa Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio
Enfermeira Licenciado
Diliana Rosa Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio
Enfermeira Licenciado
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 34
João Manuel Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio
Enfermeiro Licenciado
Paulo Jorge Lourenço Cabrita
Correia
Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio
Enfermeiro Licenciado
Vera Duarte Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio
Enfermeira Licenciado
Ana Paula Gouveia Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio
Enfermeira Licenciado
Ana Freire Botas Hospital S.Bernardo Setubal
Enfermeira Licenciado
Ana Cristina da Silva Amador
Raposo
Hospital S.Bernardo Setubal
Enfermeira Especialista
Licenciado
Diana Chaves Hospital S.Bernardo Setubal
Enfermeira Licenciado
Vanda Borges Hospital S.Bernardo Setubal
Enfermeira Licenciado
Ana Filipa Costa Lança
Hospital S.Bernardo Setubal
Enfermeira Licenciado
Catia Saraiva Hospital S.Bernardo Setubal
Enfermeira Licenciado
Cármen Maria da Silva Ramos Coelho
Rodrigues
Hospital S.Bernardo Setubal
Enfermeira Licenciado
Maria Cristina Miquelino
Centro Hospitalar Baixo Alentejo
Enfermeira Licenciado
Filipa Sousa Centro Hospitalar Baixo Alentejo
Enfermeira Licenciado
Sonia Maria Ganhão Marques
Batista
Centro Hospitalar Baixo Alentejo
Enfermeira Licenciado
Luís Gamito Centro Hospitalar Baixo Alentejo
Enfermeira Licenciado
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 35
Andreia Vinhas Centro Hospitalar Baixo Alentejo
Enfermeira Licenciado
Carla Salvaque Antas
Centro Hospitalar Baixo Alentejo
Enfermeira Licenciado
Maria Paula Pereira Ruivo
Centro Hospitalar Baixo Alentejo
Enfermeira Licenciado
Maria Manuela Martins Magalhães
Hospital N. S. Rosario
Enfermeira Licenciado
Ana Cristina Avó de Andrade Gomes
Hospital N. S. Rosario
Enfermeira Licenciado
Vanessa Amaral Dias
Hospital N. S. Rosario
Enfermeira Licenciado
Paula Rosa Delgado Cardoso
Hospital N. S. Rosario
Enfermeira Licenciado
Ana Faneca Landeiro
Hospital N. S. Rosario
Enfermeira Licenciado
Fernanda Maria Nascimento Seixas
Hospital N. S. Rosario
Enfermeira Licenciado
Liliana Renata Pombinho Campos
Hospital N. S. Rosario
Enfermeira Licenciado
Relativamente ao 4º ano 1º semestre a orientação é feito pelos enfermeiros dos
diferentes locais de ensino clinico, com supervisão dos docentes da equipa, cuja
distribuição foi a seguinte:
Quadro 16 – Enfermeiros orientadores dos estudantes do 4º ano 1º semestre
Nome Enferm. Instituição ou Estabelecimento a que pertence
Categoria Profissional
Habilitação Académica
Cândida Mª da Conceição Santos
USF - Alfabeja Enfermeira Licenciada
Luís Manuel da Silva Santiago
USF - Alfabeja Enfermeiro Licenciada
Mª Margarida da USF - Alfabeja Enfermeira Licenciada
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 36
Cruz C. Valverde
Paula Cristina de Sousa Palma Leão
USF - Alfabeja Enfermeira Licenciada
Carla Escoval CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada
Helena Norberto CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada
Guadalupe Pereira CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada
Anabela Simões CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada
Amélia Santos CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada
M. d ´Aires Anjos CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada
Lucinda Mª Marques Jorge
CS Almodovar Enfermeira Licenciada
Catarina Mª Martins Pereira Colaço
CS Almodovar Enfermeira Licenciada
Mª Margarida Correia Vaz Carrilho
CS Castro Verde Enfermeira Licenciada
Mª Fernanda Reis Cecília Lança
CS Castro Verde Enfermeira Licenciada
Carla Espada CS Ferreira Alentejo Enf. Espec. Licenciada
Sandra Albino CS Ferreira Alentejo Enfermeira Licenciada
Amália Martins USF Farol -Faro Enfermeira Licenciada
Felicidade Nunes USF Farol -Faro Enfermeira Licenciada
Diamantina Dias CS S. Brás Alportel Enfermeira Licenciada
Maria Dalila Dias Rodrigues
CS Moura Enfermeira Licenciada
Maria Filomena Quaresma Esparteiro
CS Moura Enfermeira Licenciada
Deolinda Maria Garcias Valente
CS Moura Enf. Especialista Licenciada
Célia do Carmo Catarina F. Geadas
CS Moura Enfermeira Licenciada
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 37
Ana Paula M. J. C. Safara
CS Serpa Enfermeira Licenciada
Francisca M.L. Machado
CS Serpa Enfermeira Licenciada
José Inácio F. Franco
CS Serpa Enfermeira Licenciado
Isabel M. S. correia CS Serpa Enfermeira Licenciada
Mª Celestina Velhuco Machado
CS Odemira – V. Nova Milfontes
Enfermeira Espec. Licenciada
Mª Celestina Velhuco Machado
CS Odemira – V. Nova Milfontes
Enfermeira Licenciada
Mª Teresa Carapinha Baltazar Ameixa
CS Cuba Enfermeira Licenciada
Mª dos Anjos Direitinho Pomares
CS Cuba Enfermeira Licenciada
Os estudantes do 2º semestre do 4º ano, durante o estagio de IVP, são orientados por
enfermeiros dos diferentes serviços/Instituições, com supervisão pedagógica de vários
docentes da Escola.
5.4 – Normas para a seleção dos elementos das Instituições responsáveis por
acompanhar os estudantes
Na Escola não existem normas definidas para seleção dos elementos das Instituições
responsáveis por acompanhar os estudantes.
É de realçar, contudo, que há preocupação em considerara o curriculum profissional
dos enfermeiros selecionados. A seleção é feita pelos chefes dos serviços, por vezes
em conjunto com os docentes responsáveis pelo ensino clínico.
São critérios importantes para esta seleção:
Deter a Licenciatura em Enfermagem.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 38
Sempre que possível são enfermeiros especialistas que acompanham os estudantes
Ser-lhe reconhecido perfil e competências de índole pedagógica para
orientação de estudantes em ensino clínico, por parte do responsável
pela Unidade Curricular e Enfermeiro Chefe do Serviço/ Unidade de
Saúde.
Desenvolver para além das funções que são inerentes à categoria
profissional a que pertence, funções de especial relevância para o
desenvolvimento de práticas pedagógicas como orientadores de
estudantes em ensino clínico/ estágio.
Demonstrar recetividade e motivação para o desempenho das funções
em causa.
Presentemente a Comissão Técnico-científica e Pedagógica do CLE está a elaborar e
analisar/discutir o regulamento de ensino clínico/estágio, onde estão contemplados os
critérios para seleção dos elementos das Instituições responsáveis por acompanhar os
estudantes.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 39
6 – ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DE QUALIDADE
6.1 – DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL RESPONSAVEL PELO CICLO DE
ESTUDOS, INCLUINDO A SUA APROVAÇÃO E ACTUALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS
Compete ao Conselho Técnico-Científico pronunciar-se sobre a criação de ciclos de
estudos e aprovar os planos de estudos dos ciclos de estudos ministrados nesta
instituição. A coordenação do funcionamento dos diferentes ciclos de estudos afetos à
Unidade Orgânica ESS, é assumida pelo Diretor e coadjuvado pelo Subdiretor,
reunindo periodicamente com o coordenador eleito do CLE. O Coordenador do curso é
coadjuvado por uma Comissão Técnico-científica e pedagógica, constituída por um
docente por cada ano do curso e por entrada e por alunos, um por cada ano, todos
eles eleitos pelos respetivos pares e que, entre outras, compete-lhe colaborar na
preparação das propostas de alteração do plano de estudos do curso a submeter ao
Conselho Coordenador da Atividade Académica (CCAA). Dependendo da unidade
curricular, a distribuição do serviço docente, é aprovada pelo CTC mediante proposta
do respetivo Diretor de Departamento e de acordo com critérios definidos pelo CCAA.
6.2 – MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE PARA O CICLO DE ESTUDOS
A CTCPC promove reuniões com alunos e docentes do curso para debater questões
relacionadas com o processo ensino aprendizagem, tendo como referência as
avaliações das unidades curriculares efetuadas no final de cada semestre e ainda do
relatório de avaliação elaborado no final de cada ano letivo. Neste relatório, procede-
se à análise de dados de caracterização dos alunos e docentes, resultados de cada
unidade curricular, os quais refletem, igualmente, a opinião dos alunos, relativamente,
entre outras questões, a aspetos relacionados com metodologias de ensino, modelos
de avaliação e relação pedagógica professor(es)/aluno(s). Este processo é coordenado
e supervisionado pelo CAQ. Sobre o relatório é emitido parecer por este órgão, assim
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 40
como pelo CTC, CPC, Conselho Geral. Compete ainda ao CAQ elaborar relatórios de
apreciação e propor medidas de correção que considere adequadas, dispondo do
Gabinete para Avaliação, Qualidade e Procedimentos para operacionalizar as diversas
funções.
6.3 – PROCEDIMENTOS PARA A RECOLHA DE INFORMAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E
AVALIAÇÃO PERIODICA DO CICLO DE ESTUDOS
No final de cada semestre os alunos e docentes preenchem um questionário de
opinião relativamente a cada UC, sendo solicitado ao Provedor do Estudante e às
Associações de Estudantes a sua intervenção, apelando à participação dos alunos.
Esses dados são tratados pelo GQAP, e disponibilizados às CTCPC. Esta análise
quantitativa é complementada por uma análise qualitativa, com recurso a entrevistas
em painel a alunos representantes de cada um dos anos curriculares. Estas entrevistas,
são realizadas por docentes do Instituto, que não pertencem nem ao curso, nem à
mesma UC e têm como principal objetivo, serem diagnosticados os fatores
multicausais que justifiquem os resultados obtidos com tendência mais negativa. Com
os dados obtidos, a CTCPC elabora um relatório, apresentando propostas de medidas
corretivas a serem adotadas e remetê-lo-á para o CTC, o CP, o CAQ e o CG para que
possam atuar no âmbito das suas competências, dando cumprimento ao estabelecido
nos Estatutos do Instituto.
6.4 – DISCUSSÃO E UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DO CICLO DE
ESTUDOS NA DEFINIÇÃO DE ACÇÕES DE MELHORIA
Após a realização do relatório de avaliação do curso, o mesmo é dado a conhecer a
alunos e docentes para que sejam conhecidos os pontos fortes, fracos, oportunidades
e ameaças, sendo promovidas reuniões onde são discutidas as estratégias de
superação dos problemas detetados. Também o Conselho Pedagógico, Conselho
Técnico-científico e o Conselho para Avaliação e Qualidade emitem pareceres sobre o
relatório, sendo os mesmos considerados pela respetiva Comissão Técnico-Científica e
Pedagógica do curso.
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7 – RECURSOS MATERIAIS
7.1 – Áreas disponíveis
A Escola Superior de Saúde está inserida no perímetro do Campus do IPB. A sua
localização permite o acesso fácil a qualquer uma das unidades orgânicas, bem como
aos serviços comuns, que servem toda a comunidade académica do IPBeja.
As instalações revelaram-se desde o início deficitárias no número de salas de aula que
sendo 6 no início, são hoje em número de 7, mercê da adaptação do espaço de sala de
leitura/biblioteca, e são insuficientes face ao número de turmas do curso de
enfermagem (8 turmas), à existência de 4 turmas no curso de Saúde Ambiental e 2
turmas do curso de terapia ocupacional. Face a esta necessidade, temos procurado
“rentabilizar” as salas existentes, obrigando ao desdobramento dos horários de
funcionamento e recorrendo em algumas UC(s) à utilização de salas quando
disponíveis, em outras unidades orgânicas do IPB. São no entanto, salas amplas,
equipadas para uma média de 40 estudantes por sala. Encontram-se todas no 1º piso,
à exceção da sala nº 7 que se encontra no piso térreo onde existem também 4 salas de
estudo.
Todas as salas estão equipadas com computador e projetor multimédia, retroprojetor,
televisão (apenas duas). Uma das salas está equipada com os modelos anatómicos
necessários a lecionação das aulas de anatomia e fisiologia.
A Escola não dispõe de auditório ou anfiteatro dado que, aquando da sua planificação,
se considerou dispensável, pela possibilidade de utilização do auditório do IPB situado
no edifício dos Serviços Comuns. Este aspeto tem trazido dificuldades na realização de
seminários e/ou outras atividades que possam permitir abertura entre turmas ou
mesmo entre cursos, que não justificam a utilização do auditório. Por vezes utiliza-se a
sala de demonstrações, que não é indicada para este fim.
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Os gabinetes dos docentes são em número de 18, amplos, sendo ocupados por 2
docentes. Situam-se todos no 1º andar. Ainda nesta zona existem mais um gabinete
para Subdiretor e sala de reuniões de docentes.
Dispõe duma cafetaria que funciona simultaneamente como único espaço de convívio
existente.
A Associação de Estudantes da Escola possui uma área de 19,17 m2 onde desenvolve
as suas atividades.
Verdadeiramente aprazível é o espaço de jardim com uma área de 7 750 m2 que
favorece um enquadramento arquitetónico harmonioso do edifício.
Através do quadro seguinte podemos constatar a existência das condições existentes:
Quadro 17 – Distribuição das instalações segundo as áreas
Instalações Número Área Capacidades
Salas de aula 7 552,87 m2 40 estudantes cada
Salas de informática 1 34,47 m2 11
Salas de estudo 4 50 m2 5 ou 6 cada sala
Laboratório técnicas 1 65,8 m2 8
Sala de demonstrações 1 86,06 m2 60
Gabinetes docente 18 319,59 m2 2
Zonas convívio 1 201,26 m2
Laboratório de saúde ambiental
1 12,00 m2
Associação de estudantes 1 19,2 m2
Gabinete do Director + 1 + 72,7m2
+ Secretariado e sala de de reuniões
+ 1
Jardim 1 7750 m2
Gabinete Subdiretor 1 15,2 m2
Casas de banho Senhora 3 84,1m2
Casas de banho Homem 3 78m2
Casas de banho para deficientes
1 96,4 m2
Área Total (m2) : 9428,65m2
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7.2 – EQUIPAMENTOS
Quadro 18 – Distribuição do equipamento existente no laboratório
Equipamentos específicos Quantidade
Modelo reanimação de adulto 2
Braço de punção venosa e injecções 8
Simulador injecção IM (deltóide) 2
Simulador injecção IM c/ anatomia (nádega) 2
Simulador injecção IM (nádega) 6
Modelo adulto 2
Manequim Nursing Anne c/ lig vital sim 1
Modelo geriátrico 1
Bebé reanimação 1
Modelo bebe 9
Modelo “Baby Ivy” (reprodução de cabeça de RN) 1
Criança reanimação 1
Braço de RN para punção arterial 1
Braço de RN para punção intravenosa 1
Torço simulador de bandagem 1
Pélvis demonstrativa 2
Modelo para introdução sonda-naso gástrica 1
Simulador de cateterização feminino e punção vesical 1
Simulador de cateterização masculino e punção vesical 1
Simulador cateterização e cuidados colostomias 6
Modelo de cuidados a ostomias 1
Modelo de sistema de acesso venoso central 1
Cadeira de rodas 1
Par de canadianas 1
Kit simulador de feridas 4
Modelo exame das mamas 1
Simulador para treino de suturas e extracção de pontos 8
Camas articuladas para adultos 2
Camas eléctricas para adultos 2
Balde para lixo 3
Incubadora de recém-nascido 1
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A sala de demonstrações tem capacidade para 60 estudantes e é também utilizada
como sala de aulas em situações de recurso, dada a escassez de salas já atrás referida
estando equipada com computador, projetor de vídeo, tela elétrica, quadro branco
portátil e retroprojetor
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8 – Pessoal docente
8.1 – Equipa docente do ciclo de estudos
O corpo docente do Curso de Licenciatura em Enfermagem é constituído por 32
docentes a tempo integral, sendo que 22 destes são da área científica de Enfermagem.
Para além destes, o corpo docente do curso integra docentes em regime de tempo
parcial da área científica de Enfermagem, que participam na orientação e supervisão
de estudantes em ensinos clínicos e estágio e por docentes de outras áreas que
lecionam unidades curriculares do curso.
Neste corpo docente, existem 3 (três) doutorados em áreas distintas da Enfermagem
(Psicologia, Psicologia da Saúde e Filosofia) e 13 (treze) especialistas, sendo que 10
(dez) são da área científica de Enfermagem e de entre estes, 6 (seis) são especialistas
de acordo com o Decreto-Lei n.º 206/2009 de 31 de Agosto.
Podemos observar estes dados através do quadro que se segue.
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Nome Regime Título de Especialista Especialidade
de enfermagem
Formação inicial
Mestrado Doutoramento
Adelaide Pereira Jacinto do Espírito Santo
Exclusividade
Especialista de acordo com DL 206/2009 de
31 de Agosto – Educação Especial
___ Psicologia
(1988)
Psicologia do Desenvolvimento - 2008 e Mestrado em Educação Especial e reabilitação -
1999
A frequentar doutoramento em Psicologia do Desenvolvimento
Excl. --- 1 1 Mestrado
Ana Clara Pica Nunes Exclusividade
Especialista de acordo com DL 206/2009 de
31 de Agosto - Enfermagem
___ Enfermagem -
2001 Bioética - 2007
A frequentar Doutoramento em Desenvolvimento e Intervenção
Psicológica Excl. --- 1 1 Mestrado
Ana Cristina Ribeiro da Silva Romão Afonso
Martins Exclusividade ___
Enf. Saúde Infantil e Pediatria
Enfermagem - 1987
Ciências de Enfermagem - 1995
A frequentar Doutoramento em Desenvolvimento e Intervenção
Psicológica Excl. --- 1 1 Mestrado
Ana Maria Barros Pires Exclusividade ___ Enf Saúde
Pública Enfermagem -
1989 Ciências de Enfermagem
- 1995 A frequentar Doutoramento em
Ciências de Enfermagem Excl. --- 1 1 Mestrado
Ana Maria Caeiro Lebre Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -
Estatística Aplicada ___ Eng. Civil - 1984 ___ ___ Excl. --- 1 1 Licenciatura
Ana Maria Grego Dias Sobral Canhestro
Exclusividade Especialista de acordo com DL 206/2009 de
31 de Agosto
Enf Saúde Comunitária
Enfermagem - 1998
Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde
- 2007
A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem
Excl. --- 1 1 Mestrado
Ana Paula Fernandes Cansado Gomes
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2001 Nutrição Clinica - 2005 ___ T. Parcial Acumulação
0,5 Licenciatura
Ana Paula Lampreia Banza Zarcos Palma
Exclusividade ___ Enf Saúde Mental e
Psiquiatria
Enfermagem - 1991
Ciências de Enfermagem - 1995
A frequentar Doutoramento em Psicologia da saúde
Excl. --- 1 1 Mestrado
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António Carlos do Carmo Carvalho
Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -
Enfermagem
Enf Saúde Mental e
Psiquiatria
Enfermagem - 1991
___ ___ Excl. --- 1 1 Licenciatura
António de Jesus Carapinha Delgado
Tempo Parcial ___ ___ Farmácia - 1986 ___ ___ T. Parcial ---
0,2 Licenciatura
Bernardo Mendes Loff Barreto
Tempo Parcial ___ ___ Medicina - 1972 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Edgar Manuel dos Prazeres Duarte Canais
Exclusividade
Especialista de acordo com DL 206/2009 de
31 de Agosto - Enfermagem
Enf Saúde Comunitária
Enfermagem - 2001
Gestão A frequentar Doutoramento em
Ciências de Enfermagem Excl. --- 1 1 Mestrado
Elsa da Piedade Chinita Soares Rodrigues
Exclusividade ___ ___ Informática de Gestão - 1991
___ A frequentar Doutoramento na área
da Informática Excl. --- 1 1 Licenciatura
Eunice Maria Costa Pereira dos Santos
Exclusividade ___ Enf Saúde
Comunitária Enfermagem -
2002 Ciências de Educação -
2008 ___
--- 1 1 Mestrado
Isabel Maria Moreira Chicharo de Matos
Exclusividade ___ Enf Médico
Cirúrgica Enfermagem -
1998 Ciências de Educação -
2004 ___ Excl. --- 1 1 Mestrado
João Manuel Figueira Rodeia
Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -
Enfermagem
Enf Médico Cirúrgica
Enfermagem - 1991
Ciências de Enfermagem - 1995
___ Excl. --- 1 1 Mestrado
José Pedro Ribeiro de Matos Fernandes
Exclusividade ___ ___ Filosofia - 1985 Filosofia - 1992 Filosofia - 2005 Excl. --- 1 1 Doutoramento
Jorge Miguel Olho Azul do Rosário
Exclusividade Enf Saúde
Comunitária
José Aníbal Fernandes Soares
Tempo Parcial Medicina
José Pereirinha Ramalho Exclusividade ___ ___ Psicologia -
1984 Ciências de Educação -
1994 Psicologia - 2001 Excl. --- 1 1 Doutoramento
Josefina do Rosário Reis Torrão
Tempo Parcial Enf. Saúde Infantil e
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Pediatria
Luís Manuel Palma Tempo Parcial ___ ___ Medicina - 1978 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,2 Licenciatura
Luís Filipe Nobre Horta Batista Garcia
___ ___ Eng.
Informática - 1996
Eng. Informática e de Computadores - 2003
A frequentar Excl.
1 1 Mestrado
Luís Manuel Rodrigues Vital Alexandre
Tempo Parcial ___ ___ Eng.
Informática - 2007
Eng. Informática - 2011 ___ T. Parcial Acumulação
0,5 Licenciatura
Maria Antónia Rasa Correia da Costa
Exclusividade
Especialista de acordo com DL 206/2009 de
31 de Agosto - Enfermagem
Enf Médico Cirúrgica
Enfermagem - 1999
Ciências de Educação - 2004
A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem
Excl. --- 1 1 Mestrado
Maria Antonieta Pereira de Carvalho da Palma
Medeiros Exclusividade
A aguardar provas para a atribuição do
título de especialista.
Enf. Saúde Materna e Obstétrica
Enfermagem - 1993
Ciências de Enfermagem - 2001
A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem
Excl. --- 1 1 Mestrado
Maria Catarina Estevens Pazes
Tempo Parcial ___ Enf Saúde
Comunitária Enfermagem Cuidados Paliativos ___ T. Parcial Acumulação
0,5 Licenciatura
Maria Cristina Campos de Sousa Faria
Exclusividade ___ ___ Psicologia -
1986 Ciências de Educação -
1993 Psicologia da Saúde - 2000 Excl. --- 1 1 Doutoramento
Maria da Conceição Batista Correia
Exclusividade Enf Médico
Cirúrgica Enfermagem -
1988 Ciências de Educação -
2002
A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem - data
previsivel de entrega da tese em Agosto de 2012
Excl. --- 1 1 Mestrado
Maria de Lurdes dos Santos Galvão Figueira
Rodeia Exclusividade ___
Enf. Saúde Materna e Obstétrica
Enfermagem - 1990
Ciências de Enfermagem - 1995
___ Excl. --- 1 1 Mestrado
Maria Dulce dos Santos Santiago Fernandes
Soares Exclusividade ___
Enf Médico Cirúrgica
Enfermagem - 1994
Ciências de Enfermagem - 2000
A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem - data
previsivel de entrega da tese em Agosto de 2012
Excl. --- 1 1 Mestrado
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Maria Fernanda Henriques Pereira de
Melo Tempo Parcial ___
Enf de Reabilitação
Enfermagem - 1993
___ ___ T. Parcial Acumulação
0,3 Licenciatura
Maria Florbela Pinto Valente da Silva
Tempo Parcial ___ Enf. Saúde Infantil e Pediatria
Enfermagem - 2002
___ ___ T. Parcial Acumulação
0,5 Licenciatura
Maria Inês de Campos de Sousa Faria
Estanqueiro Casaca Exclusividade ___ ___
Sociologia - 1996
Sociologia - 2003 A frequentar Doutoramento em
Sustentabilidade Social e Desenvolvimento
Excl. --- 1 1 Mestrado
Maria João Galantinho Lampreia
Exclusividade ___ Enf Médico
Cirúrgica Enfermagem -
1994 Ciências de Enfermagem
- 2001 ___ Excl. --- 1 1 Mestrado
Maria Manuela Narciso Pereira
Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -
Enfermagem
Enf Saúde Pública
Enfermagem Ciências de Enfermagem
- 1995 A frequentar Doutoramento em
Gerontologia Social Excl. --- 1 1 Mestrado
Maria Margarida da Palma Goes
Exclusividade
Especialista de acordo com DL 206/2009 de
31 de Agosto - Enfermagem
___ Enfermagem -
2001 Ecologia Humana - 2007
A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem
Excl. --- 1 1 Mestrado
Maria Miquelina da Fonseca Pena
Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -
Enfermagem
Enf Saúde Comunitária
Enfermagem - 1998
Ciências de Enfermagem - 2005
A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem
Excl. --- 1 1 Mestrado
Maria Teresa Pereira Gonçalves dos Santos
Exclusividade ___ ___ Ciências
Farmacêuticas - 1989
Ciência e Tecnologia de Alimentos - 1998
A frequentar Doutoramento em Nutrição e Bromatologia
Excl. --- 1 1 Mestrado
Maurílio Domingos Agostinho Gaspar
Tempo Parcial ___ ___ Medicina ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,2 Licenciatura
Manuel David Rodrigues Masseno
Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006
Paula Cristina Rodrigues Tempo Parcial ___ Enf Saúde Enfermagem - ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,5 Licenciatura
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de Jesus Comunitária 1997
Paulo Daniel Peres Cavaco
Tempo Parcial ___ ___ Direito - 2000 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,5 Licenciatura
Emilia de Jesus Antunes Duro
Tempo Parcial ___ ___ Medicina - 1983 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,3 Licenciatura
Rute Isabel Felizardo de Sousa Trigo
Tempo Parcial ___ Enf. Saúde Infantil e Pediatria
Enfermagem - 2004
___ ___ T. Parcial Acumulação
0,3 Licenciatura
Sandra Maria Miranda Xavier Silva
Exclusividade
Especialista de acordo com DL 206/2009 de
31 de Agosto - Enfermagem
___ Enfermagem -
2002 Comunicação em Saúde
A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem - data
previsivel de entrega da tese em Agosto de 2012
Excl. --- 1 1 Mestrado
Telo Fialho Nunes Bettencourt Faria
Tempo Parcial ___ ___ Medicina - 1984 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,2 Licenciatura
Teresa de Guadalupe de Sousa Pataca Carapinha
Santos Exclusividade ___
Enf. Saúde Infantil e Pediatria
Enfermagem - 1994
Enfermagem - 1999 ___ Excl. --- 1 1 Mestrado
Ana Maria Neves Martins Luís
Tempo Parcial ___ Enf. Saúde Materna e Obstétrica
Enfermagem - 2001
___ ___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Cátia Carina Carvalho Cunha
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2005 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,2 Licenciatura
David Santos Carpinteiro Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2005 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,2 Licenciatura
Helena Isabel Carvalho Marques
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2003 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Liliana Andreia Costa Loureiro
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2008 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,3 Licenciatura
Liliana Isabel Santos Serrano
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2006 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Lúcia Celeste Moita Batista
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2006 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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Maria da Conceição Pinheiro Pimentinha
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2004 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,2 Licenciatura
Maria de Fátima Vilaverde dos Santos
Rocha Raposo Tempo Parcial ___ ___
Enfermagem - 2001
___ ___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Maria do Carmo Inverno Geadas
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2003 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,3 Licenciatura
Maria José Raposo Espanhol de Brito
Tempo Parcial ___ Enf. Saúde Materna e Obstétrica
Enfermagem - 1999
Psicologia da Saúde - 2009
___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Nuno Alexandre Colaço do Cabo
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2004 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,3 Licenciatura
Paula Cristina Grilo Godinho
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2005 Cuidados Paliativos -
2010 ___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Sandra Isabel de Sousa Pelicano
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2001 T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Sónia Alexandra Ruivo Lança Monteiro
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2001 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Sónia Maria Sobral Pereira
Tempo Parcial ___ Enf Médico
Cirúrgica Enfermagem -
2004 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,3 Licenciatura
Susana do Rosário Rafael Velhinho
Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -
2004 ___ ___ T. Parcial Acumulação
0,4 Licenciatura
Teresa do Rosário Teixeira Marques
Dionísio Tempo Parcial ___ ___
Enfermagem - 2005
___ ___ T. Parcial Acumulação
0,2 Licenciatura
30 41,1
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
52
- Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%), na
Instituição – 48,5%
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento – 15,2%
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na área
científica do ciclo de estudos - 0 %
- Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na
área científica do ciclo de estudos - 0
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista - 19,7%
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área
científica do ciclo de estudos - 15,2%
- (Número de doutorados do ciclo de estudos+ número de especialista do ciclo de
estudos) / Número total de docentes do ciclo de estudos – 0,24
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento e com título
de especialista – 36,4%
- Percentagem dos docentes que mantem a sua ligação ao ciclo de estudos por um
período superior a 3 anos – 53%
- Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam a vir a obter o
grau de doutor ou o título de especialista - 7
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
53
9 – ESTUDANTES DO CURSO (Ano letivo 2010-11)
9.1 – Caracterização dos estudantes
Pela observação do quadro podemos constatar que o grupo etário predominante é
entre os 20 e 30 anos, estando o género feminino em maioria.
9.1.1 – Caracterização – Género e idade por ano curricular
Tabela 1 - Caracterização por ano do curso, idade e género
Idade
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
Total
% Nº
Alunos
Género %
Nº Alunos
Género %
Nº Alunos
Género %
Nº Alunos
Género %
M F M F M F M F
Menos de 20
17 3 14 44,7
6 0 6 17,6
0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 23 16,1
20-23 17 5 12 44,7
23 2 21
67,6
22 2 20
78,6
24 5 19
55,8
86 60,1
24-27 3 1 2 7,9 4 1 3 11,8
2 1 1 7,1 9 1 8 20,9
18 12,6
≥ 28 1 0 1 2,6 1 1 0 2,9 4 3 1 14,3
10 1 9 23,3
16 11,2
Total 38 9 29 100 34 4 30
100 28 6 22
100 43 7 36
100 143 100
9.1.2. – Caracterização – Distrito de Proveniência
O distrito de maior proveniência é o distrito de Beja (69,2%)
Tabela 2 - Distrito de proveniência
Distrito Total %
Aveiro 2 1,4
Beja 99 69,2
Braga 2 1,4
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
54
Castelo Branco 6 4,2
Coimbra 2 1,4
Distrito Total %
Évora 6 4,2
Faro 9 6,3
Funchal 2 1,4
Lisboa 4 2,8
Portalegre 1 0,7
Porto 1 0,7
Setúbal 7 4,9
Viana do Castelo 1 0,7
Vila Real 1 0,7
Total 143 100
9.1.3. – Escolaridade dos pais
Da escolaridade dos pais sobressai o ensino básico (9º ano), com 52,5%.
Tabela 3 - Escolaridade dos pais
Habilitações
Mãe Pai
Total % Total %
Superior 17 11,9 6 4,2
Especialização Tecnológica (nivel 4) 0 0,0 0 0,0
Especialização Tecnológica (nivel 3) 0 0,0 0 0,0
Secundário (12º ano) 23 16,1 18 12,6
Básico 3 (9º ano) 38 26,6 37 25,9
Básico 2 (6º ano) 5 3,5 11 7,7
Básico 1 (4º ano) 15 10,5 24 16,8
Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 1 0,7 0 0,0
Não sabe ler nem escrever 1 0,7 0 0,0
Não Definido 43 30,1 47 32,9
Total 143 100 143 100
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
55
9.1.4 – Caracterização- Profissão dos pais
No que respeita à profissão dos pais, o grupo profissional mais representado é o grupo
não definido, com 47,6%.
Tabela 4 – Profissão dos pais
Grupo Profissional
Mãe Pai
Total % Total %
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 2 1,4 7 4,9
Especialistas das Profissões Intelectuais e Cientìficas 7 4,9 1 0,7
Membros das Forças Armadas 0 0,0 2 1,4
Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0 0,0 6 4,2
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 7 4,9 20 14,0
Pessoal Adminsitrativo e Similares 14 9,8 6 4,2
Pessoal dos Serviços e Vendedores 8 5,6 7 4,9
Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 4 2,8 3 2,1
Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 10 7,0 13 9,1
Trabalhadores não Qualificados 18 12,6 10 7,0
Não Definido 73 51,0 68 47,6
Total 143 100 143 100
9.2 – Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos)
Relativamente à procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos, não tem havido
diferenças significativas, apresentando o ultimo ano uma ligeira diminuição.
Tabela 5 - Procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos
Ano Lectivo 2008/2009 2009/2010 2010/2011
Vagas 35 35 35
1ª FASE
Nº Candidadtos 339 352 331
Nº Candidatos 1ª opção 86 72 72
Nº Colocados 35 35 35
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
56
Nº Colocados 1ª opção 22 21 21
Nº Inscritos 24 33 25
Nº Inscritos 1ª opção 19 21 19
Nota Mínima 143,00 146,80 144,0
Nota Média 148,90 150,50 147,3
Vagas Sobrantes 11 2 10
2ª FASE
Nº Candidadtos 87 120 144
Nº Candidatos 1ª opção 27 28 38
Nº Colocados 2 2 9
Nº Colocados 1ª opção 1 1 3
Nº Inscritos 3 1 6
Nº Inscritos 1ª opção 3 0 3
Nota Mínima 144,90 144,30 141,2
Nota Média 150,70 144,50 143,6
Vagas Sobrantes 8 1 4
3ª FASE
Nº Candidadtos 30 26 39
Nº Colocados 5 1 3
Nº Inscritos 4 1 1
Vagas Sobrantes 4 0 3
9.3 – Regime de ingresso no ano letivo 2010-2011
Tabela 6 - Regime de ingresso
Regime de ingresso Nº
Reingresso 0
Mudança de curso 0
Transferência 0
Titular curso medio e superior 6
Oriundos ensino superior estrangeiro 0
Missão diplomática 0
Bolseiros no estrangeiro ou Missão Oficial 0
Oficiais Forças Armadas 0
Bolseiros PALOP 0
Estrangeiros de missão diplomática 0
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
57
Atletas alta competição 0
Timor Leste 0
Titular DET 0
Maiores de 23 4
9.4 – Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante
A representatividade dos trabalhadores estudantes é pouco representativa
Tabela 7 - Estudantes com estatuto de trabalhador-estudante
Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género
%
M F
1º 2 1 1 28,6
2º 1 1 0 14,3
3º 0 0 0 0,0
4º 4 0 4 57,1
Total 7 2 5 100
9.5 – Estudantes com Apoio Social (3 anos)
É de realçar a diminuição de estudantes com apoio social.
Tabela 8 – Distribuição dos estudantes segundo o apoio social
Apoio Social 2008/2009 2009/2010 2010/2011
Nº Alunos Bolseiros 130* 157* 53
* Total de alunos bolseiros nos cursos Enfermagem (Setembro) e Enfermagem (Março)
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
58
10. Resultados Académicos
10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular.
Os gráficos seguintes representam a distribuição das classificações nas várias unidades
curriculares e respetivas médias ao longo do curso.
Podemos verificar que as médias das classificações obtidas nas UC ao longo do curso
variam entre 11 valores em Cirurgia e 17 valores nas UCs de Ensino clínico de
Enfermagem na Comunidade e de Estágio.
No 1º ano curricular do curso, as médias variam entre 12 valores nas UCs de Anatomia
e fisiologia, Enfermagem em Saúde Materna e Moral e Ética e 16 valores nas UCs de
Relação de Ajuda e Psicologia do Desenvolvimento.
Gráfico 1 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 1º ano
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
História de Enfermagem
Métodos e Técnicas de Enfermagem
Fundamentos de Saúde
Relação de Ajuda
Microbiologia e Parasitologia
Pedagogia
Anatomia e Fisiologia
EC - Fundamentos de Enfermagem
Psicologia do Desenvolvimento
Enfermagem em Saúde Materna
Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil
Sociologia da Família
Moral e Ética
EC-Enfermagem em Saúde Materna e Saúde Infantil
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
59
Gráfico 2 – Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 1º ano
No 2º ano curricular do curso, as médias variam entre 11 valores na UC de Cirurgia e
15 valores nas UCs de Ensino clínico em Enfermagem Médica, Psicologia da Saúde e
Informática.
Gráfico 3 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 2º ano
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
História de Enfermagem
Métodos e Técnicas de Enfermagem
Fundamentos de Saúde
Relação de Ajuda
Microbiologia e Parasitologia
Pedagogia
Anatomia e Fisiologia
EC - Fundamentos de Enfermagem
Psicologia do Desenvolvimento
Enfermagem em Saúde Materna
Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil
Sociologia da Família
Moral e Ética
EC-Enfermagem em Saúde Materna e Saúde Infantil
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Enfermagem Médica
Medicina
Farmacologia
Ensino Clínico-Enfermagem…
Enfermagem Cirúrgica
Cirurgia
Psicologia da Saúde
Informática
Ensino Clínico-Enfermagem…
1 3 4 6 7 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
60
Gráfico 4 . Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 2º ano
No 3º ano curricular do curso, as médias variam entre 12 valores na UCs de
Investigação I e II e 16 valores nas UCs de Ensino clínico em Enfermagem em Saúde
mental e Psiquiátrica e Ensino Clínico em Enfermagem Pediátrica.
Gráfico 5 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 3º ano
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Enfermagem Médica
Medicina
Farmacologia
Ensino Clínico-Enfermagem Médica
Enfermagem Cirúrgica
Cirurgia
Psicologia da Saúde
Informática
Ensino Clínico-Enfermagem Cirúrgica
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas
Especialidades Médico-Cirúrgicas
Investigação I
Estatística
Ensino Clínico-Enfermagem de Especialidades…
Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria
Enfermagem Pediátrica
Pediatria
Investigação II
Ensino Clínico-Enfermagem em Saúde Mental e…
Ensino Clínico-Enfermagem Pediátrica
3 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
61
Gráfico 6 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 3º ano
No 4º ano curricular do curso, as médias variam entre 14 valores nas UCs de
Administração dos Serviços de Saúde e Direito aplicado à Enfermagem e 17 valores nas
UCs de Ensino clínico em Enfermagem Comunitária e Estágio.
Gráfico 7 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 4º ano
0 5 10 15 20
Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas
Especialidades Médico-Cirúrgicas
Investigação I
Estatística
Ensino Clínico-Enfermagem de Especialidades Médico-…
Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria
Enfermagem Pediátrica
Pediatria
Investigação II
Ensino Clínico-Enfermagem em Saúde Mental e…
Ensino Clínico-Enfermagem Pediátrica
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Enfermagem em Saúde Comunitária
Enfermagem em Gerontologia
Enfermagem na Família
Administração dos Serviços de Saúde
Ensino Clínico-Enfermagem em Saúde Comunitária
Direito Aplicado à Enfermagem
Estágio
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
62
Gráfico 8 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 4º ano
10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular. Pelos quadros apresentados a seguir podemos verificar que a taxa de sucesso nos estudantes do curso de enfermagem é alta. Quando analisamos o número de estudantes aprovados sobre o número de estudantes avaliados verificamos que a taxa varia entre 78,79% na UC de Estatísticas e 100% em 27 das 41 UCs com avaliação.
Quadro 19 – Taxas de sucesso por Unidade Curricular
Ano Curri-cular
Unidade Curricular
Alunos
Taxa
Inscri-tos
Não Avalia-dos
Apro-vados
Avalia-dos
Aprovados/ Avalia-dos %
Aprovados/ Inscri-tos %
1º A
no
História de Enfermagem 42 0 39 42 92,86 92,86
Métodos e Técnicas de Enfermagem
39 1 38 38 100,0
0 97,44
Fundamentos de Saúde 39 1 38 38 100,0
0 97,44
Relação de Ajuda 42 3 39 39 100,0
0 92,86
Microbiologia e Parasitologia 39 1 38 38 100,0
0 97,44
Pedagogia 42 4 38 38 100,0
0 90,48
Anatomia e Fisiologia 39 1 38 38 100,0
0 97,44
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Enfermagem em Saúde Comunitária
Enfermagem em Gerontologia
Enfermagem na Família
Administração dos Serviços de Saúde
Ensino Clínico-Enfermagem em Saúde Comunitária
Direito Aplicado à Enfermagem
Estágio
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
63
E C- Fundamentos de Enfermagem
39 1 38 38 100,0
0 97,44
Psicologia do Desenvolvimento 39 1 38 38 100,0
0 97,44
Enfermagem em Saúde Materna
40 1 36 39 92,31 90,00
Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil
39 1 38 38 100,0
0 97,44
Sociologia da Família 42 4 38 38 100,0
0 90,48
Moral e Ética 46 5 41 41 100,0
0 89,13
EC - Saúde Materna e Saúde Infantil
39 1 38 38 100,0
0 97,44
2º A
no
no
Enfermagem Médica 35 0 35 35 100,0
0 100,0
0
Medicina 35 0 34 35 97,14 97,14
Farmacologia 35 0 34 35 97,14 97,14
Ensino Clínico- Enfermagem Médica
35 0 35 35 100,0
0 100,0
0
Enfermagem Cirúrgica 35 0 35 35 100,0
0 100,0
0
Cirurgia 35 0 28 35 80,00 80,00
Psicologia da Saúde 36 1 35 35 100,0
0 97,22
Informática 39 2 37 37 100,0
0 94,87
Ensino Clínico-Enfermagem Cirúrgica
36 0 36 36 100,0
0 100,0
0
3º A
no
Enfermagem de Esp. Médico-Cirúrgica
29 0 28 29 96,55 96,55
Especialidades Médico-Cirúrgicas
30 0 28 30 93,33 93,33
Investigação I 34 5 28 29 96,55 82,35
Estatística 33 0 26 33 78,79 78,79
Ens Clin - Enfermagem de Especialidades Médico-
Cirúrgicas 29 0 28 29 96,55 96,55
Enfermagem em S.M.e Psiquiatria
29 0 28 29 96,55 96,55
Enfermagem Pediátrica 29 1 28 28 100,0
0 96,55
Pediatria 29 1 28 28 100,0
0 96,55
Investigação II 32 4 27 28 96,43 84,38
Ens Clin- Enf. S.M.e Psiquiatria 28 0 26 28 92,86 92,86
Ens Clin - Enfermagem Pediátrica
29 2 27 27 100,0
0 93,10
4º
An
o
Enfermagem em Saúde Comunitária
35 0 35 35 100,0
0 100,0
0
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
64
Enfermagem em Gerontologia 41 3 38 38 100,0
0 92,68
Enfermagem na Família 42 1 39 41 95,12 92,86
Seminário 36 0 36 36 100,0
0 100,0
0
Administração dos Serviços de Saúde
39 4 35 35 100,0
0 89,74
EC - Enf.em Saúde Comunitária 36 4 36 32 112,5
0 100,0
0
Introdução à Vida Profissional 36 0 36 36 100,0
0 100,0
0
Direito Aplicado à Enfermagem 36 0 36 36 100,0
0 100,0
0
Estágio 37 0 37 37 100,0
0 100,0
0
Fonte: CME. Data: 29/09/2011
10.3. Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante. Estes dados não foram trabalhados, dado que não nos foram distribuídos.
10.4. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3). O quadro seguinte representa a relação entre o número de estudantes que concluíram o curso e o número de anos que os mesmos levaram para concluir o mesmo. Verificamos que uma percentagem significativa concluiu o curso nos 4 anos previstos, representando uma taxa de 71,79%.
Tabela 9 – Tempo de conclusão do curso e taxa de sucesso
2009/ 10 %
Inscritos 1º ano 1ª vez no Ano Lectivo 2006/2007 39
Nº diplomados 37
Nº diplomados em < 4 anos 1
Nº diplomados em 4 anos 28 71,79
Nº diplomados em 4+1 anos 5
Nº diplomados em 4+2 anos 1
Nº diplomados em ≥ 4+3 anos 2
Fonte: CME. Data: 07/09/2011
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
65
10.5. Taxa de Abandono. A tabela seguinte mostra que a taxa de abandono no Curso de Enfermagem é muito baixa,
representando neste ano letivo 1,96% dos estudantes, situação que se tem vindo a verificar ao
longo do tempo.
Tabela 10 - Distribuição dos estudantes inscritos
Ano Lectivo 2009/2010 Ano lectivo 2010/2011 ABANDONO
Total Alunos
Inscritos (1)
Total Alunos Diplomados
(2)
Alunos Transitados para o ano seguinte
Total Alunos
Inscritos (3)
Alunos Inscritos
1ª vez (4)
Alunos Transitados
do ano anterior
Nº Taxa (%)
139 37 102 143 43 100 2 1,96
(1, 2, 3, 4) Fonte: CME. Data: 06/09/2011.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
66
11 – Grau de satisfação dos estudantes e docentes relativamente às unidades curriculares
Objetivo:
Analisar o grau de satisfação dos estudantes face às unidades curriculares que compõem o plano
de estudos do CLE, deriva do processo de avaliação proposto pelo GAQ, o qual por sua vez
assenta numa metodologia de (I) análise quantitativa: através de aplicação de inquéritos de
satisfação e (II) de análise qualitativa: através de entrevistas em painel com representantes de
cada turma.
Metodologia da avaliação:
A análise que se apresenta neste ponto refere-se apenas aos resultados obtidos através da
aplicação dos inquéritos aos estudantes, ou seja, assenta numa abordagem quantitativa.
O inquérito utilizado incorpora os seguintes parâmetros de avaliação (para cada unidade
curricular):
1 - Preparação inicial para frequência desta UC
2 - Motivação face à UC
3 - Assiduidade à UC
4 - Dedicação a esta UC fora das aulas
5 - Adequação das salas de aula face ao n.º de alunos
6 - Quantidade de equipamentos face ao n.º de alunos
7 - Qualidade dos equipamentos face às necessidades da UC
8 - Contribuição dos elementos de estudo para aprendizagem
9 - Volume de trabalho necessário para acompanhar as exigências da UC
10 - Método de avaliação é justo e apropriado
11 - Relevância das matérias leccionadas para o curso
12 - Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos desta UC
13 - Assiduidade dos alunos a esta UC
14 - Motivação do(s) docente(s) desta UC
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
67
15 - Disponibilidade dos docentes para apoiar os alunos fora das horas de contacto
16 - Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos
17 - Adequação das metodologias de ensino à aprendizagem dos conteúdos programáticos
18 - Considera a carga horária de contacto da UC
Os parâmetros de avaliação do nº 1 ao nº 17 (inclusive) têm associada uma escala de posição com
6 possibilidades de escolha: (1) muito adequado; (2) adequado; (3) nem adequado nem
desadequado; (4) inadequado; (5) muito inadequado e (6) não sabe/não responde. O item 18 tem
associada uma escala de posição com 3 possibilidades de escolha: (1) insuficiente; (2) suficiente e
(3) excessiva.
Foram aplicados os inquéritos aos estudantes para auscultar a satisfação dos mesmos em relação
a 32 unidades curriculares do CLE. Na medição utilizaram-se indicadores dos quais saem
resultados para análise da satisfação dos estudantes, podendo conduzir à tomada de ações
corretivas e preventivas.
Assim, na análise foram criados 18 indicadores (decorrentes dos 18 parâmetros do inquérito)
tendo sido agrupados de forma a permitir comparação potente dos resultados. Destaca-se que
muitas outras associações poderiam ser feitas, sendo a que apresenta a mais relevante.
Para o seu cálculo consideraram-se apenas 4 opções de escolha agrupadas por satisfação positiva
e negativa, sendo que se considera positiva os itens ‘muito adequado e adequado’, e considera-
se negativa os itens ‘muito inadequado e inadequado’. Esta associação serve para o cálculo dos
dezassete primeiros parâmetros. Assim, o que é medido são as respostas consideradas positivas e
negativas, deixando de fora da medição as opções de escolha ‘não sabe não responde’ e ‘nem
adequado nem desadequado’, por se considerar que não incutem mais-valias de interpretação
nem de ação.
Seguindo esta regra de associação, foram calculadas as médias de respostas positivas ‘muito
adequado e adequado’ e negativas ‘muito inadequado e inadequado’, para todos os parâmetros
(17) e para todas as unidades curriculares (32). No quadro abaixo exemplifica-se o cálculo do
indicador, mostrando a associação dos dois primeiros parâmetros de uma unidade curricular
(destaca-se que a análise foi feita com os 17 parâmetros para cada unidade curricular, no exemplo
que se segue demonstra-se apenas com os dois primeiros parâmetros):
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
68
Quadro 20 – Calculo de indicadores
Unidade Curricular – ‘X’
Média negativa da UC: % % Diferença Média positiva da UC: %
Item 1 - Preparação inicial para frequência desta UC
Absoluta Relativa
Muito inadequado 2 7,4%
Inadequado 12 44,4%
Nem adequado - Nem desadequado 8 29,6%
Adequado 2 7,4%
Muito adequado 1 3,7%
Não sabe 2 7,4%
Total 27 100,0%
Item 2 - Motivação face à UC
Absoluta Relativa
Muito inadequado 4 14,8%
Inadequado 6 22,2%
Nem adequado - Nem desadequado 13 48,1%
Adequado 4 14,8%
Muito adequado 0 0,0%
Não sabe 0 0,0%
Total 27 100,0%
Para o parâmetro 18 (Considera a carga horária de contacto da UC) selecionou-se o item de opção
‘suficiente’ como indicador positivo para o cálculo da média global de cada UC, considerando-se
como associação negativa os itens ‘excessiva’ ou ‘insuficiente’.
De seguida apresentam-se os gráficos (de barras e de circulo) seguintes correspondentes à figura
do cálculo da média global positiva respondidas pelos estudantes, as quais se agruparam por
semestre.
Resultados:
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
69
Gráfico 9 - Média global das UC´S do 1º Ano 1º Semestre
Gráfico 10 - Média global das UC´S do 1º Ano 2º Semestre
71,5%
95,2% 94,9% 98,8%
84,5% 81,6% 79,7%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
História deEnfermagem
Métodos eTécnicas deEnfermagem
Fundamentos deSaúde
Relação de Ajuda Microbiologia eParasitologia
Pedagogia Anatomia eFisiologia
1.º Semestre
77,4%
95,7% 91,7%
34,7%
86,2%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Psicologia doDesenvolvimento
Enfermagem em SaúdeMaterna
Enfermagem em SaúdeInfanto-Juvenil
Sociologia da Família Moral e Ética
2.º Semestre
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
70
Gráfico 11 - Média global das UC´S do 2º Ano 1º Semestre
Gráfico 12 - Média global das UC´S do 2º Ano 2º Semestre
90,6% 77,8%
91,2%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Enfermagem Médica Medicina Farmacologia
3.º Semestre
91,4% 96,9%
86,8% 74,8%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Enfermagem Cirúrgica Cirurgia Psicologia da Saúde Informática
4.º Semestre
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
71
Gráfico 13 - Média global das UC´S do 3º Ano 1º Semestre
Gráfico 14 - Média global das UC´S do 3º Ano 2º Semestre
Gráfico 15 - Média global das UC´S do 4º Ano 1º Semestre
94,4% 87,3% 83,1% 78,9%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Enfermagem de Esp.Médico-Cirúrgica
Especialidades Médico-Cirúrgicas
Investigação I Estatística
5.º Semestre
84,2% 86,0%
37,8%
62,2%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Enfermagem em Saúde Mentale Psiquiatria
Enfermagem Pediátrica Pediatria Investigação II
6.º Semestre
82,4% 86,3% 79,5%
95,1%
31,5%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Enfermagem em SaúdeComunitária
Enfermagem emGerontologia
Enfermagem na Família Seminário Administração dosServiços de Saúde
7.º Semestre
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
72
Quadro 21- Média da Satisfação Global das UC’s do CLE
Posição Unidade Curricular Média da Satisfação Global
Posição Unidade Curricular Média da Satisfação Global
1º Relação de Ajuda 98,8% 17º Microbiologia e Parasitologia 84,5%
2º Cirurgia 96,9% 18º Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria
84,2%
3º Enfermagem em Saúde Materna 95,7% 19º Investigação I 83,1%
4º Métodos e Técnicas de Enfermagem 95,2% 20º Enfermagem em Saúde Comunitária 82,4%
5º Seminário 95,1% 21º Pedagogia 81,6%
6º Fundamentos de Saúde 94,9% 22º Anatomofisiologia 79,7%
7º Enfermagem de Esp. Médico-cirúrgicas 94,4% 23º Enfermagem na Família 79,5%
8º Enfermagem em Saúde Infanto-Juvenil 91,7% 24º Estatística 78,9%
9º Enfermagem Cirúrgica 91,4% 25º Medicina 77,8%
10º Farmacologia 91,2% 26º Psicologia do Desenvolvimento 77,4%
11º Enfermagem Médica 90,6% 27º Informática 74,8%
12º Especialidades Médico-cirúrgicas 87,3% 28º História de Enfermagem 71,5%
13º Psicologia da Saúde 86,8 % 29º Investigação II 62,2%
14º Enfermagem em Gerontologia 86,3% 30º Pediatria 37,8%
15º Moral e Ética 86,2% 31º Sociologia da Família 34,7%
16º Enfermagem Pediátrica 86,0% 32º Administração dos Serviços de Saúde 31,5%
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
73
De forma a permitir uma visão alargada de cada parâmetro de avaliação adotou-se igual metodologia, associando-se a média de respostas positivas. No
gráfico abaixo podemos visualizar a média global de cada parâmetro de avaliação das 32 UC’s do CLE.
Gráfico 16 - Média global dos parâmetros de avaliação das UC`S do CLE
53,8%
76,5%
90,0% 83,2% 81,4% 77,8% 78,1%
68,8%
79,6% 79,5% 80,6% 80,2% 83,6% 88,1%
78,3% 83,4% 80,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%ITEMS DE AVALIAÇÃO
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 74
Para o parâmetro 18 adotou-se igual metodologia, associando-se a média de respostas positivas de
acordo com o definido e clarificado anteriormente. No gráfico que se segue podemos visualizar a média
global do parâmetro em resposta às 32 UC’s do CLE.
Gráfico 17 - Carga horaria de contacto da UC
No que diz respeito à avaliação quantitativa, há a considerar que:
Estiveram em análise apenas a avaliação feita pelos estudantes, fator que impede comparações
(cruzamento) com a avaliação de outros interlocutores;
A UC considerada pelos estudantes com maior percentagem de satisfação global é a UC Relação
de Ajuda, com o valor de 98,8%;
A média dos valores atribuídos aos parâmetros em análise, evidenciam elevada percentagem de
satisfação em relação à assiduidade dos docentes (90%) e à motivação dos mesmos (88,1%) –
parâmetro 3 e 14 respetivamente.
A média dos valores atribuídos aos parâmetros em análise, evidenciam que a menor percentagem
de satisfação dos estudantes situa-se ao nível do parâmetro ‘preparação inicial para as UC’s’
(parâmetro 1) com 53,8%, seguido do parâmetro ‘Contribuição dos elementos de estudo para
aprendizagem’ (parâmetro 8) com 68,8%;
Todos os restantes parâmetros obtiveram média satisfação global superior a 75%, valor que
consideramos positivo, uma vez que significa que em 13 parâmetros de avaliação as respostas
situaram-se em mais de 75% nos itens muito adequado ou adequado;
57%
43%
Suficiente
Insuficiente ou excessiva
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 75
O 18º parâmetro em análise revela que 57% dos estudantes consideram que a carga horaria de
contacto nas UC’s é suficiente;
Sendo este o primeiro ano em que foi possível efetuar uma análise global da satisfação dos
estudantes, dever-se-á definir objetivos para o ano seguinte, permitindo definir ações de
melhoria no processo ensino/aprendizagem, merecendo destaque que nenhum item de avaliação
deverá ter avaliação inferior a 80%.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 76
12 – AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM
12.1. Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos
estudantes. Inicialmente, é através dos responsáveis das Unidades Curriculares que o percurso académico dos alunos
é refletido, em virtude da proximidade que estes atores educativos apresentam. Todavia a Comissão
Técnico-científica e pedagógica, pela visão abrangente que possui da estrutura curricular do curso,
assume neste processo um papel de destaque, ao nível da orientação e do aconselhamento do percurso
escolar do estudante. O Conselho Pedagógico, enquanto órgão integrador das perspetivas das diferentes
Unidades Orgânicas, aprecia as queixas relativas a falhas pedagógicas e propõe as providências
necessárias. Quando necessário os estudantes são encaminhados para o Gabinete de Apoio Psico
Pedagógico que proporciona: Sessões de Apoio Pedagógico; Sessões de (Re)Orientação vocacional;
Sessões de Aconselhamento de Carreira; Seminários; Congressos e/ou Cursos Breves de Educação não
Formal
12.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.
No seio da instituição esta integração passa pelas Associações de Estudantes e das Tunas das diferentes
Unidades Orgânicas, através da organização de variados eventos - receção ao caloiro, arraiais, semana
académica, desportivos e culturais/científicos. A presidência, as direções das Unidades Orgânicas, as
Comissões Técnico Científicas e Pedagógicas dos Cursos e os gabinetes de apoio ao aluno (GAAD, GAPP,
GIVA, extremamente ativos ao longo do ano letivo) promovem uma sessão de boas vindas no início do
ano letivo, na qual são explicitados os serviços e os princípios orientadores da instituição, das escolas e
dos respetivos cursos. O Dia do Instituto, celebrado anualmente, constitui um momento de abertura dos
órgãos, permitindo o convívio científico/cultural de todos os alunos da instituição. No âmbito dos cursos,
e ao longo do ano, são desenvolvidos eventos científicos e/ou aulas abertas a toda a comunidade
académica interessada. Os estudantes ERASMUS são acolhidos através de iniciativas dinamizadas pelo
Gabinete de Mobilidade e Cooperação.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 77
12.3 --. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego. O GAPP faz um Workshop anual dirigido aos finalistas subordinado ao tema “Preparação para
Procedimentos de Recrutamento e Seleção”, onde se abordam metodologias de procura de emprego no
País e no Espaço Económico Europeu, se treinam os participantes na elaboração do CV, anúncio de
emprego, carta de candidatura e carta de candidatura espontânea. São ainda abordados documentos
legais sobre os direitos e deveres do trabalhador e do empregador e sobre a tramitação dos
procedimentos concursais na Administração Pública. O IPBeja Empresas e IPBeja Empreendedorismo
desenvolvem ações de reflexão e de incentivo a boas práticas de empreendedorismo e de contacto com
empreendedores, nomeadamente, seminários sobre empreendedorismo, apoio à conceção e validação
ideias/planos de negócio. Será criado o observatório da empregabilidade e inserção profissional dos
diplomados que pretende recolher os perfis de empregabilidade e de inserção profissional, com
diagnóstico de necessidades de formação.
12.4 -. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo
ensino/aprendizagem.
Após a análise quantitativa dos dados recolhidos através da aplicação de questionário aos alunos,
procede-se a entrevistas em painel a representantes de cada um dos cursos, com o objetivo de conhecer
os fatores multicausais que justificavam um sentimento menos satisfatório relativamente a algumas das
variáveis consideradas. Estes resultados são apresentados à Comissão Técnico Científica e Pedagógica do
Curso que os analisa, discute e se necessário propõe ações de melhoria nos aspetos considerados mais
frágeis. Estes resultados são apresentados no relatório de avaliação do curso realizado no final do ano
letivo
12.5 Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos. A equipa Erasmus, constituída pelos Coordenadores Erasmus de cada curso e pelo Gabinete de
Mobilidade e Cooperação, monitoriza o processo de reconhecimento e garantem a sua efetivação. Esta
equipa tomou as seguintes medidas para estimular a mobilidade no âmbito dos cursos:
Atribuição mínima de duas bolsas de mobilidade de estudante por curso para a realização períodos de
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 78
estudo Erasmus em instituições parceiras;
Promoção de reuniões de sensibilização e informação junto dos coordenadores de curso;
Divulgação das oportunidades de mobilidade diretamente junto dos estudante e com recurso ao-email e
página Web do GMC;
Criação e desenvolvimento de página Web dedicada aos estágios internacionais
No IPBeja existe pleno reconhecimento de créditos ECTS obtidos no âmbito da realização de períodos de
mobilidade no estrangeiro, em aplicação do disposto no Decreto – Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro e
no ECTS User’s Guide 2009.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 79
13 – EMPREGABILIDADE
13.1 – Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009
Quadro 22 – Distribuição dos diplomados
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de atividade
relacionados com a área do ciclo de estudos 100 %
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de
atividade 0%
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 80
14 – Resultados das atividades cientifica, tecnológica e artística
14.1 - Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas nacionais/internacionais nos últimos
3 anos e na área do ciclo de estudos
É inquestionável a importância da investigação realizada pelo corpo docente de uma Escola, na medida
em que é uma atividade dirigida para a produção de novos conhecimentos e potencia o encontrar de
novas soluções para os problemas existentes.
O relatório do ano anterior refere que a taxa de produção científica realizada pelos docentes, bem como a
apresentação de comunicações em congressos se pode considerar baixa, ressaltando o facto de a
investigação científica existente na Escola se limitar praticamente às exigências decorrentes da formação
académica e progressão na carreira. Aponta ainda como principais motivos a concentração de esforços
nas atividades letivas, quer a nível de ensino teórico como em ensino clínico.
No ano de 2010/2011 esta realidade não sofreu alterações significativas, facto que evidencia a sobrecarga
horária dos docentes, potenciada pela continuação de dois momentos de admissão, em cada ano, como
já foi referido.
Salientamos que os dados que apresentamos relativamente ao ano 2010/2011 se referem apenas aos
docentes efetivos do curso, integrados no Departamento de Saúde.
São as seguintes as publicações realizadas ou a realizar brevemente pelos docentes:
Ana Cristina Ribeiro da Silva Romão Afonso Martins; Maria Miquelina da Fonseca Pena; Teresa de
Guadalupe de Sousa Pataca Carapinha Santos “Acidentes com crianças no Sul de Portugal: Perfil
epidemiologico “(Revista Reuol – Brasil) (Para publicação)
Correia, Maria da Conceição Batista “A Observação Participante Enquanto Técnica de Investigação”
(2009). Pensar Enfermagem, vol.13, nº2, 2ºsemestre.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 81
Maria Goes, “ A Institucionalização dos Idosos no Distrito de Beja”, Revista Portuguesa de Enfermagem, nº
15, 2008.
Maria Goes e Ana Barros, “Cuidar: Um conceito central em Enfermagem”, Revista Servir, Volume 56, nº 5-
6, Setembro-Dezembro de 2008.
Maria Goes, Isabel Natário, Manuel Oliveira e Jorge Bonito, “Educação e fatores de risco, na
institucionalização do idoso: um estudo no distrito de Beja”, Educação para a Saúde no Século XXI –
Teorias, modelos e práticas, ISBN: 978-989-95539-3-4, Centro de Investigação em Educação e Psicologia,
Edição da Universidade de Évora, 2008.
Maria Manuela Narciso Pereira ;Sandra Maria Miranda Xavier ;Edgar Manuel Prazeres Duarte Canais
;Rogério Manuel Ferrinho Ferreira – Abordagem reflexiva sobre saúde e qualidade de vida da pessoa
idosa em contexto comunitário (Revista Reuol –Brasil) (Para publicação)
Rogério Manuel Ferrinho Ferreira; Maria Manuela Narciso Pereira; Sandra Maria Miranda Xavier – “A
formação contínua e o desenvolvimento de competências no professor “(Revista Reuol –Brasil) (Para
publicação)
Sandra Maria Miranda Xavier ; Maria Manuela Narciso Pereira “ Abordagem reflexiva sobre a
competência emocional na prática de cuidados “(Revista Reuol –Brasil) (Para publicação)
Rosario, Jorge Olho Azul “A Abordagem da Enfermagem à Pessoa com Síndroma de Brugada.”(2009)BI. nº
8. Abril. Associação Portuguesa de Portadores de Pacemaker's e CDI's. Publicado em 2009 na revista da
associação portuguesa de portadores de pacemaker's e cdi's
Rosario, Jorge Olho Azul “A Abordagem da Enfermagem à Pessoa com Síndroma de Brugada.”(2009)BI. nº
8. Abril. Associação Portuguesa de Portadores de Pacemaker's e CDI's. Publicado em 2009 na revista da
associação portuguesa de portadores de pacemaker's e cdi's
Xavier, Sandra Maria Miranda “Identificação de Necessidades Formativas: Os 1os Passos”. Revista da
Ordem dos Enfermeiros, n.º 32, Abril 2009, pág 26-29.
14.2 – Comunicações do corpo docente
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 82
Carvalho, António Carlos do Carmo “A Enfermagem e o Conhecimento” - II Congresso de Saúde/XXII
Jornadas de Enfermagem, nos dias 10 e 11 de Março de 2010, na Escola Superior de Saúde de Viseu.
Rodeia, João Manuel Figueira: Comunicação “Direitos e Deveres na prestação de cuidados de saúde” nas
jornadas organizadas pela Comissão Diocesana da Pastoral da Saúde de Beja, Escola Superior de Saúde do
IPB e Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, dia 21 Novembro de 2008
Rodeia, João Manuel Figueira- Conferência “Uma Estória..” proferida nas Jornadas de Enfermagem
Médico-Cirúrgica, realizadas a 25 e 26 de Fevereiro de 2010 subordinadas ao tema “Enfermagem no
Doente Crítico… na Procura da Excelência”
Rodeia, João Manuel Figueira- Comunicação nas III Jornadas organizadas pela Comissão Diocesana da
Pastoral da Saúde de Beja, Escola Superior de Saúde do IPB e Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo,
“Acompanhamento espiritual em cuidados paliativos” dia 23 de Abril de 2010
Rodeia, João Manuel Figueira -Moderador do painel designado “Perspetivas do Cuidar em Enfermagem”
nas II Jornadas de Enfermagem do Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. subordinadas ao ao tema
“Construindo o Futuro com os Desafios do Presente” no dia 5 de Junho de 2010.
Rosario, Jorge Olho Azul "Integração da Internet na autoformação dos enfermeiros"- Apresentado no
âmbito do tema do Congresso "Valores, vivências e sociedade", organizado no 30º aniversário do Hospital
de Faro, em 23 de Setembro de 2009.
Santos, Eunice Maria Costa Pereira dos "Formação em serviço e desenvolvimento profissional: desafios e
constragimentos no processo de desenvolvimento de competências dos enfermeiros". Foi apresentado no
âmbito do tema do Congresso "Valores, vivências e sociedade", organizado no 30º aniversário do Hospital
de Faro, em 23 de Setembro de 2009.
Xavier, Sandra Maria Miranda “Trabalho em Rede e I&D” - II Workshop de Investigação de Enfermagem”
da Ordem dos Enfermeiros, realizado no dia 8 de Outubro de 2009, no auditório da Fundação Cupertino
Miranda, no Porto.
Xavier, Sandra Maria Miranda “Cuidar em Fim de Vida” - 10º Congresso Nursing, no dia 19 de Março de
2010.
Xavier, Sandra Maria Miranda “Que Formação Pré-graduada em Cirurgia de Ambulatório?” – VI Congresso
Nacional de Cirurgia de Ambulatório, realizado em Beja, no dia 12 de Maio de 2010.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 83
14.3 - Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade, nos
últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
A ligação e envolvimento da ESS com a comunidade assumem uma grande importância, na medida em
que a escola não pode desligar-se dos aspetos socioculturais e do desenvolvimento da região onde está
inserida, sendo-lhe atribuída a responsabilidade de partilhar os seus conhecimentos e as tomadas de
decisão no sentido de promover a saúde da população.
Exemplos desta ligação são os projetos de intervenção comunitária realizados pelos estudantes do 1º
semestre do 4º ano, no âmbito do período de ensino clínico de Saúde Comunitária, realizado nos Centros
de Saúde, maioritariamente no Distrito.
São projetos realizados pelos estudantes com a orientação dos docentes, em conjunto com os
enfermeiros/equipas de saúde/centros de saúde que, pretendem minimizar os problemas existentes,
identificando problemas e intervêm em áreas prioritárias, de modo a dar respostas adequadas às
populações e que promovam ganhos em saúde.
No ano de 2009/2010 foram realizados catorze (14) projetos pelos estudantes subordinados aos temas
“Estilos de Vida”, “Envelhecimento Ativo”, “Obesidade”, “Diabetes”, “Pé Diabético”, “Grupos de Ajuda
Mútua (Diabetes), “Unidade Móvel”, “Visitação Domiciliária à Puérpera”, ”Saúde Escolar” e “Gripe A”.
Conforme podemos observar pelo quadro abaixo, no ano 2010/2011, os projetos realizados pelos
estudantes do 1º semestre do 4º ano foram:
Quadro 23 – Projetos de intervenção comunitária realizados pelos estudantes do 4º ano 1º semestre
Centro de Saúde
Projetos de Intervenção Comunitária
Almodôvar “Do envelhecer ao ser cuidado”
Castro Verde “Controle a Tensão, Proteja o seu Coração”
Cuba “Alimente a sua saúde controlando a diabetes”
USF – AlfaBeja “Tens dúvidas?” – Projeto sobre a sexualidade
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Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 84
na adolescência
Odemira – Vila Nova de Milfontes
“Está nas tuas mãos: Vacina-te” - Projeto sobre o HPV e a importância da vacinação
Centro de Saúde de Beja “Saber viver para melhor envelhecer”
Centro de Saúde de Beja “Conhecer, aprender e viver com a diabetes”
Centro de Saúde de Faro “Importância do reforço Anti-tetânico”
Centro de Saúde de S. Brás de Alportel
“Não deixes que o álcool te consuma”
Centro de Saúde de Mértola
“Hipertensão arterial em movimento”
Centro de Saúde de Serpa “Aprender a comer para saudável crescer”
Centro de Saúde de Moura “Álcool – saber dizer não”
14.4 - Seminários, Congressos, Encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos
Há também a salientar a organização de Seminários temáticos ao longo do curso que envolvem os
estudantes, docentes de todos os semestres e contam com a participação de professores convidados,
“experts” em diferentes áreas temáticas.
“IV Fórum Inter-unidades de Investigação em Enfermagem”, organizado pela Unidade de
Investigação e Desenvolvimento, que se realizou na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa –
Pólo Artur Ravara, no dia 30 de Maio de 2008, com a duração de 8 horas.
III Jornadas Pedagógicas «Olhares integradores sobre a saúde», organizadas pelo conselho
pedagógico da Escola Superior de Saúde de Beja, no dia 29 de Outubro de 2008, com a duração de
8 horas.
III Jornadas Pedagógicas «Olhares integradores sobre a saúde», organizadas pelo conselho
pedagógico da Escola Superior de Saúde de Beja, no dia 29 de Outubro de 2008, com a duração de
8 horas.
“Educação e fatores de risco, na institucionalização do idoso: um estudo no distrito de Beja”, no 2º
Congresso Nacional de Educação para a Saúde, realizado na Universidade de Évora, no dias 19, 20
e 21 de Novembro de 2008
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 85
Em colaboração com a comissão diocesana da Pastoral da Saúde de Beja e Unidade local de saúde
do Baixo Alentejo, a Escola organizou as segundas jornadas subordinadas ao tema “Saúde mental
e psiquiatria no Baixo Alentejo: interrogações e desafios” que decorreram em Maio de 2009 em
Beja.
Em colaboração com a comissão diocesana da Pastoral da Saúde de Beja e Hospital do Litoral
Alentejano, a Escola organizou as terceiras jornadas subordinadas ao tema “Acompanhamento
espiritual e religioso em Cuidados paliativos” que decorreram em Abril de 2009 em Santiago do
Cacém.
I Jornadas de Enfermagem Comunitária, subordinadas ao tema “Novos e velhos desafios em
Enfermagem Comunitária”, organizadas pelo I curso de Pós-Licenciatura de Especialização em
Enfermagem Comunitária, realizado nos dias 8 e 9 de Dezembro de 2010.
II Jornadas de Enfermagem Comunitária, subordinas ao tema “Novos tempos, novos desafios,
novas estratégias”, organizadas pelo II curso de Pós-Licenciatura de Especialização em
Enfermagem comunitária, realizadas em 2 e 3 de Fevereiro de 2012.
No âmbito do desenvolvimento das atividades dos diferentes semestres do curso foram realizados
vários seminários, que se apresentam no quadro que se segue.
Quadro 24 – Seminários realizados no âmbito dos semestres letivos
SEMINARIOS REALIZADOS NO ÂMBITO DOS SEMESTRES
SEMINÁRIOS POPULAÇÃO ALVO ORGANIZADORES
A rede de cuidados continuados
Estudantes do 1º Semestre do 4º Ano
Docentes da UC
Regente da UC Enf Saúde Comunitária
Docentes que lecionam
Enfº Tomé
A Pessoa idosa na Comunidade
Estudantes do 1º Semestre do 4º Ano
Docente da UC
Regente da UC Enf Saúde Gerontologia
Enfª Catarina Pazes
A realidade da Unidade de Endoscopia
Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano
Docentes da UC
Regente da UC Enfermagem Médica
Docentes que lecionam
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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Enfermeiras Ana Paula Fernandes Cansado Gomes, Laureana Fernandes André, Maria Conceição ____ - (ULSA; HJJF - Unidade de Endoscopia do HJJF)
(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)
CIPE: operacionalização dos registos eletrónicos através da linguagem CIPE
Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano
Docentes da UC
Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano
Docentes da UC
Enfermeiro Eduardo Luís Pelado (ULSBA, HJJF)
(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)
Experiência da Consulta HIV – SIDA – HJJF, Beja
Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano
Docentes da UC
Regente da UC Enfermagem Médica
Docentes que lecionam
Enfermeiro José Carlos Agostinho Santana Neves - (ULSBA, HJJF - Consulta de HIV-SIDA do HJJ)
(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)
Prevenção e Tratamento de Úlceras de Pressão da ULSBA
Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano
Docentes da UC
Regente da UC Enfermagem Médica
Docentes que lecionam
Enfermeiro João Manuel Ildefonso Dias - (ULSBA, HJJF - Grupo de Prevenção e Tratamento de Úlceras de Pressão)
(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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Prevenção e controlo de infecção hospitalar
Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano
Estudantes do 2º Semestre do 2º Ano
Docentes da UC
Regente da UC Enfermagem Médica
Docentes que lecionam
Enfermeira Paula Godinho - (ULSA; HJJF – Grupo de controlo e Infeção Hospitalar do HJJF)
(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)
Conferência “Reabilitar para a cidadania”
Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano
Docentes da UC Enfermagem Médica e docentes da UC Ensino Clínico Enfermagem Médica
Docentes convidados; orientadores da prática clínica
Regente da UC Enfermagem Médica
Regente da UC Ensino Clínico Enfermagem Médica
Preletora Diretora clínica do CMR do Sul, Dra Arminda Lopes
Seminário sobre Psicofarmacologia do Passado ao Presente
Estudantes do 2º Semestre do 3º Ano.
Docentes da UC
Regente da UC Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica.
Docentes que lecionam.
Visita de estudo ao Centro De Medicina e Reabilitação (CMR) do Sul, São Brás De Alportel
Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano
Docentes da UC Enfermagem Médica e docentes da UC Ensino Clínico Enfermagem Médica
Docentes convidados; orientadores da prática clínica
Regente da UC Enfermagem Médica
Regente da UC Ensino Clínico Enfermagem Médica
Diretora clínica do CMR do Sul, Dra Arminda Lopes
Enfermeiro Coordenador, Enfermeiro Pedro Preto
Seminário sobre Psicofarmacologia do Passado ao Presente
Estudantes do 2º Semestre
do 3º Ano.
Docentes da UC
Regente da UC Enfermagem
em Saúde Mental e
Psiquiátrica.
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Docentes que lecionam
Visita de estudo à Aldeia Lar de S. José de ALcalar
Estudantes do 1º semestre do 4º Ano
Docente da UC Enf Gerontologia
Regente da UC Enf. Gerontologia
Visita de estudo à Unidade de Cuidados Continuados de Portel
Estudantes do 1º semestre do 4º Ano
Docente da UC Enf S. Comunitária
Docentes da equipa
Regente da UC Enf Saúde Comunitária
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15 – Internacionalização
Quadro 25 - Mobilidade
Programas de Mobilidade
Alunos / Docentes Nome País
Alunos recebidos Gintarè Kubiliuté Raminta Pociuté
Lituânia – LT KAUNAS03
Alunos enviados
Marisa Isabel Martins Madeira Espanha – E BDJOZ01
Joana Filipa da Conceição Carrusca Wilson da Silva António
Turquia - TR AYDIN01
Inês Isabel Campos Pinto Holanda – NLARNHEM01
Daniel Filipe Arvelos Dias David João Esteves Caldeira
Suécia – S VAXJ001
Docentes recebidos Hale Uyar Hazar
Ayden Coban
Turquia - TR AYDIN01
Ruta Butkeviciené
Alina Vaskelyté Lituânia – LT KAUNAS03
Docentes enviados Maria Margarida da Palma Goes Holanda – NLARNHEM01
João Manuel Figueira Rodeia Lituânia – LT KAUNAS03
Maria João Galantinho Lampreia Espanha – E BDJOZ01
Maria Manuela Narciso Pereira Turquia - TR AYDIN01
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 90
16 – Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do ciclo de estudos
Com o objetivo de facilitar a realização dos períodos de estágio e ensino clínico, a ESS tem
estabelecido, parcerias e Protocolos com várias instituições e entidades, nomeadamente:
Protocolo com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo – ULSBA (27 DE Agosto de
2009), que sucedeu ao protocolo com o Centro Hospitalar do Baixo Alentejo (28 de
Dezembro de 2006)
Protocolo com a ARS do Alentejo celebrado a 11 de Junho de 2007
Protocolo com a ARS do Algarve (7 de Novembro de 2007)
Protocolo com o Hospital Distrital de Faro (27 de Novembro de 2006)
Protocolo com o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (3 de Setembro de 2007)
Protocolo com o Hospital de Nossa Senhora do Rosário - Barreiro (Dezembro de 2007)
Protocolo com o Centro Hospitalar de Setúbal (Novembro 2008)
Protocolo com o Hospital do Litoral Alentejano (Novembro 2008)
Protocolo entre os Institutos Politécnicos de Beja, Santarém, Portalegre, Viseu e
Universidade do Minho.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 91
17 – ANALISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS
De modo a identificar os pontos fortes e fracos do CLE, elaborámos um questionário destinado
a ser preenchido por docentes e alunos. O questionário é composto por três perguntas
abertas, duas delas centradas na identificação dos pontos fortes e dos pontos fracos e uma nas
sugestões para ultrapassar as limitações e constrangimentos considerados.
17.1- OPINIÃO DOS DOCENTES SOBRE OS PONTOS FORTES E FRACOS DO CURSO E
SUGESTÕES PARA MELHORAR
Os questionários foram enviados por correio eletrónico aos docentes representantes de cada
semestre na Comissão Técnico-científica e Pedagógica de Curso, solicitando que em equipa
pedagógica (constituída em média por três docentes), procedessem ao preenchimento dos
mesmos, enviando posteriormente as respostas pela mesma via. Da mesma forma foi enviado
a outros docentes, que colaboram com a escola em contrato de tempo parcial e com outras
formações para além da Enfermagem, mas apenas nos responderam 4.
As respostas obtidas, provenientes de cinco (5) equipas (as restantes 3 equipas não
responderam em tempo útil, mais os 4 docentes referidos anteriormente perfazendo um total
de 16 docentes que responderam ás questões. As mesmas foram submetidas a uma análise de
conteúdo, e agrupadas em categorias.
Assim, e considerando as perspetivas dos docentes em relação aos pontos fortes do curso,
identificámos 9 categorias que apresentamos de seguida por ordem de frequência: (ver
Quadro 26)
1-Desenvolvimento curricular em alternância- Ensino teórico /Ensino clínico.
2-Relação pedagógica professor/aluno.
3-Articulação entre a Escola e as instituições onde decorrem Ensino clínico/ Estágio
4-Forte ligação dos professores aos locais de Ensino clínico/ Estágio
5-Reconhecimento interno e externo da boa preparação científica, técnica e humana dos
estudantes que frequentam o curso.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 92
6-Elevada componente prática do ciclo de Estudos.
7-Participação de Enfermeiros da prática no ensino teórico.
8--Acesso a bases de dados científicas
9--Preparação dos Estudantes no domínio da CIPE e do raciocínio clinico de Enfermagem.
De salientar, que foram referidas outras opiniões que optámos por não as enumerar já que
não tinham expressão numérica e podiam trazer dispersão dos dados.
A destacar as categorias em que houve unanimidade que foram:
-Desenvolvimento curricular em alternância- Ensino teórico /Ensino clínico.
-Relação pedagógica professor/ aluno.
Quadro 26 - Distribuição das opiniões dos Docentes sobre os pontos fortes do Curso.
CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM- 9500/ 9501
Pontos fortes do curso Unidades de
enumeração
Desenvolvimento curricular em alternância- Ensino teórico /Ensino
clínico.
16
Relação pedagógica professor estudante 16
Articulação entre a Escola e as instituições onde decorrem Ensino
clínico/ Estágio
12
Forte ligação dos professores aos locais de Ensino clínico/ Estágio 12
Reconhecimento interno e externo da boa preparação científica,
técnica e humana dos estudantes que frequentam o curso.
8
Acesso a bases de dados científicas 6
Participação de Enfermeiros da prática no ensino teórico. 10
Preparação dos Estudantes no domínio da CIPE e do raciocínio clinico
de Enfermagem.
5
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 93
Elevada componente prática do ciclo de Estudos 10
Considerando por sua vez as perspetivas dos docentes em relação aos pontos fracos do curso,
identificámos 8 categorias que apresentamos pela ordem de frequência: (ver Quadro 27)
1-Organização do Plano de Estudos
2-Elevada carga horária dos docentes
3-Corte substancial das horas de contacto na maioria das Unidades Curriculares teóricas.
4-Falta de condições para o desenvolvimento da investigação e respetiva divulgação.
5-Número de bolsas Erasmus insuficientes para o número Docentes
6-Necessidade de maior nível de comunicação/interação entre os órgãos da Escola e o IPBeja e
entre os diferentes semestres.
7-As Unidades curriculares do semestre sobre saúde materno e infantil (1º ano 2º semestre)
“distantes” da parte referente aos estudos sobre a criança e o jovem na pediatria (3º ano 2º
semestre) e do estudo sobre a intervenção na comunidade e na família (4º ano 1º semestre) o
que gera uma perda da oportunidade da aquisição do saber reflexivo simultâneo a aquisições
mais complexas.
8-O Ensino clinico em meio hospitalar é privilegiado em relação ao Ensino clinico na
Comunidade.
A destacar as categorias -Organização do Plano de Estudos em que 13 dos respondentes
referiram a necessidade de se repensar na alteração do Plano de estudos do CLE.
E a categoria- Corte substancial das horas de contacto na maioria das Unidades Curriculares
teóricas. Alteração realizada no último semestre por exigência do IPB e que deixou os
docentes preocupados com as consequências no perfil do licenciado no término do curso.
A categoria Elevada carga horária dos docentes voltou novamente a ser bastante
referenciada, tal como em anos anteriores, porque as horas letivas em alguns docentes
ultrapassa em muito as 400 horas.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 94
Quadro 27 - Distribuição das opiniões dos Docentes sobre os pontos fracos do Curso
Pontos fracos do curso Unidades de
enumeração
Elevada carga horária dos docentes 14
Falta de condições para o desenvolvimento da investigação e
respetiva divulgação.
10
Organização do Plano de Estudos 13
As Unidades curriculares do semestre sobre saúde materno e infantil
(1º ano 2º semestre) “distantes” da parte referente aos estudos sobre
a criança e o jovem na pediatria (3º ano 2º semestre) e do estudo
sobre a intervenção na comunidade e na família (4º ano 1º semestre)
o que gera uma perda da oportunidade da aquisição do saber
reflexivo simultâneo a aquisições mais complexas.
7
Corte substancial das horas de contacto na maioria das Unidades
Curriculares teóricas.
12
Necessidade de maior nível de comunicação/interação entre os
órgãos da Escola e o IPBeja e entre os diferentes semestres.
8
Número de bolsas Erasmus insuficientes para o número Docentes 8
O Ensino clinico em meio hospitalar é privilegiado em relação ao
Ensino clinico na Comunidade.
6
Em relação às sugestões para ultrapassar as limitações e constrangimentos considerados, as
respostas dos docentes foram agrupadas em seis (6) categorias, que se apresentam de
seguida, numa ordem que respeita a frequência com que foram consideradas:
1-Reorganização do Plano de Estudos
2-Avaliar o impacto do corte do número de horas nas unidades curriculares na aprendizagem
dos Estudantes.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 95
3-Criar condição institucionais para a formação dos docentes e desenvolvimento da
investigação.
4-Desenvolver verdadeiros protocolos de fidelização interinstitucional, para facilitar a
aprendizagem dos estudantes e otimizar o trabalho dos professores.
5-Aumentar o número de bolsas Erasmus para Docentes
6-Implementação de um Laboratório de prática de Enfermagem Comunitária.
De destacar a importância que os docentes dão á necessidade de alteração do Plano de
Estudos do CLE.
E ainda á categoria Criar condições institucionais para a formação dos docentes e
desenvolvimento da investigação, sendo estas as sugestões mais referenciadas.
Quadro 28 - Distribuição das opiniões dos Docentes sobre as sugestões para melhorar.
Sugestões para melhorar Unidades de
enumeração
Reorganização do Plano de Estudos 14
Avaliar o impacto do corte do número de horas nas unidades
curriculares na aprendizagem dos Estudantes.
12
Desenvolver verdadeiros protocolos de fidelização inter-institucional,
para facilitar a aprendizagem dos estudantes e optimizar o trabalho
dos professores.
9
Criar condições institucionais para a formação dos docentes e
desenvolvimento da investigação.
12
Aumentar o número de bolsas Erasmus para Docentes 8
Implementação de um Laboratório de prática de Enfermagem
Comunitária.
5
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 96
17.2- OPINIÃO DOS ESTUDANTES SOBRE OS PONTOS FORTES E FRACOS DO CURSO E
SUGESTÕES PARA MELHORAR
Os questionários foram distribuídos aos estudantes do curso 9500, pelo grupo de trabalho
solicitando-lhe que, em subgrupos, procedessem ao preenchimento dos mesmos. No total
responderam 190 alunos dos Cursos de Licenciatura em Enfermagem 9500, com 23 sub-grupos
num total de 110 estudantes e 16 sub-grupos com 80 estudantes, respetivamente. As
respostas obtidas foram submetidas a uma análise de conteúdo e agrupadas em categorias.
Assim, e considerando as perspetivas dos estudantes do curso 9500 em relação aos pontos
fortes do curso, identificámos 7 (sete) categorias que apresentamos de seguida por ordem de
frequência: (ver Quadro abaixo)
1- Disponibilidade dos docentes
2- Elevada componente prática do curso
3- Relação de proximidade docente/aluno
4- Conteúdos programáticos pertinentes e adequados
5- Qualidade dos locais onde são desenvolvidos os ensinos clínicos
6- Acesso a base de dados científicas
7- Participação de profissionais da prática em algumas unidades curriculares
As categorias mais enumeradas pelos estudantes foram:
Disponibilidade dos docentes
Elevada componente prática do curso
Quadro 29 - Distribuição das opiniões dos estudantes sobre os pontos fortes do Curso.
CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM - 9500
Pontos fortes do curso Unidades de
enumeração
Relação de proximidade docente aluno 90
Qualidade dos locais onde são desenvolvidos os ensinos clínicos 85
Elevada componente prática do curso 105
Acesso a base de dados científicas 75
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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Disponibilidade dos docentes 95
Participação de profissionais da prática em algumas unidades
curriculares
30
Conteúdos programáticos pertinentes e adequados 90
Considerando por sua vez as perspetivas dos estudantes em relação aos pontos fracos do
curso, identificámos 5 (cinco) categorias que apresentamos pela ordem de frequência: (ver
Quadro 30)
1- Falta de apoio financeiro para estágios/ ensino clinico fora da cidade de Beja
2- Equipamento de informática nasala de informático obsoleto
3- Laboratório deficitário em material
4- Bolsas Erasmus insuficientes
5- Inexistência de uma língua estrangeira do curso, nomeadamente inglês técnico
A categoria com maior frequência é a seguinte:
Falta de apoio financeiro para estágios/ ensino clinico fora da cidade de Beja
Quadro 30 -Distribuição das opiniões dos estudantes sobre os pontos fracos do Curso.
CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM - 9500
Pontos fracos do curso Unidades de
enumeração
Bolsas Erasmus insuficientes 35
Falta de apoio financeiro para estágios/ ensino clinico fora da cidade
de Beja
75
Inexistência de uma língua estrangeira do curso, nomeadamente
inglês técnico
30
Equipamento de informática na sala de informática, obsoleto 55
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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Laboratório deficitário em material 55
Em relação às sugestões para ultrapassar as limitações e constrangimentos considerados, as
respostas dos estudantes foram agrupadas em quatro (4) categorias, que se apresentam de
seguida, numa ordem que respeita a frequência com que foram consideradas:
1- Apoio económico para o ensino clinico
2- Aumento do número de salas de aula
3- Introdução do Inglês técnico do curso
4- Fazer acordos com residências nos locais de ensino clinico
De destacar a importância que os estudantes dão á necessidade de um maior apoio
económico no ensino clínico, o que nos parece pertinente dada a grande dispersão
geográfica onde os ensinos clínicos decorrem.
Quadro 31 - Distribuição das opiniões dos estudantes sobre as sugestões para melhorar.
Sugestões para melhorar Unidades de
enumeração
Apoio económico para o ensino clinico 75
Aumento do número de salas de aula 55
Fazer acordos com residências nos locais de ensino clinico 20
Introdução do Inglês técnico do curso 30
Em síntese e depois de compararmos as opiniões dos docentes e dos Estudantes, verifica-se
que ambos os grupos destacam como pontos fortes com maiores frequências o Ensino em
alternância- Ensino teórico/ Ensino clínico e a Relação Pedagógica professor aluno.
Como pontos fracos os dois grupos referem o Número insuficiente de Bolsas Erasmus quer
para Docentes quer para Estudantes.
Nas sugestões os dois grupos dividem as opiniões por as suas áreas de interesse e não foram
encontradas sobreposições nas suas enumerações.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 99
Os Docentes destacam a Reorganização do Plano de Estudos do CLE e os estudantes destacam
as Bolsas de Estágio.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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12– Nota final
Após terminado o presente relatório, salientamos alguns aspetos que merecem destaque:
- O distrito de maior proveniência dos estudante é o distrito de Beja(69,2%);
- A procura do ciclo de estudos tem oscilado nos últimos 3 anos, sendo que no último ano teve
um ligeiro decréscimo, 331 candidatos para 339 em 2008/2009 e 352 em 2009/2010;
- É de salientar que a percentagem de candidatos de primeira opção é elevada, sendo de 86% e
72%, respetivamente nos 3 últimos anos:
- A nota de entrada é outro fator a valorizar dado que foi de 143,00; 146,80 e 144,00 nos 3
últimos anos, respetivamente;
- Em regime de reingresso houve apenas 6 estudantes como titular de curso medio e superior
e 4 maiores de 23 anos no ano de 2010/2011
- No último ano houve uma diminuição significativa de estudantes com apoio social, passando
de 157 (Setembro) para 53 (Março)
- No que respeita aos resultados académicos, podemos verificar que as médias de classificação
obtidas nas UC`S ao longo do curso variam entre 11 valores na UC de cirurgia e 17 valores na
UC de ensino clinico de Enfermagem na comunidade e de estágio;
- É de salientar que a taxa de sucesso do curso é alta variando entre 78,79% na UC de
estatística e 100% em 27 das 41 UC`S com avaliação;
- Uma percentagem significativa de estudantes conclui o curso nos 4 anos previstos,
representando uma percentagem de 71,79%;
- A taxa de abandono do curso é muito baixa, representando neste ano letivo 1,96% dos
estudantes, situação que se tem vindo a verificar ao longo dos anos;
- No que respeita ao grau de satisfação dos estudantes e docentes relativamente às UC`S
destaca-se:
• preparação inicial inadequada para a frequência da UC (44%)
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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•relação de ajuda é a UC considerada com maior percentagem de satisfação (98,8%)
• 57% dos estudantes considera a carga horária de contacto suficiente
- 100% dos estudantes diplomados em 2009 obtiveram emprego no setor de atividade
relacionado com a área de estudo;
- Um facto a destacar negativamente é a baixa produção de investigação realizada pelos
docentes do curso, que poderá estar associada à grande sobrecarga horária da maioria dos
docentes ao longo dos anos;
- A prestação de serviços à comunidade é bastante evidente, nomeadamente através da
realização de projetos de intervenção comunitária realizados pelos estudantes do 1º semestre
do 4º ano, no âmbito do ensino clinico de enfermagem comunitária;
- O corpo docente em colaboração com os estudantes e outros organismos da comunidade,
têm organizado diversos seminários e jornadas;
- No âmbito dos diferentes semestres são realizados seminários sobre temáticas pertinentes,
que envolvem docentes, estudantes e professores convidados ”experts” em diferentes áreas
temáticas;
- A mobilidade é uma atividade à qual se tem dado relevo. No âmbito do programa de
mobilidade Erasmus recebemos 3 docentes e enviámos 4 docentes e 6 estudantes para
diferentes países;
- Da análise swot realizada sobressai:
Pontos Fortes (Docentes)
• Desenvolvimento curricular com alternância de teoria e prática
•Relação pedagógica professor- estudante
•Articulação escola- instituições onde decorre o ensino clinico
•Reconhecimento interno e externo de boa preparação científica, técnica e humana dos
estudantes que frequentam o curso
Pontos Fracos (Docentes)
•Organização do plano de estudos
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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• Elevada carga horária dos docentes
•Corte substancial de horas de contacto na maioria das UC`S
Sugestões propostas (docentes)
• Reorganização do plano de estudos
• Avaliar o corte do número de horas nas UC`S na aprendizagem dos estudantes
•Criar condições de desenvolvimento de investigação
Pontos Fortes (Estudantes)
• Disponibilidade dos docentes
• Elevada componente prática do curso
Pontos Fracos (Estudantes)
•Falta de apoio financeiro para estagio fora da cidade de Beja
• Equipamento de informática obsoleto
Sugestões propostas (Estudantes)
• Apoio económico para ensino clinico
•Aumento de salas de aulas
• Introdução de inglês técnico no curso
Estes resultados devem permitir fazer uma reflexão de modo a definir estratégias que
permitam desenvolver e melhorar o processo de ensino-aprendizagem.
Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
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ANEXOS
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