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Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 1 RELATORIO DE AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA ENFERMAGEM (CÓDIGO 9500) COMISSÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM Beja, Janeiro - 2012

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura ... de Autoavaliao/ESS... · Gráfico 16 - Média global dos parâmetros de avaliação das UCs do CLE 72 ... 12 - Biologia

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RELATORIO DE AUTO AVALIAÇÃO

DO CURSO DE LICENCIATURA ENFERMAGEM

(CÓDIGO 9500)

COMISSÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA

DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

Beja, Janeiro - 2012

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ÍNDICE

0- Nota introdutória 10

1 – Identificação/caracterização do ciclo de estudo 11

2 – Memória histórica do ciclo de estudos 13

2.1 - Criação / Inicio de funcionamento do ciclo de estudos 13

2.2 – Reestruturação do ciclo de estudos (ciclo de estudos/ planos de estudos que estiveram na origem do ciclo de estudos atual) 13

3 – Estrutura curricular 16

4 – Plano de estudos 17

5 – Estágios/oficinas/ensinos clínicos/projetos 25

5.1 – Locais de ensino clinico 25

5.2 – Plano de distribuição dos estudantes 27

5.3- Orientadores da Instituição recetora 28

5.4 – Normas para a seleção dos elementos das instituições responsáveis por acompanhar os estudantes 37

6 – Organização interna e garantia de qualidade 39

6.1 – Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos 39

6.2 – Mecanismos da garantia da qualidade para o ciclo de estudos 39

6.3 – Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos 40

6.4 – Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria 40

7 – Recursos materiais 41

7.1.- Áreas disponíveis 41

7.2 – Equipamentos 43

8 – Pessoal docente 45

8.1.- Equipa docente do ciclo de estudos 45

9 – Estudantes 53

9.1- Caracterização dos estudantes 53

9.1.1- Caracterização – Género e idade por ano curricular 53

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9.1.2- Caracterização – distrito de proveniência 53

9.1.3- Caracterização – escolaridade dos pais 54

9.1.4- Caracterização – profissão dos pais 55

9.2- Procura do ciclo de estudos 55

9.3 – Regime de ingresso no ano letivo 2010/2011 56

9.4 – Estudantes com regime de trabalhador estudante 57

9.5 – Estudantes com apoio social 57

10 – Resultados académicos 58

10.1 – Distribuição das classificações finais por unidade curricular 58

10.2 – Taxas de sucesso por unidade curricular 62

10.2 – Taxas de sucesso por unidade curricular 61

10.3 – Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante 64

10.4 – Taxa de sucesso/tempo de conclusão do ciclo de estudos 64

10.5 – Taxa de abandono 65

11 – Grau de satisfação dos alunos e docentes relativamente às unidades curriculares 65

12 – Ambiente ensino/aprendizagem 76

12.1 – Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes 76

12.2- Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica 76

12.3 – Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego 77

12.4 – Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem 77

12.5 – Medidas para promover a mobilidade 77

13 – Empregabilidade 79

13.1 – Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009 79

14 – Resultados das atividades científicas, tecnológica e artística 80

14.1 – Publicações do corpo docente em revistas nacionais/internacionais 80

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14.2 – Comunicações do corpo docente 82

14.3 – Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos 83

14.4 – Seminários, congressos, encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos 84

15 – Internacionalização 89

16 – Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do ciclo de estudos 90

17 – Analise swot do ciclo de estudos 91

17.1 – Opinião dos docentes sobre os pontos fortes e fracos do curso e sugestões de melhoria 91

17.2 – Opinião dos estudantes sobre os pontos fortes e fracos do curso e sugestões de melhoria 96

18 – Nota final 100

Anexos 104

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 - Aprovação do ciclo de estudos 13

Quadro 2 - Evolução cronológica do ciclo de estudos 14

Quadro 3 - Áreas científicas e créditos necessários para a obtenção 16

Quadro 4 - Estrutura curricular do 1º ano 1º semestre 18

Quadro 5 - Estrutura curricular do 1º ano 2º semestre 19

Quadro 6 – Estrutura curricular do 2º ano 1º semestre 20

Quadro 7 - Estrutura curricular do 2º ano 2º semestre 21

Quadro 8 - Estrutura curricular do 3º ano 1º semestre 21

Quadro 9 - Estrutura curricular do 3º ano 2º semestre 22

Quadro 10 - Estrutura curricular do 4º ano 1º semestre 23

Quadro 11 - Estrutura curricular do 4º ano 2º semestre 24

Quadro 12 - Enfermeiros Orientadores dos estudantes do 1º Ano 2º Semestre 28

Quadro 13 - Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 1º semestre 30

Quadro 14 - Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 2º semestre 32

Quadro 15 - Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 2º semestre 33

Quadro 16 - Enfermeiros orientadores dos estudantes do 4º ano 1º semestre 35

Quadro 17 - Distribuição das instalações segundo as áreas 42

Quadro 18 - Distribuição do equipamento existente no laboratório 43

Quadro 19 - Taxas de sucesso por Unidade Curricular 62

Quadro 20 – Calculo de indicadores 67

Quadro 21 – Média de satisfação global das UC´S do CLE 71

Quadro 22 – Distribuição dos diplomados78

Quadro 23 – Projetos de intervenção comunitária realizados pelos estudantes do 4º ano 1º semestre 83

Quadro 24 – Seminários realizados no âmbito dos semestres letivos 85

Quadro 25 – Mobilidade 89

Quadro 26 – Distribuição das opiniões dos docentes sobre os pontos fortes do curso 92

Quadro 27 – Distribuição das opiniões dos docentes sobre os pontos fracos do curso 94

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Quadro 28 – Distribuição das opiniões dos docentes sobre as sugestões para melhorar 96

Quadro 29 – Distribuição das opiniões dos estudantes sobre os pontos fortes do curso 97

Quadro 30 – Distribuição das opiniões dos estudantes sobre os pontos fracos do curso 98

Quadro 31 – Distribuição das opiniões dos estudantes sobre as sugestões para melhorar 99

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Caracterização por ano do curso, idade e género 53

Tabela 2 - Distrito de proveniência 53

Tabela 3 - Escolaridade dos pais 55

Tabela 4 - Profissão dos pais 55

Tabela 5 - Procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos 55

Tabela 6 - Regime de ingresso 56

Tabela 7 - Estudantes com estatuto de trabalhador-estudante 57

Tabela 8 - Distribuição dos estudantes segundo o apoio social 57

Tabela 9 - Tempo de conclusão do curso e taxa de sucesso 64

Tabela 10 - Distribuição dos estudantes inscritos 64

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 1º ano 58

Gráfico 2 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 1º ano 59

Gráfico 3 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 2º ano 59

Gráfico 4 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 2º ano 60

Gráfico 5 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 3º ano 60

Gráfico 6 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 3º ano 61

Gráfico 7 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 4º ano 61

Gráfico 8 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 4º ano 62

Gráfico 9 - Média global das UC´S do 1º Ano 1º Semestre 68

Gráfico 10 - Média global das UC´S do 1º Ano 2º Semestre 68

Gráfico 11 - Média global das UC´S do 2º Ano 1º Semestre 69

Gráfico 12 - Média global das UC´S do 2º Ano 2º Semestre 69

Gráfico 13 - Média global das UC´S do 3º Ano 1º Semestre 70

Gráfico 14 - Média global das UC´S do 3º Ano 2º Semestre 70

Gráfico 15 - Média global das UC´S do 4º Ano 1º Semestre 70

Gráfico 16 - Média global dos parâmetros de avaliação das UC’s do CLE 72

Gráfico 17 - Carga horaria de contacto da UC 73

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SIGLAS

CAQ - Conselho para Avaliação e Qualidade

CLE – Curso Licenciatura Enfermagem

CP – Conselho Pedagógico

CTC – Conselho Técnico Cientifico

CTCP – Comissão Técnico Cientifica e Pedagógica

ECTS - European Credit Transfer and Accumulation System (Sistema Europeu de Acumulação e Transferência de Créditos)

ESENF – Escola Superior de Enfermagem

ESS – Escola Superior de Saúde

GAPP – Gabinete de apoio Psico Pedagógico

HLA – Hospital do Litoral Alentejano

HJJF – Hospital José Joaquim Fernandes

IPB – Instituto Politécnico de Beja

ULSBA - Unidade Local de saúde do Baixo Alentejo

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0 - Nota introdutória

O presente relatório refere-se ao primeiro ciclo de estudos do curso de Licenciatura

em Enfermagem da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Beja, do ano

letivo 2010-2011, cujo código atribuído é 9500. Pretende-se dar resposta ao previsto e

exigido no artigo 68º dos Estatutos do IPBeja, publicados em Diário da Republica, 2ª

séria, em 2 de Setembro de 2008.

Para a sua organização considerámos as recomendações expressas no guião de

autoavaliação do ciclo de estudos enviado pelo Conselho para Avaliação da Qualidade

do IPBeja.

A elaboração deste relatório resultou de dados fornecidos pelo GAQ, pelos serviços

académicos, pelo gabinete de mobilidade, de dados obtidos através do processo de

avaliação proposto pelo GAQ resultante da aplicação de inquéritos de satisfação e de

análise qualitativa das entrevistas em painel com representantes das diferentes

turmas; através de questionários aplicados a estudantes e docentes no sentido de

identificar os pontos fortes e fracos bem como as sugestões para ultrapassar as

limitações e constrangimentos considerados. Para além disso, o relatório

anteriormente realizado também serviu de base para a elaboração do presente

relatório.

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1. Identificação/caracterização do ciclo de estudos

Designação do ciclo de estudos: Curso de Licenciatura em Enfermagem

Código: 9500

Grau: Licenciatura em Enfermagem

O plano de estudos em vigor confere o grau de Licenciatura em Enfermagem,

correspondendo ao primeiro ciclo de estudos

Regime de funcionamento: Diurno

Área cientifica predominante do ciclo de estudos: 723 (Enfermagem)

Nº de créditos ECTS necessários à obtenção do grau: 240

Duração do ciclo de estudos (art.3º DL 74/2006): 4 Anos, 8 Semestres letivos

As condições de acesso e ingresso são:

- Pré requisitos tipo seleção do grupo A - Comunicação interpessoal.

- Uma das seguintes provas de ingresso:

02 - Biologia e geologia

ou

12 - Biologia e geologia

07 - Física e química

ou

02 - Biologia e geologia

18 – Português

São ainda consideradas:

- Média do secundário - 65%

- Provas de ingresso - 35%

- Relativamente ao ingresso, 50% de vagas têm em conta a preferência regional com

área de Influência de Beja.

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- Também podem candidatar-se ao curso os titulares das provas especialmente

adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos

maiores de 23 anos

- Titulares de cursos superiores, médios ou de um diploma de especialização

tecnológica, sendo as vagas estabelecidas previamente.

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2 – Memória histórica do ciclo de estudos

2.1 – Criação/início de funcionamento do ciclo de estudos

No quadro 1 podemos observar o despacho que aprovou o plano de estudos em

funcionamento, bem como o Despacho que recentemente publicou as alterações ao

plano de estudos, depois de previamente aprovadas pelo Conselho Técnico Cientifico

do IPBeja.

Quadro 1 – Aprovação do ciclo de estudos

Publicação Aprovação do ciclo de Estudos

Aprovação do Plano de Estudos

Inicio de Funcionamento

Despacho nº 13417-BZ/2007, em DR, 2ªserie

de 27 /06/2007 Licenciado 2007

Despacho nº 10581/2011 Licenciatura 2011

2.2 – Reestruturação do ciclo de estudos (ciclo de estudos/planos de estudos qua

estiveram na origem do ciclo de estudos atual)

A Escola Superior de Saúde (ESS) do IPBeja tem origem na Escola de Enfermagem de

Beja, criada em 1973 através do Decreto-Lei nº. 569/73, de 30 de Outubro, tendo

iniciado o seu funcionamento em Outubro de 1975 com o Curso de Enfermagem Geral.

A partir de 15 de Setembro de 1989, a escola passou a designar-se por Escola Superior

de Enfermagem de Beja, com a integração do Curso de Enfermagem Geral na rede

nacional do Ensino Superior Politécnico.

No dia 1 de Janeiro de 2001, a Escola Superior de Enfermagem de Beja foi integrada no

Instituto Politécnico de Beja, através do Decreto-Lei n.º 99/2001 de 28 de Março

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Em Abril de 1990 começou a ministrar o Curso Superior de Enfermagem (CSE) que

conferia o grau de Bacharelato.

A partir de Outubro de 1999, a oferta formativa passou a ser o Curso de Licenciatura

em Enfermagem (CLE), o Ano Complementar de Formação em Enfermagem, que

terminou no final do ano letivo 2002/2003 e o Curso de Complemento de Formação

em Enfermagem, destinado aos profissionais habilitados com equivalência ao

bacharelato e que decorreu entre 2000 e 2007, todos eles conducentes ao grau de

licenciado.

Os Planos de Estudo do Curso de Enfermagem, que inicialmente eram elaborados pelo

Departamento de Ensino de Enfermagem, da Direção Geral de Saúde, começaram a ser

elaborados por cada Escola e foram sofrendo alterações que acompanharam a

evolução da própria disciplina de Enfermagem. Esta alteração e evolução permitiram

fazer adequações no sentido de melhorar a qualidade do ensino de modo a responder

às crescentes exigências decorrentes da integração no ensino superior.

Em 1990 iniciou-se a nível nacional o Curso Superior de Enfermagem, conferindo o

grau de Bacharel, que vigorou durante uma década, com a duração de 3 anos e uma

carga horária de 3600h.

Em 1999, este foi substituído pelo atual curso de licenciatura em Enfermagem, que

tem duração de 4 anos, está organizado em 8 semestres, e tem um total de 240

créditos. No quadro 2 podemos observar toda esta evolução.

Quadro 2 - Evolução cronológica do ciclo de estudos

Publicação Aprovação do ciclo de Estudos

Aprovação do Plano de Estudos

Inicio de Funcionamento

Despacho da Secretaria de Estado da Saúde

Curso de Enfermagem Geral 1968 De 1975/1976 a 1977/1978

Despacho da Secretaria de Estado da Saúde de 9

de Agosto Curso de Enfermagem 1976

De 1978/1979 a 1981/1982

Dec. Lei nº 98/79 de 13 de Agosto

Curso de Enfermagem Geral 1979 De 1979/80 a 1991/92

Portaria nº 292/90 de 17 Curso Superior de Enfermagem 1990 De 1990/1991

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de Abril a 2001/2002

Portaria nº 799-F/99 de 18 de Setembro

Ano Complementar de Formação em Enfermagem

- Licenciado -

1999 De 1999/2000

a 2002/2003

Portaria nº 799-G/99 de 18 de Setembro

Curso de Licenciatura em Enfermagem

- Licenciado -

1999 De 1999/2000 a 2006/07

Despacho 10581/2011

23 de Agosto

Curso de Licenciatura em Enfermagem

- Licenciado -

2011 2011

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3 – Estrutura curricular

No quadro nº 3 apresentamos os créditos necessários para obtenção do grau ou

diploma do curso por área científica, existindo predomínio da área científica CNAEF

723 - Enfermagem, com cerca de 80% (190,5 créditos) para a formação global,

perfazendo as diversas UC (s) de áreas científicas complementares, os 49.5 créditos

restantes.

As unidades curriculares distribuem-se maioritariamente pelo Departamento da

Saúde, mas também temos UC (s) atribuídas/distribuídas pelos Departamentos de:

Educação e Ciências Sociais e do Comportamento, Matemática e Ciências Físicas,

Tecnologias e Ciências Aplicadas e Engenharia.

QUADRO 3 - Áreas científicas e créditos necessários para a obtenção do grau

ou diploma

ÁREA CIENTÍFICA SIGLA CRÉDITOS

OBRIGATÓRIOS

Ciências da educação 142 2

Filosofia e ética 226 2

Psicologia 311 6,5

Sociologia e outros estudos 312 2

Gestão e administração 345 2,5

Direito 380 1,5

Biologia e bioquímica 421 11

Estatística 462 4

Informática na óptica do utilizador 482 2,5

Medicina 721 13

Enfermagem 723 190,5

Saúde – programas não classificados noutras áreas de formação 729 2,5

TOTAL 240

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4 – Plano de estudos

Nos termos dos artigos 63.º e 64.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março,

através do Despacho n.º 16038/2006, (2.ª série), de cinco de Julho, publicado no Diário

da República, n.º 147, de 1 de Agosto de 2006, do Diretor Geral do Ensino Superior, foi

registada com o n.º R/B-AD-759/2006, a adequação do curso de Enfermagem ao ciclo

de estudos conducentes ao grau de licenciado, sendo publicado no Diário da

República, 2ª serie, Nº 122- 27/Junho/2007através do Despacho nº13417-BZ/2007.

Iniciou o seu funcionamento no ano letivo de 2006/07.

O Plano de organização curricular do curso, foi elaborado tendo em conta os objetivos

definidos no quadro delimitado pelo Regulamento do Exercício Profissional dos

Enfermeiros (D.L nº 161/96 de 4 de Setembro). Tem uma grande componente prática,

50% que permite articular as competências cognitivas com as competências técnicas e

relacionais. Esta vertente tem uma dimensão progressivamente maior ao longo do

curso, implicando a realização de ensinos clínicos em contextos diversificados

frequentemente fora da área de abrangência da escola.

O curso de Licenciatura em Enfermagem está organizado em 8 semestres letivos e tem

a duração de 4 anos. Cada semestre desenvolve uma temática específica e é

constituído por um conjunto de unidades curriculares que visam o desenvolvimento de

competências em cada uma das áreas

Nos quadros seguintes é apresentada a organização do CLE por semestre, onde estão

expressas as unidades curriculares bem como o número de horas totais, o número de

horas de contacto, número de horas teóricas, teórico-práticas associadas a cada

unidade curricular.

Como poderemos constatar pelos quadros apresentados em seguida, cada um dos oito

semestres do curso desenvolve uma área específica, sendo que em cada um dos

semestres há um período teórico e um período de ensino clínico/estágio. Cada

semestre tem a duração de 20 semanas, sendo uma delas de período de recurso.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Assim o 1º semestre no 1ºano (quadro 4) tem como temática “Fundamentos de

Enfermagem”, é constituído por diferentes Unidades Curriculares que visam

possibilitar ao estudante a compreensão de conceitos essenciais em Enfermagem,

tendo em conta o seu desenvolvimento como disciplina ao longo dos tempos.

Pretende-se ainda compreender a Pessoa na perspetiva do continuum Saúde/Doença,

sujeita a fatores de agressão a nível físico, psicológico, social e cultural, nas diferentes

etapas do ciclo de vida.

Propõe-se também a aquisição de conhecimentos para a compreensão dos princípios

orientadores dos cuidados de saúde primários na resolução de problemas de saúde

assim como a utilização de instrumentos e procedimentos básicos necessários à

prestação de cuidados gerais de enfermagem.

O ensino clínico decorre em contexto hospitalar com acompanhamento a tempo

inteiro de docente da escola ou assistentes convidados sob a supervisão de um

professor.

QUADRO 4 – Estrutura curricular do 1º ano 1º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos

Observa ções Total Contacto

História de Enfermagem 723 Semestral 67,5 35 =

T: 25 + TP: 10 2,5

Métodos e Técnicas de Enfermagem

723 Semestral 148,5 100 =

T: 60 + TP: 40 5,5

Fundamentos de Saúde 729 Semestral 67,5 32 =

T. 21 + TP: 11 2,5

Relação de Ajuda 723 Semestral 67,5 37 =

: 26 + TP: 11 2,5

Microbiologia e Parasitologia

421 Semestral 67,5 T: 40 2,5

Pedagogia 142 Semestral 54 34 =

T: 25 + TP: 9 2

Anatomia e Fisiologia 421 Semestral 162 104 =

T: 92 + TP: 12 6

Ensino clínico: Fundamentos de Enfermagem

723 Semestral 175,5 O*: 134 6,5

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O 2º semestre do curso (quadro 5) versa a temática de Enfermagem em Saúde

Materna e Infanto/juvenil.

Nesta fase o estudante deverá compreender o ciclo materno/infantil assim como do

adolescente integrado nos diferentes grupos sociais. Pretende-se que o estudante

aprenda a utilizar dados epidemiológicos, para planear cuidados de enfermagem tendo

em conta o atendimento das prioridades e identificar fatores de risco que podem

desencadear situações de crise/doença na mulher, criança e adolescente. Deverá ainda

desenvolver competências nos procedimentos de enfermagem nas áreas de saúde

materna e infanto/juvenil.

No final deste semestre realiza-se o período de ensino clínico, em Centros de Saúde e a

nível hospitalar em serviços de obstetrícia, tendo como finalidade permitir que o

estudante planeie, execute e avalie cuidados de enfermagem à grávida/puérpera e à

criança/adolescente saudáveis, inseridos na família. No caso do serviço de obstetrícia

os estudantes têm o acompanhamento permanente de assistente convidado com a

supervisão pedagógica do docente e nos Centros de Saúde o estudante é tutorado por

um enfermeiro, sendo o docente responsável pela supervisão e avaliação periódica da

aprendizagem do estudante.

QUADRO 5 – Estrutura curricular do 1º ano 2º semestre

Unidades curriculares

Área científica

Tipo Tempo de trabalho (horas)

Créditos Observa

ções Total Contacto

Psicologia do desenvolvimento

311 Semestral 121,5 70 =

T: 50 + TP: 20 4,5

Enfermagem em Saúde Materna

723 Semestral 108 64 =

T: 48 + TP: 16 4

Enfermagem em Saúde Infanto-juvenil

723 Semestral 135 79 =

T: 69 + TP: 10 5

Sociologia da família 312 Semestral 54 T: 29 2

Moral e ética 226 Semestral 54 28 =

T: 16 + TP: 12 2

Ensino clínico: Enfermagem em Saúde Materna e

Saúde Infanto-juvenil

723 Semestral 337,5 O*: 258 12,5

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O 3º semestre (quadro 6), centra-se em Enfermagem Médica, sendo ministrados

saberes dirigidos essencialmente para a área de enfermagem médica, numa perspetiva

de intervenção integrada, com vista a que o estudante consiga planear, executar e

avaliar cuidados globais de enfermagem à pessoa adulta e família, com problemas de

saúde do foro médico e respetiva família, aos três níveis de prevenção, numa

perspetiva humanista e holística.

O período de Ensino Clínico foi realizado em meio hospitalar, em serviços de medicina,

com acompanhamento permanente do docente e assistentes convidados sob a

supervisão pedagógica do professor

QUADRO 6 – Estrutura curricular do 2º ano 1º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos

Observa ções Total Contacto

Enfermagem Médica 723 Semestral 243 150 =

T:115 + TP:35 9

Medicina 721 Semestral 121,5 T:70 4,5

Farmacologia 421 Semestral 67,5 36 =

T:26+TP:10 2,5

Ensino Clínico: Enfermagem Médica

723 Semestral 378 O*:272 14

No 4º semestre (quadro 7) pretende-se proporcionar ao estudante, o desenvolvimento

de competências humanas, técnicas e científicas para a prestação de cuidados de

enfermagem a pessoas e respetiva família, com problemas de saúde do foro cirúrgico.

Nesta unidade são ministrados saberes dirigidos essencialmente para a área de

enfermagem cirúrgica, numa perspetiva de intervenção abrangente e holística, com

vista a que o estudante consiga planear, executar e avaliar cuidados globais de

enfermagem à pessoa adulta e família, aos três níveis de prevenção, inserida numa

unidade de saúde.

O ensino clínico foi realizado em unidade hospitalar, em serviços de cirurgia, com

acompanhamento permanente do docente e assistentes convidados sob a supervisão

pedagógica do professor.

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QUADRO 7 – Estrutura curricular do 2º ano 2º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações

Total Contacto

Enfermagem Cirúrgica 723 Semestral 216 135 =

T:102 + TP:33 8

Cirurgia 721 Semestral 81 T:50 3

Psicologia da Saúde 311 Semestral 54 22 =

T:16+TP:6 2

Informática 482 Semestral 67,5 TP:34 2,5

Ensino Clínico: Enfermagem Cirúrgica

723 Semestral 391,5 O*:282 14,5

O 5º semestre (quadro 8) incide em Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas,

integrando as especialidades médico-cirúrgicas dá continuidade às atividades

desenvolvidas ao longo de todo o 2º ano. A sua temática centra-se no domínio do

doente em situação aguda ou agudizada, necessitando de cuidados urgentes e/ou

intensivos, pretendendo-se dinamizar a articulação de saberes já adquiridos e

possibilitar a aquisição e desenvolvimento de novas competências necessárias aos

cuidados à Pessoa /Família, que recorre ao serviço de Urgência e/ou se encontra em

Unidades de Cuidados Intensivos ou Intermédios.

O período de Ensino Clínico realizou-se em diferentes unidades hospitalares, sendo

cada estudante acompanhado por um enfermeiro tutor em cada unidade de

internamento, cabendo ao docente a supervisão pedagógica e a coordenação das

atividades desenvolvidas por este em ensino clínico.

QUADRO 8 – Estrutura curricular do 3º ano 1º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos

Observa ções Total Contacto

Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas

723 Semestral 175,5 105 =

T: 62 + TP: 43 6,5

Especialidades Médico-Cirúrgicas 721 Semestral 94,5 54 =

T: 43 + TP: 11 3,5

Investigação I 723 Semestral 54 26 =

T: 18 + TP: 8 2

Estatística 462 Semestral 108 58 =

T: 14 + TP: 44 4

Ensino Clínico – Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas

723 Semestral 378 O*: 299 14

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 22

No 6ºsemestre (quadro 9) contemplam-se duas temáticas diferentes: uma referente à

problemática da doença na criança/jovem/família e outra referente à pessoa com

problemas de saúde mental e/ou psiquiátricos, e tem como finalidade preparar o

estudante com os instrumentos que lhe permitam intervir nos problemas potenciais e

reais de saúde da criança/jovem/família e da pessoa com problemas de saúde mental.

Tendo como referente a temática do semestre, os períodos de ensino clínico

decorreram em instituições diferenciadas. O Ensino Clínico em Enfermagem de Saúde

Mental e Psiquiatria decorreu em departamentos de Saúde Mental e Psiquiatria para

alem de outras instituições vocacionadas para a área de Saúde Mental, permitindo ao

estudante planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem a utentes, cuja situação

é determinada por um problema de Saúde Mental e/ou Psiquiátrico. O estudante é

integrado nas equipas prestadoras de cuidados sob a orientação de um profissional e

com a supervisão do docente.

O ensino clínico em Enfermagem Pediátrica decorre em meio hospitalar, em serviços

de Pediatria e permitirá ao estudante planear, executar e avaliar, cuidados de

enfermagem à criança/jovem/família internada com alterações de saúde, visando

autonomizá-los no seu máximo potencial de saúde. Também neste período o

estudante foi integrado nas equipas multidisciplinares prestadoras de cuidados à

criança, tendo a orientação de um enfermeiro tutor e a supervisão do docente.

QUADRO 9 – Estrutura curricular do 3º ano 2º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos

Observa ções Total Contacto

Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria

723 Semestral 135 80 =

T: 60 + TP: 20 5

Enfermagem Pediátrica 723 Semestral 135 80 =

T: 60 + TP: 20 5

Pediatria 721 Semestral 54 32 =

T: 26 + TP: 6 2

Investigação II 723 Semestral 54 26 =

T: 17 + TP: 9 2

Ensino Clínico – Enfermagem em Saúde

Mental e Psiquiatria 723 Semestral 216 O*: 174 8

Ensino Clínico – Enfermagem Pediátrica

723 Semestral 216 O*: 164 8

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 23

O sétimo semestre (quadro 10) do CLE incide na temática de Saúde Comunitária e

integra um conjunto de unidades curriculares que, de modo articulado, pretende

desenvolver no estudante um leque de conhecimentos, atitudes e comportamentos

inerentes à filosofia dos Cuidados de Saúde Primários.

Pretende-se que o estudante adquira competências que lhe permitam avaliar os

problemas de saúde do indivíduo, família e comunidade, refletir sobre as suas

necessidades e prioridades e participar ativamente nas tomadas de decisão e

avaliação, de modo a equacionar e colaborar na resolução dos problemas de saúde da

comunidade.

O período de Ensino Clínico realiza-se em Centros de Saúde onde os estudantes

integrados em equipas multidisciplinares de saúde, desenvolveram projetos de

intervenção comunitária, colocando em prática a metodologia do planeamento em

saúde, sob a orientação dum enfermeiro no Centro de Saúde, fazendo o docente a

supervisão pedagógica e a coordenação das atividades desenvolvidas pelo estudante.

QUADRO 10 – Estrutura curricular do 4º ano 1º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos

Observa ções Total Contacto

Enfermagem em Saúde Comunitária

723 Semestral 148,5 95 =

T: 38 + TP: 57 5,5

Enfermagem em Gerontologia 723 Semestral 81 42 =

T: 31 + TP: 11 3

Enfermagem na Família 723 Semestral 54 30 =

T: 14 + TP: 16 2

Seminário 723 Semestral 40,5 S: 15 1,5

Administração dos serviços de saúde

345 Semestral 67,5 35 =

T: 25 + TP: 10 2,5

Ensino Clínico: Enfermagem em Saúde Comunitária

723 Semestral 418,5 O*: 332 15,5

O 8º semestre (quadro 11) é fundamentalmente um período de integração à vida

profissional. Ainda sob a supervisão do enfermeiro tutor, o estudante põe em prática

todas as competências anteriormente adquiridas, aperfeiçoando-se no sentido da sua

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 24

futura inserção profissional. De acordo com a finalidade deste estágio e no quadro

dum projeto individual de trabalho, permite-se que o local seja escolhido pelo

estudante, de entre um leque de opções proporcionado pela Escola. Faz ainda parte

deste semestre a realização de uma Revisão Sistemática da Literatura e de um

Relatório Critico de Atividades.

Verificamos assim, que o plano de estudos privilegia de modo evidente a formação por

alternância teoria - ensino clínico, permitindo ao estudante articular e sedimentar de

forma progressiva um tão vasto e complexo conjunto de saberes. Pretende-se também

desenvolver no estudante a capacidade de pesquisa, reflexão e análise, mobilizando e

adequando conhecimentos relativo ao atendimento da pessoa doente em áreas de

especialidade médica e cirúrgica e de diversas especialidades.

Também o elenco de UC(s) evidenciado nos quadros anteriores, mostra a necessidade

do contributo de várias disciplinas da área das ciências humanas já que, sendo o

Homem entendido na sua globalidade, como objeto da disciplina de Enfermagem, é

necessário estudá-lo como um ser bio/psico/social e espiritual dotado de uma

entidade histórica e cultural portador de necessidades, em interação constante com o

seu ambiente.

QUADRO 11 – Estrutura curricular do 4º ano 2º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações

Total Contacto

Introdução à vida profissional 723 Semestral 40,5 S: 20 1,5

Direito aplicado à Enfermagem 380 Semestral 40,5 TP:25 1,5

Estágio 723 Semestral 729 E: 428 27

**PREVIMOS 4 CRÉDITOS (108 HORAS) AUTÓNOMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM TRABALHO DE FIM DE CURSO

COM UMA EXTENSÃO MÁXIMA DE 25 PÁGINAS, DESDE A INTRODUÇÃO ATÉ À “CONCLUSÃO”.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 25

5 – Estágios/oficinas/ensinos clínicos/projetos

O curso de Licenciatura em Enfermagem é um curso em que a dimensão prática é de

50%. Em todos os semestres existe um período de ensino clinico ou estágio, sendo

desenvolvida uma área específica em cada semestre. Outro aspeto a realçar é que

todos os ensinos clínicos coincidem no espaço temporal.

Estes factos obrigam a Escola a ter que recorrer a diversas Instituições não só na zona

de abrangência da Escola como em outras regiões do país para dar resposta às

exigências, quer em número de estudantes, quer às áreas que o curso contempla.

O recurso é feito a Instituições no Centro e no Sul do país com quem o IPBeja tem

protocolos.

5.1 – LOCAIS DE ENSINO CLÍNICO

Neste capítulo pretende-se apresentar a distribuição dos estudantes pelos diferentes

campos de ensino clínico e estagio, por semestre.

1º Ano 1º Semestre

O ensino clínico- Fundamentos de Enfermagem tem a duração total de 175,5h, sendo

134h de contacto e tem um total de 6,5 créditos.

Foi realizado no Hospital do Litoral Alentejano, serviço de Medicina, Ala A e B, na

Unidade Local Saúde do Baixo Alentejo serviço de cirurgia do HJJF e Unidade de

cuidados continuados do Hospital de São Paulo - Serpa e Santa Casa da Misericórdia de

Santiago

1º Ano 2º Semestre

O ensino clínico tem a duração total de 378 h, sendo 258 h de contacto e 14 créditos.

Foi realizado:

ACES Baixo Alentejo; ACES Litoral Alentejano, CS de Portel e Serviço de Maternidade

do Hospital José Joaquim Fernandes

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 26

2º Ano 1º Semestre

O ensino clínico tem a duração total de 378 h, sendo 272 h de contacto e 14,5 créditos.

Foi realizado nos serviços de Medicina do Hospital José Joaquim Fernandes – Beja

(ULSBA)

2º Ano 2º Semestre

O ensino clínico tem a duração total de 391,5h, sendo 282 h de contacto e 14,5

créditos. Foi realizado:

- Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), nomeadamente no Hospital José

Joaquim Fernandes (HJJF),

- Serviço de Cirurgia A; Serviço de Cirurgia B; Serviço de Urologia/Ginecologia;

Bloco operatório; Serviço de Cirurgia de ambulatório

- Hospital do Litoral Alentejano (HLA)

- Serviço de Cirurgia; Bloco operatório; Serviço de Cirurgia de ambulatório

3º Ano 1º Semestre

O ensino clínico tem a duração total de 378 h, sendo 299 h de contacto e 14 créditos.

Foi realizado:

Hospital José Joaquim Fernandes

Hospital Distrital de Faro

Hospital Barlavento Algarvio

Hospital Litoral Alentejano

Hospital de S. Bernardo -Setúbal

3º Ano 2º Semestre

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 27

O ensino clínico de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica tem a duração total

de 216 h, sendo 174 h de contacto e 8 créditos. Foi realizado:

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa; Centro Hospitalar do Barreiro/Montijo –

Hospital de Nª Sª do Rosário; AIPS; Departamento de Saúde Mental do Hospital J. J.

Fernandes - Beja

O ensino clínico de Enfermagem Pediátrica tem a duração total de 216 h, sendo 164 h

de contacto e 8 créditos. Foi realizado:

Hospital José Joaquim Fernandes- Beja; Hospital Distrital de Faro; Hospital Barlavento

Algarvio

Hospital Nª Sª do Rosário - Barreiro; Hospital de S. Bernardo -Setúbal

4º Ano 1º Semestre

O ensino clínico- Enfermagem em Saúde Comunitária tem a duração total de 418,5h,

sendo 332 h de contacto e tem um total de 15,5 créditos, tendo sido realizado:

- ACES do Baixo Alentejo; ACES do Algarve

4º Ano 2º Semestre

O estágio de Introdução à Vida Profissional tem a duração total de 729 h, sendo 428 h de contacto e

27 créditos. Foi realizado em diversos hospitais e centros de saúde.

5.2 – Plano de distribuição dos estudantes

Neste capítulo pretende-se apresentar a distribuição dos estudantes pelos diferentes

campos de ensino clínico/estagio, o que apresentamos em Anexo.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 28

5.3 – Orientadores da instituição recetora No que respeita à orientação dada aos estudantes durante o ensino clinico, podemos dizer que ela é diferente nos diferentes semestres. Relativamente ao 1º ano 1º semestre todos os estudante foi orientado por docentes da Escola a tempo inteiro ou por enfermeiros contratados a tempo parcial, como docentes convidados, com supervisão pedagógica dos docentes da Escola. No que respeita ao 1º ano 2º semestre, no ensino clinico de saúde materna os estudantes foram orientados por enfermeiros contratados como docentes convidados a tempo parcial e supervisão pedagógica dos docentes da Escola e no ensino clinico de enfermagem em saúde infanto-juvenil, os estudantes foram orientados por enfermeiros dos Centros de Saúde, com supervisão pedagógica do docente da Escola, sendo a distribuição a seguinte: Quadro 12 - Enfermeiros Orientadores dos estudantes do 1º Ano 2º Semestre (ensino

clinico de enfermagem infanto-juvenil)

Nome Enfermeiro Instituição ou Estabelecimento a que pertence

Categoria Profissional

Habilitação Académica

Sónia Teresa Barroso Machado

Centro Saúde Portel Enfermeira Licenciatura

Elsa Fatima Rodrigues Moita

Centro Saúde Portel Enfermeira Licenciatura

Ana Sofia Gonçalves Mira da Silva

Centro Saúde Ourique Enfermeira Licenciatura

Maria de Jesus Fialho Caeiro

Centro de Saúde de Moura Enfermeira Especialista

Licenciatura

Maria Celestina Velhuco Machado

Centro Saúde Milfontes/Odemira

Enfermeira Especialista

Licenciatura

Maria da Conceição Quintas Ferreira

Centro Saúde Odemira Enfermeira Especialista

Licenciatura

José Manuel Henriques Tomé

Centro Saúde Ourique Enfermeiro Esp.

Licenciatura

Ana Isabel Gonçalves Filipe

Centro Saúde Ourique Enfermeira Licenciatura

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 29

Cidália Diogo Nilha Moreira

Centro Saúde Aljustrel Enfermeira especialista

Licenciatura

Francisca Manuela Limpo Machado

Centro Saúde Serpa Enfermeira Licenciatura

Maria Ursula Ramalho Carvalho dos Santos

Centro Saúde Serpa Enfermeira Especialista

Mestrado

Maria João do Vale Centro Saúde Grândola Enfermeira Licenciatura

Sandra Cristina Serrão Pereira

Centro Saúde Grândola Enfermeira especialista

Licenciatura

Ana Luisa Catrapona Centro Saúde Ourique Enfermeira Licenciatura

Cátia Vanessa Jaques Moura

Centro Saúde Sines Enfermeira Especialista

Licenciatura

Carina Isabel Martins Rodrigues

Centro Saúde Almodôvar Enfermeira Especialista

Licenciatura

Maria Helena Araújo Mieiro

Centro Saúde Sines Enfermeira Licenciatura

Maria Cândida Santos

Centro de Saúde de Beja Enfermeira Licenciatura

Maria Margarida Valverde

Centro de Saúde de Beja Enfermeira Mestrado

Relativamente ao 2º ano 1º semestre e ao 2º ano 2º semestre, todos os estudante foram orientados por enfermeiros contratados como assistentes convidados, a tempo parcial e com supervisão pedagógica de docentes da Escola.

No que respeita à orientação dos estudantes do 1º semestre do 3º ano, ela é feita

pelos enfermeiros dos diferentes serviços, com supervisão pedagógica dos docentes da

Escola ou de enfermeiros contratados como docentes convidados em regime de tempo

parcial, sendo a distribuição a seguinte:

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 30

Quadro 13 – Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 1º semestre (Especialidades Médico-cirúrgicas)

Nome Enferm

Instituição ou Estabelecimento a que pertence

Categoria Profissional

Habilitação Académica

Período de 3 a 30 de Janeiro de 2011

Alexandra Madeira BEJA Licenciada Enfª especialista

Maria Manuel Pereira Licenciada Enfª graduada

Ângelo Santos Licenciada Enf.º graduado

Sónia Cristina Meira

Gonçalves

SETÚBAL Licenciada Enfermeira

Albertina Brejo Licenciada Enfª graduada

Sandra Almeida Licenciada Enfª graduada

Marta Pias Licenciada Enfermeira

Cátia Silva Licenciada Enfermeira

Viviana Antónia dos Santos

Almada

Licenciada Enfª graduada

Período de 31 de Janeiro a 27 de Fevereiro

Viviana Antónia dos Santos

Almada

SETÚBAL Licenciada Enfª graduada

Guida Amaral Licenciada Enfermeira

Marta Pias Licenciada Enfermeira

Sandra Almeida Licenciada Enfª graduada

Sara Licenciada Enfermeira

Marisa Cordeiro Licenciada Enfermeira

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 31

Deolinda Rodrigues BEJA Licenciada Enfermeira

Graduada

Sérgio Guerreiro Licenciada Enfermeiro

Maria da Conceição Hilário Licenciada Enfermeira

Graduada

Carla Peres Licenciada Enfermeira

Graduada

Enf. João Paiva FARO Licenciada Enfermeira

Enf. Artur Rodrigues Licenciada Enfermeira

Enf- albertina Licenciada Enfermeira

Enf.Isabel Palma Licenciada Enfermeira

Enf.Cátia Silva Licenciada Enfermeira

Enf.Viviana Almeida Licenciada Enfermeira

Enf. Helga Martins Licenciada Enfermeira

Enf. Denise Silva Licenciada Enfermeira

Enf. carla Silva Licenciada Enfermeira

Enf. Angela Luisa Ferreira Licenciada Enfermeira

Relativamente ao 3º ano 2º semestre, a orientação é igualmente realizada pelos

enfermeiros dos diferentes serviços, com supervisão pedagógica do docente da escola,

sendo a distribuição é a seguinte:

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 32

Quadro 14 – Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 2º semestre

EC Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica

Nome Enferm. Instituição ou Estabelecimento a que pertence

Categoria Profissional

Habilitação Académica

Nome Instituição/Estabelecimento a que pertence

Categoria Profissional Habilitação Académica

Paula Edna Fundões Amaral

DPSM- Hospital n. Srª rosário- barreiro

Enfermeira Licenciado

Tania sofia Fernandes

Fonseca

DPSM- Hospital n. Srª rosário- barreiro

Enfermeira Especialista SMP

Licenciado

Catarina Isabel Alves Guerra

DPSM- Hospital n. Srª rosário- barreiro

Enfermeiro Licenciado

Catarina Maria Paninho Sequeira

DPSM- Hospital n. Srª rosário- barreiro

Enfermeira Licenciado

Fernanda Maria Romão Horta

Cri do baal- equipa de tratamento

Enfermeira

Psicóloga Clinica

Licenciada

Luís Figueira Cri do baal- equipa de tratamento

Enfermeiro Licenciado

José Alfredo C. Caetano da Silva

Cri do baal- equipa de tratamento

Enfermeiro Licenciado

Maria Augusta Borralho

Carvalho Silva

Departamento de psiquiatria e saúde mental

de Beja- HJJ Fernandes

Enfermeira Especialista SMP

Licenciado

Aida Pardal Departamento de psiquiatria e saúde mental

de Beja- HJJ Fernandes

Enfermeira

Especialista SMP

Licenciado

Sónia Alexandre Castro Amaral

AEIPS- associação para o estudo e integração psicossocial- lisboa

Técnica de reabilitação psicossocial/Psicóloga Clínica

Licenciado

Ana Rita Pereira da Silva

AEIPS- associação para o estudo e integração psicossocial- lisboa

Técnica de reabilitação psicossocial/Psicóloga

Licenciado

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 33

Clínica

Quadro 15 – Enfermeiros orientadores dos estudantes do 3º ano 2º semestre

EC Enfermagem Pediátrica

Nome Enferm. Instituição ou Estabelecimento a que pertence

Categoria Profissional

Habilitação Académica

Dalila Pimenta Hospital Central de Faro

Enfermeira Licenciado

Maria Palmira Espanhol

Hospital Central de Faro

Enfermeira Licenciado

Joaquim Hospital Central de Faro

Enfermeiro Licenciado

Maria Fernanda Sarmento

Hospital Central de Faro

Enfermeira Licenciado

Teresa Maria Guerreiro

Hospital Central de Faro

Enfermeira Licenciado

Helena Silva Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio

Enfermeira Licenciado

Filipa Pereira Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio

Enfermeira Licenciado

Filipa Guerreiro Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio

Enfermeira Licenciado

Ana Neves Sousa Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio

Enfermeira Licenciado

Diliana Rosa Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio

Enfermeira Licenciado

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 34

João Manuel Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio

Enfermeiro Licenciado

Paulo Jorge Lourenço Cabrita

Correia

Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio

Enfermeiro Licenciado

Vera Duarte Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio

Enfermeira Licenciado

Ana Paula Gouveia Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio

Enfermeira Licenciado

Ana Freire Botas Hospital S.Bernardo Setubal

Enfermeira Licenciado

Ana Cristina da Silva Amador

Raposo

Hospital S.Bernardo Setubal

Enfermeira Especialista

Licenciado

Diana Chaves Hospital S.Bernardo Setubal

Enfermeira Licenciado

Vanda Borges Hospital S.Bernardo Setubal

Enfermeira Licenciado

Ana Filipa Costa Lança

Hospital S.Bernardo Setubal

Enfermeira Licenciado

Catia Saraiva Hospital S.Bernardo Setubal

Enfermeira Licenciado

Cármen Maria da Silva Ramos Coelho

Rodrigues

Hospital S.Bernardo Setubal

Enfermeira Licenciado

Maria Cristina Miquelino

Centro Hospitalar Baixo Alentejo

Enfermeira Licenciado

Filipa Sousa Centro Hospitalar Baixo Alentejo

Enfermeira Licenciado

Sonia Maria Ganhão Marques

Batista

Centro Hospitalar Baixo Alentejo

Enfermeira Licenciado

Luís Gamito Centro Hospitalar Baixo Alentejo

Enfermeira Licenciado

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 35

Andreia Vinhas Centro Hospitalar Baixo Alentejo

Enfermeira Licenciado

Carla Salvaque Antas

Centro Hospitalar Baixo Alentejo

Enfermeira Licenciado

Maria Paula Pereira Ruivo

Centro Hospitalar Baixo Alentejo

Enfermeira Licenciado

Maria Manuela Martins Magalhães

Hospital N. S. Rosario

Enfermeira Licenciado

Ana Cristina Avó de Andrade Gomes

Hospital N. S. Rosario

Enfermeira Licenciado

Vanessa Amaral Dias

Hospital N. S. Rosario

Enfermeira Licenciado

Paula Rosa Delgado Cardoso

Hospital N. S. Rosario

Enfermeira Licenciado

Ana Faneca Landeiro

Hospital N. S. Rosario

Enfermeira Licenciado

Fernanda Maria Nascimento Seixas

Hospital N. S. Rosario

Enfermeira Licenciado

Liliana Renata Pombinho Campos

Hospital N. S. Rosario

Enfermeira Licenciado

Relativamente ao 4º ano 1º semestre a orientação é feito pelos enfermeiros dos

diferentes locais de ensino clinico, com supervisão dos docentes da equipa, cuja

distribuição foi a seguinte:

Quadro 16 – Enfermeiros orientadores dos estudantes do 4º ano 1º semestre

Nome Enferm. Instituição ou Estabelecimento a que pertence

Categoria Profissional

Habilitação Académica

Cândida Mª da Conceição Santos

USF - Alfabeja Enfermeira Licenciada

Luís Manuel da Silva Santiago

USF - Alfabeja Enfermeiro Licenciada

Mª Margarida da USF - Alfabeja Enfermeira Licenciada

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 36

Cruz C. Valverde

Paula Cristina de Sousa Palma Leão

USF - Alfabeja Enfermeira Licenciada

Carla Escoval CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada

Helena Norberto CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada

Guadalupe Pereira CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada

Anabela Simões CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada

Amélia Santos CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada

M. d ´Aires Anjos CS BEJA 1 Enfermeira Licenciada

Lucinda Mª Marques Jorge

CS Almodovar Enfermeira Licenciada

Catarina Mª Martins Pereira Colaço

CS Almodovar Enfermeira Licenciada

Mª Margarida Correia Vaz Carrilho

CS Castro Verde Enfermeira Licenciada

Mª Fernanda Reis Cecília Lança

CS Castro Verde Enfermeira Licenciada

Carla Espada CS Ferreira Alentejo Enf. Espec. Licenciada

Sandra Albino CS Ferreira Alentejo Enfermeira Licenciada

Amália Martins USF Farol -Faro Enfermeira Licenciada

Felicidade Nunes USF Farol -Faro Enfermeira Licenciada

Diamantina Dias CS S. Brás Alportel Enfermeira Licenciada

Maria Dalila Dias Rodrigues

CS Moura Enfermeira Licenciada

Maria Filomena Quaresma Esparteiro

CS Moura Enfermeira Licenciada

Deolinda Maria Garcias Valente

CS Moura Enf. Especialista Licenciada

Célia do Carmo Catarina F. Geadas

CS Moura Enfermeira Licenciada

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 37

Ana Paula M. J. C. Safara

CS Serpa Enfermeira Licenciada

Francisca M.L. Machado

CS Serpa Enfermeira Licenciada

José Inácio F. Franco

CS Serpa Enfermeira Licenciado

Isabel M. S. correia CS Serpa Enfermeira Licenciada

Mª Celestina Velhuco Machado

CS Odemira – V. Nova Milfontes

Enfermeira Espec. Licenciada

Mª Celestina Velhuco Machado

CS Odemira – V. Nova Milfontes

Enfermeira Licenciada

Mª Teresa Carapinha Baltazar Ameixa

CS Cuba Enfermeira Licenciada

Mª dos Anjos Direitinho Pomares

CS Cuba Enfermeira Licenciada

Os estudantes do 2º semestre do 4º ano, durante o estagio de IVP, são orientados por

enfermeiros dos diferentes serviços/Instituições, com supervisão pedagógica de vários

docentes da Escola.

5.4 – Normas para a seleção dos elementos das Instituições responsáveis por

acompanhar os estudantes

Na Escola não existem normas definidas para seleção dos elementos das Instituições

responsáveis por acompanhar os estudantes.

É de realçar, contudo, que há preocupação em considerara o curriculum profissional

dos enfermeiros selecionados. A seleção é feita pelos chefes dos serviços, por vezes

em conjunto com os docentes responsáveis pelo ensino clínico.

São critérios importantes para esta seleção:

Deter a Licenciatura em Enfermagem.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 38

Sempre que possível são enfermeiros especialistas que acompanham os estudantes

Ser-lhe reconhecido perfil e competências de índole pedagógica para

orientação de estudantes em ensino clínico, por parte do responsável

pela Unidade Curricular e Enfermeiro Chefe do Serviço/ Unidade de

Saúde.

Desenvolver para além das funções que são inerentes à categoria

profissional a que pertence, funções de especial relevância para o

desenvolvimento de práticas pedagógicas como orientadores de

estudantes em ensino clínico/ estágio.

Demonstrar recetividade e motivação para o desempenho das funções

em causa.

Presentemente a Comissão Técnico-científica e Pedagógica do CLE está a elaborar e

analisar/discutir o regulamento de ensino clínico/estágio, onde estão contemplados os

critérios para seleção dos elementos das Instituições responsáveis por acompanhar os

estudantes.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 39

6 – ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DE QUALIDADE

6.1 – DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL RESPONSAVEL PELO CICLO DE

ESTUDOS, INCLUINDO A SUA APROVAÇÃO E ACTUALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

PROGRAMÁTICOS

Compete ao Conselho Técnico-Científico pronunciar-se sobre a criação de ciclos de

estudos e aprovar os planos de estudos dos ciclos de estudos ministrados nesta

instituição. A coordenação do funcionamento dos diferentes ciclos de estudos afetos à

Unidade Orgânica ESS, é assumida pelo Diretor e coadjuvado pelo Subdiretor,

reunindo periodicamente com o coordenador eleito do CLE. O Coordenador do curso é

coadjuvado por uma Comissão Técnico-científica e pedagógica, constituída por um

docente por cada ano do curso e por entrada e por alunos, um por cada ano, todos

eles eleitos pelos respetivos pares e que, entre outras, compete-lhe colaborar na

preparação das propostas de alteração do plano de estudos do curso a submeter ao

Conselho Coordenador da Atividade Académica (CCAA). Dependendo da unidade

curricular, a distribuição do serviço docente, é aprovada pelo CTC mediante proposta

do respetivo Diretor de Departamento e de acordo com critérios definidos pelo CCAA.

6.2 – MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE PARA O CICLO DE ESTUDOS

A CTCPC promove reuniões com alunos e docentes do curso para debater questões

relacionadas com o processo ensino aprendizagem, tendo como referência as

avaliações das unidades curriculares efetuadas no final de cada semestre e ainda do

relatório de avaliação elaborado no final de cada ano letivo. Neste relatório, procede-

se à análise de dados de caracterização dos alunos e docentes, resultados de cada

unidade curricular, os quais refletem, igualmente, a opinião dos alunos, relativamente,

entre outras questões, a aspetos relacionados com metodologias de ensino, modelos

de avaliação e relação pedagógica professor(es)/aluno(s). Este processo é coordenado

e supervisionado pelo CAQ. Sobre o relatório é emitido parecer por este órgão, assim

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 40

como pelo CTC, CPC, Conselho Geral. Compete ainda ao CAQ elaborar relatórios de

apreciação e propor medidas de correção que considere adequadas, dispondo do

Gabinete para Avaliação, Qualidade e Procedimentos para operacionalizar as diversas

funções.

6.3 – PROCEDIMENTOS PARA A RECOLHA DE INFORMAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E

AVALIAÇÃO PERIODICA DO CICLO DE ESTUDOS

No final de cada semestre os alunos e docentes preenchem um questionário de

opinião relativamente a cada UC, sendo solicitado ao Provedor do Estudante e às

Associações de Estudantes a sua intervenção, apelando à participação dos alunos.

Esses dados são tratados pelo GQAP, e disponibilizados às CTCPC. Esta análise

quantitativa é complementada por uma análise qualitativa, com recurso a entrevistas

em painel a alunos representantes de cada um dos anos curriculares. Estas entrevistas,

são realizadas por docentes do Instituto, que não pertencem nem ao curso, nem à

mesma UC e têm como principal objetivo, serem diagnosticados os fatores

multicausais que justifiquem os resultados obtidos com tendência mais negativa. Com

os dados obtidos, a CTCPC elabora um relatório, apresentando propostas de medidas

corretivas a serem adotadas e remetê-lo-á para o CTC, o CP, o CAQ e o CG para que

possam atuar no âmbito das suas competências, dando cumprimento ao estabelecido

nos Estatutos do Instituto.

6.4 – DISCUSSÃO E UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DO CICLO DE

ESTUDOS NA DEFINIÇÃO DE ACÇÕES DE MELHORIA

Após a realização do relatório de avaliação do curso, o mesmo é dado a conhecer a

alunos e docentes para que sejam conhecidos os pontos fortes, fracos, oportunidades

e ameaças, sendo promovidas reuniões onde são discutidas as estratégias de

superação dos problemas detetados. Também o Conselho Pedagógico, Conselho

Técnico-científico e o Conselho para Avaliação e Qualidade emitem pareceres sobre o

relatório, sendo os mesmos considerados pela respetiva Comissão Técnico-Científica e

Pedagógica do curso.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 41

7 – RECURSOS MATERIAIS

7.1 – Áreas disponíveis

A Escola Superior de Saúde está inserida no perímetro do Campus do IPB. A sua

localização permite o acesso fácil a qualquer uma das unidades orgânicas, bem como

aos serviços comuns, que servem toda a comunidade académica do IPBeja.

As instalações revelaram-se desde o início deficitárias no número de salas de aula que

sendo 6 no início, são hoje em número de 7, mercê da adaptação do espaço de sala de

leitura/biblioteca, e são insuficientes face ao número de turmas do curso de

enfermagem (8 turmas), à existência de 4 turmas no curso de Saúde Ambiental e 2

turmas do curso de terapia ocupacional. Face a esta necessidade, temos procurado

“rentabilizar” as salas existentes, obrigando ao desdobramento dos horários de

funcionamento e recorrendo em algumas UC(s) à utilização de salas quando

disponíveis, em outras unidades orgânicas do IPB. São no entanto, salas amplas,

equipadas para uma média de 40 estudantes por sala. Encontram-se todas no 1º piso,

à exceção da sala nº 7 que se encontra no piso térreo onde existem também 4 salas de

estudo.

Todas as salas estão equipadas com computador e projetor multimédia, retroprojetor,

televisão (apenas duas). Uma das salas está equipada com os modelos anatómicos

necessários a lecionação das aulas de anatomia e fisiologia.

A Escola não dispõe de auditório ou anfiteatro dado que, aquando da sua planificação,

se considerou dispensável, pela possibilidade de utilização do auditório do IPB situado

no edifício dos Serviços Comuns. Este aspeto tem trazido dificuldades na realização de

seminários e/ou outras atividades que possam permitir abertura entre turmas ou

mesmo entre cursos, que não justificam a utilização do auditório. Por vezes utiliza-se a

sala de demonstrações, que não é indicada para este fim.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 42

Os gabinetes dos docentes são em número de 18, amplos, sendo ocupados por 2

docentes. Situam-se todos no 1º andar. Ainda nesta zona existem mais um gabinete

para Subdiretor e sala de reuniões de docentes.

Dispõe duma cafetaria que funciona simultaneamente como único espaço de convívio

existente.

A Associação de Estudantes da Escola possui uma área de 19,17 m2 onde desenvolve

as suas atividades.

Verdadeiramente aprazível é o espaço de jardim com uma área de 7 750 m2 que

favorece um enquadramento arquitetónico harmonioso do edifício.

Através do quadro seguinte podemos constatar a existência das condições existentes:

Quadro 17 – Distribuição das instalações segundo as áreas

Instalações Número Área Capacidades

Salas de aula 7 552,87 m2 40 estudantes cada

Salas de informática 1 34,47 m2 11

Salas de estudo 4 50 m2 5 ou 6 cada sala

Laboratório técnicas 1 65,8 m2 8

Sala de demonstrações 1 86,06 m2 60

Gabinetes docente 18 319,59 m2 2

Zonas convívio 1 201,26 m2

Laboratório de saúde ambiental

1 12,00 m2

Associação de estudantes 1 19,2 m2

Gabinete do Director + 1 + 72,7m2

+ Secretariado e sala de de reuniões

+ 1

Jardim 1 7750 m2

Gabinete Subdiretor 1 15,2 m2

Casas de banho Senhora 3 84,1m2

Casas de banho Homem 3 78m2

Casas de banho para deficientes

1 96,4 m2

Área Total (m2) : 9428,65m2

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 43

7.2 – EQUIPAMENTOS

Quadro 18 – Distribuição do equipamento existente no laboratório

Equipamentos específicos Quantidade

Modelo reanimação de adulto 2

Braço de punção venosa e injecções 8

Simulador injecção IM (deltóide) 2

Simulador injecção IM c/ anatomia (nádega) 2

Simulador injecção IM (nádega) 6

Modelo adulto 2

Manequim Nursing Anne c/ lig vital sim 1

Modelo geriátrico 1

Bebé reanimação 1

Modelo bebe 9

Modelo “Baby Ivy” (reprodução de cabeça de RN) 1

Criança reanimação 1

Braço de RN para punção arterial 1

Braço de RN para punção intravenosa 1

Torço simulador de bandagem 1

Pélvis demonstrativa 2

Modelo para introdução sonda-naso gástrica 1

Simulador de cateterização feminino e punção vesical 1

Simulador de cateterização masculino e punção vesical 1

Simulador cateterização e cuidados colostomias 6

Modelo de cuidados a ostomias 1

Modelo de sistema de acesso venoso central 1

Cadeira de rodas 1

Par de canadianas 1

Kit simulador de feridas 4

Modelo exame das mamas 1

Simulador para treino de suturas e extracção de pontos 8

Camas articuladas para adultos 2

Camas eléctricas para adultos 2

Balde para lixo 3

Incubadora de recém-nascido 1

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 44

A sala de demonstrações tem capacidade para 60 estudantes e é também utilizada

como sala de aulas em situações de recurso, dada a escassez de salas já atrás referida

estando equipada com computador, projetor de vídeo, tela elétrica, quadro branco

portátil e retroprojetor

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 45

8 – Pessoal docente

8.1 – Equipa docente do ciclo de estudos

O corpo docente do Curso de Licenciatura em Enfermagem é constituído por 32

docentes a tempo integral, sendo que 22 destes são da área científica de Enfermagem.

Para além destes, o corpo docente do curso integra docentes em regime de tempo

parcial da área científica de Enfermagem, que participam na orientação e supervisão

de estudantes em ensinos clínicos e estágio e por docentes de outras áreas que

lecionam unidades curriculares do curso.

Neste corpo docente, existem 3 (três) doutorados em áreas distintas da Enfermagem

(Psicologia, Psicologia da Saúde e Filosofia) e 13 (treze) especialistas, sendo que 10

(dez) são da área científica de Enfermagem e de entre estes, 6 (seis) são especialistas

de acordo com o Decreto-Lei n.º 206/2009 de 31 de Agosto.

Podemos observar estes dados através do quadro que se segue.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Nome Regime Título de Especialista Especialidade

de enfermagem

Formação inicial

Mestrado Doutoramento

Adelaide Pereira Jacinto do Espírito Santo

Exclusividade

Especialista de acordo com DL 206/2009 de

31 de Agosto – Educação Especial

___ Psicologia

(1988)

Psicologia do Desenvolvimento - 2008 e Mestrado em Educação Especial e reabilitação -

1999

A frequentar doutoramento em Psicologia do Desenvolvimento

Excl. --- 1 1 Mestrado

Ana Clara Pica Nunes Exclusividade

Especialista de acordo com DL 206/2009 de

31 de Agosto - Enfermagem

___ Enfermagem -

2001 Bioética - 2007

A frequentar Doutoramento em Desenvolvimento e Intervenção

Psicológica Excl. --- 1 1 Mestrado

Ana Cristina Ribeiro da Silva Romão Afonso

Martins Exclusividade ___

Enf. Saúde Infantil e Pediatria

Enfermagem - 1987

Ciências de Enfermagem - 1995

A frequentar Doutoramento em Desenvolvimento e Intervenção

Psicológica Excl. --- 1 1 Mestrado

Ana Maria Barros Pires Exclusividade ___ Enf Saúde

Pública Enfermagem -

1989 Ciências de Enfermagem

- 1995 A frequentar Doutoramento em

Ciências de Enfermagem Excl. --- 1 1 Mestrado

Ana Maria Caeiro Lebre Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -

Estatística Aplicada ___ Eng. Civil - 1984 ___ ___ Excl. --- 1 1 Licenciatura

Ana Maria Grego Dias Sobral Canhestro

Exclusividade Especialista de acordo com DL 206/2009 de

31 de Agosto

Enf Saúde Comunitária

Enfermagem - 1998

Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde

- 2007

A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem

Excl. --- 1 1 Mestrado

Ana Paula Fernandes Cansado Gomes

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2001 Nutrição Clinica - 2005 ___ T. Parcial Acumulação

0,5 Licenciatura

Ana Paula Lampreia Banza Zarcos Palma

Exclusividade ___ Enf Saúde Mental e

Psiquiatria

Enfermagem - 1991

Ciências de Enfermagem - 1995

A frequentar Doutoramento em Psicologia da saúde

Excl. --- 1 1 Mestrado

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 47

António Carlos do Carmo Carvalho

Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -

Enfermagem

Enf Saúde Mental e

Psiquiatria

Enfermagem - 1991

___ ___ Excl. --- 1 1 Licenciatura

António de Jesus Carapinha Delgado

Tempo Parcial ___ ___ Farmácia - 1986 ___ ___ T. Parcial ---

0,2 Licenciatura

Bernardo Mendes Loff Barreto

Tempo Parcial ___ ___ Medicina - 1972 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Edgar Manuel dos Prazeres Duarte Canais

Exclusividade

Especialista de acordo com DL 206/2009 de

31 de Agosto - Enfermagem

Enf Saúde Comunitária

Enfermagem - 2001

Gestão A frequentar Doutoramento em

Ciências de Enfermagem Excl. --- 1 1 Mestrado

Elsa da Piedade Chinita Soares Rodrigues

Exclusividade ___ ___ Informática de Gestão - 1991

___ A frequentar Doutoramento na área

da Informática Excl. --- 1 1 Licenciatura

Eunice Maria Costa Pereira dos Santos

Exclusividade ___ Enf Saúde

Comunitária Enfermagem -

2002 Ciências de Educação -

2008 ___

--- 1 1 Mestrado

Isabel Maria Moreira Chicharo de Matos

Exclusividade ___ Enf Médico

Cirúrgica Enfermagem -

1998 Ciências de Educação -

2004 ___ Excl. --- 1 1 Mestrado

João Manuel Figueira Rodeia

Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -

Enfermagem

Enf Médico Cirúrgica

Enfermagem - 1991

Ciências de Enfermagem - 1995

___ Excl. --- 1 1 Mestrado

José Pedro Ribeiro de Matos Fernandes

Exclusividade ___ ___ Filosofia - 1985 Filosofia - 1992 Filosofia - 2005 Excl. --- 1 1 Doutoramento

Jorge Miguel Olho Azul do Rosário

Exclusividade Enf Saúde

Comunitária

José Aníbal Fernandes Soares

Tempo Parcial Medicina

José Pereirinha Ramalho Exclusividade ___ ___ Psicologia -

1984 Ciências de Educação -

1994 Psicologia - 2001 Excl. --- 1 1 Doutoramento

Josefina do Rosário Reis Torrão

Tempo Parcial Enf. Saúde Infantil e

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 48

Pediatria

Luís Manuel Palma Tempo Parcial ___ ___ Medicina - 1978 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,2 Licenciatura

Luís Filipe Nobre Horta Batista Garcia

___ ___ Eng.

Informática - 1996

Eng. Informática e de Computadores - 2003

A frequentar Excl.

1 1 Mestrado

Luís Manuel Rodrigues Vital Alexandre

Tempo Parcial ___ ___ Eng.

Informática - 2007

Eng. Informática - 2011 ___ T. Parcial Acumulação

0,5 Licenciatura

Maria Antónia Rasa Correia da Costa

Exclusividade

Especialista de acordo com DL 206/2009 de

31 de Agosto - Enfermagem

Enf Médico Cirúrgica

Enfermagem - 1999

Ciências de Educação - 2004

A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem

Excl. --- 1 1 Mestrado

Maria Antonieta Pereira de Carvalho da Palma

Medeiros Exclusividade

A aguardar provas para a atribuição do

título de especialista.

Enf. Saúde Materna e Obstétrica

Enfermagem - 1993

Ciências de Enfermagem - 2001

A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem

Excl. --- 1 1 Mestrado

Maria Catarina Estevens Pazes

Tempo Parcial ___ Enf Saúde

Comunitária Enfermagem Cuidados Paliativos ___ T. Parcial Acumulação

0,5 Licenciatura

Maria Cristina Campos de Sousa Faria

Exclusividade ___ ___ Psicologia -

1986 Ciências de Educação -

1993 Psicologia da Saúde - 2000 Excl. --- 1 1 Doutoramento

Maria da Conceição Batista Correia

Exclusividade Enf Médico

Cirúrgica Enfermagem -

1988 Ciências de Educação -

2002

A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem - data

previsivel de entrega da tese em Agosto de 2012

Excl. --- 1 1 Mestrado

Maria de Lurdes dos Santos Galvão Figueira

Rodeia Exclusividade ___

Enf. Saúde Materna e Obstétrica

Enfermagem - 1990

Ciências de Enfermagem - 1995

___ Excl. --- 1 1 Mestrado

Maria Dulce dos Santos Santiago Fernandes

Soares Exclusividade ___

Enf Médico Cirúrgica

Enfermagem - 1994

Ciências de Enfermagem - 2000

A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem - data

previsivel de entrega da tese em Agosto de 2012

Excl. --- 1 1 Mestrado

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 49

Maria Fernanda Henriques Pereira de

Melo Tempo Parcial ___

Enf de Reabilitação

Enfermagem - 1993

___ ___ T. Parcial Acumulação

0,3 Licenciatura

Maria Florbela Pinto Valente da Silva

Tempo Parcial ___ Enf. Saúde Infantil e Pediatria

Enfermagem - 2002

___ ___ T. Parcial Acumulação

0,5 Licenciatura

Maria Inês de Campos de Sousa Faria

Estanqueiro Casaca Exclusividade ___ ___

Sociologia - 1996

Sociologia - 2003 A frequentar Doutoramento em

Sustentabilidade Social e Desenvolvimento

Excl. --- 1 1 Mestrado

Maria João Galantinho Lampreia

Exclusividade ___ Enf Médico

Cirúrgica Enfermagem -

1994 Ciências de Enfermagem

- 2001 ___ Excl. --- 1 1 Mestrado

Maria Manuela Narciso Pereira

Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -

Enfermagem

Enf Saúde Pública

Enfermagem Ciências de Enfermagem

- 1995 A frequentar Doutoramento em

Gerontologia Social Excl. --- 1 1 Mestrado

Maria Margarida da Palma Goes

Exclusividade

Especialista de acordo com DL 206/2009 de

31 de Agosto - Enfermagem

___ Enfermagem -

2001 Ecologia Humana - 2007

A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem

Excl. --- 1 1 Mestrado

Maria Miquelina da Fonseca Pena

Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006 -

Enfermagem

Enf Saúde Comunitária

Enfermagem - 1998

Ciências de Enfermagem - 2005

A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem

Excl. --- 1 1 Mestrado

Maria Teresa Pereira Gonçalves dos Santos

Exclusividade ___ ___ Ciências

Farmacêuticas - 1989

Ciência e Tecnologia de Alimentos - 1998

A frequentar Doutoramento em Nutrição e Bromatologia

Excl. --- 1 1 Mestrado

Maurílio Domingos Agostinho Gaspar

Tempo Parcial ___ ___ Medicina ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,2 Licenciatura

Manuel David Rodrigues Masseno

Exclusividade Especialista pelo art.º 47- Dec. Lei 74/2006

Paula Cristina Rodrigues Tempo Parcial ___ Enf Saúde Enfermagem - ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,5 Licenciatura

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 50

de Jesus Comunitária 1997

Paulo Daniel Peres Cavaco

Tempo Parcial ___ ___ Direito - 2000 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,5 Licenciatura

Emilia de Jesus Antunes Duro

Tempo Parcial ___ ___ Medicina - 1983 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,3 Licenciatura

Rute Isabel Felizardo de Sousa Trigo

Tempo Parcial ___ Enf. Saúde Infantil e Pediatria

Enfermagem - 2004

___ ___ T. Parcial Acumulação

0,3 Licenciatura

Sandra Maria Miranda Xavier Silva

Exclusividade

Especialista de acordo com DL 206/2009 de

31 de Agosto - Enfermagem

___ Enfermagem -

2002 Comunicação em Saúde

A frequentar Doutoramento em Ciências de Enfermagem - data

previsivel de entrega da tese em Agosto de 2012

Excl. --- 1 1 Mestrado

Telo Fialho Nunes Bettencourt Faria

Tempo Parcial ___ ___ Medicina - 1984 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,2 Licenciatura

Teresa de Guadalupe de Sousa Pataca Carapinha

Santos Exclusividade ___

Enf. Saúde Infantil e Pediatria

Enfermagem - 1994

Enfermagem - 1999 ___ Excl. --- 1 1 Mestrado

Ana Maria Neves Martins Luís

Tempo Parcial ___ Enf. Saúde Materna e Obstétrica

Enfermagem - 2001

___ ___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Cátia Carina Carvalho Cunha

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2005 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,2 Licenciatura

David Santos Carpinteiro Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2005 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,2 Licenciatura

Helena Isabel Carvalho Marques

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2003 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Liliana Andreia Costa Loureiro

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2008 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,3 Licenciatura

Liliana Isabel Santos Serrano

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2006 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Lúcia Celeste Moita Batista

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2006 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 51

Maria da Conceição Pinheiro Pimentinha

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2004 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,2 Licenciatura

Maria de Fátima Vilaverde dos Santos

Rocha Raposo Tempo Parcial ___ ___

Enfermagem - 2001

___ ___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Maria do Carmo Inverno Geadas

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2003 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,3 Licenciatura

Maria José Raposo Espanhol de Brito

Tempo Parcial ___ Enf. Saúde Materna e Obstétrica

Enfermagem - 1999

Psicologia da Saúde - 2009

___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Nuno Alexandre Colaço do Cabo

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2004 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,3 Licenciatura

Paula Cristina Grilo Godinho

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2005 Cuidados Paliativos -

2010 ___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Sandra Isabel de Sousa Pelicano

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2001 T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Sónia Alexandra Ruivo Lança Monteiro

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2001 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Sónia Maria Sobral Pereira

Tempo Parcial ___ Enf Médico

Cirúrgica Enfermagem -

2004 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,3 Licenciatura

Susana do Rosário Rafael Velhinho

Tempo Parcial ___ ___ Enfermagem -

2004 ___ ___ T. Parcial Acumulação

0,4 Licenciatura

Teresa do Rosário Teixeira Marques

Dionísio Tempo Parcial ___ ___

Enfermagem - 2005

___ ___ T. Parcial Acumulação

0,2 Licenciatura

30 41,1

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

52

- Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%), na

Instituição – 48,5%

- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento – 15,2%

- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na área

científica do ciclo de estudos - 0 %

- Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na

área científica do ciclo de estudos - 0

- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista - 19,7%

- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área

científica do ciclo de estudos - 15,2%

- (Número de doutorados do ciclo de estudos+ número de especialista do ciclo de

estudos) / Número total de docentes do ciclo de estudos – 0,24

- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento e com título

de especialista – 36,4%

- Percentagem dos docentes que mantem a sua ligação ao ciclo de estudos por um

período superior a 3 anos – 53%

- Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam a vir a obter o

grau de doutor ou o título de especialista - 7

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

53

9 – ESTUDANTES DO CURSO (Ano letivo 2010-11)

9.1 – Caracterização dos estudantes

Pela observação do quadro podemos constatar que o grupo etário predominante é

entre os 20 e 30 anos, estando o género feminino em maioria.

9.1.1 – Caracterização – Género e idade por ano curricular

Tabela 1 - Caracterização por ano do curso, idade e género

Idade

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano

Total

% Nº

Alunos

Género %

Nº Alunos

Género %

Nº Alunos

Género %

Nº Alunos

Género %

M F M F M F M F

Menos de 20

17 3 14 44,7

6 0 6 17,6

0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 23 16,1

20-23 17 5 12 44,7

23 2 21

67,6

22 2 20

78,6

24 5 19

55,8

86 60,1

24-27 3 1 2 7,9 4 1 3 11,8

2 1 1 7,1 9 1 8 20,9

18 12,6

≥ 28 1 0 1 2,6 1 1 0 2,9 4 3 1 14,3

10 1 9 23,3

16 11,2

Total 38 9 29 100 34 4 30

100 28 6 22

100 43 7 36

100 143 100

9.1.2. – Caracterização – Distrito de Proveniência

O distrito de maior proveniência é o distrito de Beja (69,2%)

Tabela 2 - Distrito de proveniência

Distrito Total %

Aveiro 2 1,4

Beja 99 69,2

Braga 2 1,4

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

54

Castelo Branco 6 4,2

Coimbra 2 1,4

Distrito Total %

Évora 6 4,2

Faro 9 6,3

Funchal 2 1,4

Lisboa 4 2,8

Portalegre 1 0,7

Porto 1 0,7

Setúbal 7 4,9

Viana do Castelo 1 0,7

Vila Real 1 0,7

Total 143 100

9.1.3. – Escolaridade dos pais

Da escolaridade dos pais sobressai o ensino básico (9º ano), com 52,5%.

Tabela 3 - Escolaridade dos pais

Habilitações

Mãe Pai

Total % Total %

Superior 17 11,9 6 4,2

Especialização Tecnológica (nivel 4) 0 0,0 0 0,0

Especialização Tecnológica (nivel 3) 0 0,0 0 0,0

Secundário (12º ano) 23 16,1 18 12,6

Básico 3 (9º ano) 38 26,6 37 25,9

Básico 2 (6º ano) 5 3,5 11 7,7

Básico 1 (4º ano) 15 10,5 24 16,8

Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 1 0,7 0 0,0

Não sabe ler nem escrever 1 0,7 0 0,0

Não Definido 43 30,1 47 32,9

Total 143 100 143 100

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

55

9.1.4 – Caracterização- Profissão dos pais

No que respeita à profissão dos pais, o grupo profissional mais representado é o grupo

não definido, com 47,6%.

Tabela 4 – Profissão dos pais

Grupo Profissional

Mãe Pai

Total % Total %

Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 2 1,4 7 4,9

Especialistas das Profissões Intelectuais e Cientìficas 7 4,9 1 0,7

Membros das Forças Armadas 0 0,0 2 1,4

Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0 0,0 6 4,2

Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 7 4,9 20 14,0

Pessoal Adminsitrativo e Similares 14 9,8 6 4,2

Pessoal dos Serviços e Vendedores 8 5,6 7 4,9

Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 4 2,8 3 2,1

Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 10 7,0 13 9,1

Trabalhadores não Qualificados 18 12,6 10 7,0

Não Definido 73 51,0 68 47,6

Total 143 100 143 100

9.2 – Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos)

Relativamente à procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos, não tem havido

diferenças significativas, apresentando o ultimo ano uma ligeira diminuição.

Tabela 5 - Procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos

Ano Lectivo 2008/2009 2009/2010 2010/2011

Vagas 35 35 35

1ª FASE

Nº Candidadtos 339 352 331

Nº Candidatos 1ª opção 86 72 72

Nº Colocados 35 35 35

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

56

Nº Colocados 1ª opção 22 21 21

Nº Inscritos 24 33 25

Nº Inscritos 1ª opção 19 21 19

Nota Mínima 143,00 146,80 144,0

Nota Média 148,90 150,50 147,3

Vagas Sobrantes 11 2 10

2ª FASE

Nº Candidadtos 87 120 144

Nº Candidatos 1ª opção 27 28 38

Nº Colocados 2 2 9

Nº Colocados 1ª opção 1 1 3

Nº Inscritos 3 1 6

Nº Inscritos 1ª opção 3 0 3

Nota Mínima 144,90 144,30 141,2

Nota Média 150,70 144,50 143,6

Vagas Sobrantes 8 1 4

3ª FASE

Nº Candidadtos 30 26 39

Nº Colocados 5 1 3

Nº Inscritos 4 1 1

Vagas Sobrantes 4 0 3

9.3 – Regime de ingresso no ano letivo 2010-2011

Tabela 6 - Regime de ingresso

Regime de ingresso Nº

Reingresso 0

Mudança de curso 0

Transferência 0

Titular curso medio e superior 6

Oriundos ensino superior estrangeiro 0

Missão diplomática 0

Bolseiros no estrangeiro ou Missão Oficial 0

Oficiais Forças Armadas 0

Bolseiros PALOP 0

Estrangeiros de missão diplomática 0

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

57

Atletas alta competição 0

Timor Leste 0

Titular DET 0

Maiores de 23 4

9.4 – Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante

A representatividade dos trabalhadores estudantes é pouco representativa

Tabela 7 - Estudantes com estatuto de trabalhador-estudante

Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género

%

M F

1º 2 1 1 28,6

2º 1 1 0 14,3

3º 0 0 0 0,0

4º 4 0 4 57,1

Total 7 2 5 100

9.5 – Estudantes com Apoio Social (3 anos)

É de realçar a diminuição de estudantes com apoio social.

Tabela 8 – Distribuição dos estudantes segundo o apoio social

Apoio Social 2008/2009 2009/2010 2010/2011

Nº Alunos Bolseiros 130* 157* 53

* Total de alunos bolseiros nos cursos Enfermagem (Setembro) e Enfermagem (Março)

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

58

10. Resultados Académicos

10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular.

Os gráficos seguintes representam a distribuição das classificações nas várias unidades

curriculares e respetivas médias ao longo do curso.

Podemos verificar que as médias das classificações obtidas nas UC ao longo do curso

variam entre 11 valores em Cirurgia e 17 valores nas UCs de Ensino clínico de

Enfermagem na Comunidade e de Estágio.

No 1º ano curricular do curso, as médias variam entre 12 valores nas UCs de Anatomia

e fisiologia, Enfermagem em Saúde Materna e Moral e Ética e 16 valores nas UCs de

Relação de Ajuda e Psicologia do Desenvolvimento.

Gráfico 1 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 1º ano

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

História de Enfermagem

Métodos e Técnicas de Enfermagem

Fundamentos de Saúde

Relação de Ajuda

Microbiologia e Parasitologia

Pedagogia

Anatomia e Fisiologia

EC - Fundamentos de Enfermagem

Psicologia do Desenvolvimento

Enfermagem em Saúde Materna

Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil

Sociologia da Família

Moral e Ética

EC-Enfermagem em Saúde Materna e Saúde Infantil

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

59

Gráfico 2 – Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 1º ano

No 2º ano curricular do curso, as médias variam entre 11 valores na UC de Cirurgia e

15 valores nas UCs de Ensino clínico em Enfermagem Médica, Psicologia da Saúde e

Informática.

Gráfico 3 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 2º ano

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

História de Enfermagem

Métodos e Técnicas de Enfermagem

Fundamentos de Saúde

Relação de Ajuda

Microbiologia e Parasitologia

Pedagogia

Anatomia e Fisiologia

EC - Fundamentos de Enfermagem

Psicologia do Desenvolvimento

Enfermagem em Saúde Materna

Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil

Sociologia da Família

Moral e Ética

EC-Enfermagem em Saúde Materna e Saúde Infantil

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Enfermagem Médica

Medicina

Farmacologia

Ensino Clínico-Enfermagem…

Enfermagem Cirúrgica

Cirurgia

Psicologia da Saúde

Informática

Ensino Clínico-Enfermagem…

1 3 4 6 7 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

60

Gráfico 4 . Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 2º ano

No 3º ano curricular do curso, as médias variam entre 12 valores na UCs de

Investigação I e II e 16 valores nas UCs de Ensino clínico em Enfermagem em Saúde

mental e Psiquiátrica e Ensino Clínico em Enfermagem Pediátrica.

Gráfico 5 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 3º ano

0 2 4 6 8 10 12 14 16

Enfermagem Médica

Medicina

Farmacologia

Ensino Clínico-Enfermagem Médica

Enfermagem Cirúrgica

Cirurgia

Psicologia da Saúde

Informática

Ensino Clínico-Enfermagem Cirúrgica

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas

Especialidades Médico-Cirúrgicas

Investigação I

Estatística

Ensino Clínico-Enfermagem de Especialidades…

Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria

Enfermagem Pediátrica

Pediatria

Investigação II

Ensino Clínico-Enfermagem em Saúde Mental e…

Ensino Clínico-Enfermagem Pediátrica

3 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

61

Gráfico 6 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 3º ano

No 4º ano curricular do curso, as médias variam entre 14 valores nas UCs de

Administração dos Serviços de Saúde e Direito aplicado à Enfermagem e 17 valores nas

UCs de Ensino clínico em Enfermagem Comunitária e Estágio.

Gráfico 7 - Distribuição das classificações finais das Unidades Curriculares do 4º ano

0 5 10 15 20

Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas

Especialidades Médico-Cirúrgicas

Investigação I

Estatística

Ensino Clínico-Enfermagem de Especialidades Médico-…

Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria

Enfermagem Pediátrica

Pediatria

Investigação II

Ensino Clínico-Enfermagem em Saúde Mental e…

Ensino Clínico-Enfermagem Pediátrica

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Enfermagem em Saúde Comunitária

Enfermagem em Gerontologia

Enfermagem na Família

Administração dos Serviços de Saúde

Ensino Clínico-Enfermagem em Saúde Comunitária

Direito Aplicado à Enfermagem

Estágio

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

62

Gráfico 8 - Média das classificações obtidas nas Unidades Curriculares do 4º ano

10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular. Pelos quadros apresentados a seguir podemos verificar que a taxa de sucesso nos estudantes do curso de enfermagem é alta. Quando analisamos o número de estudantes aprovados sobre o número de estudantes avaliados verificamos que a taxa varia entre 78,79% na UC de Estatísticas e 100% em 27 das 41 UCs com avaliação.

Quadro 19 – Taxas de sucesso por Unidade Curricular

Ano Curri-cular

Unidade Curricular

Alunos

Taxa

Inscri-tos

Não Avalia-dos

Apro-vados

Avalia-dos

Aprovados/ Avalia-dos %

Aprovados/ Inscri-tos %

1º A

no

História de Enfermagem 42 0 39 42 92,86 92,86

Métodos e Técnicas de Enfermagem

39 1 38 38 100,0

0 97,44

Fundamentos de Saúde 39 1 38 38 100,0

0 97,44

Relação de Ajuda 42 3 39 39 100,0

0 92,86

Microbiologia e Parasitologia 39 1 38 38 100,0

0 97,44

Pedagogia 42 4 38 38 100,0

0 90,48

Anatomia e Fisiologia 39 1 38 38 100,0

0 97,44

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Enfermagem em Saúde Comunitária

Enfermagem em Gerontologia

Enfermagem na Família

Administração dos Serviços de Saúde

Ensino Clínico-Enfermagem em Saúde Comunitária

Direito Aplicado à Enfermagem

Estágio

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

63

E C- Fundamentos de Enfermagem

39 1 38 38 100,0

0 97,44

Psicologia do Desenvolvimento 39 1 38 38 100,0

0 97,44

Enfermagem em Saúde Materna

40 1 36 39 92,31 90,00

Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil

39 1 38 38 100,0

0 97,44

Sociologia da Família 42 4 38 38 100,0

0 90,48

Moral e Ética 46 5 41 41 100,0

0 89,13

EC - Saúde Materna e Saúde Infantil

39 1 38 38 100,0

0 97,44

2º A

no

no

Enfermagem Médica 35 0 35 35 100,0

0 100,0

0

Medicina 35 0 34 35 97,14 97,14

Farmacologia 35 0 34 35 97,14 97,14

Ensino Clínico- Enfermagem Médica

35 0 35 35 100,0

0 100,0

0

Enfermagem Cirúrgica 35 0 35 35 100,0

0 100,0

0

Cirurgia 35 0 28 35 80,00 80,00

Psicologia da Saúde 36 1 35 35 100,0

0 97,22

Informática 39 2 37 37 100,0

0 94,87

Ensino Clínico-Enfermagem Cirúrgica

36 0 36 36 100,0

0 100,0

0

3º A

no

Enfermagem de Esp. Médico-Cirúrgica

29 0 28 29 96,55 96,55

Especialidades Médico-Cirúrgicas

30 0 28 30 93,33 93,33

Investigação I 34 5 28 29 96,55 82,35

Estatística 33 0 26 33 78,79 78,79

Ens Clin - Enfermagem de Especialidades Médico-

Cirúrgicas 29 0 28 29 96,55 96,55

Enfermagem em S.M.e Psiquiatria

29 0 28 29 96,55 96,55

Enfermagem Pediátrica 29 1 28 28 100,0

0 96,55

Pediatria 29 1 28 28 100,0

0 96,55

Investigação II 32 4 27 28 96,43 84,38

Ens Clin- Enf. S.M.e Psiquiatria 28 0 26 28 92,86 92,86

Ens Clin - Enfermagem Pediátrica

29 2 27 27 100,0

0 93,10

An

o

Enfermagem em Saúde Comunitária

35 0 35 35 100,0

0 100,0

0

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

64

Enfermagem em Gerontologia 41 3 38 38 100,0

0 92,68

Enfermagem na Família 42 1 39 41 95,12 92,86

Seminário 36 0 36 36 100,0

0 100,0

0

Administração dos Serviços de Saúde

39 4 35 35 100,0

0 89,74

EC - Enf.em Saúde Comunitária 36 4 36 32 112,5

0 100,0

0

Introdução à Vida Profissional 36 0 36 36 100,0

0 100,0

0

Direito Aplicado à Enfermagem 36 0 36 36 100,0

0 100,0

0

Estágio 37 0 37 37 100,0

0 100,0

0

Fonte: CME. Data: 29/09/2011

10.3. Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante. Estes dados não foram trabalhados, dado que não nos foram distribuídos.

10.4. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3). O quadro seguinte representa a relação entre o número de estudantes que concluíram o curso e o número de anos que os mesmos levaram para concluir o mesmo. Verificamos que uma percentagem significativa concluiu o curso nos 4 anos previstos, representando uma taxa de 71,79%.

Tabela 9 – Tempo de conclusão do curso e taxa de sucesso

2009/ 10 %

Inscritos 1º ano 1ª vez no Ano Lectivo 2006/2007 39

Nº diplomados 37

Nº diplomados em < 4 anos 1

Nº diplomados em 4 anos 28 71,79

Nº diplomados em 4+1 anos 5

Nº diplomados em 4+2 anos 1

Nº diplomados em ≥ 4+3 anos 2

Fonte: CME. Data: 07/09/2011

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

65

10.5. Taxa de Abandono. A tabela seguinte mostra que a taxa de abandono no Curso de Enfermagem é muito baixa,

representando neste ano letivo 1,96% dos estudantes, situação que se tem vindo a verificar ao

longo do tempo.

Tabela 10 - Distribuição dos estudantes inscritos

Ano Lectivo 2009/2010 Ano lectivo 2010/2011 ABANDONO

Total Alunos

Inscritos (1)

Total Alunos Diplomados

(2)

Alunos Transitados para o ano seguinte

Total Alunos

Inscritos (3)

Alunos Inscritos

1ª vez (4)

Alunos Transitados

do ano anterior

Nº Taxa (%)

139 37 102 143 43 100 2 1,96

(1, 2, 3, 4) Fonte: CME. Data: 06/09/2011.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

66

11 – Grau de satisfação dos estudantes e docentes relativamente às unidades curriculares

Objetivo:

Analisar o grau de satisfação dos estudantes face às unidades curriculares que compõem o plano

de estudos do CLE, deriva do processo de avaliação proposto pelo GAQ, o qual por sua vez

assenta numa metodologia de (I) análise quantitativa: através de aplicação de inquéritos de

satisfação e (II) de análise qualitativa: através de entrevistas em painel com representantes de

cada turma.

Metodologia da avaliação:

A análise que se apresenta neste ponto refere-se apenas aos resultados obtidos através da

aplicação dos inquéritos aos estudantes, ou seja, assenta numa abordagem quantitativa.

O inquérito utilizado incorpora os seguintes parâmetros de avaliação (para cada unidade

curricular):

1 - Preparação inicial para frequência desta UC

2 - Motivação face à UC

3 - Assiduidade à UC

4 - Dedicação a esta UC fora das aulas

5 - Adequação das salas de aula face ao n.º de alunos

6 - Quantidade de equipamentos face ao n.º de alunos

7 - Qualidade dos equipamentos face às necessidades da UC

8 - Contribuição dos elementos de estudo para aprendizagem

9 - Volume de trabalho necessário para acompanhar as exigências da UC

10 - Método de avaliação é justo e apropriado

11 - Relevância das matérias leccionadas para o curso

12 - Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos desta UC

13 - Assiduidade dos alunos a esta UC

14 - Motivação do(s) docente(s) desta UC

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

67

15 - Disponibilidade dos docentes para apoiar os alunos fora das horas de contacto

16 - Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos

17 - Adequação das metodologias de ensino à aprendizagem dos conteúdos programáticos

18 - Considera a carga horária de contacto da UC

Os parâmetros de avaliação do nº 1 ao nº 17 (inclusive) têm associada uma escala de posição com

6 possibilidades de escolha: (1) muito adequado; (2) adequado; (3) nem adequado nem

desadequado; (4) inadequado; (5) muito inadequado e (6) não sabe/não responde. O item 18 tem

associada uma escala de posição com 3 possibilidades de escolha: (1) insuficiente; (2) suficiente e

(3) excessiva.

Foram aplicados os inquéritos aos estudantes para auscultar a satisfação dos mesmos em relação

a 32 unidades curriculares do CLE. Na medição utilizaram-se indicadores dos quais saem

resultados para análise da satisfação dos estudantes, podendo conduzir à tomada de ações

corretivas e preventivas.

Assim, na análise foram criados 18 indicadores (decorrentes dos 18 parâmetros do inquérito)

tendo sido agrupados de forma a permitir comparação potente dos resultados. Destaca-se que

muitas outras associações poderiam ser feitas, sendo a que apresenta a mais relevante.

Para o seu cálculo consideraram-se apenas 4 opções de escolha agrupadas por satisfação positiva

e negativa, sendo que se considera positiva os itens ‘muito adequado e adequado’, e considera-

se negativa os itens ‘muito inadequado e inadequado’. Esta associação serve para o cálculo dos

dezassete primeiros parâmetros. Assim, o que é medido são as respostas consideradas positivas e

negativas, deixando de fora da medição as opções de escolha ‘não sabe não responde’ e ‘nem

adequado nem desadequado’, por se considerar que não incutem mais-valias de interpretação

nem de ação.

Seguindo esta regra de associação, foram calculadas as médias de respostas positivas ‘muito

adequado e adequado’ e negativas ‘muito inadequado e inadequado’, para todos os parâmetros

(17) e para todas as unidades curriculares (32). No quadro abaixo exemplifica-se o cálculo do

indicador, mostrando a associação dos dois primeiros parâmetros de uma unidade curricular

(destaca-se que a análise foi feita com os 17 parâmetros para cada unidade curricular, no exemplo

que se segue demonstra-se apenas com os dois primeiros parâmetros):

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

68

Quadro 20 – Calculo de indicadores

Unidade Curricular – ‘X’

Média negativa da UC: % % Diferença Média positiva da UC: %

Item 1 - Preparação inicial para frequência desta UC

Absoluta Relativa

Muito inadequado 2 7,4%

Inadequado 12 44,4%

Nem adequado - Nem desadequado 8 29,6%

Adequado 2 7,4%

Muito adequado 1 3,7%

Não sabe 2 7,4%

Total 27 100,0%

Item 2 - Motivação face à UC

Absoluta Relativa

Muito inadequado 4 14,8%

Inadequado 6 22,2%

Nem adequado - Nem desadequado 13 48,1%

Adequado 4 14,8%

Muito adequado 0 0,0%

Não sabe 0 0,0%

Total 27 100,0%

Para o parâmetro 18 (Considera a carga horária de contacto da UC) selecionou-se o item de opção

‘suficiente’ como indicador positivo para o cálculo da média global de cada UC, considerando-se

como associação negativa os itens ‘excessiva’ ou ‘insuficiente’.

De seguida apresentam-se os gráficos (de barras e de circulo) seguintes correspondentes à figura

do cálculo da média global positiva respondidas pelos estudantes, as quais se agruparam por

semestre.

Resultados:

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

69

Gráfico 9 - Média global das UC´S do 1º Ano 1º Semestre

Gráfico 10 - Média global das UC´S do 1º Ano 2º Semestre

71,5%

95,2% 94,9% 98,8%

84,5% 81,6% 79,7%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

História deEnfermagem

Métodos eTécnicas deEnfermagem

Fundamentos deSaúde

Relação de Ajuda Microbiologia eParasitologia

Pedagogia Anatomia eFisiologia

1.º Semestre

77,4%

95,7% 91,7%

34,7%

86,2%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Psicologia doDesenvolvimento

Enfermagem em SaúdeMaterna

Enfermagem em SaúdeInfanto-Juvenil

Sociologia da Família Moral e Ética

2.º Semestre

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

70

Gráfico 11 - Média global das UC´S do 2º Ano 1º Semestre

Gráfico 12 - Média global das UC´S do 2º Ano 2º Semestre

90,6% 77,8%

91,2%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Enfermagem Médica Medicina Farmacologia

3.º Semestre

91,4% 96,9%

86,8% 74,8%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Enfermagem Cirúrgica Cirurgia Psicologia da Saúde Informática

4.º Semestre

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

71

Gráfico 13 - Média global das UC´S do 3º Ano 1º Semestre

Gráfico 14 - Média global das UC´S do 3º Ano 2º Semestre

Gráfico 15 - Média global das UC´S do 4º Ano 1º Semestre

94,4% 87,3% 83,1% 78,9%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Enfermagem de Esp.Médico-Cirúrgica

Especialidades Médico-Cirúrgicas

Investigação I Estatística

5.º Semestre

84,2% 86,0%

37,8%

62,2%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Enfermagem em Saúde Mentale Psiquiatria

Enfermagem Pediátrica Pediatria Investigação II

6.º Semestre

82,4% 86,3% 79,5%

95,1%

31,5%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Enfermagem em SaúdeComunitária

Enfermagem emGerontologia

Enfermagem na Família Seminário Administração dosServiços de Saúde

7.º Semestre

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

72

Quadro 21- Média da Satisfação Global das UC’s do CLE

Posição Unidade Curricular Média da Satisfação Global

Posição Unidade Curricular Média da Satisfação Global

1º Relação de Ajuda 98,8% 17º Microbiologia e Parasitologia 84,5%

2º Cirurgia 96,9% 18º Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria

84,2%

3º Enfermagem em Saúde Materna 95,7% 19º Investigação I 83,1%

4º Métodos e Técnicas de Enfermagem 95,2% 20º Enfermagem em Saúde Comunitária 82,4%

5º Seminário 95,1% 21º Pedagogia 81,6%

6º Fundamentos de Saúde 94,9% 22º Anatomofisiologia 79,7%

7º Enfermagem de Esp. Médico-cirúrgicas 94,4% 23º Enfermagem na Família 79,5%

8º Enfermagem em Saúde Infanto-Juvenil 91,7% 24º Estatística 78,9%

9º Enfermagem Cirúrgica 91,4% 25º Medicina 77,8%

10º Farmacologia 91,2% 26º Psicologia do Desenvolvimento 77,4%

11º Enfermagem Médica 90,6% 27º Informática 74,8%

12º Especialidades Médico-cirúrgicas 87,3% 28º História de Enfermagem 71,5%

13º Psicologia da Saúde 86,8 % 29º Investigação II 62,2%

14º Enfermagem em Gerontologia 86,3% 30º Pediatria 37,8%

15º Moral e Ética 86,2% 31º Sociologia da Família 34,7%

16º Enfermagem Pediátrica 86,0% 32º Administração dos Serviços de Saúde 31,5%

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

73

De forma a permitir uma visão alargada de cada parâmetro de avaliação adotou-se igual metodologia, associando-se a média de respostas positivas. No

gráfico abaixo podemos visualizar a média global de cada parâmetro de avaliação das 32 UC’s do CLE.

Gráfico 16 - Média global dos parâmetros de avaliação das UC`S do CLE

53,8%

76,5%

90,0% 83,2% 81,4% 77,8% 78,1%

68,8%

79,6% 79,5% 80,6% 80,2% 83,6% 88,1%

78,3% 83,4% 80,0%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%ITEMS DE AVALIAÇÃO

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 74

Para o parâmetro 18 adotou-se igual metodologia, associando-se a média de respostas positivas de

acordo com o definido e clarificado anteriormente. No gráfico que se segue podemos visualizar a média

global do parâmetro em resposta às 32 UC’s do CLE.

Gráfico 17 - Carga horaria de contacto da UC

No que diz respeito à avaliação quantitativa, há a considerar que:

Estiveram em análise apenas a avaliação feita pelos estudantes, fator que impede comparações

(cruzamento) com a avaliação de outros interlocutores;

A UC considerada pelos estudantes com maior percentagem de satisfação global é a UC Relação

de Ajuda, com o valor de 98,8%;

A média dos valores atribuídos aos parâmetros em análise, evidenciam elevada percentagem de

satisfação em relação à assiduidade dos docentes (90%) e à motivação dos mesmos (88,1%) –

parâmetro 3 e 14 respetivamente.

A média dos valores atribuídos aos parâmetros em análise, evidenciam que a menor percentagem

de satisfação dos estudantes situa-se ao nível do parâmetro ‘preparação inicial para as UC’s’

(parâmetro 1) com 53,8%, seguido do parâmetro ‘Contribuição dos elementos de estudo para

aprendizagem’ (parâmetro 8) com 68,8%;

Todos os restantes parâmetros obtiveram média satisfação global superior a 75%, valor que

consideramos positivo, uma vez que significa que em 13 parâmetros de avaliação as respostas

situaram-se em mais de 75% nos itens muito adequado ou adequado;

57%

43%

Suficiente

Insuficiente ou excessiva

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 75

O 18º parâmetro em análise revela que 57% dos estudantes consideram que a carga horaria de

contacto nas UC’s é suficiente;

Sendo este o primeiro ano em que foi possível efetuar uma análise global da satisfação dos

estudantes, dever-se-á definir objetivos para o ano seguinte, permitindo definir ações de

melhoria no processo ensino/aprendizagem, merecendo destaque que nenhum item de avaliação

deverá ter avaliação inferior a 80%.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 76

12 – AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM

12.1. Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos

estudantes. Inicialmente, é através dos responsáveis das Unidades Curriculares que o percurso académico dos alunos

é refletido, em virtude da proximidade que estes atores educativos apresentam. Todavia a Comissão

Técnico-científica e pedagógica, pela visão abrangente que possui da estrutura curricular do curso,

assume neste processo um papel de destaque, ao nível da orientação e do aconselhamento do percurso

escolar do estudante. O Conselho Pedagógico, enquanto órgão integrador das perspetivas das diferentes

Unidades Orgânicas, aprecia as queixas relativas a falhas pedagógicas e propõe as providências

necessárias. Quando necessário os estudantes são encaminhados para o Gabinete de Apoio Psico

Pedagógico que proporciona: Sessões de Apoio Pedagógico; Sessões de (Re)Orientação vocacional;

Sessões de Aconselhamento de Carreira; Seminários; Congressos e/ou Cursos Breves de Educação não

Formal

12.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.

No seio da instituição esta integração passa pelas Associações de Estudantes e das Tunas das diferentes

Unidades Orgânicas, através da organização de variados eventos - receção ao caloiro, arraiais, semana

académica, desportivos e culturais/científicos. A presidência, as direções das Unidades Orgânicas, as

Comissões Técnico Científicas e Pedagógicas dos Cursos e os gabinetes de apoio ao aluno (GAAD, GAPP,

GIVA, extremamente ativos ao longo do ano letivo) promovem uma sessão de boas vindas no início do

ano letivo, na qual são explicitados os serviços e os princípios orientadores da instituição, das escolas e

dos respetivos cursos. O Dia do Instituto, celebrado anualmente, constitui um momento de abertura dos

órgãos, permitindo o convívio científico/cultural de todos os alunos da instituição. No âmbito dos cursos,

e ao longo do ano, são desenvolvidos eventos científicos e/ou aulas abertas a toda a comunidade

académica interessada. Os estudantes ERASMUS são acolhidos através de iniciativas dinamizadas pelo

Gabinete de Mobilidade e Cooperação.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 77

12.3 --. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego. O GAPP faz um Workshop anual dirigido aos finalistas subordinado ao tema “Preparação para

Procedimentos de Recrutamento e Seleção”, onde se abordam metodologias de procura de emprego no

País e no Espaço Económico Europeu, se treinam os participantes na elaboração do CV, anúncio de

emprego, carta de candidatura e carta de candidatura espontânea. São ainda abordados documentos

legais sobre os direitos e deveres do trabalhador e do empregador e sobre a tramitação dos

procedimentos concursais na Administração Pública. O IPBeja Empresas e IPBeja Empreendedorismo

desenvolvem ações de reflexão e de incentivo a boas práticas de empreendedorismo e de contacto com

empreendedores, nomeadamente, seminários sobre empreendedorismo, apoio à conceção e validação

ideias/planos de negócio. Será criado o observatório da empregabilidade e inserção profissional dos

diplomados que pretende recolher os perfis de empregabilidade e de inserção profissional, com

diagnóstico de necessidades de formação.

12.4 -. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo

ensino/aprendizagem.

Após a análise quantitativa dos dados recolhidos através da aplicação de questionário aos alunos,

procede-se a entrevistas em painel a representantes de cada um dos cursos, com o objetivo de conhecer

os fatores multicausais que justificavam um sentimento menos satisfatório relativamente a algumas das

variáveis consideradas. Estes resultados são apresentados à Comissão Técnico Científica e Pedagógica do

Curso que os analisa, discute e se necessário propõe ações de melhoria nos aspetos considerados mais

frágeis. Estes resultados são apresentados no relatório de avaliação do curso realizado no final do ano

letivo

12.5 Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos. A equipa Erasmus, constituída pelos Coordenadores Erasmus de cada curso e pelo Gabinete de

Mobilidade e Cooperação, monitoriza o processo de reconhecimento e garantem a sua efetivação. Esta

equipa tomou as seguintes medidas para estimular a mobilidade no âmbito dos cursos:

Atribuição mínima de duas bolsas de mobilidade de estudante por curso para a realização períodos de

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 78

estudo Erasmus em instituições parceiras;

Promoção de reuniões de sensibilização e informação junto dos coordenadores de curso;

Divulgação das oportunidades de mobilidade diretamente junto dos estudante e com recurso ao-email e

página Web do GMC;

Criação e desenvolvimento de página Web dedicada aos estágios internacionais

No IPBeja existe pleno reconhecimento de créditos ECTS obtidos no âmbito da realização de períodos de

mobilidade no estrangeiro, em aplicação do disposto no Decreto – Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro e

no ECTS User’s Guide 2009.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 79

13 – EMPREGABILIDADE

13.1 – Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009

Quadro 22 – Distribuição dos diplomados

Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de atividade

relacionados com a área do ciclo de estudos 100 %

Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de

atividade 0%

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 80

14 – Resultados das atividades cientifica, tecnológica e artística

14.1 - Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas nacionais/internacionais nos últimos

3 anos e na área do ciclo de estudos

É inquestionável a importância da investigação realizada pelo corpo docente de uma Escola, na medida

em que é uma atividade dirigida para a produção de novos conhecimentos e potencia o encontrar de

novas soluções para os problemas existentes.

O relatório do ano anterior refere que a taxa de produção científica realizada pelos docentes, bem como a

apresentação de comunicações em congressos se pode considerar baixa, ressaltando o facto de a

investigação científica existente na Escola se limitar praticamente às exigências decorrentes da formação

académica e progressão na carreira. Aponta ainda como principais motivos a concentração de esforços

nas atividades letivas, quer a nível de ensino teórico como em ensino clínico.

No ano de 2010/2011 esta realidade não sofreu alterações significativas, facto que evidencia a sobrecarga

horária dos docentes, potenciada pela continuação de dois momentos de admissão, em cada ano, como

já foi referido.

Salientamos que os dados que apresentamos relativamente ao ano 2010/2011 se referem apenas aos

docentes efetivos do curso, integrados no Departamento de Saúde.

São as seguintes as publicações realizadas ou a realizar brevemente pelos docentes:

Ana Cristina Ribeiro da Silva Romão Afonso Martins; Maria Miquelina da Fonseca Pena; Teresa de

Guadalupe de Sousa Pataca Carapinha Santos “Acidentes com crianças no Sul de Portugal: Perfil

epidemiologico “(Revista Reuol – Brasil) (Para publicação)

Correia, Maria da Conceição Batista “A Observação Participante Enquanto Técnica de Investigação”

(2009). Pensar Enfermagem, vol.13, nº2, 2ºsemestre.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 81

Maria Goes, “ A Institucionalização dos Idosos no Distrito de Beja”, Revista Portuguesa de Enfermagem, nº

15, 2008.

Maria Goes e Ana Barros, “Cuidar: Um conceito central em Enfermagem”, Revista Servir, Volume 56, nº 5-

6, Setembro-Dezembro de 2008.

Maria Goes, Isabel Natário, Manuel Oliveira e Jorge Bonito, “Educação e fatores de risco, na

institucionalização do idoso: um estudo no distrito de Beja”, Educação para a Saúde no Século XXI –

Teorias, modelos e práticas, ISBN: 978-989-95539-3-4, Centro de Investigação em Educação e Psicologia,

Edição da Universidade de Évora, 2008.

Maria Manuela Narciso Pereira ;Sandra Maria Miranda Xavier ;Edgar Manuel Prazeres Duarte Canais

;Rogério Manuel Ferrinho Ferreira – Abordagem reflexiva sobre saúde e qualidade de vida da pessoa

idosa em contexto comunitário (Revista Reuol –Brasil) (Para publicação)

Rogério Manuel Ferrinho Ferreira; Maria Manuela Narciso Pereira; Sandra Maria Miranda Xavier – “A

formação contínua e o desenvolvimento de competências no professor “(Revista Reuol –Brasil) (Para

publicação)

Sandra Maria Miranda Xavier ; Maria Manuela Narciso Pereira “ Abordagem reflexiva sobre a

competência emocional na prática de cuidados “(Revista Reuol –Brasil) (Para publicação)

Rosario, Jorge Olho Azul “A Abordagem da Enfermagem à Pessoa com Síndroma de Brugada.”(2009)BI. nº

8. Abril. Associação Portuguesa de Portadores de Pacemaker's e CDI's. Publicado em 2009 na revista da

associação portuguesa de portadores de pacemaker's e cdi's

Rosario, Jorge Olho Azul “A Abordagem da Enfermagem à Pessoa com Síndroma de Brugada.”(2009)BI. nº

8. Abril. Associação Portuguesa de Portadores de Pacemaker's e CDI's. Publicado em 2009 na revista da

associação portuguesa de portadores de pacemaker's e cdi's

Xavier, Sandra Maria Miranda “Identificação de Necessidades Formativas: Os 1os Passos”. Revista da

Ordem dos Enfermeiros, n.º 32, Abril 2009, pág 26-29.

14.2 – Comunicações do corpo docente

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 82

Carvalho, António Carlos do Carmo “A Enfermagem e o Conhecimento” - II Congresso de Saúde/XXII

Jornadas de Enfermagem, nos dias 10 e 11 de Março de 2010, na Escola Superior de Saúde de Viseu.

Rodeia, João Manuel Figueira: Comunicação “Direitos e Deveres na prestação de cuidados de saúde” nas

jornadas organizadas pela Comissão Diocesana da Pastoral da Saúde de Beja, Escola Superior de Saúde do

IPB e Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, dia 21 Novembro de 2008

Rodeia, João Manuel Figueira- Conferência “Uma Estória..” proferida nas Jornadas de Enfermagem

Médico-Cirúrgica, realizadas a 25 e 26 de Fevereiro de 2010 subordinadas ao tema “Enfermagem no

Doente Crítico… na Procura da Excelência”

Rodeia, João Manuel Figueira- Comunicação nas III Jornadas organizadas pela Comissão Diocesana da

Pastoral da Saúde de Beja, Escola Superior de Saúde do IPB e Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo,

“Acompanhamento espiritual em cuidados paliativos” dia 23 de Abril de 2010

Rodeia, João Manuel Figueira -Moderador do painel designado “Perspetivas do Cuidar em Enfermagem”

nas II Jornadas de Enfermagem do Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. subordinadas ao ao tema

“Construindo o Futuro com os Desafios do Presente” no dia 5 de Junho de 2010.

Rosario, Jorge Olho Azul "Integração da Internet na autoformação dos enfermeiros"- Apresentado no

âmbito do tema do Congresso "Valores, vivências e sociedade", organizado no 30º aniversário do Hospital

de Faro, em 23 de Setembro de 2009.

Santos, Eunice Maria Costa Pereira dos "Formação em serviço e desenvolvimento profissional: desafios e

constragimentos no processo de desenvolvimento de competências dos enfermeiros". Foi apresentado no

âmbito do tema do Congresso "Valores, vivências e sociedade", organizado no 30º aniversário do Hospital

de Faro, em 23 de Setembro de 2009.

Xavier, Sandra Maria Miranda “Trabalho em Rede e I&D” - II Workshop de Investigação de Enfermagem”

da Ordem dos Enfermeiros, realizado no dia 8 de Outubro de 2009, no auditório da Fundação Cupertino

Miranda, no Porto.

Xavier, Sandra Maria Miranda “Cuidar em Fim de Vida” - 10º Congresso Nursing, no dia 19 de Março de

2010.

Xavier, Sandra Maria Miranda “Que Formação Pré-graduada em Cirurgia de Ambulatório?” – VI Congresso

Nacional de Cirurgia de Ambulatório, realizado em Beja, no dia 12 de Maio de 2010.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 83

14.3 - Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade, nos

últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

A ligação e envolvimento da ESS com a comunidade assumem uma grande importância, na medida em

que a escola não pode desligar-se dos aspetos socioculturais e do desenvolvimento da região onde está

inserida, sendo-lhe atribuída a responsabilidade de partilhar os seus conhecimentos e as tomadas de

decisão no sentido de promover a saúde da população.

Exemplos desta ligação são os projetos de intervenção comunitária realizados pelos estudantes do 1º

semestre do 4º ano, no âmbito do período de ensino clínico de Saúde Comunitária, realizado nos Centros

de Saúde, maioritariamente no Distrito.

São projetos realizados pelos estudantes com a orientação dos docentes, em conjunto com os

enfermeiros/equipas de saúde/centros de saúde que, pretendem minimizar os problemas existentes,

identificando problemas e intervêm em áreas prioritárias, de modo a dar respostas adequadas às

populações e que promovam ganhos em saúde.

No ano de 2009/2010 foram realizados catorze (14) projetos pelos estudantes subordinados aos temas

“Estilos de Vida”, “Envelhecimento Ativo”, “Obesidade”, “Diabetes”, “Pé Diabético”, “Grupos de Ajuda

Mútua (Diabetes), “Unidade Móvel”, “Visitação Domiciliária à Puérpera”, ”Saúde Escolar” e “Gripe A”.

Conforme podemos observar pelo quadro abaixo, no ano 2010/2011, os projetos realizados pelos

estudantes do 1º semestre do 4º ano foram:

Quadro 23 – Projetos de intervenção comunitária realizados pelos estudantes do 4º ano 1º semestre

Centro de Saúde

Projetos de Intervenção Comunitária

Almodôvar “Do envelhecer ao ser cuidado”

Castro Verde “Controle a Tensão, Proteja o seu Coração”

Cuba “Alimente a sua saúde controlando a diabetes”

USF – AlfaBeja “Tens dúvidas?” – Projeto sobre a sexualidade

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 84

na adolescência

Odemira – Vila Nova de Milfontes

“Está nas tuas mãos: Vacina-te” - Projeto sobre o HPV e a importância da vacinação

Centro de Saúde de Beja “Saber viver para melhor envelhecer”

Centro de Saúde de Beja “Conhecer, aprender e viver com a diabetes”

Centro de Saúde de Faro “Importância do reforço Anti-tetânico”

Centro de Saúde de S. Brás de Alportel

“Não deixes que o álcool te consuma”

Centro de Saúde de Mértola

“Hipertensão arterial em movimento”

Centro de Saúde de Serpa “Aprender a comer para saudável crescer”

Centro de Saúde de Moura “Álcool – saber dizer não”

14.4 - Seminários, Congressos, Encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos

Há também a salientar a organização de Seminários temáticos ao longo do curso que envolvem os

estudantes, docentes de todos os semestres e contam com a participação de professores convidados,

“experts” em diferentes áreas temáticas.

“IV Fórum Inter-unidades de Investigação em Enfermagem”, organizado pela Unidade de

Investigação e Desenvolvimento, que se realizou na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa –

Pólo Artur Ravara, no dia 30 de Maio de 2008, com a duração de 8 horas.

III Jornadas Pedagógicas «Olhares integradores sobre a saúde», organizadas pelo conselho

pedagógico da Escola Superior de Saúde de Beja, no dia 29 de Outubro de 2008, com a duração de

8 horas.

III Jornadas Pedagógicas «Olhares integradores sobre a saúde», organizadas pelo conselho

pedagógico da Escola Superior de Saúde de Beja, no dia 29 de Outubro de 2008, com a duração de

8 horas.

“Educação e fatores de risco, na institucionalização do idoso: um estudo no distrito de Beja”, no 2º

Congresso Nacional de Educação para a Saúde, realizado na Universidade de Évora, no dias 19, 20

e 21 de Novembro de 2008

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Em colaboração com a comissão diocesana da Pastoral da Saúde de Beja e Unidade local de saúde

do Baixo Alentejo, a Escola organizou as segundas jornadas subordinadas ao tema “Saúde mental

e psiquiatria no Baixo Alentejo: interrogações e desafios” que decorreram em Maio de 2009 em

Beja.

Em colaboração com a comissão diocesana da Pastoral da Saúde de Beja e Hospital do Litoral

Alentejano, a Escola organizou as terceiras jornadas subordinadas ao tema “Acompanhamento

espiritual e religioso em Cuidados paliativos” que decorreram em Abril de 2009 em Santiago do

Cacém.

I Jornadas de Enfermagem Comunitária, subordinadas ao tema “Novos e velhos desafios em

Enfermagem Comunitária”, organizadas pelo I curso de Pós-Licenciatura de Especialização em

Enfermagem Comunitária, realizado nos dias 8 e 9 de Dezembro de 2010.

II Jornadas de Enfermagem Comunitária, subordinas ao tema “Novos tempos, novos desafios,

novas estratégias”, organizadas pelo II curso de Pós-Licenciatura de Especialização em

Enfermagem comunitária, realizadas em 2 e 3 de Fevereiro de 2012.

No âmbito do desenvolvimento das atividades dos diferentes semestres do curso foram realizados

vários seminários, que se apresentam no quadro que se segue.

Quadro 24 – Seminários realizados no âmbito dos semestres letivos

SEMINARIOS REALIZADOS NO ÂMBITO DOS SEMESTRES

SEMINÁRIOS POPULAÇÃO ALVO ORGANIZADORES

A rede de cuidados continuados

Estudantes do 1º Semestre do 4º Ano

Docentes da UC

Regente da UC Enf Saúde Comunitária

Docentes que lecionam

Enfº Tomé

A Pessoa idosa na Comunidade

Estudantes do 1º Semestre do 4º Ano

Docente da UC

Regente da UC Enf Saúde Gerontologia

Enfª Catarina Pazes

A realidade da Unidade de Endoscopia

Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano

Docentes da UC

Regente da UC Enfermagem Médica

Docentes que lecionam

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 86

Enfermeiras Ana Paula Fernandes Cansado Gomes, Laureana Fernandes André, Maria Conceição ____ - (ULSA; HJJF - Unidade de Endoscopia do HJJF)

(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)

CIPE: operacionalização dos registos eletrónicos através da linguagem CIPE

Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano

Docentes da UC

Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano

Docentes da UC

Enfermeiro Eduardo Luís Pelado (ULSBA, HJJF)

(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)

Experiência da Consulta HIV – SIDA – HJJF, Beja

Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano

Docentes da UC

Regente da UC Enfermagem Médica

Docentes que lecionam

Enfermeiro José Carlos Agostinho Santana Neves - (ULSBA, HJJF - Consulta de HIV-SIDA do HJJ)

(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)

Prevenção e Tratamento de Úlceras de Pressão da ULSBA

Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano

Docentes da UC

Regente da UC Enfermagem Médica

Docentes que lecionam

Enfermeiro João Manuel Ildefonso Dias - (ULSBA, HJJF - Grupo de Prevenção e Tratamento de Úlceras de Pressão)

(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Prevenção e controlo de infecção hospitalar

Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano

Estudantes do 2º Semestre do 2º Ano

Docentes da UC

Regente da UC Enfermagem Médica

Docentes que lecionam

Enfermeira Paula Godinho - (ULSA; HJJF – Grupo de controlo e Infeção Hospitalar do HJJF)

(a colaboração desenvolve-se com base no protocolo estabelecido)

Conferência “Reabilitar para a cidadania”

Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano

Docentes da UC Enfermagem Médica e docentes da UC Ensino Clínico Enfermagem Médica

Docentes convidados; orientadores da prática clínica

Regente da UC Enfermagem Médica

Regente da UC Ensino Clínico Enfermagem Médica

Preletora Diretora clínica do CMR do Sul, Dra Arminda Lopes

Seminário sobre Psicofarmacologia do Passado ao Presente

Estudantes do 2º Semestre do 3º Ano.

Docentes da UC

Regente da UC Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica.

Docentes que lecionam.

Visita de estudo ao Centro De Medicina e Reabilitação (CMR) do Sul, São Brás De Alportel

Estudantes do 1º Semestre do 2º Ano

Docentes da UC Enfermagem Médica e docentes da UC Ensino Clínico Enfermagem Médica

Docentes convidados; orientadores da prática clínica

Regente da UC Enfermagem Médica

Regente da UC Ensino Clínico Enfermagem Médica

Diretora clínica do CMR do Sul, Dra Arminda Lopes

Enfermeiro Coordenador, Enfermeiro Pedro Preto

Seminário sobre Psicofarmacologia do Passado ao Presente

Estudantes do 2º Semestre

do 3º Ano.

Docentes da UC

Regente da UC Enfermagem

em Saúde Mental e

Psiquiátrica.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Docentes que lecionam

Visita de estudo à Aldeia Lar de S. José de ALcalar

Estudantes do 1º semestre do 4º Ano

Docente da UC Enf Gerontologia

Regente da UC Enf. Gerontologia

Visita de estudo à Unidade de Cuidados Continuados de Portel

Estudantes do 1º semestre do 4º Ano

Docente da UC Enf S. Comunitária

Docentes da equipa

Regente da UC Enf Saúde Comunitária

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 89

15 – Internacionalização

Quadro 25 - Mobilidade

Programas de Mobilidade

Alunos / Docentes Nome País

Alunos recebidos Gintarè Kubiliuté Raminta Pociuté

Lituânia – LT KAUNAS03

Alunos enviados

Marisa Isabel Martins Madeira Espanha – E BDJOZ01

Joana Filipa da Conceição Carrusca Wilson da Silva António

Turquia - TR AYDIN01

Inês Isabel Campos Pinto Holanda – NLARNHEM01

Daniel Filipe Arvelos Dias David João Esteves Caldeira

Suécia – S VAXJ001

Docentes recebidos Hale Uyar Hazar

Ayden Coban

Turquia - TR AYDIN01

Ruta Butkeviciené

Alina Vaskelyté Lituânia – LT KAUNAS03

Docentes enviados Maria Margarida da Palma Goes Holanda – NLARNHEM01

João Manuel Figueira Rodeia Lituânia – LT KAUNAS03

Maria João Galantinho Lampreia Espanha – E BDJOZ01

Maria Manuela Narciso Pereira Turquia - TR AYDIN01

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 90

16 – Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do ciclo de estudos

Com o objetivo de facilitar a realização dos períodos de estágio e ensino clínico, a ESS tem

estabelecido, parcerias e Protocolos com várias instituições e entidades, nomeadamente:

Protocolo com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo – ULSBA (27 DE Agosto de

2009), que sucedeu ao protocolo com o Centro Hospitalar do Baixo Alentejo (28 de

Dezembro de 2006)

Protocolo com a ARS do Alentejo celebrado a 11 de Junho de 2007

Protocolo com a ARS do Algarve (7 de Novembro de 2007)

Protocolo com o Hospital Distrital de Faro (27 de Novembro de 2006)

Protocolo com o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (3 de Setembro de 2007)

Protocolo com o Hospital de Nossa Senhora do Rosário - Barreiro (Dezembro de 2007)

Protocolo com o Centro Hospitalar de Setúbal (Novembro 2008)

Protocolo com o Hospital do Litoral Alentejano (Novembro 2008)

Protocolo entre os Institutos Politécnicos de Beja, Santarém, Portalegre, Viseu e

Universidade do Minho.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 91

17 – ANALISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS

De modo a identificar os pontos fortes e fracos do CLE, elaborámos um questionário destinado

a ser preenchido por docentes e alunos. O questionário é composto por três perguntas

abertas, duas delas centradas na identificação dos pontos fortes e dos pontos fracos e uma nas

sugestões para ultrapassar as limitações e constrangimentos considerados.

17.1- OPINIÃO DOS DOCENTES SOBRE OS PONTOS FORTES E FRACOS DO CURSO E

SUGESTÕES PARA MELHORAR

Os questionários foram enviados por correio eletrónico aos docentes representantes de cada

semestre na Comissão Técnico-científica e Pedagógica de Curso, solicitando que em equipa

pedagógica (constituída em média por três docentes), procedessem ao preenchimento dos

mesmos, enviando posteriormente as respostas pela mesma via. Da mesma forma foi enviado

a outros docentes, que colaboram com a escola em contrato de tempo parcial e com outras

formações para além da Enfermagem, mas apenas nos responderam 4.

As respostas obtidas, provenientes de cinco (5) equipas (as restantes 3 equipas não

responderam em tempo útil, mais os 4 docentes referidos anteriormente perfazendo um total

de 16 docentes que responderam ás questões. As mesmas foram submetidas a uma análise de

conteúdo, e agrupadas em categorias.

Assim, e considerando as perspetivas dos docentes em relação aos pontos fortes do curso,

identificámos 9 categorias que apresentamos de seguida por ordem de frequência: (ver

Quadro 26)

1-Desenvolvimento curricular em alternância- Ensino teórico /Ensino clínico.

2-Relação pedagógica professor/aluno.

3-Articulação entre a Escola e as instituições onde decorrem Ensino clínico/ Estágio

4-Forte ligação dos professores aos locais de Ensino clínico/ Estágio

5-Reconhecimento interno e externo da boa preparação científica, técnica e humana dos

estudantes que frequentam o curso.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 92

6-Elevada componente prática do ciclo de Estudos.

7-Participação de Enfermeiros da prática no ensino teórico.

8--Acesso a bases de dados científicas

9--Preparação dos Estudantes no domínio da CIPE e do raciocínio clinico de Enfermagem.

De salientar, que foram referidas outras opiniões que optámos por não as enumerar já que

não tinham expressão numérica e podiam trazer dispersão dos dados.

A destacar as categorias em que houve unanimidade que foram:

-Desenvolvimento curricular em alternância- Ensino teórico /Ensino clínico.

-Relação pedagógica professor/ aluno.

Quadro 26 - Distribuição das opiniões dos Docentes sobre os pontos fortes do Curso.

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM- 9500/ 9501

Pontos fortes do curso Unidades de

enumeração

Desenvolvimento curricular em alternância- Ensino teórico /Ensino

clínico.

16

Relação pedagógica professor estudante 16

Articulação entre a Escola e as instituições onde decorrem Ensino

clínico/ Estágio

12

Forte ligação dos professores aos locais de Ensino clínico/ Estágio 12

Reconhecimento interno e externo da boa preparação científica,

técnica e humana dos estudantes que frequentam o curso.

8

Acesso a bases de dados científicas 6

Participação de Enfermeiros da prática no ensino teórico. 10

Preparação dos Estudantes no domínio da CIPE e do raciocínio clinico

de Enfermagem.

5

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 93

Elevada componente prática do ciclo de Estudos 10

Considerando por sua vez as perspetivas dos docentes em relação aos pontos fracos do curso,

identificámos 8 categorias que apresentamos pela ordem de frequência: (ver Quadro 27)

1-Organização do Plano de Estudos

2-Elevada carga horária dos docentes

3-Corte substancial das horas de contacto na maioria das Unidades Curriculares teóricas.

4-Falta de condições para o desenvolvimento da investigação e respetiva divulgação.

5-Número de bolsas Erasmus insuficientes para o número Docentes

6-Necessidade de maior nível de comunicação/interação entre os órgãos da Escola e o IPBeja e

entre os diferentes semestres.

7-As Unidades curriculares do semestre sobre saúde materno e infantil (1º ano 2º semestre)

“distantes” da parte referente aos estudos sobre a criança e o jovem na pediatria (3º ano 2º

semestre) e do estudo sobre a intervenção na comunidade e na família (4º ano 1º semestre) o

que gera uma perda da oportunidade da aquisição do saber reflexivo simultâneo a aquisições

mais complexas.

8-O Ensino clinico em meio hospitalar é privilegiado em relação ao Ensino clinico na

Comunidade.

A destacar as categorias -Organização do Plano de Estudos em que 13 dos respondentes

referiram a necessidade de se repensar na alteração do Plano de estudos do CLE.

E a categoria- Corte substancial das horas de contacto na maioria das Unidades Curriculares

teóricas. Alteração realizada no último semestre por exigência do IPB e que deixou os

docentes preocupados com as consequências no perfil do licenciado no término do curso.

A categoria Elevada carga horária dos docentes voltou novamente a ser bastante

referenciada, tal como em anos anteriores, porque as horas letivas em alguns docentes

ultrapassa em muito as 400 horas.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 94

Quadro 27 - Distribuição das opiniões dos Docentes sobre os pontos fracos do Curso

Pontos fracos do curso Unidades de

enumeração

Elevada carga horária dos docentes 14

Falta de condições para o desenvolvimento da investigação e

respetiva divulgação.

10

Organização do Plano de Estudos 13

As Unidades curriculares do semestre sobre saúde materno e infantil

(1º ano 2º semestre) “distantes” da parte referente aos estudos sobre

a criança e o jovem na pediatria (3º ano 2º semestre) e do estudo

sobre a intervenção na comunidade e na família (4º ano 1º semestre)

o que gera uma perda da oportunidade da aquisição do saber

reflexivo simultâneo a aquisições mais complexas.

7

Corte substancial das horas de contacto na maioria das Unidades

Curriculares teóricas.

12

Necessidade de maior nível de comunicação/interação entre os

órgãos da Escola e o IPBeja e entre os diferentes semestres.

8

Número de bolsas Erasmus insuficientes para o número Docentes 8

O Ensino clinico em meio hospitalar é privilegiado em relação ao

Ensino clinico na Comunidade.

6

Em relação às sugestões para ultrapassar as limitações e constrangimentos considerados, as

respostas dos docentes foram agrupadas em seis (6) categorias, que se apresentam de

seguida, numa ordem que respeita a frequência com que foram consideradas:

1-Reorganização do Plano de Estudos

2-Avaliar o impacto do corte do número de horas nas unidades curriculares na aprendizagem

dos Estudantes.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 95

3-Criar condição institucionais para a formação dos docentes e desenvolvimento da

investigação.

4-Desenvolver verdadeiros protocolos de fidelização interinstitucional, para facilitar a

aprendizagem dos estudantes e otimizar o trabalho dos professores.

5-Aumentar o número de bolsas Erasmus para Docentes

6-Implementação de um Laboratório de prática de Enfermagem Comunitária.

De destacar a importância que os docentes dão á necessidade de alteração do Plano de

Estudos do CLE.

E ainda á categoria Criar condições institucionais para a formação dos docentes e

desenvolvimento da investigação, sendo estas as sugestões mais referenciadas.

Quadro 28 - Distribuição das opiniões dos Docentes sobre as sugestões para melhorar.

Sugestões para melhorar Unidades de

enumeração

Reorganização do Plano de Estudos 14

Avaliar o impacto do corte do número de horas nas unidades

curriculares na aprendizagem dos Estudantes.

12

Desenvolver verdadeiros protocolos de fidelização inter-institucional,

para facilitar a aprendizagem dos estudantes e optimizar o trabalho

dos professores.

9

Criar condições institucionais para a formação dos docentes e

desenvolvimento da investigação.

12

Aumentar o número de bolsas Erasmus para Docentes 8

Implementação de um Laboratório de prática de Enfermagem

Comunitária.

5

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 96

17.2- OPINIÃO DOS ESTUDANTES SOBRE OS PONTOS FORTES E FRACOS DO CURSO E

SUGESTÕES PARA MELHORAR

Os questionários foram distribuídos aos estudantes do curso 9500, pelo grupo de trabalho

solicitando-lhe que, em subgrupos, procedessem ao preenchimento dos mesmos. No total

responderam 190 alunos dos Cursos de Licenciatura em Enfermagem 9500, com 23 sub-grupos

num total de 110 estudantes e 16 sub-grupos com 80 estudantes, respetivamente. As

respostas obtidas foram submetidas a uma análise de conteúdo e agrupadas em categorias.

Assim, e considerando as perspetivas dos estudantes do curso 9500 em relação aos pontos

fortes do curso, identificámos 7 (sete) categorias que apresentamos de seguida por ordem de

frequência: (ver Quadro abaixo)

1- Disponibilidade dos docentes

2- Elevada componente prática do curso

3- Relação de proximidade docente/aluno

4- Conteúdos programáticos pertinentes e adequados

5- Qualidade dos locais onde são desenvolvidos os ensinos clínicos

6- Acesso a base de dados científicas

7- Participação de profissionais da prática em algumas unidades curriculares

As categorias mais enumeradas pelos estudantes foram:

Disponibilidade dos docentes

Elevada componente prática do curso

Quadro 29 - Distribuição das opiniões dos estudantes sobre os pontos fortes do Curso.

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM - 9500

Pontos fortes do curso Unidades de

enumeração

Relação de proximidade docente aluno 90

Qualidade dos locais onde são desenvolvidos os ensinos clínicos 85

Elevada componente prática do curso 105

Acesso a base de dados científicas 75

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Disponibilidade dos docentes 95

Participação de profissionais da prática em algumas unidades

curriculares

30

Conteúdos programáticos pertinentes e adequados 90

Considerando por sua vez as perspetivas dos estudantes em relação aos pontos fracos do

curso, identificámos 5 (cinco) categorias que apresentamos pela ordem de frequência: (ver

Quadro 30)

1- Falta de apoio financeiro para estágios/ ensino clinico fora da cidade de Beja

2- Equipamento de informática nasala de informático obsoleto

3- Laboratório deficitário em material

4- Bolsas Erasmus insuficientes

5- Inexistência de uma língua estrangeira do curso, nomeadamente inglês técnico

A categoria com maior frequência é a seguinte:

Falta de apoio financeiro para estágios/ ensino clinico fora da cidade de Beja

Quadro 30 -Distribuição das opiniões dos estudantes sobre os pontos fracos do Curso.

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM - 9500

Pontos fracos do curso Unidades de

enumeração

Bolsas Erasmus insuficientes 35

Falta de apoio financeiro para estágios/ ensino clinico fora da cidade

de Beja

75

Inexistência de uma língua estrangeira do curso, nomeadamente

inglês técnico

30

Equipamento de informática na sala de informática, obsoleto 55

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 98

Laboratório deficitário em material 55

Em relação às sugestões para ultrapassar as limitações e constrangimentos considerados, as

respostas dos estudantes foram agrupadas em quatro (4) categorias, que se apresentam de

seguida, numa ordem que respeita a frequência com que foram consideradas:

1- Apoio económico para o ensino clinico

2- Aumento do número de salas de aula

3- Introdução do Inglês técnico do curso

4- Fazer acordos com residências nos locais de ensino clinico

De destacar a importância que os estudantes dão á necessidade de um maior apoio

económico no ensino clínico, o que nos parece pertinente dada a grande dispersão

geográfica onde os ensinos clínicos decorrem.

Quadro 31 - Distribuição das opiniões dos estudantes sobre as sugestões para melhorar.

Sugestões para melhorar Unidades de

enumeração

Apoio económico para o ensino clinico 75

Aumento do número de salas de aula 55

Fazer acordos com residências nos locais de ensino clinico 20

Introdução do Inglês técnico do curso 30

Em síntese e depois de compararmos as opiniões dos docentes e dos Estudantes, verifica-se

que ambos os grupos destacam como pontos fortes com maiores frequências o Ensino em

alternância- Ensino teórico/ Ensino clínico e a Relação Pedagógica professor aluno.

Como pontos fracos os dois grupos referem o Número insuficiente de Bolsas Erasmus quer

para Docentes quer para Estudantes.

Nas sugestões os dois grupos dividem as opiniões por as suas áreas de interesse e não foram

encontradas sobreposições nas suas enumerações.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 99

Os Docentes destacam a Reorganização do Plano de Estudos do CLE e os estudantes destacam

as Bolsas de Estágio.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 100

12– Nota final

Após terminado o presente relatório, salientamos alguns aspetos que merecem destaque:

- O distrito de maior proveniência dos estudante é o distrito de Beja(69,2%);

- A procura do ciclo de estudos tem oscilado nos últimos 3 anos, sendo que no último ano teve

um ligeiro decréscimo, 331 candidatos para 339 em 2008/2009 e 352 em 2009/2010;

- É de salientar que a percentagem de candidatos de primeira opção é elevada, sendo de 86% e

72%, respetivamente nos 3 últimos anos:

- A nota de entrada é outro fator a valorizar dado que foi de 143,00; 146,80 e 144,00 nos 3

últimos anos, respetivamente;

- Em regime de reingresso houve apenas 6 estudantes como titular de curso medio e superior

e 4 maiores de 23 anos no ano de 2010/2011

- No último ano houve uma diminuição significativa de estudantes com apoio social, passando

de 157 (Setembro) para 53 (Março)

- No que respeita aos resultados académicos, podemos verificar que as médias de classificação

obtidas nas UC`S ao longo do curso variam entre 11 valores na UC de cirurgia e 17 valores na

UC de ensino clinico de Enfermagem na comunidade e de estágio;

- É de salientar que a taxa de sucesso do curso é alta variando entre 78,79% na UC de

estatística e 100% em 27 das 41 UC`S com avaliação;

- Uma percentagem significativa de estudantes conclui o curso nos 4 anos previstos,

representando uma percentagem de 71,79%;

- A taxa de abandono do curso é muito baixa, representando neste ano letivo 1,96% dos

estudantes, situação que se tem vindo a verificar ao longo dos anos;

- No que respeita ao grau de satisfação dos estudantes e docentes relativamente às UC`S

destaca-se:

• preparação inicial inadequada para a frequência da UC (44%)

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 101

•relação de ajuda é a UC considerada com maior percentagem de satisfação (98,8%)

• 57% dos estudantes considera a carga horária de contacto suficiente

- 100% dos estudantes diplomados em 2009 obtiveram emprego no setor de atividade

relacionado com a área de estudo;

- Um facto a destacar negativamente é a baixa produção de investigação realizada pelos

docentes do curso, que poderá estar associada à grande sobrecarga horária da maioria dos

docentes ao longo dos anos;

- A prestação de serviços à comunidade é bastante evidente, nomeadamente através da

realização de projetos de intervenção comunitária realizados pelos estudantes do 1º semestre

do 4º ano, no âmbito do ensino clinico de enfermagem comunitária;

- O corpo docente em colaboração com os estudantes e outros organismos da comunidade,

têm organizado diversos seminários e jornadas;

- No âmbito dos diferentes semestres são realizados seminários sobre temáticas pertinentes,

que envolvem docentes, estudantes e professores convidados ”experts” em diferentes áreas

temáticas;

- A mobilidade é uma atividade à qual se tem dado relevo. No âmbito do programa de

mobilidade Erasmus recebemos 3 docentes e enviámos 4 docentes e 6 estudantes para

diferentes países;

- Da análise swot realizada sobressai:

Pontos Fortes (Docentes)

• Desenvolvimento curricular com alternância de teoria e prática

•Relação pedagógica professor- estudante

•Articulação escola- instituições onde decorre o ensino clinico

•Reconhecimento interno e externo de boa preparação científica, técnica e humana dos

estudantes que frequentam o curso

Pontos Fracos (Docentes)

•Organização do plano de estudos

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Escola Superior de Saúde do IPBeja Página 102

• Elevada carga horária dos docentes

•Corte substancial de horas de contacto na maioria das UC`S

Sugestões propostas (docentes)

• Reorganização do plano de estudos

• Avaliar o corte do número de horas nas UC`S na aprendizagem dos estudantes

•Criar condições de desenvolvimento de investigação

Pontos Fortes (Estudantes)

• Disponibilidade dos docentes

• Elevada componente prática do curso

Pontos Fracos (Estudantes)

•Falta de apoio financeiro para estagio fora da cidade de Beja

• Equipamento de informática obsoleto

Sugestões propostas (Estudantes)

• Apoio económico para ensino clinico

•Aumento de salas de aulas

• Introdução de inglês técnico no curso

Estes resultados devem permitir fazer uma reflexão de modo a definir estratégias que

permitam desenvolver e melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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ANEXOS

Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Relatório de Auto- Avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem

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