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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Relatório de Autoavaliação Institucional PUC MINAS CICLO 2011/2012 Belo Horizonte 2012

Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

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Page 1: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Relatório de Autoavaliação Institucional

PUC MINAS

CICLO 2011/2012

Belo Horizonte

2012

Page 2: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

Comissão Permanente de Avaliação - CPA

Relatório de Autoavaliação Institucional

PUC MINAS

CICLO 2011/2012

Belo Horizonte

2012

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FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Comissão Permanente de Avaliação

P816r Relatório de autoavaliação institucional PUC Minas: ciclo 2011/2012 / Comissão Permanente de Avaliação. Belo Horizonte: PUC Minas, 2013.

219p.: il.

1. Universidades e faculdades – Administração – Minas Gerais. 2. Ensino superior – Avaliação. I. Título.

CDU: 378.4(815.1)

Page 4: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

DADOS INSTITUCIONAIS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

• Universidade comunitária, confessional, filantrópica e privada, de caráter público não estatal.

• Mantenedora: Sociedade Mineira de Cultura.

• Decreto Lei n.º 45.046, de 12 de dezembro de 1958.

• Código da IES: 338

• Av. Dom José Gaspar, 500 – Coração Eucarístico. Belo Horizonte/MG – Brasil

30535-910

(31) 3319-4444/ 4337 Fax: (31) 3319-4225

http://www.pucminas.br

Comissão Permanente de Avaliação – CPA

• Ato de Designação: Portaria RN 019/2004

• Rua Padre Pedro Evangelista, 377 – Coração Eucarístico. Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil – 30535-490

Telefones: (31) 3319-3301/ 3319-3305

Site: www.pucminas.br/cpa

Email: [email protected] /[email protected]

Page 5: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO – CP A

Presidente: Profª. Antônia Maria da Rocha Montenegro

Vice-presidente: Profª. Josiane Andrade Militão

REPRESENTANTES

Docentes

Arcos: Adriana Guimarães Rodrigues

Barreiro: Suzete Maria Basílio Teixeira

Betim: Josiane Andrade Militão

Contagem: Antônia Maria da Rocha Montenegro

Coração Eucarístico: Hiram Jackson Ferreira Sartori

Guanhães: Jane Carmelita das Dores Garandy Arruda Barroso

Poços de Caldas: Luciana de Nardin

São Gabriel: Angélica Aparecida de Oliveira Bicalho

Serro: Simone Fernandes Queiroz

Associação dos Docentes da PUC Minas – ADPUC: Eduardo Alberti Carnevali

Corpo Técnico-Administrativo

Cristina Lúcia Barbosa

Walter Delcírio dos Santos

Joaquim Soares Ferreira

Corpo Discente

Isabel Isaura Amorim de Castro

Matheus Rancanti Rodrigues Póvoas

Vitor Fernandes Colares

Sociedade Civil Organizada

Antônio Fabrício de Matos Gonçalves – Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/MG

Jurema Marteleto Rugani – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia – CREA/MG

Rosendo Magela Reis – Conselho Regional de Administração - CRA/MG

Page 6: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

Representante dos Ex-alunos

Ricardo Othero Luis – Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais

(DEOP/MG)

Equipe Técnica-Administrativa – Avaliação Instituci onal

Antônio Alves de Oliveira Júnior – Auxiliar de Serviços

Aridata Nunes Ventura – Estagiária

Dayane Cristiny Reis Ferreira – Estagiária

Isabel Cristina Correia dos Passos – Analista Técnica

Larissa Correa da Costa – Estagiária (até dezembro 2012)

Marisaura dos Santos Cardoso – Analista Técnica

Naiane Loureiro dos Santos – Analista Técnica (à partir de fevereiro 2013)

Yankow Oliveira Peçanha – Auxiliar Administrativo

Weslley Ferreira da Silva – Auxiliar Administrativo

Colaboradores externos

Cláudio Elias Marques (GTI)

Júnia Peixoto (GTI)

Elaboração do Texto

Ângela Maria Siman (até dezembro 2012)

Antônia Maria da Rocha Montenegro

Elisete de Assis Rebello Leite Ribeiro

Estelina Souto do Nascimento

Hiram Jackson Ferreira Sartori

Isabel Cristina Correia dos Passos

Marisaura dos Santos Cardoso

Mércia Aleide Ribeiro Leite

Revisor de texto

Prof. José Francisco Xavier

Page 7: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Estrutura organizacional da Extensão – 2012 .......................................... 87

Figura 2 – Lógica do PGE PUC Minas .................................................................... 165

Figura 3 – Fases e etapas do PGE PUC Minas ...................................................... 166

Figura 4 – Visão das perspectivas institucionais ..................................................... 168

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Distribuição dos scores dos cursos: Índices Externos, por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 .................................................................................................... 41

Gráfico 2 – Box-plot dos scores dos cursos para componente Índices Externos, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012 ........................................................................ 42

Gráfico 3 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ........................................... 44

Gráfico 4 – Box-plot dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012 ........................................ 45

Gráfico 5 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ........................................... 47

Gráfico 6 – Box-plot dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012 ........................................ 48

Gráfico 7 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 .............................................. 50

Gráfico 8 – Box-plot dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012 ........................................... 51

Gráfico 9 – Corpo discente matriculado nos cursos de pós-graduação stricto sensu na PUC MINAS – 2009 a 2012.................................................................................. 55

Gráfico 10 – Total de bolsas da pós-graduação – PUC Minas – 2009 e 2012. ......... 56

Gráfico 11 – Número de teses e dissertações defendidas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011. ............... 56

Gráfico 12 – Produções bibliográficas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011. ........................................... 57

Page 8: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

Gráfico 13 – Produções técnicas, projetos de pesquisa e orientações concluídas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011. ............................................................................................................. 58

Gráfico 14 – Avaliação do corpo docente da Universidade em relação à articulação ensino, pesquisa e extensão ..................................................................................... 65

Gráfico 15 – Avaliação do corpo docente quanto ao apoio da coordenação de pesquisa .................................................................................................................... 66

Gráfico 16 – Percepção dos docentes quanto à utilização das práticas investigativas como recursos pedagógicos...................................................................................... 67

Gráfico 17 – Percepção dos funcionários quanto ao atendimento do setor de pesquisa e pós-graduação ........................................................................................ 68

Gráfico 18 – Corpo docente em processo de titulação, com e sem PPCD ............... 69

Gráfico 19 – Utilização auxílio-viagem pelo corpo docente – PUC Minas – 2009 / 2012 .......................................................................................................................... 70

Gráfico 20 – Total de grupos de pesquisa, pesquisadores e doutores – PUC Minas – 2006, 2008, 2010 ...................................................................................................... 71

Gráfico 21 – Professores doutores que atuam em instituições de ensino superior privada no Brasil, região Sudeste, Minas Gerais e PUC Minas – 2012 ..................... 73

Gráfico 22 – Professores mestres de instituições privadas que participam de grupos de pesquisa no CNPQ no Brasil, região Sudeste, Minas Gerais e PUC Minas – 2012 .................................................................................................................................. 73

Gráfico 23 – Comparativo de doutores e mestres nas Universidades Católicas brasileiras – 2012 ...................................................................................................... 74

Gráfico 24 – Bolsas de iniciação científica disponibilizadas ao corpo discente, 2009 – 2012 .......................................................................................................................... 76

Gráfico 25 – Contribuição dos recursos pedagógicos para a formação dos Egressos .................................................................................................................................. 80

Gráfico 26 – Número de projetos de pesquisas cadastrados no CEP PUC Minas, segundo a origem, nos anos de 2009, 2010 e 2011 ................................................. 82

Gráfico 27 – Avaliação do corpo discente quanto às ações e atividades de comunicação – PUC Minas 2011 ............................................................................ 108

Gráfico 28 – Avaliação do corpo docente quanto às ações e atividades de comunicação – 2011 ............................................................................................... 109

Gráfico 29 – Contato com a PUC Minas - Egressos 2011....................................... 110

Gráfico 30 – Percentual das categorias das notícias – PUC Minas 1º 2012 ........... 111

Page 9: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

Gráfico 31 – Percentual da classificação das notícias – PUC Minas 1º 2012 ......... 112

Gráfico 32 – Percentual do tipo de atendimento prestado pela ouvidoria por natureza da demanda ............................................................................................................ 114

Gráfico 33 – Distribuição de professores por titulação – 2012 ................................ 123

Gráfico 34 – Percentual de Docentes por Regime de trabalho – 2012 ................... 124

Gráfico 35 – Percentual do tempo de experiência profissional como docente na PUC Minas – 2011 ........................................................................................................... 125

Gráfico 36 – Percentual de dedicação dos docentes nas atividades – PUC Minas 2011 ........................................................................................................................ 126

Gráfico 37 – Avaliação dos docentes quanto à relação mantida entre os sujeitos no processo de ensino-aprendizagem – PUC Minas 2011 .......................................... 127

Gráfico 38 – Escolaridade e grau de formação do Corpo Técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011 ................................................................................... 134

Gráfico 39 – Participação do corpo técnico-administrativo nas atividades de pesquisa e extensão universitária, da PUC Minas, no ano de 2011. ...................................... 135

Gráfico 40 – Percentual do tempo de casa do corpo técnico administrativo da PUC Minas, no ano de 2011 ............................................................................................ 136

Gráfico 41 – Tipos de treinamentos oferecidos e a participação do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011(%) ................................................. 139

Gráfico 42 – Percentual da avaliação do treinamento pelo corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ..................................................... 139

Gráfico 43 – Percentual da avaliação da contribuição dos treinamentos pelo corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ......................................... 140

Gráfico 44 – Participação na avaliação de desempenho do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ..................................................... 141

Gráfico 45 – Grau de satisfação relacionado à avaliação de desempenho do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ......................................... 142

Gráfico 46 – Percentual da avaliação do relacionamento interpessoal do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ......................................... 143

Gráfico 47 – Percentual da avaliação de condições de trabalho pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. ...................................................... 144

Gráfico 48 – Percentual da avaliação dos equipamentos de informática pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. .......................................... 145

Gráfico 49 – Percentual das respostas relacionadas à integração entre as pessoas que compõem o corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. ..... 146

Page 10: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

Gráfico 50 – Distribuição das áreas construídas da PUC Minas, nos anos de 2011 e 2012. ....................................................................................................................... 149

Gráfico 51 – Aquisição de datashows, computadores, DVDs e quadros brancos para as salas de aula, no período de 2010 à 2012.......................................................... 153

Gráfico 52 – Avaliação da infraestrutura acadêmica, pelos alunos da graduação, da PUC Minas, no ano de 2011 ................................................................................... 154

Gráfico 53 – Avaliação da infraestrutura acadêmica, pelo corpo docente da PUC Minas, 2011 ............................................................................................................. 155

Gráfico 54 – Avaliação das condições das salas, pelos professores, da PUC Minas, no ano de 2011. ...................................................................................................... 156

Gráfico 55 – Percepção dos respondentes sobre os processos de planejamento e de avaliação, em relação aos procedimentos e resultados e a coerência com o PDI 2012-2016 (%) ......................................................................................................... 169

Gráfico 56 – Percepção dos professores quanto às contribuições da avaliação institucional para o planejamento de ações nos cursos de graduação – 2012 (%) . 170

Gráfico 57 – Percepção dos respondentes quanto às contribuições da avaliação institucional – 2012 (%) ........................................................................................... 171

Gráfico 58 – Contribuições obtidas com o Painel do Gestor - 2012 ........................ 173

Gráfico 59 – Vínculo profissional dos egressos - 2011 ........................................... 183

Gráfico 60 – Faixa salarial em relação ao vínculo profissional dos egressos – 2011 ................................................................................................................................ 184

Gráfico 61 – Avaliação dos egressos sobre a PUC Minas em vários aspectos - 2011 ................................................................................................................................ 185

Gráfico 62 – Percepção dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto aos conteúdos gerais abordados..................... 204

Gráfico 63 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e competências . 210

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (Índices Externos) – 2011 ................ 40

Quadro 2 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (Atividades Pedagógicas 1) – 2011 . 43

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Quadro 3 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal ( Atividades Pedagógicas 2) – 2011 46

Quadro 4 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (Práticas Pedagógicas) – 2011........ 49

Quadro 5 – Programas de Pós-graduação Stricto sensu: grau, conceito obtido pela CAPES (Triênio 2007 – 2009) PUC Minas, 2012 ...................................................... 54

Quadro 6 – Alterações do Estatuto da Carreira Docente ........................................ 120

Quadro 7 – Oferta de cursos para o primeiro semestre de 2013 na modalidade presencial distribuídos por Local/Unidade ............................................................... 218

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Comunidade Acadêmica da PUC Minas ................................................. 28

Tabela 2 – Matriz de dados ....................................................................................... 31

Tabela 3 – Médias e medianas dos scores dos cursos: Índices Externos por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ........................................................................... 42

Tabela 4 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ......................................... 44

Tabela 5 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ......................................... 47

Tabela 6 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ............................................... 50

Tabela 7 – Dissertações e teses nos programas de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011 ........................................................................................ 58

Tabela 8 – Horas de dedicação dos professores em projetos de pesquisa .............. 64

Tabela 9 – Conhecimento do corpo docente sobre as atividades de pesquisa no Projeto Pedagógico dos Cursos ................................................................................ 66

Tabela 10 – Grupos e linhas de pesquisa por área do conhecimento – PUC Minas – 2012 .......................................................................................................................... 72

Tabela 11 – Projetos de pesquisa financiadas pelos órgãos de fomento – Primeiro semestre 2012. .......................................................................................................... 76

Tabela 12 – Resposta dos alunos quanto à participação ou não em atividades pedagógicas relacionadas à pesquisa....................................................................... 77

Page 12: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

Tabela 13 – Motivos pela não participação nas atividades pedagógicas dos alunos da PUC Minas, 2011 ................................................................................................. 78

Tabela 14 – Avaliação do atendimento da coordenação de pesquisa ...................... 79

Tabela 15 – Avaliação da PUC Minas relativa á integração entre ensino, pesquisa e extensão – Alunos 2011 ............................................................................................ 79

Tabela 16 – Projetos de pesquisa julgados pela CEUA ............................................ 83

Tabela 17 – Evolução no número de ações extensionistas, docentes e alunos envolvidos no período de 2009 a 2011...................................................................... 90

Tabela 18 – Número de alunos beneficiados com bolsa de estudos, segundo PUC em Números, no ano de 2011. .................................................................................. 93

Tabela 19 – Acervo do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, tombados e em preparação, no ano de 2011. .................................................................................... 95

Tabela 20 – Recebimento de público externo no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, segundo PUC em Números, no ano de 2011. ....................................... 96

Tabela 21 – Número de alunos assistidos, no NAI por unidade e segundo o tipo de deficiência, no ano de 2011....................................................................................... 97

Tabela 22 – Número de atendimentos realizados pelo Serviço de Assistência Jurídica (SAJ), da PUC Minas, no ano de 2011. ....................................................... 99

Tabela 23 – Número de atendimentos realizados pelas clínicas dos Cursos de Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicologia e pelo Hospital Veterinário, da PUC Minas, no ano de 2011. .................................................................................. 100

Tabela 24 - Seleção e admissão de docentes - 2011 ............................................. 119

Tabela 25 – Número de eventos e participantes nos treinamentos oferecidos ao corpo docente, nos anos de 2011 e 2012. .............................................................. 122

Tabela 26 - Seleção do corpo técnico-administrativo .............................................. 130

Tabela 27 - Treinamentos e cursos ofertados aos funcionários da PUC Minas – 2011e 2012 ............................................................................................................. 132

Tabela 28 – Nível de escolaridade e grau de formação do corpo técnico-administrativo .......................................................................................................... 133

Tabela 29 – Atendimento às solicitações corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. ...................................................................................................... 145

Tabela 30 – Percentual do grau de satisfação dos benefícios recebidos realizado pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. ........................ 147

Tabela 31 – Distribuição de solicitações de serviços, na PUC Minas, nos anos de 2010, 2011 e 2012. ................................................................................................. 151

Page 13: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

Tabela 32 – Distribuição do atendimento a eventos, na PUC Minas, nos anos de 2010, 2011 e 2012. ................................................................................................. 152

Tabela 33 – Avaliação do corpo docente quanto às condições dos espaços para aulas práticas (Unidade que mais leciona) na PUC Minas 2011 ............................. 155

Tabela 34 – Avaliação dos funcionários quanto ao atendimento dos sistemas de informação – Puc Minas 2011 ................................................................................. 159

Tabela 35 – Avaliação dos sistemas informatizados realizada pelos funcionários, na PUC Minas, no ano de 2011 ................................................................................... 159

Tabela 36 – Avaliação do corpo discente relacionado à Biblioteca da PUC Minas, no ano de 2011 ............................................................................................................ 160

Tabela 37 – Avaliação do corpo docente relacionado à Biblioteca da PUC Minas, no ano de 2011 ............................................................................................................ 161

Tabela 38 – Evolução das receitas advindas das mensalidades ............................ 178

Tabela 39 – Número de bolsas e projetos de Pesquisa e Iniciação Científica na PUC Minas, segundo as entidades de fomento, no ano de 2011. ................................... 179

Tabela 40 – Número de alunos matriculados por curso da área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas - 2012 .............................................................................. 189

Tabela 41 – Alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas distribuídos por gênero em 2012 ............................................................ 190

Tabela 42 – Alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas distribuídos por faixa etária ..................................................................... 190

Tabela 43 – Situação econômica familiar dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ........................................................ 191

Tabela 44 – Tipo de bolsa de estudos ou financiamento recebido para auxiliar a formação universitária e/ou custear as despesas dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................. 191

Tabela 45 – Horas por semana, aproximadamente, dedicada aos estudos, excetuando as horas de aula dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ....................................................................... 192

Tabela 46 – Abordagem dada para o conteúdo: Ecologia pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................. 193

Tabela 47 – Abordagem dada para o conteúdo: Biodiversidade pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................ 193

Tabela 48- Abordagem dada para o conteúdo: Arte, cultura e filosofia pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 194

Page 14: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

Tabela 49 – Abordagem dada para o conteúdo: Mapas geopolíticos e socioeconômicos pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ..................................................................................... 194

Tabela 50 – Abordagem dada para o conteúdo: Globalização pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................ 195

Tabela 51 – Abordagem dada para o conteúdo: Políticas públicas pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................ 195

Tabela 52 – Abordagem dada para o conteúdo: Relações interpessoais pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 196

Tabela 53 – Abordagem dada para o conteúdo: Sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ..................................................................................... 197

Tabela 54 – Abordagem dada para o conteúdo: Exclusão e minorias pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 197

Tabela 55 – Abordagem dada para o conteúdo: Relações de gênero pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 198

Tabela 56 – Abordagem dada para o conteúdo: Vida urbana e rural pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................ 198

Tabela 57 – Abordagem dada para o conteúdo: Democracia e cidadania pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................................................................................................................ 199

Tabela 58 – Abordagem dada para o conteúdo: Violência pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................. 199

Tabela 59 – Abordagem dada para o conteúdo: Terrorismo pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ............................ 200

Tabela 60 – Abordagem dada para o conteúdo: Avanços tecnológicos pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 201

Tabela 61 – Abordagem dada para o conteúdo: Inclusão/exclusão digital pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................................................................................................................ 201

Tabela 62 – Abordagem dada para o conteúdo: Relações de trabalho tecnociência pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ........................................................................................................................ 202

Tabela 63 – Abordagem dada para o conteúdo: Propriedade intelectual pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 202

Page 15: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

Tabela 64 – Abordagem dada conteúdo: Diferentes mídias e tratamento da informação pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .................................................................................................. 203

Tabela 65 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou competências: Capacidade de leitura e interpretação de textos ..................................................... 205

Tabela 66 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou competências: Análise crítica de informações................................................................................. 206

Tabela 67 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou competências: Capacidade para estabelecer relações e comparações. ......................................... 206

Tabela 68 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou competências: Capacidade de argumentação ................................................................................ 207

Tabela 69 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para propor ações de intervenção ......................................................................................................... 207

Tabela 70 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para elaboração de sínteses ................................................................................................................... 208

Tabela 71 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para questionar a realidade e extrair conclusões ................................................................................. 208

Tabela 72 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para propor soluções para situações-problema .......................................................................... 209

Tabela 73 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para administrar conflitos ................................................................................................................... 210

Page 16: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

LISTA DE SIGLAS

ABEU – Associação Brasileira de Editoras Universitárias

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACG – Atividade Complementares de Graduação

ADPUC/MG – Associação dos Docentes da Pontifícia Universidade Católica De Minas Gerais

ASRP – Assessoria de Relações Públicas

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CBF – Confederação Brasileira Futebol

CCPD – Comissão Central de Pessoal Docente

CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas

CEFOR – Centro de Formação Continuada para professores do Ensino Básico

CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais

CEP – Comitê de Ética em Pesquisa

CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

CES – Câmara de Educação Superior

CEUA – Comissão de Ética no Uso de Animais

CLT – Consolidação das Leis do Trabalho

CNE – Conselho Nacional de Educação

CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

CONPE/MS – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde

CONSUNI – Conselho Universitário

CPA – Comissão Permanente de Avaliação

CPC – Conceito Preliminar de Curso

CTA – Conselho Técnico Acadêmico

DATAPUC – Divisão de Tecnologia da PUC

Page 17: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

DRH – Diretoria de Recursos Humanos

DVD – Disco Digital Versátil

DW – Data Warehouse

EAD – Ensino Distância

ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente

ECO 92 – Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento

EMS – Enterprise Management System

ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes

ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio

FAPEMIG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

FAQ – Perguntas Frequentes

FIES – Fundo de Financiamento Estudantil

FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos

FIP – Fundo de Incentivo à Pesquisa

GRA – Gestão da Receita Acadêmica

GTI – Gerência de Tecnologia de Informação

ICA – Instituto da Criança e do Adolescente

ICBS – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde

ICEG – Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais

ICS – Instituto de Ciências Sociais

IDD – Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado

IEC – Instituto de Educação Continuada

IES – Instituição de Ensino Superior

IFT – Instituto de Filosofia e Teologia

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

INT – Banco de currículos internos (tabela avaliação corpo docente)

IPUC – Instituto Politécnico

Page 18: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

IQCD – Índice de Qualificação do Corpo Docente

LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

MEC – Ministério da Educação

MG – Minas Gerais

NAI – Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Especiais

NDE – Núcleo Docente Estruturante

NDHI – Direitos Humanos e Inclusão

NEE – Necessidades Educacionais Especiais

NF-e – Nota Fiscal Eletrônica

NUMAS – Meio Ambiente e Saúde

NUTEI – Núcleo de Tecnologia e Inovação

NUTRA – Trabalho e Produção

OPUR – Observatório de Políticas Urbanas

PAPG – Programa de Apoio à Pós-Graduação

PBE – PUC Betim

PCD – Pessoas Com Deficiência

PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional

PEC – Programa de Estudante-Convênio de Graduação e Pós-Graduação

PEI – Plano Estratégico Institucional

PGE – Planejamento Estratégico

PGP – Plano de Gestão de Portfólio

PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

PIBITI – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

PPA – Programa Permanente de Avaliação

PPC – Projeto Pedagógico dos Cursos

PPC – PUC Poços de Caldas

PPCD – Programa Permanente de Capacitação Docente

Page 19: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

PPI – Projeto Pedagógico Institucional

PREPES – Programa de Pós-graduação lato-sensu

PROBIC – Programa de Bolsas de Iniciação Científica

PROEX – Pró-reitoria de Extensão

PROGEPE – Pró-reitoria de Gestão de Pessoas

PROGRAD – Pró-reitoria de Graduação

PROINFRA – Pró-reitoria de Logística e Infraestrutura

PROPPG – Pró-reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação

PRORH – Pró-reitoria de Recursos Humanos

PROSUP – Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares

PROUNI – Programa Universidade Para Todos

PUC/ MG – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

PUC/RS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

PUC/RIO – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

PUC/SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

PUC/PR – Pontifícia Universidade Católica do Paraná

RH – Recursos Humanos

RTI – Regime de Tempo Integral

SAAE – Sindicato dos Auxiliares Administrativos de Escolas Particulares

SAE – Secretaria de Administração Escolar

SAJ – Serviço de Assistência Judiciária

SECAC – Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários

SEPLAN – Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

SGA – Sistema de Gestão Acadêmica

SGQ – Sistema de Gestão de Questionário

SIAV – Sistema Integrado de Avaliação

SII – Sistema de Inteligência Institucional

Page 20: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

SINPRO – Sindicato Professores Escolas Particulares

SISNEP – Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa

SISPRO – Sistema de Quadro Funcional

SMC – Sociedade Mineira de Cultura

SSO – Sistema de Solicitações

TCC – Trabalhos de Conclusão de Cursos

Page 21: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................................24 2 BREVES CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ...... ............................................26 2.1 Referencial teórico ........................... ......................................................................................26 2.2 Metodologia ................................... .........................................................................................27 2.2.1 Plano amostral dos dados coletados em 2011 ......................................................................28 2.2.2 Procedimentos metodológicos para 2012 – Análise est atística dos componentes principais .........................................................................................................................................29 2.2.3 Combinação linear e análise de componentes principa is ....................................................30 2.2.4 Construtos metodológicos da avaliação dos cursos da área de Ciências Sociais Aplicadas .........................................................................................................................................34 3 DIMENSÕES AVALIADAS ............................. ..........................................................................36 3.1 Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) ......................................................36 3.2 A Política para o Ensino, a Pós-graduação e a P esquisa, a Extensão ............................... ..39 3.2.1 Ensino de graduação ..............................................................................................................39 3.2.1.1 Potencialidades ........................... ...................................................................................51 3.2.1.2 Necessidades .............................. ...................................................................................52 3.2.2 Pós-graduação e pesquisa .....................................................................................................52 3.2.3 Pós-graduação stricto sensu .................................................................................................53 3.2.4 Pós-graduação lato sensu ......................................................................................................59 3.2.4.1 Potencialidades ..............................................................................................................61 3.2.4.2 Desafios ..........................................................................................................................61 3.2.5 Pesquisa .................................................................................................................................63 3.2.5.1 Pesquisa do corpo docente ................. ..........................................................................64 3.2.5.2 Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD) .............................................68 3.2.5.3 Auxílio-viagem ............................ ....................................................................................70 3.2.5.4 Grupos de pesquisa ........................ ...............................................................................71 3.2.5.5 Pesquisa do corpo discente: iniciação cient ífica ............................................. ............75 3.2.5.6 Comitê e Comissão de Ética em Pesquisa (CEP ) .........................................................80 3.2.5.7 Relações Internacionais e intercâmbio ..... ....................................................................83 3.2.5.8 Editora PUC ............................... .....................................................................................84 3.2.5.9 Potencialidades ........................... ...................................................................................85 3.2.5.10 Desafios ................................. .........................................................................................85 3.3 A extensão universitária....................... ..................................................................................86 3.3.1 Estrutura organizacional e a gestão da extensão .................................................................87 3.3.2 Ações extensionistas .............................................................................................................90 3.4 A responsabilidade social da instituição....... ........................................................................91 3.4.1 Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários (SECA C) ...................................................92 3.4.2 Coordenação de Apoio Comunitário .....................................................................................92 3.4.3 Coordenação de Atividades Artísticas e Culturais ...............................................................93 3.4.4 Coral da PUC Minas, Escola de Teatro e Grupo de Tea tro Filhos da PUC ...........................94 3.4.5 Museu de Ciências Naturais ...................................................................................................94 3.4.6 Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidade s Especiais (NAI) .........................97 3.4.7 Pastoral da PUC Minas ...........................................................................................................98 3.4.8 PUC TV ....................................................................................................................................98 3.4.9 Atividades ligadas ao ensino .................................................................................................98 3.4.10 Meio ambiente ..............................................................................................................100 3.4.11 Esporte .........................................................................................................................101 3.4.12 Potencialidades ............................................................................................................102 3.4.13 Desafios ........................................................................................................................102 3.5 Comunicação com a sociedade ................... ........................................................................103 3.5.1 Estrutura na comunicação ...................................................................................................104 3.5.1.1 Núcleo de conteúdo .....................................................................................................105 3.5.1.2 Núcleo de relacionamento ...........................................................................................106 3.5.1.3 Núcleo de campi e unidades ........................................................................................107 3.5.2 Comunicação interna ...........................................................................................................107

Page 22: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

3.5.3 Comunicação externa ...........................................................................................................109 3.5.4 Ouvidoria ...............................................................................................................................112 3.5.5 Potencialidades ....................................................................................................................114 3.5.6 Desafios ................................................................................................................................115 3.6 Políticas de pessoal........................... ...................................................................................115 3.6.1 Corpo docente ......................................................................................................................116 3.6.1.1 Carreira docente e progressão ............. .......................................................................116 3.6.1.2 Aperfeiçoamento do corpo cocente e benefíci os ................................................ .......121 3.6.1.3 Avaliação e aspectos avaliados pelo corpo d ocente ............................................ .....122 3.6.2 Corpo técnico-administrativo ...............................................................................................127 3.6.2.1 Carreira do corpo técnico-administrativo .. .................................................................128 3.6.2.2 Aperfeiçoamento do corpo técnico-administra tivo e benefícios ...............................13 1 3.6.2.3 Avaliação do corpo técnico-administrativo . ...............................................................133 3.6.3 Potencialidades ....................................................................................................................147 3.6.4 Desafios ................................................................................................................................148 3.7 Infraestrutura e logística .................... ..................................................................................148 3.7.1 Gerência de Tecnologia da Informação (GTI) ......................................................................156 3.7.2 Biblioteca ..............................................................................................................................160 3.7.3 Potencialidades ....................................................................................................................161 3.7.4 Desafios ................................................................................................................................161 3.8 Avaliação e planejamento ...................... ..............................................................................162 3.8.1 Avaliação institucional .........................................................................................................162 3.8.2 Planejamento e gestão estratégica ......................................................................................164 3.8.2.1 Avaliação dos coordenadores de cursos de gr aduação quanto ao planejamento e avaliação, o PDI e o PGE. ......................... ....................................................................................168 3.8.2.2 Painel do Gestor .......................... .................................................................................172 3.8.3 Potencialidades ....................................................................................................................173 3.8.4 Desafios ................................................................................................................................174 3.9 Gestão e Sustentabilidade ..................... ..............................................................................175 3.9.1 Organização e gestão da PUC Minas ...................................................................................175 3.9.2 Sustentabilidade financeira ..................................................................................................177 3.9.3 Potencialidades ....................................................................................................................180 3.9.4 Desafios ................................................................................................................................180 3.10 Políticas de atendimento a egressos .......... .........................................................................180

PARTE II

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DA ÁREA DAS CIÊNC IAS SOCIAIS APLICADAS

4 ANÁLISE SOBRE CURSOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ......................188 4.1 Caracterização dos alunos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012...................................... .........................................................................................190 4.2 Abordagem dos conteúdos gerais dada pelos curso s de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012 ............ .......................................................................192 4.3 Contribuição dos cursos de graduação da área da s Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012 quanto ao desenvolvimento de habilida des e competências gerais, segundo os alunos ............................................ ................................................................................................205 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................ ........................................................................212

REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................214 APÊNDICE – Oferta de cursos de Pós-graduação – Lato Sensu ............................................ ....218

Page 23: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

APRESENTAÇÃO

A consolidação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES) foi um dos fatores determinantes ao reconhecimento e legitimidade das

Comissões Permanente de Avaliação (CPA’s), se não em todas, em quase a

totalidade das instituições de educação superior do país. A ênfase na autoavaliação

como um dos principais parâmetros do sistema avaliativo, a cobrança da atuação

das CPA’s frente aos processos de gestão acadêmica e administrativa das

instituições universitárias e as exigências de elaboração e acompanhamento dos

planos de melhorias modelaram a ação dessas comissões.

Internamente, as CPA’s foram se estruturando à medida dessas exigências, é

fato, mas também em decorrência do trabalho que passou a desenvolver, atuando

cada vez mais como o suporte ao planejamento das instituições em suas diferentes

dimensões e níveis da estrutura.

Na PUC Minas a CPA, tendo em sua composição, além dos requisitados pela

lei, membros do corpo docente eleitos pelos seus pares, se estruturou tendo em

vista o tamanho e complexidade de uma Instituição multicampi e altamente

diversificada em termos de cursos, programas e projetos acadêmicos.

Nesses onze anos a frente dos processos avaliativos, a CPA PUC Minas

galgou o reconhecimento de todos os setores da Universidade. A CPA consolida seu

espaço institucional atuando nas diversas instâncias acadêmicas, desde as

responsáveis pela implementação do projeto pedagógico – colegiado, NDE, etc. –

passando pelas de gestão administrativa, como setor de recursos humanos, até as

de deliberação e gestão superior como Conselho Universitário, Secretaria de

Planejamento e pró-reitorias.

Assim a cultura da avaliação encontra-se disseminada por toda a Instituição.

Para além das exigências legais, os processos avaliativos da PUC Minas passam

cada vez mais a fazer parte do cotidiano da vida acadêmica, tornando-se dimensão

constitutiva dos processos acadêmicos em qualquer que seja a sua feição.

Antônia Maria da Rocha Montenegro

Presidente da CPA

Page 24: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

24

1 INTRODUÇÃO

Este relatório registra o processo de avaliação institucional da PUC Minas

para o ano 2011/2012. Após a portaria do MEC que estabeleceu a anualidade na

entrega do relatório institucional, os processos avaliativos que se registram por meio

deste relatório, por um lado continuam a expressar o rigor e a preocupação em

revelar as potencialidades e os desafios da PUC Minas, por outro registram a busca

de mecanismos que possibilitem maior racionalização dos procedimentos, tendo em

vista a necessária celeridade na análise dos dados e informações anualmente

coletados.

Nos últimos anos, a CPA aumentou consideravelmente seu escopo. Além

dos novos dispositivos legais estabelecidos pelo MEC a partir de 2009, registramos

também as novas atribuições estabelecidas pelo Estatuto da PUC Minas, aprovado

em 2011 com vigência para 2012, como por exemplo, a avaliação docente. Ademais,

em decorrência dos desdobramentos da avaliação institucional, a CPA vem atuando

no acompanhamento dos cursos de graduação de modo que se tornou imperativa a

construção de um sistema de monitoramento da execução dos projetos pedagógicos

dos 109 cursos da Instituição – em fase final de elaboração. O monitoramento dos

projetos pedagógicos, congruentes com a avaliação docente, visa municiar as

instâncias de implementação do projeto pedagógico de informações e conhecimento

sistemático sobre o curso, com vistas à melhoria dos processos acadêmicos e da

qualidade dos cursos.

Nessa mesma linha, e tendo em vista a articulação dos vários processos de

avaliação, encontra-se em fase de elaboração o Sistema Integrado de Avaliação

(SIAV). O objetivo é o de garantir uma interlocução de todas as facetas dos

processos de avaliação do MEC previstos pelo SINAES e sua integração aos

oriundos da avaliação docente e do monitoramento do projeto pedagógico.

Esse quadro de crescimento da demanda tem impelido à CPA PUC Minas

racionalizar seus processos, sem que isso signifique a perda da qualidade de seu

trabalho. Registramos, aqui, parte dessas mudanças.

Para tanto, o relatório se estrutura em duas partes a seguir discriminadas.

A primeira é composta, além desta introdução, da descrição dos construtos

metodológicos que nortearam as pesquisas avaliativas. Na sequência, tem-se a

leitura analítica atualizada dos dados coletados nas Pró-reitorias e outras instâncias

Page 25: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

25

de gestão da universidade. Complementar a essa leitura, incorporamos dados

coletados nos levantamentos realizados com alunos, professores e funcionários no

ano de 2011 conforme metodologia estatística apresentada em capítulo próprio.

A segunda parte do relatório traz a análise dos dados coletados junto aos

alunos dos cursos das áreas das ciências sociais aplicadas, em consonância com o

ciclo avaliativo do ENADE, conforme estabelecido pelo MEC.

Observa-se assim a mudança que está sendo, paulatinamente introduzida na

coleta de dados e no processo de autoavaliação institucional, que baliza o relatório a

ser apresentado ao MEC.

Dado o tamanho e a complexidade da PUC Minas, a coleta anualizada de

dados de todos os públicos, em todas as dimensões, estava inviabilizando a

compreensão analítica da situação institucional da Universidade. Por outro lado, as

mudanças institucionais não se fazem sentir em período tão curto. A opção por

seguir o ciclo avaliativo como proposto pelo MEC, e discutido pela CPA PUC Minas

junto ao MEC resulta dessa compreensão. A parte 2 deste relatório é a primeira

experiência nesse sentido. Nela são analisados os dados dos cursos da área das

Ciências Sociais Aplicadas, coleta realizada nos meses de abril e maio de 2012.

Page 26: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

26

2 BREVES CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS

2.1 Referencial teórico

Quando nos propusemos a avaliar uma instituição ou uma política e quando

almejamos objetividade desse conhecimento, os critérios devem ser outros que não

aqueles da primeira impressão que, geralmente, resultam em julgamentos morais e

eivados de preconceitos. Avaliar adquire outro sentido que não o de emitir juízo de

valor per si. Antes, avaliar é postar-se de maneira crítica frente ao objeto avaliado,

comparando e acompanhando não só os resultados, como os diferentes processos

que se desenrolam na vida acadêmica.

Assim, é preciso definir os procedimentos metodológicos adotados para que

se possa compreender o caminho percorrido na leitura de uma dada realidade, neste

caso a realidade institucional.

A autoavaliação institucional requer esforço de distanciamento dos analistas

frente à realidade institucional da qual ele também faz parte. Na pesquisa avaliativa

acadêmica, o princípio é o de mensurar o alcance do que foi planejado e a forma

utilizada bem como a percepção dos atores envolvidos na vida acadêmica. As bases

para que se possa realizar a autoavaliação estão dadas pelos próprios componentes

da dinâmica, tanto do ambiente político institucional que norteiam a política de

educação quanto dos elementos internos à própria organização universitária.

Nesse sentido, a ênfase do Ministério da Educação (MEC) e a orientação do

SINAES em ter o Plano de Desenvolvimento Institucional como parâmetro da

avaliação reafirma a natureza da avaliação como uma medida de aferição dos

resultados e da qualidade dos processos acadêmico-pedagógicos e administrativos,

propugnados pelas próprias instituições de educação superior como parte do papel

que ocupam na política educacional do país.

Dessa forma, a avaliação se desenvolve de modo interativo e processual,

dado o seu caráter de construção coletiva e da dinâmica de subsidiar proposições

de mudanças, balizada pelos ditames da legislação federal, mas também pelo

planejamento institucional estabelecido pela instituição.

Assim, a avaliação institucional tem seus parâmetros estabelecidos por esse

conjunto de dispositivos, que de fato se constituem como referências delimitadoras

da análise.

Page 27: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

27

Não obstante, a objetividade não está dada pelo fato de se utilizar os

parâmetros já definidos anteriormente e que também, diga-se de passagem, já traz

em si um olhar. Antes, a objetividade está dada pela explicitação do percurso

teórico-metodológico que possibilitou a análise interpretativa dos dados.

2.2 Metodologia

Os levantamentos estatísticos realizados em 2011 junto a professores,

alunos, egressos e funcionários, conforme discriminados no relatório de 2012,

pautaram-se pelos modelos da amostragem probabilística. Complementar a coleta

de dados primários foram analisados documentos e relatórios emitidos por diferentes

setores da universidade tais como Pró-reitoria, Secretaria de Planejamento, etc. A

leitura estatística descritiva, que pautou o relatório do ano anterior, é agora

substituída por parâmetros estatísticos da análise de componentes principais que

mensura a relação de covariância existente entre diversos fenômenos. Esse método

apresenta maior capacidade analítica ao possibilitar estabelecer, com maior

acuidade, o grau de correlação existente entre as variáveis em questão, em uma

dada pesquisa.

Conforme registrado no relatório anterior de 2012, os questionários que

serviram como instrumento para coleta dos dados primários foram elaborados

segundo especificidades de cada público. Sua construção teve como base

documentos que orientam as demandas oriundas do SINAES (Lei 10.861/04) e

também naqueles que traduzem as demandas internas da Instituição, como o PDI e

o Estatuto da Universidade. Além desses, as portarias do MEC/Inep que definem as

habilidades e competências gerais a serem desenvolvidas pelos alunos da

graduação serviram de baliza para a elaboração de questionários específicos para

os cursos. Outras demandas internas foram recebidas diretamente de membros de

Colegiado de Coordenação Didática, Diretorias de Instituto/Unidade e outras

instâncias da administração superior.

Uma dessas demandas foi a necessidade de elaboração de plano amostral

que permitisse análises relevantes para cada um dos cursos de graduação. Dado

que a PUC Minas conta, atualmente, com 109 ofertas desses cursos, a amostra teve

seu tamanho significantemente aumentando.

Page 28: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

28

Foram coletados 16.151 formulários. Para essa pesquisa específica foram

processados apenas aqueles formulários de alunos que faziam parte da amostra

probabilística pré-selecionada, conforme descrito no plano amostral do relatório de

2012. A amostra institucional foi composta de 6.881 alunos.

As fragilidades apresentadas nesse processo impeliram a reflexão sobre a

necessidade de alternativa à coleta de dados de público tão vasto, em período tão

exíguo como é um ano.

2.2.1 Plano amostral dos dados coletados em 2011

A Tabela 1, abaixo representada, retrata a comunidade acadêmica da PUC

Minas, para o ano de 2011, desagregada pelos públicos que a compõem. Naquela

ocasião a comunidade acadêmica perfazia total aproximado de 70 mil pessoas,

distribuídas pelos diversos níveis de ensino.

PUC Minas

Alunos Total

Graduação¹ Pós-graduação lato sensu Pós-graduação stricto sensu Sequencial Atualização, aperfeiçoamento e capacitação Professores Funcionários

46.082 1.087 7.848

75 9.351 1.875 2.236

Total 68.554

¹ Inclui alunos de cursos a distância

Fonte: PUC em números, 2011; Tabela trabalhada pela CPA.

Em relação às populações de funcionários, alunos e professores da

graduação, estabeleceu-se, inicialmente, um índice de confiabilidade de 95% e uma

margem máxima de erro de 5%. Como medida de controle, o tamanho da amostra

foi superestimado em média em 20%, além de se ter usado a correção de

continuidade para populações finitas no cálculo inicial.

O cálculo do tamanho da amostra, para um nível de confiança e uma margem

de erro conhecidos, é dado por:

Tabela 1 – Comunidade Acadêmica da PUC Minas

Page 29: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

29

2

2

2

=d

z

Onde: n: tamanho da amostra para populações infinitas d: margem de erro Zα/2= score associado ao grau de confiança

Para uma população finita, o tamanho da amostra pode ser corrigido

pela fórmula abaixo e a mesma foi utilizada para o recálculo das subpopulações:

N

nn

n+

=1

0 Onde: n0: tamanho da amostra para populações finitas n: tamanho da amostra para populações Infinitas N: tamanho da população

No segmento professores de graduação 1, foram considerados todos os

professores da PUC Minas que ministravam aula apenas neste nível.

A população total desse público, conforme dados da Gerência de Tecnologia

de Informação (GTI) da PUC Minas, compunha-se de 1.215 docentes, considerando

apenas os professores efetivos – contratados por tempo indeterminado.

Considerando os índices de confiança acima listados, a amostra era composta de

293 docentes. Das questões respondidas obteve-se, para o nível de 95% de

confiabilidade, um erro máximo de 5,1%.

Para a amostra de funcionários, o cálculo estatístico considerou o universo

de 2.261 pessoas, conforme dados do setor de Recursos Humanos (RH).

Considerando o índice de confiabilidade de 95%, a margem máxima de erro foi de

4,8%.

2.2.2 Procedimentos metodológicos para 2012 – Análise est atística dos

componentes principais

Tendo em vista as dificuldades apresentadas na coleta de dados em 2011,

em face dos critérios de confiabilidade no nível de curso que demandou uma

amostragem bem ampla, para o relatório do ano 2012 optou-se por uma análise

mais qualificada dos dados estatísticos obtidos naquele ano. O sentido era o de

1 Os professores da PUC Minas, mesmo os lotados nos níveis de pós-graduação, geralmente lecionam no nível da graduação.

Page 30: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

30

trabalhar os dados de modo que se pudesse obter uma compreensão mais analítica

das condições institucionais da Universidade, fato que a coleta anual de dados não

possibilitava.

Assim se lançou mão de análises estatísticas mais aprofundadas. Adotou-se

então o método de análise dos componentes principais, tendo por base os dados

coletados em 2011. Os parâmetros norteadores dessa perspectiva encontram-se

abaixo delineados.

2.2.3 Combinação linear e análise de componentes principa is

A análise de componentes principais foi adotada tendo em vista o objetivo de

estudar as diversas variáveis que interferem no comportamento da opinião dos

alunos dos cursos de graduação da PUC Minas. Essa metodologia é mais

adequada, pois permite sintetizar o comportamento dos cursos sob os diversos

níveis preestabelecidos pelo MEC e pela própria Instituição.

Dessa forma as variáveis foram, inicialmente, distribuídas em categorias de

interesse, e as respostas positivas agrupadas seguindo a mesma distribuição.

Algumas das categorias de interesse foram subdivididas, em decorrência da

existência de características internas diferenciadas.

Uma análise de componentes principais está relacionada ao esclarecimento

da estrutura da variância-covariância através de algumas combinações lineares das

variáveis originais. Os objetivos mais importantes de uma análise de componentes

principais são a redução de dados e interpretação dos mesmos.

Uma fundamentação matemática e estatística é vital para a aplicação deste

método. Vetores, matrizes, combinações lineares, correlações, autovalores

(resolução de equações algébricas) e autovetores (resolução de sistemas lineares)

são as principais ferramentas da matemática a serem utilizadas.

Para a análise de componentes principais é necessária, inicialmente, uma

matriz com os dados a serem trabalhados. A matriz de dados tem a forma

demonstrada na Tabela 2.

Page 31: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

31

X1 X2 X3 ........................Xp

O1

O2

O3

.

.

On

X11 X12 X13.........................X1p

X21 X22 X23.........................X2p

X31 X32 X33.........................X3p

. . . ...................... .

. . . ...................... .

Xn1 Xn2 Xn3......................... Xnp

Fonte: CPA 2012

Embora p componentes sejam necessárias para reproduzir a variabilidade

total de um sistema, frequentemente muitas dessas variáveis podem ser

representadas por um pequeno número k, as componentes principais. Nesse caso,

quase todas as informações das k componentes são originárias das p variáveis. As

k componentes principais podem, então, substituir inicialmente as p variáveis, com

um subconjunto de dados originais, consistindo de n medidas sobre p variáveis,

reduzindo para n medidas ou k componentes.

Em muitos casos, a análise de componentes principais fornece relações que

não eram previsivelmente suspeitadas, permitindo, portanto, interpretações

diferenciadas do esperado. As k componentes principais conterão quase a totalidade

das informações das p variáveis, pois alguma perda é normal para o procedimento,

desde que seja a menor possível. Isso ocorre devido ao processo que é o de

transformar variáveis altamente correlacionadas entre si em combinações lineares

não correlacionadas.

A análise de componentes principais é utilizada como passo intermediário em

investigações muito maiores, como entradas para regressão múltipla ou grupo de

análises. As componentes principais representam a fatoração de uma matriz

covariância para um modelo de análise de fator e são também importantes para se

encontrar as direções de variabilidade máxima ou mínima.

A análise de componentes principais depende apenas de uma matriz

covariância (ou correlação) de X1, X2, ........., Xp. Seu desenvolvimento não exige a

suposição de normalidade dos dados “distribuição normal multivariada”, mas, por

outro lado, os resultados obtidos de uma normal têm interpretações importantes em

termos de uma densidade de elipsoides.

Tabela 2 – Matriz de dados

Page 32: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

32

A ideia principal é a de se encontrar uma combinação linear que tenha uma

variância tão grande quanto possível.

Seja U1= b11X1 + b12X2 + b13X3 + ..............+b1pXp, uma combinação linear das

variáveis X1, X2, ........., Xp , com coeficientes b11, b12, b13,.......e b1p. Os índices são

de segunda ordem devido à consideração de várias combinações lineares. O

primeiro índice está relacionado com a transformação “Uh” e o segundo à variável

“Xj”.

Os coeficientes bij devem ser determinados de tal modo que U1 tenha

variância máxima. Mas a variância se tornaria infinita, simplesmente se os valores bij

fossem aumentados. Para se evitar este problema de indeterminação dos

coeficientes bij, define-se que ∑=

p

j 1

bij2 = 1, assim, apenas as combinações lineares

normalizadas serão analisadas.

A nova variável U1 pode então ser descrita como a projeção do conjunto de

pontos de dimensão p sobre uma linha reta particular, sobre a qual resulta a maior

variabilidade. U1 é a primeira componente principal resultante da combinação linear

das variáveis X1, X2, ........., Xp.

Depois que U1 tiver sido encontrada, deve-se procurar a 2ª componente

linear, que também deve conter variância máxima e ser não correlacionada com U1.

Então, U2 = b21X1 + b22X2 + b23X3 + ..............+b2pXp.

Esse procedimento é repetido analogamente e pode ser representado por

uma fórmula geral que é dada por: Uh = bh1X1 + bh2X2 + bh3X3 + ..............+bhpXp,

h=1,2,3,...., p ,onde Uh tem variância máxima dentre todas as combinações lineares

que não sejam correlacionadas com U1, U2, U3, ....., Uh-1.

Assim se entende a análise de componentes principais como procedimento

estatístico que, por meio de uma combinação linear, agrupa todas as variáveis

correlacionáveis em uma única componente.

Para efeito da análise aqui proposta, um conjunto de variáveis foram

agrupadas visando mensurar a avaliação positiva do aluno quanto às práticas

pedagógicas dos cursos.

Nas respostas obtidas nos questionários dos alunos quanto às atividades

pedagógicas variáveis foram agrupadas em dois conjuntos:

As atividades pedagógicas relacionadas às atividades de extensão; estágios

não obrigatórios; eventos científicos promovidos pela PUC Minas; eventos científicos

Page 33: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

33

promovidos por outra instituição; Iniciação científica; monitoria e participação em

projetos de pesquisa.

Foram agrupadas as práticas pedagógicas referentes às atividades realizadas

dentro de sala de aula pelos professores, tais como: discussão do plano de ensino;

reorientação das práticas pedagógicas a partir da discussão das avaliações de

aprendizagem; articulação teoria/prática; interdisciplinaridade; compatibilidade entre

o que foi ensinado e as avaliações de aprendizagem; atendimento de alunos fora de

sala.

Complementar a essa agregação, foram utilizadas também como variáveis de

estudo, o desempenho dos cursos nas avaliações externas com relação às notas do

Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE); as do Conceito

Preliminar de Curso (CPC) e o Indicador de Diferença entre os Desempenhos

Observado e Esperado (IDD).

Essas variáveis de estudo possibilitaram estabelecer scores para cada curso

e mensurar seu desempenho comparativamente aos diversos cursos da Instituição.

É importante ressaltar que, para uma análise de componentes principais

padronizada, o valor “0” (zero) representa a média. Os cursos que alcançaram

scores positivos revelam que o grau de satisfação dos alunos sobre as variáveis de

cada componente está acima da média, em relação aos demais cursos. Os cursos

com scores abaixo da média alertam para a necessidade de se aprofundar e

trabalhar os aspectos que precisam ser melhorados.

Os cursos com scores acima da média expressam a satisfação dos alunos

com aquelas variáveis que compõem a componente principal. Os scores negativos,

mesmo que se aproximem da média, ou seja, do “0” (zero), expressam o grau de

satisfação abaixo da média dos alunos, em relação à satisfação dos demais cursos

do campus.

Assim, na dimensão ensino, os dados agregados foram lidos à luz da análise

dos componentes principais, tendo sido destacada a comparação entre cursos e

unidades/campi.

Page 34: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

34

2.2.4 Construtos metodológicos da avaliação dos cursos da área de Ciências

Sociais Aplicadas

A metodologia que orientou a coleta e análise dos dados, que compõem a

segunda parte deste relatório, apresenta peculiaridades que serão a seguir

discriminadas.

De acordo com as definições do INEP, os alunos que deveriam participar do

ENADE, em novembro de 2012, (BRASIL, 2012a), seriam os concluintes dos cursos

da área das Ciências Socais Aplicadas.

Para fazer um estudo mais rápido e verificar o conteúdo repassado, bem

como as habilidades e competências adquiridas pelos alunos dos cursos que

participariam do ENADE, ficou definido, inicialmente, que se trabalharia com a

população de alunos que tinha uma alta possibilidade de participar do exame

avaliativo. Para os alunos da graduação, ficou definido um percentual mínimo de

55% do curso; para os cursos de graduação tecnológica, um percentual mínimo de

40% do curso concluído.

Como não ocorreu adesão de todos os alunos aptos a participar desse

processo, a população ficou definida como “a população de alunos interessados em

participar do processo” e os resultados obtidos por meio de questionários foram

sintetizados por curso.

Para se ter um resultado geral por curso, já que existem cursos similares em

Unidades/Campi diferentes, foi necessária a retirada de uma amostra 1698 alunos

(proporcional) que representasse a população. Sendo assim, obteve-se uma

amostra geral, para um nível de 95% de confiança e margem de erro de 2,40%.

A elaboração do questionário aplicado aos alunos se assentou nas portarias

do ENADE 2009 e em Resolução CNE/CES que versam sobre as diretrizes

curriculares; nos relatórios das Comissões de Especialistas, instituída pelo MEC e

também nos projetos pedagógicos dos cursos.

A aplicação dos questionários foi realizada em meio virtual. Sendo utilizado o

Sistema utilizado para publicação o Sistema de Gestão Acadêmica (SGA).

A escolha dessa modalidade, aplicação virtual dos questionários, foi pautada

pela agilidade com que os dados seriam processados, eliminando-se a digitalização

deles e pelo alto custo e a complexa logística que uma aplicação presencial implica.

Logo, as ações para operacionalizar a aplicação dos questionários centraram-se na

Page 35: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

35

mobilização e sensibilização de todos os envolvidos: os membros da CPA

(representantes e equipe técnica), coordenadores de cursos, diretores de institutos,

chefes de departamento, e outros setores internos da universidade como a Gerência

de Tecnologia da Informação (GTI), a Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) e os

próprios alunos alvos dessa avaliação.

Desse modo, a CPA desencadeou um processo de sensibilização por meio de

reuniões, principalmente, com os coordenadores dos cursos, o que resultou na

definição de estratégias de mobilização dos alunos. Cada coordenador e/ou

representante da coordenação se comprometeu em criar estratégias de

sensibilização de professores e alunos. Para os cursos dos outros campi/unidades,

foi solicitado aos representantes da CPA que se empenhassem junto aos

coordenadores e professores de maneira a garantir a participação dos alunos no

processo.

A PROGRAD, setor responsável pelas divulgações no SGA dos alunos,

publicou os questionários no período de 22 a 31 de maio de 2012 e a data final foi

prorrogada para o dia 22 de junho de 2012. É importante ressaltar que o pré-teste

dos questionários foi realizado antes da sua publicação pela equipe interna da CPA.

A confidencialidade, o sigilo e a autonomia dos respondentes foram

resguardados pela CPA. Para assegurar esses pressupostos, sobretudo o da

autonomia do aluno, adotaram-se medidas para garanti-los, uma delas foi a não

requisição da obrigatoriedade das respostas, no sistema. A sensibilização para que

o aluno percorresse todo o questionário respondendo as questões na íntegra, foi

cuidadosamente trabalhada com o envio de correspondências reafirmando o

compromisso com o processo de avaliação, bem como a importância das

informações fornecidas por ele para a melhoria do processo de ensino-

aprendizagem na formação universitária. Findando a aplicação dos questionários, os

dados foram consolidados e um banco de dados foi criado para a construção das

sínteses tabulares por curso e campi/unidade que foram remetidas pela CPA aos

respectivos colegiados.

Page 36: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

36

3 DIMENSÕES AVALIADAS

3.1 Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da PUC Minas objetiva

apresentar diretrizes para o ano 2012-2016 tendo como elementos norteadores a

missão, os princípios e a visão da Instituição.

Neste documento são estabelecidos os caminhos, os agenciamentos, as

prioridades, as atribuições e as projeções para esse período. Nele estão contidos os

princípios e valores que a caracterizam como uma instituição de ensino superior com

formação humanista e crítica e, como tal, suas proposições e ações devem pautar-

se pela busca da excelência na formação. Assim sendo, a Universidade deve

promover as condições necessárias para produção do conhecimento, tendo em vista

autonomia e a liberdade do pensamento acadêmico.

A missão universitária reitera o objetivo precípuo de garantir aos alunos uma

formação acadêmica de qualidade, cientificamente balizada e comprometida com o

desenvolvimento responsável da sociedade dentro dos princípios da ética, da moral

e da justiça. Esses princípios e valores se expressam, não só, mas principalmente,

nas disciplinas de cultura religiosa, nas atividades implementadas pela Pastoral

Universitária e nas ações comunitárias e extensionistas.

A elaboração de um Plano de Desenvolvimento Institucional, com vistas aos

próximos cinco anos de vida da Universidade, implica a análise da sua situação

atual e do seu desenvolvimento nos últimos anos. Os últimos anos da PUC Minas

revelam um período marcado, sobretudo, pela expansão das suas potencialidades

na graduação, pós-graduação, na produção do conhecimento, no incentivo à

pesquisa, na extensão universitária e no ensino à distância.

Naturalmente, todo esse trabalho voltado para a expansão e consolidação da

Universidade requer grande esforço e investimentos. A preocupação que perpassa

as ações voltadas para a manutenção do lugar de destaque ocupado pela PUC

Minas, entre outras universidades, refere-se, sobretudo, a não perder de vista a

qualidade do ensino superior.

A missão da PUC Minas aponta o norte para o planejamento macropolítico da

instituição. Estabelece as diretrizes para o desenvolvimento e implementação da

política educacional, dos programas projetos e ações acadêmicas e administrativas

Page 37: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

37

da Universidade, com vistas à promoção do desenvolvimento humano e social da

comunidade acadêmica e formação ética e solidária dos futuros profissionais.

O envolvimento de toda a comunidade acadêmica é fundamental para o bom

desempenho da sua missão. Os docentes assumem um papel importante nesse

processo ao construírem espaços de interlocução e produção do conhecimento,

articulando ensino, pesquisa e extensão, via projetos e ações acadêmicas, tornando

o processo de formação dos alunos mais rico e mais efetivo.

O PDI é um dos principais documentos a balizar as ações de planejamento,

da gestão e da implementação das ações, bem como da autoavaliação institucional.

Ele é resultado de amplo debate entre todos os setores da Universidade que

puderam discutir aspectos concernentes a sua estrutura e oferecer subsídios e

parâmetros para a definição de novas diretrizes para o período. O Plano Estratégico

que dele decorre é, portanto, um ponto de partida para efetividade dos pressupostos

inscritos no PDI. Trata-se de um ponto de partida que deve ser assertivo e flexível,

em busca do aprimoramento das concepções e práticas a serem construídas.

O novo PDI prevê e o Plano Estratégico sinaliza o futuro a ser construído, as

ações e os objetivos institucionais a serem perseguidos tendo em vista quatro

perspectivas: a da sociedade; a econômico-financeira; a dos processos internos e a

do desenvolvimento profissional, tecnológico e organizacional. Neste sentido o

documento amplia, sobretudo, o horizonte de gestão da universidade, buscando

contribuir para o alinhamento e balanceamento dos resultados em todas as

instâncias.

Na busca pela formação científica e profissional que seja também humana,

ética e social, o novo PDI reforça a necessidade de manter o elo fundamental entre

o saber e as tecnologias; utilizar os conhecimentos produzidos para não só garantir

a formação de um profissional tecnicamente competente para o mercado de

trabalho, mas sensível aos problemas sociais de forma a contribuir para mitigar os

dilemas que afligem a sociedade.

O documento ainda enfatiza que a PUC Minas deve ser ágil e flexível para

adaptar-se às novas realidades, e por isso ela precisa zelar pelo desenvolvimento

constante do seu corpo docente e administrativo; organizar-se de forma a

corresponder a uma dinâmica institucional, complexa, plural e diversificada,

identificando, dentro desta diversidade, princípios comuns para embasar um novo

Page 38: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

38

padrão de política de formação universitária, mais flexível e em sintonia com as

novas demandas do mercado e da sociedade.

No documento ressalta-se que é fundamental refletir sobre o ato de ensinar e

aprender, considerando que, nesse processo, alunos e professores, cada um com

seu perfil, identidade, expectativas e necessidades, são principais partícipes. Neste

sentido o PDI 2012-2016 reafirma que, para além dos conteúdos mínimos tidos

como fundamentais à formação profissional, faz-se necessária adequação

metodológica e suplementação curricular apropriada ao perfil do egresso que a

Instituição pretende formar. Além disso, é preciso que a Universidade ofereça as

condições para que os alunos possam apropriar-se ativamente dos conhecimentos

já produzidos, além da construção de novos.

A relação entre ensino, pesquisa e extensão perpassa também a criação e

recriação de conhecimentos que possam contribuir para a transformação da

sociedade, bem como da retroalimentação da ação pedagógica da Universidade

conforme está presente no PDI. Ao que toca à articulação entre ensino, pesquisa e

extensão, a avaliação por parte dos professores (44,14%), avaliou-a positivamente;

21,49% não fizeram uma boa avaliação e apenas 1,56% destacaram que não existe

articulação entre as três dimensões.

A pesquisa, segundo este documento, precisa ser canal para apreensão e

produção de mais conhecimentos. Ciente desse compromisso, a PUC Minas está

delineando uma sólida política de pesquisa que já resulta em crescente

consolidação da excelência do processo formativo.

Considerada a maior universidade católica do mundo, a PUC Minas necessita

não só expandir o seu espaço de conhecimento em busca de novos parceiros, como

avançar na pesquisa, atualizando a sua área tecnológica. Para isto é fundamental

uma nova biblioteca. Com o novo PDI, a Instituição reafirma o seu compromisso com

uma formação superior de qualidade e reconhece a necessidade de ampliar seu

acervo. A PUC Minas pretende que essa biblioteca facilite a interação da

Universidade com as áreas do conhecimento de outras instituições de ensino

superior, por meio da troca de experiências e informações. Essa “Biblioteca do

Futuro” deverá abrigar toda produção acadêmica e de pesquisa desenvolvida na

Universidade.

O novo PDI avança quando reafirma a importância da Extensão na

modalidade EAD. Destaca que as ações da extensão são passíveis de ser

Page 39: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

39

realizadas à distância, por meio de curso de extensão. A universidade já conta com

experiências extensionistas realizadas à distância com bastante sucesso e aceitação

pela sociedade, como por exemplo: a Rede Nacional de Formação Continuada de

Professores, vinculada à Secretaria de Educação Básica do MEC, em decorrência

dessas ações foi implantado o Centro de Formação Continuada para professores do

Ensino Básico, Cefor/PUC Minas, cujo objetivo é o de contribuir para a formação de

professores do sistema público.

Outro ponto a ser destacado diz respeito à ampliação de ações extensionistas

de responsabilidade social, concernentes a programas de assistência e inclusão

social. Desta forma a PUC Minas mantem o compromisso de priorizar os princípios

relativos à promoção da justiça social, da preservação do meio ambiente, da

solidariedade e do respeito entre povos, bem como do esforço aos valores éticos e

morais, reconhecendo a responsabilidade que tem como uma instituição de ensino

superior.

3.2 A Política para o Ensino, a Pós-graduação e a P esquisa, a Extensão

3.2.1 Ensino de graduação

A dimensão ensino de graduação é apresentada, neste relatório, a partir da

análise de componentes principais. Essa metodologia foi construída a partir da base

de dados coletados junto aos alunos da Instituição no ano de 2011 e visava

simplificar os problemas da análise dos resultados dada existência de muitas

variáveis na leitura da realidade institucional.

Assim, a construção da primeira componente principal que possibilitasse a

análise da situação dos cursos da PUC Minas, foi criada a partir da combinação

linear dos três índices de avaliação externa adotados pelo MEC, quais sejam o

índice do Exame Nacional de Desempenho do Aluno (ENADE), do Conceito

Preliminar de Curso (CPC) e do Indicador da Diferença entre os Desempenhos

(IDD).

Apenas a primeira componente foi avaliada, uma vez que a mesma foi capaz

de explicar 85% da variabilidade total da combinação das três variáveis em análise.

A análise dessa componente possibilitou o estabelecimento de scores individuais por

curso, a partir dos pesos internos da componente. Quando se substitui os valores

Page 40: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

40

das variáveis (ENADE, CPC, IDD) de cada curso na componente, obtém-se o score

do curso.

Dos 104 cursos pesquisados, 77 foram avaliados nesse quesito, uma vez que

os outros não dispunham ainda de todos os indicadores externos utilizados na

combinação.

Dessa análise foram selecionados os 10 cursos com menores e maiores

scores (Quadro 1), para facilitar a comparação interna à Instituição.

Unidade Curso Scores Coração Eucarístico ENGENHARIA MECÂNICA ÊNFASE EM MECATRÔNICA -3,48591 Coração Eucarístico ENGENHARIA CIVIL -2,91486 Coração Eucarístico SERVIÇO SOCIAL -2,91486 Arcos PSICOLOGIA -2,91486 Coração Eucarístico ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO -1,95924 Coração Eucarístico ENGENHARIA ENERGIA -1,95924 Coração Eucarístico ENGENHARIA ELETRICA -1,95924 Arcos ADMINISTRAÇÃO -1,95924 Poços de Caldas ENGENHARIA ELÉTRICA ÊNFASE EM TELECOMUNICAÇÃO -1,95924 Coração Eucarístico RELAÇÕES INTERNACIONAIS 3,636807 Coração Eucarístico CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 2,681192 Coração Eucarístico EDUCAÇÃO FÍSICA 2,681192 Guanhães SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2,681192 Barreiro SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2,110138 Contagem SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2,110138 São Gabriel SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2,110138 Barreiro NUTRIÇÃO 2,023973

Contagem GEOGRAFIA ÊNFASE EM SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 2,023973

São Gabriel CURSO PUBLICIDADE E PROPAGANDA 2,023973 Fonte: Banco de dados CPA

O Gráfico 1 retrata a distribuição dos scores e respectivos cursos, segundo as

unidade/campi da Universidade. Conforme se pode observar, na Unidade Coração

Eucarístico (Sede BH) encontram os dois cursos com maiores scores na avaliação

externa (Relações Internacionais e Ciência da Computação). Na mesma Unidade

encontram-se também os três cursos com menores scores, que são Engenharia

Mecânica (-3,49), Engenharia Civil (-2,91) e Serviço Social (-2,91).

Quadro 1 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (Índ ices Externos) – 2011

Page 41: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

41

Fonte: Dados MEC trabalhados CPA- 2012

O estudo dos scores por campi/unidade foi completado com o levantamento

das médias e medianas, tendo em vista averiguar a situação específica de cada

unidade/campi, independente do número de cursos que ela oferta. Isso indica para o

gestor quais as unidades a serem priorizadas nos investimentos e correções de

problemas.

Para essa componente, as menores médias de scores foram encontradas nas

Unidades/campi Arcos, Serro e Betim (Tabela 3).

Gráfico 1 – Distribuição dos scores dos cursos: Índ ices Externos, por Unidade/ Campi – PUC Minas 2012

3210-1-2-3

Arcos

Barreiro

Betim

Contagem

Coração Eucarístico

Guanhães

Poços de Caldas

Praça da Liberdade

São Gabriel

Serro

Scores

Unidade

Índices Externos

Page 42: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

42

Unidade Média Mediana n

Guanhães 2,681192 2,681192 1

Contagem 0,660863 0,646502 6

São Gabriel 0,548591 0,497304 8

Barreiro 0,406418 -0,11683 6

Coração Eucarístico -0,07574 -0,64480 31

Praça da Liberdade -0,11683 -0,11683 2

Poços de Caldas -0,22590 -0,73097 10

Betim -0,38660 -0,44544 8

Serro -0,73097 -0,73097 1

Arcos -1,20234 -1,67372 4

Fonte: Dados MEC trabalhados CPA- 2012

Quando analisada a situação interna à cada Unidade/Campi verificou-se que

não há nenhum curso com peso discrepante. Isso significa que nenhum dos cursos

de uma dada Unidade/Campi seja outlier, ou muito diferente dos demais.

Serro

São Gabriel

Praça da Liberdade

Poços de Caldas

Guanhães

Coração Eucarístico

Contagem

Betim

Barreiro

Arcos

4

3

2

1

0

-1

-2

-3

-4

Unidade

Scores

Índices Externos

Fonte: Dados MEC trabalhados CPA – 2012.

Outra componente principal, construída para analisar a dimensão Ensino de

Graduação, resultou da combinação das variáveis extraídas dos questionários

Tabela 3 – Médias e medianas dos scores dos cursos: Índices Externos por Unidade/Campi – PUC Minas 2012

Gráfico 2 – Box-plot dos scores dos cursos para componente Índices Externos, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012

Page 43: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

43

aplicados aos alunos. Assim foram agrupadas as respostas positivas obtidas das

seguintes variáveis que buscavam mensurar a participação dos alunos nas

atividades: de extensão; eventos científicos promovidos pela PUC Minas; eventos

científicos promovidos por outras instituições; iniciação científica e projetos de

pesquisa.

Nesse caso, como os dados foram coletados em pesquisa primária realizada

pela CPA em 2011, tivemos como base 104 cursos que compuseram o universo da

pesquisa. A componente utilizada nesse caso apresentou capacidade explicativa de

65,6% da variabilidade total.

O Quadro 2 retrata os 10 cursos com maiores e os 10 com menores scores

dessa componente (Atividades Pedagógicas1: atividades de extensão, eventos

científicos promovidos pela PUC Minas, eventos científicos promovidos por outra

instituição, iniciação científica e projeto de pesquisa).

Unidade Curso Scores São Gabriel CURSO JORNALISMO -2,78537 Contagem ENGENHARIA ELETRICA -2,69877 Coração Eucarístico ENGENHARIA QUÍMICA -2,68728 Contagem ENGENHARIA MECÂNICA NOTURNO -2,32705 Barreiro CIÊNCIAS CONTÁBEIS -2,11946 São Gabriel TECNOLOGIA EM PRODUCAO MULTIMIDIA -2,00202 Contagem ADMINISTRAÇÃO -1,97440 Arcos ADMINISTRAÇÃO -1,96851 Coração Eucarístico ADMINISTRAÇÃO -1,95854

Barreiro CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA -1,95749

Coração Eucarístico FÍSICA 6,161111 Coração Eucarístico TEOLOGIA 5,582095 Betim PSICOLOGIA 4,187362 Betim MATEMÁTICA 4,125337 Coração Eucarístico CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 4,078435

Arcos COMUNICAÇÃO SOCIAL GESTÃO DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA 3,270726

Coração Eucarístico ENFERMAGEM 3,168072 Barreiro ENFERMAGEM 3,077567 Coração Eucarístico LETRAS 2,969431 Arcos ENFERMAGEM 2,499632

Fonte: Banco de dados CPA.

O Gráfico 3 ilustra a situação dos cursos por Unidade/Campi. Os cursos com

menores scores encontram-se localizados nas Unidades São Gabriel (jornalismo) e

Quadro 2 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na análise da componente principal (At ividades

Pedagógicas 1) – 2011

Page 44: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

44

Núcleo Universitário Contagem (Engenharia Elétrica). Já os cursos com maiores

scores estão localizados na Unidade Coração Eucarístico (Física e Teologia).

6,04,83,62,41,20,0-1,2-2,4

Arcos

Barre iro

Bet im

Contagem

Coração Eucarístico

Guanhães

Poços de Caldas

Praça da Liberdade

São Gabriel

Serro

Scores

Unidade

Atividades Pedagógicas 1

Fonte: Banco de dados CPA – 2012

Nessa componente, as menores médias e medianas de scores foram

observadas nas Unidades São Gabriel e Barreiro, e, Núcleo Universitário em

Contagem. As melhores médias foram encontradas no Campus de Arcos e Núcleo

Universitário em Betim.

Unidade Média Mediana n Arcos 0,838583 0,979759 6 Betim 0,669929 -0,07416 10 Coração Eucarístico 0,583945 0,323211 38 Serro 0,162219 0,162219 2 Poços de Caldas -0,24243 -0,16621 12 Guanhães -0,30087 -0,30087 2 Praça da Liberdade -0,57765 -0,57765 2 Barreiro -0,81348 -0,89916 11 São Gabriel -0,91668 -1,162 13 Contagem -1,08922 -1,53706 8

Fonte: Banco de dados CPA

Gráfico 3 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1 por Unidade/ Campi – PUC Minas 2012

Tabela 4 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012

Page 45: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

45

Pode ser observado que na Unidade do Barreiro (Enfermagem) e na Unidade

de São Gabriel (Psicologia) têm atividades pedagógicas diferenciadas e mais bem

pontuadas que dos outros cursos da própria Unidade. O asterisco no box-plot mostra

a situação do curso (outliers) comparativamente aos demais, na percepção do aluno.

Serro

São Gabriel

Praça da Liberdade

Poços de Caldas

Guanhães

Coração Eucarístico

Contagem

Betim

Barreiro

Arcos

6

4

2

0

-2

-4

Unidade

Scores

Atividades Pedagógicas 1

Fonte: Banco de dados CPA

A componente Atividade Pedagógicas 2 resultou da combinação de duas

variáveis constantes do questionário, que buscavam avaliar o grau de participação

do aluno em atividades de estágios não obrigatórios e monitorias. Essa componente

foi criada devido ao fato de que essas duas variáveis não estavam correlacionadas

com as variáveis utilizadas na componente Atividades Pedagógicas 1. Essa

componente explica 63,2% da variabilidade total.

O Quadro 3 apresenta a distribuição dos 10 cursos com maiores scores e dos

10 com menores scores, na componente Atividades Pedagógicas 2.

Gráfico 4 – Box-plot dos scores dos cursos para a c omponente Atividades Pedagógicas 1, por Unidade/ Campi – PUC Minas – 2012

Page 46: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

46

Unidade Curso Scores São Gabriel CURSO JORNALISMO -2,518837326 Coração Eucarístico FILOSOFIA COM FORMAÇÃO

PRESBITERAL -2,345085219

Barreiro CURSO SEQUENCIAL DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

-2,278979537

Barreiro CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

-1,800704614

Barreiro CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

-1,649385716

São Gabriel CURSO PUBLICIDADE E PROPAGANDA -1,640870744 Coração Eucarístico ENGENHARIA QUÍMICA -1,60288625 Contagem ENGENHARIA ELETRICA -1,560528419 Contagem DIREITO -1,508695965 Coração Eucarístico TEOLOGIA -1,429148871 Betim MEDICINA VETERINÁRIA 3,171664559 Poços de Caldas MEDICINA VETERINÁRIA 2,919687901 Contagem GEOGRAFIA ÊNFASE EM SISTEMAS DE

INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 2,775270049

Coração Eucarístico CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2,618674163 Coração Eucarístico EDUCAÇÃO FÍSICA 2,193923978 Poços de Caldas FISIOTERAPIA 2,191346257 Coração Eucarístico FISIOTERAPIA 1,865244566 Betim CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ÊNFASE EM MEIO

AMBIENTE 1,627806364

Coração Eucarístico CIÊNCIAS ECONÔMICAS 1,601521214 Arcos COMUNICAÇÃO SOCIAL GESTÃO DE

COMUNICAÇÃO INTEGRADA 1,553703069

Fonte: Banco de dados CPA

Quando distribuídos por Unidade/Campi, destacam-se os dois cursos com

menores scores, Jornalismo (Unidade São Gabriel) e Filosofia com Formação

Presbiteral, no Coração Eucarístico. Já os dois cursos com maiores scores são os

de Medicina Veterinária (Núcleo Universitário Betim e campus Poços de Caldas).

Quadro 3 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (At ividades

Pedagógicas 2) – 2011

Page 47: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

47

Fonte: Banco de dados CPA

As menores médias de scores foram observadas para os cursos das

Unidades do Serro, Barreiro e São Gabriel. As maiores médias foram observadas

para os cursos de Betim, Praça da Liberdade e Coração Eucarístico.

Unidade Média Mediana n

Betim 0,79492 0,525707 10

Praça da Liberdade 0,444066 0,444066 2

Coração Eucarístico 0,140851 -0,02406 38

Poços de Caldas 0,016230 -0,47803 12

Arcos 0,002174 -0,30452 6

Contagem -0,03865 -0,16236 8

Guanhães -0,15888 -0,15888 2

São Gabriel -0,42186 -0,79912 13

Barreiro -0,59576 -0,48299 11

Serro -0,86648 -0,86648 2

Fonte: Banco de dados CPA.

Quando analisamos o grau de discrepância entre os cursos dentro das

Unidades/Campi, podem ser observados dois scores fora do padrão de

comportamento dentro da Unidade Coração Eucarístico. O Curso de Filosofia com

Gráfico 5 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2 por Unidade/ Campi – PUC Minas 2012

3,22,41,60,80,0-0,8-1,6-2,4

Arcos

Ba rre iro

Be tim

Contagem

C oração Euca rísticoGuanhães

Poços de C aldas

Praça da Libe rdade

S ão Gabr ie l

S e rro

Scores

Unidade

Ativ idades Pedagógicas 2

Tabela 5 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012

Page 48: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

48

Formação Presbiteral obteve um peso negativo, e o Curso de Ciências Biológicas

um peso positivo.

Fonte: Banco de dados CPA

O último grupo de variáveis analisadas foram combinadas na componente

denominada Práticas Pedagógicas. As variáveis utilizadas para esta combinação

foram: discussão do Plano de ensino, feita pelos professores; a discussão, em sala

de aula, dos resultados da avaliação; a articulação entre teoria e prática;

interdisciplinaridade; apresentação do conteúdo de forma satisfatória; processo de

avaliação compatível com o trabalho desenvolvido na disciplina; atendimento

satisfatório dos objetivos da disciplina; atendimento dos alunos, pelos professores,

fora de sala de aula.

A componente criada para essas variáveis apresenta capacidade explicativa

de 64,7% da variabilidade total. O Quadro 4 apresenta os 10 cursos com maiores

scores e os 10 com menores scores.

Gráfico 6 – Box-plot dos scores dos cursos para a c omponente Atividades Pedagógicas 2, por Unidade/ Campi – PUC Minas – 2012

S err o

S ão Gab rie l

Pra ça d a Lib e

rda de

Poç os d e Cald

a s

G uanhãe s

C or aç ão Euc arí stico

Con ta gem

Betim

Bar re

ir oA rcos

3

2

1

0

-1

-2

-3

Un id ade

Scores

Ativ idades Pedagógica s 2

Page 49: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

49

Unidade Curso Scores

Barreiro CURSO SEQUENCIAL DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL -7,707705862

Coração Eucarístico ENGENHARIA MECÂNICA -4,761157577 Serro ADMINISTRAÇÃO -3,895728666 Coração Eucarístico ENGENHARIA ELETRICA -3,645341361 Coração Eucarístico SERVIÇO SOCIAL -3,542305041

Coração Eucarístico ENGENHARIA ELETRÔNICA E DE TELECOMUNICAÇÃO -3,336514768

Contagem ADMINISTRAÇÃO -3,327618304 Contagem DIREITO -3,054003062 Coração Eucarístico TURISMO -3,004427355 Coração Eucarístico ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO -2,974079696 Guanhães SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 7,112185938 Poços de Caldas FISIOTERAPIA 5,596245751 Arcos SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 5,101345607 São Gabriel TECNOLOGIA EM PRODUCAO MULTIMIDIA 4,288648232 Coração Eucarístico FONOAUDIOLOGIA 4,088002743

São Gabriel CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS 3,612750298

Arcos PSICOLOGIA 3,361446076 Poços de Caldas MEDICINA VETERINÁRIA 3,207586527 Coração Eucarístico ENGENHARIA ENERGIA 3,148490128 Betim FISIOTERAPIA 3,027478930

Fonte: Banco de dados CPA

No Gráfico 7, podemos observar que os dois cursos com menores scores se

localizam na Unidade Barreiro (Curso sequencial de Gestão da Produção Industrial)

e na Unidade Coração Eucarístico (Engenharia Mecânica). Os dois cursos com

maiores scores são o de Sistema de Informação (Guanhães) e o de Fisioterapia em

Poços de Caldas.

Quadro 4 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas s egundo scores atribuídos na analise da componente principal

(Práticas Pedagógicas) – 2011

Page 50: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

50

Fonte: Banco de dados CPA

O cálculo das médias e medianas apontam que as menores médias

encontram-se nas Unidades Serro, Praça da Liberdade e Barreiro. As maiores

médias estão localizadas em Guanhães e Poços de Caldas (Tabela 6).

Unidade Média Mediana N

Guanhães 4,590442 4,590442 2

Arcos 1,544515 1,615302 6

Poços de Caldas 1,017793 1,035949 12

Betim 0,341404 0,614777 10

São Gabriel 0,241197 -0,17775 13

Coração Eucarístico -0,34678 -0,72117 38

Contagem -0,88059 -1,09328 8

Barreiro -0,97795 -0,25904 11

Praça da Liberdade -1,46363 -1,46363 2

Serro -1,65194 -1,65194 2

Fonte: Banco de dados CPA

A avaliação da discrepância interna aos cursos nas respectivas

Unidades/Campi demonstra que o curso sequencial de Gestão da Produção

Gráfico 7 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas por Unidade/ Campi – PUC Minas 2012

6420-2-4-6-8

Arcos

Barreiro

Be tim

Contagem

Coração Eucarístico

Guanhães

Poços de Caldas

Praça da Liberdade

São Gabriel

Se rro

Scores

Unidade

Práticas Pedagógicas

Tabela 6 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas por Unidade/Campi – PUC Minas 2012

Page 51: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

51

Industrial (Barreiro) tem um peso negativo, quanto às práticas pedagógicas, em

relação aos demais cursos da Unidade.

Serro

São Gabriel

Praça da Liberdade

Poços de Caldas

Guanhães

Coração Eucarístico

Contagem

Betim

Barreiro

Arcos

8

6

4

2

0

-2

-4

-6

-8

Unidade

Scores

Práticas Pedagógicas

Fonte: Banco de dados CPA

A análise de componentes principais apresenta-se como uma maneira

diferenciada de enxergar o desempenho institucional, possibilitando ressaltar as

características positivas e negativas dos cursos comparativamente aos demais, além

de possibilitar discussões e trocas de experiências entre os cursos.

3.2.1.1 Potencialidades

� A titulação e a qualificação do corpo docente da PUC Minas apresentam-se

como potencialidade a ser desenvolvida no que toca à relação ensino-

aprendizagem.

Gráfico 8 – Box-plot dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas, por Unidade/ Campi – PUC Minas – 2012

Page 52: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

52

3.2.1.2 Desafios

� Para os cursos com desempenho abaixo da média nas componentes Práticas

Pedagógicas 1 e 2, cabe à Universidade o estabelecimento de uma política

de formação continuada do corpo docente na dimensão didático-pedagógica.

� A implementação do projeto pedagógico, de modo a propiciar aos Colegiados

e Núcleos dos cursos o acompanhamento e conhecimento sistemático das

dificuldades e problemas apresentados, bem como a consequente

implementação de medidas de correção em tempo contínuo.

3.2.2 Pós-graduação e pesquisa

À Pró-reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação (PROPPg) da PUC Minas

compete estimular, promover, supervisionar e coordenar a pesquisa e as atividades

acadêmicas relativas ao ensino de pós-graduação. A Pró-reitoria visa ao

desenvolvimento da pesquisa, bem como tem como finalidade a coordenação e

acompanhamento da pós-graduação em acordo com os padrões de excelência

estabelecidos pela Capes (PDI, 2011).

Assim a PROPPg coordena as atividades de pós-graduação, de Pesquisa e

de Iniciação Científica, a Editora PUC Minas; administra os Grupos de Pesquisa

cadastrados no CNPq; executa o Plano Permanente de Capacitação Docente. Tais

atribuições têm em vistas cumprir o papel que cabe à Instituição de realizar pesquisa

acadêmica e produção científica, visando ao princípio de integração entre o ensino,

a pesquisa e a extensão. Na pós-graduação, o componente da investigação é

dominante, uma de suas funções é a de propiciar o avanço do ensino por meio dos

conhecimentos novos trazidos pela pesquisa. Em razão disso, a Instituição

disponibiliza portais científicos, laboratórios e bibliotecas atualizadas. Nesse sentido,

pela contínua atualização de conhecimentos propiciada pela investigação, a pós-

graduação contribui para o avanço e a qualidade do ensino superior bem como é

pela possibilidade de formação de pessoal qualificado para atuar no conjunto da

instituição que a efetiva articulação da graduação com a pós-graduação torna-se

mais viável.

O caráter de instituição comunitária, confessional e filantrópica da PUC Minas

tem orientado o estabelecimento de critérios para a proposição de novos programas

Page 53: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

53

de pós-graduação stricto sensu e lato sensu. Tais critérios podem ser sintetizados

em identificação com valores humanistas; contribuição com a formação científica de

profissionais competentes e com o desenvolvimento autossustentável da sociedade;

consideração às demandas socioculturais e do mundo do trabalho; e compromisso

com valores humanos e éticos. Dessa forma “os saberes internamente produzidos

devem estar a serviço da dignidade dos homens e a Universidade tem o dever de

contribuir para a compreensão dos problemas da sociedade, com especial atenção

às suas dimensões éticas” (PDI, 2011, p.24).

Nos últimos anos, houve uma significativa expansão dos programas de pós-

graduação da PUC Minas, respeitando os princípios da unidade e funcionalidade

prevista no PDI, que se traduzem em: integração acadêmica e administrativa;

otimização de recursos humanos e materiais; observância dos mesmos padrões de

qualidade existentes na sede; responsabilidade social.

3.2.3 Pós-graduação stricto sensu

A Pós-graduação stricto sensu teve início em 1988, com a criação do

Mestrado em Letras e, no decorrer de 24 anos, houve significativo aumento com

criação e ampliação de programas e modalidades – mestrado (acadêmico e

profissional) e doutorado.

Atualmente a PUC Minas possui 16 programas de pós-graduação stricto

sensu (Quadro 5).

Page 54: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

54

PROGRAMAS PÓS-GRADUAÇÃO FORMAÇÃO CONCEITO CAPES

Odontologia Mestrado acadêmico 4 Mestrado profissional 4

Zoologia dos Vertebrados Mestrado acadêmico 4

Administração Mestrado acadêmico 4 Mestrado profissional 5 Doutorado 4

Informática Mestrado acadêmico 3

Educação Mestrado acadêmico 4 Doutorado – novo 4

Ensino Mestrado profissional 3

Letras Mestrado acadêmico 5 Doutorado 5 Doutorado – interinstitucional 5

Geografia: tratamento da informação espacial Mestrado acadêmico 5 Doutorado 5 Doutorado – interinstitucional – novo 5

Ciências Sociais Mestrado acadêmico 4 Doutorado 4

Relações Internacionais: política internacional Mestrado acadêmico 4 Doutorado – novo 4

Ciências da Religião Mestrado acadêmico 3 Engenharia Elétrica Mestrado acadêmico 4

Engenharia Mecânica Mestrado acadêmico 4 Doutorado 4

Comunicação Social: interações mediáticas Mestrado acadêmico 4

Psicologia Mestrado acadêmico 4 Doutorado 4

Direito

Mestrado acadêmico 5 Mestrado acadêmico – interinstitucional 5

Doutorado 5 Fonte: Fonte: PROPPg (2012)

A conceituação dos programas de pós-graduação stricto sensu obedece aos

critérios exigidos pela Capes. Conforme vimos no Quadro 5, os programas de pós-

graduação da Instituição contam com a oferta de 19 mestrados e 11 doutorados. As

notas obtidas pelos Programas na última avaliação da Capes (triênio 2007 a 2009)

variam de conceito 3 para o Mestrado acadêmico em Informática e Ciência da

Religião e Mestrado profissional em Ensino; e conceito 5 nos programas de

Administração, Direito, Letras e Geografia-Tratamento da Informação Espacial.

Levando-se em conta o caráter recente da pós-graduação na Universidade,

observa-se quão positivos foram os resultados da avaliação da Capes para os

programas da Instituição. Esses dados são indicativos da consolidação da pós-

graduação stricto sensu na PUC Minas. Ademais, o resultado dessa avaliação pode

indicar a melhoria na qualidade do ensino da Instituição.

Quadro 5 – Programas de Pós-graduação Stricto sensu : grau, conceito obtido pela CAPES (Triênio 2007 – 2009) PUC Minas, 2012

Page 55: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

55

A estratégia de investimento na Pós-graduação Stricto sensu, em

consonância com o PDI (2012), tem contribuído para a contínua produção e

atualização do conhecimento com resultados positivos no desenvolvimento de um

ambiente propício à pesquisa além de capacitação de docentes e profissionais.

O Gráfico 9 mostra o número de alunos veteranos, calouros e matriculados

em disciplinas isoladas no período de 2009 a 2012.

Fonte: PROPPg (2012)

Em 2012, a Pós-graduação Stricto sensu registrou a matrícula de 1.483

alunos regulares, sendo 827 em cursos de mestrado e 308 alunos em cursos de

doutorados, somando-se ainda 348 matriculados em disciplinas isoladas.

Como forma de auxiliar os alunos na realização dos cursos de mestrado e

doutorado, a PUC Minas, além de bolsas de estudo próprias, oferece outras

provenientes de entidades de fomento, tais como Capes (Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)-PROSUP (Programa de Suporte à

Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares), FAPEMIG (Fundação de

Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais)/PAPG (Apoio à Pós-Graduação) ou

CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

O Gráfico 10 mostra a evolução da oferta de bolsas nos cursos de pós-

graduação stricto sensu na PUC Minas entre 2009 e 2012.

Gráfico 9 – Corpo discente matriculado nos cursos de pós-gradua ção stricto sensu na PUC MINAS – 2009 a 2012.

0

250

500

750

1000

20092010

20112012

84

8

87

3

84

0

82

7

20

4

23

7

27

0

30

8

34

8

33

8

29

9

34

8

Mestrado

Doutorado

Disciplinaisolada

Page 56: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

56

Fonte: PROPPg (2012)

No ano de 2009, 309 alunos contavam com bolsas na pós-graduação, em

2010 houve um acréscimo, totalizando 336 bolsas e em 2011 houve uma elevação

desse número para 495 e, em 2012, uma depleção para 410.

O Gráfico 11 mostra o número de teses e de dissertações defendidas nos

diferentes Programas de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas nos anos de

2009, 2010 e 2011.

Fonte: PROPPg (2012).

Gráfico 10 – Total de bolsas da pós-graduação – PUC Minas – 2009 e 2012.

Gráfico 11 – Número de teses e dissertações defendi das nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 –

2011.

309336

495

410

0

100

200

300

400

500

600

2009 2010 2011 2012

0

50

100

150

200

250

300

20092010

2011

257 256

295

61 70

5826 42 50

Mestrado Acadêmico

Mestrado Profissional

Doutorado

Page 57: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

57

Percebe-se uma variação do número de teses e dissertações defendidas nos

diferentes Programas para os anos avaliados. Pode-se observar no Gráfico 11 que,

embora haja uma grande variação do número de dissertações e teses defendidas

nos vários programas, no período compreendido entre os anos 2009 e 2011, o

número total aumentou. Do total de 344 em 2009 passou para 368 no ano de 2010 e

403 em 2011. Sabe-se que o número de defesas está diretamente ligado ao número

de alunos ingressantes no período de três ou quatro anos antecedentes. Assim, o

número de defesas tende a continuar aumentando nos próximos anos em função do

aumento do número de alunos mestres matriculados nos programas.

O Gráfico 12 e o Gráfico 13 apresentam a produção intelectual do corpo

docente dos programas de pós-graduação stricto sensu da Instituição.

Fonte: PROPPg (2012).

Como se pode observar no Gráfico 12, houve decréscimo na apresentação de

artigos em periódicos de 2010 a 2011. Trabalhos completos em anais e eventos

desceram entre 2009 e 2010, aumentando entre 2010 a 2011, e na publicação de

livros e capítulos de livros, no período de 2009 a 2010, diminuíram e entre 2010 e

2011 aumentaram.

Gráfico 12 – Produções bibliográficas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011.

0

100

200

300

400

500

600

20092010

2011

441

50

2

45

2

459

29

7 35

7

370

31

0

44

1

Artigos em periódicos

Trabalhos completos emanais e eventos

Livros e capítulos delivros

Page 58: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

58

Fonte: PROPPg (2012).

O Gráfico 13 mostra que a produção técnica lidera o número das produções,

seguida pelos projetos de pesquisa e depois pelas orientações concluídas.

A Tabela 7 apresentada a seguir mostra o total de defesas de dissertações e

teses dos diversos programas no triênio 2009-2011.

Programas 2009 2010 2011 Total Administração – Acadêmico 1 7 4 12 Administração – Profissional 23 23 17 63 Ciências da Religião 2 19 18 39 Ciências Sociais 16 15 20 51 Comunicação Social 16 14 21 51 Direito 81 56 100 237 Educação 24 24 15 63 Engenharia Elétrica 12 6 11 29 Engenharia Mecânica 22 19 16 57 Ensino 27 34 27 88 Geografia – tratamento da informação espacial. 10 20 39 69 Informática 18 19 14 51 Letras 34 39 33 106 Odontologia – Acadêmico 6 11 13 30 Odontologia – Profissional 11 13 14 38 Psicologia 20 24 22 66 Relações Internacionais 9 14 9 32 Zoologia 12 11 10 33 Total de produções 344 368 403 1115 Fonte: PROPPg (2012).

Gráfico 13 – Produções técnicas, projetos de pesqui sa e orientações concluídas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto

sensu da PUC Minas – 2009 – 2011.

Tabela 7 – Dissertações e teses nos programas de pó s-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011

20092010

2011

21

85

20

25

20

50

10

32

12

56

12

72

36

1

38

7

43

0

Produções Técnicas Projetos de Pesquisa Orientações Concluídas

Page 59: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

59

Há um equilíbrio na produção intelectual do corpo docente no último triênio no

total geral, no que se refere à publicação em artigos periódicos; trabalhos completos

em anais de evento; livros e capítulos de livros; produções técnicas. Percebe-se um

pequeno aumento do número de projetos de pesquisa de docentes no período. Há

um aumento discreto na produção intelectual dos docentes no que se refere a

orientações concluídas. Vale lembrar que a produção intelectual não é um retrato

instantâneo uma vez que a produção depois de terminada leva um tempo para ser

publicada nos meios de divulgação.

Vale ressaltar que tem sido buscada a efetiva participação dos doutores dos

Programas de Pós-graduação nos cursos de Graduação, baseada na premissa de

que as experiências da pós-graduação, em termos de projetos de pesquisa e

desenvolvimento de novas metodologias, constituem um importante componente no

desenvolvimento das práticas educativas no âmbito da graduação. O resultado

desse empreendimento permitiu aumentar quantitativamente a participação desses

docentes na graduação, fortalecendo a articulação ensino/pesquisa/extensão. Além

disso, foi feito um trabalho no sentido de redimensionar o tamanho dos programas

em função das definições da Capes e da política interna de pós-graduação. O

estágio de docência, aprovado pelo CEPE/CONSUNI, vem reafirmar essa

aproximação do aluno do mestrado e doutorado nas atividades desenvolvidas pelo

professor no ensino de graduação.

3.2.4 Pós-graduação lato sensu

Para os que buscam aprofundar suas habilidades gerenciais, técnicas e

humanas, a PUC Minas oferece diversos cursos de pós-graduação lato sensu que

estão agregados na Diretoria de Educação Continuada. Faz parte dessa Diretoria o

Instituto de Educação Continuada – IEC, o PREPES e os demais cursos de pós-

graduação lato sensu da Universidade.

Os cursos de pós-graduação lato sensu são ministrados nas modalidades de

ensino semipresencial, presencial e a distância.

a) Semipresencial – PREPES

O formato semipresencial é composto pela união da educação presencial e a

distância. Os cursos apresentam uma estrutura básica que prevê parte das

atividades na modalidade presencial, em três módulos, de uma semana cada, em

Page 60: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

60

janeiro e julho, e outra parte desenvolvida a distância, em ambiente virtual de

aprendizagem da PUC Minas Virtual. A seguir é apresentada a oferta de cursos de

pós-graduação semipresenciais da PUC Minas Programa de Especialização de

Professores do Ensino Superior – PREPES2

� Docência e Gestão do Ensino Superior: novas linguagens, novas abordagens

� Gestão Escolar

� História do Brasil: Cultura e Sociedade

� Microbiologia

� Saúde

� Gestão em Saúde Pública

b) Presencial – IEC

Os cursos na modalidade presencial se caracterizam por atividades

desenvolvidas presencialmente, em ambiente que facilita a troca de experiência

entre professores e alunos. Os cursos são oferecidos com periodicidades variadas –

semanal, quinzenal e mensal – na grande Belo Horizonte em seis unidades –

Barreiro, Coração Eucarístico, Praça da Liberdade e São Gabriel, nos Núcleos

Universitários Betim, Contagem – e nas cidades de Arcos, Divinópolis, Ipatinga, Juiz

de Fora e Sete Lagoas (Anexo 1).

c) Outros cursos

A Instituição conta também com outros cursos, ligados a Unidades/Institutos,

como os cursos de pós-graduação lato sensu do Instituto de Ciências Biológicas

(ICBS): Curso Multidisciplinar Disfunção Têmporo-Mandibular e Dor Orofacial,

Endodontia; Implantodontia; Periodontia com Ênfase em Cirurgias, Odontologia do

Esporte, Odontopediatria, Radiologia Odontológica e Imaginologia.

d) Ensino à Distância – EAD

Há ainda oferta de Cursos de pós-graduação lato sensu totalmente à

distância pela PUC Minas Virtual com a oferta de vários cursos de especialização e

atualização profissional, em diversas áreas do conhecimento, tais como Educação,

Direito, Gestão, Saúde, Informática, Comunicação, Contabilidade.

2 Disponível em www.pucminas.br/pos-semipresencial/2013_01 Acesso em:13 dez. 2012

Page 61: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

61

3.2.4.1 Potencialidades

O crescimento dos programas de pós-graduação na PUC Minas aponta para

o reconhecimento de que a dimensão é determinante na vida universitária. Esse

reconhecimento se expressa nas avaliações positivas realizadas pela Capes. É

notório que a pós-graduação stricto sensu possui potencial de atingir nível de

excelência na PUC Minas. A seguir são apontadas algumas das potencialidades da

pós-graduação da PUC Minas.

� Busca de maior participação dos docentes dos programas de pós-graduação

nas diversas áreas de graduação da PUC Minas.

� Redimensionamento do tamanho dos programas em função das definições da

Capes e da política interna de pós-graduação.

� Crescente melhoria da qualidade da pós-graduação: criação, expansão e

manutenção da pós-graduação stricto sensu da PUC Minas.

� Aumento no número de bolsas de estudo concedidas para a pós-graduação

stricto sensu, tanto institucionais quanto as oferecidas pelos órgãos de

fomento estaduais e federais, o que reforça a parceria da PUC Minas com

essas instituições.

� Investimento nos programas de pós-graduação stricto sensu e na qualificação

dos professores com considerável reflexo na evolução nos conceitos Capes

obtidos pelos programas no último triênio (2007-2009).

3.2.4.2 Desafios

Ainda há pontos que merecem a atenção e o cuidado para uma reorientação

das práticas, que serão aqui apontados como necessidades.

� O número de bolsas concedidas, embora tenha aumentado nos últimos anos,

ainda é insuficiente para atender à demanda dos programas, conforme

reconhecido no PDI.

� Necessidade de estabelecimento de procedimentos e normas operacionais de

integração entre graduação e pós-graduação, entre ensino, extensão e

pesquisa na PUC Minas.

Page 62: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

62

� Normas de acompanhamento dos cursos de pós-graduação, buscando

correspondência entre os conceitos da avaliação da Capes – conceitos da

CAPES – e a realidade dos cursos.

� Mecanismos que promovam a articulação entre os programas de pós-

graduação stricto sensu e lato sensu.

� Mecanismos de visibilidade dos cursos de pós-graduação stricto sensu e lato

sensu.

� Mecanismos que promovam a autossustentação dos programas de pós-

graduação stricto sensu.

� Estreitamento da relação entre os programas de pós-graduação stricto sensu

e a Secretaria de Relações Internacionais e demais áreas da PUC Minas,

com vistas ao desenvolvimento de projetos permanentes de intercâmbio.

� Mecanismos que permitam a colaboração sistemática de professores e de

pesquisadores de outras instituições nos programas de pós-graduação stricto

sensu.

� Mecanismos institucionais que permitam o intercâmbio entre docentes e

discentes da PUC Minas com outras instituições de modo a permitir a

participação sistemática de professores dos programas de pós-graduação

stricto sensu da PUC Minas para realização de pesquisas conjuntas, estágios

e docência, com outras instituições nacionais e internacionais.

� Criação de diferenciais e identificação de áreas de excelência na pós-

graduação stricto e lato sensu.

� Ampliação de formas de visibilidade dos cursos de pós-graduação stricto e

lato sensu.

� Identificação de possíveis lacunas de ofertas por área do conhecimento.

� Manutenção na pós-graduação stricto sensu de uma equipe de professores

altamente qualificada e produtiva.

� Estabelecimento de relacionamento com os alunos dos cursos de pós-

graduação lato sensu e stricto sensu.

Page 63: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

63

3.2.5 Pesquisa

A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais possui um conjunto de

objetivos, metas e ações dedicados ao ensino, pesquisa e extensão em variadas

áreas do conhecimento, de modo sistemático e crítico.

Fiel a sua missão, destacada anteriormente, a PUC Minas tem como proposta

a busca de conhecimento alicerçado no exercício da autonomia da ciência e

liberdade do pensamento acadêmico, na procura pela transformação da sociedade,

no acompanhamento ativo e crítico das mudanças do país, da região e das

comunidades, nas quais se encontra inserida. Tem por meta a investigação

sistemática e criteriosa das questões atinentes à sociedade e à população com

vistas à qualidade do ensino e de vida das pessoas.

O comprometimento da PUC Minas com a pesquisa é traduzida em sua

identidade, missão e valores bem como é explícito no acordo estabelecido com o

ensino, a formação de pesquisadores e profissionais e atendimento à população. Tal

compromisso é traduzido no PPI (2006, p.19) nos seguintes termos:

Para a PUC Minas, portanto, o objetivo da pesquisa desenha-se como a busca de atualização e produção de conhecimento, além da formação humana de alto nível. Nesse sentido, a investigação científica transforma-se em importante expressão da identidade da Universidade, quando os esforços e os estímulos propiciam o desenvolvimento do processo de conhecimento da realidade social, abrindo caminho para necessárias intervenções ou aumentando o acervo de ideias, ideais, noções, conceitos, varreduras e generalizações que tornam possíveis outras descobertas e tecnologias e, em sentido mais lato, a promoção do engrandecimento do ser humano, traduzido em seus saberes e nas ações deles decorrentes.

O intento da Instituição com a investigação científica traduz-se em programas

de incentivo à pesquisa, tais como o Fundo de Incentivo à Pesquisa (FIP), o

Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC), além do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), importantes modalidades de

fomento institucional à pesquisa, que se constituem igualmente em instrumento de

integração da pós-graduação stricto sensu e a graduação.

A PUC Minas conta ainda com a investigação realizada com recursos

oriundos das agências de fomento. A Universidade conta com variados grupos de

pesquisa, envolvendo inúmeros pesquisadores, discentes, docentes, profissionais.

A Universidade entende, por pesquisa, aquele conjunto de atividades formalizadas de investigação científica em qualquer área do conhecimento, mediante projeto articulado e consoante metodologias especificamente adequadas ao perfil singular de cada área (PPI 2006, p.19).

Page 64: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

64

Desse modo, a PUC Minas desenvolve pesquisa em várias áreas do

conhecimento a partir do estabelecimento de projetos e metodologias adequadas às

temática estudadas.

3.2.5.1 Pesquisa do corpo docente

A PUC Minas compreende a investigação científica como meio para a

construção da identidade da Universidade. Desse modo a pesquisa constitui-se em

fundamento para o desenvolvimento científico e educativo, sendo importante

instrumento na produção do conhecimento, na formação de pessoas críticas e na

construção da cidadania. A Universidade, sob a coordenação da PROPPG, destina

um fundo próprio para fomento de projetos de pesquisa de autoria de docentes.

O Fundo de Incentivo à Pesquisa da PUC Minas – FIP/PUC Minas foi criado

em 1982, pela Portaria R/Nº17/82 da Reitoria da PUC Minas, visando ao estímulo

das atividades de pesquisa na Instituição. Tem duas entradas anuais, uma em

março, e outra, em setembro, e os projetos aprovados iniciam-se em agosto e

fevereiro, com duração de 11 meses e 12 meses, respectivamente.

Para os grupos de pesquisa, aptos a obter financiamento, o FIP inclui a

concessão de horas para os professores dedicarem-se à pesquisa. Atualmente,

como política de melhoria da pesquisa e da pós-graduação, a Instituição concede

uma bolsa de apoio ao doutorando que submete o projeto de pesquisa ao FIP.

O estímulo à pesquisa na PUC Minas tem se refletido nas horas dedicadas

pelos professores de graduação a essa atividade, conforme é apontado na Pós-

graduação e pesquisa.

Horas de dedicação N %

0 hora 95 58,28

de 1 a 5 horas 56 34,36

de 6 a 10 horas 9 5,52

de 11 a 15 horas 2 1,23

acima de 15 horas 1 0,61

Total 163 100 Fonte: CPA – PUC Minas 2011

Em 2011, quando foi perguntado aos professores sobre o número de horas

dedicado à pesquisa , 58,28% respondeu não ter dedicado nenhuma hora para a

Tabela 8 – Horas de dedicação dos professores em pr ojetos de pesquisa

Page 65: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

65

pesquisa e 41,72% dos respondentes afirmaram ter horas de dedicação à pesquisa

sendo que destes, 34,36% o fazem entre uma a cinco horas, 5,52% dedicam de 6 a

10 horas; 1,23% têm de 11 a 15 horas e 0,61% dedicam mais de 15 horas para

pesquisa. Esse resultado dá uma medida de que grande quantidade – mais da

metade – dos professores não têm se dedicado à pesquisa na PUC Minas.

No que diz respeito à articulação entre ensino, pesquisa e extensão, o Gráfico

14 mostra a avaliação que os professores da universidade fazem desse aspecto.

Fonte: CPA – PUC Minas 2011.

Em 2011, quase a metade (44,14%) dos respondentes fizeram avaliação

positiva sendo que 13,28% avaliaram como excelente e 30,86% como bom, a

respeito da articulação do ensino, pesquisa e extensão na Universidade. Do total de

respondentes um número expressivo 31,81% considerou regular e 18,35% avaliou

como sendo ruim a integração e 3,13% considerou péssimo e apenas 1,56% afirmou

não existir a integração entre as atividades-fim da Universidade.

O resultado das respostas dos professores referente ao apoio da

coordenação de pesquisa é mostrado no Gráfico 15.

Gráfico 14 – Avaliação do corpo docente da Universi dade em relação à articulação ensino, pesquisa e extensão

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não existe

13,28%

30,86%31,86%

18,35%

3,13%1,56%

Page 66: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

66

Fonte: CPA – PUC Minas 2011

Em 2011, 43,25% dos respondentes tiveram opinião positiva – 18,25%

avaliaram como excelente e 25% como bom – a respeito do apoio recebido pela

coordenação de pesquisa da unidade que o professor mais leciona. Dos demais

docentes 17,46% responderam como sendo regular, 5,56% consideraram ruim e

apenas 1,59% consideraram péssimo o apoio recebido. Vale considerar que um

número considerável, 32,14% de professores, afirmaram não utilizar o apoio da

Coordenação de Pesquisa da Unidade em que mais leciona.

Os professores da PUC Minas também responderam sobre o conhecimento

que possuem das atividades de pesquisa no Projeto Pedagógico dos Cursos,

conforme apresentado na Tabela 9.

Atividades de Pesquisa %

Conhece muito bem 32,57

Conhece bem 30,27

Conhece regularmente 25,67

Conhece pouco 5,75

Não conheço 5,75

Total 100

Fonte: CPA – PUC Minas 2011

Gráfico 15 – Avaliação do corpo docente quanto ao a poio da coordenação de pesquisa

Tabela 9 – Conhecimento do corpo docente sobre as atividades d e pesquisa no Projeto Pedagógico dos Cursos

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não utilizei

18,25%

25%

17,46%

5,56%

1,59%

32,14%

Page 67: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

67

Pode-se observar, pelos dados da tabela 24, que mais de 60% dos

professores conhecem as atividades de pesquisa do Projeto Pedagógico dos Cursos

em que lecionam, sendo que, 32,57% afirmaram conhecer muito bem, 30,27%

disseram conhecer bem as atividades de pesquisa. Já 25,67% afirmaram conhecer

regularmente e 5,75% dizem conhecer pouco ou afirmam não ter conhecimento das

atividades de pesquisa no Projeto Pedagógico do Curso.

O Gráfico 16 aponta para a utilização de práticas investigativas nos Cursos na

opinião dos professores.

Fonte: CPA – PUC Minas 2011

No que se refere à utilização das práticas investigativas como recurso

pedagógico, pode-se observar, pelo gráfico 20, que 30,62% dos professores

responderam como excelente, 40,70% responderam como bom, totalizando mais de

70%. Dos professores 18,99% responderam como regular, 3,49% ruim, 0,78%

péssimo e 5,42% optaram pela resposta “não se aplica”.

A seguir é apresentado, no Gráfico 17, o resultado da avaliação dos

funcionários, em relação ao atendimento do setor de pesquisa e pós-graduação.

Gráfico 16 – Percepção dos docentes quanto à utiliz ação das práticas investigativas como recursos pedagógicos.

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não seaplica

30,62%

40,70%

18,99%

3,49%0,78%

5,42%

Page 68: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

68

Fonte: CPA – PUC Minas 2011

Ao observar este gráfico, o que mais se destaca é o fato de que mais da

metade (57,38%) dos funcionários informam sobre a não utilização do setor, e

nenhum considerou o atendimento péssimo. Vale destacar que 34,43%

responderam as opções excelente (14,43%) e bom (20%), enquanto 6,89%

consideraram regular e apenas 1,31% dos funcionários respondentes consideraram

ruim o atendimento do setor de pesquisa e pós-graduação.

3.2.5.2 Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD)

Na busca de incentivar a titulação dos professores, a PUC Minas possui um

Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD). Esse Programa, criado há

mais de 20 anos, dá-se por intermédio do pagamento de horas-aula e liberação de

carga horária para os docentes que estiverem regularmente matriculados em

Programas de Pós-graduação stricto sensu recomendados pela Capes quando no

país, ou em instituições de renomada excelência acadêmica, quando no exterior.

Atualmente, o auxílio apoia também o estágio pós-doutoral.

O Gráfico 18 mostra a parcela do corpo docente em processo de titulação,

com e sem utilização do PPCD no período de 2009 a 2012.

Gráfico 17 – Percepção dos funcionários quanto ao a tendimento do setor de pesquisa e pós-graduação

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Nãoutilizei

14,43%

20,00%

6,89%

1,31% 0,00%

57,38%

Page 69: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

69

Fonte: PROPPg (2012)

Observa-se que, junto à redução da utilização do PPCD, houve uma

diminuição, ao longo do quadriênio, do número total de docentes em processo de

titulação, passando de um total de 311 em 2009, para 244 em 2012. A estabilidade

do quadro docente ampara essa evolução. A maior parte dos professores trabalha

há mais de seis anos na Instituição. Período em que aqueles que não possuíam

titulação, assim o fizeram. Destaca-se também que a titulação é um dos requisitos

para contratação de novos professores, logo, é natural que eles se integrem ao

corpo docente da Universidade, já titulados.

Nos primeiros anos de existência, a concentração do auxílio denominado

Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD) dava-se, atendendo à

demanda do Mestrado. Nos últimos anos os auxílios vêm se dando exclusivamente

para a qualificação no âmbito do Doutorado e estágio pós-doutoral, seja no país ou

no exterior. O auxílio ocorre em duas formas: para o Doutorado durante seis

semestres, em média, e Pós-Doutorado, até um ano de concessão. Após o período

concedido para o doutorado, bem como aprovados os relatórios semestrais e

conforme o desenvolvimento apresentado pelo professor-doutorando, durante o

programa de estudos, há a liberação de mais um período denominado “aceleração

de tese”, com o intuito de concluir a titulação. Ao participar do PPCD, o docente

assina um termo de compromisso de retorno e permanência na Instituição por pelo

menos o dobro do tempo de liberação.

Gráfico 18 – Corpo docente em processo de titulação, com e sem P PCD

20092010

20112012

159

101

78

48

152176

160

196

Com PPCD Sem PPCD

Page 70: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

70

3.2.5.3 Auxílio-viagem

A PUC Minas financia a participação dos professores da Instituição em

diversos eventos de caráter técnico-científico e didático-pedagógico. A partir de

dezembro de 1997, esses auxílios-viagem foram normatizados pela Portaria Nº

29/97 e, ainda que não possam atender toda a demanda, objetivam custear ou

complementar os esforços e os recursos já disponibilizados pelas agências

nacionais e estaduais de fomento à pesquisa.

Com o objetivo de aumentar o intercâmbio e a divulgação da produção

científica da Instituição, quanto ao programa de financiamento de viagens de

docentes da PUC Minas para participação e apresentação de trabalhos em

congressos e seminários foi concedido auxílio para professores/pesquisadores

participarem de eventos nacionais e internacionais. O programa financiou, também,

a viagem de vários professores de outras instituições qualificadas para a troca de

experiências, para participações em bancas e apresentações de seminários. O

Gráfico 19 apresenta a evolução do auxílio-viagem concedido para professores dos

diferentes campi da PUC Minas, nos quatro últimos anos.

Fonte: PROPPg (2012)

Em 2012, até o mês de outubro, a PUC Minas concedeu 299 auxílios viagem.

Deste total, 63 foram disponibilizados para o corpo docente, sendo 33 concessões

para apresentação de trabalhos em eventos nacionais e 30 para apresentações em

eventos internacionais. Para os docentes convidados, a PUC Minas realizou 236

Gráfico 19 – Utilização auxílio-viagem pelo corpo d ocente – PUC Minas – 2009 / 2012

20092010

20112012

19

1

27

0

21

8

29

9

99

6337

33

13

30

Total Corpo docente Eventos nacionais Eventos internacionais

Page 71: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

71

concessões para participação em bancas na Universidade, de acordo com dados da

Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

3.2.5.4 Grupos de pesquisa

Na busca de consolidação de vocação para a pesquisa, a PUC Minas tem

fomentado a estruturação de grupos de pesquisa formalizados no Diretório de

Grupos de Pesquisas do CNPq, como instrumento que possibilita a identificação dos

protagonistas na atividade científica. O número desses grupos aumentou

consideravelmente entre 2006, 2008 e 2010. O Gráfico 20 apresenta o total de

Grupos de pesquisa na PUC Minas, pesquisadores e doutores pertencentes a estes

grupos nos referidos anos.

Fonte: BRASIL (2013)

Segundo dados extraídos do censo do Diretório dos Grupos de pesquisa no

Brasil (BRASIL 2013a), o Gráfico 20 mostra o crescimento constante e bastante

regular do número desses grupos na PUC Minas, bem como de pesquisadores e

doutores a eles pertencentes nos anos de 2006, 2008 e 2010. Pode-se observar que

em 2010 constavam no Diretório 166 grupos de pesquisa, 1131 pesquisadores e 588

doutores integrantes. Vale lembrar que tais pesquisadores e doutores não

necessariamente fazem parte do quadro de docentes da PUC Minas, uma vez que a

Gráfico 20 – Total de grupos de pesquisa, pesquisad ores e doutores – PUC Minas – 2006, 2008, 2010

Page 72: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

72

formação dos grupos pode ocorrer entre pesquisadores de mais de uma instituição.

Nesse caso o que se pode afirmar é que em 2010 havia 166 grupos de pesquisa

credenciados pela PUC Minas no CNPq.

Esses grupos estão distribuídos pelas diversas áreas de conhecimento, e nos

últimos anos houve um crescimento na quantidade das linhas de pesquisa, conforme

mostrado na Tabela 10.

Área de conhecimento

2009 2010 2011 2012 G

rupo

s

Linh

as d

e pe

squi

sa

Gru

pos

Linh

as d

e pe

squi

sa

Gru

pos

Linh

as d

e pe

squi

sa

Gru

pos

Linh

as d

e pe

squi

sa

Ciências Agrárias 1 2 2 6 2 6 2 9

Ciências Biológicas 6 25 7 26 7 25 2 4

Ciências da Saúde 7 20 16 55 16 54 9 28 Ciências Exatas e da Terra 4 8 5 14 5 12 2 5

Ciências Humanas 42 75 52 113 52 122 47 102 Ciências Sociais Aplicadas 42 92 42 120 43 117 38 97

Engenharias 16 48 17 61 18 60 19 68 Linguística, Letras e Artes 18 18 19 17 17 17 19 19

Ciências sem fronteiras - - - - - - 1 1

Totais 136 288 160 412 160 413 139 333 Fonte: Assessoria ProPPg em out./2012

A seguir é apresentado um quadro comparativo de doutores e mestres no

Brasil, região Sudeste, Minas Gerais e PUC Minas (Gráfico 21 e Gráfico 22).

Tabela 10 – Grupos e linhas de pesquisa por área do conhecimento – PUC Minas – 2012

Page 73: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

73

Fonte: BRASIL (2013b)

Dados extraídos da base de Currículos Lattes constam que em 2012 existiam

nas instituições de ensino superior privada no Brasil 20.850 doutores, 12.841 na

região sudeste, 1.880 em Minas Gerais e 592 na PUC Minas. Portanto, quase 3%

dos doutores brasileiros, das instituições privadas, da base de Currículos Lattes

estão na PUC e dos doutores mineiros constantes da referida base 31,48% estão

alocados na PUC Minas.

Fonte: BRASIL (2013)

Gráfico 21 – Professores doutores que atuam em inst ituições de ensino superior privada no Brasil, região Sudeste, Minas G erais e PUC Minas – 2012

Gráfico 22 – Professores mestres de instituições pr ivadas que participam de grupos de pesquisa no CNPQ no Brasil, região Sudest e, Minas Gerais e PUC

Minas – 2012

Page 74: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

74

O Gráfico 22 também mostra dados extraídos da base de Currículos Lattes

em que consta a existência, nas instituições privadas, no Brasil 43.616 mestres,

22.788 na região Sudeste, 5.342 em Minas Gerais e 783 na PUC Minas. Neste caso,

se comparado ao gráfico anterior, percebe-se um número maior de mestres em

relação ao número de doutores, o que não parece ser o ideal, todavia há que se

considerar que é uma situação ainda confortável. Percebe-se que quase 1,79% dos

mestres brasileiros, das instituições privadas, da base de Currículos Lattes estão na

PUC Minas e dos mestres mineiros constantes da referida base 14,65% estão

alocados na PUC Minas.

O Gráfico 23 compara o quadro de doutores e mestres que participam de

grupos de pesquisa das universidades católicas do país.

Fonte: BRASIL (2013b)

O Gráfico 23 aponta para um cenário em que três das Universidades

Católicas – PUC Goiás, PUC PR e PUC Minas – têm um número maior de mestres

em relação ao número de doutores; e, nas outras três, PUC SP, PUC RS e PUC Rio

– predomina o número de doutores em relação aos mestres. Por esses dados é

possível afirmar, sem levar em conta o número total de docentes em cada

Instituição, que a PUC Minas, no que se refere a doutores e mestres, encontra-se

em posição intermediária entre as Universidades Católicas brasileiras.

Em suma, tendo em vista a extensão territorial e o número de instituições no

Brasil e em Minas Gerais, os dados são bem significativos e apontam para um

Gráfico 23 – Comparativo de doutores e mestres nas Universidades Católicas brasileiras – 2012

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

PUC Goias PUC PR PUC Minas PUC SP PUC RS PUC Rio

234

408

592

848780

676

412

515

783

430496

288

Doutores

Mestres

Page 75: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

75

retrato positivo da qualificação do corpo docente da PUC Minas quando comparado

ao Estado de Minas Gerais e ao país, bem como na comparação entre as Pontifícias

Universidades Católicas do Brasil.

3.2.5.5 Pesquisa do corpo discente: iniciação cient ífica

A PUC Minas possui uma cota de bolsas do Programa Institucional de Bolsas

de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq, alocada para os alunos de graduação que

atuam como jovens pesquisadores em projetos de pesquisa apresentados por

professores da Instituição. Tais projetos têm seus recursos oriundos do Fundo de

Incentivo à Pesquisa da PUC Minas – FIP/PUC Minas -, com duas entradas anuais:

uma em março e a outra em setembro. Os alunos de graduação da PUC Minas

também têm a oportunidade de participar como bolsistas em projetos de pesquisa

aprovados por professores dessa Instituição na Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de Minas Gerais – FAPEMIG.

Além disso, a Universidade, sob a coordenação da PROPPG, destina um

fundo próprio para fomento de projetos de pesquisa de autoria do aluno de

graduação, sob a orientação de um pesquisador qualificado: é o Programa de

Bolsas de Iniciação Científica da PUC Minas – PROBIC/PUC Minas.

O PROBIC foi criado em 1985 com vistas ao estímulo da pesquisa junto aos

estudantes da graduação. Os projetos são financiados pela própria Universidade,

com verba suplementar, e desenvolvidos por um ou dois alunos de graduação

durante 11 meses, sob a orientação de um pesquisador qualificado no tema. A

periodicidade dos editais é anual e o programa prevê o financiamento de uma taxa

para material e uma ou duas bolsas de Iniciação Científica para os alunos. A partir

de 1998, a Universidade passou a alocar também uma hora semanal para o

professor orientador da pesquisa.

A inclusão de bolsistas de Iniciação Científica na equipe de pesquisa tem

contribuído para a crescente qualificação em pesquisa bem como a formação de

recursos humanos e estímulo ao ingresso nos cursos de especialização e nos

Programas de Pós-graduação stricto sensu. Pode-se dizer que a presença de

doutores orientando bolsistas de Iniciação Científica, mestrandos e doutorandos,

além de outros professores da Instituição que ainda não tinham a pesquisa como

atividade quotidiana é uma contribuição de grande retorno para a Universidade.

Page 76: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

76

Anualmente se realiza, na Unidade Coração Eucarístico em Belo Horizonte, o

Seminário de Iniciação Científica, aberto a todos os alunos de graduação da PUC

Minas que estejam desenvolvendo ou tenham concluído atividades de Iniciação

Científica no período.

A Tabela 11 mostra os projetos de pesquisa financiados por agências de

fomento no primeiro semestre de 2012 na PUC Minas.

Bolsas n %

PROBIC 104 39,2

FAPEMIG 83 31,3

FIP 78 29,4

Total 265 100 Legenda: PROBIC – Programa de Bolsas de Iniciação Científica, concedidas pela PUC Minas. FAPEMIG – Fundação de Amparo á Pesquisa de Minas Gerais FIP – Fundo de Incentivo à Pesquisa Fonte: PROPPg (2012)

O corpo discente da PUC Minas, no período analisado, envolveu-se em

diversas pesquisas e contou com bolsas de várias entidades de fomento, além das

bolsas de Iniciação Científica financiadas pelo sistema empresarial.

O Gráfico 24 mostra bolsas de iniciação científica por entidade de fomento no

último quadriênio, disponibilizadas ao corpo discente entre 2009 – 2012.

Fonte: PROPPg (2012).

Tabela 11 – Projetos de pesquisa financiadas pelos órgãos de fomento – Primeiro semestre 2012.

Gráfico 24 – Bolsas de iniciação científica disponi bilizadas ao corpo discente, 2009 – 2012

20092010

20112012

628725

659

441

Page 77: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

77

Percebe-se, no período registrado, um crescimento inicial seguida por um

decréscimo do número de bolsas para o corpo discente. Em 212 houve uma redução

significativa, alcançando o menor valor nos últimos quatro anos.

Além da descrição da participação dos discentes em projetos com

desenvolvimento de pesquisa com financiamento apontado anteriormente, a seguir

são apresentados os resultados dos dados obtidos a partir de questionário

respondido pelos alunos quanto às atividades pedagógicas, no que se refere à

participação deles em eventos científicos, iniciação científica e projetos de pesquisa.

A Tabela 12 apresenta a resposta dos alunos quanto à participação ou não

em atividades pedagógicas relacionadas à pesquisa e os motivos para a não

participação (Tabela 13).

Atividades pedagógicas relacionadas à pesquisa

Participaram %

Não Participaram

%

Não quero responder

%

Não sei responder

%

Total Geral

% Eventos científicos promovidos pela PUC Minas

32,83 64,14 0,73 2,30 100,00

Eventos científicos promovidos por outra instituição

18,64 78,22 1,01 2,13 100,00

Iniciação científica 6,60 88,61 1,22 3,57 100,00 Projeto de pesquisa 15,97 80,76 1,15 2,12 100,00 Fonte: CPA – PUC Minas 2011

Em 2011, a participação dos alunos em atividades pedagógicas ligadas ao

desenvolvimento e divulgação de pesquisa é bastante baixa. O mais alto percentual,

33,83%, é referente a eventos promovidos pela Instituição. Grande percentual dos

respondentes afirma não ter participado de eventos científicos promovidos pela

instituição (64,14%) ou por outra instituição (78,22%). Esse percentual aumenta para

80,76% que afirmam não ter participado de projeto de pesquisa e 88,61% não terem

participado de iniciação científica.

Tabela 12 – Resposta dos alunos quanto à participaç ão ou não em atividades pedagógicas relacionadas à pesquisa

Page 78: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

78

NÃO

Total Geral

Não

con

trib

uem

par

a a

min

ha fo

rmaç

ão

Indi

spon

ibili

dade

de

horá

rio

Des

inte

ress

e

Des

conh

ecim

ento

Out

ros

Mot

ivos

Eventos científicos promovidos pela PUC Minas

0,66 30,60 6,67 45,63 16,44 100,00

Eventos científicos promovidos por outra instituição

0,42 28,25 9,21 47,11 15,01 100,00

Iniciação científica 0,42 32,17 9,46 35,21 22,73 100,00

Projeto de pesquisa 0,29 35,79 9,00 30,86 24,07 100,00

Fonte: CPA – PUC Minas (2011).

Os motivos da não participação apresentados na Tabela 13 apontam para a

não contribuição para a formação com baixo percentual – inferior a 1% - para as três

atividades avaliadas, seguida pela justificativa de desinteresse – abaixo de 10% -

nas três atividades. Com percentual próximo a 20% encontram-se as respostas

referentes a outros motivos. Vale ressaltar que, para a participação dos alunos em

eventos científicos promovidos pela instituição, os alunos apontam como motivos de

não participação a indisponibilidade de horário (30,6%) e desconhecimento

(45,64%); e, para eventos promovido por outra instituição, as respostas concentram-

se em 28,25% para indisponibilidade de horário e 47,11% por desconhecimento.

A Tabela 14 mostra a avaliação dos alunos relativa ao atendimento da

coordenação de pesquisa.

Tabela 13 – Motivos pela não participação nas ativi dades pedagógicas dos alunos da PUC Minas, 2011

Page 79: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

79

Coordenação de Pesquisa %

Plenamente satisfatório 8,51

Muito satisfatório 11,85

Satisfatório 12,66

Pouco satisfatório 5,81

Insatisfatório 4,45

Não quero responder 1,09

Não sei responder 20,08

Não utilizei os serviços do setor 35,55

Total 100

Fonte: CPA – PUC Minas 2011

É possível observar pela Tabela 14 que os alunos que avaliaram a

coordenação de pesquisa mostram razoável percentual de satisfação, com um total

nas três categorias de 33,02%, (pleno=8,51; muito=11,85 e satisfeito=12,66). Vale a

pena destacar que 20,08% disseram não saber responder e que 35,55% informaram

não utilizar os serviços oferecidos pela coordenação de pesquisa.

A Tabela 15 mostra o resultado da avaliação da PUC Minas realizada pelos

alunos no que se refere à integração entre ensino, pesquisa e extensão.

Coordenação de Pesquisa % Excelente 14,31 Bom 20,86 Regular 20,86 Ruim 10,75 Péssimo 7,81 Não quero responder 1,52 Não sei responder 24,39

Total 100 Fonte: CPA – PUC Minas 2011

No que diz respeito à integração entre ensino, pesquisa e extensão, os

resultados apresentados na Tabela 15 mostram que a avaliação dos alunos é

positiva, sendo que 14,31% apontam como excelente, 20,86% bom, totalizando

35,17%. Chama atenção o fato de 24,39 % dos alunos indicarem que não sabem

responder sobre a existência de integração entre ensino, pesquisa e extensão.

O resultado do questionário respondido pelos egressos relativo aos recursos

pedagógicos, no que diz respeito à pesquisa, é mostrado no Gráfico 25.

Tabela 14 – Avaliação do atendimento da coordenação de pesquisa

Tabela 15 – Avaliação da PUC Minas relativa á integ ração entre ensino, pesquisa e extensão – Alunos 2011

Page 80: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

80

Fonte: CPA, 2011.

Em 2011, a opinião dos egressos relativa à participação em eventos

científicos e de pesquisa pode ser averiguada com a seguinte avaliação: para o

quesito excelente e bom, a pesquisa obteve um total de 44,6% de respostas e a

participação em eventos científicos o somatório das duas opções totaliza 33,45%. Já

a opção regular tem 23,20% na participação em eventos e 18,98% na pesquisa. Tais

valores aproximam-se da opção relativa à não realização, tendo a pesquisa 17,32%

de respostas e a participação em eventos científicos recebido 24,26%.

O desenvolvimento de pesquisa na PUC Minas é perceptível na produção de

professores, de alunos de iniciação científica e também nos programas de Pós–

graduação stricto sensu – com a produção dos professores dos cursos de mestrado

e doutorado e também pelo desenvolvimento de dissertações e teses concluídas.

3.2.5.6 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da PUC Minas, vinculado à Pró-

Reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação foi criado em julho de 2000 e tem por

objetivo atender à demanda de avaliação de projetos de pesquisa envolvendo seres

humanos. O CEP está registrado na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

(CONEP), do Ministério da Saúde, desde agosto de 2002. Possui instalações

Gráfico 25 – Contribuição dos recursos pedagógicos para a formação dos Egressos

Excelente BomRegular

RuimPéssimo

16,8

27,830,9

12,212,2

21,9

32,6

23,2

11,211,2

Participação em eventos científicos Pesquisa

Page 81: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

81

próprias e uma secretária administrativa que propicia atendimento diário aos

pesquisadores da PUC Minas.

Os protocolos de pesquisa são registrados, desde janeiro de 2012, na

Plataforma Brasil, e o Sistema Nacional de Informação de Ética em Pesquisa

envolvendo Seres Humanos (SISNEP) ainda mantém registros de projetos cujo

parecer antecede a esta data. A Plataforma Brasil é uma base nacional unificada de

registros de pesquisas envolvendo seres humanos, e a submissão de projetos, por

ela, é condicionada à criação, pelo pesquisador, do seu cadastro nela.

Os membros do Comitê foram designados pro tempore pelo Reitor da PUC

Minas e eles participam de forma voluntária, reunindo-se mensalmente para

apreciação e avaliação dos projetos de pesquisa. Além do trabalho de avaliação dos

projetos de pesquisa, o CEP realiza palestras e atividades educativas, no intuito de

orientar e promover o tema da ética em pesquisa na Universidade.

Os projetos analisados no CEP da PUC Minas são originados do FIP,

Probic/PUC, Probic/FAPEMIG, trabalhos de conclusão de cursos (TCC), dos cursos

de pós-graduação lato e strito sensu; pesquisas independentes de professores da

Universidade; e de outras instituições encaminhados pela Comissão Nacional de

Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde (CONEP/MS). O Gráfico 26 mostra o

número de projetos cadastrados no CEP da PUC Minas, até o ano de 2011, pois,

com a mudança para a Plataforma Brasil, o pesquisador não mais precisa colocar a

origem do projeto a ser analisado.

Page 82: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

82

Fonte: PROPPg (2012)

Entende-se pela Resolução do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996)

que muitos outros projetos de várias outras áreas adotariam a submissão de seus

projetos de pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa, uma vez que a Resolução

adota para pesquisa envolvendo seres humanos a seguinte definição: “pesquisa

que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano, de forma direta ou indireta,

em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais”; e

para riscos da pesquisa a “possibilidade de danos à dimensão física, psíquica,

moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de

uma pesquisa e dela decorrente”.

Além do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos, a PUC

Minas conta com a Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA – que desenvolve

análise de projetos de pesquisa apresentados aos programas FIP, PROBIC,

Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação e experimentos oriundos do

Programa de Pós-Graduação em Odontologia e do Mestrado em Zoologia de

Vertebrados. No ano de 2011, o CEUA julgou 37 projetos com o resultado mostrado

na Tabela 16.

Gráfico 26 – Número de projetos de pesquisas cadastrados no CEP PUC Minas, segundo a origem, nos anos de 2009, 2010 e 2011

34

6

14

7

67

88

34

6 8

39

7

18

9

10 9

0

60

28

9 10

1

11

53

54

1

10

27

2

19

7

94

15

25

3

2009 2010 2011 Total

Page 83: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

83

Qtd de projetos

Aprovados 7

Com pendências 14

Sem julgamento 14

Reprovado 2

Total geral 37

Fonte: PROPPg (2012

Dos sete projetos aprovados, três tiveram origem no curso de Medicina

Veterinária – PBE; um no curso de Medicina Veterinária – PPC; e três no Curso de

Mestrado em Zoologia dos Vertebrados.

3.2.5.7 Relações Internacionais e intercâmbio

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, a PUC Minas

recebe, desde 1967, alunos originários de países africanos e da América Latina, que

estudam em suas faculdades e departamentos, sem quaisquer custos. A prática de

internacionalização se desenvolve na PUC Minas há mais de 40 anos e ganhou

maior relevância devido à intensificação das trocas internacionais no mundo. A PUC

Minas, no intuito de desenvolver uma política de internacionalização da

Universidade, possui órgão específico para essa promoção, qual seja a Assessoria

de Relações Internacionais.

Suas atividades principais são:

a) realizar convênios com instituições estrangeiras de ensino e pesquisa;

b) apoiar alunos, professores e funcionários da PUC Minas para a execução de

pesquisas e estudos no exterior;

c) monitorar oportunidades de bolsas de estudos e financiamento a pesquisas

para a comunidade acadêmica da Universidade;

d) recepcionar e orientar alunos, professores e pesquisadores estrangeiros em

visita à PUC Minas;

e) promover eventos internacionais na Universidade;

f) realizar acordos para estudo de idiomas e trabalho no exterior;

Tabela 16 – Projetos de pesquisa julgados pela CEUA

Page 84: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

84

Assim, a Assessoria de Relações Internacionais desenvolve intercâmbio que

consiste, basicamente, no apresentado a seguir:

a) Programas Acadêmicos Bilaterais: convênios de caráter internacional,

existente entre a PUC Minas e uma instituição estrangeira, que pode ser uma

universidade, um instituto de pesquisa ou uma organização internacional, com

objetivo de estudos, realização de pesquisas ou estágios acadêmicos;

b) Programas de Treinamento Profissional: acordos para realização de estágio

profissional de caráter internacional, a ser realizado no Brasil, por estagiário

estrangeiro ou no exterior, por estudante brasileiro, podendo o mesmo ser

remunerado ou não. Esses estágios são, geralmente, feitos em empresas

conveniadas com a PUC Minas;

c) Programas de Aperfeiçoamento em Idiomas: acordos com universidades e

escolas de línguas para estudo de idiomas em um país estrangeiro ou no

Brasil;

d) PEC: Programa de Estudante-Convênio de Graduação e Pós-Graduação que

constitui um dos instrumentos de cooperação educacional que o Governo

brasileiro oferece a estudantes originários de países em vias de

desenvolvimento, especialmente da África e da América Latina.

3.2.5.8 Editora PUC

Criada oficialmente pela Portaria R-057/2002, de 30/9/2002, a Editora PUC

Minas ganhou autonomia para desenvolver projetos que privilegiem publicações de

qualidade cultural e editorial. A Editora conta com uma equipe e uma comissão

editorial atenta ao compromisso de publicar livros voltados para o público

universitário, pretendendo também alcançar leitores situados além desse universo.

Embora a meta da Editora seja a publicação de livros e sua divulgação entre

o público leitor, os periódicos também merecem sua atenção. Alguns, já

consolidados, têm um alcance nacional e internacional. A Editora faz parte da

Associação Brasileira de Editoras Universitárias – ABEU – e vem se esforçando para

implementar estratégias que agilizam a circulação de seus produtos, contribuindo

para a transformação de um mercado cada vez mais profissionalizado e competitivo.

Assim, participa desde 2002 do Salão do Livro de Belo Horizonte, bem como de

Page 85: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

85

outros eventos culturais. A Editora PUC Minas tem uma participação ativa em

diversos eventos, como feiras, congressos, seminários e bienais de livros.

3.2.5.9 Potencialidades

No que tange à pesquisa, destacamos as seguintes potencialidades:

� O aumento do número de professores envolvidos com pesquisa na PUC

Minas que se reflete na criação de diversificados grupos e várias linhas de

pesquisa;

� Maior possibilidade de integração ensino e pesquisa.

3.2.5.10 Desafios

Alguns desafios importantes foram detectados nessa dimensão, quais sejam:

� O sistema de auxílio financeiro para participação de professores e

pesquisadores em eventos de caráter científico nacional e internacional teve

baixa concessão. Ampliação de auxílio financeiro para a participação do

corpo docente em eventos científicos nacionais e internacionais que se

apresenta em declínio.

� Estímulo a produção intelectual do corpo docente em processo decrescente

desde 2009, a despeito do aumento do número de professores participantes

de pesquisa.

� Há pouca clareza na definição de políticas e normas de operacionalização de

práticas institucionais de investigação, de formação de pesquisadores,

inclusive iniciação científica em conformidade com a missão, investimentos

feitos, políticas institucionais, necessidades sociais e exigências da ciência.

� Políticas e procedimentos para estímulo à produção acadêmica, concessão

de bolsas de pesquisa e bolsas de monitoria não são estabelecidos de modo

explícito.

� Políticas de produção, acompanhamento, monitoramento e de difusão das

produções científicas, técnicas e artísticas; patentes, produção de teses e

dissertações.

Page 86: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

86

� Políticas e normas de operacionalização e procedimentos para organização

de eventos científicos, realização de intercâmbio e cooperação com

instituições nacionais e internacionais.

� Ausência de estabelecimento claro de política de auxílio na formação de

novos pesquisadores da PUC Minas (bolsas, auxílios).

� Política que estimulem a participação dos pesquisadores em eventos

acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhos realizados não são

estabelecidos de modo explícito.

� Estabelecimento claro de políticas e normas operacionais de veículos de

produção – livros, revistas, jornais, editora.

� Estabelecimento de mecanismos de registro da produção e o

desenvolvimento das atividades dos pesquisadores da PUC Minas e forma de

funcionamento.

� Políticas de incentivo e estabelecimento de modos de consolidação dos

grupos de pesquisa cadastrados pela instituição.

� O corpo discente da PUC Minas, em 2011, contou com redução de bolsas de

pesquisa de iniciação científica. Ampliação de bolsa para o corpo discente.

3.3 A extensão universitária

A extensão configura-se como um processo “educativo, cultural e científico

que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável” (Brasil. 2001, p.5). Em

consonância com o Regimento da PUC Minas – Art. 154, a extensão universitária é

parte integrante do processo educativo, cultural e científico, que se articula de forma

indissociável ao ensino e à pesquisa e viabiliza a relação transformadora entre

universidade e sociedade.

De acordo com o novo PDI, a extensão reúne “o conteúdo educativo, a ação

pedagógica e o contato com a sociedade, no intuito de se atingir um equilíbrio entre

ciência, humanização e compromisso social” (PDI, 2012).

É importante destacar que os princípios, diretrizes e componentes nos quais a

extensão universitária se baseia encontram-se no Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI).

Page 87: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

87

3.3.1 Estrutura organizacional e a gestão da extensão

A administração da extensão dentro da PUC Minas está a cargo da Pró-

reitoria de Extensão (PROEX). Este órgão é subordinado diretamente à reitoria da

universidade. A Figura 1 apresenta sua estrutura organizacional:

Fonte: Pró-reitoria de Extensão 2012

A PROEX se estrutura organizacionalmente em quatro setores – a Secretaria

administrativa, os Núcleos temáticos e as Assessorias de Comunicação, de

Assistência Social e Técnico-Acadêmica, atuando nas diversas frentes de trabalho

que o setor desenvolve. A Assessoria Técnico-Acadêmica está dividida em três

comissões: Comissões de Publicações, de Eventos e de Formação. Essas

comissões são formadas por professores, funcionários e estagiários e objetivam

coordenação e gerenciamento da comunicação, das organizações dos eventos,

além de atuar na formação extensionista de alunos e docentes da PUC Minas.

A gestão efetuada dentro da PROEX é de responsabilidade do Pró-reitor, das

Assessorias e dos Coordenadores de Núcleos Temáticos, a saber: Direitos

Humanos e Inclusão (NDHI); Instituto da Criança e do Adolescente (ICA); Meio

Ambiente e Saúde (NUMAS); Núcleo de Tecnologia e Inovação (NUTEI);

Observatório de Políticas Urbanas (OPUR) e Trabalho e Produção (NUTRA).

Figura 1 – Estrutura organizacional da Extensão – 2 012

Page 88: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

88

Cada um desses Núcleos Temáticos possui programa(s) específico(s) de

extensão, os quais correspondem a “um conjunto articulado de projetos e de outras

ações extensionistas (cursos, eventos, prestação de serviço, etc.), de caráter

orgânico-institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum,

sendo executado a médio e longo prazo, preferencialmente, integrados às atividades

de pesquisa e de ensino”.

Com vistas a atender os termos do Estatuto da PUC Minas, a PROEX lançou

no segundo semestre de 2012, o Edital Nº 059/2012, que apresentou as diretrizes e

orientações para a aprovação e execução de projetos de extensão para 2013. Esses

projetos foram vinculados aos programas que estão sob a responsabilidade dos

Núcleos Temáticos.

a) Núcleo de Direitos Humanos e Inclusão possui um único programa de

extensão e 15 projetos extensionistas. O Programa Direitos Humanos e

Inclusão, vinculado a este núcleo, pretende desenvolver ações para

construção e fortalecimento da cidadania, nos diversos setores excluídos e

marginalizados da sociedade, por meio do conhecimento, discussão e prática

dos direitos fundamentais em suas várias dimensões.

b) Núcleo de Investigação e Extensão da Criança, do Adolescente e do Jovem

possui 2 programas e 13 projetos de extensão. O Programa Rede PUC de

Extensão Sobre Infância, Adolescência e Juventude agrega ações que visam

à implementação e avaliação dos direitos previstos no Estatuto da Criança e

do Adolescente (ECA) e em políticas públicas tanto estatais como não

estatais; à estruturação, funcionamento, competências e relações do Sistema

de Justiça e Infância e da Juventude e dos órgãos que seguem a mesma

linha. O Programa Educação prevê a efetivação do direito à educação.

c) Núcleo de Políticas Públicas e Socioespaciais possui 2 programas e 6

projetos de extensão. O Programa de Assistência Social desenvolve ações

socioassistenciais para qualificar, incentivar, potencializar e melhorar os

serviços e atividades desenvolvidas por entidades privadas de assistência

social ou por equipamentos públicos. O Programa Desenvolvimento Urbano

realiza projetos, ações e atividades voltadas para a qualificação, incentivo e

potencialização da extensão no que se refere à esfera do desenvolvimento

urbano.

Page 89: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

89

d) Núcleo de Meio Ambiente e Saúde possui 2 programas e 20 projetos

extensionistas. O Programa Meio Ambiente e Sustentabilidade desenvolve

ações articuladas em prol da sustentabilidade socioambiental com vistas à

promoção da vida com qualidade. O Programa Cuidado Integral à Saúde

desenvolve ações de promoção integral da saúde e qualidade de vida que

contemplem iniciativas educativas, preventivas, de recuperação e/ou de

reabilitação.

e) Núcleo de Tecnologia e Inovação possui 2 programas e 13 projetos. O

Programa Tecnologia para Comunicação e Rede de Conhecimento atua no

desenvolvimento e adaptação de recursos com vistas à preservação da

memória e história local, além da promoção, da disseminação e

compartilhamento do conhecimento acadêmico produzido. O Programa

Tecnologia para Sustentabilidade e Acessibilidade visa promover à sociedade

bem-estar, inclusão social e elevação da autoestima, tanto em aspectos de

sustentabilidade como de acessibilidade.

f) Núcleo de Trabalho e Produção possui 2 programas e 5 projetos de extensão.

O Programa Economia Solidária e Inclusão Produtiva atua nos setores

produtivos, apoiando o desenvolvimento econômico e social das

organizações; promove a capacitação e qualificação do trabalho, além do

desenvolvimento organizacional das unidades produtivas. O Programa

Gestão e Tecnologias Organizacionais incentiva a atuação integrada entre

organizações e sociedade, visando à inclusão socioprodutiva e à geração de

renda. A aprovação dos projetos está sujeita às determinações do Edital nº

059/2012 e são analisados respeitando-se o seu caráter extensionista, a

relevância social, a interdisciplinaridade e outros aspectos acadêmicos e

sociais.

A PROEX conta com os fóruns de Coordenadores de extensão. São

instâncias de interlocução da PROEX com os cursos de graduação. Esses espaços

ampliados possibilitam maior diálogo com as representações dos diversos cursos de

graduação, de forma que, a implementação de possíveis mudanças propicie maiores

conquistas. Além disso, a diálogo com órgão gestor da extensão se capilariza e a

troca de experiências entre a PROEX e as bases da universidade tende a enriquecer

e retroalimentar os processos de implementação e consolidação da política de

extensão na Universidade.

Page 90: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

90

3.3.2 Ações extensionistas

Com a criação desses programas sob a gestão dos Núcleos Temáticos que

agora assumem uma função de gestão mais estratégica, dentro da PROEX, a

extensão universitária se expande e abre caminhos para que os cursos de

graduação executem as ações de extensão com seu corpo docente, com a

coordenação e com os alunos. A Tabela 17 a seguir mostra a evolução no número

de ações extensionistas, de docentes e alunos envolvidos, no período de 2009 a

2011.

Opções 2009 2010 2011

Nº de ações extensionistas 126 183 887

Nº de docentes envolvidos 303 585 587

Nº de alunos envolvidos 1.066 2.687 5.226

Fonte: Pró-Reitoria de Extensão – 2011

Os resultados mostram que houve um crescimento bastante significativo de

ações extensionistas, a participação de docentes e dos alunos aumentou no

período. Esse é um salto significativo para extensão na universidade e fruto do

trabalho de gestão compartilhada com os cursos de graduação, com assessoria dos

Núcleos Temáticos e atuação dos coordenadores de campus/unidade, de

institutos/faculdades e de cursos.

O novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período 2012-

2016 reforça a importância da extensão no ensino e estima que os princípios

norteadores da extensão universitária estejam integrados às matrizes curriculares,

incluindo e valorizando a atividade extensionista nos planos de ensino, trabalhos

interdisciplinares, monografias, eventos, cursos, práticas investigativas, atividade

complementares de graduação (ACG) e estágios (PDI, 2012-2016). Os cursos de

graduação devem, portanto, prever no projeto pedagógico como a extensão será

articulada com o ensino e com a pesquisa, e como essa articulação será efetivada.

Em 2011, alguns cursos conseguiram prever ações de extensão em seu

projeto pedagógico: Psicologia de Arcos; Sistemas de Informação, Ciência da

Computação e Engenharia da Computação do Instituto de Ciências Exatas e

Tabela 17 – Evolução no número de ações extensionistas, docentes e alunos envolvidos no período de 2009 a 2011

Page 91: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

91

Informática; Curso Superior de Tecnologia de Design de Interiores (Campus de

Poços de Caldas) e Curso Superior de Tecnologia em Logística (Unidade do

Barreiro). Para tanto, o papel do coordenador de extensão é fundamental para

fomentar as ações extensionistas no âmbito dos cursos, além de ser um canal de

comunicação com as outras coordenações e com a PROEX.

Como ponto frágil da extensão, destaca-se que ainda persiste a dificuldade

dos sistemas de informação da PROEX para responder à complexidade e às

demandas atuais da extensão, principalmente, na apreensão, sistematização e

registro das informações.

3.4 A responsabilidade social da instituição

O Plano de Desenvolvimento Institucional da PUC Minas, com vigência para o

período de 2012-2016, incorpora “a formação técnico-científica, os princípios

relativos à promoção da justiça social, da preservação do meio ambiente, da

solidariedade e do respeito [...], bem como o reforço aos valores éticos e morais”

sendo priorizados os princípios humanísticos em todas as suas atividades, com

registro nos seus documentos e nos projetos pedagógicos dos cursos (PUC MINAS,

2011a, p. 63). Além disso, a Universidade expressa nas suas ações o seu caráter

confessional e a sua vinculação à Igreja Católica Apostólica Romana, preconizando

a defesa e os direitos à vida.

Na PUC Minas o ensino, a pesquisa e a extensão possibilitam o cumprimento

da sua responsabilidade social. A extensão, nas suas várias modalidades, permite a

construção do conhecimento, a partir do “fazer acadêmico unido ao popular” sendo,

portanto, o lugar do exercício da função social da Universidade (PUC MINAS, 2011a,

p. 64).

As temáticas e os projetos ligados à extensão contribuem para inclusão e

desenvolvimento social, defesa ao meio ambiente, promoção e prevenção

relacionadas com o processo saúde-doença, difusão e preservação da memória

cultural, entretanto, quando se pensa a extensão na Universidade, ela deve ser mais

estimulada em todos os campi e áreas do saber, uma vez que contribuem para a

formação dos alunos, para o desenvolvimento da sociedade e da própria PUC

Minas. Essas iniciativas e os resultados dos projetos ainda são pouco conhecidos

Page 92: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

92

pela comunidade acadêmica, devendo, portanto, ser envidados esforços na sua

divulgação.

3.4.1 Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários (SECA C)

A PUC Minas tem em sua estrutura a Secretaria de Cultura e Assuntos

Comunitários (SECAC), criada em 2008, que “presta serviços e desenvolve ações

que visam à inclusão social de alunos em situação de pobreza, e aos portadores de

necessidades especiais”, além de desenvolver ações culturais e de preservação do

patrimônio histórico, cultural e ambiental (PUC MINAS, 2011 a, p. 67).

Segundo o PDI 2012-2016, a SECAC é composta pelos seguintes órgãos e

setores: Coordenação de Apoio Comunitário; Coordenação de Atividades Artísticas

e Culturais; Coral da PUC Minas; Escola de Teatro; Grupo de Teatro Filhos da PUC;

Museu de Ciências Naturais; Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com

Necessidades Especiais; Pastoral Universitária; e a PUC TV (PUC MINAS, 2011 a).

3.4.2 Coordenação de Apoio Comunitário

A Coordenação de Apoio Comunitário presta assistência ao corpo docente,

discente e técnico-administrativo; mantém ações de apoio a alunos carentes e em

situação de inadimplência. Essa coordenação é responsável pela gestão das

políticas de concessão de benefícios e de financiamento escolar para os alunos

carentes da Universidade; e também pelo projeto “Primeiro Caminho”, que acolhe os

adolescentes da Cruz Vermelha que atuam na Universidade.

A Tabela 18 mostra o número de alunos beneficiados com a bolsa de estudos

no ano de 2011, segundo o informativo institucional “PUC em números”.

Page 93: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

93

Campi/Unidades

Nº de alunos beneficiados Graduação

Pós-graduação

Total geral

Bolsas p/alunos carentes

(1)

Bolsas ProUni

Outras bolsas (2) Total

Arcos 135 430 111 676 7 683 Barreiro 485 971 601 2.057 12 2.069 Betim 198 953 437 1.558 3 1.591 Contagem 277 870 572 1.719 3 1.722 Coração Eucarístico (3) 985 4.036 2.884 7.905 641 8.546 Guanhães 9 88 7 104 - 104 Poços de Caldas 158 1.088 509 1.755 14 1.769 São Gabriel 315 1.338 684 2.337 25 2.362 Serro 39 100 37 176 - 176

Total 2.601 9.874 5.842 18.317 705 19.022 (1)Bolsas: SECAC/DAC, Seminário e Institucional. (2) Bolsas: Convênio Cultural, Grupo Familiar, Bolsa Colégio Santa Maria, Bolsa Contratos, Destaque Acadêmico. Sindicato e Acordo Coletivo (ADPUC, SAAE, SINPRO). (3) Na Unidade Coração Eucarístico, considerou-se as bolsas de estudo concedidas para os cursos ofertado no Ed. Dom Cabral (graduação e pós-graduação), Ed. Pio XII (ensino a distância). Fonte: PUC MINAS, 2011 d, p. 3.

Em relação ao número de bolsas foram distribuídas, no ano de 2011, 18.317

(96,29%) para a graduação, sendo que destas 9.874 (53,91%) são oriundas do

Programa Universidade para Todos (ProUni). Segundo o PDI 2012-2016, a

Universidade pretende manter e aprimorar a política de concessão de benefícios, a

saber: Bolsas do ProUni; Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); Bolsa

institucional, Programa Institucional de Financiamento Estudantil (crédito rotativo);

orientações a alunos com benefícios quanto a duração, perda e reavaliação de

concessão; atendimento a professores e funcionários na vigência de doenças graves

e falecimento na família; discussão e difusão de temas que promovam a qualidade

de vida (PUC MINAS, 2011 a).

3.4.3 Coordenação de Atividades Artísticas e Culturais

A Coordenação de Atividades Artísticas e Culturais desenvolve ações que

estimulam a produção e o consumo de atividades artístico-culturais a fim de que no

processo de formação acadêmica sejam desenvolvidas “habilidades artísticas e de

competências para o trabalho com a cultura” (PUC MINAS, 2011 a, p. 66). As suas

ações são estendidas para a comunidade acadêmica (professores, alunos e

funcionários) e a comunidade do seu entorno por meio de videoconferências,

Tabela 18 – Número de alunos beneficiados com bolsa de estudos, segundo PUC em Números, no ano de 2011.

Page 94: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

94

artigos, notícias, eventos culturais, exposições na galeria de arte da Biblioteca Padre

Alberto Antoniazzi.

3.4.4 Coral da PUC Minas, Escola de Teatro e Grupo de Tea tro Filhos da PUC

A SECAC é responsável pelo Coral da PUC Minas, que é formado por alunos,

ex-alunos, funcionários e professores. A Escola de Teatro, sob sua

responsabilidade, oferece cursos profissionalizantes para a formação e capacitação

profissional e desenvolve atividades de iniciação com crianças, adolescentes e

adultos. E o Grupo de Teatro Filhos da PUC é formado por alunos e ex-alunos

interessados no conhecimento do teatro e na prática teatral.

3.4.5 Museu de Ciências Naturais

O Museu de Ciências Naturais abriga um dos maiores e mais valiosos

acervos de fósseis da América Latina e configura-se como “espaço de preservação

e de educação ambiental [...] e a responsabilidade social [...] tem no museu uma

expressão significativa da sua contribuição ao patrimônio histórico e cultural” (PUC

MINAS, 2011 a, p. 67).

A Tabela 19 mostra o número de exemplares, tombados e em preparação, no

Museu de Ciências Naturais no ano de 2011.

Page 95: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

95

PUC Minas Acervo (exemplares)

Tombados Em preparação

Unidade Coração Eucarístico

Coleções: Fósseis

Paleontologia 51.500 20.000 Zoologia - Vertebrados

Herpetologia-anfíbios 16.675 200 Herpetologia- Répteis 4.624 400 Ornitologia 1.598 400 Mastozoologia 3.197 ~300

Zoologia - Invertebrados

Insetos 2.843 6.000 Moluscos 408 30

Botânicas

Briófitas 294 ~50 Pteridófitas 199 ~10 Fanerógamas 687 ~3000 Coleção Carpológica - (frutos) ~50 Xiloteca 44 ~10 Fonte: PUC MINAS, 2011 d, p. 4.

Pelos dados informados no PUC em Números, referente ao ano de 2011, no

acervo do Museu encontram-se muitas coleções de mamíferos fósseis da América

do Sul, além de coleções da fauna brasileira, aves, répteis e anfíbios, com especial

destaque para as espécies do cerrado.

O Museu mantém as seguintes exposições permanentes: A era dos répteis;

Peter W. Lund: memórias de um naturalista; Cavernas: espaços subterrâneos de

vida; O cerrado; A grande extinção: 11 mil anos; Forma exótica; e Vida na água.

A Tabela 20 mostra o número de pessoas que visitaram o Museu de Ciências

Naturais no ano de 2011.

Tabela 19 – Acervo do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, tombados e em preparação, no ano de 2011.

Page 96: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

96

Recebimento de público externo Visitação

Visitas de alunos de outras instituições de ensino* 16.274

Visitas isentas: público menor de 5 anos e maior de 60; alunos, funcionários e convidados da PUC Minas; alunos das Escolas do Sistema Arquidiocesano

7.890

Professor Acompanhante 1.475

Visitantes individuais 2.318

Total 27.957

*Escolas particulares: 3.319 alunos. Escolas públicas 12.955 Fonte: PUC MINAS, 2011d, p. 4.

Os dados mostram que o Museu de Ciências Naturais recebe uma visitação,

quase majoritariamente de alunos de instituições particulares e públicas, e depois de

visitas de outros públicos. Em relação à visitação no Museu de Ciências Naturais,

esta é uma forma de levar cultura e conhecimento para aqueles, cujo acesso a

essas atividades é mais difícil.

Ovigli (2011) salienta que a utilização do espaço de um museu, para o ensino

e aprendizagem, promove uma alfabetização científica, e permite ao sujeito da

aprendizagem refletir sobre o conhecimento científico, sobre o seu entorno e assim

perceber a Ciência como uma construção humana, tornando-se, portanto mais

consciente da época em que vive. Isso posto, o Museu da PUC Minas promove a

alfabetização científica de alunos e, assim, cumpre um dos compromissos da sua

responsabilidade social.

O Museu de Ciências Naturais da PUC Minas realizou, em outubro de 2012, o

“Dia das Crianças com Aur e Nia”, com visita guiada, teatro de sombras, jogos,

oficina de arte, de pintura de réplicas e de escavação, atividades baseadas no livro

“A História de Aur e Nia”, lançado em setembro de 2012.

O Museu de Ciências Naturais registrou, até o final de novembro de 2012,

cerca de 50 mil visitantes entre alunos, grupos e visitantes espontâneos, além disso,

outra atividade realizada foi a Colônia de Férias, chamada Férias no Museu, em

janeiro e julho, que contou com a presença de cerca de 600 crianças. Essas

atividades consolidam a importância científica e cultural dele para a comunidade

acadêmica e a sociedade.

Tabela 20 – Recebimento de público externo no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, segundo PUC em Números, no ano de 2011.

Page 97: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

97

3.4.6 Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidade s Especiais (NAI)

O Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Especiais (NAI)

tem a missão de articular e coordenar as ações de atendimento a alunos,

professores e funcionários, quanto às necessidades educacionais especiais. O NAI

busca conhecer as necessidades individuais de cada aluno, acompanhar o seu

desenvolvimento, dar suporte às suas necessidades e assessorar professores,

coordenadores de curso e famílias para lidar com portadores de necessidades

especiais (PUC MINAS, 2011a).

As propostas do NAI, segundo o PDI 2012-2016, são: “consolidação e

ampliação do Programa de Oficina de Libras, Braille e Comunicação Alternativa;

desenvolvimento de pesquisas [...]; ampliação da acessibilidade digital e sonora”

(PUC MINAS, 2011a, p.65).

A Tabela 21 apresenta o número de alunos assistidos pelo NAI, nas unidades

da PUC Minas, segundo o tipo de deficiências apresentadas no ano de 2011.

Campi/Unidades Alunos assistidos – tipo deficiência

Auditiva Física Visual Total

Arcos 2 10 8 20 Barreiro 8 16 10 34 Betim 8 19 9 36 Contagem 6 7 8 21 Coração Eucarístico 50 55 32 137 Guanhães 4 2 2 8 Poços de Caldas 2 5 7 14 São Gabriel - - - - Serro - - 2 2

Total 80 114 78 272 Fonte: PUC MINAS, 2011.

O maior número de atendimentos realizados pelo NAI se concentra na

unidade Coração Eucarístico, ou seja, cerca de 50,36% (137) deles são realizados

nela. Os dados apresentados mostram que o NAI tem, atualmente, a sua atenção

voltada para a assistência aos alunos com deficiências física, auditiva e visual e

ainda inexiste uma política de atenção àqueles que apresentam déficit cognitivo.

Tabela 21 – Número de alunos assistidos, no NAI por unidade e s egundo o tipo de deficiência, no ano de 2011

Page 98: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

98

3.4.7 Pastoral da PUC Minas

A Pastoral da PUC Minas, outro setor que integra a SECAC, “atua no

desenvolvimento de ações que resgatam os valores religiosos” e estimula “a atuação

solidária da comunidade acadêmica com os mais pobres” (PUC MINAS, 2011a, p.

67). Todos os campi ou unidade da PUC Minas contam com uma equipe pastoral

que trabalha no planejamento, execução e avaliação das atividades.

3.4.8 PUC TV

A SECAC é responsável pela PUC TV que tem a missão de difundir o

conhecimento, atividades e conteúdos produzidos na PUC Minas. A sua

Programação privilegia o ensino, a pesquisa e a extensão, o que reafirma os

princípios e a missão da Universidade incorporando à formação acadêmica

princípios éticos, de cidadania e culturais (PUC MINAS, 2011a). A Programação da

emissora é composta de atividades diárias, como o Espaço PUC, Programas

semanais, quinzenais e mensais.

3.4.9 Atividades ligadas ao ensino

A PUC Minas presta outros serviços à comunidade, tais como: Serviço de

Assistência Judiciária (SAJ), que atende pessoas carentes da comunidade

fortalecendo a sua organização e o exercício da cidadania; Centro Clínico de

Fisioterapia, que presta assistência gratuita a pacientes adultos com distúrbios

neurológicos e atende adultos e crianças com distúrbios respiratórios, ortopédicos e

uroginecológicos, por meio do Sistema Único de Saúde; Clínica de Odontologia, que

atende a comunidade, professores, alunos e funcionários; Clínica de Psicologia

presta atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias; e a Clínica

de Fonoaudiologia, que atende demanda espontânea de pessoas e o Hospital

Veterinário, que atende os animais do entorno da cidade de Betim, onde está

localizado. Essas atividades estão alinhadas à formação do aluno, ou seja, ao

ensino e a extensão.

Page 99: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

99

A Tabela 22 apresenta o número de atendimentos realizado pelo SAJ, nas

unidades e campi da PUC Minas, segundo as ações novas ajuizadas e as ativas, no

ano de 2011.

Campi/Unidades Ações novas ajuizadas no

período

Ações ativas no período

Em andamento (1) Concluídas (2) Total (3)

Arcos 82 557 73 630

Barreiro 231 1392 540 1932

Betim 162 1.880 487 2.367

Contagem 274 2.602 282 2.884

Coração Eucarístico(4) 343 2341 319 2660

Poços de Caldas 196 1.084 74 1.158

Praça da Liberdade 245 522 38 560

São Gabriel 369 1930 479 2.409

Serro 109 1.015 69 1.084

Total 2.011 13.323 2.361 15.684

(1)Total de ações em andamento, com início em qualquer data, que estavam ativas até 13/12/2011. (2) Ações concluídas no 2º semestre de 2011, independente de quando foram ajuizadas. (3) Total de ações ativas no 2º semestre de 2011. (4) Inclui atendimentos do Núcleo de Extensão/PROEX. Fonte: PUC MINAS, 2011 d, p 3.

Os dados mostram que os atendimentos realizados pelo SAJ da PUC Minas

têm números expressivos. No período, 2.011 novas ações foram ajuizadas, fazendo

parte das ações ativas 15.684, e destas 2.361 (15,05%) foram concluídas. Ressalta-

se que os atendimentos realizados pelo SAJ é uma atividade ligada ao ensino e que

os alunos atendem a população com o acompanhamento do professor.

A Tabela 23 apresenta o número de atendimentos realizados pelas clínicas de

Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicologia e pelo Hospital Veterinário, no

ano de 2011, por alunos dos cursos de graduação e pós-graduação.

Tabela 22 – Número de atendimentos realizados pelo Serviço de Assistência Jurídica (SAJ), da PUC Minas, no ano de 2011.

Page 100: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

100

Campi/Unidades

Clínica de Graduação e Pós -graduação Atendimento

Fis

iote

rapi

a

Fon

oaud

iolo

gia

Odo

ntol

ogia

Psi

colo

gia

Hos

pita

l V

eter

inár

io (1

)

Arcos - - - 2.403 - Betim 2.817 - - 704 2.840 Coração Eucarístico 9.353 3.245 8.004 3.686 - Poços de Caldas 8.323 - - 1.393 4.367 São Gabriel - - - 2.060 -

Total 20.493 3245 8.004 10.246 7.207 (1) Atendimento veterinário, incluindo ambulatório clínico, bloco cirúrgico, patologia clínica, diagnóstico por imagem. Fonte: PUC MINAS, 2011 d, p 3.

Os dados mostram que o maior número de atendimentos é realizado pela

Clínica de Fisioterapia, seguido da de Psicologia, depois a de Odontologia, sendo

todos aliados aos cursos de graduação e pós-graduação da PUC Minas.

3.4.10 Meio ambiente

A responsabilidade com o meio ambiente já era discutida na PUC Minas

desde a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o

Desenvolvimento (ECO-92). O Curso de Ciências Biológicas disseminou essa ideia

entre as pessoas da comunidade acadêmica, quando reestruturou o seu projeto de

curso, com o objetivo de que o egresso compreendesse a complexidade e a

importância do meio ambiente para a melhoria na qualidade de vida.

A PUC Minas, ciente do impacto da responsabilidade ambiental, na vida das

pessoas e do planeta, prevê no seu PDI 2012 – 2016 a sistematização de ações que

fortaleçam as políticas públicas e internacionais e propõe a criação de uma agenda

de sustentabilidade ambiental. O PDI propõe que seja criado um Plano de

Sustentabilidade Ambiental na PUC Minas que articule,

[...] a formação de agentes capazes de incorporar a temática ambiental em suas práticas profissionais cotidianas; o desenvolvimento de ações investigativas com vistas à inovação para a solução de problemas ambientais; a articulação de atores e interesses voltados para a gestão

Tabela 23 – Número de atendimentos realizados pelas clínicas dos Cursos de Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicolog ia e pelo Hospital

Veterinário, da PUC Minas, no ano de 2011.

Page 101: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

101

ambiental e a comunicação entre os mesmos; a exemplificação através da adoção de práticas sustentáveis em todos os níveis de atuação universitária (PUC MINAS, 2011a, p. 68)

A política de responsabilidade social e ambiental da PUC Minas está alinhada

com a sua missão, seus princípios, valores e visão e consoante com o seu PDI, o

que reafirma o seu compromisso com a comunidade acadêmica, com o seu entorno

e com a sociedade.

3.4.11 Esporte

A PUC Minas reconhece o esporte como um canal de socialização, promoção

da saúde e inclusão social, o que coaduna com as suas ideias de responsabilidade

social e, para isso, ela mantém um Complexo Esportivo.

O Complexo busca gerar projetos relacionados com o esporte, com o

desenvolvido da comunidade acadêmica e da sociedade, permitindo a melhoria da

qualidade de vida. Desde 2007, o Complexo Esportivo abriga o Centro Olímpico da

PUC Minas, que é o único em uma instituição de ensino superior no Brasil.

O Centro Olímpico permite que atletas profissionais, a comunidade

acadêmica, crianças e jovens atendidos por projetos sociais, possam contar com a

sua estrutura moderna para realizar o seu treinamento. A concepção arquitetônica

do Centro seguiu os preceitos de sustentabilidade e inclusão social, o que permite o

acesso livre para portadores de necessidades especiais.

No ano de 2009, a PUC Minas e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF)

assinaram um convênio com o objetivo de qualificar profissionais do futebol

brasileiro. E, em janeiro de 2012, o Comitê Organizador das Olimpíadas selecionou

a pista de atletismo do Complexo Esportivo como um dos 172 lugares de

treinamento de atletas para os Jogos Olímpicos em 2016.

Isso posto, o Complexo Esportivo é uma das ferramentas para a

responsabilidade social da PUC Minas, por contribuir com a transformação da

sociedade e com a construção do conhecimento nas áreas ligadas ao esporte,

entretanto requer ser mais bem divulgado para a comunidade acadêmica.

Page 102: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

102

3.4.12 Potencialidades

� A responsabilidade social da PUC Minas está incorporada ao seu Plano de

Desenvolvimento Institucional 2012-2016.

� O ensino, a pesquisa e a extensão possibilitam o cumprimento da sua

responsabilidade social.

� As várias modalidades de extensão permitem a construção do conhecimento

sendo, portanto, o lugar do exercício da função social da Universidade.

� O PDI 2012-2016 reafirma o compromisso com a manutenção e

aprimoramento da política de concessão de benefícios a alunos, professores

e funcionários da PUC Minas.

� As atividades artísticas e culturais são estimuladas e difundidas para a

comunidade acadêmica e do seu entorno.

� O Museu de Ciências Naturais abriga um dos maiores e mais valiosos

acervos da América Latina e permite contribuir para o patrimônio histórico e

cultural do Brasil.

� A política de responsabilidade social e ambiental da PUC Minas está alinhada

com a sua missão, seus princípios, valores e visão e consoante com o seu

PDI, o que reafirma o seu compromisso com a comunidade acadêmica, com o

seu entorno e com a sociedade.

� O Complexo Esportivo é uma das ferramentas para a responsabilidade social

da PUC Minas, por contribuir com a transformação da sociedade e com a

construção do conhecimento nas áreas ligadas ao esporte.

3.4.13 Desafios

� Não está clara a participação efetiva de todas as áreas do saber, na

extensão, uma vez que ela contribui para a formação de alunos e para o

desenvolvimento da sociedade e da própria PUC Minas.

� As atividades, projetos e os seus respectivos resultados ligados à

responsabilidade social não são comunicados para a comunidade acadêmica

e para a comunidade do entorno da PUC Minas, com a ênfase merecida

devendo, portanto, ser envidados esforços para a sua melhor divulgação.

Page 103: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

103

� O NAI tem, atualmente, a sua atenção voltada para a assistência aos alunos

com deficiências física, auditiva e visual e ainda não existe uma política de

atenção àqueles que apresentam déficit cognitivo.

� O Complexo Esportivo é uma das ferramentas para a responsabilidade social

da PUC Minas, entretanto requer ser mais bem divulgado para a comunidade

acadêmica e o seu entorno.

3.5 Comunicação com a sociedade

A comunicação na PUC Minas é direcionada pela missão e valores que

regem a Instituição, visando à promoção e ao desenvolvimento social de sua

comunidade acadêmica. Esses pressupostos embasam as atividades comunicativas

na Universidade como um todo e também pautam as atividades de interação da

Instituição com a sociedade.

A concepção de comunicação em fluxo e a efetiva difusão de informações,

tanto provenientes dos públicos da universidade, quanto direcionadas a eles, são

fundamentos para a gestão da imagem de uma instituição de ensino superior

comprometida não apenas com a qualidade do ensino e serviços que oferece, mas

com a formação de profissionais críticos e cidadãos. Nessa perspectiva, as ações

que a Instituição desenvolve em relação à tríade que edifica a Educação Superior no

Brasil - pesquisa, ensino e extensão - ganham não apenas uma relevância de

visibilidade institucional, mas constituem, elas mesmas, oportunidade de

estabelecimento de conexões com os mais diversos setores da sociedade.

Considerando tal perspectiva, o plano de comunicação estabelecido na

Instituição alinha-se ao planejamento estratégico da Universidade, explicitado no

PGE3, e reafirma, por meio das práticas e atividades de comunicação, o

compromisso da Instituição com a qualidade dos serviços educacionais e sociais,

edificada nos últimos anos. Esse alinhamento, cumpre ressaltar, foi proposto

3 Planejamento Estratégico 2012-2016, p. 19

Page 104: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

104

considerando as últimas avaliações realizadas pela CPA, que apontaram pontos

para aperfeiçoamento nas atividades de comunicação da PUC Minas.

Em vista disso, a Secretaria de Comunicação, órgão que coordena as práticas

comunicativas internas e externas da Universidade, vem se constituindo como um

veículo pelo qual os principais públicos de interesse da Instituição conhecem e

reconhecem o trabalho acadêmico, pedagógico e socioambiental desenvolvidos pela

e para a comunidade universitária.

3.5.1 Estrutura na comunicação

Segundo o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2012), a área da

comunicação na PUC Minas compreende processos, programas, ações e produtos

de divulgação e relacionamento.

Para a operacionalização das atividades relacionadas à comunicação e

coordenadas pela Secretaria de Comunicação, tem-se uma política de comunicação

que valoriza tanto o aspecto informacional quanto o avanço nas estratégias de

relacionamento com os públicos envolvidos.

A Secretaria de Comunicação é composta por cinco assessorias (Imprensa,

Publicidade, Relações Públicas, Central de Informações e Portal) que se relacionam

com todos os órgãos e setores da Universidade. O setor trabalha com três núcleos:

Núcleo de Conteúdo, Núcleo de Relacionamento e Núcleo de Campi e Unidades. No

Núcleo de campus e Unidades existe uma base de apoio da Secretaria de

Comunicação, que conta com dois profissionais – um jornalista e um profissional de

relações públicas.

Por meio dos núcleos, a Secretaria não apenas discute e define suas

estratégias e ações, como também define seus modos e formas de presença e

atuação junto à comunidade acadêmica. A equipe da Secretaria de Comunicação

tem como atribuição dar maior visibilidade às ações da PUC Minas, estabelecendo

um diálogo permanente com os seus principais públicos: meios de comunicação

(jornal, rádio, revista, televisão etc.); mundo oficial; entidades representativas da

sociedade civil; instituições de ensino; corpo docente, discente e funcionários.

Page 105: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

105

3.5.1.1 Núcleo de conteúdo

O Núcleo de Conteúdo é composto pela Assessoria de Imprensa, que é

responsável pela produção diária de releases, notas e matérias para diversos

informativos e para envio à imprensa; produção de “PUC Informa on-line”,

informativo eletrônico semanal, enviado para todos os estudantes, funcionários e

professores; informativo semanal “Folha do Professor”; elaboração da Revista PUC

Minas (semestral, dirigida aos públicos interno e externo); produção de informativo

mensal “No Ponto” (dirigido aos funcionários), em versões eletrônica e impressa.

A Assessoria de Imprensa, em relação à comunicação externa, é responsável

por: produção/acompanhamento de notas de programetes (microprogramas) de

rádios CDL e Itatiaia; atendimento à imprensa; relacionamento com os veículos de

comunicação locais, regionais e nacionais, para os quais são enviados releases e/ou

sugestão de pautas e artigos, tanto os de autoria do Reitor, pró-reitores quanto de

professores; acompanhamento de coberturas jornalísticas; atualização do Mapa de

Conhecimento4; banco de fontes on-line, com lista de especialistas da PUC Minas

nas várias áreas do conhecimento, dentre outros.

A Assessoria de Publicidade, também ligada ao núcleo de conteúdo, da

Secretaria de Comunicação, tem função principal de dar maior visibilidade às ações

da PUC Minas, por meio do design e da produção de peças gráficas, de campanhas

institucionais, de divulgação e da papelaria institucional, buscando ampliar e

fortalecer a imagem institucional junto a seus diversos públicos. Além dessas

atividades, é responsável pelo atendimento a solicitações de peças gráficas e

campanhas publicitárias demandadas pelos corpos técnico-administrativo, docente e

discente, Pró-reitoria, Vice-reitoria e Reitoria. Também promove reuniões de

avaliação e de briefing, acompanhamento da criação e do plano de mídia, revisão e

aprovação das peças gráficas das campanhas do vestibular (graduação, graduação

tecnológica, processo seletivo para ingresso por meio do ENEM) junto às chefias,

agência de publicidade e setores envolvidos.

O núcleo de conteúdo ainda é encarregado da manutenção do portal PUC

Minas, que visa garantir uma comunicação eficaz entre a Universidade e a

4 Mapa do Conhecimento é uma estratégia da Secretaria de Comunicação para facilitar o trabalho da

imprensa na identificação de fontes qualificadas para o seu trabalho diário.

Page 106: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

106

comunidade interna (alunos, professores e funcionários) e externa, planejando,

coordenando e desenvolvendo projetos institucionais relativos a ferramentas, sites e

sistemas eletrônicos, zelando pela imagem institucional da PUC Minas, sua missão e

seus valores. O Portal Institucional é, também, utilizado para divulgação e

coordenação de projetos de comunicação eletrônica dos processos seletivos, das

campanhas e dos eventos institucionais. Por ele, planeja-se, executa e administra

não apenas o Portal da Universidade, mas dezenas de sites de cursos de graduação

e pós-graduação e as instâncias administrativas da Universidade, além de hotsites

de campanhas, eventos e outros.

3.5.1.2 Núcleo de relacionamento

O núcleo de relacionamento é composto pela Assessoria de Relações

Públicas – ASRP, que é responsável pelo assessoramento ao Reitor na organização

de visitas institucionais, pela organização dos eventos institucionais, pelo Cerimonial

da Universidade, gerenciamento de ações como a divulgação dos vestibulares junto

a escolas localizadas nas regiões de atuação da Universidade, em conjunto com as

Assessorias de Comunicação dos Núcleos Universitários (permitindo o diálogo

permanente com escolas, marcando presença nas feiras, palestras e programas de

orientação vocacional). Também atua no apoio aos eventos da Arquidiocese de Belo

Horizonte, quando solicitado e coordena todas as atividades relacionadas com as

Formaturas na PUC Minas.

Atualmente, a ASRP coordena o projeto do Programa de Comunicação

Interna, que vem sendo testado na PUC Minas em São Gabriel (Belo Horizonte).

Com o Programa, que será posteriormente estendido a toda a Universidade, a

expectativa é que os fluxos e canais dentro da Instituição facilitem a circulação das

informações relevantes e de interesse da comunidade acadêmica.

A Central de Informações da PUC Minas também é coordenada pela equipe

de ASRP, presta serviços de informações e esclarecimentos de dúvidas,

encaminhamento de sugestões e reclamações, envio de informações e outras ações

complementares. Entre as atividades da Central de Informações, destacam-se: a

implementação da Central de Informações Unificada, a realização de treinamentos

sobre atendimento ao público, aplicados a diversos setores da PUC, atualização do

site da Central de Informações, que disponibiliza informações importantes de

Page 107: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

107

acesso, telefones, FAQ (perguntas e respostas frequentes), além do formulário para

registro de questão/dúvida e preparação e divulgação do resultado do vestibular da

PUC Minas à comunidade e aos candidatos aprovados.

3.5.1.3 Núcleo de campi e unidades

As assessorias de comunicação das unidades e campi da PUC Minas são

constituídas pelos setores de atuação da Secretaria de Comunicação em todas as

unidades da Universidade. A Secretaria mantém profissionais nas unidades no

Barreiro, São Gabriel, Arcos e Poços de Caldas, e nos Núcleos Universitários Betim

e Contagem, na Diretoria de Educação Continuada, na Diretoria de Ensino a

Distância e na Pró-reitoria de Extensão. Tal presença tem garantido agilidade e

acompanhamento próximo desses setores, contribuindo para o avanço dos

processos de informação e de relacionamento.

3.5.2 Comunicação interna

Observando os objetivos e metas estabelecidos nas diretrizes que norteiam a

atividade acadêmica, a Secretaria de Comunicação tem procurado levar à

comunidade acadêmica e a toda a sociedade informações relevantes a respeito do

conhecimento nela produzido, como forma de contribuir para uma sociedade mais

esclarecida e justa. Tal participação, na busca da concretização da missão

institucional, se manifesta no trabalho cotidiano de apoio aos mais diversos setores

acadêmicos e administrativos da Universidade, com a oferta de serviços e soluções

especializadas. Essa dinâmica tem como objetivo principal facilitar o fluxo e a

socialização dos mais diversos tipos de informação.

Sendo assim, julgou-se necessário a avaliação da comunicação da PUC

Minas, pelo corpo discente e docente da instituição com relação à percepção deles

quanto aos meios de comunicação da PUC Minas. A seguir, o Gráfico 27 que

apresenta a percepção do corpo discente com relação às ações e às atividades de

comunicação oferecidas pela PUC Minas em 2011.

Page 108: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

108

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Pode-se notar que a atualização do portal da PUC Minas, a qualidade das

peças gráficas e a qualidade dos informativos obtiveram destaque na percepção dos

alunos para os meios de comunicação. O Gráfico 28 expressa a percepção dos

docentes respondentes quanto às ações de comunicação fornecidas pela PUC

Minas em 2011.

Gráfico 27 – Avaliação do corpo discente quanto às ações e atividades de comunicação – PUC Minas 2011

Page 109: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

109

A atualização do Portal PUC Minas e qualidade das peças obtiveram

evidência na percepção dos professores em relação aos meios de comunicação.

3.5.3 Comunicação externa

A PUC Minas mantém contato com a comunidade externa através de

diferentes mídias e eventos.

O maior evento institucional da PUC Minas voltado para a comunicação com

o público externo, a PUC Aberta, é gerido pelo núcleo de relacionamento da

Instituição, sendo conduzido pela Secretaria de Comunicação, por meio da

assessoria de Relações Públicas.

A PUC Aberta é dedicada aos estudantes do ensino médio e pré-

vestibulandos, a fim de contribuir para a preparação e conscientização dos mesmos

para com suas escolhas no que diz respeito ao curso superior de graduação. No

evento, os jovens têm a oportunidade de conhecer os cursos que a PUC Minas

Gráfico 28 – Avaliação do corpo docente quanto às a ções e atividades de comunicação – 2011

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Page 110: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

110

oferece e as disciplinas que compõem a grade curricular, as áreas de atuação, as

profissões e o mercado de trabalho.

No ano de 2012, o programa completou sua 14ª edição e foi realizado em

todas as unidades. Na Unidade Coração Eucarístico, 9.863 estudantes participaram

do programa, 1.400 estiveram presentes no São Gabriel, 674 em Contagem, 760 no

Barreiro, 1.820 em Betim e 795 em Poços de Caldas.

Sabendo-se que a relação entre a Instituição e os egressos é de extrema

importância para a comunicação externa, avaliou-se o contato destes para com a

PUC Minas. O Gráfico 29, representa o meio pelo qual os egressos entram em

contato com a Instituição.

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Quase a metade dos egressos (49,56%) não entrou em contato com a PUC

Minas. Quanto aos egressos que entraram em contato com a instituição, os meios

mais utilizados foram os professores com 19,30% e o site da PUC com 16,44%.

Quanto ao conhecimento do que é publicado externamente sobre as

atividades, comunidade acadêmica, resultados e outros, a Universidade mantém um

monitoramento das notícias veiculadas. O Clipping Eletrônico é resultado da coleta

de informações diárias em jornais impressos e online, produzido pela Assessoria de

Imprensa da Secretaria de Comunicação e disponibilizado no portal Institucional.

Gráfico 29 – Contato com a PUC Minas - Egressos 201 1

0,0010,00

20,0030,00

40,0050,00

Sim, pelo site da PUC

Sim, pelo telefone

Sim, por e-mail

Sim, por meio dos alunos

Sim, por meio dos funcionários

Sim, por meio dos professores

Sim, por outros meios.

Não

16,44

0,37

0,37

4,48

1,00

19,30

8,4749,56

Page 111: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

111

Só no primeiro semestre de 2012, reuniram-se cerca de mil e trezentas

(1.300) notícias que citaram a PUC Minas. Através da análise desse conjunto de

notícias, puderam-se identificar as categorias de assuntos mais tratados sobre a

Instituição, como demostra o Gráfico 30.

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Das categorias de notícias avaliadas para aferir a imagem da PUC Minas,

verificou-se que 41,09% foram sobre os eventos da PUC Minas. Classificou-se ainda

as mesmas notícias como positivas, negativas ou neutras, tendo como objetivo a

avalição da imagem da Universidade conforme demonstrado no Gráfico 31.

Gráfico 30 – Percentual das categorias das notícias – PUC Minas 1º 2012

Page 112: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

112

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

As notícias consideradas neutras (88,65%), geralmente, destacavam outro

objeto central, que não a PUC Minas. No caso das notícias negativas (0,80%), o

critério utilizado considerou o caráter depreciativo, de reclamação e/ou difamação da

PUC Minas. Já a classificação positiva (10,55%) foi considerada quando a notícia

trazia algum benefício, elogio e/ou ranqueamento da Instituição.

Observa-se assim, que embora a Instituição tenha um potencial significativo

de veiculação de sua imagem, esse potencial não tem sido adequadamente

apropriado pela Universidade na divulgação de suas atividades.

3.5.4 Ouvidoria

A Ouvidoria Geral da PUC Minas é um órgão ligado à Reitoria, o que lhe

confere autonomia funcional em relação aos demais órgãos da Universidade. É um

canal direto de comunicação entre a Instituição e todos os segmentos que compõem

a comunidade acadêmica (alunos, professores e funcionários), a comunidade

externa, incluídos aí os parceiros da Universidade em diversos projetos.

O serviço prestado pela Ouvidoria ao longo de sua existência, em

conformidade com o PDI (2012), tem como princípio o compromisso com a verdade,

com o resguardo respeitoso ao requerente. O atendimento é o mais ágil possível

para a resolução das questões apresentadas e feedback às partes interessadas,

porque contempla o respeito ao ser humano e valoriza a defesa da liberdade de

expressão.

A Ouvidoria recebe as demandas por telefone, pessoalmente e via internet.

Todas as demandas são recebidas e cadastradas conforme sua natureza: elogio,

Gráfico 31 – Percentual da classificação das notíci as – PUC Minas 1º 2012

0,8

88,65

10,55

Negativa

Neutra

Positiva

Page 113: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

113

sugestão, reclamação, solicitação, informação. Algumas demandas já são

respondidas pela própria Ouvidoria. Para outras, é necessário o suporte e/ou

intervenção de outros setores. Há ainda casos que necessitam ser encaminhados

para averiguação e providências. Para todos os casos é necessário dar retorno ao

usuário; resposta final, encaminhamentos e providências tomadas. O mais

importante é não deixar o usuário sem retorno.

A maior parte das demandas é recebida via internet. Além disso, a Ouvidoria

fica aberta durante todo dia, o que possibilita o atendimento via telefone e

pessoalmente. Todas as demandas são registradas por escrito, para fins de registro,

levantamento estatístico, elaboração de relatórios e encaminhamentos. Os relatórios

são constituídos de gráficos estatísticos referentes à quantidade de atendimentos

por natureza da questão e, além disso, são descritas as principais demandas

referentes ao período em questão; estas também divididas pela sua natureza:

a) Informação: O demandante requer esclarecimentos de suas dúvidas.

Geralmente essas demandas são respondidas pela própria Ouvidoria ou é

informado o contato do setor competente para o devido esclarecimento.

b) Solicitação: O demandante requer algo à Ouvidoria que, muitas vezes, é

referente a outros setores. Geralmente estas demandas são encaminhadas

ao setor competente.

c) Reclamação: São reivindicações advindas de alunos, professores,

funcionários e usuários externos, na busca de seus direitos e na tentativa de

resolução dos problemas. Essas demandas, quando não compete à Ouvidoria

atender, são encaminhadas aos setores responsáveis.

d) Elogio: São manifestações de agradecimentos e/ou satisfações com os

serviços prestados pela PUC. Essas demandas são sempre encaminhadas

ao responsável pelo setor elogiado.

e) Sugestão: São ideias advindas de alunos, professores, funcionários e

usuários externos na busca de uma melhoria dos serviços prestados pela

PUC. Essas demandas são sempre encaminhadas aos setores responsáveis

para conhecimento.

No Gráfico 32, há a comparação do percentual de atendimento da ouvidoria

por natureza da demanda dos dois semestres de 2011 e do primeiro semestre de

2012.

Page 114: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

114

Fonte: Dados trabalhados Ouvidoria - PUC Minas 2011

A reclamação é uma das principais demandas de atendimento da ouvidoria e

observa-se uma pequena queda no número desse atendimento em relação ao

primeiro semestre de 2011 para o segundo semestre de 2012. Houve um aumento

de 6,68% nos atendimentos para orientação, 1,44% para solicitação, 0,33% para

sugestão e 0,29% para elogios em relação ao mesmo período.

O link para acesso à Ouvidoria fica disponível no site da PUC Minas, na

página principal (www.pucminas.br).

3.5.5 Potencialidades

A partir da análise dos dados dos questionários aplicados ao público interno

da IES e aos egressos, bem como a apreciação de notícias veiculadas sobre a

Universidade, é possível identificar as seguintes potencialidades:

� A IES possui uma Secretaria de Comunicação organizada e que atende a

todos os setores, unidades e públicos.

� O Portal PUC Minas é um dos canais de comunicação mais utilizados pela

comunidade universitária, bem como pela sociedade. O veículo reúne um

grande número de informações, o que possibilita ao usuário o conhecimento

amplo sobre as atividades realizadas na Instituição e abriga, também, a PUC

Gráfico 32 – Percentual do tipo de atendimento pre stado pela ouvidoria por natureza da demanda

Page 115: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

115

aberta 24 horas, ambiente virtual que disponibiliza informações dos diversos

cursos da Instituição à sociedade em geral.

� A satisfação dos alunos e professores quanto à qualidade das peças gráficas

e dos informativos.

� O Sistema de Gestão Acadêmica se consolidou como referência na busca e

utilização de serviços internos.

� A Ouvidoria é conhecida pela comunidade acadêmica e registra todas as

demandas recebidas, atentando às particularidades de cada situação.

3.5.6 Desafios

A autoavaliação institucional indica alguns pontos para aperfeiçoamento nos

processos da IES e os mesmos, se considerados como desafios, tornam-se

oportunidades de crescimento. Tais fragilidades são apresentadas a seguir:

� A Ouvidoria não possui uma política formalmente instituída nos documentos

fundamentais da Universidade que sistematizem o atendimento do setor.

� Os egressos mantêm pouco contato com a Instituição.

� A instituição não se apropria dos espaços na mídia para divulgação de suas

atividades, programas e projetos.

3.6 Políticas de pessoal

A PUC Minas, visando ao acompanhamento e desenvolvimento de políticas

estratégicas, em consonância com o PDI e PGE, busca sempre o aprimoramento

dos processos para o melhor funcionamento da Instituição.

A política de pessoal é regida pelos instrumentos, a saber: Consolidação das

Leis do Trabalho (CLT), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN),

Acordo Coletivo, Convenção Coletiva de Trabalho, pela legislação do ensino

superior, pelos documentos oficiais, que regulamentam a estrutura acadêmico-

organizacional da Universidade (Estatuto e o Regimento Geral da Universidade,

Estatuto da Carreira Docente) e pelas disposições complementares baixadas por

órgão ou autoridade competente aos processos da Instituição.

Page 116: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

116

3.6.1 Corpo docente

O corpo docente da PUC Minas, composto por 2.365 professores5, é

gerenciado pela Câmara Departamental dos cursos, que juntamente com a Pró-

reitoria de Recursos Humanos – PRORH, que é o órgão responsável para propor as

políticas e estratégias de recursos humanos, assessoram na melhoria da execução

das atividades, no aprimoramento dos processos e da estrutura organizacional da

Universidade.

3.6.1.1 Carreira docente e progressão

A carreira docente, desde 1988, é regida pelo Estatuto da Carreira Docente,

que é o fruto de negociações entre os professores e a direção da Instituição,

estabelece as regras básicas para ingresso, da promoção, da concessão de regimes

e do desligamento dos professores. Em 2012, novo estatuto é aprovado e prevê:

a) da admissão: compreende as categorias de professor auxiliar, professor

assistente, professor adjunto e professor titular. Cada categoria subdivide-se

em quatro níveis (I, II, III e IV), excetuando a categoria de professor titular. O

professor deverá ser contratado mediante processo de seleção externa, nos

termos previstos no Estatuto da Carreira Docente. Deverá também ser

considerado pela Câmara do Departamento do curso que solicitou a

contratação, apto a ingressar na carreira docente, após submeter-se ao

período de experiência de 90 (noventa) dias de exercício do magistério na

Universidade, conforme previsto no caput do art. 25 do Estatuto da Carreira

Docente (2012).

b) dos processos de seleção ou provimento de vagas: existem duas formas de

seleção ou provimento: a interna e a externa. Existindo atividade intrínseca ao

departamento, onde não exista professor designado para tal atividade, a

Câmara do Departamento tomará as devidas providências para proceder à

seleção interna. Caso persistam vagas, a Universidade poderá instalar

processo de seleção externa.

5 De acordo com a extração realizada DW, referência 2º semestre de 2012.

Page 117: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

117

� seleção interna: a Câmara do Departamento procederá à seleção dos

candidatos considerados aptos a exercer as atividades conforme o Estatuto

da Carreira Docente, levando em consideração os elementos constantes do

currículo Lattes e a última avaliação de desempenho do(s) candidato(s). Se

a vaga não for preenchida, inicia-se o processo de seleção externa.

� seleção externa: O processo tem início com a divulgação ampla do edital e

as inscrições são realizadas na secretaria do departamento a que se destina

a vaga. A Comissão Central de Pessoal Docente (CCPD) analisa toda a

documentação e encaminha à administração pessoal da Universidade, que

as encaminha à comissão examinadora, a qual seleciona o candidato e

encaminha para a divulgação do resultado.

c) da contratação: após homologação do resultado de seleção externa, o

candidato é contratado em caráter experimental pelo prazo de noventa dias,

que, ao final desse prazo, terá a duração indeterminada. Além disso, o

professor poderá ser admitido, sem se submeter ao processo de seleção

externa, no nível I da categoria correspondente à titulação acadêmica

apresentada, nas seguintes situações:

� professor visitante: docente altamente qualificado que se disponha a

prestar serviços à Universidade, em caráter temporário, por período não

superior a 2 (dois) anos;

� professor substituto: professor que supre temporariamente a falta de

integrante da carreira docente disponível para exercer suas atividades;

� professor convidado: educador contratado para ensinar exclusivamente em

curso de pós-graduação lato sensu.

d) da avaliação de desempenho: A cada período de 3 (três) anos, a Câmara do

Departamento procederá à avaliação do desempenho funcional e acadêmico

do professor lotado no correspondente departamento, subsidiada pelo

resultado da Avaliação Docente realizada pela Comissão Permanente de

Avaliação (CPA), por meio do seu órgão executivo, o Comitê Permanente de

Avaliação Institucional, e levando em consideração os deveres do docente

estipulados no art. 5º do estatuto. O professor recém-admitido será submetido

à avaliação de desempenho funcional e acadêmico após o efetivo exercício

de suas atividades durante 2 (dois) semestres letivos, sem prejuízo da

avaliação prevista no estatuto.

Page 118: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

118

e) da promoção: a progressão funcional do professor se dará pela promoção

horizontal ou pela vertical.

� promoção horizontal: o ato que confere ao integrante da carreira docente a

ascensão, dentro da mesma categoria, a nível imediatamente superior ao de

sua classificação atual. Ocorrerá por mérito, independentemente da

existência de vaga, após cada interstício de 3 (três) anos de efetivo exercício

do magistério na Universidade em determinado nível da carreira docente,

não cumulativamente considerado, atendidas as exigências previstas no

estatuto. Será levado em consideração o resultado mais recente da

avaliação de desempenho promovido pela Câmara Departamental para a

progressão horizontal.

� promoção vertical: ato que confere ao integrante da carreira docente a

ascensão ao nível inicial da categoria superior àquela em que se situava. O

integrante da carreira docente que comprovar, por meio de documento hábil,

a obtenção de novo título terá direito, mediante requerimento dirigido ao

Reitor, devidamente instruído com parecer favorável da Comissão Central de

Pessoal Docente (CCPD), à promoção conforme a seguir especificado: para

os professores com título de mestre, a promoção se enquadra ao nível I da

categoria de professor assistente e, para o professor com título de doutor, ao

nível I da categoria de professor adjunto. Será levado em consideração o

resultado mais recente da avaliação de desempenho promovido pela

Câmara Departamental.

Desde 2009, a Instituição vem recompondo o seu quadro de docentes e no

ano de 2011, ela selecionou 216 professores sendo 191 por meio de seleção interna

e 25 na externa. A Tabela 24 representa o número de vagas disponíveis e o número

de professores selecionados para adequação do corpo funcional da PUC Minas nos

anos de 2009 a 2011.

Page 119: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

119

Forma de seleção

2009 2010 2011

Vagas Selecionados Vagas Selecionados Vagas Selecionados

Interna 504 306 424 135 435 191

Externa 20 18 21 17 31 25

Total 524 324 445 152 436 216

Fonte: Pró-reitoria de Recursos Humanos 2011

No período de 2009 a 2011, as vagas disponíveis para a seleção, interna e

externa, não foram preenchidas, ou seja, das 1.405 vagas, foram selecionados

apenas 692 candidatos nas duas modalidades. E o número de selecionados, pela

via interna, vem diminuindo em relação ao número de vagas disponíveis no período.

Para manter a transparência nos processos de seleção interna e externa, a

PUC Minas mantém, em sua estrutura, a Comissão Central de Pessoal Docente

(CCPD), que é um órgão colegiado e consultivo, composta por seis membros, sendo

quatro indicados pela Reitoria e dois representantes da Associação dos Docentes da

PUC Minas (ADPUC). A CCPD é responsável por emitir pareceres sobre os

assuntos que lhe são pertinentes, destacando-se o exame e a discussão de

processos de seleção interna e externa, a contratação de professores por tempo

determinado, as promoções, a licença de pessoal docente, a dispensa de

professores por motivação acadêmica e o atendimento às solicitações da Reitoria e

dos diversos órgãos da Universidade e do corpo docente. Também compete à

CCPD zelar pela correta aplicação do Estatuto da Carreira Docente, que no ano de

2012 sofreu alterações que são destacadas no Quadro 6.

Tabela 24 - Seleção e admissão de docentes - 2011

Page 120: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

120

Itens Estatuto antigo Estatuto atual

Da Admissão

O ingresso na carreira docente dava-se no primeiro nível da categoria de Professor Assistente (nível I) E para o professor, recém-admitido, que comprovasse o título de Doutor ou Mestre, e 2 (dois) anos de experiência no Magistério Superior, a contratação passava a ser no nível III. Os professores que obtivessem o título de doutor passariam para a categoria de Adjunto III, e os com título de mestre para Assistente III.

O ingresso se dá na categoria de Auxiliar I para especialista, Assistente I para Mestre e Professor Adjunto I para Doutor.

Da Contratação de Professor por Tempo Determinado

Contratação de professor por tempo determinado por até um ano.

Contratação de professor visitante, substituto e convidado pelo período de até dois anos.

Da Carreira Docente

Previa três níveis para cada categoria de Assistente e Adjunto; e apenas um nível para a categoria de Titular.

Prevê quatro níveis para cada categoria: Auxiliar, Assistente, Adjunto. E manteve apenas um nível para a categoria de Titular.

Da Promoção Horizontal

Por mérito, independente da existência de vaga, após dois anos em cada nível.

Por mérito independente da existência de vaga após três anos em cada nível. Será levado em consideração o resultado mais recente da avaliação de desempenho realizado pela Câmara do Departamento.

Da Promoção Vertical

Por concurso, que contava de julgamento dos títulos e do Curriculum Vitae apresentado pelo candidato.

Por obtenção de novo título desde que com parecer favorável da CCPD. Para o título de mestre, a promoção será ao nível I da categoria de professor assistente e, para o título de doutor, a promoção ao nível I da categoria de professor adjunto. Será levado em consideração o resultado mais recente da avaliação de desempenho realizado pela Câmara do Departamento.

Da Avaliação de Desempenho

Não era previsto. Realizado a cada período de três anos pela Câmara do Departamento e subsidiada pela Avaliação Docente realizada pela CPA.

Fonte: Estatuto da Carreira Docente (1988) e Estatuto da Carreira Docente (2012)

No atual Estatuto da Carreira Docente destaca-se a criação dos quatro níveis

dentro da carreira docente de auxiliar, assistente e adjunto; e a implantação da

avaliação de desempenho na Universidade, para todo o corpo docente e subsidiada

pela avaliação realizada pela CPA.

Quadro 6 – Alterações do Estatuto da Carreira Docen te

Page 121: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

121

3.6.1.2 Aperfeiçoamento do corpo docente e benefíci os

O Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD), instituído pela

PUC Minas para apoiar a qualificação acadêmica do professor, foi criado há mais de

15 anos. O PPCD tem por finalidade incentivar a titulação de seus professores por

meio do pagamento de horas-aula e liberação de carga horária para os docentes

regularmente matriculados em programas de pós-graduação stricto sensu no país,

em instituições de renomada excelência acadêmica, ou no exterior.

Faz jus a esse programa o professor com no mínimo 12 horas aulas e 10

anos de trabalho na Instituição. O professor que cursa o mestrado tem direito a

remuneração equivalente a dez horas-aula no semestre, referentes à elaboração da

dissertação. Para o professor que cursa o doutorado na localidade onde exerce a

sua atividade de trabalho, o benefício garante dez horas-aula por semestre, durante

o período máximo de quatro semestres. E, se ele cursa o doutorado em instituição

fora da localidade de trabalho, são garantidas 12 horas por semestre para até quatro

semestres.

Como resultado do investimento na capacitação de seus professores, bem

como do processo de recrutamento e seleção, a Universidade apresenta um

significativo número de professores doutores e mestres, o que representa mais de

78% do seu corpo docente.

Para melhor qualificação de seu corpo de gestores, que é composto por

docentes, no segundo semestre de 2010 e no primeiro semestre de 2011, a

Universidade promoveu um treinamento importante para aqueles que ocupam

cargos na instituição, por meio do Programa de Desenvolvimento Gerencial – Corpo

Docente.

Desde 2011 tem sido promovido um treinamento para professores que

assumem cargos eletivos na Universidade tais como, Diretores de Institutos e

Faculdades, Chefes de Departamentos, Coordenadores e membros de Colegiados

de Cursos, no sentido de orientar e esclarecer as diversas atividades associadas a

esses cargos. A Tabela 25 mostra o número de treinamentos oferecidos aos

professores que exercem cargos eletivos e para os profissionais de outras áreas

com cargos afins com os treinamentos propostos no período de 2011 e 2012.

Page 122: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

122

Treinamentos Docentes 2011 2012

Eventos Docente Eventos Docente

Atualização profissional - Gestores 3 105 2 114

Atualização profissional - Profissionais com cargos afins 2 6 5 5

Total 5 111 7 119

Fonte: PRORH – referência: out.2012

Podemos notar que o número de eventos ou treinamentos teve um pequeno

aumento em 2012, bem como o número de participantes.

Quanto aos benefícios destinados ao corpo docente, a PUC Minas contribui

com um percentual no Plano de Aposentadoria Privada e no Plano de Saúde.

3.6.1.3 Avaliação e aspectos avaliados pelo corpo d ocente

A PUC Minas apresenta um quadro ativo de docentes, alocados no segundo

semestre de 2012, composto por 2.385 professores sendo 690 doutores (29%),

1.156 mestres (49%), 385 especialistas (16%) e 134 graduados (6%), o que implica

um índice de qualificação do corpo docente (IQCD) de 3,28 para a Instituição.

O valor do IQCD varia de 1 (todos os professores possuem apenas

graduação) até 5, situação em que todos os docentes são doutores. O indicador é

calculado por meio da expressão matemática: IQCD=5D+3M+2E+G / D+M+E+G, ou

seja, a média ponderada da capacitação docente obtida através dos seguintes

scores: Graduação (G) peso 1, Especialização (E) peso 2, Mestrado (M) peso 3 e

Doutorado (D) peso 5.

As instituições de ensino superior adotam o IQCD, que é um indicador de

qualificação do corpo docente como subsídio nos estudos de avaliação do ensino

superior, pois relaciona a qualidade do ensino de graduação e de pós-graduação

com o volume de pesquisas desenvolvidas.

De acordo com o conceito referencial mínimo de qualidade do SINAES, uma

Universidade necessita ter um quadro de professores com experiência profissional e

acadêmica adequada às políticas constantes em documentos oficiais, e que 100%

dos professores tenham a titulação mínima de pós-graduados, na modalidade lato

Tabela 25 – Número de eventos e participantes nos treinamentos oferecidos ao corpo docente, nos anos de 2011 e 2012.

Page 123: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

123

sensu, 70 % com formação de pós-graduação em stricto sensu, e destes no mínimo

20% com o título doutor.

Analisando os requisitos de qualidade, o quadro do corpo docente da PUC

Minas, no 2° semestre de 2012, possui 94% dos profe ssores com formação mínima

de especialista, destes 78% têm formação stricto sensu, sendo que 29% dos

docentes possuem título de doutor.

O Gráfico 33, apresenta a distribuição dos professores da PUC Minas,

segundo a sua titulação no ano de 2012.

Fonte: DW PUC Minas, referência 2º semestre de 2012.

Ressalvando os requisitos legais, de acordo com os artigos 66 e 52 da Lei nº

9394/1996, o quadro de docentes da PUC Minas possui 6% de professores que

possuem apenas a graduação. Entretanto mais de 1/3 do corpo docente, ou seja,

78% possuem titulação de mestre e/ou doutor, e 16% têm o título de especialista.

O regime de trabalho do corpo docente é também avaliado pelo Ministério da

Educação e garantido pela legislação. O Gráfico 34 apresenta o número de

docentes, segundo o seu regime de trabalho no ano de 2012.

Gráfico 33 – Distribuição de professores por titula ção – 2012

Page 124: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

124

Fonte: DW PUC Minas, referente 2º semestre de 2012

Quanto à avaliação da adequação do regime de trabalho do corpo docente da

Instituição, de acordo com a Lei 9394/1996 – art. 52, a Universidade possui 31% dos

docentes com regime de trabalho em tempo integral, ficando abaixo de 1/3 exigido

pela lei.

A PUC Minas, ciente da importância de manter o percentual estabelecido pela

legislação, traçou um plano de ação para garantir o cumprimento da meta, ou seja,

ter o seu corpo docente com o mínimo de 1/3 de regime de trabalho integral:

a) Negociar com a entidade de representação docente da Universidade, de

representação sindical de professores e com os colegiados internos, para

identificar os processos mais adequados à transição do estatuto de forma a

não provocar perda de qualidade nos serviços oferecidos à comunidade.

b) Consolidar a criação dos Departamentos bem como alocação do corpo

docente neles.

Em 2011 foi aplicado um questionário aos professores da PUC Minas com a

intenção de avaliar os aspectos relativos às condições de trabalho, a experiência

profissional, a dedicação dos docentes e como eles enxergam a Instituição.

O Gráfico 35 apresenta o tempo que o docente leciona na PUC Minas até o

ano de 2011.

Gráfico 34 – Percentual de Docentes por Regime de t rabalho – 2012

Page 125: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

125

Fonte: CPA - PUC Minas – 2011

Os resultados demonstram que mais de 90,16% dos docentes lecionam na

Instituição há mais de seis anos, o que evidencia que o indicador de Experiência

profissional satisfaz exigência do Ministério da Educação, pois ele diz que esse item

deve ser superior a 80.

Quanto à dedicação dos docentes da Universidade, foi perguntado o número

de horas que eles têm para as atividades administrativas, atividades pesquisa,

atividades de extensão e em sala de aula. O Gráfico 36, mostra o percentual de

horas de dedicação dos professores, segundo as atividades exercidas.

Gráfico 35 – Percentual do tempo de experiência profissional com o docente na PUC Minas – 2011

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

1 a 5anos

6 a 10anos

11 a 15anos

16 a 20anos

21 a 25anos

26 a 30anos

31 a 35anos

36 a 40anos

Acimade 40anos

9,84

33,61

28,69

4,928,20

4,924,51 4,51

0,82

Page 126: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

126

Fonte: CPA - PUC Minas – 2011

De acordo com os docentes respondentes, que ministraram aulas na PUC

Minas em 2011, 69,63% deles estão envolvidos com atividades administrativas,

sendo que 25,13% dedicam mais de 15 horas para esta atividade. Em relação à

atividade de Extensão, 62,07% dos professores informaram não ter horas, 30,34%

têm de 1 a 5 horas. Quanto às atividades de pesquisa, 58,28% não têm horas para

esta atividade e 34,36% em de 1 a 5 horas de dedicação. Todos os professores

respondentes ministram aulas na graduação e 60,26% tem mais de 15 horas em

sala de aula.

Foi solicitado aos professores que avaliassem a relação que é mantida com

as outras pessoas envolvidas no processo ensino-aprendizagem (alunos,

funcionários, colegiado de curso, e outros professores) O Gráfico 37 mostra o

percentil da avaliação dos professores quanto aos sujeitos envolvidos no processo

ensino aprendizagem.

Gráfico 36 – Percentual de dedicação dos docentes n as atividades – PUC Minas 2011

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Horas de dedicaçãoem Atividades

Administrativas

Horas de dedicaçãoem Projeto/Programa

de Extensão

Horas de dedicaçãoem Projetos de

Pesquisa

Horas de dedicaçãoem Sala de Aula

(Graduação)

30,37

62,07

58,28

18,32

30,34

34,36

4,27

16,75

6,21

5,52

15,38

9,42

0,69

1,23

20,09

25,13

0,69

0,61

60,26

0 hora De 1 a 5 horas De 6 a 10 horas De 11 a 15 horas Acima de 15 horas

Page 127: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

127

Fonte: CPA - PUC Minas – 2011

Segundo 60,24% dos professores o grau de satisfação com o colegiado de

curso é excelente; sendo também excelente com corpo técnico-administrativo

(69,69%), na relação entre professor e aluno (58,37%) e na relação entre os

professores (54,69%). Entretanto, 24,41%dos professores responderam que a

relação com o colegiado de curso é boa, 10,24% que é regular, 1,57% é ruim e 3,54

que é péssima.

A PUC Minas não possui um sistema de avaliação do corpo docente

implantado. Esse processo está sendo desenvolvido atualmente por um grupo de

trabalho dirigido pela Comissão Permanente de Avaliação – CPA da PUC Minas.

3.6.2 Corpo técnico-administrativo

A gestão do corpo técnico-administrativo da PUC Minas é realizada pelo

Departamento e/ou Unidade, e eles são responsáveis por analisar e identificar as

necessidades de contratação de funcionário para aumento de quadro ou substituição

de pessoal.

Gráfico 37 – Avaliação dos docentes quanto à relaçã o mantida entre os sujeitos no processo de ensino-aprendizagem – PUC M inas 2011

0

10

20

30

40

50

60

70

Relação entreProfessor e

alunos

Relação entreProfessor ecolegiado

Relação entreProfessor efuncionário

Relação entreProfessor eprofessor

58,37 60,24

69,99

54,69

38,13

24,4126,77

36,33

3,5

10,24

3,15

8,2

0 1,57 0,39 0,7803,54

0 0

Excelente

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 128: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

128

A estrutura ocupacional do corpo técnico-administrativo incorpora a

multiplicidade de serviços que a Universidade oferece. Assim, oficialmente, a

Universidade dispõe de três grandes blocos de categorias:

a) as que dão suporte às atividades meio e fim, com os respectivos cargos e

salários referenciados à Convenção Coletiva acordada com os Sindicatos

das Escolas Particulares e dos Auxiliares de Administração Escolar;

b) as que realizam atividades e serviços de radiodifusão e TV, cujo plano de

cargos e salários é condizente com o acordo coletivo do segmento;

c) e, por fim, os trabalhadores da fazenda experimental, que dada à

especificidade do trabalho, tem outro plano de cargo e salários.

3.6.2.1 Carreira do corpo técnico-administrativo

O processo de admissão e contratação dos integrantes do corpo técnico

administrativo é pautado nos parâmetros legais previstos na Consolidação das Leis

do Trabalho (CLT) e pode ocorrer nas seguintes modalidades:

a) contratação de prazo indeterminado: suprimento de vagas definitivas e

integrantes do quadro permanente aprovado para cada unidade

administrativa;

b) contratação de prazo determinado: suprimento de vagas de caráter

temporário, motivado por projetos de prazo determinado ou licenças

(administrativas, saúde ou maternidade) cuja necessidade ultrapasse o

prazo mínimo de 30 dias.

O processo de admissão de funcionários se realiza com base na aprovação

das solicitações de contratação junto à Diretoria de Recursos Humanos (DRH), que

recebe e analisa o pedido. Não aprovando, devolve à unidade, com a respectiva

justificativa. Se aprovado, encaminha a solicitação à DRH para iniciar o processo de

recrutamento e seleção dos candidatos levando-se em consideração o quadro de

vagas aprovado e o orçamento anual previsto para o quadro administrativo.

O funcionário é contratado por um período de 90 (noventa) dias, tempo de

experiência, e, após esse período, será efetivado por tempo indeterminado,

considerado que o funcionário poderá ser reenquadrado, pela DRH, no cargo para o

qual foi contratado, segundo a sua condição básica para tal e a sua aprovação na

avaliação formal realizada pela chefia imediata. Que deve ser encaminhada à DRH,

Page 129: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

129

com antecedência de 10 (dez) dias da data prevista para o término do período de

experiência.

A admissão de funcionários por prazo determinado somente será autorizada

pela DRH, após análise do quadro atual efetivo e da demanda das unidades/setores,

visando atender necessidades de afastamento por licença médica superior a 30

(trinta) dias, licença-maternidade, licença sem remuneração, ou em caso de

contratação para projetos específicos, devendo-se, neste caso, observar os

procedimentos pertinentes à contratação de pessoal para convênios.

O processo de seleção de recursos humanos administrativos para a PUC

Minas contempla a identificação de talentos potenciais no mercado ou internamente,

levando em consideração o atendimento aos requisitos formais de cada cargo. Cada

atividade, portanto, antevê um conjunto de competências necessárias, pessoais ou

técnicas e determina um perfil de ocupante. Os critérios de seleção são definidos em

uma política formal, ou seja, cada cargo traz seu conjunto de requisitos para novas

admissões ou promoções.

No processo de recrutamento de pessoal administrativo, a seleção é realizada

por meio da análise de currículo, entrevista e avaliação psicológica; e contempla,

ainda, uma avaliação do gestor do setor onde irá atuar o contratado.

O processo de seleção de candidatos à ocupação de vagas no corpo técnico-

administrativo obedece às diretrizes de atração e retenção de competências

aplicáveis ao cumprimento dos objetivos organizacionais, em dois formatos:

a) seleção interna: mecanismo pelo qual as vagas abertas são ocupadas por

profissionais da Instituição, possuidores das competências requeridas. O

Processo de seleção interna oportuniza a qualquer funcionário da PUC

Minas ou de uma das instituições vinculadas à mantenedora (Sociedade

Mineira de Cultura) a se candidatar e participar das etapas de seleção,

cumpridas as exigências descritas em editais internos de divulgação de

vagas. Neste processo, são as seguintes as ferramentas utilizadas para

divulgação de vagas:

� Portal RH,

� Correio eletrônico,

� Quadros de aviso,

� Informativos semanais online da entidade mantenedora.

Page 130: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

130

b) seleção externa: mecanismo de suprimento de vagas com candidatos no

mercado local ou regional de trabalho. O processo de seleção externa

obedece às diretrizes institucionais de contratação. A seleção externa

objetiva suprir as vagas disponíveis para a contratação por meio da

observância do equilíbrio entre as variáveis (necessidades do cargo +

expectativas organizacionais) = (habilidades + conhecimentos + atitudes

dos candidatos). Para que esse objetivo seja alcançado observam-se os

requisitos formais do cargo (escolaridade, experiência, registros

profissionais) e os informais (habilidades e atitudes). As etapas do

processo de seleção são:

� Triagem de candidatos

o Banco de currículos internos

o Sites de RH

o Grupos profissionais de RH

� Análise de currículo

� Entrevista individual ou coletiva

� Teste de conhecimentos específicos

� Avaliação psicológica / psicotécnica

� Entrevista técnica com a chefia da unidade/departamento solicitante.

Na Tabela 26 apresenta-se a evolução desses processos entre os anos de

2009 a 2011, em relação aos eventos realizados e o número de participantes.

Descrição

2009 2010 2011

Eve

nto

s

Pa

rtic

ipan

tes

Eve

nto

s

Pa

rtic

ipan

tes

Eve

nto

s

Pa

rtic

ipan

tes

Avaliação de conhecimentos de informática 67 67 54 54 81 81 Avaliação psicológica (serviço externo) 239 239 229 229 373 373 Avaliação psicológica (serviço interna) 59 59 150 150 212 212

Entrevista coletiva 19 223 23 276 27 295

Entrevista psicológica individual 1530 1530 890 890 1555 1555

Entrevista psicológica individual – PCD 35 35 321 321 151 151

Provimento interno 23 149 22 250 49 308 Fonte: PRORH; Gerencia e Desenvolvimento de Pessoas. PCD – pessoas com deficiência – 2011

Tabela 26 - Seleção do corpo técnico-administrativo

Page 131: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

131

De acordo com a Pró-reitoria de Recursos Humanos (PRORH), a estrutura de

cargos e salários da PUC Minas obedece ao modelo funcional, com uma distribuição

de cargos e funções hierarquizadas. A carreira apresenta características de

polivalência, mas é principalmente hierárquica. Os mecanismos de progressão na

carreira estão alinhados com a existência de vagas, nos casos de promoções

verticais e no reconhecimento de mérito nas progressões horizontais. A política de

remuneração, por sua vez, ampara-se em pesquisas constantes de mercado com

vistas a:

a) estabelecer uma remuneração adequada no que diz respeito à média

regional das empresas que desenvolvem o mesmo ramo de atividades;

b) estabelecer avanços salariais que permitam diferenciar os colaboradores

que ocupam os mesmos cargos em função de seus méritos.

A Universidade não possui estatuto de carreira para os funcionários, mas

opera de acordo com a sua estrutura interna de cargos e salários. O corpo

administrativo possui Manual de Descrição de Cargos, atualizado regularmente e

entregue aos gestores de três em três anos. A estrutura de cargos e salários possui

aproximadamente 115 cargos genéricos, que abrigam uma multiplicidade de

funções, distribuídas de acordo com as suas particularidades e requisitos formais.

As tabelas salariais são elaboradas de acordo com os segmentos de atuação ou

regiões geográficas, onde a PUC Minas atua. Dentro do quadro técnico-

administrativo, não está clara a possibilidade de promoções horizontais e verticais.

3.6.2.2 Aperfeiçoamento do corpo técnico-administra tivo e benefícios

Investir em aprendizado e desenvolvimento permanente faz parte da

estratégia organizacional para o alcance dos objetivos institucionais. Todos os

programas decorrem do plano de iniciativas alinhados ao planejamento estratégico.

Os principais focos de investimento em aperfeiçoamento são:

� desenvolvimento de competências de gestão;

� desenvolvimento de habilidades técnicas e

� cursos internos e externos de aperfeiçoamento técnico e/ou

comportamental.

As ações de aperfeiçoamento e qualificação profissional são realizadas sob a

demanda dos setores. Nesse caso, geralmente, são realizados treinamentos

Page 132: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

132

necessários para lidar com modificações técnicas ou de procedimento rotineiros

daquele setor.

A oferta de treinamentos aplicáveis ao corpo administrativo ocorre de acordo

com a necessidade evidenciada em levantamento formal de demanda de educação

corporativa. A Tabela 27 mostra o número de treinamentos ofertados ao corpo

técnico-administrativo nos anos de 2011 e 2012.

Treinamentos

2011 2012

Eve

ntos

Doc

ente

Téc

nico

-ad

min

istra

tivo

Eve

ntos

Doc

ente

Téc

nico

-ad

min

istra

tivo

Atualização profissional – Gestores 4 105 129 2 114 41

Atualização profissional - Profissionais das áreas afins 12 6 648 12 5 427

Admissional 2 0 48 1 0 20

Total 18 111 825 15 119 488 Fonte: PRORH – referência: out.2012

No ano de 2011 foram realizados 18 treinamentos e até outubro de 2012

foram 15 treinamentos com a participação de docentes e do corpo técnico–

administrativo.

A Pró-reitoria de Recursos Humanos vem implantando correções que

permitam evoluir para uma avaliação por meritocracia. Está em fase de estudo a

criação de procedimentos de avaliação de desempenho, que poderão servir de

balizadores da ascensão funcional.

A PUC Minas oferece os seguintes benefícios para os funcionários:

a) auxílio creche para as funcionárias por até seis meses após o nascimento

do filho, sendo que a funcionária deve trazer a certidão de nascimento e,

a partir do 2º mês de vida, passa a receber o valor de R$ 194,00 (cento e

noventa e quatro reais), pago como crédito em folha de pagamento, até a

criança completar 8 meses, não computando com salário.

b) plano de saúde;

c) previdência complementar;

d) seguro de vida;

Tabela 27 - Treinamentos e cursos ofertados aos fun cionários da PUC Minas – 2011e 2012

Page 133: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

133

e) vale-transporte.

A Instituição também, atendendo às negociações com os sindicatos das

categorias, disponibiliza bolsas de estudos para os funcionários. Para a graduação é

distribuído um número variável de bolsas que podem chegar até a integralidade de

desconto. Para a pós-graduação lato sensu, a Instituição oferece 5% de desconto

nas mensalidades para os funcionários, que são ex-alunos e, pode ser

complementada com a bolsa de 20% de desconto que o sindicato oferece para os

funcionários, que estudam na PUC Minas, independente da instituição de ensino na

qual realizaram a graduação. As bolsas para pós-graduação são também fruto da

negociação sindical, sendo ofertada uma bolsa para a pós-graduação stricto sensu

de até 50% para o funcionário que estuda na PUC Minas.

3.6.2.3 Avaliação do corpo técnico-administrativo

A PUC Minas conta com um quadro de 2.2556 funcionários, que atendem às

demandas administrativas de professores e alunos da Instituição.

Quanto à formação profissional do corpo técnico e administrativo, foram

solicitados à PRORH dados relativos à evolução da escolaridade dos funcionários. A

Tabela 28 apresenta o nível de escolaridade e o grau de formação do corpo técnico-

administrativo no período de 2009 a 2011.

Instrução 2009 2010 2011

Até ensino fundamental 22,8 12,8 4,99

Ensino médio-completo 23,8 38 42,01

Graduação 36,9 34,1 33,33

Especialização 12,9 12 16,98

Mestrado/Doutorado 3,6 3,1 2,99

Total 100 100 100

Fonte: PRORH; INT - Banco de currículos internos e Sispro – 2011

É perceptível a crescente queda dos funcionários com escolaridade até o

ensino fundamental, entre os anos de 2009 e 2011. Em contrapartida, houve

6 Pró-reitoria de recursos Humanos - setembro de 2012.

Tabela 28 – Nível de escolaridade e grau de formaçã o do corpo técnico-administrativo

Page 134: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

134

crescimento no número de funcionários com ensino médio completo e cursos de

especialização.

A CPA, durante o ano de 2011, realizou junto ao corpo técnico administrativo

da PUC Minas, uma pesquisa quanto ao grau de escolaridade. O Gráfico 38 mostra

a resposta do corpo técnico-administrativo quanto ao grau de escolaridade e

formação.

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Dos 363 respondentes, 45,77% disseram que possuem o ensino médio

completo; 25,21% que têm mestrado ou doutorado; 24,07% são graduados e 5,44%

possuem apenas o ensino fundamental, o que diverge dos dados apresentados pela

PRORH.

A discrepância entre os dados primário e secundário em relação à

escolaridade dos funcionários pode ter causas diferentes e as mais prováveis

seriam: a desatualização cadastral do Banco de currículos da PRORH; a ampliação

de instrutores da PUC Minas Virtual, dentre outras.

O Gráfico 39 mostra a participação dos funcionários nas atividades de

pesquisa e extensão universitária na PUC Minas no ano de 2011.

Gráfico 38 – Escolaridade e grau de formação do Cor po Técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011

Page 135: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

135

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Segundo os resultados apresentados mais de 31,19% não participam de

atividades de pesquisa ou extensão e mais de 27,55% afirmam não ter

conhecimento nem da extensão e nem de algum projeto ou programa de pesquisa

institucional.

Para avaliar a experiência profissional, foi indagado aos funcionários sobre o

tempo de trabalho na PUC Minas. O Gráfico 40 mostra o tempo de casa dos

funcionários, até o ano de 2011.

Gráfico 39 – Participação do corpo técnico-administ rativo nas atividades de pesquisa e extensão universitária, da PUC Minas, no ano de 2011.

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

Sim, diretamente Sim, indiretamente Não Não tenhoconhecimento

18,3715,82

38,27

27,55

20,6218,56

31,1929,64

Participação doSetor em ExtensãoUniversitária

Participação doSetor emprojeto/programa dePesquisaInstitucional

Page 136: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

136

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Os resultados indicam que mais da metade do corpo técnico-administrativo

(59,33%) trabalham a menos de seis anos; 29,33% têm entre seis a 15 anos e

11,34% trabalham há mais de 15 anos na Instituição.

Dentre os funcionários respondentes da pesquisa, 89,97% não possuem

qualquer deficiência. No que diz respeito à inclusão social de pessoas com

necessidades especiais, existe uma parceria do PRORH, com o NAI, para a

contratação de funcionários com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), no

Programa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, e essa parceria envolve

também a PROGRAD.

Dentre os funcionários que possuem algum tipo de deficiência, 60%

consideram o atendimento do NAI muito bom ou excelente. Em relação aos recursos

específicos disponibilizados para a prática profissional de portadores de deficiência,

67,12% dizem que os utilizam e os consideram excelentes ou bons.

O processo de avaliação dos funcionários ocorre pontualmente em algumas

unidades acadêmico-administrativas. E existe um modelo de avaliação de

competências em teste na entidade mantenedora, com previsão de implantação,

para todo o corpo técnico administrativo da PUC Minas, a partir do segundo

semestre de 2012.

O programa de avaliação de competências adotará o modelo de múltiplas

fontes (360º) em que são considerados vários avaliadores de um mesmo

colaborador. O sistema em análise apresenta os resultados da avaliação por meio

Gráfico 40 – Percentual do tempo de casa do corpo t écnico administrativo da PUC Minas, no ano de 2011

0,0010,00

20,0030,00

40,0050,00

Menos de 1 ano

De 1 a 5 anos

De 6 a 10 anos

De 11 a 15 anos

De 16 a 20 anos

De 21 a 30 anos

Mais de 30 anos

19,00 40,33

17,33

12,00

3,67

3,67

4,00

Page 137: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

137

de gráficos de radar e barras, para mostrar os resultados por competência avaliada,

e de dispersão, para descrever o resultado geral. Priorizam-se para a avaliação as

competências técnicas, comportamentais e organizacionais. Espera-se, ao final do

processo, o mapeamento e a distribuição dos profissionais em quadrantes, com

significados específicos, e que permitam identificar potenciais sucessores para

postos chave da universidade. O processo de avaliação está inteiramente ligado ao

desenvolvimento de pessoal, à medida que alimenta o sistema de ações de

aprendizagem organizacional aplicáveis ao corpo técnico administrativo.

A avaliação de desempenho do corpo administrativo está em fase de pré-

implantação. Já possui projeto aprovado pela administração superior da

Universidade e já foi escolhido um fornecedor de softwares compatíveis com o

mapeamento de competências. O projeto piloto foi implantado no segundo semestre

de 2011, e a implantação para todo o corpo administrativo está previsto para o

segundo semestre de 2012.

Para a avaliação quanto à suficiência da quantidade do corpo técnico e

administrativo, 57,76 % dos respondentes afirmaram que o número de funcionários é

suficiente no setor.

Para responder aos objetivos e funções da Instituição, é adotada a prática de

planejamento da alocação de recursos humanos com base em indicadores, que

permitem a elaboração de um quadro de vagas por unidade

acadêmico/administrativa. A elaboração do quadro de vagas é feita considerando o

levantamento de indicadores externos, estudo comparativo dos indicadores

externos, definição de indicadores internos, por tipo de serviço, comparativo interno

da alocação de RH para o desenvolvimento de atividades similares; análise da

estrutura funcional das Unidades; das atividades desenvolvidas, por setor; das

atividades desenvolvidas, por funcionário e análise das atividades desenvolvidas,

por cargo. É responsabilidade do RH gerir o Quadro de Vagas da Universidade, em

todas as suas unidades acadêmicas e administrativas; proceder e autorizar

alterações, estabelecer e rever indicadores para composição do mesmo. Fica a

cargo do gestor gerir o Quadro de Vagas de sua unidade de acordo com as

diretrizes estabelecidas e auxiliar na manutenção do equilíbrio interno e preventivo

de passivos trabalhistas, garantindo ao funcionário a correta compreensão da

natureza das suas atividades.

Page 138: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

138

A gestão do Quadro de Vagas baseado em indicadores faz parte de uma

proposta compartilhada de gestão responsável de pessoas. A gestão responsável

diz respeito à necessidade de manutenção do funcionamento da Instituição,

realidade que pode ser mais difícil não sendo encontrado o ponto de equilíbrio entre

receitas e despesas.

No que diz respeito a alterações funcionais, que são um processo contínuo na

Instituição, foram registradas, segundo o DRH, 279 ações quanto à alteração

funcional durante o ano de 2011, sendo a maior parte relacionadas ao

reenquadramento, oriundas de processos de provimento interno.

O corpo técnico-administrativo diz não haver critérios explícitos e objetivos

relacionados com a ascensão funcional. Na pesquisa realizada pela CPA, observa-

se que 51,27% dos respondentes desconhecem os critérios de progressão de

carreira da PUC Minas. A possibilidade de ascensão, quando ocorre, depende da

avaliação da chefia imediata e das negociações entabuladas com a Gerência de

Desenvolvimento de Pessoas, que faz a avaliação considerando o quadro de

pessoal da Universidade. Além disso, há um processo de provimento interno que

ocorre quando da ociosidade de vagas, aberto a todos os funcionários, desde que se

enquadrem dentro do perfil estabelecido. Isso não incide necessariamente em ser

uma ascensão, tendo em vista que o funcionário pode concorrer para uma vaga no

mesmo nível funcional que ocupa.

De forma geral, a Universidade, por meio da Pró-Reitoria de Recursos

Humanos juntamente com a Diretoria de Recursos Humanos da Sociedade Mineira

de Cultura, fomenta e incentiva a participação, tanto de gestores oriundos do corpo

docente quanto do corpo técnico administrativo, em programas de capacitação. Não

se conhece um programa continuado de atualização e aperfeiçoamento corporativo

do quadro administrativo. No caso dos novos contratados, não foi verificado um

processo sistemático de capacitação, novamente isso ocorre se há demanda da

chefia imediata.

Para garantir um bom desempenho, os funcionários passam por treinamentos

oferecidos pela Instituição que são solicitados pelos gestores. Quando os

funcionários foram questionados sobre esse assunto, 48,10% dos respondentes

assumiram ter participado de treinamento interno oferecido pela Instituição. O

Gráfico 41 representa a resposta dos participantes quanto ao tempo em que

participaram de treinamento.

Page 139: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

139

Fonte: CPA – PUC Minas 2011.

Percebe-se que 46,39% dos funcionários afirmam ter participado de

treinamentos para atualização profissional, e 5,15% para atualização nos sistemas.

O Gráfico 42 representa a avaliação dos funcionários quanto aos treinamentos

oferecidos pela Instituição.

Fonte: CPA – PUC Minas 2011.

Gráfico 41 – Tempo que participou de treinamentos oferecidos e a participação do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no a no de 2011(%)

Gráfico 42 – Percentual da avaliação do treinamento pelo corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011.

0,0010,00

20,0030,00

40,0050,00

Menos de 1 ano

De 6 a 10 anos

De 16 a 20 anos

Mais de 30 anos

19,00 40,33

17,33

12,00

3,67

3,67

4,00

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Atualização dostreinamentos

Periodicidade detreinamentos

Qualidade dostreinamentos

15,03 19,35

33,12

33,33 24,52

41,4

30,0730,97

19,7518,3 20,65

4,463,27 4,521,27

Não participei

Péssimo

Ruim

Regular

Bom

Excelente

Page 140: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

140

Observa-se que, para os participantes a avaliação do treinamento referente à

atualização, foi considerada de regular a excelente por 78,43% a atualização dos

treinamentos; a periodicidade foi avaliada por 74,84% como excelente a regular; e

em relação à qualidade dos treinamentos, 94,27%,consideraram de regular a

excelente.

Foi perguntado ao corpo técnico-administrativo se os treinamentos

possibilitaram melhoria no desempenho da função, no desenvolvimento da Missão

Institucional e no seu perfil profissional, o resultado é apresentado no Gráfico 43.

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Mais de 90% do corpo técnico-administrativo percebe que os treinamentos

possibilitaram uma melhora em todos os quesitos analisados, ou seja, na melhoria

Gráfico 43 – Percentual da avaliação da contribuiçã o dos treinamentos pelo corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011.

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

O desempenho daminha função

O desenvolvimentoda Missão

Institucional

O meuaperfeiçoamento

profissional

65,77

33,11 34,00

0,00

41,7243,33

25,23

19,8718,00

5,411,32

3,331,80

0,66 0,001,803,31

1,33

Excelente

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Não sei

Page 141: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

141

do desempenho, no desenvolvimento da missão institucional e no seu

aperfeiçoamento pessoal.

No quesito avaliação de desempenho, pesquisou-se a participação dos

funcionários nesse processo. O Gráfico 44 mostra se o funcionário participou da

avaliação de desempenho, se ela foi realizada sem a participação dele e se não

houve a avaliação.

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Constata-se que 28,61% dos funcionários declaram ter participado de

avaliação de desempenho e desses 8,14% que o processo aconteceu, mas que eles

não participaram. O Gráfico 45 mostra o grau de satisfação do funcionário quanto à

avaliação de desempenho.

Gráfico 44 – Participação na avaliação de desempenh o do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011 .

Page 142: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

142

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Dos participantes de avaliação de desempenho, 51,97% consideraram que o

grau de satisfação ficou entre muito alto e alto; 25,49% responderam que foi médio e

22,55% não souberam responder sobre o seu grau de satisfação com a avaliação de

desempenho.

Foi perguntado ao corpo técnico-administrativo como se dava a relação no

ambiente de trabalho com os alunos, a chefia, os professores, os subordinados e os

estagiários. O Gráfico 46 mostra a avaliação do corpo técnico-administrativo quanto

ao relacionamento interpessoal.

Gráfico 45 – Grau de satisfação relacionado à avali ação de desempenho do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011.

Muito alto

Alto

Médio

Baixo

Muito baixo

Não sei dizer

0,0010,00

20,0030,00

40,00

13,7338,24

25,49

0,00

0,0022,55

Page 143: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

143

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Sobre o relacionamento interpessoal nas atividades ocupacionais

identificadas, o Gráfico 46, mostra os dados: os funcionários afirmam bom

relacionamento interpessoal, 71,65% o “relacionamento com os alunos”, 85,72% a

“chefia”, 73,35% com os “professores”, 64,86% com os “subordinados e estagiários”.

A maioria das pessoas que compõem o corpo técnico-administrativo e que

responderam ao questionário considera o relacionamento com os alunos, a chefia,

os professores, os subordinados/estagiário excelente.

No seu relacionamento com a chefia, 89,16% dos funcionários atestam a

clareza das informações repassadas por ela e consideram a postura desta

excelente, em relação à “coerência entre as solicitações e as cobranças” (79,61%),

ao “estabelecimento de tarefas” (80,50%), ao “respeito humano” (81,71%), e ao

“tempo estipulado para a realização das tarefas” (91,16%).

O pessoal do corpo técnico-administrativo avaliou, pelos questionários, as

condições de trabalho relacionadas à iluminação, limpeza, mobiliário, ruído/barulho,

tamanho do ambiente no qual exerce as suas atividades, e sobre a ventilação do

local e os resultados são apresentados no Gráfico 47.

Gráfico 46 – Percentual da avaliação do relacioname nto interpessoal do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 201 1.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Atualização dostreinamentos

Periodicidade detreinamentos

Qualidade dostreinamentos

15,03 19,35

33,12

33,33 24,52

41,4

30,0730,97

19,7518,3

20,65

4,463,27 4,521,27

Não participei

Péssimo

Ruim

Regular

Bom

Excelente

Page 144: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

144

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Em relação às condições de trabalho, as pessoas que compõem o corpo

técnico-administrativo, avaliaram a iluminação, limpeza e mobiliário, de excelente a

bom. Entretanto em relação ao ruído (46,10%) e a ventilação (44,07%) esses itens

foram avaliados de regular a péssimo. A presença de ruído (contínuo ou

intermitente) no ambiente de trabalho, bem como, áreas pouco ventiladas, podem

desencadear estresse e até mesmo doenças relacionadas com o trabalho. Portanto,

é importante medir, em decibéis, o nível de ruído, bem como avaliar as condições de

ventilação dos ambientes de trabalho na PUC Minas.

Compilando-se os itens relativos à avaliação das condições de trabalho pelos

funcionários, observa-se que, segundo 57,76% do corpo técnico administrativo, o

número de funcionários do setor é suficiente. As atividades desenvolvidas são na

sua maioria desafiadoras (77,67%), inovadoras (60,47%) e interessantes (88,33%),

não sendo consideradas cansativas por 58,77% dos funcionários.

O corpo técnico-administrativo da PUC Minas utiliza, rotineiramente,

equipamentos de informática, e o Gráfico 48, reflete a resposta das pessoas

relacionadas com atualização e conservação dos equipamentos.

Gráfico 47 – Percentual da avaliação de condições d e trabalho pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011 .

Page 145: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

145

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

A maioria dos funcionários (52,79%) considera os equipamentos de

informática atualizados e bem conservados. Em relação aos sistemas de

informação, 65,74% dos entrevistados consideram que atendem plenamente ou

muito.

Em relação ao uso de equipamentos de informática, o corpo técnico-

administrativo, informou ainda que o número de máquinas que existe no setor é

excelente (34,48%), que a facilidade em operar o sistema é boa (40,26%); que a

velocidade de transmissão dos dados no período de maior demanda é regular

(32,70%), sendo também regular (24,29%) o treinamento para a operação do

sistema. Para 52,73% do o corpo técnico-administrativo, o suporte oferecido pela

universidade para o portador de deficiência é excelente ou bom. A Tabela 29 mostra

a avaliação do corpo técnico-administrativo, quanto ao atendimento às suas

solicitações.

Gráfico 48 – Percentual da avaliação dos equipament os de informática pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano d e 2011.

Tabela 29 – Atendimento às solicitações corpo técni co-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011.

0

10

20

30

40

50

60

Atualizados ebem

conservados

Atualizados, masmal conservados

Desatualizados emal conservados

Desatualizados,mas bem

conservados

Não utilizoequipamentos

52,79

8,945,03

27,93

5,31

Page 146: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

146

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Os setores mais utilizados pelos funcionários são o setor de Recursos

Humanos (96,32%) e o Posto médico (88,12). O atendimento às solicitações é

considerado de bom a excelente, para todos os tipos de atendimento, pela maioria

dos funcionários que utilizaram os serviços.

O corpo técnico-administrativo foi perguntado quanto à integração entre os

funcionários dos vários setores da Instituição e o Gráfico 49 mostra as respostas

deles.

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

A maioria (47,71%) dos funcionários considera de excelente a muito boa a

integração entre eles e apenas 2% a consideram péssima.

Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não utilizei

% % % % % %

Comissão Permanente de Avaliação (CPA) 10,83 12,10 4,78 0,64 0,96 70,70

Diretoria de Graduação 17,41 19,30 6,65 0,63 0,00 56,01

GTI (antigo Datapuc) 17,24 38,24 12,85 2,82 1,57 27,27

Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI) 11,78 16,88 5,73 0,96 0,32 64,33

Ouvidoria 8,97 9,29 4,17 2,24 0,00 75,32

Pastoral 15,46 13,25 6,31 0,95 0,00 64,04

Posto Médico 32,81 31,88 16,56 5,00 1,88 11,88

Setor de Extensão 13,88 16,09 6,94 0,95 0,00 62,15

Setor de Infraestrutura e Logística 20,45 26,84 24,28 4,47 0,32 23,64

Setor de Pesquisa e Pós-graduação 14,43 20,00 6,89 1,31 0,00 57,38

Setor de Recursos Humanos 31,29 36,50 20,25 7,06 1,23 3,68

Setor Financeiro 24,36 23,08 11,54 1,92 1,28 37,82

Atendimento a solicitações - Funcionários 2011

Gráfico 49 – Percentual das respostas relacionadas à integração entre as pessoas que compõem o corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano

de 2011.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Excelente Muito boa Regular Ruim Péssimo Não seidizer

10,57

37,1439,43

8

2 2,86

Page 147: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

147

A PUC Minas concede alguns benefícios ao corpo técnico-administrativo, e no

questionário, foi solicitado que eles os avaliassem. A Tabela 30 mostra o grau de

satisfação com os benefícios recebidos.

Grau de satisfação em relação aos

benefícios - 2011 Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não

possuo Total

Auxílio creche 2,53 2,22 4,75 0,63 3,80 86,08 100,00

Bolsa de estudo 19,75 15,36 15,36 4,39 4,08 41,07 100,00

Cesta básica 0,32 0,63 0,63 0,63 2,85 94,94 100,00

Plano de saúde 40,24 28,96 14,63 1,52 1,83 12,80 100,00

Previdência privada 14,01 12,42 12,74 3,18 1,59 56,05 100,00

Vale- transporte 24,69 19,69 9,06 2,19 0,94 43,44 100,00

Vale-alimentação 0,00 0,00 1,28 6,09 92,63 0,00 100,00

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Quanto à avaliação dos benefícios oferecidos pela PUC Minas, observa-se

que o plano de saúde é o que atinge maior grau de satisfação entre os funcionários,

69,20% o avaliam como “Excelente e bom”. Em relação ao vale-alimentação, os

respondentes avaliaram como péssimo (92,63%), e sobre a cesta básica também é

péssimo (94,94%), entretanto a Instituição não fornece esses benefícios.

3.6.3 Potencialidades

Nas iniciativas, em curso, da adequação da política de pessoal para o corpo

docente em consonância com as determinações do MEC, tem-se que:

� A crescente qualificação do corpo docente, nos últimos anos, demonstra que

a IES dispõe de um quadro de profissionais com habilidades e competências

suficientes para a garantia de uma educação de qualidade;

� O alto grau de satisfação do corpo técnico-administrativo com o trabalho

indica que a PUC Minas dispõe de um profissional comprometido com os

valores e a missão institucionais e que se sente bem em desempenhar as

tarefas propostas;

� Observa-se que o plano de saúde, o vale-transporte são os benefícios que

atingem alto grau de satisfação entre os funcionários.

Tabela 30 – Percentual do grau de satisfação dos be nefícios recebidos realizado pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011.

Page 148: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

148

Esses aspectos devem ser aproveitados, de modo que a Instituição possa

obter ganhos de eficiência e qualidade na oferta de serviços educacionais. Nesse

processo, as fragilidades, a seguir apontadas, poderão ser supridas.

3.6.4 Desafios

Em relação à Política de Pessoal – corpo técnico-administrativo – da PUC

Minas, não se pode desconsiderar:

� A ausência de critérios objetivos para alguns aspectos da progressão da

carreira para funcionários;

� Há pouca participação dos funcionários na extensão universitária e nos

projetos de pesquisa da instituição;

� Há uma dispersão ao acesso às informações devido à complexidade das

bases de dados e não ter uma sistematização integrada dos dados;

� O ruído e a ventilação no ambiente de trabalho foram avaliados de regular a

péssimo. A presença de ruído (contínuo ou intermitente) no ambiente de

trabalho, bem como, áreas pouco ventiladas, podem desencadear estresse e

até mesmo doenças relacionadas com o trabalho. Portanto, é importante

medir, em decibéis, o nível de ruído, bem como avaliar as condições de

ventilação dos ambientes de trabalho na PUC Minas.

� A demora na atualização cadastral do banco de currículos da PRORH;

� A ausência de critérios objetivos na avaliação de desempenho de funcionários

e insuficiente retorno das avaliações.

3.7 Infraestrutura e logística

A Pró-Reitoria de Logística e Infraestrutura – PROINFRA – é responsável por

toda a estrutura física, pelos equipamentos e materiais e pela logística, incluindo em

sua função as ações.

À PROINFRA cabe organizar as atividades relacionadas ao espaço físico;

implantar, otimizar e manter adequadamente os ambientes da Universidade, visando

ao contínuo aumento de sua qualificação, conforto e segurança, oferecendo os

recursos de infraestrutura disponíveis e necessários para o bom funcionamento de

todos os campi da PUC Minas.

Page 149: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

149

Os dados fornecidos pela PROINFRA, em dezembro de 2012 contêm

mudanças relacionadas com a medição da área do terreno da PUC Minas que foram

disponibilizadas no ano de 2010. Em 2011, para atender às exigências dos poderes

municipais, quanto ao licenciamento ambiental das construções, a PUC Minas

realizou a medição meticulosa de todo o terreno, da área construída e da área

ocupada, o que acarretou alteração nos dados. Sendo assim, os dados ora

apresentados são um retrato mais criterioso da infraestrutura da Universidade, pois

foi utilizando padrões quantitativos estabelecidos pelo poder público, a partir da

normatização da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O Gráfico 50 apresenta a distribuição de áreas construídas da PUC Minas,

que englobam as unidades e os campi, nos anos de 2011 e 2012.

Fonte: Pró-reitoria de Infraestrutura e Logística – 2012.

Nota-se que as áreas construídas da PUC Minas, no período, não tiveram

mudanças. O relatório fornecido pela PROINFRA referente ao ano de 2011 informa

a execução de obras de construção diversas, entre elas o Auditório do Museu de

História Natural, novos pavimentos para salas de aulas, ampliação da Biblioteca e

do Laboratório de Informática na Unidade Barreiro, construção do Bloco I e abrigo de

resíduos na Unidade Betim; reforma dos laboratórios de Enfermagem e Psicologia

na PUC Arcos, nova sala de aula em Guanhães, entre outras.

Gráfico 50 – Distribuição das áreas construídas da PUC Minas, nos anos de 2011 e 2012.

0

100000

200000

300000

400000

áreaocupada Jardinagem verde

centroesportivo outras área

1238

30

1652

70

2931

82

5643

6

3087

94

1238

30

1652

69

2931

82

5643

6

3087

92

2011 2012

Page 150: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

150

A PUC Minas chegou ao final de 2011 com uma área total construída de

246.742 m2, distribuída em 211 edificações, nas 10 unidades e núcleos universitários

pertencentes ao campus Belo Horizonte e nos campi de Arcos, Guanhães, Poços de

Caldas e Serro.

A relação entre a área construída e o número de alunos matriculados em

2011 (47.334 alunos) foi de 5,2 m2 por aluno. Embora sem poder indicar com

precisão a variação deste indicador em comparação ao ano anterior, é possível

supor que a área construída por aluno tenha apresentado ligeiro crescimento.

Ao final do ano de 2012, a PUC Minas contabiliza uma área total construída

igual a 246.952 m2, composta por 212 edificações, nas 10 unidades e núcleos

universitários pertencentes ao Campus Belo Horizonte e nos campi de Arcos,

Guanhães, Poços de Caldas e Serro. A relação entre a área construída e o número

de alunos matriculados até o segundo semestre de 2012 (46.358 alunos) é de 5,3 m²

por aluno.

Em relação aos espaços para a prática de esportes, se por um lado a PUC

Minas possui um complexo esportivo com 48.060 m2 na Unidade Coração

Eucarístico, com estrutura adequada à realização de diversas modalidades

esportivas (em especial o Atletismo, contando inclusive com uma pista oficial com

dimensões internacionais), por outro lado nota-se a ausência de espaço próprio

destinado à prática esportiva nas unidades Barreiro e São Gabriel, bem como nos

campi de Arcos e Guanhães.

A PROINFRA atende as solicitações dos diversos campi da PUC Minas

obedecendo aos seguintes fatores: recursos disponíveis, aprovações do sistema de

gestão do projeto pedagógico, emergência da execução, demanda e capacidade

técnica de atendimento. A agilidade dos atendimentos varia conforme o volume de

solicitações recebido e a disponibilidade de profissionais da PROINFRA.

Em virtude de seu tamanho, a PUC Minas apresenta características de uma

cidade de médio porte, motivo pelo qual as intervenções de infraestrutura, em sua

maioria, exigem níveis elevados de investimentos. Eventualmente a Universidade

não dispõe, em um dado período de tempo, dos recursos necessários para a

execução das solicitações, em sua totalidade, e por esse motivo a PROINFRA fica

obrigada a priorizar a execução dos serviços, respeitando o orçamento Programa

estabelecido e visando ao benefício da coletividade.

Page 151: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

151

A priorização das solicitações permite um planejamento mais adequado das

necessidades e serve de parâmetro para definição da aplicação dos recursos

disponíveis, apontando qual estratégia de execução será mais viável. Esse é um

desafio complexo que é enfrentado em todas as esferas da PROINFRA.

Durante o ano de 2012, até o mês de novembro, as principais intervenções de

infraestrutura realizadas na PUC Minas, por campus e unidade, foram:

a) PUC Barreiro: conclusão do Bloco 5 e do Auditório; reforma da Praça

Dom João Resende Costa – Entregue à Prefeitura de Belo Horizonte;

adequações para acessibilidade do campus; instalação de elevadores;

serviços de manutenções diversas e Pintura.

b) PUC Betim: adequações para atendimento do novo curso de Medicina;

serviços de manutenções diversas e pintura.

c) PUC Coração Eucarístico: reforma do prédio 07 para implantação de um

centro de cultura e das salas de aula; reforma de instalações sanitárias e

adequações para portadores de necessidades especiais; construção de

um novo bolsão de estacionamento com mais de 200 novas vagas;

revitalização das quadras do complexo esportivo; reforma de telhados e

instalação de linha de vida; reforma de laboratórios no prédio 34;

construção da nova instalação para a Escola de Teatro da PUC Minas;

serviços de manutenções diversas e pintura.

d) PUC Contagem: construção de um bloco de apoio para terceirizados;

serviços de manutenções diversas e pintura.

e) PUC Arcos: instalação de elevador para acessibilidade; serviços de

manutenções diversas.

f) PUC Poços de Caldas: serviços de manutenções diversas.

Devido ao porte da Instituição, as obras de melhoria e manutenção são

constantes, demandando da PROINFRA uma atividade intensa, como pode ser

verificada pelo número de solicitações de serviços nas áreas de arquitetura e

manutenção civil, elétrica e telefônica, nos anos de 2010 a 2012, apresentados na

Tabela 31.

Serviço 2010 2011 2012

Tabela 31 – Distribuição de solicitações de serviço s, na PUC Minas, nos anos de 2010, 2011 e 2012.

Page 152: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

152

Arquitetura 102 183 286

Manutenção civil 4.059 3.838 3.960

Manutenção elétrica 2.039 1.826 1.811

Manutenção telefônica 1.515 1.382 1.090

Dep. Operações 12.344 12.977 12.041

Total 20.059 20.206 19.188

Fonte: Sistema de Solicitações (SSO). Dados extraídos em 07/11/2012.

O maior número de solicitações para serviços na PUC Minas foi no ano de

2011 e declinou em 2012. Isso pode estar relacionado com o maior incremento nos

serviços nos anos de 2010 e 2011 e, no ano seguinte, a maior parte do serviço já

estava executado e em pleno uso.

Os eventos realizados na PUC Minas, e que também compõem sua atividade

fim, demandam estrutura física, cuja viabilização fica a cargo da Pró-Reitoria de

Logística e Infraestrutura. A Tabela 32 fornece indicação da demanda atendida pela

Pró-reitoria, em relação às estruturas físicas destinadas aos eventos.

Natureza do evento Ano de realização

2010 2011 2012

Acadêmico 117 110 71

Arte e Cultura 15 18 06

Disciplina Seminários 134 106 84

Extensão 42 09 05

Institucional 65 51 21

Pastoral 33 27 21

Pesquisa e Pós-Graduação 10 08 09

Total de eventos 416 329 217*

* Total de eventos até 31/10/2012

Fonte: Pró-reitoria de Logística e Infraestrutura; SAE - Autorização de Pagamento e SSO. Dados extraídos em 08/11/2012. Elaboração: PROINFRA.

A queda na demanda por solicitação de infraestrutura para realização de

eventos, ao longo deste triênio, não reflete uma diminuição do número de eventos

realizados. O procedimento de abertura de eventos foi aprimorado consolidando

pequenos eventos em uma única solicitação por natureza e por cursos.

Tabela 32 – Distribuição do atendimento a eventos, na PUC Minas, nos anos de 2010, 2011 e 2012.

Page 153: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

153

A PROINFRA é responsável pela aquisição e adequação de material usado

nas salas de aula da instituição. O Gráfico 51 mostra o atendimento às

necessidades de aquisição de datashows, computadores, DVDs e quadros brancos

para as salas de aula, no período de 2010 a 2012.

Fonte: CPA, novembro 2012.

No ano de 2010 foram comprados, para as salas de aulas, 1393 projetores

multimídia, no ano de 2011 adquiridos 754, e no ano de 2012 a maior compra até

outubro foi de computadores. Isso mostra a preocupação da instituição em ter

equipamentos avançados para incremento das aulas.

Além das solicitações recebidas através do Sistema de Solicitações (SSO), a

PROINFRA vem, ao longo dos anos, por meio da realização de um planejamento

plurianual, organizando e antecipando demandas para atendimento das

necessidades de melhoria da qualidade, ampliação e adequações de acessibilidade

da maioria dos imóveis da PUC Minas. Por esse motivo, além da manutenção da

qualidade da infraestrutura oferecida, a Instituição tem cada vez mais investido

recursos em tecnologia, melhoria, adequação e ampliação dos seus espaços.

Entre os equipamentos listados, os computadores, datashows, aparelhos de

DVD e quadros brancos tem repercussão na forma como a infraestrutura é

percebida por docentes e discentes; as avaliações de cada um desses segmentos

da comunidade acadêmica quanto à infraestrutura da Universidade serão

apresentadas a seguir.

Gráfico 51 – Aquisição de datashows, computadores, DVDs e quadro s brancos para as salas de aula, no período de 2010 à 2012

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

20102011

2012

1393

754

55

476

210

1100

7167

1

187 131

Datashow

Computador

DVD

Quadro branco

Page 154: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

154

A CPA, no seu questionário de avaliação, incluiu as opiniões e percepções

informadas por professores e alunos, quanto à estrutura física. O Gráfico 52

apresenta a avaliação infraestrutura acadêmica realizado pelos alunos da PUC

Minas, no ano de 2011.

Fonte: CPA – PUC Minas 2011.

Entre os alunos de graduação, a infraestrutura foi considerada adequada

principalmente quanto ao quesito silêncio no entorno da sala de aula, sendo avaliada

de excelente a regular, e também, em menor grau, quanto ao número de

equipamentos por aluno, nas aulas práticas e nos laboratórios, e ainda quanto à

ventilação. Os itens avaliados como péssimo ou ruim pelos estudantes foram a

iluminação das salas de aula e, em seguida, os itens limpeza e a quantidade de

alunos em relação ao tamanho das salas de aula.

O Gráfico 53 apresenta a avaliação da infraestrutura acadêmica realizado

pelos docentes da PUC Minas, no ano de 2011.

Gráfico 52 – Avaliação da infraestrutura acadêmica, pelos alunos da graduação, da PUC Minas, no ano de 2011

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Ruído/barulho

Equipamento/aluno

Ventilação

Equipamentos de laboratório

Mobiliário

Recursos multimeios

Área da sala/número de alunos

Limpeza

Iluminação das salas

21

17

16

13

11

10

10

4

3

20

15

16

14

14

13

11

6

5

27

26

24

26

26

25

19

15

13

21

23

23

26

28

29

28

29

29

11

19

22

20

21

22

33

46

50

Excelente Bom Regular Ruim Péssimo

Page 155: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

155

Fonte: CPA – PUC Minas 2011.

Entre os professores da graduação, as melhores características do local de

trabalho são a iluminação (70,1% excelente ou bom), a limpeza (64,4% excelente ou

bom) e o tamanho (55,8% excelente ou bom), enquanto as características piores são

o ruído e o barulho (73,2% regular a ruim) e o mobiliário (56,3% de regular a ruim).

A Tabela 33 apresenta a avaliação do corpo docente quanto às condições

para a realização das aulas práticas.

Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Total Geral

Adequação do espaço pedagógico (laboratórios, clínicas, ilhas de edição e etc.) ao número de estudantes

17,68 34,34 29,80 12,12 6,06 100,00

Conservação e atualização dos equipamentos

13,81 30,00 34,76 14,76 6,67 100,00

Números de equipamentos em relação ao número de estudantes

14,63 27,80 34,15 15,61 7,80 100,00

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Segundo o corpo docente, a quantidade de equipamentos por estudante

mereceu 42,43% de aprovação, ou seja, a avaliação ficou entre excelente e bom.

Em relação à adequação dos espaços pedagógicos foi considerada entre boa ou

Gráfico 53 – Avaliação da infraestrutura acadêmica, pelo corpo docente da PUC Minas, 2011

Tabela 33 – Avaliação do corpo docente quanto às co ndições dos espaços para aulas práticas (Unidade que mais leciona) na P UC Minas 2011

Page 156: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

156

excelente por 52,02% dos respondentes, e a conservação e atualização dos

equipamentos também, por 43,81% dos docentes.

O Gráfico 54 apresenta a avaliação pelos docentes das condições das salas

de aulas quanto aos recursos de informática (disponibilidade e atualização),

mobiliário e espaço físico.

Fonte: CPA – PUC Minas 2011

Os espaços físicos destinados às salas de aula foram considerados, como

regulares, por 24,77% dos seus usuários. A grande maioria dos professores

considerou esses espaços inadequados: eles são ruins para 36,92% e péssimos na

visão de 38,32%. Em relação ao mobiliário, 40,2% consideraram que é regular e

28,7% como bom. Quanto à disponibilidade dos recursos de informática, 29,6%

consideraram que é regular e 26,1% que é bom. A atualização dos recursos de

informática foi considerada regular para 27,1% e boa para 26,4% dos respondentes.

3.7.1 Gerência de Tecnologia da Informação (GTI)

Outro aspecto crucial da infraestrutura da Universidade, também de

responsabilidade da Pró-Reitoria de Infraestrutura e Logística, é a infraestrutura

tecnológica, que fica a cargo da Gerência de Tecnologia da Informação (GTI).

A GTI é responsável por manter em operação 66 sistemas de informação que

atendem não apenas à PUC Minas, mas a todas as demandas computacionais da

Gráfico 54 – Avaliação das condições das salas, pel os professores, da PUC Minas, no ano de 2011.

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

Atualização dosrecursos deinformática

Disponibilidadede recursos de

informática

Mobiliário

Adequação doespaço físico

16

,7

16

,0

14

,9

0,0

26

,4

26

,1

28

,7

0,0

27

,1

29

,6

40

,2

24

,820

,9

19

,1

13

,4

36

,9

8,9

9,3

2,7

38

,3

Excelente

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 157: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

157

Sociedade Mineira de Cultura. Em 2011 foram realizados 99 projetos de melhoria

em tais sistemas. Listam-se as principais intervenções implantadas e em

desenvolvimento no ano de 2011:

� Painel do Gestor - versão 02;

� adequações para a nova estrutura dos centros de custos;

� construção de relatórios consolidados dos atendimentos do SAJ;

� implantação do fluxo de solicitações de compras integrado ao Enterprise

Management System (EMS);

� novo formulário de acompanhamento e relatórios de monitoramento;

� descentralização de gerenciamentos de eventos que não são de

responsabilidades da PROINFRA;

� adequação do controle para a Semana de Planejamento da PUC Minas;

� manutenções adaptativas nas inscrições do MiniONU;

� reconstrução dos módulos Web de inscrições e resultados na nova

arquitetura de sistemas;

� unificação da gestão de receitas acadêmicas com a inclusão da receita dos

colégios;

� implantação da ferramenta de Planejamento Estratégico da PUC Minas;

� implantação do controle de atestados médicos;

� controle de contas de energia elétrica;

� adaptações na carga de dados dos alunos do ensino à distância;

� adaptações nos processos de inscrição e matrícula Web dos cursos de

especialização;

� lançamento de notas pelos professores através da Web;

� melhorias na alocação do espaço físico e manutenção de locais;

� gestão da carga horária para professores de Regime de Tempo Integral;

� adequação de critérios para ingressantes através do Enade;

� compartilhamento de disciplinas para otimizar a gestão de turmas;

� implementação de critério de Média Geométrica para apuração de nota final

do aluno;

� implantação da declaração de pagamentos na Web;

� implantação do controle de disciplinas compartilhadas;

� melhorias nas funcionalidades referentes ao Núcleo de Apoio à Inclusão de

Alunos – NAI;

Page 158: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

158

� melhorias nos processos de matrículas;

� integração do controle financeiro com Gestão da Receita Acadêmica – GRA;

� criação do painel do Gestor - versão 03;

� elaboração do relatório: Análise de Desempenho de Cursos Pós-graduação

lato sensu;

� projeto de migração da estrutura de centro de custos;

� implantação do Microsoft CRM para a SEPLAN;

� adaptação do sistema para se adequar aos horários flexíveis de disciplinas na

grade;

� integração com a nota fiscal eletrônica (NF-e);

� adaptações nas regras de pagamento de cursos de pós-graduação;

� adaptações nas rotinas de integração do SGA com o sistema de bibliotecas

Pergamum;

� melhorias no controle de turmas em oferta;

� melhoria na adesão de contrato de serviços educacionais para a pós-

graduação stricto sensu ;

� adequação dos sistemas de informação para atender a nova estruturação de

centro de custo / unidade a ser utilizado a partir de 2012.

A infraestrutura tecnológica avançou em 2011 com a instalação de um

equipamento de grande porte na GTI (para atender à rede de dados interna e à

internet e de um equipamento de médio porte no IEC), ampliação de circuitos da

rede corporativa, licitação, aquisição e implantação de 24 servidores para a rede

corporativa, licitação, aquisição e implantação de Projeto de Segurança Corporativa,

entre outras melhorias informadas no relatório da PROINFRA.

O volume de atendimentos realizados pela GTI, incluindo processamentos

programados e suporte aos usuários, em sistemas de informação e suporte técnico

avançado, cresceu consideravelmente nos últimos 2 anos, passando de 26.963 em

2010 para 32.444 em 2011. O tipo de atendimento que mais contribuiu para esse

aumento foi o suporte ao usuário, que passou de 17.334 em 2010 e para 21.867 em

2011.

O atendimento às solicitações feitas à GTI foi considerado excelente por

23,70% dos funcionários que utilizam os sistemas informatizados; 52,59% deles

consideraram os atendimentos como bons ou muito adequados e 17,67% disseram

Page 159: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

159

ser regulares ou adequados. A avaliação negativa desses atendimentos ficou restrita

a 6,04% dos funcionários.

A Tabela 34 apresenta a avaliação do corpo técnico-administrativo quanto ao

atendimento da GTI, no ano de 2011.

Avaliação dos funcionários % Plenamente 21,50 Muito 44,24 Parcialmente 26,17 Pouco 1,56 Não atendem 1,56 Não utilizo 4,98

Total Geral 100,00 Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Em relação aos sistemas de informação, 21,50% dos funcionários declararam

que eles atendem plenamente às necessidades; 44,24% disseram que atendem

muito e 26,17% que atendem parcialmente.

A Tabela 35 apresenta a avaliação dos sistemas informatizados usados na

PUC Minas, pelos funcionários no ano de 2011.

Avaliação dos sistemas Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não

utilizo/Não se aplica

Total Geral

Facilidade para operar o sistema 35,78 40,26 13,74 2,24 0,64 7,35 100,00

Número de máquinas no setor 34,48 32,60 14,42 7,52 2,51 8,46 100,00

Treinamento para operação do sistema 12,93 20,50 24,29 10,41 9,78 22,08 100,00

Velocidade nos períodos de maior demanda 8,89 21,27 32,70 16,83 11,75 8,57 100,00

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

Quanto ao quesito facilidade de operação, quase a totalidade dos funcionários

que utilizam sistemas informatizados (89,75%) consideraram-no excelente a regular.

O número de máquinas no setor foi avaliado como excelente a regular por 81,5%

dos respondentes, enquanto que, para os mesmos critérios de avaliação, os

treinamentos ficaram com 57,72% de respostas positivas. A velocidade do sistema

Tabela 34 – Avaliação dos funcionários quanto ao at endimento dos sistemas de informação – Puc Minas 2011

Tabela 35 – Avaliação dos sistemas informatizados r ealizada pelos funcionários, na PUC Minas, no ano de 2011

Page 160: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

160

em períodos de maior demanda foi considerada ruim ou péssima por 28,58%

daqueles que o utilizam.

3.7.2 Biblioteca

Em relação à biblioteca, aos alunos foi solicitado que avaliassem sua

adequação em relação ao acervo, às instalações físicas e aos recursos de

informática disponíveis.

A Tabela 36 mostra a avaliação dos alunos quanto à Biblioteca, nos quesitos

acervo atualizado e disponível, instalações físicas e recursos de informática, no ano

de 2011.

Quesitos Plenamente Adequado

Muito Adequado Adequado Parcialmente

Adequado Pouco

Adequado Total Geral

Atualização do acervo 27,81 32,77 21,84 8,16 9,42 100,00

Disponibilidade do acervo 19,38 27,85 26,63 14,22 11,93 100,00

Instalações físicas 41,11 32,18 17,07 5,77 3,86 100,00

Recursos de informática 18,04 23,50 27,81 16,87 13,78 100,00

Fonte: CPA - PUC Minas 2011

A Tabela 36 demonstra que, em todos os quesitos avaliados os alunos, em

sua maioria consideram a atualização do acervo adequada (21,84%), muito

adequada (32,77%) ou plenamente adequada (27,81%). O mesmo acontece com a

disponibilização do acervo, que foi considerada adequada (26,63%), muito

adequada (27,85%) ou plenamente adequada (19,38%). As instalações físicas da

biblioteca foram ainda mais bem avaliadas, pois, se somarmos as categorias

adequadas, muito adequadas ou plenamente adequadas, temos um total de 90,36%.

Os recursos de informática da biblioteca foram também muito bem avaliados, pois a

maioria dos alunos (69,35%) os considerou adequados, muito adequados ou

plenamente adequados.

A Tabela 37 mostra a avaliação dos professores quanto à Biblioteca, nos

quesitos acervo atualizado e disponível, instalações físicas e recursos de

informática, no ano de 2011.

Tabela 36 – Avaliação do corpo discente relacionado à Biblioteca da PUC Minas, no ano de 2011

Page 161: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

161

Condições da Biblioteca Plenamente satisfatório

Muito satisfatório Satisfatório Pouco

satisfatório Insatisfatório

Atualização do acervo 18,53 38,22 31,27 9,27 2,70

Disponibilidade do acervo 21,09 40,23 26,56 10,94 1,17

Instalação física 40,31 34,50 19,38 3,88 1,94

Recursos de informática 21,01 40,08 27,24 9,73 1,95 Fonte: CPA PUC Minas 2011

Aos professores foi feito o mesmo questionamento, desta feita em relação à

Biblioteca da unidade da PUC Minas em que mais lecionavam. As respostas

reveladas na tabela a seguir demonstram uma satisfação parecida com a dos

alunos. A atualização e a disponibilidade do acervo foram consideradas de

satisfatórias a plenamente satisfatórias pela maioria dos professores (88,02%). As

instalações físicas foram ainda mais bem avaliadas, a exemplo da resposta dos

alunos, pois a maioria (94,19%) dos professores as considerou satisfatórias e

plenamente satisfatórias. Os recursos de informática foram considerados

satisfatórios a plenamente satisfatórios pela maioria do corpo docente (88,33%).

3.7.3 Potencialidades

� A PUC Minas investe anualmente na manutenção e adequação da sua

infraestrutura.

� As instalações da biblioteca são bem avaliadas pelos alunos, professores,

bem como o seu acervo.

� A GTI tem mantido o sistema de informação atualizado.

3.7.4 Desafios

� Ausência de espaço próprio destinado à prática esportiva nas unidades

Barreiro e São Gabriel, bem como nos campi de Arcos e Guanhães.

� Os alunos avaliam que as condições de iluminação, ventilação, limpeza e

quantidade de alunos em relação ao tamanho das salas de aula não são

adequadas, devendo ser envidados esforços para solucionar esses itens.

Tabela 37 – Avaliação do corpo docente relacionado à Biblioteca da PUC Minas, no ano de 2011

Page 162: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

162

3.8 Avaliação e planejamento

A PUC Minas compreende a avaliação como parte integrante das estratégias

de gestão universitária, que contribui para o planejamento e efetividade das ações

na Universidade, pois é um instrumento importante para a busca de mudanças e

aprimoramentos nos processos.

A avaliação é um processo cíclico e criativo, possibilita a reflexão sobre as

medidas adotadas em um determinado processo. Ela é inovadora, pois permite a

realização de novos estudos, análises e novas proposições acerca dos rumos

adotados pela Instituição.

Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um

conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar

realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões

antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de modo a permitir que elas

sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo,

custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes.

3.8.1 Avaliação institucional

De acordo como o Estatuto da Universidade, a Comissão Permanente de

Avaliação (CPA), órgão autônomo, vinculado diretamente à Reitoria, é responsável

pela coordenação, operacionalização do processo de autoavaliação da PUC Minas,

bem como da divulgação dos resultados obtidos nesse processo.

A autoavaliação, realizada pela CPA, é um processo contínuo por meio do

qual a instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando

compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a

qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Ela busca um maior

envolvimento da comunidade acadêmica (alunos, professores, funcionários e

egressos) nos processos de avaliação institucional. A CPA da PUC Minas realiza

reuniões com os gestores de cursos e institutos/faculdades, mobiliza outros setores

da Instituição para contribuir com a sensibilização dos públicos e a entrega de

resultados. Desenvolve novas metodologias a fim de alcançar resultados mais

precisos e que expressem o contexto universitário.

Page 163: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

163

Nesse sentido, a autoavaliação se consolida à medida que propicia mensurar

o alcance das metas e dos objetivos, permitindo também analisar em que medida a

Instituição avançou e em quais aspectos ela precisa investir.

No PDI (2012), o processo avaliativo se consolida na Universidade. A

Instituição deve assumir uma nova postura, atuante e inovadora, perante os

desafios, seja na prestação de serviços, nas relações com os diversos atores da

comunidade e da sociedade, na condução dos processos de gestão administrativa e

acadêmica, seja na produção científica ou na interação com a realidade social (PDI

2012-2016). Nesse sentido, a autoavaliação torna-se essencial para os novos rumos

que a Instituição poderá e deverá tomar, de agora em diante.

Com o objetivo de divulgar a toda a comunidade acadêmica os resultados da

avaliação institucional, em novembro e dezembro de 2011, a CPA encaminhou a

todos os coordenadores de todos os cursos de graduação as sínteses tabulares dos

resultados da avaliação institucional de 2011. Além disso, realizou vários encontros

na Universidade para apresentação dos resultados. O relatório de avaliação

institucional está publicado no portal da PUC Minas, para que toda a comunidade

acadêmica tenha acesso.

No ano de 2012, os resultados da avaliação institucional foram apresentados

aos coordenadores dos cursos em reuniões do Conselho Técnico Acadêmico (CTA)

dos diversos Institutos e Faculdades, como Instituto de Ciências Econômicas e

Gerenciais (ICEG), Instituto Politécnico (IPUC), Instituto de Ciências Biológicas e da

Saúde (ICBS), Instituto de Ciências Sociais (ICS), Instituto de Filosofia e Teologia

(IFT) e Faculdade Mineira de Direito, bem como nos Núcleos Universitários de

Betim, Contagem, Unidades São Gabriel e Praça da Liberdade.

Também, em 2012, a CPA realizou uma avaliação com os alunos dos cursos

de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas que realizaram o Exame

Nacional de Desempenho de Alunos (ENADE).

Os resultados mostram como esses alunos avaliam o processo de formação

que obtiveram de acordo com conteúdos gerais e específicos aprendidos, além das

habilidades e competências desenvolvidas. Essa avaliação tem como objetivo

central permitir que as coordenações identifiquem as fortalezas e as fragilidades no

processo de ensino aprendizagem, para definição de ações de melhorias. Além da

entrega desse material, foram realizados encontros no Instituto de Psicologia, no

ICEG, na Faculdade Mineira de Direito e nas Unidades da Praça da Liberdade e

Page 164: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

164

Núcleo Universitário Contagem para uma apresentação coletiva dos resultados. Em

todos esses encontros, a CPA orientou sobre a importância dos resultados destas

avaliações para desencadear processos de mudança.

3.8.2 Planejamento e gestão estratégica

O planejamento e gestão estratégica referem-se às técnicas de gestão,

avaliação e ao conjunto de ferramentas concebidas para ajudar a Instituição na

tomada de decisões estratégicas de alto nível. Na PUC Minas, o Plano de Gestão

Estratégico (PGE) foi elaborado de forma participativa, incorporando todos os níveis

de gestão da Universidade, desde a administração superior até o nível do colegiado,

estabelecendo a criação de instrumentos de acompanhamento gerencial de forma a

dar suporte aos gestores da Instituição.

O PGE destaca que a avaliação institucional é essencial para o planejamento

e gestão estratégica da universidade, pois ela pode desencadear processos de

mudanças em todas as suas instâncias. ”A avaliação e o planejamento são,

portanto, dimensões dialógicas e norteadoras das ações de gestão.” (PGE, 2012).

O PDI é um documento que expressa as diretrizes, os objetivos e as metas

mais gerais para a Universidade e o PGE oferece os insumos metodológicos para o

modelo de gestão que se pretende implementar, proposto no PDI. Desse modo, o

PGE consiste na metodologia utilizada para construir ações e estratégias para

operacionalizar as propostas do PDI. Esse documento deve reforçar a missão

fundamental da PUC Minas, enquanto Instituição de ensino superior, bem como

integrar as atividades socioambientais, desportivas, culturais, pastorais e outras com

as atividades afins da Universidade, para corresponder às mais diversas demandas

e expectativas, sejam àquelas advindas do interior da Universidade, bem como as

demandas e necessidades dos agentes e entidades externos. A Figura 2 expressa

as demandas propostas para o PGE:

Page 165: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

165

Fonte: Extraído do Plano Estratégico Institucional. 2012-2016.

A Figura 2 mostra as demandas que impulsionaram a construção desse novo

modelo de planejamento e gestão estratégica da PUC Minas (PGE - 2012). Esse

modelo reforça a construção conjunta e a necessária articulação entre o ensino, a

pesquisa e a extensão, e pressupõe a continuidade, acompanhamento, avaliação e

revisão permanentes das ações, além da transparência de suas informações.

Para atender a esse novo modelo de gestão, está sendo construído um

Sistema de Inteligência Institucional (SII) composto pelo Painel do Gestor, pelas

estatísticas setoriais e do mercado de trabalho, pelas análises e estudos de

cenários. Este conjunto de informações sistematizadas tem por objetivo referendar e

dar maior assertividade ao processo decisório da Universidade.

A criação de Planos e Programas de Desenvolvimento e Capacitação pela

PUC Minas também é uma proposta prevista no planejamento que pretende

preencher as lacunas na formação das competências e habilidades das equipes de

trabalho.

O PGE ainda prevê a criação de um Plano de Gestão de Portfólio (PGP), em

que se integrarão os Planos Estratégicos dos setores, Planos de Iniciativas

(Programas, Projetos e Ações), os quais integram o Plano de Iniciativas

Institucionais, a serem desenvolvidos em toda a Universidade. A Figura 3 mostra as

etapas do Planejamento e Gestão Estratégica da PUC Minas:

Figura 2 – Lógica do PGE PUC Minas

Page 166: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

166

Fonte: Extraído do Plano Estratégico Institucional. 2012-2016.

Para espreitar os impactos diretos e indiretos no desempenho da Instituição,

no plano de objetivos, nos indicadores e metas focados nos resultados pretendidos e

nas iniciativas e estratégias a serem implementadas, a SEPLAN, além de

desenvolver sistemas junto à Gestão de Tecnologia da Informação – GTI, está

adquirindo um sistema complementar para o acompanhamento de desempenho das

ações, com uma série de funcionalidades, das quais se destacam o mapa

estratégico para a comunicação e a visão da estratégia, painéis de indicadores, além

de recursos que permitam o acompanhamento de metas, a análise e tomada de

decisão.

O autodiagnóstico foi uma etapa importante para a construção do

planejamento estratégico e contou com a participação dos diversos sujeitos e,

paralelamente às entrevistas realizadas com representantes dos setores da

Universidade, forneceram as bases para a consolidação do SII.

O plano evidencia que é necessária maior articulação entre o orçamento e o

planejamento, de tal forma que se possa garantir a efetividade das ações, bem como

o alcance e a consecução das metas propostas.

Para o ciclo de planejamento 2012-2016, foram selecionados dezesseis

objetivos institucionais, que foram distribuídos em quatro perspectivas de resultados

complementares para atender aos três temas estratégicos propostos pelo PGE e

aos três pilares do ensino superior – Ensino, Pesquisa e Extensão, quais sejam:

a) buscar a excelência no ensino, pesquisa e extensão, fortalecendo a

imagem e a construção da marca;

b) ser contemporânea;

Figura 3 – Fases e etapas do PGE PUC Minas

Page 167: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

167

c) ser parceira prioritária para as pessoas e entidades governamentais e não

governamentais;

d) desenvolver projetos e ações de forma a atender ao caráter assistencial

da Instituição;

e) assegurar a autossustentabilidade e a perenidade da Instituição;

f) otimizar os custos e melhorar a utilização de ativos;

g) ampliar fontes de receitas de atividades afins;

h) adequar a oferta às demandas da sociedade e inovar continuamente;

i) ampliar a captação, a retenção e a fidelização de alunos;

j) assegurar a eficiência e a eficácia dos processos acadêmicos, técnico-

administrativos, de comunicação e de inovação;

k) prover as condições para a melhor aula para os discentes e docentes;

l) consolidar os Programas e Projetos de Responsabilidade

Socioambientais, Culturais, Desportivos, de Extensão e Pastorais;

m) assegurar a excelência de desempenho do corpo funcional;

n) assegurar a satisfação dos docentes e funcionários técnico-

administrativos;

o) renovar e promover o bom uso de tecnologias de informação e

comunicação (sistemas, equipamentos e treinamentos);

p) implantar o PGE e certificar as melhores práticas de governança.

A Figura 4 possibilita uma representação visual das perspectivas de

resultados para Instituição, como se inter-relacionam com a missão institucional e

com os temas estratégicos propostos. É uma representação da visão estratégica da

PUC Minas para 2012 – 2016, que balizará suas ações para o período.

Page 168: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

168

Fonte: Adaptação a partir do Plano Estratégico Institucional. 2012-2016.

A representação gráfica explicita a visão estratégica da PUC Minas para

2012-2016 tendo em vistas as perspectivas previstas, a direção a ser perseguida, de

modo que o planejamento incorpore ações para a melhoria contínua dos processos

internos da Instituição. A figura mostra também que os pilares do ensino superior

são o ponto de partida para o desenvolvimento do PGE e este, por sua vez, será

pautado por esses pilares.

3.8.2.1 Avaliação dos coordenadores de cursos de gr aduação quanto ao

planejamento e avaliação, o PDI e o PGE.

Foram encaminhados para 98 coordenadores de cursos de graduação, um

questionário que lhes permitiu medir a importância da avaliação institucional para o

planejamento da Instituição, os impactos e as mudanças observados com a

implantação do novo PDI e do PGE, além de avaliarem o Painel do Gestor. Entre os

solicitados, 68 (69,4%) o responderam.

Sobre PDI, 83,8% dos respondentes mencionaram que conhecem o

documento e 16,2% disseram que não o conhecem. Dos que conhecem, 36,8%

Figura 4 – Visão das perspectivas institucionais

Page 169: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

169

afirmam que os princípios e diretrizes, neste documento, estão em consonância com

a missão universitária.

O Gráfico 55 a seguir mostra os resultados de acordo com a percepção dos

respondentes sobre os processos de planejamento e de avaliação, especialmente

em relação aos procedimentos e resultados e se estão coerentes com o que está

especificado no PDI

Fonte: CPA PUC Minas – 2012.

Os dados revelam que a grande maioria, ou seja, 92,6% dos respondentes,

percebem evidências da relação entre os processos de planejamento e avaliação

Gráfico 55 – Percepção dos respondentes sobre os processos de pl anejamento e de avaliação, em relação aos procedimentos e resu ltados e a coerência com

o PDI 2012-2016 (%)

,010,0 20,0

30,0 40,050,0

60,0

Não percebo evidência alguma

Percebo alguma evidência

Percebo evidências suficientes

Percebo evidências mais que suficientes

Percebo evidências muito mais que suficientes

7,4

26,5

52,9

8,8

4,4

Page 170: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

170

com o PDI. Apenas 7,4% professores alegaram que não percebem evidências dessa

relação.

Foi perguntado também aos coordenadores sobre como veem as

contribuições da avaliação institucional para o planejamento das ações acadêmicas

e administrativas no curso. O Gráfico 56 mostra o resultado.

Fonte: CPA PUC Minas – 2012.

O Gráfico 56 mostra que a grande maioria dos coordenadores reconhecem as

contribuições da avaliação institucional para o planejamento das ações acadêmicas

e administrativas nos cursos de graduação. Os que não reconhecem (18

professores) alegaram dificuldades para perceber essa relação: 8 (oito)

coordenadores destacaram dificuldades de ordem institucional; 8 (oito) mencionaram

dificuldades de ordem técnica; 1 (um) coordenador disse que não recebeu o

resultado e 1 (um) não trabalhou os dados.

Gráfico 56 – Percepção dos professores quanto às co ntribuições da avaliação institucional para o planejamento de ações nos curs os de graduação – 2012

(%)

73,5

26,5

Sim

Não

Page 171: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

171

Foi perguntado em quais dos três quesitos (projeto pedagógico do curso,

práticas pedagógicas e atividades administrativas) a avaliação institucional ofereceu

mais contribuições. O Gráfico 57 mostra os resultados

Fonte: CPA PUC Minas – 2012.

Para os respondentes, as práticas pedagógicas foram as que mais se

beneficiaram com esses resultados, obtendo mais respostas positivas do que

negativas, ao passo que os outros quesitos (Projeto Pedagógico do Curso e

Atividades Administrativas) obtiveram mais respostas negativas do que positivas.

Quanto à avaliação do Planejamento e Gestão Estratégica da Universidade,

57,4% dos coordenadores alegaram que o PGE ainda não foi discutido no curso,

enquanto 42,6%, afirmaram que sim. Destes, 13,2% disseram que ações e

estratégias foram definidas e implementadas como frutos dessa discussão e 19,1%

disseram que ações e estratégias já estão sendo delineadas, mas ainda não foram

realizadas e 10,3% disseram que ainda não foi possível planejar as ações a serem

implementadas no curso.

Sendo assim, pode-se assegurar que o Planejamento e Gestão Estratégica

da Universidade ainda não se efetivou em grande parte dos cursos.

Gráfico 57 – Percepção dos respondentes quanto às c ontribuições da avaliação institucional – 2012 (%)

,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

No projetopedagógico do

curso

Nas práticaspedagógicas

Nas atividadesadministrativas

41,2

61,8

39,7

58,8

38,2

60,3

Sim

Não

Page 172: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

172

3.8.2.2 Painel do Gestor

O Painel do Gestor é uma ferramenta auxiliar e de operacionalização do

planejamento estratégico, visando subsidiar ações do coordenador de curso. As

informações contidas nesta ferramenta permitem aos coordenadores

compreenderem a realidade do curso. A alimentação contínua do Data Warehouse

(DW), vinculado ao Painel do Gestor informam, por exemplo, sobre a evasão do

curso, matrículas realizadas, entre outros. Com essas informações, o coordenador

pode tomar decisões mais ágeis em relação às dificuldades vivenciadas no curso em

dado momento. Essas informações podem ser compartilhadas também com os pró-

reitores e diretores acadêmicos, de maneira que as decisões possam ser

compartilhadas.

Dos coordenadores respondentes, 82,4% utilizam o Painel do Gestor e 17,6%

não o utilizam. Já os que utilizam essa ferramenta, destacaram que o suporte

remoto para auxiliar o usuário na manipulação da ferramenta não consegue

solucionar os problemas nem responder as dúvidas, entretanto, um professor

informou que essa ferramenta é de fácil manipulação e autoexplicativa. 18 (dezoito)

professores mencionaram que as informações disponíveis no Painel do Gestor

facilitam estudos e análises das mesmas, 38 (trinta e oito) professores disseram que

não facilitam. 26 (vinte e seis) professores disseram que o Painel do Gestor

compartilha as informações com demais gestores acadêmicos e Pró-reitorias.

Também foi perguntado aos coordenadores se o Painel do Gestor trouxe

contribuições para redução do índice de evasão, aumento do número de matrículas

e agilidade nos processos de tomada de decisão. O Gráfico 58 representa as

respostas sobre as contribuições obtidas com o painel do gestor.

Page 173: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

173

Os dados demonstram que os professores reconhecem que o Painel do

Gestor trouxe contribuições para atingir as metas, seja plenamente ou parcialmente.

O objetivo que alcançou maior êxito com a utilização da ferramenta foi a “Agilidade

nos processos de tomada de decisão” com 75,0% das respostas. Sendo assim,

pode-se afirmar, segundo a opinião dos respondentes, que o Painel cumpre um

papel de extrema importância para gestão dos cursos, contribuindo pincipalmente

nos processos de tomada de decisão.

3.8.3 Potencialidades

� A autoavaliação institucional se consolida, a cada ano, em todos os campi e

unidades da PUC Minas. Os resultados produzidos pela CPA e a sua relação

com os demais setores e públicos que envolvem toda a Instituição têm

produzido bons frutos, uma vez que grande parte dos coordenadores e

gestores reconhecem a importância da avaliação institucional e contribuem

para sua realização.

� A CPA vem intensificando suas ações para oferecer à comunidade

acadêmica resultados cada vez mais consistentes e que expressem a

realidade institucional. O setor tem contribuído, não só para desenvolver, de

maneira mais eficaz, os processos de avaliação institucional, como também,

tem contribuído nos processos avaliativos realizados por vários cursos de

Gráfico 58 – Contribuições obtidas com o Painel do Gestor - 2012

Fonte: CPA PUC Minas – 2012.

Page 174: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

174

graduação. Neste sentido a CPA vem conquistando o reconhecimento

mediante seus trabalhos por toda a PUC Minas, desde a gestão superior da

Universidade até os colegiados e coordenações de cursos.

� O novo PDI consolida a avaliação institucional como uma etapa estratégica

para o planejamento da instituição, haja vista que a interlocução da avaliação

com a gestão dos cursos e institutos/faculdades adquire consistência,

principalmente com a elaboração do PGE. Esse diálogo vem aproximando a

CPA ainda mais das coordenações dos cursos de graduação. Só neste ano a

sua equipe esteve presente nos Conselhos Técnicos Acadêmicos (CTAs) de

6 (seis) institutos/faculdades e em 5 (cinco) unidades, para apresentar os

resultados das avaliações que realizou, contribuindo na construção de

propostas para implantação de melhorias.

� O PGE é uma ferramenta de gestão essencial para a Instituição. Aponta para

os desafios a serem enfrentados, com propostas de ações inovadoras a

serem implementadas para a superação desses desafios. O objetivo é atingir

níveis crescentes de qualidade e inovação, assegurar a sustentabilidade da

Instituição, respeitando sua missão, seus princípios e valores.

3.8.4 Desafios

� No final do segundo semestre de 2011, foram encaminhados para os

cursos/institutos/faculdades os dados obtidos na avaliação institucional. Além

disso, realizaram-se várias reuniões para apresentação desses resultados.

Entretanto, mesmo com o empenho da CPA para que todos os

coordenadores de curso tenham acesso aos resultados, sabe-se que alguns

deles os desconhecem.

� Identificaram-se fragilidades na avaliação que os coordenadores fizeram ao

Painel do Gestor. Eles o reconhecem como uma ferramenta de gestão

importante tendo cumprido sua função. Entretanto, foram mencionadas

algumas fragilidades no suporte remoto ao usuário, como incapacidade para

sanar os problemas e tirar todas as dúvidas. Apenas um professor destacou

que a ferramenta é autoexplicativa e de fácil manipulação.

� Sobre o PGE, é importante destacar que ele engloba algumas estratégias

inovadoras, mas não oferece mais detalhes da sua operacionalização.

Page 175: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

175

Destaca-se, por exemplo, a definição do PGE quanto há necessidade de

integrar o planejamento e o orçamento e assim assegurar os recursos

necessários para os trabalhos da Universidade. Nesse caso, o documento

não apresenta estratégias a serem implementadas para atingir esse objetivo.

Foi feita uma consulta junto à SEPLAN, porém essas informações não foram

disponibilizadas.

� O PGE prevê a criação de Planos Estratégicos, Planos de Iniciativas

(Programas, Projetos e Ações) nas diversas instâncias da Universidade. Na

expectativa dos idealizadores, o plano de gestão estratégica deverá atingir

toda a comunidade acadêmica, procurando envolver Pró-reitorias,

Departamentos, Cursos, Institutos/Faculdades e demais setores.

� Sabe-se que esses planos são formas previstas para que as iniciativas sejam

desdobradas em propostas harmônicas com a realidade de cada setor.

Entretanto, o PGE não detalha como se dará o desenvolvimento dos

mesmos. A CPA pesquisou junto à SEPLAN que não ofereceu informações a

respeito.

3.9 Gestão e Sustentabilidade

3.9.1 Organização e gestão da PUC Minas

A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) é uma

“instituição privada, comunitária, confessional e filantrópica”, que é mantida pela

Sociedade Mineira de Cultura (SMC) (PUC MINAS, 2011a, p. 20). Ela é regida pelo

Direito Canônico, pelos documentos pontifícios relacionados com o ensino superior,

pelas legislações do Ministério da Educação, pelo estatuto da SMC, pelo seu

estatuto e seu Regimento Geral, pelas resoluções do Conselho Universitário

(CONSUNI) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), pelo Estatuto

da Carreira Docente, pelos regimentos e regulamentos dos órgãos que a compõem

e pelos atos do Reitor (PUC MINAS, 2010; PUC MINAS, 2011b).

A Universidade possui 13 (treze) setores administrativos, segundo o art. 13 do

seu Estatuto (PUC MINAS, 2010), a saber:

a) de supervisão: Grã-Chancelaria;

b) de deliberação superior: CONSUNI e o CEPE;

Page 176: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

176

c) de execução: Reitoria;

d) de deliberação intermediária: Conselho de Gestão e Política;

e) de execução intermediária: Pró-reitorias;

f) de execução auxiliar: Secretaria Geral e os Órgãos Auxiliares;

g) de assessoramento: Consultoria Jurídica e a Comissão Central de

Pessoal Docente;

h) de avaliação institucional: Comissão Permanente de Avaliação;

i) de administração dos campi, dos Núcleos Universitários e das Unidades

Acadêmicas (Conselho Acadêmico-Administrativo e Pró-reitoria Adjunta);

j) dos Institutos e Faculdades;

k) dos departamentos: Assembleia, Câmara e Chefia do Departamento; e

l) das Unidades Acadêmicas Especiais.

A PUC Minas é uma instituição multicampi e, para atender a sua

complexidade, administrativa e acadêmica, o CONSUNI criou, em 2008, o Conselho

de Gestão e Políticas que busca articular a gestão e suas políticas entre os órgãos

superiores e os outros níveis de administração. A este conselho compete

estabelecer as diretrizes da gestão e garantir o respeito as especificidades de cada

uma das unidades da instituição (PUC MINAS, 2010).

A despeito da criação do Conselho de Gestão e Políticas, a Universidade

vinha mantendo dificuldades para colocar em prática as proposituras do seu PDI e

do seu PPI e, para sanar essa dificuldade, criou o PGE.

O PGE parte do pressuposto de que a construção de um modelo de gestão

requer construção conjunta; “acompanhamento, avaliação, e revisão permanentes;

transparência e informações para decisão; e flexibilidade” (PUC MINAS, 2011c,

p.12).

No modelo do PGE, a elaboração de um plano estratégico é apenas parte do

processo, no qual também estão incluídos os Programas de Desenvolvimento com a

Capacitação, com a Gestão de Metas e Acordos de Resultados e com o Sistema de

Acompanhamento e Avaliação, que será uma forma de garantir a transparência para

todos os envolvidos.

O processo da criação do PEI teve início com o autodiagnóstico da Instituição

e com a criação do Sistema de Inteligência Institucional, que é constituído pelo:

Painel do Gestor, que contém indicadores que mostram a evolução do curso,

Page 177: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

177

departamento, instituto/faculdade, campi, núcleo e unidades; estatísticas setoriais e

de mercado de trabalho; e as análises das ocorrências e estudos dos cenários (PUC

MINAS, 2011c).

O PEI 2011-2016, ao alinhar à sua proposta com as do outros órgãos e

setores da Universidade e com o PDI, permitirá a afirmação do compromisso

institucional de fornecer os meios necessários para o desenvolvimento sendo, uma

tarefa de todos e de todas as instâncias participarem dos processos decisórios na

PUC Minas. A participação de todos tornará o processo democrático sendo, um

facilitador para o alcance de sua missão, para o cumprimento dos seus princípios,

para o alcance dos seus valores e da sua visão de futuro, ou seja, ser geradora de

conhecimento, inovadora e sustentável.

3.9.2 Sustentabilidade financeira

A proposta orçamentária da Universidade é organizada pela Reitoria e

submetida à aprovação pela SMC, depois do parecer do CONSUNI (PUC MINAS,

2010).

O orçamento da PUC Minas é estabelecido de modo a cumprir as metas do

PEI 2012-2016, cujos temas são: qualidade, inovação e sustentabilidade. E na sua

sustentabilidade ela pretende “ser uma Instituição ecologicamente correta,

economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita” (PUC MINAS,

2011 c). O planejamento financeiro busca assegurar o crescimento duradouro e

contínuo da Universidade que sempre é desafiada pelas modificações

socioeconômicas e pelos impactos estruturais e conjecturais da contemporaneidade

(PUC MINAS, 2011 a) sendo, portanto, anualmente reformulado.

O orçamento anual estipula os recursos que devem ser aplicados na PUC

Minas para as despesas, correntes e os investimentos permanentes, bem como o

montante que deve ser destinado aos gastos com pessoal, e consoante com o seu

PDI 2012-2016, a fim de manter o equilíbrio e a saúde financeira da Instituição (PUC

MINAS, 2011 a). Ele é elaborado levando em consideração a previsão da carga

horária matriculada pelos alunos da graduação e pós-graduação (especialização,

mestrado e doutorado), o que permite prever a receita e fazer os cálculos com o

custeio, principalmente de pessoal e seus encargos.

A Tabela 38 mostra a evolução da receita advinda das mensalidades, no

período de 2009 a 2011, na PUC Minas.

Page 178: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

178

Ano %

2009 6,6

2010 2

2011 11,4

Fonte: PROGEF, 2012.

Os dados mostram a evolução da receita da Instituição em relação às

mensalidades, e podemos ver que no ano de 2010 houve uma redução, com um

aumento expressivo no ano de 2011.

A PUC Minas pretende adequar e elevar os recursos para o ensino, pesquisa

e extensão. Para manter o equilíbrio entre a receita e custeio a ela, busca

aperfeiçoar as suas atividades com expansão no número de vagas e cursos

ofertados, anualização de alguns cursos (iniciado em 2011); ampliação dos

convênios para manter as condições de ensino, como os celebrados com órgãos de

saúde (estadual e municipal), com empresas, e os dirigidos para as clínicas de

Odontologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, em contrapartida à oferta de atenção de

baixa e média complexidade à população. Essas ações e os convênios têm por

objetivo manter a sustentabilidade financeira da Instituição.

A PUC Minas reserva parte dos seus recursos para as atividades de extensão

que são utilizados nos projetos desenvolvidos pelos cursos com a participação dos

alunos, e essas ações visam integrar o meio acadêmico com a comunidade.

Em relações aos custos para a pesquisa, a PUC Minas usa recursos próprios,

como o Fundo de Incentivo a Pesquisa (FIP) e o Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação Científica (PROBIC); e também os de custeio misto como o Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq) e as parcerias com

agências de fomento (FAPEMIG, CAPES, CNPq, FINEP, CEMIG, VALE) (PUC

MINAS, 2011a; PUC MINAS, 2011d). A Tabela 39 mostra o número de bolsas e

projetos de pesquisa e de iniciação científica na PUC Minas, no ano de 2011, em

relação às agências de fomento.

Tabela 38 – Evolução das receitas advindas das mens alidades

Page 179: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

179

Projetos de Pesquisa com participação docente – em andamento

Entidade de fomento Nº de projetos

FAPEMIG – Fundo de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais 98

PUC Minas FIP – Fundo de Incentivo à Pesquisa 112

PROBIC – Bolsa de Iniciação Científica 28

Outras agências de fomento (CAPES, CNPQ, FINEP, CEMIG, VALE) 50

Total 288

Bolsa de Iniciação Científica para o corpo discente – em andamento

FAPEMIG – Fundo de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais 103

FAPEMIG – Fundo de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Quota institucional 150

CNPq – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC) 63

CNPq – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI 5

PUC Minas

FIP – Fundo de Incentivo à Pesquisa 73

PROBIC – Bolsa de Iniciação Científica 35

Outras (bolsas de convênio/empresas) 203

Total 659 Fonte: PUC MINAS, 2011d, p. 2.

No ano de 2011, 288 projetos de pesquisas de docentes receberam

financiamento de agências de fomento para o seu desenvolvimento e 659 projetos

de iniciação científica, foram desenvolvidos com a participação de docentes e

Tabela 39 – Número de bolsas e projetos de Pesquisa e Iniciação Científica na PUC Minas, segundo as entidades de fomento, no ano de 2011.

Page 180: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

180

alunos, com financiamento. Dos projetos de iniciação científica, a PUC Minas

financiou, com recursos próprios 108 projetos.

As medidas adotadas para racionalização dos processos internos, contidas no

PGE, têm contribuído para a saúde financeira da IES por meio da redução de custos

e otimização da estrutura administrativa.

O grande desafio da PUC Minas é concretizar os seus objetivos institucionais,

cumprir a sua missão, com respeito aos seus valores e princípios, a fim de alcançar

a qualidade, a inovação e assegurar a sua sustentabilidade financeira. E, para isso,

a Universidade vem praticando ajustes necessários diante do peso ascendente do

custo da folha de pagamento de pessoal sobre a receita, com o intuito de manter o

funcionamento saudável da instituição.

3.9.3 Potencialidades

� O PDI 2012-2016 e o PEI 2011-2016 alinham ao sucesso efetivo das suas

propostas a participação de todos nos processos decisórios na PUC Minas.

� A PUC Minas busca adequar e elevar os recursos para o ensino, pesquisa e

extensão e, para manter o equilíbrio entre a receita e custeio, tem

aperfeiçoado as suas atividades, expandido o número de vagas e cursos

ofertados, anualizado alguns cursos, ampliando convênios.

3.9.4 Desafios

� O orçamento anual, para os gastos com pessoal e seus encargos, com as

despesas (correntes e investimentos permanentes), provém da previsão da

carga horária matriculada pelos alunos da graduação e da pós-graduação.

3.10 Políticas de atendimento a egressos

A PUC Minas vem desenvolvendo amplo processo de avaliação institucional,

com o objetivo de fomentar a autocrítica e garantir a qualidade de suas ações. O

processo de avaliação é fundamental na construção do ensino de qualidade. Ele

pressupõe a análise retroativa daqueles que trilharam sua formação acadêmica na

Universidade. Para tanto, estabelecer uma política de acompanhamento do egresso

Page 181: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

181

é condição indispensável para aperfeiçoamento dos projetos pedagógicos dos

cursos, para oferta de educação à distância, melhor interação com a sociedade e o

mercado e para a construção de um relacionamento de interesse recíproco, que

ultrapasse o período de uma única geração.

A política de acompanhamento do egresso na PUC Minas foi implementada

no âmbito dos cursos, mediante sua previsão no projeto pedagógico dos cursos

(PPC), com experiências bem sucedidas centradas em três eixos:

a) diagnóstico e mapeamento de carreiras;

b) monitoramento da atuação profissional;

c) programas de integração com a sociedade e o mercado.

A partir de 2009, a política de acompanhamento dos egressos passou a ser

também responsabilidade da SEPLAN e das unidades, com o propósito de

sistematizar o conhecimento da trajetória dos egressos.

A PUC Minas considera fundamental conhecer o perfil profissional e a opinião

de seus egressos, para criação de novos cursos e aferição da qualidade dos já

existentes. Essas informações são úteis para revisão de programas e planos de

ensino, e também são utilizadas para criação de novas oportunidades de formação

continuada.

A formação em um curso de graduação tem como objetivo principal a

produção de conhecimento e de habilidades necessárias para inclusão do futuro

profissional no mercado de trabalho. Dos 884 egressos que responderam o

questionário em 2011, mais da metade estão satisfeitos com o curso e com o

conjunto das disciplinas cursadas. Quanto ao desenvolvimento de várias habilidades

e competências, como:

a) análise crítica da realidade;

b) atuação ética, com responsabilidade social, competente e comprometida

com a sociedade em que vive;

c) compreensão de processos, tomada de decisão e resolução de

problemas no âmbito de sua área de atuação;

d) leitura e interpretação de textos e o raciocínio lógico, a grande maioria, ou

seja, em torno de 70,00% a 80,00% dos respondentes, considerou que o

curso contribuiu de forma satisfatória para o desenvolvimento dessas

habilidades.

Page 182: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

182

Com relação aos recursos pedagógicos utilizados no processo de formação,

58,43% dos respondentes avaliaram o Estágio positivamente e os demais recursos:

Atividade de Extensão, Monitoria, Participação em Eventos Científicos e Pesquisa

não atingiram um índice de 50,00% de satisfação. É importante ressaltar que

Atividade de Extensão e Monitoria são os recursos que alcançaram os maiores

índices de não participação, 31,55% e 33,54%, respectivamente.

A formação continuada é um processo perene e fundamental para formação

de um bom profissional. A PUC Minas oferece diversos cursos de pós-graduação

lato sensu, pelo IEC e pelo PREPES, além de cursos de pós-graduação stricto

sensu ofertados por diversos institutos. Observa-se que mais de 50,00% dos

respondentes não realizaram uma pós-graduação. Dos que realizaram mais de

60,00% o realizaram em outra instituição.

Entre os motivos que os levaram a buscar outra Instituição para dar

continuidade à sua formação, destaca-se: a PUC Minas não oferecia o curso

(35,29%); a PUC não correspondeu às expectativas em relação ao curso de

graduação (5,88%); buscaram outra instituição porque a consideram melhor

(14,71%); a relação custo-benefício de outra instituição de ensino também era

melhor (14,71%).

Dos que não realizaram uma pós-graduação, é possível observar que, para

os cursos lato sensu (especialização), 72,70% têm interesse de realizar. Para os

cursos stricto sensu (mestrado e doutorado), o percentual de interessados é de

59,16% e 41,18 % respectivamente.

Dentre os principais objetivos que estimulam o egresso a retornar à

Universidade para realizar um curso de pós-graduação, mais de 60% estão

relacionados à carreira profissional e ao mercado de trabalho. Quase 25% dos

respondentes informaram que pretendiam atualizar o conhecimento e 0,57%

procurou ocupar um tempo ocioso.

Em relação ao exercício da profissão em que se formou, observa-se que,

entre os egressos entrevistados, 73,27% trabalham na área de sua graduação,

20,05% trabalham em outra área e apenas 6,68% não estão trabalhando. Isso

mostra uma boa inserção dos egressos da PUC Minas no mercado de trabalho

(93,32%).

O Gráfico 59 mostra como está o vínculo profissional dos egressos em 2011.

Page 183: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

183

Fonte: CPA - PUC Minas - 2011

É possível observar que a grande maioria dos egressos está vinculada ao

setor privado (61,33%); 34,86% estão no setor de serviços; 14,32% estão nas

indústrias; 11,76% estão na administração pública; 7,16% estão no comércio; 4,19%

estão no terceiro setor e 27,70% estão em outros.

O Gráfico 60 mostra a faixa salarial em relação ao vínculo profissional dos

egressos.

Gráfico 59 – Vínculo profissional dos egressos - 20 11

Page 184: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

184

Fonte: CPA - PUC Minas - 2011

Ressalta-se que apenas 622 egressos responderam estas questões. Destes,

a grande maioria recebe menos de 5 salários mínimos. A categoria “Proprietário” é a

que tem menor índice de pessoas nesta faixa salarial. Os egressos que são

servidores públicos não recebem mais do que 15 salários mínimos, e os egressos

que são proprietários de algum empreendimento, funcionários do setor privado e os

autônomos, mesmo que seja uma parcela pequena, recebem salário acima de 25

salários mínimos. O mercado tem oferecido mais condições de se obter altos

salários em relação ao setor público, todavia este oferece mais estabilidade no

emprego.

O Gráfico 61 mostra avaliação dos egressos sobre a PUC Minas, em vários

aspectos.

Gráfico 60 – Faixa salarial em relação ao vínculo p rofissional dos egressos – 2011

Page 185: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

185

Fonte: CPA - PUC Minas - 2011

Segundo o Gráfico 61, os itens mais bem avaliados são “Reconhecimento do

diploma no mercado de trabalho”, mais de 80,00% dos alunos avaliaram muito bem

este quesito. “Qualificação dos professores” e “Localização” ficaram na faixa dos

80,00%. Os itens cuja avaliação satisfatória alcançaram índices abaixo de 60,00%

são: “Relação custo-benefício”, “Promoção de atividades inovadoras” e “Integração

entre ensino, pesquisa e extensão”.

A PUC Minas tem envidado esforços para promover uma política de

acompanhamento dos egressos, buscando mais informações sobre atuação

profissional dos seus ex-alunos. A SEPLAN é um órgão muito importante e está se

empenhando para realizar esse trabalho. A CPA tem realizado pesquisas com os

egressos para captar essas informações.

Os dados apresentados oferecem uma percepção do reconhecimento dos ex-

alunos em relação à PUC Minas. Mostram, também, um alto grau de satisfação da

formação que receberam na Universidade. A avaliação positiva dos egressos sobre

reconhecimento da Instituição para o mercado de trabalho é um fator importante e

Gráfico 61 – Avaliação dos egressos sobre a PUC Min as em vários aspectos - 2011

Page 186: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

186

que eleva e consolida o nome da PUC Minas, como universidade de excelência na

formação superior.

A “Relação custo benefício” e a “Integração entre ensino, pesquisa e

extensão”, “Promoção de atividades inovadoras”, embora tenham sido avaliadas

positivamente, com grau de satisfação na média dos 60,00%, eles estão muito

aquém em relação aos mais bem avaliados, os quais estão na faixa dos 80,00%.

Page 187: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

187

PARTE II

Relatório de Avaliação dos Cursos da área das Ciênc ias Sociais Aplicadas

Page 188: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

188

4 ANÁLISE SOBRE CURSOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Esse estudo sintetiza as informações coletadas dos questionários aplicados

aos alunos dos cursos da referida área e tem como objetivo central permitir que as

coordenações identifiquem fortalezas e fragilidades no processo de ensino

aprendizagem a partir da percepção dos alunos que responderam o questionário.

Trata-se de um trabalho que antecipa a avaliação do ENADE, um dos

componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)

que foi criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril d e 2004 (BRASIL, 2004) para

avaliação das instituições de ensino superior (IES), dos cursos de graduação e do

desempenho dos alunos. As informações obtidas são utilizadas para orientação das

IES na definição das ações de melhorias, bem como no embasamento de políticas

públicas para o ensino superior estabelecidas pelo MEC.

Desde 2004, o ENADE avaliava o rendimento dos alunos dos cursos de

graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos

dos cursos em que estão matriculados. Entretanto a portaria normativa nº 006, de 14

de março de 2012 (BRASIL, 2012a), fez uma alteração, que consta no artigo 7º § 7º,

dispensando, no ano de 2012, os alunos ingressantes da realização da prova. A

portaria considerou que alunos concluintes são aqueles que têm expectativa de

conclusão de curso, até julho de 2013, assim como aqueles que tiveram mais de

80% do curso concluído, com base na carga horária mínima do currículo do curso da

IES, até o término do período de inscrição. E a portaria normativa nº 13, de 27 de

junho de 2012 (BRASIL, 2012b), define em seu § 4º que os alunos que acumularem

as condições de ingressante e concluinte em uma das áreas ou cursos superiores

relacionados, no art. 1º da portaria, deverão participar do Exame na condição de

concluinte, ficando dispensados do ENADE 2012 na condição de ingressante. Sendo

assim, no ano de 2012, o ENADE avaliará o rendimento apenas dos alunos

concluintes.

Isso posto, o estudo realizado com os alunos da área das Ciências Sociais

Aplicadas, da PUC Minas, visa atingir os seguintes objetivos:

a) identificar o perfil socioeconômico dos alunos participantes do ENADE, edição

2012;

b) aferir a abordagem, dada no curso, aos conteúdos gerais e específicos; o

grau de colaboração da formação para o desenvolvimento das habilidades e

Page 189: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

189

competências necessárias à formação geral e profissional e ao pleno

exercício da profissão e da cidadania.

Distribuídos em 11 Unidades de ensino a PUC Minas possui 46 cursos da

área das Ciências Socais Aplicadas, com um total de 8.627 alunos cadastrados e

cuja distribuição está apresentada na Tabela 40.

Cursos Número de cursos

Total de alunos

Administração 13 1924

Turismo 2 43

Comunicação Social - Relações Públicas 2 152

Comunicação Social - Jornalismo 3 148

Ciências Contábeis 5 994

Ciências Econômicas 1 237

Direito 9 3462

Psicologia 5 959

Relações Internacionais 1 228

Tecnologia em Logística 1 91

Tecnologia em Gestão Financeira 1 97

Comunicação Social - Publicidade e Propaganda 3 292

Total 46 8627

Fonte: CPA PUC Minas – 2012

Observa-se na Tabela 40, que em 2012, na área das Ciências Sociais

Aplicadas da PUC Minas, a Administração conta com 13 cursos e com um total de

1924 alunos, seguido por nove cursos de Direito com um total de 3462 alunos aptos

para realizar o ENADE. Já o curso de Turismo possui 2 cursos com um total de 43

alunos nessas condições.

Tabela 40 – Número de alunos matriculados por curso da área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas - 2012

Page 190: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

190

4.1 Caracterização dos alunos de graduação da área das Ciências Sociais

Aplicadas da PUC Minas em 2012

Com vistas a apresentar os resultados relativos à identificação do perfil

socioeconômico dos alunos participantes da avaliação, os dados são mostrados nas

tabelas que se seguem. A Tabela 41 apresenta os alunos por gênero.

Gênero N % Feminino 1046 61,6

Masculino 631 37,2

Não respondeu a questão 21 1,2

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

O público respondente é prioritariamente feminino, na proporção de 1,65

mulheres para cada homem.

A Tabela 42 refere-se à distribuição dos alunos conforme a faixa etária para

os cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas.

Faixa etária N % Até 19 anos 8 0,5

De 20 a 24 anos 942 55,5

De 25 a 29 anos 353 20,8

De 30 a 34 anos 192 11,3

De 35 a 44 anos 127 7,5

Mais de 45 anos 55 3,2

Não respondeu a questão 21 1,2

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

A maior concentração dos respondentes, com relação à faixa etária, está

entre os 20 e os 24 anos de idade, e a menor, nas idades inferiores a 19 anos. A

faixa dos 20 aos 29 anos concentra mais de três quartos dos respondentes. A

Tabela 43 exibe a situação econômica familiar dos alunos.

Tabela 41 – Alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas distribuídos por gênero em 2012

Tabela 42 – Alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas distribuídos por faixa etária

Page 191: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

191

Situação econômica familiar N % Trabalho e recebo ajuda da família 641 37,8

Trabalho e me sustento 209 12,3

Trabalho e contribuo com o sustento da família 354 20,8

Trabalho e sou o principal responsável pelo sustento da família 147 8,7

Não trabalho 304 17,9

Não sei responder 20 1,2

Não respondeu a questão 23 1,4

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Em relação à situação econômica familiar, boa parte (37,8%) dos alunos

informa que trabalham e recebem ajuda da família, para custear seus estudos. O

segundo grupo corresponde (20,8%) a alunos que trabalham e contribuem para o

sustento da família. Percebe-se que quase 80% dos respondentes estão inseridos

no mercado de trabalho.

A Tabela 44 demonstra o tipo de bolsa ou financiamento recebido pelo aluno

para auxílio na formação universitária e/ou custeio das despesas do curso.

Tipo de bolsa de estudos ou financiamento N % Financiamento Estudantil (Fies) 265 15,6 Pro uni integral 198 11,7 Pro uni parcial 119 7,0 Bolsa integral ou parcial (inclusive descontos em mensalidades) oferecida pela própria instituição 156 9,2

Bolsa integral ou parcial oferecida por entidades externas 65 3,8 Outro(s) 57 3,4 Nenhum 778 45,8 Não sei responder 41 2,4 Não respondeu a questão 19 1,1

Total 1698 100,0 Fonte: CPA – PUC Minas 2012

A maior parte dos alunos (50,7%) recebe ou recebeu algum tipo de bolsa para

auxiliar em sua formação e cerca de 45% alegaram que não têm nenhuma bolsa. As

bolsas do ProUNI (integral e parcial) marcada por 18,7%, ficando em primeiro lugar.

Tabela 43 – Situação econômica familiar dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012

Tabela 44 – Tipo de bolsa de estudos ou financiamento recebido para auxiliar a formação universitária e/ou custear as despesas dos alunos dos cursos de

graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012

Page 192: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

192

Em segundo lugar, está o Fies com 15,6%. Em terceiro está a bolsa institucional

com 9,2%.

A Tabela 45 mostra o número de horas semanais dedicadas aos estudos,

segundo as respostas dos alunos, com exceção dos horários destinados às aulas do

curso em que está matriculado.

Horas dedicadas aos estudos N % Mais de oito horas 203 12,0

Três a cinco horas 603 35,5

Seis a oito horas 252 14,8

Uma a duas horas 455 26,8

Menos de uma hora 63 3,7

Nenhuma, apenas assisto às aulas 61 3,6

Não sei responder 44 2,6

Não respondeu a questão 17 1,0

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

A maior parte dos alunos consultados informou dedicar horas fora do horário

de aula aos seus estudos. O intervalo que obteve maior número de respostas é a

faixa que vai de 3 a 5 horas por semana (35,5)%. Os dados revelam ainda que, para

cada 26 alunos, em média, que informaram dedicar horas para os estudos fora da

sala de aula, 1 disse que não estuda.

4.2 Abordagem dos conteúdos gerais dada pelos curso s de graduação da

área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012

Os resultados mostrados a seguir são concernentes à abordagem dada nos

cursos aos conteúdos gerais.

A Tabela 46 apresenta a resposta dos alunos quanto à abordagem ao

conteúdo de Ecologia.

Tabela 45 – Horas por semana, aproximadamente, dedi cada aos estudos, excetuando as horas de aula dos alunos dos cursos d e graduação da área das

Ciências Sociais Aplicadas em 2012

Page 193: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

193

Ecologia N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 85 5,0

Abordado em profundidade por uma disciplina 93 5,5

Abordado superficialmente por várias disciplinas 183 10,8

Abordado superficialmente por uma disciplina 218 12,8

Abordado apenas em atividades extraclasse 152 9,0

Não foi abordado 819 48,2

Não sei responder 124 7,3

Não respondeu a questão 24 1,4

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Quase metade dos respondentes responderam que o conteúdo Ecologia não

foi abordado em seu curso. Para 34,1% dos alunos consultados, esse conteúdo foi

abordado por uma ou várias disciplinas, superficialmente ou em profundidade.

A Tabela 47 mostra as respostas dos alunos quanto à abordagem dada nos

cursos sobre o conteúdo Biodiversidade.

Biodiversidade N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 92 5,4

Abordado em profundidade por uma disciplina 90 5,3

Abordado superficialmente por várias disciplinas 198 11,7

Abordado superficialmente por uma disciplina 232 13,7

Abordado apenas em atividades extraclasse 176 10,4

Não foi abordado 744 43,8

Não sei responder 118 6,9

Não respondeu a questão 48 2,8

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Os dados revelam que os cursos não abordaram essa temática, segundo

43,8% dos respondentes. Segundo a maioria dos respondentes, o conteúdo

Biodiversidade não foi abordado em seu curso. 46,5% responderam que o tema foi

abordado, seja em profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em

atividades extraclasse.

Tabela 46 – Abordagem dada para o conteúdo: Ecologi a pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Ap licadas em 2012

Tabela 47 – Abordagem dada para o conteúdo: Biodive rsidade pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociai s Aplicadas em 2012

Page 194: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

194

A Tabela 48 exibe a resposta dos alunos quanto à abordagem dada ao

conteúdo Arte, cultura e filosofia.

Arte, cultura e filosofia N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 442 26,0

Abordado em profundidade por uma disciplina 374 22,0

Abordado superficialmente por várias disciplinas 410 24,1

Abordado superficialmente por uma disciplina 232 13,7

Abordado apenas em atividades extraclasse 65 3,8

Não foi abordado 88 5,2

Não sei responder 49 2,9

Não respondeu a questão 38 2,2

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para a maioria dos alunos consultados (85,8%), esse conteúdo foi abordado,

seja em profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades

extraclasse. Segundo 5,2% dos respondentes, o conteúdo Arte, cultura e filosofia

não foi abordado pelo curso.

A Tabela 49 mostra as respostas dos alunos, quanto à abordagem dada ao

conteúdo Mapas geopolíticos e socioeconômicos.

Mapas geopolíticos e socioeconômicos N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 172 10,1

Abordado em profundidade por uma disciplina 149 8,8

Abordado superficialmente por várias disciplinas 318 18,7

Abordado superficialmente por uma disciplina 252 14,8

Abordado apenas em atividades extraclasse 104 6,1

Não foi abordado 558 32,9

Não sei responder 116 6,8

Não respondeu a questão 29 1,7

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 58,5% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Tabela 48- Abordagem dada para o conteúdo: Arte, cu ltura e filosofia pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em

2012

Tabela 49 – Abordagem dada para o conteúdo: Mapas g eopolíticos e socioeconômicos pelos alunos dos cursos de graduaçã o da área das Ciências

Sociais Aplicadas em 2012

Page 195: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

195

Segundo 32,9% dos respondentes, o conteúdo Mapas geopolíticos e

socioeconômicos não foi abordado em seu curso.

A Tabela 50 apresenta à abordagem dada para o conteúdo Globalização,

segundo as respostas dos alunos.

Globalização N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 434 25,6

Abordado em profundidade por uma disciplina 196 11,5

Abordado superficialmente por várias disciplinas 515 30,3

Abordado superficialmente por uma disciplina 248 14,6

Abordado apenas em atividades extraclasse 92 5,4

Não foi abordado 135 8,0

Não sei responder 51 3,0

Não respondeu a questão 27 1,6

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 87,5% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 8% dos respondentes, o conteúdo Globalização não foi abordado em seu

curso.

A Tabela 51 refere-se à abordagem do conteúdo Políticas públicas, nos

cursos de graduação da área de Ciências Sociais Aplicadas, segundo as respostas

dos alunos.

Políticas públicas N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 378 22,3

Abordado em profundidade por uma disciplina 372 21,9

Abordado superficialmente por várias disciplinas 433 25,5

Abordado superficialmente por uma disciplina 245 14,4

Abordado apenas em atividades extraclasse 70 4,1

Não foi abordado 115 6,8

Não sei responder 54 3,2

Não respondeu a questão 31 1,8

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Tabela 50 – Abordagem dada para o conteúdo: Globali zação pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Ap licadas em 2012

Tabela 51 – Abordagem dada para o conteúdo: Polític as públicas pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociai s Aplicadas em 2012

Page 196: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

196

Para 88,2% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 6,8% dos respondentes, o conteúdo Políticas públicas não foi abordado em

seu curso.

A Tabela 52 apresenta a abordagem dada para o conteúdo Relações

interpessoais, segundo as respostas dos alunos.

Relações interpessoais N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 461 27,1

Abordado em profundidade por uma disciplina 222 13,1

Abordado superficialmente por várias disciplinas 419 24,7

Abordado superficialmente por uma disciplina 199 11,7

Abordado apenas em atividades extraclasse 81 4,8

Não foi abordado 192 11,3

Não sei responder 89 5,2

Não respondeu a questão 35 2,1

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 81,4% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 11,3% dos respondentes, o conteúdo Relações interpessoais não foi

abordado em seu curso.

A Tabela 53 mostra a abordagem dada no curso para o conteúdo

Sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão, segundo os alunos.

Tabela 52 – Abordagem dada para o conteúdo: Relaçõe s interpessoais pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em

2012

Page 197: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

197

Sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, in clusão N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 337 19,8

Abordado em profundidade por uma disciplina 243 14,3

Abordado superficialmente por várias disciplinas 459 27,0

Abordado superficialmente por uma disciplina 204 12,0

Abordado apenas em atividades extraclasse 109 6,4

Não foi abordado 223 13,1

Não sei responder 92 5,4

Não respondeu a questão 31 1,8

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 79,5% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 13,1% dos respondentes, o conteúdo Sociodiversidade: multiculturalismo,

tolerância, inclusão não foi abordado em seu curso.

A Tabela 54 apresenta a abordagem do conteúdo Exclusão e minorias,

segundo as respostas dos alunos.

Exclusão e minorias N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 291 17,1

Abordado em profundidade por uma disciplina 227 13,4

Abordado superficialmente por várias disciplinas 441 26,0

Abordado superficialmente por uma disciplina 235 13,8

Abordado apenas em atividades extraclasse 97 5,7

Não foi abordado 265 15,6

Não sei responder 118 6,9

Não respondeu a questão 24 1,4

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 76,0% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 15,6% dos respondentes, o conteúdo Exclusão e minorias não foi

abordado em seu curso.

Tabela 53 – Abordagem dada para o conteúdo: Sociodi versidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão pelos aluno s dos cursos de graduação

da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012

Tabela 54 – Abordagem dada para o conteúdo: Exclusã o e minorias pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em

2012

Page 198: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

198

A Tabela 55 evidencia a abordagem realizada no curso para o conteúdo

Relações de gênero, segundo os alunos.

Relações de gênero N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 247 14,5

Abordado em profundidade por uma disciplina 201 11,8

Abordado superficialmente por várias disciplinas 394 23,2

Abordado superficialmente por uma disciplina 198 11,7

Abordado apenas em atividades extraclasse 108 6,4

Não foi abordado 317 18,7

Não sei responder 200 11,8

Não respondeu a questão 33 1,9

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 67,6% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 18,7% dos respondentes, o conteúdo Relações de gênero não foi

abordado em seu curso.

A Tabela 56 representa as respostas dos alunos quanto ao conteúdo Vida

urbana e rural ministrado em seu curso.

Vida urbana e rural N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 191 11,2

Abordado em profundidade por uma disciplina 157 9,2

Abordado superficialmente por várias disciplinas 384 22,6

Abordado superficialmente por uma disciplina 235 13,8

Abordado apenas em atividades extraclasse 114 6,7

Não foi abordado 441 26,0

Não sei responder 131 7,7

Não respondeu a questão 45 2,7

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 63,5% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Tabela 55 – Abordagem dada para o conteúdo: Relaçõe s de gênero pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em

2012

Tabela 56 – Abordagem dada para o conteúdo: Vida ur bana e rural pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em

2012

Page 199: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

199

Segundo 26,1% dos respondentes, o conteúdo Vida urbana e rural não foi abordado

em seu curso.

A Tabela 57 mostra as respostas dos alunos quanto à abordagem ao

conteúdo Democracia e cidadania ministrada em seu curso.

Democracia e cidadania N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 482 28,4

Abordado em profundidade por uma disciplina 242 14,3

Abordado superficialmente por várias disciplinas 424 25,0

Abordado superficialmente por uma disciplina 206 12,1

Abordado apenas em atividades extraclasse 94 5,5

Não foi abordado 158 9,3

Não sei responder 64 3,8

Não respondeu a questão 28 1,6

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 85,3% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 9,3% dos respondentes, o conteúdo Democracia e cidadania não foi

abordado em seu curso.

A Tabela 58 apresenta as respostas dos alunos quanto à abordagem dada no

curso para o conteúdo Violência.

Violência N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 319 18,8

Abordado em profundidade por uma disciplina 209 12,3

Abordado superficialmente por várias disciplinas 435 25,6

Abordado superficialmente por uma disciplina 221 13,0

Abordado apenas em atividades extraclasse 112 6,6

Não foi abordado 303 17,8

Não sei responder 74 4,4

Não respondeu a questão 25 1,5

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Tabela 57 – Abordagem dada para o conteúdo: Democra cia e cidadania pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em

2012

Tabela 58 – Abordagem dada para o conteúdo: Violênc ia pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Ap licadas em 2012

Page 200: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

200

Para 76,3% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 17,8% dos respondentes, o conteúdo Violência não foi abordado em seu

curso.

A Tabela 59 mostra as respostas dos alunos dos cursos de graduação para a

abordagem do conteúdo Terrorismo.

Terrorismo N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 156 9,2

Abordado em profundidade por uma disciplina 176 10,4

Abordado superficialmente por várias disciplinas 351 20,7

Abordado superficialmente por uma disciplina 238 14,0

Abordado apenas em atividades extraclasse 129 7,6

Não foi abordado 487 28,7

Não sei responder 123 7,2

Não respondeu a questão 38 2,2

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 61,9% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 28,7% dos respondentes, o conteúdo Terrorismo não foi abordado em seu

curso.

A Tabela 60 apresenta respostas quanto à abordagem no curso do conteúdo

Avanços tecnológicos.

Tabela 59 – Abordagem dada para o conteúdo: Terrori smo pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Ap licadas em 2012

Page 201: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

201

Avanços tecnológicos N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 328 19,3

Abordado em profundidade por uma disciplina 196 11,5

Abordado superficialmente por várias disciplinas 473 27,9

Abordado superficialmente por uma disciplina 193 11,4

Abordado apenas em atividades extraclasse 113 6,7

Não foi abordado 266 15,7

Não sei responder 86 5,1

Não respondeu a questão 43 2,5

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 76,8% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 15,7% dos respondentes, o conteúdo Avanços tecnológicos não foi

abordado em seu curso.

A Tabela 61 se refere a abordagem no curso ao conteúdo Inclusão /exclusão

digital.

Inclusão/exclusão digital N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 207 12,2

Abordado em profundidade por uma disciplina 176 10,4

Abordado superficialmente por várias disciplinas 381 22,4

Abordado superficialmente por uma disciplina 213 12,5

Abordado apenas em atividades extraclasse 117 6,9

Não foi abordado 456 26,9

Não sei responder 111 6,5

Não respondeu a questão 37 2,2

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 64,4% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 26,9% dos respondentes, o conteúdo Inclusão/exclusão digital não foi

abordado em seu curso.

Tabela 60 – Abordagem dada para o conteúdo: Avanços tecnológicos pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em

2012

Tabela 61 – Abordagem dada para o conteúdo: Inclusã o/exclusão digital pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em

2012

Page 202: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

202

A Tabela 62 retrata a abordagem dada ao conteúdo Relações de trabalho

tecnociência, segundo os alunos.

Relações de trabalho tecnociência N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 236 13,9

Abordado em profundidade por uma disciplina 220 13,0

Abordado superficialmente por várias disciplinas 313 18,4

Abordado superficialmente por uma disciplina 197 11,6

Abordado apenas em atividades extraclasse 94 5,5

Não foi abordado 433 25,5

Não sei responder 172 10,1

Não respondeu a questão 33 1,9

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 62,4% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 25,5% dos respondentes, o conteúdo Relações de trabalho tecnociência

não foi abordado em seu curso.

A Tabela 63 apresenta a abordagem dada para o conteúdo Propriedade

intelectual, segundo os alunos.

Propriedade intelectual N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 242 14,3

Abordado em profundidade por uma disciplina 284 16,7

Abordado superficialmente por várias disciplinas 314 18,5

Abordado superficialmente por uma disciplina 248 14,6

Abordado apenas em atividades extraclasse 90 5,3

Não foi abordado 344 20,3

Não sei responder 138 8,1

Não respondeu a questão 38 2,2

Total 1698 100,0

Fonte: CPA PUC Minas - 2012

Para 69,4% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Tabela 62 – Abordagem dada para o conteúdo: Relaçõe s de trabalho tecnociência pelos alunos dos cursos de graduação d a área das Ciências

Sociais Aplicadas em 2012

Tabela 63 – Abordagem dada para o conteúdo: Proprie dade intelectual pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em

2012

Page 203: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

203

Segundo 20,3% dos respondentes, o conteúdo Propriedade intelectual não foi

abordado em seu curso.

As respostas dos alunos dos cursos, quanto à abordagem dada no curso para

o conteúdo Diferentes mídias e tratamento da informação, estão demonstrada na

Tabela 64.

Diferentes mídias e tratamento da informação N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 306 18,0

Abordado em profundidade por uma disciplina 204 12,0

Abordado superficialmente por várias disciplinas 351 20,7

Abordado superficialmente por uma disciplina 201 11,8

Abordado apenas em atividades extraclasse 103 6,1

Não foi abordado 380 22,4

Não sei responder 124 7,3

Não respondeu a questão 29 1,7

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Para 68,6% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em

profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.

Segundo 22,4% dos respondentes, o conteúdo Diferentes mídias e tratamento da

informação não foi abordado em seu curso.

O Gráfico 62 apresenta as respostas dos alunos quanto aos conteúdos gerais

abordados no curso.

Tabela 64 – Abordagem dada conteúdo: Diferentes míd ias e tratamento da informação pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências

Sociais Aplicadas em 2012

Page 204: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

204

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

A análise comparativa das respostas dos alunos quanto à abordagem dos

conteúdos avaliados na pesquisa, de acordo com a representação gráfica, permite

sintetizar que apenas os conteúdos de “Biodiversidade” e “Ecologia” não obtiveram

abordagem superior a 50%.

Gráfico 62 – Percepção dos alunos dos cursos de gra duação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto aos conte údos gerais abordados

Page 205: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

205

4.3 Contribuição dos cursos de graduação da área da s Ciências Sociais

Aplicadas da PUC Minas em 2012 quanto ao desenvolvi mento de

habilidades e competências gerais, segundo os aluno s

Em seguida são apresentados os resultados relativos ao desenvolvimento das

habilidades e competências gerais segundo os alunos dos cursos de graduação das

Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012.

A Tabela 65 mostra as respostas dos alunos relacionada com a contribuição

do curso para o desenvolvimento da sua capacidade de leitura e interpretação de

textos.

Capacidade de leitura e interpretação de textos N % Plenamente 386 22,7

Muito 711 41,9

Medianamente 364 21,4

Pouco 112 6,6

Não contribuiu 51 3,0

Não sei responder 19 1,1

Não respondeu a questão 55 3,2

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o

desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Apenas 3% dos respondentes, o

curso não contribuiu para desenvolver capacidade de leitura e interpretação de

textos.

A Tabela 66 apresenta a contribuição do curso para o desenvolvimento da

sua análise crítica de informação.

Tabela 65 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou

competências: Capacidade de leitura e interpretação de textos

Page 206: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

206

Análise crítica de informações N % Plenamente 389 22,9

Muito 771 45,4

Medianamente 337 19,8

Pouco 72 4,2

Não contribuiu 44 2,6

Não sei responder 19 1,1

Não respondeu a questão 66 3,9

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o

desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,6% dos

respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver análise crítica de

informações.

A Tabela 67 reflete a contribuição, segundo os alunos de quanto o curso

contribuiu para a sua capacidade de estabelecer relações e comparações.

Capacidade para estabelecer relações e comparações N % Plenamente 415 24,4

Muito 748 44,1

Medianamente 321 18,9

Pouco 92 5,4

Não contribuiu 36 2,1

Não sei responder 26 1,5

Não respondeu a questão 60 3,5

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o

desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,1% dos

respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver capacidade para estabelecer

relações e comparações.

Tabela 66 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou

competências: Análise crítica de informações

Tabela 67 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou

competências: Capacidade para estabelecer relações e comparações.

Page 207: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

207

A Tabela 68 mostra a contribuição do curso para o aumento da capacidade de

argumentação, segundo os alunos.

Capacidade de argumentação N % Plenamente 354 20,8

Muito 678 39,9

Medianamente 404 23,8

Pouco 116 6,8

Não contribuiu 52 3,1

Não sei responder 38 2,2

Não respondeu a questão 56 3,3

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o

desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 3,1% dos

respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver capacidade de

argumentação.

A Tabela 69 apresenta quanto o curso cooperou para aumentar a capacidade

em propor ações de intervenção, segundo os alunos.

Competência para propor ações de intervenção N % Plenamente 257 15,1

Muito 662 39,0

Medianamente 494 29,1

Pouco 144 8,5

Não contribuiu 49 2,9

Não sei responder 33 1,9

Não respondeu a questão 59 3,5

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o

desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,9% dos

Tabela 68 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou

competências: Capacidade de argumentação

Tabela 69 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para

propor ações de intervenção

Page 208: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

208

respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para propor

ações de intervenção.

A Tabela 70 mostra as respostas dos alunos quanto a se o curso desenvolveu

a competência para elaborar síntese.

Competência para elaboração de sínteses N % Plenamente 306 18,0

Muito 673 39,6

Medianamente 455 26,8

Pouco 133 7,8

Não contribuiu 46 2,7

Não sei responder 28 1,6

Não respondeu a questão 57 3,4

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o

desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,7% dos

respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para

elaboração de sínteses.

A Tabela 71 mostra as respostas dos alunos quanto ao desenvolvimento da

competência para questionar a realidade e extrair conclusões.

Competência para questionar a realidade e extrair c onclusões N % Plenamente 352 20,7

Muito 716 42,2

Medianamente 396 23,3

Pouco 101 5,9

Não contribuiu 48 2,8

Não sei responder 25 1,5

Não respondeu a questão 60 3,5

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Tabela 70 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para

elaboração de sínteses

Tabela 71 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para

questionar a realidade e extrair conclusões

Page 209: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

209

De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o

desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,8% dos

respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para questionar

a realidade e extrair conclusões.

A Tabela 72 apresenta, segundo os alunos quanto o curso colaborou para o

desenvolvimento para propor soluções para situações-problema.

Competência para propor soluções para situações-pro blema N % Plenamente 298 17,6

Muito 697 41,0

Medianamente 441 26,0

Pouco 130 7,7

Não contribuiu 46 2,7

Não sei responder 28 1,6

Não respondeu a questão 58 3,4

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o

desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,7% dos

respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para propor

soluções para situações-problema.

A Tabela 73 apresenta quanto o curso possibilitou o aumento na competência

para administrar conflitos, segundo os alunos.

Tabela 72 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para

propor soluções para situações-problema

Page 210: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

210

Competência para administrar conflitos N % Plenamente 180 10,6

Muito 416 24,5

Medianamente 287 16,9

Pouco 82 4,8

Não contribuiu 30 1,8

Não sei responder 14 0,8

Não respondeu a questão 689 40,6

Total 1698 100,0

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Conforme a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o

desenvolvimento dessa habilidade ou competência E segundo 1,8% dos

respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para

administrar conflitos.

Segue uma apresentação gráfica (Gráfico 63) de todas as habilidades e

competências mencionadas.

Fonte: CPA – PUC Minas 2012

Tabela 73 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para

administrar conflitos

Gráfico 63 – Contribuição dos cursos de graduação d a área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e

competências

Page 211: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

211

O Gráfico 63 mostra que os cursos contribuíram significativamente para o

desenvolvimento das habilidades e competências, segundo a opinião dos alunos. A

competência para administrar conflitos alcançou um índice de aproximadamente

60%, e é importante ressaltar que 40% dos alunos não responderam a questão que

trata dessa competência.

As demais habilidades e competências, no que se refere à contribuição do

curso para seu desenvolvimento, atingiram um índice que supera 90% dos

respondentes. A média de alunos que afirmaram que o curso não contribuiu para o

desenvolvimento das habilidades e competências, exceto a competência para

administrar conflitos, é de aproximadamente 2,5%.

Foi possível observar, segundo as respostas dos alunos, que o curso contribui

significativamente para o desenvolvimento das habilidades e competências, uma vez

que quase 60% dos respondentes disseram que o seu curso contribui plenamente e

muito para atingi-las. Quase 30% dos alunos destacaram que o curso contribui

medianamente e pouco para o desenvolvimento delas.

Page 212: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

212

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A autoavaliação é um processo que auxilia na localização de situações que

servem como instrumento de reflexão e reelaboração das práticas, e essa, vem

sendo consolidada na PUC Minas como atividade contínua, que firma o propósito da

CPA de subsidiar informações para o planejamento estratégico da Instituição,

quanto às melhorias que se fazem necessárias e, aprimoramento das iniciativas

bem-sucedidas.

Esse relatório de autoavaliação é um instrumento que serve de reflexão e

discussão sobre os processos avaliados. Para isso, registrou-se a percepção da

comunidade acadêmica a luz dos processos acadêmicos-institucionais e analisou-os

em conformidade com as dez dimensões estabelecidas pelo Sinaes, instrumentos

Institucionais e normativos destacando as potencialidades e as necessidades da

Instituição. Foi realizado também, um estudo para averiguar o perfil, o conteúdo

repassado, bem como as habilidades e competências adquiridas pelos alunos dos

cursos da área de Ciências Sociais Aplicadas.

Considerando-se os alunos respondentes da área das Ciências Sociais

Aplicadas em 2012, as características demonstradas no levantamento sobre o perfil

socioeconômico dos mesmos, percebe-se que o grupo é predominantemente

feminino, encontra-se, em sua maioria, na faixa etária entre 20 a 29 anos e mais de

75% trabalha. Além do trabalho, grande parte não possui nenhum tipo de auxílio

para custear os estudos. Mais de 50% dos alunos possuem algum tipo de

financiamento (Bolsas e Fies). Quanto à dedicação dos discentes aos estudos, mais

de 50% dos alunos disseram que se dedicam pelo menos 1 hora por dia, além das

horas em sala de aula.

Segundo os discentes, quanto aos conteúdos gerais abordados, os menos

contemplados pelos cursos foram os temas “Biodiversidade” e “Ecologia”.

Em relação às habilidades e competências, cerca de 90% dos alunos

respondentes disseram que os cursos possibilitaram o seu desenvolvimento. Em

relação à competência para administrar conflitos, mais de 50% afirmaram que os

cursos possibilitaram o seu desenvolvimento e mais de 40% dos alunos não

responderam essa questão.

Os resultados apresentados na análise dos dados coletados junto aos

discentes dos cursos das áreas das ciências sociais aplicadas, em consonância com

Page 213: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

213

o ciclo avaliativo do ENADE, conforme estabelecido pelo MEC, tanto nas

potencialidades quanto nas necessidades apresentadas nos capítulos das

dimensões, constituem-se em um diagnóstico da Instituição a cerca da percepção da

comunidade acadêmica e que servem como instrumento para a intensificação da

potencialidade e superação das necessidades apontadas. A análise dos dados

permite considerar que a PUC Minas está no curso certo. Nesse sentido, o

levantamento demonstrou que há ainda necessidades com as quais a Universidade

se depara e existem potencialidades que o contexto institucional apresenta como

possibilidades de transformação.

Page 214: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

214

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Page 215: Relatório de Autoavaliação Institucional 2011/2012

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PUC MINAS. PUC em números 2º semestre de 2011. SEPLAN, 2011 Belo Horizonte: PUC Minas, 2011 d.

PUC MINAS. Resolução nº. 06 de 03 de novembro de 2011. Aprova alteração do Regimento Geral da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. CONSUNI nº. 07/2011. Belo Horizonte: PUC Minas, 2011 b.

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APÊNDICE – Oferta de cursos de Pós-graduação – Lato Sensu

Curso Local/Unidade 1. Acompanhamento Terapêutico - Coração Eucarístico 2. Arquitetura de Software Distribuído - São Gabriel 3. Audiologia - Coração Eucarístico 4. Auditoria Contábil e Financeira - Contagem 5. Auditoria Contábil e Financeira - ISTA 6. Automação Industrial - Coração Eucarístico 7. Avaliação e Diagnóstico Psicológico - São Gabriel 8. Avaliações e Perícias de Engenharia - IBAPE-MG 9. Bancos de Dados - São Gabriel 10. Branding Digital - São Gabriel 11. Business Intelligence - Praça da Liberdade 12. Ciências da Religião - Coração Eucarístico 13. Ciências Penais - Turma 1 - Praça da Liberdade 14. Ciências Penais - Turma 2 - Praça da Liberdade 15. Clínica Psicanalítica na Atualidade: Contribuições de Freud e Lacan - São Gabriel

16. Comunicação Estratégica - Praça da Liberdade 17. Comunicação Interna para Relacionamentos Estratégicos Praça da Liberdade

18. Confiabilidade Industrial - Barreiro 19. Construção Civil Enxuta - Barreiro 20. Construção Civil Enxuta - ISTA 21. Contabilidade Tributária Contagem 22. Controladoria Corporativa - ISTA 23. Controladoria Financeira - Arcos 24. Cooperação Internacional - Praça da Liberdade 25. Criação Publicitária - São Gabriel 26. Dependência Química - Praça da Liberdade 27. Desenvolvimento de Aplicações Web - Praça da Liberdade 28. Direito Civil - Praça da Liberdade 29. Direito Civil Aplicado - São Gabriel 30. Direito Constitucional Contemporâneo - Praça da Liberdade 31. Direito de Empresa - Praça da Liberdade 32. Direito de Família Aplicado - Barreiro 33. Direito Desportivo - ISTA 34. Direito do Trabalho - Barreiro 35. Direito do Trabalho - São Gabriel 36. Direito do Trabalho - Divinópolis 37. Direito do Trabalho - Praça da Liberdade 38. Direito Processual - Juiz de Fora 39. Direito Processual - Ipatinga 40. Direito Processual - Divinópolis 41. Direito Processual - Turma 1 - Praça da Liberdade 42. Direito Processual - Turma 2 - P raça da Liberdade 43. Direito Processual - Turma 3 - Praça da Liberdade 44. Direito Processual Aplicado - Betim

Quadro 7 – Oferta de cursos para o primeiro semestr e de 2013 na modalidade presencial distribuídos por Local/Unidade

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45. Direito Processual Civil - Barreiro 46. Direito Público - Juiz de Fora 47. Direito Público - Divinópolis 48. Direito Público - Turma 1 - Praça da Liberdade 49. Direito Público - Turma 2 - Praça da Liberdade 50. Direito Trabalhista - Juiz de Fora 51. Direito Tributário - Praça da Liberdade 52. Direito Tributário - Arcos 53. Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial - Coração Eucarístico 54. Educação Física Escolar - Coração Eucarístico 55. Endodontia - Coração Eucarístico 56. Enfermagem do Trabalho - Contagem 57. Enfermagem do Trabalho - Juiz de Fora 58. Enfermagem do Trabalho - Praça da Liberdade 59. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva - Praça da Liberdade 60. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva - Ipatinga 61. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica - Praça da Liberdade

62. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica Ipatinga

63. Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma - Praça da Liberdade 64. Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma - Sete Lagoas 65. Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma - Betim 66. Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma - Ipatinga 67. Enfermagem Gerontológica - Barreiro 68. Enfermagem Gerontológica Betim 69. Enfermagem Gerontológica - Praça da Liberdade 70. Engenharia Automotiva - Coração Eucarístico 71. Engenharia de Estruturas - ISTA 72. Engenharia de Manutenção - Praça da Liberdade 73. Engenharia de Projetos Industriais - ISTA 74. Engenharia de Segurança do Trabalho - Coração Eucarístico 75. Engenharia de Sistemas - Coração Eucarístico 76. Engenharia de Software - Praça da Liberdade 77. Estudos de Impacto e Licenciamento Ambiental em Mineração e Grandes Empreendimentos - ISTA

78. Filosofia Contemporânea - Coração Eucarístico 79. Fisiologia Humana - Coração Eucarístico 80. Fisioterapia Aplicada à Terapia Manual - Coração Eucarístico 81. Fisioterapia Dermatofuncional - Coração Eucarístico 82. Gerência em Aviação Civil - Praça da Liberdade 83. Gerenciamento de Projetos Industriais - ISTA

84. Gestão Ambiental de Resíduos Sólidos - Praça da Liberdade 85. Gestão Contábil Eletrônica - São Gabriel 86. Gestão da Inovação Tecnológica - Coração Eucarístico 87. Gestão da Produção em Indústrias Alimentícias e Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) - Barreiro

88. Gestão da Qualidade Integrada ao Meio Ambiente - Coração Eucarístico 89. Gestão da Qualidade Integrada ao Meio Ambiente - Betim

90. Gestão de Arquivos e Documentos - ISTA 91. Gestão de Empresas - São Gabriel

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92. Gestão de Eventos - Praça da Liberdade 93. Gestão de Marcas e Identidade Corporativa - Praça da Liberdade 94. Gestão de Marketing - Praça da Liberdade 95. Gestão de Negócios - Betim 96. Gestão de Negócios - Contagem 97. Gestão de Negócios - Divinópolis 98. Gestão de Negócios - Ipatinga 99. Gestão de Negócios - Juiz de Fora 100. Gestão de Negócios - Praça da Liberdade 101. Gestão de Negócios - Sete Lagoas

102. Gestão de Organizações do Esporte e do Lazer - Coração Eucarístico

103. Gestão de Pessoas - Barreiro

104. Gestão de Pessoas - Betim 105. Gestão de Pessoas - Praça da Liberdade

106. Gestão de Pessoas - Sete Lagoas

107. Gestão de Pessoas - Juiz de Fora

108. Gestão de Pessoas - Divinópolis

109. Gestão de Pessoas - São Gabriel 110. Gestão de Políticas Públicas - São Gabriel 111. Gestão de Projetos - Barreiro

112. Gestão de Projetos - Divinópolis

113. Gestão de Projetos - Juiz de Fora

114. Gestão de Projetos - São Gabriel

115. Gestão de Projetos - Sete Lagoas 116. Gestão de Projetos - Praça da Liberdade 117. Gestão de Projetos Ambientais - Praça da Liberdade

118. Gestão de Saúde - Coração Eucarístico

119. Gestão de Saúde - Praça da Liberdade

120. Gestão de Segurança da Informação - Praça da Liberdade

121. Gestão de Tecnologia da Informação - Praça da Liberdade

122. Gestão em Engenharia Ambiental - Barreiro

123. Gestão em Engenharia Ambiental - Ipatinga

124. Gestão em Engenharia Ambiental - Sete Lagoas 125. Gestão em Engenharia de Produção - Barreiro 126. Gestão em Engenharia de Produção - Sete Lagoas

127. Gestão em Logística - Praça da Liberdade 128. Gestão em Logística - Contagem 129. Gestão em Logística - Divinópolis 130. Gestão em Logística - Ipatinga

131. Gestão em Logística - São Gabriel 132. Gestão Escolar - ISTA 133. Gestão Escolar Ipatinga 134. Gestão Estratégica da Produção Industrial - Contagem 135. Gestão Estratégica de Vendas - Contagem

136. Gestão Financeira - Praça da Liberdade 137. Gestão Financeira - Barreiro 138. Gestão Financeira - Betim

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139. Gestão Financeira - São Gabriel 140. Gestão Financeira - Ipatinga 141. Gestão Fiscal e Tributária - Praça da Liberdade 142. Gestão Tributária Aplicada às Organizações - São Gabriel 143. História da Arte Contemporânea - Praça da Liberdade 144. Mercado de Capitais - Praça da Liberdade 145. Metodologia de Intervenção Social: Trabalho Comunitário em Rede - Coração Eucarístico

146. Motricidade Orofacial - Coração Eucarístico 147. Odontologia do Esporte - Coração Eucarístico 148. Odontopediatria - Coração Eucarístico 149. Prática Jurídica com Solução Alternativa de Conflitos - São Gabriel

150. Prevenção e Tratamento de Pessoas com Lesões Cutâneas - B Betim

151. Processos Criativos em Palavra e Imagem - Praça da Liberdade 152. Processos Criativos em Palavra e Imagem - Juiz de Fora 153. Processos Metalúrgicos de Fabricação - Coração Eucarístico 154. Psicologia da Educação - Ipatinga

155. Psicologia Organizacional e do Trabalho - Praça da Liberdade 156. Psicologia Organizacional e do Trabalho - Arcos 157. Psicoterapia de Família e Casal - Praça da Liberdade

158. Radiologia Odontológica e Imaginologia - Coração Eucarístico 159. Redes de Computadores - Coração Eucarístico 160. Roteiro para Cinema e Televisão - Coração Eucarístico 161. Saúde Coletiva - Praça da Liberdade 162. Saúde Mental - Divinópolis 163. Saúde Mental: Política, Clínica e Práxis - São Gabriel 164. Sistemas de Telecomunicações - Coração Eucarístico

Fonte: IEC – PUC Minas, 2012.