Relatório de Avaliação Tratamento de Efluentes - ESALQ

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Relatório de avaliação para a disciplina tratamento de efluentes, especialização em gerenciamento ambiental

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  • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ (USP)

    ESPECIALIZAO EM GERENCIAMENTO AMBIENTAL

    RELATRIO DE AVALIAO DA DISCIPLINA

    DE TRATAMENTO DE EFLUENTES.

    Equipe Organizadora: N 4

    Carlos Tiago Domingues

    Francisco Queiroz

    Marcelle Zem

    Marcelo Giraldi

    Murilo B. Biral

    PIRACICABA

    MAIO/2014

  • SUMRIO

    VISITA AO ATERRO PAU QUEIMADO PIRACICABA/SP ............................................ 3

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 4

    2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 7

    3 CONCLUSO ...................................................................................................................... 10

    4 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................................................. 11

    VISITA A ESTAO DE TRATAMENTO DE GUA DE LENIS

    PAULISTA/SP ........................................................................................................................ 12

    1 INTRODUO ................................................................................................................... 13

    2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 16

    3 CONCLUSO ...................................................................................................................... 22

    4 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................................................. 23

    VISITA A ESTAO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE LENIS

    PAULISTA/SP ........................................................................................................................ 24

    1 INTRODUO ................................................................................................................... 25

    2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 26

    3 CONCLUSO ...................................................................................................................... 31

    4 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................................................. 32

    VISITA A ESTAO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE GOINIA/GO .............. 33

    1 INTRODUO ................................................................................................................... 34

    2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 35

    3 CONCLUSO ...................................................................................................................... 39

    4 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................................................. 40

  • VISITA AO ATERRO PAU QUEIMADO

    PIRACICABA/SP

  • 4

    1 INTRODUO

    A rea objeto de estudo, Aterro de Rejeitos do Pau Queimado, se insere na cidade

    de Piracicaba/SP. Piracicaba um municpio brasileiro no interior do estado de So Paulo

    e pertence Mesorregio e Microrregio de Piracicaba, localizando-se a noroeste da capital

    do estado. Ocupa uma rea de 1 376,913km, sendo que 31,5733 km esto em permetro

    urbano e os 1 345,339 km restantes constituem a zona rural.

    Fonte: http://vereadores.wikia.com/wiki/Piracicaba_no_mapa

    Em 2011 sua populao estimada pelo IBGE foi de 367 289 habitantes, sendo que

    em 2010 era o 17 mais populoso de So Paulo.

    Para entendermos melhor a relao evolutiva do aumento de lixo produzido na

    cidade, precisamos entender um pouco mais sobre o crescimento populacional ocorrida no

    local.

    Segundo site do IPPLAP, Instituto de Pesquisa e Planejamento de Piracicaba,

    podemos observar na tabela abaixo a densidade demogrfica (hab./km2) na cidade de

    Piracicaba dos anos de 1980 a 2013.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Munic%C3%ADpiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Interior_de_S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_federativas_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_de_Piracicabahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Piracicabahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81reahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADmetro_urbanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADmetro_urbanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_ruralhttp://vereadores.wikia.com/wiki/Piracicaba_no_mapahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Brasileiro_de_Geografia_e_Estat%C3%ADsticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_munic%C3%ADpios_de_S%C3%A3o_Paulo_por_popula%C3%A7%C3%A3o
  • 5

    Com o aumento demogrfico na regio, observamos tambm, um aumento

    significante na produo do lixo domiciliar.

    De acordo com a tabela a seguir do IPPLAP, houve um aumento de

    aproximadamente 3% no atendimento de coleta de lixo no municpio de Piracicaba,

    saltando de 96,9% em 1991 para 99,8% em 2010. Nos dias de hoje, a populao atendida

    de aproximadamente 99,9%.

  • 6

  • 7

    2 DESENVOLVIMENTO

    Os 1.668 municpios dos quatro Estados da regio Sudeste geraram, em 2012, a

    quantidade de 98.215 toneladas/dia de RSU, das quais 96,87% foram coletadas. Os dados

    indicam crescimento de 1,3% no total coletado e aumento de 0,9% na gerao de RSU em

    relao ao ano anterior. A comparao entre os dados relativos destinao adequada de

    RSU no apresentou evoluo de 2011 para 2012 na regio. Dos resduos coletados na

    regio, cerca de 28%, correspondentes a 26.492 toneladas dirias, ainda so destinados

    para lixes e aterros controlados que, do ponto de vista ambiental, pouco se diferenciam

    dos prprios lixes, pois no possuem o conjunto de sistemas necessrios para proteo do

    meio ambiente e da sade pblica.

    A figura abaixo mostra a quantidade de resduos slidos coletada na regio

    Sudeste e sua relao habitante/dia.

    Na cidade de Piracicaba so coletados, em mdia, 9.000 toneladas de lixo ao ms,

    sendo aproximadamente 300 toneladas de lixo por dia, atingindo uma mdia 900g de lixo

    por habitante/dia, o que coloca Piracicaba abaixo da mdia da quantidade de lixo

    produzido na regio sudeste. Esse ndice abaixo da mdia, se da pelo fato de Piracicaba

    investir na coleta seletiva. Com a educao ambiental realizada na cidade, a populao

    comeou a ter maior conscincia da problemtica do lixo, o que acabou assim contribuindo

    para que a gerao de resduo fosse menor que a mdia.

  • 8

    A rea objeto de estudo, Aterro do Pau Queimado, foi instalada na cidade de

    Piracicaba no ano de 1976 e ficou em atividade durante 30 anos, atendendo apenas a

    cidade de Piracicaba.

    Em 2007 o aterro foi desativado, pois sua capacidade de suporte foi saturada,

    transformando-se em uma rea de transbordo, isto , uma rea de triagem para decidir

    posteriormente o destino dos resduos coletados em Piracicaba.

    Foto 1: rea de Transbordo do Aterro Pau Queimado

    Atualmente, os resduos da cidade de Piracicaba so levados para dois aterros da

    regio, Aterro Estre, em Paulnia e Aterro Essencial, em Rio das Pedras, onde a empresa

    responsvel pela coleta e destinao final dos resduos paga para que os resduos de

    Piracicaba tenham uma destinao final adequada.

    O aterro Pau Queimado serve atualmente tambm como balana, l que pesado

    todo caminho que recolhe lixo, reciclveis, cacareco, dentre outros.

  • 9

    Foto 2: Balana de pesagem de caminhes.

    Apesar de o aterro estar inativo a 07 anos aproximadamente, ele ainda produz uma

    quantidade significante de chorume. Mensalmente so capitados de 560 mil a 800 mil litros

    do lquido (de acordo com a pluviometria da cidade). Esse resduo encaminhado ETE

    guas do Mirante, onde a mesma incumbida de seu tratamento.

    Foto 3: Tanque de chorume do Aterro Pau Queimado

  • 10

    3 CONCLUSO

    Como podemos perceber, a cidade de Piracicaba cresceu consideravelmente nos

    ltimos anos, esgotando assim a capacidade de seu Aterro em dar suporte populao.

    Pensando nisso, a empresa Piracicaba Ambiental, responsvel pela coleta e

    destinao final dos resduos da cidade, est construindo, juntamente com a Prefeitura

    Municipal de Piracicaba, uma Central de Tratamento de Resduos, denominado Eco

    Parque. Nesta CTR, at 20% do resduo ser considerado rejeito e poder ser aterrado no

    local, o restante do material ser tratado atravs de um biodigestor onde surgir como

    subprodutos um composto orgnico e um lquido orgnico que sero usados, aps anlises

    de qualidade, como adubo para reas verdes, outro subproduto gerado ser o gs metano,

    onde poder ser queimado para virar energia ou ser vendido para outros fins.

    Para que o processo de tratamento do lixo seja 100% eficiente, a empresa

    responsvel pelo CTR ter que fazer um trabalho ainda maior de educao ambiental na

    cidade, pois neste resduo que ser tratado, no poder conter nenhum tipo de material

    reaproveitvel.

    Com isso, Piracicaba pretende se adequar s novas normas da Poltica Nacional de

    Resduos Slidos, e contribuir assim, para o melhoramento e a preservao do meio

    ambiente.

  • 11

    4 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=353870

    http://vereadores.wikia.com/wiki/Piracicaba_no_mapa

    http://www.ipplap.com.br/

    http://a3p.jbrj.gov.br/pdf/ABRELPE%20%20Panorama2012.pdf

    http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=353870http://vereadores.wikia.com/wiki/Piracicaba_no_mapahttp://www.ipplap.com.br/http://a3p.jbrj.gov.br/pdf/ABRELPE%20%20Panorama2012.pdf
  • VISITA A ESTAO DE TRATAMENTO DE

    GUA DE LENIS PAULISTA/SP

  • 13

    1 INTRODUO

    O local visitado foi a estao de tratamento de gua do Servio Autnomo de

    gua e Esgotos (SAAE) de Lenis Paulista no dia 07 de maio de 2014.

    O municpio teve incio em meados do sculo XIX, quando o sertanista mineiro,

    Jos Teodoro de Souza, nome foi novamente adotado acrescentando Paulista para se

    diferenciar da cidade baiana.

    O SAAE comeou a tomar forma em 1957, quando o ento prefeito Oswaldo

    Pereira de Barros iniciou a construo da Estao de Tratamento de gua. A obra foi

    concluda e inaugurada em 1959, na gesto do prefeito Archangelo Brega.

    Em 1969, o prefeito Antonio Lorenzetti Filho idealizou um servio para o

    tratamento da gua e coleta de esgoto em Lenis Paulista na forma de autarquia.

    Legalmente, a autarquia uma pessoa jurdica de direito pblico municipal, criada pela Lei

    Municipal n 922/69, com autonomia administrativa e financeira para o desempenho de um

    fixou residncia no local. Outra verso atribui a fundao a Francisco Alves Pereia, que se

    desligou de uma caravana destinada a Gois e explorou o rio, mais tarde chamado de

    Lenis, nome o qual se deu pois possua espumas brancas, dais quais eram semelhantes a

    lenis.

    O patrimnio do Bairro de Lenis, no territrio de Botucatu, teve incio com a

    construo da capela em louvor Padroeira Nossa Senhora da Piedade, sendo elevado

    Freguesia Distrito, em 1858. Poucos anos depois, 1865, foi elevado a Municpio.

    Por existir na Bahia uma localidade chamada Lenis, mais antiga, sua

    denominao foi alterada em 1944, para Ubirama, escolhida em virtude da cana de acar

    ser cultivada em grande escala no municpio, em 1948 o primitivo servio pblico que foi

    descentralizado, mediante um controle administrativo, que deve ser exercido nos limites da

    lei.

    O SAAE foi institudo pela Lei Municipal 922, de 5 de agosto de 1969, e

    regulamentado pelo Decreto Executivo n 36/69. A autarquia entrou em funcionamento no

    incio de janeiro de 1970. Seu primeiro diretor foi o engenheiro Jos Hiram Garrido.

  • 14

    Foto 1: Estao de Tratamento de gua

    Atualmente o SAAE atende toda a demanda no municio de Lenis Paulista e

    Alfredo Guedes (aproximadamente 61 mil habitantes urbanos e 4mil habitantes rurais),

    sendo 65% realizada pela captao de gua do Rio Lenis (classe II) e 35 % da gua

    produzida por conta de 11 (onze) poos semi artesianos, que pertencem ao aqufero

    Guarani e Serra Geral. Destes poos, 6 (seis) esto localizados na rea urbana, 4 (quatro)

    na rea rural e 1 (um) no Distrito de Alfredo Guedes do qual atende todo o distrito.

  • 15

    Foto 2: Bombas reservas dos poos

    O consumo per capta do municpio de Lenis Paulista encontra-se em torno de

    237 litros por habitante, consumo acima dos patres estabelecido pela ONU de 200 litros

    por habitante.

    Com o ponto de captao localizado na prpria ETA e que pertence bacia

    hidrogrfica do Rio Tiet / Jacar, e a sua qualidade definida pela Resoluo CONAMA

    357/2005, do Ministrio do Meio Ambiente, e monitorada pelos rgos ambientais

    estaduais.

  • 16

    2 DESENVOLVIMENTO

    A gua por ser um solvente especial, quando em contato com os diversos e

    diferentes tipos de materiais encontrados na natureza, esta apresenta uma incrvel

    capacidade natural de dissolv-los. Portanto mesmo a gua doce, presente nos rios, lagos e

    lenis subterrneos, contm substncias presentes em s, tais como sais minerais,

    partculas em suspenso e microorganismos, podendo assim no ser potvel.

    Portanto para garantir a qualidade da gua que est sendo distribuda a populao

    foi emitida a nova Portaria MS n2914 de 12/12/2011, onde expressa os padres mximos

    e mnimos permitidos que devam ser monitorado, bem como sua periodicidade.

    Na Estao de Tratamento de gua (ETA), operada pelo SAAE, utilizado o

    processo tratamento convencional utilizando o policloreto de alumnio com coagulante e o

    cloro-flor.

    A gua bruta a ser tratada captada do Rio Lenis, atravs de bombeamento, e

    conduzida por tubulaes at a estao de tratamento. Nessa etapa existem peneiras

    (gradeamento) que evitam a entrada de galhos, folhas e outros materiais slidos que podem

    comprometer o processo de tratamento.

    Foto 3: Grade e calha parshall

  • 17

    Para remover as impurezas slidas, em suspenso presentes na gua, so

    adicionados alguns produtos qumicos que auxiliam na formao de flocos (Policloreto de

    Alumnio com coagulante) das quais facilitam que as impurezas contidas na gua se

    aglomerem.

    Foto 4: Decantador tipo comeia

    A gua encaminhada para os 2 (dois) decantadores do tipo comeia, onde

    possuem um tempo de reteno alto e velocidade baixa, com o objetivo dos flocos

    formados se decantem. A gua ps-decantao cai na calha onde direcionada para o

    processo de filtrao (filtros de areia e pedras) e armazenada em um reservatrio onde

    adicionado o cloro e flor, para assegurar que a gua fique livre de bactrias, e tambm

    prevenir a formao de cries nos dentes das crianas.

  • 18

    Foto 5: Decantador tipo comeia

    Foto 6: Filtro rpido

    O lodo obtido gerado pela ETA despejado no rio novamente, contudo segundo

    informaes dos tcnicos responsveis pelo SAAE, possuem estudos inteno de projeto

    para o lodo ser encaminhado diretamente a ETE (estao de tratamento de esgoto),

    buscando sanar este dano ambiental e ainda auxiliaria no processo de degradao da

  • 19

    matria orgnica na ETE. Contudo ainda essas afirmaes no esto consolidadas, frisam

    que esto em fase de avaliao e estudo.

    A gua retirada dos poos semi artesianos, que auxiliam no abastecimento de

    vrios setores da cidade, recebe tratamento simplificado, somente com adio de cloro e

    flor, pelo fato que nos lenis subterrneos e aquferos a prpria natureza funciona como

    um grande filtro, o SAAE realiza uma analise diria para cada ponto de abastecimento dos

    poos, ainda realizado semanalmente analises na rede de distribuio, onde as amostras

    so coletadas na unidade fornecedora de gua dos imveis (cavalete de entrada),

    assegurando assim qualidade da gua produzida e distribuda a populao.

    Foto 7: Laboratrio de analises

    As demais anlises como metais pesados so realizadas Fundao Paulista de

    Lins, trimestralmente ou semestralmente, atendendo as legislaes vigentes.

    SIGNIFICADO DOS PARMETROS

    O cloro um agente bactericida. adicionado durante o tratamento com o objetivo

    de eliminar bactrias e outros microorganismos que podem estar presentes na gua.

    gua entregue ao consumidor deve conter, de acordo com a Portaria 518/04 do

  • 20

    Ministrio da Sade, uma concentrao mnima de 0,20 mg/L (miligramas por

    litro) de cloro residual e no mximo 2,00 mg/L a gua sai com a concentrao

    aproximada de 0,3-0,5 mg/L

    A turbidez a medio da resistncia da gua passagem de luz. provocada pela

    presena de material fino (partculas) em suspenso (flutuando/dispersas) na gua.

    A turbidez um parmetro de aspecto esttico de aceitao ou rejeio do produto.

    De acordo com a Portaria n 518/2004 do Ministrio da Sade o valor mximo

    permissvel de turbidez na gua distribuda de 5,00 uT (unidade de turbidez), os

    padres de sada so prximo de 0,5uT.

    A cor uma medida que indica a presena na gua de substncias dissolvidas, ou

    finamente divididas (material em estado coloidal). Assim como a turbidez, a cor

    um parmetro de aspecto esttico de aceitao ou rejeio do produto. De acordo

    com a Portaria n 518/2004 do Ministrio da Sade o valor mximo permissvel de

    cor na gua distribuda de 15,00 uH (unidade de Hazen).

    O pH uma medida que estabelece a condio cida ou alcalina de uma gua. um

    parmetro de carter operacional que deve ser acompanhado para otimizar os

    processos de tratamento e preservar contra corroso ou entupimentos as tubulaes

    do sistema de distribuio. um parmetro que no tem risco sanitrio associado

    diretamente sua medida. De acordo com a Portaria n 518/2004 do Ministrio da

    Sade a faixa recomendada de pH na gua distribuda de 6,0 a 9,5, na sada da

    estao a gua sai com um pH aproximado de 7,4 a 7,6.

    O flor um elemento qumico adicionado gua de abastecimento, durante o

    tratamento, devido sua comprovada eficcia na proteo dos dentes contra a crie.

    O teor de flor na gua definido de acordo com as condies climticas

    (temperatura) de cada regio, em funo do consumo mdio dirio de gua por

    pessoa. Para o estado de So Paulo o teor ideal de flor de 0,70 ml/L (miligramas

    por litro), podendo variar entre 0,60 a 0,80 mg/L.

  • 21

    A ausncia temporria ou variaes de flor na gua de abastecimento no tornam

    a gua imprpria para consumo.

    A perda de gua por vazamentos nas redes de distribuio um dos maiores

    problemas dos servios de gua nas cidades brasileiras. Calcula-se que metade da gua

    tratada que entra nas redes acaba no chegando s casas e lojas. Para enfrentar esse

    problema, o SAAE desenvolve um programa de controle de perdas.

    O projeto funciona da seguinte maneira: uma equipe vai a campo, munida de

    equipamentos especiais para detectar se h vazamentos, visita todos os imveis dos setores

    escolhidos, mede a presso da gua na entrada e na sada da rede. Se detectado vazamento,

    a rede consertada.

    Outra ao que faz parte do esforo para diminuir a perda de gua em vazamentos

    a troca das redes antigas feitas de ferro fundido, sujeitas corroso, por encanamentos de

    PVC, mais resistente e no enferruja.

    Contudo o problema de troca de tubulao se agrava nos bairros mais antigos

    como o centro da cidade, pois a tubulao passa no meio da via e interrompe o fluxo de

    carros e pessoas, causando um problema social, econmico, ambiental e de interesse

    publico.

    Avaliando est problemtica o SAAE junto com a prefeitura municipal esto com

    um projeto junto com o plano diretor de frisar e estipular metas e estudos para troca da

    tubulao.

    O SAAE de Lenis Paulista informa que quando se evita perda de gua em

    vazamentos, pode se abastecer mais pessoas com a mesma quantidade produzida. Com

    isso, no necessrio perfurar novos poos ou aumentar a captao nos rios. O resultado

    economia do dinheiro pblico e economia de gua da natureza.

  • 22

    3 CONCLUSO

    Pode-se verificar na visita no dia 07 de maio de 2014 na estao de tratamento de

    gua do SAAE no municpio de Lenis Paulista que realizado regularmente todas as

    analises necessrias segundo a Portaria n 518/2004 e a nova Portaria MS n2914 de

    12/12/201, padres de portabilidade, e as analises que no so realizadas pela prpria

    instituio, so realizadas por fundaes com os equipamento necessrios em seus pontos

    de coleta e biquinhas de gua.

    Verificou-se tambm que a estao de tratamento de gua atende toda a populao

    urbana e rural de seu municpio, bem como o seu distrito Alfredo Guedes, em seu consumo

    per capta de 237 litros/dia, utilizando 11 (onze) poos e uma estao de tratamento de

    gua.

    O lodo gerado pela estao de gua encaminhado de volta ao rio, porm os

    responsveis informaram que esto sendo realizados estudos e projetos para o lodo ser

    encaminhado a ETE buscando sanar este dano ambiental.

  • 23

    4 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    http://www.cidades.ibge.gov.br/

    http://site.sabesp.com.br/

    http://www.saaeara.com.br

    http://saaelp.sp.gov.br/

    http://www2.lencoispaulista.sp.gov.br/

    http://www.cidades.ibge.gov.br/http://site.sabesp.com.br/http://www.saaeara.com.br/http://saaelp.sp.gov.br/http://www2.lencoispaulista.sp.gov.br/
  • VISITA A ESTAO DE TRATAMENTO DE

    ESGOTO DE LENIS PAULISTA/SP

  • 25

    1. INTRODUO

    O local visitado foi estao de tratamento de Esgoto do Servio Autnomo de

    gua e Esgotos (SAAE) de Lenis Paulista no dia 08 de maio de 2014.

    O SAAE faz o tratamento e abastecimento de gua no municpio Lenis Paulista

    e no distrito de Alfredo Guedes e efetua o tratamento do esgoto no municio de Lenis

    Paulista e no distrito de Alfredo Guedes.

    Com ultima lagoa concluda em abril de 2013, ser inaugurada no dia 09 de

    maio de 2014 em Lenis Paulista a sua ETE - Estao de Tratamento de Esgotos

    completa que tende 100% (cem por cento) do esgoto produzido em Lenis Paulista.

    O sistema de tratamento de esgoto do municpio de Lenis Paulista composto

    de interceptores, estaes elevatrias intermedirias, emissrios, estao elevatria final,

    linha de recalque, lagoa anaerbia e lagoa facultativa, linha de retorno do esgoto tratado e

    escada de aerao. E no distrito de Alfredo Guedes composto por interceptores, estaes

    elevatrias intermedirias, emissrio e estao de tratamento de sistema independente tipo

    UASB.

    O esgoto coletado pela ETE vem diretamente do emissrio municipal, assim a

    ETE no pega a gua do rio. Com uma vazo media de 675m/h, e no horrio de pico com

    vazo de 900m/h ou nos perodos de grande chuva com vazo de 1600m/h. A ETE possui

    um tempo de deteno total de 60 a 90 dias, atingindo uma eficincia de 96% de remoo

    de DBO.

    Com analises peridicas na entrada da ETE e do Rio Lenis 100m antes e aps a

    emisso da gua pela ETE, de pH (hora em hora), slidos sedimentares (6 em 6horas), e os

    restantes das analises terceirizado (por licitao). Segundo os tcnicos do SAAE, Lenis

    Paulista foi a ultima cidade da regio h conseguir a liberao para construo de estao

    de tratamento de esgoto tipo lagoas sem PAD, contudo, o municpio parou o processo para

    colocar as mantas.

    O lodo gerado na ETE de Alfredo Guedes na limpa fossa coletado e

    descarregado no inicio do processo da ETE de Lenis Paulista, segundo os tcnicos

    responsveis, estudos afirmam que a vida til das lagoas esto por volta de 20 anos.

  • 26

    2. DESENVOLVIMENTO

    O sistema de tratamento de esgoto de nosso municpio composto de

    interceptores, estaes elevatrias intermedirias, emissrios, estao elevatria final, linha

    de recalque, lagoa anaerbia e lagoa facultativa, linha de retorno do esgoto tratado e escada

    de aerao.

    A rede de interceptores do Rio Lenis tem 4.700 metros de extenso, na bacia do

    Ribeiro da Prata a linha de interceptores alcana 4.500 metros enquanto que na bacia do

    Ribeiro Corvo Branco, 750 metros.

    Nesses interceptores foram utilizados tubos de PVC, PRFV (plstico reforado

    com fibras de vidro). As redes de interceptores: Rio Lenis com 4.700 metros, Ribeiro

    da Prata com 4.500metros, Ribeiro Corvo Branco com 750 metros. Total: 9.950 metros.

    Estaes elevatrias intermedirias so dispositivos construdos ao longo da rede

    de interceptores com o objetivo de vencer diferenas de nvel entre a rede de coleta de

    esgoto e a rede de interceptores. Possuem 4 (quatro) estaes elevatrias no municio de

    Lenis Paulista, sendo elas:

    Na Rua XV de Novembro, ptio do SAAE, prxima margem esquerda do Rio

    Lenis

    No final da Rua So Paulo, Vila Mamedina, junto da Praa de Esportes e Lazer

    Ezio Frezza, margem direita do Rio Lenis;

    No final da Rua Martin Afonso, Vila Bacilli, cruzamento com a Rua Pedro lvares

    Cabral, margem direita do Crrego Corvo Branco;

    Na Rua ngelo Bottan, no Jardim do Caj II, margem esquerda do Crrego

    Cachoeirinha.

    A estao elevatria final, parte integrante da ETE (Estao de Tratamento de

    Esgoto), um complexo formado por uma grade de peneiramento, que tem por objetivo

    separar o material slido do esgoto, uma caixa separadora de areia em concreto, poo de

    suco para deposio do material lquido e sistema de bombeamento. Aqui, depois da

    retirada do material slido, que a rigor no deveria estar na rede de esgoto, o esgoto

    bombeado, atravs da linha de recalque, at as lagoas de tratamento.

    Esta unidade de pr-tratamento formada, de maneira sucessiva e retilnea, dos

    seguintes componentes: sistema de gradeamento mecnico atravs de raspador rotativo,

  • 27

    medidor de vazo (Calha Parshall), caixa de areia com dois canais paralelos para uso

    alternado quando da limpeza, equipamentos para retirada mecanizada da areia e canal de

    direcionamento e restituio.

    Foto 1: Gradeamento e Calha Parshall

    Linha de recalque liga a estao elevatria s lagoas de tratamento, atravs dela

    bombeado todo o esgoto coletado, vencendo um desnvel de 90 metros. Esta linha tem

    1.800 metros de extenso e foi construda com tubos de PRFV (plstico reforado com

    fibra de vidro), em barras de 6 metros de comprimento e dimetro de 500 mm.

  • 28

    Foto 2: Linhas de Recalque e Bombas.

    O tratamento do esgoto coletado ser feito em duas lagoas. A primeira, que

    tem120 metros de comprimento, 70 de largura e profundidade mdia de 3,5 metros

    chamada de lagoa anaerbia, nela os microorganismos (bactrias) iniciam a degradao da

    matria orgnica, na ausncia de oxignio.

    Foto 3: Lagoa Anaerbia.

  • 29

    A segunda, chamada lagoa facultativa que tem 650 metros de comprimento, 120

    de largura e profundidade de 2,5 metros, por outro lado, ocorrem processos aerbios, com

    a presena de oxignio, na superfcie e, ao fundo, um processo anaerbio que completam a

    estabilizao da matria orgnica. Esse sistema amplia as condies naturais de depurao

    das guas residuais que sero devolvidas ao Rio Lenis em condies adequadas,

    obedecendo a parmetros da legislao especfica, de forma a no prejudicar as

    caractersticas originais do rio.

    Foto 4: Lagoa Facultativa

    Aps o tratamento nas lagoas, o esgoto tratado com eficincia de 96% na remoo

    de DBO solvel, ser devolvido ao Rio Lenis, atravs de uma linha de tubos de concreto

    com 850metros de extenso e dimetro de 600 mm. No trecho final desta linha, a cerca de

    30 metros do Rio Lenis, a gua passar por um ltimo processo de oxigenao ao ser

    despejada numa escada de aerao a cu aberto.

  • 30

    Foto 5: Escada de Aerao

  • 31

    3. CONCLUSO

    Pode-se verificar na visita da estao de tratamento de esgoto em Lenis Paulista

    no dia 08 de maio de 2014, que a ETE encontra-se funcionante e atendendo a 100% da

    demanda do municio de Lenis Paulista, e segundo os tcnicos as ETE possui uma

    eficincia de 96% de DBO.

    O sistema de tratamento de esgoto do municpio de Lenis Paulista composto

    por interceptores, estaes elevatrias intermedirias, emissrios, estao elevatria final,

    linha de recalque, lagoa anaerbia e lagoa facultativa, linha de retorno do esgoto tratado e

    escada de aerao. E no distrito de Alfredo Guedes composto por interceptores, estaes

    elevatrias intermedirias, emissrio e estao de tratamento de sistema independente tipo

    UASB.

    O esgoto coletado pela ETE vem diretamente do emissrio municipal, e no do

    rio, em outras palavras o esgoto municipal no vai para o rio.

    O lodo gerado pela ETE de Alfredo Guedes encaminhado para o inicio da ETE

    de Lenis Paulista onde diludo e entra no processo da ETE. Os tcnicos responsveis

    afirmam que as lagoas tero uma vida til prxima de 20 anos.

  • 32

    4. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    http://site.sabesp.com.br/

    http://www.saaeara.com.br

    http://saaelp.sp.gov.br/

    http://www2.lencoispaulista.sp.gov.br/

    http://www.ufpi.br/

    http://www.pucgoias.edu.br

    http://site.sabesp.com.br/http://www.saaeara.com.br/http://saaelp.sp.gov.br/http://www2.lencoispaulista.sp.gov.br/http://www.ufpi.br/http://www.pucgoias.edu.br/
  • 33

    VISITA A ESTAO DE TRATAMENTO DE

    ESGOTO HLIO SEIXO DE BRITTO GOINIA/GO

  • 34

    1. INTRODUO

    Goinia, capital do Estado de Gois, a segunda cidade mais populosa do Centro-

    Oeste, sendo superada apenas por Braslia. De acordo com estimativas do Instituto

    Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) em 2013 sua populao atingiu 1 393 579

    habitantes, sendo o dcimo segundo municpio mais populoso do Brasil.

    De acordo com a empresa responsvel pelo saneamento bsico do municpio, a

    SANEAGO, a coleta de esgotos sanitrios no municpio chega a 80% em um sistema que

    conta com mais de 2,5 milhes de metros de rede coletora, que direcionam o esgoto a

    interceptores implantados s margens dos principais cursos de gua da cidade.

    Segundo Silva (2007) o aumento do ndice de tratamento de esgoto da cidade de

    Goinia ocorreu com o incio de operao da Estao de Tratamento de Esgotos (ETE) Dr.

    Hlio Seixo de Britto, em agosto de 2004.

    Com uma capacidade instalada de 2,3 m3/s, eficincia de 50% e vazo mdia

    operacional de 1200 l/s, a ETE Dr. Hlio Seixo de Britto emprega o tratamento primrio

    quimicamente assistido (CEPT Chemical Enhanced Primary Treatment), com adio de

    cloreto frrico como coagulante na caixa de areia e polmero aninico como auxiliar de

    floculao aplicado na Calha Parshall. O lodo primrio desidratado em centrfugas e

    estabilizado quimicamente com a adio de cal virgem.

    Este tipo de tratamento promove boa eficincia na remoo de SST (slidos

    suspensos totais) e DBO (demanda biolgica de oxignio) no tratamento primrio e,

    consequentemente, menor rea ocupada pelas unidades subseqentes, porm, uma das

    desvantagens so os custos operacionais dos produtos qumicos.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Centro-Oeste_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Centro-Oeste_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Brasileiro_de_Geografia_e_Estat%C3%ADsticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Brasileiro_de_Geografia_e_Estat%C3%ADsticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_dos_cem_munic%C3%ADpios_mais_populosos_do_Brasil
  • 35

    2. DESENVOLVIMENTO

    As etapas do processo de tratamento de esgoto na estao Hlio Seixo de Britto

    podem ser resumidamente descritas da seguinte forma (Silva, 2007):

    1) Chegada do esgoto

    O esgoto bruto conduzido pelo interceptor ETE passa inicialmente por uma

    grade grosseira de limpeza manual com 7,5 cm de espaamento. Esta unidade tem a funo

    Fonte:

    SANEAGO

    Foto 1: Vista area da planta da ETE Hlio Seixo de Britto (Fonte: SANEAGO)

    Foto 2: Estao Elevatria (Fonte: SANEAGO)

  • 36

    de reter slidos de grandes dimenses. Aps o gradeamento grosso, o esgoto recalcado a

    uma altura manomtrica de 25 metros por quatro bombas de eixo vertical prolongado com

    capacidade nominal de 1710 l/s e encaminhado para o gradeamento fino com espaamento

    de 1,3 cm (de limpeza mecanizada). O material slido retido transportado em esteira para

    ser acumulado em um continer.

    2) Desarenao

    Pelas caixas de areia do tipo aeradas, o ar insuflado com o objetivo de gerar um

    movimento turbilhonar na massa lquida, ocorrendo a separao da areia e do lquido. A

    areia se deposita no fundo, enquanto o lquido contendo matria orgnica segue para o

    tratamento primrio. A ETE possui trs caixas desarenadoras, sendo duas em operao

    para funcionamento em paralelo, com vazes de projeto correspondendo a 1.710 l/s por

    unidade.

    Foto 4: Caixa desarenadora com injeo de ar (Fonte: SANEAGO)

    Foto 3: Caixa de Areia Aerada (Fonte: SANEAGO)

  • 37

    3) Tratamento do esgoto

    Aps o tratamento preliminar, os esgotos so encaminhados aos trs decantadores

    primrios que so de formato circular, com 42 metros de dimetro cada. Nessas unidades,

    ocorre a separao da matria slida por sedimentao e a remoo de material graxo

    (escuma) por flotao. Nesta fase, ocorre a adio de coagulante e polmero com o objetivo

    de remoo de DBO na faixa de 50% e de SST em torno de 70%.

    Foto 6: Tanques para adio de produtos qumicos (Fonte: SANEAGO)

    Foto 5: Decantador primrio circular(Fonte: SANEAGO)

  • 38

    4) Tratamento do lodo

    A matria slida sedimentada no fundo dos decantadores primrios vem a se

    constituir no denominado lodo primrio (teor de slidos de 3%), que bombeado para o

    edifcio de tratamento de lodo, passando por processos de desaguamento e estabilizao. O

    lodo desaguado com um teor de slidos na faixa de 32%, denominado torta,

    transportado em esteira para um misturador, onde recebe em torno de 20% de xido de

    clcio em relao massa seca, visando a elevao do pH para 12, e a consequente

    inativao de microrganismos patognicos. Aps a estabilizao qumica, a torta

    acondicionada em caminhes tipo caamba e, em seguida, transportada.

    Foto 8: Transporte da torta estabilizada com cal para o aterro sanitrio

    municipal (Fonte: SANEAGO)

    Foto 7: Estrutura para o tratamento do lodo primrio (Fonte: SANEAGO)

  • 39

    3. CONCLUSO

    Em decorrncia do aumento da populao de Goinia desde 2004, ano de incio

    do funcionamento da ETE Hlio Seixo de Britto, ser necessrio um redimensionamento

    do sistema de coleta e tratamento de esgoto do municpio. Dentre as obras que sero

    demandadas, est a ampliao da capacidade da estao de tratamento, j prevista para os

    prximos anos e que contempla, segundo Silva (2007), uma etapa de tratamento secundrio

    do esgoto aps a decantao primria j existente. Desta forma, o efluente primrio verter

    para a calha coletora de cada decantador e ser conduzido aos tanques de aerao. Nesses

    tanques, ocorrer a mistura do esgoto e do lodo ativado proveniente dos decantadores

    primrios na presena de ar, favorecendo a remoo de matria orgnica. O efluente dos

    tanques de aerao, rico em biomassa, ser encaminhado para os decantadores secundrios,

    onde ocorrer a clarificao do efluente atravs da sedimentao da biomassa,

    constituindo, assim, o lodo secundrio Este lodo ser recirculado para os tanques de

    aerao, garantindo elevada eficincia no processo. O lodo secundrio, que ser gerado

    aps a implantao do tratamento secundrio, ter um teor de slidos menos elevado e ser

    adensado em centrfugas, tambm com a utilizao de polmeros, antes de ser conduzido

    ao tanque de armazenamento, onde ser misturado ao lodo primrio para posterior

    adensamento, desaguamento e estabilizao qumica.

  • 40

    4. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    SANEAGO. O esgoto em Goinia. Disponvel em:

    Acessado em: 07/05/2014.

    SILVA, M. Francisca. Avaliao e Proposies de Melhorias para a Estao de Trata-

    mento de Esgotos de Goinia. Universidade Federal de Gois. Goinia GO, 2007.