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Relatório de Biologia

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Relatório sobre a aula de função enzimática

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12 , de maro de 2015Fortaleza - CELaboratrio de BiologiaProf(a) Geza Atividade EnzimticaComponentes: Durval Rodrigues-04Gabriel Dias-06Lucas Cavalcanti-10Mateus Sisnando-13Ano: 1aTurma: ITA/IMETurno: Manh

Colgio Chistus Parquelndia IIILaboratrio de BiologiaProf.(a) Geza

Relatrio referente aula prtica de Biologia, para obteno da nota de M.A. da 1 Etapa.Componentes:Durval Rodrigues No04Gabriel Dias No06Lvia Belzario No09Lucas Cavalcanti No10 ________________________________Mateus Sisnando No13 ________________________________

Srie: 1a srie, ITA, Manh 12, Maro, 2015Fortaleza - CEAtividade Enzimtica

Sumrio:

1. Introduo p 41. Conceitos Estudados p51. Objetivos p 61. Material utilizado p 71. Procedimento experimental p 8 1. Resultado e discusso p 9 101. Ps-Laboratrio p 11, 12 e 131. Concluso p 141. Bibliografia consultada p 15

1. Introduo

Carboidratos so compostos orgnicos compostos de hidrognio e oxignio. Podem ser divididos em: monossacardeos, oligossacardeos e polissacardeos. Os monossacardeos so carboidratos com poucos carbonos na molcula. So pequenos, solveis em gua e no sofrem hidrlise. Os oligossacardeos so carboidratos resultantes da ligao de dois a dez monossacardeos, essa ligao ocorre por meio da ligao glicosdica. Eles so solveis em gua, mas precisam ser quebrados na digesto para serem aproveitados como fonte de energia. Os polissacardeos so carboidratos grandes, que podem ser ramificados. So formados pela ligao de dez ou mais monossacardeos e so insolveis em gua. Eles podem armazenar combustvel e servir como elementos estruturais.Protenas so macromolculas formadas por aminocidos. Esto presentes em todos os seres vivos e participam de todos os processos celulares, desempenhando vrias funes no organismo.Enzimas so substncias orgnicas formadas por protenas, elas tm funo catalisadora. Algumas reaes qumicas aconteceriam dificilmente sem a sua presena. Os catalisadores so substncias que aceleram as reaes qumicas.As reaes endergnicas so processos que envolvem o consumo de energia. J as reaes exergnicas so processos espontneos, ento liberam energia.O pH indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma soluo. O valor do pH varia de 0 a 14, onde de 0 a 7 cido e de 7 a 14 uma base. O pH pode afetar nas atividades enzimticas. Mudanas extremas de pH podem alterar a estrutura da enzima devido a uma repulso de cargas.A temperatura e a concentrao dos reagentes podem alteram a velocidade da reao. Quanto maior for a temperatura, maior ser a velocidade da reao. Se quisermos diminuir a velocidade de decomposio de algum alimento, basta coloca-lo em um lugar onde a temperatura baixa, caso queira acelerar a velocidade, basta fazer o contrrio. A mesma coisa acontece com a concentrao dos reagentes, sempre que a aumentamos, a velocidade da reao aumenta, se fizermos o contrrio, a velocidade diminui.

2. Conceitos Estudados Carboidratos Proteinas Enzimas Catalizador Reaes endergnicas Reaes exergnicas pH Temperatura Concentrao

3. Objetivos Interpretar e criticar resultados a partir de observaes e de experimento. Constatar a atividades de enzimas. Verificar os fatores que afetam a ao de uma enzima

4. Material Utilizado. Agua destilada Soluo de peroxido de hidrognio (H2O2) Soluo de iodo Soluo de cido clordrico ( HCl) Tubos de ensaios Pipetas Funil de vidro Basto de vidro Estante para tubo de ensaio Papel indicador de pH Material biolgico: Ma. Batata Fgado ( cru, cozido, congelado). Po. Alface.

5. Procedimento Experimental:Etapa I : Ao da enzima Polifenol oxidase. Cortar uma ma em trs pores de pequenos pedaos de tamanho semelhante ( atentar para execuo de um corte o mais distante possvel do miolo). Imediatamente aps o corte, marcar uma das pores como grupo controle e deixa-la em temperatura ambiente. Submeter imediatamente a segunda poro refrigerao. Adicionar algumas gotas de suco de limo a terceira poro de mas deixando-a tambm em temperatura ambiente.Etapa II: Ao da enzima Catalase.1. Concentrao da catalase. Utilizar trs tubos de ensaio. Em cada tubo, adicionar 2mL de peroxido de hidrognio e acrescentar diferentes matrias biolgicos:- Tubo 1: 2 mL de peroxido de hidrognio + folha de alface- Tubo 2: 2mL de peroxido de hidrognio + pedao de batata.- Tubo 3: 2mL de peroxido de hidrognio + pedao de fgado bovino cru.2. Fatores que afetam a enzima catalase: Utilizar trs tubos de ensaio. Em cada tubo, adicionar 2 mL de peroxido de hidrognio e acrescentar diferentes materiais biolgicos: - Tubo 4: 2mL de peroxido de hidrognio + um pedao de fgado cozido.- Tubo 5: 2mL de peroxido de hidrognio + um pedao de fgado congelado.- Tubo 6: 2mL de peroxido de hidrognio + 10 gotas de cido clordrico. Utilize o medidor de pH e , em seguida, acrescente um pedao de fgado cru.

5. Resultados obtidos e discusso.Etapa I: Ao de enzima Polifenol oxidase.

Grupo controle:Temperatura AmbienteMa

Grupo teste:RefrigeraoGrupo teste:Suco de limo

EscuroMdioClaro

Em estudo realizado com tubrculos, aponta como fatores responsveis pelo escurecimento as enzimas, o substrato e o oxignio e, teoricamente, a interferncia em um desses fatores impede a reao de ocorrer, controlando assim sua oxidao. Tomando que as enzimas so fatores importantes para o escurecimento da fruta, pode-se concluir com esse experimento que: o suco de limo inibe as enzimas presentes na ma, j que o seu ph cido e a refrigerao, j que o escurecimento no foi to grande quanto da enzima, tambm afetou as enzimas presentes na ma

Etapa II: Ao da enzima catalase.Intensidade da reaoTemperaturapH

Tubo 1 0 28oCxxxxxxxxxxxxxx

Tubo 2 + 28oCxxxxxxxxxxxxxx

Tubo 3 +++ 44oC 5

Tubo 4 0 29oCxxxxxxxxxxxxxx

Tubo 5 +++ 33oCxxxxxxxxxxxxxx

Tubo 6 ++ 29oC 0

Legenda: Intensidade da reao: Fraca(+) Moderada (++) Intensa (+++) No ocorreu (0) Agora explique cada um dos resultados observados nos tubos de 1 a 6:Tubo 1: Nesse tubo no houve reao, pois a concentrao de catalase era mnima. Tubo 2: Apario de poucas bolhas, pois a concentrao da catalase no era muito grande. Tubo 3: A reao no tubo 3 foi intensa, ocorrendo um grande aumento de temperatura e grande quantidade de bolhas. Com essas informaes podemos concluir que no fgado h uma grande quantidade de enzimas.Tubo 4: Nada aconteceu. O que prova que o aquecimento causa a desnaturao das enzimas.Tubo 5: A reao foi to intensa quanto a do tubo 3, mostrando que o resfriamento de uma substncia no altera, significativamente, a sua quantidade de enzimas.Tubo 6: A reao foi mediana, podendo concluir que a mudana de pH tornou a catalesa sem funo, j que foi usado o mesmo material do tubo 3n(fgado)>n(batata)>n(folha)Reao observada: 2H2O2 2 H2O + O2 a dada 2 perxidos de hidrognio as enzimas transformam, atravs de uma reao qumica 2 molculas de hidrognio e 1 de oxignio.

6. Ps-Laboratrio01. Pesquise sobre os aspectos qumicos em relao s enzimas, tais com:a) Grupos funcionais. Os grupos funcionais das enzimas variam bastante, h inclusive um grupo de enzimas que realizam a translocao de grupos funcionais como grupamento amina, fosfato, carbonila e carboxila, de uma molcula para outra.b) Propriedades fsicas e qumicas, com relao estrutura qumica.Todas as enzimas so protenas que tm papel importante na estruturao e na dinmica dos seres vivos. As enzimas so conectadas atravs de ligaes peptdicas e elas so formadas por aminocidos. A estrutura de sua cadeia tem formato globuloso e por isso considerado superiorc) Definio de stio ativo.O stio ativo uma pequena parte da enzima onde ocorre reaes qumicas.d) Definio de apoenzima.Apoenzima a parte proteica da enzima.e) Definio de modelo chave-fechadura.O modelo chave-fechadura foi sugerido por Emili Fischer, tal modelo explica a alta especificidade das enzimas. Esse modelo dizia que as enzimas e seus substratos apresentam formas geomtricas complementares.02. Explique porque a gua oxigenada ferve quando colocada em contato com um ferimento. A que se deve seu poder bacteriano?Ela ferve por causa do poder oxidante do H2O2 e as bolhas formadas pelo oxignio. A ao desinfectante se deve gerao de radicais livres de oxignio no contato do H2O2 com o organismo.03. Qual a importncia biolgica da enzima catalase para os seres vivos? Como ocorre a sua ao? Onde encontrada nos seres humanos?A enzima catalase tem a funo de degradar o perxido de hidrognio, substncia txica em gua e oxignio. A ao feita para a decomposio da gua oxigenada : 2H2O2 2 H2O + O2 Nos seres vivos a catalase produzida do reticulo endoplasmtico e so armazenadas no pexorissoma, uma organela esfrica, envolvido em uma membrana vesicular, presente no citoplasma04. No esquema abaixo, esto representados trs tubos de ensaio com seus componentes:Considere que o amido em presena de lugol torna-se azul violeta, que resultados so esperados, se adicionarmos a cada tubo algumas gotas da soluo de lugol? Por qu?I. Azul-violeta.II. No mudar a colorao, pois a saliva possui uma enzima que decompe o amido em glicose.III. Azul- anil, pois com o aumento de temperatura houve a desnaturao da enzima, deixando, assim, o amido intacto.

05. Ao comermos uma fatia de po, a ptialina ( ou amilase salivar) presente na saliva inicia a digesto do amido contido no po, Na nossa boca, o pH situa-se ao redor de 7, pH timo para a ao da ptialina e impede o prosseguimento da digesto do amido nesse local.O que acontece com o amido a partir do estomago, at chegar ao nosso sangue.Parte do amido ingerido j sofre transformao (hidrlise) na boca, graas ao da enzima ptialina. A outra parte do amido que no foi transformado na boca, sofre hidrlise no intestino delgado. A enzima amilase pancretica transforma o amido em maltose, que por sua vez, transformada em glicose pela ao da enzima maltase. A glicose, produto final da digestodo amido, ser ento absorvida no intestino delgado indo pra corrente sangunea.

06. Escreva as principais enzimas digestivas com seus respectivos substratos e produtos, completando o quadro abaixo:Suco digestivoEnzimaSubstratoProdutos

SalivaAmilaseAmidoMaltose

Suco gstricoPepsinaProtenasProtenas e peptdeos

Suco pancreticoTripsinaProteoses e peptosesAminocidos

Suco intestinal ou entricoLipase entricaLipdeoscidos graxos e glicerol

07. Por que dizemos que no precisamos de grandes quantidades de enzimas e sim de uma grande variedade delas?Pois as enzimas so muito especficas, elas s funcionam em um meio especifico e para uma substncia especifica, por causa dessa alta especifidade que dito que precisa-se de variadas enzimas, para finalidades distintas no nosso organismo08. O que so radicais livres e como combate-los?Radical livre o tomo ou molcula altamente reativo, pois possui eltrons desemparelhados na sua ltima camada.Manter um estilo de vida saudvel a chave para evitar a produo de radicais livres, importante tambm se alimentar de antioxidantes, pois esse tipo de alimento combate os radicais livres.

7. ConclusoCom essas experincias pode-se observar o melhor funcionamento das enzimas e seu comportamentoA enzima para que tenha completo funcionamento precisa estar em uma temperatura especfica, pois se a enzima for muito aquecida ela perde sua funo biolgica, alm de estar em um pH adequado, ela s reage a uma determinada substncia, por esse motivo que necessria uma grande variedade de enzimas para que todas as reaes de um organismo ocorram bem.A enzima catalase encontrada principalmente no fgado dos animais, em parte nas batatas, mas no so encontradas nas folhas, pois essa enzima tem a funo de, atravs de reaes qumicas, transformar a gua oxigenada em uma substncia no txica para o ser vivo.Para obter certas enzimas preciso se alimentar de um determinado nutriente ou fruto, pois no possumos tal enzima, mas h outras que j se encontram por natureza no organismo dos seres vivos. Isso tambm ocorre com outras espcies.Outro objeto de estudo foi a catalase que possui a funo de degradar o perxido de hidrognio, substncia txica para o ser humano, foi visto onde ela encontrada e em que fatores ela funciona.

8. Bibliografiahttp://www.infoescola.com/bioquimica/complexo-chave-e-fechadura/http://www.infopedia.pt/$modelo-chave-fechadurahttp://www.qued.com.br/site/index.php/duvidas/Defina-enzima-substrato-e-sitio-ativohttp://docentes.esalq.usp.br/luagallo/Enzimas2.htmhttp://www.knoow.net/ciencterravida/biologia/apoenzima.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Peroxissomahttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcwkAG/verificacao-escurecimento-enzimatico-na-maca-na-batataCompletamente Qumica, Martha Reis, vol. 02, 2001