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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO SÃO JOSÉ CURSO DE AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOS E SECRETARIADO CACILDA MARI VENTURA OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE OFÍCIOS: ESTUDO DE CASO NO CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DE SANTA CATARINA Área de concentração: Comunicação Organizacional São José 2005

Relatorio de Conclusão de Estagio.doc OF2 - UNIVALIsiaibib01.univali.br/pdf/Cacilda Mari Ventura.pdf · registrar os profissionais da contabilidade, sejam Contadores ou Técnicos

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO SÃO JOSÉ

CURSO DE AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOS E SECRETARIADO

CACILDA MARI VENTURA

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE OFÍCIOS: ESTUDO DE CASO NO CONSELHO REGIONAL DE

CONTABILIDADE DE SANTA CATARINA

Área de concentração: Comunicação Organizacional

São José 2005

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CACILDA MARI VENTURA

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE OFÍCIOS: ESTUDO DE CASO NO CONSELHO REGIONAL

DE CONTABILIDADE DE SANTA CATARINA

Relatório de Conclusão de Estágio apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Automação de Escritório e Secretariado, Universidade do Vale do Itajaí, centro de Educação São José.

Orientadora: Profª Denise de Mesquita Corrêa

São José 2005

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CACILDA MARI VENTURA

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE OFÍCIOS: ESTUDO DE CASO NO CONSELHO REGIONAL

DE CONTABILIDADE DE SANTA CATARINA

Este relatório foi julgado adequado para a obtenção do título de Bacharel em

Automação de Escritórios e Secretariado e aprovado pelo curso de Automação de Escritórios

e Secretariado da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação São José.

Área de concentração: Comunicação Organizacional

São José, 13 de julho de 2005.

Profª. Denise de Mesquita Corrêa

UNIVALI – CE de São José Orientadora

Profª. Cláudia Andrea Rost UNIVALI – CE de São José

Membro

Profª. Emília Marta Schveitzer UNIVALI – CE de São José

Membro

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Dedico este trabalho principalmente a

Deus e a minha família, por me ajudarem nos momentos difíceis. A minha orientadora que com carinho acompanhou o meu crescimento e o

desenvolvimento deste trabalho. A vocês todos, meu amor e minha gratidão.

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AGRADECIMENTOS

Ao Senhor Deus, por tudo de bom que aconteceu em minha vida, pela minha saúde, pois sem

ela não conseguiria cursar uma faculdade. A TI DEUS DEVO TODO O MEU SUCESSO.

A minha família, que me ajudou muito para que eu pudesse fazer e concluir um curso

superior.

A minha orientadora, Profª Denise de Mesquita Corrêa, pela orientação e sua dedicação para a

conclusão deste trabalho.

Aos meus amigos que me incentivaram e compreenderam que muitas vezes tive que me

ausentar em virtude de provas, trabalhos e do Relatório de Conclusão de Estágio.

A todos os colaboradores do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina, que

participaram e me ajudaram direta e indiretamente na realização da pesquisa.

A todos os professores e colegas com os quais convivi durante esses anos.

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Uma organização que subestima ou

ignora a importância da comunicação, certamente, em pouco tempo, deixará de apresentar resultados desejados, porque

o desenvolvimento das pessoas sejam consumidores ou funcionários, e o senso de satisfação, orgulho e conquista, que é

tão necessário a cada um, deixam de estar presente.

Alípio do Amaral Ferreira

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RESUMO

Este trabalho teve como objetivo principal otimizar o processo de elaboração de ofícios do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC), através da confecção de um manual. Para alcançar esta meta, buscou-se, através dos objetivos específicos, primeiramente identificar e descrever o processo de elaboração de ofícios usados no CRCSC até a presente data; o segundo objetivo foi identificar aspectos que comprometiam a comunicação escrita no que tange aos ofícios que circulam no CRCSC; e a idéia final foi elaborar e implementar um manual de padronização de ofícios. A metodologia usada no presente trabalho foi a investigação exploratória e a pesquisa descritiva de caráter qualitativo e quantitativo. Para coleta de dados foi aplicado um questionário a 20 colaboradores que integram diversos setores do CRCSC. Após a análise quali-quantitativa dos dados, identificou-se a necessidade da implementação de um manual. A etapa final deste trabalho consistiu na elaboração do manual de padronização de ofícios do CRCSC.

Palavras-chave: Otimização; Comunicação; Padronização.

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ABSTRACT

This work aimed at optimizing the writing process of the official letters of the Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) by making a handbook. In order to achieve such goal, the propositions were: firstly, to identify and describe the writing process of the official letters of the CRCSC currently; secondly, to identify features which interfered in the written communication regarding the official letters of the CRCSC; and at last, to make and implement a handbook to standardize the official letters. The exploratory investigation and the qualitative and quantitative descriptive research were the methodologies used in this work. In order to collect the data, 20 co-workers of several sections of the CRCSC answered a questionnaire. After the analysis of the data, it was highlighted that the CRCSC needed a handbook to standardize the official letters. So, the last part of this work consisted in the making of a handbook to standardize the official letters.

Keywords: Optimization; Communication and Standardization.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1 – Tempo de Serviço dos Efetivos do CRCSC..........................................................55 Gráfico 2 – Grau de Instrução (questão 1) ...............................................................................61 Gráfico 3 – Utilização do ofício para se comunicar (questão 2) ..............................................62 Gráfico 4 – Estrutura e diagramação dos ofícios (questão 3)...................................................63 Gráfico 5 – Autonomia para propor mudanças (questão 4)......................................................64 Gráfico 6 – Diferença entre os ofícios emitidos na empresa (questão 5) .................................65 Gráfico 7 – Diferenças encontradas nos ofícios (questão 6) ...................................................66 Gráfico 8 - Padronização dos ofícios dentro do setor (questão 7)............................................67 Gráfico 9 - Você acha que deveria haver uma padronização nos ofícios (questão 8)..............68 Gráfico 10 - Padronização dos ofícios para otimizar a comunicação escrita (questão 9) ........69 Gráfico 11 - Sugestões para otimizar os ofícios (questão 10) ..................................................70

Ilustração 1 - Missão do CRCSC..............................................................................................48

Figura 1 - Esquema de Comunicação de Vanoye.....................................................................27 Figura 2 - Esquema de Comunicação de Chiavenato................................................................28 Figura 3 - Sede do CRCSC.....................................................................................................488 Figura 4 - Organograma do CRCSC.........................................................................................57

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LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tratamento Correspondência ..................................................................................32 Tabela 2 - Tratamento Correspondência ..................................................................................32 Tabela 3 - Acervo Bibliográfico..............................................................................................50 Tabela 4 - Perfil do Contabilista Catarinense...........................................................................54 Tabela 5 - Efetivo e Evolução do Corpo Funcional ................................................................55

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LISTA DE ABREVIATURAS

CRCSC – Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina

CFC – Conselho Federal de Contabilidade

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SUMÁRIO

RESUMO...................................................................................................................................6 ABSTRACT ..............................................................................................................................7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES....................................................................................................8 LISTA DE TABELAS..............................................................................................................9 LISTA DE ABREVIATURAS...............................................................................................10 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................12 1.1. Apresentação do Tema e do Problema ..............................................................................12 1.2. Objetivos ...........................................................................................................................14

1.2.1. Objetivo Geral ......................................................................................................14 1.2.2. Objetivos Específicos ...........................................................................................14

1.3. Justificativa........................................................................................................................14 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................16 2.1. Profissional de Secretariado ..............................................................................................17

2.1.1. Histórico ...............................................................................................................17 2.1.2. Perfil do Profissional ............................................................................................18 2.1.3. Funções do Profissional de Secretariado..............................................................19

2.2. Conceito de Otimização ....................................................................................................22 2.3. Comunicação .....................................................................................................................24

2.3.1. Mensagem.............................................................................................................25 2.3.2. Elementos da Comunicação .................................................................................26 2.3.3. Feedback...............................................................................................................29 2.3.4. Comunicação Escrita ............................................................................................30 2.3.5. Correspondência ...................................................................................................31 2.3.6. Tipos de Correspondência .......................................................................................34 2.3.6.1. Ofício ....................................................................................................................34 2.3.6.2. Memorando...........................................................................................................37 2.3.6.3. Carta Circular........................................................................................................39 2.3.6.4. Manual ..................................................................................................................40

2.4. Considerações Parciais ......................................................................................................41 3. METODOLOGIA..............................................................................................................42 3.1. Caracterização da Pesquisa................................................................................................42 3.2. População e Amostra.........................................................................................................43 3.3. Coleta de Dados.................................................................................................................44 3.4. Análise dos Dados .............................................................................................................45 4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS..............................................................47 4.1. Caracterização da Empresa................................................................................................47

4.1.1. Organograma ........................................................................................................56 4.2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS OFÍCIOS...........................................................58

4.2.1. ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO........................................................................60 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................72 6. RECOMENDAÇÃO..........................................................................................................74 REFERÊNCIAS .....................................................................................................................75 ANEXOS .................................................................................................................................82

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Apresentação do Tema e do Problema

O profissional de secretariado tem um papel muito importante dentro das organizações

devido às múltiplas funções que desempenha. Entre outras atividades, o profissional se

responsabiliza tanto por tarefas habituais tais como verificar a correspondência, atender

telefones e clientes, quanto por trabalhos mais específicos como a normatização, a

padronização e o controle de documentos. A preocupação com seus deveres se justifica por

uma necessidade de otimizar o trabalho dentro de um ambiente de escritório. Este trabalho

visou propor a otimização do processo de elaboração dos ofícios do Conselho Regional de

Contabilidade de Santa Catarina cuja necessidade de aperfeiçoamento dos serviços entre o

Executivo e seus Colaboradores, se faz cada vez mais urgente.

O Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina – CRCSC – é uma

instituição criada pelo Decreto-Lei nº 9.295/46, de 27 de maio de 1946, e tem como finalidade

registrar os profissionais da contabilidade, sejam Contadores ou Técnicos em Contabilidade e

fiscalizar o exercício profissional, verificando e analisando os trabalhos por eles executados.

A cada dois anos, há eleição para escolha dos conselheiros pela classe contábil. Após

a eleição, é feita uma votação entre os conselheiros para escolha do Presidente e Vice-

presidente do CRCSC. O presidente fica responsável pela tomada de decisões necessárias

para a elaboração e execução das referidas atividades. Com isso, cada nova administração

utiliza diferentes formas de tratamentos e estruturas textuais na elaboração de seus

documentos. A maneira com que cada administração estabelece a comunicação escrita pode

servir para caracterizar sua época de gestão. Essas variedades de estruturas textuais e formas

de tratamento podem ser comprovadas pelos documentos existentes e outros já arquivados.

A falta de padrão na comunicação escrita é um dos fatores que fez com que o exercício

da função do profissional de secretariado dentro do CRCSC não seja eficiente e satisfatório, já

que ela interfere na agilidade quanto ao repasse de informações, além do comprometimento

quanto à qualidade do trabalho dentro do próprio CRCSC. Pretendeu-se, então, através desse

estágio, propor a melhoria na confecção dos ofícios que circulam no CRCSC por meio da

elaboração de um manual de padronização de Ofícios. Esta elaboração do manual foi feita

pela estagiária que já atua no Conselho há três anos e tem pleno conhecimento das

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necessidades urgentes de uma melhora na confecção dos ofícios do CRCSC. Além disso, a

estagiária sentiu-se preparada para realizar tal tarefa após os conhecimentos obtidos nas

diversas disciplinas do curso de Automação de Escritórios e Secretariado.

Este trabalho, portanto, teve como proposta a otimização do processo de elaboração de

ofícios para o Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina através da elaboração de

um manual de Padronização de Emissão de Ofícios.

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1.2. Objetivos

1.2.1. Objetivo Geral

Propor a padronização e otimização do processo de confecção de ofícios do Conselho

Regional de Contabilidade de Santa Catarina, elaborando um manual de padronização de

ofícios.

1.2.2. Objetivos Específicos

Identificar e descrever o processo atual de elaboração de ofícios;

Verificar os aspectos que comprometem a comunicação escrita, ou seja, os ofícios

utilizados pelos departamentos;

Elaborar e sugerir a implementação de um manual de padronização de ofícios.

1.3. Justificativa

É a partir da comunicação escrita que se dá o desenvolvimento de uma das atividades

do profissional de secretariado, ou seja, a gerência e o monitoramento direto e indireto na

produção gráfica de seus ofícios. Acredita-se que a iniciativa de criar um instrumento que

ofereça um parâmetro aos seus colaboradores encarregados da redação oficial virá facilitar as

atividades administrativas e gerenciais desenvolvidos no CRCSC.

Atualmente os profissionais dentro de uma estrutura organizacional buscam ser uma

célula disseminadora de idéias para a melhoria dos serviços prestados. Nesse contexto, é

gratificante para o estudante do curso de Automação de Escritórios e Secretariado, através de

sua vivência no estágio, colocar em prática na organização o conhecimento adquirido durante

o curso.

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Na busca do aperfeiçoamento do serviço prestado à comunidade, o CRCSC procura

realizar uma constante avaliação de seus procedimentos internos. Aproveitando-se da

oportunidade, a estagiária aplicou os conhecimentos técnicos adquiridos no decorrer do curso

para a implementação de um manual com o objetivo de colaborar com a instituição na

otimização do trabalho. Esses benefícios serão sentidos por todos aqueles que necessitam dos

serviços do CRCSC, assim como por aqueles que ali trabalham. Com isso, a instituição

passará uma imagem organizada, seguindo o padrão culto da língua aplicando a estrutura e a

diagramação correta na confecção de seus ofícios. Este trabalho desenvolvido no CRCSC,

então, proporcionou à estagiária a chance de aplicar o conhecimento teórico adquirido ao

longo do curso de Automação de Escritórios e Secretariado.

Buscando trabalhar em sintonia com os anseios dos contabilistas catarinenses, o

CRCSC mantém vários canais de comunicação com a classe contábil. Isso permite à entidade

não apenas repassar informações que interessam à categoria, mas também ter um feedback das

ações que desenvolve. Conseqüentemente, é de suma importância que o CRCSC demonstre

ser uma entidade organizada, principalmente nas suas comunicações internas e externas que

são realizadas preferencialmente através da emissão de ofícios. Então, com o objetivo de

melhorar as tarefas desenvolvidas no CRCSC, este trabalho concentra-se no aperfeiçoamento

da confecção dos ofícios que transitam no Conselho.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nos últimos anos, as empresas têm investido muito em seu desenvolvimento

tecnológico visando ao aumento de produtividade e do lucro, deixando em segundo plano a

importância da comunicação formal escrita mantida pelas organizações. A seguir serão

salientados alguns pontos importantes relacionado a fundamentação teórica. Primeiramente,

será apresentado um histórico da profissão do secretariado juntamente com suas funções e o

perfil do profissional, conceitos de otimização e comunicação. Na comunicação será abordado

seus meios e os processos e alguns tipos de correspondência.

Para que o processo de comunicação seja realizado com eficiência, deve-se observar

se o ato de comunicar não é somente fornecer informação, mas fazer com que a escrita seja

compreendida em sua real essência. De acordo com a Secretaria de Estado da Administração

de SC (1999, p. 11),

comunicar-se com impessoalidade, moralidade e legalidade não significa o emprego de expressões rebuscadas. A simplicidade, a concisão, a clareza e a formalidade na elaboração dos documentos oficiais é que contribuem para que sejam cumpridos os princípios da Administração pública.

É também, através da comunicação formal escrita, que os executivos realizam as

funções de planejamento, organização, liderança e controle. Essas funções são exercidas pelo

executivo juntamente com o profissional de secretariado, que serve como elo de comunicação

entre os demais colaboradores e clientes de forma a tornar a mensagem concisa e clara e,

portanto, eficiente.

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2.1. Profissional de Secretariado

2.1.1. Histórico

Enquanto a tecnologia se expande continuamente nos escritórios do mundo todo, o

profissional de secretariado tem sido constantemente induzido a sintonizar-se com as novas

perspectivas do mercado de trabalho. O profissional de secretariado, que tem assumido cada

vez mais novas funções, tem sua origem nos antigos escribas.

Para Guimarães (2001, p.25):

quem se lembra das aulas de história deve-se recordar os escribas, assim descritos no Livro dos Provérbios: “O escriba é o homem que domina a escrita, faz as contas, classifica os arquivos, redige as ordens, aquele que é capaz de recebê-la por escrito e que, por conseguinte, é naturalmente encarregado de sua execução”. A própria origem da palavra contém um quê de cumplicidade. Acredita-se que surgiu da palavra latina Secretarium, que significa lugar retirado, conselho privado. Existe também Secretum, cuja tradução é retiro, solidão, audiência secreta, segredo, mistério. Provavelmente, o tempo se encarregou de fixar a grafia e modificar o sentido original da palavra. Mas a característica de particular, confidencial, a profissão mantém até hoje.

Por se tratar de uma profissão muito antiga, hoje é possível encontrar muitos relatos

sobre a origem da profissão. O jornal Diário Catarinense publicou uma matéria no caderno DC

Ensino, de 18 de agosto de 2004, colocando o Secretariado como uma profissão sempre atual.

Segundo o texto do jornal,

estima-se que a profissão de Secretariado tenha surgido por volta de 5.000 a.C., no Egito, com os escribas que faziam os registros dos acontecimentos do povo. Na idade moderna, atividade secretarial era bastante expressiva não só com o comércio, mas também na estrutura organizacional. Ao contrario do que muitos pensam a função de secretariar foi até pouco tempo exclusividade masculina. A presença da mulher aconteceu inicialmente nos Estado Unidos e na Europa com o advento das duas grandes guerras mundiais, para suprir a falta de mão-de-obra masculina. No Brasil a profissão teve inicio com a chegada das multinacionais na década de 50.

Com as constantes mudanças organizacionais, a profissão de secretariado está cada

vez mais se adequando ‘as exigências das empresas, dentro de um mundo globalizado. Por ter

uma área abrangente de conhecimento, o profissional reúne atribuições e rotinas interpessoais,

além de fazer parte do setor de trabalho e serviços que mais cresce.

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O profissional de secretariado está sempre buscando acrescentar em seu trabalho

novos conhecimentos que os coloque dentro de um perfil mais inovador.

2.1.2. Perfil do Profissional

É indispensável que o profissional de secretariado seja receptivo às mudanças, visto

que uma de suas principais atribuições é ser agente destas alterações. Dentro desta área, toda

mudança deve ser encarada como um recurso a mais para o próprio crescimento e

conhecimento (SILVA, 1988, p.2).

O profissional de Secretariado Executivo pode atuar em diversas áreas das esferas

públicas ou privadas. Com a decorrência das transformações tecnológicas e da globalização, o

mercado de trabalho passou a ser altamente competitivo. Segundo Guimarães (2001, p.31), “a

carreira de uma secretária pode ir desde a posição de secretária júnior, passando pela bilíngüe-

sênior, até o desempenho de uma função de assistente de diretoria”.

Hoje os profissionais de secretariado estão cada vez mais adotando o caráter executivo,

pois além das tarefas habituais e tradicionais, eles também incorporam a fluência em idiomas,

o domínio da tecnologia de comunicação e os conhecimentos administrativos. O profissional

está mais direcionado a atender os executivos que, geralmente, possuem poderes de decisão

nas empresas.

De acordo com Cardoso e Paiva, o exercício da profissão de secretário é regulado pelo

código de ética de 07/07/1989.

ARTIGO 5º. - Constituem-se deveres fundamentais das secretárias e secretários:

a) considerar a profissão como um fim para sua realização profissional;

b) direcionar seu comportamento profissional, sempre a bem da verdade, da moral e da ética

c) respeitar sua profissão e exercer suas atividades, sempre procurando o aperfeiçoamento;

d) operacionalizar e canalizar adequadamente o processo de comunicação com o público;

e) ser positivo em seus pronunciamentos e tomadas de decisões, sabendo colocar e expressar

suas, atividades;

f) procurar informar-se de todos os assuntos a respeito de sua profissão e dos avanços

tecnológicos, que poderão facilitar o desempenho de suas atividades;

g) lutar pelo progresso da profissão;

h) combater o exercício ilegal da profissão;

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i) colaborar com as instituições que ministram cursos específicos, oferecendo-lhe subsídios e

orientações.

Esse artigo salienta os deveres do profissional de secretariado seguindo princípios de

conduta que enfatizam sua participação efetiva dentro do cenário mundial. A profissão, que

vem acompanhando as constantes mudanças no âmbito empresarial, é uma das que mais

cresce no mercado de trabalho. Motta (apud MEDEIROS e HERNANDES, 2003, p.61) diz

que “o rendimento do trabalho de uma secretária depende de planejamento metódico”. Dessa

maneira ela alcançará seus objetivos com mais facilidade se fizer uma programação de todas

as tarefas que irá realizar. Ainda, segundo Motta, planejar é programar, é fazer planos, é

determinar um conjunto de avaliações que poderão ser executados, fazer planejamento quanto

aos seus objetivos a serem alcançados.

Todos os projetos e os objetivos alcançados pelo profissional vão ao encontro de

funções exercidas por ele.

2.1.3. Funções do Profissional de Secretariado

Com o processo de globalização, as evoluções da tecnologia e a complexidade do

mundo contemporâneo, surgiram novas necessidades no campo de trabalho, que inicialmente

era composto de profissionais com atribuições específicas. Atualmente, as organizações

procuram o multi-profissional, ou seja, aquele que tem uma visão ampla e interdisciplinar.

Como uma profissão regulamentada ela segue suas normas e Leis.

Para Cardoso e Paiva 9.261/96 ( Lei 7.377/85),

Art.4º-São atribuições do Secretário Executivo:

I - planejamento, organização e direção de serviços de secretaria;

II - assistência e assessoramento direto a executivos;

III - coleta de informações para a consecução de objetivos e metas de empresas;

IV - redação de textos profissionais especializados, inclusive em idioma estrangeiro;

V - interpretação e sintetização de textos e documentos;

VI - taquigrafia de ditados, discursos, conferências, palestras de explanações, inclusive em

idioma estrangeiro;

VII - versão e tradução em idioma estrangeiro, para atender às necessidades de comunicação

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da empresa;

VIII - registro e distribuição de expediente e outras tarefas

IX - orientação da avaliação e seleção da correspondência para fins de encaminhamento a

chefia;

X - conhecimentos protocolares.

Art.5º - São atribuições do Técnico em Secretariado:

I - organização e manutenção dos arquivos da secretaria;

II - classificação, registro e distribuição de correspondência;

III - redação e datilografia de correspondência ou documentos de rotina, inclusive em idioma

estrangeiro;

IV - execução de serviços típicos de escritório, tais como recepção, registro de compromissos,

informações e atendimento telefônico.

Conforme visto acima, através das várias atribuições destinadas tanto ao secretário

executivo quanto ao técnico em secretariado, a atividade que estes profissionais exercem exige

muita preparação. Além disso, a necessidade de assumir responsabilidades cada vez maiores

exige uma atualização constante.

Gramigna (2002) acredita que a busca pela competência essencial deve ser

acompanhada pelo investimento naqueles que constituem a base interna dos processos

empresariais. É importante definir um número de competências com as quais se quer

trabalhar, o que permitirá a unificação da linguagem e a identificação de perfis nas empresas.

Para que o profissional de secretariado adquira mais eficiência em seus trabalhos, ele

deve levar em consideração algumas das competências citadas por Gramigna (2002, p.15) que

são:

Capacidade empreendedora – facilita para identificar novas oportunidades de ação,

propor e implementar soluções aos problemas e necessidade que se apresentam, de forma

assertiva, inovadora e adequada.

Capacidade para trabalhar sobre pressão – esta serve para selecionar alternativas

de forma perspicaz e implementar soluções tempestivas diante de problemas identificados,

considerando suas prováveis conseqüências.

Comunicação – capacidade para ouvir, para processar e compreender o contexto da

mensagem, expressar-se de diversas formas e argumentar com coerência usando o feedback de

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forma adequada, para facilitar a interação entre as partes, esta é uma das competências

principais para uma secretária.

Cultura de qualidade – é a postura orientada para busca contínua de satisfação das

necessidades e superação das expectativas dos clientes internos e externos.

Dinamismo e iniciativa – é a capacidade para atuar de forma pró-ativa e arrojada

diante de situações diversas.

Flexibilidade – A secretária deve ter habilidade para adaptar-se oportunamente às

diferentes exigências do meio e capacidade de rever postura diante de argumentações

convincentes.

Motivação – energia para o trabalho – é a disposição que a secretária deve ter para

demonstrar interesse pelas atividades a serem executadas, tomando iniciativas e mantendo

atitude de disponibilidade, e de apresentar postura de aceitação e tônus muscular, que indica

energia para os trabalhos.

Negociação – é a habilidade de expressar e ouvir o outro, buscando equilíbrio de

soluções satisfatórias nas propostas apresentadas pelas partes, quando há conflitos de

interesse, e de observar o sistema de trocas que envolvem o contexto.

Organização – esta é mais uma das competências mais importantes que uma secretaria

deve ter, pois é ela quem deve organizar as ações de acordo com o planejado, para facilitar a

execução, neste caso em especial, dos diretores.

Planejamento – capacidade para planejar o trabalho, atingindo resultados por meio do

estabelecimento de prioridades, metas tangíveis, mensuráveis e dentro de critérios de

desempenho validos.

Relacionamento interpessoal – habilidade para interagir com as pessoas de forma

empática, inclusive diante de situações conflitantes, demonstrando atitudes positivas,

comportamentos maduros e não combativos.

Tomada de decisão – capacidade para selecionar alternativas de forma sistematizada e

perspicaz, obtendo e implementando soluções adequadas diante de problemas identificados,

considerando limites e riscos.

Visão sistêmica – capacidade para perceber a integração e interdependência da partes

que compõe o todo. Visualizando tendências e possíveis ações capazes de influenciar o futuro.

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É importante que o profissional de secretariado conheça todos os caminhos que o leve

a eficácia de seus trabalhos, e o processo de otimizar os serviços vem sendo de grande ajuda

para o profissional da área.

2.2. Conceito de Otimização

Otimizar é procurar fazer o melhor, melhorando até atingir o máximo. Mas melhorar

só é possível quando há alternativas, quando há chance para se aplicar e introduzir melhorias

que estão disponíveis. Não deixar escapar as oportunidades que existem no momento, aplicar

o que há de melhor e não ficar restrito a uma escolha limitada. Não basta só ter de otimizar

sem ter critérios de escolha. Por exemplo, não adianta ter muitas alternativas se não se sabe

escolhê-las, se não se tem critérios.

A informação é fundamental porque é através dela que chegamos a ótimas

alternativas. A otimização acabou se formando numa ampla área de conhecimento. Uma área

que se dedica a solucionar problemas independentes de onde surgem. Problemas práticos e

efetivos, problemas relativos a como determinar uma alternativa melhor que outra. A

otimização é um conjunto de conhecimentos que visa a busca das melhores soluções

atendendo as restrições do seu problema. (BENNATON, 2004).

De acordo com Vianna (2003),

as pessoas deverão estar preparadas nestes próximos anos não só para aprender o novo muitas vezes desaprendendo o velho, o que é muito mais difícil, como para melhor e otimizar o já existente. Ao mesmo tempo, elas terão que incorporar as ações de tecnologia, que serão uma surpresa a cada amanhã. Terão também que saber lidar com os princípios de uma Nova Economia.

E se de um lado a Internet veio para facilitar a busca da informação, também o

conhecimento devera ser organizado com muita persistência. Estudar e aprender deve fazer

parte das atividades profissionais. Neste caminho de novidades, os profissionais

possivelmente deixarão de ser “empregados”, para ter um “trabalho”. E grande parte como

patrão de si mesmo.

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Segundo Werkema (apud MARTINS, 2003 p. 74),

para que a técnica de otimização de processos possa ser realizada, na maioria das situações, será necessário realizar interferências no processo, ou seja, deverão ser provocadas alterações planejadas e controladas nos fatores do processo com o propósito de observar as mudanças correspondentes nos seus efeitos.

O processo de otimizar é uma das técnicas que poderá ser chamada de metas de

superfície de respostas, e para que a meta de melhoramento seja atingida faz-se necessário

mostrar a importância de projetar um novo processo (BENNATON, 2004).

No ponto de vista de Werkema (apud MARTINS 2003), é importante destacar que

existem duas maneiras que podem levar uma pessoa a atingir as metas:

• Melhorando com continuidade os processos que já existem.

Neste tipo de desempenho são feitas consecutivas modificações nos processos que há

dentro da empresa, tais como treinar os operadores, empregar matérias-primas de qualidade

mais uniforme e otimizar a forma em que os equipamentos e ferramentas são utilizados. Tais

modificações geralmente conduzem a ganhos sucessivos obtidos sem nenhum investimento ou

com pequenos investimentos.

• Projetando-se e fazendo um processo novo com modificações substanciais

naqueles já existentes.

Projetar um novo processo ou fazer realizações modificando aquele já existente, são

ações necessárias para se alcançar as metas colocadas pelo mercado, e, que por serem tão

desafiadoras não podem ser atingidas pelo processo existente. Geralmente este tipo de

procedimento poderá resultar em grandes avanços para empresa, mas também poderá implicar

em realizações de investimentos elevados. A implantação de um novo processo totalmente

informatizado poderá trazer uma visão ampla e alcançar melhores resultados.

Dessa maneira, é possível otimizar as condições de processo, ou conduzi-lo a obter um

produto ou serviço com as especificações desejadas, e através da Análise de Superfície de

Resposta, obter resultados com altos índices de confiabilidade.

A otimização pode ser um trabalho prolongado se não for utilizado uma ferramenta

adequada. A metodologia de planejamento experimental e análise de superfície de resposta

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24

estão sendo ferramentas necessárias para o bom desenvolvimento de um processo,

principalmente quando abrange um grande número de variáveis.

Atualmente esta se vivendo momentos de grandes mudanças no ambiente

organizacional. Para conseguir sobreviver a tantas transformações, é necessário que se busque

competência em tudo aquilo que se vai fazer. Para garantir mais eficiência nos serviços e a

eficácia nos seus resultados, a empresa tem que ter uma visão de trabalho organizado fornecer

estímulo, criatividade e melhores condições de trabalho, e satisfazer as necessidades exigidas,

além de reconhecer os esforços das pessoas dentro das organizações.

Para os serviços fluírem dentro das organizações é essencial que se tenha uma boa

comunicação, para que não haja conflito quando forem realizados os trabalhos.

2.3. Comunicação

A comunicação pode ser uma das bases para um bom relacionamento dentro das

organizações. Para Ferreira (1993, p.10), “comunicação é o entendimento de uma pessoa com

outra(s)”. Nesse sentido, pode-se dizer que a comunicação é um dos itens mais importantes

para que, dentro de uma organização mantenha-se um bom relacionamento entre os membros

que ali convivem. Em relação ao profissional de secretariado, pode-se afirmar que saber se

comunicar é uma das mais importantes habilidades da rotina do trabalho deste profissional,

pois é ele que está o tempo todo em contato com as pessoas, seja internamente ou

externamente, e que o ajuda a desempenhar seu trabalho com muito mais eficiência e eficácia.

De acordo com Medeiros e Hernandes (2003, p. 209-210), “etimologicamente,

comunicação significa tornar comum, traçar opiniões, fazer saber; implica participação,

interação, troca de mensagens. É um processo de participação de experiência que modifica a

disposição mental das partes envolvidas”. É um conjunto de experiência que traz

conhecimento para quem as pratica. Todo esse processo é de grande valia para o profissional

de secretariado que o ajudará a desenvolver um trabalho com mais eficiência na empresa

Para conceituar comunicação, Chiavenato (1992, p. 122) afirma que

comunicação é o processo de transmissão de uma informação de uma pessoa para a outra, sendo então compartilhada por ambas. Para que haja comunicação, é necessário que o

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receptor da informação a receba e a compreenda. A informação simplesmente transmitida, mas recebida, não foi comunicada.

Para que haja uma boa comunicação não basta que o profissional desenvolva apenas a

capacidade de se comunicar, também é necessário que ele aprenda a ouvir. Para compreender

a mensagem alguns aspectos devem ser levados em consideração, como a disposição das

pessoas que fazem parte das etapas de troca de informação para que a mensagem seja

compreendida.

O sucesso ou fracasso na comunicação não pode ser atribuído só a um único fator,

porque o processo de comunicação diz respeito também ao comportamento das pessoas.

(MEDEIROS e HERNANDES, 2003, p. 209-210). Com o passar dos tempos, o processo de

comunicação sofre transformações, sempre em busca da atualização da informação de acordo

com o conhecimento de cada individuo, mas sem perder a referida finalidade. Essas

informações quando transmitidas tornam-se mensagens.

2.3.1. Mensagem

A mensagem faz parte de um grupo de elementos, para compreender melhor a

comunicação que se quer passar. Para Medeiros (1999, p. 297), mensagem “significa também

qualquer comunicação verbal ou escrita. É empregada, principalmente, com o objetivo de

levar ou trazer notícias e, por extensão, passa a representar a própria notícia”. Em outras

palavras, uma mensagem representa todo um contexto transmitido através de palavras.

Medeiros e Hernandes (2003, p.211), salientam que a “mensagem em sentido amplo é

sinônimo de “conteúdo”; é o que é dito num texto, num discurso; o que passa de significativo

na comunicação entre emissor e receptor. É a unidade básica da comunicação, porque gera

reações e comportamentos”. Resumindo, todo texto transporta uma mensagem que pode

provocar reações positivas ou negativas, dependendo do seu conteúdo, da intenção do emissor

e da relação deste com o receptor.

De acordo com Houaiss (2001, p.348), mensagem é “uma comunicação breve que

transmite informação a alguém.” E para que esta seja transmitida com eficiência é necessária a

compreensão por parte do receptor. Isso só ocorre a partir do momento em que o conteúdo da

mensagem seja claro, conciso e conhecimento básico do receptor.

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Como base de uma boa comunicação, deve-se abordar os elementos da comunicação,

que serão elucidados a seguir.

2.3.2. Elementos da Comunicação

Para que exista comunicação deve existir antes de tudo uma fonte que tenha o que

comunicar. Essa fonte é o emissor, e o que ele tem para comunicar é a mensagem. Só isso

porem não basta, pois é preciso que a mensagem encontre quem a receba, ou seja, o receptor.

Vanoye (1998, p. 2-4, grifo do autor) e Gil (1994, p. 33) ilustram seis tipos de

elementos componentes da comunicação. São eles:

Emissor ou destinador – é a origem da mensagem, ou seja, quem inicia a

comunicação.

Receptor ou destinatário – é quem recebe a mensagem. Pode ser um grupo, um

indivíduo, um animal, ou até mesmo uma máquina (computador).

Mensagem – é o objeto da comunicação e é representado pelo conteúdo das

informações transmitidas.

Canal da comunicação – é a via de circulação da mensagem escolhida tecnicamente

pelo emissor, com o objetivo de permitir o encaminhamento seguro de mensagem ao

destinatário.

Código – é a tradução da informação por um conjunto de símbolos estruturados de

conhecimentos comuns tanto para o receptor quanto para o emissor.

Referente – é o constituído pelo contexto, pela situação e pelos objetos reais ao qual a

mensagem remete; podendo ser separado em duas partes: referente situacional e

referente textual.

A seguir, na figura 1, apresenta-se um esquema de comunicação que ilustra os

conceitos trabalhados anteriormente.

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REFERENTE

CANAL DE COMUNICAÇÃO

MENSAGEM

CÓDIGO

Figura 1 - Esquema de Comunicação de Vanoye Fonte: Vanoye (1998, p.15)

Os seis elementos citados por Vanoye são de suma importância para se entender todo o

processo de comunicação. Dentro desse contexto, o processo de comunicação acontece da

seguinte maneira: o emissor, que divide o mesmo referente e código do receptor, transmite

uma mensagem através de um determinado canal de comunicação, seja ele escrito ou oral. A

mensagem é, então, recebida pelo receptor, que a interpreta dentro de um determinado

contexto.

Segundo Chiavenato (2004), o processo de comunicação só pode ser visto como um

processo quando o ruído e a retroação (feedback), são considerados elementos componentes

deste. Para o autor (2004, p. 307), “ o processo é composto de sete elementos”. Algumas de

suas denominações se diferem daquelas apresentadas por Vanoye (1998). Os setes elementos,

segundo Chiavenato, são os seguintes:

Fonte: emissor ou comunicador que inicia a comunicação por meio da codificação;

Codificação: os símbolos que existem em uma mensagem são traduzidos de forma

que os faça serem transmitidos por meio de um canal;

Canal: veículo ou mídia pela qual a mensagem é encaminhada;

Decodificação: é quando a mensagem é traduzida na mente do receptor;

Retroação (Feedback): é o elo final no processo comunicativo. Determina se a

compreensão foi alcançada ou não e por isso diz-se que a comunicação eficaz é

Emissor ou Destinador

Receptor ou Destinatário

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aquela que funciona em uma via de duas mãos. Essa pode ser aplicada de forma

verbal ou não-verbal;

Ruído: são fatores que promovem distorção de uma mensagem, podendo ocorrer em

qualquer etapa do processo.

A figura 2, a seguir, representa um esquema de comunicação para ilustrar os conceitos

de definidos por Chiavenato (2004)

Mensagem Mensagem

Figura 2 – Esquema de Comunicação de Chiavenato Fonte: Chiavenato (2004, p. 306)

Para ilustrar o diagrama acima, segue uma breve explanação do processo de

comunicação, segundo Chiavenato. A comunicação inicia-se com a fonte, que emite uma

mensagem codificada através de um canal, sendo, posteriormente, decodificada pelo receptor.

Nesse processo, tanto o emissor quanto o receptor interagem a todo momento e, portanto, não

possuem papéis completamente definidos. A interação entre os dois componentes faz com que

os papéis se invertam e o emissor passe a ser receptor e vice-versa. Além disso, Chiavenato

evidencia dois outros aspectos: o ruído e a retroação (feedback). O primeiro se refere aos

fatores que promovem a distorção de uma mensagem; enquanto o segundo determina se a

mensagem foi compreendida ou não. Vale ressaltar, então, alguns aspectos relacionados ‘a

retroação, ou melhor, o feedback.

Ruído

CodificaçãoFonte Canal Decodificação Receptor

Retroação

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2.3.3. Feedback

Ao se comunicar nem sempre as informações são bem compreendidas pelo receptor. A

confirmação de que a mensagem foi bem recebida é feita quando o emissor recebe um retorno

do receptor. No entanto, segundo Alonso (2002, p.31), “a maioria das pessoas tem

dificuldades em dar o feedback de maneira adequada” .

Para que se possa saber como realizar o feedback é importante que ele seja definido.

Segundo Ferreira (2004), feedback é um processo de ajuda mútua para mudança de

comportamento, por intermédio da comunicação para passar informações sem julgamento de

valor. Alonso (2002, p. 31, grifo da autora), confirma essa idéia quando afirma que “o

feedback é como um mecanismo corretivo para o individuo que deseja aprender a se

conhecer e melhorar suas atitudes, favorecendo, assim, um maior relacionamento”.

Desenvolver a habilidade de ouvir fornece muitas vantagens, como por exemplo:

proporcionar um melhor relacionamento interpessoal favorecendo o crescimento pessoal e,

consequentemente, profissional. Alonso (2002, p.32) destaca alguns passos a serem seguidos

para que a referida habilidade seja desenvolvida:

• Concentrar-se no que está sendo dito;

• Aguardar que o emissor termine a mensagem por completo;

• Não pressupor o que a mensagem significa sem que o emissor conclua suas

idéias;

• Não selecionar o que for de seu interesse para, só assim, focar sua atenção;

• Respeitar quem está falando, evitando fazer preconceitos e discussões

antagônicas;

• Usar o bom senso – sempre.

Para ter um bom feedback sobre o que esta sendo dito pelo emissor, o receptor deverá

deixar a mensagem ser concluída, para não haver mal entendido e nem uma interpretação

errada da mensagem. Em outras palavras, há um fluxo natural de informações que deve ser

respeitado para que a mensagem seja claramente entendida.

A seguir, serão enfatizados os elementos que fazem parte da comunicação escrita.

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2.3.4. Comunicação Escrita

A comunicação escrita engloba dois itens principais: o emissor e o receptor, que

precisam seguir um código comum para que a mensagem seja compreendida. Esse código

obedece a regras gramaticais para que a mensagem seja expressa com clareza, principalmente

quando nos referimos à comunicação escrita, uma vez que o emissor freqüentemente não está

presente quando o leitor a recebe. Dentro desse contexto, é necessário que as idéias estejam

perfeitamente articuladas de modo a atingir a meta principal, que é a troca de informações.

Muitos profissionais parecem desenvolver um verdadeiro bloqueio sempre que

desafiados a colocar suas idéias no papel. De acordo com Beltrão (1998, p. 26), “a

comunicação escrita – pensamento levado de cérebro a cérebro por variados meios ou veículos

de transmissão [...] é a função da mensagem, seja para informar, indagar, aconselhar, propor

etc”.

Para desenvolver uma boa comunicação escrita é preciso apenas estar atento para

alguns aspectos, como objetividade, clareza e simplicidade. Saber compartilhar pensamentos e

idéias adequadamente articuladas em textos escritos é um grande desafio a ser enfrentado na

rotina diária de qualquer profissional dessa área.

Weiss (2004) afirma que “escrever é falar no papel, de maneira coerente e

organizada”. Escrever não é um ato natural do ser humano, requer esforço e aprendizado. Por

isso a importância de fazer rascunhos, os cuidados são necessários em todas as áreas. Um bom

começo é adotar a leitura como um hábito regular. Ler ajuda a adquirir fluência, verbal e

escrita, e é ótimo, também, para aumentar o vocabulário (GUSTAVO, 2004).

Além de ler bastante, o profissional que deseja escrever bem deve procurar exercitar a

escrita, praticando sempre que possível. Os erros de português comprometem a imagem do

profissional e até mesmo da empresa. Portanto, deve-se escrever somente o necessário,

procurando identificar as informações essenciais.

Dentro de uma organização, a comunicação escrita pode se manifestar através de

diversos tipos de correspondências, como: ofícios, memorandos e cartas circulares. O objetivo

das diferentes formas de correspondência é o repasse de informações e instruções dentro dos

seus diversos níveis hierárquicos. Portanto, a comunicação escrita deve ser cuidadosamente

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elaborada para que seja devidamente entendida por todos os profissionais dos mais diversos

níveis.

Para ilustrar melhor essa idéia, é apresentada, a seguir, a definição de correspondência,

bem como a diferença entre ofícios, memorandos e cartas circulares. Após, é feita a

caracterização de ofício, objeto de pesquisa deste trabalho, já que este tipo de correspondência

tem apresentado problemas que interferem no processo de comunicação, no Conselho

Regional de Contabilidade de Santa Catarina, local onde a estagiaria desenvolveu seu

trabalho.

2.3.5. Correspondência

A correspondência é a forma escrita de desenvolver as informações que se deseja

passar para o leitor. Para Medeiros (1999, p.159),

correspondência é um meio de comunicação escrita entre as pessoas. É o ato estado de corresponder, adaptar, relatar ou o acordo de uma pessoa com outra; é uma comunicação que se efetiva por meio de papeis, cartas ou documentos.

Em todas as formas de correspondência, deve haver uniformidade no tratamento

escolhido para o destinatário, como também para o remetente.

Beltrão (1998, p.13) diz que “correspondência é o conjunto de normas regedoras das

comunicações escritas entre pessoas ou entidades; orientam a feitura e a tramitação dos

documentos”.

Nem sempre podemos usar nossa criatividade na hora de escrever. Dependendo da

finalidade, há certos textos que já possuem forma consagrada.

Tratamento na correspondência

Usa-se uma só forma de tratamento do início ao fim, estabelecendo-se a

uniformatização precisa entre os verbos, os pronomes oblíquos e os possessivos.

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a) Para o destinatário

Tabela 1 – Tratamento Correspondência

Tratamento

Verbos

Pronomes

Oblíquos

Pronomes

Possessivos

Firma individual

3ª pessoa singular

V.Sª.

3ª pessoa singular o, a, lhe, se, si,

consigo

seu, sua, seus,

suas

Firma Coletiva

3ª pessoa

plural

V. S.as

Srs.

3ª pessoa

plural

os, as, lhes, se, si,

consigo

seu, sua, seus,

suas

Fonte: Feitosa e Hilário (1996, p. 47)

b) Para o remetente

Tabela 2 – Tratamento Correspondência Tratamento verbos Pronomes

Oblíquos

Pronomes

Possessivos

Firma Individual

3ª pessoa singular

eu

1ª pessoa

singular

me, mim,

comigo

meu, minha

meus, minhas

Firma Coletiva

1ª pessoa

plural

nós

1ª pessoa

plural

nos,

conosco

nosso, nossa

nossos, nossas

Fonte: Feitosa e Hilário (1996, p. 47)

Para uma boa redação oficial e comercial é necessário observar, também, expressões

de tratamento e suas abreviaturas.

Você (V): no tratamento familiar

o senhor (Sr.). A senhora (Srª): no tratamento de respeito

a senhorita (Srtª)

Vossa Senhoria (V. Sª): para pessoa de cerimônia, principalmente na correspondência

comercial.

Vossas Senhorias: (V. Sªs.)

Vossa Excelência: (V.Exª.): para altas autoridades

Vossas Excelências: (V. Exªs)

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Vossa Reverendíssima: (V. Revma.): para sacerdotes e autoridades religiosas

Vossas Reverendíssimas: (V. Rmas.)

Vossa Eminência: (V. Emª.): para cardeais

Vossas Eminências: (V. Emªs.)

Vossa Majestade: (V. M.): para reis e rainhas

Vossas Majestades: (VV. MM.)

Vossa Majestade Imperial: (V.M.I.): para imperadores

Vossa Alteza: (V.A.): para príncipes, princesas e duques

Vossas Altezas: (VV. AA.).

Obs.: Esses pronomes são da 2ª pessoa, mas se usam com as formas verbais da 3ª

pessoa FEITOSA e HILÁRIO, 1996, p. 47-48 grifo dos autores.

Na correspondência, há mensagens externas, internas ou interdepartamentais e essas

comunicações podem ser de rotina ou extra-rotina, tudo influindo no tratamento a ser

empregado relativamente a quem escreve e a quem se destina.

De acordo com Beltrão (1998, p. 77), “ o pronome reflete diferença hierárquica, tom

respeitoso ou não, bem como enseja o reconhecimento dos textos [...] ou a distinção entre a

correspondência interna e a externa ou a interdepartamental”. Exemplos:

• Em correspondência externa cerimoniosa:

Solicito a Vossa Senhoria o envio de...

• Em correspondência externa informal:

Solicito a V. As. o envio de...

• Em correspondência interdepartamental:

Solicito-lhe o envio de...

• Em correspondência interna:

Solicito o envio de...

Segundo Beltrão (1998), quando não se sabe precisamente a quem tratar no singular ou

plural, como no caso de respostas a um anúncio em cujo endereço consta somente a caixa

postal do jornal ou dos correios, o melhor a fazer é evitar o pronome pessoal de tratamento e

empregar o possessivo ou substantivo oportuno.

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Do ponto de vista de Medeiros (1999), as correspondências sofreram uma ampliação

de sentido, passando a designar todo o conjunto de instrumentos de comunicação escrita:

cartas circulares, memorandos e ofícios, que serão ilustrados no decorrer deste relatório de

estágio.

2.3.6. Tipos de Correspondência

A seguir, alguns tipos de correspondências são mostradas com o intuito de identificar

as diferenças entre elas. Para esta pesquisa, são mostradas as diferenças de formatação e

linguagem entre ofícios, memorandos e cartas circulares como forma de contrastá-las, para

finalmente, concentrar-se nos ofícios, que são o foco principal deste trabalho e que necessitam

de uma reformulação, tanto na sua formatação quanto na sua linguagem.

2.3.6.1. Ofício

Todos os documentos do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina

CRCSC utilizam uma redação mais formal, só faltando uma padronização. Por isso, a

importância de se ter o conhecimento sobre o oficio para que a comunicação formal escrita

seja padronizada e clara, tornando-a precisa e objetiva.

Os ofícios são documentos escritos cujo objetivo principal é a informar, possibilitar

uma comunicação oficial entre vários departamentos de uma organização ou entre varias

empresa.

Segundo Flôres (2002, p. 19), “o oficio é uma correspondência externa, um meio usual

de comunicação por escrito, dos órgãos do serviço público”. Tem como finalidade o

tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e por estes

órgãos com particulares. Flôres (apud MENDES, 1991 p.39).

Ofícios são comunicações escritas que as autoridades fazem entre si, com instituições

públicas e privadas, e com particulares, em caráter oficial. O ato de expedir ofícios compete

aos titulares, gerentes e chefes de serviço.

De acordo com Ferreira (1993, p.96),

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o oficio é um documento escrito, usado para comunicação dos órgãos do serviço público. Por extensão, é usado também para fins não estritamente oficiais (comunicação de autoridade eclesiástica, de clubes e associações), embora nesta acepção existam reservas de algumas correntes de opinião.

O conteúdo do ofício deve tratar de matéria administrativa, mas pode veicular também

assuntos de caráter social, oriundo do relacionamento da autoridade com particulares, em

virtude do cargo ou função, e, ainda de mero encaminhamento.1 O papel utilizado para a

feitura é o tamanho oficio, mas o que define não é o formato e sim o caráter oficial.

Conforme Neiva (2004, p.26 grifo da autora), “o oficio atual, assim como toda redação

oficial, solicita a impessoalidade, o uso do nível culto da linguagem, a formalidade mas com

clareza e concisão”. O oficio geralmente é enviado a um único receptor, mas o assunto de que

trata pode exigir que mais receptores tomem-lhe ciência. Quando o conteúdo se destina as

várias pessoas físicas e jurídicas predeterminadas, recebe o nome de Oficio Circular (NEIVA,

2004, p.26).

• Estrutura e diagramação

Para que o ofício seja bem claro e sucinto, é importante levar em consideração a sua

estrutura e diagramação. De acordo com Flôres (2002, p. 19, grifo da autora), os ofícios são

divididos nas seguintes partes:

Timbre: símbolo (escudo e armas), nome do órgão e nome da unidade. Deve estar

empreso no alto do papel. O timbre é marca oficial, não podendo ser alterado pela

pessoa encarregada do expediente;

Número de ordem: é a numeração, dentro do ano, que o oficio recebe, em ordem

cronológica de feitura, seguida da sigla de identificação do órgão emitente. O

numero de ordem faz-se anteceder do nome da correspondência escrito por extenso

ou abreviado, assim:

1 Diante de polêmica motivada pelo uso do oficio por entidades não-governamentais, o Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da Republica Sr. Gilmar Ferreira Mendes, em texto anexo ao oficio nº 259/99 – SAJ, de 11/9/99, assim se pronunciou:“(...) II – o oficio é elaborado por órgão, pessoa jurídica, para ser utilizado em assunto oficial, inclusive como meio de comunicação formal endereçada a particulares, pessoa física”. O inverso, pois não é usual, de vez que o particular se utiliza de carta, requerimento, etc.; III – o oficio pode ser usado por empresa particular, pessoa jurídica, se assim lhe convier. Observa-se, entretanto, no âmbito privado, o emprego de outras formas de comunicação, com o mesmo desiderato e denominação peculiar (carta-consulta, carta-resposta, carta-proposta, carta-orçamento, etc.); (...)”. (FLÔRES, 2002, p.19).

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Oficio nº 15/GR ou Of. nº 15/GR

-GR: Gabinete do Reitor;

-15: número do oficio; 15º escrito no ano em curso.

Esse conjunto de informações é escrito à esquerda rente à margem, a 5,5cm ou 6

espaços duplos da borda superior.

Local e data (dia, mês e ano): deve-se escrevê-los a 6,5 cm ou 7 espaços duplos da

borda superior do papel. O mês deve ser escrito por extenso com inicial minúscula.

Entre o milhar e a centena não deve ser deixado espaço ou feito ponto e, após o último

algarismo do ano, deve ser feito o ponto final. O término da data deve coincidir com a

margem direita, que é de 1,5 cm.

Vocativo: é a saudação. Devera ser empregado o tratamento adequado ao destinatário,

grafado por extenso, conforme foi visto na seção de estudos dos pronomes de

tratamento. O vocativo devera ser escrito a 10 cm ou 10 espaços duplos da borda

superior na linha do parágrafo, a 10 espaços ou 2,5 cm da margem esquerda, e ser

seguido de vírgula. Nos ofícios dirigidos por órgão públicos ao cidadão que não exerce

função pública, emprega-se o vocativo Senhor (a), grafado por extenso, seguido do

nome do receptor:

Texto: é a exposição do assunto, o “corpo” do ofício. Deve iniciar a 1,5cm ou 1 espaço

duplo do vocativo, em parágrafo. Poderá estar dividido em parágrafos, dependendo a

sua extensão, que são numerados rente a margem, à exceção do primeiro e do fecho,

recebendo o segundo parágrafo numero 2. No parágrafo inicial do corpo do oficio, o

emissor faz a apresentação do assunto; no(s) subseqüente(s), à exceção do último,

passa a apreciar o assunto e a ilustrá-lo com esclarecimento e informações pertinentes;

na conclusão, reafirma sua posição relativamente ao assunto tratado.

Fecho: é o arremate do texto. O fecho deverá distar um espaço duplo ou 1 cm do

último parágrafo do texto, vir centrado à direita, isto é, iniciar no centro vertical da

folha a ser seguido de vírgula.

Identificação do signatário: é constituída do nome, datilografado ou digitado em

maiúsculas, e do cargo só com as iniciais maiúsculas, escrita sob o nome. A assinatura

é feita imediatamente acima do nome, sem traço horizontal entre os dois. Este

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conjunto de dados que identificam o signatário vem centralizado à direita, na mesma

direção vertical do fecho, a 2,5 cm ou 3 espaços duplos deste.

Identificação do destinatário: é constituída do pronome de tratamento adequado,

seguido de o Senhor ou a Senhora escrito acima do nome do cargo ou função

exercida pelo destinatário seguido do nome deste (na mesma linha). Abaixo desses

dados vai o endereço. Exemplo:

A Sua Excelência o Senhor

Deputado (nome)

Câmara dos Deputados

70160-990 – Brasília - DF

Toda a formalidade que se deve ter com a confecção de um ofício não é aplicada na

estrutura de um memorando. No local da data, por exemplo, não deve ser antecedida do nome

da localidade, visto ser esta uma informação óbvia uma vez que o memorando é uma

correspondência interna.

2.3.6.2. Memorando

O memorando é um documento de comunicação semelhante ao ofício, porém de

confecção mais simples, exigindo menos requisitos. Segundo Flôres (apud MENDES et al.,

1991, p.52),

o memorando é uma modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Dada a sua informalidade, as mensagens devem ser rápidas, simples, claras e objetivas.

O memorando é empregado para comunicações breves, escrito em papel menor do que o

oficio, e dispensa formulas de cortesia. Em geral transmite ordens ou relembra decisões,

prazos, compromisso (FEITOSA e HILÁRIO, 1996). Esse documento não é de uso exclusivo

do serviço público, é empregado também em correspondência empresarial, entre indústrias,

comércio e instituições financeiras. Por se tratar de um documento informal o despacho pode

ser dado no próprio formulário, tornando o serviço mais rápido.

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• Estrutura e diagramação

De acordo com Flôres (2002, p.27-28, grifo da autora), o Manual de Redação da

Presidência da República estabelece, para o Memorando, os seguintes elementos constitutivos:

Nome, número e sigla de identificação da origem : são escritas no alto, junto à margem

esquerda. Ex.:

Memorando nº 02/SR

- 02: indica que é o 2º memorando escrito no ano em curso;

-SR: sigla do órgão expedidor, Setor de Revisão.

Data: não deve ser antecedida do nome da localidade, visto ser esta uma informação

óbvia uma vez que o memorando é uma correspondência interna. A data deve ser grafada

na mesma linha do numero e da sigla, ser seguida de ponto e coincidir com a margem

direita.

Destinatário: é indicado pelo cargo que ocupa, ou pelo nome, quando essa

correspondência destina-se a servidor público sem cargo administrativo.

Assunto ou referência: é grafado abaixo da indicação do destinatário, alinhado a esta.

Texto: Deve iniciar a 4 cm do item anterior ou 4 espaços duplos abaixo deste,

datilografado em espaço duplo. Pode estar dividido em parágrafos que serão numerados

nos modelos do oficio. Sua linguagem é simples, isto é menos cerimoniosa do que a

empregada no oficio, concisa e clara.

Fecho: usa-se o mesmo do oficio – Atenciosamente ou Respeitosamente – centrado à

direita, 1cm abaixo do texto, seguido de virgula.

Nome e cargo do emitente: também à semelhança do oficio, são grafados a 4 cm ou 4

espaços duplos do fecho, alinhados verticalmente àquele dado.

Há também outro tipo de documento que pode ser utilizado dentro das organizações,

pois, além de não necessitar de muitas formalidades, torna a chegada da informação mais

rápida: a carta circular.

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2.3.6.3. Carta Circular

É um tipo de correspondência multidirecional, isto é, dirigida simultaneamente a

vários destinatários apresentando o mesmo conteúdo (FEITOSA e HILÁRIO, 1996). As

circulares são utilizadas para transmitir ordens escritas, informações e esclarecimentos sobre

atos administrativos.

De acordo com Neiva (2004, p.29 grifo da autora), a carta circula, tem a mesma

diagramação visual da carta rotineira; o que a diferencia são os destinatários. O conteúdo da

carta é dirigido a várias pessoas ao mesmo tempo, cujo assunto é de interesse geral.

Geralmente a carta circular é empregada para comunicar:

• Abertura de agências bancárias;

• Abertura de filiais;

• Aumento de preço;

• Lançamento de novos produtos;

• Mudança de endereço ou telefone;

• Entrada ou saída de funcionários;

• Decisões da diretoria para conhecimento de todos;

Conforme Feitosa e Hilário (1996, p.76), “deve constar sempre a palavra CIRCULAR

em maiúscula na parte superior à esquerda da folha, antes da data”.

A carta circular tem como finalidade dar ciência às pessoas de determinadas decisões.

• Estrutura e diagramação

Segundo Medeiros (1999, p.272-273), o formato do papel utilizado para a circular é

de 15cm x 21cm. As circulares são compostas de:

Timbre: nome do órgão, endereço.

Título: Circular nº ..., de .../..../....

Emenda: resumo do assunto da circular. É facultativa.

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Vocativo: tratamento e cargo das autoridades destinatárias da circular.

Texto: desenvolvimento do assunto tratado. Será numerado, quando extenso, a partir don

segundo parágrafo, que recebe o numero 2.

Parágrafos numerados arabicamente.

Fecho: fórmula de cortesia, Não é numerada.

Assinatura: nome e cargo da autoridade competente.

Anexo: documento que irá acompanhar a circular

Para resumir, a carta circular deve ser elaborada com clareza, simplicidade e

brevidade, já que se dirige a todos como se fosse a cada um individualmente.

Geralmente as comunicações nas empresas são feitas por escrito e a essas

comunicações dá-se o nome de correspondência, que conforme Paes (997, p.31), “considera-

se correspondência toda e qualquer forma de comunicação escrita, produzida e destinada a

pessoa jurídica ou física e vice-versa, bem como aquela que se processa entre órgão e

servidores de um instituição”. Com isso deu-se a necessidade de acomodar o tópico

Memorando e Carta Circular nesse relatório de conclusão de estágio, para ilustrar a

semelhança e a diferença entre ambos em relação ao ofício. A seguir será apresentada uma

pequena definição de Manual, pois este trabalho tem como um dos objetivos a confecção de

uma Manual de Elaboração de Ofícios.

2.3.6.4. Manual

Um manual é um livro de instruções que apresenta técnicas e sugestões a serem

utilizadas com o objetivo de padronizar, organizar e desenvolver um trabalho. O texto

apresentado em um manual normalmente fornece informações essenciais para se atingir um

objetivo rapidamente. Este trabalho tem como uma de suas metas elaborar um Manual para

que as correspondências do CRCSC sejam padronizadas. Será proposto, então, um manual

com informações claras sobre os diferentes tipos de ofícios, seus objetivos e como alcançá-los.

Desta forma, haverá uma padronização dos ofícios, pois os documentos seguirão um modelo,

ou seja, um conjunto de normas que servirá como referência para a produção de textos, mais

especificamente dos ofícios, dentro do CRCSC.

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2.4. Considerações Parciais

A fundamentação teórica teve como objetivo principal embasar este trabalho com

conceitos e noções que pudessem servir de referência para a análise dos dados, e

principalmente fornecer subsídios para a elaboração de um manual de padronização de ofícios.

Cabe ressalta que os ofícios que circulam no CRCSC não possuem formatação de forma

padronizada, pois cada departamento produz o seu próprio oficio de maneira independente.

Então foram salientados aspectos como falta de padronização para documentos que circulam

em um mesmo ambiente, motivo determinante na escolha do tema desta estagiária. O passo

seguinte identificará a metodologia usada na pesquisa, seguida da análise dos dados.

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3. METODOLOGIA

3.1. Caracterização da Pesquisa

O trabalho teve por objetivo identificar e descrever o processo de elaboração dos

ofícios do Conselho Regional de Contabilidade SC e observar os critérios que os

colaboradores utilizam, para confecção dos ofícios.

Segundo Oliveira (1997, p.118), “pesquisar significa planejar cuidadosamente uma

investigação de acordo com as normas da Metodologia Científica, tanto em termos de forma

como de conteúdo”.

Uma pesquisa pode ser qualitativa ou quantitativa. O termo “pesquisa qualitativa” se

refere a uma gama de abordagens à indagação do mercado e de propaganda tendo em comum,

métodos de coleta de dados que são essencialmente flexíveis para respondentes individuais ou

grupos correspondentes.

A coleta de dados significa que há plena oportunidade para se obter dos respondentes

o que eles, de maneira singular, têm a oferecer em termos de informações. São impostas

relativamente poucas limitações pelo pesquisador, embora algum tipo de modelo prévio

básico seja em geral usado como quadro de referência para a pesquisa. HAGUETTE (apud

BASSANEZI, 2002, p.28).

A pesquisa teve uma abordagem qualitativa, documental e estudo de caso, porque

assim se terá uma forma de obter os dados necessários para a conclusão deste trabalho. De

acordo com Oliveira (1997, p.117),

as pesquisas que se utilizam da abordagem qualitativa possuem a facilidade de poder descrever a complexidade de uma determinada hipótese ou problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos sociais, apresentar contribuições no processo de mudanças, criação ou formação de opiniões de determinado grupo e permitir, em maior grau de profundidade, a interpretação das particularidades dos comportamentos ou atitudes dos indivíduos.

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Como o trabalho teve como objetivo a otimização de ofícios no Conselho Regional de

Contabilidade de Santa Catarina CRCSC, a pesquisa documental foi fundamental para coleta

dos dados.

Para Lakatos e Marconi (1991, p.174), pesquisa documental [...] “é que a fonte de

coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituído o que se denomina de

fontes primárias”. Estas podem ser feitas no momento em que o fato ou fenômeno ocorre, ou

depois. A pesquisa documental,

assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A única diferença entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. (GIL, 1994, P.73).

A pesquisa documental neste relatório foi de grande importância, pois existem

documentos em uso e outros já arquivados na empresa, que fazem com que o trabalho de

conclusão de curso tenha mais subsídios para a otimização dos ofícios.

De acordo com Oliveira (1997, p.117-118),

o estudo de caso dentro da pesquisa, tem por objetivo estabelecer uma série de compreensões no sentido de descobrir respostas para as indagações que existem em todos os ramos do conhecimento humano, envolvendo o mundo social, vegetal, animal, mineral, além do espoco e do mundo marinho.

Portanto, para aqueles que se submetem a pesquisar, há a necessidade de utilizar uma

série de conhecimentos teóricos e práticos além da capacidade de manipular as técnicas,

conhecer os métodos e outros tipos de procedimentos, com o objetivo de alcançar resultados

para as questões e perguntas formuladas até a apresentação final do documento.

3.2. População e Amostra

O Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina compõe-se de uma

população de 45 colaboradores. População é conhecida por ser um conjunto de seres, sejam

eles animados ou não, que possuem, pelos menos, uma única característica em comum.

(OLIVEIRA, 1999, p. 160).

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A amostra refere-se a uma parte da população que se pretende estudar. Para Lakatos e

Marconi (1991, p.163), “a amostra é uma parcela convenientemente selecionada do universo

(população); é um subconjunto do universo”.

Para esta pesquisa, definiu-se como amostra (44%) colaboradores que integram os

seguintes setores: Presidência, Gerência, Registro, Fiscalização, Financeiro, Contabilidade,

Biblioteca e Atendimento, que engloba um total de 20 colaboradores. A escolha desses setores

como amostra justifica-se pelo fato dos mesmos estarem totalmente envolvidos na emissão e

na confecção dos ofícios.

3.3. Coleta de Dados

Coleta de dados é a etapa da pesquisa em que se inicia aplicação dos instrumentos

elaborados e das técnicas selecionadas, a fim de se efetuar a coleta dos dados previstos

(LAKATOS e MARCONI, 1991, p.165).

Com o intuito de otimizar os ofícios do Conselho Regional de Santa Catarina foi feita

uma coleta de dados e a elaboração de um questionário com perguntas fechadas e abertas e

um levantamento documental, que possibilitou uma melhor abordagem do problema.

Para Cervo (1997, p.106-107),

o questionário é a forma mais usada para coletar dados, pois possibilita medir com melhor exatidão o que se deseja”. Em geral, a palavra “questionário” se refere a um meio de obter respostas ‘as questões, por uma formula que o próprio informante preenche. Assim, qualquer pessoa que preencheu um pedido de trabalho, teve a experiência de responder a um questionário. Ele contém um conjunto de questões, todas logicamente relacionadas com um problema centra.

Utilizou-se o questionário para a coleta de dados por ser um instrumento que traz

resultados positivos possibilitando ao pesquisador abranger um número maior de pessoas e de

informações em espaço de tempo mais curto, com clareza de conteúdo, a fim de estimular o

informante a responder.

Mesmo utilizando o questionário para se obter as informações necessárias para a

coleta de dados, é preciso realizar o levantamento dos documentos, que são os ofícios já

existentes dentro do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina. Dessa forma, se

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teve conhecimento do que precisa ser alterado na estrutura e elaboração dos referidos

documentos.

Segundo Gil (2002, p. 45-46), o levantamento documental

vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que podem ser reelaborados de acordo com o objetivo da pesquisa [...] Nesta categoria estão os documentos conservadas em arquivos de órgãos públicos e instituições privadas, tais como associações científicas, igrejas, sindicatos, partidos políticos etc.

O objetivo da pesquisa documental é recolher, analisar e interpretar as condições

teóricas já existentes sobre determinado fato, assunto ou idéia. (BARROS e LEHFELD, 1986,

p. 91).

Com isso faz se necessária a pesquisa documental para que se possa estudar o

processo de comunicação formal escrita já existente e propor, uma padronização da mesma.

Optou-se também, em utilizar a observação participativa para se adequar ao

conhecimento de situações que envolvem relações formais entre instituições e seus públicos.

A observação participativa, caracteriza-se pela “participação real do pesquisador com a

comunidade ou grupo”, de acordo com Marconi e Lakatos (1999, p.92).

A coleta de dados constitui uma etapa importantíssima da pesquisa de campo. Os

dados coletados foram posteriormente elaborados, analisados, interpretados e representados

graficamente. A coleta de dados possibilitou levantar informações necessárias para a pesquisa,

fazendo com que se confirmasse a necessidade de uma padronização dos ofícios do CRCSC.

3.4. Análise dos Dados

A análise dos dados foi feita através da observação dos documentos existentes com

base nas respostas obtidas através do questionário, e do levantamento documental.

Para os dados coletados através da observação participativa foi feita a análise do

conteúdo e no caso do questionário foi feita a análise estatística.

Segundo Castro (2005), “a análise estatística deve idealmente fazer parte de qualquer

projeto de pesquisa desde o seu início. Seu papel principal é estabelecer, objetivamente, se os

resultados obtidos têm significância estatística, diferença além da espera pelo acaso, de

acordo com limites preestabelecidos”.

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O levantamento documental se fez necessário para melhor obter os dados, e fazer um

comparativo a partir dos documentos já existentes com aqueles previstos na forma correta

pelos autores dos livros que fundamentaram esse relatório de estágio. É com esses dados que

se pode ter um parâmetro do que foi necessário na elaboração dos ofícios e verificar os

possíveis equívocos na construção e elaboração dos ofícios do CRCSC.

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4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Este capítulo apresenta os resultados referentes aos objetivos desta pesquisa.

Primeiramente há a caracterização da empresa e, logo em seguida, através de levantamento

documental e observação participativa, ilustram-se os ofícios que circulam no CRCSC.

Dentro do CRCSC, o ofício é a comunicação escrita que tem apresentado mais problemas e

que precisa urgentemente ser reformulada. Essa forma de comunicação escrita apresenta

problemas quanto à sua elaboração, pois há uma falta de padronização que compromete não

somente o repasse das informações como também a imagem da organização. Essa falta de

padronização reflete-se na recepção da mensagem, ao comprometer a credibilidade do texto e

do departamento que a emitiu.

4.1. Caracterização da Empresa

O estágio foi desenvolvido no Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina,

localizado na Rua Osvaldo Rodrigues Cabral n° 1900 no centro de Florianópolis. As

informações relatadas seguir, foram extraídas do Balanço Social 2003

O Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) tem como

atribuições básicas a orientação, normatização, registro e fiscalização do exercício da

profissão contábil em Santa Catarina. Ele integra o Sistema CFC/CRCs, constituído pelo

Conselho Federal de Contabilidade e outros 26 Conselhos Regionais. Criado a partir do

decreto-lei 9.295/46, assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra, em maio de 1946, o

CRCSC veio atender a um antigo anseio da classe contábil, que desde o final do século XIX

reivindicava o reconhecimento da profissão e a sua regulamentação.

A seguir a foto do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina.

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Figura 3 - Sede do CRCSC

Fonte: Balanço Social 2003

MISSÃO DO CRCSC

Promover a manutenção, educação e desenvolvimento da profissão contábil com ética e responsabilidade, aliados aos serviços de cadastro, registro e fiscalização dos contabilistas e organizações contábeis do Estado de Santa Catarina, objetivando satisfazer aos anseios da categoria e da sociedade.

Ilustração 1 - Missão do CRCSC Fonte: Balanço Social 2003 do CRCSC

Para melhor obter uma noção da organização do CRCSC, segue uma breve descrição

de alguns de seus espaços físicos assim como do funcionamento do CRCSC.

Museu

O Museu Contador Renato Gonçalves, localizado no primeiro andar da sede do

CRCSC, recebeu a visita de aproximadamente 400 estudantes, profissionais da área contábil e

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pessoas interessadas em conhecer um pouco mais da história da Contabilidade e de que forma

ela era exercida.

Inaugurado em abril de 2002, com o objetivo de preservar a memória da contabilidade

catarinense, o museu do CRCSC conta hoje com mais de 20 peças, além de publicações e

documentos antigos, como livros Diário e Razão. Para facilitar a visualização, em 2003 foi

instalado um painel para expor parte desses documentos.

Auditório

Com capacidade para 220 pessoas, o auditório do CRCSC foi utilizado não apenas

para a realização de eventos patrocinados pelo Conselho, mas ele também encontros, palestras

e seminários de entidades públicas e privadas, algumas voltadas à área social. Entre os

eventos, destacam-se os lançamentos da 10ª Conescap (Convenção Nacional das Empresas de

Serviços Contábeis, de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas) e do S@T

(Sistema de Administração Tributária), pela Secretaria Estadual da Fazenda. Ao todo, foram

70 eventos – 34 deles promovidos pelo CRCSC.

Espaço Cultural

Durante 2003, o espaço cultural do CRCSC foi palco de várias manifestações

culturais, entre elas a Semana dos Açores, promovida pela prefeitura de Florianópolis, e o

lançamento do livro Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: teoria

e prática, organizado pela professora do curso de Ciências Contábeis da UFSC, Ilse Maria

Beuren, com a participação de mestrandos e doutorandos da área.

Biblioteca

Em comparação com 2002, o CRCSC praticamente triplicou o volume de recursos

destinado à aquisição de livros. No total, o acervo foi ampliado em mais 255 títulos - 98

adquiridos pelo Conselho e 157 recebidos em doação, fazendo com que a biblioteca passasse

a contar com mais de 2,2 mil exemplares, correspondendo a quase mil títulos.

O número de atendimentos também apresentou um aumento significativo: passou de

1,5 mil contabilistas para aproximadamente 3 mil. Estes usuários foram atendidos por

telefone, e-mail ou pessoalmente.

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Como forma de ampliar o leque de periódicos, foi firmada uma parceria com

instituições de ensino superior para o recebimento de publicações técnicas.

A tabela a seguir representa a quantidade de livros existentes dentro da organização.

ACERVO BILIOGRÁFICO 2002 2003 Comprados pelo CRCSC 48 98 Doações recebidas 96 157

TOTAL 144 255 Tabela 3 - Acervo Bibliográfico Fonte: Balanço Social 2003 do CRCSC

Ingresso de Técnicos

Com o objetivo de estimular o profissional com nível técnico a obter a formação de

bacharel em Ciências Contábeis, o CRCSC deu continuidade em 2003 ao programa de

Ingresso de Técnicos em Contabilidade em Instituições de Ensino Superior (IES). Em

fevereiro e maio, respectivamente, foram assinados convênios com as Faculdades Barddal e a

Associação Educacional do Vale do Itajaí-Mirim (Assevim) que garantiram – a exemplo de

outros firmados pelo CRCSC – o ingresso desses profissionais no curso de Ciências

Contábeis sem a necessidade de concurso vestibular, mas mediante a avaliação do currículo

de 2º grau.

Em 2003, chegou a 16 o número de IES que participam do programa, atingindo cerca

de 500 estudantes.

Exame de Suficiência

Quase 1,5 mil candidatos participaram das duas edições do Exame de Suficiência,

instituído em 2000 pelo Conselho Federal de Contabilidade, com o propósito de melhorar a

qualidade do ensino e – em conseqüência – o nível dos profissionais que ingressam

anualmente no mercado de trabalho. A aprovação no Exame é pré-requisito para os

formandos obterem o registro no CRCSC e, desta forma, poderem exercer a atividade

contábil.

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Responsabilidade Fiscal

Com o objetivo de estimular o uso correto do dinheiro público e a cultura da

transparência, da clareza e da fidelidade às informações, o CRCSC prestou uma homenagem a

cinco municípios catarinenses que se destacaram nacionalmente pela sua gestão. Na área

fiscal, a homenagem foi entregue aos prefeitos de São José, Mondaí, Paulo Lopes e Presidente

Getúlio, que receberam em maio de 2003 os Prêmios Gestão Fiscais Responsável,

promovidos pelo Conselho Federal de Contabilidade. Na área social, o reconhecimento foi

feito à prefeitura de Florianópolis, a primeira capital no país a divulgar um balanço social.

Também foram homenageados os contabilistas das cinco prefeituras que, com o seu trabalho,

contribuíram para os bons desempenhos financeiros, econômicos e sociais de seus municípios.

A cerimônia de premiação aconteceu no auditório do CRCSC e contou com a presença de 230

pessoas.

A iniciativa do CRCSC teve repercussão: no mês de agosto, a Assembléia Legislativa

promoveu uma sessão solene com o propósito de destacar a atuação dos cinco prefeitos

catarinenses premiados pelo Conselho.

Responsabilidade Social

Pelo segundo ano consecutivo, o CRCSC promoveu no mês de abril uma campanha

estadual de doação de sangue para marcar a passagem do Dia do Contabilista - comemorado

em 25 de abril. Em todas as principais cidades do Estado, a abertura da campanha contou com

a presença de conselheiros e delegados, que compareceram às unidades do HEMOSC e dos

bancos de sangue para reafirmar a importância do gesto de doar sangue.

Por causa das ações desenvolvidas em favor da doação de sangue, o Conselho foi uma

das entidades homenageadas pela Assembléia Legislativa com o Diploma Benemérito por

Serviços Relevantes. Assinado pelo presidente da Assembléia, deputado Volnei Morastoni, o

diploma foi entregue, em cerimônia realizada no Plenário, à conselheira Nadir Koerich, no ato

representando o presidente da entidade.

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Comunicação

Buscando trabalhar em sintonia com os anseios dos contabilistas catarinenses, o

CRCSC mantém vários canais de comunicação com a classe contábil. Eles permitem à

entidade não apenas repassar informações que interessam à categoria, mas também ter um

feedback das ações que desenvolve.

Para tornar mais ágil esse processo de comunicação, o CRCSC elegeu em 2003 o site

www.crcsc.org.br como uma de suas prioridades. Em fevereiro, a página passou por uma

ampla reformulação gráfica com o objetivo de oferecer uma gama maior de serviços e de

informações. Foi aberto um espaço para veicular notícias e mostrar indicadores econômicos.

Também as coberturas de eventos do CRCSC se tornaram mais dinâmicas: durante a

XXIII Contesc e o 1º Ececon, o site da entidade trouxe fotos e notícias em tempo real sobre os

dois eventos.

Na parte dos serviços a grande inovação foi o Bolsa de Oportunidade, que permite aos

contabilistas registrados no CRCSC, e em busca de emprego, disponibilizar no site o seu

currículo, além de acessar o banco de vagas ofertadas pelas empresas cadastradas. Estas

empresas, por sua vez, podem inserir vagas e buscar, dentro dos currículos oferecidos, os

profissionais que melhor atendam às suas necessidades. Em 2003, 90 contadores e 27 técnicos

cadastraram o seu currículo.

Jornal do CRCSC

Carro-chefe da política de comunicação do CRCSC, o Jornal ganhou um importante

atrativo em 2003: todas as suas páginas passaram a ser impressas em quatro cores, o que deu

um novo colorido e uma maior leveza à publicação, facilitando a leitura. Em 2003, foram

impressos 84 mil exemplares, distribuídos gratuitamente a todos os contabilistas registrados

no Conselho.

Boletim Informativo

Na área técnica, a parceria firmada com a empresa de consultoria ITC garantiu o

envio, sem qualquer custo, de um boletim semanal pela Internet a todos os profissionais que

manifestaram o interesse em receber esse serviço. O boletim trouxe informações sobre

impostos e mudanças na legislação tributária, entre outros assuntos.

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Livros e Revistas

Foi lançada a segunda edição do livro Guia para Usuários dos Serviços Contábeis e

publicados os números 4 e 5 da revista técnica CRCSC & Você, que ganhou uma

apresentação gráfica mais moderna.

Ouvidora

Criada no primeiro semestre de 2001, a Ouvidoria funciona como um canal de

comunicação direta entre o CRCSC e os contabilistas catarinenses. Em 2003, foram atendidos

236 profissionais, sendo 70 por telefone e 166 por e-mail, que solicitaram informações, deram

sugestões e fizeram críticas relacionadas a vários assuntos.

Parceria com Órgãos Públicos

O CRCSC intensificou a parceria com órgãos públicos e privados com o objetivo de

buscar soluções que simplifiquem e desburocratizem o dia a dia do profissional da

contabilidade. Um dos resultados mais significativos desse trabalho foi a decisão da prefeitura

de Florianópolis de rever alguns artigos da nova lei do ISS, publicada quase no final de 2003.

Após ouvir os argumentos do CRCSC e das demais entidades contábeis do Estado, a

prefeitura encaminhou à Câmara de Vereadores um projeto alterando o texto original. Entre

outros pontos, reduziu-se de R$ 1,4 mil para R$ 450,00 o imposto fixo devido pelos

profissionais liberais de nível superior.

Já a parceria do CRCSC com a secretaria Estadual da Fazenda permitiu que o Sistema

de Administração Tributária (S@T) começasse a ser implantado em 2003 sem grandes

sobressaltos. Antes do lançamento da primeira etapa, no mês de junho, ele foi apresentado na

sede do CRCSC à classe contábil, que pode fazer sugestões no sentido de aprimorar o sistema

– que permitirá até o final de 2004 que os contabilistas e contribuintes realizem pela internet

todos os serviços exigidos pelo Fisco.

Perfil do Contabilista Catarinense

Até pouco tempo reduto masculino, a Contabilidade cada vez mais conta com a

participação das mulheres. Em 2003, dos 13.377 profissionais com registro ativo no

Conselho, 24,41% eram mulheres – 2.033 contadoras e 1.365 técnicas em Contabilidade,

totalizando 3.398 contabilistas. Esta evolução vem acontecendo de forma gradativa e

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54

constante. Em 1999, por exemplo, o percentual de contadoras e técnicas era de 23,73% (havia

1.647 contadoras e 1.430 técnicas em contabilidade, totalizando 3.077 num universo de

12.967 profissionais em atividade).

Em relação a 2002, o número de profissionais com registro no CRCSC cresceu 0,57%,

puxado pelo aumento no total de mulheres que passou a exercer a profissão (acréscimo de

3,72% nos registros), já que entre os homens foi registrada uma queda de 0,4%.

O pequeno incremento no saldo de profissionais registrados em 2003 na comparação

com 2002 também se deve a uma mudança que vem ocorrendo há alguns anos no perfil da

classe contábil. Enquanto o registro de contadores cresce (5,27% em 2003), o de técnico em

Contabilidade vem caindo de uma forma expressiva (queda de 3,3% em 2003). Esta mudança

reflete a preocupação da classe contábil em buscar uma maior qualificação e, também, as

ações empreendidas pelo CRCSC no sentido de incentivar o ingresso dos técnicos em cursos

de Ciências Contábeis.

A tabela a seguir refere-se ao total dos profissionais registrados em 2003, na

comparação com 2002.

Homens Mulheres Total Contador 4.209 1.877 6.086 Técnico 5.811 1.399 7.210

2 0

0 2

TOTAL 10.020 3.276 13.296 Contador 4.374 2.033 6.407 Técnico 5.605 1.365 6.970

2 0

0 3

TOTAL 9.979 3.398 13.377

Tabela 4 – Perfil do Contabilista Catarinense Fonte: Balanço Social 2003 do CRCSC Observação: dados em 31 de dezembro de 2003

Quadro de Pessoal

O CRCSC encerrou o ano de 2003 com um total de 104 efetivos, sendo que 27

representam a Administração Executiva (presidente, vice-presidentes e conselheiros efetivos e

suplentes), 34 compõem a Administração Operacional (delegados) e 43 a Administração de

Apoio (colaboradores do CRCSC). O pessoal da Administração Executiva (eleitos para um

mandato de quatro anos) e os delegados não recebem salários. Os demais efetivos

representam o quadro de colaboradores do CRCSC, regidos pela CLT, que na comparação

com 2002 registrou saldo de uma contratação.

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55

A tabela nº. 5 representa o corpo funcional do Conselho Regional de Contabilidade de

Santa Catarina.

EFETIVOS

Executiva Operacional Apoio Total 2002 27 34 42 103

2003 27 34 43 104

EVOLUÇÃO

EM NÚMEROS

Executiva Operacional Apoio Total 2002/2003 0 0 1 1

EFETIVOS

EM % Executiva Operacional Apoio Total

2002 26% 33% 41% 100%

2003 26% 33% 41% 100% EVOLUÇÃO

EM % Executiva Operacional Apoio Total

2002/2003 0,00% 0,00% 2,38% 0,97%

Tabela 5 – Efetivo e Evolução do Corpo Funcional

Fonte: Balanço Social 2003 do CRCSC

O gráfico a seguir representa o tempo de serviço dos efetivos do Conselho Regional de

Contabilidade.

Gráfico 1 – Tempo de Serviço dos Efetivos do CRCSC Fonte: Balanço Social 2003 do CRCSC

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56

O CRCSC passou em julho de 2003 a contar efetivamente com um plano de

Cargos e Salários. A descrição dos cargos foi elaborada a partir de entrevistas individuais com

todos os colaboradores, que permitiram estabelecer as especificações mínimas necessárias

para o bom exercício de cada atividade. Dessa forma, foi possível readequar a nomenclatura

dos cargos, além de criar uma ferramenta que permita aos colaboradores conhecer suas

possibilidades de crescimento profissional, tornando mais transparente a relação

colaborador/empresa.

4.1.1. Organograma

Segundo Ferreira (1999), o organograma é “a representação gráfica de uma

organização ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades

constitutivas, o limite das atribuições de cada uma delas, etc”.

O Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina é composto por um

Conselho Direto que atua por biênio, dividido em Plenário, Conselho Direto, Presidência.

Cabe ao conselho diretor propor ao plenário:

• a gestão administrativa e financeira;

• a abertura de créditos adicionais;

• as modificações financeiras e internas, necessárias ‘a administração;

• a criação de Delegacias, nomeação ou destituição de Delegados e Suplentes;

• a publicação de matéria de interesse da Classe e do Regional;

• a criação e modificação do quadro de pessoal;

• a criação de comissões, presidida por um Conselheiro Efetivo, podendo ser

composta por Conselheiros, Suplentes e funcionários, voltados a atender as

necessidades administrativas.

O CRCSC segue um regimento interno aprovado e homologado pelo Conselho Federal

de Contabilidade, conforme deliberação CFC n° 283/03, em 19/09/2003.

Segue, então, a figura do organograma do CRCSC.

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ORGANOGRAMA DO CONSELHO REGIONAL DE

CONTABILIDADE SANTA CATARINA

Setor onde foi realizado o estágio. Figura 4 – Organograma do CRCSC. Fonte: Desenvolvido pelo Presidente do CRCSC Juarez Domingues Carneiro

O estágio foi desenvolvido no setor de atendimento no período de agosto/2004 a

junho/2005. Observação: o Conselho Regional de Contabilidade Santa Catarina não possui

um organograma oficial. O organograma apresentado foi feito pelo Presidente em exercício na

época Juarez Domingues Carneiro, em 2000, com o objetivo de representar graficamente a

organização, o CRCSC.

Conselho Diretor

Presidência

Vice-Presidência Fiscalização

Vice-Presidência Registro

Vice-Presidência Administração

Vice - Pres Cont. Interno

Depto Adm

Biblioteca Informática

Depto Fiscal Depto

Registro

Atendimento Financeiro Jurídico Contabilidade

Apoio

Secretaria Asses.Projetos

Asses. Jurídica

Plenário

Vice-Pres Desenv.Prof.

Asses. Imprensa

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4.2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS OFÍCIOS

No CRCSC, os ofícios são confeccionados de acordo com a necessidade de cada setor,

que pode variar entre horas e dias, não havendo assim uma previsão na emissão dos mesmos.

Os ofícios desempenham um papel bastante importante, pois é através deles que várias

solicitações e comunicações são feitas, não somente entre departamentos de contabilidade,

registro, presidência, fiscalização, gerência e atendimento, como também entre organizações

que mantêm contatos com o Conselho.

Foi através da troca de correspondências entre os departamentos que a estagiária

observou uma variação nos modelos de ofícios que circulam no CRCSC. As variações são

relacionadas a dois aspectos principais: a estética e a linguagem. Esteticamente, cada

departamento segue um modelo de ofício com estruturas e diagramações variadas, como por

exemplo, o tipo de fonte e os espaçamentos, como ilustrados nos modelos dos Anexos A e B.

Quanto à linguagem, há variações relacionadas ao tipo de saudação e fechamento dos ofícios,

além da maneira como cada signatário e destinatário é identificado, também mostrados nos

anexos A e B.

Padronizar significa seguir um modelo, um conjunto de normas, uma base fixa e

definida para ser a referência. Sem o modelo, um texto pode tornar-se uma mescla de vários

estilos com objetivos diversos que raramente conseguem atingir sua função principal, ou seja,

comunicar uma idéia. No caso dos ofícios, o papel principal é a comunicação entre os

diferentes departamentos de uma mesma organização ou entre diferentes organizações, para

viabilizar uma solicitação. É através deles que funcionários são convocados para reuniões,

requisições são feitas de um departamento para outro e avisos importantes são repassados.

Pode-se concluir, então, que os ofícios funcionam como um instrumento

imprescindível na comunicação organizacional, mesmo na época atual, em que ferramentas

tecnológicas, como e-mail e internet, parecem substituir modos de comunicação considerados

mais tradicionais.

Justifica-se, mais uma vez, a elaboração deste trabalho pela estagiária, com o objetivo

de promover uma organização mais formal na comunicação escrita do CRCSC, mais

especificamente nos ofícios emitidos pelo Conselho.

Dentre a categoria documental ofício, observou-se que a correspondências oficiais do

Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina, têm algumas variações, ou seja, os

ofícios são tipificados de acordo com sua finalidade e setor. Observando-os anexos A a I

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verifica-se que os ofícios do CRCSC não seguem um padrão, ou seja, a estrutura e

diagramação dos ofícios ficam a critério de cada setor.

Esta informação pode ser exemplificada através dos anexos A a B que contêm os

ofícios da presidência e do setor financeiro. Enquanto o primeiro inicia o oficio com saudação

“Senhor Presidente”, o segundo utiliza “Prezado Senhor”, esse vocativos não estão errados,

mas em se tratando do oficio da presidência poderia haver uma padronização. Quanto ao

fechamento, o anexo A finaliza com “No aguardo de uma posição, agradeço antecipadamente

e enviamos nossas cordiais saudações”, enquanto o anexo B utiliza sendo o que tínhamos para

o momento. Atenciosamente”.

Segundo Neiva (2004, p. 27), o fecho é a parte do oficio em que aparece a

modificação determinada no Manual de Redação da Presidência da Republica (IN nº 4/92).

Antes disso o fecho era constituído de formas longas, mais ou menos padronizados, de

cortesia. Agora, segundo a IN nº 4/92 se tem dois fechos:

Respeitosamente: para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República.

Atenciosamente: para autoridades da mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.

O anexo C pode ilustrar uma total falta de padronização quanto à diagramação do

oficio, pois em um mesmo documento pode-se observar fontes de diversos tamanhos e estilos

de letras diferenciados, observa-se também a utilização do itálico, palavras em negrito,

colocação do numero de ordem do documento, todos esses itens citados, demonstram um total

descaso para com a estética do texto. Os exemplos citados acima demonstram claramente uma

urgente necessidade de definição mais específica quanto aos ofícios emitidos pelo CRCSC,

principalmente nos aspectos relacionados à estrutura e linguagem. São estes aspectos que

sustentam a formalidade e seriedade de um documento.

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60

4.2.1. ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO

No questionário foram utilizadas questões elaboradas pela estagiária, e os resultados

representados graficamente para melhor visualização dos dados. No dia 11 de abril de 2005,

foi entregue um questionário para 44% do total de funcionários, ou seja, 20 colaboradores,

que estão ligados diretamente com a confecção do documento, que integram os seguintes

setores: Presidência, Gerência, Registro, Fiscalização, Financeiro, Contabilidade, Biblioteca e

Atendimento. Houve, no entanto, a devolução após dois dias, de 80% do total entregue,

correspondendo a 16 questionários respondidos.

No apêndice A encontra-se o questionário que foi aplicado aos colaboradores do

CRCSC, com a finalidade de obter o máximo de informações para alcançar os objetivos

propostos neste trabalho, que são: Identificar e descrever o processo atual de elaboração de

ofícios e, verificar os aspectos que comprometem a comunicação escrita, como redação,

estética e linguagem.

Com o objetivo de facilitar a leitura dos dados a estagiária decidiu utilizar gráficos

para representar as respostas dos colaboradores, e conseqüentemente visualizar melhor os

resultados.

GRAU DE INSTRUÇÃO

O objetivo dessa questão foi identificar o grau de escolaridade dos colaboradores do

CRCSC para saber se havia alguma influência nas respostas que viriam na seqüência.

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Grau de instrução

0% 19%

62%

19% FundamentalMédioSuperior IncompletoSuperior

Gráfico 2 – Grau de Instrução (questão 1)

Em relação à escolaridade, pode-se verificar que 62% estão cursando nível superior,

19% são formados em nível superior, os outros 19% possuem o ensino médio.

Os 62% que estão em fase de formação superior mostram que a organização vem

buscando aprimorar cada vez mais serviços, isso ocorre em virtude da empresa fornecer bolsa

de estudo para os seus colaboradores, para que esses possam exercer suas atividades com mais

qualidade e aumentar a produtividade.

EM SUA ATIVIDADE, UTILIZA COM FREQÜENCIA OS OFÍCIOS PARA SE

COMUNICAR.

A questão 2 enfoca a utilização do ofício como meio de comunicação no CRCSC. O

propósito é saber se as pessoas se comunicam freqüentemente através dele.

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Utilização do ofício para se comunicar

19%

75%

6%Sim NãoNão respondeu

Gráfico 3 – Utilização do ofício para se comunicar (questão 2)

O gráfico 4 mostra que 75% dos colaboradores utilizam o ofício para se comunicação

entre departamento e organizações, enquanto que 19% não utilizam os ofícios, 6% não

responderam. Esses dados demonstram a importância dos ofícios dentro do CRCSC.

PERCEPÇÃO DE FALHAS NA ELABORAÇÃO, ESTRUTURA E A

DIAGRAMAÇÃO DOS OFÍCIOS DO SEU SETOR

Por meio da questão 3 teve como finalidade verificar se os colaboradores identificam

falhas quanto à estrutura e diagramação dos ofícios. Conforme apresentado na resposta da

questão, então ratifica-se a observação feita pela estagiária, na página 57-58, quanto à

variação na estrutura dos ofícios do CRCSC.

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Estrutura e diagramação dos ofícios

62%

38%

Sim Não

Gráfico 4 – Estrutura e diagramação dos ofícios (questão 3)

O gráfico acima indica que 62% dos colaboradores detectam falhas de estrutura e

diagramação nos ofícios que são emitidos pelo seu setor. No entanto 38%, não observam

nenhum erro em relação aos ofícios emitidos. Neste caso, confirma-se a importância de haver

uma padronização dos ofícios no CRCSC para que a mensagem seja repassada de forma mais

organizada no que tange ao conteúdo e à estrutura.

Esta padronização deve seguir os parâmetros indicados na fundamentação teórica

deste trabalho, que salienta aspectos como timbre, número de ordem, local e data, vocativo,

texto, fecho, identificação do signatário e identificação do destinatário.

AUTONOMIA PARA PROPOR MUDANÇA

Na questão 3, a estagiária tentou evidenciar se os colaboradores do CRCSC teriam

liberdade para propor mudanças.

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Autonomia para propor mudanças

69%6%

25%Sim NãoNão responderam

Gráfico 5 – Autonomia para propor mudanças (questão 4)

Com isso, 69% responderam que sim, podem propor mudanças quanto à forma e a

linguagem, quando necessário aos ofícios emitidos em seu setor, 6% afirmou que não tem

autonomia para tal ato, e os outros 25% não responderam. Os respondentes justificaram que

não mudam os ofícios por diversas razões como: desconhecimento das normas; insegurança;

comodismo; falta de iniciativa; falta de interesse. Confirma-se, então, a possibilidade de

alterar a maneira como os ofícios são redigidos atualmente.

DIFERENÇA ENTRE OS OFICIOS QUE SÃO EMITIDOS NA EMPRESA

A pergunta que segue objetiva saber se os colaboradores observam diferenças entre os

ofícios emitidos dentro da empresa.

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Diferença entre os ofícios emitidos na empresa

81%

13% 6%SimNãoNão respondeu

Gráfico 6 – Diferença entre os ofícios emitidos na empresa (questão 5)

O gráfico 6 aponta que 81% dos colaboradores observam alguma diferença nos ofícios

emitidos, 13% não identificam nenhuma diferença e 6% não responderam.

Por meio da análise deste gráfico, observou-se que, mesmos os colaboradores que não

utilizam o ofício para se comunicar na empresa, atestam que há diferença. É o que se pode

verificar questão 2, que pergunta da utilização do mesmo em suas atividades.

Confirma-se aqui, então, a hipótese da questão 4, pois se não há padronização,

provavelmente haverá uma falha no repasse de informações, conseqüentemente isso vai se

refletir na execução das tarefas. Isto é, se há um problema na comunicação escrita, pode haver

uma má compreensão do que está proposto no texto.

DIFERENÇAS ENCONTRADAS NOS OFÍCIOS

A questão 6, teve como objetivo verificar quais as diferenças apontadas pelos

colaboradores nos ofícios existente no CRCSC.

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Diferênças encontrada nos ofícios

4

21

2

4

21

3

5

21

3

0123456

1

Fonte

Padronização

N° de ordem

Data

Localização docabeçalhoLetra

Gráfico 7 – Diferenças encontradas nos ofícios (questão 6)

A referida questão pediu que os colaboradores mencionassem as diferenças por eles

encontradas, 81% dos que responderam o questionário apontaram algumas diferenças, que

estão ilustradas no gráfico acima. Como se pode observar são muitas as diferenças

encontradas, entre as citadas a que mais chama a atenção é em relação a estrutura, fonte e

localização do cabeçalho. Aqui mais uma comprovação da importância da padronização, pois

se os colaboradores notaram a diferença, então é uma característica importante na

comunicação. E com a elaboração de um manual, haverá a otimização nos ofícios do CRCSC.

PADRONIZAÇÃO DOS OFÍCIOS DENTRO DO SETOR

Na pergunta 5, se pretendia identificar se os colaboradores notavam diferenças nos

ofícios emitidos pela organização, a pergunta que segue objetiva saber se existe uma

padronização em cada setor da organização. A idéia aqui é verificar se há uma padronização

dos ofícios em cada setor individualmente. Com a resposta se confirmou uma padronização

nos diversos setores, então, caberia sugerir uma padronização geral no CRCSC e não

departamental.

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Padronização dos ofícios dentro do setor

69%

31%SimNão

Gráfico 8 - Padronização dos ofícios dentro do setor (questão 7)

De acordo com o gráfico acima 69% dos que responderam ao questionário

afirmam que sim, há uma padronização dentro do seu setor, já 31% afirmam que não, mesmo

dentro do setor não existe um padronização. Então, se 69% perceberam, a conclusão foi que a

padronização será um item importante para a comunicação escrita. Se for importante ter uma

padronização no setor, deve ser também ter uma padronização no CRCSC.

OS OFÍCIOS DEVEM SER PADRONIZADOS

A questão do gráfico 9 tem com meta identificar se os colaboradores do

CRCSC acham importante haver uma padronização nos ofícios do conselho. A estagiária

acredita que as respostas serão positivas visto que a maioria dos colaboradores detectou

diferenças nos ofícios. Pode-se confirmar, então, que se a diferença foi notada, há uma

interferência na leitura dos ofícios.

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Os ofícios devem ser padronizados

94%

6%

Sim Não

Gráfico 9 - Você acha que deveria haver uma padronização nos ofícios (questão 8)

Com essa questão, o gráfico mostra que 94% dos colaboradores acham que deveria

haver uma padronização nos ofícios, e o que se pode observar também nos anexos, que

mostram alguns modelos de ofícios utilizados pelos setores do CRCSC, é em relação a

estruturas e formatações diferentes. Ao mesmo tempo 6% não acham necessária uma

padronização. Este gráfico confirma a informação do gráfico – 9, pois também está explícito a

necessidade da padronização, nos ofícios do CRCSC, para que uma melhor comunicação

ocorra.

PADRONIZAR PARA OTIMIZAR A COMUNICAÇÃO

O gráfico 10 ilustra a pergunta sobre a hipótese de haver um grande apoio para

otimizar a comunicação escrita.

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Padronização dos ofício para otimizar a comunicação escrita

94%

6%

Sim Não

Gráfico 10 - Padronização dos ofícios para otimizar a comunicação escrita (questão 9)

Observando os dados do gráfico 10, verifica-se que 94% acreditam que a otimização

dos ofícios possa otimizar a comunicação escrita, enquanto que 6% não acreditam que isso

possa otimizar a comunicação escrita dentro na empresa. Então, através dessa resposta, há

uma confirmação da importância deste trabalho para o CRCSC, uma vez que 94%, ou seja, a

maioria das pessoas, acredita que a padronização dos ofícios vai otimizar a comunicação

escrita no Conselho.

SUGESTÃO PARA OTIMIZAR OS OFÍCIOS DO CRCSC

A última pergunta do questionário solicita sugestões aos colaboradores quanto à

padronização dos ofícios no CRCSC. Felizmente, conforme previsto pela estagiária, a maioria

dos respondentes forneceu sugestões para a padronização dos ofícios. Esta foi uma questão

aberta, com o objetivo de coletar as sugestões dos respondentes.

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Sugestões para padronizar os ofícios

29%

29%12%

18%12%

Criar um modelo

Curso de ortografia

Manual decorrespond|ênciaTreinamento

Não responderam

Gráfico 11 - Sugestões para otimizar os ofícios (questão 10)

O gráfico acima mostra as sugestões fornecidas pelos colaboradores do CRCSC.

29% dos colaboradores que opinaram, sugeriram a criação de um modelo do

documento, assim, todos que utilizam os ofícios para se comunicar seguiriam o mesmo

modelo sem restrições. Já os outros 29% opinaram para que houvesse cursos de gramática e

ortografia para os funcionários, enquanto que 18% preferem um treinamento direcionado a

questão, pois assim os mesmos ficariam sabendo dos procedimentos corretos para a confecção

dos ofício e de outras correspondências também. Os últimos 12% dos colaboradores que

opinaram, acham que deveria existir um manual de correspondência. Outros 12% não

opinaram.

A referida questão foi aberta, fazendo com que os colaboradores fornecessem alguma

sugestão para otimização dos ofícios. A seguir as sugestões fornecidas pelos colaboradores do

Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina.

• Propor um curso de gramática e ortografia para todos os colaboradores

do CRCSC;

• Criar um manual;

• Padronizar os ofícios;

• Fazer treinamento com todos os colaboradores do CRCSC;

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Há, então, uma clara demonstração de interesse dos funcionários do CRCSC em

aperfeiçoar a questão da comunicação escrita, para que cada vez mais haja uma facilidade no

repasse de informações. Este tipo de informação complementa alguns aspectos salientados na

fundamentação teórica, onde foi explicitada a necessidade de um modelo de comunicação

escrita não somente para que haja uma padronização na maneira de produzir documentos

dentro de uma empresa, mas também para mostrar uma imagem mais organizada da empresa.

Isto pode ocorrer, então, com a confecção de um manual, cujo objetivo é modelar os

documentos produzidos dentro de uma organização.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentro do CRCSC, os ofícios possuem uma função de suma importância, conforme

fica comprovado neste trabalho cujo objetivo foi propor a otimização do processo de

elaboração dos ofícios para melhoria da comunicação interna. A definição de otimização

salienta que o importante é procurar fazer o melhor para que possamos conseguir o máximo.

A confecção de ofícios, que é uma das atividades escritas do profissional de secretariado, visa

agilizar a comunicação escrita entre os diversos setores de uma empresa.

O primeiro objetivo foi identificar e descrever o processo atual de elaboração de

ofícios. Isso se deu através de um levantamento documental. A estagiária solicitou para os

colaboradores do CRCSC que lhe enviasse via e-mail alguns ofícios já existem em seu setor,

para que os mesmos fossem analisados. Com isso, foi possível observar que existe uma falta

de padronização nos ofícios, conforme os anexos A a I. Neles se encontram muitas diferenças

como: estrutura do documento, fonte, estilo de fonte e o tamanhos das letras. Observou-se

também que cada setor possuía um estilo diferenciado na confecção dos documentos,

principalmente na aplicação dos vocativos e saudações de encerramentos dos ofícios.

O segundo objetivo foi identificar os aspectos que comprometem a comunicação

escrita, ou seja, os ofícios utilizados pelos departamentos. Após a análise de dados, foi

possível reconhecer que há uma urgente necessidade de padronização dos ofícios em virtude

das diferenças apontadas pelos colaboradores em relação à estrutura e diagramação dos

ofícios existentes. A interferência na comunicação se dá quando os ofícios são recebidos, para

saber quem está enviando conforme anexo A, B e F, o documento é preciso ler até o final

quando, então, vem a identificação do signatário, enquanto que isso poderia ser notado logo

no início no número de ordem, que deve ser seguida da sigla de identificação do órgão

emitente. Além disso, alguns respondentes sugeriram cursos de gramática e ortografia para os

funcionários, pois assim os mesmos ficariam sabendo dos procedimentos corretos para a

elaboração de um ofício e de outras correspondências também.

O objetivo final deste trabalho foi elaborar e implementar um manual de padronização

de ofícios. Para elaborar o manual, a estagiária cercou-se de cuidados, pois o mesmo será

utilizado pelos colaboradores do CRCSC. Para isso, foi feito pesquisa em livros que abordam

de redação oficial. Todos os anexos deste trabalho foram reformulados e adequados dentro do

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padrão formal que exige o documento. O manual tem a apresentação em forma de esquema do

conteúdo relativo a cada modalidade do texto abordado facilitando a consulta do usuário

diante de possíveis dúvidas.

Com essa clara demonstração de interesse dos funcionários do CRCSC em aperfeiçoar

a questão da comunicação escrita para que cada vez mais haja uma facilidade no repasse de

informações, indica que o problema é perceptível e necessita de uma solução urgente. A

solução mais plausível para o problema foi, então, a criação de um manual de ofícios para

satisfazer as necessidades daqueles que utilizam os ofícios para se comunicar. No apêndice 2

encontra-se o manual elaboração de ofícios produzido pela estagiária .

Para finalizar, gostaria de salientar a gratificação de ter desenvolvido este trabalho no

CRCSC, local onde trabalho, e também onde desenvolvi meu TCC, pois após o árduo trabalho

de pesquisa na fundamentação teórica e também da análise do questionário percebi a

importância da padronização dos ofícios para melhorar o trabalho de comunicação dentro do

CRCSC. Observei, também, que este trabalho só pode ser efetivamente concluído com os

conhecimentos técnicos que foram adquiridos ao longo do curso de Automação de Escritórios

e Secretariado da Univali.

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6. RECOMENDAÇÃO

Seguem, abaixo, algumas recomendações a partir do trabalho desenvolvido no

CRCSC:

• Integração entre os setores, para padronizar os ofícios no CRCSC como um

todo;

• Investimento do órgão em cursos dirigidos para a área de secretariado,

suprindo assim as necessidades relacionadas para a elaboração de ofícios;

• Oferecimento de curso de gramática e ortografia a todos os colaboradores do

CRCSC

• Implantação do Manual de Padronização de Ofícios;

• Implantação de um sistema de arquivo, para armazenar os ofícios depois de

recebidos. Para que os documentos sejam guardados seguindo os padrões de

documentação e arquivo, para facilitar a busca dos mesmos quando

requisitados;

Espera-se com este trabalho, que as recomendações citadas acima sejam seguidas de

modo a aperfeiçoar o trabalho dos colaboradores do CRCSC no que tange à confecção de

ofícios.

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___________. Odacir; BELTRÃO, Mariúsa. Correspondência: Linguagem e comunicação.

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http://neo.lps.usp.br/modules Acessado em 28 set.2004> Acesso em: 28.10.2004

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Paulo: Atlas, 1994.

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2002.

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ASSINATURAS

_______________ __________________ _________________

Cacilda Mari Ventura Rosimere Terezinha Campos Denise de Mesquita Corrêa

Estagiária Supervisora de campo Profª Orientadora

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APÊNDICE

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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS COLABORADORES DO

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DE SANTA CATARINA

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ Curso: Automação de Escritório e Secretariado Acadêmica: Cacilda Mari Ventura

QUESTIONÁRIO

O objetivo deste questionário é identificar a opinião dos funcionários que têm acesso

aos ofícios do Conselho Regional de Contabilidade SC em relação à importância da

padronização dos ofícios que circulam na empresa.

Sua opinião é importante para a coleta de subsídios que fará parte do relatório de

conclusão de estágio.

1- Qual seu grau de instrução? ( ) Fundamental ( ) Médio ( ) Superior incompleto ( ) Superior

2- Você utiliza com freqüência em suas atividades os ofícios para se comunicar? ( ) Sim ( ) Não

3- Quanto à estrutura e diagramação dos ofícios do seu setor, você percebe se há falhas na elaboração? ( ) Sim ( ) Não

4- Em caso de afirmativa, tem autonomia para propor mudanças? ( ) Sim ( )Não

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5- Você percebe alguma diferença com relação à estrutura e diagramação, entre os ofícios que são emitidos na empresa?

( ) Sim ( ) Não

6- Caso seja afirmativa a resposta anterior, mencione as diferenças:

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

7- Os ofícios emitidos pelo seu setor são padronizados? ( ) Sim ( ) Não

8- Você acha que deveria haver uma padronização nos ofícios? ( ) Sim ( ) Não

9- Você acredita que uma padronização nos ofícios possa otimizar a comunicação escrita? ( ) Sim ( ) Não

10- Quais são as suas sugestões para que possamos padronizar os ofícios no CRCSC? __________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

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ANEXOS

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ANEXO A – OFÍCIO UTILIZADO PELA PRESIDENCIA

CRCSC.

Ofício CRCSC Nº 0031/2005

Florianópolis, 23 de fevereiro de 2005.

Senhor Presidente,

Conforme suas manifestações e em conversas com colegas de todas as regiões de

Santa Catarina, constata-se um elevado número de processos que retornam da Junta Comercial,

alguns por falhas banais, outros por dificuldades na interpretação do novo Código Civil, acarretando

re-trabalho para a Jucesc e atraso nos processos de registros, causando muitos transtornos a todas

as partes envolvidas e, principalmente, aos empresários.

Diante do exposto, propomos a viabilização de um treinamento nas 36 Delegacias do

CRCSC, em toda Santa Catarina, onde as entidades contábeis (CRCSC, SESCONs e FECONTESC),

através do programa de Educação Continuada, entrariam com toda a logística, divulgação, local do

treinamento, inscrições, equipamentos de multimídia, etc, cabendo à Junta Comercial disponibilizar

um técnico para realização do Curso, que trataria inclusive da padronização de cláusulas contratuais

e outros serviços disponibilizados pela JUCESC.

No aguardo de uma posição, agradecemos antecipadamente e enviamos nossas

cordiais saudações.

Contador NILSON JOSÉ GOEDERT Presidente

Ilmo. Sr.

ANTÔNIO CARLOS ZIMERMANN M.D. Presidente da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina

FLORIANÓPOLIS – SC

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ANEXO B – OFÍCIO UTILIZADO PELO SETOR

FINANCEIRO DO CRCSC OFICIO CRCSC 0051/05

Florianópolis, 16 de março de 2005. Ào Sr Delmir Cardoso APIUNA - SC

Prezado Senhor Informamos que seu pedido, foi apreciado pelo Vice-Presidente de

Administração, Sr. Lourival Pereira Amorim, que concedeu redução de 50% (cinquenta por

cento), cancelar multas após a liquidação, honorários de R$ 46,33 (quarenta e seis reais e

trinta e três centavos) , de acordo com os critérios da Resolução nº. 983/2003.

Em anexo estamos enviando boletos bancários.

Sendo o que tínhamos para o momento.

Atenciosamente

CRISTIANE DOS SANTOS LIPIARSKI Coordenadora Setor de Atendimento

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ANEXO C – OFÍCIO UTILIZADO PELO SETOR DE CONTABILIDADE DO CRCSC OF.CRCSC/CONT. N.º 12/2005. Florianópolis, 22 de março de 2005.

Prezada Senhora,

Cumprindo determinações desse Conselho Federal de Contabilidade, estamos encaminhando a Vossa Senhoria os documentos deste CRCSC referentes à Prestação de Contas referente ao mês de fevereiro de 2005.

* Anexos

Parecer da Câmara de Controle Interno;

Deliberação 186/05, Processo 004/05;

Comparativo da Receita e Despesa Orçada com a Realizada;

Balancete para Verificação; Balancete Financeiro;

Variações Patrimoniais, Conciliações Bancárias;

Informamos que posteriormente encaminharemos a Ata º 1175/2005,

da sessão Plenária realizada no dia 16 de março próximo passado, para

complementar o processo.

Sem mais para o momento, subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

MARISLEY CALIXTO Téc. Cont. CRCSC 20.873/0-5 Depto Contábil Ilma. Sra.

Contadora Maria das Mercês Ferreira dos Santos M.D. Coordenadora de Análise e Controle Interno do CFC Setor de Autarquias Sul – SAS – Quadra 05 – Bloco “J” – Lote 03 70070-000 - BRASÍLIA/DF

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ANEXO D – CORRESPONDÊNCIA UTILIZADA PELO SETOR DE FISCALIZAÇÃO

Intimação n.º 2005.000386 Retificando Intimação 2004.000403 datada de 25 de novembro de 2004

Processo nº 2003.000336

Florianópolis, 14 de julho de 2005 O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Santa

Catarina, no uso de suas atribuições legais, intima o Sr Adalberto Jair de Abreu da decisão proferida no processo em epígrafe, na qual foi deliberada a aplicação da penalidade de multa prevista no art 27, alínea “c” do DL 9295/46, c/c art 25, inciso I da Res CFC 960/03 e com art 58, §§ 1º ao 5º, da Res CFC 949/02 e com a Res CFC 947/02 no valor correspondente a R$ 600,00 (seiscentos reais) por infração ao ART 12 DL 9295/46 C/C ART 21 E ART 24 INCISO II RES CFC 825/98 E ART 2º § 1º E 2º E ART 22 § 1º RES CFC 867/99 e ART. 15 DO DL 9295/46, C/C ARTS. 24, INCISO III, E 27 DA RES. CFC 960/03 E COM O ART. 27 DA RES. CFC 868/99.

Fica intimado, ainda, na forma do estatuído no art. 64, da Resolução CFC nº 949/02, do prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 11 da Resolução CFC 949/02, para, querendo, interpor Recurso ao Conselho Federal de Contabilidade, o qual deverá ser encaminhado a este Regional.

Ressaltamos que, caso entenda que houve obscuridade ou dúvida entre a decisão e os seus fundamentos ou que foi omitido ponto sobre o qual o relator, revisor ou autor do voto vencedor deveria se pronunciar, poderá protocolar Pedido de Retificação, no prazo de 10 (dez) dias, conforme previsto no art. 62 da Res. CFC nº 949/02, cuja interposição interromperá o prazo recursal.

Decorrido este prazo e não havendo a interposição de recurso, será encaminhada guia para recolhimento da multa imposta, tendo V.Sa., o prazo de 30 dias para quitação da mesma, a qual, não satisfeita, será exigida administrativa e judicialmente, decorrendo em suspensão do exercício profissional pelo prazo de 90 (noventa) dias, nos termos do art. 30 do DL 9295/46.

Atenciosamente.

MÁGDA BEZ

Vice-Presidente de Fiscalização

Ilmo Sr Jair Adalberto de Abreu R Rua Vitor Meirreles, 600, Sala 208 Kobrasol 88101-170 São José - SC

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ANEXO E – OFÍCIO ULTILIZADO PELA PRESIDÊNDIA DO CRCSC OFÍCIO PRES/CRCSC Nº 007/2005

Florianópolis, 14 de janeiro de 2005

Senhor Governador,

Ao cumprimentá-lo cordialmente, vimos solicitar a especial atenção na nomeação do contabilista Salésio Rocha Machado, atual Diretor de Apoio a Pensões Especiais e Saúde do Servidor – DAPS – da Secretaria de Estado da Administração em Florianópolis, para o cargo de Diretor Geral da Secretaria Regional do Estado em Itajaí. Considerando o extenso currículo do Contabilista: ex-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Itajaí; ex-Presidente da Federação dos Contabilistas de Santa Catarina; ex-Delegado Regional do Conselho Regional de Contabilidade em Itajaí e Região e dos atuais cargos que ocupa: Vice-Presidente de Turismo da FACISC; Vice-Presidente Regional do CIEE/SC e Diretor Tesoureiro-Geral da ACI de Itajaí, tal indicação tem total apoio deste Conselho e dos contabilistas catarinense, haja vista a importante representatividade que significará à esta classe contábil. Sendo o que tínhamos para o momento, contamos, desde já, com vossa prestimosa atenção e despedimo-nos renovando protestos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente

Contador NILSON JOSÉ GÖEDERT Presidente

Exmo. Senhor Luiz Henrique da Silveira M.D. Governador do Estado de Santa Catarina NESTA

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ANEXO F – OFÍCIO UTILIZADO PELO SETOR DE REGISTRO DO CRCSC

OFICÍO CRCSC- R Nº 545

Florianópolis, 14 de julho de 2005.

Prezado(a) Senhor(a) Vimos através deste comunicar a aprovação da Baixa de seu Registro

Cadastral do Escritório Individual. Entretanto queremos esclarecer-lhe que os débitos anteriores a esta data irão

permanecer, pois não temos respaldo legal para isentá-los. No aguardo de suas providências junto ao setor financeiro deste conselho ou

diretamente na Delegacia do CRCSC de sua região, subscrevemo-nos. Sem mais para o momento, subscrevemo-nos .

Atenciosamente.

MARIA SALETE GOMES SILVANO Supervisora Depto de Registro

Ilmo(a). Sr(a). VILMAR UHLIG JVS ESCRITÓRIO CONTÁBIL Rua Rafael Bandeira 162 – apto. 403 Centro 88015-450 – FLORIANÓPOLIS - SC MSGS/acna

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ANEXO G – OFÍCIO UTILIZADO PELA PRESIDENCIA DO CRCSC OFÍCIO PRES/CRCSC Nº 014/2005

Florianópolis, 28 de janeiro de 2005.

Senhor Deputado,

Conforme nosso entendimento, estamos encaminhando o Manifesto Contra Elevação da Carga Tributária, assinada por várias entidades representativas de Santa Catarina. Contamos, desde já, com vossa valorosa adesão nesta campanha.

Atenciosamente

Contador NILSON JOSÉ GÖEDERT Presidente

Ilmo. Senhor Deputado Federal Odacir Zonta NESTA

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ANEXO H – OFÍCIO UTILIZADO PELA PRESIDENCIA DO CRCSC

Ofício EPC 005/05

Florianópolis, 17 de janeiro de 2005.

Ilmo. Sr. Contador José Martônio Alves Coelho MD. Presidente do Conselho Federal de Contabilidade - CFC SAS – Quadra 05 – Bloco “J” - Edifício CFC Cep 70070-920- Brasília/DF

Prezado Senhor,

Estamos encaminhando, em anexo, parecer desse Regional referente à concessão de registro de capacitadora à ACTO – Cursos de Legislação Empresarial (registro nº PR-00010) para análise e homologação do CFC.

Sendo o que tínhamos para o momento, despedimo-nos. Atenciosamente,

Contador Nilson José Göedert Presidente CRCSC

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ANEXO I – OFÍCIO UTILIZADO PELA PRESIDENCIA DO CRCSC Ofício nº 004/04/CRCSC/ExSuf

Florianópolis, 09 de março de 2004.

Ilma. Sra. Daniele Góss de Souza Rua Felipe Schimit, 435 Centro – Criciúma – SC 88800-000 Assunto: Exame de Suficiência

Prezada Sra.

Informamos que sua inscrição para o 9º Exame de Suficiência (I/2004), a ser realizado em dia 28/03/2004, foi indeferida por não preencher o requisito 1.2, do edital nº 03/2003, de 15/12/2003.

De acordo com a legislação em vigor, somente poderão ser registrados nos Conselhos Regionais de Contabilidade os profissionais com habilitação profissional nos cursos: superior em Ciências Contábeis e nível médio de Técnico em Contabilidade.

Colocamo-nos a disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Nilson José Goedert Presidente CRCSC