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Modelo 2/PCA - Instrução Normativa TCE/PR n.º 114/2016 Página 1 de 43 MUNICÍPIO DE PINHAIS RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO Exercício de 2015 1. Normatização A implantação do Sistema de Controle Interno no Município de Pinhais iniciou- se no exercício de 2001. O Sistema passou por diversas modificações até chegar à atual estrutura. A seguir descrevemos a síntese cronológica dos instrumentos legais que determinaram as alterações: Lei n.º 421, de 10 de janeiro de 2001 – Cria o Departamento de Controle Interno vinculado à Secretaria Municipal de Finanças e Controle; Lei n.º 491, de 19 de dezembro de 2001 – Vincula o Departamento de Controle Interno à Secretaria Municipal de Administração e Finanças; Decreto n.º 396, de 14 de janeiro de 2003 – Institui o Manual de Controle Interno; Lei n.º 663, de 14 de dezembro de 2004 – Cria a Controladoria Geral do Município; Lei n.º 714, de 14 de dezembro de 2005 – Extingue a Controladoria Geral do Município e cria o Departamento de Controle Interno e Auditoria, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Controle; Lei n.º 759, de 13 de dezembro de 2006 – Cria a Controladoria Geral do Município e institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal; Decreto n.º 414/07, de 03 de janeiro de 2007 – Define os requisitos para ocupar o cargo de Controlador Geral do Município; Decreto n.º 492, de 27 de junho de 2007 – Regulamenta a Lei Municipal nº 759/06 que cria a Controladoria Geral do Município e institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal;

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MUNICÍPIO DE PINHAIS

RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

Exercício de 2015

1. Normatização

A implantação do Sistema de Controle Interno no Município de Pinhais iniciou-se no exercício de 2001. O Sistema passou por diversas modificações até chegar à atual estrutura. A seguir descrevemos a síntese cronológica dos instrumentos legais que determinaram as alterações:

Lei n.º 421, de 10 de janeiro de 2001 – Cria o Departamento de Controle Interno vinculado à Secretaria Municipal de Finanças e Controle;

Lei n.º 491, de 19 de dezembro de 2001 – Vincula o Departamento de Controle Interno à Secretaria Municipal de Administração e Finanças;

Decreto n.º 396, de 14 de janeiro de 2003 – Institui o Manual de Controle Interno;

Lei n.º 663, de 14 de dezembro de 2004 – Cria a Controladoria Geral do Município;

Lei n.º 714, de 14 de dezembro de 2005 – Extingue a Controladoria Geral do Município e cria o Departamento de Controle Interno e Auditoria, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Controle;

Lei n.º 759, de 13 de dezembro de 2006 – Cria a Controladoria Geral do Município e institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal;

Decreto n.º 414/07, de 03 de janeiro de 2007 – Define os requisitos para ocupar o cargo de Controlador Geral do Município;

Decreto n.º 492, de 27 de junho de 2007 – Regulamenta a Lei Municipal nº 759/06 que cria a Controladoria Geral do Município e institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal;

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Decreto n.º 493, de 27 de junho de 2007 – Dispõe sobre a estrutura da Controladoria Geral do Município, com as definições das atribuições dos Departamentos e da Unidade de Gabinete;

Lei n.º 801, de 26 de setembro de 2007 – Acrescenta e altera dispositivos da Lei Municipal nº 759, de 13 de dezembro de 2006, que cria a Controladoria Geral do Município e Institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal;

Decreto n.º 523, de 01 de outubro de 2007 – Dispõe sobre a Estrutura da Controladoria Geral do Município, com a definição das atribuições das Subcontroladorias e suas Gerências e da Unidade de Gabinete;

Decreto n.º 524, de 01 de outubro de 2007 – Disciplina as nomeações para Função de Chefia e Gratificação por Desempenho de Função Especial na Controladoria Geral do Município, e dá outras providências;

Decreto n.º 620, de 11 de março de 2008 – Dispõe sobre a estrutura da Controladoria Geral do Município, com a definição das atribuições das Subcontroladorias e suas Gerências e da Unidade de Gabinete;

Lei n.º 945, de 05 de março de 2009 – Dispõe sobre competência e estrutura da Controladoria Geral do Município;

Decreto n.º 141, de 23 de março de 2009 – Dispõe sobre a Estrutura da Controladoria Geral do Município e adota outras providências.

Decreto n.º 665, de 17 de outubro de 2013 – Dispõe sobre a Estrutura da Controladoria Geral do Município e adota outras providências.

Decreto n.º 1924, de 11 de maio de 2015 – Dispõe sobre as atribuições das Subcontroladorias e Gerências que compõem a Estrutura da Controladoria Geral do Município.

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2. Qualificação do responsável pelo Controle Interno

1º Controlador*

Nome: Edson Luiz Gelinski de Faria

CPF: 519.284.509-20 RG: 3.281.466-2 SSP/PR

Endereço: Rua Reinaldo Meira, n.º 455

Bairro: Vila Izabel CEP: 83305.100

Cidade: Piraquara Estado: Paraná

Telefone: (41) 3673-7982 E-mail: [email protected]

Período de responsabilidade: Data do Início: 01/04/13 - Data do Fim: Permanece no cargo

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Assistente Administrativo

Ato de nomeação: Decreto nº 675, de 31 de julho de 1989

Data da nomeação no cargo: 07/08/1989

Data da realização do concurso: Concurso Público nº 07/1989

*As informações sobre o Cargo deverão ser compatíveis com os dados do Sistema de Informações Municipais – Atos de Pessoal (SIM-AP).

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3. Relação de Servidores

Relacionamos abaixo os servidores lotados na Controladoria Geral do Município de Pinhais, no período compreendido entre 01/01/2015 a 31/12/2015.

Servidor Dta Lotação Função Natureza

Fabiana Lemes de Albuquerque

18/08/2014 a 13/01/2015

Assistente Administrativo Efetivo

Francielli Ramos Aires Santos de Oliveira

01/09/2014 Gerente de Processos e Gestão da Qualidade

Efetivo

Jussara Aparecida Lelinski Cipriani

17/10/2013 Gerente de Avaliação e Monitoramento

Efetivo

Kethleen Kristine Trapp 03/03/2015 Assistente Administrativo Efetivo

Levy Tadeu Nicolelli 01/06/2015 a 31/01/2016

Assistente Administrativo Efetivo

Lincoln Américo de Souza Rodrigues

17/10/2013 Subcontrolador de Normas e Informações Gerenciais

Efetivo

Priscila Alvina Martins Kosloski

12/07/2011 Subcontroladora de Auditoria Geral

Efetivo

Rosilda Moreira 04/12/2013 Gerente de Integração de Sistemas e Gestão do Conhecimento

Efetivo

Silvane Ferreira da Silva 17/10/2013 Gerente de Auditoria e Fiscalização

Efetivo

Simonne Araújo Dias Lima 01/06/2015 a 20/01/2016

Auxiliar Administrativo Efetivo

Tony de Freitas Wippich 02/09/2014 Gerente de Parcerias Voluntárias

Efetivo

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4. Ações Desenvolvidas

Para elaboração do Relatório e do Parecer do Controle Interno a CGM audita um rol de 32 Temas, subdivididos em 101 Itens, concluindo em cada um deles pela Regularidade, Regularidade com Ressalva, Regularidade com Recomendação ou Irregularidade. Com a finalidade de embasar metodologicamente este processo de auditoria e avaliação, a Instrução Normativa CGM n.º 36/2014 instituiu o Manual de Controle Interno e Aperfeiçoamento da Gestão - MACOI.

O modelo de avaliação utilizado pela CGM tem a concepção dos 6Es do Desempenho, oriunda do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPública, e constitui-se da dimensão de esforço desdobrada em dimensões de Execução, Economicidade e Excelência e da dimensão de resultado desdobrada em dimensões de Eficácia, Eficiência e Efetividade.

No exercício de 2015 a CGM inovou ao divulgar, em 30/04/2015, em seu site, o Programa Anual de Trabalho – PAT CGM 2015, composto por 101 checklists de auditorias que poderiam ser realizadas pela Controladoria no decorrer do ano. Os checklists apresentam todas as questões de auditoria, as dimensões de avaliação a que pertencem, a respectiva nota de cada questão e a quais órgãos se aplicam. Dessa maneira, desde o começo do exercício a Administração já estava ciente dos trabalhos que seriam realizados pelo controle interno.

Outra inovação foi o uso do módulo Workflow do software SE Suite para a operacionalização das auditorias. O procedimento ganhou mais agilidade e confiabilidade, visto que todo o trâmite é feito online, não havendo mais necessidade de coleta de assinaturas e envio e recebimento de papeis.

Auditorias Ordinárias – Execução do PAT CGM 2015:

N.º PAT Tema Item N.º de

Auditorias

PAT 1 Planos e Políticas de Governo Cumprimento das Metas contidas no Plano Plurianual

89

PAT 2 Planos e Políticas de Governo Eficácia da aplicação das políticas de governo - PGO-Plano de Governo

0

PAT 3 Planos e Políticas de Governo Estimativas de receita em bases conservadoras

1

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N.º PAT Tema Item N.º de

Auditorias

PAT 4 Adequação da LOA ao PPA e à LDO

Diretrizes contidas na LDO 1

PAT 5 Adequação da LOA ao PPA e à LDO

Ações e programas do PPA previstos para o período

1

PAT 6 Execução Orçamentária Realização da Receita 1

PAT 7 Execução Orçamentária Renúncia Fiscal 1

PAT 8 Execução Orçamentária Anexo VI - Medidas de Combate à Evasão e à Sonegação

1

PAT 9 Execução Orçamentária Medidas para cobrança da Dívida Ativa Administrativa

2

PAT 10 Execução Orçamentária Medidas para cobrança da Dívida Ativa Judicial

1

PAT 11 Execução Orçamentária Programação Financeira 1

PAT 12 Execução Orçamentária Cronograma de Desembolso e Congelamento das Dotações

1

PAT 13 Execução Orçamentária Publicidades do RREO 2

PAT 14 Alterações Orçamentárias Créditos Suplementares 11

PAT 15 Alterações Orçamentárias Créditos Especiais 5

PAT 16 Alterações Orçamentárias Créditos Extraordinários 0

PAT 17 Subvenções Sociais Concedidas Propriedade na concessão - Interesse público

0

PAT 18 Subvenções Sociais Concedidas Aplicação dos recursos - Prestação de Contas

0

PAT 19 Convênios e Auxílios recebidos Aplicação dos recursos - Prestação de Contas

3

PAT 20 Convênios e Auxílios recebidos Formalização do Convênio 2

PAT 21 Obras e Serviços de Engenharia em andamento

Licitação 2

PAT 22 Obras e Serviços de Engenharia em andamento

Dispensa de Licitação 0

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N.º PAT Tema Item N.º de

Auditorias

PAT 23 Obras e Serviços de Engenharia em andamento

Inexigibilidade de Licitação 0

PAT 24 Obras e Serviços de Engenharia em andamento

Contrato 2

PAT 25 Obras e Serviços de Engenharia em andamento

Aditivo Contratual 4

PAT 26 Obras e Serviços de Engenharia em andamento

Entrega do objeto do contrato - Processo de Pagamento

16

PAT 27 Obras e Serviços de Engenharia em andamento

Entrega do objeto do contrato 0

PAT 28 Obras e Serviços de Engenharia concluídos no exercício

Licitação 2

PAT 29 Obras e Serviços de Engenharia concluídos no exercício

Dispensa de Licitação 0

PAT 30 Obras e Serviços de Engenharia concluídos no exercício

Inexigibilidade de Licitação 0

PAT 31 Obras e Serviços de Engenharia concluídos no exercício

Contrato 2

PAT 32 Obras e Serviços de Engenharia concluídos no exercício

Aditivo Contratual 4

PAT 33 Obras e Serviços de Engenharia concluídos no exercício

Entrega do objeto do contrato - Processo de Pagamento

4

PAT 34 Obras e Serviços de Engenharia concluídos no exercício

Entrega do objeto do contrato 0

PAT 35 Acompanhamento de Obras Acompanhamento de Obras 0

PAT 36 Compras e Serviços Licitação 5

PAT 37 Compras e Serviços Dispensa de licitação 5

PAT 38 Compras e Serviços Inexigibilidade de licitação 7

PAT 39 Compras e Serviços Contratos 13

PAT 40 Compras e Serviços Aditivos Contratuais 5

PAT 41 Compras e Serviços Entrega do objeto do contrato 4

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N.º PAT Tema Item N.º de

Auditorias

PAT 42 Conselho de Controle Social do FUNDEB

Composição (Nº de membros e representação)

1

PAT 43 Conselho de Controle Social do FUNDEB

Funcionamento - regularidade de reuniões

1

PAT 44 Conselho de Controle Social do FUNDEB

Qualidade das informações prestadas pela Administração

1

PAT 45 Conselho de Controle Social do FUNDEB

Parecer do Conselho sobre as contas do exercício

1

PAT 46 Conselho de Saúde Composição (Nº de membros e representação)

1

PAT 47 Conselho de Saúde Funcionamento - regularidade de reuniões

1

PAT 48 Conselho de Saúde Qualidade das informações prestadas pela Administração

1

PAT 49 Conselho de Saúde Parecer do Conselho sobre as contas do exercício

1

PAT 50 Gastos com Pessoal do Poder Executivo

Apropriação contábil da Despesa 1

PAT 51 Gastos com Pessoal do Poder Executivo

Limite de gastos 2

PAT 52 Gastos com Pessoal do Poder Executivo

Publicidade do RGF 0

PAT 53 Dívida Consolidada Apropriação contábil da Despesa 1

PAT 54 Dívida Consolidada Limite da Dívida Consolidada 1

PAT 55 Dívida Consolidada Publicidade do RGF 0

PAT 56 Limites Constitucionais Efetividade das Despesas com o Ensino Fundamental

2

PAT 57 Limites Constitucionais Efetividade das Despesas com Saúde

2

PAT 58 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Contábil 0

PAT 59 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Contratos 0

PAT 60 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Controle Interno 0

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N.º PAT Tema Item N.º de

Auditorias

PAT 61 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Folha de Pagamento 0

PAT 62 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Licitações 0

PAT 63 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Obras 0

PAT 64 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Patrimônio 0

PAT 65 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Planejamento e Orçamento 0

PAT 66 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Tabelas Cadastrais 0

PAT 67 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Tesouraria 0

PAT 68 SIM-AM (Fidelidade dos dados) Tributário 0

PAT 69 Agenda de Obrigações Agenda de Obrigações - TCE 6

PAT 70 Procedimentos Contábeis Patrimoniais

Procedimentos Contábeis Patrimoniais - Plano de Ações

0

PAT 71 Gestão Fiscal Gestão Fiscal - Publicidade do RGF 2

PAT 72 Ativo Permanente - Inventário e lançamentos contábeis

Ativo Permanente - Inventário e lançamentos contábeis

0

PAT 73 Edital de Licitação Edital de Licitação 12

PAT 74 Lançamento e arrecadação de tributos

Lançamento e arrecadação de tributos

0

PAT 75 Demonstrações Contábeis do Setor Público

Demonstrações Contábeis do Setor Público

1

PAT 76 Orçamento da Criança e da Adolescência

Publicidade do RREO do OCA 24

PAT 77 Orçamento da Criança e da Adolescência

Elaboração do Orçamento da Criança e da Adolescência

4

PAT 78 Orçamento da Criança e da Adolescência

Cumprimento das Diretrizes da IN TCE/PR n.º 36/2009

4

PAT 79 Condutas vedadas aos agentes públicos em período eleitoral

Condutas vedadas aos agentes públicos em período eleitoral

0

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N.º PAT Tema Item N.º de

Auditorias

PAT 80 Operações de Crédito Operações de Crédito 1

PAT 81 Registros Contábeis - lançamentos e documentação

Registros Contábeis - lançamentos e documentação

0

PAT 82 Alienação de ativos Alienação de ativos 1

PAT 83 Atos de admissão de pessoal Atos de admissão de pessoal 5

PAT 84 Atos de concessão de aposentadoria

Atos de concessão de aposentadoria

0

PAT 85 Investimentos do RPPS Investimentos do RPPS 0

PAT 86 Portal da Transparência Informações Contábeis 0

PAT 87 Portal da Transparência Informações Administrativas - Quadro de Pessoal

0

PAT 88 Portal da Transparência Informações Administrativas - Servidores Ativos

0

PAT 89 Portal da Transparência Informações Administrativas - Servidores Inativos

0

PAT 90 Portal da Transparência Informações Administrativas - Contratos

0

PAT 91 Portal da Transparência Informações Financeiras - Despesas Extraorçamentárias

0

PAT 92 Portal da Transparência Informações Financeiras - Despesas empenhadas, liquidadas ou pagas

0

PAT 93 Portal da Transparência Informações Financeiras - Ingressos de Receitas

0

PAT 94 Portal da Transparência Informações Financeiras - Empenhos a pagar

0

PAT 95 Portal da Transparência Informações Financeiras - Transferências Financeiras a Terceiros

0

PAT 96 Portal da Transparência Informações Financeiras - Transferência Voluntária

0

PAT 97 Planos e Políticas de Governo Eficácia da aplicação das políticas de governo - PDI-Plano Diretor

0

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N.º PAT Tema Item N.º de

Auditorias

PAT 98 Planos e Políticas de Governo Eficácia da aplicação das políticas de governo - PMAS-Plano Municipal de Assistência Social

0

PAT 99 Planos e Políticas de Governo Eficácia da aplicação das políticas de governo - PME-Plano Municipal de Educação

0

PAT 100 Planos e Políticas de Governo Eficácia da aplicação das políticas de governo - PMC-Plano Municipal de Cultura

0

PAT 101 Planos e Políticas de Governo Eficácia da aplicação das políticas de governo - PMS-Plano Municipal de Saúde

0

TOTAL DE AUDITORIAS REALIZADAS NO EXERCÍCIO DE 2015 275

Operacionalização das transferências voluntárias

Buscando o aperfeiçoamento dos procedimentos relacionados às transferências voluntárias, o Prefeito Municipal criou por meio do Decreto n.º 1924/2015 a Gerência de Parcerias Voluntárias - GEPAV dentro da Subcontroladoria de Auditoria Geral. Dessa maneira, as atividades que eram realizadas de forma descentralizada nas Secretarias Ordenadoras da Despesa e no Departamento de Contabilidade passaram a ser centralizadas na CGM.

Foram realizadas em 2015 as seguintes atividades pela GEPAV:

a) Emissão de 102 Certidões Liberatórias Municipais, para fins de celebração e pagamentos de Convênios de Entidades Sem Fins Lucrativos com o Município de Pinhais.

b) Emissão de Parecer Técnico Contábil em 05 processos de Formalização de Ato de Transferência Voluntária Municipal.

c) Emissão de Parecer Técnico Contábil em 05 processos de Formalização de Aditamento do Ato de Transferência Voluntária Municipal – 05.

d) Emissão de Parecer Técnico Contábil em 27 processos de Prestação de Contas Transferência Voluntária Municipal.

e) Análises, lançamentos e fechamentos bimestrais dos seguintes quantitativos de Atos de Transferências Voluntárias Municipais: 1º

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Bimestre - 12; 2º Bimestre - 15; 3º Bimestre - 15; 4º Bimestre - 13; 5º Bimestre - 13; e 6º Bimestre - 14.

Auditoria Interna Extraordinária n.º 001/2015 – Bens móveis pendentes de aceite no 1º ciclo de inventário do exercício de 2015

Findo o primeiro ciclo anual de inventário do exercício de 2015, realizado no mês de maio, o Departamento de Patrimônio e Cadastro – DEPAC, da Secretaria Municipal de Administração – SEMAD, constatou que 1.792 bens, sob responsabilidade de 108 servidores, restaram pendentes de aceite no Sistema Integrado de Gestão Patrimonial - SIGEP.

Considerando as disposições da Instrução Normativa SIGEP n.º 03/20151, por meio da C.I. n.º 021/2015 – SEMAD/DEPAC, a Secretária Municipal de Administração solicitou à Controladoria a instauração de auditoria interna.

Dessa maneira, a CGM instaurou a Auditoria Interna Extraordinária n.º 001/2015, que tem por objetivo a regularização dos bens móveis que restaram pendentes de aceite no primeiro ciclo de inventário da Prefeitura Municipal de Pinhais no exercício de 2015.

Os trabalhos foram iniciados em 07/10/2015. A coleta de informações já foi concluída, mediante notificação de todos os responsáveis pelos bens não localizados, e recebimento de suas justificativas/esclarecimentos. A auditoria está em fase de elaboração do relatório preliminar e seu resultado final será informado no Relatório do Controle Interno do exercício financeiro de 2016.

Publicação da Instrução Normativa CGM n.º 38/2015

Considerando as atribuições da Controladoria Geral do Município de integrar o uso da tecnologia da informação nas ações de gestão e de aprimorar e padronizar processos de trabalho e instrumentos de controle com vistas ao Aperfeiçoamento da Gestão, nos termos dos art. 10 e 11 do Decreto Municipal n.º 1924/2015, foi publicada a Instrução Normativa CGM n.º 38/2015.

A prefeitura já utilizava a Instrução Normativa CGM n.º 21/2009 que disciplinava a execução da despesa, mas diante de inúmeras inovações, como o uso do processo eletrônico, fazia-se necessária a edição de nova norma.

1 Instrução Normativa SIGEP n.º 03/2015

Art. 11 § 2º - Ao término de cada ciclo, verificada discordância entre os registros e a existência real dos bens móveis inventariados, o DEPAC solicitará à Controladoria Geral do Município a instauração de auditoria específica.

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A Instrução Normativa CGM n.º 38/2015 estabelece normas e procedimentos para a formalização da Licitação, da Dispensa de Licitação, da Inexigibilidade de Licitação e dos Pedidos de Alteração Contratual, institui o sistema SE Suite para a execução do workflow de empenhamento e do workflow de liquidação da despesa e autorização do pagamento, estabelece normas e procedimentos para disciplinar os fluxogramas dos processos e a tramitação das instâncias, fixa os documentos necessários às 03 (três) fases de realização da despesa, e dá outras providências.

Dentre seus 36 anexos, que tratam da organização de documentos, roteiro do andamento dos processos, modelos de planilhas, declarações, extratos e outros, destacamos os seguintes:

Anexo 05 - Declaração de Consulta ao Cadastro de Impedidos de Licitar: documento instituído em decorrência de falha de controle verificada em auditoria e já relatada ao TCE/PR, via PROAR, no Apontamento Preliminar de Acompanhamento – APA n.º 799.

Anexo 13 - Manual do Workflow do Processo Empenhamento da Despesa: estabelecido diante da expansão do uso do processo eletrônico, adotado desde 2014 para os processos processo de liquidação da despesa e autorização do pagamento.

Anexo 15 - Documentos Necessários ao Empenhamento, à Liquidação e ao Pagamento: documento já consagrado na Prefeitura, adotado desde 2007 e aperfeiçoado ao longo do tempo, que visa orientar os servidores que operacionalizam os processos de pagamento e os fornecedores.

Tomada de Contas Especial

No exercício de 2015 foram encerrados dois processos de tomada de contas especial, a seguir apresentamos a síntese de cada um:

- TOMADA DE CONTAS ESPECIAL N.º 002/2015 – Convênio n.º 05/2014 - Instituto Lixo e Cidadania - ILIX

O fiscal da transferência, baseado nas visitas realizadas e nos depoimentos dos usuários, constatou que a entidade não estava executando o objeto da transferência nos termos estabelecidos no Plano de Trabalho. Dessa maneira, a entidade foi Notificada em 13/02/2015, para que no prazo de 30 dias apresentasse comprovação da execução do objeto da transferência, sob pena de abertura de tomada de contas especial em caso de descumprimento.

A entidade não atendeu ao disposto na Notificação, então o fiscal solicitou a instauração de Tomada de Contas Especial em 24/04/2015, protocolo n.º 7.368/2015.

Em 01/06/2015 a entidade protocolou contraditório sob o n.º 9.723/2015, contendo 55 fls. frente e verso. Em 19/06/2015 o protocolo foi remetido ao fiscal da

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transferência, conforme despacho de fls. 43. Por sua vez, o fiscal da transferência apresentou em 22/06/2015 parecer atestando como regular a execução dos objetivos e metas do Convênio n.º 005/2015.

Feita a análise do contraditório e da manifestação do fiscal a CGM emitiu em 26/11/2015 o Relatório de Auditoria da Tomada de Contas Especial n.º 002/2015 concluindo pela regularidade com ressalva da execução do objeto e das metas da transferência. Dessa maneira, foi julgada improcedente a Tomada de Contas Especial n.º 003/2015.

- TOMADA DE CONTAS ESPECIAL N.º 003/2015 - Convênio n.º 04/2013 – Associação Cristã de Assistência Social – ACRIDAS.

A entidade enviou para a Secretaria Municipal de Assistência Social, em 27/02/2015, o Ofício DEX n.º 001/2015, informando sua intenção de encerrar o Convênio n.º 004/2013 a partir de 02 de abril de 2015, alegando que os jovens atendidos cometiam atos infracionais e usavam substâncias entorpecentes causando insegurança nos funcionários.

O prazo para prestação de contas dos recursos findou em 02/05/2015 sem que a entidade protocolasse os devidos documentos e sem que assinasse o Termo de Denúncia ao Convênio n.º 004/2013.

A Secretaria Municipal de Assistência Social notificou a entidade em 05/05/2015, para que no prazo de 07 dias úteis apresentasse a prestação de contas sob pena de instauração de tomada de contas especial.

Em 06/05/2015 a Secretaria Municipal de Assistência Social protocolou solicitação de instauração de tomada de contas especial sob o n.º 7.938/2015.

Em 11/05/2015 a entidade apresentou a prestação de contas protocolada sob o número 8.230/2015 e na mesma data foi assinado o Termo de Denúncia ao Convênio n.º 004/2013.

Considerando que a entidade cumpriu sua obrigação de prestar contas, antes do término do prazo definido na notificação, foi julgada improcedente a Tomada de Contas Especial n.º 003/2015.

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5. Síntese das Avaliações

Para a elaboração do Relatório e do Parecer do Controle Interno do Pinhais Previdência, a Controladoria realizou 61 auditorias ordinárias, de acordo com os checklists definidos dentro dos temas e itens previstos no Programa Anual de Trabalho - PAT CGM 2015, já mencionado no item 4 deste relatório.

Com base na conformidade ou inconformidade de cada questão do checklist é calculada a Nota Final da avaliação em uma escala de 0 a 100, sendo a nota (0 ≥ 50) indicativa de Irregularidade, nota (51 ≥ 70) indicativa de Regularidade com Ressalva, nota (71 ≥ 90) indicativa de Regularidade com Recomendação e nota (91 ≥ 100) indicativa de Regularidade.

O resultado matemático obtido com a aplicação do checklist apresenta um indicativo do resultado da avaliação, sendo que o resultado final será definido pelo auditor, baseado nos conceitos de regularidade, regularidade com ressalva e irregularidade, definidos na Lei Complementar n.º 113/2005.

Após a elaboração do relatório preliminar de auditoria, as instâncias foram encaminhadas aos responsáveis para prestarem esclarecimentos e por fim retornaram ao controle interno para elaboração da conclusão, elaboração das recomendações e emissão do relatório de auditoria.

A tabela a seguir apresenta a síntese das avaliações realizadas:

Procedimentos Realizados Avaliação

Planos e Políticas de Governo

Cumprimento das Metas contidas no Plano Plurianual Recomendação (1)

Eficácia da aplicação das políticas de governo Recomendação (2)

Estimativas da receita em bases conservadoras Regular

Adequação da LOA ao PPA e à LDO

Diretrizes contidas na LDO Ressalva (3)

Ações e programas do PPA previstos para o período Regular

Execução Orçamentária

Realização da Receita e renúncia fiscal Ressalva (4)

Medidas para cobrança da Dívida Ativa Regular

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Programação financeira e congelamento de dotações Regular

Publicidades do RREO Ressalva (5)

Alterações Orçamentárias

Créditos Suplementares Ressalva (6)

Créditos Especiais Regular

Subvenções Sociais Concedidas

Propriedade na concessão – Interesse público Regular

Aplicação dos recursos – Prestações de Contas Regular (7)

Convênios e Auxílios recebidos

Aplicação dos recursos – Prestações de Contas Regular

Obras e Serviços de Engenharia em andamento

Procedimento licitatório e contrato Regular (8)

Entrega do objeto do contrato Regular

Obras e Serviços de Engenharia concluídos no exercício

Procedimento licitatório e contrato Regular

Entrega do objeto do contrato Regular

Compras e Serviços

Procedimentos Licitatórios Irregularidade (9)

Dispensas de Licitação Regular

Contratos e Aditivos Irregularidade (9)

Entrega do Objeto do Contrato Regular

Conselho de Controle Social do FUNDEB

Ato de nomeação dos membros Decreto n.º 1951/2015 e Decreto n.º 2018/2015

Regular

Composição (Número de membros e representação) Regular

Funcionamento – regularidade das reuniões Regular

Qualidade das Informações prestadas pela Administração

Regular

Parecer do Conselho sobre as contas de 2015 Regular

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Parecer do Conselho em relação à remuneração do magistério – aplicação de no mínimo 60% das receitas do FUNDEB no exercício de 2015

Regular

Parecer do Conselho em relação à aplicação no exercício de 2015 de no mínimo 95% dos recursos do FUNDEB

Regular

Conselho de saúde

Ato de nomeação dos membros Decreto n.º 1947/2015 Regular

Composição (Número de membros e representação) Regular

Funcionamento – regularidade das reuniões Regular

Qualidade Informações prestadas pela Administração Regular

Parecer do Conselho sobre as contas de 2015 Regular

Comitê Municipal do Transporte Escolar

Lei de criação Lei n.º 7220/2016 Ressalva (10)

Ato de nomeação dos membros Decreto n.º 2553/2016 Regular

Parecer do Comitê em relação às competências descritas no art. 17 da Resolução nº 777/2013-GS/SEED

Regular

Gastos com Pessoal do Poder Executivo

Apropriação contábil da Despesa Regular

Limite de Gastos Regular 44,17%

Publicidade do RGF Ressalva (11)

Dívida Consolidada

Apropriação contábil da Dívida Regular

Limite da Dívida Consolidada Regular -18,09 %

Publicidade do RGF Ressalva (11)

Limites Constitucionais

Efetividade das Despesas com o Ensino Fundamental Regular 25,97%

Efetividade das Despesas com a Saúde Regular 21,60%

Sistema de Informações Municipais do Tribunal de Contas

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Fidelidade dos dados enviados ao Tribunal em relação aos registros da:

- Contabilidade (Orçamentária, Financeira e Patrimonial) Regular (12)

- Diário da Contabilidade Regular (12)

- Arrecadação e o Diário de Arrecadação Regular (12)

- Tesouraria e o Diário de Tesouraria Regular (12)

- Licitações e Contratos Regular (12)

- Obras públicas Regular (12)

- Convênios e Auxílios Recebidos Regular (12)

- Subvenções e Auxílios Concedidos Regular (12)

- Lei de Responsabilidade Fiscal Regular (12)

- Informações Anuais Regular (12)

- Bens Patrimoniais em relação ao inventário Regular (12)

Atos de Admissão de Pessoal

Atos de Admissão de Pessoal Regular

Portal da Transparência

Portal da Transparência Ressalva (13)

Orçamento da Criança e da Adolescência

Diretrizes da Instrução Normativa TCE/PR n.º 36/2009 Ressalva (14)

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6. Considerações Relevantes e Medidas Recomendadas

As recomendações do Controle Interno têm a finalidade de orientar os gestores municipais para a adequação, disseminação e aperfeiçoamento de práticas de gestão para resultados, que permitam melhorar o processo de avaliação do desempenho em suas dimensões de esforço (execução, economicidade e excelência) e de resultado (eficácia, eficiência e efetividade), disciplinadas pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPública, ao qual o Município de Pinhais é vinculado.

A gestão para resultados presume a formulação de resultados que satisfaçam às expectativas dos legítimos beneficiários da ação governamental, o alinhamento dos arranjos de implementação para alcançá-los e a construção de mecanismos de monitoramento e avaliação que promovam aprendizado, transparência e responsabilidade.

Desse modo a Controladoria Geral do Município busca avançar mais uma etapa no cumprimento da sua Missão Institucional “Exercer o Controle Interno por meio da orientação, visando o aperfeiçoamento da gestão” e alcançar, entre outros, os seguintes Objetivos Estratégicos:

Evidenciar a eficiência e a eficácia na execução dos Planos e Programas;

Exercer o controle preventivo mediante a atuação pedagógica e orientadora;

Aprimorar e padronizar processos de trabalho e instrumentos de controle

Fortalecer a credibilidade das ações de controle interno perante a Administração Municipal e a sociedade, e

Contribuir para a melhoria do desempenho da Administração Pública.

(1) Planos e Políticas de Governo - Cumprimento das Metas contidas no Plano Plurianual

Com fundamentado no que dispõem o Art. 74, I da C.F., a I.N. CGM nº 036/2014 e a I.N. TCE nº 114/2016, a Controladoria Geral do Município de Pinhais - CGM efetuou o processo de Avaliação do Cumprimento das Metas do Plano Plurianual atualizado pela Lei Municipal nº 1703, de 17 de dezembro de 2015.

Os resultados verificados são derivados das avaliações realizadas pela CGM junto aos responsáveis pela execução e acompanhamento das respectivas ações.

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No quadro abaixo é possível identificar os resultados quantitativos que representam o desempenho da Prefeitura no cumprimento das metas do Plano Plurianual referentes ao exercício de 2015:

Ações do PPA Amostra Regular Recomendação Ressalva

237 91 27 45 19

Analisando os resultados das avaliações realizadas, verificamos que a definição de indicadores de desempenho, nem sempre relevantes, de difícil mensuração e inadequados à análise, contribuíram significativamente com a necessidade de recomendar medidas corretivas na legislação que especifica tais apontamentos.

Nesta avaliação ao aplicarmos a metodologia preconizado pelo GesPública, ficou evidente a necessidade de melhorar os resultados da Dimensão de Excelência, a fim de adequarmos o PPA em relação a conformidade a critérios e a padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade.

Dessa forma o foco em indicadores servirá para:

a) Mensurar os resultados e gerir o desempenho;

b) Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada de decisão;

c) Contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais;

d) Facilitar o planejamento e o controle do desempenho; e

e) Viabilizar a análise comparativa do desempenho da Prefeitura.

RECOMENDAÇÃO

Diante dos resultados alcançados, foram estas as recomendações encaminhadas aos gestores municipais:

O modelo para mensuração do desempenho (GesPública) utilizado para a avaliação do cumprimento das metas do PPA, constitui-se das dimensões de Esforço e de Resultado. As dimensões de esforço são economicidade, execução e excelência; e as de dimensões de resultado são eficiência, eficácia e efetividade.

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Mensurar o desempenho com base nesses elementos permite que a Prefeitura analise suas principais variáveis associadas ao cumprimento dos seus objetivos: quanto e quais insumos são requeridos, quais ações são executadas, quantos e quais produtos/serviços são entregues e quais são os impactos finais alcançados.

O desempenho ótimo é aquele que é efetivo, eficaz, eficiente, excelente, econômico e cuja execução de ações e atividades ocorre em conformidade com os requisitos e prazo definidos.

Embora haja precedência da dimensão efetividade, focamos para este ano a avaliação na dimensão de Excelência, que é a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade.

Ao focarmos esta dimensão, temos a pretensão de alertar a todas as partes envolvidas sobre a importância da qualidade das informações inseridas no PPA, tais como: Objetivo, Público-alvo, Diagnóstico e principalmente Indicadores. Para, além disso, a integração aos Planos Superiores (Plano Diretor, Plano Municipal de Cultura, Plano Municipal de Saúde, Plano Municipal de Educação, Plano Municipal de Assistência Social e Plano de Governo).

Estamos às vésperas de construir um novo PPA 2018/2021, e com o aperfeiçoamento da aplicação desse modelo de avaliação durante o ano de 2016, queremos contribuir com o Departamento de Orçamento - DEPOR e os Departamentos de Administração - DEAM’s na melhoria da governança para resultados.

(2) Planos e Políticas de Governo - Eficácia da aplicação das políticas de governo

Desde 2014 a CGM - Controladoria Geral do Município, fundamentada em parâmetros de planejamento público, disciplinados pelo modelo de gestão – GesPública – está buscando identificar quais são os fatores críticos de sucesso para o efetivo cumprimento da aplicação das políticas de governo. Desse modo, buscou-se identificar quais são os Planos de médio e longo prazos produzidos no âmbito do Município, bem como a conformidade com a integração dos mesmos e suas respectivas vinculações com o Plano Plurianual - PPA.

Considerando que a eficácia da aplicação das políticas de governo passa necessariamente pela observância a todos os planos institucionalizados, coube à CGM promover a internalização e disseminação dessas obrigações. Para tanto, se faz necessário integrar o uso da tecnologia da informação nas ações de gestão e

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controle, de modo a aperfeiçoar a comunicação institucional dos resultados da gestão e das ações de controle.

As iniciativas do Poder Executivo Municipal na adesão e implantação dos modelos de excelência referenciados na atividade pública (GesPública) e na iniciativa privada (MEG e ISO 9001) vislumbram novas oportunidades para a efetiva integração dos planos já institucionalizados.

Agrega-se aos modelos já citados a disponibilidade de sistemas informatizados de gestão da qualidade, que através do método do PMBOK – Gerenciamento de Projetos está permitindo a cada responsável efetuar o gerenciamento das respectivas ações constantes dos Planos e Políticas de Governo constituídos.

Considerando a aproximação da elaboração do novo PPA 2018/2021 (Plano Executivo), e as iniciativas já adotadas para integrar o sistema de gerenciamento dos Planos e Políticas de Governo, temos a convicção de que o plano executivo de metas físicas e orçamentárias (PPA) estará fielmente representando os planos estratégicos de desenvolvimento institucional para a boa governança, o desenvolvimento econômico sustentável, o desenvolvimento social inclusivo e o desenvolvimento ambiental sustentável.

RECOMENDAÇÃO

Com o foco na melhoria da gestão da qualidade assumida pelo Prefeito Municipal junto a organizações que promovem a excelência na atividade pública, recomendamos aos gestores municipais a observância de modo integrado dos seguintes planos institucionalizados:

a) Plano Diretor – Lei nº 1232/2011;

b) Plano Municipal de Educação – Lei nº 1658/2015;

c) Plano Municipal de Saúde – Resolução CMSA nº 18/2014;

d) Plano Municipal de Assistência Social – Resolução CMAS nº 09/2014;

e) Plano Municipal de Cultura – Lei nº 1348/2012; e

f) Plano de Governo.

A atenção requerida pelo órgão de controle interno é necessária à consecução do projeto de integração de todos os planos que constituem as políticas de governo de curto, médio e logo prazo, definidas para o desenvolvimento da cidade.

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Atuar em tempo de execução garante ao gestor municipal o conhecimento necessário e tempestivo para analisar o desempenho das ações, realinhar metas e objetivos, mantendo-se fiel ao dever de cumprir a legislação que estabelece obrigações de fazer, dando exequibilidade aos recursos orçamentários destinados a efetividade dos respectivos planos.

O alcance da eficácia exigida neste item de avaliação tem como premissa a construção de um sistema integrado de gestão, de modo a contribuir significativamente com a elaboração dos novos Planos Plurianuais, planos esses tidos como executivos por demandarem recursos financeiros específicos para cumprimento das metas estabelecidas em qualquer um dos planos superiores.

Recomenda-se objetivamente a cada uma das partes envolvidas nos 06 (seis) planos que constituem os Planos e Políticas de Governo do Município de Pinhais, o monitoramento e o acompanhamento da execução das ações através do sistema integrado de gestão de projetos disponibilizado pela CGM para este fim.

(3) Adequação da LOA ao PPA e à LDO - Diretrizes contidas na LDO

A LDO 2015, Lei n.º 1557/2014, art. 12, XI, determina que a LOA deve conter o demonstrativo da evolução da despesa realizada por elementos do exercício imediatamente anterior a proposta, despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta e despesa prevista para o exercício que se refere a proposta, em conformidade com o disposto no art. 22 da Lei Federal 4.320, de 17 de março de 1964. Entretanto, verificou-se que o referido demonstrativo não consta na LOA do exercício de 2015, Lei n.º 1612/2014.

O Departamento de Orçamento esclareceu que não conseguiu emitir o referido demonstrativo no sistema Atende.Net e nem mesmo extrair os dados necessários para que o demonstrativo fosse elaborado fora do sistema, em prazo hábil para que fosse anexado ao projeto de Lei Orçamentária.

Verificou-se que foram efetuadas melhorias no sistema Atende.Net e a LOA do exercício de 2016 já contém o Demonstrativo de Evolução da Despesa Realizada, dessa maneira não foi emitida recomendação.

(4) Execução Orçamentária - Realização da Receita e Renúncia Fiscal

Com a finalidade de auxiliar e orientar a Administração de modo que não incorra em irregularidades formais e materiais, foi analisada, por meio da Auditoria Integrada n.º 001/2015, a Mensagem n.º 021/2015, que trata do Projeto de Lei que Institui o Programa de Recuperação Fiscal de Pinhais – REFIP 2015.

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Os trabalhos de auditoria resultaram nos seguintes achados:

ESTIMATIVA DOS VALORES RENUNCIADOS

Conforme determina o art. 14 da Lei Complementar n.º 101/2000 a renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. Para medição do impacto orçamentário-financeiro é necessário evidenciar o montante esperado de efetivação da renúncia.

O Projeto de Lei em comento especifica que a renúncia de receita consistirá na redução de 55% a 100% do valor da multa e dos juros de mora incidentes sobre tributos devidos até 31 de dezembro de 2014, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou a ajuizar, com a exigibilidade suspensa ou não.

Verifica-se que não foram especificadas as contas de receita objeto da renúncia e sua respectiva previsão de valores renunciados, mas somente o valor total a ser renunciado em cada período.

ESTIMATIVA DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRO

Conforme art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

As Leis de Diretrizes Orçamentárias dos exercícios de 2015 e 2016 não contemplaram a renúncia de receita do REFIP 2015, como pode ser verificado no Anexo de Metas Fiscais denominado “Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita”.

MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO

Conforme art. 14, II, da LRF a renúncia de receita deve estar acompanhada de medidas de compensação, no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

Quando as receitas renunciadas já são consideradas na elaboração das estimativas da receita consignadas na Lei Orçamentária Anual não há que se falar em medidas de compensação. Dessa maneira, uma vez que as receitas da LDO e LOA dos exercícios de 2016 e 2017 já contemplem a renúncia do REFIP 2015, não haverá necessidade de adoção de medidas de compensação para os referidos exercícios, entretanto, para o exercício de 2015, uma vez que a renúncia não foi

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contemplada na LDO, é imprescindível a apresentação das medidas de compensação.

Nos termos do item 02.07.00, da 6ª Edição do Manual de Demonstrativos Fiscais emitido pela Secretaria do Tesouro Nacional, a fim de atender aos princípios emanados pela LRF, é necessário que o valor da compensação, prevista no demonstrativo, seja suficiente para cobrir o valor da renúncia fiscal respectiva.

Para a concessão da renúncia, o ente deverá cumprir o que foi previsto no Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita, constante da LDO para o respectivo exercício orçamentário, sendo que o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas de compensação.

RECOMENDAÇÕES

I - Recomenda-se que a estimativa da renúncia de receita seja especificada de acordo com as classificações existentes no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

II - Recomenda-se que a Mensagem ao Legislativo, que tratar de renúncia de receita, seja acompanhada da metodologia de cálculo utilizada para obtenção dos valores que serão renunciados em cada exercício, de forma a evidenciar que os números apresentados são factíveis e estão tecnicamente embasados.

III - Recomenda-se que a estimativa da renúncia de receita de multa e juros de mora, oriunda do REFIP 2015, seja contemplada no Anexo de Metas Fiscais denominado “Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita” das Leis de Diretrizes Orçamentárias dos exercícios de 2016 e 2017, de modo a evidenciar o impacto orçamentário-financeiro da renúncia.

IV - Recomenda-se a alteração da LDO 2015 de forma a evidenciar as medidas de compensação, da renúncia de receita do REFIP 2015, que serão adotadas no exercício de 2015 com a finalidade de promover o aumento da receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição, nos termos do art. 14 da LRF.

V - Recomenda-se que a estimativa da renúncia de receita de multa e juros de mora, oriunda do REFIP 2015, seja contemplada no Anexo de Metas Fiscais denominado “Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita” das Leis de Diretrizes Orçamentárias dos exercícios de 2016 e 2017, de modo a evidenciar que não haverá necessidade de adoção de medidas de compensação dos valores renunciados nos referidos exercícios, visto que a previsão da receita já contemplará sua ocorrência.

VI - Recomenda-se a entrada em vigor do benefício oriundo da renúncia de receita do REFIP 2015 somente após a implementação das medidas de

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compensação que devem estar evidenciadas no Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita.

O relatório preliminar de auditoria resultou na conclusão pela IRREGULARIDADE do procedimento e foi entregue à Secretaria Municipal de Finanças em 01/06/2015.

A Secretaria Municipal de Finanças apresentou seu contraditório em 02/06/2015, com informações referentes às medidas de compensação dos valores que seriam renunciados, sanando parcialmente as inconformidades evidenciadas pela Controladoria.

A Lei Municipal n.º Lei 1.657/2015 que instituiu o REFIP entrou em vigor em 19/06/2015.

Posteriormente, a Lei Municipal n.º 1.671/2015, de 12/08/2015, alterou o Anexo de Metas Fiscais denominado “Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita” da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2015, evidenciando apropriadamente as contas de receita, os valores previstos a serem renunciados no REFIP e as medidas de compensação.

Dessa maneira, as Recomendações I, III, IV e V foram acatadas pela Administração. A Recomendação II tratava de material a ser enviado ao Poder Legislativo para subsidiar a análise do projeto de lei, considerando que a lei foi aprovada acredita-se que o legislativo teve por suficientes as informações apresentadas.

A Recomendação VI não foi atendida, visto que a Lei Municipal n.º 1.657/2015 que instituiu o REFIP entrou em vigor em 19/06/2015 e a alteração do Anexo de Metas Fiscais denominado “Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita” só foi realizada em 12/08/2015 com a publicação da Lei Municipal n.º 1.671/2015. Sendo assim, conclui-se pela ressalva do procedimento visto que a entrada em vigor do benefício oriundo da renúncia de receita do REFIP 2015 ocorreu antes da evidenciação das medidas de compensação no Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita.

A efetiva ocorrência da renúncia será analisada pelo controle interno no exercício de 2016.

(5) Execução Orçamentária - Publicidades do RREO

Analisada a publicação do RREO, relativa ao 1º bimestre do exercício financeiro de 2015, foram verificadas as seguintes inconformidades:

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a) O Relatório de Gestão dos Direitos da Criança e da Adolescência é parte integrante do RREO, conforme sugerido no art. 18 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 36/2009 e determinado no art. 30 da Instrução Normativa CGM n.º 30/2011, entretanto sua publicação ocorreu em edição distinta daquela em que foram publicados os demais anexos e um dia após o prazo definido no art. 165, § 3º, da Constituição Federal.

b)Verificou-se que o Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO, referente ao 1º Bimestre de 2015, publicado no Diário Oficial do Município, no Portal da Transparência e no SICONFI, não abrange o Poder Legislativo, conforme determina o MDF/STN 2015 - 6ª Edição - item 03.00.01 - pág. 119. c) Foram extraídos relatórios do sistema Atende.Net, para comparação com os valores divulgados no Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO do 1º bimestre do exercício de 2015, considerando sua publicação no Diário Oficial do Município, no Portal Transparência da Prefeitura Municipal de Pinhais, no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro – SICONFI e no menu de Controle Social disponível no site do TCE/PR. Considerando o grande número de informações existentes em cada anexo, foram escolhidos aleatoriamente alguns valores para análise. Foram encontradas divergências entro os valores existentes nos seguintes demonstrativos: - Anexo I - Balanço Orçamentário - Anexo III - Demonstrativo da Receita Corrente Líquida - Anexo IV - Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias - Anexo V - Demonstrativo do Resultado Nominal - Anexo VI - Demonstrativo do Resultado Primário - Anexo VII - Demonstrativo de Restos a Pagar por Poder e Órgão - Anexo VIII - Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – MDE - Anexo XII - Demonstrativo da Receita de Impostos Líquida e das Despesas Próprias com Ações e Serviços Públicos de Saúde d) Verificou-se que o Anexo XIV – Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, publicado no Diário Indústria & Comércio apresenta alguns valores divergentes dos Anexos de onde são extraídas as informações que o compõem. e) Todos os Demonstrativos obrigatórios foram disponibilizados no Portal da Transparência da Prefeitura Municipal de Pinhais, entretanto ao fazer a consulta relativa ao RREO do 1º bimestre de 2015 os demonstrativos apresentados referem-se a períodos diversos, conforme evidenciado a seguir: - Balanço Orçamentário referente ao bimestre março-abril. - Demonstrativo da Receita Corrente Líquida referente a julho/2014 a junho/2015. - Demonstrativo do Resultado Nominal referente ao bimestre maio-junho.

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- Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão referente a março/2015 a abril/2015. - Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas referente a março/2015 a abril/2015. - Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução Orçamentária referente a março/2015 a abril/2015. f) Verificou-se a existência de conteúdo ilegível ou de difícil leitura no Relatório Resumido da Execução Orçamentária, referente ao 1º bimestre de 2015, publicado no Diário Indústria & Comércio de 26/03/2015, edição n.º 9264, devido ao uso de cor por meio de sombreamento de campos dos demonstrativos listados a seguir: - Anexo 4 - Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdências do Regime Próprio de Previdência dos Servidores. - Anexo 8 - Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino MDE. - Anexo 12 - Demonstrativo da Receita Líquida de Impostos e das Despesas Próprias com Ações e Serviços Públicos de Saúde.

A Secretaria de Finanças foi notificada da situação, mas não teve tempo hábil para enviar contraditório, no exercício anterior as ocorrências de inconformidades foram bem semelhantes e a justificativa apresentada foi que, como a Prefeitura não está em dia com o SIM-AM, sempre no fechamento do mês ocorrem erros de fontes, de baixas etc. O Departamento Financeiro não faz a conciliação diária e, no momento que está conciliando, aparecem divergências nos extratos bancários, tais como receitas não lançadas e baixas não realizadas impactando diretamente no Relatório Resumido da Execução Orçamentária e no Relatório de Gestão Fiscal.

RECOMENDAÇÃO

Recomenda-se à Secretaria Municipal de Finanças que: a) otimize seu processo de trabalho para que o fechamento das conciliações e do SIM-AM ocorra em prazo anterior ao previsto para a publicação do RREO; b) providencie a republicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária caso ocorram alterações de lançamentos contábeis após sua publicação, para que os valores divulgados pela Prefeitura estejam de acordo com os saldos existentes em seu software de escrituração contábil; c) providencie a adequação do Portal da Transparência para que sejam exibidos os demonstrativos da competência escolhida pelo usuário.

(6) Alterações Orçamentárias – Créditos Suplementares

O Decreto n.º 1894/2015, de 23/04/15, abriu crédito adicional suplementar, no valor de R$ 200.000,00, para reforço de dotações vinculadas ao Convênio n.º 806255/2014 – Centro de Direitos Humanos, com base no excesso de arrecadação da conta de receita 24.71.99.99.21.00 – fonte de recurso 732.

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O Decreto n.º 1948/2015, de 20/05/15, abriu crédito adicional suplementar, no valor de R$ 200.000,00, para reforço de dotações vinculadas ao Convênio n.º 806255/2014 – Centro de Direitos Humanos, com base no excesso de arrecadação da conta de receita 24.71.99.99.22.00 – fonte de recurso 747.

Diante da existência de dois decretos com valores e dotações orçamentárias suplementadas idênticos, a CGM notificou a Secretaria Municipal de Finanças que informou que após a publicação do Decreto n.º 1894/2015, ao tentar enviar o SIM-AM descobriu que a fonte de recurso 732 já havia sido utilizada em outro convênio no exercício de 2013, dessa maneira, não poderia ser reutilizado com outra finalidade. Para solucionar o caso foi criada a fonte de recurso 747 e foi publicado o Decreto n.º 1948/2015.

A CGM concluiu pela ressalva do procedimento uma vez que o Decreto n.º 1894/2015 não foi revogado.

RECOMENDAÇÃO

Recomendou-se à Secretaria Municipal de Finanças que providencie a devida alteração ou revogação do ato de alteração orçamentária em que for constatada alguma inconformidade.

(7) Subvenções Sociais Concedidas - Aplicação dos Recursos - Prestações de Contas

Para posicionar-se sobre a regularidade da execução do objeto das transferências voluntárias a CGM se utiliza dos Termos e Certificados disponibilizados pelos Fiscais dos Atos de Transferências.

Para posicionar-se sobre a regularidade contábil e financeira da transferência a CGM se utiliza dos Pareceres Técnicos Contábeis que são emitidos pela Gerência de Parcerias Voluntárias - GEPAV, constituída no exercício de 2015 e integrada à estrutura da CGM.

Os Pareceres da GEPAV são emitidos em processos de Formalização de Ato de Transferência Voluntária Municipal, Formalização de Aditamento do Ato de Transferência Voluntária Municipal e Prestação de Contas Transferência Voluntária Municipal. Também são realizadas análises dos lançamentos feitos pelas entidades no SIT antes do fechamento do bimestre.

As constatações individuais da CGM sobre as transferências voluntárias estão expressas no Sistema Integrado de Transferências – SIT.

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(8) Obras e Serviços de Engenharia em andamento – Procedimento licitatório e contrato

O edital de licitação RDC PRESENCIAL N.º 001/2014 e respectivos anexos, cujo objeto é a “Elaboração e desenvolvimento dos projetos básicos e executivos, execução de serviços e obra de engenharia, montagens, realização de testes e pré-operação de equipamentos e sistemas contratados para construção do complexo esportivo e reconstrução do velódromo, no Município de Pinhais – PR”, foi analisado pela DIFOP, a partir de julho de 2015, por meio dos Apontamentos Preliminares de Acompanhamento APA n.º 0690, 0721, 0857, 0898 e 1094.

A DIFOP solicitou diversos documentos e esclarecimentos, que foram devidamente apresentados pela Prefeitura de Pinhais.

A conclusão da DIFOP sobre o edital de licitação do RDC PRESENCIAL N.º 001/2014, e respectivo contrato, consta no APA n.º 1094, de 18 de dezembro de 2015, abaixo transcrito:

Realizadas as análises dos documentos apresentados em resposta aos APAs (Apontamentos Preliminares de Acompanhamento) de números 690, 721, 857 e 898 concluiu-se que algumas situações foram suficientemente esclarecidas, mas restam quatro irregularidades que devem ser sanadas pela Entidade. A presente comunicação provê uma última oportunidade para a Entidade realizar o saneamento espontâneo das irregularidades apontadas em documento em anexo. Se não sanadas todas as irregularidades listadas a seguir, uma Comunicação de Irregularidade será iniciada ao término do prazo para manifestação do presente APA.

Resumo:

1) IRREGULARIDADE 1 - Itens 3.4.1 a 3.4.3 da planilha orçamentária do Prédio Administrativo, totalizando R$ 82.111,83.

2) IRREGULARIDADE 2 - Na planilha orçamentária utilizada para o estabelecimento do preço máximo, o item 2.2.1, com valor original de R$ 5.265.090,00, deve ser corrigido para R$ 3.687.112,00.

3) IRREGULARIDADE 3 - Na planilha orçamentária final da licitante contratada, o item 4.1.3 (“Movimentação de Terra”), com valor de R$ 486.483,07, se refere a serviço já contemplado nos itens 2.7.1, 2.7.2, 2.7.3 e 5.1.6.

4) IRREGULARIDADE 4 - Na planilha orçamentária final da licitante contratada, o item 4.1.6, com valor de R$ 1.819.119,94 , se refere a serviço cujo preço unitário foi determinado por método inadequado e não teve recálculo pela Entidade.

Considerando o alto valor da obra, considerando os recursos já empregados para sua realização, considerando os danos à população e aos cofres públicos que

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seriam ocasionados em decorrência de sua paralisação, e considerando ainda a intervenção do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, a Prefeitura de Pinhais solicitou prorrogação do prazo para apresentação de esclarecimentos e da adoção dos procedimentos que ainda restarem necessários à regularização da obra, referido prazo findará em 03/05/2016.

Visto que a definição da regularidade ou irregularidade do edital de licitação do RDC PRESENCIAL N.º 001/2014, e seu respectivo contrato, ainda não está concluída, a CGM se manifestará sobre ela no Relatório do Controle Interno do exercício de 2016.

(9) Compras e Serviços – Procedimentos Licitatórios / Contratos e Aditivos

O Pregão n.º 114/2013 (protocolo 26.809/2013) teve como objeto a “locação de equipamentos de som, iluminação e palco para atender eventos da Prefeitura” e um dos vencedores do certame foi a empresa Dallas Áudio Visual Ltda. Referido processo foi selecionado pela Controladoria na amostra de fiscalização de licitações realizadas no exercício de 2014.

Analisado o processo supra especificado a Controladoria emitiu a Manifestação CGM n.º 79/2014, registrada no Sistema de Controle Interno por meio da Avaliação SICON n.º 83/2015, que dentre outros apontamentos concluiu pela seguinte irregularidade:

“A empresa Dallas Áudio Visual Ltda, CNPJ nº 03.015.027/0001-46 consta como impedida de licitar entre 10/11/2013 e 10/11/2015 conforme lista veiculada no site do Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Conforme consulta efetuada em 15/09/2014 às 14h45min que segue em anexo.”

Apensada a Manifestação ao protocolo n.º 26.809/2013, este foi devolvido ao DECOL em 07/10/2014 com o seguinte encaminhamento.

Por fim, em razão do resultado da análise, informamos que o DECOL/SEMAD pode apresentar à CGM, querendo, e se entender necessário, informações e ou documentos complementares no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento deste Protocolo.

Para tanto, esclarecemos o seguinte: a) para nova análise do procedimento, o Protocolo deve ser encaminhado na íntegra para a CGM; b) ao DECOL/SEMAD também cabe informar ao Órgão ou à Unidade Administrativa interessada (a) a respeito do(s) apontamento(s) registrado(s) nesta Manifestação, bem como solicitar as informações e/ou documentos complementares, sempre que julgar necessário; e c) após o exame das informações e ou documentos complementares tempestivamente remetidos pelo DECOL/SEMAD, a CGM emitirá Manifestação Definitiva.

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Findo o prazo de 30 (trinta) dias sem a remessa de informações e ou documentos complementares, esta Manifestação restará como Definitiva.

O prazo para contraditório findou sem qualquer manifestação do DECOL/SEMAD.

Com a finalidade de concluir as avaliações para elaboração do Relatório do Controle Interno, a Controladoria Notificou todos os órgãos que apresentaram qualquer irregularidade ou ressalva durante o exercício de 2014.

A Secretaria Municipal de Administração - SEMAD foi notificada em 11/03/2015 para manifestar-se sobre diversas situações, inclusive sobre a Avaliação SICON n.º 83/2015.

A SEMAD apresentou sua resposta em 18/03/2015, sobre o Pregão 114/2013, conforme Circular Interna DECOL n.º 07/2015, informou que “a resposta a título de contraditório estava em elaboração pelo DECOL”.

Dessa maneira, diante da ausência de novos elementos que comprovassem a regularidade do procedimento, a CGM decidiu informar o Tribunal de Contas sobre a situação, fazendo constar no Relatório do Controle Interno – PCA 2014 a seguinte ressalva no item Compras e Serviços – Procedimentos Licitatórios:

(12) Compras e Serviços – Procedimentos Licitatórios

Mediante análise do Pregão Presencial nº 114/2013, vigência 20/01/14 a 19/01/15, verificou-se que, embora tenha apresentado Declaração de Idoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública (documento exigido pelo Edital de Licitação), a empresa Dallas Áudio Visual Ltda, CNPJ nº 03.015.027/0001-46, uma das empresas vencedoras do certame, constava como impedida de licitar entre 10/11/2013 e 10/11/2015, de acordo com consulta efetuada em 15/09/2014, à lista veiculada no site do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

O Departamento de Compras e Licitações foi notificado sobre o ocorrido por meio da Manifestação CGM nº 79/2014 de 30/09/2014, e não apresentou nenhuma informação ou justificativa.

Conforme consulta no Módulo de Contabilidade do sistema Atende.net, verificou-se que os empenhos continuaram a ser emitidos para a contratada após a data de notificação (30/09/14).

Recomendação: Recomenda-se à Secretaria Municipal de Administração que inclua no trâmite dos procedimentos licitatórios a consulta ao Cadastro de Impedidos de Licitar, disponibilizado pelo TCE/PR em seu sítio na internet, tal cadastro consiste em relação atualizada das pessoas jurídicas que, por irregularidade(s) no fornecimento de bens ou prestação de serviços, não podem mais contratar com o setor público, nele, qualquer cidadão pode verificar os fornecedores que se enquadram nessa situação.

Verifica-se que a Controladoria não ficou inerte, pois tomou as medidas possíveis para promover o saneamento da irregularidade, alertando

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repetidamente os gestores sobre o problema, entretanto o controle interno não é revestido de poderes para tomar a decisão administrativa de rescindir a contratação do fornecedor impedido de licitar.

Por fim o Pregão n.º 114/2013 (protocolo 26.809/2013) foi recebido na CGM em 11/08/2015, contendo Folha de Informação/Parecer com os seguintes esclarecimentos:

A pena do art. 7º da Lei 10.520, sujeita o infrator à penalidade de impedimento de participar de licitações e de ser contratado somente pelo o órgão aplicador da sanção, conforme ensina Joel de Menezes Niebuhr:

"Perceba-se que o legislador, ao dispor da amplitude das sanções administrativas, utilizou a conjunção alternativa 'ou', o que significa que o impedimento de contratar abrange apenas o ente federativo que aplicou a penalidade, sem estender-se aos demais". (NIEBUHR, Joel de Menezes. Licitação pública e contrato administrativo. Curitiba: Zênite, 2008. p. 289).

Nesse sentido, evidencia-se que a empresa DALLAS AUDIO VISUAL LTDA., conforme consta no site do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, está impedida de participar de licitações e de ser contratada, no período de 10/11/2013 a 10/11/2015, apenas pela entidade sancionadora: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais.

A penalidade supracitada não afeta a relação jurídica da empresa DALLAS AUDIO VISUAL LTDA. com a Prefeitura Municipal de Pinhais, de sorte que os efeitos do impedimento somente alcançariam as licitações e contratações do próprio órgão ou ente da Administração que aplicou a sanção.

Além do mais, a referida empresa na execução do objeto contratado não causou nenhum prejuízo à administração, visto que, prestou o serviço de maneira satisfatória e dentro dos prazos exigidos.

Analisado o posicionamento do DECOL, diante da carência de embasamento legislativo, a CGM concluiu pela manutenção da IRREGULARIDADE do procedimento, conforme Manifestação Definitiva CGM n.º 79/2014, emitida em 31/08/2015.

No exercício de 2015 a Controladoria analisou o Pregão n.º 10/2015, que foi objeto da auditoria 2015.PAT.36.0004 e o Contrato n.º 54/2015, que foi objeto da auditoria 2015.PAT.39.0010.

Considerando que a vencedora do Lote I, Dallas Áudio Visual Ltda, esteve impedida de Licitar no período de 10/11/2013 a 10/11/2015, conforme consulta ao Cadastro de Impedidos de Licitar do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, realizada em 24/09/2015, constatou-se que o referido processo não apresentou de forma adequada, a documentação mínima necessária para sua realização.

A licitante Dallas Áudio Visual Ltda apresentou declaração de que não existia qualquer fato que a impedisse de licitar ou contratar com a Administração Pública em qualquer de suas esferas, apesar de estar impedida de licitar ou contratar com a Administração Pública.

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A situação relatada acima, constitui ilegalidade uma vez que viola o art. 87, III da Lei 8.666/1993 e art. 7º da Lei 10.520/2002. Dessa maneira concluímos pela IRREGULARIDADE do procedimento licitatório e do respectivo contrato.

RECOMENDAÇÃO

Recomendou-se à Secretaria Municipal de Administração que inclua no trâmite dos procedimentos licitatórios a consulta ao Cadastro de Impedidos de Licitar, disponibilizado pelo TCE/PR em seu sítio na internet, tal cadastro consiste em relação atualizada das pessoas jurídicas que, por irregularidade(s) no fornecimento de bens ou prestação de serviços, não podem mais contratar com o setor público, nele, qualquer cidadão pode verificar os fornecedores que se enquadram nessa situação.

PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA EVITAR NOVAS IRREGULARIDADES

Diante da irregularidade encontrada nas fiscalizações do exercício de 2014 a CGM incluiu em seu escopo de análise de contratos o seguinte quesito “o fornecedor contratado não consta no rol de impedidos de licitar do TCE/PR e do TCU?”, como pode ser verificado no Programa Anual de Trabalho da CGM – PAT 2015 publicado na íntegra em 30/04/2015 no sítio da Controladoria na internet.

Para fins de reforçar a obrigação da Administração de verificar a regularidade dos licitantes antes da homologação do certame, foi elaborado o modelo de Declaração de Consulta ao Cadastro de Impedidos de Licitar, que figura como modelo-padrão (Anexo 05) da Instrução Normativa CGM n.º 38/2015, publicada em 04 de setembro de 2015.

O rol de documentos do protocolo de licitação, do protocolo de contratação direta e do protocolo de alteração contratual contempla a Declaração de Consulta ao Cadastro de Impedidos de Licitar.

Além disso, foram incluídas as seguintes determinações na Instrução Normativa CGM n.º 38/2015:

Art. 12.º O Departamento de Compras e Licitações deve verificar, antes de adjudicar o objeto ao vencedor da licitação/contratação direta, se o vencedor está apto a licitar/contratar com a Administração Pública em âmbito nacional, estadual e municipal, consultando pelo menos o Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar do TCE/PR e o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) da Controladoria Geral da União.

§ 1º O processo de licitação conterá Declaração elaborada pelo Departamento de Compras e Licitações, nos termos do Modelo estabelecido no Anexo 05 - Declaração de Consulta ao Cadastro de Impedidos de Licitar, constando a informação de que os cadastros mencionados no caput deste artigo foram consultados

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previamente à adjudicação ao vencedor do certame, de modo a prevenir a contratação de pessoas físicas ou jurídicas impedidas.

Art. 25. O Departamento de Compras e Licitações deve verificar, antes de adjudicar o objeto da contratação direta, se o fornecedor está apto a licitar/contratar com a Administração Pública em âmbito nacional, estadual e municipal, consultando pelo menos o Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar do TCE/PR e o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) da Controladoria Geral da União.

§ 1º O processo de contratação direta conterá Declaração elaborada pelo Departamento de Compras e Licitações, nos termos do Modelo estabelecido no Anexo 05 - Declaração de Consulta ao Cadastro de Impedidos de Licitar, constando a informação de que os cadastros mencionados no caput deste artigo foram consultados previamente à adjudicação do objeto, de modo a prevenir a contratação de pessoas físicas ou jurídicas impedidas.

Art. 38. Aberto o protocolo de pedido de alteração contratual, o órgão solicitante deverá a ele juntar os seguintes documentos:

VII - Declaração de Consulta ao Cadastro de Impedidos de Licitar – Anexo 05.

Informamos que o Pregão n.º 10/2015 foi objeto de análise do APA n.º 799, que foi concluído em 22/03/2016 com abertura de Comunicação de Irregularidade autuada sob o nº 955879/15, na forma do Regimento Interno do TCE/PR.

(10) Comitê Municipal do Transporte Escolar - Lei de criação

Nos termos do art. 16, da Resolução SEED n.º 777, de 18 de fevereiro de 2013, que estabelece critérios, forma de transferência de recurso, execução, acompanhamento e prestação de contas do Programa Estadual de Transporte Escolar – PETE, deveria ser criado por meio de Lei Municipal o Comitê Municipal do Transporte Escolar com a finalidade de acompanhar as condições de oferta do transporte escolar público municipal.

O Comitê Municipal do Transporte Escolar só foi instituído em Pinhais em 23/03/2016, por meio da Lei n.º 1720/2016. Considerando que houve um intervalo de 3 anos entre a instituição da obrigação e seu efetivo cumprimento a CGM ressalva o procedimento.

RECOMENDAÇÃO

Recomendou-se à Secretaria Municipal Educação que observe as determinações contidas na Resolução SEED n.º 777/2013, estabelece critérios,

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forma de transferência de recurso, execução, acompanhamento e prestação de contas do Programa Estadual de Transporte Escolar – PETE.

(11) Gastos com Pessoal do Poder Executivo / Dívida Consolidada - Publicidade do RGF

Foram extraídos relatórios do sistema Atende.Net, para comparação com os valores divulgados no Relatório de Gestão Fiscal do 1º quadrimestre de 2015 e do Relatório de Gestão Fiscal Consolidado do exercício de 2015, considerando sua publicação no Diário Oficial do Município, e no Portal Transparência da Prefeitura Municipal de Pinhais. Diante do grande número de informações existentes em cada anexo, foram escolhidos aleatoriamente alguns valores para análise, sendo constatadas divergências nos seguintes demonstrativos: Relatório de Gestão Fiscal Consolidado do exercício de 2015 - Anexo I: Demonstrativo da Despesa com Pessoal - Anexo V: Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e dos Restos a Pagar Relatório de Gestão Fiscal do 1º quadrimestre de 2015 - Anexo I: Demonstrativo da Despesa com Pessoal - Anexo II: Demonstrativo da Dívida Consolidada - Anexo VII: Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal – O demonstrativo publicado no Diário Indústria e Comércio, edição n.º 9303, de 26/05/2015, não contém a assinatura do Chefe do Poder Executivo.

A Secretaria de Finanças foi notificada da situação, mas não teve tempo hábil para enviar contraditório, no exercício anterior as ocorrências de inconformidades foram bem semelhantes e a justificativa apresentada foi que, como a Prefeitura não está em dia com o SIM-AM, sempre no fechamento do mês ocorrem erros de fontes, de baixas etc. O Departamento Financeiro não faz a conciliação diária e, no momento que está conciliando, aparecem divergências nos extratos bancários, tais como receitas não lançadas e baixas não realizadas impactando diretamente no Relatório Resumido da Execução Orçamentária e no Relatório de Gestão Fiscal.

RECOMENDAÇÃO

Recomenda-se à Secretaria Municipal de Finanças que: a) otimize seu processo de trabalho para que o fechamento das conciliações e do SIM-AM ocorra em prazo anterior ao previsto para a publicação do RGF; b) providencie a republicação do Relatório de Gestão Fiscal caso ocorram alterações de lançamentos contábeis após sua publicação, para que os valores divulgados pela Prefeitura estejam de acordo com os saldos existentes em seu software de escrituração contábil.

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(12) Sistema de Informações Municipais do Tribunal de Contas

Em 2014, a auditoria foi realizada no sentido de constatar qual o nível de automaticidade do “processo” de geração e transmissão ao SIM-AM dos arquivos TXT (Relatórios) requeridos pelo TCE-PR, passando a contemplar uma avaliação individualizada de cada arquivo separadamente.

A expectativa era a de que ao longo de 2015 a avaliação pudesse se

concentrar nos arquivos que ainda permaneciam com oportunidades de melhoria para se alcançar a exportação automática dos Relatórios requeridos pelo SIM-AM.

No entanto, a Empresa fornecedora do ERP utilizado pela Prefeitura, teve

proposta acatada pelo Departamento de TI da Prefeitura, para iniciar no mês de Agosto de 2015 o processo de migração da Solução de Gestão Pública para o ambiente web.

Diante disso e ciente das dificuldades que normalmente cercam uma iniciativa

deste porte, a auditoria prevista para 2015 teve seu escopo redefinido e passou a considerar as seguintes premissas:

- Não adiantava “tentar” avaliar a automaticidade (do processo de geração e transmissão) de cada arquivo TXT individualmente ao longo de 2015, nos moldes da auditoria realizada em 2014; uma vez que com o “novo” ERP, diversos Relatórios precisariam ser reconstruídos na versão web, devido à alteração na nomenclatura, conteúdo e relacionamento das tabelas dentro do “novo” Banco de Dados;

- Também não adiantava “tentar” avaliar logo no início de 2016, uma vez que

a migração começou no mês de Agosto de 2015 (final do 2º Quadrimestre) e as atualizações e ajustes necessários para recompor o cenário anterior (observado na versão “desktop” do ERP, utilizada até então) foram deixados em segundo plano, visando priorizar o cumprimento do prazo exigido na Agenda de Obrigações para envio do SIM-AM, ou seja, “colocar o SIM-AM em dia”; mesmo que para isso fosse necessário solicitar à Empresa fornecedora do ERP que efetuasse algumas correções “de última hora” em alguns arquivos;

- Constatou-se ainda que a expectativa de se ter uma solução definitiva, para

os casos em que é necessário correção ou melhoria, será retomada somente após a Prefeitura estar em dia “com a própria Prefeitura” (ou seja, com os arquivos referentes a determinado mês sendo enviados logo após o encerramento do mesmo mês), o que deve ocorrer em meados do mês de Maio de 2016.

A partir da aceitação das 03 premissas elencadas anteriormente como válidas

e norteadoras do processo de auditoria, a avaliação do item “SIM-AM” para fins de compor o RCI 2015 apresentou as seguintes características:

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- Deixou de ter como objeto, a análise sobre o nível de automaticidade do

processo de geração e transmissão de cada arquivo TXT separadamente, pelos motivos já expostos, e passou a considerar cada Módulo do SIM-AM como um todo (Contábil, Licitações, Contratos, etc;), enfatizando um olhar sobre “a maioria” dos arquivos que o compõe.

- Teve postergada a sua realização o máximo possível, visando compatibilizar

o fim do prazo para envio do RCI com o prazo previsto na Agenda de Obrigações para envio “em dia” do SIM-AM; sendo realizada somente 10 (dez) dias antes da data limite de 31/03/2016 (sendo esta data comum para as duas situações relatadas), justamente para que as constatações não apresentassem grandes diferenças entre o que foi observado no momento da avaliação e o que viesse efetivamente a constar quando da elaboração do RCI, entendendo que este intervalo de tempo não seria suficiente para se promover mudanças significativas no cenário observado.

- Foi realizada por amostragem, mediante entrevista com os responsáveis

diretos pela geração dos arquivos referente aos Módulos Contábil, Tabelas Cadastrais, Licitações e Contratos; o que permitiu concluir que todos os arquivos solicitados foram enviados dentro do prazo limite, sendo que a maioria foi gerada a partir do ERP por intermédio de um Relatório Padrão específico que por sua vez possibilitou que houvesse a exportação automática destes arquivos TXT para submissão ao SIM-AM, sem a necessidade de se efetuar alterações.

(13) Portal da Transparência - Portal da Transparência

Em atendimento à Instrução Normativa TCE/PR nº 58/2011, com as

alterações dadas pela Instrução Normativa TCE/PR n.º 70/2012, que define as informações mínimas a serem disponibilizadas pela administração em seus sítios eletrônicos para livre acessibilidade do público em geral, foi observado no período avaliado que as informações apresentadas no Portal da Transparência estão em desconformidade para os seguintes itens:

- Art.16, I, a – relação das despesas empenhadas - em sua somatória total difere do relatório extraído do sistema IPM, Módulo de Contabilidade e o campo "Número de Protocolo" está sem informação.

- Art.16, I, b – relação das despesas liquidadas - em sua somatória total difere do relatório extraído do sistema IPM, Módulo de Contabilidade e o campo "Número de Protocolo" está sem informação.

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- Art.16, I, c – relação das despesas pagas - em sua somatória total difere do relatório extraído do sistema IPM, Módulo de Contabilidade e o campo "Número de Protocolo" está sem informação.

- Art.16, I, d – transferências financeiras a terceiros - não foi criado o campo "Valor Total" e o campo "Finalidade" esta aparecendo sem informação.

- Art.16, I, e – empenhos a pagar - em sua somatória total difere dos relatórios extraídos do sistema IPM, Módulo de Contabilidade> Relatórios> Posição de Restos a Pagar> Restos a Pagar Inscritos.

- Art.16, I, g – relação das transferências voluntárias - não foram criados os campos: Função para Destinação, Finalidade, Saldo a Receber e Prazo de Aplicação.

- Art.16, II, a – demonstrativo da receita e despesa segundo as categorias econômicas - observamos que o referido arquivo para o exercício de 2015 está com um problema de script, não permitindo sua visualização.

- Art.16, II, b - demonstrativo da receita segundo as categorias econômicas - observamos que o referido arquivo para o exercício de 2015 está com um problema de script, não permitindo sua visualização.

- Art.16, II, c - demonstrativo da despesa segundo as categorias econômicas- observamos que o referido arquivo para o exercício de 2015 está com um problema de script, não permitindo sua visualização.

- Art.16, II, d - despesa por programa de trabalho- observamos que o referido arquivo para o exercício de 2015 está com um problema de script, não permitindo sua visualização.

- Art.16, II, e - balanço financeiro- observamos que o referido arquivo para o exercício de 2015 está com um problema de script, não permitindo sua visualização.

- Art.16, II, f - balanço patrimonial- observamos que o referido arquivo para o exercício de 2015 está com um problema de script, não permitindo sua visualização.

- Art.16, II, g - demonstrativo das variações patrimoniais- observamos que o referido arquivo para o exercício de 2015 está com um problema de script, não permitindo sua visualização.

- Art.16, III, b – quadro de pessoal - não foram criados na estrutura os campos: cargos efetivos criados e preenchidos, cargos comissionados criados e preenchidos e empregos públicos criados e preenchidos.

- Art.16, III, c – relação dos servidores/empregados ativos - não foi criada na estrutura do Portal de Transparência o campo que demonstre a "Situação Funcional" do servidor.

- Art.16, III, d – relação dos servidores inativos - não foram criados na estrutura os campos: nome do servidor e número de matrícula.

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RECOMENDAÇÃO

Recomendou-se à Prefeitura de Pinhais que promova as alterações

necessárias em seu Portal da Transparência para que sejam disponibilizadas as

informações mínimas definidas na Instrução Normativa TCE/PR nº 58/2011, com as

alterações dadas pela Instrução Normativa TCE/PR n.º 70/2012.

(14) Orçamento da Criança e da Adolescência - Diretrizes da Instrução Normativa TCE/PR n.º 36/2009

Nos termos do art. 27 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 36/2009, as sobras

superiores a 10% (dez por cento) do orçamento total atualizado, das ações voltadas

à execução das políticas públicas de atendimento prioritário à criança e ao

adolescente, deverão ser pontualmente justificadas no Relatório de Gestão dos Direitos da Criança e da Adolescência - RGDCA, anual.

Verificou-se que no exercício de 2015 algumas ações vinculadas ao orçamento da criança e da adolescência tiveram sobra orçamentária superior a 10% da dotação total atualizada, sem que constasse qualquer justificativa no RGDCA do 6º bimestre.

As secretarias envolvidas foram notificadas e apresentaram as justificativas contidas na tabela abaixo. Verificou-se que as sobras orçamentárias elevadas da maioria das ações decorreu da arrecadação da receita em montante inferior ao valor previsto no orçamento.

Descrição da Ação % Não Executado

Justificativa

5016 - SEMAS - Firmar convênios para investimento, com entidades prestadoras de atendimento socioassistencial, vinculadas ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

15% 1º) o valor de R$ 1.000,00 é decorrente da estimativa de receita das doações do imposto de renda. Esta receita é realizada no mês de dezembro, sendo então utilizada como superávit no exercício seguinte; 2º) o valor de R$ 2.099,12 foi decorrente da estimativa a maior nas despesas com investimentos do convênio nº 22/2014, firmado com o Instituto João Ferraz de Campos. Na alteração do orçamento visando este repasse, trabalhamos com valores preliminares para agilizar os pagamentos que seriam realizados posteriormente.

6037 - SEMAS - Firmar convênios para custeio, com entidades prestadoras de atendimento socioassistencial, vinculadas ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

30% A inexecução se deve a estimativa de receita do exercício da fonte 880 (Doação do Imposto de Renda) no valor de R$ 259.000,00. Esta sobra ocorre em todos os exercícios, visto que, a concentração dessas doações ocorre no mês de dezembro do exercício corrente, sendo executada como superávit no exercício seguinte.

6038 - SEMAS - Promover o atendimento prioritário à criança e ao adolescente no âmbito da Assistência Social

35% A inexecução se deve a estimativa e não realização da receita de R$ 100.000,00 da Fonte 935 (Recursos de Cofinanciamento AE-PETI – Ações Estratégicas do PETI). O valor previsto para este recurso era de R$ 99.600,00 anual, no entanto, no exercício de 2015 não obtivemos repasse do Governo Federal.

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Descrição da Ação % Não Executado

Justificativa

5004 - SEMED - Adquirir imóveis, para construção, instalação ou ampliação de centros municipais de educação infantil, preferencialmente no bairro Emiliano Perneta e outra no Jardim Karla.

100% O objetivo desta ação era empenhar a desapropriação de terreno para construção de novo Cmei, o que não foi possível no exercício de 2015 devido aos trâmites burocráticos do processo.

5005 - SEMED - Adquirir imóveis para construção, instalação ou ampliação de Unidades de Ensino

100% O saldo orçamentário dessa ação foi remanejado para outras ações, já que a mesma seria cumprida na ação 5004. O saldo orçamentário de R$ 100,00 teve que permanecer, pois não é possível remanejar 100% de uma ação.

5009 - SEMED - Reformar ou ampliar as Unidades da Rede Municipal de Ensino

23% O saldo orçamentário seria utilizado na obra de Reforma do Cmei João Batista Costa, processo licitatório que não foi concluído no exercício de 2015.

5010 - SEMED - Reformar ou ampliar Unidades da Rede Municipal de Ensino - FUNDEB

19% O empenhamento desse saldo orçamentário dependia da arrecadação do FUNDEB, que se deu abaixo do esperado.

5017 - SEMED - Equipar os Centros Municipais de Educação Infantil - Apoio a Creches

20% Foi realizado consulta aos Cmeis contemplados com os recursos das fontes 122, 129 e 130 e foi atendida a demanda com a aquisição dos equipamentos e serviços solicitados, virando superavit para o exercício de 2016 para darmos continuidade na referida ação.

6002 - SEMED - Manter e ampliar o Programa de Alimentação Escolar para o Ensino Fundamental, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE - PNAE-EF

14% O repasse do recurso do PNAE para o Ensino Fundamental não atingiu o valor orçado.

6003 - SEMED - Manter e ampliar o Programa de Alimentação Escolar para a Pré-Escola, com Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE - PNAE-EP

17% O repasse do recurso do PNAE para a Pré-Escola não atingiu o valor orçado.

6004 - SEMED - Manter e ampliar o Programa de Alimentação Escolar para as Creches, com Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE - PNAE-EC

19% O repasse do recurso do PNAE para a Creche não atingiu o valor orçado.

6005 - SEMED - Manter e ampliar o Programa de Alimentação Escolar para Atendimento Educacional Especializado com Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE - PNAE -AEE

75% O repasse do recurso do PNAE para o Atendimento Educacional Especializado não atingiu o valor orçado.

6008 - SEMED - Promover a descentralização de recursos para os Centros Municipais de Educação Infantil

63% Não houve necessidade de empenhamento nesse elemento de despesa.

6010 - SEMED - Manter o Programa Nacional de Transporte Escolar - PNATE

100% Não houve repasse do PNAE para devolução do recurso.

6013 - SEMED - Manutenção das Atividades do Salário Educação

12% Os objetivos da ação foram realizados, atendendo a demanda e restando saldo orçamentário.

6018 - SEMED - Manter e ampliar a Rede Municipal de Educação Infantil

12% O empenhamento desse saldo orçamentário dependia da arrecadação da fonte 103, que se deu abaixo do esperado.

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Descrição da Ação % Não Executado

Justificativa

6020 - SEMED - Executar melhorias nos Centros Municipais de Educação Infantil

36% Os objetivos da ação foram realizados, atendendo a demanda e restando saldo orçamentário.

6025 - SEMED - Manutenção das Atividades do FUNDEB 40% - Ensino Fundamental

20% O empenhamento desse saldo orçamentário dependia da arrecadação do FUNDEB, que se deu abaixo do esperado.

6029 - SEMED - Manter e ampliar a Rede Municipal de Educação Especial

20% O empenhamento desse saldo orçamentário dependia da arrecadação da fonte 104, que se deu abaixo do esperado e teve outra prioridade de empenhamento, restando saldo orçamentário.

6041 - SEMED - Implantar e manter o Programa Segundo Tempo

73% O orçamento do Programa Segundo Tempo do Governo Federal foi aberto por superávit, pois recebemos o recurso no final de 2014, fazendo com que todo o orçado 2015 não pudesse ser utilizado. Além disso o atraso na execução do programa não permitiu que fossem realizadas todas as despesas necessárias, restando para 2016.

RECOMENDAÇÃO

Recomendou-se à Prefeitura de Pinhais que promova a adequação das

previsões orçamentárias de receitas e despesas vinculadas ao orçamento da criança

e da adolescência, de forma que não ocorram sobras elevadas ao término do

exercício, e também que inclua no RGDCA do 6º bimestre justificativas pontuais

para todas as ações que apresentarem sobra orçamentária superior a 10% da

dotação total atualizada

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7. Encaminhamento da Prestação de Contas para a Câmara Municipal

Foram encaminhados os documentos abaixo para a Câmara Municipal em 30/03/2016, por meio do Ofício Gabinete n.º 044/2016, protocolado sob o n.º 316/2016, em atenção ao art. 49 da Lei Complementar nº 101/00.

Demonstrativo analítico, emitido pela tesouraria, dos saldos financeiros em caixa e bancos em 31/12/2015, inclusive das aplicações financeiras conforme totalização constante do Balanço Patrimonial.

Demonstrativo das conciliações bancárias das contas em que o saldo contábil é divergente do saldo registrado na tesouraria.

Todos os Anexos de Balanço previstos no art. 101 da Lei 4.320/64, estruturado conforme as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP, estabelecidas no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP – STN) e NBC T 16.6, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), emitidos pelo sistema de contabilidade, em conjunto com os Anexos correspondentes emitidos pelo sistema SIM-AM do Tribunal de Contas, identificando-se os demonstrativos emitidos em cada sistema.

Os Relatórios de Gestão Fiscal publicados durante o exercício de 2015, em conjunto com os mesmos demonstrativos emitidos pelo sistema SIM-AM do Tribunal de Contas, identificando-se os demonstrativos emitidos em cada sistema.

Os Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária publicados durante o exercício de 2015, em conjunto com os mesmos demonstrativos emitidos pelo sistema SIM-AM do Tribunal de Contas, identificando-se os demonstrativos emitidos em cada sistema.

Cópia integral do processo de prestação de contas enviado ao Tribunal relativo ao exercício financeiro objeto deste relatório.

Pinhais, 29 de março de 2016.

Edson Luiz Gelinski de Faria Controlador Geral do Município