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Brasiletros – Controles Internos 1 FUNDAÇÃO AMPLA DE SEGURIDADE SOCIAL - BRASILETROS RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS E MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO FISCAL 2º SEMESTRE / 2009 1. Introdução Considerações Iniciais: O objetivo deste documento é apresentar a situação da Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros em 31/12/2009 (2º semestre de 2009). Em cumprimento à Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, o Conselho Fiscal, para emissão deste relatório, teve como subsídio a seguinte documentação-suporte: Contabilidade – CONTA: Revisão do Orçamento Geral para o exercício de 2009, ocorrida em 27/agosto/2009; Orçamento Geral realizado até dezembro/2009; Balancetes mensais e Demonstração de Resultados de 2009; Demonstrativos dos valores orçados e realizados (execução orçamentária mensal); Relatório de Nível de Cobertura dos Compromissos Previdenciais (dezembro/2009); Consolidação Contábil Financeira para o HSBC/Custódia (dezembro/2009); Rentabilidade Nominal Bruta dos Investimentos pelo critério da TIR. Investimentos – INVES: Mapa de Evolução de Cotas das carteiras de investimento (fundos exclusivos); Extratos Mensais dos Fundos de Investimento (fundos não exclusivos); Demonstrativo das aplicações financeiras em Renda Fixa e Variável de 2009; Relatórios mensais de Divergência Não Planejada – DNP; Relatórios de Resumo do Demonstrativo de Investimentos por plano (DAIEA-Web) de julho a dezembro/2009; Justificativas Técnicas referentes à apuração da DNP de julho a dezembro/2009;

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Brasiletros – Controles Internos 1

FUNDAÇÃO AMPLA DE SEGURIDADE SOCIAL

- BRASILETROS

RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS E

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO FISCAL

2º SEMESTRE / 2009

1. Introdução

Considerações Iniciais:

� O objetivo deste documento é apresentar a situação da Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros em 31/12/2009 (2º semestre de 2009).

� Em cumprimento à Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, o Conselho Fiscal, para emissão deste relatório, teve como subsídio a seguinte documentação-suporte:

• Contabilidade – CONTA:

� Revisão do Orçamento Geral para o exercício de 2009, ocorrida em 27/agosto/2009; � Orçamento Geral realizado até dezembro/2009; � Balancetes mensais e Demonstração de Resultados de 2009; � Demonstrativos dos valores orçados e realizados (execução orçamentária mensal); � Relatório de Nível de Cobertura dos Compromissos Previdenciais (dezembro/2009); � Consolidação Contábil Financeira para o HSBC/Custódia (dezembro/2009); � Rentabilidade Nominal Bruta dos Investimentos pelo critério da TIR.

• Investimentos – INVES: � Mapa de Evolução de Cotas das carteiras de investimento (fundos exclusivos); � Extratos Mensais dos Fundos de Investimento (fundos não exclusivos); � Demonstrativo das aplicações financeiras em Renda Fixa e Variável de 2009; � Relatórios mensais de Divergência Não Planejada – DNP; � Relatórios de Resumo do Demonstrativo de Investimentos por plano (DAIEA-Web)

de julho a dezembro/2009; � Justificativas Técnicas referentes à apuração da DNP de julho a dezembro/2009;

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� Relatório de Movimento de Futuros, do período de 01/julho a 31/dezembro/2009; � Distribuição da Carteira (consolidada e por plano), com posição 31/dezembro/2009; � Relatório de Fundos de Investimento com cadastro atualizado na SPC; � Carta do gestor BNP Paribas, de 17/dezembro/2009; � Relatório de Tunelamento por fundo/carteira do 2º semestre/2009.

• Seguridade – SEGUR: � Controle de entradas e atendimentos aos ECO’s pertinentes à área, no 2º sem/2009; � Acompanhamento mensal de registro de operações, envolvendo valores iguais ou

superiores a R$50.000,00, para comunicação ao COAF; � Folha-resumo mensal de salários e contribuições pagas por Autopatrocinados; � Resumo mensal do quantitativo de benefícios suspensos no 2º sem/2009 – SISOB; � Análise do quadro de participantes, posição de dezembro/2009.

• Administração e Finanças - ADFIN: � Atas de Reunião do DELIB, COMIN e DIREX, realizadas no 2º semestre de 2009.

• Jurídico - JURID:

� Relatório de Controle de Estoque Processual com posição final em dezembro/2009; � Resumo de devolução/estorno em função de processos judiciais cobrados

indevidamente no período de julho a dezembro/2009 (por escritório contratado). • Compliance - COMPL:

� Manual de Cargos e Atribuições – 3ª revisão em 05/outubro/2009; � Revisão do Organograma da Brasiletros realizada em 05/outubro/2009; � Plano de Ação ajustado e Cronograma de Adequação atualizado; � Relatório gerencial dos Indicadores de Desempenho de Gestão – IDG de 2009; � Relatório gerencial dos Indicadores de Gestão de Investimentos – IGI, com data de

posição e dados de mercado de 31/dezembro/2009.

• Comunicação Institucional - ASCOM: � Relatório com pesquisa de satisfação “Avaliação 360º” realizada em dezembro/2009.

• Tecnologia da Informação - TECIN: � Relatório contendo implementações/aquisições/atualizações da área no período.

• Atuário Oficial - MERCER: � Resultados da Avaliação Atuarial dos Planos de Aposentadoria – 01/dezembro/2009.

• Risk Office: � Relatório de acompanhamento da Política de Investimentos (2º semestre/2009) para

os Planos PCA e PACV; � Relatório de Desempenho dos Fundos de Pensão de dezembro/2009.

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2. Gestão dos Recursos Garantidores

� Pela pesquisa do IDG, comparando-se a Brasiletros e outros fundos de pensão, verificamos que a Fundação (0,28%), em 2009, está na média para o indicador de “Custo Administrativo em relação ao Patrimônio (Ativo)”, o qual mede o percentual de despesas administrativas em relação ao patrimônio, representando uma redução de 5,92% em relação ao valor total apurado no ano anterior.

� A partir de 2010, as despesas administrativas realizadas pela Brasiletros serão avaliadas por meio de indicadores de gestão administrativa que deverão ser acompanhados pelo Conselho Fiscal, a saber:

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� Custo Administrativo Total em relação aos Recursos Garantidores – mede o percentual das despesas administrativas em relação aos Recursos Garantidores;

� Custo Administrativo Total em relação às contribuições previdenciais normais

(de patrocinadoras e participantes), contribuições administrativas e folha de benefícios dos planos – mede o percentual das despesas administrativas em relação ao somatório acima;

� Custo Administrativo de Investimentos em relação aos Recursos Garantidores –

mede o percentual das despesas de investimentos em relação aos Recursos Garantidores;

� Custo Administrativo Previdencial em relação ao número de participantes –

mede o percentual das despesas previdenciais em relação ao número de participantes;

� Variação Orçamentária – verifica a variação percentual entre orçado e o

realizado.

� Foi verificado, através da controladoria – Relatório Compliance Tunelamento, que o

gestor BNP Paribas operou compra de LTNs fora do “túnel” de preços definido pela ANBIMA apresentando desenquadramento negativo. Questionado, o Gestor esclareceu a ocorrência através de relatório circunstanciado, bem como a providência de reembolso integral do valor impactado de R$35.120,00.

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� Pelo critério da TIR (Taxa Interna de Retorno), a rentabilidade nominal bruta dos

investimentos foi de 11,89% para a Renda Fixa, 75,69% para a Renda Variável e 32,62% para os Imóveis, proporcionando uma rentabilidade total de 23,81% e, ao considerarmos as Contribuições Contratadas, de 20,78%.

� A variação percentual observada na DNP para o total anual e o desvio-padrão do

segmento de Operação com Participantes explica-se em função de acordos e consequentes amortizações/pagamentos efetuados, no decorrer de 2009, de dívidas do Empréstimo (residual) que ainda existem, em decorrência dos saldos devedores que, por não terem obtido êxito na negociação, foram revertidos para “perdas”. Quando um ex-participante, inadimplente com o empréstimo imobiliário, faz acordo para pagamento da dívida remanescente, o seu saldo devedor é revertido da perda e acrescido ao saldo contábil, o que gera um percentual de rentabilidade aparentemente elevada.

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Conclusão da Aderência dos Recursos Garantidores à Política de Investimentos

Em atendimento à Resolução CMN/BACEN nº 3.456/2007 e ao artigo 19 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, este Conselho Fiscal reunido em 30/04/2010, analisou a documentação disponibilizada pela Fundação e apresenta as seguintes conclusões: 1 - Aderência da Gestão dos Recursos Garantidores Verificamos, com base na documentação suporte, que a entidade está mantendo uma eficiente gestão dos investimentos, em consonância com a legislação em vigor, supramencionada, e com a Política de Investimentos aprovada pelo Comitê de Investimentos e Conselho Deliberativo, estando, pois, as aplicações dos recursos do PCA e PACV enquadradas nos limites estabelecidos. 2 – Rentabilidade Verificamos, com base na documentação suporte, que a rentabilidade total das carteiras dos planos PCA e PACV, se comportou da seguinte forma: � Renda Fixa (11,89%): segregando por Planos, tanto as aplicações do PCA (11,09%),

quanto as do PACV (13,93%), obtiveram rentabilidade superior aos respectivos benchmarks (INPC + 6% = 10,36% e 70%CDI + 30%IMA-B = 12,57%) e à meta atuarial da Entidade (INPC + 6% = 10,36%);

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� Renda Variável (75,69%): ambos os planos PCA e PACV obtiveram rentabilidade superior ao benchmark (IBrX-50 = 72,41%);

� Imóveis (32,62%) e Operações com participantes (227,80%): superaram a meta atuarial (INPC + 6% = 10,36%).

3 – Gestão de Custeio (Controle de Custos) Verificamos, com base na documentação suporte, que os custos incorridos nas atividades relacionadas à administração dos investimentos ficaram em 0,28% sobre o Patrimônio de Investimento Consolidado Total, representando substancial decréscimo em relação ao observado no ano anterior, tendo em vista a base patrimonial ser maior em R$ 43,3 milhões. 4 – Controle dos Riscos Financeiros 4.1 – Divergência Não Planejada - DNP Foram elaboradas, e devidamente atestadas pelo AETQ, justificativas técnicas referentes à apuração negativa observada nos segmentos de Renda Fixa (PCA), Renda Variável (PACV), Imóveis (PCA) e Operações com Participantes (PCA e PACV), conforme dispõe o artigo 11 da Instrução SPC nº 21/2008. 4.2 – Risco de Crédito Definição: o risco de crédito caracteriza-se, primordialmente, pela possibilidade de inadimplemento dos emissores de títulos e valores mobiliários integrantes de uma carteira, podendo ocorrer perdas financeiras até o montante das operações contratadas e não liquidadas, assim como dos rendimentos e/ou do valor do principal.

Os títulos presentes nos veículos de investimentos do plano PCA que são considerados como de médio e alto risco de crédito, conforme os critérios estabelecidos na Política de Investimentos são as debêntures da CP Cimento e da Cia. Vale do Rio Doce do fundo Bradesco FI MM Energia. 5 – Manifestação do Conselho Fiscal � Com base nas verificações e análises dos controles internos da execução da Política

de Investimentos e em atendimento ao artigo 19 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, manifestamos que a Fundação Brasiletros vem mantendo a boa gestão dos recursos de seus planos de benefícios PCA e PACV.

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3. Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais

� Pela apuração do IDG, no fechamento de 2009, comparando-se a Brasiletros e outros

18 fundos de pensão, verificamos que a Fundação (96,8%) está na maior faixa (acima da média de 77,4%) para o indicador de “Adesão ao Plano de Benefícios”.

� No 2º semestre de 2009, foi registrado 01 pedido de Portabilidade do Plano de

Aposentadoria de Contribuição Variável – PACV, destinado a uma entidade aberta de previdência complementar.

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� Em Janeiro/2010, foi realizado o serviço de identificação de falecimentos, por meio do SISOB – Sistema Informativo de Controles de Óbitos, objetivando a verificação de participantes assistidos e/ou pensionistas que possam ter falecido no período.

� Foram identificados 05 óbitos em nossa base de dados, dos quais 02 já se encontravam bloqueados e 03 foram cancelados na Folha de fevereiro/2010.

� As hipóteses atuariais utilizadas na última Avaliação Atuarial foram fundamentadas

por meio de estudo específico realizado em 2009, que tomou como base a população existente nos Planos administrados pela Brasiletros e também informações do mercado em geral.

� Informamos que não ocorreram alterações nas premissas atuariais e econômicas

nem nos métodos atuariais utilizados na presente avaliação, com relação à Avaliação Atuarial realizada no exercício de 2008.

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� O fundo previdencial do PCA, no valor de R$50.118.712,80, foi constituído,

provisoriamente, a partir do resultado positivo acumulado em 31/12/2009, com o objetivo de ser incorporado, em 01/04/2010, ao saldo devedor do valor do contrato de parcelamento do déficit equacional firmado entre a patrocinadora Ampla e a Fundação, após aprovação do balanço pelo Conselho Deliberativo.

� O fundo previdencial do PACV, de R$957.610,62, registrado em 31/12/2009, foi

calculado com recursos da parcela do saldo de conta do Participante constituída pelas contribuições da Patrocinadora, as quais os participantes não tiveram direito por terem se desligado do plano antes de atingirem a elegibilidade ao benefício.

� Pela apuração do IDG para o ano de 2009, o indicador “Equilíbrio Técnico do

Plano”, o qual mede a cobertura das reservas matemáticas dos planos de benefícios, apresentou para a Brasiletros o valor de 1,09 (contido no intervalo maior para a comparação entre um total de 22 fundos), representando um aumento em relação ao que foi apurado no ano anterior (0,91).

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� Para o indicador do IDG de “Custo Administrativo por Receita Previdenciária”, o

qual mede a relação entre os recursos despendidos e a receita previdenciária da Entidade, a Brasiletros apresentou em 2009 o valor de 3,48%, contido na menor faixa e apresentando percentual bem inferior ao observado em 2008 (27,74%).

� Para o “Custo Administrativo por Participante”, o qual mede o volume médio de

recursos despendidos pela Entidade por participante, estamos na faixa média com o valor de R$844,72, apresentando redução diante dos R$893,31 observados em 2008.

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Conclusão da Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais

Em atendimento à Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, este Conselho Fiscal reunido em 30/04/2010, analisou a documentação disponibilizada pela Fundação, para verificação da aderência das premissas e hipóteses atuariais do PCA – Plano de Complementação de Aposentadoria e do PACV – Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável, e conclui: 1 - Evolução das Provisões Matemáticas e do Fundo Previdencial Verificamos, com base na documentação suporte, que as Provisões Matemáticas (obrigações líquidas) do PCA e do PACV estão cobertas pelo Patrimônio Líquido dos Planos. 2 - DRAA e Notas Técnicas Atuariais Verificamos, com base no DRAA e nas Notas Técnicas Atuariais, elaborados pelo atuário responsável, que as hipóteses e os métodos adotados na Avaliação Atuarial, com data-base de 31/07/2009, são apropriados e atendem ao disposto na Resolução MPS/CGPC nº 18/2006, que estabelece os parâmetros técnico-atuariais para estruturação dos planos de benefícios das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs). 3 - Cobertura Patrimonial dos Planos Verificamos, com base nos Balancetes dos Planos, que os patrimônios líquidos apurados para o PCA e para o PACV estão suficientes para a cobertura de obrigações e compromissos previdenciais. 4 - Resultados dos Planos PCA e PACV – Atividade Previdencial Verificamos, com base na documentação suporte, que o resultado anual de 2009 apresentou-se positivo para ambos os planos PCA e PACV. 5 – Manifestação do Conselho Fiscal � Com base nas verificações e análises do DRAA, nas Notas Técnicas Atuariais

elaboradas pelo atuário responsável - MERCER Human Resource Consulting - e nos Balancetes mensais, em atendimento à Resolução CGPC nº 13/2004, manifestamos que as premissas e hipóteses atuariais são adequadas e estão aderentes às obrigações e compromissos dos Planos PCA e PACV, bem como aos parâmetros estabelecidos na legislação vigente.

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4. Execução Orçamentária

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Conclusão da Aderência à Execução Orçamentária Em atendimento ao § 1º do artigo 16 e ao inciso I do artigo 19, da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, este Conselho Fiscal reunido em 30/04/2010, analisou a documentação disponibilizada pela Fundação, para verificação do resultado da execução do Planejamento Orçamentário, e apresenta as seguintes conclusões: 1 - Execução orçamentária de RECEITAS e DESPESAS Verificamos que os valores realizados do PCA, tanto para as receitas (recursos coletados + reversões) – devido ao retorno dos investimentos e à reversão de provisão não orçada -, quanto para as despesas (recursos utilizados + constituições) – em função da maior demanda por pagamento único pelos participantes -, ficaram acima das estimativas orçadas inicialmente. Em relação ao PACV, as receitas realizadas ficaram acima das orçadas, enquanto que as despesas estimadas foram maiores que o total realizado. 2 - Resultado da Execução Orçamentária Verificamos que os resultados favoráveis em ambos os Planos, em 2009, decorreram preponderantemente da rentabilidade positiva dos investimentos, embora o resultado orçamentário apurado no PCA tenha apresentado variação negativa em virtude da constituição provisória de fundo previdencial no valor de R$50.118.712,80, para fazer face ao abatimento no saldo devedor da Reserva a Amortizar em abril/2010, conforme previsto em cláusula contratual específica de revisão atuarial e em conformidade ao Artigo 4º da Instrução SPC nº 28/2008. 3 - Execução do CUSTEIO ADMINISTRATIVO Verificamos que tanto as fontes de custeio (receitas) quanto as despesas foram realizadas abaixo das estimativas orçadas inicialmente, resultando em uma variação positiva para o período anual apurado. 4 – Manifestação do Conselho Fiscal � Com base nas verificações e análises dos controles internos da execução

orçamentária, em atendimento ao artigo 19 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, manifestamos que os controles orçamentários estão equilibrados para o ano de 2009.

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5. Aderência dos Controles Internos Em atendimento aos artigos 19, 20 e 23 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, este Conselho Fiscal analisou a documentação disponibilizada pela Fundação, para análise da eficiência de controles internos, e apresenta as seguintes conclusões sobre os pontos levantados: 1 – Políticas e procedimentos Verificamos, com base no acompanhamento das atividades realizadas na Fundação, que as políticas e os procedimentos aprovados, descritos nas normas internas escritas (normativos, manuais e Resoluções da Diretoria Executiva), estão implantados nas rotinas diárias das áreas e são revisados sempre que necessário. Em continuidade ao processo de implementação da Política de Controles Internos, desde o ano de 2005 até dezembro de 2009, foi aprovado um total de 65 normas internas, sendo: 55 normativos, 06 instruções, 02 manuais, 01 Código de Ética e Conduta e 01 Política de Segurança da Informação, além da revisão daquelas julgadas desatualizadas (em função de alteração dos procedimentos, publicação/revogação da legislação externa, dentre outros). 2 – Calendário de obrigações Verificamos, com base nos controles internos, que a Entidade está cumprindo o seu calendário de obrigações institucionais junto à SPC, Receita Federal, Patrocinadora, Conselhos, Participantes ativos e assistidos, conforme estabelecido em normativo interno que especifica o cumprimento das ações e dos prazos por área, o qual é atualizado periodicamente diante da publicação/revogação vigente à época. 3 – Política de Controles Internos Verificamos que a Fundação vem implementando a adequação dos controles internos, consoante ao artigo 23 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, a partir da atualização de seu Plano de Ação e do monitoramento das metas traçadas no Planejamento Estratégico, dentre outros relatórios gerenciais internos. 4 – Manifestação do Conselho Fiscal Com base nas verificações e análises efetuadas pelo Conselho Fiscal, manifestamos que os controles internos da Fundação estão adequados ao modelo de governança corporativa proposto pela Resolução CGPC nº 13/2004, adaptados ao porte desta entidade. Ações relevantes em 2009: � Atualização dos fluxogramas de todas as áreas da Fundação, demonstrando os

procedimentos internos adotados na entidade; � Revisão do Manual de Cargos e Atribuições da Brasiletros; � Alteração do Organograma, adequando a atual estrutura às exigências administrativas e

operacionais vigentes nas normas internas da entidade; � Inventário jurídico a partir da análise qualitativa e quantitativa por parte da área de

Compliance acerca dos processos sob responsabilidade dos escritórios contratados e supervisionados pela área Jurídica da Fundação;

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� Atendimento às determinações dos Relatórios de Fiscalização emitidos pela SPC; � Efetivação de testes de conformidade quanto à legislação previdenciária vigente, em

consonância ao Plano de Ação traçado para mitigação dos riscos observados; � Suporte diante das solicitações da Auditoria Interna das Patrocinadoras, além do

intercâmbio de informações quanto ao andamento das recomendações elencadas.

� Para o indicador do IDG de “Treinamento por Empregado”, a Brasiletros apresentou um aumento em relação ao total de horas treinadas por empregado, com 26,95 horas em 2009 diante das 25,14 horas observadas em 2008.

6. Plano de Ação / Cronograma de Adequação

� Até o mês de Dezembro, foram excluídas 21 ações, já implementadas e aprovadas

em anos anteriores, tendo em vista a necessidade de permanência no Plano de Ação somente daquelas que ainda estão em andamento ou que estão vinculadas a testes de conformidade a serem realizados, pela Compliance, nas áreas internas da Fundação.

Considerações finais

� O presente Relatório de Controles Internos:

� Deverá ser assinado por todos os membros do CFISC, bem como pelos gestores responsáveis pelas áreas internas da Fundação;

� Será submetido ao DELIB para ciência final das providências julgadas necessárias; � Permanecerá na Fundação, à disposição da SPC, pelo prazo de 05(cinco) anos.

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Conselho Fiscal da Fundação Brasiletros Membros Efetivos....................................... _________________________________ David Augusto de Abreu _________________________________ Aurelio Ricardo Bustilho de Oliveira

_________________________________ Humberto Baptista da Rocha Diretoria Executiva Diretor-Presidente _________________________________ Luís Carlos Silva Miranda

Diretor de Investimentos, _________________________________ Administração e Finanças Vitelmo Ferreira (Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado – AETQ)

Diretora de Seguridade _________________________________ Dilma Nascimento Trindade (Administrador Responsável pelos Planos de Benefícios - ARPB) Colaboradores Gestor de Compliance _________________________________ Samanta Cristina Cesar Sena de Paiva

Gestor de Administração e Finanças _________________________________ Luiz Cláudio Pinto Mattos

Gestor de Contabilidade _________________________________ Maria Helena Formaggieri Cunha

Gestor de Investimentos _________________________________ Karla Gimenez Leite Keller

Gestor do Jurídico _________________________________ Flavia Ferreira Rodrigues

Gestor de Seguridade _________________________________ Silvane Neuhaus

Gestor de Tecnologia da Informação _________________________________ Jairo de Paula Pacheco

Gestor de Comunicação Institucional _________________________________ Fabio Alves de Brito

Niterói, 30 de abril de 2010.