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Brasiletros – Controles Internos 1 FUNDAÇÃO AMPLA DE SEGURIDADE SOCIAL - BRASILETROS RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS E MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO FISCAL 2º SEMESTRE / 2006 1. Introdução 1.1. Considerações Iniciais: O objetivo deste documento é apresentar a situação da Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros em 31/12/2006 (2º semestre de 2006). Em cumprimento à Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, o Conselho Fiscal, para emissão deste relatório, teve como subsídio a seguinte documentação-suporte: Área de Investimentos – INVES: Política de Investimentos de Recursos Plurianual (2007 a 2011); Mapas de Evolução de Cotas (fundos exclusivos); Extratos Mensais dos Fundos de Investimento (fundos não exclusivos) Demonstrativo das Aplicações Financeiras em Renda Fixa e Variável; Demonstrativos de Investimentos (DAIEA-Web) de julho a dezembro/2006; Justificativas Técnicas referentes à apuração da DNP de julho a dezembro/2006.

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Brasiletros – Controles Internos 1

FUNDAÇÃO AMPLA DE SEGURIDADE SOCIAL - BRASILETROS

RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS E

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO FISCAL

2º SEMESTRE / 2006

1. Introdução

1.1. Considerações Iniciais:

� O objetivo deste documento é apresentar a situação da Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros em 31/12/2006 (2º semestre de 2006).

� Em cumprimento à Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, o Conselho Fiscal, para emissão deste relatório, teve como subsídio a seguinte documentação-suporte:

• Área de Investimentos – INVES:

� Política de Investimentos de Recursos Plurianual (2007 a 2011); � Mapas de Evolução de Cotas (fundos exclusivos); � Extratos Mensais dos Fundos de Investimento (fundos não exclusivos) � Demonstrativo das Aplicações Financeiras em Renda Fixa e Variável; � Demonstrativos de Investimentos (DAIEA-Web) de julho a dezembro/2006; � Justificativas Técnicas referentes à apuração da DNP de julho a dezembro/2006.

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• Área de Seguridade – SEGUR: � DRAA de 31/dez/2005 (para o ano de 2006) e de 31/dez/2006 (para o ano de 2007); � Demonstrativos das Contribuições (participantes e patrocinadoras) e dos Benefícios

concedidos no 2º semestre de 2006; � Balancetes dos Planos de Benefícios; � Estudo de Fundamentação das Hipóteses Atuariais utilizadas para a avaliação

atuarial de 31/12/2006, realizado pelo Atuário Mercer Human Resource Consulting; � Parecer Atuarial dos planos de benefícios PCA e PACV.

• Área de Contabilidade – CONTA: � Orçamento Geral para o exercício de 2007, aprovado pelo Conselho Deliberativo; � Balancetes mensais e relatórios de rentabilidade nominal bruta dos investimentos; � Demonstrativos dos valores orçados e realizados (acompanhamento da execução

orçamentária mensal); � Demonstrações Contábeis para os exercícios findos em 31/dez de 2006 e 2005; � Relatório de “Nível de Cobertura dos Compromissos Previdenciais” (dez/2006); � Relatório de “Consolidação Contábil Financeira para o HSBC” (dez/2006).

• Outras áreas: � Plano de Ação ajustado e Cronograma de Adequação atualizado, conforme o

disposto na Resolução MPS/CGPC nº 13/2004; � Relatório gerencial dos Indicadores de Desempenho de Gestão – IDG, relativo aos

períodos semestral (julho a dezembro/2006) e anual (2006); � Atas das reuniões da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal,

ocorridas no 2º semestre de 2006; � Relatório de “Controle de Estoque Processual” para acompanhamento do

andamento dos processos, sob responsabilidade dos escritórios contratados; � Carta nº 09/DH/2007 de 22/12/2006, da AMPLA, acerca do assunto “Manifestação

da Patrocinadora em relação às hipóteses de crescimento salarial e rotatividade”.

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2. Gestão dos Recursos Garantidores

� Pela apuração do IDG, comparando-se a Brasiletros e outros fundos na mesma faixa

de categoria – Patrimônio entre MR$400.000 e MR$1.000.000, verificamos que a Fundação está dentro da média histórica para os indicadores de “Custo Administrativo por: Patrimônio (Ativo), Receita Previdenciária e Participante”, no período anual de 2006.

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� Para obtenção do prêmio desejado, no segmento de Renda Fixa, o risco máximo

admitido está associado ao valor em risco – VaR (confiabilidade de 95%). � Para obtenção do prêmio desejado, em Renda Variável, espera-se um nível de risco

ativo médio (Tracking Error) por volta de 5% a.a.. Será controlado o risco ativo dos investimentos, neste segmento, apurando-se o desvio-padrão entre as rentabilidades diárias das carteiras e o benchmark a elas atribuído.

� Pela apuração do IDG, comparando-se a Brasiletros e outros fundos na mesma faixa

de categoria – Patrimônio entre MR$400.000 e MR$1.000.000, verificamos que a Fundação está acima da média na avaliação dos indicadores de “Rentabilidade dos Segmentos de: Renda Fixa, Renda Variável e Imóveis”, no período anual de 2006.

� As aplicações de Renda Fixa ficaram acima do benchmark (CDI) em 0,78%,

enquanto que as de Renda Variável ficaram acima do IBX-50 em 1,98%. Destaca-se que, neste semestre, a rubrica de Contribuições Contratadas com a Patrocinadora AMPLA auferiu uma rentabilidade pela TIR (Taxa Interna de Retorno) de 10,81%.

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� Os dados mensais da Divergência Não Planejada, referentes ao ano de 2006, foram

revistos pela Risk Office em função de alteração na forma de cálculo, anteriormente feita com base nos Ativos e atualmente realizada pelas Cotas de cada fundo de investimento, bem como levando-se em consideração a segregação da carteira do gestor ABN AMRO pelos planos PCA e PACV.

� A rentabilidade anual dos Investimentos Imobiliários de 63,83% (pelo critério da

TIR) deve-se à reavaliação dos imóveis de Niterói, Petrópolis e Magé, ocorrida em Janeiro/2006, no total de R$11.692.324,56.

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Conclusão da Aderência dos Recursos Garantidores à Política de Investimentos

Em atendimento à Resolução CMN nº 3.121/2003, ao artigo 19 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, à Resolução CMN nº 3.305/2005 e à Resolução CMN nº 3.357/2006, este Conselho Fiscal reunido em 01/06/2007, analisou a documentação disponibilizada pela Fundação e apresenta as seguintes conclusões: 1 - Aderência da Gestão dos Recursos Garantidores Verificamos, com base na documentação suporte, que a entidade está mantendo a gestão dos investimentos em consonância com a legislação em vigor, supramencionada, e com a Política de Investimentos aprovada pelo Comitê de Investimentos e Conselho Deliberativo, estando, portanto, as aplicações dos recursos do PCA e PACV enquadradas nos limites estabelecidos. 2 – Rentabilidade Verificamos, com base na documentação suporte, que a rentabilidade total das carteiras dos planos PCA e PACV, auferida no 2º semestre de 2006, se comportou da seguinte forma: Renda Fixa e Renda Variável: as carteiras superaram a meta atuarial. Imóveis: foi superada a meta atuarial. Operações com Participantes: a rentabilidade não superou a meta atuarial. Desta forma, a rentabilidade total da carteira de investimentos superou a meta atuarial, estando aderente à Política de Investimentos e à Resolução CMN nº 3.121/2003. 3 - Custos da gestão Verificamos, com base na documentação suporte, que os custos incorridos nas atividades relacionadas à administração dos investimentos, no ano de 2006, ficaram em 0,34% sobre o Patrimônio de Investimento Consolidado Total, dentro da média histórica e representando um decréscimo percentual em relação ao ano anterior. 4 - Controle de riscos Verificamos, com base na documentação suporte, que os riscos de crédito de mercado estão em conformidade com os limites estabelecidos na Política de Investimentos e na Resolução CMN nº 3.305/2005. Em relação à Divergência Não Planejada – DNP, foram elaboradas justificativas técnicas referentes à apuração negativa observada nos segmentos de Renda Variável (PCA e PACV) e Operações com Participantes (PCA e PACV), conforme dispõe o artigo 11 da Instrução Normativa SPC nº 14/2007. 5 – Manifestação do Conselho Fiscal � Com base nas verificações e análises dos controles internos da execução da Política

de Investimentos e em atendimento ao artigo 19 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, manifestamos que a Fundação Brasiletros vem mantendo a gestão dos recursos do PCA e PACV, alcançando bom desempenho quando avaliamos o retorno acumulado em relação ao risco sistemático incorrido nas aplicações.

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3. Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais

� As hipóteses atuariais utilizadas na Avaliação Atuarial foram fundamentadas por

meio de manifestação da Patrocinadora Ampla em relação ao crescimento salarial e à rotatividade e de estudo específico elaborado pelo atuário oficial MERCER

Human Resource Consulting, realizado em 2006, que tomou como base a população existente nos Planos administrados pela BRASILETROS, bem como informações do mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme previsto no item 1.2 da Resolução nº 18/2006 do CGPC, encontra-se arquivado na Fundação.

� Como resultado desses estudos, foram alteradas hipóteses financeiras e biométricas

em relação às utilizadas para encerramento do exercício de 2005, conforme abaixo: Plano de Complementação da Aposentadoria – PCA Hipóteses 31/12/2005 31/12/2006

Projeção real dos benefícios do Plano -1,5% a.a. 0,0% a.a.

Mortalidade de Inválido IAPB-57 AT49 agravada em 6 anos

Mortalidade Geral UP94 agravada em 2 anos AT83 agravada em 2 anos

Fator de Capacidade 0,97 0,98

� Observamos que a Resolução MPS/CGPC nº 18/2006 exige que a tábua biométrica,

utilizada para projeção da longevidade dos participantes do plano, não gere expectativas de vida inferiores às resultantes da aplicação da tábua AT83. No entanto, a mesma permite que a implementação desta tábua seja feita de forma gradual até 31/12/2008. Em virtude disto, e também das características do Plano, a tábua AT83 foi adotada com dois anos de agravamento. Tal agravamento será reduzido gradativamente até ser completamente eliminado em 2008.

Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável - PACV Hipóteses 31/12/2005 31/12/2006

Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano

-1,5% a.a. 0,0% a.a.

Mortalidade de Inválido IAPB-57 AT49 agravada em 6 anos

Mortalidade Geral UP94 agravada em 2 anos AT83

Fator de Capacidade 0,97 0,98

� Observamos que a tábua de mortalidade geral foi alterada não só visando à adequação da hipótese à realidade observada, mas também com o objetivo de atender a tábua mínima exigida pela Resolução CGPC nº 18/2006.

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� Pela apuração do IDG, comparando-se a Brasiletros e outros fundos na mesma faixa

de categoria - Total de Participantes (ativos e assistidos) entre 3.001 e 6.000, verificamos que a Fundação (96,1%) está acima da média (94,6%) para o indicador de “Adesão ao Plano de Benefícios”, no período anual de 2006.

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� Não houve pagamento de Pecúlio, Pensão, Restituição e Portabilidade, de prestação

única, no ano de 2006, para o Plano de Complementação de Aposentadoria - PCA.

� Foram registrados os primeiros pedidos/pagamentos de Portabilidade no Plano de

Aposentadoria de Contribuição Variável - PACV. Não houve pagamento de Pecúlio de prestação única, no ano de 2006.

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Plano de Complementação da Aposentadoria – PCA � O impacto das alterações das hipóteses atuariais, em cumprimento à Resolução

CGPC nº 18, de 28/03/06, se traduziu em um acréscimo nas Provisões Matemáticas do Plano na ordem de R$ 90.000 mil.

� O déficit em 31/12/2006, no valor de R$ 29.452.973,19, que corresponde a 5,65%

do total das provisões matemáticas do Plano, está em um nível aceitável, segundo os critérios contábeis aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, por meio de sua Deliberação nº 371, os quais servem de base à preparação das demonstrações das Patrocinadoras. Tal resultado poderá ser compensado por eventuais ganhos que venham a ser observados em 2007 ou incorporados ao

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contrato de financiamento da reserva a amortizar firmado com a Patrocinadora, com cláusula de revisão atuarial.

Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável - PACV � Observamos que o impacto das alterações das hipóteses, citadas acima, se traduziu

em um acréscimo nas Provisões Matemáticas do Plano na ordem de R$ 15.000 mil.

Ações relevantes no 2º semestre de 2006 � Equacionamento da situação dos Reintegrados; � Aperfeiçoamento do Sistema ScafPlus; � Aprimoramento da confiabilidade das informações cadastrais e atuariais; � Crescimento das Receitas Previdenciárias.

Conclusão da Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais

Em atendimento ao inciso I, do artigo 19, da Resolução MPS/CGPC 13/2004, este Conselho Fiscal reunido em 01/06/2007, analisou a documentação disponibilizada pela Fundação, para verificação da aderência das premissas e hipóteses atuariais do PCA – Plano de Complementação de Aposentadoria e do PACV – Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável, e apresenta as seguintes conclusões: 1 - Evolução das Provisões Matemáticas e do Fundo Previdencial Verificamos, com base na documentação suporte, que somente as Provisões Matemáticas (obrigações líquidas) do PACV estão cobertas pelo Patrimônio Líquido do Plano. 2 - DRAA e Notas Técnicas Atuariais Verificamos, com base no DRAA e nas Notas Técnicas Atuariais, elaborados pelo atuário responsável pelos Planos, que as premissas, hipóteses e tábuas biométricas adotadas estão aderentes aos compromissos dos Planos de Benefícios e ao enquadramento disposto na Resolução CGPC nº 18/2006. 3 - Cobertura Patrimonial dos Planos Verificamos, com base nos Balancetes dos Planos, que o patrimônio líquido apurado é suficiente para a cobertura das obrigações e compromissos do PACV. 4 - Resultados dos Planos PCA e PACV – Atividade Previdencial Verificamos, com base na documentação suporte, que o resultado no 2º semestre de 2006 apresentou-se negativo em virtude das provisões atuariais decorrentes das alterações das hipóteses realizadas, em função da aplicação da Resolução MPS/CGPC nº 18/2006. 5 – Manifestação do Conselho Fiscal � Com base nas verificações e análises do DRAA, nas Notas Técnicas Atuariais

elaboradas pelo atuário responsável - MERCER Human Resource Consulting - e nos Balancetes mensais, em atendimento ao artigo 19 da Resolução CGPC nº 13/2004, manifestamos que as premissas e hipóteses atuariais são apropriadas, adequadas e estão aderentes às obrigações e compromissos dos Planos PCA e PACV, bem como aos parâmetros estabelecidos na Resolução MPS/CGPC nº 18/2006.

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4. Execução Orçamentária

� Para o exercício de 2007, a Fundação implantou o Planejamento Estratégico, a partir

do envolvimento de todas as áreas internas no repasse de informações e projeções para compor o Orçamento e servir de base para o atingimento dos objetivos estratégicos traçados.

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Conclusão da Aderência à Execução Orçamentária Em atendimento ao § 1º do artigo 16 e ao inciso I do artigo 19, da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, este Conselho Fiscal reunido em 01/06/2007, analisou a documentação disponibilizada pela Fundação, para verificação do resultado da execução do Planejamento Orçamentário, e apresenta as seguintes conclusões: 1 - Execução orçamentária de RECEITAS e DESPESAS Verificamos que os valores realizados das receitas do PCA e do PACV ficaram acima de suas estimativas, enquanto que as despesas foram orçadas abaixo de suas realizações. 2 - Resultado da Execução Orçamentária Verificamos que o resultado orçamentário apurado no PCA mostrou-se deficitário, enquanto que no PACV apresentou-se superavitário. 3 - Execução do CUSTEIO ADMINISTRATIVO Verificamos que as fontes de custeio (receitas) foram realizadas acima e as despesas foram realizadas abaixo do que foi orçado inicialmente. Desta forma, o resultado foi positivo, incrementando o Fundo Administrativo. 4 – Manifestação do Conselho Fiscal � Com base nas verificações e análises dos controles internos da execução

orçamentária, em atendimento ao artigo 19 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, manifestamos que os controles orçamentários e os relatórios de execução, ao longo do período analisado, estão adequados às atividades da Fundação.

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5. Aderência dos Controles Internos Em atendimento aos artigos 19, 20 e 23 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, este Conselho Fiscal analisou a documentação disponibilizada pela Fundação, para análise de eficiência dos controles internos, e apresenta as seguintes conclusões sobre os pontos levantados: 1 – Políticas e procedimentos Verificamos, com base no acompanhamento das atividades realizadas na Fundação, que as políticas e os procedimentos, descritos nas normas internas escritas (normativos, manuais e Resoluções da Diretoria Executiva), estão implantados nas rotinas diárias das áreas. 2 – Calendário de obrigações Verificamos, com base nos controles internos, que a entidade está cumprindo o seu calendário de obrigações institucionais junto à SPC, Receita Federal, Patrocinadora, Conselhos, Participantes ativos e assistidos, conforme estabelecido em normativo interno que especifica o cumprimento das ações e dos prazos por área. 3 – Política de Controles Internos Verificamos que a Fundação está implementando as adequações dos controles internos, consoante ao artigo 23 da Resolução MPS/CGPC nº 13/2004, desde a elaboração do Plano de Ação e do Cronograma de Adequação, em março/2005. Ações realizadas:

� Verificação dos relatórios das áreas de Compliance dos gestores das carteiras de investimentos, acerca da metodologia aplicada no "controle dos riscos" e do acompanhamento realizado no ano de 2006;

� Acompanhamento contínuo do processo de implantação da Política de Controles

Internos e revisão periódica do Cronograma de Adequação a partir da implementação das atividades especificadas no Plano de Ação, bem como inclusão de novos procedimentos a serem adotados visando à mitigação dos riscos observados;

� Verificação de conformidade das disposições elencadas no Estatuto da Fundação,

tais como: cumprimento da periodicidade de reuniões para a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo; confirmação de envio das Atas de Reunião da DIREX aos membros do Conselho Deliberativo dentro do período estabelecido; dentre outros;

� Elaboração de normas internas e dos Relatórios de Controles Internos referentes aos

semestres de 2006 com a manifestação do Conselho Fiscal e a verificação final do Conselho Deliberativo.

4 – Manifestação do Conselho Fiscal Com base nas verificações e análises efetuadas pelo Conselho Fiscal, manifestamos que os controles internos da Fundação estão adequados ao modelo de governança corporativa proposto pela Resolução CGPC nº 13/2004.

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6. Plano de Ação / Cronograma de Adequação

� Além dos 64 controles apontados para a mitigação dos riscos constantes no Plano de

Ação, foram inseridas, pela área de Compliance, mais 7 ações visando à atualização da matriz já existente e à eficácia da Política de Controles Internos da Fundação.

7. Cronograma de Providências

� Os comentários acerca das providências necessárias, por parte dos gestores de área

responsáveis, estão descritos em relatório anexo a este documento.

8. Disposições Finais

� Quanto ao Relatório de Controles Internos: � Deverá ser assinado por todos os membros do CFISC, bem como pelos responsáveis

das áreas nas quais as deficiências foram encontradas, quando for o caso.

� Será submetido ao DELIB para ciência final das providências julgadas necessárias. � Permanecerá na Fundação, à disposição da SPC, pelo prazo de 05(cinco) anos.

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Conselho Fiscal da Fundação Brasiletros Membros Efetivos....................................... _________________________________ Giovanni Mascarenhas Araújo

_________________________________ David Augusto de Abreu

_________________________________ Olímpio Ramos de Andrade Filho

Diretoria Executiva

Diretor-Presidente _________________________________ Luís Carlos Silva Miranda

Diretor de Investimentos, _________________________________ Administração e Finanças Vitelmo Ferreira

Diretora de Seguridade _________________________________ Dilma Nascimento Trindade Colaboradores Compliance _________________________________ Samanta Cristina Cesar Sena de Paiva

Gestor de Administração e Finanças _________________________________ Luiz Cláudio Pinto Mattos

Gestor de Contabilidade _________________________________ Maria Helena Formaggieri Cunha

Gestor de Investimentos _________________________________ Karla Gimenez Leite Keller

Gestor do Jurídico _________________________________ Flavia Ferreira Rodrigues

Gestor de Seguridade _________________________________ Silvane Neuhaus

Gestor de Tecnologia da Informação _________________________________ Jairo de Paula Pacheco

Niterói, 31 de maio de 2007.