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Março 2014
Fevereiro 2017
RELATÓRIO DE DESEMPENHO AMBIENTAL
Referente ao período 01.01.2016 a 31.12.2016
Relatório de Desempenho Ambiental 2016
CST – Cartonagem S. Tiago, S. A. P á g i n a | 1
ÍNDICE
1 Apresentação da Empresa .............................................................................................................. 2
1.1 Evolução Histórica ............................................................................................................................. 2
1.2 Actividade da Empresa ...................................................................................................................... 3
2 Sistema de Gestão Ambiental ......................................................................................................... 5
2.1 Política da Qualidade e Ambiente ..................................................................................................... 5
2.2 Âmbito ............................................................................................................................................... 6
2.3 Planeamento...................................................................................................................................... 6
2.4 Revisão do Sistema Gestão Ambiental .............................................................................................. 6
3 Aspetos Ambientais ....................................................................................................................... 7
4 Conformidade Legal ....................................................................................................................... 8
5 Indicadores Ambientais .................................................................................................................. 9
5.1 Consumo de Matérias-Primas ........................................................................................................... 9
5.2 Captação de Água.............................................................................................................................. 9
5.3 Consumo de Energia ........................................................................................................................ 10
5.4 Gases fluorados ............................................................................................................................... 10
5.5 Emissões Atmosféricas .................................................................................................................... 10
5.6 Produção de Resíduos ...................................................................................................................... 11
5.7 Ruído Ambiental .............................................................................................................................. 12
6 Formação e Comunicação ............................................................................................................. 12
6.1 Formação ......................................................................................................................................... 12
6.2 Comunicação Interna ....................................................................................................................... 12
6.3 Comunicação Externa ...................................................................................................................... 12
7 Situações de Emergência Ambiental ............................................................................................. 13
Relatório de Desempenho Ambiental 2016
CST – Cartonagem S. Tiago, S. A. P á g i n a | 2
1 Apresentação da Empresa
1.1 Evolução Histórica
A génese da CST encontra-se intimamente ligada ao
sócio Fernando Correia de Carvalho que em Julho de
1956, inicia a atividade numa pequena fábrica, com
menos de 600 m2, laborando em nome individual.
Surgia então a Cartonagem S. Tiago de Fernando
Correia de Carvalho.
No ano de 1966 é transferida a fábrica para a
localização atual, Passos S. Julião, concelho de Braga,
sendo construídas novas instalações, aumentando a
área para 1000 m2.
Face à dimensão que a CST começou a alcançar, em
1976 o seu proprietário alterou a forma jurídica da
empresa para uma sociedade por quotas de
responsabilidade limitada, com um capital social de
50.000 Euros, dividido em três quotas, uma de 50%
pertencente a Fernando Correia de Carvalho, outra de
40% pertencente a Lucília Gomes da Cunha e uma
quota de 10% pertencente a José Carlos Cunha Correia
de Carvalho.
Ao longo dos anos, face ao aumento significativo da
atividade, a CST efetuou diversas ampliações nas suas
instalações, bem como adquiriu diversos
equipamentos, onde se destaca a contra-coladora,
sendo a primeira a ser instalada na região e a quarta a
nível nacional. Tal aquisição permitiu ampliar a gama
de produtos, para os próprios clientes fornecerem
outras Cartonagens com placas de Micro-Canelado
com ou sem impressão.
O início da década de noventa, marca o início da
produção de caixas de cartão canelado. Mais uma vez,
aumentaram as instalações e o parque de máquinas
com a aquisição do primeiro Slotter com impressão a
tintas de óleo, vincadoras e agrafadoras semi-
automáticas. Três anos mais tarde, o Slotter foi
renovado por outro de maior dimensão e com
impressão a 2 cores, utilizando tintas de água. Em
1996 adquiriu-se a primeira linha automática de
produção de caixas de alta produção (8000
caixas/hora): Casemaker com impressão a três cores,
utilizando também tintas de água.
Esta linha automática foi posteriormente renovada
por uma outra de maior produção (12000 caixas/hora)
e maior formato. Em 2003 foi adquirida a segunda
linha automática de alta produção (15000
caixas/hora): Casemaker com impressão a duas cores
e troqueladora rotativa. Naturalmente as instalações
aumentaram para os actuais 6500m2, bem como o
número de colaboradores e a sua especialização.
Relatório de Desempenho Ambiental 2016
CST – Cartonagem S. Tiago, S. A. P á g i n a | 3
A CST obteve a certificação do Sistema de Gestão da
Qualidade em conformidade com a norma NP EN ISO
9001:2000 em 02.07.2007 e procedeu à transição para
a NP EN ISO 9001:2008 em 28.08.2008. A certificação
pela APCER deve-se fundamentalmente ao
significativo investimento que a CST tem vindo a fazer
na melhoria da qualidade e ao empenho de todos
quantos trabalham na empresa. Em Março de 2010, a
empresa decidiu implementar um Sistema de Gestão
Ambiental de acordo com o referencial normativo NP
EN ISO 14001:2004, tendo obtido a Certificação do seu
Sistema de Gestão Ambiental em abril de 2012.
1.2 Atividade da Empresa
A CST, tal como já foi referido dedica-se à indústria da
Cartonagem, mais concretamente no fabrico de
embalagens, desenvolvendo soluções criativas e
funcionais que atendem às necessidades dos seus
clientes.
A evolução da CST, em termos de uso de matérias-
primas e capacidade instalada, é paralela à evolução
da própria embalagem de cartão, bem como à própria
evolução do tecido industrial e comercial.
O número de tipos de papel para a produção de cartão
canelado está constantemente a aumentar e a
velocidade de produção aumentou significativamente
com a melhoria dos equipamentos e processos de
produção.
A CST continuará a adaptar-se, com instalações,
capacidade de produção e meios, a fim de fornecer
aos seus clientes as melhores soluções de embalagem.
Nos primeiros anos de atividade, a principal matéria-
prima utilizada, no fabrico das caixas era o cartão
compacto, sendo transformado por máquinas do tipo
corte e vinco, agrafadeiras manuais e colagem manual
de papel impresso.
Nesta fase a empresa laborava com 30 trabalhadores e
produzia vários tipos de embalagens, destinados
principalmente à indústria têxtil e do calçado, mas
também a outros setores de atividade.
Posteriormente a CST começou a produzir também
caixas em Cartolina, o que implicou a aquisição de
diversos equipamentos específicos.
Dos diversos exemplos de caixas/embalagens
produzidas pela CST destacam-se o Modelo Americano
e o modelo recortado. O primeiro é a tradicional caixa
de cartão que é utilizada para diversos fins e que
apresenta as dimensões definidas pelo cliente. O
segundo tipo de produtos são as caixas de modelo
recortado, como por exemplo, a caixa de cereais, de
vinho, entre outros, em que a própria CST personaliza,
face às solicitações do cliente.
Os principais produtos desenvolvidos pela CST podem
ser de três tipos de cartão, designadamente o Cartão
Micro Canelado; a Cartolina e o Cartão Canelado. Este
Modelo Americano
Modelos Recortados
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último é feito de papéis compostos pelas fibras de
celulose. Podem ser virgens ou reciclados e por este
motivo, o Cartão Canelado é um recurso natural
renovável.
A placa de cartão canelado resulta da combinação de
duas folhas de papel, chamados "liners" colados a um
ondulado interno chamado "fluting". Estas três
camadas de papel são montadas de maneira que dê à
estrutura total, uma força maior do que aquela que
cada camada distinta possui.
Esta estrutura dá à placa de cartão canelado uma
rigidez e resistência consideráveis. O ar que circula no
ondulado serve também como isolador, fornecendo
uma excelente protecção às variações da temperatura.
Há muitos tipos de ondulado, com diferentes
tamanhos de "fluting" e perfil, que oferecem várias
combinações, a fim de criar caixas com caraterísticas e
desempenhos diferentes. A placa de cartão canelado é
então cortada e dobrada numa variedade infinita de
formas e tamanhos para se transformar em caixas.
O cartão canelado é um material de elevado
desempenho projetado para embalar, proteger e
promover produtos.
Visto que a CST se preocupa com a preservação
ambiental e consciente do seu papel na sociedade,
esta utiliza o papel reciclado como principal matéria-
prima na produção das suas embalagens. Não
obstante, todas as tintas utilizadas na impressão das
embalagens são ecológicas, assim como as águas
utilizadas nas lavagens das máquinas são tratadas na
ETAR. Esta Estação de Tratamento de Águas Residuais
foi construída em 1999.
A CST na imprensa nacional (Jornal de Notícias)
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2 Sistema de Gestão Ambiental
2.1 Política da Qualidade e Ambiente
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2.2 Âmbito
O Sistema de Gestão Ambiental tem por âmbito a
Fabricação de Embalagens de Papel e de Cartão
Canelado.
2.3 Planeamento
Uma componente importante da gestão ambiental é a
identificação e avaliação dos aspetos ambientais
associados às atividades desenvolvidas na CST que
possam interagir com o ambiente.
Os aspetos ambientais são identificados, tendo em conta
as atividades desenvolvidas nas condições normais, nas
situações de emergência passíveis de provocar impactes
ambientais ou riscos potencialmente significativos e nas
restantes situações que não configuram situações de
emergência.
Após o processo de identificação dos aspetos ambientais
segue-se a avaliação dos impactes ambientais que lhe
estão associados, o que permite a hierarquização dos
aspetos consoante o impacte que provocam no
ambiente.
Os objetivos e metas são estabelecidos em coerência
com a Política da Qualidade e Ambiente da CST, opções
tecnológicas, questões financeiras e operacionais,
aspetos ambientais significativos e outras questões
consideradas relevantes, tais como o parecer das partes
interessadas e o compromisso de melhoria contínua.
No programa ambiental descreve-se o modo como a
organização se propõe a atingir os objetivos
estabelecidos, nomeadamente as ações a implementar, a
sua calendarização e os recursos necessários.
A verificação e o controlo do Sistema de Gestão
Ambiental são assegurados por avaliações periódicas da
conformidade legal e auditorias internas.
As não conformidades detetadas nas avaliações de
conformidade legal, nas auditorias e as que resultam da
monitorização e controlo operacional são tratadas de
acordo com uma metodologia estabelecida, sendo
definidas ações corretivas.
2.4 Revisão do Sistema Gestão Ambiental
Anualmente é realizada uma reunião de revisão do
Sistema de Gestão Ambiental, na qual é efetuado o
balanço da gestão ambiental nas suas diversas vertentes,
nomeadamente quanto à concretização dos objetivos,
metas e programa de gestão. Esta reunião também tem
como objetivo, decorrente da análise ao sistema na sua
globalidade, identificar oportunidades de melhoria ou a
necessidade de introduzir alterações no referido sistema.
Relatório de Desempenho Ambiental 2016
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3 Aspetos Ambientais
A avaliação dos aspetos ambientais é efetuada com base
nos seguintes critérios:
Severidade (S), numa escala de 1 a 4, de acordo com a
sua magnitude e gravidade;
Probabilidade (P), numa escala com a mesma ordem de
grandeza.
Considerando que a análise de significância dos aspetos
ambientais é efetuada em função da Severidade e da
Probabilidade: (S x P), considera-se que um aspeto
ambiental é significativo quando o resultado de S x P ≥ 7.
Em seguida, apresentam-se os aspetos ambientais
associados à atividade da Sede da CST e do Armazém de
Sequeira realizados em 2016. Os aspetos ambientais
encontram-se divididos em aspetos diretos, i.e., os que
são diretamente controlados pela organização e aspetos
indiretos, i.e., os associados à atividade de fornecedores,
prestadores de serviços e sobre os quais a organização
exerce influência.
Relativamente à Sede CST, foram analisados 31 aspetos
ambientais tendo-se classificado apenas um aspeto
crítico, 12 aspetos ambientais com classificação
“insignificante”, 12 aspetos ambientais com significância
“reduzido” e 6 aspetos ambientais com significância
“tolerável”.
Relativamente à Armazém de Sequeira, foram analisados
21 aspetos ambientais tendo-se classificado 19 aspetos
ambientais com classificação “insignificante” e 2 aspetos
ambientais com significância “tolerável”.
Em seguida, apresentam-se a classificação dos aspetos
ambientais da Sede CST e do Armazém de Sequeira,
respetivamente.
Classificação dos Aspetos Ambientais da Sede CST
Impactes ambientais
Aspeto Ambiental Resultado
(Significância)
Depleção de Recursos
Consumo de Água Tolerável
Consumos Energéticos - Energia Elétrica Reduzido
Consumos Energéticos - Gasóleo Tolerável
Consumo de Óleo Insignificante
Consumo Matérias-Primas (ex: cartão, tintas, cola,…)
Reduzido
Consumo de Gás Insignificante
Contaminação dos solos.
Contaminação de cursos de água e lençóis freáticos
Resíduos Equiparados a Urbanos Mistos Insignificante
Poluição aquática e solo
Resíduos de Plástico Insignificante
Resíduos de Cartão e Papel Insignificante
Embalagens de Plástico Contaminadas Insignificante
Embalagens de Metal Contaminadas Crítico
Lamas Tolerável
Óleos Usados Reduzido
Lâmpadas fluorescentes Insignificante
Resíduos de Limpeza de Peças Reduzido
Resíduos resultantes de um incêndio ou explosão
Reduzido
Derrames de Tintas / Cola Reduzido
Derrame de Resíduos Insignificante
Derrame de Óleo Reduzido
Derrame de Gasóleo Reduzido
Águas Residuais Domésticas Insignificante
Águas Residuais Industrial Tolerável
Poluição atmosférica, aquática e do
solo. Efeitos sobre a biodiversidade
Incêndio Reduzido
Explosão Reduzido
Descarga Acidental ETAR Tolerável
Poluição atmosférica
Emissões Gases Escape Reduzido
Gases fluorados com efeito de estufa Tolerável
Poluição atmosférica,
aquática, solo. Depleção de
Recursos
Toneres de impressão Insignificante
Telemóveis / Baterias / Pilhas Insignificante
Equipamentos Informáticos Insignificante
Poluição Sonora Emissão de Ruído Reduzido
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Classificação dos Aspetos Ambientais do Armazém de
Sequeira
4 Conformidade Legal
Desde o início da implementação do Sistema de Gestão
Ambiental, em Outubro de 2010, a CST assegura a
monitorização mensal dos requisitos legais. Deste modo, têm
sido implementados procedimentos que garantem a
identificação e as implicações para a organização, de todos os
requisitos legais aplicáveis.
Principais requisitos legais aplicáveis
Pela análise dos diversos requisitos legais, verifica-se que em
dezembro de 2016, a CST tem praticamente todos os
requisitos legais identificados e controlados, demonstrando
que o Sistema de Gestão Ambiental implementado apresenta
uma maior consistência e transmite uma maior confiança a
todas as entidades que colaboram com a organização.
Impactes Ambientais
Aspeto Ambiental Resultado
(Significância)
Depleção de Recursos
Consumo de Água Insignificante
Consumos Energéticos - Energia Elétrica
Insignificante
Consumos Energéticos - Gasóleo Insignificante
Consumo de Óleo Insignificante
Consumo de Matérias-Primas (ex: cartão, cola)
Insignificante
Contaminação dos solos. Contaminação de cursos de água e
lençóis freáticos
Resíduos Equiparados a Urbanos Mistos
Insignificante
Poluição aquática e solo
Resíduos de Plástico Insignificante
Resíduos de Cartão e Papel Insignificante
Embalagens de Plástico Contaminadas
Insignificante
Lâmpadas fluorescentes Insignificante
Resíduos resultantes de um incêndio ou explosão
Tolerável
Derrames de Cola Tolerável
Derrame de Resíduos Insignificante
Águas Residuais Domésticas Insignificante
Poluição atmosférica, aquática e do
solo. Efeitos sobre a biodiversidade
Incêndio Insignificante
Explosão Insignificante
Poluição atmosférica
Emissões Gases Escape Insignificante
Poluição atmosférica,
aquática, solo. Depleção de
Recursos
Toneres de impressão Insignificante
Telemóveis / Baterias / Pilhas Insignificante
Equipamentos Informáticos Insignificante
Poluição Sonora Emissão de Ruído Insignificante
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5 Indicadores Ambientais
5.1 Consumo de Matérias-Primas
Os produtos fabricados pela CST têm como base as
placas de cartão canelado.
Ano Placas cartão /
1000 emb. Meta
2010
661,1 700,0
2011
600,9 680,0
2012
609,9 660,0
2013
538,5 650,0
2014
525,90 640,0
2015
445,00 630,0
2016
376,5 600,0
Ao longo dos últimos anos verifica-se que o consumo de
placas de cartão canelado por cada 1000 embalagens
fabricadas tem diminuído. Constata-se que a Meta de
Consumo de Placas Cartão (≤600 placas de cartão / 1000
embalagens produzidas) foi atingida visto que a média
anual foi de aproximadamente 376,5 placas de cartão /
1000 embalagens produzidas. Desde a implementação
do Sistema de Gestão Ambiental da CST, o consumo das
placas de cartão foi sempre uma preocupação, visto que
este aspeto tem implicações ambientais e financeiras
para a organização.
É de salientar que o consumo de placas de cartão é um
indicador que depende do tipo de embalagens
fabricadas. Contudo, é uma preocupação constante da
organização produzir um maior número de embalagens
por m2 de placa, de forma a reduzir a produção de
resíduos e os custos associados à produção
5.2 Captação de Água
A água utilizada no processo industrial é proveniente de
uma captação localizada nas próprias instalações da
organização. A licença de autorização da captação de
água foi emitida a 18.01.2010 pela Administração da
Região Hidrográfica do Norte.
Ao longo dos anos, a CST tem implementado diversas
medidas as quais resultaram numa diminuição do
consumo médio de água. Em 2015, a CST reformulou a
rede destinada à água de consumo humano, a qual
abastece as instalações sanitárias e a cantina.
Assim, definiram-se dois novos indicadores:
Indicador Valor obtido em
2016
Consumo de água destinada
ao consumo humano 268 L/colaborador
Consumo de água destinada
ao processo industrial
11,2 L/1000
embalagens
Para incentivar à poupança de Água e às boas práticas
ambientais, o Departamento de Qualidade e Ambiente
elabora e divulga periodicamente folhetos informativos.
Relatório de Desempenho Ambiental 2016
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5.3 Consumo de Energia
Na CST a monitorização do consumo de energia é
realizada em duas vertentes: consumo de energia
elétrica referente a todos os processos da organização e
o consumo de gasóleo efetuado pela Logística.
A CST tem um processo produtivo e logístico que
consome poucos recursos energéticos porque os
consumos energéticos rondam os 0,0045 TEP/1000
embalagens produzidas, na Sede da CST e no Armazém
de Sequeira. Deste modo, esta empresa não tem
consumos intensivos de energia, desenvolvendo uma
atividade industrial que é “amiga do ambiente”. Por
outro lado, verifica-se uma tendência para os consumos
de energia estabilizarem.
Deste modo, a Meta de Consumo de Energia (≤0,007 Tep
/ 1000 embalagens) foi atingida visto que a média anual
foi de 0,0046 Tep / 1000 embalagens produzidas. O
consumo de energia associado à Logística representou
53,7% do total da energia consumida e o consumo de
energia elétrica representou 46,3% do valor total de
energia consumida.
5.4 Gases fluorados
A empresa efetuou o inventário dos equipamentos
existentes na CST que contêm substâncias que possam
empobrecer a camada de ozono, assim como o efeito de
estufa. Apenas um equipamento da CST contém gases
fluorados em quantidades superiores a 3 kg.
No sentido de garantir o cumprimento da legislação em
vigor, assim como as boas condições do ambiente de
trabalho e de funcionamento dos equipamentos, todos
os equipamentos são sujeitos a um rigoroso plano de
manutenção, executado por técnicos qualificados
provenientes de uma empresa externa certificada, os
quais concluíram não existirem quaisquer fugas de gases
com efeito de estufa.
5.5 Emissões Atmosféricas
Nas instalações da CST não existem quaisquer fontes de
emissão de poluentes para a atmosfera.
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5.6 Produção de Resíduos
A classificação dos resíduos é feita de acordo com a lista europeia de resíduos, conforme a legislação em vigor. A política de
gestão de resíduos da CST privilegia a redução da produção de resíduos e promove a sua valorização.
Periodicamente analisa-se os diversos processos e atividades da CST, de forma a identificar possíveis alterações no tipo de
resíduos gerados. Na tabela abaixo apresenta-se a quantidade total de resíduos enviados para operadores licenciados,
durante os anos de 2015 e 2016.
Quantidade total de resíduos gerados em 2015 e 2016
Em resultado das atividades da CST, são produzidos resíduos de diversas tipologias, na maior parte não perigosos, como é o
caso das aparas de cartão e dos resíduos de plástico.
RESÍDUOS DE PAPEL/CARTÃO
Ano Kg apara cartão / 1000 emb. Prod.
Meta
2014
19,5 17,00
2015
19,1 19,50
2016
15,5 19,50
RESÍDUOS DE PLÁSTICO
LER Designação Quantidade 2015
(Ton) Quantidade 2016
(Ton) Operação de valorização
08 01 14 Lamas de tintas e vernizes 2,22 0,72 D9+D15
08 01 19 Suspensões aquosas contendo tintas/vernizes -- 0,069 D15
08 03 18 Resíduos de toner de impressão 0,017 -- R13
08 04 09 Resíduos de colas e vedantes -- 0,285 D9
13 02 08 Óleos de motores, transmissões e lubrificação -- 0,019 R13
13 05 02 Lamas dos separadores óleo/água -- 0,019 D9
15 01 01 Embalagens de papel e cartão 468 501 R3+R12+R13
15 01 02 Embalagens de plástico 4,53 5,34 R12
15 01 04 Embalagens de metal 0,40 1,1 R13
15 01 10 Embalagens contendo ou contaminadas por
resíduos de substâncias perigosas 0,52 -- R13
15 02 02/3 Absorventes, materiais filtrantes 0,5 0,025+0,030 D9+R13
16 02 14 Equipamentos fora de uso 0,27 --- R13
19 02 06 Lamas de tratamentos físico-químicos 4,62 5,9 D1
20 01 21 Lâmpadas fluorescentes 0,11 --- R13
20 01 25 Óleos e gorduras alimentares 0,06 0,041 R13
20 03 01 Misturas de resíduos urbanos equiparados 0,04 0,07 R13
Mês Kg Plástico / 1000 emb. Prod.
Meta
2014 0,21 0,17
2015 0,185 0,20
2016 0,160 0,20
Constata-se que a Meta de Resíduos de Aparas de Cartão (≤19,5 Kg / 1000
embalagens) foi atingida visto que a média anual foi de 15,5 kg/1000
embalagens produzidas. Verifica-se um maior controlo da produção de resíduos
de apara de cartão, assim como uma melhoria na otimização do processo
produtivo.
Constatou-se uma diminuição de 0,185 kg para 0,160 kg Plástico/1000
embalagens produzidas, relativamente ao ano transato. Esta diminuição de
resíduos de plástico deve-se essencialmente a uma melhoria das boas práticas
implementadas, assim como uma maior consciencialização por toda a
organização em reduzir a produção destes resíduos.
Relatório de Desempenho Ambiental 2016
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5.7 Ruído Ambiental
Em dezembro de 2010 a AMBERGO elaborou um Estudo
de Ruído Ambiente (Relatório de Ensaio n.º 295/10) e
verificou-se o cumprimento dos critérios conforme
definidos na legislação em vigor.
6 Formação e Comunicação
6.1 Formação
Aos colaboradores da CST são ministradas ações de
formação e de sensibilização de forma a adquirirem e
atualizarem as competências necessárias ao exercício das
suas atividades e assim contribuírem para a melhoria do
desempenho ambiental da CST.
6.2 Comunicação Interna
A comunicação interna é realizada a vários níveis:
reuniões periódicas, onde, entre outros assuntos, é
analisada a informação relacionada com aspetos de
ambiente; análise do programa de gestão ambiental e
concretização dos objetivos e metas ambientais.
Com periodicidade trimestral é elaborado e afixado nas
instalações da CST, as “Notícias do Ambiente”, que
contêm informação relacionada sobre as Boas Práticas
Ambientais.
Durante a época natalícia, foram produzidos alguns
elementos decorativos, em cartão canelado, alusivos à
época, os quais estiveram expostos nas instalações na
CST, constituindo uma forma de demonstrar as diversas
aplicações do cartão canelado e a utilização de materiais
reciclados na produção de elementos decorativos.
6.3 Comunicação Externa
A empresa utiliza como forma de comunicação com as
partes interessadas externas, a página da internet e a
declaração de Desempenho Ambiental, o qual constitui
um meio de divulgação das boas práticas ambientais
implementadas. A CST disponibiliza o E-mail:
[email protected] para que toda a comunidade
apresente as suas dúvidas, sugestões, pedidos de
esclarecimento, etc.
As comunicações externas podem ser apresentadas por
telefone, E-mail, ou pessoalmente na própria empresa.
Relatório de Desempenho Ambiental 2016
CST – Cartonagem S. Tiago, S. A. P á g i n a | 13
No caso de ocorrer uma reclamação ambiental, esta é
encaminhada para o Departamento da Qualidade e
Ambiente, que por sua vez analisa cada situação e,
quando aplicável, implementa as ações de melhoria
necessárias.
Recentemente, a CST desenvolveu um novo produto: um
conjunto de três embalagens para separar três tipos de
resíduos: vidro, papel/cartão e plástico/metal. Este
produto foi distribuído pelos vários departamentos da
empresa, assim como aos clientes, constituindo uma
forma de incentivar toda a comunidade à separação de
resíduos.
No ano 2016, não foram registadas quaisquer
reclamações, alertas, pedidos de esclarecimento da
comunidade onde a CST se encontra inserida.
7 Situações de Emergência Ambiental
A CST possui um Plano de Emergência Ambiental, cujo
objetivo é organizar, de forma sistemática, o
accionamento dos sistemas de combate e de socorro,
prevenindo e minimizando os danos associados aos
acidentes / incidentes e situações de emergência
identificadas.
Para testar a resposta da organização às situações de
emergência, são realizados periodicamente simulacros
de acordo com o Plano Simulação de Cenários de
Emergência estabelecido no início de cada ano. No ano
2016 não foram registados quaisquer tipos de acidentes
ou incidentes.
Entidade CST – Cartonagem S. Tiago, S. A.
Sede Lugar da Igreja 9, Passos S. Julião - Braga
Responsável Ambiental Sérgio Carneiro
E-mail [email protected]
Telefone 253 919 010
Fax 253 912 261
Site www.cst.pt