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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO por THAMIRIS YSIS BARROSO NUNES Engenharia Elétrica/Telecomunicações Relatório de Estágio Obrigatório da disciplina de Estágio Supervisionado, realizado na Telemar Norte Leste S/A – Oi, no setor da ENGENHARIA COMERCIAL. ORIENTADOR: FRANCISCO MADEIRO BERNARDINO JUNIOR, doutorado SUPERVISOR: MARCELO ALVES LESSA, graduado Universidade de Pernambuco - UPE Escola Politécnica de Pernambuco - POLI Rua Benfica, 455 • Madalena • Recife - Pernambuco • CEP 50.720-001 Fone: PABX (081) 3184.7555 • FAX (081) 3184.7581 • CGC N.º 11.022.597/0005-15 Home page: www . upe . poli . br

Relatório de Estágio

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCOESCOLA POLITCNICA DE PERNAMBUCO

RELATRIO DE ESTGIO OBRIGATRIO

por

THAMIRIS YSIS BARROSO NUNESEngenharia Eltrica/Telecomunicaes

Relatrio de Estgio Obrigatrio da disciplina de Estgio Supervisionado, realizado na Telemar Norte Leste S/A Oi, no setor da ENGENHARIA COMERCIAL.

ORIENTADOR: FRANCISCO MADEIRO BERNARDINO JUNIOR, doutoradoSUPERVISOR: MARCELO ALVES LESSA, graduado

Recife, Junho de 2012. Thamiris Ysis Barroso Nunes, 2012. SUMRIO

1. Dados do Estagirio.................................................................................................32. Dados da Unidade Concedente...............................................................................43. Descritivo das Atividades Realizadas no Estgio.....................................................5a. Objetivo Geral................................................................................................5b. Objetivos Especficos....................................................................................5c. Introduo......................................................................................................6d. Cronograma das Atividades..........................................................................7e. Atividades Desenvolvidas e Participaes em Treinamentos.......................8f. Resultados Alcanados................................................................................32g. Pontos Positivos / Facilidades do estgio...................................................32h. Pontos Negativos / Dificuldades Encontradas no Estgio...........................32i. Concluso.....................................................................................................32j. Referncias Bibliogrficas............................................................................33

1. DADOS DO ESTAGIRIONome do(a) estagirio(a):Thamiris Ysis Barroso Nunes

CPF:053.530.884-17Email:[email protected]

Instituio de ensino:Escola Politcnica de Pernambuco POLI

Curso:Eng. Eltrica/TelecomunicaesPerodo/Ano:09/2012

Professor(a) Orientador(a):Francisco Madeiro Bernardino JuniorGerente da Diviso de Estgio:Cladia Maria Guedes Alcoforado

2. DADOS DA UNIDADE CONCEDENTEUnidade concedente:TELEMAR NORTE LESTE S/A OI

Ramo de atuao:Telefonia fixa e mvel, Internet e TV por Assinatura

Supervisor (a) de estgio:Marcelo Alves Lessa

Setor da empresa em que ser realizado o estgio:Engenharia Comercial

Perodo de realizao do estgio:10/11/2011 a 09/05/2012

Total de horas dirias do estgio:6 horas dirias, das 08:00 s 14:00 hrs

3. DESCRITIVO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTGIOa. OBJETIVO GERALEste relatrio visa apresentar informaes sobre o programa de estgio realizado na rea de Engenharia Comercial da empresa Telemar Norte Leste S/A Oi, durante o primeiro semestre de 2012. O programa de estgio da Oi tem como objetivo orientar o processo de formao do estudante, de forma a prepar-lo para assumir futuras posies efetivas na empresa.Alm de conhecer os processos e servios da empresa, o estagirio passa por um programa em que ele acompanhado por um colaborador e realiza atividades que visam acelerar a construo de competncias e habilidades que contribuem para o crescimento do estagirio e da empresa.A seguir so apresentadas informaes sobre a empresa e em especial a rea de Engenharia Comercial. feita uma anlise da carga horria semanal e so descritas as principais atividades realizadas durante o perodo de estgio.

b. OBJETIVOS ESPECFICOSPara se atingir o propsito do plano de estgio, os objetivos especficos consistiram em:1- Conhecer tecnicamente todos os produtos e servios de comunicao de dados e voz ofertados pela Oi para clientes corporativos;2- Achar solues para clientes;3- Analisar viabilidade tcnica e econmica dos projetos (pr-venda); 4- Criar Propostas Comerciais;5- Auxliar na elaborao de projetos de telecomunicaes;6- Dar suporte aos Gerentes de Contas.c. INTRODUOEm 1998, aps a privatizao do Sistema Telebrs, o Ministrio das Comunicaes decidiu dividir o sistema em doze companhias: trs holdings das concessionrias regionais de telefonia fixa, uma holding da operadora de longa distncia e oito holdings das concessionrias da telefonia mvel Banda A. A maior delas era a Tele Norte Leste S.A., a Telemar. O nome TELEMAR vem de TELE (Telefonia - o servio que a empresa presta ou, mais precisamente, "tele", que quer dizer "distncia") e MAR (a regio na qual a operadora atuava originalmente, que era o litoral sudeste, nordeste e norte do Brasil). A Brasil Telecom passou a atuar em nove estados e mais o Distrito Federal, que compem a Regio II. Na primeira dcada dos anos 2000, as duas empresas se reestruturaram para crescer e oferecer servios cada vez melhores aos Clientes. A partir da, a histria das telecomunicaes mudou no Brasil. A cada ano, ficou mais fcil o acesso dos brasileiros aos servios oferecidos pelas empresas. No ano de 2002 foi criada a "Oi", brao de telefonia mvel da Empresa Telemar. Aps cinco anos, a Oi torna-se a marca nica da Empresa e de todos os seus servios. Em 2008, a Oi iniciou a operao dos servios de mobilidade em So Paulo, a Regio III.Passados 11 anos da privatizao, em 2009, foi realizada a integrao da Oi com a Brasil Telecom, formando uma Companhia com atuao nacional, presente em todos os estados brasileiros. Hoje a Oi a maior empresa brasileira de telecomunicaes, pioneira na prestao de servios convergentes no pas. Atua no pas inteiro e na Base brasileira da Antrtida, alm de possuir cabos submarinos e atuar em Moambique atravs do Oi Futuro.A empresa oferece transmisso de voz local e de longa distncia, telefonia mvel, comunicao de dados, internet e entretenimento. Em maro de 2010, a empresa possua cerca de 62,2 milhes de clientes. Deste total, 21,1 milhes estavam em telefonia fixa, 36,6 milhes em telefonia mvel e 4,3 milhes em banda larga fixa e 283 mil em TV por assinatura.d. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADESVisando alcanar o objetivo do estgio supervisionado, as atividades foram definidas segundo descreve a Tabela 1.Legenda:A.01: Ambientao e Treinamento. A.02: Acompanhar elaborao de viabilidades tcnico financeiras.A.03: Apoio nas rotinas operacionais de Engenharia Comercial.A.04: Auxilio na elaborao de propostas comerciais simples.A.05: Elaborao de Propostas Comerciais Simples.A.06: Acompanhamento em visitas a cliente para pr-venda.A.07: Elaborao de Viabilidades Tcnico Financeiras.A.08: Apoio na elaborao de Projetos Comerciais Complexos.Tabela 1 Cronogramas das Atividades desenvolvidas pelo estagirioAtividadesMs-1Ms-2Ms-3Ms-4Ms-5Ms-6

A.01X

A.02XXXX

A.03XXXXX

A.04XXXXX

A.05XXXX

A.06XXXX

A.07XXXX

A.08XXX

e. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E PARTICIPAO EM TREINAMENTOS Na primeira semana de estgio, a empresa fez um treinamento interno com durao de uma semana sobre todos os produtos e servios B2B. Com isso foi possvel estudar todas as tecnologias e conhecer os planos de telefonia fixa, mvel, formao de rede de dados, acesso Internet, etc. Tambm foi adquirido conhecimentos financeiros para analisar a viabilidade econmica dos projetos.A Engenharia Comercial faz parte da Gerncia de Engenharia Comercial NE. Esta est ligada Diretoria de Mercado Corporativo. Sua misso dar suporte rea de vendas no desenvolvimento de solues de telecomunicaes e propostas tcnico-comerciais para clientes corporativos. A diretoria tem como objetivo atender s necessidades das grandes e mdias empresas, visando tornar a Unidade de Negcios Corporativa uma referncia em servios e lder em comunicao de dados.A Engenharia Comercial faz parte da Pr-Venda, e funciona da seguinte maneira: o Gerente de Contas tem conhecimento de uma oportunidade de negcio em uma determinada empresa, ento, como se trata de clientes de grande porte, h uma necessidade de criar uma proposta customizada. exatamente nesse ponto em que a Engenharia Comercial atua. Primeiramente, conhece-se a necessidade do cliente, essa necessidade analisada, feito um estudo tcnico para saber como a empresa ir atend-lo e o custo que isso ir ter. Da feito o estudo econmico e a proposta comercial apresentada ao cliente. Se o cliente aceitar a proposta e assinar o contrato, o processo de venda ficar sob responsabilidade do Ps-Venda, que implantar o projeto.

1. Conhecimentos Tcnicos Seguem as descries de alguns produtos corporativos que a Oi oferece.1.1 Voz Avanada1.1.1 TC Voice NetO TC Voice Net um servio que possibilita a utilizao dos recursos das centrais de telefonia, de forma privativa e exclusiva, oferecendo as mesmas funcionalidades de um PABX de forma mais eficiente e econmica para o cliente.Caractersticas:Permite a integrao de ramais locais e remotos em diferentes endereos, com total transparncia, como se todos estivessem funcionando no mesmo local. As chamadas locais de ramal para ramal, mesmo que em endereos distintos, so gratuitas.Benefcios:Alm de eficiente, o TC Voice Net econmico porque dispensa investimentos da empresa com a compra ou leasing de um PABX, j que utilizado um PABX virtual. Alm disso, elimina ou reduz os custos internos da empresa com aluguel ou ocupao de rea para instalao de equipamentos, fornecimento de energia eltrica e climatizao de ambiente para funcionamento de um PABX. 1.1.2 TC Digitronco/ISDNServio de acesso Rede Pblica de Telefonia que possibilita o estabelecimento de vrias ligaes telefnicas simultneas, por intermdio de um nico enlace digital de 2 Mbps.Aplicaes: Ideal para interligao de PABX digital, Distribuidor Automtico de Chamadas (DAC) ou RAS (Remote Acess Server) a rede pblica; Altamente recomendvel para empresas que necessitam de um grande nmero de acessos telefnicos em um mesmo endereo; A combinao do Servio DIGITRONCO com o Servio DDR permite usufruir das vantagens e benefcios acumulados dos dois servios.Consideraes: Os enlaces digitais de 2 Mbps podem ser instalados atravs de pares metlicos ou fibra ptica, dependendo da viabilidade tcnica disponvel. O PABX do cliente deve possuir placas de entroncamento que possibilite um enlace de 2 Mbps e uma sinalizao R2 digital ou ISDN.Como pode ser visto, o DIGITRONCO oferecido em 3 (trs) possibilidades de configurao (nmero total de troncos):Tabela 2 - Tipos de DigitroncosConfiguraoNmero mximo de ligaes simultneas

Digitronco 3030 (trinta)

Digitronco 2020 (vinte)

Digitronco 1010 (dez)

Benefcios: Proporciona acesso totalmente digital dando maior qualidade nas comunicaes de voz, fax ou dados; Permite realizar at 30 ligaes telefnicas simultneas, atravs de um nico enlace digital (Digitronco 30); Reduo de preos em relao aos troncos individuais.A figura 1 exemplifica uma topologia do TC Digitronco interligando a central telefnica ao PABX de uma empresa, ligados a vrios ramais.

Figura 1 - Topologia Digitronco.1.2 Dados 1.2.1 TC IP Connect um produto de acesso dedicado Internet que a Oi oferece aos mercados Corporativo e Empresarial. Possui diversas tecnologias de acesso, o que possibilita escolher o tipo de servio que garanta a conexo mais eficiente. Podem-se citar algumas aplicaes como servios de e-mails, suporte ao comrcio eletrnico, estabelecimento de extranets corporativas, navegao na internet, suporte fora de trabalho por meio do acesso s Intranets corporativas, transferncia de arquivos, ente outras.Quanto s modalidades, o IP Connect pode ser de Acesso Determinstico, Acesso Metroethernet e Acesso via Satlite.1.2.1.1 IP Connect com Acesso Determinstico Acesso dedicado internet que pode ser disponibilizado atravs de par metlico ou fibra ptica; Acesso simtrico (upload = download); Possui SLA de atendimento e garantia de nvel de servio; Obrigatrio utilizao de um Roteador no ambiente do cliente. Este equipamento pode ser do prprio cliente ou locado junto a Oi. Caso o atendimento seja por par metlico, existe a possibilidade de fornecer sem custo adicional um Modem-router G.SHDSL. Este equipamento atende velocidades de at 4Mbps e possui algumas limitaes principalmente no que diz respeito ao seu gerenciamento. A figura 2 representa a topologia IP Connect, de Acesso Determinstico mostrando o caminho de acesso do ambiente do cliente, passando pelos equipamentos da Oi, utilizando a tecnologia SDH.

Figura 2 - Topologia IP Connect (Acesso Determinstico).

1.2.1.2 IP Connect com Acesso Metroethernet Modalidade de acesso ao Backbone IP que utiliza tcnica de comunicao baseada na tecnologia Ethernet atravs do uso de Switches nas estaes de acesso da Oi; Acesso dedicado internet atravs de par metlico ou fibra ptica; Custo fixo mensal, independente da utilizao; Interface: Ethernet; Possui SLA de atendimento e garantia de nvel de servio; Modalidade bem flexvel, pois permite modificar a banda contratada atravs de pouca ou quase nenhuma interveno fsica no site do cliente. Na ligao do cliente ao backbone IP Oi, atravs do IP Connect Metroethernet, temos maiores velocidades de conexo, se comparada ao IP Connect de acesso Determinstico, descrito na seo 1.2.1.1, tornando-se o uso de fibra ptica praticamente indispensvel, logo o ambiente do cliente e da Oi devero ter um conversor eletro-pitco, conforme exibido na figura 3.

Figura 3 - Topologia IP Connect Metroethernet.

1.2.1.3 IP Connect com Acesso via SatliteTrata-se da disponibilizao de soluo de acesso via satlite para provimento da chamada ltima milha entre o Backbone Oi e o Cliente. Ou seja, ampliar a possibilidade de atendimento aos clientes dos Produtos de Dados da Oi que se encontram em reas sem viabilidade de atendimento atravs dos meios convencionais terrestres. Com a modalidade de acesso via satlite, ultrapassamos as barreiras da falta de viabilidade tcnica para atendimento em regies de difcil acesso. Instalao simplificada diretamente no site do cliente (antenas de 1,20m ou 1,80m de dimetro); Dispensa uso de Roteador para os caso de roteamento simples (Somente para os produtos de acesso Internet), pois o Modem satlite um Modem-router; Cobertura nacional; Assimetria no circuito satlite (Download > Upload); Sistema estatstico com trfego de pacotes em rajadas; Pode alcanar at 2Mbps de download e 256Kbps de upload. Com estas velocidades possvel fazer transferncia (FTP) de arquivos, acessarem emails, e disponibilizar informaes para clientes, parceiros e fornecedores de maneira fcil e econmica; Soluo baseada na tecnologia Vsat DVB (Digital Video Broadcasting) IP; A conexo via satlite descrita na Figura 4, na qual a comunicao pode ser realizada com ou sem o CPE, que so os equipamentos (roteadores) do cliente.

Figura 4 - Topologia IP Connect com acesso Satlite.

1.2.2 TC VPN VIPVPNVPN significa Virtual Private Network, ou seja, Rede Privada Virtual. Rede porque interliga os equipamentos de telecomunicaes. Privada porque quem controla uma determinada empresa, diferente da Internet, que pblica. Virtual porque os equipamentos esto conectados na rede da operadora e no fisicamente, atravs de cabos.VIPVIP significa Very Important Person, Pessoa Muito Importante. O termo identifica a importncia de uma determinada pessoa ou lugar, ou seja, o lugar tem entrada exclusiva.VPN VIP o produto da Oi que cria uma rede virtual entre os equipamentos do cliente localizados em endereos diferentes.O cliente define quais so as informaes importantes, ou seja, aquelas que tm prioridade dentro da rede na hora da entrega.Tecnologia:1.2.2.1 QoSQoS (Quality of Service) significa Qualidade de Servio. um conjunto de tcnicas para gerenciar a qualidade dos servios para redes de comunicao de dados. Por exemplo: a rede IP, como a Internet, no utiliza esse conceito, j que todos os pacotes so trafegados sem prioridade, em fila e, geralmente, na ordem que chegam. A rede usa o caminho e a banda que estiverem disponveis. Esse servio chamado de Melhor Esforo ou Best Effort. O produto VPN VIP utiliza o conceito de QoS, ou seja, os pacotes so etiquetados e priorizados na entrega do servio. 1.2.2.2 Voz, dados e vdeoDados, voz e vdeo no devem trafegar pela rede da mesma maneira. Caso seja dado o mesmo tratamento, cada um vai se comportar de uma forma diferente. Cada servio tem suas caractersticas que precisam ser reconhecidas dentro da rede. Para trafegar dados, a rede no exige muito esforo, a ordem de chegada no importa muito e a perda de pacotes no to sentida assim. Para trafegar voz, no pode haver muito atraso na entrega dos pacotes, seno quem est ouvindo do outro lado no entender a mensagem. Para trafegar vdeo tudo importa. A imagem precisa ser exatamente aquela que foi enviada, o som precisa estar em sincronia com a imagem e chegarem juntos, na ordem que foram transmitidos. Nesse caso, o cliente vai precisar de banda e priorizao de trfego.1.2.2.3 CoS CoS (Class of Service) significa Classe de Servio. uma forma de agrupar vrias aplicaes com caractersticas comuns. As Classes foram criadas fazendo combinaes com dados, voz e vdeo. No so todos os clientes que tm a necessidade de trafegar vdeo em sua rede. Existem aqueles que s trafegam dados ou outros que trafegam tudo isso junto, mas querem que a voz seja priorizada. As Classes de Servios foram criadas para atender os diferentes perfis de cliente.1.2.2.4 MPLS Comutao de Rtulos Multi-Protocolo (Multi Protocol Label Switching) um mecanismo de transporte de dados. a tecnologia por trs do VPN VIP. O MPLS inteligente ao ponto de fazer tudo isso que foi descrito at agora. Ele responsvel por rotular ou etiquetar os pacotes que sero trafegados. como no trnsito das grandes cidades, onde as ambulncias e os carros de polcia so facilmente identificados, porque foram rotulados e podem trafegar facilmente pelas ruas. Eles so reconhecidos por terem prioridade na passagem. Nesse caso, so as cores que os identificam.O MPLS o protocolo que permite a criao de uma VPN (Rede Privada Virtual). Como os pacotes so etiquetados, eles podem trafegar tranquilamente atravs da rede da operadora, porque esse protocolo forma um isolamento completo do trfego. Consequentemente, tambm possvel utilizar a Qualidade de Servio (QoS).Tambm possvel criar as Classes de Servios e oferecer para o cliente uma soluo completa e personalizada para a interligao de toda a rede da empresa.

Figura 5 - Exemplo de uma rede VPN VIP.

Na Figura 5, temos uma rede virtual utilizando o protocolo MPLS, ou seja, essa empresa possui o produto VPN VIP. Todos os pontos do cliente esto conectados com a Oi e se enxergam entre si.1.2.2.5 Classes de ServioAs Classes de Servio so divididas em dois grupos: as Classes Real Time (Tempo Real) e as Classes de Dados.As Classes Real Time so aquelas em que as informaes precisam ser trafegadas em tempo real, como a Classe de Voz e a Classe de Vdeo. A comunicao fica bastante comprometida se os pacotes de voz ou vdeo no chegarem em tempo real.As Classes de Dados tm mais divises, porque cada cliente diferente do outro e possuem as mais variadas aplicaes e prioridades. So elas: Dados, Dados Crticos, Dados Prioritrios, Dados Expressos e Dados Convencionais. o cliente quem define o que mais importante e o que tem prioridade na rede dele. Se for uma empresa de Logstica, por exemplo, o controle do estoque fundamental. Se for uma empresa que possui vrias filiais espalhadas pelo Brasil, ela vai economizar bastante em passagens areas fazendo videoconferncias. Se for uma empresa que acesse um banco de dados no servidor da matriz, ou que controla suas mquinas distncia, ou tenha uma intranet que todos os funcionrios acessam, ou que troquem informaes entre todas as filiais todos os dias, enfim, o cliente vai te dizer o que mais crtico ou no.1.2.3 TC DATA O Data o produto da Oi que permite interligar dois pontos do cliente e transmitir dados, voz e vdeo de forma contnua. Nesses dois pontos possvel ter um roteador, um PABX, um computador, um servidor, um switch ou qualquer outro equipamento. O Data apenas cria uma conexo fsica entre as duas pontas.Tecnologia:O meio fsico, que interliga uma ponta a outra, transparente a protocolos. Isso quer dizer que o cliente consegue trafegar as mais diversas aplicaes e transmitir o que ele quiser entre seus equipamentos. A transmisso de dados totalmente digital e a velocidade contratada ser 100% garantida. Isso d para o cliente total confiabilidade e segurana no trfego.1.2.3.1 Rede EstatsticaNas Redes Estatsticas, diferentes canais de comunicao compartilham os recursos fsicos e a capacidade de transmisso, ocupando-os dinamicamente em funo da demanda e da garantia mnima. Cada usurio ocupa o canal de acordo com a demanda. Esta rede muito utilizada, pois apresenta custo menor em relao s redes determinsticas, o que reflete em um menor preo ao cliente final. Nela, o recurso (velocidade mxima de transmisso) no atende a demanda de todos os clientes simultaneamente. Mas estatisticamente, pouco provvel que todos os clientes requisitem o recurso de banda contratada em um mesmo instante.

1.2.3.2 Rede DeterminsticaA Rede Determinstica prov ao cliente, de uma ponta a outra, um circuito dedicado e exclusivo, como mostrado na figura 6. Este tipo de servio tambm conhecido pela sigla SLDD (Servio por Linha Dedicada Digital, a conhecida LP Linha Privada), ou tambm LPCD (Linha Privativa de Comunicao de Dados).As Redes Determinsticas so imunes variao de trfego, o oposto da internet, que corre o risco de ficar lenta s vezes; o que fundamental para as aplicaes que no podem ficar um segundo fora do ar. ideal para as empresas cujo negcio muito prejudicado em caso de problemas na rede. A Rede Determinstica recomendvel a aplicaes sensveis a latncia ou que necessitem de largura de banda dedicada, porm, tudo isto tambm pode ser feito com o VPN VIP atravs do QoS, inclusive tratando at melhor que na Rede Determinstica, pois, no Data, se utilizarmos toda a banda, o que vier depois descartado.

Figura 6 - Topologia Bsica do DATA.

2. Conhecimentos EconmicosIndicadores Financeiros:2.1 VPL (Valor Presente Lquido)Mtodo para anlise de investimentos que determina o valor presente de pagamentos futuros. Este mtodo consiste em uma frmula matemtico-financeira em que o valor dos investimentos e do fluxo de caixa atual e futuro so convertidos para um valor equivalente na data atual por meio de uma taxa de converso. Esta converso devido ao fato do poder aquisitivo do dinheiro sofrer alteraes com o passar do tempo.A taxa de converso utilizada neste mtodo a Taxa Mnima de Atratividade (TMA). A equao (1) apresenta a frmula para o clculo do VPL. ESCOLA POLITCNICA DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITCNICA DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO37

Universidade de Pernambuco - UPEEscola Politcnica de Pernambuco - POLIRua Benfica, 455 Madalena Recife - Pernambuco CEP 50.720-001Fone: PABX (081) 3184.7555 FAX (081) 3184.7581 CGC N. 11.022.597/0005-15Home page: www.upe.poli.br

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(1)

Onde:t = perodo (anos ou meses)n = tempo total do projeto (anos ou meses)i = taxa mnima de atratividade (TMA)FC = fluxo caixa por perodoO Valor Presente Lquido de um projeto de investimento possui as seguintes possibilidades de resultado: Maior do que zero: significa que o investimento economicamente atrativo, pois o valor presente das entradas de caixa maior do que o valor presente das sadas de caixa. Igual a zero: o investimento indiferente, pois o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das sadas de caixa. Menor do que zero: indica que o investimento no economicamente atrativo porque o valor presente das entradas de caixa menor do que o valor presente das sadas de caixa.Entre vrios projetos, o mais atrativo aquele que tem maior Valor Presente Lquido.2.2 TIR (Taxa Interna de Retorno)Estabelece a taxa econmica necessria para igualar o valor de um investimento com seus retornos futuros. Significa a taxa de remunerao que deve ser fornecido pelo projeto de modo que este iguale o seu investimento, aps um perodo. A TIR calculada utilizando a mesma frmula descrita anteriormente, porm igualando o VPL a zero e utilizando a TIR como incgnita de taxa de converso.Posteriormente a TIR comparado com a TMA da empresa para verificar o desempenho do projeto, podendo ser: Maior do que a TMA: significa que o investimento economicamente atrativo. Igual TMA: o investimento est economicamente numa situao de indiferena. Menor do que a TMA: o investimento no economicamente atrativo, pois seu retorno superado pelo retorno de um investimento sem risco.Entre vrios investimentos, o melhor ser aquele que tiver a maior TIR.2.3 IL (ndice de Lucratividade)Esse mtodo retrata a relao entre o valor presente das entradas lquidas de caixa do investimento inicial, utilizando uma taxa mnima de atratividade (k). Sempre que o ndice de lucratividade for superior ao investimento inicial, o projeto de investimento ser rentvel. O critrio do ndice de lucratividade pode ser representado pela expresso (2):

(2)

2.4 PaybackOPayback um dos mtodos mais simples e, talvez por isso, de utilizao muito difundida. Consiste, essencialmente, em determinar o nmero de perodos necessrios para recuperar o capital investido. Tendo essa avaliao, a administrao da empresa, com base em seus padres de tempo para recuperao do investimento, no tempo de vida esperado do ativo, nos riscos associados e em sua posio financeira, decide pela aceitao ou rejeio do projeto.A forma mais fcil de calcul-lo simplesmente acumulando as entradas e sadas e determinando o perodo em que houve a transio de um valor positivo para negativo.

Figura 7 - Exemplo de um grfico Payback. Nele, o cliente ter retorno do investimento a partir do 16 ms (Contrato de 36 meses).

3. Estudo de Viabilidade Tcnica e Financeira3.1 - Viabilidade Tcnica CJ webConsiste na anlise tcnica de uma soluo de um projeto de telecomunicaes. Atravs das ferramentas de viabilidade de tcnica chamada CJ Web.Na CJ web inserimos os dados tcnicos do produto que se quer analisar, como velocidade do link, interface do cliente, endereo, e outras especificaes que, dependendo da complexidade do projeto, necessrio descrever para fazer um estudo tcnico prvio coerente. Esses dados so analisados e passam por diversos postos, como Projeto de Rede de Acesso, Comunicao de dados, Projeto de Rede Bsica, Transmisso. Dependendo do posto, a estimativa feita ou no por terceirizadas. Aps o encerramento dessa viabilidade, analisa-se os custos.

3.2 Viabilidade FinanceiraAps todo o estudo de viabilidade tcnica, o Engenheiro Comercial dever calcular a viabilidade econmica do projeto atravs da ferramenta IARA (Inteligncia Artificial Remota de Anlise). Todo o investimento estimado no projeto deve ser cadastrado na ferramenta.O IARA retorna com os parmetros financeiros (VPL, TIR, Payback e IL), juntamente com a alada necessria para aprovar a simulao submetida. A alada poder ser do Gerente de Contas, Gerente de Vendas, Diretor de Vendas ou do Superintendente. O Engenheiro dever fazer diversas simulaes para chegar ao preo mais adequado, atendendo os parmetros financeiros estipulados pela companhia.4. Elaborao de Proposta ComercialDepois de concludas as etapas de Viabilidade Tcnica de Viabilidade Econmica, com a aprovao das mesmas, o Engenheiro Comercial dever elaborar a Proposta Tcnico Comercial. A Proposta consiste em um documento padro, contendo a soluo elaborada, incluindo topologia, descrio dos servios, incluindo os equipamentos; as condies comerciais com e sem impostos, detalhando todos os preos praticados (acesso, instalao, tarifas); prazos de atendimento; prazo de validade da proposta e todas as condies comerciais juntamente com os requisitos necessrios (depois do aceite o preenchimento das informaes necessrias para o atendimento).5. Liberao de Investimentos (Capex)Relembrando todo o processo de venda: Considerando um projeto de telecomunicaes que depende de um investimento para um circuito (podendo ser para uma instalao de uma placa, fibra tica, roteador etc.), o Gerente de Contas solicita a Engenharia Comercial uma anlise da necessidade e viabilidade do processo. O Engenheiro deve verificar se a rede realmente precisa de um investimento e o quanto esse investimento poder ter um retorno para a empresa no futuro. Atravs das ferramenta CJ Web, definida anteriormente.Com a solicitao feita pelo Engenheiro de Clientes com valores do investimento e depois de feita a anlise do investimento o Engenheiro Comercial poder validar a soluo ou apresentar uma nova. Exemplo: quando for solicitada uma instalao de uma nova placa em um quadro, por falta de portas, e aps analise verificar que no ser necessrio uma nova placa ou outro modelo o Engenheiro poder apresentar a nova soluo a Engenharia de Clientes.Aps todo o estudo de viabilidade tcnica e validao do investimento, o Engenheiro dever calcular a viabilidade econmica do projeto atravs da ferramenta IARA (Inteligncia Artificial Remota de Anlise). Todo o investimento estimado no projeto deve ser cadastrado na ferramenta. Depois, na prpria ferramenta CJ Web, o investimento liberado para a execuo do projeto. 6. Processos LicitatriosA Engenharia Comercial tambm viabiliza o atendimento ao Governo. O Poder Pblico, mediante a licitaes ou adeso Ata de Registro de preo, escolhe a empresa para lhes fornecer produtos ou servios. Dependendo de como o rgo pblico for contratar, faz-se necessrio a anlise do Engenheiro Comercial no processo da pr-venda. 6.1 - LicitaesProcedimento administrativo por meio do qual o Poder Pblico, mediante critrios preestabelecidos, isonmicos e pblicos, busca escolher a melhor proposta para a celebrao de um contrato. H excees na seleo dessas empresas, elas podero ser contratadas por Contratao Direta. A dispensa e a inexigibilidade o processo administrativo em que a Administrao Pblica realiza contratao direta de obras ou servios, dispensando o procedimento licitatrio. A licitao a regra. A contratao direta exceo. Toda contratao direta dever ser aprovada pelo Jurdico da Matriz. S pode ocorrer contratao direta nas hipteses previstas na Lei Federal 8.666/93, arts. 24 e 25 e incisos.A licitao dispensada baseada no art. 17, da Lei 8.666/93 na qual trata da alienao de bens da Administrao.O Art. 24, da Lei 8.666/93 lista 29 situaes em que a licitao dispensvel. O certame poderia ocorrer, mas o legislador dispensa a realizao do procedimento, porm uma aplicao facultativa. Nos negcios da Oi, esses casos so aplicveis para pequenos valores, contratos emergienciais e ausncia de interessados.A licitao inexegvel, baseada no art. 25, da Lei 8.666/93, na qual trata da efetiva impossibilidade de realizao da licitao, sendo uma aplicao obrigatria pelo Administrador. Nos negcios da Oi aplicvel em caso de inviabilidade de competio.

6.1.1- Contrataes de Pequeno Valor (Art. 24, incisos I e II, da Lei Federal 8.666/93)Quando o custo econmico da licitao for superior ao benefcio dela extravel, no tem sentido a Administrao adotar procedimento licitatrio. O reduzido valor do objeto a ser contratado colocaria em conflito o princpio da licitao e o da economicidade, ensejando um gasto superior vantagem direta afervel pela Administrao. Na tabela 3 observado os valores para dispensa de licitaes.Tabela 3 Valores de dispensa de Licitaes.ValorModalidadeFundamento

At R$ 15.00,00ObrasArt. 24, inc. I

At R$ 8.000,00SeriosArt. 24, inc. II

6.1.2 - Contratos Emergenciais (Art. 24, Inciso IV, da Lei Federal 8.666/93) Aplica-se nos casos em que a Administrao objetiva evitar um dano potencial. Deve ser demonstrado no processo de contratao a comprovao da efetiva potencialidade de dano, de forma que fique caracterizado que a contratao emergencial a via adequada para eliminar o risco.Ex: A demora na entrega de medicamentos poder ocasionar danos sade pblica. O fundamento reside na impossibilidade de aguardar o tempo necessrio do procedimento licitatrio para adquirir os medicamentos ou contratar servios O contrato emergencial no pode superar 180 dias, que o prazo razovel para a Administrao licitar e afastar a situao calamitosa. 6.1.3 - Ausncia de Interessados (Art. 24, Inciso V, da Lei Federal 8.666/93) Ocorre nos casos em que no comparecem interessados na licitao. Dessa forma, presume-se que na repetio do certame, tal situao voltar a ocorrer. Para haver a contratao direta, devem coexistir os seguintes elementos:1. Realizao de licitao infrutfera;2. Ausncia de interessados em participar, o que provocou a frustrao da disputa;3. Risco de prejuzo ao interesse pblico se a licitao vier a ser repetida;4. Necessidade de contratao em condies idnticas s constantes do edital. O fundamento desta contratao reside na inutilidade em repetir uma licitao em que h presuno de desinteresse dos particulares. 6.1.4 - Inviabilidade de Competio (ART. 25 CAPUT LEI FEDERAL 8.666/93) Ocorre quando existe uma nica soluo e um nico particular em condies de executar a prestao. Em havendo realizao de processo licitatrio, o mesmo ser Intil devido a impossibilidade de disputa. Pode se justificar em funo do sujeito: s existe um particular que explore a atividade. Pode se justificar em funo da natureza do servio: embora exista pluralidade de fornecedores, pela natureza do servio apenas um capaz de satisfazer a necessidade da Administrao. Fundamento: se existe um nico produto/fornecedor em condies de atender necessidade estatal, no tem sentido em realizar licitao Como configurar a inviabilidade de competio? O cliente deve fazer pesquisa de mercado, questionando s outras empresas se possuem determinada soluo. A forma de comprovao da exclusividade foi estabelecida pela lei como sendo atravs de atestado que pode ser emitido por rgo de registro do comrcio local, bem como sindicatos, federaes, confederaes e entidades equivalentes (art. 25, I, Lei de Licitaes).6.1.5 Modalidades da Lei n 8.666/93 Concorrncia (valores acima de R$ 650.000,00); Tomada de Preos (at R$ 650.000,00); Convite (at R$ 80.00,00); Concurso (para trabalhos tcnicos, cientficos...); Leilo (venda de bens da Administrao).Em todas estas modalidades: a habilitao precede proposta; no h lances. 6.1.6 Modalidades da Lei n 10.520/02 e Dec. Federais n 3.555/2000 e n 5.450/05 Prego (Presencial e Eletrnico).6.1.7 Prego (art. 1 Lei Federal 10.520/02) a modalidade de licitao voltada aquisio de bens e servios comuns, assim considerados aqueles cujos padres de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital por meio de especificaes do mercado. 6.1.7.1 Bem e Servios Comuns So aqueles cujos padres de qualidade possam ser objetivamente definidos no edital. Que apresentam configurao mais ou menos invarivel. Que o domnio das tcnicas de produo ou fornecimento so pblicos. Dessa forma, inexiste dificuldade em localizar fornecedores que satisfaam o interesse estatal. Esto elencados no Anexo II do Decreto Federal n 3.555/00 (rol no taxativo).O Decreto Federal n 5.450/2005 determinou que todas as licitaes de objetos comuns devero fazer-se por meio de prego, preferencialmente na forma eletrnica.6.1.8 O Engenheiro Comercial na licitaoO Engenheiro Comercial, juntamente com o Gerente de contas e o especialista em licitaes, tem papis fundamentais no processo de licitao que a Oi ir participar. A definio dos papis antes da licitao descrita na tabela 4.Tabela 4 O Engenheiro Comercial antes da licitaoGERENTE DE CONTASENGENHARIA COMERCIALESPECIALISTA EM LICITAES

Ler os avisos de licitaes.Ler o edital (analisar termo de referncia e demais disposies de ordem tcnica/comercial).Ler o edital.

Ler os editais; realizar a anlise comercial do negcio; abrir as atividades no SFA (observar prazos).Elaborar questionamentos tcnicos.Analisar condies de participao no que tange aos documentos; encaminhar o edital jurdico.

Providenciar a garantia, se houver necessidade.Indicar os atestados de capacidade tcnica/ outorga/ plano de servios.Elaborar questionamentos (impugnaes so elaboradas pelo jurdico).

Acompanhar os vencimentos dos contratos.Realizar a viabilidade tcnica e econmica.Elaborar consrcio, se for o caso.

Acompanhar o perodo de reajustamento dos contratos.Elaborar a proposta comercial.Preparar documentao de credenciamento/habilitao.

Disseminar aos clientes a cultura do aditamento em 25%.Sinalizar problemas com a documentao da Companhia.

Implementar contrataes diretas com base no valor (at R$ 8.000/ano).

Protocolo junto ao cliente; documentos, esclarecimentos, impugnaes e recursos.

6.2 Sistema de Registro de PreoLei de Licitaes: Recomenda que, sempre que possvel, as compras sejam processadas atravs do Sistema de Registro de Preos.Regulamento do SRP: Define SRP como o conjunto de procedimentos para registro formal de preos relativos prestao de servios e aquisio de bens, para contrataes futuras. O registro gerar um cadastro de fornecedores e produtos, composto por um rol de empresas e pelas especificaes dos produtos/servios disponveis. O registro gerar, tambm uma Ata de Registro de Preos, definida como o documento vinculativo, obrigacional com caracterstica de compromisso para futura contratao, das quais constaro preos, fornecedores, rgos participantes e condies a serem praticadas com base no edital e propostas apresentadas.

6.2.1 Aspectos Relevantes Regulamentao em mbito federal - Decreto 3.931/01, ao qual se sujeitam: Administrao Federal, autarquias, fundaes, fundos especiais, empresas pblicas e sociedades de economia mistas, todos federais. Estados e Municpios podem legislar sobre a matria; uma vez inertes, podero seguir as determinaes do Decreto Federal. A proposta apresentada definir a qualidade e o preo unitrio dos produtos e a Administrao estabelecer as quantidades mximas e mnimas. Assim, cada interessado em aderir Ata poder contratar as quantidades de acordo com suas necessidades. Prazo de validade: no superior a um ano, computadas as renovaes (exceto por disposio em contrrio da legislao estadual ou municipal). Nas licitaes comuns, nossa proposta tem prazo mximo de 60 dias. rgo gerenciador: entidade responsvel pelo certame e pelo gerenciamento da Ata dele decorrente. Abrangncia: qualquer rgo ou entidade da Administrao, mediante prvia consulta ao rgo gerenciador (desde que a legislao estadual ou municipal no disponha de modo diverso). Prazo contratual: limitado a 60 meses. Quantidades: no podero exceder, por rgo ou entidade, 100% dos quantitativos registrados na ata.

f. RESULTADOS ALCANADOSDe forma geral, as atividades executadas atingiram o objetivo desejado. Conseguiu-se achar a melhor soluo para clientes corporativos, analisando a viabilidade tcnica e financeira do projeto. Nas visitas a campo, foi possvel identificar equipamentos e entender topologias, para achar essas solues.No fim do estgio, foi possvel compreender, de forma geral, a realidade de uma empresa de Telecomunicaes e o seu dia-a-dia, observando as decises tomadas de forma a satisfazer o cliente, ao mesmo tempo em que se obedece a processos e normas.g. PONTOS POSITIVOS / FACILIDADES DO ESTGIOEntre os diversos pontos positivos, posso destacar a interao das diversas reas para soluo de problemas; conhecimento de equipamentos de Telecomunicaes; vivncia e aprendizagem com excelentes profissionais, enfrentamento de desafios, responsabilidades e prazos; programa de estagirios contando com um host e interagindo com pessoas de todo o Brasil; treinamentos tcnicos especficos para novos produtos e tecnologias; novas experincias.h. PONTOS NEGATIVOS / DIFICULDADES ENCONTRADAS NO ESTGIONo h pontos negativos que meream destaque.i. CONCLUSOAs atividades realizadas durante o perodo de estgio foram de extrema valia na formao de um engenheiro, tanto pelo aspecto tcnico, como descrito nas atividades desenvolvidas, como tambm do ponto de vista de trabalhar em uma empresa composta por uma equipe multidisciplinar, possibilitando a aplicao da engenharia com outras reas.Assim percebe-se que o estgio curricular vem cumprindo sua finalidade, de ser um perodo de experincia para o futuro engenheiro, agregando tanto informaes tcnicas como tambm o desenvolvimento das relaes interpessoais.

j. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS[01] Portal do Conhecimento (Indicadores Financeiros) Disponvel em: http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/content/view/full/9502 Acesso em: 17 jun 2012. [02] Apostila Manual Tcnico de Produtos Telemar Telemar

Recife, ______ de _______________ de _________.

Supervisor(a) do EstgioEstagirio(a)

Professor(a) Orientador(a)Gerente da Diviso de Estgio

DIVISO DE ESTGIO FICHA DE AVALIAO

Nome do(a) Aluno(a):Thamiris Ysis Barroso Nunes

Curso:Engenharia Eltrica / TelecomunicaesPerodo:9 perodo

rea de atuao do Estgio:Engenharia ComercialCarga horria:6 horas dirias das 08:00 as 14:00 horas

Perodo:De 10 / 11 / 2011 a 09 / 05/ 2012

Empresa:TELEMAR NORTE LESTE S.A.

Endereo:Rua do Brum, 463/485, Recife Antigo, Recife-PE 50030-260

CRITRIOS DE AVALIAO (SUPERVISOR(A) DA EMPRESA):1. CONHECIMENTO TERICO DEMONSTRADO12345678910

Muito fraco(irrecupervel)Fraco(quase irrecupervel)RegularBomtimo

2. APROVEITAMENTO PRTICO12345678910

Muito fracoFracoRegularBomtimo

3. CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM12345678910

IncapazLentoRelativa facilidadeCom rapidezExcepcional rapidez

4. INICIATIVA (resolver problemas, colaborar na rea, apresentar idias, etc.)12345678910

Nenhuma iniciativaAlguma iniciativaResolve dificuldades normaisMuita iniciativaPrev, resolve problemas e promove melhorias

5. RESPONSABILIDADE12345678910

IrresponsvelPouco responsvelRegularmente responsvelMuito responsvelExtraordinria responsabilidade

6. APRESENTAO DOS TRABALHOS (rigor, cuidado, ordem na execuo de tarefas ou trabalhos com mquinas e equipamentos)12345678910

Totalmente desorganizadoA desejarErros ocasionaisOrganizado e cuidadosoExtremamente organizado e cuidadoso

7. CAPACIDADE DE CONCENTRAO12345678910

Totalmente dispersivoPouco atentoRegularmente atentoMuito atenciosoExtraordinria concentrao

8. INTERESSE E DEDICAO (contribuio positiva e permanente para com os objetivos do trabalho e da empresa)12345678910

Totalmente desinteressadoPouco interesseRegularmente interessadoMuito interessadoExtremamente dedicado

9. RELACIONAMENTO E SOCIABILIDADE (hbitos e atitudes condizentes com a harmonia e bom rendimento da equipe)12345678910

Fonte constante de incidentesUm tanto difcil de lidarRegularmente socivelConciliadorExtremamente hbil e conciliador

10. SEGURANA (preocupao com as normas e sua integrao no trabalho)12345678910

Totalmente relaxadoDescuidadoRegularmente socivelConciliadorExtremamente cauteloso

Nota do(a) avaliador(a) = = ___________________.

Observaes:

Avaliador(a):

Data:

__/ ___/ ___Assinatura:

________________________________________________________

Carimbo da empresa:

CRITRIOS DE AVALIAO (PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A)):1. UTLIZAO DO MODELO DE RELATRIO DE ESTGIO12345678910

Muito fracoFracoRegularBomtimo

2. ASSIDUIDADE NAS REUNIES ALUNO(A) - PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A)12345678910

Muito fracoFracoRegularBomtimo

3. CUMPRIMENTO DO PROGRAMA DE ESTGIO12345678910

Muito fracoFracoRegularBomtimo

Nota do(a) Professor(a) Orientador(a) = = ________.Observao do(a) Professor(a) Orientador(a):

Professor(a) Orientador(a):

Data:

__/ ___/ ___Assinatura:

________________________________________________________

Nota na disciplina de Estgio Supervisionado = = __________.

Gerente da Diviso de Estgio:Cladia Maria Guedes Alcoforado

Data:

__/ ___/ ___Assinatura:

________________________________________________________

DIVISO DE ESTGIODECLARAO FINAL DA EMPRESA

D E C L A R A O

Declaramos, para fazer prova junto Diviso de Estgioda Escola Politcnica da Universidade de Pernambuco, que a Sra. Thamiris Ysis Barroso Nunes, aluna dessa Universidade, estagiou nesta EMPRESA, no setor da Engenharia Comercial, no perodo de 10 / 11 / 2011 a 09 / 05 / 2012, sob superviso do Sr. Marcelo Alves Lessa, conforme programa e relatrio final de avaliao.

Recife, ______, de ________________ de _________

_______________________________________________Marcelo Alves Lessa CREA N PE036380D

DIVISO DE ESTGIOTERMO DE AUTORIZAO PARA PUBLICAO ELETRNICA

Recife, ______ de _______________ de _________.

Termo de Autorizao para Publicao EletrnicaEntrega de 01 CD contendo o relatrio de estgio supervisionado .doc ou .pdf.Na qualidade de titular dos direitos de autor do Relatrio de Estgio Supervisionado, realizado na disciplina de Estgio Supervisionado, de acordo com a Lei n 9610/98, autorizo Escola Politcnica de Pernambuco, a disponibilizar gratuitamente, sem ressarcimento dos direitos autorais, do documento, em meio eletrnico, na Rede Mundial de Computadores, no formato especificado*, para fins de leitura, download e/ou impresso pela internet, a ttulo de divulgao da produo cientfica gerada pela Universidade de Pernambuco, a partir desta data.* Texto (PDF); Imagem (GIF ou JPEG); Som (WAV, MPEG, AIFF, SND); Vdeo (MPEG, AVI, QT); Outros (Especfico da rea)Nome do AlunoAssinatura

Assinatura do(a) Estagirio(a)Assinatura do(a) Supervisor(a)

Assinatura do(a) Professor(a) Orientador(a)Assinatura do Gerente da Diviso de Estgio