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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EaD Relatório de Estágio Estágio um novo aprendizado Jociele Teresinha Ruviaro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASUNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIALICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EaD

Relatório de Estágio

Estágio um novo aprendizado

Jociele Teresinha Ruviaro

São João do Polêsine, 2013

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Jociele Teresinha Ruviaro

Relatório semanal da minha prática docente

Supervisor do Estágio CLPD: Lilian LorenzatoSupervisor do Estágio Escola: (nome do supervisor)

São João do Polêsine, 2013

Relatório de Prática Docente I apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia- UFPel/UAB, como requisito à conclusão do Estágio Supervisionado de Jociele Teresinha Ruviaro, 2013

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Equipe docente responsável:

Coordenadora: Josiana Bacelo

Professoras a distância: Sheila da Rosa Fernandes e a Elaine Lemke dos Santos

Professores presenciais: Adriane Brondani e Flávia Coradini

Professor Formador: Maria Helena Oertel

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Resumo

Ao realizar o estágio supervisionado pude perceber que não é só o aluno que aprende nem o professor que ensina ambos compartilham essas experiências, apesar de modo diferenciado e objetivo a ser conhecido ultrapassa os conteúdos disciplinares dos livros didáticos, nessa nova aprendizagem pude incluir não só os alunos como também toda Escola de Educação Básica João XXIII, com a atividade que realizei com eles “Terrário” onde a turma do 5º ano dos anos iniciais, idade entre 10 e 14 anos, ganhou medalha de prata, uma conquista e uma descoberta (aprendizagem) para todos.

Palavras-chave: aprendizagem, descobertas, dificuldades, socialização, falta de limites e educação.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................06

2. DESENVOLVIMENTO................................................................07

3. ETAPA DE ENSINO.................................................................07

4. PROCESSO DE ENSINO.........................................................08

5. APRENDIZAGEM DOS ALUNOS............................................08

6. TRABALHO DOCENTE...........................................................09

7. CONCLUSÃO...........................................................................10

8. BIBLIOGRAFIA........................................................................11

9. ANEXOS...................................................................................12

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1.Introdução

O estágio de observação significa a parte prática do curso de Licenciatura em Pedagogia, onde testamos as teorias aprendidas, é através dele que podemos entrar em contato com a realidade da nossa região, do mundo, dos alunos e da nossa profissão de professor, conhecendo mais profundamente as crianças, os pedagogos e educadores, os ambientes educativos, sociais, a comunidade e a escola.

A princípio as aulas foram observadas, para o nosso conhecimento e integração da classe, conhecer a cada aluno, de onde este veio, suas habilidades, dificuldades, a rotina da escola assim tendo a oportunidade de planejar. O planejamento das aulas foi escolhido juntamente com a professora da classe considerando os interesses e necessidades da turma para planejar e re-planejar. Procurei apresentar o planejamento como uma proposta, livre para serem modificada levando em consideração o andamento das aulas.

Para minha formação tanto os estágios, as aulas presenciais, as observações, as pesquisas e tudo que diz respeito a minha formação foram de fundamental importância. Procurei trabalhar uma metodologia mais lúdica o que mesmo na turma do 5º ano desperta muito mais o conhecimento, a curiosidade, a aprendizagem. A maior dificuldade enfrentada dentro de sala era separar os grupos, pois eles queriam formar sempre os mesmos, e para que isso não ocorresse mais usei critérios de divisão dos grupos.

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2.Desenvolvimento

No inicio quando apenas fomos para a sala de aula fazer as observações, quando ainda sem conhecer os alunos, os planos de aula, buscamos orientações no Projeto Politico Pedagógico e no Regimento Escolar, em conversas com colegas, funcionários, professores e até mesmo com os próprios alunos.

A turma em que estagiei anos iniciais 5º ano, é uma turma com 16 alunos, agitada, mas muito participativa e comprometida em tudo que lhes foi oferecido.

A turma é bastante agitada, precisando estar ocupada o tempo todo com atividades. A professora é muito insistente e exigente, durante a aula. Pensei que minha maior dificuldade seria como separar os grupos que se formavam sempre os mesmos, mas no decorrer fui tentando e consegui bons resultados.

3.Etapa de ensino

LDB 9394/96 reafirma o direito à educação, garantido pela Constituição Federal. Estabelece os princípios da educação e os deveres do Estado em relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, em regime de colaboração, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior.

Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais.

A turma do 5º ano é uma turma que têm bastante curiosidade em descobrir, questionam sempre, relacionam-se bem entre os demais, muitas vezes estão em conversação inquietante dentro da sala, mas ao observar os assuntos na maioria das vezes entre eles era sobre as atividades que tinha sido apresentada, facilidade em aprender o novo, as experiências realizadas pelos grupos da turma do 5º ano foram todas escolhidas por eles e realizados e muito bem explicados por cada grupo.

O currículo está diretamente relacionado às metas e intenções na escola, de seus educadores e principalmente de seus alunos. Para que os avanços se sucedam e se modifiquem, quanto mais a situação de aprendizagem for explorada e aprofundada, mais rica ela se torna, pois quando limitamos os alunos os impedimos de ter suas opiniões próprias, nesse tempo de estágio docente tive o prazer de conhecer o Professor “João” do Projeto Escola que dá Asas, o qual fez uma citação muito interessante: “Quem manda na sala de aula é o aluno e não o professor.” O qual eu e os alunos podemos vivenciar pois todo planejamento realizado foi baseado no plano de aula do 5º ano juntamente com os alunos e com a professora titular da turma.

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O ato de planejar é sempre um processo que está intimamente ligado ao ato de avaliar, é preciso conhecer o conteúdo, ter claro como são arrumadas as carteiras (eles se revezam diariamente), as propostas que serão oferecidas, os matérias disponíveis, salas, realização da tarefa, tempo, uma possibilidade de reflexão para novos planejamentos, não excluindo a possibilidade de improvisação.

4.Processo de ensino

Durante as observações pude perceber que a professora titular da turma trabalhava somente a teoria, resolvi colocar em prática a teoria e parti para algumas atividades práticas com eles. Procurei também focalizar sempre a questão dos valores, respeito, direitos e deveres de cada um, respeitando os colegas, professores e funcionários da escola, desenvolvendo assim o respeito pelo outro, esse foram um dos assuntos que procurei inserir nas minhas aulas diariamente, seja nas conversas, seja numa chamada de atenção, num trabalho direcionado. É como comenta Puig (2000) quando ele fala sobre a formação da personalidade, onde traz que: “Não se trata, porém, de algo impossível de educar” (p.46).

Procurei fazer com que as crianças compreendessem cada momento da aula, e porque estavam fazendo tal atividade, como por exemplo, a importância de uma alimentação saudável, a importância de eles se manterem limpos e higienizados, até pelo fato de estarem na adolescência. E acredito que a avaliação também deve ser dessa forma, a cada momento e a cada atividade, não somente em um determinado dia, como a prova, a avaliação deve ser feita todo minuto e em todas as atividades realizadas, ver um aluno sem motivação alguma realizar atividades que propus isso conta como avaliação ao ponto de vista.

5.Aprendizagem dos alunos

Venho a dizer que avaliei não só os alunos, seu desempenho em sala de aula, mas a mim e ao meu desempenho em sala de aula, refleti sobre meu trabalho, se este condisse com os objetivos apresentados por mim em minha proposta e com as necessidades apresentadas pelos alunos no decorrer das aulas.

Quanto à turma estagiada 5º ano dos anos iniciais, observou-se que a comunicação educador-educando, em ambos ambientes, tive o prazer de acompanha-los na Feira de Ciências, onde eles apresentaram a atividade planejada por mim e cada um fez o seu Terrário com muita empolgação, vindo assim a conquistarem medalha de prata pela atividade, me senti orgulhosa pela turma, entre tantas outras que realizamos em sala de aula, no auditório, na sala de informática, na cozinha, no

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pátio, explorei com eles quase todos os espaços da escola, os quais não tive problema algum.

Todas as leituras nos livros didáticos eram realizadas aleatoriamente por eles, pois acredito que a leitura realizada por eles desenvolva uma escrita melhor, a fala é correta, desenvolvem uma ótima escrita.

Acredito que quando o professor está em uma sala de aula, ele não é apenas a pessoa que deve passar o conhecimento, mas também responsável pela formação da personalidade de cada aluno que passa pela escola. Segundo Paulo Freire (1996):

“o bom professor é o que consegue, enquanto fala,trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu

pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.

Nesse sentido, Hoffmann (1993) diz que os relatórios de avaliação evidenciam o acompanhamento do processo de construção do conhecimento, a “avaliação mediadora”. Assim, o professor avalia seus alunos cotidianamente, na construção do saber, e ao mesmo tempo se avalia, pois se seus aprendizes estão bons relatórios é sinal de que as aulas estão sendo boas, de que está alcançando os seus objetivos de ensino-aprendizagem, sempre respeitando seus limites.

6.Trabalho docente

Quando o professor entra em sala de aula, precisa ter a certeza de que o conteúdo que irá passar para seus alunos é de seu conhecimento.

É no estágio que testamos as teorias aprendidas, e entramos em contato com a realidade da nossa região, do mundo, e da profissão do professor. No estágio conhecemos mais profundamente as crianças e jovens, os pedagogos e educadores, os ambientes educativos, sociais, a comunidade, os alunos e a escola. O estágio serve também para que adquira experiência profissional e para que se aprenda a identificar as próprias especificidades docentes de cada componente do grupo. No caso do estágio em espaços educativos extra-escotantolares, o que engloba tanto o que chamamos de educação não-formal quanto de educação informal, há o desafio justamente de conhecer como funcionam as duas modalidades mencionadas, e de se interar dos diversos papéis do pedagogo e outros profissionais da educação na atualidade.

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7.Conclusão:

Foi-se o tempo em que só a teoria era o necessário para aprender. As escolas atuais exigem dos alunos, sujeitos participativos, críticos e criativos.

Os educandos precisam ser respeitados as suas originalidades, nas suas dificuldades, constituída, entretanto, de múltiplas interferências. Não é só o aluno que aprende nem o professor que ensina, ambos compartilham essas experiências, apesar de ser em modos diferentes e o objetivo a ser reconhecido ultrapassa conteúdos disciplinares dos livros didáticos, os modelos e as cópias preestabelecidas.

Pensar na escola como espaço de aprendizagem, interlocução e de produção de diferentes caminhos, pensar em sala de aula como um espaço de produção de conhecimentos e descobertas. Precisamos estar atentos para que, e o que estamos ensinando? Para que as crianças aprendem e o que aprendem, a escola é o lugar onde eles estão para estudar e aprender, a família é quem vai educa-los. O que quero com cada um de meus alunos? Por que devo instruir meu aluno para se tornar um cidadão autônomo? Os conteúdos ensinados, o enfoque dado a esses conteúdos, as estratégias de trabalho pensadas para os alunos, o relacionamento com eles, o qual era um dos quais tinha mais medo, o sistema de avaliação, entre outras questões estarão relacionadas a uma concepção filosófica e politica de sociedade, de vida humana.

Acredito que não por ser uma Escola estadual, ou pelo motivo de os alunos serem maiores, e alguns responsáveis, mas falta o comprometimento da família junto com a escola, a escola precisa e deve dar “abertura” para a família, chamar não só quando o aluno está com algum problema ou em reuniões rotineiras, mas sim sempre fazendo a família participar junto nas atividades dentro e fora de sala de aula.

Faço aqui algumas citações tais como a participação e a integração entre pais, crianças e equipe da escola, convidando os pais para participar um dia com os alunos na escola, ou até mesmo de alguns projetos, ou até mesmo receber um pai(mãe) que exerça uma atividade relacionada ao que está sendo vivida pela turma, podendo convidar um pai(mãe) médico(a), pedreiro, enfermeiro(a), professor(a). Contar história.

Concluo que sem duvida alguma, o trabalho escola-família, é um dos maiores desafios de uma proposta pedagógica e só será alcançado quando os pais se sentirem parte da escola, e isso precisam vim da família. A escola precisa acolhê-los, valorizá-los e torná-los parceiros do cotidiano escolar. Portanto devo revelar aos alunos a minha capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper. Minha capacidade de fazer justiça, de não falhar a verdade. Ético, por sim mesmo tem que ser meu testemunho. Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo.

Mesmo estando presente na escola diariamente senti uma imensa dor em deixar a turma, eles me surpreenderam.

Precisamos contribuir para criar a escola juntos, escola-familia-comunidade.

“Sinto-me grande trabalhando com os pequenos”

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Referências Bibliográficas

PUIG, Josep M. A construção da personalidade moral. São Paulo: Ática, 1998.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática educativa. 28º ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

LDB, Lei nº 9394\96, de 20 de dezembro de 1996.

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ANEXOS:

Terrario (o qual eles ganharam medalha de prata na feira de ciências da escola)

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A carta(atividade realizada em sala de aula)

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Documentário muito além do peso, apresentado para todas a turmas dos anos iniciais, no auditório da escola.

Cozinha (realizamos 3 bolos nutritivos, dando continuidade ao vídeo)

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No pátio da escola (brincadeiras ao ar livre)