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Gesp.007.03 INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO PAULO JORGE MATEUS NUNES RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL Dezembro / 2008

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Gesp.007.03

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

RELATÓR IO DE E STÁG IO

PAULO JORGE MATEUS NUNES

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL

Dezembro / 2008

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação I

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Relatório de Estágio

Ficha de Identificação

Aluno

Nome – Paulo Jorge Mateus Nunes

Curso – Engenharia Civil

N.º de Aluno – 4884

Local de Estágio

Empresa – João Tomé Saraiva - Sociedade de Construções, Lda

Morada – Estrada Nacional 221 6300-035 Guarda

Telefone – 271 238 367

Fax – 271 238 837

Endereço electrónico – [email protected]

Orientadores de Estágio

Empresa

Nome – Mateus José dos Santos Pires

Grau Académico – Bacharel em Engenharia Civil (Membro da A.N.E.T. com o N.º 15417)

Professor Acompanhante

Nome – Lígia Maria Coelho Andrade Alves Piçarra Pascoal Amado

Grau Académico – Mestre em Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente

Período de Estágio

Data de Início – 16 de Julho de 2007

Data de Conclusão – 16 de Janeiro de 2008

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação II

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Relatório de Estágio

Dedicatória

… à saudosa memória dos meus avós,

José Joaquim Mateus e Maria Augusta Felício

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação III

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Relatório de Estágio

Agradecimentos

A elaboração deste Relatório de Estágio é a última etapa para a conclusão do

Bacharelato em Engenharia Civil. Para que a realidade deste momento fosse possível,

houve necessidade de efectuar todo um percurso de vida, envolvendo diversos

cenários, desde o familiar ao académico, passando pelo social e profissional. Todavia,

mais do que qualquer espaço físico, importa salientar as relações humanas,

enfatizando a indubitável importância de todos os protagonistas envolvidos, desde os

familiares mais próximos aos docentes, passando pelos amigos e colegas, sem os quais

os obstáculos seriam menos fáceis de transpor e as alegrias mais difíceis de

comemorar!

Posto isto, o meu mais sincero agradecimento para:

Os meus pais e a minha irmã, pela confiança e pelo seu apoio incondicional;

A Elizabeth, por estar sempre presente e por ser a pessoa que melhor pode

compreender as vicissitudes passadas ao longo de todo este percurso;

Os professores do Departamento de Engenharia Civil, pelo seu inestimável contributo

ao logo da minha formação académica;

A professora Lígia Amado, por ter aceitado ser a minha orientadora de estágio, pelo

empenho, dedicação e imprescindível contribuição para a elaboração deste relatório;

A empresa João Tomé Saraiva - Sociedade de Construções, Lda, pelo excelente

acolhimento e apoio prestados;

O Eng. Mateus Pires, pela pronta disponibilidade no esclarecimento de dúvidas e pela

boa disposição e confiança demonstradas;

Aos amigos e colegas e a todos os não mencionados aqui, deixo, à boa maneira beirã,

o meu Bem-haja.

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

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Relatório de Estágio

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CAPÍTULO I - Introdução

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

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Relatório de Estágio

2

O presente relatório e o estágio que lhe deu origem surgem como o culminar do curso

de Engenharia Civil, conferindo ao estagiário o grau de Bacharel em Engenharia Civil.

A formação académica fornece as “ferramentas” necessárias para o exercício da futura

actividade profissional, assim como a noção de “responsabilidade” inerente ao seu

desejável bom desempenho.

O estágio, numa óptica de complementaridade da formação académica, permite o

contacto e a inserção no mercado de trabalho.

Relativamente às inúmeras vertentes da Engenharia Civil, e no que se refere à

execução de obras públicas, a orçamentação e a elaboração de propostas para

concursos de obras públicas assumem um papel indiscutivelmente importante, tendo

sido esse o principal trabalho desenvolvido ao longo do estágio realizado na empresa

João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda., onde foi possível proceder à

elaboração de propostas, e realização dos respectivos orçamentos, para os concursos

de obras públicas a seguir enumerados:

� “Beneficiação e Alargamento da Ponte sobre a Ribeira do Paul”, promovido pela

Câmara Municipal da Covilhã;

� “Zona de Localização Empresarial do Sabugal”, promovido pela Câmara

Municipal do Sabugal;

� “E.N. 233-3 Medidas de Acalmia de Tráfego na Travessia de Vila Boa”,

promovido pela Estradas de Portugal – Direcção de Estradas da Guarda;

� “Centro Cultural e Recreativo de S. Pedro do Rio Seco – (2.ª Fase –

Acabamentos) ”, promovido pela Câmara Municipal de Almeida;

� “Repavimentação da E.M. 546 desde o Cruzamento da E.M. 233 até à Quinta

do Frio e o Ramal da E.M. 546 até Monte Soito”, promovido pela Câmara

Municipal da Guarda;

� “Arranjo Urbanístico da Envolvente à Praça de Touros de Nave de Haver”,

promovido pela Câmara Municipal de Almeida;

� “Desmatação / Caminhos de Acesso – Barragem da Fumadinha”, promovido

pela Águas do Zêzere e Côa, S.A.;

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

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Relatório de Estágio

3

� “Requalificação e Reconstrução de Edifícios Degradados, Sitos no Quintal do

Ferrão / Largo da Liberdade, em Manteigas”, promovido pela Banda Boa União

– Música Velha;

� “Pavimentação de Arruamentos em Rendo e Pouca Farinha”, promovido pela

Junta de Freguesia de Rendo;

� “Sistema de Distribuição de Água à Devesa”, promovido pelos S.M.A.S. –

Serviços Municipalizados da Câmara Municipal da Guarda;

� “Beneficiação da Estrada de Ligação do Vale de Aldeia a Rio Torto”, promovido

pela Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa;

� “Execução e Manutenção de Infra-estruturas Hidráulicas e Pavimentações no

Concelho da Guarda”, promovido pelos S.M.A.S. – Serviços Municipalizados da

Câmara Municipal da Guarda;

� “Pavimentação de Arruamento em Valcôvo – Panóias de Cima – Guarda”,

promovido pela Câmara Municipal da Guarda;

� “E.N. 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a E.N. 226)

e o Limite de Distrito (Viseu)”, promovido pela Estradas de Portugal – Direcção

de Estradas da Guarda;

� “2407 / Beneficiação da E.N. 222-4 do KM 0+000 (E.N. 222) ao KM 12+575

(Vesúvio) ”, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa;

� “Reconstrução de Muro de Suporte de Estrada Municipal em Aldeia da Ribeira”,

promovido pela Câmara Municipal do Sabugal;

� “Construção da E.M.: S. Pedro do Rio Seco / Fronteira”, promovido pela Câmara

Municipal de Almeida.

Foi ainda possível, durante o período de estágio, estar presente e intervir nos actos

públicos dos concursos a seguir mencionados:

� “Beneficiação e Alargamento da Ponte sobre a Ribeira do Paul”, promovido

pela Câmara Municipal da Covilhã;

� “Requalificação e Reconstrução de Edifícios Degradados, Sitos no Quintal do

Ferrão / Largo da Liberdade, em Manteigas”, promovido pela Banda Boa União

– Música Velha;

� “Pavimentação de Arruamento em Valcôvo – Panóias de Cima – Guarda”,

promovido pela Câmara Municipal da Guarda.

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

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Relatório de Estágio

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De todos os concursos atrás referidos, optou-se pela apresentação, neste relatório de

estágio, do concurso público para a execução da empreitada designada por “EN 229 –

BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O

LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, promovido pela EP – ESTRADAS DE PORTUGAL,

E.P.E., cuja proposta será apresentada no Anexo V, deste relatório.

Houve necessidade de estabelecer critérios que fundamentassem a escolha atrás

referida, tendo-se optado pelos a seguir referidos:

� Valor para efeito do concurso;

� Natureza dos trabalhos a executar;

� Critério de adjudicação das propostas.

Relativamente ao primeiro critério, refere-se o facto de o valor fixado pela entidade

adjudicante para efeito do concurso assumir, desde logo, um papel importante na fase

de elaboração da proposta de preço, na medida em que este valor deverá servir como

termo de comparação e referência para o cálculo do orçamento.

Neste sentido, e relativamente ao concurso seleccionado, constatou-se alguma

disparidade entre o valor definido no programa de concurso e o valor estimado no

orçamento efectuado. Esta matéria será alvo de considerações mais aprofundadas no

ponto 3.4.3.15 deste relatório, relativo ao valor para efeito do concurso.

No que respeita ao segundo critério, destaca-se a importância a atribuir à natureza dos

trabalhos a executar, na medida em que quanto maior for a sua diversidade e mais

específica for a sua natureza, mais atenção terá de ser dispensada relativamente à

consideração das particularidades de cada trabalho, quer na fase de elaboração do

orçamento, quer na fase de planeamento da própria obra.

Manifesta-se ser este o caso da empreitada objecto do concurso apresentado, podendo

facilmente constatar-se a ampla diversidade de trabalhos que a integram,

designadamente trabalhos de terraplanagem, de drenagem, de pavimentação e de

equipamentos de sinalização e segurança.

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Relatório de Estágio

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Em relação ao terceiro critério referido, comummente se constata que uma grande

parte das obras são postas a concurso tendo como único critério de adjudicação o

factor preço, não sendo, portanto, considerada a apreciação da chamada valia técnica

da proposta.

Relativamente ao concurso seleccionado verifica-se que o critério de adjudicação

contempla não apenas o factor preço mas também os factores relacionados com a

valia técnica da proposta.

Pelo exposto, consideram-se suficientemente válidos os critérios arbitrados para

fundamento da escolha efectuada.

Este relatório encontra-se dividido em oito partes, constituindo cada uma delas um

capítulo que, no seu conjunto, se consideram essenciais para a percepção do trabalho

desenvolvido no decorrer do estágio.

No presente relatório apresenta-se, no Capítulo I, a Introdução, fazendo-se referência

aos objectivos do estágio e ao trabalho desenvolvido durante o mesmo, indicando-se o

concurso seleccionado para apresentação neste relatório, assim como os critérios que

presidiram à sua escolha.

No Capítulo II é feita a apresentação e a caracterização sumária da empresa João

Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda, entidade onde decorreu o estágio.

O Capítulo III é dedicado à explanação do trabalho efectuado ao longo do período de

estágio, designadamente no que concerne à elaboração de propostas para concursos

de obras públicas, sendo apresentadas as disposições gerais, os procedimentos e as

formalidades de um concurso, a análise do processo de concurso e a elaboração da

proposta.

No Capítulo IV procede-se à exposição do trabalho desenvolvido ao longo do estágio

relativamente à área da orçamentação.

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Relatório de Estágio

6

O Capítulo V é referente ao fecho e à entrega da proposta, nomeadamente ao modo

de apresentação dos documentos de habilitação dos concorrentes e dos documentos

que instruem a proposta.

No Capítulo VI procede-se à dissertação sobre a abertura das propostas e a notificação

dos resultados, fazendo-se referência ao acto público de abertura das propostas e à

notificação do resultado da análise das mesmas.

No Capítulo VII são apresentadas algumas considerações gerais sobre o Código dos

Contratos Públicos, fazendo-se o enquadramento geral das regras da contratação

pública.

A terminar, no Capítulo VIII é apresentada a conclusão do relatório, onde são tecidas

algumas considerações finais relativamente ao mesmo e ao trabalho desenvolvido

durante o estágio.

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CAPÍTULO II - Apresentação e caracterização sumária da

empresa

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2.1 – Apresentação

A empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda, é uma Sociedade por

Cotas, de responsabilidade limitada e tem a sua sede na Estrada Nacional 221, Arrifana

– Guarda.

Tratando-se de uma empresa recente, uma vez que o seu início de actividade foi em

Janeiro de 2005, assenta, no entanto, as suas bases na João Tomé Saraiva, empresa

em nome individual, que laborava desde 1991.

A empresa é detentora do Alvará de Construção n.º 52201, sendo a sua principal

actividade a construção civil, obras públicas e exploração de pedreira.

A gerência é constituída por quatro sócios-gerentes e labora, actualmente, com 47

trabalhadores de diferentes categorias profissionais, designadamente encarregados,

motoristas, condutores manobradores, pedreiros, trolhas, serventes, engenheiros e

técnicos administrativos.

Apresenta-se, na Figura 1, o logótipo da empresa:

Figura 1 – Logótipo da empresa.

Nas Figuras 2, 3 e 4 são apresentadas, respectivamente, imagens da sede social da

empresa, do estaleiro central e da pedreira.

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Figura 2 – Sede da empresa.

Figura 3 – Estaleiro central.

Figura 4 – Pedreira.

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2.2 – Localização geográfica

A empresa tem a sua sede social na Estrada Nacional 221, junto ao nó de ligação da

auto-estrada A23 com a auto-estrada A25. A pedreira localiza-se junto à Estrada

Nacional 233, entre as localidades de Santa Ana D’Azinha e Adão.

Na Figura 5 apresenta-se a localização geográfica da sede da empresa e da pedreira.

Figura 5 – Localização geográfica da sede da empresa e da pedreira.

Barca D'Alva

Pocinho

Murça

Freixo de Numão

Sebadelhe

Cedovim

Ranhados

Muxagata

Castelo Melhor

AlmendraChãs

Outeiro de Gatos

Marialva

LongroivaSanta Comba

Cidadelhe

Barreira

Coriscada

Azevo

Ervedosa

Rabaçal

Vale Flor

AvelosoProva

Valdujo

S.Martinho

Reboleira

Palhais

Escalhão

Mata de Lobos

Almofala

Algodres

Freixeda do Torrão

Vermiosa

Reigada

Vilar Torpim

Tamanhos

Vila Franca das Naves

Vilares

Pala

Valbom

Souropires

Lameiras

Alverca da BeiraVale da Mula

S. Pedro deRio Seco

Aldeia Nova

NavesPeva

Carvalhal

Freixedas

Freixo

Vilar Formoso

Freineda

Ade

Cabreira

AmoreiraPinzio

Jarmelo

GonçalobocasArrifana

GouveiasAvelãs daRibeira

Sobral da Serra

Pêrado Moço

Açores

Lajeosa do MondegoCasas do Soeiro

Figueiró da Granja

V.Chã

Matança

Maceira

Forninhos

Dornelas

Pena Verde

Cortiçada

Valverde

Coruche

Pinheiro

Sequeiros

Souto de Aguiar

Eirado

Rio deMel

FrechesQueiriz

MinhocalForno Telheiro

Porto da Carne

Aldeia Viçosa

Vale de Azares

Pero Soares

Maçainhasde Baixo

Vale de Estrela

Seixo Amarelo

Vela

Gonçalo

Famalicão

Fernão Joanes

Trinta

Videmonte

Linhares

Cortiçôda Serra

Folgosinho

MeloNabais

S.Paio

Nespereira

Arcozelo

Ribamondego

Mesquitela

Juncais

Vila Francada Serra

CativelosGirabolhos

Rio Torto

Lagarinhos

Vinhó

Moimenta da Serra

Aldeias

Paços da Serra

Stª.Marinha

S.Martinho

Santa Comba

PinhançosTouraisParanhos

Vila Nova de Tázem

Travancinha

Torrozelo

Santiago

S. Romão

Lapa dos Dinheiros

PenhasDouradas

Sameiro Valhelhas

Poço do InfernoCaldas deManteigas

Sabugueiro

Sandomil

Loriga

Cabeça

Alvoco da SerraVide

Teixeira

Piornos

Casal de CinzaParada

Rochoso

Vila FernandoPanóias de Cima

CerdeiraMiuzela

Porto de Ovelha

Malhada Sorda

Nave de Haver

Rebolosa

Aldeiada Ribeira

Vilar Maior

Ruvina

Seixo do Côa

Pêga

AdãoSantanaD'Azinha

JoãoAntão

Benespera

Ramela

Rapoulado Côa

Pousafolesdo Bispo

Lomba

Penalobo

Bendada

Sortelha

Moita

CasteleiroTerreirodas Bruxas

Santo Estevão

Ald.de Stº.António

Malcata

Vila do Touro

Baraçal

Qtª.de S.BartolomeuRendo Vila Boa

Nave Alfaiates

Ald.da Ponte

Forcalhos

Lajeosa

Aldeia Velha

Ald.do Bispo

SoutoOzendo

Quadrazais

Vale de Espinho

Foios

Sabugal

Gouveia

Seia

Celorico da Beira

Fornos de Algodres

Vila Nova de Foz Côa

Figueira de

Pinhel

Almeida

Trancoso

Aguiar da Beira

Meda

221

324

226

324

221

331

331

330

18-1

18-3

324

324

338

339

338338

339

231

231

232

232

233

233

233-3

332

332340

332

221

221

324.

332

222

331-1

222-4

324

229-1

Terrenho

102-4

16 16

18

338

233-2

230

339-1

338-1

329

330

330-1

330

IC7

IC7

IC37

IC6

IC26

IC34 222

332

IC34

324

331

221

324

16

16

18

233

233-1

233

A23

IP5

Itinerário Principal - IP

Itinerário Complementar - IC

Estrada Regional

Estrada Nacional

Estrada por Municipalizar

Estrada Municipalizada

Estrada Concessionada - SCUT

Sede de Concelho

Limite de Distrito

Limite de Concelho

Caminho de Ferro/Estação

Outras Povoações

Sede de Distrito

Nós/Cruzamentos

P R N 2000

Distrito deCoimbra

E S P A N H A

229

Manteigas

IP2

IP2

IP2

(Dec. Lei nº222/98)*

(de 17 de Março)

A23

A25

A25

A25

Horta

Touça

Orgal

Vilar Amargo

Murça

C.Bom

Poço Velho

Espinhal

V.Mourisco

Vila Mendo

Malta

Rapoula

E.Tenras

226-4

Celorico-Gar

Cogula

Relva

V.Amoreira

17

17

Carrapichana

V. Cortezda Serra

338

Distrito deViseu

Distrito deCastelo Branco

Distrito deBragança

Castelo Rodrigo

GUARDA

1

2

1 – Sede da empresa 2 – Pedreira

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11

2.3 – Organograma

As estruturas determinam quais os órgãos que têm poder sobre os outros, quem toma

as decisões e quais os órgãos que executam as decisões tomadas.

A representação gráfica da organização da empresa, que indica os seus elementos

constitutivos e as relações existentes entre eles, é apresentada na Figura 6, através do

seu organograma.

Figura 6 – Organograma da empresa.

Gerência

Departamento Administrativo /

Financeiro

Departamento de Produção

Departamento de Apoio / Logística

Obras / Orçamentação

Pedreira Serralharia

Oficina

TOC

Contabilidade Gestão / Tesouraria

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Relatório de Estágio

12

2.4 – Meios humanos e materiais

Relativamente aos meios humanos e materiais, apresentam-se, nos Quadro 1, 2, 3 e 4,

respectivamente a relação dos quadros da empresa, o número de encarregados e

operários especializados, a relação de meios mecânicos e a relação de viaturas da

empresa.

Quadro 1 – Relação dos quadros da empresa.

Gerência

João Tomé Saraiva Sócio-Gerente

Ondina Ana Paulo Tomé Saraiva Sócio-Gerente

Sandra Margarida Paulo Saraiva Gama Sócio-Gerente

Ana Catarina Paulo Saraiva Sócio-Gerente

Nome Categoria profissional

Mateus José dos Santos Pires Eng. Técnico Civil

Hélio Augusto Lourenço da Silva Eng. Técnico Topógrafo

Sandra Margarida Paulo Saraiva Gama Economista

Fernando Bernardo Prata Contabilista

Quadro 2 – Encarregados e operários especializados.

Categoria Profissional Quantidade

Encarregado Geral 1

Encarregados 3

Condutor Manobrador 7

Tractorista 1

Mecânico 1

Chefe de Oficina 1

Motoristas 5

Trolhas 2

Pedreiros 2

Pedreiros de 2.ª 2

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Quadro 3 – Relação de meios mecânicos.

Descrição

AVELLING TG 011 Motoniveladora

PAVIMENTADORA BLOW KNOX PF 90 Pavimentadora

PAVIMENTADORA BITELLI BB 671 C Pavimentadora

DYNAPAC LP 65 H Cilindro

INGERSOL RAND SP 56 Cilindro

INGERSOL RAND DA 50 Cilindro

CASE VIBROMAX Cilindro

STA (Pneus) Cilindro de Pneus

LT 800 Saltitão

MAKITA 72-FW Saltitão

VIBROMAX Placa Vibradora

VIBRADOR 1400 SR Vibrador Cofragem

TALOCHA BG 37 Talocha Mecânica

AUTOBETONEIRA COMET Betoneira

BETONEIRA LIS 190 C/ MOTOR ROBIN Betoneira

CORTA BLOCOS 14 RUBI Corta-Blocos

O & K RH 6 Escavadora hidráulica

AKERMAN EC 300 Escavadora hidráulica

KOMATSU PC 450 Escavadora hidráulica

CASE POCLAIN 9033 Escavadora hidráulica

HANOMAG 66 C Pá Carregadora

INTERNACIONAL 510 Pá Carregadora

INTERNACIONAL H 90 Pá Carregadora

KOMATSU WA 470-5 Pá Carregadora

FIAT ALLIS 14 C Buldozer

FIAT HITACHI FB 110.2 Rectro Escavadora

NEW-HOLLAND LBB-110 Rectro Escavadora

NEW-HOLLAND LBB-110 Rectro Escavadora

NEW-HOLLAND LBB-110 Rectro Escavadora

DUMPER CATERPILAR Dumper

DUMPER MOXY Dumper

DUMPAR PEQUENO Dumper

TRACTOR NEW-HOLLAND D (TD 80D 4WD - ARCO) Tractor Agrícola

TRACTOR MASSEY FERGUSON MF 165 Tractor Agrícola

TRACTOR MASSEY FERGUSON MF 275 Tractor Agrícola

REBOQUE TAVARES JT7B Reboque Agrícola

REBOQUE HERCULANO RT 5000 Reboque Agrícola

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Quadro 3 – Relação de meios mecânicos (continuação).

Descrição

CISTERNA HERCULANO CH 6000 Cisterna de 6000 litros

CISTERNA Cisterna Alcatrão 10 toneladas

REGADOR EMULSÃO RE-200 Regador

VOLVO PENTA Gerador 200 KWA

MAN Gerador 600 KWA

CENTRAL BETUMINOSO A FRIO Misturadora de Betuminosos

CENTRAL LAVAGEM DE AREIA Central Lavagem de Areia

ALIMENTADOR AP 4000*1150 Alimentador Pré-Crivador

GOODWIN MK II Britadeira

BARMAC 6900 DUOP + CRIVO Britador

TAPETE TRANSPORTADOR Tapete Transportador de 1000*16000 mm

GRUA SIGIL SG 22-25 Grua Automontante

MARTELO ATLAS COPCO HBC 4000 S Martelo

MARTELO NR 9703880 Martelo Furador

UP WUP 22 Martelo Furador

UP WUP 22 Martelo Furador

MARTELO UK 19 Martelo Furador

MARTELO STANDLEY Martelo Hidráulico

MARTELO SIG-PL B 24 Martelo Perfurador

ATLAS COPCO Martelo Pneumático

ATLAS COPCO Martelo Pneumático

ATLAS COPCO Martelo Pneumático

MÁQUINA COMBINADA OF.ME.R.TP. - 30/35 Máquina Cortar Ferro

CRAWLLAIR LM 100+MARTELO IR VL 120 Equipamento de Perfuração

CRAWLLAIR LM 100+MARTELO ATLAS BBC 120 Equipamento de Perfuração

DEMOROC MIG 40 Equipamento de Perfuração

MÁQ. DE FURAR C/ BASE MAGNÉTICA Máq. Furar c/ base magnética

MÁQ. DE FURAR PORTÁTIL C/ BASE MAGNÉTICA Máq. Furar c/ base magnética

FURUKAWA HCR 09 DS Carro de Perfuração

ATLAS COPCO XA 85 Compressor

ATLAS COPCO XA 85 Compressor

INGERSOL RAND 650 Compressor

INGERSOL RAND 145 Compressor

ATLAS COPCO XAS 146 DD Compressor

INGERSOL RAND DXL 900 Compressor

SEMÁFOROS Semáforos para sinalização temporária

FORMAS PARA PILARES C/ 3000 Alt*700 Diam. C/ 3 MM Cofragem para Pilares

CONTENTORES Alojamentos pré-fabricados

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Quadro 4 – Relação de viaturas.

Descrição

Viaturas Pesadas

DAF 380 (tractor - 40 ton.)

MERCEDES 19-44 (tractor - 40 ton.)

RENAULT CBH 280.26.51 - 6 X 4

RENAULT CBH 280.26.51 - 6 X 4

VOLVO FL 10 - 4400

VOLVO FL 10 - 4400

MITSUBISHI (7 TON.)

PORTA AREIAS (Inter Eimar)

PORTA AREIAS (Inter Eimar)

PORTA MÁQUINAS

CARGA GERAL

Viaturas Ligeiras

MERCEDES C 250 Turbo Sport

RENAULT MÉGANE

FORD (7 lugares)

FORD (7 lugares)

FIAT DUCATO (7 lugares)

IVECO (9 lugares)

ISUZU (7 lugares)

ISUZU (3 lugares)

PEUGEOT 504

PEUGEOT 205 XAD

JEEP UMM

JEEP UMM

2.5 – Obras em execução e obras executadas

Apresentam-se nos Quadros 5 e 6, respectivamente as obras em fase de execução

durante o período de estágio e as obras executadas pela empresa desde a sua

constituição.

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Quadro 5 – Obras em execução durante o período de estágio.

Dono de Obra Designação da Obra Valor de

Adjudicação

Descrição / Objecto do

concurso

Câmara Municipal do

Sabugal

Acessos à Ponte/Açude -

2.ª Fase 455.600,95 €

Terraplenagens; Pavimentação;

Drenagens (Redes de Águas e

Esgotos); Zonas Verdes;

Demolição e reconstrução de

muros; Rectificação de arruamento

existente; Infra-Estrutura Eléctrica.

Câmara Municipal do

Sabugal

Abastecimento de Água e

Saneamento à Aldeia de

Santo António e Anexas

496.399,61 €

Redes de distribuição de água,

Redes de colectores de esgoto,

Reservatório existente (reparação

e recuperação), reservatório

(circular e apoiado),

pavimentações.

Câmara Municipal de

Manteigas

Rua de Ligação da

Enxertada à Sr.ª dos

Verdes

440.423,42 €

Terraplenagens; Pavimentação,

Drenagens; Murete de Suporte;

Murete de Alvenaria.

Centro Social da

Rapoula do Côa

Alteração e Ampliação de

um Edifício para Centro

de Noite

259.669,12 €

Demolições; Movimento de terras;

Betões; Alvenarias; Cobertura;

Revestimentos; Vãos; Pintura;

Redes (águas, incêndios, esgotos,

ventilação, gás); Drenagens;

Segurança e Sinalética;

Aquecimento Central; Instalações

eléctricas, telecomunicações e

segurança.

Gelgurte – Indústrias

Alimentares, Lda

Ruas e Parques na

Fábrica da Gelgurte na

Guarda

1.000.000 €

Arruamentos, parques

subterrâneos, edifícios

(estruturas).

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Quadro 6 – Obras executadas.

Dono de Obra Designação da

Obra Ano

Valor de

Adjudicação

Descrição / Objecto do

concurso

Cepsa Portuguesa

Petróleos, S.A.

"Desactivação das

Bombas na Estação

da Guarda"

2007 21.430,50 € Desmontagem das bombas

e reposição do terreno.

Município do

Sabugal

"Acessos à

Ponte/Açude - 2.ª

Fase"

2007 506.774,81 €

Terraplenagens;

Pavimentação; Drenagens;

Zonas Verdes; Demolição e

reconstrução de muros;

Rectificação de arruamento

existente; Infra-Estrutura

Eléctrica.

Junta de

Freguesia da Sé

"Correcção de

depressões em

Diversas Ruas de

Alfarazes"

2006 1.943,33 € Correcção de depressões,

pavimentação.

Junta de

Freguesia da Sé

"Repavimentação em

diversas ruas da

Freguesia da Sé"

2006 28.236,94 €

Pavimentação em tapete a

quente, incluindo abertura

de caixa, e acertos de caixas.

Junta de

Freguesia das

Panóias

"Trabalhos

executados em

arruamentos"

2006 44.610,59 €

Pavimentação em tapete a

quente, incluindo abertura

de caixa, e acertos de caixas.

Município do

Sabugal

"Pavimentação de

Arruamentos em

Bendada e Anexas"

2006 122.634,75 € Pavimentação; acertos de

caixas.

Junta de

Freguesia de

Aldeia do Bispo -

Sabugal

"Pavimentação de

Arruamentos em

Betuminoso" - 2.ª

Fase

2006 58.454,69 €

Pavimentação em tapete a

quente, incluindo abertura

de caixa, e acertos de caixas.

Município do

Sabugal

"Abastecimento de

Água e Saneamento a

Rendo"

2005 649.038,15 €

Redes de distribuição de

água, Redes de colectores de

esgoto, pavimentações.

António Louro

Bento & Filhos,

Lda

"Mudança de

Colector" 2005 23.450,00 €

Rede de Colectores de

Esgoto Doméstico:

movimento de terras.

Junta de

Freguesia da Sé

"Beneficiação e

Requalificação da

Zona dos Lavadouros

em Alfarazes"

2005 32.270,50 €

Demolições, Movimento de

Terras, Drenagens,

Construção Civil, Calçadas.

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Quadro 6 – Obras executadas (continuação).

Dono de Obra Designação da

Obra Ano

Valor de

Adjudicação

Descrição / Objecto do

concurso

Junta de

Freguesia de Vila

Franca do Deão

"Pavimentação de

Caminho de acesso á

ponte sobre Linha de

Caminho de Ferro na

Trajinha"

2005

24.981,62 €

Pavimentação em tapete a

quente, incluindo todos os

trabalhos inerentes.

Junta de

Freguesia de Vila

Franca do Deão

"Pavimentação de

Arruamentos em Vila

Franca do Deão"

2005 7.610,15 €

Pavimentação em tapete a

quente, incluindo abertura

de caixa, e acertos de caixas.

Junta de

Freguesia de Vila

Fernando

"Pavimentação de

Arruamentos em Vila

Fernando"

2005 24.294,79 €

Execução de tapete a

quente; -Abertura de caixas,

camada de tout-venant,

camada de impregnação e

acertos de caixa de

pavimento.

Junta de

Freguesia de Vila

Fernando

"Pavimentação de

arruamento na

Quinta de Cima e

duas Travessas"

2005 23.221,43 €

Execução de tapete a

quente; Abertura de caixas,

camada de tout-venant,

camada de impregnação e

acertos de caixa de

pavimento; Execução de

repavimentação em tapete a

quente e acertos de caixas.

Associação Centro

de Acolhimento

Nossa Sr.ª Da

Anunciação -

Codesseiro

"Escavação em

qualquer tipo de

terreno, transporte a

vazadouro, aterros e

colocação de pedras

de forma a suster

talude"

2005 12.670,00 €

Escavação em qualquer tipo

de terreno, aterros, pedras a

suster talude.

Câmara Municipal

da Guarda

"Melhoramentos do

Campo do Zambito" 2005 19.400,00 €

Execução de dreno,

execução de caixa, vedação.

Gelgurte –

Indústrias

Alimentares, Lda

Ruas e Parques na

Fábrica da Gelgurte

na Guarda

2005 979.986,57 €

Arruamentos, parques

subterrâneos, edifícios

(estruturas).

Junta de

Freguesia de

Aldeia do Bispo -

Sabugal

"Pavimentação de

Arruamentos em

Betuminoso"

2005 53.682,26 € Pavimentação; Acertos de

caixas.

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CAPÍTULO III - Elaboração de propostas para concursos de

obras públicas

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3.1 – Introdução

Neste capítulo pretende-se descrever o processo de elaboração de propostas para

concursos de obras públicas.

No entanto, antes de se proceder à descrição do processo de elaboração de propostas

para concursos de obras públicas, importa atender a algumas disposições,

designadamente no que respeita à legislação aplicável e aos conceitos de obra pública

e de empreitada de obras públicas, cuja compreensão se manifesta essencial para o

desenvolvimento de todo o processo.

3.2 – Disposições gerais

3.2.1 – Legislação aplicável

Até à entrada em vigor, em 30 de Julho de 2008, do Código dos Contratos Públicos,

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, os concursos de obras públicas

encontravam-se regulados pelo Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março e todas as

alterações a este introduzidas.

Este diploma, publicado no Diário da República n.º 51 Série I Parte A de 02-03-1999,

veio aprovar o “Novo Regime Jurídico das Empreitadas de Obras Públicas”, com

entrada em vigor em 2 de Junho de 1999.

Devido ao facto de o estágio ter decorrido durante o período de vigência do Decreto-

Lei n.º 59/99, de 2 de Março, os procedimentos e formalidades dos concursos de obras

públicas serão apresentados e analisados ao abrigo deste diploma.

No Capítulo VII deste relatório serão tecidas algumas considerações sobre o Código

dos Contratos Públicos, Decreto-Lei n.º 18/2008, de 30 de Julho.

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3.2.2 – Obras públicas

São consideradas obras públicas quaisquer obras de construção, reconstrução,

ampliação, alteração, reparação, conservação, limpeza, restauro, adaptação,

beneficiação e demolição de bens imóveis, destinadas a preencher, por si mesmas,

uma função económica ou técnica, executadas por conta do dono de obra pública.

As obras públicas podem ser executadas por empreitada, por concessão ou por

administração directa.

Nos casos em que seja possível o recurso à administração directa, o dono da obra

pode celebrar contratos para fornecimento dos materiais e equipamentos

necessários à execução da obra, os quais se regerão pelo regime geral dos

fornecimentos.

2.2.3 – Empreitada de obras públicas

Entende-se por empreitada de obras públicas o contrato administrativo, celebrado

mediante o pagamento de um preço, independentemente da sua forma, entre um

dono de obra pública e um empreiteiro de obras públicas e que tenha por objecto quer

a execução quer, conjuntamente, a concepção e a execução de trabalhos que se

enquadrem nas subcategorias previstas no diploma que estabelece o regime de acesso

e permanência na actividade de empreiteiro de obras públicas, realizados seja por que

meio for e que satisfaçam as necessidades indicadas pelo dono de obra.

3.2.4 – Concessão de obras públicas

Entende-se por concessão de obras públicas o contrato administrativo que,

apresentando as mesmas características definidas para a empreitada de obras

públicas, tenha como contrapartida o direito de exploração da obra, acompanhado ou

não do pagamento de um preço.

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3.3 – Procedimentos e formalidades de um concurso

3.3.1 – Fases de um concurso

O processamento de um concurso de obras públicas compreende diversas fases,

nomeadamente a abertura do concurso e apresentação da documentação, acto público

do concurso, qualificação dos concorrentes, análise das propostas, elaboração de

relatórios e, por último, a adjudicação.

3.3.2 – Tipo de procedimento

A celebração do contrato de empreitada de obras públicas é precedida de um dos

seguintes tipos de procedimentos:

� Concurso público, quando todas as entidades que se encontrem nas condições

gerais estabelecidas por lei podem apresentar proposta;

� Concurso limitado, com ou sem publicação de anúncio, quando apenas podem

apresentar proposta as entidades para o efeito convidadas pelo dono de obra,

não podendo o número destas ser inferior a cinco nem superior a vinte;

� Concurso por negociação, quando o dono de obra negoceia directamente as

condições do contrato com, pelo menos, três entidades seleccionadas;

� Ajuste directo, quando a entidade é escolhida independentemente de concurso.

A escolha do tipo de procedimento deve fazer-se atendendo ao valor estimado do

contrato e às circunstâncias que, independentemente do valor, justifiquem o recurso

ao concurso limitado com publicação de anúncio, ao concurso por negociação ou ao

ajuste directo.

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3.3.3 – Conhecimento do concurso

O empreiteiro de obras públicas toma conhecimento da empreitada de obra pública

através de convite a si dirigido ou através da publicação no Diário da República e em

anúncio, num jornal de grande circulação.

O anúncio de concurso deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

� Designação, endereços e pontos de contacto da entidade adjudicante;

� Tipo de entidade adjudicante e suas principais actividades;

� Designação dada ao contrato pela entidade adjudicante;

� Tipo de contrato e local de realização da obra;

� Breve descrição do contrato;

� Quantidade ou extensão total do contrato, ou seja, o valor para efeito do

concurso, quando declarado, com exclusão do imposto sobre o valor

acrescentado;

� Duração do contrato ou prazo para a sua execução;

� Tipo de empreitada, de acordo com o modo de retribuição ao empreiteiro;

� Natureza e classificação das autorizações constantes do alvará de empreiteiro

de obras públicas;

� Tipo de processo;

� Critérios de adjudicação;

� Endereço do serviço, o local e horário em que poderão ser examinados e

adquiridos o processo de concurso, documentos complementares e obtidas

cópias autenticadas dessas peças, assim como a data limite para a sua

solicitação e o montante e modalidade de pagamento das importâncias

eventualmente devidas pelo seu fornecimento;

� Prazo de recepção das propostas, com indicação da data e hora limite;

� Prazo de validade das propostas;

� Local, data e hora em que decorrerá o acto público do concurso e quais as

pessoas admitidas a intervir no mesmo;

� Se for o caso, a data de envio do anúncio para publicação.

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O convite dirigido aos candidatos seleccionados deverá ser formulado através de carta

registada, com aviso de recepção, devendo conter, no mínimo, os seguintes

elementos:

� Referência ao anúncio do concurso;

� Endereço da entidade à qual poderá ser solicitado o caderno de encargos, a

data limite para a sua obtenção, assim como o montante a pagar e as formas

de pagamento;

� Local, data e hora limite para recepção das propostas;

� Local, data e hora em que decorrerá a sessão de abertura das propostas;

� Prazo de validade das propostas;

� Requisitos a que deverão obedecer as propostas;

� Critério que presidirá à adjudicação, com a explicitação dos factores que nele

intervirão, por ordem decrescente de importância;

� Data limite para solicitação de esclarecimentos.

Usualmente, a empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda toma

conhecimento das obras colocadas a concurso através de uma das seguintes formas:

� Boletim de informações recebido semanalmente e no qual se encontram

anunciadas as empreitadas postas a concurso, no Diário da República, por um

dono de obra pública;

� Convite, no caso de um concurso limitado, através do qual o dono de obra,

entidade pública, convida a empresa a apresentar proposta para execução da

empreitada em questão.

No Anexo I, apresenta-se a cópia do anúncio referente ao concurso público da

empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO

COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”.

3.3.4 – Selecção do concurso

A escolha dos concursos aos quais a empresa pretende concorrer é realizada com base

em diversos critérios, designadamente:

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� Detenção, por parte da empresa, das condições de participação exigidas,

nomeadamente a classificação das autorizações constantes do alvará de

empreiteiro de obras públicas;

� Localização da obra;

� Natureza e complexidade dos trabalhos a executar.

Após verificação do preenchimento de todos os requisitos de participação exigidos,

compete à gerência a decisão sobre a escolha do concurso ao qual a empresa

apresentará proposta.

3.3.5 – Pedido e aquisição do processo de concurso

Definido o concurso a apresentar proposta, procede-se ao pedido do exemplar do

processo de concurso, efectuado, normalmente, por fax dirigido à entidade adjudicante

solicitando a sua reserva para aquisição, mediante o pagamento da quantia estipulada

no anúncio.

No Anexo II apresenta-se o fax, dirigido à EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E., a

solicitar a reserva de um exemplar do processo de concurso relativo à empreitada “EN

229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O

LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”.

3.4 – Análise do processo de concurso

3.4.1 – Peças patenteadas no concurso

Um concurso deverá conter, como base, os seguintes elementos elaborados pelo dono

de obra:

� Projecto;

� Programa de concurso;

� Caderno de encargos;

� Plano de segurança e saúde.

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Após a recepção do processo de concurso, é efectuada a análise de todas as peças que

o integram.

3.4.2 – Projecto

As peças que compõem o projecto deverão ser as suficientes para assegurar a

definição da obra, devendo, para tal, conter os seguintes dados:

� Localização;

� Natureza dos trabalhos;

� Volume dos trabalhos;

� Valor para efeito do concurso;

� Características do terreno;

� Traçado geral;

� Pormenores construtivos.

O projecto divide-se em duas partes distintas, sendo elas as peças escritas e as peças

desenhadas.

Nas peças escritas deverão constar os seguintes elementos:

� Memória ou nota descritiva;

� Cálculos justificativos;

� Folhas de medições, discriminadas e referenciadas, com os respectivos mapas-

-resumo de quantidades, contendo, com o grau de decomposição adequado, a

quantidade e qualidade dos trabalhos necessários para a execução da obra;

� Programa de trabalhos, quando este tiver carácter vinculativo.

De todos os elementos que compõem as peças escritas de um projecto, salienta-se a

importância da memória descritiva e do mapa de quantidades. A primeira, por dar

conhecimento dos diversos trabalhos que integram a empreitada, dos materiais a

utilizar em cada trabalho, podendo mesmo afirmar-se que este é o documento que

coloca sob a forma de texto o projecto da obra a executar.

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O segundo, por estabelecer a designação de todas as tarefas integrantes da

empreitada, a quantidade de cada uma e a respectiva unidade de medição.

Nas peças desenhadas deverão estar incluídos, entre outros, os seguintes elementos:

� Planta de localização;

� Plantas, alçados, cortes, perfis e pormenores que se considerem necessários

para o perfeito conhecimento e execução da obra;

� Estudo geológico ou geotécnico do terreno, quando existir e sempre que

necessário.

As peças do projecto patenteadas no concurso deverão encontrar-se expressamente

enumeradas no caderno de encargos, salientando-se que, em caso de divergência

entre as diversas peças do projecto, as peças desenhadas prevalecerão sobre todas as

outras, no que respeita à localização, às características dimensionais da obra e à

disposição relativa das suas diferentes partes. Por outro lado, o mapa de medições

prevalecerá no que se refira à natureza dos trabalhos.

3.4.3 – Programa de concurso

3.4.3.1 – Objectivo

O programa de concurso destina-se a definir os termos a que obedece o respectivo

processo, possuindo todas as cláusulas jurídicas legais relacionadas com o concurso,

nomeadamente as que a seguir se indicam:

� Designação da empreitada e consulta do processo;

� Reclamações ou dúvidas sobre as peças patenteadas no concurso;

� Inspecção do local dos trabalhos;

� Entrega das propostas;

� Acto público do concurso;

� Admissão dos concorrentes;

� Idoneidade dos concorrentes;

� Concorrência;

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� Modalidade jurídica de associação de empresas;

� Tipo de empreitada e forma da proposta;

� Proposta condicionada;

� Proposta com variantes ao projecto;

� Proposta base;

� Valor para efeito do concurso;

� Documentos de habilitação dos concorrentes;

� Documentos que instruem a proposta;

� Modo de apresentação dos documentos de habilitação dos concorrentes e dos

documentos que instruem a proposta;

� Prazo de validade da proposta;

� Qualificação dos concorrentes;

� Esclarecimentos a prestar pelos concorrentes;

� Critério de adjudicação das propostas;

� Audiência prévia;

� Minuta do contrato, notificação, adjudicação e caução;

� Encargos do concorrente;

� Legislação aplicável;

� Fornecimento de exemplares do processo.

3.4.3.2 – Designação da empreitada e consulta do processo

Apesar de já conhecida a designação da empreitada através do anúncio ou do convite,

este é o ponto do programa de concurso que estabelece a designação efectiva da

empreitada, assim como o local onde o processo de concurso se encontra patente e o

prazo e horário durante o qual pode ser consultado. São, ainda indicadas, neste ponto,

as peças que instruem o processo, assim como o prazo atribuído para a obtenção das

cópias autenticadas pelo dono de obra, das peças escritas e desenhadas que o

integram.

3.4.3.3 – Reclamações ou dúvidas sobre as peças patenteadas no concurso

Neste ponto indica-se a entidade que preside ao concurso, à qual deverão ser

apresentadas, por escrito, dentro do prazo estabelecido, as reclamações e pedidos de

esclarecimento de quaisquer dúvidas suscitadas na interpretação das peças

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patenteadas. É feita, ainda, referência ao facto de a falta de resposta aos documentos

solicitados, até ao fim do prazo estipulado, poder justificar a prorrogação, por período

correspondente, do prazo para apresentação das propostas, desde que requerida por

qualquer interessado, nos termos do artigo 81.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de

Março.

A existirem esclarecimentos a prestar, simultaneamente com a comunicação dos

mesmos ao concorrente que os haja solicitado, juntar-se-á cópia destes às peças

patenteadas no concurso e publicar-se-á anúncio nos termos do disposto no artigo

80.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, advertindo os interessados da sua

existência e dessa junção.

3.4.3.4 – Inspecção do local dos trabalhos

O programa de concurso estabelece que, durante o prazo do concurso, os interessados

poderão inspeccionar os locais de execução da obra e realizar neles os

reconhecimentos entendidos por estes como necessários.

A deslocação ao local de execução da obra, durante a fase de elaboração da proposta,

permite aferir as reais condições do local onde decorrerão as intervenções a realizar,

possibilitando um conhecimento mais detalhado e uma percepção mais eficaz de

determinados factores não especificados ou não necessariamente bem pormenorizados

nas peças patenteadas no concurso, designadamente aspectos geológicos,

hidrográficos, climáticos, de acessibilidade e eventuais serviços afectados.

A existirem, no mapa de quantidades, artigos cuja medição seja apresentada sobre a

forma de valor global, a deslocação ao local de execução da obra pode contribuir

determinantemente para a obtenção de informação mais detalhada que permita

atribuir um preço mais ajustado ao conteúdo desses artigos.

Para a elaboração da proposta relativa ao concurso para execução da empreitada “EN

229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O

LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, foi efectuada uma visita ao local da obra, com o

objectivo de observar e registar os aspectos acima mencionados.

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3.4.3.5 – Entrega das propostas

Encontram-se especificados, neste ponto, o local, a data e a hora limite para

apresentação das propostas, sendo que o dia limite é fixado, normalmente, tendo

como base o número de dias de calendário contados a partir do dia seguinte ao da

publicação do anúncio no Diário da República.

A atenção prestada a esta informação, aquando da leitura do anúncio ou do convite,

revela-se essencial no que diz respeito à organização e gestão do tempo necessário

para a elaboração da proposta e coordenação entre este e o tempo igualmente

necessário para a realização de outros trabalhos a desenvolver em simultâneo,

devendo estar ciente, o concorrente, que a não entrega da proposta dentro do prazo

estabelecido, implicará a sua não admissão.

3.4.3.6 – Acto público do concurso

Neste ponto fixam-se o local, a data e a hora para a realização do acto público do

concurso, muitas vezes designado, na gíria, por “abertura das propostas”, assim como

as condições exigidas a quem desejar intervir no acto, nomeadamente a apresentação

do Bilhete de Identidade, no caso do titular de empresa em nome individual e de

sociedades ou agrupamentos complementares de empresas, e do mesmo documento

acompanhado de uma credencial passada pela empresa, no caso de um seu

representante.

O dia marcado para a realização do acto público do concurso coincide, geralmente,

com o primeiro dia útil imediatamente a seguir à data limite para entrega das

propostas.

É desejável, sempre que possível, a participação no acto público de um concurso ao

qual se apresentou proposta, na medida em que, ao estar presente, o concorrente, ou

o seu representante devidamente credenciado para o efeito, tem a oportunidade de

intervir, fazendo uso dos meios legais disponíveis, em sua defesa e para benefício

próprio no caso de eventuais reclamações efectuadas por outros concorrentes e, não

menos importante, a possibilidade de, durante o período estipulado para o efeito,

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analisar tanto os documentos de habilitação como os documentos que instruem as

propostas dos demais concorrentes, quer com o intuito de, ao observar, adquirir

conhecimento, tomar experiência e formar opinião quer, mediante a detecção de

alguma irregularidade, tentar invalidar a proposta concorrente em causa.

3.4.3.7 – Admissão dos concorrentes

O programa de concurso define, neste ponto, quais as autorizações necessárias para

efeitos de admissão dos concorrentes, designadamente no que se reporta ao facto de

serem titulares de alvará de construção emitido pelo Instituto da Construção e do

Imobiliário, I.P. (InCI, IP) ou detentores de certificado de inscrição em lista oficial de

empreiteiros aprovados.

No caso de titulares de alvará de construção emitido pelo InCI, são especificadas quais

as subcategorias e categorias, assim como o alcance das respectivas classes. No caso

de não titulares de alvará de construção emitido pelo InCI, são estabelecidos os

requisitos que o concorrente deve preencher, nomeadamente no que se refere à

comprovação da sua idoneidade, capacidade financeira, económica e técnica para a

execução da obra posta a concurso.

É importante a observação atenta destes requisitos de admissão dos concorrentes

previamente à elaboração de qualquer proposta, salvaguardando a possibilidade de, no

caso da não existência de todas as autorizações exigidas, poder-se agir, em

conformidade com o estipulado no programa de concurso, e, em tempo útil,

estabelecerem-se os contactos necessários com subempreiteiros ou mesmo constituir

consórcio com outra entidade detentora das autorizações necessárias para efeitos do

concurso.

3.4.3.8 – Idoneidade dos concorrentes

Os concorrentes deverão ser entidades idóneas, isto é, competentes, aptas,

possuidoras de condições para a realização de uma obra pública. O programa de

concurso remete para o artigo 55.º do Decreto-Lei n.º59/99, de 2 de Março as

questões relativas à idoneidade dos concorrentes, nomeadamente as que implicam a

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sua exclusão dos procedimentos de contratação, relativamente aos quais se verifique o

disposto no n.º1 daquele artigo.

3.4.3.9 – Concorrência

Não poderá verificar-se a prática de actos ou acordos susceptíveis de falsear as regras

da concorrência, tendo como consequências as prescritas no artigo 58.º do Decreto-Lei

n.º 59/99, de 2 de Março.

3.4.3.10 – Modalidade jurídica de associação de empresas

Este ponto do programa de concurso ocupa-se da possibilidade de apresentação, a

concurso, de agrupamentos de empresas, estabelecendo a respectiva forma de

associação.

Em relação ao concurso público para execução da empreitada “EN 229 –

BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O

LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, define-se a possibilidade de apresentação de

agrupamentos de empresas, sem que entre elas exista qualquer modalidade jurídica de

associação, desde que satisfeitas as disposições legais relativas ao exercício da

actividade de empreiteiro de obras públicas e feita a comprovação, em relação a cada

uma das empresas, dos requisitos exigidos relativamente aos documentos de

habilitação dos concorrentes.

3.4.3.11 – Tipo de empreitada e forma da proposta

Neste ponto são fixados o tipo de empreitada posta a concurso e a forma da proposta

a apresentar.

De acordo com o modo de retribuição ao empreiteiro, as empreitadas de obras

públicas podem ser de três tipos, como a seguir se indica:

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� Empreitada por preço global

Entende-se por empreitada por preço global aquela em que é previamente fixado o

montante da remuneração, correspondente à realização de todos os trabalhos

necessários para a execução da obra ou parte da obra objecto do contrato.

Devem ser contratadas por preço global as obras cujos projectos permitam determinar

a natureza e as quantidades dos trabalhos a executar, bem como os custos dos

materiais e da mão-de-obra a empregar.

� Empreitada por série de preços

A empreitada é estipulada por série de preços quando a remuneração do empreiteiro

resulta da aplicação dos preços unitários previstos no contrato para cada espécie de

trabalho a realizar, às quantidades desses trabalhos realmente executadas.

� Empreitada por percentagem

Diz-se empreitada por percentagem o contrato pelo qual o empreiteiro assume a

obrigação de executar a obra por preço correspondente ao seu custo, acrescido de

uma percentagem destinada a cobrir os encargos de administração e a remuneração

normal da empresa.

Devido ao facto de, frequentemente, não existir um conhecimento exacto das

quantidades de trabalho, e para salvaguarda do dono de obra, o tipo de empreitada

mais usualmente escolhido é o da empreitada por série de preços, permitindo dessa

forma que, na eventualidade de ocorrência de trabalhos a mais, estes possam ser

executados aplicando-se-lhes os preços unitários constastes da lista de preços unitários

que lhes hajam servido de base e, posteriormente, previstos no contrato.

Para cada tipo de empreitada existe um modelo específico de apresentação da

proposta, de acordo com o anexo III do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março.

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No que respeita ao concurso da empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A

PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”,

o programa de concurso, no n.º10, estabelece que a empreitada é por série de preços

e que a proposta de preço será elaborada em conformidade com o modelo n.º 2 do

anexo III do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março.

3.4.3.12 – Proposta condicionada

Neste ponto é determinada a admissão ou não admissão de apresentação de propostas

condicionadas, ou seja, propostas que envolvam alterações de cláusulas do caderno de

encargos, especificando claramente quais as cláusulas que poderão ser alteradas,

sendo que a alteração mais frequentemente admitida é a que se refere ao prazo de

execução da obra.

No caso do concurso objecto deste relatório, o n.º 11 do respectivo programa de

concurso refere que será admitida a apresentação de propostas que envolvam

alterações da cláusula n.º 13.15 do caderno de encargos, cláusula essa relativa à

revisão de preços, no sentido de poder ser proposta outra fórmula de revisão de

preços devidamente justificada e em conformidade com as disposições legais

aplicáveis. Optou-se pela não apresentação de proposta condicionada.

O concorrente, sem prejuízo da apresentação da proposta base, sempre que, em

conformidade com o programa de concurso, pretenda apresentar proposta

condicionada, deverá elaborá-la de acordo com o modelo n.º 3 do anexo III do

Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, devendo indicar o valor que atribui a cada uma

das condições especiais na mesma incluídas e que sejam diversas das previstas no

caderno de encargos.

3.4.3.13 – Proposta com variante ao projecto

Cabe ao dono de obra, através deste ponto do programa de concurso, definir se serão

ou não admitidas propostas com variantes ao projecto de autoria do concorrente,

ficando este limitado ao que se encontra estipulado no caderno de encargos e no

programa de concurso.

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Relativamente ao concurso da empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE

DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, é

estipulado que não será admitida a apresentação, pelos concorrentes, de propostas

com variantes ao projecto, ou parte dele.

A serem admitidas, e de acordo com o disposto no artigo 78.º do Decreto-Lei n.º

59/99, de 2 de Março, as propostas com variante ao projecto deverão ser elaboradas

obedecendo a sistematização idêntica à da proposta base, em termos que permitam a

sua fácil comparação com esta, nomeadamente no que respeita à natureza e volume

dos trabalhos previstos, ao programa, aos meios e processos de execução adoptados,

aos preços unitários e totais oferecidos e às condições que divirjam das do caderno de

encargos ou de outros documentos integrantes do processo de concurso.

3.4.3.14 – Proposta base

A proposta base corresponde à proposta para a execução do projecto do dono de obra,

nos termos em que foi posto a concurso.

A apresentação de propostas condicionadas ou com variante ao projecto, não dispensa

o concorrente da apresentação da proposta base elaborada de acordo com os modelos

1 ou 2 do anexo III do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março.

3.4.3.15 – Valor para efeito do concurso

O valor para efeito do concurso resulta da elaboração, por parte do dono de obra, de

um orçamento estimativo do custo da obra, baseado em preços correntes de mercado.

Esse valor é apresentado neste ponto do programa de concurso, sendo

frequentemente designado, na gíria, por “preço base” ou, simplesmente, “base” do

concurso, servindo como referência ou termo de comparação para o concorrente na

fase de elaboração da proposta de preço.

Dever-se-á ter em atenção que o dono da obra pode, através do programa de

concurso, estabelecer que todas as propostas cujo valor exceda em 25% o preço base

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sejam excluídas na fase de análise das propostas, alegando o estatuído no artigo

107.º, conjugado com o artigo 45.º, ambos do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março.

A alínea b) do n.º1 do artigo 107.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março estabelece

que quando todas as propostas, ou a mais conveniente, ofereçam preço total

consideravelmente superior ao preço base do concurso, haverá lugar à não

adjudicação e à interrupção do concurso, sendo, todavia, este artigo omisso

relativamente à quantificação desse “preço total consideravelmente superior”.

A referência ao limite de 25% é feita no n.º 1 do artigo 45.º do mesmo diploma, mas

em relação ao controlo de custos das obras públicas, onde é estatuído que “O dono da

obra não poderá, em caso algum, autorizar a realização de trabalhos a mais previstos

no artigo 26.º, alterações do projecto da iniciativa do dono da obra ainda que

decorrentes de erro ou omissão do mesmo ou trabalhos resultantes de alterações ao

projecto, variantes ou alterações ao plano de trabalhos, da iniciativa do empreiteiro,

caso o seu valor acumulado durante a execução de uma empreitada exceda 25% do

valor do contrato de empreitada de obras públicas de que são resultantes”.

Acontece que, por vezes, o valor fixado para efeito do concurso, ou seja o seu preço

base, não é devidamente estimado, face aos preços correntes de mercado,

constituindo, dessa forma, uma forte condicionante à elaboração do preço final da

proposta a apresentar, devendo, para o efeito, o dono da obra proceder às

reformulações e alterações necessárias, implicando, muitas vezes, a anulação do

concurso.

O valor para efeito de concurso atribuído ao concurso da empreitada “EN 229 –

BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O

LIMITE DE DISTRITO (VISEU)” foi de 348.000,00 euros, com exclusão do imposto

sobre o valor acrescentado, não existindo, no programa de concurso, referência

alguma ao facto de o valor das propostas não poder exceder em 25% o seu valor

base.

Durante a elaboração do orçamento, houve a percepção que o valor base fixado seria

consideravelmente inferior ao necessário para a execução da obra, de forma a serem

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meticulosamente cumpridas todas as disposições das diversas peças patenteadas no

concurso.

A conjugação de todos estes aspectos reveste-se de grande importância no contexto

da promoção e execução de uma obra pública, na medida em que nele estão

envolvidos diversos intervenientes, desde a entidade promotora à entidade executante,

envolvendo necessariamente diversos factores, desde os de ordem técnica e financeira

aos de âmbito estratégico e social.

3.4.3.16 – Documentos de habilitação dos concorrentes

Neste ponto do programa de concurso encontram-se discriminados os documentos que

o concorrente terá de apresentar para poder ser considerado apto ou habilitado.

Os documentos de habilitação dos concorrentes destinam-se à comprovação da

idoneidade, à avaliação da capacidade financeira e económica e à avaliação da

capacidade técnica do concorrente, nos termos do disposto, respectivamente, nos

artigos 55.º e 98.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março.

3.4.3.17 – Documentos que instruem a proposta

Neste ponto, são referidos os documentos que devem instruir a proposta de preço e as

especificações que cada um deve observar.

3.4.3.18 – Modo de apresentação dos documentos de habilitação dos

concorrentes e dos documentos que instruem a proposta

É fixada, neste ponto, a forma de apresentação dos documentos de habilitação dos

concorrentes e dos documentos que instruem a proposta.

3.4.3.19 – Prazo de validade da proposta

A partir da data do acto público do concurso, e durante o prazo de validade fixado,

cessa, para o concorrente, a obrigação de manter a sua proposta, caso este não haja

recebido comunicação de lhe haver sido adjudicada a empreitada.

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O prazo de validade da proposta é de 66 dias, contados da data do acto público do

concurso, conforme o disposto no artigo 104.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de

Março, estabelecendo, todavia, o mesmo diploma que se as propostas forem

acompanhadas de projecto base, poderá o dono da obra fixar, no programa de

concurso, maior prazo de validade das propostas.

Se os concorrentes nada requererem em contrário, dentro dos 8 dias seguintes ao

termo do prazo previsto, considerar-se-á o mesmo prorrogado por mais 44 dias.

3.4.3.20 – Qualificação dos concorrentes

Conforme referido em 3.2.15, relativamente ao estabelecido em sede do programa de

concurso, no que respeita aos documentos de habilitação dos concorrentes, estes

deverão fazer prova da sua capacidade financeira, económica e técnica.

Este ponto do programa de concurso vem salvaguardar a possibilidade de

apresentação de proposta por parte do concorrente que, quando justificadamente, não

estiver em condições de apresentar os documentos exigidos pelo dono da obra

relativos à sua capacidade financeira e económica, nomeadamente por ter iniciado a

sua actividade há menos de três anos, desde que comprove essa capacidade através

de outros documentos que o dono da obra entenda serem necessários e suficientes,

designadamente um documento abonatório de uma instituição bancária reconhecida.

Procede-se, ainda neste ponto, à fixação dos critérios de avaliação da capacidade

técnica dos concorrentes para a execução da obra posta a concurso.

Relativamente a esta matéria, e no que respeita ao concurso tratado neste relatório, o

respectivo programa de concurso estabelece que um dos critérios adoptados será o

referente à comprovação da execução de, pelo menos, uma obra rodoviária de idêntica

natureza da obra posta a concurso, de valor não inferior a 208.800,00 euros, ou seja,

60% do valor estimado do contrato.

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3.4.3.21 – Esclarecimento a prestar pelos concorrentes

Na eventualidade de, durante o período de apreciação das propostas, a entidade que

preside ao concurso ter dúvidas sobre a real situação económica e financeira de

qualquer dos concorrentes, poderá exigir deles e solicitar de outras entidades todos os

documentos e elementos de informação, inclusive de natureza contabilística,

indispensáveis para o esclarecimento dessas dúvidas.

3.4.3.22 – Critério de adjudicação das propostas

O critério de adjudicação das propostas é fixado pelo dono de obra e estabelecido

neste ponto do programa de concurso, podendo incluir um ou mais factores e

eventuais subfactores de apreciação, devidamente hierarquizados segundo a sua

incidência na ponderação, sendo atribuída a cada proposta uma pontuação em função

da apreciação dos aspectos integrantes de cada um deles.

A obra será, por norma, adjudicada ao concorrente cuja proposta se tenha

manifestado ser a economicamente mais vantajosa, dentro de critérios de qualidade

satisfatórios, implicando, contudo e percentualmente, a ponderação de factores

variáveis para além do preço, como a valia técnica da solução preconizada e o prazo

de execução, entre outros.

Apresenta-se, a seguir, o critério de adjudicação fixado para o concurso da empreitada

“EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226)

E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”:

� Valia Técnica da Proposta - 40%

- Programa de Trabalhos e Cronograma Financeiro – 20%

- Plano de Trabalhos – 9%

- Plano de Mão-de-obra – 4%

- Plano de Equipamento – 4%

- Cronograma Financeiro – 3%

- Memória Justificativa e Descritiva – 15%

- Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – 5%

� Preço – 60%

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3.4.3.23 – Audiência prévia

Concluída a apreciação das propostas por parte da comissão de análise, compete à

entidade adjudicante proceder à audiência prévia dos concorrentes, tendo estes 10

dias, após a notificação da decisão final, para se pronunciarem sobre a mesma.

A notificação deverá fornecer os elementos necessários para que os interessados

fiquem a conhecer os aspectos relevantes para a decisão, nas matérias de facto e de

direito, indicando, também, o horário e o local onde o processo poderá ser consultado.

3.4.3.24 – Minuta do contrato, notificação, adjudicação e caução

O concorrente cuja proposta haja sido preferida fica obrigado a pronunciar-se sobre a

minuta do contrato, no prazo de 5 dias após a sua recepção, findo o qual, se o não

fizer, se considerará aprovada a mesma minuta.

O concorrente preferido será notificado da adjudicação e do valor da caução, sendo-lhe

fixado um prazo para prestação da mesma, entendendo-se por adjudicação a decisão

pela qual o dono da obra aceita a proposta do concorrente preferido.

A prestação de uma caução, por parte do adjudicatário, servirá como garantia, para o

dono da obra, de que se verificará o exacto e pontual cumprimento das obrigações

assumidas pelo adjudicatário, sendo o seu valor fixado no caderno de encargos,

observando o disposto no artigo 113.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março.

3.4.3.25 – Encargos do concorrente

São encargos do concorrente as despesas relativas à elaboração da proposta, incluindo

as de prestação de caução e, ainda, as despesas e encargos inerentes à celebração do

contrato, nos termos do n.º 4 do artigo 119.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de

Março.

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41

3.4.3.26 – Legislação aplicável

Em tudo o omisso no programa de concurso, observar-se-á o disposto no Decreto-Lei

n.º 59/99, de 2 de Março, e restante legislação aplicável.

3.4.3.27 – Fornecimento de exemplares do processo

Neste último ponto do programa de concurso estabelecem-se o tipo ou tipos de

suporte sob os quais podem ser adquiridas as cópias do processo de concurso, assim

como o respectivo preço e forma de pagamento.

O processo de concurso da empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO

ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, foi

adquirido em suporte informático com verificação digital, mediante o pagamento por

cheque a favor da EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E, com o custo de 10,00 euros,

ao qual foi acrescentado o IVA à taxa de 21%, tendo sido levantado na Direcção de

Estradas da Guarda.

3.4.4 – Caderno de encargos

3.4.4.1 – Disposições gerais

O caderno de encargos é o documento que contém as cláusulas jurídicas e as técnicas

gerais e específicas a incluir no contrato a celebrar.

O enquadramento legal do caderno de encargos tipo é efectuado pela Portaria n.º

104/2001, de 21 de Fevereiro, publicada no Diário da República – 1.ª Série – B, de 21

de Fevereiro.

Compete ao dono de obra adequar o caderno de encargos tipo a cada obra posta a

concurso, sendo que, por vezes, e eventualmente no seguimento de uma adaptação

menos consentânea, são constatadas algumas discordâncias entre o caderno de

encargos e as restantes peças patenteadas no concurso, pelo que o pleno

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conhecimento de todas as cláusulas do primeiro se reveste da maior importância,

designadamente na fase de elaboração da proposta de preço.

Será utilizado, neste relatório, o caderno de encargos incluso no processo de concurso

da empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO

COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, promovido pela EP – ESTRADAS

DE PORTUGAL, E.P.E, do qual se apresentarão excertos de texto considerados

essenciais para o conhecimento de todo o processo de orçamentação, mantendo-se,

integralmente, a numeração e designação originais atribuídas a cada uma das

cláusulas, fazendo-se doravante referência a estas, utilizando a sua abreviatura – cls.

3.4.4.2 – Caderno de encargos - Cláusulas gerais

Apresenta-se, a seguir, o índice correspondente às cláusulas gerais:

� 1 – Disposições gerais

� 2 – Objecto e regime da empreitada

� 3 – Pagamentos ao empreiteiro

� 4 – Preparação e planeamento dos trabalhos

� 5 – Prazos de execução

� 6 – Fiscalização e controlo

� 7 – Condições gerais de execução da empreitada

� 8 – Pessoal

� 9 – Instalações, equipamentos e obras auxiliares

� 10 – Outros trabalhos preparatórios

� 11 – Materiais e elementos de construção

� 12 – Recepção e liquidação da obra

. cls 1 – Disposições gerais

. cls 1.1 - Disposições e cláusulas por que se rege a empreitada

“… consideram-se integrados no contrato o projecto, este caderno de encargos, …, os

restantes elementos patenteados em concurso e mencionados no índice geral, …,

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todos os outros documentos que sejam referidos no título contratual ou neste caderno

de encargos.”

. cls 1.2 - Regulamentos e outros documentos normativos

. cls 1.3 - Regras de interpretação dos documentos que regem a empreitada

“Nos casos de conflito entre este caderno de encargos e o projecto, prevalecerá o

primeiro quanto à definição das condições jurídicas e técnicas de execução da

empreitada e o segundo em tudo o que respeita à definição da própria obra, …”

“O programa de concurso só será atendido em último lugar.”

. cls 1.3.2 - Se no projecto existirem divergências entre as várias peças e não for

possível solucioná-las pelas regras gerais de interpretação, resolver-se-ão nos

seguintes termos:

“As peças desenhadas prevalecerão sobre todas as outras quanto à localização, às

características dimensionais da obra e à disposição relativa das suas diferentes partes.”

“As folhas de medições discriminadas e referenciadas e os respectivos mapas resumo

de quantidades de trabalhos prevalecerão sobre quaisquer outras no que se refere à

natureza e quantidade dos trabalhos, …”

“Em tudo o mais prevalecerá o que constar da memória descritiva e restantes peças do

projecto.”

. cls 1.4 - Esclarecimento de dúvidas na interpretação dos documentos que regem a

empreitada

. cls 1.5 - Projecto

. cls 1.6 - Subempreitadas

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“A responsabilidade de todos os trabalhos incluídos no contrato, seja qual for o agente

executor, será sempre do empreiteiro e só dele, …”

“O empreiteiro não poderá subempreitar mais de 75% do valor da obra que lhe foi

adjudicada.”

. cls 1.7 - Execução simultânea de outros trabalhos no local da obra

. cls 1.8 - Actos e direitos de terceiros

. cls 1.9 - Patentes, licenças, marcas de fabrico ou de comércio e desenhos registados

“Serão inteiramente de conta do empreiteiro os encargos e responsabilidades

decorrentes da utilização na execução da empreitada de materiais, de elementos de

construção ou de processos de construção a que respeitem quaisquer patentes,

licenças, marcas, desenhos registados e outros direitos de propriedade industrial.”

. cls 1.10 - Outros encargos do empreiteiro

. cls 1.10.1 - Salvo disposição em contrário deste caderno de encargos, correrão por

conta do empreiteiro, que se considerará, para o efeito, o único responsável:

“A reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por motivos imputáveis ao

adjudicatário e que não resultem da própria natureza ou concepção da obra, sejam

sofridos por terceiros até à recepção definitiva dos trabalhos …”

“As indemnizações devidas a terceiros pela constituição de servidões provisórias ou

pela ocupação temporária de prédios particulares necessários à execução da

empreitada.”

“… promover os seguros indicados neste caderno de encargos e nas condições nele

indicadas.”

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. cls 1.11 - Caução

“ O valor da caução é de 5% do preço total do contrato …”

. cls 2 - Objecto e regime da empreitada

. cls 2.1 - Objecto da empreitada

. cls 2.2 - Modo de retribuição do empreiteiro

“O regime da empreitada, quanto ao modo de retribuição do empreiteiro, é o

estabelecido neste caderno de encargos …”

. cls 3 - Pagamentos ao empreiteiro

. cls 3.1 - Disposições gerais

. cls 3.2 - Adiantamentos ao empreiteiro

. cls 3.3 - Descontos nos pagamentos

. cls 3.4 - Mora no pagamento

. cls 3.5 - Regras de medição

“Os critérios a seguir na medição dos trabalhos serão os estabelecidos no projecto,

neste caderno de encargos ou no contrato.”

. cls 3.6 - Revisão de preços do contrato

“A revisão dos preços contratuais, como consequência de alteração dos custos de mão-

de-obra, de materiais ou de equipamentos de apoio durante a execução da

empreitada, será efectuada nos termos da legislação sobre revisão de preços.”

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. cls 4 – Preparação e planeamento dos trabalhos

. cls 4.1- Preparação e planeamento da execução da obra

. cls 4.1.1- O empreiteiro é responsável:

“Perante o dono da obra, …, pela preparação, planeamento e coordenação de todos os

trabalhos da empreitada, seja qual for o agente executor, bem como pela preparação,

planeamento e execução dos trabalhos necessários à aplicação, em geral, das normas

sobre segurança, higiene e saúde no trabalho vigentes e, em particular, das medidas

consignadas no Plano de Segurança e Saúde, da responsabilidade do dono da obra,

elaborado na fase de projecto e já patenteado em concurso.”

“Perante as entidades fiscalizadoras, pela preparação, planeamento e coordenação dos

trabalhos necessários à aplicação das medidas sobre segurança, higiene e saúde no

trabalho em vigor, …”

. cls 4.2 - Preparação e planeamento de empreitadas comuns à mesma obra

. cls 4.3 - Desenhos, pormenores e elementos de projecto a apresentar pelo empreiteiro

“Quando a adjudicação se basear em projecto do dono da obra, o empreiteiro deverá

apresentar, durante o período de preparação e planeamento dos trabalhos, os

desenhos de construção e os pormenores de execução expressamente exigidos neste

caderno de encargos.”

. cls 4.4 - Plano de trabalhos e plano de pagamentos

“O plano de trabalhos deverá definir, com precisão, as datas de início e de conclusão

da empreitada, bem como a sequência, o escalonamento no tempo, o intervalo e o

ritmo de execução das diversas espécies de trabalho, … e a unidade de tempo que

serve de base à programação.”

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“O plano de pagamentos deverá conter a previsão, quantificada e escalonada no

tempo, do valor dos trabalhos a realizar pelo empreiteiro…”

. cls 4.5 - Modificação do plano de trabalhos e do plano de pagamentos

“O dono da obra poderá alterar em qualquer momento o plano de trabalhos em vigor,

ficando o empreiteiro com direito a ser indemnizado dos danos sofridos em

consequência dessa alteração, …”

“O empreiteiro pode, em qualquer momento, propor modificações ao plano de

trabalhos ou apresentar outro para substituir o vigente, …”

. cls 5 - Prazos de execução

. cls 5.1 - Prazos de execução da empreitada

“Os trabalhos da empreitada deverão iniciar-se na data fixada no respectivo plano e

ser executados dentro dos prazos globais e parcelares estabelecidos neste caderno de

encargos.”

“Na contagem dos prazos de execução da empreitada consideram-se incluídos todos os

dias decorridos, incluindo sábados, domingos e feriados.”

. cls 5.2 - Prorrogação dos prazos de execução da empreitada

. cls 5.3 - Multas por violação dos prazos contratuais

“Se o empreiteiro não concluir a obra no prazo contratualmente estabelecido, acrescido

de prorrogações graciosas ou legais, ser-lhe-á aplicada, até ao fim dos trabalhos ou à

rescisão do contrato, a multa diária estabelecida no artigo 201º do Decreto-Lei n.º

59/99, de 2 de Março, se outra não for fixada neste caderno de encargos.”

. cls 5.4 – Prémios

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. cls 6 - Fiscalização e controlo

. cls 6.1 - Direcção técnica da empreitada e representante do adjudicatário

“O empreiteiro obriga-se, sob reserva de aceitação pelo dono da obra, a confiar a

direcção técnica da empreitada a um técnico com a qualificação mínima indicada neste

caderno de encargos.”

“O empreiteiro ou um seu representante permanecerá no local da obra durante a sua

execução, …”

“As funções de director técnico da empreitada podem ser acumuladas com as de

representante do empreiteiro, …”

“O adjudicatário designará um responsável pelo cumprimento da legislação aplicável

em matéria de segurança, higiene e saúde no, …”

. cls 6.2 - Representantes da fiscalização

. cls 6.3 - Custo da fiscalização

. cls 6.4 - Livro de registo da obra

“O empreiteiro deverá organizar um registo da obra, em livro adequado, com as folhas

numeradas e rubricadas por si e pela fiscalização e contendo uma informação

sistemática e de fácil consulta dos acontecimentos mais importantes relacionados com

a execução dos trabalhos.”

. cls 7 - Condições gerais de execução da empreitada

. cls 7.1 - Informações preliminares sobre o local da obra:

“… entende-se que o empreiteiro se inteirou localmente das condições aparentes de

realização dos trabalhos referentes à empreitada.”

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. cls 7.2 - Condições gerais de execução dos trabalhos

“A obra deve ser executada de acordo com as regras da arte e em perfeita

conformidade com o projecto, com este caderno de encargos e com as demais

condições técnicas contratualmente estipuladas, …”

. cls 7.3 - Erros ou omissões do projecto e de outros documentos

. cls 7.4 - Alterações ao projecto propostas pelo empreiteiro

. cls 7.5 - Patenteamento do projecto e demais documentos no local dos trabalhos

. cls 7.6 - Cumprimento do plano de trabalhos

. cls 7.7 - Ensaios

“Os ensaios a realizar na obra ou em partes da obra para verificação das suas

características e comportamentos são os especificados neste caderno de encargos e os

previstos nos regulamentos em vigor e constituem encargo do empreiteiro.”

“Se os resultados dos ensaios … não se mostrarem satisfatórios e as deficiências

encontradas forem da responsabilidade do empreiteiro, as despesas com os mesmos

ensaios e com a reparação daquelas deficiências ficarão a seu cargo, sendo, no caso

contrário, da conta do dono da obra.”

. cls 7.8 - Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

“A Entidade Executante obriga-se a estabelecer, manter e implementar um Sistema de

Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST), …”

“A Entidade Executante deverá manter em funções, até à conclusão de todos os

trabalhos, o Gestor do SGSST aceite pelo Dono da Obra, que deverá possuir formação

em Técnico Superior de Saúde e Higiene no Trabalho, … e possuir formação

complementar na área da coordenação de segurança e saúde no trabalho, …”

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. cls 8 – Pessoal

. cls 8.1 - Disposições gerais

“As quantidades e a qualificação profissional da mão-de-obra aplicada na empreitada

deverão estar de acordo com as necessidades dos trabalhos, tendo em conta o

respectivo plano.”

. cls 8.2 - Horário de trabalho

. cls 8.3 - Segurança, higiene e saúde no trabalho

“O adjudicatário fica sujeito ao cumprimento das disposições legais e regulamentares

em vigor sobre segurança, higiene e saúde no trabalho relativamente a todo o pessoal

empregado na obra, sendo da sua conta os encargos que de tal resultem.”

. cls 8.4 - Salários mínimos

. cls 8.5 - Pagamento de salários

. cls 9 - Instalações, equipamentos e obras auxiliares

. cls 9.1 - Trabalhos preparatórios e acessórios:

“O empreiteiro é obrigado a realizar todos os trabalhos que, por natureza ou segundo

o uso corrente, devam considerar-se preparatórios ou acessórios dos que constituem

objecto do contrato.”

. cls 9.1.2 - Entre os trabalhos a que se refere a cláusula anterior compreendem-se, …,

os seguintes:

“A montagem, construção, desmontagem e demolição do estaleiro, incluindo as

correspondentes instalações, redes provisórias de água, de esgotos, de electricidade e

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de meios de telecomunicações, vias internas de circulação e tudo o mais necessário à

montagem, construção, desmontagem e demolição do estaleiro.”

“A manutenção do estaleiro.”

“O restabelecimento, por meio de obras provisórias, de todas as servidões e

serventias… para a execução dos trabalhos.”

“A construção dos acessos ao estaleiro e das serventias internas deste.”

“O levantamento, guarda, conservação e reposição de cabos, canalizações e outros

elementos encontrados nas escavações e cuja existência se encontre assinalada nos

documentos que fazem parte integrante do contrato ou pudesse verificar-se por

simples inspecção do local da obra à data da realização do concurso.”

“O transporte e remoção, …, dos produtos de escavação ou resíduos de limpeza.”

“A reconstrução ou reparação dos prejuízos que resultem das demolições a fazer para

a execução da obra”

“A conservação das instalações que tenham sido cedidas pelo dono da obra ao

adjudicatário com vista à execução da empreitada”

“A reposição dos locais onde se executaram os trabalhos …, assegurando o bom

aspecto geral e a segurança dos mesmos locais.”

. cls 9.2 - Locais e instalações cedidos para implantação e exploração do estaleiro

“Não são cedidos pelo dono da obra quaisquer locais ou instalações para implantação

ou exploração do estaleiro.”

. cls 9.3 - Instalações provisórias

. cls 9.4 - Redes de água, de esgotos, de energia eléctrica e de telecomunicações

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“O empreiteiro deverá construir e manter em funcionamento as redes provisórias de

abastecimento de água, de esgotos, de energia eléctrica e de telecomunicações

definidas neste caderno de encargos ou no projecto ou, na sua omissão, que

satisfaçam as exigências da obra e do pessoal.”

. cls 9.5 – Equipamento

“Constitui encargo do empreiteiro, …, o fornecimento e utilização das máquinas,

aparelhos, utensílios, ferramentas, andaimes e todo o material indispensável à boa

execução dos trabalhos.”

. cls 10 - Outros trabalhos preparatórios

. cls 10.1 - Trabalhos de protecção e segurança

“Para além das medidas a que se refere a cláusula 9.1.2, constitui encargo do

empreiteiro a realização dos trabalhos de protecção e segurança especificados no

projecto ou neste caderno de encargos, tais como os referentes a construções e

vegetação existentes nos locais destinados à execução dos trabalhos e os relativos a

construções e instalações vizinhas destes locais.”

. cls 10.2 - Demolições e esgotos

. cls 10.3 - Remoção de vegetação

. cls 10.4 - Implantação e piquetagem

“O trabalho de implantação e piquetagem será efectuado pelo empreiteiro, a partir das

cotas, dos alinhamentos e das referências fornecidas pelo dono da obra.”

. cls 11 - Materiais e elementos de construção

. cls 11.1 - Características dos materiais e elementos de construção

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“Os materiais e elementos de construção a empregar na obra terão as qualidades,

dimensões, formas e demais características definidas nas peças escritas e desenhadas

do projecto, neste caderno de encargos e nos restantes documentos contratuais, com

as tolerâncias normalizadas ou admitidas nos mesmos documentos.”

“Sempre que o projecto, este caderno de encargos ou o contrato não fixem as

características de materiais ou elementos de construção, o empreiteiro não poderá

empregar materiais que não correspondam às características da obra ou que sejam de

qualidade inferior aos usualmente empregues em obras que se destinem a idêntica

utilização.”

. cls 11.2 - Amostras padrão

“Sempre que o dono da obra ou o empreiteiro o julguem necessário, este último

apresentará amostras de materiais ou elementos de construção a utilizar, as quais,

depois de aprovadas pelo fiscal da obra, servirão de padrão.”

. cls 11.3 - Lotes, amostras e ensaios

. cls 11.4 - Aprovação dos materiais e elementos de construção

“Os materiais e elementos de construção não poderão ser aplicados na empreitada

senão depois de aprovados pela fiscalização.”

. cls 11.5 - Casos especiais

. cls 11.6 - Depósito e armazenagem de materiais ou elementos de construção

“O empreiteiro deverá possuir em depósito as quantidades de materiais e elementos

de construção suficientes para garantir o normal desenvolvimento dos trabalhos, …”

. cls 11.7 - Remoção de materiais ou elementos de construção

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“O empreiteiro, no final da obra, terá de remover do local dos trabalhos os restos de

materiais ou elementos de construção, entulhos, equipamento, andaimes e tudo o mais

que tenha servido para a sua execução, dentro do prazo estabelecido neste caderno de

encargos.”

. cls 12 – Recepção e liquidação da obra

. cls 12.1 - Recepção provisória

“Logo que a obra esteja concluída ou que, por força do contrato, parte ou partes dela

possam ou devam ser recebidas separadamente, proceder-se-á, a pedido do

empreiteiro ou por iniciativa do dono da obra, à sua vistoria para o efeito da recepção

provisória, nos termos dos artigos 217º e seguintes do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de

Março.”

“Para que o dono da obra possa proceder à recepção provisória da obra, o

Adjudicatário deverá entregar 11 (onze) dias antes da data prevista para essa

recepção, a declaração … do Plano de Segurança e Saúde com as necessárias

adaptações para a Compilação Técnica da obra, bem como todos os documentos

necessários à adaptação da Compilação Técnica da Obra.”

. cls 12.2 - Prazo de garantia

“O prazo de garantia é de cinco anos contados a partir da data da recepção

provisória.”

. cls 12.3 - Obrigações do empreiteiro durante o prazo de garantia

“Durante o prazo de garantia o empreiteiro é obrigado a fazer, imediatamente e à sua

custa, as substituições de materiais ou equipamentos e a executar todos os trabalhos

de reparação que sejam indispensáveis para assegurar a perfeição e o uso normal da

obra nas condições previstas.”

. cls 12.4 - Restituição dos depósitos e quantias retidas e extinção da caução

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“Feita a recepção definitiva de toda a obra, serão restituídas ao empreiteiro as

quantias retidas como garantia ou a qualquer outro título a que tiver direito e

promover-se-á, pela forma própria, a extinção da caução prestada."

3.4.4.3 – Caderno de encargos - Cláusulas especiais

Seguidamente apresenta-se o índice correspondente às cláusulas especiais:

� 13.1 – Designação e tipo de empreitada

� 13.2 – Empreitada por série de preços

� 13.3 – Prazo de execução da empreitada

� 13.4 – Adiantamentos ao empreiteiro e respectivos reembolsos

� 13.5 – Reclamações quanto a erros e omissões do projecto e de outros

documentos

� 13.6 – Prazo de preparação e planeamento da execução da obra

� 13.7 – Prazo de apresentação do plano de trabalhos e cronograma financeiro

� 13.8 – Modificação do plano de trabalhos

� 13.9 – Atraso no cumprimento do plano de trabalhos

� 13.10 – Metodologia a adoptar no plano de trabalhos e cronograma financeiro

� 13.11 – Agentes de fiscalização

� 13.12 – Direcção técnica da empreitada e sistema de segurança e saúde

� 13.13 – Factos a considerar obrigatoriamente no livro de registo de obra

� 13.14 – Medição dos trabalhos

� 13.15 – Revisão do contrato e revisão de preços

� 13.16 – Sinalização temporária

� 13.17 – Prazo para remoção de materiais e elementos de construção e para

arranjos de integração

� 13.18 – Conservação da obra durante o prazo de execução

� 13.19 – Outras obrigações do adjudicatário

� 13.20 – Controlo laboratorial permanente dos trabalhos

� 13.21 – Controlo de materiais

� 13.22 – Armazenamento de materiais e preservação das suas qualidades

� 13.23 – Ensaios diversos

� 13.24 – Tipo de trabalhos

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� 13.25 – Locais e instalações cedidos para a implantação e exploração do

estaleiro

� 13.26 – Peças que constituem o projecto

. cls 13.1 – Designação e tipo de empreitada

“A empreitada é designada por “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE

(CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, sendo o modo de

retribuição, nos termos do no 1 do artigo 8º do Decreto-Lei 59/99 de 2 de Março, por

série de preços.

. cls 13.2 – Empreitada por série de preços

“A empreitada definida por série de preços, de acordo com o artigo 18º do Decreto-Lei

59/99 de 2 de Março, resulta da aplicação dos preços unitários previstos no contrato

para cada espécie de trabalho a realizar às quantidades desses trabalhos realmente

executados.”

. cls 13.3 - Prazo de execução da empreitada

“O prazo de execução da empreitada é de 180 dias a contar da data de consignação,

nele estando incluídos os sábados, domingos e feriados.”

. cls 13.4 - Adiantamentos ao empreiteiro e respectivos reembolsos

. cls 13.5 - Reclamações quanto a erros e omissões do projecto e de outros documentos

. cls 13.6 - Prazo de preparação e planeamento da execução da obra

“Este prazo é de 22 (vinte e dois) dias úteis a contar da data da consignação.”

. cls 13.7 - Prazo de apresentação do plano de trabalhos e cronograma financeiro

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“O plano definitivo de trabalhos e o respectivo cronograma financeiro serão

apresentados, …, no prazo máximo de 44 (quarenta e quatro) dias úteis a contar da

data da consignação.”

. cls 13.8 - Modificação do plano de trabalhos

. cls 13.9 - Atraso no cumprimento do plano de trabalhos

. cls 13.10 - Metodologia a adoptar no plano de trabalhos e cronograma financeiro

“Na elaboração do plano de trabalhos o Adjudicatário obriga-se a atender a que os

elementos finais do mesmo tenham uma expressão gráfica perfeitamente elucidativa

das quantidades de equipamento e da dimensão dos grupos de trabalho, devendo

ainda expressar com clareza o desenvolvimento da obra…”

“Na elaboração do cronograma financeiro deve ser feito o resultante somatório

mensal.”

. cls 13.11 - Agentes de Fiscalização

“A Fiscalização da obra será exercida pela EP – Estradas de Portugal, E.P.E.”

. cls 13.12 - Direcção técnica da empreitada, controlo de qualidade, ambiente e sistema

de segurança e saúde

“Em caso algum será consentida a acumulação das funções de gestão dos sistemas de

qualidade ou de segurança e saúde, com as de direcção técnica da obra.”

. cls 13.13 - Factos a considerar obrigatoriamente no livro de registo de obra

“Devem ser inscritos no livro de obra todos os factos relevantes relacionados com a

execução dos trabalhos que constituem o objecto da empreitada, …”

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. cls 13.14 - Medição dos trabalhos

“A medição dos trabalhos efectuados realizar-se-á mensalmente, …”

. cls 13.15 - Revisão do contrato e revisão de preços

. cls 13.16 - Sinalização temporária

. cls 13.17 - Prazo para remoção de materiais e elementos de construção e arranjos de

integração

“É fixado em 44 (quarenta e quatro) dias úteis o prazo dentro do qual, o empreiteiro

no final da obra, terá de remover do local dos trabalhos os materiais … e terá que

proceder aos trabalhos para integração paisagística…”

. cls 13.18 - Conservação da obra durante o prazo de execução

. cls 13.19 - Outras obrigações do adjudicatário

“Constitui obrigação do adjudicatário, no período que decorre entre a data da

consignação e a data da elaboração da conta final da empreitada, pôr à disposição da

Fiscalização … um escritório no estaleiro … e respectivas instalações sanitárias,

incluindo mobiliário e equipamentos de escritório e consumíveis. Todos os

compartimentos terão luz natural, iluminação eléctrica e tomadas de alimentação,

equipamentos de ar condicionado e telefone…”

“Os encargos decorrentes deste item serão pagos pela rubrica 10.3.1.”

“A Entidade Executante obriga-se a implementar e desenvolver o Plano de Segurança e

Saúde”

. cls 13.20 – Controlo laboratorial permanente dos trabalhos

. cls 13.21 - Controlo de materiais

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“Todos os materiais a utilizar na obra devem ser inspeccionados pela Fiscalização,

antes de serem transportados e armazenados no estaleiro da obra…”

. cls 13.22 - Armazenamento de materiais e preservação das suas qualidades

“O adjudicatário é o único responsável pela preservação de todos os materiais durante

o transporte e armazenamento, até à sua colocação na obra.”

. cls 13.23 - Ensaios diversos

“Quando a Fiscalização tiver dúvidas sobre a qualidade dos trabalhos, pode tornar

obrigatória a realização de ensaios além dos previstos…”

. cls 13.24 - Tipo de trabalhos

“A empreitada envolverá a execução de trabalhos de Terraplenagem, Drenagem,

Pavimentação, Equipamentos de Sinalização e Segurança e Diversos.”

“A Terraplenagem compreende os trabalhos preparatórios, envolvendo, para além do

movimento de terras, eventual regularização / reperfilamento de taludes e todos os

trabalhos previstos em projecto, …”

“A Drenagem compreende essencialmente a execução das obras necessárias ao

escoamento das águas superficiais, nas quais se inclui a construção de valetas, valas

de crista, valas na base de taludes, descidas de água em taludes, …”

“A Pavimentação será executada como se indica nos perfis transversais tipo e demais

elementos do projecto, conforme as peças desenhadas e no pleno respeito pelas

características fixadas neste Caderno de Encargos para os correspondentes materiais.”

“Em Equipamentos de Sinalização e Segurança inclui-se a colocação de sinalização

horizontal e vertical e guardas de segurança. Relativamente à sinalização vertical, os

painéis a aplicar em obra deverão dispor de um sistema anti-roubo que garanta a

imobilização definitiva de todas as réguas e/ou chapas constituintes do painel.”

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“Fazem parte ainda da empreitada, em Diversos, essencialmente, os trabalhos de

controlo e ensaio de qualidade dos materiais conforme exigido no presente Caderno de

Encargos, a montagem, desmontagem e manutenção dos estaleiros, instalações e

outros meios para a Fiscalização.”

. cls 13.25 - Locais e instalações cedidos para a implantação e exploração do estaleiro

“Não são cedidos pelo dono da obra quaisquer locais ou instalações para implantação

ou exploração do estaleiro.”

. cls 13.26 - Peças que constituem o projecto

. cls 13.26.1 - Patentes no concurso:

Peças Escritas:

Caderno de Encargos

Memória Descritiva

Mapa de Medições

Plano de Segurança e Saúde

Peças Desenhadas:

Esboço Corográfico

Pormenor do dreno, valetas revestidas e estrutura do pavimento

Pormenores do Equipamento de Sinalização e Segurança

. cls 13.26.2 – Peças não patentes no concurso:

Orçamento

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3.4.4 – Plano de segurança e saúde

Define-se Plano de Segurança e Saúde (PSS) como sendo um documento destinado à

definição das medidas necessárias à prevenção e minimização de todos os riscos para

a segurança, higiene e saúde dos trabalhadores e de terceiros durante a execução da

obra.

As peças patenteadas no concurso da empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A

PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”

incluem o PSS elaborado na fase de projecto.

Compete ao adjudicatário estabelecer, manter e implementar um Sistema de Gestão

da Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) baseado na norma ISO 9001:2000, tendo

em consideração todos os pontos do guia sobre sistemas de gestão da segurança e

saúde no trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assim como o

cumprimento do estabelecido no PSS patenteado no processo de concurso.

Esse sistema deverá ter em atenção a legislação vigente e aplicável, nomeadamente, o

Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, o Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de

Novembro e a Portaria n.º 104/2001 de 21 de Fevereiro.

Para a adaptação do PSS, o adjudicatário terá de apresentar todos os elementos que

venham a ser exigidos, nomeadamente os que sejam considerados importantes para

planear os trabalhos e para garantir a segurança ou preservar a saúde dos

trabalhadores, tais como:

� Procedimentos específicos no âmbito da segurança e saúde no trabalho;

� Procedimentos de Monitorização e Prevenção, Instruções de Trabalho;

� Programa de auditorias internas;

� Plano de Formação e Informação.

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3.5 – Elaboração da proposta

3.5.1 – Introdução

Concluída a análise de todos os elementos integrantes do processo de concurso,

procede-se à elaboração da proposta a apresentar.

Essa proposta divide-se, em termos físicos e de conteúdo, em duas partes distintas –

uma delas destinada a fazer a demonstração da competência e aptidão da empresa

para a execução da obra posta a concurso, contendo os documentos de habilitação do

concorrente e que, por si só, integrará um fascículo independente, intitulado

«Documentos» e outra destinada a explicitar por que preço e de que forma o

concorrente se propõe realizar a obra, constituindo também esta um fascículo

independente, intitulado «Proposta» e contendo os documentos que a instruem.

3.5.2 – «Documentos» - Documentos de habilitação dos concorrentes

Conforme referido no ponto 3.2.15 deste relatório, estes documentos destinam-se à

comprovação da idoneidade, à avaliação da capacidade financeira e económica e à

avaliação da capacidade técnica do concorrente.

Os documentos de habilitação dos concorrentes exigidos pela EP – ESTRADAS DE

PORTUGAL, E.P.E, relativos à empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE

DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, são os

a seguir enumerados:

� “Documento comprovativo da regularização da situação contributiva para com a

segurança social portuguesa emitido pelo Instituto de Gestão Financeira da

Segurança Social, …”;

� “Qualquer dos documentos referidos deve ser acompanhado de declaração, sob

compromisso de honra, do cumprimento das obrigações respeitantes ao

pagamento das quotizações para a segurança social no espaço económico

europeu”;

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� “Declaração comprovativa da situação tributária regularizada, emitida pela

repartição de finanças do domicílio ou sede do contribuinte em Portugal, …”;

� “Qualquer dos documentos referidos deve ser acompanhado de declaração, sob

compromisso de honra, do cumprimento das obrigações no que respeita ao

pagamento de impostos e taxas no espaço económico europeu”;

� “Documento emitido pelo Banco de Portugal, no mês em que o concurso tenha

sido aberto, no mês anterior ou posterior, que mencione as responsabilidades

da empresa no sistema financeiro, …”;

� “Cópia da última declaração periódica de rendimentos para efeitos de IRS ou

IRC, na qual se contenha o carimbo ‘Recibo’, …”;

� “Cópia das declarações anuais de IRC, acompanhadas do respectivo Anexo A,

ou IRS, acompanhadas do respectivo Anexo I, relativas aos anos de 2004, 2005

e 2006, …”;

� “Certificados de habilitações literárias e profissionais dos quadros da empresa e

dos responsáveis pela orientação da obra, …”;

� “Lista das obras executadas da mesma natureza da que é posta a concurso,

acompanhada de certificados de boa execução relativos às obras mais

importantes, …”;

� “Declaração, assinada pelo representante legal da empresa, que mencione o

equipamento principal a utilizar na obra, …”;

� “Declaração, assinada pelo representante legal da empresa, que mencione os

técnicos, serviços técnicos e encarregados, estejam ou não integrados na

empresa, a afectar à obra, …”;

� “Alvará de construção (ou cópia simples do mesmo) emitido pelo InCI, IP.,

contendo as autorizações referidas no n.º 6.2, …”.

A empresa João Tomé Saraiva - Sociedade de Construções, Lda, através do

departamento administrativo e financeiro, assegura a actualização permanente destes

documentos, cabendo, todavia, ao departamento de produção, através do sector de

orçamentação, informar em tempo útil os serviços administrativos dos documentos

exigidos em cada concurso.

Deverá ser prestada especial atenção à obrigatoriedade de inclusão de todos os

documentos de habilitação dos concorrentes, assim como a determinadas

especificidades exigidas relativamente aos mesmos, designadamente no que respeita

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às datas estabelecidas no programa de concurso e ao período de validade desses

documentos, visto que a não inclusão de qualquer um deles, ou a inclusão com datas

que não sejam exigidas, poderá implicar a exclusão do concorrente.

3.5.3 – «Proposta» - Documentos que instruem a proposta

3.5.3.1 – Instrução da proposta

Atendendo ao referido no ponto 3.4.3.17 deste relatório e com base no programa de

concurso da empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE

(CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, enumeram-se, a

seguir, os documentos exigidos para a instrução da proposta:

� Nota justificativa do preço proposto;

� Lista de preços unitários, com o ordenamento dos mapas resumo de

quantidades de trabalho;

� Programa de trabalhos, incluindo plano de trabalhos, plano de mão-de-obra e

plano de equipamento;

� Plano de pagamentos;

� Memória justificativa e descritiva do modo de execução da obra;

� Declaração do concorrente que mencione os trabalhos a efectuar em cada uma

das subcategorias e o respectivo valor e, se for o caso, declarações de

compromisso subscritas pelo concorrente e por cada um dos subempreiteiros,

acompanhadas dos alvarás de construção, ou dos certificados de inscrição em

lista oficial de empreiteiros aprovados.

3.5.3.2 – Nota justificativa do preço proposto

A nota justificativa do preço proposto constitui o documento através do qual o

concorrente fundamenta o valor apresentado na sua proposta, indicando, para o

efeito, os principais factores que estiveram na base do cálculo dos preços unitários que

a compõem.

Entre os diversos factores a considerar na justificação do valor da proposta, destacam-

se os a seguir indicados:

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� Disponibilidade dos meios necessários à execução da obra;

� Proximidade do local de execução;

� Bom relacionamento com fornecedores;

� Eventuais obras a decorrer na proximidade;

� Estrutura organizacional da empresa.

3.5.3.3 – Lista de preços unitários

A lista de preços unitários resulta de um conjunto ordenado de tarefas, às quais e a

cada uma delas, mediante determinada unidade de medição, se atribui um custo

unitário para o conhecimento do custo total de cada tarefa.

A título exemplificativo, apresenta-se, no Quadro 7, o modelo de cálculo do custo

unitário e do custo total de uma determinada tarefa.

Quadro 7 – Custo unitário e custo total de uma tarefa

Código

(Capítulo) Designação dos trabalhos Unid. Quant.

Preço

unitário Total

1.1 Aplicação de rega betuminosa de

impregnação. m2 900 Y 900 x Y

O custo de uma determinada tarefa resulta de um conjunto de gastos acumulados

durante a execução e até à conclusão da mesma. Em sede orçamental, este custo é

elaborado com base numa previsão, assumindo assim um carácter estimativo, pelo que

apenas em obra, durante a sua execução e terminada esta, se poderá efectivamente

obter o custo real dessa mesma tarefa.

Esta matéria será alvo de considerações mais aprofundadas no Capítulo IV deste

relatório, relativo à orçamentação.

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3.5.3.4 – Programa de trabalhos

O programa de trabalhos deverá ser constituído, pelo menos, pelos seguintes

elementos:

� Plano de trabalhos;

� Plano de mão-de-obra;

� Plano de equipamento.

Estes três planos deverão estar interligados entre si, de forma coerente e em

consonância com a memória justificativa e descritiva, essencialmente pela importância

que detêm, designadamente no planeamento pensado para a obra posta a concurso,

sendo que todos eles, em conjunto, deverão permitir, de uma forma rápida e simples

de interpretar, uma visualização abrangente de toda a obra.

O planeamento irá assumir, indiscutivelmente, um dos mais importantes papeis em

todo o processo construtivo, em caso de adjudicação, na medida em que visa

estabelecer o total escalonamento de todas as tarefas relacionadas com a obra,

devendo definir, com o máximo rigor possível, quer o tempo de execução quer a

ordem e a maneira como a obra irá ser executada.

Em fase de concurso, o rigor exaustivo desta planificação poderá ser dispensado,

embora não descurado e deverá ser estabelecido tendo em consideração o

equacionamento racional dos meios existentes a disponibilizar, assim como a

quantificação equilibrada da mão-de-obra presumivelmente necessária para a correcta

execução da obra.

� Plano de trabalhos

O plano de trabalhos deverá permitir a observação gráfica de todo o planeamento da

obra, pelo que é da maior importância que contenha a informação necessária para a

sua execução, nomeadamente:

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� Lista de todas as tarefas;

� Prazo total da obra, sendo este fragmentado em prazos parcelares relativos à

realização de cada tarefa;

� Interdependências entre tarefas;

� Caminho crítico.

O plano de trabalhos deverá definir a sequência, o escalonamento no tempo, o

intervalo e o ritmo de execução das diversas espécies de trabalho e a unidade de

tempo que serve de base à sua programação, devendo, também, ser elaborado de

forma a ter em consideração o rendimento de cada equipa, ou seja o tempo necessário

para que determinada equipa execute um determinado trabalho.

Para a elaboração do plano de trabalhos pode recorrer-se a diversos métodos gráficos,

sendo o diagrama de Gantt um dos modelos mais utilizados. Isto deve-se ao facto de

este ser um modelo que apresenta uma capacidade de abordagem bastante directa,

consistindo fundamentalmente num quadro onde se representam, à escala, o tempo e

as tarefas que constituem o projecto, listando-se todas as tarefas de forma ordenada

cronologicamente e afectando-se cada uma delas da duração prevista.

É este o modelo utilizado na empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções,

Lda, para a elaboração de um plano de trabalhos, recorrendo-se, para o efeito, ao

software informático “Microsoft Office Project”.

Relativamente ao plano de trabalhos que integra a proposta em anexo a este relatório,

foram tidas em atenção as exigências estipuladas no programa de concurso, sendo

elas as a seguir mencionadas:

� Escalonamento dos trabalhos ao longo do prazo contratual;

� Ter em conta para efeitos da elaboração do programa que, provavelmente, a

consignação será efectuada no início do mês de Março de 2008.

Importa referir que o plano de trabalhos elaborado e apresentado na fase de concurso

não é, geralmente, levado ao preciosismo, devendo todavia permitir uma leitura

adequada do desenvolvimento das diversas actividades que integram a empreitada.

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Em caso de adjudicação proceder-se-á à actualização e pormenorização do plano de

trabalhos a utilizar em obra, como elemento essencial do planeamento de produção e

que servirá de apoio ao controlo da obra.

� Plano de mão-de-obra

Este plano deverá reflectir a carga de mão-de-obra estimada para a execução da obra,

contendo informação relativa às diferentes equipas e sua composição, em harmonia

com o plano de trabalhos.

� Plano de equipamento

À semelhança do plano de mão-de-obra, também o plano de equipamento deverá ser

elaborado de acordo com o estabelecido no plano de trabalhos, fazendo a indicação

qualitativa e quantitativa dos diversos equipamentos a utilizar num determinado

espaço de tempo.

3.5.3.5 – Plano de pagamentos

O plano de pagamentos é o documento que contém a previsão, quantitativa e

escalonada no tempo, do valor dos trabalhos a realizar pelo empreiteiro, na

periodicidade definida para os pagamentos a efectuar pelo dono da obra, de acordo

com o plano de trabalhos apresentado.

Uma vez elaborado o plano de trabalhos e consequentemente distribuídas as diversas

tarefas ao longo do tempo e conhecido o preço final de cada uma delas, conhecer-se-á

o custo efectivo numa dada unidade de tempo, bastando, para tal, fazer o somatório

do custo das tarefas executadas no intervalo de tempo considerado. Geralmente é

utilizado o mês como intervalo de tempo.

Mais concretamente, e a título exemplificativo, se uma tarefa, à qual foi atribuído um

valor “X”, tiver a duração de quatro meses, o valor correspondente a essa tarefa no

primeiro mês será, à priori, dado pela expressão “X/4”. Todavia, na fase de execução,

serão realizadas medições em obra e, às quantidades medidas, aplicar-se-á o preço

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unitário proposto, obtendo-se dessa forma o valor real do custo dessa tarefa no

primeiro mês.

O plano de pagamentos elaborado na fase de concurso constitui apenas uma

aproximação daquilo que ocorrerá efectivamente na fase de execução da obra,

sabendo-se que durante a realização de uma determinada tarefa os gastos, ao longo

do tempo, não serão necessariamente constantes, referindo-se como exemplo as

tarefas para as quais seja necessária a compra de materiais, verificando-se nestas

situações que os maiores gastos se verificarão inicialmente.

3.5.3.6 – Memória justificativa e descritiva

Este é o documento previsto no programa de concurso, em que o concorrente fará a

justificação e descrição do modo de execução da obra posta a concurso.

A memória justificativa e descritiva deverá conter todos os aspectos relevantes para a

execução da empreitada, nomeadamente o enquadramento, as particularidades e as

condicionantes existentes, fazendo referência aos métodos e às técnicas de

construção, assim como aos meios humanos e materiais a utilizar, com indicação

expressa dos aspectos que sejam considerados essenciais à validade da proposta,

obedecendo ao estipulado no programa de concurso.

À semelhança do exposto relativamente ao plano de trabalhos, também na memória

justificativa e descritiva que instrui a proposta para o concurso da empreitada “EN 229

– BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O

LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, se faz referência aos rendimentos estimados em

planeamento para as equipas consideradas, sendo apresentados, designadamente

cálculos justificativos da quantidade de camiões necessários para a execução das

principais actividades.

Os meios e os rendimentos apresentados, em sede da memória descritiva, para as

principais actividades foram calculados tendo em consideração os factores a seguir

mencionados:

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� Rendimento teórico diário (RTD) – Rendimento teórico de cada equipa, tendo

em consideração os rendimentos teóricos dos principais equipamentos

considerados para a actividade em questão;

� Rendimento óptimo diário (ROD) – Rendimento que é obtido através da

afectação do rendimento teórico diário por coeficientes de redução, de forma a

ser considerada uma redução da produtividade devido a:

� Condições climatéricas (C.cl) – Coeficiente que traduz a sensibilidade da

actividade em questão perante os factores climatéricos, designadamente

de pluviosidade e de temperatura atmosférica;

� Coeficiente de avarias (C.av) – Coeficiente que corresponde a eventuais

paragens do equipamento por avarias.

� Rendimento médio utilizado (RMU) – Rendimento geralmente inferior ao

rendimento óptimo diário.

3.5.3.7 – Declaração relativa às subcategorias

Esta declaração constitui o documento onde o concorrente menciona os trabalhos a

efectuar em cada uma das subcategorias e o respectivo valor.

Um alvará de construção encontra-se dividido em cinco categorias, estando

relacionadas cada uma delas com um determinado tipo de obra. Cada categoria

encontra-se, por sua vez, dividida em diversas categorias, correspondendo cada uma

delas a um conjunto de trabalhos a executar.

Numa obra, e dependendo da natureza dos trabalhos que a integram, poderão existir

um ou mais desses conjuntos de trabalhos. Como a cada um deles corresponde uma

subcategoria, basta fazer o enquadramento desses trabalhos em cada subcategoria,

atendendo ao mapa de quantidades, e, elaborada a lista de preços unitários que instrui

a proposta, fazer-lhes corresponder o respectivo valor.

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Relativamente ao concurso da empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE

DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, apenas

é exigida a 1.ª subcategoria, relativa a “vias de circulação rodoviária e aeródromos”,

da 2.ª categoria, referente a “Vias de comunicação, obras de urbanização e outras

infra-estruturas”, a qual tem de ser de classe que cubra o valor global da proposta,

pelo que os trabalhos a mencionar nesta declaração são todos os trabalhos previstos

no projecto e o valor correspondente a mencionar é o valor total da proposta

apresentada, devidamente salvaguardada a abrangência deste valor pela classe

correspondente indicada no alvará.

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CAPÍTULO IV - Orçamentação

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4.1 – Introdução

De uma forma breve, pode dizer-se que a orçamentação, na perspectiva do

empreiteiro, consiste no cálculo dos custos para a execução de uma obra, salientando-

se que quanto mais detalhado for um orçamento, mais ele se aproximará do custo

real.

Elaborar um orçamento é um processo complexo que engloba toda a recolha de

informação disponível relacionada com a finalidade do projecto e com o consumo

esperado dos recursos necessários.

Desta forma, o orçamento resultará da multiplicação do somatório das diversas

quantidades de trabalho pelo preço unitário de cada uma delas.

Tratando-se da elaboração de propostas para concursos de obras públicas, o

orçamento assume a designação de orçamento comercial, destacando-se, entre as

suas funções, as que a seguir se apresentam:

� Constituir uma das principais partes da proposta a apresentar;

� Integrar a documentação contratual entre o empreiteiro e o dono da obra;

� Servir de base para a precisão e controlo dos meios de produção.

Importa enfatizar o facto de o orçamento constituir um instrumento condicionante da

angariação de obras e dos seus resultados financeiros.

Durante o período de estágio foram realizados diversos orçamentos de obras públicas,

tendo sido seguida, em todos eles, a metodologia descrita neste capítulo.

4.2 – Estrutura de custos

4.2.1 – Conceito e representação da estrutura de custos

A estrutura de custos consiste num processo de divisão dos vários encargos que uma

empresa de construção tem, de forma a optimizar a elaboração de um orçamento.

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Na Figura 7 encontra-se, sucintamente, representada a estrutura de custos:

Figura 7 – Estrutura de custos.

� P.UNIT - Preço unitário;

� CT - Custo total;

� MLR - Margem de lucro e risco.

� CT - Custo total;

� CD - Custos directos;

� CE - Custo de estaleiro;

� CI - Custos indirectos.

� CD - Custos directos;

� C.MO - Custos de mão-de-obra;

� C.MAT - Custos dos materiais;

� C.EQ - Custos dos equipamentos.

PREÇO UNITÁRIO

CUSTOS DIRECTOS

CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA

CUSTOS DOS MATERIAIS

CUSTOS DOS EQUIPAMENTOS

CUSTOS DE ESTALEIRO

CUSTOS INDIRECTOS

MARGEM DE LUCRO E RISCO

P.UNIT = CT + MLR

CT = CD + CE + CI

CD = C.MO + C.MAT + C.EQ

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75

4.2.2 – Custos directos

Os custos directos são os que, directamente, se consideram implicados na execução

dos trabalhos, como a seguir se indica:

� Custos da mão-de-obra directamente produtiva;

� Custos de materiais;

� Custos de equipamentos directamente utilizados na realização dos trabalhos.

4.2.3 – Composição de custos directos

4.2.3.1 – Mão-de-obra

O custo da mão-de-obra é determinado de acordo com o registo de vencimentos da

empresa, por categorias profissionais e em conformidade com o Acordo Colectivo de

Trabalho.

Para o cálculo dos custos da mão-de-obra por unidade de medição deve atender-se ao

conceito de “rendimento de mão-de-obra” que traduz a quantidade de tempo de

trabalhador necessária para a realização de uma unidade de trabalho.

Pode também considerar-se o inverso do rendimento, designado por “produtividade da

mão-de-obra” que traduz a quantidade de trabalho produzida por determinada num

dado período de tempo.

Os rendimentos dos operários são estimados com base nos dados estatísticos

existentes na empresa. Esta informação assume um papel determinante na elaboração

dos custos, na medida em que dela depende a optimização dos mesmos, sendo que

quanto mais pormenorizada for a informação estatística, mais precisão existirá na

determinação dos custos, ou seja, menor será a distância entre os custos estimados na

fase de elaboração da proposta e os custos reais na fase de execução da obra.

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76

Os custos de mão-de-obra são calculados através da seguinte expressão:

� n – Número de operários que realizam a tarefa;

� RMO,i – Rendimento do operário i;

� SMO,i – Salário do operário i.

� V,i – Vencimento horário do operário i;

� E – Percentagem dos encargos (férias, feriados, seguro, subsídios, etc.).

� VM – Vencimento mensal do operário i;

� NHST – Número de horas de trabalho semanal.

4.2.3.2 – Materiais

O custo dos materiais é obtido junto dos fornecedores, cujo valor reporta à unidade de

medição relativa ao material em questão, obtendo-se, assim, o seu custo por unidade

de medição.

Desta forma, o somatório dos custos da totalidade dos materiais, tendo em atenção as

unidades a que os preços unitários se referem, constitui o custo total dos materiais

necessários para uma determinada operação.

n

C.MO = ∑ (RMO,i X SMO,i) i = 1

SMO,i = V,i X (1 + E)

12 X VM V,i = NHST X 52

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77

Os custos dos materiais são calculados através da seguinte expressão:

� C.MAT,j – Custo do material j necessário para uma unidade de tarefa;

� RM,j – Rendimento do material j, ou seja a quantidade do material j necessária

à realização de uma unidade de tarefa. Este valor deverá incluir um ligeiro

agravamento para desperdícios;

� CM,j – Custo de uma unidade do material j, incluindo transporte e aplicação.

O conjunto de todos os materiais necessários para a execução de uma tarefa terá o

custo representado pela seguinte expressão:

� m – Número de materiais necessários à execução de uma unidade de tarefa.

4.2.3.3 – Equipamentos

Dada a diversidade de equipamentos necessários para a realização dos trabalhos,

torna-se necessário escolher o equipamento mais adequado para a realização de uma

determinada tarefa, sendo que essa escolha assume um papel preponderante no

decorrer de toda a obra, determinando o grau de mecanização desta, assim como a

sua execução nas melhores condições de prazo e de custo.

O custo dos equipamentos é calculado em função do número de equipamentos

necessários para a realização de uma tarefa, do rendimento médio, ou da

produtividade, de cada equipamento e do seu custo horário.

A empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda, dispõe de dados

estatísticos relativos aos custos horários de utilização dos equipamentos.

C.MAT,j = RM,j X CM,j

m

C.MAT = ∑ (RM,j X CM,j) j = 1

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78

Com base nestes valores, o cálculo dos custos do equipamento por unidade de

medição de uma determinada tarefa baseia-se no conceito de produtividade da

máquina, que traduz a quantidade de trabalho produzida por essa máquina numa dada

unidade de tempo.

Desta forma, conhecido o custo horário de utilização de um determinado equipamento,

o seu custo por unidade de medição é fornecido pela seguinte expressão:

� C.EQ,l – Custo do equipamento l necessário para uma unidade de tarefa;

� CHU,l – Custo horário de utilização do equipamento l necessário para uma

unidade de tarefa;

� Pd,l – Produtividade do equipamento.

O conjunto de todos os equipamentos necessários para a execução de uma tarefa terá

o custo representado pela seguinte expressão:

� r – Número de equipamentos necessários à execução uma unidade de tarefa.

Na empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda, os valores dos

custos e encargos de mão-de-obra e equipamento são disponibilizados em tabelas

elaboradas com base em dados estatísticos da própria empresa e é neles que o sector

de orçamentação se baseia.

C.EQ,l = CHU,l

Pd,l

r

C.EQ = ∑ CHU,l l = 1 Pd,l

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Apresenta-se na Figura 8 um excerto de uma folha de orçamento utilizada na empresa.

Figura 8 – Folha de orçamento.

Mão-de-obra Materiais Equipamentos C. I. MLR P. Unit Preço Venda (€)

Art Designação Unid Quant Custo (€) P. Unit. (€) Custo (€) % % (€)

Total

parcial TOTAL

1 X

1.2 X1 ml 52,00 1,28 8,59 3,36 15 12 17,04 886,09

1.3 … … … … … … 15 12 … 954,01

1.4 … … … … … … 15 12 … 273,37

2.113,47

2 Y

2.1 … … … … … … 15 12 … 766,40

2.2 … … … … … … 15 12 … 590,04

1.356,44

TOTAL DA PROPOSTA 3.469,91

4.2.4 – Custos de estaleiro

Os custos de estaleiro incluem os custos destinados à mão-de-obra, equipamentos e

instalações que, embora necessários para a execução da obra, não se enquadram

facilmente nos custos directos associados às diversas tarefas.

Estes custos englobam, entre outros, os relacionados com:

� A exploração do estaleiro, designadamente água, electricidade e telefone;

� Os equipamentos não contabilizados nos custos directos, nomeadamente

vedações, placas informativas e identificativas, gruas e central de betuminosos;

� As viaturas para transporte de pessoal ou de carga.

Normalmente, o valor correspondente aos custos de estaleiro é contabilizado no

capítulo “Estaleiro”.

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4.2.5 – Custos indirectos

Os custos indirectos correspondem a uma percentagem do valor dos encargos gerais

da empresa, destinados a cobrir as despesas não específicas de cada obra, necessárias

à manutenção da estrutura administrativa e técnica da empresa, materializando-se

numa percentagem do somatório dos custos de estaleiro e custos de produção ou

custo directo total, integrando, entre outros, os a seguir apresentados:

� Vencimento do pessoal administrativo e técnico não directamente ligado às

obras;

� Gastos de exploração e manutenção da sede social;

� Vencimentos da gerência;

� Despesas de consumo corrente;

� Encargos financeiros;

� Despesas gerais do estaleiro;

� Encargos financeiros resultantes do contrato;

� Gastos de adjudicação e garantias bancárias.

4.2.6– Margem de lucro e risco

A margem de lucro e risco é um valor fixo que é somado ao custo total e que engloba

o lucro da empresa e o valor do risco inerente ao montante a investir ao longo da

execução da obra.

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CAPÍTULO V - Fecho e entrega da proposta

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5.1 – Modo de apresentação dos documentos e da proposta

O modo de apresentação dos documentos de habilitação dos concorrentes e dos

documentos que instruem a proposta é estabelecida no ponto 17 do programa de

concurso.

Posto isto, e utilizando o programa de concurso referente à empreitada “EN 229 –

BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O

LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, é especificado o seguinte:

� “Os documentos são obrigatoriamente redigidos na língua portuguesa e serão

apresentados no original ou em cópia simples. Porém, quando, pela sua própria

natureza ou origem, estiverem redigidos noutra língua, deve o concorrente

fazer acompanhá-los de tradução devidamente legalizada, …”;

� “… quando haja dúvidas fundadas acerca do seu conteúdo ou autenticidade,

pode ser exigida a exibição de original ou documento autenticado para

conferência, devendo para o efeito ser fixado um prazo razoável não inferior a

cinco dias úteis”;

� “Todos os documentos que devam ser emitidos pelo concorrente serão

assinados pelo mesmo, indicando, se se tratar de pessoa colectiva, a qualidade

em que assina. Os documentos podem também ser assinados por procurador,

devendo, neste caso, juntar-se procuração que confira a este último poderes

para o efeito, …”;

� “É obrigatório que todos os documentos, quando formados por mais de uma

folha, devam constituir fascículos indecomponíveis com todas as páginas

numeradas, criados por processo que impeça a separação ou acréscimo de

folhas, devendo a primeira página escrita de cada fascículo mencionar o

número total de folhas que o mesmo integra”;

� “Os documentos de habilitação dos concorrentes devem ser encerrados em

invólucro opaco, fechado e lacrado, no rosto do qual deve estar escrita a

palavra «Documentos», indicando-se o nome ou denominação social do

concorrente e a designação da empreitada”;

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83

� “Em invólucro com as características indicadas no número anterior devem ser

encerrados a proposta e os documentos que a instruam, no rosto do qual deve

estar escrita a palavra «Proposta», indicando-se o nome ou denominação social

do concorrente e a designação da empreitada”;

� “Os invólucros a que se referem os números anteriores são encerrados num

terceiro, igualmente opaco, fechado e lacrado, que se denominará «Invólucro

exterior», indicando-se o nome ou denominação social do concorrente, a

designação da empreitada e a entidade que a colocou a concurso, para ser

remetido sob registo e com aviso de recepção, ou entregue contra recibo, à

entidade competente”.

5.2 – Entrega da proposta

A entrega de toda a documentação deverá ser efectuada impreterivelmente até à hora

e data limite fixada no programa de concurso, na morada aí indicada, contra recibo, ou

remetida por correio, sob registo e aviso de recepção.

No caso de a proposta ser enviada por correio, o concorrente será o único responsável

pelos atrasos que, eventualmente, possam verificar-se, ficando impedido de apresentar

qualquer reclamação, na hipótese de a entrada dos documentos se verificar depois de

esgotado o prazo de entrega das propostas.

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CAPÍTULO VI - Abertura das propostas e notificação dos

resultados

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6.1 – Acto público de abertura das propostas

O acto público do concurso, também vulgarmente designado por “abertura das

propostas”, decorre perante uma comissão composta por, pelo menos, três membros,

designados pelo dono da obra e dos quais um servirá de presidente.

De tudo o que ocorrer no acto público é lavrada acta por um funcionário designado

para servir de secretário da comissão, a qual será subscrita por este e assinada pelo

presidente.

O acto inicia-se com a leitura do anúncio do concurso, bem como da súmula dos

esclarecimentos prestados pelo dono da obra sobre a interpretação do processo de

concurso, do projecto e do caderno de encargos, declarando-se as datas em que

tenham sido publicadas, seguindo-se a leitura, em voz alta, da lista dos concorrentes,

elaborada de acordo com a entrada das propostas.

A abertura dos invólucros exteriores é realizada pela ordem da sua entrada nos

serviços do dono da obra, extraindo-se os dois invólucros contidos em cada um.

Pela mesma ordem se faz a abertura dos invólucros que contenham exteriormente a

indicação «Documentos», sendo os documentos nele contidos rubricados por, pelo

menos, dois membros da comissão, sendo uma das rubricas obrigatoriamente a do

presidente.

Cumpridas estas formalidades, a comissão, em sessão privada, delibera sobre a

habilitação dos concorrentes, após verificação dos elementos por eles apresentados no

invólucro «Documentos», reabrindo, em seguida, a sessão para se indicarem os

concorrentes admitidos e os excluídos, bem como as razões da sua exclusão.

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São excluídos, nesta fase, os concorrentes que:

� Não tenham apresentado todos os documentos de habilitação de apresentação

obrigatória ou que, havendo-os apresentado, o fizeram depois do termo do

prazo fixado para a presentação das propostas;

� Não apresentem os documentos redigidos em língua portuguesa ou

acompanhados de tradução devidamente legalizada.

A comissão admite condicionalmente os concorrentes cujos documentos sejam

apresentados com preterição de formalidades não essenciais, devendo, porém, tais

irregularidades ser sanadas no prazo de dois dias, sob pena de ficar sem efeito a

admissão e serem excluídos do concurso.

É fixado um prazo, pela comissão, durante o qual os concorrentes ou os seus

representantes podem examinar os documentos apresentados, para efeitos de

fundamentação de eventuais reclamações contra as deliberações de exclusão e as de

admissão.

Sempre que das deliberações atrás referidas for apresentada reclamação, a comissão

decidi-la-á imediatamente.

Procede-se, em seguida, à abertura dos invólucros que contêm as propostas dos

concorrentes admitidos e pela mesma ordem que estes se encontram mencionados na

respectiva lista.

Lidas as propostas, a comissão procede ao seu exame formal, em sessão privada, e

delibera sobre a sua admissão, não sendo admitidas as propostas que:

� Não estejam instruídas com todos os documentos exigidos no programa de

concurso;

� Não estejam redigidas em língua portuguesa ou acompanhadas de tradução

legalizada;

� Careçam dos elementos constantes do modelo aplicável;

� Tratando-se de proposta condicionada, contenha alterações de cláusulas do

caderno de encargos não admitidas no programa de concurso.

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87

A comissão fixa um prazo durante o qual os concorrentes ou os seus representantes

podem examinar qualquer proposta, para efeitos de fundamentação de eventuais

reclamações contra as deliberações de admissão e as de não admissão de propostas,

devendo a comissão decidir imediatamente, em caso de reclamações feitas por

qualquer interessado.

Na lista dos concorrentes é feita menção da exclusão de qualquer concorrente ou da

não admissão de qualquer proposta e das razões que fundamentaram estes actos, do

preço total sem imposto sobre o valor acrescentado constante de cada uma das

propostas admitidas e de tudo o mais que a comissão julgue conveniente.

Cumpridas as formalidades atrás referidas, a comissão procede à leitura da acta,

decidindo, de imediato, quaisquer reclamações que sobre esta sejam apresentadas,

dando, em seguida, por terminado o acto público do concurso.

6.2 – Notificação do resultado da análise das propostas

Compete à comissão de análise, salvo disposições em contrário do dono da obra, a

notificação por escrito, aos concorrentes, da deliberação da análise das propostas.

O relatório elaborado por esta comissão deverá conter o critério, pré-estabelecido no

programa de concurso, de adjudicação das propostas, fazendo referência à

classificação obtida pelos concorrentes nos factores e sub-factores alvos de apreciação,

sendo estes ponderados tendo em conta a decomposição e a metodologia previstas no

programa de concurso, sendo atribuídas a cada proposta uma pontuação em função da

apreciação dos aspectos integrantes de cada um deles.

Antes de proceder à adjudicação, o dono da obra deverá efectuar a audiência prévia

escrita de todos os concorrentes admitidos, tendo estes a possibilidade de se

pronunciarem sobre a mesma no prazo de dez dias, após a notificação.

Relativamente ao concurso “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE

(CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, não houve lugar

ao provimento desta formalidade, pelo facto de, face ao exposto nos pontos 3.4.3.15 e

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88

6.1 deste relatório, referentes respectivamente ao valor para efeito do concurso e acto

público de abertura das propostas, a comissão de análise ter sido confrontada com o

facto de todas as propostas apresentadas excederem consideravelmente, em valor, o

preço base do concurso, ou seja o valor para efeito do concurso estipulado no

programa de concurso.

Posto isto, e nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 107.º do Decreto-Lei n.º

59/99, de 2 de Março, o dono da obra decidiu pela não adjudicação e pela interrupção

do concurso, tendo procedido à comunicação dessa deliberação, por escrito, a todos os

concorrentes e à respectiva publicação no Diário da República, conforme os

documentos constantes dos Anexos III e IV, respectivamente.

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CAPÍTULO VII - Código dos contratos públicos

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7.1 – Introdução

Conforme referido no ponto 3.2.1 deste relatório, relativo à legislação aplicável, o

Regime Jurídico das Empreitadas de Obras Públicas, Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de

Março, foi revogado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, que aprova o

Código dos Contratos Públicos, doravante designado por CCP, com entrada em vigor

no dia 30 de Julho de 2008 e que estabelece a disciplina aplicável à contratação

pública e o regime substantivo dos contratos públicos que revistam a natureza de

contrato administrativo.

O CCP é um diploma que regula duas grandes matérias relativas aos contratos

públicos, a saber:

� A sua formação, isto é, os procedimentos a cumprir para se celebrar um

contrato público, como por exemplo um concurso público ou um ajuste directo.

Estes procedimentos decorrem desde o momento em que é tomada a decisão

de contratar até ao momento em que o contrato é outorgado. Esta matéria é

comummente designada, em Portugal, por contratação pública;

� A sua execução, ou seja, as regras que integram o regime substantivo dos

contratos públicos e conformam as relações jurídicas contratuais. São aspectos

da execução do contrato, designadamente as obrigações das partes e o

respectivo cumprimento ou incumprimento, assim como a modificação do

contrato, entre outros.

Neste capítulo pretende-se fazer o enquadramento geral das regras da contratação

pública, com especial referência aos procedimentos pré-contratuais e suas

formalidades previstas no CCP, não estando contempladas as especificidades dos

regimes nele expressamente estipulados, pelo que a explanação aqui efectuada não

dispensa a consulta desse código.

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91

7.2 – Plataformas electrónicas e portal dos contratos públicos

Uma das grandes novidades introduzidas pelo CCP é a alteração relativa ao veículo

utilizado como suporte físico de todo o processo de contratação pública. Durante o

período de vigência do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, o processamento a

montante e a jusante da outorga do contrato era realizado em suporte de papel.

Com a entrada em vigor do CCP, o processamento a montante do acto de outorga do

contrato passa a ser efectuado com recurso a sistemas de informação electrónicos,

designadamente através de plataformas electrónicas, exceptuando-se o período

transitório, durante o qual as entidades adjudicantes poderão optar pelo tradicional

suporte de papel.

As plataformas electrónicas têm como objectivo integrar, por via electrónica, os

processos entre as empresas concorrentes e as entidades adjudicantes. Neste

momento estão disponíveis três plataformas electrónicas, sendo atribuída à entidade

adjudicante a faculdade de optar pela que se lhe afigure mais conveniente.

O portal dos contratos públicos constitui a porta de acesso aos sistemas de informação

que permitem a recepção, a organização e o tratamento de dados relativos à formação

e à execução dos contratos públicos referentes à locação ou aquisição de bens móveis,

à aquisição de serviços, às empreitadas ou concessões de obras públicas e às

concessões de serviços públicos.

As bases de dados ligadas ao portal serão alimentadas progressivamente pela

informação transmitida a partir do Diário da República Electrónico, das plataformas

electrónicas ou introduzida directamente no portal dos contratos públicos.

Este portal tem por função centralizar a informação mais importante relativa a todos os

procedimentos pré-contratuais, os quais, de acordo com o CCP, são obrigatoriamente

desmaterializados. O portal configura, desta forma, um espaço virtual onde são

publicados os elementos referentes à formação e execução dos contratos públicos,

permitindo o seu acompanhamento e monitorização.

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7.3 – Enquadramento geral das regras da contratação pública

7.3.1 – Aplicabilidade das regras da contratação pública

As regras da contratação pública previstas no CCP aplicam-se a todo o sector público

administrativo tradicional, designadamente os a seguir enumerados:

� Estado;

� Regiões Autónomas;

� Autarquias Locais;

� Institutos Públicos;

� Fundações Públicas;

� Associações Públicas.

Todos os contratos a celebrar por uma das entidades pertencentes ao sector público

estão sujeitas às regras do CCP, independentemente do seu valor.

As regras da contratação pública aplicam-se, ainda, ao sector empresarial do Estado,

das Regiões Autónomas e das Autarquias Locais, quando as empresas actuem fora da

lógica do mercado e da livre concorrência. Todavia, estas entidades empresariais

apenas estão sujeitas às regras da contratação pública previstas no CCP aquando da

formação dos contratos a seguir indicados:

� Contratos de empreitada de obras públicas;

� Contratos de concessão de obras e de serviços;

� Contratos de locação e aquisição de bens;

� Contratos de aquisição de serviços.

As regras da contratação pública aplicam-se também a entidades privadas que actuem

nos sectores especiais da água, da energia, dos transportes e dos serviços postais,

sempre que essas entidades sejam detentoras de direitos especiais ou exclusivos.

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Tendencialmente, as regras da contratação pública previstas no CCP aplicam-se a todo

e qualquer contrato que as entidades adjudicantes pretendam celebrar, qualquer que

seja a sua designação ou natureza, entendendo-se por entidades adjudicantes as

entidades às quais se apliquem as regras da contratação pública.

7.3.2 – Procedimentos pré-contratuais

7.3.2.1 – Tipos de procedimentos

O CCP estabelece os seguintes tipos de procedimentos:

� Ajuste directo;

� Concurso público;

� Concurso limitado por prévia qualificação;

� Procedimento de negociação;

� Diálogo concorrencial.

7.3.2.2 – Ajuste directo

O ajuste directo é um procedimento pré-contratual através do qual a entidade

adjudicante convida, directamente, uma ou várias entidades à sua escolha para

apresentarem uma proposta.

O CCP permite que a entidade adjudicante convide apenas uma única entidade e não

estabelece qualquer limite máximo de entidades a convidar.

O procedimento de ajuste directo pode ser utilizado para a formação dos seguintes

contratos:

� Empreitadas de obras públicas de valor inferior a 150 000 euros;

� Aquisições de bens e serviços de valor inferior a 75 000 euros;

� Outros contratos de valor inferior a 100 000 euros.

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Pode ainda recorrer-se ao ajuste directo, para a formação de contratos de qualquer

valor, quando se verifiquem determinadas razões materiais expressamente

identificadas no CCP, designadamente as a seguir apresentadas:

� Casos de urgência imperiosa;

� Quando apenas existe um único fornecedor ou prestador;

� Quando um anterior concurso tenha ficado “deserto”.

Seguidamente são indicadas as duas principais novidades em matéria de ajuste

directo:

� Não podem ser convidadas a apresentar propostas empresas com as quais a

mesma entidade adjudicante já tenha celebrado, nesse ano económico ou nos

dois anos económicos anteriores, contratos cujo objecto seja idêntico ou

abranja prestações do mesmo tipo e cujo preço contratual acumulado seja igual

ou inferior aos limites do ajuste directo, ou seja, 150 000 ou 1 000 000 euros

nas empreitadas de obras públicas, consoante a entidade adjudicante e 75 000

ou 206 000 euros nas aquisições de bens e serviços, consoante a entidade

adjudicante;

� A celebração de quaisquer contratos na sequência de ajuste directo deve ser

publicitada, pela entidade adjudicante, num dos portais disponíveis.

O CCP prevê um procedimento de ajuste directo ultra-simplificado para aquisição ou

locação de bens móveis ou de aquisição de serviços cujo preço contratual não seja

superior a 5 000 euros. Trata-se de um procedimento que dispensa quaisquer

formalidades e em que a entidade adjudicante se limita a conferir a factura

comprovativa da aquisição.

7.3.2.3 – Concurso público

O concurso público é um procedimento pré-contratual que permite a celebração de

contratos de qualquer valor, excepto quando os respectivos anúncios não sejam

publicados no Jornal Oficial da União Europeia.

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Relativamente ao concurso público, uma das principais novidades do CCP é o

desaparecimento do acto público, em consequência da desmaterialização das

formalidades anteriormente existentes e em virtude de apenas o adjudicatário ter a

obrigação de apresentar os documentos de habilitação.

Nos contratos de concessão de obras públicas e de concessão de serviços públicos a

entidade adjudicante pode adoptar uma fase de negociação.

Se o anúncio do concurso público for apenas publicado em Portugal, só poderão ser

celebrados contratos de valor inferior ao dos limiares comunitários, ou seja, 5 150 000

euros nas empreitadas de obras públicas.

Se o anúncio do concurso público também for publicado no Jornal Oficial da União

Europeia, os contratos podem ser de qualquer valor.

7.3.2.4 – Concurso limitado por prévia qualificação

O concurso limitado por prévia qualificação é um procedimento pré-contratual que

permite a celebração de contratos de qualquer valor, excepto quando os respectivos

anúncios não sejam publicados no Jornal Oficial da União Europeia.

No caso de o anúncio do concurso limitado por prévia qualificação ser apenas

publicado em Portugal, apenas poderão ser celebrados contratos de valor inferior ao

dos limiares comunitários, ou seja, 5 150 000 euros nas empreitadas de obras

públicas.

No caso de o anúncio do concurso limitado por prévia qualificação ser também

publicado no Jornal Oficial da União Europeia, os contratos podem ser de qualquer

valor.

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7.3.2.5 – Procedimento de negociação

O procedimento de negociação pode ser adoptado para a celebração dos contratos a

seguir indicados:

� Contratos de empreitada de obras públicas, contratos de locação ou de

aquisição de bens móveis e contratos de aquisição de serviços, desde que, em

anterior concurso público ou concurso limitado por prévia qualificação cujo

anúncio tenha sido publicado no Jornal Oficial da União Europeia, ou em

anterior diálogo concorrencial, todas as propostas apresentadas tenham sido

excluídas e o caderno de encargos não seja substancialmente alterado em

relação ao daquele procedimento;

� Contratos cuja natureza ou condicionalismos da prestação que constitui o seu

objecto impeçam totalmente a fixação prévia e global de um preço base no

caderno de encargos;

� Contratos de empreitada de obras públicas a realizar apenas para fins de

investigação, de experimentação, de estudo ou de desenvolvimento, desde que

a realização dessas obras não se destine a assegurar a viabilidade económica

das mesmas ou a amortizar os custos daqueles fins;

� Contratos de aquisição de serviços, nomeadamente de natureza intelectual;

� Contratos para cuja celebração pode ser adoptado, ao abrigo do disposto na

alínea e) do n.º1 do artigo 29.º do CCP.

7.3.2.6 – Diálogo concorrencial

O diálogo concorrencial consiste num novo procedimento introduzido pelo direito

comunitário, podendo apenas ser utilizado para a formação de contratos

particularmente complexos, em que a entidade adjudicante necessite de estabelecer

um diálogo com os potenciais interessados para conseguir elaborar o próprio caderno

de encargos.

O CCP considera particularmente complexos os contratos relativamente aos quais seja

objectivamente impossível a verificação de uma das seguintes situações:

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� Definir a solução técnica adequada;

� Definir os meios técnicos aptos a concretizar a solução;

� Definir a estrutura jurídica ou financeira inerente ao contrato a celebrar.

7.3.3 – Publicação dos anúncios dos procedimentos

Todos os anúncios dos procedimentos pré-contratuais serão publicados no Diário da

República Electrónico e, simultaneamente, serão publicados no portal dos contratos

públicos, exceptuando-se os casos de ajuste directo, que não necessitam de anúncio

prévio.

Deverá ser feita a publicação no Jornal Oficial da União Europeia, dos anúncios

relativos aos procedimentos para os quais a entidade adjudicante pretender celebrar

contrato de empreitada de obras públicas, de locação ou aquisição de bens móveis ou

de aquisição de serviços, de valor igual ou superior aos limites comunitários,

designadamente 5 150 000 euros, no caso de empreitadas.

No caso de contratos de concessão de obras públicas será sempre obrigatória a

publicação do anúncio do concurso público, do concurso limitado ou do procedimento

de negociação no Jornal Oficial da União Europeia.

7.3.4 – Peças dos procedimentos

7.3.4.1 – Tipos de peças

As peças dos procedimentos, de acordo com o estatuído no n.º 1 do artigo 40.º do

CCP, são as que a seguir se indicam:

� No ajuste directo, o convite à apresentação das propostas e o caderno de

encargos;

� No concurso público, o programa do procedimento e o caderno de encargos;

� No concurso limitado por prévia qualificação, o programa do procedimento, o

convite à apresentação das propostas e o caderno de encargos;

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� No procedimento de negociação, o programa do procedimento, o convite à

apresentação das propostas e o caderno de encargos;

� No diálogo concorrencial, o programa do procedimento, o convite à

apresentação das soluções, o convite à apresentação das propostas, a memória

descritiva e o caderno de encargos.

7.3.4.2 – Programa do procedimento

De acordo com o disposto no artigo n.º 41 do CCP, define-se o programa do

procedimento como o regulamento que define os termos a que obedece a fase de

formação do contrato até à sua celebração.

A definição de programa do procedimento é em tudo similar à definição de programa

de concurso existente na anterior legislação, salientando-se o facto de o CCP,

contrariamente ao Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, não estabelecer um

programa do procedimento tipo.

7.3.4.3 – Caderno de encargos

No artigo 42.º do CCP, define-se o caderno de encargos como a peça do procedimento

que contém as cláusulas a incluir no contrato a celebrar.

À semelhança do referido relativamente ao programa do procedimento, também a

definição de caderno de encargos é em tudo semelhante à definição consagrada na

anterior legislação, enfatizando-se o facto de o CCP, contrariamente ao Decreto-Lei n.º

59/99, de 2 de Março, não estabelecer um caderno de encargos tipo.

7.3.5 – Obtenção das peças dos procedimentos

As peças dos procedimentos, designadamente o programa do procedimento e o

caderno de encargos, estarão disponíveis para download na plataforma electrónica

utilizada pela entidade adjudicante.

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Durante o período transitório de um ano contado da data de entrada em vigor do CCP,

ou seja, até 30 de Julho de 2009, as entidades adjudicantes poderão optar por divulgar

as peças dos procedimentos num sítio da Internet por si utilizado.

7.3.6 – Prestação de esclarecimentos sobre as peças do procedimento

As plataformas electrónicas utilizadas pelas entidades adjudicantes encontram-se

preparadas para permitir efectuar os pedidos de esclarecimentos dirigidos à entidade

adjudicante e a comunicação, por parte desta ao concorrente, dos respectivos

esclarecimentos.

7.3.7 – Preço base

Quando o contrato a celebrar implique o pagamento de um preço, o preço base é,

segundo o n.º 1 do artigo 47.º do CCP, o preço máximo que a entidade adjudicante se

dispõe a pagar pela execução de todas as prestações que constituem o seu objecto.

Relativamente ao preço base importa destacar a diferença de conceitos verificada

entre o CCP e o antigo Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, na medida em que

tradicionalmente o preço base, ou valor para efeito do concurso, correspondia ao valor

estimado para a execução da obra e que servia de referência, ao concorrente, para o

cálculo do valor da proposta a apresentar.

7.3.8 – Documentos de habilitação

Outra das novidades introduzidas pelo CCP prende-se com a não exigência de

apresentação dos documentos de habilitação na fase apresentação das propostas.

Apenas ficará obrigado a fazê-lo o concorrente a quem for comunicada a intenção de

adjudicação da obra.

Os documentos de habilitação a serem apresentados pelo adjudicatário, nos

procedimentos de formação de quaisquer contratos, encontram-se enumerados no

artigo 81.º do CCP.

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7.3.9 – Proposta e documentos da proposta

A proposta é a declaração pela qual o concorrente manifesta à entidade adjudicante a

sua vontade de contratar e o modo pelo qual se dispõe a fazê-lo.

De acordo com o disposto no artigo 57.º do CCP, a proposta é constituída pelos

seguintes elementos:

� Declaração do concorrente de aceitação do conteúdo do caderno de encargos,

elaborada em conformidade com o modelo do anexo I do CCP;

� Documentos que, em função do objecto do contrato a celebrar e dos aspectos

da sua execução submetidos à concorrência pelo caderno de encargos,

contenham os atributos da proposta, de acordo com os quais o concorrente se

dispõe a contratar;

� Documentos exigidos pelo programa do procedimento que contenham os

termos ou condições, relativos a aspectos da execução do contrato não

submetidos à concorrência pelo caderno de encargos, aos quais a entidade

adjudicante pretende que o concorrente se vincule;

� Documentos que contenham os esclarecimentos justificativos da apresentação

de um preço anormalmente baixo, quando esse preço resulte, directa ou

indirectamente, das peças do procedimento.

No caso de procedimentos de formação de contrato de empreitada ou de concessão de

obras públicas, a proposta deverá ainda ser constituída pelos elementos a seguir

indicados:

� Uma lista de preços unitários de todas as espécies de trabalho previstas no

projecto de execução;

� Um plano de trabalhos quando o caderno de encargos seja integrado por um

projecto de execução;

� O projecto de execução quando este tiver sido submetido à concorrência pelo

caderno de encargos.

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Integram também a proposta quaisquer outros documentos que o concorrente

apresente por os considerar indispensáveis.

Relativamente ao plano de trabalhos, importa referir que, segundo o artigo 361.º do

CCP, este documento se destina, com respeito pelo prazo de execução da obra, à

fixação da sequência e dos prazos parciais de execução de cada uma das espécies de

trabalhos previstas e à especificação dos meios com que o empreiteiro se propõe

executá-los, assim como à definição do correspondente plano de pagamentos.

Em analogia, o plano de trabalhos estipulado no CCP corresponderá ao programa de

trabalhos previsto na anterior legislação.

7.3.10 – Apresentação de propostas

A apresentação de propostas pelos concorrentes será feita através de upload na

plataforma electrónica utilizada pela entidade adjudicante, sendo que, durante o

período transitório, a entidade adjudicante pode determinar que as propostas sejam

apresentadas em suporte de papel.

7.3.11 – Análise das propostas

As propostas são analisadas em todos os seus atributos, representados pelos factores

e subfactores que densificam o critério de adjudicação.

7.3.12 – Preço anormalmente baixo

Sempre que o preço base for fixado no caderno de encargos, é considerado, face ao

estipulado no artigo 71.º do CCP, que o preço total resultante de uma proposta é

anormalmente baixo quando este for:

� 40 %, ou mais, inferior àquele, no caso de um procedimento de formação de

um contrato de empreitada de obras públicas;

� 50 %, ou mais, inferior àquele, no caso de um procedimento de formação de

qualquer dos restantes contratos.

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Quando o caderno de encargos não fixar o preço base, o órgão competente para a

decisão de contratar deverá fundamentar a decisão de considerar que o preço total

resultante de uma proposta é anormalmente baixo.

A consagração de medidas preventivas contra a prática de preços anormalmente

baixos das propostas apresentadas pelos concorrentes constitui uma das maiores

inovações do CCP. A legislação anterior era omissa a este respeito, não dispondo de

quaisquer mecanismos de protecção contra a prática de preços anormalmente baixos,

ficando muitas vezes a entidade adjudicante desprotegida contra os diversos riscos da

sub-orçamentação.

7.3.13 – Critério de adjudicação

O artigo 74.º do CCP estipula que a adjudicação será efectuada segundo um dos

critérios a seguir mencionados:

� O da proposta economicamente mais vantajosa para a entidade adjudicante;

� O do mais baixo preço.

Apenas poderá ser adoptado o critério de adjudicação do mais baixo preço quando o

caderno de encargos defina todos os restantes aspectos da execução do contrato a

celebrar, submetendo apenas à concorrência o preço a pagar pela entidade

adjudicante pela execução de todas as prestações que constituem o objecto daquele.

7.3.14 – Acto público dos procedimentos

O acto público deixará de existir, procedendo-se apenas à publicitação da lista de

concorrentes, sendo permitida a consulta electrónica das propostas apresentadas pelos

demais.

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7.3.15 – Consulta da lista de concorrentes e das propostas dos concorrentes

No dia seguinte ao termo do prazo para a apresentação das propostas será publicitada,

na plataforma electrónica utilizada pela entidade adjudicante, uma lista com a

identificação de todos os concorrentes. Cada concorrente possui um registo e uma

palavra-passe que lhe permitirá efectuar a consulta online das propostas dos demais

concorrentes.

7.3.16 – Audiência prévia

O envio do relatório preliminar aos concorrentes, por parte da entidade adjudicante,

bem como a apresentação por estes da sua pronúncia em sede de audiência prévia,

efectuar-se-á através de correio electrónico ou de outro meio de transmissão escrita e

electrónica de dados.

Em todo o caso, as plataformas electrónicas utilizadas pelas entidades adjudicantes

encontram-se preparadas para que a fase de audiência prévia possa ser realizada

directamente na plataforma.

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CAPÍTULO VIII - Conclusão

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A nível pessoal foi possível usufruir das inúmeras oportunidades surgidas ao longo do

estágio para adquirir novos conhecimentos, designadamente através do contacto

directo com pessoas, que com a sua vasta experiência nas mais diversas áreas, se

manifestaram sempre disponíveis para o esclarecimento das dúvidas suscitadas.

O estágio permite aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da formação

académica e colocá-los em prática, para, também assim, ser possível a percepção das

dificuldades, aprender a superá-las e tomar consciência da importância que o rigor e o

conhecimento detêm no exercício da profissão.

Posto isto, e a ser permitida uma sugestão, ela vai no sentido favorável à continuação,

no futuro, da realização de um estágio, seja ele curricular ou profissional, após ou

durante o processo de formação académica.

Durante o período de estágio foram desenvolvidas diversas actividades no âmbito da

engenharia civil, destacando-se as relacionadas com a orçamentação e elaboração de

propostas para concursos de obras públicas, objecto de apresentação e

desenvolvimento neste relatório, sendo possível, deste modo, ampliar o ângulo de

visão e o sentido crítico relativamente à actividade de um engenheiro, nesta área

específica da profissão.

A área da orçamentação e das obras públicas é uma das mais abrangentes da

engenharia civil, não tanto por uma profunda complexidade de conceitos físicos ou

matemáticos, mas porque está sempre associada às particularidades de cada

empreitada e de cada realidade. É possível afirmar que, muitas vezes, a melhor

percepção dos detalhes de uma determinada obra pode conduzir a ganhar o seu

concurso, numa primeira fase, e a cumprir os prazos e obter lucro com a mesma,

numa segunda.

Importa salientar que constituiu uma grande satisfação, poder aprender, trabalhar e

cooperar com a empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda.

Resta referir a sensação de “ter valido a pena” todo o esforço despendido e desejar

que os conhecimentos adquiridos no decorrer da frequência do curso e do estágio,

sejam proporcionadores de um futuro profissional activo e com êxito.

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Bibliografia

- Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas, Decreto-Lei n.º 59/99 de 2 de

Março.

- Lei n.º 163/99 de 14 de Setembro.

- Portaria n.º 104/2001 de 21 de Fevereiro.

- Decreto-Lei n.º 11/2004 de 9 de Janeiro.

- Portaria n.º 994/2004 de 5 de Agosto.

- Código dos Contratos Públicos, Decreto-Lei n.º 18/2008 de 29 de Janeiro.

Sítios da Internet:

www.vortalgov.pt

www.base.gov.pt

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Anexos

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EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E -

EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226)

E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

16.1 – a) Nota justificativa do preço proposto

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EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E -

EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226)

E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

16.1 – b) Lista dos preços unitários, com o ordenamento dos mapas

resumo de quantidades de trabalho

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EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E -

EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226)

E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

16.1 – c) Programa de trabalhos, incluindo:

- Plano de trabalhos;

- Plano de mão-de-obra

- Plano de equipamento

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EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E -

EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226)

E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

16.1 – d) Plano de pagamentos

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EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E -

EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226)

E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

16.1 – e) Memória justificativa e descritiva

do modo de execução da obra

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EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E -

EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226)

E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

16.1 – f) Declaração do concorrente que mencione os trabalhos a

efectuar em cada uma das subcategorias

e o respectivo valor

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

Anexo I – Cópia do anúncio no Boletim de Informações

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

Anexo II – Fax dirigido à EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E., a

solicitar a reserva de um exemplar do processo de concurso

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

Anexo III – Comunicação escrita da deliberação do Concelho de

Administração da EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A., sobre a

anulação do concurso

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

Anexo IV – Cópia do anúncio, publicado no Diário da República,

relativo à anulação do concurso

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

Anexo V – Proposta, contendo os documentos que instruem a

proposta, para o concurso público da empreitada “EN 229 –

BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM A

EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”, promovido pela EP –

ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

«Invólucro Exterior»

Empreitada:

“EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM

A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”

EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Av. Francisco Sá Carneiro, n.º 62

6300 -559 Guarda

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

«Documentos»

Empreitada:

“EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM

A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”

EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Av. Francisco Sá Carneiro, n.º 62

6300 -559 Guarda

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

«Documentos»

Empreitada:

“EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM

A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”

Fascículo com __________ folhas

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

«Proposta»

Empreitada:

“EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM

A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”

EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Av. Francisco Sá Carneiro, n.º 62

6300 -559 Guarda

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

«Proposta»

Empreitada:

“EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO ABADE (CRUZAMENTO COM

A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”

Fascículo com __________ folhas

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

Índice de anexos

� Anexo I – Cópia do anúncio no Boletim de Informações.

� Anexo II – Fax dirigido à EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E., a solicitar a

reserva de um exemplar do processo de concurso.

� Anexo III – Comunicação escrita da deliberação do Concelho de Administração

da EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A., sobre a anulação do concurso.

� Anexo IV – Cópia do anúncio, publicado no Diário da República, relativo à

anulação do concurso.

� Anexo V – Proposta, contendo os documentos que instruem a proposta, para o

concurso público da empreitada “EN 229 – BENEFICIAÇÃO ENTRE A PONTE DO

ABADE (CRUZAMENTO COM A EN 226) E O LIMITE DE DISTRITO (VISEU)”,

promovido pela EP – ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

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Estrada Nacional 221 . 6300-035 Guarda . Tel. (escritório) 271238367 . (pedreira) 271979029 . Fax 271238837 Contribuinte nº 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 € .

[email protected]

Para: E.P. - Estradas de Portugal, E.P.E.

Direcção de Estradas da Guarda

De: Paulo Nunes

Ao cuidado: N/ Ref. 356/07

Tel. : 271 232 050 Nº Total Pág. : 1

Fax : 271 232 078 Data: 16/11/2007

Assunto: Processo de concurso da empreitada: “EN 229-Beneficiação entre a Ponte do Abade (cruzamento com a EN 226) e o limite de distrito de (Viseu)”

Ex.mo(s) Senhor(es)

Vimos pelo presente solicitar a reserva de um exemplar do processo de concurso da

empreitada referida em epígrafe, em suporte de papel.

Apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Atentamente

_______________________________

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação IV

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Relatório de Estágio

Plano de Estágio

Ao longo do estágio propõe-se a aplicação prática dos conhecimentos teóricos e

teórico-práticos adquiridos ao longo da formação académica, visando abranger

diversas áreas, no âmbito da Engenharia Civil.

Constitui objectivo essencial, no seu decurso, o cumprimento dos itens do plano de

estágio apresentado e que a seguir são indicados:

� Elaboração de propostas para concursos de obras públicas;

� Realização de orçamentos;

� Eventual acompanhamento de obra.

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Plano de Mão-de-Obra Mar (31 dias) Abr (61 dias) Mai (92 dias) Jun (122 dias) Jul (153 dias) Ago (180 dias)

EQUIPA 1 Encarregado/Chefe de Equipa 1 1 1Manobrador/Motorista 3 3 3Servente 1 1 1

EQUIPA 2 Encarregado/Chefe de Equipa 1 1 1Manobrador/Motorista 3 3 3Servente 1 1 1

EQUIPA 3Encarregado/Chefe de Equipa 1 1Manobrador/Motorista 4 4Pedreiro 1 1Servente 2 2

EQUIPA 4Encarregado/Chefe de Equipa 1Manobrador/Motorista 4Pedreiro 1Servente 2

EQUIPA 5Encarregado/Chefe de Equipa 1 1 1Manobrador/Motorista 6 6 6Asfaltador 2 2 2Servente 2 2 2

EQUIPA 6Encarregado/Chefe de Equipa 1 1Manobrador/Motorista 3 3Servente 1 1

EQUIPA 7Encarregado/Chefe de Equipa 1Técnico de Sinalização 1Pedreiro 1Ajudante 2

EQUIPA 8Encarregado/Chefe de Equipa 1Técnico de Sinalização 1Condutor/Manobrador 1Ajudante 1

EQUIPA 9Encarregado/Chefe de Equipa 1Pedreiro 1Condutor 1Ajudante 2

EQUIPA 10Encarregado/Chefe de Equipa 1 1Pintor 2 2Condutor 1 1Ajudante 2 2

EQUIPA 11Chefe de Equipa 1 1Condutor / Manobrador 1 1Ajudante 2 2ESTALEIROEQUIPA TÉCNICADirector de Obra 1 1 1 1 1 1Técnico de ambiente 1 1 1 1 1 1Técnico de Segurança 1 1 1 1 1 1Técnico de Qualidade 1 1 1 1 1 1Técnico de Topografia 1 1 1 1 1 1Encarregado Geral 1 1 1 1 1 1

TOTAL 28 26 29 27 11 10

180 DIAS

ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

Empreitada: “EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

LIMPEZA, PREPARAÇÃO E PINTURA DOS MARCOS EXISTENTES

2 - DRENAGEM

1 - TERRAPLENAGEM

3 - PAVIMENTAÇÃO

LIMPEZA, REGULARIZAÇÃO E REPERFILAMENTO DE VALETAS

LIMPEZA, REGULARIZAÇÃO E REPERFILAMENTO DE BERMAS EXISTENTES

VALETAS DE PLATAFORMA REVESTIDAS

DRENOS DE REBAIXAMENTO DE NÍVEIS FREÁTICOS

MISTURAS BETUMINOSAS

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

O Sócio - Gerente

_________________________________

10 - DIVERSOS

SELAGEM DE FISSURAS EM PAVIMENTOS DEGRADADOS

SINALIZAÇÃO VERTICAL

MARCAS RODOVIÁRIAS

EQUIPAMENTO DE GUIAMENTO, BALIZAGEM E DEMARCAÇÃO

5 - EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA

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Média

21,83

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Preço Unitário Custo por Artigo Custo por capítulo

Euro € Euro € Euro €

01 TERRAPLENAGEMTrabalhos a realizar de acordo o projecto e

satisfazendo o especificado no C.E.

01.5 Trabalhos em condições particulares:

01.5.3 Limpeza, regularização e reperfilamento de valetas,

incluindo carga, transporte e colocação em vazadouro dos

produtos sobrantes, e eventual indemnização por depósito. m 5.800,00 0,50 € 2.900,00 €0,00 €

01.5.4 Limpeza, regularização e reperfilamento de bermas

existentes, incluindo eventuais enchimentos e compactação,

carga, transporte e colocação em vazadouro dos produtos

sobrantes, e eventual indemnização por depósito. m221.350,00 0,50 € 10.675,00 € 13.575,00 €

0,00 €02 DRENAGEM 0,00 €

Trabalhos a realizar de acordo o projecto e satisfazendo o especificado no C.E. 0,00 €

0,00 €

02.6 Execução de orgãos de drenagem longitudinal,

incluindo todos os trabalhos necessários, e ainda,

para a sua implantação, a escavação em terreno de

qualquer natureza, a remoção, reposição e

compactação, condução a vazadouro dos produtos

sobrantes, e eventuais indemnizações por depósito: 0,00 €0,00 €

02.6.1 Valetas e valas: 0,00 €0,00 €

02.6.1.1 Valetas de plataforma (laterais): 0,00 €0,00 €

02.6.1.1.5 Revestidas com betão, de secção triangular ou trapezoidal,

com abertura inferior ou igual a 1,20 m. m 850,00 12,00 € 10.200,00 €0,00 €

02.6.3 Drenos de plataforma, (longitudinais e transversais): 0,00 €0,00 €

02.6.3.1 Drenos de plataforma, longitudinais: 0,00 €0,00 €

02.6.3.1.1 Drenos de rebaixamento de níveis freáticos com altura

inferior ou igual a 1,20 m. m 500,00 25,00 € 12.500,00 € 22.700,00 €0,00 €

03 PAVIMENTAÇÃO 0,00 €0,00 €

Trabalhos a realizar de acordo o projecto, nomeadamente os perfis transversais tipo,

satisfazendo o especificado no C.E., considerando as espessuras das camadas após compactação, e

incluindo o fornecimento e aplicação.0,00 €0,00 €

03.4 Camadas de misturas betuminosas a quente: 0,00 €0,00 €

03.4.2 Com características de regularização:0,00 €0,00 €

03.4.2.6Na regularização e/ou reperfilamento de pavimentos existentes (espessura variável): 0,00 €

0,00 €03.4.2.6.2 Em mistura betuminosa densa. ton 53,00 55,00 € 2.915,00 €

0,00 €

03.4.3

Com características de desgaste, na faixa de

rodagem: 0,00 €0,00 €

03.4.3.1 Em betão betuminoso: 0,00 €0,00 €

03.4.3.1.3 Com 0,06 m de espessura. m2 101.900,00 4,00 € 407.600,00 €0,00 €

ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

ARTIGO DESIGNAÇÃO DOS TRABALHOS unid. Quant.

PROPOSTA

DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDAEmpreitada: “EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

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Preço Unitário Custo por Artigo Custo por capítulo

Euro € Euro € Euro €

ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

ARTIGO DESIGNAÇÃO DOS TRABALHOS unid. Quant.

PROPOSTA

DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDAEmpreitada: “EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

03.7Regas betuminosas de impregnação, colagem ou cura: 0,00 €

0,00 €03.7.2 Rega de colagem: 0,00 €

0,00 €

03.7.2.1 Com emulsão. m2 101.930,00 0,22 € 22.424,60 €0,00 €

03.9 Trabalhos especiais de pavimentação: 0,00 €0,00 €

03.9.4 Selagem ou elemento retardador da propagação de

fissuras em pavimentos degradados: 0,00 €0,00 €

03.9.4.1 Com misturas betuminosas. m236.000,00 0,25 € 9.000,00 € 441.939,60 €

0,00 €

05 EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA 0,00 €0,00 €

Trabalhos a realizar de acordo com o projecto e satisfazendo o especificado no C.E. 0,00 €

0,00 €05.1 Sinalização vertical: 0,00 €

0,00 €

05.1.1 Sinalização vertical de "código", incluindo implantação,

fornecimento, colocação, elementos ou estruturas de

suporte, peças de ligação e maciços de fundação: 0,00 €0,00 €

05.1.1.4 Sinais quadrangulares: 0,00 €0,00 €

05.1.1.4.1 Com L = 0,70 m. un 2,00 75,00 € 150,00 €0,00 €

05.2 Marcas rodoviárias, incluindo pré-marcação: 0,00 €0,00 €

05.2.1 Marcas Longitudinais: 0,00 €0,00 €

05.2.1.1.2 Com 0,12 m de largura (LBC 0,12). m 3.250,00 0,80 € 2.600,00 €0,00 €

05.2.1.3 Linha branca tracejada de aviso (LBTA): 0,00 €0,00 €

05.2.1.3.2Com 0,12 m de largura e relação traço/espaço 5/2 m (LBTA

0,12; 5/2). m 2.000,00 0,75 € 1.500,00 €0,00 €

05.2.1.4 Linha branca tracejada (LBT): 0,00 €0,00 €

05.2.1.4.3Com 0,12 m de largura e relação traço/espaço 1/1 m (LBT

0,12; 1/1). m 1.500,00 0,80 € 1.200,00 €0,00 €

05.2.1.4.4Com 0,12 m de largura e relação traço/espaço 4/10 m (LBT

0,12; 4/10). m 3.850,00 0,50 € 1.925,00 €0,00 €

05.2.1.5 Guias: 0,00 €0,00 €

05.2.1.5.2 Com 0,15 m de largura. m 22.300,00 0,90 € 20.070,00 €0,00 €

05.2.2 Marcas Transversais: 0,00 €0,00 €

05.2.2.1 Barras de paragem com 0,60 m de largura. m2 75,00 13,50 € 1.012,50 €0,00 €

05.2.2.2 Passadeiras de peões. m2 60,00 13,50 € 810,00 €0,00 €

05.2.3 Outras marcas: 0,00 €0,00 €

05.2.3.1 Raias oblíquas paralelas. m2 80,00 13,50 € 1.080,00 €0,00 €

05.2.3.2 Bandas cromáticas. m2 235,00 18,00 € 4.230,00 €0,00 €

05.2.3.3 Triângulo de cedência de prioridade: 0,00 €0,00 €

05.2.3.3.1 Com h=2,0 m. un 10,00 45,00 € 450,00 €0,00 €

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Preço Unitário Custo por Artigo Custo por capítulo

Euro € Euro € Euro €

ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

ARTIGO DESIGNAÇÃO DOS TRABALHOS unid. Quant.

PROPOSTA

DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDAEmpreitada: “EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

05.2.3.4 Inscrições STOP. un 12,00 45,00 € 540,00 €0,00 €

05.2.3.6 Setas de selecção com 6,0 m: 0,00 €0,00 €

05.2.3.6.1 Simples. un 20,00 40,00 € 800,00 €0,00 €

05.2.3.6.2 Duplas. un 16,00 42,00 € 672,00 €0,00 €

05.2.3.8 Setas de desvio: 0,00 €0,00 €

05.2.3.8.3 Tipo II. un 280,00 40,00 € 11.200,00 €0,00 €

05.3

Equipamento de guiamento, balizagem edemarcação, incluindo implantação, fornecimento ecolocação: 0,00 €

0,00 €05.3.2 Delineadores - Sinalizadores: 0,00 €

0,00 €05.3.2.1 Para apoio no solo (h=1,0 m): 0,00 €

0,00 €05.3.2.1.1 Com secção poliédrica. un 300,00 25,00 € 7.500,00 €

0,00 €05.3.2.2 Para apoio em guardas de segurança (h=0,35): 0,00 €

0,00 €05.3.2.2.1 Com secção poliédrica. un 250,00 20,00 € 5.000,00 €

0,00 €05.8 Sinalização temporária: 0,00 €

0,00 €

05.8.1 Sinalização temporária de trabalhos, de acordo com

projecto elaborado nos termos do Dec Reg 22-A/98, de 1

de Outubro, com as alterações introduzidas pelo Dec Reg

nº 41/02, de 20 de Agosto, referente a sinalização vertical,

horizontal e outros equipamentos necessários, incluindo

fornecimento, implantação e colocação. vg 1,00 1.300,00 € 1.300,00 €0,00 €

05.9 Outros trabalhos: 0,00 €0,00 €

05.9.1 Limpeza, preparação e pintura com tinta de esmalte dos

marcos hectométricos, quilométricos e miriamétricos

existente e eventual fornecimento e colocação de faltas,

conforme desenhos incluidos no projecto, incluindo todos os

trabalhos, fornecimento e aplicação dos materiais e

equipamentos para realizar a tarefa. vg 1,00 1.500,00 € 1.500,00 € 63.539,50 €0,00 €

10 DIVERSOS 0,00 €0,00 €

Trabalhos a realizar de acordo o projecto e satisfazendo o especificado no C.E. 0,00 €

0,00 €

10.1 Montagem e desmontagem do estaleiro, incluindo o arranjo

paisagístico da área ocupada após desmontagem. vg 1,00 6.000,00 € 6.000,00 €0,00 €

10.7 Conservação durante o prazo da empreitada, em adequadas

condições de circulação, da(s) estrada(s) existente(s),

quando se trate de obras de beneficiação ou reforço. vg 1,00 500,00 € 500,00 € 6.500,00 €

548.254,10 €TOTAL DA PROPOSTA

__________________________

O Sócio-Gerente

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

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VALOR €

13.575,00 €

22.700,00 €

441.939,60 €

63.539,50 €

6.500,00 €

548.254,10 €

O Sócio-Gerente

____________________________________

1

3 PAVIMENTAÇÃO

2 DRENAGEM

TERRAPLENAGEM

DESIGNAÇÃOARTIGO

DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

PROPOSTA

Empreitada: “EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de

Distrito (Viseu)”

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

TOTAL

5 EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA

10 DIVERSOS

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ESTRADAS DE PORTUGAL DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Empreitada:

“EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

DECLARAÇÃO

“João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda”, contribuinte fiscal n.º

506887260, empreiteiros de Obras Públicas e Particulares, com sede em Estrada Nacional 221,

6300-035 Guarda, matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Guarda com o n.º

2139, declaram sob compromisso de honra, que todos os documentos emitidos são assinados

pela Dr.ª Sandra Margarida Paulo Saraiva Gama na qualidade de Sócio-Gerente.

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

O Sócio-Gerente

__________________________

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ESTRADAS DE PORTUGAL DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Empreitada:

“EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

DECLARAÇÃO

“João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda”, contribuinte fiscal n.º

506887260, empreiteiros de Obras Públicas e Particulares, com sede em Estrada Nacional 221,

6300-035 Guarda, matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Guarda com o n.º

2139, declaram que os trabalhos e o valor a efectuar em cada uma das subcategorias é o

seguinte:

CATEGORIA SUBCATEGORIA VALOR

2ª 1ª 548.254,10 €

(Valor global)

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

O Sócio-Gerente

__________________________

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ESTRADAS DE PORTUGAL DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Empreitada:

“EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

EMPREITADA POR SÉRIE DE PREÇOS

PROPOSTA

“João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda”, contribuinte fiscal n.º 506887260,

empreiteiros de Obras Públicas e Particulares, com sede em Estrada Nacional 221, 6300-035

Guarda, titulares do Alvará de Construção n.º 52201, contendo as autorizações das 1.ª

subcategoria da 2.ª categoria, classe 5, depois de ter tomado conhecimento do objecto da

empreitada “EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226)

e o Limite de Distrito (Viseu)”, a que se refere o anúncio datado de 30/10/2007 publicado em

diário da República, 2.ª série, n.º 209, obrigam-se a executar a referida empreitada, de harmonia

com o caderno de encargos, pela quantia de 548.254,10 € (quinhentos e quarenta e oito

mil, duzentos e cinquenta e quatro euros e dez cêntimos), que não inclui o imposto sobre o

valor acrescentado, conforme lista de preços unitários apenas a esta proposta e que dela

integrante e pelo prazo de 180 Dias.

À quantia supra mencionada, acrescerá o imposto sobre o valor acrescentado à taxa legal em

vigor.

Mais declara que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeita à execução do seu

contrato, ao que se achar prescrito na legislação portuguesa em vigor.

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

O Sócio-Gerente

__________________________

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ESTRADAS DE PORTUGAL DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Empreitada:

“EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

NOTA JUSTIFICATIVA DO PREÇO PROPOSTO

“João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda”, contribuinte fiscal n.º 506887260,

empreiteiros de Obras Públicas e Particulares, com sede em Estrada Nacional 221, 6300-035

Guarda, declaram que o preço proposto tem como base as quantidades fornecidas no projecto, os

custos de mercado, nomeadamente no que se refere a materiais, equipamentos e salários de mão-

de-obra e respectivos encargos sociais, de acordo com o Contrato Colectivo de Trabalho.

Teve-se, ainda, em consideração a localização da obra e o facto de a empresa possuir

equipamento em bom estado, o que permite garantir rentabilidade e qualidade na execução dos

trabalhos, assegurando-se, desta forma, a execução dos mesmos a custos mínimos e no prazo

estabelecido para execução da obra.

Assume-se, ainda, como factor preponderante as boas relações comerciais com os fornecedores de

materiais e serviços, designadamente os aqui apresentados como potenciais fornecedores para a

obra, tendo estes sido consultados durante a elaboração da lista de preços unitários, pelo que se

consideram satisfeitas as diversas premissas necessárias para uma boa execução de todos os

trabalhos, a custos controlados.

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ESTRADAS DE PORTUGAL DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Empreitada:

“EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

Fornecimento de materiais:

• Betuminosos:

- Chupas e Morrão, S.A., com sede em Trancoso

• Combustíveis:

- Toiguarda, com sede na Guarda.

• Sinalização de Vias:

- Trafiurbe S.A., com sede em Lisboa

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“EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

A empresa João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda, possui ainda uma pedreira

licenciada, localizada em Adão – Guarda, que se encontra em plena produção de inertes dentro

dos parâmetros de qualidade exigidos no Caderno de Encargos.

Na elaboração dos preços unitários foram considerados os preços compostos que incluem custos

de mão-de-obra, materiais, equipamento, incluindo a percentagem relativa a administração e

margens.

A empresa detém considerações económicas e financeiras que garantam a realização das obras

adjudicadas, em curso ou a iniciar.

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

O Sócio-Gerente

__________________________

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

INDICE:

1 – Introdução

2 – Generalidade

3 – Execução dos Trabalhos

4 – Materiais

5 – Segurança e Higiene no Trabalho

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“EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

1 - Introdução

Refere-se a presente memória descritiva ao plano de trabalhos da empreitada de obra: “EN 229 –

Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito

(Viseu)”.

A empreitada engloba, essencialmente, a realização dos trabalhos de repavimentação da E.N. 226,

com melhorias pontuais na drenagem, reparação de fissuras de pavimento, sinalização horizontal e

complementos na sinalização vertical, incluindo-se estes no âmbito da Terraplenagem, Drenagem,

Pavimentação, Equipamentos de Sinalização e Segurança e Diversos.

Salienta-se que os trabalhos serão realizados sem impedimento total do trânsito

(condicionamentos devidamente sinalizados durante a execução dos trabalhos).

2 - Generalidades

O plano de trabalhos apresentado, resulta das interligações existentes entre as diversas

actividades, cujas durações foram estimadas com base nos rendimentos normais de trabalho da

empresa, assim como de uma distribuição o mais regular possível das cargas de equipamento e

mão-de-obra, de forma a poderem assegurar-se as melhores condições técnicas e económicas.

O diagrama de barras apresentado (gráfico de GANTT), embora sucinto nesta fase, permite já uma

visão bem definida do andamento e sucessão das actividades principais, referindo-se todavia que,

em caso de adjudicação, será apresentado um plano mais detalhado.

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

3 - Execução dos trabalhos

Após análise detalhada do projecto e das restantes peças patenteadas no concurso, foram

estudadas e analisadas diversas soluções, optando-se pelas que se nos afiguram técnica e

economicamente mais viáveis. Os métodos de execução serão genericamente os normais para este

tipo de obras, correspondendo ao definido no caderno de encargos.

Iniciar-se-ão os trabalhos de piquetagem por uma equipa de topografia constituída por um

Topógrafo e um Porta Miras, com equipamento, Estação Total, que se encontra disponível

durante a execução da obra. Sempre que necessário esta equipa deslocar-se-á à obra.

Relativamente aos ensaios a realizar em obra (compactações, ensaios a inertes, etc.), contratar-se-

á uma instituição credenciada e certificada que prestará esse serviço, depois de apresentada à

fiscalização para aprovação.

As instituições que a empresa pretende contactar para execução dos ensaios são as a seguir

referidas:

- Instituto Politécnico da Guarda - Departamento de Engenharia Civil;

- Universidade da Beira Interior - Departamento de Engenharia Civil;

- Laboratório de Materiais de Construção da Guarda - Antigo GAT da Guarda.

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Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

Faseamento e Metodologia na Execução dos Trabalhos

Após a Consignação efectuar-se-á a mobilização dos recursos necessários à execução dos

trabalhos e à instalação do estaleiro da obra. Nesta fase iniciar-se-ão as acções ambientais

referentes aos procedimentos a adoptar na montagem do estaleiro. Serão igualmente mobilizados

todos os meios de produção, equipamentos e mão-de-obra programados, de forma a estarem

disponíveis e em perfeitas condições de operacionalidade nas datas e locais necessários ao

cumprimento do programa de trabalhos estabelecido.

Analisado o projecto e após deslocações feitas ao local de intervenção, entende-se por bem

fundamentar o planeamento proposto na natureza dos trabalhos a efectuar e na sua distribuição

espacial, tendo em atenção a extensão física da obra, o prazo de execução fixado para a mesma,

entre outros factores determinantes, dos quais se destacam as datas sugeridas para início e fim da

empreitada, assim como o facto de os trabalhos decorrerem ao longo de uma Estrada Nacional, na

travessia de uma localidade.

Desta forma, foi considerado, em traços gerais no planeamento que é proposto, a abertura de

duas frentes de trabalhos – Frente 1 e Frente 2 – que se desenvolverão de forma independente,

mantendo, contudo, as dependências necessárias de forma a optimizar, em obra, a presença das

diversas equipas e a necessária deslocação das mesmas entre as duas frentes.

A necessidade de concretização da produção necessária face aos rendimentos das equipas

consideradas, evitando excessivas densidades de equipamento e mão-de-obra por zona de

intervenção, optimizando os rendimentos e minimizando os riscos de acidente associados ao

trânsito de pessoas e equipamentos, esteve também na origem deste planeamento, salientando-se

o facto de a obra apresentar a particularidade de ter que ser realizada com a existência de tráfego

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

com alguma intensidade, visto tratar-se de uma Estrada Nacional que serve a vila de Aguiar da

Beira e o seu Concelho.

Face ao exposto, dar-se-á especial atenção aos perigos e riscos associados ao normal

desenvolvimento dos trabalhos, assegurando-se o normal funcionamento da via, de acordo com as

regras de segurança, uma vez que o contexto em que a obra se insere obriga a manter a via

transitável durante a execução dos trabalhos.

A Frente 1 desenvolver-se-á entre o km 42+500 e o km 47+470.

O início dos trabalhos far-se-á no sentido do km 42+500 para o km 47+470, desenvolvendo-se

alternadamente entre a via esquerda e a via direita.

Esta Frente começará a operar após a montagem do estaleiro, no dia 19 de Março de 2008 e

terminará no dia 15 de Maio de 2008. Durante este período serão executados os trabalhos de

selagem de fissuras em pavimentos degradados (19/03/2008 – 27/03/2008), findos os quais se

fará a colocação da camada de regularização (28/03/2008) e, posteriormente, a camada de

desgaste (31/03/2008 – 24/04/2008). Após a sua conclusão, iniciar-se-ão a limpeza, a

regularização e o reperfilamento de valetas e bermas (28/04/2008 – 15/05/2008), assim como a

execução de valetas de plataforma revestidas (05/05/2008 – 08/05/2008).

Os trabalhos relativos à colocação dos equipamentos de sinalização e segurança iniciar-se-ão após

a conclusão da segunda frente de trabalhos – Frente 2 -, no dia 23 de Junho de 2008.

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

A Frente 2 desenvolver-se-á entre o km 51+275 e o km 56+980, iniciando-se os trabalhos neste

sentido, alternadamente entre a via esquerda e a via direita.

À medida que os trabalhos relativos às diversas actividades que integram a Frente 1 forem sendo

concluídos, as respectivas equipas transitarão para a Frente 2.

A Frente 2 começará a operar após a montagem do estaleiro, no dia 19 de Março de 2008 e

terminará no dia 20 de Junho de 2008. Durante este período serão realizados os trabalhos de

execução dos drenos de rebaixamento de níveis freáticos (19/03/2008 – 01/04/2008) e selagem de

fissuras em pavimentos degradados (02/04/2008 – 10/04/2008), findos os quais se procederá

respectivamente à colocação da camada de regularização (28/04/2008) e camada de desgaste

(29/04/2008 – 30/05/2008). Após a sua conclusão, iniciar-se-ão a limpeza, a regularização e o

reperfilamento de valetas e bermas (02/06/2008 – 20/06/2008), assim como a execução de

valetas de plataforma revestidas (09/06/2008 – 13/06/2008).

Os trabalhos relativos à colocação dos equipamentos de sinalização e segurança terão o seu início

após a conclusão desta segunda frente de trabalhos, no dia 23 de Junho de 2008.

Os últimos trabalhos serão os relativos à desmontagem do estaleiro e arranjo paisagístico da área

ocupada após desmontagem, com início em 18 de Agosto e términos em 29 de Agosto de 2008.

Com este faseamento na execução dos trabalhos, será possível assegurar a passagem dos utentes

na E.N.229, em condições de segurança.

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Empreitada:

“EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

Todos os trabalhos serão acompanhados da sinalização provisória de segurança adequada, como

veículo de informação a todos os utentes da via. Sempre que necessário utilizar-se-á sinalização

semafórica.

Juntamente com os planos de mão-de-obra e de equipamento, é apresentado um mapa geral

contendo toda a informação relevante relativamente a mão-de-obra (quantidade), equipamentos

(quantidade, propriedade, estado de conservação, local onde se encontram imobilizados ou em

serviço, disponibilidade) e rendimento (rendimento teórico diário, rendimento óptimo diário,

rendimento médio utilizado) de cada uma das actividades envolvidas na execução da obra.

Os meios e rendimentos apresentados foram calculados tendo em atenção os factores a seguir

mencionados:

- Rendimento Teórico Diário (RTD) – Rendimento Teórico de cada equipa, tendo em

consideração os rendimentos teóricos dos principais equipamentos considerados para a

actividade em questão.

- Rendimento Óptimo Diário (ROD) – Rendimento que é obtido através da afectação do

Rendimento Teórico Diário por coeficientes de redução, de forma a ser considerada uma redução

da produtividade devida a:

� Condições Climatéricas (C.CL.) – Traduz a sensibilidade da actividade em questão perante

os factores climatéricos, designadamente de pluviosidade e temperatura atmosférica.

� Coeficiente de Avarias (C.AV.) – Corresponde a paragens eventuais do equipamento por

avarias.

- Rendimento Médio Utilizado – Rendimento geralmente inferior ao Rendimento Óptimo Diário.

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Empreitada:

“EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

Quantidade de camiões necessários – Actividades mais relevantes

Limpeza, Regularização e Reperfilamento de Valetas e Bermas

(Quant: 27 150 m2)

Equipamento condicionante

da Actividade Capacidade

Rendimento

nominal/hora

Motoniveladora 300 m/h

Rectro Escavadora Baldeamento:

40 m3/hora

Camião de 3 eixos 12 m3

Dados Considerados:

Tempo de Execução Previsto: 13 + 15 = 28 dias

Rendimento Mínimo Necessário: 970 m2/dia

Rendimento Máximo do Equipamento: 2500 m2/hora

Distância Média de Transporte: 5 Km

Quantidade a Baldear: 100 m3/dia

Ciclo: 10 km (2x5)

Velocidade de Transporte: 40 km/h

Tempos de Carga + Descarga + Espera: 1 hora

Coeficiente de Empolamento: 1.5

Cálculo do Tempo de Ciclo: 10/40+1 h = 1 h 15 min

Cargas por Hora: 1 h / 1.25 h = 0.8

QMT (Quantidade Média de Transporte) / Camião / Dia = 0.8 x 12 m3 x 8 h / 1.5 = 51.2 m3/dia

Nº de Camiões Necessários: 100 m3 / 51.2 (m3/d) = 1.95 => 2 (planeamento)

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Betuminosos

(Quant: Regularização: 53 Ton; Desgaste: 101900 m2 x 0.06m x 2.35 Ton/m3) = 14 421 Ton

Equipamento condicionante

da Actividade Capacidade

Rendimento

nominal/hora

Camião articulado 35 Ton

Camião de 3 eixos 24 Ton

Cilindro de Pneus 3000 m2/hora

Cilindro de 2 Rolos 1000 m2/hora

Espalhadora de Betuminosos 300 Ton/hora

Central de Fabrico de Betuminoso 200 Ton/hora

Dados Considerados:

Tempo de Execução Previsto: 20 + 23 = 43 dias

Rendimento Mínimo Necessário: 335.4 Ton/dia

Rendimento Máximo do Equipamento (Central): 200 Ton/hora

Distância Média de Transporte: 45 Km

Quantidade a Transportar: 335.4 Ton/dia

Ciclo: 90 km (2x45)

Velocidade de Transporte: 50 km/h

Tempos de Carga + Descarga + Espera: 0.5 hora

Coeficiente de Empolamento: 1

Cálculo do Tempo de Ciclo: 90/50+0.5 h = 2.3 h

Cargas por Hora: 1 h / 2.3 h = 0.43

QMT (Quantidade Média de Transporte) / Camião / Dia = 0.43 x ((35+24)/2) Ton x 8 h / 1 = 101.5

Ton/dia

Nº de Camiões Necessários: 335.4 Ton / 101.5 (Ton/d) = 3.3 => 4 (planeamento)

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Estaleiro

O estaleiro será constituído por:

� Um espaço para armazenamento de materiais no espaço da obra;

� Um contentor para a direcção de obra/fiscalização com 6.0 m x 2.4 m;

� Um contentor para ferramentaria;

� Um contentor sanitários.

A localização do Estaleiro coincidirá, tanto quanto possível, com o centro geográfico da obra, em

local a definir mediante as indicações do dono da obra.

3.1 – Terraplenagem

Os trabalhos de terraplanagem integram a limpeza, regularização e reperfilamento de valetas e

bermas e serão realizados após a aplicação da camada betuminosa de desgaste.

Limpeza, Regularização e Reperfilamento de Valetas

Quantidade: 5800 m

Equipamento Mão-de-Obra

1 Rectro Escavadora 1 Encarregado / Chefe de Equipa

1 Motoniveladora 3 Manobrador / Motorista

2 Camião de 3 eixos – 12 m3 1 Servente

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Limpeza, Regularização e Reperfilamento de Valetas

Rendimento Teórico (RTD): 950 m/dia

Rendimento Utilizado (RMU): 676 m/dia

Datas

Início – Frente 1: 28/04/08 Fim – Frente 1: 02/05/08

Início – Frente 2: 02/06/08 Fim – Frente 2: 06/06/08

Limpeza, Regularização e Reperfilamento de Bermas

Quantidade: 21350 m2

Equipamento Mão-de-Obra

1 Rectro Escavadora 1 Encarregado / Chefe de Equipa

1 Motoniveladora 3 Manobrador / Motorista

2 Camião de 3 eixos – 12 m3 1 Servente

1 Cilindro vibrador de 6 Ton

1 Tractor c/ tanque de água

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Limpeza, Regularização e Reperfilamento de Bermas

Rendimento Teórico (RTD): 950 m2/dia

Rendimento Utilizado (RMU): 765 m2/dia

Datas

Início – Frente 1: 28/04/08 Fim – Frente 1: 15/05/08

Início – Frente 2: 02/06/08 Fim – Frente 2: 20/06/08

3.2 – Drenagem

Os trabalhos de drenagem envolvem a execução de valetas de plataforma revestidas e drenos de

rebaixamento de níveis freáticos. As valetas de plataforma revestidas serão realizadas após a

limpeza, regularização e reperfilamento de valetas. Os drenos de rebaixamento de níveis freáticos

serão executados pela Frente 2 (ao km 52+000), após a montagem do estaleiro, e antecedem,

nesta frente, a execução das valetas de plataforma revestidas.

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Valetas de Plataforma Revestidas

Quantidade: 850 m

Equipamento Mão-de-Obra

1 Rectro Escavadora 1 Encarregado / Chefe de Equipa

1 Motoniveladora 4 Manobrador / Motorista

2 Camião de 3 eixos – 12 m3 1 Pedreiro

1 Cilindro vibrador de 6 Ton 2 Servente

1 Máquina de furacão (Mig)

1 Máquina de revestir valetas

Rendimento Teórico (RTD): 120 m/dia

Rendimento Utilizado (RMU): 99 m/dia

Datas

Início – Frente 1: 05/05/08 Fim – Frente 1: 08/05/08

Início – Frente 2: 09/06/08 Fim – Frente 2: 13/06/08

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Drenos de Rebaixamento de Níveis Freáticos

Quantidade: 500 m

Equipamento Mão-de-Obra

1 Escavadora Giratória 1 Encarregado / Chefe de Equipa

1 Compressor+martelos 4 Manobrador / Motorista

2 Camião de 3 eixos – 12 m3 1 Pedreiro

1 Cilindro vibrador de 6 Ton 2 Servente

1 Camião Grua

1 Saltitão

Rendimento Teórico (RTD): 70 m/dia

Rendimento Utilizado (RMU): 56 m/dia

Datas

Início – Frente 2: 19/03/08 Fim – Frente 2: 01/04/08

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Execução dos Drenos:

Em paralelo, proceder-se-á à colocação das tubagens, geotextil de envolvimento do dreno e brita

calibrada, de acordo com as peças escritas e desenhadas, após verificação e regularização do

fundo da vala. Os materiais utilizados são homologados e só serão aplicados após aprovação por

parte da fiscalização.

3.3 – Pavimentação

Neste capítulo estão incluídos os trabalhos de regularização da plataforma em mistura betuminosa

densa, compactação, aplicação de rega de colagem e pavimentação em betão betuminoso com

características de desgaste, com 0.06 m de espessura após compactação em toda a extensão, com

excepção entre o km 47+470 e o km 51+275, onde a regularização com mistura betuminosa

densa se realizará nas zonas com as rodeiras e depressões mais acentuadas. Estes trabalhos serão

realizados após a selagem de fissuras em pavimentos degradados.

Selagem com características retardadoras de propagação das fissuras:

Antes de qualquer trabalho de pavimentação por meios mecânicos, será vazado sobre as fissuras o

material de selagem com misturas betuminosas adequadas. Face às características de distribuição

e densidade destas, o refechamento poderá ser feito pontualmente sobre cada fissura, ou através

de misturas nas áreas mais degradadas.

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Selagem de Fissuras

Quantidade: 36000 m2

Equipamento Mão-de-Obra

1 Carrinha de 7 lugares 1 Encarregado / Chefe de Equipa

1 Cilindro de 2 Rolos de 6 Ton 3 Manobrador / Motorista

1 Carrinha c/ tanque de Bet.Selagem 1 Servente

1 Cilindro de Pneus

1 Cilindro de 2 rolos

1 Placa Vibradora

Rendimento Teórico (RTD): 3600 m2/dia

Rendimento Utilizado (RMU): 2794 m2/dia

Datas

Início – Frente 1: 19/03/08 Fim – Frente 1: 27/03/08

Início – Frente 2: 02/04/08 Fim – Frente 2: 10/04/08

Fornecimento e aplicação de misturas betuminosas a quente

Os betuminosos para a camada com características de desgaste serão fornecidos por central de

betuminosos a quente, sendo a sua composição apresentada à fiscalização para aprovação. A

central obedece à especificação AASHTO M – 136 e encontra-se localizada em Cogula (Trancoso),

a uma distância média da obra de aproximadamente 45 km.

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Os betuminosos para as camadas com características de regularização e de desgaste serão

aplicados sobre o pavimento existente, sob o qual se espalhará uma rega de impregnação/colagem

após a limpeza e remoção de materiais soltos da superfície de aplicação, recorrendo-se para o

efeito à utilização de vassoura mecânica.

Betuminosos a Quente

Quantidades: Regularização - 53 Ton / Desgaste - 101900 m2

Equipamento Mão-de-Obra

1 Carrinha de 7 Lugares

1 Pavimentadora 1 Encarregado / Chefe de Equipa

1 Cilindro de 2 Rolos de 6 Ton 6 Manobrador / Motorista

2 Camião articulado 2 Asfaltador

2 Camião de 3 eixos – 12 m3 2 Servente

1 Cilindro de Pneus

1 Regador Mec. de emulsão

1 Placa Vibradora

1 Tractor+Cisterna+Vassoura

Rendimento Teórico (RTD) - Regularização: 100 Ton/dia

Rendimento Utilizado (RMU) - Regularização: 24.68 Ton/dia

Rendimento Teórico (RTD) - Desgaste: 3600 m2/dia

Rendimento Utilizado (RMU) - Desgaste: 2498 m2/dia

Datas

Início – Frente 1: 28/03/08 Fim – Frente 1: 24/04/08

Início – Frente 2: 28/04/08 Fim – Frente 2: 30/05/08

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3.5 – Equipamentos de Sinalização e Segurança

Terminada a pavimentação, proceder-se-á à aplicação da sinalização vertical (sinais

quadrangulares), horizontal (pré-marcação e pintura com tinta termoreflectora), assim como do

equipamento de guiamento, balizagem e demarcação.

4 – Materiais

Os materiais a utilizar serão os previstos no caderno de encargos e demais peças do projecto,

sendo apenas aplicados após aprovação por parte da fiscalização.

5 – Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho

Antes do início a obra, proceder-se-á a elaboração do Plano de Segurança e Saúde específico para

a mesma, com o respectivo estudo de sinalização provisória, plano de utilização de explosivos, e

demais elementos, elaborados pelo técnico superior pertencente aos quadros da empresa, com o

apoio da empresa INTERPREVE, LDA.

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Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

Os métodos de execução serão genericamente os normais para este tipo de obras, tendo em

consideração as normas internas de sinalização provisória estipuladas pela E.P. – Estradas de

Portugal, E.P.E.

Condições meteorológicas futuras, de espaço e valor poderão, todavia, alterar os pressupostos

actualmente definidos e levar à sua reformulação.

Em tudo o omisso nesta memória, seguir-se-ão as determinações do caderno de encargos, dos

regulamentos e normas de construção em vigor, assim como as regras da arte.

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

O Sócio-Gerente

__________________________

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Estrada Nacional 221.6300-035 Guarda.Tel. (escritório) 271 238 367. Tel(pedreira) 271 979 029.Fax:271 238 837 [email protected]

Contr. N.º 506 887 260 . Soc. por Quotas . Capital Social 300.000,00 Euros

DECLARAÇÃO

“João Tomé Saraiva – Sociedade de Construções, Lda”, contribuinte fiscal n.º

506887260, empreiteiros de Obras Públicas e Particulares, com sede em Estrada Nacional 221,

6300-035 Guarda, matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Guarda com o n.º

2139, declaram, para os devidos efeitos que são possuidores do Alvará de Construção n.º

52201, a seguir descriminado.

1.ª Categoria – Edifícios e Património Construído

Subcategorias 1 2 4 5 7 8 9

Classes 3 1 3 1 1 1 1

2.ª Categoria – Vias de Comunicação, Obras de Urbanização e Outras Infra-Estruturas

Subcategorias 1 3 4 5 6 8 9 10 11

Classes 5 2 1 2 5 3 1 1 1

5.ª Categoria – Outros Trabalhos

Subcategorias 1 2 4 6 7 9 10 11 12

Classes 4 4 1 1 3 1 1 1 1

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

O Sócio-Gerente

__________________________

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PROPRIEDADEESTADO DE

CONSERVAÇÃOLOCAL

(IMOBILIZADO / SERVIÇO)DISPONIBILIDADE C.av C.cl

Rectro Escavadora 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Motoniveladora 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Manobrador/Motorista 3Camião de 3 eixos - 12 m3 2 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Servente 1

Rectro Escavadora 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Motoniveladora 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Manobrador/Motorista 3Camião de 3 eixos - 12 m3 2 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Servente 1Cilindro Vibrador de 6 Ton. 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda PlaneadoTractor com Tanque de água 1

Rectro Escavadora 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Motoniveladora 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Manobrador/Motorista 4Auto-Betoneira 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Pedreiro 1Máquina de Revestir Valetas 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Servente 2Máquina de furação (Mig) 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda PlaneadoCilindro Vibrador de 6 Ton. 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda PlaneadoCamião de 3 eixos - 12 m3 2 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado

Escavadora Giratória 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Compressor + Martelos 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Manobrador/Motorista 4Cilindro Vibrador de 6 Ton. 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Pedreiro 1Camião Grua 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Servente 2Camião de 3 Eixos - 12 m3 2 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda PlaneadoSaltitão 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado

Carrinha de 7 lugares 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Pavimentadora 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Manobrador/Motorista 6Cilindro de 2 rolos de 6 Ton. 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Asfaltador 2Cilindro de Pneus 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Servente 2Camião articulado - 18 m3 2 J.T.S., Lda BOMCamião de 3 eixos - 12 m3 2 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda PlaneadoRegador mecânico de emulsão 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda PlaneadoTractor+Tanque de àgua(Joper)+Vassoura 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda PlaneadoPlaca vibradora 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda PlaneadoSerra de Corte de Pavimento 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado

Central de Betuminosos 1 Chupas & Morrão S.A. Distrito da Guarda Planeado

Carrinha de 7 lugares 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Tractor+Tanque de àgua(Joper)+Vassoura 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Manobrador/Motorista 3Cilindro de 2 rolos de 6 Ton. 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Servente 1Carrinha com tanque de bet.selagem 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda PlaneadoPlaca vibradora 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado

Carrinha de caixa aberta 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Bate Estacas 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Técnico de Sinalização 1Auto-Betoneira/Betoneira 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Pedreiro 1Placa Compactadora 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Ajudante 2

Carrinha de caixa aberta 1 BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Equipamento Móvel de Pintura em Pavimento 1 BOM Distrito da Guarda Planeado Condutor / Manobrador 1Tractor com Vassoura 1 MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Técnico de Sinalização 1

Ajudante 1

Carrinha de caixa aberta 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Trado mecanico de furação em solo 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Pedreiro 1Auto Betoneira(1,5 m3) 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Condutor 1

Ajudante 2

SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA

Equipamento de Pintura e Sinalização 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Carrinha de caixa aberta 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Condutor 1

Ajudante 1

Carrinha de caixa aberta 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado / Chefe de Equipa 1Equipamento de pintura 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Condutor 1

Pintor 2Ajudante 2

Rectro Escavadora de Pneus 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Chefe de Equipa 1Equipamento de Limpeza 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Condutor / Manobrador 1Camião 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Ajudante 2

ESTALEIROCarro Ligeiro 1 J.T.S., Lda BOM Distrito da Guarda Planeado Director de Obra 1Carrinha de 7 lugares 2 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Técnico de Segurança 1Contentor Escritório / Fiscalização 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Técnico de Qualidade 1Contentor Ferramentaria 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Encarregado Geral 1Contentor Sanitários 1 J.T.S., Lda MUITO BOM Distrito da Guarda Planeado Técnico de Topografia 1

( * ) Todas as Máquinas e Equipamentos a utilizar na obra no decorrer da empreitada estarão na posse da JOÃO TOMÉ SARAIVA - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA à data da apresentação da proposta.

2498

ton/dia

m2/dia

Regul.

0,90

Regul.

0,92

28 un/dia

_

765 m2/dia

100 83

950 787

m/dia

0,90 0,92

0,92

VALETAS DE PLATAFORMA REVESTIDAS ( QUANTIDADE: 850 m )

MISTURAS BETUMINOSAS ( REGULARIZAÇÃO - QUANTIDADE: 53 Ton ; DESGASTE - QUANTIDADE: 101900 m2 )3 - PAVIMENTAÇÃO

120

70

105 99

_

30

61

LIMPEZA, REGULARIZAÇÃO E REPERFILAMENTO DE BERMAS EXISTENTES (QUANTIDADE: 21350 m2)

2 - DRENAGEM

m2/dia

m/dia

3600 2981

24,68

_ _ vg

35

_

LIMPEZA, PREPARAÇÃO E PINTURA DOS MARCOS HECTOMÉTRICOS, QUILOMÉTRICOS E MIRIAMÉTRICOS EXISTENTES

_ _ _ _

26 2 un/dia

EQUIPAMENTO DE GUIAMENTO, BALIZAGEM E DEMARCAÇÃO ( DELINEADORES / SINALIZADORES - QUANTIDADE:550 un )

0,90

Empresa da especialidade a definir

entre Trafiurbe, Miranvias, ALGaspar,

etc.

MARCAS RODOVIÁRIAS ( LONGITUDINAIS - QUANTIDADE: 32900 m ; TRANSVERSAIS - QUANTIDADE: 135 m2 ; OUTRAS ) Total dos Trabalhos - Subcontratado

30

3600 2981 2794

O Sócio - Gerente

_

SINALIZAÇÃO VERTICAL (SINAIS QUADRANGULARES - QUANTIDADE: 2 un)

0,90 0,95

_ _

_________________________________

10 - DIVERSOS

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

_

vg

_

_ _ _

ARRANJO PAISAGÍSTICO DA ÁREA OCUPADA PELO ESTALEIRO APÓS DESMONTAGEM

LIMPEZA, REGULARIZAÇÃO E REPERFILAMENTO DE VALETAS (QUANTIDADE: 5800 m)

0,95

5 - EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA

0,92

0,95 0,92

0,95 56

0,90 0,92

ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Empreitada: “EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

UNID.MÃO-DE-OBRA

1 - TERRAPLENAGEM

CONSTITUIÇÃO DE CADA EQUIPA

DESIGNAÇÃO / MODELO / QUANTIDADE

EQUIPAMENTO ( * ) RENDIMENTO MÉDIO

UTILIZADO (RMU)

RENDIMENTO ÓPTIMO DIÁRIO (ROD)

RENDIMENTO TEÓRICO DIÁRIO (RTD)

COEF. REDUÇÃO

950 787 676 m/dia

DRENOS DE REBAIXAMENTO DE NÍVEIS FREÁTICOS (QUANTIDADE: 500 m ) - ao km 52+000

SELAGEM DE FISSURAS EM PAVIMENTOS DEGRADADOS (QUANTIDADE: 36000 m2 )

0,92

0,90

Desgast

0,90

Desgast

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ARTIGO Mar (31 dias) Abr (61 dias) Mai (92 dias) Jun (122 dias) Jul (153 dias) Ago (180 dias) TOTAL

1 - Terraplenagem 0,00 € 543,00 € 5.701,50 € 7.330,50 € 0,00 € 0,00 € 13.575,00 €

0,00% 4,00% 42,00% 54,00% 0,00% 0,00% 100,00%

2 - Drenagem 0,00 € 0,00 € 9.761,00 € 12.939,00 € 0,00 € 0,00 € 22.700,00 €

0,00% 0,00% 43,00% 57,00% 0,00% 0,00% 100,00%

3 - Pavimentação 83.968,52 € 154.678,86 € 203.292,22 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 441.939,60 €

19,00% 35,00% 46,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%

5 - Equipamentos de Sinalização e Segurança 635,40 € 635,40 € 635,40 € 12.707,90 € 29.863,57 € 19.061,85 € 63.539,50 €

1,00% 1,00% 1,00% 20,00% 47,00% 30,00% 100,00%

10 - Diversos 3.120,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3.380,00 € 6.500,00 €

48,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 52,00% 100,00%

87.723,92 € 155.857,26 € 219.390,11 € 32.977,40 € 29.863,57 € 22.441,85 € 548.254,10 €

16,00% 28,43% 40,02% 6,01% 5,45% 4,09% 100,00%

87.723,92 € 243.581,17 € 462.971,29 € 495.948,69 € 525.812,25 € 548.254,10 €

16,00% 44,43% 84,44% 90,46% 95,91% 100,00%

Mar Abr Mai Jun Jul Ago

Empreitada: “EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

PLANO DE PAGAMENTOS

180 DIAS

DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

_________________________________

TOTAIS

TOTAIS ACUMULADOS

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

O Sócio - Gerente

ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

Plano de Pagamentos

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

Mar Abr Mai Jun Jul Ago

Meses

% Mensal

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%% Acumulado

% Mensal

% Acumulado

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Plano de Equipamento Mar (31 dias) Abr (61 dias) Mai (92 dias) Jun (122 dias) Jul (153 dias) Ago (180 dias)

EQUIPA 1 Rectro Escavadora 1 1 1Motoniveladora 1 1 1Camião de 3 eixos - 12 m3 2 2 2

EQUIPA 2 Rectro Escavadora 1 1 1Motoniveladora 1 1 1Camião de 3 eixos - 12 m3 2 2 2Cilindro Vibrador de 6 Ton. 1 1 1Tractor+Tanque de àgua(Joper) 1 1 1

EQUIPA 3Rectro Escavadora 1 1Motoniveladora 1 1Auto-Betoneira 1 1Máquina de Revestir Valetas 1 1Máquina de furação(Mig) 1 1Cilindro Vibrador de 6 Ton. 1 1Camião de 3 eixos - 12 m3 2 2

EQUIPA 4Escavadora Giratória 1Compressor + Martelos 1Cilindro Vibrador de 6 Ton. 1Camião Grua 1Camião de 3 eixos - 12 m3 2Saltitão 1

EQUIPA 5Carrinha de 7 lugares 1 1 1Pavimentadora 1 1 1Cilindro de 2 rolos de 6 Ton. 1 1 1Cilindro de Pneus 1 1 1Camião articulado - 18 m3 2 2 2Camião de 3 eixos - 12 m3 2 2 2Regador mecânico de emulsão 1 1 1Tractor+Tanque de àgua(Joper)+Vassoura 1 1 1Serra de Corte de Pavimento 1 1 1Placa vibradora 1 1 1

EQUIPA 6Carrinha de 7 lugares 1 1Tractor+Tanque de àgua(Joper)+Vassoura 1 1Cilindro de 2 rolos de 6 Ton. 1 1Carrinha com tanque de bet.selagem 2 2Placa vibradora 1 1

EQUIPA 7Carrinha de caixa aberta 1Bate Estacas 1Auto-Betoneira/Betoneira 1Placa Compactadora 1

EQUIPA 8Carrinha de caixa aberta 1Equipamento Móvel para Pintura em Pavimento 1Tractor com Vassoura 1

EQUIPA 9Carrinha de caixa aberta 1Trado mecânico de furação em solo 1Auto Betoneira (1,5 m3) 1

EQUIPA 10Carrinha de caixa aberta 1 1Equipamento de pintura 1 1

EQUIPA 11Rectro Escavadora de Pneus 1 1Equipamento de Limpeza 1 1Camião 1 1ESTALEIROCarro ligeiro 1 1 1 1 1 1Carrinha de 7 lugares 1 1 1 1 1 1Contentor Escritório 1 1 1 1 1 1Contentor Ferramentaria 1 1 1 1 1 1Contentor Sanitários 1 1 1 1 1 1

TOTAL 28 28 30 25 5 5

1 - TERRAPLENAGEM

10 - DIVERSOS

3 - PAVIMENTAÇÃO

2 - DRENAGEM

LIMPEZA, REGULARIZAÇÃO E REPERFILAMENTO DE VALETAS

LIMPEZA, REGULARIZAÇÃO E REPERFILAMENTO DE BERMAS EXISTENTES

VALETAS DE PLATAFORMA REVESTIDAS

DRENOS DE REBAIXAMENTO DE NÍVEIS FREÁTICOS

MISTURAS BETUMINOSAS

SELAGEM DE FISSURAS EM PAVIMENTOS DEGRADADOS

_________________________________

Guarda, 12 de Dezembro de 2007

O Sócio - Gerente

5 - EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA

EQUIPAMENTO DE GUIAMENTO, BALIZAGEM E DEMARCAÇÃO

LIMPEZA, PREPARAÇÃO E PINTURA DOS MARCOS EXISTENTES

SINALIZAÇÃO VERTICAL

MARCAS RODOVIÁRIAS

180 DIAS

DIRECÇÃO DE ESTRADAS DA GUARDA

Empreitada: “EN 229 – Beneficiação entre a Ponte do Abade (Cruzamento com a EN 226) e o Limite de Distrito (Viseu)”

ESTRADAS DE PORTUGAL, E.P.E.

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação V

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

Resumo do trabalho desenvolvido ao longo do estágio

O estágio foi realizado ao abrigo do protocolo estabelecido entre a Escola Superior de

Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e a Associação

Nacional dos Engenheiros Técnicos (ANET), segundo o qual se faz integrar o estágio

curricular do curso de Engenharia Civil, ministrado pela ESTG, no estágio profissional

exigido pela ANET, implicando uma duração de seis meses para a realização do

referido estágio.

No primeiro contacto estabelecido com a empresa, foram definidos os objectivos do

estágio e foi estabelecido que se realizariam, maioritariamente, trabalhos de gabinete

e, pontualmente, trabalhos de acompanhamento de obras. Dada a pretensão da

empresa em concorrer a um maior número de concursos de obras públicas, associada

à escassez de técnicos no sector de orçamentação e elaboração de propostas, ficou

acordado que seria nesta área que o estágio iria desenvolver-se, como, de facto, veio a

acontecer.

Desde o primeiro momento foi iniciado todo um processo de integração e adaptação

ao local de trabalho, o que permitiu um primeiro contacto com a realidade das

actividades desenvolvidas pela empresa, os meios disponíveis e o desenvolvimento das

relações profissionais, assim como uma primeira percepção das limitações e

dificuldades que, inevitavelmente, surgem no decorrer da normal laboração de uma

empresa de construção civil e obras públicas.

Nos dias subsequentes, foi efectuada uma visita à pedreira, propriedade da empresa,

para que fossem apreendidos alguns conhecimentos práticos relativos à produção de

inertes, tendo sido, ainda, realizadas algumas visitas a diversas obras em fase de

execução, com a finalidade de constatar, no local, quer a natureza dos trabalhos a

decorrer e os respectivos processos construtivos, quer os meios humanos e materiais

empregues na execução dos mesmos.

Durante o período de estágio foram elaboradas dezassete propostas para concursos de

obras públicas e realizados os respectivos orçamentos. Foi, ainda, possível estar

presente e intervir em três actos públicos, conforme referido no Capítulo I deste

relatório.

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação VI

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

Índice Geral

Ficha de Identificação ………………………………………………………………………………… I

Dedicatória ……………………………………………………………………………………………….. II

Agradecimentos …………………………………………………………………………………………. III

Plano de estágio ………………………………………………………………………………………… IV

Resumo do trabalho desenvolvido ao longo do estágio ………………………………….. V

Índice Geral ………………………………………………………………………………………………. VI

Índice de Figuras ……………………………………………………………………………………….. X

Índice de Quadros ……………………………………………………………………………………… XI

CAPÍTULO I – Introdução …………………………………………………………………………… 1

CAPÍTULO II – Apresentação e caracterização sumária da empresa ………………… 7

2.1 – Apresentação ………………………………………………………………………………… 8

2.2 – Localização geográfica …………………………………………………………………… 10

2.3 – Organograma ……………………………………………………………………………….. 11

2.4 – Meios humanos e materiais ……………………………………………………………. 12

2.5 – Obras em execução e obras executadas ………………………………………….. 15

CAPÍTULO III – Elaboração de propostas para concursos de obras públicas ……. 19

3.1 – Introdução ……………………………………………………………………………………. 20

3.2 – Disposições gerais …………………………………………………………………………. 20

3.2.1 – Legislação aplicável ………………………………………………………………… 20

3.2.2 – Obras públicas ……………………………………………………………………….. 21

3.2.3 – Empreitada de obras públicas ………………………………………………….. 21

3.2.4 – Concessão de obras públicas …………………………………………………… 21

3.3 – Procedimentos e formalidades de um concurso ………………………………… 22

3.3.1 – Fases de um concurso …………………………………………………………….. 22

3.3.2 – Tipo de procedimento …………………………………………………………….. 22

3.3.3 – Conhecimento do concurso ……………………………………………………… 23

3.3.4 – Selecção do concurso ……………………………………………………………… 24

3.3.5 – Pedido e aquisição do processo de concurso ……………………………… 25

3.4 – Análise do processo de concurso …………………………………………………….. 25

3.4.1 – Peças patenteadas no concurso ……………………………………………….. 25

3.4.2 – Projecto …………………………………………………………………………………. 26

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação VII

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

3.4.3 – Programa de concurso ……………………………………………………………. 27

3.4.3.1 – Objectivo ………………………………………………………………………… 27

3.4.3.2 – Designação da empreitada e consulta do processo ……………… 28

3.4.3.3 – Reclamações ou dúvidas sobre as peças patenteadas no

concurso ………………………………………………………………………… 28

3.4.3.4 – Inspecção do local dos trabalhos ………………………………………. 29

3.4.3.5 – Entrega das propostas ……………………………………………………… 30

3.4.3.6 – Acto público do concurso ………………………………………………….. 30

3.4.3.7 – Admissão dos concorrentes ………………………………………………. 31

3.4.3.8 – Idoneidade dos concorrentes ……………………………………………. 31

3.4.3.9 – Concorrência …………………………………………………………………… 32

3.4.3.10 – Modalidade jurídica de associação de empresas ……………….. 32

3.4.3.11 – Tipo de empreitada e forma da proposta …………………………. 32

3.4.3.12 – Proposta condicionada ……………………………………………………. 34

3.4.3.13 – Proposta com variante ao projecto ………………………………….. 34

3.4.3.14 – Proposta base ……………………………………………………………….. 35

3.4.3.15 – Valor para efeito de concurso ………………………………………….. 35

3.4.3.16 – Documentos de habilitação dos concorrentes ……………………. 37

3.4.3.17 – Documentos que instruem a proposta ……………………………… 37

3.4.3.18 – Modo de apresentação dos documentos de habilitação dos

concorrentes e dos documentos que instruem a proposta …… 37

3.4.3.19 – Prazo de validade da proposta ………………………………………… 37

3.4.3.20 – Qualificação dos concorrentes …………………………………………. 38

3.4.3.21 – Esclarecimento a prestar pelos concorrentes …………………….. 39

3.4.3.22 – Critério de adjudicação das propostas ……………………………… 39

3.4.3.23 – Audiência prévia ……………………………………………………………. 40

3.4.3.24 – Minuta do contrato, notificação, adjudicação e caução ………. 40

3.4.3.25 – Encargos do concorrente ………………………………………………… 40

3.4.3.26 – Legislação aplicável ………………………………………………………… 41

3.4.3.27 – Fornecimento de exemplares do processo ………………………… 41

3.4.4 – Caderno de encargos ………………………………………………………………. 41

3.4.4.1 – Disposições gerais ……………………………………………………………. 41

3.4.4.2 – Caderno de encargos – Cláusulas gerais …………………………….. 42

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação VIII

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

3.4.4.3 – Caderno de encargos – Cláusulas específicas ……………………… 55

3.4.4 – Plano de segurança e saúde ……………………………………………………. 61

3.5 – Elaboração da proposta …………………………………………………………………. 62

3.5.1 – Introdução …………………………………………………………………………….. 62

3.5.2 - «Documentos» - Documentos de habilitação dos concorrentes ……. 62

3.5.3 - «Proposta» - Documentos que instruem a proposta ……………………. 64

3.5.3.1 – Instrução da proposta ……………………………………………………… 64

3.5.3.2 – Nota justificativa do preço proposto ………………………………….. 64

3.5.3.3 – Lista de preços unitários …………………………………………………… 65

3.5.3.4 – Programa de trabalhos …………………………………………………….. 66

3.5.3.5 – Plano de pagamentos ………………………………………………………. 68

3.5.3.6 – Memória justificativa e descritiva ………………………………………. 69

3.5.3.7 – Declaração relativa às subcategorias …………………………………. 70

CAPÍTULO IV – Orçamentação ……………………………………………………………………. 72

4.1 – Introdução ……………………………………………………………………………………. 73

4.2 – Estrutura de custos ……………………………………………………………………….. 73

4.2.1 – Conceito e representação da estrutura de custos ………………………. 73

4.2.2 – Custos directos ………………………………………………………………………. 75

4.2.3 – Composição de custos directos ………………………………………………… 75

4.2.3.1 – Mão-de-obra ……………………………………………………………………. 75

4.2.3.2 – Materiais …………………………………………………………………………. 76

4.2.3.3 – Equipamentos …………………………………………………………………. 77

4.2.4 – Custos de estaleiro …………………………………………………………………. 79

4.2.5 – Custos indirectos ……………………………………………………………………. 80

4.2.6 – Margem de lucro e risco ………………………………………………………….. 80

CAPÍTULO V – Fecho e entrega da proposta …………………………………………………. 81

5.1 – Forma de apresentação dos documentos e da proposta ……………………. 82

5.2 – Entrega da proposta ………………………………………………………………………. 83

CAPÍTULO VI – Abertura das propostas e notificação dos resultados ………………. 84

6.1 – Acto público de abertura das propostas …………………………………………… 85

6.2 – Notificação do resultado da análise das propostas ……………………………. 87

CAPÍTULO VII – Código dos contratos públicos …………………………………………….. 89

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação IX

______________________________________________________________________________________ IPG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Departamento de Engenharia Civil

Relatório de Estágio

7.1 – Introdução ……………………………………………………………………………………. 90

7.2 – Plataformas electrónicas e portal dos contratos públicos …………………… 91

7.3 – Enquadramento geral das regras da contratação pública …………………… 92

7.3.1 – Aplicabilidade das regras da contratação pública ……………………….. 92

7.3.2 – Procedimentos pré-contratuais ………………………………………………… 93

7.3.2.1 – Tipos de procedimentos ……………………………………………………. 93

7.3.2.2 – Ajuste directo ………………………………………………………………….. 93

7.3.2.3 – Concurso público ……………………………………………………………… 94

7.3.2.4 – Concurso limitado por prévia qualificação …………………………… 95

7.3.2.5 – Procedimento de negociação …………………………………………….. 96

7.3.2.6 – Diálogo concorrencial ………………………………………………………. 96

7.3.3 – Publicação dos anúncios dos procedimentos ……………………………… 97

7.3.4 – Peças dos procedimentos ………………………………………………………… 97

7.3.4.1 – Tipos de peças ………………………………………………………………… 97

7.3.4.2 – Programa do procedimento ………………………………………………. 98

7.3.4.3 – Caderno de encargos ……………………………………………………….. 98

7.3.5 – Obtenção das peças dos procedimentos ……………………………………. 98

7.3.6 – Prestação de esclarecimentos sobre as peças do procedimento …… 99

7.3.7 – Preço base …………………………………………………………………………….. 99

7.3.8 – Documentos de habilitação ……………………………………………………… 99

7.3.9 – Proposta e documentos da proposta ………………………………………… 100

7.3.10 – Apresentação de propostas ……………………………………………………. 101

7.3.11 – Análise das propostas ……………………………………………………………. 101

7.3.12 – Preço anormalmente baixo …………………………………………………….. 101

7.3.13 – Critério de adjudicação ………………………………………………………….. 102

7.3.14 – Acto público dos procedimentos ……………………………………………… 102

7.3.15 – Consulta da lista de concorrentes e das propostas dos

concorrentes ………………………………………………………………………… 103

7.3.16 – Audiência prévia …………………………………………………………………… 103

CAPÍTULO VIII – Conclusão ………………………………………………………………………… 104

Bibliografia ………………………………………………………………………………………………… 106

Anexos ……………………………………………………………………………………………………… 107

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação X

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Relatório de Estágio

Índice de Figuras

Figura 1 – Logótipo da empresa ………………………………………………………………….. 8

Figura 2 – Sede da empresa ……………………………………………………………………….. 9

Figura 3 – Estaleiro central …………………………………………………………………………. 9

Figura 4 – Pedreira …………………………………………………………………………………….. 9

Figura 5 – Localização geográfica da sede da empresa e da pedreira ……………… 10

Figura 6 – Organograma da empresa …………………………………………………………… 11

Figura 7 – Estrutura de custos …………………………………………………………………….. 74

Figura 8 – Folha de orçamento ……………………………………………………………………. 79

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Concursos de Obras Públicas e Orçamentação XI

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Relatório de Estágio

Índice de Quadros

Quadro 1 – Relação dos quadros da empresa ………………………………………………. 12

Quadro 2 – Encarregados e operários especializados …………………………………….. 12

Quadro 3 – Relação de meios mecânicos ……………………………………………………… 13

Quadro 4 – Relação de viaturas …………………………………………………………………… 15

Quadro 5 – Obras em execução durante o período de estágio ………………………… 16

Quadro 6 – Obras executadas …………………………………………………………………….. 17

Quadro 7 – Custo unitário e custo total de uma tarefa …………………………………… 65