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2 Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar III 1T16

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar III 1T16

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO

DE RISCOS - PILAR III

BANCO DO BRASIL S.A.

1º Trimestre/2016

3 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Sumário

O Banco do Brasil .................................................................................................................................................. 10

1. Objetivo ................................................................................................................................................... 11

2. Introdução ............................................................................................................................................... 12

3. Governança ............................................................................................................................................. 13

3.1. Riscos Relevantes................................................................................................................................... 13

3.2. Governança Corporativa dos Riscos ....................................................................................................... 14

3.3. Processo de Gestão dos Riscos ............................................................................................................. 16

3.4. Relatórios ................................................................................................................................................ 16

4. Conglomerado Prudencial ....................................................................................................................... 17

4.1. Balanços Patrimoniais ............................................................................................................................. 17

4.2. Composição do Conglomerado Prudencial ............................................................................................. 21

4.3. Composição do Consolidado Divulgado.................................................................................................. 23

5. Gerenciamento de Riscos ....................................................................................................................... 25

5.1. Risco de Crédito ...................................................................................................................................... 25

5.1.1. Objetivos do Gerenciamento ......................................................................................................... 25

5.1.2. Política de Crédito ......................................................................................................................... 26

5.1.3. Estratégias de Gestão ................................................................................................................... 27

5.1.4. Estrutura de Gestão de Risco de Crédito ...................................................................................... 27

5.1.5. Processos de Comunicação e Informação .................................................................................... 28

5.1.6. Mensuração ................................................................................................................................... 29

5.1.7. Política de Mitigação de Risco ....................................................................................................... 30

5.1.8. Processos de Monitoramento da Efetividade dos Mitigadores ...................................................... 31

5.1.9. Exposição ao Risco de Crédito ...................................................................................................... 31

5.1.10. Aquisição, Venda ou Transferência de Ativos Financeiros ............................................................ 42

5.1.11. Operações com títulos e valores mobiliários oriundos de processo de securitização ................... 44

5.1.12. Exposição ao risco de crédito da contraparte ................................................................................ 45

5.1.13. Instrumentos mitigadores .............................................................................................................. 47

5.2. Riscos de Mercado e de Liquidez ........................................................................................................... 49

5.2.1. Objetivos do Gerenciamento ......................................................................................................... 49

5.2.2. Políticas e Estratégias de Gestão .................................................................................................. 49

5.2.3. Políticas de Hedge ......................................................................................................................... 52

5.2.4. Sistemas de mensuração de riscos e processos de comunicação e informação .......................... 52

5.2.5. Estrutura de Gestão de Risco de Mercado .................................................................................... 54

5.2.6. Processo de Gestão de Risco de Mercado ................................................................................... 56

5.2.7. Carteira de Negociação ................................................................................................................. 57

5.2.8. Carteira de Não Negociação.......................................................................................................... 58

5.2.9. Estrutura de Gestão do Risco de Liquidez .................................................................................... 60

5.2.10. Processos de Gestão do Risco de Liquidez .................................................................................. 63

5.3. Risco Operacional ................................................................................................................................... 64

5.3.1. Objetivos do Gerenciamento ......................................................................................................... 64

4 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

5.3.2. Política de Risco Operacional ........................................................................................................ 65

5.3.3. Estratégias e Processos de Gestão ............................................................................................... 65

5.3.4. Processos de Comunicação e Informação .................................................................................... 66

5.3.5. Sistemas de Mensuração .............................................................................................................. 67

5.3.6. Mitigação do Risco Operacional .................................................................................................... 67

5.3.7. Controle do Risco Operacional ...................................................................................................... 67

5.4. Risco de Estratégia ................................................................................................................................. 68

5.4.1. Objetivos do Gerenciamento ......................................................................................................... 68

5.4.2. Modelo de Gestão ......................................................................................................................... 68

5.4.3. Estrutura de Gestão ....................................................................................................................... 68

5.4.4. Processos de Gestão .................................................................................................................... 69

5.4.5. Processos de comunicação e informação ..................................................................................... 70

5.5. Risco de Reputação ................................................................................................................................ 70

5.5.1. Objetivos do Gerenciamento ......................................................................................................... 70

5.5.2. Modelo de Gestão ......................................................................................................................... 70

5.5.3. Estrutura de Gestão ....................................................................................................................... 70

5.5.4. Processos de Gestão .................................................................................................................... 72

5.5.5. Processos de comunicação e informação ..................................................................................... 72

5.6. Risco Socioambiental .............................................................................................................................. 72

5.6.1. Objetivos do Gerenciamento ......................................................................................................... 72

5.6.2. Modelo de Gestão ......................................................................................................................... 72

5.6.3. Estrutura de Gestão ....................................................................................................................... 73

5.6.4. Processos de Gestão .................................................................................................................... 74

5.6.5. Política de Responsabilidade Socioambiental ............................................................................... 75

5.6.6. Processos de comunicação e informação ..................................................................................... 75

5.7. Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e Operadoras de Saúde a Funcionários (EFPPS) ............................................................................................................................................................. 75

5.7.1. Objetivos do Gerenciamento ......................................................................................................... 75

5.7.2. Modelo de Gestão ......................................................................................................................... 75

5.7.3. Estrutura de Gestão ....................................................................................................................... 76

5.7.4. Processos de Gestão .................................................................................................................... 77

5.7.5. Processos de comunicação e informação ..................................................................................... 77

6. Participações Societárias ........................................................................................................................ 78

6.1. Avaliação das Entidades Ligadas ao Banco do Brasil (ELBB) ................................................................ 79

7. Capital ..................................................................................................................................................... 79

7.1. Gestão do Capital.................................................................................................................................... 79

7.1.1. Estrutura de Gestão de Capital...................................................................................................... 79

7.2. Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR) ................................................................................... 81

7.3. Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) ............................................................................ 86

7.4. Índices de Adequação de Capital ............................................................................................................ 88

7.5. Avaliação de Suficiência e Adequação do PR ........................................................................................ 89

7.6. Razão de Alavancagem .......................................................................................................................... 90

5 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Balanço Patrimonial Prudencial X Balanço Patrimonial Divulgado. .................................... 18

Tabela 2 - Composição do Conglomerado Prudencial ......................................................................... 21

Tabela 3 - Composição do Consolidado Divulgado .............................................................................. 23

Tabela 4 - Concentração dos dez e dos cem maiores clientes em relação ao total de operações com característica de concessão de crédito ................................................................................................. 31

Tabela 5 - Exposição média ao risco de crédito ................................................................................... 31

Tabela 6 - Exposição ao risco de crédito PJ por regiões geográficas .................................................. 32

Tabela 7 - Exposição ao risco de crédito PF por regiões geográficas .................................................. 33

Tabela 8 - Exposição ao risco de crédito do Conglomerado Prudencial, por setor econômico ........... 34

Tabela 9 - Exposição ao risco de crédito por setor econômico e carteiras - 1T16 ............................... 35

Tabela 10 - Exposição ao risco de crédito por setor econômico e carteiras - 4T15 ............................. 35

Tabela 11 - Exposição ao risco de crédito por setor econômico e carteiras - 3T15 ............................. 36

Tabela 12 - Exposição ao risco de crédito PF e PJ por prazo a decorrer das operações - 1T16 ........ 36

Tabela 13 - Exposição ao risco de crédito PF e PJ por prazo a decorrer das operações - 4T15 ........ 37

Tabela 14 - Exposição ao risco de crédito PF e PJ por prazo a decorrer das operações - 3T15 ........ 37

Tabela 15 - Montante das operações em atraso por regiões geográficas ............................................ 38

Tabela 16 - Montante de operações em atraso, segregado por setor econômico - 1T16 .................... 39

Tabela 17 - Montante de operações em atraso, segregado por setor econômico - 4T15 .................... 39

Tabela 18 - Montante de operações em atraso, segregado por setor econômico - 3T15 .................... 40

Tabela 19 - Operações baixadas para prejuízo por setor econômico .................................................. 41

Tabela 20 - Total de PCLD no trimestre e variações ............................................................................ 42

Tabela 21 - Exposição ao risco de crédito por FPR .............................................................................. 42

Tabela 22 - Operações em perdas cedidas com transferência substancial dos riscos e benefícios ... 43

Tabela 23 - Valor de operações cedidas com coobrigação registradas em contas de compensação . 43

Tabela 24 - Saldo das exposições adquiridas COM retenção dos riscos e benefícios pelo cedente .. 43

Tabela 25 - Saldo das exposições adquiridas SEM retenção dos riscos e benefícios pelo cedente ... 43

Tabela 26 - Valor das exposições decorrentes da aquisição de FIDC e CRI ....................................... 44

Tabela 27 - Valor nocional de contratos a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central ............................ 45

Tabela 28 - Valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central, segmentados entre contratos sem garantias e contratos com garantias ........................................................................................................................ 46

Tabela 29 - Valor positivo bruto dos respectivos contratos, incluindo derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas, desconsiderados os valores positivos relativos a acordos de compensação definidos na Resolução CMN 3.263/05 ................................................... 46

Tabela 30 - Valor das garantias que atendam cumulativamente os requisitos do art.9.º, inciso VII, da Circular Bacen 3.678/13 ........................................................................................................................ 46

Tabela 31 - Valor das garantias que atendam cumulativamente os requisitos do art.9.º, inciso V e VIII, da Circular Bacen 3.678/13 ................................................................................................................... 47

Tabela 32 - Cobertura de garantias ...................................................................................................... 47

Tabela 33 - Valor mitigado da exposição ponderada pelo respectivo fator de risco ............................ 49

6 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 34 - Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central - 1T16 .................................................................................................. 50

Tabela 35 - Instrumentos financeiros derivativos no País e Exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central - 4T15 .................................................................................................. 50

Tabela 36 - Instrumentos financeiros derivativos no País e Exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central - 3T15 .................................................................................................. 51

Tabela 37 - Instrumentos financeiros derivativos no País e Exterior, por fator de risco de mercado, com contraparte central e sem contraparte central - 2T15 ................................................................... 51

Tabela 38 - Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central - 1T15 .................................................................................................. 51

Tabela 39 - Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas ........................................................................................................... 58

Tabela 40 - Impacto no resultado ou na avaliação do valor da instituição em decorrência de choques nas taxas de juros, segmentado por fator de risco - metodologia Value at Risk. ................................. 60

Tabela 41 - Impacto no resultado ou na avaliação do valor da instituição em decorrência de choques nas taxas de juros, segmentado por fator de risco - metodologia Economic Value of Equity) ............. 60

Tabela 42 - Acompanhamento das perdas operacionais por categoria de eventos de perda ............. 67

Tabela 43 - Participações Societárias - Carteira de Não Negociação .................................................. 78

Tabela 44 - Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida ........................................................................ 82

Tabela 45 - Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida autorizados a compor o Patrimônio de Referência ............................................................................................................................................. 82

Tabela 46 - Total de Dívidas Subordinadas .......................................................................................... 84

Tabela 47 - Detalhamento do Patrimônio de Referência ...................................................................... 86

Tabela 48 - Ajustes Prudenciais ............................................................................................................ 86

Tabela 49 - Requerimentos mínimos de capital em relação ao RWA .................................................. 87

Tabela 50 - Patrimônio de Referência Mínimo Requerido .................................................................... 88

Tabela 51 - Índice de Basileia e margem do PR ................................................................................... 89

Tabela 52 - Modelo Comum de Divulgação de Informações sobre a Razão de Alavancagem ........... 91

Tabela 53 - Resumo Comparativo entre Demonstrações Financeiras Publicadas e Razão de Alavancagem ......................................................................................................................................... 91

7 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Índice de Figuras

Figura 1 - Indicadores de Capital Regulatório ....................................................................................... 11

Figura 2 - Estrutura de Governança do Gerenciamento dos Riscos .................................................... 15

Figura 3 - Estrutura e Processo de Gestão de Riscos e de Capital ..................................................... 16

Figura 4 - Gerenciamento do risco de crédito ....................................................................................... 25

Figura 5 - Estrutura de gerenciamento do risco de crédito ................................................................... 28

Figura 6 - Gerenciamento do Risco de Mercado .................................................................................. 54

Figura 7 - Processo e tomada de decisões ........................................................................................... 57

Figura 8 - Gerenciamento do Risco de Liquidez ................................................................................... 61

Figura 9 - Gerenciamento do Risco de Estratégia ................................................................................ 69

Figura 10 - Gerenciamento do Risco de Reputação ............................................................................. 71

Figura 11 - Gerenciamento do Risco Socioambiental ........................................................................... 74

Figura 12 - Gerenciamento do Risco de EFPPS .................................................................................. 76

Figura 13 - Estrutura Organizacional envolvida no gerenciamento de riscos e de capital ................... 80

Índice de Quadros

Quadro 1 - Fases do processo de gerenciamento do risco operacional .............................................. 65

Quadro 2 - Atividades de gestão do risco de estratégia ....................................................................... 68

Quadro 3 - Atividades de gestão do risco de reputação ....................................................................... 70

Quadro 4 - Atividades de gestão do risco socioambiental .................................................................... 72

Quadro 5 - Atividades de gestão do risco de EFPPS ........................................................................... 75

Quadro 6 - Critérios e parâmetros para classificação dos estados de capital ...................................... 90

8 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Glossário de Siglas

ACP Adicional de Capital Principal

Audit Auditoria Interna

Bacen Banco Central do Brasil

CA Conselho de Administração

CD Conselho Diretor

CF Conselho Fiscal

Coaud Comitê de Auditoria

Coger Diretoria Contadoria

CEGC Comitê Executivo de Gerenciamento de Capital

CERC Comitê Executivo de Risco de Crédito

CERML Comitê Executivo de Risco de Mercado e de Liquidez

CERO Comitê Executivo de Controles Internos e de Risco Operacional

CSGAP Comitê Superior de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez

CSRG Comitê Superior de Risco Global

CTDT Créditos tributários de diferenças temporárias

Dicoi Diretoria de Controles Internos

Dicre Diretorias de Crédito

Difin Diretoria Finanças

Dimac Diretoria Marketing e Comunicação

Dined Diretoria de Negócios Digitais

Dinop Diretoria Apoio aos Negócios e Operações

Dirag Diretoria Agronegócios

Dirao Diretoria Reestruturação de Ativos Operacionais

Dirco Diretoria de Controladoria

Diref Diretoria Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas

Direm Diretoria Estratégia da Marca

Direx Diretoria Executiva

Diris Diretoria de Gestão de Riscos

Disin Diretoria Segurança Institucional

Ditec Diretoria Tecnologia

DRL Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres

ECBB Estratégia Corporativa Banco do Brasil

ELBB Entidades Ligadas ao Banco do Brasil

EMLI Exigência Máxima de Liquidez Intradia

Fampe Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas

FGI Fundo Garantidor para Investimento

FGO Fundo de Garantia de Operações

FPR Fator de Ponderação de Risco

Funproger Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda

HIBP Horizonte temporal mínimo de adequação do IBP

HICNI Horizonte temporal mínimo de adequação do ICNI

HICP Horizonte temporal mínimo de adequação do ICP

IB Índice de Basileia

IBA Índice de Basileia Amplo (IB apurado considerando a necessidade de capital para riscos de Pilar I e Pilar II)

IBP Índice de Basileia mínimo prudencial (IB mínimo definido gerencialmente)

IBR Índice de Basileia mínimo regulatório

Icaap Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital

ICNI Índice de Capital Nível I

ICP Índice de Capital Principal

Icred90 Índice de créditos inadimplidos a partir de 90 dias

IDS Instrumento de Dívida Subordinada

IHCD Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

Iprov Índice de provisionamento (saldo de PCLD sobre o saldo da carteira)

MCC Medidas de Contingência de Capital

MCL Medidas de Contingência de Liquidez

MP Margem Prudencial em reais equivalente à diferença entre o IBP e o IBR

PCC Plano de Contingência de Capital

PR Patrimônio de Referência

PRE Patrimônio de Referência Exigido (nomenclatura alterada para PRMR a partir das alterações trazidas pela Resolução CMN 4.193/13)

9 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

PRMR Patrimônio de Referência Mínimo Requerido para cobertura dos riscos de Pilar I

PRMRA Patrimônio de Referência Mínimo Requerido Ampliado (corresponde à soma do capital requerido para os riscos do Pilar I e Pilar II)

RL Reserva de Liquidez

RSPL Retorno sobre Patrimônio Líquido

RTC Recomendações Técnicas de Controle

RTR Recomendações Técnicas de Risco

RTS Recomendação Técnica de Segurança

RWA Risk-Weighted Assets (Ativos Ponderados pelo Risco)

RWAACS Ativos ponderados pelo risco para exposições de risco de mercado de ações

RWACAM Ativos ponderados pelo risco para exposições de risco de mercado de câmbio

RWACIRB Ativos ponderados pelo risco para risco de crédito apurado pela abordagem baseada em modelos internos

RWACOM Ativos ponderados pelo risco para exposições de risco de mercado de commodities

RWACPAD Ativos ponderados pelo risco para risco de crédito apurado pela abordagem padronizada

RWAJUR Ativos ponderados pelo risco para exposições de risco de mercado de taxa de juros

RWAMINT Ativos ponderados pelo risco para risco de mercado apurado por modelos internos

RWAMPAD Ativos ponderados pelo risco para risco de mercado apurado pela abordagem padronizada

RWAOPAD Ativos ponderados pelo risco para risco operacional apurado pela abordagem padronizada

UNS Unidade Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável

Vicri Vice-Presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos

10 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

O Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BB) detém a maior rede de atendimento no País e no exterior entre as instituições financeiras brasileiras. Presente em quase todos os municípios brasileiros, disponibiliza mais de 67 mil pontos de atendimento no território nacional. Por meio de sua rede própria e de acordos com outras instituições, oferece atendimento em 105 países com correspondentes bancários e em 23 países com dependências. Com mais de 200 anos de atuação, o Banco do Brasil (BB) é uma empresa de economia mista controlada pela União e listada, desde 2006, no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, segmento que reúne as companhias com as melhores práticas de governança corporativa.

Como um dos principais agentes do desenvolvimento econômico e social do País e executor de políticas públicas, o BB apoia o agronegócio, a infraestrutura, as micro e pequenas empresas e o comércio exterior, atuando de forma responsável para promover a inclusão social por meio da geração de trabalho e renda.

Nossa crença, "um mundo bom para todos exige espírito público em cada um de nós", baseia-se na busca constante da conciliação das necessidades e dos interesses do Banco e de todos os seus públicos de relacionamento. Neste sentido, consideramos as dimensões individual e coletiva, seja atuando como banco de mercado, seja na realização de negócios sociais ou como protagonista do desenvolvimento do País.

Missão: “Banco de mercado com espírito público. Ser um banco competitivo e rentável, atuando com espírito público em cada uma de suas ações junto a toda a sociedade.”

11 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

1. Objetivo

O presente relatório tem por objetivo a divulgação de informações referentes à gestão de riscos, à mensuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e do Patrimônio de Referência (PR), em conformidade com a Circular nº 3.678, publicada pelo Banco Central do Brasil (Bacen) em 31.10.2013, e está alinhado às diretrizes do Pilar III de Basileia II. Este relatório inclui informações sobre estruturas, processos e políticas de gestão de riscos e de gestão de capital do Banco do Brasil (BB).

A mensuração do PR e do RWA considera o escopo de consolidação do Conglomerado Prudencial1, nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), que abrange as instituições financeiras, as administradoras de consórcio, as instituições de pagamento, as sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e os fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.

Principais Indicadores Regulatórios

São apresentados, a seguir, os principais indicadores de riscos e de capital do Conglomerado Prudencial BB, para os fins deste relatório, considerando a posição dos últimos 3 trimestres:

Figura 1 - Indicadores de Capital Regulatório

1 A partir de 01.01.2015, de acordo com as Resoluções CMN nos 4.192/13 e 4.193/13. Até 31.12.2014, o escopo da consolidação era o Conglomerado Financeiro.

12 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

2. Introdução

A gestão de riscos e a gestão de capital constituem-se em instrumentos fundamentais para a sustentabilidade do sistema bancário. Os métodos de identificação, avaliação, controle, mitigação e monitoramento dos riscos salvaguardam as instituições financeiras em momentos adversos e proporcionam suporte para a geração de resultados positivos e recorrentes ao longo do tempo. O Banco do Brasil (BB) considera fundamental o gerenciamento de riscos e de capital para o processo de tomada de decisões, que contribui para a otimização da relação risco versus retorno em suas operações.

A participação brasileira no Comitê de Basileia para a Supervisão Bancária (CBSB) estimula a implementação tempestiva de normas prudenciais internacionais no arcabouço regulatório brasileiro.

As mudanças no ambiente financeiro mundial, tais como a integração entre os mercados, o surgimento de novas transações e produtos, o aumento da sofisticação tecnológica e as novas regulamentações tornaram as atividades financeiras e seus riscos cada vez mais complexos.

Adicionalmente, as lições originadas de desastres financeiros reforçam a importância da gestão de riscos e da gestão de capital na indústria bancária.

Esses fatores influenciam os órgãos reguladores e as instituições financeiras para que invistam na gestão dos riscos, visando o fortalecimento de sua saúde financeira.

Alinhado a essa perspectiva, o BB investe no aperfeiçoamento contínuo do processo e das práticas de gestão de riscos e de gestão de capital, em consonância com os referenciais internacionais de mercado, de regulação e de supervisão.

O BB mantém-se continuamente alinhado às boas práticas de gestão de riscos com abrangência multidimensional, cujas especificidades estão descritas neste relatório.

13 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

3. Governança

3.1. Riscos Relevantes

O BB possui processo para identificação dos riscos que irão compor o inventário de riscos e para a definição do conjunto corporativo de riscos relevantes. Este processo é importante para a gestão de riscos e de capital, bem como para a gestão dos negócios.

O inventário de riscos e o conjunto corporativo de riscos relevantes do BB são revisados anualmente, considerando os riscos incorridos nos diversos segmentos de negócios explorados pelo BB ou por suas subsidiárias, que podem afetar o Patrimônio de Referência (PR) do Conglomerado Prudencial Banco do Brasil.

A classificação dos riscos relevantes é baseada em critérios quantitativos e qualitativos.

Os riscos abaixo relacionados compõem o conjunto corporativo de riscos relevantes do Conglomerado Prudencial Banco do Brasil:

Risco de Mercado - possibilidade de ocorrência de perdas financeiras ou econômicas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Instituição.

Risco de Liquidez - é a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - “descasamentos” entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

Risco de Taxa de Juros do Banking Book - decorrente das exposições sujeitas à variação das taxas de juros das operações não classificadas na carteira de negociação.

Risco de Crédito - possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente de deteriorações na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.

Risco de Crédito da Contraparte - possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos.

Risco de Concentração de Crédito - é a possibilidade de perdas de crédito decorrentes de exposições significativas a uma contraparte, a um fator de risco ou a grupos de contrapartes relacionadas por meio de características comuns.

Risco Operacional - possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou eventos externos. Esta definição inclui a possibilidade de perdas decorrentes do risco legal.

Risco Legal - perda decorrente da inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição.

14 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Risco de Estratégia - possibilidade de perdas decorrentes de mudanças adversas no ambiente de negócios, ou de utilização de premissas inadequadas na tomada de decisão.

Risco de Reputação - possibilidade de perdas decorrentes da percepção negativa sobre a instituição por parte de clientes, contrapartes, acionistas, investidores, órgãos governamentais, comunidade ou supervisores que pode afetar adversamente a sustentabilidade do negócio.

Risco Socioambiental - possibilidade de perdas decorrentes da exposição a danos socioambientais gerados pelas atividades do Banco do Brasil.

Risco de Participações - possibilidade de perdas decorrentes de exposições originadas nas participações societárias.

Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de Saúde a Funcionários - possibilidade de impacto negativo decorrente do descasamento entre passivos atuariais e ativos das entidades fechadas de previdência complementar e de operadoras de planos privados de saúde a funcionários.

Risco de Modelo - possibilidade de perdas decorrentes do desenvolvimento ou uso inadequados de modelos, em função da imprecisão ou insuficiência de dados ou à formulação incorreta na sua construção.

Risco de Subscrição - possibilidade de ocorrência de perdas que contrariem as expectativas da sociedade supervisionada, associadas, diretamente ou indiretamente, às bases técnicas e atuariais utilizadas para cálculos de prêmios, contribuições e provisões técnicas, decorrentes das operações das sociedades supervisionadas.

3.2. Governança Corporativa dos Riscos

O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitês superiores e executivos, com a participação de diversas áreas da Instituição, contemplando os seguintes aspectos:

a) segregação de funções: negócio x risco;

b) estrutura específica de gestão de risco;

c) processo de gestão definido;

d) decisões em diversos níveis hierárquicos;

e) normas claras e estrutura de alçadas;

f) referência às melhores práticas de gestão.

A seguir, é apresentada a configuração dos comitês relacionados à gestão de riscos:

a) Comitê Executivo de Risco de Crédito (CERC);

b) Comitê Executivo de Risco de Mercado e de Liquidez (CERML);

c) Comitê Executivo de Controles Internos e de Risco Operacional (CERO);

d) Comitê Superior de Risco Global (CSRG).

A figura seguinte representa a estrutura de governança definida para gestão de riscos do Banco:

15 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Figura 2 - Estrutura de Governança do Gerenciamento dos Riscos

Todas as decisões relacionadas à gestão de riscos são tomadas de forma colegiada e de acordo com diretrizes e normas do BB.

A governança de risco do BB é centralizada no Comitê Superior de Risco Global (CSRG), composto por membros do Conselho Diretor (CD), tendo por finalidade principal estabelecer as estratégias para gestão de riscos, limites globais de exposição a riscos e alocação de capital em função dos riscos.

A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris) responde pela gestão dos riscos relevantes, à exceção dos riscos operacional e legal, sob gestão da Unidade Risco Operacional (URO). Estas estruturas são subordinadas à Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos (Vicri).

O BB também tem instituído o Comitê Executivo de Gerenciamento de Capital (CEGC), cujas atribuições concentram-se no planejamento de capital em função dos riscos e da estratégia de negócios, subsidiando o CSRG nos assuntos correlatos. A responsabilidade institucional pela gestão do capital é da Diretoria Controladoria (Dirco).

A figura seguinte demonstra o fluxo decisório dos temas relacionados à gestão de riscos e de capital:

16 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Figura 3 - Estrutura e Processo de Gestão de Riscos e de Capital

As decisões são comunicadas às áreas intervenientes por meio de documentos que expressam objetivamente o posicionamento tomado pela Administração, garantindo a aplicação em todos os níveis do Banco.

3.3. Processo de Gestão dos Riscos

O processo de gestão de riscos envolve fluxo contínuo de informações, obedecendo às seguintes fases:

a) Preparação: fase de coleta e análise dos dados e elaboração de propostas;

b) Decisão: as propostas são apreciadas e deliberadas de forma colegiada, nos escalões competentes e comunicadas às áreas intervenientes;

c) Execução: as áreas intervenientes implementam as decisões tomadas;

d) Acompanhamento: verificação sobre o cumprimento das deliberações e reporte aos comitês executivos de riscos e CSRG.

3.4. Relatórios

Os relatórios de gestão de riscos proporcionam suporte ao processo de tomada de decisões sobre riscos, nos comitês executivos de riscos, no Comitê Superior de Risco Global (CSRG), no Conselho Diretor (CD) e no Conselho de Administração (CA). Os relatórios elaborados periodicamente possuem informações gerenciais (qualitativas e quantitativas) e subsidiam a divulgação das informações ao mercado, como o Relatório de Administração e o Relatório de Análise de Desempenho, bem como o presente Relatório de Gerenciamento de Riscos.

17 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

4. Conglomerado Prudencial

A Resolução CMN n° 4.192, publicada em 01.03.2013, em seu artigo 3º, inciso II, dispõe que, desde 01.01.2015, o cálculo da apuração do Patrimônio de Referência (PR) deve ser realizado em bases consolidadas para instituições integrantes do Conglomerado Prudencial.

Em 31.10.2013, foi publicada a Resolução CMN n° 4.280, que dispõe sobre a elaboração, divulgação e remessa de Demonstrações Contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial.

De acordo com a Resolução CMN n° 4.280, as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem elaborar Demonstrações Contábeis de forma consolidada, incluindo dados relativos às entidades discriminadas a seguir, localizadas no País ou no exterior, sobre as quais a instituição detenha controle direto ou indireto:

a) instituições financeiras;

b) demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen;

c) administradoras de consórcio;

d) instituições de pagamento;

e) sociedades que realizem aquisição de operações de crédito, inclusive imobiliário, ou de direitos creditórios, a exemplo de sociedades de fomento mercantil, sociedades securitizadoras e sociedades de objeto exclusivo;

f) outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo a participação societária nas entidades mencionadas nos itens de “a” a “e”.

Além das entidades elencadas acima, a Resolução determina que devem ser consolidados: os fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do Conglomerado Prudencial, sob qualquer forma, assumam ou retenham substancialmente riscos e benefícios, e as participações societárias em que haja controle compartilhado, proporcionalmente à participação detida pela instituição.

4.1. Balanços Patrimoniais

Até 30.09.2015, o Banco do Brasil elaborou suas demonstrações contábeis consolidadas incluindo os componentes de ativo, passivo, receitas e despesas das sociedades controladas em conjunto proporcionalmente à sua participação de acordo com o artigo 3º da Resolução CMN nº 2.723, de 31.05.2000 (Conglomerado Econômico-Financeiro).

Considerando-se a revogação do Conglomerado Econômico-Financeiro pela Resolução CMN nº 4.403, de 26.03.2015, a partir de 31.12.2015, as demonstrações contábeis consolidadas passaram a ser elaboradas em conformidade com o artigo 249 da Lei n.º 6.404, de 15.12.1976 e CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, sendo incluídos os componentes de ativo, passivo, receitas e despesas do Banco do Brasil e de suas controladas.

A tabela a seguir apresenta a composição do Balanço Patrimonial Prudencial em comparação ao Balanço Patrimonial divulgado nas Demonstrações Contábeis

18 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Consolidadas, bem como a referência de seus valores no “Anexo 1 - Composição do Patrimônio de Referência”.

Tabela 1 - Balanço Patrimonial Prudencial X Balanço Patrimonial Divulgado.

1T16

R$ mil Referência no Anexo 1

Conglomerado Prudencial

Consolidado Divulgado

A T I V O CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.378.058.758 1.373.504.757

Disponibilidades 22.382.180 22.244.838

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 362.785.028 361.801.817

Aplicações no mercado aberto 321.901.000 320.901.467

Aplicações em depósitos interfinanceiros 40.884.028 40.900.350

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 120.480.186 121.621.880

Carteira Própria 91.635.165 95.769.465 Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo

Bacen (s) 28 --

Demais 91.635.137 --

Vinculados a compromissos de recompra 22.218.484 19.257.670

Vinculados à prestação de garantias 3.027.034 3.027.034

Instrumentos financeiros derivativos 3.599.503 3.567.711

Relações Interfinanceiras 70.245.483 70.245.483

Pagamentos e recebimentos a liquidar 3.029.916 3.029.916

Créditos vinculados 65.285.824 65.285.824

Depósitos no Banco Central 62.612.540 62.612.540

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 131.065 131.065

SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.542.219 2.542.219

Repasses interfinanceiros 378.471 378.471

Correspondentes 1.551.272 1.551.272

Relações Interdependências 193.653 193.653

Transferências internas de recursos 193.653 193.653

Operações de Crédito 610.306.264 610.165.415

Setor público 49.018.537 76.299.154

Setor privado 595.248.965 567.769.728

Operações de crédito vinculadas à cessão 320.639 320.639

(Provisão para operações de crédito) (34.281.877) (34.224.106)

Operações de Arrendamento Mercantil 248.985 696.872

Setor privado 308.038 755.925

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (59.053) (59.053)

Outros Créditos 190.887.102 185.990.941

Créditos por avais e fianças honrados 578.772 578.772

Carteira de câmbio 24.394.258 24.394.258

Rendas a receber 1.693.269 2.578.770

Negociação e intermediação de valores 1.675.528 1.675.528

Créditos específicos 344.699 344.699

Diversos 164.586.385 158.814.314

Créditos Tributários 43.355.713 --

Decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de CSLL (g) 1.156.149 --

Decorrentes de diferenças temporárias 42.199.564 --

Que excedam 10% do Capital Principal (j1) 11.080.058 --

Que excedam 15% do Capital Principal (l) 3.032.582 --

Créditos tributários de diferenças temporárias não deduzidos do PR (u) 4.514.661 --

Créditos tributários de diferenças temporárias oriundos de PCLD 23.572.263 --

Ativos Atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido (h1) 174.650 --

Demais 121.056.021 --

(Provisão para outros créditos) (2.385.809) (2.395.400)

Outros Valores e Bens 529.877 543.858

Bens não de uso próprio e materiais em estoque 302.796 334.971

(Provisão para desvalorizações) (119.874) (123.397)

Despesas antecipadas 346.955 332.284

19 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

1T16

R$ mil Referência no Anexo 1

Conglomerado Prudencial

Consolidado Divulgado

PERMANENTE 28.787.245 31.376.898

Investimentos 11.942.117 15.563.772

Participações em coligadas e controladas 11.804.591 15.401.200

No país 11.513.768 15.257.800

Ágios pagos na aquisição de investimentos com expectativa de rentabilidade futura (e1) 839.077 --

Participações 10.674.691 --

Participações em seguridade 4.800.947 --

Que excedam 15% do Capital Principal (k1) 1.929.084 --

Que não são deduzidas do PR (t) 2.871.863 --

Demais Participações 5.873.744 -- Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo

Bacen deduzidos do PR (k2) 1.621.474 --

Demais 4.252.270 --

No exterior 290.823 143.400

Ágios pagos na aquisição de investimentos com expectativa de rentabilidade futura (e2) 84.157 --

Demais 206.666 --

Outros investimentos 216.887 216.833

(Imparidade acumulada) (79.361) (54.261)

Imobilizado de Uso 7.308.604 7.159.486

Imóveis de uso 6.774.913 6.780.845

Outras imobilizações de uso 9.850.041 9.403.055

(Depreciação acumulada) (9.316.350) (9.024.414)

Imobilizado de Arrendamento (1) 761.110 --

Bens arrendados 843.389 --

(Depreciação acumulada) (82.279) --

Intangível 8.760.730 8.638.956

Ativos intangíveis 17.916.876 17.637.798

Ágios pagos na aquisição de investimentos com expectativa de rentabilidade futura (e3) 4.961.028 --

Demais ativos intangíveis 12.955.848 --

Adquiridos a partir de Outubro de 2013 (f1) 7.817.207 --

Adquiridos antes de Outubro de 2013 (f2) (n1) 5.138.641 --

(Amortização acumulada) (9.156.146) (8.998.842) Amortização de ágios pagos na aquisição de investimentos com expectativa de

rentabilidade futura (e4) (3.278.452) --

Demais amortizações (5.877.694) --

Amortizações de Ativos Intangíveis adquiridos a partir de Outubro de 2013 (f3) (2.179.876) --

Amortizações de Ativos Intangíveis adquiridos antes de Outubro de 2013 (f4) (n2) (3.697.817) --

Diferido (m) 14.684 14.684

Gastos de organização e expansão 1.587.621 1.587.621

(Amortização acumulada do Diferido) (1.572.937) (1.572.937)

TOTAL DO ATIVO 1.406.846.003 1.404.881.655 (1) No consolidado divulgado as operações de arrendamento mercantil estão apresentadas pelo método financeiro, que consiste na reclassificação do imobilizado de arrendamento para operações de arrendamento mercantil, deduzidos dos valores residuais recebidos antecipadamente.

20 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

1T16

R$ mil Referência no Anexo 1

Conglomerado Prudencial

Consolidado Divulgado

PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.324.669.145 1.320.272.334

Depósitos 454.129.513 454.038.745 Depósitos à vista 62.634.543 62.631.054 Depósitos de poupança 151.919.172 151.919.172 Depósitos interfinanceiros 36.970.514 36.885.393 Depósitos a prazo 202.575.341 202.573.183 Outros depósitos 29.943 29.943

Captações no Mercado Aberto 357.825.349 354.408.359 Carteira Própria 52.102.171 48.685.181 Carteira de terceiros 305.723.178 305.723.178

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 177.556.070 179.295.326 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 156.280.619 156.280.619 Recursos de debêntures 1.406.377 -- Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19.739.189 22.884.822 Certificados de operações estruturadas 129.885 129.885

Relações Interfinanceiras 2.489.082 2.489.082 Recebimentos e pagamentos a liquidar 2.476.118 2.476.118 Correspondentes 12.964 12.964

Relações Interdependências 3.874.648 3.874.647 Recursos em trânsito de terceiros 3.869.934 3.869.933 Transferências internas de recursos 4.714 4.714

Obrigações por Empréstimos 26.057.850 25.230.585 Empréstimos no país - outras instituições 75.217 52.277 Empréstimos no exterior 25.982.633 25.178.308

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 88.082.320 88.082.320 Tesouro Nacional 190.931 190.931 BNDES 36.399.842 36.399.842 Caixa Econômica Federal 20.686.877 20.686.877 Finame 28.790.762 28.790.762 Outras instituições 2.013.908 2.013.908

Obrigações por Repasses do Exterior 477 477 Instrumentos Financeiros Derivativos 3.635.643 3.635.642 Outras Obrigações 211.018.193 209.217.151

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 4.179.106 4.178.985 Carteira de câmbio 22.803.492 22.803.492 Sociais e estatutárias 812.602 741.115 Fiscais e previdenciárias 21.718.702 21.271.744

Passivos fiscais diferidos associados a ativos atuariais de fundos de pensão de benefício definido (h2) 61.284 --

Obrigações fiscais diferidas compensadas com créditos tributários de diferenças temporárias (j2) 1.850.610 --

Demais 19.806.808 -- Negociação e intermediação de valores 1.737.636 986.291 Fundos financeiros e de desenvolvimento 14.781.039 14.781.039 Operações especiais 2.197 2.197 Dívidas subordinadas 51.902.669 51.902.669

Autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Res. 4.192/2013 (FCO) 23.239.453 --

Autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Res. 4.192/2013 (r) (x) 28.514.035 -- Demais dívidas subordinadas 149.181 --

Instrumentos híbridos de capital e dívida 7.224.112 7.224.112 Autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Res.

4.192/2013 (p) (v) 5.159.535 -- Outros 2.064.577 --

Instrumentos de dívida elegíveis a capital 25.627.776 25.627.776 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar (o) 19.481.692 -- Instrumentos elegíveis ao Nível II 6.146.084 --

Instrumentos considerados no PR após a aplicação do redutor (q) 5.748.299 -- Valor desconsiderado do PR devido a aplicação do redutor 397.785 --

Diversas 60.228.862 59.697.731 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 453.530 453.530 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 81.723.328 84.155.791

Capital (a1) 60.000.000 60.000.000

De domiciliados no país 48.043.731 48.043.731 De domiciliados no exterior 11.956.269 11.956.269

Instrumento Elegível ao Capital Principal (a2) 8.100.000 8.100.000 Reservas de Capital (c1) 15.740 15.740 Reservas de Reavaliação (c2) 2.713 2.713 Reservas de Lucros (b1) 30.723.843 29.060.181 Ajustes de Avaliação Patrimonial (c3) (16.312.044) (16.312.044) Lucros ou Prejuízos Acumulados (b2) 4.032 1.667.694 (Ações em Tesouraria) (i) (1.691.986) (1.691.986) Participação dos Não Controladores (d) 881.030 3.313.493

TOTAL DO PASSIVO 1.406.846.003 1.404.881.655

21 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

4.2. Composição do Conglomerado Prudencial

Na tabela a seguir, encontram-se relacionadas as instituições incluídas no escopo de consolidação do Balanço Patrimonial Prudencial:

Tabela 2 - Composição do Conglomerado Prudencial

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

R$ mil Atividade

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Total de

Ativos Patrimônio

Líquido

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Total de

Ativos Patrimônio

Líquido

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Instituições Financeiras Banco do Brasil S.A. - Agências no País e no Exterior

(1) Bancária 1.561.642.765 79.013.285 1.562.878.366 77.558.546 1.560.592.358 79.580.256 1.503.040.371 78.200.101 1.510.926.199 79.026.033

Banco do Brasil - AG (2) Bancária 75.989.603 974.822 83.380.566 1.099.669 84.282.843 1.201.577 65.120.082 941.202 66.794.338 924.480

BB Leasing Company Ltd. (2) Arrendamento -- -- 120 -- 724 601 142.006 140.973 146.947 146.941

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil

(2) Arrendamento 57.992.946 4.232.590 56.471.664 4.167.683 54.677.598 4.131.895 52.770.818 4.059.273 51.321.638 4.042.749

BB Securities Asia Pte. Ltd. (2) Corretora 15.667 14.747 18.320 16.907 19.559 18.728 16.578 15.730 18.380 17.742

Banco do Brasil Securities LLC. (2) Corretora 196.812 196.161 219.313 217.967 220.438 219.200 171.870 170.639 175.966 175.139

BB Securities Ltd. (2) Corretora 518.446 169.867 585.836 178.480 648.595 179.643 514.099 159.402 561.919 163.776

BB USA Holding Company, Inc. (2) Holding 843 767 922 841 974 861 779 672 765 695

Brasilian American Merchant Bank (2) Bancária 8.537.875 1.604.500 8.994.247 1.717.478 11.718.790 1.756.829 6.113.844 1.414.596 9.992.917 1.455.640

Banco do Brasil Americas (2) Bancária 1.373.601 160.046 1.429.879 177.866 1.244.886 177.427 875.493 134.385 903.877 145.298

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

(2) Administração de

Ativos 7.305 7.236 7.478 7.186 7.422 7.258 7.452 7.180 7.324 7.233

Banco Patagonia S.A. (2) Bancária 15.254.056 2.147.003 19.043.396 2.452.367 22.236.094 3.095.948 17.713.773 2.306.194 16.408.598 2.647.118

Banco CBSS S.A. (3) Bancária 568.842 131.240 -- -- -- -- -- -- -- --

BB Banco de Investimento S.A. (2) Banco de

Investimento 6.869.101 3.209.330 6.575.763 2.884.548 6.377.964 3.103.624 6.294.758 2.858.693 6.061.152 3.191.789

BB Gestão de Recursos-Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

(2) Administração de

Ativos 835.697 315.825 1.263.763 131.629 1.111.138 339.619 961.239 131.633 595.824 311.965

Administradora de Consórcios BB Administradora de Consórcios S.A. (2) Consórcio 293.208 224.247 367.273 167.522 328.930 220.033 344.196 167.522 264.629 211.227

Instituições de Pagamento BB Administradora de Cartões de Crédito S.A.

(2) Prestação de Serviços 122.108 25.566 132.820 18.973 132.198 34.189 107.446 29.462 104.595 23.861

Companhia Brasileira de Soluções e Serviços CBSS - Alelo

(3) Prestação de Serviços 4.258.729 1.368.925 4.795.040 1.399.204 4.276.465 1.411.533 3.896.384 1.266.851 3.779.654 1.131.377

Cielo S.A. (3) Prestação de Serviços 22.457.500 7.254.954 24.278.650 6.385.958 22.920.428 6.149.893 22.260.627 5.363.999 21.978.331 4.989.047

Braspag Tecnologia em Pagamento Ltda.

(3) (6) Prestação de Serviços 37.067 30.515 37.666 30.220 34.715 29.595 33.346 29.177 -- --

Paggo Soluções e Meios de Pagamentos S.A.

(3) (6) Prestação de Serviços 452 113 466 127 35.962 35.622 39.778 39.438 -- --

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.

(3) (6) (7) Prestação de Serviços 12.460.632 12.103.494 12.670.737 12.094.830 12.589.502 12.117.471 12.487.370 12.150.019 -- --

Aliança Pagamentos e Participações Ltda.

(3) (6) Prestação de Serviços 9.812 23 25.845 25.845 29.931 29.931 32.730 32.730 -- --

Stelo S.A (3) (6) Prestação de Serviços 77.296 58.125 63.604 38.030 67.381 45.884 75.157 56.443 -- --

Merchant E-Solutions, Inc. (3) (6) Prestação de Serviços 1.247.786 571.546 1.333.477 607.554 1.605.536 607.892 1.303.734 445.964 -- --

22 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

R$ mil Atividade

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Total de

Ativos Patrimônio

Líquido

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Total de

Ativos Patrimônio

Líquido

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Sociedades Securitizadoras

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros (2) Aquisição de

Créditos 1.244.771 1.090.614 1.206.341 1.056.467 1.199.770 1.088.797 1.134.413 1.045.981 1.169.689 1.009.091

Companhia Brasileira de Securitização - Cibrasec (4) Aquisição de

Créditos -- -- -- -- -- -- -- -- 134.475 74.179

BB Asset Management Ireland Limited (2) Aquisição de

Créditos 2.677 2.280 2.918 2.468 -- -- -- -- -- --

Outras Pessoas Jurídicas

Fundo Fenix (5) Fundo de

Investimento 1.308.501 1.348.990 1.286.448 1.286.195 -- -- -- -- -- --

Fundo Compesa (5) Fundo de

Investimento 139.857 151.498 143.351 143.268 -- -- -- -- -- --

Fundo BB FIA BDR Nível I (5) Fundo de

Investimento - - 10.154 10.141 -- -- -- -- -- --

BB Elo Cartões Participações S.A. (2) (6) Holding 6.367.637 5.922.164 6.233.470 5.739.921 9.598.503 5.932.905 9.395.954 5.728.570 -- --

Elo Holding Financeira S.A. (3) (6) Holding 167 162 239 174 230 169 228 171 -- --

Farly Participações Ltda. (3) (6) Holding 552.411 512.497 383.473 350.123 374.924 350.118 366.804 350.118 -- --

(1) Instituição Líder. (2) Controladas. (3) Controladas em conjunto, incluídas proporcionalmente na consolidação. (4) Empresa excluída das demonstrações consolidadas prudenciais a partir de 30.06.2015, conforme determinação do Bacen.

(5) Empresas consolidadas a partir de 31.12.2015. (6) Empresas consolidadas a partir de 30.06.2015. (7) O Banco do Brasil detém o controle compartilhado na Cielo, que por sua vez controla a Cateno. O percentual de participação do Banco na Cateno leva em consideração sua participação direta na BB Elo, bem como a participação indireta na Cielo por meio do BB Banco de Investimento.

23 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

4.3. Composição do Consolidado Divulgado

A seguir, relaciona-se o conjunto de instituições incluídas no escopo de consolidação do consolidado divulgado, segregado por segmentos de negócios.

Tabela 3 - Composição do Consolidado Divulgado

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

R$ mil Atividade

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Total de

Ativos Patrimônio

Líquido

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Total de

Ativos Patrimônio

Líquido

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Segmento Bancário

Banco do Brasil S.A. - Agências no País e no Exterior

(1) Bancária 1.561.642.765 79.013.285 1.562.878.366 77.558.546 1.560.592.358 79.580.256 1.503.040.371 78.200.101 1.510.926.199 79.026.033

Banco do Brasil - AG (2) Bancária 75.989.603 974.822 83.380.566 1.099.669 84.282.843 1.201.577 65.120.082 941.202 66.794.338 924.480

BB Leasing Company Ltd. (2) Arrendamento -- -- 120 -- 724 601 142.006 140.973 146.947 146.941

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (2) Arrendamento 57.992.946 4.232.590 56.471.664 4.167.683 54.677.598 4.131.895 52.770.818 4.059.273 51.321.638 4.042.749

BB Securities Asia Pte. Ltd. (2) Corretora 15.667 14.747 18.320 16.907 19.559 18.728 16.578 15.730 18.380 17.742

Banco do Brasil Securities LLC. (2) Corretora 196.812 196.161 219.313 217.967 220.438 219.200 171.870 170.639 175.966 175.139

BB Securities Ltd. (2) Corretora 518.446 169.867 585.836 178.480 648.595 179.643 514.099 159.402 561.919 163.776

BB USA Holding Company, Inc. (2) Holding 843 767 922 841 974 861 779 672 765 695

Brasilian American Merchant Bank (2) Bancária 8.537.875 1.604.500 8.994.247 1.717.478 11.718.790 1.756.829 6.113.844 1.414.596 9.992.917 1.455.640

Banco do Brasil Americas (2) Bancária 1.373.601 160.046 1.429.879 177.866 1.244.886 177.427 875.493 134.385 903.877 145.298

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

(2) Administração de Ativos 7.305 7.236 7.478 7.186 7.422 7.258 7.452 7.180 7.324 7.233

Banco Patagonia S.A. (2) Bancária 15.254.056 2.147.003 19.043.396 2.452.367 22.236.094 3.095.948 17.713.773 2.306.194 16.408.598 2.647.118

Banco Votorantim S.A. (3) Bancária -- -- -- -- 110.542.988 7.777.684 103.475.851 7.847.067 105.734.915 7.678.712

Segmento Investimentos BB Banco de Investimento S.A. (2) Banco de Investimento 6.869.101 3.209.330 6.575.763 2.884.548 6.377.964 3.103.624 6.294.758 2.858.693 6.061.152 3.191.789

Kepler Weber S.A. (3) Indústria -- -- -- -- 843.390 479.264 815.130 471.899 863.904 488.402

Companhia Brasileira de Securitização - Cibrasec

(4) Aquisição de Créditos -- -- -- -- 120.270 75.540 121.889 74.748 134.475 74.179

Neoenergia S.A. (3) Energia -- -- -- -- 11.061.027 9.774.639 10.892.742 9.875.390 10.823.733 9.855.146

Segmento Gestão de Recursos BB Gestão de Recursos-Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

(2) Administração de Ativos 835.697 315.825 1.263.763 131.629 1.111.138 339.619 961.239 131.633 595.824 311.965

Segmento Seguros, Previdência e Capitalização

BB Seguridade Participações S.A. (2) Holding 7.238.773 7.231.287 7.937.073 6.286.500 6.959.161 6.953.530 7.688.188 5.951.310 6.472.821 6.466.178

BB Cor Participações S.A. (2) Holding 432.300 432.270 827.288 61.749 427.997 427.832 790.537 61.767 401.270 401.181

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A.

(2) Corretora 2.263.097 405.483 2.768.782 34.984 2.279.025 401.073 2.621.456 35.001 2.073.110 389.100

BB Seguros Participações S.A. (2) Holding 6.467.123 6.464.120 7.037.672 5.846.113 6.399.054 6.388.318 6.752.143 5.742.105 5.914.853 5.912.157

BB Mapfre SH1 Participações S.A. (3) Holding -- -- -- -- 12.900.573 2.222.711 12.466.600 1.897.508 12.084.651 1.610.379

Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A.

(3) Prestação de Serviços -- -- -- -- 9.226 2.018 8.498 2.606 3.015 2.052

Companhia de Seguros Aliança do Brasil (3) Seguradora -- -- -- -- 11.756.618 1.730.781 10.987.957 1.724.947 10.895.700 1.666.068

Mapfre Vida S.A. (3) Seguradora -- -- -- -- 1.267.198 509.793 1.259.550 487.059 1.296.893 496.247

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (3) Seguradora/Previdência -- -- -- -- 141.123.735 2.214.206 134.330.981 1.856.307 122.986.990 1.478.428

24 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

R$ mil Atividade

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Total de

Ativos Patrimônio

Líquido

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Total de

Ativos Patrimônio

Líquido

Total de Ativos

Patrimônio Líquido

Brasilcap Capitalização S.A. (3) Capitalização -- -- -- -- 13.420.725 351.345 13.408.516 323.091 12.862.183 258.501

Mapfre BB SH2 Participações S.A. (3) Holding -- -- -- -- 14.812.912 3.197.715 14.185.850 1.539.371 14.064.914 1.492.371

Aliança do Brasil Seguros S.A. (3) Seguradora -- -- -- -- 3.318.693 3.316.288 1.306.501 213.030 1.362.715 193.700

Brasilveículos Companhia de Seguros (3) Seguradora -- -- -- -- 3.550.436 575.297 3.459.479 581.869 3.347.489 531.000

Mapfre Seguros Gerais S.A. (3) Seguradora -- -- -- -- 12.414.899 2.212.153 12.064.074 2.150.066 11.827.869 2.120.237

BB Mapfre Assistência S.A. (3) Prestação de Serviços -- -- -- -- 11.118 4.138 11.633 3.444 11.511 2.812

Votorantim Corretora de Seguros S.A. (3) Corretora -- -- -- -- 236.160 177.350 178.466 139.586 261.053 101.298

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação - SBCE

(4) Seguradora -- -- -- -- 80.219 25.129 76.658 22.844 75.998 21.715

IRB - Brasil Resseguros S.A. (3) Resseguradora -- -- -- -- 14.786.640 3.113.930 13.674.544 3.030.868 13.404.588 2.781.464

Segmento Meios de Pagamento BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (2) Prestação de Serviços 122.108 25.566 132.820 18.973 132.198 34.189 107.446 29.462 104.595 23.861

BB Elo Cartões Participações S.A. (2) Holding 6.367.637 5.922.164 6.233.470 5.739.921 9.598.503 5.932.905 9.395.954 5.728.570 9.162.338 5.534.133

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (3) Prestação de Serviços -- -- -- -- 12.589.502 12.117.471 12.488.129 12.150.758 12.226.265 12.025.272

Elo Participações S.A. (3) Holding -- -- -- -- 1.541.625 1.538.551 1.409.301 1.408.487 1.363.043 1.275.013

Companhia Brasileira de Soluções e Serviços CBSS - Alelo

(3) Prestação de Serviços -- -- -- -- 4.276.465 1.411.533 3.896.384 1.266.851 3.779.654 1.131.377

Elo Serviços S.A. (3) Prestação de Serviços -- -- -- -- 108.913 55.065 107.551 56.229 88.008 50.094

Cielo S.A. (3) Prestação de Serviços -- -- -- -- 22.920.428 6.149.893 22.260.627 5.363.999 21.978.331 4.989.047

Tecnologia Bancária S.A. - Tecban (4) Prestação de Serviços -- -- -- -- 1.211.385 378.186 1.049.487 352.985 949.505 369.135

Outros Segmentos

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros

(2) Aquisição de Créditos 1.244.771 1.090.614 1.206.341 1.056.467 1.199.770 1.088.797 1.134.413 1.045.981 1.169.689 1.009.091

Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito

(2) Aquisição de Créditos 9.959 1.239 11.109 6 4.774 2.798 5 5 5 5

BB Administradora de Consórcios S.A. (2) Consórcio 293.208 224.247 367.273 167.522 328.930 220.033 344.196 167.522 264.629 211.227

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (2) (5) Turismo 32.543 11.427 41.138 12.165 41.501 12.872 44.807 14.058 42.664 13.312

BB Asset Management Ireland Limited (2) Aquisição de Créditos 2.677 2.280 2.918 2.468 -- -- -- -- -- --

BB Tecnologia e Serviços S.A. (2) Informática 451.132 220.226 454.209 221.253 446.376 234.777 401.829 228.693 403.166 221.899

(1) Instituição Líder. (2) Controladas. (3) Controladas em conjunto, excluídas do escopo de consolidação a partir de 31.12.2015, conforme Resolução CMN n.º 4.403/2015. (4) Coligadas, excluídas do escopo de consolidação a partir de 31.12.2015, conforme Resolução CMN n.º 4.403/2015. (5) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a fevereiro/2016.

25 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 25

5. Gerenciamento de Riscos

5.1. Risco de Crédito

5.1.1. Objetivos do Gerenciamento

O gerenciamento do risco de crédito do Conglomerado Prudencial é realizado com base em práticas de mercado e segue as normas de supervisão e de regulação bancária. Objetiva identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar o risco das exposições, contribuir para a manutenção da solidez e da solvência do Banco e garantir o atendimento dos interesses dos acionistas.

O gerenciamento do risco de crédito no Conglomerado envolve a Política de Crédito, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, as estratégias, os processos, os procedimentos e os sistemas de gerenciamento de risco de crédito, conforme a figura seguinte:

Figura 4 - Gerenciamento do risco de crédito

Obs: CA = Conselho de Administração; CSRG = Comitê Superior de Risco Global; CERC = Comitê Executivo de Risco de Crédito; Dicre = Diretoria de Crédito; Dirao = Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais; Diris = Diretoria de Gestão de Riscos.

Os principais comitês estratégicos envolvidos na gestão de risco de crédito são:

Conselho de Administração (CA)

O Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil S.A. é o órgão que fixa a orientação geral dos negócios do Banco e de suas subsidiárias e controladas. O CA tem, na forma prevista em lei e no Estatuto, atribuições estratégicas, orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo funções operacionais ou executivas. A composição e o prazo de gestão do Conselho são definidos no Estatuto Social do Banco. O CA delibera sobre políticas, estratégia corporativa, plano de investimentos, plano diretor e o orçamento geral do Banco.

Comitê Superior de Risco Global (CSRG):

Principais finalidades relacionadas à gestão do risco de crédito:

26 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

a) estabelecer estratégia para gestão de riscos de crédito;

b) definir limites globais de exposição a risco de crédito;

c) aprovar os fatores de riscos que comporão os documentos e relatórios a serem encaminhados a órgãos reguladores e a outras instituições.

Comitê Executivo de Riscos de Crédito (CERC):

Finalidades:

Aprovar:

a) a implementação de ações que viabilizem o gerenciamento da carteira de crédito;

b) ações e instrumentos mitigadores do risco da carteira de crédito;

c) planos de contingência referentes à gestão do risco de crédito;

d) limites específicos de exposição a risco de crédito;

e) modelos, metodologias, critérios e parâmetros aplicados à gestão do risco de crédito; ao processo de cobrança e à recuperação de créditos;

f) avaliar o resultado das validações internas e definir, quando necessário, medidas corretivas para os modelos de gestão do risco de crédito.

Analisar e propor ao CSRG:

a) estratégia para gestão do risco de crédito;

b) limites globais de exposição a riscos de crédito.

Acompanhar a(s):

a) medidas implementadas para mitigação do risco na gestão da carteira de crédito;

b) evolução das Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), submetendo-as ao conhecimento do CSRG;

c) recomendações e orientações deliberadas pelo Comitê.

Em atendimento à Resolução CMN nº 3.721, de 30.04.2009, foi aprovada a estrutura de gerenciamento do risco de crédito do Banco do Brasil, composta pelo CSRG, CERC, Dicre, Dirao, Diris e Dirco.

Essa estrutura de gerenciamento do risco de crédito é compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito incorrido pelo Banco do Brasil.

Tendo em vista que a Diris é a área do Banco responsável pelo gerenciamento global de riscos e não possui qualquer vinculação com administração de recursos de terceiros ou com a realização de operações sujeitas ao risco de crédito, o CA indicou o Diretor de Gestão de Riscos como responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do BB perante o Bacen.

5.1.2. Política de Crédito

A Política de Crédito do Banco do Brasil contém orientações de caráter estratégico que norteiam as ações de gerenciamento do risco de crédito no

27 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 27

Conglomerado Prudencial. É aprovada pelo CA e revisada anualmente, aplicando-se a todos os negócios que envolvam risco de crédito e encontra-se disponível para todos os funcionários. Espera-se que as empresas controladas, coligadas e participações definam seus direcionamentos a partir dessas orientações, considerando as necessidades específicas e os aspectos legais e regulamentares a que estão sujeitas.

A Política de Crédito está estruturada em quatro blocos: Aspectos Gerais, Assunção de Risco de Crédito, Cobrança e Recuperação de Crédito e Gerenciamento do Risco de Crédito. Cada bloco contém conjunto abrangente de enunciados, os quais englobam todas as etapas do gerenciamento do risco de crédito no Banco do Brasil. A seguir, estão relacionados tópicos importantes abordados na Política de Crédito do Banco do Brasil:

a) conceito de risco de crédito;

b) condições para assunção de risco;

c) segregação de funções;

d) orientações para cobrança e recuperação de crédito;

e) decisões colegiadas;

f) apetite ao risco;

g) níveis de provisão e de capital;

h) limites de risco;

i) testes de estresse;

j) classificação de clientes;

k) planejamento de capital.

5.1.3. Estratégias de Gestão

Alinhado aos objetivos do gerenciamento do risco de crédito, o CA aprova a Política de Crédito e a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos do BB, que contemplam direcionadores para o risco de crédito, com trânsito prévio pelo CERC e CSRG.

A partir dos direcionadores aprovados pelo CA, são definidas as estratégias de gerenciamento do risco de crédito, descritas abaixo, que têm o objetivo de orientar as ações em nível operacional:

a) aprovação de modelos para gestão do risco de crédito;

b) definição de metas de adimplência, recuperação, perda máxima e qualidade da carteira de crédito;

c) estabelecimento de limites de risco e de concentração;

d) manutenção de níveis adequados de provisionamento e de capital.

5.1.4. Estrutura de Gestão de Risco de Crédito

Conforme a estrutura de gerenciamento do risco de crédito do Banco do Brasil, cabe à Dicre, à Dirao e à Diris operacionalizar as decisões estratégicas aprovadas pelo CA, CSRG e CERC, mantendo as exposições nos níveis de risco estabelecidos pela Alta Administração.

28 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

As principais atribuições das áreas que compõem a estrutura de gerenciamento do risco de crédito são apresentadas na figura a seguir:

Figura 5 - Estrutura de gerenciamento do risco de crédito

A validação de modelos e a avaliação dos processos e procedimentos da estrutura de gerenciamento do risco de crédito são realizadas por duas áreas internas, em diferentes momentos, fato que garante segregação de funções e a independência dos trabalhos. A Diretoria de Controles Internos (Dicoi) responde pela validação dos modelos de mensuração dos riscos do Conglomerado Prudencial e pelo sistema de controles internos do Banco. A Auditoria Interna (Audit) efetua avaliações periódicas nos processos de gerenciamento do risco de crédito com a finalidade de verificar se estão de acordo com as orientações estratégicas, a política de crédito e as normas internas e regulatórias.

5.1.5. Processos de Comunicação e Informação

A divulgação de informações do risco de crédito constitui-se em processo permanente e contínuo, cujas premissas consideradas na seleção e divulgação de conteúdo das informações são: boas práticas, legislação bancária, necessidades dos usuários, interesses do Banco, confidencialidade e relevância da informação.

A comunicação de informações sobre o gerenciamento do risco de crédito é realizada para clientes internos e externos, conforme os processos a seguir.

5.1.5.1. Processo de comunicação para clientes internos

As áreas operacionais da estrutura de gerenciamento do risco de crédito comunicam permanentemente aos escalões superiores a exposição ao risco, para fins de acompanhamento das ações de gestão e tomada de decisão pela Alta Administração.

O processo de comunicação envolve diversos relatórios para reporte do gerenciamento do risco de crédito, os quais são produzidos periodicamente a

29 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 29

partir das análises realizadas pelos profissionais das áreas e evidenciam o risco de crédito de todas as exposições ou de determinados portfólios. Exemplos de relatórios são:

a) Apresentação da Carteira de Crédito BB x Sistema Financeiro Nacional;

b) Comparativo Carteira de Crédito BB x principais concorrentes;

c) Painel de Risco de Crédito;

d) Testes de Estresse.

5.1.5.2. Processos de comunicação para clientes externos

As áreas operacionais da estrutura de gerenciamento do risco de crédito produzem as informações destinadas ao público externo e encaminham para a Unidade de Relações com Investidores (URI) que, como prática de transparência, divulga estas informações para o mercado, permitindo aos investidores e partes interessadas acompanhar as ações de gerenciamento de risco, a evolução do risco de crédito e avaliar a suficiência de capital do Banco para cobertura dos riscos.

As informações destinadas ao público externo estão disponíveis em local de acesso público e de fácil localização no sítio do Banco na internet. São publicadas informações nos seguintes documentos:

a) Relatório de Análise de Desempenho;

b) Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III;

c) Formulário de Referência;

d) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis;

e) Relatório Anual.

5.1.6. Mensuração

A mensuração do risco de crédito é realizada por meio de diversos indicadores: inadimplência, atraso, qualidade da carteira, provisão para devedores duvidosos, concentração, exigência de capital regulatório, testes de estresse, entre outros, que refletem a política de mitigação de risco do Banco.

A quantidade e a natureza das operações, a diversidade e a complexidade dos produtos e serviços e o volume exposto ao risco de crédito exigem que a mensuração do risco de crédito no Banco do Brasil seja realizada de forma sistematizada. O Banco possui infraestrutura de bases de dados e de sistemas corporativos suficientes para efetuar a mensuração do risco de crédito de forma abrangente. A seguir, são destacados importantes mecanismos de gestão de risco de crédito.

5.1.6.1. Concentração

O Banco possui sistemática de identificação, avaliação, controle, mitigação e monitoramento do risco de concentração da carteira de crédito. Além do acompanhamento dos indicadores de níveis de concentração de diferentes segmentos da carteira, apurados com base no Índice de Herfindahl-Hirshman, é avaliado o impacto da concentração na alocação de capital para risco de crédito tanto na visão individual (considerando a carteira como um todo), quanto na setorial (considerando grupos segmentados por produto e por porte).

30 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

5.1.6.2. Exigência de Capital Regulatório

O Banco mensura a exigência de capital regulatório para cobertura do risco de crédito por meio da Abordagem Padronizada, cujos procedimentos para cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referentes às exposições ao risco de crédito (RWACPAD) foram divulgados pelo Bacen por meio da Circular 3.644/13.

Esses procedimentos foram implementados em sistema proprietário que efetua a mensuração do capital exigido, permitindo a avaliação tempestiva da solvência do Banco, conforme as normas do Regulador. O Banco utiliza informações do Capital Regulatório para avaliar a eficiência da alocação e o planejamento de capital.

5.1.6.3. Teste de Estresse

O Banco utiliza de testes de estresse como ferramenta de gestão de risco de crédito, com o objetivo de avaliar a resiliência da Instituição frente a eventos hipotéticos de perdas, tendo por base projeções estressadas das variáveis macroeconômicas e de crédito, com ênfase na avaliação do impacto da estimativa de perda sobre o capital e sobre o lucro.

Os testes de estresse são realizados sob diferentes visões da carteira de crédito, simulando perdas financeiras hipotéticas tanto por meio de avaliação econométrica fundamentada em cenários corporativos de estresse quanto por choques ad-hoc sobre indicadores internos de crédito que consideram as faixas de risco definidas pela Resolução CMN nº 2.682/99.

O uso do teste de estresse como ferramenta de gestão visa prover a avaliação prospectiva de risco, com o objetivo de avaliar a aderência ao grau de apetite a riscos do Banco, subsidiar o desenvolvimento de planos de contingência e de mitigação de riscos e dar suporte aos processos de planejamento de capital e de liquidez.

5.1.7. Política de Mitigação de Risco

O Banco do Brasil é conservador em relação ao risco de crédito. Na realização de qualquer negócio sujeito ao risco de crédito, o Banco adota, como regra geral, a vinculação de mecanismo que proporcione cobertura total ou parcial do risco incorrido. No gerenciamento do risco de crédito em nível agregado, para manter as exposições dentro dos níveis de risco estabelecidos pela Alta Administração, o Banco tem a prerrogativa de transferir ou compartilhar o risco de crédito.

A utilização de instrumentos mitigadores do risco de crédito está declarada na Política de Crédito, presente nas decisões estratégicas e formalizada nas normas de crédito, atingindo todos os níveis da organização e abrangendo todas as etapas do gerenciamento do risco de crédito.

As normas de crédito orientam as unidades operacionais de forma clara e abrangente, abordando, entre outros aspectos, a classificação, exigência, escolha, avaliação, formalização, controle e reforço de garantias, assegurando a adequação e suficiência do mitigador durante todo o ciclo da operação.

31 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 31

5.1.8. Processos de Monitoramento da Efetividade dos Mitigadores

O monitoramento da efetividade dos mitigadores faz parte do gerenciamento do risco de crédito do Banco. São exemplos: o acompanhamento das exposições sujeitas ao risco de crédito, a classificação de risco das operações de crédito e a cobrança e recuperação de créditos.

Os processos de acompanhamento das exposições sujeitas ao risco de crédito e de classificação de risco das operações de crédito produzem informações importantes para verificar a efetividade dos instrumentos mitigadores. O baixo índice de inadimplência observado em determinados segmentos da carteira de crédito e o menor nível de provisionamento em determinadas operações podem ser explicados pela existência de garantias vinculadas às exposições, reduzindo o risco de crédito e a necessidade de capital para sua cobertura.

5.1.9. Exposição ao Risco de Crédito

A tabela abaixo apresenta os níveis de concentração dos dez maiores clientes em relação ao total de operações com característica de concessão de crédito.

Tabela 4 - Concentração dos dez e dos cem maiores clientes em relação ao total de operações com característica de concessão de crédito

1º ao 10º 1º ao 100º

1T16 12,67% 27,16%

4T15 12,56% 26,84%

3T15 12,62% 26,61%

2T15 11,66% 25,80%

1T15 11,40% 25,70%

4T14 10,18% 24,24%

3T14 10,36% 24,27%

2T14 9,65% 23,16%

1T14 10,56% 23,84%

A seguir, apresenta-se a exposição média ao risco de crédito das carteiras de pessoas físicas (PF) e jurídicas (PJ).

Tabela 5 - Exposição média ao risco de crédito

R$ milhões 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Tipo de Exposição Saldo * Saldo Médio Saldo *

Saldo Médio Saldo *

Saldo Médio Saldo *

Saldo Médio Saldo *

Saldo Médio

Pessoa Física

Agronegócio 127.071 42.357 124.385 41.462 21.805 40.602 122.204 40.735 119.912 39.971

Imobiliário 38.533 12.844 37.252 12.417 35.297 11.766 32.978 10.993 30.539 10.180

Consignado 62.589 20.863 62.502 20.834 61.758 20.586 61.087 20.362 59.863 19.954

Veículo 7.852 2.617 8.407 2.802 8.849 2.950 9.498 3.166 10.164 3.388

Cartão 68.746 22.915 68.418 22.806 66.500 22.167 68.423 22.808 67.624 22.541

Outros 56.288 18.763 53.559 17.853 52.807 17.602 51.223 17.074 49.571 16.524

Total PF 361.080 120.360 354.523 118.174 47.016 115.672 345.413 115.138 337.674 112.558

Pessoa Jurídica - - - -

Agronegócio 54.545 18.182 52.754 17.585 56.329 18.776 48.868 16.289 45.815 15.272

Investimentos 86.656 28.885 90.001 30.000 93.288 31.096 92.020 30.673 93.115 31.038

Import/Export. 19.751 6.584 19.582 6.527 18.101 6.034 18.211 6.070 16.530 5.510

Capital de Giro 212.970 70.990 225.492 75.164 229.115 76.372 229.026 76.342 234.454 78.151

Outros 173.846 57.949 185.957 61.986 181.993 60.664 169.284 56.428 173.047 57.682

Total PJ 547.768 182.589 573.787 191.262 578.826 192.942 557.409 185.803 562.960 187.653

Total 908.848 302.949 928.310 309.437 925.842 308.614 902.821 300.940 900.634 300.211

* Carteira Ampliada BB e Créditos a liberar

Na próxima tabela, destaca-se a exposição ao risco de crédito da carteira de pessoas jurídicas (PJ), segregada por regiões geográficas no Brasil.

32 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 6 - Exposição ao risco de crédito PJ por regiões geográficas

R$ milhões 1T16

Região Agronegócio Investimento Import/Export. Capital de Giro Outros

Centro-Oeste 1.229 23.971 352 15.486 7.070

Nordeste 235 4.309 315 15.729 9.976

Norte 102 3.547 80 5.226 3.762

Sudeste 44.503 38.833 15.801 141.926 99.067

Sul 8.476 11.351 3.202 23.588 15.386

Exterior - 4.645 3 11.015 38.585

Total 54.545 86.656 19.751 212.970 173.846

R$ milhões 4T15

Região Agronegócio Investimento Import/Export. Capital de Giro Outros

Centro-Oeste 1.343 23.475 461 16.791 7.325

Nordeste 266 4.460 280 16.615 10.235

Norte 115 3.631 90 5.482 3.839

Sudeste 42.741 40.767 15.718 148.460 102.949

Sul 8.289 11.906 3.020 25.051 16.295

Exterior - 5.762 13 13.094 45.314

Total 52.754 90.001 19.582 225.492 185.957

R$ milhões 3T15

Região Agronegócio Investimento Import/Export. Capital de Giro Outros

Centro-Oeste 1.393 23.753 355 17.132 8.004

Nordeste 248 4.529 285 16.410 10.259

Norte 88 3.713 83 6.612 2.734

Sudeste 47.357 41.976 14.694 147.575 97.629

Sul 7.243 12.417 2.673 27.411 14.414

Exterior - 6.900 11 13.975 48.952

Total 56.329 93.288 18.101 229.115 181.993

R$ milhões 2T15

Região Agronegócio Investimento Import/Export. Capital de Giro Outros

Centro-Oeste 1.391 24.328 331 17.402 6.847

Nordeste 289 4.646 289 17.169 9.949

Norte 101 3.799 64 6.659 2.650

Sudeste 39.540 41.025 14.638 144.098 96.259

Sul 7.547 12.758 2.880 28.679 13.475

Exterior - 5.464 8 15.020 40.104

Total 48.868 92.020 18.211 229.026 169.284

R$ milhões 1T15

Região Agronegócio Investimento Import/Export. Capital de Giro Outros

Centro-Oeste 1.256 23.237 229 17.931 7.161

Nordeste 296 4.849 231 17.846 10.465

Norte 139 3.913 56 6.883 2.555

Sudeste 36.932 41.902 13.674 145.677 96.847

Sul 7.010 13.460 2.332 29.927 13.464

Exterior - 5.936 9 16.190 42.556

Total 45.633 93.297 16.530 234.454 173.047

A tabela seguinte apresenta a exposição ao risco de crédito da carteira de pessoas físicas (PF), segregada por regiões geográficas no Brasil.

33 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 33

Tabela 7 - Exposição ao risco de crédito PF por regiões geográficas

R$ milhões 1T16

Região Agronegócio Imobiliário Consignado Veículo Cartão de Crédito Outros

Centro-Oeste 31.500 6.581 6.548 1.201 10.200 6.938

Nordeste 8.640 7.364 15.510 1.878 12.247 10.496

Norte 7.112 1.371 4.775 718 3.696 3.407

Sudeste 38.489 16.796 30.021 2.568 30.166 25.232

Sul 41.330 6.422 5.736 1.486 12.437 9.062

Exterior - - - - - 1.155

Total 127.071 38.533 62.589 7.852 68.746 56.288

R$ milhões 4T15

Região Agronegócio Imobiliário Consignado Veículo Cartão de Crédito Outros

Centro-Oeste 30.057 6.397 6.554 1.279 10.129 6.360

Nordeste 8.444 6.864 15.470 2.000 12.160 9.852

Norte 6.743 1.321 4.812 761 3.659 3.205

Sudeste 38.295 16.379 30.006 2.759 30.087 24.241

Sul 40.845 6.291 5.659 1.609 12.383 8.749

Exterior - - - - - 1.150

Total 124.385 37.252 62.502 8.407 68.418 53.559

R$ milhões 3T15

Região Agronegócio Imobiliário Consignado Veículo Cartão de Crédito Outros

Centro-Oeste 28.698 6.113 6.509 1.349 9.816 6.042

Nordeste 8.244 6.231 15.350 2.108 11.742 9.605

Norte 6.401 1.241 4.793 794 3.503 3.120

Sudeste 38.081 15.679 29.504 2.909 29.440 24.180

Sul 40.381 6.034 5.601 1.689 12.000 8.572

Exterior - - - - - 1.287

Total 121.805 35.297 61.758 8.849 66.500 52.807

R$ milhões 2T15

Região Agronegócio Imobiliário Consignado Veículo Cartão de Crédito Outros

Centro-Oeste 28.884 5.716 6.363 1.445 10.082 5.768

Nordeste 8.342 5.516 15.156 2.250 12.052 9.154

Norte 6.297 1.145 4.748 833 3.591 2.990

Sudeste 38.244 14.828 29.317 3.143 30.413 23.750

Sul 40.436 5.773 5.502 1.829 12.286 8.497

Exterior - - - - - 1.064

Total 122.204 32.978 61.087 9.498 68.423 51.223

R$ milhões 1T15

Região Agronegócio Imobiliário Consignado Veículo Cartão de Crédito Outros

Centro-Oeste 28.727 5.230 6.182 1.512 9.931 5.542

Nordeste 8.022 4.865 14.753 2.342 11.881 8.714

Norte 6.134 1.041 4.635 851 3.515 2.744

Sudeste 37.312 13.921 28.971 3.321 30.118 23.026

Sul 39.898 5.482 5.322 1.955 12.179 8.356

Exterior - - - - - 1.189

Total 120.094 30.539 59.863 9.982 67.624 49.571

Na próxima tabela, apresenta-se a evolução da exposição total ao risco de crédito, segregada por setor econômico.

34 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 8 - Exposição ao risco de crédito do Conglomerado Prudencial, por setor econômico

R$ milhões 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Administração Pública 43.487 46.665 46.777 40.452 41.646

Agronegócio de Origem Animal 18.822 16.904 16.065 16.452 15.138

Agronegócio de Origem Vegetal 37.571 41.222 41.393 39.748 40.414

Atividades Específicas da Construção 17.688 18.782 18.362 18.013 18.631

Automotivo 35.230 37.277 37.310 36.013 35.084

Bebidas 2.648 2.757 2.773 2.498 2.124

Comércio Atacadista e Industrias Diversas 9.342 9.069 9.176 9.539 10.407

Comércio Varejista 23.507 24.731 24.831 25.038 26.501

Construção Pesada 8.806 9.281 9.805 9.980 10.380

Couro e Calçados 3.905 4.191 4.237 4.163 4.187

Demais Atividades 73 159 419 1.124 772

Eletroeletrônico 11.747 12.584 13.149 12.785 13.364

Energia Elétrica 41.598 42.528 41.644 41.654 41.091

Imobiliário 29.171 30.650 30.079 29.981 29.522

Instituições e Serviços Financeiros 35.720 35.650 32.667 30.765 33.528

Insumos Agrícolas 13.556 14.372 13.761 13.320 13.555

Madeireiro e Moveleiro 7.816 8.298 8.635 8.807 8.985

Metalurgia e Siderurgia 47.048 48.762 48.819 46.798 48.520

Papel e Celulose 11.045 11.989 12.236 12.126 12.636

Petroleiro 49.135 51.120 57.016 51.297 49.627

Químico 11.949 14.011 14.551 14.199 14.400

Serviços 30.564 32.651 32.880 32.851 32.029

Telecomunicações 7.964 8.262 8.987 9.155 10.134

Textil e Confecções 14.145 14.894 15.492 15.619 15.917

Transportes 35.233 36.979 37.761 35.029 34.366

Pessoa Física 361.080 354.523 347.016 345.413 337.674

Total(1) 908.848 928.310 925.842 902.821 900.634

(1) Contém Carteira Interna BB e Créditos a liberar

Nas tabelas seguintes, demonstra-se a evolução da exposição total ao risco de crédito, segregada por setor econômico e carteiras de crédito (PJ).

35 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 35

Tabela 9 - Exposição ao risco de crédito por setor econômico e carteiras - 1T16

R$ milhões 1T16

Agronegócios Investimento Import/Export Capital de Giro Outros

Administração Pública - 8.800 0,11 30.994 3.693 Agronegócio de Origem Animal 7.327 1.217 2.737 4.655 2.886 Agronegócio de Origem Vegetal 12.487 6.148 4.279 8.628 6.028 Atividades Específicas da Construção 138 3.205 402 6.205 7.738 Automotivo 144 5.525 2.487 16.573 10.502 Bebidas 89 346 311 1.055 848 Comércio Atacadista e Industrias Diversas 1.722 918 276 4.410 2.017 Comércio Varejista 873 1.870 29 12.015 8.721 Construção Pesada 0 869 449 2.978 4.509 Couro e Calçados - 280 417 1.857 1.351 Demais Atividades - 1 - 8 64 Eletroeletrônico - 915 300 5.111 5.420 Energia Elétrica 2.957 7.551 25 18.017 13.048 Imobiliário 23 1.044 0 5.585 22.518 Instituições e Serviços Financeiros 663 14.834 3 3.986 16.234 Insumos Agrícolas 2.981 1.414 1.066 3.624 4.471 Madeireiro e Moveleiro 406 1.161 411 3.696 2.143 Metalurgia e Siderurgia 3.270 2.501 4.810 24.539 11.928 Papel e Celulose 2.410 1.010 156 4.756 2.713 Petroleiro 17.710 3.368 704 16.663 10.690 Químico 25 1.432 339 5.709 4.443 Serviços 117 5.739 105 14.598 10.005 Telecomunicações . 121 1 3.795 4.047 Têxtil e Confecções 597 1.115 349 7.140 4.944 Transportes 606 15.200 95 6.160 13.170

Total(1) 54.545 86.584 19.751 212.757 174.131

(1) Contém Carteira Interna BB e Créditos a liberar

Tabela 10 - Exposição ao risco de crédito por setor econômico e carteiras - 4T15

R$ milhões 4T15

Agronegócios Investimento Import/Export Capital de Giro Outros

Administração Pública - 9.230 0,14 33.752 3.682

Agronegócio de Origem Animal 5.216 1.275 2.491 4.978 2.944

Agronegócio de Origem Vegetal 13.621 6.407 5.004 9.486 6.704

Atividades Específicas da Construção 161 3.358 430 6.616 8.216

Automotivo 177 5.801 2.597 17.007 11.694

Bebidas 89 359 372 1.089 848

Comércio Atacadista e Industrias Diversas

1.003 1.027 224 4.731 2.083

Comércio Varejista 891 1.955 32 12.549 9.305

Construção Pesada 0 930 22 3.309 5.020

Couro e Calçados - 303 422 2.006 1.460

Demais Atividades - 1 - 4 154

Eletroeletrônico - 1.097 389 5.477 5.621

Energia Elétrica 3.010 7.668 35 18.264 13.551

Imobiliário 22 1.078 0 6.172 23.377

Instituições e Serviços Financeiros 558 259 13 2.894 31.926

Insumos Agrícolas 3.005 1.670 1.252 3.812 4.632

Madeireiro e Moveleiro 408 1.250 305 4.030 2.305

Metalurgia e Siderurgia 3.340 2.757 4.269 25.457 12.939

Papel e Celulose 2.402 1.041 252 5.301 2.992

Petroleiro 17.509 3.488 610 16.773 12.740

Químico 29 1.520 375 6.732 5.355

Serviços 121 5.981 119 15.481 10.948

Telecomunicações - 129 1 3.748 4.384

Textil e Confecções 606 1.210 283 7.630 5.165

Transportes 586 16.336 84 6.361 13.612

Total(1) 52.754 76.133 19.582 223.661 201.656

(1) Contém Carteira Interna BB e Créditos a liberar

36 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 11 - Exposição ao risco de crédito por setor econômico e carteiras - 3T15

R$ milhões 3T15

Agronegócios Investimento Import/Export Capital de Giro Outros Administração Pública 0,01 9.386 0 36.750 641 Agronegócio de Origem Animal 5.182,79 1.278,23 1.821,30 4.822,54 2.960,53 Agronegócio de Origem Vegetal 13.195,25 6.582,61 5.125,84 9.690,62 6.798,80 Atividades Específicas da Construção 169,98 3.514,33 373,95 6.840,34 7.463,09 Automotivo 216,68 6.258,61 2.290,74 16.148,25 12.395,60 Bebidas 109,82 358,07 365,88 1.109,97 828,91 Comércio Atacadista e Industrias Diversas

925,92 1.112,31 180,46 4.933,61 2.024,10

Comércio Varejista 867,27 2.000,49 36,36 12.546,89 9.379,86 Construção Pesada 0,73 994,02 19,60 3.427,07 5.363,56 Couro e Calçados - 312,96 379,14 2.068,13 1.476,60 Demais Atividades - 1,23 - 8,13 409,61 Eletroeletrônico - 1.229,41 421,68 5.689,25 5.809,01 Energia Elétrica 3.067,14 7.524,53 38,31 18.478,61 12.535,59 Imobiliário 21,83 1.069,66 0,31 6.073,66 22.913,65 Instituições e Serviços Financeiros 546,22 511,62 10,72 2.765,21 28.833,53 Insumos Agrícolas 2.515,10 1.867,76 877,59 3.655,26 4.845,04 Madeireiro e Moveleiro 570,42 1.317,42 287,73 4.139,77 2.319,97 Metalurgia e Siderurgia 3.561,94 3.075,01 3.990,57 24.265,88 13.925,18 Papel e Celulose 2.372,31 1.109,06 348,84 5.454,92 2.950,62 Petroleiro 21.608,87 3.710,04 765,49 17.137,62 13.793,48 Químico 103,20 1.587,33 362,36 6.897,45 5.600,93 Serviços 121,90 6.035,51 99,46 15.672,95 10.950,44 Telecomunicações - 142,22 0,31 4.266,74 4.577,72 Textil e Confecções 573,53 1.376,77 180,45 7.801,57 5.559,97 Transportes 597,72 16.685,79 123,41 6.427,05 13.927,43

Total(1) 56.328,65 79.040,98 18.100,62 227.071,63 198.283,92

(1) Contém Carteira Interna BB e Créditos a liberar

As próximas tabelas apresentam a exposição ao risco de crédito das carteiras de pessoas físicas (PF) e jurídicas (PJ), segregadas pelo prazo a decorrer das operações.

Tabela 12 - Exposição ao risco de crédito PF e PJ por prazo a decorrer das operações - 1T16

R$ milhões 1T16

Tipo de Exposição até 6 meses 6 meses a 1 ano De 1a5 anos Acima de 5 anos

Agro PF 19.624 24.367 30.946 52.135

PF Cartão de Crédito 16.777 762 775 50.432

PF Consignado 466 1.530 27.316 33.277

PF Imobiliário 18 5 296 38.214

PF Veículos 206 534 6.917 195

PF Outros 11.122 14.566 19.672 10.929

Total PF 48.213 41.763 85.922 185.182

Agro PJ 8.404 9.120 18.753 18.267

PJ Capital de Giro 53.081 14.974 99.993 44.923 PJ Importação e Exportação 13.249 5.657 846 -

PJ Investimento 3.904 2.102 29.406 51.245

PJ Outros 46.118 15.710 82.632 29.386

Total PJ 124.756 47.562 231.629 143.821

Total 172.969 89.326 317.551 329.003

* Carteira Ampliada BB e Créditos a liberar

37 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 37

Tabela 13 - Exposição ao risco de crédito PF e PJ por prazo a decorrer das operações - 4T15

R$ milhões 4T15

Tipo de Exposição até 6 meses 6 meses a 1 ano De 1a5 anos Acima de 5 anos

Agro PF 16.163 25.180 30.837 52.205

PF Cartão de Crédito 16.284 549 905 50.680

PF Consignado 455 1.318 27.754 32.975

PF Imobiliário 21 5 292 36.934

PF Veículos 191 593 7.400 222

PF Outros 11.523 11.587 19.953 10.495

Total PF 44.638 39.232 87.140 183.512

Agro PJ 7.720 7.536 19.255 18.243

PJ Capital de Giro 56.252 15.722 104.646 48.873 PJ Importação e Exportação 13.186 5.621 774 -

PJ Investimento 5.259 3.247 27.915 53.580

PJ Outros 52.945 15.369 82.101 35.542

Total PJ 135.363 47.495 234.690 156.239

Total 180.001 86.728 321.831 339.751

* Carteira Ampliada BB e Créditos a liberar

Tabela 14 - Exposição ao risco de crédito PF e PJ por prazo a decorrer das operações - 3T15

R$ milhões 3T15

Tipo de Exposição até 6 meses 6 meses a 1 ano De 1a5 anos Acima de 5 anos

Agro PF 21.262 14.472 34.275 51.796

PF Cartão de Crédito 16.930 441 938 48.191

PF Consignado 432 1.173 28.710 31.442

PF Imobiliário 28 5 289 34.976

PF Veículos 189 576 7.854 230

PF Outros 12.645 10.992 19.181 9.989

Total PF 51.486 27.659 91.246 176.624

Agro PJ 12.282 6.153 19.631 18.263

PJ Capital de Giro 54.486 14.364 106.165 54.100 PJ Importação e Exportação 10.560 6.733 808 -

PJ Investimento 6.211 3.038 29.471 54.569

PJ Outros 44.158 16.499 91.967 29.369

Total PJ 127.697 46.787 248.041 156.301

Total 179.183 74.446 339.287 332.926

A tabela seguinte apresenta o montante das operações em atraso, bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo, segregado por regiões geográficas no Brasil.

38 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 15 - Montante das operações em atraso por regiões geográficas

R$ milhões 1T16

Região 15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias

Centro-Oeste 1.735,69 509,18 1.153,83 1.358,71 96,50

Nordeste 1.971,47 643,32 1.232,16 1.583,21 154,77

Norte 625,25 215,41 438,34 474,08 47,28

Sudeste 5.648,24 2.326,58 4.097,60 4.329,72 475,01

Sul 1.858,89 743,52 1.520,15 2.067,16 130,22

Exterior 89,75 2,46 34,57 65,54 54,64

TOTAL 11.929,29 4.440,46 8.476,64 9.878,42 958,42

R$ milhões 4T15

Região 15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias

Centro-Oeste 1.360,52 444,72 993,95 1.200,48 100,71

Nordeste 1.448,86 482,62 1.189,24 1.307,90 125,14

Norte 470,74 160,43 378,15 398,25 43,84

Sudeste 4.522,05 1.550,25 3.633,09 3.780,52 392,76

Sul 1.503,95 653,91 1.614,58 1.464,96 115,21

Exterior 55,31 0,37 73,91 33,08 57,41

TOTAL 9.361,44 3.292,30 7.882,92 8.185,19 835,07

R$ milhões 3T15

Região 15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias

Centro-Oeste 1.485,05 479,05 973,31 1.030,99 83,28

Nordeste 1.749,58 617,03 963,27 1.228,86 100,82

Norte 541,62 206,24 335,28 415,71 40,82

Sudeste 4.537,36 2.037,97 3.040,48 3.841,28 397,09

Sul 1.804,43 829,66 1.230,36 1.386,09 108,91

Exterior 30,14 80,03 39,04 32,17 165,76

TOTAL 10.148,17 4.249,98 6.581,74 7.935,10 896,68

R$ milhões 2T15

Região 15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias

Centro-Oeste 996,45 316,21 774,12 808,11 65,85

Nordeste 1.118,72 382,46 928,38 1.043,98 83,34

Norte 376,44 124,91 304,98 368,10 35,65

Sudeste 2.739,38 1.382,21 2.973,49 3.100,16 331,64

Sul 1.126,99 443,11 1.015,91 1.278,20 107,42

Exterior 3,49 42,37 6,87 7,55 169,99

TOTAL 6.361,47 2.691,28 6.003,76 6.606,11 793,90

R$ milhões 1T15

Região 15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias

Centro-Oeste 1.206,65 367,21 634,17 783,96 81,23

Nordeste 1.290,37 416,23 743,05 1.056,44 91,94

Norte 465,02 159,73 288,89 376,26 33,74

Sudeste 4.023,64 1.443,57 2.580,86 3.292,06 305,67

Sul 1.334,82 476,02 1.040,45 1.340,67 105,15

Exterior 3.512,46 6,50 16,22 3,97 176,89

TOTAL 11.832,96 2.869,27 5.303,64 6.853,37 794,62

A seguir, evidencia-se o montante das operações em atraso, bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo do conglomerado prudencial, segregado por setor econômico.

39 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 39

Tabela 16 - Montante de operações em atraso, segregado por setor econômico - 1T16

R$ milhões 1T16

Setor Econômico 15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias

Administração Pública 0,28 0,01 0,01 0,27 -

Agronegócio de Origem Animal 73,18 44,81 128,70 224,19 8,23

Agronegócio de Origem Vegetal 530,73 119,49 230,16 329,81 64,30

Atividades Específicas da Construção 412,66 186,10 382,24 437,64 25,81

Automotivo 319,57 231,67 503,33 558,67 31,97

Bebidas 8,93 8,71 11,83 12,29 0,04

Comércio Atacadista e Indústrias Diversas 170,80 112,38 151,40 228,22 14,19

Comércio varejista 677,64 237,83 424,88 637,71 28,27

Construção Pesada 222,46 135,45 99,99 165,40 17,07

Couro e Calçados 72,50 29,67 62,25 80,78 5,39

Demais Atividades 0,59 0,67 0,04 1,01 -

Eletroeletrônico 252,93 121,69 204,07 303,91 18,28

Energia Elétrica 153,13 258,09 44,70 10,46 6,49

Imobiliário 569,79 240,34 305,84 353,87 17,49

Instituições e Serviços Financeiros 2,68 2,73 17,94 1,51 0,18

Insumos Agrícolas 81,60 48,83 89,76 137,96 3,84

Madeireiro e Moveleiro 190,62 115,58 211,44 267,47 14,24

Metalurgia e Siderurgia 321,76 225,37 410,56 465,02 23,12

Papel e Celulose 90,54 41,02 100,26 101,48 6,41

Petroleiro 195,93 121,98 175,13 243,16 9,49

Químico 147,09 54,25 155,56 180,88 14,40

Serviços 662,58 287,23 578,76 678,47 55,05

Telecomunicações 28,77 15,19 32,50 56,40 4,10

Têxtil e Confecções 348,71 154,53 317,42 521,88 20,56

Transportes 460,06 170,03 302,89 385,46 45,09

Total 5.995,53 2.963,65 4.941,66 6.383,92 434,01

Tabela 17 - Montante de operações em atraso, segregado por setor econômico - 4T15

R$ milhões 4T15

Setor Econômico 15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias

Administração Pública 0,32 0,04 - 0,27 -

Agronegócio de Origem Animal 74,09 69,47 118,01 157,60 2,88

Agronegócio de Origem Vegetal 190,24 97,34 316,35 420,50 66,83

Atividades Específicas da Construção 293,26 140,45 335,06 370,88 19,55

Automotivo 308,91 264,34 373,10 408,75 20,23

Bebidas 6,57 5,37 5,61 16,09 0,44

Comércio Atacadista e Indústrias Diversas 111,82 59,05 179,14 182,03 10,21

Comércio varejista 540,39 143,44 408,09 534,39 25,92

Construção Pesada 150,96 58,46 184,83 138,98 5,96

Couro e Calçados 42,86 15,98 59,75 69,23 2,02

Demais Atividades 0,01 . 0,70 0,20 -

Eletroeletrônico 211,08 67,90 228,63 237,30 11,56

Energia Elétrica 77,56 3,31 127,37 14,83 -

Imobiliário 442,82 91,60 284,65 222,14 13,80

Instituições e Serviços Financeiros 2,55 0,49 1,48 1,68 0,02

Insumos Agrícolas 84,92 35,23 112,40 141,44 3,94

Madeireiro e Moveleiro 175,67 62,60 203,46 205,83 12,63

Metalurgia e Siderurgia 269,09 101,88 335,77 298,70 24,13

Papel e Celulose 73,13 33,21 78,74 73,11 3,74

Petroleiro 159,26 58,45 154,39 231,49 7,80

Químico 119,60 55,87 145,07 181,76 7,42

Serviços 530,25 169,67 463,60 652,77 38,34

Telecomunicações 24,65 15,54 31,19 47,18 1,32

Têxtil e Confecções 224,61 122,23 383,29 360,15 23,97

Transportes 603,10 107,99 319,01 347,23 18,91

Total 4.717,72 1.779,91 4.849,69 5.314,53 321,62

40 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 18 - Montante de operações em atraso, segregado por setor econômico - 3T15

R$ milhões 3T15

Setor Econômico 15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias

Administração Pública 18,60 5,29 0,47 5,20 -

Agronegócio de Origem Animal 68,95 67,80 151,05 92,66 4,14

Agronegócio de Origem Vegetal 331,70 91,53 416,16 411,77 68,28

Atividades Específicas da Construção 336,13 159,63 286,50 305,05 14,64

Automotivo 277,90 235,38 267,85 331,52 18,11

Bebidas 7,02 3,17 16,15 7,82 0,11

Comércio Atacadista e Indústrias Diversas 167,88 111,74 125,50 223,18 6,60

Comércio varejista 435,44 189,42 379,45 528,09 24,59

Construção Pesada 238,44 79,15 76,07 154,33 10,21

Couro e Calçados 50,73 21,53 49,74 90,99 3,55

Demais Atividades 1,36 0,29 1,45 0,00 -

Eletroeletrônico 202,56 90,78 155,54 235,09 11,29

Energia Elétrica 130,64 79,10 6,66 13,28 0,00

Imobiliário 267,15 148,00 182,20 204,42 13,79

Instituições e Serviços Financeiros 5,77 1,52 1,15 9,12 0,01

Insumos Agrícolas 83,11 67,03 77,25 139,93 4,17

Madeireiro e Moveleiro 215,41 93,50 141,04 188,50 6,94

Metalurgia e Siderurgia 349,56 130,57 261,79 283,25 23,39

Papel e Celulose 92,98 37,14 55,70 81,14 6,14

Petroleiro 201,41 258,78 138,93 189,23 18,26

Químico 133,00 110,61 110,43 180,98 9,93

Serviços 573,31 215,27 442,23 631,53 48,90

Telecomunicações 35,72 15,50 32,93 32,00 1,39

Têxtil e Confecções 385,28 148,83 270,38 345,85 25,03

Transportes 351,53 193,44 250,71 319,45 121,89

Total 4.961,56 2.555,00 3.897,33 5.004,41 441,35

A próxima tabela apresenta o fluxo de operações baixadas para prejuízo, segmentado por setor econômico.

41 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 41

Tabela 19 - Operações baixadas para prejuízo por setor econômico

R$ milhões 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Setor Econômico (Ingresso)

Administração Pública 0,00 0,00 0,48 0,05 0,60

Agronegócio De Origem Animal 42,91 61,75 22,77 62,53 26,51

Agronegócio De Origem Vegetal 474,66 398,47 157,70 190,00 236,95

Atividades Especificas Da Construção 255,04 148,32 149,44 151,30 176,29

Automotivo 209,39 165,70 187,64 277,13 182,31

Bebidas 9,71 1,29 5,79 24,38 1,08

Comércio Atacadista E Industrias Diversas 122,87 141,58 75,18 77,13 72,34

Comércio Varejista 275,97 306,33 230,39 253,78 232,94

Demais Atividades 8,24 67,04 9,74 11,44 7,37

Construção Pesada 136,69 114,06 65,73 38,30 76,35

Couro E Calcados 45,50 67,37 33,90 42,36 38,16

Eletroeletrônico 149,12 127,79 113,55 132,52 122,01

Energia Elétrica 51,65 4,24 45,67 3,58 1,96

Imobiliário 120,71 123,74 99,04 145,47 143,10

Insumos Agrícolas 104,48 71,56 62,52 66,10 37,25

Madeireiro E Moveleiro 134,82 93,74 104,84 105,78 125,27

Metalurgia E Siderurgia 150,87 212,27 153,67 301,05 183,99

Papel E Celulose 44,00 57,79 46,31 64,50 43,89

Petroleiro 131,66 83,45 95,93 112,76 76,49

Químico 129,94 89,88 80,06 92,71 93,34

Serviços 405,16 351,95 296,54 339,63 342,75

Telecomunicações 18,66 15,44 22,62 42,31 23,03

Têxteis E Confecções 225,09 222,76 191,79 179,97 191,94

Transporte 239,86 166,96 129,50 150,54 119,14

Total 3.487,00 3.093,48 2.380,82 2.865,32 2.555,06

Outros

Pessoa física 1.663,76 1.618,23 1.504,64 1.542,34 1.538,07

Total 5.150,76 4.711,70 3.885,46 4.407,66 4.093,13

A tabela seguinte apresenta o montante de provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), segmentado por setor econômico e sua variação trimestral.

42 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 20 - Total de PCLD no trimestre e variações

R$ milhões

Setor Econômico *Var.

Trimestral 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Administração Pública 0,72 3,15 2,44 4,08 4,59 5,60

Agronegócio de Origem Animal 42,41 559,15 516,74 474,98 379,29 330,10

Agronegócio de Origem Vegetal (3,63) 1.683,03 1.686,66 1.869,21 1.656,87 1.544,68

Atividades Específicas da Construção 54,26 1.045,51 991,25 841,25 714,82 620,59

Automotivo 172,70 1.257,16 1.084,46 845,93 746,73 797,18

Bebidas (2,14) 36,69 38,83 33,14 26,38 44,19

Comércio Atacadista e Industrias Diversas 20,20 568,52 548,31 535,72 471,09 379,90

Comércio Varejista 106,36 1.259,65 1.153,29 1.090,64 971,37 910,55

Construção Pesada 68,28 807,30 739,02 697,56 575,72 530,02

Couro e Calçados 18,56 180,90 162,33 180,67 163,14 141,17

Demais Atividades 0,70 1,58 0,88 1,42 1,06 279,59

Eletroeletrônico 52,99 685,49 632,50 606,10 515,75 488,14

Energia Elétrica 45,48 291,01 245,53 153,89 140,29 199,10

Imobiliário 112,44 1.166,82 1.054,38 841,91 817,95 725,97

Instituições e Serviços Financeiros (133,28) 111,66 244,94 233,39 258,00 265,95

Insumos Agrícolas (16,59) 350,19 366,78 366,52 333,35 303,63

Madeireiro e Moveleiro 52,65 584,18 531,53 469,71 417,83 377,39

Metalurgia e Siderurgia 213,90 1.425,50 1.211,61 1.049,33 943,36 909,85

Papel e Celulose 46,56 264,91 218,35 212,48 201,01 206,73

Petroleiro 1.864,74 3.530,25 1.665,51 1.139,26 898,74 482,26

Químico 1,35 444,08 442,72 408,14 362,88 345,91

Serviços 113,16 1.728,74 1.615,58 1.541,84 1.411,53 1.285,70

Telecomunicações 10,81 182,41 171,60 117,00 109,08 109,71

Textil e Confecções 91,24 1.055,22 963,98 851,20 758,56 705,27

Transportes 103,18 1.249,80 1.146,62 1.160,80 1.008,00 764,16

TOTAL 3.037,07 20.472,93 17.435,86 15.726,19 13.887,39 12.753,34

* Variação referente ao 4T15.

Destaca-se, a seguir, a evolução das exposições ao risco de crédito, observadas as definições da Circular Bacen 3.644/13, segmentadas por Fator de Ponderação de Risco (FPR), juntamente com a exposição média nos trimestres.

Tabela 21 - Exposição ao risco de crédito por FPR

R$ mil

Exposição por FPR 1T16 4T15(2) 3T15(2) 2T15(2) 1T15(2)

FPR 0% 136.524 248.185 125.778 122.526 318.574

FPR 20% 372.434 876.308 865.551 862.847 782.019

FPR 35% 33.045.118 31.487.012 29.486.208 27.969.776 25.573.560

FPR 50% 18.454.266 12.763.883 12.359.860 13.893.193 13.451.805

FPR 75% 314.578.525 265.417.200 267.063.032 268.399.817 265.931.221

FPR 85% 201.095.273 207.042.329 205.993.651 209.703.156 210.216.529

FPR 100% 153.150.073 158.309.255 165.579.253 138.583.055 147.341.130

Total(1) 720.832.214 676.144.173 681.473.333 659.534.370 663.614.840

Exposição Média do Trimestre(1) 663.666.576 677.783.063 670.493.636 660.103.802 652.610.580

(1) Contempla operações de crédito, arrendamento mercantil, limite de crédito após aplicação do fator de conversão, créditos a liberar e prestação de garantias. (2) Conforme Resolução CMN nº 4.193/2013, a partir de 01.01.2015 o cálculo do RWA aplica-se às instituições integrantes do Conglomerado Prudencial.

5.1.10. Aquisição, Venda ou Transferência de Ativos Financeiros

O BB tem por política realizar a cessão de créditos de operações não performadas, registradas em perdas e de risco integral do Banco, uma vez esgotados todos os procedimentos definidos na esteira de cobrança e recuperação de créditos e as operações selecionadas terem atingido o ponto de economia, ou seja: sopesada relação custo/benefício, não se justifica manter as operações em cobrança dentro do banco comercial.

A cessão de créditos também é utilizada pontualmente para alienar créditos

43 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 43

específicos, quando identificada como alternativa viável de sua recuperação, ainda que parcial.

Destaca-se, a seguir, o fluxo das operações cedidas com transferência substancial dos riscos e benefícios.

Tabela 22 - Operações em perdas cedidas com transferência substancial dos riscos e benefícios

R$ mil 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Quantidade de operações (em milhar) 649 768 502 274 -

Valor 2.029.427 2.284.388 990.919 922.977 -

Obs.: Os dados referem-se a cessões efetuadas à Ativos S. A. Valor de perdas da carteira

O BB não possui exposições nas seguintes categorias:

a) exposições cedidas sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios;

b) exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios; c) exposições cedidas nos últimos 12 meses que tenham sido honradas,

recompradas ou baixadas para prejuízo.

A seguir, são apresentados os valores das operações cedidas com coobrigação que estão registradas em contas de compensação.

Tabela 23 - Valor de operações cedidas com coobrigação registradas em contas de compensação

R$ mil 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Retenção de riscos em operações de crédito - Operações baixadas 5.300 5.454 5.919 5.969 6.034

Os procedimentos para a aquisição de ativos financeiros possuem similaridade ao padrão adotado pelo mercado de cessões de créditos, contemplando a avaliação do risco de crédito da instituição cedente, das operações adquiridas e respectivos clientes devedores. As aquisições de ativos financeiros tem por objetivo o aumento da diversificação da carteira de crédito do Banco.

Em atendimento à Resolução CMN nº 3.533, de 31.01.2008 e normas vinculadas, a partir de janeiro de 2012, os registros contábeis passaram a ser efetuados considerando a retenção ou transferência substancial dos riscos e benefícios dos ativos financeiros adquiridos.

Tabela 24 - Saldo das exposições adquiridas COM retenção dos riscos e benefícios pelo cedente

R$ milhões 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

a) Por tipo de Exposição 16.258 15.691 16.281 17.258 16.682

Pessoa Física - Consignado 1.540 1.830 2.042 2.374 2.862

Pessoa Física - Veículos 14.718 13.861 14.239 14.884 13.820

b) Por tipo de Cedente 16.258 15.691 16.281 17.258 16.682

Instituições Financeiras 16.258 15.691 16.281 17.258 16.682

Tabela 25 - Saldo das exposições adquiridas SEM retenção dos riscos e benefícios pelo cedente

R$ milhões 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

a) Por tipo de Exposição 7 9 15 19 24

Pessoa Física - Consignado 1 1 2 2 2

Pessoa Física - Veículos 6 8 13 17 22

b) Por tipo de Cedente 7 9 15 19 24

Instituições Financeiras 7 9 15 19 24

44 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

5.1.11. Operações com títulos e valores mobiliários oriundos de processo de securitização

Os títulos e valores mobiliários adquiridos pelo BB são classificados segundo as seguintes categorias:

a) categoria I - títulos para negociação - devem ser registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados;

b) categoria II - títulos disponíveis para venda - devem ser registrados os títulos e valores mobiliários que não se enquadrem nas categorias I e III;

c) categoria III - títulos mantidos até o vencimento - devem ser registrados os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção e capacidade financeira da instituição de mantê-los em carteira até o vencimento.

A seguir, são apresentadas as exposições referentes a títulos oriundos de processo de securitização:

a) modalidades de títulos:

i) Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) - comunhão de recursos que destina parcela preponderante do respectivo patrimônio líquido para a aplicação em direitos creditórios. São os direitos e títulos representativos de direitos originários de operações realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial e imobiliário, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços, bem como em outros ativos financeiros e modalidades de investimentos admitidos nos termos das Instruções CVM nº 356/01 e 444/06;

ii) Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) - são títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários - fluxo de pagamentos de contraprestações de aquisição de bens imóveis ou de aluguéis - emitidos por sociedades securitizadoras.

b) tipo de crédito que lastreia a emissão:

i) FIDC - financiamento de veículos, recebíveis de fluxo de caixa de empresa, debêntures, notas promissórias, cédulas de crédito bancário, certificados de cédulas de crédito bancário, cédulas de crédito imobiliário, letras de crédito imobiliário, notas de crédito à exportação e outros direitos creditórios;

ii) CRI - operações de crédito imobiliário.

c) classe do título:

i) FIDC e CRI - quota classe sênior.

Tabela 26 - Valor das exposições decorrentes da aquisição de FIDC e CRI

R$ mil 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

FIDC 7 1.581.786 7 1.684.101 8 1.699.154 8 1.683.203 8 1.693.511

CRI - Cat. 2 10 489.637 10 468.782 10 490.024 10 479.316 11 483.505

CRI - Cat. 3 3 398.100 3 111.854 2 141.183 3 173.564 3 130.560

TOTAL 20 2.469.523 20 2.264.738 20 2.330.362 21 2.336.083 22 2.307.577

Obs: As informações abrangem as agências do BB no Brasil e no exterior (BB - Banco Múltiplo).

45 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 45

5.1.12. Exposição ao risco de crédito da contraparte

O Banco do Brasil admite assumir exposições a risco de crédito da contraparte com clientes que tenham sido previamente analisados pela metodologia de cálculo de risco e estabelecimento de limite de crédito aplicável ao seu perfil, condicionado à existência de margem operacional suficiente para amparar tais operações.

Desse modo, as exposições a risco de crédito da contraparte concorrem com as demais exposições em operações de crédito do cliente no limite de crédito a ele atribuído.

As operações da espécie incidem no limite de crédito do cliente pela estimativa do valor exposto ao risco de crédito da contraparte em evento de descumprimento, sendo ponderados os mitigadores de risco aplicáveis, tais como o risco do emissor do ativo adjacente, a volatilidade do ativo, as garantias aportadas, o percentual subtraído dos ativos usados como colateral (haircut) e as regras de chamadas de margem de garantias adicionais, conforme características da operação efetuada.

Nas operações cursadas via Câmaras de Compensação e Liquidação (Clearings), há transferência de risco, sendo que o valor das operações incide no limite de crédito da referida câmara.

Para operações sujeitas a risco de crédito da contraparte, o Banco do Brasil segue o exposto na Circular Bacen 3.068/01, considerando tal risco como parâmetro para cálculo do ajuste ao valor de mercado de tais exposições, com efeitos no resultado do período ou em conta destacada do Patrimônio Líquido, conforme a classificação da exposição.

Apresenta-se, a seguir, o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central.

Tabela 27 - Valor nocional de contratos a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central

R$ mil

Negociação em Bolsa Contraparte 1T16* 4T15 3T15 2T15 1T15

Contratos de futuros 8.714.900 17.268.653 3.212.353 25.468.478 22.213.959

Compromissos de compra B 8.714.900 17.268.653 3.212.353 25.468.478 22.213.959

Mercado de Opções 3.210 10.481.653 8.289 9.387.166 26.966.394

Posição Comprada B 3.210 10.481.653 8.289 9.387.166 26.966.394

Obs: Contraparte (B) = Bolsa

*A partir do 1T16 considera-se a série com consolidação do Banco Votorantim pelo MEP

Na próxima tabela, demonstra-se o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte, nos quais não haja a atuação de câmaras de compensação como contraparte central, segmentados entre aqueles que apresentam ou não garantias.

46 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 28 - Valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central, segmentados entre contratos sem garantias e contratos com garantias

R$ mil 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

sem garantias

Operações de Derivativos 12.482.184 19.798.457 17.535.711 17.634.230 17.545.581 Operações de Câmbio 202.971 236.783 202.272 178.728 795.384

com garantias

Operações de Derivativos 6.290.816 11.297.695 5.789.478 10.920.774 13.139.259

Operações de Câmbio 2.069 6.921 2.027.410 1.051.877 10.434 Operações Compromissadas 655.756.882 615.182.891 595.567.049 639.733.994 627.698.796

Na próxima tabela, é demonstrado o valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte, incluindo derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas, desconsiderados os valores positivos relativos a acordos de compensação, conforme definidos na Resolução CMN nº 3.263/05.

Tabela 29 - Valor positivo bruto dos respectivos contratos, incluindo derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas, desconsiderados os valores positivos relativos a acordos de compensação

definidos na Resolução CMN 3.263/05

R$ mil 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Valor Positivo Bruto 3.687.653 3.364.605 4.865.992 1.832.510 2.729.977

Derivativos 3.599.503 3.362.032 4.835.009 1.822.874 2.683.121

Câmbio 42.946 489 122 44 13.170 Compromissadas 45.204 2.084 30.861 9.592 33.686

A seguir, é apresentado o valor positivo bruto das garantias reais (colaterais) recebidas em operações sujeitas ao risco de crédito que atendam cumulativamente aos seguintes requisitos, conforme art. 9.º, inciso VII, da Circular Bacen nº 3.678/13:

a) sejam mantidas ou custodiadas na própria instituição;

b) tenham por finalidade exclusiva a constituição de garantia para as operações a que se vinculem;

c) estejam sujeitas à movimentação, exclusivamente, por ordem da instituição depositária;

d) estejam imediatamente disponíveis para a instituição depositária no caso de inadimplência do devedor ou de necessidade de sua realização.

Tabela 30 - Valor das garantias que atendam cumulativamente os requisitos do art.9.º, inciso VII, da Circular Bacen 3.678/13

R$ mil 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Recursos Internalizados 352.496.567 331.121.387 315.915.157 334.079.972 324.338.121

Títulos Públicos Federais 270.073.318 240.566.321 231.616.490 252.958.892 249.100.517

Total 622.569.885 571.687.708 547.531.647 587.038.865 573.438.638

De acordo com a classificação dos tipos de garantias aceitas pelo Bacen, foram identificadas aquelas que atendem às condições estabelecidas pela Circular Bacen 3.678/13, sendo que, para efeitos de cálculo da garantia, foi considerado o valor comprometido como garantia para a operação vinculada.

47 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 47

A seguir, demonstra-se a exposição global ao risco de crédito da contraparte, líquida dos efeitos dos acordos para compensação e o valor de garantias recebidas.

Tabela 31 - Valor das garantias que atendam cumulativamente os requisitos do art.9.º, inciso V e VIII, da Circular Bacen 3.678/13

R$ mil

Risco de Crédito de Contraparte 1T16 4T15(2) 3T15(2) 2T15(2) 1T15(2)

Valor de Garantias Recebidas 622.569.885 571.687.708 547.531.647 587.038.865 573.438.638

Exposição Global(1) 100.097.479 119.058.500 120.986.448 105.539.859 106.036.733

(1) Líquido dos efeitos do valor de garantias. (2) Conforme Resolução CMN nº 4.193/2013, a partir de 01.01.2015 o cálculo do RWA aplica-se às instituições integrantes do Conglomerado Prudencial.

5.1.13. Instrumentos mitigadores

Para a vinculação de garantias em operação de crédito, é dada preferência às garantias que ofereçam autoliquidez à operação.

O valor máximo considerado para efeito de comprometimento da garantia é o obtido pela aplicação de determinado percentual sobre o valor do referido bem ou direito. Abaixo, são apresentados os percentuais utilizados:

Tabela 32 - Cobertura de garantias

Ativo % de cobertura

Direitos creditórios

- Recibo de depósito bancário 100%

- Certificado de depósito bancário (1) 100%

- Poupança 100%

- Fundo de investimento de renda fixa 100%

PledgeAgreement – cash collateral(2) 100%

- Carta de crédito standby 100%

- Outros direitos creditórios 80%

Fundos de aval

- Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) 100%

- Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) 100%

- Fundo de Garantia de Operações (FGO) 100%

- Fundo Garantidor para Investimento (FGI) 100%

- Outros 100%

Fiança ou aval(3) 100%

Seguro de crédito 100%

PledgeAgreement – securities(4) 77%

Fundos offshore - BB Fund(5) 77%

Semoventes bovinos(6) 70%

PledgeAgreement - cashcollateral(7) 70%

Demais garantias (8) 50%

(1) Exceto os que possuam contrato de swap.

(2) Mesma moeda da operação. (3) Prestado por estabelecimento bancário que possua limite de crédito no Banco, com margem suficiente para amparar a coobrigação.

(4) Contrato de caução/cessão de recursos de clientes em títulos e papéis.

(5) Exclusivo ou varejo.

(6) Exceto em operações de Cédula do Produtor Rural (CPR). (7) Celebrado em moeda diversa à das operações a serem amparadas e que não disponham de mecanismo de hedge cambial. (8) Em função de determinadas características, imóveis, veículos, máquinas e equipamentos podem ser recebidos com percentuais de garantia mais elevados.

48 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

As garantias de direitos creditórios representadas por aplicações financeiras devem estar internalizadas no Banco e bloqueadas pela instituição, devendo este bloqueio permanecer até a liquidação da operação. O Banco poderá, a seu critério, por ocasião do vencimento da aplicação financeira, lançar mão das garantias para quitação dos saldos referentes às parcelas vencidas, independentemente de aviso ou notificação ao cedente/financiado.

Além de cláusulas de cessão de crédito ou cessão dos direitos creditórios, para vinculação dos mitigadores, o instrumento de crédito contém cláusula de reforço da garantia, para assegurar o percentual de cobertura pactuado na contratação da operação, durante todo o prazo da operação.

Os fundos de aval, a exemplo do Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger), Fundo Garantidor de Operações (FGO), Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) e o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), são utilizados como garantias pelo Banco do Brasil, mitigando os riscos das operações. De forma geral, os fundos de aval apresentam as seguintes características:

a) limites máximos do percentual de cobertura para utilização do fundo como garantia de operações em função do tipo da operação: Investimento ou Capital de Giro;

b) público alvo em função do faturamento ou do risco do cliente;

c) existência ou não da apresentação de contra garantias;

d) limites máximos de garantias sobre o montante dos recursos que constituem o Patrimônio Líquido do Fundo (Índice de Alavancagem);

e) limites para perdas acumuladas, isto é, o índice máximo de inadimplência admitido (stop loss).

Os gestores dos fundos de aval realizam o acompanhamento quanto ao enquadramento das operações nas regras do fundo previamente à concessão dessa garantia, bem como a gestão operacional das garantias concedidas e dos ativos do fundo, determinando, se necessária, a suspensão da utilização dos fundos em garantia de operações, antes que o montante dos recursos vinculados ultrapasse a alavancagem prevista para cada fundo.

Considerando os instrumentos mitigadores de risco de crédito definidos nos artigos 36 a 39 da Circular Bacen 3.644/13, a tabela a seguir apresenta o valor total mitigado em termos de ativos ponderados pelo risco, segmentado por tipo e FPR do mitigador.

49 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 49

Tabela 33 - Valor mitigado da exposição ponderada pelo respectivo fator de risco

R$ mil 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Total(1) FPR do

Mitigador 48.943.536 50.048.816 51.448.134 47.547.350 45.380.967

Garantia prestada pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central do Brasil

0% 38.175.952 39.383.471 40.788.407 35.323.764 33.354.798

Garantia prestada por Fundos Garantidores

0% - - - 1.638.636 1.531.050

Garantia prestada por Fundos Garantidores

50% 3.533.710 3.670.804 3.493.132 3.492.153 3.550.775

Depósitos mantidos na própria instituição

0% 1.122.612 1.088.224 1.257.405 1.281.769 1.256.609

Garantia de instituições financeiras 50% 427.559 263.229 321.737 345.177 417.391 Repasses de descontos em folha de pagamento(2)

50% 5.683.703 5.643.087 5.587.452 5.465.851 5.270.343

(1) Valor total mitigado pelos instrumentos definidos nos artigos 36 a 39 da Circular Bacen nº 3.644/2013 para as exposições em operações de crédito, arrendamento mercantil, limite de crédito após aplicação do fator de conversão, créditos a liberar e prestação de garantias (2) O instrumento mitigador de risco de crédito representado por repasses de desconto em folha de pagamento foi introduzido pela Circular Bacen 3.714, que passou a vigorar na data-base ago/14

5.2. Riscos de Mercado e de Liquidez

5.2.1. Objetivos do Gerenciamento

O processo de gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Banco do Brasil tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados a cada instituição individualmente e ao Conglomerado Prudencial, bem como identificar e acompanhar os riscos associados às demais empresas controladas de integrantes do Conglomerado Prudencial.

Alinhado às práticas de mercado, o Banco utiliza regularmente procedimentos que permitam gerenciar os riscos de mercado e de liquidez de suas posições, considerando os cenários econômicos internos e externos, visando minimizar possíveis impactos nos resultados.

5.2.2. Políticas e Estratégias de Gestão

O Banco estabeleceu políticas e estratégias para a gestão dos riscos de mercado e de liquidez e para a gestão dos instrumentos financeiros derivativos, as quais determinam as diretrizes de atuação da Empresa no processo de gerenciamento destes riscos.

Adiciona-se que, no processo de gestão de riscos de mercado e de liquidez, são utilizados mecanismos expressos em sistema normativo, que detalham os procedimentos operacionais necessários à implementação das decisões organizacionais relativas aos negócios e atividades da Empresa e ao atendimento de exigências legais e de órgãos reguladores e fiscalizadores.

Registra-se que são utilizados, na gestão dos riscos de mercado e de liquidez, sistemas que garantem a avaliação, o monitoramento e o controle das posições registradas nas carteiras de negociação e de não negociação, bem como das operações destinadas ao cumprimento dos objetivos de hedge estabelecidos.

No Banco, os instrumentos financeiros derivativos são utilizados para hedge de posições próprias, para atender às necessidades de seus clientes e para tomada de posições intencionais, considerando limites, alçadas e procedimentos previamente estabelecidos.

50 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

As tabelas a seguir apresentam o total da exposição a instrumentos financeiros derivativos por categoria de fator de risco de mercado, segmentadas entre posições compradas e vendidas, segregado da seguinte maneira:

a) operações com instrumentos financeiros derivativos realizadas por conta própria com contraparte central, subdivididas em realizadas no Brasil e no exterior;

b) operações com instrumentos financeiros derivativos realizadas por conta própria sem contraparte central, subdivididas em realizadas no Brasil e no exterior.

Tabela 34 - Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central - 1T16

Tabela 35 - Instrumentos financeiros derivativos no País e Exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central - 4T15

R$ mil 1T16

Fator de Risco Brasil Exterior BB-Consolidado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo Valor Mercado

Posição Comprada 23.695.630 3.368.545 3.524.544 3.515.169 24.110 43.166 27.210.799 3.392.655 3.567.710

Taxa de Juros Bolsa 4.806.749 -- -- -- -- -- 4.806.749 -- --

Balcão 6.976.749 1.685.375 1.690.371 -- -- -- 6.976.749 1.685.375 1.690.371

Taxa de Cãmbio Bolsa 3.889.284 -- -- -- -- -- 3.889.284 -- --

Balcão 7.981.345 1.682.048 1.830.376 3.515.169 24.110 43.166 11.496.514 1.706.158 1.873.542

Preço de Ações Bolsa 3.210 57 47 -- -- -- 3.210 57 47

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias (Commodities)Bolsa 18.867 -- -- -- -- -- 18.867 -- --

Balcão 19.426 1.065 3.750 -- -- -- 19.426 1.065 3.750

Posição Vendida 19.998.554 (3.045.439) (2.648.896) 15.177.114 (867.206) (986.747) 35.175.668 (3.912.645) (3.635.643)

Taxa de Juros Bolsa 936.130 (33.611) (47.374) -- -- -- 936.130 (33.611) (47.374)

Balcão 4.493.134 (1.422.031) (1.408.108) -- -- -- 4.493.134 (1.422.031) (1.408.108)

Taxa de Cãmbio Bolsa 2.559.896 (9.109) (3.925) -- -- -- 2.559.896 (9.109) (3.925)

Balcão 11.842.206 (1.574.000) (1.180.932) 15.177.114 (867.206) (986.747) 27.019.320 (2.441.206) (2.167.679)

Preço de Ações Bolsa 3.552 (165) (279) -- -- -- 3.552 (165) (279)

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias

(Commodities) Bolsa 128.914 (1.622) (293) -- -- -- 128.914 (1.622) (293)

Balcão 34.722 (4.901) (7.985) -- -- -- 34.722 (4.901) (7.985)

Posição Líquida 3.697.076 6.413.984 6.173.440 (11.661.945) 891.316 1.029.914 (7.964.869) 7.305.300 7.203.353

Local Negociação

R$ mil 4T15

Fator de Risco Brasil Exterior BB-Consolidado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo Valor Mercado

Posição Comprada 17.662.585 2.721.902 3.277.079 4.236.087 32.343 84.953 21.898.672 2.754.245 3.362.032

Taxa de Juros Bolsa 1.042.332 -- -- -- -- -- 1.042.332 -- --

Balcão 1.415.196 35.985 15.600 -- -- -- 1.415.196 35.985 15.600

Taxa de Cãmbio Bolsa 13.022.811 1.358.628 1.744.654 -- -- -- 13.022.811 1.358.628 1.744.654

Balcão 2.121.268 1.325.940 1.511.528 4.236.087 32.343 84.953 6.357.355 1.358.283 1.596.481

Preço de Ações Bolsa -- -- -- -- -- -- -- -- --

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias (Commodities)Bolsa 27.160 -- -- -- -- -- 27.160 -- --

Balcão 33.818 1.349 5.297 -- -- -- 33.818 1.349 5.297

Posição Vendida 21.371.217 (1.677.384) (1.723.806) 18.491.193 (1.312.127) (1.565.366) 39.862.410 (2.989.510) (3.289.172)

Taxa de Juros Bolsa 6.933.110 (251.801) (284.900) -- -- -- 6.933.110 (251.801) (284.900)

Balcão 427.827 (8.669) (6.864) -- -- -- 427.827 (8.669) (6.864)

Taxa de Cãmbio Bolsa 7.370.908 (507.647) (305.300) 1.163.896 -- -- 8.534.804 (507.647) (305.300)

Balcão 6.530.654 (902.850) (1.118.949) 17.327.297 (1.312.127) (1.565.366) 23.857.951 (2.214.976) (2.684.315)

Preço de Ações Bolsa -- -- -- -- -- -- -- -- --

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias

(Commodities) Bolsa 83.979 (1.126) (137) -- -- -- 83.979 (1.126) (137)

Balcão 24.739 (5.291) (7.656) -- -- -- 24.739 (5.291) (7.656)

Posição Líquida (3.708.631) 4.399.286 5.000.884 (14.255.106) 1.344.470 1.650.319 (17.963.738) 5.743.755 6.651.204

Local Negociação

51 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 51

Tabela 36 - Instrumentos financeiros derivativos no País e Exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central - 3T15

Tabela 37 - Instrumentos financeiros derivativos no País e Exterior, por fator de risco de mercado, com contraparte central e sem contraparte central - 2T15

Tabela 38 - Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central - 1T15

R$ mil 3T15

Fator de Risco Brasil Exterior BB-Consolidado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo Valor Mercado

Posição Comprada 63.606.232 6.559.562 6.333.360 5.464.682 133.271 200.391 69.070.914 6.692.833 6.533.751

Taxa de Juros Bolsa 18.792.783 -- -- -- -- -- 18.792.783 -- --

Balcão 8.140.092 557.151 605.299 -- -- -- 8.140.092 557.151 605.299

Taxa de Cãmbio Bolsa 15.972.572 302.206 423.847 -- -- -- 15.972.572 302.206 423.847

Balcão 19.656.587 5.656.892 5.236.835 5.464.682 133.271 200.391 25.121.269 5.790.163 5.437.226

Preço de Ações Bolsa 989.000 32.111 50.188 -- -- -- 989.000 32.111 50.188

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias

(Commodities) Bolsa 7.148 -- -- -- -- -- 7.148 -- --

Balcão 48.050 11.202 17.191 -- -- -- 48.050 11.202 17.191

Posição Vendida 67.922.467 (5.515.118) (5.382.398) 13.927.241 (965.140) (1.224.191) 81.849.708 (6.480.258) (6.606.589)

Taxa de Juros Bolsa 36.176.438 (460.288) (504.944) 1.191.709 -- -- 37.368.147 (460.288) (504.944)

Balcão 2.870.260 (573.552) (556.074) -- -- -- 2.870.260 (573.552) (556.074)

Taxa de Cãmbio Bolsa 13.563.063 (389.130) (943.425) -- -- -- 13.563.063 (389.130) (943.425)

Balcão 14.237.562 (4.057.919) (3.329.403) 12.735.533 (965.140) (1.224.191) 26.973.095 (5.023.059) (4.553.594)

Preço de Ações Bolsa 1.004.772 (27.215) (40.382) -- -- -- 1.004.772 (27.215) (40.382)

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias

(Commodities) Bolsa 51.240 (203) (18) -- -- -- 51.240 (203) (18)

Balcão 19.131 (6.811) (8.152) -- -- -- 19.131 (6.811) (8.152)

Posição Líquida (4.316.235) 12.074.680 11.715.758 (8.462.559) 1.098.411 1.424.582 (12.778.794) 13.173.091 13.140.340

Local Negociação

R$ mil 2T15

Fator de Risco Brasil Exterior BB-Consolidado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Posição Comprada 58.404.630 2.340.013 2.454.131 5.006.018 100.634 116.466 63.410.648 2.440.647 2.570.597

Taxa de Juros Bolsa 18.326.938 588 -- -- -- -- 18.326.938 588 --

Balcão 10.557.370 420.159 451.180 -- -- -- 10.557.370 420.159 451.180

Taxa de Cãmbio Bolsa 16.225.886 168.919 91.528 -- -- -- 16.225.886 168.919 91.528

Balcão 12.964.007 1.738.160 1.897.513 5.006.018 100.634 116.466 17.970.025 1.838.794 2.013.979

Preço de Ações Bolsa 302.050 5.055 4.141 -- -- -- 302.050 5.055 4.141

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias (Commodities) Bolsa 770 -- -- -- -- -- 770 -- --

Balcão 27.609 7.132 9.769 -- -- -- 27.609 7.132 9.769

Posição Vendida 59.137.146 (3.002.785) (2.868.399) 9.770.821 (751.539) (972.917) 68.907.967 (3.754.324) (3.841.316)

Taxa de Juros Bolsa 32.701.292 (699.168) (739.473) 242.795 -- -- 32.944.087 (699.168) (739.473)

Balcão 3.236.924 (321.630) (299.713) -- -- -- 3.236.924 (321.630) (299.713)

Taxa de Cãmbio Bolsa 9.852.625 (284.534) (357.374) -- -- -- 9.852.625 (284.534) (357.374)

Balcão 12.662.465 (1.668.708) (1.447.693) 9.528.026 (751.539) (972.917) 22.190.491 (2.420.247) (2.420.610)

Preço de Ações Bolsa 610.025 (15.104) (11.704) -- -- -- 610.025 (15.104) (11.704)

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias (Commodities) Bolsa 37.265 -- -- -- -- -- 37.265 -- --

Balcão 36.550 (13.641) (12.442) -- -- -- 36.550 (13.641) (12.442)

Posição Líquida (732.516) 5.342.798 5.322.530 (4.764.803) 852.173 1.089.383 (5.497.319) 6.194.971 6.411.913

Local

Negociação

R$ mil 1T15

Fator de Risco Brasil Exterior BB-Consolidado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo

Valor

Mercado

Valor

ReferênciaValor Custo Valor Mercado

Posição Comprada 76.127.357 3.509.888 3.617.359 3.737.836 109.042 160.694 79.865.193 3.618.930 3.778.053

Taxa de Juros Bolsa 37.500.498 7.769 -- -- -- -- 37.500.498 7.769 --

Balcão 10.410.088 406.220 438.394 -- -- -- 10.410.088 406.220 438.394

Taxa de Cãmbio Bolsa 11.571.856 202.467 301.586 -- -- -- 11.571.856 202.467 301.586

Balcão 16.484.483 2.881.788 2.863.966 3.737.836 109.042 160.694 20.222.319 2.990.830 3.024.660

Preço de Ações Bolsa 92.200 3.634 3.164 -- -- -- 92.200 3.634 3.164

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias

(Commodities) Bolsa 15.799 -- -- -- -- -- 15.799 -- --

Balcão 52.433 8.010 10.249 -- -- -- 52.433 8.010 10.249

Posição Vendida 86.566.790 (4.332.824) (4.403.589) 12.263.408 (980.773) (1.212.960) 98.830.198 (5.313.597) (5.616.549)

Taxa de Juros Bolsa 58.681.564 (1.320.630) (1.398.732) 865.859 -- -- 59.547.423 (1.320.630) (1.398.732)

Balcão 3.599.582 (534.596) (527.239) 22.610 -- -- 3.622.192 (534.596) (527.239)

Taxa de Cãmbio Bolsa 11.189.796 (243.315) (580.266) -- -- -- 11.189.796 (243.315) (580.266)

Balcão 12.686.121 (2.214.286) (1.878.898) 11.374.939 (980.773) (1.212.960) 24.061.060 (3.195.059) (3.091.858)

Preço de Ações Bolsa 158.144 (2.830) (2.046) -- -- -- 158.144 (2.830) (2.046)

Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- --

Preço de Mercadorias

(Commodities) Bolsa 198.522 (3.526) (3.966) -- -- -- 198.522 (3.526) (3.966)

Balcão 53.061 (13.641) (12.442) -- -- -- 53.061 (13.641) (12.442)

Posição Líquida (10.439.433) 7.842.712 8.020.948 (8.525.572) 1.089.815 1.373.654 (18.965.005) 8.932.527 9.394.602

Local Negociação

52 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

5.2.3. Políticas de Hedge

No que tange às políticas de hedge adotadas para a gestão dos riscos de mercado e liquidez, são definidos os objetivos a serem alcançados com as operações de hedge de forma consolidada, a fim de garantir efetividade individual de cada operação, observadas as regulamentações de cada jurisdição.

5.2.4. Sistemas de mensuração de riscos e processos de comunicação e informação

O processo de mensuração dos riscos de mercado e de liquidez faz uso de sistemas corporativos e do aplicativo Riskwatch. A infraestrutura de tecnologia da informação vinculada a este processo encontra-se instalada em Brasília (DF).

O aplicativo Riskwatch tem como principais objetivos:

a) consolidar informações gerenciais, apurando e fornecendo informações para gestão do risco de mercado, risco de liquidez e para gestão de ativos e passivos;

b) fornecer medidas do risco de mercado e do risco de liquidez (produtos/fluxos de caixa por moeda e indexador), bem como da gestão de ativos e passivos.

Dentre as funções do aplicativo Riskwatch, destacam-se:

a) calcular indicadores de risco de mercado, tais como Valor em Risco (VaR) e duration;

b) construir relatórios de fluxos de caixa consolidados ou por produto, marcados a mercado ou nominais;

c) apurar a sensibilidade da carteira às flutuações nas taxas de juros nacionais e internacionais;

d) calcular o resultado teórico de carteiras após aplicação de cenários históricos e de estresse;

e) construir relatórios de descasamentos de prazo, taxas, indexadores e moedas.

No Banco, as posições próprias são segregadas em Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação. O critério para classificação das operações na Carteira de Negociação são definidas pelo CSRG, o qual também define, no âmbito do Conglomerado Prudencial, a política para classificação de operações na Carteira de Negociação, a qual prevê que as operações de posições próprias, realizadas com intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira, para as quais haja intenção de serem negociadas antes de seu prazo contratual, observadas condições normais de mercado, e que não sejam inegociáveis, são classificadas na Carteira de Negociação.

De forma excludente, as operações de posições próprias não classificadas na Carteira de Negociação são consideradas como componentes da Carteira de Não Negociação. As posições próprias detidas pelas empresas que não fazem parte do Conglomerado Prudencial não são passíveis de classificação na Carteira de Negociação.

53 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 53

Para o processo de gestão dos riscos de mercado, o Banco faz uso de estrutura de grupos e livros gerenciais, tanto para a área nacional quanto para a área internacional, com objetivos específicos e limites de exposição a riscos.

No que tange aos limites de exposição a riscos de mercado, o CSRG estabelece os seguintes critérios de classificação:

Limites Globais: aplicados às Carteiras de Negociação e de Não Negociação, ao conjunto de operações sujeitas à exigência de capital e ao conjunto de operações sujeitas ao Risco de Taxas de Juros do Banking Book (RTJBB) e aprovados pelo CSRG. As principais métricas utilizadas para a gestão são Valor em Risco (VaR), estresse e volume financeiro.

Limites Específicos: aplicados aos grupos e livros gerenciais das Carteiras de Negociação e de Não Negociação ou a ambas as carteiras, aos fatores de riscos de mercado das operações sujeitas à exigência de capital e aos fatores de riscos de mercado sensíveis ao risco de taxa de juros na Carteira de Não Negociação (RTJBB) e aprovados pelo CERML. As principais métricas utilizadas para a gestão são VaR e estresse.

Limites Operacionais: aplicados às operações que compõem os grupos e livros gerenciais, possibilitando a evidenciação do efetivo nível de risco das exposições assumidas e tendo como objetivo garantir o cumprimento das estratégias e dos limites globais e específicos estabelecidos. São definidos e aprovados pela Diris, apresentando como principais métricas VaR e bandas operacionais de exposição a riscos de mercado.

A Diris reporta diariamente, aos gestores dos grupos e livros das Carteiras de Negociação e Não Negociação, o consumo dos limites específicos e operacionais. Mensalmente, reporta aos comitês estratégicos o consumo dos limites globais, por meio do Relatório de Gestão de Riscos de Mercado e de Liquidez e Painel de Riscos.

Em caso de extrapolação de limites, a Diris, responsável pelo controle e acompanhamento da carteira, emite documento denominado “Ficha de Extrapolação de Limites”. Os gestores de grupos e livros devem apresentar suas justificativas para a extrapolação e especificar o prazo para sua regularização. Por sua vez, o nível hierárquico detentor da alçada para conduzir o caso deve emitir parecer sobre a manifestação do gestor. Cabe à equipe responsável pelo monitoramento do limite acompanhar as ações de enquadramento.

Quanto à gestão de risco de liquidez, a mensuração e condições de reporte dos instrumentos de gestão adotados no processo de gestão de risco de liquidez, conforme item 5.2.10 adiante, são realizadas conforme os modelos e metodologias aprovados pelos comitês estratégicos de risco.

A comunicação da gestão dos riscos de mercado e de liquidez para a Alta Administração ocorre nas reuniões ordinárias dos comitês estratégicos de riscos, a exemplo do Painel de Risco e do Relatório de Gestão de Riscos de Mercado e de Liquidez.

A Diris produz informações destinadas ao público externo e encaminha para a Unidade de Relações com Investidores (URI) para divulgação ao mercado.

54 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

As informações destinadas ao público externo são disponibilizadas em local de acesso público no sítio do Banco na internet. São publicadas informações nos seguintes documentos:

a) Relatório de Análise de Desempenho;

b) Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III;

c) Formulário de Referência;

d) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis;

e) Relatório Anual.

5.2.5. Estrutura de Gestão de Risco de Mercado

A Resolução CMN 3.464/07 dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de mercado, compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado da instituição.

A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), vinculada à Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos (Vicri), responde pela atividade de gerenciamento do risco de mercado.

O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitê superior e comitês executivos, com a participação de diversas áreas da Instituição.

Todas as decisões relacionadas à gestão de riscos são tomadas de forma colegiada e de acordo com as diretrizes e normas internas.

A figura seguinte apresenta a estrutura de gestão de risco de mercado do BB:

Figura 6 - Gerenciamento do Risco de Mercado

Obs: CA = Conselho de Administração; CSRG = Comitê Superior de Risco Global; CSGAP = Comitê Superior de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez; CERML = Comitê Executivo de Riscos de Mercado e de Liquidez; CEGAP = Comitê Executivo de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez; Diris = Diretoria de Gestão de Riscos.

55 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 55

Os principais comitês estratégicos envolvidos na gestão de risco de mercado são:

Conselho de Administração (CA)

O CA do Banco do Brasil S.A. é o órgão de administração que fixa a orientação geral dos negócios do Banco e de suas subsidiárias e controladas. O CA tem, na forma prevista em lei e no estatuto, atribuições estratégicas, orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo funções operacionais ou executivas. A composição e o prazo de gestão do Conselho são definidos no Estatuto Social do Banco. O CA delibera sobre:

a) Política específica de gestão de risco de mercado;

b) Política de utilização de instrumentos derivativos financeiros;

c) Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos.

Comitê Superior de Risco Global (CSRG):

Principais finalidades relacionadas à gestão do risco de mercado:

a) estabelecer estratégia para gestão de risco de mercado;

b) definir limites globais de exposição a risco de mercado;

c) aprovar os fatores de riscos que compõem os documentos e relatórios a serem encaminhados a órgãos reguladores e a outras instituições.

Comitê Executivo de Riscos de Mercado e de Liquidez (CERML):

Aprovar:

a) modelos, metodologias, critérios e parâmetros para gestão dos riscos de mercado;

b) limites específicos de exposição a riscos de mercado;

c) os planos de contingência referentes à gestão dos riscos de mercado;

d) avaliar o resultado das validações internas e definir, quando necessário, medidas corretivas para os modelos de gestão dos riscos de mercado.

Analisar e propor ao CSRG:

a) os limites globais de exposição a riscos de mercado;

b) a estratégia para gestão dos riscos de mercado;

c) acompanhar as recomendações e orientações deliberadas pelo Comitê.

Comitê Superior de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez (CSGAP)

Finalidades:

a) estabelecer a estratégia para gestão de ativos e passivos;

b) definir diretrizes para atuação da tesouraria, observados os limites globais definidos pelo Comitê Superior Global;

c) acompanhar as recomendações e orientações deliberadas pelo Comitê.

56 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Comitê Executivo de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez (CEGAP)

Finalidade:

Manifestar-se sobre:

a) a estratégia para gestão de ativos e passivos e de liquidez;

b) diretrizes para atuação da tesouraria;

5.2.6. Processo de Gestão de Risco de Mercado

O Banco do Brasil utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se:

a) Sensibilidades;

b) Valor em Risco (VaR);

c) Estresse.

Por meio das métricas de Sensibilidade, são simulados os efeitos no valor das exposições resultantes de variações no patamar dos fatores de risco de mercado.

O VaR é uma métrica utilizada para estimar a perda potencial, sob condições rotineiras de mercado, dimensionada diariamente em valores monetários, considerando determinado intervalo de confiança e horizonte temporal.

Os fatores de riscos utilizados para mensuração da métrica de VaR de riscos de mercado das exposições são classificados nas seguintes categorias:

a) taxas de juros;

b) taxas de câmbio;

c) preços de ações;

d) preços de mercadorias (commodities).

O desempenho da métrica de VaR é avaliado mensalmente mediante a aplicação de processo de backtesting.

O BB utiliza métricas de Estresse resultantes de simulações sobre o comportamento de suas exposições sujeitas a riscos de mercado sob condições extremas, tais como crises financeiras e choques econômicos. Por meio dos Testes de Estresse, objetiva-se dimensionar os impactos de eventos plausíveis, mas com baixa probabilidade de ocorrência, nos requerimentos de capital regulatório e econômico. Os Testes de Estresse abrangem simulações das exposições, tanto de caráter retrospectivo, baseadas em séries históricas de choques nos fatores de riscos de mercado, quanto de caráter prospectivo, baseadas em projeções de cenários econômico-financeiros.

Os modelos utilizados para mensuração de riscos de mercado e os modelos de backtesting estão sujeitos a processo de validação por parte da Dicoi, área segregada das áreas responsáveis pelo desenvolvimento e pela utilização dos modelos.

Por sua vez, o processo de validação de modelos está sujeito a processo de avaliação independente sob a condução da Auditoria Interna (Audit).

57 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 57

O processo de gestão de risco de mercado envolve fluxo contínuo de informações, obedecendo às fases constantes no capítulo “Processo de gestão dos riscos”.

A próxima figura ilustra o processo de gestão do risco de mercado no Banco do Brasil.

Figura 7 - Processo e tomada de decisões

5.2.7. Carteira de Negociação

No processo de gerenciamento dos riscos de mercado do Banco, as posições próprias são segregadas em Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação. O Comitê Superior de Risco Global (CSRG) estipula os critérios a para classificação de operações na Carteira de Negociação, no âmbito do Banco do Brasil, suas Subsidiárias Integrais e Controladas do Conglomerado Prudencial, abrangendo todas as operações de posições próprias realizadas com intenção de negociação ou destinadas a hedge destas posições, para as quais haja a intenção de serem negociadas antes de seu prazo contratual, observadas condições normais de mercado, e que não sejam inegociáveis.

A Carteira de Negociação é dividida em grupos e livros, sempre observando os normativos internos, aprovados pelo CERML e pelo CSRG, os quais estabelecem os objetivos, a composição, os limites financeiros e os limites de riscos de mercado para cada grupo ou livro.

58 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Os principais tipos de limites utilizados para gestão de riscos de mercado são os de Valor em Risco (VaR) e teste de estresse.

No caso dos limites de VaR da Carteira de Negociação, tendo por objetivo evidenciar o nível de risco de mercado gerado pelas exposições e o respectivo impacto na exigência de capital para sua cobertura, são consideradas as métricas de VaR e de VaR Estressado.

Para mensuração do VaR da Carteira de Negociação, o Banco do Brasil adota a técnica de Simulação Histórica, com os seguintes parâmetros:

a) VaR Total: (VaR + VaR Estressado) x Multiplicador, onde:

i) VaR: a perda potencial esperada utilizando-se série histórica de choques com 252 dias úteis, nível de confiança de 99% e holding período de 10 dias (cfe. Circular Bacen 3.568/11);

ii) VaR Estressado: a perda potencial esperada utilizando-se série histórica de choques diários contidos em 12 meses de estresse da carteira, a partir de 02/01/2004, nível de confiança de 99% e holding período de 10 dias (cfe. Circular Bacen 3.568/11);

iii) Multiplicador: M, conforme previsto pela Circular Bacen 3.568/11.

A tabela seguinte discrimina o valor total da Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentada entre posições compradas e vendidas.

Tabela 39 - Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas

R$ mil

Fator de Risco 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Prefixado

comprado 938.342 687.132 1.311.866 1.834.615 3.016.353

vendido 943.197 662.630 1.297.211 1.104.651 3.769.088

CDI/TMS/FACP

comprado 76.919 68.588 65.393 483.816 473.412

vendido 515.967 - 500.298 - -

Índice de Preço

comprado 319.071 31.244 28.282 26.725 702.552

vendido - - - - -

Moeda Estrangeira/Ouro

comprado 4.363.481 3.597.205 5.351.574 5.122.875 3.374.230

vendido 575.131 308.972 894.099 306.145 783.873

Ações

comprado - - - - 387

vendido - - - - -

Obs: Banco Patagônia incluído.

5.2.8. Carteira de Não Negociação

De forma excludente, as operações de posições próprias do Conglomerado Financeiro não classificadas na Carteira de Negociação são consideradas como componentes da Carteira de Não Negociação. Registra-se também que as posições próprias detidas pelas empresas que não fazem parte do Conglomerado Financeiro não são passíveis de classificação na Carteira de Negociação.

Em linha com as práticas de mercado e com as exigências dos órgãos reguladores, o Banco do Brasil define políticas de gestão de risco de mercado, incluindo o risco de taxa de juros das operações classificadas na carteira de não

59 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 59

negociação. Estas políticas estão em linha com as diretrizes estratégicas da Instituição e com os objetivos gerais do processo de gestão e preveem:

a) controle das exposições por meio do estabelecimento de limites;

b) gerenciamento da carteira considerando a melhor relação risco e retorno e os cenários interno e externo;

c) realização de operações para compensar os riscos decorrentes das variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa dos ativos e passivos;

d) gerenciamento da exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado da Instituição;

e) avaliação dos impactos nas exposições quando da criação ou modificação de produtos e serviços;

f) realização mensal de testes de estresse das exposições ao risco de taxa de juros.

A Carteira de Não Negociação é dividida em grupos e livros, observando os normativos internos, aprovados pelo CERML e pelo CSRG, os quais estabelecem os objetivos, a composição, os limites financeiros e os limites de riscos de mercado para cada grupo e livro.

O Banco do Brasil utiliza a métrica de Economic Value of Equity (EVE) para apuração do risco de taxa de juros do banking book.

O EVE consiste em estimar a variação do valor econômico dos ativos, passivos e instrumentos derivativos da instituição, confrontando-se o valor obtido mediante a aplicação de um cenário de choque na taxa de juros doméstica com o valor apurado no cenário de taxas vigente.

Entre outros aspectos, destaca-se que a métrica de apuração do EVE:

a) inclui todas as operações sensíveis à variação nas taxas de juros e utiliza técnicas de mensuração de risco e conceitos financeiros amplamente aceitos;

b) considera dados relativos a taxas, prazos, preços, opcionalidades e demais informações adequadamente especificadas;

c) demanda definição de premissas adequadas para transformar posições em fluxo de caixa;

d) mensura a sensibilidade a mudanças na estrutura temporal das taxas de juros, entre as diferentes estruturas de taxas e nas premissas;

e) está integrado às práticas diárias de gerenciamento de risco;

f) permite a simulação de condições extremas de mercado (testes de estresse);

g) possibilita estimar o Patrimônio de Referência (PR) compatível com os riscos na forma determinada da Resolução CMN nº 4.193/13.

Para tratamento dos produtos que não possuem vencimento definido, o Banco do Brasil adota métodos estatísticos e econométricos, referenciados na literatura para análise de séries temporais, mais especificamente os métodos denominados ARIMA (Autorregressivos, Integrados e de Médias Móveis). Tais

60 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

métodos assumem a hipótese de que o comportamento retrospectivo das variações observadas nos saldos constitui-se em informação relevante para a previsão do comportamento futuro do fluxo de caixa de resgates (variável aleatória de interesse) dos saldos dos produtos de captação sob referência. Logo, tais métodos assumem como factível a possibilidade de ocorrência futura de flutuações de saldos (montante financeiro de resgates parciais) com amplitude similar àquelas observadas na série histórica.

As tabelas seguintes apresentam o impacto no resultado ou na avaliação do valor da Instituição em decorrência de choques nas taxas de juros, segmentado por fator de risco.

Tabela 40 - Impacto no resultado ou na avaliação do valor da instituição em decorrência de choques nas taxas de juros, segmentado por fator de risco - metodologia Value at Risk.

R$ mil Resultado Hipotético

Fator de Risco-Taxa de Juros 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Taxa Pré-fixada de Juros 4.457.250 4.438.180 5.021.405 3.932.953 3.646.601

Dólar Americano 1.954.429 2.504.032 2.245.663 1.818.284 1.834.959

Euro 129.853 128.289 144.106 71.604 74.861

Franco Suíço 30.567 35.875 35.329 29.945 28.589

Iene 7.120 6.594 6.506 3.233 3.665

Libra Esterlina 10.030 4.644 5.376 2.095 2.333

TR 3.829.164 3.373.413 2.305.127 1.352.465 2.120.624

TJLP 28.864 33.182 37.010 36.338 28.492

TBF 1.302 1.282 1.285 1.229 1.370

IPCA 65.101 96.438 31.823 39.134 39.869

IGP-M 93.999 88.562 87.222 76.725 77.641

INPC 206.727 169.423 164.315 131.256 127.280

Outros 458.631 554.109 1.116.806 457.807 308.889

Tabela 41 - Impacto no resultado ou na avaliação do valor da instituição em decorrência de choques nas taxas de juros, segmentado por fator de risco - metodologia Economic Value of Equity)

R$ mil Resultado

Hipotético (EVE)

Fator de Risco-Taxa de Juros

1T16

Taxa Pré-fixada de Juros (6.064.572)

Dólar Americano (139.602)

Euro 1.059

TR 2.718.535

TJLP (15.519)

TBF 1.836

INPC (235.739)

Outros (137.899)

5.2.9. Estrutura de Gestão do Risco de Liquidez

A Resolução CMN 4.090/12 dispõe sobre a implementação da estrutura de gerenciamento do risco de liquidez, compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de liquidez da instituição.

A Diris, responde pelo gerenciamento do risco de liquidez no Conglomerado Banco do Brasil.

O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitê superiores e comitês executivos, com a participação de diversas áreas da Instituição.

Todas as decisões relacionadas à gestão de riscos são tomadas de forma colegiada e de acordo com as diretrizes e normas internas.

61 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 61

A gestão do risco de liquidez realizada pelo Banco na Diris aplica-se às seguintes visões gerenciais:

a) Liquidez em Moeda Nacional do Banco do Brasil S. A.;

b) Liquidez em Moeda Estrangeira do Banco do Brasil S. A.;

c) Liquidez de cada um dos Centros de Liquidez e demais agências do Banco do Brasil S. A. no exterior.

A figura seguinte apresenta a estrutura de gestão de risco de liquidez do BB:

Figura 8 - Gerenciamento do Risco de Liquidez

Obs: CA = Conselho de Administração; CSRG = Comitê Superior de Risco Global; CSGAP = Comitê Superior de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez; CERML = Comitê Executivo de Riscos de Mercado e de Liquidez; CEGAP = Comitê Executivo de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez; Diris = Diretoria de Gestão de Riscos.

Os comitês estratégicos envolvidos na gestão do risco de liquidez com suas respectivas finalidades estão abaixo descritos:

Conselho de Administração

O Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil S.A. é o órgão que fixa a orientação geral dos negócios do Banco e de suas subsidiárias e controladas. O CA tem, na forma prevista em lei e no Estatuto, atribuições estratégicas, orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo funções operacionais ou executivas.

A composição e o prazo de gestão do Conselho são definidos no Estatuto Social do Banco.

O CA delibera, entre outros aspectos, sobre:

a) Políticas específicas de gestão de risco de liquidez;

b) Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos.

62 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Comitê Superior de Risco Global (CSRG):

Principais finalidades relacionadas à gestão do risco de liquidez:

a) estabelecer estratégia para gestão de risco de liquidez ;

b) definir limites globais de exposição a risco de liquidez;

c) decidir sobre reservas mínimas de liquidez e sobre planos de contingência de liquidez;

d) aprovar os fatores de riscos que compõem os documentos e relatórios a serem encaminhados a órgãos reguladores e a outras instituições.

Comitê Executivo de Risco de Mercado e de Liquidez (CERML):

Aprovar:

a) modelos, metodologias, critérios e parâmetros para gestão dos riscos de liquidez;

b) os planos de contingência referentes à gestão dos riscos de liquidez;

c) avaliar o resultado das validações internas e definir, quando necessário, medidas corretivas para os modelos de gestão dos risco de liquidez;

Analisar e propor ao CSRG:

a) a reserva mínima e os limites globais de risco de liquidez;

b) os planos de contingência de liquidez;

c) a estratégia para gestão do risco liquidez;

d) acompanhar as recomendações e orientações deliberadas pelo Comitê.

Comitê Superior de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez (CSGAP)

Finalidades:

a) estabelecer a estratégia para gestão de liquidez;

b) definir diretrizes para atuação da tesouraria, observados os limites globais definidos pelo CSRG;

c) definir diretrizes para gestão da liquidez do Conglomerado;

d) acompanhar as recomendações e orientações deliberadas pelo Comitê.

Comitê Executivo de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez (CEGAP)

Manifestar-se sobre:

a) a estratégia para gestão de ativos e passivos e de liquidez;

b) diretrizes para atuação da tesouraria;

c) diretrizes para gestão de liquidez do Conglomerado;

d) os reportes periódicos ao CSGAP quanto à apuração e classificação de desvio e outros reportes associados à gestão de financeira de funding e Exigibilidades.

Aprovar as diretrizes para:

a) gestão do funding e exigibilidades;

63 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 63

b) hierarquização dos produtos de captação.

Analisar e propor ao CSGAP:

a) medidas de correção de descasamentos;

b) outras medidas corretivas relacionadas à gestão financeira de funding e exigibilidades.

5.2.10. Processos de Gestão do Risco de Liquidez

O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da Instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado internacional de capitais. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Liquidez estabelecida para o Conglomerado Prudencial, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera.

O processo de gestão de risco de liquidez envolve fluxo contínuo de informações, obedecendo às fases constantes no capítulo de processo de gestão dos riscos.

A gestão do risco de liquidez do Banco do Brasil segrega a liquidez em moeda nacional (Real) da liquidez em moedas estrangeiras. Para tanto, utiliza os seguintes instrumentos:

a) Projeções de Liquidez;

b) Teste de Estresse;

c) Limites de Risco de Liquidez;

d) Plano de Contingência de Liquidez.

Os instrumentos de gestão do risco de liquidez são periodicamente monitorados e reportados aos Comitês Estratégicos da instituição.

As Projeções de Liquidez permitem a avaliação prospectiva do efeito do descasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possam comprometer a liquidez da Instituição, levando em consideração tanto o seu planejamento orçamentário quanto as condições de mercado.

Periodicamente, as Projeções de Liquidez são avaliadas sob cenários alternativos e de estresse. Caso, em algum desses cenários, a projeção de liquidez situe-se abaixo do nível de liquidez adotado como limite, verifica-se o potencial de medidas de contingência, previamente identificadas, em prol da recuperação da liquidez da Instituição.

Ademais, o Banco do Brasil utiliza as seguintes métricas de limites de risco de liquidez:

a) Reserva de Liquidez (RL);

b) Colchão de Liquidez;

c) Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL).

A Reserva de Liquidez é a métrica utilizada na gestão do risco de liquidez de curto prazo, constituindo-se no nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser

64 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

mantido pelo Banco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e das condições de mercado. A metodologia da Reserva de Liquidez é utilizada como parâmetro para identificação de estados de contingência de liquidez e acionamento do Plano de Contingência de Liquidez, sendo monitorada diariamente.

O Colchão de Liquidez visa monitorar diariamente a liquidez observada em cenário de estresse, em complemento ao monitoramento da liquidez observada e projetada em condições normais de mercado, dado pela definição e metodologia da Reserva de Liquidez.

O Indicador de DRL, utilizado no planejamento e na execução do orçamento anual, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial e garantir o financiamento da liquidez com recursos estáveis.

O limite da DRL, utilizado na orientação da execução e do planejamento do orçamento de acordo com as metas de captação e aplicação, é definido anualmente pelo CSRG e seu monitoramento ocorre sob periodicidade mensal.

O Plano de Contingência de Liquidez, por sua vez, estabelece conjunto de procedimentos e responsabilidades a ser adotado em situações de estresse de liquidez. Em caso de estresse de liquidez, poderão ser adotadas uma ou mais medidas de contingência no intuito de resguardar a capacidade de pagamento da Instituição. O potencial das medidas de contingência de liquidez é mensurado mensalmente.

A validação de modelos e a avaliação dos processos e procedimentos da estrutura de gerenciamento do risco de liquidez são realizadas por duas áreas internas em diferentes momentos, fato que garante segregação de funções e a independência dos trabalhos. A Dicoi responde pela validação dos modelos de mensuração dos riscos do Conglomerado Prudencial e pelo sistema de controles internos do Banco. A Audit efetua avaliações periódicas nos processos de gerenciamento do risco de liquidez com a finalidade de verificar se estão de acordo com as orientações estratégicas, a política de liquidez e as normas internas e regulatórias.

5.3. Risco Operacional

5.3.1. Objetivos do Gerenciamento

O gerenciamento do risco operacional no BB tem a finalidade de identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar as exposições aos riscos operacionais inerentes aos processos, produtos e serviços no âmbito do Banco do Brasil, suas subsidiárias integrais e controladas do Conglomerado Prudencial.

As funções e atividades relacionadas à gestão do risco operacional são centralizadas na Unidade de Risco Operacional (URO), cabendo à Diris a apuração dos valores de alocação de capital para cobertura dos riscos.

O responsável perante o Bacen pelo gerenciamento do risco operacional no Banco é o Diretor de Gestão de Riscos.

No que se refere à gestão do risco operacional e considerando a evolução das práticas de gerenciamento de riscos, o Banco adota modelo de gestão com o envolvimento das áreas gestoras, denominado Modelo Referencial de Linhas de Defesa, sendo a 1ª linha de defesa responsável por identificar os riscos dos seus

65 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 65

processos, produtos e serviços, estabelecer os controles para mitigá-los e monitorar sua efetividade e desempenho.

A 2ª linha de defesa é constituída pelas funções típicas de gestão de riscos, controles internos, conformidade e pelos processos desenvolvidos pelas funções segurança, organização e jurídico, voltados para auxiliar a 1ª linha de defesa na gestão dos riscos incorridos. A 3ª linha de defesa é composta pela função típica de auditoria interna.

O Conselho de Administração (CA) é responsável pelas informações divulgadas sobre a estrutura de gerenciamento do risco operacional.

A Auditoria Interna (Audit) é responsável pela verificação do gerenciamento de risco operacional e do funcionamento de sua estrutura.

Visando cumprir as estratégias e políticas definidas para risco operacional, e atendendo aos requisitos regulatórios, as atividades referentes às fases de gestão, estão sintetizadas no quadro a seguir:

Quadro 1 - Fases do processo de gerenciamento do risco operacional

Fases de Gestão Síntese das Atividades

Identificação Consiste em identificar e classificar os eventos de risco operacional a que o Banco está exposto, indicando áreas de incidência, causas e potenciais impactos financeiros associados a processos, produtos e serviços da organização.

Avaliação

É a quantificação da exposição ao risco operacional com o objetivo de avaliar o impacto nos negócios do Banco. Consiste, também, na avaliação qualitativa dos riscos identificados, analisando sua probabilidade de ocorrência e impacto de forma a determinar o nível de tolerância ao risco.

Controle Consiste em registrar o comportamento dos riscos operacionais, limites, indicadores e eventos de perda operacional, bem como implementar mecanismos de forma a garantir que os limites e indicadores de risco operacional permaneçam dentro dos níveis desejados.

Mitigação Consiste em criar e implementar mecanismos para modificar o risco buscando reduzir as perdas operacionais por meio da remoção da causa do risco, alteração da probabilidade de ocorrência ou alteração das consequências do evento de risco.

Monitoramento

É a ação que tem por objetivo identificar as deficiências do processo de gestão do risco operacional de forma que as fragilidades detectadas sejam levadas ao conhecimento da Alta Administração. É a fase de retroalimentação do processo de gerenciamento de risco operacional, onde é possível detectar fragilidades nas fases anteriores.

5.3.2. Política de Risco Operacional

A Política de Risco Operacional, cuja revisão é aprovada anualmente pelo CA, contém orientações às áreas do Banco que visam garantir a efetividade do modelo de gestão do risco operacional. Espera-se que as empresas Controladas, Coligadas e Participações definam seus direcionamentos a partir dessas orientações, considerando as necessidades específicas e os aspectos legais e regulamentares a que estão sujeitas.

O Banco também dispõe de outras políticas que compõem a relação de políticas associadas ao gerenciamento do risco operacional, tais como: Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo e à Corrupção; Gestão da Continuidade de Negócios; de Relacionamento do Banco com Fornecedores; de Risco Legal; e de Segurança da Informação.

5.3.3. Estratégias e Processos de Gestão

O Banco do Brasil realiza a gestão do risco operacional, segregando as funções de gestão de riscos e de negócios, estando alinhado às boas práticas em gestão

66 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

de riscos, e adequado às normas e diretrizes de supervisão e de regulação bancária.

A atual Estratégia Corporativa do Banco e o Plano Diretor, aprovados pelo CA, têm indicadores e metas vinculados aos objetivos corporativos, destacando-se o objetivo de reduzir perdas operacionais.

A gestão estratégica ocorre no CSRG, composto pelo Presidente e Vice-Presidentes, e tem a finalidade de estabelecer as diretrizes, bem como definir limites globais de exposição a riscos.

O Banco define Limite Global de Perdas Operacionais, fundamentado no montante máximo de perdas definido para o período de um ano. O referido limite está alinhado com a estratégia de redução das perdas operacionais e com os valores estabelecidos no orçamento da Instituição.

O BB utiliza, ainda, Limites Específicos de Perdas Operacionais por gestores de produtos, serviços e canais visando o maior envolvimento das diversas áreas na mitigação do risco operacional.

Visando conferir agilidade ao processo de gestão, os assuntos relacionados ao risco operacional são deliberados no Comitê Executivo de Controles Internos e de Risco Operacional (CERO).

O consumo do Limite Global e Limites Específicos são reportados mensalmente ao CSRG e ao CERO. São detalhados, também, o comportamento das perdas operacionais, as ações de mitigação e o diagnóstico das principais perdas incorridas.

Também se encontra entre as atribuições do CERO a proposição/aprovação de medidas para manter os parâmetros de risco (exposições, limites etc.) dentro dos limites máximos definidos pelo CSRG.

O Banco conta com o Fórum de Gestão Integrada dos Riscos Operacional e Legal, subordinados ao CERO, com o objetivo de contribuir com a redução das perdas operacionais por meio da identificação, avaliação e proposição de ações mitigadoras.

5.3.4. Processos de Comunicação e Informação

Mensalmente, são reportados aos membros do CSRG e CERO o consumo do limite global e dos limites específicos. São detalhados o comportamento das perdas operacionais e os principais riscos operacionais identificados.

É disponibilizado aos gestores de processos, produtos e serviços, a posição das suas perdas operacionais mensais e a situação dos limites específicos sob sua gestão. As referidas informações visam possibilitar a identificação de riscos operacionais e suas respectivas causas geradoras, para proposição de ações de mitigação.

Com relação à disseminação de cultura, é revisada continuamente a certificação interna de controles internos e risco operacional, bem como os cursos relacionados à gestão do risco operacional. Os referidos treinamentos estão disponíveis via Universidade Corporativa (UniBB) para todo o corpo funcional da Instituição.

67 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 67

5.3.5. Sistemas de Mensuração

O Banco utiliza modelo baseado na Abordagem Padronizada Alternativa (ASA) para cálculo do capital para risco operacional.

O valor da parcela de capital para risco operacional representa o consumo do Patrimônio de Referência (PR) para cobertura de risco operacional. O monitoramento dessa métrica é realizado nos colegiados estratégicos, CSRG e CERO.

Quanto à gestão da provisão para demandas contingentes, o Banco adota metodologia baseada em técnicas estatísticas, o que garante maior estabilidade e acurácia na estimativa de desembolso para cobertura de perdas com demandas judiciais. Referida metodologia possui acompanhamento contínuo do CSRG, que é o órgão de governança responsável por aprovar as metodologias, critérios e parâmetros para realização do cálculo das provisões para demandas contingentes.

5.3.6. Mitigação do Risco Operacional

Com o objetivo de prevenir, corrigir ou inibir fragilidades ou deficiências que possam gerar riscos, a URO emite Recomendação Técnica de Risco Operacional, para que as áreas gestoras de processos, produtos e serviços implemente ações corretivas visando a mitigação do risco operacional identificado.

As ações corretivas são registradas em ferramenta corporativa que possibilita o acompanhamento e reporte das medidas implementadas.

A URO atua, também, na análise de incidentes de segurança - físico e canais virtuais - com monitoramento contínuo, buscando inibir investidas e recuperar valores. São desenvolvidas ações para mitigação das perdas operacionais com fraudes eletrônicas e medidas para coibir ações criminosas relacionadas a roubos externos.

5.3.7. Controle do Risco Operacional

O Banco acompanha o comportamento dos riscos, limites, indicadores e eventos de perda operacional, de forma a garantir que os valores permaneçam dentro dos níveis desejados.

A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do Banco, realizada por categorias de eventos de risco, em termos percentuais. Ressalta-se que o Banco considera as constituições/reversões de provisões - notadamente para passivos contingentes - no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos.

Tabela 42 - Acompanhamento das perdas operacionais por categoria de eventos de perda

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

Problemas Trabalhistas 44,13% 61,61% 19,10% 46,35% 3,50%

Falhas nos Negócios 33,45% (0,92%) 69,70% 24,21% 81,90%

Fraudes e Roubos Externos 14,79% 25,66% 5,10% 25,42% 8,70%

Falhas em Processos 6,68% 10,83% 5,90% 2,92% 5,40%

Fraude Interna 0,67% 2,07% 0,20% 0,60% 0,30%

Danos ao Patrimônio Físico 0,20% 0,32% 0,00% 0,49% 0,20%

Falhas de Sistemas 0,08% 0,44% 0,00% 0,01% 0,00%

Interrupção das Atividades 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

68 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

5.4. Risco de Estratégia

5.4.1. Objetivos do Gerenciamento

O gerenciamento do risco de estratégia no BB tem a finalidade de identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar o risco associado a mudanças adversas no ambiente de negócios ou a utilização de premissas inadequadas na tomada de decisão.

O quadro seguinte contém síntese das atividades de gestão listadas no parágrafo anterior.

Quadro 2 - Atividades de gestão do risco de estratégia

Atividades de Gestão Síntese das Atividades

Identificar Consiste em reconhecer e classificar o risco de estratégia a que está sujeito o Banco.

Avaliar Consiste em dimensionar, quantitativa e qualitativamente, o efeito potencial do risco de estratégia, possibilitando determinar o grau de tolerância a risco.

Controlar Consiste em registrar e reportar o comportamento de variáveis relacionadas à reputação do Banco para garantir a manutenção da exposição conforme o nível de tolerância estabelecido.

Mitigar Consiste em criar e implementar mecanismos para reduzir o impacto de mudanças adversas.

Monitorar Consiste em verificar a adequação e a eficácia do modelo de gestão do risco de estratégia.

5.4.2. Modelo de Gestão

No modelo de gestão do risco de estratégia, as diretorias intervenientes fornecem as informações necessárias à gestão, para que a área de risco possa identificar exposições e assessorar o processo de tomada de decisão em situação de risco.

A forma de atuação do Banco é pautada nas políticas e processos aprovados pela Alta Administração e o reporte e controle do risco é realizado periodicamente e os resultados são comunicados às instâncias competentes.

5.4.3. Estrutura de Gestão

A estrutura de gerenciamento do risco de estratégia segrega o processo de gestão do risco dos processos corporativos de gestão da Estratégia no Banco do Brasil, evidenciando a responsabilidade das áreas envolvidas, visando garantir o retorno sustentável aos acionistas, em condições de risco.

A Diris, vinculada à Vicri, responde pelo gerenciamento do risco de estratégia, atuando para identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar o risco.

A Diretoria Estratégia da Marca (Direm) coordena o processo junto às Unidades Estratégicas do Banco com intuito de mitigar os impactos de mudanças adversas que afetem a Estratégia Corporativa do Banco do Brasil.

A Diretoria de Controladoria (Dirco) fornece periodicamente as informações necessárias para a área de risco apurar o consumo de limites e controle o risco de estratégia.

A Unidade de Governança das Entidades Ligadas (UGE) e as demais unidades estratégicas, táticas e operacionais do Banco executam ações de mitigação, nos respectivos âmbitos de atuação, para minimizar impactos adversos, visando à redução dos riscos de Estratégia.

69 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 69

O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitês superiores e comitês executivos, com a participação de diversas áreas da Instituição.

Figura 9 - Gerenciamento do Risco de Estratégia

Obs: CA = Conselho de Administração; CSRG = Comitê Superior de Risco Global; CERO = Comitê Executivo de Controles Internos e de Risco Operacional; Diris = Diretoria de Gestão de Riscos; Direm = Diretoria Estratégia da Marca; UGE = Unidade Governança de Entidades Ligadas; Dirco = Diretoria de Controladoria.

Os comitês estratégicos envolvidos na gestão do risco de estratégia são:

a) Conselho de Administração (CA);

b) Comitê Superior de Risco Global (CSRG);

c) Comitê Executivo de Controles Internos e de Risco Operacional (CERO).

5.4.4. Processos de Gestão

Na formulação da Estratégia Corporativa, o Banco adota como prática a análise de cenários macroeconômicos e da indústria financeira, com o objetivo de melhor avaliar as oportunidades e ameaças do mercado e mitigar os riscos de decisões estratégicas equivocadas.

O Banco fundamenta o gerenciamento de risco de estratégia, considerando a possibilidade de perdas decorrentes de mudanças adversas no ambiente de negócios ou de utilização de premissas inadequadas na tomada de decisão estratégica.

A Diris monitora, periodicamente, indicadores que refletem o nível de risco de estratégia incorrido pela instituição, bem como efetua o controle por meio de limites de tolerância pré-estabelecidos, de forma a garantir que o risco permaneça dentro do nível desejado. O objetivo desse processo é promover o gerenciamento proativo na tomada de decisão, nas dimensões Banco, Segmentos e Movimentos Estratégicos.

70 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

5.4.5. Processos de comunicação e informação

A comunicação dos riscos incorridos pelo Banco para a Alta Administração ocorre nas reuniões ordinárias mensais dos comitês superiores e comitês executivos estratégicos de Riscos. Atualmente, os valores apurados para os indicadores e a situação em relação aos limites de risco são reportados sob a forma de Painel de Risco de Estratégia, ao Comitê de Administração da Diris.

5.5. Risco de Reputação

5.5.1. Objetivos do Gerenciamento

O gerenciamento do risco de reputação no BB tem a finalidade de identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar o risco decorrente da percepção negativa sobre a instituição por parte dos stakeholders que possa afetar adversamente a sustentabilidade do negócio.

O quadro seguinte contém síntese das atividades de gestão listadas no parágrafo anterior.

Quadro 3 - Atividades de gestão do risco de reputação

Atividades de Gestão Síntese das Atividades

Identificar Consiste em reconhecer e classificar o risco de reputação a que está sujeito o Banco.

Avaliar Consiste em dimensionar, quantitativa e qualitativamente, o efeito potencial do risco de reputação, possibilitando determinar o grau de tolerância a risco.

Controlar Consiste em registrar e reportar o comportamento de variáveis relacionadas à reputação do Banco para garantir a manutenção da exposição conforme o nível de tolerância estabelecido.

Mitigar Consiste em criar e implementar mecanismos para reduzir o impacto de mudanças adversas.

Monitorar Consiste em verificar a adequação e a eficácia do modelo de gestão do risco de reputação.

5.5.2. Modelo de Gestão

No modelo de gestão do risco de reputação, as diretorias intervenientes fornecem as informações necessárias à gestão, para que a área de risco possa identificar exposições e assessorar o processo de tomada de decisão em situação de risco.

A forma de atuação do Banco é pautada nas políticas e processos aprovados pela Alta Administração e o reporte e controle do risco é realizado periodicamente e os resultados são comunicados às instâncias competentes.

5.5.3. Estrutura de Gestão

A estrutura de gerenciamento do risco de reputação segrega o processo de gestão do risco dos processos corporativos de gestão da marca, evidenciando a responsabilidade das áreas envolvidas, visando garantir o retorno sustentável aos acionistas, em condições de risco.

A Diris, vinculada à Vicri, responde pelo gerenciamento do risco de reputação, atuando para identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar o risco.

A Direm coordena o processo junto às Unidades Estratégicas do Banco com intuito de mitigar os impactos de mudanças adversas que afetem a reputação do Banco.

71 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 71

A Diretoria Segurança Institucional (Disin) fornece indicadores relacionados à qualidade das comunicações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

A Diretoria de Negócios Digitais (Dined) fornece indicadores relacionados à marca BB nas redes sociais.

A Unidade de Imprensa fornece os indicadores relacionados à comunicação e promoção para área de risco apurar o consumo dos limites e controlar o risco de reputação.

A Ouvidoria Externa informa o Ranking Bacen e os indicadores de quantidade e resolução das reclamações na Ouvidoria, encaminhando-os para área de risco apurar o consumo dos limites e controlar o risco.

A Unidade de Relação com Investidores fornece as avaliações das agências de rating e encaminha relatórios de analistas de mercado.

As demais unidades estratégicas, táticas e operacionais do Banco executam ações de mitigação, nos respectivos âmbitos de atuação, para minimizar impactos adversos, visando à redução do risco.

O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitês superiores e comitês executivos, com a participação de diversas áreas da Instituição.

Figura 10 - Gerenciamento do Risco de Reputação

Obs: CA = Conselho de Administração; CSRG = Comitê Superior de Risco Global; CERO = Comitê Executivo de Controles Internos e de Risco Operacional; Diris = Diretoria de Gestão de Riscos; Direm = Diretoria Estratégia da Marca; Disin = Diretoria Segurança Institucional; Dined = Diretoria de Negócios Digitais; URI = Unidade Relações com Investidores.

Os comitês estratégicos envolvidos na gestão do risco de reputação são os mesmos verificados para o risco de estratégia, a saber: Conselho de Administração, Comitê Superior de Risco Global e Comitê Executivo de Controles Internos e de Risco Operacional.

72 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

5.5.4. Processos de Gestão

O Banco fundamenta o gerenciamento de risco de reputação, considerando a possibilidade de perdas decorrentes da percepção negativa sobre a instituição por parte de clientes, contrapartes, acionistas, investidores, órgãos governamentais, comunidade ou supervisores que pode afetar adversamente a sustentabilidade do negócio.

A Diris monitora, periodicamente, indicadores que refletem o nível de risco de reputação incorrido pela instituição, bem como efetua o controle por meio de limites de tolerância pré-estabelecidos, de forma a garantir que o risco permaneça dentro do nível desejado. O objetivo desse processo é assessorar a tomada de decisão, nas categorias de Negócios e Relacionamentos e de Controles e Conformidade.

5.5.5. Processos de comunicação e informação

A comunicação dos riscos incorridos pelo Banco para a Alta Administração ocorre nas reuniões ordinárias mensais dos comitês superiores e comitês executivos estratégicos de Riscos. Em comitê específico, são reportados os valores apurados para os indicadores e a situação em relação aos limites de risco.

5.6. Risco Socioambiental

5.6.1. Objetivos do Gerenciamento

O gerenciamento do risco socioambiental no BB tem a finalidade de identificar, classificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar o risco decorrente da exposição a danos socioambientais gerados pelas atividades do Banco do Brasil.

O quadro a seguir contém síntese das atividades de gestão listadas no parágrafo anterior.

Quadro 4 - Atividades de gestão do risco socioambiental

Atividades de Gestão

Síntese das Atividades

Identificar Consiste em reconhecer e classificar o risco socioambiental a que está sujeito o Banco.

Avaliar Consiste em dimensionar, quantitativa e qualitativamente, o efeito potencial do risco socioambiental, possibilitando determinar o grau de tolerância a risco.

Controlar Consiste em registrar e reportar o comportamento de variáveis associadas ao impacto socioambiental.

Mitigar Consiste em assessorar as unidades estratégicas na redução do impacto de mudanças adversas.

Monitorar Consiste em verificar a adequação e a eficácia do modelo de gestão do risco socioambiental.

5.6.2. Modelo de Gestão

No modelo de gestão do risco socioambiental, as diretorias intervenientes fornecem as informações necessárias à gestão, para que a área de risco possa identificar exposições e assessorar o processo de tomada de decisão em situação de risco.

A forma de atuação do Banco é pautada nas políticas e processos aprovados pela Alta Administração e o reporte e controle do risco é realizado periodicamente e os resultados são comunicados às instâncias competentes.

73 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 73

5.6.3. Estrutura de Gestão

A estrutura de gerenciamento segrega o processo de gestão dos riscos dos demais processos corporativos do Banco, descrevendo os processos e insumos necessários à gestão do risco socioambiental.

A Diris tem responsabilidade sobre todo o processo de gestão do risco socioambiental, atuando para identificar, classificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar o risco, com reportes à Alta Administração.

A Diretoria de Crédito (Dicre), assessorada pela Diris, identifica, classifica, avalia e controla os eventos de risco socioambiental na concessão de operações de crédito.

A Unidade de Risco Operacional (URO), a partir dos conceitos definidos pelo Banco do Brasil, estabelece regra de captura automática de perdas relacionadas a eventos de risco socioambiental, encaminhando-os, regularmente, para controle do consumo dos limites de risco.

A Direm, assessorada pela Diris, identifica e classifica os eventos de risco socioambiental nos processos de definição da Estratégia Corporativa e de gestão da marca.

A Diretoria de Suprimentos e Serviços Compartilhados (Disec), assessorada pela Diris, responde pela identificação, classificação, avaliação e controle dos eventos de risco socioambiental no processo de compras, contratações e gestão de recursos logísticos.

A Unidade Serviços Infraestrutura (USI), assessorada pela Diris, identifica, classifica e controla os eventos de risco socioambiental no processo de consumo de água e energia elétrica.

No processo de prospecção de novas aquisições e parcerias estratégicas, a Unidade Governança de Entidades Ligadas (UGE) consulta a Diris quanto à avaliação do risco socioambiental.

As demais unidades estratégicas, táticas e operacionais do Banco executam ações de mitigação, nos respectivos âmbitos de atuação, para minimizar impactos adversos, visando à redução do risco socioambiental.

O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitês superiores e comitês executivos, com a participação de diversas áreas da Instituição.

74 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Figura 11 - Gerenciamento do Risco Socioambiental

Obs: CA = Conselho de Administração; CSRG = Comitê Superior de Risco Global; CERC = Comitê Executivo de Risco de Crédito; Diris = Diretoria de Gestão de Riscos; Dicre = Diretoria de Crédito; URO = Unidade Risco Operacional; Direm = Diretoria Estratégia da Marca; Disec = Diretoria de Suprimentos e Serviços Compartilhados; USI = Unidade Serviços em Infraestrutura; UGE = Unidade Governança de Entidades Ligadas.

Os comitês estratégicos envolvidos na gestão do risco socioambiental são:

a) CA;

b) CSRG;

c) CERC.

5.6.4. Processos de Gestão

O Banco fundamenta o gerenciamento de risco socioambiental, considerando a possibilidade de perdas decorrentes da exposição a danos socioambientais gerados por suas atividades, bem como segrega esse risco nas categorias social e ambiental.

A Diris gerencia esse risco nas dimensões operações de crédito, perdas operacionais, risco de estratégia, risco de reputação e atividades administrativas, para demonstrar o impacto socioambiental nos processos de concessão e condução de empréstimos e financiamentos, de perdas operacionais, de definição da estratégia, de gestão da marca e de apoio aos negócios e operações.

O Banco conta com processos que contribuem para a implementação de ações de responsabilidade socioambiental. São exemplos, o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, a Agenda 21, o Painel de Stakeholders, o Fórum de Sustentabilidade para Executivos, os Princípios do Equador e os Padrões de Desempenho do International Finance Corporation (IFC).

75 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 75

5.6.5. Política de Responsabilidade Socioambiental

Em aderência aos requisitos da Resolução CMN nº 4.327, de 25.04.2014, e Normativo SARB (Sistema de Autorregulação Bancária da Federação Brasileira de Bancos) nº 14, de 28.08.2014, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a política de responsabilidade socioambiental permeia atividades relacionadas ao gerenciamento do risco.

O Banco adota estrutura de gerenciamento de riscos que tem por objetivo identificar, classificar, avaliar, monitorar, mitigar e controlar o risco socioambiental, bem como possui estrutura de governança da responsabilidade socioambiental e gestão de riscos socioambientais compatíveis com o seu porte, natureza do negócio, a complexidade dos produtos e serviços, e as relações estabelecidas com os diversos públicos de interesse.

5.6.6. Processos de comunicação e informação

A comunicação dos riscos incorridos pelo Banco para a Alta Administração ocorre nas reuniões ordinárias mensais dos comitês superiores e comitês executivos de riscos.

5.7. Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e Operadoras de Saúde a Funcionários (EFPPS)

5.7.1. Objetivos do Gerenciamento

O gerenciamento do risco de EFPPS no BB tem a finalidade de identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar o risco associado às entidades fechadas de previdência complementar e operadoras de planos privados de saúde a funcionários.

O quadro a seguir contém síntese das atividades de gestão listadas no parágrafo anterior.

Quadro 5 - Atividades de gestão do risco de EFPPS

Atividades de Gestão Síntese das Atividades

Identificar Consiste em reconhecer e classificar o risco de entidades patrocinadas a que está sujeito o Banco.

Avaliar Consiste em dimensionar, quantitativa e qualitativamente, o efeito potencial do risco, possibilitando determinar o grau de tolerância a risco.

Controlar Consiste em registrar e reportar o comportamento de variáveis que afetam os descasamentos entre passivo atuarial e ativo.

Mitigar Consiste em assessorar a Diref(1) na redução do risco, por meio de objetivos alternativos que amenizem o impacto potencial de mudanças adversas.

Monitorar Consiste em verificar a adequação e a eficácia do modelo de gestão do risco de EFPPS.

(1) Diretoria Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas

5.7.2. Modelo de Gestão

No modelo de gestão do risco de EFPPS, as diretorias intervenientes fornecem as informações necessárias à gestão, para que a área de risco possa identificar exposições e assessorar o processo de tomada de decisão em situação de risco.

A forma de atuação do Banco é pautada nas políticas e processos aprovados pela Alta Administração, o reporte e controle do risco é realizado periodicamente e os resultados são comunicados às instâncias competentes.

76 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

5.7.3. Estrutura de Gestão

A estrutura de gerenciamento do risco de EFPPS segrega o processo de gestão do risco dos processos corporativos do Banco do Brasil, estabelecendo a responsabilidade das áreas envolvidas.

A Diris responde pelo gerenciamento do risco de EFPPS, atuando para identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar o risco.

A Diretoria de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref) reconhece e classifica eventos de risco em seus processos relacionados aos planos de saúde e previdência, fornece indicadores de acompanhamento para controle do consumo dos limites de risco pela Diris, e orienta as entidades patrocinadas com intuito de mitigar os impactos do descasamento entre passivos atuariais e ativos dessas entidades no Banco.

A Diretoria Estratégia da Marca (Direm) informa a Diris sobre alterações nos planos de funções do conglomerado e eventuais fusões ou aquisições que incluam fundos de pensão ou operadoras de planos privados de saúde a funcionários.

A Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes) informa a Diris sobre movimentações de pessoal (programas de desligamento ou aposentadoria incentivados) não previstas na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil (ECBB).

As demais unidades estratégicas, táticas e operacionais do Banco executam ações de mitigação, nos respectivos âmbitos de atuação, para minimizar impactos adversos, visando à redução do impacto do risco de EFPPS.

O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitês superiores e comitês executivos, com a participação de diversas áreas da Instituição.

Figura 12 - Gerenciamento do Risco de EFPPS

77 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 77

Obs: CA = Conselho de Administração; CSRG = Comitê Superior de Risco Global; CERML = Comitê Executivo de Riscos de Mercado e de Liquidez; Diris = Diretoria de Gestão de Riscos; Direm = Diretoria Estratégia da Marca; Diref = Diretoria de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas; Dipes = Diretoria Gestão de Pessoas.

Os comitês estratégicos envolvidos na gestão do risco de EFPPS são:

a) CA;

b) CSRG;

c) CERML.

5.7.4. Processos de Gestão

O Banco fundamenta o gerenciamento de risco de EFPPS, considerando a possibilidade de impacto negativo decorrente do descasamento entre passivos atuariais e ativos das entidades fechadas de previdência complementar e de operadoras de planos privados de saúde a funcionários.

A Diris gerencia esse risco nas dimensões patrocinador, planos de previdência e planos de saúde, para avaliar o impacto negativo consolidado no patrimônio líquido do Banco e o equilíbrio econômico-financeiro e atuarial dos planos de aposentadoria de benefício definido e dos planos de saúde patrocinados.

5.7.5. Processos de comunicação e informação

A comunicação dos riscos incorridos pelo Banco para a Alta Administração ocorre nas reuniões ordinárias mensais dos comitês superiores e comitês executivos estratégicos de riscos.

78 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

6. Participações Societárias

O Banco do Brasil S.A. possui diversidade de negócios, produtos, serviços e clientes. Pela natureza organizacional, por opção estratégica ou por exigências legais e regulatórias, a operacionalização de seus negócios e processos está distribuída entre o Banco Múltiplo e suas Entidades Ligadas (ELBB), localizados no país e no exterior, sob variadas formas organizacionais e jurídicas. A seguir, detalha-se o conjunto de participações societárias não classificadas na Carteira de Negociação, segregado por segmentos de negócios:

Tabela 43 - Participações Societárias - Carteira de Não Negociação

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

R$ mil

% de Partic.

Valor Contábil

Requerimento de Capital(1) (2)

% de Partic.

Valor Contábil

Requerimento de Capital(1) (2)

% de Partic.

Valor Contábil

Requerimento de Capital(1) (2)

% de Partic.

Valor Contábil

Requerimento de Capital(1) (2)

% de Partic.

Valor Contábil

Requerimento de Capital(1) (2)

Segmento Bancário

Banco Votorantim S.A. (3) 50,00% 4.035.394 595.936 50,00% 3.828.153 699.934 50,00% 3.874.027 -- 50,00% 3.900.003 -- 50,00% 3.804.661 --

Segmento Investimentos

Kepler Weber S.A. (3) 17,46% 84.815 8.106 17,46% 87.391 9.313 17,46% 83.662 8.902 17,46% 82.394 8.763 17,46% 85.275 9.080

Neoenergia S.A. (3) 11,99% 1.187.926 117.308 11,99% 1.168.345 128.518 11,99% 1.156.323 127.196 11,99% 1.168.686 128.555 11,99% 1.166.259 128.288

Segmento Seguros, Previdência e Capitalização

BB Seguridade Participações S.A. (4) 66,25% 4.798.640 784.813 66,25% 4.168.774 854.421 66,25% 4.606.713 1.137.227 66,25% 3.942.743 1.030.140 66,25% 4.283.843 1.122.213

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação - SBCE

(5) 12,09% 2.306 377 12,09% 2.351 482 12,09% 3.038 750 12,09% 2.727 712 12,09% 2.625 688

Segmento Meios de Pagamento

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.

(6) 50,05% -- -- 50,11% -- -- 50,11% -- -- 50,13% -- -- 50,13% 3.954.735 435.021

Cielo USA Inc. (3) (8) 28,73% 136.623 13.492 28,72% 144.807 15.929 28,72% 338.450 37.230 28,76% 265.073 29.158 28,75% 276.673 30.434

Tecnologia Bancária S.A. - Tecban (5) (8) 12,52% 49.414 4.880 12,52% 49.206 5.413 12,52% 47.347 5.208 12,52% 47.755 5.253 13,53% 49.759 5.473

Outros Segmentos

Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito

(4) 100,00% 1.239 122 100,00% 6 1 100,00% 2.798 308 100,00% 5 1 100,00% 5 1

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (4) 100,00% 11.427 1.128 100,00% 12.165 1.338 100,00% 12.872 1.416 100,00% 14.058 1.546 100,00% 13.312 1.464

BB Tecnologia e Serviços S.A. (4) 99,97% 220.160 21.741 99,98% 221.209 24.333 99,97% 232.369 25.561 99,97% 227.740 25.051 99,97% 220.754 24.283

Cadam S.A. (5) 21,64% 14.703 1.053 21,64% 17.724 1.505 21,64% 15.861 1.300 21,64% 17.462 1.477 21,64% 19.342 1.683

Cia Hidromineral Piratuba (5) 14,26% 2.613 258 14,26% 2.847 313 15,44% 2.715 299 15,44% 2.666 293 15,44% 2.624 289

Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP

(5) 11,11% 6.120 604 11,11% 6.345 698 11,11% 6.496 715 11,11% 6.566 722 11,11% 6.573 723

Provisão para Investimentos (7) (6.770) (6.770) (6.770) (6.770) (6.770)

(1) Valor referente ao requerimento mínimo de capital para as participações societárias registradas no ativo permanente e incluídas no cálculo dos ativos ponderados pelo risco referente às exposições ao risco de crédito (RWACPAD), nos termos da Circular Bacen nº 3.644/13. (2) De acordo com a Resolução CMN nº 4.442/15, a partir de novembro/15, alterou-se a metodologia do cálculo da dedução do valor do investimento no Banco Votorantim S.A. do Patrimônio de Referência, incuindo-o no cálculo do Basket. Dessa forma, em 31.12.2015, R$ 1.282.938 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.545.215 mil foram ponderados em 250% no RWA.

(3) Controladas em conjunto, avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial.

(4) Controladas, avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial.

(5) Coligadas, avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial.

(6) Empresa incluída na consolidação do Conglomerado Prudencial a partir de 30.06.2015.O Banco do Brasil detém o controle compartilhado na Cielo, que por sua vez controla a Cateno. O percentual de participação do Banco na Cateno leva em consideração sua participação direta na BB Elo, bem como a participação indireta na Cielo por meio do BB Banco de Investimento.

(7) Perdas não realizadas, mas reconhecidas, referente às empreas Cadam S.A. e Kepler Weber S.A, cujo valor é computado na apuração do Capital Principal.

(8) Empresas não enquadradas como “Instituições de Pagamento”.

79 79 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

6.1. Avaliação das Entidades Ligadas ao Banco do Brasil (ELBB)

A regulação vigente impõe a necessidade de que a estrutura de gerenciamento

do risco operacional, de mercado, de crédito e de liquidez deve identificar,

avaliar, controlar, mitigar e monitorar os riscos associados a cada instituição

individualmente e ao conglomerado prudencial, bem como identificar e

acompanhar os riscos associados às demais empresas controladas por

integrantes do conglomerado prudencial.

Em consonância com a regulação vigente, o Banco avalia a gestão de riscos das

entidades ligadas, emitindo orientações para adequação das empresas quanto

ao gerenciamento dos riscos e seu alinhamento com as práticas adotadas pela

Instituição.

As avaliações são realizadas em ciclos anuais por meio de informações

fornecidas pelas empresas (questionário e evidências documentais),

videoconferências e realização de visitas técnicas. São analisados aspectos

qualitativos (estrutura, políticas, instrumentos e processo de gestão de riscos) e

quantitativos (perdas operacionais, provisões para demandas contingentes,

depósitos judiciais e exposição aos riscos de crédito, mercado, liquidez e outras

informações julgadas relevantes).

Ao término das avaliações, são elaborados relatórios, os quais são enviados às

áreas de governança do BB, para encaminhamento às empresas e aos seus

conselheiros indicados pelo Banco para apreciação das orientações emitidas e

adoção das providencias necessárias.

No ciclo avaliatório seguinte, são verificadas as recomendações emitidas

anteriormente e o Banco avalia a situação de atendimento. No caso das ações

em andamento, estas continuarão a ser monitoradas nas próximas avaliações

até a sua conclusão e aquelas não atendidas são replicadas no próximo ciclo

avaliatório, com alteração de criticidade.

7. Capital

7.1. Gestão do Capital

7.1.1. Estrutura de Gestão de Capital

A gestão do capital do Banco do Brasil consiste em processo contínuo de planejamento, avaliação, controle e monitoramento do capital necessário para fazer frente aos riscos relevantes da empresa e suportar os requerimentos de capital exigidos pelo regulador, ou aqueles definidos internamente pela Instituição, e considerados no planejamento estratégico e orçamento, com objetivo de otimizar a sua alocação e estrutura.

O processo de gerenciamento de capital é realizado com base nas políticas e estratégias da Alta Administração do Banco e permeia diversas áreas, em diferentes níveis de governança da Instituição, compreendendo o Conselho de

80 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Administração, o Conselho Diretor, Comitês Estratégicos, Diretorias e o Fórum de Capital.

Figura 13 - Estrutura Organizacional envolvida no gerenciamento de riscos e de capital

O Banco do Brasil definiu como integrantes da sua estrutura de gestão de capital as Diretorias de Gestão de Riscos (Diris), de Controladoria (Dirco), de Finanças (Difin) e de Contadoria (Coger). O Conselho de Administração do BB indicou o Diretor de Controladoria como responsável pela Gestão de Capital junto ao Bacen.

As áreas definidas na estrutura de gerenciamento de capital respondem em conjunto ou individualmente pela:

a) identificação e avaliação dos riscos relevantes;

b) avaliação do capital necessário para suportar os riscos;

c) projeção dos indicadores de risco e de capital;

d) apuração do patrimônio de referência (PR);

e) elaboração do plano de capital e do plano de contingência;

f) avaliação de fontes de capital e sua recomposição;

g) Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (Icaap), Testes de Estresse, Reportes Gerenciais;

h) Política de Gestão de Capital.

Para subsidiar a gestão do capital, o BB mensura o Índice de Capital Principal (ICP), o Índice de Capital Nível I (ICNI) e o Índice de Basileia (IB). Além disso, o BB instituiu o Índice de Basileia Prudencial, que representa a diretriz do Banco

81 81 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

em manter, no mínimo, o IB dois pontos percentuais acima do mínimo regulatório e o Adicional de Capital Principal Prudencial, criado para suportar o Adicional de Capital Sistêmico e o potencial acionamento do Adicional de Capital Contracíclico.

A Resolução CMN 3.988/11 instituiu a necessidade de Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (Icaap), cuja responsabilidade é da Diris. No BB, a Dicoi, área independente da estrutura de gerenciamento de capital, é responsável pela validação do Icaap. Já a Audit avalia anualmente o processo de gerenciamento de capital.

O BB constituiu fórum técnico para auxiliar na gestão de capital, denominado Fórum de Capital, o qual conta com representantes das áreas integrantes da estrutura de gerenciamento de capital (Dirco, Diris, Difin e Coger). O Fórum reúne-se mensalmente e, dentre as suas principais atribuições, está a análise do comportamento da exigência de capital; dos impactos nos indicadores de capital, decorrentes de alterações regulatórias; das projeções dos indicadores de capital e de tolerância a riscos; das premissas utilizadas nas projeções e dos impactos relativos aos indicadores de capital e dos testes de estresse aplicados aos referidos indicadores.

São elaborados e encaminhados reportes trimestrais ao Conselho Diretor (CD) e ao Conselho de Administração (CA), com o objetivo de apresentar a evolução dos indicadores de capital do Banco, a comparação dos valores realizados com os valores projetados no Plano de Capital e a expectativa para os próximos períodos.

A estrutura de gerenciamento de capital do Banco do Brasil permite o monitoramento e controle do capital mantido pela Instituição, a avaliação da necessidade de capital para fazer frente aos riscos a que a instituição está sujeita e o planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da Instituição. Com isso, o BB adota postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

7.2. Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR)

Nível I

Capital Principal

O Capital Principal (CP) do Banco do Brasil é composto pelo Patrimônio Líquido (PL) e contas de Resultado, sendo deduzido dos Ajustes Prudenciais.

Em 28.08.2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD), no valor de R$ 8.100.000 mil, foi autorizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial (EP).

Ajustes Prudenciais

Os Ajustes Prudenciais são deduções do Capital Principal (CP) de elementos patrimoniais (EP) que podem comprometer a qualidade do Capital Principal (CP) em decorrência de sua baixa liquidez, difícil avaliação ou dependência de lucro futuro para serem realizados.

A partir de janeiro/16, o percentual de dedução dos ajustes prudenciais abaixo relacionados passou a ser de 60%:

82 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

a) ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura;

b) ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013;

c) ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados;

d) participação de não controladores;

e) investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e de sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar (investimentos superiores);

f) créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributárias futuras para sua realização;

g) créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação;

h) créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido.

De acordo com a Resolução CMN nº 4.192/13, as deduções referentes aos ajustes prudenciais serão efetuadas de forma gradativa, em 20% ao ano, de 2014 a 2018, com exceção dos ativos diferidos e instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras, os quais já estão sendo deduzidos na sua integralidade, desde outubro de 2013.

Capital Complementar

Os Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) que atendam aos requisitos exigidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 podem compor o Capital Complementar, desde que autorizados pelo Bacen.

Tabela 44 - Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

R$ mil Valor emitido Remuneração a.a. Data

Captação Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil

Bônus Perpétuos

USD 1.500.000 8,50% 10/2009 5.521.456 5.936.898 6.168.806 4.717.759 4.979.817

USD 1.750.000 9,25% 01 e 03/2012 6.031.876 6.632.211 7.379.962 5.510.658 5.966.393

USD 2.000.000 6,25% 01/2013 7.243.602 7.876.005 8.138.335 6.387.329 6.569.507

USD 2.500.000 9,00% 06/2014 7.889.312 8.541.012 10.104.890 7.716.115 8.147.019

Total 26.686.246 28.986.126 31.791.993 24.331.861 25.662.736

Tabela 45 - Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida autorizados a compor o Patrimônio de Referência

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

R$ mil Valor

emitido

Valor autorizado a compor

o PR

Remuneração a.a.

Data Captação

Valor reconhecido

no PR

Valor reconhecido

no PR

Valor reconhecido

no PR

Valor reconhecido

no PR

Valor reconhecido

no PR

Bônus Perpétuos

USD 1.500.000 1.450.000 8,50% 10/2009 5.159.535 5.661.090 5.759.690 2.073.544 2.073.544

USD 1.750.000 1.675.000 9,25% 01 e 03/2012 4.892.662 5.368.275 6.653.435 5.195.682 5.372.394

USD 2.000.000 1.950.000 6,25% 01/2013 6.938.685 7.613.190 7.745.790 6.048.705 6.254.430

USD 2.500.000 2.450.000 9,00% 06/2014 7.650.345 8.394.030 9.731.890 7.599.655 7.858.130

Total 24.641.227 27.036.585 29.890.805 20.917.586 21.558.498

Do montante de R$ 26.686.246 mil de Instrumentos Híbridos (Bônus Perpétuos), R$ 24.641.227 mil compõem o PR em 31.03.2016, sendo R$ 19.481.692 mil em conformidade com a Resolução CMN 4.192/13.

83 83 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

O montante de R$ 5.159.535 mil que compõe o PR em 31.03.2016, não se adequa aos requisitos exigidos na Resolução CMN 4.192/13, de forma que obedece ao determinado no art. 28 dessa Resolução.

Para maiores informações a respeito da composição do Capital Complementar (IHCD) consultar o “Anexo 2 – Instrumentos Integrantes do Patrimônio de Referência”.

Nível II

Os Instrumentos de Dívidas Subordinadas (IDS) que atendam aos requisitos exigidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 podem compor o Nível II, desde que autorizados pelo Banco Central do Brasil.

84 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 46 - Total de Dívidas Subordinadas

1T 16 1T 16 4T 15 4T 15 3T 15 3T 15 2T 15 2T 15 1T 15 1T 15

R $ milValo r

emit ido

D ata

C aptaçãoVencimento Valo r C o ntábil

Valo r

C o rrente e

co m R eduto r ( 1 )

Valo r C o ntábil

Valo r

C o rrente e

co m R eduto r ( 1 )

Valo r C o ntábil

Valo r

auto rizado e

co m R eduto r

Valo r C o ntábil

Valo r

auto rizado e

co m R eduto r

Valo r C o ntábil

Valo r

auto rizado e

co m R eduto r

23.239.453 23.239.453 22.994.912 22.994.912 22.047.638 22.047.638 21.627.115 21.627.115 21.075.691 21.075.691

- - - - 1.815.238 - 1.752.102 - 1.698.140 -

R$ 1.000.000 2.009 2.015 - - - - 1.815.238 - 1.752.102 - 1.698.140 -

18.266.131 5.876.891 19.470.135 7.830.189 18.792.359 3.989.501 18.202.735 4.151.563 17.537.275 4.759.798

R$ 1.000.000 2010 2016 - - 1.852.172 - 1.786.916 - 1.722.733 - 1.667.934 -

R$ 2.055.100 2011 2017 3.510.088 350.234 3.387.610 677.522 3.265.558 866.189 3.145.610 1.039.623 3.043.286 1.215.971

R$ 4.844.900 2012 2018 7.421.184 2.433.688 7.152.153 2.860.861 6.916.485 2.766.594 6.761.662 2.768.336 6.467.899 3.114.805

R$ 215.000 2012 2019 328.740 197.244 317.168 190.301 305.640 183.384 294.315 176.589 284.655 227.724

R$ 4.680.900 2013 2019 6.772.927 2.709.171 6.536.599 3.921.959 6.301.092 - 6.069.646 - 5.872.203 -

R$ 150.500 2012 2020 233.192 186.554 224.433 179.546 216.668 173.334 208.769 167.015 201.298 201.298

10.397.085 10.247.904 11.552.711 11.244.096 11.600.598 11.439.936 9.185.934 8.933.472 9.361.309 9.237.312

USD 660.000 2010 2021 2.366.409 2.312.895 2.630.575 2.537.730 2.640.653 2.581.930 2.089.201 2.016.235 2.131.403 2.084.810

USD 1.500.000 2011 2022 5.349.147 5.301.867 5.937.676 5.817.258 5.968.023 5.918.578 4.726.767 4.621.831 4.815.278 4.779.026

USD 750.000 2012 2023 2.681.529 2.633.142 2.984.460 2.889.108 2.991.922 2.939.428 2.369.966 2.295.406 2.414.628 2.373.476

6.146.084 5.748.299 5.917.807 5.786.606 5.695.371 5.569.004 5.496.459 5.458.898 5.291.352 5.291.352

R$ 377.100 2014 2020 470.321 376.257 453.485 362.790 436.726 349.380 420.271 420.271 107.821 107.821

R$ 163.523 2014 2020 209.984 167.988 202.528 162.022 195.103 156.082 187.809 150.248 480.017 480.017

R$ 1.594.580 2014 2021 1.970.458 1.970.458 1.899.302 1.899.302 1.828.488 1.828.488 1.758.982 1.758.982 1.751.670 1.751.670

R$ 2.273.806 2014 2021 2.953.956 2.692.231 2.847.744 2.847.744 2.742.019 2.742.019 2.638.237 2.638.237 2.497.893 2.497.893

R$ 400.000 2014 2022 541.365 541.365 514.748 514.748 493.035 493.035 491.160 491.160 453.951 453.951

58.048.753 45.112.547 59.935.565 47.855.803 59.951.204 43.046.079 56.264.345 40.171.048 54.963.767 40.364.153

16.124.795 19.074.285 15.429.437 13.085.035 13.997.110

9.478.562 11.058.322 11.058.322 11.058.322 11.058.322

5 .748.299 5 .786.606 5 .569.004 5 .458.898 5 .291.352

(1) A partir de dezembro/2015, as letras financeiras subordinadas emitidas em 2013 compõem o cálculo do valor corrente, conforme determinação do Bacen.

Instrumento s Emit ido s C o nfo rme N o rmas anterio es à R eso lução

R ecurso s F C O – F undo C o nstitucio nal do C entro -Oeste

C D B s Subo rdinado s Emit ido s no P aí s

Letras F inanceiras Subo rdinadas

D í vidas Subo rdinadas no Exterio r

Instrumento s Emit ido s C o nfo rme R eso lução 4.192/ 2013

Letras F inanceiras Subo rdinadas

T o tal das D í vidas Subo rdinadas do B B -B anco M últ iplo

Dívidas Subordinadas emitidas até 31.12.2012 de acordo com a Res. 3.444/2007, após aplicação do redutor

(valor corrente)

Dívidas Subordinadas emitidas até 31.12.2012 de acordo com a Res. 3.444/2007, com limitador (valor utilizado

no PR)

Dívidas Subordinadas emitidas após 31.12.2012 de acordo com a Res. 4.192/2013, com redutor (Basileia III) -

valor utilizado no PR

85 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 85

Do montante de R$ 58.048.753 mil de dívidas subordinadas, o valor de R$ 38.466.314 mil compõe o PR em 31.03.2016 e foi apurado conforme descrito abaixo:

1 – o montante de R$ 23.239.453 mil refere-se aos recursos do Fundo Constitucional do Centro Oeste – FCO e não sofre decaimento, compondo integralmente o PR;

2 – o valor de R$ 5.748.299 mil refere-se às letras financeiras subordinadas

emitidas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, compondo

integralmente o PR;

3 - De acordo com o artigo 29 da Resolução CMN nº 4.192/13, para as demais dívidas subordinadas, autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN nº 4.192/2013, será considerado o menor valor entre:

a) o valor atual das dívidas subordinadas com os redutores, totalizando R$ 16.124.795 mil;

b) o valor que compunha o PR em 31.12.2012 (R$ 15.797.603 mil), aplicando os limitadores do artigo 28, ou seja, 10% ao ano, de 2013 a 2022, resultando em R$ 9.478.562 mil (valor utilizado no PR).

Para maiores informações a respeito da composição do Nível II (Dívidas Subordinadas), consultar o “Anexo 2 – Instrumentos Integrantes do Patrimônio de Referência”.

86 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 47 - Detalhamento do Patrimônio de Referência

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

R$ mil Prudencial Prudencial Prudencial Prudencial Prudencial

PR – Patrimônio de Referência 128.443.802 135.551.196 136.633.692 127.991.067 128.704.988

Nível I 89.977.516 95.713.963 97.961.673 89.853.356 91.297.640

Capital Principal 65.336.289 68.677.378 68.070.868 68.935.770 69.739.142

Patrimônio Líquido 73.623.327 71.314.421 73.367.572 72.534.473 73.315.647

Instrumento Elegível a Capital Principal 8.100.000 8.100.000 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Ajustes prudenciais (16.387.038) (10.737.043) (13.396.704) (11.698.703) (11.676.505)

Capital Complementar 24.641.227 27.036.585 29.890.805 20.917.586 21.558.498

IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 19.481.692 21.375.495 24.131.115 18.844.042 19.484.955

IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013 (1)

5.159.535 5.661.090 5.759.690 2.073.544 2.073.543

Nível II 38.466.286 39.837.233 38.672.019 38.137.711 37.407.348

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 38.466.314 39.839.840 38.674.964 38.144.335 37.425.368 Dívidas Subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN

n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras 5.748.299 5.786.606 5.569.004 5.458.898 5.291.355

Dívidas Subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013

32.718.015 34.053.234 33.105.960 32.685.437 32.134.013

Recursos captados do FCO (2) 23.239.453 22.994.912 22.047.638 21.627.115 21.075.691

Recursos captados com Letras Financeiras e CDB (3) 9.478.562 11.058.322 11.058.322 11.058.322 11.058.322

Dedução do Nível II (28) (2.607) (2.945) (6.624) (18.020)

Instrumentos de captação emitidos por instituição financeira (28) (2.607) (2.945) (6.624) (18.020)

(1) Em 31.12.2015, o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.º 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

(2) De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. (3) Considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o faseamento de 30%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.

Tabela 48 - Ajustes Prudenciais

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

R$ mil Prudencial Prudencial Prudencial Prudencial Prudencial

Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 10%) (1)

(5.537.669) (3.425.235) (3.187.264) (1.990.274) (619.575)

Investimentos superiores e créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 15%) (1) (2)

(4.598.474) (2.846.808) (635.389) (290.712) (358.945)

Ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013 (1) (3.382.398) (2.346.233) (2.148.484) (2.095.283) (2.048.234) Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (1) (3)

(1.563.486) (1.075.845) (1.154.659) (1.245.653) (1.343.455)

Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido (1)

(606.484) (561.777) (502.401) (463.682) (499.011)

Participação de não controladores (1) (528.618) (402.531) (508.162) (378.534) (434.493) Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação (1)

(87.205) (62.040) (65.052) (68.743) (72.129)

Ativos diferidos (4) (68.020) (16.574) (19.460) (22.639) (25.686) Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras (2) (4) (14.684) -- (3.874.027) (3.900.003) (3.804.661) Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados

-- -- (1.301.806) (1.243.180) (2.470.316)

Total (16.387.038) (10.737.043) (13.396.704) (11.698.703) (11.676.505)

(1) Ajustes Prudenciais sujeitos ao faseamento, conforme art. 11 da Resolução CMN n.º 4.192/13. (2) De acordo com a Resolução CMN nº 4.442/15, a partir de novembro/15, alterou-se a metodologia do cálculo da dedução do valor do investimento no Banco Votorantim S.A. do Patrimônio de Referência, incluindo-o no cálculo do Basket. Dessa forma, em 31.12.2015, R$ 1.282.938 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.545.215 mil foram ponderados em 250% no RWA. (3) O valor base para o cálculo dos ágios baseados em expectativa de rentabilidade futura é composto por: R$ 781.998 mil no investimento e R$ 1.907.615 mil no intangível. No intangível, refere-se ao ágio pago pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro/09. (4) Ajustes Prudenciais não sujeitos ao faseamento, sendo computados integralmente, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/13.

Para mais informações a respeito da composição do Patrimônio de Referência (PR), consultar o “Anexo 1 – Composição do Patrimônio de Referência”.

7.3. Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)

O Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) é o patrimônio exigido (volume de capital necessário) das instituições e dos conglomerados autorizados

87 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 87

a funcionar pelo Bacen, para fazer face aos riscos a que estão expostos, em função das atividades por eles desenvolvidas, e é definido pela Resolução CMN nº 4.193/13.

O PRMR corresponde à aplicação do fator “F” ao montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA), sendo:

a) 11% do RWA, de 01.10.2013 a 31.12.2015;

b) 9,875% do RWA, de 01.01.2016 a 31.12.2016;

c) 9,25% do RWA, de 01.01.2017 a 31.12.2017;

d) 8,625% do RWA, de 01.01.2018 a 31.12.2018;

e) 8% do RWA, a partir de 01.01.2019.

Na apuração do montante de ativos ponderados pelo risco (RWA), considera-se a soma das seguintes parcelas:

a) RWACPAD, relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;

b) RWAMPAD, relativa às exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;

c) RWAOPAD, relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada.

O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais considera o Conglomerado Financeiro, de 01.10.2013 até 31.12.2014, e o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN nº 4.280/13, a partir de 01.01.2015.

Em 30.09.2015, os limites de Capital Principal e Capital Nível I em linha com o cronograma de implantação dos novos requerimentos de capital, que se estende de outubro de 2013 a janeiro de 2019, eram os seguintes:

Tabela 49 - Requerimentos mínimos de capital em relação ao RWA

Indicador out/13 jan/14 jan/15 jan/16 jan/17 jan/18 jan/19

a) Capital Principal mínimo 4.5% 4.5% 4.5% 4.5% 4.5% 4.5% 4.5%

b) Adicional de Capital Principal (b.1+b.2+b.3) 0.0% 0.0% 0.0% 0.6% 2.8% 4.3% 6.0%

b.1) ACP Conservação 0% 0% 0% 0.625% 1.25% 1.875% 2.5%

b.2) ACP Contracíclico (limite superior)1 0% 0% 0% 0% 1.25% 1.875% 2.5%

b.3) ACP Sistêmico (limite superior)2 0% 0% 0% 0% 0.3% 0.5% 1.0%

c) Requisito A + B 4.5% 4.5% 4.5% 5.1% 7.3% 8.8% 10.5%

d) Capital Nível I mínimo 5.5% 5.5% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0%

e) Requisito D + B 5.5% 5.5% 6% 6.63% 9% 10.25% 12%

f) PR mínimo 11.0% 11.0% 11.0% 9.875% 9.25% 8.625% 8.0%

g) Requisito F + B 11.0% 11.0% 11.0% 10.5% 12.0% 12.9% 14.0%

(1) ACP Contracíclico igual a 0% em 2016, conforme Circular Bacen 3.769/13. (2) Limite aplicável à categoria intermediária, dada a relação Exposição/PIB dos bancos brasileiros, conforme Circular Bacen nº 3.768/15.

Na tabela a seguir, é apresentado o PRMR segregado por Risco de Crédito, Risco de Mercado e Risco Operacional.

88 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

Tabela 50 - Patrimônio de Referência Mínimo Requerido

7.4. Índices de Adequação de Capital

Em conformidade com as recomendações do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (CBSB), o Bacen estabeleceu limites operacionais a serem observados pelas instituições financeiras, dentre os quais se destaca o Índice de Basileia (IB), Índice de Capital Principal (ICP) e o Índice de Capital Nível I (ICNI).

O Índices de Capital foram apurados segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/13 e 4.193/13, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente.

R$ mil 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15

RWACPAD731.373.597 785.773.084 782.969.960 749.291.147 753.727.844

Exposições sujeitas ao FPR de 2% 31.634 3.853 17.905 6.204 2.567

Exposições sujeitas ao FPR de 20% 3.506.253 3.502.759 4.330.717 3.532.252 3.619.422

Exposições sujeitas ao FPR de 35% 11.565.791 11.020.454 10.320.173 9.789.421 8.950.746

Exposições sujeitas ao FPR de 50% 16.293.600 15.795.998 16.002.739 17.517.793 18.151.121

Exposições sujeitas ao FPR de 75% 203.873.179 206.872.125 205.286.096 204.647.964 202.964.292

Exposições sujeitas ao FPR de 85% 167.374.895 177.490.641 173.757.327 171.123.910 176.222.367

Exposições sujeitas ao FPR de 100% 292.467.801 335.359.047 334.920.485 310.524.291 310.393.134

Exposições sujeitas ao FPR de 250% 24.501.108 25.754.017 25.526.575 25.850.914 26.152.178

Exposições sujeitas ao FPR de 300% 1.387.379 2.807.179 2.553.539 2.395.909 2.570.130

Exposições sujeitas ao FPR de 1.250% 8.578.961 4.783.923 7.627.210 2.844.317 3.535.806

1.792.996 2.383.088 2.627.194 1.058.172 1.166.079

RWAOPAD31.708.475 36.389.090 36.389.090 30.116.897 30.116.897

Administração de Ativos 1.499.084 1.334.949 1.334.949 634.230 634.230

Comercial 24.867.395 21.336.753 21.336.753 18.201.214 18.201.214

Corretagem de Varejo 51.146 47.824 47.824 21.222 21.222

Finanças Corporativas 16.953.984- 11.846.917- 11.846.917- 3.975.398- 3.975.398-

Negociação e Vendas 1.980.243 6.319.595 6.319.595 1.748.490 1.748.490

Pagamentos e Liquidações 4.942.006 5.037.811 5.037.811 2.609.070 2.609.070

Serviços de Agente Financeiro 1.678.995 1.526.400 1.526.400 674.985 674.985

Varejo 13.643.589 12.632.675 12.632.675 10.203.084 10.203.084

RWAMPAD27.619.507 18.346.766 24.231.284 11.648.889 19.584.874

149.493 122.140 96.790 281.073 299.507

2.374.338 2.262.166 4.523.154 3.793.613 3.280.390

117.158 34.649 34.983 36.711 480.401

- - - - -

- - - - -

7.172 4.649 572 39.488 36.011

24.971.345 15.923.161 19.575.784 7.498.004 15.488.565

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) (1) 790.701.579 840.508.940 843.590.334 791.056.934 803.429.614

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (2) 78.081.781 92.455.983 92.794.937 87.016.263 88.377.258

(1) Conforme Resolução CMN nº 4.193/2013, a partir de 01.01.2015 o cálculo do RWA aplica-se às instituições integrantes do Conglomerado Prudencial.

Ris

co

de C

réd

ito

Ajuste associado à variação do valor dos derivativos em decorrência

de variação da qualidade creditícia da contraparte (CVA)

Ris

co

Op

era

cio

nal

Ris

co

de M

erc

ad

o

Taxa de juros prefixadas denominadas em real - RWA JUR[1]

Moeda estrangeira - RWACAM

Taxa dos cupons de moedas estrangeiras - RWA JUR[2]

Taxa dos cupons de índices de preços - RWA JUR[3]

Taxa dos cupons de taxas de juros - RWA JUR[4]

Preço de ações - RWAACS

Preço de commodities - RWACOM

(2) Em conformidade com a Resolução CMN nº 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a: 11% do RWA, de

01.10.2013 a 31.12.2015; 9,875% do RWA, de 01.01.2016 a 31.12.2016; 9,25% do RWA, de 01.01.2017 a 31.12.2017; 8,625% do RWA, de 01.01.2018 a

31.12.2018; e, 8% do RWA, a partir de 01.01.2019.

89 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 89

A Resolução CMN nº 4.193/13 instituiu os requerimentos mínimos de capital principal (4,5% do RWA) e de nível I (5,5% do RWA até 31.12.2014 e 6%, a partir de 01.01.2015). No primeiro trimestre de 2016 entrou em vigor o Adicional de Capital Principal (ACP), conforme requerimentos da Resolução CMN nº 4.193/13 e Circulares Bacen nº 3.768 e 3.769.

O Bacen determina que as instituições financeiras devam manter, permanentemente, valor de PR superior ao valor do PRMR e ACP.

As tabelas seguintes demonstram a evolução do Índice de Basileia (IB), Índice de Capital Principal (ICP), Índice de Capital Nível I (ICNI), da parcela RBAN e da margem de compatibilização do PR e Adicional de Capital Principal (ACP).

Tabela 51 - Índice de Basileia e margem do PR

7.5. Avaliação de Suficiência e Adequação do PR

O Banco do Brasil elabora e revisa anualmente o seu Plano de Capital qu abrange horizonte temporal mínimo 36 meses, vinculado às orientações negociais e econômicas contidas na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil (ECBB), com objetivo de assegurar que o capital seja suficiente para amparar, além dos riscos relevantes, o crescimento dos negócios.

O Plano de Capital abrange as entidades, localizadas no País e no exterior, integrantes do Conglomerado Prudencial do Banco do Brasil, em consonância com o disposto na Resolução CMN nº 4.280/13.

Para subsidiar a elaboração do Plano, são realizadas projeções, tanto do PR quanto do RWA, baseadas nas premissas discutidas no âmbito do Fórum de Capital e nas variáveis previstas no Orçamento Corporativo vigente. Além disso, são realizadas simulações de capital, integrando os resultados dos testes de estresse de risco e de negócios, baseados em um único cenário macroeconômico de estresse, severo e pautado por premissas plausíveis.

1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 4T14

Patrimônio de Referência (PR) (R$ mil) (1) 128.443.802 135.551.196 136.633.692 127.991.067 128.704.988 126.588.485

Nível I (R$ mil) 89.977.517 95.713.963 97.961.673 89.853.356 91.297.640 89.538.218

Capital Principal (R$ mil) 65.336.289 68.677.378 68.070.868 68.935.770 69.739.142 71.035.684

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (R$ mil)(2) 78.081.781 92.455.983 92.794.937 87.016.263 88.377.258 86.457.087

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) (R$ mil)(3) 790.701.579 840.508.940 843.590.334 791.056.934 803.429.614 785.973.521

Adicional de Capital Principal (ACP) (R$ mil) (4) 4.941.885 - - - - -

ACP Conservação 4.941.885 - - - - -

ACP Contracíclico 0 - - - - -

ACP Sistêmico 0 - - - - -

Índice de Basileia (IB) 16,24% 16,13% 16,20% 16,18% 16,02% 16,11%

Índice de Capital Nível 1 (ICN1) 11,38% 11,39% 11,61% 11,36% 11,36% 11,39%

Índice de Capital Principal (ICP) 8,26% 8,17% 8,07% 8,71% 8,68% 9,04%

3.871.901 3.793.146 3.715.814 3.225.330 2.480.502 3.459.809

Margem de compatibilização do PR (PR - PRMR - RBAN) (R$ mil)(5) 46.490.120 39.302.066 40.122.941 37.749.475 37.847.229 36.671.589

Risco de taxa de juros das operações não classificadas na

(1) Conforme Resolução CM N n.º 4.192/2013.

(2) Em conformidade com a Resolução CM N nº 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “ F” ao montante de RWA, sendo “ F” igual a: 11% do RWA, de 01.10.2013 a 31.12.2015; 9,875% do RWA,

de 01.01.2016 a 31.12.2016; 9,25% do RWA, de 01.01.2017 a 31.12.2017; 8,625% do RWA, de 01.01.2018 a 31.12.2018; e, 8% do RWA, a partir de 01.01.2019.

(3) Conforme Resolução CM N nº 4.193/2013, a partir de 01.01.2015 o cálculo do RWA aplica-se às instituições integrantes do Conglomerado Prudencial.

(4) Conforme Resolução CM N nº 4.193/2013, a partir de 31.03.2016 entrou em vigor o Adicional de Capital Principal.

(5) Conforme Instruções de Preechimento do DLO - Conta 953 - Fonte: www.bcb.gov.br

90 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16

O Plano de Capital tem como objetivo projetar o requerimento de capital para a cobertura dos riscos relevantes alinhados à Estratégia Corporativa vigente e a respectiva geração de capital de modo a assegurar os índices de solvência da Instituição, considerando inclusive cenários de estresse, sem comprometer o seu resultado, sendo aprovado pelo Conselho Diretor (CD) e Conselho de Administração (CA) do BB.

O Plano de Contingência de Capital tem por objetivo assegurar o enquadramento do Banco aos níveis regulatórios e prudenciais de capital, caso as fontes de capital definidas no Plano de Capital mostrem-se insuficientes ou inviáveis, ou na ocorrência de acontecimentos não previstos.

O acompanhamento de execução do Plano de Capital é realizado mensalmente pelo Fórum de Capital e reportado para a Alta Administração. Neste acompanhamento, são avaliadas as projeções e as necessidades de realinhamento de estratégia, levando em consideração os valores realizados, teste de estresse, eventuais alterações regulatórias e as expectativas dos negócios.

Nesse contexto, o BB avalia as projeções com base nos limites de cada indicador e no prazo para eventual descumprimento, conforme quadro a seguir:

Quadro 6 - Critérios e parâmetros para classificação dos estados de capital

Indicadores de Capital

Prazo de descumprimento (meses)

a partir de 31 30 a 25 24 a 19 18 a 13 12 a 7 6 a 0

ICP VIGILÂNCIA ALERTA CRÍTICO

ICNI VIGILÂNCIA ALERTA CRÍTICO

IBP VIGILÂNCIA ALERTA CRÍTICO

Observa-se, de acordo com o quadro acima, que, quando as projeções indicarem extrapolação de Índice de Capital Principal (ICP) ou em algum outro indicador de capital, a empresa terá tempo suficiente para promover alterações estratégicas que evitem a extrapolação dos mesmos, de acordo com os prazos definidos para cada indicador.

Os estados de capital são acompanhados e reportados mensalmente nas reuniões do Fórum de Capital e na ocorrência do Estado Crítico de Capital, este deve ser reportado aos comitês estratégicos vinculados à estrutura de gestão de capital (CEGC e CSRG), contendo, quando necessárias, sugestões de medidas de contingência de capital a serem adotadas.

Por fim, para o processo de gerenciamento de capital, o Banco utiliza indicador denominado Retorno Ajustado ao Risco (RAR), que visa garantir sustentabilidade do crescimento do BB no longo prazo e melhorar a alocação de capital do Banco, priorizando o crescimento de negócios que geram lucros de forma consistente com o consumo de capital.

7.6. Razão de Alavancagem

Em outubro de 2015, entrou em vigor a Circular Bacen nº 3.748, que instituiu a metodologia de cálculo da Razão de Alavancagem (RA), definida como a razão entre o capital nível I e o total de exposições da instituição. A RA tem como objetivo evitar a alavancagem excessiva das instituições financeiras e o consequente aumento do risco sistêmico, com impactos indesejáveis na economia. A seguir, são apresentados o Modelo Comum de divulgação de

91 Relatório de Gerenciamento de Riscos - Pilar III - 1T16 91

informações sobre a Razão de Alavancagem e o Resumo Comparativo entre as Demonstrações Financeiras publicadas e a Razão de Alavancagem.

Tabela 52 - Modelo Comum de Divulgação de Informações sobre a Razão de Alavancagem

R$ mil 1T16

Itens contabilizados no Balanço Patrimonial (BP) Itens patrimoniais, exceto instrumentos financeiros derivativos, títulos e valores mobiliários recebidos por empréstimo e revenda a liquidar em operações compromissadas

1.097.791.467

Ajustes relativos aos elementos patrimoniais deduzidos na apuração do Nível I (17.709.030)

Total das exposições contabilizadas no BP 1.115.500.497

Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos

Valor de reposição em operações com derivativos 3.599.503

Ganho potencial futuro decorrente de operações com derivativos 1.181.709

Ajuste relativo à garantia prestada em operações com derivativos --

Ajuste relativo à margem de garantia diária prestada --

Derivativos em nome de clientes em que não há obrigatoriedade contratual de reembolso em função de falência ou inadimplemento das entidades responsáveis pelo sistema de liquidação

--

Valor de referência ajustado em derivativos de crédito --

Ajuste sob o valor de referência ajustado em derivativos de crédito --

Total das exposições relativas a operações com instrumentos financeiros derivativos 4.781.212

Operações Compromissadas e de Empréstimo de Títulos e Valores Mobiliários (TVM)

Aplicações em operações compromissadas e de empréstimo de TVM 22.184.346

Ajuste relativo a recompras a liquidar e credores por empréstimo de TVM --

Valor relativo ao risco de crédito da contraparte 5.476.193

Valor relativo ao risco de crédito da contraparte em operações de intermediação 48.523.417

Total das exposições relativas a operações compromissadas e de empréstimo de títulos e valores mobiliários (soma das linhas 12 a 15)

76.183.956

Itens não contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)

Valor de referência das operações não contabilizadas no BP 162.185.431

Ajuste relativo à aplicação de FCC específico às operações não contabilizadas no BP (114.410.188)

Total das exposições não contabilizadas no Balanço Patrimonial 47.775.243

Capital e Exposição Total

Nível I 89.977.517

Exposição Total 1.208.822.847

Razão de Alavancagem (RA)

Razão de Alavancagem de Basileia III 7,44%

Tabela 53 - Resumo Comparativo entre Demonstrações Financeiras Publicadas e Razão de Alavancagem

R$ mil 1T16

Ativo total de acordo com as demonstrações financeiras publicadas 1.406.845.993

Ajuste decorrente de diferenças de consolidação contábil 0

Ajuste relativo aos ativos cedidos ou transferidos com transferência substancial dos riscos e benefícios e reconhecidos contabilmente

(13.070)

Ajuste relativo aos valores de referência ajustados e aos ganhos potenciais futuros em operações com instrumentos financeiros derivativos

1.181.708,95

Ajuste relativo a operações compromissadas e de empréstimo de títulos e valores mobiliários (245.717.044)

Ajuste relativo a operações não contabilizadas no ativo total do conglomerado prudencial 47.775.243,02

Outros ajustes (1.249.983,35)

Exposição Total 1.208.822.847