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1 Coordenadoria da Área Programática 1.0 Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Relatório de Gestão A Rede de Atenção Psicossocial da AP 1.0 Responsável técnico: Karen Athié Direção do DAPS: Maria Edéa Giovanini Coordenador da CAP 1.0: Daniel Puig Rio de Janeiro Janeiro 2017

Relatório de Gestão A Rede de Atenção Psicossocial da AP 1 · Irmã Dulce (adulto/feminino); • Sala Lilás (IML) equipe especializada de apoio a vítimas de violência; 10"

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Coordenadoria da Área Programática 1.0 Secretaria Municipal de Saúde

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Relatório de Gestão A Rede de Atenção Psicossocial da AP 1.0

Responsável técnico: Karen Athié

Direção do DAPS: Maria Edéa Giovanini

Coordenador da CAP 1.0: Daniel Puig

Rio de Janeiro

Janeiro 2017

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Apresentação

Este relatório é um retrato dos serviços em saúde oferecidos pela CAP 1.0 para os cuidados de saúde mental em rede. O objetivo foi o de apresentar os recursos estruturais, humanos e os fluxos de trabalho na área que vem sendo estabelecidos, especialmente após o crescimento dos últimos meses das Clínicas da Família da Área.

Além disso, questões como a regionalização dos ambulatórios, a entrada dos profissionais de saúde mental no Sistema de Regulação (SISREG), foram apontados aspectos relacionados à vulnerabilidade psicossocial e à violência local, bem como a urgência em se criar um Centro de Atenção Psicossocial neste território.

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Sumário 1. Recursos Estruturais da CAP 1.0 2. As atribuições dos serviços a. Clínicas da Família b. Centros Municipais de Saúde e Policlínica c. Núcleos de Apoio à Saúde da Família d. Parcerias da área 3. A oferta da rede de atenção psicossocial da AP 1.0 a. Para o acompanhamento no território

• Núcleos de Atenção à Saúde da Família • Consultório na Rua

b. Para o atendimento ambulatorial c. Para o atendimento de casos que necessitam de intensividade de cuidado d. Para os casos de internação e emergência 4. Avanços de 2016 e Desafios para 2017 a. Educação Permanente e Continuada

• Fórum de Saúde Mental • Supervisão de Território • Curso para o manejo do cuidado da dependência e uso abusivo de álcool e drogas • Sensibilização para o cuidado de situações envolvendo Saúde Mental e Violência • Curso de Prevenção ao Suicídio

b. Projeções para 2017 Anexos

1. Descrição modelo para o preparo de consulta em saúde mental e em psiquiatria 2. Documento de apoio com passo a passo para atividade de regionalização usada pela Policlínica Antônio

Ribeiro Neto. 3. Documento de apoio para os casos de regionalização da área 4. Mapa do Matriciamento em Saúde Mental 5. Mapa da Supervisão de Território 6. Mapa da Cobertura do NASF em 2017 7. Contatos

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1. Recursos Estruturais da CAP 1.0

Os recursos estruturais de competência da gestão área programática 1.0 estão alocados em:

• 10 Clínicas da Família (CF) para atendimento não especializado de base territorial;

• 7 Centros Municipais de Saúde (CMS) para atendimento ambulatorial especializado e

regionalizado por bairros.

• 1 Policlínica para atendimento ambulatorial especializado para toda a área

programática;

• 2 Núcleos de Apoio à Saúde da Família para atendimento multidisciplinar das equipes.

CMS e Policlínica Bairros de Abrangência Número de equipes de ESF

1 Unidade Integrada de Saúde Manuel Antonio Villaboim Paquetá 2

2 CMS Ernani Agrícola Santa Teresa, Catumbi 3

3 CMS Ernesto Zeferino Tibau Junior São Cristóvão, Benfica, Vasco da Gama

Mangueira

4

4 CMS José Messias do Carmo Saúde, Gamboa e Santo Cristo 5

5 CMS Marcolino Candau Cidade Nova

Estácio

3

6 CMS Oswaldo Cruz Centro e Lapa 2+2 CnaR

7 CMS Salles Neto Rio Comprido

Turano

6

8 Policlínica Antonio Ribeiro Neto ( Unidade C) CAP 1.0 0

Clínicas da Família Área Coberta Numero de equipes

de ESF

1 Dona Zica Mangueira 5

2 Nélio de Oliveira Gamboa 3

3 Sérgio Vieira de Mello Catumbi 6

4 Estácio de Sá Estácio de Sá 6

5 Fernando Braga Lopes Caju 7

6 CSE São Francisco de Assis Cidade Nova 3

7 CSE Lapa Lapa 2

8 CF Estivadores São Cristovão 2

9 CF Medalhista Olímpico Mauricio Silva Benfica, Vasco da Gama 9

10 CF Medalhista Olímpico

Ricardo Lucarelli Souza

Estácio de Sá 8

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De acordo com o censo de 2010 a população da AP 1.0 é em torno de 297.976 habitantes

(aproximadamente 199.000 adultos e 99.000 crianças). (IBGE, 2010; IPP 2015)

A CAP1.0 encerra o ano de 2016 com o total de 10 Clínicas da família e com a projeção de

cobertura de uma população de aproximadamente 266.000 pessoas.

Essas equipes cobrem em torno de 80 % de cobertura do território.

Com base nestes números e considerando os indicadores de saúde mental usados no

accountability da cidade a tabela abaixo apresenta a projeção dos problemas de saúde mental

da área.

Indicadores de prevalência com base no CID-10 Prevalência estimada(%) Estimativa de Problemas de

Saúde Mental na AP 1.0

Transtornos Mentais Comuns 12 31920

Transtornos Mentais Graves 3 7980

Uso nocivo de dependência e álcool 6 15960

O dado é uma simulação bruta a partir da cobertura em saúde atual na área. Eles podem se

sobrepor considerando diferentes diagnósticos, sofrimento mental sem referência associada à

Classificação Internacional de Doenças e sofrimento mental causado pelo adoecimento

crônico (ex: AIDS, diabetes, hipertensão e câncer).

Tendo em vista a rede de atenção psicossocial em apresentação neste relatório, ele tem sido

uma referência importante para a gestão a ser considerada na avaliação sobre as lacunas de

tratamento ofertadas pela rede da área.

NASF Unidades Cobertas

1 Carioca da Gema CF Dona Zica, CMS Oswaldo Cruz, CMS Ernesto Zeferino Tibau Junior

2 Cidade do Samba CF Sérgio Vieira de Melo, CF Nélio de Oliveira

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2. As Atribuições dos Serviços

a. Clínicas da Família (CF)

Segundo a carteira de serviços da Cidade do Rio de Janeiro (2011), as CF, onde estão as

equipes não especializadas, deverão cuidar de 80% das situações relacionas na tabela abaixo.

1. Acompanhamento ao usuário de álcool e outras drogas

2. Realização de desintoxicação alcoólica na unidade primária de saúde

3. Acolher as pessoas em situações de crise, e referenciar se necessário.

4. Referenciar todos os casos de saúde mental quando necessário (CAPS/CAPSi/CAPSad, ambulatório, NASF ou hospital) para suporte

técnico, mantendo o acompanhamento dos pacientes

5. Promover ações de redução de riscos e danos a uso de álcool e outras drogas

6. Educação em saúde para manejo de sobrecarga familiar (apoio aos cuidadores)

7. Realização e incentivo à participação de profissionais da ESF em fóruns de saúde mental, visando a integração e a construção de

parcerias intersetoriais

8. Atendimento individual a familiares visando intervenção em situações de violência doméstica

9. Realização de oficina terapêutica para inserção de usuários com transtornos mentais nas atividades de rotina da unidade como

consultas e acompanhamento de hipertensão, diabetes, tuberculose, odontologia e em grupos de atividade física ou outras atividades

realizadas pela unidade.

10. Atendimento e acompanhamento de usuários que realizam uso crônico de benzodiazepínico, através de consulta médica e de

enfermagem ou grupos terapêuticos.

11. Discussão de casos clínicos com equipes dos CAPS/CAPSi/CAPSad, ambulatório e NASF

12. Acompanhamento ao portador de transtornos mentais comuns (leves), através de consulta médica e grupo terapêutico.

13. Realização de oficina terapêutica visando a inserção do usuário nos espaços de convivência da comunidade como vilas olímpicas,

escolas, centros culturais e centros de convivência

14. Abordagem e manejo de transtornos de ansiedade não complicados 15. Abordagem e manejo de transtornos depressivos não complicados

É importante apontar que embora essas competências sejam preconizadas como

responsabilidade da atenção primária em 80% dos casos apresentados, a presença do NASF

ou de práticas de matriciamento em saúde mental são fundamentais para a melhora na

capacidade das equipes na escuta, acolhimento, diagnóstico e manejo desses problemas. A

educação permanente que o encontro entre esses recursos podem oferecer potencializam a

capacidade da Estratégia de Saúde da Família para a construção da rede de apoio e

construção de Projeto Terapêutico Singular.

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b. Centros Municipais de Saúde e Policlínicas

Os profissionais de psicologia e psiquiatria para o atendimento ambulatorial estão lotados

nos CMS e Policlínica tendo como competências o acompanhamento de casos de média

complexidade.

CMS e Policlínica Bairros Retaguarda Ambulatorial para quais CF fora da

Unidade

Profissionais de Saúde mental

1 Unidade Integrada de saúde Manuel Antonio Vilaboim

Paquetá UISMAV 3 psicólogas

2 CMS Ernani Agrícola Santa Teresa Catumbi

CF Sergio Vieira de Mello 2 psicólogas

3 CMS Ernesto Zeferino Tibau Junior

São Cristóvão Benfica

Vasco da Gama Mangueira

CF Fernando Braga Lopes CF Medalhista Olímpico

Maurício Silva CF Estivadores CF Dona Zica

1 psiquiatra e 3 psicólogas

4 CMS José Messias do Carmo Saúde, Gamboa Santo Cristo

CF Nélio de Oliveira 1 psicóloga

5 CMS Marcolino Candau Cidade Nova Estácio

CF Medalhista Olímpico Ricardo Lucarelli Souza

PSE São Francisco de Assis

1 psiquiatra 3 psicólogas

6 CMS Oswaldo Cruz Centro e Lapa PSE LAPA 2 psicólogas

7 CMS Salles Neto Rio Comprido Turano

CF Estácio 1 psicóloga

8 Policlínica Antônio Ribeiro Neto

CAP 1.0 Todas 1 psiquiatra e 2 psicólogas

Este quadro de profissionais de saúde mental nas unidades teve, durante o ano de 2016,

algumas alterações em razão de licenças de trabalho solicitadas por diferentes motivos.

Estes são um recurso importante para ampliar a cobertura de saúde mental dos casos de

maior complexidade, considerando os 20% dos casos que as Clínicas da Família não tem

sobre sua atribuição principal enquanto recurso.

c. Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)

As equipes multiprofissionais do NASF têm em sua composição profissionais de saúde

mental. Estes apoiam 18 equipes de Estratégia de Saúde da Família (ou aproximadamente

63000 usuários deste território). Isto acontece através de discussão de caso, consulta

conjunta, visitas domiciliares, interconsulta, atividades grupais de prevenção e promoção de

saúde e ações de educação permanente.

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A intenção é a de aumentar o escopo de atuação do trabalho de base territorial e comunitária

e qualificar os encaminhamentos quando necessário para as unidades de atendimento

ambulatorial ou Centros de Atenção Psicossociais.

d. As parcerias da Área

Além desses recursos gerenciados pela CAP 1.0 a área vem realizando um trabalho integrado

com outras parcerias institucionais importantes e que se encontram localizadas ou atuantes

para a cobertura da população moradora deste e em situação de vulnerabilidade psicossocial.

Essas parcerias são entre a CAP 1.0 e outras instituições como:

• Serviços Estaduais

• CAP irmãs 2.1; 2.2 e 3.1

• Atividades de Residência e graduação

• Saúde na escola

• Assistência Social

Entre as principais instituições estão:

• O Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro: a unidade especializada de competência

estadual tem sido uma das principais retaguardas especializadas da área. Neste

serviço está localizada a principal oferta de emergência psiquiátrica da 1.0,

internação hospitalar, bem como acompanhamento ambulatorial;

• O Centro de Atenção Psicossocial Infantil Maurício de Souza: a unidade

especializada tem oferecido o principal recurso da área para o cuidado de crianças

e adolescentes com necessidade de intensividade de cuidado. Trata-se de uma

parceria com a CAP 2.1 com o apoio da Superintendência de Saúde Mental.

Atualmente 79 moradores do território geográfico onde se localiza a CAP 1.0

estão cadastrados nesse serviço;

• O Centro de Atenção Psicossocial Magal: a unidade especializada tem oferecido

recurso de intensividade de cuidado para usuários com transtorno mental grave e

persistente moradores da área de Benfica e São Cristóvão. Trata-se de uma

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parceria entre as CAP 3.1 e 1.0 com o apoio da Superintendência de Saúde

Mental e da FIOCRUZ;

• O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Mané Garrincha: a unidade

especializada tem oferecido recurso de intensividade de cuidado para usuários de

álcool e outras drogas moradores da Mangueira. Trata-se de uma parceria entre as

CAP 2.2 e 1.0 com o apoio da Superintendência de Saúde Mental e da FIOCRUZ;

• O Ambulatório de psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto como

retaguarda ambulatorial dos usuários da CF Dona Zica;

• A UFRJ através da residência multiprofissional de saúde da família e saúde da

mulher através dos NASF acadêmicos;

• O IPUB para retaguarda ambulatorial dos casos da área, incluindo os

ambulatórios de álcool e outras drogas UNIPRAD e PROJAD;

• Programa Interdisciplinar de Apoio às Escolas (PROINAPE) da Secretaria

Municipal de Educação;

• Conselho Tutelar.

• Os Abrigos Plínio Marcos (adulto), D. Helder Câmara (adolescente/masculino) e

Irmã Dulce (adulto/feminino);

• Sala Lilás (IML) equipe especializada de apoio a vítimas de violência;

• Centro de Apoio ao Adolescente e à Criança no Hospital Souza Aguiar;

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3. A oferta da rede de atenção psicossocial da AP 1.0

Em termos estruturais a rede de atenção psicossocial da área programática 1.0 embora tenha

recursos territoriais em implantação em cerca de 80 % do território, a oferta de serviços que

atendam casos que necessitam de intensividade de cuidado como os Centros de Atenção

Psicossocial ainda é um grande desafio.

O mapeamento dos recursos tem sido feito e estudado nos últimos 3 meses e foi organizado

considerando 4 importantes temas da atenção psicossocial que são:

1. Infância e adolescência

2. Álcool e outras drogas

3. Violência e situações de vulnerabilidade psicossocial

4. E Sofrimento emocional/ psíquico e mental

Além disso, a rede de atenção psicossocial da AP 1.0 disponível e pactuada para o cuidado

dos casos de moradores da área foi mapeada segundo a sua oferta e escopo de competências

considerando sua complexidade:

1. Casos acompanhados no território por não especialistas de saúde mental ou pelo

NASF;

2. Casos acompanhados pela atenção ambulatorial especializada, considerados casos de

média complexidade;

3. Casos que necessitam de intensividade de cuidados em saúde;

4. E emergência e internação hospitalar

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Rede de Atenção

Psicossocial da AP

1.0

Casos

acompanhados no

território/ não

especialistas ou

NASF

Casos

acompanhados pela

atenção

ambulatorial/ média

complexidade

Casos que necessitam de

intensividade de cuidado

em saúde

Emergências e

Internação

Hospitalar

Infância e

Adolescência

ESF

NASF

Pediatras

Programa Saúde na

Escola

Atendimento

individual

psicológico/ CMS

PROINAPE

CAPS I Maurício de

Sousa

Centro Integrado de

Apoio ao Deficiente/

Mestre Candeia

Instituto

Municipal

Philippe Pinel

(IMPP)

Álcool e outras

Drogas

ESF

NASF

Bike da Saúde

UNIPRAD

PROJAD/IPUB

Atendimento

psicológico

individual/CMS

CAPS Mané Garincha

(2.2)/CF Dona Zica

CAPS Miriam Makeba

(3.1)/ Caju

PROJAD (2 vagas por

semana)

IMPP

Violência e

situações de

vulnerabilidade

psicossocial

ESF

CnaRUA

NASF

Bike da Saúde

Equipes de

Sala Lilás

Conselho Tutelar

CAAC

Abrigos da área

Sofrimento

emocional e

psiquíco

ESF

NASF

Atendimento

individual

psicológico nos CMS

e psiquiátrico

HUPE (Dona Zica)

IPUB

CAPS MAGAL 3.1

(Benfica e São Cristovão)

CPRJ Hospital Dia (1.0)

GOTA

CPRJ (1.0)

Rodolpho Rocco

(3.1)

Pinel (2.1)

a. Para o acompanhamento no território

Os NASF e os Consultórios na Rua têm sido muito importantes na condução da oferta de

serviço de base territorial e de aspectos de saúde mental na perspectiva do matriciamento.

Entretanto a cobertura dessas equipes ainda é menor do que a necessidade.

• Núcleos de Apoio à Saúde da Família

O mapa abaixo apresenta a cobertura dos recursos NASF para a área no ano de 2016.

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Em anexo as profissões que compõem o NASF da área são: NASF Profissionais

1 Carioca da Gema 1 Psicóloga

1 Psiquiatra

1 Fisioterapeuta

2 Assistente Social

1 Educadora Física

2 Cidade do Samba 2 Psicólogas

2 Assistentes Sociais

1 Fisioterapeuta

1 Educador Físico

1 Nutricionista

1 Fonoaudióloga

A agenda em 2016 a distribuição das equipes NASF foi feita conforme tabela abaixo:

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

CF Dona Zica Carioca da Gema Carioca da Gema Carioca da Gema

CF Sergio Vieira de Mello Cidade do Samba Academia Carioca

Cidade do Samba Academia Carioca

Cidade do Samba

CF Nelio de Oliveira Cidade do Samba Cidade do Samba

CMS Osvaldo Cruz Carioca da Gema

CMS José Zeferino Tibau Júnior Carioca da Gema Carioca da Gema

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Seus principais desafios foram: • Vulnerabilidade social

• Doenças crônicas (DM, HAS, Obesidade, TMC, lesões osteoarticulares)

• Problemas da infância e adolescência (problemas de aprendizagem e outras questões escolares)

• Problemas de proteção de idosos

• Violência doméstica intrafamiliar e armada

• TEPT, TMG e famílias disfuncionais

• Acesso à beneficios e serviços de proteção social

• Consultório na Rua

As 2 equipes de Consultório na Rua (CnaR), Cigana e Anastácia cobrem preferencialmente a população do Centro do Rio de Janeiro, Lapa e Zona Portuária. O atendimento objetiva acolher, atender, acompanhar e inserir na rede de saúde e de políticas públicas a população que se encontra em situação de rua. Embora o CnaR seja um recurso importante para o cuidado de populações de rua com vulnerabilidade psicossocial a Equipe do CnaR trata de outras questões como tuberculose e DSTs etc.

Atualmente, estas equipes estão integradas ao corpo estrutural do Centro Municipal de Saúde Oswaldo Cruz para atender a população em situação de rua, dentro do projeto “Saúde em Movimento nas Ruas”, onde também um dos NASF da área atua.

As profissões que fazem parte dessa composição são: médico (1), psicólogo (1), assistente social (1), técnico de enfermagem (1), auxiliar administrativo (1) e agentes sociais (3). Além disso, conta com importante parceria da equipe de saúde bucal. A proposta intersetorial tem parceiros de diferentes lugares institucionais, incluindo a comunidade local, comerciantes da área, organizações sociais, instituições religiosas, escolas, serviços de saúde, assistência social, justiça entre outros. Vulnerabilidade social e violência são aspectos incluídos no cuidado em saúde dessas equipes, bem como situações relacionadas ao uso de álcool, crack e outras drogas. Estes aspectos têm apontado importantes desafios e barreiras a serem enfrentados, tais como:

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Desafios Barreiras 1. Ampliar a articulação com as redes

setorial e intersetorial: • Redes de emergência; • Hospitais Gerais; • SAMU; • Conselho Tutelar; • Acolhimento/Abrigamento; • Rede de Saúde Mental.

1. Estabelecer ações de emergência de saúde para atender os usuários em situação de rua

2. Incluir no pacote de cuidados medicações que ainda não fazem parte da Atenção Básica.

3. Dar continuidade ao tratamento dos usuários acolhidos à noite por ações de outros serviços.

Ações do Consultório na Rua na AP 1.0 Através da escuta acolhedora, cuidados em saúde, arte, alimentação e educação o trabalho do CnRua aposta na construção de expectativas de futuro e, dentro do seu escopo de cuidados, busca proteger os direitos humanos dessa população. Entre os trabalhos desenvolvidos para a integração da rede de atenção psicossocial estão:

• Grupo de Álcool e Drogas desenvolvido no espaço do CPRJ • Parceria com a Biblioteca Estadual do Rio de Janeiro • Grupo Gastromotiva desenvolvido em parceria com uma organização social que apoia

ações de cidadania e cuidado dos usuários do Consultório na Rua • O projeto “Bike da Saúde” que a busca através da expertise da equipe em conjunto

com estagiários da Superintendência de Saúde Mental Álcool e Drogas o desenvolvimento de ações de cuidado e de promoção de saúde em cenas de uso. Este projeto se encontra em sua fase inicial e tem sido apresentado aos territórios da Lapa e Rodoviária.

• Grupo de Meditação • Grupo de Geração de Renda Como desdobramento para o plano de 2017 está sendo desenvolvido um grupo de promoção e prevenção de saúde volante que se ampliará nos territórios de Paquetá e Central do Brasil.

b. Para o atendimento ambulatorial

CMS e Policlínica Oferta do serviço

1 Unidade Integrada de Saúde Manuel Antonio

Villaboim

Atendimento de psicologia (adulto e infantil)

2 CMS Ernani Agrícola Atendimento de psicologia (adulto e infantil)

3 CMS Ernesto Zeferino Tibau Junior Atendimento de psicologia (adulto e infantil) e

psiquiatria

4 CMS José Messias do Carmo Atendimento de psicologia (adulto e infantil)

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5 CMS Marcolino Candau Atendimento de psicologia (adulto e infantil) e

psiquiatria

6 CMS Oswaldo Cruz Atendimento de psicologia (adulto e infantil)

7 CMS Salles Neto Atendimento de psicologia (adulto e infantil)

8 Policlínica Antonio Ribeiro Neto ( Unidade C) Atendimento de psicologia e psiquiatria

A oferta dos Centros Municipais de Saúde depende dos recursos que a unidade oferece em

termos de recursos estruturais e humanos. Na maioria das unidades, tendo em vista a redução

do número de encaminhamentos, os profissionais têm incluído em suas agendas a prática de

matriciamento em saúde mental. Essa ação tem sido importante para a integração das

equipes, redução de encaminhamento e atividades de educação permanente. Entretanto ainda

é um processo que está em fase inicial e precisa de capacitação e visibilidade. Outro aspecto

importante dessa rede é que apenas 3 dos 8 ambulatórios de saúde mental da área possui

psiquiatra. Além disso, estão passando por processo de regionalização dos usuários dada a

lógica de cuidado territorial que vem sendo estabelecida na cidade.

c. Para os casos que necessitam de intensividade de cuidado

O mapeamento deste item evidencia a necessidade de investimento em serviços localizados

neste território. Todas as ações dentro deste escopo são realizadas com apoio de outras CAP

ou institucionais fora da abrangência de gestão da CAP.

d. Para os casos que necessitam de emergência e internação

O mapeamento deste item evidencia a necessidade de investimento em serviços localizados

neste território. Todas as ações dentro deste escopo são realizadas com apoio de outras CAP

ou institucionais fora da abrangência de gestão da CAP.

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4. Avanços em 2016 e Desafios para 2017

O mapeamento das ofertas de recursos de atenção psicossocial da área de serviço foi

avaliado vem sendo reavaliado junto aos profissionais do NASF e ambulatório e gestores

locais considerando os problemas da área ligados a vulnerabilidade psicossocial dos

usuários.

A equipe de psicólogos dos ambulatórios também tem levantado os desafios da rede que

aqui, a fim de facilitar a leitura, foram organizados segundo o seu conteúdo em 3 categorias

de problemas: saúde, vulnerabilidade e rede de atenção conforme tabela abaixo.

Saúde Vulnerabilidade Redes de Atenção

• Ansiedade

• Depressão

• Angústia

• Desmedicalização

• Atendimento a crise

• Acolhimento ao Primeiro

surto

• Violência

• Problemas de

aprendizagem

• Excesso de agendamento/

sobrecarga de trabalho

• Escassez de serviços especializados

de retaguarda

• Falta de apoio institucional

• Registros manuais

• Pouca qualificação dos

encaminhamentos (ex.: usuários

crônicos de psicotrópicos).

• Falta de CAPS na área

Ações de Educação Permanente e Continuada

Fórum de Saúde Mental

São encontros mensais onde os profissionais da rede se encontram com o objetivo de

conversar sobre os recursos humanos e estruturais da área. Esses encontros tem sido

importantes para a construção e fortalecimento da rede de atenção psicossocial da área e suas

parcerias. É um espaço aberto.

Supervisão de Território

São encontros mensais supervisionados para a discussão conjunta e sugestão de manejo de

casos complexos. A ação é uma oferta aos trabalhadores da área de um espaço protegido para

a troca de informações e construção compartilhada de Projetos Terapêuticos Singulares

conforme os recursos da área. Essa ação tem sido estratégica para que a força de trabalho em

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saúde mental se encontre e estabeleça trocas institucionais a favor do cuidado em saúde

mental em rede. Os casos discutidos em sua maioria são pre-agendados por email junto à

supervisora da área.

Blog Saúde mental NASF e Consultório na Rua: conversas sobre a rede de atenção

psicossocial na AP 1.0

O blog foi criado como espaço virtual para disponibilizar informações sobre a rede,

documentos técnicos e compartilhamento de experiências.

O endereço é www. saudementalcap10.wordpress.com

Curso de Cuidado do Adoecimento de Álcool e Outras Drogas

No ano de 2016 foi ofertado aos profissionais do território curso de aperfeiçoamento da

questão para manejo no território. O numero de participantes foi de 79 pessoas lotadas nos

Centros Municipais de Saúde e Clínicas da Família do território

Treinamento para o cuidado e avaliação do risco de suicídio

Esse treinamento foi ofertado para os profissionais do NASF e CnaRua da AP 1.0.

Saúde Mental e Violência

Neste ano de 2016 a violência foi um dos assuntos principais trabalhados na área. A crise das

UPPs e as mudanças territoriais evidenciaram a necessidade de propostas relacionadas à

Estratégia Acesso Mais Seguro da Secretaria Municipal de Saúde com o Comitê

Internacional da Cruz Vermelha (CICV). O sofrimento das equipes e a capacitação das

mesmas foram alvo de cuidado. Para o cuidado disso nesse território foram realizadas

atividades de educação permanente para profissionais de nível superior e agentes

comunitário de saúde.

Na atividade o “Cuidado Ajuda a Reatar Laços”, 65 profissionais foram capacitados e na

atividade desenvolvida para profissionais de curso superior, Intervenção Psicossocial Breve,

4 foram capacitados. As duas capacitações foram inspiradas na metodologia desenvolvida

pela Cruz Vermelha Internacional.

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Planos para 2017

Tendo em vista os recursos ofertados e os movimentos institucionais que vem sendo

realizados, a fim de ampliar as bases territoriais do cuidado, os aspectos que foram

considerados importantes desafios no plano de ação atual são:

• Apoiar os processos de regionalização das unidades B e C, incluindo as parcerias com

as equipes de ESF e farmácia para o cuidado do uso crônico e abusivo de

benzodiazepínicos (ver anexo);

• Avaliação dos NASF considerando a concentração das parcerias nos mesmos locais de

atuação dos NASF da área e as práticas de matriciamento.

• A capacitação de profissionais em parceria com o CAPS I para a identificação e

manejo de situações de sofrimento mental na infância e adolescência envolvendo não

especialistas: enfermeiros e pediatras;

• O acompanhamento da implantação do SISREG nos ambulatórios de saúde mental da

área; (ver anexos)

• E a criação de um Centro de Atenção Psicossocial na área.

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Anexo 1 - Descrição modelo- base para o preparo de consulta em saúde mental e em

psiquiatria

Atendimento em saúde mental O atendimento em saúde mental não é feito por psiquiatra. Ele tem como referência o território onde atua. Tratasse de um primeiro acolhimento na unidade para avaliação e definição de conduta de cuidados em saúde mental segundo os recursos disponíveis na unidade podendo ser individual ou em grupo. Ao encaminhar para este fluxo favor colocar:

1. Motivo do encaminhamento.

2. Se o paciente está fazendo uso de psicofármacos.

3. Quais são e como tem sido feito o manejo.

4. Projeto terapêutico singular do paciente.

5. As expectativas do encaminhamento em relação ao atendimento em saúde mental.

6. Quais os tratamentos que o paciente já realizou.

7. E a hipótese diagnóstica.

O acolhimento em saúde mental é para adultos maiores de 18 anos. O acolhimento em saúde mental é para crianças e adolescentes a de ser feito sempre com a presença dos pais ou responsáveis. Atendimento em psiquiatria Este atendimento é feito pelo psiquiatra da unidade tendo como referência a regionalização do território onde atua.

1. Motivo do encaminhamento.

2. Se o paciente está fazendo uso de psicofármacos.

3. Quais são e como tem sido feito o manejo.

4. Projeto terapêutico singular do paciente.

5. As expectativas do encaminhamento em relação ao atendimento em saúde mental.

6. Quais os tratamentos que o paciente já realizou.

7. E a hipótese diagnóstica.

O atendimento em psiquiatria é para adultos maiores de 18 anos.

A psiquiatria não atende problemas de álcool e outras drogas e nem epilepsia.

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Anexo 2- Documento de apoio com passo a passo para atividades de regionalização PASSO A PASSO PARA A REGIONALIZAÇÂO DOS AMBULATÓRIOS DE SAÚDE MENTAL DA AP 1.0

1. CRIAR PLANILHA COM A LISTA DOS PACIENTES ACOMPANHADOS NO AMBULATÓRIO

( NOME, DATA DE NASCIMENTO, ENDEREÇO DOMICILIAR,CID, TERAPÊUTICA USADA) 2. VERIFICAR SE O USUÁRIO É MORADOR DOMICILIADO NO TERRITÓRIO DA AP1.0

(1. (BAIRROS: Paquetá, Santa Teresa, Catumbi, São Cristóvão, Benfica, Vasco da Gama, Mangueira, Saúde, Gamboa Santo Cristo, Cidade Nova, Estácio, Centro, Lapa, Rio Comprido, Turano.)

3. ATRAVÉS DO “ONDE SER ATENDIDO” VER A CLÍNICA DA FAMÍLIA DE REFERÊNCIA E EQUIPE. 4. ATUALIZAR E ENVIAR PARA A CAP SEMANALMENTE ÀS TERÇAS-FEIRAS PARA O EMAIL DA

CAP.

PARA OS PACIENTES DA AREA

5. SE O PACIENTE FOR USUÁRIO CRONICO DE BENZODIAZEPINICO ESTÁVEL ENCAMINHAR PARA O MANEJO DO TRATAMENTO JUNTO A CF DA AP 1.0 6. Preencher o FORMULÁRIO DE REGIONALIZAÇÃO E FAZER UMA CÓPIA ( PODE SER UMA CÓPIA CARBONADA OU FOTO DO ENCAMINHAMENTO ou EMAIL – ESTRATÉGIA A SER PACTUADA PELA UNIDADE) 7. ENTREGAR O DOCUMENTO PARA O USUÁRIO PROCURAR A UNIDADE ONDE SERÁ ATENDIDO 8. ENCAMINHAR UMA COPIA DESSE REGISTRO PARA O EMAIL DA CAP/ APOIO EM SAÚDE MENTAL. A CAP ENTRARÁ EM CONTATO COM A UNIDADE DO TERRITÓRIO PARA QUE SE REALIZE A BUSCA ATIVA DO USUÁRIO.

PARA OS PACIENTES DE FORA DA ÁREA

9. PREENCHER O FORMULÁRIO DE REGIONALIZAÇÃO E FAZER UMA CÓPIA (PODE SER UMA CÓPIA CARBONADA OU FOTO DO ENCAMINHAMENTO) 10. ENTREGAR O DOCUMENTO PARA O USUÁRIO PROCURAR A NOVA UNIDADE ONDE SERÁ ATENDIDO 11. ENCAMINHAR UMA COPIA DESSE REGISTRO PARA O EMAIL DA CAP. A CAP ENTRARÁ EM CONTATO COM A SUPERINTENDENCIA DE SAÚDE MENTAL INFORMANDO SOBRE O PROCESSO.

Observação: é comum que os pacientes que vivem esse processo se sintam inseguros e possam ter dificuldade em de desfazer o vínculo com a unidade que está referenciando. A unidade pode usar estratégias para o cuidado disso até que o paciente seja completamente regionalizado utilizando recursos como grupos de transição, grupo de sala de espera, etc, segundo os seus próprios recursos. É importante que isso seja avaliado junto à equipe de saúde mental com apoio da direção e que as dúvidas do usuário sejam esclarecidas.

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Anexo 3 - Documento de apoio para os processos de regionalização da área Regionalização dos Atendimentos Ambulatoriais da Área Programática AP 1.0

Caro usuário (a), Os atendimentos em saúde mental no município do Rio de Janeiro estão sendo regionalizados. Isto significa que você será atendido mais perto da sua casa. Neste encaminhamento está sendo colocado o endereço da sua nova unidade de referência de acordo com o seu endereço domiciliar. Aqui serão colocadas algumas informações básicas para que a equipe de saúde que irá acolhê-lo possa saber algumas informações importantes para a continuidade do seu tratamento.

Atenciosamente

Diretor Unidade

Nome completo do usuário: Endereço e telefone de contato: Data de Nascimento: Data do Início do Tratamento na Unidade de saída: Clinica de Origem ( ) CMS Ernesto Zeferino Tibau Júnior ( ) Policlínica Antônio Ribeiro Netto NOME E ENDEREÇO DA NOVA UNIDADE DE REFERÊNCIA PELO CEP:

1. Terapêuticas usadas ( medicação, psicoterapias, etc)

2. Histórico de internações pregressas

3. Resumo da história do atendimento

4. Problemas que estão sendo cuidados

5. Outras informações importantes a serem consideradas no acolhimento

Data: Médico:

Observação: esse documento foi criado a partir da necessidade de regionalização identificada pelas unidades com psiquiatras, entretanto podem servir de base para o atendimento em saúde mental de psicólogos da área.

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Anexo 4 – Contatos importantes

NASF Carioca da Gema - [email protected]

NASF Cidade do Samba- [email protected]

Consultório na Rua - [email protected] / [email protected]

Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro -2332-5677 / 2332-5682

Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil - [email protected] - 3938-5506

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção

ao Uso de Drogas(NEPAD)- 2332-4739 / 2334-4738

UNIPRAD - 3184-4405

CAPS Magal - [email protected]

Instituto Municipal Phellipe Pinel - 2542-3049

CAPS Mané Garrincha - [email protected] – 2284- 6339/2284- 6860.

CAPSi Mauricio de Souza - [email protected] - 2542 -3049

CAPS ad Miriam Makeba- [email protected] - 3889-8441

Centro Integral de Assistência ao Deficiente/CIAD - 2224-0624

PROINAPE – 2253-5731

Sala Lilás – 2332-4700

Conselho Tutelar Rio de Janeiro - Centro- 2213-3085

CAAC - 2222-1492

Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (GOTA) - 2224-9562 / 2507-0065

Todas as unidades da CAP tem os seus endereços e contatos disponíveis no BLOG da CAP1.0 http://cap10smsdc.blogspot.com.br/

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