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PODER EXECUTIVO MINISTÉRIO DA FAZENDA CASA DA MOEDA DO BRASIL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013 Relatório de Gestão do Exercício de 2013, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como Prestação de Contas Anual a que esta Unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nº 127/2013 e da Portaria TCU nº 175/2013. Rio de Janeiro, 30 de maio de 2014. Casa da Moeda do Brasil - CMB CNPJ: 34.164.319/0001-74

Relatório de Gestão Da Casa Da Moeda Do Brasil de 2013

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  • PODER EXECUTIVO

    MINISTRIO DA FAZENDA

    CASA DA MOEDA DO BRASIL

    RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2013

    Relatrio de Gesto do Exerccio de 2013, apresentado aos rgos de controle interno e externo

    como Prestao de Contas Anual a que esta Unidade est obrigada, nos termos do art. 70 da

    Constituio Federal, elaborado de acordo com as disposies da IN TCU n 63/2010,

    da DN TCU n 127/2013 e da Portaria TCU n 175/2013.

    Rio de Janeiro, 30 de maio de 2014. Casa da Moeda do Brasil - CMB CNPJ: 34.164.319/0001-74

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    Contedo INTRODUO ................................................................................................................................. 10 ITEM 1 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 11

    1. IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DA UNIDADE CUJA GESTO COMPE O RELATRIO .............................................................................................................................. 11

    1.1 Identificao da Unidade Jurisdicionada ................................................................................. 11

    1.2 Finalidade e Competncias Institucionais da unidade jurisdicionada definidas na Constituio Federal CF, em leis infraconstitucionais e em normas regimentais, identificando cada instncia ................................................................................................................................. 12

    1.3 Organograma Funcional .......................................................................................................... 15

    1.4 Macroprocessos Finalsticos .................................................................................................. 16

    1.5 Principais Macroprocessos de Apoio das Competncias e Finalidades ................................. 25

    1.6 Principais parceiros ................................................................................................................. 25

    ITEM 2 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 26 2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANADOS: ..................................................... 26

    2.1 Planejamento da unidade ......................................................................................................... 26

    a. Descrio sinttica dos planos estratgico, ttico, e operacional que orientam a atuao da unidade .................................................................................................................................... 26

    b. Demonstrao da vinculao do plano da unidade com suas competncias

    constitucionais, legais ou normativas e com o PPA .................................................................... 29

    c. Principais objetivos estratgicos da unidade para o exerccio de 2013 e as estratgias adotadas para sua realizao e para o tratamento dos riscos envolvidos ..................................... 33

    c.1 Estratgias adotadas para realizao dos objetivos estratgicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

    c.1.1 Indicadores que colaboram para o alcance dos Objetivos Estratgicos . . . 39

    c.2 Do Gerenciamento dos Riscos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

    2.2 Programao oramentria e financeira e resultados alcanados ............................................ 46

    a. Relao dos objetivos do Plano Plurianual que estiveram em 2013 na responsabilidade da

    unidade jurisdicionada ou de unidade consolidada no relatrio de gesto ..................................... 46

    b. Relao das Aes da Lei Oramentria Anual do exerccio que estiveram na

    responsabilidade da unidade jurisdicionada .................................................................................... 46

    i) a programao e a execuo oramentria e financeira ...................................................... 46

    ii) os resultados alcanados, tendo por parmetro as metas fsicas e financeiras

    estabelecidas na LOA, demonstrando ainda os ndices dos indicadores utilizados para aferir

    o desempenho e a representatividade dos resultados da ao em relao ao seu contexto ......... 46

    c. Fatores intervenientes que concorreram para os resultados de objetivo e ou ao, detalhando, inclusive, os limites de empenho e de movimentao financeira e os parmetros

    utilizados para distribuio interna de tais restries entre as unidades oramentrias,

    programas ou aes ......................................................................................................................... 51

    2.3 Informaes sobre outros resultados gerados pela gesto ....................................................... 52

    2.4 Resultados previstos para outros exerccios, mas para os quais concorreram parte dos esforos da gesto empreendidos em 2013 ..................................................................................... 62

    ITEM 3 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 67 3. ESTRUTURAS DE GOVERNANA E DE AUTOCONTROLE DA GESTO: ................ 67

    3.1 Estrutura orgnica de Governana .......................................................................................... 67

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    3.2 Avaliao do funcionamento dos controles internos administrativos da unidade .................. 69

    3.3 Remunerao paga aos Administradores ................................................................................ 73

    3.3.1. Poltica de Remunerao dos Membros de Diretoria Estatutria e dos Conselhos de

    Administrao e Fiscal .................................................................................................................... 73

    3.4 Sistema de correio da unidade ............................................................................................. 77

    3.5 Cumprimento pela Instncia de Correio, das disposies dos arts. 4 e 5 da Portaria n 1.043, de 24 de julho de 2007, da Controladoria-Geral da Unio CGU ...................................... 77

    3.6 Indicadores para monitoramento e avaliao do modelo de governana e efetividade dos

    controles internos ............................................................................................................................ 78

    ITEM 4 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 88 4. TPICOS ESPECIAIS DA EXECUO ORAMENTRIA E FINANCEIRA: ............... 88

    ITEM 5 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 88

    5. GESTO DE PESSOAS, TERCEIRIZAO DE MO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS ......................................................................................................................... 88

    5.1 Estrutura de pessoal da unidade, contemplando as seguintes perspectivas: ........................... 88

    a) Demonstrao da fora de trabalho disposio da unidade .................................................. 88

    b) Qualificao da fora de trabalho ............................................................................................ 90

    c) Custos de pessoal na unidade .................................................................................................. 92

    d) Composio do quadro de servidores inativos e pensionistas................................................. 93

    e) Cadastramento no SISAC........................................................................................................ 93

    f) Acumulao indevida de cargos, empregos ou funes pblicas ........................................... 95

    g) Providncias adotadas nos casos de acumulao indevida ..................................................... 95

    h) Providncias para evitar a prtica do nepotismo ..................................................................... 95

    i) Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos .................................................................. 96

    5.2 Terceirizao de mo de obra e contratao de estagirios .................................................... 99

    5.3 Anlise Crtica dos quadros e A.2.5.2.3. A.2.5.2.4 ............................................................... 103

    ITEM 6 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013................................................ 104

    6. GESTO DO PATRIMNIO MOBILIRIO E IMOBILIRIO ....................................... 104

    6.1 Gesto da frota de veculos prprios e locados de terceiros, destacando: ............................. 104

    a) quantidade de veculos por categoria de uso e por regionalizao ....................................... 104

    b) a contextualizao da relevncia da frota de veculos para a execuo da atividade-fim da unidade e a consecuo dos objetivos estratgicos ....................................................................... 106

    c) as normas que regulamentam a gesto e o uso da frota ........................................................ 106

    d) os critrios que norteiam a escolha pela aquisio de veculos ou locao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106

    e) os custos envolvidos .............................................................................................................. 107

    6.2 Gesto do patrimnio imobilirio da Unio que esteja sob a responsabilidade da unidade . 109

    6.3 Imveis locados de terceiros ................................................................................................. 110

    ITEM 7 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013................................................ 112 7. GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO ............................................................... 112

    7.1 Gesto da Tecnologia da Informao (TI) ............................................................................ 112

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    ITEM 8 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013................................................ 115

    8. GESTO DO USO DOS RECURSOS RENOVVEIS E SUSTENTABILIDADE

    AMBIENTAL .................................................................................................................................. 115 8.1 Critrios de sustentabilidade ambiental na aquisio de bens e na contratao de servios ou obras ......................................................................................................................................... 115

    8.2 Poltica de separao de resduos reciclveis descartados .................................................... 120

    8.3 Medidas para reduo de consumo prprio de papel, energia eltrica e gua ...................... 121

    a) Detalhamento da poltica adotada pela unidade para estimular o uso racional dos recursos 121

    b) Adeso a programas de gesto da sustentabilidade ............................................................... 122

    c) Evoluo histrica do consumo, em valores monetrios e quantitativos, de energia eltrica e gua ............................................................................................................................................ 124

    ITEM 9 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013................................................ 126

    9. CONFORMIDADES E TRATAMENTO DE DISPOSIES LEGAIS E NORMATIVAS .. 126 9.1 Tratamento de deliberaes exaradas em acrdos do TCU ................................................. 126

    9.2 Tratamento de recomendaes feitas pelo rgo de controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ............................................................................................................... 134

    9.3 Tratamento de recomendaes feitas pela unidade de auditoria interna ............................... 136

    9.4 Demonstrao do cumprimento das obrigaes estabelecidas na Lei n 8.730, de 10 de

    novembro de 1993, relacionadas entrega e ao tratamento das declaraes de bens e rendas. ... 139

    9.5 Medidas administrativas para apurar responsabilidade por ocorrncia de dano ao Errio ... 142

    a. a quantidade de casos que foram objeto de medidas administrativas internas ...................... 142

    b. a quantidade de tomadas de contas especiais cuja instaurao foi dispensada nos termos do art. 6 da IN TCU n 71/2012 ................................................................................................... 144

    c. a quantidade de tomadas de contas especiais instauradas no exerccio, remetidas e no remetidas ao Tribunal de Contas da Unio ................................................................................... 144

    9.6 Demonstrao da correo e tempestividade da insero das informaes referentes a contratos e convnios ou outros instrumentos congneres respectivamente no Sistema

    Integrado de Administrao de Servios Gerais SIASG e no Sistema de Gesto de Convnios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria SICONV, conforme estabelece o art. 17 da Lei n 12.708, de 17 de agosto de 2012 .............................................................................. 144

    ITEM 10 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.............................................. 145

    10. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE .................................................................... 145 10.1 Descrio dos canais de acesso do cidado a entidade para fins de solicitaes, reclamaes, denncias, sugestes, etc. ........................................................................................ 145

    10.2 Mecanismos para medir a satisfao dos cidados-usurios ou clientes dos produtos e servios resultantes da atuao da unidade ................................................................................... 147

    10.3 . Demonstrao dos resultados de eventuais pesquisas de opinio feitas nos ltimos trs ltimos anos com cidados em geral, segmentos organizados da sociedade ou usurios dos

    produtos e servios resultantes da atuao do rgo ou entidade. ................................................ 148

    ITEM 11 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.............................................. 149 11. INFORMAES CONTBEIS ........................................................................................... 149 ITEM 12 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.............................................. 149 12. OUTRAS INFORMAES SOBRE A GESTO ............................................................... 149 ITEM 33 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.............................................. 149

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    33 UNIDADES JURISDICIONADAS PATROCINADORAS DE ENTIDADE FECHADA

    DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR ....................................................................................... 149

    I. Informaes sobre as entidades fechadas de previdncia complementar patrocinadas, em especial quanto correta aplicao dos recursos repassados e conformidade com a legislao

    pertinente e com os objetivos a que se destinarem ....................................................................... 150

    1. Nome ..................................................................................................................................... 151

    2. Razo Social .......................................................................................................................... 151

    3. CNPJ ...................................................................................................................................... 151

    4. Demonstrativo Anual, contendo: ........................................................................................... 151

    a. Valor total da folha de pagamento dos empregados participantes ........................................ 151

    b. Valor total das contribuies pagas pelos empregados participantes ................................... 151

    c. Valor total das contribuies pagas pela patrocinadora ........................................................ 151

    d. Valor total de outros recursos repassados pela patrocinadora ............................................... 151

    e. Discriminao da razo ou motivo do repasse de recursos que no sejam contribuies..... 151

    f. Valor total por tipo de aplicao e respectiva fundamentao legal ..................................... 151

    g. Sntese da manifestao da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar: ..... 153

    h. Avaliao da Poltica de investimentos da entidade fechada de Previdncia Complementar, evidenciando o retorno das aplicaes, bem como sua conformidade com a

    Resoluo 3792/2009, do Conselho Monetrio Nacional; ........................................................... 153

    5. Concluses contidas no relatrio da auditoria independente ................................................ 154

    6. Demonstrao do resultado atuarial no exerccio de referncia do relatrio de gesto e nos dois anteriores, acompanhada de justificativas e anlises de eventuais resultados deficitrios; .. 156

    7. Concluses do ltimo estudo atuarial .................................................................................... 158

    II. Informaes sobre as aes de fiscalizao empreendidas no exerccio com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar n 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalizao

    efetuada, a data em que ocorreu, as principais constataes e as providncias adotadas para

    sanear as irregularidades verificadas ............................................................................................ 159

    III. Descrio dos canais de acesso do cidado ao rgo ou entidade para fins de solicitaes, reclamaes, denncias, sugestes, etc., contemplando informaes gerenciais e estatsticas

    sobre o atendimento s demandas. ................................................................................................ 161

    ANEXO I Descrio do Organograma Funcional ..................................................................... 162

    ANEXO II - Informaes Contbeis ............................................................................................. 177

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    Sumrio de Quadros Quadro 1: Quadro A.1.1.1 Identificao da CMB Relatrio de Gesto Individual ........................... 11 Quadro 2: Quadro A.2.2.1.1 Faturamento 2013 .................................................................................... 29 Quadro 3: Quadro A.2.2.3.4 Aes do Oramento de Investimento ..................................................... 47 Quadro 4: Quadro 2.2.3.5. Execuo dos Investimentos por Ao Oramentria ................................ 50 Quadro 5: Quadro A.3.2 Avaliao do Sistema de Controles Internos da UJ ....................................... 70 Quadro 6: Quadro A.3.3.2 Remunerao dos Conselhos de Administrao e Fiscal ........................... 75 Quadro 7: Quadro A.3.3.3 Sntese da Remunerao dos Administradores ........................................... 76 Quadro 8: Quadro A.3.3.4 Detalhamento de Itens da Remunerao Varivel dos Administradores ... 76 Quadro 9: Quadro A.5.1.1.1 Fora de trabalho da UJ situao apurada em 31/12/2013 ................... 88 Quadro 10: Quadro A.5.1.1.2 Situaes que reduzem a fora de trabalho da UJ ................................. 89 Quadro 11: Quadro A.5.1.2.1 Cargos em comisso e funes gratificadas na UJ ................................ 90 Quadro 12: Quadro A.5.1.2.2 Quantidade de servidores da UJ por faixa etria ................................... 91 Quadro 13: Quadro A.5.1.2.3 Quantidade de servidores da UJ por nvel de escolaridade ................... 91 Quadro 14: Quadro A.5.1.3 Quadro de custos de pessoal no exerccio de referncia e nos dois anteriores .................................................................................................................................................. 92 Quadro 15: Quadro A.5.1.5.3 Regularidade do cadastro dos atos no SISAC ....................................... 93 Quadro 16: Quadro A.5.1.5.1 Atos Sujeitos ao Registro do TCU (Art. 3 da IN TCU 55/2007) ......... 94 Quadro 17: Quadro A.5.1.5.2 Atos Sujeitos Comunicao ao TCU (Art. 3 da IN TCU 55/2007) ... 94 Quadro 18: Quadro A.5.2.3 Contratos de prestao de servios de limpeza e higiene e vigilncia ostensiva ................................................................................................................................................. 100 Quadro 19: Quadro A.5.2.4 - Contratos de prestao de servios com locao de mo de obra ........... 101 Quadro 20: Quadro A.5.2.6 - Composio do Quadro de Estagirios ................................................... 104 Quadro 21: Quadro A.6.1 Frota prpria ............................................................................................... 105 Quadro 22: Quadro A.6.3 Distribuio Espacial dos Bens Imveis de Uso Especial Locados de Terceiros ................................................................................................................................................. 111 Quadro 23: Quadro A.7.1 Gesto da Tecnologia da Informao da Unidade Jurisdicionada ............. 112 Quadro 24: Quadro A.8.1 - Gesto Ambiental e Licitaes Sustentveis .............................................. 115 Quadro 25: Quadro A.8.2 Consumo de Papel, Energia Eltrica e gua ............................................. 120 Quadro 26: Quadro A.9.1.2 Situao das deliberaes do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exerccio........................................................................................................................ 126 Quadro 27: Quadro A.9.2.1 - Relatrio de cumprimento das recomendaes do OCI .......................... 134 Quadro 28: Quadro A.9.4.1 Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigao de entregar a DBR ................................................................................................................. 139 Quadro 29: Quadro A.9.5 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Errio em 2013 ......................... 142 Quadro 30: Aes Indenizatrias em favor da CMB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 Quadro 31: Quadro A.9.6 Declarao de insero e atualizao de dados no SIASG e SICONV ..... 144

    Sumrio de Fluxogramas Fluxograma 1 Produo de Cdulas BACEN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Fluxograma 2 Produo de Moedas - BACEN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Fluxograma 3 Produo de Selos de Cigarros Rastreveis - RFB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Fluxograma 4 Passaporte Mercosul - DPF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Fluxograma 5 Passaporte Comum - DPF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Fluxograma 6 Macroprocessos do SICOBE Viso CMB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

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    Sumrio de Tabelas Tabela 1 Evoluo do Ciclo de Investimentos ................................................................................... 52 Tabela 2 Indicadores para a participao dos empregados na PLR ................................................... 79

    Tabela 3 Custos envolvidos na prestao de servios de transportes .............................................. 108 Tabela 4 Mdia Mensal do Consumo de Papel ................................................................................ 118 Tabela 5 Consumo de gua potvel e energia eltrica ..................................................................... 125 Tabela 6 Sistema de climatizao .................................................................................................... 125 Tabela 7 Consumos de gua e energia para produo na CMB ....................................................... 125

    Tabela 8 Tratamento de recomendaes feitas pela unidade de auditoria interna ........................... 136 Tabela 9 Plano CIFRO (Benefcio Definido) ................................................................................ 151 Tabela 10 Plano Moedaprev (Contribuio Varivel) ..................................................................... 152 Tabela 11 Plano de Gesto Administrativa - PGA ........................................................................... 152 Tabela 12 Consolidado ..................................................................................................................... 152

    Tabela 13 Rentabilidade Auferida .................................................................................................... 153

    Tabela 14 Plano CIFRO (Benefcio Definido) .............................................................................. 156

    Tabela 15 Plano MoedaPREV (Contribuio Varivel) .................................................................. 157

    Sumrio de Grficos Grfico 1 Qualidade dos Fornecedores .............................................................................................. 40 Grfico 2 No Conformidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41 Grfico 3 Perdas no Processo Fabril .................................................................................................. 42

    Grfico 4 Evoluo de Preos de Matrias Primas ............................................................................ 43 Grfico 5 Evoluo de Preos de Servios ......................................................................................... 44

    Grfico 6 Evoluo do Ciclo de Investimento ................................................................................... 52 Grfico 7 Servio de Rastreamento SCORPIOS ................................................................................ 58 Grfico 8 Percentual de Perda Produtiva Passaporte Personalizado com Chip .............................. 59 Grfico 9 Faturamento ....................................................................................................................... 81

    Grfico 10 Lucratividade ................................................................................................................... 82 Grfico 11 Rentabilidade ................................................................................................................... 83 Grfico 12 Investimentos ................................................................................................................... 84 Grfico 13 Produtividade ................................................................................................................... 85

    Grfico 14 Horas Extras ..................................................................................................................... 86 Grfico 15 Eficcia de Entrega de Produtos ...................................................................................... 86 Grfico 16 Reduo da Carga Poluente em Efluente Hdrico DBO ............................................... 87 Grfico 17 Absentesmo ..................................................................................................................... 96 Grfico 18 Treinamento ..................................................................................................................... 97

    Grfico 19 Acidentes de Trabalho ..................................................................................................... 98 Grfico 20 Pedidos de Informao ................................................................................................... 145 Grfico 21 Origem dos Pedidos de Informao ............................................................................... 146

    Grfico 22 Tipologia das Informaes ............................................................................................. 146 Grfico 23 Formas de Contato das Informaes .............................................................................. 147 Grfico 24 Satisfao do Cliente ...................................................................................................... 148

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    LISTA DE ABREVIAES E SIGLAS

    ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    AUDIT Auditoria Interna da Casa da Moeda do Brasil

    BCB Banco Central do Brasil

    CEITEC - Centro Nacional de Tecnologia Eletrnica Avanada

    CGPC Conselho de Gesto da Previdncia Complementar

    CMB Casa da Moeda do Brasil

    CNAE Classificao Nacional de Atividades Econmicas

    CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas

    COPAD Coordenadoria de Processos e Aes Disciplinares

    COPPETEC Fundao Coordenao de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnolgicos/UFRJ

    CORREG Corregedoria da CMB

    CPDOC Centro de Pesquisa e Documentao da Histria Contempornea do Brasil

    COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission

    DECED Departamento de Cdulas da CMB

    DECOR Departamento de Servios Corporativos da CMB

    DEGCS Departamento de Gesto de Contrataes e Suprimentos da CMB

    DEGEP Departamento de Gesto de Pessoas da CMB

    DEGER Departamento de Grfica Geral da CMB

    DEJUR Departamento Jurdico da CMB

    DEMAN Departamento de Manuteno da CMB

    DEMOM Departamento de Moedas e Medalhas da CMB

    DEPAC Departamento de Controle e Conformidade da CMB

    DEPGQ Departamento de Gesto da Qualidade da CMB

    DESEC Departamento de Segurana Corporativa da CMB

    DESEM Departamento de Desenvolvimento Empresarial da CMB

    DESMS Departamento de Segurana do Trabalho, Meio Ambiente e Sade Ocupacional

    DIPRO Diretoria de Produo da CMB

    DIRAD Diretoria de Administrao da CMB

    DIREM Diretoria de Relao com o Mercado da CMB

    DITEC - Diretoria de Tecnologia da CMB

    DN Deciso Normativa

    DVAE - Diviso de Acervo e Eventos

    DVDC - Diviso de Divulgao, Comunicao Visual e Redao

    DVGQ Diviso da Gesto da Qualidade

    DVPL Diviso de Planejamento Estratgico

    DVPP Diviso de Projetos e Processos

    EBITDA Lucro antes de juros, impostos, depreciao e amortizao

    ECT Empresa de Correios e Telgrafos

    ERP - Enterprise Resource Planning

    FGV Fundao Getlio Vargas

    GABIN Gabinete da Presidncia da CMB

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    GRC Governana, Risco e Conformidade

    IBGC Instituto Brasileiro de Governana Corporativa

    ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade

    ICP Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira

    INPC ndice Nacional de Preos ao Consumidor

    ISBET Instituto Brasileiro Pr Educao, Trabalho e Desenvolvimento

    ISO International Organization for Standardization

    LOA Lei Oramentria Anual

    OCDE Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico

    OCI rgo de Controle Interno

    OUVID Ouvidoria da CMB

    P&D Pesquisa e Desenvolvimento

    PCCS Plano de Cargos, Carreiras e Salrios

    PDG Programa de Dispndios Globais

    PDTI Programa Diretor de Tecnologia da Informao

    PGA Plano de Gesto Ambiental

    PPA Plano Plurianual

    PRONAC Programa Nacional de apoio Cultura

    RH Recursos Humanos

    SCORPIOS Sistema de Controle e Rastreamento da Produo de Cigarros

    SECET Secretaria executiva da Comisso de tica da CMB

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

    SEQA Seo de qualidade Assegurada

    SIAFI Sistema Integrado de Administrao Financeira

    SIASG Sistema Integrado de Administrao de Servios Gerais

    SIC Coordenadoria do Servio de Informao ao Cidado

    SICOBE Sistema de Controle de Produo de Bebidas

    SICONV Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse do Governo Federal

    SIORG Sistema de Informaes Organizacionais do Governo Federal

    SISAC Sistema de Controle de Aes de Comunicao

    SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil

    TCU Tribunal de Contas da Unio

    UJ Unidade Jurisdicionada.

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    INTRODUO

    O Relatrio de Gesto objetiva demonstrar, anualmente, os resultados da gesto no exerccio

    anterior como instrumento de prestao de contas sociedade e aos rgos de controle interno e

    externo.

    Para o exerccio de 2013, o Relatrio de Gesto da CMB retrata a continuidade de um ciclo de

    reestruturao organizacional voltada adoo de prticas mais slidas de Governana, melhoria

    contnua dos processos internos e conformidade com as normas internas e externas.

    Houve o fortalecimento da atuao do Departamento de Controle e Conformidade (DEPAC), da

    Ouvidoria (OUVID), da Coordenadoria de Correio e Atividade Disciplinar (COAD), cuja

    denominao foi modificada para Corregedoria (CORREG), acompanhada da necessria

    estruturao organizacional.

    Cabe destacar que, a partir da modernizao do parque fabril, da intensificao das aes de

    controle e conformidade, bem assim, da reviso de procedimentos e processos de trabalho

    relacionados aos principais objetivos institucionais, a CMB apurou em 2013 resultados

    financeiros ainda maiores que no exerccio anterior e se posiciona, cada vez mais, como

    fornecedora qualificada de produtos e servios de segurana para os mercados interno e externo.

    Sem prejuzo de notas pontuais quanto s perspectivas futuras, as aes e resultados de 2013

    foram retratados no presente Relatrio de Gesto, observando-se as disposies da IN TCU

    n 63/2010, alterada pela IN TCU n 72/2013, da DN TCU n 127/2013, da Portaria TCU

    n 175/2013, e contempla os tpicos da Parte A do Anexo II da DN TCU n 127/2013.

    Tambm foram includas as informaes referentes ao item 33 da Parte B do Anexo II da DN

    TCU n 127/2013, voltado s Unidades Jurisdicionadas patrocinadoras de entidade fechada de

    previdncia complementar.

    Quanto sua elaborao, consideram-se as disposies contidas na Instruo Normativa TCU

    n 63, de 1 de setembro de 2010, IN TCU n 72/2013, de 15 de maio de 2013, Deciso

    Normativa TCU n 127, de 15 de maio de 2013 e da Portaria TCU n175, de 9 de julho de 2013,

    e contempla todos os itens da Parte A e o 33 da Parte B, que se refere a Unidade Jurisdicionada

    patrocinadora de entidade fechada de previdncia complementar, ressalvados os itens 2.2.a.i/

    2.2.a.ii/2.2.a.iii; item 4- Tpicos Especiais de Execuo Oramentaria e Financeira e Quadros

    A.5.1.4.1; A.5.1.4.2;A.5.2.1; A.5.2.2 e item 6.2, inaplicveis Casa da Moeda do Brasil.

    Dando cumprimento legislao em vigor, repise-se que o Relatrio de Gesto da Casa da

    Moeda do Brasil tem por propsito informar anualmente os aspectos especficos e as

    competncias institucionais da CMB, demonstrando com objetividade, clareza e fidedignidade as

    diversas dimenses da gesto e a contextualizao dos resultados obtidos no exerccio de 2013

    que sero apresentados ao Tribunal de Contas da Unio em 2014. O referido documento

    transparece uma viso realista do desempenho institucional, proporcionando a materializao de

    um instrumento prestador de contas, no s sociedade, mas, tambm aos rgos controladores

    da CMB.

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    ITEM 1 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013

    1. IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DA UNIDADE CUJA GESTO COMPE O RELATRIO

    1.1 Identificao da Unidade Jurisdicionada

    Quadro 1: Quadro A.1.1.1 Identificao da CMB Relatrio de Gesto Individual

    Poder e rgo de Vinculao

    Poder: Executivo

    rgo de Vinculao: Ministrio da Fazenda Cdigo SIORG: 01929

    Identificao da Unidade Jurisdicionada

    Denominao Completa: Casa da Moeda do Brasil

    Denominao Abreviada: CMB

    Cdigo SIORG: 00092 Cdigo LOA: 25211 Cdigo SIAFI: 25211

    Situao: Ativa

    Natureza Jurdica: Empresa Pblica

    CNPJ: 34.164.319/0001-74

    Principal Atividade: Grfica

    Cdigo CNAE: 1812-1/00

    Telefones/Fax de contato: (021) 2414-2308 (021) 2414-2318 (021) 3226-1809

    Endereo Eletrnico: [email protected]

    Pgina na Internet: http://www.casadamoeda.gov.br

    Endereo Postal:

    Rua Ren Bittencourt, n 371, Distrito Ind. de Santa Cruz, CEP: 23.565-200, Rio de Janeiro RJ

    Normas Relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Normas de criao e alterao da Unidade Jurisdicionada:

    Lei n 5.895 de 19 de junho de 1973.

    Outras normas infralegais relacionadas gesto e estrutura da Unidade Jurisdicionada:

    Decreto n 2.122, de 13 de janeiro de 1997 (Estatuto da CMB), e Regimento Interno.

    Manuais e publicaes relacionadas s atividades da Unidade Jurisdicionada:

    Publicao das Demonstraes Contbeis da CMB no D.O.U n 80, de 29/04/2014, bem como do Relatrio de

    Administrao e das Demonstraes Contbeis da CMB no jornal Valor Econmico, em 14/05/2014.

    Unidades Gestoras e Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Unidades Gestoras Relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Cdigo SIAFI Nome

    179083 Casa da Moeda do Brasil

    Gestes Relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Cdigo SIAFI Nome

    17801 Casa da Moeda do Brasil

    Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestes

    Cdigo SIAFI da Unidade Gestora Cdigo SIAFI da Gesto

    179083 17801

    Unidades Oramentrias Abrangidas

    No se aplica.

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    1.2 Finalidade e Competncias Institucionais da unidade jurisdicionada definidas na Constituio Federal CF, em leis infraconstitucionais e em normas regimentais, identificando cada instncia

    A Casa da Moeda do Brasil CMB foi criada no dia 08 de maro de 1694 para fundir e cunhar o ouro extrado do Brasil durante o perodo colonial. So mais de trs sculos de existncia,

    confundindo-se com a histria do pas. Iniciou suas atividades em Salvador e, em 1698, foi

    transferida para o Rio de Janeiro. Quase 200 anos depois, ganhou uma sede ampla, na Praa da

    Repblica, no centro da cidade. Funcionou neste local at 1982, quando foi instalada uma

    moderna fbrica de cdulas, moedas e papis de segurana em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de

    Janeiro, onde funciona at hoje. A Lei n 5.895, de 19 de julho de 1973 estabeleceu que a Casa da Moeda do Brasil CMB uma empresa pblica federal, vinculada ao Ministrio da Fazenda, dotada de personalidade jurdica

    de direito privado, com patrimnio prprio e autonomia administrativa, nos termos do art. 1 da

    sua lei de criao e do art. 1 do Anexo do Decreto n 2.122, de 13 de janeiro de 1997.

    Segundo o artigo 4, inciso I, do Decreto-Lei n 200 de 25 de fevereiro de 1967, que dispe sobre

    a organizao da Administrao Federal, a CMB est compreendida entre as entidades dotadas

    de personalidade jurdica prpria da Administrao Pblica Indireta Federal e uma estatal no

    dependente. O artigo 2 da Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000 -, esclarece que para efeitos dessa lei, entende-se como empresa estatal dependente a

    empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de

    despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excludos, no ltimo caso, aqueles

    provenientes de aumento de participao acionria. Ente controlador deve ser entendido como o

    ente da Federao que, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a

    voto (art. 2, I, da LRF), que, em relao CMB inteiramente subscrito pela Unio, na forma

    do art. 6 do Anexo do Decreto n 2.122, de 13 de janeiro de 1997.

    Interpretando-se a contrario sensu a definio legal de empresa estatal dependente, chega-se a

    concluso de que a CMB nela no se enquadra, eis que os recursos financeiros para pagamento

    de despesas com pessoal, de custeio em geral e de capital lhes so prprios. A CMB, portanto,

    encontra-se no grupo de empresas estatais federais com oramento de investimento, conforme

    relao disponibilizada no portal do Ministrio do Planejamento Oramento e Gesto MPOG1.

    Desse contexto, exsurge competncia legal singular ao Presidente da Casa da Moeda do Brasil,

    consubstanciada no poder de autorizar:

    i) a realizao de acordos ou transaes, em juzo, para terminar o litgio, nas causas de valor

    superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais);

    ii) a no propositura de aes e a no-interposio de recursos, assim como o requerimento de

    extino das aes em curso ou de desistncia dos respectivos recursos judiciais, para cobrana

    de crditos, atualizados, de valor superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), em que interessadas

    1http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/dest/estatistica/131024_Empresas

    _Orcamento_Investimento.pdf.

  • Pgina 13

    essas entidades na qualidade de autoras, rs, assistentes ou opoentes, necessitando apenas, para

    ambas as situaes, de sua prvia e expressa autorizao para tanto.

    O artigo 1 combinado com o seu pargrafo 1 parte final e artigo 1-B combinado com seu

    pargrafo nico, todos da Lei n 9.469, de 10 de julho de 1997, preveem essa faculdade ao

    dirigente mximo de empresa pblica federal no dependente.

    Outrossim, como entidade da Administrao Indireta, a CMB faz jus a direitos e obrigaes

    previstos na Constituio Federal CF. O artigo 37 da CF determina, alm de obedincia aos princpios da Administrao Pblica (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

    eficincia), que a investidura em emprego pblico dependa de aprovao em concurso pblico de

    provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do emprego, na forma

    prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre

    nomeao e exonerao (inciso II); que a contratao de obras, servios, compras e alienaes se

    d mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os

    concorrentes (Inciso XXI).

    Com relao ao concurso pblico para investidura em emprego pblico esclarece-se que embora

    o Decreto-Lei n 200/67 j previsse tal exigncia para provimento em cargos pblicos na

    Administrao Direta ou em Autarquia (art. 99, 5), com o advento da Constituio Federal em

    1988 essa obrigatoriedade foi estendida para todas as entidades da Administrao Indireta de

    todos os entes da Federao aps definio pelo STF. O mesmo pode se dizer da licitao, que

    aps adquirir status de norma constitucional passou a ser regulamentada de modo geral pela Lei

    n 8.666, de 21 de junho de 1993 e, para os casos de aquisio de bens e servios comuns, a Lei

    n 10.520, de 17 de julho de 2002 (modalidade de licitao denominada prego).

    Quanto ao regime de pessoal da Casa da Moeda do Brasil, a Lei n 5.895/73, artigo 7, estabelece

    a Consolidao das Leis do Trabalho CLT como a norma regulamentadora, podendo, de acordo com o pargrafo nico do artigo 32 do Regulamento de Pessoal, a CMB

    excepcionalmente contratar pessoal para servios temporrios, nas modalidades e nos casos

    previstos em lei.

    Contudo, embora o regime jurdico do pessoal da CMB seja o da legislao trabalhista, o

    regulamento interno de pessoal sofre forte influncia da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990,

    que dispe sobre o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das Autarquias e das

    Fundaes Pblicas Federais, pois, foi nela inspirado.

    Vale observar que a Lei n 5.893/73 autorizou a transformao da CMB de autarquia em empresa

    pblica e somente a partir de ento a CMB passou a ter quadro prprio de empregados pblicos

    regidos pela CLT. Anteriormente, o pessoal era formado por servidores pblicos cedidos do

    Ministrio da Fazenda, terceirizados, bolsistas e outros.

    No que toca questo tributria, a CMB recentemente passou a ter reconhecida sua vocao

    como prestadora de servio pblico, por deter a exclusividade na fabricao de papel moeda e

    moeda metlica, impresso de selos postais e fiscais federais e ttulos da dvida pblica federal,

    logrando xito no Supremo Tribunal Federal com relao ao seu pedido de reconhecimento da

    imunidade tributria.

    As decises proferidas nos Recursos Extraordinrios n 610.517, da lavra do Ministro Celso de

    Mello e n 592.752, da lavra do Ministro Roberto Barroso, somada deciso liminar na Ao

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    Civil Originria n 2179, proferida pelo Ministro Joaquim Barbosa, sedimentaram o

    entendimento segundo o qual a CMB faz jus imunidade tributria recproca, prevista no artigo

    150, inciso VI, alnea a, combinada com o pargrafo 2 do artigo 150, da Constituio Federal. Ou seja, reconheceu-se a vedao cobrana de impostos sobre o patrimnio, renda e servios

    da CMB que estejam vinculados atividade fim da empresa.

    Nesse contexto, tambm oportuno ressaltar o artigo 11 da Lei n 5.895/73 que j conferia

    iseno de tributos federais CMB no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios

    vinculados s atividades monopolizadas ou delas decorrentes.

    Corroborando o entendimento da CMB, com fulcro no dispositivo supra, concluiu a Procuradoria

    Geral da Fazenda Nacional PGFN no Parecer PGFN/CAT/N 1409/2009, em complementao ao Parecer PGFN/CAT/N 228/2007, pela manuteno da iseno dos demais tributos federais

    no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios vinculados s suas atividades

    monopolizadas ou delas decorrentes.

    No ensejo, destaque-se que os Pareceres da PGFN ainda pendiam de aprovao pela Receita

    Federal do Brasil RFB ou pelo Ministro de Estado da Fazenda, porquanto autoridades competentes para a prtica de atos administrativos na esfera tributria.

    Cumpre salientar, ainda, que a atual gesto da CMB procedeu consulta Receita Federal do

    Brasil RFB, por meio do Processo Administrativo n 10166.720204/2014-35, suscitando um posicionamento formal e definitivo acerca do alcance e da abrangncia da iseno tributria

    prevista no art. 11 da Lei n 5.895/73, na data de 14/01/2014.

    Em resposta consulta da CMB, a Receita Federal do Brasil RFB concluiu que:

    a) A imunidade recproca a impostos de que trata o art. 150, VI, a, da Constituio Federal aplica-se ao patrimnio, renda e aos servios vinculados s

    atividades essenciais da empresa pblica federal

    prestadora de servio pblico;

    b) As ditas atividades essenciais so consideradas isentas

    aos demais tributos em decorrncia de sua lei de criao;

    c) As demais atividades desenvolvidas no so

    consideradas finalsticas da consulente e, portanto, no

    esto abrangidas pela imunidade recproca nem pela

    iseno de tributos, salvo se forem exercidas em

    monoplio; e

    d) As atividades no finalsticas que sejam exercidas em

    regime de monoplio legal esto abrangidas pela iseno

    a tributos de que trata a lei de criao da empresa

    pblica, com exceo do Imposto de Renda Pessoa

    Jurdica (IRPJ), tendo em vista a derrogao do art. 5 da

    Lei n 6.264, de 1975.

    Com relao atividade fim da CMB decorre, como j salientado, de sua finalidade, que a

    fabricao de papel moeda e moeda metlica, impresso de selos postais e fiscais federais e

    ttulos da dvida pblica federal, em carter de exclusividade, sem prejuzo do exerccio de

    outras atividades compatveis com suas atividades industriais, conforme previso expressa no

    artigo 2 de sua lei de criao e no artigo 5 de seu Estatuto Social. O carter de exclusividade

    conferido por lei a essa atividade e a atribuio da execuo dela CMB materializa a Casa da

  • Pgina 15

    Moeda como prestadora de servio pblico por meio de delegao da Unio Federal, que a

    competente nos termos dos artigos 21, incisos VIII e X e 22, inciso V e VI, ambos da

    Constituio Federal, os quais, dentre outros temas versam sobre a competncia da Unio para

    emitir moedas e manter o servio postal e o correio areo nacional e a competncia privativa da

    Unio para legislar sobre o servio postal e o sistema monetrio e de medidas, ttulos e garantias

    dos metais.

    A atividade exclusiva de impresso de selos postais e fiscais federais revela outra faceta da Casa

    da Moeda do Brasil, que a vocao para produzir solues de segurana. Alm desses, a CMB

    produz, em ntido carter de servio pblico, outros produtos de segurana tais como selos

    cartoriais, passaportes, carteiras de trabalho e os selos fiscais (inteligente e digital). Hoje

    realidade na Casa da Moeda do Brasil, os referidos selos surgiram com o advento das Leis n

    11.488, de 15 de junho de 2007 e n 11.827 de 20 de novembro de 2008, respectivamente, com a

    finalidade de controlar a produo de cigarros e bebidas no interior dos estabelecimentos

    industriais dos fabricantes.

    Esse controle feito em todo o territrio nacional atravs de dois sistemas informatizados

    desenvolvidos com a participao da CMB, sendo o SCORPIOS, previsto nos artigos 27 a 30 da

    Lei n 11.488/2007, destinado ao controle de cigarros e o SICOBE, previsto no art. 58-T, da Lei

    n 11.827/2008, ao controle de bebidas, cujos sistemas so compostos por equipamentos

    contadores de produo, bem assim, de aparelhos para o controle, registro, gravao e

    transmisso dos quantitativos medidos Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB, com o fim de identificar a legtima origem e reprimir a produo e importao ilegais, bem como a

    comercializao de contrafaes.

    Assim, uma vez expostas a finalidade da Casa da Moeda do Brasil e suas competncias

    institucionais previstas no ordenamento jurdico, conclui-se que a CMB empresa pblica

    federal, vinculada ao Ministrio da Fazenda, dotada de personalidade jurdica de direito privado,

    prestadora de servio pblico, com patrimnio prprio e autonomia administrativa, no

    dependente do Tesouro Nacional, compreendida entre as entidades da Administrao Pblica

    Indireta Federal e imune a impostos incidentes sobre o patrimnio, a renda e os servios

    vinculados a sua atividade fim, qual seja a fabricao de papel moeda e moeda metlica,

    impresso de selos postais e fiscais federais includos os selos decorrentes dos sistemas de controle SCORPIOS e SICOBE - e ttulos da dvida pblica federal, em carter de exclusividade,

    sem prejuzo do exerccio de outras atividades compatveis com suas atividades industriais.

    1.3 Organograma Funcional

    Apresentamos, a seguir, o organograma funcional da empresa, salientando que as Competncias

    e Atribuies das reas esto descritas no ANEXO I do presente, tendo sua ltima atualizao

    sido realizada em 08/11/2013, conforme Resoluo de Diretoria RSD.PRESI n 014/2013.

  • Pgina 16

    1.4 Macroprocessos Finalsticos

    A reviso do Planejamento Estratgico, tratada administrativamente por meio do Processo

    n 1240/2013 Contratao de servios para elaborao do Planejamento Estratgico da CMB, de 16/04/2013, adotou como premissa bsica a elaborao do Plano at novembro de

    2013. No entanto, a complexidade do tema e o alto grau de interesse despertado pelo objeto

    do certame, comprovado pela participao de 10 (dez) empresas qualificadas, incluindo

    organizaes de consagrada atuao no setor, fizeram com que o torneio licitatrio ocorresse

    em novembro de 2013, conforme constatado a partir da Ata de Abertura, no conjunto de

    evidncias apensado ao referido processo.

    Seguindo os preceitos inerentes aos procedimentos licitatrios realizados no mbito da

    administrao pblica, a CMB, cumprindo todas as etapas necessrias, procedeu anlise de

    recursos administrativos interpostos por 4 (quatro) licitantes julgadas inabilitadas na fase

    inicial do referido certame, trazendo, por consequncia, impacto temporal relacionado

    contratao dos servios.

    Desta forma, a contratao da consultoria especializada dever ocorrer em 2014, e a

    expectativa de que a elaborao do novo plano para o quadrinio 2014/2018 se desenvolva

    no 2 semestre de 2014.

    A construo/revisitao a ser realizada a partir da documentao existente do mapa

    estratgico pela empresa a ser contratada permitir a reviso da cadeia de valor da empresa e

    identificao dos macroprocessos atualizados.

    Tendo em vista a postergao da elaborao do novo plano estratgico para 2014, fica

    mantido o registro dos trabalhos realizados pela fundao COPPETEC, por meio do

    Laboratrio de Sistemas Avanados de Gesto de Produo SAGE, concludo em agosto de 2009, porque ainda contemplam os principais processos referentes aos produtos

    oferecidos aos cidados e clientes da CMB.

  • Pgina 17

    Vale destacar que o atual Plano Estratgico, no qual esto contemplados os Direcionadores

    Estratgicos da CMB, com vigncia prevista para o perodo de 2013/2014, obteve sua

    aprovao na 9 RD realizada em 05/03/2013, deciso referendada por intermdio de

    Resoluo de Conselho de Administrao n 11 em 25/03/2013.

    No entanto, considerando que os ambientes de negcio sofrem constantes transformaes

    econmicas, polticas e tecnolgicas, e que as empresas devem ser geis para enfrentar os

    desafios e aproveitar as oportunidades que aparecem no seu nicho de mercado, torna-se

    necessrio rever constantemente as estratgias estabelecidas nas organizaes.

    Nesse contexto, a Direo da CMB, paralelamente s medidas relacionadas contratao

    sobredita, realizou no incio de 2014 oficinas estratgicas conduzidas por profissional

    especializado com o objetivo de revisar os fundamentos estratgicos que norteiam os

    caminhos empresariais da organizao para o exerccio de 2014, com o fito de proporcionar

    uma base de sustentao melhor alinhada com a realidade organizacional para o

    desenvolvimento do novo ciclo de planejamento para o perodo 2015/2018.

    As oficinas contaram com a participao da Diretoria Executiva, Superintendentes,

    Assessores e o apoio tcnico do Departamento de Desenvolvimento Empresarial DESEM. A partir delas, foram avaliados pontos fortes e fracos, ameaas e oportunidades, bem assim,

    redefinidos misso, viso, direcionadores estratgicos, mapa estratgico, objetivos

    estratgicos e os indicadores a eles relacionados, cabendo ressaltar que a atual proposta est

    em fase de apreciao pela Diretoria da CMB.

    Diante do exposto, fica evidenciado que a reviso da cadeia de valor e a atualizao dos

    macroprocessos da CMB sero efetivadas no exerccio de 2014, em conformidade com a

    especificao dos servios, consubstanciado no ANEXO I do sobredito Processo

    n 1240/2013.

    Feitas as ressalvas pertinentes, os principais macroprocessos produtivos finalsticos da CMB

    continuam a ser representados pelos fluxogramas a seguir (a representao grfica data de

    agosto de 2009).

  • Pgina 18

    Fluxograma 1 Produo de Cdulas - BACEN

    Fonte: COPPETEC/SAGE

  • Pgina 19

    Fluxograma 2 Produo de Moedas - BACEN

    Fonte: COPPETEC/SAGE

  • Pgina 20

    Fluxograma 3 Produo de Selos de Cigarros Rastreveis - RFB

    Fonte: COPPETEC/SAGE

  • Pgina 21

    Fluxograma 4 Passaporte Mercosul - DPF

    Fonte: COPPETEC/SAGE

  • Pgina 22

    Fluxograma 5 Passaporte Comum - DPF

    Fonte: COPPETEC/SAGE

  • Pgina 23

    Em complemento aos macroprocessos finalsticos desenvolvidos a partir dos trabalhos

    realizados pela COPPE em 2009, apresentamos macroprocesso referente ao Sistema de

    Controle de Produo Bebidas Frias SICOBE, por se tratar de fluxo tcnico de um processo desenvolvido posteriormente poca mencionada e que hoje representa um

    dos principais processos da CMB.

    O Sistema de Controle de Produo de Bebidas SICOBE, institudo pelo art. 58-T da Lei Federal n. 10.883/2003, foi instalado pela Casa da Moeda do Brasil nos

    estabelecimentos industriais envasadores de cervejas, refrigerantes e guas, mediante

    superviso da Receita Federal e observncia de seus requisitos de segurana e controle

    fiscal. O Sistema permite Receita Federal controlar, em tempo real, todo o processo

    produtivo de bebidas frias no pas.

    A utilizao do Sistema de Medio de Vazo e a obrigatoriedade da Nota Fiscal

    Eletrnica so iniciativas que contam com o apoio e a colaborao dos setores

    envolvidos, possibilitando Receita Federal tornar mais efetivo o controle, a

    fiscalizao e o combate sonegao no segmento de fabricao de cigarros e bebidas,

    eliminando a concorrncia desleal e protegendo as empresas que cumprem regularmente

    suas obrigaes tributrias.

    A implantao de tal sistema proporcionou CMB desenvolver, em conjunto com a

    RFB, soluo de controle altamente especializada cujos resultados repercutiram em

    ganhos expressivos, contribuindo, desta forma, para a continuidade dos negcios da

    empresa e a modernizao do parque fabril.

  • Pgina 24

    Fluxograma 6 Macroprocessos do SICOBE Viso CMB

    Fonte e Mtodo: DEGER/DVAP

  • Pgina 25

    1.5 Principais Macroprocessos de Apoio das Competncias e Finalidades

    Conforme referenciado no item anterior, a Casa da Moeda do Brasil atualizou sua cadeia

    de valor em agosto de 2009, definindo os macroprocessos finalsticos dos mdulos de

    Estratgia, Gesto e Negcios por meio de consultoria especializada, sendo cada um

    deles retratado por uma representao grfica. Os mdulos de Estratgia e Gesto pela metodologia adotada, tambm conteriam os macroprocessos de apoio, entretanto, estes

    no foram desdobrados, em funo de, naquele momento, no serem prioritrios, o que

    dever ocorrer a partir da concluso do certame j mencionado.

    Portanto, feitas as ressalvas pertinentes, os mdulos de apoio podem ser representados da

    seguinte forma:

    1.6 Principais parceiros:

    A CMB - Casa da Moeda do Brasil e a CEITEC - Centro Nacional de Tecnologia

    Avanada S.A., empresa pblica federal vinculada ao Ministrio da Cincia, Tecnologia e

    Inovao, celebraram em 14 de setembro de 2012 um Convnio de Cooperao Tcnica

    que tem por finalidade o desenvolvimento de soluo a ser utilizada em passaportes

    (desenvolvimento de circuito integrado, hardware e sistema operacional) com o objetivo

    de desenvolver um chip nacional para o passaporte eletrnico brasileiro.

    A execuo das atividades previstas ser precedida de um ou mais Programas de

    Trabalho, definidos e previamente ajustados, onde constem todas as diretrizes, os quais

    ficaro fazendo parte integrante deste convnio, sendo o mesmo conduzido por um gestor

    da CMB e um da CIETEC.

    A propriedade intelectual (industrial e autoral) das invenes ou inovaes tcnicas

    resultantes deste programa, independentemente de ser ou no privilegivel ou registrvel

    em termos de prioridade intelectual, ser definida em acordo especfico.

    Em 2013, essa parceria obteve como resultado dos seus trabalhos um prottipo do chip,

    cuja funcionalidade encontra-se prevista para ocorrer no exerccio de 2014, e permitir

    CMB o controle estratgico de toda a cadeia produtiva do passaporte eletrnico

    brasileiro.

  • Pgina 26

    ITEM 2 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013

    2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANADOS:

    2.1 Planejamento da unidade

    a. Descrio sinttica dos planos estratgico, ttico, e operacional que orientam a atuao da unidade

    - O Plano Estratgico da CMB previsto para o perodo de 2013 / 2014 foi elaborado por

    intermdio de reunies realizadas em 01/11 e 07/12 de 2012, com a presena da Diretoria

    Executiva, Superintendentes, Assessores e o apoio tcnico do Departamento de

    Desenvolvimento Empresarial DESEM. Sua aprovao foi obtida na 9 Reunio de

    Diretoria realizada em 05/03/2013 e referendada pelo Conselho de Administrao

    CONSAD da CMB, por meio da Resoluo RS/CONSAD n 011, de 25/03/2013.

    Tal instrumento se traduz numa ferramenta essencial para a gesto que se pretenda

    estratgica, na medida em que, entre outros, fortalece o vnculo com os objetivos da

    organizao, permitindo alta administrao da empresa direcionar o foco gerencial s

    decises efetivamente estratgicas, visando enfrentar ameaas e aproveitar as

    oportunidades encontradas em seu ambiente de atuao.

    Os direcionadores estratgicos revelam o vnculo direto com as atribuies institucionais

    e refletem a busca da excelncia no desempenho das atividades, conforme demonstrado a

    seguir:

    MISSO

    VISO

    VALORES

    CONSOLIDAO DOS VALORES

    Atender as expectativas da sociedade, assegurando-lhe o fornecimento de cdulas,

    moedas, outros meios de pagamento, selos postais e fiscais, utilizando boas prticas

    empresariais e ambientais.

    PLANEJAMENTO ESTRATGICO 2013 / 2014

    Ser reconhecida pela excelncia de seus produtos e servios, por contemplarem

    inovao tecnolgica, credibilidade, segurana e qualidade, com sustentabilidade.

    Excelncia, Sustentabilidade, Credibilidade, tica, Transparncia e Orgulho de ser

    Moedeiro.

    Contribuir para o alcance das polticas pblicas, buscando excelncia em seus

    produtos e servios, atuando com qualidade, eficincia e segurana, promovendo e

    estimulando a sustentabilidade econmica, social e ambiental, demonstrando

    credibilidade, tica e transparncia junto sociedade e trazendo aos nossos

    empregados o orgulho de ser moedeiro.

  • Pgina 27

    - O Plano Ttico da CMB para o exerccio de 2013 foi originado a partir do

    desdobramento dos objetivos estratgicos exarados no Plano Estratgico da empresa para

    o perodo 2013/2014. No referido Plano esto registradas as aes a serem realizadas para

    o alcance dos objetivos estratgicos, contendo as seguintes informaes:

    Ttulo;

    Prazo de Incio e Trmino;

    Resultado Esperado;

    Dispndio 2013;

    Prioridade da ao;

    Responsvel; e

    Indicador.

    Sob o prisma das modernas premissas administrativas, a definio e a gesto das

    estratgias permitem Diretoria da CMB conduzir com maior efetividade a aplicao de

    recursos, avaliando e mensurando de maneira mais clara e precisa os dispndios previstos

    para o conjunto de aes (Atividades/Projetos) destinadas ao alcance das metas

    organizacionais.

    Outrossim, proporciona maior visibilidade no que tange aos rumos previstos pela

    administrao, uma vez que se torna possvel avaliar se os caminhos estabelecidos para o

    alcance dos objetivos estratgicos da organizao esto efetivamente produzindo os

    resultados esperados. Alm disso, tal medida possibilita a identificao rpida e apurada

    de eventuais desvios, permitindo o realinhamento de metas, aes e objetivos, caso

    necessrio, e contribuindo para a reduo de riscos e retrabalhos.

    O acompanhamento e monitoramento das estratgias adotadas pela empresa para alcanar

    os objetivos estratgicos definidos para o exerccio realizado por meio de reunies

    bimestrais promovidas pelo Departamento de Desenvolvimento Empresarial DESEM com a participao da alta administrao da CMB.

    Nas reunies referenciadas so apresentados o desempenho das estratgias e o

    detalhamento dos resultados obtidos na execuo das aes (Atividades/Projetos)

    classificadas como prioritrias, registrando e divulgando as dificuldades encontradas,

    subsidiando a Diretoria na tomada de decises quanto aos ajustes necessrios, o que

    contribui para a melhoria contnua do desempenho empresarial da CMB.

    No que concerne s aes identificadas como projeto de investimento, cumpre salientar a

    criao dos normativos internos 4900-NA-1-01 e 4900-NA-2-01-01 que estabelecem

    diretrizes e procedimentos a serem observados no gerenciamento de projetos de tal

    natureza.

    A iniciativa representa a materializao metodolgica do Escritrio de Projetos da CMB

    e visa proporcionar organizao, entre outros, os seguintes benefcios, de acordo com os

    termos da Norma de Administrao 4900-NA-1-01, publicada na intranet da empresa:

  • Pgina 28

    Padronizao de procedimentos e prticas;

    Criao de linguagem comum;

    Melhoria da qualidade dos produtos e servios;

    Diminuio de custos e aumento de produtividade;

    Reduo de riscos operacionais; e

    Maior grau de assertividade para novos projetos que podero se beneficiar das

    experincias produzidas a partir de projetos anteriores.

    Percebe-se claramente o fortalecimento da governana corporativa enquanto conjunto de

    processos, dispositivos normativos, instituies e valores que norteiam a administrao

    da empresa, primando pela eficincia administrativa e a sustentabilidade do negcio

    CMB.

    - O Plano Operacional da CMB previsto para o exerccio de 2013 contemplou as metas

    produtivas, incluindo previses em perspectiva fsica e financeira, que foram

    identificadas pelos Departamentos de Cdulas, Moedas, Grfica Geral e Comercial, com

    base nas informaes obtidas junto aos clientes e/ou resultantes de projees elaboradas

    pelas reas internas de negcio.

    Em consonncia com as premissas consagradas no campo de conhecimento voltado para

    a estratgia empresarial, nota-se de modo marcante a integrao do plano referenciado

    com os demais instrumentos j mencionados, evidenciando a coerncia na adoo de

    medidas para a implantao das estratgias definidas para o perodo, observando-se todos

    os nveis gerenciais da organizao, bem assim, as caractersticas de cada unidade de

    negcio da CMB.

  • Pgina 29

    O quadro abaixo retrata as previses relacionadas aos resultados alcanados referentes

    aos principais produtos disponibilizados pela CMB ao mercado no exerccio de 2013:

    Quadro 2: Quadro A.2.2.1.1 Faturamento 2013 (R$mil)

    Fonte e Mtodo: Elaborado pelo DECOF/DVOR, a partir dos Relatrios Mensais do DECOM

    b. Demonstrao da vinculao do plano da unidade com suas competncias constitucionais, legais ou normativas e com o PPA

    - A vinculao do Plano Estratgico da CMB s suas competncias constitucionais, legais

    e normativas se apresenta nitidamente quando observadas as informaes lavradas no

    item 2.1.a em conjunto com os termos estabelecidos na Lei n 5.895/1973, de 19/06/1973

    e no Decreto n 2.122/1997, de 13/01/1997.

    O primeiro dispositivo legal referenciado, entre outras providncias, caracteriza a Casa da

    Moeda do Brasil como empresa pblica vinculada ao Ministrio da Fazenda, dotada de

    personalidade jurdica de direito privado, com patrimnio prprio e autonomia

    administrativa, conforme preceitua o artigo 1 transcrito abaixo:

    2013 (B) 2012 (C)

    Cdulas Nacionais 647.729 506.334 27,9

    Cdulas Estrangeiras 8.802 64.760 (86,4)

    Total DECED 656.531 571.094 15,0

    Moedas Nacionais 581.332 323.155 79,9

    Moedas Comemorativas 414 2.984 (86,1)

    Medalhas Diversas 112 401 (72,1)

    Medalhas Clube 1.925 495 288,6

    Outros DEMOM 286 283 1,1

    Total DEMOM 584.069 327.318 78,4

    Selos Ordinrios (ECT) 6.345 4.135 53,4

    Selos Comemorativos (ECT) 1.057 1.133 (6,6)

    Blocos Comemorativos 402 153 163,2

    Selos - Vinho (RFB) 6.502 8.133 -

    Selos - Cigarro (RFB) 26.876 32.681 -

    Selos - Usque (RFB) 778 791 -

    Selos - Bebidas (RFB) 4.391 8.362 -

    Selos - Aguardente (RFB) 370 4.524 -

    Bilhete Magnetizado 4.651 5.452 (14,7)

    Certides Registrais 5.571 5.571 0,0

    Documentos de viagens (MRE) 23.689 22.598 4,8

    Passaportes (DPF) 101.508 92.912 9,3

    Carteira de identidade RIC/AFIS - 0 -

    Carteira de Identificao (COFEN) 586 733 (20,1)

    Cartes (CFM) 1.473 1.814 -

    Selos de Certificao de Baterias (ANATEL) 105 6.505 (98,4)

    Servio de Rastreamento - Scorpios 147.017 174.618 (15,8)

    Servio de Rastreamento - Sicobe 1.534.730 1.391.527 10,3

    Carto Indutivo - 2.716 (100,0)

    Outros DEGER 11.370 14.214 (20,0)

    Ajuste p/ Regime de Competncia Scorpios/Sicobe (133.496) 49.635 (369,0)

    Total DEGER 1.743.925 1.828.206 (4,6)

    CMB Total CMB 2.984.524 2.726.618 9,5

    B/C (%)ProdutoDezembro

    Fbrica

    DECED

    DEMOM

    DEGER

  • Pgina 30

    ORAMENTO DE INVESTIMENTOS - CMB 2013

    AO

    ORAMENTRIA

    3274 - R$ 190.000.000

    AO

    ORAMENTRIA

    4102 - R$ 10.000.000

    AO

    ORAMENTRIA

    4103 - R$ 30.000.000

    AO

    ORAMENTRIA

    4101 - R$ 50.000.000

    Art. 1 Fica o Poder Executivo autorizado a transformar a autarquia Casa da Moeda em empresa pblica, sob a denominao de "Casa da

    Moeda do Brasil," dotada de personalidade jurdica de direito privado,

    com patrimnio prprio e autonomia administrativa, vinculada ao

    Ministrio da Fazenda.

    Na mesma esteira, o Decreto sobredito, alm de aprovar o Estatuto Social da CMB,

    estabelece em seu artigo 5:

    Art. 5 - A Casa da Moeda do Brasil tem por objetivo, em carter de exclusividade, a fabricao de papel-moeda e da moeda metlica

    nacionais, a impresso dos selos postais e fiscais federais e dos ttulos

    da dvida pblica federal.

    Pargrafo 1 - A Casa da Moeda do Brasil articular-se- com os rgos

    responsveis pelas encomendas dos produtos a que se refere este artigo,

    para os estudos e a definio das respectivas caractersticas tcnicas e

    artsticas e para o atendimento quantitativo e qualitativo das

    encomendas formuladas.

    Pargrafo 2 - A Casa da Moeda do Brasil poder produzir no Brasil e

    comercializar no Brasil e no exterior outros materiais e servios

    compatveis com as suas atividades, visando plena utilizao dos

    recursos de seu parque fabril e desde que sem prejuzo do atendimento

    das encomendas dos produtos cuja fabricao constitui a finalidade

    bsica da empresa.

    - Demonstrao da vinculao do plano da CMB com o Plano Plurianual (PPA) do

    Governo Federal;

    A Casa da Moeda do Brasil se vincula ao Plano Plurianual PPA 2012/2015 do Governo Federal, institudo pela Lei 12.593, de 18 de janeiro de 2012 por meio do Programa n.

    0807 Gesto e Manuteno de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais, contemplado no referido PPA.

    Para execuo do referido programa, a CMB tem a participao em 4 (quatro) aes com

    os seguintes recursos oramentrios:

    Demonstramos a seguir, de forma sucinta, as aes das quais a CMB participou no

    exerccio de 2013, constantes do Programa n. 0807 Gesto e Manuteno de

  • Pgina 31

    Infraestrutura de Empresas Estatais Federais, explicitando suas dotaes oramentrias

    iniciais e reprogramadas, bem como suas finalidades e respectivas descries:

    Ao 3274: Adequao e Modernizao do Parque Industrial - (Projeto)

    Dotao Oramentria Inicial: R$ 190,0 milhes

    Dotao Oramentria Reprogramada: 102,0 milhes

    Finalidade: Substituir equipamentos obsoletos e implementar novas tecnologias

    industriais compatveis com as necessidades dos clientes.

    Descrio: Introduo de novos processos e/ou aperfeioamento dos existentes,

    no tocante s atividades industriais, de apoio e administrativas, com os objetivos de gerar

    novos produtos, agregar valor aos produtos atuais e/ou ganhar produtividade.

    Ao 4101: Manuteno e Adequao de Bens Imveis (Atividade)

    Dotao Oramentria Inicial: R$ 50,0 milhes

    Dotao Oramentria Reprogramada: R$ 33,3 milhes

    Finalidade: Realizar despesas com manuteno e obras de adequao que

    prolonguem a vida til dos bens imveis e melhorem a qualidade dos servios prestados

    aos usurios.

    Descrio: Realizao de obras de alvenaria, de estruturas e instalaes; obras de

    manuteno nas tubulaes de gua, esgoto, telefone, energia eltrica, etc., em

    edificaes que sejam contabilizadas no imobilizado.

    Ao 4102: Manuteno e Adequao de Bens Mveis, Veculos, Mquinas -

    (Atividade)

    Dotao Oramentria Inicial: R$ 10,0 milhes

    Dotao Oramentria Reprogramada: R$ 27,3 milhes

    Finalidade: Realizar despesas com manuteno e obras de adequao que

    prolonguem a vida til dos bens mveis, veculos, mquinas e equipamentos

    proporcionando melhor qualidade dos servios prestados aos usurios.

    Descrio: Realizao de servios de manuteno e adequao dos bens mveis,

    veculos, mquinas e equipamentos de propriedade da empresa que sejam contabilizados

    no imobilizado.

    Ao 4103: Manuteno e Adequao de Ativos de Informtica, Informao

    e Teleprocessamento - (Atividade)

    Dotao Oramentria Inicial: R$ 30,0 milhes

    Dotao Oramentria Reprogramada: R$ 8,5 milhes

    Finalidade: Realizar despesas com manuteno e adequao e aquisio de bens

    nas reas de informtica, informao e teleprocessamento que prolonguem a vida til dos

    ativos das respectivas reas e proporcionem melhor qualidade dos servios prestados aos

    usurios.

    Descrio: Aquisio de bens e servios de manuteno e adequao de

    equipamentos das reas de informtica, informao e teleprocessamento de propriedade

    das empresas estatais que sejam contabilizados no imobilizado.

    As informaes pertinentes ao Oramento de Investimentos CMB 2013 so registradas no Sistema Integrado de Planejamento e Oramento SIOP, alinhando suas realizaes

  • Pgina 32

    ao planejado na Lei Oramentria Anual - LOA conforme normas e orientao tcnicas

    da Secretaria de Oramento Federal - SOF.

    Importante se faz destacar que o Plano Plurianual PPA consiste num instrumento previsto no Art. 165 da Constituio Federal e que se destina materializao do

    planejamento governamental, definindo diretrizes, objetivos, metas e orientando o

    estabelecimento de prioridades, com os propsitos de viabilizar a ao pblica

    governamental de maneira ampla e a gesto das polticas pblicas, e auxiliar na promoo

    do desenvolvimento sustentvel.

  • Pgina 33

    c. Principais objetivos estratgicos da unidade para o exerccio de 2013 e as estratgias adotadas para sua realizao e para o tratamento dos riscos

    envolvidos

    A Casa da Moeda do Brasil estabeleceu para o exerccio de 2013 os seguintes objetivos

    estratgicos:

    Objetivo Estratgico A

    Objetivo Estratgico B

    Objetivo Estratgico C

    Objetivo Estratgico D

    Objetivo Estratgico E

    Objetivo Estratgico F

    Objetivo Estratgico G

    Aumentar o lucro e a lucratividade.

    Aprimorar o atendimento aos clientes, garantindo eficincia, eficcia e efetividade dos nossos produtos e servios.

    Aumentar o volume de vendas em conformidade com a poltica comercial da CMB.

    Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.

    Modernizar os processos produtivos e administrativos.

    Adequar projetos, processos, produtos e servios, de modo a garantir a incluso da responsabilidade ambiental.

    Implementar as melhores prticas de governana corporativa, gesto de riscos e conformidade.

    Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.

    Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos.

    Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos.

    Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.

    Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.

  • Pgina 34

    Objetivo Estratgico H

    Objetivo Estratgico I

    Objetivo Estratgico J

    c.1) Estratgias adotadas para realizao dos objetivos estratgicos

    Aquisio da 3 linha de produo de cdulas

    Objetivo Estratgico E - Modernizar os processos produtivos e administrativos.

    Continuidade do Processo de Modernizao do Departamento de Cdulas DECED, por meio da aquisio de equipamentos de ltima gerao para a implantao da 3 Linha de

    Produo de Cdulas, de modo a permitir que as cdulas impressas, principalmente as

    nacionais, fossem dotadas de elementos de segurana de grau ainda maior de

    complexidade em relao aos j adotados pela CMB, em sintonia com os mais altos

    padres praticados por empresas congneres no cenrio internacional.

    importante destacar o aspecto de sustentabilidade que revestiu tal medida. Os

    equipamentos adquiridos so ambientalmente mais equilibrados e produzem quantidade

    menor de efluentes, contribuindo para a reduo do impacto ambiental da atividade fabril

    da empresa.

    Buscando a melhoria contnua de seus processos produtivos e em conformidade com as

    demandas emanadas do Banco Central do Brasil, a CMB realizou estudos tcnicos quanto

    viabilidade de adoo do controle de qualidade final de cdulas por equipamentos de

    processamento automtico, conforme Ofcio BCB/MECIR/GABIN-2008 n.01604, de

    18/12/2008.

    Internalizar o conhecimento tecnolgico dos negcios estratgicos, atualmente no dominados pela CMB

    Valorizar os empregados da CMB e desenvolver instrumentos em gesto de pessoas.

    Incorporar as polticas governamentais referentes diversidade nas relaes de trabalho da CMB.

    Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.

    Internalizar o conhecimento

    tecnolgico dos negcios estratgicos,

    atualmente no dominados pela CMB.

    Internalizar o conhecimento

    tecnolgico dos negcios estratgicos,

    atualmente no dominados pela CMB.

    Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.

    Internalizar o conhecimento

    tecnolgico dos negcios estratgicos,

    atualmente no dominados pela CMB.

    Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de

    produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.

  • Pgina 35

    Continuidade do Processo de Modernizao e ampliao da capacidade produtiva do Departamento de Moedas e Medalhas DEMOM

    Objetivo Estratgico E - Modernizar os processos produtivos e administrativos.

    Atualizao do processo produtivo referente fabricao de moedas e medalhas de modo

    a ampliar a capacidade de produo para que a CMB atendesse, prioritariamente, ao

    programa de produo de moedas para o Banco Central do Brasil BCB nos prximos anos e com vistas prospeco de novos clientes estratgicos no mercado.

    A sustentabilidade ambiental tambm se fez presente nessa iniciativa. Os equipamentos

    adquiridos produziram menor quantidade de efluentes, minimizando o impacto ambiental

    gerado pela atividade fabril.

    Tal projeto de modernizao contemplou:

    - Reconstruo e Recuperao da Diviso de Eletrorrevestimento de Discos DVED:

    A Diviso integra a estrutura organizacional do DEMOM e representa importante etapa

    no processo de fabricao de moedas pela CMB. Nesse sentido, cumpre salientar que a

    reconstruo da Planta de Eletrorrevestimento de Discos, que teve suas instalaes

    parcialmente destrudas no incndio ocorrido em dezembro de 2011, esteve em franco

    andamento em 2013.

    Tal medida foi essencial para a recuperao da capacidade produtiva do setor e o

    suprimento da produo de moedas com discos eletrorrevestidos para cumprimento do

    programa do Banco Central do Brasil.

    - Expandir e atualizar o setor de Medalharia:

    Ao adotada visando munir a CMB de maior capacidade produtiva e competitividade no

    mercado de medalhas, segmento alavancado pelos eventos esportivos de grande

    magnitude que ocorrero no Brasil, como a Copa do Mundo 2014 e Olmpiadas 2016.

    Implantao da Fbrica de Produtos com Chip

    Objetivo Estratgico E Modernizar os processos produtivos e administrativos.

    A CMB concluiu, no ano de 2013, a instalao de uma unidade fabril para produzir

    documentos em base polimrica, com o objetivo de atender o mercado.

    Essa fbrica foi projetada para produzir diferentes tipos de cartes, cabendo destacar

    aqueles com base em policarbonato ou PVC, com ou sem microprocessador,

    operacionalizados por meio de contato direto ou mesmo sem contato, se capacitando,

    desta forma, para atender aos diversos segmentos desse mercado, principalmente, nas

    reas de documentos de identificao, transporte, logstica, acesso e mesmo bancria, a

    partir de pequenos ajustes.

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    Os equipamentos adquiridos para a montagem da linha produtiva so de ltima gerao

    tecnolgica e permitem inclusive a combinao entre processos de personalizao de

    cartes em PVC e policarbonato, sendo alguns com tecnologia nica no pas at o

    presente.

    O funcionamento da fbrica em questo encontra-se em fase de obteno da licena

    ambiental, que permitir a produo de um lote piloto das novas identificaes funcionais

    da CMB, com previso para o final de maio de 2014.

    A partir do licenciamento ambiental para funcionamento, ser iniciado processo para

    compra de insumos necessrios para a fabricao integral de produtos voltados para o

    cliente ANAC.

    O nvel tecnolgico alcanado pela CMB, a partir da instalao da unidade fabril

    mencionada, possibilitou o desenvolvimento de parcerias e a conquista de novos

    mercados, principalmente no segmento de entidades de classe.

    As prximas trs aes trazem um ganho estratgico global para a empresa, seja pelo

    montante do investimento ou pela estratgia da gesto propriamente dita, motivo pelo

    qual possvel associ-las a vrios objetivos estratgicos.

    Recuperao das Vias Internas do Parque Industrial 1 Fase

    Visa melhorar a mobilidade do transporte das matrias-primas, insumos e produtos

    acabados pelas ruas do parque industrial da CMB, favorecendo o deslocamento mais

    eficiente e seguro das reas de armazenagem para as unidades fabris, contribuindo para o

    ganho final de produtividade.

    A 1 fase do processo de recuperao das vias internas possibilitou, ainda, movimentao

    mais clere das unidades de controle, resultando em maior efetividade na segurana

    interna da empresa, alm de melhorar as condies de trnsito dos empregados,

    reduzindo riscos de ocorrncia de acidentes de trabalho relacionados.

    importante considerar que tal ao ter desdobramentos nos prximos exerccios, em

    que sero executadas as demais fases, at que os resultados esperados sejam

    integralmente alcanados.

    Manuteno e Adequao de Bens Mveis, Veculos, Mquinas e Equipamentos;

    Tendo por objetivo aprimorar os processos de fabricao de peas de manuteno e dotar

    o setor de engenharia de ferramentas de software e hardware para desenvolvimento de

    projetos, aperfeioando os recursos tecnolgicos voltados manuteno e adequao dos

    bens mencionados, bem como prover os rgos da CMB de mobilirio que observe

    parmetros ergonmicos, permitindo uma relao homem-mquina-ambiente de trabalho

    mais salutar, objeto de interveno da Ergonomia enquanto cincia multidisciplinar que

    busca estudar e compreender essa relao, promovendo a adequao do trabalho ao

    homem.

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    Aquisio de imvel localizado no bairro do Flamengo

    Foi adquirido imvel para viabilizar a transferncia de parte das atividades

    administrativas da CMB, passveis de realizao com maior ganho de produtividade,

    qualidade e menor custo, propiciando fortalecimento do apoio institucional e da relao

    com rgos de Controle e Governana, alm de proporcionar a eliminao de despesas

    com aluguis de 2 (dois) imveis na regio central da cidade do Rio de Janeiro.

    O imvel possui localizao estratgica para a CMB, especialmente por estar prximo

    aos centros comercial e empresarial do Rio de Janeiro, favorecendo, entre outros, a

    reduo de custos e tempo de deslocamento de funcionrios, autoridades e membros dos

    Conselhos de Administrao CONSAD e Fiscal CONFIS, alm de aumentar a eficincia administrativa no acompanhamento de aes judiciais e processos de interesse

    da organizao.

    Estao de Tratamento de Efluentes

    Objetivo Estratgico F - Adequar projetos, processos, produtos e servios, de modo a

    garantir a incluso da responsabilidade ambiental.

    Uma das iniciativas que revelam a observncia pela CMB dos princpios da

    sustentabilidade ambiental se apresenta na modernizao do processo de Tratamento de

    Efluentes, visando adequao aos padres estabelecidos pela legislao ambiental

    vigente.

    Na mesma toada, merece destaque a implantao do sistema de reuso de soluo de

    limpeza utilizada no processo produtivo grfico, denominado AQUASAVE. Vale

    destacar que o referido sistema proporcionou uma economia de aproximadamente 90%

    no consumo de gua especificamente nesse processo.

    No que tange ao tratamento dos efluentes oriundos das atividades administrativas e de

    apoio produo, cabe mencionar que est em desenvolvimento sistema de reuso de

    parte da gua utilizada, contemplando, entre outros, a ligao desse sistema rede de

    abastecimento de banheiros e jard