Upload
cammamu-1
View
23
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
PODER EXECUTIVO
MINISTRIO DA FAZENDA
CASA DA MOEDA DO BRASIL
RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2013
Relatrio de Gesto do Exerccio de 2013, apresentado aos rgos de controle interno e externo
como Prestao de Contas Anual a que esta Unidade est obrigada, nos termos do art. 70 da
Constituio Federal, elaborado de acordo com as disposies da IN TCU n 63/2010,
da DN TCU n 127/2013 e da Portaria TCU n 175/2013.
Rio de Janeiro, 30 de maio de 2014. Casa da Moeda do Brasil - CMB CNPJ: 34.164.319/0001-74
Pgina 2
Contedo INTRODUO ................................................................................................................................. 10 ITEM 1 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 11
1. IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DA UNIDADE CUJA GESTO COMPE O RELATRIO .............................................................................................................................. 11
1.1 Identificao da Unidade Jurisdicionada ................................................................................. 11
1.2 Finalidade e Competncias Institucionais da unidade jurisdicionada definidas na Constituio Federal CF, em leis infraconstitucionais e em normas regimentais, identificando cada instncia ................................................................................................................................. 12
1.3 Organograma Funcional .......................................................................................................... 15
1.4 Macroprocessos Finalsticos .................................................................................................. 16
1.5 Principais Macroprocessos de Apoio das Competncias e Finalidades ................................. 25
1.6 Principais parceiros ................................................................................................................. 25
ITEM 2 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 26 2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANADOS: ..................................................... 26
2.1 Planejamento da unidade ......................................................................................................... 26
a. Descrio sinttica dos planos estratgico, ttico, e operacional que orientam a atuao da unidade .................................................................................................................................... 26
b. Demonstrao da vinculao do plano da unidade com suas competncias
constitucionais, legais ou normativas e com o PPA .................................................................... 29
c. Principais objetivos estratgicos da unidade para o exerccio de 2013 e as estratgias adotadas para sua realizao e para o tratamento dos riscos envolvidos ..................................... 33
c.1 Estratgias adotadas para realizao dos objetivos estratgicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
c.1.1 Indicadores que colaboram para o alcance dos Objetivos Estratgicos . . . 39
c.2 Do Gerenciamento dos Riscos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
2.2 Programao oramentria e financeira e resultados alcanados ............................................ 46
a. Relao dos objetivos do Plano Plurianual que estiveram em 2013 na responsabilidade da
unidade jurisdicionada ou de unidade consolidada no relatrio de gesto ..................................... 46
b. Relao das Aes da Lei Oramentria Anual do exerccio que estiveram na
responsabilidade da unidade jurisdicionada .................................................................................... 46
i) a programao e a execuo oramentria e financeira ...................................................... 46
ii) os resultados alcanados, tendo por parmetro as metas fsicas e financeiras
estabelecidas na LOA, demonstrando ainda os ndices dos indicadores utilizados para aferir
o desempenho e a representatividade dos resultados da ao em relao ao seu contexto ......... 46
c. Fatores intervenientes que concorreram para os resultados de objetivo e ou ao, detalhando, inclusive, os limites de empenho e de movimentao financeira e os parmetros
utilizados para distribuio interna de tais restries entre as unidades oramentrias,
programas ou aes ......................................................................................................................... 51
2.3 Informaes sobre outros resultados gerados pela gesto ....................................................... 52
2.4 Resultados previstos para outros exerccios, mas para os quais concorreram parte dos esforos da gesto empreendidos em 2013 ..................................................................................... 62
ITEM 3 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 67 3. ESTRUTURAS DE GOVERNANA E DE AUTOCONTROLE DA GESTO: ................ 67
3.1 Estrutura orgnica de Governana .......................................................................................... 67
Pgina 3
3.2 Avaliao do funcionamento dos controles internos administrativos da unidade .................. 69
3.3 Remunerao paga aos Administradores ................................................................................ 73
3.3.1. Poltica de Remunerao dos Membros de Diretoria Estatutria e dos Conselhos de
Administrao e Fiscal .................................................................................................................... 73
3.4 Sistema de correio da unidade ............................................................................................. 77
3.5 Cumprimento pela Instncia de Correio, das disposies dos arts. 4 e 5 da Portaria n 1.043, de 24 de julho de 2007, da Controladoria-Geral da Unio CGU ...................................... 77
3.6 Indicadores para monitoramento e avaliao do modelo de governana e efetividade dos
controles internos ............................................................................................................................ 78
ITEM 4 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 88 4. TPICOS ESPECIAIS DA EXECUO ORAMENTRIA E FINANCEIRA: ............... 88
ITEM 5 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.................................................. 88
5. GESTO DE PESSOAS, TERCEIRIZAO DE MO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS ......................................................................................................................... 88
5.1 Estrutura de pessoal da unidade, contemplando as seguintes perspectivas: ........................... 88
a) Demonstrao da fora de trabalho disposio da unidade .................................................. 88
b) Qualificao da fora de trabalho ............................................................................................ 90
c) Custos de pessoal na unidade .................................................................................................. 92
d) Composio do quadro de servidores inativos e pensionistas................................................. 93
e) Cadastramento no SISAC........................................................................................................ 93
f) Acumulao indevida de cargos, empregos ou funes pblicas ........................................... 95
g) Providncias adotadas nos casos de acumulao indevida ..................................................... 95
h) Providncias para evitar a prtica do nepotismo ..................................................................... 95
i) Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos .................................................................. 96
5.2 Terceirizao de mo de obra e contratao de estagirios .................................................... 99
5.3 Anlise Crtica dos quadros e A.2.5.2.3. A.2.5.2.4 ............................................................... 103
ITEM 6 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013................................................ 104
6. GESTO DO PATRIMNIO MOBILIRIO E IMOBILIRIO ....................................... 104
6.1 Gesto da frota de veculos prprios e locados de terceiros, destacando: ............................. 104
a) quantidade de veculos por categoria de uso e por regionalizao ....................................... 104
b) a contextualizao da relevncia da frota de veculos para a execuo da atividade-fim da unidade e a consecuo dos objetivos estratgicos ....................................................................... 106
c) as normas que regulamentam a gesto e o uso da frota ........................................................ 106
d) os critrios que norteiam a escolha pela aquisio de veculos ou locao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
e) os custos envolvidos .............................................................................................................. 107
6.2 Gesto do patrimnio imobilirio da Unio que esteja sob a responsabilidade da unidade . 109
6.3 Imveis locados de terceiros ................................................................................................. 110
ITEM 7 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013................................................ 112 7. GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO ............................................................... 112
7.1 Gesto da Tecnologia da Informao (TI) ............................................................................ 112
Pgina 4
ITEM 8 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013................................................ 115
8. GESTO DO USO DOS RECURSOS RENOVVEIS E SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL .................................................................................................................................. 115 8.1 Critrios de sustentabilidade ambiental na aquisio de bens e na contratao de servios ou obras ......................................................................................................................................... 115
8.2 Poltica de separao de resduos reciclveis descartados .................................................... 120
8.3 Medidas para reduo de consumo prprio de papel, energia eltrica e gua ...................... 121
a) Detalhamento da poltica adotada pela unidade para estimular o uso racional dos recursos 121
b) Adeso a programas de gesto da sustentabilidade ............................................................... 122
c) Evoluo histrica do consumo, em valores monetrios e quantitativos, de energia eltrica e gua ............................................................................................................................................ 124
ITEM 9 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013................................................ 126
9. CONFORMIDADES E TRATAMENTO DE DISPOSIES LEGAIS E NORMATIVAS .. 126 9.1 Tratamento de deliberaes exaradas em acrdos do TCU ................................................. 126
9.2 Tratamento de recomendaes feitas pelo rgo de controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ............................................................................................................... 134
9.3 Tratamento de recomendaes feitas pela unidade de auditoria interna ............................... 136
9.4 Demonstrao do cumprimento das obrigaes estabelecidas na Lei n 8.730, de 10 de
novembro de 1993, relacionadas entrega e ao tratamento das declaraes de bens e rendas. ... 139
9.5 Medidas administrativas para apurar responsabilidade por ocorrncia de dano ao Errio ... 142
a. a quantidade de casos que foram objeto de medidas administrativas internas ...................... 142
b. a quantidade de tomadas de contas especiais cuja instaurao foi dispensada nos termos do art. 6 da IN TCU n 71/2012 ................................................................................................... 144
c. a quantidade de tomadas de contas especiais instauradas no exerccio, remetidas e no remetidas ao Tribunal de Contas da Unio ................................................................................... 144
9.6 Demonstrao da correo e tempestividade da insero das informaes referentes a contratos e convnios ou outros instrumentos congneres respectivamente no Sistema
Integrado de Administrao de Servios Gerais SIASG e no Sistema de Gesto de Convnios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria SICONV, conforme estabelece o art. 17 da Lei n 12.708, de 17 de agosto de 2012 .............................................................................. 144
ITEM 10 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.............................................. 145
10. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE .................................................................... 145 10.1 Descrio dos canais de acesso do cidado a entidade para fins de solicitaes, reclamaes, denncias, sugestes, etc. ........................................................................................ 145
10.2 Mecanismos para medir a satisfao dos cidados-usurios ou clientes dos produtos e servios resultantes da atuao da unidade ................................................................................... 147
10.3 . Demonstrao dos resultados de eventuais pesquisas de opinio feitas nos ltimos trs ltimos anos com cidados em geral, segmentos organizados da sociedade ou usurios dos
produtos e servios resultantes da atuao do rgo ou entidade. ................................................ 148
ITEM 11 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.............................................. 149 11. INFORMAES CONTBEIS ........................................................................................... 149 ITEM 12 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.............................................. 149 12. OUTRAS INFORMAES SOBRE A GESTO ............................................................... 149 ITEM 33 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013.............................................. 149
Pgina 5
33 UNIDADES JURISDICIONADAS PATROCINADORAS DE ENTIDADE FECHADA
DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR ....................................................................................... 149
I. Informaes sobre as entidades fechadas de previdncia complementar patrocinadas, em especial quanto correta aplicao dos recursos repassados e conformidade com a legislao
pertinente e com os objetivos a que se destinarem ....................................................................... 150
1. Nome ..................................................................................................................................... 151
2. Razo Social .......................................................................................................................... 151
3. CNPJ ...................................................................................................................................... 151
4. Demonstrativo Anual, contendo: ........................................................................................... 151
a. Valor total da folha de pagamento dos empregados participantes ........................................ 151
b. Valor total das contribuies pagas pelos empregados participantes ................................... 151
c. Valor total das contribuies pagas pela patrocinadora ........................................................ 151
d. Valor total de outros recursos repassados pela patrocinadora ............................................... 151
e. Discriminao da razo ou motivo do repasse de recursos que no sejam contribuies..... 151
f. Valor total por tipo de aplicao e respectiva fundamentao legal ..................................... 151
g. Sntese da manifestao da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar: ..... 153
h. Avaliao da Poltica de investimentos da entidade fechada de Previdncia Complementar, evidenciando o retorno das aplicaes, bem como sua conformidade com a
Resoluo 3792/2009, do Conselho Monetrio Nacional; ........................................................... 153
5. Concluses contidas no relatrio da auditoria independente ................................................ 154
6. Demonstrao do resultado atuarial no exerccio de referncia do relatrio de gesto e nos dois anteriores, acompanhada de justificativas e anlises de eventuais resultados deficitrios; .. 156
7. Concluses do ltimo estudo atuarial .................................................................................... 158
II. Informaes sobre as aes de fiscalizao empreendidas no exerccio com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar n 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalizao
efetuada, a data em que ocorreu, as principais constataes e as providncias adotadas para
sanear as irregularidades verificadas ............................................................................................ 159
III. Descrio dos canais de acesso do cidado ao rgo ou entidade para fins de solicitaes, reclamaes, denncias, sugestes, etc., contemplando informaes gerenciais e estatsticas
sobre o atendimento s demandas. ................................................................................................ 161
ANEXO I Descrio do Organograma Funcional ..................................................................... 162
ANEXO II - Informaes Contbeis ............................................................................................. 177
Pgina 6
Sumrio de Quadros Quadro 1: Quadro A.1.1.1 Identificao da CMB Relatrio de Gesto Individual ........................... 11 Quadro 2: Quadro A.2.2.1.1 Faturamento 2013 .................................................................................... 29 Quadro 3: Quadro A.2.2.3.4 Aes do Oramento de Investimento ..................................................... 47 Quadro 4: Quadro 2.2.3.5. Execuo dos Investimentos por Ao Oramentria ................................ 50 Quadro 5: Quadro A.3.2 Avaliao do Sistema de Controles Internos da UJ ....................................... 70 Quadro 6: Quadro A.3.3.2 Remunerao dos Conselhos de Administrao e Fiscal ........................... 75 Quadro 7: Quadro A.3.3.3 Sntese da Remunerao dos Administradores ........................................... 76 Quadro 8: Quadro A.3.3.4 Detalhamento de Itens da Remunerao Varivel dos Administradores ... 76 Quadro 9: Quadro A.5.1.1.1 Fora de trabalho da UJ situao apurada em 31/12/2013 ................... 88 Quadro 10: Quadro A.5.1.1.2 Situaes que reduzem a fora de trabalho da UJ ................................. 89 Quadro 11: Quadro A.5.1.2.1 Cargos em comisso e funes gratificadas na UJ ................................ 90 Quadro 12: Quadro A.5.1.2.2 Quantidade de servidores da UJ por faixa etria ................................... 91 Quadro 13: Quadro A.5.1.2.3 Quantidade de servidores da UJ por nvel de escolaridade ................... 91 Quadro 14: Quadro A.5.1.3 Quadro de custos de pessoal no exerccio de referncia e nos dois anteriores .................................................................................................................................................. 92 Quadro 15: Quadro A.5.1.5.3 Regularidade do cadastro dos atos no SISAC ....................................... 93 Quadro 16: Quadro A.5.1.5.1 Atos Sujeitos ao Registro do TCU (Art. 3 da IN TCU 55/2007) ......... 94 Quadro 17: Quadro A.5.1.5.2 Atos Sujeitos Comunicao ao TCU (Art. 3 da IN TCU 55/2007) ... 94 Quadro 18: Quadro A.5.2.3 Contratos de prestao de servios de limpeza e higiene e vigilncia ostensiva ................................................................................................................................................. 100 Quadro 19: Quadro A.5.2.4 - Contratos de prestao de servios com locao de mo de obra ........... 101 Quadro 20: Quadro A.5.2.6 - Composio do Quadro de Estagirios ................................................... 104 Quadro 21: Quadro A.6.1 Frota prpria ............................................................................................... 105 Quadro 22: Quadro A.6.3 Distribuio Espacial dos Bens Imveis de Uso Especial Locados de Terceiros ................................................................................................................................................. 111 Quadro 23: Quadro A.7.1 Gesto da Tecnologia da Informao da Unidade Jurisdicionada ............. 112 Quadro 24: Quadro A.8.1 - Gesto Ambiental e Licitaes Sustentveis .............................................. 115 Quadro 25: Quadro A.8.2 Consumo de Papel, Energia Eltrica e gua ............................................. 120 Quadro 26: Quadro A.9.1.2 Situao das deliberaes do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exerccio........................................................................................................................ 126 Quadro 27: Quadro A.9.2.1 - Relatrio de cumprimento das recomendaes do OCI .......................... 134 Quadro 28: Quadro A.9.4.1 Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigao de entregar a DBR ................................................................................................................. 139 Quadro 29: Quadro A.9.5 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Errio em 2013 ......................... 142 Quadro 30: Aes Indenizatrias em favor da CMB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 Quadro 31: Quadro A.9.6 Declarao de insero e atualizao de dados no SIASG e SICONV ..... 144
Sumrio de Fluxogramas Fluxograma 1 Produo de Cdulas BACEN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Fluxograma 2 Produo de Moedas - BACEN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Fluxograma 3 Produo de Selos de Cigarros Rastreveis - RFB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Fluxograma 4 Passaporte Mercosul - DPF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Fluxograma 5 Passaporte Comum - DPF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Fluxograma 6 Macroprocessos do SICOBE Viso CMB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Pgina 7
Sumrio de Tabelas Tabela 1 Evoluo do Ciclo de Investimentos ................................................................................... 52 Tabela 2 Indicadores para a participao dos empregados na PLR ................................................... 79
Tabela 3 Custos envolvidos na prestao de servios de transportes .............................................. 108 Tabela 4 Mdia Mensal do Consumo de Papel ................................................................................ 118 Tabela 5 Consumo de gua potvel e energia eltrica ..................................................................... 125 Tabela 6 Sistema de climatizao .................................................................................................... 125 Tabela 7 Consumos de gua e energia para produo na CMB ....................................................... 125
Tabela 8 Tratamento de recomendaes feitas pela unidade de auditoria interna ........................... 136 Tabela 9 Plano CIFRO (Benefcio Definido) ................................................................................ 151 Tabela 10 Plano Moedaprev (Contribuio Varivel) ..................................................................... 152 Tabela 11 Plano de Gesto Administrativa - PGA ........................................................................... 152 Tabela 12 Consolidado ..................................................................................................................... 152
Tabela 13 Rentabilidade Auferida .................................................................................................... 153
Tabela 14 Plano CIFRO (Benefcio Definido) .............................................................................. 156
Tabela 15 Plano MoedaPREV (Contribuio Varivel) .................................................................. 157
Sumrio de Grficos Grfico 1 Qualidade dos Fornecedores .............................................................................................. 40 Grfico 2 No Conformidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41 Grfico 3 Perdas no Processo Fabril .................................................................................................. 42
Grfico 4 Evoluo de Preos de Matrias Primas ............................................................................ 43 Grfico 5 Evoluo de Preos de Servios ......................................................................................... 44
Grfico 6 Evoluo do Ciclo de Investimento ................................................................................... 52 Grfico 7 Servio de Rastreamento SCORPIOS ................................................................................ 58 Grfico 8 Percentual de Perda Produtiva Passaporte Personalizado com Chip .............................. 59 Grfico 9 Faturamento ....................................................................................................................... 81
Grfico 10 Lucratividade ................................................................................................................... 82 Grfico 11 Rentabilidade ................................................................................................................... 83 Grfico 12 Investimentos ................................................................................................................... 84 Grfico 13 Produtividade ................................................................................................................... 85
Grfico 14 Horas Extras ..................................................................................................................... 86 Grfico 15 Eficcia de Entrega de Produtos ...................................................................................... 86 Grfico 16 Reduo da Carga Poluente em Efluente Hdrico DBO ............................................... 87 Grfico 17 Absentesmo ..................................................................................................................... 96 Grfico 18 Treinamento ..................................................................................................................... 97
Grfico 19 Acidentes de Trabalho ..................................................................................................... 98 Grfico 20 Pedidos de Informao ................................................................................................... 145 Grfico 21 Origem dos Pedidos de Informao ............................................................................... 146
Grfico 22 Tipologia das Informaes ............................................................................................. 146 Grfico 23 Formas de Contato das Informaes .............................................................................. 147 Grfico 24 Satisfao do Cliente ...................................................................................................... 148
Pgina 8
LISTA DE ABREVIAES E SIGLAS
ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria
AUDIT Auditoria Interna da Casa da Moeda do Brasil
BCB Banco Central do Brasil
CEITEC - Centro Nacional de Tecnologia Eletrnica Avanada
CGPC Conselho de Gesto da Previdncia Complementar
CMB Casa da Moeda do Brasil
CNAE Classificao Nacional de Atividades Econmicas
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas
COPAD Coordenadoria de Processos e Aes Disciplinares
COPPETEC Fundao Coordenao de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnolgicos/UFRJ
CORREG Corregedoria da CMB
CPDOC Centro de Pesquisa e Documentao da Histria Contempornea do Brasil
COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission
DECED Departamento de Cdulas da CMB
DECOR Departamento de Servios Corporativos da CMB
DEGCS Departamento de Gesto de Contrataes e Suprimentos da CMB
DEGEP Departamento de Gesto de Pessoas da CMB
DEGER Departamento de Grfica Geral da CMB
DEJUR Departamento Jurdico da CMB
DEMAN Departamento de Manuteno da CMB
DEMOM Departamento de Moedas e Medalhas da CMB
DEPAC Departamento de Controle e Conformidade da CMB
DEPGQ Departamento de Gesto da Qualidade da CMB
DESEC Departamento de Segurana Corporativa da CMB
DESEM Departamento de Desenvolvimento Empresarial da CMB
DESMS Departamento de Segurana do Trabalho, Meio Ambiente e Sade Ocupacional
DIPRO Diretoria de Produo da CMB
DIRAD Diretoria de Administrao da CMB
DIREM Diretoria de Relao com o Mercado da CMB
DITEC - Diretoria de Tecnologia da CMB
DN Deciso Normativa
DVAE - Diviso de Acervo e Eventos
DVDC - Diviso de Divulgao, Comunicao Visual e Redao
DVGQ Diviso da Gesto da Qualidade
DVPL Diviso de Planejamento Estratgico
DVPP Diviso de Projetos e Processos
EBITDA Lucro antes de juros, impostos, depreciao e amortizao
ECT Empresa de Correios e Telgrafos
ERP - Enterprise Resource Planning
FGV Fundao Getlio Vargas
GABIN Gabinete da Presidncia da CMB
Pgina 9
GRC Governana, Risco e Conformidade
IBGC Instituto Brasileiro de Governana Corporativa
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade
ICP Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira
INPC ndice Nacional de Preos ao Consumidor
ISBET Instituto Brasileiro Pr Educao, Trabalho e Desenvolvimento
ISO International Organization for Standardization
LOA Lei Oramentria Anual
OCDE Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico
OCI rgo de Controle Interno
OUVID Ouvidoria da CMB
P&D Pesquisa e Desenvolvimento
PCCS Plano de Cargos, Carreiras e Salrios
PDG Programa de Dispndios Globais
PDTI Programa Diretor de Tecnologia da Informao
PGA Plano de Gesto Ambiental
PPA Plano Plurianual
PRONAC Programa Nacional de apoio Cultura
RH Recursos Humanos
SCORPIOS Sistema de Controle e Rastreamento da Produo de Cigarros
SECET Secretaria executiva da Comisso de tica da CMB
SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial
SEQA Seo de qualidade Assegurada
SIAFI Sistema Integrado de Administrao Financeira
SIASG Sistema Integrado de Administrao de Servios Gerais
SIC Coordenadoria do Servio de Informao ao Cidado
SICOBE Sistema de Controle de Produo de Bebidas
SICONV Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse do Governo Federal
SIORG Sistema de Informaes Organizacionais do Governo Federal
SISAC Sistema de Controle de Aes de Comunicao
SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil
TCU Tribunal de Contas da Unio
UJ Unidade Jurisdicionada.
Pgina 10
INTRODUO
O Relatrio de Gesto objetiva demonstrar, anualmente, os resultados da gesto no exerccio
anterior como instrumento de prestao de contas sociedade e aos rgos de controle interno e
externo.
Para o exerccio de 2013, o Relatrio de Gesto da CMB retrata a continuidade de um ciclo de
reestruturao organizacional voltada adoo de prticas mais slidas de Governana, melhoria
contnua dos processos internos e conformidade com as normas internas e externas.
Houve o fortalecimento da atuao do Departamento de Controle e Conformidade (DEPAC), da
Ouvidoria (OUVID), da Coordenadoria de Correio e Atividade Disciplinar (COAD), cuja
denominao foi modificada para Corregedoria (CORREG), acompanhada da necessria
estruturao organizacional.
Cabe destacar que, a partir da modernizao do parque fabril, da intensificao das aes de
controle e conformidade, bem assim, da reviso de procedimentos e processos de trabalho
relacionados aos principais objetivos institucionais, a CMB apurou em 2013 resultados
financeiros ainda maiores que no exerccio anterior e se posiciona, cada vez mais, como
fornecedora qualificada de produtos e servios de segurana para os mercados interno e externo.
Sem prejuzo de notas pontuais quanto s perspectivas futuras, as aes e resultados de 2013
foram retratados no presente Relatrio de Gesto, observando-se as disposies da IN TCU
n 63/2010, alterada pela IN TCU n 72/2013, da DN TCU n 127/2013, da Portaria TCU
n 175/2013, e contempla os tpicos da Parte A do Anexo II da DN TCU n 127/2013.
Tambm foram includas as informaes referentes ao item 33 da Parte B do Anexo II da DN
TCU n 127/2013, voltado s Unidades Jurisdicionadas patrocinadoras de entidade fechada de
previdncia complementar.
Quanto sua elaborao, consideram-se as disposies contidas na Instruo Normativa TCU
n 63, de 1 de setembro de 2010, IN TCU n 72/2013, de 15 de maio de 2013, Deciso
Normativa TCU n 127, de 15 de maio de 2013 e da Portaria TCU n175, de 9 de julho de 2013,
e contempla todos os itens da Parte A e o 33 da Parte B, que se refere a Unidade Jurisdicionada
patrocinadora de entidade fechada de previdncia complementar, ressalvados os itens 2.2.a.i/
2.2.a.ii/2.2.a.iii; item 4- Tpicos Especiais de Execuo Oramentaria e Financeira e Quadros
A.5.1.4.1; A.5.1.4.2;A.5.2.1; A.5.2.2 e item 6.2, inaplicveis Casa da Moeda do Brasil.
Dando cumprimento legislao em vigor, repise-se que o Relatrio de Gesto da Casa da
Moeda do Brasil tem por propsito informar anualmente os aspectos especficos e as
competncias institucionais da CMB, demonstrando com objetividade, clareza e fidedignidade as
diversas dimenses da gesto e a contextualizao dos resultados obtidos no exerccio de 2013
que sero apresentados ao Tribunal de Contas da Unio em 2014. O referido documento
transparece uma viso realista do desempenho institucional, proporcionando a materializao de
um instrumento prestador de contas, no s sociedade, mas, tambm aos rgos controladores
da CMB.
Pgina 11
ITEM 1 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013
1. IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DA UNIDADE CUJA GESTO COMPE O RELATRIO
1.1 Identificao da Unidade Jurisdicionada
Quadro 1: Quadro A.1.1.1 Identificao da CMB Relatrio de Gesto Individual
Poder e rgo de Vinculao
Poder: Executivo
rgo de Vinculao: Ministrio da Fazenda Cdigo SIORG: 01929
Identificao da Unidade Jurisdicionada
Denominao Completa: Casa da Moeda do Brasil
Denominao Abreviada: CMB
Cdigo SIORG: 00092 Cdigo LOA: 25211 Cdigo SIAFI: 25211
Situao: Ativa
Natureza Jurdica: Empresa Pblica
CNPJ: 34.164.319/0001-74
Principal Atividade: Grfica
Cdigo CNAE: 1812-1/00
Telefones/Fax de contato: (021) 2414-2308 (021) 2414-2318 (021) 3226-1809
Endereo Eletrnico: [email protected]
Pgina na Internet: http://www.casadamoeda.gov.br
Endereo Postal:
Rua Ren Bittencourt, n 371, Distrito Ind. de Santa Cruz, CEP: 23.565-200, Rio de Janeiro RJ
Normas Relacionadas Unidade Jurisdicionada
Normas de criao e alterao da Unidade Jurisdicionada:
Lei n 5.895 de 19 de junho de 1973.
Outras normas infralegais relacionadas gesto e estrutura da Unidade Jurisdicionada:
Decreto n 2.122, de 13 de janeiro de 1997 (Estatuto da CMB), e Regimento Interno.
Manuais e publicaes relacionadas s atividades da Unidade Jurisdicionada:
Publicao das Demonstraes Contbeis da CMB no D.O.U n 80, de 29/04/2014, bem como do Relatrio de
Administrao e das Demonstraes Contbeis da CMB no jornal Valor Econmico, em 14/05/2014.
Unidades Gestoras e Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada
Unidades Gestoras Relacionadas Unidade Jurisdicionada
Cdigo SIAFI Nome
179083 Casa da Moeda do Brasil
Gestes Relacionadas Unidade Jurisdicionada
Cdigo SIAFI Nome
17801 Casa da Moeda do Brasil
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestes
Cdigo SIAFI da Unidade Gestora Cdigo SIAFI da Gesto
179083 17801
Unidades Oramentrias Abrangidas
No se aplica.
Pgina 12
1.2 Finalidade e Competncias Institucionais da unidade jurisdicionada definidas na Constituio Federal CF, em leis infraconstitucionais e em normas regimentais, identificando cada instncia
A Casa da Moeda do Brasil CMB foi criada no dia 08 de maro de 1694 para fundir e cunhar o ouro extrado do Brasil durante o perodo colonial. So mais de trs sculos de existncia,
confundindo-se com a histria do pas. Iniciou suas atividades em Salvador e, em 1698, foi
transferida para o Rio de Janeiro. Quase 200 anos depois, ganhou uma sede ampla, na Praa da
Repblica, no centro da cidade. Funcionou neste local at 1982, quando foi instalada uma
moderna fbrica de cdulas, moedas e papis de segurana em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de
Janeiro, onde funciona at hoje. A Lei n 5.895, de 19 de julho de 1973 estabeleceu que a Casa da Moeda do Brasil CMB uma empresa pblica federal, vinculada ao Ministrio da Fazenda, dotada de personalidade jurdica
de direito privado, com patrimnio prprio e autonomia administrativa, nos termos do art. 1 da
sua lei de criao e do art. 1 do Anexo do Decreto n 2.122, de 13 de janeiro de 1997.
Segundo o artigo 4, inciso I, do Decreto-Lei n 200 de 25 de fevereiro de 1967, que dispe sobre
a organizao da Administrao Federal, a CMB est compreendida entre as entidades dotadas
de personalidade jurdica prpria da Administrao Pblica Indireta Federal e uma estatal no
dependente. O artigo 2 da Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000 -, esclarece que para efeitos dessa lei, entende-se como empresa estatal dependente a
empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de
despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excludos, no ltimo caso, aqueles
provenientes de aumento de participao acionria. Ente controlador deve ser entendido como o
ente da Federao que, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a
voto (art. 2, I, da LRF), que, em relao CMB inteiramente subscrito pela Unio, na forma
do art. 6 do Anexo do Decreto n 2.122, de 13 de janeiro de 1997.
Interpretando-se a contrario sensu a definio legal de empresa estatal dependente, chega-se a
concluso de que a CMB nela no se enquadra, eis que os recursos financeiros para pagamento
de despesas com pessoal, de custeio em geral e de capital lhes so prprios. A CMB, portanto,
encontra-se no grupo de empresas estatais federais com oramento de investimento, conforme
relao disponibilizada no portal do Ministrio do Planejamento Oramento e Gesto MPOG1.
Desse contexto, exsurge competncia legal singular ao Presidente da Casa da Moeda do Brasil,
consubstanciada no poder de autorizar:
i) a realizao de acordos ou transaes, em juzo, para terminar o litgio, nas causas de valor
superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais);
ii) a no propositura de aes e a no-interposio de recursos, assim como o requerimento de
extino das aes em curso ou de desistncia dos respectivos recursos judiciais, para cobrana
de crditos, atualizados, de valor superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), em que interessadas
1http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/dest/estatistica/131024_Empresas
_Orcamento_Investimento.pdf.
Pgina 13
essas entidades na qualidade de autoras, rs, assistentes ou opoentes, necessitando apenas, para
ambas as situaes, de sua prvia e expressa autorizao para tanto.
O artigo 1 combinado com o seu pargrafo 1 parte final e artigo 1-B combinado com seu
pargrafo nico, todos da Lei n 9.469, de 10 de julho de 1997, preveem essa faculdade ao
dirigente mximo de empresa pblica federal no dependente.
Outrossim, como entidade da Administrao Indireta, a CMB faz jus a direitos e obrigaes
previstos na Constituio Federal CF. O artigo 37 da CF determina, alm de obedincia aos princpios da Administrao Pblica (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficincia), que a investidura em emprego pblico dependa de aprovao em concurso pblico de
provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do emprego, na forma
prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre
nomeao e exonerao (inciso II); que a contratao de obras, servios, compras e alienaes se
d mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os
concorrentes (Inciso XXI).
Com relao ao concurso pblico para investidura em emprego pblico esclarece-se que embora
o Decreto-Lei n 200/67 j previsse tal exigncia para provimento em cargos pblicos na
Administrao Direta ou em Autarquia (art. 99, 5), com o advento da Constituio Federal em
1988 essa obrigatoriedade foi estendida para todas as entidades da Administrao Indireta de
todos os entes da Federao aps definio pelo STF. O mesmo pode se dizer da licitao, que
aps adquirir status de norma constitucional passou a ser regulamentada de modo geral pela Lei
n 8.666, de 21 de junho de 1993 e, para os casos de aquisio de bens e servios comuns, a Lei
n 10.520, de 17 de julho de 2002 (modalidade de licitao denominada prego).
Quanto ao regime de pessoal da Casa da Moeda do Brasil, a Lei n 5.895/73, artigo 7, estabelece
a Consolidao das Leis do Trabalho CLT como a norma regulamentadora, podendo, de acordo com o pargrafo nico do artigo 32 do Regulamento de Pessoal, a CMB
excepcionalmente contratar pessoal para servios temporrios, nas modalidades e nos casos
previstos em lei.
Contudo, embora o regime jurdico do pessoal da CMB seja o da legislao trabalhista, o
regulamento interno de pessoal sofre forte influncia da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
que dispe sobre o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das Autarquias e das
Fundaes Pblicas Federais, pois, foi nela inspirado.
Vale observar que a Lei n 5.893/73 autorizou a transformao da CMB de autarquia em empresa
pblica e somente a partir de ento a CMB passou a ter quadro prprio de empregados pblicos
regidos pela CLT. Anteriormente, o pessoal era formado por servidores pblicos cedidos do
Ministrio da Fazenda, terceirizados, bolsistas e outros.
No que toca questo tributria, a CMB recentemente passou a ter reconhecida sua vocao
como prestadora de servio pblico, por deter a exclusividade na fabricao de papel moeda e
moeda metlica, impresso de selos postais e fiscais federais e ttulos da dvida pblica federal,
logrando xito no Supremo Tribunal Federal com relao ao seu pedido de reconhecimento da
imunidade tributria.
As decises proferidas nos Recursos Extraordinrios n 610.517, da lavra do Ministro Celso de
Mello e n 592.752, da lavra do Ministro Roberto Barroso, somada deciso liminar na Ao
Pgina 14
Civil Originria n 2179, proferida pelo Ministro Joaquim Barbosa, sedimentaram o
entendimento segundo o qual a CMB faz jus imunidade tributria recproca, prevista no artigo
150, inciso VI, alnea a, combinada com o pargrafo 2 do artigo 150, da Constituio Federal. Ou seja, reconheceu-se a vedao cobrana de impostos sobre o patrimnio, renda e servios
da CMB que estejam vinculados atividade fim da empresa.
Nesse contexto, tambm oportuno ressaltar o artigo 11 da Lei n 5.895/73 que j conferia
iseno de tributos federais CMB no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios
vinculados s atividades monopolizadas ou delas decorrentes.
Corroborando o entendimento da CMB, com fulcro no dispositivo supra, concluiu a Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional PGFN no Parecer PGFN/CAT/N 1409/2009, em complementao ao Parecer PGFN/CAT/N 228/2007, pela manuteno da iseno dos demais tributos federais
no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios vinculados s suas atividades
monopolizadas ou delas decorrentes.
No ensejo, destaque-se que os Pareceres da PGFN ainda pendiam de aprovao pela Receita
Federal do Brasil RFB ou pelo Ministro de Estado da Fazenda, porquanto autoridades competentes para a prtica de atos administrativos na esfera tributria.
Cumpre salientar, ainda, que a atual gesto da CMB procedeu consulta Receita Federal do
Brasil RFB, por meio do Processo Administrativo n 10166.720204/2014-35, suscitando um posicionamento formal e definitivo acerca do alcance e da abrangncia da iseno tributria
prevista no art. 11 da Lei n 5.895/73, na data de 14/01/2014.
Em resposta consulta da CMB, a Receita Federal do Brasil RFB concluiu que:
a) A imunidade recproca a impostos de que trata o art. 150, VI, a, da Constituio Federal aplica-se ao patrimnio, renda e aos servios vinculados s
atividades essenciais da empresa pblica federal
prestadora de servio pblico;
b) As ditas atividades essenciais so consideradas isentas
aos demais tributos em decorrncia de sua lei de criao;
c) As demais atividades desenvolvidas no so
consideradas finalsticas da consulente e, portanto, no
esto abrangidas pela imunidade recproca nem pela
iseno de tributos, salvo se forem exercidas em
monoplio; e
d) As atividades no finalsticas que sejam exercidas em
regime de monoplio legal esto abrangidas pela iseno
a tributos de que trata a lei de criao da empresa
pblica, com exceo do Imposto de Renda Pessoa
Jurdica (IRPJ), tendo em vista a derrogao do art. 5 da
Lei n 6.264, de 1975.
Com relao atividade fim da CMB decorre, como j salientado, de sua finalidade, que a
fabricao de papel moeda e moeda metlica, impresso de selos postais e fiscais federais e
ttulos da dvida pblica federal, em carter de exclusividade, sem prejuzo do exerccio de
outras atividades compatveis com suas atividades industriais, conforme previso expressa no
artigo 2 de sua lei de criao e no artigo 5 de seu Estatuto Social. O carter de exclusividade
conferido por lei a essa atividade e a atribuio da execuo dela CMB materializa a Casa da
Pgina 15
Moeda como prestadora de servio pblico por meio de delegao da Unio Federal, que a
competente nos termos dos artigos 21, incisos VIII e X e 22, inciso V e VI, ambos da
Constituio Federal, os quais, dentre outros temas versam sobre a competncia da Unio para
emitir moedas e manter o servio postal e o correio areo nacional e a competncia privativa da
Unio para legislar sobre o servio postal e o sistema monetrio e de medidas, ttulos e garantias
dos metais.
A atividade exclusiva de impresso de selos postais e fiscais federais revela outra faceta da Casa
da Moeda do Brasil, que a vocao para produzir solues de segurana. Alm desses, a CMB
produz, em ntido carter de servio pblico, outros produtos de segurana tais como selos
cartoriais, passaportes, carteiras de trabalho e os selos fiscais (inteligente e digital). Hoje
realidade na Casa da Moeda do Brasil, os referidos selos surgiram com o advento das Leis n
11.488, de 15 de junho de 2007 e n 11.827 de 20 de novembro de 2008, respectivamente, com a
finalidade de controlar a produo de cigarros e bebidas no interior dos estabelecimentos
industriais dos fabricantes.
Esse controle feito em todo o territrio nacional atravs de dois sistemas informatizados
desenvolvidos com a participao da CMB, sendo o SCORPIOS, previsto nos artigos 27 a 30 da
Lei n 11.488/2007, destinado ao controle de cigarros e o SICOBE, previsto no art. 58-T, da Lei
n 11.827/2008, ao controle de bebidas, cujos sistemas so compostos por equipamentos
contadores de produo, bem assim, de aparelhos para o controle, registro, gravao e
transmisso dos quantitativos medidos Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB, com o fim de identificar a legtima origem e reprimir a produo e importao ilegais, bem como a
comercializao de contrafaes.
Assim, uma vez expostas a finalidade da Casa da Moeda do Brasil e suas competncias
institucionais previstas no ordenamento jurdico, conclui-se que a CMB empresa pblica
federal, vinculada ao Ministrio da Fazenda, dotada de personalidade jurdica de direito privado,
prestadora de servio pblico, com patrimnio prprio e autonomia administrativa, no
dependente do Tesouro Nacional, compreendida entre as entidades da Administrao Pblica
Indireta Federal e imune a impostos incidentes sobre o patrimnio, a renda e os servios
vinculados a sua atividade fim, qual seja a fabricao de papel moeda e moeda metlica,
impresso de selos postais e fiscais federais includos os selos decorrentes dos sistemas de controle SCORPIOS e SICOBE - e ttulos da dvida pblica federal, em carter de exclusividade,
sem prejuzo do exerccio de outras atividades compatveis com suas atividades industriais.
1.3 Organograma Funcional
Apresentamos, a seguir, o organograma funcional da empresa, salientando que as Competncias
e Atribuies das reas esto descritas no ANEXO I do presente, tendo sua ltima atualizao
sido realizada em 08/11/2013, conforme Resoluo de Diretoria RSD.PRESI n 014/2013.
Pgina 16
1.4 Macroprocessos Finalsticos
A reviso do Planejamento Estratgico, tratada administrativamente por meio do Processo
n 1240/2013 Contratao de servios para elaborao do Planejamento Estratgico da CMB, de 16/04/2013, adotou como premissa bsica a elaborao do Plano at novembro de
2013. No entanto, a complexidade do tema e o alto grau de interesse despertado pelo objeto
do certame, comprovado pela participao de 10 (dez) empresas qualificadas, incluindo
organizaes de consagrada atuao no setor, fizeram com que o torneio licitatrio ocorresse
em novembro de 2013, conforme constatado a partir da Ata de Abertura, no conjunto de
evidncias apensado ao referido processo.
Seguindo os preceitos inerentes aos procedimentos licitatrios realizados no mbito da
administrao pblica, a CMB, cumprindo todas as etapas necessrias, procedeu anlise de
recursos administrativos interpostos por 4 (quatro) licitantes julgadas inabilitadas na fase
inicial do referido certame, trazendo, por consequncia, impacto temporal relacionado
contratao dos servios.
Desta forma, a contratao da consultoria especializada dever ocorrer em 2014, e a
expectativa de que a elaborao do novo plano para o quadrinio 2014/2018 se desenvolva
no 2 semestre de 2014.
A construo/revisitao a ser realizada a partir da documentao existente do mapa
estratgico pela empresa a ser contratada permitir a reviso da cadeia de valor da empresa e
identificao dos macroprocessos atualizados.
Tendo em vista a postergao da elaborao do novo plano estratgico para 2014, fica
mantido o registro dos trabalhos realizados pela fundao COPPETEC, por meio do
Laboratrio de Sistemas Avanados de Gesto de Produo SAGE, concludo em agosto de 2009, porque ainda contemplam os principais processos referentes aos produtos
oferecidos aos cidados e clientes da CMB.
Pgina 17
Vale destacar que o atual Plano Estratgico, no qual esto contemplados os Direcionadores
Estratgicos da CMB, com vigncia prevista para o perodo de 2013/2014, obteve sua
aprovao na 9 RD realizada em 05/03/2013, deciso referendada por intermdio de
Resoluo de Conselho de Administrao n 11 em 25/03/2013.
No entanto, considerando que os ambientes de negcio sofrem constantes transformaes
econmicas, polticas e tecnolgicas, e que as empresas devem ser geis para enfrentar os
desafios e aproveitar as oportunidades que aparecem no seu nicho de mercado, torna-se
necessrio rever constantemente as estratgias estabelecidas nas organizaes.
Nesse contexto, a Direo da CMB, paralelamente s medidas relacionadas contratao
sobredita, realizou no incio de 2014 oficinas estratgicas conduzidas por profissional
especializado com o objetivo de revisar os fundamentos estratgicos que norteiam os
caminhos empresariais da organizao para o exerccio de 2014, com o fito de proporcionar
uma base de sustentao melhor alinhada com a realidade organizacional para o
desenvolvimento do novo ciclo de planejamento para o perodo 2015/2018.
As oficinas contaram com a participao da Diretoria Executiva, Superintendentes,
Assessores e o apoio tcnico do Departamento de Desenvolvimento Empresarial DESEM. A partir delas, foram avaliados pontos fortes e fracos, ameaas e oportunidades, bem assim,
redefinidos misso, viso, direcionadores estratgicos, mapa estratgico, objetivos
estratgicos e os indicadores a eles relacionados, cabendo ressaltar que a atual proposta est
em fase de apreciao pela Diretoria da CMB.
Diante do exposto, fica evidenciado que a reviso da cadeia de valor e a atualizao dos
macroprocessos da CMB sero efetivadas no exerccio de 2014, em conformidade com a
especificao dos servios, consubstanciado no ANEXO I do sobredito Processo
n 1240/2013.
Feitas as ressalvas pertinentes, os principais macroprocessos produtivos finalsticos da CMB
continuam a ser representados pelos fluxogramas a seguir (a representao grfica data de
agosto de 2009).
Pgina 18
Fluxograma 1 Produo de Cdulas - BACEN
Fonte: COPPETEC/SAGE
Pgina 19
Fluxograma 2 Produo de Moedas - BACEN
Fonte: COPPETEC/SAGE
Pgina 20
Fluxograma 3 Produo de Selos de Cigarros Rastreveis - RFB
Fonte: COPPETEC/SAGE
Pgina 21
Fluxograma 4 Passaporte Mercosul - DPF
Fonte: COPPETEC/SAGE
Pgina 22
Fluxograma 5 Passaporte Comum - DPF
Fonte: COPPETEC/SAGE
Pgina 23
Em complemento aos macroprocessos finalsticos desenvolvidos a partir dos trabalhos
realizados pela COPPE em 2009, apresentamos macroprocesso referente ao Sistema de
Controle de Produo Bebidas Frias SICOBE, por se tratar de fluxo tcnico de um processo desenvolvido posteriormente poca mencionada e que hoje representa um
dos principais processos da CMB.
O Sistema de Controle de Produo de Bebidas SICOBE, institudo pelo art. 58-T da Lei Federal n. 10.883/2003, foi instalado pela Casa da Moeda do Brasil nos
estabelecimentos industriais envasadores de cervejas, refrigerantes e guas, mediante
superviso da Receita Federal e observncia de seus requisitos de segurana e controle
fiscal. O Sistema permite Receita Federal controlar, em tempo real, todo o processo
produtivo de bebidas frias no pas.
A utilizao do Sistema de Medio de Vazo e a obrigatoriedade da Nota Fiscal
Eletrnica so iniciativas que contam com o apoio e a colaborao dos setores
envolvidos, possibilitando Receita Federal tornar mais efetivo o controle, a
fiscalizao e o combate sonegao no segmento de fabricao de cigarros e bebidas,
eliminando a concorrncia desleal e protegendo as empresas que cumprem regularmente
suas obrigaes tributrias.
A implantao de tal sistema proporcionou CMB desenvolver, em conjunto com a
RFB, soluo de controle altamente especializada cujos resultados repercutiram em
ganhos expressivos, contribuindo, desta forma, para a continuidade dos negcios da
empresa e a modernizao do parque fabril.
Pgina 24
Fluxograma 6 Macroprocessos do SICOBE Viso CMB
Fonte e Mtodo: DEGER/DVAP
Pgina 25
1.5 Principais Macroprocessos de Apoio das Competncias e Finalidades
Conforme referenciado no item anterior, a Casa da Moeda do Brasil atualizou sua cadeia
de valor em agosto de 2009, definindo os macroprocessos finalsticos dos mdulos de
Estratgia, Gesto e Negcios por meio de consultoria especializada, sendo cada um
deles retratado por uma representao grfica. Os mdulos de Estratgia e Gesto pela metodologia adotada, tambm conteriam os macroprocessos de apoio, entretanto, estes
no foram desdobrados, em funo de, naquele momento, no serem prioritrios, o que
dever ocorrer a partir da concluso do certame j mencionado.
Portanto, feitas as ressalvas pertinentes, os mdulos de apoio podem ser representados da
seguinte forma:
1.6 Principais parceiros:
A CMB - Casa da Moeda do Brasil e a CEITEC - Centro Nacional de Tecnologia
Avanada S.A., empresa pblica federal vinculada ao Ministrio da Cincia, Tecnologia e
Inovao, celebraram em 14 de setembro de 2012 um Convnio de Cooperao Tcnica
que tem por finalidade o desenvolvimento de soluo a ser utilizada em passaportes
(desenvolvimento de circuito integrado, hardware e sistema operacional) com o objetivo
de desenvolver um chip nacional para o passaporte eletrnico brasileiro.
A execuo das atividades previstas ser precedida de um ou mais Programas de
Trabalho, definidos e previamente ajustados, onde constem todas as diretrizes, os quais
ficaro fazendo parte integrante deste convnio, sendo o mesmo conduzido por um gestor
da CMB e um da CIETEC.
A propriedade intelectual (industrial e autoral) das invenes ou inovaes tcnicas
resultantes deste programa, independentemente de ser ou no privilegivel ou registrvel
em termos de prioridade intelectual, ser definida em acordo especfico.
Em 2013, essa parceria obteve como resultado dos seus trabalhos um prottipo do chip,
cuja funcionalidade encontra-se prevista para ocorrer no exerccio de 2014, e permitir
CMB o controle estratgico de toda a cadeia produtiva do passaporte eletrnico
brasileiro.
Pgina 26
ITEM 2 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 127/2013
2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANADOS:
2.1 Planejamento da unidade
a. Descrio sinttica dos planos estratgico, ttico, e operacional que orientam a atuao da unidade
- O Plano Estratgico da CMB previsto para o perodo de 2013 / 2014 foi elaborado por
intermdio de reunies realizadas em 01/11 e 07/12 de 2012, com a presena da Diretoria
Executiva, Superintendentes, Assessores e o apoio tcnico do Departamento de
Desenvolvimento Empresarial DESEM. Sua aprovao foi obtida na 9 Reunio de
Diretoria realizada em 05/03/2013 e referendada pelo Conselho de Administrao
CONSAD da CMB, por meio da Resoluo RS/CONSAD n 011, de 25/03/2013.
Tal instrumento se traduz numa ferramenta essencial para a gesto que se pretenda
estratgica, na medida em que, entre outros, fortalece o vnculo com os objetivos da
organizao, permitindo alta administrao da empresa direcionar o foco gerencial s
decises efetivamente estratgicas, visando enfrentar ameaas e aproveitar as
oportunidades encontradas em seu ambiente de atuao.
Os direcionadores estratgicos revelam o vnculo direto com as atribuies institucionais
e refletem a busca da excelncia no desempenho das atividades, conforme demonstrado a
seguir:
MISSO
VISO
VALORES
CONSOLIDAO DOS VALORES
Atender as expectativas da sociedade, assegurando-lhe o fornecimento de cdulas,
moedas, outros meios de pagamento, selos postais e fiscais, utilizando boas prticas
empresariais e ambientais.
PLANEJAMENTO ESTRATGICO 2013 / 2014
Ser reconhecida pela excelncia de seus produtos e servios, por contemplarem
inovao tecnolgica, credibilidade, segurana e qualidade, com sustentabilidade.
Excelncia, Sustentabilidade, Credibilidade, tica, Transparncia e Orgulho de ser
Moedeiro.
Contribuir para o alcance das polticas pblicas, buscando excelncia em seus
produtos e servios, atuando com qualidade, eficincia e segurana, promovendo e
estimulando a sustentabilidade econmica, social e ambiental, demonstrando
credibilidade, tica e transparncia junto sociedade e trazendo aos nossos
empregados o orgulho de ser moedeiro.
Pgina 27
- O Plano Ttico da CMB para o exerccio de 2013 foi originado a partir do
desdobramento dos objetivos estratgicos exarados no Plano Estratgico da empresa para
o perodo 2013/2014. No referido Plano esto registradas as aes a serem realizadas para
o alcance dos objetivos estratgicos, contendo as seguintes informaes:
Ttulo;
Prazo de Incio e Trmino;
Resultado Esperado;
Dispndio 2013;
Prioridade da ao;
Responsvel; e
Indicador.
Sob o prisma das modernas premissas administrativas, a definio e a gesto das
estratgias permitem Diretoria da CMB conduzir com maior efetividade a aplicao de
recursos, avaliando e mensurando de maneira mais clara e precisa os dispndios previstos
para o conjunto de aes (Atividades/Projetos) destinadas ao alcance das metas
organizacionais.
Outrossim, proporciona maior visibilidade no que tange aos rumos previstos pela
administrao, uma vez que se torna possvel avaliar se os caminhos estabelecidos para o
alcance dos objetivos estratgicos da organizao esto efetivamente produzindo os
resultados esperados. Alm disso, tal medida possibilita a identificao rpida e apurada
de eventuais desvios, permitindo o realinhamento de metas, aes e objetivos, caso
necessrio, e contribuindo para a reduo de riscos e retrabalhos.
O acompanhamento e monitoramento das estratgias adotadas pela empresa para alcanar
os objetivos estratgicos definidos para o exerccio realizado por meio de reunies
bimestrais promovidas pelo Departamento de Desenvolvimento Empresarial DESEM com a participao da alta administrao da CMB.
Nas reunies referenciadas so apresentados o desempenho das estratgias e o
detalhamento dos resultados obtidos na execuo das aes (Atividades/Projetos)
classificadas como prioritrias, registrando e divulgando as dificuldades encontradas,
subsidiando a Diretoria na tomada de decises quanto aos ajustes necessrios, o que
contribui para a melhoria contnua do desempenho empresarial da CMB.
No que concerne s aes identificadas como projeto de investimento, cumpre salientar a
criao dos normativos internos 4900-NA-1-01 e 4900-NA-2-01-01 que estabelecem
diretrizes e procedimentos a serem observados no gerenciamento de projetos de tal
natureza.
A iniciativa representa a materializao metodolgica do Escritrio de Projetos da CMB
e visa proporcionar organizao, entre outros, os seguintes benefcios, de acordo com os
termos da Norma de Administrao 4900-NA-1-01, publicada na intranet da empresa:
Pgina 28
Padronizao de procedimentos e prticas;
Criao de linguagem comum;
Melhoria da qualidade dos produtos e servios;
Diminuio de custos e aumento de produtividade;
Reduo de riscos operacionais; e
Maior grau de assertividade para novos projetos que podero se beneficiar das
experincias produzidas a partir de projetos anteriores.
Percebe-se claramente o fortalecimento da governana corporativa enquanto conjunto de
processos, dispositivos normativos, instituies e valores que norteiam a administrao
da empresa, primando pela eficincia administrativa e a sustentabilidade do negcio
CMB.
- O Plano Operacional da CMB previsto para o exerccio de 2013 contemplou as metas
produtivas, incluindo previses em perspectiva fsica e financeira, que foram
identificadas pelos Departamentos de Cdulas, Moedas, Grfica Geral e Comercial, com
base nas informaes obtidas junto aos clientes e/ou resultantes de projees elaboradas
pelas reas internas de negcio.
Em consonncia com as premissas consagradas no campo de conhecimento voltado para
a estratgia empresarial, nota-se de modo marcante a integrao do plano referenciado
com os demais instrumentos j mencionados, evidenciando a coerncia na adoo de
medidas para a implantao das estratgias definidas para o perodo, observando-se todos
os nveis gerenciais da organizao, bem assim, as caractersticas de cada unidade de
negcio da CMB.
Pgina 29
O quadro abaixo retrata as previses relacionadas aos resultados alcanados referentes
aos principais produtos disponibilizados pela CMB ao mercado no exerccio de 2013:
Quadro 2: Quadro A.2.2.1.1 Faturamento 2013 (R$mil)
Fonte e Mtodo: Elaborado pelo DECOF/DVOR, a partir dos Relatrios Mensais do DECOM
b. Demonstrao da vinculao do plano da unidade com suas competncias constitucionais, legais ou normativas e com o PPA
- A vinculao do Plano Estratgico da CMB s suas competncias constitucionais, legais
e normativas se apresenta nitidamente quando observadas as informaes lavradas no
item 2.1.a em conjunto com os termos estabelecidos na Lei n 5.895/1973, de 19/06/1973
e no Decreto n 2.122/1997, de 13/01/1997.
O primeiro dispositivo legal referenciado, entre outras providncias, caracteriza a Casa da
Moeda do Brasil como empresa pblica vinculada ao Ministrio da Fazenda, dotada de
personalidade jurdica de direito privado, com patrimnio prprio e autonomia
administrativa, conforme preceitua o artigo 1 transcrito abaixo:
2013 (B) 2012 (C)
Cdulas Nacionais 647.729 506.334 27,9
Cdulas Estrangeiras 8.802 64.760 (86,4)
Total DECED 656.531 571.094 15,0
Moedas Nacionais 581.332 323.155 79,9
Moedas Comemorativas 414 2.984 (86,1)
Medalhas Diversas 112 401 (72,1)
Medalhas Clube 1.925 495 288,6
Outros DEMOM 286 283 1,1
Total DEMOM 584.069 327.318 78,4
Selos Ordinrios (ECT) 6.345 4.135 53,4
Selos Comemorativos (ECT) 1.057 1.133 (6,6)
Blocos Comemorativos 402 153 163,2
Selos - Vinho (RFB) 6.502 8.133 -
Selos - Cigarro (RFB) 26.876 32.681 -
Selos - Usque (RFB) 778 791 -
Selos - Bebidas (RFB) 4.391 8.362 -
Selos - Aguardente (RFB) 370 4.524 -
Bilhete Magnetizado 4.651 5.452 (14,7)
Certides Registrais 5.571 5.571 0,0
Documentos de viagens (MRE) 23.689 22.598 4,8
Passaportes (DPF) 101.508 92.912 9,3
Carteira de identidade RIC/AFIS - 0 -
Carteira de Identificao (COFEN) 586 733 (20,1)
Cartes (CFM) 1.473 1.814 -
Selos de Certificao de Baterias (ANATEL) 105 6.505 (98,4)
Servio de Rastreamento - Scorpios 147.017 174.618 (15,8)
Servio de Rastreamento - Sicobe 1.534.730 1.391.527 10,3
Carto Indutivo - 2.716 (100,0)
Outros DEGER 11.370 14.214 (20,0)
Ajuste p/ Regime de Competncia Scorpios/Sicobe (133.496) 49.635 (369,0)
Total DEGER 1.743.925 1.828.206 (4,6)
CMB Total CMB 2.984.524 2.726.618 9,5
B/C (%)ProdutoDezembro
Fbrica
DECED
DEMOM
DEGER
Pgina 30
ORAMENTO DE INVESTIMENTOS - CMB 2013
AO
ORAMENTRIA
3274 - R$ 190.000.000
AO
ORAMENTRIA
4102 - R$ 10.000.000
AO
ORAMENTRIA
4103 - R$ 30.000.000
AO
ORAMENTRIA
4101 - R$ 50.000.000
Art. 1 Fica o Poder Executivo autorizado a transformar a autarquia Casa da Moeda em empresa pblica, sob a denominao de "Casa da
Moeda do Brasil," dotada de personalidade jurdica de direito privado,
com patrimnio prprio e autonomia administrativa, vinculada ao
Ministrio da Fazenda.
Na mesma esteira, o Decreto sobredito, alm de aprovar o Estatuto Social da CMB,
estabelece em seu artigo 5:
Art. 5 - A Casa da Moeda do Brasil tem por objetivo, em carter de exclusividade, a fabricao de papel-moeda e da moeda metlica
nacionais, a impresso dos selos postais e fiscais federais e dos ttulos
da dvida pblica federal.
Pargrafo 1 - A Casa da Moeda do Brasil articular-se- com os rgos
responsveis pelas encomendas dos produtos a que se refere este artigo,
para os estudos e a definio das respectivas caractersticas tcnicas e
artsticas e para o atendimento quantitativo e qualitativo das
encomendas formuladas.
Pargrafo 2 - A Casa da Moeda do Brasil poder produzir no Brasil e
comercializar no Brasil e no exterior outros materiais e servios
compatveis com as suas atividades, visando plena utilizao dos
recursos de seu parque fabril e desde que sem prejuzo do atendimento
das encomendas dos produtos cuja fabricao constitui a finalidade
bsica da empresa.
- Demonstrao da vinculao do plano da CMB com o Plano Plurianual (PPA) do
Governo Federal;
A Casa da Moeda do Brasil se vincula ao Plano Plurianual PPA 2012/2015 do Governo Federal, institudo pela Lei 12.593, de 18 de janeiro de 2012 por meio do Programa n.
0807 Gesto e Manuteno de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais, contemplado no referido PPA.
Para execuo do referido programa, a CMB tem a participao em 4 (quatro) aes com
os seguintes recursos oramentrios:
Demonstramos a seguir, de forma sucinta, as aes das quais a CMB participou no
exerccio de 2013, constantes do Programa n. 0807 Gesto e Manuteno de
Pgina 31
Infraestrutura de Empresas Estatais Federais, explicitando suas dotaes oramentrias
iniciais e reprogramadas, bem como suas finalidades e respectivas descries:
Ao 3274: Adequao e Modernizao do Parque Industrial - (Projeto)
Dotao Oramentria Inicial: R$ 190,0 milhes
Dotao Oramentria Reprogramada: 102,0 milhes
Finalidade: Substituir equipamentos obsoletos e implementar novas tecnologias
industriais compatveis com as necessidades dos clientes.
Descrio: Introduo de novos processos e/ou aperfeioamento dos existentes,
no tocante s atividades industriais, de apoio e administrativas, com os objetivos de gerar
novos produtos, agregar valor aos produtos atuais e/ou ganhar produtividade.
Ao 4101: Manuteno e Adequao de Bens Imveis (Atividade)
Dotao Oramentria Inicial: R$ 50,0 milhes
Dotao Oramentria Reprogramada: R$ 33,3 milhes
Finalidade: Realizar despesas com manuteno e obras de adequao que
prolonguem a vida til dos bens imveis e melhorem a qualidade dos servios prestados
aos usurios.
Descrio: Realizao de obras de alvenaria, de estruturas e instalaes; obras de
manuteno nas tubulaes de gua, esgoto, telefone, energia eltrica, etc., em
edificaes que sejam contabilizadas no imobilizado.
Ao 4102: Manuteno e Adequao de Bens Mveis, Veculos, Mquinas -
(Atividade)
Dotao Oramentria Inicial: R$ 10,0 milhes
Dotao Oramentria Reprogramada: R$ 27,3 milhes
Finalidade: Realizar despesas com manuteno e obras de adequao que
prolonguem a vida til dos bens mveis, veculos, mquinas e equipamentos
proporcionando melhor qualidade dos servios prestados aos usurios.
Descrio: Realizao de servios de manuteno e adequao dos bens mveis,
veculos, mquinas e equipamentos de propriedade da empresa que sejam contabilizados
no imobilizado.
Ao 4103: Manuteno e Adequao de Ativos de Informtica, Informao
e Teleprocessamento - (Atividade)
Dotao Oramentria Inicial: R$ 30,0 milhes
Dotao Oramentria Reprogramada: R$ 8,5 milhes
Finalidade: Realizar despesas com manuteno e adequao e aquisio de bens
nas reas de informtica, informao e teleprocessamento que prolonguem a vida til dos
ativos das respectivas reas e proporcionem melhor qualidade dos servios prestados aos
usurios.
Descrio: Aquisio de bens e servios de manuteno e adequao de
equipamentos das reas de informtica, informao e teleprocessamento de propriedade
das empresas estatais que sejam contabilizados no imobilizado.
As informaes pertinentes ao Oramento de Investimentos CMB 2013 so registradas no Sistema Integrado de Planejamento e Oramento SIOP, alinhando suas realizaes
Pgina 32
ao planejado na Lei Oramentria Anual - LOA conforme normas e orientao tcnicas
da Secretaria de Oramento Federal - SOF.
Importante se faz destacar que o Plano Plurianual PPA consiste num instrumento previsto no Art. 165 da Constituio Federal e que se destina materializao do
planejamento governamental, definindo diretrizes, objetivos, metas e orientando o
estabelecimento de prioridades, com os propsitos de viabilizar a ao pblica
governamental de maneira ampla e a gesto das polticas pblicas, e auxiliar na promoo
do desenvolvimento sustentvel.
Pgina 33
c. Principais objetivos estratgicos da unidade para o exerccio de 2013 e as estratgias adotadas para sua realizao e para o tratamento dos riscos
envolvidos
A Casa da Moeda do Brasil estabeleceu para o exerccio de 2013 os seguintes objetivos
estratgicos:
Objetivo Estratgico A
Objetivo Estratgico B
Objetivo Estratgico C
Objetivo Estratgico D
Objetivo Estratgico E
Objetivo Estratgico F
Objetivo Estratgico G
Aumentar o lucro e a lucratividade.
Aprimorar o atendimento aos clientes, garantindo eficincia, eficcia e efetividade dos nossos produtos e servios.
Aumentar o volume de vendas em conformidade com a poltica comercial da CMB.
Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.
Modernizar os processos produtivos e administrativos.
Adequar projetos, processos, produtos e servios, de modo a garantir a incluso da responsabilidade ambiental.
Implementar as melhores prticas de governana corporativa, gesto de riscos e conformidade.
Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.
Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos.
Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos.
Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.
Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.
Pgina 34
Objetivo Estratgico H
Objetivo Estratgico I
Objetivo Estratgico J
c.1) Estratgias adotadas para realizao dos objetivos estratgicos
Aquisio da 3 linha de produo de cdulas
Objetivo Estratgico E - Modernizar os processos produtivos e administrativos.
Continuidade do Processo de Modernizao do Departamento de Cdulas DECED, por meio da aquisio de equipamentos de ltima gerao para a implantao da 3 Linha de
Produo de Cdulas, de modo a permitir que as cdulas impressas, principalmente as
nacionais, fossem dotadas de elementos de segurana de grau ainda maior de
complexidade em relao aos j adotados pela CMB, em sintonia com os mais altos
padres praticados por empresas congneres no cenrio internacional.
importante destacar o aspecto de sustentabilidade que revestiu tal medida. Os
equipamentos adquiridos so ambientalmente mais equilibrados e produzem quantidade
menor de efluentes, contribuindo para a reduo do impacto ambiental da atividade fabril
da empresa.
Buscando a melhoria contnua de seus processos produtivos e em conformidade com as
demandas emanadas do Banco Central do Brasil, a CMB realizou estudos tcnicos quanto
viabilidade de adoo do controle de qualidade final de cdulas por equipamentos de
processamento automtico, conforme Ofcio BCB/MECIR/GABIN-2008 n.01604, de
18/12/2008.
Internalizar o conhecimento tecnolgico dos negcios estratgicos, atualmente no dominados pela CMB
Valorizar os empregados da CMB e desenvolver instrumentos em gesto de pessoas.
Incorporar as polticas governamentais referentes diversidade nas relaes de trabalho da CMB.
Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.
Internalizar o conhecimento
tecnolgico dos negcios estratgicos,
atualmente no dominados pela CMB.
Internalizar o conhecimento
tecnolgico dos negcios estratgicos,
atualmente no dominados pela CMB.
Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.
Internalizar o conhecimento
tecnolgico dos negcios estratgicos,
atualmente no dominados pela CMB.
Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de
produtos exclusivos. Ampliar o portiflio de produtos exclusivos.
Pgina 35
Continuidade do Processo de Modernizao e ampliao da capacidade produtiva do Departamento de Moedas e Medalhas DEMOM
Objetivo Estratgico E - Modernizar os processos produtivos e administrativos.
Atualizao do processo produtivo referente fabricao de moedas e medalhas de modo
a ampliar a capacidade de produo para que a CMB atendesse, prioritariamente, ao
programa de produo de moedas para o Banco Central do Brasil BCB nos prximos anos e com vistas prospeco de novos clientes estratgicos no mercado.
A sustentabilidade ambiental tambm se fez presente nessa iniciativa. Os equipamentos
adquiridos produziram menor quantidade de efluentes, minimizando o impacto ambiental
gerado pela atividade fabril.
Tal projeto de modernizao contemplou:
- Reconstruo e Recuperao da Diviso de Eletrorrevestimento de Discos DVED:
A Diviso integra a estrutura organizacional do DEMOM e representa importante etapa
no processo de fabricao de moedas pela CMB. Nesse sentido, cumpre salientar que a
reconstruo da Planta de Eletrorrevestimento de Discos, que teve suas instalaes
parcialmente destrudas no incndio ocorrido em dezembro de 2011, esteve em franco
andamento em 2013.
Tal medida foi essencial para a recuperao da capacidade produtiva do setor e o
suprimento da produo de moedas com discos eletrorrevestidos para cumprimento do
programa do Banco Central do Brasil.
- Expandir e atualizar o setor de Medalharia:
Ao adotada visando munir a CMB de maior capacidade produtiva e competitividade no
mercado de medalhas, segmento alavancado pelos eventos esportivos de grande
magnitude que ocorrero no Brasil, como a Copa do Mundo 2014 e Olmpiadas 2016.
Implantao da Fbrica de Produtos com Chip
Objetivo Estratgico E Modernizar os processos produtivos e administrativos.
A CMB concluiu, no ano de 2013, a instalao de uma unidade fabril para produzir
documentos em base polimrica, com o objetivo de atender o mercado.
Essa fbrica foi projetada para produzir diferentes tipos de cartes, cabendo destacar
aqueles com base em policarbonato ou PVC, com ou sem microprocessador,
operacionalizados por meio de contato direto ou mesmo sem contato, se capacitando,
desta forma, para atender aos diversos segmentos desse mercado, principalmente, nas
reas de documentos de identificao, transporte, logstica, acesso e mesmo bancria, a
partir de pequenos ajustes.
Pgina 36
Os equipamentos adquiridos para a montagem da linha produtiva so de ltima gerao
tecnolgica e permitem inclusive a combinao entre processos de personalizao de
cartes em PVC e policarbonato, sendo alguns com tecnologia nica no pas at o
presente.
O funcionamento da fbrica em questo encontra-se em fase de obteno da licena
ambiental, que permitir a produo de um lote piloto das novas identificaes funcionais
da CMB, com previso para o final de maio de 2014.
A partir do licenciamento ambiental para funcionamento, ser iniciado processo para
compra de insumos necessrios para a fabricao integral de produtos voltados para o
cliente ANAC.
O nvel tecnolgico alcanado pela CMB, a partir da instalao da unidade fabril
mencionada, possibilitou o desenvolvimento de parcerias e a conquista de novos
mercados, principalmente no segmento de entidades de classe.
As prximas trs aes trazem um ganho estratgico global para a empresa, seja pelo
montante do investimento ou pela estratgia da gesto propriamente dita, motivo pelo
qual possvel associ-las a vrios objetivos estratgicos.
Recuperao das Vias Internas do Parque Industrial 1 Fase
Visa melhorar a mobilidade do transporte das matrias-primas, insumos e produtos
acabados pelas ruas do parque industrial da CMB, favorecendo o deslocamento mais
eficiente e seguro das reas de armazenagem para as unidades fabris, contribuindo para o
ganho final de produtividade.
A 1 fase do processo de recuperao das vias internas possibilitou, ainda, movimentao
mais clere das unidades de controle, resultando em maior efetividade na segurana
interna da empresa, alm de melhorar as condies de trnsito dos empregados,
reduzindo riscos de ocorrncia de acidentes de trabalho relacionados.
importante considerar que tal ao ter desdobramentos nos prximos exerccios, em
que sero executadas as demais fases, at que os resultados esperados sejam
integralmente alcanados.
Manuteno e Adequao de Bens Mveis, Veculos, Mquinas e Equipamentos;
Tendo por objetivo aprimorar os processos de fabricao de peas de manuteno e dotar
o setor de engenharia de ferramentas de software e hardware para desenvolvimento de
projetos, aperfeioando os recursos tecnolgicos voltados manuteno e adequao dos
bens mencionados, bem como prover os rgos da CMB de mobilirio que observe
parmetros ergonmicos, permitindo uma relao homem-mquina-ambiente de trabalho
mais salutar, objeto de interveno da Ergonomia enquanto cincia multidisciplinar que
busca estudar e compreender essa relao, promovendo a adequao do trabalho ao
homem.
Pgina 37
Aquisio de imvel localizado no bairro do Flamengo
Foi adquirido imvel para viabilizar a transferncia de parte das atividades
administrativas da CMB, passveis de realizao com maior ganho de produtividade,
qualidade e menor custo, propiciando fortalecimento do apoio institucional e da relao
com rgos de Controle e Governana, alm de proporcionar a eliminao de despesas
com aluguis de 2 (dois) imveis na regio central da cidade do Rio de Janeiro.
O imvel possui localizao estratgica para a CMB, especialmente por estar prximo
aos centros comercial e empresarial do Rio de Janeiro, favorecendo, entre outros, a
reduo de custos e tempo de deslocamento de funcionrios, autoridades e membros dos
Conselhos de Administrao CONSAD e Fiscal CONFIS, alm de aumentar a eficincia administrativa no acompanhamento de aes judiciais e processos de interesse
da organizao.
Estao de Tratamento de Efluentes
Objetivo Estratgico F - Adequar projetos, processos, produtos e servios, de modo a
garantir a incluso da responsabilidade ambiental.
Uma das iniciativas que revelam a observncia pela CMB dos princpios da
sustentabilidade ambiental se apresenta na modernizao do processo de Tratamento de
Efluentes, visando adequao aos padres estabelecidos pela legislao ambiental
vigente.
Na mesma toada, merece destaque a implantao do sistema de reuso de soluo de
limpeza utilizada no processo produtivo grfico, denominado AQUASAVE. Vale
destacar que o referido sistema proporcionou uma economia de aproximadamente 90%
no consumo de gua especificamente nesse processo.
No que tange ao tratamento dos efluentes oriundos das atividades administrativas e de
apoio produo, cabe mencionar que est em desenvolvimento sistema de reuso de
parte da gua utilizada, contemplando, entre outros, a ligao desse sistema rede de
abastecimento de banheiros e jard