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Relatório de jogo Santa Maria vs Padroense

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2ª Eliminatória - Taça de Portugal 2011/2012

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Page 1: Relatório de jogo Santa Maria vs Padroense

João Pedro Araújo 1

RELATÓRIO DE JOGO

JOGO: G.D. JOANE VS Maria da Fonte

Local: JOANE Data: 25 / 09 /2011 Hora: 15:00h

Competição: Campeonato nacional da terceira divisão Resultado 0-0

Condições Climatéricas: Tarde de sol, excelente para a prática de futebol

Estado Relvado: Desnivelado, gasto.

SISTEMA DE JOGO INICIAL

1-4-3-3

Equipa Inicial

Nome Nº Posição

CLEMENTE 24 GR

RAÚL 2 DD

RICARDO FERNANDES 5 DC

PINTO 4 DC

PICUÁ 21 DE

SÉRGIO 19 MDC

RUI NOVAIS 8 MC

FREDY 6 MC

GIL 10 ED

RUIZINHO 11 EE

DIOGO LEITE 9 AV

NOTAS

Tive a oportunidade de ver jogar esta equipa pela terceira vez, é uma equipa que mostra melhorias a cada jogo que passa e este jogo foi exemplo disso (0-0). Apesar da superioridade do Joane, enquanto equipa, capacidade técnica, velocidade e capacidade individual dos seus jogadores, o Maria da Fonte é uma equipa que vale pelo seu conjunto, uma equipa forte fisicamente e cada vez mais mostra-se atrevida e com capacidade para discutir os jogos. Por estar no inicio de temporada na mó de baixo, apresentam características que denotam a vontade de fazer mais e melhor, estão melhor organizados e os resultados positivos poderão começar a surgir, mas na minha opinião esta equipa vai ter muitas dificuldades pois tem falta de qualidade a nível individual e falta de soluções no plantel. Substituições: Sai nº8 (Rui Novais) entra nº7 (Rui Abreu); Sai nº11 (Ruizinho) entra o nº 25 (Miguel Ribeiro).

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ORGANIZAÇÃO OFENSIVA EM 1-4-3-3

Até meio da primeira parte o Maria da Fonte foi sufocado por um Joane bem organizado e ofensivo que se apresentou em 1-4-3-3, por esse motivo a primeira alteração surgiu aos 36min. Até este período do jogo, o Maria da Fonte foi uma equipa sem expressão no jogo, procurou sempre colocar a bola nas costas da defesa (laterais) do Joane. A mobilidade dos homens da frente foi quase nula, preocuparam-se mais em defender e a fechar espaços. Quando lhes era permitido algum espaço na zona central o médio Rui Novais (nº8) juntamente com o médio Fredy (nº6) e o trinco Sérgio (nº19) procuravam colocar alguma ordem e organização com trocas de bola (curtas e rápidas) naquela zona do campo colocando depois a bola no flanco esquerdo, para o extremo que contava com apoio do defesa esquerdo que subia muito no terreno, o objectivo era claramente tirar cruzamento para o Ponta de Lança fixo Diogo Leite.

Organização Ofensiva em 1-4-2-3-1

1-4-2-3-1

Aos 36min de jogo abdicaram do nº8 (Rui Novais), para a entrada do nº 7 o extremo direito Rui Abreu. O nº 10 (Gil), ocupou a posição de médio ofensivo á frente dos dois trincos da equipa Fredy e Sérgio, passando de um 4-3-3 para um 4-2-3-1. Este esquema é mais frequente nos jogos fora de casa como aconteceu contra o Vianense, já em casa utilizam com mais frequência o 4-3-3, mas sempre que se sentem desconfortáveis alteram o sistema. Este novo sistema traz mais força ao meio campo defensivo, contando agora com dois trincos fortes na marcação sobretudo no jogo aéreo, tornaram-se mais ofensivos pois contam com mais um homem na frente que muitas vezes se juntou ao Ponta de lança Diogo Leite. Apesar desta alteração táctica o estilo de jogo mantém-se directo com bolas longas, há no entanto uma nova variante que colocou a defesa do Joane em apuros, o nº9 (Diogo Leite) recuou várias vezes no terreno para ganhar a bola arrastando um central consigo, nas suas costas apareciam os extremos (nº 7 Rui Abreu e nº 11 Ruizinho. É uma equipa pouco rematadora e na verdade poucas situações de golo criou, as que surgiram foram bolas colocadas nos extremos em movimentos.

Pontapé de baliza ( A bola é colocada constantemente nos homens da frente pois parece que os centrais não têm uma relação amistosa com a bola, neste caso o médio ofensivo Gil (nº10) junta-se ao PL Diogo Leite, sobe também para aquela zona do terreno o trinco Sérgio (nº19), os dois extremos mantêm-se bem abertos.)

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ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA

É uma equipa que defende por vezes no meio campo ofensivo e de forma agressiva na procura da bola, na maior parte das vezes o pontapé de baliza do Joane é efectuado de forma curta para os defesas. Em 4-3-3 (Até aos 36min): O médio Fredy junta-se ao Ponta de lança e aos extremos na frente fazendo uma linha de 4, o médio centro Rui

(nº8), junta-se na zona central ao trinco Sérgio (nº19). Transforma-se em 4-2-4. Em 4-2-3-1 (Resto do jogo): Saiem á pressão o Ponta de lança Diogo juntamente com os extremos ficando mais na expectativa os dois trincos Fredy e Sérgio mais o médio Gil. Transforma-se em 4-3-3.

COMPORTAMENTOS DEFENSIVOS

Na transição defensiva, no momento em que perde a bola esta equipa mantèm-se em 4-2-3-1, defendem como bloco recuando linhas e fechando espaços, todos os jogadores participam neste processo, é uma equipa solidária a defender. É uma equipa muito faltosa, mas mais com faltas cirurgicas do que faltas agressivas.

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BOLAS PARADAS A FAVOR

No geral tanto em cantos como em livres, as bolas são colocadas no centro da área e de forma aleatória, foi um jogo pobre em bolas paradas para ambas as equipas.Não há grandes movimentações entre os jogadores, servem-se maioritariamente dos jogadores altos com tentativas de lhes colocar as bolas.

Canto lado esquerdo (Cobrado pelo nº10 Gil, esta equipa coloca 5homens na área, o nº4 Pinto coloca-se junto ao GR do Joane, ficando um pouco mais atrás na grande área o nº 9, 19,8,5. Mais atrás, a defender ficam o nº2, 6,11 e 21.

BOLAS PARADAS CONTRA

Quer em livres, quer em cantos esta equipa marca á zona, é uma equipa competente nas bolas paradas a defender, tem jogadores altos e fortes no jogo aéreo.

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RESUMO Pontos Fortes, Pontos Fracos e Sugestões

Resumo: O joane ainda deve estar por perceber como empatou este jogo em casa, é um equipa claramente superior em todos os dominios do jogo, a verdade é que empatou mais por demérito na finalização do que por mérito do Maria da Fonte, que apesar de tudo, criou algumas oportunidades e está melhor organizado. Pontes fortes: Jogo aéreo. Equipa forte fisicamente. Procura explorar o adiantamento dos defesas. Equipa lutadora. Pontes fracos: Qualidade de jogo muito longe do exigido. Defesa não troca a bola, ou porque não gosta da bola ou porque não sabem mais. Têm muitas dificuldades com equipas técnicas, que joguem pelo chão e de forma rápida. O facto de ter jogadores altos e possantes contrasta com a falta de criatividade, velocidade. Sugestões: Defesa a 4, um dos centrais faz marcação ao homem (ao PL). Procurar jogar pelo chão, com velocidade e técnica. Bom jogo para o médio Abel, a sua criatividade poderá fazer moça. Evitar jogo aéreo e físico. Passar de uma equipa mais forte fisicamente para uma equipa mais técnica, mais qualidade de jogo e posse de bola.

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Caracterização individual dos jogadores do Maria da Fonte

GR nº24 (CLEMENTE): É um GR de estatura média/baixa, teve uma exibição discreta e sem muito trabalho, não é o habitual titular da baliza, mas sim o GR Salgueiro. DD Nº2 (RAÚL): Estatura média/baixa, é um jovem jogador bem constituido fisicamente, é melhor a defender do que a atacar, não é um jogador que dê profundidade ao jogo da sua equipa. DC nº5 (RICARDO FERNANDES): É um jogador alto e forte fisicamente, o seu ponto forte é o jogo aéreo, é um jogador lento (Parece-me com o Gomes do Vianense), não se dá bem com avançados rápidos e móveis, tem um jogo fraco de pés, opta sempre por bater na frente abdicando do passe curto. DC nº4 (PINTO): É o jogador mais alto da equipa, tem cerca de 1.90m e é forte no jogo aéreo, é parecido na forma de jogar como o seu colega de posição mas um pouco superior. DE nº21 (PICUÁ): Estatura média, é um jovem jogador que gosta de subir no terreno para utilizar o seu pé esquerdo nos cruzamentos, dá muitos apoios aos colegas da frente sendo muitas vezes socilicitado pela equipa. Vai muito á linha de fundo para cruzar. A nível defensivo teve uma tarde complicada, pois enfrentou um bom extremo, com muita técnica. TRINCO nº19 (SÉRGIO): É um jogador alto e surpreendeu-me pela positiva, no inicio pareceu-me apenas um trinco de carácter defensivo e limitado, mas foi-se revelando um jogador rápido, com capacidade de subir no terreno, muito lutador, acrescentando aos seus pontos mais fortes a marcação e o jogo aéreo. MC/TRINCO nº6 (FREDY): Este Fredy pareceu-me um dos líderes da equipa, é um jogador batalhador que trabalha em prole da equipa, é muito faltoso mas não foi agressivo e não me parece que seja violento como outros médios com as suas caracteristicas. É alto e possante, forte também no jogo aéreo. Quando teve espaço, trocou boas bolas com o seu colega de posição, assumindo por vezes o último passe (Corredor esquerdo). MC Nº8 (RUI NOVAIS): Jogador bastante apagado, acabando por ser substituido da equipa, talvez por ser um jogador mais de caracteristicas ofensivas não esteve bem no plano defensivo, é um jogador que gosta de trocar a bola e o que mais reparei no seu perfil foi a capacidade de pressionar a defesa contrária, de facto quando saíu a equipa ganhou uma maior coesão no miolo do terreno. ED/MO nº10 (GIL): Jogador de estatura média/alta, não me impressiou nada nas duas posições que ocupou, é um jogador mediano, na função desempenhada como MO não conseguiu pegar no jogo, não tem perfil de criativo, exibição muito discreta. EE Nº11 (RUIZINHO): É um jogador rápido, gosta de flanquear o jogo para tirar cruzamentos, pouco mais há a dizer sobre este jogador que trabalhou mais no plano defensivo, tendo espaço pode ser perigoso, deve ser marcado em cima. PL nº9 (DIOGO LEITE): Quando o vi jogar pela primeira vez pensei que era um jogador de futebol de fim de semana com os amigos, atenção a este homem, pois tem jogo aéreo, é alto e possante é muito lutador, por vezes quer levar a equipa nas costas e consegue mesmo, recua no terreno para vir buscar jogo, é dificil tirar-lhe a bola é um autêntico panzer. SUPLENTES: ED nº7 (RUI ABREU): Ainda não percebi como este jogador foi suplente, é um extremo que nunca está parado, é bastante rápido e foi muito solicitado nas costas do lateral, tanto aparece á direita como á esquerda, deu alguma dor de cabeça á defesa do Joane mas a verdade é que juntamente com os colegas e o adversário, ninguém facturou. EE nº 25 (MIGUEL RIBEIRO): Pouco tempo de jogo teve e nada acrescentou.

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