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Relatório de Monitoramento das ações do PMV nos 1_Rel_Monit... · Cadastro Ambiental Rural ... Para o levantamento das informações foram realizados ... como o levantamento de

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Relatório de Monitoramento das ações do PMV nos

municípios vinculados à Base Local Itaituba

Contrato n.º: 010/2015-NEPMV

Objeto da Contratação: Contratação de empresa

especializada na realização de serviço de

monitoramento ambiental e monitoramento de

projetos, objetivando o fortalecimento da Gestão

Ambiental Municipal através do Projeto Municípios

Verdes/Fundo Amazônia e dos Pactos Locais

firmados pelo Programa Municípios Verdes –

NEPMV e os municípios Paraenses.

Contratada: Floram Engenharia e Meio Ambiente –

Ltda.

Produto: 10.1 – Relatório de Monitoramento das

ações do PMV nos municípios vinculados à Base

Local Itaituba.

Maio/2017

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FICHA TÉCNICA

IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO

Número do contrato: 010/2015 – NEPMV

Objeto da contratação: Contratação de empresa especializada na realização de serviço de monitoramento

ambiental e monitoramento de projetos, objetivando o fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal através do

Projeto Municípios Verdes/Fundo Amazônia e os Pactos Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes –

NEPMV e os municípios Paraenses.

Contratante: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes

Contratado: Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.

Produto: 10.1 – Plano de Monitoramento das ações do PMV nos municípios vinculados à Base Local Itaituba.

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL LEGAL PELO PRODUTO (CONTRATADA)

Razão social Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.

CNPJ: 02.479.401/0001-00

Inscrição Estadual: 010.775.497

Endereço: Rua 23 de Maio n° 140 – Centro – Eunápolis/BA

CEP: 45820-075

Telefone: (73) 3281-3190

Representante legal: Paulo Tarcísio Cassa Louzada

E-mail: [email protected]

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EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

ESTA EQUIPE PARTICIPOU DA ELABORAÇÃO DO PRODUTO E RESPONSABILIZA-SE

TECNICAMENTE POR SUAS RESPECTIVAS ÁREAS

Paulo Tarcísio Cassa Louzada:

Eng. Agrônomo, MBA Internacional em Meio Ambiente e Mestre em Solos CREA/MG 34.536/D / Responsável

Legal / [email protected]

Augusto Luciani Carvalho Braga:

Biólogo, MBA em Gestão Empresarial, Especializando em Direito Ambiental e Mestre em Ecologia Aplicada

CRBio 44.253/04-D / Coordenação técnica e produção de relatórios / [email protected]

Samira Kuwar:

Eng. Florestal, Especialista em Auditoria e Perícia Ambiental CREA/RS 149889 / Coordenação setorial e

produção de relatórios / [email protected]

EQUIPE DE APOIO TÉCNICO

Andréa de Oliveira Mesquita: Bióloga, Mestre em Ecologia Aplicada. CRBIO 62643/04D / Produção de relatórios / [email protected] Isabel Mascarenhas Oliveira:

Geógrafa, Mestre em Ecologia Aplicada. CREA/MG 89.145/D/ Produção de Relatórios / [email protected] Caroline de Morais Pinheiro:

Engenheira Florestal, Mestre em Produção Vegetal e Especialista em Gestão Florestal CREA/BA 53405 / Produção de relatório / [email protected] Eduarda Gabriela Santos Cunha:

Engenheira Florestal, Mestre em Ciência Florestal CREA/BA 84660 / Produção de relatório/ [email protected] Edinaura Carvalho: Técnico de referência na base local / Bióloga [email protected]

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................9

2. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 11

3. OBJETIVO ................................................................................................................................................ 13

4. METODOLOGIA ........................................................................................................................................ 15

4.1 EIXOS TEMÁTICOS E MÉTODOS DE MONITORAMENTO ................................................................................ 15

4.1.1 Métodos de levantamento e atualização das informações ............................................................. 16

4.1.2 Métodos de levantamento de dados secundários .......................................................................... 18

4.1.3 Período amostral e frequência de coleta ....................................................................................... 18

5. RESULTADOS .......................................................................................................................................... 21

5.1 ATUALIZAÇÃO DA LISTA DOS ATORES DE INTERESSE .................................................................................. 21

5.2 EVIDÊNCIAS DE CONTATO NOS MUNICÍPIOS .............................................................................................. 21

5.3 METAS DO PMV .................................................................................................................................. 22

5.4 ACOMPANHAMENTO DOS PACTOS LOCAIS ................................................................................................ 28

5.4.1 Castelo dos Sonhos (Altamira) ...................................................................................................... 28

5.4.2 Itaituba ......................................................................................................................................... 30

5.4.3 Jacareacanga ............................................................................................................................... 31

5.4.4 Novo Progresso ............................................................................................................................ 32

5.4.5 Placas .......................................................................................................................................... 33

5.4.6 Rurópolis ...................................................................................................................................... 35

5.4.7 Trairão .......................................................................................................................................... 36

6. DIFICULDADES E ENTRAVES ................................................................................................................. 39

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 41

8. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO ........................................................................................... 45

ANEXOS ........................................................................................................................................................... 47

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Lista de Figuras

Figura 5.1- Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Itaituba. ..... 29

Figura 5.2– Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Itaituba ..... 31

Figura 5.3 - Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Jacareacanga

................................................................................................................................................................ 32

Figura 5.4 – Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Novo

Progresso ................................................................................................................................................. 33

Figura 5.5 - Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Placas ...... 34

Figura 5.6 - Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Rurópolis . 36

Figura 5.7- Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Trairão ...... 37

Lista de Quadros

Quadro 5.1 – Situação dos municípios da Base Local Itaituba em relação ao atendimento das sete metas do PMV

................................................................................................................................................................ 24

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1. APRESENTAÇÃO

Este relatório é apresentado em atendimento ao Contrato 010/2015 –

NEPMV, resultante do Edital de Concorrência 005/2015, que tem como objeto a

realização dos serviços de monitoramento ambiental e monitoramento de projetos,

visando o fortalecimento da Gestão Ambiental municipal através do Programa

Municípios Verdes/Fundo Amazônia.

Esta etapa corresponde à apresentação do 1º Relatório de Monitoramento

para as ações do Programa Municípios Verdes (PMV) nos 44 municípios e no Distrito

de Castelo dos Sonhos, que compõem as oito Bases Locais instaladas pelo PMV até

o momento.

O Monitoramento encontra-se organizado por temas a serem monitorados,

a saber: Pactos Municipais, Dinâmica do Desmatamento e Planos Municipais de

Combate ao Desmatamento (ações do PPCAD), Gestão Ambiental Municipal, Metas

do PMV e indicadores do PMV no âmbito do Projeto Fundo Amazônia.

A primeira campanha de monitoramento foi realizada entre os dias 22 de

novembro e 23 de dezembro de 2016.

No presente relatório as ações de monitoramento foram direcionadas para

o acompanhamento das ações previstas nos pactos locais e atualização do banco de

dados com os contatos dos atores de interesse dos municípios e do distrito de Castelo

dos Sonhos que integram a Base Local Itaituba.

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2. INTRODUÇÃO

O Programa Municípios Verdes (PMV) teve sua inspiração na experiência

bem-sucedida do município de Paragominas que, em 2008, após ter sua história

associada à expansão de atividades econômicas que incentivavam o desmatamento,

lançou o projeto “Paragominas - Município Verde”. O projeto tinha como objetivo

enfrentar os altos índices de desmatamento a partir da realização de um pacto com a

sociedade local e com diversas ações empreendidas por parceiros atuantes no

município (prefeitura, sindicatos dos produtores rurais, ONGs, trabalhadores,

Ministério Público Federal, dentre outros). Dessa forma, 51 entidades atenderam ao

chamado e o status do desmatamento em Paragominas começou a ser discutido entre

a governança local e a sociedade civil (PMV, 2013).

O principal objetivo do PMV é combater o desmatamento e fortalecer a

produção rural sustentável por meio de ações estratégicas de ordenamento ambiental

e fundiário, com foco em pactos locais contra o desmatamento, implantação do

Cadastro Ambiental Rural (CAR) e estruturação da Gestão Ambiental Municipal (PMV,

2016). O primeiro passo para a adesão ao PMV é a assinatura pelo município do

Termo de Compromisso (TC) com o Ministério Público Federal (MPF), visando dar

estabilidade jurídica e política ao Programa (PMV, 2013). Dos 144 municípios do

estado do Pará, 107 já consolidaram sua adesão ao Programa, superando a meta do

PMV, que era de atingir 100 municípios em 2015 (PMV, 2016).

Nesta fase, o monitoramento contemplará os 44 municípios e o distrito de

Castelo dos Sonhos abrangidos pelas oito Bases Locais já instaladas pelo PMV, quais

sejam: Almeirim, Altamira, Dom Eliseu, Itaituba, Marabá, Redenção, Santarém e

Tailândia. A Base Local Itaituba, objeto do presente relatório, é composta pelos

municípios de Itaituba, Jacareacanga, Placas, Novo Progresso, Rurópolis, Trairão e

pelo distrito de Castelo dos Sonhos (pertencente à Altamira).

Na primeira etapa do monitoramento os esforços foram direcionados para

o acompanhamento das ações para atendimento dos compromissos dos pactos locais

de combate ao desmatamento. Cinco municípios da base local realizaram a

repactuação - Itaituba, Jacareacanga, Placas, Novo Progresso e Trairão – Já o

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município de Rurópolis assinou pela primeira vez o pacto em 2016. Quanto ao distrito

de Castelo dos Sonhos, há no repacto assinado pelo município de Altamira

compromissos específicos destinados ao distrito. Assim, o monitoramento para o

atendimento dos compromissos do pacto foi realizado em todos os componentes da

Base Local Itaituba.

As informações relativas as ações do PPCAD e das recomendações de

Gestão Ambiental não foram contempladas no primeiro relatório uma vez que as

mesmas ainda não foram consolidadas junto aos municípios e ao distrito de Castelo

dos Sonhos. Espera-se que esses eixos sejam contemplados integralmente no 3º

Relatório de Monitoramento.

Nesse contexto, a partir das informações levantadas nessa primeira etapa

de monitoramento espera-se construir os subsídios que possam direcionar a adoção

de medidas que viabilizem o cumprimento dos compromissos assumidos pelos

municípios em seus respectivos pactos locais e metas do PMV, conforme planejado

no Produto 8 – Plano de Monitoramento.

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3. OBJETIVO

Apresentar os resultados da primeira campanha de Monitoramento para as

ações do Programa Municípios Verdes (PMV) nos municípios de Itaituba,

Jacareacanga, Placas, Novo Progresso, Rurópolis, Trairão e no distrito de Castelo dos

Sonhos (pertencente à Altamira) – integrantes da Base Local Itaituba, considerando

os compromissos assumidos nos Pactos Locais1 e as metas do PMV.

1 O pacto local de combate ao desmatamento é realizado de forma voluntária e celebrado entre os gestores locais e representantes da sociedade civil, contendo ações e compromissos que permitam o alcance das metas do Programa Municípios Verdes.

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4. METODOLOGIA

O monitoramento das atividades envolveu o levantamento de informações

primárias junto aos atores de interesse relacionados à gestão dos compromissos

assumidos nos pactos.

Para o levantamento das informações foram realizados contatos com as

secretarias de meio ambiente dos municípios por telefone, e-mail, mensagens de texto

e visita técnica. Nesses momentos, buscou-se averiguar se houve avanços na

implementação das ações assumidas pelos município sem seus respectivos

compromissos para o combate e prevenção do desmatamento, considerando os

instrumentos de gestão no âmbito do PMV (Pactos, PPCADs e Gestão Ambiental

Municipal).

Levantamento de dados secundários também embasou a verificação do

atendimento aos compromissos assumidos e o atendimento das metas.

As informações obtidas junto às secretarias de meio ambiente foram

registradas nas planilhas de controle, conforme previsto no Plano de Monitoramento.

4.1 Eixos Temáticos e Métodos de Monitoramento

O Plano de Monitoramento (Produto 8) definiu que o monitoramento iria

abranger de forma geral três eixos de atuação: (i) atendimento aos compromissos dos

pactos; (ii) realização das ações do PPCAD e (iii) implementação das

ações/recomendações para melhoria da Gestão Ambiental Municipal.

Em caráter complementar o monitoramento também contemplaria a

situação dos municípios em relação ao atendimento das sete metas do PMV, bem

como o levantamento de informações pudessem alimentar os indicadores do PMV no

âmbito do Projeto Fundo Amazônia.

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Nesta primeira etapa do monitoramento, os esforços foram direcionados

para o eixo de atendimento dos compromissos dos pactos e situação dos municípios

em relação às sete metas do PMV. Tal fato se justifica em razão do PPCAD ter sido

enviado para apreciação do PMV em dezembro de 2016 e as reuniões de

apresentação do diagnóstico da gestão ambiental e respectivas recomendações

estarem previstas para janeiro/fevereiro de 2017, as ações destes eixos (PPCAD e

Gestão Ambiental Municipal) não foram contemplados na primeira campanha de

monitoramento, uma vez que os municípios e o distrito de Castelo dos Sonhos ainda

não têm ciência de seus conteúdos. Quanto aos indicadores do PMV para o Projeto

Fundo Amazônia também não foram obtidas informações junto às secretarias de meio

ambiente que pudessem atualizá-los.

4.1.1 Métodos de levantamento e atualização das informações

O monitoramento dos compromissos assumidos incluiu visitas técnicas,

ligações telefônicas, e-mails e mensagens de texto. O levantamento das informações

foi feito junto à secretaria municipal de meio ambiente de cada município.

Como previsto no plano de monitoramento, priorizou nessa primeira etapa

os contatos por telefone, e-mail e mensagem de texto. As visitas técnicas serão

agendadas e acordadas previamente com os atores sociais envolvidos (Secretários

de Meio Ambiente, Presidentes dos Comitês Gestores e signatários do

Pacto/Repacto) a partir da 2º campanha de monitoramento, quando o governo eleito

em outubro de 2016 já tiver assumido a gestão dos respectivos municípios.

A partir de cada contato foi elaborado um checklist que teve como objetivo

monitorar todas as ações que estão sendo realizadas nos municípios para

atendimento das metas dos Pactos (eixo monitorado nessa primeira campanha). Cabe

ressaltar que, para o monitoramento no distrito de Castelo dos Sonhos, foram

consideradas as informações referentes ao atendimento dos 11 compromissos

específicos direcionados ao distrito que integram o repacto do município de Altamira.

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A sistematização das informações levantadas em campo foi organizada em

planilhas do software Microsoft Excel®. A escolha desta ferramenta se deu em função

de sua praticidade e fácil operação, permitindo que os respectivos comitês gestores

dos pactos continuem alimentando essas planilhas após o encerramento dos serviços

previstos no Contrato 010/2015. A concepção e detalhamento das planilhas foram

devidamente relatadas no Plano de Monitoramento (Produto 8).

No presente relatório foram atualizadas as listas com os contatos dos

atores de interesse em cada município da Base Local Itaituba e no distrito de Castelo

dos Sonhos. As informações encontram-se sistematizadas nas respectivas planilhas

que são apresentadas no Anexo 1. As planilhas serão disponibilizadas e atualizadas

em cada campanha de monitoramento.

A segunda planilha (Planilha 02 – Anexo 2) foi utilizada para fazer a

compilação das evidências de todos os contatos realizados junto aos municípios e no

distrito de Castelo dos Sonhos durante a primeira campanha de monitoramento. Nesta

planilha foram detalhadas as informações relevantes para o monitoramento, tais

como: data e horário, forma de contato, nome completo e cargo da pessoa contatada,

assuntos abordados e uma pequena síntese das respostas obtidas e respectivos

encaminhamentos.

Da mesma forma que a Planilha 01, a Planilha 02 está estruturada em

função do total decomponentes da Base Local Itaituba. Portanto, contém sete abas,

sendo cada aba destinada à compilação dos contatos efetivados e/ou tentados em

cada um dos seis municípios monitorados e no distrito de Castelo dos Sonhos. A

Planilha 02 é apresentada no Anexo 2. A terceira planilha, exposta no Anexo 3

apresenta outros contatos com os municípios da base local realizados antes dos

meses de monitoramento.

A quarta planilha (Planilha 04) foi utilizada para o acompanhamento da

implantação das ações relacionadas ao PMV. Com as atualizações acerca do

cumprimento dos compromissos assumidos e das demandas surgidas, esta planilha

poderá nortear a gestão ambiental em cada município. Vale reforçar que nesta

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primeira campanha foram monitorados os compromissos assumidos nos pactos

(Anexo 4).

4.1.2 Métodos de levantamento de dados secundários

Para a avaliação dos municípios quanto ao cumprimento dos

compromissos do pacto e ao atendimento das metas do PMV foram considerados

dados secundários oficiais, os quais:

Atos formais realizados pelos municípios (normativas e Pactos celebrados) e

atas de reuniões do grupo de trabalho;

Dados oficiais consolidados pela SEMAS referentes ao CAR;

Dados recebidos do PMV referentes à verificação em campo dos focos de

desmatamento;

Portarias do Ministério do Meio Ambiente (MMA) de entrada e saída da lista

dos municípios que mais desmatam na Amazônia (municípios prioritários);

Estimativa do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal

por Satélite (PRODES) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE);

Dados de áreas desmatadas do sistema de Alertas de Desmatamento (SAD)

do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON);

Lista atualizada, publicada periodicamente pela SEMAS, que apresenta os

municípios do estado do Pará aptos para exercer a Gestão Ambiental Local.

4.1.3 Período amostral e frequência de coleta

Para a primeira campanha de monitoramento o período de coleta de

informações ocorreu entre os dias 22 de novembro e 23 de dezembro de 2016. A

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frequência de contatos foi realizada semanalmente, conforme demonstrado na

planilha de registro dos contatos (Anexo 2).

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5. RESULTADOS

5.1 Atualização da lista dos atores de interesse

Durante o período da primeira campanha de monitoramento, o município

de Itaituba de destacou entre os municípios da Base Local Itaituba por apresentar um

maior ao número de atores de interesse mapeados. Em todos os municípios a lista foi

atualizada com dados dos novos atores que assumiram as secretarias e a gestão

municipal, a partir de janeiro de 2017.

As listas dos atores de interesse são apresentadas no Anexo 1.

5.2 Evidências de contato nos municípios

Durante a primeira campanha a maior parte dos contatos nos municípios

se deu por telefone, e-mail e mensagens de texto. A ausência de visitas técnicas

nessa 1ª fase do monitoramento ocorreu devido ao período de transição nos

municípios. Contudo, durante a 2º Campanha de Monitoramento são previstas visitas

nos municípios da Base Local Itaituba e em Castelo dos Sonhos.

Cabe destacar a dificuldade de contato junto às secretarias de meio

ambiente. Tal fato prejudicou o acompanhamento das ações realizadas nos

municípios, bem como os trabalhos de orientação e apoio que poderiam ser oferecidos

pela base local; o próprio agendamento das visitas técnica no município foi

prejudicado pela dificuldade de contato com as secretarias de meio ambiente.

Muitas vezes, ao conseguir realizar o contato com as secretarias, o técnico

da base não conseguiu as respostas necessárias. O período eleitoral, troca de gestão

municipal e recesso das secretarias de meio ambiente foram os principais motivos

alegados pelas mesmas para o atraso quanto aos procedimentos necessários para o

cumprimento das metas estabelecidas.

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A planilha com as evidências dos contatos realizados nos municípios da

Base Local Itaituba é apresentada no Anexo 2. Outros contatos com os municípios da

base local realizados antes dos meses de monitoramento encontram-se expostos no

Anexo 3.

5.3 Metas do PMV

Todos os municípios da Base Local Itaituba assinaram o pacto de combate

ao desmatamento. O município de Novo Progresso foi o que menos metas atendeu,

tendo cumprido somente duas metas. O município de Jacareacanga foi o que mais

metas atendeu tendo cumprido cinco das sete metas (Quadro 5.1).

Os municípios de Rurópolis e Trairão foram os que não criaram o Grupo

de Trabalho municipal de combate ao desmatamento, já em Novo Progresso o grupo

está criado, mas inativo, tendo a SEMMA se comprometido a reativá-lo.

Na Base Local de Itaituba preocupa o fato que somente três municípios –

Jacareacanga, Rurópolis e Trairão – alcançaram a meta no ano de 2015 de apresentar

taxas de desmatamento anual inferiores a 40 km², sendo que os outros municípios

apresentaram valores no mínimo o dobro deste limite (INPE, 2016a2) (Quadro 5.1).

Este valor de referência limite para taxas de desmatamento é também estabelecido

nas Portarias MMA n° 103/2009 e n° 68/2010. Maior é o alerta se os dados são

comparados com os referentes ao ciclo anterior de 2014, o qual mostra que as taxas

de desmatamento anuais aumentaram (INPE, 2016b3) nestes municípios de Itaituba,

Placas, Novo Progresso e em Altamira, município ao qual o distrito de Castelo dos

Sonhos pertence. Tem destaque positivo o fato de que o município de Trairão, que

2INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016a. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2015. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>.

Acesso em 20 de outubro de 2016. 3INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016b. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2014. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>. Acesso em 20 de outubro de 2016.

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em 2014 apresentou taxa de desmatamento anual de 43,4km² em 2015 passou a ter

taxa inferior a 40 km² com valor igual a 25 km².

Somente o município de Placas alcançou a meta de possuir mais de 80%

da área municipal cadastrada no Cadastro Ambiental Rural (CAR)4, sendo também

um desafio que os municípios da região avancem com as ações de incentivo às

inscrições das áreas cadastráveis.

No que se refere à meta de realizar as verificações em campo dos focos de

desmatamento ilegal, nenhum município da base local cumpriu a meta. Cabe ressaltar

que foi ministrado o curso de Capacitação de Verificação de Desmatamento em

Campo para os municípios da Base Local Itaituba e que Jacareacanga, Rurópolis e

Castelo dos Sonhos não enviaram corpo técnico para realizar esta capacitação. Estes

alegaram que não puderam comparecer em decorrência da falta de recursos na

prefeitura.

Quanto à meta de não fazer parte dos municípios que mais desmatam na

Amazônia, destaca-se que Novo Progresso e Altamira, município ao qual o distrito de

Castelo dos Sonhos pertence, são classificados como Embargados.

Ressalta-se que nenhum município que integra a Base Local Itaituba é

considerado Município Verde. Este cenário regional reforça a importância que os

municípios devem dar ao cumprimento dos compromissos dos pactos, pois, ao fazê-

lo, as metas do PMV estarão sendo diretamente atendidas o que tornaria os

municípios aptos a receberem os benefícios relacionados ao enquadramento de

“Município Verde”.

4 Rurópolis, Placas e Novo Progresso estavam próximos à alcançar à meta até a última atualização retificada que exclui sobreposições. Em assim sendo há possibilidade de que estes municípios tenham recentemente alcançado a meta, mas os dados retificados ainda não puderam ser usados de forma a confirmar isto.

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Quadro 5.1 – Situação dos municípios da Base Local Itaituba em relação ao atendimento das sete metas do PMV

Metas do PMV

Municípios

Altamira (Castelo dos Sonhos)

Itaituba Jacareacanga Novo Progresso Placas Rurópolis Trairão

1. Celebrar o Pacto Local

contra o desmatamento

com a sociedade e governos locais

O município de Altamira assinou a Agenda Mínima em 2012 e o Repacto pela Redução do Desmatamento e

Regularização Ambiental em 01 de

junho de 2016.

O município de Itaituba assinou Pacto local de Prevenção e

Combate ao Desmatamento Ilegal

e Promoção do Desenvolvimento

Sustentável em 2015 e o Repacto pela

Prevenção e Combate ao Desmatamento

Ilegal, Regularização Ambiental e

Promoção do Desenvolvimento

Sustentável em 31 de maio de 2016.

O município de Jacareacanga

assinou o Pacto para o Fim dos

Desmatamentos e Queimadas Ilegais em 11 de agosto de 2015 e o Repacto

para o Fim do Desmatamento e

Queimadas Ilegais e Regularização

Ambiental em 14 de junho de 2016.

O município de Novo Progresso assinou o

Pacto pelo Desmatamento Ilegal

Zero em 2012 e o Repacto pelo

Desmatamento Ilegal Zero em 07 de junho

de 2016.

O município de Placas assinou o

Pacto pela Redução do Desmatamento e

Regularização Ambiental em 10 de

julho de 2014 e o Repacto pela Redução do

Desmatamento e Regularização

Ambiental em 09 de junho de 2016.

O município de Rurópolis assinou o

Pacto de Combate ao Desmatamento e

queimadas Ilegais em 01 de março de 2016.

O município de Trairão assinou o

Pacto pela Regularização Ambiental e Produção

Sustentável em 28 de julho de 2015 e o

Repacto pela Regularização Ambiental e Produção

Sustentável em 02 de junho de 2016.

2. Criar o Grupo de Trabalho municipal de combate ao

desmatamento

O Grupo de Combate ao Desmatamento foi

criado através do Decreto Municipal N°

2394, no dia 20 de maio de 2011. O GT

de Altamira está ativo.

O Grupo de Combate ao Desmatamento foi

criado em 02 de setembro de 2016. O

GT está ativo.

O Grupo de Trabalho de Controle ao

Desmatamento Ilegal no município de Jacareacanga

encontra-se legalmente instituído por meio do Decreto

Municipal Nº 110/2015-PMJ/GP de 21 de setembro de 2015. O GT está

ativo.

O Grupo de Trabalho de Combate ao

Desmatamento foi criado mas está

inativo. A SEMMA se comprometeu a

reativá-lo. O GT não está ativo.

O Grupo de Combate ao

Desmatamento foi criado por meio do

Decreto Municipal nº 23/2014. O grupo de trabalho encontra-se

ativo.

O município assinou o Termo de Adesão para a criação do Grupo de

Combate ao Desmatamento. No presente termo, os

signatários se comprometem a, no

prazo de 30 dias, indicar formalmente

por comunicação oficial a SEMMA os

representantes (titular e suplente) que

ocuparão as cadeiras do grupo. O grupo, no entanto ainda não foi criado por normativa. O GT não está ativo.

O Grupo de Combate ao

Desmatamento ainda não foi criado no

município.

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Programa Municípios Verdes P10.1 - Base Itaituba

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Quadro 5.1 – Situação dos municípios da Base Local Itaituba em relação ao atendimento das sete metas do PMV

Metas do PMV

Municípios

Altamira (Castelo dos Sonhos)

Itaituba Jacareacanga Novo Progresso Placas Rurópolis Trairão

3. Possuir mais de 80% da área

municipal cadastrada no

Cadastro Ambiental Rural

(CAR)5.

O município de Altamira atingiu

63,30 % da área de CAR cadastrável no

município.

O município de Itaituba atingiu

apenas 30,37 % da área de CAR

cadastrável no município.

O município de Jacareacanga

alcançou apenas 32,96 % da área de

CAR cadastrável no município.

O município de Novo Progresso alcançou 72,22 % da área de CAR cadastrável no

município.

O município de Placas alcançou 81,21 % da área

de CAR cadastrável no

município.

O município de Rurópolis alcançou 75,92 % da área de CAR cadastrável no

município.

O município de Trairão alcançou

53,82 % da área de CAR cadastrável no

município.

4. Realizar as verificações em

campo dos focos de

desmatamento ilegal e reportar

ao PMV6

Não respondeu a maior parte dos

alertas recebidos em 2016. Dos 205

alertas recebidos respondeu apenas a

13 deles.

Não respondeu nenhum alerta recebido até

dezembro de 2016 (107 alertas).

Não respondeu a maior parte dos

alertas recebidos em 2016. Dos 37 alertas recebidos

respondeu apenas a 08 deles.

Não respondeu a nenhum alerta recebido até

dezembro de 2016 (80 alertas).

Não respondeu a maior parte dos

alertas recebidos em 2016. Dos 56 alertas recebidos

respondeu apenas a 03 deles.

Não respondeu a maior parte dos

alertas recebidos em 2016. Dos 32 alertas recebidos respondeu apenas a 03 deles.

Não respondeu a nenhum alerta recebido até

dezembro de 2016 (65 alertas).

5. Não fazer parte dos

municípios que mais desmatam

na Amazônia

Altamira integra a lista dos municípios que mais desmatam

na Amazônia.

Itaituba não integra a lista dos

municípios que mais desmatam na

Amazônia.

Jacareacanga não integra a lista dos municípios que

mais desmatam na Amazônia.

Novo Progresso integra a lista dos

municípios que mais desmatam na

Amazônia.

Placas não integra a lista dos

municípios que mais desmatam na

Amazônia.

Rurópolis não integra a lista dos municípios que mais desmatam

na Amazônia.

Trairão não integra a lista dos

municípios que mais desmatam na

Amazônia.

5 Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS). 2016. Cadastro Ambiental Rural do Pará. Dados Disponível em: <http://car.semas.pa.gov.br/#/consulta/dados/geral?tela=DADOS_GERAIS>Acesso em 12 de janeiro de 2017. 6 Planilha consolidada da SEMAS encaminhada à Floram Engenharia pelo PMV com informações referentes ao número de alertas de focos de desmatamento do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) do IMAZON recebidas e respondidas pelos municípios entre janeiro e novembro de 2016. Fonte: MIGIYAMA, A. Fwd: Verificações 2016

[mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 23 jan. 2017.

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Quadro 5.1 – Situação dos municípios da Base Local Itaituba em relação ao atendimento das sete metas do PMV

Metas do PMV

Municípios

Altamira (Castelo dos Sonhos)

Itaituba Jacareacanga Novo Progresso Placas Rurópolis Trairão

6. Manter a taxa anual de

desmatamento abaixo de 40

km²7

O município não possui taxa de

desmatamento anual menor que 40 km². A

taxa de desmatamento no município em 2015 foi de 308,6 km²,

sendo que desta o correspondente à

136,36 km² foi referente ao distrito

de Castelo dos Sonhos

(PRODES/INPE – 2015).

O município de Itaituba não possui

taxa de desmatamento anual menor que 40 km². A

taxa de desmatamento em

2015 foi de 90,3 km² (PRODES/INPE -

2015).

O município de Jacareacanga possui taxa de desmatamento

anual menor que 40 km². A taxa de desmatamento em 2015 foi de 31,7

km² (PRODES/INPE -

2015).

O município de Novo Progresso não possui taxa de

desmatamento anual menor que 40 km². A

taxa de desmatamento em 2015 foi de 169,3

km² (PRODES/INPE - 2015).

O município de Placas não possui

taxa de desmatamento

anual menor que 40 km². A taxa de desmatamento em 2015 foi de 88,9

km² (PRODES/INPE -

2015).

O município de Rurópolis possui taxa

de desmatamento anual menor que 40

km². A taxa de desmatamento em

2015 foi de 30,9 km² (PRODES/INPE -

2015).

O município de Trairão possui taxa de desmatamento

anual menor que 40 km². A taxa de

desmatamento em 2015 foi de 25,0

km² (PRODES/INPE -

2015).

7. Possuir Gestão

Ambiental Municipal

minimamente estruturada

O município possui Órgão com

capacidade para Gestão Ambiental Local, conforme Portaria SEMAS

1421/2016.

O município possui Órgão com

capacidade para Gestão Ambiental Local, conforme Portaria SEMAS

1421/2016.

O município possui Órgão com

capacidade para Gestão Ambiental Local, conforme Portaria SEMAS

1421/2016.

O município possui Órgão com

capacidade para Gestão Ambiental Local, conforme Portaria SEMAS

1421/2016.

O município possui Órgão com

capacidade para Gestão Ambiental Local, conforme Portaria SEMAS

1421/2016.

O município possui Órgão com

capacidade para Gestão Ambiental Local, conforme Portaria SEMAS

1421/2016.

O município possui Órgão com

capacidade para Gestão Ambiental Local, conforme Portaria SEMAS

1421/2016.

7 INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal. Disponível em:

<http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>. Acesso em 20 de janeiro de 2016.

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Quadro 5.1 – Situação dos municípios da Base Local Itaituba em relação ao atendimento das sete metas do PMV

Metas do PMV

Municípios

Altamira (Castelo dos Sonhos)

Itaituba Jacareacanga Novo Progresso Placas Rurópolis Trairão

ANÁLISE FINAL

Das 7 metas estabelecidas pelo

PMV, o município de Altamira atendeu

apenas 3. As metas relacionadas ao

CAR, a de não estar na lista de

municípios que mais desmatam e a de

possuir desmatamento

menos que 40 km² não foram

cumpridas. O município tampouco

realizou as verificações em

campo dos focos de desmatamento.

Das 7 metas estabelecidas pelo

PMV o município de Itaituba atendeu 4.

As metas relacionadas ao

CAR e a de possuir desmatamento

menos que 40 km² não foram

cumpridas. O município tampouco

realizou as verificações em

campo dos focos de desmatamento.

O município de Jacareacanga

cumpriu 5 das 7 metas

estabelecidas pelo PMV. A meta

relacionada ao CAR não foi cumprida e

tampouco a meta referente às

verificações em campo dos focos

de desmatamento.

Das 7 metas estabelecidas pelo PMV o município

atendeu somente 2. As metas

relacionadas ao CAR, à atividade do

GT, ao desmatamento

menor que 40 km² e não estar na lista

dos municípios que mais desmatam na

Amazônia não foram cumpridas. O

município tampouco realizou as

verificações em campo dos focos de

desmatamento.

Das 7 metas estabelecidas pelo PMV o município

de Placas cumpriu 4. As metas

relacionadas ao desmatamento

menor que 40 km² e às verificações em campo dos

focos de desmatamento não foram cumpridas.

Das 7 metas estabelecidas pelo

PMV o município de Rurópolis cumpriu 4.

As metas relacionadas à

atividade do grupo de combate ao

desmatamento e ao CAR não foram cumpridas. O

município tampouco realizou as

verificações em campo dos focos de

desmatamento.

Das 7 metas estabelecidas pelo PMV, o município

de Trairão cumpriu 4. As metas

relacionadas à atividade do grupo

de combate ao desmatamento e ao

CAR não foram cumpridas. O

município tampouco realizou as verificações em campo dos focos

de desmatamento.

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Página 28

5.4 Acompanhamento dos pactos locais

Conforme informado anteriormente, o acompanhamento da evolução no

atendimento dos compromissos assumidos foram alvo de monitoramento em todos os

municípios e no distrito de Castelo dos Sonhos e o detalhamento do status de cada

compromisso encontra-se no Anexo 4 - Planilha Eletrônica para acompanhamento das

ações do PMV (Pactos/Repacto).. Nesta planilha também foram detalhas as ações

informadas pelas secretarias de meio ambiente e as respectivas

orientações/recomendações para se buscar atender os compromissos pactuados.

Cabe ressaltar que se considerou o Comitê Gestor do Pacto como instância

responsável para implementação das orientações/recomendações apresentadas para

o atendimento dos compromissos do pacto.

Adiante, são apresentados os resultados para cada um dos componentes

da Base Local Itaituba.

5.4.1 Castelo dos Sonhos (Altamira)

Para o distrito de Castelo dos Sonhos considerou-se o monitoramento

referente aos 11 compromissos específicos direcionados para o distrito que integram

o Repacto pela Redução do Desmatamento e Regularização Ambiental do município

de Altamira, datado de 01 de junho de 2016.

Dos 11 compromissos que se referem especificamente ao distrito de

Castelo dos Sonhos somente dois foram classificados como “Em andamento”, sendo

ambos referentes ao avanço do CAR no distrito. Nove foram considerados com status

de “Não atendido”, havendo dentre estes compromissos referentes à gestão e

governança do repacto no distrito como a criação de Grupo de Trabalho local e

elaboração do Plano de Ação. Outros compromissos não atendidos são referentes às

ações de fiscalização e as ações de combate ao desmatamento, estruturação e

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capacitação da subsecretaria de Meio Ambiente, ações de regularização fundiária e

articulações com atores locais.

O não atendimento de quase nenhum compromisso traçado para Castelo

dos Sonhos pela sede Altamira é preocupante já que é esta uma área reconhecida

como foco de pressão do desmatamento no município, tendo sido constatada taxa

anual de desmatamento no distrito de 136,36 km² no ano de 2015 (INPE, 2016a8), o

que representa mais de 40% do desmatamento detectado no município. E neste

mesmo sentido também se destaca que o município de Altamira não atendeu à meta

estabelecida para os municípios pelo PMV e pelas Portarias MMA n° 103/2009 e n°

68/2010 de manutenção de taxas de desmatamento anual inferiores a 40 km² (Figura

5.1).

Figura 5.1- Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Itaituba.

8INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016a. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2015. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>.

Acesso em 20 de outubro de 2016.

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5.4.2 Itaituba

No município de Itaituba, do total de compromissos da repactuação, o

correspondente a 5% se encontram com status “Atendido”, sendo este percentual

referente a dois compromissos que remetem à criação do Grupo de Combate ao

Desmatamento (Anexo 5), como pode ser observado na Figura 5.2. Os compromissos

que se configuraram como “Em andamento” representam 52% do total e abarcam

compromissos de realização de reuniões dos signatários, estruturação da SEMMA,

ações de avanço do CAR no município, campanhas voltadas para questões

ambientais e ações que envolvem outros atores públicos.

O correspondente a 24% dos compromissos seguem, no entanto com

status de “Não atendidos”, estando dentre estes compromissos relacionados a duas

metas estabelecidas pelo PMV: de verificação de desmatamento em campo e de

manutenção de taxas de desmatamento anual inferiores a 40 km². O município de

Itaituba apresentou no ciclo de 2015 taxa de desmatamento anual de 90,3 km² (INPE,

2016a9), valor que diminuiu pouco se comparado com a taxa do ciclo anterior de 2014

que era de 99,7 km² (INPE, 2016b10).

Encontra-se também pendente a elaboração do Plano de Ação,

compromisso pactuado justamente com o objetivo de gerenciar as ações para que os

demais compromissos do repacto possam ser implementados de acordo com a

realidade do município, levando em conta as responsabilidades para as diferentes

instituições signatárias.

9INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016a. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2015. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>.

Acesso em 20 de outubro de 2016. 10INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016b. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2014. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>.

Acesso em 20 de outubro de 2016.

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Programa Municípios Verdes P10.1 - Base Itaituba

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Figura 5.2– Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Itaituba

5.4.3 Jacareacanga

Os compromissos considerados como “Em andamento” no município de

Jacareacanga corresponderam à maioria dos compromissos, com o equivalente a

42% do total (Figura 5.3). Destes, se encontram compromissos com foco direto no

CAR, o que demonstra mobilização para tentar melhorar o baixo índice percentual de

áreas cadastráveis inscritas no CAR apresentado pelo município. Compromissos que

envolvem a promoção do desenvolvimento sustentável com envolvimento de

entidades governamentais ligadas à extensão rural e defesa agropecuária também

estão em andamento, assim como compromissos de educação ambiental e

fortalecimento da SEMAT.

No município de Jacareacanga, do total de compromissos da repactuação,

o correspondente a 15% tem status de “Não atendidos”. Tem destaque a falta de

reuniões periódicas entre signatários e do GT e a não elaboração de Plano de Ação

para o cumprimento dos compromissos/metas previstas na repactuação, item de

grande importância para a estruturação de estratégias de atendimento ao previsto no

repacto.

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Um compromisso foi classificado como “Atendido” e se refere ao

comprometimento de manutenção da taxa do desmatamento em níveis inferiores a 40

km² por ano, buscando alcançar o desmatamento líquido zero em Jacareacanga. O

município tem mantido a taxa dentro dos limites desde o ciclo de monitoramento do

PRODES de 2007.

Figura 5.3 - Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Jacareacanga

5.4.4 Novo Progresso

No município de Novo Progresso, os compromissos considerados como

“Não atendidos” corresponderam a 42% do total (Figura 5.4). Dentre eles, têm-se

compromissos referentes à gestão e governança do repacto como reativação do

Grupo de Combate ao Desmatamento e a realização de reuniões periódicas dos

signatários. Encontra-se também pendente a elaboração do Plano de Ação,

compromisso que tem o objetivo de definir estratégias para que os demais

compromissos do repacto sejam atendidos. Há compromissos com status de “Não

atendidos” que se referem a campanhas de conscientização que envolvem diferentes

signatários como parceiros, de onde se conclui que é necessário aprimorar a

articulação e a mobilização dos atores para o cumprimento do pacto.

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Sete compromissos, ou 27% do total, encontram-se “Em andamento” sendo

dois referentes ao avanço, incentivo e fiscalização do CAR e outros dois relacionados

à educação ambiental no município. Outros compromissos “Em andamento” se

referem à manutenção de estradas vicinais, ações de regularização fundiária no

município e divulgação de dados de autorização de supressão de vegetação. Nenhum

compromisso foi classificado como “Atendido”.

Figura 5.4 – Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Novo Progresso

5.4.5 Placas

O correspondente a 26% dos compromissos do repacto do município de

Placas encontra-se com status de “Não atendidos” (Figura 5.5), estando dentre estes

compromissos a criação do Comitê Gestor do Pacto e a elaboração de Plano de Ação.

Tampouco foi atendido o compromisso de manter taxas de desmatamento anual

inferiores a 40 km². O município de Placas vem aumentando sistematicamente os

índices de desmatamento a cada ano e, desde o ciclo de 2014, passou a apresentar

taxas anuais de desmatamento superiores a 40 km², sendo de 53,4 km² em 2014

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(INPE, 2016b11) e de 88,9 km² em 2015 (INPE, 2016a12). Dentro deste contexto tem

destaque o fato do município não ter atendido o compromisso de intensificar as

fiscalizações em decorrência da falta de recursos e do município ter declarado que

não tem apoio por parte dos órgãos de segurança pública em ações de fiscalização.

No município de Placas, do total de compromissos da repactuação, o

correspondente a 52% se encontra com status “Em andamento”. Dentre estes tem

destaque compromissos de realização de reuniões dos signatários e do Grupo de

Combate ao Desmatamento, compromissos de avanço da regularização fundiária no

município e atividades relacionadas ao CAR.

Nenhum compromisso foi classificado como “Atendido” e compromissos

classificados como “Instrutivos” somam 22% do total e não foram monitorados quanto

ao atendimento.

Figura 5.5 - Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Placas

11INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016b. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2014. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>.

Acesso em 20 de outubro de 2016. 12INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016a. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2015. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>.

Acesso em 20 de outubro de 2016.

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Programa Municípios Verdes P10.1 - Base Itaituba

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5.4.6 Rurópolis

No município de Rurópolis tem destaque a elevada quantidade de

compromissos “Instrutivos” que soma 64% do total (Figura 5.5). Estes compromissos

não são monitorados quanto ao atendimento e não precisam ser evidenciados.

Somente cinco compromissos do pacto são monitorados.

Mesmo sendo poucos os compromissos que deveriam ter tido avanços

verifica-se que há a ausência de compromissos classificados com “Atendidos” e que

somente um compromisso (7%) está “Em andamento” o qual se refere ao

fortalecimento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Este panorama pode ser

reflexo da imaturidade dos atores locais quanto às questões referentes ao Pacto de

Combate aos Desmatamentos e Queimadas Ilegais já que este foi assinado pela

primeira vez no município em 01 de março de 2016, mas também expõe a

necessidade de fomentar a articulação local frente ao atendimento dos compromissos

assumidos.

O correspondente a 29% dos compromissos, ou o total de 04

compromissos, ainda não foram atendidos ou iniciaram as medidas para seu

atendimento. São eles: a criação do Comitê Gestor do Pacto, a agilização dos

processos de regularização fundiária, a realização de campanhas de orientação sobre

o pacto e a implantação de infraestrutura necessária para a implementação de

sistemas produtivos mais sustentáveis, à agregação de valor e ao eficiente

escoamento da produção.

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Figura 5.6 - Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Rurópolis

5.4.7 Trairão

No município de Trairão, o correspondente a 40% dos compromissos

assumidos no Repacto pela Regularização Ambiental e Produção Sustentável estão

“Em andamento” (Figura 5.7). Muitos destes envolvem outros signatários e atores o

que denota que existem no município atividades paralelas que tem convergido para o

combate ao desmatamento de forma direta ou indireta. Compromissos referentes ao

CAR se encontram também em andamento.

Um compromisso, ou o correspondente a 4% do total, foi “Atendido”, e se

refere à Lei Municipal nº300/2016 que dispõe sobre a destinação dos recursos

provenientes do ICMS Verde (Anexo 6). A publicação desta normativa representa

avanço nas políticas ambientais locais, uma vez que cria instrumento de fomento da

sustentabilidade e tutela ambiental no município.

Outros 40% dos compromissos são considerados como “Não atendidos”

Destes, se encontram compromissos referentes à gestão do repacto, por exemplo a

criação do Grupo de Combate ao Desmatamento e do Comitê Gestor do Pacto e a

realização de reuniões dos signatários. Outro compromisso que não foi atendido se

associa à meta estabelecida pelo PMV de manter a taxa anual de desmatamento

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inferior a 40km². No ciclo de 2015 de monitoramento do PRODES/INPE município

apresentou taxa de desmatamento anual de 43,4 km² (INPE, 2016a13).

Figura 5.7- Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Trairão

13INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016a. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2015. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>.

Acesso em 20 de outubro de 2016.

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6. DIFICULDADES E ENTRAVES

Nesta primeira fase do monitoramento foram identificados dificuldades e

entraves que foram previstos no Plano de Monitoramento.

O período eleitoral ocorrido no segundo semestre de 2016 representou

importante aspecto que deve ser reportado como dificuldade e entrave da primeira

etapa de monitoramento visto que influenciou significativamente na dinâmica dos

municípios. Segundo reportado pelas secretarias, a articulação com os atores fica

comprometida neste período, dado que muitos deles estavam envolvidos com as

campanhas eleitorais. De maneira geral, a mudança de gestão municipal se

configurou em incerteza institucional. Também pesou o recesso das secretarias de

meio ambiente em razão das festividades de fim de ano.

Tem destaque também o fato de que as ações do PPCAD e das

recomendações de Gestão Ambiental não foram contempladas neste primeiro

relatório uma vez que as mesmas ainda não foram consolidadas junto aos municípios.

Pôde-se constatar como dificuldades também o fato de que na maior parte

dos municípios o comprometimento dos signatários ainda é insatisfatório ficando as

secretarias municipais à frente da condução de ações referentes ao atendimento de

compromissos e metas.

Para além da falta de comprometimento dos atores que pôde ser

constatada, observa-se ainda que nenhum dos municípios da Base Local de Itaituba

apresentou evidências do atendimento ou andamento das ações realizadas e nem

mesmo evidências que servissem de justificativa do não atendimento do

compromisso. Percebe-se que o arquivamento de evidências referentes aos

compromissos não foi ainda incorporado como rotina nos municípios.

Finalmente, cabe registrar a constante dificuldade para se estabelecer

contatos com as secretarias de meio ambiente. Muitas vezes, as ligações não são

atendidas, e-mails e mensagens de textos não são respondidas, o que dificulta

inclusive o próprio agendamento de visitas técnicas nos municípios ou do

acompanhamento do técnico da Base Local nas reuniões de conselhos ou GTs.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste primeiro ciclo de monitoramento verificou-se que o comprometimento

da Base Local Itaituba na implementação das ações relacionadas ao PMV é muito

diferente entre os municípios que compõem a base.

As diferenças no tratamento dos compromissos entre os municípios podem

ser interpretadas como reflexo do comprometimento dos governos municipais com as

questões ambientais, da estrutura e autonomia das secretarias de meio ambiente e

ainda do envolvimento da sociedade civil organizada destes municípios.

Os municípios de Itaituba, Jacareacanga e Trairão foram os que

apresentaram ao menos um compromisso com status de “Atendido”, o qual além de

ter sido integralmente atendido foi evidenciado com devida documentação que integra

os anexos deste relatório. Neste contexto há de se destacar que em Trairão o

compromisso, de se publicar a lei que regulamenta a destinação dos recursos

provenientes do ICMS Verde foi atendido com a Lei Municipal nº300/2016. A

publicação desta normativa representa avanço nas políticas ambientais locais, uma

vez que cria instrumento de fomento da sustentabilidade e tutela ambiental no

município.

O município de Rurópolis praticamente não avançou em nada no

atendimento aos compromissos. Tal fato pode ser reflexo da imaturidade dos atores

locais quanto à questões referentes ao Pacto de Combate aos Desmatamentos e

Queimadas Ilegais, já que este foi assinado pela primeira vez no município em 01 de

março de 2016, mas também expõe a necessidade de fomentar a articulação local

frente ao atendimento dos compromissos assumidos.

Também se destaca que o município de Novo Progresso pouco avançou

no atendimento aos compromissos. Em sendo este um município Embargado e com

taxas de desmatamento elevadas é de suma importância que haja maior vontade

política e envolvimento da sociedade e de atores do governo para que os acordos

sejam postos em prática.

Quanto ao distrito de Castelo dos Sonhos, observa-se que quase nenhum

compromisso que se refere especificamente a este distrito foi atendido pelo município

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de Altamira. É sabido que o município de Altamira tem grandes dificuldades no que se

refere à gestão deste distrito, mas sendo esta, uma área reconhecida como foco de

pressão do desmatamento no município deve-se empenhar maiores esforços em

cumprir com estes compromissos específicos.

Cabe ainda notar que em todos os municípios, ações voltadas para o

avanço, incentivo e fiscalização do CAR estão sendo implementadas. E por outro lado,

verificou-se que, em muitos municípios da Base Local Itaituba, compromissos

referentes à gestão e governança do pacto ainda seguem pendentes. Faz-se destacar

o compromisso de elaboração do Plano de Ação, o qual representa a estruturação de

estratégias para o atendimento do pacto, não tem sido atendido.

Quanto às metas estabelecidas pelo PMV, na Base Local de Itaituba o

município de Jacareacanga é o que mais atingiu as metas traçadas, tendo atendido

cinco das sete metas. O município de Novo Progresso foi o que menos metas atendeu,

tendo cumprido somente duas metas.

Tem destaque que somente três municípios – Jacareacanga, Rurópolis e

Trairão – alcançaram a meta no ano de 2015 de apresentar taxas de desmatamento

anual inferiores a 40 km², sendo que os demais municípios apresentaram valores no

mínimo o dobro deste limite (INPE, 2016a14) e que aumentaram se comparados com

os dados referentes ao ciclo anterior de 2014 (INPE, 2016b15). Ressalta-se ainda que

somente o município de Placas alcançou a meta de possuir mais de 80% da área

municipal cadastrada no CAR, sendo também um desafio que os municípios da região

avancem com as ações de incentivo às inscrições das áreas cadastráveis.

Outra meta cujo atendimento parece estar sendo negligenciada pela maior

parte dos municípios da Base Local Itaituba se refere à meta de realizar as

verificações em campo dos focos de desmatamento ilegal. Nenhum município cumpriu

essa meta. Aqui cabe ressaltar que foi ministrado curso de Capacitação de Verificação

de Desmatamento em Campo na Base Local Itaituba e que Jacareacanga, Rurópolis

14INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016a. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2015. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>.

Acesso em 20 de outubro de 2016. 15INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 2016b. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para o ano de 2014. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>.

Acesso em 20 de outubro de 2016.

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e Castelo dos Sonhos não enviaram corpo técnico para realizar esta capacitação

alegando falta de recursos na prefeitura.

Por fim ressalta-se que foi constatado que os signatários esperam que as

secretarias de meio ambiente realizem a condução do pacto e implementação de

ações voltadas para o atendimento dos compromissos. Isto dificultou ainda mais a

concretização de ações em momentos de instabilidade política das secretarias.

Nas próximas etapas do monitoramento é primordial que seja realizada

uma articulação com os novos membros dos governos municipais, tendo como

objetivo mobilizar e sensibilizar a nova gestão sobre a importância de se organizar e

planejar a implementação das medidas relacionadas às ações do PMV. Nesse

sentido, é de suma importância a mediação do NEPMV e outras instâncias

relacionadas ao PMV no sentido de sensibilizar, fiscalizar e cobrar um maior

protagonismo dos municípios na implementação de medidas de combate ao

desmatamento e promoção do desenvolvimento sustentável.

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8. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO

A Floram Engenharia e Meio Ambiente, representada por seu Responsável

Legal e Coordenador Geral do Contrato 010/2015, Eng. Agr. Paulo Tarcísio Cassa

Louzada, pelo Coordenador Técnico do Contrato 010/2015, Biol. Augusto Luciani

Carvalho Braga e pela Coordenadora Setorial, Eng. Ftal. Samira Kuwar, se declaram

responsáveis pela elaboração do presente relatório e atestam a veracidade e

qualidade das informações ora apresentadas.

Paulo Tarcísio Cassa Louzada CREA 34.536/D Coordenador Geral Engenheiro Agrônomo Augusto Luciani Carvalho Braga CRBIO 44253/RS Coordenador Técnico Samira Kuwar CREA/RS 149889 Coordenadora Setorial

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ANEXOS

Anexo 1 - Planilha Eletrônica com lista dos atores de interesse da base local.

Anexo 2 - Planilha Eletrônica para controle de contatos com os atores de interesse.

Anexo 3 - Planilha Eletrônica de contatos com os atores de interesse realizados

antes dos meses de monitoramento.

Anexo 4 - Planilha Eletrônica para acompanhamento das ações do PMV

(Pactos/Repacto).

Anexo 5 - Evidências encaminhadas pelo município de Itaituba.

Anexo 6 - Evidência encaminhada pelo município de Trairão.

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