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JULHO 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I
BAIXA DA BANHEIRA
RELATÓRIO DE
PROGRESSO DO
CONTRATO DE
AUTONOMIA
2015-2016
_____________________________________________________________________________________
1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
I – INTRODUÇÃO
No dia 14 de outubro de 2013, celebrou-se, entre o Ministério da Educação e Ciência e o
Agrupamento de Escolas D. João I, o Contrato de Autonomia, do qual se apresenta, neste
documento, o respetivo Relatório de Progresso, de acordo com o artigo 8.º da Portaria nº
265/2012, de 30 de agosto, dando igualmente cumprimento ao estabelecido na cláusula 8.ª do
referido Contrato.
O Relatório de Progresso avalia o grau de concretização dos objetivos operacionais
estabelecidos na cláusula 2.ª, assim como fará uma análise do grau de desenvolvimento do Plano
de Ação Estratégica perspetivado na cláusula 3.ª, constituindo-se, fundamentalmente, como um
documento de reflexão que visa a melhoria de todas as ações educativas desenvolvidas no nosso
Agrupamento.
Este relatório foi elaborado por uma equipa multidisciplinar – Equipa de Acompanhamento e
Monotorização do Contrato de Autonomia – constituída pelos seguintes elementos:
- O Diretor, António Manuel Lourenço Dias, que preside;
- O Subdiretor, Carlos Manuel Moreira Ribeiro, que substitui o Diretor nas suas faltas e quaisquer
outros impedimentos;
- A responsável pela Avaliação Interna, Luísa Margarida Rodrigues Geraldo Pires Louro, que
coordena;
- Em representação do Conselho Pedagógico, Vanda Maria Pires Pereira da Costa Mano;
- Em representação da Comissão de Avaliação de Alunos, Marina Isabel de Jesus Cabrita Marques
Rodrigues;
- A Coordenadora da Comissão de Controlo de Assiduidade e Abandono Escolar, Maria Amélia
Albino Chaveiro da Silva Abrantes Martins;
- A Coordenadora da Comissão de Acompanhamento de Atitudes e Comportamentos, Maria José
Glória Martins;
- Em representação do 1.º ciclo e da educação pré-escolar, Carla Maria Gomes Gouveia Amado.
Esta equipa desenvolveu, ao longo do ano letivo, diversas ações no sentido de implementar
e acompanhar as medidas constantes no Plano de Ação Estratégica, garantindo a execução dos
compromissos assumidos pelo Agrupamento:
Relatório Periódico de Acompanhamento/concretização dos objetivos do Contrato de
Autonomia, com constrangimentos e ações desenvolvidas para superar os primeiros;
Reforço da articulação curricular – reunião entre a Equipa da Articulação Curricular e a
Equipa de Acompanhamento e Monitorização do Contrato de Autonomia;
Participação ativa na elaboração do Plano de Ação Estratégica de Promoção do Sucesso
Escolar para o biénio 2016/2018;
Reunião entre a Equipa de Coordenadores de Clubes, Projetos e Atividades e a Equipa de
Acompanhamento e Monitorização do Contrato de Autonomia para reforço da participação
dos alunos nas ofertas complementares de currículo;
Colaboração com a Equipa de Avaliação Interna na monitorização e avaliação do Plano de
Melhoria;
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2 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
II – GRAU DE CONCRETIZAÇÃO DOS OBJETIVOS OPERACIONAIS
Sempre que possível, foi utilizada para a avaliação do grau de concretização dos objetivos
operacionais a seguinte escala:
Fraco – o valor atingido encontra-se mais do que 2% abaixo do objetivo operacional
Médio–o valor atingido encontra-se entre 2% abaixo ou acima do objetivo operacional
Elevado–o valor atingido encontra-se mais do que 2% acima do objetivo operacional
Nota: Esta escala não se aplica na situação do objetivo operacional “Aproximar a taxa de abandono
escolar dos 0%”
1. Melhorar os resultados escolares
Objetivo
operacional
Valor
de
Partida
Valor
atingid
o
Grau de
Concretização
Ações desenvolvidas
Fra
co
Médio
Ele
vado
Atingir uma
taxa de
sucesso no 1.º
ciclo acima
dos 85%
91%
88,7%
(no
caso de
não se
conside
rar os
alunos
retidos
por
faltas –
90%)
X
-Balanço da evolução do sucesso dos últimos anos (em especial
do último triénio).
-Balanço do sucesso em cada período, feito pelos grupos
disciplinares e respetivos departamentos e pela Comissão.
- Levantamento, ao nível do 1.º ano de escolaridade, do número
de alunos que, apesar de transitarem para o 2.º ano, não
atingiram níveis satisfatórios de proficiência linguística e de
cálculo.
- Acompanhamento dos alunos que, tendo transitado para o 2.º
ano de escolaridade, estavam a desenvolver currículo de 1.º ano.
- Coadjuvação em sala de aulas em todas as turmas dos 2.º e 4.º
anos de escolaridade.
-Apoio Pedagógico Acrescido aos alunos com NEEcp e apoio a
PLNM.
-Elaboração e desenvolvimento dos PAP, promovendo estratégias
diversificadas e diferenciadas nas disciplinas em que os alunos
apresentaram mais dificuldades.
-Elaboração dos Planos de recuperação de matéria para alunos
com um número elevado de faltas.
- Informação e contactos constantes com os Encarregados de
Educação, nomeadamente com aqueles, cujos educandos
apresentaram um elevado nível de absentismo, sensibilizando-os
para a necessidade de frequentarem, com assiduidade, as aulas
curriculares.
-Continuidade na implementação do Projeto de Supervisão Pedagógica, numa perspetiva de melhoria de práticas pedagógicas, perspetivando-se a apropriação de um outro olhar face às aprendizagens e o desenvolvimento de estratégias inovadoras, diferenciadas e estimulantes.
_____________________________________________________________________________________
3 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
-A dinamização de reuniões/encontros de reflexão entre docentes na passagem de ciclo (formalmente entre o pré-escolar e o 1.º Ciclo). - A realização assídua de reuniões de Conselho de ano, onde se procede à elaboração de matrizes, critérios de correção e fichas de avaliação sumativa comuns por ano de escolaridade e disciplina com vista à uniformização do grau de exigência nestas áreas curriculares. -Sistemática reflexão, ao nível dos Conselhos de ano, sobre os anteriores resultados e sobre as estratégias implementadas. -O preenchimento de uma ficha de informação para as equipas pedagógicas pelos professores que lecionavam o 4.º ano de escolaridade e que serviram como vertente da passagem dos processos para o 5.º ano. -Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos:
● realização de provas internas de aferição de conhecimentos nas disciplinas de Português e Matemática, em todas as turmas do 4.º ano de escolaridade; ● realização das provas de aferição nacionais em todas as turmas do 2.º ano de escolaridade.
-Aperfeiçoamento/Reformulação das práticas e de instrumentos de avaliação dos alunos. -Informação aos alunos e encarregados de educação dos critérios de avaliação, dos currículos das disciplinas, dos planos de apoio, das datas das provas de avaliação e dos respetivos resultados. -Foram promovidas atividades, em articulação e em parceria
com entidades e instituições locais, sobretudo campanhas de
solidariedade e de sensibilização e informação no âmbito da
segurança na Internet, da educação para a saúde e violência na
infância.
- Articulação curricular com os restantes níveis de ensino.
-A intervenção do SPO abrangeu alunos com dificuldades de
integração. Identificaram-se algumas das principais causas das
dificuldades de integração e, a partir daí, definiram-se
estratégias adequadas à superação dos problemas
diagnosticados.
Atingir uma
taxa de
sucesso no 2.º
ciclo acima
dos 80%
76%
70,6%
(no
caso de
não se
conside
rar os
alunos
retidos
por
faltas –
83%)
X
-Balanço da evolução do sucesso dos últimos anos (em especial
do último triénio).
-Balanço de cada período, feito pelos grupos disciplinares e
respetivos departamentos e pela Comissão.
-Elaboração e desenvolvimento dos PAP, promovendo estratégias
diversificadas nas diferentes disciplinas em que os alunos
apresentaram mais dificuldades.
-Elaboração dos Planos de recuperação de matéria para alunos
com um número elevado de faltas.
- Informação e contactos constantes com os Encarregados de
Educação, nomeadamente com aqueles cujos educandos
apresentaram um elevado nível de absentismo, sensibilizando-os
para a necessidade de frequentarem com assiduidade as aulas
curriculares.
-Atribuição de horas de apoio ao estudo e salas de estudo,
abrangendo o apoio a todas as disciplinas de caráter teórico.
-Apoio Pedagógico Acrescido aos alunos com NEEcp e apoio a
PLNM.
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4 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
-Aulas de preparação para a prova final, abertas a todos os
alunos do 6.º ano.
-Reconversão, no 3.º período, das aulas de preparação das
provas finais do 6.º ano, em benefício de aulas de preparação
para as provas de aferição de 5.º ano.
-Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos:
● realização de provas internas de aferição de conhecimentos nas disciplinas de Português e Matemática, em todas as turmas do 6.º ano de escolaridade; ● realização das provas de aferição nacionais em todas as turmas do 5.º ano de escolaridade.
-Continuidade do Projeto de supervisão pedagógica, numa perspetiva de melhoria de práticas pedagógicas, perspetivando-se a apropriação de um outro olhar face às aprendizagens, e o desenvolvimento de estratégias inovadoras, diferenciadas e estimulantes. -Adoção de medidas de rigor relativas à assiduidade e comportamento nas aulas de Apoio ao Estudo.
Atingir uma
taxa de
sucesso no 3.º
ciclo acima
dos 75%
73,8%
81,6%
(no
caso de
não
conside
rar os
alunos
retidos
por
faltas –
85,3%
)
X
-Balanço da evolução do sucesso dos últimos anos (em especial
do último triénio).
-Balanço de cada período, feito pelos grupos disciplinares e
respetivos departamentos e pela Comissão.
-Elaboração e desenvolvimento dos PAP, promovendo estratégias
diversificadas e diferenças nas disciplinas em que os alunos
apresentaram mais dificuldades.
-Elaboração dos Planos de recuperação de matéria para alunos
com um número elevado de faltas.
-Informação e contactos constantes com os Encarregados de
Educação, nomeadamente com aqueles cujos educandos
apresentaram um elevado nível de absentismo, sensibilizando-os
para a necessidade de frequentarem com assiduidade as aulas
curriculares.
-Alargamento do Apoio ao Estudo ao 3.º ciclo abrangendo as
disciplinas de:
● Português (7.º, 8.º e 9.º anos)
● Físico-Química (9.º ano)
- Coadjuvação, na disciplina de Matemática, em todas as turmas
do 3.º ciclo.
-Apoio Pedagógico Acrescido aos alunos com NEEcp e apoio a
PLNM.
-Aulas de preparação para a prova final, abertas a todos os
alunos do 9.º ano, nas disciplinas de Português e Matemática.
-Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos:
● realização das provas de aferição nacionais em todas as turmas do 8.º ano de escolaridade.
-Continuidade do Projeto de supervisão pedagógica, numa perspetiva de melhoria de práticas pedagógicas, perspetivando-se a apropriação de um outro olhar face às aprendizagens, e o desenvolvimento de estratégias inovadoras, diferenciadas e estimulantes. -Adoção de medidas de rigor relativas à assiduidade e comportamento nas aulas de Apoio ao Estudo.
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5 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 4.º ano
-Português:
em, pelo
menos, 5%
38% 96% a) X -Preparação para as provas finais, ao longo dos 1.º e 2.º
períodos.
-Coadjuvação em sala de aulas em todas as turmas do 4.º ano de
escolaridade.
-Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos:
● realização de provas internas de aferição de conhecimentos nas disciplinas de Português e Matemática, em todas as turmas do 4.º ano de escolaridade.
Melhorar a taxa de
sucesso nas provas finais do 4.º ano-
Matemática: em, pelo
menos, 5%
32% 87% a) X
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 6.º ano:-
Português:
em, pelo
menos, 5%
46,8% 71,2 %
a) X
-Aulas de preparação para a prova final, abertas a todos os
alunos do 6.º ano, nas disciplinas de Português e Matemática,
durante os 1.º e 2.º períodos (estas aulas foram reconvertidas,
no 3.º período, para aulas de preparação para as provas de
aferição do 5.º ano).
-Implementação de procedimentos anuais de supervisão dos resultados académicos de alunos: ● realização de provas internas de aferição de conhecimentos
nas disciplinas de Português e Matemática, em todas as turmas
do 6.º ano de escolaridade.
-Adoção de medidas de rigor relativas à assiduidade e
comportamento nas aulas de Apoio ao Estudo.
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 6.º ano:-
Matemática:
em, pelo
menos, 5%
38% 70% a) X
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 9.º ano:-
Português:
em, pelo
menos, 2%
63,3% 56 % X
-Aulas extraordinárias, de caráter facultativo por parte dos
docentes.
-Aulas de preparação para a prova final, abertas a todos os
alunos do 9.º ano, nas disciplinas de Português e Matemática.
-Adoção de medidas de rigor relativas à assiduidade e
comportamento nas aulas de Apoio ao Estudo.
Melhorar a
taxa de
sucesso nas
provas finais
do 9.º ano:-
Matemática:
em, pelo
menos, 5%
44,3% 36 % X
a) Foram considerados os valores obtidos na realização de provas internas de aferição de conhecimentos nas
disciplinas de Português e Matemática. Estas provas apesar de não serem nacionais, revestem-se de grande
rigor, obedecendo à estrutura das provas nacionais realizadas nos anos anteriores. Verifica-se, que os
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6 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
objetivos foram atingidos. De referir que, nos dois anos letivos transatos, em que foram considerados os
valores correspondentes às provas nacionais, os objetivos já tinham sido atingidos e, mesmo, ultrapassados.
CONSTRANGIMENTOS
- Existência de um número considerável de docentes que se encontram de atestado médico de longa
duração, facto que implicou a contratação de vários professores, gerando instabilidade nos diferentes
Conselhos de Turma.
- Colocação tardia de professores no início do ano letivo, levando à perda de várias aulas nas diferentes
disciplinas e à necessidade de adaptar as planificações inicialmente elaboradas.
- Falta de pré-requisitos, não só ao nível dos conteúdos das várias disciplinas, mas também na compreensão
e interpretação dos enunciados das tarefas propostas.
- Falta de interesse pelo estudo e reduzido empenho pelas atividades letivas dentro e fora da sala de aula.
- Falta de métodos de trabalho e hábitos de estudo regular.
- Comportamentos e atitudes inadequadas para o bom e regular funcionamento das atividades e tarefas
desenvolvidas em sala de aula.
- O apoio ao estudo / sala de estudo não ser, em alguns casos, lecionado pelo professor curricular.
- Elevado número de alunos encaminhados para apoio educativo, ao nível do 1.º ciclo.
- Elevado número de alunos por turma, que dificulta a diferenciação de métodos de ensino e de situações de
aprendizagem.
- Falta de acompanhamento escolar por parte dos Encarregados de Educação, já que existe uma
desvalorização da Escola, como instituição fulcral na formação pessoal e profissional das crianças/jovens.
- Falta de uma bolsa de professores do 1.º ciclo para as substituições, sendo o docente de apoio que iria
colmatar essa falta, ficando assim os alunos impedidos de serem apoiados pelos docentes de apoio.
- Transferência de um número significativo de alunos, com predominância dos de etnia cigana, para o nosso
Agrupamento, levando a um aumento considerável do número de alunos retidos por excesso de faltas
injustificadas.
- Currículos demasiado extensos que não permitem que os professores utilizem metodologias ativas, onde os
alunos tenham o lugar central, principalmente ao nível dos procedimentos, da resolução de problemas, da
comunicação matemática e raciocínio matemático.
- Poucos psicólogos e terapeutas ou pouca carga horária atribuída a estes, para que em conjunto com os
professores titulares de turma e os professores do apoio educativo/especial se tracem estratégias/métodos
de trabalho para crianças que apresentam graves dificuldades de aprendizagem ou que sejam alunos com
necessidades educativas especiais.
- A frequência de um número elevado de alunos que apresentam o Português como língua não materna e que
demonstram dificuldade em compreender esta língua.
- A acentuada falta de assiduidade dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos às diferentes modalidades de apoio para as
quais são encaminhados.
- Famílias e alunos com baixas expetativas relativamente à vida escolar.
- Elevado número de alunos retidos por excesso de faltas (5 alunos no 1.º ciclo; 28 alunos no 2.º ciclo e 11
alunos no 3.º ciclo).
COMENTÁRIOS FINAIS
- No 1.º ciclo, o grau de concretização, relativamente aos resultados internos, foi considerado elevado, uma
vez que foi ultrapassado, em mais do que dois pontos percentuais, o objetivo operacional estabelecido,
apesar de obtido um valor ligeiramente inferior ao valor de partida, o qual era excecionalmente elevado.
- No 2.º ciclo, nos dois anos letivos anteriores, relativamente aos resultados internos, foram sempre
ultrapassados os objetivos estabelecidos. No ano letivo 2015/2016, um dos principais constrangimentos com
que o Agrupamento se defrontou, principalmente no 2.º ciclo, foi a demissão dos encarregados de educação
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7 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
face às responsabilidades que lhes cabem ao nível do acompanhamento parental, levando a que uma
percentagem significativa de alunos faltassem injustificadamente, não sendo as faltas justificadas pelos
encarregados de educação. Esta situação, que se prolongou ao longo de todo o ano letivo, levou a que alguns
alunos acabassem por ficar retidos, por injustificação das suas faltas e não cumprimento dos planos de
recuperação de matéria que lhes tinham sido aplicados. Se não considerarmos estas retenções, a taxa de
sucesso, no 2.º ciclo, situa-se nos 83%, pelo que o objetivo estipulado foi atingido.
- No caso do 3.º ciclo, o grau de concretização, a nível interno, foi considerado elevado, tendo-se atingido
uma percentagem de sucesso de 81,6%, valor que se situa acima dos 75% estipulados como objetivo
operacional.
Se considerarmos apenas os alunos efetivamente avaliados (excluindo aqueles que ficaram retidos devido ao
excesso de faltas injustificadas) o grau de concretização foi elevado em todos os ciclos, uma vez que foi
ultrapassado o objetivo proposto em mais do que dois pontos percentuais.
- No que se refere à avaliação externa há a salientar que, este ano letivo, não foram realizadas provas finais
nos 4.º e 6.º anos de escolaridade, no entanto, nos dois anos anteriores foram sempre atingidos os objetivos
estipulados. Em substituição das provas finais foram aplicadas provas internas de aferição de conhecimentos
nas disciplinas de Português e Matemática. Estas provas apesar de não serem nacionais, revestem-se de
grande rigor, obedecendo à estrutura das provas nacionais realizadas nos anos anteriores.
●Na disciplina de Português, no 4.º ano, a taxa de sucesso nas provas foi de 96%, ultrapassando largamente o objetivo estipulado;
●Na disciplina de Matemática, no 4.º ano, a taxa de sucesso nas provas foi de 87%, ultrapassando largamente o objetivo estipulado;
●Na disciplina de Português, no 6.º ano, a taxa de sucesso nas provas foi de 71,2%, ultrapassando o objetivo estipulado;
●Na disciplina de Matemática, no 6.º ano, a taxa de sucesso nas provas foi de 70%, ultrapassando o objetivo estipulado;
●Na disciplina de Português, no 9.º ano, a taxa de sucesso situou-se nos 56%, verificando-se uma ligeira
descida face ao valor de partida (63,3%). De referir, que no ano letivo anterior o valor de partida, assim
como, o objetivo estipulado, tinha sido largamente ultrapassado (a taxa de sucesso situou-se nos 84,6%).
●Na disciplina de Matemática, no 9.º ano, apesar da tendência positiva verificada, a taxa de sucesso obtida
situou-se nos 36%, ou seja, abaixo dos objetivos estipulados. É de salientar que, relativamente ao ano letivo
anterior, se verificou uma melhoria de 13%. De modo a melhorar os resultados foram implementadas
diferentes estratégias e medidas de promoção do sucesso, onde são de destacar a introdução da
coadjuvação, no 3.º ciclo, e as aulas de preparação para as provas finais. É importante referir que os alunos
que frequentavam o 9.º ano apresentavam, de uma forma geral, uma fraca capacidade de trabalho e
desinteresse, não aproveitando nem rentabilizando as diferentes modalidades de apoio facultadas. Como
tal, os docentes deverão refletir sobre os resultados obtidos e perceber quais as causas e onde ocorreram
falhas que deverão ser colmatadas, no sentido de inverter esta situação.
Um outro fator, que poderá justificar as oscilações verificadas nos resultados da avaliação externa, é o
próprio grau de dificuldade das provas, o qual não se tem mantido constante ao longo dos anos letivos.
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8 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
2. Aproximar a taxa de abandono escolar dos 0%
Objetivo
operacional
Valor
de
Partida
Valor
atingido
Grau de
Concretização
Ações desenvolvidas
Fra
co
Médio
Ele
vado
Aproximar a
taxa de
abandono
escolar dos 0%
0,9% 0,74% X
-Manteve-se a estrutura da equipa responsável pelo
abandono escolar, a qual já possui a experiência e o
conhecimento acumulados ao longo dos anos.
-Levantamento exaustivo de todas as situações de
abandono escolar e de falta de assiduidade (risco de
abandono escolar).
-Elaboração de um relatório trimestral pela equipa.
-Contactos constantes entre a escola (Diretores de
Turma, Professores Titulares de Turma e Direção) e
a família, com a comunicação do número de faltas
injustificadas.
-Elaboração de Planos de Recuperação de Matéria.
-Sensibilização dos docentes para a problemática do
abandono escolar e da falta de assiduidade não
justificada; a Coordenadora da Equipa e o
Coordenador dos Diretores de Turma fizeram, ao
longo do ano, essa sensibilização, nomeadamente
nas reuniões dos Diretores de Turma.
-Sensibilização dos encarregados de educação para
a problemática do abandono escolar e da falta de
assiduidade não justificada; os professores titulares
fizeram, ao longo do ano letivo, essa sensibilização,
nomeadamente nas reuniões de avaliação de final
de período, como também com contacto direto com
os encarregados de educação dos alunos que
estavam em situação de “risco”.
-Articulação com entidades da rede social (CPCJ,
Escola Segura, RUMO), com vista à resolução de
casos específicos de falta de assiduidade/abandono.
CONSTRANGIMENTOS
-A fragilidade no acompanhamento dos alunos demonstrada por alguns Encarregados de Educação.
-Questões socioculturais, sendo de salientar aqui os alunos de etnia cigana, para os quais a escola não tem
um papel preponderante na sua educação.
-Famílias e alunos com baixas expetativas relativamente à vida escolar.
-Falta de acompanhamento escolar por parte dos Encarregados de Educação, já que existe uma
desvalorização da Escola, como instituição fulcral na formação pessoal e profissional das crianças/jovens.
-A falta de participação de alguns Encarregados de Educação na dinâmica do Agrupamento. Os Encarregados
de Educação dos alunos com maiores problemáticas não comparecem na escola mesmo quando convocados.
-Receção, em colaboração com outras instituições, de alunos com problemas comportamentais e familiares
graves.
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9 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
COMENTÁRIOS FINAIS
No 1.º ciclo, há a registar 5 casos de grave falta de assiduidade, correspondendo 2 deles a casos de abandono
escolar e 3 a situações de alunos que acabaram por ficar retidos por terem ultrapassado o limite de faltas
injustificadas, de acordo com o Estatuto do Aluno. De salientar que dos 5 casos identificados, 4
correspondem a alunos de etnia cigana.
No 2.º Ciclo, há a assinalar 2 casos de abandono escolar e 26 casos de alunos cuja falta de assiduidade
injustificada levou à sua retenção. Da totalidade de casos de grave falta de assiduidade, 12 correspondem a
alunos de etnia cigana.
No 3.º Ciclo, há a considerar 2 casos de abandono escolar e 7 casos de alunos cuja falta de assiduidade
injustificada levou à sua retenção. Da totalidade de casos de grave falta de assiduidade, 3 correspondem a
alunos de etnia cigana.
Não querendo, de maneira nenhuma, ser discriminatórios, no entanto e apesar de todos os esforços
envidados, passando inclusivamente pela integração de alunos numa turma de Percursos Curriculares
Alternativos, a escola para os alunos e pais de etnia cigana tem um valor e significado diferentes. Trata-se
de um problema social e cultural. As expetativas dos pais e dos alunos, relativamente às competências que a
escola lhes poderá dar, para a sua futura integração na sociedade e no próprio mercado de trabalho, são
mínimas.
3. Diminuir a percentagem de participações disciplinares graves para valores abaixo
dos 15%
Objetivo
operacional
Valor
de
Partida
Valor
atingido
Grau de
Concretização
Ações desenvolvidas
Fra
co
Médio
Ele
vado
Diminuir a
percentagem
de
participações
disciplinares
graves para
valores
abaixo dos
15%
19,5% 8% X
-Gabinete de Atendimento ao Aluno (GAA) a funcionar
durante o período da manhã e em algumas tardes;
-Acompanhamento tutorial;
-Projeto Educação pelos Pares integrando alguns
alunos com comportamentos inadequados assim como
procurando intervir na comunidade escolar através do
projeto Rádio Escolar.
-Registo dos comportamentos inadequados ocorridos,
sendo esse levantamento efetuado através das Fichas
de Encaminhamento para o GAA.
-Reuniões com Encarregados de Educação e Direção;
-Identificação pela Comissão de Avaliação de Atitudes e Comportamentos, das turmas com mais registo de ocorrências de comportamentos para adequar recursos de intervenção no âmbito do desenvolvimento das competências pessoais e sociais. - Protocolo com a ESSEL na intervenção com as turmas mais problemáticas do programa “Mais Contigo”, intervindo com os alunos ao nível do desenvolvimento das competências pessoais e sociais.
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10 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
CONSTRANGIMENTOS
-A fragilidade demonstrada pelos Encarregados de Educação dos alunos mais problemáticos para lidar e atuar
com os seus educandos.
-As Fichas de Participação de Ocorrência nem sempre foram entregues ao Diretor de Turma pelo professor
curricular, o que condicionou, por vezes, a atuação por parte de alguns Diretores de Turma.
-Transferências de alunos oriundos de outras escolas e referenciados com comportamentos incorretos.
-Transferência tardia de alunos para o Agrupamento, o que perturbou o normal funcionamento do grupo
turma.
- Dificuldade em lidar com a resolução de conflitos.
- As horas atribuídas ao Gabinete de Atendimento ao Aluno (GAA), não permitiram contemplar toda a
mancha horária.
- Professores do GAA com diferentes formas de atuação no preenchimento das fichas, na informação aos
Encarregados de Educação e Diretores de Turma, no atendimento aos alunos com comportamentos
inadequados.
-Existência de um número considerável de docentes que se encontram de atestado médico de longa duração,
facto que implicou a contratação de vários professores, gerando instabilidade nos diferentes Conselhos de
Turma.
-Colocação tardia de professores no início do ano letivo, levando a perturbações no normal funcionamento
das turmas.
-Receção, em colaboração com outras instituições, de alunos com problemas comportamentais e familiares
graves (RUMO, CPCJ e DGEstE).
COMENTÁRIOS FINAIS
Conseguimos finalizar o ano letivo com um grau de concretização elevado, uma vez que a percentagem de
comportamentos graves e muito graves do agrupamento foi de 8%, ficando abaixo do objetivo a que nos
tínhamos proposto, 15%.
Debatemo-nos com alguns constrangimentos que foram sendo minimizados, no decorrer do ano letivo,
nomeadamente através de: estabelecimento de contactos atempados entre o Diretor de Turma e a Direção e
com os Encarregados de Educação dos alunos autores de comportamentos de indisciplina, agilização dos
procedimentos disciplinares e sancionatórios, atuação expedita da Direção, utilizando um maior rigor na
penalização de comportamentos que não respeitem as regras estabelecidas em Regulamento Interno;
solicitação e compromisso mais efetivo da participação dos encarregados de educação dos alunos com
comportamentos de indisciplina e maior proximidade entre os professores tutores/tutorandos/Encarregados
de Educação.
O trabalho em articulação com o Projeto de Educação para a Saúde tem-se revelado de extrema
importância, no sentido de serem promovidas atividades que vão ao encontro do interesse, não só dos alunos
como também dos Encarregados de Educação, docentes e assistentes operacionais.
O Projeto de Educação pelos Pares com a implementação da Rádio Escolar, revelou-se como um espaço de
comprometimento dos alunos para intervirem na dinamização de atividades, envolvendo alguns alunos
identificados com determinados problemas de indisciplina.
O Acompanhamento tutorial revelou-se mais eficaz. Os alunos que beneficiaram do acompanhamento foram,
na generalidade, mais assíduos, tendo-se, ao longo do ano letivo, reduzido ou extinguido os registos de
ocorrências por comportamentos desadequados. A taxa de sucesso para os alunos em acompanhamento e
com assiduidade regular, ou mesmo irregular, foi de 91,7%. Apenas um aluno não transitou de ano.
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11 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
4. Aumentar a taxa de participação dos Pais e Encarregados de Educação para valores
acima dos 75%
Objetivo operacional
Valor
de
Partida
Valor
atingido
Grau de
Concretização
Ações desenvolvidas
Fra
co
Médio
Ele
vado
Aumentar a taxa de
participação dos Pais
e Encarregados de
Educação para
valores acima dos
75%
74% 97%* X
-Sensibilização dos pais e encarregados de
educação para a importância do
acompanhamento dos seus educandos.
-Aplicação de inquéritos de satisfação aos
EE em relação ao funcionamento do
Agrupamento, com análise dos pontos
fortes, fracos e propostas de melhoria.
-Organização de Ações de
informação/sensibilização para pais e
encarregados de educação (de referir que as
mesmas acabaram por ser desmarcadas em
virtude da não adesão por parte dos EE).
-Reuniões entre pais e encarregados de
educação e a Direção.
-Organização de atividades em colaboração
com a Associação de Pais e Encarregados de
Educação (Arraial, Gala de Finalistas e
outras).
-Reuniões formais e informais com os
elementos da Associação de pais.
* Foram considerados todos os contactos efetuados pelos Encarregados de Educação com os Diretores de
Turma/professores titulares de turma.
CONSTRANGIMENTOS
-O facto de o horário de atendimento não ser o mais favorável para os encarregados de educação.
-A falta de participação de alguns encarregados de educação na dinâmica do Agrupamento. Os Encarregados
de Educação dos alunos com maiores problemáticas não comparecem na escola mesmo quando convocados.
-Precária situação laboral dos encarregados de educação, não lhes permitindo a deslocação à escola dentro
do horário de atendimento dos Diretores de Turma.
COMENTÁRIOS FINAIS
Ao observar a taxa de participação dos Pais e Encarregados de Educação, poderemos concluir que o objetivo
foi largamente ultrapassado. Tendo em conta a importância que a participação e o envolvimento dos Pais e
Encarregados de Educação tem no sucesso do processo ensino-aprendizagem, é nossa vontade e prioridade
continuar a cultivar a relação escola-família. Assim, para o próximo ano letivo pretendemos:
- Continuar e aprofundar a política de informação aos encarregados de educação relativamente à
importância da sua participação na vida do Agrupamento;
-Incrementar a colaboração e trabalho de parceria com a Associação de Pais e Encarregados de Educação;
-Dinamizar a participação ativa dos representantes dos Encarregados de Educação das diferentes turmas;
-Fomentar a relação estabelecida entre os representantes dos Encarregados de Educação e os restantes Pais
e Encarregados de Educação dos diferentes Conselhos de Turma.
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12 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
5. Diversificar a oferta formativa, apostando em percursos curriculares alternativos
GRAU DE CONCRETIZAÇÃO
De acordo com a alínea e) do nº 1 do artigo 20º do Despacho normativo n.º 17-A/2015, de 22 de setembro, as
escolas devem, no âmbito da sua autonomia, adotar medidas de promoção do sucesso escolar.
A constituição de turmas com percurso curricular alternativo continua a ser uma das possíveis medidas
transitórias de apoio à melhoria das aprendizagens, facto que é reforçado no artigo 5º do Decreto-Lei n.º
139/2012, de 5 de julho.
Neste sentido e no âmbito dos objetivos operacionais estabelecidos no Contrato de Autonomia, voltou a ser
constituída, no ano letivo 2015/2016, uma Turma de Percurso Curricular Alternativo de 3.º ciclo, a qual,
neste momento, concluiu o 7.º ano, com uma taxa de sucesso considerável – 81%. De salientar que os únicos
casos de insucesso resultam de retenções por falta de assiduidade injustificada.
Desta forma, poderemos considerar que o objetivo a que nos propusemos foi atingido.
Tendo em conta o elevado número de retenções verificadas no 5.º ano, ponderou-se propor à DGEstE a
constituição de uma turma de PCA de 5.º ano. No entanto, após levantamento dos alunos que poderiam vir a
ser integrados neste percurso alternativo, chegou-se à conclusão que o número de alunos que reuniam as
condições necessárias não seria suficiente.
CONSTRANGIMENTOS
Apesar da atuação da Direção e da Equipa que acompanha esta problemática junto dos Encarregados de
Educação dos alunos a quem se reconhecem sérias dificuldades em acompanhar o ensino tradicional, estes
mostram-se, na maioria dos casos, bastante renitentes em autorizar os respetivos educandos a enveredarem
por outros tipos de ensino que, reconhecidamente, os poderiam ajudar a obter sucesso. Foi, no entanto,
possível, numa conjugação de esforços entre a Direção e os Serviços de Psicologia e Orientação, reunir um
conjunto de alunos, com caraterísticas específicas, de modo a constituir uma Turma de Currículos
Alternativos.
Uma das principais dificuldades encontradas, ao longo do ano letivo prende-se com o fraco acompanhamento
familiar destes alunos por parte dos Encarregados de Educação, os quais não acompanharam de perto todo o
percurso escolar dos seus educandos.
COMENTÁRIOS FINAIS
Os resultados atingidos com a implementação desta oferta formativa foram considerados satisfatórios, uma
vez que foi atingido, no final do ano letivo, um valor de 81% de transições. Deverá ser dada continuidade à
turma de Percurso Curricular Alternativo no 8.º ano, permitindo aos alunos aprovados e àqueles que poderão
vir a ser integrados, um maior acompanhamento, respondendo da melhor forma às suas necessidades. Mais
uma vez se procura envolver os encarregados de educação no processo educativo destes alunos.
6. Melhorar o grau de satisfação da comunidade educativa
GRAU DE CONCRETIZAÇÃO
Quando nos propomos melhorar o grau de satisfação da comunidade educativa em relação ao nosso
Agrupamento, levamos, por norma, em linha de conta o tipo de relacionamento existente e aquele que
pretendemos implementar, tendo em perspetiva uma possível e desejada melhoria.
No caso em apreço, consideramos que existe um relacionamento de excelência com todos os diferentes
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13 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
elementos da comunidade educativa, de entre os quais devemos realçar a Autarquia, a Associação de Pais e
Encarregados de Educação, os representantes destes nos diferentes conselhos de turma, as Associações
desportivas e culturais, os serviços de saúde e as instituições de proteção de crianças e jovens, entre vários
outros que poderíamos igualmente aqui referir.
- Em relação à Autarquia, tanto a nível central, Câmara Municipal, como a nível local, Junta de Freguesia, o
entendimento, bem como o apoio têm sido recíprocos, o que se tem manifestado num crescendo de
colaboração a vários níveis, com benefícios evidentes para os utilizadores do espaço da escola. A satisfação
da parte da Autarquia é bem visível no âmbito do Conselho Geral, onde esta reconhece o empenho do
Agrupamento em servir os munícipes, sobretudo aqueles cujos educandos o frequentam. O reconhecimento
manifesta-se também através do apoio que tem sido dado com vista à modernização do complexo escolar
que, embora a necessitar de obras de fundo, apresenta inovações ambientais dignas de registo, a começar
pela existência de produção de energia fotovoltaica e a terminar na energia solar para aquecimento de
águas, passando pela captação de água em furo para rega e na adaptação das instalações desportivas
exteriores com vista a uma melhor oferta neste campo à população juvenil de toda a freguesia.
Nas reuniões do Conselho Geral, os conselheiros representantes da comunidade educativa expressam, muitas
vezes, o seu apreço pela forma como o Agrupamento trabalha para concretizar os seus objetivos
disponibilizando sempre a sua colaboração, dentro das competências que detêm.
A Câmara mostrou-se ainda agradecida pela colaboração que a escola presta junto da Universidade Sénior,
cujos alunos aqui se deslocam ao longo da semana para acompanharem as aulas, deles tendo já sido
recebidos vários agradecimentos.
Em contrapartida, o Agrupamento beneficia bastante com a cedência do Fórum Cultural por parte da
Câmara, situação idêntica ao que se passa com os transportes, dos quais beneficiamos com grande
regularidade.
- Quanto aos Encarregados de Educação, o entendimento é igualmente digno de registo, sendo sinal disso
mesmo as atividades em que vêm participando, sempre em prol dos nossos alunos em estreita colaboração
com a Direção e outros órgãos do Agrupamento.
Paralelamente, todos os anos a escola sede é procurada por inúmeros Encarregados de Educação que
pretendem ver os seus educandos a frequentar a mesma. Prova evidente desta procura é o facto de,
anualmente, serem constituídas turmas de 5.º ano de escolaridade, em número superior aos alunos
provenientes do 4.º ano das nossas escolas do 1.º ciclo.
Com base nos inquéritos realizados junto dos pais e encarregados de educação, é possível concluir-se que
estes se encontram bastante satisfeitos com o funcionamento do Agrupamento. De acordo com esses
inquéritos, consideram que o Agrupamento divulga convenientemente todas as informações e documentos
orientadores do Agrupamento.
Encontram-se igualmente muitos satisfeitos com a disponibilidade por parte dos Diretores de
Turma/professores titulares de turma para atender os pais e para ouvirem os alunos, bem como com a
pontualidade dos professores, a disponibilidade da Direção para também os atender.
Expressam ainda a sua elevada satisfação sobre o atendimento prestado pelos funcionários, pelos serviços
administrativos e pelo relacionamento com a Direção e, de uma maneira geral, encontram-se muito
satisfeitos com o funcionamento de todos os serviços (reprografia, papelaria, SASE, administrativos). São
ainda motivos de satisfação a existência de informação periódica sobre os alunos e o atendimento dado aos
encarregados de educação.
Os principais motivos da procura deste Agrupamento prendem-se com a proximidade de casa, mas sobretudo
com as boas referências fornecidas, a disciplina, a segurança e as relações humanas. Aconselham a
continuação da sensibilização para os valores, a valorização dos métodos de trabalho e a Educação para a
Cidadania.
Os encarregados de educação partilham a nossa preocupação sobre a indisciplina na sala de aula e na falta
de interesse dos alunos pela escola, pela falta de funcionários e a má qualidade das instalações, referindo
que são aspetos a melhorar.
- Em relação ao relacionamento com outras instituições, pudemos contar com fortes parcerias estabelecidas
com a Escola Superior de Saúde de Lisboa, RUMO, Centro de Saúde, Alto Comissariado para as Migrações e
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14 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
Instituto de Apoio à Criança, as quais trabalharam connosco, desenvolvendo atividades diretamente com os
alunos e professores.
É de destacar o papel preponderante do Centro de Saúde do Vale da Amoreira, o qual colabora em várias
atividades relacionadas com a saúde e o bem estar dos nossos alunos, onde se destaca a participação e
colaboração no Projeto de Educação para a Saúde.
Digno de registo são ainda as relações privilegiadas com a CPCJ, Escola Segura e Comando da PSP da Baixa
da Banheira, entre outros.
- No que respeita à relação do Agrupamento com as Associações Desportivas e Culturais, poderemos salientar
a estreita colaboração existente com a União Desportiva e Cultural Banheirense, à qual são cedidos, sempre
que solicitados, diferentes equipamentos que o Agrupamento possui. Há a destacar a realização do Arraial do
Agrupamento, que vai já na sua sétima edição, o qual é organizado em estreita colaboração com a
Associação de Pais e com a União Desportiva e Cultural Banheirense.
- Não poderá ser esquecida a participação e envolvimento da Associação de Pais e Encarregados de
Educação, tanto no que se refere ao tratamento de questões e problemas do quotidiano, fazendo a ponte
entre os encarregados de educação e a Direção do Agrupamento, como na organização e na colaboração de
eventos, onde poderemos destacar as festas periódicas com os alunos, a Gala de Finalistas, o Arraial, etc.
- É igualmente digno de registo o incremento desportivo que foi operado com a parceria levada a cabo ao
nível do futsal, Escola de Futebol D. João I, nomeadamente com a envolvência da camada mais jovem das
crianças que frequentam o nosso Agrupamento. Mas a importância desta parceria vai ainda para além da
envolvência dos nossos alunos, recebendo crianças dos restantes agrupamentos da área. Para além da
visibilidade que a escola sede garantiu com esta parceria, é motivo de satisfação poder preencher os espaços
livres de parte importante da nossa população escolar, indo igualmente ao encontro das necessidades dos
respetivos encarregados de educação. Paralelamente, confirma-se o desenvolvimento de valores e a
obrigatoriedade do cumprimento de regras.
Por tudo o que atrás foi exposto, consideramos que o objetivo operacional “Melhorar o grau de satisfação da
comunidade educativa”, foi plenamente atingido.
CONSTRANGIMENTOS
Este será um dos aspetos em que os constrangimentos, a existirem, não revestem um significado digno de
nota, ressalvando-se unicamente o que se refere a alguns encarregados de educação, com os quais há a
necessidade de nos confrontarmos, em resultado de comportamentos menos satisfatórios por parte dos
respetivos educandos. Mesmo nestas situações, os problemas de relacionamento são, quase sempre
ultrapassados, acabando por se gerar um clima de entendimento e de compromisso na resolução dos
problemas, daí saindo sempre beneficiados os nossos alunos.
É de referir que, lamentavelmente, foi interrompida a parceria existente, há vários anos, com o Projeto BxB
Pró-Jovem, pelo facto de o mesmo não ter obtido o financiamento necessário.
7. Manter a política de receção no Agrupamento de crianças e jovens sinalizados pelos
serviços tutelares de menores, em estreita e total colaboração com a Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens, o Instituto de Reinserção Social e o Tribunal de
Família e Menores.
GRAU DE CONCRETIZAÇÃO
No presente ano letivo e à semelhança do que desde há muito tem vindo a acontecer, o Agrupamento
continuou a cumprir integralmente o objetivo que estabeleceu ao nível da receção de alunos sinalizados
pelas instituições de acompanhamento de crianças e jovens, bem como de todos os outros que, não tendo
sido aceites pelos restantes agrupamentos da zona, procuraram este Agrupamento para prosseguir os
respetivos estudos.
Para além dos alunos sinalizados, não foram igualmente rejeitados quaisquer outros alunos, dos mais de duas
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15 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
dezenas em situação de chegada tardia e extemporânea à escola, com prejuízos evidentes ao nível dos
resultados escolares, tendo-se verificado paralelamente alguns casos de indisciplina que, de alguma forma,
concorrem para uma imagem menos conseguida deste Agrupamento.
Continua-se também a verificar um enorme alheamento por parte dos encarregados de educação de um
número significativo destes alunos, situação que acaba por concorrer para o seu relativo insucesso escolar.
Esta falta de acompanhamento leva igualmente a que, nem sempre, o comportamento destes alunos seja
coincidente com o que se pretende e exige numa escola.
CONSTRANGIMENTOS
A manutenção desta política de colaboração com as instituições tutelares de menores, no sentido de
apoiar os alunos sinalizados pelas mesmas, ainda assim, vai continuando a dar frutos, o que aponta no
sentido de prosseguirmos com a mesma, o que, contudo, não se afigura vantajoso, como já referido, para o
Agrupamento, uma vez que, à partida, existe a noção exata de que dificilmente se conseguirão resultados
satisfatórios, dados os antecedentes desses alunos, por um lado e, por outro, o desinteresse e a
desmotivação dos respetivos encarregados de educação que, na maior parte dos casos, não manifesta a
mínima preocupação com os seus educandos, não vindo à escola sempre que necessário, limitando-se a
terem a certeza de que os seus filhos estão a ser devidamente acompanhados .
Ao mesmo tempo, todos os alunos recebidos ao longo do ano letivo, provenientes essencialmente das antigas
colónias, normalmente em alturas de maiores convulsões internas e que, normalmente, são preteridos pelas
escolas de influência das respetivas moradas, vêm fazer crescer o número de retenções e afastar o
Agrupamento dos objetivos inscritos no seu Contrato de Autonomia e no respetivo Projeto Educativo.
A falta de sinalização atempada das problemáticas de que alguns destes alunos enfermam, por parte das
escolas donde alguns deles são oriundos, fazem acrescer as dificuldades de acompanhamento desses mesmos
alunos, tanto a nível pedagógico como psicológico, com interferência direta nos resultados escolares que
irão obter no final do ano letivo.
Outra dificuldade que se coloca neste âmbito tem a ver com o facto de uma boa parte destes alunos quando
lhes são disponibilizadas aulas de apoio, nem sempre delas usufruírem, colhendo, quase sempre, a
concordância dos encarregados de educação nesse sentido.
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16 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
III – GRAU DE DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA
Tendo em vista a concretização dos objetivos previstos nas cláusulas 1.ª e 2.ª do Contrato de Autonomia,
estabeleceu-se o Plano Estratégico, cujo grau de desenvolvimento a seguir se avalia, sendo utilizada a
escala que se apresenta, para mais facilmente se perceber o grau de concretização:
- Não concretizado (não alteração da situação)
- Parcialmente concretizado (medida do Plano Estratégico não desenvolvida na totalidade)
-Totalmente concretizado (foi desenvolvida, na plenitude, a medida constante do Plano
Estratégico)
1. Reforço da sala de estudo e da sua frequência
Criar uma maior distribuição das salas de estudo ao longo da tarde, alargando, ainda mais, a frequência
desta forma de apoio, nas diferentes disciplinas, a todos os alunos da escola.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente concretizado
Apesar de, em termos efetivos, não se ter verificado o aumento do número de horas de sala de estudo,
confirmou-se um aumento no número de horas de apoio educativo. Tal resulta do facto de ter sido
introduzido no 2.º ciclo o Apoio ao Estudo, o qual, no nosso Agrupamento, foi canalizado para as disciplinas
de Português (2 horas por turma), Matemática (2 horas por turma) e Inglês (1 hora por turma). Também ao
nível do 3.º ciclo, foi introduzido, no ano letivo anterior, o apoio ao estudo à disciplina de Português (1
hora por turma) e à disciplina de Físico-Química no 9.º ano de escolaridade (1 hora por turma). Como tal,
numa ótica de otimizar os recursos existentes, optou-se por eliminar as salas de estudo correspondentes às
disciplinas de Português e de Matemática.
Podemos considerar esta medida como totalmente concretizada, pois partiu-se de um total de 43 horas de
sala de estudo, para um total de 52 horas, divididas entre salas de estudo e horas de apoio ao estudo.
2. Reforço do apoio a PLNM
Reforçar o número de horas de apoio a PLNM, tendo em conta o número crescente de alunos, cuja língua
materna não é o Português.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Não concretizado
Em termos de balanço final, não poderemos afirmar que a medida foi concretizada, uma vez que houve
uma redução do número de horas de apoio a PLNM. De salientar que, no início do ano letivo, o número de
horas atribuídas a esta modalidade de apoio era superior. No entanto, a acentuada falta de assiduidade de
muitos alunos levou a Direção, após contactar, por escrito, com os alunos e respetivos Encarregados de
Educação, a exclui-los do apoio, possibilitando, deste modo, uma gestão mais eficaz dos recursos humanos.
De referir que os Diretores de Turma efetuaram todos os esforços no sentido de responsabilizar os alunos e
de os motivar para a frequência dos apoios.
A Direção também teve um papel interventivo neste domínio, chamando os alunos ao gabinete,
conversando com eles e enviando recados, através da caderneta escolar, aos Encarregados de Educação,
solicitando a sua intervenção e responsabilização nesta situação.
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17 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
3. Reforço do apoio pedagógico personalizado a alunos NEEcp
Reforçar o número de horas de apoio pedagógico personalizado a alunos com Necessidades Educativas
Especiais de caráter permanente.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Parcialmente concretizado
Apesar de não ter sido possível reforçar o número de horas de apoio pedagógico personalizado às
disciplinas curriculares dos alunos com necessidades educativas especiais, foi possível, através de uma
gestão mais eficaz dos horários dos alunos e dos professores, estender o apoio a um maior número de
alunos, o que significou, obrigatoriamente, aumentar o rácio aluno/professor. Tendo em conta o maior
número de alunos apoiados, consideramos a medida como parcialmente concretizada.
Ao nível do apoio pedagógico personalizado prestado pelos docentes de Educação Especial, não foi possível
proceder a um aumento do número de horas, uma vez que o Agrupamento se tem confrontado, nos dois
últimos anos letivos, com um aumento do número de alunos com necessidades educativas especiais de
caráter permanente, alguns dos quais transferidos de outras escolas. O Agrupamento possui apenas 2
docentes de Educação Especial, o que nos parece largamente insuficiente, pelo que consideramos a
necessidade de vir a ser atribuído um recurso adicional ao nível da Educação Especial.
4. Reforço do número de horas de Apoio ao Estudo no 1.º ciclo
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
No 1.º ciclo, o Apoio ao Estudo passou a ser de frequência obrigatória e teve por objetivo apoiar os alunos
na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas
de Português e de Matemática. Este apoio teve como objetivo respeitar os ritmos de aprendizagem dos
alunos e elevar o seu nível de desempenho. Esta disciplina foi ministrada pelos respetivos professores
titulares, o que lhes permitiu trabalhar com os seus alunos, no horário previamente definido, os conteúdos
onde estes apresentavam maiores dificuldades. Este apoio foi ainda acrescido, nas turmas do 4.º ano, pela
coadjuvação nas disciplinas de Português (2 horas semanais). e Matemática (2 horas semanais).
5. Alargamento do Apoio ao Estudo ao 3.º ciclo
Alargar o Apoio ao Estudo para reforço das disciplinas de Português e de Matemática, possibilitando, desta
forma, uma consolidação mais eficaz dos conhecimentos adquiridos e uma preparação mais adequada para
as provas finais.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Relativamente ao alargamento do Apoio ao Estudo ao 3.º ciclo, consideramos a medida como totalmente
concretizada, uma vez que, para além de esta modalidade ter abrangido, no ano letivo 2013/2014, já todas
as turmas do 3.º ciclo na disciplina de Matemática, passou igualmente a ser estendida, em 2014/15, à
disciplina de Português do 3.º ciclo. Para o ano letivo de 2015/2016, o grupo disciplinar apresentou, em
Conselho Pedagógico, uma proposta que visava a reconversão das horas de Apoio ao Estudo, no 3.º ciclo, à
disciplina de Matemática, para horas de Coadjuvação. Tendo como objetivo a melhoria dos resultados
escolares, na disciplina de Físico-Química do 9.º ano, foi atribuído 1 hora de apoio ao estudo por turma a
esta disciplina (9.º ano).
Como tal, neste momento, todas as turmas do 3.º ciclo beneficiam de uma hora semanal de apoio ao
estudo à disciplina de Português e de uma hora semanal à disciplina de Físico-Química (9.º ano).
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18 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
De referir, que tanto no 2.º como no 3.º ciclos, o apoio ao estudo foi atribuído, sempre que possível, ao
professor curricular da turma.
Foi criada uma Comissão que acompanha o desenvolvimento do Apoio ao Estudo ao longo do ano letivo,
sendo responsável pelo seu balanço e emissão de um relatório final de avaliação. Tal como em outras
formas de apoio, o principal obstáculo prende-se com a falta de assiduidade dos alunos.
6. Coadjuvação nos 2.º e 3.º ciclos, às disciplinas com maior insucesso e nas turmas com mais
problemas disciplinares
Nas turmas que apresentam maiores problemas disciplinares, proceder à dinamização de coadjuvações,
principalmente às disciplinas com maior insucesso.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Esta medida foi implementada ao nível da disciplina de Matemática, no 3.º ciclo. Todas as turmas
beneficiaram de, pelo menos, uma hora de Coadjuvação. Nas turmas com maiores problemas
comportamentais/de aprendizagem foi possível atribuir duas horas de Coadjuvação.
No 2.º ciclo, tendo em conta a introdução do Apoio ao Estudo, com uma carga horária de 5 horas semanais,
não foi possível atribuir horas de Coadjuvação.
7. Reforçar os mecanismos internos de monitorização das práticas, dos processos e dos
resultados do Agrupamento
Reforço das equipas que são responsáveis pela avaliação interna do Agrupamento, assim como dos
mecanismos de monitorização interna.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Ao nível das várias Comissões que procedem à Avaliação Interna, estas têm desenvolvido o seu trabalho,
como em anos anteriores, de modo rigoroso e diversificado.
Foi o trabalho rigoroso desenvolvido pelas Comissões que integram a Equipa de Avaliação Interna que tem
estado na base da avaliação periódica dos objetivos operacionais do contrato de autonomia.
Ao longo dos vários anos de funcionamento, temos anualmente alargado o nosso campo de ação, de modo a
dotar o Agrupamento de uma base de dados que permita identificar falhas e fundamentar as decisões
tomadas, com a finalidade de que estas ações visem permitir a resolução de problemas concretos e
conduzir às alterações/melhorias/correções a introduzir no funcionamento da organização educativa.
Inserem-se no que anteriormente foi dito os dados relativos à concretização dos objetivos do Projeto
Educativo e a avaliação do Agrupamento por parte dos alunos e encarregados de educação através da
aplicação de inquéritos.
A avaliação interna é um processo através do qual o Agrupamento é capaz de olhar criticamente para si
mesmo com a finalidade de melhorar posteriormente os seus recursos e o seu desempenho.
Cabe à equipa elaborar um modelo de avaliação interna, elencar e criar os instrumentos de recolha e
tratamento de dados, orientar a aplicação e recolha de dados, em articulação com a Direção e proceder à
sua análise, quer para a monitorização constante do desempenho do Agrupamento, quer para a elaboração
de relatórios periódicos que devem, depois de analisados, dar origem à elaboração de planos de melhoria.
Neste trabalho, a equipa necessita da colaboração de todos os membros da comunidade educativa. Esta
colaboração será necessária na recolha e tratamento de dados, bem como na discussão e definição de um
modelo de avaliação interna do Agrupamento.
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19 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
8. Coadjuvação no 1.º ciclo, às disciplinas de Português e de Matemática
Manter as práticas de coadjuvação às áreas curriculares de Português e de Matemática nos 3.º e 4.º anos
de escolaridade, possibilitando, desta forma, uma consolidação mais eficaz dos conhecimentos adquiridos
e uma preparação adequada para as provas finais.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Um dos recursos estratégicos utilizados como um caminho a construir para o progresso das aprendizagens
dos nossos alunos foi a coadjuvação.
A coadjuvação em sala de aula, como medida de promoção do sucesso escolar prevista na alínea d) do nº 1
do artigo 20.º do Despacho normativo n.º 17-A/2015, de 22 de setembro, valoriza as experiências e as
práticas colaborativas que conduzam à melhoria das aprendizagens.
A coadjuvação e o trabalho cooperativo foram uma prática promotora da melhoria das aprendizagens e da
qualidade do ensino, favorecendo, sobretudo, contextos marcados por ritmos de aprendizagem
diversificados e/ou por possíveis atitudes comportamentais inadequadas por parte de alguns alunos.
O sucesso desta prática esteve associado à disponibilidade dos docentes intervenientes nesta parceria. Esta
cultura de trabalho colaborativo sustentou-se num clima de entendimento pessoal, de partilha de valores e
de uma experiência partilhada/complementar.
Tendo em conta o número de horas de apoio atribuídas ao 1.º ciclo, a coadjuvação foi concretizada, nos 1.º
e 2.º períodos letivos, nas disciplinas de Português e de Matemática, em todas as turmas do 4.º ano. A
partir do 3º período, houve uma redistribuição das horas de coadjuvação atribuídas ao 4.º ano, de forma a
contemplar, também, todas as turmas de 2.º ano de escolaridade. A opção por abranger o 2.º ano em
detrimento do 3.º ano, como previsto inicialmente nesta medida, deveu-se à introdução das provas de
aferição no 2.º ano de escolaridade.
9. Reforço da Articulação Curricular
Manter a Equipa de Articulação Curricular entre os 1.º e 2.º ciclos.
Constituir uma equipa responsável pela articulação curricular entre os 2.º e 3.º ciclos, de modo a
trabalhar a sequencialidade das aprendizagens entre e intraciclos.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Relativamente à articulação curricular, a Comissão nomeada para o efeito elaborou o Plano de
articulação curricular, do qual constam todas as atividades desenvolvidas neste domínio.
Ao longo do ano letivo, foram efetuadas as reuniões necessárias, de modo a efetivar a implementação das
atividades. No término de cada período letivo, procedeu-se à avaliação destas atividades, considerando-
se que os alunos se mostraram motivados e participaram com muito interesse, sendo o balanço feito
muito satisfatório.
Após a aprovação do Contrato de Autonomia, a Comissão de Articulação Curricular foi reforçada, no
sentido de ser aprofundada a Articulação Curricular entre o 2.º e o 3.º ciclos.
Foi elaborado o Plano de Articulação Curricular do Agrupamento, onde estão patentes as formas de
articulação possíveis e necessárias, tanto horizontalmente como verticalmente, entre todas as disciplinas
e áreas de formação, desde a educação pré-escolar até ao 9.º ano de escolaridade. Trata-se de um plano
dinâmico, o qual vai estar sujeito a reformulações e ajustamentos ao longo do tempo.
De modo a facilitar a concretização da articulação curricular, as atividades desenvolvidas ficaram sempre
registadas em ata dos Conselhos de Turma e incluídas no Plano de Trabalho de Turma, assim como no
PAA.
A articulação curricular concretizou-se igualmente através da implementação do Projeto de Educação
para a Saúde do Agrupamento, do Projeto de Educação Sexual, do Currículo de Educação para a
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20 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I RELATÓRIO DE PROGRESSO (2015/2016)
Cidadania e do Projeto de Literacia Financeira.
No domínio da educação para a saúde e solidariedade, foram desenvolvidos projetos e atividades que
permitiram reforçar, junto da comunidade educativa, a importância de estilos de vida saudáveis,
contribuindo, deste modo, para o desenvolvimento dos princípios das Escolas Promotoras de Saúde.
Em termos de balanço, poderemos concluir que o investimento feito no sentido de efetivar a articulação
curricular, permite afirmar que esta medida foi concretizada com sucesso.
10. Formação específica para Pais e Encarregados de Educação
Aumentar o envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação através da dinamização de sessões de
informação/esclarecimento sobre assuntos do seu interesse.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Parcialmente Concretizado
Reconhecendo a importância do envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação em todo o processo
de ensino-aprendizagem, foram organizadas, ao longo do ano letivo, algumas formações específicas. As
ações previstas e agendadas tiveram de ser desmarcadas por falta de adesão por parte dos pais e
Encarregados de Educação, apesar de todas as estratégias desenvolvidas pelo Agrupamento.
Realizou-se, com uma adesão satisfatória por parte de pais e encarregados de educação, a ação sobre as provas finais do 3.º ciclo, promovida e dinamizada pelo Diretor e pelo Subdiretor do Agrupamento. Pelo atrás exposto, consideramos que esta foi uma medida desenvolvida apenas com sucesso parcial.
11. Formação específica para pessoal docente e não docente
Dinamizar ações de informação/sensibilização sobre questões do interesse do pessoal docente e não
docente e de relevância para o funcionamento e dinâmica do Agrupamento.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Ao nível das ações de formação e informação/sensibilização dinamizadas para o pessoal docente e não
docente, consideramos que se trata de uma medida totalmente concretizada. No conjunto das ações
desenvolvidas, podemos contabilizar as seguintes:
- Ação de Informação/Sensibilização “Educação Sexual”, dinamizada pelo Instituto de Apoio à Criança
(IAC) dirigida a todos os docentes dos 2.º e 3.º ciclos, tendo como objetivo apresentar estratégias e
metodologias de abordagem desta temática em contexto de sala de aula;
- Ação de Formação “Portugueses Ciganos: Cidadania e Interculturalidade”, promovida e dinamizada pelo
Alto Comissariado para as Migrações. A ação teve como principais objetivos a análise de processos de
inclusão e a partilha de boas práticas e pistas de intervenção, tendo em conta o número crescente de
alunos de etnia cigana existente no nosso Agrupamento. Esta ação foi aberta a todas os
Agrupamento/Escolas não agrupadas e ainda a outras instituições existentes nos concelhos de Barreiro e
Moita;
- Ação de Informação/Sensibilização “Inclusão de Alunos Autistas”, dirigida a todos os professores da
turma D, do 7.º ano de escolaridade. Tendo em conta a frequência de um aluno autista nesta turma, o
encarregado de educação e os técnicos envolvidos disponibilizaram-se para realizarem uma ação de
sensibilização/informação sobre técnicas de trabalho e de intervenção com alunos com este tipo de
problemática;
- Ação de Formação “Publisher”, dirigida a todos os docentes do Agrupamento. Tendo em conta a
morosidade da acreditação desta ação, a mesma será realizada em setembro de 2016.
Pelo atrás exposto, consideramos que esta foi uma medida desenvolvida com sucesso e concretizada.
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12. Participação ativa dos alunos nas ofertas complementares do currículo
Motivar os alunos para uma participação ativa em todas as atividades de complemento educativo.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
As ofertas complementares do currículo visam proporcionar aos alunos atividades de caráter facultativo, de natureza lúdica e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado, contribuindo para a integração plena dos nossos alunos, o que, de uma forma indireta, acaba por se refletir na redução do abandono escolar e contribuir para o aumento do sucesso escolar. No geral, o balanço de todas as Atividades, Clubes e Projetos disponibilizados aos alunos, ao longo deste ano letivo, foi bastante satisfatório, dado que a maioria das atividades planeadas foi realizada tal como previsto, cerca de 81% (226) das mesmas. A estas foram acrescentadas 29 atividades que não estavam previstas no PAA, o que corresponde a 12 % das atividades realizadas, fazendo com que no total tenham sido realizadas 93 %. O número de alunos envolvidos nas mesmas foi bastante considerável. De referir que uma grande parte destas atividades envolveu elementos exteriores à escola, o que se revelou ser uma experiência enriquecedora para todos os envolvidos, nomeadamente os alunos. Durante este ano letivo, destacamos: - o projeto da Camara Municipal da Moita “ Toca a Rufar”, no qual estiveram envolvidos cerca de 97 alunos; - a presença na escola de autores literários e a concretização de encontros no âmbito do Plano Nacional de Leitura e da Biblioteca Escolar, tendo sido premiados dois alunos do Agrupamento; - o Parlamento dos Jovens; - as comemorações de datas históricas, com a participação de elementos externos à escola; - a participação na Feira de Projetos Educativos da Moita; - as diferentes modalidades desportivas, no âmbito do Desporto Escolar, nas quais os nossos alunos obtiveram várias classificações dignificantes a nível concelhio, distrital e nacional. Muitas outras atividades se poderiam referir, como as atividades de vertente social, sem esquecermos a atividade teatral e musical, que é sempre apresentada a toda a comunidade escolar. Ao elevado grau de concretização do Plano Anual de Atividades acresce o interesse e a vontade de dar aos nossos alunos novas atividades, encontrando-se sempre algum elemento do corpo docente disponível para a colocar em prática, dada a mais valia que as mesmas trazem ao desenvolvimento dos nossos alunos e à possibilidade de alguns conhecerem um pouco mais, dada as escassez de meios económicos que as nossas famílias dispõem.
13. Cidadania e Valores
Reduzir o número de participações disciplinares.
Reforçar a Comissão de Comportamentos e Atitudes, permitindo o acompanhamento e a monitorização
dos casos de indisciplina que ocorrem no Agrupamento.
Formação específica do pessoal docente e não docente, no âmbito da gestão de conflitos.
Contemplar, ao nível da oferta complementar, pelo menos 1 tempo semanal no horário dos alunos para
o desenvolvimento da disciplina de Educação para a Cidadania, mediante autorização expressa dos
encarregados de educação e em função dos recursos disponíveis no Agrupamento.
Criação de um Gabinete de Mediação de Conflitos, a funcionar em parceria com o Projeto de Tutorias.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
Poderemos considerar que o principal objetivo foi atingido, uma vez que o número de participações, no
final do ano letivo, atingiu um valor percentual de apenas 8%, bastante abaixo do que tínhamos
proposto, 15% e ainda mais abaixo do valor de partida, 19,5%.
Das ações desenvolvidas para reduzir a percentagem de registo de ocorrências de comportamentos
inadequados, ao longo do ano letivo, destacam-se:
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-Os elementos que constituíram a Comissão de Avaliação de Atitudes e Comportamentos, apesar de
serem apenas três, revelaram uma boa dinâmica de funcionamento e de atuação ao nível da
operacionalização do GAA, da recolha e tratamento de dados, dos contactos estabelecidos com
Diretores de Turma, professores Tutores, Direção, assim como foi sendo possível identificar situações
que precisavam de ser melhoradas no ano letivo seguinte. A manutenção dos elementos desta comissão
irá permitir uma melhoria na operacionalização do seu funcionamento e da sua intervenção junto da
comunidade escolar. No entanto, as propostas de melhoria para o funcionamento da comissão e de todo
o trabalho que acreditamos poder vir a ser desenvolvido poderão justificar a necessidade de mais um
elemento na equipa.
-O Projeto de Tutorias, a funcionar em parceria com a Comissão de Comportamentos e o Gabinete de
Atendimento ao Aluno (GAA), revelou-se mais eficaz. Os alunos que beneficiaram do acompanhamento
foram, na generalidade, mais assíduos, tendo, ao longo do ano letivo, reduzido ou extinguido os registos
de ocorrências por comportamentos desadequados. A taxa de sucesso para os alunos em
acompanhamento e com assiduidade regular ou irregular foi de 91,7%. Apenas um aluno não transitou
de ano. Dos 17 alunos propostos para tutoria, dois não foram autorizados pelos Encarregados de
Educação, três alunos não foram assíduos e um deixou de ter horário compatível para permanecer no
acompanhamento tutorial.
Os Diretores de Turma, professores tutores e a comissão informaram e reforçaram a importância deste
acompanhamento junto dos Encarregados de Educação.
-Continuou a ser promovido o envolvimento dos encarregados de educação na vida escolar e em
particular nos conselhos de turma extraordinários, realizados com as turmas mais problemáticas e as
reuniões com Encarregados de Educação e Direção.
-A disciplina de Educação para a Cidadania que se encontra contemplada no horário dos alunos, uma vez
por semana, continua a constituir-se como um espaço muito importante para trabalhar com os mesmos,
não só as questões relacionadas mais diretamente com o funcionamento da turma, mas sobretudo para
serem abordadas temáticas no âmbito da educação para a saúde, onde podem ser trabalhadas regras de
comportamento, segurança rodoviária, educação ambiental, educação sexual, treino da assertividade,
orientação vocacional, etc. Para o desenvolvimento da Educação para a Cidadania, foi constituída uma
equipa de trabalho, a qual elaborou a planificação desta disciplina e onde constam propostas de
atividades e documentos direcionados para cada ano de escolaridade.
Para além de ter sido atribuído 1 tempo semanal no horário dos alunos, a escola procurou criar
condições de trabalho que permitissem fomentar o desenvolvimento de valores e assim sendo, este
objetivo foi totalmente concretizado, uma vez que o tema globalizante de cada turma continua a
contemplar, na grande maioria dos casos, algumas destas áreas.
-Foram ainda promovidas, no âmbito do PES, atividades desenvolvidas com os alunos e que procuraram
ir de encontro ao desenvolvimento das suas competências pessoais e sociais, nomeadamente:
● Programa “Mais Contigo” dinamizado por técnicos da Escola Superior de Saúde de Lisboa;
● Projeto Educação pelos Pares – dinamização de atividades de âmbito desportivo com alunos do 9.º ano
de escolaridade e do 7.º ano da turma de PCA, para os alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo;
● Participação na Feira de Projetos da Moita;
● “Rádio Escolar”- envolvimento dos alunos na criação do programa de rádio, responsabilização pelo
espaço da rádio e respetivo equipamento, autonomia na elaboração de horários e distribuição de tarefas
entre os alunos, fomentar relações de socialização e convivência entre os alunos mais velhos e os mais
novos, responsabilizar os alunos mais velhos na orientação dos alunos mais novos na aprendizagem das
técnicas, manuseamento de equipamentos, regras de funcionamento do espaço da rádio e regras de
funcionamento com a toda a comunidade escolar;
● No âmbito do Projeto da Rádio Escolar, foi dinamizada uma atividade com a colaboração de um
Encarregado de Educação;
● Participação da “Radio Escolar” e de alguns alunos que fazem parte do projeto no apoio a outras
atividades e projetos existentes na escola: Xadrez, Teatro e Arraial.
- No 1.º ciclo, no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, foram realizadas as seguintes atividades,
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dirigidas a alunos e encarregados de educação:
● Comemoração do dia Mundial da Alimentação;
● Comemoração do dia Mundial da Família;
● Ações de sensibilização ambiental;
● “Smile Dance”;
● Comemoração do Dia Escolar de Não Violência e da Paz, sessão de esclarecimento sobre o tema desconhecidos – A nossa segurança, dinamizado pela escola segura. - Outras ações funcionaram com algumas condicionantes, nomeadamente:
● O funcionamento do GAA (Gabinete de Atendimento ao Aluno) teve um horário de funcionamento
menos alargado do que no ano letivo anterior;
● Quanto à formação específica do pessoal docente e não docente no âmbito da gestão de conflitos, tal não foi realizada uma vez que a Comissão de Avaliação de Atitudes e Comportamentos não identificou nenhuma identidade com disponibilidade para garantir esta formação.
14. Biblioteca escolar – espaço de apoio à realização de trabalhos
Motivar os alunos para o trabalho nas bibliotecas escolares, assegurando um efetivo acompanhamento
durante todo o período letivo pelo professor bibliotecário, por outros docentes e/ou também pelo
pessoal não docente.
AVALIAÇÃO DA MEDIDA: Totalmente Concretizado
A Biblioteca Escolar, neste ano letivo, prosseguiu o seu trabalho, no sentido de reforçar o seu apoio ao
currículo, desenvolver o gosto pela leitura e manter e/ou criar novas parcerias que permitissem
projetar o Agrupamento na comunidade local e fora dela. Assim:
-A BE contabilizou, nos seus registos diários, 160 aulas lecionadas de forma autónoma pelos docentes,
que rentabilizaram os recursos e equipamentos da BE. Ainda planificou atividades de apoio ao currículo,
em colaboração com diferentes Departamentos, num total de 60 aulas, destacando-se o trabalho
conjunto com Português, História, Ciências da Natureza, Geografia, Educação Tecnológica e Educação
para a Cidadania;
- Decorrentes desta articulação, cerca de 85% dos alunos do 2º Ciclo foram abrangidos pela intervenção
da BE que, desta forma, promoveu a integração de competências, no âmbito das literacias da
informação, no processo de desenvolvimento curricular;
- Aproximadamente 70% dos docentes trabalharam em parceria e/ou em colaboração com a BE, ou
ainda utilizaram/requisitaram os seus recursos para atividades letivas ou extracurriculares.
- Foram concretizadas cerca de 45 sessões da” Hora do Conto”, envolvendo todas as turmas do Pré-
Escolar e do 1º Ciclo do Agrupamento;
- A BE contabilizou cerca de 1100 utilizações da área de leitura informal e recreativa, tendo-se
registado cerca de 1028 requisições para leitura domiciliária;
- Pela sua dimensão, número de participantes e atividades desenvolvidas, destaca-se, durante o mês das
Bibliotecas Escolares e da Semana da Leitura, os encontros com os escritores Manuela Ribeiro, Helder
Martins, José Fanha e Heitor Lourenço;
- A BE implementou o Concurso Nacional de Leitura, sendo um dos alunos selecionado na fase distrital
para passar à fase nacional;
- A BE alcançou novas parcerias externas, sobretudo no âmbito da promoção da leitura e da escrita,
bem como das literacias da informação: Projeto Ajudaris, Projeto Pordata Kids, Comunicar em
Segurança e Raiz Editora;
- Decorrente da atuação da Direção, foi possível assegurar o seu funcionamento quase em pleno, com a
presença de uma auxiliar de ação educativa que, conjuntamente com o professor bibliotecário,
garantiram os serviços de Biblioteca a cerca de 16280 utilizadores (comparativamente aos 14870
registados no ano passado), que se dividiram entre a área de informática, leitura formal e informal,
passatempos e jogos ou aulas dadas pelos docentes;
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- A Biblioteca Escolar, entre documentos adquiridos e doados, contabilizou 172 novos títulos, o que
corresponde a uma taxa de renovação da coleção de cerca de 3%.
A Biblioteca Escolar procurou, desta forma, contribuir - em articulação com os vários agentes
educativos - para a melhoria da qualidade da aprendizagem e do sucesso escolar dos alunos, numa
perspetiva de inclusão, facultando o acesso de todos os utilizadores à cultura e ao conhecimento.
Baixa da Banheira, 14 de julho de 2016
O Diretor
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(António Manuel Lourenço Dias)